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AI232 - Informática Industrial

Prof. Wanderson Eleutério Saldanha


Prof. Alexandre Baratella Lugli
Agenda
Aula I (02/02):

• Introdução ao Controlador Lógico Programável (CLP);


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• Introdução a linguagem Ladder.

Aula II (16/02):

• Introdução ao TIA portal (Siemens);

• Lógicas discretas, funções com retenção, blocos funcionais de


temporização e contagem.
Agenda
Aula III (23/02):

• Utilização de funções analógicas de entrada e saída;


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• Blocos funcionais de comparação e operações aritméticas.

Aula IV (23/03):

• Apresentação do Trabalho da Disciplina (25%);

• Teste Prático abordando todo o conteúdo ministrado (50%).


Avaliação
Nota Final:

• Atividades em aula = 25% (02/02, 16/02 e 23/02);


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• Trabalho = 25% (23/03);

• Teste prático = 50% (23/03).

Atividade Substitutiva

• Não há atividade substitutiva para a disciplina.


Referências - Livros
• MORAES, Cicero Couto de e CASTRUCCI, Plinio de Lauro. Engenharia de
Automação Industrial. Rio de Janeiro – RJ, Livros Técnicos e científicos.
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Editora S/A. 2ª edição, 343p., 2007. Livro 2.

• PRUDENTE, F. Automação Industrial - PLC: Teoria e aplicações. Rio de


Janeiro, Editora LTC - Livros Técnicos e Científicos S.A., 2007.

• CAPELLI, A. Automação Industrial - Controle do Movimento e Processos


Contínuos. São Paulo, Editora Érica, 2004.

• - Ogata, K. Engenharia de Controle Moderno. Ed. LTC, Rio de Janeiro,


1998.
Referências - Artigos
• MAITELLI, A. L. ; Fernandes Júnior, F. G. ; José S. B. Lopes ; Luiz A.
Guedes . METODOLOGIA PARA RE-SINTONIA DE
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CONTROLADORES PID INDUSTRIAIS. In: XVI Congresso Brasileiro de


Automática, 2006, Salvador-BA.

• LUNA FILHO, F. M.; Gosmann, H.L.; Bauchspiess, A. CONTROLE FUZZY


PARA SISTEMA DE NÍVEL DE LÍQUIDOS. In: XIV Congresso Brasileiro
de Automática, 2002, Natal – RN.
Contatos
wsaldanha@inatel.br
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Wanderson Saldanha

@wsaldanha

wsaldanha
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PLC
PLC
1ª Revolução 2ª Revolução 3ª Revolução 4ª Revolução
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Equipamentos de Produção em massa, Utilização da eletrônica e Sistemas físico


produção mecânicos, alcançada graças a divisão da informática (TI) para cibernéticos (CPS).
impulsionados por água e de tarefas e, promover a automatização Aplicação da Internet das
energia do vapor. principalmente, o uso da dos processos. Coisas (IoT) e conceito de
energia elétrica. Indústria 4.0.
Utilização do primeiro tear Utilização da primeira Primeiro controlador Indústria conectada,
mecânico, 1784. correia transportadora em lógico programável (PLC) fábricas inteligentes
um matadouro em Modicon 087, 1968. (smart factories).
Cincinnati, 1870.
1700 1800 1900 2000
PLC
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Século XIX - Mecânica 1920 – Painéis de Relés

1970 – PC Industrial
PLC
• O CLP nasceu, graças a Richard Morley e sua equipe, dentro da indústria
automobilística americana, especificamente na Hydromic Division da General
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Motors, em 1968, devido a grande dificuldade de se mudar a lógica de controle


de painéis de comando a cada mudança na linha de montagem. Estas mudanças
implicavam em altos gastos de tempo e dinheiro.
Born: December 1, 1932,
Clinton, Massachusetts,
United States
Died: October 17, 2017,
New Hampshire, United
States
PLC
• Entrevista com Richard Morley no II NEI International Industrial Conference
& Show – junho de 2011.
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PLC

Antes
Depois
Antes...
• Filmagem feita em 1936 na Planta Industrial da Chevrolet em Flint, Michigan.
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... Depois
• Filmagem feita em 2015 na Planta Industrial da Audi em San José Chiapa,
estado de Puebla, México.
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Caracteríticas
• Hardware e/ou dispositivo de controle de fácil e rápida programação ou
reprogramação, com a mínima interrupção da produção;
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• Capacidade de operação em ambiente industrial;

• Sinalizadores de estado e módulo tipo plugin de fácil manutenção e


substituição;

