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TEIXEIRA DE FREITAS, BA
ABRIL – 2019
GIOVANNA FRANÇA BISPO DA GAMA
TEIXEIRA DE FREITAS, BA
ABRIL – 2019
GIOVANNA FRANÇA BISPO DA GAMA
__________________________________________
______________________
_____________________________________
Dedico
AGRADECIMENTOS
Ao Senhor Deus, toda honra e glória, pelo sustento diário, pelo vigor para
encarar os desafios, por todo alívio em cada sobrecarga e pela alegria de concluir esta
etapa, mais uma de muitas que ainda virão, por tudo o que foi conquistado até aqui,
“por que dele, por Ele e para Ele, são todas as coisas” (Rm 11:36).
À família Gama, sr. Gama, sra. Nara e Sávio, sou grata pelas palavras de
incentivo e compreensão nos momentos de aperto, privilégio mesmo é ter vocês.
Ao meu orientador, professor João Batista Lopes da Silva, pela oportunidade,
pelo empenho, zelo e paciência que teve a todo instante comigo. Por acreditar em
mim, confiar, encorajar e desafiar a conquistar o novo.
Ao grupo entusiasta que se dedica em desenvolver estudos agrícolas e
ambientais envolvendo a nossa região, Extremo Sul baiano. Leia-se aqui, a equipe
docente e colegas, amigos do curso de Bacharelado Interdisciplinar em Ciências do
Campus Paulo Freire.
Ao Fórum Florestal de Extremo Sul da Bahia pela disposição de dados concisos
e confiáveis.
À Universidade Federal do Sul da Bahia, Campus Paulo Freire e ao agente-
chave, fomentador da bolsa de auxílio à pesquisa, o Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.
A todos que estiveram ao meu lado no decorrer dessa trajetória, acreditando e
me incentivando a alçar voos maiores ainda.
ALTERAÇÕES NO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DOS MUNICÍPIOS DO
EXTREMO SUL DA BAHIA ENTRE 1990 E 2013
RESUMO
ABSTRACT
The vegetal dynamics of a region over the years may include natural and anthropic
changes. In general, the anthropic changes causes larger impacts, because it
provoques modifications to the landscape, such as withdrawal of the vegetal cover.
The dynamics and management of vegetation affect the local water regime, which can
interfere in maintenance and distribution of its waters on the planet. Analysing of the
changes in land appropriation, the aim of this study was to identify how the changes in
land use and occupation occurred in the territory of the extreme south of Bahia in
thirteen municipalities between 1990 and 2013. The thirteen municipalities were:
Alcobaça, Caravelas, Ibirapuã, Itamaraju, Itanhém, Jucuruçu, Lajedão, Medeiros Neto,
Mucuri, Nova Viçosa, Prado, Teixeira de Freitas and Vereda. The data about the use
and occupation of soil were provided by the Regional Forestry Forum in the shapefile
format for the 1990s; 1994; 2002; 2006; 2013. The classes of land use were:
agriculture; wetland / floodplain; urban area; tree alluvial community; eucalyptus; early
stage forest; medium / advanced stage forest; rural facilities; lakes, ponds, dams;
mangrove; mussununga; clean pasture; dirty pasture; shrub restinga; road system; and
exposed soil. Data analysis was performed using the program named QGIS 2.18.
Parallel to the development of monoculture (up to 11.14% of its area in 2013) in the
region, there is a reduction of vegetation areas, such as early, middle and advanced
forests, which together reduced 6.76% in the period studied. The municipalities:
Itamaraju, Jucuruçu and Prado are considered to be those with the highest
degradation, since in the initial year of the study they presented the areas of medium /
advanced forest as predominant, however, in 2013 it is noticed that the occupation is
pasture. In 2013 the occupation rates of the four municipalities (Alcobaça, Caravelas,
Mucuri and Nova Viçosa) are alarming, since eucalyptus plantations express more
than 35% percentages in each one. The dynamics of the soil, in general, showed a
gradual increase of monoculture in the region to the detriment of pastures, forests in
different stages and, to a lesser extent, agriculture. In this paper, also are made
observations about the migration process of the pasturage between twenty-three years
(1990 to 2013).
