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Livro Eletrônico

Aula 00

Finanças Públicas p/ ISS/São José do Rio Preto


Professor: Heber Carvalho, Jetro Coutinho
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AULA 00: 1. Objetivos, metas, abrangência e


definição das Finanças Públicas. 2. Visão clássica
das funções do Estado; evolução das funções do
Governo.
SUMÁRIO RESUMIDO PÁGINA
Definição de Finanças Públicas 03
Funções do Governo 05
Falhas de Mercado 07
Externalidades 07
Bens Públicos 10
Resumão da Aula 22
Questões comentadas 24
Lista de questões apresentadas na aula 53
Gabarito 67

Olá caros(as) amigos(as),

É com grande satisfação que lançamos este curso de Finanças


Públicas formatado especialmente para atender às necessidades
daqueles que se preparam para o concurso de Auditor Fiscal Tributário
Municipal da Secretaria de Fazenda do município de São José do
Rio Preto (vulgo “ISS/SJRP”).

Para quem não me conhece, meu nome é Heber Carvalho, sou


bacharel em Ciências Militares, formado pela AMAN (Academia Militar das
Agulhas Negras). Após pouco mais de 08 anos no Exército, fui aprovado
no concurso para Auditor Fiscal do Município de São Paulo (AFTM-SP, 4º.
Lugar). Paralelamente, ministro aulas de Economia e matérias
relacionadas (Economia do Trabalho, Economia Brasileira, Micro e
Macroeconomia) em cursos preparatórios de São Paulo e outras capitais,
no Eu Vou Passar e aqui no Estratégia Concursos. Também sou autor
do livro “Microeconomia Facilitada”, publicado pela editora Método.

E o meu nome é Jetro Coutinho, sou bacharel em Administração


pela Universidade de Brasília (2011). Estudo para concursos desde o
segundo semestre de 2009, quando fiz o concurso de Técnico do Banco
Central, ainda durante o 4º semestre da faculdade. Após ser nomeado,
concluí os estudos na UnB e, desde então, venho estudando para um
concurso específico: O Tribunal de Contas da União. Nesse caminho, fui
aprovado, dentro das vagas, para Analista de Finanças e Controle da
Secretaria do Tesouro Nacional – Área Econômico-Financeira. No entanto,
não assumi o Tesouro, pois tomei posse no concurso que sempre sonhei:
Tive uma imensa benção, que foi ser aprovado para o Tribunal de Contas
da União em 13º Lugar de um total de 18 vagas para Brasília. Isso aos 22

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anos de idade. Já estudei muito a ciência econômica, tanto para a
faculdade e para o meu TCC quanto para concursos. O professor Heber
me convidou para formarmos, então, uma parceria para trazer ao aluno
um excelente curso de Economia aqui no Estratégia.

Falemos um pouco sobre o conteúdo e a metodologia de nosso


curso, começando pelo primeiro.

FINANÇAS PÚBLICAS: 1. Objetivos, metas, abrangência e definição das


Finanças Públicas. 2. Visão clássica das funções do Estado; evolução das funções
do Governo. 3. Ingressos públicos: receitas públicas, receitas originárias e
derivadas. 4. Os princípios teóricos de tributação. 5. Tributos. Tipos de Tributos.
Impostos, Taxas, Contribuições de Melhoria, Contribuições para a Seguridade
Social. 6. Tipos de impostos: Progressivos, Regressivos, Proporcionais. Diretos e
Indiretos. 7. O efeito da incidência de tributos indiretos nos mercados de
concorrência perfeita e monopólio. 8. O efeito de curto, médio e longo prazo da
inflação e do crescimento econômico sobre a distribuição da carga fiscal. 9. Lei
de Responsabilidade Fiscal; Ajuste Fiscal; Contas Públicas – Déficit Público;
Resultado nominal e operacional; Necessidades de financiamento do setor
público.

Torna-se difícil reunir uma bibliografia que cubra todos os tópicos


do edital com o foco e a objetividade necessários ao bom concurseiro.
Nossa proposta é facilitar o seu trabalho e reunir toda a teoria e inúmeros
exercícios comentados, no que tange a todos estes assuntos em um só
material. O curso contará com muitas questões comentadas
(tentaremos reunir o máximo de questões da VUNESP que
encontrarmos).

Nosso curso não exigirá conhecimentos prévios. Portanto, se


você nunca estudou, ou está iniciando seus estudos em Finanças Públicas,
fique tranquilo pois nosso curso atenderá aos seus anseios perfeitamente.
Se você já estudou os temas, e apenas quer revisá-los, o curso também
será bastante útil, pela quantidade de exercícios comentados que
teremos, o que lhe permitirá uma excelente revisão do conteúdo.

Este curso abordará todo o conteúdo abaixo descrito:


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(Demonstrativa)
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IMPORTANTE: O curso não abordará o tópico 5, visto se tratar de


assunto da matéria Direito Tributário.

Antes de começar a aula, segue 01 aviso:

Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei
9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos
autorais e dá outras providências. Grupos de rateio e pirataria são
clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram os
cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos
honestamente através do site Estratégia Concursos ;-)

Agora sim, podemos começar.

E aí, todos prontos? Então, aos estudos!

1. DEFINIÇÃO DE FINANÇAS PÚBLICAS

Quando falamos de “finanças”, em um sentido amplo, dois itens que


nos vêm à cabeça são os gastos e as receitas, independentemente de que
finanças estejamos tratando. Por exemplo, quando falamos aos nossos
filhos (aqueles que já os têm): fulano, você precisa tomar cuidado com as
suas finanças. Estamos querendo dizer que ele tem que observar a sua
política de receitas e gastos, procurando equilibrá-la. O mesmo acontece
em uma empresa privada. As “finanças” de uma empresa privada
significam, em suma, a sua política de receitas e gastos.

Pois bem, em relação ao governo, acontece a mesma coisa. No


entanto, quando pensamos nas receitas e nos gastos do governo,
podemos pensar nas finanças “públicas”.

As finanças públicas são um ramo do estudo econômico em que


temos o governo, responsável pela aplicação de políticas que visem ao
contínuo aumento do bem estar da população. E para que o governo
possa realizar políticas de alocação e de re-alocação de recursos
escassos, torna-se imprescindível a existência de fontes de arrecadação
de recursos, necessárias ao pagamento dos gastos públicos e ao custeio
da “máquina pública”, que também é responsável pelos estudos e

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aplicações de políticas econômicas objetivadas na equidade e crescimento
da renda.

Para concursos públicos, a definição “campeã” de Finanças Públicas


é a adotada por Richard Musgrave. De acordo com Musgrave:

“Finanças Públicas é a terminologia que tem sido


tradicionalmente aplicada ao conjunto de problemas da
política econômica que envolvem o uso de medidas de
tributação e de dispêndios públicos”.

Nós sublinhamos as palavras “tributação” e “dispêndios públicos”


pois elas nos remetem simplesmente àquela ideia básica de finanças: algo
relacionado com as receitas (os tributos, no caso do governo) e os gastos
(os dispêndios públicos, no caso do governo). Como a política de receitas
e gastos significa a política fiscal do governo, podemos dizer que as
finanças públicas são relacionadas ao estudo da política fiscal do
governo.

Uma pergunta que você pode ser fazer é a seguinte: mas qual a
finalidade de existência do governo? A iniciativa privada não seria
capaz de prover os bens e serviços de que a população necessita?

Para falar sobre isso, vamos discorrer um pouco sobre a história da


economia e entender como se deu a evolução do papel do governo na
economia. No início, a teoria econômica propugnava que seria o próprio
mercado o agente responsável por trazer o máximo de bem estar aos
indivíduos e às empresas. Formalmente, esta teoria foi inaugurada no
livro “A Riqueza das Nações”, de Adam Smith, e as suas ideias principais
ficaram conhecidas como teoria clássica da economia.

Segundo esta teoria, o próprio mercado seria capaz de decidir os


preços adequados, alcançar níveis adequados de emprego e trazer o
máximo de bem estar a todos. Neste sentido, haveria uma espécie de
“mão invisível” regulando o mercado, e fazendo com que a soma das
decisões individuais conduzisse a economia ao melhor resultado possível
para a coletividade. Tudo isso sem intervenção governamental. Assim,
para os clássicos1, predominava uma visão minimalista a respeito do
papel do Estado na economia. Isto é, o governo somente deveria fazer
aquilo que a iniciativa privada não quisesse fazer.

Neste rumo, por exemplo, se houvesse interesse da inciativa


privada em fazer escolas ou hospitais, o governo não deveria intervir em
tal atividade. Por outro lado, se não houvesse interesse da inciativa
privada, aí sim seria justificada alguma ação do governo no sentido de
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disponibilizar tais serviços à sociedade. Mas isto só aconteceria se não
houvesse interesse da iniciativa privada.

No entanto, esta visão mudou a partir da década de 1930, com a


Grande Depressão. Os dogmas da teoria clássica, à época, não foram
suficientes para afastar o desemprego e o grande desequilíbrio vivido no
período após a crise de 1929. Foi aí então que houve uma dramática
evolução sobre o papel do governo na economia.

John Maynard Keynes, em seu livro “The general theory of


employment, interest and money” (1936), criou uma nova compreensão
dos mecanismos da determinação dos níveis de produção e emprego,
assinalando a importância da atividade governamental na compensação
dos eventuais declínios do consumo das famílias e investimentos das
empresas, que acompanham qualquer período recessivo.

Segundo Keynes, a economia sem a presença do governo, sendo


fruto apenas da “mão invisível” do mercado, acabaria sucumbindo
regularmente a crises que não poderiam ser solucionadas sem a
intervenção do governo. Para Keynes, caberia ao Estado tomar
determinadas decisões sobre o controle da moeda, do crédito e do
nível de investimento.

Esta evolução nascida com os ideais keynesianos foi a primeira


grande evolução do papel do governo na economia. Houve outros
importantes avanços, mas, para fins de concursos, é necessário falarmos
da contribuição de Richard Musgrave, com a publicação de seu livro “The
theory of public finance”, em 1959.

A partir de agora, falaremos um pouco dos princípios teóricos da


economia do setor público, a partir da formulação proposta por Musgrave,
e que é cobrada hoje nos concursos públicos.

2. FUNÇÕES DO GOVERNO

De acordo com a classificação tradicional de Musgrave, as


atribuições do governo na economia enquadram-se em três grandes
ramos, cada uma delas dando origem a uma função do Estado, ou
função do governo:
Promover ajustamentos na alocação de
Função alocativa
recursos.
Promover ajustamentos na distribuição da
Função distributiva
renda.
Manter a estabilidade econômica, com um
Função estabilizadora
alto nível de emprego e preços estáveis.

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Estas três funções do Estado ou do governo são conhecidas como
funções clássicas do governo. Portanto, em questões de prova, se
você vir no enunciado a nomenclatura, já sabe do que se trata, ok?!

Obs: o termo “clássicas”, aqui neste caso, não guarda relação com a
teoria clássica de Adam Smith.

Falemos agora de cada uma destas funções:

2.1. FUNÇÃO ALOCATIVA

Para entender perfeitamente esta função, seria necessário um


aprendizado mais detalhado sobre alguns assuntos de Economia, como a
eficiência econômica e as falhas de mercado. Como tais itens não
fazem parte do nosso edital, vamos explicá-los bem resumidamente,
apenas para que você consiga acertar as questões de funções de governo.

Vamos passar por esses pelos conceitos de eficiência econômica e


falhas de mercado para que, apenas depois disso, falemos da função
alocativa do governo. Comecemos pela eficiência econômica:

a) eficiência econômica

A eficiência econômica é uma situação teórica em que os agentes


econômicos estão em uma situação tal de bem estar em que só é possível
melhorar a situação de um indivíduo se piorarmos a situação de outro
indivíduo. Quando isto acontece, dizemos que estamos em uma situação
“ótimo de Pareto2”, ou ainda “Pareto eficiente”, ou também temos
“eficiência de Pareto”.

Em Economia, os mercados organizados sob a forma de


concorrência perfeita são ditos eficientes. Um mercado competitivo
(concorrência perfeita) possui infinitos compradores, infinitos vendedores,
perfeita difusão do conhecimento e ausência de barreiras à entrada de
produtores no mercado.

Não nos interessa discutir em detalhes este conceito. O que você


deve guardar para esta aula é que:

• Os mercados competitivos são eficientes economicamente;


• Mercados que não são competitivos não são eficientes
economicamente;
• Quando o governo intervém tentando melhorar a eficiência
econômica de um mercado (tentando aproximá-lo do resultado de
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uma concorrência perfeita), ele está atuando em sua função
alocativa.

b) falhas de mercado

Falhas de mercado são situações que impedem que ocorra uma


situação de ótimo de Pareto. Ou seja, são situações que pioram ou
afastam os mercados da eficiência econômica.

Podemos enumerar as seguintes falhas de mercado:

a) Externalidades,
b) Existência de bens públicos,
c) Falhas de informação (ou assimetria de informações),
d) Mercados incompletos,
e) Riscos pesados,
f) Falhas na competição (poder de mercado) e
g) Existência de desemprego e inflação.

As três primeiras (A), (B) e (C) são as mais tradicionais e


importantes. Logicamente, são delas que falaremos mais a fundo.
Obs: a rigor, o nosso edital não cobra falhas de mercado. Como o tema
não é exigência expressa no edital, se isto for cobrado, não será nada
tão aprofundado. Entretanto, mesmo não sendo exigência expressa,
devemos ter alguma noção do assunto, pois as falhas de mercado fazem
parte da própria evolução das funções do governo e são hipóteses que
fundamentam a intervenção do governo na economia.

2.1.1 EXTERNALIDADES

Externalidades são os efeitos – positivos ou negativos – das


nossas decisões que recaem sobre outras pessoas. Quando
decidimos por comprar ou produzir algum produto, geralmente
comparamos os custos e benefícios de cada uma das alternativas que são
apresentados a nós, mas, normalmente, não consideramos em sua
totalidade os efeitos de tais ações sobre os outros – ou seja, as
externalidades ou os efeitos externos de nossas ações. Quando há
alguma externalidade, o equilíbrio de mercado deixa de ser
eficiente.

O fato de os efeitos das transações não estarem refletidos nos


preços faz com que os custos e os benefícios sociais (que a
sociedade como um todo suporta) não sejam inteiramente
suportados por aqueles que o produzem e o consomem. Em relação
aos seus efeitos, existem dois tipos de externalidades: positivas e
negativas.

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Externalidades positivas - As situações nas quais esses efeitos
implicam benefícios a outros indivíduos ou firmas da economia são
chamadas de “externalidades positivas” ou “economias externas”. Por
exemplo, se um indivíduo instala um equipamento de GNV (Gás Natural
Veicular) em seu carro visando à redução de gastos com combustível, ele
estará não só contribuindo para o “seu bolso”, como também estará
contribuindo para toda a coletividade, ao poluir menos o ar. Neste caso,
além do benefício privado, existe um benefício social na
atividade.

Externalidades negativas - Por outro lado, as situações nas quais as


ações de um determinado agente da economia prejudicam os demais
indivíduos são chamadas de “externalidades negativas” ou
“deseconomias externas”. Por exemplo, se um indivíduo, no intuito de
economizar dinheiro, não faz a revisão do motor de seu carro velho,
apesar de ele estar contribuindo para o “seu bolso”, estará prejudicando
a coletividade, ao poluir mais o ar. Outro exemplo comumente utilizado
de externalidade negativa ocorre quando uma indústria joga dejetos
químicos na natureza, como forma de evitar os custos da reciclagem ou
dos procedimentos adequados ao tratamento dos resíduos da
industrialização. Neste último caso, a atividade provoca um custo
social, e este custo não impacta o custo privado do agente
causador do dano.

Do ponto de vista técnico, portanto, ocorre uma externalidade


quando os custos sociais (CS) são diferentes dos custos privados (CP), ou
quando os benefícios sociais (BS) são diferentes dos benefícios privados
(BP).

Os custos privados são representados pelos efeitos internos de


uma ação econômica. Os efeitos internos das ações econômicas não
escapam ao registro do preço e são, portanto, consideradas no cálculo
econômico dos agentes privados. Os custos sociais, por sua vez, são
representados pela soma dos efeitos internos com os efeitos externos que
escapam ao mecanismo de preços e não são considerados nos cálculos do
agente privado, quando este precifica determinado bem ou atividade
econômica.

