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DNIT (Analista Administrativo - TI e


Engenharia Civil) Finanças e Orçamento
Público - 2023 (Pós-Edital)

Autor:
Equipe AFO e Direito Financeiro
Estratégia Concursos, Luciana de
Paula Marinho

01 de Dezembro de 2023

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Índice
1) Introdução
..............................................................................................................................................................................................3

2) Créditos Suplementares
..............................................................................................................................................................................................9

3) Créditos Especiais
..............................................................................................................................................................................................
15

4) Créditos Extraordinários
..............................................................................................................................................................................................
21

5) Fontes para a abertura de créditos adicionais


..............................................................................................................................................................................................
29

6) Questões Comentadas - Créditos ordinários e adicionais - FGV


..............................................................................................................................................................................................
42

7) Lista de Questões - FGV


..............................................................................................................................................................................................
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CRÉDITOS ORDINÁRIOS E ADICIONAIS


Introdução

Pessoal, antes de estudarmos os créditos adicionais, faz-se necessário conversarmos um pouco


sobre o que seria o crédito ordinário. Lembra que o orçamento precisa ser autorizado pelo Poder
Legislativo para ser executado e que nenhuma despesa pode ser executada sem antes ser fixada
e aprovada na LOA? Pois bem! É neste momento que surge a figura do crédito inicial ou
ordinário.
Então, qual seria seu conceito? Segundo o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público 9ª
Edição (MCASP), entende-se por crédito orçamentário inicial ou ordinário aquele aprovado pela
lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento
das empresas estatais.
Também diz o MCASP que o orçamento anual (LOA) consignará a importância necessária para
atender determinadas despesas a fim de executar ações que lhe caiba realizar. Tal importância é
denominada de dotação orçamentária.
Nesse contexto, a LOA é organizada na forma de créditos orçamentários, aos quais estão
consignadas dotações. O crédito orçamentário é constituído pelo conjunto de categorias
classificatórias e contas que especificam as ações e operações autorizadas pela lei orçamentária,
a fim de que sejam executados os programas de trabalho do Governo, enquanto a dotação é o
montante de recursos financeiros com que conta o crédito orçamentário.
Portanto, o crédito orçamentário é portador de uma dotação e esta constitui o limite de recurso
financeiro autorizado.

E os créditos adicionais? Então, vamos lá!

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O ciclo orçamentário da LOA começa com sua elaboração, que inicia no ano anterior ao da sua
vigência. Por exemplo, a LOA-2024 já começa a ser elaborada no início de 2023, com as
unidades administrativas se planejando e enviando suas propostas às unidades orçamentárias
(UO). A partir daí, ainda teremos as etapas que se desenvolvem nas próprias UOs, nos órgãos
setoriais e na Secretaria de Orçamento Federal - SOF, para a consolidação final no âmbito do
Poder Executivo e envio do projeto de Lei Orçamentária Anual ao Poder Legislativo até 31 de
agosto. Para que tudo aconteça até tal data, o processo já começa nas primeiras semanas do ano
de elaboração.
Percebe-se que, por mais bem preparadas e dedicadas que sejam as equipes da área de
planejamento e orçamento dos órgãos, algumas despesas podem apresentar-se
insuficientemente dotadas no ano seguinte. Também pode ocorrer a necessidade de realização
de novas despesas que nem foram computadas na LOA. Ainda, podemos nos ver diante de uma
situação imprevisível e urgente, como uma calamidade pública, que exige uma atitude rápida e
objetiva do administrador público. Em outras situações, pode ser constatado que algumas
despesas não são mais necessárias.
A fim de dar alguma flexibilidade ao gestor público, principalmente devido a esse lapso temporal
entre a elaboração e a execução do orçamento anual, os créditos orçamentários iniciais podem
sofrer alterações qualitativas e quantitativas. Desse modo, os créditos adicionais são alterações
qualitativas e quantitativas realizadas no orçamento. Segundo a Lei 4.320/1964, são créditos
adicionais as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de
Orçamento1.

Sendo assim, as alterações qualitativas e quantitativas do orçamento viabilizam a realização anual


dos programas mediante a alocação de recursos para as ações orçamentárias ou para a criação
de novos programas, e são de responsabilidade conjunta dos órgãos central e setoriais e das
unidades orçamentárias.

1
Art. 40 da Lei 4320/1964.

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E quem identifica a necessidade de retificação do orçamento e solicita os créditos adicionais? A


necessidade de alteração orçamentária pode ser identificada pela UO ou pelo Órgão Setorial. Em
qualquer caso, a solicitação de alteração deverá ser elaborada de forma a atender às condições
dispostas nas portarias da Secretaria de Orçamento Federal, que estabelecem procedimentos e
prazos para solicitação de alterações orçamentárias para o exercício.

As solicitações de alterações orçamentárias que tiverem início na UO deverão ser


elaboradas em seu momento específico no Sistema Integrado de Planejamento e
Orçamento – SIOP, que, em seguida, deve encaminhar a demanda para o respectivo
órgão setorial. O Órgão Setorial correspondente procederá uma avaliação global da
necessidade dos créditos solicitados e das possibilidades de oferecer recursos
compensatórios. Após a verificação do crédito e a aprovação da sua consistência, os
Órgãos Setoriais deverão encaminhar à SOF as solicitações de créditos adicionais de
suas unidades.
Ao receber a solicitação de crédito adicional, a SOF elabora o pleito de créditos e, por
meio de uma análise criteriosa da solicitação, decide por atendê-la ou não. Os
Analistas de Planejamento e Orçamento da SOF verificam se a solicitação está em
conformidade com a metodologia utilizada e se atende aos parâmetros legais
vigentes, fazem os ajustes necessários e avaliam a viabilidade de atendimento da
solicitação. Caso seja aprovado o pedido de crédito adicional, serão preparados pela
SOF os atos legais necessários à formalização da alteração no orçamento. Por
exemplo, caso se trate de um crédito suplementar dependente de autorização
legislativa, caberá à SOF a elaboração do projeto de lei correspondente.
Resumindo, as dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes para a
realização dos programas de trabalho, ou pode ocorrer a necessidade de realização de despesa
inicialmente não autorizada. Assim, a LOA poderá ser alterada no decorrer de sua execução por
meio de créditos adicionais.

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A Lei 4.320/64 diz que o ato que abrir o crédito adicional deve indicar a importância, a espécie e
==3171fc==

a classificação da despesa até onde for possível2.


No tocante à classificação, a mesma lei diz que os créditos adicionais classificam-se em3:

● Suplementares: são os créditos destinados a reforço de dotação orçamentária.


● Especiais: são os créditos destinados a despesas para as quais não haja dotação
orçamentária específica.
● Extraordinários: são os créditos destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como em
caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública (a Lei 4.320/1964 utiliza os termos
“imprevistas” e “comoção intestina”).

Em relação ao processo legislativo, relembro que os projetos de lei relativos ao plano plurianual,
às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas
duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum4. Assim, os projetos de lei
dos créditos adicionais são apreciados da mesma forma que os projetos do PPA, da LDO e da
LOA.
A título de curiosidade, a Resolução nº 01/2006, do Congresso Nacional, é o normativo que
dispõe acerca da tramitação das matérias orçamentárias no âmbito do Poder Legislativo Federal.

2
Art. 46 da Lei 4320/1964.
3
Art. 41 da Lei 4320/1964 c/c art. 167, § 3º, da CF/1988.
4
Art. 166, caput, da CF/1988.

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Importante ressaltar que, a cada exercício financeiro, as LDOs da União determinam que cada
projeto de lei e a respectiva lei de créditos adicionais deverão restringir-se a uma única espécie
de crédito. Exemplificando, uma mesma lei não pode versar ao mesmo tempo sobre créditos
suplementares e especiais. Pode haver a reunião de várias solicitações de créditos suplementares
em uma lei, outra reunião de créditos especiais em outra lei, porém não pode haver uma só lei
com créditos suplementares e especiais simultaneamente.
No que se refere às emendas parlamentares e aos projetos de lei de créditos adicionais, são
aplicadas as mesmas regras referentes ao Projeto de Lei Orçamentária Anual, relacionadas ao
processo orçamentário.
Por fim, a SOF procederá à efetivação, no SIOP, dos créditos publicados e transmitirá as
informações à Secretaria do Tesouro Nacional – STN, para que seja efetuada a sua
disponibilização no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI,
por intermédio de notas de dotação para que as unidades gestoras possam utilizar os respectivos
créditos.

(FCC - Técnico Judiciário - TJ/MA - 2019) Os créditos adicionais dividem-se em suplementares,


especiais e extraordinários.

Os créditos adicionais classificam-se em: suplementares, especiais e extraordinários.

Resposta: Certa

(FCC - Analista de Fomento - AFAP - 2019) As emendas à Lei Orçamentária feitas após a sua
aprovação e dotadas de efeitos financeiros constituem créditos, que são classificados em
suplementares, extraordinários e especiais, estes últimos destinados a despesas de guerra, por
exemplo.

Os créditos adicionais classificam-se em: suplementares, especiais e extraordinários. Os créditos


extraordinários são os destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção
interna ou calamidade pública.

Resposta: Errada

(CESPE – Técnico - MPU – 2018) Caso o Poder Executivo abra um crédito suplementar, os
recursos correspondentes ao referido crédito serão excluídos do cômputo total de créditos
orçamentários.

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Os créditos adicionais suplementares são os destinados a reforço de dotação orçamentária e


integrarão os créditos orçamentários, juntamente com os créditos ordinários (iniciais).

Resposta: Errada

(FCC – Analista Judiciário – TRT/11 - 2017) Durante a execução do orçamento público, podem
surgir situações em que é necessária a realização de despesas não fixadas na lei orçamentária ou
cuja dotação é insuficiente para a realização da despesa. É um exemplo de mecanismos
utilizados para alterar o orçamento créditos iniciais suplementares.

A LOA poderá ser alterada no decorrer de sua execução por meio de créditos adicionais. Uma de
suas espécies é o crédito adicional suplementar.

Resposta: Errada

(CONSULPLAN - Auditor - Pref. de Sabará/MG – 2017) Por crédito orçamentário inicial,


entende-se ser aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da
seguridade social e de investimento das empresas estatais não dependentes.

Por crédito orçamentário inicial ou ordinário entende-se aquele aprovado pela lei orçamentária
anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas
estatais. O orçamento anual consignará importância para atender determinada despesa a fim de
executar ações que lhe caiba realizar. Tal importância é denominada de dotação orçamentária.

Resposta: Certa

(CESPE – Auditor -Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) Alterações orçamentárias são feitas
por meio de atos legais elaborados pela SOF.

Caso seja aprovado o pedido de crédito adicional, serão preparados pela SOF os atos legais
necessários à formalização da alteração no orçamento.

Resposta: Certa

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Créditos Suplementares

Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação orçamentária, devendo ser


autorizados por lei (podendo ser a própria LOA ou outra lei especial) e abertos por decreto do
poder executivo1. A Constituição Federal diz que é vedada a abertura de crédito suplementar
sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondente2. Além disso, a
Lei 4.320/64 diz que sua abertura também depende da existência de recursos disponíveis e de
exposição que a justifique3.
Como exemplo, considere que os valores aprovados na LOA sejam insuficientes para a
duplicação do número de provas do Exame Nacional de Ensino Médio – ENEM, o qual é
realizado pelo Ministério da Educação. Nesse caso, o referido ministério poderá solicitar ao
Poder Executivo a abertura de créditos suplementares para reforçar a dotação orçamentária
correspondente.
Tal espécie de crédito é incorporado ao orçamento, adicionando-se à dotação orçamentária que
deva reforçar. Como bem afirma o Manual Técnico do Orçamento (MTO), trata-se de um reforço
de subtítulo constante inicialmente da LOA. Portanto, a alteração derivada de tal modalidade é
do tipo quantitativa, ou seja, acrescenta-se ao valor inicialmente aprovado.
Ademais, os créditos suplementares terão vigência limitada ao exercício em que forem
autorizados. A LOA poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura de créditos
suplementares até determinada importância ou percentual, sem a necessidade de submissão do
crédito ao Poder Legislativo.
No âmbito da União, para os casos em que haja necessidade de outra lei específica, são
considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei. Por outro lado,
se o crédito possui autorização na LOA, a abertura se dará com a publicação dos atos próprios
dos Poderes, do Ministério Público da União ou da Defensoria Pública da União, nos termos da
LOA, da LDO e outros dispositivos que regulamentem a abertura de créditos suplementares
autorizados4.

1
Art. 41, I, e art. 42 da Lei 4.320/1964.
2
Art. 167, V, da CF/1988.
3
Art. 43, caput, da Lei 4.320/1964.
4
Manual Técnico do Orçamento 2023.

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O crédito suplementar é a única espécie de crédito adicional que é exceção ao


princípio orçamentário da exclusividade, o qual determina que a lei orçamentária
anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei5.

O crédito suplementar é o único que não admite reabertura.

Veremos mais à frente que os créditos especiais e extraordinários podem ser reabertos, algo que
não ocorre em relação aos créditos suplementares.

Segundo o MTO (União), os créditos suplementares podem ser divididos em duas modalidades:
1. Créditos Suplementares autorizados na Lei Orçamentária: para reforço de dotação
insuficientemente dotada na LOA, nas condições e limites estabelecidos na própria LOA;
2. Créditos Suplementares dependentes de autorização legislativa: para reforço de dotação
insuficientemente dotada na LOA, acima dos limites autorizados na LOA, ou não autorizada no
texto da referida lei.
Portanto, pessoal, se a banca perguntar como devem ser tratados os créditos adicionais que
extrapolam os limites autorizados na LOA, você lembrará que, neste caso, depende de
autorização legislativa por meio de uma outra lei autorizativa. Em outras palavras, os créditos
suplementares podem ser tanto autorizados na lei orçamentária, quanto dependentes de
autorização legislativa.

5
Art. 165, § 8º, da CF/1988.

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Além disso, a abertura de créditos suplementares autorizados na LOA deve ser compatível com a
obtenção da meta de resultado primário estabelecida na LDO, e com os limites de despesas
primárias do Novo Regime Fiscal (arts. 107, 110 e 111 do ADCT), e deve observar a vinculação
legal dos recursos (parágrafo único do art. 8º da LRF).

Outro detalhe importante abordado pelo MTO e que já foi questão de prova em 2022, é que, os
créditos suplementares autorizados na LOA podem ser abertos por atos próprios dos Poderes
Legislativo e Judiciário, do MPU e da DPU se houver indicação de recursos compensatórios dos
órgãos favorecidos. Ressalta-se que é vedado o cancelamento de despesas financeiras para
suplementação de despesas primárias, sem prejuízo às demais disposições aplicáveis.

(CESPE - SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E ESPORTES DO ESTADO DE PERNAMBUCO - 2022)


Acerca dos créditos ordinários e adicionais no orçamento público, julgue o item a seguir.

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Os créditos suplementares autorizados na lei orçamentária anual (LOA) podem ser abertos por
atos próprios dos Poderes Legislativo e Judiciário, desde que sejam indicados recursos
compensatórios dos órgãos favorecidos, sendo vedado o cancelamento de despesas financeiras
para a suplementação de despesas primárias.

Segundo o MTO, no caso das ações de sua competência, os créditos suplementares autorizados
na LOA podem ser abertos por atos próprios dos Poderes Legislativo e Judiciário, do MPU e da
DPU se houver indicação de recursos compensatórios dos órgãos favorecidos. Ressalta-se que é
vedado o cancelamento de despesas financeiras para suplementação de despesas primárias, sem
prejuízo às demais disposições aplicáveis.

==3171fc==

Resposta: Certa

(CESPE - TCE/PB - 2022) Julgue o item subsequente, acerca das modalidades de abertura e
reabertura de créditos adicionais.

Os créditos suplementares podem ser tanto autorizados na lei orçamentária, quanto


dependentes de autorização legislativa.

Segundo o MTO, os créditos suplementares podem ser divididos em duas modalidades: os


Créditos Suplementares autorizados na Lei Orçamentária e os Créditos Suplementares
dependentes de autorização legislativa (MTO 2023, p. 139). Assim como o art. 165, § 8º da
CF/88 afirma a existência de crédito suplementar autorizado na LOA:

A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

Resposta: Certa

(FGV - SEFAZ/AM - 2022) Dos créditos adicionais, aqueles que são incorporados ao orçamento,
adicionando-se à dotação orçamentária que é reforçada, são os créditos suplementares, apenas.

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A palavra chave do comando da questão "dotação orçamentária que é reforçada". Esta é


justamente a natureza do crédito adicional suplementar, o qual se destina a reforçar uma dotação
orçamentária já existente.

Resposta: Certa

(FCC - TJ/MA - 2019) Suponha que, no curso do exercício financeiro, o Tribunal tenha sido
surpreendido com um gasto imprevisto, decorrente da necessidade de aditar um contrato de
prestação de serviços de vigilância. O aditamento em questão ampliou os quantitativos
contratados, nos limites autorizados pela legislação, de forma a incluir a vigilância de prédio que
estava cedido a outro órgão público e foi devolvido antes do prazo previsto. Verificou-se,
contudo, que as dotações previstas na Lei Orçamentária Anual não seriam suficientes para
suportar as despesas decorrentes do aditamento. Diante de tal cenário, caberá a abertura de
crédito adicional suplementar, mediante prévia autorização legislativa.

As dotações previstas na LOA não seriam suficientes para suportar as despesas decorrentes do
aditamento. Os créditos adicionais suplementares são os destinados a reforço de dotação
orçamentária e dependem de prévia autorização legislativa.

Resposta: Certa

(CESPE – STM – 2018) Os créditos suplementares previamente autorizados na lei orçamentária


anual são abertos por decreto do Poder Executivo.

A LOA poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura de créditos suplementares
até determinada importância ou percentual, sem a necessidade de submissão do crédito ao
Poder Legislativo. São autorizados por lei (podendo ser a própria LOA ou outra lei especial),
porém são abertos por decreto do Poder Executivo.

Resposta: Certa

(FCC – ALE/SE – 2018) Em novembro de 2017, uma determinada Assembleia Legislativa verificou
que a dotação orçamentária remanescente no crédito orçamentário destinado à realização de
reformas no complexo de imóveis da entidade era insuficiente para o empenho de despesa para
essa finalidade. Assim, de acordo com as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada
ao Setor Público, para a execução da despesa com reforma, em novembro de 2017, pela
Assembleia Legislativa foi necessária a abertura de créditos adicionais complementares.

Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação orçamentária.

Resposta: Errada

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(CESPE – Técnico Judiciário – STM – 2018) Os créditos suplementares possuem vigência


exclusivamente dentro do exercício financeiro em que são abertos.

Os créditos suplementares terão vigência limitada ao exercício em que forem autorizados.

Resposta: Certa

(FCC – Analista Judiciário – TRT/6 – 2018) Suponha que o Chefe do Executivo do Estado tenha
decidido contemplar determinada carreira de servidores com a concessão de benefícios
pecuniários, encaminhando ao Poder Legislativo projeto de lei nesse sentido. Ocorre que,
estando no meio do exercício financeiro, constatou-se a insuficiência das dotações orçamentárias
correspondentes para suportar a majoração de gastos. Diante de tal cenário, a solução para
viabilizar, do ponto de vista orçamentário, a concessão e pagamento dos benefícios consiste em
abertura de crédito adicional suplementar, necessitando de autorização legislativa.

Se há insuficiência de dotações consignadas na Lei Orçamentária Anual para a cobertura das


despesas, a solução é a abertura de crédito adicional suplementar, o qual necessita de
autorização legislativa.

Resposta: Certa

(FGV – Especialista Legislativo – ALERJ – 2017) Durante o exercício financeiro, verificou-se que,
em um ente público, a dotação para serviços de manutenção de equipamentos de informática
foi dimensionada a menor. Em decorrência disso, foi solicitada a abertura de um crédito
adicional. Esse crédito adicional conserva a sua especificidade e não é incorporado ao
orçamento.

Os créditos adicionais suplementares são os destinados a reforço de dotação orçamentária. O


crédito suplementar incorpora-se ao orçamento, adicionando-se à dotação orçamentária que
deva reforçar.

Resposta: Errada

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Créditos Especiais

Pessoal, agora iremos estudar a modalidade de créditos adicionais que provoca alteração
qualitativa no orçamento aprovado. Os créditos especiais são os destinados a despesas para as
quais não haja dotação orçamentária específica, devendo ser autorizados por lei e abertos por
decreto do poder executivo1. Por que a alteração é qualitativa? simplesmente por ser algo novo,
que não tinha sido previsto na LOA aprovada. Então, o crédito especial é uma necessidade que
surgiu ao longo da execução do orçamento? Exatamente, pessoal.
Como exemplo, suponha que o Ministério da Educação planeje criar uma nova ação visando
fomentar a educação profissional, a qual não estava prevista na LOA. Nessa situação, a abertura
de crédito especial poderá suprir a dotação orçamentária do montante necessário.
Complementando, o MTO da União diz que tais créditos são destinados à viabilização e
atendimento de programas e despesas orçamentárias para as quais não haja dotação
orçamentária específica na Lei Orçamentária Anual, ou seja, para criação ou ampliação de
subtítulos que não constam na Lei Orçamentária inicialmente.
Assim como os créditos suplementares, sua abertura também depende da existência de recursos
disponíveis e de exposição que a justifique2. A Constituição Federal corrobora com esse
entendimento quando diz que é vedada a abertura de crédito especial sem prévia autorização
legislativa e sem indicação dos recursos correspondente3.
Além disso, os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do
exercício financeiro subsequente4. Nesse caso, a reabertura do crédito é facultativa, limitada ao
saldo remanescente, e novo ato da Administração Pública deverá reabri-lo. Por conta disso,
pessoal, os créditos especiais representam exceção ao princípio orçamentário da anualidade ou
periodicidade.
São autorizados por lei especial (não pode ser na LOA!), porém, são abertos por decreto do
Poder Executivo. Na União, são considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação
da respectiva lei.

1
Art. 41, II, e art. 42 da Lei 4.320/1964.
2
Art. 43, caput, da Lei 4.320/1964.
3
Art. 167, V, da CF/1988.
4
Art. 167, § 2º, da CF/1988.

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Estudamos que o crédito suplementar se incorpora ao orçamento, adicionando-se à dotação


orçamentária que deva reforçar. Entretanto, os créditos especiais conservam sua especificidade,
demonstrando-se as despesas realizadas à conta destes, separadamente. Nesse sentido,
entende-se que o reforço de um crédito especial deve dar-se pela regra prevista no respectivo
crédito ou, no caso de omissão, pela abertura de novos créditos especiais.
E como são repassados os créditos adicionais especiais aos demais poderes? Quem nos dá uma
resposta é a Constituição Federal quando diz que os recursos correspondentes às dotações
orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos
Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão
entregues, em duodécimos, até o dia 20 de cada mês. O artigo ainda ressalta que será na forma
da lei complementar, que ainda não foi editada5.

Para a União, o MTO menciona que os créditos especiais podem ser divididos em duas
modalidades: créditos especiais e reabertura de créditos especiais.
A reabertura de créditos especiais, dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, pode ser
realizada por ato próprio dos Poderes após a primeira avaliação bimestral de receitas e despesas
a que se refere o art. 9º da LRF. Contudo, fica condicionada à anulação de dotações
orçamentárias, relativas a despesas primárias constantes da LOA, no montante que exceder o
limite a que se refere o art. 107 do ADCT.

5
Art. 168 da CF/1988.

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(FGV- Senado - 2022) Cinco professores da universidade federal situada no Estado de São Paulo
foram nomeados, em setembro de 2021, para assumir elevados cargos de direção em outra
universidade federal, situada no Estado de Minas Gerais. Em razão da necessidade de terem que
passar a residir em Minas Gerais, faziam jus, como servidores federais, ao auxílio-moradia.
Contudo, não havia previsão dos gastos para atender a essa nova categoria de programação
(pagamento de tais auxílios) na Lei Orçamentária Anual (LOA) da União. Por isso, foi enviado ao
Congresso Nacional um projeto de lei, em outubro do mesmo ano, prevendo autorização para
fazer frente a tais gastos. Diante desse cenário, tal autorização por lei deverá ser para abertura
de crédito adicional especial, permitida sua reabertura no exercício financeiro seguinte.

O contexto da questão está em conformidade com o art. 41 da Lei 4.320/64 que denomina os
créditos adicionais especiais como os destinados a despesas para as quais não haja dotação
orçamentária específica. Além disso, o art. 167, § 2º, da CF/88 diz que os créditos especiais e
extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de
autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos
nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro
subsequente. Vale ressaltar que, a reabertura do crédito é facultativa, limitada ao saldo
remanescente, e novo ato da Administração Pública deverá reabri-lo.

Resposta: Certa

(FGV - MP/SC - 2022) Durante o exercício financeiro é comum o surgimento da necessidade de


autorizar novas despesas ou suplementar despesas insuficientemente dotadas na Lei
Orçamentária. Como regra geral, os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício
financeiro em que forem abertos, mas há casos em que pode haver prorrogação. Configura
condição suficiente para prorrogar a vigência de um crédito especial a previsão na Lei de
Diretrizes Orçamentárias e saldo a empenhar.

De acordo com o art. 167, § 2º, da CF/88, os créditos especiais e extraordinários têm vigência no
exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos
últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão
incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. Como se percebe, não há na
CF/88 menção à LDO como condição para a reabertura de um crédito adicional.

Resposta: Errada.

(CESPE -TCE/PB - 2022) Julgue o item subsequente, acerca das modalidades de abertura e
reabertura de créditos adicionais.

Os créditos adicionais especiais podem ser incorporados ao orçamento do exercício financeiro


subsequente caso seja autorizada a sua reabertura para o exercício seguinte.

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Segundo o art. 167, § 2º, da CF/88, os créditos especiais e extraordinários terão vigência no
exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos
últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão
incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. Sendo assim, tanto os créditos
especiais quanto os extraordinários são exceções ao princípio da anualidade. Vale ressaltar que, a
reabertura do crédito é facultativa, limitada ao saldo remanescente, e novo ato da Administração
Pública deverá reabri-lo.

Resposta: Certa

(FCC - TJ/MA - 2019) Os créditos especiais referem-se às despesas para as quais a dotação
orçamentária é insuficiente.

Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica.

Resposta: Errada

(CESPE – ABIN – 2018) É vedada a prorrogação de vigência de créditos especiais para exercício
financeiro diverso daquele em que os referidos créditos foram autorizados.

Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados,
salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos
em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício
financeiro subsequente (art. 167, § 2º, da CF/1988).

Resposta: Errada

(CESPE – CGM/JP – 2018) Quanto aos créditos orçamentários adicionais, o crédito suplementar
incorpora-se ao orçamento vigente, adicionando-se à dotação orçamentária que deva reforçar,
ao passo que os créditos especiais são destinados a despesas para as quais não haja dotação
orçamentária específica.

Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação orçamentária. Tal espécie de


crédito incorpora-se ao orçamento, adicionando-se à dotação orçamentária que deva reforçar.

Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica e conservam sua especificidade, demonstrando-se as despesas realizadas à conta
destes, separadamente.

Resposta: Certa

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(FGV – Câmara Municipal de Salvador – 2018) Em dado exercício surgiu a necessidade de


executar uma despesa que não tinha sido prevista no orçamento de uma entidade pública
municipal. Para execução de tal despesa, é necessário abrir um crédito adicional especial, com
indicação de fonte de recursos.

Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica. Além disso, ao se abrir um crédito especial, deve-se indicar a fonte de recursos.

