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ARTIGO DE REVISÃO

REFORMA DOS CUIDADOS DE SAÚDE

Práticas de reconciliação de medicamentos em hospitais

Uma revisão sistemática

Stephanie K. Mueller, médica; Kelly Cunningham Patrocinador, MD; Sunil Kripalani, MD, MSc; Jeffrey L. Schnipper, MD, MPH

Antecedentes: Discrepâncias de medicação nas transições de cuidados
são comuns e levam a danos ao paciente. Medicamento
a reconciliação é uma estratégia para reduzir este risco.
Objectivos: Resumir as evidências disponíveis sobre intervenções de
reconciliação medicamentosa no ambiente hospitalar e identificar as
práticas mais eficazes.
Fontes de dados: MEDLINE (1966 a fevereiro de 2012)
e uma busca manual de bibliografias de artigos.
Seleção dos Estudos: Vinte e seis estudos controlados.
5 estudaram outras intervenções. Seis estudos foram classificados como
de boa qualidade. O grupo de comparação para todos os
estudos eram cuidados habituais; nenhum estudo comparou diferentes tipos
de intervenções. Estudos demonstraram consistentemente uma redução
nas discrepâncias de medicação (17 de 17 estudos),
potenciais eventos adversos a medicamentos (5 de 6 estudos) e eventos
adversos a medicamentos (2 de 2 estudos), mas mostraram uma redução
inconsistente na utilização de cuidados de saúde pós-alta (melhoria em 2
de 8 estudos). Principais aspectos de
intervenções bem sucedidas incluíram pessoal intensivo de farmácia
envolvimento e direcionamento da intervenção para uma população de
pacientes de alto risco.

Extração de dados: Os dados foram extraídos sobre o desenho do

Conclusões: Estudos rigorosamente desenhados comparando diferentes
estudo, cenário, participantes, critérios de inclusão/exclusão, componentes
práticas de reconciliação de medicamentos em pacientes internados e
da intervenção, momento, grupo de comparação, medidas de resultados e
seus efeitos nos resultados clínicos são escassos. As evidências disponíveis
resultados.
apoiam intervenções de reconciliação de medicamentos

Síntese de dados: Os estudos foram agrupados por tipo de intervenção que utilizam fortemente o pessoal da farmácia e se concentram nos pacientes em

de reconciliação de medicamentos – relacionada ao farmacêutico, alto risco de eventos adversos. Estudos de maior qualidade são

tecnologia da informação (TI) ou outro - e foram assinados como necessário para determinar as abordagens mais eficazes para a
classificações de qualidade usando US Preventive Services Task reconciliação da medicação do paciente.
Critérios de força.
Arquiestagiário Med. 2012;172(14):1057-1069.
Resultados: Quinze dos 26 estudos relataram intervenções relacionadas Publicado on-line em 25 de junho de 2012.
ao farmacêutico, 6 avaliaram intervenções de TI e doi:10.1001/ archinternmed.2012.2246

com discrepâncias de medicação podem prolongar

Afiliações do autor: Brigham
e Hospital da Mulher
Serviço Hospitalista e Divisão
de Medicina Geral, Brigham
e Hospital da Mulher, Boston,
Massachusetts; Medicina de Harvard
Escola, Boston (Dr. Mueller
e Schnipper); Seção de
Medicina Hospitalar, Divisão de
Medicina Interna Geral e
Saúde Pública, Departamento de
Medicina, Universidade Vanderbilt,
Nashville, Tennessee
(Drs. Patrocinador e Kripalani);
Departamento de Assuntos de Veteranos,
Saúde do Vale do Tennessee
Sistema, Nashville
(Dr. Patrocinador); e Vanderbilt
Centro de Serviços de Saúde
Pesquisa, Nashville
(Dr. Kripalani).
Por Affi
(EAMs), definidos como lesões internações hospitalares e, no período pós-alta, podem
EVENTOS DVERSOS DE DROGAS e mulher
do paciente relacionadas levar a visitas ao pronto-socorro, readmissões
Hospitalista
usando um medicamento,1 é uma hospitalares e Geral e
epidemia que a segurança do uso de outros recursos de saúde.11,12
Feminino
paciente é importante, ocorrendo em 5% a 40% dos Massachusetts
pacientes hospitalizados e em 12% a 17% dos pacientes Veja o comentário convidado Escola, Floresta
e Schnip
após a alta hospitalar.2,3 Transições de no final do artigo
cuidados, como internação e alta hospitalar, contribuem Hospital M
A reconciliação medicamentosa é uma estratégia Geral Geral
para EAM em parte por meio de Cura Pública
para reduzir a ocorrência de medicamentos
discrepâncias de medicação, isto é, diferenças Medicina,
inexplicáveis em regimes de medicação documentados discrepâncias que podem levar a EAMs. A reconciliação
Nashville,
em diferentes locais de de medicamentos é o “processo de identificar a lista patrocinador e
cuidados.4,5 Discrepâncias de medicação são comuns, mais precisa de todos os medicamentos que um Departamento
paciente está tomando. . . e usando isso Sistema
ocorrendo em até 70% dos pacientes
lista para fornecer medicamentos corretos aos Tennessee, Na
na admissão ou alta hospitalar,6-10 com
patrocinadores); a
quase um terço deles tem potencial para causar danos pacientes em qualquer lugar do sistema de saúde.” Centro de
ao paciente (ou seja, potenciais EAMs [PADEs]).10 13(p1) Reconhecendo o impacto potencial da
Pesquisa, N
EAMs associados conciliação adequada de medicamentos Cripalani).

