Wyncote Wolves 02 Cali Melle Deflected Hearts 2

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CORAÇÕES DEFLETOS
LOBOS DE WYNCOTE #2
MEL QUENTE
Copyright © 2022 por Cali Melle
Todos os direitos reservados.
Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou
mecânico, incluindo armazenamento de informações e sistemas de recuperação, sem permissão por escrito do
autor, exceto para o uso de breves citações em uma resenha do livro.
Este livro é uma obra de ficção e qualquer semelhança com qualquer pessoa, viva ou morta, ou quaisquer
eventos ou ocorrências é mera coincidência. Os personagens e enredos são criados puramente pela imaginação
do autor e são usados de forma fictícia.
Designer de capa: Cassie Chapman, Opulent Swag & Designs
Editor: Rumi Khan

Encontre o amor que você merece e não se contente com nada menos,
independentemente das circunstâncias.
CONTEÚDO
Prólogo
1. 2 de
agosto .
Poppy 3.
4 de
agosto .
Poppy 5.
6 de
agosto .
Poppy 7.
8 de
agosto .
Poppy 9.
10 de
agosto .
Poppy 11.
12 de
agosto .
Poppy 13.
14 de
agosto . .
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Agradecimentos
Também por Cali Melle
Sobre o autor
PRÓLOGO
PAPOILA
eu A vida sempre foi uma série de altos e baixos para mim. Eu vim de um lar
desfeito, tendo que dividir as férias entre duas famílias depois que meus pais
se divorciaram quando eu tinha dez anos. Foi um ajuste estranho na época,
especialmente quando eu estava entrando na adolescência. Há tantas coisas que
você está experimentando mental e fisicamente, e depois se divorcia e é um
triângulo perfeito de autodesespero.
Depois do que passei com meus pais, prometi a mim mesma que nunca faria
com meus filhos o que eles fizeram com minha irmã, Evie e eu. Não teria um filho,
apenas para ter nossa família e vidas caem em frangalhos.
Evie lutou com isso o pior. Estávamos separados por dezesseis meses, então
éramos próximos, mas éramos pólos opostos. Eu era o quieto, enquanto ela era a
alma da festa. Ela começou a agir mal quando entramos no ensino médio e acabou
se metendo em problemas mais vezes do que eu poderia contar. Ela culpou meus
pais por se separarem e se casarem novamente, em vez de tentar resolver as
coisas e ter nossa família unida.
Foi no verão antes do meu último ano do ensino médio que a perdemos. Evie
estava prestes a partir para a faculdade no final do verão e havia uma festa anual
em um dos lagos da cidade. Ela tinha acabado de brigar com nossa madrasta e
nosso pai naquela noite e bebeu mais do que deveria.
Já era tarde da noite e Evie teve a ótima ideia de todos irem nadar. Algumas
das outras crianças concordaram com ela, mas eu implorei para ela não fazer isso.
Apenas me deixar levá-la para casa, onde ela estaria segura, mas ela recusou. Nós
estávamos na casa do nosso pai naquele fim de semana e ela me disse que nunca mais
queria voltar lá.
Naquela noite, ela realizou seu desejo.
Evie mergulhou no lago, sem perceber que a área era rasa e havia rochas irregulares
logo abaixo da superfície. Sua cabeça colidiu com uma, efetivamente quebrando seu
pescoço com a força. Eu a observei fazer isso e depois flutuar para a superfície, de
bruços. Todo mundo estava bêbado demais para perceber o que estava acontecendo
enquanto eu a arrastava para a margem, gritando por socorro.
Perdê-la completamente virou meu mundo de cabeça para baixo. Havia tantos e se
pairando pesadamente no ar. Meu pai nunca superou isso, especialmente depois da briga
que tiveram naquela noite antes de ela falecer. Ele me culpou parcialmente por não
impedir que isso acontecesse, embora eu tivesse tentado.
Isso abalou a vida de todos e, para ser honesto, não tenho certeza se algum de nós
realmente superou a morte dela. Eu sei que não, e a culpa ainda me consumia de vez em
quando. Talvez meu pai estivesse certo. Se eu tivesse me esforçado mais, poderia tê-la
impedido de mergulhar. Vivo com isso todos os dias da minha vida, porque não só perdi
minha irmã, mas também perdi meu melhor amigo.
Meus passos são leves e o medo rola na boca do meu estômago enquanto ando para
cima e para baixo no curto corredor do meu apartamento. Eu olho para o meu telefone,
olhando para o cronômetro, uma vez que começa a contagem regressiva de dez segundos.
