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CCA/PGFN
TERMO DE REFERÊNCIA
SERVIÇOS CONTINUADOS - SEM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA
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exclusiva de mão de obra. Tal enquadramento é condicionado pelo modelo de execução
contratual.
Um mesmo serviço pode, dependendo da forma de execução, ser classificado como
contínuo com dedicação exclusiva de mão de obra ou como contínuo sem dedicação
exclusiva de mão de obra. Exemplo didático é o serviço de manutenção preventiva e
corretiva de aparelhos de ar condicionado. Em uma pequena unidade administrativa,
detentora de poucos aparelhos, na qual o serviço de manutenção será executado
eventualmente, não faz sentido a disposição diária de um trabalhador da empresa
terceirizada, que restará ocioso, pois a efetiva execução da atividade contratada será
realizada, apenas, quando provocada a demanda. Já em uma unidade administrativa de
maior porte, na qual existam dezenas ou centenas de aparelhos, a constante
necessidade de manutenção pode tornar mais econômica e vantajosa a disposição de
um ou mais trabalhadores da empresa, diariamente, no interior da organização
pública.
Enfim, a opção pela disposição permanente do trabalhador fará com que um serviço,
muitas vezes classificável como contínuo “sem” dedicação exclusiva de mão de obra,
seja caracterizado como contínuo “com” dedicação exclusiva de mão de obra.
Os “serviços COM dedicação exclusiva da mão de obra” exigem maior controle na
aferição das propostas (inclusive, com planilha de custos apropriada) e na fiscalização
dos contratos, para evitar responsabilizações trabalhistas em detrimento da
Administração Pública.
1. DO OBJETO
1.1. Contratação de..........................................................., conforme condições,
quantidades e exigências estabelecidas neste instrumento:
ITEM DESCRIÇÃO/ Valor máximo, valor
estimado ou menor
ESPECIFICAÇÃO
percentual de
desconto (ex.:
fornecimento de
passagens aéreas)
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Ou
1.1 Contratação de ..........................................................., conforme condições,
quantidades e exigências estabelecidas neste instrumento:
GRUPO ITEM DESCRIÇÃO/ Valor máximo, valor
estimado ou menor
ESPECIFICAÇÃO
percentual de
desconto (ex.:
fornecimento de
passagens aéreas)
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mesmo prestador para realizar serviços de execução e fiscalização relativos ao mesmo
objeto, assegurando a necessária segregação das funções.”
Portanto, a regra a ser observada pela Administração nas licitações é a do
parcelamento do objeto, conforme disposto no § 1º do art. 23 da Lei nº 8.666, de 1993,
mas é imprescindível que a divisão do objeto seja técnica e economicamente viável e
não represente perda de economia de escala (Súmula 247 do TCU).
Por ser o parcelamento a regra, deve haver justificativa quando este não for adotado,
levando-se em consideração os incisos I e II do artigo acima transcrito.
O órgão licitante poderá dividir a pretensão contratual em itens ou grupo de itens,
quando técnica e economicamente viável, visando à maior competitividade, observada a
quantidade mínima, o prazo e o local de entrega.
Especialmente quanto ao não parcelamento do objeto em serviços contínuos de baixa
complexidade técnica, é possível obter subsídios para amparar tal justificativa no
Relatório apresentado pelo Grupo de Estudos de Contratação e Gestão de Contratos de
Terceirização de Serviços Continuados na Administração Pública Federal, formado por
servidores do Tribunal de Contas da União - TCU, do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão – MP, da Advocacia-Geral da União, do Ministério da
Previdência Social, do Ministério da Fazenda, do Tribunal de Contas do Estado de São
Paulo e do Ministério Público Federal, com o objetivo de formular proposta de
melhoria na contratação, gestão e término (rescisão ou fim de vigência) dos contratos
de terceirização de serviços.
O Acórdão/TCU 1214/2013-Plenário, que analisou o relatório mencionado, deixou
explícito que "no caso dos serviços terceirizados (...), como regra, não se revela
benéfico o parcelamento para a execução de serviços com menor nível de
especialização, como aqueles prestados por garçom, mensageiro, motorista,
recepcionista etc. Isso porque as empresas que atuam no mercado prestam todos esses
tipos de serviço, sendo especializadas não em algum deles especificamente, mas na
administração de mão de obra. Assim, um eventual parcelamento não ampliaria a
competitividade das licitações e potencialmente aumentaria o custo da contratação,
uma vez que se empresas diversas ganharem a prestação de diferentes serviços dessa
natureza, o custo fixo por posto de trabalho será maior. Além disso, aumentaria a
dificuldade de gerenciamento dos contratos por parte da administração, que teria de se
relacionar com um maior número de empresas.