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1057

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1632 Citações identificadas pela inicial
pesquisa eletrônica
173 Citações mantidas (após a inicial
revisão do título)
230 Resumos revisados
150 artigos excluídos (com base na revisão do resumo)
80 artigos revisados
26 estudos incluídos
10 ensaios clínicos randomizados
3 ensaios clínicos não randomizados
13 Design pré-postagem
Figura. Processo seletivo para inclusão no estudo.
durante as transições de cuidados, em 2005.
A Joint Commission adicionou a reconciliação
de medicamentos à sua lista de Metas
Nacionais de Segurança do Paciente.14
Durante a última década, vários
intervenções de reconciliação medicamentosa
foram descritas, mas o
elementos específicos importantes para
esforços bem sucedidos não foram
totalmente apreciados. Realizamos uma
revisão sistemática da literatura para
resumir as evidências disponíveis sobre
reconciliação de medicamentos no ambiente
hospitalar e identificar os
práticas eficazes.
MÉTODOS
FONTES DE DADOS
E PESQUISAS
Inicialmente realizamos uma sistemática
busca de artigos em língua inglesa publicados
entre 1º de janeiro de 1966 e 31 de outubro de
2010, sobre reconciliação de medicamentos
durante a hospitalização de pacientes.
Usando o MEDLINE, primeiro pesquisamos um
combinação de títulos de assuntos médicos e
palavras-chave, incluindo reconciliação de
medicamentos; erros de medicação/
prevenção e controle; sistemas de medicação,
hospital; sistemas informatizados de registos
médicos; lista de medicamentos; registro de
medicação; e alta do paciente. Em segundo lugar, nós
pesquisou reconciliação de medicamentos entre
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1.459 artigos excluídos (com base na revisão do título)
19 Artigos identificados pela segunda busca eletrônica
38 Artigos identificados por busca manual
63 artigos excluídos
24 Para nenhuma intervenção
18 Para nenhum grupo de controle/comparação
10 Para resultados não relevantes (por exemplo, barreiras à implementação)
6 Para que a reconciliação de medicamentos não seja uma parte central do
A intervenção
3 Por não focar em pacientes hospitalizados
1 Para população de estudo duplicada
1 Para idioma diferente do inglês
9 Artigos adicionais identificados por pesquisa atualizada
combinadas com a admissão de pacientes, e
pesquisamos manualmente as listas de referências
em busca de artigos relevantes.
atualizou a pesquisa bibliográfica através
29 de fevereiro de 2012.
SELEÇÃO DE ESTUDOS
Estudos de intervenção controlados que atenderam
os seguintes critérios foram elegíveis para
inclusão: língua inglesa, medicação
a reconciliação foi o foco principal da
a intervenção, o grupo de comparação
foi definida, a intervenção foi claramente
descrito, a intervenção ocorreu em
hospital durante a internação ou
transição para dentro ou fora do hospital, e
resultados quantitativos foram fornecidos. Um
revisor (SKM ou KCS) realizado
avaliações iniciais independentes de títulos
para relevância e posterior exame de resumos e
artigos para inclusão
versão, que foi então verificada por um segundo
revisor (SKM ou KCS).
As discrepâncias foram resolvidas por um terceiro
revisor (JLS ou SK).
EXTRAÇÃO DE DADOS
Um revisor (SKM) extraiu dados relevantes dos
artigos incluídos, que
foi então verificado por outros 2 (KCS e
JLS). Foram obtidas informações sobre o desenho
do estudo, local, número de
participantes, critérios de inclusão/exclusão,
componentes da intervenção, tempo
1058
avaliação da intervenção relacionada ao curso
hospitalar, grupo de comparação, desfecho
medidas e resultados (para a ferramenta de
extração de dados, consulte o eApêndice; http:
//www.archinternmed.com).
SÍNTESE DE DADOS
E ANÁLISE
Os estudos foram inicialmente agrupados nas
seguintes 3 categorias, com base no componente
principal da intervenção: (1)
farmacêutico, (2) tecnologia da informação (TI)
ou (3) outro tipo. Dois autores (SKM e J.LS.)
determinaram coletivamente 4 tipos comuns de
resultados relatados, incluindo (1) discrepâncias
de medicação, definidas como diferenças
inexplicáveis em regimes de medicação
documentados em diferentes locais de
Cuidado; (2) PADEs, definidos como medicamentos
discrepâncias com potencial para causar danos
ao paciente; (3) EAM, definidos como lesões ao
paciente relacionadas ao uso de uma droga; e
(4) utilização de cuidados de saúde, definida como
departamento de emergência pós-alta
visitas, readmissões hospitalares e uso de
outros recursos de cuidados de saúde. meta
análise era inviável devido à heterogeneidade em
métodos, intervenções e
resultados relatados. Dois autores (SKM
e SK) categorizaram a qualidade do estudo como
“bom”, “razoável” ou “ruim” com base em
Critérios da Força-Tarefa de Serviços Preventivos
dos EUA15; adaptações foram feitas para estudos
pré-pós.
OBSERVACIONAL
ESTUDOS (NÃO CONTROLADOS)
Os estudos de intervenção que não tinham um
grupo de controle, mas que atendiam aos critérios
de inclusão, foram resumidos e resumidos de
maneira semelhante, embora
eles não são o assunto desta revisão
(eApêndice).
RESULTADOS
Dos 1.632 artigos inicialmente identificados
por meio de busca eletrônica, 173 resumos
foram revisados. Uma segunda busca
eletrônica e busca manual de
referências renderam 57 adicionais
resumos. Dos 230 resumos revisados, 80
publicações justificaram
revisão completa, e 17 deles atenderam aos
critério de inclusão. Uma pesquisa atualizada
identificou 9 artigos adicionais, para um
total inclusivo de 26 estudos (Figura).
Entre os artigos incluídos estavam 10
ensaios clínicos randomizados, 3 ensaios
não randomizados com
grupo controle e 13 estudos pré-pós.
Quatorze dos estudos foram contra
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conduzidos em outros países que não o
Estados Unidos, incluindo Canadá,16,17
Austrália,18,19 Nova Zelândia,20 Irlanda do
Norte,21 Reino Unido,22 Bélgica,23
Dinamarca,24 Países Baixos,25 e Suécia.26-29
Quinze estudos relataram intervenções
relacionadas a farmacêuticos
,16-19,21,22,24-26,28-33 6 relataram
Intervenções focadas em TI,34-39 e 5
relataram outros tipos de intervenções, incluindo
a educação do pessoal sobre
reconciliação medicamentosa20,40 e uso
de uma ferramenta padronizada de reconciliação
de medicamentos.23,27,41 A maioria dos estudos (15
de 26) foram classificados como de má
qualidade,* 5 foram classificados como de
qualidade razoável ,16,17,26,32,33 e os restantes 6
foram classificados como de boa
qualidade.24,25,28,31,36,39É fornecido um
resumo do momento e dos componentes das
intervenções e da qualidade do estudo
na Tabela 1, e os resultados estão resumidos
na Tabela 2. O grupo de comparação em cada
estudo foi “normal
cuidados”, conforme definido na Tabela 1.
Os 15 estudos envolvendo intervenções
relacionadas a farmacêuticos incluíram diversos
papéis da equipe farmacêutica na medicação
processo de reconciliação e variados
momento do envolvimento do pessoal da
farmácia durante a hospitalização do paciente.
Quatro dos 15 estudos foram classificados
como boa qualidade (Tabela 1).24,25,28,31
A maioria destes estudos envolveu farmacêuticos
licenciados, embora também tenham sido
utilizados residentes de farmácia32 e técnicos
de farmácia30 . O máximo de
essas intervenções reduziram as discrepâncias
de medicação (10 de 10
estudos)16-19,21,22,25,26,30,33 e PADEs
(2 de 3 estudos)16,18,25 mas com menos frequência
redução de EAMs evitáveis (1
estudo)31 e utilização de cuidados de saúde
(2 de 7 estudos)21,24,28,29,31-33 (Tabela 2).
No maior destes dois últimos estudos,
Gillespie et al28 recorreram a um farmacêutico para
realizar históricos de medicação e
reconciliação na admissão e alta hospitalar,
aconselhamento sobre medicação ao paciente
e ao fornecedor durante a hospitalização,
comunicação
com o médico de cuidados primários em
alta e comunicação de acompanhamento com
o paciente 2 meses
após a alta. Esta intervenção reduziu as
probabilidades de todas as visitas hospitalares
em 16% (odds ratio, 0,84; IC 95%,
*Referências 18-23, 27, 29, 30, 34, 35, 37,
38, 40, 41.
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0,72-0,99), incluindo uma redução de 47% nas
visitas ao departamento de emergência e uma
redução de 80% nas readmissões relacionadas
a drogas nos 12
meses após alta hospitalar; não
diferença foi observada na readmissão hospitalar
por todas as causas ou na mortalidade.28
Koehler et al32 relataram um caso semelhante
intervenção intensiva, mas usou residentes de
farmácias em vez de licenciados
farmacêuticos. Esta intervenção diminuiu visitas/
readmissões ao departamento de emergência
em 30 dias (10% no
grupo de intervenção vs 38,1% no
grupo controle, P = 0,04). Comum
temas destes 2 estudos de sucesso
incluiu (1) limitar a intervenção a pacientes
idosos (80 anos e
70 anos, respectivamente); (2) envolvimento
intensivo do pessoal da farmácia, incluindo a
tomada de histórico de medicação
admissão e reconciliação medicamentosa na
admissão, durante a internação e na alta; (3)
comunicação com o primário
médico assistente por meio de comunicação
direta ou uso de um modelo; e (4)
acompanhamento por telefone após o hospital
descarga. Os 5 estudos que não demonstraram
nenhum efeito no uso de cuidados de saúde
tinham papéis mais limitados para o farmacêutico
intervencionista21,29,31 ou usavam
por um tempo mais limitado durante a
hospitalização (por exemplo, admissão ou
somente descarga ).24,31,33
Todos os seis estudos que relataram
intervenções de reconciliação de medicamentos
focadas em TI melhoraram o acesso a
fontes disponíveis eletronicamente de
informações sobre medicamentos pré-admissão,
como registros médicos eletrônicos
ambulatoriais.34-39 Essas intervenções
aproveitou dados para criar uma lista de
medicamentos pré-admissão e facilitou
comparação desta lista com ordens de admissão
ou dispensa para ajudar com
o processo de reconciliação de medicamentos.
Dois dos seis estudos foram classificados como
boa qualidade.36,39 As intervenções
relacionadas à TI reduziram as discrepâncias
de medicação (3 de 3 estudos),34,35,37
PADEs (1 de 1 estudo),36 e ADEs (1
de 1 estudo)38 mas não demonstrou melhora/
ligeiramente aumento na saúde
uso de cuidados (1 de 1 estudo).39 Através
implantação de um sistema eletrônico
ferramenta de reconciliação de medicamentos e
redesenho de processos, Schnipper et al36
diminuíram o número médio de PADEs
(1,05 por paciente na intervenção
braço vs 1,44 por paciente no braço de controle;
risco relativo, 0,72; IC 95%,
1059
0,52-0,99). No entanto, Showalter e cols.39
demonstrou que a implementação de
uma ferramenta automatizada de reconciliação
de medicamentos na alta hospitalar que
também incluiu o preenchimento automático de outros
instruções de alta não resultaram em
diferença na saúde composta de 30 dias
uso de cuidados (visitas de pronto-socorro ou
readmissões) e foi associado a um ligeiro
aumento no tempo de 30 dias
readmissão hospitalar (11,0% após o
intervenção versus 10,2% antes da intervenção,
P = 0,02). Os autores levantaram a hipótese de
que melhorar as instruções de alta para informar
os pacientes
de sintomas preocupantes podem ter levado
a taxas mais elevadas de readmissões
subsequentes (apropriadas).39
Dos 5 estudos que descreveram
outros tipos de intervenções, 2 forneceram
educação/feedback ao pessoal
sobre reconciliação medicamentosa20,40
e 3 usaram uma ferramenta padronizada de
reconciliação de medicamentos.23,27,41 As
ferramentas padronizadas incluíam um relatório de alta
relatório que forneceu um breve hospital
resumo detalhando todos os medicamentos
mudanças ocorridas durante a hospitalização,27
um procedimento padronizado de 6 etapas
abordagem de enfermagem para tomada de
histórico de medicação e reconciliação na
admissão,41 e um questionário padrão usado
pelo departamento de emergência
médicos na admissão.23 Nenhum
esses estudos foram classificados como de boa
qualidade. Esses estudos demonstraram
melhora nas discrepâncias de medicação (4 de
4 estudos)20,23,40,41 e em
PADEs (2 de 2 estudos).20,27 Por exemplo,
Midlov et al27 descreveram o uso
de um relatório de medicação gerado por
médicos para prestadores de serviços pós-alta
que incluía um breve resumo de
a internação, medicamentos em
alta e medicação detalhada
alterações ocorridas durante a hospitalização e
as razões dessas alterações,
que diminuiu os PADEs de 8,9%
antes da intervenção para 4,4% depois
a intervenção (P = 0,049). A intervenção limitou-
se a pacientes idosos admitidos e retornados
para uma casa de repouso.
De todos os 26 estudos, 13 focaram
intervenção em um subgrupo de pacientes de
alto risco. Esta categoria de alto risco foi mais
comumente definida como
pacientes mais idosos, com limiar de idade de
55 a 80 anos.18,20,21,24,26-29,32,37
Outras definições de alto risco incluíram
polifarmácia, com limites variando de mais de 4
a
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Tabela 1. Calendário e componentes das intervenções para os 26 estudos incluídos

