Desatualizado, conforme o antigo acordo ortográfico!
EDITORIAL
Ah, estamos de volta meus queridos, para o deleite dos
politicamente incorretos desse cada vez mais jacobino
instituto. Nesse ano prometemos quilos das boas críticas
ácidas; aquele bocado de piadas internas; uma ou outra
declaração de guerra aos “capachos do Imperialismo”1;
desenhos fofos; algumas dúzias de textos reflexivos; a
nossa parafernália político-social de sempre (com toques
de ironia, reforçados pelo cômodo anonimato dos autores
dessas mal traçadas linhas); e muita aventura e armação
com essa turminha da pesada2.
Pra você, ingênuo calouro que ainda nos desconhece, es-
te é o periódico irregular da quadrilha Atlética mais di-
vertido da Terra média, atrás apenas da revista de luta
Veja®. Aliás, bixinhos amados, já que o assunto é vocês,
não podemos deixar de parabenizá-los pela participação
fenomenal nas Calouríadas. Pelejar no sol do meio-dia
“sin perder la ternura jamás”, e ainda por cima trazer os
títulos de hand e basquete femininos contra os dois prin-
cipais representantes da burguesia unicampestre (Eco-
nomia e Medicina, respectivamente) foi lindo demais. Va-
leu!
Voltando ao Listras, essa edição refere-se basicamente a
organização discente – com um texto sobre a recém-
criada e já maravilhosa3 Liga das Humanas da Unicamp
NO VALE DOS BICHOS ESCROTOS OS BÚFALOS SÃO
MAIS LINDOS
Em certos momentos o mundo corre risco. Forças sobre-
naturais comandadas por magos como Peter Rabbit1 to-
mam o sol do dia e deixam um gosto fétido na atmosfe-
ra. É necessário chamar ajuda, mas infelizmente nossa
primeira opção, Chapolim Colorado, está ocupado enfren-
tando os resquícios subdesen-
volvimentista em Tijuana2.
Pensamos muito, horas até, e
numa revelação divina conse-
guimos entender que a solução
individual não salvará o mundo.
É preciso ir contra o azul tradi-
cional, tirar do dicionário da Tia
Maricota o sentido de coletivo e
unindo-se, começar a Revolu-
ção.3
Pensando nesta solução, nossos
agentes secretos, infiltrados em
todas as frestas desta universidade
pelega, ressuscitaram um projeto há muito pretendido
pelos cursos de humanas: a formação de uma Liga. Essa
tática já havia sido utilizada por indivíduos como Super-
Homem, Mulher Maravilha, Lanterna Verde, Flash e Bat-
man4. Contudo nossa Liga (ainda incompleta) é de uma
"buniteza" muito maior, com charme mais convincente
que o da Champions League, tudo isso graças à junção
do IFCH e da FE.
No primeiro evento em que nossa liga, a LHU – Liga das
Humanas da UNICAMP – participou, o Capitalismo Serris-
ta5 sofreu um urso golpe sendo destruído no basquete
(LHU), e a total desorganização docente, causada pela
guerra de egos e rivalidades tão típicas da academia, que
se refletem na arrogância e no desdém com que os alu-
nos são tratados por seus “mestres” e “doutores”. Pra
além disso, temos um compêndio sobre a burrice dos
trotes4; a tão esperada entrevista de Amauri Jr., e o mais
novo e delicioso empreendimento atletiquense: o Super
Trunfo Teórico5. É isso aí, achamos que ficar comparando
tração e empuxo de automóveis é engenherístico demais,
e como a Grow não se movimentou, pensamos: “porque
não comparar o potencial subversivo de Marx, Bakunin,
Platão, Cristo e toda a mulekada?”. Os resultados você
vê nas próximas páginas.
Shevchenko, editor e crápula que acumula processos de
falsidade ideológica
1
Consulte o reitor mais próximo de você
2
Narrador da Sessão da Tarde, Sessão da Tarde
3
Ah, que animais maravilhosos esses búfalos
4
Lembrando que trote é muito mais coisa de cavalo do que de ze-
bra
5
Créditos e processos sobre direito autorais para Lucas, Fubá e A-
leminha
feminino e amargando uma derrota contundente no
handball feminino. Isso sem que usássemos o máximo do
materialismo dialético de que somos capazes. A LHU nas-
ceu para o sucesso disse até mesmo Milton Neves e Juca
Kfouri, numa das poucas vezes e que o mascate e o soci-
ólogo concordaram.
Mas LHU é mais do que apenas esporte de altíssimo ren-
dimento e combate à escória serris-
ta. Iremos em breve iniciar o