23. Situação diferente apontada pelo grupo ocorre no caso da prestação de
serviços técnicos, com maior grau de especialização, como de manutenção predial,
serviços de engenharia em geral, informática etc., cujas empresas prestadoras atuam
de forma segmentada no mercado. Nesses casos, como regra, o parcelamento trará
uma maior competitividade aos certames, com a tendência de obtenção de melhores
preços e a possibilidade de contratações de empresas mais especializadas que,
potencialmente, prestarão serviços de melhor qualidade.
24. Julgo adequada, portanto, a proposta de grupo de se estabelecer, como regra
geral, que o parcelamento deve ser adotado na prestação de serviços de maior
especialização técnica e não deve ser escolhido para a contratação de serviços de
menor especialização, com a ressalva de que essa orientação constitui uma diretriz
geral, mas sujeita a uma avaliação a ser feita caso a caso."
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Por outro lado, em relação à licitação conjunta de serviços e bens, deve a
Administração atentar-se ao que determina o artigo 20, inciso IV da IN SLTI-MPOG n.
02/2008:
"Art. 20. É vedado à Administração fixar nos instrumentos convocatórios:
(...)
IV - exigências de fornecimento de bens ou serviços não pertinentes ao objeto a ser
contratado sem que exista uma justificativa técnica que comprove a vantagem para a
Administração"
Assim, quando a licitação englobar bens e serviços, para perfeita instrução dos autos,
de rigor a justificativa da autoridade, nos termos do dispositivo mencionado.
Sustentabilidade: A Administração deve observar o Decreto 7746/12, que regulamentou
o artigo 3, “caput”, da Lei 8.666/93, a Lei 12.305/10 – Política Nacional de Resíduos
Sólidos, a Instrução Normativa SLTI/MPOG n. 1, de 19/01/10, e a legislação e normas
ambientais, no que incidentes..
Uma vez exigido qualquer requisito ambiental na especificação do objeto, deve ser
prevista a forma de comprovação de seu respectivo cumprimento na fase de aceitação
da proposta, por meio da apresentação de certificação emitida por instituição pública
oficial ou instituição credenciada, ou por outro meio de prova que ateste que o serviço
fornecido atende às exigências (§ 1° do art. 5° da citada Instrução Normativa).
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3. – DA CLASSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS
3.1. (...)
Nota Explicativa: Deve a Administração definir se natureza do objeto a ser contratado
é comum nos termos do parágrafo único, do art. 1°, da Lei 10.520, de 2002.
3.2. Os serviços a serem contratados enquadram-se nos pressupostos do Decreto n°
2.271, de 1997, constituindo-se em atividades materiais acessórias, instrumentais ou
complementares à área de competência legal do órgão licitante, não inerentes às
categorias funcionais abrangidas por seu respectivo plano de cargos.
3.3. A prestação dos serviços não gera vínculo empregatício entre os empregados da
CONTRATADA e a CONTRATANTE, vedando-se qualquer relação entre estes que
caracterize pessoalidade e subordinação direta.
9. DA VISTORIA
9.1. Para o correto dimensionamento e elaboração de sua proposta, o licitante
deverá realizar vistoria nas instalações do local de execução dos serviços,
acompanhado por servidor designado para esse fim, de segunda à sexta-feira, das .....
horas às ...... horas, devendo o agendamento ser efetuado previamente pelo telefone
(....) ..........
9.2. O prazo para vistoria iniciar-se-á no dia útil seguinte ao da publicação do
Edital, estendendo-se até o dia útil anterior à data prevista para a abertura da sessão
pública.
9.3. Para a vistoria, o licitante, ou o seu representante, deverá estar devidamente
identificado.
Ou
9.1. Para o correto dimensionamento e elaboração de sua proposta, o licitante poderá
realizar vistoria nas instalações do local de execução dos serviços, acompanhado por
servidor designado para esse fim, de segunda à sexta-feira, das ..... horas às ...... horas,
devendo o agendamento ser efetuado previamente pelo telefone (....) ..........
9.2. O prazo para vistoria iniciar-se-á no dia útil seguinte ao da publicação do Edital,
estendendo-se até o dia útil anterior à data prevista para a abertura da sessão pública.
9.3. Para a vistoria, o licitante, ou o seu representante, deverá estar devidamente
identificado.
