Você está na página 1de 1

INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA EM PACIENTES COM VÍRUS DA

IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA.

Daniele Rodrigues Assunção,


Universidade Federal do Pará, Belém, PA, BRASIL.

Introdução: O tratamento dos pacientes com o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV),


deve ser acompanhada pelo profissional farmacêutico. Devido a um esquema de
medicamentos utilizados para o tratamento e a possibilidade desse paciente consumir alguns
outros medicamentos sem prescrição para sintomas, se faz necessário a observação da
interação medicamentosa (medicamento-medicamento). Objetivo: Analisar e identificar se
existe interações de medicamentos mais usados (sem prescrição) entre os pacientes, e o grau
das mesmas. Métodos: Trata-se de um estudo analítico, realizado com pacientes com HIV do
Hospital Universitário João de Barros Barreto (HJBB). Ver melhor (discutir e acrescentar).
Resultados e Discussões: Entre os 70 pacientes avaliados, 44 (62,9%) utilizavam
medicamentos sem prescrição. Quanto ao critério de medicamentos mais usados sem
prescrição, percebe-se que 26 (37,1%) dos pacientes utilizavam analgésicos, 24 (34,3%) dos
pacientes utilizavam antitérmicos, 7 (10%) dos pacientes utilizavam relaxante muscular, 5
(7,1%) dos pacientes utilizavam anti-inflamatórios, 3 (4,3%) dos pacientes utilizavam
fitoterápicos, 2 (2,9%) dos pacientes utilizavam vitaminas, 1 (1,4%) dos pacientes utilizavam
antiespasmódico,1 (1,4%) dos pacientes utilizavam antigripais, 1 (1,4%) dos pacientes
utilizavam anticoagulante. A análise identificou que houve interação medicamentosa em 47
(67,1%) dos pacientes, e que o grau de interação Maior/Moderado foi o que mais ocorreu com
resultado em 18 (25,7%) dos pacientes, seguidos de maior, moderado, menor e
maior/moderado/menor, respectivamente, 17 (24,3%), 7 (10%), 4 (5,7%), e 1 (1%).
Conclusão: O estudo mostra que a interação medicamentosa ocorre por causa da
suscetibilidade a manifestação sintomática devido a imunologia desses pacientes com o HIV.
Sendo assim, o farmacêutico se faz necessário na equipe multiprofissional para o cuidado dos
pacientes. Com isso, evitando que haja danos (intoxicação, alergias e etc.) nesses pacientes
que estão em tratamento padrão da doença e também utilizam medicamentos sem prescrição.

Você também pode gostar