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ACADEMIA MILITAR DAS AGULHAS NEGRAS

CORPO DE CADETES
SEÇÃO DE INSTRUÇÃO ESPECIAL

ESTÁGIO DE VIDA NA SELVA E TÉCNICAS ESPECIAIS

ORIENTAÇÕES PARA O ESTÁGIO

NÓS SÓ ADMITIMOS OS FORTES


Anexo F à OI Nr 08-22 - SIEsp - Informativo Estg 2º ano …………….…………………………………………………. 2/20
AMAN Estg Vida na Selva e Téc Esp
CC 2º Ano
SIEsp OI Nr 08 - SIEsp 2022

ANEXO F à OI Nr 08/ SIEsp – Estg Vida na Selva e Técnicas Especiais 2022


(INFORMATIVO DO ESTAGIÁRIO)

1. FINALIDADE
Orientar a preparação dos cadetes do 2º ano para a realização do Estágio de Vida na Selva e Técnicas
Especiais, a ser realizado no corrente ano.

2. A SEÇÃO DE INSTRUÇÃO ESPECIAL – SIEsp


a. Breve histórico
Em 1966, em um contexto de ameaça dos movimentos revolucionários irregulares, de caráter ideológico,
o Exército Brasileiro decidiu como inadiável, a necessidade de aprimorar as qualidades de capital impor-
tância do oficial combatente. Na época, listou as seguintes qualidades: a capacidade de decisão, a resistên-
cia física e mental; o ajustamento psicológico; a ação de comando de pequenas frações; e o agir mais que
pensar.
Neste contexto, foi criado o Departamento de Instrução Especial (DIEsp), em 1967, com a seguinte mis-
são: “Incutir nos futuros oficiais a teoria e a prática de liderar pequenas frações em guerra irregular, sob
qualquer clima, em qualquer terreno e sob quaisquer condições (física, moral e psicológica).

PIONEIROS: Tc JOFFRE, Cap SIQUEIRA, Cap NOGUEIRA, Tem WALTEMBERG,


Ten CÂMARA SENNA, Sgt EVARISTO e Sgt MARTON

O tempo passou e, de maneira geral, a missão da SIEsp permanece a mesma:

“Desenvolver, no futuro oficial combatente do EB, atributos nas áreas cognitiva e, principalmente,
afetiva/compartamental, por intermédio do planejamento, da coordenação e da condução de Estágios
de Instrução Especial, buscando a máxima imitação do combate em ritmo de operações continuadas,
em ambientes complexos, e com dificuldades de caráter físico, fisiológico e psicológico.”

b. O Escudo da SIEsp
1) Escudo triangular metálico com friso dourado em campo azul representa a nobreza da missão do
educador de formar oficiais combatentes para a defesa da Pátria.
2) Figura lendária do SACI nas cores preta e vermelha simboliza o estagiário camuflado que, a
exemplo do personagem da lenda, desenvolve suas atividades diuturnamente pelas matas, campos e flores-
tas, com a característica de surgir e desaparecer de surpresa, levando o medo, a insegurança e a inquietação
aos seus inimigos.

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3) Sigla da AMAN com as 4 (quatro) letras com frisos dourados, simboliza a nobreza do sacrifício
e o grau de exigência a ser enfrentado pelo Cadete nos 4 (quatro) Estágios de Instrução Especial.
4) Sigla formada com as iniciais das palavras “Seção” e “Instrução”, que definem respectivamente
o grau hierárquico e a missão ligada à atividade fim da Instituição; e a abreviatura da palavra “Especial” que
caracteriza a peculiaridade da instrução ministrada.

c. O Saci
1) O Saci tem sua origem presumida entre os indígenas brasileiros da região das missões, se espa-
lhando, desde então, por todo o território e recebendo modificações acerca de suas características fruto da
própria miscigenação do povo, dos hábitos e da cultura nacional.
2) A cultura africana o transformou em um negrinho que perdeu a perna lutando capoeira e colo-
cou de sua posse o pito, uma espécie de cachimbo. Da mitologia europeia recebeu o píleo, gorro vermelho
que lhe concede poderes mágicos e que era próprio do folclore português.
3) Na época em que o colonizador português buscava as drogas do sertão, o Saci era a figura mito-
lógica que as conhecia e controlava, sendo considerado, por isso, o senhor das florestas confundindo aqueles
que não pediam sua autorização para coletá-las.
4) Por essas características de sabedoria, esperteza e brasilidade, o Saci passou a representar a SI-
Esp, seus estagiários e todo o conhecimento e comportamento aqui trabalhado.

d. Cores do fundo
1) As cores do fundo de feltro servem para distinguir os destaques dos seguintes Estágios de
Instrução Especial:
a) Cinza: Básico do Combatente de Montanha (1º ano).
b) Verde: Vida na Selva e Técnicas Especiais (2º ano).
c) Marrom: Patrulhas de Longo Alcance com Características Especiais (3º ano).
d) Preta: Operações contra Forças Irregulares (4º ano).

3. CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO
a. Faltas gravíssimas
Caracterizam o não cumprimento de ordem. A falta gravíssima poderá implicar diretamente na
menção INSUFICIENTE, o que levará o Cadete a repetir o Estágio. São consideradas faltas gravíssimas:
1)Estabelecer comunicação com estagiário de outro PELOPES;
2)Ausentar-se de qualquer área estabelecida para o PELOPES sem autorização de instrutor e/ou
monitor da Equipe SACI;
3)Conduzir e/ou consumir alimento ou líquido diferente daquele entregue pela Equipe SACI;
4)Conduzir e/ou consumir suplemento alimentar;
5)Conduzir medicamento sem prescrição médica (exceto os previstos nesta orientação);
6)Conduzir celular ou qualquer outro aparelho eletrônico particular; e
7)Conduzir qualquer tipo de aparelho GPS (portátil, relógio etc).
8)Atentar contra a segurança pessoal, de outro estagiário ou de algum integrante da equipe de
instrução.

b. Assuntos a serem estudados, revisados e praticados pelos cadetes


1) Vida na Selva:
a) Regiões com características especiais (selva, caatinga e pantanal);
b) Alimentos de origem animal;
c) Alimentos de origem vegetal encontrados em área de selva e caatinga;
d) Construção de abrigos;
e) Obtenção de água e de fogo;
f) Armadilhas improvisadas para caça e pesca;
g) Armadilhas improvisadas anti-pessoal;
h) Peconha;
i) Orientação e navegação terrestre e fluvial em ambiente de selva (diurna e noturna); e
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j) Sobrevivência em área de selva.