Fonte (Desenho do Estudo) Tempo de USPSTF

[Participantes, Não.] Intervenção Componentes da Intervenção Grupo de controle Classificação de qualidade

Intervenções Relacionadas ao Farmacêutico

Michels e Meisel,30 2003 Pré admissão Anamnese de medicação Cuidados habituais antes da intervenção (lista de medicamentos Pobre

(pré-pós) Admissão Reconciliação de medicamentos domiciliares registrada pela enfermeira ou pelo médico,
[NÃO] que foi usada para pedidos de admissão)
Bolas et al,21 2004 Admissão Anamnese de medicação Cuidados habituais (serviço de farmácia clínica padrão, que Pobre

(ECR) [162] Durante Reconciliação de medicamentos não realizava rotineiramente aconselhamento de alta)
a hospitalização Aconselhamento ao paciente

Descarga Comunicação com provedores ambulatoriais

Nickerson et al,17 2005 Descarga Reconciliação de medicamentos Cuidados habituais (enfermeira realizou alta Justo

(ECR) [253] Aconselhamento ao paciente aconselhamento e nota de alta transcrita do prontuário

Comunicação com provedores ambulatoriais médico)

Revise a adequação dos medicamentos

Schnipper et al,31 2006 Descarga Reconciliação de medicamentos Cuidados habituais (o farmacêutico da enfermaria realizou Bom

(ECR) [176] Aconselhamento ao paciente revisão de rotina das prescrições de medicamentos, a

Comunicação com provedores ambulatoriais enfermeira realizou aconselhamento de alta)

Comunicação pós-alta com o paciente

Kwan et al, 16 2007 Admissão Anamnese de medicação Cuidados habituais (histórico de medicação realizada pela Justo

(ECR) [464] Reconciliação de medicamentos enfermeira e prescrições de medicação pós-

operatória geradas pelo cirurgião)
Bergkvist et al,26 2009 (pré- Admissão Reconciliação de medicamentos Cuidados habituais antes da intervenção (cuidados padrão Justo

pós) [115] Durante Aconselhamento ao paciente sem envolvimento do farmacêutico na

a hospitalização Revise a adequação dos medicamentos reconciliação ou revisão de medicamentos na admissão

Descarga ou alta)
Gillespie et al,28 2009 Admissão Anamnese de medicação Cuidados habituais (cuidados padrão sem Bom

(ECR) [400] Durante Reconciliação de medicamentos envolvimento de farmacêuticos a nível de enfermaria)

a hospitalização Aconselhamento ao paciente

Descarga Comunicação com provedores ambulatoriais

Pós-alta
Comunicação pós-alta com o paciente

Koehler et al,32 2009 Admissão Anamnese de medicação Cuidados habituais (equipe de enfermagem do andar realizada Justo

(ECR) [41] Durante Reconciliação de medicamentos reconciliação de medicamentos e educação sobre

a hospitalização Aconselhamento ao paciente medicamentos)

Descarga Comunicação com provedores ambulatoriais
Pós-alta
Revise a adequação dos medicamentos
Comunicação pós-alta com o paciente

Vasileff et al, 18 2009 (não Admissão Anamnese de medicação Cuidados habituais (o médico obteve o histórico de medicação do Pobre