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9.4. A não realização da vistoria não poderá embasar posteriores alegações de
desconhecimento das instalações, dúvidas ou esquecimentos de quaisquer detalhes dos
locais da prestação dos serviços, devendo a licitante vencedora assumir os ônus dos
serviços decorrentes.
9.5. A licitante deverá declarar que tomou conhecimento de todas as informações e das
condições locais para o cumprimento das obrigações objeto da licitação.
Nota Explicativa: a opção pela exigência ou não de vistoria é discricionária, devendo
ser analisada com vistas ao objeto licitatório. Lastreia-se no art. 30, III, da Lei 8.666,
de 1993, segundo o qual o licitante deve apresentar na habilitação “comprovação,
fornecida pelo órgão licitante, de que recebeu os documentos, e, quando exigido, de que
tomou conhecimento de todas as informações e das condições locais para o
cumprimento das obrigações objeto da licitação”.
Lembramos que se tal documento for exigido neste Termo de Referência, deve o edital
prevê-lo na habilitação, mais especificamente na qualificação técnica.
Se for exigida vistoria obrigatória, deve a autoridade justificar tal exigência.
Isso porque, como regra, a vistoria obrigatória deve ser evitada, vez que pode
representar ônus desnecessário para os licitantes, configurando restrição à
competitividade do certame. Para evitar tal quadro, o TCU recomenda que se exija não
a visita, mas sim a declaração do licitante de que está ciente das condições de execução
dos serviços, nos termos do art. 30, III, da Lei n° 8.666/93 (por exemplo, Acórdãos n°
2.150/2008, n° 1.599/2010, n° 2.266/2011, n° 2.776/2011 e n° 110/2012, todos do
Plenário).
Todavia, a autoridade pode entender que, por alguma peculiaridade, a vistoria
obrigatória é requisito importante para o adequado conhecimento das condições de
execução da obra. Nesse caso, cabe justificar a exigência.
Caso contrário, o atestado de vistoria pode ser substituído por uma Declaração de que
o licitante tomou conhecimento de todas as informações e das condições locais para o
cumprimento das obrigações objeto da licitação. Nesse caso, deve a autoridade optar
pela segunda possibilidade de redação dos itens 10.1 a 10.5.
Jurisprudência do TCU acerca da realização de vistoria:
“1.5.1.1. ao avaliar necessária a realização de vistoria prévia como requisito para a
participação no certame, faça constar nos instrumentos convocatórios a justificativa
para tal exigência, adequando-se ao comando do inciso IV do art. 19 da Instrução
Normativa SLTI/MPOG n. 2/2008; cuidando, também, em respeito ao princípio da
razoabilidade, para que tais exigências não se tornem onerosas por demais para os
interessados, a ponto de mitigar o caráter competitivo da licitação;” Acórdão nº
5.536/2009 Primeira Câmara.
A IN SLTI/MP nº 02/2008, no inciso VIII de seu artigo 15 estabelece que o termo de
referência deverá justificar, quando for o caso, a necessidade dos locais de execução
dos serviços serem vistoriados previamente pelos licitantes, devendo tal exigência,
sempre que possível, ser substituída pela divulgação de fotografias, plantas, desenhos
técnicos e congêneres.
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Ao optar pela exigência da realização de vistoria obrigatória, deve a Administração
atentar quanto à impossibilidade de exigência de condicionantes, como sua realização
pelo responsável técnico da empresa ou em dia e horário específico, para não
comprometer o caráter competitivo do certame e impor ônus desnecessário aos
particulares, como destacado pelo TCU nos Acórdãos nº 2.835/2016, 2.299/2011,
1.948/2011 e 3.119/2010, todos do Plenário.
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11.13. Instruir seus empregados a respeito das atividades a serem desempenhadas,
alertando-os a não executar atividades não abrangidas pelo contrato, devendo a
CONTRATADA relatar à CONTRATANTE toda e qualquer ocorrência neste sentido, a
fim de evitar desvio de função.
11.14. Relatar à CONTRATANTE toda e qualquer irregularidade verificada no
decorrer da prestação dos serviços.
11.15. Não permitir a utilização de qualquer trabalho do menor de dezesseis anos,
exceto na condição de aprendiz para os maiores de quatorze anos; nem permitir a
utilização do trabalho do menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou
insalubre.
11.16. Manter durante toda a vigência do contrato, em compatibilidade com as
obrigações assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na
licitação.