Quando os custos sociais excedem os custos privados,


configura-se uma externalidade negativa. Nestas circunstancias,
haverá uma tendência de superoferta (produção maior que o
ideal), porque parte dos custos de produção estará sendo absorvida por
outros agentes que não o inicial. Uma medida alocativa (intervenção do
governo) adequada seria, por exemplo, a imposição de um tributo sobre a
produção deste bem, com vistas a desencorajá-la. Outra medida viável
seria a aplicação de multas à medida que as ações prejudiciais à
coletividade fossem detectadas.

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Os benefícios privados são representados basicamente pelos


lucros auferidos pelo agente privado e não escapam ao mecanismo de
preços. O benefício social, por sua vez, é a soma dos efeitos internos com
os externos que escapam ao mecanismo de preços.

Quando os benefícios sociais superam os benefícios privados,


temos uma externalidade positiva; os benefícios que o produtor
concede à sociedade são maiores que aqueles pelos quais estará sendo
compensado via mercado. Desta forma, haverá tendência à suboferta
do bem ou serviço (produção menor que o ideal). A medida
alocativa para corrigir esta suboferta seria, digamos, a concessão de um
subsídio à firma/indivíduo, de forma a encorajá-lo a aumentar a
produção.

Nos três exemplos citados dentro do quadro exposto no item, os


benefícios e/ou custos privados divergem dos benefícios e/ou custos
sociais. O sistema de mercados não tem como ajustar os preços a essas
divergências, visto que as externalidades não são mensuradas nos
preços praticados. Deste modo, as responsabilidades na promoção dos
ajustes são transferidas para o governo, que poderá corrigir essas falhas
mediante incentivos às externalidades positivas e desincentivos às
externalidades negativas.

Observe que essas situações representam falhas de mercado, uma


vez que, em mercados competitivos, as ações dos agentes devem estar
refletidas no mecanismo de preços. Estes, por sua vez, são resultado da
livre interação entre oferta e demanda. Se temos externalidades, há
tendência à sub/super oferta/demanda, o que faz com que o mercado se
afaste do resultado competitivo (concorrência perfeita).

Segue agora um quadro com um resumo sobre as situações em que


há externalidades negativas ou positivas:

Medida interventiva/regulatória +
Situação Externalidade
exemplo
BS=BP Não há -
CS=CP Não há -
Incentivo à externalidade (subsídio,
BS>BP Positiva
incentivo fiscal).
Desincentivo à externalidade (tributação
CS>CP Negativa
mais elevada, multas, proibição).

A regra básica é esta: quando um benefício social (BS) - ou uma


“coisa boa” para a sociedade - supera uma coisa boa ou um benefício
para o particular (BP), teremos externalidade positiva, que deve ser
incentivada pelo governo. Por outro lado, quando um custo social (CS) -

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ou uma “coisa ruim” para a sociedade - supera um custo ou uma coisa
ruim para o particular (CP), teremos externalidade negativa, que deve ser
desincentivada.

Assim, depois de tudo isso, entenda o


seguinte: quando o governo adota
qualquer medida no intuito de reduzir
uma externalidade negativa ou
incentivar uma externalidade positiva,
isto será uma medida relacionada à
sua função alocativa.

2.1.2 BENS PÚBLICOS

Os bens públicos são aqueles não rivais e não exclusivos (não


excludentes).

A não rivalidade é o mesmo que dizer que o bem é indivisível ou


não disputável. Explicando melhor: o seu consumo por parte de um
indivíduo ou de um grupo social não prejudica o consumo do mesmo bem
pelos demais integrantes da sociedade. Assim, o maior consumo de um
bem público por parte de alguém não significa redução no consumo deste
mesmo bem por parte de outra pessoa. Temos como exemplo a
iluminação pública, o asfaltamento das ruas, a organização da justiça, a
segurança pública e a defesa nacional, a poluição, o ar que respiramos,
etc.

A não rivalidade também significa que o custo marginal de


prover o bem para um consumidor adicional é nulo.

Custo marginal é o acréscimo de custo decorrente do acréscimo de 01


unidade de produto produzida (e/ou consumida). Por exemplo, suponha
que uma firma produza e venda sapatos. Imagine que para produzir 01
sapato adicional para venda, a firma incorra em um custo adicional de R$
20,00. Então, o custo marginal desta unidade de sapato será R$ 20,00.

Observe, então, que para produzir um sapato adicional, a firma incorre


em custos adicionais. Este custo adicional de produção, em relação à
última unidade de produto que é fabricada/produzida, é o custo
marginal.

Devido a esta relação entre a não rivalidade e o custo marginal


nulo, até podemos dizer que um bem público é não rival exatamente
porque o custo marginal de produção é zero. Ou seja, depois que o bem

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público é “produzido” ou posto à disposição da população, não há custo
adicional se houver aumento de seu consumo por parte da população.
Assim, depois que a iluminação de uma rua pública é terminada, não
existe custo adicional para cada cidadão adicional que desfrute desta
iluminação. O mesmo vale para a segurança pública, defesa nacional,
pavimentação de estradas, o ar que respiramos, a cor3 azul do céu, etc.

Ou seja, não há aumento de custo, se um consumidor adicional


decidir utilizar o bem público. Por isso, o custo marginal de produção
de um bem público é nulo e isso decorre do atributo da não
rivalidade.

Já entendemos o que significa o atributo da não rivalidade. Agora,


passemos ao atributo da não exclusividade:

A não exclusividade refere-se à impossibilidade de excluir as


pessoas do consumo dos bens públicos. É difícil (ou até mesmo
impossível) impedir que um determinado indivíduo usufrua de um bem
público. Por exemplo, se o governo iluminar uma rua pública, todos os
moradores dessa rua (mais os que eventualmente passarem por lá), sem
que se possa distinguir um indivíduo de outro, serão beneficiados pela
disponibilização deste bem público.

Considere agora um bem privado: uma peça de roupa ou ingresso


para o cinema, por exemplo. Para um consumidor comprar uma peça de
roupa, terá que pagar por ela, caso contrário estará excluída do seu
consumo. O mesmo acontece em relação ao cinema. Para assistir ao
filme, deve-se pagar pelo ticket, caso contrário não conseguirá passar
pela roleta. Ao mesmo tempo, e até como decorrência da exclusão no
consumo, ocorre a rivalidade. Ou seja, se alguém compra uma roupa,
outra pessoa não poderá comprar esta mesma roupa. Alguns bens
apresentam maior rivalidade no consumo que outros, é o caso do
ingresso de cinema, em que vários consumidores poderão adquirir o bem
até certo limite de cadeiras no interior da sala de cinema. Mas, note que,
mesmo nesse caso, haverá rivalidade e exclusão no consumo, pois o bem
é privado.

Dica estratégica: Bem público: bem não rival (custo marginal de


produção é nulo) e não excludente.
Bem privado: bem rival e excludente.

Pois bem, a esta altura você pode estar se perguntando:


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Por que o bem público é referenciado como uma falha de


mercado?

Os bens públicos (ou uma grande parte deles), diferentemente dos


bens privados, são bancados por toda a coletividade, por meio dos
impostos. A falha de mercado que existe na produção dos bens públicos
decorre do fato de que é impossível determinar o real benefício que cada
indivíduo desfrutará do seu consumo, logo, é inviável determinar de
forma totalmente justa o “preço” (imposto) que cada um pagará.

Assim, percebe-se que o mecanismo competitivo (da concorrência


perfeita) em que temos eficiência econômica, ou em que os preços
definem as quantidades demandadas e ofertadas não mais funciona, pois
é possível que terceiros usufruam o bem sem pagar por ele, daí decorre
a falha de mercado.

Nota-se então que o fato de não ser possível individualizar o


consumo permite que algumas pessoas desfrutem dos bens públicos sem
pagar. Essas pessoas são chamadas de free riders (os caronas).
Alegando que não querem ou não precisam consumir o bem público, eles
se negam a pagar, ainda que acabem usufruindo o benefício dos bens
públicos.

Deste modo, podemos afirmar que a presença de free riders está


intimamente ligada ao problema da não exclusividade presente
nos bens públicos. Ressalta-se que a presença de “caronas” nos
mercados de bens privados é (quase) impossível, devido à
individualização (exclusão) existente nestes bens (privados).

Explicado em linhas gerais por que a produção de bens públicos é


considerada uma falha de mercado, cabe-nos agora fazermos uma
importante ressalva. Os bens de que tratamos até agora (segurança
nacional, iluminação pública, etc), na verdade, são os bens públicos
puros. Isto é são os bens que são não rivais e também não exclusivos.

Mas pode haver casos em que um bem é somente não rival ou


somente não exclusivo. Nestes casos, esses bens serão chamados de
bens semi-públicos (quase-público), que são bens que possuem
apenas parte das características dos bens públicos.

Há quem classifique estes bens semi-públicos como bens


meritórios. Seriam bens que apresentariam características de bens
privados (divisibilidade, ou exclusão, ou rivalidade), mas que, pela sua
grande importância, deveriam ser disponibilizados pelo setor público.
Temos como exemplo o acesso à educação e à saúde. Em ambos os
casos, há não exclusão no consumo (em teoria, todos têm direito ao

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acesso). Quanto à rivalidade, podemos dizer que até que o limite de
vagas seja alcançado (limite de vagas nas escolas e nos hospitais
públicos, no caso da educação e saúde, respectivamente), não há
rivalidade no consumo, pois não há diferença se entra um novo aluno na
sala de aula ou um novo paciente no hospital (estamos supondo que o
limite de vagas ainda não foi atingido). Depois de atingido o limite de
vagas disponível, existe a rivalidade. Como são bens com características
de bens privados (rivalidade depois de atingido o limite de vagas) e bens
públicos (não rivalidade até certo ponto e não exclusividade), são
denominados semi-públicos ou meritórios.

A nomenclatura bens meritórios também é explicada pela questão


meritória de o governo disponibilizar tais bens à população, tendo em
vista se tratar de bens de grande utilidade para os cidadãos. Não seria
desejável, do ponto de vista social, que algumas pessoas fossem
excluídas dos benefícios de seu consumo por não terem condições
financeiras de pagar por eles.

Neste mesmo sentido, a doutrina também utiliza o termo de bens


demeritórios como sendo aqueles bens de consumo altamente
desaconselhável. Veja que, aqui, o termo “demeritórios” não tem nada a
ver com os princípios da exclusão ou rivalidade, mas apenas com o fato
de seu consumo ser desaconselhável pelo governo. Geralmente, sobre
estes bens são cobrados elevados tributos (cigarros, bebidas alcoólicas)
ou eles são até mesmo proibidos de serem consumidos (drogas).

Também devemos atentar que o conceito de bem público guarda


relação com os atributos da não rivalidade e não exclusividade. O conceito
não possui qualquer relação com o ente que produz o bem. Assim, o fato
de tal bem ser produzido pelo governo não faz dele um bem público,
assim como o fato de tal bem ser produzido pela iniciativa privada não
exclui a possibilidade de que esse bem seja classificado como bem
público. O critério, como alertamos, depende dos atributos da não
rivalidade e não exclusividade e não de quem produz o bem.

O fato que faz um bem ser “público” não é o fato de


ele ser produzido pelo governo, mas sim suas
características de “não rivalidade” e “não
exclusividade”. Assim, se uma empresa privada
eventualmente for a responsável pela segurança nacional
de um país, ainda assim, a segurança nacional é um bem
público, pois é não rival e não excludente.

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Quando o governo produz bens


públicos ou semi-públicos (segurança
nacional, defesa, saúde, educação,
justiça), ele está dentro do campo de
atuação da sua função alocativa.

....

Agora, seguem algumas falhas de mercado que, embora não presentes no


edital, vale a pena dar uma lida (são bastante elementares e vale a
leitura, ainda que um pouco mais descompromissada).

2.1.3 PODER DE MERCADO

A existência de produtores e consumidores atomizados como é


suposto na concorrência perfeita (todos são pequenos em relação ao
mercado, de forma que qualquer um será um tomador de preço do
mercado) nem sempre é possível. Aliás, esta característica, que é
inerente aos mercados competitivos, não é comum no mundo em que
vivemos. O que há, em geral, são mercados não competitivos, como, por
exemplo, o monopólio e o oligopólio.

Essas estruturas de mercado fazem o nível de produção ser menor


e o preço ser maior4 que aquele verificado na concorrência perfeita, o que
certamente prejudica um grande número de consumidores em detrimento
da maximização de lucros de uma pequena parcela da sociedade. Nesse
sentido, é papel do governo limitar o poder de mercado das firmas, por
meio da regulação de mercados.

Ainda em relação ao poder de mercado, cabe ressaltar o caso do


monopólio natural, que surge com o intuito de viabilizar a produção de
determinado bem que tenha o custo fixo bastante elevado e apresente,
ao mesmo tempo, retornos crescentes de escala. O monopólio natural é
um caso especial em que a estrutura de custos marginais e médios da
empresa é declinante para a toda a faixa de produção. Ou seja, uma vez
implantada a estrutura da empresa, o aumento de produção fará sempre
decrescer os custos marginais e médios.

Imagine a produção do bem energia elétrica. Para se montar uma


firma que produza este bem, o custo fixo é muito elevado. Uma grande
quantidade de empresas operando neste setor implicaria um nível de
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produção muito baixo para cada uma e, consequentemente, custos de
produção elevados. A existência de somente uma empresa é mais
eficiente e possibilita o fornecimento do bem a preços mais baixos, já
que, neste caso, quanto maior a escala de produção, maior o retorno e
menor o custo por unidade de produção (menor o custo médio).

Ainda assim, o monopólio natural não deixa de ser uma falha de


mercado, necessitando, pois, da intervenção do governo. Em virtude de
estar sozinha no mercado, a empresa monopolista pode, a seu bel-prazer,
buscar lucros exorbitantes por meio da cobrança de preços abusivos ao
consumidor. Neste caso, o governo deve regular o mercado, a fim de
evitar este problema. Uma forma de regular este tipo de mercado seria a
imposição de um teto de preços, em que estes se aproximassem dos
custos médios5.

No Brasil, ocorre a presença de monopólios naturais nos serviços de


energia elétrica, gás, água e telefonia nas grandes cidades, por exemplo.

2.1.4. MERCADOS INCOMPLETOS

Às vezes um bem X pode ser demandado pela sociedade, o seu


custo de produção pode estar abaixo do preço que os potenciais
consumidores estariam dispostos a pagar e, mesmo assim, este bem
pode simplesmente não ser produzido. Neste caso, temos um mercado
incompleto (o bem X não é ofertado, apesar de todas as condições
favoráveis e de existir demanda para o bem).

Esta falha ocorre porque, mesmo que se trate de atividade típica de


mercado e tenha expectativa de lucros, nem sempre o setor privado está
disposto a assumir riscos. Outra situação que pode impedir a produção é
a falta de recursos do setor privado, ao mesmo tempo em que os
empresários não conseguem financiar a atividade mediante a utilização do
sistema financeiro, pelo fato do governo não disponibilizar créditos de
longo prazo para a atividade produtiva6.

Alguns autores apontam ainda a instabilidade política como um


fator a explicar a ocorrência desta falha de mercado. Países onde ocorrem
muitas revoluções, reviravoltas no poder ou não há garantia ao direito de
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propriedade (é comum o Estado se apropriar dos bens privados), é
comum a existência de mercados incompletos.

Uma intervenção alocativa a fim de evitar tal falha, seria a


disponibilização de crédito ao setor privado, ou ainda, a própria produção
do bem pelo setor público, através das empresas estatais. No início da
industrialização brasileira, o uso de empresas estatais foi a saída
encontrada para produzir bens que não seriam produzidos pela iniciativa
privada (telefonia, energia elétrica, água, etc).

2.1.5. RISCOS PESADOS

Há algumas atividades que são demasiadamente arriscadas. Por


exemplo, as empresas privadas poderiam não investir na tecnologia
espacial, na energia atômica (como fonte de energia elétrica) ou na
descoberta da cura da AIDS, porque tais investimentos seriam bastante
elevados. Os custos das pesquisas e o tempo necessário para colher os
lucros poderiam ser altamente elevados. Aliás, ainda haveria o risco das
pesquisas não obterem êxito (a cura da AIDS não ser descoberta, a
energia atômica não ser desenvolvida, etc). Neste caso, os prejuízos
seriam imensos.