RCTb) [74] Reconciliação de medicamentos paciente e gerou pedidos)

Walker et al,33 2009 (não Descarga Reconciliação de medicamentos Cuidados habituais (os enfermeiros forneceram aos pacientes Justo

RCTb) [724] Pós-alta Aconselhamento ao paciente uma lista impressa de medicamentos e instruções

Comunicação com provedores ambulatoriais na alta; os beneficiários do Medicare receberam

telefonema 72 horas após a alta)
Revise a adequação dos medicamentos
Comunicação pós-alta com o paciente

Eggink et al,25 2010 Descarga Reconciliação de medicamentos Cuidados habituais (as enfermeiras forneceram instruções Bom

(ECR) [85] Aconselhamento ao paciente verbais e escritas na alta, o médico forneceu ao paciente
Comunicação com provedores ambulatoriais uma lista de medicamentos para dar ao seu médico de
cuidados primários)
Lisby et al,24 2010 Admissão Anamnese de medicação Cuidados habituais (revisão da medicação pelo médico júnior na Bom

(ECR) [99] Reconciliação de medicamentos admissão e pelo médico sênior dentro de 24 horas após a
Revise a adequação dos medicamentos admissão)
Mills e McGuffie,22 2010 Pré admissão Anamnese de medicação Cuidados habituais (admissão de médico júnior obtido Pobre

(pré-pós) [100] Admissão Reconciliação de medicamentos histórico de medicação e medicamentos reconciliados quando
o paciente chegou à enfermaria vindo do pronto-socorro)
Hellstrom et al,29 2011 (pré- Admissão Anamnese de medicação Cuidados habituais (cuidados padrão sem envolvimento do Pobre

pós) [210] Durante Reconciliação de medicamentos farmacêutico na reconciliação de medicamentos na

a hospitalização Revise a adequação dos medicamentos admissão ou durante a hospitalização, reconciliação de

medicamentos padrão realizada pelo médico na alta)

(contínuo)

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Tabela 1. Calendário e componentes das intervenções para os 26 estudos incluídos (continuação)
Fonte (Desenho do Estudo)
[Participantes, Não.]
Marotti et al, 19 2011
(ECR) [357]
Poole et al,37 2006 (pré-
pós) [100]
Agrawal e Wu,34 2009
(pré-pós)
[NÃO]
Murphy et al,35 2009 (pré-
pós) [NR]
Schnipper et al,36 2009
(ECR) [322]
Boockvar et al,38 2011 (não
RCTb) [795]
Showalter et al,39 2011 (pré-
pós) [34 088]
Varkey et al,40 2007 (pré-
pós) [102]
Midlov¨v et al,27 2008
(pré-pós) [427]
Chan et al, 2010 (pré-
pós) [407]
Tessier et al,41 2010 (pré-
pós) [100]
De Winter et al,23 2011 (pré-
pós) [260]
Abreviações: ED, pronto-socorro; TI, tecnologia da informação; NR, não informado; ECR, ensaio clínico randomizado; USPSTF, Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos EUA; VA, Departamento de Assuntos de
Veteranos.
aPor favor, envie um e-mail ao autor correspondente para obter mais detalhes sobre como as classificações de qualidade foram
atribuídas. b Os não-ECR tiveram um grupo de controle simultâneo, mas a amostra foi uma amostra de conveniência, em oposição a uma amostra randomizada. cDada a
baixa adesão durante a fase piloto, o grupo de comparação refletiu os cuidados habituais antes da intervenção.
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Tempo de USPSTF
Intervenção Componentes da Intervenção Grupo de controle Classificação de qualidade
Intervenções Relacionadas ao Farmacêutico
Pré admissão Anamnese de medicação Cuidados habituais (obtenção de histórico de medicação e Pobre
Admissão Prescrição de reconciliação medicamentosa realizada pelo médico na admissão)
Intervenções de TI
Descarga Formação de uma lista de medicamentos a partir de Cuidados habituais antes da intervenção (pacientes recebem alta de Pobre
fontes eletrônicas pré-existentes sem uso de medicação de alta
Planilha de conciliação de medicamentos de alta) com esta lista
Admissão Formação de lista de medicamentos a partir de Cuidados habituais durante a fase piloto (cuidados padrão Pobre
fontes eletrônicas preexistentes sem uso de sistema eletrônico de reconciliação
Conciliação dos pedidos de admissão com esta lista de medicamentos)c
Admissão Farmacêutico realizou histórico de medicação Cuidados habituais antes da intervenção (cuidados padrão Pobre
Descarga e reconciliação na admissão sem envolvimento direto do farmacêutico ao nível da
enfermaria e sem reconciliação eletrónica)
Formação de lista de medicamentos a partir de
fontes eletrônicas preexistentes
Conciliação de medicamentos de alta
com esta lista
Admissão Formação de lista de medicamentos a partir de Cuidados habituais (o farmacêutico da enfermaria realizou Bom
Descarga fontes eletrônicas preexistentes revisão de rotina das prescrições de medicamentos, a
Conciliação de ordens de admissão e medicamentos enfermeira realizou aconselhamento de alta)
de alta com esta lista
Confirmação farmacêutica de
reconciliação na admissão
Admissão Formação de lista de medicamentos a partir de Cuidados habituais (sem disponibilidade informatizada de dados recentes Pobre
fontes eletrônicas preexistentes Uso de medicação ambulatorial VA)
Conciliação dos pedidos de admissão com esta lista
Descarga Formação de lista de medicamentos a partir de Cuidados habituais antes da intervenção (preenchimento manual de Bom
fontes eletrônicas preexistentes um documento impresso de reconciliação de medicação)
Conciliação dos medicamentos de alta com esta lista
Outras intervenções
Admissão Medicação multidisciplinar Cuidados habituais durante a “fase 1” (enfermeiros, farmacêuticos, Pobre
Durante reconciliação usando uma reconciliação e os médicos usaram um formulário de reconciliação de medicamentos no
a hospitalização formulário de admissão e alta para coletar e reconciliar medicamentos na admissão e na alta, mas nenhum feedback
Descarga Educação da equipe sobre medicação foi dado)
reconciliação, incluindo feedback em tempo
real sobre discrepâncias de medicação
detectadas
Descarga Uso de um relatório de medicação Cuidados habituais antes da intervenção (nenhuma forma Pobre
gerado pelo médico para o próximo prestador estruturada de comunicação das alterações de medicação aos
de cuidados no momento da alta, que prestadores ambulatoriais)
inclua detalhes das alterações de
medicação feitas durante o curso hospitalar
Admissão História de medicação multidisciplinar e reconciliação Cuidados habituais antes da intervenção (o farmacêutico Pobre
na admissão realizou o histórico de medicação em um pequeno
Educação dos prestadores de cuidados de saúde número de pacientes; isso não mudou durante o estudo)
sobre a importância da
reconciliação de medicamentos através de
palestras, cartazes espalhados pelo hospital e
lembretes nos registos médicos dos pacientes
Admissão A enfermagem realizou reconciliação Cuidados habituais antes da intervenção (não descritos) Pobre
medicamentosa usando um panfleto
instrutivo de 6 etapas
Pré admissão O médico do pronto-socorro realizou a coleta e Cuidados habituais (médico admitido realizado Pobre
a reconciliação do histórico de medicação obtenção e reconciliação do histórico de medicação sem
usando um questionário padronizado usar uma ferramenta padronizada)
de “lista limitada de perguntas”
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Tabela 2. Resultados do Estudo

