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Missão

Oferecer assistência, ensino e pesquisa em saúde, com excelência, à luz dos valores éticos,
humanitários e cristãos.

Visão
Uma instituição que se torne modelo de gestão em saúde através da integração dos processos
de informação, humanização e competência técnico-administrativa.

Valores
Derivam dos valores institucionais éticos, humanitários e cristãos.

A Espiritualidade | O Respeito | A Hospitalidade | A Alta Performance


O Aprendizado Organizacional | A Responsabilidade Social

PROTOCOLO
Data da Criação: #dt_criacao#
TOMOGRAFIA
Data da Revisão: #dt_ultim_public#
Data da Próxima Revisão: #dt_prox_public#
COMPUTADORIZADA
Revisão: #ds_versao#
VERSÃO JULHO/2023

Responsáveis:
#elaborador# #nm_revisores_verificacao#

Aprovado por:
#nm_revisores_aprovacao#

Publicado por:
#publicador#

#ds_titulo#

#ds_documento#
'
Missão
Oferecer assistência, ensino e pesquisa em saúde, com excelência, à luz dos valores éticos,
humanitários e cristãos.

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Uma instituição que se torne modelo de gestão em saúde através da integração dos processos
de informação, humanização e competência técnico-administrativa.

Valores
Derivam dos valores institucionais éticos, humanitários e cristãos.

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Data da Próxima Revisão: #dt_prox_public#
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Aprovado por:
#nm_revisores_aprovacao#

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#publicador#
Índice
1. OBJETIVO..............................................................................................................3
2. APLICAÇÃO...........................................................................................................3
3. RESPONSABILIDADE..........................................................................................3
4. ABRANGÊNCIA....................................................................................................3
5. PROTOCOLO DE MEDICINA INTERNA – TOMOGRAFIA DE ABDOME,
PELVE E TÓRAX.......................................................................................................3
5.1 CONSIDERAÇÕES SOBRE O MEIO DE CONTRASTE IODADO INTRAVENOSO (IV)......3
5.2 CONSIDERAÇÕES SOBRE O TEMPO DE JEJUM EM EXAMES DE TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA.......................................................................................................................6
5.3 CONSIDERAÇÕES SOBRE CONTRASTE VIA ORAL (VO) E RETAL (VR)..........................7
5.4 TABELAS.......................................................................................................................................9
5.5 PREPARO COM MANITOL (SUS) PARA ENTEROTOMOGRAFIA......................................13
5.6 PREPARO COM MUVINLAX (CONVÊNIO) PARA ENTEROTOMOGRAFIA.....................14
5.7 PROTOCOLO DE TÓRAX..........................................................................................................17
5.8 QUANDO SOLICITAR A DOSAGEM DE CREATININA SÉRICA?........................................21
5.9 QUANDO REALIZAR O PROTOCOLO DE DESSENSIBILIZAÇÃO?...................................22
5.10 PROTOCOLO DE INJEÇÃO DE MEIO DE CONTRASTE POR CATETER CENTRAL NO
SETOR DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA.....................................................................25
6. PROTOCOLO DE NEURORRADIOLOGIA......................................................26
6.1 ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA ARTERIAL INTRACRANIANA................26
6.2 ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA VENOSA INTRACRANIANA....................26
6.3 ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA ARTERIAL CERVICAL..............................27
6.4 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO CRÂNIO – SEM CONTRASTE........................27
6.6 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DOS OSSOS TEMPORAIS......................................28
6.7 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DAS ÓRBITAS.........................................................28
6.8 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DOS SEIOS DA FACE.............................................29
6.9 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA FACE..................................................................29
6.10 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DAS ARTICULAÇÕES
TEMPOROMANDIBULARES..........................................................................................................30
6.11 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO PESCOÇO........................................................30
6.12 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA COLUNA CERVICAL, TORÁCICA,
LOMBAR E SACROCOCCÍGEA.....................................................................................................31
7 PROTOCOLO DE MUSCULOESQUELÉTICO..................................................31
7.1 REGRAS GERAIS NA ORIENTAÇÕES DOS EXAMES..........................................................31
7.2 TABELA MUSCULOESQUELÉTICO........................................................................................32
8 PROTOCOLO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA PARA
PLANEJAMENTO DE RADIOTERAPIA...............................................................33
8.1 COLO UTERINO.........................................................................................................................34
8.2 PRÓSTATA...................................................................................................................................34
8.3 CANAL ANAL.............................................................................................................................34
8.4 TUMOR DE RETO.......................................................................................................................35
8.5 ABDOME......................................................................................................................................36
8.6 TÓRAX.........................................................................................................................................37
8.7 SNC...............................................................................................................................................37
8.8 EXTREMIDADES SUPERIOR / INFERIOR..............................................................................39
8.9 NEUROEIXO................................................................................................................................40
8.10 TLI (IRRADIAÇÃO TOTAL DE LINFONODOS)....................................................................41
8.11 MAMA E FSC.............................................................................................................................42
8.12 CABEÇA E PESCOÇO..............................................................................................................43
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1. OBJETIVO

Este manual visa auxiliar os profissionais a realizarem o exame de acordo com protocolos
preexistentes do serviço, proporcionando assim um padrão comum de qualidade, observando-se
limitações e situações adversas de cada paciente, promovendo bem-estar, segurança do paciente e
dos trabalhadores durante a realização do exame.

2. APLICAÇÃO

Realização de exames de tomografia computadorizada.

3. RESPONSABILIDADE

Médicos Radiologistas, Médicos Residentes, Enfermeiros, Tecnólogos em Radiologia e Auxiliares de


Enfermagem.

4. ABRANGÊNCIA

Hospital Santa Marcelina unidades de Itaquera e São Bernardo.

5. PROTOCOLO DE MEDICINA INTERNA – TOMOGRAFIA DE ABDOME, PELVE


E TÓRAX

5.1 CONSIDERAÇÕES SOBRE O MEIO DE CONTRASTE IODADO INTRAVENOSO


(IV)

As fases arterial, portal e de equilíbrio iniciam-se respectivamente em 25, 70 e 180 segundos após o
início da injeção. Fase de retardo com 15 min (ex. protocolo para avaliação das adrenais).
a. Dose mínima de contraste: 1,5 mL/kg (para apresentações com 350-380 mg/mL) ou 2,0 mL/kg
(para apresentações com 300-320 mg/mL).
b. Dose máxima de contraste: 200 mL / dia (idealmente até 160mL / dia).
c. Velocidade de injeção: 3,0 mL/s na rotina ou 5,0 mL/s nas angio-TC.
d. Em crianças e neonatos: até 1,5 mL/s, com pressão de até 150 psi.

FUNÇÃO RENAL E CONTRASTE IODADO INTRAVENOSO


1. IDADE: Pacientes com mais de 70 anos, doença renal aguda ou crônica, histórico de transplante
renal ou procedimento cirúrgico de rins e/ou vias urinárias devem apresentar resultado de
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CREATININA dos últimos 90 dias.


2. PARA MAIORES DE 18 ANOS: FÓRMULA CKD-EPI PARA CÁLCULO DO CLEARANCE DE
CREATININA (ClCr).

(140 – idade) X PESO = ClCr (multiplicar o valor final por 0,85 se mulher)
(72 creatinina)

3. PARA MENORES DE 18 ANOS: BEDSIDE SCHWARTZ EQUATION

GFR (ml / min / 1.73 m²) = (0.41 x height) / serum creatinine

• Heigth in cm
• Serum creatinine in mg/dL

4. ORIENTAÇÕES:
• ClCr > 60 ml/min/1,73 m² ou IRC já em DIÁLISE: sem contraindicação ao uso do
contraste iodado.
• ClCr entre 30 e 60 ml/min/1,73 m²: a critério, pode ser realizado um bolus de hidratação
com soro fisiológico (3 ml / kg em 1 hora), após avaliação individualizada, além de recomendar
a estes pacientes o aumento da ingesta hídrica pelas próximas 24 horas. Entretanto,
ATENTAR para a idade e presença de comorbidades, principalmente insuficiência cardíaca,
durante esta avaliação.
• ClCr < 30 ml/min/1,73 m²: contraste contraindicado, exceto se IRC já em diálise.

CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS:
Alergia ao iodo:
1. Pacientes com história de reação alérgica LEVE ao contraste iodado e que NÃO foram
submetidos à dessensibilização (obs.: em casos leves, pode-se fazer pré-medicação
dessensibilizadora).
2. Antecedente de reação alérgica MODERADA ou GRAVE (anafilática).
3. Asma não controlada ou em crise de broncoespasmo atual / há menos de 1 semana.

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Atenção: rubor, calorões, calafrios, mal-estar e tontura sem outras alterações de sinais vitais NÃO
são sintomas alérgicos!

CONTRAINDICAÇÕES RELATIVAS – ATENÇÃO AO RISCO X BENEFÍCIO:


• Insuficiência renal não-dialítica com Clearance de creatinina < 30 ml / min / 1,73 m²;
• Crise tireo tóxica;
• Pacientes em programação de radioterapia.
Considerar caso a caso: diálogo com médico solicitante (por exemplo: em casos de TEP ou pacientes
com diálise de emergência já programada).

OBSERVAÇÕES E ORIENTAÇÕES IMPORTANTES


DISFUNÇÃO CARDÍACA SEVERA: em geral, não há contraindicação, a não ser que o paciente não
tenha condições de receber 200 ml ou menos de volume intravenoso de forma rápida. O ideal é
conversar com médico solicitante.
BETA BLOQUEADORES: não precisam ser descontinuados, pois não aumentam a severidade das
reações ao meio de contraste.
ANEMIA FALCIFORME/TRAÇO FALCÊMICO: não há relação de novas crises falcêmicas, com o
uso do meio de contraste.
FEOCROMOCITOMA: a injeção do meio de contraste não provoca crises hipertensivas.
MIASTENIA GRAVIS: a exacerbação dos sintomas miastênicos é controversa, geralmente
considerado improvável.
LACTAÇÃO: não há contraindicação e não há necessidade de interromper a amamentação.
GESTAÇÃO: não contraindica o uso de contraste iodado intravenoso ou intra-arterial (a grande
maioria dos agentes é categoria B pelo FDA). A principal contraindicação para a tomografia em
gestantes é a radiação, não o uso do meio de contraste iodado.

