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Justiça Federal da 6ª Região

PJe - Processo Judicial Eletrônico

13/03/2024

Número: 0000861-27.2015.4.01.3805
Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Órgão julgador: Juizado Especial Cível e Criminal Adjunto à Vara Federal da SSJ de São Sebastião
do Paraíso-MG
Última distribuição : 19/03/2015
Valor da causa: R$ 47.280,00
Processo referência: 0000861-27.2015.4.01.3805
Assuntos: Aposentadoria Especial (Art. 57/8)
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA (AUTOR) ILMA MARIA DE FIGUEIREDO (ADVOGADO)
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (REU)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
13350 18/08/2022 13:06 861-27.2015.4.01.3805_V001 Volume
49099
I

PODER JUDICIÁRIO Em 19/03/2015

TERMO DE AUTUAÇÃO

Em São Sebastião Do Paraíso, 17 de Março de 2015, o setor responsável


pela Classificação e Distribuição de petição do Juizado Especial Federal
autua os documentos adiante, em folhas com apensos na seguinte
conformidade:
Processo: 861-27.2015.4.01.3805
Classe: 51201 - CÍVEL / PREVIDENCIÁRIO / CONCESSÃO DE BENEFÍCIO / JEF
Objeto: APOSENTADORIA ESPECIAL (ART. 57/8) - BENEFÍCIOS EM ESPÉCIE
Vara: JEF ADJUNTO DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO
Audiência de Conciliação: Data: Hora:

DISTRIBUIÇÃO AUTOMATICA EM 19/03/2015

O sistema gerou relatório de prevenção.

PARTES
AUTOR ANA DONIZETTI FELIPE CPF: 544.442.096-15
REU INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Para constar, lavro e assino o


presente

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
í

Especializada em Direito Previdenciário


jltfv o c a c ia
Faculdade INESP- Instituto Nacional Rua Aparecida, n° 70- Centro- Fone(35) 3571-3061
de Ensino Superior e Pesquisa Muzambinho/MG,
"Lato Sensu" Rua Antônio Mourão, n° 579- Centro-Fone(l9)3554-8683
Leme/SP
e mail - ilmaadv@milbr.net

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO JUIZADO


ESPECIAL FEDERAL DE SÃO SEBASTIAO DO PARAÍSO.

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ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA, brasileira,


separada, enfermeira, portadora do CI/RG/SSP/MG M- 6.235.813 e inscrita no
Ministério da Fazenda sob o , CPF/MF 544.442.096-15, residente e domiciliada
na Av. Camilo Júlio Barroso, n° 760, Bairro Nilo Bortoloti, na cidade é comarca
de Muzambinho Estado de Minas Gerais, por sua advogada e bastante
procuradora (mandato incluso), com escritório a Rua Aparecida, n° 70, na
Cidade de Muzambinho/ MG, e a Rua Antônio Mourão, 579, Centro na cidade
de Leme/SP, onde recebera as intimações de praxe, vem, respeitosamente à
presença de Vossa Excelência propor a presente
ACAO ORDINÁRIA PARA PERCEPÇÃO DE
APOSENTADORIA ESPECIAL POR TEMPO DE SERVIÇO. COM
RECONHECIMENTO DO PERÍODO ESPECIAL. E CONVERTIDO E
INDENIZATÓRIA DAS VERBAS EM ATRASO, em face do INSS - INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, na pessoa de seu representante legal,
pelos seguintes fatos e fundamentos pelos seguintes fatos e fundamentos:

i
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Antes de qualquer manifestação a respeito da ação,
requer o autor à concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita,
uma vez que não tem condições de arcar com as custas do processo, sem
colocar em risco o seu sustento próprio e o de seus familiares, conforme
documento em anexo.

Assim, nos termos do disposto nos incisos XXXV e LXXIV


do art. 5o da Constituição Federal, art. 2o, parágrafo único e art. 4o da Lei n°
1.060/50, requer o deferimento de concessão dos benefícios da gratuidade
judicial.
DA DECLARAÇÃO DE AUTENTICIDADE

Deciara o advogado nestes autos que os documentos


juntados nestes autos são cópias fiéis dos originais, sob as penas da lei,
nos termos do da le i.

DOS FATOS

A Autora requereu aposentadoria junto ao órgão, ora Ré,


em 09/10/2013, com o beneficio BN 157.392.921-0, conforme (doc. 02). Na
data do requerimento apresentou todos os documentos exigidos para a
comprovação do seu tempo de serviço, inclusive os PPPs para a atividade
exercida em condições especiais, conforme cópias inclusas. O tempo de
serviço do autor é composto por PERÍODOS ESPECIAIS.

1) IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA


DE MUZAMBINHO, de 01/01/1987 até a data do Requerimento administrativo da
aposentadoria em 09/10/2013.

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Sendo apurado na DER o tem po de 26 anos. 09 meses e
09 dias, de tem po laborado em comum.

Os períodos especiais são os laborados para as


seguintes empresas:
1) IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA
DE MUZAMBINHO, de 01/01/1987 a 31/01/1989 na função de auxiliar de
limpeza (NÃO RECONHECIDO PELO INSS), tempo trabalhado 02 anos 01
meses 00 dias;
2) IRMANDADE DA CASA DE MISERICÓRDIA DE
MUZAMBINHO - período de 01/11/1989 a 05/03/1997 - função de atendente
hospitalar, (RECONHECIDO PELO INSS) tempo trabalhado 07 anos, 04
meses 05 dias;

3) IRMANDADE DA CASA DE MISERICÓRDIA DE


MUZAMBINHO - período de 05/03/1997 a 09/10/2013 - função de atendente
hospitalar, (NÃO RECONHECIDO PELO INSS) tempo trabalhado 16 anos, 00
meses 00 dias;
O INSS apurou ate a DER o tem po de com um de 26
anos 09 meses. 09 dias, de tem po com um, realizando a conversão
apenas do período de 01/11/89 a 22/12/1993 e de 23/12/1993 a 05/03/1997
foi então apurado o tem po de 28 anos 02 meses 27 dias fis. 46.

Assim em conformidade com os números apresentados, o


total do período trabalhado pela autora só em condições especiais com o
total 26 anos, 09 meses e 09 dias, até a data do requerim ento
adm inistrativo para do benefício, ou seja, em data de 09/10/2013.

Não sendo reconhecido pelo iNSS o período de


05/03/1997 a 09/10/2013, um total de 16 anos e 09 meses e 21 dia s.

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Portanto a segurada tem um tempo de labor em
condições especiais de 26 anos, 09 meses e 09 dais: assim a segurada iá
conta com o tem po para a aposentadoria Especial; sendo que para estes
períodos deveríam ser reconhecidos como especial, e convertidos com direito a
aposentadoria p o r tem po de contribuição de acordo com art. 57 da Lei
8.213/91 ,e artigo 64 do Decreto 3.048/99.

Pois nossos Tribunais já pacificaram o seguinte


entendimento quanto à matéria:

“Contudo este não é o entendimento majoritário, o qual


trabalha com a ideia de que houve a revogação do § 5o do art. 57, logo não
permitida mais a conversão. Até 2007/2008 o STJ tinha o entendimento
majoritário de que não havia a possibilidade de conversão pós 1998, porém
através de uma decisão da M inistra Laurita Vaz que perm itiu a conversão
novas decisões com eçaram a s u rg ir Abaixo trago decisão do TRF-4, de
15.05.2010. adm itind o a conversão do tem po especial em tem po com um
após 1998.” (G rifos meus)

EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. ATIVIDADE ESPECIAL


AVERBACÃO DO TEMPO DE SERVIÇO RECONHECIDO. AGENTES
BIOLÓGICOS.____________________CATEGORIA ___________________ PROFISSIONAL.
AUXILIAR/TÉCNICO/ATENDENTE EM ENFERMAGEM.
1. O reconhecimento da especialidade e o
enquadramento da atividade exercida sob condições nocivas são disciplinados
pela lei em vigor à época em que efetivamente exercidos, passando a integrar,
como direito adquirido, o patrimônio jurídico do trabalhador. 2. Considerando
que o $ 5.° do art. 57 da Lei n. 8.213/91 não foi revogado pela Lei n. 9.711/98, e
que, por disposição constitucional (art. 15 da Emenda Constitucional n. 20. de
15-12-1998), permanecem em vigor os arts. 57 e 58 da Lei de Benefícios até
que a lei complementar a que se refere o art. 201, $ 1.°, da Constituição

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Federal, seia publicada, é possível a conversão de tempo de serviço especial


em comum inclusive após 28-05-1998. Precedentes do STJ.
3. Até 28-04-1995 é admissível o reconhecimento da
especialidade por categoria profissional ou por sujeição a agentes nocivos,
aceitando-se qualquer meio de prova (exceto para ruído e calor); a partir de 29-
04-1995 não mais é possível o enquadramento por categoria profissional,
devendo existir comprovação da sujeição a agentes nocivos por qualquer meio
de prova até 05-03-1997 e, a partir de então, por meio de formulário embasado
em laudo técnico, ou por meio de perícia técnica4. A exposição a agentes
biológicos enseja o reconhecimento do tempo de serviço como especial, com
enquadramento nos Códigos 1.3.2 (germes infecciosos ou parasitários
humanos) do Quadro Anexo do Decreto n° 53.831/64, 1.3.4 (doentes ou
materiais infecto-contagiantes) do Anexo I do Decreto n° 83.080/79 e 3.0.1
(microorganismos e parasitas infecciosos vivos e suas toxinas) do Quadro
Anexo do Decreto n° 2.172/975. É devido o enquadramento até 28-04-1995, por
categoria profissional, nos códigos 2.1.3 do Quadro Anexo do Decreto n.
53.831/64 e 2.1.3 do Anexo II do Decreto n. 83.080/79 (enfermagem), para o
auxiliar/atendente/técnico de enfermagem, uma vez que, por exercerem
atividades ligadas à enfermagem, a ela equiparam-se, gozando igualmente
deste tratamento privilegiado 6. Comprovado o exercício de atividades em
condições especiais no intervalo de 12-04-1994 a 28-11-1999, tem a autora
direito à averbação, para fins de futura concessão de benefício previdenciário,
do acréscimo resultante da conversão, para tempo comum, do período de
atividade especial reconhecido ACÓRDÃO.
Vistos e relatados estes autos em que são partes as
acima indicadas, decide a Egrégia 6a Turma do Tribunal Regional Federal da 4a
Região, por unanimidade, não conhecer da apelação do INSS e negar
provimento à remessa oficial, nos termos do relatório, votos e notas
taquigráficas que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. Porto
Alegre, 12 de maio de 2010. Des. Federal CELSO KIPPER

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Relator APELAÇÃO/REEXAME NECESSÁRIO N° 2004.71.00.018105-3/RS
RELATOR: Des. Federal CELSO KIPPER
APELANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADVOGADO: Procuradoria-Regional do INSS
APELADO: ARLETE SILVA MOTTA
ADVOGADO: Cristiano Ohlweiler Ferreira e outros
REMETENTE: JUÍZO SUBSTITUTO DA 01A VF PREVIDENCIÁRIA DE
PORTO ALEGRE
RELATÓRIO
Aríete Silva Motta, nascida em 22-02-1951, ajuizou, em
19-04-2004, ação previdenciária contra o INSS, pretendendo a concessão de
aposentadoria por tempo de serviço/contribuição, com efeitos retroativos à data
do requerimento administrativo (26-11-2001), mediante o computo do tempo de
recolhimento como contribuinte individual, de 04-1976 a 10-1989, bem como
mediante a conversão, para tempo comum, do intervalo de labor de 12-04-1994
a 28-11-1999, exercido em condições especiais. Requereu, ainda, a fixação do
salário de benefício mediante extração da média aritmética das 80 (oitenta)
maiores contribuições, a iniciar em janeiro de 1994, devidamente atualizados
com aplicação de juros e correção monetária. Em contestação, a Autarquia
alegou a inexistência de prova quanto ao fato de subsistir recolhimentos à
Previdência Social, em nome da autora, na qualidade de contribuinte individual,
bem como a ausência de documentação hábil à comprovação da exposição da
demandante a agentes nocivos capazes de serem enquadrados como
atividades especiais. Alternativamente, pleiteou o reconhecimento da prescrição
quinquenal e a fixação da verba honorária em percentual máximo de 5% do
valor da condenação, não incidindo sobre as parcelas vincendas.
Na sentença (07-08-2006), o magistrado a quo, após
julgar extinto o feito, sem exame do mérito, nos termos do artigo 267, VI do
CPC, ante à falta de interesse de agir, tendo em vista o reconhecimento
administrativo dos períodos de 04-1976 a 04-1981, 06-1981 a 09-1981, 11-1981
a 03-1982, 05-1982 a 05-1984, 08-1984 a 11-1984, 01-1985 a 10-1988 e de 12-

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•s

1988 a 10-1989, bem como afastar a alegação de prescrição quinquenal, no


mais, julgou parcialmente procedente o pedido para reconhecer a atividade
especial no intervalo de 12-04-1994 a 28-11-1999 e determinar a sua conversão
para atividade comum pelo multiplicador 1,2. Em face da sucumbência
recíproca, não houve condenação em honorários advocatícios, os quais
restaram compensados entre si. Às fls. 162-163 a Autarquia recorreu sem,
contudo, juntar as suas razões de apelação. Com as contrarrazões, e por força
do reexame necessário, vieram os autos a esta Corte para julgamento.
É o relatório.
À revisão. Des. Federal CELSO KIPPER
Em preliminar, tenho que não merece conhecimento a
apelação juntada pela Autarquia às fls. 162-163 tendo em vista que não foram
oferecidas as respectivas razões de recurso.
A controvérsia restringe-se ao reconhecimento da
especialidade do labor da demandante no intervalo de 12-04-1994 a 28-11-
1999, bem como à sua conversão para tempo de serviço comum.
O reconhecimento da especialidade da atividade exercida
é disciplinado pela lei em vigor à época em que efetivamente exercido,
passando a integrar, como direito adquirido, o patrimônio jurídico do
trabalhador. Desse modo, uma vez prestado o serviço sob a égide de legislação
que o ampara, o segurado adquire o direito à contagem como tal, bem como à
comprovação das condições de trabalho na forma então exigida, não se
aplicando retroativamente uma lei nova que venha a estabelecer restrições à
admissão do tempo de serviço especial.

Nesse sentido, aliás, é a orientação adotada pela Terceira


Seção do Egrégio Superior Tribunal de Justiça (AR n. 3320/PR, Rei. Ministra
Maria Thereza de Assis Moura, DJe de 24-09-2008; EREsp n. 345554/PB, Rei.
Ministro José Arnaldo da Fonseca, DJ de 08-03-2004; AGREsp n. 493.458/RS,
Quinta Turma, Rei. Ministro Gilson Dipp, DJU de 23-06-2003; e REsp n.
491.338/RS, Sexta Turma, Rei. Ministro Hamilton Carvalhido, DJU de 23-06-

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2003) e por esta Corte: (EINF n. 2005.71.00.031824-5/RS, Terceira Seção, Luís
Alberto D"Azevedo Aurvalle, D.E. de 18-11-2009; APELREEX n. 0000867-
68.2010.404.9999/RS, Sexta Turma, Rei. Des. Federal Celso Kipper, D.E. de
30-03-2010; APELREEX n. 0001126-86.2008.404.7201/SC, Sexta Turma, Rei.
Des. Federal João Batista Pinto Silveira, D.E. de 17-03-2010; APELREEX n.
2007.71.00.033522-7/RS; Quinta Turma, Rei. Des. Federal Fernando Quadros
da Silva; D.E. de 25-01-2010). “
Feita essa consideração e tendo em vista a diversidade
de diplomas legais que se sucederam na disciplina da matéria, necessário
inicialmente definir qual a legislação aplicável ao caso concreto, ou seja, qual a
legislação vigente quando da prestação da atividade pela parte autora.
Tem-se, então, a seguinte evolução legislativa quanto ao
tema sub judice:
a) no período de trabalho até 28-04-1995, quando vigente
a Lei n. 3.807/60 (Lei Orgânica da Previdência Social) e suas alterações e,
posteriormente, a Lei n. 8.213/91 (Lei de Benefícios), em sua redação original
(arts. 57 e 58), possível o reconhecimento da especialidade do trabalho quando
houver a comprovação do exercício de atividade enquadrável como especial
nos decretos regulamentadores e/ou na legislação especial ou quando
demonstrada a sujeição do segurado a agentes nocivos por qualquer meio de
prova, exceto para os agentes nocivos ruído e calor (STJ, AgRg no REsp n.
941885/SP, Quinta Turma, Rei. Ministro Jorge Mussi, DJe de 04-08-2008; e
STJ, REsp n. 639066/RJ, Quinta Turma, Rei. Ministro Arnaldo Esteves Lima, DJ
de 07-11-2005), em que necessária a mensuração de seus níveis por meio de
perícia técnica, carreada aos autos ou noticiada em formulário emitido pela
empresa, a fim de se verificar a nocividade ou não desses agentes;
b) a partir de 29-04-1995, inclusive, foi definitivamente
extinto o enquadramento por categoria profissional - à exceção daquelas a que
se refere a Lei n. 5.527/68, cujo enquadramento por categoria deve ser feito até
13-10-1996, dia anterior à publicação da Medida Provisória n. 1.523, de 14-10-
1996, que revogou expressamente a Lei em questão - de modo que, no

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interregno compreendido entre 29-04-1995 (ou 14-10-1996) e 05-03-1997, em
que vigentes as alterações introduzidas pela Lei n9.032/95 no art. 57 da Lei de
Benefícios, necessária a demonstração efetiva de exposição, de forma
permanente, não ocasional nem intermitente, a agentes prejudiciais à saúde ou
à integridade física, por qualquer meio de prova, considerando-se suficiente,
para tanto, a apresentação de formulário-padrão preenchido pela empresa, sem
a exigência de embasamento em laudo técnico, ressalvados os agentes nocivos
ruído e calor, em relação aos quais é imprescindível a realização de perícia
técnica, conforme visto acima;
c) a partir de 06-03-1997, data da entrada em vigor do
Decreto n. 2.172/97, que regulamentou as disposições introduzidas no art. 58
da Lei de Benefícios pela Medida Provisória n. 1.523/96 (convertida na Lei n.
9.528/97), passou-se a exigir, para fins de reconhecimento de tempo de serviço
especial, a comprovação da efetiva sujeição do segurado a agentes agressivos
por meio da apresentação de formulário-padrão, embasado em laudo técnico,
ou por meio de perícia técnica.
Importante salientar que, no âmbito desta Corte, na
pendência de manifestação do egrégio Superior Tribunal de Justiça, colhe-se
precedentes da Quinta e da Sexta Turmas, especializadas em matéria
previdenciária, no sentido de que não havería "vedação à continuidade da
conversão de tempo de serviço especial em comum, para fins de aposentadoria
por tempo de serviço, mesmo após 28.05.98, tendo restado sem eficácia a
Medida Provisória n. 1.663/98, quanto à revogação do § 5.° do art. 57 da Lei n.
8.213/91" [REO n. 2001.04.01.078891-1, Sexta Turma, Rei. para o Acórdão
Des. Federal Tadaaqui Hirose, DJ de 27-11-2002; ACs n. 2002.04.01.021606-3
e 2000.72.05.002459-6, Sexta Turma, Rei. Des. Federal Luiz Fernando Wowk
Penteado, DJ de 21-08-2002 e 23-10-2002, respectivamente; ACs n.
2000.71.00.030435-2 e 1999.71.08.005154-6, Quinta Turma, Rei. Des. Federal
Paulo Afonso Brum Vaz, DJ de 06-11-2002 e 14-05-2003, respectivamente].
Posteriormente, em face de o Superior Tribunal de Justiça
haver firmado compreensão contrária, este Tribunal passou a sufragar o

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entendimento daquela Corte Superior, no sentido de que, a despeito de o § 5.°
do art. 57 da Lei n. 8.213/91 não ter sido expressamente revogado, a limitação
temporal constante do art. 28 da Lei n. 9.711/98 devia ser interpretada no
sentido da impossibilidade da conversão de tempo especial para comum no
período posterior a 28-05-1998 [AgRg no Resp n. 756797/PR, Quinta Turma,
Rei. Min. Laurita Vaz, DJ de 17-09-2007; REsp n. 497724/RS, Quinta Turma,
Rei. Min. Arnaldo Esteves Lima, DJ de 19-06-2006; REsp n. 603163/RS, Sexta
Turma, Rei. Min. Hamilton Carvalhido, DJ de 17-05-2004; AgRg no REsp n.
493.458/RS, Quinta Turma, Rei. Min. Gilson Dipp, DJ de 23-06-2003; REsp n.
410.660/RS, Sexta Turma, Rei. Min. Hamilton Carvalhido, DJ de 10-03-2003,
entre outros].

Entretanto, revendo seu posicionamento, o STJ


passou a entender que o § 5.° do art. 57 da Lei n. 8.213/91 está em plena
vigência, possibilitando a conversão de todo o tempo trabalhado em
condições especiais, ainda que posteriormente a maio de 1998, em razão
do direito adquirido à conversão do tempo de serviço, de forma maiorada,
para fins de aposentadoria comum TEREs p n. 1.067.972/MG. Sexta Turma.
Rei. Min. Qq Fernandes. DJ de 15-03-2010: REsp n. 956.110/SP, Quinta
Turma. Rei. Min. Napoleão Nunes Maia Filho. DJ de 22-10-2007: REsp n.
1.010.028/RN. Quinta Turma. Rei. Min. Laurita Vaz, DJ de 07-04-2008:
AgRgREsp n. 739.107/SP. Sexta Turma. Rei. Min. Qq Fernandes. DJe de
14-12-20091.”

A propósitos, transcrevo as ementas de alguns desses


julgados:
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL.
APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. LABOR PRESTADO EM
CONDIÇÕES ESPECIAIS. CONVERSÃO EM TEMPO COMUM APÓS 1988.
POSSIBILIDADE.

10 i

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1. O § 5o do art. 57 da Lei 8.213/91 está em plena
vigência, possibilitando a conversão de todo tempo trabalhado em condições
especiais, ao trabalhador que tenha exercido atividades em condições
especiais, mesmo que posteriores a maio de 1998, em razão do direito
adquirido, protegido constitucionalmente, à conversão do tempo de serviço, de
forma majorada, para fins de aposentadoria comum.
2. Agravo regimental a que se dá parcial provimento.
(AgRg no REsp n. 739.107 - SP, Sexta Turma, Rei. Min. Og Fernandez, DJe de
14-12-2009)

PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL.


CONVERSÃO DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL EM COMUM. AUSÊNCIA
DE LIMITAÇÃO AO PERÍODO TRABALHADO.
1. Com as modificações legislativas acerca da
possibilidade de conversão do tempo exercido em atividades insalubres,
perigosas ou penosas, em atividade comum, infere-se que não há mais
qualquer tipo de limitação quanto ao período laborado, ou seja, as regras
aplicam-se ao trabalho prestado em qualquer período, inclusive após
28/05/1998. Precedente desta 5.a Turma.
2. Recurso especial desprovido.
(REsp n.1.010.028/RN, Quinta Turma, Rei. Min. Laurita Vaz, DJ de 07-04-
2008).

PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO


ESPECIAL. JULGAMENTO EXTRA PETITA E REFORMATIO IN PEJUS. NÃO
CONFIGURADOS. APOSENTADORIA PROPORCIONAL. SERVIÇO
PRESTADO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS. CONVERSÃO EM TEMPO
COMUM. POSSIBILIDADE. 1. Os pleitos previdenciários possuem relevante
valor social de proteção ao Trabalhador Segurado da Previdência Social,
sendo, portanto, julgados sob tal orientação exegética.
2..0missis;

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H

3. Omissis;
4. O Trabalhador que tenha exercido atividades em
condições especiais, mesmo que posteriores a maio de 1998, tem direito
adquirido, protegido constitucionalmente, à conversão do tempo de serviço, de
forma majorada, para fins de aposentadoria comum.
5. Recurso Especial improvido. (REsp n. 956.110/SP,
Quinta Turma, Rei. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, DJ de 22-10-2007)
Assim, considerando que o parágrafo 5.° do art. 57 da Lei
n. 8.213/91 não foi revogado nem expressa, nem tacitamente pela Lei n.
9.711/98 e que, por disposição constitucional (art. 15 da Emenda Constitucional
n. 20, de 15-12-1998), permanecem em vigor os artigos 57 e 58 da Lei de
Benefícios até que a lei complementar a que se refere o art. 201, § 1.°, da
Constituição Federal, seja publicada, é possível a conversão de tempo de
serviço especial em comum inclusive após 28-05-1998.
Observo, ainda, quanto ao enquadramento das categorias
profissionais, que devem ser considerados os Decretos n. 53.831/64 (Quadro
Anexo - 2a parte), n. 72.771/73 (Quadro II do Anexo) e n. 83.080/79 (Anexo II)
até 28-04-1995, data da extinção do reconhecimento da atividade especial por
presunção legal, ressalvadas as exceções acima mencionadas. Já para o
enquadramento dos agentes nocivos, devem ser considerados os Decretos n.
53.831/64 (Quadro Anexo - 1a parte), n. 72.771/73 (Quadro I do Anexo) e n.
83.080/79 (Anexo I) até 05-03-1997, e os Decretos n. 2.172/97 (Anexo IV) e n.
3.048/99 a partir de 06-03-1997, ressalvado o agente nocivo ruído, ao qual se
aplica também o Decreto n. 4.882/03. Além dessas hipóteses de
enquadramento, sempre possível também a verificação da especialidade da
atividade no caso concreto, por meio de perícia técnica, nos termos da Súmula
n. 198 do extinto Tribunal Federal de Recursos (STJ, AGRESP n. 228832/SC,
Relator Ministro Hamilton Carvalhido, Sexta Turma, DJU de 30-06-2003).
Na hipótese vertente, o período controverso de atividade
laborai exercido em condições especiais está assim detalhado:

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Período: 12-04-1994 a 28-11-1999
í Fundação Assistencial e Beneficiente de Guaíba - Hospital
Empresa:
Nossa Senhora do Livramento
Função/Atividades: Auxiliar de enfermagem
Agentes biológicos: fungos, vírus, bactérias e doenças infecto-
Agentes nocivos:
contagiosas.

A atividade de enfermagem era considerada pelo Decreto n°


53.831/64 e Decreto n° 83.080/79 como especial, dando
Categoria direito à aposentadoria com 25 anos de serviço até 28-04-
Profissional: 1995. Os atendentes/auxiliares/técnicos de enfermagem, por
exercerem atividades ligadas à enfermagem, a ela equiparam-
se, gozando igualmente deste tratamento privilegiado.

Códigos 1.3.2 (germes infecciosos ou parasitários humanos)


do Quadro Anexo do Decreto n° 53.831/64, 1.3.4 (doentes ou
materiais infecto-contagiantes) do Anexo I do Decreto n°
83.080/79 e 3.0.1 (microorganismos e parasitas infecciosos
Enquadramento
vivos e suas toxinas) do Quadro Anexo do Decreto n°
legal:
2.172/97; além do enquadramento por categoria profissional
(enfermagem), até 28-04-1995, nos códigos 2.1.3 do Quadro
Anexo do Decreto n. 53.831/64 e 2.1.3 do Anexo II do Decreto
n. 83.080/79.

Provas: Cópia da CTPS (fl. 26) e perícia judicial (fls. 118-123).

Restou devidamente comprovado nos autos o exercício de


atividade especial pela parte autora no período antes indicado,
conforme a legislação aplicável à espécie, até 28-04-1995, em
virtude de sua categoria profissional (enfermagem), e durante
Conclusão: toda a contratualidade em decorrência de sua exposição, de
forma habitual e permanente, a agentes biológicos.

É devida, pois, a averbação do acréscimo resultante da


conversão, para tempo comum, do período de atividade especial ora
reconhecido. Os honorários periciais corretamente arbitrados em R$ 352,20
(trezentos e cinquenta e dois reais e vinte centavos) deverão ser suportados

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pela Autarquia Previdenciária. Ante o exposto, voto por não conhecer da
apelação do INSS e negar provimento à remessa oficial. Des. Federal CELSO
KIPPER Relator:

Conforme verificamos acima o STJ iá pacificou o direito


do segurado a conversão do período laborado especial com o técnico de
enfermagem, ou ate mesmo o atendente de enfermagem, mas mesmo
assim o INSS Não RECONHECEU O DIREITO Á CONVERSÃO, aos
períodos laborados nos hospitais e também com direito ate mesmo na
aposentadoria especial, uma vez gue iá conta com o tem po de 24 anos só
de trabalho em condições especiais.

Se converter o período acima o autor contaria com 31


anos. 06 anos, trabalhados e em tem po com um, dando suporte a
concessão da A posentadoria, (conforme doctos)..

A autarquia relegou os períodos supra citados utilizando,


para tanto, artifícios não prescritos em lei, DESPREZANDO o fato de que os
períodos especiais remontam épocas passadas e bem anteriores à edição das
medidas adotadas pela Autarquia para negar o enquadramento, conversão e,
consequentemente, o benefício. A legislação para enquadramento dos períodos
especiais não é a indicada pela Autarquia, mas aquela contemporânea à época
em que ocorreu o labor sujeito às condições que a regra de direito pretérita
prescrevia e não as atuais.

A autarquia simplesmente relegou a legislação pretérita,


excluiu os períodos especiais da contagem de tempo de serviço e negou o
benefício.
Com a legislação correta e enquadramento do período
especial e a devida conversão para comum a Autora possui o tem po com a
conversão de 31 anos, 06 meses e 00 dias de contribuição para com o INSS.

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Oportuno lembrar que enquadramento dos períodos
especiais é feito na conformidade das épocas em que houve o labor com a
sujeição ao agente nocivo, ou seja, no Anexo e legislação contemporâneos à
ele. Os períodos especiais são fatos já consumados sob a égide de outras
regras de direito, uma vez que as exigências legais foram cumpridas, fazendo
parte do patrimônio jurídico do segurado/Autor NÃO PODENDO MAIS, SER
ALTERADO POR regras posteriores.

O enquadramento destes períodos especiais, nos


referidos ANEXOS, resultam na CONCESSÃO DA APOSENTADORIA
ESPECIAL.
Os laudos e DSS 8030 apresentados pelo Autor quando
do requerimento do benefício são hábeis e corretos para serem enquadrados
nos referidos ANEXOS pela legislação contemporânea à época do labor, não
pode a autarquia tentar transmutar uma situação legal com outras regras
supervenientes. De acordo com os requisitos legais - Lei n° 8.213/91, Decreto
n° 611, Decretos n— 83.080/79, 53.831/64 e 2.172/97, os documentos que
comprovam a exposição a agentes agressivos no ambiente laborai, para serem
considerados especiais são: LAUDOS E SB40 (atual DSS 8030 - só mudou o
nome), que hoje se chama PPP, foram confeccionados por profissional
habilitado na área de engenharia/medicina e segurança do trabalho, onde
constam as informações sobre as condições ambientais, qual agente agressivo,
descrição do local de trabalho, aparelhos utilizações nas medições (ruído, calor
ou tensão elétrica), se a empresa utiliza EPC mencionar, etc., ou seja, o laudo
atesta a condição especial do ambiente laborai. O requisito legal para
enquadramento é A EXPOSIÇÃO DO SEGURADO AO AGENTE AGRESSIVO
NO AMBIENTE DE TRABALHO, INDEPENDENTEMENTE DA UTILIZAÇÃO
OU NÃO DE EPI’s.
Oportuno frisar que o Enunciado de n° 20 do CONSELHO
DE RECURSOS DA PREVIDÊNCIA, editado pelo INSS, estabelece que

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SIMPLES FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
DE TRABALHO PELO EMPREGADOR NÃO EXCLUÍA HIPÓTESE DE
EXPOSIÇÃO DO TRABALHADOR AOS AGENTES NOCIVOS À SAÚDE
DEVENDO SER CONSIDERADO TODO O AMBIENTE DE TRABALHO”.

Assim, os pedidos de aposentadoria, cujos períodos


especiais foram relegados, deveríam estar sendo reanalisados enquadrando-os
nos respectivos anexos, quais sejam o I, II e III, pra o caso presente e não em
outras medidas administrativas, como a IN 78, 84, 84 “a” (...), que contem
exigências ilegais em relação aos períodos especiais vindicados, conforme
comprovam os documentos incluídos nos autos.

Saliente-se que nos laudos e PPPs fornecidos pelas


empregadoras informam acerca da exposição habitual e permanente ao agente
agressivo (BIOLÓGICOS, COMO VÍRUS, BACTÉRIAS, FUNGOS e etc)., sendo
o mesmo, prejudicial à saúde do trabalhador.

Assim, inconformado com o indeferimento do seu pedido


de aposentadoria, após vários cumprimentos às exigências ilegais tecidas pela
Ré, o autor vindica a legislação correta por intermédio do judiciário.

DO MÉRITO DOS PERÍODOS ESPECIAIS

Para que possamos compreender o “enquadramento" dos


períodos para que sejam considerados especiais e, conseqüentemente, terem a
devida conversão e seu computo na contagem de tempo de serviço da
aposentadoria do autor, façamos uma prévia digressão acerca da matéria:

A atividade de enfermagem era considerada pelo Decreto


n° 53.831/64 e Decreto n° 83.080/79 como especial, dando direito à

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aposentadoria com 25 anos de serviço até 28-04-1995. Os
atendentes/auxiliares/técnicos de enfermagem, por exercerem atividades
ligadas à enfermagem, a ela equiparam-se, gozando igualmente deste
tratamento privilegiado.

Para o caso em tela, os períodos são enquadrados nos


Códigos 1.3.2 (germes infecciosos ou parasitários humanos) do Quadro Anexo
do Decreto n° 53.831/64, 1.3.4 (doentes ou m ateriais infecto-contagiantes)
do Anexo I do Decreto n° 83.080/79 e 3.0.1 (m icroorganism os e parasitas
infecciosos vivo s e suas toxinas) do Quadro Anexo do Decreto n°
2.172/97: além do enquadram ento por categoria profissional
(enfermagem), até 28-04-1995. nos códigos 2.1.3 do Q uadro Anexo do
Decreto n. 53.831/64 e 2.1.3 do Anexo II do Decreto n. 83.080/79.
Para os períodos laborados até 05/03/1997 utiliza-se.
para enguadram ento dos períodos especiais, as exigências contidas nos
anexos l, II e IN. respectivam ente, regulam entados pelos Decretos nos
83.080/79 e 53.831/64.

Para períodos laborados após 05/03/97, utiliza-se, para


enquadramento dos períodos especiais, as exigências contidas no Anexo IV,
regulamentado pelo Decreto n° 2.172/97.

Vejamos como a legislação mantém a utilização e


enquadramento dos períodos especiais, conforme a época em que foram
laborados, anteriores a 05/03/97 (anteriores à edição do Anexo IV e Decreto n°
2.171/97):
A aposentadoria especial foi introduzida pela Lei n°
3.807/60, já pressupondo atividades em ambientes especiais e funções tidas
como especiais (art. 31 desta Lei). O critério estabelecido por tal diploma legal
pressupondo a existência de agentes nocivos nos ambientes de trabalho e das
funções especiais, foi delineado pelo QUADRO ANEXO, REGULAMENTADO

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PELO DECRETO N° 53.831/64. Posteriormente este Decreto foi revogado,
permanecendo um lapso temporal sem qualquer rol de agentes nocivos e
funções especiais.
Em 10/09/68 foram elaborados dois quadros de agentes
agressivos e funções especiais, o ANEXO I e o II, regulamentados pelo Decreto
n° 63.230/68. Estes anexos tinham por objetivo trazer à luz da legislação as
atividades e agentes nocivos anteriormente relegados. Ocorre que nesta nova
listagem, muitos agentes agressivos (ruído entre 80 e 90, por exemplo) e
funções foram excluídos.

Para sanar esta situação malgradada, foi editada a LEI N°


5.527 DE 08/11/68, que resgatou a utilização do ANEXO III E SEU DECRETO
N° 53.831/64, RESGUARDANDO O ENQUADRAMENTO DAS ATIVIDADES
ESPECIAIS, CONFORME OS AGENTES AGRESSIVOS E FUNÇÕES DESTE
ANEXO. O Decreto n° 53.831/64, dispõe o seguinte:

“Art. 1o A Aposentadoria Especial, que se refere o art. 31


da Lei n° 3.807, de 26 de agosto de 1960, será concedida ao segurado que
exerça ou tenha exercido atividade profissional em serviço considerado
insalubres, perigosos ou penosos nos termos deste Decreto.

Art. 2o Para os efeitos da concessão de Aposentadoria


Especial serão considerados insalubres, perigosos ou penosos, OS
CONSTANTES NO QUADRO ANEXO em que estabelece também a
correspondência com prazos referidos no art. 31 da citada Lei.

Art. 3o A concessão do beneficio de que trata este


Decreto dependerá de comprovação pelo segurado, efetuado na forma prescrita
pelo artigo 60 do Regulamento Geral da Previdência Social, perante o Instituto
de Aposentadoria e Pensões a que estiver filiado, do tempo de trabalho

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permanente e habitualmente restado no serviço ou serviços, considerados
insalubres, perigosos ou penoso, durante o prazo mínimo fixado”.

A partir de novembro de 1968, para efeitos de


enquadramento e conversão, tanto para percepção de aposentadoria especial
como por tempo de serviço, eram utilizados os três anexos.

Posteriormente, em 1979, houve a edição do Decreto n°


83.080/79, que revogou as disposições contrárias do Decreto n° 62.230/68, mas
resgatou, per si, os ANEXOS I e II, MANTENDO, também, a vigência da Lei n°
5.527/68, com o Decreto n° 53.831/64 e seu Anexo III, ou seja:

“Decreto n° 83.080/79:

Art. 64: NA FORMA DO DISPOSTO DO ART. 1o DA LEI


N° 5.527, DE 08 DE NOVEMBRO DE 1968, AS CATEGORIAS
PROFISSIONAIS QUE ATÉ 22 DE MAIO DE 1968 FAZIAM JUS À
APOSENTADORIA DE QUE TRATA O ART. 31 DA LEI N° 3.807, DE 26 DE
AGOSTO DE 1960, NA SUA REDAÇÃO PRIMITIVA E NA FORMA DO
DECRETO N° 53.831, DE 25 DE MARÇO DE 1964, MAS QUE FORAM
EXCLUÍDAS DO BENEFÍCIO POR FORÇA DA REGULAMENTAÇÃO
APROVADA PELO DECRETO N° 63.230, DE 10 DE SETEMBRO DE 1968,
CONSERVAM O DIREITO A ESSE BENEFÍCIO NAS CONDIÇÕES DE TEMPO
E IDADE VIGENTES EM 22 DE MAIO DE 1968. ” (Grifo nosso).

Com o advento da Lei n° 8.213/91 e seu Decreto


regulamentador n° 611/92, houve a manutenção e utilização dos três anexos, I,
II, III, e seus Decretos, ou seja:

“Art. 57. Lei n° 8.213/91:

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“Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma
vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver
trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco)
anos, conforme dispuser a lei. (Redação dada pela Lei n° 9.032 , de 1995)”

E ainda no § 5o O tempo de serviço exercido


alternadamente em atividades comum e em atividade profissional sob ondições
especiais que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou a
integridade física será somada, após a respectiva conversão, segundos critérios
de equivalência estabelecidos pelo Mistério do trabalho e da Previdência Social,
para efeito de qualquer benefício.

Art. 58. A relação de atividades profissionais prejudiciais à


saúde ou à integridade física será objeto de lei especifica".

“Decreto n°611:

Art. 64. O tempo de serviço exercido alternadamente em


atividade comum e atividade profissional sob condições especiais que sejam ou
venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física será
somada, após a respectiva conversão, aplicada pela tabela de Conversão
seguinte, para efeito de concessão de qualquer benefício”.

ATIVIDADE MULTIPLICADORES A CONVERTER


Para 15 Para 20 Para 25 Para 30 Para 35

De 15 anos 1,00 1,33 1,67 2,00 2,33


De 20 anos 0,75 1,00 1,25 1,50 1,75
De 25 anos 0.60 0.80 1.00 1.20 1.40

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“Art. 292. Para efeito das concessões das aposentadorias
especiais, serão considerados os ANEXOS I e II do Regulamento de Benefícios
da Previdência Social, aprovado pelo Decreto n° 83.080, de 24 de janeiro de
1979, E 0 ANEXO III DO DECRETO N° 53.831, de 25 de março de 1964, até
que seja promulgada a Lei que disporá sobre as atividades prejudiciais à saúde
e â integridade física. ”

Com o advento da Lei n° 9.032/95, houve pequenas


alterações, mas a CONVERSÃO dos períodos especiais e os critérios para
confecção de laudo e preenchimento do SB40 - atual DSS 8030, RESTOU
MANTIDA, conforme art. 57 e seus §§, ou seja:

“§ 3° A concessão da aposentadoria especial


dependerá de comprovação, perante ao Instituto Nacional do Seguro
Social - INSS, do tempo trabalhado permanente, não ocasional e nem
intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, durante o período mínimo fixado.

§ 4o O segurado deverá comprovar, além do tempo


trabalhado exposição aos agentes nocivos químicos, físicos biológicos ou
associação de agentes prejudiciais à saúde ou a integridade física, pelo
período equivalente ao exigido para a concessão do beneficio.

§ 5o O tempo de trabalho exercido sob condições


especiais que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou à
integridade física será somada, após a respectiva conversão ao tempo de
trabalho exercido em atividade comum, segundo critérios estabelecidos pelo
Ministério da Previdência e Assistência Social, para efeito de concessão de
qualquer benefício . "

21

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O Decreto n° 2.172/97, também manteve a conversão e
os critérios para confecção do laudo técnico e preenchimento do SB40 - atual
DSS 8030.
Neste contexto é oportuno esclarecer que a Lei n°
9.032/95 ao alterar o art. 57 da Lei n° 8.213/91, exigindo que fosse
providenciado laudos para comprovar períodos especiais com sujeição a
agentes agressivos, não teve eficácia imediata, pois existia a necessidade de
sua REGULAMENTAÇÃO. Tal fato ocorreu apenas em 05/03/97 com o advento
do Decreto n° 2.172/97. Então, somente a partir da data de edição deste
Decreto é que as novas exigências acerca de laudos poderíam ser efetuadas
para os períodos laborados em sua posterioridade e não em sua anterioridade,
como vem fazendo a Autarquia.

Acerca desta mesma matéria (Lei n° 9.032/95), pedimos


vênia, para transcrever um trecho da sentença proferida no mandado de
segurança n° 1999.61.00.052854-4, que tramita na 5a Vara Federal
Previdenciária, prolatada pelo ilustre Juiz Dr. UILTON REINA CECATO, cujo
entendimento é o seguinte:

“ Logicamente, a partir do momento em que a lei passou a


exigir do segurado a efetiva prova de sujeição aos agentes agressivos à saúde
e à integridade física, era preciso ainda, a regulamentação para concretizar este
comando e torná-lo exeqüível no sentido de estipular quais tipos de provas
(laudos) e como deveríam ser realizadas...

A regulamentação do novo regime somente ocorreu com


a edição do Decreto n° 2.172, de 05/03/97...

Não obstante a confusão jurídica perpetrada por inúmeros


diplomas legais e decretos, volvida pelo desespero do governo federal de
sanear o orçamento da previdência sob qualquer preço...

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Neste sentido, não pode uma ordem de serviço
determinar que as novas exigências previstas na Lei n° 9.032/95, QUE
SOMENTE COMEÇOU A PRODUZIR EFICÁCIA COM O ADVENTO DO
DECRETO N° 2.172/97, no que pertine a exigência de laudos para atividades
QUE ANTES A LEGISLAÇÃO NÃO PRESCREVIA, possam retroagir no tempo
para atingir fatos já consumados sob a égide de outras regras de direito.

Esta exigência equivalería à chamada “prova diabólica” e


afrontaria o princípio da não surpresa...

É notório o caráter prejudicial da aludida retroatividade


perpetrada pelas ordens de serviço em mira, em detrimento do direito da
contagem de tempo de serviço do segurado, consubstanciando, sem dúvida,
UMA POSTURA DESONESTA DO PODER PÚBLICO PARA COM AQUELE
QUE CONTRIBUIU PARA OS COFRES DA PREVIDÊNCIA NA EXPECTATIVA
DE VER GARANTIDO O DIREITO QUE 0 ESTADO LHE PROMETEU...

...MUITO MAIS DO QUE MUDAR AS REGRAS DO


JOGO NO CURSO DA RELAÇÃO MANTIDA COM O SEGURADO. VAI ALÉM.
PARA FAZER RETROAGIR NORMAS PREJUDICIAIS E INJUSTAS E
RETIRAR UM DIREITO LEGÍTIMO DO TRABALHADOR. Grifos nossos.

Temos também, o seguinte entendimento jurisprudencial,


cuja parte do voto do eminente desembargador Roberto Haddad, trazemos À
colação:
“AS RESTRIÇÕES IMPOSTAS PELA AUTARQUIA, OU
AINDA, SUA INTERPRETAÇÃO TERATOLÓGICA, VIOLAM DIREITO
ADQUIRIDO DOS SEGURADOS, SENDO TAL PRÁTICA INADMISSÍVEL, A
TEOR DO ARTIGO 6o DA LEI DE INTRODUÇÃO DO CÓDIGO CIVIL E DO

23
Ir
(
J

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ART. 5o, XXXVI DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, NÃO ENCONTRANDO
GUARIDA DIANTE DOS PÉTREOS MANDAMENTOS CONSTITUCIONAIS.

O IMPETRANTE COMPROVOU O REQUERIMENTO NA


VIA ADMINISTRATIVA, PROTOCOLADO EM 23.07.98, E A AUTARQUIA AO
COMUNICAR 0 INDEFERIMENTO DO BENEFÍCIO SEDIMENTOU A
VIOLAÇÃO DO DIREITO LÍQUIDO E CERTO DO IMPETRANTE AO EXIGIR
LAUDOS E ESPECIFICAR LIMITES DE RUÍDOS EM DESACORDO COM A
LEGISLAÇÃO VIGENTE À ÉPOCA, QUE, RESSALTE-SE, ADMITIA A
COEXISTÊNCIA DOS DISPOSITIVOS CONTIDOS NOS ANEXOS III DO RBPS
APROVADO PELO DECRETO N° 53.831/64 E I DO DECRETO N° 83.080/79.”
(Mandado de segurança, AMS194.098, REL. PARA ACÓRDÃO Desemb.
ROBERTO HADDAD, DJU 16/11/01, vu)”. Grifei.

Vemos que desde 1998, a Autarquia vem substituindo


legislação por ordens de serviço (564, 600, 612, 623), atualmente instruções
normativas, que tecem, em seu bojo, exigências não contidas em Lei,
retroativas, que ferem princípios Constitucionais, no afã de “descarregar” nos
ombros do trabalhador/contribuinte, o “rombo” da previdência causado pela
péssima administração do erário público.
De todo acervo legais exposto, verificamos que,
resumidamente, o Segurado/Autor, COMPROVOU OS PERÍODOS ESPECIAIS
E SEU ENQUADRAMENTO NA LEGISLAÇÃO VINDICADO.

Apenas para que não restem dúvidas: OS PERÍODOS


CONSIDERADOS ESPECIAIS, ENCONTRAM respaldo LEGAL E
ENQUADRAMENTO, NO ANEXO I, II, III e IV e seus respectivos Decretos,
como já apreciamos, QUE são CONTEMPORÂNEO A ELES, descabendo
quaisquer alusões, por parte da autarquia, a qualquer outro trpo de Anexo,
decretos e normativas internas.

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Se quisesse a previdência, reálmente, confeccionar uma
medida administrativa respeitando a legislação contemporânea à época do
labor em condições adversas, deveria, no mínimo, dividir em dois tempos os
períodos para tecer exigências (mas, as contidas nas regras de direito):

a) para períodos laborados na anterioridade do advento


Decreto n° 2.172 de 05/03/97, períodos estes que estão sob a égide das
exigências contidas nos ANEXOS I, II E III regulamentados pelos DECRETOS
N— 83.080/79 E 53.831/64, respectivamente e, mantidos pelo artigo 292 do
Decreto n° 611/92 até o advento do anexo IV e seu decreto regulamentador, o
já citado 2.172/97;
b) Para períodos laborados na posteridade do advento do
Decreto n° 2.172/97.

Acerca da matéria devemos ressaltar que o EPI, foi


COGITADO somente no Decreto 3.048/99, mas não descartando os períodos
especiais.
Ressaltamos ainda, que a autarquia, deveria estar
revendo estes casos, mas não é o que ocorre.

DO DIREITO ADQUIRIDO DA AUTORA

AO COMPUTO E RECONHECIMENTO DO LABOR


COMO ESPECIAL
Como anteriormente exposto, os períodos especiais
vindicados na presente estão sob a égide do Decreto n° 83.080/79, Códigos
1.3.2 (germes infecciosos ou parasitários humanos) do Quadro Anexo do
Decreto n° 53.831/64, 1.3.4 (doentes ou materiais infecto-contagiantes) do
Anexo I do Decreto n° 83.080/79 e 3.0.1 (microorganismos e parasitas
infecciosos vivos e suas toxinas) do Quadro Anexo do Decreto n° 2.172/97;
além do enquadramento por categoria profissional (enfermagem), até 28-04-

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1995, nos códigos 2.1.3 do Quadro Anexo do Decreto n. 53.831/64 e 2.1.3 do
Anexo II do Decreto n. 83.080/79.
. Tais períodos já satisfizeram as exigências legais
contemporâneas à época do labor para assim serem considerados, fazendo
parte do patrimônio jurídico do trabalhador, não podendo, “medidas
posteriores” , rechaçarem tais períodos. Assim, o Autor faz jus à percepção do
benefício de aposentadoria especial, sob a égide da Lei n° 8.213/91.

Ressaltamos, que no lapso de tempo entre o


requerimento do benefício, sua negativa e a interposição da ação judicial, foram
editados inúmeros atos normativos de caráter restritivos, aos direitos aqui
pleiteados, não podendo, os mesmos, serem aplicados ao presente caso, sob
pena de ferir o direito adquirido do Autor, além de afrontar a CF/88 e legislação
previdenciária pertinente à espécie. Assim não devem, para o presente caso,
serem usadas, instruções normativas, circulares, ordens de serviço que inibam
a pronta aplicação das regras de direito ora invocadas.
As edições de atos normativos previdenciários não
constituem, atualmente, garantia de que ocorrerá, efetivamente, o seu
cumprimento, principalmente quando editados na vã tentativa de cumprir-se
ordem judicial (ação civil pública), que sequer transitou em julgado.

DA FORMA DE APURAÇÃO DA RMI (RENDA MENSAL


INICIAL)
Conforme constata-se nos períodos de trabalho
constantes em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), após a
devida conversão, verifica-se que a até a data do requerimento a autora
possuía 31 anos 06 meses, 00 dias, ou seja, encontra-se dentro do prazo legal
para concessão do benefício previdenciário APOSENTADORIA ESPECIAL, nos
moldes da Legislação da Lei 9.876/99.

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53

Deste modo, tem direito assim de requerer, aposentadoria


por tempo de contribuição, aos 35 anos laborados, calculada aritmética dos
100% dos maiores salários de contribuição, atualizados mensalmente, ate a
DER, em data de 09/10/2013, o que desde já requer.

DOS PEDIDOS

Diante do todo exposto, requer a Vossa Excelência que


se digne de mandar citar o INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL -
INSS, na pessoa de seu representante legal, para que apresente a sua defesa,
querendo, sob pena de revelia e confissão, bem como para que acompanhe
todos os demais atos e termos processuais até o final e em assim sendo, que
“data máxima vênia”, Vossa Excelência, assim venha a dar PROCEDENTE a
presente demanda, CONDENANDO-SE a Autarquia nos seguintes pedidos:

a) a) que os períodos especiais, anteriormente descritos


sejam reconhecidos como atividade especial, e perfazendo assim o direito a
concessão A APOSENTADORIA ESPECIAL para o período trabalhado em
condições especiais, exposto aos agentes Biológicos, nas seguintes empresas:

IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE


MUZAMBINHO, de 01/01/1987 A 09/10/2013; TOTALIZANDO O TEMPO DE 26
ANOS 09 MESES E 09 DIAS DE TEMPO LABORADO APENAS EM
CONDICOES ESPECIAIS.
b) que os períodos especiais supra citados, sejam
reconhecidos como especiais para a concessão da aposentadoria especial
tendo em vista que já completou o tempo exigido no artigo 57 caput da Lei
8.8123/91; Benefício de n° 46/157.392.921-0, requerido em 09/10/2013;

c) Com o resultado do reconhecimento da atividade


especais e computo do tempo de serviço, que resultará em mais de 26 ANOS

27

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3Q

09 MESES E 09 DIAS DE TEMPO DE SERVIÇO EXECRECIDOS EM


CONDIÇÕES ESPECIAIS, SEJA A AUTARQUIA compelida a implantar,
mediatamente, o benefício da Autora (NB 46B/157.392.921-0, com base em
normas Legais e não em medidas administrativas ilegais (ordens de serviço -
instruções normativas, etc.) desde a data do requerimento do benefício,
ocorrida em 09/10/2013, com o pagamento das parcelas em atraso,
devidamente corrigidas, honorários advocatícios e demais cominações legais;

d) que sua Renda Mensal Inicial (RMI) seja apurada com


base nos 100% dos maiores salários de contribuição, anteriores ao
requerimento, como determina a legislação vigente na data do requerimento,
bem como que os mesmos sejam atualizados com base nos índices de
aumento da política salarial.

e) cumprimento de sua obrigação de fazer, por força dos


pedidos constantes nas alíneas “a” “b” e “c” supra, no prazo de 15 dias
contados do transito em julgado da R. Decisão a ser proferida, sob pena de do
§ 3o, do art. 461, do Código de Processo Civil, aplicando-se multa diária até o
efetivo cumprimento, além de outras cominações legais pertinentes;

g) Se tratando do valor do da causa nos Juizados Especiais,


o Autor renúncia expressamente o valor excedente a 60 salários mínimos (artigo
3o da Lei 10.259/01.
h) que os valores apurados sejam acrescidos de juros de
mora a contar data do requerimento administrativo 09/10/2013 no importe de
1% ao mês, nos termos do art. 3o do Decreto-Lei n° 2.322/87, correção
monetária até a data do efetivo pagamento, ambos nos termos da legislação
vigente;
i) requer, por fim, que lhe sejam deferidas, conforme Lei
n° 1.060/50, os benefícios da justiça gratuita, por ser o Autor pobre na acepção
jurídica do termo. v

28

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
3\
*

DA PROVAS

Requer provar o alegado através de todos os meios de


prova em direito admitidos, sendo principalmente, pelos documentos anexos a
presente, juntada de novos documentos, perícias, o que desde já fica
expressamente requerido, além dos demais meios necessários, sem exceção
de quaisquer, para perfeita instrução da ação.

VALOR DA CAUSA

Dá à causa o valór de R$ 47.280,00 (Quarenta e sete mil


e duzentos e oitenta reais), meramente para efeitos fiscais.

Termos em que,
Pede deferimento.

Leme, 04 Março de 2015.

29

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
PROCURAÇÃO “AD-JUDICIA”

ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA, brasileira, separada, portadora do


CI/RG/SSP/MG n° M-6.235.813, e inscrita no Ministério da Fazenda sob o
CPF/MF n° 544.442.096-15, residente e domiciliada a Rua Camilo Julio Barroso,
760, Bairro Nilo Bortoloti , na cidade e Comarca de Muzambinho, Estado Minas
Gerais, pelo presente instrumento de procuração nomeia (m) e constitui (em) seu
(s) bastante procuradora a advogada (s) Dra. ILMA MARIA DE FIGUEIREDO,
inscrita na OAB/MG sob o n° 119.819, com escritório à Rua Aparecida n° 70,
centro Muzambinho/MG, Fone (0**35) 3571-3061, CEP 37.890-000, e a Rua
Antônio Mourão, 579, centro na Cidade de Leme/SP, a quem confere amplos e
ilimitados poderes para o foro em geral, com clausula Ad Judicia, em qualquer
Juízo, Instância ou Tribunal, podendo propor contra quem de direito as ações
competentes e defende-lo (a/s) nas contrarias, seguindo umas e outras até final
decisão, usando os recursos legais e acompanhando-os, conferindo-lhes, ainda,
poderes ilimitados e especiais poderes para onde esta se apresentar, podendo
tudo praticar, requerer, assinar, com poderes para confessar, renunciar, desistir,
transigir, concordar, discordar, ratificar, retificar, receber quantias e intimações,
dar quitações, acompanhar quaisquer processos em todos os termos ou
instâncias representar perante qualquer repartição, autarquia ou órgão Federal,
Estadual ou Municipal, estabelecimentos bancários, e ainda firm ar compromissos
ou acordos, podendo ainda substabelecer esta em outrem, com ou sem reservas
de iguais poderes, dando tudo por bom, firme e valioso, comprometendo-se
ainda, a ratificar, em juízo e fora dele, se necessário,todos os atos praticados,
declarando aceitar a condição de caracterizar a presente prestação, uma
obrigação de meio, não dependendo pois, de sucesso na demanda,
especialmente para propor e acompanhar a presente Ação de Beneficio
Previdenciário em face do INSS- Instituto Nacional de Seguro Social.

Muzambinho (MG), 03 de Dezembro de 2014.

ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA

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DECLARAÇÃO

Eu, ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA, brasileira, separada, portadora do


CI/RG/SSP/MG n° M-6.235.813, e inscrita no Ministério da Fazenda sob o
CPF/MF n° 544.442.096-15, residente e domiciliada a Rua Camilo Julio
Barroso, 760, Bairro Nilo Bortoloti , na cidade e Comarca de Muzambinho,
Estado Minas Gerais, declaro. Sob penas da Lei, que sou pobre na acepção
jurídica do termo, não podendo suportar as custas processuais e honorários
advocatícios da presente AÇÃO DE CONCESSÃO DE BENEFICIO
PREVIDENCIÁRIO, sem prejuízo próprio e de minha família.

Para maior clareza e expressão da verdade,


firmo a presente.

Muzambinho(MG), 03 de Dezembro de 2.014.

,/W v
NA DONIZETTI FELIPE DA SILVA,

Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 32
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II

■tt.

MINISTÉRIO DA FAZENDA
Secretaria da Receita Federal

Cartão de uso pessoal e intransferível.


Deve ser apresentado junto com um documento de identidade.

544.442.096-15
r . "'I r
ANA DONIZETTI FELIPE
Ví- •«..1 ./

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https://pje1g.trf6.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22081813065800000001323554332
Número do documento: 22081813065800000001323554332
C e m fg D is trib u iç ã o S .A . c n p j oassi.iso/oom-ie / msc. Estadual os2.322136.0087 Tarifa Social de Energia Elétrica - TSEE foi cilada pela
Av. Bsrbacena, 1.200 - 17* andar - Ata A1 - CEP 30190-131 - Beto Horizonte - MG Lei rf 10.438, de 26 de abri) de 20®

v - -
,BAÍlROSO7é0 CS
C ó d ig o ; * 7004056747
' v*

FISCAL - CO N TA DE ENER G IA ELÉTRICA - SÉRIE U N° 003212391 - PTA N°16.000114527.70


Subclasse Datas de Leitura Datas da Nota Fiscal N ° D A IN S T 4 y * Ç A O
ANTERIOR ATUAL PRÓXIMA EMISSÃO APRESENTAÇÃO
Res Baixa Renda
17/04 20/05 18/06 22/05 28/05 3004475109
s________________ J \ __________ J
Inform ações Técnicas
Medição Leitura Anterior Leitura Atual Constante de Multiplicação :>h Consumo kWh
AUD116388183 4.918 5.141 I 223

Inform ações G erais Valores Faturados


Descrição Q uantidad e Preço Valor (R t)
Tarifa vigente conforme RÍjs Aneel n“ 1.700, de 07AJ4/14 Energia até 30 kWh 30 0,20777896 6,22
Faturamento pela lartfa socei desconto de R$ 24,69 Energia de 31 a 100 kWh 70 0,35620338 24,91
Leitura realizada conf. calendário de faturamento ^
Energia de 101 a 220 kWh 120 0,53429746 64,07
O pagamento desta conta não tjpita débitos anteriores.
Para estes, estâo sujeltas penalidades legais vigentes Energia acima de 221 kWh 3 0,59368245 1.77
(muitas) e/ou atualização Jinancek ’ (juros)baseadas no
vencimento das mesmas. ‘ ""■'s Encargos / Cobrança
Há débitos anteriores. Uulta 2* conta de 04/2014 sobre R$ 75,27 1.51
Juros mora 1* amMQPM: 13 d1a(s) sobre R$71,29 0,82

‘1 T arifas aplicadas (sem im postos)


Energia até 30 kWh 0,13649000
Energia de 31 a 100 kWh 0,23399000
Energia de 101 a 220 kWh 0,35098000
Indicadores de Qualidade de fornecimento Energia acima de 221 kWh 0,38999000

Mês: 03/2014 taloree Permitidos: A partir do 2015 vigorará o sistema de bandeiras tarifárias. A bandeira verde não implicará cobrança adicionai. As bandeiras
Apurado Mensal Mensal Trimestral Anual
6,27 amarela e vermelha, quando acionadas, Implicarão tarifes de maior valor, devido ao maior custo do geração. No más de 05/2014
DiC 0,00 12,54 25.08
FIC 0,00 3.61 7,22 14,45 vigoraria a bandeira vermelha, a qual implicaria o adicional do R$ 0,030/kWh de acréscimo ao valor da tarife, liquido da tributos.
DM1C 0,00 3.71 -
Mais infbrmaçõos em www.aneol.gov.br
DICRI 0.00 12,22 -
Tensão: NoaIna 1=220/127 V M ín.-201/1.16 V Máx. =231/133 V
.Valor Encargo Uso Slst. Distribuição: R$24,44
,i « i i . ... •
Inform ações de Faturam ento
- -
P«rcetas Valor RS % Parcelas VWorRS %
Energia 2 0,8 0 21,45 Ene. Setoriais 5 ,6 6 5 ,8 4 v e n c im e n t o !.;!';:;
Distribuição 3 4 ,4 5 3 5 ,5 2 Tributos 3 3 ,2 6 3 4 ,3 0
Transmissão
A
2 ,8 0 2 ,8 9 Total 98,97 100,00
LUí-i M S i
H is tó ric o d o C o n s u m o Reservado ao Fisco
Consumo Mídia Dtoede
Mís/Ano ___ _____ . kWh kWh/Dta Faturamento D19E.F808.536D.B3D0.7EFC.8AE6.8E1C.4C09
MAI/14 ( $ $ $ H n H B H 223- 8,76 33
192

ABR/14 8 ü ã i 6,86 .28 ICM S PASEP (R$) COFINS (R$)
Basedecêlculo(R$) Alíquotafli) ValorfRS)
MAR/14 ü i i l pniwwfil fwiwMiiWiíff 195 ■ 6,72 29
96.97 30 29,09 0,74 3,43
FEV/U B É I S iM M t t o t o ü S B 235 7,12 33
JAN/14 MMM B H H B H M 239 7,71 31
DEZ/13 M S H N H H B B i 205 7,32 28 NO TIFICAÇÃO DE CO NTA(S) VENC1DA(S) / DÉBITO (S)
_={Até 22/05/2014 constava(m) o(s) segulnte(s) débto(s) vencido(s):
nov/ 13 m m H H H B H H H H H B 23i 7.00 33
Mês/ano Valor (R$) Débitds que sujeitam ao corte, conforme abaixo:
OUT/13 H H H H H H 194 6,69 29 Més/ano Valor (R$) Previsão de Corta
SET/13 M l MHHMmB 195 6,50 30 04/2014 77,36 11/06/2014

aso/ 13 m HBHHSBBHÍ 226 6,85 33


ju l /13 MBB M i i l I l i l W l l 194 6,93 28
JUN/13 m EBBHBBHBi 204 6,80 30
MAI/13 B S l ü l W W I i i l B 209 6,33 33 A rellgação estará condicionada ã inexistência de
débitos vencidos na unidade consumido na.
Ouvidoria CEMIG: 0800 728 3838 - Agência Nacional de Energia Elétrica .ANEEL • 187 ■Ligação gratuita de telefones fixos e tarifada na ongem para télefones celulares.

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
__

Por menos que pareça e por mais trabalho que tnrttíALHO


dê ao interessado, a carteira profissional é um do­ , SECRETARIA DE EM PREGO E S A IÁ R IO
cum ento indispensável à proteção do trabalhador. ^*3 % .
Elem ento de qualificação c iv il e de habilitação CARTEIRA DE TRABALHO E /.fR M g J J I ilfO C I A
profissional, a carteira representa também titu lo
originário para a colocação, para a inscrição sin­
dical e, ainda, um Instrum ento prático do contrato
Individual de trabalho.

A carteira, pelos lançam entos que recebe, con­ •J


figura a h istó ria de uma vida. Quem a examina,
logo verá se o portador 6 um tem peram ento ■aqui­
etado ou v e rs á til; se ama a profissão escolhida ou
ainda não encontrou a própria vocação; se andou
de fábrica em fábrica, com o uma abelha, ou per- J ^ e g o r Direiln
maneccu no mesmo estabelecim ento, subindo a es- J
cala profissional. Pode ser um padrão de honra. j
Pode ser uma advertência.
a

o• é
(a) Alexandre Marcondes Filho <D / ..■?
o£ 1 • w..
-'~TÍ
2

I •- i- 5'"^.
a J
f.V
J " ‘.vÁiV' ;

V. .

OUAUF1CAÇÀO CIVIL .
AlTERAÇÕES DE IDENTIDADE
Nome ...j (Com rdaçjo nome, esc civit e dau rase.)
.
Nom e.
ü tc . N a ^ .......

..........Dam *2 0 . Doe. .S

Nome........... — .....
Doc.
F.s(. Cn\\ ............... Doc. N ° ........./ . Í L . 3 & / .
Fls. 3 H .I.S } .:.... U»........ ........................Ref. Civil .fjM O S h f/J x A
O uiro doc. . & .....

Situação M ilitar: Doc. ...........................................

N ° ......................... ó r p íio ..........................................

Naiiurali7ado Dcc. N " .................

Doc. .
e s t r a n g e ir o s
Checada ao ITrasil cm
Doc. Ideai. N" Est C iv il.
......... ..Exp.em.././..
F.o.itftt.....................

Obs. .. V. <**-<. Doc.......


£*3^...... 5 . . Í . . . : . ..... .................................................
Nascimento .

Emissão
i ... m..
■ f ) , / J Doc..
A^sinaíuf^dg) Funcionário
: ..................
A ia r iâ n g e la J r < t& n ia f 3 a ,íh a O /ir r ir n
foftto tio Minífitério do *rabíriho - Mu-imhi-*,
-i i> i m w w ' " 'V >>n

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r


CONTRATO DE TRABALHO CONTRATO DE TRARAIHO

Empregador.

r_ ...... ^ .Ç b \u ^ p ju A >
Rua R u a ...............................................................................................N ? ...

Município M unicípio.................................................................... E s t,...................


Vj
Esp. do estabelecimento .. Esp. do estabelecimento.....................................................................

Cargo ...áÁ C a rg o ......................................................................................................


’ U .............................................................C.B.O. n p ......................
. C.B.O. n°

Data admissão D
n \ de^X/wk^D
l... ........ d e l 9 G . 1 L Data admissão.................. d e ........................................... . de 19 .

. w-
R egistro n«................................ ......
x............
m —acsi . Fl
Fls/Fjcha
s / jELcha 9 M Registro n P ..........................*.............................F ls /F ic h a ................

Remuneração i.O .^.Q O‘ *"~V


especificada ...............................
INCIIIUIIVItlVUVP «jrvkiiivao» ...LO ^.Q< ^ c fe p
............... Remuneração especificada.................................................................

S-&-.
........... 3 . .............

LK^JSC?., Ass. do empregador ou a rogo ç / test.


Ass. do em preVacfbf^V a rogo c / test.


Data saída.................. de . Data saída.................. de . . de 19.

Ass do empregador ou a rogo c / test. Ass. do empregador ou a rogo c / test.

4?..
2.° .

. v;V

• '■
V

\ > :

30 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

Contribuição . , .
<jc q tj A favor de Ano Assinatura do Empregador

% Á 2~. .. jy /J
f f l A i '£XVkbji-%QJU> <x <à. sAfraa* ’' ' 3 . ^ ' 3 ' ~ -
c*»C. ^CcX/^L ■Tvdsfò^
: i n : s : ’IB íU i:d S I3 B Z 3 a I£ Z ! * 1 1 W S ,...
L'í ... 1 .r.^4^-- .l.:2:l.L
ÇJãíiZl2.. k ix x /j dxjL..elaaaL' 1333
! : Í :. è .?.........................................
ví ...

'<'ec.^r-
....'ÜStàài.rV.:.

itU -K m -

'^s&üSrS.^...
Muzaíribínho
Gsl^ .^ . í L. d e M ip w iib fi* # '

,-W i

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Aumentado em
ALtERAÇÕES

// . c.
<;■ C .s'
DE SALÁRIO

' . ■ J . . r r \ r - . Para 0 4
ALTERAÇÕES DE SA|!á RIO

Aumentado em . S r - \\./..Ç .'S . a Í > X Para 0 3


7
Na função de ....íw-.V....... ..L«.su..XS.*.W;Vv...................................
v. , Na função de .......................................... L
C .B .O ...... .................................... poj^qjotivo dec^ . \ . C . * ^ ? ; . ^ . , \ . v . ; .......... C.B.O. ....................................... por motivo d e v_ /S „C V v,O ..V .v . ' 3 ^ .......
..... . .Jí^í>A^C.C>.Vr;.-.^^.!r.'........................ ....... „
O E J U lJ flK iT C iL A .

^•A*Í3*!~TÍZ
w J w l í U ^ ^ p£ ^ í^^ Qr Í' :-
^ p- rega{jor
- - •'^ .....

Aumentado e m S Í.\.../,.S /r ? ..A ^ .k. ^ . Para Aumentado em C ' V . / . C \ ^ Í . 'S .V 1 Para virÇ^SCCS ■■>'AS- VS ^S -'
Na ruiKão de ...Sr^-......^.10£Uv».\TÍ/. ................................................. Na função de .........................................
C B.O. ............ a.......................... por motivo de .... c" B 0 - ■■•■_■........................... ;<... por mptivo de j C f c J h V A . j ^ í í í s T i . . .
................... ' *
...... ................... <t /'c '- v .../r •• v * ' ,"

A iâ tfW ^ ^ ^ Í’cead01 ^ ^ 2? TESOUREIRO


Aumentado em S . '\ . . , / . . V » t \ . . / ^ Í . J . . Para d S ..... Aumentado cm .S r? ^.../.^' Para Gf% >
Na função ..... Na função de ..........................
C.B.O. ........................................ por motivo de ...... C B.O................................... .... por motivo de \T!V:.'S V:..'v..v~....
.'..^...T........... • C r ^ . ^ C . C . c > . c . ; x \ ..................................................-
( aV > ? ' ' ' ‘ Ç t l ' ' t-
C a rm o -A tiífih fe ...
2? TESOUREIRO t arWd C illvtifrt;
Aumentado em ..V.t::. .. /. .Ü .. ' á / ! ^ : . . . Para . Aumentado em a ^ K S l i f ^
Na função de ..................................................... Na função de Cv . b . U / £ ......... ... . . . 1
. ò S r S * £ ^ * . . ^ , 4\ ; i. .......
C .B .O ........................................... por motivo de C.B.O ......................v .................. por 'Ú jU íil.
i,ÁCA:ií.iXÍ,
..... Z €J Z 7 '^ 7 'Z 1
C-aOrno 3^r^nÍo^M ki^'m ^ií^cS S Ü i)tím
2V TfSOUREIRO ) ' K. ü V r; l ’ 'J r'

y y •

V;

38 ANOTAÇÕES DE FÉRIAS ANOTAÇÕES DE FÉRIAS

Gozou ferias relativas ao pêriodo de 0 . V . .? ^ . . .V.\ ..Ç .V \ dí.^ Gozou férias relativas ao período 7 l: M r /fZ : J /7 ..7 .7 -
de . . . C ? . \ . . . / . . S ) . Í ‘L v . » • $ • ■ • '...... / . . . . Q À . / 3 . . S ......... d.J á /.M
7 à ^
Assinatura do emptegador
■ /
Gozou férias relativas
lativa ao periodo de . Ç Y ^ . \ - 3 . $ . 5 ! S . . $ A . . '8 A A 1 Gozou ftrias relativas ao período dt
'OI P/.9-Í- •!/• / à -Va
.................... {..i-r

de...C \..rfC .;C i..V .../....3 ....A ... .a ...:iQ../..Q1../101...


...: C)..y....£:i.y..^ H ./rv J c :../.^ .:l.^ ...^ ........
d e ......

..................... >
Assinatura do empregador Assinatura do|sm prcgadõf“

t:\\ r i ‘í m r \ Hi c l O i ; N ;rV \ V'


Gozou férias relativas ao período dev/.-........ '..- ........•'••’<.................... ' ..... Gozou férias relativas ao período d e ...... ......................... -rt.j....

de....D...... 7 . L . . A . M . . . . . . . 7 , M ....../..Z.Q......

...... .............................
Assinatura do empregador

:7 1 9 7 7 7 7 . . .
Gozou férias relativas ao período de ,r..................... Gozou férias relativas ao período J'

de 1....... .................... . O i a....yr3-0


- ■•'• 3 .................... , «C...'......../
..::......../.» ! ■...................
ú1 de .$■“ ?.!>...... /..Ç - '..'k ..,./.S ÍÇ ::..... a ..... .

.............. V.ÍlA.i..ÍCÍA..A.VáeUr:^r^.:...... ................. { • . • / í r w t 1'- ■-sA-Ttf-ffiifc*


Assinatura do empregador «
Assin^ « rar

Gozou férias relativas ao período de


<?•/. 01- 0 }/<’>’ t:>) •
Gozou férias relativas ao período
de . . . o i - i ^ u • de ov.../.s íu ..../.^ ..., ......

Z L .L/v L v.^ 'v- w'4-.-:


Assinatura do empregador ............

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A^bTAÇÕES DE FÉRIAS 41
40 ANOTAÇÕES DE FÉRIAS

(m io u férias relativas ao d c S r - ^ v i . ^ r - -^v S-*> . 'k4 .'à \« ‘À.y j


Gozou férias relativas ao período de O . \ . . ' . 0 .vr*...h-.)....0.7r.
de . . . x t ò i Y ' ,
.
....
j ^ ■ * •’* ^ Assinatura dq M IS E « iC Ô R D lX D E M U Z A M B IN H O .
P í U j V L t jC IR ^ . .., ( / 1/ * I > Gozou fériasvcwlivas ao p e w d o de
Gozou férias relativas ao perí&fò d c ^ i i . | Ç j ll■ ^ .i .»..wr.» 1.J Á s ij.fj!- V
de /. a ...'& ~...... ..........................................
<.«....1á ..,.h .á .. ^ .ã ...,
r - y , - v ......................
.....IR M ÀN b ^ È Y f i S S T A n t)E
____ Assinatura do e m p r e g a d o r _ M IS E R IC y R T > \ D E M U Z A M B IN H O
Gozou férias rrdílivas ao Y o d o deS.’í»íi$íi(S S ,N \. \- '^ i/X L s ^ V .V X
Gozou férias relativas ao período de
de :&•;>....... / « d l . . . . / . S j & ..... a . . . & . ........ / * .'■> .. / . A &
d e .....

! R M A N ü ) f c ^ i ^ l'tó'0>f>rí'Mr'íiASA DE
M IS E R ld p R D IA d e m u z a m b in h q x v.
Gczou férias r a iv a s ao p e r i» ^ d e V v /w S ^ A S .Í. ....... t \ . . . t
Gozou férias relativas ao período de x?.,
de ..V .r-.a.. ..... / - M A - . a .'X A » ......./ S.í..'
' d e .....