Resultados examinados
Fonte

(Estudar Medicamento Valor P ou OU

Projeto) Discrepâncias EAM potenciais EAM Utilização de cuidados de saúde Resultados (IC 95%)

Intervenções Relacionadas ao Farmacêutico

Michels e Melhora O número de defeitos diminuiu de 0,001

Meisel,30 estatisticamente 1,45 por formulário de

2003 significativa com pedido para 0,76 nas primeiras

(pré-pós) intervenção versus 16 semanas de implementação

controle em pelo menos 1
resultado nesta

categoria

O número médio de defeitos por 0,001

pedido de medicamento
individual diminuiu de 0,25
para 0,12

Bolas e cols.,21 Melhora Nenhuma diferença Diminuição na incompatibilidade 0,005

2004 (RCT) estatisticamente estatisticamente significativa de nomes de

significativa com entre intervenção e controle medicamentos 10-14 dias após a alta
intervenção versus em qualquer desfecho
controle em pelo menos 1 nesta categoria
resultado nesta

categoria

Diminuição na 0,004

incompatibilidade de
frequência de

medicamentos
10-14 dias após a 0,05

alta Nenhuma
diferença nas taxas de
readmissão de emergência
dentro de 3

Nickerson et Melhora meses ou LOS na readmissão Não.

al,17 2005 estatisticamente Discrepâncias de medicação

ECR) significativa com no momento da alta foram
intervenção versus observadas em 56,3% dos
controle em pelo menos 1 pacientes controle versus
resultado nesta 3,6% dos pacientes de intervenção
categoria

Schnipper et Melhoria Não há diferença EAM evitáveis: 11% .01

al,31 2006 estatisticamente estatisticamente significativa no grupo controle vs 1% no

(RCT) significativa com
intervenção vs.
controle em pelo menos 1
resultado nesta
categoria
entre intervenção grupo de intervenção 30 dias
e controle em qualquer após a alta
resultado nesta
categoria
Nenhuma diferença na 0,05

utilização de

Kwan et al,16 Melhoria Melhoria cuidados de saúde 40,2% dos 0,001

2007 (RCT) estatisticamente estatisticamente pacientes controle tiveram

significativa com
intervenção vs.
controle em pelo menos 1
resultado nesta
categoria.
significativa com uma
intervenção vs. discrepância de medicação
controle em pelo menos 1 pós-operatória vs 20,3% na intervenção
resultado nesta grupo
categoria. 29,9% dos pacientes controle 0,001

tiveram uma discrepância

de medicação

pós-operatória com
potencial para causar danos
vs 12,9% no

grupo intervenção 63,5%

Bergkvist et Melhora dos pacientes controle tiveram 1 .01

al,26 2009 (pré- estatisticamente erro de medicação vs

pós) significativa com 26,9% dos pacientes

intervenção versus intervenção
controle em pelo menos 1
resultado nesta

categoria

(contínuo)

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Tabela 2. Resultados do Estudo (continuação)

Resultados examinados
Fonte

(Estudar Medicamento Valor P ou OU

Projeto) Discrepâncias EAM potenciais EAM Utilização de cuidados de saúde Resultados (IC 95%)

Gillespie et Melhora estatisticamente O grupo de intervenção teve uma 0,84 (0,72-0,99)

al,28 2009 significativa com redução de 16% em todas

(RCT) intervenção versus as visitas

controle em pelo menos hospitalares (quociente de 2,24
1 resultado nesta no grupo de controle versus

categoria 1,88 no grupo de

intervenção) no

acompanhamento de 12 meses O 0,53 (0,37-0,75)

grupo de intervenção teve

uma redução de 47% nas visitas

ao pronto-socorro (quociente de
0,66 no grupo

de controle grupo versus 0,35

no grupo de intervenção)

no acompanhamento de 12 0,2 (0,1-0,41)

meses O grupo de intervenção

teve uma redução

de 80% nas

readmissões
relacionadas a medicamentos no 0,05

acompanhamento de 12
meses. Nenhuma diferença

nas readmissões por

todas as

Koehler et al,32 Melhora estatisticamente causas, nenhuma diferença .04

2009 (RCT) significativa com na sobrevida

intervenção versus global aos 12 meses. No
controle em pelo menos acompanhamento mensal,

1 resultado nesta 38,1% do grupo de controle tiveram readmissão/visita ao pronto-socorro em 30 dias vs 10% no grupo d

categoria
A readmissão/visita ao pronto- 0,05

socorro aos 60 dias

foi a mesma em 2 grupos

O tempo 0,05

até a readmissão/
visita ao pronto-socorro

foi de 15,7 dias no grupo

controle versus

36,2 dias no grupo de

Vasileff et Melhora Melhora intervenção 75,6% dos cuidados habituais 0,05

al,18 estatisticamente estatisticamente pacientes tiveram 1

2009 significativa com significativa com discrepância não

(não ECR) intervenção versus intervenção versus intencional vs 3,3%

controle em pelo controle em pelo dos pacientes de intervenção
menos 1 resultado menos 1 resultado Dos não
nesta categoria nesta categoria intencionais IRR0,8, exceto 1
discrepâncias, 2% foram possível
considerados como emparelhamento
tendo potencial para (não especificado)
nenhum dano, 40%
para impacto menor, 52%
para impacto
significativo e 6% para
impacto muito

Walker Melhora Nenhuma diferença significativo 0,001

et al,33 estatisticamente estatisticamente Discrepâncias de

2009 significativa com significativa entre medicação na alta
(não ECR) intervenção versus intervenção e controle foram observadas em
controle em pelo em qualquer 59,6% dos pacientes
menos 1 resultado desfecho nesta controle

nesta categoria categoria versus 33,5% dos pacientes de intervenção

(contínuo)

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Tabela 2. Resultados do Estudo (continuação)

Resultados examinados
Fonte

(Estudar Medicamento Valor P ou OU

Projeto) Discrepâncias EAM potenciais EAM Utilização de cuidados de saúde Resultados (IC 95%)

Nenhuma diferença nas taxas 0,05

de readmissão em 14

ou 30 dias, nenhuma diferença

Visitas ao pronto-socorro dentro de 72 horas

Eggink et al,25 Melhora Nenhuma diferença Discrepâncias de medicação na 0,57 (0,37-0,88)

2010 (RCT) estatisticamente estatisticamente alta foram observadas
significativa com significativa entre em 68% dos pacientes
intervenção versus intervenção e controle controle versus 39% dos
controle em pelo menos em pelo menos 1 desfecho pacientes de intervenção
1 resultado nesta nesta categoria

categoria
Das discrepâncias de NR (indicado no texto
medicação, acreditava-se “não significativo”)
que 29% tinham potencial

para causar danos graves

no grupo de controle

versus 32% no grupo de

intervenção

Lisby et al,24 Nenhuma diferença Nenhuma diferença Nenhuma diferença no LOS, 0,05

2010 (RCT) estatisticamente estatisticamente significativa tempo para readmissão,

significativa entre entre intervenção e controle readmissão de 3 meses, visitas
intervenção e controle em qualquer desfecho ao pronto-socorro, visitas a
em qualquer nesta categoria clínicos gerais, mortalidade
desfecho nesta

categoria
Moinhos e Melhora Os erros de medicação 0,05

McGuffie,22 estatisticamente diminuíram de 3,3 por

2010 significativa com paciente antes da
(pré-pós) intervenção versus intervenção para 0,04 por
controle em pelo menos paciente após a
1 resultado nesta intervenção

categoria
Hellstrom et Nenhuma diferença Não há diferença na .14

al,29 2011 (pré- estatisticamente significativa utilização de cuidados de

pós) entre intervenção e controle saúde relacionados com

em qualquer desfecho medicamentos 3 meses após a alta

nesta categoria

Marotti et al,19 Melhora O número médio de doses 0,001

2011 (RCT) estatisticamente de medicação omitidas

significativa com durante a hospitalização foi

intervenção versus de 3,21 no grupo controle
controle em pelo menos versus 1,07 no grupo
1 resultado nesta intervenção
categoria

Intervenções de TI

Poole et al,37 Melhora Resolução de medicação 0,001

2006 estatisticamente discrepâncias
(pré Pós) significativa com aumentaram 65%
intervenção versus
controle em pelo menos
1 resultado nesta

categoria

Agrawal e Melhora A taxa de discrepância não Não.