A ansiedade corre pelo meu sistema e não há nada que eu possa fazer para controlá-la
neste momento.
O alarme começa a soar e uma respiração irregular deixa meus lábios quando eu a
silencio e deslizo para o bolso da frente do meu moletom. Eu não posso acreditar que isso
está acontecendo agora - que eu me meti em uma situação como esta, de todas as coisas.
Minha mão encontra a maçaneta e lentamente a viro enquanto caminho de volta para
o banheiro. Mandei fechá-lo, como se isso realmente fizesse diferença. Inalando
profundamente, meus passos são lentos enquanto caminho até o balcão. Eu fecho meus
olhos por um momento, desejando que não seja o que eu acho que vai ser. Quando os
abro, finalmente olho para o bastão de plástico ao lado da pia.
Meu estômago afunda enquanto meu coração rasteja em minha garganta. Duas
pequenas linhas azuis me encaram e parece que o tapete está sendo arrancado sob
meus pés.
Estou grávida.
E sozinho.
A única coisa que eu nunca quis que acontecesse está acontecendo. Seria
diferente se as coisas tivessem dado certo entre ele e eu, mas não deram. Ele não
formou apegos e agora estou carregando seu bebê dentro de mim. Um bebê que será
criado em um lar desfeito, como prometi a mim mesma que nunca faria.
Um soluço me atravessa, as lágrimas instantaneamente brotando em meus olhos

enquanto eu afundo no chão do banheiro. Já se passaram quatro anos desde a morte
de Evie e agora, preciso dela mais do que tudo. Ela saberia exatamente o que dizer
ou o que fazer.
Sinto falta da minha irmã... minha melhor amiga.
Mas a única pessoa que tenho agora sou eu mesmo.
E o bebê de August Whitley.
CAPÍTULO UM
AGOSTO
Quatro meses depois
UMA Quando saio do chuveiro, pego uma toalha no cabideiro e a enrolo na cintura. A
água escorre pelos lados do meu rosto do meu cabelo úmido, mas eu não me
preocupo em secá-lo enquanto a frustração corre através de mim.
Caminhando até o balcão, passo a mão pela umidade que se acumulou no espelho,
criando uma espessa camada de condensação.
Olhando para o meu reflexo, eu passo minha mão sobre o hematoma cicatrizando
sob meu olho. Foi um que ganhei em uma briga em uma festa, porque fui estúpido e decidi
tentar perseguir uma garota que eu não sabia que tinha namorado até que ele me avisou
com o punho na minha cara. Minha estupidez levou a melhor sobre mim naquele momento
e eu estava cansado.
Quando se trata da vida, o hóquei sempre será a coisa mais importante. Não passei a
vida inteira trabalhando como fazia só para jogar fora por algum apego. Havia apenas uma
garota que me fez questionar isso e eu fodi tudo com ela. Empurrei Poppy para longe
quando não consegui ver além das minhas próprias besteiras.
Quando nos conhecemos, foi algo divertido, uma espécie de distração para ocupar
meu tempo livre. Nós dois concordamos que não haveria amarras, o que acabou sendo
mais fácil dizer do que fazer. Nunca pretendi desenvolver sentimentos por ela e, assim
que parecia algo mais do que apenas brincadeira, não tive escolha a não ser desligá-lo.
Poppy e eu nunca poderíamos ficar juntos, não quando viemos de dois mundos
diferentes. E não quando o meu já estava cheio.
Ela nunca expressou como se sentiu quando coloquei espaço entre nós e a
empurrei. Não é como se ela realmente tivesse a oportunidade, mas eu continuei
voltando para o bar em que ela trabalhava como um idiota. Não era perseguição,
porque eu não estava me escondendo, mas gostava de ficar de olho nela, sabendo
que ela estava bem.
O que eu não esperava era que ela seguisse em frente tão rapidamente e depois
desaparecesse. Ela me disse uma noite que tinha um namorado, que então foi buscá-
la. O que eu não descobri até mais tarde, foi que ela mentiu. Ela não seguiu em
frente e não foi seu namorado quem a buscou.
Era a prima dela, mas por alguma razão ela me disse que era alguém com quem
ela estava se relacionando, quase como se ela estivesse tentando fazer parecer que
estava bem, como se ela realmente não precisasse de mim. E talvez não, mas de
qualquer forma, a mentira me fez questionar tudo.