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METFORMINA
• Em pacientes com eGFR > ou = 30 ml/min/1,73²:
➢ Não há necessidade de descontinuar a metformina, nem antes, nem após o exame.
• Pacientes com eGFR < 30 ml/min/1,73² (doença crônica renal estágio IV ou V), ou
que serão submetidos a procedimentos intravasculares que podem desencadear
embolia ou trombose das artérias renais:
➢ Recomenda-se descontinuar a metformina durante / antes do procedimento e no mínimo até
48 horas após.

5.2 CONSIDERAÇÕES SOBRE O TEMPO DE JEJUM EM EXAMES DE


TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Após levantamento bibliográfico na literatura especializada, ficam estabelecidos os seguintes períodos


de jejum para os exames de tomografia computadorizada:
1. EM PACIENTES DO PRONTO SOCORRO E NOS INTERNADOS:
1.1 Em pacientes sem alteração do nível de consciência:

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Tempo de jejum para a


Sem jejum
ingestão de líquidos
Tempo de jejum para a
Sem jejum
ingestão de sólidos

1.2 Em pacientes com alteração do nível de consciência?


Esperar o jejum de 4 horas para sólidos e líquidos, exceto se via aérea protegida (tubo
orotraqueal).
*Nos casos de suspeita de condições clínicas que levem a risco eminente de morte (por
exemplo: poli trauma / dissecção de aorta / tromboembolismo pulmonar (TEP) / angiotomografia de
crânio em pacientes com AVC agudo com janela para trombólise…dentre outros), o jejum é
dispensado, em virtude do maior benefício da realização do exame.

2. EM PACIENTES AMBULATORIAIS
Sem jejum.

Bibliografia:
Lee BY, Ok JJ, Abdelaziz Elzayed AA, Kim Y, Han OH. Preparative fasting for contrast-enhance CT: reconsideration.
Radiology: Volume 263: Number 2-May 2012; 263:444-450.
Barbosa PNVP, Bitencourt AGV, Tyng CJ, Cunha R et ai. Prepartive fasting for contrast-enhanced CT in a Cancer Center: a
new approach. AJR 2018; 210:941-947.

5.3 CONSIDERAÇÕES SOBRE CONTRASTE VIA ORAL (VO) E RETAL (VR)

VO POSITIVO
50 ml de contraste iodado + 1,5 l de água.
ADMINISTRAÇÃO:
A) Ingerir em 1h00 (1 copo de 250 ml a cada 10 min.);
B) Ingerir em 1h30 (1 copo de 250 ml a cada 15 min.);
C) Ingerir em 2h00 (1 copo de 250 ml a cada 20 min.).

VO NEGATIVO
Água pura.
ADMINISTRAÇÃO
A) REGULAR
2 copos antes do exame;
B) LONGO (geralmente desnecessário em casos do PS)

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1,5 l de água, ingerir em 1 hora (1 copo de 250 ml a cada 10 min.).


SOLUÇÃO DE MANITOL OU MUVINLAX VO
Utilizadas apenas em exames de enterotomografia.
As formas de preparo e administração estão pormenorizadas nas tabelas do respetivo protocolo.

VR POSITIVO
50 ml, contraste iodado + 1 litro SF 0,9%
ADMINISTRAÇÃO
Antes do exame.

CONTRASTE VO:
1. REALIZAR CONTRASTE VIA ORAL POSITIVO APENAS NAS SEGUINTES SITUAÇÕES:
A) SE O PEDIDO MÉDICO SOLICITA CONTRASTE VO POSITIVO EXPLICITAMENTE (1 hora
antes);
B) PESQUISA DE FÍSTULA INTESTINAL (1h30 ou 2h00 antes);
C) PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA com suspeita de suboclusão ou hérnia
(oferecer VO positivo com volume que o paciente suportar). Se PO de até 30 dias: oferecer
no máximo 100 ml.
D) PÓS-OPERATÓRIO RECENTE (até 6 meses), DE CIRURGIA ABDOMINAL (ESPECIALMENTE
TRATO GASTROINTESTINAL, PÂNCREAS, VESÍCULA BILIAR, VIAS BILIARES) – 1h30;
E) ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO JÁ DIAGNOSTICADO – avaliação complementar (2 copos de
contraste com concentração de 20%, sendo 1 a cada 10 minutos, seguidos por duas
aquisições, uma inicial e outra após 8 h).
2. REALIZAR PROTOCOLO DE ENTEROTOMOGRAFIA NAS SEGUINTES SITUAÇÕES:
A) TUMOR CARCINOIDE (sítio primário desconhecido / sem diagnóstico / 1º exame);
B) TUMOR NEUROENDÓCRINO (sítio primário desconhecido / sem diagnóstico / 1º exame);
C) DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL;
D) QUANDO SOLICITADO EXPLICITAMENTE.
3. EM TODOS OS DEMAIS CASOS: VO NEGATIVO REGULAR (2 COPOS DE ÁGUA VO).

CONTRASTE VIA RETAL:


A) REALIZAR APENAS SE SOLICITADO NO PEDIDO MÉDICO OU A CRITÉRIO DO RADIOLOGISTA,
DE FORMA RESTRITA (POR EXEMPLO: PARA PESQUISA DE FÍSTULAS A PARTIR DO RETO,
COMO FÍSTULA RETOVAGINAL OU RETOVESICAL).

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5.4 TABELAS
TABELA 1: TOMOGRAFIA DE ABDOME E PELVE – PROTOCOLOS E INDICAÇÕES
PRINCIPAIS
PROTOCOLOS INDICAÇÕES PRINCIPAIS
PROTOCOLO 01 01. SOLICITAÇÃO SEM CONTRASTE, RECUDO DE CONTRASTE;
02. PESQUISA DE LITÍASE;
SEM CONTRASTE VO OU IV 03. AVALIAÇÃO DE HÉRNIA.
PROTOCOLO 02 01. ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO;
02. ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO;
HIPOVASCULAR 03. PESQUISA DE COLEÇÃO / ABSCESSO INTRACAVITÁRIOS;
04. AVALIAÇÃO DE ÚTERO / OVÁRIOS / ANEXOS (NÃO TUMORAL);
05. APENDICITE, APENDAGITE, DIVERTICULITE;
06. DOR ABDOMINAL A/E (SUSPEITA NÃO ESPECIFICADA);
07. CHECK-UP
08. DIARREIA A/E
09. DOR PERIANAL;
10. FEBRE A/E/;
11. FÍSTULA INTESTINAL / RETOVAGINAL / RETOVESICAL;
12. FÍSTULA PERIANAL;
13. INFECÇÃO URINÁRIA;
14. PIELONEFRITE;
15. LEUCEMIA / LINFOMA (EXCETO GÁSTRICO);
16. ADENOCARCINOMA COLORRETAIS;
17. PÓS-OPERATÓRIO RECENTE;
18. TUMOR DE TESTÍCULO / SEMINOMA;
19. TUMOR DE PRÓSTATA.
PROTOCOLO 03 01. ABDOME AGUDO VASCULAR;
02. AVALIAÇÃO DO FÍGADO, VIAS BILIARES, VESÍCULA BILIAR, PÂNCREAS,
HIPERVASCULAR BAÇO;
03. AVALIAÇÃO DE TUMORES / NEOPLASIAS – PRIMEIRA AVALIAÇÃO OU
ACOMPANHAMENTO – EXCETO LEUCEMIA, LINFOMA, TUMOR DE
TESTÍCULO / SEMINOMA, TUMOR DE PRÓSTATA, ADENOCARCINOMA
COLORRETAL;
04. AVALIAÇÃO DE GIST, LINFOMA GÁSTRICO;
05. ISQUEMIA MESENTÉRICA;
06. CARCINOIDE / TUMOR NEUROENDÓCRINO (ESTADIAMENTO /
SEGUIMENTO);
07. ADENOCARCINOMAS ESÔFAGO ESTÔMAGO.
PROTOCOLO 04 01. HEMATÚRIA;
02. FÍSTULA URINÁRIA (URETERAL / VESICAL);
UROTOMOGRAFIA 03. MALFORMAÇÃO DO TRATO URINÁRIO;
04. AVALIAÇÃO DOS RINS (EXCETO LITÍASE);
05. TUMOR, NÓDULO, CISTO RENAL;
06. TUMOR UROTELIAL, PELVE RENAL, URETERAL, BEXIGA URINÁRIA;
07. TRAUMA COM SUSPEITA DE LESÃO RENAL;
08. PÓS-OPERATÓRIO COM SUSPEITA DE LESÃO RENAL.
PROTOCOLO 05 AVALIAÇÃO ESPECÍFICA DAS ADRENAIS.

ADRENAIS
PROTOCOLO 06 APENAS COM SOLICITAÇÃO ESPECÍFICA OU PARA TUMOR
NEUROENDÓCRINO / CARCINOIDE DE SÍTIO PRIMÁRIO DESCONHECIDO
ENTEROTOMOGRAFIA
PROTOCOLO 07 SOLICITAÇÃO DE ANGIOTOMOGRAFIA PARA AVALIAÇÃO DE AORTA

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ABDOMINAL, ARTÉRIAS RENAIS, ARTÉRIAS DOS MEMBROS INFERIORES


ANGIOTOMOGRAFIA OU PARA AVALIAÇÃO VENOSA DESSES SEGMENTOS.
PROTOCOLO 08 TRAUMA GRAVE (ALTA ENERGIA / PACIENTE GRAVE).