Tabela 2. Definição das classes de uso e ocupação do solo mapeadas na extensão territorial
do Extremo Sul baiano......................................................................................................... 22
Tabela 4. Balanço de ganho ou perda de área em Alcobaça, Bahia (1990 a 2013) ............. 25
Tabela 6. Balanço de ganho ou perda de área em Caravelas, Bahia (1990 a 2013) ............ 28
Tabela 8. Balanço de ganho ou perda de área em Ibirapuã, Bahia (1990 a 2013) ............... 31
Tabela 10. Balanço de ganho ou perda de área em Itamaraju, Bahia (1990 a 2013) ........... 34
Tabela 12. Balanço de ganho ou perda de área em Itanhém, Bahia (1990 a 2013) ............. 37
Tabela 13. Classificação do uso e ocupação em Jucuruçu, Bahia (1990 a 2013) ................ 39
Tabela 14. Balanço de ganho ou perda de área em Jucuruçu, Bahia (1990 a 2013) ........... 40
Tabela 15. Classificação do uso e ocupação em Lajedão, Bahia (1990 a 2013) .................. 42
Tabela 16. Balanço de ganho ou perda de área em Lajedão, Bahia (1990 a 2013) ............. 42
Tabela 17. Classificação do uso e ocupação em Medeiros Neto, Bahia (1990 a 2013) ....... 45
Tabela 18. Balanço de ganho ou perda de área em Medeiros Neto, Bahia (1990 a 2013) ... 46
Tabela 19. Classificação do uso e ocupação em Mucuri, Bahia (1990 a 2013) .................... 48
Tabela 20. Balanço de ganho ou perda de área em Mucuri, Bahia (1990 a 2013) ............... 49
Tabela 21. Classificação do uso e ocupação em Nova Viçosa, Bahia (1990 a 2013) .......... 51
Tabela 22. Balanço de ganho ou perda de área em Nova Viçosa, Bahia (1990 a 2013) ...... 52
Tabela 23. Classificação do uso e ocupação em Prado, Bahia (1990 a 2013) ..................... 54
Tabela 24. Balanço de ganho ou perda de área em Prado, Bahia (1990 a 2013) ................ 55
Tabela 25. Classificação do uso e ocupação em Teixeira de Freitas, Bahia (1990 a 2013) . 58
Tabela 26. Balanço de ganho ou perda de área em Teixeira de Freitas, Bahia (1990 a
2013) ................................................................................................................................... 59
Tabela 27. Classificação do uso e ocupação em Vereda, Bahia (1990 a 2013) ................... 61
Tabela 28. Balanço de ganho ou perda de área em Vereda, Bahia (1990 a 2013) .............. 62
Tabela 29. Uso e ocupação solo no Extremo Sul baiano entre 1990 e 2013 ....................... 66
Tabela 30. Alterações municipais entre as principais classes (1990 a 2013) ....................... 67
Tabela 31. Uso e ocupação entre as principais classes na região (1990 a 2013) ................ 68
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Mapa de localização dos municípios da região Extremo Sul da Bahia. ................. 19
Figura 2. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Alcobaça,
Bahia. .................................................................................................................................. 26
Figura 3. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Caravelas,
Bahia. .................................................................................................................................. 29
Figura 4. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Ibirapuã,
Bahia. .................................................................................................................................. 32
Figura 5. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Itamaraju,
Bahia. .................................................................................................................................. 35
Figura 6. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Itanhém,
Bahia. .................................................................................................................................. 38
Figura 7. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Jucuruçu,
Bahia. .................................................................................................................................. 41
Figura 8. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Lajedão,
Bahia. .................................................................................................................................. 44
Figura 9. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Medeiros
Neto, Bahia. ......................................................................................................................... 47
Figura 10. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Mucuri,
Bahia. .................................................................................................................................. 50
Figura 11. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Nova Viçosa,
Bahia. .................................................................................................................................. 53
Figura 12. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Prado, Bahia.