-r-l-j-í- IR M A N Ò X oe
M IS E R IQ 0 R D IA D Ç V M U ^ M B IN H O
Gozou férias rel/fivps ao periodo s L ^ :> 'v ^ - ..V s . •.'••’ >•••A '-í...
Gozou férias relativas ao período d e i 'k / \ A / X..:-.:.
dc / . . . C í a IU -.

• •[Y r H ""> r r
Assinatuh •r -
I PROVEDOR

■',
w . ..'í
.»*■v
<$>

F G T S - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço F G T S - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço


(LE I N .° 5.107/66 R E G U L A M E N T A D A PELO DEC. N .° 59.820/66) (LEI N .° 5.107/66 R E G U L A M E N T A D A PELO DEC. N .° 59.820/66)

r\ 1 9 W ° /)V RETRATAÇÃO OPÇÃO RETRATAÇ AO

ili.XI).Ái ± ...._..../..../.... Dia


. . / ................. / ...............
Mês A no
........... / .................. t............ ;...
Dia Mês Ano
_ ^ S \ A ......... Banco depositário . .............. ...............................

A g ê n c i a ~ J ^ l L \ J ? £ ^ ^ ......... Agência...................................................................

Pr.Ç. Eslado } ! } ] . . , t . Praça......................................................... Estado

1 ..câaB...MJ.5 . Empresa..................................................................

im w ' x ii
- t . .................. i w á á f f l rfitaKjtV-'dó -etbjWegador
l Carimbo e assinatura do empregador
,ü . ,/..

O PÇÃO RETRATAÇÃO OPÇÃO RETRATAÇÃO


.................. / ................../ ................ ............................ / ................../...
Dia Més Ano Dia Més Ano
/
. . / ................. ...............
Día Mês Ano Dia Mcs
Banco depositário......................... Banco depositário...................................................

Agência........................................... Agência....................................................................

Praça.............................................. . Praça......................................................... Estado.

Empresa................................. ^ ..... Empresa....................................................................

Carimbo e Assinatura do empregador Carimbo e assinatura do empregador

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H\
90
ANOTAÇÕES GERAIS
F G T S - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(l.E I N .° 5.107/66 R E G U L A M E N T A D A PELO DEC. N .° 59.820/66) (Atestado médico, alteração do contrato do trabalho, registros
profissionais e outras anotações autorizadas por lei)

O PÇÃO , RETRATAÇÃO
tj
. . / ................. / . . ............. / ................. / ................ ...“í* sAíí.-.....
Dia Mês Ano Dia Mês Ano
íí:r"V7:irv "T;5" : .......................................... '

CfüíT
banco depositário...
,..ir,,....i.v .;:...,..:;..................—
............................... tw -K U Z -^ á ^ litH S -
A g ência..................... W V rij»fo-:í- \ r - -
P raça........................ . Estado.

Em presa...................

■■■;///■:; r /iv / r!::


...............
..P.Oftte..xta.MinuiJ.ide. . i : j r.v*-..............
Carimbo e assinatura do empregador

O PÇÃO R E TR A TA Ç A O

....... / ................. /... ■c5a-C'íNKl»s'Stt-iio...rac.ns.r...í)...^..J:).aluc.J(iiid!,'......j........ -


Dia Mês A no Dia Mês
.* r a ..X £ ,,y j2 j^ L ^ ......
rianoo depositário ........................................... --- 7 ____ ^ , , t
o Servido i f c i í í w , coníorm^. gftgtnfe»*1t,<]n j
............j ......
Àflêneia ..........................................................
^■■»■ fl.LL.H.i."V.PIff.TTTTTTTTTTrn-;7T.T7t.yT...Z.■..i..
P raça......... .................................................Estado
«tsoo ria..jf?.1 , __ ______t

Empresa....................................................................

J Í 4 a r i (i IVfj ü t à ‘ y c '' L i 1 i Yíí'1T o ' *C ^ /riò e V rti **

Carimbo e assinatura do empregador

\ :

ANOTAÇÕES GERAIS 53
v ANOTAÇÕES GERAIS

(Atestado médico, alteração do contrato do lraf>a(ho, registros


’ >-.íadn médico, alteração do contrato do ur-h/Jho. registro-.
profissionais e outras anotações autorizadas por lei)
, '»rot>*Niona»s v outras -inotações autorizadas por feií

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I R M A N O A Ç £ .. I ? .A ..S A W I A ...C A S A ..U » •


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Ç A o fe .^.ie I.. A-5 ;i^ a ,.c ç i. é L í\a y v c l^ *. *. p ')_í'../.....


.................................. .......
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H.HíCXOQ
o v w fc j * i- $ W r O 5^UtXv.rAct .........Í 5 . ...................

0\ t r ó .. 01 C‘ y-$civi .U..LÚ:..................
Q \ tO -V í )P-<5.'5.VÍÍ&.tO c i C G lC]VI íilÇO................
0 ) oi ■ i/} yj D J . . . C . 0 ................ ■■v' .......
Ç>\. U %% V i”
' ví*- vã .V w j' 0i õtffn tf ,t;occ...............
h i ifl ^ "í v! * ^ ' í . C Ç ................. .....s p .....................
0 t« 'cA .V ifÍ's.M rS ’1.... r ...........
...... $ 0 / ( ü . ^ r í W J O ................. ■v^
O\ •'òV*4! V i 6 'i,ÇjQ
..... .............................

"W p iw a fc -h u .'.

Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 40
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Número do documento: 22081813065800000001323554332
ANOTAÇÕES GERAIS ANOTAÇÕES GERAIS

(Atestado médico, alteração do contrato do trabalho, registros (Atestado médico, alteração do contrato do trabalho, registros
profissionais e outras anotações autorizadas por lei) profissionais e outras anotações autorizadas por lei)

......... I......... üL.<#.,9A, ll............dtt.ote,3t f


LLi& 4L:M .. LplQO.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . QLoMà f l .......HQ.b, dTl. i }
.... ± £ . 0 , 0 0 ..... â:....Q3J:l ..../?/........
Ç.S.'.L:$L. è OCO.VO. . . •O
...... à .... , p & J & v U h x X ' .. <£U£fjãr
t ...... 6 £ O C O j .... ........... Ç ...... l- ^ C ^ ^ - O 7-C o

L LCl£U....£L 1 . ÍÔC,CQ..... ...díiíiííXr!.... ‘rTZC.Vr...... jd:Ç?.£r.i.'..l£r?


ü . . '..... 1 ' ;6 ^ QÇ....
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C ..L .1 'j£ ‘m. . L :.. £ Á LHfXi. -rA -
........................................'^3?!^ b in is tra d õ r. \ /
Q..U. i ..:ív \ ... I.ÒJOVÇQ. . . . . . . . . .K. . . .
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•7.... .............................
\S:Js..::d.:S..jL&^ & w<*r^rCXXT?/
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56 ANOTAÇÕES GERAIS
an otações g e r a is 97
lAiesiado médico, atlcração do contraio do trabalho, registros
profissionais e outras a no taç^s autorizadas por lei) (Atestado médico, alteraçty do contrato do trabalho, registros
profissionais e outras anotações autdrizadas por lei)

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
50
ea ANOTAÇÕES GERAIS
ANOTAÇÕES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Cabe exclualvamcnte ao INPS fazer as anotações daa
(Atestado médico, alteração do contraio do trabalho, registros folhas desta Seção, bem como aa ressalvas das emendas ou
profissionais e outras anotações autorizadas por lei) rasuras que acaso se tornem necessárias.
Oa registros relativos A declaração de dependentes tôm efei­
to meramente declaratórlo. exigindo a respectiva quallficaçio
por ocasifio da habilitação èa prestações, em qualquer época.
......... A Importância e o significado doa registros contidos na
CARTEIRA OE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL tomam obri­
v ......................... gatória a sua posse, mesmo para oa segurados sem vinculo em-
pregatíclo, como oa trabalhadores autônomos, empregadores e
........ i‘Í^i^>A^‘itiSPi4-)^:í-**Í!>A‘"íi'AtívyAM;:'À3A*'Of:f....... funcionários vinculados h previdência por força do legleiaçáo
especial.
.... .............................. RECOMENDAÇÕES
O portador desta carteira deverá ter o máximo empenho
em sua conaervsçfto. pois deste* documento dependerá o rá­
pido atendimento Junto a qualquer órgão do INPS.
Na hipótese de o segurado em gozo de euxlllo-doença ou
mMAMDADE DA S A N : A f.M A t $£;■ *■ ' ./ aposentadoria por Invalidez retornar ao trabalho antes do
........ M5\5tif<lCÔHtMrt"Or:”-hMsí«íl(»t?íHO... ■“ prezo fixado pelo Instituto, «asa volte deverá ser comunicada
Imedlatamente ao INPS.
Se o segurado aposentado por Idade e/ou tempo de ser­
viço retornar ao trabalho, ficará sujeito è contribuição para o
Instituto passando a te r dire ito e um pecúlio especial, que
lhe aerá concedido no caso de afastamento definitivo da
atividade, ou. por sua morte, aos respectivos dependentes.
IMPORTANTE
...... aüSfefeiiíOíçüiA..ü t ........ Responderá solidariamente com o beneficiário, perante o INPS.
pela restituição de cotas de benefícios pagas, bem como de des­
pesas resultantes da prestação de serviços médicos, sem prejuízo
das sanções penais cabíveis, aquele que inserir ou fizer Inserir;
t — Naa tolhas de pagamento de ealárlos. pessoas que
.......................................... y . í . / . .............
n lo possuam, efetlvamente. a condição de segurado;
II — Na CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL
do empregado, declaração falas ou diversa da que deveria ser
.-*-^4 Trr,.! ..'i .Ví i .Vttt.^.-.^-.t.'...... :.................................... W i—V* ttf' >/• •■;(■V* escrita:
III — Em quaisquer atestados necessários à concessão ou

M IS E R IC Ó R D IA D E W lU 2 A M Q tr*H u
....L.. pagamento de prestações aos beneficiários, declaração falsa
ou diversa da que deveria ser escrita.
(ART. 152 DO REGULAMENTO GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL.
APROVADO PELO DECRETO N.o 60.501 DE 14/3/67).

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^ : J ty .

«0 TARA USO DO INPS PARA USO DO INPS

INSCRIÇÃO DE SEGURADO, DE SEUS DEPENDENTES E INSCRIÇÃO T>i SEGURADO, DE SEUS DEPENDE- .


d e s ig n a ç ã o , e q u ip a r a ç ã o e c o n c o r r ê n c ia de DESIGNAÇÃO. EQUIPARAÇÃO E CONCORRÊNC.-t
DEPENDENTES____________________________________
RFGISTKO DE INSCRIÇÕ ES REGISTRO l)E INSCRIÇÕ ES

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•a PA RA USO DO INPS PARA USO DO INPS

DESEMPREGO OU AFA STA M ENTO DA A TIVID A D E PRESTAÇÕES_________________


- CON SERVA Ç ÃO D A Q U A L ID A D E DE SEGURADO
REGISTRO DAS PRESTAÇÕES
REG ISTR O DAS SITU AÇÕ ES ri r ■„................
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ANA DONIZETTI FELIPE
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DA SILVA
FILIAÇÃO;.____ : ANTONIO FELIPE Q
MARIA DO CARMO AUGUSTO
NASCIMENTO....: 20Ò2/1966 SEXO: FEMININO
ESTADO C M L ..: CASADO O
NATURALIDADE: MUZAMBINHO - MG
DOCUMENTO.....: C. I. M-6235813 23/05/1989 SSP MG
LEI N ' 9.049, DE 10 DE MAIO DE 1995
CPF._______: 544.442096-15 CNH......:
T1T. ELEITOR: SEÇAO: ZONA: «s
LOCAUDATA DE EMISSÃO: GRTE POÇOS DE CALDAS/MG * 05/06/2013
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CONTRATO DZTm A W G AEFERAÇCE5 de


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Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 46
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Número do documento: 22081813065800000001323554332
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
ESTADO De COMARCA D S
m u n ic íp io pe DISTRITO D e

REGISTRO CIVIL
ViÜSJ&j&jEl Ma u a i . h A km

Oficial do Registro Civil

CERTIDÃO DE CASAMENTO
C E R T IF IC O que, sob N»ü 1...027."...,’a I I . ...2 7 ....... do livro N» B .-8...f.“ x<re Registro
de Casamentos, veritiquei constar que no dia.....?..?„...de............................................................
de 1 9 8 9 t [0( realizado o casamento 'de„.Joao___Batis_ta__da__Si_lya e -
Ana D o n i z e t t i F a l i p a j ------
contraído perante 30 c e l e b r a n t e Pe; . F r a n c i s c o d os S a n t o s , --
e as testemunhas 3 ° 3 i.1 ua e ....Benedito M a r q u e s , devida-
.l'!.§.Qt.e...g.u.a.l.if. Í.G.a.d.Q..s...,n.g.....t..e.r.m,a.._.-x -x-x. - x - x - x - x - - - r . - .........................................

ELjS, nascido em nesta c i d a d e de Mu zambinho ,F.s t . Mi n a s G e r a i s ,


................. ...... ; \ a o s 24 . de,.......junho....-............. de 1.962
profissão P .® .9 .? .í^ l.í.9 .A ....? .9 .~ .~ .9 .^ .£ .? ..? .! ? ........................... , domiciliado em
“X-T.*."*"* “ X “X.".* ” e residente em 99.99.9.... . P i . 9 . 9 . 9 ? , Illho de
A n i s i o B e r n a r d e s da S i l v a e dé M a r g a r i d a A n t o n i a da S i l v a ; -

ELA, nascida em n e st a cidade Muzambinho , Ê s t . Mi n as G e r a i s ,


........................ ■...,aos .. 2 0 .....de . . . F e v e r e i r o de 1.966
profissão Çjo...la r s o 1 1 e i r a ,....b.ç.3si.l 8i_ra......................................., domiciliada em
- x - x - x - x - x - x - x - x - x -X.-...e residentí em....0.8.3.^....^.1. ^ 8............................... , filha de
A n t o n i o F e l i p a e d e Mar ia do Çarmo A u g u s t o ; - x - x - x - x - x - x - x - x - x - -

a qual passou a assinar-se.......SILVA ; - —-


Foram apresentados os documentes a que se refere o artigo 180 n» 1 - 2 - 4 do
„ Código Civil Brasileiro.
Foi adotado o regime de comunha^. p a r c ia l de b e n s . -x - x - x -x - x - x - x - -
Observações . ...jyad.a...co.n.a.ta .à..nargajj) . . d a . . . . t . e . O ) Q . . . . . . - x * x

? -
1

......20..... de...d e z e m b r o d e 19 9 3 .

iroifcial do Registro Civil

O DO RI22I-R EF.29

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CN>

Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 47
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Número do documento: 22081813065800000001323554332
PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO - PPP
i FL 01/02
Empresa/Estabelecimento: CEI/CNPJ CN AE

IR M A N D A D E D A SA N T A C A SA DE 22.830.020/0001-22 86. 10-1


M ISER IC Ó R D IA D E M U Z A M BIN H O .

Nome do Trabalhador: Data do nascimento: Sexo: M/F Regime


Revezamento:

ANA D O N IZ E T T E FE L IPE DA SILV A 20/02/1966


NA

Data de Admissão na Empresa: C TP S: (N°/Série/UF) N 1T : BR/PDH:


NA
01/01/1987 90.104/0005-MG 122.81717.98-6
N° da C A T Data do Registro: N° da C A T Data do Registro:

L O T A Ç Ã O E A T R IB U IÇ Ã O
Período CEI/CNPJ Setor Cargo Função CBO Cód. GFIP
01/01/1987
a 22.830.020/0001-22 Limpeza Serviços Gerais NA 5142 04
31/10/1989
01/11/1989
Atendente de
a 22.830.020/0001-22 Enfermagem NA 3222-05 04
enfermagem
22/12/1993
23/12/1993
Técnica de
a 22.830.020/0001-22 Enfermagem NA 3222-05 04
enfermagem
Atual

PRO F1SSIO G RA FIA


Período Descrição das atividades
01/01/1987 Limpeza e assepsia das instalações (mobiliário e imobiliário) ocupadas pelos pacientes (quartos, apartamentos, sanitários,
a enfermaria, etc,), pisos dos corredores e demais dependências. Remover e reaplicar cera nos pisos. Esterilização de salas e
31/10/1989 dependências destinadas aos cuidados dos pacientes.

01/11/1989 Auxiliar e/ou encaminhar os pacientes para internação, preparar e aplicar medicação básica e específica, auxiliar na higiene
básica dos pacientes, efetuar curativos e outros procedimentos pós-operatório ou de restabelecimento, verificar e registrar
a
dados vitais básicos dos pacientes, relatar situações, efetuar assepsia de instrumentos e objetos de uso cm pacientes, auxiliar
22/12/1993 em atividades no centro cirúrgico, outras atividades afins.
23/12/1993 Auxiliar e/ou encaminhar os pacientes para internação, preparar e aplicar medicação básica e especifica, auxiliar na higiene
básica dos pacientes, efetuar curativos e outros procedimentos pós-operatório ou de restabelecimento, verificar e registrar
a dados vitais básicos dos pacientes, relatar situações, efetuar assepsia de instrumentos e objetos de uso em pacientes, auxiliar
Atual em atividades no centro cirúrgico, outras atividades afins.

EX PO SIÇÃO A FA T O R E S DE R ISC O
Intens./ Técnica E PC Eficaz EPI Eficaz
Período Tipo Fator de risco C A do EPI
Concent. utilizada S/N S/N
01/01/1987
a NA NA NA NA - - -
31/10/1989
01/11/1989
a NA NA NA NA - - -
22/12/1993
23/12/1993
a NA NA NA NA - - -
31/10/2004
Álcool etilico e 13030
Químico NA NA N
01/11/2004 isopropilico 17611
a Agentes patogênicos
diversos (bactérias, 13030
Atual Biológico NA NA N N
vírus, fungos, etc.) - 17611
ambiente hospitalar

Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 48
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Número do documento: 22081813065800000001323554332
r FL. 02/02
'A te n d im e n to a o s r e q u is ito s d a s N R -0 6 e N R -0 9 d o M T E p e lo s E P I i n f o r m a d o s (S /N )

i F oi te n ta d a a im p le m e n ta ç ã o d e m e d id a s d e p ro te ç ã o c o le tiv a , d e c a rá te r a d m in is tra tiv o o u d e o r g a n iz a ç ã o d o tra b a lh o , o p ta n d o -s e p e lo


S
E P I p o r in v ia b ilid a d e té c n ic a , in s u f ic iê n c ia o u in te rin id a d e , o u a in d a e m c a r á te r c o m p le m e n ta r o u e m e rg e n c ia l?
F o ram o b s e rv a d a s a s c o n d iç õ e s d e fu n c io n a m e n to e d o u s o in in te rr u p to d o E P I a o lo n g o d o te m p o , c o n fo rm e e s p e c ific a ç ã o té c n ic a d o
S
fa b ric a n te , a ju s ta d a à s c o n d iç õ e s d e c a m p o ?

F oi o b s e rv a d o o p ra z o d e v a lid a d e , c o n f o rm e C e r tific a d o d e A p ro v a ç ã o - C A d o M T E ? S

Foi o b s e rv a d a a p e rio d ic id a d e d e tr o c a d e fin id a p e lo s p ro g r a m a s a m b ie n ta is , c o m p ro v a d a m e d ia n te re c ib o a s s in a d o p e lo u s u á r io em


S
é p o c a p ró p ria ?

F o i o b s e rv a d a a h ig ie n iz a ç ã o ? s

R ESPO N SÁVEL P E LO S R E G IST R O S A M BIEN TA IS

Registro no
Período NIT/PIS Nome do profissional Legalmente Habilitado
conselho de classe
01/11/2004
a 106.61829.22-4 013408-D/MG Ivo Dauton Vieira Pasqua
Atual

EXAM ES M ÉD ICO S C L ÍN IC O S E C O M P L E M E N T A R E S (quadro I e II da NR 07)


Data do exame Tipo Natureza Exame (R/S) Indicação dos resultados

Resultado dos exames médicos realizados disponíveis em prontuário do médico coordenador.


Procedimento conforme resolução N” 1715/2004 do Conselho Federal de Medicina.

R ESPO N SÁVEL P E L A M O N IT O R A Ç Ã O B IO L Ó G IC A

Registro no
Período NIT Nome do profissional Legalmente Habilitado
conselho de classe
01/11/2004
a 116.52714.15-9 C R M -9 2 9 4 Dr. Arnaldo Wagner dos Santos
Atual

RESPONSÁVEIS P E L A S IN FO R M A Ç Õ E S
Declaramos, para todos os fins de direito, que as informações prestadas neste documento são verídicas e foram transcritas
fielmente dos registros administrativos, das demonstrações ambientais e dos programas médicos de responsabilidade da
empresa. E de nosso conhecimento que a prestação de informações falsas neste documento constitui crime de falsificação de
documento público, nos termos do artigo 297 do Código Penal e, também, que tais informações são de caráter privativo do
trabalhador, constituindo crime, nos termos da Lei n° 9.029/95, práticas discriminatórias decorrentes de sua exigibilidade por
outrem, bem como de sua divulgação para terceiros, ressalvado quando exigida pelos órgãos públicos competentes.______

Data da emissão: R E PR ESEN TA N TE L E G A L DA EM PRESA

NIT: Nome:
735395438 Durvai de Oliveira

r22.830.020/0001-22t
20 de maio de 2013 IRMANDADE DA SANTA CASA DE
MISERICÓRDIA DE MüZAMBINHC
R ua A ris tid e s C o im b ra , 10
-
C e n tro • CEP 3 7 8 9 0 -0 0 0

L MUZAWBéWWO

Observações: Os agentes de risco informados no período de 01/11/2004 a Atual (conforthe laudos técnicos
MG
.••-'Assinatura

contemporâneos) são os mesmos do período de 01/01/1987 a 31/10/2004, pois as atividades desenvolvidas bem como as
áreas de trabalho possuem as mesmas características visto que não houve nenhuma mudança substancial entre os períodos
citados. Entretanto não possui laudo técnico deste último período referenciado. Os CBOs inseridos nos documentos são
referentes a rclassificaçâo atual, ,mesmo para períodos anteriores. A exposição ao fator de risco biológico era de modo
habitual/permanente.
Funcionário: Recebi uma cópia deste documento em / /
Assinatura:

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IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MUZAMBINHO n
Rua Aristides Coimbra, 10 - Cx. Postal 65 - Telefax (035)571-1122
C.G.C. 22.830.020/0001-22 - Muzambinho - MG
Correio Eletrônico: stacasa@sulminet.com.br

LAUDO TÉCNICO PERICIAL DE INSALUBRIDADE

Nom e: A N A D O N IZ E T T E FE L IPE D A SIL V A C T PS - 90.104/0005-MG


- A segurada exerceu suas atividades laborais no setor de Lim peza e de Enferm agem antes e após a
implantação do PPP conform e docum entos da entidade e realização da Pericia T écn ica atendendo a NR
15 em seu Anexo 14:
No'período de 01/01/1987 a 31/10/1989 exerceu suas atividades no setor de Limpeza na função de
Serviços Gerais.
No período de 01/11/1989 a 22/12/1993 exerceu suas atividades no setor de enfermagem na função de
Atendente de enfermagem .
No período de 23/12/1993 até a presente data exerce suas atividades no setor de enfermagem na
função de técnica de enferm agem .
Atividades laborais da segurada:
Durante o período laborai no setor de limpeza, desempenhou as seguintes atividades.
- Lim peza e assepsia das instalações (m obiliário e im obiliário) ocupados pelos pacientes (quartos,
apartamentos, sanitários, enferm arias, etc);
- Pisos dos corredores e dem ais dependências. R em over e reaplicar cera nos pisos.
- Esterilização de salas e dependências destinadas aos cuidados dos pacientes.
Durante o período laborai, no setor de enfermagem desem penhou as seguintes atividades:
- Adm inistração de m edicam entos por vias: venosa, intradérmica, intramuscular e oral.
- M anter contato com sangue, fezes, urina, resíduos corpóreos, etc.
- R ealizar curativos, lavagem gástrica, intestinal, vaginais, etc.
- R ealizar lim peza e desinfecção de materiais e equipamentos.
- Adm inistrar banhos de leito e alim entação em pacientes im possibilitados de se movimentarem.
- Fazer nebulizações com aerosois.
- C o lo car sondas vesicais e retais quando necessário.
- Exerce as atividades de Enferm agem durante 44:00 horas sem anais durante o período acima.
-Neste período a segurada está em contato habitual e permanente com materiais infecto
contagiantes, secreções, sangue, fezes, urina, etc.
- Para fazer desinfecção de materiais e equipamentos a segurada usa produtos de alta toxidade
tais com o: Am ônia, Fenóis sintéticos, glutaraldeídos e hipoclorítos.
- A segurada está em contato habitual e permanente, não ocasional nem intermitente com
agentes tóxicos e infecciosos, utilizando para sua proteção individual luvas, mascaras e óculos.
- Conclusão: Diante do exposto acim a, concluo que a segurada em pauta exerceu, durante todo
seu período de trabalho, atividades insalubres, caracterizadas pelas suas funções hospitalares, onde
m anteve e mantém contato permanente com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosos com
seu risco principal foi caracterizado como biológico, conform e a NR15 em seu A n exo 14.
- Parecer técnico: Insalubridade grau médio.
- Locais onde foram realizadas as perícias.
- Enfermarias - Pediatria - Berçário - Pronto Socorro - Centro cirúrgico
- Centro de esterilização de materiais.
Observações: 1- A s atividades desenvolvidas no setor de lim peza se equivalem àquelas do setor de
enferm agem relativam ente aos riscos biológicos.
2 - A s inform ações a partir de 01/01/04 constam do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP)

!e 2 0 13 .

ío$ Sanfos M édico do Trabalho


)N S H T do M T P S - / u N p A C E N T R O
C R M -M G 9 . 2 9 4 - g í ^ M T = 4.601
A ven id a Dr. A m érico L uz, 102 Centro.
Fone: (035)3571-1242 M uzam binho - M G

J
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V>J
1 P R E F E IT U R A M U N IC IP A L D E M UZAM BINHO

DECLARAÇÃO

Declaro para os devidos fms que ANA


DONIZETTI FELIPE, portadora do CPF 544.442.096-15, RG
6.235.813 trabalhou na Prefeitura Municipal de Muzambinho CGC
186.686.24/0001-47, durante o período de 10.01.2013 a 30.10.2013,
sendo o regime trabalhista era estatutário com contribuição para o
INSS

Por ser verdade firmo o presente

Muzambinho 07 de novembro de 2013

Secretário Administração e Recursos Humanos

Praça Pe dr o A l c â n t a r a de Magalhães, n.° 253 - C E P 37 89 0 - 0 0 0


PABX: 0 xx 35 3 5 7 1 -1 18 8 FAX: 0 xx 35 35 17 - 1 1 7 7
M u z a m b i n h o - Mi n a s Ge r a i s
27

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ANEXO X 7 1
INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 11 /INSSPRES, DE 20 DE SETEMBRO DE 2006.
Ü

PREVIDÊNCIA SOCIAL
íí»;u:ò IACí>,‘iAL i JO * t 7 VO W M
DESPACHO E ANÁLISE ADMINISTRATIVA DA ATIVIDADE ESPECIAL
C Ó D IG O /L O C A L D A A P S: 11.028.09.0 - M U Z A M B IN H O - M G

N O M E D O S E G U R A D O : A N A D O N IZ E T T I NB/N° DO P R O C E SSO :42/ 157.392.921-0


FELIPE D A S IL V A

Para efeitos de requerimento de aposentadoria com tempo de atividade exercida cm condições especiais, toi
apresentado o formulário: Perfil Profissiográfico Prcvidcnciário-PPP e/ou Laudo T écnico, da(s) empresa(s) e/ou
documentos equivalentes, envolvendo o(s) pcríodo(s) abaixo discriminado(s). Da análise aos documentos
apresentados observam os entre outros, os seguintes critérios:
1 - Se os docum entos apresentados (PPP/LTCAT/Outros), consta disfunções no preenchimento; se consta data
de emissão; se consta a inform ação quanto a habilualidade e permanência; se foi apresentado L T C A T ou se a
empresa não possui o referido Laudo; se o L T C A T está correto ou se incompleto/incorreto (Ex:não contendo
inform ações sobre EPI e EPC e/ou não conclusivo ou não assinado, ou assinado por pessoa não habilitada etc.).
Nas situações previstas ou julgadas necessárias, deve ser feita exigência ao segurado, detalhando o que
necessita de rctificação/ratilicação ou maiores esclarecim entos, para que o requerente busque, junto à empresa,
as inform ações com plementares. No caso da empresa não prestar ao segurado ou IN SS informações solicitadas
para sanear as dúvidas suscitadas deverá conter registro no processo.
2 - Se foi realizada consulta no sistema C N IS (vínculos/remunerações) para efeitos de batimentos, nos termos
dos §§ 2o e 1 ° do art. 68 e art. 202 do RPS, aprovado pelo Decreto n° 3.048/1999;
3 - Se da análise realizada foi observado se as atividades desenvolvidas podem ser enquadradas
administrativamente por categoria profissional (código 2.0.0) conform e anexo dos Decretos n° 53.831/1964 e
83.080/1979, ou se caberá análise c parecer técnico.

E M P R E SA PER ÍO D O FLS S IT U A Ç Ã O DOS


n o n o c i IMF.NTOS
E X IG Ê N C IA CORRETO

IR M A N D A D E D A S T A C A S A DE 01/01/1987 A 16 X
M IS E R IC Ó R D IA D E M U Z A M B IN H O 31/10/1989 as
18

IR M A N D A D E D A S T A C A S A DE 01/11/1989 A 16 X
M ISE R IC Ó R D IA D E M U Z A M B IN H O 22/12/1993 as
18

IR M A N D A D E D A S T A C A S A DE 23/12/1993 A 16 X
M ISE R IC Ó R D IA D E M U Z A M B IN H O 09/10/2013 as
18

R E L A T Ó R IO C O N C L U S IV O (justificativas administrativas/fundamentação legal

Não realizado enquadramento administrativo;


A o Serviço de Gerenciam ento de B enefícios por Incapacidade da Gerência-Executiva P O Ç O S DE C A L D A S ,
para análise do(s) lorm ulário(s) apresenlado(s) para fins de requerimento da aposentadoria especial, visando a
verificar c informar se no(s) período(s) trabalhado(s), o segurado esteve efetivam ente exposto aos agentes
químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes nocivos declarados.

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s
5H
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INSTRU ÇÃ O NO R M A TIV A N° 11 /IN SSPR ES, DE 20 DE SETEM BR O DE 2006. VvJ

L O C A L E D A T A -M U Z A M B IN H O ; 11/11/2013. A S S IN A T U R A E C A R IM B O
I
OBSERVAÇÃO: Consta às fls. 53 da CTPS que houve alteração de Função para o cargo de Atend.
Enfermagem, Consta as fls. 55 da CTPS que em 23/12/1993 houve alteração para a função de Técnico
em Enfermagem:

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11.028.090-A P S DE MUZAMBINHO, MG EM 11 DE NOVEMBRO, 2013.

REF.: SEG.: SÔNIA APARECIDA RIBEIRO LIMA


NB.: 42/ 157.392.921-0

1- Estamos encaminhado o presente, para Verificação e Análise para


Enquadramento em Atividade Especial.

2- A 11.428- SST- Serviço de Saúde do Trabalhador -

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IN STR U Ç Ã O N O R M A TIV A N° 45/1NSS PRES, DE 06 DE A G O STO DE 20H).
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PREVIDÊNCIA SOCIAL
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A N A L IS E E D E C IS Ã O T É C N IC A DE A T IV ID A D E E S P E C IA L
S E G U R A D A :A N A D O N IZ E T T I F E L IP E DA S IL V A PRO CESSO :42/I57.392.92I-0
Procedemos analise na documentação encaminhada ao SE R VIÇO /SE ÇÃ O DE SAÚDE DO TRA BALH AD O R-SST
visando a concluir e informar se no(s) período(s) trabalhado(s), o segurado esteve efelivamente exposto aos agentes
químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes nocivos, onde descrevemos:

PERÍO D O ENQUADRADO :
EM PR ESA P E R ÍO D O AG NOC CODANEX FL
1) IR M A N D A D E DA S A N T A C A S A 01/11/1989 A 05/03/1997 A G . B IO L . A=3 C = 1.3.2 16
DE M IS E R IC Ó R D IA DE
M U Z A M B IN H O
J U S T IF IC A T IV A S T É C N IC A S :
1) Para a exposição aos agentes biológicos, patógenos estes definidos de acordo com a portaria 3.214/78 do
M T E em sua norma Regulamentadora de número 9 (N R 9) e a NR-32 e conform e a IN/INSS PRES 45 de
06/08/2010 artigo 244, pelo local, atividades e funções até 05/03/1997 haverá o enquadramento devido aos
trabalhadores expostos de modo permanente ao contato com doentes e materiais infecto coniagiantes na área
de assistência médica ou outras atividades atividades afins desde que haja o enquadramento de acordo com o
código 1.0.0 dos anexos dos decretos 53.831 de 25/03/1964 e 83.080 de 24/01/1979 e laudo técnico ás fls. 18
e item o b servaçõ es ás fls. 17, cabendo o enquadramento legal. (O l/IN SS/D IR BEN 187 de 19/03/2008
artigo 16; IN/INSS PR ES 45 de 06/08/2010 artigos 234, 236, 244; decreto 3.048/99).__________________
CO N CLU SÃO
De acordo com o conteúdo dos documentos apresentados e da análise técnica realizada, conclui-se quanto a
exposição do trabalhador de modo habitual e permanente a agentes nocivos nos períodos citados :
( X ) Esteve exposto
(X ) O Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP e/ou Laudo técnico e/ou documentos equivalente
analisado, contém elem entos para a com provação de efetiva exposição a agentes nocivos.________________
PERÍO D O NAO ENQUADRADO:
E M P R E SA P E R ÍO D O AG NOC FL

1) IR M A N D A D E DA S A N T A C A S A DE 01/01/1987 A 3^/10/1989 A G . B IO L. 16
M IS E R IC Ó R D IA DE M U Z A M B IN H O 06/03/1997 A 09/10/2013 A G . B IO L. 16
J U S T IF IC A T IV A S T É C N IC A S :
1) a) para a atividade de serviços gerais no setor de limpeza, com atividades e funções diversa da exercida
pelos profissionais técnicos da área assistencial á saúde, os quais tem suas atividades disciplinadas pelos
conselhos da área a título exemplificativo, como o Conselho de medicina (CRM/CFM), conselho de
enfermagem (COREN/COFEN), podendo até ter contato com pacientes de modo indireto e eventual, falta a
permanente exposição aos agentes descritos como exigido no artigo 64 do decreto 3.048/99 de 06 de maio
de 1.999, inexistindo o enquadramento requerido, b) Para a exposição aos agentes biológicos, patógenos
estes definidos de acordo com a portaria 3.214/78 do M T E em sua norma Regulamentadora de número
9 (N R 9) e a N R-32 e conform e a IN/INSS PRES 45 de 06/08/2010 artigo 244, pelo local, atividades c
funções até 05/03/1997 haverá o enquadramento devido aos trabalhadores expostos de modoj
permanente ao contato com doentes e materiais infecto contagiantes na área de assistência médica ou
outras atividades afins desde que haja o enquadramento de acordo com o código 1.0.0 dos anexos dos
decretos 53.831 de 25/03/1964 e 83.080 de 24/01/1979 considerando as atividades profissionais
exem plificadas no primeiro decreto e listadas no segundo, não cabendo o enquadramento legal, c) Para
a exposição após 05/03/1997 de acordo com o decreto 2.172/97 para os agentes nocivos biológicos até
06/05/1999 e após de acordo com o decreto 3.048/1999, se exige o contato permanente, habitual e
exclusivo, estando enquadrados somente os trabalhadores da área de saúde expostos aos agentes infecto
contagiantes provenienté de ambulatórios e/ou áreas especificas de tratamento de doentes segregados
(Isolamentos para M H, T B C e UTI, S ID A a título explicativo) ou aos trabalhadores que manuseiam
exclusivam ente materiais infectados oriundos exclusivam atfrf*destcs setores c doentes dc acordo com

. -« X Íl^ In o isittio
M é d ic o

. M a tric ü fe '
C A D M P O

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6*

INSTRU ÇÃ O NO R M A TIV A N° 45/IN SS PRES, DE 06 DE AG O STO DE 2 0 I p ^

A N A L IS E E D E C IS Ã O T É C N IC A DE A T IV ID A D E E S P E C IA L ã/
&/
anexo IV do R P B S E RPS dos dcerelos 2.172/97 c 3.048/99, inexistindo o enquadram entoTçqu^doj
d) postura inadequada não faz parte do rol de agentes nocivos descritos pelo anexo IV do Jecfelo
3.048/99. d) insalubridade mencionada ás fls. 18 não é matéria de análise da legislação providenciaria,,
sendo matéria do direito amparada pela legislação trabalhista através da Lei 8.231/91 disciplinadas
pelas Normas Rcgulam cnladoras 15 e 16 da portaria de 3.214/78 do M TE , diverso da legislação:
previdenciária que analisa conceito de nocividade descrito na IN/INSS PRES 45 de 06/08/2010 artigosj
234 e 236. (OI/1NSS/DIRBEN 187 de 19/03/2008 artigos 8, 16; IN/PRES 45 de 06/08/2010 artigos!
234, 236, 244; decreto 3.048/99)______________________________________________________ |
CO N CLU SÃO
De acordo com o conteúdo dos documentos apresentados e da análise técnica realizada, conclui-se quanto a
exposição do trabalhador de modo habitual e permanente a agentes nocivos nos períodos citados :
( ) Não esteve exposto
( X ) O Perfil Profissiográlico Previdenciário-PPP e/ou Laudo técnico e/ou documentos equivalente
analisado, N Ã O contém elementos para a com provação da efetiva exposição aos agentes nocivos
contemplados na legislação._________________ _______________________________________________
Encaminhe-se à Unidade de O rigem . 11.028.090 A P S M U Z A M B IN H O -M G .
POÇOS DE C A L D A S ,14/11/2013 DR. J O Ã O A L B IN O FIL H O P E R IT O -M É D IC O M A T 1499954

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
'I .C28.090 - AGENCIA OA PREVIDENC * RESUMO DE DOCUMENTOS PARA CALCULO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO * 22/11/2013 PAG.
****************** a j e 16/12/1998 *********************;*
V c s a o ... : 9.4w
N 5 ....... : 157.392.921-0 ESPECIE..: 42 DER. . . . . . . : 09/10/2013 DIB. . . . . . : 09/10/2013
SEGURADO__ : ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA DATA NASC...: 20/02/1966
M T ...... : 12281717986 SEXO....: FEMININO RAMO ATIV...: 2 COMERCIARIOS F.FI l IACAO. ..: EMPREGADO
1ES5AC~0....: 00 NORMAL DO3 DONS!D.:
M P Q CALCULO:

DOCUMENTOS APRFSENTADOS

t ;p o numero serie OESCRICAO DO DOCUMENTO


d: rrs 90104 cocs
02 A’VESP PPP E LAUDO TÉCNICO PERICIAL I

P E R I 0 D 0 S D 0s D 3 C d M E N ’’ 0 s

VI \ p DATA INI. DATA F!M TBC A TP RA FF SP/RD ANO MES DIA CARÊNCIA InicíO EMPREGADO’<
C0NTRIBU1C0ES CARÊNCIA
P 01/01/1987 09/10/2013 30 IS 2 1 12 10 28 [RMANCAD-" DA SANTA CASA DE M S
04 07 11 ERIC0RD1A V*.7A^B!N
04 07 11 144 01/1987
04 08

01 CO? 10/01/2013 30/09/2013 30 TS 2 1 00 08 21 MUNICÍPIO DE MiZAMHIN-O


00 00 00
00 00 00 31/2C13
00 00

02 001 Cl/Cl/1987 31/10/1989 25 3 IS 2 1 02 10 CO i R W J A D : DA SANTA CASA Dr M S


00 CO CO LRIC0R01A DE MiZ.AMSIN
CODIGC ANEXO 1.3.2 00 00 00
NAO ENQUADRADO Motivo 01 {*) 00 CO

0? 002 01/11/1989 22/12/1993 25 3 TS- 2 1 04 01 22 1RMANDAD- DA SAN'A CASA D: M '


04 01 22 : R 1CO’-'D 1A Dr M 7AM-: IN
CODIOD ANEXO 1.3.2 04 11 2C
ENQ.AORAOO 05 00

^ 23/12/1993 05/03/1997 25 3 TS 2 1 03 02 13 írvancaoe DA SAN'A CASA D: 'MS


03 02 13 ÍRICCRDIA W;.‘ZAV3!N
C031G0 ANEXO 1.3.2 03 10 03
l NQ w A u k AOO 04 00

TEMPO OE CONTRIBUIÇÃO COMUM ( BASE CONSIDERADA 30 ANOS ) : 13 ANOS 5 MESES 4 DIAS

GRUPO OE CCN*R!BUICAO : 13 GRUPOS 08 CONTRIBUICCES

TOTAL OE CARÊNCIA EM CONTRI0UICOES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : K 4


TOTAL OE CARÊNCIA CONSIDERADA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : V-4

VC 1 V 0 DA AVALIACAO MEDICA CONTRARIA:

01 - 0 'audo técnico nao contem elementos para comorovacao da efetiva exposição aos
asentes nocivos contemplados na legislacao

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:?8.090 - AGENCIA DA PREV1DENC * RESUMO DE DOCUMENTOS PARA CALCULO DE TEMPO OE CON-RIBJICAO * 2?/::/2c:3
****************** ./\jf 28/11/1999 **********************

M i .... 157.392.921-0 ESPECIE..: 42 DER. . . . . . . : 09/10/2013


SIDERADO ANA DONIZETTI rEL IPE DA SILVA DATA NASC...: 20/02/1966
\: • ... 12281717986 SEXO....: FEMININO RAMO ATIV. ..: 2 COMFRCIARIOS F.FILIAOAO
Cr ? 5í'C-'C 00 NORMAL cor :r\s: ■.:

DOCUMENTOS 1 A 5RF SENTADOS

' I--2 NUMERO SERIE DESCRICAO DO DOCUMENTO


Cl C” S 90104 CCC5
C? A TVES' PPP E LAUDO TÉCNICO PERICIAL I

'

P E R I 0 D 0 S 0 0 S D'0 C U M T N T C S

V \- CA'A INI. DATA c ;v "BC A TP RA rF SP/RD ANO MES 0 1A CARÊNCIA / ;:-o rv p :;:
c c n 'r :b .':c d i s c a r -v i n
9 01/01/1987 09/10/2013 30 TS L 1 12 10 28 ;RV A\ "a s a "• s
05 CS 23 ; r ;:d r ;::a
05 06 23 155 01/198/
05 07

o: C02 10/01/2013 30/09/2013 30 TS 2 1 00 08 21 3; v 7AVB1N-C


00 00 00
00 00 00 01/P313
00 00

C2 CCl 01/01/1987 31/10/1989 25 3 TS 2 1 02 10 00 IRV ANDADF CA SAN:A CASA Cr v;<


00 00 00 - 3 1Z?-'1' ' A v 7AV-: ;\
CCD1GC ANEXO 1.3.2 00 00 00
\'AD [NCUADRADO Motivo 0! (*) 00 OC

112 i:C2 "1/1 1/1989 22/12/1993 25 3 TS 2 1 04 01 22 !RVA\"A7f S»A A .,aS‘\ ■\s


C4 OI 22 : r ::i c r ,::a 1: v
CCCIGC ANEXO 1.3.2 04 1 ] 2C
ENQUADRADO 05 OC

li 23/12/1993 05/03/1997 25 3 TS 2 1 03 02 13 :r m a n d a :; CA S A V A CASA C : "IS


03 02 13 ia 3: v /a v ;í ;n
PCD 133 ANEXO 1.3.2 03 10 03
•NCLADRACO 04 CO

TEMF'0 CE CONTRIBUIÇÃO COMUM ( BASE CONSIDERADA 30 ANOS ) : 14 ANCS 4 vi $rs ]r, -y.^

GRUPO DE CONTRIBUIÇÃO : 14 GRUPOS 07 CONTRIBUICCES

TOTAL DE CARÊNCIA EM C0NTRIBU1C0ES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 155


TOTAL DE CARÊNCIA CONSIDERADA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 155

MC"!VO DA AVAL1ACA0 MEDICA CONTRARIA:

Cl - C 'audo tefcnico nao contem elementos para comprovacao da efetiva exposição aos
agentes nocivos contemplados na legislacao

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2.

JJ : i .d ? s .D90 - a g e n c i a da p r e v i d e n c * r e s u m o de d o c u m e n t o s p a r a c a l CUl C de 'e m p o d e c o n ” <:b ..:c a d *


****************** 09/!0/?0!3 **********************

N3....... : 157.392.921-0 ESPECIE..: 42 D E R . . . . . . . : 09/10/2013


SEGcRADO__ : ANA DONIZETT! FE l IPE DA SILVA DATA N A S C . ..: 20/02/1966
N :’ ...... : 12281717986 S E X O . ...: FEMININO RAMO A T I V ...: 2 COMERCIARIOS F . F i I A C A O ...
DrS-AC"0....: 00 NORMAL
C.A.DULG:

DOCUMENTOS APRESENTADOS

NUMERO SERIE DESCR1CA0 DO DOCUMENTO


90104 0005
a 'v e s " PPP E LAUDO MICNICO PERICIAL :

P E R I 0 D 0 S ü 0s D O C U M E N T O S

MI N = DATA INI. DATA FIM "BC A TP RA FF SP/RD ANO MES DIA CARÊNCIA Ir-c^o EMPREGADOR
A CONTRIBUICOES DAR: MI IA
01/01/1987 09/10/2013 30 TS 2 1 26 C9 C9 IRM.vr.V;r '.A
19 05 04 i •<! A V z.v/i; '
19 C5 rr 322 :;:/:•<(!/
19 06

:: DD2 10/01/2013 30/09/2013 30 TS 2 I 00 cs 21 k* m 7AMRIN-0


00 00 00
00 00 00 D 1/20:3
00 00

C? 001 31/01/1987 31/10/1989 25 3 TS 2 1 02 10 00 :q m a n :aí^i ",a SAN IA DASA


00 00 GO ERICCRDIA D- v. ZAVBIN
COCIGO ANEXO 1.3.2 00 00 OC
MAC ENQUADRADO Motivo 01 (*) 00 00

0? DD2 Oi/l1/1989 22/12/1993 25 3 IS 2 1 04 01 22 !RMANDAD: da SAN:A CASA


04 01 22 ERICCRDIA DE v».‘ZAv R !\
CCDIGC ANEXO 1.3.2 04 11 20
•NQ, A7.RAD0 05 CO

23/12/1993 05/03/1997 25 3 TS 2 1 1/ 03 02 13 IRMANDADE DA SAN'A DASA


03 02 13 f.•<i !A v, /Av:i:\
CODIGO ANEXO 1.3.2 03 10 03
•ND..ADRADO 04 00

TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO COMUM ( BASE CONSIDERADA 30 ANOS ) : 28 ANOS 2 MESES 27 DIAS

GRUPO OE CONTRIBUIÇÃO : 28 GRUPOS 06 CONTRIBUICOES

T0 TAL DE CAREjlCIA EM C O N T RI BUI CO ES. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . *. . . . . : 32?


TOTAL DE CARÊNCIA C O NS ID ERA DA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . : 32?

TEMPO MÍ NI MO >ARA APOSENTADORIA COM ADICIONAL : 29 ANOS 7 MESES 16 DIAS

TEM.PC A CUMPR R : 1 ANOS 4 MESES 19 DIAS

FELICIDADE DONIZETE DOS REIS


C523310

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P R E V I D Ê N C I A S O C I A L

I NS T I T U T O N A C I O N A L DO S E G U R O S O C I A L

C O M U N I C A Ç A ' 0 D E D E C I S Ã O

MUZAMBINHO, 22 de N o v e m b r o de 2013

N ú m e r o do B en ef i c i o : 1 5 7 . 3 9 2 . 9 2 1 - 0
Ao S r ( a ) : A N A D O N I Z E T T I F EL IP E DA S I L V A
Endereço: C A M I . O J U L I O B A R R O S O 760 - N I L O B 0 R T 0 L 0T I
CEP: 3789Q-000 Municipio: MUZAMBINHO UF: MG

ASS UN TO: 3e d i d o de A p o s e n t a d o r i a po r T e m p o de C o n t r i b u i ç ã o
DEC IS ÃO: I n d e f e r i m e n t o do P e d i d o
MOTIV O: Falta de t e mp o de c o n t r i b u i ç ã o a té 1 6 / 1 2 / 9 8 ou até a
data de e n t r a d a do r e q u e r i m e n t o
F U N D A M E N T A Ç A O E men da Constitucional no. 20 de 16/12/98 e
LEGAL: Regulamento da Previdência S o c ia l, aprovado pelo
D e c r e t o no. 3 . 0 4 8 de 0 6 / 0 5 / 9 9 , Art. 187.

Em atenção a o seu p e d i d o de A p o s e n t a d o r i a po r T e m p o de C o n tr i b u iç ão ,
formulado err 09/10/2013, informamos que, após a análise da
documentação a p r e s e n t a d a , não foi r e c o n h e c i d o o d i r e i t o ao be ne f ic io ,
poi s até 16/|12/98 foi c o m p r o v a d o a p en a s 13 anos, 05 m e s e s e 04 dias,
ou seja não foi a t i n g i d o o t e m p o m i n i m o de c o n t r i b u i ç ã o e xigi da, 30
(tri nta) anos se homem e 25 (vi nt e e cin co) anos se mu l h er, nem
tampouco comprovou na dat a do r e q u e r i m e n t o o p e r i o d o adici on al de
contri bui ção e q u i v a l e n t e a, no m i n i m o , 4 0% do t e m p o que, em 16/12/98,
fa lt a v a p ar a d t i n g i r o t em p o m i n i m o exi giv el n e s sa data.

T e m p o de cont i b ui ç ão a p u r a d o a té a DER: 2 8 anos, 02 m e se s e 27 dias


Tempo minimo e c e s s á r i o até a DER: 29 anos, 07 m e se s e 16 dias

Caso discord- d e ss a deci são , o(a) S e nh o r( a ) p o d e r á a p r e s e n t a r R ecu rs o


à Junta de Recursos da P r e v i d ê n c i a So c ia l, no p r a z o de 30 (trinta)
dias contado a p a r t i r do r e c e b i m e n t o d e s t a c o m u n i c a ç ã o , o b s e r v a d o o
di s p o s t o no r t . 305, par. Io., do R e g u l a m e n t o da P r e v i d ê n c i a Social,
a p r o v a d o p el o D e c r e t o no. 3. 048 / 9 9 .

A apresentação do R e c u r s o p o de r á s er a g e n d a d a p o r m e i o do portal da
Previ dênci a Social na i n t e r n e t (w w w . p r e v i d e n c i a . g o v . b r ), da Central
135 ou e m uma A g ê n c i a da P r e v i d ê n c i a S ocia l.

0 prazo par a r e v i s ã o do b e n e f i c i o é de 10 (dez) anos c o nt ad o s da


d at a da con e s s ã o ou do indeferimento, de acordo c om o praz o
d e c a d e n c ia 1 a re vi s to no art. 103 da Lei no. 8 . 2 1 3 / 9 1 e art. 347 do
R e g u l a m e n t o d |a P r e v i d ê n c i a Socia l , a p r o v a d o pel o D e c r e t o no. 3.048/99.

C H E F E DA A 3 E NC IA / U N I D A D E DE A T E N D I M E N T O DA P R E V I D Ê N C I A S OC IA L
Agência da Previdência Socia l : AGENCIA DA PREVIDÊNCIA S O CI A L
MUZAMBINHO
E n de r eç o : AV DR A M É R I C O LUZ 249
CEP: 378 9 0 - 0 0 0 Municipio: MUZAMBINHO UF: MG

Exigências cumulativas para o r e c e b i m e n t o d e s t e t i po de b en ef ic i o:

1 - Comprovaição de t em p o de c o n t r i b u i ç ã o , o b s e r v a d o o d i s p o s t o no Art.
55 da Lei no. 8 . 2 1 3 / 9 1 e Art. 60 a 63 do R e g u l a m e n t o a p r o v a d o pelo

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D e c r e t o no. 3. 04 8 /9 9;
V'
2 - C o m p r o v a ç & o da ca r ê n c i a, i sto é, p e r i o d o m i n i m o de c o n t r i b u i ç õ e s
men sa is. No c aso de c o n t r i b u i n t e i ndiv id ua l ou e m p r e g a d o D o m é s t i co , a
pr i me i ra con t ribuiçcío a se r c o n t a d a d e ve te r o seu p a g a m e n t o e f et ua do
de nt ro do pra zo legal de venci m e n t o (Art. 27, Lei no. 8 . 2 1 3 / 9 1 e Art.
30 da Lei no 8 . 21 2 /9 1 )
2.1 - 0 tenjipo de gozo de a u x i 1 i o - d o e n ç a ou de a p o s e n t a d o r i a por
inv al id ez, in t e r c a l a d o c o m p e r i o d o de a t i v i d a d e n&o é c o m p u t a d o para
ef e i t o de car|ê n ci a e s o m e n t e para t e m p o de contri bui çcío (Art. 55, Lei
no. 8. 2 1 3 / 9 1 e Art. 60, Regulamento aprovado p e lo Decreto no.
3 .04 8/ 99)
2.2 - 0 te m p o de s e r v i ç o c o m o t r a b a l h a d o r rur al, a n t e r i o r a 11/91, n?ío
é computado para efeito de carência (Par. 2o., Art. 55, Lei no.
8. 213 /9 1) .

t
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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAÚ EM MINAS GERAIS
i Ml /
i
S U B S E Ç Ã O J U D IC IÁ R IA DE S Ã O S E B A S T IÃ O D O P A R A ÍS O

Considerandc a Portaria n° SECVA-007/2011, expede-se:

TERMO DE REMESSA
DISTRIBUIÇÃO

N esta d ata, faço rem essa dos au to s à


S e cretaria.

S.S. do P araíso /M G , 1 9 /3 /2 0 1 5 .

_________________ & _________________


C lau d ia C. de O liv e ira - M G 182203

TERMO DE RECEBIMENTO

C E R T IF IC O que, n esta d ata, re c e b i os


p re se n te s au to s, v in d o s da D istrib u iç ã o .

Do que, p ara co n star, lav ro este term o


que su b sc re v o .

S.S. do Paraíso/M G, »1 0 / ó / 15

S e tv ía o r/M a tríc u la

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
FL.N \ : m
PODER JUDICIÁRIO RUBRICA : X .
J U S T IÇ A FEDERALL DE I a IN S T A N C IA
JU ÍZ O F E D E R A L D A S U B S E Ç Ã O DE S Ã O S E B A D T IÃ O D O P A R A ÍS O

PROCESSO N * 861-27.2015.4.01.3805

Considerando a Portaria b '.S E C V A -0 0 1 / 2 0 1 3 , expede-se:

NOTA DE SECRETARIA

Encaminho os presentes autos para a CITAÇÃO 1 da parte ré para


apresentação cia defesa, no prazo de 30 (trinta) dias, nos termos do a rt 9o da Lei
10.259/01, ap resentando todos os documentos necessários para deslinde da questão
suscitada (art 1 da Lei 10.259/01)2, bem como proposta de acordo se for o caso.
Nos termos do § 2o do a rt 2o da Portaria mencionada3, nos casos
com pedidos de concessão de tutela e de gratuidade de Justiça serão apreciados
oportunamentô

São Sebastião do Parais o / MG, 25 de março de 2015

MichellhApdfecida Ribeiro
Técnico Judiciário/Matrícula: MG1010721

•Art. 2o da Portaria ÍIECVA-007/2011 - Estando o processo devidamente instruído, a Secretaria realizará a citação do
réu por meio de Ato Ordinatório, devendo para tanto ser promovida a expedição de mandado de citação ou a remessa
dos autos à parte ré )iara apresentação de defesa no prazo de trinta dias (art. 9o da Lei 10.259/01), com expressa e clara
menção de se tratar ie citação.

2§1° - b o mesmo ato (mandado ou certidão de remessa), o réu deve ser expressamente intimado para apresentar cópia
do proc esso administrativo relativo ao benefício questionado e dos documentos necessários para deslinde da questão
suscitac a (art. 11 da Lei 10.259/01), bem como da proposta de acordo com todos os elementos necessários à
compre snsâo da parte autora (vg, os cálculos dos valores atrasados).

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
\

Neste ato procedo à C IT A Ç Ã O do INSS por meio


_______ de carga.
<r y J y sp,-j^ - ^ l /2Q15'
DENES DE LIMA NETO MG1010187
riT*r*n imcc

pirrF.RllMENTQ

RECEBIDO EM SECRETARIA EM: 04/05/2015


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I f ' V T » p »

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
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.«*

A D V O C A C IA -G E R A L D A UNIÃO
PR O CU R A D O R IA -G E R A L:FEDERAL
PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA - INSS

EX C EL EN TI $SIM O SEN HO R D O U TÒ R JU IZ FE D ER A L - JU IZA D O


ESPEC IA L FE DERAL A JU N TO - SÁO SEBASTIÃO DO PA RA ÍSO /M G

ac
CD
íO
CO
C
T?

0005088 Õ4/MAI/2015 09:18


CONTESTAÇÃO NA ACÃO PREVIDENCIARIA N° 8612720154013805
AUTOR(A): ANA D O N IZE TTI F E L IP E
RÉU: INSS

O IN STITU TO NACIONAL DO SEG URO SO C IA L -


INSS, Autarquia Federal criada pelo Decreto n.° 99.350/90, de acordo com o artigo 14
da Lei n.° 8.02)9/90, com sede em Brasília (DF), tendo sua Procuradoria Estadual situada
Medeiros, 164, Centro, Passos/MÇ vém, respeitosamente, por seu
procurador qúe abaixo assina, nos autos do processo em epígrafe, apresentar
CO NTESTA I/Á O . pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir esposados.

I - D O C A S C C O N C R ETO

1. Cuida o caso em análise de ação previdenciária movida


pelo requeren e em face do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, objetivando
concessão de aposentadoria especial.

2. Instádo a se'manifestar, vem o INSS apresentar sua


defesa. i

■»r ,

3. Sãô os fatos, no que há de essencial.

Procuradoria Federal Especializada/ INSS


Rua Coronel Neca Medeiros, 164 - Centro - CEP 37.900-000
Passos/MG - Telefone: (35) 3521-0630

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Ilt

A D V O C A C IA -G E R A L D A UNIÃO
PR O CU R A D O R IA-G ER A L FEDERAL
PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA - INSS

II - A N Á L IS E JU R ÍD IC A

D A A P O S E N T A D O R IA E S P E C IA L

Dispõe a Lei 8.213/91 sobre a aposentadoria especial:

Art. 57. A aposentadoria especial será devida, um a vez


cum prida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que
tiver trabalhado sujeito a condições especiais que
prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15
(quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conform e
dispuser a lei. (Redação dada p ela Lei n° 9.032, de 1995)
§ I oA aposentadoria especial, observado o disposto
no art. 33 desta Lei, consistirá num a renda m ensal
equivalente a 100% (cem p o r cento) do salário-de-
beneficio. (Redação dada p e la L ei n° 9.032, de 1995)
§ 2 oA data de início do beneficio será fix a d a da
m esma fo rm a que a da aposentadoria p o r idade,
conforme o disposto no art. 49.
§ 3 oA concessão da aposentadoria especial
dependerá de com provação p elo segurado, pera n te o
Instituto N acional do Seguro Social-IN SS, do tem po de
trabalho perm anente, não ocasional nem intermitente, em
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física, durante o período m ínim o fixado.
(Redação dada p e la Lei n° 9.032, de 1995)
§ 4 o O segurado deverá comprovar, além do tem po de
trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físicos,
biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde
ou à integridade física, p elo período equivalente ao
exigido p a ra a concessão do benefício. (Redação dada
p ela Lei n ° 9.032, de 1995)
§ 5 o O tempo de trabalho exercido sob condições
especiais que sejam ou venham a ser consideradas
prejudiciais à saúde ou à integridade fís ic a será somado,
após a respectiva conversão ao tempo de trabalho
exercido em atividade comum, segundo critérios
estabelecidos p elo M inistério da Previdência e A ssistência

Procuradoria Federal Especializada/ INSS


Rua Coronel Neca Medeiros, 164 - Centro - CEP 37.900-000
Passos/MG - Telefone: (35) 3521-0630

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II

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Social, p a ra efeito de concessão de qualquer beneficio.


(Incluídopela Lei n° 9.032, de 1995)
§ 6o O beneficio previsto neste artigo será financiado
com os recursos provenientes da contribuição de que trata
o inciso I I do art. 22 da Lei nr 8.212, de 24 de ju lh o de
1991, cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou
seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida
p elo segurado a serviço da empresa perm ita a concessão
de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e
cinco anos de contribuição, respectivamente. (Redação
dada p ela Lei n° 9.732, de 11.12.98) (Vide Lei n° 9.732,
de 11.12.98)
§ 7o O acréscimo de que trata o parágrafo anterior
incide exclusivam ente sobre a rem uneração do segurado
sujeito às condições especiais referidas no caput.
(Incluídopela Lei n° 9.732, de 11.12.98)
§ 8 o Aplica-se o disposto no art. 46 ao segurado
aposentado nos termos deste artigo que continuar no
exercício de atividade ou operação que o sujeite aos
agentes nocivós. constantes da relação referida no art. 58
desta Lei. (Incluído p ela Lei n° 9.732, de 11.12.98)
Art. 58. A relação dos agentes nocivos químicos,
físic o s e biológicos ou associação de agentes prejudiciais
à saúde ou à integridade físic a considerados p a ra fin s de
concessão da aposentadoria especial de que trata o artigo
anterior será definida pelo Poder Executivo. (Redação
dada p ela Lei n° 9.528, de 1997)
§ I oA comprovação da efetiva exposição do segurado
aos agentes nocivos será fe ita mediante f o r m u lá r io n a
fo rm a estabelecida pelo Instituto N acional do Seguro
Social - INSS, emitido p ela empresa ou seu prepostp, com
base em laudo técnico de condições am bientais do
trabalho expedido p o r médico do trabalho ou engenheiro
de segurança do trabalho nos term os da legislação
trabalhista. (Redação dada p e la Lei n ° 9 .732, de 11.12.98)
§ 2 o D o laudo técnico referido no parágrafo anterior
deverão constar informação sobre a existência de
tecnologia de proteção coletiva ou individual que dim inua
a intensidade do agente agressivo a lim ites de tolerância e
recomendação sobre a sua adoção p elo estabelecimento
respectivo. (Redação dada p ela Lei n ° 9 .732, de 11.12.98)
§ 3 o A empresa que não m antiver laudo técnico
atualizado com referência aos agentes nocivos existentes
np ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que
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em itir docum ento de comprovação de efetiva exposição em


desacordo com o respectivo laudo estará sujeita à
penalidade p revista no art. 133 desta Lei. (Incluído p e la
Lei n° 9.528, de 1997)
§ 4 o A em presa deverá elaborar e m anter atualizado
p e rfil profissiográfico abrangendo as atividades
desenvolvidas p elo trabalhador e fo rn ecer a este, quando
da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica desse
documento. (Incluído p e la Lei n° 9.528, de 1997)

Não há nos autos qualquer documento técnico que


comprove a efetiva sujeição da autora a agentes nocivos de modo habitual e
permanente, conforme se demonstrará.

T E M P O DE SERV IÇO ESPEC IA L. C A R A C TER IZA Ç Ã O C O N F O R M E A


LE G ISL A Ç Ã O V IG EN T E À É PO C A DA PR ESTA Ç Ã O DO SER V IÇ O

Busca a parte autora o enquadramento como atividade especial de


períodos que alega ter trabalhado sob condições insalubres, conforme narrativa da
petição inicial.

Inicialmente, deve ser considerado que a legislação previdenciária


sofreu diversas alterações, principalmente com relação à atividade especial e suas
formas de enquadramento.

Dessa forma, é de crucial relevância a aplicação da legislação


vigente na época de prestação da atividade, sob pena de ser violado õ princípio tem pus
regit actum.

A partir dessa premissa, devem ser observadas as seguintes


condições legais para o enquadramento como atividade especial.

EN Q U A D RA M EN TO PO R C A TEG O R IA PR O FISSIO N A L

De acordo com a legislação previdenciária, havia a previsão de


enquadramento como atividade especial a partir da categoria profissional.

A regulamentação dessa sistemática foi feita pelo Anexo II do


Decreto n. 53.831, de 25 de março de 1964, criando uma presunção de que as atividades
constantes daquele rol eram consideradas insalubres, desde que o seu exercício seja
devidamente comprovado pelo segurado.

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A Lei n. 9.032, de 28 de abril de 1995, alterou á legislação


rprevidenciária,
___________ , mais especificamente o artigo 57 da Lei n. 8.213/91, estabelecendo que
o segurado deveria comprovar a efetiva exposição aos agentes nocivos, revogando a
sistemática da presunção legál anteriormente citada.

A partir da mencionada lei, a comprovação da exposição a


agentes nocivofc deve ser feita por meio de formulário SB-40 ou DSS 8030.

Nesse sentido:

“PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. AGRAVO


REGIMENTAL. ATIVIDADE SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS.
LEGISLAÇÃO VIGENTE À ÉPOCA EM QUE OS SERVIÇOS
FORAM PRESTADOS. CONVERSÃO E M COMUM DO TEMPO DE
SERVIÇO ESPECIAL. LEI 9.032/95 E DECRETO 2.172/97.
AGRA VO INTERNO DESPROVIDO.
I - O tempo de serviço é disciplinado pela lei vigente à época em
que efetivamente prestado, passando a integrar, como direito
autônomo, o patrimônio jurídito do trabalhador. A lei nova que venha
a estabelecer restrição ao computa do tempo de serviço não pode ser
aplicada retroativamente.
I I - A exigência de comprovação de efetiva exposição aos agentes
nocivos, estabelecida no § 4 o do à tt 57 e §§ I o e 2 o do artigo 58 da Lei
8.213/91, este na redação da Lei 9.732/98, só pode aplicar-se ao tempo
de serviço prestado durante a sua vigência, e não retroativamente,
porque se trata de condição restritiva ao reconhecimento do direito. Se
a legislação anterior exigia a comprovação da exposição aos agentes
nocivos,, mas não limitava os meios de prova, a lei posterior, que passou
a exigir laudo técnico, tem inegável caráter restritivo ao exercício do
direito, não podendo se aplicada a situações pretéritas.
III - A té o advento da Lei 9.032/95, em 29-04-95. era possível o
reconhecim ento do tempo de serviço especial, com ;base na categoria
profissional do trabalhador. A pa rtir dêsta N orm a , a comprovação da
atividade especial é feita p o r intermédio dos form ulários SB-40 e D SS-
8030. até a edição do Decreto 2.172 de 05-03-97, que regulamentou a
M P 1523/96 (convertida na Lei 9.528/97), que passou a exigir o laudo
técnico.
IV - O § 5 o, do artigo 57 da Lei 8.213/91, passou a ter a redação
do artigo\ 28 da Lei . 9.711/98, tornando-se proibida a conversão do
tempo de serviço especial em comum, exceto para a atividade especial
exercida até a edição da M P 1.663->10, em 28.05.98^ quando o referido
dispositivo ainda era aplicável, na redação original dada pela Lei
9.032/95.
V - Agravo interno desprovido. ”
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(STJ, AGREsp 493458-RS, 5a Turma, Rei. Min. Gilson Dipp, D J


23.06.2003 p. 425)

Assim, se não pertencente a grupo profissional previsto pela


legislação então em vigor, não há que se falar em caracterização de atividade especial.

Havería, ainda, a alternativa de se comprovar que a atividade


desenvolvida seria especial em virtude da habitual e permanente exposição a agentes
agressivos físicos, químicos ou biológicos.

EN Q U A D RA M EN TO P O R EX PO SIÇ Ã O A A G EN TES N O CIV O S

Além do enquadramento da atividade pela categoria profissional,


existe a possibilidade de ser considerada especial a prestação de serviços sujeita à
éxpõsição habitual e permanente a agentes físicos, químicos ou biológicos, todos
nocivos à saúde do segurado.

Nesse aspecto, a previsão pelo artigo 3o do Decreto n. 53.831/64,


artigo 64, parágrafo único, dos Decretos n. 357/91 e n. 611/92, artigo 62, parágrafo I o,
do Decreto n. 2.172/97 e artigo 64, parágrafo I o, do Decreto n. 3.048/99.

A contar de 29.04.1995, data de início de vigência da Lei n.


9.032, deve o segurado comprovar a efetiva exposição aos agentes agressivos nos níveis
estabelecidos pela legislação previdenciária.

A referida lei teve aplicabilidade, imediata quanto à necessidade


de se comprovar a exposição aos agentes mencionados. Restava apenas, no que se refere
à forma de comprovação dessa exposição, a integração regulamentar, o que continuou a
ser feito através do formulário DSS 8030.

Embora antes da edição do Decreto n. 2.172, de 05.03.1997 não


se pudesse exigir a comprovação da atividade especial através de laudo técnico, com
exceção do agente ruído, de logo se tomou exigível a comprovação de que o„ trabalho
estava submetido às condições desfavoráveis previstas em lei.

Essa, aliás, a posição pacífica da jurisprudência do Colendo


Superior Tribunal de Justiça, como ilustra o aresto infra:

“PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE


SERVIÇO COMUM. RUÍDO. LIMITE
1. As Turmas que compõem a Egrégia Terceira Seção firmaram
sua jurisprudência no sentido de que é garantida a conversão especial
do tempo de serviço prestado em atividade profissional elencada como
perisosa. insalubre ou penosa em rol expedido pelo Poder Executivo
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( Decretos n.os 53.831/64 e 83.080/79). antes da edição da Lei n .‘


9.032/95.
2. Quanto ao lapso tem poral compreendido entre a publicação da
][ei n°. 9.032/95 (29/04/1995) e a expedição do D ecreto n°. 2.172/97
(05/03/1997). e deste até o dia 28/05/1998. há necessidade de que a
atividade tenha sido exercida com efetivá exposição a agentes nocivos.
endo que a comprovação, no prim eiro período , é feita com os
formulários SB-40 e DSS-8030. e, no secundo, com a apresentação de
laudo técnico.
... omissís...
6. Recurso especial conhecido e\parcialmente p ro vid o ”.
(STJ, R Ê SP 412351, Q uinta Turma, Min. Rei. LAU RITA VAZ, D J U
f 7.11.2003 pg. 355)

Então, deve ser apresentado, para comprovação da atividade


especial, o fonjnulário DSS-8030 (ou ainda o SB-40), onde se demonstre, com clareza,
que o trabalho foi realizado, de modo permanente, não ocasional nem intermitente,
com efetiva e]Reposição aos agentes físicos,, químicos, biológicos, ou associação de
agentes, prejuqiciais à saúde ou à integridadç física.

N a dicção que se extrai da legislação previdenciária, tem-se que o


trabalho de foilma permanente deve ser entendido como aquele em que o segurado está
exposto efetiv imente aos agentes nocivos elencados, no exercício de todas as suas
funções.

, Por trabalho não ocasional deve-se entender como aquele em que


não há altem;áncia, durante a jornada, de exercício de atividade comum e especial
(exposta aos a:gentes agressivos à saúde ou integridade física).

Qs agentes nocivos, por seu. turno, são aqueles, prçsentes nos


ambientes de trabalho, que, em- função-4a sua natureza, concentração, intensidade e
fator de expos çãp, mostramrse potencialmente danosos à saúde ou à integridade física.

Ássim, ainda que a parte apresente os formulários referidos, se


das informaço es constantes não forem caracterizáveis as situações acima expostas,
cumulativamepite, há de se concluir pela impossibilidade de contagem do tempo de
serviço como èspecial.

Demais disso, a contar da regulamentação da Lei n. 9.032/95,


tomou-se imdrescindível, além do formulário, a apresentação de Laudo Técnico de
Condições Ambientais „do Trabalho, - LTCAT, expedido por médico do trabalho ou
engenheiro especializado em-segurança do trabalho. , . ,

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Essa, inclusive, a posição sedimentada na jurisprudência dos


Tribunais Superiores, especialmente do Colendo Superior Tribunal de Justiça, a quem,
no atual panorama constitucional, cabe dar a palavra final quanto à aplicação das leis
federãis.

IM PO SSIB ILID A D E DE CONVERSÃO DE T E M PO E S PE C IA L PA RA


C O M U M APÓ S 28/05/98.

A contar de 28.05.1998, quando da promulgação da Medida


Provisória 1.663-10/98, convertida na Lei 9.711/98, restou legalmente vedada a
conversão em comum de tempo de serviço especial prestado após essa data.

E não se pode alegar que a Lei 9.711/98, na qual a MP 1.663-


10/98 foi convertida, não teria mantido a revogação do § 5.° do art. 57 da Lei 8.213/91.

Dç fato, a Lei 9.711/98, diferente da MP 1.663-10/98 não revogou


expressam ente o § 5o do art. 57 da Lei de Benefícios, Todavia, o § I o do art. 2o da Lei de
Introdução ao Código Civil, reproduzindo regra básica de hermenêutica jurídica, dispõe
que uma lei pode ser revogada não apenas expressamente, ex vi:

“Art. 2 oN ão se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor


até que outra a m odifique ou revogue.
§ I o A lei posterior revoga a anterior quando expressam ente o
declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule
inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. ” (destacamos.)

Nesse diapasão, impende atentar com diligência para o fato de


que a Lei 9.711/98, apesar de não ter mantido a redação original da MP 1.663-10/98
quanto à revogação expressa do § 5o do art. 57 da Lei 8.213/91, estabeleceu norma
incompatível com a conversão de tempo de serviço exercido após 28.05.98. Assim
dispõe o art. 28 da Lei 9.711/98:

“Art. 28. O Poder Executivo estabelecerá critérios para a


conversão do tempo de trabalho exercido até 28 de maio de 1998. sob
condições especiais que sejam prejudiciais à saúde ou à integridade
física, nos termos dos arts. 57 e 58 da Lei n° 8.213. de 24 de julho de
1991. na redação dada p ela s Leis n°s 9.032. de 28 âe ab ril de 1995. e
9.528, de 10 de dezem bro de 1997. e de seu regulamento, em tem po de
trabalho exercido em atividade comum, desde que o segurado tenha
implementado percentual do tempo necessário p a ra a obtenção da
respectiva aposentadoria especial, conforme estabelecido em
regulamento. ” (destacamos.)

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Com éféíto', ao dispor que o Poder Executivo estabelecerá


critérios para c «jmversãó do tempo de trabalho exercido até 28 de maio de 1998, o art. 28
da Lei 9.711/9$ dispôs, a contrario sensu , que nenhum critério poderá ser estabelecido
para conversão de tempo de trabalho exercido após 28 de maio de 1998, não sendo,
portanto, permiiltida convérsão de tempo de trabalho exercido depois dessa data.

Afinal, por que constaria a expressão “exercido até 28 de maio de


1998” senão p;4ra limitar a esse termo a possibilidade de conversão? Vale asseverar que
não se presum£:m, na lei, palavras inúteis, consoante preconiza o brocardo “ verba cum
effectu, surit a<écipienda ”, ou, na pena dé Carlos'Maximiliano, “Devem-se compreender
as palavras corpo tendo alguma eficácia.” 1

Tanto é assim que a Turma Nacional dé Uniformização dos


Juizados Especi;iais Federais editou a Súmula n.° 16, com o seguinte enunciado contendo
essa ao art. 28 da Lei 9.711/98:
referência expi <

“Â conversão em tempo comum, do período trabalhado em


condições especiais, somente é possível relativam ente ã
atividade exercida até 28 de maio de 1998 (art. 28 da Lei
9.711/98)”

Não cabe sequer discussão, portanto, sobre se a atividade,desenvolvida pelo segurado


após 28.05 19? 8 podería enquadrar-se como atividade especial, para fins de conversão
em tempo de serviço comum, em virtude da impossibilidade de adoção de qualquer
critério para oonversão de tempo de serviço.