Resposta: Certa

(FGV – SEFIN/RO – 2018) Créditos adicionais são as autorizações de despesa não computadas
==3171fc==

ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Os créditos adicionais, que se destinam a


despesas para as quais não há dotação orçamentária específica, como um novo projeto que visa
atender a um objetivo não previsto no orçamento, são classificados como suplementares.

Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica.

Resposta: Errada

(FGV – Câmara Municipal de Salvador – 2018) Os créditos adicionais são autorizações de


despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária. Um crédito
adicional especial tem como característica ser improrrogável para o exercício seguinte.

Os créditos especiais não poderão ter vigência além do exercício em que forem autorizados,
salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos
em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício
financeiro subsequente.

Resposta: Errada

(FCC – TRE/SP - 2017) Não havendo dotação orçamentária específica, no mês de outubro de
2016, foi aberto um crédito adicional no valor de R$ 120.000, destinado à aquisição de dois
veículos novos, utilizando recursos por anulação parcial de dotação orçamentária. O crédito
adicional aberto no valor de R$ 120.000, nos termos da Lei Federal nº 4.320/1964, classifica-se
na modalidade especial.

Não havendo dotação orçamentária específica, no mês de outubro de 2016, foi aberto um
crédito adicional.

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Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica.

Resposta: Certa

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Créditos Extraordinários

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, tais como em


caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública, conforme rol exemplificativo
apresentado pelo art. 167 da CF/19881. Como exemplo, considere que, em razão de fortes
enchentes com desabamentos de casas e pessoas desabrigadas, foi decretada situação de
calamidade pública em determinada região de nosso País. Por conta da circunstância que
demandou urgência e, diante da imprevisibilidade que impossibilitou qualquer planejamento
orçamentário, o crédito extraordinário é a modalidade a ser utilizada para a reconstrução de
cidades atingidas por tais eventos da natureza.
A indicação da fonte de recursos é facultativa, ou seja, não depende da existência de fontes de
recursos disponíveis para a sua abertura. Entretanto, segundo o MTO, o Poder Executivo, no caso
da União, usualmente indica as fontes de recursos nas proposições e atos de abertura, precedida
de exposição justificada. Afinal, a indicação da fonte de recursos é facultativa.

Os créditos extraordinários são abertos por medida provisória, no caso federal e


de entes que possuem tal instrumento, e por decreto do Poder Executivo para os
demais entes, dando imediato conhecimento deles ao Poder Legislativo.

Os créditos extraordinários não poderão ter vigência além do exercício em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do
exercício financeiro subsequente2. Nesse caso, a reabertura do crédito é facultativa, limitada ao
saldo remanescente, e novo ato da Administração Pública deve reabri-lo. Por conta disso,
pessoal, os créditos especiais representam exceção ao princípio orçamentário da anualidade ou
periodicidade.

1
Art. 167, § 3º, da CF/1988.
2
Art. 167, § 2º, da CF/1988.

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Importante lembrar que todas as espécies de créditos seguem o princípio da quantificação dos
créditos orçamentários, o qual determina que todo crédito na LOA seja autorizado com uma
respectiva dotação, limitada, ou seja, cada crédito deve ser acompanhado de um valor
determinado3. Mesmo o crédito extraordinário, que decorre de uma situação urgente e
imprevisível, deve possuir uma dotação limitada, não se admitindo valores indeterminados. Caso
se constate que o valor foi insuficiente, um novo crédito deve ser aberto.
Assim como estudamos nos créditos especiais, os créditos extraordinários conservam sua
especificidade, demonstrando-se as despesas realizadas à conta destes, separadamente. Nesse
sentido, entende-se que o reforço de um crédito extraordinário deve dar-se pela regra prevista
no respectivo crédito ou, no caso de omissão, pela abertura de novos créditos extraordinários.

Vale ressaltar a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre o tema:

3
Art. 167, VII, da CF/1988.

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I) Segundo o STF, a lei de conversão não convalida os vícios existentes na medida


provisória. Isso significa que uma medida provisória que nasceu com um vício
insanável, não se torna válida com a aprovação pelo Poder Legislativo e a consequente
conversão em lei.
II) Ainda, consoante a Corte Suprema, compete ao STF verificar a imprevisibilidade ou
não de um crédito orçamentário para o fim de julgar a possibilidade ou não de ele
constar como crédito extraordinário em medida provisória, dado que essa espécie
normativa não pode veicular nenhum outro tipo de crédito orçamentário. Além dos
requisitos de relevância e urgência, a Constituição exige que a abertura do crédito
extraordinário seja feita apenas para atender a despesas imprevisíveis e urgentes.
Ao contrário do que ocorre em relação aos requisitos de relevância e de urgência, que
se submetem a uma ampla margem de discricionariedade por parte do Presidente da
República, os requisitos de imprevisibilidade e de urgência recebem densificação
normativa da Constituição. Despesas correntes que não estejam qualificadas pela
imprevisibilidade ou pela urgência, não justificam a abertura de créditos, sob pena de
um patente desvirtuamento dos parâmetros constitucionais que permitem a edição de
medidas provisórias para a abertura de créditos extraordinários.

Segundo o MTO, os créditos extraordinários podem ser divididos em 2 modalidades: Crédito


extraordinário e reabertura de créditos extraordinários.
E como fica a perda de vigência de créditos extraordinários abertos e reabertos? Pois bem, para
a União, o MTO disciplina que as dotações de créditos extraordinários que perderam eficácia ou
foram rejeitados, conforme ato declaratório do Congresso Nacional, deverão ser reduzidas no
Siop e no Siafi no montante dos saldos não empenhados durante a vigência da respectiva
medida provisória, por ato do Secretário de Orçamento Federal. As fontes de recursos que, em
razão da referida redução, ficarem sem despesas correspondentes, serão disponibilizadas com a
mesma classificação e poderão ser utilizadas para a realização de alterações orçamentárias.

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==3171fc==

(CESPE - SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E ESPORTES DO ESTADO DE PERNAMBUCO - 2022)

Julgue o item a seguir com base na situação hipotética apresentada.

Situação hipotética: A Organização Mundial da Saúde, recentemente, declarou determinada


doença como uma emergência de saúde pública global. Por essa razão, em 2022, alguns estados
e(ou) municípios entraram em calamidade em decorrência do aumento dos casos reportados da
referida doença. Assertiva: Nessa situação, para alocar recursos adicionais ao orçamento com o
objetivo de atender aos estados e(ou) municípios atingidos, deve-se utilizar o mecanismo
retificador do orçamento denominado crédito ordinário.

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De acordo com o inciso III do art. 41 da Lei 4.320/64, a questão abordou um caso que se
enquadra nos créditos adicionais extraordinários. Tal fato pode ser evidenciado quando a
Organização Mundial da Saúde declarou determinada doença como uma emergência de saúde
pública global, com decretação de calamidade pública por alguns estados e(ou) municípios. Por
conseguinte, necessitou de recursos adicionais ao orçamento com o objetivo de atender às
despesas urgentes e imprevisíveis.

Resposta: Errada.

(FGV - TJ/TO - 2022) Um fator que deve ser objeto de análise para verificar a conformidade da
abertura de créditos extraordinários é a necessidade de autorização prévia do Poder Legislativo.

Apenas os créditos adicionais suplementares e especiais devem ser previamente autorizados pelo
Poder Legislativo. Os créditos extraordinários, voltados para o atendimento de despesas
imprevisíveis, dispensam autorização prévia do Poder Legislativo. No entanto, a medida
provisória responsável por abrir o referido crédito será posteriormente apreciada pelo Congresso
Nacional, como ocorre com qualquer outra medida provisória.

Resposta: Errada.

(FGV - MP/SC - 2022) Determinado ente público abriu um crédito adicional extraordinário em
decorrência de uma situação emergencial, que demandou ação governamental e não havia
previsão no orçamento do exercício corrente. Posteriormente, foi verificado que o valor da
dotação do crédito aberto foi insuficiente para atender a situação emergencial, que ainda
persistia. Nesse caso, o reforço da dotação deve se dar por meio da abertura de crédito
adicional suplementar.

Devido ao contexto diferenciado de utilização do crédito extraordinário, que se volta para


situações emergenciais, a sua insuficiência é sanada por um crédito da mesma natureza. Ou seja,
deve-se abrir um novo crédito adicional extraordinário, não sendo o caso de crédito suplementar
ou especial.

Resposta: Errada.

(FCC - Analista de Fomento - AFAP - 2019) As emendas à Lei Orçamentária feitas após a sua
aprovação e dotadas de efeitos financeiros constituem créditos, que são classificados em
especiais, extraordinários e adicionais, estes últimos destinados a despesas de guerra, por
exemplo.

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Os créditos adicionais classificam-se em: suplementares, especiais e extraordinários.

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso


de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

Resposta: Errada

(FCC - APOG - Pref. de Recife/PE - 2019) Suponha que o Município tenha se defrontado com
situação de calamidade pública, em função de fortes chuvas na região metropolitana,
necessitando realizar obras emergenciais de contenção. Ocorre que a Lei Orçamentária Anual
(LOA) vigente não contempla dotações orçamentárias específicas para suportar as despesas
correspondentes. Diante desse cenário e de acordo com as disposições constitucionais e legais
pertinentes, cabe a abertura de crédito adicional extraordinário para dar suporte às referidas
despesas, independentemente de autorização legislativa.

O município se defrontou com uma situação de calamidade pública, em função de fortes chuvas
na região metropolitana, necessitando realizar obras emergenciais de contenção.

Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso


de guerra, comoção interna ou calamidade pública. A abertura de tais créditos é independente
de autorização legislativa.

Resposta: Certa

(CESPE – Técnico Judiciário – STM – 2018) Embora seja admitida para atender despesas
imprevisíveis, a abertura de créditos extraordinários depende da indicação dos recursos
correspondentes.

A indicação da fonte de recursos para os créditos extraordinários é facultativa, ou seja, não


depende da existência de fontes de recursos disponíveis para a sua abertura.

Resposta: Errada

(CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) A CF admite a edição de medida


provisória para a abertura de crédito extraordinário para o atendimento de despesas
imprevisíveis e urgentes, desde que haja autorização prévia do Poder Legislativo.

A CF/1988 admite a edição de medida provisória para a abertura de crédito extraordinário para o
atendimento de despesas imprevisíveis e urgentes, devendo submetê-las de imediato ao
Congresso Nacional. A autorização não é prévia.

Resposta: Errada

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(CESPE – Analista de Controle Externo - TCE/PE - 2017) Em decorrência do princípio da


anualidade orçamentária, os créditos orçamentários, ordinários ou adicionais abertos para
determinado exercício financeiro possuem vigência restrita ao ano civil, sem qualquer exceção.

Os créditos adicionais especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatro meses do


exercício podem ser reabertos no exercício seguinte pelos seus saldos, se necessário, e, neste
caso, viger até o término desse exercício financeiro. Assim, considera-se que são exceções ao
princípio orçamentário da anualidade.

Resposta: Errada

(FCC – Analista Judiciário – TRE/SP - 2017) Durante a execução orçamentária do exercício de


2016, foram abertos créditos adicionais, no valor de R$ 349.500.000. Segundo a Constituição
Federal, os créditos adicionais que terão vigência no exercício financeiro em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento
do exercício financeiro subsequente, são denominados de especiais, suplementares e
extraorçamentários.

Os créditos especiais e extraordinários (não se aplica aos créditos suplementares) terão vigência
no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado
nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos,
serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente (art. 167, § 2º, da
CF/1988).

Resposta: Errada

(CONSULPLAN - Auditor - Pref. de Sabará/MG – 2017) O reforço de um crédito adicional


especial ou de um crédito adicional extraordinário deve dar-se, respectivamente, pela regra
prevista nos respectivos créditos ou, no caso de omissão, pela abertura de novos créditos
adicionais especiais e extraordinários.

O crédito suplementar incorpora-se ao orçamento, adicionando-se à dotação orçamentária que


deva reforçar, enquanto os créditos especiais e extraordinários conservam sua especificidade,
demonstrando-se as despesas realizadas à conta destes, separadamente.

Nesse sentido, entende-se que o reforço de um crédito especial ou de um crédito extraordinário


deve dar-se, respectivamente, pela regra prevista nos respectivos créditos ou, no caso de
omissão, pela abertura de novos créditos especiais e extraordinários.

Resposta: Certa

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(FCC – Auditor - Conselheiro Substituto – TCM/GO – 2015) Em hipótese alguma, os créditos


especiais e extraordinários podem ser reabertos no ano seguinte.

Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem


autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento
do exercício financeiro subsequente.

Resposta: Errada

(CESPE – Procurador Federal – AGU – 2013) De acordo com entendimento do STF, é


inadmissível a edição de medida provisória pelo Poder Executivo federal que determine a
abertura de crédito extraordinário em favor de órgãos componentes desse poder, caso não
estejam configuradas situações de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

De acordo com o STF, “Guerra”, “comoção interna” e “calamidade pública” são conceitos que
representam realidades ou situações fáticas de extrema gravidade e de consequências
imprevisíveis para a ordem pública e a paz social, e que, dessa forma, requerem, com a devida
urgência, a adoção de medidas singulares e extraordinárias. Despesas correntes que não estejam
qualificadas pela imprevisibilidade ou pela urgência, não justificam a abertura de créditos, sob
pena de um patente desvirtuamento dos parâmetros constitucionais que permitem a edição de
medidas provisórias para a abertura de créditos extraordinários.

Resposta: Certa

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Fontes para a abertura de créditos adicionais


Vimos que para a abertura dos créditos suplementares e especiais, é necessária a existência de
recursos disponíveis para ocorrer a despesa. Ela deve, ainda, ser precedida de exposição
justificada.
E quais são as fontes de recursos? A Lei 4.320/64 traz quatro fontes. Conforme a referida lei,
consideram-se recursos para esse fim, desde que não comprometidos1:

I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

II – os provenientes de excesso de arrecadação;

III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de


créditos adicionais, autorizados em Lei;

IV – o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente


possibilite ao poder executivo realizá-las.

Superávit Financeiro2

Excesso de arrecadação é o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre
a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício3.

Ressalta-se, ainda, que para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de


excesso de arrecadação, deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários
abertos no exercício4.

1
Art. 43, § 1º, da Lei 4320/1964.
2
Art. 43, § 2º, da Lei 4320/1964.
3
Art. 43, § 3º, da Lei 4320/1964.
4
Art. 43, § 4º, da Lei 4320/1964.

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Fonte Excesso de Arrecadação = (Receita Arrecada - Prevista) - CEA

(FCC - TCE/GO - 2022) Foi constatado, em 01/08/2022, que a Lei Orçamentária Anual (LOA) de
um ente público não fixava dotação orçamentária destinada para a contratação de despesa
corrente com Serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação − Pessoa Jurídica. O gestor
responsável constatou que, até essa data, a referida LOA não tinha sido alterada em decorrência
de abertura de créditos adicionais. Sendo assim, ele decidiu abrir crédito especial e, para isso,
uma das possíveis fontes de recursos, desde que não comprometidos e de acordo com a Lei nº
4.320/1964, foi a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro apurado em
Balanço Patrimonial de 31/12/2021.

A questão aborda sobre a modalidade de crédito adicional especial, tendo em vista ser uma
despesa que não havia dotação na LOA. Ademais, a questão trata de fontes de recursos para
abertura de créditos adicionais, conforme disposições da Lei 4.320/64.

Segundo o art. 43 da Lei 4.320/64, a abertura dos créditos suplementares e especiais depende
da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição
justificativa.

O § 1º , I , considera, entre as fontes de recursos , desde que não comprometidos, o superávit


financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior. Por fim, o § 2º entende por
superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro,
conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a
eles vinculadas.

Sendo assim, percebe-se que entre as fontes de recursos temos o superávit financeiro apurado
em balanço patrimonial do exercício anterior. Tal superávit é diferença positiva entre o ativo
financeiro e o passivo financeiro, sendo assim, como a questão refere-se ao ano de 2022, temos
que considerar o Balanço Patrimonial de 31/12/2021.

Resposta: Certa

(FGV - TCE/PI - 2021) Há casos em que a abertura de créditos adicionais ao orçamento, durante
o exercício financeiro, precisa de indicação de fonte de recursos. A Lei nº 4.320/1964 elenca as
possíveis fontes de recursos que podem ser utilizadas e como devem ser apuradas. Na apuração
do superávit financeiro líquido deve(m) ser deduzido(s), se houver, os créditos adicionais
transferidos.

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A questão vai ao encontro do art. 43, § 2º, da Lei nº 4.320/64, o qual dispõe o seguinte:

Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos
disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

§ 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo
financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações
de crédito a eles vinculadas.

Resposta: Certa.

(FCC - Analista de Gestão Contábil - Pref. de Recife/PE - 2019) Em abril de 2018, um


determinado ente público municipal verificou que a dotação orçamentária remanescente no
crédito orçamentário destinado à aquisição de material odontológico era insuficiente para o
empenho da despesa necessária à prestação de serviços em 2018 pelo referido ente. Assim, de
acordo com a Lei nº 4.320/1964, para a abertura do crédito adicional para a execução da
despesa com a aquisição de material odontológico em abril de 2018, o ente público municipal
poderia utilizar, como fonte de recursos, desde que não comprometido, o superávit financeiro
apurado em balanço patrimonial de 31/03/2018.

Em abril de 2018, um determinado ente público municipal realizou a abertura de crédito


adicional para a aquisição de material odontológico, uma vez que a dotação orçamentária
resultou insuficiente. Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação
orçamentária.

Nesse caso, o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior (no
caso, de 31/12/2017) poderia ter sido utilizado como recurso de cobertura para a abertura do
crédito adicional.

Resposta: Errada

(FCC - Auditor Fiscal - SEFAZ/BA - 2019) Um determinado ente público estadual realizou, em
novembro de 2018, a abertura de crédito adicional no valor de R$ 15.500,00 para a contratação
de mão de obra para a prestação de serviços de jardinagem, uma vez que a dotação
orçamentária foi insuficiente. Assim, para a abertura do crédito adicional o referido ente público
poderia ter utilizado como recurso de cobertura para a abertura do crédito adicional, desde que
não comprometidos, o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial de 31/12/2017,
sendo que se entende por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o
passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as
operações de crédito a eles vinculadas.

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Em novembro de 2018, um determinado ente público estadual realizou a abertura de crédito


adicional para a contratação de mão de obra para a prestação de serviços de jardinagem, uma
vez que a dotação orçamentária resultou insuficiente. Os créditos suplementares são os
destinados a reforço de dotação orçamentária.

Nesse caso, o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior (no caso,
de 31/12/2017) poderia ter sido utilizado como recurso de cobertura para a abertura do crédito
adicional. O superávit financeiro corresponde à diferença positiva entre o ativo financeiro e o
passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as
operações de crédito a eles vinculadas.

Resposta: Certa

==3171fc==

(CESPE – Auditor Municipal de Controle Interno - CGM/JP – 2018) É vedada a utilização dos
recursos provenientes de excesso de arrecadação como fonte para a abertura de créditos
suplementares ou especiais.

Uma das fontes para a abertura de créditos adicionais é o excesso de arrecadação, que
corresponde ao saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista
e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.

Resposta: Errada

(CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno - CGM/JP – 2018) Poderão ser abertos créditos
suplementares ao orçamento desde que haja recursos disponíveis, ainda que oriundos de
operações de crédito autorizadas nos termos legais.

Uma das fontes para a abertura de créditos adicionais suplementares é o produto de operações
de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las.

Resposta: Certa

(CESPE – Auditor Municipal de Controle Interno - CGM/JP – 2018) O superávit financeiro


apurado no balanço financeiro do exercício anterior constitui fonte de recursos para a abertura
de créditos especiais e suplementares.

O superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício anterior constitui fonte de


recursos para a abertura de créditos especiais e suplementares.

Resposta: Errada

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(FGV – Analista Legislativo – Câmara Municipal de Salvador – 2018) Em um município, a


necessidade de abrir novas despesas fez com que o secretário de planejamento solicitasse um
levantamento dos recursos disponíveis. Foram fornecidos os seguintes dados (valores em
milhares de reais):

Créditos adicionais extraordinários abertos no exercício 4.500,00

Dotações orçamentárias anuladas 6.100,00

Receitas arrecadadas além dos valores previstos 9.410,00

Créditos adicionais reabertos no exercício 11.300,00

Passivo financeiro 63.625,00

Ativo financeiro 92.560,00

Considerando os dados apresentados, os recursos disponíveis para abertura do crédito adicional


pretendido, em milhares de reais, totalizam 28.645,00.

Vamos à análise:

_ Superávit Financeiro = AF - PF - CR + OCV = 92.560 - 63.625 - 11.300 + 0 = 17.635,00

_ Excesso de arrecadação = (Receita Arrecada - Prevista) - CEA = 9.410 - 4.500 = 4.910,00

_ Anulação de dotações = 6.100,00

Total de fontes de recursos = 17.635 + 4.910 + 6.100 = 28.645,00

Resposta: Certa

Há outras fontes de recursos além das previstas na Lei 4.320/64? Sim. Existem mais duas fontes
de recursos para abertura de créditos adicionais: uma na Constituição Federal de 1988 e outra no
Decreto-Lei 200/67.
Sendo assim, segundo o art. 166 da CF/1988:

§ 8.º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei


orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados,
conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e
específica autorização legislativa.

Do mesmo modo, o Decreto-Lei 200/1967 já definia ainda como fonte de recursos para créditos
adicionais a reserva de contingência:

Art. 91. Sob a denominação de Reserva de Contingência, o orçamento anual poderá


conter dotação global não especificamente destinada a determinado órgão, unidade

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orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos serão utilizados para


abertura de créditos adicionais

Importante ressaltar que, de acordo com a LRF, a LOA conterá reserva de contingência, cuja
forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, será estabelecida
na LDO. Lembrando que tal reserva é destinada ao atendimento de passivos contingentes e
outros riscos e eventos fiscais imprevistos. Portanto, a reserva de contingência poderá ser
utilizada para abertura de créditos adicionais, desde que definida na lei de diretrizes
orçamentárias.
Por fim, tem-se a Reserva do Regime Próprio de Previdência do Servidor – RPPS, a qual também
poderá ser utilizada durante o exercício, caso necessário, para a abertura de créditos adicionais
com o objetivo de atender a compromissos desse regime. Assim, é uma fonte específica para
atender à RPPS, que não pode ser utilizada em outras situações.
Dessa forma, temos as fontes para a abertura de créditos adicionais:

(CESPE - MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA - 2022) A


respeito do orçamento público no Brasil e das leis de natureza orçamentária, julgue o item a
seguir.

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Poderão ser usados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia
e específica autorização legislativa, os recursos que, em consequência de veto, emenda ou
rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes.

A questão fala exatamente sobre o que diz a CF/88, em seu art. 166, § 8º: os recursos que, em
decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem
despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais
ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

Resposta: Certa

(CESPE - MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA - 2022) Acerca


da abertura de créditos adicionais e do remanejamento de recursos no setor público, julgue o
seguinte item.

A reserva de contingência destinada ao atendimento de passivos contingentes pode ser utilizada


para abertura de créditos adicionais.

Entre as fontes para abertura de créditos adicionais, a reserva de contingência é uma fonte e está
prevista no DL 200/67, em seu art. 91: sob a denominação de Reserva de Contingência, o
orçamento anual poderá conter dotação global não especificamente destinada a determinado
órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos serão utilizados
para abertura de créditos adicionais.

Resposta: Certa

(FGV - SEFAZ/ES - 2021) Os créditos adicionais necessitam de recursos para pagamento das
despesas. A reserva de contingência é uma fonte de recursos para créditos adicionais que não
altera o orçamento anual.

De fato, como bem pontuado pela questão, a reserva de contingência é fonte de crédito
adicional que não altera o orçamento anual, visto que pode ser usada para atender passivos
contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos, conforme o art. 5º, inciso III, da Lei de
Responsabilidade Fiscal.

Resposta: Certa.

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(CESPE – Auditor de Contas Públicas - TCE/PB – 2018) Em razão do princípio da eficiência


orçamentária, o Poder Executivo, mesmo sem prévia autorização legislativa, pode utilizar os
recursos que não tenham despesa correspondente aprovada em virtude de emenda no projeto
da LOA.

Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária


anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante
créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa (art. 166, §
8º, da CF/1988)

Resposta: Errada

(CESPE – Analista Administrativo – EBSERH – 2018) Se o presidente da República vetar


determinada dotação orçamentária, os recursos correspondentes a essa dotação poderão servir
de fonte para a abertura de créditos especiais.

Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária


anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante
créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa (art. 166, §
8º, da CF/1988).

Resposta: Certa

(CESPE – Técnico – MPU – 2018) Se determinado recurso ficar sem a despesa correspondente
em decorrência de veto parcial ao projeto de lei orçamentária anual, será vedada a utilização do
referido recurso ainda que na forma de fonte para a abertura de créditos adicionais.

Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária


anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante
créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa (art. 166, §
8º, da CF/1988).

Resposta: Errada

(FCC – Analista de Finanças e Controle – SEAD/AP – 2018) De acordo com a Constituição


Federal de 1988, os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do Projeto de Lei
Orçamentária Anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o
caso, mediante créditos extraordinários, sem a necessidade de prévia e específica autorização
legislativa.

Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária


anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante

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créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa (art. 166, §
8º, da CF/1988).

Resposta: Errada

Uma dúvida que pode surgir é se os créditos adicionais, no momento de sua aprovação, provoca
ou não acréscimo ao orçamento já aprovado. A resposta é que os créditos adicionais não
provocam, necessariamente, um acréscimo do valor global do orçamento aprovado, mas podem
aumentá-lo.O aumento ocorre quando as fontes são excesso de arrecadação, superávit financeiro
do balanço patrimonial do exercício anterior e operações de créditos autorizadas para esse fim.
No entanto, quando o crédito advier das fontes anulação total ou parcial de dotação, reserva de
contingência ou recursos sem despesas correspondentes, o montante final de receitas e despesas
não será alterado, logo, o valor global da LOA permanecerá o mesmo.
Algumas observações são importantes no que se refere às fontes para abertura de créditos
adicionais:

⇒ O produto das operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite


ao poder executivo realizá-las, constitui fonte de recursos para fins de abertura de créditos
adicionais. No entanto, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária
são receitas extraorçamentárias destinadas a atender insuficiência de caixa e não podem
ser utilizadas para fins de abertura de créditos adicionais.
⇒ O superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior é fonte de recurso,
porém, o valor do déficit financeiro não deve ser abatido das outras fontes.
⇒ Apenas o cancelamento de restos a pagar não é fonte de recursos. Somente poderá ser
utilizado como fonte no exercício seguinte ao do cancelamento quando de tal anulação
resultar superávit financeiro.
⇒ As despesas contingenciadas não são fontes de recursos. Elas se referem às despesas que
tiveram limitação de empenho e movimentação financeira após ser verificado que, ao final
de um bimestre, a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas
de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais da LDO. Não
se confunde com a reserva de contingência, a qual é uma fonte.
⇒ A economia de despesa, a qual ocorre quando a despesa executada durante o exercício é
menor que a despesa fixada na LOA, não é fonte de recursos.
⇒ Não se confunde fonte de recursos para créditos adicionais com fonte de recursos para
emendas parlamentares à LOA. Esta última terá como fonte apenas as anulações de
despesas, excluindo a dotação para pessoal e seus encargos, serviço da dívida e
transferências tributárias constitucionais para Estados, municípios e Distrito Federal.
⇒ Segundo o art. 4º da LRF, integrará o projeto da LDO o Anexo de Metas Fiscais, que
conterá as metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas,
resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se
referirem e para os dois seguintes. Consoante esse dispositivo, as LDOs todos os anos
dispõem que as alterações promovidas na programação orçamentária têm que se

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compatibilizar com a obtenção da meta de resultado primário estabelecida no Anexo de


Metas Fiscais.