maior intercambio a nível mun-
dial entre as ciências humanas
que usam das práticas lúdico-
amorosas como norte da vida.
A LHU é isso “o inicio, o fim e o
meio”6. Uma união que preten-
de integrar os alunos das hu-
manidades em práticas esporti-
vas, eventos culturais, revolu-
ções e piadas saudosistas inter-
nas. Tudo sob o olhar atento e
sereno dos Búfalos7.
1
A parte errada da dupla “Maluco Beleza”.
2
Pelo menos é o que apurou a CBF (Comissão de Boatos Falsos).
3
MARX, Karl. Todas as obras porque todas são de luta.
4
Não chamamos eles por serem todos pelegos. E que conste: Bruce
Wayne faliu na Crise de 29.
5
.Também conhecido como Instituto de Economia, por sinal, Eco-
nomia é ciência humana???
6
SEIXAS, Raul: A parte certa da dupla “Maluco Beleza”.
7
Ah que animais maravilhosos! E combatedores do urso, do coiote
e do leão
 TROTE = IMBECILIDADE você mal saiu da adolescência, que está fora de casa
pela primeira vez e um alguém que não lhe significa
Há quem diga que os ritos de passagem são funda-
nada, dizer-lhe que você está errado porque entrou na
mentais para o ser humano “a nível de” humanidade.
faculdade um ano depois dele. Vem dizer que você
Dizem que esse bicho tacanho que resolveu descer das
tem que se sujeitar a um nada em nome da Unicamp e
árvores e subir nos arranhas céus somente consegue
permanecer em posições constrangedoras, ser ferido
crescer quando faz cerimônias pomposas cheias de
na auto-estima, ter de ficar em público dizendo se
símbolos ritualísticos. Bem queria entender a Antropo-
gosta desse ou daquele gênero, como num circo públi-
logia para conseguir definir como esses ritos são fei-
co de sexualidade e risos. E caso você se rebele contra
tos, contudo, minhas pernas um pouco curvilíneas não
essa ordem será convidado pelos seus iguais e por
conseguem chegar a um denominador comum com es-
seus ditos superiores a se retirar dessa comunidade,
sa “ciência”. Dito isso, talvez, ignoro a explicação de
será um excluído e um crápula mesmo sem que ao
por que aceitar o que vi por esse mês em Nerverland
menos lhe dêem a chance de dizer seu nome.
UNICAMP.
Pense só o quanto isso agrega nada de positivo na vi-
Alguns jovens moçoilos e jovens moçoilas com sorrisos
da do indivíduo, como isso apenas reproduz os velhos
brilhantes nos dentes e na fala, certos de estarem num
modelos que são combatidos pelos ditos civilizados das
mundo novo, onde o futuro é agora, estavam se sujei-
ciências e do conhecimento. Pensem como isso depõe
tando a tratamentos nada amistosos. Era uma chuva
contra todos os bons discursos de igualdade e justiça.
de berros de gente que se acha superior porque nas-
Pensem como isso é grave quando ocorre aqui no
ceu um ano antes, filas de tintas e coerção corporal e
quintal cantina de casa.
brincadeiras que de sadias não tem nem o S. Claro
que como foi posto pela nossa excelentíssima REItoria Pode ser que eu não entenda bem de antropologia,
não houve nenhum instrumento cortante ou mesmo pode ser que eu saiba muito mais além de ir à linha de
agressões físicas. Posto isso, é fácil dizer que a violên- fundo e cruzar a bola e por isso e só por isso, por ser
cia no trote é coisa dos bárbaros das universidades um bom ponta e não um bom cientista humano que eu
particulares ou dos autoritários militares. Bem, seria não entenda toda essa ritualística. Pode ser sim que a
verdade se não houvesse a mais perversa das violên- minha rabujentice faz com que eu não entenda que o
cias, a que não cicatriza. trote faz parte da Tradição, criada anteontem e ainda
assim tradicional. Se forem esses os erros que cometo,
Um tapa, um soco deixam marcas sobre a pele, trau-
se não ser da academia ou do corpo universitário são
mas que com o tempo são curados no externo, mas
meus erros, se ferir a Tradição é meu pecado, não tem
duvido, e olhem só que entendo de dribles e não de
importância continuarei apenas cruzando minhas bolas
socorros e urgências, que traumas morais e psicológi-
e deixarei que outros façam o gol.
cos consigam ter o mesmo grau de cura. Imagine que