TRAUMA GRAVE
PROTOCOLO 09 AVALIAÇÃO ESPECÍFICA DO RIM TRANSPLANTADO.

TRANSPLANTE RENAL – PARA AVALIAÇÃO


DO ENXERTO RENAL
PROTOCOLO 10 APENAS COM SOLICITAÇÃO ESPECÍFICA.

CISTOTOMOGRAFIA
PROTOCOLO 11 APENAS COM SOLICITAÇÃO ESPECÍFICA.

FISTULOGRAFIA POR TC
PROTOCOLO 12 APENAS COM SOLICITAÇÃO ESPECÍFICA.

GORDURA ABDOMINAL / SARCOPENIA


PROTOCOLO 13 AVALIAÇÃO ESPECÍFICA DO RIM A SER DOADO E SEUS VASOS

PÓS-TRANSPLANTE RENAL – PARA


AVALIAÇÃO DO ENXERTO RENAL

TABELA 2: TOMOGRAFIA DE ABDOME E PELVE – PROTOCOLO E FASES


PROTOCOLOS FASES
PROTOCOLO 01 1 FASE:
a) SEM CONTRASTE ABD. SUP. + PELVE
SEM CONTRASTE VO OU IV
PROTOCOLO 02 2 FASES OU 1 FASE (SE 1 FASE, FAZER APENAS COM CONTRASTE):
a) PRÉ-CONTRASTE ABD. SUP. + PELVE
HIPOVASCULAR b) 70 s ABD. SUP. + PELVE
PROTOCOLO 03 4 FASES
a) PRÉ-CONTRASTE ABD. SUP. + PELVE
HIPERVASCULAR b) 30 s ABD. SUP.
c) 70 s ABD. SUP. + PELVE
d) 180 s ABD. SUP.
PROTOCOLO 04 4 FASES
a) PRÉ-CONTRASTE ABD. SUP. + PELVE
UROTOMOGRAFIA b) 30 s ABD. SUP.
c) 70 s ABD. SUP. + PELVE
d) 600 s (10 MINUTOS) ABD. SUP. + PELVE
PROTOCOLO 05 REALIZAR ESTUDO DO ABDOME SUPERIOR SEM CONTRASTE E
SOLICITAR AVALIAÇÃO DO RADIOLOGISTA.
ADRENAIS
1. SE NÓDULO PRESENTE COM DENSIDADE MÉDIA < 10 UH: encerrar
estudo.

2. SE NÓDULO COM DENSIDADE MÉDIA > 10 UH ou


IMPOSSIBILIDADE DE AVALIAÇÃO DO RADIOLOGISTA ou PEDIDO
MÉDICO SOLICITANDO EXPLICITAMENTE O USO DE CONTRASTE,
realizar:

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a) ARTERIAL 30 s
b) PORTAL: 60 s
c) TARDIA: APÓS 15 MINUTOS
PROTOCOLO 06 1º) 1 CP VONAU FLASH® SL

ENTEROTOMOGRAFIA 2º) Preparar e administrar a solução de Manitol ou Muvinlax conforme


as instruções ao final desta tabela.

3º) 1 amp. de BUSCOPAN SIMPLES® IV imediatamente antes da


aquisição.

PROTOCOLO ESPECÍFICOS:
1. FASE ÚNICA (ENTEROGRÁFICA) – Para pacientes com doença
inflamatória intestinal já conhecida (50 segundos).

2. TRÊS FASES – Para pacientes com SUSPEITA de doença inflamatória


intestinal e SEM exames anteriores disponíveis para comparação: pré-contraste,
enterográfica (50 segundos) e equilíbrio (180 segundos).

3. QUATRO FASES – Para pacientes de qualquer faixa etária, quando


solicitado no contexto de investigação de hemorragia digestiva, alterações
vasculares ou com suspeita de neoplasias intestinais (p. ex. Tumor
Neuroendócrino): pré-contraste, arterial (20 segundos ou 14 segundos após o
pico de realce na aorta), enterográfica (50 segundos), equilíbrio (180
segundos).
PROTOCOLO 07 A) AVALIAÇÃO DA AORTA E VASOS ILÍACOS

ANGIOTOMOGRAFIAS ANGIO ARTERIAL: 1, 2 OU 3 FASES, CONFORME ORIENTAÇÕES


ABAIXO:
a) pré-contraste – realizada se tiver quadro agudo associado (dor / trauma), e
em pós-operatório vascular de qualquer data
b) arterial
c) tardia (120 s) – realizada se tiver endoprótese ou história de cirurgia vascular

ANGIO VENOSA: 1 OU 2 GASES, CONFORME ORIENTAÇÕES ABAIXO:


a) pré-contraste – realizada apenas se tiver quadro agudo (dor / trauma) e em
pós-operatório vascular de qualquer data
b) venosa 120 s

B) MEMBROS INFERIORES

FASE ARTERIAL: da bifurcação aortoilíaca até a ponta dos dedos


FASE VENOSA: da ponta dos dedos até a bifurcação aortoilíaca

C) MEMBROS SUPERIORES

FASE ARTERIAL: do arco aórtico até a ponta dos dedos


FASE VENOSA: da ponta dos dedos até a subclávia

D) VASOS RENAIS

FASE ARTERIAL (15-20 s): abranger abdome e pelve


FASE VENOSA (80 s): abranger abdome e pelve

E) AVALIAÇÃO PARA ACESSO VENOSO

PESCOÇO: delay de 60 s (braços para baixo)

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PESCOÇO E TÓRAX: delay de 60 s (braços para cima adquirir de cima para


baixo)
ABDOME: delay de 90 s
PELVE E COXAS: delay de 120 s

F) SÍNDROME DE COCKETT / MAY-THURNER

FASE ARTERIAL (15-20 s): abranger abdome e pelve


FASE VENOSA (90 s): abranger abdome e pelve

G) SÍNDROME DE NUTCRACKER

FASE ARTERIAL (15-20 s): abranger abdome e pelve (incluir toda a bolsa
escrotal, se houver)
FASE VENOSA (60-70 s): abranger abdome e pelve (incluir toda a bolsa
escrotal se houver)

H) SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO

– OBTER ACESSO VENOSO NO MEMBRO SUPERIOR NÃO ACOMETIDO, SE


BILATERAL, OBTER ACESSO NO MEMBRO INFERIOR OU NO MEMBRO
SUPERIOR MENOS ACOMETIDO;

– ABRANGER DESDE A TRANSIÇÃO CERVICOTORÁCICA ATÉ A METADE


SUPERIOR DO TÓRAX;

– MARCAR O TRACKER NA AORTA ASCENDENTE OU NA CROSSA DA AORTA,


COM THRESHOLD DE 180 UH;

– ADQUIRIR ARTERIAL SUBINDO E VENOSO DESCENDO;

ETAPA 1: 60 ml de contraste com flush de SF (60 ml), com braços para CIMA
e cabeça voltada para o LADO SINTOMÁTICO. Se for bilateral, a cabeça
deverá estar voltada para o lado mais sintomático.

– Adquirir imagens das fases arterial (subindo) e venosa (descendo).

ETAPA 2: nova injeção de mais 60 ml de contraste, com flush de SF (60 ml),


agora com os braços para BAIXO e cabeça em posição NEUTRA (olhando para
frente).

– Novamente adquirir imagens da fase arterial (subindo) e venosa (descendo).


PROTOCOLO 08 4 FASES
a) PRÉ-CONTRASTE ABD. SUP. + PELVE
TRAUMA GRAVE b) 30 s ABD. SUP. (ARTERIAL TAMBÉM NO TÓRAX SE CONJUNTO)
c) 70 s ABD. SUP.
d) 600 s (10 MINUTOS) ABD. SUP. + PELVE
PROTOCOLO 09 4 FASES
a) PRÉ-CONTRASTE ABD. SUP. + PELVE
TRANSPLANTE RENAL – PARA b) 30 s PELVE
AVALIAÇÃO DO ENXERTO RENAL c) 70 s ABD. SUP. + PELVE
d) 600 s (10 MINUTOS) PELVE
PROTOCOLO 10 2 FASES
a) PRÉ-CONTRASTE PELVE
CISTOTOMOGRAFIA b) APÓS CONTRASTE PELA SONDA VESICAL – PELVE
PROTOCOLO 11 1) AVISAR RADIOLOGISTA

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2) MARCADOR NA PELE
FISTULOGRAFIA POR TOMOGRAFIA 3) REALIZAR 3 FASES

a) PRÉ-CONTRASTE ABD. SUP. + PELVE (COLOCAR MARCADOR NA ÁREA DA


FÍSTULA)

b) PRÉ-CONTRASTE IV + CONTRASTE PELA FÍSTULA – NA ÁREA DA FÍSTULAS

c) 70 s ABDOME SUPERIOR + PELVE


PROTOCOLO 12 REALIZAR 1 FASE APENAS

GORDURA ABDOMINAL / SARCOPENIA a) SEM CONTRASTE NÍVEL L2 A L5 – FOV AMPLO (INCLUIR TODA A GORDURA
SUBCUTÂNEA)
PROTOCOLO 13 2 FASES + RECONSTRUÇÃO 3D DOS VASOS
a) pré-contraste
PRÉ-TRANSPLANTE RENAL – PARA b) arterial
AVALIAÇÃO DO DOADOR c) reconstrução vascular 3D (priorizando artérias)

5.5 PREPARO COM MANITOL (SUS) PARA ENTEROTOMOGRAFIA

Solução e posologia:

A) Administra 1 CP de Vonau Flash via sublingual assim que o paciente chegar no setor de
imagem;
B) Preparo da solução: misturar de 1500 ml de água + 250 ml de Manitol a 20%;
C) Administrar 450 ml VO de 10 em 10 minutos, por 40 minutos;
D) Não é necessário bexiga cheia eu paciente pode esvaziar a bexiga durante este preparo, caso
sinta necessidade;
E) Ao término dos 40 minutos, oferecer mais um copo de água pura ao paciente e realizar uma
escopolamina simples (1 ampola diluída em 20 ml de soro fisiológico), via intravenosa,
imediatamente antes de ele se deitar na mesa do tomógrafo.