(FCC – Analista Previdenciário – SEGEP/MA - 2018) Considere os seguintes itens:

I. saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada.

II. a tendência do exercício.

III. a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro.

IV. os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas.

Consoante dispõe a Lei nº 4.320/1964, todos os itens devem ser considerados para o cálculo do
excesso de arrecadação, uma das fontes de recursos para os créditos adicionais suplementares e
especiais.

Considera-se para o excesso de arrecadação: I. saldo positivo das diferenças acumuladas mês a
mês entre a arrecadação prevista e a realizada; II. a tendência do exercício.

Os demais itens (III e IV) são considerados apenas no cálculo da fonte superávit financeiro
apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior.

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Resposta: Errada

(FGV – Analista – IBGE – 2016) Os créditos adicionais são as autorizações de despesas não
computadas ou insuficientemente dotadas na LOA. Salvo exceções previstas, sua abertura
depende da indicação de fonte de recursos. Uma fonte de recurso que, quando utilizada, NÃO
causa aumento global da dotação inicial autorizada na LOA é o excesso de arrecadação.

Os créditos adicionais não provocam, necessariamente, um acréscimo do valor global do


orçamento aprovado, mas podem aumentá-lo. O aumento ocorre quando as fontes são excesso
de arrecadação, superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior e operações de
créditos autorizadas para esse fim. Quando o crédito advier das fontes anulação total ou parcial
de dotação, reserva de contingência ou recursos sem despesas correspondentes, o montante
final de receitas e despesas não será alterado, logo, o valor global da LOA permanecerá o
mesmo.

Resposta: Errada

(FGV – Analista – IBGE – 2016) Os dados apresentados abaixo foram solicitados pela secretaria
de planejamento de um ente da Federação, com o objetivo de identificar a existência de
recursos para abertura de créditos adicionais suplementares e especiais.

Descrição/Valores

Créditos adicionais reabertos = 37.410,00

Créditos extraordinários abertos no exercício = 46.190,00

Dotações que podem ser anuladas = 63.820,00

Excesso de arrecadação = 89.750,00

Operação de Crédito = 42.000,00

Superávit financeiro do exercício anterior = 143.675,00

Considerando os dados e as definições, o montante de recursos disponível para abertura de


créditos adicionais é 255.645,00.

São fontes para abertura de créditos adicionais:

Superávit Financeiro = (AT - PF) - CR + OCV = 143.675,00 - 37.410,00 + 0 = 106.265,00

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Excesso de arrecadação = (Arrecadadas - Previstas) - CEA = 89.750,00 - 46.190,00 = 43.560,00

Dotações que podem ser anuladas = 63.820,00

Operação de Crédito = 42.000,00

Total = 106.265,00 + 43.560,00 + 63.820,00 + 42.000,00 = 255.645,00

Resposta: Certa

(CESPE – Técnico de Nível Superior – ENAP - 2015) Em determinado órgão, ao longo do


exercício, até o mês de junho, foi acumulado um excesso de arrecadação de R$ 600.000,00,
havendo poucas perspectivas de a arrecadação continuar mantendo-se acima das previsões para
os meses seguintes. Paralelamente, as despesas empenhadas ficaram abaixo das autorizadas em
R$ 450.000,00, e somente R$ 380.000,00 foram pagos. Considerando-se essa situação
hipotética, é correto afirmar que o referido órgão poderá pleitear a abertura de um crédito
especial, de até R$ 600.000,00, caso necessite de um crédito para novo projeto de
investimentos, não programado inicialmente.

Excesso de arrecadação = + R$600.000,00;

Economia de despesa: ocorre quando a despesa executada durante o exercício é menor que a
despesa fixada na LOA. A questão informa que a economia foi de R$ 450.000,00, pois as
despesas empenhadas ficaram abaixo das autorizadas nesse valor. Entretanto, a economia de
despesa não é fonte de recursos para a abertura de créditos adicionais. Ainda, valores pagos
também não interferem nas fontes = Zero

Total = R$600.000,00

Com base nesses dados e informações, concluiu-se pela possibilidade de abertura de crédito
especial de até R$600.000,00.

Resposta: Certa

(FGV – Especialista Legislativo – ALERJ – 2017) A secretaria de planejamento de um ente público


solicitou informações da secretaria de finanças para verificar a disponibilidade de recursos para
abertura de créditos adicionais especiais durante a execução orçamentária. Foram fornecidas as
seguintes informações:

Descrição/Valor

Ativo financeiro 70.225.100,00

Passivo financeiro 28.544.765,00

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Créditos especiais reabertos 13.465.080,00

Créditos extraordinários abertos no exercício 6.572.190,00

Excesso de arrecadação registrado até o mês 9.125.400,00

Reserva de contingência 5.000.000,00

Dotações passíveis de anulação 3.761.270,00

Logo, o montante do superávit financeiro utilizável para fins de abertura de créditos adicionais
representa 28.215.255,00.

Superávit Financeiro = AT - PF - CR + OCV

Superávit Financeiro = 70.225.100,00 – 28.544.765,00 - 13.465.080,00 + 0 = 28.215.255,00

Resposta: Certa

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QUESTÕES COMENTADAS
1. FGV/TCE ES/2023

No dia 03/08/20x2, um ente público abriu um crédito adicional no valor de R$ 100.000,00 para
suplementar despesas correntes na área de saúde, cuja fonte de recurso foi a anulação de parte
da dotação de outra programação de despesa. No dia 13/09/20x2, foi realizado um empenho no
valor de R$ 81.000,00, sendo liquidado integralmente no dia 30/10/20x2.

Em 02/12/20x2, 50% do valor liquidado foi pago.

Considerando que todas as informações se referem ao crédito adicional aberto em 03/08/20x2 e


que não houve outros atos de execução orçamentária, com o encerramento do exercício:

a) o saldo da dotação deverá ser transferido para o exercício seguinte para a mesma
programação de despesa.
b) o saldo da dotação não está sujeito à limitação de empenho e movimentação financeira.
c) o valor de R$ 40.500,00 afetará o cálculo do superávit financeiro do exercício.
d) R$ 19.000,00 de créditos orçamentários poderão ser alocados em outras áreas no exercício
seguinte.
e) R$ 40.500,00 não poderão ser inscritos em restos a pagar por insuficiência financeira.

Gabarito: C
Comentário:

No caso narrado, percebe-se que R$ 81.000,00 foram empenhados e o valor total foi liquidado
em 30/10/20X2. Em 02/12/20X2, 50% do valor liquidado foi pago, ou seja, metade do valor
liquidado [metade de R$ 81.000,00 = R$ 40.500,00] foi pago.
Analisemos os itens.
a) Errado. O crédito foi aberto em 03/08, logo não pode ser reaberto o saldo, por não ter sido
feito nos últimos 4 meses do exercício.

b) Errado. Não há impedimento para que não seja limitado o empenho desse tipo de crédito,
uma vez que não se encontra nas exceções previstas na LRF.

c) Certo. O valor de R$ 40.500,00, que não foi pago, afetará o superávit financeiro, já que entram,
no cálculo, tanto o ativo financeiro quanto o passivo financeiro. Conforme a Lei nº 4.320/64.
Art.104

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§ 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de


autorização orçamentária e os valores numerários.
§ 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras pagamento independa de
autorização orçamentária.

d) Errado. Os R$ 19.000,00 não poderão ser totalmente alocados em outras dotações, uma vez
que, em 02/12/20x2, 50% do valor liquidado foi pago. Quando liquidamos uma despesa,
garantimos, ao credor, o direito ao recebimento.

e) Errado. Não há informação na questão que nos forneça a disponibilidade de caixa para efeito
de inscrição em restos a pagar.

Portanto, nosso gabarito é o item C.

2. FGV/CGM RJ/2023

Mesmo que um orçamento seja elaborado com muita diligência a partir de informações
atualizadas e fidedignas, é comum a necessidade de se realizarem alterações qualitativas e
quantitativas no orçamento ao longo do período de execução. Diante da necessidade de abrir
um crédito adicional especial em um dado momento do exercício financeiro, deve-se observar
que:

a) a programação de despesa a ser reforçada não deverá ser alterada.


b) há um limite de abertura de tais créditos na Lei Orçamentária.
c) pode ser coberto com recursos resultantes da anulação parcial de créditos adicionais;
d) sua execução não poderá se estender para além do exercício corrente.
e) tais créditos não poderão ser abertos nos últimos quatro meses do exercício financeiro.

Gabarito: C
Comentário:

As possíveis fontes de recursos para abertura de créditos adicionais são apresentadas a seguir.

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FONTE DEDUÇÃO A SER FEITA NA FONTE


O superávit financeiro apurado em Os saldos dos créditos adicionais transferidos e as
balanço patrimonial do exercício operações de crédito a eles vinculadas.
anterior.
Os provenientes de excesso de Considerando-se, ainda, a tendência do exercício, e
arrecadação. deduzir-se-á a importância dos créditos
extraordinários abertos no exercício.
Os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos
adicionais, autorizados em lei.
O produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao
poder executivo realizá-las.
Reserva de contingência.
Os recursos decorrentes de veto, Somente para créditos suplementares e especiais,
emenda ou rejeição do projeto de Lei mediante prévia autorização legislativa.
Orçamentária Anual. ==3171fc==

Reserva do regime próprio de previdência do servidor — RPPS (*a abertura de créditos


adicionais com o objetivo de atender a compromissos desse regime. Assim, é uma fonte
específica para atender ao RPPS, que não pode ser utilizada em outras situações).

Vejamos os demais itens.


a) Errado. A programação financeira do ente pode ser alterada, conforme dispõe a própria Lei nº
4.320/64 em seu art. 50.
b) Errado. A exceção prevista para a LOA é para o crédito do tipo suplementar, apenas.
c) Certo. Conforme tabela supracitada [art. 43, da Lei nº 4.320/64].
d) Errado. Se o ato de promulgação do crédito especial se der nos últimos 4 meses do exercício
financeiro, o saldo não utilizado poderá ser reaberto no exercício seguinte.
e) Errado. Se o ato de promulgação do crédito especial se der nos últimos 4 meses do exercício
financeiro, o saldo não utilizado poderá ser reaberto no exercício seguinte.

Portanto, nosso gabarito é o item C.

3. FGV/TCE ES/2023

Os créditos orçamentários podem ser aqueles inicialmente previstos e dotados na Lei


Orçamentária Anual (LOA) ou os créditos adicionais, que se destinam a cobrir despesas não
previstas ou com dotação insuficiente na LOA.

Um analista orçamentário estava analisando a prestação de contas de um ente público relativa a


um dado período, tendo como escopo os créditos orçamentários, e uma diferença que o analista
deve considerar entre esses dois créditos é que:

a) créditos adicionais não devem alterar a estrutura de gastos do orçamento fiscal.

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b) créditos adicionais não estão sujeitos à classificação de despesa exigida para os créditos
iniciais da LOA.
c) créditos adicionais, em casos expressamente previstos, podem ser reabertos no exercício
seguinte.
d) créditos orçamentários iniciais estão sujeitos a um menor controle do Poder Legislativo.
e) despesas abertas via créditos adicionais estão sujeitas a restrições para inscrição em restos a
pagar.

Gabarito: C
Comentário:

Analisemos item a item.


a) Errado. Os créditos adicionais são retificações feitas ao orçamento previamente autorizado, e
não há impedimento para que sejam feitas alterações no orçamento fiscal.

b) Errado. É obrigatória a indicação da classificação da despesa no momento da abertura do


crédito adicional, conforme a Lei nº 4.320/64.
Art. 46. O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do mesmo e a
classificação da despesa, até onde for possível.

c) Certo. Conforme a CF.


Art.167
§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento
do exercício financeiro subseqüente.

d) Errado. Os créditos orçamentários iniciais são os que justamente são aprovados na LOA, logo
sofrem um maior controle pelo Legislativo.

e) Errado. Não há, na legislação, tal restrição.

Logo, nosso gabarito é o item C.

4. FGV/TCE ES/2023

No dia 05 de setembro de um dado exercício financeiro, a partir de prévia autorização na LOA, o


chefe do Poder Executivo de um ente público solicitou a abertura de créditos adicionais
suplementares para cobrir despesas de manutenção urbana classificadas na função 15 —
Urbanismo, no montante de R$ 9 milhões. Como fonte de recursos, foi indicada a anulação de

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dotações no mesmo montante, sendo R$ 5 milhões de programações na mesma classificação


funcional do crédito pretendido, e o restante destinado a programações na função 16 —
Habitação.

À luz das disposições legais sobre a abertura de créditos adicionais, deve-se considerar que:

a) esse procedimento não pode ser realizado no último quadrimestre do exercício.


b) o ato deve ser questionado pelo tribunal de contas pela ausência de audiência pública prévia.
c) o crédito adicional aberto deve priorizar, como fonte de recursos, aqueles alocados na reserva
de contingência.
d) o crédito adicional aberto não pode ser reaberto no exercício seguinte, caso reste saldo a
empenhar.
e) o ente não pode promover a anulação de dotação em função de despesa diversa da do
crédito adicional pretendido.

Gabarito: D
Comentário:

Analisemos os itens.
a) Errado. Não há impedimento para que se abra crédito suplementar no último quadrimestre do
exercício. Até existem decretos que regulamentam o prazo para a solicitação de abertura, que,
em geral, ocorre na primeira quinzena de Dezembro.

b) Errado. Não se exige audiência pública para a abertura de crédito suplementar.

c) Errado. Não há determinação de prioridades em relação às fontes. Ademais, a reserva de


contingência é bastante destinada aos passivos contingentes, o que não se enquadra no
comando do enunciado.

d) Certo. O crédito suplementar é o único crédito adicional que segue a anualidade


orçamentária, sem exceções.

e) Errado. Não há exigência para que a classificação funcional da despesa seja mantida, pois
crédito adicional não é uma descentralização de crédito.

Assim, nosso gabarito é o item D.

5. FGV /CGM RJ/2023

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Durante um exercício financeiro em um ente municipal, foi detectada a necessidade de reforçar


dotações que se mostraram insuficientes e abrir novos créditos para fazer frente a despesas não
previstas, conforme descrito a seguir.

Data da
Descrição abertura Valor Fonte de recursos
Crédito suplementar
1 28/mai. R$ 5.000,00 Superávit financeiro
Crédito suplementar
2 20/nov. R$ 13.000,00 Excesso de arrecadação
Anulação parcial de
Crédito especial 1 05/mai. R$ 7.000,00 dotações
Crédito especial 2 23/jul. R$ 23.000,00 Operações de crédito
Crédito especial 3 02/set. R$ 15.000,00 Reserva de contingência

A partir desses dados e das disposições normativas sobre créditos adicionais, a dotação inicial
prevista na LOA foi acrescida em:

a) R$ 18.000,00.
b) R$ 41.000,00.
c) R$ 45.000,00.
d) R$ 56.000,00.
e) R$ 63.000,00.

Gabarito: B
Comentário:

Nem todas as fontes usadas para a abertura de créditos adicionais alteram o valor inicial global
contido na dotação da LOA. Os créditos adicionais não provocam, necessariamente, um
acréscimo do valor global do orçamento aprovado, mas podem aumentá-lo. O aumento ocorre
quando as fontes são excesso de arrecadação, superávit financeiro do balanço patrimonial do
exercício anterior e operações de créditos autorizadas para esse fim. Quando o crédito advier
das fontes de anulação total ou parcial de dotação, reserva de contingência ou recursos sem
despesas correspondentes, o montante final de receitas e despesas não será alterado, logo o
valor global da LOA permanecerá o mesmo. Vejamos a tabela abaixo, em que veremos que
fontes impactam e alteram a dotação global inicial.

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FONTE IMPACTO
Anulação de dotações Valor global permanece o mesmo
Reserva de contingência Valor global permanece o mesmo
Operação de crédito Aumenta valor global
Excesso de arrecadação Aumenta valor global
Superávit financeiro Aumenta valor global
Recursos sem despesas correspondentes Valor global permanece o mesmo. A LOA é publicada
em desequilíbrio

Dessa forma, devemos somar:

Data da
Descrição abertura Valor Fonte de recursos
Crédito suplementar
1 28/mai. R$ 5.000,00 Superávit financeiro
Crédito suplementar
2 20/nov. R$ 13.000,00 Excesso de arrecadação
Crédito especial 2 23/jul. R$ 23.000,00 Operações de crédito
Total R$ 41.000,00

Portanto, nosso gabarito é o item B.

6. FGV /SEN/2022

Cinco professores de uma universidade federal situada no Estado de São Paulo foram
nomeados, em setembro de 2021, para assumir elevados cargos de direção em outra
universidade federal, situada no Estado de Minas Gerais. Em razão da necessidade de terem que
passar a residir em Minas Gerais, faziam jus, como servidores federais, ao auxílio-moradia.
Contudo, não havia previsão dos gastos para atender a essa nova categoria de programação
(pagamento de tais auxílios) na Lei Orçamentária Anual (LOA) da União. Por isso, foi enviado ao
Congresso Nacional um projeto de lei, em outubro do mesmo ano, prevendo autorização para
fazer frente a tais gastos.

Diante desse cenário, tal autorização por lei deverá ser para abertura de crédito adicional:
a) especial, permitida sua reabertura no exercício financeiro seguinte.
b) especial, vedada sua reabertura no exercício financeiro seguinte.
c) suplementar, permitida sua reabertura no exercício financeiro seguinte.
d) suplementar, vedada sua reabertura no exercício financeiro seguinte.
e) extraordinário, vedada sua reabertura no exercício financeiro seguinte.

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Gabarito: A
Comentário:
Como não havia previsão dos gastos para atender a essa nova categoria de programação
(pagamento de tais auxílios) na Lei Orçamentária Anual (LOA) da União, necessita-se de abertura
de crédito adicional especial, destinado a novas dotações (não constantes na LOA). Já conforme
a CF:
Art. 167
“§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento
do exercício financeiro subsequente.”
Assim, o gabarito é o item A.

7. FGV/SEN/2022

Após regular votação e aprovação no âmbito do Poder Legislativo, foi encaminhado para a
sanção do Presidente da República o projeto de Lei Orçamentária Anual. O chefe do Poder
Executivo, no entanto, vetou parcialmente o projeto.

Nesse caso, considerando a sistemática vigente, é correto afirmar que os recursos que ficaram
sem despesa correspondente, em razão do veto:

a) poderão ser utilizados mediante decreto do Poder Executivo.


b) serão automaticamente incorporados a programa de trabalho congênere.
c) serão reservados para a apresentação de emendas individuais ou de bancada no próximo ciclo
orçamentário.
d) não poderão ser utilizados, acarretando a correlata redução da receita estimada de modo a
preservar o equilíbrio do orçamento.
e) somente poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

Gabarito: E
Comentário:

Conforme a CF:
Art.166
§ 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei
orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o
caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização
legislativa.

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Portanto, nosso gabarito é o item E.

8. (FGV/TJ-TO - 2022) Ao analisar as prestações de contas de um ente público, um agente


de controle priorizou uma avaliação mais detalhada dos créditos adicionais extraordinários
abertos ao longo do último exercício.
Um fator que deve ser objeto de análise do agente para verificar a conformidade da abertura de
tais créditos é o(a):

a) cumprimento do limite autorizado na LOA.

b) destinação ao custeio de despesas correntes.

c) existência da situação imprevisível de urgência.

d) indicação de fonte de recursos para cobertura.

e) necessidade de autorização do Poder Legislativo.

Gabarito: C

Comentário:

Lei nº 4.320/64:

Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra,


comoção intestina ou calamidade pública.

a) Errada. Tal exigência é para o crédito especial que constitui exceção ao princípio da
exclusividade e pode ser inserido na LOA.

Art. 165 § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura
de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.

b) Errada. Os créditos extraordinários são para guerra, comoção interna ou calamidade


pública.
c) Correta. Preenche os requisitos previstos na Lei nº 4.320/64. Lembre-se de que os créditos
extraordinários podem ser abertos por meio de medida provisória e dispensam a
comprovação dos recursos que serão utilizados e autorização do poder legislativo.
d) Errada. É uma exigência para os créditos suplementares e especiais.

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e) Errada. É uma exigência para os créditos suplementares e especiais

9. (FGV/MP-SC - 2022) Durante o exercício financeiro, é comum o surgimento da


necessidade de autorizar novas despesas ou suplementar despesas insuficientemente dotadas na
Lei Orçamentária. Como regra geral, os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício
financeiro em que forem abertos, mas há casos em que pode haver prorrogação.

Configura condição suficiente para prorrogar a vigência de um crédito adicional que se tenha:

a) abertura nos últimos quatro meses do exercício e saldo a empenhar, no caso de créditos
especiais.

b) previsão na LDO e persistência da situação emergencial, no caso dos créditos extraordinários.

c) previsão na Lei de Diretrizes Orçamentárias e saldo a empenhar, no caso dos créditos


especiais.

d) saldo a empenhar e persistência da situação emergencial, no caso dos créditos extraordinários.

e) saldo a empenhar nos últimos quatro meses do exercício, no caso dos créditos suplementares.

Gabarito: A

Comentário:
A resposta está no texto constitucional, vejamos:

CF/88 — Art. 167.

§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem


autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento
do exercício financeiro subsequente.

Do texto acima, peço sua atenção ao fato de que os únicos créditos que admitem reabertura são
os especiais e os extraordinários. Com isso, o crédito suplementar não admite reabertura em
nenhum caso.

Vejamos as alternativas.

a) Correta. Conforme o texto da CF/88. O elaborador deu uma mexida no texto, colocando a
expressão "saldo a empenhar, no caso de créditos especiais". Tal texto remete à ideia que
os créditos especiais necessitam de autorização legislativa além da indicação de
disponibilidade financeira e, com isso, necessitam de empenho com o devido saldo.
Entretanto, não se esqueça de que o foco, no texto da CF/88, é que, seja especial ou
extraordinário, em AMBOS, a reabertura será no limite de seus saldos.
b) Errado. Não está em consonância com o texto constitucional.
c) Errado. Não está em consonância com o texto constitucional.

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d) Errado. Não está em consonância com o texto constitucional.


e) Errado. Não está em consonância com o texto constitucional.

10. (FGV/MP-SC - 2022) Determinado ente público abriu um crédito adicional extraordinário
em decorrência de uma situação emergencial, que demandou ação governamental e para a qual
não havia previsão no orçamento do exercício corrente. Posteriormente, foi verificado que o
valor da dotação do crédito aberto foi insuficiente para atender à situação emergencial, que
ainda persistia.

Nesse caso, o reforço da dotação deve se dar por meio da:

a) abertura de um crédito adicional especial.

b) abertura de um crédito adicional suplementar.

c) abertura de um novo crédito adicional extraordinário.

d) alocação de recursos da reserva de contingência.

e) realização de uma transposição de recursos.

Gabarito: C

Comentário:

Nessa questão, temos uma situação específica citada que culminou na abertura do crédito
extraordinário. Sabemos que tal crédito foge à regra dos demais, pois ele é usado em situações
emergenciais (guerra, comoção interna e calamidade pública). Devido a esse contexto de
utilização do crédito extraordinário, sua insuficiência é sanada por um crédito da mesma natureza.
Assim, entende-se que o reforço de um crédito especial ou de um crédito extraordinário deve
dar-se, respectivamente, pela abertura de créditos especiais e extraordinários. Ou seja, não se
pode reforçar um crédito especial ou extraordinário que se mostrou insuficiente por meio de
créditos suplementares. Portanto, o gabarito é o item C.

a) Errada. Acreditamos que o elaborador não considerou crédito especial devido à situação
emergencial citada na questão e às condições de abertura do crédito suplementar não
caberem nesse contexto, pois necessita de autorização legislativa e indicação da fonte de
recursos.
b) Errada. Acreditamos que o elaborador não considerou crédito suplementar devido à
situação emergencial citada na questão e às condições de abertura do crédito suplementar
não caberem nesse contexto, pois necessita de autorização legislativa e indicação da fonte
de recursos.
d) Errada. A reserva de contingência é uma fonte de abertura de qualquer um dos créditos
adicionais e não é esse o tema da questão.
e) Errada. Transposição de recursos é um assunto divergente abordado na questão.

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11. FGV/MP-SC - 2022) Considere o trecho a seguir, referente a um decreto hipotético


publicado pelo governador do Estado de XYZ:
“Decreto Estadual nº 413, de 19 de abril de 20x0

Dispõe sobre a abertura de crédito adicional especial no âmbito do Poder Executivo do Estado
de XYZ, conforme especificado.

O Governador do Estado de XYZ, no uso de suas atribuições legais e nos termos do art. 43,
inciso III, da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, determina:

Art. 1º Fica inserido no Orçamento Geral do Estado de XYZ, para o exercício financeiro de 20x0,
crédito adicional especial no valor de R$ 387.500,00, conforme especificado a seguir:

Art. 2º Este Decreto acresce o valor da despesa criada na programação financeira e o


cronograma de execução mensal de desembolso conforme publicado no Decreto nº 085/20x0.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.”

Com base nas informações apresentadas e nas normas relativas a créditos adicionais, o tribunal
de contas questionou a legalidade do referido decreto de abertura de crédito adicional pelo fato
de ele:

a) exceder o limite definido para abertura de créditos adicionais na LOA.

b) não apresentar classificação econômica da despesa.

c) não detalhar a estrutura programática da ação.

d) não indicar fonte de recursos para abertura do crédito.

e) não indicar priorização da ação feita na LDO.

Gabarito: D

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Comentário:
A questão menciona crédito especial, então já precisamos ter em mente que esses créditos são
destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica e que os créditos
suplementares e especiais são autorizados por lei e abertos por decreto executivo, assim como
dependem da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e serão precedidos de
exposição justificativa.

No quadro em tela, não há menção da origem dos recursos para a abertura do crédito, e daí
decorre a ilegalidade questionada pelo tribunal de contas.

a) Errada. Não podemos aferir sobre limite com os dados oferecidos na questão.
b) Errada. A despesa está classificada — obras e instalações são despesas de capital e outros
serviços de terceiros são despesas correntes.
c) Errada. Está especificada a estrutura programática com o projeto a ser realizado
"construção de unidade de atendimento socioeducativo".
d) Correta. Na questão apresentada, não se identificam os recursos que serão usados para o
referido crédito.
e) Errada. Não há exigência para tal indicação.

12. FGV/TJ-DFT - 2022) Considere as informações do Quadro IV, a seguir, com valores
expressos em milhares de reais, apuradas ao final do primeiro quadrimestre do exercício de
20x2, relativos a um determinado ente público.

Quadro IV

Após a apuração dessas informações, o contador do ente foi solicitado a informar o valor do
superávit financeiro utilizável como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais. O
contador indicou, corretamente, o valor de:

a) 3.110,00.

b) 4.070,00.

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c) 4.490,00.

d) 4.820,00.

e) 5.830,00.

Gabarito: B

Comentário:

Na questão, já precisamos saber que o resultado será pelo balanço financeiro. Com isso, vamos
recorrer à Lei nº 4.320/64:

Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos
disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

§ 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo
financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de
crédito a eles vinculadas.

Vamos lá, por partes:

1. Ativo financeiro — passivo financeiro

9.670 - 3840 = 5.830

2. Agora, vamos conjugar os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de


crédito a eles vinculadas.