SUPER TRUNFO TEÓRICO

Está lançado o souvenir da Zebra que se pretende a mais nova febre nos feudos ifchianos. Pra estrear, vai a duplinha
de ouro da Politologia. Cabem aqui algumas considerações: 1) Fazemos questão de ressaltar que nem os idealizado-
res da bagaça sabem exatamente o que significam as categorias de comparação. O rolê é que elas foram enviadas pa-
ra um deles por um anjo, num sonho de Revelação. 2) “A compreensão de Hegel” de Marx é assim tão elevada por-
que (pelo menos é o que dizem) ele entendeu mais Hegel que o próprio Hegel. 3) Originalmente a “Tendências migU-
Xas” de Smith não passava de 3, mas os idealizadores mudaram de opinião depois de descobrir que o escocês viveu
com a mamãezinha até os 67 anos. 4) Se você estiver pensando que a popularidade de Adam Smith tá supervaloriza-
da, convidamos que freqüente uma assembléia geral do IFCH ou veja o consumo de Coca no pós-festa da quinta...
 (NÃO) CONHEÇA A SUA ATLÉTICA!
Joel Paviotti cursa Ciências Sociais e acaba de se tornar mais um veterano na fauna IF-
CHiana. A entrevista de hoje pode ser vista como uma exceção: Nunca nesse humilde
quadro do Listras em Foco alguém que não fizesse parte da Gestão da Atlética fora en-
trevistado. Joel, como afirmou Pedro Bial, vem “De célula a homem. De homem a da-
dos. (...) E o que deveria ser um mar de lógica, singrado por pura matemática, foi con-
quistado por um sorriso delicado de menina. Você, Tessália Joel, menino moço de sorri-
so fácil e voz doce. Você que domou robôs e conquistou multidões”. Joel conquistou
admiradores atleticanos seja através de seu jeito, seja por ele ser uma das únicas pes-
soas que acha graça das nossas piadas. Por isso, meus caros, assim como Dourado
compreendeu Dicesar, que compreendeu Dourado, a Atlética do IFCH compreende Joel,
que também a compreende. Esse é o motivo da entrevista que vos segue...