Assim, em virtude dos riscos pesados, é necessária a intervenção


do governo para incentivar esses investimentos. Tal intervenção poderia
acontecer mediante contratos de pesquisa com empresas privadas,
concessão de subsídios, isenção de impostos, doação de bens, etc.

2.1.6. INFORMAÇÕES ASSIMÉTRICAS

Outra falha de mercado importante é a informação imperfeita. A


suposição da concorrência perfeita é a de que compradores e vendedores
tenham a informação completa sobre os bens e serviços que compram e
vendem. Neste sentido, supõe-se que os produtores conhecem todas as
tecnologias de produção disponíveis e que os consumidores conhecem
todas as características possíveis dos produtos que desejam comprar.

Mas, na realidade, não é bem assim que as coisas funcionam. É


muito comum, nas transações econômicas, uma das partes deter
informação não disponível para a outra, tirando proveito dessa
informação em detrimento dos resultados da transação. Uma pergunta
que você pode fazer é a seguinte? Ok, uma das partes tem mais
informação do que a outra. Mas como isso pode ser prejudicial?

Em alguns casos, a perda de eficiência decorrente da assimetria de


informação é pequena. Por exemplo, imagine que você vai a um

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restaurante e o garçom lhe assegura que lá naquele estabelecimento é
servido o melhor peixe de bacalhau da cidade. Entretanto, quando o prato
chega, você entende que aquilo não era verdade. Houve uma assimetria
de informação, pois o garçom sabia como era a comida do restaurante e
você não sabia. Neste exemplo, você, ingênuo, foi influenciado pela
opinião do garçom, que no caso era errada. Assim, a decisão econômica
tomada foi embasada em informação imperfeita, o que é ineficiente
economicamente.

Mas, neste exemplo, o problema de assimetria de informação


ocorrido não chega a ser um grande problema, pois a perda de eficiência
é pequena. O máximo que acontecerá será você não voltar mais àquele
estabelecimento.

No entanto, imagine se uma empresa farmacêutica vende um


remédio que ela diz curar o câncer, mas, na verdade, o remédio faz é
piorá-lo! Neste caso, a assimetria de informação existente é um problema
grave, bem mais relevante que aquele visto no exemplo do restaurante.
Assim, uma das mais importantes atribuições do governo é identificar
essas áreas onde as deficiências de informação são economicamente
significativas (setor financeiro, farmacêutico, etc) e, então, descobrir
soluções apropriadas.

Vamos a outro exemplo. Imagine o mercado de carros usados.


Neste, o vendedor detém informação privilegiada a respeito do carro que
está tentando lhe vender. Neste caso, o comprador está em posição de
desvantagem, pois é a parte menos informada.

O vendedor sabe o histórico do carro, os seus problemas, quem era


o antigo dono, porque o carro está sendo posto à venda, a verdadeira
quilometragem do carro, etc. Já o comprador não sabe nada e é obrigado
a confiar na palavra do vendedor, que, obviamente dirá o seguinte sobre
o veículo: o carro teve único dono, era carro “de madame”, nunca deu
problema, as revisões foram todas feitas em concessionária, o carro é
“filé”, oportunidade imperdível, um bocado de gente já está querendo
comprar, e outros jargões utilizados pelos vendedores do setor.

Logo, percebe-se que há uma assimetria nas informações na


situação descrita: um agente da transação tem mais informações que o
outro. Isso, conforme sabemos, fere um dos pressupostos dos mercados
competitivos, levando, portanto, à falha de mercado.

Até o momento vimos somente exemplos onde o consumidor é a


pessoa com menos informações, mas o inverso também pode ocorrer. No
mercado de seguros, por exemplo, o seguro é obrigado a confiar nas
informações que o consumidor passa (se tem o carro “dorme” em
garagem fechada, a quilometragem rodada por mês, se utiliza o carro

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para trabalho, etc). Nos planos de saúde, a empresa também é obrigada
a confiar nas informações que o consumidor passa (especialmente, em
relação às doenças preexistentes).

2.1.7. DESEMPREGO E INFLAÇÃO

Inflação é o aumento generalizado de preços. Desemprego é a


situação em que há certa quantidade de pessoas que quer trabalhar mas
não encontra emprego. Assim, fica claro que estes são dois (grandes)
problemas existentes no mercado. De uma forma geral, podemos até
dizer que são as falhas de mercado que merecem a maior parte das
atenções por parte do governo (junto com os bens públicos) e da
população.

A intervenção governamental é desejável pois os mercados livres


não são capazes de solucionar esses problemas (inflação e desemprego)
sozinhos. Nesse sentido, é recomendável a ação estatal a fim de manter a
economia funcionando o mais próximo possível do pleno emprego (sem
desemprego) e com estabilidade de preços (sem inflação).

Finalmente, devemos comentar ainda que há situações em que as


falhas de mercado e as intervenções do governo acontecem ao mesmo
tempo em vários dos aspectos mencionados. Por exemplo, ao subsidiar
uma pesquisa para a descoberta de um remédio importante para a saúde
pública, o governo estará criando uma externalidade positiva e,
simultaneamente, reduzindo um risco pesado. Poderá, também, estar
suprindo um mercado incompleto, além de criar empregos (combate à
falha de mercado desemprego).

...............

Conclusão sobre a função alocativa: qualquer medida que tenha como


objetivo a melhoria da eficiência econômica, ou redução de falhas de
mercado, será enquadrada como função alocativa.

Segue uma relação exemplificativa de medidas de função alocativa:

Produção de bens públicos.


Redução de externalidades negativas.
Incentivo às externalidades positivas.
Redução de assimetrias de informação.
FUNÇÃO
Melhorias na alocação e re-alocação de recursos
ALOCATIVA:
(alteração na oferta das empresas privadas).
Melhoria da eficiência econômica.
Combate à concentração de mercado (redução do
poder de mercado).

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2.2. FUNÇÃO DISTRIBUTIVA (ou REDISTRIBUTIVA)

Diz respeito a mecanismos para buscar um nível de distribuição de


riqueza ideal, baseado em crenças, valores e premissas que determinem
essa distribuição, de acordo com a cultura de cada sociedade.

O instrumento mais utilizado e mais famoso de distribuição é o


sistema de tributos e transferências, especialmente os tributos
progressivos. Além disso, o Estado poderá utilizar-se de outros
expedientes como a política de subsídios, salário mínimo, proteção
tarifária, renúncia fiscal, entre outros. Recentemente, o programa
Bolsa-família é o exemplo mais clássico de política de distribuição de
renda.

Cabe ressaltar ainda que muitas vezes, por meio da função


alocativa, o governo realiza também redistribuição de renda. Por
exemplo, ao promover a alocação de recursos (função alocativa) na
produção de bens públicos ou meritórios como saúde, educação,
segurança e transporte, que beneficiam as camadas mais pobres da
população, estará redistribuindo renda.

Neste último caso, se algo neste sentido cair em prova, o que você
responderá? Caso caia em prova algo relacionado à alocação de recursos
(produção de bens públicos ou semi-públicos), e você tenha que escolher
uma função de governo, escolha a função alocativa, que é a mais atuante
nesta situação. Agora, se aparecer itens como aqueles em negrito citados
02 parágrafos acima, não há o que pensar: é função distributiva!

2.3. FUNÇÃO ESTABILIZADORA

Destina-se ao atingimento e/ou manutenção da estabilidade


econômica. Como já foi comentado no início da aula, o funcionamento do
sistema de mercado não é por si só capaz de assegurar altos níveis de
emprego, estabilidade de preços e altas taxas de crescimento econômico.

Assim sendo, a intervenção do governo pode ser importante no


sentido de proteger a economia de flutuações indesejadas, caracterizadas
por alto nível de desemprego e/ou alto nível de inflação. Para isso, o
governo utiliza instrumentos de política macroeconômica (políticas fiscal
e monetária), visando à manutenção de níveis adequados de emprego,
renda, inflação, taxa de câmbio, contas externas, endividamento
público, etc.

A função estabilizadora também é chamada, às vezes, de anti-


cíclica no sentido de que o governo adota medidas para controlar ou ir

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contra o ciclo. Assim, se a economia cresce7 demais, o governo adota
medidas para conter esse crescimento. Se a economia entra em recessão,
o governo adota medidas para fazer com que a economia cresça.

Um exemplo clássico de atuação do governo que se encaixa como


função estabilizadora e que costuma cair em provas é o seguro-
desemprego. Ele é um tipo de estabilizador automático da economia.
Por exemplo, se ocorrem muitas demissões, ele funciona como elemento
que atenua a queda no consumo e, por consequência, na produção,
decorrente do desemprego. Isto acontece porque os trabalhadores
demitidos recebem a renda do seguro-desemprego.

Uma dúvida que pode surgir em sua cabeça é a seguinte. O


desemprego e a inflação são considerados falhas de mercados. E nós
dissemos que a redução de falhas de mercado é caracterizada como
função alocativa, certo?! Sim! Neste sentido, o combate ao desemprego e
à inflação seria enquadrado como função alocativa, certo?! Sim!

Mas vimos também que o combate ao desemprego e à inflação


também pode ser enquadrado como função estabilizadora, certo?! Sim!

Mas e aí? Se cair na prova para enquadrar o combate ao


desemprego e à inflação, e tivermos que escolher entre função alocativa e
função estabilizadora, o que fazemos? Neste caso, escolhemos a função
estabilizadora, pois é a que mais se coaduna com os combates à
inflação e ao desemprego.

Assim, você deve entender que, a grande maioria das vezes em que
governo atuar junto à economia, ele provavelmente estará cumprindo as
três funções ao mesmo tempo. Então, observe que é muito comum uma
ação do governo englobar várias funções ao mesmo tempo. Por exemplo,
suponha que o governo decida fazer uma barragem no Nordeste para
suprir a falta de água da região.

Observe que a construção desta barragem engloba:

a) Função alocativa (pois é oferta de bens públicos);


b) Função estabilizadora (pois o governo está aumentando o gasto
público ! política fiscal expansiva);
c) Função distributiva (está privilegiando uma região menos favorecida
do Brasil).

Então, se cair na prova para avaliar como verdadeiro ou falso se


uma obra pública semelhante a esta que citamos é função distributiva,
você deve assinalar como verdadeiro. Se cair na prova para avaliar se é
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função alocativa, você também marca verdadeiro. Se cair na prova para
avaliar se é função redistributiva, você também marca verdadeiro.

Agora, se você tiver que escolher uma das três funções, deve
escolher aquela função que mais se identifica com a ação governamental
em discussão. Neste caso, temos que ir pela "mais certa" (rs!). Quando
temos produção de bens públicos, a função que mais se destaca é a
"função alocativa". Assim, neste exemplo, em um contexto de questão de
múltipla escolha, se você tivesse que escolher apenas uma função,
deveria escolher função alocativa. Mas isto não significa que as outras
funções também não estariam sendo satisfeitas.

Bem pessoal, por hoje é só!

Acreditamos que verificamos bem detalhadamente a questão envolvendo


a evolução e as próprias funções do governo, bem como tivemos as
noções necessárias sobre Finanças Públicas.

Seguem alguns exercícios comentados, para fixação dos conteúdos.

Abraços e bons estudos!

Heber Carvalho e Jetro Coutinho


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Concorrência Perfeita e Eficiência Econômica
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Externalidades
Situação Externalidade Medida interventiva/regulatória + exemplo
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CS=CP Não há -
Incentivo à externalidade (subsídio, incentivo
BS>BP Positiva
fiscal).
Desincentivo à externalidade (tributação mais
CS>CP Negativa
elevada, multas, proibição).

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Bens Públicos
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Não Rivalidade Não Exclusividade
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Demais Falhas de Mercado!

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QUESTÕES COMENTADAS

01. (VUNESP - AGENTE TECNICO ECONOMISTA – MPE/ES – 2013)


O fenômeno das externalidades, cada vez mais presente em
nossas sociedades, indica que o mercado pode ser levado a
produzir quantidades que não poderiam ser consideradas
eficientes pela teoria tradicional, na ausência de regulação que
minimize esta possibilidade. Sem regulação das externalidades
num dado setor, pode-se afirmar que a quantidade produzida
tenderá a ser:
(A) maior que a eficiente, se se tratar de bem que apresente
externalidade positiva.
(B) menor que a eficiente, sejam positivas ou negativas as
externalidades.
(C) igual à eficiente, mas apenas no longo prazo.
(D) menor que a eficiente, se se tratar de bem que apresente
externalidade positiva.
(E) maior que a eficiente, sejam positivas ou negativas as externalidades.

Comentários:
Questão bem simples. Vimos que as externalidades causam ineficiência
nos mercados. Tanto a externalidade negativa quanto a positiva trazem
essa ineficiência.

No caso da externalidade negativa, a ineficiência ocorre porque a


externalidade negativa é causada em quantidade MAIOR que a eficiente,
pois o correto seria que ocorressem menos externalidades negativas.

Diferentemente, as externalidades positivas são subofertadas, ou seja,


ocorrem em quantidade MENOR que a socialmente eficiente, pois o
correto seria que ocorressem mais externalidades positivas.

Gabarito: D

02. (VUNESP - AGENTE TECNICO ECONOMISTA – MPE/ES – 2013)


É/são uma característica dos bens públicos:
(A) externalidades negativas.
(B) custo marginal de produção inferior a seu preço.
(C) consumo não rival.
(D) princípio da exclusão do consumidor que não queira desfrutar do
bem.
(E) custos decrescentes de produção em função da escala.

Comentários:
Bem público é o bem que apresenta as características de não exclusão e
não rivalidade no consumo.
Assim, correta a alternativa C.

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Gabarito: C

03. (VUNESP – Economista – UFABC – 2013) Em Economia, são


considerados bens públicos puros aqueles que apresentam as
características de:
(A) serem passíveis de apropriação privada por documento de Registro
Público.
(B) exclusividade e não rivalidade no consumo.
(C) exclusividade e rivalidade no consumo.
(D) não exclusividade e não rivalidade no consumo.
(E) pertencerem ao patrimônio de qualquer entidade pública.

Comentários:
Como vimos na questão anterior, bens públicos são aqueles que
apresentam características de não exclusividade e não rivalidade no
consumo. Dessa forma, correta a alternativa D.

A letra E está errada, pois o fato de um bem pertencer ao patrimônio de


uma entidade pública não necessariamente significar que aquele bem é
um bem público.

Por exemplo, o meu computador aqui no TCU é um bem pertencente ao


patrimônio de uma entidade pública. No entanto, só eu tenho a senha
para acessar esse computador, de forma que seu consumo é rival e,
assim, o computador não é um bem público, pois não atende às
características que estudamos na aula.

Gabarito: D

04. (VUNESP – Consultor Legislativo – Câmara SP – 2007) - É


parte da função alocativa do Estado
(A) aplicar alíquotas maiores de imposto aos mais ricos.
(B) fornecer iluminação pública.
(C) fazer investimentos para aumentar o emprego.
(D) determinar a taxa básica de juros.
(E) fiscalizar a evasão de impostos.

Comentários:
A única alternativa que trata de itens relacionados à eficiência de
mercado, ao fornecimento de bens públicos (como a iluminação pública) é
a letra B, que é a resposta.

A letra A diz respeito à função distributiva. As demais alternativas tratam


da função estabilizadora.

Gabarito: B

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05. (VUNESP – Consultor Legislativo – Câmara SP – 2007) - São


características do bem "defesa nacional"
(A) não rival e não excludente.
(B) não rival e excludente.
(C) rival e não excludente.
(D) rival e excludente.
(E) poderá ser rival e excludente dependendo de como for financiado.

Comentários:
O bem defesa nacional é um bem público puro, sendo, portanto, não rival
e não excludente.

Gabarito: A

06. (VUNESP – Consultor Legislativo – Câmara SP – 2007) - A


avenida Marginal do Rio Tietê, em São Paulo, no horário de pico é
um bem
(A) não rival e não excludente.
(B) não rival e excludente.
(C) rival e não excludente.
(D) rival e excludente.
(E) poderá ser rival e excludente dependendo de como for financiado.

Comentários:
A chave desta questão está na percepção de que o enunciado nos fala da
Marginal Tietê em seu horário de pico. Ou seja, aquele horário em que
está tudo quase parado. Neste horário, existe rivalidade no consumo da
avenida. O uso dela por um carro exclui o consumo da mesma por outro
carro.