5.380 - 2.760 (são os créditos adicionais transferidos para 20x2). Se são transferidos,
precisam ser deduzidos. Total = 3070. Prosseguindo, 3070 + 1.000 (operações de crédito a
eles vinculadas). Se estão vinculadas, precisam ser somados, totalizando = 4070.

Resumindo:

Balanço financeiro = AF - PF - Créd. transferidos + op. crédito vinculada.


9.670 - 3840 - 2.760 + 1.000 = 4070

13. (FGV/TJ-DFT - 2022) A abertura de créditos adicionais (suplementares, especiais e


extraordinários) no orçamento tem regras específicas, conforme o tipo de despesa para a qual se
deseja autorização.

No caso de necessidade de abertura de um crédito especial, uma regra a ser observada é que:

a) ele não pode ser aberto nos últimos quatro meses do exercício.

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b) ele deve ser destinado a despesas sem dotação orçamentária específica.

c) não há possibilidade de prorrogação de sua vigência para o exercício seguinte ao da abertura.

d) ele deve ser custeado com recursos oriundos de anulação de dotações.


e) ele necessita de autorização prévia na Lei Orçamentária Anual para sua abertura.
Gabarito: B

Comentário:

Os créditos adicionais são destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica. Conforme a CF/88, os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e
abertos por decreto executivo, assim como dependem da existência de recursos disponíveis para
ocorrer a despesa e serão precedidos de exposição justificativa.

Regras de reabertura:

CF/88 - Art. 167.

§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem


autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento
do exercício financeiro subsequente

Fontes de abertura de créditos adicionais:

● o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;


● excesso de arrecadação;
● os resultados de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos
adicionais, autorizados em Lei;
● operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder
executivo realizá-las.

a) Errada. É possível, sim, a reabertura.


b) Correto. Conforme conceito descrito acima.
c) Errada. Há a possibilidade de prorrogação.
d) Errada. Não é um "deve", e sim um “pode”, afinal existem outras fontes de abertura.
e) Errada. O único crédito que pode ser autorizado na própria LOA é o suplementar.

14. (FGV/TJ-DFT - 2022) O projeto de Lei Orçamentária Anual apresenta as receitas


classificadas segundo sua natureza (categorias econômicas, origens e espécies) e as despesas
segundo suas classificações institucional, funcional, programática e por natureza.
Tais classificações, além de serem legalmente exigidas, estão associadas ao princípio
orçamentário da:

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a) clareza.

b) consistência.

c) especificação.

d) exclusividade.

e) programação.

Gabarito: C

Comentário:

O princípio da especificação opõe-se à inclusão de valores globais, de forma genérica, ilimitados


e sem discriminação e, ainda, ao inicio de programas ou projetos não incluídos na LOA. A
exceção a esse princípio é a RESERVA DE CONTINGÊNCIA (prevista na LRF, art. 5º, III, b), que é
uma dotação global para atender passivos contingentes e outras despesas imprevistas.

a) Errada. Clareza: o orçamento deve ser claro e de fácil compreensão a qualquer indivíduo.
b) Errada. O princípio da uniformidade ou consistência orçamentária estabelece que o
orçamento público deve ser elaborado e apresentado de forma consistente e uniforme ao
longo do tempo. Isso significa que as práticas, métodos e critérios utilizados na elaboração
e apresentação do orçamento devem ser os mesmos em todos os períodos, permitindo a
comparação e análise das informações ao longo do tempo. Além disso, permite a
comparabilidade das informações orçamentárias entre diferentes entidades
governamentais, facilitando a análise e o monitoramento das políticas públicas. Em
resumo, o princípio da uniformidade ou consistência orçamentária estabelece que o
orçamento público deve ser elaborado de forma consistente ao longo do tempo, seguindo
práticas e critérios uniformes, visando a transparência, a confiabilidade e a
comparabilidade das informações orçamentárias.
c) Correto. Conforme texto acima.
d) Errada. Exclusividade: a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão de receita e
fixação da despesa, não incluindo, na proibição, a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratações de operações de créditos, ainda que por antecipação da
receita orçamentária (ARO).
e) Errada. Programação: institui-se a partir do orçamento programa, e rege que o orçamento
deve evidenciar programas de trabalho, servindo como instrumento de administração do
Governo, facilitando a fiscalização, o gerenciamento e o planejamento. Todas as despesas
são inseridas no orçamento sob forma de programa.

15. (FGV/SEFAZ-AM - 2022) De acordo com a Lei nº 4.320/1964, os créditos adicionais


representam as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei
Orçamentária.
Dos créditos adicionais, aqueles que são incorporados ao orçamento, adicionando-se à dotação
orçamentária que é reforçada, são os créditos:

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a) especiais, apenas.

b) suplementares, apenas.

c) extraordinários, apenas.

d) suplementares e especiais, apenas.

e) especiais e extraordinárias, apenas.

Gabarito: B

Comentário:

Palavrinha-chave do comando da questão "dotação orçamentária que é reforçada".

Os créditos adicionais classificam-se em:

● suplementares — os destinados a reforço de dotação orçamentária;


● especiais — os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica;
● extraordinários — os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra,
comoção intestina ou calamidade pública.

a) Errada. Trata-se do crédito suplementar.


b) Correto. Conforme texto acima.
c) Errada. Trata-se do crédito suplementar.
d) Errada. Trata-se do crédito suplementar.
e) Errada. Trata-se do crédito suplementar.

16. (FGV/TCU - 2021) Apesar dos esforços que têm aperfeiçoado o processo de planejamento
orçamentário na administração pública brasileira, há previsão da realização de alterações
orçamentárias ao longo do exercício financeiro. Tais alterações são limitadas, entre outros
fatores, por imposições legais e restrições de recursos.

Um desafio para o controle externo analisar o montante e o impacto da abertura de créditos


adicionais no orçamento é a:

a) falta de controle da edição de medidas provisórias com abertura de créditos extraordinários.

b) impossibilidade de alterar um atributo de um crédito orçamentário, tal como a modalidade de


aplicação.

c) ocorrência de reabertura de créditos adicionais do exercício anterior no orçamento vigente.

d) possibilidade de alterações orçamentárias não incluídas no limite de créditos suplementares.

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e) recorrência de situações emergenciais que flexibilizam as regras de alterações orçamentárias.

Gabarito: D

Comentário:

Uma das possibilidades que podem dificultar esse controle é a realização de alterações
orçamentárias que não são contempladas no limite de créditos suplementares. Isso significa que
certas modificações podem ser feitas sem a necessidade de autorização legislativa específica, o
que pode afetar a transparência e a accountability do processo orçamentário. Para lidar com esse
desafio, é essencial que o controle externo, como os órgãos de fiscalização e controle, esteja
atento às práticas orçamentárias, acompanhe de perto as movimentações de créditos adicionais e
verifique se estão em conformidade com a legislação orçamentária vigente.Vamos resolver essa
questão por eliminação, afinal não há respostas diretas dos dispositivos constitucionais, e sim a
interpretação deles na questão.

a) Errada. Há, sim, controle das medidas provisórias, visto que são submetidas ao controle
legislativo. Não confunda o fato de que o crédito extraordinário não tem autorização
prévia, mas a comunicação de imediato ao legislativo enseja controle a posteriori.
b) Errada. A finalidade dos créditos adicionais não é alterar tributos e nem é foco da questão
sobre desafio do controle externo.
c) Errada. Tal mecanismo de reabertura é permitido na CF/88.
d) Correto. É a resposta considerada pela banca, e, analisando conforme o contexto da
questão, o uso dos créditos adicionais deve ocorrer nas situações previstas em lei, pois
representam complementações (suplementares) e alterações (especiais e extraordinárias)
na LOA. Pensando bem objetivamente: é interessante ficar adicionando créditos
frequentes no orçamento? Não, pois já temos uma LOA aprovada e presume-se que
ocorrerá tudo conforme planejado nesse instrumento de planejamento e, assim, essas
alterações representam um desafio do controle externo.
e) Errada. Tal situação de flexibilização no contexto da covid-19 é prevista em lei e de teor
público para a sociedade.

17. (FGV/SEFAZ-ES - 2021) Os créditos adicionais necessitam de recursos para


pagamento das despesas.

Assinale a opção que indica a fonte de recursos para créditos adicionais que não altera o
orçamento anual.

a) Superávit financeiro.

b) Excesso de arrecadação.

c) Operações de crédito.

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d) Recursos decorrentes de veto.

e) Reserva de contingência.

Gabarito: E

Comentário:

Os créditos adicionais não provocam, necessariamente, um acréscimo do valor global do


orçamento aprovado, mas podem aumentá-lo. O aumento ocorre quando as fontes são
excesso de arrecadação, superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior e
operações de créditos autorizadas para esse fim. Quando o crédito advier das fontes anulação
total ou parcial de dotação, reserva de contingência ou recursos sem despesas
correspondentes, o montante final de receitas e despesas não será alterado, logo, o valor
global da LOA permanecerá o mesmo. Para respondermos à questão é preciso atenção, porque
a questão pede a fonte de recurso que não altera o orçamento anual. Vejamos a tabela abaixo,
em que veremos quais fontes impactam e alteram na dotação global inicial:

FONTE IMPACTO
anulação de dotações valor global permanece o mesmo
reserva de contingência valor global permanece o mesmo
operação de crédito aumenta valor global
excesso de arrecadação aumenta valor global
superávit financeiro aumenta valor global
recursos sem despesas correspondentes valor global permanece o mesmo. A LOA é
publicada em desequilíbrio

São fontes de abertura de créditos adicionais:


● o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;
● excesso de arrecadação;
● os resultados de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos
adicionais, autorizados em Lei;
● operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder
executivo realizá-las;
● reserva de contingência.

a) Errada. O superávit financeiro altera o orçamento anual.


b) Errada. O excesso de arrecadação altera o orçamento anual.
c) Errada. As operações de crédito alteram o orçamento anual.
d) Errada. A banca provavelmente deu como incorreta por não estar na letra da Lei nº
4.320/64.
e) Correto. A reserva de contingência é usada para atender passivos contingentes e não
altera o orçamento justamente pelo fato de ser criada para essa finalidade.

Art. 5º, III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido
com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias,
destinada ao:

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b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

18. (FGV/SEFAZ-ES - 2021) De acordo com a Lei nº 4.320/64, as autorizações de despesa


não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento são créditos adicionais.

Em relação à abertura de créditos adicionais classificados como extraordinários, assinale a opção


correta.

a) São destinados ao reforço de dotação orçamentária.

b) Em termos de gestão, refletem uma falha na programação.

c) Por serem urgentes e inadiáveis, não estão sujeitos a limites.

d) Serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao
Poder Legislativo.

e) Sua abertura depende da indicação prévia da fonte de recursos, que garantirá os créditos
necessários.

Gabarito: D

Comentário:

O crédito extraordinário é destinado a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra,


comoção intestina ou calamidade pública, e conforme a Lei nº 4.320/64,

“Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles
dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.”

a) Errada. Suplementares: são os destinados a reforço de dotação orçamentária.


b) Errada. Não está em conformidade com o texto da lei.
c) Errada. Não existe crédito ilimitado
d) Correto. Conforme texto da lei.
e) Errada. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei, são abertos por
decreto executivo e dependem da existência de recursos disponíveis para ocorrer a
despesa, assim como serão precedidos de exposição justificativa.

19. (FGV/TCE-AM - 2021) Os créditos adicionais abertos para atender despesas para as quais
não haja dotação orçamentária específica:

a) dispensam aprovação legislativa prévia.

b) dispensam a classificação da despesa aplicada aos créditos orçamentários iniciais.

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c) independem de indicação de fonte de recursos para sua abertura.

d) podem ser autorizados na Lei Orçamentária Anual.

e) têm vigência até o final do exercício em que foram abertos.

Gabarito: E

Comentário:

Pelo comando da questão, conseguimos identificar que se trata do crédito especial pelas
palavrinhas-chaves "não haja dotação orçamentária específica". A partir das características desse
crédito, vamos responder à questão.

a) Errada. Somente o crédito extraordinário dispensa aprovação legislativa prévia.


b) Errada. Nenhum crédito dispensa a classificação, pois todos precisam ter finalidade certa
de aplicação.
c) Errada. Somente os créditos extraordinários independem de indicação de fonte de
recursos para sua abertura
d) Errada. Somente o crédito suplementar pode ser autorizado na Lei Orçamentária Anual,
pois é exceção ao princípio da exclusividade.
e) Correto. Em regra, os créditos possuem vigência para o exercício financeiro que foram
abertos. A exceção ocorre com os especiais e extraordinários autorizados nos últimos
quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro.

CF/88 - Art. 167.

§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem


autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento
do exercício financeiro subsequente.

O crédito suplementar é o único que não admite reabertura.

20. (FGV/TCE-PI - 2021) Os créditos adicionais são alterações de despesa no orçamento ao


longo de um exercício que se efetivam pelo aumento nas dotações existentes ou pela criação de
novas despesas. A utilização desse recurso precisa seguir uma série de regras, inclusive no que
tange à vigência.

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A vigência de um crédito adicional pode ser estendida para o exercício seguinte ao que foi
aberto quando se tratar de crédito:

a) especial, aberto no último quadrimestre do exercício, no limite do saldo não empenhado.

b) extraordinário ou suplementar, aberto no último quadrimestre do exercício, com saldo não


empenhado.

c) extraordinário, aberto em qualquer data do exercício, com saldo não empenhado.

d) suplementar ou especial, no limite do saldo não empenhado.

e) suplementar, com saldo não empenhado.

Gabarito: A

Comentário:

Na regra de vigência dos créditos adicionais, os passíveis de reabertura são os especiais e os


extraordinários. Vejamos:

CF/88 - Art. 167, § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício


financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos
quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão
incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

a) Correto. Em consonância com o texto da CF/88.


b) Errada. O crédito suplementar não admite reabertura.
c) Errada. A exceção para reabertura deve recair nos últimos 4 meses do encerramento do
exercício financeiro.
d) Errada. O crédito suplementar não admite reabertura.
e) Errada. O crédito suplementar não admite reabertura.

21. (FGV/TCE-PI - 2021) Há casos em que a abertura de créditos adicionais ao orçamento,


durante o exercício financeiro, precisa de indicação de fonte de recursos. A Lei nº 4.320/1964
elenca as possíveis fontes de recursos que podem ser utilizadas e como elas devem ser
apuradas.

Na apuração do superávit financeiro líquido, deve(m) ser deduzido(s), se houver:

a) o saldo do passivo financeiro.

b) os créditos adicionais transferidos.

c) os restos a pagar não processados.

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d) os créditos extraordinários abertos no exercício.

e) a estimativa de queda de arrecadação no exercício.

Gabarito: B

Comentário:

Para responder a essa questão, você precisa ter conhecimento sobre superávit financeiro, uma
das fontes de abertura dos créditos adicionais, previsto na lei nº 4.320/64. Vejamos:

Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos
disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

§ 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo
financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de
crédito a eles vinculadas.

22. FGV/TCE-AM - 2021) Em um Estado cuja Constituição admite a espécie normativa medida
provisória (MP), uma MP autorizou a abertura de créditos orçamentários adicionais para custeio
do estabelecimento de uma nova autarquia estadual na área de preservação ambiental.

Diante desse cenário, trata-se da abertura de crédito orçamentário:

a) suplementar, que não pode ser aberto por meio de medida provisória.

b) especial, que não pode ser aberto por meio de medida provisória.

c) especial, que pode ser aberto por meio de medida provisória.

d) extraordinário, que pode ser aberto por meio de medida provisória.

e) extraordinário, que não pode ser aberto por meio de medida provisória.

Gabarito: B

Comentário:

O único crédito adicional que admite a abertura por meio de medida provisória é o crédito
extraordinário, que não se encaixa na necessidade da questão, pois ele é somente para situações
de guerra, comoção interna e calamidade pública. Prosseguindo, como a questão não cita que a
despesa é insuficiente ou necessita de dotação, também não será o crédito suplementar. Daí,
sobra-nos o crédito especial, que é usado para despesas que não estão previstas na LOA.

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Depois dessa breve introdução, vamos responder à questão.

a) Errada. Não se trata do crédito suplementar.


b) Correto. conforme explicação acima.
c) Errada. Crédito especial não pode ser aberto por meio de medida provisória.
d) Errada. Não se trata do crédito extraordinário.
e) Errada. Não se trata do crédito extraordinário.

23. (FGV - Especialista em Políticas Públicas - Pref. de Salvador/BA - 2019) As autorizações de


despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento são créditos
adicionais. Sobre os créditos adicionais, assinale a afirmativa correta.
a) Os suplementares são destinados a despesas para as quais não há dotação orçamentária
específica.
b) Os especiais são destinados a despesas urgentes e imprevistas.
c) Os extraordinários são destinados ao reforço da dotação orçamentária.
d) Sua abertura indicará a importância, a espécie e a classificação da despesa, quando possível.
e) A vigência dos créditos adicionais independe do exercício financeiro em que são abertos.

Gabarito: D
Comentário:
a) Errada. Os créditos especiais são destinados a despesas para as quais não há dotação
orçamentária específica.

b) Errada. Os créditos extraordinários são destinados a despesas urgentes e imprevistas (ou


imprevisíveis, conforme a CF/1988).

c) Errada. Os créditos suplementares são destinados ao reforço da dotação orçamentária.

d) Correta. O ato que abrir o crédito adicional deve indicar a importância, a espécie e a
classificação da despesa até onde for possível.

e) Errada. A vigência dos créditos adicionais depende do exercício financeiro em que são
abertos.

24. (FGV - Técnico Superior - Economia - DPE/RJ - 2019) Os créditos adicionais são
autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento
que, em geral, têm vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, mas uma das
exceções refere-se aos créditos:
a) suplementares, com saldo em aberto.
b) extraordinários, abertos por decreto do Poder Executivo.
c) especiais, com saldo inscrito em restos a pagar.
d) especiais e extraordinários, abertos nos últimos quatro meses do exercício.
e) suplementares, abertos nos últimos quatro meses do exercício.

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Gabarito: D
Comentário:
Os créditos especiais e extraordinários (não se aplica aos créditos suplementares) terão vigência
no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado
nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos,
serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente (art. 167, § 2º, da
CF/1988).

25. (FGV - Técnico Superior - Ciências Contábeis - DPE/RJ - 2019) Os dados do quadro a
seguir, expressos em milhares de reais, referem-se à abertura e à execução de créditos adicionais
do orçamento de um ente no último exercício financeiro.

Após o encerramento do referido exercício financeiro, avalia-se que o(s) crédito(s) que pode(m)
ser reaberto(s) no exercício seguinte é(são) somente:
(A) IV.
(B) I e III.
(C) II e V.
(D) II, IV e V.
(E) III, IV e V.

Gabarito: A
Comentário:
Os créditos especiais e extraordinários (não se aplica aos créditos suplementares) terão vigência
no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado
nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos,
serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente (art. 167, § 2º, da
CF/1988).

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No caso em tela, apenas o item IV simultaneamente preenche os dois requisitos, sendo:


classificado como crédito especial ou extraordinário promulgado nos últimos quatro meses
daquele exercício e saldo para reabertura.

Há créditos especiais abertos nos últimos quatro meses do exercício (18/09) e ainda há saldo
(foram utilizados apenas 45% do crédito).

26. (FGV – Analista Legislativo – Licitação, Contratos e Convênios – Câmara Municipal de


Salvador – 2018) Em dado exercício, surgiu a necessidade de executar uma despesa que não
tinha sido prevista no orçamento de uma entidade pública municipal. Para execução de tal
despesa, é necessário:
a) abrir um crédito adicional suplementar, com indicação facultativa de fonte de recursos.
b) abrir um crédito adicional especial, com indicação de fonte de recursos.
c) abrir um crédito adicional extraordinário, com indicação de fonte de recursos.
d) complementar a dotação orçamentária antes do empenho.
e) fazer transferência de crédito, por meio de provisão.

Gabarito: B
Comentário:
Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica. Além disso, ao se abrir um crédito especial, deve-se indicar a fonte de recursos.

27. (FGV – Contador – SEFIN/RO – 2018) Créditos adicionais são as autorizações de despesa
não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Os créditos adicionais que
se destinam a despesas para as quais não há dotação orçamentária específica, como um novo
projeto que visa atender a um objetivo não previsto no orçamento, são classificados como:
a) suplementares.
b) especiais.
c) ordinários.
d) extraordinários.
e) complementares.

Gabarito: B
Comentário:
Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica.

28. (FGV – Analista Legislativo – Controladoria – Câmara Municipal de Salvador – 2018) Os


créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas
na Lei Orçamentária. Um crédito adicional especial tem como característica:
a) atender a necessidades financeiras em caso de calamidade pública.
b) cobrir despesas imprevisíveis e urgentes.
c) cobrir despesas sem dotação específica na Lei Orçamentária.

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d) complementar uma dotação orçamentária.


e) ser improrrogável para o exercício seguinte.

Gabarito: C
Comentário:
Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica.

29. (FGV – Auditor Municipal de Controle Interno – CGM/Niterói - 2018) Algumas fontes de
recursos para créditos adicionais provocam um aumento no valor global do orçamento, estando
incluída(s), entre elas:
a) as operações de crédito.
b) a reserva de contingência.
c) as receitas sem despesas correspondentes.
d) a anulação parcial de dotações.
e) a anulação total de dotações.

Gabarito: A
Comentário:
Os créditos adicionais não provocam, necessariamente, um acréscimo do valor global do
orçamento aprovado, mas podem aumentá-lo. O aumento ocorre quando as fontes são excesso
de arrecadação, superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior e operações de
créditos autorizadas para esse fim. Quando o crédito advier das fontes anulação total ou parcial
de dotação, reserva de contingência ou recursos sem despesas correspondentes, o montante
final de receitas e despesas não será alterado, logo o valor global da LOA permanecerá o
mesmo. Vejamos a tabela abaixo, em que veremos quais fontes impactam e alteram na dotação
global inicial:

FONTE IMPACTO
anulação de dotações valor global permanece o mesmo
reserva de contingência valor global permanece o mesmo
operação de crédito aumenta valor global
excesso de arrecadação aumenta valor global
superávit financeiro aumenta valor global
recursos sem despesas correspondentes valor global permanece o mesmo. A LOA é publicada
em desequilíbrio

Portanto, o gabarito é o item A.

30. (FGV – Analista Legislativo – Controladoria – Câmara Municipal de Salvador – 2018) Em


um município, a necessidade de abrir novas despesas fez com que o secretário de planejamento
solicitasse um levantamento dos recursos disponíveis. Foram fornecidos os seguintes dados
(valores em milhares de reais):

● Créditos adicionais extraordinários abertos no exercício — 4.500,00;

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● Dotações orçamentárias anuladas — 6.100,00;


● Receitas arrecadadas além dos valores previstos — 9.410,00;
● Créditos adicionais reabertos no exercício — 11.300,00;
● Passivo financeiro — 63.625,00;
● Ativo financeiro — 92.560,00;

Considerando os dados apresentados, os recursos disponíveis para abertura do crédito adicional


pretendido, em milhares de reais, totalizam:
a) 28.645,00.
b) 39.945,00.
c) 44.445,00.
d) 60.245,00.
e) 101.970,00.

Gabarito: A
Comentário:
De acordo com a Lei nº 4.320/64, essas fontes são (art. 43):
§ 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:
I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;
II – os provenientes de excesso de arrecadação;
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos
adicionais, autorizados em lei;
IV – o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao
Poder Executivo realizá-las.
§ 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo
financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de
crédito a eles vinculadas.
§ 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das
diferenças acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se,
ainda, a tendência do exercício.
§ 4º Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação,
deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.

As anotações a seguir são as fontes que podemos identificar na questão.


● Superávit financeiro = ativo financeiro – passivo financeiro – créditos reabertos =
17.635,00.
● Excesso de arrecadação = receitas arrecadadas além do previsto – créditos extraordinários
abertos = 4.910,00
● Anulação de dotações = 6.100,00

Total de fontes de recursos = 17.635 + 4.910 + 6.100 = 28.645,00

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31. (FGV – Advogado Legislativo – Câmara Municipal de Salvador – 2018) Nas normas do
Direito Financeiro, os créditos destinados a despesas para as quais não haja dotação
orçamentária específica são chamados de:
a) extemporâneos.
b) tributários.
c) especiais.
d) fiscais.
e) extraordinários.

Gabarito: C
Comentário:
Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica.

32. (FGV - Analista de Políticas Públicas e Gestão Governamental - Pref. de Niterói/RJ - 2018)
Durante a realização da reforma de uma escola pública municipal, foi editada uma lei que
obrigava os estabelecimentos públicos de ensino a terem aparelhos de ar condicionado em cada
uma das salas. Em função da edição dessa lei, surgiu a necessidade de aquisição de 20 aparelhos
de ar condicionado para a escola, compra para a qual não havia dotação orçamentária específica
na Lei Orçamentária Anual. Em decorrência dessa situação, foi necessário(a):
a) a abertura de créditos adicionais suplementares.
b) a reabertura de créditos adicionais especiais, abertos no exercício anterior.
c) um decreto executivo para a utilização do contingenciamento.
d) o remanejamento de dotação orçamentária, oriunda de cancelamento de transferências
constitucionais.
e) a abertura de créditos adicionais especiais.

Gabarito: E
Comentário:
Os créditos adicionais especiais são os destinados a despesas para as quais não haja dotação
orçamentária específica.
Logo, em decorrência da situação em apreço, foi necessária a abertura de créditos adicionais
especiais.

33. (FGV - Analista - Administrativo - TJ/SC - 2018) Os créditos adicionais são autorizações
dadas durante o exercício financeiro para despesas não computadas ou insuficientemente
dotadas na Lei Orçamentária. Em relação aos créditos adicionais prorrogáveis, quando abertos
nos últimos quatro meses do exercício, é correto afirmar que podem ser:
a) apenas os suplementares e têm validade até o final do exercício subsequente.
b) apenas os especiais e têm validade necessária para execução total do saldo remanescente.
c) apenas os extraordinários e têm validade restrita ao fato que motivou sua abertura.
d) especiais e extraordinários, com validade até o final do exercício subsequente.
e) suplementares e extraordinários, com validade necessária para execução total do saldo
remanescente.

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Gabarito: D
Comentário:
Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício em que forem abertos, salvo
se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em
que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício
financeiro subsequente.

34. (FGV – Auditor Municipal de Controle Interno – CGM/Niterói - 2018) Em meio a uma obra
pública, o prefeito de um município percebe que determinado procedimento terá um custo
maior do que o previsto e solicita, ao legislativo municipal, com sucesso, a abertura de créditos
adicionais. Considerando que o decreto de abertura desses créditos foi feito em novembro e
constará na própria Lei Orçamentária Anual (LOA.), é correto afirmar que a modalidade será a de
créditos:
a) especiais, os quais poderão ser utilizados no exercício seguinte.
b) suplementares, os quais poderão ser utilizados no exercício seguinte.
c) extraordinários, os quais poderão ser utilizados no exercício seguinte.
d) especiais, os quais não poderão ser utilizados no exercício seguinte.
e) suplementares, os quais não poderão ser utilizados no exercício seguinte.

Gabarito: E
Comentário:
Os créditos adicionais suplementares são os destinados ao reforço de dotação orçamentária e
podem ser abertos dentro dos limites autorizados na LOA. Independentemente do mês de
abertura, sua vigência é adstrita ao exercício financeiro, logo não poderão ser utilizados no
exercício seguinte.