Wu,34 2009 estatisticamente intencional diminuiu de

(pré-pós) significativa com 20% antes da

intervenção versus intervenção para 1,4% após
controle em pelo menos a intervenção
1 resultado nesta

categoria

(contínuo)

13 medicamentos,18,20,21,25,32,33,36 e combinação desses critérios para definir descreveram abordagens semelhantes,

com mais de 3 comorbidades.18,32 Vários a coorte de intervenção.18,20,21,32 sendo as intervenções lideradas por
estudos incluíram um Estudos de intervenção não controlados farmacêuticos as mais comuns (eApêndice).

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Tabela 2. Resultados do Estudo (continuação)

Resultados examinados
Fonte

(Estudar Medicamento Valor P ou OU

Projeto) Discrepâncias EAM potenciais EAM Utilização de cuidados de saúde Resultados (IC 95%)

Murphy et al,35 Melhora Discrepâncias não intencionais 0,001

2009 estatisticamente de medicação
(pré-pós) significativa com diminuíram de 90% para
intervenção versus 47% em andares cirúrgicos
controle em pelo menos e de 57% para 33% em
1 resultado nesta andares médicos Nº

categoria médio

Schnipper et Melhora de potencial 0,72 (0,52-0,99)

al,36 2009 estatisticamente EAM por paciente foi de 1,44
(RCT) significativa com no grupo controle versus
intervenção versus 1,05 no grupo intervenção
controle em pelo menos
1 resultado nesta

categoria
Boockvar et Melhoria O grupo de intervenção 0,57 (0,33-0,98)
al,38 2011 (não estatisticamente experimentou uma
ECR) significativa com redução de 43% nos EAMs
intervenção vs. causadas por alterações de
controle em pelo menos prescrição de admissão
1 resultado nesta classificadas como erros

categoria
Nenhuma diferença nos EAM 1,04 (0,68-1,61)
causados por
todas as alterações na
prescrição de admissão
Showalter et Nenhuma diferença Nenhuma diferença .17

al,39 2011 (pré- estatisticamente significativa no resultado composto de

pós) entre intervenção e controle readmissão de 30 dias ou

em qualquer desfecho Visita ao pronto-socorro antes

nesta categoria e depois da intervenção

Piora estatisticamente A taxa de readmissão em 30 .02

significativa com dias foi de 10,2% antes

intervenção versus da intervenção, em comparação
controle em pelo menos com 11% após a
1 desfecho nesta intervenção

categoria

Outras intervenções

Varkey et al,40 Melhora O número médio de discrepâncias 0,018

2007 estatisticamente de medicação por
(pré-pós) significativa com paciente no momento
intervenção versus da admissão diminuiu de 0,5
controle em pelo menos antes da intervenção
1 resultado nesta para 0 após a intervenção

categoria
Número médio de medicamentos 0,003

discrepâncias por
paciente no momento da
alta diminuíram de 3,3 antes
da intervenção para
1,8 após a intervenção
8,9% do controle

Midlov¨v et al,27 Melhora 0,049

2008 estatisticamente grupo tinha potenciais
(pré-pós) significativa com EAM que levariam à
intervenção versus necessidade de cuidados
controle em pelo menos médicos (readmissão ao
1 resultado nesta hospital ou visita ao PCP) em
categoria comparação com 4,4% do
grupo de intervenção

(contínuo)

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Tabela 2. Resultados do Estudo (continuação)

Resultados examinados
Fonte

(Estudar Medicamento Valor P ou OU

Projeto) Discrepâncias EAM potenciais EAM Utilização de cuidados de saúde Resultados (IC 95%)

Chan et al,20 Estatisticamente Estatisticamente Medicação não intencional 0,001

2010 significativo significativo taxa de discrepância por
(pré Pós) melhoria com melhoria com admissão diminuiu
intervenção versus intervenção versus de 2,6 antes
controle em pelo menos 1 controle em pelo menos 1 intervenção para 1,0
resultado neste resultado neste após intervenção
categoria categoria
Proporção de admissões .02

com 1 clinicamente
significativo
não intencional
medicamento

discrepâncias
diminuiu de 46%
antes da intervenção para
24% após intervenção
Tessier et al,41 Estatisticamente Discrepâncias de medicação .03
2010 significativo estavam presentes em 42%
(pré Pós) melhoria com de pré-intervenção
intervenção versus pacientes versus 20% de
controle em pelo menos 1 pós-intervenção
resultado neste pacientes
categoria
O inverno Estatisticamente Número médio de medicamentos 0,001

e outros, 23 de 2011 significativo discrepâncias por

(pré Pós) melhoria com paciente foi 1,1 no
intervenção versus grupo controle vs 0,6 pol.
controle em pelo menos 1 o grupo de intervenção
resultado neste

categoria

Abreviaturas: EAM, evento adverso a medicamento; DE, departamento de emergência; TIR, confiabilidade entre avaliadores; TI, tecnologia da informação; LOS, tempo de permanência; NR, não informado;
OR, razão de chances; PCP, médico de cuidados primários; ECR, ensaio clínico randomizado.
aOutcomes examinou intervenção versus “cuidados habituais” como grupo de comparação (detalhado na Tabela 1) para todos os estudos.

COMENTE utilização do cuidado, a equipe da farmácia impacto da reconciliação medicamentosa

esteve fortemente envolvido, realizando um
histórico abrangente de medicação
Esta revisão sistemática sobre reconciliação
de medicamentos em hospitais na admissão hospitalar, medicação
reconciliação na admissão e alta hospitalar,
práticas descobriram que várias intervenções,
aconselhamento do paciente, comunicação
incluindo aquelas que envolvem pessoal de
de alta com
farmácia, TI e outros
provedores ambulatoriais e comunicação
tipos, diminuiu com sucesso as discrepâncias
de medicação e PADEs, mas pós-alta com o
demonstrou benefício inconsistente em paciente.
ADEs e utilização de cuidados de saúde Notavelmente, a maioria das intervenções
relacionadas com farmacêuticos também
em comparação com os cuidados habituais.
A reconciliação medicamentosa incluíam a realização de um teste preciso
bem-sucedida quando ambos estão incluídos
na intervenção, na realidade, estes
2 etapas do processo são componentes
necessários da medicação geral
processo de reconciliação. É, portanto,
irrealista considerar uma reconciliação
medicamentosa bem sucedida.
programa que não inclui também
um histórico inicial preciso da medicação a
partir do qual iniciar o processo de
reconciliação.
Outros elementos comuns do

a literatura é mais robusta para intervenções histórico de medicação no momento da esforços bem-sucedidos de reconciliação de
relacionadas com farmacêuticos, que admissão, conforme observado na Tabela 1. Erros medicamentos relacionados ao farmacêutico
foram avaliados em 15 dos 26 incluídos na obtenção de um histórico preciso de incluíram comunicação com prestadores de
estudos e em 4 de 6 de boa qualidade medicação pré-admissão têm grande serviços pós-alta sobre o
estudos.24,25,28,31 Vários desses artigos potencial para causar danos, pois podem se regime de medicação de alta, incluindo como
avaliaram resultados clínicos, propagar durante a hospitalização do e por que o regime
como EAMs evitáveis31 e paciente e após a alta. Eles diferiu de antes da admissão17,21,28,32,33
utilização de cuidados de saúde ,21,24,28,29,31-33 também são o motivo mais comum para e da educação e acompanhamento do
em vez de apenas examinar medidas de PADEs causados por discrepâncias de paciente.17,21,26,28,31-33 O
processo, como medicamentos medicação.8 Embora seja difícil intervenções relacionadas ao farmacêutico
discrepâncias. Nos 2 estudos28,32 que distinguir o impacto de um histórico de compreendeu estudos que usaram
demonstrou melhora na saúde medicação preciso do farmacêuticos licenciados e estudos que