2) Técnicas Especiais:
a) Tiro rápido diurno;
b) Tiro embarcado;
c) Rastreamento e Contra-rastreamento;
d) Primeiros socorros;
e) Topografia em ambiente de selva;
f) Ações táticas em contato com Inimigo (ATCI) e Técnicas de Ação Imediata (TAI);
g) Navegação fluvial;
h) Simulador de Tiro prático e de combate em ambiente de selva;
i) Técnicas Aeromóveis (Hello Casting, Fast Rope, Rapel);
j) Desova em meio aquático e embarque em movimento (argola);e
k) Espinha de peixe.

c. Fontes de consulta
1) PlaDis do 2º ano – 2017;
2) Caderneta Operacional da SIEsp – 7ª Edição 2021;
3) Nota de aula da SIEsp – 2007;
4) Instruções Preliminares (AVA da AMAN);
4) MD33-M-02 – MANUAL DE ABREVIATURAS, SIGLAS, SÍMBOLOS E CONVENÇÕES CAR-
TOGRÁFICAS DAS FORÇAS ARMADAS;
5) C 21-26 – LEITURA DE CARTAS E FOTOGRAFIAS AÉREAS;
6) C 21-30 – ABREVIATURAS, SÍMBOLOS E CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS; e
7) Ficha de Orientação ao Estudo para SIEsp do 2º ano (AVA da AMAN).

d. Uniforme, Cabelo, Equipamento e Armamento


1) O uniforme, durante todo o estágio, será o 9ºC2 com mangas estendidas (o uso de gandoleta não está
autorizado), fardo aberto e gorro de selva numerado (o capacete balístico do estagiário deverá estar ECD ser
utilizado, dentro da mochila).
2) Amarração do coturno padrão soltura rápida, conforme modelo abaixo:

3) O armamento será o Para Fal 7,62mm, com bandoleira estrangulada.


4) O cabelo do estagiário deverá estar no padrão previsto para o cadete da AMAN (Conforme RUE).
5) Para as cadetes que usem o cabelo comprido, fica determinado que este fique preso em coque, tendo
em vista a segurança em atividades especiais que possam ocasionar perigo de entrelaçamento, devendo OBRI-
GATORIAMENTE usar rede para cabelo durante todo o estágio.

e. Datas
1) 22/8 (1º turno) - de 25 SET 22 a 30 SET 22 (34ª SI).
2) 22/9 (2º turno) - de 2 OUT 22 a 7 OUT 22 (35ª SI).

f. Composição dos turnos


1) 22/8 (1º turno)– C Cav, C Eng, C Int, e C Com , e Cadetes do 3º ano que foram insuficientes em 2021.
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2) 22/9 (2º turno) – C Inf, C Art e C MB

g. Exames Laboratoriais
1) Local: HMR
2) Uniforme: 9º C2
3) Data e horário: dia 20 e 27 de setembro (terça-feira) para 1° e 2° Turnos respectivamente, às 6h da
manhã.

h. Horário da apresentação e revista médica


1) 22/8 – 251300SET22.
2) 22/9 – 021300OUT22.
3) A apresentação deverá ocorrer na Alameda Ten Moura (defronte à SIEsp). Nos GDH acima, o Xerife
deverá se apresentar ao Ch da 1ª Seção da SIEsp, com o turno em forma por pelotões e com as faltas retiradas
(conforme modelo abaixo), do seguinte modo: “Estagiário 100, Xerife do 22/8 (ou 22/9), Estágio de Vida
na Selva e Técnicas Especiais, apresento o Turno pronto, com _(Nr)_ faltas” e entregar os talões de faltas
dos PELOPES.
4) Por ocasião da revista médica, todos os estagiários devem estar vestindo:
a) sunga preta ou bermuda térmica preta, para o segmento masculino; e
b) top e bermuda térmica preta, para o segmento feminino.
5) Na retaguarda do Talão de Faltas deverá constar uma relação do PELOPES com Nr Estg, Nome de
Guerra e TS com Fator RH. Nesta ocasião todos os Estg que tenham problemas de saúde deverão acusá-lo.
6) MODELO DO TALÃO DE FALTAS
- Frente: plastificado e com dimensões padronizadas pelo Estg 100 para todos os PELOPES:

TURNO: 22/8 (ou 9) Previsto: __30__


PELOTÃO: 1º PELOPES Faltas: __02__
Em forma: 28__
Nr Estg Nr Cad Nome Guerra Curso Motivo

500 8888 TAPURU Art Bx HMR

501 9999 JACY Eng Disp Médica

i. Organização

Pelotão
1º PELOPES CORAL

ESTÁGIO DE 2º PELOPES COTIARA


VIDA NA SELVA
3º PELOPES JARARACA
E TÉCNICAS
ESPECIAIS 4º PELOPES JIBÓIA
5º PELOPES SUCURI
6º PELOPES CASCAVEL

1) Os estagiários 100 e 101 dos dois turnos deverão se apresentar ao S4 da SIEsp Maj FERREIRA
FILHO na 32ª SI (121000SET22), para a cautela de material. Também deverão se apresentar ao S3 da SIEsp
Maj FLAMARION, por acasião da Instrução Preliminar (141900SET22), para a 1ª retirada de dúvidas
referentes ao estágio, trazendo-as por escrito ou impresso. Nesta ocasião os estagiários mencionados deverão