Nunca tive a chance de fazer as perguntas que tinha porque, logo depois disso,
ela desistiu e basicamente desapareceu. Poppy saiu de seu apartamento - para
onde, ainda não sei. Todas as suas contas de mídia social foram excluídas. E
ninguém parecia saber para onde ela fugiu.
E eu queria desesperadamente saber do que ela estava fugindo.
Fui eu? E se fosse, por que correr?
Pegando outra toalha do cabideiro, coloco-a sobre a cabeça antes de secar meu
cabelo violentamente. Isso bagunça tudo, deixando as ondas naturais despenteadas
no topo da minha cabeça. Eu me encaro no espelho, meus olhos castanhos olhando
para mim através do meu reflexo. Pego meu telefone no balcão, olho para a hora e
gemo.
Tenho meia hora até que devo pegar Bailey. Não havia nada sério entre nós.
Inferno, eu a conheci há algumas semanas por meio de minha irmã, Isla. Ambos
estão em uma aula de arte juntos e Isla decidiu que seria do meu interesse tentar
encontrar outra pessoa para ocupar meu tempo. A ideia parecia boa na época e
começamos a conversar depois que Isla me deu o número de Bailey.
Nós nos encontramos apenas uma vez, ainda mais de passagem entre as aulas.
Não sei por que concordei com essa data, mas Isla insistiu que eu fizesse. Para
tentar fazer um esforço melhor e fazer as coisas da maneira certa desta vez, em vez
de como fiz tudo com Poppy... porque todos nós vimos onde isso me levou.
E, claro, meu melhor amigo, Logan, ficou do lado de Isla. Eu não esperava nada
menos dele porque desde que eles começaram a namorar, ele
sempre parece ser o time Isla em vez do time August. Não posso dizer que o culpo, no
entanto. Ela tem mais bom senso do que eu.
Eu rapidamente enxugo meu corpo e visto minhas roupas que eu trouxe para o banheiro
comigo. Pegando meu desodorante no armário, aplico debaixo dos braços e borrifo um pouco
de colônia antes de me olhar no espelho. Eu corro meus dedos pelo meu cabelo, trabalhando
nos nós antes de deixá-lo em ondas que caem acima das minhas sobrancelhas.
Bailey escolheu um lugar mais discreto, então não precisei me arrumar, mas não quero
aparecer lá parecendo um vagabundo. Minha roupa típica consiste em calças de moletom,
camisetas e moletons. Não era realmente uma roupa adequada para esta noite, então escolhi
um par de jeans escuros e um Henley cinza escuro.
Eu limpo tudo no banheiro e borrifo o chuveiro com o spray diário que temos antes de
sair do quarto. O ar parece frio quando saio para o corredor, desço para o meu quarto e jogo
minhas roupas sujas e toalhas no cesto ao lado do meu armário. Pego meu casaco pendurado
atrás da porta e saio do meu quarto.
Isla e Logan estão sentados no sofá, assistindo a algum filme enquanto comem comida
chinesa em caixas com pauzinhos. Logan olha para mim, um sorriso no rosto enquanto ele
me dá uma olhada.
“Droga, Whitley,” ele assobia, sendo dramático como o inferno. Ele é chato, mas devo
dizer que o relacionamento que ele desenvolveu com minha irmã fica bem nele. Ele finalmente
parece feliz. E mesmo que eu não concordasse com isso no começo, eu vi como eles
estavam juntos e coloquei meus sentimentos de lado para ter certeza de que os dois estavam
felizes. Eles cresceram em mim agora como um casal.
Só espero que meu melhor amigo não machuque minha irmãzinha, ou terei que machucá-
lo.
“Você parece bem, August,” Isla sorri para mim, inclinando a cabeça para o lado.
“Acho que esta pode ser uma das primeiras vezes em anos que vejo você se fantasiar, além
de usar um maldito terno para algum tipo de evento de hóquei.”
Revirando os olhos para os dois, vou para a cozinha e pego uma garrafa de água,
engolindo quase a metade em dois goles. “É tarde demais para cancelar?” Pergunto a ambos
enquanto volto para a sala de jantar. “Filmes e comida chinesa soam muito melhor do que
conversa fiada em um restaurante.”
“Absolutamente não,” Isla me repreende, soando como nossa maldita mãe. “Você não
pode cancelar com ela agora. Você não tem ideia de como Bailey está animado para esta noite
e mesmo que as coisas não funcionem, você ainda pode dar uma chance e tentar
conhecê-la.