Assim sendo, no horário de pico, a Marginal Tietê é um bem rival, e não


excludente (durante a madrugada, com pouco movimento, ela é não rival
e não excludente).

Gabarito: C

07. (VUNESP – Analista em Gestão Municipal – Pref. SJCP – 2012)


- A obtenção, criação, dispêndio e gestão de recursos materiais e
serviços com a finalidade de satisfação das necessidades coletivas
conceituam o que se entende por
(A) macroeconomia.
(B) microeconomia.
(C) contabilidade aplicada ao setor público.
(D) finanças públicas.
(E) finanças internacionais.

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Comentários:
Questão bem simples. No início da aula, definimos o campo de atuação
das Finanças Públicas, de forma parecida à que foi feita no enunciado
desta questão.

Gabarito: D

08. (VUNESP – Economista – Câmara de Mauá SP – 2012) – A TV


por assinatura é um bem
(A) público
(B) não rival e não excludente
(C) rival e excludente
(D) rival e não excludente
(E) não rival e excludente

Comentários:
A TV por assinatura é não rival. Isto é, o fato de um usuário usar o
serviço não implica redução no consumo do mesmo serviço por outra
pessoa.

No entanto, a TV por assinatura é excludente. Ou seja, é possível excluir


pessoas do consumo do serviço (quem não paga não assiste).

Gabarito: E

09. (FUNIVERSA – Auditor de Controle Interno – SEAP/DF – 2014)


Em muitos países, a intervenção direta do setor público na
produção de bens e serviços justificou-se pela insuficiência do
setor privado em mobilizar os recursos para o desenvolvimento de
projetos de grande porte. Considerando essa informação, assinale
a alternativa que denomina corretamente a função do Estado que
justifica essa intervenção.
(A) alocativa
(B) orçamentária
(C) distributiva
(D) política
(E) estabilizadora

COMENTÁRIOS:
Questão bem simples! Quando o Estado atua visando produzir bens e
serviços que o setor privado não possui recursos suficientes para
produzir, o Estado atua em sua função alocativa.

GABARITO: A

10. (FUNIVERSA – ECONOMISTA – TERRACAP – 2010) - O uso da


política fiscal e da monetária com o intuito de alcançar objetivos

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macroeconômicos abrange três funções básicas do governo. A
respeito do assunto, é correto afirmar que
(A) o programa de seguro-desemprego é um exemplo de uso função
distributiva do governo.
(B) os programas sociais, tais como bolsa família, são tipicamente ações
no campo da função alocativa.
(C) quando o governo institui imposto sobre um bem supérfluo e reduz
alíquota de um imposto de um bem que compõe a cesta básica, está
fazendo uso da função alocativa.
(D) diante de aquecimento da demanda agregada com impactos
inflacionários, o governo pode lançar mão da política monetária e elevar o
nível das taxas de juros. Isso se constitui em um exemplo típico da
função estabilizadora.
(E) quando o governo gasta com hospitais e escolas públicas, pretende
distribuir a renda entre a população carente que não tem acesso a esses
serviços no mercado privado.

COMENTÁRIOS:
a) Incorreta. O programa de seguro-desemprego é um exemplo de
estabilizador automático, onde o governo tenta contrabalancear os efeitos
negativos do desemprego. Podemos classificar o programa de seguro-
desemprego como um exemplo de função estabilizadora.

b) Incorreta. Programas sociais são exemplos de função distributiva.

c) Correta. Instituindo um imposto sobre um bem supérfluo e reduzindo


um imposto sobre um bem da cesta básica, o governo interfere na
alocação de recursos da economia, exercendo, portanto, sua função
alocativa.

Veja que tal medida pode ser enquadrada também como função
distributiva, já que o governo, por meio de uma renúncia fiscal, está
favorecendo a camada mais pobre da população que terá maiores
possibilidades de acesso a produtos da cesta básica, ao passo que os
produtos supérfluos, teoricamente consumidos pelos mais ricos, ficarão
mais caros. No entanto, veja bem, a assertiva B apenas diz as medidas
do governo exemplificam o uso da função alocativa. Não está sendo dito
que as outras funções não estão sendo utilizadas. Assim, a assertiva está
inegavelmente correta, uma vez que a banca não fala que as medidas
significam somente função alocativa. Se ela falasse no final do texto que
o governo faz uso da função distributiva, ela também estaria correta.

d) Incorreta (a meu ver, correta). A função estabilizadora tem a principal


função de procurar atingir a estabilidade econômica. É justamente disso
que trata a assertiva D, uma vez que o governo quer controlar o excesso
de demanda agregada via política monetária restritiva e, dessa forma,

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aliviar a pressão inflacionária. A meu ver, é inquestionável que tal medida
é exemplo típico da função estabilizadora.

e) Incorreta. O fornecimento de bens meritórios (saúde e educação) é


exemplo típico de função alocativa. Nem sempre o fornecimento de tais
bens significa, necessariamente, distribuição de renda, uma vez que as
escolas e os hospitais ofertados pelo governo estão disponíveis para
todos, sem distinção.

GABARITO: C

11. (FUNIVERSA – Economista – IFB – 2012) Com relação à


questão ambiental e aos custos e benefícios privados e sociais,
assinale a alternativa correta.
(A) As externalidades dão a base econômica para a criação de leis
antipoluição e de proteção ambiental, entre outras, podendo ser
incorporadas (internalizadas) sem a aplicação adequada de taxas ou
impostos sobre a fonte causadora.
(B) Ocorre externalidade positiva (ou economia externa) quando uma
unidade econômica cria custos para as demais, sem pagar por isso.
(C) O conceito de externalidade não revela a diferença entre custos
privados e custos sociais.
(D) Ocorre externalidade negativa (ou deseconomia externa) quando uma
unidade econômica cria benefícios para as demais, sem receber
pagamento por isso.
(E) As externalidades (ou economias externas) podem ser definidas como
as alterações de custos e de benefícios para a sociedade derivadas da
produção das empresas, ou também como as alterações de custos e de
receitas da empresa devidas a fatores externos.

COMENTÁRIOS:
A) Incorreta. Internalizar custos sem a aplicação adequada de taxas ou
impostos sobre a fonte causadora (impostos de Pigou, que vimos na aula)
é uma condição que não ocorre necessariamente. Tudo vai depender das
características dos atores envolvidos na externalidade (fonte causadora,
sociedade e governo). Se o regulador possuir informações
suficientemente relevantes, por exemplo, a aplicação de taxas será mais
eficiente para que fonte causadora internalize os custos de uma
externalidade negativa.

B) Incorreta. Na verdade, a externalidade positiva ocorre quando uma


unidade econômica cria benefícios (ou reduz custos) para as demais.

C) Incorreta. Revela, sim. No caso de externalidades positivas, os custos


sociais serão inferiores aos custos privados. E no caso de externalidades
negativas, os custos sociais serão superiores aos custos privados.

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D) Incorreta. O que ocorre na externalidade negativa é que uma unidade
econômica reduz benefícios (ou aumenta custos) para as demais.

E) Correta. Exatamente. Importante ressaltar que eventos externos


podem gerar tanto externalidades positivas quanto negativas.
Dependendo da externalidade, o governo pode atuar visando incentivar
ou evitar a externalidade, de acordo com os benefícios e custos
envolvidos.

GABARITO: E

12. (ESAF – Analista de Infraestrutura em Transportes – DNIT –


2013) - O papel do Estado na economia é assunto controvertido.
Considerando a sua relação com o mercado, há aqueles que
defendem um Estado minimalista, enquanto outros postulam uma
maior intervenção estatal. É correto afirmar que:
a) no Brasil, os aspectos federativos, com três esferas de governo, fazem
com que haja predominância de uma estrutura produtiva estatal.
b) a consolidação da democracia no Brasil aumentou a pressão social
sobre o setor público, ampliando e melhorando a qualidade dos serviços
públicos essenciais.
c) segundo a visão minimalista, o papel do estado deve ser limitado a
algumas ações essenciais como a manutenção da lei, da ordem e a
propriedade privada, além de produzir bens de consumo essenciais ao ser
humano.
d) de acordo com a visão de Milton Friedman, quanto maior a
regulamentação do governo, melhor será o ambiente econômico.
e) a corrente que defende uma maior intervenção do Estado considera
que este não pode suprir as falhas de mercado, mas pode atuar
diretamente na oferta de saúde, segurança e educação.

Comentários:
a) Incorreta. Não necessariamente, uma estrutura federativa implica que
haja uma predominância de uma estrutura produtiva estatal.

b) Correta. A consolidação da democracia (especialmente, durante a


década de 1990) fez com que a população pressionasse o setor público,
no que tange à qualidade dos serviços públicos essenciais. Esses serviços,
em virtude disto, apresentaram melhora.

PS: os serviços públicos ainda estão e, na média, sempre foram ruins,


mas, com a consolidação da democracia, tiveram uma ampliação e
melhora em sua qualidade (não quer dizer que estejam bons, quer dizer
apenas que melhoraram... ou ficaram “menos ruins” ;-).

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c) Incorreta. Está errada apenas na parte final, pois, segundo a visão
minimalista, o Estado não produz bens de consumo essenciais ao ser
humano.

d) Incorreta. Milton Friedman é um dos maiores expostos da teoria


clássica. Era um ferrenho defensor do livre mercado, do não
intervencionismo do governo. Apenas para que tenham uma ideia, segue
uma de suas frases famosas:

“Se você colocar o governo para tomar conta do deserto do Saara,


em 5 anos teremos falta de areia.” Milton Friedman

Assim sendo, está errada a assertiva, pois, para Friedman, quanto maior
a regulamentação do governo, pior será o ambiente econômico.

e) Incorreta. A corrente que defende uma maior intervenção do Estado


considera que este pode suprir as falhas de mercado, e ainda pode atuar
diretamente na oferta de saúde, segurança e educação.

Gabarito: B

13. (ESAF – Fiscal ISS/RJ – 2010) - Na existência de


externalidade negativa na produção de um determinado bem,
pode-se dizer que:
a) em qualquer nível de produção, o custo social é menor do que seria
sem a externalidade negativa.
b) a curva de oferta de mercado está acima da curva de custo social.
c) a quantidade socialmente ótima é menor do que a quantidade de
equilíbrio de mercado.
d) o pagamento de subsídios à produção do bem serve de incentivo para
compensar à sociedade pela existência da externalidade.
e) o custo de produção do bem é menor para a sociedade do que para o
produtor.

Comentários:
Esta questão é um pouco difícil para nós, tendo em vista que não temos
conhecimentos de Microeconomia. Mas, mesmo assim, vale a pena
comentarmos:

a) Incorreta. Na presença de externalidade negativa, o custo social é


maior do que seria sem a externalidade negativa.

b) Incorreta. A curva de oferta de mercado reflete a oferta de


determinado bem, considerando o custo privado daquele bem. Na
presença de externalidade negativa, o custo social supera o custo
privado, de tal forma que a curva de oferta (que reflete o custo privado)
estará abaixo da curva do custo social.

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c) Correta. Na presença de externalidade negativa, temos uma tendência


à superoferta do bem que gera a externalidade. Assim, no equilíbrio de
mercado (com a externalidade), a quantidade de equilíbrio será maior que
a ideal ou ótima (sem a externalidade). Assim, na presença de
externalidade negativa, a quantidade socialmente ótima (sem
externalidade) é menor do que a quantidade de equilíbrio do mercado
(que está com uma externalidade).

d) Incorreta. O pagamento de subsídios é adequado quando temos uma


externalidade positiva, e não quando temos uma externalidade negativa.

e) Incorreta. Com externalidade negativa, o custo para a sociedade (custo


social) é maior do que para o produtor (custo privado).

Gabarito: C

14. (ESAF – Fiscal ISS/RJ – 2010) - A respeito dos conceitos e uso


dos bens públicos, semipúblicos e privados é correto afirmar,
exceto:
a) os bens privados, assim conceituados pelas finanças públicas, são
aqueles em que a produção não é realizada por entidade pública e seu
consumo por um indivíduo pode impedir sua disponibilidade para outros
indivíduos.
b) os bens públicos têm como uma das suas características a
impossibilidade de se excluir determinados indivíduos ou segmentos da
população do seu consumo.
c) no caso dos bens públicos, a curva total de demanda é dada pela soma
vertical das demandas individuais.
d) o princípio da não-exclusão condiciona que o consumo de bens públicos
é exercido coletivamente em detrimento do consumo individualmente.
e) uma das características dos bens semipúblicos é um elevado grau de
externalidade em razão de os benefícios advindos do seu consumo não
serem totalmente internalizados pelo indivíduo que o consome.

Comentários:
Mais uma questão em que, em algumas alternativas, é necessário saber
um pouco de Microeconomia. Novamente, vamos comentar a questão,
mesmo sem esses conhecimentos de Microeconomia.

Bem privado é aquele bem que possui os atributos da rivalidade e


exclusividade. Seu conceito, portanto, não guarda relação com o agente
que o produz. Assim, o fato de o governo produzir um bem não implica
que este bem seja um bem público. Ao mesmo tempo, o fato de a
iniciativa privada produzir um bem não implica que este bem seja um
bem privado. Assim, a alternativa A está errada ao afirmar que bem
privado é aquele que não é produzido por entidade pública. Isto não é

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necessariamente correto. Por exemplo, em países onde há elevada
participação estatal na economia, é comum o Estado produzir bens
privados.

Gabarito: A

15. (ESAF – EPPGG/MPOG – 2009) - Sobre os conceitos


econômicos de bens públicos e externalidades, é correto afirmar
que:
a) se a produção de um bem implica externalidades negativas, então, em
condições de concorrência perfeita, esse bem será produzido em
quantidade superior à que seria socialmente eficiente.
b) um bem público é qualquer bem que seja de propriedade estatal.
c) define-se externalidade como um evento que ocorre fora dos
estabelecimentos de uma empresa.
d) não é possível que um ato de consumo gere externalidades negativas.
e) não é possível que um ato de produção gere externalidades positivas.

Comentários:
Na presença de externalidade negativa, temos uma tendência à
superoferta do bem que gera a externalidade. Ou seja, esse bem será
produzido em quantidade superior à socialmente eficiente. Portanto, está
correta a letra A.

No mais, a letra B está errada pois já sabemos que um bem público é


definido em razão dos atributos da não rivalidade e não exclusividade (e
não pelo fato de ser produzido pelo governo). A letra C está errada pois a
externalidade ocorre quando os custos e os benefícios não são totalmente
internalizados pelos agentes que produzem ou consomem o bem.

Gabarito: A

16. (ESAF – APOFP – SEFAZ/SP – 2009) - Os diversos bens


existentes na economia são agrupados de acordo com dois
critérios: exclusividade e rivalidade. Segundo esses critérios,
assinale a opção incorreta.
a) Bens públicos puros possuem duas características: a não rivalidade e a
impossibilidade de exclusão de seu consumo.
b) Quando um bem é excludente mas não rival, diz-se que existe um
monopólio natural para esse bem.
c) Os benefícios derivados dos bens semipúblicos, somente em parte se
submetem ao princípio da exclusão e apenas parcialmente são divisíveis.
d) A oferta de determinados bens, por meio do orçamento público, torna-
se necessária quando eles são rivais ou se para esses bens se aplica o
princípio da exclusão.

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e) Os bens privados são bens cujo consumo é rival, de maneira que o
consumo desses bens, por um indivíduo, impossibilita que outro indivíduo
também os consuma.

Comentários:
A única incorreta é a letra D, pois a oferta de determinados bens, por
meio do orçamento público, torna-se necessária quando eles são não
rivais ou se para esses bens não se aplica o princípio da exclusão.
Quando isto acontece, geralmente, não há interesse do setor privado em
ofertar tais bens. Por isso, às vezes, torna-se necessária a oferta destes
bens por meio do orçamento público.

Julgo interessante também comentar a letra B. O monopólio natural


reflete o caso das empresas que têm uma parcela muito alta de custo
fixo, inviabilizando a entrada de concorrentes no mercado. Aqui, será
menos custoso um número menor de firmas produzir, ou até mesmo uma
só firma. Como exemplo de monopólios naturais, temos as companhias de
energia elétrica, telefonia, abastecimento de água, saneamento básico
das cidades, transporte coletivo de metrô, etc. A tecnologia de produção
destes serviços é de tal ordem que uma vez incorridos os altos custos das
instalações, a expansão da produção por uma só firma (monopolista) irá
representar menos custos (na média) com o aumento de consumidores.
Consequentemente, para essas firmas caracterizadas como “monopólio
natural”, temos um custo marginal de produção praticamente igual a
zero. Pense comigo: qual o custo adicional de uma companhia de metrô
prover um serviço adicional de transporte? Zero!