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portar uma via deste Informativo, que será disponibilizada no AVA da AMAN e também será fornecida por
ocasião da Instrução Preliminar, além do material para anotação.
2) Os materiais cautelados e utilizados pelos Estagiários deverão ser recolhidos e centralizados pelos
Cmt PELOPES e devolvidos na SIEsp imediatamente após a chegada ao parque e antes da cerimônia de
encerramento e entrada no pátio. Permanecerá com o cadete o gorro de aluno e material que precise ser lavado
e devolvido em data e hora marcada pelo S/4 da SIEsp.
2) Na falta do Estg Nr 100 para a condução da primeira atividade do Estágio (cerimonial), deverá assumir o
comando do Turno o Estg 101. Caso este esteja impossibilitado, assume o Cmt 1º PELOPES (seguido do Cmt 2º,
3º e daí por diante). No transcorrer do Estg, na falta do Cadete escalado para XERIFE ou no caso de sua
impossibilidade de prosseguir na missão por qualquer motivo, seja de saúde, física ou por desempenho não-
satisfatório aos padrões exigidos, outro estagiário assumirá a função, este escalado pelo Instr Ch SIEsp.

4. GORROS NUMERADOS
a. Recebimento e distribuição
1) Os estagiários tomarão conhecimento de suas numerações na véspera da Instrução Preliminar,
devendo por ocasião desta, adentrarem ao AGM já cientes e organizados dentro dos turnos e PELOPES. Os
Estagiários 100 e Cmt PELOPES deverão providenciar essa organização dos turnos dentro e fora do AGM.
2) A distribuição dos gorros será responsabilidade do Estg 100 de cada turno, após sua cautela na data
supracitada.

b. Devolução
- Até 171230OUT22 (Segunda-feira) todos os gorros de Estg deverão ser devolvidos ao Encarregado
de Material da SIEsp pelos Estg 100, na sequência numérica, limpos, secos e costurados, conforme as condi-
ções de cada caso. Não deverá haver faltas de gorros.

5. INSTRUÇÕES PRELIMINARES E AVALIAÇÃO INICIAL


a. As Instruções Preliminares ocorrerão, nos seguintes dias:
1) No dia 14 de Setembro, das 1900 às 2200, no AGM, para os 2(dois) turnos;
2) No dia 15 de Setembro, das 0500 às 1800, na SIEsp e das 1900 às 2200 no AGM, para o 22/8 e 22/9 (1º
e 2° turnos);
b. Os turnos deverão ser apresentados 15 (quinze) minutos antes de cada instrução, em frente aos locais de
referência (AGM ou SIEsp), com o uniforme 9º C2.
c. Para as instruções no AGM o estagiário deverá conduzir material de anotação e para as instruções na
SIEsp deverá conduzir, além desse, equipamento, mochila e armamento (Para Fal 7,62mm).
d. Para a realização da Avaliação Inicial o estagiário deverá conduzir apenas o material de anotação (caneta
azul ou preta, lápis, borracha, régua e prancheta), sendo proibido adentrar ao auditório da SIEsp com qualquer
outro tipo de material ou eletrônicos diversos (memento, smartwatch etc).
e. A avaliação inicial será realizada nos dias 251600SET22 e 021600OUT22, para os turnos 22/8 e 22/9,
respectivamente, no auditório da SIEsp. Será disponibilizada no AVA da AMAN a orientação específica para
essa atividade.
f. Os comandantes de pelopes deverão conduzir os Kits coletivos no saco VO por ocasião da inspeção de
saúde.

6. CERIMONIAL DA SIEsp
a. Início das Atividades
Dispositivo pronto para entrar na alameda da SIEsp, em frente à Prefeitura Militar, em 260100SET22
e 030100OUT22, para os respectivos turnos, ficando ECD ser acionado.

b. Sequência
1) Apresentação na SIEsp por PELOPES pelo 100 (passar faltas).
2) Deslocamento para posição de espera, na AIEsp.
3) Apresentação do Turno com a testa por 8 (oito) para início do cerimonial e apresentação dos
instrutores e monitores; e
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4) Verificação do aprestamento individual.