“Já posso dizer, não há nada além de sentimentos platônicos.”
Logan franze os lábios, balançando a cabeça enquanto enfia um pedaço de
frango na boca. — Cara... você não fez nenhum progresso em encontrar Poppy. Você
não acha que é hora de deixá-lo ir? Talvez ela não queira ser encontrada.
A ansiedade faz meu coração disparar, batendo de forma irregular no meu peito.
Minhas emoções são algo que nunca fui bom em esconder e controlar, exceto no
gelo. Minhas palmas começam a suar só com a menção do nome de Poppy. Logan
está certo, não cheguei a lugar nenhum em minha busca por ela, mas não sei se
estou pronto para desistir tão facilmente.
Mas, novamente, fiz planos com Bailey para tentar superar Poppy.
Provavelmente não é a melhor maneira de superar alguém, especialmente alguém
com quem você nunca teve um relacionamento. Fui eu quem arruinou as coisas com
Poppy porque não queria sentir. Eu não queria ter esse apego porque vi o que isso
faz com as pessoas, vi o que isso pode fazer com seus
carreiras.
Eu preciso deixá-la ir.

Inalando profundamente, solto um suspiro exagerado enquanto olho entre os
dois. "Você tem razão. Devo isso a mim mesmo e a Bailey pelo menos tentar.
Talvez não haja nada com ela agora, mas eu realmente nem a conheço ainda.
"Bom." Isla sorri para mim, balançando a cabeça enquanto gira os hashis no
macarrão. “Não há comida chinesa suficiente aqui para compartilhar com você de
qualquer maneira.”
Uma risada cai dos lábios de Logan e ele olha para Isla, seu olhar apenas para
ela. Eu estaria mentindo se dissesse que não havia uma parte de mim que não queria
o que eles têm. Logan é tão focado no hóquei quanto eu, e vê-lo ser capaz de fazer
um relacionamento funcionar ao mesmo tempo definitivamente foi uma revelação.
"Qualquer que seja." Bebo o resto da minha água da garrafa e esmago o plástico
entre as palmas das mãos antes de jogá-lo nos dois. “Não posso prometer nada, mas
pelo menos vou tentar esta noite com ela.”
Isla sorri para mim com compreensão e aprovação em seus olhos. "Isso é
tudo o que você pode fazer. E se não parecer certo, então seja honesto com ela.
Bailey me mandou uma mensagem quando eu estava saindo pela porta dizendo que ela iria me
encontrar no restaurante, o que honestamente parecia uma ideia melhor para mim de qualquer maneira.
Não é que eu não teria dado uma carona a ela, mas dirigindo separadamente, não parece tão forçado
que a noite tenha que continuar depois que terminarmos no restaurante.
Demoro um pouco mais para chegar lá, já que o lugar que ela escolheu fica na cidade mais
próxima. Quando chego, ela já está lá dentro, me esperando em nossa mesa. Eu a vejo do outro lado
do restaurante, seus olhos azuis examinando o cardápio enquanto caminho até ela. Ela levanta a
cabeça, seu longo cabelo loiro emoldurando os lados de seu rosto e um sorriso tocando seus lábios
enquanto eu me sento em frente a ela.
“Oi, August,” ela diz, sua voz suave e gentil. "Eu estava esperando você chegar aqui antes de
pedir qualquer bebida."
Sorrio de volta para ela, acomodando-me no meu lugar enquanto pego o cardápio na minha frente.
“Você não teve que esperar por mim, mas foi muito gentil da sua parte. Só vou tomar água porque tenho
jogo amanhã.
"É claro." Ela sorri, um tom rosa rastejando em suas bochechas de vergonha. “Esqueci
completamente que você disse que tinha um amanhã, então peço desculpas por não ter pensado nisso.”
Eu aceno em compreensão. Não posso esperar que ela se lembre da minha agenda, então tento
deixar isso rolar em vez de me frustrar. Não posso ter nenhuma expectativa sobre ela quando nem a
conheço. Se havia uma coisa que Poppy sempre soube, era o quão importante o hóquei era e sempre
será.
Eu preciso parar de comparar tudo com ela quando esse encontro está apenas começando…
Nossa garçonete caminha até nós, e eu levanto minha cabeça quando ela para na frente da nossa
mesa. Meus olhos se arregalam quando o ar sai rapidamente dos meus pulmões e fica preso na minha
garganta. Ela olha para mim com um olhar de choque lavando seu rosto.