35. (FGV - Analista de Políticas Públicas e Gestão Governamental - Pref. de Niterói/RJ - 2018)
Avalie a situação descrita a seguir. O Prefeito do Município de Águas Turvas informa que há, na
Lei Orçamentária Anual, autorização para abertura de créditos adicionais de natureza
suplementar até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do orçamento. Esclarece, ainda, que
obteve autorização do Poder Legislativo, por meio de Projeto de Lei de sua iniciativa, para nova
suplementação de crédito. Com base na hipótese apresentada, assinale a opção que indica se a
nova suplementação é válida e se deverá ser contabilizada dentro de limite de 25% (vinte e cinco
por cento), que é o limite estabelecido na Lei Orçamentária Anual.
a) A autorização para nova suplementação tem vício de legalidade, já que não pode haver
suplementação de crédito sem o esgotamento daquele já autorizado.
b) A abertura dos créditos suplementares e especiais depende tão somente da manifestação do
chefe do Poder Executivo e acontece por decreto, não havendo que se falar em autorização.
c) A autorização concedida pelo Poder Legislativo é válida e eficaz, não integrando o limite
autorizado pela Lei Orçamentária.
d) A autorização resguarda a prevalência do princípio da legalidade, basilar na administração
pública, e deve ser inserida no limite de 25% do orçamento.
e) A abertura do crédito deve estar vinculada à previsão específica na própria Lei Orçamentária,
bem como ser autorizada por resolução do Legislativo.

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Gabarito: C
Comentário:
Se há, na LOA, autorização para abertura de créditos adicionais suplementares, mas ela não será
suficiente para atender às necessidades ao longo do exercício financeiro, uma lei específica pode
autorizar outros limites, além dos previstos na LOA, sem necessidade que se esgote o limite da
LOA.
O processo de aprovação de um crédito adicional por lei específica pode ser bem demorado,
logo não é viável o gestor esperar esgotar o limite da LOA para enviar o projeto de lei.
Portanto, a autorização concedida pelo Poder Legislativo é válida e eficaz, não integrando o
limite autorizado pela Lei Orçamentária.

36. (FGV - Analista de Planejamento e Finanças - SEPOG/RO - 2017) Créditos adicionais são
autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei do orçamento.
Assinale a opção que indica uma destinação dos créditos suplementares.
a) Atender às despesas imprevisíveis e urgentes.
b) Reforçar a dotação orçamentária que, durante a execução do orçamento, tornou-se
insuficiente.
c) Atender às despesas para as quais não há dotação orçamentária específica.
d) Corrigir erros de planejamento.
e) Oferecer condições para que as despesas orçamentárias sejam efetivadas.

Gabarito: B
Comentário:
Os créditos adicionais suplementares são os destinados a reforço de dotação orçamentária.

37. (FGV - Procurador - ALERJ - 2017) O Estado do Rio de Janeiro pretende criar um novo
órgão até então inexistente. Contudo, não houve dotação orçamentária específica na Lei
Orçamentária Anual para essa criação. Nessa situação, e de acordo com o previsto na Lei nº
4.320/1964, deverão ser aprovados créditos adicionais da seguinte espécie:
a) suplementares.
b) especiais.
c) extraordinários.
d) supletórios.
e) subsidiários.

Gabarito: B
Comentário:
Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica.

38. (FGV – Especialista Legislativo – Qualquer Nível Superior – ALERJ – 2017) Durante o
exercício financeiro, verificou-se que, em um ente público, a dotação para serviços de
manutenção de equipamentos de informática foi dimensionada a menor. Em decorrência disso,
foi solicitada a abertura de um crédito adicional. Esse crédito adicional:

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a) conserva sua especificidade e não é incorporado ao orçamento.


b) deve ser coberto apenas com recursos de superávit financeiro.
c) pode ser reaberto no exercício seguinte, no caso de execução incompleta.
d) pode ser aberto dentro dos limites autorizados na LOA.
e) não pode gerar inscrição em restos a pagar.

Gabarito: D
Comentário:
Os créditos adicionais suplementares são os destinados a reforço de dotação orçamentária.

a) Errada. O crédito suplementar incorpora-se ao orçamento, adicionando-se à dotação


orçamentária que deva reforçar, enquanto os créditos especiais e extraordinários conservam sua
especificidade, demonstrando-se as despesas realizadas à conta destes, separadamente.

b) Errada. O crédito adicional suplementar possui diversas possibilidades de fontes de recursos.

c) Errada. Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício em que forem


abertos, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento
do exercício financeiro subsequente.

d) Correta. O crédito suplementar pode ser aberto dentro dos limites autorizados na LOA.

e) Errada. Não é assunto dessa aula, mas adianto que não é restrição para a inscrição em restos a
pagar o fato de ser uma dotação oriunda de créditos adicionais.

39. (FGV – Especialista Legislativo – Qualquer Nível Superior – ALERJ – 2017) A secretaria de
planejamento de um ente público solicitou informações da secretaria de finanças para verificar a
disponibilidade de recursos para abertura de créditos adicionais especiais durante a execução
orçamentária. Foram fornecidas as seguintes informações:

Descrição/Valor
Ativo financeiro —70.225.100,00
Passivo financeiro — 28.544.765,00
Créditos especiais reabertos — 13.465.080,00
Créditos extraordinários abertos no exercício — 6.572.190,00
Excesso de arrecadação registrado até o mês — 9.125.400,00
Reserva de contingência — 5.000.000,00
Dotações passíveis de anulação — 3.761.270,00

O montante do superávit financeiro utilizável para fins de abertura de créditos adicionais


representa:

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a) 21.643.065,00.
b) 28.215.255,00.
c) 30.768.465,00.
d) 39.529.735,00.
e) 41.680.335,00.
Gabarito: B
Comentário:
Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo
financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de
crédito a eles vinculadas. Assim:

Superávit financeiro = ativo financeiro - passivo financeiro - créditos adicionais transferidos


(créditos reabertos)
Superávit financeiro = 70.225.100,00 – 28.544.765,00 - 13.465.080,00
Superávit financeiro = 28.215.255,00

40. (FGV – Especialista Legislativo – Ciências Contábeis – ALERJ – 2017) Durante o exercício
financeiro, em um determinado ente público, foram levantadas as informações apresentadas no
quadro a seguir, com o objetivo de apurar o montante do superávit financeiro do exercício
anterior para fins de abertura de créditos adicionais.

Ativo financeiro — 185.000,00


Passivo financeiro — 72.000,00
Créditos adicionais transferidos — 53.000,00
Operações de crédito vinculadas não recebidas — 21.000,00
Créditos extraordinários abertos no exercício — 15.000,00

A partir das informações apresentadas, o montante disponível é:


a) 24.000,00.
b) 45.000,00.
c) 66.000,00.
d) 81.000,00.
e) 113.000,00.

Gabarito: D
Comentário:
Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo
financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de
crédito a eles vinculadas. Assim:

Superávit financeiro = ativo financeiro - passivo financeiro – créditos adicionais transferidos +


Operações de crédito vinculadas não recebidas
Superávit financeiro = 185.000,00 – 72.000,00 - 53.000,00 + 21.000,00

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Superávit financeiro = 81.000,00

41. (FGV – Especialista Legislativo – Ciências Contábeis – ALERJ – 2017) Em um dado


exercício, o orçamento de uma entidade pública previu receitas de 80 milhões. A arrecadação
excedeu em 10% a previsão. Foram abertos créditos adicionais, que aumentaram a despesa
fixada em 6 milhões. Quanto à despesa, não houve economia orçamentária do montante fixado.
A inscrição em restos a pagar totalizou 9,5 milhões. A partir das disposições do regime
orçamentário, o montante da despesa executada foi de:
a) 88 milhões.
b) 86 milhões.
c) 80 milhões.
d) 78,5 milhões.
e) 76,5 milhões.

Gabarito: B
Comentário:
Questão difícil porque exige um raciocínio maior do que as demais em cima do conteúdo
estudado.

De acordo com o princípio orçamentário do equilíbrio, as receitas devem ser iguais à despesa na
LOA. Logo, as despesas fixadas na LOA foram de 80 milhões.
Foram abertos créditos adicionais, que aumentaram a despesa fixada em 6 milhões. Logo, já
temos um total de 86 milhões em despesas fixadas.

Precisamos saber, agora, quanto desse total foi executado. Sabemos que o máximo que pode ter
sido executado é o valor de 86 milhões, pois não é permitido executar mais do que o valor das
despesas fixadas na LOA e nos créditos adicionais.
Se houvesse economia de despesa, o valor da despesa realizada poderia ser menor do que o
valor da despesa fixada, pois a economia da despesa ocorre quando a despesa executada
durante o exercício é menor do que a despesa fixada na LOA.
Como a questão diz que não houve economia orçamentária do montante fixado, a despesa
executada só poderá ser igual ao montante fixado na LOA e nos créditos adicionais, ou seja, de
86 milhões.

42. (FGV – Oficial de Chancelaria – MRE – 2016) Os créditos adicionais são autorizações de
despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento, os quais são
classificados, pela Lei nº 4.320/1964, de acordo com sua finalidade. Os créditos adicionais
especiais são abertos para despesas:
a) cuja dotação se tornou insuficiente.
b) decorrentes de calamidade pública.
c) de caráter urgente e imprevisível.
d) sem dotação orçamentária específica.
e) vinculadas a reserva de contingência.

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Gabarito: D
Comentário:
Uma característica do crédito adicional especial é o atendimento a despesas não contempladas
no orçamento, ou seja, sem dotação orçamentária específica.

43. (FGV – Analista – Orçamento e Finanças – IBGE – 2016) Os créditos adicionais são as
autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA. Salvo
exceções previstas, sua abertura depende da indicação de fonte de recursos. A fonte de recurso
que, quando utilizada, NÃO causa aumento global da dotação inicial autorizada na LOA é:
a) excesso de arrecadação.
b) operações de crédito autorizadas.
c) recebimentos de convênios e recursos vinculados não previstos na LOA.
d) reserva de contingência.
e) superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.

Gabarito: D
Comentário:
Os créditos adicionais não provocam, necessariamente, um acréscimo do valor global do
orçamento aprovado, mas podem aumentá-lo. O aumento ocorre quando as fontes são excesso
de arrecadação, superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior e operações de
créditos autorizadas para esse fim. Quando o crédito advier das fontes anulação total ou parcial
de dotação, reserva de contingência ou recursos sem despesas correspondentes, o montante
final de receitas e despesas não será alterado, logo o valor global da LOA permanecerá o
mesmo. Vejamos a tabela abaixo, em que veremos quais fontes impactam e alteram na dotação
global inicial:

FONTE IMPACTO
anulação de dotações valor global permanece o mesmo
reserva de contingência valor global permanece o mesmo
operação de crédito aumenta valor global
excesso de arrecadação aumenta valor global
superávit financeiro aumenta valor global
recursos sem despesas correspondentes valor global permanece o mesmo. A LOA é publicada
em desequilíbrio

Portanto o gabarito é o item D,

44. (FGV – Analista – Orçamento e Finanças – IBGE – 2016) Os dados apresentados no


Quadro V foram solicitados pela secretaria de planejamento de um ente da Federação, com o
objetivo de identificar a existência de recursos para abertura de créditos adicionais
suplementares e especiais.

Descrição/Valores
Créditos adicionais reabertos = 37.410,00

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Créditos extraordinários abertos no exercício = 46.190,00


Dotações que podem ser anuladas = 63.820,00
Excesso de arrecadação = 89.750,00
Operação de crédito = 42.000,00
Superávit financeiro do exercício anterior = 143.675,00

Considerando os dados e as definições, o montante de recursos disponível para abertura de


créditos adicionais é:
a) 128.005,00.
b) 191.825,00.
c) 255.645,00.
d) 339.245,00.
e) 422.845,00.

Gabarito: C
Comentário:
São fontes para abertura de créditos adicionais:
● superávit financeiro do exercício anterior = 143.675,00;
● excesso de arrecadação = 89.750,00;
● dotações que podem ser anuladas = 63.820,00;
● operação de Crédito = 42.000,00;
● total das fontes = 339.245,00.

Devem ser descontados das fontes para abertura de créditos adicionais:


● créditos adicionais reabertos (são os créditos adicionais transferidos, logo devem ser
descontado do superávit financeiro) = 37.410,00;
● créditos extraordinários abertos no exercício (deve ser descontado do excesso de
arrecadação) = 46.190,00;
● total dos descontos = 83.600,00.

Total geral = total das fontes - total dos descontos


Total geral = 339.245,00 - 83.600,00
Total geral = 255.645,00

45. (FGV – Analista Administrativo – TJ/SC – 2015) Durante a execução orçamentária, em face
da necessidade de inclusão de despesas não previstas no orçamento, ou ainda de aumento de
dotações existentes, as entidades utilizam os créditos adicionais. A abertura de tais créditos
requer a indicação de fonte de recursos. O excesso de arrecadação é uma fonte prevista em lei,
cuja apuração do saldo disponível deve:
a) acrescentar o produto de operações de crédito autorizadas.
b) acrescentar o superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício anterior.
c) excluir as operações de crédito vinculadas.
d) excluir o montante de créditos adicionais reabertos no exercício.
e) excluir o montante de créditos extraordinários abertos no exercício.

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Gabarito: E
Comentário:
“Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação,
deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício” (Art. 43, § 4º, da Lei
nº 4.320/64).

46. (FGV – Agente de Fiscalização – Ciências Contábeis - TCM/SP – 2015) A abertura de


créditos adicionais suplementares e especiais requer a indicação prévia de fonte de recursos para
sua cobertura. Uma das fontes possíveis é o superávit financeiro apurado no balanço patrimonial
do exercício anterior. O valor utilizável desse superávit financeiro deve ser líquido do valor de:
a) anulação parcial ou total de dotações orçamentárias.
b) créditos especiais abertos no exercício.
c) créditos extraordinários abertos no exercício.
d) créditos suplementares reabertos no exercício.
e) operações de crédito vinculadas.

Gabarito: E
Comentário:
“Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo
financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de
crédito a eles vinculadas” (art. 43, § 2º, da Lei nº 4320/1964).

47. (FGV – Agente de Fiscalização – Ciências Contábeis - TCM/SP – 2015) O chefe do Poder
Executivo de determinado ente federativo, após ampla análise técnica, encaminhou o projeto de
Lei Orçamentária Anual ao Poder Legislativo. Considerando a sistemática constitucional, é
correto afirmar que:
a) o orçamento fiscal, em razão de suas características essencialmente tributárias, integra
documento autônomo, estranho à Lei Orçamentária Anual.
b) as emendas parlamentares ao projeto de Lei Orçamentária não podem indicar, como fonte de
recursos, aqueles provenientes da anulação de despesa com o serviço da dívida.
c) a receita e a despesa das universidades públicas, entes que têm sua autonomia reconhecida
pela Constituição da República, não devem ser inseridas no orçamento anual.
d) a abertura de créditos orçamentários especiais, como são aqueles destinados à cobertura de
despesas não previstas na Lei Orçamentária, independe de autorização legislativa.
e) a Lei Orçamentária Anual não pode conter autorização para contratação de operações de
crédito, ainda que por antecipação de receita.

Gabarito: B
Comentário:
Questão que mistura diversos tópicos da matéria.

a) Errada. O orçamento fiscal integra a Lei Orçamentária Anual.

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b) Correta. As emendas ao projeto de Lei do Orçamento Anual ou aos projetos que o


modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o PPA e a LDO;
indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa
(excluídas as que incidam sobre dotações para pessoal e seus encargos; serviço da dívida;
transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal); ou sejam
relacionadas com a correção de erros ou omissões; ou com os dispositivos do texto do projeto de
lei.

c) Errada. De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas as


receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta.

d) Errada. A abertura de créditos orçamentários especiais, como aqueles destinados à cobertura


de despesas não previstas na Lei Orçamentária, depende de autorização legislativa.

e) Errada. O princípio orçamentário da exclusividade determina que a Lei Orçamentária não


poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção é feita
para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação
de receita orçamentária.

48. (FGV – Agente de Fiscalização – TCM/SP – 2015) Os dados a seguir foram obtidos junto
ao Sistema de Contabilidade em um município do Estado de São Paulo, relativo a um
determinado exercício, e estão expressos em milhares de reais.

Quadro I: Descrição/Valor
Superávit financeiro do exercício anterior — 16.300,00
Excesso de arrecadação — 28.500,00
Créditos adicionais especiais reabertos no exercício — 5.400,00
Créditos adicionais extraordinários abertos no exercício — 11.200,00
Créditos adicionais suplementares abertos no exercício — 9.100,00
Operações de crédito por antecipação da receita — 7.800,00
Recursos de dotações para anulação — 9.500,00
Recursos de convênios não vinculados não previstos na LOA — 7.000,00
Recursos de reserva de contingência — 12.000,00
Recursos decorrentes de vetos na LOA — 4.900,00

O objetivo da solicitação das informações do Quadro I foi verificar recursos disponíveis para a
abertura de créditos adicionais. Considerando as disposições legais e os dados apresentados, o
montante disponível é:
a) 86.000,00.
b) 78.500,00.

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c) 78.200,00.
d) 69.400,00.
e) 61.600,00.

Gabarito: E
Comentário:
São fontes para abertura de créditos adicionais:
● superávit financeiro do exercício anterior = +16.300,00;
● excesso de arrecadação = 28.500,00;
● recursos de dotações para anulação = 9.500,00;
● recursos de reserva de contingência = 12.000,00;
● recursos decorrentes de vetos na LOA = 4.900,00;
● recursos de convênios não vinculados não previstos na LOA (é arrecadação de recursos
não prevista, ou seja, é excesso de arrecadação) = 7.000,00;
● total das fontes = 78.200,00.

Devem ser descontados das fontes para abertura de créditos adicionais:


● créditos adicionais especiais reabertos no exercício (são os créditos adicionais transferidos,
logo deve ser descontado do superávit financeiro) = 5.400,00;
● créditos adicionais extraordinários abertos no exercício (deve ser descontado do excesso
de arrecadação) = 11.200,00;
● total dos descontos = 16.600,00.

Não interferem no crédito:

● operações de crédito por antecipação da receita 7.800,00 (se fossem apenas operações de
crédito, seria fonte, mas operações por ARO destinam-se a insuficiências de caixa);
● créditos adicionais suplementares abertos no exercício 9.100,00;
● total dos que não interferem = zero (claro, pois não interferem).

Total geral = total das fontes - total dos descontos


Total geral = 78.200,00 - 16.600,00
Total geral = 61.600,00

49. (FGV - Analista Judiciário - Contador - TJ/RO - 2015) Os créditos adicionais são
dispositivos previstos na lei para retificar orçamentos em decorrência de despesas não incluídas
ou que não foram adequadamente estimadas. E, dependendo do tipo de despesa que visam
incluir, apresentam diferentes características. Uma característica dos créditos adicionais especiais
é que:
a) a autorização para sua abertura pode ser incluída na Lei Orçamentária.
b) dispensam indicação de fonte de recurso, quando autorizado por lei.
c) retificam dotações com erro de previsão.
d) são destinados à cobertura de despesas não previstas.
e) não podem ser prorrogados para além do exercício em que foram abertos.

Gabarito: D

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Comentário:
Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica.

50. (FGV - Analista Judiciário - Contador - TJ/RO - 2015) Uma das fontes de recursos para
abertura de créditos adicionais é o superávit financeiro, que, de acordo com as disposições da
Lei nº 4.320/1964:
a) consiste na diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, apurada no
balanço financeiro.
b) deve excluir créditos extraordinários abertos para apuração do valor utilizável.
c) deve considerar as operações de crédito vinculadas a créditos adicionais reabertos em sua
apuração.
d) decorre das diferenças apuradas mês a mês durante a execução da programação financeira de
desembolso.
e) se não houver restos a pagar, corresponde ao valor das disponibilidades financeiras no balanço
patrimonial.

Gabarito: C
Comentário:
Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo
financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de
crédito a eles vinculadas (art. 43, § 2º, da Lei nº 4.320/1964).

51. (FGV - Contador - Pref. de Niterói/RJ - 2015) No anexo ao Balanço Patrimonial do


exercício de 2014 de um ente municipal, foram apresentadas as seguintes informações,
expressas em milhares de reais:

Ativo financeiro — 913.909,00


Ativo permanente — 783.359,00
Passivo financeiro — 615.582,00
Passivo permanente — 699.485,00

Sabendo-se que, no exercício seguinte, foram reabertos créditos adicionais no montante de


176.430,00, aos quais estava vinculada uma operação de crédito de 72.000,00, o valor líquido do
superávit financeiro para fins de abertura de novos créditos adicionais, em milhares de reais, é:
a) 193.897,00.
b) 277.771,00.
c) 298.327,00.
d) 402.757,00.
e) 474.757,00.

Gabarito: A

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Comentário:
Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo
financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de
crédito a eles vinculadas (art. 43, § 2º, da Lei nº 4.320/1964).

Superávit financeiro = ativo financeiro - passivo financeiro – créditos adicionais transferidos


(reabertos) + operações de crédito vinculadas não recebidas
Superávit financeiro = 913.909,00 - 615.582,00 - 176.430,00 + 72.000,00
Superávit financeiro = 193.897,00

52. (FGV - Auditor Substituto de Conselheiro - TCE/RJ - 2015) Texto:


“O Ministério da Educação (MEC) não tem dinheiro para assinar novos contratos do Fundo de
Financiamento Estudantil (FIES) neste semestre, disse o secretário executivo da pasta, Luiz
Cláudio Costa. Ele informou que o MEC ainda não foi notificado da determinação judicial para
reabertura do prazo de inscrições, mas adiantou que a pasta recorrerá da decisão. Segundo
Costa, “mesmo que [o prazo para inscrições] seja reaberto, será inútil”. Ele informou que foram
reservados R$ 2,5 bilhões para o FIES, o limite foi atingido e não será possível financiar novos
contratos neste semestre. O FIES oferece cobertura da mensalidade de cursos em instituições
privadas de ensino superior a juros de 3,4% ao ano. O estudante começa a quitar o
financiamento 18 meses após a conclusão do curso. O programa acumula 1,9 milhão de
contratos e abrange mais de 1,6 mil instituições.”
Fonte: Agência Brasil (http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2015-05/mec-esta-sem-dinheiro-para-novos-contratos-do-fies)

Considerando a situação exposta no texto, caso o governo optasse por alterar o orçamento para
aumentar a dotação orçamentária do FIES, deveria abrir um crédito:
a) suplementar, com indicação prévia de fonte de recursos.
b) suplementar, para execução até o fim do exercício seguinte.
c) especial, com indicação posterior de fonte de recursos.
d) especial, para execução somente no exercício em curso.
e) extraordinário, por tratar-se de assunto de grande relevância social e econômica.

Gabarito: A
Comentário:
Os créditos adicionais suplementares são os destinados a reforço de dotação orçamentária e é
obrigatória a indicação da fonte de recursos. Independentemente do mês de abertura, sua
vigência é adstrita ao exercício financeiro, logo não poderão ser utilizados no exercício seguinte.

53. (FGV – Analista Judiciário – Economia - TJ/BA – 2015) Em um determinado órgão da


administração direta, durante o período de execução orçamentária, constatou-se a necessidade
de abertura de um crédito adicional para contratação de serviço, não constante no orçamento,
de manutenção do sistema de ar condicionado, após uma pane que danificou o sistema. Esse
crédito adicional:
a) dispensa a indicação de fonte de recursos para abertura.
b) estava autorizado na Lei Orçamentária.
c) não poderá ser prorrogado.
d) pode ser aberto por decreto do Poder Executivo.

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e) deve ser considerado no cálculo do excesso de arrecadação.

Gabarito: D
Comentário:
Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica.

a) Errada. Os créditos extraordinários dispensam a indicação de fonte de recursos para abertura.

b) Errada. Os créditos suplementares podem ser autorizados na LOA.

c) Errada. Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício em que forem


abertos, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento
do exercício financeiro subsequente.

d) Correta. Os créditos especiais são autorizados por lei e abertos por decreto do Poder
Executivo.

e) Errada. Os créditos extraordinários devem ser considerados no cálculo do excesso de


arrecadação.

54. (FGV - Contador - Pref. de Niterói - 2015) Durante a execução orçamentária de um ente
municipal, foram publicados decretos relativos à abertura de créditos adicionais referentes a
necessidades manifestadas por algumas secretarias municipais. Por questões de obediência aos
requisitos de processamento da despesa pública, os créditos abertos não foram integralmente
executados no exercício. O único crédito que poderá ser reaberto no exercício seguinte, no
limite da dotação a executar, é o crédito adicional:
a) suplementar, em favor da Secretaria de Serviços Públicos, aberto em 05/07/2014.
b) extraordinário, em favor da Secretaria de Ação Social, aberto em 30/07/2014.
c) especial, em favor da Secretaria de Cultura, aberto em 25/08/2014.
d) especial, em favor da Secretaria de Obras, aberto em 20/09/2014.
e) suplementar, em favor da Secretaria de Educação, aberto em 15/11/2014.

Gabarito: D
Comentário:
Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício em que forem abertos, salvo
se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em
que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício
financeiro subsequente.
No caso em apreço, o único crédito especial ou extraordinário aberto a partir de 01/09 é o
especial em favor da Secretaria de Obras, aberto em 20/09/2014.

55. (FGV – Auditor do Estado – CGE/MA – 2014) Os créditos adicionais, que dependem de
autorização legislativa prévia para sua abertura, são denominados:

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a) suplementares e extraordinários.
b) especiais e complementares.
c) complementares e suplementares.
d) especiais e extraordinários.
e) suplementares e especiais.

Gabarito: E
Comentário:
Os créditos adicionais, que dependem de autorização legislativa prévia para sua abertura, são
denominados de suplementares e especiais. Para os créditos extraordinários, o conhecimento ao
Poder Legislativo é dado imediatamente após a abertura.

56. (FGV - Consultor Legislativo – Adm. Pública, Tributação, Orçamento, Finanças e Desenv.
Econômico - Câmara do Recife/PE – 2014) No Brasil, o orçamento tem caráter legal e precisa
cumprir uma série de formalidades nas fases de planejamento, aprovação, execução e controle.
Porém, em termos práticos, o orçamento propriamente dito é constituído por quadros com
detalhamento da previsão de ingressos e fixação de dispêndios, organizados por diferentes
critérios. O conjunto de categorias classificatórias e contas que especificam as ações e operações
autorizadas pela Lei Orçamentária é:
a) o crédito orçamentário.
b) o crédito suplementar.
c) a dotação orçamentária.
d) a programação financeira.
e) o orçamento analítico.

Gabarito: A
Comentário:
A LOA é organizada na forma de créditos orçamentários, aos quais estão consignadas dotações.
O crédito orçamentário é constituído pelo conjunto de categorias classificatórias e contas que
especificam as ações e operações autorizadas pela Lei Orçamentária, a fim de que sejam
executados os programas de trabalho do governo, enquanto a dotação é o montante de recursos
financeiros com que conta o crédito orçamentário. É por meio do crédito orçamentário que se
estabelecem as dotações orçamentárias, ou seja, os valores destinados a cada programa, projeto,
atividade ou operação do governo. Lembre-se de que o crédito que já está na LOA é o crédito
ordinário. Os demais, que retificam o orçamento, são os créditos adicionais (alterações
orçamentárias). Entretanto, é importante fazer a distinção entre crédito orçamentário e estrutura
programática no contexto do orçamento público. O crédito orçamentário se refere à autorização
de uso dos recursos, enquanto a estrutura programática estabelece a classificação e
especificação das ações e operações previstas no orçamento. Logo, o gabarito é o item A.