gam em minha residência e dessa forma fui até o programa

♥ Uma entrevista de Amaury Jr. ♥
Entrevistado: Joel Aparecido Paviotti Junior
Apelido: Tucho, Chico Xavier dos Contos Eróticos
Idade: 21 anos
Curso/Ano: Sociais Noturno / 2° ano
Função que ocupa na Atlética do IFCH: Fã
Amauri Jr - Joel, o que é a UNICAMP pra você?
Joel Jr - Confesso que antes de ingressar nessa gloriosa uni-
versidade, eu ouvia através de meus tios, que UNICAMP era
a sigla da “União Campineira da Punheta”, o primeiro clube
GLS aberto em Campinas, no final dos anos 60, os Anus re-
beldes da era Militariana.
Com o tempo, descobri que a Unicamp é um centro de exce-
lência do qual se pode tirar muitas lições para a vida toda,
dessa forma, vejo a Unicamp como um lugar que possui uma
diversidade astronômica de tipos ideais, aqui é o único lugar
que se pode encontrar Palhaços clonados, macacos albinos
da Malásia e até mesmo UmpaLumpas Jamaicanos.
Claro dependendo do instituto em que você se encontra!
No IFCH os Gnomos são freqüentes, já na Química, o que
predomina são as famosas imagens psicodélicas.
Resumindo essa pseudo-síntese, a Unicamp é minha 2ª casa
AJr - Qual a sua relação com a Atlética do IFCH?
JJr - Uma frase pode sintetizar minha relação com a Atlética:
“Eu sinto muito amor, para mim ela não é só Atlética, é obe-
sa, obesa de amor, de amizades, de carinho e de paixão pe-
los esportes e principalmente pela vida Boêmia.” Federico
Garcia Lorca (Tradução: Maiakovski).
AJr - Joel, se você fosse um sorvete napolitano, qual
sabor você seria: Chocolate, creme ou morango?
JJr - Confesso que tenho problemas com sorvetes napolita-
nos. Nápoles é uma cidade condenada ao pó (por isso Ma-
radona jogou lá). A Máfia Cosa Nostra possui sua sede nessa
província, portanto, sou contra qualquer sorvete originário
de tal território. A Máfia Italiana acabou com o comércio de
Salames em Nápoles e escoou o lixo da Itália nos Mares So-
malianos, dando origem aos Piratas Somalis. Mas levando na
brincadeira, eu gostaria de ser o de Creme e de Chocolate,
pois ai não seria o Napolitano e sim o Carioca, e também pra
poder ouvir a seguinte frase da mulherada: “Nossa chocola-
te, você ta só o Creme!!!” (muitos risos).
AJr - Joel, é verdade que você já foi um grande rotei-
rista de filmes pornôs e até já foi entrevistado por
Marcos Mion* devido a isso?
JJr - Primeiramente gostaria de dizer, que não chego aos pés
de grandes roteiristas da pornografia como David Cardoso,
Long Dong, Paul Snake, Chicão “Pau de Sebo”. Mas confesso
que já tentei uns roteiros, alguns deram certo, outros se
perderam na escura gaveta do tempo e do esquecimento.
Sobre o programa do Mion, foi bem engraçado como fui pa-
rar dentro da MTV: Tudo começou em 2005 quando eu era
moderador do maior fórum de pornografia Brasileiro, o “Bro-
nhaman”. Conheci através desse, um diretor de uma produ-
tora de filmes e, dessa forma, fui me aproximando de meu
dom natural, que era trabalhar com a “devassidão humana”
(sarcasmo). Mandei um roteiro para esse diretor, e pimba,
ele teve uma boa parte filmada. Isso me deu créditos no
mercado adulto, até que um belo dia, as pessoas da MTV li-
“MUCHO MACHO” e acabei bombardeado por perguntas so-
bre meu passado.
Nota: Eu escrevo contos eróticos desde meus 12 anos, nessa
mesma idade coagi minha mãe para que permitisse, através
de uma procuração, que minha pessoa pudesse locar filmes
de sacanagem nas locadoras.
AJr - Joel, o que é o "Metrix"?
JJr - Bem caros amigos, Metrix é para mim a maior obra de
ficção pornográfica registrada em papel. Em uma dessas
manhãs de domingo, depois de um reforçado café e espe-
rando o frango assar para o almoço, tive a idéia de ousar:
Em meus contos eróticos, resolvi criar a Pornografia Ficcional
Parodiana, muito além de obras como Gozos Atômicos e As-
tronomiCUs (Uma orgia nas estrelas).
Junto ao Metrix, escrevi mais dois roteiros, O Ejaculador do
Futuro e Karen vs Predador. Infelizmente eles não sairão do
papel, por possuírem um preço elevado de produção, e o
mercado pornô está deficitário. Os pornôs Gonzo e a pirata-
ria tiraram o encanto das belas produções pornográficas.
Metrix Revolution Sexual é minha obra prima. Personagens
como “Meteus” e locações como “Gozaion”, fazem dessa o-
bra, minha referência. É uma “Guerra e Paz ocidental”.
AJr - Ainda sobre o assunto, se você fosse fazer um
filme pornô ambientado no IFCH, quem estaria no seu
elenco e qual seria o nome dessa grande produção?
JJr - Essa é uma questão difícil de responder, pois, as produ-
ções não são filmadas dessa forma, há toda uma magia en-
volta dos filmes. Mas vamos tentar suprir a curiosidade Atle-
ticana: Gostaria de filmar dentro da biblioteca com livros de
Hegel, Kant e Sartre, que me excitam: Esses filósofos chei-