Ela se recupera rapidamente, direcionando seu olhar para Bailey. "Vocês dois estão prontos para
pedir bebidas?"
Não consigo tirar meus olhos dela, meu olhar percorrendo seu torso.
Sua camiseta preta abraça suas curvas, seus seios mais cheios do que eu lembrava.
E não é até que meus olhos alcancem seu estômago que eu sinto que todo o oxigênio desaparece da
sala. Por baixo do avental amarrado na cintura há uma protuberância redonda, a barriga saliente como
se estivesse inchada.
Puta merda…
Ela esta gravida.

CAPÍTULO DOIS
PAPOILA
T isso literalmente não pode estar acontecendo agora.

Eu não quero nada mais do que o chão se abrir e me engolir inteiro.
Os olhos de August estão grudados na minha barriga, a cor sumindo de seu rosto
enquanto ele encara minha barriga protuberante. Estou com pouco mais de quatro meses,
mas por causa do meu corpo menor, tem sido muito mais difícil esconder e estou mostrando
mais do que gostaria neste momento. Eu não acho que seria um grande problema, porém,
até este momento. Não havia ninguém de quem eu precisasse esconder porque ele era a
última pessoa que eu esperava ver.
Mas agora ele está aqui... em um encontro com outra garota, olhando para minha
barriga de grávida onde seu bebê está crescendo dentro.
"August..." A garota olha para ele, suas sobrancelhas juntas em confusão enquanto
seus olhos vão e voltam entre nós dois. "Você está bem?"
Observo seus olhos encontrarem os dela, seu rosto branco como um fantasma. Eu só
preciso que ele me dê seu pedido de bebida para que eu possa desaparecer e talvez
encontrar outra pessoa para cobrir minha mesa. Não há como eu trabalhar sob essa tensão
e o constrangimento que paira pesadamente no ar.
August a ignora quase completamente, seus olhos cor de café encontrando os meus
rapidamente. "Dê-nos um momento", diz ele, com a voz baixa e estranhamente calma.
"Ok", eu digo lentamente, tentando manter o pânico da minha voz enquanto tento dar
um passo para trás. Enquanto me movo para me afastar deles, seu braço se estende, sua
mão envolvendo meu pulso. Eu olho para ele por cima do ombro, minhas sobrancelhas
juntas em confusão.
"Você não." Ele olha para a garota à sua frente. — Sinto muito, Bailey.
Sua voz está carregada de pesar. "Eu volto já. Preciso falar com Poppy um minuto.
Merda.
Meu estômago afunda e a bile instantaneamente sobe pela minha garganta, queimando
meu esôfago. Já faz um tempo desde que tive enjoos matinais, mas isso é algo totalmente
diferente. A adrenalina está balançando meu sistema e estou pronto para correr novamente
quando meu mecanismo de vôo começa a funcionar.
“Uh, ok,” Bailey praticamente sussurra, a mágoa e a confusão lavando seu rosto. E nunca
quis tanto desaparecer como neste momento.
August se levanta, seu corpo de 1,80 se elevando sobre o meu. Sua mão não deixa meu
pulso quando ele passa por mim, me puxando junto com ele.
“Onde há algum lugar onde possamos conversar em particular?”
Meus olhos estão na parte de trás de sua cabeça, o cabelo macio e despenteado que eu
amava passando minhas mãos quando seu rosto estava enterrado entre minhas pernas. Um
calor sobe pelo meu pescoço, espalhando-se pelas minhas bochechas enquanto eu afasto o
pensamento da minha mente. “Lá fora,” eu respondo, minha voz presa na minha garganta
como manteiga de amendoim.
Sigo August na frente, ignorando os olhares de meus colegas de trabalho enquanto
saímos para a escuridão da noite. Há uma chance de eu ser demitido depois disso, mas ele
não vai me deixar fora de sua vista agora antes de dizer o que quer que seja que ele precisa
para sair.
Ele me leva para a lateral do prédio, soltando instantaneamente meu pulso quando ele
para. Seus ombros levantam quando ele respira fundo e lentamente se vira para me encarar.
"Você está grávida?"
Meus lábios se separam e eu o encaro em choque total. Tudo o que posso fazer é acenar
porque não confio totalmente na minha voz com a maneira como ele está olhando para mim
agora. Observo seus olhos se transformarem, uma onda de dor lavando suas íris marrons.
"É por isso que você mentiu?" Não há nada áspero em seu tom, apenas curiosidade e
mágoa. “Eu sei que era seu primo e não seu namorado. É por isso que você desistiu do bar e
saiu do seu apartamento?