Como o custo marginal é zero, então, o bem é não rival. Porém é


excludente (é possível excluir a pessoa do consumo do transporte de
metrô, caso ela não pague). Observe, então, que a não rivalidade
associada com o princípio da exclusão se encaixa perfeitamente nos bens
e serviços enquadrados dentro de monopólios naturais (companhias de
energia elétrica, telefonia, abastecimento de água, saneamento básico
das cidades, transporte coletivo de metrô, etc).

Gabarito: D

17. (ESAF – APOFP – SEFAZ/SP – 2009) - A atuação do governo na


economia tem como objetivo eliminar as distorções alocativas e
distributivas e de promover a melhoria do padrão de vida da
coletividade. Tal atuação pode se dar das seguintes formas,
exceto:
a) complemento da iniciativa privada.
b) compra de bens e serviços do setor público.
c) atuação sobre a formação de preços.
d) fornecimento de bens e de serviços públicos.
e) compra de bens e serviços do setor privado.

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Comentários:
Esta é uma questão muito mais de interpretação do que de Finanças
Públicas propriamente dita. Observe que a letra B é um absurdo. É
incoerente a atuação do governo acontecer visando à compra de bens e
serviços do próprio setor público! Assim, está incorreta a letra B.

Gabarito: B

18. (ESAF – AFC/CGU – 2006) - Com base nas funções clássicas do


Estado, assinale a única opção falsa.
a) As necessidades meritórias são aquelas que também são atendidas
pelo setor privado e, portanto, não estão sujeitas ao princípio da
exclusão.
b) A função estabilizadora do governo concentra seus esforços na
manutenção de um alto nível de utilização de recursos e de um valor
estável da moeda.
c) As necessidades meritórias e as necessidades sociais são atendidas, no
Brasil, pelas três esferas de governo.
d) Na atual conjuntura brasileira, verifica-se atividade governamental no
que se refere à distribuição de renda, via ações compensatórias, tais
como as transferências de renda por meio da distribuição de cestas
básicas.
e) A função alocativa do governo está associada ao fornecimento de bens
e serviços não oferecidos adequadamente pelo sistema de mercado.

Comentários:
A única incorreta é a letra A, pois as necessidades meritórias também
podem ser atendidas pelo setor privado (saúde e educação, por exemplo).
Assim, em geral, podem estar sujeitas ao princípio da exclusão.

Gabarito: A

19. (ESAF - AFC/CGU – 2006) - No mundo real, mercados


perfeitamente competitivos são raros, existindo falhas de
mercado que justificam a intervenção do governo. Identifique a
opção falsa.
a) São exemplos de falhas de mercado a existência de bens públicos e de
externalidades.
b) Os bens públicos puros possuem as características de não-rivalidade e
de impossibilidade de exclusão de seu consumo.
c) O sistema de preços reflete apenas os custos e os benefícios privados,
sendo necessária a presença do governo para incorporar as
externalidades ao custo privado, mediante, por exemplo, a tributação ou
incentivo fiscal.

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d) Diz-se que uma externalidade tem lugar quando a atividade econômica
dos indivíduos, na produção, consumo ou troca, não afeta e não interfere
com o interesse dos outros indivíduos.
e) Há externalidades positivas que podem demandar a intervenção do
governo para que não haja uma suboferta.

COMENTÁRIOS:
A incorreta é a alternativa D. Quando temos uma externalidade, ocorrem
efeitos externos que fogem ao mecanismo de preços do mercado. Esses
efeitos externos afetam e interferem nos interesses dos outros indivíduos
(exemplos: caso da fábrica poluidora).

GABARITO: D

20. (ESAF – Analista de Finanças e Controle – STN – 2005) -


Baseada na visão clássica das funções do Estado na economia,
identifique a opção que foi defendida por J.M. Keynes.
a) As funções do Estado na economia deveriam ser limitadas à defesa
nacional, justiça, serviços públicos e manutenção da soberania.
b) As despesas realizadas pelo Governo não teriam nenhum resultado
prático no desenvolvimento econômico.
c) A participação do Governo na economia deveria ser maior, assumindo a
responsabilidade por atividades de interesse geral, uma vez que o setor
privado não estaria interessado em prover estradas, escolas, hospitais e
outros serviços públicos.
d) A economia sem a presença do governo seria vítima de suas próprias
crises, cabendo ao Estado tomar determinadas decisões sobre o controle
da moeda, do crédito e do nível de investimento.
e) A atuação do Governo se faria nos mercados onde não houvesse livre
concorrência e sua função seria a de organizá-la e defendê-la, para o
funcionamento do mercado e para seu equilíbrio.

COMENTÁRIOS:
Esta é uma questão um pouco difícil. Temos a impressão que todas as
assertivas estão certas!

As assertivas A e B estão certas, desde que sejam analisadas sob a ótica


da teoria econômica clássica, de Adam Smith. No entanto, se estiverem
sendo analisadas sob a opção defendida por Keynes, as assertivas A e B
estão erradas.

A assertiva C está errada, pois, segundo Keynes, o governo deveria ter


maior participação na economia. Mas isso não significa que o setor
privado não teria interesse em prover estradas, escolas, hospitais e
outros serviços públicos. Às vezes, o setor privado tem interesse sim em
prover tais serviços, desde que, é claro, a atividade seja lucrativa.

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A assertiva D está correta, pois é exatamente a opção defendida por
Keynes.

A assertiva E está errada, pois a opção defendida por Keynes dizia que a
atuação do governo se daria na economia em geral, para defendê-la de
possíveis flutuações que provocassem desemprego. Veja que, para
Keynes, a atuação do governo não aconteceria somente nos mercados
onde não houvesse livre concorrência como afirma a assertiva.

GABARITO: D

21. (ESAF – Analista de Finanças e Controle – STN – 2005) -


Devido a falhas de mercado e tendo em vista a necessidade de
aumentar o bem-estar da sociedade, o setor público intervém na
economia. Identifique a opção correta inerente à função alocativa.
a) O setor público oferece bens e serviços públicos, ou interfere na oferta
do setor privado, por meio da política fiscal.
b) O setor público age na redistribuição da renda e da riqueza entre as
classes sociais.
c) Adotando políticas monetárias e fiscais, o governo procura aumentar o
nível de emprego e reduzir a taxa de inflação.
d) Adotando políticas monetárias e fiscais, o governo procura manter a
estabilidade da moeda.
e) O governo estabelece impostos progressivos, com o fim de gastar mais
em áreas mais pobres e investir em áreas que beneficiem as pessoas
carentes, como a educação e saúde.

COMENTÁRIOS:
Seguem abaixo as funções do governo de que trata cada assertiva:

a) Função alocativa (resposta!).


b) Função distributiva.
c) Função estabilizadora.
d) Função estabilizadora.
e) Função distributiva.

GABARITO: A

22. (ESAF - AFC/CGU – 2000) - Em relação à política distributiva


dos governos, assinale a opção correta.
a) É a política que interfere diretamente na composição das mercadorias e
serviços, técnicas produtivas e preços relativos.
b) É a política que busca equidade da economia pública.
c) É a política que diz respeito aos níveis desejados de produção,
emprego, preços e equilíbrio do Balanço de Pagamentos, para uma dada
capacidade produtiva.

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d) É a política que se baseia diretamente na administração da demanda
agregada.
e) É a política que interfere diretamente na divisão do produto entre o
consumo e acumulação.

COMENTÁRIOS:
A única alternativa que trata da função distributiva é a letra B. As
alternativas C e D tratam da função estabilizadora. As alternativas A e E
tratam da função alocativa.

GABARITO: B

23. (ESAF - AFC/CGU – 2004) - A necessidade de atuação


econômica do setor público prende-se à constatação de que o
sistema de preços não consegue cumprir adequadamente algumas
tarefas ou funções. Assim, é correto afirmar
a) a função distributiva do governo está associada ao fornecimento de
bens e serviços não oferecidos eficientemente pelo sistema de mercado.
b) a função alocativa do governo está relacionada com a intervenção do
Estado na economia para alterar o comportamento dos níveis de preços e
emprego.
c) o governo funciona como agente redistribuidor de renda através da
tributação, retirando recursos dos segmentos mais ricos da sociedade e
transferindo-os para os segmentos menos favorecidos.
d) a função estabilizadora do governo está relacionada ao fato de que o
sistema de preços não leva a uma justa distribuição de renda.
e) a distribuição pessoal de renda pode ser implementada por meio de
uma estrutura tarifária regressiva.

COMENTÁRIOS:
a) Incorreta. O correto é função alocativa.

b) Incorreta. O correto é função estabilizadora.

c) Correta.

d) Incorreta. Não existe esta relação entre função estabilizadora !


sistema de preços ! justa distribuição de renda.

e) Incorreta. O correto seria estrutura tarifária progressiva (onde os que


possuem mais renda são tributados mais pesadamente).

GABARITO: C

24. (ESAF – AFC/TCU - 2000) - Muitos ambientalistas têm


chamado atenção para o fato de que a pesca de determinadas
espécies de peixe é tão elevada que a própria lucratividade de tal

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atividade acaba sendo comprometida. Como conseqüência, eles
sugerem que sejam adotadas medidas para reduzir-se o volume
pescado. Do ponto de vista da teoria econômica, esse problema
a) só será sanado caso haja uma proibição da pesca das espécies de
peixe em questão. Tal proibição deveria vir acompanhada de um
programa de educação e conscientização dos pescadores para que esses
percebam que estão agindo contra seus próprios interesses.
b) não é concebível uma vez que ele viola o primeiro teorema do bem
estar social.
c) só é possível caso os agentes envolvidos não tenham informações
suficientes acerca de suas funções de produção ou não tenham a
habilidade necessária para resolver os problemas relacionados à
maximização de seu lucro.
d) ocorre em virtude do fato de que os recursos pesqueiros são bens
públicos e, como tal, deveriam ser explorados exclusivamente pelo poder
público.
e) pode ser conseqüência da existência do livre acesso a um recurso
comum, o que leva a uma super exploração do mesmo. Entre as soluções
possíveis para esse problema estaria a adoção de um imposto específico
sobre o produto da atividade pesqueira.

Comentários:
Do ponto de vista da teoria econômica, essa externalidade negativa
(pesca em volume excessivo) acontece porque o mar é recurso comum
com livre acesso. É um recurso “sem dono”. Ou seja, temos ausência de
direitos de propriedade, o que é um motivo de haver externalidades
negativas como esta descrita na questão.

Uma solução possível seria o estabelecimento de imposto sobre a


atividade pesqueira (imposto de Pigou), no intuito de reduzir a atividade
provocadora da externalidade negativa.

Gabarito: E

25. (ESAF - EPPGG/MPOG – 2002) Tecnicamente ocorre uma


externalidade quando os custos sociais (CS) de produção ou
aquisição são diferentes dos custos privados (CP), ou quando os
benefícios sociais (BS) são diferentes dos benefícios privados
(BP). Uma externalidade positiva apresenta-se quando:
a) BS < BP
b) BS = BP
c) CS > CP
d) CS = CP
e) BS > BP

COMENTÁRIOS:

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A externalidade positiva ocorre quando o benefício social é maior que o
benefício privado, portanto, correta a alternativa E. As alternativas B e D
retratam situações onde não há externalidades. Já as alternativas A e C
retratam situações onde há externalidades negativas.

GABARITO: E

26. (ESAF - EPPGG/MPOG – ESAF/2001) “As ações econômicas


desenvolvidas por produtores e consumidores exercem,
necessariamente, efeitos incidentes sobre outros produtores e/ou
consumidores que escapam ao mecanismo de preços, ainda que
estes sejam determinados em regimes de mercado perfeitamente
competitivos. Estes efeitos, não refletidos nos preços, são
conhecidos por “efeitos externos” ou “externalidades”. Uma
externalidade pode implicar tanto ganhos como perdas para os
recipientes da ação econômica inicial. Quando o recipiente for um
produtor, um benefício externo tornará a forma de um acréscimo
no lucro. A imposição de um custo externo, por outro lado,
significará redução no lucro. Quando o recipiente for um
consumidor, sua função de bem-estar é que estará sendo afetada
pelas externalidades, positiva ou negativamente. Percebe-se,
então, que as externalidades positivas representam sempre
“economias externas”, enquanto as externalidades negativas
trazem “deseconomias externas”. (Trecho extraído do livro
“Economia do Setor Público” de Alfredo Filellini, São Paulo, Atlas,
1989, p. 73). Uma empresa provoca uma deseconomia externa
quando
a) os benefícios sociais excedem os benefícios privados
b) os custos privados excedem os custos sociais
c) não há diferença entre os custos sociais e os custos privados
d) não há diferença entre os benefícios sociais e os benefícios privados
e) os custos sociais excedem os custos privados

COMENTÁRIOS:
A deseconomia externa ou externalidade negativa ocorre quando CS>CP.
Portanto, correta a alternativa E. As alternativas A e B retratam
externalidades positivas. As letras C e D apresentam situações onde não
há externalidades.

GABARITO: E

27. (ESAF - AFC/STN - 2000) - Os bens econômicos podem ser


classificados em bens públicos e bens privados. Sobre a natureza
dos bens econômicos, afirma-se que:
a) bens privados são divisíveis e não sujeitos ao princípio da exclusão.
b) bens públicos são indivisíveis e sujeitos ao princípio da exclusão.

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c) bens meritórios são divisíveis ou indivisíveis e não sujeitos ao princípio
da exclusão.
d) a soberania do consumidor não é preservada nos bens privados, nem
nos bens públicos.
e) os bens demeritórios têm seu consumo inibido pela imposição de
pesados impostos ou pela proibição direta.

COMENTÁRIOS:
Vamos às alternativas,

a) Incorreta. Bens privados são divisíveis e não sujeitos ao princípio da


exclusão.

b) Incorreta. Bens públicos são indivisíveis e NÃO sujeitos ao princípio da


exclusão.

c) Incorreta. Bens meritórios são divisíveis ou indivisíveis e não sujeitos


ou não ao princípio da exclusão. Não há uma definição precisa de quais os
princípios (divisibilidade e/ou exclusão) dos bens meritórios. Isso
dependerá do bem em análise. Sabemos apenas, com certeza, que ele
terá uma característica de bem público (não exclusão ou não rivalidade) e
uma característica de bem privado (exclusão ou rivalidade) ou, tendo
apenas características de bem privado, seu consumo deve ser altamente
incentivado pelo governo pela característica “meritória” do bem (saúde,
educação, etc).

d) Incorreta. A soberania do consumidor não é preservada nos bens


privados, nem nos bens públicos (nos bens públicos, nem sempre a
soberania do consumidor é preservada. Por exemplo, a sua rua será
iluminada no período noturno independente de você querer ou não).

e) Correta.

GABARITO: E

28. (ESAF - AFC/CGU – 2001) - No tocante ao papel do Estado na


atividade econômica, diz-se que o setor público deve cumprir,
fundamentalmente, as três seguintes funções:
a) distributiva, fiscalizadora e alocativa
b) distributiva, fiscalizadora e estabilizadora
c) distributiva, alocativa e estabilizadora
d) fiscalizadora, alocativa e estabilizadora
e) fiscalizadora, normativa e estabilizadora

COMENTÁRIOS:
Moleza essa, não?!

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GABARITO: C

29. (ESAF - AFC/CGU - 2002) - De acordo com a Teoria das


Finanças Públicas, assinale a única opção incorreta.
a) Os bens públicos são aqueles cujo consumo ou uso é indivisível ou
“não-rival”.
b) O sistema de mercado só funciona adequadamente quando o princípio
da “exclusão” no consumo pode ser aplicado.
c) No caso de ocorrência de monopólio natural, a intervenção do governo
se dá pela regulação de tal monopólio ou pela responsabilidade direta da
produção do bem ou serviço referente ao setor caracterizado pelo
monopólio natural.
d) A existência de externalidades justifica a intervenção do Estado.
e) A crescente complexidade dos sistemas econômicos no mundo como
um todo tem levado a uma redução da atuação do Governo.