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utilizou pessoal farmacêutico com menos
recursos intensivos, como residentes de
farmácia32 e técnicos farmacêuticos,30
demonstrando a viabilidade
de usar outro pessoal nesta função.
Na revisão de todos os farmacêuticos e
intervenções não relacionadas a farmacêuticos,
elementos comuns de intervenções bem-
sucedidas foram o direcionamento
de um subgrupo de alto risco ,18,26-28,32,36,37
evidência de apoio institucional ,28,36 e
realizar a intervenção em uma população
definida, por
por exemplo, pacientes de/para um lar de
idosos27 ou no ambiente de um
internação cirúrgica eletiva.19
Esta revisão destaca a cicatriz de estudos
rigorosamente elaborados
sobre reconciliação de medicamentos para
pacientes internados. Apenas 26 estudos
preencheram os critérios de inclusão para esta revisão e, claro,
destes, apenas 10 foram ensaios clínicos
randomizados,† apenas 1 dos quais foi
realizado em mais de 1 local.36 Em
revisão de qualidade, apenas 6 de 26 estudos
atendeu aos critérios para ser classificado como
boa qualidade.24,25,28,31,36,39 Além disso,
os grupos de comparação em todos os
estudos foram cuidados habituais em vez de
intervenções alternativas. Isto é compreensível
dado o estado dos esforços de reconciliação
de medicamentos antes
2005, mas limita a nossa capacidade de desenhar
conclusões sobre o mais eficaz
práticas de reconciliação medicamentosa. Por
exemplo, porque as intervenções farmacêuticas
foram comparadas
apenas com os cuidados habituais, a evidência
não apoia definitivamente a reconciliação de
medicamentos liderada por farmacêuticos
como superior a outras intervenções relatadas.
Além disso, os cuidados habituais relativos
aos esforços de reconciliação de medicamentos
provavelmente melhorou desde que foi o primeiro
mandatado pela Comissão Conjunta, tornando
difícil comparar
a eficácia de certas intervenções
em estudos mais antigos versus mais recentes.
Além disso, a maioria dos estudos investigou
apenas medidas de processo, como o
presença de discrepâncias de medicação com
potencial para causar danos, em vez
do que os resultados clínicos, que foram
relatados em apenas 9 dos 26
estudos.21,24,28,29,31-33,38,39 Embora as
medidas do processo sejam facilmente estudadas, são cuidados primários
pertinentes à questão da segurança dos
medicamentos e respondem às
mudança, é importante distinguir
†Referências 16, 17, 19, 21, 24, 25, 28, 31,
32, 36.
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conflito entre estes e o pa real
resultados pacientes.
Existem muitas razões pelas quais isso
Tem sido difícil examinar rigorosamente os
esforços de reconciliação de medicamentos,
apesar de sua reconhecida importância para
a segurança do paciente. Como observado em
a Sociedade de Medicina Hospitalar
Declaração de Consenso de 2010,42 os
esforços de reconciliação de medicamentos
consomem muitos recursos e precisam ser
superar vários desafios, incluindo a natureza
desarticulada de
cuidados de saúde americanos, a necessidade de
manter-se atualizado e preciso
listas de medicamentos em diferentes locais
de atendimento ao paciente e dificuldade com
identificar e manter funções e
responsabilidade no processo. Além disso,
soluções eletrônicas de reconciliação de
medicamentos costumam fazer parte
de maior prontuário eletrônico
sistemas, dificultando o estudo
eles isoladamente. Portanto, estudos que
comparem duas intervenções diferentes são
logisticamente difíceis e
pode ser mais viável esperar comparações de
uma intervenção atualmente em uso com
essa intervenção
além da adição de outro.
Existem diversas limitações
esta revisão. Junto com a falta de
desenho de estudo rigoroso na maioria dos
estudos incluídos, conforme discutido
anteriormente aqui, é possível (e, em
fato, provavelmente) que outro medicamento
intervenções de reconciliação
foi implementado e estudado,
sem sucesso e nunca
Publicados. Em segundo lugar, muitos dos
estudos incluídos eram de fora do
Estados Unidos, o que potencialmente limita a
sua generalização nos cuidados de saúde dos EUA
configurações. Diferenças na segurança do paciente
cultura ou melhor acesso à informação sobre
medicamentos (por exemplo, através de
registros de saúde nacionalizados) podem tornar
esforços de implementação mais bem
sucedidos em outros países do que no
Estados Unidos. Terceiro, esta revisão é
intencionalmente limitado a medicamentos
práticas de reconciliação dentro ou em
transição de/para o ambiente hospitalar e,
portanto, não inclui o escopo mais amplo de
todos os ambientes médicos, incluindo
e outros locais clínicos.
Em resumo, existem dados limitados
sobre as práticas mais eficazes de
reconciliação de medicamentos no paciente
e a falta de um design rigoroso
estudos controlados comparando diferentes
1067
abordagens de reconciliação de medicamentos
entre si. No contexto destas limitações, os
existentes
as evidências mais apoiam intervenções
relacionadas ao farmacêutico em comparação com
cuidados usuais na produção dos melhores
resultados para os pacientes, com um alto grau
farmacêutico ou pessoal da farmácia envolvido
em todos os processos relacionados à
reconciliação de medicamentos sendo
mais efetivo. Direcionar intervenções para um
subconjunto de pacientes considerados de
maior risco para um EAM, como
como pacientes idosos, pacientes que tomam
muitos medicamentos e pacientes com
muitas condições comórbidas, podem ser
de maior rendimento. Esta evidência também
sugere que tomar uma medida precisa
o histórico de medicação e a comunicação
com os profissionais pós-alta são etapas
importantes, especialmente para
reduzindo os cuidados de saúde pós-alta
utilização.
Pesquisas futuras devem incluir
ensaios clínicos randomizados quando
possíveis (e séries temporais interrompidas
ou designs de “cunha escalonada”
quando não for possível), usando métodos rigorosos
avaliação de resultados que inclui
resultados clínicos e de processo. Os estudos
também devem comparar as intervenções
entre si ou avaliar o
benefícios incrementais de adicionar uma
segunda intervenção a uma já em
uso, garantindo métodos de medição
padronizados e consistentes e
descrições detalhadas dos cuidados habituais.
Além disso, a Sociedade Hospitalar
Declaração de consenso da medicina sobre
reconciliação de medicamentos recomenda
um conjunto de itens de ação importantes para
abordar as barreiras identificadas para
implementação e relatórios42;
esses itens também devem ser usados em
pesquisas futuras e esforços de melhoria da
qualidade. Apesar das dificuldades
mencionadas na execução
esses tipos de estudos rigorosos, é
Deve-se enfatizar que isso se deve aos
recursos necessários para
esforços bem sucedidos de reconciliação de
medicamentos que estimativas precisas de
impacto, com base em estudos rigorosamente
conduzidos, são necessários. Esta revisão
deverá ajudar a informar o desenvolvimento
de futuras intervenções, tanto
para pesquisas e para instituições que
quer melhorar a segurança dos medicamentos
durante as transições no cuidado.
Aceito para publicação: 11 de abril de
2012.
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Publicado on-line: 25 de junho de 2012. doi:
10.1001/archinternmed.2012.2246
Correspondência: Jeffrey L. Schnip per,
MD, MPH, Divisão de General
Medicina Interna, Brigham e
Hospital da Mulher, 1620 Tremont St,
Roxbury, MA 02120 (jschnipper
@parceiros.org).
Contribuições do autor: Dr. Schnip per
teve acesso total a todos os dados
no estudo e assume a responsabilidade
pela integridade dos dados e
a precisão da análise dos dados.
Conceito e desenho do estudo: Mueller,
Patrocinador, Kripalani e Schnipper.
Aquisição de dados: Mueller e
Patrocinador. Análise e interpretação dos
dados: Mueller, Sponsler, Kri palani e
Schnipper.Elaboração do
manuscrito: Mueller e patrocinador.
Revisão crítica do manuscrito para
conteúdo intelectual importante: Sponsler,
Kripalani e Schnipper. Se obteve
financiamento: Schnipper. Supervisão do
estudo: Kripalani e Schnipper.
Divulgação Financeira: Dr. Kripalani
é consultor e detém participação acionária
na PictureRx LLC. Os termos deste
acordo foram revisados e aprovados pela
Vanderbilt University em
de acordo com suas políticas de conflito
de interesses. A PictureRx não forneceu
materiais ou suporte para esta revisão. Dr
Schnipper é consultor
à Sociedade de Medicina Hospitalar
em seu Controle Glicêmico Orientado
Projeto de implementação; é consultor da
QuantiaMD, para quem ele
criou materiais educacionais on-line para
profissionais de saúde e pacientes sobre
segurança do paciente, incluindo
segurança de medicamentos; e recebeu
subvençãofinanciamentoda Sanofi Aventis para
um estudo iniciado pelo investigador para
projetar e avaliar uma alta intensiva e
intervenção de acompanhamento em
pacientes com diabetes. Os termos de
esses acordos foram revisados e
aprovado pelo Brigham and Wom en's
Hospital e Harvard Medical
Escola de acordo com suas políticas de
conflito de interesses.
Financiamento/Apoio: Este estudo foi
apoiado em parte pela doação R01
HL089755 do Coração Nacional,
Instituto do Pulmão e do Sangue (Drs. Kri
palani e Schnipper), concede 1 R18
HS019598-01 da Agência para
Pesquisa e Qualidade em Saúde (Dr.
Schnipper), Prêmio do Serviço de Pesquisa
Nacional Institucional T32-HP10251
(Dr. Mueller), e a Divisão de
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Medicina Geral em Brigham e
Hospital da Mulher (Dr. Mueller).
Papel do Patrocinador: Nenhum financiador teve
um papel na concepção e condução de
o estudo; na coleta, análise e interpretação
dos dados; ou
na preparação, revisão ou aprovação do
manuscrito.
Isenção de responsabilidade: o conteúdo é exclusivamente
responsabilidade dos autores e
não representa necessariamente as
opiniões oficiais do National Heart,
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COMENTÁRIO CONVIDADO