c. Condições de execução
1) Entrar em forma em coluna por 8 (oito), no local de espera indicado pelo S3 da SIEsp – área da torre
da AIEsp e aguardar a ordem de deslocamento (toque de sirene/apito) do Instr Ch SIEsp para a área do
cerimonial.
2) A numeração deve estar em ordem numérica crescente, da esquerda para direita e da frente para a
retaguarda, deixando vagos os lugares dos faltosos e do Xerife.
3) O Xerife deverá deslocar o Turno em passo acelerado e com as armas na posição de guarda baixa.
4) Ao chegar no local do cerimonial, o Turno encontrará um dispositivo balizado em largura e
profundidade, de modo a permitir, durante a execução da corrida no mesmo lugar, a obtenção da cobertura e
do alinhamento, conforme prescreve CROQUI DO CERIMONIAL.
5) Quando o Turno estiver coberto e alinhado pelo balizamento existente, o Xerife deverá comandar
“Alto!”, “Descansar!”, “Frente para a esquerda!” e “Sentido!”, permanecendo o Turno com a arma na
mesma posição de guarda-baixa. Após isto, o Xerife, em passo acelerado, deverá entrar em forma à direita do
dispositivo.
6) O Instr Ch SIEsp executará um silvo longo e um curto de apito.
7) Após o silvo curto, o Turno bradará: “BRASIL!" / “ACIMA, DE TUDO! (em 2 tempos)”.
8) Será feito o anúncio das autoridades presentes.
9) O Instr Ch SIEsp dará ordem para o Xerife: "Turno, Apresentar! ".
10) O estagiário 100 deslocar-se-á em passo acelerado para frente do Instrutor Chefe da SIEsp e fará a
apresentação da seguinte forma: “Estagiário 100, Xerife do 22/8 (ou 22/9) – Estágio de Vida na Selva e
Técnicas Especiais. Apresento o Turno com (Nr) faltas, pronto para o cerimonial!”
11) Após apresentação, o Instr Ch SIEsp dirá: “Apresentado! Turno 22/8 (ou 22/9) - Estágio de Vida
na Selva e Técnicas Especiais, a meu comando!”. Após, bradará “TUDO PELA AMAZÔNIA!”, no que
será respondido pelos estagiários com “SELVA!”.
12) Dará o comando de “Turno, descansar! Xerife, em forma!” (o Xerife deverá tomar sua posição
em forma, na ordem numérica). Seguirá com a ordem "S3, apresentação dos instrutores e monitores!”
13) O S3/SIEsp, após o anúncio das autoridades, iniciará as apresentações, seguindo o roteiro do ceri-
monial, na sequência:
a) “O presente cerimonial tem por finalidade apresentar a Missão e os Instrutores e Monitores da
SIEsp, assim como verificar o aprestamento do Turno para o início do estágio.”
b) ‘‘Missão da SIEsp.”
c) “Apresentação dos Instrutores e Monitores.”
13) Após ter sido lido o nome de guerra do instrutor ou monitor, o mesmo bradará “TUDO PELA
AMAZÔNIA” e o Turno responderá “SELVA”. Em seguida, será lido o currículo do Instrutor (cursos e Estg).
Este procedimento será executado para cada um dos instrutores e monitores.
14) Procedimentos do estagiário para a revista:
a) Manter o fuzil a tiracolo durante a preparação;
b) Retirar a cobertura, rebatendo-a para a retaguarda;
c) Abrir os dois porta-carregadores (direito e esquerdo) de fuzil;
d) Retirar todo o material da mochila e colocá-lo, conforme PADRONIZAÇÃO DESTE
INFORMATIVO, no chão, sobre o poncho dobrado, de forma organizada, com todos os kits abertos;
e) Colocar o capacete balístico e a ficha de Identificação e as cópias da identidade sobre a mochila;
f) Sacar o apito, bússola, canivete e lanterna velada, que estarão ancorados nos bolsos da gandola;
g) Colocar a arma aberta na posição de inspeção no ombro esquerdo, com o cano para a retaguarda,
segurando-a pelo punho, com a mão esquerda;
h) Desmontar o fuzil em primeiro escalão (sem desmontar o cilindro de gases e percursor) e colocar
as peças sobre o lenço tático (que estará à direita do poncho);
i) Permanecer na posição de descansar até a chegada do instrutor; e
j) Quando o instrutor se postar na frente do estagiário, este tomará a posição de sentido e bradará
“Estagiário Nr XXX, SELVA!”.

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Kit Coletivo de Ocupação de Bases, sobrevivência e embarcações

Kit de Saúde Coletivo

1234 1234 1234 1234 1234 1234 1234 1234


8
7
6
5
4
3
2
1

1º Pelopes 2º Pelopes 3º Pelopes 4º Pelopes 5º Pelopes 6º Pelopes 7º Pelopes 8º Pelopes

d. Prescrições Diversas
- É encargo do 100 e dos comandantes de PELOPES as padronizações para o cerimonial. Finalidade –
inspecionar todo o aprestamento, individual e coletivo.
- Devem ser evitadas medidas que padronizem mas que causem transtornos à operacionalidade, tais como
as etiquetas nos ponchos para colocação dos kits.

7. MATERIAL A SER CONDUZIDO E KITS


a. Fardo Aberto

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1) Fardo aberto (modelo do distribuído pela cadeia de suprimento)
a. Cinto NA e suspensório em ”Y”
b. Faca de combate “fosfatizada, limpa e afiada”, sendo proibida a bainha flexível, como a de
lona.
c. 02 (dois) portas-cantis com cantil (à retaguarda / esquerda e direita), não estando autorizado o uso
de camelback.
d. 02 (dois) porta-carregadores de fuzil (à frente / esquerda e direita), com um carregador
sobressalente (oriundo do curso de origem) no porta-carregador da direita e 03 (três) simulacros de carregador
(fornecidos pela SIEsp). Todos identificados com o número do estagiário, conforme previsto na Pág 18.
e. 01 (um) coldre de qualquer modelo colocado no equipamento do lado da mão que atira.
2) Fardo de combate: mochila contendo todos os kits e materiais, sendo proibido o uso de isolante
térmico ou de qualquer material fora da mochila.
3) O caneco não precisa estar no porta cantil. (conforme padronização do 100)
4) Gorro de estagiário e capacete balístico, identificados com o esparadrapo do Nr Estg à frente e à Rtgd
nas dimensões de 10 x 5 cm.
5) Todo o Eqp deverá estar ajustado ao corpo e em boas condições de limpeza e conservação (não pode
estar rasgado ou descosturado).
6) Apito e bússola colocados junto ao uniforme, ancorados por cadarço de velame no bolso superior
esquerdo da gandola, e canivete e lanterna velada ancorados por cadarço de velame no bolso superior direito.
7) Cópias plastificadas da identidade e do cartão FUSEx, que deverão estar guardados no bolso superior
esquerdo da gandola. (Exceto durante o cerimonial).
8) Protetor auricular (no bolso da manga da gandola). Deve haver, ao menos, mais um reserva na mochila
do militar.
9) Relógio de pulso (a prova d’água) com protetor verde, preto ou camuflado. PROIBIDO o uso de
relógios tipo Smartwatch e/ou com dispositivos GPS.
10) Kit Mnt Armt saque rápido (cordel, pano, escova e óleo).
11) Kit de anotações (Saque rápido).
12) Kit de Primeiros Socorros Individual (obrigatório)
13) Modelo do Fardo Aberto:
- Todos os estagiários.