Não se pode reconhecer atividade especial apenas em


juízos subjetivros, sem lastro em elementos técnicos convincentes e distantes da legitima
reeulamentaclíi o.

O tempo tudo transforma e o direito deve acompanhar


as transforma çóes, não é porque outrora se reconhecia diretamente a atividade de
enfermeira profissões assemelhadas) como especial que tal reconhecimento deve
se estender úara sempre. Não há dúvida da evolução das atividades de saúde, do
aumento da segurança dos pacientes e dos profissionais, não se pode olvidar, por
exemplo, a diminuição dos casos de infecção hospitalar pela adoção de novas
técnicas e te( nologias.

Em consonância com a inegável evolução, a


regulamentalçáo do reconhecimento da atividade especial passou a exigir a

1 M A X IM IL IA N O , C arlos. Hermenêutica e Aplicação Do Direito. 19a. Ed. R io de Janeiro: Editora


Forense, 2 0 0 1 . p. 2 0 4 .

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demonstração, com elementos técnicos mensuráveis, da exposição a agentes


nocivos. No caso dos profissionais da saúde como a parte autora, passou-se a exigir
a comprovação de situações que efetivamente implicam num risco incomum, por
ékemplo, o contato com pacientes com doenças que impõem o isolamento.

Não se pode expandir as hipóteses de reconhecimento


de atividade especial, sob pena de banalizá-las e, o que é mais grave, violar o
princípio dá legalidade, forte alicerce do Estado de Direitp, e da harm ônica
separação dós poderes.

O reconhecimento do tempo de serviço especial depende


da còrríprovação de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em
condições especiais qúe prejudiquem a saúde ou a integridade física (art. 57, § 3o, da Lei
n°. 8.213/91).

I imaminados, <’ que n


A imprescindibilidade de verdadeiro e convincente laudo
para a comprovação da sujeição a agentes nocivos é entendimento consolidado pelos
tribunais.
Ilustra-se com julgado do Superior Tribunal de Justiça:

AG R AVO REGIM ENTAL. PREVID ENCIÁRIO .


APO SENTADO RIA PO R TEM PO D E SERVIÇO. CO N VERSÃO
D O PERÍO D O LABO RAD O E M C O N D IÇ Õ ES ESPECIAIS.
L E I N .° 9.711/1998. EXPO SIÇ ÃO A A G E N T E S NOCIVOS.
LE IS N .°S 9.032/1995 E 9.528/1997. O PERAD O R D E
MÁQUINAS. RU ÍD O E CALOR. N EC ESSID A D E D E LA U D O
TÉCNICO. COM PROVAÇÃO. RE EXAM E D E PROVAS.
EN U N CIAD O N ° 7/STJ. D EC ISÃO M ANTID A PO R SE U S
PR Ó PRIO S FUNDAM ENTOS.
1. A tese de que não fo ra m preenchidos os p ressupostos de
adm issibilidade do recurso especial resta afastada, em razão do
dispositivo legal apontado como violado.
2. A té o advento da L ei n.° 9.032/1995 é p o ssível o
reconhecimento do tempo de serviço especial em fa c e do
enquadram ento na categoria profissional do trabalhador. A
p a rtir dessa lei, d comprovação da atividade especial se dá
através dos form ulários SB-40 e DSS-8030, expedidos p e lo IN S S
e preenchidos p elo empregador, situação m odificada com a Lei
n .09.528/1997, que p a sso u a exigir laudo técnico.

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PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA - INSS

3. Contudo, p a ra comprovação da exposição a agentes insalubres


(ruído e calor) sem pre f o i necessário aferição p o r laudo técnico, o
que não se verificou nos presentes autos.
4. A irresignação que busca desconstituir os pressupostos fá tico s
adotados pelo acórdão recorrido encontra óbice na Súm ula n° 7
desta Corte.
5. Agravo regim ental a que se nega provim ento.
STJ; Agravo Regim ental no Recurso Especial - 877972; Sexta
Turma; Relator Haroldo Rodrigues (desem bargador convocado do
TJ/CE); D J 30/08/2010

Apenas para registrar, não se deve confundir nocividade com


periculosidade e é necessário registrar que apesar do pedido de Aposentadoria por
Tempo de C ojntribuição, o enquadramento do período até 05.03.1997 não perfaz o
tempo mínimo para Aposentadoria por Tempo de Contribuição, sendo certo, ainda, que
o autor sequer Ipossui idade mínima para eventual Aposentadoria Proporcional.

Em razão do exposto, resta evidente que não há direito ao


benefício postulado (Aposentadoria Especial/conversão), pelo quer requer o INSS a
total improcedência do pleito.

PR EO U ESTIN A M EN TO

Apenas por cautela, ficam os dispositivos constitucionais e


legais acima cjitados devidamente prequestionados, a fim de oportunizar a interposição
de recurso par;a as instâncias especiais, acaso se faça necessário, pugnando que esse
juízo, em na| acolhendo as alegações pretendidas, sobre eles expressamente se
manifeste

III - CONCLUSÃO
Diante do exposto, requer que seja, em prejudicial,
julgado imprbcedente o pedido inicial, ante a decadência; no mérito, que se julgue
improcedente os pleitos formulados pela parte autora, nos termos do acima ventilado.

Protesta provar o alegado por todas as provas admitidas


em direito, ndtadamente, a prova documental e o depoimento pessoal da parte autora, a
ser colhido e n audiência a ser designada nos termos do art. 9o, da Lei 10.259/2001.

Subsidiariamente, caso o INSS seja condenado, requer o


afastamento de condenação em honorários de advogado em primeiro grau e os juros e
correção monetária sejam aplicados conforme a nova redação do art. 1°-F da Lei

Procuradoria Federal Especializada/ INSS


Rua Coronel Neca Medeiros, 164 - Centro - CEP 37.900-000
Passos/MG - Telefone: (35) 3521-0630

Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 76
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*

A D V O C A C IA -G E R A L D A UNIÃO
PR O CU R A D O R IA -G ER A L FEDERAL
PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA - INSS

9.494/97.
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.

Passos/MG, 30 de abril de 2015.

MARCOS ANTONIO AMORIM FERREIRA


Procurador Federal
Mat. 1950394-6

Procuradoria Federal Especializada/ INSS


Rua Coronel Neca Medeiros, 164 - Centro - CEP 37.900-000
Passos/MG - Telefone: (35) 3521-0630

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
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I.N.S.S. - INSTITUTO NACIONAL DO SjEGURO SOCIAL OL : 11.0.28.090


DIRETORIA DO SEGURO SOCIAL NB : 157.392.921-0
REQUERIMENTO DE BENEFÍCIOS APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 9.4v ESPECIE : 42

DADOS DO SEGURADO ANA DONXZ1TTX FELIPE DA SILVA DER : 09/10/2013

NOME DA MAE :MARIA DO CARMO AUGjUSTO


DATA NASC :20/02/1966 SEXO :F NACIONALIDADE t 10 BRASILEIRA MUNICÍPIO : 3144100
CPF :544.442.096-15 IDENTIDADE .J 6235813 N.I.T. : 12281717986
CTPS/SERIE :90104/5 vfcV.'V.-.
RAMO ATIVIDADE : 2 COMERCIARIOS FILIACAO i 1 EMPRI "üs&i OUTi
ESTA EM GOZO DE BENEFICIO ? ( N )
Stfs
RELACAO TES

NOME ISTADO CIVIL v ii INCAPAZ ?

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TITULAR O PROPRIO

PAGAMENTO MICRO REGIÃO : 110348 ORGAO PAGADOR J MANTENEDOR : 11.0.28.090

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ENDEREÇO P/ CORRESPONDÊNCIA (TITULAR)

ENDEREÇO : CAMILO JULIO BARROSO 7p jjlA IR R O : N IL O BO RTO LO TI ’ i,-y .v-<: ■\\v


CIDADE : MUZAMBINHO UP : MG CEP : 37890-jM|&'&n ’ itfíL E F Q N E :
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DATA MATRICULA : 0898 S S ÍN A TU R A j . f ' :{j :m m


A-kf-Â m ,
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LOCAL E DATA : ASSINATURA :

TERMO DE RESPÓNSABILIDAD
3
Pelo presente de'Responsabilidade declaro estar ciente de que a ocorrência®*-óbito ou emancipação de dependentes devera
ser comunicada ao INSS no prazo d|e 30 (trinta) dias, a contar da data em que o mesmoj Çrer, mediante apresentação da respectiva
certidão. \
A falta do cumprimento'do conprotnisso ora assumido ou de qualquer declaração fali jnjlgm de obrigar à devolução de importâncias
recebidas indevidamente, quando i or o caso. sujeitar-me-A ãs penalidades previstas nd 171 e 299 do Código Penal.

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dè 00 interessado, a ca rte ira 7 7 ' * que


comento Indispensável a profiS8i°n a í é um do-
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4 -
10 CONTRATO
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DE TRABALHO
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j CONTRATO DE TRABALHO
33
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11

npregador Em pregador. 0 '

i R ua. . N .°.

M u n icíp io ......?..KA.J | M unicípio................................................................. E s t..................

Esp. do es$>elecim qnlo .. Esp. do estabelecim ento..................................................................

Cargo ... C argo..................................................................................................


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Data admissão ...W . i . .. á c ^ X M ^ Q . .......de l9 < J jL . I Data admissSo................. d e ......................................... ; .... de 19.

Registro n P ......................................................F ls /F ic h a ................

Remuneraçko especi ......z m ; ® : : ™ ) Retnuneraçlo especificada...............................................................

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Ass. do empí a rogo c / lest. Ass. do empregador ou a rogo c / test

1.®..
2.®.
Data salda.......... ... d e ..................................................de 19 . Data salda................. d e ....................................................de 19.

Ass. do empregador ou a rogo c / test. ......................... Ass. do empregador ou a rogo c / te st

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Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 80
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alterações de sal Ario
ALTERAÇÕES DE SALARIO 33 *,
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Assinatura piT IP tijgPftW ^ J-í>ueH&
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ADMINISTRADORA <e f3ueuo
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ALTERAÇÕES DE SALARIO
ALTERAÇÕES DE SALARIO

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Assinatura do empregador
Assinatura do empregador

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Aumentado «m Para- O S . S . ^ Q x Q D .
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Assinatura do empregador
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ALTERAÇÕES DE SALÁRIO

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25 TESOUREIRO
Aumentado em \.../..&\../SSfo...*Para e u . : Aumentado em l§ *. Para « * n S S fe ..^ 9 & .v 5 ? .â j
Na funçío d e í^ £iJ>.-\\Si£_u..iO.ÇXív...fòivtS Na função de ......................................
C .B.O . , - ................. por m otivo de ■ à U v & . A ^ S v i í . C.B.O ....................... ..........^ . .. por m otivo de

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Aumentado cm & . . . / . . 0 & / 3 & . . Para Aumentado em
K,..>^2íx&£J.nx£j>>......................................
Na função de ..JSpk. Na função de .. C Ü . ^ L k . y f t p ü ......................................
C .B.O . .!............ . por motivo de . .....
C .B .0 ..................... .................por m o tiv o S í^ jJ W .^ ^ jL .t^ M O "
Js=iS t ^ 7 7 I T o
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2 i TESOUREIRO
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38 ANOTAÇÕES DE FÉRIAS ANOTAÇÕES DE FÉRIAS' 39

G ozou férias relativas ao pÉriodtj Gozou férias relativas ao periodo

d e ...D A .../..Q V ...Í.^ .. a ..Ü d .J ....../. ... Q .^ ../ .^ . E ........ d, J â ....../ . ... ( ? /..... ............................. .....................................................
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Gozou férias relativas ao periodb Gozou férias relativas ao periodo á e Q L : Q j . : ^ Â : . Á ! z / . . ^ j G - j &

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A ssktatun do empregador A ^ U tu ra d o lb n p le g a a d r"

Gozou férias relativas ao perfodfo


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i013.0 ' Gozou férias relativas ao periodo deSà.^..S?™ ,^ ^ . . . o í ilV . . ^ í ^ . d n ^

de ...0.1........ ......, M ..... de.S5ÍL.y.iã^...y..9fer^ .S>.S... /J^S ^S Ç õ..


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>Assinati i do em pretador
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Gozou férias relativas ao periodo R Ü l-C ia2ad2iiM í.... Gozou lériaa relativas ao periodo d e Ç > \ . Q . .S \ - )

d e ....0 J ......., M ...... / . . . £ . . 3 < L . , ...<?../....... , M ........ de .£ ? .} ....../..S .3 _ ..y S S 5 i.....a ,S £ > ........ / . . & Í . . . . / 5 I & .......

L^V U ..% )ü.^ ...... ■•*..... GarmO-■-j 4w/<J5?M■•WéiwF, ilua-


Assinalaiira do empregador «

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Gozou férias relativas ao periopi
jD J -O L Q llo t.O i.h il Gozou lériaa relativas ao periodo de Ç .. . í . . >^ í ?

d,.:.i2i...A ...í2t/...l L Z q Z Z s I I Z Z l de ..Q V ....../ . . O S . . . . A % \ . . . . . .r à Q ...../.O .S .../..^ ..\...

O tíjc iLMb..:r.li< y ^ k y ^ r r V _ ik / . /ií/t f- ;'C \fm


Aum at^tra do empregador ••
2v TESOÜRc

Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 82
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AlfeTAÇÔES DÉ FÉRIAS 41*
ANOTAÇÕES DE FÉRIAS

Gozou férias relativas ao nenodo dcS?


Gozou fin a s relativas ao período de G \ .^ V .'.0 .
de . . . í ^ \ y . . . S ; ; ^ . . . . . / > : -À . . . . a .Í9 ^ ......./.S ÍN ....../....t:" à ..

...... À OÈ
...... p rT T W ia s a a MISERICÓRDIA OE M U ZA M B IN H O .
^ pRovta Gozou fériasydàlívas ao p e rw lo de
G ozou férias relativas ao ptel
d e. /$£>...... / . . . . ^ . .
de .. ..! .. .'i ../ ..£ ? . i $ ...

........... miseric W díV d e m u zã i Síb ín h o


i- . . - . . Gozou férias rdÉuvas ao p^tíodn deS^^.t8&KS^\...fr.í^f^Cír.^iV-SX
Gozou férias relativas ao período de
de ..... . .... , . . . » ........ / .....
d e .... Á Ú . / . . . . 0 ,

IRMÃNÕ)8jCÍÍ^0^íí6Í*^^^^n,^fc^^A ÒÈ
S Ã ffiM íá l m ise r i # r d i% e m u z w b in h o
• F ií 0 tf L u férias rfltivls ao peritttor d e S lj^ ^ V f e ..í...r .^ ^ ~ ^ S ..- ^
Gcíou
Gozou férias relativas ao peribdo de Sr,
de A Q . . » [..S k ....../...S J r \...../.J i£ .i........
’ de ....

... IRMANC (1® « N 'W r© A 8A OE


— Asstnatui
MISERIC iíRDIA deVm u z a m b in h o
PR Gozou ferias s ao p e rio d o o y tS Ífc í^ i? ..... ,íi.'X -\À V Í‘.-'.. •••
Gozou Térias relativas ao periodo l í-
& a .... ....................................

.... rj/r*"" uat&d&àteli&FilhQ


I PROVEDOR

FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
{LEI N.° 5.107/66 REGULAMENTADA PELO DEC. N.° 59.820/66) (LEI N.° 5.107/66 REGULAMENTADA PELO DEC. N.° 59.820/66)

f gy, RETRATAÇÃO OPÇÃO RETRATÁÇÃÒ

........ /........./....... ..../..... /...


D ia Mês Ano D ia Mês Ano

z U ! Z 6 S ^ . s i . x5 r Ê .... Banco depositário.

Agéociy^.v«.!lAA^OLíy)QÍ&L^^p^rZ..... Agência................

^ ^ ® )A Praça...................... . Estado .

..c f)5 « M I5.. Em presa................

Carim bo e assinatura do empregadof

OPÇÃO R ETR ATAÇ ÃO opçAo RETRATAÇÀQ


........ /........./........ ......./........./........ ........ /........./....................... /... i ... /........
Dia Mês Ano D ia Mês Ano D ia Mês Ano D ia M ^s Ano
Banco depositário . Banco depositário.

Agência................. A gência.................

Praça..................... . Estado. Praça ..................... . Estado.

Empresa................ Em presa................

Carim bo e Assinatura do empregador Carim bo e assinatura do empregador

Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 83
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50

ANOTAÇÕES GERAIS «1
FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(L E I N .° S.107/46 R E G U LA M E N TA D A PELO DEC. N .° S9.820/M)

opçÃo
(Atestado médico, a h e n çlo tia contrato do trabtriho, registros
pronm onats e outras anotações autoria idas pos lo ) 0^
RETRATAÇÃO
..............A. ......./........./........ o
D ia M ís Ado D ia M í» Ano dcvoii 2*:; ' t f . ' . .
... »r o.vtao / 'ir
.. .V".....r
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Banco depositário...
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A gência....................
e>u■■-f; rr■■íSfiwrTfof
Praça ........................ . Estado.

Em presa...................

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Carim bo e assinatura do empregador ...P.Mtft.A#..JMinjjaiàrjA.dfe..J:xit
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D ia M ís Ano

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A g ín c ia ....................

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Carim bo e assinatura do empregador
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sa ANOTAÇÕES GERAIS

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, profissionais e outras anotaçSes autorizadas por lei) profissionais e outras anotaçSes autorizadas por tei)

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04 ANOTAÇÕES GERAIS ANOTAÇÕES GERAIS 55

(Atestado médico, alteração do contrato do trabalho, registros (Atestado médico, tlte ra ç lo do jco n tn to do trabalho, registroc
profissionais e outras anotações autorizadas por lei) profissionais e outiaa anotações autorizadas por M )

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LUÍ? ‘iTM.Aüío RODRIGUES

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56 ANOTAÇÕES GERAIS ANOTAÇÕES GERAIS )


57
(Atestado médico, alteraçio do contrato do trabalho, registros registros
(Atestado médico, ahençM do contrato do tnjbalio, regí;
profissionais e outras anotaç&s autorizadas por lei) profissionab e outras anotações autc^izadas por lei) ^

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.áGr s M .a ^ ijf a ........ ováboR

,.^ÍXOAx)^Xu...JVoJÍc^^ ........ .'....


......... !.R!WMBftpjELJ3®Èra ......
MISERICÓRDIA ÜE MUZÂMQINHp
.^ o .a À o .ú h ± fi&
B.1.5...3..0t.C!.<2 .. ncm.-.rtor^Ut^.Çr-............

..........MISEmCÔRDrA"Oí™ ......

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6* a n o taçõ es g e ia is
ANOTAÇÕES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL ”*

^Atestado médico, «Iteraçlo do co n ln lo do Inbalho, n p sü cê


Cabo oxclualvamento ao INPS fazer aa anotações daa
folhas desta Ssçáa, bem como aa ressalvaa daa emendes ou
oi
prafisáonap e o u tr is anotações autorizadas por lei)
rasuraa que a caio aa tomem necaatárlas.
Os registros relativos t declarad o de dependentes tám efei­
to meramante daclaratdrto, exigindo a respectiva qualificado
por ocaalâo da h a b ilita d o ha prestações, em qualquer época.
... A Importância a o significado dos registros contidos na
CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL tomam obri­
gatória a sus posse, mesmo para os segurados sem vinculo em-
pregatielo, como os trabalhadores autônomos, empregadores e
...... yUÍWA' iDfeüfi—DA—SAW^W^èA8Â'"0F^"‘... funcionários vinculados à prevld&ncls por força de leg islad o
....... . ll.QÓRO!ft...QJ£...{V(fuZA^aiNH.Õ....... especial.
RECOMENDAÇÕES
O portador desta carteira deverá te r o máximo empenho
em sua conservado, pola desta' documento dependerá o rá­
pido atendim ento Junto a qualquer d rg lo do INPS.
...r.ífe Na hipótese de o segurado em gozo da auxltio-doença ou
. |IRMANDADE DA SANiA / aposentadoria por Invalidez retom ar ao trabalho antes do
+WI13E- íieó^DtA-oe-wuz prazo fixado paio In stituto, assa volta deverá ser comunicada
Imedlatemente ao INPS.
Se o segurado aposentado por Idade e /o u tampo de nr-
«i. viço retom ar so trabalho, ficará sujeito h contribuído para o
Instituto passando a ta r dlralto a um pecúlio aapaclal, que
•ü*Sx „>^ü lhe eerá concedido no cato da afastamento definitivo da
atividade, ou, por sua m orta, aoa respectivos dependentes.
IMPORTANTE
..i^SELlCÒRÜJA^DE__^ü^£« Responderá solidariam ente com o beneficiário, perante o INPS,
pele restltu içlo de cotas de benefícios pages, bem como de des­
pesas resultantes da Prestação de serviços médicos, asm prejuízo
dss sanções penais cabíveis, aquele que Inserir ou fizer Ineerlr:
|£9í.^Whátò... .....'Q-:^... ( — Nas folhas ds pagamento da salários, passos» que
nio possuam, efetlvsm ente, a candlçho de segurado;
II — Na CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL
do empregado, declarad o falsa ou diversa da que deveria te r
... .............. escrita;
II I — Em quaisquer atestados necessários t concssslo ou
.... IRMANE^ D E DA SANTA pagamento de prsstaçfies sos beneficiários, declaraçás falsa
MISERK^ÕRdVADEWlÜZAMBih ou diversa da que deveria ser escrita.
(ART. 152 0 0 REGULAMENTO GERAL OA PREVIDÊNCIA SOCIAL.
APROVADO PELO DECRETO N .s 60.501 DE 14/3/6T J.

I
/
l
«0 PARA USO DO INPS PARA USO DO INPS
j
INSCRIÇÃO DE SEGURAD^,I, DE SEUS DEPENDENTES E INSCRIÇÃO DE SEGURADO, DE SEUS DEPENDEN ■. E t
1
I
DESIGNAÇÃO, EQUIPAR A çà O E CONCORRÊNCIA DE DESIGNAÇÃO. EQUIPARAÇÃO E CONCORRÊNCIA QE
DEPENDENTES f DEPENDENTES_____________________________________
REGISTRO RE INSCRIÇÕtS REGISTRO DE INSCRIÇÕES

i
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IRMANDADE Dfií
MISERICpRDIA
sd •a\\ia\5C'
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M
M PARA USO DO INPS PARA USO DO INPS

DESEMPREQO | O U AFASTAMENTO DA A TIVIDAO S PRESTAÇÕES________________


— CONSERVAÇÃO D A OUALIO ADE DE SEOURADO
REGISTRO DAS PRESTAÇÕES
REGISTRO DAS SITUAÇÕES i
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f c l t C^ M S O ÍOOSI 1
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NotMdo psrtidpsnft
ANA DON IZETI FELIPE
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2 0/02/66 MARIA DO.,. CA1M^'AUGÍ)ST0
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CAIXA EC0 * 0 Nt C1 *F ED ER AL 104
Endireco'*agóncè T: £
5 ç a tlpA*f^NDRADAS

MUZAMBINHO

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DOCUMENTO ........................... ...........................................................................

ASSINATURA l CAKIMItQ IJO >HtVHM>K

NOME..

DOCUMENTO .

I”Mõrivõt
ASSINATURAt CAKIMBO QO S| KVIDr >K
'
N O M E ...........................................

DOCUMENTO.................
■• -
{"M(VIV.»-,
ASSINATURA E CÁRIMIM) DO SEKVIUOR ‘ -------- ‘ ,

NOME.......

DOCUMENTO ...............

r MÕÍIVÕT
•assinatura l‘ carimho oo st.rvidc >r •:-----— 1
L E G E IN I O A.
A-CASAMENTO1 c-Divônao E ■RECONHECIMENTODE PATERNIDADE C • DATADE NASCIMENTO
8-SEPJUDICIAI D-ADOÇÃO F• MUDANÇAVOLUNTÁRIA

03

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DADOS PESSOAIS DO TRABALHADOR CONTRATO D E TRABALHO

f GRUPOSANGUÍNEO niABKTE HEMOFILIA


FATORKM [J SIM
□ NÃO
□ SIM
□ NÃO
EMPREGADOR.
ÍV
ALEKCilAS CCC/CPI7CEI.
SIM ENDEREÇO,. V
[~! NÃO
D O A D Ü K P E O R G A O S (Det.n"879,de12de iulhode 1993) .UF.
MUNICÍPIO.....................
Lj SIM
ESPDO ESTABELECIMENTO.
I.J NÀO • #•
C A R G O ................
C A R T K IR A S A N T E R I O R E S
.:. CBO N4

DATADEADMISSAO....... . . DE.
REGISTRON \ .......... ■.-.... FLS./ FICHA .
REMUNERAÇÃOESPECIFICADA

AS*, 1*0KMM5t«TAIX)KOJJAK<#T*),l7VliSTfMlIN

\
( DATADESAÍDA... ................ D E .......................... ....D E...

AVí*.ÒÓr.MPKrclAOÁjR«)Úa'W.líXtOmiCMÒNIiV
........................ 2‘ ........ , ............ ••

COM. DISPENSACDNT .
FCTSFTDACONTA;...

06 07
V

'*r.1(HlWWWfiBW.fSCí’
r

CONTRATO D E TRABALHO ALTERAÇÕES D E

EMPREGADOR.
AUMENTADO [ M . Q X / . Q A qç«.oo.
MOTIVO . étMuum,iw L»
CGC/CPf/CEI.
AUMENTADO EM. O X l O i CG.OO
ENDEREÇO .
MOTIVO

MUNICÍPIO................ .. U F . .... ..................... ~ T ~ * ~ k" S \


AUMENTADO E M .. . / . . /> -< PARA R S ..........................................
ESP. DO ESTABELECIMENTO.
CARGO,..;.................. MOTIVO ...................................... "*''"■* ASSINATURA! H5K......... j
. CBO N’ , AUMENTADO E M . . . . . / .......... / ............ PARA R$
,A-
r
DATADt ADMISSÃO......... .......DE.................................. . . m . . . . . . . MOTIVO .ASSINATURAIX* FMPRIXiAfKTR
REGISTRON" .. FLS./ FICHA.......... i
"í AUMENTADO E M . . PARA R $ ...............................
REMUNERAÇÃOESPEOFICADA l
M O T IV O .................... àssÍnatuhÀi m fMmõÃixjn y
n ( •,'••• " ' " "N
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............. aís.òôÍMr*»FCvú}bVouVrlxxS</ tfstfniÚnhs* AUMENTADO EM. PARA R $ .............................
O * . . , :.;,,..;..,. . . . . . . . ......... ..:2 * .............. ...........
■' i M O T IV O .................... ...........VâsÍnmokàbôVMf»i
A J
( DATADESAÍDA................ . . . . DE. . ............................ ..DE "N
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.. /?.,! r AUMENTADO E M . . PARA R S ..........................
ASS.IX.»FKtHRffVAIXTIUX»AROftO<7TrsllMUNHA ‘ i
• t MOTIVO asmn.msírâ nò*fMiVi ôÁr?V'R*
2 '............ ........ ...
v* ...................:• i. \
1
AUMENTADO E M . . . . . L ____ PARA R S ..................
TOM. DISPENSACDN°.......
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FGTSN»DACONTA:.................................................. ............., ........... 1 M O T IV O ............... ASsÍnamJkÂ!.h.i’| MlVróÁi.KÍR' -V
16 17

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ALTE RAÇÕES D E SA LÁ R IO . •• • •••** • •• ?•*!
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MOTIVO . ASMN*t«-MAi".>l.MfWMJUUIK
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ANO TAÇÕES D E FERI
AUMENTADOEM. ./.....PARAR$. ü
MUIIVO '....... t.AHiXAl-H
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PERÍODO
AUMENTADOEM. PARARi.
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MOTIVO| ...... '. AliíwMAIMhAIIOIMllilCiAilOft . DE..A&lftò.: .4]
f AliMENl/jüUEM. PARAlíí. PERÍODOC.I.te( IW.HÚtZI IOÍ

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D E fí.^ .U o A A , A, >

a u m e n ta d o em. PARARi. P E R ÍO D O O >/Ç K /4ir. B iífü /llln n J


M u T lV í) |.
D E . . . . . . . . . / .............. Ç A .« .
AUMENTADOEM, ./.... /. PARARi.
PERÍODO..,. ASMNAII!k.\l.rf. IMCRtEAlNII
motivo!....... •..'INA)l'HAIinrMlAÍKiAlHfK
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AUMCNTjVDO EM, ./.... /. PARARS.
M O IIV O ;............ VsMNMTOi' l>»lMP|íL.A*>I*
PERÍODO........ •. ViM
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Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 90
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I a NA D O N IZ E T T I FELIPE DA S I L O A

m ANTONIO FELIPE
1 M A R I A DO C A R M O AUGUSTO
I .: MI ’
£0/02/66 5 4 4 .4 4 2 .0 9 6 -1 5
MUZAMBINHO-MG
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20/02/''LibO
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Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 91
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Número do documento: 22081813065800000001323554332
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL vtò-;.-

ESTADÒ Da COMARCA D S
m u n ic íp io pe '^ M E a t^ a a sa ig lri.. DISTRITO D s

*4'
REGISTRO CIVIL
VAHBER %UALHÀJS8
; Oficial do Registro Civil
\

MulkY$^^
CERTIDÃO DE CASAMENTO
[FhriFIC O que, aob Nfl.ü 1.. 0 2 7 ''.._a IL.....27........ do liv ro N2J.-8....a..u..xde Registro
tentos, v e ritiq u e i constar que no dia.__2 9 de .......................................................
, to i realizado o casamento 'de_.9,'9.?.P.....?.?.Í.A.?.L?....^.?....§.ii.V.? T..........
And Dof h i z e t t i F e l i p e ; ................................................. ; .................; ............................
traído perante 30 c e l e b r a n t e Pb ; . T r a n c i s c o dos S a n t o s , --
as teetemunbas 3oss L a fa is te ~ d a S ilv o e Benedito Marques ^ devida*
..................

k J^L &na s jido em nesta c i d a d e de M u z a m b i n h o , E s t . M i n a s G e r a i s ,


■ .Jt “ ‘1
..
p e d ç e i r o , s o l t e i r o ,ta j......................................................
.................................................. ^s ila iiro — .d om iciliad o em
-: x - x - x - x - x - x » ....e residente em................................................................., tilho de
. S l 3 B e r n a r d e s da S i l v a e 'd é ' M a r g a r i d a A n t o n i a da S i l v a ; -

nesta c id a d e dj Muzam binho,Êst. Minas G e r a i s ,


ELA, nascida em.
.....t..a o B 20 de . F e v e r e i r o de 1.966
_
__L
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prO Ü B B fiO ...........................................> d o m icilia d a em
I
-X.r-X:-X- K-.x.-^.-x->:.'.r.x-X.r....e residentf e m . . . . [ l ® . f _ i ® . ..............................filha de
A n t i o n i o F a l i d a e d e M a r i a do J a r m o ' A u g u s t o ; - x - x - x - x - x - x - x - x - x - -

a qual pàssou a assinar-se..... ftN fl DOjl-ZETTI FELI PE Pfl SILVIA ; ---V


Fórum apresentados os documentes a que se retere o a rtig o 180 nO...Lr.?."?........ do
^ ^ < | ( g o ;( li^ ljrg iiileirò . . . - •*•* ..... . , A
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Obs irvações : ...iUada...cd.n.3.ta...à..,narQ.em...d.a....t.erjm......rX.-X.t.X rx..rx.rx.“.x.-x^x

......2.0....de....dezem bro de 19 9 3 .

3}--
/Oficial do Registro Civil

ODORIZZI - REF. 29
“l v 5

Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 92
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Número do documento: 22081813065800000001323554332
PERFIL PROFTSSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO - PPP
Empresa/Estabelecimento: C EI/CN PJ CNAE

IRMANDADE DA SANTA CASA DE 22.830.020/0001-22 86.10-1


MISERICÓRDIA DE MUZAMBINHO.
Nome do Trab alhador: D ata do nascimento: Sexo: M/F R e g im e
R e v e z a m e n to :

ANA DONIZETTE FELIPE DA SILVA 20/02/1966 F


NA

Data de Adm issão na Em presa: C T P S : (N°/Série/UF) N IT : BR/PDH:


NA
01/01/1987 90.104/0005-MG 122.81717.98-6
NDda C A T D ata do Registro: N° da C A T D ata do Registro:

- - - -

t
L O T A Ç Ã O E A T R IB U IÇ Ã O !
Período C E I/C N PJ Setor C a rg o Função | CBO Cód. G FIP
01/01/1987
a 22.830.020/0001-22 Limpeza Serviços Gerais NA 5142 0 4 0
31/10/1989
01/11/1989
Atèndente de
a 22.830.020/0001-22 Enfermagem NA 3222-05 04
enfermagem
22/12/1993
23/12/1993
Técnica de
a 22.830.020/0001-22 Enfermagem NA 3222-05 04
enfermagem
Atual

P R O F IS S IO G R A F IA

Período Descrição das atividades !

01/01/1987 L i m p e z a e a s s e p s ia d a s in s ta la ç õ e s ( m o b i liá r io e im o b iliá r io ) o c u p a d a s p e lo s p a c i e n te s ( q u a r to s , a p a r ta m e n to s , s a n itá r io s ,


a e n f e r m a r ia , e tc ,) , p is o s d o s c o r r e d o r e s e d e m a is d e p e n d ê n c ia s . R e m o v e r e r e a p l i c a r c ^ r a n o s p is o s . E s te r iliz a ç ã o d e s a la s e
d e p e n d ê n c ia s d e s ti n a d a s a o s c u id a d o s d o s p a c ie n te s .
31/10/1989
A u x ilia r e /o u e n c a m in h a r o s p a c ie n te s p a r a in te r n a ç ã o , p r e p a r a r e a p lic a r m e d ic a ç ã o b á s ic a e e s p e c if ic a , a u x ilia r n a h ig ie n e
01/11/1989
b á s i c a d o s p a c i e n te s , e f e tu a r c u r a tiv o s e o u tr o s p r o c e d im e n to s p ó s - o p e r a tó r io o u d e R e s ta b e le c im e n to , v e r if ic a r e re g is tr a r
a d a d o s v ita is b á s ic o s d o s p a c ie n te s , r e la ta r s itu a ç õ e s , e f e tu a r a s s e p s ia d e in s tr u m e n to s e io b je to s d e u s o e m p a c ie n te s , a u x ilia r
22/12/1993 e m a tiv id a d e s n o c e n tr o c ir ú r g ic o , o u tr a s a tiv id a d e s a fin s . i
A u x ilia r e /o u e n c a m in h a r o s p a c ie n te s p a r a in te m a ç S o , p r e p a r a r e a p l i c a r m e d ic a ç ã o b á s i c a e e s p e c if ic a , a u x ilia r n a h ig ie n e
23/12/1993
b á s i c a d o s p a c i e n te s , e f e tu a r c u r a tiv o s e o u tr o s p ro c e d im e n to s p ó s - o p e r a tó r io o u d e jre s ta b e le c im e n to , v e r if ic a r e r e ^ j r e r
a d a d o s v ita is b á s ic o s d o s p a c ie n te s , r e la ta r s itu a ç õ e s , e f e tu a r a s s e p s ia d e in s tr u m e n to s e io b je to s d e u s o e m p a cien te s* a j ^ A r
Atual e m a tiv id a d e s n o c e n t r o c ir ú r g i c o , o u tr a s a tiv id a d e s a f in s . 1

E X P O S IÇ Ã O A F A T O R E S D E R IS C O

Intens./ Técnica E P C E ficaz E P I E ficaz


Período Tipo F a to r de risco C A do EPI
Concent. utilizada S/N S/N
01/01/1987
a NA NA NA NA - - -

31/10/1989
01/11/1989
a NA NA NA NA - - -

22/12/1993
23/12/1993
a NA NA NA NA - - -

31/10/2004
Á lc o o l e tilic o e 13030
Químico NA NA N
01/11/2004 is o p ro p ilic o 17611
A g e n te s p a to g ê n ic o s
a
d iv e r s o s (b a c té r ia s , 13030
Atual Biológico NA NA N N
v fr u s , fu n g o s , e tc .) - 17611
a m b ie n te h o s p ita la r

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
30
FL. 02/02
o
A t v i d l m e n t o « o s r c q i i s ito s d a s N R - 0 6 e N R - 0 9 d o M T E p e lo s E P I i n f o r m a d o s ( S /N )
F o i te n ta d a a im p ie m e r ta ç â o d e m e d id a s d e p r o te ç ã o c o le tiv a , d e c a r á t e r a d m in is tr a tiv o o u d e o r g a n iz a ç ã o d o tr a b a lh o , o p ta n d o - s e p e lo
E P I p o r in v ia b ilid a d e fa c n ic a , in s u f ic iê n c ia o u in te r in id a d e , o u a in d a e m c a r á t e r c o m p le m e n t a r o u e m e r g e n c ia l?
F o r a m o b s e r v a d a s a s cr n d iç õ e s d e fu n c io n a m e n to e d o u s o in in te r r u p to d o E P I a o lo n g o d o te m p o , c o n f o r m e e s p e c if ic a ç ã o t é c n ic a d o
f a b r ic a n te , a ju s t a d a à s <o n d iç õ e s d e c a m p o ? _______________________________________________________________________

F o i o b s e r v a d o o p r a z o ( e v a lid a d e , c o n f o r m e C e r tif ic a d o d e A p r o v a ç ã o - C A d o M T E ?
(.
F o i o b s e r v a d a a p ejrio d i :id a d e d e tr o c a d e f in id a p e lo s p r o g r a m a s a m b ie n ta i s , c o m p r o v a d a m e d ia n te r e c i b o a s s in a d o p e lo u s u á r io e m
é p o c a p r ó p r ia ?

F o i o b s e r v a d a a h ig ie n i; a ç ã o ?

R E S P O N S Á V jE L";i*ELOS R E G IS T R O S A M B IE N T A IS

Registro no
Período NIT/PIS Nome do profissional Legalm ente Habilitado
conselho de classe
01/11/2004
a 106.61829.22-4 013408-D/MG Ivo Dauton Vieira Pasqua
Atual

E X A M E S M É D IC OS C L ÍN IC O S E C O M P L E M E N T A R E S (quadro I e II da N R 07)

Data do exam e Tipo N atureza Exam e (R/S) Indicação dos resultados

Resultado dos éxamç;s médicos realizados disponíveis em prontuário do médico coordenador.


Procedimento confoiiíme resolução N ” 1715/2004 do Conselho Federal de Medicina.

R E S P O N S Á V E L P ELA M O N IT O R A Ç Ã O B IO L Ó G IC A

Registro no
Período N IT Nome do profissional Legalm ente Habilitado
conselho de classe
01/11/2004 !
a 116.52714.15-9 C R M -9 2 9 4 Dr. Arnaldo Wagner dos Santos
Atual

R E S P O N S Á V E IS P E L A S IN F O R M A Ç Õ E S
Declaramos, para tod í s os fins de direito, que as informações prestadas neste documento são verídicas e foram transcritas
fielmente dos régistrcs administrativos, das demonstrações ambientais e dos programas médicos de responsabilidade da
empresa. É de nosso conhecimento que a prestação de informações falsas neste documento constitui crime de falsificação de
documento público, nos termos do artigo 297 do Código Penal e, também, que tais informações são de caráter privativo do
trabalhador, constituindo crime, nos termos da Lei n° 9.029/95, práticas discriminatórias decorrentes de sua exigibilidade por
outrem, bem como de sua divulgação para terceiros, ressalvado quando exigida pelos órgãos públicos competentes._______

Data da emisi 9o: REPRESEN TAN TE L E G A L D A EM PR ESA

N IT: Nome: ^
735395438 Durva/de (j)liveira

S t
122.830.020/0001-22
20 de maio de 2013 IRMANDADE DA SANTA CASA DE
MISERICÓRDIA DE MUZAMBINHC
Rua Aristides Coimbra, 10
Centro - CEP 37890-000
L m u z a m b m m o m g

O bservações: |Os aj entes de risco informados no período de 01/11/2004 a _ A tu a f (confon íe laudos técnicos
contemporâneos) são os mesmos do período de 01/01/1987 a 31/10/2004, pois as atividades desenvo vidas bem como as
áreas de trabalhjo poss lem as mesmas características visto que não houve nenhuma mudança substancial entre os períodos
citados. Entretanto nãió possui laudo técnico deste último período referenciado. Os C B O s inseridos nos documentos são
referentes a classificação atual, ,mesmo para períodos anteriores. A exposição ao fator de risco biológico era de modo
habitual/permartente.
Funcionário: Recebi i|una cópia deste documento em / /
Assinatura:

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
r

IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MÜZAMBINHO


Rua Aristides Coimbra, 10 - Cx. Postal 65 - Telefax (035)571-1122
C.G.C. 22.830.020/0001-22 - Muzambinho - MG j
Correio Eletrônico: stacasa@ pulm ineLcom .br j
Ü
LAUDO TÉCNICO PERICIAL DE INSALUBRIDADE

Nome: A N A D O N IZ E T T E F E L IP E D A S IL V A C T P S - 90.104/0005-MG
- A segurada exerceu suas atividades laborais no setor de Limpeza e de Enfermagem antes e após a
implantação do PPP conforme documentos da entidade e realização da Perícia Técnica atendendo a N R
15 em sen Anexo 14:
No período de 01/01/1987 a 31/10/1989 exerceu suas atividades no setor de Limpeza na função de
Serviços Gerais.
No período de 01/11/1989 a 22/12/1993 exerceu suas atividades no setor de enfermagem na função de
Atendente de enfermagem.
No período de 23/12/1993 até a presente data exerce suas atividades no setor de enfermagem na
função de técnica de enfermagem.
Atividades laborais da segurada:
Durante o período laborai no setor de limpeza, desempenhou as seguintes atividadbs.
- Limpeza e assepsia das instalações (mobiliário e imobiliário) ocupados pelos pacientes (quartos,
apartamentos, sanitários, d o marias, etc);
- Pisos dos corredores e demais dependências. Remover e reaplicar cera nos pisos.
- Esterilização de salas e dependências destinadas aos cuidados dos pacientes. |
Durante o período laborai, no setor de enfermagem desempenhou as seguintes atividades:
- Administração de medicamentos por vias: venosa, intradérmica, intramuscular e oral.
- Manter contato com sangue, fezes, urina, resíduos corpóreos, etc.
- Realizar curativos, lavagem gástrica, intestinal, vaginais, etc.
- Realizar limpeza e desinfecção de materiais e equipamentos.
- Administrar banhos de leito e alimentação em pacientes impossibilitados de:se movimentarem.
- Fazer nebulizações com aerosois.
- Colocar sondas vesicais e retais quando necessário. {
- Exerce as atividades de Enfermagem durante 44:00 horas semanais durante b período acima.
-Neste período a segurada está em contato habitual e permanente com materiais infecto
contagiantes, secreções, sangue, fezes, urina, etc.
- Para fazer desinfecção de materiais e equipamentos a segurada usa produtos de alta toxidade
tais como: Amônia, Fenóis sintéticos, glutaraldeídos e hipocloritos.
- A segurada está em contato habitual e permanente, não ocasional nerti intermitente com
agentes tóxicos e infecciosos, utilizando para sua proteção individual luvas, mascaras e óculos.
- Conclusão: Diante do exposto acima, concluo que a segurada em pauta exerceu, durante todo
seu período de trabalho, atividades insalubres, caracterizadas pelas suas funções hospitalares, onde
manteve e mantém contato permanente com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosos com
seu risco principal foi caracterizado como biológico, conforme a NR15 em seu An^xo 14.
- Parecer técnico: Insalubridade grau médio. >
- Locais onde foram realizadas as perícias.
- Enfermarias - Pediatria - Berçário - Pronto Socorro - Centro cirúrgico !
- Centro de esterilização de materiais. I
Observações: 1- A s atividades desenvolvidas no setor de limpeza se equivalem àquelas do setor de
enfermagem relativamente aos riscos biológicos. |
2 - As informações a partir de 01/01/04 cgnstam do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP)

2013. !

iico do Trabalho
5NSHT do MTPS - ÍU N p A C E N T R O
CRM-MG9. 294-££lCMT= 4.601
Avenida Dr. Américo Luz, 102 Centro.
Fone: (035)3571-1242 Muzambinho - M G

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
(Dra lima (Maria de (Figueiredo

PROCURAÇÃO “AD-JUDICIA”

ET-EXTRA

ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA, brasileira, casada, portadora do RG n°


M- 6.235.813, inscrita no ministério da fazenda sob o CPF/MF 544.442.096-15,
residente e domiciliada na Rua Camilo Júlio Barroso, n° 760, Cidade de
Muzambinho, Estado de Minas Gerais, pelo presente instrumento de
procuração nomeia (m) e constitui sua bastante procuradora e advogada Dra.
ILMA MARIA DE FIGUEIREDO, inscrita na OAB/MG sob o n° 119.819, com
numero de NIT 120.635.449-58, com escritório à Rua Aparecida n ° 70, Centro,
Muzambinho/MG, Fone (0**35) 3571-3061, Cep 37.890-000, e também com
escritório na Rua Antônio Mourão, n° 579 Centro, na cidade de Leme, Estado
de São Paulo, CEP n° 13.610.090, a quem confere amplos e ilimitados poderes
para o foro em geral, com clausula Ad Judicia, em qualquer Juízo, Instância ou
Tribunal, podendo propor contra quem de direito as ações competentes e
defende-lo (a/s) nas contrarias, seguindo umas e outras até final decisão,
usando os recursos legais e acompanhando-os, conferindo-lhes, ainda,
poderes especiais para confessar, desistir, transigir, firmar compromissos ou
acordos, podendo ainda substabelecer esta em outrem, com ou sem reservas
de iguais poderes, dando tudo por bom , firme e valioso,comprometendo-se
ainda, a ratificar, em juízo e fora dele, se necessário,todos os atos praticados,
declarando aceitar a condição de caracterizar a presente prestação, uma
obrigação de meio, não dependendo pois, de sucesso na demanda,
especialmente para propor e acompanhar ações previdenciárias, acidentárias e
ou ordinárias, com o fim de auferir os benefícios que lhe são de direitos junto
ao In stitu to Nacional do Seguro Social - INSS através de sua Procuradoria
Regional comprometendo-se, ainda, a liquidar os honorários advocatícios
devidos ao constituído, de conformidade com a Lei n° 8.906, de 04 de julho de
1994, alem da verba de eventual sucumbência.

Muzambinho (MG), 09 de outubro de 2.013.

X óX S kÇ l \LK^
A
ANA DONIZETTI

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1
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Número do documento: 22081813065800000001323554332
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Número do documento: 22081813065800000001323554332
p

s.A;‘ Ü
Cemig Distribuição SA . c n p j 06.8e 1.1eQ/0001-16 / msc. estadual oea. .ooe 322136 7 T a # * Sodai d» Energia tíéWca-TSBE W atoda pala
Av. Bartoaeena. 1.200 - 17* andar - Ala A1 - CEP 30180-131 - Bato Horizonte - MG U I n* 10.438. da 26 da abrt da 2002

ANA DONIZETTI FELIPE R e fere n te a


RUA CAMILO JÚLIO BARROSO 760 CS N° d o !CLIENTE
NILO BORTOLOTI
ABR/2013
37890-000 MUZAMBINHO, MG Código d e Débito Automático: 7004p56747
CPF 544.442.096-15 000044751097
NOTA FISCAL - CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA - SÉRIE U N* 005318125 - PTA N»16.000114527.70
Classe Subclasse Datas de Leitura Dais» ds Nota Fiscal ' N* DA INSTALAÇÃO
AMILRlCN ATUAL PRÓXIMA em iss Ao APRESENTAÇÃO
Residencial
Monofáslco
Res Baixa Renda
19/03 17/04 20/05 20/04 25/04 3004475109
-- a
V
Informações Técnicas
Tipo de Medlçfto • Medição Leituru Aulerk>r Leitura Atuei Constante <to Multiplicação Consumo kWh
Energia AMD 118388163 2.212 2.399 1 187
»

----- - ----------
>- 1
Informações Gerais Valoras Faturados T
Reajuste Tarifário: percentual médio de 2.99%, conforme DeseriçAo Quantidade Preço Valor (R|)
Resolução n* 1.507 de 05/04/13 Energia a té 30 kWh 30 0.17^57900 5.26
uramento pela tarita social desconto de R$ 20.26 Energia de 31 a 100 kMh 70 0,30099711 21,03
tira realizada conf calendário de faturamento
tagamento desta conta náo quita débitos antenotes Energia de 101 a 220 kWh 87 0.45149566 33,25
Para estes, estão sujeitas penalidades legais vigentes
(multas) e/ou atualização financeira (juros)baseadas no Tarifas aplicadas (sem impostos)
vencimento das mesmas. Energia a té 30 Mtn 0,11421414
Energia de 31 a 100 m i 0,19579862
Energia de 101 a 220 k lti 0.29369793

Indicadoras de Qualidade de Fornecimento


Uuzaabtnno 2
Mis: 02/2013 V a lo re s Perm itidos:
Apurado Mensal M ensal T rim es tra l Anual
D IC 0 ,3 3 6 ,2 7 12.54 25,08
FIC 2.00 3 ,6 7 7 ,35 14,70
D M IC 0 ,2 0 3.71 -
O IC R I 0 .0 0 12.22 -
T»rw*u: N o *tn a 1 *2 2 0 /1 2 7 V M in . -2 0 1 /1 1 6 V M d.. *2 3 1 /1 3 3 V
Nftlor Encargo Uso Sfet Dfslribmçáo R$31 ,08_________________

Informações de Faturamento
Pwcctes Valor RS % Parcolas Valor RS “A
Envpa 13,92 21,24 Ek: 3 ,7 9 5 ,7 8 VENCIMENTO VALOR AFAGAR
OtftncHjçáú 23,06 35,18 inu.ituk 22,89 34,93
Transmissio 1,88 2 ,87 loM 65,54 100.00 10/05/2013 R$ 65,54 ____ .
Histórico do Consumo Reservado «o Fisco * j
umo Média Dias 4*
ih kWtvDui f-atararmiso 464E.74C6.E512.9FBC.9T9A.86B5.28$C.2FE0
I87 6,45 29
1.85 6.61 28 ICMS PASEP(R$ COFINS (R$)
Base de cilculo(R!) Aliquota(%) Vator(Rt)
203 7 .00 29
218 6.61 33
65,54 30 19,66 0,57 2 .6 6 '

18! 6 ,4 6 28
, e
199 6 .0 3 33
173 5.77 30
171 5 .7 0 30
194 5 .5 8 33
158 5 .4 5 29
178 5 ,5 6 32
184 6.1b 28
171 5,52 31
— ■ 4
. i r —.-, CEMIG: 0 M D 7 2 I3 8 M - Agência Nacional de Energia Elétrica -ANEEL-167 - Ugaçáo gratuita de telefones fixos e tarifada na origem Mra,tdalones celular».

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SAE - Sistem a de A g en d am en to E letrônico

C o m p ro van te do A gendam ento

Data
05/11/2013 Hora: 13:00
Agendada:

11 028090 - A gência da P revidência S ocial


APS:
Muzambinho
Endereç^ APS Av. Dr. A m érico Luz, 249
Bairro: Centro
Municípiò Muzambinho

Nome: A na Donizetti Felipe


NIT. 12281717986
Serviço: A posentadoria Por Tem po de C ontribuição
Data de Solicitação: 09/10/2013 Hora: 14:21
Código o agendamento: 1412753757

O atendime nto só será realizado para o titular do N IT ou ao seu


representa ite devid am ente do cu m en tad o .

Seu pedide será an alisado no ato do atendim ento.

N ão es q u e ça de levar to d o s os d o cu m en to s necessário s.

C aso não seja possível seu com p arecim ento na data e horário
s ^ e n ^ a d o s . v o c ê deve ligar 135 para cancelar ou rem arcar seu
aten d im en te.
Será p^rm ilido rem arcar/cancelar este ag end am en to um a única vez
pela C èntra 135.

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I N S S
C N I S - C a d a s t r o N a c io n a l d e in fo r m a ç õ e s S

Nome pesquisado : a n a d o n i z e t t i f e l ip e
Dt Nascimento : 20/02/1966
cpf : não informado

Nome : ANA D O N IZ E T T I F E L IP E Nasc 20/02/1966 in s c riç ã o 1228171798-6


M ãe : M A R IA DO CARMO AUGUSTO CTPS 009010400005 &G : CPF: 54'

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I N S S
c N i s - Cadastro Nacional de informações Si
Dados C adastrais do Trabalhador

In s c riç ã o p rjn c i p a i : 1.228.171.798-6 in s c riç ã o inform ada: 1.228.171.798-6


Dt Cadastramento 26/06/1987
Nome: ana DorjiiZE:tn ri f e l i p e
Sexo: Feminino
Dt Nascimento: 25/02/1966 Dt Ó bito: 00/00/0000
Nome da Mãe: í mar ca do carmo augusto CPF: 54
T itu lo E le itó r: 50000000000-00
Id en tid ad e: Emissor: UF:
CPTS: 009010f / (5000 5 / MG
C ertidão C iv il: Folha: Livro: Termo:
N acionalidad£: BRASILEIRA
Município N asc.: Nao informado
Endereço: r MAL TEODORO 201
B airro : BARRA FUN DA
M unicipio: MUZAMILINHO
UF: MG
CEP: 37.890. 1500

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
I N S S
C N I S - C a d a s t r o N a c io n cil d e i n f o r m a ç õ e s s
p e r ío d o s de C o n tr ib u iç ã o

In sc riç ã o P rin c ip a l: 1.228.171.798-6 ins

Nome: ana donizetti felipe


* * * o INSS poderá rever a qualquer tempo as informações constante s d e s te e x tra to , a r t . 19,

Empregador/ Inscrição Admi ssão/ R escisão / Comp. 7


Recl
Seq Tipo informações SE Cadastrada Comp. inicial Comp . Final U lt Remun vi
Trab
001 CNP3 22.830.020/0001-22 1.228.171.798-6 01/01/1987 09/2013
IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MUZAMBINH'o
AN
002 CNP1 18.668.624/0001-47 1.228.171.798-6 10/01/2013 09/2013
MUNICÍPIO DE MUZAMBINHO
* * * Fim da pesquisa de v in c u lo s ***

j
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Número do documento: 22081813065800000001323554332
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I N S S
C N I S C a d a s tr o N a c io n a l d e i n f o r m a ç õ e s Sc
C o n s u lta D e ta lh a d a do V in c u lo

Inscrição Cadastrada: 1.228.171.798-6 ANA DONIZETTI FELIPE


Faixa Critica: n i t sem indicativo de faixa critica - ok
Empregador: 18.668.624/0001-47 MUNICÍPIO DE
Data inicio Atividade: 23/12/1974 Situação:
Admissão: 10/01/2013 0
Tipo de vinculo: 00 - Nao
Categoria(GFlP): 20
Ocupação CBO: 0
Rescisão GFIP:
R. Outras Fontes:

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C N I S - C a d a s t r o N a c io n a l d e i n f o r m a ç õ e s Sc
C o n s u lta D e ta lh a d a do v i n c u l o

in s c riç ã o cad a strad a: 1.228.171.798-6 ANA donizetti f e l i p e


Faixa C r itic a : NIT sem in d ic a tiv o de fa ix a c r i t i c a - ok
Empregador: 22.830.020/0001-22 irmandade DE MISERICC
Data inicio Atividade: 24/07/1967 Situação:
Admissão: 01/01/1987 0 -
Tipo de vinculo: 01 - CLT
Categoria(GFIP): 01 -
ocupação c b o :
Rescisão GFIP:
R. Outras Fontes:

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N I S - c a d a s t r o N a c io n a l d e i n f o r m a ç õ e s S o c i a i s
Remune r a ç õ e s d o T r a b a l b a d o r

:'í" •'$
inscnçao P n incí : 1.228.171.798-6 In sc riç ã o |nform ada: 1.228.171.798-6
inscrição Assocfitad ao v ín cu lo : 1.228.171.798-6
Nome: ANA DONIZET.j, r ^ r L .
Empregador: 22.830.020/0001-22 C
IRMANDIDE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MUZAMBINHO
Data Admissão : 01/01/1987 u l t Rem^n : 09/2013

Remunerações
Ano Mês valor Histórico ($)

1987 JAN 970.00


FEV 970.00
MAR 1.399.99
ABR 1.399.99
MAI 1.679.99
JUN 2.019.99
JUL 2.019.99
AGO 2.170.00
SET 2.832.00
OUT 3.346.99
NOV 3.968.00
DEZ 4.366.00
1988 JAN 5.368.00
FEV 6.288.01
MAR 7.424,01
ABR 9.726,00
MAI 11.329.00
JUN 13.343.00
JUL 15.727.02
AGO 21.409.03
SET 28.982,02
OUT 31.433,06
NOV 33.879,99
DEZ 55.381,94
1989 JAN 76.99
FEV 84.00
MAR 86.99
ABR 95.00
MAI 119.00
JUN 148.99
JUL 185.99
AGO 238.99
SET 309.99
OUT 474.00
NOV 693.00
DEZ 983.00
1990 JAN 1.896.90
FEV 2.730,95
MAR 5.138.90
ABR 5.138.90
MAI 7.566,72
JUN 9.501,66
JUL 8.475,89
AGO 4.841,81
SET 10.653,65
OUT 13.217.79
NOV 18.373,32
DEZ 16.960,50
1991 JAN 31.350,16
FEV 29.861,21
MAR 31.949.80
ABR 31.949.80
MAI 35.815,60
JUN 38.081.70
JUL 40.308.70

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I N S S
c N I s - Cadastro Nacional de In a ç õ e s So c i a i s
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Remunerações do Trajbal r
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SET 72.769,20 •. "íVj, h ;
OUT 84.357,00 ' rt v fh
NOV 93.903,60
DEZ 114.903,60 p
1992 3AN 189.049,48 H
FEV 257.380,04
MAR 187.493,67 ilfsy
ABR 305.293,06
MAI 484.403,00
JUN 455.998,00
JUL 457.654,00 ljÍ f
AGO 574.126,00 11
SET 1.026.776,18 lí '
OUT 1.026.776,18
NOV 1.303.483.03
DEZ 1.303.483.03 SW;
3AN 3.232.996,96 P I
FEV 2.424.994,73 1?,
MAR 3.313.996.68 jHf;.:
ABR 3.313.996.68 fite
MAI 6.403.975,57
3UN 6.403.975,57 iiy|;
3UL 8.995.969,02
AGO 10.728,98 ; '
SET 19.623,90 - X M f lf e
OUT 24.563,94 '!' 'V
NOV 30.685,95
DEZ 45.960,87
I »
3AN 67.177,26 . \ :.-V jl5<í|í
FEV 103.284,70 KM:
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MAR 196,20 l i
ABR 156,36 tf t»
MAI 156,36 m
3UN 156,36 |íf r
3UL 156,36
AGO 156,36
SET 157,39
OUT 169,99 TBlí •
NOV 169,99
DEZ 169,99
1995 3AN 207,37 m
FEV 207,37 I§5|&
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ABR 207,37
MAI 224,00 pVa
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AGO 250,37
SET 250,37
250,37 .
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OUT
NOV 250,37
DEZ 214,37
p
1996 3AN 227,12 m }
FEV 299,12 m!\i,
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MAI 281,75 m
3UN 241,50
3UL 241,50
AGO 441,49 ||t
SET 241,50
OUT 281,75
NOV 281,75 m
DEZ 241,50
1997 3AN 243,50 %
FEV 243,50
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N I S - C a d a s t r o N a c io r ç a i d e l n l iç õ e s s o c i a i s
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ABR 243.50
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JUL 276.99
AGO 301,74
SET 323.00
OUT 288.00
NOV 288,00
DEZ 288,00
1998 1AN 290.37
FEV 290.37
MAR 290.37
ABR 290,40
MAI 314.61
JUN 314.61
3UL 314.61
AGO 314.61
SET 377.50
OUT 356.61
NOV 314.61
DEZ 314.62
1999 JAN 314,62 25
FEV 317.22 1'. 25
MAR 317.22 25
ABR 317,22; 25
MAI 405,86 1 25
1UN 363.56 25
3UL 336,92 25
AGO 331.84 25
SET 331.84 25
OUT 331.84 25
NOV 322.56 25
DEZ 370,12 25
2000 3AN 329.96 25
FEV 360,52 25
MAR 334.56 25
ABR 434.97 25
MAI 420,03 25
3UN 378,67 25
JUL 396,16 'W 25
AGO 388,59 25
SET 382.22 25
OUT 382.76 25
NOV 382,21 25
DEZ 482.76 25
2001 3 AN 474,47 25
FEV 431,73 25
MAR 441,32 25
ABR 406.57 25
MAI 400.80 25
JUN 400.80 25
3UL 416,07 25
AGO 400.80 25
SET 435.36 25
OUT 464.80 25
NOV 435.36 25
DEZ 400.80 25
2002 3AN 400.80 25
FEV 404.00 25
MAR 404.00 25
ABR
MAI
532,26
421.81
I 25
25
JUN 408.00 25
JUL 408.00 25
AGO 408.00 25
SET 408.00 25
OUT 408.00 25

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C N I S cadastro Nacional de informações solciais
Remunerações do Traball
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2003 : an 408,dft'-
FEV 411,20'
MAR 441.75
ABR 430,15
MAI 419.20
JUN 466,10
3UL 526.65
AGO 419.20
SET 419.20
OUT 419.20
NOV 419.20
DEZ 419.20
2004 3AN 419.20
FEV 505,26
MAR 484,95 m.
ABR 422,40
MAI 473.20
JUN 473.20
JUL 473.20
AGO 473.20
SET 473.20
OUT 473.20
NOV 473.20
DEZ 473,20.
2005 3AN 473.20
FEV 481,73 -
MAR 476.80 .
ABR 540,37
MAI 594.39
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AGO 484, K.
SET 484.80
OUT 531.Q8
NOV 484.80
DEZ 507,94
2006 3AN 532.23
I
FEV 602,06
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MAR 670.83
ABR 504.01
MAI 498.40
3UN 570.40 p
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DEZ 498.40
2007 3AN 529,90
FEV 600.43
MAR 643.43
ABR 600.40
MAI 563,13
3UN 6 0 4 ,S*
3UL 60 4 ,5Í
AGO 607,19 fj
SET 601.84
OUT 701,67
NOV 570.24
DEZ 623.66
2008 3AN 645.21
FEV 620,29
MAR 781,33 1
ABR 717,12
MAI 675,59
Jf;
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N I S Cadastro Nacional de in in a ç õ e s S o c i a i s
Remunerações do Trabal Üdor

JUN 660,07
JUL 663.47
AGO 656.90
SET 653,9?
OUT 653.97
NOV 653.97
DEZ 693,66
2009 3AN 624.64
FEV 812,59
MAR 832,45
ABR 792.58
MAI 757.40
JUN 691.40
JUL 709,55
AGO 710,43
SET 766.54
OUT 757.48
NOV 771,16
DEZ 765,11
2010 3AN 773.04
FEV 729.37
MAR 728,26
ABR 755,50
MAI 752.59
3UN 803.55
3UL 1.030,99
AGO 907.38
SET 732.20
OUT 837.04
NOV 773.79
DEZ 767,79: ‘ t «■:•••'«

2011 3AN 738.20


FEV 816.49
MAR 1.041,73
ABR 778.53
MAI 778.53
3UN 960,10
3UL 778.53
AGO 778.53
SET 936.21
OUT 961.79
NOV i 778.53
DEZ 778.53
2012 3AN 856.80
FEV 947.39
MAR 856.80
ABR 856.80
MAI 856.80
3UN 856.80
3UL 954,32
AGO 856.80
SET ii 942,48
OUT i
873.05
NOV 1.026,60
DEZ 856.80
2013 3AN 975.65
FEV 980,76
MAR 985,911
ABR 938.91
MAI
3UN
991-21
980,71
3UL 1.146,83 m . ^ É s g *
AGO 962.41
SET 985.91
OUT 0,00
NOV 0,00
DEZ 0,00

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**** Fim da Pesquisa ****

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N I S - Cadastro Nacional de informações s o c ia is
í 7
Remunerações do Trabalhador
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inscrição princ pai 1.228.171.798-6 in s c riç ã o £nformada: 1.228.171.798-6
inscrição Assoe ada ao v ín cu lo : 1.228.171.798-6
Nome: a n a d o n i z e t t i FELIPE
Empregador: 18.668.624/0001-47
MUNICIPÍTO DE MUZAMBINHO
Data Admissão 10/01/2013 tRemyn 09/2013

Remunerações
Ano Mes valor Histórico CS) A g .Noc.

2013 JAN 746,06


FEV 1.048.09
MAR 1.048.09
ABR 1.048.09
MAI 1.121.46
JUN 1.121.46
JUL 1.121.46
AGO 1.121.46
SET 1.121.46
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*** Fim da Pesquisa ***

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PRKV1D ÍN CIA SO CIAL \
Instituto Nacional da Segin-o Social >■

CADASTRO NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS / f>ESSOA FÍSICA


COMPROVANTE DE ATUALIZAÇÃO ;

Dados do Requerimento
Protocolo: 36348.001967/2013-58
Data da sntrada do requsrlmsnto: 05/11/2013
Tipo requerimento: Alterar Dados Pessoa Física

Tipo da soücltante: Filiado > '■

Dados Básicos
NfTi 1228171798-6 -j
Data de Cadastramcnto: 26/06/1987 ;'
Nome: ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA *'■

Data de Nascimento: 20/02/1966


Nome da m ie: MARIA DO CARMO AUGUSTO i:
CPF: 54444209615 h

Dados Complementares
Nome do pai: ANTONIOFEUPE
Sexo: FEMININO i.
1
Estado Clvtt: CASADO(A)
Grau de Instrução: FUNDAMENTAL COMPLETO
Nacionalidade.' BRASILEIRA
Pais de Origem: BRASIL
y
Data de chegada ao pals:
UF de nascimento: MG J
Município de nascimento: MUZAMBINHO
Identidade: 6235813. Órgão erçedidor: S S P . UF: MG. Data erç>.:23/05/1989
rTp<! 3801369. série: 40, UF: MG. Data e x p .:0 5 /0 6 /2 0 1 3 •
1 90104 , série: 5, UF: MG, Data exp.:08/11/1983 ;í>
Titulo de eleitor:
CNH: íf

Documento da Estrangeiro: I
Carteira de Marítimo: -^
5<
Passaporte:
Tpo: Certidão de Casamento, UF: MG, Município: MÚZAMBINHO, Cartório: CA RTORIO DO REGISTRO CIVIL DAS
r i rartMSn PESSQAS NATURAIS, Uvro: B8, Folhas: 27, Termo) í 027, Data do evento:29/< 4/1989, Data do Registro:29/04
uaaos aa uertiaao: /lgeg Da)a de EmissSo de 2*vla:20/12/1993, , , , Qa|a de Alteração de nome: >9/04/1989
;fi
Data de Óbito: <
Endereço principal * '
RUA CAMILO JÚLIO BARROSO, 760 - - NILO BORTULOT1 - MUZAMBINHO - MG - 37890000 . "!

Endereço secundário
------------------------------------- ------------------------------------------------------1#----------------------
Dados de Contato ’
Telefone para contato 1:
Telefone para contato 2: -.'V:j
Celular: ij*;
Emalk |Í

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PREFEITURA MUNICIPAL DE MUZAMBINHO

DECLARAÇÃO

Declaro para os devidos fins que ANA


DONIZETTI FELIPE, portadora do CPF 544.442.096-15, RG
6.235.813 trabalhou na Prefeitura Municipal de Muzambinho CGC
186.686.24/0001-47, durante o período de 10.01.2013 a 30.10.2013,
sendo o regime trabalhista era estatutário com contribpição para o
INSS

Por ser verdade firmo o presente

Muzambinho 07 de novembro de 2013

Secretário Administração e Recursos Humanos

Praça Pedro Alcântara de Magalhães, n.° 253 - CEP 378 90-000


PABX: 0 xx 35 3571-1188 FAX: 0 xx 35 3517-1177
Muzambinho - Minas Gerais
27

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ANEXO X
INS TRUÇÃO NORMATIVA N° 11 /INSSPRES, DE 20 DE SETEMBRO DE 2006.

PRBVIDÊNC1A SOCIAL
INSTITUTO NACIO NAL D O SEGURO SOCIAL

DESí ACHO E ANÁLISE ADMINISTRATIVA DA ATIVIDADE ESPECIAL


CÓDIGO/LpCA L DA APS: 11.028.09.0 - MUZAMBINHO- MG
NOME DO S egi JRADO: ANA DONIZETTI NB/N° DO PROCESSO:42/ 157.392.921-0
FELIPE D/HSIL1/A
Para efeitos de n jquerimento de aposentadoria com tempo de atividade exercida em condições especiais, foi
apresentadc o for mulário: Perfil Profissiográfico Previdenciário-PPP e/ou Laudo Técnico, da(s) empresa(s) e/ou
documentos equi valentes, envolvendo o(s) período(s) abaixo discriminado(s). Da análise aos documentos
apresentadc s obs« -rvamos entre outros, os seguintes critérios:
1 - Se os d<]cume ntos apresentados (PPP/LTCAT/Outros), consta disfunções no preenchimento; se consta data
de emissão se a nsta a informação quanto a habitualidade e permanência; se foi apresentado LTCAT ou se a
empresa nã o poss .ui o referido Laudo; se o LTCAT está correto ou se incompleto/incorreto (Ex:não contendo
informaçõe sobr i EPI e EPC e/ou não conclusivo ou não assinado, ou assinado por pessoa não habilitada etc.),
Nas situaçries pi evistas ou julgadas necessárias, deve ser feita exigência ao segurado, detalhando o que
necessita de retifi cação/ratificação ou maiores esclarecimentos, para que o requerente busque, junto à empresa,
as informaçpes a implementares. No caso da empresa não prestar ao segurado ou INSS informações solicitadas
para sanear is dm ddas suscitadas deverá conter registro no processo.
2 - Se foi realiza Ia consulta no sistema CNIS (vínculos/remunerações) para efeitos de batimentos, nos termos
dos §§ 2o e /°do ítrt. 68 e art. 202 do RPS, aprovado pelo Decreto n° 3.048/1999;
3 - Se d t aná lise realizada foi observado se as atividades desenvolvidas podem ser enquadradas
administrati tramei tte por categoria profissional (código 2.0.0) conforme anexo dos Decretos n° 53.831/1964 e
83.080/197Í >, ou s e caberá análise e parecer técnico.
EMPRESA PERÍODO FLS SITUAÇÃO DOS
DODOCT IMF.NTOS
EXIGÊNCIA CORRETO
IRMANDA DE D \ STA CASA DE 01/01/1987 A 16 X
MISERICO |RDIA DE MUZAMBINHO 31/10/1989 as
18
IRMANDA DE D V STA CASA DE 01/11/1989 A 16 X
MISERICO RDIA DE MUZAMBINHO 22/12/1993 as
18
IRMANDA DE E A STA CASA DE 23/12/1993 A 16 X
MISERICO RDIA DE MUZAMBINHO 09/10/2013 as
18

RELATÓRKf) COb CLUSIVO (justificativas administrativas/fundamentação legal



Não realiza^ Io enq aadramento administrativo;
Ao Serviço de Ge renciamento de Benefícios por Incapacidade da Gerência-Executiva POÇOS DE CALDAS,
para análise do(s) formulário(s) apresentado(s) para fins de requerimento da aposentadoria especial, visando a
verificar e nforn ar se no(s) período(s) trabalhado(s), o segurado esteve efetivamente exposto aos agentes
químicos, fj sicos, jiológicos ou associação de agentes nocivos declarados.

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ANEXO X
INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 11 /INSSPRES, DE 20 DE SETEMBRO DE 20O6.

LOCAL E DATA -MUZAMBINHO ; 11/11/2013. ASSINATURA E CARIMBO


OBSERVAÇÃO: Consta às fls. 53 da CTPS que houve alteração de Função para o cargo de Atend.
Enfermagem, Consta as fls. 55 da CT PS que em 23/12/1993 houve alteração para a função de Técnico
em Enfermagem:

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
<32
1 )\

11.028.090 -A P S DE MUZAMBINHO, MG EM 11 DE NOVEMBRO, 2013.


0

REF.: SEG.: SONIA APARECIDA RIBEIRO LIMA


NB.: 42/157.392.921-0

istamos encaminhado o presente, para Verificação e Análise para


Enquadraipentb em Atividade Especial.