• Hardware que ocupa espaço reduzido e apresenta baixo consumo;

• Possibilidade de monitoração do estado e operação do processo ou sistema, por


meio da comunicação com interfaces locais e/ou remotas;
Caracteríticas
• Compatibilidade com diferentes tipos de sinais de entrada e saída;

• Capacidade de alimentar, de forma contínua ou chaveada, cargas que


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consomem correntes de até 2 A;

• Hardware de controle que permite a expansão de acordo com a necessidade;

• Custo de compra e instalação competitivo em relação aos sistemas de controle


convencionais;

• Possibilidade de expansão da capacidade de memória;

• Conexão com outros PLC’s por meio de redes de comunicação.


Vantagens
• Instalação em espaços reduzidos e fácil diagnóstico de funcionamento;

• Alto grau de proteção intrínseca;


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• Reprogramação online, ou seja, sem interromper o processo produtivo;

• Armazenamento de programas para reutilização;

• Baixo consumo de energia;

• Grande confiabilidade (pequena incidência de defeitos);

• Flexibilidade para expansão no número de entradas e saídas;

• Facilidade de comunicação.
Definições
• CLP (Controlador Lógico Programável) = PLC (Progammable Logic
Controller) = Sistema computacional projetado para ambientes industriais.
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• Inicialmente os CLPs possuíam somente condições lógicas e não possuíam


funções analógicas.

• Os primeiros CLPs eram grandes e caros, e somente era competitivo para


aplicações que continham mais de 150 relés.

• Atualmente o CLP já é competitivo para aplicações com mais de 15 reles.


Definições
IEC (International Eletrotechnical Commission):

• “Sistema eletrônico operando digitalmente, projetado para uso em um ambiente


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industrial, que usa memória programável para a armazenagem interna de


instruções orientadas para o usuário implementar funções específicas, tais como
lógica sequencial, temporização, contagem e aritmética, para controlar, através
de entradas e saídas digitais ou analógicas, vários tipos de máquinas e
processos. O controlador programável, e seus periféricos associados são
projetados para serem facilmente integráveis em um sistema de controle
industrial e facilmente utilizados nas funções previstas.”
Definições
NEMA (National Electrical Manufacturers Association):

• “Um equipamento eletrônico que funciona digitalmente e que utiliza uma


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memória programável para armazenamento interno de instruções para


implementar funções específicas, tais como lógica, sequenciamento, registro e
controle de tempos, contadores e operações aritméticas para controlar, através
de módulos de entrada/saída digital (LIGA/DESLIGA) ou analógicas (0-10
Vcc, 4 a 20 mA, etc.) vários tipos de máquinas ou processos.”
Aplicações
• Máquinas (plástico, madeira, usinagem/metal, embalagem, alimentícia,
impressão, etc);
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• Processos;

• Residencial;

• Comercial;

• Agricultura/pecuária;

• Energia.
Aplicações
Marshmallow:
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Aplicações
A car is not a noodle:
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Aplicações
L’Oréal:
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Aplicações
CD Automatizado Natura São Paulo:
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Fabricantes
Market Share Global 2017
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https://www.statista.com/statistics/897201/global-plc-market-share-by-manufacturer/
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Estrutura Básica
Circuitos Auxiliares
• POWER ON RESET: Quando se energiza um equipamento eletrônico digital,
não é possível prever o estado lógico dos circuitos internos.
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• POWER DOWN: O caso inverso ocorre quando um equipamento é


subitamente desenergizado . O conteúdo das memórias pode ser perdido.

• WATCH DOG TIMER: Para garantir no caso de falha do microprocessador, o


programa não entre em “loop” , o que seria um desastre, existe um circuito
denominado “Cão de Guarda“, que deve ser acionado em intervalos de tempo
pré-determinados . Caso não seja acionado , ele assume o controle do circuito
sinalizando um falha geral.
Funcionamento

Espera
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Erro Execução
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Ciclo de Máquina
Entradas Digitais
• Para este tipo de “Cartão”, os valores de entrada podem assumir unicamente
dois valores, equivalentes a 0 e 1;
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• Tensões de Entrada: 12 Vdc, 24 Vdc, 127 Vac, 220 Vac;

• Exemplos de acionamento: Botões, Sensores Digitais, Chave Fim de Curso,


Pressostato, Fotocélula, Chave, etc.
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Entradas Digitais
Entradas Digitais
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Sink Source
Entradas Analógicas
• A grandeza manipulada neste tipo de “Cartão” é analógica e pode ser em
formato de tensão e corrente contínuas;
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• Níveis de Entrada: 0 a 10 Vcc, 0 a 5 Vcc, 1 a 5 Vcc, - 5 a 5 Vcc, - 10 a 10 Vcc,