............................................................................................................................................ 57
Figura 13. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Teixeira de
Freitas, Bahia....................................................................................................................... 60
Figura 14. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Vereda,
Bahia. .................................................................................................................................. 63
Figura 15. Mapas de uso do solo no território do Extremo Sul da Bahia entre 1990 e 2013. 65
Figura 16. Evolução das principais classes na região (1990 a 2013) ................................... 67
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 12
2. REFERÊNCIAL TEÓRICO............................................................................................... 15
3. MATERIAL E MÉTODOS................................................................................................. 19
5. CONCLUSÕES ................................................................................................................ 69
1. INTRODUÇÃO
2. REFERÊNCIAL TEÓRICO
3. MATERIAL E MÉTODOS
A cidade de Alcobaça está localizada sob as coordenadas 17º 31' 10"S e 39º
11' 44”O, com área territorial equivalente a 1.480,7 km2, população de 21.271
20
Tabela 2. Definição das classes de uso e ocupação do solo mapeadas na extensão territorial do
Extremo Sul baiano
Classe Geral Classe Detalhada Definição
Corpo de água Corpo de água Rios, córregos, lagoas, etc.
Vegetação secundária, em estágio inicial de sucessão, com
Floresta em estágio
árvores esparsas, presença de espécies exóticas e elevado grau
inicial
de degradação.
Vegetação florestal primária em estágio, ou seja, mais
Floresta em estágio preservada, sendo composta por indivíduos arbóreos com altura
médio/avançado média superior a 20 m, chegando o dossel a atingir 30 m em
Vegetação algumas regiões, sendo que as emergentes podem atingir 40 m.
Natural Comunidade aluvial Florestas naturalmente inundáveis por enchentes de rios ou pelo
Florestal arbórea encharcamento do solo.
Áreas de produção florestal onde predomina o plantio da
seringueira. Em algumas regiões foram registradas outras
Seringal
culturas agrícolas produzidas à sombra dos seringais, como por
exemplo, o cacau.
Eucalipto Silvicultura de Eucalipto.
Matriz Florestal Restinga arbustiva Vegetação sob cordão arenoso, em estágio herbáceo/arbustivo.
23
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
2002 2006
2013
Região Extremo
Sul da Bahia
Figura 2. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Alcobaça, Bahia.
27
Entre os anos de 1990 e 1994 a redução mais drástica foi a do pasto sujo em
menos 6,57%, em contrapartida, houveram ganhos de 4,47% nas áreas de eucalipto
e ainda 3,09% em áreas agricultáveis (Figura 3). No período subsequente, de 1994 a
2002, a área de pastagem suja continuou caindo, desta vez em menos 11,78%,
registra-se ainda perda para a floresta em estágio inicial, menos 1,10%, enquanto que
os ganhos se mantiveram para as mesmas classes, desta vez mais 5,68% para a
agricultura e 5,35% para a monocultura do eucalipto (tabelas 5 e 6).
Entre 2002 e 2006 foi registrado o maior acréscimo de área de eucalipto em
Caravelas, 17,36%. Neste mesmo período também ocorreu a maior perda de área no
município de Caravelas, foram menos 14,46% da pastagem suja, diferentemente da
pastagem limpa, a qual foi registrada com ganho de 3,84%. Também com saldo
positivo destaca-se a classes de restinga arbustiva com acréscimo de 9,71% em sua
área. Por outro lado, áreas como a agricultura e a comunidade aluvial arbórea
mostraram-se com déficit, menos 6,52% e menos 1,98% respectivamente.
No último intervalo estudado, de 2006 a 2013, a pastagem limpa continua se
expandindo, desta vez com mais 6,21%, as florestas em estágio médio/avançado
também registraram ganho de 5,29%. As áreas de eucalipto caíram 3,43% percentual
menor em relação a perda da comunidade aluvial arbórea, que foi de menos 4,5%.