Coldre de qualquer modelo no lado


da mão que o militar atira. A faca
ficará do lado oposto.

b. Fardo de Combate

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1) Mochila de grande capacidade com barrigueira e com todo o material no seu interior, sendo proibido
qualquer material fora da mochila, conforme modelo abaixo:

2) Agasalhos (de uso militar).


3) Rede(com cordéis/cordas para a sua amarração) e mosquiteiro para pernoite.
4) Borrachas reservas para o fechamento da impermeabilização dos kits e ajustagem do fardo aberto.
5) Cadarços/cordéis reservas para a ancoragem de equipamento e/ou fechamento da impermeabilização
dos kits.
6) Lanterna não velada e de maior potência (sugere-se a lanterna de cabeça).
7) Capacete balístico, com identificação à frente e à retaguarda, na medida de 10 x 5 cm; que deverá
estar dentro da mochila ECD de ser usado quando necessário.
8) 3 (três) pilhas alcalinas pequenas tamanho “AAA” obrigatoriamente da marca DURACELL.
9) Medicamentos que não exijam prescrição médica (Hipoglós, Neosoro, etc.).
10) 2 (dois) litros de água podendo ser conduzidos em cantis, garrafas pet etc.
11) Kits de:
a. Anotações;
b. Costura;
c. Higiene Pessoal.
d. Manutenção do Armamento / Faca de Combate com lenço tático;
e. Manutenção do Coturno;
f. Primeiros Socorros; e
g. Sobrevivência;
h.- EPI (óculos e protetor auricular);
i. Kit Manutenção dos pés.
10) Marmita (sem tampa e limpa) e um talher podendo ser garfo ou colher (conforme padronização do
100).
11) Poncho e manta.
12) Sabão de coco e escova para lavagem de equipamento ou fardamento.
13) Sacos plásticos para marmita e caneco (e outros fins, em quantidade suficiente para 10 dias de
refeições – café / almoço / jantar / ceia).
14) Sacos plásticos reforçados para as necessidades fisiológicas (cor preto ou azul) e outros fins
(inclusive para impermeabilização de cartas e refazer substituição de sacos danificados,
impermeabilização de kits e materiais diversos, etc).
15) Bermuda térmica (segmento masculino) ou conjunto top/bermuda térmica (segmento feminino), pre-
tos. Obs: é obrigatório o uso dessas peças de roupa em substituição à roupa íntima, durante todo o estágio,
de acordo com o estabelecido no Programa de Inserção do Segmento Feminino na Linha de Ensino Militar

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Bélico (PISFLEMB). Tal procedimento visa evitar constrangimentos em situações de necessidade de troca
rápida de uniforme.
16) 01(um) Uniforme de muda 9º C2, no mínimo (completo, incluindo meia (aconselhável mais de dois
pares) e roupa íntima, que deverá permanecer dentro do saco de repelente de carrapato). No cerimonial
ela será inspecionada nessas condições.
17) 01(um) Coturno de muda.
18) 02 (dois) cabos solteiros, padrão Estg SIEsp 1º ano, para segurança nas Vtr, confecção de assento
americano e atadura de peito, espinha de peixe e outros fins (obrigatório).
19) 01 (uma) retinida de 6mm de espessura, de 2m de comprimento, e dois mosquetões ( de segurança
para ancoragens e fins diversos, resistente, no padrão do estágio de montanha). Mosquetões de
“chaveiro”, ou similar, serão desconsiderados para a atividade.
20) Cordel velame de 10 metros (exatos), para execução das pistas de orientação.
21) Repelente e protetor solar.
22) Ração R2 distribuída pela SIEsp, deverá permanecer fechada para consumo mediante ordem.

c. Armamento
1) Para Fal 7,62mm com bandoleira estrangulada (ver letra d.), em boas condições de funcionamento e
manutenção.
2) Nas placas do guarda mão, de forma visível a todos, deverá estar o Nr de Estagiário designado pela
SIEsp para o Cadete.
3) O reforçador para tiro de festim deverá ser conduzido no bolso da manga da gandola e colocado no
lenço tático, para a revista no cerimonial.
4) O porta-carregador do lado direito deverá estar com um carregador sobressalente de Fz 7,62mm e um
simulacro.
5) O estagiário deverá estar empunhando seu armamento de acorco com sua mão forte ( para esquerda
se for destro e para direita se for canhoto), bem como a numeração voltada para frente.

d. Bandoleira
1) Deverá ser estrangulada nas extremidades por meio de cadarço velame, com no mínimo três voltas,
e nó direito arrematado.
2) A bandoleira deverá passar, simultaneamente, pela coronha e pelo zarelho, terminando em anel
(ponto de estrangulamento), permitindo que corra solta por esses pontos e permita o deslize quando da empu-
nhadura do armamento.
3) Não é autorizado o uso de bandoleira de três pontos, bandoleira de um ponto e mini-mosquetões para
a ancoragem do fuzil ao corpo. O estagiário deve conduzir a bandoleira paga pela cadeia de suprimento.
4) Deverá ser confeccionado ainda duas alças independentes conforme imagem abaixo com cordel ve-
lame com alma (nó direito arrematado com pescador duplo).

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e. Posição de guarda baixa (deslocamento e formatura)

Obs: As
mangas da
gandola
deverão estar
abaixadas

f. Posição para a revista

Lenço Tático com:


Quando pronto,
- Carregadores; rebater o gorro para
- Simulacros;
a retaguarda.
- Reforçador p/ tiro de festim;
- Tampa da caixa da culatra;
- Impulsor do ferrolho;
- Ferrolho; - Fuzil aberto e
empunhado pelo
punho
- A Faca
permanecerá
embainhada e
deverá ser retirada
mdt O.