Não usar a solução de Manitol em pacientes com:

• Diarreia intensa (aquosa – 6 vezes por dia – nesses casos dar 1000 ml de água sem o Manitol);
• Quadro suboclusivo agudo moderado / grave (vômitos frequentes + distensão abdominal +
parada de eliminação de fezes), pois a hiperdistensão intestinal pode acarretar isquemia;
• Se vômitos no dia do exame e / ou obstrução intestinal de alto grau, NÃO dar nada VO;
• Distúrbio hidroeletrolítico moderado / grave – geralmente são pacientes internados, recebendo
reposição de sódio e potássio;
• Para paciente que não aceitar a solução por sabor ou náusea, dar somente água ou suco (25
ml / kg).

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Contraindicações ao uso de Buscopam simples (escopolamina):

• Alergia;
• Miastenia Gravis;
• Megacólon;
• Retenção urinária aguda.

Reduzir o volume total da solução em:

• Quadro suboclusivo agudo leve – cólicas abdominais, vômitos esporadicamente, pouca


distensão abdominal;
• Crianças.

5.6 PREPARO COM MUVINLAX (CONVÊNIO) PARA ENTEROTOMOGRAFIA

Solução e posologia:

A) Administrar 1 CP de Vonau Flash via sublingual assim que o paciente chegar no setor de
imagem;
B) Preparo da solução: misturar 10 sachês diluídos em 1200 ml de água;
C) Administrar 400 ml, VO de 10 em 10 minutos, por 40 minutos;
D) Não é necessário bexiga cheia e o paciente pode esvaziar a bexiga durante este preparo, caso
sinta necessidade;
E) Ao término dos 40 minutos, oferecer mais um copo de água pura ao paciente e realizar uma
escopolamina simples (1 ampola diluída em 20 ml de soro fisiológico), via intravenosa,
imediatamente antes de ele se deitar na mesa do tomógrafo.

Não usar a solução de Muvinlax em paciente com:

• Diarreia intensa (aquosa – 6 vezes por dia – nesses casos dar 1000 ml de água sem o
Muvinlax);
• Quadro suboclusivo agudo moderado / grave (vômitos frequentes + distensão abdominal +
parada de eliminação de fezes), pois a hiperdistensão intestinal pode acarretar isquemia;
• Se Vômitos no dia do exame e / ou obstrução intestinal de alto grau, NÃO dar nada VO;
• Distúrbio hidroeletrolítico moderado / grave – geralmente são pacientes internados, recebendo

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reposição de sódio e potássio;


• Para paciente que não aceitar a solução por sabor ou náusea, dar somente água ou suco (25
ml / kg).

Contraindicações ao uso de Buscopam simples (escopolamina):

• Alergia;
• Miastenia Gravis;
• Megacólon;
• Retenção urinária aguda.

Reduzir o volume total da solução em:

• Quadro suboclusivo agudo leve – cólicas abdominais, vômitos esporadicamente, pouca


distensão abdominal;
• Crianças.

TABELA 3: TOMOGRAFIA DE ABDOME E PELVE – INDICAÇÕES E RESPECTIVOS


PROTOCOLOS NA PRÁTICA

INDICAÇÕES PROTOCOLO OBSERVAÇÕES


*SOLICITADO SEM CONTRASTE 1
*RECUSA CONTRASTE 1
*CONTRAINDICAÇÃO AO CONTRASTE 1
*LITÍASE RENAL 1 BEXIGA CHEIA
ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO (AAI) 2 SÓ FASE PORTAL
ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO (AAO) 2 SÓ FASE PORTAL
ABDOME AGUDO VASCULAR (AAV) 3
ABSCESSO INTRACAVITÁRIO 2 VO+; SÓ FASE PORTAL
ADRENAL 5
ANEXOS (EXCETO AVALIAÇÃO TUMORAL) 2 SÓ FASE PORTAL
ANGIO TC AORTA ABDOMINAL 7
ANGIO TC AORTA TÓRACO ABDOMINAL 7
ANGIO TC AORTA TOTAL 7
ANGIO TC ARTÉRIAS RENAIS 7
ANGIO TC MMII OU MMSS 7
APENDAGITE 2 SÓ FASE PORTAL

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APENDICITE 2 SÓ FASE PORTAL


BAÇO – AVALIAÇÃO 3
CARCINOIDE (SEM DIAGNÓSTICO / 1º EXAME) 6 ENTERO TC
CARCINOIDE (ESTADIAMENTO / SEGUIMENTO) 3
CHECK UP 2
CISTO RENAL 4
CISTOTOMOGRAFIA 10 AVISAR RADIOLOGISTA
COLECISTITE 3
CÓLON – TUMOR / NEOPLASIA 2 VO+: SE CIRURGIA RECENTE
CORIOCARCINOMA 3
DIARREIA 2 SÓ FASE PORTAL
DIVERTICULITE 2 SÓ FASE PORTAL
DOR ABDOMINAL A/E 2 SÓ FASE PORTAL
DOR PERIANAL 2 SÓ FASE PORTAL
ENTEROTOMOGRAFIA 6 LACTULONA
ESÔFAGO – TUMOR / NEOPLASIA 3 VO+: SE CIRURGIA RECENTE
ESTÔMAGO – TUMOR / NEOPLASIA 3 VO+: SE CIRURGIA RECENTE
FEBRE A/E 2 SÓ FASE PORTAL
FÍGADO – AVALIAÇÃO 3
FÍSTULA INTESTINAL 2 VO+ (OU VR+ SE FÍSTULA RETAL) E
PORTAL
FÍSTULA PERIANAL 2 SÓ FASE PORTAL
FÍSTULA RETOVAGINAL 2 VR+; SÓ FASE PORTAL
FÍSTULA RETOVESICAL 2 VR+; SÓ FASE PORTAL
FÍSTULA URETERAL 4
FÍSTULA URINÁRIA 4
FÍSTULA VESICAL 4
FISTULOGRAFIA POR TC 11 AVISAR RADIOLOGISTA
GIST (TUMOR ESTROMAL GASTROINTESTINAL) 3 VO+ SE CIRURGIA RECENTE
GORDURA ABDOMINAL 12
HEMATÚRIA 4
HÉRNIA DE PAREDE ABDOMINAL 1 PRÉ E DURANTE VALSALVA
HÉRNIA INCISIONAL 1 PRÉ E DURANTE VALSALVA
HÉRNIA INGUINAL 1 PRÉ E DURANTE VALSALVA
HÉRNIA UMBILICAL 1 PRÉ E DURANTE VALSALVA
INFECÇÃO URINÁRIA 2 SÓ FASE PORTAL
ISQUEMIA MESENTÉRICA 3
LEUCEMIA 2
LINFOMA (EXCETO GÁSTRICO) 2
LINFOMA GÁSTRICO 3 VO+ SE CIRURGIA RECENTE

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MALFORMAÇÃO DO TRATO URINÁRIO 4


MAMA – TUMOR / NEOPLASIA 3
MELANOMA 3
NÓDULO RENAL 4
OVÁRIOS (EXCETO AVALIAÇÃO TUMORAL) 2 SÓ FASE PORTAL
PÂNCREAS – AVALIAÇÃO 3 VO+ SE CIRURGIA RECENTE
PANCREATITE 3
PESQUISA TUMOR PRIMÁRIO 3
PESQUISA DE COLEÇÃO 2 VO+ SÓ FASE PORTAL
PÓS OPERATÓRIO COM SUSPEITA DE LESÃO RENAL 4
PÓS OPERATÓRIO RECENTE – OUTRAS 2 VO+
PRÓSTATA – AVALIAÇÃO 2
PRÓSTATA – ESTADIAMENTO 2
RETO – TUMOR / NEOPLASIA 2 VO+ SE CIRURGIA RECENTE
RINS – AVALIAÇÃO (EXCETO LITÍASE) 4
SARCOMAS 3
SEMINOMA 2
SUPRARRENAL 5
TESTÍCULO 2
TIREOIDE – TUMOR / NEOPLASIA
TRANSPLANTE RENAL – AVALIAÇÃO DO ENXERTO 9
TRANSPLANTE RENAL – AVALIAÇÃO DO DOADOR 13 REALIZAR RECONSTRUÇÃO 3D
TRAUMA 8
TRAUMA COM SUSPEITA DE LESÃO RENAL 4
TUMOR BEXIGA 4 FASE EXCRETORA EM DECÚBITO
VENTRAL
TUMOR NEUROENDÓCRINO (SE DIAGNÓSTICO / 1º 6 ENTERO TC
EXAME)
TUMOR NEUROENDÓCRINO (ESTADIAMENTO / 3
SEGUIMENTO)
TUMOR OVÁRIOS / ANEXOS 3
TUMOR PELVE RENAL 4
TUMOR PRIMÁRIO DESCONHECIDO 3
TUMOR PRÓSTATA 2
TUMOR RENAL 4
TUMOR TESTÍCULO 2
TUMOR TROFOBLÁSTICO 3
TUMOR URETER 4
TUMOR UROTELIAL 4
TUMOR ÚTERO 3
UROTOMOGRAFIA 4