Ainda se observa uma substituição nas áreas de agricultura, a qual reduziu 2,9% para
áreas úmidas, que obtiveram ganho de 2,87%.
Em termos gerais, nota-se que o município de Caravelas tinha como classe
dominante em 1990 a pastagem suja, ao final do estudo, essa área reduziu
consideravelmente, sendo ocupada em maior parte no ano de 2013, pela cultura do
eucalipto.
Mussununga 2,69 0,11 2,69 0,11 2,69 0,11 3,04 0,13 1,21 0,05
Pasto limpo 130,47 5,46 133,94 5,60 152,93 6,40 244,81 10,24 393,26 16,45
Pasto sujo 887,32 37,11 730,31 30,55 448,66 18,77 102,93 4,31 48,55 2,03
Restinga arbustiva 102,20 4,27 112,23 4,69 123,54 5,17 119,48 5,00 116,09 4,86
Seringal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,10 0,05
Sistema viário (principais) 3,83 0,16 3,83 0,16 3,83 0,16 3,93 0,16 2,08 0,09
Solo exposto 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,13 0,09 0,00 0,00
Total 2390,85 100,00 2390,85 100,00 2390,85 100,00 2390,85 100,00 2390,85 100,00
1990 1994
2002 2006
2013
Região Extremo
Sul da Bahia
Figura 3. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Caravelas, Bahia.
30
25,28
Floresta estágio médio/avançado 3,22 20,81 2,65 19,75 2,51 11,85 1,51 15,88 2,02
Instalações rurais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,14 0,02 0,76 0,10
Lagos, lagoas, represas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,11 0,01
Mussununga 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,60 0,08
Pasto limpo 21,99 2,80 35,50 4,52 149,90 19,08 184,31 23,46 277,06 35,21
Pasto sujo 471,56 60,02 496,95 63,26 275,73 35,10 177,67 22,62 43,43 5,52
Sistema viário (principais) 1,36 0,17 1,36 0,17 1,36 0,17 0,48 0,06 0,00 0,00
Solo exposto 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,12 0,02 0,00 0,00
Total 785,62 100,00 785,62 100,00 785,62 100,00 785,62 100,00 786,82* 100,00
**Os valores podem variar na extração da imagem devido ao georreferenciamento.
1990 1994
2002 2006
2013
Região Extremo
Sul da Bahia
Figura 4. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Ibirapuã, Bahia.
33
Tabela 10. Balanço de ganho ou perda de área em Itamaraju, Bahia (1990 a 2013)
1990 1994
2002 2006
2013
Região Extremo
Sul da Bahia
Figura 5. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Itamaraju, Bahia.
36
Sistema viário (principais) 0,96 0,07 0,96 0,07 0,91 0,06 0,77 0,05 0,35 0,02
Solo exposto 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 0,07 5,28 0,37 5,04 0,35
Total 1444,66 100,00 1444,66 100,00 1445,66 100,00 1444,66 100,00 1444,66 100,00
Tabela 12. Balanço de ganho ou perda de área em Itanhém, Bahia (1990 a 2013)
1990 1994
2002 2006
2013
Região Extremo
Sul da Bahia
Figura 6. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Itanhém, Bahia.
39
Floresta estágio inicial 99,45 6,92 87,36 6,08 79,41 5,52 126,77 8,82 3,57 0,25
742,97 51,68
Floresta estágio médio/avançado 657,26 45,72 863,60 60,07 541,75 37,68 219,53 15,26
Instalações rurais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,17 0,01 0,20 0,01
Lagos, lagoas, represas 0,96 0,07 0,96 0,07 2,49 0,17 8,69 0,60 0,98 0,07
Pasto limpo 11,57 0,80 15,70 1,09 16,55 1,15 11,90 0,83 106,82 7,43
Pasto sujo 403,64 28,08 496,23 34,52 310,92 21,63 535,16 37,22 873,92 60,76
Sistema viário (principais) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,04 0,07
Solo exposto 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,24 0,02 0,60 0,04
Total 1437,71 100,00 1437,71 100,00 1437,70 100,00 1437,70 100,00 1438,31* 100,00
**Os valores podem variar na extração da imagem devido ao georreferenciamento.
Tabela 14. Balanço de ganho ou perda de área em Jucuruçu, Bahia (1990 a 2013)
1990 1994
2002 2006
2013
Região Extremo
Sul da Bahia
Figura 7. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Jucuruçu, Bahia.