8. COMPOSIÇÃO DOS KITS PARA O APRESTAMENTO INDIVIDUAL


a. Kit de Anotações
1) Bloco de papel para anotações e bloco de plástico para anotações (uso na chuva);
2) Caderneta da SIEsp 2022 (OBRIGATÓRIO);
3) Calculadora;
4) Canetas de retroprojetor e/ou lápis dermatográfico;
5) Canetas esferográficas azuis e/ou pretas;
6) Lápis e borracha;
7) Esquadro, transferidor e escalímetro pequenos;
8) 3 metros de fita transparente de 5cm de largura (mínimo) para trabalhos de preparação de carta (pode
ser conduzido fora do Kit).
9) Carta Resende 1:25.000 (pode ser conduzida fora do Kit).

b. Kit de Costura (pode estar junto com o de Manutenção do Coturno)


1) Agulhas, linhas (pretas e/ou verdes) e botões;
2) Agulhas para costura de lonas e material pesado;

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c. Kit de Higiene Pessoal
1) Aparelho de barbear (novo) e creme de barbear (segmento masculino);
2) Absorvente externo (segmento feminino);
3) Escova, pasta de dentes e fio dental;
4) Espelho portátil;
5) Sabão;
6) Papel higiênico/lenço umedecido;
7) Material para banho a seco, álcool e pano ou lenços umedecidos próprios para limpeza de pele –
opcional;
8) Outros itens julgados necessários.

d. Kit de Manutenção do Armamento / Faca de Combate


1) Chave de clicar e/ou chave de fenda;
2) Cordel para limpeza do cano (com tecido ou escova na extremidade);
3) Escova para limpeza externa do armamento;
4) Estopa ou pano limpo;
5) Lenço tático (deve ter tamanho suficiente para comportar as peças do fuzil desmontado e possibilitar
o transporte das mesmas no seu interior - dimensões de 30 x 40 cm);
6) Óleo (existência de no mínimo 50 ml);
7) Pedra de amolar (pequena).

e. Kit de Manutenção do Coturno (pode estar junto com o de Costura)


1) Escova pequena com cerdas duras de nylon (adequada para lavagem do coturno e aplicação de graxa);
2) Graxa de sapato.

f. Kit Curativo Primeiros Socorros Individual (obrigatório)


1) 01 par de luvas de procedimento
2) 02 compressas de gaze estéril tamanho mínimo 7,5cmx7,5cm
3) 01 atadura para imobilização
4) 01 rolo pequeno de esparadrapo.
Obs: Deverá ser preparado e impermeabilizado de tal maneira que seja conduzido no equipamento
individual do estagiário.

Luvas

Idt do Estg
Atadura+ es-
paradrapo

Gaze

g. Kit de Sobrevivência
1) Conjunto de anzóis, chumbadas e linhas (mínimo 3 metros);
2) Isqueiro ou caixa de fósforo e álcool;
3) Velas (existência de, no mínimo, 01 vela de 5 cm de comprimento);
4) Pilhas pequenas (existência de, no mínimo, duas alcalinas);
5) Fita Isolante;
6) Sal (quantidade aproximada de 100g);
7) Purificador de água (existência do suficiente para 15 litros de água poderá ser da ração operacional).

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8) 04 Luzes químicas tipo “Cyalume”( 02 na cor verde; e 02 na cor vermelha), de 15 cm de
comprimento e para duração de 12 horas.

h. Kit Manutenção dos Pés


1) Talco antisséptico;
2) Panos limpos;
3) Álcool iodado;
4) Permanganato de potássio;
5) Pomada hidratante (tipo Hipoglós)

i. Recomendações
1) É PROIBIDO levar qualquer tipo de suplemento ou reforço alimentar (chocolates, doces, biscoitos,
etc). A alimentação fornecida pela SIEsp será suficiente para o cumprimento das missões. O material dessa
natureza será recolhido e jogado fora e o estagiário será observado negativamente (FO-) e participado por não
cumprimento de ordem.
2) Durante todo o estágio, os estagiários devem estar em condições de entoar a Oração do Guerreiro
da Selva, as Leis do Guerra na Selva, a Canção dos Pelopes, a Canção do CIGS e a Canção do Soldado
da Amazônia. (a Canção dos Pelopes será entoada por ocasião da cerimônia de encerramento).
3) O Estg deverá portar cópias impermeabilizadas de sua carteira de Idt e cartão Fusex. Deverá colocar
no bolso direito superior da gandola e ficha de identificação do estagiário (impermeabilizada). Conforme mo-
delo a ordem dos documentos deve ser padronizada pelo Estg 100.

4) É proibido conduzir máquina fotográfica, telefone celular ou qualquer outro aparelho


eletrônico;
5) O medicamento de uso específico do estagiário de ve ser conduzido juntamente com a prescrição
médica. O estagiário deverá ter conhecimento e seguir a indicação para o uso, a posologia e a validade, assim
como deverá conduzir outros medicamentos conforme prescrição médica ou sua necessidade, informando tal
fato à equipe médica na inspeção de saúde da véspera do estágio, e à equipe de instrução no início e durante
(SFC) as atividades.
6) Todos os kits, obrigatórios serão objetos de avaliação durante a verificação do aprestamento no
cerimonial e no decorrer do estágio, construindo a menção final do cadete.
7) Antes do início do cerimonial e durante todo o estágio, todos os kits deverão estar acondicionados
em recipiente de plástico resistente (Ex: Tupperware) e vedado também por uma liga de borracha resistente
(Ex: pedaço de câmara de ar), a fim de proporcionar a correta e eficiente impermeabilização do material
(impermeabilização extra, além da proporcionada pelo recipiente plástico). Para a inspeção do aprestamento,
deverão ser abertos a tampa dos kits.
8) Os kits que estiverem acondicionados em recipientes plásticos (tipo tupperware), assim como o
uniforme de muda, toalha, agasalhos e outros materiais isolados, deverão possuir o nome do kit, o número do
estagiário e o turno, conforme modelo abaixo. Essa identificação visa facilitar o acesso por parte de outro
militar e evitar o extravio do material.