57. (FGV - Consultor Legislativo – Adm. Pública, Tributação, Orçamento, Finanças e Desenv.
Econômico - Câmara do Recife/PE – 2014) Os créditos adicionais são autorizações de despesa
não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. A Lei nº 4.320/1964
classifica tais créditos de acordo com suas finalidades e características. Uma característica do
crédito adicional especial é:

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a) autorização legislativa incluída na Lei Orçamentária.


b) atendimento a despesas não contempladas no orçamento.
c) impossibilidade de prorrogação da vigência.
d) independência de indicação de fonte de recurso.
e) reforço de dotação orçamentária.

Gabarito: B
Comentário:
Uma característica do crédito adicional especial é o atendimento a despesas não contempladas
no orçamento. Outras são a possibilidade de prorrogação da vigência (desde que autorizados
nos últimos quatro meses do exercício) e a dependência de indicação de fonte de recurso.
A autorização legislativa incluída na Lei Orçamentária e o reforço de dotação orçamentária são
características dos créditos suplementares.

58. (FGV – Analista de Controle Interno – Finanças Públicas - Pref. do Recife/PE – 2014)
Analise o fragmento a seguir.
“A despesa pública é o conjunto de gastos do Estado voltado para o _____ das atividades
públicas. Conforme disposição constitucional, é vedado o início de programas ou projetos não
incluídos em lei _____. Toda despesa tem que ser autorizada pelo Poder _____, que se dá por
duas formas: Lei Orçamentária _____, que discrimina as receitas e despesas e diz onde o dinheiro
será gasto, ou por meio de concessão de _____.”

Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima.


a) financiamento – ordinária – Executivo – plurianual – débitos.
b) custo – complementar – Legislativo – anual – créditos.
c) gasto – orçamentária –Executivo – quinquenal – bônus.
d) custo – provisória – Legislativo – semestral – débitos.
e) financiamento – orçamentária – Legislativo – anual – créditos.

Gabarito: E
Comentário:
A despesa pública é o conjunto de gastos do Estado voltado para o financiamento das atividades
públicas. Conforme disposição constitucional, é vedado o início de programas ou projetos não
incluídos em lei orçamentária. Toda despesa tem que ser autorizada pelo Poder Legislativo, que
se dá por duas formas: Lei Orçamentária Anual, que discrimina as receitas e despesas e diz onde
o dinheiro será gasto, ou por meio de concessão de créditos.

59. (FGV – Consultor Legislativo – Orçamento Público - Assembleia Legislativa/MA – 2013)


Com base na Lei n. 4.320/64, os tipos de créditos adicionais listados a seguir estarão
previamente autorizados na Lei Orçamentária Anual, à exceção de um. Assinale‐o.
a) Especial e suplementar.
b) Especial e extraordinário.
c) Suplementar e extraordinário.

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d) Extraorçamentário e extraordinário.
e) Suplementar e extraorçamentário.

Gabarito: B
Comentário:
Questão de enunciado confuso, mas o pedido é simples. A questão quer saber a única
alternativa que apresenta créditos adicionais que não podem ser autorizados diretamente na Lei
Orçamentária.

Sabemos que a abertura dos créditos adicionais suplementares pode ser autorizada na LOA,
enquanto isso não pode ocorrer com os créditos adicionais especiais e extraordinários.

60. (FGV – Administrador - Assembleia Legislativa/MA – 2013) A Lei de Responsabilidade


Fiscal define, como créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou
insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Os créditos adicionais destinados a despesas
para as quais não haja dotação orçamentária específica são denominados:
a) extraordinários.
b) suplementares.
c) complementares.
d) especiais.
e) exclusivos.

Gabarito: D
Comentário:
O enunciado erra ao afirmar que a Lei de Responsabilidade Fiscal traz a definição de crédito
adicional. Segundo o art. 40 da Lei nº 4.320/1964, são créditos adicionais as autorizações de
despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

Feita tal ressalva, são os créditos adicionais especiais os destinados a despesas para as quais não
haja dotação orçamentária específica.

61. (FGV – Administrador – INEA/RJ – 2013) No orçamento público, a receita é prevista e a


despesa é fixada, o que ocasiona a necessidade de gerar mecanismos de ajustes orçamentários.
A alteração desses valores é feita por meio de créditos adicionais. Os créditos destinados a
despesas urgentes imprevistas, em caso de guerra, comoção ou calamidade pública, são
denominados:
a) suplementares.
b) especiais.
c) extraordinários.
d) emergenciais.
e) essenciais.

Gabarito: C
Comentário:

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Os créditos extraordinários são os destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, tais como em


caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

62. (FGV – Contador - Assembleia Legislativa/MA – 2013) Durante um exercício financeiro, um


determinado município assinou convênio com o Ministério da Saúde, em que este financiará a
construção e o aparelhamento de um hospital para atendimento especializado de mulheres. No
entanto, esse projeto não possuía dotação orçamentária específica na Lei Orçamentária Anual.
Diante da situação, assinale a afirmativa correta.

a) Deve ser aberto crédito adicional extraordinário.


b) Deve ser aberto crédito adicional suplementar.
c) Deve ser aberto crédito adicional especial.
d) Deve ser aberto crédito adicional extraorçamentário.
e) Deve ser aberta licitação amparada no orçamento do Ministério da Saúde.

Gabarito: C
Comentário:
Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica. É o caso do projeto em apreço.

63. (FGV – Analista de Controle Externo – TCE/BA – 2013) Quanto aos créditos adicionais,
analise as afirmativas a seguir.
I. A chamada “janela orçamentária” é a inclusão de rubricas de valores pequenos na Lei
Orçamentária Anual a fim de, caso necessário, possibilitar a abertura de créditos suplementares.
II. Os créditos adicionais são autorizados por lei e abertos por decreto do executivo, podendo,
nos casos dos créditos especiais e extraordinários, apresentar vigência para o ano seguinte de
sua abertura.
III. A fonte de recurso de operações de créditos utiliza‐se do cálculo da taxa de incremento em
razão de seu limite de endividamento.

Assinale:

a) se somente a afirmativa I estiver correta.


b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Gabarito: A
Comentário:
I) Correto. A chamada “janela orçamentária” é uma dotação simbólica, na Lei Orçamentária, em
valor significativamente inferior ao custo da ação correspondente, com a finalidade de viabilizar,
mediante pressões políticas, futuras suplementações. É um artifício político para esconder

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programas prioritários cujas despesas não deveriam chamar a atenção ou até mesmo esconder
uma ação do governo que será negociada durante o ano.

II) Errado. Nem todos os créditos adicionais são autorizados por lei e abertos por decreto do
executivo. Os créditos adicionais extraordinários são abertos por medida provisória.

III) Errado. A fonte de recurso de operações de créditos utiliza-se do produto de operações de


crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las.

Logo, somente a afirmativa I está correta.

64. (FGV – Administrador – Assembleia Legislativa/MT – 2013) Determinado ente público


nomeou novos servidores aprovados em concurso público e, para atender ao pagamento de
despesas com pessoal ativo em razão das nomeações, teve que abrir créditos adicionais em que
não havia saldo de capacidade de remanejamento, mesmo já aprovada previamente na Lei
Orçamentária Anual. Diante do exposto, a administração deve:
a) solicitar autorização legislativa para abertura de crédito suplementar por decreto do executivo.
b) solicitar autorização legislativa para abertura de crédito especial por decreto do executivo.
c) abrir crédito suplementar por decreto do executivo por já estar autorizado remanejamento por
lei.
d) abrir crédito especial por decreto do executivo por já estar autorizado remanejamento por lei.
e) remanejar contabilmente recursos orçamentários de uma rubrica de mesma natureza da
despesa para pessoal ativo.

Gabarito: A
Comentário:
A questão informa que se trata de despesas que já existem (despesas com pessoal), porém que
necessitam de reforço (novas nomeações). Assim, deve ser utilizado o crédito suplementar. A
questão também informa que já foi esgotada a autorização prévia da LOA, o que inviabiliza a
abertura diretamente por decreto.
Diante do exposto, a administração deve solicitar autorização legislativa (por meio de envio de
um projeto de lei) para abertura de crédito suplementar por decreto do executivo (após a
aprovação e sanção da lei).

65. (FGV - Administrador – CAERN - 2010) Os créditos adicionais são autorizações concedidas
ao chefe de Poder para que ele realize despesas além (ou de forma diferente) do que estava
previsto no orçamento. Na prática, correspondem a uma autorização concedida pelo Poder
Legislativo ao Poder Executivo. É necessário que essa autorização seja concedida por meio de
lei, uma vez que o orçamento, no Brasil, é uma lei (LOA) e, para modificá-la, é preciso outra lei.
Nesse diapasão, caso o Poder Executivo arrecade um valor maior do que o previsto (superávit na
arrecadação), solicitará que o orçamento seja alterado, aumentando-se o poder de gasto. Assim,
encaminhará ao Parlamento um projeto de lei pleiteando autorização para gastar um valor a
maior em determinado programa de trabalho. Uma vez que a iniciativa no processo
orçamentário compete ao Poder Executivo, somente ele poderá fazer esse encaminhamento. Ou
seja, caso outro chefe de Poder (Judiciário ou Ministério Público) queira aumentar seu poder de
gasto, deverá negociar sua solicitação com o Executivo.

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De acordo com a Lei nº 4.320/1964, os créditos adicionais compreendem três espécies, que
alteram os valores originais constantes na LOA (créditos ordinários). A espécie que se destina a
atender programas de trabalhos novos, que não estavam inicialmente previstos no orçamento,
como a criação de um novo órgão, pode ser definida como:
a) específica.
b) extraordinária.
c) suplementar.
d) especial.
e) complementar.

Gabarito: D

Comentário:

Os créditos especiais são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária
específica. É a espécie que se destina a atender programas de trabalhos novos, que não estavam
inicialmente previstos no orçamento, como a criação de um novo órgão.

66. (FGV – Técnico em Contabilidade – CAERN - 2010) Em 25 de setembro de 2009, um


crédito adicional foi concedido a um ente federativo, com a finalidade de reforçar uma
determinada dotação que se tornou insuficiente para atender às despesas necessárias,
aprovadas no orçamento, e, em 31/12, existia ainda um saldo remanescente. De acordo com os
preceitos legais vigentes, esse mecanismo de retificação do orçamento terá vigência:
a) até o encerramento do exercício financeiro de 2009.
b) da data de sua abertura até o final do exercício financeiro subsequente.
c) da data de sua concessão até a data de aprovação da Lei Orçamentária do exercício de 2010.
d) até a data da promulgação da Lei Orçamentária do próximo exercício.
e) até a data de conclusão do programa de governo, à qual pertence a despesa.

Gabarito: A

Comentário:

Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação orçamentária e terão vigência


limitada ao exercício em que forem autorizados. Logo, se o crédito foi concedido em 25 de
setembro de 2009, sua vigência será até o encerramento do exercício financeiro de 2009.

67. (FGV – APO/PE - 2008) A respeito dos créditos adicionais, analise as afirmativas a seguir.
I. Os créditos suplementares terão vigência no exercício em que forem abertos, salvo se o ato de
autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos

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nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro


subsequente.
II. Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de Lei Orçamentária
Anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso,
mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
III. A abertura de crédito especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos
correspondentes somente será permitida para atender às despesas imprevisíveis e urgentes,
como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.
IV. A abertura de créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos
disponíveis para atender à despesa, entre os quais se inclui o superávit financeiro apurado em
balanço patrimonial do exercício anterior.
Assinale:
a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.

Gabarito: D
Comentário:
I) Errado. Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício em que forem
abertos, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento
do exercício financeiro subsequente.

II) Correto. Uma das fontes para a abertura de créditos adicionais são os recursos que, em
decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de Lei Orçamentária Anual, ficarem sem
despesas correspondentes. Poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais
ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

III) Errado. O crédito extraordinário é aquele destinado a despesas imprevisíveis e urgentes,


como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

IV) Correto. A abertura de créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos


disponíveis para atender à despesa. Uma das possíveis fontes é o superávit financeiro apurado
em balanço patrimonial do exercício anterior.

Logo, somente as afirmativas II e IV estão corretas.

68. (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) A abertura de crédito


extraordinário, para atender a despesas, como comoção interna, será realizada, especialmente,
mediante:
a) lei delegada.
b) decreto legislativo.

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c) medida provisória.
d) decreto executivo.
e) resolução.

Gabarito: C
Comentário:
Veja que poderíamos ficar na dúvida entre as alternativas cujas respostas são medida provisória e
decreto executivo, pois a questão é genérica, não fala que é sobre o governo federal. Mas veja a
sutileza da questão: a abertura de crédito extraordinário será realizada, especialmente, mediante
medida provisória.
Esse “especialmente” tem sentido de “preferencialmente”. Há entes que possuem ambos os
instrumentos, medida provisória e decreto executivo. Nesse caso, o crédito extraordinário deve
ser aberto por medida provisória, como ocorre na esfera federal.
Nos entes que possuem apenas decreto executivo, esse é o meio para abertura do crédito
extraordinário. Veja que nosso quadro é claro, pois os créditos extraordinários devem ser abertos
por medida provisória, no caso federal e de entes que possuem previsão deste instrumento; e
por decreto do Poder Executivo, para os demais entes que não possuem medida provisória.
Logo, a questão se refere à medida provisória.

69. (FGV – Consultor de Orçamentos - Senado - 2008) Não constitui fonte de recursos para a
abertura de créditos adicionais:
a) o superávit da execução orçamentária apurado no balanço financeiro do exercício anterior.
b) o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a
realizada, considerando-se ainda a tendência do exercício.
c) o produto das operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao
Poder Executivo realizá-las.
d) os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos
adicionais, autorizados em Lei.
e) a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os
saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas.

Gabarito: A
Comentário:
As possíveis fontes de recursos para abertura de créditos adicionais são:

FONTE DEDUÇÃO A SER FEITA NA FONTE


o superávit financeiro apurado em balanço os saldos dos créditos adicionais transferidos e
patrimonial do exercício anterior as operações de crédito a eles vinculadas
os provenientes de excesso de considerando-se, ainda, a tendência do
arrecadação exercício e deduzir-se-á a importância dos

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créditos extraordinários abertos no exercício.


os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos
adicionais, autorizados em lei
o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao
poder executivo realizá-las
reserva de contingência
os recursos decorrentes de veto, emenda somente para créditos suplementares e
ou rejeição do projeto de lei orçamentária especiais, mediante prévia autorização
anual legislativa
reserva do regime próprio de previdência do servidor – RPPS (*a abertura de créditos
adicionais com o objetivo de atender a compromissos desse regime. Assim, é uma fonte
específica para atender ao RPPS, que não pode ser utilizada em outras situações.) É uma
fonte que vem elencada no MCASP.

a) É a incorreta. Não constitui fonte de recursos para créditos adicionais o superávit da execução
orçamentária apurado em balanço patrimonial do exercício anterior. O correto seria o superávit
financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.

b) Correta. Constitui fonte de recursos o excesso de arrecadação, o qual é o saldo positivo das
diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se,
ainda, a tendência do exercício.

c) Correta. Constitui fonte de recursos o produto de operações de crédito autorizadas, em forma


que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las.

d) Correta. Constituem fontes de recursos os resultantes de anulação parcial ou total de dotações


orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei.

e) Correta. Constitui fonte de recursos para créditos adicionais o superávit financeiro apurado em
balanço patrimonial do exercício anterior, que corresponde à diferença positiva entre o ativo
financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais
transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas.

70. (FGV – Analista de Administração – MinC - 2006) Durante o exercício financeiro, o


orçamento público poderá ser retificado por meio dos créditos adicionais. Com base nessa
premissa, analise as afirmativas a seguir.
I. Os créditos suplementares são aqueles destinados a reforçar dotações orçamentárias, cuja
abertura depende da existência de recursos disponíveis e é precedida de exposição-justificativa.
II. Os créditos especiais são aqueles destinados a despesas urgentes e imprevistas para as quais
não haja dotação orçamentária.
III. Os créditos adicionais terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados. No
caso de a autorização ser promulgada nos quatro últimos meses do exercício, poderão ser
reabertos, até o limite de seus saldos, e incorporados ao exercício financeiro subsequente.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.

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b) se somente a afirmativa III estiver correta.


c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Gabarito: A
Comentário:
I) Correto. Os créditos suplementares são os destinados a reforço de dotação orçamentária. Terão
vigência limitada ao exercício em que forem autorizados, e sua abertura depende da existência
de recursos disponíveis e de exposição que a justifique.

II) Errado. Os créditos extraordinários são aqueles destinados a despesas urgentes e


imprevisíveis.

III) Errado. Como regra, os créditos adicionais terão vigência no exercício financeiro em que
forem autorizados. Entretanto, apenas para os créditos especiais e extraordinários, no caso de a
autorização ser promulgada nos quatro últimos meses do exercício, poderão ser reabertos, até o
limite de seus saldos, e incorporados ao exercício financeiro subsequente.

Logo, somente a afirmativa I está correta.

VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS EM MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA


71. (FGV - Especialista em Políticas Públicas - Pref. de Salvador/BA - 2019) As opções a seguir
apresentam vedações orçamentárias previstas no Artigo 167 da Constituição da República, à
exceção de uma. Assinale-a.
a) Início de programas ou projetos não incluídos na Lei Orçamentária Anual.
b) Instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.
c) Realização de despesas ou assunção de obrigações diretas que excedam os créditos
orçamentários ou adicionais.
d) Utilização de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para cobrir déficit de
empresas, fundações e fundos, independentemente de autorização legislativa específica.
e) Transferência voluntária de recursos e concessão de empréstimos, pelos Governos Federal e
Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo
e pensionista, dos Estados.

Gabarito: D
Comentário:
a) Correta. É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual
(art. 167, I, da CF/1988).

b) Correta. É vedada a Instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização


legislativa (art. 167, IX, da CF/1988).

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c) Correta. É vedada a realização de despesas ou assunção de obrigações diretas que excedam


os créditos orçamentários ou adicionais (art. 167, II, da CF/1988).

d) É a incorreta. É vedada a utilização de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social


para cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, sem autorização legislativa específica (art.
167, VIII, da CF/1988).

e) Correta. É vedada a transferência voluntária de recursos e concessão de empréstimos, pelos


Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com
pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados (art. 167, X, da CF/1988).

72. (FGV - Técnico Superior - Economia - DPE/RJ - 2019) A legislação que trata da execução
do orçamento pelos entes públicos apresenta autorizações e vedações, tendo em vista garantir o
cumprimento dos princípios que regem a administração pública, bem como o equilíbrio
financeiro e orçamentário. Uma das autorizações refere-se:
a) à concessão de créditos ilimitados, quando previstos no PPA.
b) à abertura de crédito especial pendente de autorização legislativa.
c) ao início de programas não incluídos na Lei Orçamentária Anual.
d) à assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários.
e) à vinculação de receita de impostos para ações e serviços públicos de saúde.

Gabarito: E
Comentário:
a) Errada. É vedada a concessão ou utilização de créditos ilimitados (art. 167, VII, da CF/1988).

b) Errada. É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização


legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes (art. 167, VII, da CF/1988).

c) Errada. É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual (art.
167, I, da CF/1988).

d) Errada. É vedada a realização de despesas ou assunção de obrigações diretas que excedam os


créditos orçamentários ou adicionais (art. 167, II, da CF/1988).

e) Correta. É permitida a vinculação de receita de impostos para ações e serviços públicos de


saúde. É vedada a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas as
exceções constitucionais, entre as quais se incluem as ações e serviços públicos de saúde (art.
167, IV, da LRF).

73. (FGV - Analista de Planejamento e Finanças - SEPOG/RO - 2017) Com relação às vedações
orçamentárias constitucionais, analise as afirmativas a seguir.
I. Para fazer frente a uma calamidade pública, por meio de medida provisória, é possível a
abertura de crédito extraordinário.

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II. O déficit de fundação pública, sem fins lucrativos, pode ser suprido por recursos do
orçamento fiscal sem necessidade de autorização legislativa específica.
III. Realizar investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, sem prévia inclusão no
plano plurianual ou sem lei que autorize a inclusão, pode gerar crime de responsabilidade.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e III, apenas.
e) I, II e III.

Gabarito: D
Comentário:
I) Correto. A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas
imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade
pública, observado o disposto no art. 62 (art. 167, § 3º, da CF/1988).

II) Errado. É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos
orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas,
fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º (art. 167, VIII, da CF/1988).

III) Correto. Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser
iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de
crime de responsabilidade (art. 167, § 1º, da CF/1988).

Logo, está correto o que se afirma em I e III, apenas.

74. (FGV – Auditor do Tesouro – Pref. do Recife/PE – 2014) No que tange às leis
orçamentárias, sob o prisma das disposições constitucionais sobre o assunto, assinale a
afirmativa correta.
a) É possível a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e
sem indicação dos recursos correspondentes.
b) Não é possível a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma
categoria de programação para outra ou de um órgão para outro sem prévia autorização
legislativa.
c) É possível o início de programas ou projetos não incluídos na Lei Orçamentária Anual.
d) Não é possível a vinculação de receita de impostos, mesmo quanto à repartição do produto da
arrecadação do imposto da União sobre a renda e proventos de qualquer natureza pertencentes
aos municípios.
e) É possível a concessão de créditos ilimitados.

Gabarito: B
Comentário:
a) Errada. É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização
legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes (art. 167, V, da CF/1988).

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b) Correta. Como regra geral, é vedada a transposição, o remanejamento ou a transferência de


recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro sem prévia
autorização legislativa (art. 167, VI, da CF/1988). Atualmente, a questão estaria prejudicada, pois
há uma exceção a partir da EC 85/2015.

c) Errada. É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual (art.
167, I, da CF/1988).

d) Errada. É vedada a vinculação de receita de impostos, ressalvada a repartição do produto da


arrecadação do imposto da União sobre a renda e proventos de qualquer natureza pertencentes
aos municípios, entre outros.

e) Errada. É vedada a concessão ou utilização de créditos ilimitados (art. 167, VII, da CF/1988).

75. (FGV – Analista de Controle Interno – Finanças Públicas - Pref. do Recife/PE – 2014) A
respeito das disposições constitucionais que tratam das finanças públicas, assinale V para as
assertivas verdadeiras e F para as assertivas falsas.
( ) A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, inclusive quanto à autorização para abertura de créditos suplementares e contratação
de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita.
( ) A Lei Orçamentária Anual deve compreender o orçamento fiscal referente aos Poderes
Executivo, Judiciário e Legislativo, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e
indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
( ) Os recursos que ficarem sem despesas correspondentes, em razão de veto do projeto de Lei
Orçamentária Anual, poderão ser utilizados mediante créditos especiais ou suplementares,
conforme o caso, desde que com prévia e específica autorização legislativa.
( ) É permitida a vinculação das receitas próprias, geradas pelos impostos municipais e pela
arrecadação do Imposto de Renda, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos pelos
municípios e suas autarquias, para a prestação de garantia ou contragarantia à União.
As afirmativas são, respectivamente:
a) F, V, V e F.
b) F, V, V e V.
c) V, F, V e F.
d) V, F, F e F.
e) V, V, F e V.

Gabarito: B
Comentário:
Questão que mistura diversos tópicos da matéria.

(F) A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, excetuando-se a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de
operações de crédito, ainda que por antecipação de receita.

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(V) A Lei Orçamentária Anual deve compreender, entre outros, o orçamento fiscal referente aos
Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, seus fundos, órgãos e entidades da administração
direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

(V) Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de Lei Orçamentária
Anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante
créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

(V) é permitida a vinculação para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para


pagamento de débitos para com esta de receitas geradas por diversos impostos previstos na
Constituição Federal, oriundos das competências estadual e municipal e de repartições tributárias
que devem ser entregues aos estados e ao Distrito Federal.
Logo, as afirmativas são: F, V, V e V.

76. (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) A respeito da disciplina constitucional da


elaboração do orçamento público, assinale a alternativa correta.
a) O Plano Plurianual, instituído por decreto do Presidente da República, estabelecerá, de forma
regionalizada, diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de
capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
b) A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal referente aos Poderes Executivo e
Legislativo. O Poder Judiciário goza de autonomia financeira, cabendo ao Conselho Nacional de
Justiça aprovar o orçamento desse Poder, que será integrado aos recursos provenientes do
recolhimento de custas judiciais.
c) Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento
do exercício financeiro subsequente.
d) O Presidente da República poderá utilizar até 20% dos recursos do orçamento fiscal e da
seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos. A
medida deverá ser submetida à aprovação do Congresso Nacional até o final do exercício
financeiro respectivo.
e) É vedado o início de programas e projetos não incluídos na Lei Orçamentária Anual,
ressalvados aqueles que tenham sido previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias com cláusula
expressa de autoexecutoriedade.

Gabarito: B
Comentário:
Questão que mistura diversos tópicos da matéria.

a) Errada. O PPA é instituído por lei ordinária.

b) Errada. A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal referente aos Poderes da
União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público.

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c) Correta. Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que


forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses
daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao
orçamento do exercício financeiro subsequente (art. 167, § 2º, da CF/1988).

d) Errada. É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos


orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas,
fundações e fundos. Não há previsão de 20% em caráter de exceção.

e) Errada. É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na Lei Orçamentária Anual.
Não há previsão de exceções.

77. (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) Tendo em vista o que traz a
CRFB/88 sobre os créditos adicionais, assinale a alternativa correta.
a) Não é vedada a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os
créditos orçamentários ou adicionais, visto que a finalidade desses créditos é exatamente alterar
o orçamento.
b) É vedada a abertura de crédito especial sem prévia autorização legislativa, mas, uma vez
autorizada, não há necessidade de a lei indicar os recursos correspondentes.
c) A abertura de créditos especiais e extraordinários somente será admitida para atender a
despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou
calamidade pública.
d) Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento
do exercício financeiro subsequente.
e) Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual
e aos créditos adicionais serão apreciados pelo Senado na forma do regimento comum.

Gabarito: D
Comentário:
a) Errada. É vedada a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam
os créditos orçamentários ou adicionais.

b) Errada. A autorização legislativa é anterior à abertura do crédito especial e deve ser realizada
por Lei específica (não pode ser na LOA). A indicação da origem dos recursos é obrigatória.

c) Errada. Apenas a abertura de créditos extraordinários será admitida para atender a despesas
imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade
pública.

d) Correta. A possibilidade de ultrapassar o exercício financeiro só existe para os créditos


especiais e para os créditos extraordinários.

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e) Errada. Os projetos de lei relativos ao Plano Plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao


orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelo Congresso Nacional, na forma
do regimento comum.

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LISTA DE QUESTÕES

1. FGV/TCE ES/2023

No dia 03/08/20x2, um ente público abriu um crédito adicional no valor de R$ 100.000,00 para
suplementar despesas correntes na área de saúde, cuja fonte de recurso foi a anulação de parte
da dotação de outra programação de despesa. No dia 13/09/20x2, foi realizado um empenho no
valor de R$ 81.000,00, sendo liquidado integralmente no dia 30/10/20x2.

Em 02/12/20x2, 50% do valor liquidado foi pago.

Considerando que todas as informações se referem ao crédito adicional aberto em 03/08/20x2 e


que não houve outros atos de execução orçamentária, com o encerramento do exercício:

a) o saldo da dotação deverá ser transferido para o exercício seguinte para a mesma
programação de despesa.
b) o saldo da dotação não está sujeito à limitação de empenho e movimentação financeira.
c) o valor de R$ 40.500,00 afetará o cálculo do superávit financeiro do exercício.
d) R$ 19.000,00 de créditos orçamentários poderão ser alocados em outras áreas no exercício
seguinte.
e) R$ 40.500,00 não poderão ser inscritos em restos a pagar por insuficiência financeira.