2- A 11.428- SST- Serviço de Saúde do Trabalhador -

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 45/INSS PRES, DE 06 DE AG(j)STO DE 2

PREVIDÊNCIA SOCIAL
*ám uiO MCIOMiM. 0 0 StOU.fO SOCAi

ANÁLISE E DECISÃO TÉCNICA DE ATIVIDADE ESPEC,IAL


SEGURADA.-ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA PROCESSO:42/l57.3!1)2.921-0
Procedemos analise na documentação encaminhada ao SERVIÇO/SEÇÃO DE SAÚDE i ) 0 TRABALHADOR-SST
visando a concluir e informar se no(s) período(s) trabalhado(s), o segurado esteve efetiv amente exposto aos agentes
químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes nocivos, onde descrevemos:
PERÍODO ENQUADRADO:
EMPRESA PERÍODO AG NOC CÔDANEX FL
I) IRMANDADE DA SANTA CASA 01/11/1989 A 05/03/1997 AG. BIOL. A=3 C=1.3.2 16
DE MISERICÓRDIA DE
MUZAMBINHO
JUSTIFICATIVAS TÉCNICAS:
1) Para a exposição aos agentes biológicos, patógenos estes definidos de acordo co m a portaria 3.214/78 ^
MTE em sua norma Regulamentadora de número 9 (NR 9) e a NR-32 e conforir e a IN/INSS PRES 45 V
06/08/2010 artigo 244, pelo local, atividades e funções até 05/03/1997 haverá o énquadramento devido aos
trabalhadores expostos de modo permanente ao contato com doentes e materiais i nfecto contagiantes na área
de assistência médica ou outras atividades atividades afins desde que haja o enquaiqramento de acordo com o
código 1.0.0 dos anexos dos decretos 53.831 de 25/03/1964 e 83.080 de 24/01/1979 e laudo técnico ás fls. 18
e item observações ás fls. 17, cabendo o enquadramento legal. (OI/INSS/DIF: BEN 187 de 19/03/2008

CONCLUSÃO
De acordo com o conteúdo dos documentos apresentados e da análise técnica real zada, conclui-se quanto a
exposição do trabalhador de modo habitual e permanente a agentes nocivos nos perí )dos citados:
( X ) Esteve exposto
(X ) O Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP e/ou Laudo técnico e/ou documentos equivalente
analisado, contém elementos para a comprovação de efetiva exposição a agentes noc ivos.
PERÍODO NÃO ENQUADRADO:
EMPRESA PERÍODO AG NOC FL
Â
1) IRMANDADE DA SANTA CASA DE 01/01/1987 A 30/10/1989 AG. BIOL. 16
MISERICÓRDIA DE MUZAMBINHO 06/03/1997 A 09/10/2013 AG. BIOL. 16 a

1) a) para a atividade de serviços gerais no setor de limpeza, com atividades e funções diversa da exercida
pelos profissionais técnicos da área assistencial á saúde, os quais tem suas a ividades disciplinadas pelos
conselhos da área a título exemplificativo, como o Conselho de medicina (CRM/CFM),
N conselho de
enfermagem (COREN/COFEN), podendo até ter contato com pacientes de modo indireto e eventual, falta a
permanente exposição aos agentes descritos como exigido no artigo 64 do decreto 3.048/99 de 06 de maio
de 1.999, inexistindo o enquadramento requerido, b) Para a exposição aos agjntes biológicos, patógenos
estes definidos de acordo com a portaria 3.214/78 do MTE em sua norma Regulamentadora de número
9 (NR 9) e a NR-32 e conforme a IN/INSS PRES 45 de 06/08/2010 artigo 244, pelo local, atividades e
funções até 05/03/1997 haverá o enquadramento devido aos trabalhadores expostos de modo
permanente ao contato com doentes e materiais infecto contagiantes na área de assistência médica ou
outras atividades afins desde que haja o enquadramento de acordo com o cjódigo 1.0.0 dos anexos dos
decretos 53.831 de 25/03/1964 e 83.080 de 24/01/1979 considerando as atividades profissionais
exemplificadas no primeiro decreto e listadas no segundo, não cabendo o enquadramento legal, c) Para
a exposição após 05/03/1997 de acordo com o decreto 2.172/97 para os agéntes nocivos biológicos até
06/05/1999 e após de acordo com o decreto 3.048/1999, se exige o contato permanente, habitual e
exclusivo, estando enquadrados somente os trabalhadores da área de saúde expostos aos agentes infecto
contagiantes proveniente de ambulatórios e/ou áreas especificas de tratam ínto de doentes segregados
(Isolamentos para MH, TBC e UTI, SIDA a título explicativo) ou aos trabalhadores que manuseiam
exclusivamente materiais infectados oriundos exclusivai^^tridestes setores e doenteyfle acordo com

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INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 45/INSS PRES, DE 06 DE AGOSTO DE 20

ANÁLISE E DECISÃO TÉCNICA DE ATIVIDADE ESPECIAL


anexo IV do RPBS E RPS dos decretos 2.172/97 e 3.048/99, inexistindo o enquadramenti
d) po:astur.a inadequada não faz parte do rol de agentes nocivos descritos pelo anexo IV
3.048/99 . d) insalubridade mencionada ás fls. 18 não é matéria de análise da legislação previdenciária,
sendo matéria do direito amparada pela legislação trabalhista através da Lei 8.231/91 disciplinadas
pehis Normas Regulamentadoras 15 e 16 da portaria de 3.214/78 do MTE, diverso da legislação
pre'ddenc:iária que analisa conceito de nocividade descrito na IN/INSS PRES 45 de 06/08/2010 artigos
234 e Z 6. (OI/INSS/DIRBEN 187 de 19/03/2008 artigos 8, 16; IN/PRES 45 de 06/08/2010 artigos
234Í 236 , 244; decreto 3.048/99)_____________________________________________
CONCLUSÃO
De acordo com conteúdo dos documentos apresentados e da análise técnica realizada, conclui-se quanto a
exposição da traIjtalhador de modo habitual e permanente a agentes nocivos nos períodos citados :
( ) Não esteVie exposto
( X ) O Perfil Profissiográfico Previdenciário-PPP e/ou Laudo técnico e/ou documentos equivalente
analisado, NÃO contém elementos para a comprovação da efetiva exposição aos agentes nocivos
contemplados na legislação.__________________________________________________________________
EncaminhIM s-se á Unidade de Origem. 11.028.090 APS MUZAMBINHO-MG.
: CALDAS, 14/11/2013 |DR. JOÃO ALBINO FILHO PERITO-MÉDICO MAT 1499954
p o ç o s d EC

/-------------
DIRBEN-8248 desp9921

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
11.028.090 - AGENCIA DA PREVIOENC * RESUMO DE DOCUMENTOS PARA CALCULO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO * 22/11/2013 * PAG. 1
*
****************** a TE 16/12/1998 **********************
Versão.... : 9 .4w
NB......... : 157.392.921-0 ESPECIE..: 42 DER........ : 09/10/2013 DIB....... : 09/10/2013
SEGURADO....: ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA DATA NASC...: 20/02/1966 DAT....... :
\
NIT........ : 12281717986 SEXO....: FEMININO RAMO ATIV...: 2 COMERCIARIOS F.FILIACAO__ : EMPREGADO
DESPACHO....: 00 NORMAL DDB CONSID.:
TIPO CALCULO:

DOCUMENTOS APRESENTADOS

TIPO NUMERO SERIE DESCR1CA0 DO DOCUMENTO


01 CTPS 90104 0005
02 ATVESP PPP E LAUDO TÉCNICO PERICIAL I

P E R I 0 D 0 S D 0 S D O C U M E N T O S

ND NP DATA INI. DATA FIM TBC A TP RA FF SP/RD ANO MES DIA CARÊNCIA Inicio :m p r e g a d o r
CONTRIBUICOES CARÊNCIA
0‘ 01/01/1987 09/10/2013 30 TS 2 1 12 10 28 RMANDADE DA SANTA CASA D ^ I S
04 07 11 :r i c o r d i a de m u z a m b i n ^ -
04 07 11 144 01/1987
04 08

01 002 10/01/2013 30/09/2013 30 TS 2 1 00 08 21 1UNICIPI0 DE MUZAMBINHO


00 00 00
00 00 00 01/2013
00 00

02 001 01/01/1987 31/10/1989 25 3 TS 2 1 02 10 00 RMANDADE DA SANTA CASA DE MIS


00 00 00 :r i c o r d i a de m u z a m b i n
CODIGO ANEXO 1.3.2 00 00 00
NAO ENQUADRADO Motivo 01 (*) 00 00

02 002 01/11/1989 22/12/1993 25 3 TS 2 1 04 01 22 RMANDADE DA SANTA CASA DE MIS


04 01 22 IRICORDIA DE MUZAMBIN
CODIGO ANEXO 1.3.2 04 11 20
ENQUADRADO 05 00

02 23/12/1993 05/03/1997 25 3 TS 2 1 03 02 13 RMANDADE DA SANTA CASA


03 02 13 RICORDIA DE MUZAMBIN
CODIGO ANEXO 1.3.2 03 10 03
ENQUADRADO 04 00

TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO COMUM ( BASE CONSIDERADA 30 ANOS ) : 13 ANOS 5 MESES 4 DIAS

GRUPO DE CONTRIBUIÇÃO : 13 GRUPOS 08 CONTRIBUICOES

TOTAL OE CARÊNCIA EM CONTRIBUICOES........................................ : 144


TOTAL DE CARÊNCIA CONSIDERADA............................................. : 144

(*) MOTIVO DA AVALIACAO MEDICA CONTRARIA:

0 1 - 0 laudo técnico nao contem elementos para comprovacao da efetiva exposição aos
agentes nocivos contemplados na legislacao

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
à
1{*.028.090,,- AGENCIA 0A PRE|VIDEI^C * RESUMO DE DOCUMENTOS PARA CALCULO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO * 22/11/2013 * pag. :
****************** 28/11/1999 **********************
Versão... 9.4w
NB......... 157.392.921-0 ESPECIE..: 42 DER........ : 09/10/2013 DIB..... 09/10/2013
SEGURADO.... ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA DATA NASC...: 20/02/1966 DAT.....
NIT........ 12281717985 SEXO....: FEMININO RAMO ATIV...: 2 COMERCIARIOS F.FILIACAO. 1 EMPREGADO
DESPACHO.... 00 NORMAL DDB CONSID
TIPO CALCULO

DOCUMENTOS APRESENTADOS

TIPO NUMERO SERI I DESCRICAO DO DOCUMENTO


01 CTPS 90104 0005
02 ATVESP PPP E LAUDO TÉCNICO PERICIAL I

P E R I0 0 0 S D 0 s D 0 C U M E N T 0 S

ND NP DATA INI. DATA FIN TB TP RA FF SP/RD ANO MES DIA CARÊNCIA Início EMPREGADOR
CONTRIBUICOES CARÊNCIA
01/01/1987 09/10/21)1 3 30 TS 2 1 12 10 28 IRMANDADE DA SAN-A CASA DE v; 5
05 06 23 ERIC0RD1A DE MuZAMBIN
05 06 23 155 01/1987
05 07

01 002 10/01/2013 30/09/2013 30 TS 2 1 00 08 21 MUNICÍPIO DE MUZAMBINHO


00 00 00
00 00 00 01/2013
00 00

02 001 01/01/1987 31/10/1989 25 TS 2 1 02 10 00 IRMANDADE DA SANTA CASA DE MIS


00 00 00 ERICORDIA DE MUZAMBIN
CODIGO ANEXO 1.3.2 00 00 00
NAO ENQUADRADO Motivo 01 ( 00 00

02 002 01/11/1989 22/12/1^93 25 TS 2 1 04 01 22 IRMANDADE DA SANTA CASA DE V :S


04 01 22 ERICORDIA DE MUZAMBIN
CODIGO ANEXO 1.3.2 04 11 20
E^^DI
enquadrado 05 00

o; 23/12/1993 05/03/19 97 25 TS 2 1 03 02 13 IRMANDADE DA SANTA CASA DE MIS


03 02 13 ERICORDIA DE MUZAMBIN
CODIGO ANEXO 1.3.2 03 10 03
ENQUADRADO 04 00

TEMPO QE CONTRIBUIÇÃO COMUM ( BASE CONSIDERADA 30 ANOS ) : 14 ANOS 4 MESES 16 DIAS

GRUPO CfE CONTtUBUICAO : 14 GRUPOS 07 CONTRIBUICOES

TOTAL DE CARÊNCIA EM CONTRIBUICOES........................................ : 155


TOTAL CE CARÊNCIA CONSIDERADA..............................................: 155(*)

(*) MOTIVO DA AVALIACAO MEDICA CONTRARIA:

0 1 - 0 laudo técnico nao dontem ilementos para comprovacao da efetiva exposição aos
agentes nocivos cont émplado:; na legislacao

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11.028.090 - AGENCIA DA PREVIDENC * RESUMO DE DOCUMENTOS PARA CALCULO DE TEMPO DE CONTRÍBUICAO * 22/11/2013 * ?AG.
****************** a t e 09/10/2013 ********************** V.

Versão.........: 9.4w
NB......... : 157.392.921 -0 ESPECIE..: 42 DER........ : 09/10/2013 DIB........ : 09/10/2013
SEGURADO....: ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA DATA NASC...: 20/02/1966 DAT........ :
NIT........ : 12281717986 SEXO....: FEMININO RAMO ATIV...: 2 COMERCIARIOS F.FILIACAO...: 1 EMPREGADO
DESPACHO....: 00 NORMAL DDB CONSID.:
TIPO CALCULO:

DOCUMENTOS APRESENTADOS

TIPO NUMERO SERIE DESCRICAO DO DOCUMENTO


01 CTPS 90104 0005
02 ATVESP PPP E LAUDO TÉCNICO PERICIAL I

P E R I 0 D 0 S D 0 S D O C U M E N T O S

ND NP DATA INI. DATA FIM TBC A TP RA FF SP/RD ANO MES DIA CARÊNCIA Inicio EMPREGADOR
CONTRIBUICOES CARÊNCIA
0‘" • 01/01/1987 09/10/2013 30 TS 2 1 26 09 09 IRMANDADE DA SANTA CASA DE V.'S
19 05 04 :r i c o r d :a de mi.zambin
19 05 04 322 01/1987
19 06

01 002 10/01/2013 30/09/2013 30 TS 2 1 00 08 21 4UNICIPI0 DE muzambinho


00 00 00
00 00 00 01/2013
00 00

02 001 01/01/1987 31/10/1989 25 3 TS 2 i H 02 10 00 IRMANDADE DA SANTA CASA DE MIS


00 00 00 ERICORDIA DE MUZAMB1N
CODIGO ANEXO 1.3.2 00 00 00
NAO ENQUADRADO Motivo 01 (*) 00 00

02 002 01/11/1989 22/12/1993 25 3 TS 2 í c/ 04 01 22 IRMANDADE DA SANTA CASA DE V IS


04 01 22 ERICORDIA DE MUZAMBTN
CODIGO ANEXO 1.3.2 04 11 20
ENQUADRADO 05 00

02 23/12/1993 05/03/1997 25 3 TS 2 í {/ 03 02 13 IRMANDADE DA SANTA CASA


03 02 13 ERICORDIA DE M j ZAMBIN
CODIGO ANEXO 1.3.2 03 10 03
ENQUADRADO 04 00

TEMPO DE CONTRÍBUICAO COMUM ( BASE CONSIDERADA 30 ANOS ) : 28 ANOS 2 MESES 27 DIAS

GRUPO DE CONTRÍBUICAO : 28 GRUPOS 06 CONTRIBUICOES

TOTAL DE CARÊNCIA EM CONTRIBUICOES........................................ : 322


TOTAL DE CARÊNCIA CONSIDERADA............................................. : 322

TEMPO MÍNIMO PARA APOSENTADORIA COM ADICIONAL : 29 ANOS 7 MESES 16 DIAS

TEMPO A CUMPRIR : 1 ANOS 4 MESES 19 DIAS

AssinaTnVa do Servidor
FELICIDADE DONIZETE OOS REIS
0923010

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
%T <?r
(*) MOTIVO DA AVALIACAO MEüICA CDNTRARIA:
4
Dl - O laudo técnico nao contem elementos para comprovacao da efetiva exposição aos
agentes nocivos conteirpladols na legislacao

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I.N.S.S. INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL DATA: 22541/2013
PG: 01
Versão : 9.4w RESUMO DE BENEFICIO EM CONCESSÃO

BENEFICIO: 157.392.921-0 ESPECIE: 42 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO TRATAMENTO : 13 DER: 0Ô/10/20I3 DRD:

ORGAO CONCESSOR : 11028090 ORGAO MANTENEDOR : 11028090 ORGAO PAGADOR :


DESPACHO : 35 INDEFERIMENTO MOTIVO : 024 - Falta de tempo de contribuirão atB 16/12/98 ou at0 a da a de entrada do requerimento
CONTA CORRENTE: MICRO REGIÃO : 110348
.......................................................... TITULAR ( SEGURADO ) ..................
NOME : ANA D0N1ZETTI FELIPE DA SILVA SEXO : F DATA NAS CIMENTO : 20/02/1966
IDENTIDADE : 6235813 / 01 / MG C.T.P.S. : 90104 / 5 / MG NIT : 12281717986 C. 3.F . : 544442096-15
NOME MAE : MARIA DO CARMO AUGUSTO
................................... -............ ENDEREÇO P/ CORRESPONDÊNCIA (TITULAR) .............
ENDEREÇO : CAMILO JUL10 BARROSO 760 BAIRRO : NILO BORTOLOTI MUNICÍPIO : MUZAMBINHO
U. F. : MG TELEFONE :
.... - ................................................... DADOS DO BENEFICIO ....................
R. A. : 2 COMERCIARIOS F. F. : 1 EMPREGADO D.I.B. : 09/10/2013 D.I.P. : 09/Ip/20I3 L.T. : II.I
DAT/DD : D.O. / D.R. : CODIGO ACIDENTE :
1. R. : P DEP. I.R. : EX COMBATENTE ? : N MEDICO RESIDENTE : N PARECER SERVIÇO SOCIAL
PONTOS TALIDOMIDA NB DESDOBRAOO
DADOS DO OBITO DO SEGURADO
C 10
DATA.REGISTRO LIVRO:
FOLHA TERMO:
— - BENEFICIO ANTERIOR --
NB : ESPECIE DIB : SB NB.ANT
B94/36 : MR B94/36
B94/36 : MR B94/36

.............................. REPRESENTANTE LEGAL ( ) ..........


NOME : SEXO : DATA NASCIMENTO : DATA TERMO
IDENTIDADE C.T.P.S. : NIT : C.P.F.
NOME MAE
ULTIMA PERÍCIA MEDICA .................................................... CONSIGNAÇÕES
ACOMPANHANTE ARTIGO 27 : !CODIGO
DATA ACIDENTE % REDUCAO : !VALOR
0. I. I. D. I. D. : !PERCENTUAL
OIAGNOSTICO .........ACIDENTE........ ! PERÍODO INICIAL
DATA LIMITE NEXO TEC. : !PERÍODO FINAL
C iAO REABERTURA: !

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
^ i
f.N.S.S., INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL DATA: 22/11/2013 ^
PG: G2
Versão : 9.4w RESUMO DE BENEFICIO EM CONCESSÃO

BENEFICIO: 157.392.921-0 :spec E: 42 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO TRATAMENTO : 13 DER: 09/10/2013 0R3:

....................... DEPENDENTES — -
SEQ! NOME !SEXO ! DATA NASCIMENTO ! ESTADO CIVIL ! VINCULO ! INVALIDO ? ! INCAPAZ ?
.+---- +------------------- +-------------- .+_________

— DADOS DA CERTIDÃO DOS DEPENDENTES


SEQ! CARTORIO 1 DATA REGISTRO ! FOLHA 1IVRO 'ERMO

■Tempo de Serviço ....

Tempo de serviço na D.E.R OC anos 00 meses 00 dias Tempo de serviço em 16/12/1998 00 anos 00 meses 00 d'as

Fator de tipo de calculo -

MATRICULA DO FUNCIONÁRIO :

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INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
'
DATA: 22/11/2013
$
I.N.S.S.
PG: Cl t
Versão : 9.4w RESUMO OE BENEFICIO EM CONCESSÃO COMPARATIVO CNIS x PRISMA

BENEFICIO: 157.392.921-0 ESPECIE: 42 APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRÍBUICAO TRATAMENTO : 13 09/10/2013

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J
PREVIDÊNCIA SOCIAL

INSTITUTO N A C IO N A L DO SEGURO S O C I A L ^

C O M U N I C A Ç Ã O D E D E C I S Ã O

M UZ AM B IN HO, 22 d e N o v e m b r o de 2013

Número do e n e f ic io : 157.392.921-0
Ao S r ( a ) : NA D O N I Z E T T I F E L I P E DA S I L V A
E n d e r e ç o : ÇAM LO J U L I O BARROSO 760 - N I L O B 0 R T 0 L 0 T I
CE P : 37890-000 M u n i c í p i o : MUZAMBINHO UF: MG

A S SU NT O: P e d i d o de A p o s e n t a d o r i a p o r Tempo de C o n t r i b u i ç ã o
DECISÃO: I n d e f e r i m e n t o do P e d i d o
M OT I VO: Falta de t empo de c o n t r i b u i ç ã o a t é 1 6 / 1 2 / 9 8 ou a t é a
d a t a de e n t r a d a do r e q u e r i m e n t o
FUNDAMENTAÇAO Emenda C o n stitu cio n a l no. 20 de 16/12/98 e
LEGAL: Regulam ento da Previdência S o c ia l, aprovado pelo
D e c r e t o n o . 3 . 0 4 8 de 0 6 / 0 5 / 9 9 , A r t . 1 87 .

Em atençã<f) á o s e u p e d i d o de A p o s e n t a d o r i a p o r Tempo de C o n t r i b u i ç ã o ,
form ulado er| 09/10/2013, i n f o rmamos que, após a a n álise da
documentação a p r e s e n t a d a , não f o i r e c o n h e c id o o d i r e i t o ao b e n e f i c i o ,
pois até 16/ 1 2 / 9 8 f o i c o m p r o v a d o a p e n a s 13 a n o s , 05 m e s e s e 04 d i a s ,
ou seja não f o i a t i n g i d o o te mp o m í n i m o de c o n t r i b u i ç ã o e x i g i d a , 30
(trinta)' a no s se homem e 25 (vin te e c i n c o ) a n o s s e m u l h e r , nem
ta m p o u c o comp r o v o u na data do r e q u e r i m e n t o o p e r í o d o a d i c i o n a l de
c o n t r i bui ção e q u i v a l e n t e a , no m i n i m o , 40% do te mp o q u e , em 1 6 / 1 2 / 9 8 ,
f a l t a v a p a r a a l t i n g i r o t e mp o m í n i m o e x i g i v e l n e s s a d a t a .

Tempo de c ò n t r i b u i ç ã o a p u r a d o a t é a DE R : 28 a n o s , 02 m e s e s e 27 d i a s
Tempo mi n i 1710 n e c e s s á r i o a t é a D E R: 29 a n o s , 07 m e s e s e 16 d i a s

Caso d i s c orde d e ssa d e c is ã o , o ( a ) S e n h o r(a ) poderá a p r e s e n t a r Recurso


á Junta qe Recursos da P r e v i d ê n c i a S o c i a l , no p r a z o de 30 ( t r i n t a )
dias co n t dos a p a r t i r do r e c e b i m e n t o d e s t a c o m u n i c a ç ã o , o b s e r v a d o o
disposto ho a r t . 3 0 5 , p a r . l o . , do R e g u l a m e n t o da P r e v i d ê n c i a S o c i a l ,
a p r o v a d o pe l o D e c r e t o n o. 3 . 0 4 8 / 9 9 .

A apresenjtaçã o do R e c u r s o p o d e r á s e r a g e n d a d a p o r m e i o do p o r t a l da
Previdência S o c i al na i n t e r n e t ( w w w . p r e v i d e n c i a . g o v . b r ) , da C e n t r a l
135 ou em uma A g ê n c i a da P r e v i d ê n c i a S o c i a l .

0 prazo para a r e v i s ã o do b e n e f i c i o é de 10 ( d e z ) a n o s c o n t a d o s da
data da tone a ssão ou do indeferim ento, de acordo com o prazo
decadência I p re visto no art. 103 da L e i n o . 8 . 2 1 3 / 9 1 e a r t . 347 do
R e g u l a m e n t o da P r e v i d ê n c i a S o c i a l , a p r o v a d o p e l o D e c r e t o n o . 3 . 0 4 8 / 9 9 .

C HE FE DA AG I NC I A / U N I D A D E DE AT E N D IM E N TO DA P R E V I D Ê N C I A S O C I A L
A gência pa 3r e v i d ê n c i a S o c ia l: AGENCIA DA PR EV ID ÊN CIA SOCIAL
MUZAMBI NHO
Endereço AV D 3 A M É R IC O LUZ 249
CE P : 37890-000 M u n i c í p i o : MUZAMBINHO UF: MG

Exi g ê n c i as cu m u lati vas para o recebim ento deste tip o de b e n e f i c i o :

1 C o m p r o v a ç ã o de t em po de c o n t r i b u i ç ã o , o b s e r v a d o o d i s p o s t o no A r t .
55 da Lei n o. 8 . 2 1 3 / 9 1 e A r t . 60 a 63 do R e g u l a m e n t o a p r o v a d o p e l o

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
D e c re to no. 3 . 0 4 8 / 9 9 ;
2 - C o m p r o v a ç ã o da c a r ê n c i a , i s t o é , p e r í o d o m í n i m o d e c o n t r i b u i ç õ e s
m ensais. No c a s o de c o n t r i b u i n t e i n d i v i d u a l ou e m p r e ga do D o m é s t i c o ; * a
p rim eira c o n t r i b u i ç ã o a s e r c o n t a d a d e v e t e r o s e u p a g a m e n to e f e t u a d o
dentro d o p r a z o l e g a l de v e n c i m e n t o ( A r t . 2 7 , L e i no B . 213/91 e A rt.
30 da L e i n o . 8 . 2 1 2 / 9 1 ) *
2.1 - 0 tempo de gozo de a u x i 1 i o - d o e n ç a ou de ap o s e n t a d o r i a p o r
in va lid ez , in te rcala d o com p e r í o d o de a t i v i d a d e nâfo computado para
e fe ito de c a r ê n c i a e s o m e n t e p a r a te mp o de c o n t r i b u i ç & b ( A r t . 5 5 , Lei
no. 8.213/91 e Art. 60 , Regulam ento aprovado pel b Decreto no.
3.048/99)
2 - 2 - 0 t e m p o de s e r v i ç o como t r a b a l h a d o r r u r a l a n t e r i o r a 1 1 / 9 1 , n&o
é computado para e fe ito de carê n cia (Par. 2 o . , A r t . 5 5 , Le i n o .
8.213/91) .

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
<>

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
P R E V ID Ê N C IA S O C IA L
MÍNJSTÕ?ÍQ DA PREV DfNCJA SOCIAL

SAE - Sistema de Agendamento Eletrônico

Comprovante do Agendamento

Data
11/12/2013 Hora: 12:00
Agendada:

11028090 - Agência da Previdênqia Social


APS:
Muzambinho
Endereço APS: Av. Dr. Américo Luz, 249
Bairro: Centro
Município: Muzambinho

Nome: Ana Donizetti Felipe da Silva


Número do Benefício: 1573929210
Serviço: Recurso
Data de Solicitação: 02/12/2013 Hora: 10:17
Código do agendamento: 64532 956 8

O atendim ento só será realizado para o titular do NiT ou aq seu


representante devidamente documentado.

Seu pedido será analisado no ato do atendimento.

Não esqueça de levar todos os documentos necessários.

Caso não seja possivel seu comparecimento na data e horário


agendados, você deve ligar 135 para cancelar ou remarcai] seu
atendimento.
Será permitido remarcar/cancelar este agendamento uma «jínica vez
pela Central 135.

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
4 f)
4

t f

t
A dvocacia
Rua Aparecida, n° 70, Centro- Fone(3S) 3571-3061
Muzambinho/MG,
Rua. Antônio Mourão n°579 Centro- Fone(19)3554-8683
Leme/SP
e m ail - ilm a a d v @ m ilb r.n e t

il u s t ír ís s im o s s e n h o r e s c o n s e l h e ir o s d a j u n t a d e r e c u r s o s
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL-REGIÃO MUZAMBINHO/MG.

RÉF. REQUERIMENTO n°
REF. BENEFICIO n° 42/157.392.921-0

ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA, já qualificada,


pojr seils procuradores que esta subscrevem, conforme procuração anexa ao
processo, inconformada com a decisão de fls., do Órgão Competente do
Instituto Nacional do Seguro Social, indeferindo seu pedido de aposentadoria
por tempo de contribuição, vem respeitosamente, com amparo no artigo 305 e
parágrafos, do Decreto 3.048/99, interpor RECURSO, expondo, para tanto, as
seguintes razões:

A recorrente tomou conhecimento do indeferimento


seb pedido de aposentadoria, pois o tempo de serviço apurado foi de 28 anos,
02 meses e 27 dias, mas o período correspondente à 06/03/1997 até a DER,
não tevq a devida conversão de especial para comum.

Ocorre que o período trabalhado em condições


insjalubrés no Hospital IRMANDADE DA SANTA CASA DE MUZAtyÇINHO,

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correspondente ao período de 01/01/1987 até a data da DER em 09/10/2013,
não foi totalmente convertido, onde a recorrente exerceu as funções de
Atendente de Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem e atualrplente a exerce a
função de Técnica de Enfermagem.,

Assim o INSS não enquadrou o período de


01/01/1987 a 31/10/1989, trabalhado na Irmandade da Santa Casa de
Muzambinho, estando assim exposta as condições especiai^, e aos agentes
biologiscos.
Requer que o formulário PPP apresentado seia
reanalisado e o período de 01/01/1987 a 31/10/1989 e 06/03)1997 até a DER
considerados como ESPECIAL, de acordo com o Decreto 3.048/99 do
Anexo IV, código 3.0.1., estava a recorrente exposta ao agente
\

BIOLÓGICO, de maneira habitual e permanente.

Ocorre que conforme já citado acima, este órgão não


fez a conversão dos períodos que entendem ser insalubre, assim a recorrente
conta com o tempo para sua aposentadoria integral e assim atendendo todos os
requisitos à sua concessão de Aposentadoria Especial, pois por 25 (vinte e
cinco) anos trabalhou em entidade hospitalar.

No formulário PPP, anexo ao processo, no campo


15.3 consta o aaente agressivo por contaminação por vírus, bactérias e funaos
e no campo 15.7 consta aue o EPI é INEFICAZ, nas atividades da Recorrente,
está caracterizado que existe alta concentracãò de microorganismos e parasitas
infecto-contagiosos. atividade esta, considerada prejudicial à saúde ou a
integridade física, conforme Instrução Normativa do próprio Inétituto, anexo IV,
item 3.0.1 do Decreto n° 3.048 de 06 de Maio de 1999 - DOU de 07/05/99.

Considerando que não restou c omprovação de


utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), eficá:zes para reduzir

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ou neutralizar o agente BIOLÓGICO, não podería esta Autarquia obstar o
enquacjramento como especial no período acima.

O mero fornecimento de EPI ou simples declaração


qüe estes são eficazes para a proteção do trabalhador, contida eventualmente
no DS$ 8030 ou PPP, não são suficientes para obstar o enquadramento como
eápeciál, como alias já proclamava, há muito, o Enunciado 21, deste Conselho,
“in verpis":
“O sim ples fornecim ento de equipamento de
p h te g È o individual de trabalho pelo em pregador nâo exclui a hipótese de
exposição do trabalhador aos agentes nocivos à saúde, devendo ser
considerado todo o am biente de trabalho.”

Diante do exposto acima, caso ainda paire


dúvidaé em relação à exposição de Agentes Agressivos à Saúde e Integridade
Fíisica da Recorrente, seia efetuada perícia in loco, conforme preceitua o Art.
66 , §5< do Decreto 3.048/99.

E no tocante que a recorrente também tem direito a


aposentadoria Especial.

Conforme relato da 14a Junta de Recursos, sessão


77/2D10 de 08/04/2010 às 09:00 hs, uin verbis":

“No que se refere à caracterização da atividade


p^la categoria profissional, o entendimento de que se deve observar o
dir<eito adquirido em 28/04/95, bem como, a legislação vigente à época em
qu e o trabalho foi exercido, levando-se em conta que quando do exercício
d
eiatividade, essa era considerada prejudicial à saúde ou a integridade
f
í
í.
ica, conforme Instrução Normativa do próprio Instituto, será
caracterizada administrativamente.

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Portanto, os períodos de trabalho anteriores a Lei
9.032/95, podem ser enquadrados nos Anexos dos Decretos 83.080/79 e
53.831/64, independentemente de haver o direito adquirido em 28/04/95.”
Grifo nosso.
Neste raciocínio, estendendo-se ao caso em
questão, o período de labor devidamente comprovado pelas anotações feitas
em CTPS da Recorrente é 25 anos de tempo de contribuição , somente dentro
de um Hospital, onde também comprova com laudos periciais, que a segurada
laborou em condições especiais, dando suporte à concessão da
aposentadoria Especial aqui pleiteada.
Sendo que os Tribunais assim terjn entendimentos
Jurisprudenciais, in verbis:

CIVIL. AGRAVO DO §1° DO ART. 557 DO C.P.C.


ATIVIDADE ESPECIAL. HABITUALIDADE E PERMANÊNCIA A EXPOSIÇÃO
AOS AGENTES NOCIVOS.
I - O laudo elaborado pelo perito , udicial ressa
que, embora a partir de 2004, a autora tenha deixado de traba lhar no expurgo,
adentrando o setor apenas para ministrar treinamento às func onárias novatas,
tinha também a atribuição de proceder à análise e encaminhamento de
materiais para esterilização em empresas especializadas, e auxiliava a equipe
em todos os procedimentos da central de materiais para esterilização, assim,
permanecia sob risco biológico e químico, uma vez que o equipamento de
proteção individual não elimina nem neutraliza os agentes químicos, ante o
risco de que materiais perfuro cortantes furem as luvas, e que não há qualquer
garantia que tais equipamentos neutralizem as poeiras, névoas e vapores
orgânicos, responsáveis pela dispersão de microorganismos patogênicos II-
Mantida a decisão agravada que considerou comprovada a exposição habitual e
permanente ao risco biológico, na função de auxiliar de enfermagem e
enfermeira em ambiente hospitalar, restando cumpridos os requisitos à
aposentadoria especial. III - Agravo do réu improvido (art.557, §1° do
C.P.C.).TRF3 - Apelação Cível : AC 1870 SP - 2009.61.17.001870-6 -

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
LATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL SÉRGIO NASCIMENTO - DATA
Jl LGAMENTO: 09/11/2010 - DÉCIMA TURMA.

PREVIDENCIARIO: APOSENTADORIA POR


TÇMPO DE SERVIÇO. ATIVIDADES ESPECIAIS, OPERADOR DE RAIO-X E
ENDENTE DE ENFERMAGEM.
1. As atividades prestadas como operador de raio-x
e ^tendente de enfermagem podem ser enquadradas como especiais, inclusive
nq período posterior à Lei n. 9.032/95.
2. Possibilidade de conversão de especial para
comum mesmo na ausência de direito ao benefício em 28-04-1995. Viabilidade
da conversão também da atividade prestada após 28-05-1998, já que o artigo
57j, parj 5. da Lei n. 8.213/91, não foi revogado.
3. Custas reduzidas por metade.
4. Apelação e Remessa oficial providas em parte.
ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos entre as partes acima
Indicadjas, decide-a Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 4a Região,
por maioria, dar parcial provimento, à apelação e à remessa oficial nos termos
dq rela ório, voto taquigráficas que ficam fazendo parte integrante do presente
julgado APELAÇÃO CÍVEL N° 2000.04.01.144928-7/RS - RELATORA JUÍZA
EljlANA PAGGIARIN MARINHO - DATA DO JULGAMENTO 19/06/2001.
ADMINISTRATIVO - SERVIDOR PÚBLICO - EX-
CÉLETSTA - AUXILIAR DE ENFERMAGEM - TEMPO DE SERVIÇO
LABORADO SOB CONDIÇÕES ESPECAIS - TRANSPOSIÇÃO PARA O
REGIME ESTATUTÁRIO - LEI N° 8.112/90 - CONVERSÃO DO TEMPO DE
SERVIÇO ESPCIAL EM COMUM COM A CONTAGEM PRIVILEGIADA -
POSSIBILIDADE - EFEITOS PATRIMONIAIS RETROATIVOS ÈM MANDADO
Dlp SEGURANÇA -INVIABILIDADE - PRECEDENTES.
1. A jurisprudência de nossos Tribunais já crista
o bnteridimento de que a concessão de mandado de segurança não produz
efeitos matrimoniais em relação a periodo pretérito nem é, a ação mandamei

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r
M

instituto substitutivo da ação de cobrança, devendo os valores pretéritos


reconhecidos como devidos serem reclamados na via administrativa ou pela via
judicial própria, nos termos dos enunciados consistentes nas Súmulas n° 269 e
271, do STF.
2. Encontra-se consolidado no âmbito jurisprudencial
do Colendo Superior Tribunal de Justiça, o entendimento no sentido de que o
servidor que estava vinculado ao regime celetista que conferia o direito à
contagem de tempo especial para fins de aposentadoria, por ocasião da
conversão para o Regime Jurídico Único, Lei n° 8.112/90, nãc perdeu o tempo
de serviço prestado anteriormente, por já ter se integrado ao seu patrimônio
jurídico. Precedente: (STJ - AGRESP 545653 - MG - 5a T. - Rei. Min. Gilson
Dipp - DJU 02.08.2004 - p.00507). "A jurisprudência desta Corte, por intermédio
das duas Turmas que integram a Eg. Terceira Seção, firmou posicionamento no
sentido de que o professor faz jus à contagem do tempo de serviço prestado em
condições perigosas e insalubres na forma da legislação vigente, à época da
prestação de serviço, ou seja, com o acréscimo previsto, na legislação
previdenciária de regência, considerando ter direito à conversão do tempo de
serviço exercido no magistério como atividade especial. (...)".
3. O posicionamento desta Corte, inclusive com
pronunciamento desta eg. Turma, quanto à vedação à contagem privilegiada do
tempo de serviço exercido em condições especiais, por servidores ex-celetistas,
em face das disposições do art. 40, § 1°, da CF/88; do art. 183, § 2°, da Lei n°
8.112/90 e do art. 4°, inc. I, da Lei n° 6.226/75, recepcionado pelo art. 96, inc. I,
da Lei n° 8.213/91, ante a previsão da necessidade de Lei Complementar e
específica a regulamentar a matéria, esta Egrégia Turm a já decidiu, à
unanimidade, no sentido de que enquanto não editada a Lei Complementar que
venha a fornecer os novos parâmetros a serem aplicados resta recepcionada
como Lei Complementar a legislação ordinária vigente. Precedeinte: (TRF 5a R. -
AP-MS 084640 - (2003.82.00.001268-2) - PB - 1a T. - Rei. Des.Fed. Francisco
Wildo - DJU 17.09.2003 - p. 1056).
4. Destarte, o servidor público qufe, quando ainda
celetista, laborava em condições especiais, tem o direito de averbar o tempo

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3
^
v
serviço com direito à contagem privilegiada para fins de aposentadoria, na
forma da legislação anterior, antes da Lei 8.112/90, portanto a decisão a quo
deve serr reformada apenas para limitar os efeitos patrimoniais a contar da data
do ajuii^amento da ação.
4. Apelação e remessa oficial parcialmente providas.

ACÓRDÃO
Vistos e relatados os autos em que são partes as
indicadas, decide a egrégia Primeira Turma do Tribunal Regional Federal
Região, por unanimidade, dar parcial provimento à apelação ç à remessa
na forma do relatório, voto e das notas taquigráficas constantes nos
que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
AMS N° 2004.85.00.006332-9 - RELATOR
ÉSEfc/IBARGADOR U BALDO ATAIDE - DATA DO JULGAMENTO
2006.

PREVIDENCIÁRIO- CONHECIMENTO DE TEMPO


ERVIÇO PRESTADO SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS - ANEXO DO
ETO N° 53.831/64 E ANEXOS I E II DO DECRETO N° 83.080/79 -
ADE ATÉ O DECRETO N° 2.172/97 - DIREITO ADQUIRIDO À FORMA
ONTAGEM DO TEMPO - CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS
AlTÓRlOS - APELAÇÃO E REMESSA OFICIAL IMPROVIDAS -
iNTENÇA MANTIDA - 1. "O segurado que presta serviço em condições
>peciáis, nos termos da legislação então vigente, e que teria direito por isso à
ntadoria especial, faz jus ao cômputo do tempo nos moldes previstos à
em que realizada a atividade. Isso se verifica à medida em que se
a. Assim, eventual alteração no regime ocorrida posteriormente,
o que não mais reconheça aquela atividade como especial, não retira
aalhador o direito à contagem do tempo de serviço na forma anterior,
já inserida em seu patrimônio jurídico. É permitida a conversão de
de serviço prestado sob condições especiais em comum, para fins
ncessão de aposentadoria" (STJ, RESP 425660/SC; DJ 05/08/20Ò2

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
1
PG:407; Relator Min. Felix Fischer). 2. O rol de agentes no civos constante
dos Anexos I e II do Decreto n° 83.080/79 e do Anexe» do Decreto n°
53.831/69, vigorou até o advento do Decreto n° 2.172/97 (p5.03.1997). 3. A
atividade profissional consignada nos formulários, qual seja, a
decapagem, encontra-se expressamente relacionada no item 1.2.12 do
Anexo I do Decreto n° 83.080/79, vigente à época do rjequerimento do
benefício, que classifica as atividades profissionais segundo os agentes
nocivos. 4. Outrossim, os produtos químicos utilizados n<i decapagem do
fio de arame, aos quais estava exposto o postulante (o ácido sulfúrico, o
cai e o fosfato - este último derivado do fósforo), permitem o
enquadramento da atividade no item 1.2.6 do Anexo I do Decreto n°
83.080/79, que relaciona a aplicação de produtos fosforados e
organofosforados. 5. Para os períodos de atividade até 05.03.1997 (quando
entrou em vigor o Decreto n° 2.172/97), deve-se considerar como agente
agressivo a exposição a locais com ruídos acima de 80 db, constante do
Anexo ao Decreto n° 53.831/64 (item 1.1.6). Precedentes do TRF/1® Região
(AC 1998.38.00.033993-9/MG; Relator JUIZ ANTONIO SAVI O DE OLIVEIRA
CHAVES; PRIMEIRA TURMA; DJ 16/07/2001 P. 35); (AC 96.01.21046-6/MG;
Relator JUIZ JIRAIR ARAM MEGUERIAN; SEGUNDA TURMA; DJ
06/10/1997 P. 81985). 6. Tratando-se de período anterior à edição da Lei n°
9.032/95, não há necessidade de comprovação de exposiçpio permanente e
efetiva aos agentes nocivos, conforme orientação da Instrução Normativa 78 do
INSS, de 16.07.2002 (art. 146) e copiosa jurisprudência deste Tribunal: (AC
2000.38.00. 010687-8/MG; Relator DESEMBARGADOR FEDERAL TOURINHO
NETO; SEGUNDA TURMA; DJ 24/07/2002 P. 22). (AMS 2000.01.00.072485-
0/MG; Relator JUIZ ANTONIO SAVIO DE OLIVEIRA CHAVES; PRIMEIRA
TURMA; DJ 11/03/2002 P. 61). (AC 1998.38.00.041954-3/M G; Relator JUIZ
ALOISIO PALMEIRA Lima; PRIMEIRA TURMA; DJ 15/10/2001 P. 122). (AC
1999.01.00. 074055-0/MG; Relator JUIZ Carlos Moreira ALVES; Relator
Convocado JUÍZA SOLANGE SALGADO; SEGUNDA TURMA, DJ 04/05/2000
P. 76). 7. Juros devidos à razão de 1% ao mês, a partir da citação,
considerada a natureza alimentar da dívida. Precedentes do STJ (RE
8

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sm
a

&

AL, Quinta Turma, Rei. Min. Felix Fischer, in DJ de 05/11/2001, pág.


ünânime; AGRESP 289543/RS, Quinta Turma, Rei. Min. Jorge
Scarteizini, in DJ 19/11/2001, pág. 307, unânime). 8. As verbas em atraso
d$Vem ser corrigidas nos termos da Lei n° 6.899/81, a partir do vencimento
de cadá parcela (Súmulas 43 e 148 do STJ). 9. Apelações e remessa oficial
imbrovlidas. Sentença mantida. (TRF 1a - AC 01001322917 - MG - 1a T. - Rei.
Des. Fed. Luiz Gonzaga Barbosa Moreira - DJU 24.03.2003 - p. 92).

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE - GRAU MÉDIO


ilALIS CÁUSTICO - Prova técnica atesta que contramestre de
ro mantinha contato com agentes químicos que contêm em sua
>sição álcalis cáusticos, como cimento, cal, argamassa e concreto,
considerado insalubre em grau médio, por enquadrar-se no Anexo
NR 15 da Portaria 3214/78, não tendo recebido e não usava EPIs.
DÉSCC NTOS PREVIDENCIÁRiOS E FISCAIS - O recolhimento dos valores
»|)ígrafe decorre de imperativo legal. Para os descontos
iqnciários, aplica-se o disposto nos artigos 43 e 44 da Lei n° 8.212/91,
alterações introduzidas pela Lei n° 8.620/93, e, para os fiscais, as
ções contidas no art. 46 da Lei n° 8.541/92 e Instrução Normativa
148, de 29.12.1992. (TRT 4a R - REO 00433.641/98-3 - 5a T - Rei. Juiz
irlos de Miranda - J. 19.10.2000).

PREVIDENCIÁRIO - APOSENTADORIA ESPECIAL


tABlALHO INSALUBRE • PROCEDÊNCIA - DECRETO N° 89.312/84, ART.
demonstrado nos autos que o autor laborou, por trinta anos, em trabalho
re em usina siderúrgica decorrente de ruído e calor excessivos no local,
dej/ida se torna a conversão da aposentadoria comum em aposentadoria
especial, li - apelação a que se nega provimento. (TRF 1a R. - AC 01004828 -
MCB - 1a T. - Rei. Juiz Aldir Passarinho Júnior - DJU 10.09.1990 - p. 20400)

Por 25 (vinte e cinco) anos a Recorrente laborou em


cohdiçõès especiais, assim com exposição a microorganismos e pari

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■1

infecto-contagiosos, agentes nocivos a saúde, tenco ela direito da


Aposentadoria Especial, uma vez que conta com 30 anos de atividade
laborativa, então com o tempo necessário de contribuição e para a
aposentadoria integral, através de anotações feitas em C T 3S e dos Laudos
Periciais.
Neste raciocínio, estendendo-se ao caso em
questão, o período de labor devidamente comprovado pelas anotações feitas
em CTPS, dando suporte à concessão da aposentadoria por tempo de
contribuição aqui pleiteada.

Pelo exposto, respeitosamente, Requer que seja


dado provimento ao presente recurso, convertendo em tempo especial os
períodos não enquadrados por esta Autarquia, considerando as atividades do
Hospital “Irmandade da Santa Casa de Muzambinho”, reélizando perícia in
loco, conforme exposto anteriormente, dando suporte a concessão da
Aposentadoria Especial à recorrente, ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA,
reformando a decisão anterior, considerando as razões apontadas, por ser
medida de inteira justiçaiII

Termos em que.

Pede deferimento

10

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yO <f
11/12/13 : e-Recursos - ::

PREVIDÊNCIA SOCIAL
INSTITUTONACIONALDO SEGUROSOCIAL

Protocolo: 4 42 3 2 .1 754 2' 72013-46

Espécie/Beneficio: 42/15 7.392.921-4)

APS R esp o n sáv ell 1028 )90 - AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL MUZAMBINHO

^ ata do agendam e nto: 0 2/12/2013

"/ , Data do atendim ento: 11 n2/2013


Tipo: R e c u rso O rd nário

Nome d a s Partes:
ILMA MARIA DE RGUBRÉDO ZILLO - R eco rren te
ANA DONIZETTI FE JPE U A SILVA - R eco rren te
INSTITUTO NACIONAL D 3 SEGURO SOCIAL • INSS - R ecorrido

Atenção:

- Os docum entos áprese n tados n e ste R ecurso foram devolvidos a você portador. É s e u dever guardá-los pelo prazo
de d ez (10) an o s, cjonfonine a RESOLUÇÃO N° 166 PRES/INSS DE 11 DE NOVEMBRO DE 2011 publicada no DOU
1e 14/11/2011.
■Para aco m p an h a ■s e u jedido d e R ecurso ligue 135, a c e s s e http://erecursos.orevidencia.Qov.br ou com pareça na
Agência d a Previdé ncia Social m ais próxima d a s u a c a s a .

Impresso em: 11/12/2013 12

5ÍY11R5 43 1IVr.nntrrJârlnr.nhQ?acâO= Drocesso eidrato distribui cao& hash=79596dee070e442259b4eW 2609b37c0 1/1

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M ty iO Ê H C M S C X IA L

APS MUZAMBINHO, 1 I de Dezembro de 2013

Recorrente: ANA DONIZETTI FELIPEDA SILVA


Protocolo: 44232.175425/2013-46
NB: 42/157.392.921-0
Assunto: Aposentadoria por tempo de contribuição

Benefício Indeferido por falta de tempo de contribuição , uma vez que os pe 'iodos de 01/01/1987 a
31/10/1989,06/03/1997 a 09/10/2013 , informados no PPP de fls. 16 as fls.18 não foram enquadrados conforme fls 42 as
43. computado o tempo de contribuição até a DER em: 28 anos, 02 meses e 27 dias

CLAUDETE VIEIRA DE FREITAS


Agente Administrativo
Matricula 0896517

Assinatura do documento:
XczLCYBAEAPQVmxglZkx89naLN5HJRBzyeGRZNIrMh
FigC6sesMrHxYkj836sU52F5IMNvBd2zoctEEe9Gk1XTc

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
Jo<r
A

w n w A w u sociai

COMUNICAÇÃO DE DECISÃO DE 1* INSTANCfA

INSTITUTO NACIONÁ LDO SEGURO SOCIAL


GERÊNCIA EXECUTI(VA PCÇOS DE CALDAS
11028090-AGÊNCIA DA P 3EVIDÊNCIA SOCIAL MUZAMBINHO, em 06 de Maio de 2014

ANA DONIZETTI FELIPE DÃ SILVA


CAMILO JULIO BARF OSO, In4760,
NILO BORTOLOTI - MUZAN BINHO - MG
CEP 37890-000

Ref.: 42/157.392.921

Prezado (a) Senhor (a)

Cc municamos que a 21* Junta de Recursos do Conselho de Recursos da Previdência Social - CRPS,
através do Acórdão 2648/2 014, cópia anexa, NEGOU PROVIMENTO ao recurso interposto àquele órgão, não atendendo o
pedido formulado po V. Sa
Informamos que dessa decisão cabe recurso às Câmaras de Julgamento/CRPS, no prazo de 30 (trinta)
dias, a contar do recebimer to desta comunicação.
Encaminhamos em anexo, cópia do referido acórdão.
As razões do recurso poderão ser encaminhadas, via correio, ou entregues em um dos endereços abaixo,
mediante agendame ito pe o telefone 135.

Atencíosamente,

e-ReCUrSOS Sistema de Processo Eletrônico

Sigilo Local: AGÊNC IA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL MUZAMBINHO


AV. DR. AMÉRICO ijuz, 249
CENTRO

is».
Nível do protocolo: 44232.175425/2013-46

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
Ministério da Previdência Social
Conselho de Recursos da Previdência Social
21ã Junta de Recursos
PREVIDÊNCIA SOCIAL

Número do Processo: 44232.175425/2013-46


Unidade de Origem: AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL MUZAMBINHO
Benefício: 42/157.392.921-0
Espécie: APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Recorrente: ILMA MARIA DE FIGUEIREDO ZILLO
Recorrente: ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA
Recorrido: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Assunto: INDEFERIMENTO
Relator: JANE CLEYDE DE OLIVEIRA GOMES

Relatório

ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA, interpôs Recurso contra a decisão do INSS, que INDjEFERIU seu pedido do
benefício de APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO.
O Recurso foi encaminhado à 21* JRPS, para análise e Julgamento.
Em análise ao contido nos autos, verifica-se que:
ASra. ANA DONIZETTI DA SILVA, requereu em 09.10.2013, pedido do benefício de APOSENTADORIA POR TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO, formalizado sob número 157.392.921 -0, na APS de Muzambinho.
Ao habilitar-se, a segurada o fez na condição de EMPREGADA, contando na DER com 47 arjios de idade. Juntou aos
autos, seus documentos pessoais para sua identificação, fls.14; Certidão de Casamento, fls.15; comprovante de
residência, fts.22; Procuração legalmente constituída, nomeando como sua Procuradora, Dra. I ma Maria de Figueiredo,
fls.19-20; bem como, documentos com o objetivo de comprovar seu tempo de contribuiçãjo, conforme exposto no
Processo Concessório Evento N.11:
-CTPS, Número:90104 Série:0005,fls.02-10.
- CTPS, Número: 3801369 Série: 0040 - MG, fls.11-13.
• A segurada reclamou pelo ENQUADRAMENTO de períodos que alega ter exercido ajtividades em condições
especiais, apresentando PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário, fls.16-17; constando em fls.18, Laudo Técnico
Pericial de Insalubridade.

Empresa: IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MUZAMBINHO


- - de 01.01.1987 a 31.01.1989, no cargo de Serviços Gerais, no setor de Limpeza.
--de 01.11.1989 a 22.12.1993, no cargo de Atendente de enfermagem, no setor de Enfermagem.
- de 23.12.1993 a atual, no cargo de Técnica de Enfermagem, no setor de Enfermagem

Foram juntados dados da postulante junto ao CNIS - Cadastro Nacional de Informações Saciais, onde consta seus
dados cadastrais, Períodos de Contribuição, Consulta Detalhada do Vínculo e Remunerações do Trabalhador, fls.24-36.

A APS de origem 'emitiu Carta de Exigência à postulante, solicitando declaração infornjiando para qual regime
previdenciário forárri feitos os recolhimentos do período trabalhado na prefeitura Municipal de Muzambinho, fls.37; tendo
sido a solicitação' áténdida, conforme exposto em fls.38, sendo declarado que durante o seríodo de 10.01.2013 a
30.10.2013, o regime' trabalhista era estatutário corri contribuição para o INSS, fls.38.
Consta em fls.39, DESPACHO E ANÁLISE ADMINISTRATIVA DA ATIVIDADE ESPECIALj sendo exposto que os

Assinatura do documento: RcvRCcAw EALQVbpAQHOJ3m W 2DN9QCPVH8KHNSNnQpM CYOHXD7cNV4RIiqSignqY-HigHíCOm z_q_~


7gaJgN eogVuegX
Assinado digitalmente pelo presidente: 8 e 1 9 9 3 b fc 9 2 1 6 6 4 3 a 1 2 1 8 0 c 8 6 9 6 2 3 d 9 b
Assinado digitalmente pelo(a) relator(a): ea33b b54465 cc86 4e3 d 54 057 3985 6d d c

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períodos reclamados não foram enquadramentos administrativamente, sendo os autos encaminhados ao SST - Serviço
de Saúde do Trabalhador, fls.41. Constando em fls.42 ANÁLISE E DECISÃO TÉCNICA DE ATIVIDADE ESPECIAL,
constando ENQUADRAMENTO do período de:
* 01.11.1989 a 05.03.1997.

A entidade autárquica extratou seu tempo de serviço, com cômputo do período enquadrado pela Seção de Saúde do
Trabalhador, totali|4ndo até a DER 28 anos 02 meses e 27 dias, fls.44-46 do processo concessório evento N.11.
Att

O pedido da postyjfanjfi foi INDEFERIDO, fundamentado na Falta de Tempo de contribuição até 16.12.98 ou
i até a data
denegatória datada de
de entrada do rèquwmento, fls.51; constando "p&s autos registro de ciência da decisão denegatóri
27.11.2013, çonfortn^iljfe-, fls.53.
Inconformada com o;Sto denegatórío, a postulante'Através de sua Procuradora legalmente constituída, impetrou o
presente Recurso em 11.12.2013, conforme Recurso Ordinário evento 11, sendo alegado nas razões recursais
resumidamente que “o período correspondente à 06.03.1997 até a DER não teve a devida conversão de especial para
comum. REQUER que o formulário PPP seja reanalisado e o período de 01.01.1987 a 31.10.1989 e 06.03.1997 até a
DER considerados como especial, de acordo com o Decreto 3.048/99 do Anexo IV do código 3.0.1 estava a recorrente
exposta ao agente BIOLÓGICO de maneira habitual e permanente".

O INSS apresentou suas Contrarrazões, expondo que os períodos de 01.01.1987 a 31.10.1989, 06.03.1997 a
09.10.2013 informados no PPP não foram enquadrados, sendo computados o tempo de contribuição até a DER de 28
anos 02 meses e 27 dias.

Eo Relatório.
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Solicito Inclusão èm |P»uta.

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Incluído em Pauta no dia 24/04/2014 para sessão na0118/2014, de 06/05/2014.

V
oto
EMENTA:
BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. SEGURADA
EMPREGADA. RECURSO ORDINÁRIO. FALTA DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. INTELIGÊNCIA DO
ART.68 DO DECRETO 3.048/99 E ART.56 DO DECRETO 3.048/99. RECURSO NÃO PROVIDO. RECURSO
CONHECIDO E NEGADO
Preliminarmente, analisaremos a tempestividade do Recurso:

Consta nos autos registro de ciência do ato denegatórío datada de 27.11.2013, tendo a postulante solicitado
agendamento de Recurso em 02.12.2013, tendo sido o Recurso protocolado 11.12.2013, havendo portanto, parâmetros
para considerarmos o Rqcurso Tempestivo ou Intempestivo, tendo sido este, interposto dentro do prazo legal de 30 dias,
conforme o dispórotfd^í|t.305 do Decreto 3.048/99. Portanto, o RECURSO É TEMPESTIVO.
O Recurso foi in6w^fonforme Leoislacão p la n t e em vioor.

Passaremos ao tinéritQ propriame wmM


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Assinatura do documento: RcvRCcAwEALQVbpAQHOJ3m W 2DN9QCPVH8KHNSNnQpM CYOHXD7cNV4RlrqSigrqY-HigH1COm z_q_"
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Assinado digitalmente pelo presidente: 8 e 1 9 9 3 b fc 9 2 1 6 6 4 3 a 1 2 1 8 0 c 8 6 9 6 2 3 d 9 b
Assinado digitalmente pelo(a) relator(a): e a 3 3 b b 5 4 4 6 5 c c 8 6 4 e 3 d 5 4 0 5 7 3 9 8 5 6 d d a

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
Trata-se os autos de Pedidos de APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO.
Em análise aos autos, podemos constatar que:

No dia 09.10.2013, a Sra. ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA, requereu o benefício de APOSENTADORIA POR
TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO - (42), reclamando pelo enquadramentos dos períodos de: 01.01.1987 a 31.01.1989, no
cargo de Serviços Gerais, no setor de Limpeza; - de 01.11.1989 a 22.12.1993, no cargo de Atendente de enfermagem,
no setor de Enfermagem; de 23.12.1993 a atual, no cargo de Técnica de Enfermagem, no setor de Enfermagem,
trabalhados na IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MUZAMBINHO.

A documentação tónftlSTisácjà, senfj®'emitido 0,M§PACHO E ANÁLISE ADMINISTRATIVA DA ATIVIDADE ESPECIAL,


não sendo os períodos reclartladosérrquadracWàdministrativamente, sendo os autos remetidos à Seção de Saúde do
Trabalhador, que concluiu pefo: 4. •..•*.
- ENQUADRAMENTO do período (je,^gp 1.1^89 a’fô(S$j997
- NÃO ENQUADRAMENTO dos^>eríodos*$e: 01.01.19^7 a 31.10.1989 - expondo que, para: a atividade de serviços
gerais no setor de limpeza com atividades e funções diversa da exercida pelos profissionais técnicos da área
assistencial à saúde...podendo ter até ter contato com pacientes de modo indireto e eventual, falta a permanente
exposição aos agentes descritos como exigido no artigo 64 do Decreto 3.048/99. E de 05.03.1997 a 09.10.2013 -
expondo que...pelo local, atividades e funções haverá enquadramento até 05.03.1997, devido aos trabalhadores
expostos de modo habitual e permanente ao contato com doentes e materiais infecto contagiantes na área de
assistência médica ou outras atividades afins, desde que haja enquadramento de acordo com o código 1.0.0 dos
anexos Decretos 53.831/64 e 83.080/79.

A entidade autárquica extratou seu tempo de serviço, com cômputo do período enquadrado totalizando até a DER 28
anos 02 meses e 27 dias.

Ressaltamos que, este Colegiado em análise ao contido nos autos, entende pelo não ENQUADRAMENTO dos períodos
reclamados e não.çnquadrados pela SST, salientando que, estando a atividade de ENFERMAGEM contida no código
2.1.3, OCUPAÇC 2.0.0, do Decreto N.53.831 de 25 março de 1964, só pode ser enquadrado considerando
sua função, locaf!j t até 05X13.1997. Bem como, este colegiado entende pelo não enquadramento do período
que a segurada átividadjjr de serviço^oerais, a qual não tem contato permanente com os pacientes., não
havendo exposição áós'àg ■descritos na I io pertinente em vigor.

■í»*
Portanto, considerando o tempo já compOWfló pela entidáde autárquica restando comprovados 28 anos 02 meses e 27
dias de contribuição, não perfaz a segurada, o tempo de contribuição necessário à concessão do benefício.

Estando de acordo com o rege o Art.56 do Decreto 3.048/99:


Art. 56. A aposentadoria por tempo de contribuição será devida ao segurado após trinta e cinco anos de contribuição, se
homem, ou trinta anos, se mulher, observado o disposto no art. 199-A.
§ 1e A aposentadoria por tempo de contribuição do professor que comprove, exclusivamente, tempo de efetivo exercício
em função de magistério na educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino médio, será devida ao professor aos
trinta anos de contribuição e à professora aos vinte e cinco anos de contribuição.
§ 2 e Para os fíns do disposto no § 1o, considera-se função de magistério a exercida por professor, quando exercida em
estabelecimento de educação básica em seus diversos níveis e modalidades, incluídas, além do exercício da docência,
as funções de direção de unidade escolar e as de coordenação e assessoramento pedagógico.
§ 3* Se mais vantajoso, fica assegurado o direito à aposentadoria, nas condições legalmente previstas na data do
cumprimento de todos os requisitos previstos no caput, ao segurado que optou por permanecer em atividade.
§ 4■
»Para efeito cükctisposto no parágrafo anterior, o valor inicial da aposentadoria, apurado conforme o S9^ do art. 32.
será comparado da aposentadoria calculada na forma da regra geral deste Regulamento, mantendo-se o

Assinatura do documento: Rcvl Q C PVH 8KH NSNnQpM CYOHXD7cNV4RlrqSigrqY-HigHlCOm z_q_--


ogVuegX
Assinado piô nte pelo presid#flV8: 8e 1993 b fc 9 2 1 6 6 4 3 a 1 2 1 8 0 c 8 6 9 6 2 3 d 9 b
Assinado ir"1 relator(a): ea 33b b 54 4 6 5 c c 8 6 4 e 3 d 5 4 0 5 7 3 9 8 5 6 d d a

Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 147
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Número do documento: 22081813065800000001323554332
JO*
rü.
/
mais vantajoso, considerando-se como data de inicio do benefício a data da entrada do requerimento.
§5“0 segurado oriundo de regime próprio de previdência social que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social a
partir de 16 de dezembro de 1998 fará jus à aposentadoria por tempo de contribuição nos termos desta Subseção, não
se lhe aplicando o disposto no art. 188.

Conforme dispõe o Artigo 68 do Decreto 3.048/99:


Art.68. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à
integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, consta do Anexo IV.
§ 1e As dúvidas sobre o enquadramento dos agentes de que trata o caput, para efeito do disposto nesta Subseção,
serão resolvidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pelo Ministério da Previdência e Assistência Social.
§ 2 a A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário denominado
perfil profissiográfico previdenciário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social, emitido pela
empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do
trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.

§ 3a Do laudo no 6 22 deverá constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva,


de medidas de ca/awWort^j/sfrãmw' Of/ de orgw ização do trabalho, ou de tecnologia de proteção individual, que
elimine, minimize ou controle fá etftjbsjção a acn m is nocivos aos limites de tolerância, respeitado o estabelecido na
legislação trabalhista.
§ 4 e A empresa que não mantiver laudo técnico atualiíapp com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente
de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o
respectivo laudo estará sujeita à multa prevista no art. 283.

§ 5& O INSS definirá os procedimentos para fins de concessão do benefício de que trata esta Subseção, podendo, se
necessário, inspecionar o local de trabalho do segurado para confirmar as informações contidas nos referidos
documentos.
§ 6a A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico previdenciário, abrangendo as atividades
desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho ou do desligamento do
cooperado, cópia autêntica deste documento, sob pena da multa prevista no art. 283.

§ 7& O laudo técnico de que tratam os§§_2£ e £?■ deverá ser elaborado com obsen/ância das normas editadas pelo
Ministério do Trabalho e Emprego e dos atos normativos expedidos pelo
§ 8 a Considera-se perfil profissiográfico previdenciário, para os efeitos do $ 6°. o documento histórico-laboral do
trabalhador, segundo modelo instituído pelo Instituto Nacional do Seguro Social, que, entre outras informações, deve
conter registros ambientais, resultados de monitoração biológica e dados administrativos.
§ 9* A cooperativa de trabalho atenderá ao disposto nos§§_ 2£ e 6 6 a.com base nos laudos técnicos de condições
ambientais de trabalho emitido pela empresa contratante, por seu intermédio, de cooperados para a prestação de
serviços que os sujeitem a condições ambientais de trabalho que prejudiquem a saúde ou a integridade física, quando o
serviço forprestadoem estabelecimento da contratante.
§ 10. Aplica-se ó 'd n $ B jj^ n Ê § 9a àjÉrarissa contratada para prestar serviços mediante cessão ou empreitada de mão-
de-obra. jÊ Ê k L
§ 1 1 . As avaliações a m b ien taiêW evem tcÇ K fijfo fâ. a classificação dos agentes nocivos e os limites de tolerância
estabelecidos pela legislação trabâlhista, befn como a fóetodologia e os procedimentos de avaliação estabelecidos pela
Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Mecffcina do Trabalho - FUNDACENTRO.

Isto posto e,
Por não preencher todos os requisitos necessários à concessão do benefício, em virtude da mesma não comprovar o
tempo contribuição necessário à concessão do benefício, conclui-se convictamente, que a recorrente NÃO tem como
fazer jus ao pretendido, adjacência essa que nos leva ao voto infracitado.
Desta forma, concluímos pela manutenção da decisão do INSS.

Assinatura do di ^rnento: RcvRCcAwEALQVbpAQHOJ3m W 2DN9Q CPVH8KHNSNnOpM CYOHXD7cNV4RlrqSigrqY-HigHlCOm z q_


7gaJgNeogVuegX
[tte pelo presidente.' 8 e 1 9 9 3 b fc 9 2 1 6 6 4 3 a 1 2 1 8 0 c 8 6 9 6 2 3 d 9 b
’ pelotâlfcfllator(a): e a 3 3 b b 5 4 4 6 5 c c 8 6 4 e 3 d 5 4 0 5 7 3 9 8 5 6 d d a

Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 148
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Número do documento: 22081813065800000001323554332
CONCLUSÃO - Diante do acima exposto, VOTO n o ^ h tid o de, CONHECER DO RECURSO, e no mérito, NEGAR
LHE PROVIMENTO.

JANE CLEYDE DE OLIVEIRA GOMES


Relator(a)

D
ecl
ara
çãod
eVo
to
Conselheiro(a) concorda com voto do relator(a).
MARIZA DE SÁ MONTEIRO
Conselheiro(a) Suplente Representante do Governo

í,■h ,
j
D
ecl
ara
çãod
eVoto
t
Conselheiro(a) concorda com voto do relator(a).
NADJA NUBIA MARQUES SERRANO
Conselheiro(a) Suplente Representante dos Trabalhadores

D
ecl
ara
çãod
eVo
to
Presidente concorda com voto do relator(a).
EVERALDO DE AZEVEDO CHAVES JUNIOR
Presidente

D
eci
sór
io
N» Acórdão: 2648/2014

Vistos e relatados os presentes autos, em sessão realizada hoje, ACORDAM os membros da 21* Junta de
Recursos do CRPS, em CONHECER DO RECURSO E NEGAR-LHE PROVIMENTO, POR UNANIMIDADE, de acordo
com o voto do(a) RtB)ator(a) e sua fundamentação.
■% ■
Participaram, ainda, do presente julgaftiejito, os Conselheiros MARIZA DE SÁ MONTEIRO e NADJA NUBIA
MARQUES SERRANO. ' ' í.,

JANE CLEYDE DE OLIVEIRA GOMES EVERALDO DE AZEVEDO CHAVES JUNIOR


Relator(a) Presidente

Assinatura do documento: RcvRCcAwEALQVbpAQHOJ3mW 2DN9QCPVH8KHNSNnQpMCYOHXD7cNV4RlrlqSigrqY-HigH1 COmz_q_~


7gaJgNeogVuegX
Assinado digitalmente pelo presidente: 8e 1 9 9 3 b fc 9 2 1 6 6 4 3 a 1 2 1 8 0 c 8 6 9 6 2 3 d 9 b
Assinado digitalmente pelo(a) relator(a): e a 3 3 b b 54 465 cc86 4e3 d 54 057 3985 6d d a

Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 149
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Número do documento: 22081813065800000001323554332
&
Unidade de Postagem
CTC-CIDADE NOVA
OBS: AR886498468BR
INDEFERIMENTO

Devolver este AR pa ia o enc ereço abaixo


A G D A PREVID1ENCIA SOCIAL MUZAMBINHO TENTATIVAS DE ENTREGA
AV. DR. AMERl CO m z , 2 4 9 I r\i.—■■
/
CENTRO □ MUDOU-SE 'çaÈíIm bo unidade c
MUZAMBINHO - M G CÉP - 37890-000 O NAO EXISTE o N.INOICADO
□ DESCONHECIDO
Destinatário □ nAo PRC<.’JRADO 1 3 0£2
ANA DONIZETTt f e l :PE DA SILVA □ RECUSADO
CAMILO JULIO BARR0:>SO 760 □ ENDEREÇO INSUFICIENTE
NILO BORTOLOT I □ AUSENTE
MUZAMBINHO MG □ INF.PORTEIRO/SINDICO
CEP - 3780'0-000 ESP/NB 42/157.392.921-0
□ FALECIDO □ OUTROS
Nome/Assinatura do Receb sdor R G do Recebedor Jata Recebimento ÊMajrIcà J i

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v
ComprovantedoAgendamentoEletrônico- SAE
I "

P ií& V m W M C M S O C iA L
MNISTÉRfO PA PRFV1DFWOA SOCÍAI

SAE - Sistema de Agendamento Eletrônico

Comprovante do Agendamento

Data
24/06/2014 Hora: 16:00
Agendada:

11028090 - A gência da P revidênçia S ocial


APS:
Muzambinho
Endereço APS: Av. Dr. A n e ric o Luz, 249
Bairro: Centro
Município: Muzambinho

Nome: Ana Donizetti Felipe da Silva


Número do Benefício: 1573929210
Serviço: Recurso
Data de Solicitação: 10/06/2014 Hora: 13:32
Código do agendamento: 41075 357 9

* O atendimento só será realizado para o titular do NIT ou aq seu


representante devidamente documentado.

* Seu pedido será analisado no ato do atendimento.

* Não esqueça de levar todos os documentos necessários.

* Caso não seja possível seu comparecimento na data e hor ário


agendados, você deve ligar 135 para cancelar ou remarcar seu
atendimento.
* Será permitido remarcar/cancelar este agendamento uma única vez
pela Central 135.

http://ww/2.datapfev.g ov.br/prevBg enda/lmprimeComproventeAg endamento.u ew 1/1

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JCW
A

A dvocacia
Rua Aparecida, n° 70, Centro- Fone(35) 3571-3061
Muzambinho/MG,
Rua. Antônio Mourão n°579 Centro- Fone(19)3554-8683
Leme/SP
e maii - ilmaadv@milbr.net

ILUSTRÍSSIMOS SENHORES CONSELHEIROS DA CAMARA DE


RECURSOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL-REGIÃO MUZAMBINHO/MG.

REft. REQUERIMENTO n°
REF. BENEFICIO n° 42/157.392.921-0

ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA, já qualificada,


por seuá procuradores que esta subscrevem, conforme procuração anexa ao
processo, inconformada com a decisão de fls., do Órgão Competente do
Instituto Nacional do Seguro Social, indeferindo seu pedido de aposentadoria
por tempo de contribuição, vem respeitosamente, com amparo no artigo 305 e
parágrafos, do Decreto 3.048/99, interpor RECURSO, expondo, para tanto, as
seg Liintes razoes:

A recorrente tomou conhecimento do acordão


264|8/20|14, da 21a JR que negou provimento ao Recurso interposto pela
segurada, no pedido de aposentadoria por tempo de contribuição, mantendo o
tempo ce serviço apurado foi de 28 anos, 02 meses e 27 dias, mas o período
correspondente à 06/03/1997 até a DER, não teve a devida conversão de
especia para comum.
O INSS no processo de numero 42/161.797.346-4,
reconhoceu os períodos laborados ate a 2013, com o especial e realizando
a devida conversão.

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1

Ocorre que o período trabalhado sm condições


insalubres no Hospital IRMANDADE DA SANTA CASA DE M UZAMBINHO,
condiz com a mesma situação do processo acima ciatado, e assim
correspondente ao período de 01/01/1987 até a data da DER e|rm 09/10/2013,
devera ser totalmente convertido, onde a recorrente exerceu as funções de
Atendente de Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem e atualmente a exerce a
função de Técnica de Enfermagem.,

A ssim o INSS não enquadrou o período de


01/01/1987 a 31/10/1989, trabalhado na Irmandade da S^nta Casa de
Muzambinho, estando assim exposta as condições especiais, e aos agentes
biológicos.
Requer que o formulário PPP aprlesentado seia
reanalisado e o período de 01/01/1987 a 31/10/1989 e 06/03/1997 até a DER.
considerados com o ESPECIAL, de acordo com o Decreto 3.048/99 do
A nexo IV, código 3 . 0 . 1 estava a recorrente exp osty ao agente
BIOLÓGICO, de maneira habitual e permanente.

Ocorre que conforme já citado acima, este órgão não


fez a conversão dos períodos que entendem ser insalubre, ass m a recorrente
conta com o tempo para sua aposentadoria integral e assim atenq endo todos os
requisitos à sua concessão de Aposentadoria Especial, pois por 25 (vinte e
cin co ) anos trabalhou em entidade hospitalar.

No formulário PPP, anexo ao procesís o , no campo


15.3 consta o agente agressivo por contaminação por vírus, bacttérias e fungos
e no campo 15.7 consta que o EPI é INEFICAZ, nas atividades da Recorrente,
está caracterizado que existe alta concentração de microorganismos e parasitas
infecto-contaaiosos. atividade esta, considerada prejudicial á saúde ou a
integridade física, conforme Instrução Normativa do próprio Insi ituto, anexo IV,
item 3.0.1 do Decreto n° 3.048 de 06 de Maio de 1999 - DOU de 07/05/99.

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Considerando que não restòu comprovação de
utiliz ação de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), eficazes para reduzir
ou neu ta liz a r o agente BIOLÓGICO, não podería esta Autarquia obstar o
enqifiadrqmento como especial no período acima.

O mero fornecimento de EPI ou simples declaração


que estejs são eficazes para a proteção do trabalhador, contida eventualmente
no [)SS 3030 ou PPP, não são suficientes para obstar o enquadramento como
especial, como alias já proclamava, há muito, o Enunciado 21, deste Conselho,
“in verbis ” :
"O simples fornecimento de equipamento de
pro eção individual de trabalho pelo empregador não exclui a hipótese de
exposição do trabalhador aos agentes nocivos à saúde, devendo ser
considerado todo o ambiente de trabalho.”

Diante do exposto acima, caso ainda paire dúvidas


em taladão à exposição de Agentes Agressivos à Saúde e Integridade Física da
Recorrente, seia efetuada perícia in loco, conforme preceitua o Art. 68, §5° do
Decreto 3.048/99.

E no tocante que a recorrente também tem direito a


apqsentjadoria Especial.
Conforme relato da 14a Junta de Recursos, sessão
77/2010 de 08/04/2010 às 09:00 hs, “in verbis”:

“ No que se refere à caracterização da atividade


pel cátegoria profission al, o entendim ento de que se deve observar o
dire ito adquirido em 28/04/95, bem com o, a legislação vigente à época em
que o tra balh o fo i exercido, levando-se em conta que quando do exercício
atividade, essa era considerada prejudicial à saúde ou a integridade
conform e Instrução Norm ativa do p ró p rio Instituto, será
caractérizada adm inistrativam ente.
3

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Portanto, os períodos de trabalho anteriores a Lei
9.032/95, podem ser enquadrados nos Anexos dos Decretc|s 83.080/79 e
53.831/64, independentemente de haver o direito adquirido em 28/04/95.”
Grifo nosso.
Neste raciocínio, estendendo-se áo caso em
questão, o período de labor devidamente comprovado pelas anotações feitas
em CTPS da Recorrente é 25 anos de tempo de contribuição, somente dentro
de um Hospital, onde também comprova com laudos periciais, que a segurada
laborou em condições especiais, dando suporte à qoncessão da
aposentadoria Especial aqui pleiteada.
Sendo que os Tribunais assim tem entendimentos
Jurisprudenciais, in verbis:

CIVIL. AGRAVO DO §1° DO ART. 557 DO C.P.C.


ATIVIDADE ESPECIAL. HABITUALIDADE E PERMANÊNCIA 4 EXPOSIÇÃO
AOS AGENTES NOCIVOS.
- O laudo elaborado pelo perito judicial ressaltou
que, embora a partir de 2004, a autora tenha deixado de trabalhar no expurgo,
adentrando o setor apenas para ministrar treinamento às funcionárias novatas,
tinha também a atribuição de proceder à análise e encaminhamento de
materiais para esterilização em empresas especializadas, e aux liava a equipe
em todos os procedimentos da central de materiais para esteri ização, assim,
permanecia sob risco biológico e químico, uma vez que o eauipamento de
proteção individual não elimina nem neutraliza os agentes qu micos, ante o
risco de que materiais perfuro cortantes furem as luvas, e que não há qualquer
garantia que tais equipamentos neutralizem as poeiras, névcas e vapores
orgânicos, responsáveis pela dispersão de microorganismos patogênicos
Mantida a decisão agravada que considerou comprovada a exposição habitual e
permanente ao risco biológico, na função de auxiliar de enfermagem e
enfermeira em ambiente hospitalar, restando cumpridos os requisitos à
aposentadoria especial. III - Agravo do réu improvido (ar .557, §1° do
C.P.C.).TRF3 - Apelação Cível : AC 1870 SP - 2009.61.17.001870-6 -

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m
A

RELjATOR: DESEMBARGADOR FEDERAL SÉRGIO NASCIMENTO - DATA


JULGAMENTO: 09/11/2010 - DÉCIMA TURMA.