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ÚTERO (EXCETO AVALIAÇÃO TUMORAL) 2 SÓ FASE PORTAL


VESÍCULA BILIAR – AVALIAÇÃO 3 VO+ SE CIRURGIA RECENTE
VIAS BILIARES – AVALIAÇÃO 3 VO+ SE CIRURGIA RECENTE

5.7 PROTOCOLO DE TÓRAX

CONSIDERAÇÕES GERAIS

1. DE MODO GERAL, REALIZAR SEM CONTRASTE

2. REALIZAR COM CONTRASTE IV (FASE PORTAL) NOS SEGUINTES CASOS:


1. PEDIDO MÉDICO SOLICITA CONTRASTE;
2. SE É CONJUNTO COM OUTRA TC COM CONTRASTE;
3. CA DE PULMÃO;
4. CA DE MAMA, SE PRIMEIRO EXAME;
5. CA DE ESÔFAGO (COM VO POSITIVO SE DISFAGIA A/E);
6. NEOPLASIA DE PAREDE TORÁCICA;
7. TRAUMA GRAVE (PRÉ E PÓS CONTRASTE IV);
8. DOR TORÁCICA AGUDA – SUSPEITA DIAGNÓSTICA VASCULAR (ANGIO TC);
9. AUMENTO HILAR;
10. ALARGAMENTO MEDIASTINAL;
11. LINFONODOMEGALIA;
12. MASSA / TUMOR MEDIASTINAL;
13. TIMOMA (EXCETO SE MIASTENIA GRAVIS);
14. TEP AGUDO / CRÔNICO (ANGIO TC PROTOCOLO TEP);
15. HIPERTENSÃO PULMONAR (ANGIO TC PROTOCOLO TEP);
16. ANEURISMA DE AORTA / ESTUDO DA AORTA (ANGIO TC);
17. HEMOPTISE;
18. EMPIEMA / ESPESSAMENTO PLEURAL / TUMOR PLEURAL;
19. SARCOIDOSE;
20. LINFOMA;
21. VASCULITES / ARTERITES DE GRANDES VASOS (TAKAYASU, CÉLULAS GIGANTES, BEHÇET).

3. REALIZAR A FASE SEM CONTRASTE E MOSTRAR AO RADIOLOGISTA NA SEGUINTE


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SITUAÇÃO:

1. AVALIAÇÃO DE NÓDULO PULMONAR COM PROTOCOLO DE SWENSEN.


• Fases: pré-contraste, seguida por aquisições após 1, 2, 3, 4 e 5 minutos da injeção do meio de
contraste iodado intravenoso.

4. SEMPRE COLOCAR MARCADOR CUTÂNEO NO LOCAL DE DOR OU ACHADO PALPATÓRIO.

5. SÉRIE EM EXPIRAÇÃO: REALIZAR NOS CASOS DE INVESTIGAÇÃO DE


INTERSTICIOPATIA (DOENÇA INTERSTICIAL) E EM PACIENTES TABAGISTAS.

6. DECÚBITO VENTRAL: NÃO REALIZAR DE ROTINA.

TABELA 4: TOMOGRAFIA DE TÓRAX – INDICAÇÕES E USO DE CONTRASTE

INDICAÇÕES CONTRASTE IV OBSERVAÇÕES


SOLICITADO SEM CONTRASTE NÃO
RECUSA CONTRASTE NÃO
CONTRAINDICAÇÃO AO CONTRASTE NÃO
ALARGAMENTO MEDIASTINAL SIM
ANEURISMA AORTA SIM ANGIO TC
ANGIO TC AORTA TORÁCICA SIM ANGIO TC
AORTA – ESTUDO SIM ANGIO TC
ARCOS COSTAIS NÃO COLOCAR MARCADOR
ARTERITE DE CÉLULAS GIGANTES SIM
ARTERITE DE GRANDES VASOS SIM
ARTERITE DE PEQUENOS VASOS NÃO
ARTERITE DE TAKAYASU SIM
ARTRITE REUMATOIDE NÃO
ASMA NÃO
AUMENTO HILAR SIM
BCP NÃO
BEHÇET SIM
BÓCIO MERGULHANTE NÃO
BRONCOPNEUMONIA NÃO
BRONQUITE NÃO
CHURG STRAUSS NÃO

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COLAGENOSE NÃO
DERRAME PLEURAL ENCISTADO SIM
DERRAME PLEURAL LOCULADO / ESPESSO SIM
DERRAME PLEURAL SIMPLES NÃO
DISFAGIA SIM VO +
DISPNEIA NÃO
DOENÇA PLEURAL SIM
DOR TORÁCICA INESPECÍFICA NÃO
DOR TORÁCICA SUSPEITA VASCULAR SIM ANGIO TC (AORTA OU TEP: VER
CLÍNICA)
DPOC NÃO
EMPIEMA SIM
ENFISEMA NÃO
ESPESSAMENTO PLEURAL SIM
FALTA DE AR NÃO
FEBRE A/E NÃO
FIBROSE PULMONAR NÃO
FRATURA DE COSTELA NÃO COLOCAR MARCADOR
GOODPASTURE NÃO
GRANULOMATOSE DE WEGENER NÃO
HEMOPTISE SIM
HIPERTENSÃO PULMONAR SIM ANGIO TC TEP
INFECÇÃO RESPIRATÓRIA NÃO
INFECÇÃO DE VIAS AÉREAS NÃO
INTERSTICIAIS NÃO
IVAS NÃO
LINFOMA SIM
LINFONODOMEGALIA SIM
LÚPUS NÃO
MASSA MEDIASTINAL SIM FAZER TAMBÉM PRÉ-CONTRASTE
MICOBACTERIOSE NÃO
NÓDULO PULMONAR (NÃO SWENSEN) NÃO
NÓDULO PULMONAR (SWENSEN) SIM PROTOCOLO ESPECÍFICO
PEDIDO COM CONTRASTE SIM
PLEURA – AVALIAÇÃO SIM
PNEUMONIA NÃO
PNEUMOTÓRAX NÃO
POLIANGIITE NÃO
SARCOIDOSE SIM
SÍNDROME DE GOODPASTURE NÃO

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TAKAYASU SIM
TEP SIM ANGIO TC TEP
TIMONA SIM PRÉ E PÓS; S/C SE MIASTENIA
GRAVIS
TOSSE NÃO
TRAUMA LEVE NÃO COLOCAR MARCADOR
TRAUMA GRAVE SIM PRÉ E PÓS
TUBERCULOSE NÃO
TUMOR ESÔFAGO SIM VO+ SE DISFAGIA A/E
TUMOR MAMA SIM CONTRASTE SE 1º EXAME
TUMOR MEDIASTINAL SIM FAZER TAMBÉM PRÉ-CONTRASTE
TUMOR PAREDE TORÁCICA SIM COLOCAR MARCADOR
TUMOR PLEURAL SIM
TUMOR PULMÃO SIM
VASCULITE DE GRANDES VASOS SIM
VASCULITE DE PEQUENOS VASOS NÃO
WEGENER NÃO

5.8 QUANDO SOLICITAR A DOSAGEM DE CREATININA SÉRICA?

1) Para pacientes do PS e AMBULATORIAIS / EXTERNOS:

Estratificação do Risco de Nefropatia Induzida por Contraste (PS E EXTERNO)

A partir do índice de creatinina sérica, calcular o clearance de creatinina (ClCr) e proceder conforme
orientação da primeira parte do protocolo.

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2) Para pacientes INTERNADOS:

RISCO DE NEFROPATIA POR CONTRASTE – PACIENTE INTERNADO – MEHRAN

*Pacientes com risco ≥ médio devem colher uma Creatinina 48 h após o exame.
** Pacientes com ICC descompensa ou em diálise não devem receber hidratação antes ou depois.

3) PROTOCOLOS DE PROTEÇÃO RENAL:

A) Pacientes Ambulatoriais / Externos


Aumentar a ingesta hídrica 12 h antes (em casa).

B) Pacientes do Pronto Socorro


Aumentar a ingesta hídrica 12 h antes (em casa).

C) Pacientes Internados
Vide figura acima.

5.9 QUANDO REALIZAR O PROTOCOLO DE DESSENSIBILIZAÇÃO?

1. Paciente com histórico de reação alérgica LEVE após o uso do meio de contraste.

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2. Paciente com histórico de alergias prévias (não relacionadas ao contrate), que necessitam ou
necessitaram do uso de medicação para alívio dos sintomas.
Protocolo de pré-medicação (receituário):

Exames eletivos – uso oral:

1. Prednisona – Meticorten ® 20 mg: tomar 2 comprimidos e meio, 13 h, 7 h e 1 h antes do


exame.
2. Cloridrato de Fexofenadina – Alegra ® 120 mg: 1 comprimido 1 h antes do exame.

Exames de urgência – uso endovenoso:

1. Hidrocortisona 200 mg EV 4 – 6 horas antes do exame.


2. Difenidramina 50 mg EV 1 h antes do exame.

PEDIATRIA – Protocolo de pré-medicação:

Exames eletivos – uso oral:

1. Prednisona: 0,5 a 0,7 mg / kg / dose 13 h, 7 h e 1 h antes do exame.


2. Alegra ® suspensão: até 15 kg (5 ml), 15 – 25 kg (7,5 ml), acima de 25 kg (10 ml) – 1 h
antes do exame.

Exames de urgência – uso endovenosos:

1. Metilprednisolona 2 mg / kg EV antes do exame.


2. Difenidramina 1 a 2 mg / kg até 50 mg EV antes do exame.

CLASSIFICAÇÃO DE REAÇÕES ALÉRGICAS E TRATAMENTO


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generalizado, dispneia, Avaliar necessidade de acionar


broncoespasmo, edema laríngeo equipe de apoio.
leve e hipotensão moderada
Grave Risco de Morte Tratamento agressivo.

Edema laríngeo moderado / Acionar equipe de apoio


grave (acentuado ou IMEDIATAMENTE.
rapidamente progressivo), não-
responsividade, parada Hospitalização.
cardiorrespiratória, convulsões,
hipotensão acentuada, arritmias
com manifestação clínica.

Medicamento Dose Via de Administração Indicação


0,1 a 0,3 ml*; 0,01 ml / kg
Adrenalina
em crianças*; repetir a cada Reações alérgicas moderadas
3 – 5 min; SC/IM / graves u com progressão
*Solução
rápida e sintomas sistêmicos
1:1000
Máximo de 3 doses.
Adrenalina
Reações alérgicas graves,
1 a 3 ml (0,1 a 0,3 mg)**;
**Solução com alterações sistêmicas e
0,1 ml / kg (0,01 mg/kg) em IV
1:10000 necessidade de resposta
crianças**.
mais rápida.