COMENTÁRIOS:
A incorreta é a letra E, uma vez que a complexidade dos sistemas
econômicos tem levado a um aumento da atuação do Governo.

Nota ! Assertiva B: O sistema de mercado só funciona adequadamente


quando o princípio da exclusão pode ser aplicado. Quando não há a
possibilidade de aplicação do princípio da exclusão (caso dos bens
públicos), há uma falha de mercado (por isso, os bens públicos são
considerados falhas de mercado).

GABARITO: E

30. (ESAF - AFC/CGU – 2004) - Com base na Teoria das Finanças


Públicas, assinale a única opção falsa.
a) Um bem público puro é caracterizado por ter seu consumo não rival e
não excludente.
b) Bens privados são aqueles cujo consumo é tanto rival quanto
excludente e são providos eficientemente em mercados competitivos.
c) A exclusão permite que o produtor do bem privado possa ser pago
sempre que um consumidor fizer uso do mesmo.
d) Um exemplo de bem público puro é segurança nacional.
e) Há rivalidade no consumo de um bem se o consumidor desse bem por
parte de uma pessoa aumenta a disponibilidade do mesmo para as
outras.

COMENTÁRIOS:
Há rivalidade no consumo de um bem se o consumidor desse bem por
parte de uma pessoa DIMINUI a disponibilidade do mesmo para as
outras. Portanto, incorreta a alternativa E.

GABARITO: E

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31. (FCC – Auditor – TCE/AL – 2008) - Analise as assertivas


abaixo.

I. A implementação de programas como o Bolsa Família visa


promover melhor distribuição de renda.
II. A função estabilizadora ou anti-cíclica das políticas
governamentais pode ser cumprida por meio da adoção de
medidas tais como a concessão do seguro desemprego.
III. A redução da alíquota do IPI incidente sobre perfis de ferro ou
aço não ligado de 5% para 0%, conforme Decreto no 6.024/07, é
um instrumento válido para que o governo cumpra a função
alocativa da política econômica.
IV. A adoção de medidas como as que integram o Programa de
Aceleração do Crescimento não contribui para que o governo
cumpra nenhuma das funções da política econômica, a saber:
alocativa, redistributiva e/ou estabilizadora.

Estão corretas
a) I, II e III, apenas.
b) I, II e IV, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.

COMENTÁRIOS:

I. Correta.

II. Correta.

III. Correta. A princípio, a redução de alíquota de IPI é algo que soa mais
como função estabilizadora, pois visa geralmente ao aumento da
produção e consumo da economia. No entanto, também pode funcionar
como função alocativa, na medida em que o governo provoca alterações
na oferta das empresas privadas. Por isso, está correta a assertiva.

Então, o caso narrado na assertiva III seria função alocativa (provoca


alteração na oferta de empresas privadas) e seria também função
estabilizadora (polítiica fiscal expansiva decorrente da redução de
tributos).

IV. Incorreta. As medidas do PAC englobam as três funções ao mesmo


tempo:
- função alocativa (pois ocorre produção de bens públicos, tais como
estradas, obras públicas diversas, etc);

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- função distributiva (tenta fazer as obras em locais mais necessitados,
como o Nordeste, por exemplo);
- função estabilizadora (política fiscal expansiva).

GABARITO: A

32. (FCC - ANALISTA AMBIENTAL - ECONOMISTA – ESTADO – MA -


2006) - Sobre a teoria dos bens públicos, considere as afirmativas
abaixo.

I. O provimento privado de bens públicos resulta em um equilíbrio


ineficiente, devido ao problema do carona, isto é, à tentação das
pessoas em deixar de contribuir para o provimento do bem
público, esperando que os demais o façam.
II. A principal distinção entre bens privados e bens públicos é que
os agentes sempre derivam o mesmo grau de utilidade com
relação a este último.
III. Bens públicos são considerados não rivais pois o consumo por
um agente não esgota o bem, mantendo-o disponível para que
outro consumidor o consuma.
IV. Por definição, bens públicos só podem ser ofertados pelo
governo, já que mecanismos privados de provimento são
ineficientes.

É correto o que se afirma APENAS em


a) I, III e IV.
b) I, II e IV.
c) I, II e III.
d) I e III.
e) II e IV.

Comentários:
I. Correta. É exatamente o problema do carona que faz o provimento de
bens públicos ser um resultado ineficiente (ser uma falha de mercado).

II. Incorreta. Simplesmente, não existe essa regra, segundo a qual os


agentes vão extrair a mesma utilidade do bens públicos (?).

III. Correta.

IV. Incorreta. A definição de bens públicos leva em conta tão somente os


atributos de não rivalidade e não exclusividade, e não o fato de serem
ofertados pelo governo ou pelo setor privado.

Gabarito: D

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33. (FCC - ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS – BA - 2004) -
A respeito dos bens públicos e externalidades é INCORRETO
afirmar:
a) A oferta de bens públicos requerida pela sociedade pode ser
determinada de forma eficiente pelo sistema de mercado através do
mecanismo de oferta e demanda.
b) Os bens públicos (segurança pública, justiça e defesa nacional, por
exemplo) são aqueles bens cujo consumo é indivisível ou "não-rival".
c) Justifica-se a oferta pública de saúde e educação pelo fato de gerarem
externalidades positivas, apesar destes serviços poderem ser submetidos
ao princípio de exclusão e, desta forma, serem passíveis de exploração
pelo setor privado.
d) A responsabilidade pela provisão de bens públicos recai sobre o
governo, que financia a produção desses bens através da cobrança
compulsória de impostos.
e) A existência das chamadas externalidades negativas (poluição, por
exemplo) justifica a intervenção do governo (através de multas e
impostos, por exemplo) no sentido de coibir essas ações.

Comentários:
A única incorreta é a letra A, pois a oferta de bens públicos requerida pela
sociedade não pode ser determinada de forma eficiente pelo sistema de
mercado, através do mecanismo de oferta e demanda. Isto acontece em
razão da existência do carona, aquele indivíduo que consome o bem
público, sem pagar por ele, no entanto.

Gabarito: A

34. (FCC - Procurador Autárquico – ARCE - 2006) - É um dos


motivos para que ocorram as chamadas falhas de mercado, ou
seja, situações em que os mercados não funcionam de forma a
assegurar a eficiência econômica:
a) grande número de compradores e vendedores.
b) economias de aglomeração.
c) economias constantes de escala.
d) mercado pulverizado.
e) informações assimétricas.

COMENTÁRIOS:
Questão bem simples!

O único item que se encaixa como falha de mercado é a letra E.

Vale fazer uma ressalva na letra C. Se fossem ditas “economias


crescentes de escala”, a assertiva C seria considerada sim uma falha de
mercado, pois processos produtivos com economias crescentes de escala
são considerados monopólios naturais (um tipo de falha de mercado).

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GABARITO: E

35. (FCC - Analista Ambiental – Economista – MA - 2006) - Dentre


as funções do Orçamento Público, encontra-se a de oferecer bens
e serviços públicos que seriam providos de forma ineficiente pelo
mercado, assim como corrigir distorções que impedem o pleno
funcionamento do sistema econômico, como monopólios e
externalidades. Esta descrição corresponde à função
a) distributiva.
b) alocativa.
c) estabilizadora.
d) normativa.
e) interventora.

COMENTÁRIOS:
Questão tranquila!
A produção de bens públicos e a correção de distorções (falhas de
mercado) são condizentes com a função alocativa do governo.

GABARITO: B

36. (FCC - Analista do Judiciário – Economia –TJ/PA - 2009) -


Considere as afirmativas abaixo.

I. A implementação de programas de transferência de renda como


o Bolsa Família visa promover sua melhor distribuição.
II. A criação de uma nova alíquota de imposto de renda superior
às atualmente existentes constitui, inequivocamente, uma política
de transferência de renda para as classes de menor poder
aquisitivo.
III. A função estabilizadora das políticas governamentais pode ser
cumprida por meio da concessão do seguro desemprego, que
transfere renda de forma temporária aos trabalhadores que
perderam seu emprego.

É correto o que se afirma APENAS em


a) I.
b) I e II.
c) I e III.
d) II.
e) II e III.

COMENTÁRIOS:
I. Correta.

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II. Incorreta. Essa assertiva é bem capciosa. A princípio, regra geral, a
criação de uma alíquota superior de imposto de renda seria considerada
sim uma política de transferência de renda. No entanto, isto é a regra
geral.

A assertiva está errada devido ao uso da palavra “inequivocamente”,


indicando que o aumento da alíquota de imposto provocaria, em todos os
casos, sempre, uma redistribuição de renda.

Há determinadas situações em que o aumento de alíquota desestimula o


trabalho e a produção. Nestes casos, o aumento de alíquota faz com que
a arrecadação seja reduzida pela redução da produção da economia. Esta
é uma situação de exceção em que um aumento de alíquota não
redistribui renda, pois não há aumento de arrecadação proveinente do
aumento de alíquota.

Então, a assertiva está errada devido ao uso do “inequivocamente”. Se


não houvesse essa palavra, a assertiva estaria certa.

III. Correta.

GABARITO: C

37. (FCC – Analista – Economia – MPU - 2007) - Caracteriza um


bem público:
a) Consumo não rival.
b) Princípio da exclusão.
c) Deseconomias de escala na produção.
d) Preferências não reveladas.
e) Externalidades negativas.

COMENTÁRIOS:
Um bem público é não rival e não exclusivo. Simples assim!

GABARITO: A

38. (FCC - Analista de Regulação – ARCE - 2006) - Bens públicos


diferenciam-se de bens privados porque
a) são bens meritórios.
b) não se pode aplicar a eles o princípio da não-exclusão.
c) são financiados pela cobrança de taxas.
d) dependem da existência de economias de escala.
e) são bens de consumo não rival.

COMENTÁRIOS:

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Novamente: o bem público é não rival e não exclusivo, ao passo que o
bem privado é rival e exclusivo. Assim, a melhor alternativa para ser
marcada é a letra E.

GABARITO: E

39. (FCC – Agente Técnico Legislativo – Ass. Leg. SP – 2010) -


Com relação às funções do governo na economia, é correto
afirmar que
(A) o instrumento mais indicado para que o governo cumpra sua função
estabilizadora é a adoção de uma taxa de juros real fixa e negativa.
(B) quando o governo utiliza recursos provenientes da arrecadação
tributária para financiar o fornecimento de bens meritórios, tais como
educação e saúde, está executando sua função alocativa, pois deixar que
o mercado determine o preço desses bens pode levar à exclusão de
grande parcela da população do seu consumo.
(C) o processo de industrialização com base em empresas estatais
vivenciado pelo Brasil, em diversas fases de sua história econômica, foi a
confirmação de que o governo não dispõe de qualquer instrumento para
executar sua função alocativa.
(D) para que o governo possa cumprir adequadamente sua função
estabilizadora, necessariamente terá de abrir mão das funções alocativa e
distributiva, levando o país a perpetuar desigualdades regionais e
setoriais.
(E) o cumprimento adequado das funções alocativa, distributiva e
estabilizadora do governo implica necessariamente a tolerância de déficits
gêmeos: no orçamento e no balanço de pagamentos, significando,
consequentemente, inflação e endividamento externo.

COMENTÁRIOS:
a) Incorreta. O nível da taxa de juros vai depender da conjuntura
econômica vivenciada. Nada indica que ele deve ser necessariamente fixa
e negativa.

b) Correta. A princípio, podemos pensar que a assertiva é errada, pois o


que foi narrada tem mais “cara” de função distributiva. No entanto, isto
não significa que não seja também função alocativa. Assim, a assertiva é
correta.

c) Incorreta. É justamente o contrário. Mostra que o governo tem


instrumentos para executar sua função alocativa.

d) Incorreta. Não é necessário abrir mão das funções alocativa e


distributiva. Em regra, as atuações do governo envolvem várias funções
ao mesmo tempo.

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e) Incorreta. Não existe obrigatoriedade de incorrer em déficits no
orçamento e no balanço de pagamentos (déficits gêmeos) para cumprir
adequadamente a função alocativa. Ou seja, o governo pode produzir
bens públicos e interferir na alocação de bens da economia sem
necessariamente se endividar.

GABARITO: B

40. (FCC – Agente Técnico Legislativo – Ass. Leg. SP – 2010) -


Considere as assertivas abaixo.

I. Em geral os bens privados têm custo marginal de produção


inferior ao dos bens públicos.
II. Os bens semipúblicos devem ser produzidos pelo estado
porque geram externalidades negativas para a sociedade e,
==0==

portanto, não despertam interesse para a iniciativa privada.


III. A característica de não rivalidade dos bens públicos diz
respeito ao custo marginal zero para a sua produção para um
consumidor adicional.
IV. Os bens semipúblicos possuem custo marginal de produção
positivo, motivo pelo qual alguns consumidores podem ser
excluídos de seu consumo.

Está correto o que se afirma APENAS em


(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV.

COMENTÁRIOS:
I. Incorreta. Os bens públicos tem custo marginal de produção igual a
zero. Logo, os bens privados têm custo marginal geralmente superior ao
dos bens públicos.

II. Incorreta. Os bens semipúblicos (ou meritórios) geram externalidades


positivas. Daí a justificativa de sua produção pelo governo.

III. Correta.

IV. Correta.

GABARITO: E

41. (FGV – ECONOMISTA – BADESC – 2010) - As funções do


governo são:
X. alocativa;

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Y. distributiva;
Z. estabilizadora.
Em relação a essas funções são feitas as afirmativas a seguir.
I. Utiliza os instrumentos macroeconômicos para manter
adequado o nível de utilização dos recursos produtivos, sem criar
problemas inflacionários
II. Deve contrabalançar os princípios da equidade e eficiência de
forma a não criar incentivos perversos para os recipientes ou
financiadores de políticas sociais.
III. Estabelece incentivos para resolver problemas de ineficiência
em determinados mercados microeconômicos.
Assinale a alternativa que apresenta a combinação correta entre
as funções e as afirmativas.
(A) X-I, Y-II e Z-III
(B) X-III, Y-II e Z-I
(C) X-I, Y-III e Z-II
(D) X-II, Y-I e Z-I
(E) X-III, Y-I e Z-II

COMENTÁRIOS:
I ! função estabilizadora, pois não quer criar problemas inflacionários.
II ! função distributiva, pela preocupação com a equidade.
III ! função alocativa, pois procura resolver problemas relacionados à
eficiência econômica (problemas com a disponibilização/alocação de
recursos, ou eficiência alocativa).

GABARITO: B

42. (FGV - ECONOMISTA MIN. CULTURA - 2006) - Assinale a


alternativa incorreta.
a) A função distributiva busca a equidade da economia pública.
b) Denomina-se estabilizadora a função do Estado que atua sobre os
níveis de preço e produto.
c) Entende-se como alocativa a função do governo sobre as falhas de
mercado, visando torná-lo mais eficiente.
d) A função fiscalizadora é o meio de atuação do Estado para garantir a
distribuição da renda.
e) A manutenção da estabilidade econômica é garantida pela função
estabilizadora.

COMENTÁRIOS:
A alternativa incorreta é a letra D (o correto seria função distributiva).

GABARITO: D

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43. (CESPE/Unb – Analista de Controle Externo – TCU – 2008) - A
teoria de finanças públicas consagra ao Estado o desempenho de
três funções primordiais: alocativa, distributiva, e estabilizadora.
A função distributiva deriva da incapacidade do mercado de suprir
a sociedade de bens e serviços de consumo coletivo. Como esses
bens e serviços são indispensáveis para a sociedade, cabe ao
Estado destinar recursos de seu orçamento para produzi-los e
satisfazer sua demanda.

COMENTÁRIOS:
Foi explicada a função alocativa do governo e, não, a função distributiva.

GABARITO: ERRADO

44. (Fundação DOM CINTRA – Economista – FUNASA – 2010) - De


acordo com a teoria de finanças públicas, constituem exemplos de
circunstâncias denominadas na literatura econômica como falhas
de mercado:
A) déficits públicos e tributações
B) dívidas internas e bens públicos
C) monopólios naturais e externalidades
D) mercados incompletos e impostos indiretos
E) riscos de informação e mercados atomizados

COMENTÁRIOS:
Questão fácil.