4 a 20 mA ou 0 a 20 mA;

• Exemplos de acionamento: Sensor de Pressão, Transmissor de Nível,


Transmissor de Vazão, Sensor de Temperatura, Transmissor de Densidade, etc.
Entradas Analógicas
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Entradas Analógicas
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Entradas Especiais
• Contador Rápido;

• Encoder ABR Incremental, ABR Absoluto, SSI, Resolver;


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• Medida de Tempo;

• Termopar, PT100 ;

• Célula de Carga;

• Etc.
Saídas Digitais
• São responsáveis por fazer interface entre o CLP e os atuadores. Este tipo de
saída admitem somente dois estados, ligado ou desligado, equivalentes a 0 e 1;
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• Saída a Transistor ou a Relé;

• Exemplos de carga: Válvula Solenóide, Contator, Alarme, Relé, Sirene,


Lâmpadas, etc.
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Saídas Digitais
Saídas Digitais
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Sink Source
Saídas Digitais
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Relé
Saídas Analógicas
• Convertem valores numéricos em Tensão e/ou Corrente;

• Níveis de Saída: 0 a 10 Vcc, 0 a 5 Vcc, 1 a 5 Vcc, - 5 a 5 Vcc, - 10 a 10 Vcc, 4


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a 20 mA ou 0 a 20 mA;

• Exemplos de acionamento: Inversor de Frequencia, Conversor CA/CC,


Válvulas proporcionais, Resistência Elétrica, etc.
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Saídas Analógicas
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Saídas Analógicas
Saídas Especiais
• Saída para Motor de Passo;

• Saída PWM;
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• Saída Analógica 16 Bits;

• Saída com controle do ângulo de disparo;

• Etc.
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Entradas e Saídas
Nano e Micro (Compactos)
• Pouca capacidade de E/S (máximo 16 Entradas e 16 Saídas), normalmente só
digitais, composto de um só módulo (ou placa), baixo custo e reduzida
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capacidade de memória (máximo 512 passos).


Médio Porte (Modulares)
• Capacidade de E/S de até 256 pontos, digitais e analógicas, podendo ser
formado por um módulo básico, que pode ser expandido. Costumam permitir
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até 2048 passos de memória, que poder interna ou externa (Módulos em


Cassetes de Estato - Sólido , Soquetes de Memória , etc), ou podem ser
totalmente modulares.
Grande Porte
• Construção modular , constituída por uma Fonte de alimentação, C.P.U.
principal, CPUs auxiliares , CPUs Dedicadas , Módulos de E/S digitais e
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Analógicos, Módulos de E/S especializados, Módulos de Redes Locais ou


Remotas, etc, que são agrupados de acordo com a necessidade e complexidade
da automação. Permitem a utilização de até 4096 pontos de E/S. São montados
em um Bastidor (ou Rack) que permite um Cabeamento Estruturado.
Pirâmide da Automação
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Comunicação em Rede
• Comunicação entre CLPs na linha de produção;

• Facilidade de troca de dados;


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• Comunicação entre controlador e dispositivos.


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Custos
Comunicação em Rede
Comunicação em Rede
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Padronização – IEC61131
• Textuais:
– Lista de Instruções, IL (Instruction List)
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– Texto Estruturado, ST (Structured Text)

• Gráficas:
– Diagrama Ladder, LD (Ladder Diagram)

– Diagrama de Blocos Funcionais, FBD (Function Block Diagram)

• Funções Gráficas de Sequenciamento, SFC (Sequential Function Charts)


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Linguagens
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Ladder Básico
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Ladder Básico
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Ladder Básico
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Ladder Básico
Exercício
Encontre o programa ladder
equivalente a cada função
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lógica apresentada ao lado.


Exercício
Um aparelho de ar-condicionado é controlado por quatro variáveis: temperatura, T,
umidade, U, horário do dia, H, e o dia da semana, D, que são definidas por:
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O ar-condicionado deve ser ligado (1) em qualquer uma das


circunstâncias dadas abaixo:

• A temperatura ultrapassa 78º F, horário do dia está entre


8h e 17h e não é final de semana;

• A umidade excede 85% e é final de semana;

• A umidade excede 85%, a temperatura ultrapassa 78º F,


e é um dia semanal;
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Exercício
Muito obrigado!
Prof. Wanderson Eleutério Saldanha

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