Difenidramina
Reações alérgicas leves ou
25 a 50 mg (adulto);
moderadas que necessitem
(Difenidrin®) VO/IM/IV
de tratamento para urticária
1 a 2 mg/kg (criança).
ou edema facial.

Fexofenadina
Reações alérgicas leves ou
60 mg (12/12). VO
prescrição
(Allegra ®)
Salbutamol
Edema laríngeo leve ou
(Aerolin ®) 2 a 3 pufes. Inalatório
broncoespasmo

0,6 a 1,0 mg IV, repetir a


cada 3 – 5 min, máx. de 3,0
Hipotensão com bradicardia
Atropina mg; 0,02 mg/kg (crianças), IV
(reação vagal)
máx. de 0,6 mg/dose, máx.
2,0 mg.
Diazepan
5 mg IV Convulsão
(Valium ®)
Soro Fisiológico ou
Ringer Lactato
500 ml – 1000 ml IV Hipotensão

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Sempre que houver qualquer


sintoma respiratório,
O² 6 a 10 l/min. Máscara
alteração cardiovascular e
convulsão

5.10 PROTOCOLO DE INJEÇÃO DE MEIO DE CONTRASTE POR CATETER


CENTRAL NO SETOR DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

De modo geral, a infusão do meio de contraste em cateteres centrais não é recomendada pelos
fabricantes.

São complicações do uso do cateter central para infusão do meio de contraste:


• Trombose / ruptura / disfunção dos cateteres;
• Embolização de fragmentos do cateter;
• Lesão endovascular;
• Hematomas mediastinais e arritmias;
• Piorada hipertensão intracraniana em pacientes que já apresentam este distúrbio.

Portanto, a via preferencial para a injeção do meio de contraste iodado é o acesso venoso periférico.
Entretanto, nos casos em que os pacientes não possuem acesso venoso periférico adequado e a
necessidade / benefício do exame contrastado supera os riscos acima descritos, deve-se
seguir as seguintes orientações:
1. O setor e origem do paciente deve certificar o correto posicionamento da linha;
2. Cortes tomográficos preliminares direcionados devem ser realizados para determinação da
localização exata da extremidade distal do cateter central;
3. O meio de contrate utilizado deve ser previamente aquecido à 37° C com o objetivo de se
reduzir a sua viscosidade;
4. A infusão deve ser feita por bomba injetora com fluxo de 2,5 ml/s. A pressão máxima da
bomba injetora deve ser reduzida para 150 psi (10,3 bar);
5. O setor solicitante deve estar ciente das limitações do uso desta técnica e que a qualidade
diagnóstica poderá ser prejudicada, especialmente nos exames angiográficos;
6. Com o protocolo acima descrito, os riscos decorrentes do uso de cateter central para a infusão
do meio de contraste são baixos (inferiores a 1%), mas ainda sim devem ser conhecidos e
autorizados pelo médico responsável do setor de origem.

RESPONSABILIDADES
• Na falta de acesso venoso periférico, a utilização do acesso central para a infusão do meio de
contraste deve ser autorizada formalmente pelo médico responsável pelo paciente no setor de
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origem, por escrito em receituário e no prontuário;


• O médico radiologista e a equipe técnica seguirão as orientações técnicas descritas acima;
• Cabe à enfermagem avaliar perviedade do cateter a ser utilizado no exame, antes da saída
do setor de origem;
• Cabe à enfermagem do setor de radiologia manusear com técnica asséptica o cateter
venoso e garantir a manutenção da sua perviedade após o procedimento.

6. PROTOCOLO DE NEURORRADIOLOGIA

6.1 ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA ARTERIAL INTRACRANIANA

Técnica:

1. Espessura do corte: 1,0 mm. Incremento 0,8 mm. Reconstrução: coronal, sagital e MIP.

2. Plano de corte: axial.

3. Início e término dos Cortes: base do crânio até o vértice.

4. Contraste: 1,5 a 2,0 mL/kg (concentração de 350 mg iodo/mL).

5. Velocidade de infusão 3 a 5 ml/s.

6. Contraste: sempre. Fazer fases pré e pós contraste (fase: arterial: rastreamento automático de
contraste nas carótidas).
7. Filtros: partes moles e janela óssea.

Indicações: a pedido médico, dissecções, aneurismas, rupturas, estenoses, fístulas vasculares, MAV.

6.2 ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA VENOSA INTRACRANIANA

Técnica:

1. Espessura do corte: 1,0 mm. Incremento 0,8 mm. Reconstrução: coronal, sagital e MIP.

2. Plano de corte: axial.

3. Início e término dos cortes: base do crânio até o vértice.

4. Contraste: 1,5 a 2,0 ml/kg (concentração de 350 mg iodo/ml).

5. Velocidade de infusão 3 a 5 mL/s.

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6. Contraste: sempre. Fazer fases pré e pós contraste (fase: VENOSA: 45 segundos após injeção do
contraste).
7. Filtros: partes moles e janela óssea.

Indicações: a pedido médico, trombose cerebral venosa, MAV.

6.3 ANGIOTOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA ARTERIAL CERVICAL


Técnica:

1. Espessura do corte: 1,0 mm. Incremento 0,8 mm. Reconstrução: coronal, sagital e MIP.

2. Plano de corte: axial.

3. Início e término do corte: arco aórtico até a artéria carótida interna intracraniana.

4. Contraste: 1,5 a 2,0 ml/kg (concentração de 350 mg iodo/mL).

5. Velocidade de infusão 3 a 5 ml/s.

6. Contraste: sempre. Fazer fases pré e pós contraste (fase: ARTERIAL: rastreamento automático de
contraste nas carótidas).

7. Filtros: partes moles e janela óssea.

Indicações: a pedido médico, dissecções, aneurismas, rupturas, estenoses, fístulas vasculares.

6.4 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO CRÂNIO – SEM CONTRASTE


Técnica:

1. Espessura do corte: 1,0 mm. Incremento 1,0 mm.

2. Plano de corte: axial.

3. Início e término dos cortes: base do crânio até o vértice.

4. Orientação do corte: Linha orbitomeatal.

5. Filtros: crânio e janela óssea. Reconstrução com 3 mm (ASPECTS).

6. Contraste: normalmente não.

Indicações: a pedido médico, controle de traumas: TCE ou na face, AVC, cefaleia / enxaqueca,
controle de derivação ventricular, hidrocefalia, demência / doença neurodegenerativa.

6.5 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO CRÂNIO – PRÉ E PÓS CONTRASTE

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Técnica:

1. Espessura do corte: 1,0 mm. Incremento 1,0 mm.

2. Plano de corte: axial.

3. Início e término dos cortes: base do crânio até o vértice.

4. Orientação do corte: linha orbitomeatal.

5. Filtro: crânio e janela óssea.

6. Contraste: 1,5 a 2,0 ml/kg (concentração de 300 mg iodo/ml).

7. Contraste: sempre. Fazer fases pré e pós contraste (45 segundos após injeção do contraste).

Indicações: a pedido médico, tumores / metástase / MAV, paralisia facial, infecção (HIV,
neurocisticercose, abscesso, meningite complicada, etc).

6.6 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DOS OSSOS TEMPORAIS

Técnica:

1. Espessura do corte: 0,5 mm. Incremento: 0,3 mm.

2. Plano de corte: axial total dos ossos temporais, da porção inferior da mastoide até o ápice petroso.

3. Filtro: ósseo e partes moles.

4. Reconstruções: axiais e coronais individuais dos ossos temporais.

5. Contraste: normalmente não.

6. Se houver necessidade, realizar a fase com contraste com filtro de partes moles.

Indicação fase contrastada: auxiliar na pesquisa de tumores na região (canal auditivo, mastoide),
podendo neste caso ser feita apenas a fase contrastada. A dose recomendada e a velocidade de
injeção, seriam semelhantes às do crânio.
É importante que o exame inclua toda a extensão da mastoide, do ápice petroso (canal
semicircular superior) até a extremidade inferior da mastoide.

6.7 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DAS ÓRBITAS


Técnica:

1. Espessura do corte: 1,0 mm. Incremento 1,0 mm.

2. Plano de corte: axial de ambas as órbitas desde o teto dos seios maxilares até metade do seio

28
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frontal. Incluir aspecto posterior da sela turca.

3. Filtro: ósseo e partes moles.

4. Contraste normalmente com contraste, exceto em casos de trauma/TCE.

Indicação com contraste: diplopia, tumor, processo inflamatório.

Nota:

1. Se houver necessidade, realizar a fase com contraste com filtro de partes moles.

2. Fase venosa – 60 segundos.

6.8 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DOS SEIOS DA FACE

Técnica:

1. Espessura do corte: 1,0 mm. Incremento 0,5 mm.

2. Plano de corte: axial do processo alveolar da maxila até teto do seio frontal.

3. Limite AP do corte (limite anteroposterior): incluir o corpo de C2.

4. Filtro: ósseo.

5. Contraste: normalmente não, exceto nos casos de coleção / abscesso / celulite na face e pescoço
e linfonodomegalias cervicais, fazer somente a fase pós contraste e realizar a manobra de boca
insuflada (puffed-cheek) p/ proc. inflam / abscessos dentários.

6.9 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA FACE


Técnica:

1. Espessura do corte: 1,0 mm. Incremento 0,5 mm.

2. Plano de corte: axial do hioide até teto do seio frontal.

3. Limite AP do corte (limite anteroposterior): incluir toda a ponte.

4. Filtro: ósseo e partes moles.

5. Contraste: normalmente não. Fazer somente a fase pós contraste nos casos de coleção /
abscesso / celulite na face e pescoço e linfonodomegalias cervicais. Realizar a manobra de boca
insuflada (puffed-cheek) p/ proc. inflam / abscessos dentários. Realizar manobra de valsalva para
investigação de lesões na região da glote / cordas vocais. Realizar manobra de língua para fora na
investigação de lesões de cavidade oral.