PREVIDENCIÁRIO: APOSENTADORIA POR


TEMPO DE SERVIÇO. ATIVIDADES ESPECIAIS, OPERADOR DE RAIO-X E
ATENDÉNTE DE ENFERMAGEM.
1. As atividades prestadas como operador de raio-x
e atjsnd^nte de enfermagem podem ser enquadradas como especiais, inclusive
no j}eríojto posterior à Lei n. 9.032/95.
2. Possibilidade de conversão de especial para
corrlurp jnesmo na ausência de direito ao benefício em 28-04-1995. Viabilidade
da conversão também da atividade prestada após 28-05-1998, já que o artigo
57, par. (5. da Lei n. 8.213/91, não foi revogado.
3. Custas reduzidas por metade.
4. Apelação e Remessa oficial providas em parte.
ACÓRDÃO
Vistos e relatados estes autos entre as partes acima
Indicadás, decide-a Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 4a Região,
por maioria, dar parcial provimento, à apelação e à remessa oficial nos termos
do relatório, voto taquigráficas que ficam fazendo parte integrante do presente
julgado. APELAÇÃO CÍVEL N° 2000.04.01.144928-7/RS - RELATORA JUÍZA
ELIANA PAGGIARIN MARINHO - DATA DO JULGAMENTO 19/06/2001.
ADMINISTRATIVO - SERVIDOR PÚBLICO - EX-
CB lETSTA - AUXILIAR DE ENFERMAGEM - TEMPO DE SERVIÇO
LABOR ADO SOB CONDIÇÕES ESPECAIS - TRANSPOSIÇÃO PARA O
RE GIM E ESTATUTÁRIO - LEI N° 8.112/90 - CONVERSÃO DO TEMPO DE
SEfeVIÇO ESPCIAL EM COMUM COM A CONTAGEM PRIVILEGIADA -
POSSIBILIDADE - EFEITOS PATRIMONIAIS RETROATIVOS EM MANDADO
DE| SEGURANÇA -INVIABILIDADE - PRECEDENTES.
1. A jurisprudência de nossos Tribunais já cristaliz
o ^ntendimento de que a Concessão de mandado de segurança não produz
efeitos patrimoniais em relação a período pretérito nem é, a ação mandamental,

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instituto substitutivo da ação de cobrança, devendo os valores pretéritos
reconhecidos como devidos serem reclamados na via administrativa ou peia via
judicial própria, nos termos dos enunciados consistentes nas Sújnulas n° 269 e
271, do STF.
2. Encontra-se consolidado no âmbito
jurisprudencial
do Colendo Superior Tribunal de Justiça, o entendimento no sentido de que o
servidor que estava vinculado ao regime celetista que conferia o direito à
contagem de tempo especial para fins de aposentadoria, por ocasião da
conversão para o Regime Jurídico Único, Lei n° 8.112/90, não perdeu o tempo
de serviço prestado anteriormente, por já ter se integrado ao seu patrimônio
jurídico. Precedente: (STJ - AGRESP 545653 - MG - 5a T. - Rei. Min. Gilson
Dipp - DJU 02.08.2004 - p.00507). "A jurisprudência desta Corte, por intermédio
das duas Turmas que integram a Eg. Terceira Seção, firmou pos cionamento no
sentido de que o professor faz jus à contagem do tempo de serviço prestado em
condições perigosas e insalubres na forma da legislação vigen e, â época da
prestação de serviço, ou seja, com o acréscimo previsto na legislação
previdenciária de regência, considerando ter direito à conversã d do tempo de
serviço exercido no magistério como atividade especial. (...)".
3. O posicionamento desta Corte, inclusive com
pronunciamento desta eg. Turma, quanto à vedação à contagem privilegiada do
tempo de serviço exercido em condições especiais, por servidore :s ex-celetistas,
em face das disposições do art. 40, § 1°, da CF/88; do art. 186, § 2°, da Lei n°
8.112/90 e do art. 4°, inc. I, da Lei n° 6.226/75, recepcionado pe o art. 96, inc. I,
da Lei n° 8.213/91, ante a previsão da necessidade de Lei C amplementar e
específica a regulamentar a matéria, esta Egrégia Turma já decidiu, à
unanimidade, no sentido de que enquanto não editada a Lei Corhplementar que
venha a fornecer os novos parâmetros a serem aplicados resta recepcionada
como Lei Complementar a legislação ordinária vigente. Preceden|te: (TRF 5a R. -
AP-MS 084640 - (2003.82.00.001268-2) - PB - 1a T. - Rei. Des Fed. Francisco
Wildo - DJU 17.09.2003 - p. 1056).
4. Destarte, o servidor público que, quando ainda
celetista, laborava em condições especiais, tem o direito de averbar o tempo de
6

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servço cjom direito à contagem privilegiada para fins de aposentadoria, na
forma da legislação anterior, antes da Lei 8.112/90, portanto a decisão a quo
dev^ ser reformada apenas para limitar os efeitos patrimoniais a contar da data
do ajuizajnento da ação.
4. Apelação e remessa oficial parcialmente providas.

ACÓRDÃO
Vistos e relatados os autos em. que são partes as
acirria indicadas, decide a egrégia Primeira Turma do Tribunal Regional Federal
da 5a. Região, por unanimidade, dar parcial provimento à apelação e à remessa
oficial, na forma do relatório, voto e das notas taquigráficas constantes nos
autcs, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado.
AMS N° 2004.85.00.006332-9 - RELATOR
DESEMBARGADOR UBALDO ATAIDE - DATA DO JULGAMENTO
20/C4/2006.
PREVIDENCIÁRIO- CONHECIMENTO DE TEMPO
DE SERVIÇO PRESTADO SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS - ANEXO DO
D E 0R E "O N° 53.831/64 E ANEXOS I E II DO DECRETO N° 83.080/79 -
VALIDADE ATÉ O DECRETO N° 2.172/97 - DIREITO ADQUIRIDO À FORMA
DE CONTAGEM DO TEMPO - CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS
MORATÍ5RIOS - APELAÇÃO E REMESSA OFICIAL IMPROVIDAS -
SENTENÇA MANTIDA - 1. "O segurado que presta serviço em condições
espaciais, nos termos da legislação então vigente, e que teria direito por isso à
aposentadoria especial, faz jus ao computo do tempo nos moldes previstos à
época em que realizada a atividade. Isso se ve rifica à m edida em que se
trabalha. A ssim , eventual alteração no regim e oco rrid a posteriorm ente,
mesmo que não m ais reconheça aquela atividade com o especial, não retira
do trabalhador o direito à contagem do tempo de serviço na forma anterior,
porque já inserida em seu patrimônio jurídico. É perm itida a conversão de
tenrjpo <ie serviço prestado sob condições especiais em com um , para fins
de con cessão de aposentadoria" (STJ, RESP 425660/SC; DJ 05/08/2002
PG 407 ; R elator Min. Felix Fischer). 2. O rol de agentes nocivos constante

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dos Anexos I e II do Decreto n° 83.080/79 e do Anexo <lo Decreto n°
53.831/69, vigorou até o advento do Decreto n° 2.172/97 (05 03.1997). 3. A
atividade profissional consignada nos formulários, qual seja, a
decapagem, encontra-se expressamente relacionada no ilem 1.2.12 do
Anexo I do Decreto n° 83.080/79, vigente à época do rec uerimento do
benefício, que classifica as atividades profissionais segundo os agentes
nocivos. 4. Outrossim, os produtos químicos utilizados na decapagem do
fio de arame, aos quais estava exposto o postulante (o ácido sulfúrico, o
cal e o fosfato - este último derivado do fósforo), permitem o
enquadramento da atividade no item 1.2.6 do Anexo I do Decreto n°
83.080/79, que relaciona a aplicação de produtos fosforados e
organofosforados. 5. Para os períodos de atividade até 05.03.1997 (quando
entrou em vigor o Decreto n° 2.172/97), deve-se considera^ como agente
agressivo a exposição a locais com ruídos acima de 80 db constante do
Anexo ao Decreto n° 53.831/64 (item 1.1.6). Precedentes do TRF/18 Região
(AC 1998.38.00.033993-9/MG; Relator JUIZ ANTONIO SAVIO DE OLIVEIRA
CHAVES; PRIMEIRA TURMA; DJ 16/07/2001 P. 35); (AC 96 i . 21046-6/MG;
Relator JUIZ JIRAIR ARAM MEGUERIAN; SEGUNDA TURMA; DJ
06/10/1997 P. 81985). 6. Tratando-se de período anterior à edição da Lei n
9.032/95, não há necessidade de comprovação de exposição permanente e
efetiva aos agentes nocivos, conforme orientação da Instrução Normativa 78 do
INSS, de 16.07.2002 (art. 146) e copiosa jurisprudência deste Tribunal: (AC
2000.38.00. 010687-8/MG; Relator DESEMBARGADOR FEDERAL TOURINHO
NETO; SEGUNDA TURMA; DJ 24/07/2002 P. 22). (AMS 2000.01.00.072485-
0/MG; Relator JUIZ ANTONIO SAVIO DE OLIVEIRA CHAVES; PRIMEIRA
TURMA; DJ 11/03/2002 P. 61). (AC 1998.38.00.041954-3/MG; Relator JUIZ
ALOISIO PALMEIRA Lima; PRIMEIRA TURMA; DJ 15/10/20C1 P. 122). (AC
1999.01.00. 074055-0/MG; Relator JUIZ Carlos Moreira LVES;
A Relator
Convocado JUÍZA SOLANGE SALGADO; SEGUNDA TURMA, DJ 04/05/2000
P. 76). 7. Juros devidos à razão de 1% ao mês, a partir da citação,
considerada a natureza alimentar da dívida. Precedentes do STJ (RESP
314181/AL, Quinta Turma, Rei. Min. Felix Fischer, in DJ de 05/11/2001, pág.
8

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1<5
t>

133j unânime; AGRESP 289543/RS, Quinta Turma, Rei. Min. Jorge


Scalrtezzini, in DJ 19/11/2001, pág. 307, unânime). 8. As verbas em atraso
devpm ser corrigidas nos termos da Lei n° 6.899/81, a partir do vencimento
de dada parcela (Súmulas 43 e 148 do STJ). 9. Apelações e remessa oficial
ímprovíc as. Sentença mantida. (TRF 1a - AC 01001322917 - MG - 1a T. - Rei.
Des. Fec. Luiz Gonzaga Barbosa Moreira - DJU 24.03.2003 - p. 92).

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE - GRAU MÉDIO


- ÁLCALIS CÁUSTICO - Prova técnica atesta que contramestre de
pedl-eirol mantinha contato com agentes químicos que contêm em sua
corqpos ção álcaiis cáusticos, como cimento, cal, argamassa e concreto,
que é considerado insalubre em grau médio, por enquadrar-se no Anexo
13 (Ia NR 15 da Portaria 3214/78, não tendo recebido e não usava EPIs.
DES CONTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS - O recolhimento dos valores
em ep grafe decorre de imperativo legal. Para os descontos
previden ciários, aplica-se o disposto nos artigos 43 e 44 da Lei n° 8.212/91,
com as alterações introduzidas pela Lei n° 8.620/93, e, para os fiscais, as
disposiçi ões contidas no art. 46 da Lei n° 8.541/92 e Instrução Normativa
SRFj n° 148, de 29.12.1992. (TRT 4a R - REO 00433.641/98-3 - 5a T - Rei. Juiz
José Carlos de Miranda - J. 19.10.2000).

PREVIDENCIÁRIO - APOSENTADORIA ESPECIAL


TRABALHO INSALUBRE - PROCEDÊNCIA - DECRETO N° 89.312/84, ART.
3 5 - I - d smonstrado nos autos que o autor laborou, por trinta anos, em trabalho
ins alubre em usina siderúrgica decorrente de ruído e calor excessivos no local,
devi da £e torna a conversão da aposentadoria comum em aposentadoria
esp écial li - apelação a que se nega provimento. (TRF 1a R. - AC 01004828 -
MG 1a í. - Rei. Juiz Aldir Passarinho Júnior - DJU 10.09.1990 - p. 20400)

Por 25 (vinte e cinco) anos a Recorrente laborou em


condições especiais, assim com exposição a microorganismos e parasitas
infecto-contagiosos, agentes nocivos a saúde, tendo ela direito da

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rrj

Aposentadoria Especial, uma vez que conta com 30 ano de atividade


laborativa, então com o tempo necessário de contribuii£ão e para a
aposentadoria integral, através de anotações feitas em CTPS e dos Laudos
Periciais.
Neste raciocínio, estendendo-se ao caso em
questão, o período de labor devidamente comprovado pelas sfnotações feitas
em CTPS, dando suporte à concessão da aposentadoria por tempo de
contribuição aqui pleiteada.

Pelo exposto, respeitosamente, requer que seja


dado provimento ao presente recurso, assim reformando o acordão 2648/2014
da 21 a JR, convertendo em tempo laborado em condições especiais de
06/03/97 ate a DER, considerando as atividades do Hospital ‘Irmandade da
Santa Casa de M uzam binho” , realizando perícia in loco, conforme exposto
anteriormente, dando suporte a concessão da A posentadoria Especial à
recorrente, ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA, reformando a decisão
anterior, considerando as razões apontadas, por ser meclida de inteira
ju s tiç a !!!

Termos em que.

Pede deferimento

Muzambinho(MG), 24 de Junho de 2014.

10

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
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n tm o tw c H so cial

COMUNICAÇÃO DE DECISÃO DE 2* INSTÂNCIA

1NSTTTUT0 NACIONA L DO I íEGURO SOCIAL


GERÊNCIA EXECUTIVA POÇ OS DE CALDAS
11028090 - AGÊNCIA DA P fjÍEVIDÊNCIA SOCIAL MUZAMBINHO, em 09 de Setembro de 2014

ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA


CAMILO JULIO BARROSO, Nfi 760,
NILO BORTOLOTI - MI!JZAM$ IN H O -M G
CEP 37890-000

Ref.: 42/157.392.921-0

azado (a) Senhor (ai

Comunicamos que a 2* Composição Adjunta da 2* Câmara de Julgamento do Conselho de Recursos da


Previdência Social - CRPS, através do Acórdão 2265/2014, cópia anexa, NEGOU PROVIMENTO ao recurso interposto
àquele órgão, não ate idendo o pedido formulado por V. Sa.
Informamos que se trata de decisão proferida em última e definitiva instância. Por não mais caber recurso
dentro da esfera administrai va, o processo será arquivado.

Atenciosamente,

B -R ecursos Sistema de Processo Eletrônico

Sigilo Local: AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL MUZAMBINHO


AV. DR. AMÉRICO Ll|z, 24&
CENTRO

N ív e l d o p ro to c o lo : 4 4 2 3 2 . 1 7 5 4 2 5 / 2 0 1 3 - 4 6

Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 162
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Número do documento: 22081813065800000001323554332
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p k b v id é m c ia so cial

SEÇÃO DE RECONHECIMENTO DE DIREITC®, 11 de Setem bro de 2014

Recorrente: ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA


Protocolo: 44232.175425/2013-46
NB: 42/157.392.921-0
Assunto: Aposentadoria por tempo de contribuição

1. A SEÇÃO DE RECONHECIMENTO DE DIREITOS da Gerência ExecutiVa em Poços de Caldas/MG,


por seu representante legal infraestruturado, no uso das atribuições que lhe foram onferidas pelo art. 174 do
Regimento Interno do INSS, aprovado pela Portaria nfi 296, de 09.11.2009, vem sugerir o A CATAMENTO DA DECISÃO
proferida pela 1* CA da 1* CAJ/CRPS, que através do acórdão 941/2014, NEGOU PROyiIMENTO ao recurso do (a)
INTERESSADO (A), mantendo a decisão proferida em Primeira Instância, não rielconhecendo o direito ao
enquadramento como atividade especial dos períodos de 01.01.1987 a 31.01.1989 e de 06 03.1997 a 09.10.2013,
como mantendo o indeferimento do benefício por não atendimento aos requisitos do art.56 e 188 do Decreto 3.048./s W
2. Dessa forma, não cabendo a propositura de recurso especial e/ou smbargo contra a decisão,
somente resta-nos aceitar e cumprir o acórdão, salvo se a APS detectar algum dos incidenties processuais descrito nos
arts. 58 a 61 da Portaria MPS 548/2011, ocasião em que o processo deverá retorrt ar a SR D com despacho
fundamentado.
3. Faz-se necessário mencionar o contido no Regimento Interno do CR PS, aprovado pela Portaria
548/2011, e alterações:

"Art. 56. É vedado ao INSS escu sar-se de cumprir, no prazo


regimental, as diligências detje rminadas pelas unidades
julgadoras do CRPS, bem oômo deixar de dar efetivo
cumprimento às decisões do Conselho Pleno e acórdãos
definitivos dos órgãos colegiad^) s, reduzir ou ampliar o seu
alcance ou executá-la de modo que contrarie ou prejudique
seu evidente sentido.
§ 1Q. É de trinta dias, contados a partir da data do
recebimento do processo na origem, o prazo p a r ^ o
cumprimento das decisões do CRPS, sob p e n a j^ È
responsabilização funcional do servidor que der causa ao
retardamento."

4. À AGENCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL RESPONSÁVEL - 11.028.090 para providências quanto ao


cumprimento da decisão no sistema E- RECURSOS e consequente comunicação a inte ressada, observado o prazo
legal.

SHEYLA L RODRIGUES GOMES


Técnico do Seguro Social
Matrícula 1380224

A s s in a tu ra d o d o c u m e n to :
T Y v B D Y A w D A N X Y Y F K d u L E L b M x P O U B w p -z d D q b O d tG F x
v M w s Y 7 X jZ F q K U M d 6 3 9 4 9 P z 0 b k q E g 0 jM n b 6 r w P U w B r k w X IS Z -k G

Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 163
https://pje1g.trf6.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22081813065800000001323554332
Número do documento: 22081813065800000001323554332
1
JPFT
0

SEÇÃO DE RECONHECIMENTO DE DIREITOS, 11 d e Setem bro de 2014

Recorrente: ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA


HUtVIOãNCUL SOCIAL
Protocolo: 44232.175425/2013-46
NB: 42/' 57.392.921-0
Assunto: Aposentadoria por tempo de contribuição

1. A S EÇÃO DE RECONHECIMENTO DE DIREITOS da Gerência Executiva em Poços de Caldas/MG,


por seu repres^ntantp legal infraestruturado, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo art. 174 do
Regimento Interpo do INSS, aprovado pela Portaria na 296, de 09.11.2009, vem sugerir o ACATAMENTO DA DECISÃO
proferida pela 1 CA Ida 1* CAJ/CRPS, que através do acórdão 941/2014, NEGOU PROVIMENTO ao recurso do (a)
INTERESSADO (A), mantendo a decisão proferida em Primeira Instância, não reconhecendo o direito ao
enquadramento como atividade especial dos períodos de 01.01.1987 a 31.01.1989 e de 06.03.1997 a 09.10.2013, bem
como mantendo o indeferimento do benefício por não atendimento aos requisitos do art.56 e 188 do Decreto 3.048/99.
2. Déssa forma, não cabendo a propositura de recurso especial e/ou embargo contra a decisão,
somente resta-n 3s aceitar e cumprir o acórdão, salvo se a APS detectar algum dos incidentes processuais descrito nos
arts. 58 a 61 qa Portaria MPS 548/2011, ocasião em que o processo deverá retornar a SRD com despacho
fundamentado.
3. Faz-se necessário mencionar o contido no Regimento Interno do CRPS, aprovado pela Portaria
548/2011, e alte raçõe 3

“Art 56. É vedado ao INSS escusar-se de cumprir, no prazo


regimental, as diligências determinadas pelas unidades
julgadoras do CRPS, bem como deixar de dar efetivo
cumprimento às decisões do Conselho Pleno e acórdãos
definitivos dos órgãos colegiados, reduzir ou ampliar o seu
alcance ou executá-la de modo que contrarie ou prejudique
seu evidente sentido.
§ 1a. É de trinta dias, contados a partir da data do
recebimento do processo na origem, o prazo para o
cumprimento das decisões do CRPS, sob pena de
responsabilização funcional do servidor que der causa ao
retardamento."

4. À AGENCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL RESPONSÁVEL - 11.028.090 para providências quanto ao


cumprimento dói dec são no sistema E- RECURSOS e consequente comunicação a interessada, observado o prazo
legal.

SHEYLA L RODRIGUES GOMES


Técnico do Seguro Social
Matrícula 1380224

A s s in a tu ra d o d o c u m e n to :
T Y v B D Y A w D A N X Y Y F K d u L E L b M x P O U B w p -z d D q b O d tG F x
v M w s Y 7 X jZ F q K U M d 6 3 9 4 9 P z 0 b k q E g 0 jM n b 6 r w P U w B r k w X IS Z -k G

Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 164
https://pje1g.trf6.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22081813065800000001323554332
Número do documento: 22081813065800000001323554332
> u

/ m
Ministério da Previdência Social
Conselho de Recursos da Previdência Social
2a Com posição Adjunta da 2a Câmara de Julga mento
PREVIDÊNCIA SOCIAL

Número do Processo: 44232.175425/2013-46


Unidade de Origem: AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL MUZAMBINHO
Benefício: 42/157.392.921-0
Espécie: APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Recorrente: ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA
Recorrente: ILMA MARIA DE FIGUEIREDO ZILLO
Recorrido: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Assunto: INDEFERIMENTO
Relator: CARLOS MENEZES DINIZ JUNIOR

Relatório

Recurso especial apresentado por NA DONIZETTI FELIPE DA SILVA contra decisão no Acórdão 2648/2014 da 21» Junta
de Recursos datado de 106/05/2014 que indeferiu o pedido de Aposentadoria por Tempo de Contribuição, pelo não
reconhecimento de atividade especial como ASG entre e 01.01.1987 a 31.01.1989 e de 06/03/1997 até a DER em
09/10/2013 no cargo de Atendente/Técnica de Enfermagem, no setor de Enfermagem.
O recorrido alegou como motivo para o indeferimento do benefício: falta de tempo de contribuição atividades descritas
nos DSS 8030 e Laudos Técnicos não foram considerados especiais pela perícia.
A recorrente nasceu em 20/02/1966, tendo na data de entrada do requerimento - DEf3 em 09/10/2013, 47 anos
completos.
O INSS reconheceu como atividade especial o período de 01/11/1989 a 05/03/1997 :omo atendente/técnica de
enfermagem no código 1.3.2 do Anexo do Decreto 53.831/64.
Registre-se ainda que o INSS reconheceu até a DER - Data de Entrada do Requerimento em 09/10/2013, 28 anos 02
meses 27 dias, com tempo faltante a cumprir de 01 anos 09 meses 03 dias para uma apiòsentadoria integral com 30
anos, uma vez que não detinha a idade mínima de 48 anos na data do requerimento.
Apresentou para demonstração de tempo especial diversos documentos previdenciários os quais foram analisados
pelo INSS que não enquadrou os períodos de como ASG entre 01.01.1987 a 31.01.1989 e de 06/03/1997 até a D E R ^
09/10/2013 no cargo de Atendente/Técnica de Enfermagem, no setor de Enfermagem.
Este é o fato controverso, o não enquadramento do período de entre 01.01.1987 a 31.01 1989 e de 06/03/1997 até a
DER em 09/10/2013 no cargo de Atendente/Tócnica de Enfermagem, no setor de Enfermag^im.
O INSS apresentou suas contrarrazões e remeteu os autos a julgamento.

Inclusão em Pauta

Incluído em Pauta no dia 01/09/2014 para sessão ns 0117/2014, de 09/09/2014.

Voto

EMENTA:
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. ART. 52 A 56. BENEFÍCIp DA ESPÉCIE 42.
VÍNCULOS ANTERIORES A 01/07/1994 NÃO CONSTANTES DO CNIS PODEM $ER VAUDADOS UMA VEZ
QUE ATENDEM OS CRITÉRIOS DO ART. 62 DO DECRETO 3.048/99. VÍNCULOS POSTERIORES A
01/07/1994 SÃO CONSTANTES DO CNIS. ATIVIDADE DE ENFERMEIRA APÓS 05/03/1997 NÃOÉ
ENQUADRÁVEL PARA LABOR EM HOSPITAIS GERAIS, SOMENTE EM UNIDAj DES DE DOENÇAS
INFECTO-CONTAGIOSAS. IMPOSSIBILIDADE. ASG NÃO ESTÁ ENTRE AS PR ÓFISSÕES LISTADAS NO
ROL DOS DECRETOS 53.831/64 E 83.080/79. RECURSO CONHECIDO E NEGA DO AO SEGURADO
Tendo em vista os termos do relatório e de que o recurso especial interposto atendeu a,os critérios de prescrição e

Assinatura do docum ento:


T Y vJD Y B A D A N bo Q E kO 4eT 3do on vA A Y Y 3kx2iq6K 0q K C nC )E 3P veF U xC G tkl8Q O xG db j3Y zpZ N cbp j0X xsY J9Zw U B u9gR s
Assinado digitalmente pelo presidente: 7 6 f0 6 8 9 a e 9 8 8 4 0 d d f3 a 9 c fe 6 8 b 5 3 3 7 c a

Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 165
https://pje1g.trf6.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22081813065800000001323554332
Número do documento: 22081813065800000001323554332
//£
A
'decadência do Decrejto 3.048/99, Regulamento da Previdência Social (RPS) e da constatação da ausência dos
pressupostos dc art. 5-1do Regimento do CRPS (Portaria MPS 548/11),
CONHEÇO DO íECU IS O ESPECIAL.
A recorrente te v í recolnhecido pela autarquia, o tempo contributivo até a DER - Data de Entrada do Requerimento em
09/10/2012, de 28 anos 02 meses 27 dias, com tempo faltante a cumprir de 01 anos 09 meses 03 dias para uma
aposentadoria iritegral com 30 anos, uma vez que não detinha a idade mínima de 48 anos na data do requerimento.
Tal contagem é confirmada pelo Acórdão regional.
O fato controvefso é 3 não enquadramento dos períodos entre 01.01.1987 e 31.01.1989 como ASG - Auxiliar de
Serviços Gerais em h ospital múltiplo, e de 06/03/1997 até a DER em 09/10/2013 no cargo de Atendente/Técnica de
Enfermagem, nc setor de Enfermagem, também em hospital múltiplo.
Ocorre que no srime ro período exerceu atividade como serviços gerais/limpeza que não possui habitualidade de
exposição aos qgentes nocivos biológicos e quanto ao segundo período, este não foi enquadrado pelo médico perito
conforme fundartnentacões expostas no relatório (Evento 11 - Doc.01 - Rs.42).
Os referidos per odos oram devidamente analisados pela S S T - Seção de Saúde do Trabalhador.
O fato é que após 05/C) 3/1997, advento do Decreto 3.048/99 só é possível o enquadramento para atividades sujeitas aos
agentes nocivos biolé gicos em unidades hospitalares de tratamento de doenças infectocontaoiosas como descrita no
Anexo IV do Dec reto .048/99, que determina (grifei):
MICROORGANISMOS E PARASITAS INFECTO-CONTAGIOSOS VIVOS E SUAS TOXINAS (Redação dada pelo Decreto
f
l
° im . t
fe2QQ3) à trabalhos em estabelecimentos de saúde em contato com pacientes portadores, de doenças
infecto-contaaiosas ou com manuseio de materiais contaminados: b) trabalhos com animais infectados para tratamento
ou para o prepah■o de soro, vacinas e outros produtos; c) trabalhos em laboratórios de autópsia, de anatomia e anâtomo-
histologia; d) tnábalhQ de exumação de corpos e manipulação de resíduos de animais deteriorados; e) trabalhos em
galerias, tossas 3 tanc'(ues de esgoto; f) esvaziamento de biodigestores; g) coleta e industrialização do lixo.
Posto isto, uma vez que a recorrente em sua função de enfermeira ou técnica ou atendente ou mesmo assistente de
enfermagem, de aco ido com o PPP apresentado, não demonstrou contato com pacientes portadores de doenças
infectocontagiosas, nâio há que se falar no enquadramento do período de 06/03/1997 até a DER em 09/10/2013 no
cargo de Atende nte/Ti >
«nica
< de Enfermagem, no setor de Enfermagem em hospital múltiplo.
Quanto ao perfooo 01 01.1987 e 31.01.1989 como ASG - Auxiliar de Serviços Gerais em hospital múltiplo, também não
há possibilidade de enquadramento, vez que tal profissão não está entre aquelas listadas no rol dos anexos dos
Decretos 53.831/64 e 83.080/79.
Posto isto, CONCLUQ,, pois, pelo INDEFERIMENTO do recurso pelo não suprimento do critério de contribuição na forma
da Emenda Constituciíonal Na 20 e dos artigos 188 e seguintes do Decreto 3.048/99. E,
Voto no sentido de CDNHECER DO RECURSO ESPECIAL da segurada, por tempestividade, para no mérito NEGAR-
LHE PROVIMEN TO, mantendo o Acórdão regional por seus próprios fundamentos.

CARLOS MENEZES DINIZ JUNIOR


Relator(a)

Declaração de Voto

Conselheiro(a) uoncolirda com voto do relator(a).


EDILANIA VIEIRA DA COSTA
Conselheiro(a) Suplente Representante dos Trabalhadores

Declaração de Vq to

Conselheiro(a) 3oncicrda com voto do relator(a).


MARIA DO ROSÁRIO COUTINHO DO NASCIMENTO
Conselheiro(a) Titular Representante do Governo

Declaração c e Ve to

Assinatura do docum ento:


T Y vJ D yB A D ^ N b o Q E k O 4 e Í3 d o o n v A A Y Y 3 k x 2 iq 6 K 0 q K C n Q E 3 P v e F U x C G tk l8 a O x G d b j3 Y zp Z N c b p j0 X x s Y J 9 Z w llB u 9 g R s
Assinado digitalm ente pelo presidente: 7 6 f0 6 8 9 a e 9 8 8 4 0 d d f3 a 9 c fe 6 8 b 5 3 3 7 c a

Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 166
https://pje1g.trf6.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22081813065800000001323554332
Número do documento: 22081813065800000001323554332
Presidente concorda com voto do relator(a). U
MARIA APARECIDA DE OLIVEIRA
Presidente

Decisório

Na Acórdão: 2 2 6 5 /2 0 1 4

Vistos e relatados os presentes autos, em sessão realizada hoje, ACORDAM os membros da 2* Composição
Adjunta da 2* Câmara de Julgamento do CRPS, em CONHECER DO RECURSO E NEGAR PROVIMENTO AO
RECORRENTE, POR UNANIMIDADE, de acordo com o voto do(a) Relator(a) e sua fundameih'tação.

Participaram, ainda, do presente julgamento, os Conselheiros EDILANIA VIEIRA DA COSTA e MARIA DO


ROSÁRIO COUTINHO DO NASCIMENTO.

CARLOS MENEZES DINIZ JUNIOR MARIA APARECIDA DE OLIVEIRA


Relator(a) Presidentie

Assinatura do docum ento:


T Y vJD Y B A D A N bo Q E kO 4eT 3do on vA A Y Y 3kx2iq6K 0q K C nQ E 3P veF U xC G tkl8Q O xG db j3Y zpZN cbàj0X xsY J9Z w U B u9g R s
Assinado digitalm ente pelo presidente: 7 6 f0 6 8 9 a e 9 8 8 4 0 d d f3 a 9 c fe 6 8 b 5 3 3 7 c a

Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 167
https://pje1g.trf6.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22081813065800000001323554332
Número do documento: 22081813065800000001323554332
44232.175425/2013-46 https://200.152.43.10/controlador.php?acao=processo_selecionar&..
* * .

Informações jrincbais I-....


r fí
’ /v

1Número do Beneficio: 157.392.921-0 • Espécie: 42 - Aposentadoria por tempo de contribuição

’ Recorrente: ANA D P INIZETTI FELIPE DA SILVA - Dados do CNIS -544.442.096-15 - NIT: 12281717986
1UXIA M) JRIA DE FIGUEIREDO ZILLO - Dados do CNIS - 056.695.258-09 - NIT: 12063544958
Recorrido: INSITITU' TO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS - 29.979.036/0001-40

• Motivo(s): FALI A DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO ATE 16/12/98


FALI A DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO ATE 16/12/98 OU ATE A DATA DE ENTRADA DO
REQUERIfHlENTO

j • APS Responsáyiei: AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL MUZAMBINHO - MG

• Órgão atual: SIüjçÃO pE RECONHECIMENTO DE DIREITOS (1152812)

• Tipo do Proces^io: Recurso Especial

I Ações -

Árvore • VIsuí alizar Anexos do Processo Alterar APS Responsável • Informações adicionais Interpor
Embargo I iterpor Revisão de Oficio Interpor Erro Material • Cancelar Recurso Especial

A ! f \ S / A f\ 1 « / rt»

Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 168
https://pje1g.trf6.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22081813065800000001323554332
Número do documento: 22081813065800000001323554332
44232.175425/2013-46 https ://200.152.43.10/controlador. 3hp?acao=processo_selecionar&...

Histórico de Eventos
! 7)7
N# Data/Hora Descrição Usuário D ocum entos
24/06/2014 Encaminhamento automático - (11028090
21 e-Recursos ■ou documento
16:04:23 para 1152812)

24/06/2014 Interposição de Recurso Especial - (Por:


20
16:04:21 i ILMA MARIA DE FIGUEIREDO ZILLO)
0896517 iEl Í 1 REQ2

24/06/2014
19 Desarquivar 0896517 Evento não gorou documento
16:01:42

08/05/2014
18 Arquivar 0896518 Evento não gerou documento
12:50:57

06/05/2014 Encaminhamento automático - (21a JR


17 e-Recursos Evento não gerou documento
10:38:23 para 11028090)

Conhecer do Recurso e negar-lhe


06/05/2014
16 provimento, por unanimidade - Acórdão 0898265 r i ACORDACI P ICARTA2
10:38:19
n° 2 64 8/2 0 14

24/04/2014 Sessão de Julgamento Ordinária - N°


15 04617200436 Evento não gprou documento
07:34:10 0118/2014 - 06/05/2014 08:00

24/04/2014
14 Para inclusão em pauta 04617200436 Evento não gbrou documento
07:34:07

26/03/2014 Distribuído ao Conselheiro Relator -


13 e-Recursos Evento não gbrou documento
16:43:34 JANE CLEYDE DE OLIVEIRA GOMES

26/03/2014 Encaminhamento automático - (11028090


12 e-Recursos Evento não gírou documento
16:43:33 para 21a JR)

26/03/2014 P lPROC CONC1 □


11 Diligência cumprida 1780009
16:43:32 RECURSQ2

20/03/2014 Encaminhamento automático - (21a JR


10 e-Recursos Evento não gjsrou documento
20:03:39 para 11028090)

20/03/2014 Solicitação de Diligência Preliminar para


9 04617200436 f l DESPI
20:03:38 Perícia Médica

02/02/2014 Distribufdo ao Conselheiro Relator -


8 e-Recursos Evento não gbrou documento
11:26:44 JANE CLEYDE DE OLIVEIRA GOMES

02/02/2014 Encaminhamento automático - (CGT para


7 e-Recursos Evento não gerou documento
11:26:35 21a JR)

11/12/2013 Evento não gerou documento


6 Aguardando distribuição 0896517
13:30:53

11/12/2013 Evento não gjerou documento


5 Encaminhamento - (11028090 para CGT) 0896517
13:30:47

11/12/2013
4 Contrarrazões do INSS 0896517 H DESPI
13:28:49
11/12/2013 0896518
3 Ações judiciais não encontradas n DESPI
12:14:22
11/12/2013 H ari
2 Ciência do recorrente - Anexada 0896518
12:13:23
11/12/2013 H r ECURSÒ i
1 Protocolo Recebido no INSS 0896518
12:08:58

02/12/2013 Agendamento Eletrônico do Recurso / Evento não ç erou documento


0 00:00:00 Postagem do Recurso via ECT
-

Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 169
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Número do documento: 22081813065800000001323554332
11/12/13 44282.J75425/2013-46
*4-« m %
Inform ações p rin cip ais

' Número do Beneficio 392.921-0 'Espécie: 4 2 -Aposentadoria por tempo de contribuição

Recorrente: A N A D Q N IZ E 'T I FELIPE D A SILVA - Dados do CNIS -5 4 4 .4 4 2 .0 9 6 -1 5 - NIT: 1 22 81717986


ILMAM/JRIAC E FIGUEIREDO ZILLO - Dados do C N IS -0 5 6 .6 9 5 .2 5 8 -0 9 - NIT: 12063544958

Recorrido: INSTITU TO N /C IO N A L DO SEG URO SOCIAL - INSS - 2 9.979.036/0001-40

■Motivo(s): ÍFALTÀDÉ TEMFiO DE CONTRIBUIÇÃO ATE 16/12/98


ÍFALTADE TEMFiO DE CONTRIBUIÇÃO ATE 16/12/98 OU ATE A DATA DE ENTRADA DO REQUERIMENTO

• APS Responsável: AGÊNC A DA PREVIDÊNCIA SOCIAL MUZAMBINHO - MG

>órgão atual: Coordenação de Gestão Técnica do C R PS (CGT)

■Tipo do Processo: Recursò O rdinário

Árvore Visualizar Anexos do Processo • Alterar APS Responsável • Informações adicionais

ní*
Histórico de Eventos
A ■'

11/12/2013
Aguardando distribuição 0896517 Evento não gerou documento
13:30:53

11/12/2013
Encaminhamento - (11028090 para CGT) 0896517 Evento não gerou documento
13:30:47

11/12/2013
Coritrarrazões do INSS 0896517 □ despi
13:28:49

.11/12/2013
Ações judiciais não encontradas 0896518 D despi
i 12:14:22
T
, 11/ 12/2013
Ciê ncia do recorrente - Anexada 0896518 Dm í
112:13:23

111/12/2013
Protocolo Recebido no INSS 0896518 H recursoi
12:08:58

02/12/2013 Agéndamento Eletrônico do Recurso /


Evento não gerou documento
i00:00:00 Postagem do Recurso via ECT

2 0 0 .1 5 2 .4 3 .1 5 /c o n tro lad o r.p h p ? c cao = p < cx ^ so js elec io n arfiac ao _ aig e frv= p ro ce sso _co n su l(a r& ac ao _ re to rn o = red istrib u ic ao _ p ro ce sso & n u n ijD rc xD ess o = 44 232 1... 1/1

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INSS
CNIS - Cadastro Nacional de Inform ações Sociais
PnBVmÈNClA SOCIAL R elações Previdenciárias - Portal CNIS
iN srauiow aoiiw . co sêg u kjso ch l 0 1 /0 4 /2 0 1 5 1 3 :5 7 :4 2

— Identificação do Filiado ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Nit: 1.228.171.798-6 CPF: 544.442.096-15 Nome: ANA DONIZETTI FELIPE


Data de Nascimento: 20/02/1966 Nome da Mãe: MARIA DO CARMO AUGUSTO

i— Relações Previdenciárias --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Seq. N IT C N P J /C E I/C P F /N B O r ig e m d o V ín c u lo T ip o F ilia d o n o V in c u lo D a ta In ic io D a ta F im Ú lt. R e m u n . In d ic a d o r e s


IR M A N D A D E D A S A N T A C A S A D E M IS E R IC Ó R D IA D E
1 1 .2 2 8 .1 7 1 .7 9 8 -6 2 2 .8 3 0 .0 2 0 /0 0 0 1 -2 2 E m p re g a d o 0 1 /0 1 /1 9 8 7 0 2 /2 0 1 5 IE A N
M U Z A M B IN H O

2 1 .2 2 8 .1 7 1 .7 9 8 -6 1 8 .6 6 8 .6 2 4 /0 0 0 1 -4 7 M U N IC ÍP IO D E M U Z A M B IN H O E m p re g a d o 1 0 /0 1 /2 0 1 3 0 1 /1 0 /2 0 1 3 1 0 /2 0 1 3

4 2 - A P O S E N T A D O R IA P O R T E M P O D E
3 1 .2 2 8 .1 7 1 .7 9 8 -6 1573929210 N ã o Inform ado
C O N T R ÍB U IC A O

i— Legenda de Indicadores -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

In d ic a d o r D e s c r iç ã o In d ic a d o r D e s c riç ã o

IE A N E xp o siç ão A g e n te N ocivo

«
O INSS poderá rever a qualquer tempo as informações constantes deste extrato. me art. 19, § 3° do Decreto 3.048/99.

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s
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CNIS - C adastro Nacional de Inform ações Sociais
PJlEVíaÉNCIA SOCIAL Relações Previdenciárias - Portal CNIS
instituto Ni^aoNAt d o segui» so cim . 0 1 /0 4 /2 0 1 5 1 3 :5 7 :5 8

— Identificação d o Filiado -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Nit: 1.614.591.134-5 CPF: 544.442.096-15 Nome: ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA


D ata d e N ascim ento: 20/02/1966 Nom e d a Mãe: MARIA DO CARMO AUGUSTO

O INSS poderá rever a qualquer tempo as informações constantes deste extrato, me art. 19, § 3“ do Decreto 3.048/99.

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O
O-)
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PBSVtOSNClA SOCIAL R elações Previdenciárias - Portal CNIS
iw nruio nw oow c DOíesuao sq o \. 0 1 /0 4 /2 0 1 5 1 3 :5 8 :4 6

— Identificação d o Filiado ------ -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Nit: 2.101.692.481-1 CPF: 544.442.096-15 Nom e: ANA DONIZETE FELIPE DA SILVA


D ata d e N ascim ento: 30/12/1899 Nom e d a Mãe: MARIA DO CARMO AUGUSTO

O INSS poderá rever a qualquer tempo as informações constantes deste extrato, e art. 19, § 3° do Decreto 3.048/99.

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
CONCLUSOS
•ACO KSTRS AUTO S CÜNCI USOS AO M M .JU JZ F E Ü filíA I.
NFiSTA D A TA:

S, Scbasiiãtí do íUra/so, J Ó J U Ü - / 1 5 -

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J

0 0 0 0 8 6 1 2 7 2 0 I 5 4 0 I 3 8 0 5

PODER JUDICIÁRIO
T R IB U N A L R E G IO N A L F E D E R A L D A P R IM E IR A R E G IÃ O
SU BSE ÇÃ O JUDICIÁRIA DE SÃ O SEB A STIÃ O DO PARAÍSO

Processo N° 0000861-27 .2015.4.01.3805 - JEF ADJUNTO DE SÃ O SEB A STIÃ O DO PARAÍSO


N° de registro e-C V D 01363.2015.00723805.1.00281/00128

SEN TEN ÇA : T ip o A
CLA SSE : 51201
A U T O R (A ) : A n a D o n iz e t e F e l i p e
RÉU : I n s t i t u t o N a c i o n a l d o S e g u r o S o c ia l - I N S S

SEN TEN ÇA

T r^ ta -se de a ç ã o p r o p o s ta p o r A n a D o n iz e t e F e lip e em fa c e d o I n s t it u t o
N a c io n a l d o S e g u ro S o c ia l - I N S S , o b je tiv a n d o o r e c o n h e c im e n to d a n a tu r e z a e s p e c ia l
de p e r ío d o s de tjr a b a lh o e x e r c id o s so b c o n d iç õ e s p r e ju d ic ia is à su a saú d e, com a
c o n s e q u e n te co n ce s s ã o d e a p o s e n ta d o r ia e s p e c ia l e p a g a m e n to d a s p a r c e la s d e v id a s d e sd e
a d a t a d o r e q u e r iir e n t o a d m i n i s t r a t i v o .

a ) D o t e m p o d e s< r v i ç o e x e r c i d o e m c o n d i ç õ e s e s p e c i a i s

A a u to ra v is a o r e c o n h e c im e n to de tr a b a lh o r e a liz a d o em c o n d iç õ e s
e s p e c ia is de 0 1/0 1 / 1 9 8 7 a 0 9 /10 /2 0 13, tr a b a lh a d o na S a n ta C asa de M is e r ic ó r d ia de
M u z a m b in h o / M G , n a s fu n ç õ e s de a u x ilia r d e lim p e z a e a te n d e n te h o s p ita la r .

a n á lis e e d e c is ã o t é c n ic a d e a tiv id a d e e s p e c ia l e o c á lc u lo de te m p o de
c o n tr ib u iç ã o (fls . 56/57 e 60 ) d e m o n stra m que a a u ta r q u ia p r e v id e n c iá r ia recon h eceu
a d m i n i s t r a t i v a m e r te a e s p e c i a l i d a d e d a a tiv id a d e e x e r c id a n o p e r ío d o d e 0 1 / 1 1 / 1 9 8 9 a
0 5/0 3 /19 9 7.

D i s s a f o r m a , d ia n t e d o r e c o n h e c i m e n t o a d m i n i s t r a t i v o d a e s p e c i a l i d a d e ,
c o n c lu i-s e que a p a rte a u to ra carece de in te r e s s e p rocessu al q u a n to a ta l p e r ío d o
( 0 1 / 1 1 / 1 9 8 9 a 05/0 3 / 1 9 9 7 ) .

D ;s s a fo rm a , a c o n tr o v é r s ia dos a u to s c in g e -s e aos p e r ío d o s de
0 1/0 1/19 8 7 a 31/ 0 /19 8 9 e de 0 6 /0 3 /19 9 7 a 0 9 /10 /2 0 13 .

C sm r e la ç ã o ao r e c o n h e c im e n to da a tiv id a d e e x e r c id a em c o n d iç õ e s
e s p e c ia is , é c e d i ?o o e n t e n d im e n t o de que deve ser o b se rv a d a a le g is la ç ã o v ig e n te à
é p o c a em q u e a a tiv id a d e fo i e fe tiv a m e n te d e s e n v o lv id a . A s s im , L e i n o v a q u e v e n h a a

Documento assinado digitalizeinte pelo(a) JUIZ FEDERAL MARCELO EDUARDO ROSSITTO BASSETTO em 07/12/2015, com base na Lei
11.419 de 19/12/2006.
A autenticidade deste poderá ser verificada em http://www.trfl.jus.br/autenticidade, mediante código 771053805295.

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
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Processo N° 0000861-27 2015.4.01.3805 - JEF ADJUNTO DE SÃ O SE B A STIÃ O DO PARAÍSO


N° de registro e-CVD 01 <t)63.2015.00723 805.1.00281 /00128

estabelecer restriçjões ao computo do tempo de labor desempenhado em condições


adversas não podo ser aplicada retroativamente, em respeito ao direito adquirido do
segurado.

Nesse sentido, deve ser ressaltado que, para o tempo de labor efetuado
até 28/04/95, qua ndo vigente a Lei n° 3.807/60 e suas alterações e, posteriormente, a Lei
n° 8.213/91, em s ua redação original, a simples prova de que a atividade profissional
enquadra-se no rol dos Decretos n°s 53.831/64 ou 83.080/79 é suficiente para a
caracterização da atividade como especial ou, ainda, quando demonstrada, por qualquer
meio, a sujeição do trabalhador aos agentes agressivos, exceto para ruído.

Cem a vigência da Lei n° 9.032/95, que deu nova redação ao § 3o do art.


57 da Lei n° 8.213/91, passou a ser necessária a comprovação da real exposição de forma
habitual (não ocas ional) e permanente (não intermitente) aos agentes nocivos à saúde ou
integridade física do segurado, independentemente da profissão exercida.

partir de 06/03/97, com a entrada em vigor do Decreto n° 2.172/97, que


regulamentou as cisposições introduzidas no art. 58 da Lei n° 8213/91 pela MP n° 1596-
14 (convertida na Lei n° 9.528/97), a comprovação da exposição às condições especiais
passou a ser reali ada mediante a apresentação de formulário, na forma estabelecida pelo
INSS, emitido pe(l a empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições
ambientais do tra jalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do
trabalho.

Feitas tais considerações, passo a analisar os períodos alegados na inicial


como exercidos s|ob condições especiais, quais sejam: de 01/01/1987 a 31/10/1989 e de
06/03/1997 a 09/1 0/2013.

icialmente, com relação ao período de 01/01/1987 a 31/10/1989, no


Ir
qual a autora exc rcia o cargo de serviços gerais no setor de limpeza da Irmandade da
Santa Casa de Mis ericórdia de Muzambinho/MG, tem-se que o pedido merece prosperar.

descrição das atividades desenvolvidas constantes do perfil


Documento assinado digitalipiente pelo(a) JUIZ FEDERAL MARCELO EDUARDO ROSSITTO BASSETTO em 07/12/2015, com base na Lei
11.419 de 19/12/2006.
A autenticidade deste poderá ser verificada em http://www.trfl .jus.br/autenticidade, mediante código 771053805295.

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0 0 0 0 8 6 1 2 7 2 0 1 5 4 0 1 3 8 0 5

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Processo N° 0000861-27 2015.4.01.3805 - JEF ADJUNTO DE SÃ O SEB A STIÃ O DO PARAÍSO


N° de registro e-CVD 011)63.2015.00723 805.1.00281/00128

profissiográfico previdenciário (PPP), quais sejam: “ limpeza e assepsia das instalações


(mobiliário e imobiliário) ocupadas pelos pacientes (quartos, apartamentos, sanitários,
enfermaria, etc.), de corredores e demais dependências. Remover e reaplicar cera
j í s o s

nos pisos. Esterilização de salas e dependências destinadas aos cuidados dos pacientes ”,
conduzem à conclusão de que as atividades da autora eram desempenhadas estritamente
dentro de ambiente hospitalar.

Al m disso, o laudo técnico pericial de insalubridade (fl. 51) afirma que


“as atividades de senvolvidas no setor de limpeza se equivalem àquelas do setor de
enfermagem relati /amente aos riscos biológicos” .

TNU, por meio da Súmula n°. 82, publicada em 30/11/2015, assentou


que “o código 1.3 2 do quadro anexo ao Decreto n.° 53.831/64, além dos profissionais da
área da saúde, co ritempla os trabalhadores que exercem atividades de serviços gerais em
limpeza e higieniz ação de ambientes hospitalares” .

Af sim, enquadrada a atividade desenvolvida no rol do quadro anexo do


Decreto n°. 53.83 /64, o pedido de reconhecimento de exercício de atividade especial no
período de 01/01/ 987 a 31/10/1989 deve ser julgado procedente.

Ps(ssa-se, portanto, à análise do período de 06/03/1997 a 09/10/2013, no


qual a parte autor a exerceu o cargo de técnica de enfermagem na Irmandade da Santa
Casa de Misericóid ia de Muzambinho/MG.

a n á l i s e e d e c i s ã o t é c n i c a d e a t i v i d a d e e s p e c ia l, feita pelo INSS à fl.


92-verso e 93, aponta como jus tifica tiva para o não reconhecimento o seguinte: p a r a a
e x p o s i ç ã o a p ó s 0 5 /0 3 /1 9 9 7 , d e a c o r d o c o m o d e c r e t o 2 .1 7 2 / 9 7 p a r a os a g e n t e s n o c i v o s
b i o l ó g i c o s a té 0 6 /0 5 / 1 9 9 9 e a p ó s d e a c o r d o c o m o d e c r e t o 3 .0 4 8 /9 9 , s e e x i g e o c o n t a to
p e r m a n e n t e , h a b i t u a l e e x c lu s iv o , e s ta n d o e n q u a d r a d o s s o m e n t e os tr a b a l h a d o r e s d a
á r e a de s a ú d e ei p o s t o s a o s a g e n t e s i n f e c to c o n t a g i a n t e s p r o v e n i e n t e de a m b u l a t ó r i o s
e / o u á r e a s e s p e c i f i c a s de tr a t a m e n t o d e d o e n t e s s e g r e g a d o s ( i s o l a m e n t o s p a r a M H , T B C
e UTI, S ID A p títu lo e x e m p lifica tivo ) ou aos tra b a lh a d o res que m a n u s e ia m

Documento assinado digitalme;:nte pelo(a) JUIZ FEDERAL MARCELO EDUARDO ROSSITTO BASSETTO em 07/12/2015, com base na Lei
11.419 de 19/12/2006.
A autenticidade deste poderá ser verificada em http://www.trfl.jus.br/autenticidade, mediante código 771053805295.

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
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SU B SE Ç Ã O JUDICIÁRIA DE SÃ O SE B A STIÃ O DO PARAÍSO

Processo N° 0000861-27 2015.4.01.3805 - JEF ADJUNTO DE SÃ O SE B A STIÃ O DO PARAÍSO


N° de registro e-C V D 0 1)63 .2015.00723805.1.00281/00128

e x c l u s i v a m e n t e ma t e r i a i s i n f e c t a d o s o r iu n d o s e x c l u s i v a m e n t e d e s t e s s e t o r e s e d o e n t e s de
a c o r d o com o an e:: o I V do R P B S e R P S d o s d e c r e t o s 2 . 1 7 2 / 9 7 e 3 .0 4 8 /9 9 , i n e x i s t i n d o o
e n q u a d r a m e n t o re ò u e r i d o (...).

O perfil profissiográfico previdenciário apresentado às fls. 49/50


demonstra que a autora, no período vindicado, exercia a função de técnica de
enfermagem, realiilzando as seguintes atividades: a u x i l i a r e / o u e n c a m i n h a r o s p a c i e n t e s
p a r a in te r n a ç ã o , p r e p a r a r e a p l i c a r m e d ic a ç ã o b á s ic a e e s p e c í fic a , a u x i l i a r n a h ig i e n e
b á s i c a d o s p a c i e r tes, e f e t u a r c u r a t i v o s e o u tr o s p r o c e d i m e n t o s p ó s - o p e r a t ó r i o o u de
r e s ta b e l e c im e n t o , v e rific a r e reg istra r dados vita is b á s ic o s dos p a c ie n te s, r e la t a r
s itu a ç õ e s , e f e t u a r a s s e p s i a d e in s t r u m e n t o s e o b je to s de uso em p a c i e n t e s , a u x i l i a r em
a t i v i d a d e s n o c e n t r o c ir ú r g ic o , o u tr a s a t i v i d a d e s a fin s.

Por seu turno, o laudo técnico pericial de insalubridade afirma que a


atividade e x p u n h i a segurada de modo habitual e permanente, não ocasional, nem
intermitente aos a?entes tóxicos e infecciosos.

sabido que um ambiente hospitalar, seja qual for, deve ser considerado
como insalubre, p|rincipalmente pelo contato direto com pacientes. Tal ambiente denota a
idéia de frequênc a dos mais variados tipos de contaminação. Não raro se observa casos
de acidentes hosp talares nos quais funcionários se contaminam.

Ademais, basta adentrar em qualquer ambiente hospitalar para se


perceber que são as técnicas e auxiliares de enfermagem que efetivamente tem maior
contato com pacientes, diga-se, contato diário. Tais profissionais executam
procedimentos d|e rotina, como fazer curativos, auxiliar em suturas, ministrar
medicamentos p rescritos pelo médico, entre outros. Referidas funções foram
perfeitamente des critas nos PPPs analisados.

D ssa forma, concluo que a autora esteve submetida a condições


ambientais p r e j u i iciais à sua saúde e integridade física, devendo ser reconhecida,
também, a natur eza especial do trabalho prestado no período de 06/03/1997 a

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
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Processo N° 0000861-27 2015.4.01.3805 - JEF ADJUNTO DE SÃO SE B A STIÃ O DO PARAÍSO


N° de registro e-C V D 01 1)63.2015.00723805.1.00281 /00128

09/10/2013.

b) Da leg islação a p licáv el à co n cessão da a p o s e n ta d o r ia especial

aposentadoria especial é devida ao segurado que tiver trabalhado


sujeito a condiçõ £s especiais que prejudiquem a sua saúde ou sua integridade física,
durante 15, 20 ou 25 anos, desde que atendidas às exigências contidas na legislação em
regência. O benefi cio está atualmente disciplinado pelos arts. 57 e 58 da Lei n° 8.213/91
e arts. 64 a 70 do Decreto n° 3.048/99, sendo que as atividades consideradas prejudiciais
à saúde foram definidas pelos Decretos n°s 53.831/64, 83.080/79, 2.172/97 e 3.048/99

D í acordo com tais decretos, a exposição ao agente biológico ao qual a


autora estava expc sta, qual seja, d o e n t e s ou m a te r ia i s i n f e c t o - c o n t a g i a n t e s , item 1.34. do
Decreto 83.080/7 e m i c r o o r g a n i s m o s e p a r a s i t a s i n f e c c i o s o s v i v o s e s u a s t o x i n a s (item
3.0.1), dos Deere tos 2.172/97 e 3.048/99, para fins de concessão de aposentadoria
especial, deve ser comprovada em período de 25 anos.

Afisim, somando-se o tempo de serviço especial j á reconhecido pelo INSS


(01/11/1989 a 05 '03/1997) aos períodos ora reconhecidos (01/01/1987 a 31/10/1989 e
06/03/1997 a 09/10/2013), verifica-se que a autora, na data do requerimento
administrativo, pc ssuía 26 anos, 9 meses e 9 dias de tempo de serviço especial, conforme
cálculo anexo, fas endo jus, portanto, à concessão da aposentadoria especial.

D isp o sitiv o

Posto isso:

a; em relação ao período de 01/11/1989 a 05/03/1997, j á averbados pelo


IN S S co m o espec ial, reconheço, de ofício, a ausência de interesse de agir e e x t i n g o o
p r o c e s s o s e m re lolução de m é r i t o , a te o r do art. 267, in c is o VI c/c o § 3 o do CPC,
e;

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
Illlll
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N° de registro e-CVD 0 1063.2015.00723805.1.00281/00128

b) e q u a n t o aos d e m a i s p e d i d o s , resolvendo o mérito, com fulcro no


art. 269, inciso I, do Código de Processo Civil, julgo -o s p r o c e d e n te s para condenar o
INSS a reconhece r como tempo especial as atividades desenvolvidas pela autora nos
períodos de 01/01 1987 a 31/10/1989 e 06/03/1997 a 09/10/2013, bem como a conceder à
parte autora o ben efício de aposentadoria especial, retroativo à data do requerimento
administrativo (0S / 10/2013) e D IP em 01/12/2015, com R M I no valor de R$ 1.026,71,
conforme cálculos anexos.

Ccndeno o INSS, ainda, ao pagamento do valor de R$ 33.494,65,


referente às parcelas devidas, conforme cálculos em anexo, que ficam fazendo parte
integrante desta sentença.

No cálculo dos valores devidos incidiram: a) para fins de correção


monetária, a parti r do vencimento de cada parcela, o INPC; b) para compensação da
mora, contada a dartir da citação, os índices oficiais de juros aplicáveis à caderneta de
poupança, de aco rdo com o previsto no novo Manual de Cálculos da Justiça Federal,
aprovado pelo CJ em 25/11/2013. O valor deverá ser novamente atualizado por ocasião
da expedição da requisição de pagamento, na forma do que dispuser o Manual de
Cálculos vigente ; época.

Lcvando-se em consideração a procedência do pedido e dado o caráter


alimentar dos benefícios previdenciários, de fi ro a a n t e c i p a ç ã o dos efeitos d a t u t e l a ,
para determinar que o INSS implante, no prazo de 30 (trinta) dias, o benefício concedido
em favor da p a r e autora, independentemente de nova intimação ou de expedição de
ofício. A implantí.ção deverá ser comprovada nos autos.

nbo ra o § 8o do art. 57 da Lei 8.213/91 estabeleça a necessidade de


afastamento das atividades especiais para a concessão da aposentadoria especial, tem-se
que tal norma de^ e ser relativizada no caso de percepção de benefício previdenciário por
força de a n t e c i p a }?ão de tutela.

N ão se pode perder de vista o caráter precário da referida medida de

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PODER JUDICIÁRIO
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Processo N° 0000861-27 2015.4.01.3805 - JEF ADJUNTO DE SÃ O SE B A STIÃ O DO PARAÍSO


N° de registro e-C V D 01 363.2015.00723 805.1.00281/00128

urgência, cuja eve ítual revogação poderia causar prejuízos irrecuperáveis à parte autora,
caso fosse impost^i o imediato desligamento do exercício de sua atividade remunerada,
posto que ficaria s em o seu emprego e sem a aposentadoria.

Com o trânsito em julgado, expeça-se a requisição de pagamento.

Após o levantamento da quantia requisitada e a implantação do benefício,


remetam-se os aut3 s ao arquivo.

Se m honorários advocatícios e custas processuais (art. 55 da Lei n°


9.099/95).

Pu blique-se. Registre-se. Intimem-se.

Sâo Sebastião do Paraíso, data abaixo.

A s s in a tu r a E le trô n ic a

M A R C E L O ED U A RD O R O S S IT T O B A SSE TTO
Juiz Federal

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P O D E R J U D IC IÁ R IO E m 0 2 /1 2 /2 0 1 5
3 8 0 5 - S U B S E Ç Ã O J U D IC IA R IA D E S Ã O S E B A S T IA O D O P A R A ÍS O C A R P IM 0 1 V 7 .0 1
S N C J - S is te m a Nac io nal d e C á lc u lo Ju dic ial L IQ /E X E C

C ÍV E L / P R E V ID E N O IÁ R IO / C O N C E S S Ã O D E B E N E F ÍC IO / |e?}
P ro c e s s o : 8 6 1 -2 7 .2 P 1 5 .4 .0 1 .3 8 0 5 J e f A d ju n to D e S ã o S e b a s tiã o D o P a ra ís o

R esum o

P a r te P r in c . c o r /m o n * J u ro s T O T A L (R $ )

1) A N A D O N IZ E T T I F E L IP E 3 1 .5 1 4 .0 3 1 .9 8 0 ,6 2 3 3 .4 9 4 ,6 5
[t o t a l DACÒ NTÃ 3 1 .5 1 4 .0 3 r 1 .9 8 0 ,6 2 1 3 3 .4 9 4 ,6 5 1

- O b s e rv a ç õ e s :

a) Cálculos atua izados até 11/2015.


b) C o rre ç ã o m o n e tí ria:
- V a lo r(e s ) co r/m c n p e la v a ria ç ã o m e n s a l, a pa rtir d e c a d a p a rc e la , d o (s ) in d e x a d o r(e s ): IN P C a t é 1 0 /2 0 1 5
- N ã o e x is te ín dic 3 d e fla c io n á rio no p e río d o .
c) Ju ro s d e m ora:
- A pa rtir d e c a d a p a rc e la , p e la (s ) ta x a (s ): J U R O S L E I 1 2 .7 0 3 /1 2 d e 1 1 /2 0 1 3 a 1 1 /2 0 1 5
- T a x a ( s ) a p lic a d í i(s) s o b re o v a lo r c o rrigido m o n e ta ria m e n te .
d) P re s c riç ã o :
- P a rc e la s p re s c r ta s a n te rio re s a 1 7 /0 3 /2 0 1 0 .

Im p o rta o p re s e n te c á lc u lo e m R $ 3 3 .4 9 4 ,6 5 (trin ta e trê s m il, q u a tro c e n to s e n o v e n ta e q u a tro re a is e s e s s e n ta e c in co


c e n ta v o s ).

S ã o S e b a s tiã o d o P a r a ís o - M G , 0 2 d e d e z e m b r o d e 2 0 1 5 .

R A M O N B E R N A R D È S T ÍU N E S D A C R U Z (M a t. 1 0 1 0 8 3 1 )
V A R A Ú N IC A D E S Ã O S E B A S T IÃ O D O P A R A ÍS O

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S N C J - S is te m a N a c io n a l d e C á lc u lo Ju dic ial L IQ /E X E C

C ÍV E L / P R E V ID E N C IÁ R IO / C O N C E S S Ã O D E B E N E F ÍC IO I
130
P ro c e s s o : 8 6 1 - 2 7 .2 0 1 5 .4 .0 1 .3 8 0 5 J e f A d ju n to D e S ã o S e b a s tiã o D o P a r a ís o

.[ D a ta j V a lo r P rin c ip a l J C o e fic ie n te | P rin c. c o r/m o n | % J u ro s | Ju ro s T O T A L (R $ )

1 ) A N A D O N IZ E T T I F E L IP E

0 1 /1 0 /2 0 1 3 7 5 2 ,9 2 1 ,1 8 0 4 6 3 9 5 4 5 8 8 8 ,7 9 1 2 ,5 0 1 1 1 ,0 9 9 9 9 ,8 8
0 1 /1 1 /2 0 1 3 1 .0 2 6 ,7 1 1 ,1 7 3 3 0 6 7 8 2 9 1 .2 0 4 ,6 4 1 2 ,0 0 1 4 4 ,5 5 1 .3 4 9 ,1 9
0 1 /1 2 /2 0 1 3 1 .0 2 6 ,7 1 1 ,1 6 7 0 0 4 9 5 6 2 1 .1 9 8 ,1 7 1 1 ,5 0 1 3 7 ,7 8 1 .3 3 5 ,9 5
0 1 /1 2 /2 0 1 3 2 5 6 ,6 8 1 ,1 6 7 0 0 4 9 5 6 2 2 9 9 ,5 4 1 1 ,5 0 3 4 ,4 4 3 3 3 ,9 8
0 1 /0 1 /2 0 1 4 1 .0 4 6 ,0 1 1 ,1 5 8 6 6 2 5 8 5 3 1 .2 1 1 ,9 7 1 1 ,0 0 1 3 3 ,3 1 1 .3 4 5 ,2 8
0 1 /0 2 /2 0 1 4 1 .0 4 6 ,0 1 1 ,1 5 1 4 0 8 7 1 0 6 1 .2 0 4 ,3 8 1 0 ,5 0 1 2 6 ,4 5 1 .3 3 0 ,8 3
0 1 /0 3 /2 0 1 4 1 .0 4 6 ,0 1 1 ,1 4 4 0 8 6 5 5 6 8 1 .1 9 6 ,7 2 1 0 ,0 0 1 1 9 ,6 7 1 .3 1 6 ,3 9
0 1 /0 4 /2 0 1 4 1 .0 4 6 ,0 1 1 ,1 3 4 7 8 1 3 4 9 8 1 .1 8 6 ,9 9 9 ,5 0 1 1 2 ,7 6 1 .2 9 9 ,7 5
0 1 /0 5 /2 0 1 4 1 .0 4 6 ,0 1 1 ,1 2 5 9 9 8 5 6 0 9 1 .1 7 7 ,8 0 9 ,0 0 1 0 6 ,0 0 1 .2 8 3 ,8 0
0 1 /0 6 /2 0 1 4 1 .0 4 6 ,0 1 1 ,1 1 9 2 8 2 8 6 3 9 1 .1 7 0 ,7 8 8 ,5 0 9 9 ,5 1 1 .2 7 0 ,2 9
0 1 /0 7 /2 0 1 4 1 .0 4 6 ,0 1 1 ,1 1 6 3 8 0 2 7 5 0 1 .1 6 7 ,7 4 8 ,0 0 9 3 ,4 1 1 .2 6 1 ,1 5
0 1 /0 8 /2 0 1 4 1 .0 4 6 ,0 1 1 ,1 1 4 9 3 0 8 6 4 9 1 .1 6 6 ,2 2 7 ,5 0 8 7 ,4 6 1 .2 5 3 ,6 8
0 1 /0 9 /2 0 1 4 1 .0 4 6 ,0 1 1 ,1 1 2 9 2 7 5 9 5 2 1 .1 6 4 ,1 3 7 ,0 0 8 1 ,4 8 1 .2 4 5 ,6 1
0 1 /1 0 /2 0 1 4 1 .0 4 6 ,0 1 1 ,1 0 7 5 0 0 8 4 1 1 1 .1 5 8 ,4 5 6 ,5 0 7 5 ,2 9 1 .2 3 3 ,7 4
0 1 /1 1 /2 0 1 4 1 .0 4 6 ,0 1 1 ,1 0 3 3 0 8 2 6 9 8 1 .1 5 4 ,0 7 6 ,0 0 6 9 ,2 4 1 .2 2 3 ,3 1
0 1 /1 2 /2 0 1 4 1 .0 4 6 ,0 1 1 ,0 9 7 4 9 1 5 6 4 4 1 .1 4 7 ,9 8 5 ,5 0 6 3 ,1 3 1 .2 1 1 ,1 1
0 1 /1 2 /2 0 1 4 1 .0 4 6 ,0 1 1 ,0 9 7 4 9 1 5 6 4 4 1 .1 4 7 ,9 8 5 ,5 0 6 3 ,1 3 1 .2 1 1 ,1 1
0 1 /0 1 /2 0 1 5 1 .1 1 1 ,1 7 1 ,0 9 0 7 2 9 0 4 4 5 1 .2 1 1 ,9 8 5 ,0 0 6 0 ,5 9 1 .2 7 2 ,5 7
0 1 /0 2 /2 0 1 5 1 .1 1 1 ,1 7 1 ,0 7 4 8 2 1 6 8 3 3 1 .1 9 4 ,3 0 4 ,5 0 5 3 ,7 4 1 .2 4 8 ,0 4
0 1 /0 3 /2 0 1 5 1 .1 1 1 ,1 7 1 ,0 6 2 4 9 6 7 2 1 4 1 .1 8 0 ,6 1 4 ,0 0 4 7 ,2 2 1 .2 2 7 ,8 3
0 1 /0 4 /2 0 1 5 1 .1 1 1 ,1 7 1 ,0 4 6 6 9 1 6 7 7 1 1 .1 6 3 ,0 5 3 ,5 0 4 0 ,7 0 1 .2 0 3 ,7 5
0 1 /0 5 /2 0 1 5 1 .1 1 1 ,1 7 1 ,0 3 9 3 1 2 5 5 8 0 1 .1 5 4 ,8 5 3 ,0 0 3 4 ,6 4 1 .1 8 9 ,4 9
0 1 /0 6 /2 0 1 5 1 .1 1 1 ,1 7 1 ,0 2 9 1 2 4 2 2 8 2 1 .1 4 3 ,5 3 2 ,5 0 2 8 ,5 8 1 .1 7 2 ,1 1
0 1 /0 7 /2 0 1 5 1 .1 1 1 ,1 7 1 ,0 2 1 2 6 0 5 2 2 2 1 .1 3 4 ,7 9 2 ,0 0 2 2 ,6 9 1 .1 5 7 ,4 8
0 1 /0 8 /2 0 1 5 1 .1 1 1 ,1 7 1 ,0 1 5 3 7 1 3 6 8 2 1 .1 2 8 ,2 5 1 ,5 0 1 6 ,9 2 1 .1 4 5 ,1 7
0 1 /0 9 /2 0 1 5 1 .1 1 1 ,1 7 1 ,0 1 2 8 3 9 2 7 0 0 1 .1 2 5 ,4 3 1 ,0 0 1 1 ,2 5 1 .1 3 6 ,6 8
0 1 /1 0 /2 0 1 5 1 .1 1 1 ,1 7 1 ,0 0 7 7 0 0 0 0 0 0 1 .1 1 9 ,7 2 0 ,5 0 5 ,5 9 1 .1 2 5 ,3 1
0 1 /1 1 /2 0 1 5 1 .1 1 1 ,1 7 1 ,0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 .1 1 1 ,1 7 0 ,0 0 0 ,0 0 1 .1 1 1 ,1 7
T o ta l: 2 8 .8 8 4 ,0 2 3 1 .5 1 4 ,0 3 1 .9 8 0 ,6 2 3 3 .4 9 4 ,6 5

T O T A L DA C O N T A R$ 33.494,65

- Observações:

a) Cálculos atualizados até 11/2015.

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P O D E R J U D IC IÁ R IO Em 0 2 /1 2 /2 0 1 5
S U B S E Ç Ã O J U D IC IÁ R IA D E S Ã O S E B A S T IÃ O D O P A R A ÍS O C A R P P A 1 6 _ 2 V 2 8 .2 9
S N C J - S is te m a N a c io n a l d e C á lc u lo Ju dic ial

C ÍV E L / P R E V ID E N C IÁ R IO / C O N C E S S Ã O D E B E N E F ÍC IO I
P ro c e s s o : 86 1 - 2 7 .2 0 1 5 .4 .0 1 .3 8 0 5 J e f A d ju n to D e S ã o S e b a s tiã o D o P a ra ís o

D e m o n s tr a tiv o d o T e m p o d e C o n tr ib u iç ã o (T C )
f
Q td e . d e
P e r ío d o In íc io F im A n o (s ) M ê s (e s ) D ia (s ) O b s e rv a ç ã o [C o n tr ib u iç õ e

1 ) A N A D O N IZ E T T I F E L IP E

1o 0 1 /0 1 /1 9 8 7 3 1 /1 0 /1 9 8 9 2 10 0
2° 0 1 /1 1 /1 9 8 9 0 5 /0 3 /1 9 9 7 7 4 5

3o 0 6 /0 3 /1 9 9 7 0 9 /1 0 /2 0 1 3 16 7 4

T C to ta l: 26 9 9 P o ssu i direito ao beneficio (integral)

S ã o S e b a s tiã o d o P a r a ís o - M G , 0 2 d e d e z e m b r o d e 2 0 1 5 .

R A M O N B E R N A R D E S N ÍU U J E S D A C R U Z (M a t. 1 0 1 0 8 3 1 )
V A R A Ú N IC A D E S Ã O S E B A S T IÃ O D O P A R A ÍS O

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PBC NA DAT - 09/09/2013 Tempo de Contribuição : 9.769

Nome : ANA DONIZETTI FELIPE Sexo : FEMININO

Especie: 46 DIB : 09/10/2013 Idade: 47 anos


17.384 dias
Soma Sal. Corrigido 188.915,67 Qt. Contrib : 184
Media Salarios .... 1.026.71 Coefic. Teto : 0,0000
Sal. Beneficio .... 1.026.71 Coeficiente : 1,000
Apbase ...... 0, 00 C o e f . Ppnsan : 0.00
R*.M.I........ ......: 1. 026, 71 Renda Mensal em lí/2015 : 1.

Qtde. meses da lei : 0 Expectativa de Sobrevida: 0,0000


Aliquota .... .... : 0,0000 Fator Previdenciario: 00,0000
Tempo Contrib •Adicionado: 0 em dias 0 em anos Pedágio: A M
CONTINUA Pontos: 000 00

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CONTR COMP S A L .INFORMADO ÍNDICE SAL.CORRIGIDO OBS.


001 09/2013 2.107,37 1,0027 2.113,05
002 08/2013 2.083,87 1,0043 2.092,83
003 07/2013 2.268,29 1,0029 2.275,09
004 06/2013 2.102,24 1,0058 2.114,44
005 05/2013 2.112,50 1,0093 2.132,20
006 04/2013 1.987,00 1,0152 2.017,36
007 03/2013 2.034,00 1,0213 2.077,47
008 02/2013 2.028,87 1,0266 2.083,01
009 01/2013 1.721,71 1,0361 1.783,91 -
010 12/2012 856,80 1,0437 894,32
011 11/2012 1.026,60 1,0494 1.077,34
0 ^ 10/2012 873,05 1,0568 922,71

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CONTR COMP SAL.INFORMADO ÍNDICE SAL.CORRIGIDO OBS.


013 09/2012 942,48 1,0635 1.002,36
014 08/2012 856,80 1,0683 915,34
015 07/2012 954,32 1,0729 1.023,91
016 06/2012 856,80 1,0757 921,67
017 05/2012 856,80 1,0816 926,74
018 04/2012 856,80 1,0885 932,67
019 03/2012 856,80 1,0905 934,35
020 02/2012 947,39 1,0947 1.037,16

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021 01/2012 856,80 1,1003 942,77
022 12/2011 778,53 1,1059 861,02
023 11/2011 778,53 1,1122 865,93
024 10/2011 961,79 1,1158 1.073,18

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CONTR COMP S A L .INFORMADO ÍNDICE SAL.CORRIGIDO


025 09/2011 936,21 1,1208 T. 049,34
026 08/2011 778,53 1,1255 876,27
027 07/2011 778,53 1,1255 876,27
028 06/2011 960,10 1,1280 1.083,01
029 05/2011 778,53 1,1344 883,20
c # . 04/2011 778,53 1,1426 889,56
031 03/2011 1.041,73 1,1501 1.198,16
032 02/2011 816,49 1,1563 944,17
033 01/2011 738,20 1,1672 861,66
034 12/2010 767,79 1,1742 901,57
035 11/2010 773,79 1,1863 917,98
036 10/2010 837,04 1,1972 1.002,15

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COMP S A L .INFORMADO ÍNDICE SAL.CORRIGIDO


037 09/2010 732,20 1,2037 881,36
038 08/2010 907,38 1,2028 1.091,47
039 07/2010 1.030,99 1,2020 1.239,29
040 06/2010 803,55 1,2007 964,83
041 05/2010 752,59 1,2058 907,53
042 04/2010 755,50 1,2146 917,69
043 03/2010 728,26 1,2233 890,88
044 02/2010 729,37 1,2318 898,49
045 01/2010 773,04 1,2427 960,66
046 12/2009 765,11 1,2456 953,09
047 11/2009 771,16 1,2503 964,18
048 10/2009 757,48 1,2533 949,35

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CONTR COMP S A L .INFORMADO ÍNDICE SAL. CORRIGIDO OBS.