ram sexo!
Certamente gostaria de colocar alguns títulos, como: “Paul
Kant no meu Hegel” ou “Sociolorgia e Antropolorgia na casa
do Saber”. Podemos exportar o filme, com o título modifica-
do, pra versão de festivais: Ficaria “IFCH IS TOQUE”.
Sobre atores, existem dois atores que eu faria questão de
estarem no meu filme, eles seriam tipo Tom Hanks para For-
rest Gump: simplesmente perfeito! Os dois atores são Pepo
Bengala e Liniker Tigrão (Esse último é o cara mais bonito do
IFCH**). As atrizes seriam escolhidas em uma peneira, com
os respectivos atores!
Nota: O pornô não é machista, o pornô é uma arte!
AJr - Joel, o Dourado mereceu ganhar o Big Brother?
JJr - Sem Homofobia, mas o BBB não é colorido, ele é Dou-
rado.
AJr - Joel, uma música que resume a sua vida?
JJr - Esse é talvez a pergunta mais difícil de todos esses a-
nos de Listras em Foco. Mas mesmo assim eu a responderei:
É uma canção clássica composta por intelectuais da van-
guarda baiana: “Bota a Mão na Cabeça que vai come-
çar...”***.
________________________
* Veja esse momento ÚNICO no Iutubi: Escreva “Joel o Mes-
tre da Pornografia” e delire.
** Senhor, perdoe-o, ele não conhece Rodolfo Moimaz
*** Complete a frase dançando euforicamente, independen-
te de onde você esteja lendo isso.
 COLÉGIO NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS e autoritarismo, e se colocavam, muitas vezes con-
clamando a meritocracia, acima dos funcionários e
da mulekada, exercendo – de fato – autoridade so-
“O maior gênio científico, no momento em que se bre eles. Egoísmo, cegueira e vaidade... parece coi-
torna acadêmico, um sábio oficial, reconhecido, de- sa de criança malcriada, não?
cai inevitavelmente e adormece. Perde sua espon-
Esses admiráveis tios tinham (em sua maioria) o
taneidade, sua ousadia revolucionária, e a energia
costume de se unir com a mulekada e com os fun-
incômoda e selvagem que caracteriza a natureza
cionários em greve. De unificar pautas para comba-
dos maiores gênios, sempre chamada a destruir os
ter o projeto dos (aqui referidos como) donos do
mundos envelhecidos e lançar os fundamentos dos
colégio, e quando tinham as suas – e somente elas
novos mundos. Ganha sem dúvida em polidez, em
– pautas atendidas, abandonavam as outras duas
sabedoria utilitária e prática, o que perde em força
categorias, e iam além, cobravam delas que voltas-
de pensamento. Numa palavra, corrompe-se”.
sem ao calendário normal de aulas, cobrando avali-
BAKUNIN ações da mulekada, e cobrando dos funcionários o
funcionamento das bibliotecas e arquivos. Falta de
sensibilidade, corporativismo e cretinice... parece
Há alguns anos atrás, num lugar não muito distante coisa de criança malcriada, não?
daqui - o Colégio Nossa Senhora das Graças, houve Sem mais, acho que já está bem claro quem eram,
uma eleição na qual a (aqui referida como) mule- de fato, os moleques2 do Colégio Nossa Senhora
kada1 - os estudantes do colégio – foi decisiva para das Graças.
a vitória de um grupo de (aqui referidos como) tios
– os digníssimos professores – no pleito à diretoria.
No processo eleitoral, o grupo de tios que se consa-
graria vencedor das eleições tratava os estudantes
como gente grande, pois sabiam da importância do
voto desta categoria para vencer. Os sábios tios,
depois de vencida a eleição, voltaram a tratar a
mulekada da maneira lamentável que costumavam
(em sua maioria) tratar, ou seja, com soberba, in-
tolerância e deboche. Incoerência, desrespeito e
traição... Parece coisa de criança malcriada, não?
Esses professores doutores tios tinham (em sua
maioria) o costume de tratar gente como estatísti-
ca, de tratar trabalhadores como – e somente como
– “objeto de estudo”. Alguns deles estudavam o fe-
nômeno da terceirização do trabalho e os efeitos
desta na vida dos trabalhadores, e não tinham a 1
decência de militar – aliás, nem mesmo de se posi- “Tão engaçadinha menina, tão engaçadinha menina seu re-
cionar oficialmente – junto aos (aqui referidos co- quebaaaaa(do). Quelo seu amo di minin, quelo seu amo de mi-
mo) funcionários do colégio Nossa Senhora das nin, pa gente brinká”.
2
Graças. Alguns deles estudavam estado de exceção Na pior concepção possível da palavra.

HORÁRIOS DE “TREINOS” DA LHU

REUNIÕES DA ATLÉTICA Basquete: Segundas às 19h e Quartas às 15h30

TODAS AS QUARTAS, ÀS
12h37, NA NOVA SEDE!
(Venha dar boas risadas com
os fanfarras atletiquenses)
Futsal masc: Quartas às 21h
Futsal fem: Segundas às 19h e Quartas às 15h
Vôlei: Quartas às 19h e Quintas às 21h
Hand: Quintas às 21h

A Zebra na WEB:
Main#Profile?uid=14749989899144450643 (Mané Zebra)

http://picasaweb.google.com/atleticaifch;
http://picasaweb.google.com/atleticaifch2; http://picasaweb.google.com/atleticaifch3

http://manezebra.wordpress.com

@AAAIFCH