42
Tabela 16. Balanço de ganho ou perda de área em Lajedão, Bahia (1990 a 2013)
Comunidade aluvial arbórea -0,32 -0,05 1,13 0,18 30,61 4,99 -101,10 -16,48
Eucalipto 0,00 0,00 0,00 0,00 59,39 9,68 2,45 0,40
Floresta estágio inicial -1,93 -0,31 -1,94 -0,32 -1,61 -0,26 0,62 0,10
Floresta estágio médio/avançado -1,44 -0,23 1,37 0,22 -2,50 -0,41 1,78 0,29
Instalações rurais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,44 0,56
Lagos, lagoas, represas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,25 0,04
Pasto limpo 19,23 3,13 -121,54 -19,81 248,41 40,48 -164,78 -26,85
Pasto sujo -20,07 -3,27 99,83 16,27 -337,78 -55,05 176,03 28,69
Sistema viário (principais) 0,00 0,00 0,00 0,00 -0,24 -0,04 -1,43 -0,23
Solo exposto 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,89 0,14
Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
44
1990 1994
2002 2006
2013
Região Extremo
Sul da Bahia
Figura 8. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Lajedão, Bahia.
45
Tabela 17. Classificação do uso e ocupação em Medeiros Neto, Bahia (1990 a 2013)
Classes 1990 1994 2002 2006 2013
km2 % km2 % km2 % km2 % km2 %
Afloramento rochoso 7,60 0,61 7,60 0,61 7,86 0,63 7,81 0,63 0,42 0,03
Agricultura 6,02 0,48 27,54 2,21 75,84 6,09 15,33 1,23 19,73 1,58
Área úmida/várzea 1,57 0,13 1,57 0,13 1,56 0,13 1,07 0,09 6,75 0,54
Área urbana 2,52 0,20 2,52 0,20 2,52 0,20 3,26 0,26 3,65 0,29
Comunidade aluvial arbórea 320,62 25,74 320,78 25,76 316,18 25,39 317,08 25,46 144,34 11,59
Eucalipto 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 86,15 6,92 77,92 6,26
Floresta estágio inicial 48,09 3,86 21,19 1,70 65,91 5,29 4,48 0,36 1,55 0,12
Floresta estágio
médio/avançado
18,50 1,49 17,29 1,39 18,90 1,52 15,93 1,28 27,05 2,17
Instalações rurais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,74 0,22
Lagos, lagoas, represas 6,63 0,53 6,63 0,53 6,63 0,53 8,56 0,69 4,13 0,33
Pasto limpo 375,26 30,13 233,27 18,73 230,85 18,54 260,36 20,90 746,10 59,90
Pasto sujo 457,22 36,71 605,64 48,63 517,78 41,57 523,03 41,99 209,88 16,85
Sistema viário (principais) 1,43 0,11 1,43 0,11 1,43 0,11 2,40 0,19 0,18 0,01
Solo exposto 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,05 0,08
Total 1245,46 100,00 1245,46 100,00 1245,46 100,00 1245,46 100,00 1245,50* 100,00
**Os valores podem variar na extração da imagem devido ao georreferenciamento.
46
Tabela 18. Balanço de ganho ou perda de área em Medeiros Neto, Bahia (1990 a 2013)
1990 1994
2002 2006
2013
Região Extremo
Sul da Bahia
Figura 9. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Medeiros Neto, Bahia.
48
Tabela 20. Balanço de ganho ou perda de área em Mucuri, Bahia (1990 a 2013)
1990 1994
2002 2006
2013
Região Extremo
Sul da Bahia
Figura 10. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Mucuri, Bahia.