11.17. Comprovar, ao longo da vigência contratual, a regularidade fiscal das
microempresas e empresas de pequeno porte subcontratadas.
Nota Explicativa: Essa obrigação deve ser mantida no contrato quando a autoridade
houver exigido, no instrumento convocatório, a subcontratação de micro ou pequenas
empresas nos termos do art. 7º, §2º, do Decreto nº 8.538, de 2015.
11.18. Guardar sigilo sobre todas as informações obtidas em decorrência do
cumprimento do contrato.
11.19. Arcar com o ônus decorrente de eventual equívoco no dimensionamento dos
quantitativos de sua proposta, devendo complementá-los, caso o previsto inicialmente
em sua proposta não seja satisfatório para o atendimento ao objeto da licitação, exceto
quando ocorrer algum dos eventos arrolados nos incisos do § 1º do art. 57 da Lei nº
8.666, de 1993.
11.20. Substituir a empresa subcontratada, no prazo máximo de trinta dias, na hipótese
de extinção da subcontratação, mantendo o percentual originalmente subcontratado até
a sua execução total, notificando o órgão ou entidade contratante, sob pena de rescisão,
sem prejuízo das sanções cabíveis, ou a demonstrar a inviabilidade da substituição,
hipótese em que ficará responsável pela execução da parcela originalmente
subcontratada.
11.21. Responsabilizar-se pela padronização, pela compatibilidade, pelo
gerenciamento centralizado e pela qualidade da subcontratação.
Nota Explicativa: As obrigações destacadas em vermelho itálico devem ser mantidas
no contrato quando a autoridade houver exigido, no instrumento convocatório, a
subcontratação de micro ou pequenas empresas para a prestação de serviços, nos
termos do art. 7º, §2º, do Decreto nº 8.538, de 2015.
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11.22. Cumprir, durante todo o período de execução do contrato, a reserva de cargos
prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social,
bem como as regras de acessibilidade previstas na legislação.
Nota Explicativa: A obrigação destacada devem ser mantida no contrato quando a
contratada houver se beneficiado da preferência estabelecida no art. 3º, § 5º, da Lei nº
8.666, de 1993.
12. DA SUBCONTRATAÇÃO
Ou
12.1. É permitida a subcontratação parcial do objeto, até o limite de ......%(..... por
cento) do valor total do contrato, nas seguintes condições:
12.1.1. ...
12.1.2. ...
12.2. A subcontratação depende de autorização prévia da CONTRATANTE, a quem
incumbe avaliar se a SUBCONTRATADA cumpre os requisitos de qualificação técnica,
além da regularidade fiscal e trabalhista, necessários à execução do objeto.
12.3. Em qualquer hipótese de subcontratação, permanece a responsabilidade
integral da CONTRATADA pela perfeita execução contratual, cabendo-lhe realizar a
supervisão e coordenação das atividades da SUBCONTRATADA, bem como responder
perante a CONTRATANTE pelo rigoroso cumprimento das obrigações contratuais
correspondentes ao objeto da subcontratação.
Nota explicativa: A subcontratação parcial é permitida e deverá ser analisada pela
Administração em cada caso concreto.
Caso admitida, o edital deve estabelecer com detalhamento seus limites e condições,
inclusive especificando quais parcelas do objeto poderão ser subcontratadas (segunda
possibilidade de redação do item 12.1 e subitens).
Quando a qualificação técnica da empresa for fator preponderante para sua
contratação, e a subcontratação for admitida, é imprescindível que se exija o
cumprimento dos mesmos requisitos por parte da SUBCONTRATADA (Acórdão n°
1.229/2008 – Plenário do TCU).
Veja-se também trecho do Acórdão n° 1.941/2006 – Plenário do TCU:
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“9.1.3.5. fundamente adequadamente os atos de aceitação ou rejeição das empresas
subcontratadas, em conformidade com os limites e condições que devem ser
estabelecidos previamente nos editais de licitação, em consonância com o disposto no
art. 72 da Lei n. 8.666/1993, mormente quando as subcontratações referirem-se a
partes da obra para as quais forem exigidas, no instrumento convocatório, qualificação
técnica da empresa licitante.”
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14.7. O representante da CONTRATANTE deverá promover o registro das
ocorrências verificadas, adotando as providências necessárias ao fiel cumprimento das
cláusulas contratuais, conforme o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 67 da Lei nº 8.666, de
1993.