Conforme vimos na aula, os monopólios naturais e as externalidades são


falhas de mercado, de acordo com teoria de finanças públicas.

GABARITO: C

45. (Fundação DOM CINTRA – Economista – FUNASA – 2010) - Os


bens públicos distinguem-se dos demais fundamentalmente pela
indivisibilidade do consumo. De acordo com a teoria de finanças
públicas, o dever do governo de determinar o tipo e a quantidade
de bens públicos a serem ofertados está associado à seguinte
função:
A) equitativa
B) alocativa
C) tributativa
D) distributiva
E) estabilizadora

COMENTÁRIOS:
Conforme vimos na aula, a produção de bens públicos é classificada
dentro da função alocativa do governo.

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GABARITO: B

46. (Fundação DOM CINTRA – Economista – Ministério da Agric,


Pec. e Abast. – 2010) – A ação do governo através da política
fiscal abrange três funções básicas. Uma dessas funções pode ser
empregada quando o governo deseja obter uma taxa apropriada
de crescimento econômico. Trata-se da função:
A) estabilizadora;
B) alocativa;
C) redistributiva;
D) desenvolvimentista;
E) anti-inflacionária.

COMENTÁRIOS:
Outra questão bastante simples sobre o tema, não é mesmo?!

Quando o governo busca uma taxa apropriada de crescimento econômico,


tal ação está dentro da função estabilizadora.

GABARITO: A

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LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS

01. (VUNESP - AGENTE TECNICO ECONOMISTA – MPE/ES – 2013)


O fenômeno das externalidades, cada vez mais presente em
nossas sociedades, indica que o mercado pode ser levado a
produzir quantidades que não poderiam ser consideradas
eficientes pela teoria tradicional, na ausência de regulação que
minimize esta possibilidade. Sem regulação das externalidades
num dado setor, pode-se afirmar que a quantidade produzida
tenderá a ser:
(A) maior que a eficiente, se se tratar de bem que apresente
externalidade positiva.
(B) menor que a eficiente, sejam positivas ou negativas as
externalidades.
(C) igual à eficiente, mas apenas no longo prazo.
(D) menor que a eficiente, se se tratar de bem que apresente
externalidade positiva.
(E) maior que a eficiente, sejam positivas ou negativas as externalidades.

02. (VUNESP - AGENTE TECNICO ECONOMISTA – MPE/ES – 2013)


É/são uma característica dos bens públicos:
(A) externalidades negativas.
(B) custo marginal de produção inferior a seu preço.
(C) consumo não rival.
(D) princípio da exclusão do consumidor que não queira desfrutar do
bem.
(E) custos decrescentes de produção em função da escala.

03. (VUNESP – Economista – UFABC – 2013) Em Economia, são


considerados bens públicos puros aqueles que apresentam as
características de:
(A) serem passíveis de apropriação privada por documento de Registro
Público.
(B) exclusividade e não rivalidade no consumo.
(C) exclusividade e rivalidade no consumo.
(D) não exclusividade e não rivalidade no consumo.
(E) pertencerem ao patrimônio de qualquer entidade pública.

04. (VUNESP – Consultor Legislativo – Câmara SP – 2007) - É


parte da função alocativa do Estado
(A) aplicar alíquotas maiores de imposto aos mais ricos.
(B) fornecer iluminação pública.
(C) fazer investimentos para aumentar o emprego.
(D) determinar a taxa básica de juros.
(E) fiscalizar a evasão de impostos.

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05. (VUNESP – Consultor Legislativo – Câmara SP – 2007) - São
características do bem "defesa nacional"
(A) não rival e não excludente.
(B) não rival e excludente.
(C) rival e não excludente.
(D) rival e excludente.
(E) poderá ser rival e excludente dependendo de como for financiado.

06. (VUNESP – Consultor Legislativo – Câmara SP – 2007) - A


avenida Marginal do Rio Tietê, em São Paulo, no horário de pico é
um bem
(A) não rival e não excludente.
(B) não rival e excludente.
(C) rival e não excludente.
(D) rival e excludente.
(E) poderá ser rival e excludente dependendo de como for financiado.

07. (VUNESP – Analista em Gestão Municipal – Pref. SJCP – 2012)


- A obtenção, criação, dispêndio e gestão de recursos materiais e
serviços com a finalidade de satisfação das necessidades coletivas
conceituam o que se entende por
(A) macroeconomia.
(B) microeconomia.
(C) contabilidade aplicada ao setor público.
(D) finanças públicas.
(E) finanças internacionais.

08. (VUNESP – Economista – Câmara de Mauá SP – 2012) – A TV


por assinatura é um bem
(A) público
(B) não rival e não excludente
(C) rival e excludente
(D) rival e não excludente
(E) não rival e excludente

09. (FUNIVERSA – Auditor de Controle Interno – SEAP/DF – 2014)


Em muitos países, a intervenção direta do setor público na
produção de bens e serviços justificou-se pela insuficiência do
setor privado em mobilizar os recursos para o desenvolvimento de
projetos de grande porte. Considerando essa informação, assinale
a alternativa que denomina corretamente a função do Estado que
justifica essa intervenção.
(A) alocativa
(B) orçamentária
(C) distributiva
(D) política
(E) estabilizadora

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10. (FUNIVERSA – ECONOMISTA – TERRACAP – 2010) - O uso da


política fiscal e da monetária com o intuito de alcançar objetivos
macroeconômicos abrange três funções básicas do governo. A
respeito do assunto, é correto afirmar que
(A) o programa de seguro-desemprego é um exemplo de uso função
distributiva do governo.
(B) os programas sociais, tais como bolsa família, são tipicamente ações
no campo da função alocativa.
(C) quando o governo institui imposto sobre um bem supérfluo e reduz
alíquota de um imposto de um bem que compõe a cesta básica, está
fazendo uso da função alocativa.
(D) diante de aquecimento da demanda agregada com impactos
inflacionários, o governo pode lançar mão da política monetária e elevar o
nível das taxas de juros. Isso se constitui em um exemplo típico da
função estabilizadora.
(E) quando o governo gasta com hospitais e escolas públicas, pretende
distribuir a renda entre a população carente que não tem acesso a esses
serviços no mercado privado.

11. (FUNIVERSA – Economista – IFB – 2012) Com relação à


questão ambiental e aos custos e benefícios privados e sociais,
assinale a alternativa correta.
(A) As externalidades dão a base econômica para a criação de leis
antipoluição e de proteção ambiental, entre outras, podendo ser
incorporadas (internalizadas) sem a aplicação adequada de taxas ou
impostos sobre a fonte causadora.
(B) Ocorre externalidade positiva (ou economia externa) quando uma
unidade econômica cria custos para as demais, sem pagar por isso.
(C) O conceito de externalidade não revela a diferença entre custos
privados e custos sociais.
(D) Ocorre externalidade negativa (ou deseconomia externa) quando uma
unidade econômica cria benefícios para as demais, sem receber
pagamento por isso.
(E) As externalidades (ou economias externas) podem ser definidas como
as alterações de custos e de benefícios para a sociedade derivadas da
produção das empresas, ou também como as alterações de custos e de
receitas da empresa devidas a fatores externos.

12. (ESAF – Analista de Infraestrutura em Transportes – DNIT –


2013) - O papel do Estado na economia é assunto controvertido.
Considerando a sua relação com o mercado, há aqueles que
defendem um Estado minimalista, enquanto outros postulam uma
maior intervenção estatal. É correto afirmar que:
a) no Brasil, os aspectos federativos, com três esferas de governo, fazem
com que haja predominância de uma estrutura produtiva estatal.

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b) a consolidação da democracia no Brasil aumentou a pressão social
sobre o setor público, ampliando e melhorando a qualidade dos serviços
públicos essenciais.
c) segundo a visão minimalista, o papel do estado deve ser limitado a
algumas ações essenciais como a manutenção da lei, da ordem e a
propriedade privada, além de produzir bens de consumo essenciais ao ser
humano.
d) de acordo com a visão de Milton Friedman, quanto maior a
regulamentação do governo, melhor será o ambiente econômico.
e) a corrente que defende uma maior intervenção do Estado considera
que este não pode suprir as falhas de mercado, mas pode atuar
diretamente na oferta de saúde, segurança e educação.

13. (ESAF – Fiscal ISS/RJ – 2010) - Na existência de


externalidade negativa na produção de um determinado bem,
pode-se dizer que:
a) em qualquer nível de produção, o custo social é menor do que seria
sem a externalidade negativa.
b) a curva de oferta de mercado está acima da curva de custo social.
c) a quantidade socialmente ótima é menor do que a quantidade de
equilíbrio de mercado.
d) o pagamento de subsídios à produção do bem serve de incentivo para
compensar à sociedade pela existência da externalidade.
e) o custo de produção do bem é menor para a sociedade do que para o
produtor.

14. (ESAF – Fiscal ISS/RJ – 2010) - A respeito dos conceitos e uso


dos bens públicos, semipúblicos e privados é correto afirmar,
exceto:
a) os bens privados, assim conceituados pelas finanças públicas, são
aqueles em que a produção não é realizada por entidade pública e seu
consumo por um indivíduo pode impedir sua disponibilidade para outros
indivíduos.
b) os bens públicos têm como uma das suas características a
impossibilidade de se excluir determinados indivíduos ou segmentos da
população do seu consumo.
c) no caso dos bens públicos, a curva total de demanda é dada pela soma
vertical das demandas individuais.
d) o princípio da não-exclusão condiciona que o consumo de bens públicos
é exercido coletivamente em detrimento do consumo individualmente.
e) uma das características dos bens semipúblicos é um elevado grau de
externalidade em razão de os benefícios advindos do seu consumo não
serem totalmente internalizados pelo indivíduo que o consome.

15. (ESAF – EPPGG/MPOG – 2009) - Sobre os conceitos


econômicos de bens públicos e externalidades, é correto afirmar
que:

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a) se a produção de um bem implica externalidades negativas, então, em
condições de concorrência perfeita, esse bem será produzido em
quantidade superior à que seria socialmente eficiente.
b) um bem público é qualquer bem que seja de propriedade estatal.
c) define-se externalidade como um evento que ocorre fora dos
estabelecimentos de uma empresa.
d) não é possível que um ato de consumo gere externalidades negativas.
e) não é possível que um ato de produção gere externalidades positivas.

16. (ESAF – APOFP – SEFAZ/SP – 2009) - Os diversos bens


existentes na economia são agrupados de acordo com dois
critérios: exclusividade e rivalidade. Segundo esses critérios,
assinale a opção incorreta.
a) Bens públicos puros possuem duas características: a não rivalidade e a
impossibilidade de exclusão de seu consumo.
b) Quando um bem é excludente mas não rival, diz-se que existe um
monopólio natural para esse bem.
c) Os benefícios derivados dos bens semipúblicos, somente em parte se
submetem ao princípio da exclusão e apenas parcialmente são divisíveis.
d) A oferta de determinados bens, por meio do orçamento público, torna-
se necessária quando eles são rivais ou se para esses bens se aplica o
princípio da exclusão.
e) Os bens privados são bens cujo consumo é rival, de maneira que o
consumo desses bens, por um indivíduo, impossibilita que outro indivíduo
também os consuma.

17. (ESAF – APOFP – SEFAZ/SP – 2009) - A atuação do governo na


economia tem como objetivo eliminar as distorções alocativas e
distributivas e de promover a melhoria do padrão de vida da
coletividade. Tal atuação pode se dar das seguintes formas,
exceto:
a) complemento da iniciativa privada.
b) compra de bens e serviços do setor público.
c) atuação sobre a formação de preços.
d) fornecimento de bens e de serviços públicos.
e) compra de bens e serviços do setor privado.

18. (ESAF – AFC/CGU – 2006) - Com base nas funções clássicas do


Estado, assinale a única opção falsa.
a) As necessidades meritórias são aquelas que também são atendidas
pelo setor privado e, portanto, não estão sujeitas ao princípio da
exclusão.
b) A função estabilizadora do governo concentra seus esforços na
manutenção de um alto nível de utilização de recursos e de um valor
estável da moeda.
c) As necessidades meritórias e as necessidades sociais são atendidas, no
Brasil, pelas três esferas de governo.

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d) Na atual conjuntura brasileira, verifica-se atividade governamental no
que se refere à distribuição de renda, via ações compensatórias, tais
como as transferências de renda por meio da distribuição de cestas
básicas.
e) A função alocativa do governo está associada ao fornecimento de bens
e serviços não oferecidos adequadamente pelo sistema de mercado.

19. (ESAF - AFC/CGU – 2006) - No mundo real, mercados


perfeitamente competitivos são raros, existindo falhas de
mercado que justificam a intervenção do governo. Identifique a
opção falsa.
a) São exemplos de falhas de mercado a existência de bens públicos e de
externalidades.
b) Os bens públicos puros possuem as características de não-rivalidade e
de impossibilidade de exclusão de seu consumo.
c) O sistema de preços reflete apenas os custos e os benefícios privados,
sendo necessária a presença do governo para incorporar as
externalidades ao custo privado, mediante, por exemplo, a tributação ou
incentivo fiscal.
d) Diz-se que uma externalidade tem lugar quando a atividade econômica
dos indivíduos, na produção, consumo ou troca, não afeta e não interfere
com o interesse dos outros indivíduos.
e) Há externalidades positivas que podem demandar a intervenção do
governo para que não haja uma suboferta.

20. (ESAF – Analista de Finanças e Controle – STN – 2005) -


Baseada na visão clássica das funções do Estado na economia,
identifique a opção que foi defendida por J.M. Keynes.
a) As funções do Estado na economia deveriam ser limitadas à defesa
nacional, justiça, serviços públicos e manutenção da soberania.
b) As despesas realizadas pelo Governo não teriam nenhum resultado
prático no desenvolvimento econômico.
c) A participação do Governo na economia deveria ser maior, assumindo a
responsabilidade por atividades de interesse geral, uma vez que o setor
privado não estaria interessado em prover estradas, escolas, hospitais e
outros serviços públicos.
d) A economia sem a presença do governo seria vítima de suas próprias
crises, cabendo ao Estado tomar determinadas decisões sobre o controle
da moeda, do crédito e do nível de investimento.
e) A atuação do Governo se faria nos mercados onde não houvesse livre
concorrência e sua função seria a de organizá-la e defendê-la, para o
funcionamento do mercado e para seu equilíbrio.

21. (ESAF – Analista de Finanças e Controle – STN – 2005) -


Devido a falhas de mercado e tendo em vista a necessidade de

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aumentar o bem-estar da sociedade, o setor público intervém na
economia. Identifique a opção correta inerente à função alocativa.
a) O setor público oferece bens e serviços públicos, ou interfere na oferta
do setor privado, por meio da política fiscal.
b) O setor público age na redistribuição da renda e da riqueza entre as
classes sociais.
c) Adotando políticas monetárias e fiscais, o governo procura aumentar o
nível de emprego e reduzir a taxa de inflação.
d) Adotando políticas monetárias e fiscais, o governo procura manter a
estabilidade da moeda.
e) O governo estabelece impostos progressivos, com o fim de gastar mais
em áreas mais pobres e investir em áreas que beneficiem as pessoas
carentes, como a educação e saúde.

22. (ESAF - AFC/CGU – 2000) - Em relação à política distributiva


dos governos, assinale a opção correta.
a) É a política que interfere diretamente na composição das mercadorias e
serviços, técnicas produtivas e preços relativos.
b) É a política que busca equidade da economia pública.
c) É a política que diz respeito aos níveis desejados de produção,
emprego, preços e equilíbrio do Balanço de Pagamentos, para uma dada
capacidade produtiva.
d) É a política que se baseia diretamente na administração da demanda
agregada.
e) É a política que interfere diretamente na divisão do produto entre o
consumo e acumulação.

23. (ESAF - AFC/CGU – 2004) - A necessidade de atuação


econômica do setor público prende-se à constatação de que o
sistema de preços não consegue cumprir adequadamente algumas
tarefas ou funções. Assim, é correto afirmar
a) a função distributiva do governo está associada ao fornecimento de
bens e serviços não oferecidos eficientemente pelo sistema de mercado.
b) a função alocativa do governo está relacionada com a intervenção do
Estado na economia para alterar o comportamento dos níveis de preços e
emprego.
c) o governo funciona como agente redistribuidor de renda através da
tributação, retirando recursos dos segmentos mais ricos da sociedade e
transferindo-os para os segmentos menos favorecidos.
d) a função estabilizadora do governo está relacionada ao fato de que o
sistema de preços não leva a uma justa distribuição de renda.
e) a distribuição pessoal de renda pode ser implementada por meio de
uma estrutura tarifária regressiva.