51
No intervalo de anos entre 1990 a 1994 a cultura de eucalipto foi a área que
obteve ganho com maior expressividade (4,9%), seguido da agricultura (3,3%),
concomitantemente, as áreas de pastagem (-4,2%), a comunidade aluvial arbórea (-
2,9%) juntamente com a floresta média/avançada (-0,64%) foram suprimidas. No
intervalo seguinte, 1994 a 1994, os campos agricultáveis e a cultura do eucalipto
continuaram expandindo-se em mais 7% e 6,9% respectivamente, a pastagem por
sua vez, apesar da pastagem limpa ter crescido (6%), o pasto sujo decresceu (-21%)
e por isso, apresentou a maior perda da classe nesse estudo, sendo menos 14,9%
(Tabela 22).
O levantamento do período de 2002 a 2006 revelou que a classe de agricultura
reduziu -9,1%, a pastagem (–12,6%) e as áreas de floresta (–7%) também reduziram,
cedendo lugar para o aumento de 24% do eucalipto, houve ainda um ganho de 1,4%
e 1,3% das áreas úmidas/várzeas e comunidade aluvial arbórea, respectivamente
(Figura 11 – 2006). As áreas de manguezal e restinga arbustiva passaram a sofrer
alterações a partir desse de 2006, enquanto que as instalações rurais começaram a
ser computadas também em 2006. Em última análise de intervalos (2006 a 2013), foi
visto que o eucalipto perdeu 7,9% de sua área, também houve perda de 3,2% na
agricultura, em contrapartida, as florestas em estágio inicial e a comunidade aluvial
arbórea começaram a se reconstituírem, com ganhos de 1,6% e 1,1%
respectivamente.
Tabela 21. Classificação do uso e ocupação em Nova Viçosa, Bahia (1990 a 2013)
Tabela 22. Balanço de ganho ou perda de área em Nova Viçosa, Bahia (1990 a 2013)
1990 1994
2002 2006
2013
Região Extremo
Sul da Bahia
Figura 11. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Nova Viçosa, Bahia.
54
Tabela 24. Balanço de ganho ou perda de área em Prado, Bahia (1990 a 2013)
1990 1994
2002 2006
2013
Região Extremo
Sul da Bahia
Figura 12. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Prado, Bahia.
58
Tabela 25. Classificação do uso e ocupação em Teixeira de Freitas, Bahia (1990 a 2013)
Instalações rurais 0,28 0,02 0,28 0,02 0,62 0,05 1,33 0,12 11,15 0,97
Lagos, lagoas, represas 3,84 0,33 3,84 0,33 3,85 0,33 4,19 0,36 2,94 0,26
Pasto limpo 49,51 4,29 18,90 1,64 103,11 8,94 101,45 8,80 389,69 33,80
Pasto sujo 607,94 52,73 629,96 54,64 364,67 31,63 506,10 43,89 242,94 21,07
Sistema viário (principais) 2,96 0,26 2,96 0,26 2,93 0,25 3,17 0,27 0,00 0,00
Solo exposto 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,44 0,04 0,90 0,08
Total 1152,99 100,00 1152,99 100,00 1153,00 100,00 1153,00* 100,00 1152,99 100,00
Tabela 26. Balanço de ganho ou perda de área em Teixeira de Freitas, Bahia (1990 a 2013)
