RESUMO DE A MAIOR LINHA DE ÔNIBUS DO MUNDO

Pois bem, eu vou a falar sobre a linha de ônibus regular mais longa do mundo que liga o
Rio de Janeiro a Lima, no Peru, cobrindo 6.000 km em uma viagem de cinco dias que
atravessa seis estados brasileiros e a Cordilheira dos Andes. A jornada começa na
rodoviária Novo Rio, onde o bilhete pode ser adquirido por um preço promocional de R$
1.000, embora o preço normal seja de R$ 1.350. O ônibus oferece assentos semi-leito,
tomadas USB, suportes para bebidas e cintos de segurança de três pontos, assegurando um
certo conforto durante a longa viagem.
Durante a viagem, os passageiros desfrutam de diversas experiências ao longo do trajeto.
Parando em diferentes cidades e locais, como Cacoal em Rondônia, eles têm a
oportunidade de experimentar comidas locais, descansar e se refrescar durante a jornada.
Conversas entre os passageiros, debates sobre culinária peruana e a rotina de paradas para
alimentação e higiene são destacadas como elementos importantes da viagem.
Apesar dos contratempos, como atrasos e problemas mecânicos, os passageiros expressam
satisfação com a experiência, aproveitando o tempo para interagir, descansar e apreciar as
paisagens ao atravessar a Cordilheira dos Andes. O rapaz destaca a diversidade entre os
passageiros, com brasileiros e peruanos compartilhando o mesmo ônibus e aproveitando a
viagem de acordo com suas necessidades e expectativas. Ao chegar à fronteira com o Peru,
são realizados os trâmites migratórios antes de seguir viagem.
Um ponto importante foi a viagem pela Cordilheira dos Andes, que proporcionou uma
paisagem deslumbrante, com desafios e curiosidades ao longo do percurso. Durante a
travessia, o rapaz teve a oportunidade de acompanhar os motoristas na cabine, percebendo a
atenção exigida para lidar com as estradas sinuosas e as surpresas que cada curva reservava,
como a presença de alpacas.
Apesar de um incidente durante a madrugada, quando uma pedra das montanhas danificou
parte do ônibus, a viagem continuou com sorte ao pegar um dia ensolarado e sem neblina.
Parando na Cordilheira, os motoristas prepararam um café brasileiro, já que o café peruano
não agradava muito, enquanto o autor compartilhava curiosidades sobre os efeitos da
altitude no motor do ônibus e nos passageiros.
Chegando em Cusco, porta de entrada para Machu Picchu, muitos passageiros encerraram a
viagem, enquanto outros seguiram para Lima. Durante uma parada para comer, o rapaz
experimentou pratos tradicionais peruanos, como o cuí e o chanchito, acompanhados pela
famosa Inca Cola.
A viagem continuou com paradas para banho e limpeza do ônibus, enfrentando a estrada
sinuosa até Lima, com chegada tardia em Abancay. Apesar de uma refeição decepcionante
e alguns contratempos, como bloqueios na estrada, a chegada em Nasca foi emocionante.
Apesar de uma experiência incrível, o autor optou por retornar de avião, considerando o
conforto e a rapidez da viagem. O valor da passagem de avião também foi mais em conta,
comparado aos dias e meio que levou para chegar a Lima de ônibus. No geral, a viagem de
ônibus foi interessante para quem precisa levar muita bagagem, decide ir de última hora ou
busca histórias para contar, mas para aqueles que buscam praticidade, o avião foi a melhor
opção.