Reconciliação de Medicamentos

Seguindo em frente
reconciliação educacional, de 3. As transições de cuidados são

M
farmacêuticos clínicos) e podem incluir de
uma forma ou de outra, é forma variada todos os pacientes ou pacientes- momentos vulneráveis para que discrepâncias
agora o padrão de alvo com alto risco de resultados clínicos medicamentosas ocorram e se propaguem.
cuidados na maioria dos hospitais e uma Identificar esses pontos no tempo concentra
adversos (por exemplo, eventos adversos a medicamentos).
expectativa da Comissão Conjunta e e reinternações). o esforço.

Credenciamento Canadá. Na sua revisão A heterogeneidade das intervenções de 4. As intervenções direcionadas são
sistemática dos hospitais reconciliação de medicamentos provavelmente o mais econômico. Triagem
práticas de reconciliação de medicamentos, torna difícil dizer quais ações são necessárias de pacientes de alto risco para intervenções
Mueller et al1 oferecem um lembrete útil da ou suficientes para é essencial para maximizar o benefício sob
as restrições de condições finitas.
literatura que apoia uma boa reconciliação medicamentosa
esta adoção generalizada e sugerem alguns processo. Dos numerosos elementos críticos recursos. No entanto, tal segmentação
do processo de reconciliação de precisa ser equilibrado com a expectativa de
desafios futuros.
medicamentos abordados na revisão, 4 práticas seguras que possam
Semelhante a muitas inovações
merecem menção específica. aplicam-se a todos os pacientes em qualquer
contemporâneas na prática, a medicação
organização de alta confiabilidade.
a reconciliação não é um ato único ou 1. Listas de medicamentos pré-admissão
intervenção. Em vez disso, envolve uma são críticos; mais preciso e Muitos hospitais abraçaram
“pacote” de elementos críticos relacionados
abrangente a pré-admissão reconciliação de medicamentos adicionando
aplicado durante o período de alto risco lista de medicamentos, mais fácil se torna o “caixas de seleção” no prontuário médico
de hospitalização. Os hospitais estão processo de reconciliação de medicamentos. para documentar que a reconciliação da
enfrentando algumas questões essenciais: Acesso a todas as fontes de listas de
medicação ocorreu. Embora tais esforços
Quais estratégias para reconciliação medicamentos disponíveis (por exemplo, o paciente, consigam
medicamentosa são mais eficazes?
registros médicos eletrônicos e arquivos de conformidade com as Metas Nacionais de
os pacientes serão os mais beneficiados? A farmácia) facilita uma lista de medicamentos Segurança do Paciente da Comissão Conjunta,
reconciliação de admissão ou alta é mais pré-admissão de alta qualidade. podem ficar muito aquém das intervenções
essencial?Quais profissionais de saúde 2. O melhor histórico de medicação melhoradas necessárias para melhorar os
devem liderar e contribuir?2 Esta revisão possível requer um entrevistador qualificado. cuidados e reduzir os eventos adversos.
ilustra que Embora a literatura não discrimine quem faz Mueller et al1 destacam alguns
reconciliação medicamentosa não é um isso melhor, ela faz das complexidades a considerar em
intervenção única, mas leva sugerem que treinamento adicional para tomar alcançar uma reconciliação médica eficaz.
ocorre em várias transições (ou seja, o melhor histórico de medicação possível pode Como a reconciliação pode ser integrada
admissão, transferência e alta), envolve uma ser necessário para qualquer problema de saúde. desde a admissão hospitalar
série de conhecimentos farmacêuticos (ou profissional para completar um histórico através da quitação (ou seja, o foco apenas
seja, técnicos de farmácia para eficiente e abrangente.3 na admissão pode não ser suficiente

ARCH INTERN MED/ VOL 172 (NO. 14), 23 DE JULHO DE 2012 WWW.ARCHINTERNMED.COM
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