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HIGIENE PESSOAL Mnt ARMAMENTO


Estg 025 Estg 025
Turno: 22/8(9) Turno: 22/8(9)

9) A formatação dessa identificação bem como sua funcionalidade é encargo do estagiário 100, dos
Cmt PELOPES e do próprio estagiário sendo objeto de avaliação.

9. COMPOSIÇÃO DOS KITS PARA O APRESTAMENTO COLETIVO


a. Kit coletivo para Ocupação de Bases, sobrevivência e embarcações (obrigatório para cada PELOPES)
1) Esse Kit será conduzido para todas as atividades, pelo Subcomandante/Adjunto do PELOPES. O
material do Kit será utilizado principalmente para as instruções de ARC, Sobrevivência e Técnicas Espe-
ciais.
2) Deverá ser acondicionado em um Saco VO do estagiário, e conduzido para a SIEsp por ocasião da
revista médica (D-1 de cada turno). O mesmo será recebido pelo PELOPES na área de cerimonial da
AIEsp.
3) Itens obrigatórios por PELOPES:
- 3 alarmes sonoros.
- 08 cabos solteros
- 6 alarmes luminosos.
- 100 m de fio de nylon 1 mm.
- 09 facões de mato, com bainha.
- 10 (dez) cyalumes grandes com duração de 24 horas, na cor verde ou amarela.
- 3 isqueiros tipo maçarico
- 3 rolos de fita “silver tape”
- 06 garrafas PET 2l vazias, sem rótulos, com tampa e com um cordel resistente de 30m amarrado
e enrolado na garrafa (finalidade: ancorar na embarcação para que sirva de bóia sinalizadora caso a
embarcação afunde);
- 01 Saco VO reserva identificado da mesma forma)

b. Kit Saúde coletivo (obrigatório para cada PELOPES)


1) O Kit saúde do PELOPES será conduzido para todas as atividades, pelo homem saúde do PELO-
PES. O material do Kit saúde será destinado tanto para prestar o suporte básico de vida como para os estagi-
ários que possam se acidentar durante o estágio como para lidar com incidentes de instrução durante o estágio.
2) Será fornecido pela SIEsp, ao homem saúde do PELOPES, os seguintes materiais:
- Talas para imobilização;
- Colar cervical;
- Mochila de saúde;
- Torniquete tático;
3) Deverão ser conduzidos PELO PELOPES os seguintes materiais:
- 8 kits curativos individuais (similar ao que o estagiário conduzirá em seu equipamento);
- 10 Isotônico em pó (Ex: Rehidrat);
- Repelente (mínimo 2);
- 01 Frasco com álcool 70% (mínimo 200ml);
- 03 garrotes;
- 03 Scalp nr 23;
- 03 equipo;
- 03 soros glicosados 5% 500ml;
- Algodão (impermeabilizado), mínimo 10 pelotas;
- Protetor solar (mínimo 01);
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- 01 cartela de antialérgico (no mínimo) (sugestão: histamin);
- 10 unidades (ou uma cartela) de antitérmico;
- 03 máscaras descartáveis de RCP;
4) O Cmt PELOPES deverá escalar um homem saúde para o seu respectivo PELOPES, que deverá
confeccionar, e impermeabilizar, uma lista com todos os integrantes do PELOPES, conforme modelo,
contendo os dados referentes ao tipo sanguíneo, alergias, problemas de saúde pré-existentes, consumo de
medicação e visitas médicas.

EXEMPLO (FONTE ARIAL 12)


CONTROLE DE SAÚDE DO “1º” PELOPES
Homem Saúde: Estagiário 018
Nr Estg TS Observações
01 O+ 05 1430 20 - 01 comprimido de histamin
02 O- 04 1600 20 – visita médica (pé torcido)
03 A+ 07 2130 20 – visita médica (Vômitos e dor de cabeça)
04 O+ 07 2200 20 – soro via intravenosa e visita médica
05 O- Alérgico a dipirona
06 A+ Diabético
07 A+ Asmático

c) Itens a serem entregues à equipe de instrução (material deverá ser centralizado pelo 100 de cada turno e
entregue ao Cap Augusto César na inspeção de saúde na SIEsp)
- 50 bastões de luz química na cor VERDE e 50 na cor vermelha (total 100). Esses bastões são além
dos pedidos no kit individual do estagiário;
- 60 (sessenta) pilhas “AAA” alcalinas (OBRIGATORIAMENTE DA MARCA DURACELL);
- 50 garrafas de 2 litros obrigatoriamente de Coca Cola e limpas, que devem ser entregues na SIEsp
por ocasião das instruções preliminares.

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10. EXPOSIÇÃO DO MATERIAL DO FARDO DE COMBATE PARA A REVISTA

Pés do Estg
Poncho dobrado em 2

23
22

24

Legenda:
1. Mochila totalmente vazia (com Nr Estg padronizado sobre a tampa), com os tirantes e presilhas
originais para seu fechamento.
2. Capacete balístico, Idt à frente e à retaguarda. Sobre o capacete balístico, fotocópia da Idt e Cartão
Fusex.
3. Kit de Higiene Pessoal.
4. Kit Curativo e 04 Frascos Coletores para Exame de Urina.
5. Kit de Manutenção do Armamento / Faca de Combate.
6. Kit de Anotações
7. Kit Sobrevivência.
8. Kit de Costura (pode estar junto com o de Manutenção do coturno).
9. Outros (Julgados necessários pelo estagiário).
10. Kit de Manutenção do coturno.
11. Kit camuflagem (opcional)
12. Marmita (sem tampa e limpa) e Talher (garfo ou colher conforme padronização do 100).
13. Uniforme (mínimo 1) [camuflado, camisetas, camiseta de TFM (SFC), meias (mais de 02 pares),
e bermuda térmica (e top, no caso do Seg Fem)] – dentro do saco repelente.
14. Agasalhos.
15. 02 (dois) Cabos solteiros, 1(uma) retinida e 02 mosquetões (resistentes).
16. Ração R2 ou R3 (SFC) (Deverá ser permanecer fechada e só será aberta mediante ordem).
17. Materiais diversos (Protetor auricular, óculos de proteção, lanterna não velada, cordéis, pilhas
sobressalentes, ligas de borracha).
18. Repelente em Gel e álcool comum.
19. 02 cyalumes tamanho 15 cm (6 polegadas), qualquer cor.
20. Manta.
21. Poncho.