Meus olhos se arregalam e eu balanço minha cabeça. “Acabei de descobrir e não
estávamos nos falando. Você deixou claro que não havia espaço para mim em sua vida e tudo
bem. Não te culpo por isso, August. nós entramos em
essa situação sem amarras. Não queria sobrecarregá-lo com nada disso e estava cansado de
trabalhar no bar.
“Voltei para casa com meus pais para poder me concentrar em terminar minha graduação
antes que o bebê nascesse e não ter que trabalhar tanto. Eu só trabalho aqui meio período... e
provavelmente deveria voltar para dentro.
Eu tento andar ao redor dele, mas ele rapidamente dá um passo para o lado, seus
movimentos mais rápidos do que os meus enquanto ele bloqueia meu caminho de volta para o restaurante.
Não consigo ler completamente a expressão em seu rosto enquanto ele tenta processar tudo o
que acabei de dizer, mas estou apenas sendo honesta com ele. Eu não corri - em vez disso,
recuei para algum lugar seguro, algum lugar que me desse a chance de colocar minha vida em
ordem para que eu não tivesse que lutar para sustentar uma criança sozinha.
As sobrancelhas de August se juntam, seus olhos queimando os meus. "É isso

minha?" Sua voz é rouca e cheia de emoção.
Eu fui honesto com ele até agora, mas estou pronto para confessar isso? Ele merece saber,
mas estou com medo de contar a verdade. A última coisa que quero fazer é causar qualquer
turbulência na vida dele, causar qualquer complicação. Isso é tudo que um bebê fará. Não
demoraria muito para nós dois nos tornarmos um fardo para August e interferirmos em sua vida
perfeitamente estruturada.
“Papoila!” Minha gerente grita meu nome enquanto vira a esquina para onde estamos. “Se
você quer manter seu emprego, você precisa colocar sua bunda de volta dentro de casa.”
Eu uso a raiva dela como uma distração e rapidamente me esquivo de August sem dizer
uma palavra, deixando-o na escuridão da noite com sua pergunta ainda pairando pesadamente
no ar. Enquanto voltamos para o restaurante, paro na porta, meus olhos encontrando os dele
enquanto ele caminha em nossa direção. Ele deixou seu encontro lá dentro e agora precisa voltar
para ela.
Já tenho um plano de pedir a outra pessoa para cobrir a mesa, porque não posso enfrentá-
lo agora. Seus olhos estão estreitados, uma sombra passando por seu rosto que me dá um
arrepio na espinha.
Posso não ser capaz de responder a sua pergunta e encará-lo agora, mas algo na maneira
como ele está olhando para mim me diz que ele não vai me dar escolha. Ele não vai me deixar ir
tão facilmente desta vez. Ele não vai deixar isso de lado até que eu lhe dê uma resposta direta,
até que ele saiba a verdade.
August Whitely não está nem perto de terminar comigo.
E não há outro lugar para onde eu possa correr.
CAPÍTULO TRÊS
AGOSTO
UMA s entro pela porta do apartamento, percebo que já está escuro e silencioso lá
dentro. Minha mente ainda está se recuperando do desastre de uma noite e
estou ainda mais confusa do que antes. Há uma parte de mim que gostaria
de não ter visto Poppy, que eu poderia finalmente deixá-la ir... mas então minha
mente viaja de volta para a parte mais importante.
O fato de que ela está grávida e tenho quase certeza de que é minha.
Não sei o que Poppy tem feito desde a última vez que estivemos juntos, mas
ela praticamente confirmou que descobriu que estava grávida logo depois que
paramos de conversar e sair. Nós nunca realmente discutimos isso na época, porque
não éramos exclusivos, mas não acho que ela estava saindo com mais ninguém ...
Eu realmente não sei, porém, sem que ela confessasse.
E, obviamente, dizer a verdade não parece ser seu forte.
Depois que saímos para conversar e ela abruptamente foi puxada de volta para
o restaurante para seu turno, eu me recompus e me recompus antes de voltar para
Bailey. Ela parecia bastante confusa e desapontada com toda a situação com Poppy,
embora ela não soubesse de tudo e não tivesse a história por trás.
Eu não disse a ela o que tinha acontecido no passado, mas eu disse a ela que
Poppy era alguém que eu costumava ver e vê-la grávida me pegou desprevenido.