Classes 1990 - 1994 1994 - 2002 2002 - 2006 2006 - 2013
km2 % km2 % km2 % km2 %
Afloramento Rochoso 0,00 0,00 -0,33 -0,03 -2,50 -0,22 -4,43 -0,38
Agricultura 74,68 6,48 135,18 11,72 -226,59 -19,65 35,19 3,05
Área Úmida/Várzea 0,00 0,00 0,16 0,01 1,78 0,15 3,25 0,28
Área Urbana 1,55 0,13 3,36 0,29 4,16 0,36 8,45 0,73
Comunidade Aluvial Arbórea 71,80 6,23 -6,80 -0,59 -13,01 -1,13 -67,70 -5,87
Eucalipto -4,02 -0,35 15,74 1,37 194,40 16,86 -24,49 -2,12
Floresta Estágio Inicial -103,27 -8,96 -39,48 -3,42 -15,84 -1,37 -6,77 -0,59
Floresta Estágio Médio/Avançado -32,15 -2,79 72,94 6,33 -83,90 -7,28 25,57 2,22
Instalações Rurais 0,00 0,00 0,34 0,03 0,71 0,06 9,82 0,85
Lagos, lagoas, represas 0,00 0,00 0,01 0,00 0,34 0,03 -1,25 -0,11
Pasto Limpo -30,61 -2,65 84,21 7,30 -1,66 -0,14 288,24 25,00
Pasto Sujo 22,02 1,91 -265,29 -23,01 141,43 12,27 -263,16 -22,82
Sistema Viário (principais) 0,00 0,00 -0,03 0,00 0,24 0,02 -3,17 -0,27
Solo Exposto 0,00 0,00 0,00 0,00 0,44 0,04 0,46 0,04
Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
60
1990 1994
2002 2006
2013
Região Extremo
Sul da Bahia
Figura 13. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Teixeira de Freitas,
Bahia.
61
Tabela 28. Balanço de ganho ou perda de área em Vereda, Bahia (1990 a 2013)
Classes 1990 - 1994 1994 - 2002 2002 - 2006 2006 - 2013
km2 % km2 % km2 % km2 %
Afloramento rochoso -0,03 0,00 0,19 0,02 -4,29 -0,52 6,08 0,73
Agricultura 23,53 2,84 -22,84 -2,76 -0,85 -0,10 25,84 3,12
Área úmida/várzea 0,00 0,00 0,00 0,00 -0,05 -0,01 4,18 0,50
Área urbana 0,09 0,01 0,11 0,01 0,10 0,01 0,38 0,05
Comunidade aluvial arbórea -2,78 -0,34 -57,43 -6,93 9,79 1,18 -109,46 -13,22
Eucalipto 0,62 0,07 39,14 4,73 8,56 1,03 -10,80 -1,30
Floresta estágio inicial -2,52 -0,30 27,96 3,38 -0,56 -0,07 -12,95 -1,56
Floresta estágio médio/avançado -14,09 -1,70 -8,78 -1,06 1,89 0,23 27,66 3,34
Instalações rurais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 0,12
Lagos, lagoas, represas 0,00 0,00 -0,14 -0,02 2,87 0,35 -4,40 -0,53
Pasto limpo 3,51 0,42 75,53 9,12 -49,10 -5,93 -0,55 -0,07
Pasto sujo -8,33 -1,01 -53,78 -6,49 29,26 3,53 75,14 9,07
Sistema viário (principais) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,36 0,04 -0,29 -0,03
Solo exposto 0,00 0,00 0,00 0,00 2,02 0,24 -1,81 -0,22
Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
63
1990 1994
2002 2006
2013
Região Extremo
Sul da Bahia
Figura 14. Mapas de uso e ocupação do solo entre 1990 e 2013 do município de Vereda, Bahia.
64
1
A Aracruz Celulose se fundiu a VCP em 2009 para forma-se a Fibria, para depois ser comprada pela
Suzano em 2018.
65
Figura 15. Mapas de uso do solo no território do Extremo Sul da Bahia entre 1990 e 2013.