2. FGV/CGM RJ/2023

Mesmo que um orçamento seja elaborado com muita diligência a partir de informações
atualizadas e fidedignas, é comum a necessidade de se realizarem alterações qualitativas e
quantitativas no orçamento ao longo do período de execução. Diante da necessidade de abrir
um crédito adicional especial em um dado momento do exercício financeiro, deve-se observar
que:

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a) a programação de despesa a ser reforçada não deverá ser alterada.


b) há um limite de abertura de tais créditos na Lei Orçamentária.
c) pode ser coberto com recursos resultantes da anulação parcial de créditos adicionais;
d) sua execução não poderá se estender para além do exercício corrente.
e) tais créditos não poderão ser abertos nos últimos quatro meses do exercício financeiro.

3. FGV/TCE ES/2023

Os créditos orçamentários podem ser aqueles inicialmente previstos e dotados na Lei


Orçamentária Anual (LOA) ou os créditos adicionais, que se destinam a cobrir despesas não
previstas ou com dotação insuficiente na LOA.

Um analista orçamentário estava analisando a prestação de contas de um ente público relativa a


um dado período, tendo como escopo os créditos orçamentários, e uma diferença que o analista
deve considerar entre esses dois créditos é que:

a) créditos adicionais não devem alterar a estrutura de gastos do orçamento fiscal.


b) créditos adicionais não estão sujeitos à classificação de despesa exigida para os créditos
iniciais da LOA.
c) créditos adicionais, em casos expressamente previstos, podem ser reabertos no exercício
seguinte.
d) créditos orçamentários iniciais estão sujeitos a um menor controle do Poder Legislativo.
e) despesas abertas via créditos adicionais estão sujeitas a restrições para inscrição em restos a
pagar.

4. FGV/TCE ES/2023

No dia 05 de setembro de um dado exercício financeiro, a partir de prévia autorização na LOA, o


chefe do Poder Executivo de um ente público solicitou a abertura de créditos adicionais
suplementares para cobrir despesas de manutenção urbana classificadas na função 15 —
Urbanismo, no montante de R$ 9 milhões. Como fonte de recursos, foi indicada a anulação de
dotações no mesmo montante, sendo R$ 5 milhões de programações na mesma classificação
funcional do crédito pretendido, e o restante destinado a programações na função 16 —
Habitação.

À luz das disposições legais sobre a abertura de créditos adicionais, deve-se considerar que:

a) esse procedimento não pode ser realizado no último quadrimestre do exercício.

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b) o ato deve ser questionado pelo tribunal de contas pela ausência de audiência pública prévia.
c) o crédito adicional aberto deve priorizar, como fonte de recursos, aqueles alocados na reserva
de contingência.
d) o crédito adicional aberto não pode ser reaberto no exercício seguinte, caso reste saldo a
empenhar.
e) o ente não pode promover a anulação de dotação em função de despesa diversa da do
crédito adicional pretendido.

5. FGV /CGM RJ/2023

Durante um exercício financeiro em um ente municipal, foi detectada a necessidade de reforçar


dotações que se mostraram insuficientes e abrir novos créditos para fazer frente a despesas não
previstas, conforme descrito a seguir.

Data da
Descrição abertura Valor Fonte de recursos
Crédito suplementar
1 28/mai. R$ 5.000,00 Superávit financeiro
Crédito suplementar
2 20/nov. R$ 13.000,00 Excesso de arrecadação
Anulação parcial de
Crédito especial 1 05/mai. R$ 7.000,00 dotações
Crédito especial 2 23/jul. R$ 23.000,00 Operações de crédito
Crédito especial 3 02/set. R$ 15.000,00 Reserva de contingência

A partir desses dados e das disposições normativas sobre créditos adicionais, a dotação inicial
prevista na LOA foi acrescida em:

a) R$ 18.000,00.
b) R$ 41.000,00.
c) R$ 45.000,00.
d) R$ 56.000,00.
e) R$ 63.000,00.

6. FGV /SEN/2022

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Cinco professores de uma universidade federal situada no Estado de São Paulo foram
nomeados, em setembro de 2021, para assumir elevados cargos de direção em outra
universidade federal, situada no Estado de Minas Gerais. Em razão da necessidade de terem que
passar a residir em Minas Gerais, faziam jus, como servidores federais, ao auxílio-moradia.
Contudo, não havia previsão dos gastos para atender a essa nova categoria de programação
(pagamento de tais auxílios) na Lei Orçamentária Anual (LOA) da União. Por isso, foi enviado ao
Congresso Nacional um projeto de lei, em outubro do mesmo ano, prevendo autorização para
fazer frente a tais gastos.

Diante desse cenário, tal autorização por lei deverá ser para abertura de crédito adicional:
a) especial, permitida sua reabertura no exercício financeiro seguinte.
b) especial, vedada sua reabertura no exercício financeiro seguinte.
c) suplementar, permitida sua reabertura no exercício financeiro seguinte.
d) suplementar, vedada sua reabertura no exercício financeiro seguinte.
e) extraordinário, vedada sua reabertura no exercício financeiro seguinte.

7. FGV/SEN/2022

Após regular votação e aprovação no âmbito do Poder Legislativo, foi encaminhado para a
sanção do Presidente da República o projeto de Lei Orçamentária Anual. O chefe do Poder
Executivo, no entanto, vetou parcialmente o projeto.

Nesse caso, considerando a sistemática vigente, é correto afirmar que os recursos que ficaram
sem despesa correspondente, em razão do veto:

a) poderão ser utilizados mediante decreto do Poder Executivo.


b) serão automaticamente incorporados a programa de trabalho congênere.
c) serão reservados para a apresentação de emendas individuais ou de bancada no próximo ciclo
orçamentário.
d) não poderão ser utilizados, acarretando a correlata redução da receita estimada de modo a
preservar o equilíbrio do orçamento.
e) somente poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou
suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

8. (FGV/TJ-TO - 2022) Ao analisar as prestações de contas de um ente público, um agente


de controle priorizou uma avaliação mais detalhada dos créditos adicionais extraordinários
abertos ao longo do último exercício.
Um fator que deve ser objeto de análise do agente para verificar a conformidade da abertura de
tais créditos é o(a):

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a) cumprimento do limite autorizado na LOA.

b) destinação ao custeio de despesas correntes.

c) existência da situação imprevisível de urgência.

d) indicação de fonte de recursos para cobertura.

e) necessidade de autorização do Poder Legislativo.

9. (FGV/MP-SC - 2022) Durante o exercício financeiro, é comum o surgimento da


necessidade de autorizar novas despesas ou suplementar despesas insuficientemente dotadas na
Lei Orçamentária. Como regra geral, os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício
financeiro em que forem abertos, mas há casos em que pode haver prorrogação.

Configura condição suficiente para prorrogar a vigência de um crédito adicional que se tenha:

a) abertura nos últimos quatro meses do exercício e saldo a empenhar, no caso de créditos
especiais.

b) previsão na LDO e persistência da situação emergencial, no caso dos créditos extraordinários.

c) previsão na Lei de Diretrizes Orçamentárias e saldo a empenhar, no caso dos créditos


especiais.

d) saldo a empenhar e persistência da situação emergencial, no caso dos créditos extraordinários.

e) saldo a empenhar nos últimos quatro meses do exercício, no caso dos créditos suplementares.

10. (FGV/MP-SC - 2022) Determinado ente público abriu um crédito adicional extraordinário
em decorrência de uma situação emergencial, que demandou ação governamental e para a qual
não havia previsão no orçamento do exercício corrente. Posteriormente, foi verificado que o
valor da dotação do crédito aberto foi insuficiente para atender à situação emergencial, que
ainda persistia.

Nesse caso, o reforço da dotação deve se dar por meio da:

a) abertura de um crédito adicional especial.

b) abertura de um crédito adicional suplementar.

c) abertura de um novo crédito adicional extraordinário.

d) alocação de recursos da reserva de contingência.

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e) realização de uma transposição de recursos.

11. FGV/MP-SC - 2022) Considere o trecho a seguir, referente a um decreto hipotético


publicado pelo governador do Estado de XYZ:
“Decreto Estadual nº 413, de 19 de abril de 20x0

Dispõe sobre a abertura de crédito adicional especial no âmbito do Poder Executivo do Estado
de XYZ, conforme especificado.

O Governador do Estado de XYZ, no uso de suas atribuições legais e nos termos do art. 43,
inciso III, da Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, determina:

Art. 1º Fica inserido no Orçamento Geral do Estado de XYZ, para o exercício financeiro de 20x0,
crédito adicional especial no valor de R$ 387.500,00, conforme especificado a seguir:

Art. 2º Este Decreto acresce o valor da despesa criada na programação financeira e o


cronograma de execução mensal de desembolso conforme publicado no Decreto nº 085/20x0.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.”

Com base nas informações apresentadas e nas normas relativas a créditos adicionais, o tribunal
de contas questionou a legalidade do referido decreto de abertura de crédito adicional pelo fato
de ele:

a) exceder o limite definido para abertura de créditos adicionais na LOA.

b) não apresentar classificação econômica da despesa.

c) não detalhar a estrutura programática da ação.

d) não indicar fonte de recursos para abertura do crédito.

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e) não indicar priorização da ação feita na LDO.

12. FGV/TJ-DFT - 2022) Considere as informações do Quadro IV, a seguir, com valores
expressos em milhares de reais, apuradas ao final do primeiro quadrimestre do exercício de
20x2, relativos a um determinado ente público.

Quadro IV

Após a apuração dessas informações, o contador do ente foi solicitado a informar o valor do
superávit financeiro utilizável como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais. O
contador indicou, corretamente, o valor de:

a) 3.110,00.

b) 4.070,00.

c) 4.490,00.

d) 4.820,00.

e) 5.830,00.

13. (FGV/TJ-DFT - 2022) A abertura de créditos adicionais (suplementares, especiais e


extraordinários) no orçamento tem regras específicas, conforme o tipo de despesa para a qual se
deseja autorização.

No caso de necessidade de abertura de um crédito especial, uma regra a ser observada é que:

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a) ele não pode ser aberto nos últimos quatro meses do exercício.

b) ele deve ser destinado a despesas sem dotação orçamentária específica.

c) não há possibilidade de prorrogação de sua vigência para o exercício seguinte ao da abertura.

d) ele deve ser custeado com recursos oriundos de anulação de dotações.


e) ele necessita de autorização prévia na Lei Orçamentária Anual para sua abertura.

14. (FGV/TJ-DFT - 2022) O projeto de Lei Orçamentária Anual apresenta as receitas


classificadas segundo sua natureza (categorias econômicas, origens e espécies) e as despesas
segundo suas classificações institucional, funcional, programática e por natureza.
Tais classificações, além de serem legalmente exigidas, estão associadas ao princípio
orçamentário da:
a) clareza.

b) consistência.

c) especificação.

d) exclusividade.

e) programação.

15. (FGV/SEFAZ-AM - 2022) De acordo com a Lei nº 4.320/1964, os créditos adicionais


representam as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei
Orçamentária.
Dos créditos adicionais, aqueles que são incorporados ao orçamento, adicionando-se à dotação
orçamentária que é reforçada, são os créditos:

a) especiais, apenas.

b) suplementares, apenas.

c) extraordinários, apenas.

d) suplementares e especiais, apenas.

e) especiais e extraordinárias, apenas.

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16. (FGV/TCU - 2021) Apesar dos esforços que têm aperfeiçoado o processo de planejamento
orçamentário na administração pública brasileira, há previsão da realização de alterações
orçamentárias ao longo do exercício financeiro. Tais alterações são limitadas, entre outros
fatores, por imposições legais e restrições de recursos.

Um desafio para o controle externo analisar o montante e o impacto da abertura de créditos


adicionais no orçamento é a:

a) falta de controle da edição de medidas provisórias com abertura de créditos extraordinários.

b) impossibilidade de alterar um atributo de um crédito orçamentário, tal como a modalidade de


aplicação.

c) ocorrência de reabertura de créditos adicionais do exercício anterior no orçamento vigente.

d) possibilidade de alterações orçamentárias não incluídas no limite de créditos suplementares.

e) recorrência de situações emergenciais que flexibilizam as regras de alterações orçamentárias.

17. (FGV/SEFAZ-ES - 2021) Os créditos adicionais necessitam de recursos para


pagamento das despesas.

Assinale a opção que indica a fonte de recursos para créditos adicionais que não altera o
orçamento anual.

a) Superávit financeiro.

b) Excesso de arrecadação.

c) Operações de crédito.

d) Recursos decorrentes de veto.

e) Reserva de contingência.

18. (FGV/SEFAZ-ES - 2021) De acordo com a Lei nº 4.320/64, as autorizações de despesa


não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento são créditos adicionais.

Em relação à abertura de créditos adicionais classificados como extraordinários, assinale a opção


correta.

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a) São destinados ao reforço de dotação orçamentária.

b) Em termos de gestão, refletem uma falha na programação.

c) Por serem urgentes e inadiáveis, não estão sujeitos a limites.

d) Serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao
Poder Legislativo.

e) Sua abertura depende da indicação prévia da fonte de recursos, que garantirá os créditos
necessários.

19. (FGV/TCE-AM - 2021) Os créditos adicionais abertos para atender despesas para as quais
não haja dotação orçamentária específica:

a) dispensam aprovação legislativa prévia.

b) dispensam a classificação da despesa aplicada aos créditos orçamentários iniciais.

c) independem de indicação de fonte de recursos para sua abertura.

d) podem ser autorizados na Lei Orçamentária Anual.

e) têm vigência até o final do exercício em que foram abertos.

20. (FGV/TCE-PI - 2021) Os créditos adicionais são alterações de despesa no orçamento ao


longo de um exercício que se efetivam pelo aumento nas dotações existentes ou pela criação de
novas despesas. A utilização desse recurso precisa seguir uma série de regras, inclusive no que
tange à vigência.
A vigência de um crédito adicional pode ser estendida para o exercício seguinte ao que foi
aberto quando se tratar de crédito:

a) especial, aberto no último quadrimestre do exercício, no limite do saldo não empenhado.

b) extraordinário ou suplementar, aberto no último quadrimestre do exercício, com saldo não


empenhado.

c) extraordinário, aberto em qualquer data do exercício, com saldo não empenhado.

d) suplementar ou especial, no limite do saldo não empenhado.

e) suplementar, com saldo não empenhado.

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21. (FGV/TCE-PI - 2021) Há casos em que a abertura de créditos adicionais ao orçamento,


durante o exercício financeiro, precisa de indicação de fonte de recursos. A Lei nº 4.320/1964
elenca as possíveis fontes de recursos que podem ser utilizadas e como elas devem ser
apuradas.

Na apuração do superávit financeiro líquido, deve(m) ser deduzido(s), se houver:

a) o saldo do passivo financeiro.

b) os créditos adicionais transferidos.

c) os restos a pagar não processados.

d) os créditos extraordinários abertos no exercício.

e) a estimativa de queda de arrecadação no exercício.

22. FGV/TCE-AM - 2021) Em um Estado cuja Constituição admite a espécie normativa medida
provisória (MP), uma MP autorizou a abertura de créditos orçamentários adicionais para custeio
do estabelecimento de uma nova autarquia estadual na área de preservação ambiental.

Diante desse cenário, trata-se da abertura de crédito orçamentário:

a) suplementar, que não pode ser aberto por meio de medida provisória.

b) especial, que não pode ser aberto por meio de medida provisória.

c) especial, que pode ser aberto por meio de medida provisória.

d) extraordinário, que pode ser aberto por meio de medida provisória.

e) extraordinário, que não pode ser aberto por meio de medida provisória.

23. (FGV - Especialista em Políticas Públicas - Pref. de Salvador/BA - 2019) As autorizações de


despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento são créditos
adicionais. Sobre os créditos adicionais, assinale a afirmativa correta.
a) Os suplementares são destinados a despesas para as quais não há dotação orçamentária
específica.

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b) Os especiais são destinados a despesas urgentes e imprevistas.


c) Os extraordinários são destinados ao reforço da dotação orçamentária.
d) Sua abertura indicará a importância, a espécie e a classificação da despesa, quando possível.
e) A vigência dos créditos adicionais independe do exercício financeiro em que são abertos.

24. (FGV - Técnico Superior - Economia - DPE/RJ - 2019) Os créditos adicionais são
autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento
que, em geral, têm vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, mas uma das
exceções refere-se aos créditos:
a) suplementares, com saldo em aberto.
b) extraordinários, abertos por decreto do Poder Executivo.
c) especiais, com saldo inscrito em restos a pagar.
d) especiais e extraordinários, abertos nos últimos quatro meses do exercício.
e) suplementares, abertos nos últimos quatro meses do exercício.

25. (FGV - Técnico Superior - Ciências Contábeis - DPE/RJ - 2019) Os dados do quadro a
seguir, expressos em milhares de reais, referem-se à abertura e à execução de créditos adicionais
do orçamento de um ente no último exercício financeiro.

Após o encerramento do referido exercício financeiro, avalia-se que o(s) crédito(s) que pode(m)
ser reaberto(s) no exercício seguinte é(são) somente:
(A) IV.
(B) I e III.
(C) II e V.
(D) II, IV e V.
(E) III, IV e V.

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26. (FGV – Analista Legislativo – Licitação, Contratos e Convênios – Câmara Municipal de


Salvador – 2018) Em dado exercício, surgiu a necessidade de executar uma despesa que não
tinha sido prevista no orçamento de uma entidade pública municipal. Para execução de tal
despesa, é necessário:
a) abrir um crédito adicional suplementar, com indicação facultativa de fonte de recursos.
b) abrir um crédito adicional especial, com indicação de fonte de recursos.
c) abrir um crédito adicional extraordinário, com indicação de fonte de recursos.
d) complementar a dotação orçamentária antes do empenho.
e) fazer transferência de crédito, por meio de provisão.

27. (FGV – Contador – SEFIN/RO – 2018) Créditos adicionais são as autorizações de despesa
não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Os créditos adicionais que
se destinam a despesas para as quais não há dotação orçamentária específica, como um novo
projeto que visa atender a um objetivo não previsto no orçamento, são classificados como:
a) suplementares.
b) especiais.
c) ordinários.
d) extraordinários.
e) complementares.

28. (FGV – Analista Legislativo – Controladoria – Câmara Municipal de Salvador – 2018) Os


créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas
na Lei Orçamentária. Um crédito adicional especial tem como característica:
a) atender a necessidades financeiras em caso de calamidade pública.
b) cobrir despesas imprevisíveis e urgentes.
c) cobrir despesas sem dotação específica na Lei Orçamentária.
d) complementar uma dotação orçamentária.
e) ser improrrogável para o exercício seguinte.

29. (FGV – Auditor Municipal de Controle Interno – CGM/Niterói - 2018) Algumas fontes de
recursos para créditos adicionais provocam um aumento no valor global do orçamento, estando
incluída(s), entre elas:
a) as operações de crédito.
b) a reserva de contingência.
c) as receitas sem despesas correspondentes.
d) a anulação parcial de dotações.
e) a anulação total de dotações.

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30. (FGV – Analista Legislativo – Controladoria – Câmara Municipal de Salvador – 2018) Em


um município, a necessidade de abrir novas despesas fez com que o secretário de planejamento
solicitasse um levantamento dos recursos disponíveis. Foram fornecidos os seguintes dados
(valores em milhares de reais):

● Créditos adicionais extraordinários abertos no exercício — 4.500,00;


● Dotações orçamentárias anuladas — 6.100,00;
● Receitas arrecadadas além dos valores previstos — 9.410,00;
● Créditos adicionais reabertos no exercício — 11.300,00;
● Passivo financeiro — 63.625,00;
● Ativo financeiro — 92.560,00;

Considerando os dados apresentados, os recursos disponíveis para abertura do crédito adicional


pretendido, em milhares de reais, totalizam:
a) 28.645,00.
b) 39.945,00.
c) 44.445,00.
d) 60.245,00.
e) 101.970,00.

31. (FGV – Advogado Legislativo – Câmara Municipal de Salvador – 2018) Nas normas do
Direito Financeiro, os créditos destinados a despesas para as quais não haja dotação
orçamentária específica são chamados de:
a) extemporâneos.
b) tributários.
c) especiais.
d) fiscais.
e) extraordinários.

32. (FGV - Analista de Políticas Públicas e Gestão Governamental - Pref. de Niterói/RJ - 2018)
Durante a realização da reforma de uma escola pública municipal, foi editada uma lei que
obrigava os estabelecimentos públicos de ensino a terem aparelhos de ar condicionado em cada
uma das salas. Em função da edição dessa lei, surgiu a necessidade de aquisição de 20 aparelhos
de ar condicionado para a escola, compra para a qual não havia dotação orçamentária específica
na Lei Orçamentária Anual. Em decorrência dessa situação, foi necessário(a):
a) a abertura de créditos adicionais suplementares.
b) a reabertura de créditos adicionais especiais, abertos no exercício anterior.
c) um decreto executivo para a utilização do contingenciamento.
d) o remanejamento de dotação orçamentária, oriunda de cancelamento de transferências
constitucionais.
e) a abertura de créditos adicionais especiais.

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33. (FGV - Analista - Administrativo - TJ/SC - 2018) Os créditos adicionais são autorizações
dadas durante o exercício financeiro para despesas não computadas ou insuficientemente
dotadas na Lei Orçamentária. Em relação aos créditos adicionais prorrogáveis, quando abertos
nos últimos quatro meses do exercício, é correto afirmar que podem ser:
a) apenas os suplementares e têm validade até o final do exercício subsequente.
b) apenas os especiais e têm validade necessária para execução total do saldo remanescente.
c) apenas os extraordinários e têm validade restrita ao fato que motivou sua abertura.
d) especiais e extraordinários, com validade até o final do exercício subsequente.
e) suplementares e extraordinários, com validade necessária para execução total do saldo
remanescente.

34. (FGV – Auditor Municipal de Controle Interno – CGM/Niterói - 2018) Em meio a uma obra
pública, o prefeito de um município percebe que determinado procedimento terá um custo
maior do que o previsto e solicita, ao legislativo municipal, com sucesso, a abertura de créditos
adicionais. Considerando que o decreto de abertura desses créditos foi feito em novembro e
constará na própria Lei Orçamentária Anual (LOA.), é correto afirmar que a modalidade será a de
créditos:
a) especiais, os quais poderão ser utilizados no exercício seguinte.
b) suplementares, os quais poderão ser utilizados no exercício seguinte.
c) extraordinários, os quais poderão ser utilizados no exercício seguinte.
d) especiais, os quais não poderão ser utilizados no exercício seguinte.
e) suplementares, os quais não poderão ser utilizados no exercício seguinte.

35. (FGV - Analista de Políticas Públicas e Gestão Governamental - Pref. de Niterói/RJ - 2018)
Avalie a situação descrita a seguir. O Prefeito do Município de Águas Turvas informa que há, na
Lei Orçamentária Anual, autorização para abertura de créditos adicionais de natureza
suplementar até o limite de 25% (vinte e cinco por cento) do orçamento. Esclarece, ainda, que
obteve autorização do Poder Legislativo, por meio de Projeto de Lei de sua iniciativa, para nova
suplementação de crédito. Com base na hipótese apresentada, assinale a opção que indica se a
nova suplementação é válida e se deverá ser contabilizada dentro de limite de 25% (vinte e cinco
por cento), que é o limite estabelecido na Lei Orçamentária Anual.
a) A autorização para nova suplementação tem vício de legalidade, já que não pode haver
suplementação de crédito sem o esgotamento daquele já autorizado.
b) A abertura dos créditos suplementares e especiais depende tão somente da manifestação do
chefe do Poder Executivo e acontece por decreto, não havendo que se falar em autorização.
c) A autorização concedida pelo Poder Legislativo é válida e eficaz, não integrando o limite
autorizado pela Lei Orçamentária.
d) A autorização resguarda a prevalência do princípio da legalidade, basilar na administração
pública, e deve ser inserida no limite de 25% do orçamento.

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e) A abertura do crédito deve estar vinculada à previsão específica na própria Lei Orçamentária,
bem como ser autorizada por resolução do Legislativo.

36. (FGV - Analista de Planejamento e Finanças - SEPOG/RO - 2017) Créditos adicionais são
autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei do orçamento.
Assinale a opção que indica uma destinação dos créditos suplementares.
a) Atender às despesas imprevisíveis e urgentes.
b) Reforçar a dotação orçamentária que, durante a execução do orçamento, tornou-se
insuficiente.
c) Atender às despesas para as quais não há dotação orçamentária específica.
d) Corrigir erros de planejamento.
e) Oferecer condições para que as despesas orçamentárias sejam efetivadas.

37. (FGV - Procurador - ALERJ - 2017) O Estado do Rio de Janeiro pretende criar um novo
órgão até então inexistente. Contudo, não houve dotação orçamentária específica na Lei
Orçamentária Anual para essa criação. Nessa situação, e de acordo com o previsto na Lei nº
4.320/1964, deverão ser aprovados créditos adicionais da seguinte espécie:
a) suplementares.
b) especiais.
c) extraordinários.
d) supletórios.
e) subsidiários.

38. (FGV – Especialista Legislativo – Qualquer Nível Superior – ALERJ – 2017) Durante o
exercício financeiro, verificou-se que, em um ente público, a dotação para serviços de
manutenção de equipamentos de informática foi dimensionada a menor. Em decorrência disso,
foi solicitada a abertura de um crédito adicional. Esse crédito adicional:
a) conserva sua especificidade e não é incorporado ao orçamento.
b) deve ser coberto apenas com recursos de superávit financeiro.
c) pode ser reaberto no exercício seguinte, no caso de execução incompleta.
d) pode ser aberto dentro dos limites autorizados na LOA.
e) não pode gerar inscrição em restos a pagar.

39. (FGV – Especialista Legislativo – Qualquer Nível Superior – ALERJ – 2017) A secretaria de
planejamento de um ente público solicitou informações da secretaria de finanças para verificar a
disponibilidade de recursos para abertura de créditos adicionais especiais durante a execução
orçamentária. Foram fornecidas as seguintes informações:

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Descrição/Valor
Ativo financeiro —70.225.100,00
Passivo financeiro — 28.544.765,00
Créditos especiais reabertos — 13.465.080,00
Créditos extraordinários abertos no exercício — 6.572.190,00
Excesso de arrecadação registrado até o mês — 9.125.400,00
Reserva de contingência — 5.000.000,00
Dotações passíveis de anulação — 3.761.270,00

O montante do superávit financeiro utilizável para fins de abertura de créditos adicionais


representa:
a) 21.643.065,00.
b) 28.215.255,00.
c) 30.768.465,00.
d) 39.529.735,00.
e) 41.680.335,00.

40. (FGV – Especialista Legislativo – Ciências Contábeis – ALERJ – 2017) Durante o exercício
financeiro, em um determinado ente público, foram levantadas as informações apresentadas no
quadro a seguir, com o objetivo de apurar o montante do superávit financeiro do exercício
anterior para fins de abertura de créditos adicionais.

Ativo financeiro — 185.000,00


Passivo financeiro — 72.000,00
Créditos adicionais transferidos — 53.000,00
Operações de crédito vinculadas não recebidas — 21.000,00
Créditos extraordinários abertos no exercício — 15.000,00

A partir das informações apresentadas, o montante disponível é:


a) 24.000,00.
b) 45.000,00.
c) 66.000,00.
d) 81.000,00.
e) 113.000,00.