Quando Bailey me perguntou se era meu bebê, eu disse a ela a verdade - que não
sei, porque sinceramente não sei. E apenas o pensamento de como Poppy me
deixou pendurado com aquela pergunta sem resposta fez meu sangue ferver.
Isso fez minha ansiedade aumentar mais do que nunca e eu sinto que estou
desmoronando. Eu quero tanto pegar uma garrafa e afogar minhas mágoas e dores
agora, mas estou tentando ser melhor. eu tenho um
jogo de manhã e ficar com a cara na merda para tentar lidar com minhas emoções
não é bom para ninguém. Especialmente quando estou tentando me recompor e
parar de seguir o caminho que estou seguindo.
Bailey não parecia muito confortável com toda a situação entre Poppy e eu.
Não posso dizer que a culpo e até obter as respostas de que preciso, não estou
com a cabeça certa para me envolver com outra pessoa. Quando expliquei isso a
Bailey, ela foi mais compreensiva do que eu esperava.
Em vez de continuar a noite como se fosse um encontro, simplesmente

reservamos um tempo para nos conhecermos em um nível platônico. Ela não
discordou quando perguntei se poderíamos ir para outro lugar porque eu não me
sentia mais confortável no restaurante. Poppy penhorou nossa mesa para outro
servidor e, embora eu estivesse grata por não ter que enfrentá-la mais, não
suportava estar em sua presença. Ela ainda estava flutuando pelo restaurante,
evitando contato visual comigo o tempo todo.
Eu precisava tirá-la de lá e ter uma conversa real com ela, mas precisava
abordar isso de forma diferente do que fiz no passado com ela.
Eu já a assustei uma vez, e não ia fazer isso de novo. Me ver foi um choque para
ela tanto quanto foi para mim, então mesmo que espaço não seja minha praia, é
disso que ela precisa agora... mas isso não acabou. Não até eu conseguir as
respostas que ela me deve.
E dependendo do que eles são determina o que diabos acontece a partir daqui.
Em vez disso, Bailey e eu acabamos em uma lanchonete, deixando uma

gorjeta na mesa antes de irmos para lá, embora nunca tenhamos pedido comida.
Era o mínimo que podíamos fazer por ocupar uma mesa. Fomos para a lanchonete,
tomamos café da manhã para o jantar e encerramos a noite como apenas amigos.
Era a coisa certa a fazer e fiquei feliz por ela não estar brava e, ao contrário, agradável.
Eu ando pelo apartamento silencioso, lutando contra o desejo de começar a
andar enquanto vou para o meu quarto. Tirando minha cueca, subo sob as cobertas
e as puxo até o queixo enquanto caio de costas e olho para o teto. Eu sei que o
sono não vai me encontrar esta noite, mas jogar e virar por horas é melhor do que
me afogar em uma garrafa.
Meu alarme começa a tocar, apitando alto no meu telefone, mas já estou acordada. Balançando
minhas pernas sobre a cama, meus pés batem no chão de madeira enquanto pego meu telefone
e desligo o som terrível. O sono me encontrou em pequenos incrementos durante a noite, mas
toda vez que eu começava a cair em um estado de sono mais profundo, meus sonhos me forçavam
a acordar.
Eles eram mais como pesadelos, e isso é algo com o qual lutei na minha adolescência.
Ninguém foi realmente capaz de descobrir qual era a causa raiz deles, mas suspeitava-se que
tivesse a ver com minha ansiedade.
E dada a cadeia de eventos na noite passada, é seguro dizer que minha ansiedade não está
exatamente sob controle agora.
Enquanto tiro minha mochila do meu quarto, vejo Logan já na cozinha, fazendo smoothies de
proteína para nós dois. Ele está com um moletom e um moletom com capuz, já que geralmente
trocamos de roupa no rinque, no vestiário. Estou vestindo basicamente a mesma roupa, com o
capuz puxado sobre a cabeça na tentativa de me proteger da vida.
“Como foi a noite passada?” Logan me questiona, seus olhos azuis procurando
meu enquanto ele me entrega meu smoothie.
Tomo um pequeno gole e dou de ombros. “Não era o que eu esperava, mas nós dois
concordamos que estamos melhor como amigos.”
Logan estreita os olhos para mim, pegando as chaves do balcão enquanto se dirige para a
porta onde nossos bastões estão apoiados. Nós dois pegamos as nossas e levamos nossas malas
pela porta da frente. "Aconteceu alguma coisa?"