049 09/2009 766,54 1,2553 962,24
050 08/2009 710,43 1,2563 892,52
051 07/2009 709,55 1,2592 893,46
052 06/2009 691,40 1,2644 874,27
053 05/2009 757,40 1,2720 963,47
054 04/2009 792,58 1,2790 1.013,77
055 03/2009 832,45 1,2816 1.066,89
056 02/2009 812,59 1,2856 1.044,67
057 01/2009 624,64 1,2938 808,18 V L .DESCONSIDERADO
058 12/2008 693,66 1,2975 900,08
059 11/2008 653,97 1,3025 851,80
060 10/2008 653,97 1,3090 856,06

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CONTR: COMP S A L .INFORMADO ÍNDICE SAL. CORRIGIDO OBS.


061 09/2008 653,97 1,3109 857,35
062 08/2008 656,90 1,3137 863,00
063 07/2008 663,47 1,3213 876,68
064 06/2008 660,07 1,3333 880,13
065 05/2008 675,59 1,3461 909,47
066 04/2008 717,12 1,3548 971,55
067 03/2008 781,33 1,3617 1.063,95
068 02/2008 620,29 1,3686 848,96
069 01/2008 645,21 1,3781 889,16
070 12/2007 623,66 1,3914 867,80
071 11/2007 570,24 1,3974 796,88 V L .DESCONSIDERADO
072 10/2007 701,67 1,4016 983,49

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CONTR COMP S A L .INFORMADO ÍNDICE SAL.CORRIGIDO OBS.


073 09/2007 601,84 1,4051 845,67
074 08/2007 607,19 1,4134 858,22
075 07/2007 604,51 1,4179 857,17
076 06/2007 604,51 1,4223 859,83
077 05/2007 563,15 1,4260 803,08 V L .DESCONSIDERADO
078 04/2007 600,40 1,4297 858,43
079 03/2007 643,43 1,4360 924,00
080 02/2007 600,43 1,4420 865,87
081 01/2007 529,90 1,4491 767,90 V L .DESCONSIDERADO

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
082 12/2006 498,40 1,4581 726,73 V L .DESCONSIDERADO
083 11/2006 542,01 1,4642 793,64 V L .DESCONSIDERADO
084 10/2006 570,40 1,4705 838,80

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CONTR: COMP S A L .INFORMADO ÍNDICE SAL.iCORRIGIDO OBS.


085 09/2006 543,76 1,4729 800,91 V L .DESCONSIDERADO
086 08/2006 570,40 1,4726 839,98
087 07/2006 595,56 1,4742 877,99
088 06/2006 570,40 1,4732 840,31
089 05/2006 498,40 1,4751 735,20 V L .DESCONSIDERADO
oaa 04/2006 504,01 1,4768 744,36 V L .DESCONSIDERADO
o 9 03/2006 670,83 1,4808 993,42
092 02/2006 602,06 1,4842 893,63
093 01/2006 532,23 1,4899 792,98 V L .DESCONSIDERADO
094 12/2005 507,94 1,4958 759,82 V L .DESCONSIDERADO
095 11/2005 484,80 1,5039 729,12 V L .DESCONSIDERADO
096 10/2005 531,08 1,5126 803,35 V L .DESCONSIDERADO

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COjMR COMP S A L .INFORMADO ÍNDICE SAL. CORRIGIDO OBS.


0 W 09/2005 484,80 1,5149 734,45 V L .DESCONSIDERADO
098 08/2005 484,80 1,5149 734,45 VL.DESCONSIDERADO
099 07/2005 484,80 1,5154 734,67 V L .DESCONSIDERADO
100 06/2005 484,80 1,5137 733,86 V L .DESCONSIDERADO
101 05/2005 594,39 1,5243 906,05
102 04/2005 540,37 1,5382 831,20 V L .DESCONSIDERADO
103 03/2005 476,80 1,5494 738,77 V L .DESCONSIDERADO
104 02/2005 481,73 ' 1,5562 749,69 V L .DESCONSIDERADO
105 01/2005 473,20 1,5651 740,61 VL.DESCONSIDERADO
106 12/2004 473,20 1,5785 746,98 V L .DESCONSIDERADO
107 11/2004 473,20 1,5855 750,27 V L .DESCONSIDERADO
108 10/2004 473,20 1,5882 751,55 V L .DESCONSIDERADO

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CONTR COMP S A L .INFORMADO ÍNDICE SAL.CORRIGIDO OBS.


109 09/2004 473,20 1,5909 752,82 V L .DESCONSIDERADO
110 08/2004 473,20 1,5988 756,59 V L .DESCONSIDERADO
111 07/2004 473,20 1,6105 762,11 V L .DESCONSIDERADO
112 06/2004 473,20 1,6186 765,92 VL.DESCONSIDERADO
113 05/2004 473,20 1,6250 768,99 V L .DESCONSIDERADO
114 04/2004 422,40 1,6317 689,25 V L .DESCONSIDERADO
115 03/2004 484,95 1,6410 795,82 V L .DESCONSIDERADO
116 02/2004 505,26 1,6474 832,39
117 01/2004 419,20 1,6606 696,13 V L .DESCONSIDERADO
118 12/2003 419,20 1,6705 700,31 V L .DESCONSIDERADO
119 11/2003 419,20 1,6786 703,67 V L .DESCONSIDERADO
120 10/2003 419,20 1,6859 706,76 VL.DESCONSIDERAtíO

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121 09/2003 419,20 1,7037 714,19 V L .DESCONSIDERADO
122 08/2003 419,20 1,7142 718,61 VL.DESCONSIDERADO
123 07/2003 526,65 1,7108 901,01
124 06/2003 466,10 1,6988 791,83 V L .DESCONSIDERADO
125 05/2003 419,20 1,6874 707,38 V L .DESCONSIDERADO
126 04/2003 430,15 1,6943 728,84 VL.DESCONSIDERADO
127 03/2003 441,75 1,7225 760,92 VL.DESCONSIDERADO
128 02/2003 411,20 1,7499 719,56 V L .DESCONSIDERADO
129 01/2003 408,00 1,7878 729,45 V L .DESCONSIDERADO
130 12/2002 408,00 1,8361 749,15 V L .DESCONSIDERADO
131 11/2002 408,00 1,9433 792,90 V L .DESCONSIDERADO
132 10/2002 408,00 2,0252 826,28 V L .DESCONSIDERADO

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133 09/2002 408,00 2,0786 848,09
134 08/2002 408,00 2,1277 868,11
135 07/2002 408,00 2,1713 885,90
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142 12/2001 400,80 2.2641 907.47

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143 11/2001 435,36 2,2813 993,21
144 10/2001 464,80 2,3144 1.075,75

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145 09/2001 435,36 2,3232 1.011,44
146 08/2001 400,80 2,3441 939,53
147 07/2001 416,07 2,3821 991,13
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150 04/2001 406,57 2,4549 998,11
i a 03/2001 441,32 2,4746 1.092,09
l 9 02/2001 431,73 2,4830 1.071,99
153 01/2001 474,47 2,4951 1.183,89
154 12/2000 482,76 2,5141 1.213,73
155 11/2000 382,21 2,5239 964,68
156 10/2000 382,76 2,5333 969,64

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09/2000 382,22 2,5507 974,96
l W 08/2000 388,59 2,5972 1.009,24
159 07/2000 396,16 2,6559 1.052,16
160 06/2000 378,67 2,6806 1.015,06
161 05/2000 420,03 2,6985 1.133,47
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164 02/2000 360,52 2,7120 977,75
165 01/2000 329,96 2,7397 904,00
166 12/1999 370,12 2,7734 1.026,50
167 11/1999 322,56 2,8436 917,23
168 10/1999 331,84 2,8973 961,45

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169 09/1999 331,84 2,9399 975,59
170 08/1999 331,84 2,9825 989,73
171 07/1999 336,92 3,0299 1.020,86 Í3<7
172 06/1999 363,56 3,0609 1.112,82
173 05/1999 405,86 3,0609 1.242,29
174 04/1999 317,22 3,0618 971,27
175 03/1999 317,22 3,1224 990,50
176 02/1999 317,22 3,2610 1.034,48
177 01/1999 314,62 3,2985 1.037,80
178 12/1998 314,62 3,3309 1.047,97
179 11/1998 314,61 3,3309 1.047,93
180 10/1998 356,61 3,3309 1.187,83

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181 09/1998 377,50 3,3309 1.257,41
182 08/1998 314,61 3,3309 1.047,93
183 07/1998 314,61 3,3309 1.047,93
184 06/1998 314,61 3,3402 1.050,87
185 05/1998 314,61 3,3479 1.053,28
186 04/1998 290,40 3,3479 972,23
187 03/1998 290,37 3,3556 974,37
188 02/1998 290,37 3,3562 974,56
189 01/1998 290,37 3,3858 983,14
190 12/1997 288,00 3,4091 981,84
191 11/1997 288,00 3,4374 989,99
192 10/1997 288,00 3,4491 993,36

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193 09/1997 323,00 3,4695 1.120,65
194 08/1997 301,74 3,4695 1.046,89
195 07/1997 276,99 3,4726 961,88
196 06/1997 276,99 3,4969 968,62
197 05/1997 369,36 3,5074 1.295,50
198 04/1997 243,50 3,5281 859,10
199 03/1997 243,50 3,5690 869,06
200 02/1997 243,50 3,5840 872,71
201 01/1997 243,50 3,6406 886,50
202 12/1996 241,50 3,6727 886,96
203 11/1996 281,75 3,6830 1.037,68

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204 1 0/1996 281,75 3,6911 1.039,96

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205 09/1996 241,50 3,6959 892,56
206 08/1996 441,49 3,6960 1.631,77
207 07/1996 241,50 3,7363 902,32
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209 05/1996 281,75 3,8454 1.083,45
210 04/1996 265,12 3,8723 1.026,64
211 03/1996 265,12 3,8836 1.029,62
2 U 02/1996 299,12 3,9111 1.169,91
2 ■fcOl/1996 227,12 3,9682 901,27
214 12/1995 214,37 4,0337 864,71
215 11/1995 250,37 4,0946 1.025,18
216 10/1995 250,37 4,1519 1.039,53

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CONTR COMP S A L .INFORMADO ÍNDICE SAL.CORRIGIDO


217 09/1995 250,37 4,2005 1.051,69
08/1995 250,37 4,2434 1.062,42
& 07/1995
2 2 0 06/1995
224,00
224,00
4,3478 973,90
4,4269 991,63
2 2 1 05/1995 224,00 4,5407 1.017,11
2 2 2 04/1995 207,37 4,6278 959,68
2 2 3 03/1995 207,37 4,6931 973,21
2 2 4 02/1995 207,37 4,7396 982,85
225 01/1995 207,37 4,8187 999,26
226 12/1994 169,99 4,9242 837,08
227 11/1994 169,99 5,0853 864,45
228 10/1994 169,99 5,1799 880,53

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CONTR COMP S A L .INFORMADO ÍNDICE SAL.CORRIGIDO OBS.
229 09/1994 157,39 5,2581 827,57 V L .DESCONSIDERADO
230 08/1994 156,36 5,5452 867,04
231 07/1994 156,36 5,8823 919,76

FIM
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Número do documento: 22081813065800000001323554332
C A R G A IN S S

FAÇO CARGA, INTIMANDO O INSS, EM O ? /Q / /2016

FERNANDO TELES AVELINO MG1010192 I

RECEBIMENTO

RECEBIDO EM SECRETARIA EM: 2 W /?ni a

DENES UMA NETO MG 1010187

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PODER JUDICIÁRIO Em 18/01/2016
PJRPR1104
SUBSEÇÃO JUDICIARIA DE SAO SEBASTIAO DO PARAIS!
S is te m a P ro c e s s u a l

Peticionam ento Eletrônico

Cod. E -proc: 15508419


P e tiç ã o : 15508419

T ip o d a P e t iç ã o : 76 RECURSO DE SENTENÇA (JEF) D a t a /H o r a d e e n t r a d a d a P e tiç ã o : 15/01/2016 17:11

P ro c e s s o : 861-27.2015.4.01.3805 V a ra : JEF ADJUNTO DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO

P r o c e s s o O r ig in a l: UF:

A s s u n to :

Advogado(a):

OAB: Nome: MARCOS ANTONIO AMORIM FERREIRA

Telefone: (69)32184500 Fax: (69) 32184500 E -m a il: marcos.amorim@aau.aov.br

Partes:

P a r te : Nome:

8 - ■ ■

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, ra z o g s ^ m à n e x o ^ p f f e q u j í r e j ^ o ^ | a . . T e c e ^ i d à u vo r ê t u it Q jio s v e fe lt o ^ g u sp e n s te o e * X
•W y - d e v o lú t iv o e _ r e n ie t id o s q S a u to S á T u r m a R e c u r s a l d § S ç ç ã o J u d ic ia r ia ’ d e M in a ^ G d r ^ iS x *
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' I - SÍM I SE DO FÉITÒ!: í \ L ;K ft1 : 1
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Sentença,eh\ a^ãô’de aatürez^ p^evidènciáhX -ení.due foi;
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/^concedida ^ parte autora o reconhecimento*- como - especial do' Deríodo- trabalhado- ha j
função de servitos gerais, atendenfe e ; flos períodos de
fí B H t t â ã l 097, '» ÍW/1U/2013. sendo-lhe; fecpnhecida a
aposentadoria especial.' , ^ , ^ A \ » tf ^
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% ,i lv, A sénfençâ, todãVia,* deverá ser re^ormadà. * *
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s 1.11 - RAZÒF.S RI.Í T RSAI S:f: ■ ' " i m: - . " . 1
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1_ V * ' \ " 1 ' ' , ' H \
...... * ............--W - - ________!_X tf -_____ v__ _ -V_____
1 - DOS REQUISITOS A COMPROVAÇÃO, DE ÁTIVIDAOE ÉSPECÍAL; , \ "
1 ' J \ ^ s" ^ 7 i ' 77 } ;
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Te m p o e s p e c i a l p o r c a t e g o r i a " p r o f í s s í ó n a l . a t i v i d a d e s '
DEVEM ESTÂR TNCLUÍDAS NQS ^N EX Ô S DOS DEÇRETOÍ» 53:831/64 E.
‘ &ÍÒéO/79, OU \ vHAVER ÇAUDÓ ' TÊÇNlCO ^ í> ^ T È k T Ò R A N E O n v
r < " Co m p r o v a n d o X s u b m i s s ã o e f e t i v a e h a e í i t u a l A ò S a g e n t e s .
AGRESSIVOS. v a v
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, Primdfamente, não se considera como - especial a'
atiVidadelinterior à 0~4.09.1960. -poi* ausência demfevisáolegáí até aleV3.807'/60.(cf.
PRQCESSOTRSCN. 2003.72:05,059769-0), ‘ ^ '* >-
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'* t* ; Pará- o período ;achnà, embora © tempo / gspecial se'.,
caracterizasse por categoria, profissional, necessário cfue _o grupo, profissional do
.seguido' es£ivççse prçv|§to nos '^nexos do?i Dejcrefos 53.831/64 ç 83.080/79^, <. • '
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^ U u í Ôoronel-T^eca l^Iedeirps,"!^ - Centroí- CEP 37.9OO-0OÜ
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* i Assim,não pertencehte,,a. grupo profissional enquqdrqdo
*' na législaçãó entalem vigor, não há que se falar em caracterização de atividade
especial^ / K ^ £ 1 a *■
, ^ ^ , (* Havería a alter-nafíya^ airída, ide se- comprovar que' a»
atividadé desenvolvida seria especial-ení virtude da habjitual eperm ánèhte exposição
J do^eu eíecutor a-age)ites,,agr,ie^sivos,’físíços, quimipos õudbiòíógièd^. v ♦ v
*. .n t ■í

, u 1's t ' TàL compfòváçào,/ por evidente,< havéria jde ' §é dar
através de láüdo técniço contemporâneo, o que não logra' fazer a parte contrária.
\ ' v‘ ” * , * ' ' ’ ' • \ V *
1.2. PERÍODO Í>E 29/04/1995 ATÉ 05/03/1997.f NECESSIDADE DE
c ò M p r o v á ç Áo D a e f e t i v a * e x p o s i ç ã o a o § a G e n t e s ’ n o c i v o s
ALR a VÈS DÓS FORMULÁRIOS OFICIAIS SB-4Ò e DSS-8030, EMBORA
•x f > INEXIGÍVEL,.AINDA LAIJDÓ TÉC N ICO . NECESSIDADE DE L A tD O PARA
O PERÍODO DE 05/03/97 A 28/05/98." i A

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t y ' t' j A Lei 9.032/^5, rompendo'com a-.tradição legislativa
.referente 'à -caracterização das atiyidádes' consideradas especiais, estabeléceu que o
tempo rde serviçp espécial tomasse por basç tiãó o roljde atividades profissionais,
x * mas, fázèrtdo-se mais justa, fosse utilizada à efetiva ^omprovaçãò' de que -a.
atividade desenVoIvida submetia seu executor, de modo. habitual ,e permanente,' às;'
condições esjieçiais potencialmeftte prejudiciais a saúde ou àJntegridade física. -
^ , i" v in ' ' t
,% * 'Pdffantp,-a contar de 29/04/1995; dafa dé-jníçio de
r. vigência -da Lei 9-032, tefn-se por incabíveLá carácterizáção ,de tempo ?jde s.erviço.
especial- por átividadeq3rqfissipn‘al; desferido”o §feguradc\ comprovai* a 'efetiva «'xposiÇão ç
aosmgentes agressivos,mos níveis estabelecidos na legislação prqvidenciária: v
■' *
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• vs ^• , / L, y.
' ' t *1 O*'imperativo- legál de lògp teve aplicabilidade; nò
'v* què rfespeita;à-necessidade de se compro^áma exposição aos'agentes menciopãdos.-Não -*
S-Ã .poysuía 'aüto-aplicàbilidade,' âpénas, no que se fé fere à fornyá de comprovação dessa
exposição,, que estava, a depertdehde' '.intpgrãção regulanjenfar, ipelo puje tal f)rovà ;
'.contitiUou a Ser feita- através do formuiário .DSS 80301 ■ ■ ' ' ■
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i*

^ ' L * Essa,,.aliás,-a posição “pacíftea da jurisprudência .d^


Cole^dq SupefiórTribunãf dè^Justiça, como ilustra ò aresto infraí* r' - \
ÁS
“SUPERIÓR TRIBGNAL d e JUSTIÇÁ^IClasse, RESP
- RECURSO -'ESPECIAL -r 412351v' Prpqesso: .
20Ó2001730ÒÉ UF: RS ÓrgãÒ * Julgador: QIJÍNT4
TÜRMA/' L)áta da- decisão: . 21/10/2003 Docupièntó:
V/
STJOOO5I6I77. DJ.DATÁ: 17/11/2003 :PÁÒlNÀ:355.,
Relatôr LAURITÁ VAZ/ * 1 » • ' r
PREVIDENÇÍÁRIO. )\PO§ENtÁDÒR|À P0R TEMPO '
\ )' DE'SERV4ÇOCOMqM.kÜÍDO.NLIMlfÈ..'. , ' f ^
1. Ás Turmas qüe^comppem, a Egrégia Terçèira Seção'
fitfnararrl suá j urisprudência no sentido-dè que é garantida
-a Gonversâd'-es{jecial do lerhpo de serviço-prestado em
v ,V .
* r, ' \
tí ■ví » r K ~
Rua Coronel ^íeca Medeiros, 164 - Centro - CEP 37.900-000
Paàscfs/MG ^ T^lefoneí (Í5)k?521-0630 <
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, ADVÒÇÀCIA-dlÍRAIyPA UNIÃO ' ■«, N
«ÍROÇURADORIA-áERAltÇEDERAL.,
ÉROCURADOM A FÇDERAL ESPECIALIZADA - INSS

, ' /• atividade qjrofis&iphaí,elencàda.como perigqsâ^, insalubre" W" t


VM
,<s“ ou pefíosá* em 6expedido pelov/Poder" Exetutivo<
. '(Decretos n.os.53.831/64 è.83/Q80/79), antes da,edição daN
/ Lei n.°'9.032/95>
^ * •* ' v^ ' >* '* \ '* ^
>'2., Quanto ao lapso ^temporal coínpreendido ;éntre ,a
,, /pjublicáção da'Lèj n°. ^.032(93;, (29^04/1995) e á expedição
/ V ydo--Decreto hV2':j 72/97'(05/03/1997), e, destê âté 0 ‘diq '
k 28/Q5/19^8^, há necessidade de que»;a atividade'terihà àido ,
exercida com efetjva exposição »a; agentes nocivos,'sendo v
que acornprõvqçãb^qo primeiroperjodo^é feita com os *
formulários SB-40 e DSS-SÒBGj e, no- segundo^, com' a /
-apresentação de )àudofécnico., N ' ,
^ ...‘om issis... x NY - , , K ^ H
6 /Recurso especial conhecido, eparcialmehteproy ido”. <

i y, - Portapt©,- -erilbòrâ /antes da' édição do 'Decreto;


2'.] 72/97 rião se pudesse.'exigir a còmpróvaçãp/da’latividadé ospedial^afrayeç de laudo 0 '
■técnico, de.logo‘se tomou exigível a-compròváçãõ'de quê q trabalho éstàva submetido ' \
. às ebndições desfavoráveis prèvistps em lei.,i í
' *■ ^ í s X

‘ ! v
:Deve's.er apresentado, então', para a comprovação da
v atividade éspecial, mo-período, ,o formulárjq DSS-8030/f(òu' ainda o rS£M0), bndè Se
y dèmpnstfè, com' clareza,; qüe o; trabalho fora/reàlizado^ de.,modo permanente,' iiãoí '
ocasional nem intermitpnte, com efetiva exposição4 aos agentes, físicqs, químicos, ‘
,'bi'ológicos, otraásociação de agentes^ prejudiciqis à saúdebuà integridade física.,. -

"Na dicção que se. extrai daiegislação previdepciária/


tem:se,que o ■trabalho^de' forma- permànéntO.dqve ser entendido Corno' aquelé em que o. x
/ ^ segürado está exposto, no exercício de todas' aS suas.fílnções, éfetivaméníeqaos agentes „
nocivos•N"** OS.' „
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> n v r ,
Por trabalhp não. ocasional- dev.e-se enterider pomo
aqüçle erji que não há àltemàricía, durapté ajornadà, de.éxefcício de. atividade-,comüm e
espécial/expõsta aos âgônfes agressivos à^saúcje ay integridade, física). > K
r- > ^Y
\ 1 , '-V /J
*-'1 - " <* ^ \Os agentes nocivos,' por sem turno, são,. . aqiieles,
p.rèséntçs *hos, apnbientçs de trabalho/ que^ em função da sba .natureza, 'ôoncerítraçãò,
ihten^idade, e fator de expo^içãõ./mòsirami-se "potencjalmente ,danosos*, à^saíçde bu á
integridade;física. ' ' . i fv < .^

v ^ v , Assim, aipda qne a 'part.e. apresente os formulários v A


refèridos, das inforrrjações constantes não? se’ podendo còncluir/que 'òaractèrizàyèis às
situações acima-expostás/cümulatiyamente/há de se concluir :pqla impQssibiíidadé de
contagçm do tempo',de serviço còrfiò espéciál, a pnséjar á correspondente conversão. ^ V ^
' ‘ ^ ' / '' " > ■ ^ S >. / -
^ <7 • ,f '£ ' Démàis dissp, a '.contar, da/regulamentâção da. Lei, *■ ^
" 9,032/95,, torçou-se irpprescindível, além, .db^formulário^ a. -apresentação dè Laüdo* *■
/ Técnipo ti;e, Condições^Ambientais do Trabalho - LTCAT,.; expedida por' ipedipà do
trabalho oü-engenheiro especializado.pm segurança do’trabalho;* v ;, ^ 1^ ^
/

R u a C o r o n e l N e c a M ç d e i r o s ^ l 6 4 t - C d h t r o V C È P 3 7 .^ 0 0 - 0 0 0
" P a s s o s / M G v- T e le f o n e : ( 3 5 ) 3 5 2 1 - 0 6 3 0

Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 199
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PROCURADOUIA-GERAL FEDERAL' ^
PROCURADpRIA FEDERAL ESPÈÒALIZAIM - INSS

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Tf ;'A Essa,/inclusive,,-a posição- sedimentada na jiirigprudência',
1
-dps tribunais'süprlriores,'espçpialmenfe'âo Colqrido Superior Tribunal dé--.Justiça,; a
' ,/tquetn, no“atuahpanoramá cónstitutional,fCabè dar a pàlavrafmal quanto à aplipáçacf das. \\ *
leis federais:
* .>
2 - DA ATIVIDADE DE SERVIÇOS GERAIS, ÁTEi\DENTE E TÉCNICO DE i f
E^ÉÈRMAGEM. ,
\ “4
’ ' A, 4.1É Da análise do conjunto probatório, verifica-se que a parte
V " l 5»
.autorá exerceu*as furiçõèg dç. g W C M G E R A « k TI f I S c I i m l i .
Verifída-se com base, ha iniciál, qUe, a párte aditora esfá á pleiteàr o
reconhécimentódo períòdo, de e de 06/03/1997 j$ d"

✓ \ At ^ v S. i
' _ O INSS reconheceu os: períodos.anteriores ào rèquferido pela parte autora,
nois viuia á época.o Código 1:3:4 do Deèrgto n? 83.0J80/7*),,trata das; atividades tle \.y-
médico/méâicos-laboratoristás^técnicos
' x 7 i# * * 7 * ■
de laboratório,,
*" 17
dentistas•* e enfermeiros: y

C ódigo, Campcde r ' Atividade profissional (irafralhadores '■ /Tempo í


aplicação ocupados em caráter permanente) míriimode
/ /• * r?
--- 7-—---- 1------ —----- y - N«/ : trabalho
1.3.4 ' Doentes ou Trabalhós em que' haja contato ■ 25 anos ,
A materiais iqfecto- permanènté còm doentes ou materiais' >. ' >
/ ^ còntagiantes- infecto-óontagiahtes (atividade^. :
&
*' ^ *
discriminadas entre as dò códigó 2.1:3'
do ^nexoTÉ^édicos, rfíedicos^ » \
F3 tX
I **■ Iaiboratoristas .(patologistas) técnico^
í
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ía~’ > ^ de laboratório, deniiátasj ' *
1 V - . , t»v enfermeiros). < ^ Nw 1
v___ si_________ 1 _
.a
, * ,, - Entretanto, observe-sè que a contar de 29/04/1995; data tle '
4 Início- de vigência da X ei 9.032, tem-se por ÍNCABÍVEL á caracterização D,E "
A TEMPO "de SERVIÇO,ESPECIAL póIC ATIViPa DE PROFÍSSiONAL.-deve'ndo o segurádo '
•' •/ comprovar, à efetiva exposicão abs agefites-hgressivos/ nos níveis' estabelecidos na ' ff *
-A, [egislpçãq prèvidenciáfia. Nãq, basta o "segurado: exercer detèrrhinada profissão
considerada como’ insajubre; Taz-se ^necessário -a exposição PÉRMANENTÈ. NÃO*
- OCASIONAL n em jnt Èr Mitente áos agentfes~‘ nocivos ^specificádos no/Anexo IV'do
.Decreto d.048/9.9,AO'qúe, nâò foi compro vhdo^n.os presentes autoâ.

7 . A bem da verdade, p ris c o ,


Ít.r# J a /f» ^ ? íe n t e '|k fã c ã r ^ r ig a r ^ ^ H s ^ t b r li^ , penosidade-bu'1'
' ‘ — — ....... .

atif idade venha a.ser reconhecida como insalubre face à expo'siçãosa agentes'biológicos.
y I' ^ ' f \ \
v í' * ‘ *, ^ * j, ,*
\ f ^
4 Neste spntido,' manifesta-se, a’]ürisprudênòia,^exewp/igratia::
*
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Rua Cároçel Neca Medeirosí 164.-Centro ^C E P 37.900-01
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\ 4. ^ a P^ssos/MG - T^Iefoite-: (35) 352J-ÒÇ30 /
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Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 200
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.EMENTA: PREVipENGIÁRIÇ - -'A P O S E N T A D O R IA , ‘
^ ES PE C IAL- ÉANCÁRIO -■A tlS Ê N C U D E EXPOSIÇÃO
\ ' % E F E T ltÀ *A ZqÇNTEÇ tip Ç IV O S ^À SAUDE - NÃO • »'* ,
< . * ATENDIMENTO DOS '' REQ U ISltO S DA L E I, ,
/ PREVIDENGIÁRIA - A P EL A ÇÃOIM PR Q VIDA.
1. O[exercício dê qualquer MtibidddeyprofissioriãE^ém.»
rnaior ou rftênor grau, é capaz■de gerar desgaste físico e *
v psicológicb. No eptanfo; pata atender- à$ exigências da _
legislação prévidenciaria, é imprescindível quê se
' comprove a' exppsição efetiva dq tráballiadot a agektès
4 biológicqSf/ísieoS qü,químicos noèivòsâ shúde.
^ “ '<> 2., Para fins, prévideríciárjos, o risco iienérico inereríte à K ' N
, ” atividade láboral 'não é suficiente* para caracterizar à
* ~ v %insalubridade. \ -penosidade * o u *. periculosidade,. - Vv ■v
'determinante, do t/atamentó, 'especial bnsejàdor da
' i redução do témpo de serviço 'suficiente a 'i natividade.,, [ . . '
' (TR-F í * ‘R E G I Ã O A C 2Ò W Ã 8Ò IÔ Ò 3W 3/M G ;/ v''
« '■%
^ t Professo:1 200030010031973;^ *.P R IM È lR A p TURMA /
* . RELATOR: DESEMBARGADOR ‘ E È D E R A l LUIZ'-
i •* , ' GQNZAÒ 4 BARBOSA-MOREIRA;_d J D A T A : 27/9/2004; - t „
< - fÀ tílN Â n ¥ /f ' ^ r* _ ‘
r V.
'i V
Urgeprazei à colação as- disposições d a lnstruçãó Normativa n.
1,18/2005. para-melhor compreensão do caso. * ‘ *. "* * \ ■
•V \' \
.v
s
Art. 185. A -expôsiçãó ocupacional a jagentes hotívos, de
V" ^ natureza biológica', infecto-cpntpg-iosa, constantes^ dó j* 4
*
Ànpxo,; I V ‘do/RPS dara çnsêjb à apo/entadoria 'especial
f f p exclusiyamÇnte nas'atividades, preivisíap pesse A nexok 1
^ . Parágrafo’ Ünieo/ Tratando-se' de estabelecíAtentos fetê
saúde.' a aposentadoria especial ficará rektrita aos-
vsegurados auò trabalheni de modo pêrmahertte com
1 -pacientes' portadores/ de* doenças infecto-conteieiosas,
/ seereeaãós em áreas ou ambulatórios específicos, e aós
/ i aúe man uséiam exclusivamente materiais contaminados
> provenientes dessas áreas. , v ‘ >
íp-
•V " t A referida instrüçãó normativa fundamehta-se'qo Anexo IV, item'*
t* ^ “3”, ‘do Decreto n° 3'.04'8/99,' qüe èstàtui as, atividadçs com> exposição aos agenfes
bí o l ó g i cqs^ in y e r b is': ^ '• ' ' » 1 v A

3.0.Ó BIOLÓGICOS:
-v Exoósicão aós aeentes citados ürtiéaménte nás atividades n
-, relacionadas. ^ v* *
^ r 3. 0J . ; m ic r o o r g a n is m o s : ",k ^ p a r a s i t à s
1 r INFEÓTO-COlvrA GIOSOS VIVOS E SÜAS TOXINAS
4^ V ' 25 ANOSe( Alterado pelò DECRETO 7V* 4.8R2t DÈ 18 s r
v , DE NOVEMBRO DÈ Í0Ò3 - DOU DE 19/11/2003)

\ i C o r o n e l l ^ e c a M e d e i r o s , 1 6 ? - C e n t r o - e f e p 3 7 .9 0 0 - 0 0 0 \ -H ** \
P a s s o s /I^ iG - 'Ç e le fo n e : ( 3 5 ) 3 5 2 1 - 0 6 3 0 '
í V

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a d V o c a c ia -g e r a l d a UNIÀd \
>, PROCURADORIA-GERAL FEDERAL »>
PRQCyRADORIA‘FEDERAL ESPECIALIZADA - INSS

<?) tr a b a lh o s e m e s ta b e le c im e n to s d e "saúde e m c o n tà to
c o m p a c ie n te s p o r ta d o r e s d e d ò e n c a s in f e d o - c o n ta g io s a s
o u c o m m a n u s e io d e m ateriais, c o n ià m in á d o s ; L
b) tr á b a lh o s c o m a n im a is' in fe c ta d o s p a f a tr a ta m e n to o u
p â r a o p r e p a r o 'dè s o m , v a c in a s e o u tro k p r o d u to s ;
c) tr d b a lk ó s e m lü b o ra tó rib s d e a u tó p sia s d è a n d to m ia e
a n á to m o -h is to lo e ia ; * „
d) ir a tía lh o d è e x u m a d ã o d e c o r p o s g m a n ip u la c ã à d e
r e s íd■u.o1s Ü11é,Ja n im
„ a is d e“ te r' io "raVd.....a
o s ;" 1 T
,e Y tra b a lh o s e m te a lê e ià s , fo ss a s e tü n a u e s d e e s s o t o ;
' { f) e s v a z ia m e n to d e b io d is e s to r e s ; \
g) c é le ta e ih d u s tr iá lita c ã o d o lix o . \
w ' f < \
t V ^ ^ - J V
f 2.2) Desse modo,, o serxidòr administrativo do INSS,
teve por befiri não consider-ar como especial ò péríodo pleiteado pela parte âutopa, v is t o
que nâo t r a b á lh a v a perm anetem ente com p o rta d o r es de d oén cas in f e c t a
c o n t a g io s a s oÈ m a t e r ia l c o n t a m in a d o . ^ " v'
7 ~ r “ r - , ’■ . v'
«- , p <, „
Âssím o fazendo, este ato administrativo praticados pelo''
agente *do INSS gofcã de PRESUNÇÃO DE LEGALIDADE, presunção, essa que é
inerente a todo e"qualquer ato.,administrativo.
» /y > ^ V \J
V Af, ”

.........
OJTORA E QUALIFICADA NOPPP'NÁS'FUNQOES DE SERVIÇOS GERAR
OU SEJAf SEQUER f RABALHÀDORA TÍPICA DO SETOR DE «SAÚDE - A
:ONVERSÃO":DE TEMPO F O I ÜNÍCA'E EXCLUSIVAMENTB PELé^FlTOl^.
p e s x ü i> E C I!Iir»

" K 3U10'/1989k NA!-). ^ A P E N A S INXÍETEDO, MÀS<* ABSURDO; ÈASTANBC


|P à |! S ^ f W l S T i T A t ^ à O . |§I*MERA "EEjÇTEpElà J I A S ^ A T Í O T ^ È S
‘ ÍESCRITAS NO PPP PARA SE COMPROVAR Q U Ê A PAR!W|NÃO, ESTEAI
^s
üXPOSTAi A AGENTES' « R f L i C l C d i DEL^ FO R É A ~H^KEEfaAfc ~
CE .E M A M B ÍEN TfeI)EIN TERN A CÂ O j
_ ,; - . IQUANTCÊ, {A FUNÇÃO. *" DÈ' A TEN D EN TÊ' A
‘IrlC N IC A d I e NFERM AGEM , -A NÇSSO SENTIR, ^ A O . p B ÍÍH C A V ^ Dl
MANEIRA. DHÃBÍTUAL, PERM ANENTE ■ E ' 'NÃÓ-INTERM ITÊNTE d
. fc T tiro ^ C iÈ f I "QUE . LHE ÈXPUNHÃ^M’., A *'CONTATO « COM AGENT1
.M Q LQ g ÍCOS; Á M AIÒR PARTE DAS -VEZES, A PARTE ORA RECORRIDA
' fA Z Í A 'SERVIÇOS D e ATENDIMÍeN t O SEM ..C O ÍT Ã T O 'A :t? U Ã L Q U tl
{AGENTE,'- ■ ÈÀZENDÓ TRIAGENS ■l E TRABALHO |jROaRîÍCX)J
kM PO RTÃ N fE AINDÁ D IZ E R .QUE E^TAiVÉIÈ FALANDO DE««UM
ÈSTABELECIM ENTQ- íDE M Ú D E ..D E P E Q S E f f i j í M M S ^ ^ l â H '

j Sendo assim,' «caso ãlguém^ afirme que, ,um agenje


adidinistrátivo agiu de-forína contrária-adei..caberá,a ele provar tal fato.,o que nãò foi
feito pela parte autòra do presentç procésso. ' rn
O

A i
Rua Çoronel Neca Medeirt^,-164'*'Centro,- CpP 37.900-000s
* Passos/MG - Telefone; (35) 3521-0630: * ]

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’ ADVpCACUJGEkÂL DAJÜNIÂQ
* , . PR0CURADQR1A-QERAL f-EDERAL
’ P R O C U R A D t)R 'lA F E D E R A L T lS P E C IA L IZ A D A - IHSS

A .teor dò'art..,333,'J 'do CPC, compete ao àutor 'o onus dá pròva dos .fatos
c o n s ti t u t i v ò s d ò .d ire itc K P o r e le a le g a d o ; ;sob-pená de
jnsucêsso da aéaò manejada.
' '/ ‘ ' 1 ' *’ "
S .
Diante do èxpdsto, ante ab' nâb prêeríçhimento dos
requisitos;, legais, irppoe-se- b decreto de i/nprocedéncia. dos pedidos .e a reforma da
sentençà.

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R u á ^ C o ro n e l N e ç a M e d e iro s * 1*64 - C e n tro - C E P 37.-9OO-OO0’


P a s s o s /M G A T e ie fó n e : ( 3 5 ) 3 5 2 1 - 0 6 3 0 ‘

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
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P R E V ID Ê N C IA SO C IA L
IN S T IT U T O N A C IO N A L D O S E G U R O S O C IA L

Av. Getúlio Vargas, n. 342, Centro, CEP: 35.500-024 - Divinópolis - MG.


Ofício N°. 0196 - APSDJ/GEX/DIV/MG (11.023.200), em 18 de janeiro de 2016.
Referência Autos n°. 861^7^0154013805
Autor (a): Ana Donizetti Felipe C-
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CO
CO

o
o
o
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Meritíssimo Juiz, cn

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3>

Em cumprimento da determinação contida nos autos em referência^


informamos que foi implantado o benefício em favor da autora Ana Donizetti Felipe
-O
NB 171.643.482-0 (aposentadoria especial), com DIB em 09/10/2013 e DIP emO
01/12/2015.
RMI: R$1.026,71.
£ Na oportunidade, renovamos nossos protestos de elevada estima e
C_
consideração, nos dispondo para quaisquer outros esclarecimentos. -n
CD
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Atenciosamente, O
o
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cn

z3>
o

■vuel‘ c\a'

M eritíssim o Juiz,
M arcelo Eduardo R ossitto Bassetto,
Juiz Federal da V ara Ú nica da Com arca de São Sebastião do Paraíso,
A venida D e lfim M oreira, n°. 1804, Centro,
São Sebastião do Paraíso - M G ,
CEP: 37.950-000 & ,
••• " - i ••

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FL. N°.
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE Ia INSTÂNCIA RUBRICA
JUÍZO FEDERAL DA S U B S E Ç Ã O DE SÃO SEBASTIÃO D O PARAÍSO

Cerjifko que o(a) ato/despacho/decisão/sentenca de

e publicado no dia 04/02/2016.


S.Sebastião do fóraíso, 03/02/2016.

Marcos Martinatli^ MG 1010933

TRANSCURSO IN ALBIS
Certifico que transcorreu o prazo de fl.
sem manifestação do (fa u to r ( ) réu.

i 11

ATO ORDINATÓRIO
Autos encaminhados ao setor próprio para.
análise e encam inhamento
S. S. Paraiso/MG, l O I 0 5 /S.Qlê-

MARCOS MARTINATT1 MG1010933

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C
ONC
LCS
O Ü
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•FAÇO ESTES AUTOS CONCLUSOS AO MM. JUIZ FEDERAL
NESTA DATA:
/ S. Sebastião do Paraíso, J í p /< 0 4 /I6.

Edii/Sftira Gomes / MAT. MG1010-5Í/5

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V

FL. N“. : 159


PODER JUDICIÁRIO RUBRICA : ___
JUSTIÇA FEDERAL DE Ia INSTÂNCIA
JUÍZO FEDERAL DA SUBSEÇÃO DE gÃp SEBASTIÃO DO PARAÍSO

PROCESSO N°: 8 6 1 2 7 2 0 1 5 4 0 1 3 8 ^

p^SPACHO

Recebo o recurso dq-INSS no efeito devolutivo, com fulcro no


art. 43 da Lei n° 9.099/95. ’í.-

Intime-se a parte arroja para apresentar contrarrazões, no prazo


legal. 1 .

Decorrido o prazo •qom,' pu sem apresentação das contrarrazões,


remetam-se os autos à Turma R ecypal.'

S.S. P a ra ís p /k G ,' /2016.

MARCEfc<^ÇDVARDO ROSSITTO BASSETTO


ízFederal

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
P U B LI C A Ç Ã O
CERTIFICO QUE O (A) ATO //DESPACHO? DECISÃO
SENTENÇA DE FLS. ___________FOI DIVULGADO
NO e-DJFl DE 2 9 /0 6 /2 0 1 6 E PUBLICADO NO DIA
3 0 /0 6 /2 0 1 6 .

MAKir^*^0 JUNT^ DA AOSAUTOS, de\


manda do/petjçao/ofíc/o/prECATÓR1/
— c-r— OiL o L
SÃRÃRAIjgJ fi./ tUI2QIC,'

s F E R N A N D Õ ^ ^ T v Ê Ü F r â l^ O 10192

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Advocacia
Rua Aparecida, n°70, Centro- Fone(35) 3571-3061
Muzambinho/MG, CEP 37.-890-000
Rua. Antônio Mourão n °579- Centro- Fone(l9)3554-8683
Leme/SP- CEP 13.610-180
e mail - ilmaadv@milbr.net

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA ÚNICA DA


JUSTIÇA FEDERAL DE SÃO SEBASTIAO DO PARAISO/MG.

JFHG-SSP 0009202 06/JUL/201Ó 17 :


Autos n° 861-27.2015.4.01.3805
Concessão de Aposentadoria P or Tempo de Contribuição Com Conversão
Para Aposentadoria Especial
Recorrida: Ana Donizetti Felipe
Recorrente: Instituto Nacional Do Seguro Social

Ana Donizetti Felipe, já qualificada nos autos, po r sua


advogada que esta subscreve, vem à presença de Vossa excelência nos autos da
ação em epígrafe, interpor:
CONTRA-RAZÕES DE RECURSO DE APELAÇÃO
Consubstanciada nas razões Em anexo, a qual
consubstancia-se pelas razões de fato e direito que indubitavelmente darão azo a
confirmação da decisão proferida no Douto Juízo monocrático.

Nestes Termos

Pede Deferimento

Muzambinho (MG), 01 de Julho de 2016.

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RAZÕES RECURSAIS

Egrégia Turma Recursal,


ínclitos Julgadores

1- Da Sentença:

A r. sentença prolatada pelo MM Juiz a quo na ação de


conversão da aposentadoria p o r tempo de contríbuição para aposentadoria especial,
assim “ Posto isso a em relação ao período de 01111989 a 05031997já averbados
pelo INSS como especial reconheço de ofício a ausência de interesse de agir e
extingo o processo sem resolução de mérito a teor do art 267 inciso VI cc o 3° do
CPC e b e quanto aos demais pedidos resolvendo o mérito com fulcro no art 269
inciso I do Código de Processo Civil julgo os procedentes para condenar o INSS a
reconhecer como tempo especial as atividades desenvolvidas pela autora nos
períodos de 01/01/1987 a 31/10/1989 e 06/03/1997 a 09/10/2013 bem como a
conceder à parte autora o benefício de aposentadoria especial retroativo à data
do requerimento administrativo 09/10/2013 e DIP em 01/12/2015 com RMI no
valor de R 1.026, 71; conforme cálculos anexos Condeno o INSS ainda ao
pagamento do valor de R$ 33.494,65 referente às parcelas devidas conforme
cálculos em anexo que ficam fazendo parte integrante desta sentença No
cálculo dos valores devidos incidiram a para fins de correção monetária a partir do
vencimento de cada parcela o INPC b para compensação da mora contada a partir
da citação os índices oficiais de juros aplicáveis à caderneta de poupança de acordo
com o previsto no novo Manual de Cálculos da Justiça Federal aprovado pelo CJF
em 25/11/2013 O valor deverá ser novamente atualizado po r ocasião da expedição
da requisição de pagamento na forma do que dispuser o Manual de Cálculos vigente
à época Levando se em consideração a procedência do pedido e dado o caráter
alimentar dos benefícios previdenciários defiro a antecipação dos efeitos da tutela
para determinar que o INSS implante no prazo de 30 trinta dias o benefício
concedido em favor da parte autora independentemente de nova intimação ou de
expedição de ofício; A implantação deverá ser comprovada nos autos Embora o 8o
do art 57 da Lei 821391 estabeleça a necessidade de afastamento das atividades
especiais para a concessão da aposentadoria especial tem seque tal norma deve ser

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relativizãda no caso de percepção de benefício previdenciário p o r força de
antecipação de tutela Não se pode perder de vista o caráter precário da referida
medida de urgência cuja eventual revogação podería causar prejuízos irrecuperáveis
à parte autoracaso fosse imposto o imediato desligamento do exercício de sua
atividade remuneradaposto que ficaria sem o seu emprego e sem a aposentadoria
Com o trânsito em julgado expeça se a requisição de pagamento Após o
levantamento da quantia requisitada e a implantação do benefício remetamse os
autos ao arquivo Sem honorários advocatícios e custas processuais art 55 da Lei
n°909995 Publique se - Registre se sendo que se tratando de espécie do beneficio
NÃO NECESSITA AGUARDAR O TRANSITO EM JULGADO da sentença, em
conformidade com o artigo 520, inciso II do Código de Processo Civil) p o r haver
eficácia imediata desta sentença, pois deve ser mantida, assim desta forma, corrigiu-
se a injustiça cometida pelo INSS, que a negou em sede administrativa.

2. Do Direito ao Beneficio Concedido.

Desta forma, se torna cristalino, que a Sentença do


M.M Juiz Monocrático tem que ser mantida na integra. Não tendo razão o INSS ter
recorrido da sentença, uma vez que contem todos os requisitos para concessão do
beneficio ainda podendo ser aplicado o disposto no artigo 520, inciso II, do CPC,
a sentença não tem necessidade de aguardar o transito em julgado, por haver
eficácia imediata desta sentença, Desta forma requer o recebimento do
Recurso ora interposto pelo réu apenas no efeito “DEVOLUTIVO”.

Assim o INSS não tem como argumentar idoneidade dos


documentos ora apresentados pela Autora, e também como de desempenho de
atividade especiais, pois os laudos apresentados pelas empresas, não deixam
duvidas das atividades exercidas pelo segurado como enfermeiro, é especial, assim
o o segurado já cumpriu com as exigências bem como com tempo suficiente para a
concessão do beneficio em tela.

Desta maneira, encontram-se presentes todos os requisitos


básicos para a concessão da aposentadoria, conforme exigências legais.

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Os períodos são enquadrados nos Códigos 1.3.2 (germes
infecciosos ou parasitários humanos) do Quadro Anexo do Decreto n° 53.831/64,
1.3.4 (doentes ou materiais infecto-contagiantes) do Anexo I do Decreto n°
83.080/79 e 3.0.1 (microorganismos e parasitas infecciosos vivos e suas
toxinas) do Quadro Anexo do Decreto n° 2.172/97: além do enquadramento
por categoria profissional (enfermagem), até 28-04-1995, nos códigos 2.1.3
do Quadro Anexo do Decreto n. 53.831/64 e 2.1.3 do Anexo li do Decreto n.
83.080/79.

Para os períodos laborados até 05/03/1997 utiliza-se,


para enquadramento dos períodos especiais, as exigências contidas nos
anexos l. II e III. respectivamente, regulamentados pelos Decretos nos
83.080/79 e 53.831/64.

Possui a Autora, exerce a atividade de enfermeira, assim


ficando exposto aos agentes agressivos a saúde, uma vez que trabalha em
estabelecimento de Saúde, Como anteriormente exposto, os períodos especiais
vindicados na presente estão sob a égide do Decreto n° 83.080/79, Códigos 1.3.2
(germes infecciosos ou parasitários humanos) do Quadro Anexo do Decreto n°
53.831/64, 1.3.4 (doentes ou materiais infecto-contagiantes) do Anexo I do
Deoreto n° 83.080/79 e 3.0.1 (microorganismos e parasitas infecciosos vivos e
suas toxinas) do Quadro Anexo do Decreto n° 2.172/97; além do enquadramento
por categoria profissional (enfermagem), até 28-04-1995, nos códigos 2.1.3 do
Quadro Anexo do Decreto n. 53.831/64 e 2.1.3 do Anexo II do Decreto n.
83.080/79.
. Tais períodos já satisfizeram as exigências legais
contemporâneas à época do labor para assim serem considerados, fazendo parte
do patrimônio jurídico do trabalhador, não podendo, “medidas posteriores”,
rechaçarem tais períodos. Assim, o Autor faz jus à percepção do benefício de
aposentadoria especial, sob a égide da Lei n° 8.213/91.

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Com o advento da Lei n° 8.213/91 e seu Decrèto
regulamentador n° 611/92, houve a manutenção e utilização dos três anexos, I, II,
III, e seus Decretos, ou seja:

“Art. 57. Lei n° 8.213/91:

“Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez


cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado
sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade
física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme
dispuser a lei. (Redação dada pela Lei n° 9.032 , de 1995)”

E ainda no § 5o O tempo de serviço exercido


alternadamente em atividades comum e em atividade profissional sob condições
especiais que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou a
integridade física será somada, após a respectiva conversão, segundos critérios
de equivalência estabelecidos pelo Mistério do trabalho e da Previdência Social,
para efeito de qualquer benefício.

Art. 58. A relação de atividades profissionais prejudiciais à


saúde ou à integridade física será objeto de lei especifica’’.

“Decreto n°611:

Art. 64. O tempo de serviço exercido alternadamente em


atividade comum e atividade profissional sob condições especiais que sejam ou
venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física será
somada, após a respectiva conversão, aplicada pela tabela de Conversão
seguinte, para efeito de concessão de qualquer benefício”.

“Art. 292. Para efeito das concessões das aposentadorias


especiais, serão considerados os ANEXOS I e II do Regulamento de Beneficios
da Previdência Social, aprovado pelo Decreto n° 83.080, de 24 de janeiro de 1979,
E O ANEXO III DO DECRETO N° 53.831, de 25 de março de 1964, a ta q u e seja

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promulgada a Lei que disporá sobre as atividades prejudiciais à saúde e á
integridade física."

Com o advento da Lei n° 9.032/95, houve pequenas


alterações, mas a CONVERSÃO dos períodos especiais e os critérios para
confecção de laudo e preenchimento do SB40 - atual DSS 8030, RESTOU
MANTIDA, conforme art. 57 e seus §§, ou seja:

“§ 3° A concessão da aposentadoria especial dependerá


de comprovação, perante ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, do
tempo trabalhado permanente, não ocasional e nem intermitente, em
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física,
durante o período mínimo fixado.

Por tais razões, conclui-se que ficou comprovada a que o


segurado cumpriu com o requisito etário e ainda exerceu as atividades especiais por
todo o período após 05/07/1997, tendo em vista que cumpriu os exigidos na lei. E
ainda muito bem acertado a decisão do MM juiz, ao relatar as atividades e as
exposições:
A Norma Regulamentadora 32 (NR 32) considera risco
biológico a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos:
microrganismos geneticamente modificados ou não, culturas de células, parasitas,
toxinas e príons.
No setor de saúde, esse risco é representado sobretudo pelas
infecções causadas por bactérias, vírus, rickettsias, clamídias e fungos e, em menor
grau, pelas parasitoses produzidas por protozoários, helmintos e artrópodos.

“ A exposição do pessoal de enfermagem ao risco biológico


torna-se maior devido seu contato íntimo e frequente com os pacientes infectados.
Muitas vezes, o próprio rosto (conjuntiva ocular, mucosas da boca e do nariz) ao
alcance do ar por eles expirado, ao alcance de respingos de sangue e de outros
fluidos corporais, durante procedimentos invasivos, tosses, espirros...
Excreções, produtos de vômito, bile, saliva, escarro, sangue e pussão observados e
controlados antes do rejeito; seus recipientes são lavados e desinfetados, ou

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esterilizados; pijamas, camisas e roupa de cama são trocados. E tudo isso é feito
pelo trabalhador de enfermagem. “

3 - Dos Requerimentos

Diante do exposto, a Autora requer que seja recebido o


recurso de apelação apenas no efeito “devolutivo", seja julgado totalmente
improcedente o Recurso ora interposto pelo INSS, e que seja mantida a R. sentença
monocrática na integra, bem como mantendo o da concessão da liminar, julgando-
se procedente a ação de Concessão de beneficio Previdenciário, Aposentadoria
Especial, tendo em vista que laborou por mais de 25 anos na função de enfermeira,
e assim o reconhecimento da atividade laborada em condições especiais após
05/03/1997, assim com direito a aposentadoria especial.

Muzambinho (MG), 01 Julho de 2016.

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PODER JUDICIÁRIO % i
JUSTIÇA FEDERAL DE T0 GRAU "
SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO - MINAS GERAIS \ y

Av. Oliveira Rezende, 662 - Centro. CEP. 37950-000

PR O C ESSO N. M l “ 3 } . â 0 ls > • 3ft? 5"-

CERTIDÃ O

Certifico e dou fé que conferi a numeração dos


presentes autos, que contêm J_ £) folhas (contando
esta), todas rubricadas.

S. S. do Paraíso/MG, 18 de julho de 2016.

José de Pauk/Alves
Téc. Jud. MG 1010676

REM ESSA

Em 18 de julho de 201-6, faço remessa do presente


feito à Turma Recursal / SJMG, em cumprimento ao
contido no despacho de fls. ■

José de Paulo Alves


Téc. Jud. MG 1010676

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1

PODER JUDICIÁRIO Em 09/08/2016

) %
TERMO DE AUTUAÇAO

Em Belo Horizonte, 15 de Janeiro de 2016, o setor responsável pela


Classificação e Distribuição de petição do Juizado Especial Federal autua os
documentos adiante, em folhas com apensos na seguinte conformidade:
Processo: 8612720154013805
Classe: 71200 - RECURSO INOMINADO
Objeto: APOSENTADORIA ESPECIAL (ART. 57/8) - BENEFÍCIOS EM ESPÉCIE
Vara: 4 a TURMA RECURSAL: RELATOR-2
J
DISTRIBUIÇÃO AUTOMATICA EM 28/07/2016
Processo não encontrou prevenção.
)

PARTES:________________________ ______________________________
RECTE INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL-INSS
RECDO * ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA CPF: 544.442.096-15

Para constar, lavro e assino o


presente

f / DIRETOR DE SECRETARIA

* Nome da parte cadastrado em nosso sistema diferente do nome utilizado


na Receita Federal

)
1

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CONCLUSÃO
Faço os autos recebidos e conclusos ao MM^. Juiz(a) Federal Relator(a)
Da 4a Turma Recursai/JÉF, nesta data.
Belo Horizonte, 25/08/2016

Secretaria da Turma Recursal - MG5111ES

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RECURSO NQ'86P27;2'0,Í$.4.0T.380S .. ’ ' . ’ ^ >
' RECORRENTE: I^STltOJO NÁClON/^L 0 0 ;s £ Ô U k 0 SOCIAt-lNSjS, ç *
' RECORRIDO^.ÁNADONiZETTj FÉLiPE OÂ SiLVA > t ' \ *' v
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PpÈSIDENTE DA SES^SAO^jaizTéderal AJA1NIA.I(^ NA§s I r RIBEIRO'EORES V ’
RELATOR- Juiz Federal ATÁNÂIR NÂSSERRlBÉRQlQPES * n"

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'Çertifido, .qüe^a ;e£jrêgia 4ATürma.'a'o apfecíarx>;^p[oèeâsa êfy/epígrpfe, em,v C
se ^ã o /e a liza d ^n e sta .d a ta , R rofpnuR següinté acórdão; v ' "
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{'Pecfcte a Turma^, p ú t ufíàBivnidadê,f fÁla r parciahprqyirrípptõ^abY ecursô, nos
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' Participaram da sessão-oá -MM^. jiiízes FédeVais ÁTANAiR NÂSSER RlfeÊÍRC)'|
tO PÊSf cooio pdesfdéhte, JOÃO MiqupLCÓELJHÔ DÕS‘ Á1SIJO$, convocado, em
{ ^ubstituíçap ,à» Jüízá. FecLeTal Ro'gefíã, Maria** Càstrõ bebélli," ausente
: s> % ,t y justifícadam eR te e JADEâ 4 lVÊS FERRÊIR/Í FILH O ^a^onvite^em sybstituiçâq
f à .JuiYa/Fedjaral Càrrhen Elizqngela ,,Diâs> Mòreirá^'de'"Re$ènde, poT ausência ;
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1Portaria Coordenação. TRMG/NS 05/2016 JPutílicadà no Diário da^Jpstiça ,Fede'rai *d a'Á a


'Rágiã/ofTRFi -A noVÍlJ N. 9J5 --Caderno Administrativo - ejrn 25.05.2016).. “ ^ „ v _ ' v ’
~i w"Art. ís. Estàt)élqger’,.que pyjntimaçao ■dòs,juigadô?‘àas‘ TJUrrnas^Recursais. dg Minas-Çerais^'.
, para as partes representadas por^advoçfadôs, .será*considerada, realizada na data dasesáãq<
de julgamento, - e2cetuprído-se ' ô juigárnçntd 'de -habeas ' cór.pus e qupstões 'jde- órdem
aprèSentadap ém' nrt^sa, cujp‘s acórdãos sêçãó necéèsafiaip.ehtè publicados. - { ^->> / ' >,
J l& p ^ prazòs processuais têrao inícip p o prjmeim segúihte ao trigésimo djagppqlá
frqá/izaçpo-dã se/ssão". " ' “ ^ / *' f
§^2s,Pgra/ps processos eiétròpicos ^dô Siêtema^Prdce$süal<JEF Vfííuah d prazps.processuais
xòmputárrse-ão na fo rm a d o art.y%31, .V , do Código de Pfpcessç CiviFç/c artz 5 ° dg Lei'
n: 11.419 / de 19\12Í2Õ06, gárã/:òs,procuradores das partes greviam énte Predenciadps rio '
Sistéçha e-PRÒÇ e e-CPJfTF,. t. ' ^ ^ ‘ < [ < ‘i ^ 7
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Processo N è 0000*8<51-27,2ÔJ^:01380^ - 4?'TR - RELATOR 2 - BELQ H Ô R íZ O ^T É


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R E Q U R S O P A R C r A lM E N T E ^ R p V I D O . S E N T E N Ç Â R E F Q g k A D A r r • N t. / /;
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1. Ç u id a -se -de, demajnda req u erén d d o rp cõ á fiè cim e p lb , c o tó o e s p e c ia l, d o p erío d o ,-d e 4 )1 /0 1 /1 9 8 7 u
0 9 /Í 0 / 2 0 Í 3 . , p or c o n s e g u in te , 4 co rícèssã ò de- aposen tadoria', e s p e c ia l., -O p la g istfa d o sefité n c ia n te
1 -í * *) *'V. ^ '/ t u ^ ^/ 'r ’ ^^ N
v islu m b r o u c a r ê ijc iâ d e í n t e r é s s e d e ’ âgir e m .r e la ç ã o a o p erío d o de. 0 1 /1 1 /1 9 8 9 a 0 5 /0 3 /1 9 9 7 . u m a v e z q u e o
t ' ^ \ ‘ / Â ‘ „ ^ , y
[IN SS j á o- r e c o n h e c e m c ó m o e sp e c ia l,-c o n fo r m e d o ctim e n to s tÇç fls. 5 6 /5 7 e 60:_ Q u a n to ad s d e m a is J a p so s
tem p o r a isT 0 1 /0 1 /1 9 8 7 ^ a 3 1 /1 0 /1 9 8 9 e 0 6 /0 3 /1 9 9 7 -a -0 9 /1 0 /2 (1 1 3 ). ju lg o u .p r o c e d e n te a d e r íia n d à , c o n d en a n d o
‘ J*- k Xr f * ~\ > ‘ t Ev* 7
o ;IN S S ã fe c o tth e c e í e s s e s p erío d o s c o m p fém p b d e e x e r c íc io d é a tiv jd a d e s.e sp e c ja is, b e m ‘t o m o ,a co n ce d e r
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,à autora ,o :b e n ç fíc io dp áposeht^dO ria e s p e c ia l, d esd e-a , data d ò requerjrpénto* a d m in istra tiv o ( 0 9 /1 0 /2 0 1 3 ) . O

IN^SS r e c o fr íu , feq u e re n d o , p r e iin jiijq fm é n te /o d e c è b im e n ttí.d o r e c u r s o ,e m e f e jto ,s u s p e n s iv o . NO m ér ito ,.


alegou_q ue/. papa o s p erío d o s, de’ Í 9 6 0 ^ 2 '9 /0 4 /l 995', a ca ra cteriza çã o d e tem p o e sp e c ia l. s e d á por: c a te g o ria
p ro fissio n a l .ou, a lter n a tiy a p ièn te,,p o r com p roV ação’ habitual e p erm an en te a a g e n te s p g r e s s iv o s , p o r .m e io d e

''laudo-técnico 'coníempprâneq”, a >quç “a autora.è qualificada p o /p P P ,tias, funções d e , strviços_ gerais , -


'§çquer trabalhadora Jípica d ò setorfdé saúãá"..A rg u iu , aindaj‘q u e, a-pprtir 'd e.2 9 /Q 4 )l 9 9 5 , f a z - s e n e c e ssá r ia \
•A y ^ ' **. ' X \Ü ^ ^ ^
"exposição permanente, não, ocasional-'nem intèrmitentè aò 'sragentes hocivos'’’ d q u e . -a "requerente, "na
função dè aiendente e técnica cie enfermagem, r\ão se dedicava de maneira habitual, permanente e não
iníerkpitente áMtividàdes que lhe> expuhtiqni-á Contato, com/agentes biológicos ” . A s s im , rçq u efeu * a reforfna'
<jdà sc n td n ç a /p á r a -q u e -se ja m jú fg a d o s im p r ó cè d è n tes 1 o s p ed id d s inicjaiS. ' > . t f 1’ "
%Â ç t e s d e 'ad eiJtrqr,d o‘ m ér ito , d a ‘q u e stã o d o s 1 autOS» é p ertin en te registrar* as norrhaS e", os'
* èn ten d fm e n to s q u e s e aplicarii à a p b se n ta d o r ià e á p éc ia l'o u à-a p o sen ta d o ria corò c b n v e r s ã c íd e fe itip o .é sp e c ia í,
\ ' . ' ir ‘ ^ w \ '* ■
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cb p fo r m e s e ex p õ e: 1 ** «■ , . '
-- * r ' t ^ \ - *
f l° í A exposição;habjtuqr ç*permânente foi exígen cia-criada pela Lei^9.032)rjJe-28/04/95>n|Q s e vap‘licandõ,
poiS, para períodos ahté|iores'à Sua Vigência, sendo (èlevante esclarecer que dpcreio règulaniéntar não poder extrapolar
as disposiçõesjlegáis (S'TJ, R Esp 410.766, feI..M int G ilson’D ipp); Por issó que, no-pepíodo anterior a essa L e i,d e v e ser
aferido s é a atividade se enquadra naquelas 1 previstas nos ànexos aos D ecretos .nS. 53.(83^/64 e 83 .0 8 0 /7 9 ou copn

Oocumento assinatlo Digital mentej>elo(a) JUIZ FEDERAL ATANAIR NASSER.RIBEIRO LOPES em^2/l 1^20 í*7, com base na Léi 11.419' ‘de *
19/l 2/2_d06. * *' * . . . . *' _.t p
A autenticidade desfeT>04?rá ser Verifjcada ejn Kttpry/ww^.trfl.jus.tír/autenticidade, mediante cbdigo l8'48319838002)8. *

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TRIBUNAL regiqnal federal; da primeira região
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Processo 0000861 -27,201 5 :4 .0 1:3805 - 4“ T R - RELATOR.2 - B pL O H O R lZÓ N TE , r ' ^
N° de registro e-Ç V D 0 l209.2R l7!00?63800.1'‘.00263/00001 * t . ~ t
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exp osição aos agen tes agréssivos tarnbém ali previstos, in d fep en d en tem en ted e, h a b itu a lid a d e e p erm an ên cia. Jslo, *
que se refere ,aô labor exefcido durante o ”perío"do de yigência sim ultânea dos dóis decretos, stipramencionados, haVendo
colisão entre os. preceitos,, deVerá»prevalecei) àq uelen na$,favorável ao sçg u ra d o\S J J jrERliè)) 4 4 1 .7 2 I/R S ,R e l.M ir f.
S 7; >, , ^ ^5* / A > f
Lauritá Vaz). D epois í do advento dâ L.ei 9.032/95, a, exposição aos , agentes agressivos e" essa babitüalidade ,e ‘
pçrmânência'passaram a ser d em o n stra d a s através' d os form u lários previstos na legislação, sendo.éléf: S B -4 0 VDISES,
R E ;5 2 3 f, D S S -8030,.D IR B E N 8030,-UTF^e PRP„ Com a M P 1.5^3, de 11/10/96^ passoli-sp V exi^ ir làu d o,técn ico, mas
-sua efetividade advejo apenâs com á regulámentaçao da nornía através-dç Decrefo, 2.1 fo, d e 05/03/97-, Á M P l .523 teve i<-
quinze reed ições até sua convetsãò ná-Rei 9.528,,de 10/12/97, ntas- o- m arcò efetivo'para ^ exjg en éia do laudo técnico é
a vigência do D ecreto fegulamènfàr em 05/03/97,-qu^hdo todos'os'pressupostos e elem entos iieçe^sários à-execução da'
lei sefizeratn presentes. A propósito, ô enquadramento segundo ás tabelas^dos D ec rç to s ns'. 53 .8 3 1/64 e 83flo80/79 deve’,
s€ estende^ atç sua''revogação pelo 1 Ejèçreto* 2.172* (TNU^ ÃEDILEF 2OÜ7.83vO0;5O .7l(l2:3,'rel.‘ Juí^a 'Joana*ÇáfolinaA
Lins Pereira). ^ f *
* ' Í2 -) as empresas .ou equiparadas devem providenciar uma vez aovano ou quando :ajtçratenfvas condições, de o
trabalhp (ínudànça dé layout) o la u d o técnicò'de'condiçõ^s,ambientais, de.trabalho,(ÜTCAT),,elaborado por engenjieiro
otí^bédico, icf trabalho, ^guindo* as Norrnas, Regulamentadoras aprovadas' pelo ,Ministéri,o do-' TrabaÍRô. Cdm ba^fe no
laudo, p setor cfe reçursos hum anos‘da empresa deve'correlacionar os riscos d o am biente do trabalho com o trabalhador- *•
-ali execu/ánte, pmifincjò o formulário Perfil Profíssiográficq Previdènçiáriò - PPP, que,retrata suas condições pessoais e ^
os-riscos-lhe sübmétidos segundo 6 laudo elaboradò. Portanto, o PRP não é assinado por ihédico ou engenheiro, 'mas
pelo respons'àvel pela empresa cpm bàse po LTCAT, sendd o d ócu m en tod iáb il a çortiprovar o tra b a lh o em coh d ição *-
esp ecial (Lei ,8.-213/91, art.- 58, § If). N essé .sentido: TRF da 3a Região: À C r ÒQ6402>582()084039999, Rei. Juíza „
C onvocada Raquel P.erfini, e-DJF3,Jüdiclál 1, DATA: 14/02/20 H fG jla u d o a m b ien ta l não p rcc isá ser con tem p orân eo
à atividade exercida é consubstancia inícicr razoávej dé prova materiàl para‘com proyàção das condições' èspéciáis, de
trab alh^ aq u e fdi submetido o, trabalhador (L n u , REDILER’n.o'200483200008814, rpf JuízaM ariaJJivina yitória, DJ,
14/05/2007; e-P E D IL È E o ° 2 0 0 6 7 Í9 5 0 2 4 3 3 5 3 ,y re i..J u iz Aritonip Perpando; Schenkél âo Afnaral e -Siiya, DJ
02/0 3 /2 01 2 ), R egistre-se que..é p ossívçl recon h ecer tem p o d e ,se r v iç o especial' a n t e r io r ^ L éi 3.8 07 /6 0 (T N Ü ,V ,
J^EDIjLEF n. 2 0 0 3 .6 í;84.'080298-7,feI.Juiz;Ç éderaí Vlãdiniir ^jtovskX f ' ;> ' 5
^ £2!) no que se rcTerç n os agentes b iológicos,,a Jnstrução .NiQ nnativa',77/20í5, eirf seíi àrt. 2"85-, p rev è fq u e “a -
exposição ocuphcionat a, agçníes ^nocivos ‘de, natuteza biológica infectocontagiosa, darg ensejo à caracterização de
'atividade exeiiida Sm condições' espeçiais: I - até 5 de mãrçç de-Í997,'jvéspera da* 'piiblictição do Decreto rí° 2.172.- de
5 de marco de'1997. o enquadrpmento poderá sèf caracterizados para trpbaíhadores expohtos ao corítaio com doentesv
ou ,matenáis Infectocontagiàntesj' "pie 'assistência rríédícal odontôlo^iia* 'hospitalar, ou ôutràs 'atividades ‘dfins, 4
indêpendentemente-da atividade t<jr-pido.exercida erfi estabelecimentos,e -saudé ê de ácordp,com'o çódigo 1.0.0 dp t
quadro anexo ao, DecretSs W‘53.831. de 25'de marco de 7Í964‘e dó Anexo 7 do Decreto 11° j83.080. de 1979.
■considerámjo às atividades profissionais exemplificadas! e ifi- a partir de 6de marco de I99 7fidata dá publicação dó
Decreto 21172.'de 5 de marco de J997: tratándo-Se de estabelecimentos de saude..somente sefãb enquadradas as
atividades exercidas em Contato com pacientes "acometidbs por doenças*infectncnntaeiosas ou com manuséio de 1 ’■

x Documento assinado digítalmente pelo(a) JUIZ FEDERAL ATANAIRNA§SER RIBEIRÒ LOPES em 22/11/2017, com base na Lei 11.4l9 de,
Í9/l?/2006. ' 4 ' >
A autenticidade deste^poderá Ser verificada em http://wvmtrfl.jus.br/autçnticjdade, mèdiante códigc^Sfl831983,800218.