41. (FGV – Especialista Legislativo – Ciências Contábeis – ALERJ – 2017) Em um dado


exercício, o orçamento de uma entidade pública previu receitas de 80 milhões. A arrecadação

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excedeu em 10% a previsão. Foram abertos créditos adicionais, que aumentaram a despesa
fixada em 6 milhões. Quanto à despesa, não houve economia orçamentária do montante fixado.
A inscrição em restos a pagar totalizou 9,5 milhões. A partir das disposições do regime
orçamentário, o montante da despesa executada foi de:
a) 88 milhões.
b) 86 milhões.
c) 80 milhões.
d) 78,5 milhões.
e) 76,5 milhões.

42. (FGV – Oficial de Chancelaria – MRE – 2016) Os créditos adicionais são autorizações de
despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento, os quais são
classificados, pela Lei nº 4.320/1964, de acordo com sua finalidade. Os créditos adicionais
especiais são abertos para despesas:
a) cuja dotação se tornou insuficiente.
b) decorrentes de calamidade pública.
c) de caráter urgente e imprevisível.
d) sem dotação orçamentária específica.
e) vinculadas a reserva de contingência.

43. (FGV – Analista – Orçamento e Finanças – IBGE – 2016) Os créditos adicionais são as
autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA. Salvo
exceções previstas, sua abertura depende da indicação de fonte de recursos. A fonte de recurso
que, quando utilizada, NÃO causa aumento global da dotação inicial autorizada na LOA é:
a) excesso de arrecadação.
b) operações de crédito autorizadas.
c) recebimentos de convênios e recursos vinculados não previstos na LOA.
d) reserva de contingência.
e) superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.

44. (FGV – Analista – Orçamento e Finanças – IBGE – 2016) Os dados apresentados no


Quadro V foram solicitados pela secretaria de planejamento de um ente da Federação, com o
objetivo de identificar a existência de recursos para abertura de créditos adicionais
suplementares e especiais.

Descrição/Valores
Créditos adicionais reabertos = 37.410,00
Créditos extraordinários abertos no exercício = 46.190,00

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Dotações que podem ser anuladas = 63.820,00


Excesso de arrecadação = 89.750,00
Operação de crédito = 42.000,00
Superávit financeiro do exercício anterior = 143.675,00

Considerando os dados e as definições, o montante de recursos disponível para abertura de


créditos adicionais é:
a) 128.005,00.
b) 191.825,00.
c) 255.645,00.
d) 339.245,00.
e) 422.845,00.

45. (FGV – Analista Administrativo – TJ/SC – 2015) Durante a execução orçamentária, em face
da necessidade de inclusão de despesas não previstas no orçamento, ou ainda de aumento de
dotações existentes, as entidades utilizam os créditos adicionais. A abertura de tais créditos
requer a indicação de fonte de recursos. O excesso de arrecadação é uma fonte prevista em lei,
cuja apuração do saldo disponível deve:
a) acrescentar o produto de operações de crédito autorizadas.
b) acrescentar o superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício anterior.
c) excluir as operações de crédito vinculadas.
d) excluir o montante de créditos adicionais reabertos no exercício.
e) excluir o montante de créditos extraordinários abertos no exercício.

46. (FGV – Agente de Fiscalização – Ciências Contábeis - TCM/SP – 2015) A abertura de


créditos adicionais suplementares e especiais requer a indicação prévia de fonte de recursos para
sua cobertura. Uma das fontes possíveis é o superávit financeiro apurado no balanço patrimonial
do exercício anterior. O valor utilizável desse superávit financeiro deve ser líquido do valor de:
a) anulação parcial ou total de dotações orçamentárias.
b) créditos especiais abertos no exercício.
c) créditos extraordinários abertos no exercício.
d) créditos suplementares reabertos no exercício.
e) operações de crédito vinculadas.

47. (FGV – Agente de Fiscalização – Ciências Contábeis - TCM/SP – 2015) O chefe do Poder
Executivo de determinado ente federativo, após ampla análise técnica, encaminhou o projeto de

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Lei Orçamentária Anual ao Poder Legislativo. Considerando a sistemática constitucional, é


correto afirmar que:
a) o orçamento fiscal, em razão de suas características essencialmente tributárias, integra
documento autônomo, estranho à Lei Orçamentária Anual.
b) as emendas parlamentares ao projeto de Lei Orçamentária não podem indicar, como fonte de
recursos, aqueles provenientes da anulação de despesa com o serviço da dívida.
c) a receita e a despesa das universidades públicas, entes que têm sua autonomia reconhecida
pela Constituição da República, não devem ser inseridas no orçamento anual.
d) a abertura de créditos orçamentários especiais, como são aqueles destinados à cobertura de
despesas não previstas na Lei Orçamentária, independe de autorização legislativa.
e) a Lei Orçamentária Anual não pode conter autorização para contratação de operações de
crédito, ainda que por antecipação de receita.

48. (FGV – Agente de Fiscalização – TCM/SP – 2015) Os dados a seguir foram obtidos junto
ao Sistema de Contabilidade em um município do Estado de São Paulo, relativo a um
determinado exercício, e estão expressos em milhares de reais.

Quadro I: Descrição/Valor
Superávit financeiro do exercício anterior — 16.300,00
Excesso de arrecadação — 28.500,00
Créditos adicionais especiais reabertos no exercício — 5.400,00
Créditos adicionais extraordinários abertos no exercício — 11.200,00
Créditos adicionais suplementares abertos no exercício — 9.100,00
Operações de crédito por antecipação da receita — 7.800,00
Recursos de dotações para anulação — 9.500,00
Recursos de convênios não vinculados não previstos na LOA — 7.000,00
Recursos de reserva de contingência — 12.000,00
Recursos decorrentes de vetos na LOA — 4.900,00

O objetivo da solicitação das informações do Quadro I foi verificar recursos disponíveis para a
abertura de créditos adicionais. Considerando as disposições legais e os dados apresentados, o
montante disponível é:
a) 86.000,00.
b) 78.500,00.
c) 78.200,00.
d) 69.400,00.
e) 61.600,00.

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49. (FGV - Analista Judiciário - Contador - TJ/RO - 2015) Os créditos adicionais são
dispositivos previstos na lei para retificar orçamentos em decorrência de despesas não incluídas
ou que não foram adequadamente estimadas. E, dependendo do tipo de despesa que visam
incluir, apresentam diferentes características. Uma característica dos créditos adicionais especiais
é que:
a) a autorização para sua abertura pode ser incluída na Lei Orçamentária.
b) dispensam indicação de fonte de recurso, quando autorizado por lei.
c) retificam dotações com erro de previsão.
d) são destinados à cobertura de despesas não previstas.
e) não podem ser prorrogados para além do exercício em que foram abertos.

50. (FGV - Analista Judiciário - Contador - TJ/RO - 2015) Uma das fontes de recursos para
abertura de créditos adicionais é o superávit financeiro, que, de acordo com as disposições da
Lei nº 4.320/1964:
a) consiste na diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, apurada no
balanço financeiro.
b) deve excluir créditos extraordinários abertos para apuração do valor utilizável.
c) deve considerar as operações de crédito vinculadas a créditos adicionais reabertos em sua
apuração.
d) decorre das diferenças apuradas mês a mês durante a execução da programação financeira de
desembolso.
e) se não houver restos a pagar, corresponde ao valor das disponibilidades financeiras no balanço
patrimonial.

51. (FGV - Contador - Pref. de Niterói/RJ - 2015) No anexo ao Balanço Patrimonial do


exercício de 2014 de um ente municipal, foram apresentadas as seguintes informações,
expressas em milhares de reais:

Ativo financeiro — 913.909,00


Ativo permanente — 783.359,00
Passivo financeiro — 615.582,00
Passivo permanente — 699.485,00

Sabendo-se que, no exercício seguinte, foram reabertos créditos adicionais no montante de


176.430,00, aos quais estava vinculada uma operação de crédito de 72.000,00, o valor líquido do
superávit financeiro para fins de abertura de novos créditos adicionais, em milhares de reais, é:
a) 193.897,00.
b) 277.771,00.
c) 298.327,00.
d) 402.757,00.
e) 474.757,00.

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52. (FGV - Auditor Substituto de Conselheiro - TCE/RJ - 2015) Texto:


“O Ministério da Educação (MEC) não tem dinheiro para assinar novos contratos do Fundo de
Financiamento Estudantil (FIES) neste semestre, disse o secretário executivo da pasta, Luiz
Cláudio Costa. Ele informou que o MEC ainda não foi notificado da determinação judicial para
reabertura do prazo de inscrições, mas adiantou que a pasta recorrerá da decisão. Segundo
Costa, “mesmo que [o prazo para inscrições] seja reaberto, será inútil”. Ele informou que foram
reservados R$ 2,5 bilhões para o FIES, o limite foi atingido e não será possível financiar novos
contratos neste semestre. O FIES oferece cobertura da mensalidade de cursos em instituições
privadas de ensino superior a juros de 3,4% ao ano. O estudante começa a quitar o
financiamento 18 meses após a conclusão do curso. O programa acumula 1,9 milhão de
contratos e abrange mais de 1,6 mil instituições.”
Fonte: Agência Brasil
(http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2015-05/mec-esta-sem-dinheiro-para-novos-c
ontratos-do-fies)
Considerando a situação exposta no texto, caso o governo optasse por alterar o orçamento para
aumentar a dotação orçamentária do FIES, deveria abrir um crédito:
a) suplementar, com indicação prévia de fonte de recursos.
b) suplementar, para execução até o fim do exercício seguinte.
c) especial, com indicação posterior de fonte de recursos.
d) especial, para execução somente no exercício em curso.
e) extraordinário, por tratar-se de assunto de grande relevância social e econômica.

53. (FGV – Analista Judiciário – Economia - TJ/BA – 2015) Em um determinado órgão da


administração direta, durante o período de execução orçamentária, constatou-se a necessidade
de abertura de um crédito adicional para contratação de serviço, não constante no orçamento,
de manutenção do sistema de ar condicionado, após uma pane que danificou o sistema. Esse
crédito adicional:
a) dispensa a indicação de fonte de recursos para abertura.
b) estava autorizado na Lei Orçamentária.
c) não poderá ser prorrogado.
d) pode ser aberto por decreto do Poder Executivo.
e) deve ser considerado no cálculo do excesso de arrecadação.

54. (FGV - Contador - Pref. de Niterói - 2015) Durante a execução orçamentária de um ente
municipal, foram publicados decretos relativos à abertura de créditos adicionais referentes a
necessidades manifestadas por algumas secretarias municipais. Por questões de obediência aos
requisitos de processamento da despesa pública, os créditos abertos não foram integralmente
executados no exercício. O único crédito que poderá ser reaberto no exercício seguinte, no
limite da dotação a executar, é o crédito adicional:

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a) suplementar, em favor da Secretaria de Serviços Públicos, aberto em 05/07/2014.


b) extraordinário, em favor da Secretaria de Ação Social, aberto em 30/07/2014.
c) especial, em favor da Secretaria de Cultura, aberto em 25/08/2014.
d) especial, em favor da Secretaria de Obras, aberto em 20/09/2014.
e) suplementar, em favor da Secretaria de Educação, aberto em 15/11/2014.

55. (FGV – Auditor do Estado – CGE/MA – 2014) Os créditos adicionais, que dependem de
autorização legislativa prévia para sua abertura, são denominados:
a) suplementares e extraordinários.
b) especiais e complementares.
c) complementares e suplementares.
d) especiais e extraordinários.
e) suplementares e especiais.

56. (FGV - Consultor Legislativo – Adm. Pública, Tributação, Orçamento, Finanças e Desenv.
Econômico - Câmara do Recife/PE – 2014) No Brasil, o orçamento tem caráter legal e precisa
cumprir uma série de formalidades nas fases de planejamento, aprovação, execução e controle.
Porém, em termos práticos, o orçamento propriamente dito é constituído por quadros com
detalhamento da previsão de ingressos e fixação de dispêndios, organizados por diferentes
critérios. O conjunto de categorias classificatórias e contas que especificam as ações e operações
autorizadas pela Lei Orçamentária é:
a) o crédito orçamentário.
b) o crédito suplementar.
c) a dotação orçamentária.
d) a programação financeira.
e) o orçamento analítico.

57. (FGV - Consultor Legislativo – Adm. Pública, Tributação, Orçamento, Finanças e Desenv.
Econômico - Câmara do Recife/PE – 2014) Os créditos adicionais são autorizações de despesa
não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. A Lei nº 4.320/1964
classifica tais créditos de acordo com suas finalidades e características. Uma característica do
crédito adicional especial é:
a) autorização legislativa incluída na Lei Orçamentária.
b) atendimento a despesas não contempladas no orçamento.
c) impossibilidade de prorrogação da vigência.
d) independência de indicação de fonte de recurso.
e) reforço de dotação orçamentária.

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58. (FGV – Analista de Controle Interno – Finanças Públicas - Pref. do Recife/PE – 2014)
Analise o fragmento a seguir.
“A despesa pública é o conjunto de gastos do Estado voltado para o _____ das atividades
públicas. Conforme disposição constitucional, é vedado o início de programas ou projetos não
incluídos em lei _____. Toda despesa tem que ser autorizada pelo Poder _____, que se dá por
duas formas: Lei Orçamentária _____, que discrimina as receitas e despesas e diz onde o dinheiro
será gasto, ou por meio de concessão de _____.”

Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima.


a) financiamento – ordinária – Executivo – plurianual – débitos.
b) custo – complementar – Legislativo – anual – créditos.
c) gasto – orçamentária –Executivo – quinquenal – bônus.
d) custo – provisória – Legislativo – semestral – débitos.
e) financiamento – orçamentária – Legislativo – anual – créditos.

59. (FGV – Consultor Legislativo – Orçamento Público - Assembleia Legislativa/MA – 2013)


Com base na Lei n. 4.320/64, os tipos de créditos adicionais listados a seguir estarão
previamente autorizados na Lei Orçamentária Anual, à exceção de um. Assinale‐o.
a) Especial e suplementar.
b) Especial e extraordinário.
c) Suplementar e extraordinário.
d) Extraorçamentário e extraordinário.
e) Suplementar e extraorçamentário.

60. (FGV – Administrador - Assembleia Legislativa/MA – 2013) A Lei de Responsabilidade


Fiscal define, como créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou
insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Os créditos adicionais destinados a despesas
para as quais não haja dotação orçamentária específica são denominados:
a) extraordinários.
b) suplementares.
c) complementares.
d) especiais.
e) exclusivos.

61. (FGV – Administrador – INEA/RJ – 2013) No orçamento público, a receita é prevista e a


despesa é fixada, o que ocasiona a necessidade de gerar mecanismos de ajustes orçamentários.
A alteração desses valores é feita por meio de créditos adicionais. Os créditos destinados a
despesas urgentes imprevistas, em caso de guerra, comoção ou calamidade pública, são
denominados:

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a) suplementares.
b) especiais.
c) extraordinários.
d) emergenciais.
e) essenciais.

62. (FGV – Contador - Assembleia Legislativa/MA – 2013) Durante um exercício financeiro, um


determinado município assinou convênio com o Ministério da Saúde, em que este financiará a
construção e o aparelhamento de um hospital para atendimento especializado de mulheres. No
entanto, esse projeto não possuía dotação orçamentária específica na Lei Orçamentária Anual.
Diante da situação, assinale a afirmativa correta.

a) Deve ser aberto crédito adicional extraordinário.


b) Deve ser aberto crédito adicional suplementar.
c) Deve ser aberto crédito adicional especial.
d) Deve ser aberto crédito adicional extraorçamentário.
e) Deve ser aberta licitação amparada no orçamento do Ministério da Saúde.

63. (FGV – Analista de Controle Externo – TCE/BA – 2013) Quanto aos créditos adicionais,
analise as afirmativas a seguir.
I. A chamada “janela orçamentária” é a inclusão de rubricas de valores pequenos na Lei
Orçamentária Anual a fim de, caso necessário, possibilitar a abertura de créditos suplementares.
II. Os créditos adicionais são autorizados por lei e abertos por decreto do executivo, podendo,
nos casos dos créditos especiais e extraordinários, apresentar vigência para o ano seguinte de
sua abertura.
III. A fonte de recurso de operações de créditos utiliza‐se do cálculo da taxa de incremento em
razão de seu limite de endividamento.

Assinale:

a) se somente a afirmativa I estiver correta.


b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

64. (FGV – Administrador – Assembleia Legislativa/MT – 2013) Determinado ente público


nomeou novos servidores aprovados em concurso público e, para atender ao pagamento de
despesas com pessoal ativo em razão das nomeações, teve que abrir créditos adicionais em que
não havia saldo de capacidade de remanejamento, mesmo já aprovada previamente na Lei
Orçamentária Anual. Diante do exposto, a administração deve:

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a) solicitar autorização legislativa para abertura de crédito suplementar por decreto do executivo.
b) solicitar autorização legislativa para abertura de crédito especial por decreto do executivo.
c) abrir crédito suplementar por decreto do executivo por já estar autorizado remanejamento por
lei.
d) abrir crédito especial por decreto do executivo por já estar autorizado remanejamento por lei.
e) remanejar contabilmente recursos orçamentários de uma rubrica de mesma natureza da
despesa para pessoal ativo.

65. (FGV - Administrador – CAERN - 2010) Os créditos adicionais são autorizações concedidas
ao chefe de Poder para que ele realize despesas além (ou de forma diferente) do que estava
previsto no orçamento. Na prática, correspondem a uma autorização concedida pelo Poder
Legislativo ao Poder Executivo. É necessário que essa autorização seja concedida por meio de
lei, uma vez que o orçamento, no Brasil, é uma lei (LOA) e, para modificá-la, é preciso outra lei.
Nesse diapasão, caso o Poder Executivo arrecade um valor maior do que o previsto (superávit na
arrecadação), solicitará que o orçamento seja alterado, aumentando-se o poder de gasto. Assim,
encaminhará ao Parlamento um projeto de lei pleiteando autorização para gastar um valor a
maior em determinado programa de trabalho. Uma vez que a iniciativa no processo
orçamentário compete ao Poder Executivo, somente ele poderá fazer esse encaminhamento. Ou
seja, caso outro chefe de Poder (Judiciário ou Ministério Público) queira aumentar seu poder de
gasto, deverá negociar sua solicitação com o Executivo.
De acordo com a Lei nº 4.320/1964, os créditos adicionais compreendem três espécies, que
alteram os valores originais constantes na LOA (créditos ordinários). A espécie que se destina a
atender programas de trabalhos novos, que não estavam inicialmente previstos no orçamento,
como a criação de um novo órgão, pode ser definida como:
a) específica.
b) extraordinária.
c) suplementar.
d) especial.
e) complementar.

66. (FGV – Técnico em Contabilidade – CAERN - 2010) Em 25 de setembro de 2009, um


crédito adicional foi concedido a um ente federativo, com a finalidade de reforçar uma
determinada dotação que se tornou insuficiente para atender às despesas necessárias,
aprovadas no orçamento, e, em 31/12, existia ainda um saldo remanescente. De acordo com os
preceitos legais vigentes, esse mecanismo de retificação do orçamento terá vigência:
a) até o encerramento do exercício financeiro de 2009.
b) da data de sua abertura até o final do exercício financeiro subsequente.
c) da data de sua concessão até a data de aprovação da Lei Orçamentária do exercício de 2010.
d) até a data da promulgação da Lei Orçamentária do próximo exercício.
e) até a data de conclusão do programa de governo, à qual pertence a despesa.

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67. (FGV – APO/PE - 2008) A respeito dos créditos adicionais, analise as afirmativas a seguir.
I. Os créditos suplementares terão vigência no exercício em que forem abertos, salvo se o ato de
autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos
nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro
subsequente.
II. Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de Lei Orçamentária
Anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso,
mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
III. A abertura de crédito especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos
correspondentes somente será permitida para atender às despesas imprevisíveis e urgentes,
como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.
IV. A abertura de créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos
disponíveis para atender à despesa, entre os quais se inclui o superávit financeiro apurado em
balanço patrimonial do exercício anterior.
Assinale:
a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.
e) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.

68. (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) A abertura de crédito


extraordinário, para atender a despesas, como comoção interna, será realizada, especialmente,
mediante:
a) lei delegada.
b) decreto legislativo.
c) medida provisória.
d) decreto executivo.
e) resolução.

69. (FGV – Consultor de Orçamentos - Senado - 2008) Não constitui fonte de recursos para a
abertura de créditos adicionais:
a) o superávit da execução orçamentária apurado no balanço financeiro do exercício anterior.

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b) o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a
realizada, considerando-se ainda a tendência do exercício.
c) o produto das operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao
Poder Executivo realizá-las.
d) os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos
adicionais, autorizados em Lei.
e) a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os
saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas.

70. (FGV – Analista de Administração – MinC - 2006) Durante o exercício financeiro, o


orçamento público poderá ser retificado por meio dos créditos adicionais. Com base nessa
==3171fc==

premissa, analise as afirmativas a seguir.


I. Os créditos suplementares são aqueles destinados a reforçar dotações orçamentárias, cuja
abertura depende da existência de recursos disponíveis e é precedida de exposição-justificativa.
II. Os créditos especiais são aqueles destinados a despesas urgentes e imprevistas para as quais
não haja dotação orçamentária.
III. Os créditos adicionais terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados. No
caso de a autorização ser promulgada nos quatro últimos meses do exercício, poderão ser
reabertos, até o limite de seus saldos, e incorporados ao exercício financeiro subsequente.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa III estiver correta.
c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
71. (FGV - Especialista em Políticas Públicas - Pref. de Salvador/BA - 2019) As opções a seguir
apresentam vedações orçamentárias previstas no Artigo 167 da Constituição da República, à
exceção de uma. Assinale-a.
a) Início de programas ou projetos não incluídos na Lei Orçamentária Anual.
b) Instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.
c) Realização de despesas ou assunção de obrigações diretas que excedam os créditos
orçamentários ou adicionais.
d) Utilização de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para cobrir déficit de
empresas, fundações e fundos, independentemente de autorização legislativa específica.
e) Transferência voluntária de recursos e concessão de empréstimos, pelos Governos Federal e
Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo
e pensionista, dos Estados.

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72. (FGV - Técnico Superior - Economia - DPE/RJ - 2019) A legislação que trata da execução
do orçamento pelos entes públicos apresenta autorizações e vedações, tendo em vista garantir o
cumprimento dos princípios que regem a administração pública, bem como o equilíbrio
financeiro e orçamentário. Uma das autorizações refere-se:
a) à concessão de créditos ilimitados, quando previstos no PPA.
b) à abertura de crédito especial pendente de autorização legislativa.
c) ao início de programas não incluídos na Lei Orçamentária Anual.
d) à assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários.
e) à vinculação de receita de impostos para ações e serviços públicos de saúde.

73. (FGV - Analista de Planejamento e Finanças - SEPOG/RO - 2017) Com relação às vedações
orçamentárias constitucionais, analise as afirmativas a seguir.
I. Para fazer frente a uma calamidade pública, por meio de medida provisória, é possível a
abertura de crédito extraordinário.
II. O déficit de fundação pública, sem fins lucrativos, pode ser suprido por recursos do
orçamento fiscal sem necessidade de autorização legislativa específica.
III. Realizar investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro, sem prévia inclusão no
plano plurianual ou sem lei que autorize a inclusão, pode gerar crime de responsabilidade.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e III, apenas.
e) I, II e III.

74. (FGV – Auditor do Tesouro – Pref. do Recife/PE – 2014) No que tange às leis
orçamentárias, sob o prisma das disposições constitucionais sobre o assunto, assinale a
afirmativa correta.
a) É possível a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e
sem indicação dos recursos correspondentes.
b) Não é possível a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma
categoria de programação para outra ou de um órgão para outro sem prévia autorização
legislativa.
c) É possível o início de programas ou projetos não incluídos na Lei Orçamentária Anual.
d) Não é possível a vinculação de receita de impostos, mesmo quanto à repartição do produto da
arrecadação do imposto da União sobre a renda e proventos de qualquer natureza pertencentes
aos municípios.
e) É possível a concessão de créditos ilimitados.

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75. (FGV – Analista de Controle Interno – Finanças Públicas - Pref. do Recife/PE – 2014) A
respeito das disposições constitucionais que tratam das finanças públicas, assinale V para as
assertivas verdadeiras e F para as assertivas falsas.
( ) A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, inclusive quanto à autorização para abertura de créditos suplementares e contratação
de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita.
( ) A Lei Orçamentária Anual deve compreender o orçamento fiscal referente aos Poderes
Executivo, Judiciário e Legislativo, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e
indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
( ) Os recursos que ficarem sem despesas correspondentes, em razão de veto do projeto de Lei
Orçamentária Anual, poderão ser utilizados mediante créditos especiais ou suplementares,
conforme o caso, desde que com prévia e específica autorização legislativa.
( ) É permitida a vinculação das receitas próprias, geradas pelos impostos municipais e pela
arrecadação do Imposto de Renda, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos pelos
municípios e suas autarquias, para a prestação de garantia ou contragarantia à União.
As afirmativas são, respectivamente:
a) F, V, V e F.
b) F, V, V e V.
c) V, F, V e F.
d) V, F, F e F.
e) V, V, F e V.

76. (FGV – Analista de Controle Interno/PE - 2008) A respeito da disciplina constitucional da


elaboração do orçamento público, assinale a alternativa correta.
a) O Plano Plurianual, instituído por decreto do Presidente da República, estabelecerá, de forma
regionalizada, diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de
capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
b) A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal referente aos Poderes Executivo e
Legislativo. O Poder Judiciário goza de autonomia financeira, cabendo ao Conselho Nacional de
Justiça aprovar o orçamento desse Poder, que será integrado aos recursos provenientes do
recolhimento de custas judiciais.
c) Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento
do exercício financeiro subsequente.
d) O Presidente da República poderá utilizar até 20% dos recursos do orçamento fiscal e da
seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos. A
medida deverá ser submetida à aprovação do Congresso Nacional até o final do exercício
financeiro respectivo.
e) É vedado o início de programas e projetos não incluídos na Lei Orçamentária Anual,
ressalvados aqueles que tenham sido previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias com cláusula
expressa de autoexecutoriedade.

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77. (FGV – Auditor Substituto de Conselheiro – TCM/RJ - 2008) Tendo em vista o que traz a
CRFB/88 sobre os créditos adicionais, assinale a alternativa correta.
a) Não é vedada a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os
créditos orçamentários ou adicionais, visto que a finalidade desses créditos é exatamente alterar
o orçamento.
b) É vedada a abertura de crédito especial sem prévia autorização legislativa, mas, uma vez
autorizada, não há necessidade de a lei indicar os recursos correspondentes.
c) A abertura de créditos especiais e extraordinários somente será admitida para atender a
despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou
calamidade pública.
d) Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento
do exercício financeiro subsequente.
e) Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual
e aos créditos adicionais serão apreciados pelo Senado na forma do regimento comum.

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GABARITO

Questão Gabarito Questão Gabarito Questão Gabarito Questão Gabarito


1 C 25 A 49 D 73 D
2 C 26 B 50 C 74 B
3 C 27 B 51 A 75 B
4 D 28 C 52 A 76 B
5 B 29 A 53 D 77 D
6 A 30 A 54 D
7 E 31 C 55 E
8 C 32 E 56 A
9 A 33 D 57 B
10 C 34 E 58 E
11 D 35 C 59 B
12 B 36 B 60 D
13 B 37 B 61 C
14 C 38 D 62 C
15 B 39 B 63 A
16 D 40 D 64 A
17 E 41 B 65 D
18 D 42 D 66 A
19 E 43 D 67 D
20 A 44 C 68 C
21 B 45 E 69 A
22 B 46 E 70 A
23 D 47 B 71 D
24 D 48 E 72 E

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