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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO QUALIFICAR

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
POTENCIAIS EM ADULTOS E
IDOSOS
Apresentado por: Turma:
Francisco, Any, Isabela, Ayla, Raissa, Evellyn 30 - Técnico em Farmácia
TÓPICOS
1 - Introdução

2 - Objetivos

3 - Metodologia

4 - Resultados

5 - Conclusão
INTRODUÇÃO
CONCEITUANDO INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA

Interação medicamentosa é,
resumidamente, uma interferência nos
efeitos de um medicamento que é causado
pelo uso prévio ou simultâneo de algum
outro medicamento.
INTRODUÇÃO
O envelhecimento populacional e a adoção de um
estilo de vida sedentário com más hábitos
alimentares, contribuem para um aumento de
doenças nas pessoas. Isso influencia diretamente
na necessidade de usar um ou mais medicamentos
para tais doenças, o que pode ocasionar em
interações medicamentosas.
INTRODUÇÃO
DADO IMPORTANTE!!!
O artigo relata que a prevalência de interação
medicamentosa em pacientes ambulatoriais é
de aproximadamente 50%, podendo chegar
até 80%.
OBJETIVOS
O objetivo do presente estudo foi
caracterizar as interações
medicamentosas potenciais (IMP) e
avaliar os fatores associados à sua
ocorrência em adultos e idosos
assistidos pelo Programa Médico de
Família de Niterói, Rio de Janeiro.
OBJETIVOS
Houve 113 interações diferentes. Do total de indivíduos, 63,6%
apresentaram pelo menos uma IMP. As variáveis com maior
chance de IMP foram: menor escolaridade; renda inferior a
R$800,00; ausência de plano de saúde; diagnóstico de
hipertensão, diabetes, infarto agudo do miocárdio; e uso de 5 ou
mais medicamentos prescritos.
METODOLOGIA
> Estudo transversal realizado com indivíduos de ambos sexos de
45 a 99 anos em Niterói, Rio de Janeiro;

> A iniciativa faz parte do Estudo Digitalis , que tem como principal
objetivo estimar a prevalência da insuficiência cardíaca (IC) e seus
estágios na população assistida pelo Programa Médico De Família
de Niterói;

> Contou com 629 participantes selecionados aleatoriamente em


duas etapas e ocorreu entre agosto de 2011 a novembro de 2012;
METODOLOGIA
> Foram incluídos indivíduos do Estudo Digitalis que utilizavam 2 ou mais
medicamentos prescritos;

> No fim, 661 participantes responderam questionários sócio demográficos e


sobre seus hábitos de vida, e foram coletados amostras de sangue e urina
juntamente com a realização de consultas;

> Vale destacar que o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética
em Pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense
e todos os participantes assinaram o termo de consentimento livre
e esclarecido.
RESULTADOS
Dos 661 indivíduos, 203 não usavam medicamentos, 105 usavam de 1 a 12 e não
havia informações sobre medicamentos, no presente foram inclusos pelos
Estudos Digitalis, que 51% dos pacientes utilizavam dois ou mais medicamentos.

Foram prescrito 115 medicamentos distintos com 113 interações


medicamentosas potenciais diferentes entre eles, e o número de prescrições
variou de 2 a 10 com média de 3,72.
RESULTADOS
No total de indivíduos investigados, 63,6% apresentaram pelo menos uma IMP
variando de 0 a 13, em média de 1,23.

44 do total de pacientes apresentaram pelo menos uma IMP grave, 205 pelo
menos uma moderada e 13 somente interações leves, os percentuais em
relação ao total de interações foram respectivamente 20,3%; 9,5% e 6,0%, e não
foram identificadas as interações contraindicadas.
RESULTADOS
A Tabela 1 apresenta também a caracterização dos indivíduos
incluídos. Trata-se de uma população de maioria de mulheres, com
estudo até a 5ª série e com renda per capita até R$800,00, sem plano
de saúde e não fumante. Mais de 86,5% tinham diagnóstico anterior de
hipertensão e 30,8% de diabetes.
RESULTADOS
Um percentual maior de pacientes que usavam 5 ou mais medicamentos
(82,7%) em relação àqueles que usavam até 4 medicamentos (55,3%), número
de pacientes que possuíam 3 ou mais comorbidades (75%) em relação àqueles
que possuíam até 2 comorbidades (59,9%) e aqueles pacientes que
apresentaram doenças sujeitos a interação, como a hipertensão (69,5%),
diabetes (79%) e infarto agudo do miocárdio (81,8%) (Tabela 2).
CONCLUSÃO
> 32,8% dos indivíduos analisados apresentaram Interferência
Medicamentosa Potencial (IMP);

> O percentual de IMP aumentou para 63,6% em pacientes com


prescrição de pelo menos duas medicações, especialmente em
casos moderados e graves;

> Fatores de risco incluem hipertensão, diabetes e histórico de


infarto agudo do miocárdio, aumentando a chance de IMP.
CONCLUSÃO
> Associações de medicamentos cardiovasculares foram
classificadas como IMP moderadas ou graves, embora seus
benefícios clínicos justifiquem as prescrições;

> Recomenda-se uma gestão mais cautelosa do tratamento na


atenção básica, com monitoramento das associações
medicamentosas, especialmente em pacientes com fatores de risco
para IMP.
OBRIGADO A TODOS
PELA ATENÇÃO !

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