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AUTOMEDICAÇÃO ENTRE OS ESTUDANTES DA ÁREA DA SAÚDE NO BRASIL: revisão sistemática.

Lucas Siqueira dos Santos (Acadêmico de enfermagem- Universidade Tiradentes. e-mail:


lucascrf648@gmail.com)
Layane Estefany Siqueira dos Santos (Enfermeira-Universidade Tiradentes)
Nathalia Vasconcelos Barroso Todt Aragão (Enfermeira, Docente em Enfermagem, Universidade Tiradentes)
e-mail:nathaliavb87@yahoo.com.br
INTRODUÇÃO: Automedicação é o uso de medicamentos sem indicação de um profissional de saúde, sendo
esse, um costume comum entre os estudantes da área da saúde. OBJETIVO: Identificar na literatura a
frequência com que os estudantes da saúde se automedicam no Brasil. MÉTODO: Trata-se de um estudo de
revisão sistemática, na qual foram realizadas em bases de dados eletrônicas: Biblioteca Virtual de Saúde
(BVS) e Scientific Electronic Library Online (Scielo). Com base nos Descritores em Ciências da Saúde
(DECS), foram escolhidas as seguintes palavras-chaves: Automedicação; Estudantes; Uso de medicamentos.
Foi usado o operador logístico booleano “AND” entre os descritores para a estratégia de busca em ambas as
bases de dados. Foram utilizados como critérios de inclusão os textos que tratavam de maneira clara e
concisa o tema abordado, publicados entre 2017 a 2019, disponibilizados em idioma português e disponível
na íntegra. Como critérios de exclusão foram excluídos artigos cujo título e resumo não correspondiam ao
objetivo deste estudo. Para análise dos dados, foi utilizado o programa excel, versão 2010. Os dados foram
apresentados em números absolutos. RESULTADO: Ao total foram encontrados (No=385) artigos, referentes
aos seguintes anos: (No=196) artigos de 2017, (No=174) artigos de 2018, (No=15) artigos de 2019.
Posteriormente, a pesquisa foi conduzida a análise exploratória com base na leitura criteriosa de (No=15)
artigos, sendo (No=08) do ano de 2017, (No=06) do ano de 2018 e (No=01) do ano de 2019. A prática da
automedicação é bastante comum de modo geral uma vez que a falta de tempo, limitação de recursos
financeiros, crença sobre o conhecimento daquela doença e falta de paciência para enfrentar a rede de
saúde, levam esses indivíduos a ingerirem medicamentos sem prescrição médica. Algumas ideologias
afirmam que, os profissionais da saúde têm um papel fundamental para orientação e exemplo de uso seguro

2º Congresso Internacional de Enfermagem - CIE/13° Jornada de Enfermagem da Unit (JEU) – 6 a 10 maio de 2019 Página 1 de 2
de medicamentos tendo a responsabilidade de educar a população acerca dos possíveis riscos. Em
contrapartida não é de impressionar o elevado número de profissionais da saúde, muitas vezes ainda
estudantes, a utilizarem seus conhecimentos adquiridos para automedicação, já que a população com o seu
conhecimento superficial praticam esse ato sem nenhum conhecimento específico. CONCLUSÃO: Neste
sentido, o estudo aponta a necessidade de fortalecer a educação dos estudantes da área da saúde no que
tange o uso racional de medicamentos. Desta maneira, indicam-se como estratégias a discussão sobre a
promoção do uso de medicamentos sem prescrição médica, alertando os estudantes acerca dos limites e
responsabilidades em relação aos riscos da automedicação.
Palavras-chave: Automedicação; Estudantes; Uso de medicamentos.

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