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6.10 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DAS ARTICULAÇÕES


TEMPOROMANDIBULARES
Técnica:

1. Espessura do corte: 1,0 mm. Incremento 0,5 mm.

2. Plano de corte: axial do aspecto médio do côndilo mandibular até teto da cavidade glenoide.
Incluir: anterior da eminência temporal até aspecto posterior da cavidade glenoide.

3. Manobras: boca fechada e aberta (usar uma seringa descartável).

4. Filtro: ósseo e partes moles.

5. Contraste: normalmente não, exceto em casos de tumor e/ou processos inflamatórios/coleções.

Indicações: dor / limitação funcional na articulação.

6.11 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO PESCOÇO


Técnica:

1. Espessura do corte: 1,0 mm. Incremento 1,0 mm.

2. Plano de corte: axial do arco aórtico até base do crânio. Incluir toda a espessura do pescoço e da
face.

3. Filtro: ósseo e partes moles.

4. Contraste: 1,5 a 2,0 mL/kg (concentração de 300 mg iodo/mL).

5. Contraste: normalmente sim. Fazer somente pós contraste, não precisa do pré contraste.

Indicações: tumor, abscesso, linfonodomegalias, paralisia de cordas vocais.

Nota:

1. Se houver necessidade, realizar a fase com contraste com filtro de partes moles.
2. Fase venosa de 60 segundos – suficiente para avaliação da maioria das lesões.
3. Fase arterial pode ser útil em casos de lesões vascularizadas, como paragangliomas.
4. As manobras de fonação são uteis na avaliação de tumores da laringe / faringe.
Ainda, a expansão aérea da cavidade oral pode auxiliar na delimitação das patologias desta região.
5. Realizar manobra de língua para fora na investigação de lesões de cavidade oral.
TOA COMPUTADORIZADA EM COLUNAS

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6.12 TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA COLUNA CERVICAL, TORÁCICA,


LOMBAR E SACROCOCCÍGEA
Técnica:

1. Espessura do corte: 1,0 mm. Incremento 0,8 mm.

2. Plano de corte: axial do crânio até T2.

3. Filtro: ósseo e partes moles.

4. Contraste: normalmente não, exceto em casos de tumores e infecções.

7 PROTOCOLO DE MUSCULOESQUELÉTICO

7.1 REGRAS GERAIS NA ORIENTAÇÕES DOS EXAMES

• Atentar ao que foi solicitado no pedido médico.


• Sempre focar ao máximo a aquisição à área de interesse, evitando aquisições desnecessárias,
reduzindo a dose de radiação ao paciente. Evitar exames do tipo “TC dos membros inferiores”.
Na dúvida, entrar em contato com o médico solicitante e discutir a possibilidade de aquisição
apenas do local mais sintomático. Se for mesmo necessário estudar segmentos muito
extensos, fazer aquisição com CORTES GROSSOS direto com contraste EV, caso este seja
indicado (ver indicações abaixo). Caso seja detectada alguma anormalidade focal na tela do
console, repetir com FOV menor e aquisição volumétrica apenas na área de
interesse.
• Aquisições com CORTES FINOS (volumétrica), pré e pós contraste, são quase sempre
desnecessárias. Observar os protocolos específicos.

TÉCNICA:
• De modo geral, 1,5 ml/kg são suficientes. Nos casos em que outras partes (tórax/abdome),
serão estudadas, não é necessário reforço para aquisição da parte de músculo.
• O tempo de aquisição pode ser entre 150-200 segundos (180 segundos), o que corresponderia
aproximadamente à fase de equilíbrio de um estudo abdominal trifásico.
• Solicitar SEMPRE que as imagens pós contraste sejam enviadas com filtro de partes moles.
Não é possível avaliar realce em partes moles somente com o filtro ósseo.

PACIENTES COM MATERIAL METÁLICO:


• Fazer protocolo GSI / MARS nos casos:
• Endoprótese metálica.

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• Fixação interna metálica (placas, hastes, parafusos…).


• Pós-operatório de coluna com material metálico;
• FAF na coluna ou extremidades;
• NÃO precisa fazer GSI / MARS nos casos:
• Fixadores externos.
• Pós-operatório de coluna sem material metálico.

LIBERAÇÃO NA TELA DO CONSOLE


• Avaliar posicionamento correto, de preferência com área de interesse longe de órgãos
sensíveis à radiação. Evitar aquisições com as articulações fletidas ou em angulações atípicas.
• O estudo englobou todo o segmento patológico solicitado?
• É necessária injeção do contraste endovenoso (ver indicações na tabela abaixo)?
• Insistir com o técnico para que ele não esqueça de enviar as imagens fonte, geralmente
no plano axial. Solicitar ao mesmo que envie também as reconstruções nos demais planos
(lembrando que no ombro os planos sagital e coronal são oblíquos).
• Quando o exame tiver tórax ou abdome + bacia ou coluna, não precisa fazer nova aquisição.
Basta pedir que seja feita retro reconstrução a partir a partir das imagens fonte com o filtro e
FOV corretos.

7.2 TABELA MUSCULOESQUELÉTICO

INDICAÇÃO CONTRASTE E OBSERVAÇÕES


TUMORES DE PARTES MOLES COM CONTRASTE
(mesmo que sabidamente benigno) – Pré-contraste CORTES GROSSOS (6/6 ou 12/12
mm), do segmento solicitado.
– Pós-contraste CORTES FINOS APENAS NA
LESÃO.
TUMORES ÓSSEOS Com componente de partes moles COM CONTRASTE
(primário ou metástase). detectáveis (tela do console ou em – Pré-contraste CORTES FINOS
exame prévio no sistema). do segmento solicitado.
– Pós-contraste CORTES FINOS
SOMENTE NA LESÃO.
Obs.: Se o tumor for muito
volumoso, pode fazer o pré-
contraste com cortes grossos.
Sem componente de partes moles SEM CONTRASTE
associados. CORTES FINOS do segmento
solicitado.
INFECÇÃO COM CONTRASTE
Se suspeita de fístula, é essencial colocar um – pré-contraste CORTES GROSSOS do segmento

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MARCADOR na pele junto ao seu orifício externo de solicitado.


drenagem. – pós-contraste CORTES FINOS RESTRITO À
ÁREA DE INTERESSE.
PÓS OPERATÓRIO DE Suspeita de infecção ou de humor COM CONTRASTE
COLUNA com componente de partes moles. – pré-contraste CORTES
GROSSOS
– pós-contraste CORTES FINOS
Caso não haja as suspeitas acima, SEM CONTRASTE
não injetar, sobretudo se pós-
operatório recente ou imediato, pois
nestes casos é feito somente para
avaliação da posição dos parafusos.
ARTROPATIAS Com atividade inflamatória ATUAL COM CONTRASTE
INFLAMATÓRIAS (edema, calor, rubor evidente ao Fazer APENAS pós-contraste
exame clínico). CORTES FINOS
Casos crônicos (dor crônica, mas SEM CONTRASTE
sem processo inflamatório
evidente).
MEDIDA TAGT SEM CONTRASTE
Exame dos joelhos para avaliar a distância entre a
Tuberosidade Anterior da tíbia e o sulco (“Groove”) da
Tróclea femoral. Fazer aquisição volumétrica
englobando toda a tróclea e a tuberosidade da tíbia,
com joelho em extensão. Repetir com cortes grossos
(12/12 mm), com o joelho em 15 e 30 graus de flexão
(serve para ver instabilidade). Pode fazer com os dois
joelhos no mesmo FOV, caso seja solicitado estudo
bilateral.
ANTEVERSÃO DO COLO FEMORAL SEM CONTRASTE
Adquirir 2 blocos (quadril e joelho). Obrigatoriamente
as imagens devem ter o MESMO FOV e devem ter o
MESMO ISOCENTRO. Pode-se adquirir apenas
com cortes grossos (6/6 mm).
TORÇÃO TIBIAL SEM CONTRASTE
Sempre os dois ombros – escreve no pedido qual é o
acometido (mesmo que no pedido esteja apenas um
ombro) – Cça, sedação – SEM

8 PROTOCOLO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA PARA PLANEJAMENTO


DE RADIOTERAPIA

Protocolo de aquisição de tomografia de simulação, descrição de procedimentos e controles de


qualidade do tomógrafo simulador.

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8.1 COLO UTERINO

Posição do paciente: cabeça primeiro, supino, braços sobre o tórax;


Acessórios de imobilização: travesseiro, suporte para os tornozelos;
Observação: para casos de inclusão de linfonodos abdominais, colocar braços acima da
cabeça e suporte no joelho.
Espessura de corte: 5 mm;
FOV: 2 cm de cada lado do DLL máximo do paciente (mudar escala de contraste para visualizar
partes moles);
Limites pelve: L2 até 1/3 proximal do fêmur ou a depender da extensão da doença;
Limites abdome + pelve: Início área cardíaca até 1/3 proximal do fêmur.
Preparo do paciente: bexiga cheia (2 garrafas de água);
Contraste: a depender do caso – 40 seg. delay scan (1 ml/kg).

8.2 PRÓSTATA

Posição do paciente: cabeça primeiro, supino, braços sobre o tórax;


Acessórios de imobilização: travesseiro, suporte para os tornozelos;
Espessura de corte: 3 mm;
FOV: 2 cm de cada lado do DLL máximo do paciente (mudar escala de contraste para visualizar
partes moles);
Limites para irradiação pélvica: L2 até 1/3 proximal do fêmur;
Limites para próstata / vesículas: crista ilíaca até 1/3 proximal do fêmur;
Preparo do paciente: bexiga cheia (2 garrafas de água), preparo intestinal;
Contraste: a depender do caso – 40 seg. delay scan (1 ml/kg).