24. (ESAF – AFC/TCU - 2000) - Muitos ambientalistas têm


chamado atenção para o fato de que a pesca de determinadas
espécies de peixe é tão elevada que a própria lucratividade de tal

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atividade acaba sendo comprometida. Como conseqüência, eles
sugerem que sejam adotadas medidas para reduzir-se o volume
pescado. Do ponto de vista da teoria econômica, esse problema
a) só será sanado caso haja uma proibição da pesca das espécies de
peixe em questão. Tal proibição deveria vir acompanhada de um
programa de educação e conscientização dos pescadores para que esses
percebam que estão agindo contra seus próprios interesses.
b) não é concebível uma vez que ele viola o primeiro teorema do bem
estar social.
c) só é possível caso os agentes envolvidos não tenham informações
suficientes acerca de suas funções de produção ou não tenham a
habilidade necessária para resolver os problemas relacionados à
maximização de seu lucro.
d) ocorre em virtude do fato de que os recursos pesqueiros são bens
públicos e, como tal, deveriam ser explorados exclusivamente pelo poder
público.
e) pode ser conseqüência da existência do livre acesso a um recurso
comum, o que leva a uma super exploração do mesmo. Entre as soluções
possíveis para esse problema estaria a adoção de um imposto específico
sobre o produto da atividade pesqueira.

25. (ESAF - EPPGG/MPOG – 2002) Tecnicamente ocorre uma


externalidade quando os custos sociais (CS) de produção ou
aquisição são diferentes dos custos privados (CP), ou quando os
benefícios sociais (BS) são diferentes dos benefícios privados
(BP). Uma externalidade positiva apresenta-se quando:
a) BS < BP
b) BS = BP
c) CS > CP
d) CS = CP
e) BS > BP

26. (ESAF - EPPGG/MPOG – ESAF/2001) “As ações econômicas


desenvolvidas por produtores e consumidores exercem,
necessariamente, efeitos incidentes sobre outros produtores e/ou
consumidores que escapam ao mecanismo de preços, ainda que
estes sejam determinados em regimes de mercado perfeitamente
competitivos. Estes efeitos, não refletidos nos preços, são
conhecidos por “efeitos externos” ou “externalidades”. Uma
externalidade pode implicar tanto ganhos como perdas para os
recipientes da ação econômica inicial. Quando o recipiente for um
produtor, um benefício externo tornará a forma de um acréscimo
no lucro. A imposição de um custo externo, por outro lado,
significará redução no lucro. Quando o recipiente for um
consumidor, sua função de bem-estar é que estará sendo afetada
pelas externalidades, positiva ou negativamente. Percebe-se,
então, que as externalidades positivas representam sempre

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“economias externas”, enquanto as externalidades negativas
trazem “deseconomias externas”. (Trecho extraído do livro
“Economia do Setor Público” de Alfredo Filellini, São Paulo, Atlas,
1989, p. 73). Uma empresa provoca uma deseconomia externa
quando
a) os benefícios sociais excedem os benefícios privados
b) os custos privados excedem os custos sociais
c) não há diferença entre os custos sociais e os custos privados
d) não há diferença entre os benefícios sociais e os benefícios privados
e) os custos sociais excedem os custos privados

27. (ESAF - AFC/STN - 2000) - Os bens econômicos podem ser


classificados em bens públicos e bens privados. Sobre a natureza
dos bens econômicos, afirma-se que:
a) bens privados são divisíveis e não sujeitos ao princípio da exclusão.
b) bens públicos são indivisíveis e sujeitos ao princípio da exclusão.
c) bens meritórios são divisíveis ou indivisíveis e não sujeitos ao princípio
da exclusão.
d) a soberania do consumidor não é preservada nos bens privados, nem
nos bens públicos.
e) os bens demeritórios têm seu consumo inibido pela imposição de
pesados impostos ou pela proibição direta.

28. (ESAF - AFC/CGU – 2001) - No tocante ao papel do Estado na


atividade econômica, diz-se que o setor público deve cumprir,
fundamentalmente, as três seguintes funções:
a) distributiva, fiscalizadora e alocativa
b) distributiva, fiscalizadora e estabilizadora
c) distributiva, alocativa e estabilizadora
d) fiscalizadora, alocativa e estabilizadora
e) fiscalizadora, normativa e estabilizadora

29. (ESAF - AFC/CGU - 2002) - De acordo com a Teoria das


Finanças Públicas, assinale a única opção incorreta.
a) Os bens públicos são aqueles cujo consumo ou uso é indivisível ou
“não-rival”.
b) O sistema de mercado só funciona adequadamente quando o princípio
da “exclusão” no consumo pode ser aplicado.
c) No caso de ocorrência de monopólio natural, a intervenção do governo
se dá pela regulação de tal monopólio ou pela responsabilidade direta da
produção do bem ou serviço referente ao setor caracterizado pelo
monopólio natural.
d) A existência de externalidades justifica a intervenção do Estado.
e) A crescente complexidade dos sistemas econômicos no mundo como
um todo tem levado a uma redução da atuação do Governo.

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30. (ESAF - AFC/CGU – 2004) - Com base na Teoria das Finanças
Públicas, assinale a única opção falsa.
a) Um bem público puro é caracterizado por ter seu consumo não rival e
não excludente.
b) Bens privados são aqueles cujo consumo é tanto rival quanto
excludente e são providos eficientemente em mercados competitivos.
c) A exclusão permite que o produtor do bem privado possa ser pago
sempre que um consumidor fizer uso do mesmo.
d) Um exemplo de bem público puro é segurança nacional.
e) Há rivalidade no consumo de um bem se o consumidor desse bem por
parte de uma pessoa aumenta a disponibilidade do mesmo para as
outras.

31. (FCC – Auditor – TCE/AL – 2008) - Analise as assertivas


abaixo.

I. A implementação de programas como o Bolsa Família visa


promover melhor distribuição de renda.
II. A função estabilizadora ou anti-cíclica das políticas
governamentais pode ser cumprida por meio da adoção de
medidas tais como a concessão do seguro desemprego.
III. A redução da alíquota do IPI incidente sobre perfis de ferro ou
aço não ligado de 5% para 0%, conforme Decreto no 6.024/07, é
um instrumento válido para que o governo cumpra a função
alocativa da política econômica.
IV. A adoção de medidas como as que integram o Programa de
Aceleração do Crescimento não contribui para que o governo
cumpra nenhuma das funções da política econômica, a saber:
alocativa, redistributiva e/ou estabilizadora.

Estão corretas
a) I, II e III, apenas.
b) I, II e IV, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.

32. (FCC - ANALISTA AMBIENTAL - ECONOMISTA – ESTADO – MA -


2006) - Sobre a teoria dos bens públicos, considere as afirmativas
abaixo.

I. O provimento privado de bens públicos resulta em um equilíbrio


ineficiente, devido ao problema do carona, isto é, à tentação das
pessoas em deixar de contribuir para o provimento do bem
público, esperando que os demais o façam.

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II. A principal distinção entre bens privados e bens públicos é que
os agentes sempre derivam o mesmo grau de utilidade com
relação a este último.
III. Bens públicos são considerados não rivais pois o consumo por
um agente não esgota o bem, mantendo-o disponível para que
outro consumidor o consuma.
IV. Por definição, bens públicos só podem ser ofertados pelo
governo, já que mecanismos privados de provimento são
ineficientes.

É correto o que se afirma APENAS em


a) I, III e IV.
b) I, II e IV.
c) I, II e III.
d) I e III.
e) II e IV.

33. (FCC - ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS – BA - 2004) -


A respeito dos bens públicos e externalidades é INCORRETO
afirmar:
a) A oferta de bens públicos requerida pela sociedade pode ser
determinada de forma eficiente pelo sistema de mercado através do
mecanismo de oferta e demanda.
b) Os bens públicos (segurança pública, justiça e defesa nacional, por
exemplo) são aqueles bens cujo consumo é indivisível ou "não-rival".
c) Justifica-se a oferta pública de saúde e educação pelo fato de gerarem
externalidades positivas, apesar destes serviços poderem ser submetidos
ao princípio de exclusão e, desta forma, serem passíveis de exploração
pelo setor privado.
d) A responsabilidade pela provisão de bens públicos recai sobre o
governo, que financia a produção desses bens através da cobrança
compulsória de impostos.
e) A existência das chamadas externalidades negativas (poluição, por
exemplo) justifica a intervenção do governo (através de multas e
impostos, por exemplo) no sentido de coibir essas ações.

34. (FCC - Procurador Autárquico – ARCE - 2006) - É um dos


motivos para que ocorram as chamadas falhas de mercado, ou
seja, situações em que os mercados não funcionam de forma a
assegurar a eficiência econômica:
a) grande número de compradores e vendedores.
b) economias de aglomeração.
c) economias constantes de escala.
d) mercado pulverizado.
e) informações assimétricas.

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35. (FCC - Analista Ambiental – Economista – MA - 2006) - Dentre
as funções do Orçamento Público, encontra-se a de oferecer bens
e serviços públicos que seriam providos de forma ineficiente pelo
mercado, assim como corrigir distorções que impedem o pleno
funcionamento do sistema econômico, como monopólios e
externalidades. Esta descrição corresponde à função
a) distributiva.
b) alocativa.
c) estabilizadora.
d) normativa.
e) interventora.

36. (FCC - Analista do Judiciário – Economia –TJ/PA - 2009) -


Considere as afirmativas abaixo.

I. A implementação de programas de transferência de renda como


o Bolsa Família visa promover sua melhor distribuição.
II. A criação de uma nova alíquota de imposto de renda superior
às atualmente existentes constitui, inequivocamente, uma política
de transferência de renda para as classes de menor poder
aquisitivo.
III. A função estabilizadora das políticas governamentais pode ser
cumprida por meio da concessão do seguro desemprego, que
transfere renda de forma temporária aos trabalhadores que
perderam seu emprego.

É correto o que se afirma APENAS em


a) I.
b) I e II.
c) I e III.
d) II.
e) II e III.

37. (FCC – Analista – Economia – MPU - 2007) - Caracteriza um


bem público:
a) Consumo não rival.
b) Princípio da exclusão.
c) Deseconomias de escala na produção.
d) Preferências não reveladas.
e) Externalidades negativas.

38. (FCC - Analista de Regulação – ARCE - 2006) - Bens públicos


diferenciam-se de bens privados porque
a) são bens meritórios.
b) não se pode aplicar a eles o princípio da não-exclusão.
c) são financiados pela cobrança de taxas.
d) dependem da existência de economias de escala.

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e) são bens de consumo não rival.

39. (FCC – Agente Técnico Legislativo – Ass. Leg. SP – 2010) -


Com relação às funções do governo na economia, é correto
afirmar que
(A) o instrumento mais indicado para que o governo cumpra sua função
estabilizadora é a adoção de uma taxa de juros real fixa e negativa.
(B) quando o governo utiliza recursos provenientes da arrecadação
tributária para financiar o fornecimento de bens meritórios, tais como
educação e saúde, está executando sua função alocativa, pois deixar que
o mercado determine o preço desses bens pode levar à exclusão de
grande parcela da população do seu consumo.
(C) o processo de industrialização com base em empresas estatais
vivenciado pelo Brasil, em diversas fases de sua história econômica, foi a
confirmação de que o governo não dispõe de qualquer instrumento para
executar sua função alocativa.
(D) para que o governo possa cumprir adequadamente sua função
estabilizadora, necessariamente terá de abrir mão das funções alocativa e
distributiva, levando o país a perpetuar desigualdades regionais e
setoriais.
(E) o cumprimento adequado das funções alocativa, distributiva e
estabilizadora do governo implica necessariamente a tolerância de déficits
gêmeos: no orçamento e no balanço de pagamentos, significando,
consequentemente, inflação e endividamento externo.

40. (FCC – Agente Técnico Legislativo – Ass. Leg. SP – 2010) -


Considere as assertivas abaixo.

I. Em geral os bens privados têm custo marginal de produção


inferior ao dos bens públicos.
II. Os bens semipúblicos devem ser produzidos pelo estado
porque geram externalidades negativas para a sociedade e,
portanto, não despertam interesse para a iniciativa privada.
III. A característica de não rivalidade dos bens públicos diz
respeito ao custo marginal zero para a sua produção para um
consumidor adicional.
IV. Os bens semipúblicos possuem custo marginal de produção
positivo, motivo pelo qual alguns consumidores podem ser
excluídos de seu consumo.

Está correto o que se afirma APENAS em


(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV.

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41. (FGV – ECONOMISTA – BADESC – 2010) - As funções do
governo são:
X. alocativa;
Y. distributiva;
Z. estabilizadora.
Em relação a essas funções são feitas as afirmativas a seguir.
I. Utiliza os instrumentos macroeconômicos para manter
adequado o nível de utilização dos recursos produtivos, sem criar
problemas inflacionários
II. Deve contrabalançar os princípios da equidade e eficiência de
forma a não criar incentivos perversos para os recipientes ou
financiadores de políticas sociais.
III. Estabelece incentivos para resolver problemas de ineficiência
em determinados mercados microeconômicos.
Assinale a alternativa que apresenta a combinação correta entre
as funções e as afirmativas.
(A) X-I, Y-II e Z-III
(B) X-III, Y-II e Z-I
(C) X-I, Y-III e Z-II
(D) X-II, Y-I e Z-I
(E) X-III, Y-I e Z-II

42. (FGV - ECONOMISTA MIN. CULTURA - 2006) - Assinale a


alternativa incorreta.
a) A função distributiva busca a equidade da economia pública.
b) Denomina-se estabilizadora a função do Estado que atua sobre os
níveis de preço e produto.
c) Entende-se como alocativa a função do governo sobre as falhas de
mercado, visando torná-lo mais eficiente.
d) A função fiscalizadora é o meio de atuação do Estado para garantir a
distribuição da renda.
e) A manutenção da estabilidade econômica é garantida pela função
estabilizadora.

43. (CESPE/Unb – Analista de Controle Externo – TCU – 2008) - A


teoria de finanças públicas consagra ao Estado o desempenho de
três funções primordiais: alocativa, distributiva, e estabilizadora.
A função distributiva deriva da incapacidade do mercado de suprir
a sociedade de bens e serviços de consumo coletivo. Como esses
bens e serviços são indispensáveis para a sociedade, cabe ao
Estado destinar recursos de seu orçamento para produzi-los e
satisfazer sua demanda.

44. (Fundação DOM CINTRA – Economista – FUNASA – 2010) - De


acordo com a teoria de finanças públicas, constituem exemplos de

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circunstâncias denominadas na literatura econômica como falhas
de mercado:
A) déficits públicos e tributações
B) dívidas internas e bens públicos
C) monopólios naturais e externalidades
D) mercados incompletos e impostos indiretos
E) riscos de informação e mercados atomizados

45. (Fundação DOM CINTRA – Economista – FUNASA – 2010) - Os


bens públicos distinguem-se dos demais fundamentalmente pela
indivisibilidade do consumo. De acordo com a teoria de finanças
públicas, o dever do governo de determinar o tipo e a quantidade
de bens públicos a serem ofertados está associado à seguinte
função:
A) equitativa
B) alocativa
C) tributativa
D) distributiva
E) estabilizadora

46. (Fundação DOM CINTRA – Economista – Ministério da Agric,


Pec. e Abast. – 2010) – A ação do governo através da política
fiscal abrange três funções básicas. Uma dessas funções pode ser
empregada quando o governo deseja obter uma taxa apropriada
de crescimento econômico. Trata-se da função:
A) estabilizadora;
B) alocativa;
C) redistributiva;
D) desenvolvimentista;
E) anti-inflacionária.
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GABARITO
01 D 02 C 03 D 04 B 05 A 06 C 07 D
08 E 09 A 10 C 11 E 12 B 13 C 14 A
15 A 16 D 17 B 18 A 19 D 20 D 21 A
22 B 23 C 24 E 25 E 26 E 27 E 28 C
29 E 30 E 31 A 32 D 33 A 34 E 35 B
36 C 37 A 38 E 39 B 40 E 41 B 42 D
43 E 44 C 45 B 46 A

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