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22.Água (garrafa pet de 2l, no mínimo).
23.Coturno de muda reserva.
24.Rede e mosquiteiro.
Obs: A imagem acima é ilustrativa e retrata apenas o posicionamento do material, não sendo modelo de
como deve ser a impermeabilização e/ou apresentação do material.

11. IDENTIFICAÇÃO DO MATERIAL E NUMERAÇÃO DO ARMAMENTO


a. O fuzil (à direita da placa do guarda-mão para o destro e à esquerda para o canhoto), o capacete balístico
(à frente e à retaguarda) e a mochila (no centro da tampa) deverão estar identificados com o número do
estagiário. As identificações deverão ser confeccionadas com esparadrapo nas seguintes dimensões: 5 (cinco)
por 10 (dez) cm, conforme modelo a seguir:

LOCAL MODELO
Armamento
(placa
do guarda mão)
Carregador reserva do
fuzil (que fica no
equipamento do mesmo lado
da placa do guarda mão)
Simulacros de carregador
do fuzil (que ficam no
equipamento

- Capacete balístico com


cobertura camuflada
(à frente e à retaguarda)

- Mochila
(no centro da tampa)

Kit Coletivo de ocupação de


bases, sobrevivência e
embarcações (Saco VO)

Obs: os bornáis do kit


coletivo de saúde deve
seguir essa mesma
identificação em uma das
alças

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b. Deverá ser confeccionada também, identificações reserva de Nr Estg (mínimo 5), nos mesmos
padrões acima, que deverá ser mantida, ECD uso, dentro da mochila (não devendo ser colada na sua parte
externa ou armação, sendo uma sugestão colocar na parte interna da tampa da mochila). Os números da tarja
não poderão ser feitos com tinta de canetas esferográficas, devendo ser feito com pincel atômico ou caneta
de retroprojetor.

12. MEDIDAS DE SEGURANÇA INDIVIDUAL E COLETIVA


a. Prevenção à Rabdomiólise e a doenças associadas ao calor
1) Visando prevenir uma fatalidade provocada pela rabdomiólise, todos os estagiários deverão ter junto
com o kit de medicamentos o seguinte protocolo de atendimento abaixo (o arquivo digital deve ser recebido
pelo 100 e Cmt PELOPES):

2) Além disso, visando prevenir a ocorrência da rabdomiólise, todos os estagiários deverão estar mo-
nitorando individualmente a coloração de sua urina conforme a ficha abaixo:

3) Todos os estagiários deverão trabalhar com hidratação à comando, sob o controle do homen-saúde
e Adj Pel, além da supervisão da equipe de instrução.
4) O estagiário que nos momentos de reabastecimento de água do cantil ou recipientes for identifi-
cado como alguém que não está consumindo água, conforme o protocolo estabelecido para as condições cli-
máticas e de esforço do momento, poderá ser afastado do estágio sob o entendimento de atentar contra a se-
gurança e incorrer em falta gravíssima!

b. Ficha de informação a ser conduzida pelo Estagiário

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1. Turno: 22/X 6. Telefones de contato:


frente verso
2. Nr - Nome Estg: 100 - JOÃO DA SILVA - Instr Ch SIEsp: (24) 99228-7447
3. Fator/RH: “O” POS. “Canga”: Estg XX - Cmt Curso: _________________________
5. Medicamentos aos quais é alérgico: Ex: - Cmt SU: ___________________________
Penicilina, Sulfa etc..; (ou Não tenho co- - Cmt Pel: ___________________________
nhecimento; ou Não sou alérgico). (Nr para Ctt urgente!)

Além disso desta ficha, todos os Estagiários deverão estar portando fotocópias impermeabilizadas de
sua carteira de Idt e seu cartão do FUSEX. (plastificar com plástico duro)

13. MEIO AMBIENTE


a. Aplicar o princípio de “deixar a região de exercício mais limpa do que foi encontrada”.
b. São proibidas ações que resultem em danos às propriedades públicas ou privadas e ao meio ambiente.
c. Deverão ser recolhidos os objetos e substâncias potencialmente perigosas ao meio ambiente (pilhas secas,
aerossóis, vidros etc.)
d. Não lançar ou mesmo enterrar no ambiente qualquer tipo de detrito produzido durante as instruções do
Estg (baterias, rações, caixas de munição, ligas elásticas, aparelhos descartáveis para barba, sacos plásticos,
embalagens diversas, etc.). Tais materiais deverão ser depositados nos latões de lixo existentes ou guardados
para posterior recolhimento pela direção do Estágio, estando o militar sujeito a enquadramento disciplinar no
caso de esta diretriz não ser cumprida.
e. Na base, não fazer as necessidades fisiológicas fora dos locais indicados.
g. Nos Dslc em áreas de mata nativa, todas as vegetações deverão ser mantidas íntegras por ocasião de sua
transposição, evitando-se arrancar ou pisar desnecessariamente na flora local priorizando a utilização de trilhas.
h. Nos Dslc em ambiente rural (Faz particulares), todas as porteiras deverão ser mantidas fechadas e as
cercas preservadas por ocasião de suas ultrapassagens (sempre por baixo).
i. É proibido atear fogo (uso de isqueiro, de fogareiro ou acendimento de velas) e fumar dentro dos locais
de instrução ou nas suas imediações.
j. É terminantemente proibido o uso de facões de mato para o corte da flora em qualquer Atv que não seja
a Instr específica e fora dos locais destinados a isso (autorizados).

KAUÊ MENEZES CHAGAS – TC


Instr Ch SIEsp

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