8.3 CANAL ANAL

Posição do paciente: cabeça primeiro, supino, braços sobre o tórax;


Acessórios de imobilização: travesseiro, suporte para os tornozelos;
Espessura de corte: 5 mm;
FOV: 2 cm de cada lado do DLL máximo do paciente (mudar escala de contraste para visualizar
partes moles);
Limites: L2 até 1/3 proximal do fêmur ou a depender da extensão da doença;

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Preparo do paciente: bexiga cheia (2 garrafas de água);


Contraste: a depender do caso – 40 seg. delay scan (1 ml/kg);
Marcador: marcar borda anal e cicatriz perineal.

8.4 TUMOR DE RETO

Posição do paciente: prono, braços acima da cabeça;


Acessórios de imobilização: travesseiro, belly-board, suporte no tornozelo;
Espessura de corte: 5 mm;
FOV: 2 cm de cada lado do DLL máximo do paciente (mudar escala de contraste para visualizar
partes moles);
Limites: L2 até 1/3 proximal do fêmur ou a depender da extensão da doença;
Preparo do paciente: bexiga cheia (2 garrafas de água);
Contraste: a depender do caso – 40 seg. delay scan (1 ml/kg).
Observação: colocar pênis e bolsa escrotal para baixo entre as pernas do paciente.
Marcador: marcar borda anal e cicatriz perineal.

PELVE IMAGEM DE REFERÊNCIA

Foto: FOV com limites (início e fim), dos cortes

Todas as informações contidas neste protocolo, são baseadas nas necessidades do departamento de
Radioterapia do Hospital Santa Marcelina, podendo variar de acordo com cada instituição.

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8.5 ABDOME

Estudo: esôfago distal, pâncreas, estômago, linfomas, baço, entre outras doenças;
Posição do paciente: cabeça primeiro, supino, braços elevados;
Acessórios de imobilização: base em T mãos segurando manoplas ou travesseiro com braços
acima da cabeça, suporte para joelhos;
Espessura de corte: 5 mm;
FOV: 2 cm de cada lado do DLL máximo do paciente (mudar escala de contraste para visualizar
partes moles);
Limites: carina até final articulação sacrilíaca;
Objetivo: avaliar dose em área cardíaca e toda extensão das alças intestinais;
Contraste: a depender do caso – 30 à 45 seg. delay scan (1 ml/kg);
Observação: jejum de 4 horas.

ABDOME IMAGEM DE REFERÊNCIA

Foto: FOV com limites (início e fim), dos cortes

Todas as informações contidas neste protocolo, são baseadas nas necessidades do departamento de
Radioterapia do Hospital Santa Marcelina, podendo variar de acordo com cada instituição.

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8.6 TÓRAX

Estudo: pulmão, arcos costais, brônquios, esôfago torácico, entre outras doenças;
Posição do paciente: cabeça primeiro, supinos braços elevados acima da cabeça ou a critério do
médico.
Acessórios de imobilização: base em T mãos segurando as manoplas ou travesseiro com braços
acima da cabeça, suporte no joelho;
Espessura de corte: 5 mm;
FOV: 2 cm de cada lado do DLL máximo do paciente (mudar escala de contraste para visualizar
partes moles);
Limites: mento à L2 (ou se a lesão for mais inferior, envolver todo o fígado);
Motivo: envolver todo o pulmão desde o ápice até o final do fígado para análise percentual de dose
nestes órgãos;
Contraste: a depender do caso – 30 seg. delay scan (1 ml/kg).

TÓRAX IMAGEM DE REFERÊNCIA

Todas as informações contidas neste protocolo, são baseadas nas necessidades do departamento de
Radioterapia do Hospital Santa Marcelina, podendo variar de acordo com cada instituição.

8.7 SNC

Estudo: crânio total, metástase cerebral ou LLA profilático;


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Posição do paciente: cabeça primeiro, supino, braços ao longo do corpo;


Acessórios de imobilização: máscara curta, apoio de cabeça, suporte de joelho;
Espessura de corte: 3 mm;
FOV: 5 cm além dos limites do crânio (mudar escala de contraste para visualizar partes moles);
Limites: 2 cm acima da calota craniana até articulação esternoclavicular;

Todas as informações contidas neste protocolo, são baseadas nas necessidades do departamento de
Radioterapia do Hospital Santa Marcelina, podendo variar de acordo com cada instituição.

Estudo: GBM, astrocitoma, oligodendroglioma, entre outras doenças;


Posição do paciente: cabeça primeiro, supino, braços ao longo do corpo;
Acessórios de imobilização: máscara curta, apoio de joelhos;
Espessura de corte: 3 mm;
FOV: envolver toda a base padrão lateralmente (mudar escala de contraste para visualizar partes
moles);
Limites: incluir toda a base desde o indexador até articulação esternoclavicular;
Motivo: de acordo com o TG 176 (AAPM), por se tratar de um caso com incidências de campos mais
complexas, o material da base atenua parte da radiação e deve ser considerada no cálculo do
software para quantificarmos esta atenuação;
Contraste: a depender do caso – 60 seg. delay scan (1ml/kg).

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Todas as informações contidas neste protocolo, são baseadas nas necessidades do departamento de
Radioterapia do Hospital Santa Marcelina, podendo variar de acordo com cada instituição.

8.8 EXTREMIDADES SUPERIOR / INFERIOR

Estudo: sarcomas, consolidação de fratura entre outras doenças, etc;


Posição do paciente: a depender da região anatômica ou posição escolhida pelo médico;
Extremidade superior: cabeça primeiro;
Extremidade Inferior: pés primeiro;
Acessórios de imobilização: travesseiro, apoio de joelho ou tornozelo;
Espessura de corte: 5 mm;
FOV: 5 cm DLL do paciente (mudar escala de contraste para visualizar partes moles);
Limites: 10 cm acima e 10 cm abaixo do campo de tratamento ou cicatriz se existente;
Contraste: a depender do caso – 50 a 60 seg. delay scan (1ml/kg).
Marcador: cicatriz se necessário.

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Todas as informações contidas neste protocolo, são baseadas nas necessidades do departamento de
Radioterapia do Hospital Santa Marcelina, podendo variar de acordo com cada instituição.

8.9 NEUROEIXO

Estudo: meduloblastoma, entre outras doenças;


Posição do paciente: cabeça primeiro, supino ou prono, braços ao longo do corpo, cabeça em
hiperextensão;
Acessórios de imobilização: máscara, isopor (sob paciente), apoio de joelhos;
Espessura de corte: 3 mm / 5 mm em coluna;
FOV: 5 cm além dos limites laterais do corpo;
Limites: 2 cm acima da calota craniana até ísquio;
Contraste: para boost em crânio – 20 seg. delay scan (1ml/kg).
Marcador: cicatriz se necessário.

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Todas as informações contidas neste protocolo, são baseadas nas necessidades do departamento de
Radioterapia do Hospital Santa Marcelina, podendo variar de acordo com cada instituição.

8.10 TLI (IRRADIAÇÃO TOTAL DE LINFONODOS)

Estudo: linfomas;
Posição do paciente: cabeça primeiro, supino, mãos na cintura, hiperextensão;
Acessórios de imobilização: máscara, isopor (sob paciente), apoio de joelhos ou tornozelos;
Espessura de corte: 5 mm;
FOV: 5 cm além dos limites laterais do corpo;
Limites: osso frontal até 1/3 proximal dos fêmures;
Contraste: a depender do caso – 40 a 50 seg. delay scan (1ml/kg).

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Todas as informações contidas neste protocolo, são baseadas nas necessidades do departamento de
Radioterapia do Hospital Santa Marcelina, podendo variar de acordo com cada instituição.

8.11 MAMA E FSC

Estudo: mama + FSC;


Posição do paciente: cabeça primeiro, supino, braços elevados;
FSC: virar rosto para o lado contralateral;
MAMA: olhando para frente;
Acessórios de imobilização: rampa de mama, apoio de joelho;
Espessura de corte: 5 mm;
FOV: 5 cm além dos limites laterais do corpo (mudar escala de contraste para visualizar partes
moles);
Limites: mento à L2 (a depender da extensão da mama);
LIMITES PARA FSC: superior assoalho orbitário (linha verde);
MARCADOR: cicatriz para possível boost;
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Contraste: a depender do caso – 30 seg. delay scan (1ml/kg), 2 séries (pré e pós).
Observação: posicionar o braço pelo menos 90° como ilustrado com linhas azuis.

Todas as informações contidas neste protocolo, são baseadas nas necessidades do departamento de
Radioterapia do Hospital Santa Marcelina, podendo variar de acordo com cada instituição.

8.12 CABEÇA E PESCOÇO

Estudo: tumores de cavidade oral, laringe, parótida, nasofaringe, rinofaringe, orofaringe, hipofaringe
entre outras doenças;
Posição do paciente: cabeça primeiro, supino, braços ao longo do corpo;
Acessórios de imobilização: máscara, apoio de cabeça, extensor de ombros, abaixador de língua
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(se necessário);
Espessura de corte: 3 mm;
FOV: 5 cm de cada lado a depender da DLL do paciente. Obs. o FOV deve abranger todo conteúdo
de ombros do paciente devido a entrada de campos;
Limites: 2 cm acima calota craniana até o início da área cardíaca (linha vermelha);
Contraste: SIM (delay scan: 25 a 30 seg. - fase arterial);
Observação:
1. Hiperextensão em casos de rinofaringe, orofaringe, hipofaringe ou laringe;
2. Abridor de boca em cavidade oral, base de língua, antro maxilar com posição neutra.

Todas as informações contidas neste protocolo, são baseadas nas necessidades do departamento de
Radioterapia do Hospital Santa Marcelina, podendo variar de acordo com cada instituição.

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