14.8. O descumprimento total ou parcial das demais obrigações e responsabilidades
assumidas pela CONTRATADA ensejará a aplicação de sanções administrativas,
previstas no instrumento convocatório e na legislação vigente, podendo culminar em
rescisão contratual, conforme disposto nos artigos 77 e 80 da Lei nº 8.666, de 1993.
14.9. As disposições previstas nesta cláusula não excluem o disposto no Anexo IV
(Guia de Fiscalização dos Contratos de Terceirização) da Instrução Normativa
SLTI/MPOG nº 02, de 2008, aplicável no que for pertinente à contratação.
14.10. A fiscalização da execução dos serviços abrange, ainda, as seguintes rotinas:
14.10.1. .....;
14.10.2. .....;
14.10.3. (etc.)
Nota explicativa: Caso as especificidades do serviço demandem uma rotina de
fiscalização própria, o órgão deve descrevê-la neste item.
14.11. A fiscalização de que trata esta cláusula não exclui nem reduz a responsabilidade
da CONTRATADA, inclusive perante terceiros, por qualquer irregularidade, ainda que
resultante de imperfeições técnicas, vícios redibitórios, ou emprego de material
inadequado ou de qualidade inferior e, na ocorrência desta, não implica
corresponsabilidade da CONTRATANTE ou de seus agentes e prepostos, de
conformidade com o art. 70 da Lei nº 8.666, de 1993.
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15.2.1. Advertência por escrito, quando do não cumprimento de quaisquer das
obrigações contratuais consideradas faltas leves, assim entendidas aquelas que não
acarretam prejuízos significativos para o serviço contratado;
15.2.2. Multa de:
15.2.2.1. 0,1% (um décimo por cento) até 0,2% (dois décimos por cento) por dia
sobre o valor adjudicado em caso de atraso na execução dos serviços, limitada a
incidência a 15 (quinze) dias. Após o décimo quinto dia e a critério da Administração,
no caso de execução com atraso, poderá ocorrer a não-aceitação do objeto, de forma a
configurar, nessa hipótese, inexecução total da obrigação assumida, sem prejuízo da
rescisão unilateral da avença;
15.2.2.2. 0,1% (um décimo por cento) até 10% (dez por cento) sobre o valor
adjudicado, em caso de atraso na execução do objeto, por período superior ao previsto
no subitem 15.2.2.1 ou de inexecução parcial da obrigação assumida;
15.2.2.3. 0,1% (um décimo por cento) até 15% (quinze por cento) sobre o valor
adjudicado, em caso de inexecução total da obrigação assumida;
15.2.2.4. 0,2% a 3,2% por dia sobre o valor mensal do contrato, conforme
detalhamento constante das tabelas 1 e 2, do subitem 15.5; e
Nota explicativa: Os patamares estabelecidos nos itens 15.2.2.1 a 15.2.2.4 poderão ser
alterados a critério da autoridade.
15.2.2.5. 0,07% (sete centésimos por cento) do valor do contrato por dia de atraso
na apresentação da garantia (seja para reforço ou por ocasião de prorrogação),
observado o máximo de 2% (dois por cento. O atraso superior a 25 (vinte e cinco) dias
autorizará a Administração CONTRATANTE a promover a rescisão do contrato;
15.2.2.6. As penalidades de multa decorrentes de fatos diversos serão consideradas
independentes entre si.
15.2.3. Sanção de impedimento de licitar e contratar com órgãos e entidades da
União, com o consequente descredenciamento no SICAF pelo prazo de até cinco anos.
15.3. As sanções de advertência e de impedimento de licitar e contratar com a União
poderão ser aplicadas à CONTRATADA juntamente com as de multa, descontando-a
dos pagamentos a serem efetuados.
15.4. Para efeito de aplicação de multas, às infrações são atribuídos graus, de acordo
com as tabelas 1 e 2:
Tabela 1
GRAU CORRESPONDÊNCIA
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1 0,2% ao dia sobre o valor mensal do contrato
Tabela 2
INFRAÇÃO
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ocorrência;
Nota explicativa: A Administração deve decidir, caso a caso, de acordo com o objeto,
qual o prazo limite para a mora da CONTRATADA, a partir do qual a execução da
prestação deixa de ser útil para o órgão e enseja a rescisão do contrato. Além disso, a
Administração também poderá definir outros percentuais de multa, sempre tomando
cuidado para que não sejam abusivos. Por fim, a Administração poderá incluir,
suprimir ou substituir condutas na Tabela 2, tendo em consideração o objeto contratual.
Lembre-se que esse modelo é apenas uma sugestão.
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