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Número do documento: 22081813065800000001323554332
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TRIÇUI^JAL REGÍONAL FEJIERALDÃ PRIM El RA REGIÃO
/ SEÇAO JUDICIÁRÍA DO .ESPA D O D E M INAS .GERAIS
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Processo ’^ 0 000Ô861 -2 7 .2 0 15 .4 .0 E3805 - 4a TR - R E L A T O R ^ - BELO H O RIZO NTE ' í
L ° d'e registro-e-C yD '01209.2017^00963 80,0.1.00263/0000 T " v
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- m á ièríais contam in ados, co n sid era n do u n icam en te as ativid ades re lá c io n a d a s1no A n ex o JfV: do>R PBÜ e R P S : \
ábrovadõs pelos’Decreto h° 2.172í de 5'de marco de 7997 fe n° 3.:Ó48. de 1999. rekpecúvamênlc ” , r r,
^ £ 4 3 o D ecreto 53.831/64, em seu itêm; 2.1.3', traz4a ENFERM AGEM çoniò atividade présumidamerite
insalubre, qlém de prevèr, em seu item -4.3.2, -a Insàlubridáde da atividade eVercrda' etn exposição^à ‘‘GERME!)
A, ÍNFECCIÓSÔS OU PARASITÁRIOS HUMANOSUNIMAJS'’.' Já' o Decreto n° 2'. \ 7 2 l f f relaciona com o'ativid ade,
\ihsalubre çm ,seu itèm “J .o :/ MICROORGANISMOS E P4lf4SITA$ÍNFECCIÓSÔS VIVQSÍ 'SUAS TOXINÂS”: d) <
trabalhos em estabelecimentos, dç saúde em contato cont pacientes portadores de, doenças Anfectò-corítagiosás outcom
:
W 4 manuseio de ihatçriais contaminddos. O DecretoJ-3.048/99 traz,idêntica previsão em seú A nexò IV.; v '' ^
C
(5°t Em OÃ1 2.2014.-n STF-Qá-RE* 664335) firm ou entendijmertto segundo o tijual o dirèi|o(. à 4f)ósent'ad8ria
'especial .pressupõe a; efetiya ^èxppsição.- a u g en tevnocivo, p elo , qüe 'nos'raèos* em'-que p E^ui^afnento"de *Protéçãç
Individual. - 3 P J for-realm ente apto a néutraliz'ar essa nocividade não' haverá base constituciqnal à cbncessão do--
benefício, exceto na exp’osiç.ão*‘ao rü ído.acim agos lim ites de tolerância, quando a declaraçao dp empregador de eficácia’’
do EPI,*copátante do.PpP, n ão dçscafocteriza o fem ço especial. Isso porque "eçta çienjificamehte constatado que-o usb
de EPI nãd elide a insalubriàadè por ruídorporquanto nãof vida as vibrações; mecânicas do som excessivo, ,transmissor
»K dê lesões, auditivas porávia óssea e 'cujos 'éfeitçs sobré o sistema auditivo induzem ç, surdez prqfissiqnal, com ou sem
j- frautna acústico; inicial, mas semprc êxpdndo o) trabalhador ao risco de uma surdez^ (êmpotária’e,,a longo prazo e d è
maneirá' insidiosa’, à surdez permanente, (Processo '20ÕJ0168472, TRT/SP)” (TRF.*)/' Região', ’E D Á M S .0006942-
95.^0Ò L4.0lí3800,'SegundaTurm a,'i:eI.iD es. ISeuzaiM ariâÀlves dá ^ilva,"DJEI 19.11.2010,-p.4.27). t, ^
Í6°l Frise-s.e-que, aindg que o Agente nocivo não. seja o ruído, a sim ples mpnção a “EPI eficâz” no PPP não"é%
- suficièpte' yà conclusão’ p ela ausência ,de .especialidade *,da ■atividade;’' sendo necessário,' ,que, o. .P P P 1'm encione
expressam ente quéio ÊPI/ÉPC elim ina ou neutraliza õ agente nocivo,'que eje foi fornecido e utilizado pelo empregado, v
observando-se o‘ prazo de súa validade, bem. com o a periodicidade de trocas e higieniZàçâo, nos termos dp § 6 ° dtí, art..-,
279 da I7 Í7 7 /2 0 15 e do item’ 15.4.1.2 da N R fS, em correspondêncja às responsabilidades^do empregador dispostas no
itçm 6.6.1 dá-N R 6 > D e todá^forma, a-utilização dp-E P I/E P C é irE felevan te.p n fao reçonh^pim ento d as ativid ades {
, exercidgs nô p er/o d o a n terio r a - 0 3 . 12:199íf, dàta-ga publicação -da ,MP n° l ,7 2 9 . convertida-na Lei n° 9.73.2. de’.
11 4 2 .1 9 9 8 . que'instituiu a exigência. >- T - 1 »,
-.3. • P a s s o à a n á lis e 'd õ c a s o d o s a u t o s . O s p erío d o s co n tro v e rtid o s sãp d è 0 1 /0 1 /1 9 8 7 a 3 1 /1 0 /1 9 8 9 e.d e
' 0 6 /0 3 /1 9 9 7 á 0 9 /1 0 /2 0 1T. * ' v \ N
, ^ v f, ~ a * ‘V/ \ * ^*
4. ^ F oi a p resen ta d o P P P (fls r 4 9 /5 Q L segundQ q qual a-autprà ja b o r ç u n a /e tu p r é sa Irm an d ad e d a S a n ta
”'C a sa dè M i^ ericórd m de. M u za m b in h o ; q) d e 0 1 /0 1 /1 9 8 7 a 3 1 /lf l/1 9 8 9 r no Setor d e lim p e z a n ô cargo de
sé r v iç o s g erais, rea liza n d o a tiv id ã d e s /d è ‘‘limpeza è assepsia das instalações (mobiliário e imobiliário) ,■
ocupadas pelos, p a ’c iéntes\(quqrtóS} jxpattam^ntos, sanitários, enfermaria, çtci), pisos dos: corredores e
* demais dependências. Remover e reaplicar- çeránospisos. jçsterilizaçãó d e d i a s e dependências 'destinádas N
aos.cuidados dos pacientes”., nã& e x p o s ta a fator'es d e r is c o :;b l d e 2 3 /1 2 /1 9 9 3 á 2 0 /0 5 /2 0 1 3 . 'no se to r d ç
en ferm agen r-n o caru o de~ té c n ic a de en ferm a g em L n a s-a tiv id a d e s d e “auxiliat g/ou erícaMnhàr os pacientes '

Docu,mento assinado digitalinsrite pelo(a) JUIZ FEDERAL- ATANAIR HASSER RJ BEIRO. LOPES-em 22/1 l/20J 77com base na beH 1.419 de
1S/15?/20Ò6. £ ' JÇ, - , L 'L , " ‘ 5-
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Arautenticidade dèsíe poderá ser vepfieada em http://www.trfl jtisíbr/autçnticidàde, mediante código 84831983800218.
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Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 224
https://pje1g.trf6.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22081813065800000001323554332
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7 .PróçessoN0 Ò000861-27.20 í 5.4.01.38Q5--4aTR - RELATOR í - BEUO HORIZONTE
N°rie registro e-CVfa 01200.2017.Ò096^80Ôfl.00263/00001, r
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p a r q ^ i n t e r n a ç p o , p r e p a r a r e a p l i c a r m e ç liq a ç ã o b á s i c a e- e s p e c j f i c h , à ia ç ilia r n a h i g i e q e j b á è i c a ã o s p a c i e h t è S j

e f e t u a r c l t r a i i v o s e õ u t r p s p r p c e d i m è n t o ç p ó s - ó p e r a t ó r i o s o ü â è - r e s t a b é l e c i m e r í t o , v e r i f i c a / e r e g is tr a r - d a d o s

v ita is , b á s i c o s d o s 'p a c i e n te s , "relatai; s i t u a ç õ e s , • 'e fe tu a r a s s e p s ia ^ d e in s tr u m e n to ',e o b j e t o d e ‘u s o e m p q c i e n t é s ,

a u x ilia r > e m a t i v i d a d e s n o jp p n t r ò c ir ú r g ic o , o u t r q s a t i v i d a d e s a f i n s '' , -constando, nó PPF\ que de 23/12/1993 a: '


31/10/2004 a autpra não- estevç exposta arienHum. fator'de risco é que de 01/ll/2()04-a 20/05/2013 'esteve
exposta a agentes químicos., (álcool etílico e ísdpropllico) e- a agentes b io ló g ico s■ (agentes patogênicos,
d iv e r s o s b a c té r ia s , vírus, fungos, etcl. se m fisò d e lÜ P Ie fica z . v‘ " -y
* 'y J y ' j , * i ^ ^
, ^5. ^ Ouanto ao lapso de 01/01/1987 a 31/10/1989: não,há possibilidade de reconhecimento de tfempo f
espêçial, upiá v e á ^ u e a-fu nção de, “ serviços gçrais^ não, contou„conrprevisão, dth dçcfeto e não fofju ntad p "•
aos autos qualquer-documento a com provar d eXpòsição;$í'agentes, nocivos'dúrante 6 período em anâlisél
Pelo contrário, o PPP apresentado indica,expresáamente ausência de fatores jde risdò.
• 6.'. ^ N o tocànte ao -período de 06/03/1997 a 09/10/2ÓÍ3. verifica-se, pela analise do PPP, que. até' *
31/10/2004 a autora n a ó fo i exposta amenHum-agente noc ivo,- pelo que nãb reconheço .como período, especial
o làpso d e '06/03/1-997 á 3lfcl0/2004. F rise-sépiie, eçn observações- finái$;do, PPP, consta que “ os a g e n t e s d e
,ri$cO i n f o r m a d o s n o i p e r í o d o fle , 0 1 / l j / 2 p 0 4 , â a t u a l (c b n fo r m /è l a u d o s '’t é c ú i ò o s c o n t e m p o r â n e o s ) á 3 d .o & .

m js s m o s d ò p e r í q d o ' d e 0 1 /0 1 / 1 ^ 8 7 - a S 1 1 1 0 /2 0 0 4 , p o i s a s q tiv ,id a d e s - d e b e h v b l v id à s b ê m c o m ó . p s - p r e á s , à e ^

tr a b a l h o p o s s u ç m ,a s ' m e s m a s .c a r a c te r ís tic a s ,,, v i s t o q ú e n ã o h o u v e n e n h u m a , m u d a n ç a s u b s t a n c i a l ' e n tr e p s

p e r í o f i o s .c it a d o s . E n tr e ta n to , n ã t í p o s s u i l a u d t b 'té c n ic a p e s t e ú ltir h o p e r í o d o m e f e r é t f c i a d o .j O s X J È O s

'i n s e r i d o s n o p d o c p y e n t ò s , s ã o , r e f e f e n t e f a ç l d s s i f í c ã ç ã b j p t u a l ^ m è S m o p a r a ’p e r í o d o s ’ã n t è r i o r e i ”7 'hJãA

Obstante, tendo efn vista, a exigência efôtiya- dê laudo-técniccr àpós Ü5/03/1.997; em que pesè a. süpracítada
observação, não e possívej ^reconhecer a insalubridade da.atividad'e-'exercidá a partir d e .06/03/1997 sem a
existência do referido 1ajudo.técnico, nem que-seja mediante análise dq-ausênciá-de alterações nb ambiente
laboràf e persistênciá.dos agentes nçciyos atràyés dé Jaudo posterior/: v f
7- Quabto ao.restanté ('01/11/2004-a 20/0^/20Í3\. constata-se que houve-exposição á agenteà'tjuítpicos'
e biológicos,^eríquàdrados,no Decreto '3.Ó48/99, sfem uso d r E P I eficaz, pelo qüe jponsidefo çaracterizada à,
especialidade do iabor exercido neste perío^cip'. N ã b rherecç acolhimepto a alegação cfo IN SS d ê qife a autora,
na função d e'a ten ílen teV técn ica de,enfefm àgepi, não-sevdedicava de m aneífá h abitualV pertnanentè. Em ^
obsçiVação finâl do P P P " constã qué u a e x p o siç ã o ao fa to r dé r-iseo. •b i o l ó g i c o , e r á 'l d e m odo

'h a b i t u a l / p e r m q n ê n t é ,\ A léni dò quê cábe à Autarquia Previdenciácia, em caso de qualquer dúvida decorrente' ^
i * 1-
- de suposta inadequação, om issão oujm propriedade dos formulários e laudos apresentados, procedfef ,à c!,evicla ■
yèrrficação jünto à,em presa, no bojo do pfocesso administrativo,, e não somerlte m anlfestaf-se pela^não/ '
Comprèva$ao dõ -período, conform e 2,65 “da. I fj 45/2010,1, p qu éjião doi dpmonstràdo; n a caso dos autos. * . »

■'Ârt;Í65. Existindo dúvidas çomrèlaÇão àalividáde exercida4ou com( relação à efetiva exposição, à agentes nocivos;.de 'mqdo

Documento assínadq-digi^Imente pèlo(a) JUIZ FEDERAL ATANÂIR NASSER RIBEIRO LOPES em-22/M/2õl7, com*base na Lei 11.419 de
19/12/2006.. / ' >» ' ‘ L ^ b
A àutentii^íâade dêste poderá ser vèíificâda em httpgtwww.trfl ,jíls'.br/autenticfdade, mediahte,códi^0iÈ4831983800218.

Pág.^b

,4 d e '5

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Assinado eletronicamente por: ALINE FERREIRA COELHO - 18/08/2022 13:06:58 Num. 1335049099 - Pág. 225
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Número do documento: 22081813065800000001323554332
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tÍBUNAL R E G IO ^ A Ê FjEDÈRÃL í>A* P R IM E IR A R E G I3 < rX


,-í SEÇÃO lU D IC IÁ R IA D Q .^ tA D O DÊ MINAS,GERAIS, ,í
I h " , V >.

1 J Processo ‘>1°' 000086 K27.2t) 1§.4.01,3S05‘- 4a TR - áEÊ^TQR 2 - B á x W iO fc l^ ír íjS * , * Va.


de re^i strof-CV O 01-209,2017ÍOQ963800.1.00263/00001 ^ ‘I f ^ ,J /*
"V A. . A> r' «k

a- *• »^8. n*
Êrise-sé que a. aüíorà requer, p jecojiH^cüpento do labor ^s p ^ia ií at,é 09/10/2013. .Contudo, o BPP^ ‘s*1
apresentado (fls., 49/50)* é>,datado" de 20/1)3/2013 e não* há, nos -autos,, qualquer -outro ■docümenlo íque * tf
>«,•*. " > V *v ^ y' ’ * " s * -■/ . í *' * 4- y f
comprove a éxppsi^ão dã réqúerente a'agentes nocivos.de 21/05/2013 à 09/10/2013. pelqque nãorteconheço ^ '

^ a^spêcialfdade deste períodâ.-J Ã “'•v, v , k^ ^ ^ '* 1 . % “ •:
•. 9.1' Deâsé.modQ, iflaiitéai-^ê *o reconhééirrienío, côW laboutespepial, do período de** 01/11/2004--^
V * r> I >K , „>■*. 4' .. Jj*s ^ ^ 9 Viç A ► ^ *4^ A1*
20/05/2013a-fidánaQ áfastadds,ps demais períodos concediaosvpefa sentença de prhnqL£o pftxi (01/01/1987 a / ^
jjf\ , 3Í/1 0/1989. 06/03/1997 a"31 /10/2004 4 V i /05/2Q13 a;09/Í0/20t3EA^simV4endO em vista qusòlNSS. hâvía*
reconhecido', administrativamepte, apènas.olapsd de '01/11/1989 a 05/03/1997. cbnfdrmeTls. ~56/ ã71 ficav " *
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éxigidos, casò, A pôs' antigôs formulários
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- segurado, poderá senshlicitado pelo Servidor.do INSS Esclarecimentoi à émpresa^ relativos à atividade exercida pelo segurado,
benhcomot solicitart-a >apresentação fie outros registros existente$ na 'eMpteSa qtíe venham ~a convalidqr_ as informações
<■prestadas".
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À^utenticidadQ deite poderá serVerifip.adia gtg http.V/www.trfl.jus.br/autenticidade,jmediàntg çàdi^d 8^831983800*218. A
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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDERAL PRESIDENTE DA o
TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO 05
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ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA, já cadastrada eletronicamente


nos autos da ação previdenciária movida em face do INSS, vem respeitosamente,
perante Vossa Excelência, por meio de sua procuradora, inconformado com o Acórdão
proferido pela 4.â Turma Recursal do Tribunal Regional da Primeira Região - MG,
interpor PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA PARA A TURMA
NACIONAL (INCIDENTE NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE
LEI FEDERAL), nos termos da Resolução n.s 345/2015 do Conselho da Justiça Federal,
requerendo a admissão e remessa para a TNU, para que seja recebido e processado na
forma legal. Deixa de juntar preparo por ser beneficiária de AJG.

Nestes Termos,*
Pede Deferimento.

Leme/SP, 12 de janeiro de 2018.

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INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO

PROCESSO : 8 6 1 .2 7 .2 0 1 5 .4 .0 1 .3 8 0 5
ORIGEM : 8 6 1 .2 7 .2 0 1 5 .4 .0 1 .3 8 0 5 - SÃO SEBASTIAO DO PARAÍSO
RECORRENTE : ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA
RECORRIDO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

RAZÕES DO PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO

EGRÉGIA TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO

Inconformada com o V. Acórdão prolatado pela Egrégia 4 - Turma Recursal da


Seção judiciária do SJMG, dele recorre a parte Autora, pretendendo seja o pedido de
uniformização processado, conhecido, e dado provimento, para total reforma do Acórdão
combatido.

SÍNTESE PROCESSUAL

A Recorrente Ingressou com ação de concessão de aposentadoria especial


em virtude da exposição aos agentes biológicos (enquadrados nos Códigos 1.3.2 germes
infecciosos ou parasitários humanos, doentes ou materiais infecto-contagiantes)
(microrganismos e parasitas infecciosos vivos e suas toxinas), e ainda por tendo sido
concedida em sentença a aposentadoria Especial.

Entretanto, a 4 - Turma Recursal da Seção Judiciária do SJMG, reformou a


sentença julgando parcialmente procedente o pedido do INSS, para afastar

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especialidade da atividade prestada de 01/01/1987 a 31/10/1989. 06/03/1997 a


31/10/2004 e 21/05/2013 a 09/10/2013. e consequentemente a aposentadoria Especial,
entendendo que a Parte Autora não ficou exposta aos agentes biológicos na atividade
desenvolvida dentro do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Muzambinho/MG. E ainda
colocando a não caracterização da atividade insalubre excessivo, pois supostamente o uso de
EPI afastaria a os malefícios da exposição aos Agentes Biológicos.

Ocorre que a decisão da 4a Turma Recursal da Seção Judiciária do Minas


Gerais, viola o entendimento atual da Turma Nacional de Uniformização e do Supremo
Tribunal Federal, motivo pelo qual vem a parte Autora interpor o presente incidente de
uniformização, para que seja aplicado ao presente processo a posição consolidada pela TNU e
pelo STF, conforme paradigmas a serem expostos.

DA DEMONSTRAÇÃO DO CABIMENTO

É cabível o incidente de uniformização de jurisprudência nos Juizados


Especiais Federais quando existir divergência na interpretação de lei federal entre Turmas
Recursais de uma mesma Região, entre Turmas de Regiões diversas, e com a súmula ou
jurisprudência predominante do Superior Tribunal de Justiça, conforme a previsão do artigo
14 da Lei 10.259/01.

Ocorre que a partir da Resolução n9 345 do Conselho da Justiça Federal, que


estabeleceu o novo regimento interno da Turma Nacional de Uniformização, é possível a
utilização de acórdão paradigma dos seus próprios julgados, do Superior Tribunal de
Justiça ou do Supremo Tribunal Federal, com base no art. 99, X, do referido diploma. Nesse
sentido, aliás, vale demonstrar o cabimento a partir do precedente:

ASSISTENCIAL - PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO - DIVERGÊNCIA COM ACÓRDÃO

PARADIGM A DA TURM A NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO - POSSIBILIDADE - JUNTADA

DE CÓPIA DO ACÓRDÃO DIVERGENTE DA TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO -

DESNECESSIDADE - PEDIDO DE BENEFÍCIO ASSISTENCIAL PARA DEFICIENTE - EXCLUI-SE

DO CÔMPUTO DA RENDA FAMILIAR O BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO PERCEBIDO PELA MÃE

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DA REQUERENTE - APLICAÇÃO ANALÓGICA DO ART. 34, PARÁGRAFO ÚNICO DA LEI N9

10 .74 1/0 3 (ESTATUTO DO IDOSO) - INCIDENTE PROVIDO. 11 Embora haja anterior

m anifestação da Turm a Nacional de Uniform ização relativa à im possibilidade


de utilização de acórdão da própria TNU com o paradigm a para efeito de
dem onstração de divergênda. um a vez que inexiste expressa previsão contida
na Lei ng 10.259/01. forçoso é o reconhecim ento dessa possibilidade a partir
da edição do novo Regim ento Interno da TNU (Resolução nfi 22. de 04 de
setem bro de 2008). que em seu a r t 89, X, assim dispõe: "Com pete ao Relator: (...) dar
provim ento ao incidente se a decisão recorrida estiver em m anifesto confronto com súmula

ou jurisprudência dom inante da Turm a Nacional de Uniformização, do Superior Tribunal de

Justiça ou do Suprem o Tribunal Federal, podendo determ inar o retorno dos autos à origem

para a devida adequação;’’. 2) A ausência de previsão expressa na Lei 10.259/01

não conduz à conclusão da inadm issibilidade. Afinal, é razoável presum ir que.


se a função da TNU é de uniform izar conflitos jurisprudenciais no Pais, no
âm bito dos IEF's. um a vez posicionando-se acerca de determ inada questão,
não poderiam validam ente decidir de form a contrária, se presentes os
m esm os substratos que ensejaram aquela posição, as Turm as Recursais das
diversas regiões. A dm itir o contrário seria afirm ar que ainda que a Turm a Nacional de
U niform ização houvesse "uniform izado" a solução de determ inada questão, poderiam

aqueles colegiados decidirem contrariam ente, o que acabaria esm aecendo a própria função

da TNU. 1) Quando da utilização de acórdão da TNU com o paradigm a não se configura

im periosa a juntada da cópia integral dos acórdãos, a exem plo do que é exigido quando o

incidente é fundado na divergência de posições entre Turm as Recursais. Hipótese em que se

deve proceder da m esm a form a com o acontece quando o paradigm a é oriundo do STJ, haja

vista que o acesso à íntegra do acórdão é facilitado por sim ples consulta na "internet". 2) No

caso dos autos restou configurada a divergência, na m edida em que no acórdão im pugnado

restou estabelecido que o " a r t 34, parágrafo único, do Estatuto do Idoso som ente beneficia o

idoso quando o benefício previdenciário concedido ao outro m em bro do grupo fam iliar

d ecorre da natureza de benefício assistencial idoso". Já o aresto desta Turma, indicado como

paradigm a, tratou do restabelecim ento "do benefício assistencial, interpretando o a r t 34,

parágrafo único do estatuto do idoso, para o fim de excluir do côm puto da renda fam iliar o

beneficio assistencial concedido ao deficiente, por estar juntam ente com o idoso protegido

pelo a r t 203, V, da CF". 3) 0 aresto da TNU desconfirm a a tese sustentada pelo INSS de que

som ente idosos poderiam gozar do benefício da exclusão da renda, nos m oldes previstos no

a r t 34, parágrafo único, da Lei n9 10.741/0 3. Assim, não poderá ser prejudicada a autora,

deficiente, e que faz jus, em tese, a benefício assistencial, pelo fato d e sua m ãeVseb

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beneficiária de benefício previdenciário e não assistencial m otivado pela sua idade. Não será

este benefício com putado para efeito de com posição da renda familiar. 4) Pedido de

U niform ização conhecido e provido. (Processo na 2006.83.00.510337-1, TNU, Relator: Juiz

Federal Ricarlos Alm agro Vitoriano Cunha, DJ 09/03/2009, sem grifos no original).

Assim, é cabível e legal o incidente nacional de uniformização de


jurisprudência, que deve ser recebido e julgado conforme artigo 6 -, II e 9 2, X, ambos da
Resolução 345/2015 do Conselho da Justiça Federal.
E ainda como pode observar ate mesmo em processo administrativo o INSS já
reconheceu, a atividade como especial, (documento anexo)
Conforme a Sumula 82/2015 aprovada pela TNU:

DA DECISÃO RECORRIDA

Conforme já referido anteriormente a 4â Turma Recursal da Seção Judiciária do Estado


de Minas Gerais (SJMG), reformou a sentença julgando improcedente o pedido da Autora
entendendo que a esta não é cabível a concessão da aposentadoria especial, bem como para os
períodos laborados de 01/01/1987 a 31/10/1989. 06/03/1997 a 31/10/2004 e
21/05/2013 a 09/10/2013. pois o uso de EPI supostamente descaracteriza o tempo de
serviço especial para aposentadoria.

Neste sentido, e de modo a ilustrar o entendimento praticado pela 4- Turma Recursal


da Seção Judiciária do SJMG, no presente processo, veja-se o voto proferido e o acórdão:

"TEMPO ESPECIAL. ENQUADRAMENTO POR ATIVIDADE PROFISSIONAL. AGENTES


QUÍMICOS. AGENTES BIOLÓGICOS. AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS. TÉCNICA DE
ENFERMAGEM. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA.

3. Passo à análise do caso dos autos. Os períodos controvertidos são de


01/01/1987 a 31/10/1989e de06/03/1997 a 09/10/2013.
4. Foi apresentado PPP (fls. 49/50), segundo o qual a autora laborou na empresa Santa
Casa de Misericórdia de Muzambinho: a) de 01/01/1987 a 31/10/1989. no setor de

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“Lato Sensu” R ua. A n tô n io M o u r ã o n ° 5 7 9- C e n tro -F o n e (1 9 )3 5 5 4 S 6 8 3
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limpeza no cargo de serviços gerais, realizando atividades de “limpeza e assepsia das


instalações (m obiliário e im obiliário) ocupadas pelos pacientes (quartos, apartamentos,
sanitários, enferm aria, etc.), piso dos corredores e dem ais dependências. Rem over e
reaplicar cera nos pisos. Esterilização das salas e dependências destinadas aos cuidados
dos pacientes", não exposta a fatores de risco: b) de 23/12/1993 a 20/05/2013. no
setor de enfermagem no cargo de técnica de enfermagem, nas atividades de “auxiliar
e/ou encam inhar os pacientes para internação, preparar e aplicar m edicação básica e
especifica, auxiliar na higiene básica dos pacientes, efetuar curativos e outros
procedim entos pós-operatórios ou de restabelecim ento, verificar e registrar dados vitais
básicos dos pacientes, relatar situações, efetuar assepsia de instrum ento e objeto de uso
em pacientes, auxiliar em atividades no centro cirúrgico, outras atividades afins",
constando, no PPP, que de 23/12/1993 a 31/10/2004 a autora não esteve exposta a
nenhum fator de risco e que de 01/11/2004 a 20/05/2013 esteve exposta a agentes
químicos (álcool etílico e isopropilico) e a agentes biológicos (agentes patogênicos
diversos - bactérias, vírus, fungos, etc...), sem uso de EPI eficaz.
5. Quanto ao lapso de 01/01/1987 a 31/10/1989. não há possib ilid ad e de
recon hecim en to de tem po especial, um a vez que a fun ção de "serviços gerais"
não contou com previsão em decreto e não foi juntado aos autos qualquer documento a
comprovar a exposição a agentes nocivos durante o período em análise. Pelo contrário,
o PPP apresentado indica expressamente ausência de fatores de risco*
6. No tocante ao período de 06/03/1997 a 09/10/2013. verifica-se, pela analise do
PPP, que até 31/10/2004 a autora não foi exposta a nenhum agente nocivo, pelo que
não reconheço como período especial o lapso de 06/03/1997 a 31/10/2004. Frise-se
que, em observações finais do PPP, consta que “os agentes de risco inform ados no
período de 01/11/2004 a atual (conforme laudos técnicos contem porâneos) são os
mesmos do período de 01/01/1987 a 31/10/2004, pois as atividades desenvolvidas bem
como a área de trabalho possuem as mesmas características, visto que não houve
nenhuma mudança substancial entre os períodos citados. Entretanto, não possui laudo
técnico deste último período referenciado. Os CBOs inseridos nos docum entos são
referentes a classificação atual, mesmo para períodos anteriores". Não obstante, tendo
em vista a exigência efetiva de laudo técnico após 05/03/1997, em que pes

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supracitada observação, não é possível reconhecer a insalubridade da atividade


exercida a partir de 06/03/1997 sem a existência de referido laudo técnico, nem que
seja mediante analise de ausência de alterações no ambiente laborai e a persistência
dos agentes nocivos através de laudo posterior.
7. Quanto ao restante (01/11/2004 a 20/05/20131 constata-se que houve exposição
a agentes químicos e biológicos, enquadrados no Decreto 3.048/99, sem uso de EPI
eficaz, pelo que considero caracterizada a especialidade do labor exercido neste
período...." não merece acolhimento a alegação do INSS, de que a Autora, na função de
Técnica de enfermagem, não se dedicava de maneira habitual e permanente. Em
observação final do PPP consta que "A EXPOSIÇÃO A0 FATOR DE RISCO BI0L0GIC0
ERA DE MODO HABITUAL/PERMANENTE..."
8. Frisa-se que a Autora requer o reconhecimento do labor especial de até 09/10/2013.
Contudo o PPP apresentado as fls. (49/50) é datado de 20/05/2013, e não há nos
autos, qualquer outro documento que comprove a exposição da requerente a agentes
nocivos de 21/05/2013 a 09/10/2013, pelo que não reconheço a especialidade deste
período.
9. Desse modo, mantenho o reconhecimento, como labor especial, do período de
01/11/2004 a 20/05/2013, fican do afastados os dem ais períodos concedidos pela
sen ten ça de p rim eiro grau (01/01/1987 a 31/10/1989.06/03/1997 a
31/10/2004 e 21/05/2013 a 09/10/2013). Assim o INSS havia reconhecido,
administrativamente, apenas o, lapso de 01/11/1989 a 05/03/1997, conforme as fls.
56/57, fica claro que a autora não preenche 25 anos (vinte e cinco anos) de exercício
de atividade especial, exigido para a concessão da aposentadoria especial) artigo 57 da
Lei8.213/91), pelo que não faz jus ao beneficio pleiteado.
10. Posto isso, dou parcial provimento ao recurso do INSS para afastar a especialidade
da atividade prestada de 01/01/1987 a 31/10/1989. 06/03/1997 a 31/10/2004 e
21/05/2013 a 09/10/2013. e consequentemente, o direito a aposentadoria especial
concedida em sentença. Sem custas, sem honorários por não ser o recorrente vencido. “

Ora Eméritos Julgadores, como pode observar a atividade desenvolvida pela

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consideradas especiais portanto assim a segurada faz jus a aposentadoria Especial por tempo
de contribuição visto que já preencheu aos requisitos de 25 anos.

D ECISÕ ES P A R A D IG M A - D ECISÃ O D A T U R M A N A CIO N A L DE U N IFO R M IZA ÇÃ O

NO PEDILEF 200872630006604

Conforme se exprime da decisão paradigma que segue anexa a Turma Nacional


de Uniformização pacificou a jurisprudência no sentido de que é possível a concessão de
aposentadoria especial ainda que o segurado tenha feito uso de Equipamento de Proteção
Individual.
D ia n te d isto , a co n tro v é rs ia se a pessoa q u e realizava o tra b a lh o d e lim p e za em

a p ib ie n te h o s p ita la r tin h a c a ra c te riza d a a a tiv id a d e co m o especial a n tes d a Lei 9 .0 3 2 /1 9 9 5 , sem

necessid ad e d e lau d o té c n ic o q u e com p ro vasse a exposição h a b itu a l e p e rm a n e n te a ag entes

insalubres.

A nosso v e r, a a tiv id a d e d escrita é in salu b re, pois a lim p e za d e h o sp ital e n g lo b a a

h ig ien ização de q u a rto s , b a n h eiro s, c o rre d o re s , salas, m acas, c o m a d re s (penicos) e tc , na m a io ria

das vezes sujas p o r san g u e, v ô m ito s , fezes, u rin a , pus, flu id o s corp o rais, c o n te n d o vírus, b actérias

e fu n g o s danosos à saú d e h u m a n a .

Pois b e m , A T N U decid iu q u e , sim , a a tiv id a d e d e lim p e za e serviços gerais em

a m b ie n te h o s p ita la r é a tiv id a d e especial a n te s d a Lei 9 .0 3 2 /1 9 9 5 , e, p o r isso, o p e río d o tra b a lh a d o

d e v e ser m u ltip lic a d o p e lo c o e fic ie n te 1 ,2 (m u lh e r) ou 1 ,4 (h o m e m ).

C o n fira-se (nossos destaq u es):

PROCESSO N2 5 0 0 2 7 3 4 -8 0 .2 0 1 2 .4 .0 4 .7 0 1 1

O R IG E M : SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

REQUERENTE: CREUZA NERES DE CARVALHO

REQUERIDO: IN STITU TO N A C IO N A L DO SEGURO SOCIAL

RELATORA: JUÍZA FEDERAL KYU SO O N LEE

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V O T O -E M E N T A : PEDIDO DE U N IF O R M IZ A Ç Ã O F O R M U L A D O PELA

A U TO R A . PREVIDENCIÁRIO. APO SEN TA D O R IA POR T E M P O DE CONTR IB U IÇ Ã O .

NÃO C O N H E C IM E N T O À PRETENSÃO DE REEXAME DE M A TÉ R IA DE FATO.

E N T E N D IM E N T O DA T N U ACERCA DA NECESSIDADE DE C O M P R O V A Ç Ã O DA

EXPOSIÇÃO A AGENTE N O C IV O DE F O R M A HABITUAL E PER M A N EN TE APÓS A LEI

N2 9 .0 3 2 /9 5 . ACÓRDÃO RECORRIDO NO MESMO SENTIDO. ATIVID A D ES DE

LIM PEZA E DE SERVIÇOS GERAIS. A M B IE N T E HOSPITALAR. PERÍO DO ANTERIOR AO

A D V E N T O DA LEI N2 9 .0 3 2 /9 5 . ESPECIAL. CONVERSÃO. POSSIBILIDADE. PARCIAL

C O N H E C IM E N T O . P R O V IM E N T O NA PARTE CONH EC ID A . PROCESSO

REPRESENTATIVO NOS TER M O S DO AR TIG O 72 , INCISO V II, ALÍNEA "A " D O RITNU.

1. A 22 T u rm a Recursal d e Paraná d eu parcial p ro v im e n to a o recu rso d o INSS p ara

d e ix a r d e re c o n h e c e r co m o especial a a tiv id a d e e xercid a p ela A u to ra d e au xiliar de

e n fe rm a g e m no p e río d o d e 1 5 .0 5 .1 9 9 7 a 3 1 .1 2 .2 0 0 6 . A in d a , o C oleg iad o negou

p ro v im e n to ao recu rso d a A u to ra , q u e buscava o re c o n h e c im e n to d e especial do

p e río d o de 0 1 .0 8 .1 9 8 2 a 1 4 .0 9 .1 9 8 2 (c o m o a u x ilia r d e serviço g e ra l) e de

0 1 .0 1 .2 0 0 7 a 1 6 .1 0 .2 0 0 8 (c o m o a u x ilia r d e e n fe rm a g e m ).

2. In c id e n te d e u n ifo rm iz a ç ã o d e ju ris p ru d ê n c ia , in te rp o s to p ela p a rte a u to ra , co m

fu n d a m e n to no a rt. 14 , § 22, d a Lei n2 1 0 .2 5 9 /2 0 0 1 . A leg ação d e q u e o a có rd ão é

d iv e rg e n te da ju ris p ru d ê n c ia d o m in a n te d o S u p e rio r T rib u n a l d e Justiça e da T N U .

3. In c id e n te d e u n ifo rm iza ç ã o n ã o a d m itid o p e lo Excelentíssim o Juiz P resid en te da

2 ã T u rm a Recursal, q u e , após ag ravo in te rp o s to , d e ix a n d o d e e x e rc e r ju ízo de

re tra ta ç ã o , en c a m in h o u os au to s a esta T u rm a N acio n al.

4 . V e rific o s im ilitu d e fá tic o -ju ríd ic a e n tre o a c ó rd ã o re c o rrid o e o decisum

p a ra d ig m a da T N U ap en as no q u e to c a a o p e río d o d e 0 1 .0 8 .1 9 8 2 a 1 4 .0 9 .1 9 8 2 ,

em q u e a A u to ra la b o ro u co m o au xiliar d e serviço g eral.

4.1. Ressalvado e n tend im ento pessoal, este Colegiado U n iform izador tem se

posicionado pelo reconhecim ento de ativid a d e especial, pelo agente nocivo

biológico (ite m 1.3.2 do D ecreto n& 53.831/64), não só para os profissionais da

área da saúde, mas tam bém da lim peza e de serviços gerais de am biente

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h o sp ita la r (PEDILEF 200770510062607, Juiz Federal ROGÉRIO MOREIRA ALVES,

DOU 0 9 /12/20 11).

4.2. Tendo em vista que a A u tora laborou com o a u x ilia r geral na Santa Casa de

Pârarravaí em perío d o a n te rio r à le i e s 9 .0 3 2 /9 5 , o in te rv a lo de 01.08.1982 a

14.09.1982 deve ser considerado com o a tivid a d e especial e conve rtid o em

com um para a fin a lid a d e buscada pela A u to ra , com o que se dá p rovim en to ao

Incidente som ente nesta p a rte conhecida.

5. N ão co n h eço do in c id e n te no to c a n te a o p e río d o de 1 5 .0 5 .1 9 9 7 a 1 6 .1 0 .2 0 0 8

p o r fa lta d e s im ilitu d e fá tic o -ju ríd ic a ; p o r buscar a R e q u e re n te o re e x a m e da


# p ro v a (S ú m u la 4 2 , d a T N U ) e p o r consonância do a c ó rd ã o re c o rrid o com a

Ju risp ru d ên cia d e s te C oleg iad o (Q u e s tã o d e O rd e m n® 13, da T N U ).

5 .1 . Os acó rd ão s p arad ig m as do STJ n ão g u a rd a m s im ilitu d e fá tic o -ju ríd ic a com

o decisum g u e rre a d o . Em m o m e n to alg u m este exigiu "exposição in in te rru p ta aos

a g en tes nocivos ao longo d e to d a a jo rn a d a d e tra b a lh o " . O a có rd ão a q u o , após

d escrev er as a tiv id a d e s da a u to ra ("e x e c u ta r as ativ id a d e s d e assistência e

cu idados no a te n d im e n to de e n fe rm a g e m sob su p ervisão "), concluiu p ela

in e x is tê n c ia cie c o m p ro v a ç ã o d e "exposição h a b itu a l e p e rm a n e n te a ag en tes

in fecto co n tag io so s".

5 .2 . O a c ó rd ã o fo i claro n a sua fu n d a m e n ta ç ã o p a ra a n ão caracte rização da

h a b itu a lid a d e e p e rm a n ê n c ia (necessários p a ra p e río d o p o s te rio r a 2 8 .0 4 .1 9 9 5 ),

in verbis, "ain d a q u e aq u elas ativ id a d e s p u d essem co lo car a a u to ra e m c o n ta to

com pessoas e /o u m a te ria is in fe c ta d o s , da fo rm a c o m o d escritas n ão se p o d e

d iz e r q u e h avia exposição a a g en tes in fe c to c o n ta g ia n te s d e fo rm a h a b itu a l". De

fa to , o la u d o té c n ic o d e fls. 0 7 /1 5 do processo a d m in is tra tiv o (e v e n to 1 0 _ 6 1 ),

descreveu as condições a m b ie n ta is do tra b a lh o ("descrição do local na

m a te rn id a d e o n d e tra b a lh a v a a té o an o d e 2 0 0 6 ... D ireção Clínica (d u ra n te o dia) e

C o n su ltó rio M é d ic o (p e río d o ta rd e e p e río d o da n o ite )..." )/ e as fu n çõ es

d e s e m p e n h a d a s , d e o n d e o ac ó rd ã o re c o rrid o concluiu p ela n ão co m p ro v a ç ã o da

h a b itu a lid a d e e p e rm a n ê n c ia na exposição aos ag en tes nocivos. É nesse sen tid o

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q u e se diz q u e o q u e a A u to ra a lm e ja é o re e x a m e d a p ro va, o q u e constitui óbice

p ara o c o n h e c im e n to n esta in stância u n ifo rm iz a d o ra .

5 .3 . A T N U firm o u e n te n d im e n to no m e s m o s e n tid o d o a c ó rd ã o re c o rrid o -

necessid ad e d e d e m o n s tra ç ã o d e h a b ítu a tid a d e e p e rm a n ê n c ia p ara as a tivid ad es

exercid as d ep o is do a d v e n to da Lei n2 9 .0 3 2 /9 5 (PEDILEF 2 0 0 8 7 2 6 3 0 0 0 6 6 0 4 , JUIZ

FEDERAL ROGÉRIO M O R E IR A ALVES, DOU 0 1 /0 6 /2 0 1 2 ; PEDILEF

2 0 0 9 7 1 9 5 0 0 1 6 9 2 1 , JUÍZA FEDERAL S IM O N E DOS SANTOS LEMOS FERNANDES,

D O U 2 5 /0 5 /2 0 1 2 ) .

6. In c id e n te d e U n ifo rm iz a ç ã o d e Ju risprudência (i) n ã o co n h ecid o n o to c a n te ao

p e río d o d e 1 5 .0 5 .9 7 a 1 6 .1 0 .0 8 ; (ii) co n h ecid o com relação a o p e río d o d e 0 1 .0 8 .8 2

a 1 4 .0 9 .8 2 , e p ro v id o p ara re a firm a r a te s e d e q u e ativ id a d e s d e lim p eza e de

serviços gerais e m a m b ie n te h o s p ita la r a n te s d e 2 8 .0 4 .9 5 sejam co n siderados

especiais, com e n q u a d ra m e n to no ite m 1 .3 .2 do D e c re to n9 5 3 .8 3 1 /6 4 , e

d e te rm in a r d e v o lu ç ã o dos au to s p ara a a d e q u a ç ã o d o ju lg a m e n to à te s e ora

firm a d a .

7 . Recurso ju lg a d o nos te rm o s d o a rtig o 79, inciso V II, a lín ea "a",

da Resolução n9

2 2 /2 0 0 8 .

ACÓ RDÃO

A c o rd a m os m e m b ro s d a T N U - T u rm a N acional d e U n ifo rm iz a ç ã o CONHECER EM

PARTE E NESSA PARTE DAR P R O V IM E N T O ao in c id e n te de u n ifo rm iza ç ã o

in te rp o s to , nos te rm o s d o v o to -e m e n ta da Juíza F ed eral R elato ra.

Brasília (D F), 1 7 d e ab ril d e 2 0 1 3 .

PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE


CONTRIBUIÇÃO. CONVERSÃO EM APOSENTADORIA ESPECIAL. ATIVIDADE
ESPECIAL. SERVENTE DE LIMPEZA EM HOSPITAL. ATENDENTE E AUXILIAR
DE ENFERMAGEM.

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1. Até 29/04/95 a comprovação do tempo de serviço laborado em condições


especiais era feita mediante o enquadramento da atividade no rol dos
Decretos 53.831/64 e 83.080/79. A partir daquela data até a publicação da
Lei 9.528/97. em 10/03/1997, por meio da apresentação de formulário que
demonstre a efetiva exposição de forma permanente, não ocasional nem
intermitente, a agentes prejudiciais a saúde ou a integridade física. Após
10/03/1997, tal formulário deve estar fundamentado em laudo técnico das
condições ambientais do trabalho, assinado por médico do trabalho ou
engenheiro do trabalho. Quanto aos agentes ruído e calor, o laudo pericial
sempre foi exigido.
2. 0 uso do equipamento de proteção individual - EPI, pode ser insuficiente
para neutralizar completamente a nocividade a que o trabalhador esteja
submetido. (STF, ARE 664335/SC, Tribunal Pleno, Relator Ministro Luiz Fux,
j. 04/12/2014, DJe-029 DIVULG 11/02/2015 Public 12/02/2015).
3. Considera-se especial a atividade insalubre de servente de limpeza, de
atendente e de auxiliar de enfermagem, exposta a vírus e bactérias, agentes
nocivos previstos no item 1.3.2, do Decreto 53.831/64. no item 2.1.3, do
Decreto 83.080/79 e no item 3.0.1, do Decreto 3.048/99. de modo habitual e
permanente, não ocasional nem intermitente.
4. A correção monetária, que incide sobre as prestações em atraso desde as
respectivas competências, e os juros de mora devem ser aplicados de acordo
com o Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça
Federal e, no que couber, observando-se o decidido pelo e. Supremo Tribunal
Federal, quando do julgamento da questão de ordem nas ADIs 4357 e 4425.
5. Os juros de mora incidirão até a data da expedição do precatório/RPV,
conforme entendimento consolidado na c. 3- Seção desta Corte (AL em EI n2
0001940-31.2002.4.03.610). A partir de então deve ser observada a Súmula
Vinculante n- 17. 6. Os honorários advocatícios devem observar as
disposições contidas no inciso II,do § 4 e, do A rt 85, do CPC. e a Súmula 111,
do e. STJ. 7. Remessa oficial e apelação providas em parte.
Acordão

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Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima


indicadas, decide a Egrégia Décima Turma do Tribunal Regional Federal da 3-
Região, por unanimidade, dar parcial provimento à remessa oficial e à
apelação, nos termos do relatório e voto que ficam fazendo parte integrante
do presente julgado.

Ementa: PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL.


EXPOSIÇÃO A AGENTES NOCIVOS. UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL. I. A utilização de equipamentos de proteção
individual por trabalhadores expostos a agentes nocivos não
descaracteriza a especialidade da atividade. II. Incidente do INSS
conhecido e improvido. (TNU - PEDILEF: 200250500018903, Relator: JUIZ
FEDERAL LEOMAR AMORIM, Data de Julgamento: 30/09/2003, Data de
Publicação: 17/10/2003) (grifo nosso).

E m e n ta : PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO. APOSENTADORIA POR TEMPO

DE CONTRIBUIÇÃO. CONVERSÃO EM APOSENTADORIA ESPECIAL. ATIVIDADE ESPECIAL.


SERVENTE DE LIM PEZA EM HOSPITAL. ATENDENTE E AUXILIAR DE ENFERM AGEM .

1. Até 29/04/95 a comprovação do tempo de serviço laborado em


condições especiais era feita mediante o enquadramento da atividade no rol
dos Decretos 53.831/64 e 83.080/79. A partir daquela data até a publicação
da Lei 9.528/97. em 10/03/1997, por meio da apresentação de formulário
que demonstre a efetiva exposição de forma permanente, não ocasional
nem intermitente, a agentes prejudiciais a saúde ou a integridade física.
Após 10/03/1997, tal formulário deve estar fundamentado em laudo
técnico das condições ambientais do trabalho, assinado por médico do
trabalho ou engenheiro do trabalho. Quanto aos agentes ruído e calor, o
laudo pericial sempre foi exigido.
2. O uso do equipamento de proteção individual - EPI, pode ser insuficiente
para neutralizar completamente a nocividade a que o trabalhador esteja
submetido. (STF, ARE 664335/SC, Tribunal Pleno, Relator Ministro Luiz
Fux, j. 04/12/2014, DJe-029 DIVULG 11/02/2015 Public 12/02/2015).

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3. Considera-se especial a atividade insalubre de servente de limpeza, de


atendente e de auxiliar de enfermagem, exposta a vírus e bactérias, agentes
nocivos previstos no item 1.3.2, do Decreto 53.831/64. no item 2.1.3, do
Decreto 83.080/79 e no item 3.0.1, do Decreto 3.048/99. de modo habitual
e permanente, não ocasional nem intermitente.
4. A correção monetária, que incide sobre as prestações em atraso desde as
respectivas competências, e os juros de mora devem ser aplicados de
acordo com o Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos na
Justiça Federal e, no que couber, observando-se o decidido pelo e. Supremo
Tribunal Federal, quando do julgamento da questão de ordem nas ADIs
4357 e 4425. 5. Os juros de mora incidirão até a data da expedição do
precatório/RPV, conforme entendimento consolidado na c. 3a Seção desta
Corte (AL em EI ne 0001940-31.2002.4.03.610). A partir de então deve ser
observada a Súmula Vinculante na 17. 6. Os honorários advocatícios devem
observar as disposições contidas no inciso II, do § 4a, do A rt 85, do CPC. e a
Súmula 111, do e. STJ. 7. Remessa oficial e apelação providas em parte.
Acordão
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide
a Egrégia Décima Turma do Tribunal Regional Federal da 3a Região, por
unanimidade, dar parcial provimento à remessa oficial e à apelação, nos
termos do relatório e voto que ficam fazendo parte integrante do presente
julgado.

É o q u e se verifica a seguir:

S ú m u la n9 8 2 /2 0 1 5 - T N U "O códiao 13.2 do quadro anexo ao


Decreto n.R 53.831/64. além dos profissionais da área da saúde, contempla os trabalhadores aue
exercem atividades de serviços gerais em limoeza e hiaienizacão de ambientes hospitalares".

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de Ensino Superior e Pesquisa Muzambinho/MG,
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Leme/SP
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Ademais, tal entendimento foi devidamente consolidado pela Colenda Turma,


conforme na súmula n9 Súmula 42, da TNU) e por consonância do acórdão recorrido com a

Jurisprudência deste Colegiado (Questão de Ordem ns 13, da TNU).

DA IDENTIDADE DE MATÉRIA

Pois bem, I. Julgadores, da análise do julgado e da súmula n9 42 da TNU,


comparado com o presente processo, verifica-se que se trata de situação idêntica, onde no
julgamento acima colacionado a Turma Nacional de Uniformização entendeu que " o serviço
de auxiliar de limpeza, e técnica de enfermagem, são atividades consideradas especiais,
portanto a autora esteve exposta aos agentes agressivos a saúde e a integridade física, e
também no seu anexo IV- do Decreto 3.048 de 06 de maio de 1999.( redação dada pelo
Decreto 4.882 de 2003): que trata da atividade especial. Biológicos no código 3.0.1 “
trabalho em estabelecimentos de saúde em contato com pacientes portadores de
doenças infectos contagiosas ou com manuseio de materiais contaminados: tempo de
serviço 25 anos o tempo de serviço especial para aposentadoria." Portanto, estando
plenamente caracterizado o tempo de serviço especial para fins de aposentadoria, enquanto
na decisão da Turma Recursal o Exmo. Magistrado entendeu que não é devida a concessão da
benesse pretendida, pois supostamente o uso de protetores auriculares descaracterizaria o
tempo de serviço especial.

Assim, mostra-se inquestionável a divergência havida entre a decisão da 4.-


Turma Recursal do Tribunal Regional da Primeira Região - MG e a decisão da TNU.

Portanto, é clara a presença de divergência ora alegada, impondo-se assim o


reconhecimento do presente e no mérito, que lhe seja dado provimento para reformar o V.
Acórdão prolatado pela E. 4.- Turma Recursal do Tribunal Regional da Primeira Região - MG,
no ponto objeto de análise.

r e q u e r im e n t o f in a l

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IK 3
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L e m e/S P
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Em face do exposto, deve ser reformado o v. acórdão, para que seja


reconhecida a existência da divergência jurisprudencial retro indicada e, no mérito, seja
reformada a r. decisão da E. 4.- Turma Recursal do Tribunal Regional da Primeira Região -
MG, para que nos termos do acórdão paradigma prolatado pela Turma Nacional de
Uniformização e da súmula nQ 42 daquela Corte, seja uniformizado o entendimento de que
o serviço de auxiliar de limpeza, e técnica de enfermagem, são atividades consideradas
especiais, portanto a autora esteve exposta aos agentes agressivos a saúde e a
integridade física, e que trata da atividade especial. Biológicos no código 3.0.1 "
trabalho em estabelecimentos de saúde em contato com pacientes portadores de
doenças infectos contagiosas ou com manuseio de materiais contaminados: tempo de
serviço 25 anos o tempo de serviço especial para aposentadoria.

ISTO POSTO, espera o Recorrente seja o presente pedido de uniformização


processado na forma da lei, para o competente julgamento, no qual, pugna, seja dado
provimento, para o efeito de reformar o V. Acórdão prolatado pela 4 .- Turma Recursal do
Tribunal Regional da Primeira Região - MG, nos termos ora requeridos.

Term os em que,
P ed e D eferim en to.

Leme/SP, 12 de Janeiro de 2018.

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A

M inistério da Previdência Social


Conselho de Recursos da Previdência Social
2a Composição Adjunta da 10a Junta de Recursos
PREVIDÊNCIA SOCIAL

Número do Processo: 44233.176214/2017-44


Unidade de Origem: AGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL LEME
Benefício: 42/177.889.150-8
Espécie: APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Recorrente: ILMA MARIA DE FIGUEIREDO ZILLO - Procurador
Recorrente: LUCINALVA DA SILVA - Titular Capaz
Recorrido: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Assunto: INDEFERIMENTO
Relator QUEZIA CONTAGE TEIXEIRA

Relatório

Recurso Ordinário de Lucinalva da Silva contra negativa de aposentadoria por tempo de contribuição requerida em
13/07/16 (DER), o que se deu sob o argumento de falta de tempo de contribuição (págs. 89/90).
Em suas razões recursais (págs. 97/109), apresentadas em 11/01/17 por procurador e após ciência ocorrida em
10/01/17, a postulante diz aceitara reafirmação da DER e alega ter direito ao computo especial do período laborado na
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Leme de 01/06/98 a 10/05/99, onde teria ficado exposta a vírus e bactérias
e com EPI ineficaz. Também requero enquadramento dos lapsos de 02/06/97 a 30/11/97, de 19/08/99 a 30/11/99, de
27/04/00 a 30/11/00, de 01/06/01 a 31/10/01, de 01/09/06 a 24/11/06, de 18/06/07 a 30/11/07, de 18/08/08 a 28/11/08,
de 01/04/09 a 05/06/09, de 31/08/09 a 26/12/09 e de 13/07/10 a 17/12/10.
Em contrarrazões de pág. 120 o INSS apenas mantém o indeferimento, alegando que sua perícia técnica não
enquadrou os lapsos de 02/06/97 a 30/11/97 e de 01/06/98 a 10/05/99, e que dessa maneira a postulante não alcança o
tempo exigido para o benefício.
Segurada com 51 anos na data da habilitação (DER), nascida que é em 11/11/64.
Em pág. 10 diz aceitar a forma proporcional do benefício, bem como a reafirmação da DER.
Em pág. 11 pede que sejam aproveitados os documentos constantes do NB 42/168.300.090-8.
Cópias de CTPS em págs. 14/40 mostrando vínculos empregatícios de 25/07/78 a 30/12/14, intervalados.
Foram anexados formulários e outros documentos acerca de atividades exercidas em condições especiais, com o
seguinte teor, em resumo (págs. 41/49):
a) 11/07/94 a 10/12/94; 10/05/95 a 03/12/96; 02/06/97 a 30/11/97; 19/08/99 a 30/11/99 - auxiliar de produção
- Indústria Mancini - setor de injetoras - agente nocivo ruído de 86 a 90 dB(A) e calor de 25,4 IBUTG.
Consta que estava exposta de modo habitual e permanente e que há laudo de época. Laudo individual
anexo onde se atesta ruído de 87 dB(A) a 90 dB(A) e que os dados foram extraídos de laudo já existente.
b) 01/06/98 a 10/05/99 - faxineira - Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Leme - setor zeladoria -
agente nocivo ruído de 60 dB(A) e biológico / vírus, bactérias e fungos - consta GFIP 04 e responsável
ambiental. Consta EPC e EPI não eficazes e que há laudo de época.
c) 27/04/00 a 30/11/00, 01/06/01 a 31/10/01, 01/09/06 a 24/11/06, 18/06/07 a 30/11/07, 18/08/08 a 28/11/08,
31/08/09 a 26/12/09,13/07/10 a 17/12/10,15/08/11 a 29/11/11 - auxiliar de produção - Ever Importadora e
Exportadora - setor expedição - agente nocivo de 52,8 dB(A) a 65,4 dB(A) no barracão 1; de 46,2 dB(A) a
64,4 dB(A) no barracão 2 e de 44,8 dB(A) a 61,4 dB(A) no barracão 3, além de poeira total. Consta GFIP 01,
EPC não eficaz e EPI eficaz. Consta responsável ambiental de 30/09/09 em diante.
Justificação Administrativa realizada pelo INSS em págs. 50/53, homologada na forma e no mérito, considerando
especiais e por exposição a ruído excessivo (acima do limite de tolerância) os períodos de 04/04/83 a 20/01/88 e de
09/03/88 a 01/09/93 laborados na extinta Companhia Nacional de Estamparia, como tecelã na seção de tecelagem,
onde funcionavam, no mesmo galpão, mais de 300 teares e outros maquinários. Informa-se que também havia forte
calor e cheiro de óleo lubrificante, além de poeiras suspensas, sendo que os protetores auriculares eram na forma de

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.rolhas, muito precários e incômodos, além de provocarem alergia.

Consultas ao sistema CNIS em págs. 53/65 mostrando vínculos empregatícios de 06/03/79 a 30/12/14, intervalados,
além de contribuições como facultativa de 01/2011 a 07/2011, de 12/2011 a 06/2012, de 08/2012 a 10/2013, de 07/2016
a 11/2016.
Análise administrativa em págs. 66/68, nada enquadrando por categoria profissional.
Manifestação pericial em págs. 69/76, enquadrando os períodos de 04/04/83 a 20/01/88 e de 09/03/88 a 01/09/93 por
exposição a calor. Também houve enquadramento dos lapsos de 11/07/94 a 10/12/94 e de 10/05/95 a 03/12/96 por
exposição a ruído acima do limite de tolerância - LT.
Os seguintes períodos não foram enquadrados, alegando-se como segue:
a) Para os períodos de 02/06/97 a 30/11/97 e de 19/08/99 a 30/11/99 - por se tratar de exposição a ruído
abaixo do LT;
b) Para o período de 01/06/98 a 10/05/99 - porque a segurada não teria tido contato direto com os pacientes.
Contagem de tempo em págs. 82/86, apurando 26 anos, 03 meses e 11 dias em 13/07/16 (DER), com enquadramento
dos períodos deferidos pela perícia técnica e computando todos os vínculos e contribuições existentes no sistema CNIS
e em CTPS.

Em pág. 91 o INSS informa que os períodos na empresa Ever não foram enviados para serem analisados por sua
perícia por se tratar de ruído abaixo do LT.

In c lu s ã o em P a u ta

Incluído em Pauta no dia 22/11/2017 para sessão n° 0312/2017, de 05/12/2017.

V o to

EMENTA:
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. INDEFERIMENTO. RECURSO ORDINÁRIO.
VÍNCULOS COMUNS INCLUÍDOS EM CONTAGEM. PEDIDO DE ACOLHIMENTO DE PERÍODOS COMO
ESPECIAIS. RUÍDO ABAIXO DO LIMITE DE TOLERÂNCIA. FAXINEIRA EM AMBIENTE HOSPITALAR.
AGENTES BIOLÓGICOS PRESENTES. CONVERSÃO PARCIALMENTE DEVIDA. REAFIRMAÇÃO DA DER
INÓCUA. TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO INSUFICIENTE. MANTIDO EM PARTE OATO RECORRIDO.
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL-ARTIGOS 57 E 58 DA LEI N° 8.213/91. ARTIGOS 56,64 A 70 E 188 DORPS-
DECRETO N° 3.048/99. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO PARCIALMENTE
Recurso Ordinário tempestivo, conforme data da ciência da decisão atacada e data de agendamento para apresentação
da peça recursal. Outras preliminares prejudiciais ao exame do mérito inexistentes.
Insurge-se a segurada contra o indeferimento, para tanto reclamando computo de períodos como especiais. Diz aceitar
a reafirmação da DER e o benefício na forma proporcional.
Já o INSS diz que sua perícia negou parte dos enquadramentos solicitados, conforme parecer nos autos, não se
apurando tempo suficiente à concessão.
Em relação aos pedidos de enquadramento, vide que a perícia técnica autárquica se manifestou nos autos
enquadrando os períodos de 04/04/83 a 20/01/88 e de 09/03/88 a 01/09/93 por exposição a calor, bem como os lapsos
de 11/07/94 a 10/12/94 e de 10/05/95 a 03/12/96 por exposição a ruído acima do limite de tolerância - LT.
Deixou de enquadrar os períodos de 02/06/97 a 30/11/97 e de 19/08/99 a 30/11/99 alegando se tratar de exposição a
ruído abaixo do LT, e de 01/06/98 a 10/05/99 alegando que a segurada não teria tido contato direto com os pacientes.
Em relação aos períodos na empresa Ever (27/04/00 a 30/11/00, 01/06/01 a 31/10/01,01/09/06 a 24/11/06, 18/06/07 a
30/11/07, 18/08/08 a 28/11/08, 31/08/09 a 26/12/09, 13/07/10 a 17/12/10, 15/08/11 a 29/11/11) alega o INSS que nem
mesmo os enviou à análise por sua perícia por se tratar de ruído claramente abaixo do LT.
Quanto à Ever resta razão ao INSS, eis que os níveis de tolerância para o ruído são de 80 dB até 05/03/97 (Decreto n°
53.831/64), de 90 dB entre 06/03/97 e 18/11/03 (Decreto n° 2.172/97) e de 85 dB de 19/11/03 em diante (Decreto n°
3.048/99 alterado pelo Decreto n° 4.882/03). Ocorre que a empresa atesta exposição a ruído entre 44,8 dB(A) e 64,4
dB(A), portanto sendo incabíveis os enquadramentos solicitados.
Também não foram enquadrados os lapsos de 02/06/97 a 30/11/97 e de 19/08/99 a 30/11/99 laborados na Indústria
Mancini, quando a postulante estava exposta a ruído de 86 dB(A) a 90 dB(A) e a calor de 25,4 IBUTG. O INSS alega

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. ruído abaixo do limite de tolerância.
O posicionamento da TNU a respeito é no sentido de que, havendo exposição a níveis variados de ruído, deve ser
adotada - durante a jornada de trabalho - a média ponderada ou aritmética para a definição do número de decibéis, e
não os picos de ruído, vide:
PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO. PREVIDENCIÁRIO. TEMPO ESPECIAL. RUÍDO. NÍVEIS VARIADOS
DURANTE A JORNADA DE TRABALHO. CÁLCULO PELA MÉDIA PONDERADA. NA AUSÊNCIA DESTA
NO LAUDO PERICIAL, DEVE-SE ADOTAR A MÉDIA ARITMÉTICA. APLICAÇÃO DA QUESTÃO DE
ORDEM 20/TNU. INCIDENTE CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Para fins de
enquadramento da atividade especial pela exposição a agente nocivo ruído com níveis de ruído variados
durante a jornada de trabalho do segurado, a técnica ideal a ser considerada é a média ponderada. 2.
Não sendo adotada tal técnica pelo laudo pericial, deve ser realizada média aritmética simples entre as
medições de ruído encontradas pela prova pericial. 3. Resta afastada a técnica de 'picos de ruído', onde
se considera apenas o nível de ruído máximo, desconsiderando-se os valores mínimos. 4. Retomo dos
autos à Turma Recursal de origem para adequação do julgado. Aplicação da Questão de Ordem 20/TNU.
5. Incidente conhecido e parcialmente provido. ACÓRDÃO -Vistos, relatados e discutidos estes autos, em
que são partes as acima indicadas, decide a Turma Nacional de Uniformização da Jurisprudência dos
Juizados Especiais Federais decide CONHECER E DAR PARCIAL PROVIMENTO ao pedido de
uniformização interposto pelo requerente, na forma do voto proferido pelo juiz relator e da ementa que
integram este julgado (PEDILEF 201072550036556, JUIZ FEDERAL ADEL AMÉRICO DE OLIVEIRA,
TNU, DOU 17/08/2012.).
Ocorre que, uma vez apurada tal média, encontra-se um nível de 88 dB, sendo que a partir de 06/03/97 até 18/11/03 é
exigida exposição acima de 90 dB(A), conforme código 2.0.1 do anexo IV do Decreto n° 2.172/97. Conclui-se, pois, que
o agente se encontra abaixo do limite de tolerância - LT, sendo indevido o enquadramento de tais períodos.
Porfim, resta dizer acerca do lapso de 01/06/98 a 10/05/99 em que a postulante esteve exposta a vírus e bactérias, isto
enquanto laborava em hospital na condição de faxineira.
O formulário informa que havia responsável ambiental que o EPC e EPI não eram eficazes e que há laudo de época. Já
o INSS alega, por sua perícia, que não teria havido contato direto com pacientes, e assim não caberia o enquadramento.
Ocorre que a profissiografia descreve labor dentro do ambiente hospitalar, inclusive colhendo lixo e material descartado
e que continha fluidos e secreções humanas, além de efetuar varrições e lavagens, também fazendo a coleta de
serviços de saúde.
No entanto, o entendimento majoritário na doutrina e fixado na jurisprudência é de que os trabalhadores que exercem
atividades de limpeza e higienização em ambientes hospitalares estão submetidos a riscos (doenças infectocontagiosas
e materiais contaminados), tanto quanto os médicos e enfermeiros.
Conforme Súmula 82/2015, aprovada pela Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais (TNU), O
código 1.3.2 do quadro anexo ao Decreto n° 53.831/64 contempla, além dos profissionais da área da saúde, os
trabalhadores que exercem atividades de serviços gerais em limpeza e higienização de ambientes hospitalares.
A argumentação vencedora é de que, quando se pondera especificamente sobre agentes biológicos, os conceitos de
habitualidade e permanência são diversos daquele utilizado para outros agentes nocivos, pois o que se protege não é o
tempo de exposição, mas sim o risco de exposição.
Portanto, há direito à especialidade do período de 01/06/98 a 10/05/99 com base no código 3.0.1 do Decreto n°
2.172/97.
Refizemos a contagem com o acréscimo do período especial aqui acolhido (anexamos), e mesmo assim não se apura
tempo suficiente à obtenção do benefício, seja em sua forma proporcional seja na integral, pelo que a recorrente não
possui, na data de entrada do requerimento - DER, direito ao benefício, conforme artigos 56 e 188 do Decreto n°
3.048/99.
Ressalte-se que o sistema CNIS mostra inexistência de contribuições após 30/11/16, de forma que uma possível
reafirmação da DER seria inócua.

CONCLUSÃO: Pelo exposto, VOTO no sentido de, preliminarmente, CONHECER DO RECURSO ORDINÁRIO de
Lucinalva da Silva para, no mérito, DAR-LHE PROVIMENTO PARCIAL.

QUEZIA CONTAGE TEIXEIRA


Relator(a)

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IU
■D e c la ra ç ã o d e V o to

Conselheiro(a) concorda com voto do relator(a).


VIVIANE ALVES SILVA FERNANDES
Conselheiro(a) Suplente Representante dos Trabalhadores

D e c la ra ç ã o d e V o to

Conselheiro(a) concorda com voto do relator(a).


RENATO LOUSADA GOMES
Conselheiro(a) Suplente Representante das Empresas

D e c la ra ç ã o d e V o to

Presidente concorda com voto do relator(a).


QUEZIA CONTAGE TEIXEIRA
Presidente Substituto

D e c is ó rio

N° Acórdão: 4706/2017

Vistos e relatados os presentes autos, em sessão realizada hoje, ACORDAM os membros da 2aComposição
Adjunta da 10a Junta de Recursos do CRPS, em CONHECER DO RECURSO E DAR-LHE PROVIMENTO PARCIAL,
POR UNANIMIDADE, de acordo com o voto do(a) Relator(a) e sua ftindamentação.

Participaram, ainda, do presente julgamento, os Conselheiros VIVIANE ALVES SILVA FERNANDES e


RENATO LOUSADA GOMES.

QUEZIA CONTAGE TEIXEIRA


Presidente Substituto

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOllTOR(A] JUIZ(A) FEDERAI PRESIDENTE DA


TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO
ESTADO DO MlNAS GERAIS.

Processo n.® 861.27.2015.4.01.3805

SECAD hüCJU SEFRO/JFMG 16/JAN/2018 17:18 0506653


ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA, já cadastrada eletronicamente
nos autos da ação previdenciâria movida em face do INSS, vem respeitosamente,
perante Vossa Excelência, por meio de sua procuradora, inconformado com o Acórdão
proferido pela 4.® Turma Recursal do Tribunal Regional da Primeira Região - MG,
interpor PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA PARA A TURMA
NACIONAL (INCIDENTE NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE
LEI FEDERAL}, nos termos da Resolução n.2 345/2015 do Conselho da Justiça Federal
requerendo a admissão e remessa para a TNU, para que seja recebido e processado na
forma legal. Deixa de juntar preparo por ser beneficiária de AJG.

Nestes Termos;
Pede Deferimento.

Leme/SP, 12 de janeiro de 2018.

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INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO

PROCESSO : 861.27.2015.4.01.3805
ORIGEM : 861.27,2015.4.01.3805 - SÂO SEBASTIAO DO PARAÍSO
RECORRENTE : ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA
RECORRIDO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS

RAZÕES DO PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO

EGRÉGIA TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO

Inconformada com o V, Acórdão prolatado pala Egrégia 4a Turma Recursal da Seção Judiciária
do SJMG, dele recorre a parte Autora, pretendendo seja o pedido de uniformização
processado, conhecido, e dado provimento, para total reforma do Acórdão combatido.

SÍNTESE PROCESSUAL

A Recorrente ingressou com ação de concessão de aposentadoria especial em


virtude da exposição aos agentes biológicos (enquadrados nos Códigos 1.3.2 germes
infecciosos ou parasitários humanos, doentes ou materiais infecto-contagiantes)
fmicrorganismos e parasitas infecciosos vivos e suas toxinas), e ainda por tendo sido
concedida em sentença a aposentadoria Especial.

Entretanto, a 4a Turma Recursal da Seção Judiciária do SJMG, reformou a sentença


Julgando pardalmente procedente o pedido do INSS, para afastar a esnecialRli^& da

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A d v in d e prestada de 01/01/1987 a 31/10/1989. 06/03/1997 a 31/10/2004 c


21/05/2013 a 09/10/2013. .e consequentemente a aposentadoria Especial, entendendo que
a Parte Autora não ficou exposta aos agentes biológicos na atividade desenvolvida dentro do
Hospital Santa Casa de Misericórdia de Muzambinho/MG. E ainda colocando a não
caracterização da atividade insalubre excessivo, pois supostamente o uso de EP1 afastaria a os
malefícios da exposição aos Agentes Biológicos.

Ocorre que a decisão da 4a Turma Recursal da Seção Judiciária do Minas Gerais, viola o
entendimento atual da Turma Nacional de Uniformização e do Supremo Tribunal Federal,
motivo pelo qual vem a parte Autora interpor o presente incidente de uniformização, para que
seja aplicado ao presente processo a posição consolidada pela TNU e pelo STF, conforme
paradigmas a serem expostos.
DA DEMONSTRAÇÃO DO CABIMENTO

É cabível o incidente de uniformização de jurisprudência nos juizados Especiais


Federais quando existir divergência na interpretação de lei federal entre Turmas Recursais de
uma mesma Região, entre Turmas de Regiões diversas, e com a súmula ou jurisprudência
predominante do Superior Tribunal de Justiça, conforme a previsão do artigo 14 da Lei
10.259/01.

Ocorre que a partir da Resolução n2 345 do Conselho da Justiça Federal, que


estabeleceu o novo regimento interno da Turma Nacional de Uniformização, é possível a
utilização de acórdão paradigma dos seus próprios julgados, do Superior Tribunal de
justiça ou do Supremo Tribunal Federal, com base no art 9e, X, do referido diploma. Nesse
sentido, aliás, vale demonstrar o cabimento a partir do precedente:

ASSISTENCIAL - PEDIDO DF. UNIFORMIZAÇÃO - DIVERGÊNCIA COM ACÓRDÃO


PARADIGMA DA TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO - POSSIBILIDADE - JUNTADA
DE CÓPIA DO ACÓRDÃO DIVERGENTE DA TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO -
DESNECESSIDADE - PEDIDO DE BENEFÍCIO ASSISTENCIAL PARA DEFICIENTE - EXCLUI-SE
DO CÔMPUTO DA RENDA FAMILIAR 0 BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO PERCEBIDO PE u CMÃE

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DA REQUERENTR - APLICAÇÃO ANALÓGICA DO ART. 34, PARÁGRAFO ÚNICO DA LEI Na

10,741/03 (ESTATUTO DO IDOSO) - INCIDENTE PROVIDO. 1) Embora haia anterior

manifestação da Turma Nacional de Unlformizacáo relativa à impossibilidade


de utilização de acórdão dapróorla TNU como paradlgm m ara efeito de
demonstração de diveraôncla. mna vez que Incxiste expressa previsão contida
na Lei na 10.259/01, forçoso é o reconhecimento dessa possibilidade a partir
da edicâo do novo Regimento Interno da TNU (Resolução n° 22. de 04 de
setembro de 20081. que em seu a rt 8a, X, assim dispõe; "Compete ao Relator; (...) dar
provimento ao incidente se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula
ou jurisprudência dominante da Turma Nacional de Uniformização, do Superior Tribunal de
Justiça ou do Supremo Tribunal Federal, podendo determinar o retomo dos autos à origem

para a devida adequação;*. 2) A ausência de previsão expressa na Lei 10.259/01

nflo condm; à conclnsSo da Inadmissibilidade. Afinal, é razoável Presumir que.


se a ftincao da TNU é de uniformizar conflitos iurisprtid&ncUls no Pais, no
âmbito dos lEF's. uma vez Dosidonando-se acerca de determinada questão,
não poderíam validamente decidir de forma contrária, se presentes os
mesmos substratos que ensejaram aemeia posição, as Turmas Recursais das
d iv e r sa s r e g iõ e s. Admitir o contrário seria afirmar que ainda que a Turma Nacional de

Uniformização houvesse "uniformizado” a solução de determinada questão, poderíam


aqueles colegiados decidirem contrariamente, o que acabaria esmaecendo a própria função

da TNU. 1) Quando da utilização de acórdão da TNU como paradigma não se configura


Imperiosa a Juntada da cópia integral dos acórdãos, a exemplo do que é exigido quando o

incidente ê fundado na divergência de posições entre Turmas Recursais. Hipótese em que se


deve proceder da mesma forma como acontece quando o paradigma é oriundo do STJ, haja
vista que o acesso à íntegra do acórdão é facilitado por simples consulta na "internet". 2) No

caso dos autos restou configurada a divergência, na medida em que no acórdão impugnado
restou estabelecido que o "art 34, parágrafo único, do Estatuto do Idoso somente beneficia o
Idoso quando o beneficio previdenciário concedido ao outro membro do grupo familiar
decorre da natureza de benefício assistencial idoso", já o aresto desta Turma, indicado como
paradigma, tratou do restabelecimento "do beneficio assistencial. interpretando o art. 34,
parágrafo único do estatuto do idoso, para o fím de excluir do efimputo da renda familiar o
benefício assistencial concedido ao deficiente, por estar juntamente com o idoso protegido

pelo a r t 203. V, da CF". 3) 0 aresto da TNU desconflrma a tese sustentada pelo INSS de que
somente idosos poderíam gozar do benefício da exclusão da renda, nos moldes previstos no
»♦
a r t 34, parágrafo único, da Lei n6 10.741/03. Assim, não poderá ser prejudicada a autora,
deficiente, e que faz jus, cm tese, a benefício assistencial, pelo foto dc sua mãe Ysbp

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beneficiária de beneficio previdenciário e não assistencial motivado pela sua idade. Não será

este beneficio computado para efeito de composição da renda familiar. 4) Pedido de


Uniformização conhecido e provido. (Processo nfl 2006.83,00.510337-1. TNU, Relator: Juiz
Federai Ricarlos Almagro Vitoriano Cunha, DJ 09/03/2009, sem grifos no original).

Assim, é cabível e legal o incidente nacional de uniformização de jurisprudência, que


deve ser recebido e julgado conforme artigo 6a, II e 9fi, X, ambos da Resolução 345/2015 do
Conselho da Justiça Federal.

DA DECISÃO RECORRIDA

Conforme já referido anteriormente a 46 Turma Recursal da Seção Judiciária do Estado


do Minas Gerais (SJMC), reformou a sentença julgando improcedente o pedido da Autora
entendendo que a esta não é cabível a concessão da aposentadoria especial, bem como para os
períodos laborados de 01/01/1987 a 31/10/1989. 06/03/1997 a 31/10/2004 a
21/ng/2013 a 09/10/2013. pois o uso de EPI supostamente descaracteriza o tempo de
serviço especial para aposentadoria.

Neste sentido, e de modo a ilustrar o entendimento praticado pela 4a Turma Recursal


da Seção judiciária do SJMG, no presente processo, veja-se o voto proferido e o acórdão:

"TEMPO ESPECIAL. ENQUADRAMENTO POR ATIVIDADE PROFISSIONAL AGENTES


QUÍMICOS. AGENTES BIOLÓGICOS. AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS. TÉCNICA DE
ENFERMAGEM. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. SENTENÇA REFORMADA.

3. Passo à-anáiise do caso dos .autos. Os períodos controvertidos são de


01/01/1997 a 31/10/1989e de06/Q3/1997 a 09/10/2013,
4. Foi apresentado PPP (fls. 49/50), segundo o qual a autora laborou na empresa Santa
Casa de Misericórdia de Muzambinho; a) de 01/01/1987 a 31/10/1989. no setor de
limpeza no cargo de serviços gerais, realizando atividades de lim peza e assepsia das
instalações (mobiliário e imobiliário) ocupadas pelos pacientes (quartos, apartamentos,
sanitários, enferm aria, ate.), piso dos corredores e demais dapandâncias. Remov

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reaplicar cera nos pisos. Esterilização das salas e dependências destinadas aos cuidados
dos pacientes", não exposta a fatores de risco: b) de 23/12/1993 a 20/05/2013. no
setor de enfermagem no cargo de técnica de enfermagem, nas atividades de “auxiliar
e/ou encaminhar os pacientes para internação, preparar e aplicar medicação básica e
especifica, auxiliar na higiene básica dos pacientes, efetuar curativos e outros
procedimentos pós-operatórios ou de restabelecimento, verificar e registrar dados vitais
básicos dos pacientes, relatar situações, efetuar assepsia de Instrumento e objeto de uso
em pacientes, auxiliar em atividades no centro cirárgico, outras atividades afins",
constando, no PPP, que de 23/12/1993 a 31/10/2004 a autora não esteve exposta a
nenhum fator de risco e que de 01/11/2004 a 20/05/2013 esteve exposta a agentes
químicos (álcool ctílico e isopropilico) e a agentes biológicos (agentes patogênicos
diversos - bactérias, vírus, fungos, etc...), sem uso de EPI eficaz.
5. Quanto ao iapso de 01/01/1987 a 31/10/1989. não hâ possibilidade de
reconhecimento de tempo especial, uma, vez nue a funcgp de "serviços gerais"
nao contou com previsão em decreto e não foi juntado aos autos qualquer documento a
comprovar a exposição a agentes nocivos durante o período em análise. Pelo contrário,
o PPP apresentado indica expressamente ausência de fatores de risco»
6. No tocante ao período de 06/03/1997 a 09/10/2013. verifica-se, pela analise do
PPP, que até 31/10/2004 a autora não foi exposta a nenhum agente nocivo, pelo que
não reconheço como período especial o lapso de 06/03/1997 a 31/10/2004. Frise-se
que, em observações finais do PPP, consta que “os agentes de risco informados no
período de 01/11/2004 a atual (conforme laudos técnicos contemporâneos) são os
mesmos do período de 01/01/1987 a 31/10/2004, pois as atividades desenvolvidas bem
como a área de trabalho possuem as mesmas características, visto que não houve
nenhuma mudança substancial entre os períodos citados. Entretanto, não possui laudo
técnico deste último período referendado. Os CBOs inseridos m s documentos são
referentes a classificação atual, mesmo para períodos anteriores" Não obstante, tendo
em vista a exigência efetiva de laudo técnico após 05/03/1997, em que pese a
supracitada observação, não é possível reconhecer a insalubridade da atividade
exercida a partir de 06/03/1997 sem a existência de referido laudo técnico, nem que

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seja mediante analise de ausência de alterações no ambiente laborai e a persistência


dos agentes nocivos através de laudo posterior.
7. Quanto ao restante f01/11/Z004 a 20/05/20131. constata-se que houve exposição
a agentes químicos e biológicos, enquadrados no Decreto 3.048/99, sem uso de EPI
eficaz, pelo que considero caracterizada a especialidade do labor exercido neste
período...." não merece acolhimento a alegação do INSS, de que a Autora, na função de
Técnica de enfermagem, não se dedicava de maneira habitual e permanente. Em
observação final do PPP consta que "A EXPOSIÇÃO AO FATOR DE RISCO BIOLQGICQ
ERA DE MODO HABITUAL/PERMANENTE
8. Frisa-se que a Autora requer o reconhecimento do labor especial de até 09/10/2013,
Contudo o PPP apresentado as fls. (49/50) é datado de 20/05/2013, e não há nos
autos, qualquer outro documento que comprove a exposição da requerente a agentes
nocivos de 21/05/2013 a 09/10/2013, pelo que não reconheço a especialidade deste
período.
9. Desse modo, mantenho o reconhecimento, como labor especial, do período de
01/11/2004 a 20/05/2013, ficando afastados os demais períodos concedidos nela
sentença de primeiro grau (01/01/198? a 31/10/1989.06/03/1997 a
31/10/2004 e 21/05/2013 a 09/10/2013). Assim o INSS havia reconhecido,
admínístrativamente, apenas o lapso de 01/11/1989 a 05/03/1997, conforme as fls.
56/57, fica claro que a autora não preenche 25 anos (vinte e cinco anos) de exercício
de atividade especial, exigido para a concessão da aposentadoria especial) artigo 57 da
Lei8,213/91), pelo que não faz jus ao beneficio pleiteado.
10. Posto isso, dou parciai provimento ao recurso do INSS para afastar a especialidade
da atividade prestada de 01/01/1987 a 31/10/1989.06/03/1997 a 31/10/2004 e
21/05/2013 a 09/10/2013. e consequentemente, o direito a aposentadoria especial
concedida em sentença. Sem custas, sem honorários por não ser o recorrente vencido."