66
Tabela 29. Uso e ocupação solo no Extremo Sul baiano entre 1990 e 2013
1990 1994 2002 2006 2013
Classes
km2 % km2 % km2 % km2 % km2 %
Afloramento rochoso 190,87 1,03 191,84 1,04 199,34 1,08 143,35 0,77 170,07 0,92
Agricultura 886,68 4,79 1307,03 7,06 1775,17 9,59 1197,16 6,47 1080,70 5,84
Área úmida/várzea 255,23 1,38 243,79 1,32 237,35 1,28 266,71 1,44 587,65 3,17
Área urbana 52,90 0,29 55,79 0,30 64,29 0,35 85,75 0,46 114,57 0,62
Campo rupestre 5,03 0,03 5,02 0,03 6,54 0,04 7,34 0,04 6,22 0,03
Campos de restinga 155,98 0,84 159,25 0,86 165,81 0,90 1,82 0,01 62,56 0,34
Comunidade aluvial arbórea 3491,92 18,87 3493,40 18,87 3341,70 18,05 3906,76 21,10 2546,75 13,76
Eucalipto 1455,28 7,86 1637,30 8,85 2419,09 13,07 3946,96 21,32 3517,57 19,00
Floresta estágio inicial 756,36 4,09 461,61 2,49 628,24 3,39 480,16 2,59 100,99 0,55
Floresta estágio médio/avançado 3052,08 16,49 2818,81 15,23 2856,76 15,43 2024,43 10,94 1800,52 9,73
Instalações rurais 3,64 0,02 3,64 0,02 4,35 0,02 8,70 0,05 67,68 0,37
Lagos, lagoas, represas 106,05 0,57 106,05 0,57 107,25 0,58 120,35 0,65 123,59 0,67
Manguezal 19,56 0,11 19,56 0,11 28,59 0,15 106,62 0,58 68,04 0,37
Mussununga 9,91 0,05 8,22 0,04 8,84 0,05 13,86 0,07 40,48 0,22
Pasto limpo 1228,64 6,64 978,05 5,28 2333,14 12,60 1735,00 9,37 3911,87 21,13
Pasto sujo 6773,33 36,59 6954,12 37,57 4267,13 23,05 4212,94 22,76 4133,97 22,33
Restinga arbustiva 36,77 0,20 36,75 0,20 40,22 0,22 202,83 1,10 155,13 0,84
Seringal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,00 0,01 1,10 0,01
Sistema viário (principais) 29,80 0,16 29,80 0,16 28,14 0,15 32,29 0,17 9,85 0,05
Solo exposto 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 0,01 17,92 0,10 10,70 0,06
Total 18510,03 100,00 18510,03 100,00 18512,95* 100,00 18512,95* 100,00 18510,03 100,00
*Os valores podem variar na extração da imagem devido ao georreferenciamento e a qualidade da resolução
espacial das imagens.
35,65
30 32,13 24,04
21,32 19,00
20 13,07
7,86 8,85
10 9,59
7,06 6,47 5,84
4,79
0
1990 1994 2002 2006 2013
Figura 16. Evolução das principais classes na região (1990 a 2013)
Tabela 31. Uso e ocupação entre as principais classes na região (1990 a 2013)
Alteração
Classes
1990 1994 2002 2006 2013 entre
km2 % km2 % km2 % km2 % km2 % 1990 e 2013
Agricultura 886,68 4,79 1307,03 7,06 1775,17 9,59 1197,16 6,47 1080,7 5,84 1,05%
Eucalipto 1455,28 7,86 1637,3 8,85 2419,09 13,07 3946,96 21,32 3517,57 19 11,14%
Pastagem 8001,97 43,23 7932,17 42,85 6600,27 35,65 5947,94 32,13 8045,84 43,46 0,23%
Vegetação nativa 7300,36 39,45 6773,82 36,59 6826,7 36,87 6411,35 34,63 4448,26 24,04 -15,41%
5. CONCLUSÕES
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FITZ, P. R.; Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Oficina de Textos: 160
p, 2008.
Fundação SOS Mata Atlântica. Relatório de atividades 2011. Fundação SOS Mata
Atlântica, São Paulo, 58 p, 2012. Disponível em: <https://www.sosma.org.br/wp-
content/uploads/2012/04/Relatorio_de_Atividades2011.pdf.pdf>. Acesso em: 18
ago 2018.
QGIS Development Team, 2016. QGIS Geographic Information System. Open Source
Geospatial Foundation Project. Disponível em: <http://www.qgis.org/>. Acesso em:
12 set. 2017.