Ora Eméritos julgadores, como pode observar a atividade desenvolvida pela


segurada de serviços gerais (limpeza ) e de técnica de enfermagem, laboradas são todas
consideradas especiais portanto assim a segurada faz jus a aposentadoria Especial qor tempo
de contribuição visto que já preencheu aos requisitos de 25 anos.

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PARADIGMA - DECISÃO DA TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO

NO PEDiUEF 200872630006604

Conforme se exprime da decisão paradigma que segue anexa a Turma Nacional


de Uniformização pacificou a jurisprudência no sentido de que é possível a concessão de
aposentadoria especial ainda que o segurado tenha feito uso de Equipamento de Proteção
Individual.
D iante disto, a controvérsia se a pessoa que realizava o trabalho de lim peza em

am biente hospitalar tinha caracterizada a atividade com o espedai antes da le i 9 .0 3 2 /1 9 9 5 , sem

necessidade de laudo técnico que comprovasse a exposição habituai e p erm anente a agentes

insalubres.

A nosso ver. a atividade descrita é Insalubre, pois a lim peza de hospital engloba a
higienização de quartos, banheiros, corredores, salas, macas, comadres (penicos) etc, na m aioria
das vezes sujas por sangue, vôm itos, fezes, urina, pus, fluidos corporais, contendo vírus, bactérias
e fungos danosos à saúde hum ana.

Pois bem , A TNU decidiu que, sim, a atividade de limpeza e serviços gerais em
am biente hospitalar é atividade especial antes da Lei 9 .0 3 2 /1 9 9 5 , e, por Isso, o período trabalhado
deve ser multiplicado pelo coeficiente 1,2 (m ulher) ou 1,4 (hom em ).

Confira-se (nossos destaques):

PROCESSO N« 50027 3 4 -8 0 .2 0 1 2 .4 .0 4 .7 0 1 1
ORIGEM: SEÇÃO JUDICIÁRIA 0 0 PARANÁ
REQUERENTE: CREUZA NERES DE CARVALHO
REQUERIDO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
RELATORA: JUÍZA FEDERAL KYU SOON LEE

VOTO -EM EN TA

PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO FORMULADO PEIA AUTORA. PREVIDENCIÁRIO.

APOSENTADORIA POR TEM PO DE CONTRIBUIÇÃO. NÃO CONHECIMENTO À

PRETENSÃO DE REEXAME DE MATÉRIA DE FATO, ENTENDIMENTO DA TNU ACERCA

DA NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DA EXPOSIÇÃO A AGENTE NOCIVO DE

FORMA HABITUAL E PERMANENTE APÓS A LEI N® 9 ,0 3 2 /9 5 . ÁCORDÃO

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RECORRIDO NO M ESM O SENTIDO, ATIVIDADES DE LIMPEZA E 0E SERVIÇOS

GERAIS. AMBIENTE HOSPITALAR. PERÍODO ANTERIOR AO ADVENTO DA LEI NS

9 .0 3 2 /9 5 . ESPECIAL CONVERSÃO. POSSIBILIDADE, PARCIAL CONHECIMENTO.

PROVIMENTO NA PARTE CONHECIDA. PROCESSO REPRESENTATIVO NOS TERMOS

DO ARTIGO 78, INCISO VII, ALÍNEA "A"

DO RITNU.

1, A 2 * Turm a Recursal de Paraná deu pardal provim ento ao recurso do INSS para

deixar de reconhecer como especial a atividade exercida pela Autora de auxiliar de

enferm agem no período de 15.0S .1997 a 31.12.2006. Ainda, o Colegiado negou

provim ento ao recurso da Autora, que buscava o reconhecim ento de especial do

período de 0 1 .0 8 .1 9 8 2 a 14.09.1 982 (como auxiliar de serviço geral) e de

01 .0 1 .2 0 0 7 a 1 6 ,10.2 008 (como auxiliar de enferm agem ).

2, Incidente de uniform ização de jurisprudência, interposto pela parte autora, com

fundam ento no art. 14, § 2-, da Lei nô 1 0 .2 5 9 /2 0 0 1 . Alegação de q ue o acórdão é

divergente da jurisprudência dom inante do Superior Tribunal de Justiça e da TNU.

3, Incidente de uniform ização não adm itido pelo Excelentíssimo Juiz Presidente da

2a Turm a Recursal, que, após agravo Interposto, deixando de exercer juízo de

retratação, encaminhou os autos a esta Turm a Nacional.

4, Verifico sím ilitude fático-jurídica entre o acórdão recorrido e o dedsum

paradigm a da TNU apenas no que toca ao período de 0 1 .08.1 982 a 14.09.1982,

em que a A utora laborou como auxiliar de serviço gerai.

4.1. Ressalvado entendim ento pessoal, este Colegiado Uniform Í2ador tem se

posicionado pelo reconhecimento de atividade especial, pelo agente nocivo

biológico (Item 1.3.2 do Decreto n2 53.831/64), não só para os profissionais da

área da saúde, mas também da limpeza e de serviços gerais de ambiente

hospitalar (PEDILEF 200770510062607, Juiz Federai ROGÉRIO MOREIRA ALVES,

DOU 09/12/2011).

4.2. Tendo em vista que a Autora laborou como auxiliar geral na Santa Casa de

Paranavai em período anterior à Lei n2 9.032/95, o Intervalo de 01.08.1982 a


14,09.1982 deve ser considerado como atividade especial e convertido em

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comum para a finalidade buscada pela Autora, com o que se dá provim ento ao

Incidente somente nesta parte conhecida.

5. Não conheço do incidente no tocante ao período de 15.05.1997 a 16.10.2008

por falta de sim ilitude fático-jurídica; por buscar a Requerente o reexame da

prova (Súmula 42, da TNU) e por consonância do acórdão recorrido com a

Jurisprudência deste Colegiado (Questão de Ordem n® 13, da TNU).

5.1. Os acórdãos paradigmas do STJ não guardam sim ilitude fático-jurídica com

0 decisum guerreado. Em momento algum este exigiu "exposição ininterrupta aos

agentes nocivos ao longo de toda a jornada de trabalho". O acórdão a quo, após

descrever as atividades da autora ("executar as atividades de assistência e

cuidados no atendimento de enfermagem sob supervisão"), concluiu pela

inexistência de comprovação de "exposição habitual e permanente a agentes

1nfectocontagiosos".

5.2. O acórdão foi ciaro na sua fundamentação para a não caracterização da

habitualidade e permanênda (necessários para período posterior a 28.04.1995),

In verbis, "ainda que aquelas atividades pudessem colocar a autora em contato

com pessoas e/ou materiais infectados, da form a como descritas não se pode

dizer que havia exposição a agentes Infectocontagiantes de form a habitual". De

fato, o laudo técnico de fls. 07/15 do processo adm inistrativo (evento 10_61),

descreveu as condições ambientais do trabalho ("descrição do local na

maternidade onde trabalhava até o ano de 2006... Direção Clínica (durante o dia) e

Consultório Médico (período tarde e período da noite)..."), e as funçOes

desempenhadas, de onde o acórdão recorrido concluiu peia não comprovação da


habitualidade e permanência na exposição aos agentes nocivos, é nesse sentido
que se diz que o que a Autora alm eja é o reexam e da prova, o que constitui óbice

para o conhecimento nesta instância uniformizadora.

5.3. A TNU firm ou entendimento no mesmo sentido do acórdão recorrido -

necessidade de demonstração de habitualidade e permanência para as atividades

exercidas depois do advento da Lei n® 9.032/95 (PEDILEF 200872630006604, JUIZ


FEDERAL ROGÉRIO MOREIRA ALVES, DOU 0 1/06/2 012; PEDILEF

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2 0 0 9 7 1 9 5 0 0 1 6 9 2 1 , JUÍZA FEDERAL SIM O NE DOS SANTOS LEMOS FERNANDES,

DOU 2 5 /0 5 /2 0 1 2 ).

6. incidente d e U niform ização de Jurisprudência (i) não conhecido no to can te ao

p erío d o d e 1 5 .0 5 .9 7 a 16.10.0 8; (ii) conhecido com re la ç lo ao período de 0 1 .0 8 .8 2

a 14.0 9 .8 2 , e provido para reafirm ar a tese de que atividades de lim peza e de

serviços gerais em am b ien te hospitalar antes d e 28 .0 4 .9 5 sejam considerados

especiais, com enquadram ento no item 1 .3 .2 do D ecreto nfl 5 3 .8 3 1 /6 4 , e

d eterm in ar devoiuçâo dos autos para a adequação do julgam ento à tese ora

firm ad a.

7. Recurso Julgado nos term os do artigo 7S, inciso V II, alín ea "a", da Resolução n®

2 2 /2 0 0 8 .

ACÓRDÃO

Acordam os m em bros da TNU - Turm a N acional de U niform ização CONHECER EM

PARTE E NESSA PARTE DAR PROVIMENTO ao incidente d e uniform ização

in terp o sto , nos term o s do vo to -em en ta da Juíza Federal R elatora.

Brasília (DF), 17 d e abril d e 2013.

PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE


CONTRIBUIÇÃO, CONVERSÃO EM APOSENTADORIA ESPECIAL. ATIVIDADE
ESPECIAL, SERVENTE DE LIMPEZA EM HOSPITAL. ATENDENTE E AUXILIAR
DE ENFERMAGEM.
1. Até 29/04/95 a comprovação do tempo de serviço laborado em condições
especiais era feita mediante n enquadramento da atividade no rol dos
Decretos 53.881/64 e 83.080/79. A partir daquela data até a publicação da
Lei 9.528/97. em 10/03/1997, pur meio da apresentação de formulário que
demonstre a efetiva exposição de forma permanente, não ocasional nfcm

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intermitente, a agentes prejudiciais a saúde ou a integridade física, Após


10/03/1997, tal formulário deve estar fundamentado em laudo técnico das
condições ambientais do trabalho, assinado por médico do trabalho ou
engenheiro do trabalho. Quanto aos agentes ruído e calor, o laudo pericial
sempre foi exigido.
2. 0 uso do equipamento de proteção individual - EPI, pode ser insuficiente
para neutralizar completamente a nocividade a que o trabalhador esteja
submetido. (STF, ARE 664335/SC, Tribunal Pleno, Relator Ministro Luiz Fux,
j. 04/12/2014, DJe-029 DIVULG11/02/2015 Public 12/02/2015).
3. Considera-se especial a atividade insalubre de servente de limpeza, de
a te n d e n te e de auxiliar de enfermagem, exposta a vírus e b actérias, agentes

nocivos previstos no item 1.3.2, do Decreto J5&82X/64, no item 2.1.3, do


Decreto 83.080/79 e no item 3.0.1, do Decreto 3.04Q/99. de modo habitual e
permanente, não ocasional nem intermitente,
4, A correção monetária, que incide sobre as prestações em atraso desde as
respectivas competências, e os juros de mora devem ser aplicados de acordo
com o Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos na Justiça
Federal e, no que couber, observando-se o decidido pelo e. Supremo Tribunal
Federal, quando do julgamento da questão de ordem nas ADIs 4357 e 4425.
5, Os juros de mora incidirão até a data da expedição do precatório/RPV,
conforme entendimento consolidado na c. 3a Seção desta Corte (AL em El n®
0001940-31,2002.4,03,610), A partir de então deve ser observada a Súmula
Vinculante na 17. 6. Os honorários advocatícios devem observar as
disposições contidas no inciso 11,do § 42, do A rt 25, do CPC, e a Súmula 111,
do e. STJ. 7, Remessa oficial e apelação providas cm parte.
Acordão

Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide a
Egrégia Décima Turma do Tribunal Regional Federal da 3- Região, por
unanimidade, dar parcial provimento à remessa oficial e à apelação, nos
termos do relatório e voto que ficam fazendo parte integrante do presente
julgado.

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Ementai PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL. EXPOSIÇÃO A


AGENTES NOCIVOS. UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL. I. A utilização de equipam entos de proteção individual por
trabalhadores expostos a agentes nocivos não descaracteriza a
especialidade da atividade. H. Incidente do INSS conhecido e improvido.
(TNU - PEDILEF: 200250S00018903, Relator: JUIZ FEDERAL LEOMAR
AMORIM, Data de Julgamento: 30/09/2003, Data de Publicação:
17/10/2003) (grifo nosso).
Ementa
PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO. CONVERSÃO EM APOSENTADORIA ESPECIAL. ATIVIDADE
ESPECIAL. SERVENTE DE LIMPEZA EM HOSPITAL. ATENDENTE E AUXILIAR
DE ENFERMAGEM.
1. Até 29/04/95 a comprovação do tempo de serviço laborado em
condições especiais era feita mediante o enquadramento da atividade no rol
dos Decretos 53.831/64 e 83.080/79. A partir daquela data até a publicação
da Lei 9.528/97. em 10/03/1997, por meio da apresentação de formulário
que demonstre a efetiva exposição de forma permanente, não ocasional
nem intermitente, a agentes prejudiciais a saúde ou a integridade física.
Após 10/03/1997, tal formulário deve estar fundamentado em laudo
técnico das condições ambientais do trabalho, assinado por médico do
trabalho ou engenheiro do trabalho. Quanto aos agentes ruído e calor, o
laudo pericial sempre foi exigido.
2 .0 uso do equipamento de proteção individual - EP1, pode ser insuficiente
para neutralizar completamente a nocividade a que o trabalhador esteja
submetido. (STF, ARE 664335/SC, Tribunal Pleno, Relator Ministro Luiz
Fux, j. 04/12/2014, DJc-029 DIVULG11/02/2015 Public 12/02/2015),
3, Considera-se especial a atividade insalubre de servente de limpeza, de
atendente e de auxiliar de enfermagem, exposta a vírus e bactérias, agentes
nocivos previstos no Item 1.3,2, do Decreto 53.831/64, no item do

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Decreto 83.080/79 e no item 3.0.1#do Decreto 3.048/99, de modo habitual


e permanente, nâo ocasional nem intermitente.
4. A correção monetária, que incide sobre as prestações em atraso desde as
respectivas competências, e os juros de mora devem ser aplicados de
acordo com o Manual de Orientação de Procedimentos para os Cálculos na
justiça Federal e, no que couber, observando-se o decidido pelo e. Supremo
Tribunal Federal, quando do julgamento da questão de ordem nas ADls
4357 e 4425. 5. Os juros de mora incidirão até a data da expedição do
precatório/RPV, conforme entendimento consolidado na c. 3a Seção desta
Corte (AL. em BI nB 0001940-31,2002.4.03.610). A partir de então deve ser
observada a Súmula Vincuiante ns 17. 6. Os honorários advocatíclos devem
observar as disposições contidas no inciso II, do § 4e, do A rt 85, do CPC. e a
Súmula 111, do e. STJ. 7. Remessa oficial e apelação providas em parte.
Acordâo
Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, decide
a Egrégia Décima Turma do Tribunal Regional Federal da 3S Região, por
unanimidade, dar parcial provimento à remessa oticlal e à apelação, nos
termos do relatório e voto que ficam fazendo parte integrante do presente
julgado.

Ademais, tal entendimento foi devidamente consolidado pela Colenda Turma,


conforme na súmula ny Súmula 42, da TNU) e por consonância do acórdão
recorrido com a Jurisprudência deste Colegíado {Questão de Ordem n$ 13, da
TNU).

DA IDENTIDADE DE MATÉRIA

Pois bem, 1. Julgadores, da análise do julgado e da súmula n2 42 da TNU, comparado


com o presente processo, verifica-se que se trate de situação idêntica, onde no julgamento
adma colacíonado a Turma Nacional de Uniformização entendeu oue " o servicojfle auxiliar

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de limpeza, e técnica de enfermagem, sâo atividades consideradas especiais, portanto a


autora esteve exposta aos agentes agressivos a saúde e a integridade física, e também
no seu anexo IV» do Decreto 3.040 de 06 de maio de 1999,í redação dada pelo Decreto
4.882 de 2003); que trata da atividade especial. Biológicos no código 3.0.1" trabalho
em estabelecimentos de saúde em contato com, pacientes portadores de doenyqs
infectos contagiosas ou com manuseio de materiais contaminados: tempo de serviço 25
anos o temno de serviço especial para aposentadoria" Portanto, estando plenamente
caracterizado o tempo de serviço especial para fins de aposentadoria, enquanto na decisão da
Turma Recursal q Exmo. Magistrado entendeu que não é devida a concessão da benesse
pretendida, pois supostamente o uso de protetores auriculares descaracterizaria o tempo de
serviço especial.

Assim, mostra-se inquestionável a divergência havida entre a decisão da 4.» Turma


Recursal do Tribunal Regional da Primeira Região - MG e a dedsão da TNU.

Portanto, é ciara a presença de divergência ora alegada, impondo-se assim o


reconhecimento do presente e no mérito, que lhe seja dado provimento para reformar o V.
Acórdão prolatado pela E. 4.* Turma Recursal do Tribunal Regional da Primeira Região - MG,
no ponto objeto de análise.

[ REQUERIMENTO FINAL

Em tace do exposto, deve ser reformado o v. acórdão, para que seja reconhecida a
existência da divergência jurisprudencial retro indicada e, no mérito, seja reformada a r,
decisão da E. 4.a Turma Recursal do Tribunal Regional da Primeira Região - MG, para que nos
termos do acórdão paradigma proiatado pela Turma Nacional de Uniformização e da súmula
ns 42 daquela Corte, seja uniformizado o entendimento de que o serviço do auxiliar ííp
limpeza, e técnica de enfermagem, sâo atividades consideradas especiais, portanto p
autora esteve expostaaos agentes agressivos a saúde e a integridade física, e oue trata
da atividade especial. Biológicos no código 3 .0 .1* trabalho em estabelecimentos de
?aóde em contato com pacientes portadores de doenças infectos contagiosas ou « f o

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em aíl - ílrnsadvigm ílbrnot

manuseio de materiais contaminados: tempo de serviço 2 S anos o tempo de serviço


especial para aposentadoria.

ISTO POSTO, espera o Recorrente seja o presente pedido de uniformização


processado na forma da lei, para o competente julgamento, no qual, pugna, seja dado
provimento, para o efeito de reformar o V. Acórdão prolatado pela 4A Turma Recursal do
Tribunal Regional da Primeira Região - MG, nos termos ora requeridos.

T ernos em que,
Pede Deferimento.

Leme/SP, 12 de Janeiro de 2018.

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^ 7*
0 0 0 0 8 6 1 2 7 2 0 1 5 4 0 1 3 8 0 5

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO
SEÇÃO JU D ICIÁRIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Processo N° 0000861-27.2015.4.01.3805 - 4a TR - RELATOR 2 - BELO HORIZONTE


N° de registro e-CVD 01189.2018.00863800.1.00259/00034

DECISÃO

1. NEGO SEGUIM ENTO ao(s) incidente(s) de uniformização/recurso extraordinário, com


fundamento no enunciado da súmula n. 42 da TNU e súmula n. 279 do STF, respectivamente.
2. O incidente de uniformização e o recurso extraordinário não são meios processuais aptos ao
revolvimento do conjunto fático probatório, como pretende(m) a(s) parte(s).
3. Intime-se.
4. Após o trânsito em julgado, remetam-se os autos à origem.

*
CARLOS HENRIQUE BORLIDO HADDAD
Juiz Federal C oordenador

Documento assinado digitalmente pelo(a) JUIZ FEDERAL CARLOS HENRIQUE BORLIDO HADDAD em 05/03/2018, com base na Lei 11.419 de
19/12/2006.
A autenticidade deste poderá ser verificada em http://www.trfl.jus.br/autenticidade, mediante código 87609503800267.

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2os
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL PRESIDENTE DA TURMA


RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO
ESTADO DO DE MINAS GERAIS
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL l i REGIÃO
SECRETARIA DA TU R M A RECURSAL
PROTOCOLO DESCENTRALIZADO
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE M IN A S GERAIS
SUBSEÇÃOJUDICIÁRIA D£ SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO

EM A o / o 3 / 20 1% - À S _ £ L iik H S .

Autos n° 861-27.2015.4.01.3805

Concessão de Aposentadoria Por Tempo de Contribuição Com Conversão


Para Aposentadoria Especial
t\3
Agravante: Ana Donizetti Felipe

Agravado: Instituto Nacional Do Seguro Social

ANA DONIZETTI FELIPE, já devidam ente qualificado


nos autos do presente processo, vem, respeitosam ente, perante Vossa Excelência,
por meio de sua advogada, inconformada com a decisão que inadmitiu
prelim inarm ente o seguim ento do incidente regional de uniform ização, interpor
AGRAVO (NOS PRÓPRIOS AUTOS) com fulcro no artigo 2o, inciso III, parágrafo
11° da Resolução TRF1 PRESI 11, de 18 de março de 2016,e art. 1021 do CPC.
Nessa conform idade, REQUER o recebimento do presente, para que seja
reconsiderada a decisão de inadmissão, resoluções 392 e 393, de 19 de abril de
2016, que alteram dispositivos no Regimento Interno da Turma Nacional de ^
Uniformização dos Juizados Especiais Federais (TNU), e alteram e incluem >
dispositivos na Resolução 347/2015, que trata da com patibilização dos regimentos
internos das turm as recursais e regionais de uniform ização, e da atuação dos
magistrados integrantes dessas turmas com exclusividade de funções,

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respectivamente.ou que, caso seja mantida a decisão, que sejam então


encaminhados os autos à Turma Regional de Uniformização.

Nesses Termos;

Pede Deferimento.

M uzam binho (M G ), 19 de M arço de 2018.

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AGRAVO

P rocesso n° 861-27.2015.4.01.3805

O rigem : TURMA RECURSAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS


Recorrente ;•ANA BQNIZETTI FELIPE
R e co rrid o : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

EGRÉGIA TURMA REGIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO

Apôs o julgamento procedente da demanda em sentença de primeiro grau, o


Agravado recorreu à Turma Recursal De Minas Gerais, que deu provim ento parcial
ao recurso inominado. Desta decisão a Agravante interpôs incidente regional de
uniform ização de jurisprudência, o qual foi inadm itido o seguim ento pelo Juiz da
Turma Recursal, em análise de adm issibilidade com base na sum ula 42.TNU, 279
do STF.

Assim, desta decisão negatória ao seguim ento do recurso o Agravante


interpõe o presente, postulando que seja a d m itid o o recurso e encaminhado para
julgam ento do mérito, a ser realizado por esta Egrégia Turma Regional de
Uniformização do TRF da 1a Região.

DOS FUNDAMENTOS DE AGRAVO

A Agravante interpôs o incidente de uniform ização de


jurisprudência eis que a decisão proferida pela Turma Recursal entendeu afasta r i
a a tivid a d e prestada em co n d icõ e s in sa lu b re s pe ríod os 01/01/1987 a

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31/10/1989 do D ecreto n° 53.831/64 (doentes ou m a teria is in fe c to -


con taa ia nte s) e d o D ecreto n° 83.080/79 /m icro o rg a n ism o s e parasitas
in fe c c io s o s v iv o s e sua s to x in a s !: e 06/03/1997 a 31/10/2004: e e 21/05/2013
a 09/10/2013. que a p a rtir do D ecreto n° 2.172/97. deixou de existir tempo de
serviço especial por exposição a agentes insalubres/periculosos, entendimento
que, no caso concreto, im possibilita seja reconhecido como laborado atividade
especial, prestados pela autora.

T rouxe com o decisão paradigma o acórdão proferido pela Turma Regional


de Uniform ização da Tribunal Regional Federal da 4a Rectião TRF4 - TNU
(p roce ssos de núm eros 2007.70.51.006260-7 e 2007.72.95.009452-4).

A TNU reiterou esse entendimento ao julgar o pedido de uniformização de


jurisprudência interpeste ne Precesse n° 2007.70.51.006260-7, de minha relataria (DOU
09/12/2011). No mesmo sentido: Processo n° 5002734-80.2012.4.04.7011, Relatora Juíza
Kyu Soon Lee, DOU 23/04/2013; Processo n° 5013236-11.2012.4.04.7001, Relator Juiz
André Carvalho Monteiro, julgado em 17/5/2013, que em caso idêntico ao dos autos
entendeu aue é devido o reconhecim ento da natureza especial da atividade aue
expõe a risco a integridade física do trabalhador em razão de
insalubridde/periculosidade. por categoria e mesmo após a edição do Decreto
2.172/97.

Note -se que existe identidade de matéria entre a decisão da Turma Recursal
de Santa Cataria e a Turma recursal de São Paulo da de cisã o paradigm a, da
Turma Regional de Uniform ização da 4a Região; am bas as ações tratam de
reconhecimento da atividade especial desenvolvida em razão da
insalubridade/periculosidade após a edição do Decreto 2.172/97.

Ocorre que enquanto nesta ação se desproveu o recurso, a Turma Regional


de Uniform ização da 1a Região, entendeu por indeferir o pedido e la b o r a d o ^
decisão paradigma. f \

4
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Por outro lado, ao negar seguimento ao recurso de uniformização, a


Presidente da 4a Turma Recursal de BH, entendeu que o reconhecimento da
especialidade passou a depender de prova da exposição a agentes nocivos, no
período posterior à referida Lei n° 9.032/1995, o que não constitui controvérsia no
presente processo, eis que os agentes biológicos fo i re co n h e cid o in c lu s iv e pelo
INSS, que sequer argum entou em sentido contrário ao interpor o recurso inominado,
já que com provado que os agentes bilogicos são insalubre ao longo do processo
(PPP de fls. fls. 49/50).

Sendo assim, não há que se confundir reanálise fática com fatos


incontroversos. E para que não reste qualquer dúvida, segue abaixo que a própria
decisão proferida pela 4- Turma Recursal da Seção Judiciária do SJMG, (decisão
recorrida), que reconhece expressam ente os períodos como insalubres:

No caso concreto, tendo em vista o PPP e o laudo pericial


apresentado, (as fls 49/50.), verifica que a autora desenvolveu
a atividades de serviços gerais e de enfermagem para a Santa
Casa de Muzambinho/MG, nos períodos de 01/01/1987 a
31/10/1989. 06/03/1997 a 31/10/2004 e 21/05/2013 a
09/10/2013.. em que fic o u e xp o sta aos agentes b io ló g ic o s e
ainda doenças in fe cto co n ta a io sa s d u ra n te a iorn ad a de
tra b a lh o . C ontudo, te n d o em v is ta a fundam entação
e xp licita d a , para o pe ríod o de 01/01/1987 a 31/10/1989 não
há p o ssib iiia d d a e de re conh ecim e nto de tem po especial
um a vez qu e a fu n ç ã o de “ s e rv iç o s g e ra is” : e d e 06/03/1997
a 09/10/2004 a au tora não fic o u exp osta a nenhum a agente
n o civo , pelo que não reconheço com o período esp ecial o
la p so de 06/03/1997 a 31/10/2004. F risa-se que em
ob serva ções fin a is do PPP C onsta aue os agentes de risco
in fo rm a d o s do pe ríod o de 01/01/1987 a 31/10/2004. p o is ás"
a tivid a d e s d e se n vo lvid a s bem com o as áreas d e / de\

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trabalho possuem as mesmas características visto que não


houve nenhuma mudança substancial entre os períodos
citados. Entretanto não po ssu í laudo técnico deste ultimo
período referenciado. Entrtanto não possui laudos técnicos
deste ultimo período refrenrenciado. Portanto não é
possível reconhecer a atividade exercida apartir da data de
06/03/1997.

Portanto, o único motivo que acarretou a reforma na sentença de


primeiro grau pela Turma Recursal foi o entendimento de que não é possível o
reconhecimento das atividades especiais submetidas a agentes insalubres
em laboradas em locais de insalubridade e que após 05/03/1997.

Restou, portanto, demonstrada a divergência de entendimento em casos


idênticos, proferidos por diferentes turmas recursais deste Tribunal Regional
Federal da 3a Região, o que enseja o incidente de uniform ização de jurisprudência.

E veja-se que na decisão de inadm issibilidade o Exmo. Juiz Federal alega


que “o conhecimento do recurso implicada a necessidade de reexam e do conjunto
fático-probatório”. Contudo, fato é que a questão em análise é meramente de

direito*

Aliás, e de forma a respaldar ainda mais a admissibilidade do pedido de


uniformização, observe-se que a Turma Regional de Uniform ização do TRF5 já
julgou a matéria, tornando d a ro assim que entende cabível a análise da questão
objeto do incidente regional interposto:

A Turma Nacional de Uniform ização dos Juizados Especiais Federais


aprovou a Súmula 82. que aplica o código 1.3.2 do quadro anexo ao Decreto
53.831/64 também aos trabalhadores aue exercem atividades de serviços
gerais em limpeza e hiaienizacão de ambientes hospitalares, além fàos'
profissionais da área da saúde. \
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Veja abaixo:

PEDIDO NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA.


ATIVIDADE EXERCIDA EM HOSPITAL. SERVIÇOS GERAIS. ENQUADRAMENTO
NO CÓDIGO 1.3.2 DO ANEXO AO DECRETO N.° 53.831/1964, QUE CONTEMPLA
NÃO SÓ OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE, MAS TAMBÉM OS TRABALHADORES
DA ÁREA DE LIMPEZA. QUESTÃO DE ORDEM N.° 020 DESTA TNU.
CONHECIMENTO E PROVIMENTO PARCIAL DO INCIDENTE. 1. Trata-se de
Pedido Nacional de Uniform ização de Jurisprudência veiculado pela parte autora em
face de acórdão exarado pela Prim eira Turma Recursal dos Juizados Especiais
Federais da Seção Judiciária do Estado do Paraná, que, considerando o seu recurso
inominado prejudicado, deu provim ento ao interposto pelo INSS nos seguintes
termos: VOTO Trata-se de recursos interpostos por ambas as partes em face de
sentença que julgou pareiaimente procedente o pedido inieiai, recormecendo como
especial os períodos de trabalho da autora entre 20/09/1978 e 31/05/1986 e entre
29/04/1995 e 10/02/2004, convertidos em comum pelo fator 1,2, bem como
determinando a consequente revisão da RMI de seu benefício de aposentadoria por
tempo de contribuição (NB 131.738.649-0, DIB 10/02/2004), com efeitos financeiros
desde a data da citação. Alega a parte autora, em síntese, que os efeitos financeiros
da revisão devem retroagir à DER (10/02/2004), vez que era dever da autarquia,
quando da concessão do benefício, prom over a adequada instrução do processo
adm inistrativo. O INSS, por sua vez, argumenta que, em relação aos períodos
controvertidos, “não restou com provado o enquadramento da autora em profissão
tutelada pelos decretos que regulam o tema, nem tam pouco o contato da autora com
agentes que pudessem afetar sua saúde ou que dem onstre atividade em condições
especiais”. Sustenta, ainda, ser impossível a conversão de tem po de serviço
especial em comum após a edição da MP 1.663, de 28/05/98. Subsidiariamente,
caso mantida a condenação, requer a apiícação dos índices previstos no art. 1Ó-F da
Lei 9.494/97, com a redação dada pela Lei 11.960/2009, na atualização das parcelas
vencidas, bem como seja afastado o pagamento por com plemento positivo. Razpe&
do voto. Recurso do INSS. O recurso da autarquia ré merece parcial provinrijento.

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Segundo entendim ento consolidado na jurisprudência: até 28/04/1995 é adm issível o


reconhecim ento da especialidade por categoria profissional ou por sujeição a
agentes nocivos, aceitando*se qualquer meio de prova (exceto para ruído e calor); a
partir de 29/04/1995 não mais é possível o enquadramento por categoria
profissional, devendo existir com provação da sujeição a agentes nocivos por
qualquer meio de prova até 05/03/1997 e, a partir de então, por meio de form ulário
embasado em laudo técnico, ou por meio de perícia técnica (TRF 4 a Região,
Processo 200471000181053/RS, 6a Turma, Rei. Celso Kipper, D. E. 19/05/10). Em
relação à babitualidade e permanência da atividade especial, a TRU da 4° Região já
decidiu que o reconhecimento do tempo especial prestado antes de 29/04/199S não
exige o requisito da permanência, exigindo-se, contudo, a demonstração da
habitualidade e da interm itência na exposição ao agente nocivo.

veja-se:

INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL. PREVIDENCIÁRIO.


TEMPO ESPECIAL. EXPOSIÇÃO A AGENTE NOCIVO À SAÚDE.
HABITUALIDADE E PERMANÊNCIA. SERVIÇO PRESTADO ANTES DA EDIÇÃO
DA LEI N° 9.032, DE 1995. INEXIGIBILIDADE DO CRITÉRIO DA PERMANÊNCIA.
JURISPRUDÊNCIA REITERADA DA TNU. REVISÃO DO ENTENDIMENTO DA
TRU. 1. Para o reconhecim ento de tempo especial, em relação a serviço prestado
antes de 29.04.95, data da publicação da Lei n° 9.032/95, não se exige o requisito
da permanência, embora seja exigível a dem onstração da habitualidade e da
interm itência na exposição a agente nocivo à saúde. 2. Jurisprudência reiterada da
Turma Nacíonaí de Uniform ização que se adota para revisar uniform ização anterior
desta Turma Regional. 3. Incidente conhecido e provido. (TRU 4a Região, IUJEF
2007.70.95.015050-0/PR, Rei. Ivanise Corrêa Rodrigues Perotoni, D.E. 26/08/2010)
No caso dos autos, observa-se que a autora trabalhou para a “Casa de M isericórdia
de Jacarezinho” em ambos os períodos controvertidos, no prim eiro (de 20/09/1978 a
31/05/1986) com o “servente”, e no segundo (de 29/04/1995 a 10/02/2004) como
“atendente de enferm agem ”. Como bem salientou o juízo a quo, em relação

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prim eiro período, “a profissão exercida pela autora (servente) não permite o
enquadramento com o especial por presunção, na medida em que não prevista nos
decretos regulamentadores. Exige-se, portanto, a comprovação, por qualquer m eio
de prova, de que a profissão era exercida sob condições prejudiciais à saúde da
segurada”. E nesse ponto, em que pese a conclusão diversa do juízo monocrático,
entendo que a descrição das atividades realizadas pela autora contida no PPP e no
laudo técnico não é suficiente para caracterizar a exposição sequer habitual a
qualquer dos agentes nocivos previstos pela legislação. A simples menção genérica
de exposição a “agentes biológicos” não basta ao reconhecim ento da especialidade
das atividades. Necessário se faz constar quais os agentes biológicos a que o
segurado esteve exposto, para ver se podem ser enquadrados entre aqueles(as)
citados(as) nos decretos regulamentadores. Em relação ao segundo período,
também considero inviável o reconhecimento da especialidade da atividade
desenvolvida pela autora, vez que, pelas informações contidas no laudo técnico e no
PPP, a exposição aos agentes nocivos indicados pela legislação não se dava de
forma permanente, para o que se exige que a exposição ao risco seja indissociável
dó éxéfóíóió dáé furiÇõés. Déésé rhódõ, ápértás sérá pérrtiáriérlté ã éxpòsiçãó dó
profissional que vier a atender ou lidar com m ateriais de enferm os com doenças
infectocontagiosas em setores isolados, o que não ocorre no caso da autora, a qual
exercia uma série de outras atribuições que não envolviam, necessariamente, o
contato com m ateriais infectados. Portanto, entendo que a autora não faz jus à
averbação dos períodos de 20/09/1978 a 31/05/1986 e de 29/04/1995 a 10/02/2004
como tempo especial, razão pela qual a sentença deve ser reform ada para julgar
improcedente o pedido ínícíal. Prejudicado o recurso do ÍKÍSS nos dem ais pontos,
assim como o recurso da autora. Ante o exposto, voto por DAR PROVIMENTO AO
RECURSO DO INSS, para reform ar a sentença e julga r im procedente o pedido
inicial, considerando, por consequência, PREJUDICADO O RECURSO DA
AUTORA, nos term os da fundamentação. Sem honorários. 2. Sustenta a parte
autora, em síntese, que, no período de 20/09/1978 a 31/05/1986, exerceu a função

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acordo com a jurisprudência desta TNU. os serviços gerais de limpeza e de


higienização de ambientes hospitalares configuram fator de risco previsto no
item 1.3.2 do Decreto n.° 53.831/64. Aponta como paradigmas iuioados desta
TNU (processos de números 2007.70.51.006260-7 e 2007.72.95.009452-4). 3. O
Min. Presidente desta TNU admitiu o pleito de uniformização. 4. Os paradigmas
indicados mostram-se válidos para o conhecimento do incidente. S. Esta TNU.
de fato, vem entendendo ser possível reconhecer como especiais os períodos
laborados em atividades de serviços gerais de limpeza e de higienização de
ambientes hospitalares: RECLAMAÇÃO. ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO
DE ADEQUAÇÃO DE JULGADO AO ENTENDIMENTO DA TNU.
PREVIDENCIÁRIO. RECONHECIMENTO DE TEMPO ESPECIAL. EXPOSIÇÃO A
AGENTES BIOLÓGICOS. SERVIÇOS GERAIS EM LIMPEZA. PERÍODO
ANTERIOR À LEI 9.032/95. EXPOSIÇÃO HABITUAL E PERMANTENTE AOS
AGENTES NOCIVOS. DESNECESSIDADE. RECLAMAÇÃO ACOLHIDA. 1. Trata-se
Reclamação dirigida a este Colegiado por Justina Mesneroviscz, em face de acórdão
da 2a Turma Recursal do Estado de Santa Catarina, que em sede de readequação,
rlégóu-éé á fécórihéóéi' ó térlipó éspéciál rtó irttérVáló dé 25/01/1989 á 29/02/1992,
ao argumento de que a exposição aos agentes biológicos se dava apenas de forma
esporádica. 2. O processo ficou sobrestado por força do disposto no art. 14, § 6° da,
da Lei n° 10.259/01 e da Questão de Ordem - TNU n° 11. Após a apreciação da
matéria pela TNU, a juíza Coordenadora das Turmas Recursais de Santa Catarina
admitiu o pedido de uniform ização e determ inou a devolução dos autos à respectiva
relatoria para adequação, sobrevindo o acórdão objeto da presente reclamação. 3.
Por força da Ô u e stlo de órdem n. 1é da TNU, a reclamação tem sido admitida, por
analogia ao art. 13 da Lei 8.038/90, com o propósito de fazer valer a autoridade das
decisões desta Corte Nacional de Uniformização. 4. No cum prim ento do desiderato
de prom over a aplicação uniform e da legislação federal, com pete à TNU, em
princípio, estabelecer as premissas jurídicas sobre as quais se assentarão o
julgam ento da questão posta, remetendo à Turma Recursal de origem a tarefa de
adequar o seu julgam ento às premissas estabelecidas. 5. No caso sob exame,

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se que a 2a TR de Santa Catarina, ao proceder à adequação do julgado, a despeito


de reconhecer o entendim ento deste Colegiado, no sentido de que antes da edição
da Lei n° 9.032/95 não se exigia a habitualidade e a perm anência da exposição a
agentes biológicos para fim de reconhecimento do respectivo tem po de serviço como
especial, negou-se a reconhecer o labor desempenhado pela recorrente de
25/01/1989 a 29/02/1992. A fim de melhor situar a controvérsia, transcrevo adiante o
trecho do voto em que o relator consigna os sés motivos para não promover a
adequação: “ Restou ainda registrado que a autora estaria exposta a bactérias
(limpeza banheiros). Quanto aos agentes biológicos, presentes predominantemente
nas instalações sanitárias, não há indicação da sua presença de form a concreta e
acima dos lim ites de tolerância aceitáveis, configurando uma exposição apenas
esporádica.” (g rifo s d o o rig in a l) 6. O a rgum ento de que não há ind ica ção da
presença do s agentes b io ló g ic o s , de fo rm a co n cre ta e acim a dos lim ite s
to le rá ve is, nas in sta la çõ e s s a n itá ria s, não pode se r a ce ito , p o is nos term os da
ju ris p ru d ê n c ia desta TNU, a sim p le s exp o siçã o a ta is agentes, ao te m p o da
prestação do s e rviço , já se ria bastante e s u fic ie n te para en se ja r o
ré có rih é cirrié ritó d ó té rrip ó ré épé ctivo có rrió esp ecial. Irhpendé ré ssá ltá r qué
antes da Lei n° 9.032/95 não se e xig ia a e xp o siçã o de form a concreta, haja
v is ta que essa era presum ida, pelo sim p le s en quadram ento na cate go ria
p ro fis s io n a l. Nesse sentido m anifestou-se o em inente Juiz Federal Rogério Moreira
Alves, no PEDILEF 05007011020124058502, in verbis: ... O enquadramento por
categoria profissional só é possível até 28/04/1995, porque a Lei n° 9.032/95 passou
a condicionar o reconhecim ento de condição especial de trabalho à com provação da
efetiva exposição a agentes nocivos prejudiciais á saúde ou á integridade física, de
modo habitual e permanente (vide nova redação atribuída ao art. 57, § 4°, da Lei n°
8.213/91). A e xig ê n cia de com pro vação da efe tiva exp o siçã o a agente n o civo é
in co m p a tíve l com a presun ção de in sa lu b rid a d e que até então se a d m itia em
razão do m ero e xe rcício de determ inada p ro fissã o . (DOU: 28/10/2013) 7. De
o u tro lado, não resta d ú vida de que a a tivid a d e de se rviço s ge rais em lim peza

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erâ con siderada in sa lu b re e passível de re co n h e cim e n to com o a tivid a d e


e sp ecial. Nesse sentido, confira-se o seguinte precedente, in verbis:

Ementa: PREVIDENCIÁRIO. ATIVIDADE ESPECIAL. EXPOSIÇÃO


HABITUAL E PERMANENTE. LIMPEZA E SERVIÇOS GERAIS. AMBIENTE
HOSPITALAR. EXPOSIÇÃO A AGENTES BIOLÓGICOS. PERÍODO ANTERIOR À
L il N° 9.032/95. t. O código 1.3.2 do quadro anexo ao Decreto n° 53.831/64
contempla não só os profissionais da área da saúde, mas também os trabalhadores
da área de limpeza que se expõem a germes infecciosos. A TNU reiterou esse
entendimento ao julgar o pedido de uniform ização de jurisprudência interposto no
Processo n° 2007.70.51.006260-7, de minha relatoria (DOU 09/12/2011). No mesmo
sentido: Processo n° 5002734-80.2012.4.04.7011, Relatora Juíza Kyu Soon Lee,
DOU 23/04/2013; Processo n° 5013236-11.2012.4.04.7001, Relator Juiz André
Carvalho Monteiro, julgada em 17/5/2013. 2. Ainda que a exposição da auxiliar de
serviços gerais às doenças infecto-contagiosas ou m ateriais contaminados não
tenha sido habitual e permanente, isso não impede o reconhecim ento de atividade
especial até 28/4/1995. 3. Pedido provido. Condenação do requerido em honorários
advocatícios nos term os da Questão de Ordem n° 2 da TNU. (PEDILEF
50147535120124047001, Rei. Juiz Federal Rogério Moreira Alves; DOU 16/08/2013)
8. Não resta dúvida, portanto, de que o acórdão ora impugnado contraria a
orientação prevaíecente neste Coíegiado a respeito do tem a objeto da controvérsia,
impondo-se, por conseguinte, o acolhim ento da reclamação. 9. Reclamação acolhida
para determ inar à 2a Turma Recursal do Estado de Santa Catarina que promova a
adequação do julgado ao entendim ento pacificado neste Coíegiado, ao teor da
súmula n° 49 da TNU. É o voto. (PEDILEF 00000269820134900000, Rei. Juiz
Federal PAULO ERNANE MOREIRA BARROS, DOU 25/04/2014 SEÇÃO 1,
PÁGINAS 88/193) (grifei) PREVIDENCIÁRIO. ATIVIDADE ESPECIAL. EXPOSIÇÃO
HAÊÍTÜÁL É PÊRMÁNÊNTÊ. Lí MPÊZÁ Ê SÊRVÍÇÓS ÕÈRÁlS. ÁMÊÍÉNTÊ
HOSPITALAR. EXPOSIÇÃO A AGENTES BIOLÓGICOS. PERÍODO ANTERIOR À
LEI N° 9.032/95. 1. O código 1.3.2 do quadro anexo ao Decreto n° 53.831/64
contempla não só os profissionais da área da saúde, mas também os trabalhadoras.

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da área de limpeza que se expõem a germes infecciosos. A TNU reiterou esse


entendim ento ao julgar o pedido de uniform ização de jurisprudência interposto no
Processo n° 2007.70.51.006280*7, de minha réfatoria (DOU 09/12/2011). No mesmo
sentido: Processo n° 5002734-80.2012.4.04.7011, Relatora Juíza Kyu Soon Lee,
DOU 23/04/2013; Processo n° 5013236-11.2012.4.04.7001, Relator Juiz André
Carvalho Monteiro, julgado em 17/5/2013. 2. Ainda que a exposição do auxiliar de
serviços gerais às doenças infecto-contagiosas ou m ateriais contaminados não
tenha sido habitual e permanente, isso não impede o reconhecim ento de atividade
especial até 28/4/1995.

3. Pedido provido. Condenação do requerido em honorários advocatícios


nos termos da Questão de Ordem n° 2 da TNU. (PEDILEF 50147535120124047001,
Rei. Juiz Federal ROGÉRIO MOREIRA ALVES, DOU 16/08/2013) (grifei)
ENQUADRAMENTO DE ATIVIDADE ESPECIAL COM REVISÃO DE RENDA
MENSAL INICIAL DE APOSENTADORIA. AGENTES INFECTO-CONTAGIOSOS.
SERVIÇOS DE LIMPEZA EM HOSPITAL. EXPOSIÇÃO INTERMITENTE. 1. A
requerente é beneficiária de aposentadoria por tem po de serviço com proventos
proporcionais a 28 anos de tem po de contribuição. Pediu reconhecim ento de
atividade especial no período de 7/12/1988 a 26/2/2007, com conversão em tempo
comum, para efeito de revisão da renda mensal inicial da aposentadoria, que
passaria a ter proventos integrais. 2. O acórdão da 1a Turma Recursal do Paraná
admitiu, com base no PPP, que a requerente executava trabalhos rotineiros de
conservação, manutenção e limpeza em geral nos setores de um hospital, expondo-
se a sangue e secreções biológicas. Mesmo assim, manteve a sentença que não
reconheceu a atividade especial porque: (i) a exposição a agentes infecto-
contagiosos não era habitual e permanente; (ii) o código 1.3.2 do quadro anexo ao
Decreto n° 53.831/64 som ente contem pla os profissionais da área da saúde que se
expõem a germes infecciosos, não abrangendo atividades na área de limpeza. 3.
Está demonstrada divergência na interpretação de lei federal entre o acórdão
recorrido e acórdãos paradigmas da Turma Nacional de Uniform ização e da Turn
Recursal da Bahia quanto à possibilidade de enquadramento de atividade espec
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em favor de trabalhador que desempenha serviços gerais de lim peza e higienização


«m hospital.

4. A TNU iá decidiu que serviços gerais de limpeza e higienização de


ambientes hospitalares configuram fator de risco previsto no item 1.3.2 do
Decreto n° 53.831/64 (PEDiLEF 2007.72.95.009452-4. Relator Juiz Federai
Manoei Rolim, DJ 08/02/20081. Eis trecho do voto do relator: “Deveras, não vejo
como conceber que o trabalhador de serviços gerais que, conform e o Perfil
Profissiográfico Previdenciário PPP de fls. 27/28, vía-se incumbido de executar
‘higienização total geral em todos os am bientes do hospital’, nisso incluído a limpeza
de banheiros e quartos dos pacientes, não se visse, de fato, exposto ao fator de
risco ‘vírus e bactérias’, que, nos term os do item 1.3.2 do Decreto n° 53.831/64,
perm itia o enquadram ento de sua atividade como insalubre de molde a perm itir a
esmagem espeeiai daquele seu temps de serviço. Nessa conform idade, vsts ns
sentido de conhecer e dar provimento ao presente pedido de uniformização,
para firmar aue o trabalhador que desempenha serviços gerais de limpeza e
higienização de ambientes hospitalares desempenha atividade prevista no item
1.3.2 do Decreto n° 53.831/64, que enseia a contagem especial deste seu tempo
de serviço”. Está uniform izado o entendimento de que o código 1.3.2 do quadro
anexo ao Decreto n° 53.831/64 contem pla não só os profissionais da área da saúde,
mas também os trabalhadores da área de lim peza que se expõem a germes
infecciosos.

5. O acima citado precedente da TNU tratava de caso em que a 2a Turma


Recursal de Santa Catarina havia decidido que “as tarefas executadas pela autora
não a mantinham em contato durante a jornada de trabalho com nenhum dos
agentes biológicos relacionados nos Decretos n° 53.831/64 e n° 83.080/79, já que
laborava apenas na limpeza dos cômodos destinados aos pacientes. Com efeito,
enquanto a postulante removia o pó dos móveis ou quanto limpava o chão não
estava sujeita a tais agentes. Assim, se alguma exposição existia, ocorria de forma
intermitente, até porque não há notícias de que a autora esteve em contato com l

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pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas e ou que manuseava materiais


contaminados”. Mesmo em se tratando de exposição interm itente aos agentes
biológicos, a TNU reconheceu a condição especial de trabalho. Por isso, o fato de a
exposição da requerente aos agentes biológicos não ser habitual e permanente não
impede o reconhecim ento de atividade especial. 6. Ressalva-se que, no citado
precedente da TNU, foi reconhecida atividade especial apenas em períodos
remotos: 01/05/1978 a 31/01/1979 e 01/01/1980 a 30/11/1984. No presente caso,
pretende-se reconhecim ento de atividade especial no período de 7/12/1988 a
26/2/2007. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é pacífica no sentido de
que a permanência e a habitualidade da exposição a agentes nocivos à saúde são
requisitos exigíveis apenas para as atividades exercidas a partir de 29/04/1995,
quando entrou em vigor a Lei n° 9.032/95, que alterou a redação do art. 57, § 3o, da
Lei n° 8.213/91. Considerando que os laudos técnicos periciais que instruem os
autos expressam ente atestam que o contato com agentes infecto-contagiosos não
era habitual e permanente, só cabe enquadramento no código 1,3.2 do quadro
anexo ao Decreto n° 53.831/64 para o período anterior a 29/4/1995. 7. Incidente de
uriifórrhizáÇãó párciãlm érité próvidó pãrá áfiu fáf ó áóórdãó fécófridó, ã fiiü dé qué ã
Turma Recursal de origem proceda à adequação do julgam ento à tese jurídica ora
firm ada. (PEDILEF 200770510062607, Rei. Juiz Federal ROGÉRIO MOREIRA
ALVES, DOU 09/12/2011) (grifei) 6. Quando se pondera especificam ente sobre
agentes biológicos, também é entendim ento pacificado que os conceitos de
habitualidade e permanência são diversos daquele utilizado para outros agentes
nocivos, pois o que se protege não é o tem po de exposição, mas, sim, o risco de
exposição.

Neste sentido destaco o seguinte precedente: INCIDENTE DE


UNIFORMIZAÇÃO INTERPOSTO PELO INSS. PREVIDENCIÁRIO. CONVERSÃO
DÊ TÊMPÕ ÊSPÊÕÍÁL ÉM CÕMÜM. ÁGÉNTÊS ÊÍÕLÕGÍCÕS. ÉXÉRCÍCÍÕ DÉ
ATIVIDADE HABITUAL E PERMANENTE EM PERÍODO POSTERIOR À ENTRADA
EM VIGOR DA LEI N° 9.032/95. DIVERGÊNCIA NÃO D E M O N S TR A D /Í
INCIDENTE NÃO CONHECIDO. 1. Prolatado acórdão pela Prim eira Turma Recursal
1
5 \
L

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de Santa Catarina, a qual reform ando a sentença, reconheceu como especial o


período de 03/03/97 a 21/10/01, no qual a parte autora exerceu a atividade de
Atendente Médico*Odontológica. 2. Interposição d® incidente de uniform ização pelo
INSS. Alegação de que o acórdão impugnado reconheceu como especial período
posterior à entrada em vigor da Lei nó 9.Õ32/95 em que a parte autora exerceu a
atividade de form a interm itente, contrariando, assim, o entendimento da Turma
Nacional de Uniformização, segundo o qual para o referido período exige-se o
exercício habitual e permanente. 3. Incidente adm itido na origem, sendo os autos
encaminhados à Turm a Nacional de Uniformização e distribuídos a esta Relatora. 4.
O acórdão da TNU trazido como paradigma (PEDILEF n° 2007.72.81.004347-2) deu
parcial provimento ao Incidente do Autor, para o reconhecimento de especialidade
da atividade de frentista som ente até o advento da Lei n° 9.032/95 quando “habitual
e interm itente”. 5. O acórdão recorrido considerou que, no caso de agentes
biológicos, o conceito de habitualidade e permanência é diverso daquele utilizado
para outros agentes nocivos, pois o que se protege não é o tempo de exposição
(causador do eventual dano), mas o risco de exposição a agentes biológicos. Ou
séjá, párá á Turrttá Réóurááí dé origem, fió tóóárlté áó ériquâdrárnéritó dé tériipó dé
serviço especial após o início da vigência da Lei n° 9.032/95, não é necessário que a
exposição a agentes biológicos ocorra durante toda a jornada de trabalho, pois,
consideradas as particularidades do labor desempenhado, o efetivo e constante
risco de contam inação e de prejuízo à saúde do trabalhador satisfaz os conceitos de
exposição habitual e permanente. Assim, o acórdão recorrido não destoou do
entendim ento do acórdão paradigma, pois considerou a ocorrência de exposição
habituai e permanente a agentes biológicos. 6. Náo demonstrada divergência
jurisprudencial em torno de questão de direito material. 7. Incidente não conhecido.

(PEDILEF 50038617520114047209, Rei. Juíza Federal KYU SOON LEE,


ÕÕÜ 21/01/2014 ÔÊÇÃÕ 1, PÁGS. 39/57) (grífeí) 7. Em face do considerável
número de feitos em que esta m atéria é discutida, bem como o posicionam ento
consolidado desta Turma Nacional, proponho a edição de nova Súmula com o
seguinte teor: “O código 1.3.2 do quadro anexo ao Decreto n.° 53.831/64, além dçs
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profissionais da área da saúde, contem pla os trabalhadores que exercem atividades


de serviços gerais em limpeza e higienização de am bientes hospitalares.” 8. Fixadas
estas premissas, passo à analise do caso concreto. No caso em tela, verifico que o
Juízo de Origem e a correspondente Turma Recursal divergiram com relação a se a
atividade da parte autora envolvia, ou não, a exposição a agentes biológicos. 9.
Enquanto, na sentença, o Juízo monocrático entendeu ser o Perfil Profissiográfico
Previdenciário (PPP) suficiente para com provar a condição especial da profissão, no
acórdão, a Prim eira Turma Recursal dos JEFs do Paraná considerou que a
descrição das atividades constante tanto do PPP quanto do laudo técnico não são
suficientes para caracterizar sequer uma exposição habitual a qualquer agente
nocivo.Transcrevo o respectivo trecho da sentença: Quanto ao prim eiro período
controvertido (20/09/1978 a 31/05/1986), entendo que a profissão exercida pela
autora (servente) não perm ite o enquadramento como especial por presunção, na
medida em que não prevista nos decretos regulamentadores. Exige-se, portanto, a
comprovação, por qualquer meio de prova, de que a profissão era exercida sob
condições prejudiciais à saúde da segurada. Reputo, neste particular, que o PPP
ápréáéiitádó é éuficiénté á óóriipfóváf á óóndiçãõ éâpéciáí dá prófiéSãó, põrquãriíó
registra que a autora trabalhava “no setor de lavanderia, onde chega toda a roupa
usada dentro do hospital, roupas sujas, com sangue, escarros, urina, fezes,
secreção, etc... lavando-as, secando-as e distribuindo e recolhendo nos setores,
ficando assim exposta a vírus, bactérias, m ateriais infecto contagiantes e agentes
biológicos descritos”. Por sua vez o acórdão consignou: "No caso dos autos,
observa-se que a autora trabalhou para a “Casa de M isericórdia de Jacarezinho” em
ambos os períodos controvertidos, no prímeíro (de 2Õ/Õ9/1978 a 31/05/1906) como
“servente”, e no segundo (de 29/04/1995 a 10/02/2004) como “atendente de
enfermagem”. Como bem salientou o juízo a quo, em relação ao prim eiro período, “a
profissão exercida pela autora (servente) não perm ite o enquadram ento como
especial por presunção, na medida em que não prevista nos decretos
regulamentadores. Exige-se, portanto, a comprovação, por qualquer meio de prova?
de que a profissão era exercida sob condições prejudiciais à saúde da segurada”/ ^

17 \

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nesse ponto, em que pese a conclusão diversa do juízo monocrático, entendo que a
descrição das atividades realizadas pela autora contida no PPP e no laudo técnico
não é suficiente para caracterizar a exposição sequer habitual a qualquer dos
agentes nocivos previstos pela legislação. A sim ples menção genérica de exposição
a “agentes biológicos” não basta ao reconhecimento da especialidade das
atividades. Necessário se faz constar quais os agentes biológicos a que o segurado
esteve exposto, para ver se podem ser enquadrados entre aqueles(as) citados(as)
nos decretos regulam entadores.” 10. Como ficou demonstrado, o entendimento
acolhido pela Turma Recursal de origem é contrária ao entendimento consolidado
por esta Turma de Uniformização. Com efeito, a presunção de que o segurado que
labora exposto aos agentes previstos no anexo ao Decreto n° 53.831/64 m ilita em
favor dos segurados até 29/04/1995. Além disso, também está pacificado que o
contato com agentes insalutíferos só necessita ser habitual e permanente após
29/04/1995. 11. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é pacífica no
sentido de que a perm anência e a habitualidade da exposição a agentes nocivos à
saúde são requisitos exigíveis apenas para as atividades exercidas a partir de
29/04/1995, quáridó éritróu éril vigôr á Léi ri° 9.032/95, qué áftéróu á rédãÇãó dó ã rt
57, § 3o, da Lei n° 8.213/91. Considerando que os laudos técnicos periciais que
instruem os autos expressamente atestam que o contato com agentes infecto-
contagiosos não era habitual e permanente, só cabe enquadramento no código 1.3.2
do quadro anexo ao Decreto n° 53.831/64 para o período anterior a 29/4/1995. 12
Então, embora a interpretação do conjunto fático-probatório possa ser controversa
entre os julgadores, o entendim ento jurídico, nesta TNU, está afirmada no sentido de
que: (a) o código 1.3.2 do quadro anexo ao Decreto n.é 53.831/64 contem pla n lo só
os profissionais da área da saúde, mas tam bém os trabalhadores do ramo de
limpeza que se expõem a germes infecciosos; e (b) a atividade de serviços gerais
em lim peza e higienização de am bientes hospitalares é passível de reconhecimento
como especial. 13. Em conclusão, a partir do que foi debatido no presente incidente:
a) sugiro a edição de nova Súmula com a seguinte redação: “O código 1.3.2 do
quadro anexo ao Decreto n.° 53.831/64, além dos profissionais da área da saúde,

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contempla os trabalhadores que exercem atividades de Serviços gerais em limpeza e


higienização de am bientes hospitalares.”; b) entendo que nos term os da Questão de
Ordem n.° 020 da TNU, o incidente nacional de uniform ização de jurisprudência
form ulado pela parte autora merece ser conhecido e provido, para que os autos
retornem à Turma de Origem para adequação do julgado ao entendim ento de que:
(b.1) o código 1.3.2 do quadro anexo ao Decreto n.° 53.831/64 contempla não só os
profissionais da área da saúde, mas também os trabalhadores do ramo de limpeza
que se expõem a germes infecciosos; e (b.2) a atividade de serviços gerais em
limpeza e higienização de am bientes hospitalares é passível de reconhecimento
como especial. (PEDILEF 50026992820134047013, JUIZ FEDERAL DANIEL
MACHADO DA ROCHA, TNU, DOU 18/12/2015 PÁGINAS 142/187.)

PREVIDENCIÁRIO. ABONO ANUAL. D. 89.312/84, ART. 34.


APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. L. 8.213/91, ARTS. 52, 53 E 57.
CONVERSÃO EM APOSENTADORIA ESPECIAL. ATIVIDADE EXERCIDA EM
AMBIENTE HOSPITALAR. I - O segurado que, tendo direito à aposentadoria por
tempo de serviço, opta pelo prosseguim ento na atividade faz jus ao abono de
permanência em serviço, mensal, correspondendo 25% (vinte e cinco por cento) do
salário-de-benefício para o segurado com 35 (trinta e cinco) ou mais anos de serviço
(D. 89.312/84, art. 34) II - A aposentadoria especial será devida ao segurado que
tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou
integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos (L.
8.213/91, art. 57). III - É especial o período trabalhado em atividade classificada
como insalubre no D. 53.831/64, cpmo_é_o^c.as_o.da_fuRcãQ.exercida em am biente
h o sp ita la r, com exposição permanente a m ateriais infecto-contagiantes ou contato
com doentes. IV - Apelação parcialm ente provida. (AC 030095913199440361) 02,
DESEMBARGADOR FEDERAL CASTRO GUERRA, TRF3 - DÉCIMA TURMA, DJU
BÁTÁ: 10/05/2006 ..FÕNTÈJRÊPÜBLÍCÁCÁÕ:.)

Portanto, torna clara a Turma Regional de Uniform ização que casos como o
epigrafado permitem o julgam ento do incidente, eis que, em se tratando da mesm
19

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matéria já dècidida outrora, aparenta-se claro se tratar de matéria de direito (passível


de uniform ização), e não de reanalise fática.

Assim, dem onstrado no presente Agravo o ca b im e n to do recurso de


incidente de uniform ização interposto, eis que há identidade de matéria entre o
processo recorrido e a decisão paradigma, tendo-se também atendido a todos os
requisitos legais para a ínterposíção do recurso, não há m otivo para que seja
inadmitido.

Isto posto, o recebim ento e julgam ento do incidente de uniform ização se faz
imperativo.

DO PEDIDO

Por todo o narrado, Excelências, dem onstrados os motivos pelos quais é


cabível o incidente de uniform ização no processo epigrafado, eis que em se tratando
de matéria puram ente de direito, e não reanálise fática, impõe-se o recebimento do
recurso direcionado â Turma Regional de Uniformização de TRF1.

Isto posto, REQUER a Agravante que:

* Nos term os do artigo 2o, inciso III, parágrafo 11° da Resolução


TRF1 PRESI 11, de 18 de março de 2016,e art. 1021 do CPC da
Resolução TRF1 n.° resoluções 392 e 393, de 19 de abril de
2016, alteram e incluem dispositivos na Resolução
347/2015,seja o presente analisado pelo Presidente da Turma
Recursal que inadm itiu o recebim ento do recurso, para que
re co n sid e re a decisão de inadm issibilidade, encaminhando o
incidente de uniform ização à Turm a Regional de Uniform ização
do TRF1.

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• / M antendo a decisão denegatóría, postula então que, nos term os

do artigo 2o, inciso III, parágrafo 11° da Resolução TRF1 PRESI


11, alterado pela Resolução TRF1 n.° 392 e 393, de 19 d® abril
de 2016, que alteram dispositivos no Regimento Interno da
Turma Nacional de Uniform ização dos Juizados Especiais
Federais (TNU), e alteram e incluem dispositivos na Resolução
347/2015, encam inhe os autos para a Turma Regional de
Uniformização do TRF.1. para que seja feito por este órgão a
análise da adm issibilidade do recurso interposto.

Nesses Termos;

Pede Deferimento.

Leme, 19 de M arço de 2018.

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- ~ '' , PODER JUD ICIÁRIO '■ •


„ TRIBUNAÍ REGIÕNAL FEDERAL ÒA PRIMEIRA REGIÃO
SEÇÃO JUD ICIÁRIA D OEáTÁD Ó DÉ M INAS'GERAIS

PrcSeesso;N° 00Ô086I-27.'20J £ 4 .01.38 05 '-, 4 M T V R E L A T O R 2 - B E L O H O R IZ O N T E


N ° dé ^e gistrp e -C V D 03515.2018.00863800.1:00259/00034 , v '

v
’ 1 > -P Ê C 1 S Ã -0

1-, Em 'se tratàndò de 'decisão .fundamentada em. representativo çiè controVérsia/súmula da,
TNÚ,,súmula do STJ, súmulp do SjF-ou-rfas derpais, hipçtésés'contempladas nos incisós I e lil do
y 1 ' ^ y x / ,
"art. >1.030
' /
do 'VCRG> „o agravo contra
T
ela interposto

é* inferno e peve ser julgado
í pela^próprja
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Turma Recursal, coníorme cfetèiVninám o § 2S go/art! 15,, do' RIÈNU e o §’ 2S do artr 1.030 do
CPÇ. ' f' » ■
2. Reme’ta'm-se,.os aptos aojuiz relator. V

CARLOS HENRIQUE BORLIDO HADDAD


Juiz Federal Ç o ò rd e n a d p r.

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\

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Bocumèhtó assinado digitalmente pelo(áj JUIZ FEDERAL CARLÒS HENRIQUE BQREIDO HADDA D em 01 /08/2018, com .base na Lei 11:419 de
"19/12/2006. C ' ( 3 * _ "
A,autenticidade deste*poderá ser verificada’err£Jittp://v?ww.trfl.jus.br/autenticidade, mediante código 93375923800229.

Pág, 1/1

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i , ^O D E R JUDIGIÁRIÒ"
TjRIBUNÁLREgiONAL FEDERÁLbAPRIMEIRA REGIÃO
SE ÇÃ O jyD ÍCIÁ R IA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Processo14° 0 0 0 0 8 6 ]-^ .2 0 1 5 .4 .0 C Í8 0 5 - 4” T R -R E L A T O R 2 - B E L O H Q R IZ O N T E
“N ° de registrp e - C V D 0 0 0 14.2QI 9 .0 0 9 6 3 8 0 0 .1 .0 0 2 6 3 /0 0 0 3 2 ^

PROCESSO N° t 8 j6 1 f2 7 .2 tíÍ5 .v4 .Õ Í.3 8 0 5

RECORRENTE
** ■* : INSS ^
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RECORRIDO v: ÁtíA DONIZETTi FELIPE BA SILVA

DfeCISÁO N

1. Tratasse ide/ecurso-cle agravd nos próprios autos;'contra decisão do Coordêríádor das Turmas
Refcursais-dos'Juizados Espêgiais* Federais, em quê se‘negôü seguimento a pedido de uniformização
interpósto(s)- pelã parte .autora em .face do acordão desta Turma Recursal, com fundarnento no
- y *' Y, Y ) \> , V j
enunèiado.dá Súmula n. 42;da TNU: “Não sç conljece.dé-Tncidenje.de"uniformização xjuè implique'
reexame der matériá de Tato” e sütjiulã n. 279 do §TF: “Pará simples reexame dé prova pão çpbe
* recurso extraordinário,”-.. p ’
t , < * X
•* v. r ■* \

2.‘ Em decisão dè fl-. 226,-com fulcro rio artigo 1.030, §2°, 8o CPÇ, bemr ComV conforme
determiuá-o.§2o;do art/T5 8o Regimento Interno' da TNU (Resolução CJF n° 345/2015 [ 1]. alterada
.‘ , ■ V .* S i *.. ' \ ^
pèlã-Resolução n° 392, dè 19/04/20(6), o coordenador dçterminou a remessa dos aptos a está Turma
Recursal, eiâ,que seria a competente para julgar; o recurso.
X
3. Conforme art. 1.030, <1 e §2° do1ÇTC/201^ è §2° do art] 15 8o RITNU,ssomènte serpee
> competência A,8a- Turma Rècursàl o julgamento dò agravo interposto contra deèisãò de
inadmissibilidade doiRÉ profericlã. pefò Coordenador, seestiyer fundamentada em julgado proferido*
pelo STF em regime dè'repercussão geral (nãoTenJía feconhecidovou estejja em conformidade com o
ejifendiraentp firmãdo pelo Tribunal) ou recursò 'repetitiV'ô> (conformidade coni o entendimento
A M \
firrhado pelo tribuUal). Já no.pedido de unifo/mização djrigido à ‘TNU, a que se refere õ-presepte
caso,-o agravd interno caberá quando-a questão -de direito matêriaj.’foi objeto,.de súmula ou
jüfisprudência-doipinante na TNU eno;STj.-(art, 14, §2°, da, Lei 10.259/01.). Não sendo: estes,casos,
“ « ' * > >
caberia.,agravo nos prpprios autos. •, ' - J 1 « ' "
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i---,-----í----- ■''V u------ !-------- -------------- ____.__.____X ___________ !___________________ \
Documento assmado digitalmente pelota) JUIZ FEDERAL ATA"NAIR Í4ASSER RlBÊfROj,pPES_ein 13703/2019, com base na Lei H.419 de
.1b/J 2/2006. x v '
A^utenticidade .deste poderá ser veHficaàa em http://w\v\v,trfr.ius.J>r/aiitemicidade, mediante
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çódigoj 008710438(50207.
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TRIPIJN^LJIEGÍONAL EEDERAJL DA PRIMEIRA REGIÃO
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Propesso N° 000Ó861 -27:2015.4.ÒJ.3805*-> TR rREEATQR 2.-BELO HORIZONTE “
N° dferegistròe-QVD OOQ14.2Ol^.OOSfc38O0.1 !Ò0263Á)Òd32 .^ " A
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' 4.r 'Ocorre que^no»caso dos auto$, a .decisão 4o ^oprdenadorfundamento#-Se‘ no*disposü> na


Súmula, 42'daT N li, o que, dépianda a observação,dav-Questão 'dc Ordfem n° 40 da TNU,',DJe n°'128.
DATA: -28/11/2018' in verbis: “O A g ra v o ..cohtrcf ch decisão**de inadm iskão do Incidente de
^ ' < K* y ^ f 1
U nifprm ipação ‘.com b a s e i a s . Súm ulas 42 e 43-;- qúe 'neto importadi, a plicação d e ,r e g r a de direito
^ ^ /■ f ^ ^ v tí *f | ^ 1 T
m a te r ia l d eve'ser^ d if4 g id o à JT N U e não à Turmã d e o /ig e w c o m o àg^avò m terno. W recèden th m
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■000.0]48-3,8.201,8.4.90.0000). A provada, à unanim idade, na N òvà Sessão O r d in á riá d e Julgam ento ’0

d a Türmà N a cio n a l de^ljnifqrm iêqçãó dj£> à‘ i<4 2 l. 11.2018'". )y j >* ' T L


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ó;. Nesáe cohtextó,,o presente âgravq-nãd deve ser: conhecido-pela Tpcrpa Recursál, por sei;
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6. 4 Devolvam-se’ o$L autos, , à Secretaria ’ para- as mddidas1 necessárias; com, -o regyjar


prdcepsâmçrító do agravo‘è remesâá ctbs autos a TNJ[£ obsèrv^p^-se á^heèessár i£ digitalizàçao. -*r * yv.
X:VÍ ^ ^ ^ ^ l^ „ •'
7. • Iritirpem-se. Óorri ò trânsito 'èmjulgàdc^ cumpra-se. ^„ ’ ,<

Bejçy Hoj;izóçite; datfi ‘a pçsta na -cnàve dexSeguraftça., vI'

j : v.:. ** ^. ^ ^ \v ' ,í 1 ^ \ ^

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' / Jüiz^ Federal AT^NAIR NASSER RIBEÜIRQ LOPÈS - Relator %

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[I] § 2° Contra decisão de' ínãidmrssab de pedido de ^niforrpizãçãa.fundad^ ern répresêntativo de


çõnü;óvérsia ou, súmula da Tuf*mà', iNàcíonai, de ÜnifòrmÍ2áção, caberá agravo interno, nt> pfazo de
..quinze 'dias, a contar .da' respectiva publicação,, p -quál, após o} decurso de 'igual prazo para
pontraKrázõeè,'será julgàdd pel^Túriría Recursal ou Regibnal, conforme o" caso', mçdiantié «éedsão
drrecorrívéb
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C E R T ID Ã O D E P U B L IC A Ç Ã O
C e rtific o que o A c ó rd ã o /D e c is ã o /D e s p a c h o retro foi
'A d is p o n ib iliza d o no e -D J F 1 do d ia 2 5 /0 3 /2 7 1 9 , com
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v a lid a d e d e p u b lic a ç ã o no d ia 2 7 /0 3 /2 7 1 9 (a rt. 4 o, § § 3o
e 4 o, d a Lei 1 1 4 1 9 /0 6 ) .

/4*52L~L
r\ SECTU
MG 103003

Documento assinadoiiigitalmentej)elo(a)dPlZ fEDERALATANAIRNÀSSER RIBEláÇrLOPES.épi 13/03/201^, poÀ base.na Léi i 1,4i9 de


19/12/2006. t
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,A auteiiticida{le deste pode?á ser verificada emTttp:/Avw\v.trfl.jus.J)r/afitei1ticidaçle) mecliante código 1008.7f043800207.
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23/05/2.0 Í9 > :: eproc - - Conselho da Justiça Federal::

, C onselho da Ju s tiç a Federal . y'

•Processo Eletrônico '‘


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Número do Processo:, 0000861-27.2015.4.01.3805


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Processó Originário: 0000861-27.2015.4.01.3805

Chave para cons'ulta: 814103883519 <!

Nome:MARCÜS VINÍCIUS GONÇALVES DE LIMA

OAB/Sigla: MVG.JFMG

Data Envio: 23/05/2019 *-

-Hora de Epvio: 13:42:46

, Eyento: Distribuído por sorteio 1

•Nome da(s) Pafte(s):


ANA DONIZETTI FELIPE DA SILVA - REQUEfíENTE; L \
\ X ‘ .
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS - REQUERIDO

Orgão Julgador:'PRESIDÊNCIA

Magistrado: PAULO DE TARSO VIEIRA SANSE^ERINO


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ASsinatura Digital:

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P VO? dados informados sao de responsabilidade do remdtente. Se fíecessário poderá ser feita à conferppcla t^om o documento.enviado.

* D'ata d e -Im p ress ãp : 23/05/2019d 3:42:49 - ‘ , ,

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https.7/eproctnu.cjf.jus.br/eproc/controlador.php?acao=processo_extrato_distnbuicao&hash=1dÍ79ed045á1bb66c0e9c82ee'f217d1d

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