"Eu realmente não quero falar sobre isso agora", digo a ele, tentando manter a irritação em
minha voz. Não há razão para projetar isso nele, mas agora não preciso que ele me questione.
Principalmente às seis horas da manhã, quando mal conseguia descansar.
Logan não me questiona mais, deixando-o cair enquanto caímos em um silêncio constrangedor
e colocamos nossas coisas em seu carro antes de irmos para o rinque.
Hoje é um jogo em casa, então não precisamos viajar muito, mas ainda temos que chegar cedo o
suficiente para o aquecimento.
Quando chegamos à arena, Logan ainda não disse nada, silenciosamente me entregando
nossos dois bastões enquanto puxava nossas malas do porta-malas. Cada um de nós pega o seu,
levando-os para o vestiário em silêncio. Os caras já estão lá, agindo como se não fosse o raiar do
dia agora.
Eu realmente não falo com ninguém e o ar parece mudar no vestiário enquanto Cam tenta
falar comigo, mas eu o dispenso, dizendo a todos que eu
não dormi muito, então eles sabem que não devem foder comigo. Todos nós nos vestimos e
saímos para o gelo para nos aquecer.
Logan patina até mim enquanto disparamos alguns tiros de prática depois
alongamento. "Você ouviu as notícias sobre King?"
Eu olho para ele, minhas sobrancelhas juntas em confusão. Hayden King era um dos
nossos amigos do ensino médio, um dos caras com quem jogamos hóquei durante toda a
nossa vida. Quando partimos para a faculdade, Logan, Cam e eu acabamos aqui e Hayden
foi para o Maine para estudar lá. Ainda mantemos contato, mas não tanto quanto quando
tocávamos juntos o tempo todo.
“Ele está se transferindo para Wyncote. Alguma merda deve ter acontecido no Maine e
ele precisava sair. Logan encolhe os ombros, levantando as sobrancelhas com desconfiança.
“Ele não me contou o que aconteceu, mas seus pais conseguiram mexer alguns pauzinhos
e colocá-lo no time com a temporada já iniciada.”
Eu não estou surpreso. Hayden vem do dinheiro, e o dinheiro fala. Além disso, com sua
habilidade no gelo, nosso treinador seria um idiota se não o colocasse no time. Estou
animado para ver um dos meus amigos mais antigos e brincar com ele novamente, mas não
consigo tirar a porra do pensamento de Poppy da minha cabeça.
"Ei." A voz de Logan é alta quando ele me bate na coxa com seu bastão.
“Você ouviu uma palavra que eu disse? Que porra está acontecendo com você?
Meus olhos encontram os dele enquanto ele me encara através da gaiola de seu capacete. "É
Isla vai ao jogo?
As sobrancelhas de Logan se juntam. “Sim, ela estava dirigindo separadamente
porque ela não queria vir mais cedo enquanto aquecíamos.
“Talvez possamos ir almoçar então? Preciso falar com vocês depois do jogo…”
Logan inclina a cabeça para o lado, olhando-me com desconfiança. O aquecimento

acabou e estamos sendo mandados para fora do gelo para que o Zamboni possa sair e
limpar o gelo antes do jogo. Logan patina ao meu lado, seus olhos ainda no meu rosto.
"Sobre o que? O que está acontecendo, August?
Engulo em seco o nó na garganta. — Quando saí com Bailey ontem à noite, vi Poppy.
Faço uma pausa, olhando para Logan quando ele para, antes de continuar a patinar ao meu
lado. “Ela voltou com os pais. Ela está aqui o tempo todo, tão perto de North Point que eu
simplesmente não fazia ideia.
“Estou feliz que você a encontrou, mas o que você espera que aconteça agora?”
"Eu não sei, cara", murmuro enquanto descemos o túnel para o

vestiário. “Mas ela está grávida.”
Os olhos de Logan se arregalam, seus lábios se abrindo ligeiramente. "Oh foda", ele respira, seu
voz quase inaudível. “Isso muda tudo.”
Nenhuma palavra mais verdadeira jamais foi dita...
CAPÍTULO QUATRO
PAPOILA
S Sair de agosto não era o que eu esperava que acontecesse na noite de sexta-feira. Depois
de encontrá-lo, não posso deixar de questionar minha decisão de desaparecer de sua
vida. Eu ainda mantenho isso porque ele tem coisas suficientes acontecendo em sua vida
e a última coisa que quero fazer é atrapalhar... mas o olhar em seu rosto quando ele viu meu
estômago, não posso apagá-lo da minha memória.
É segunda-feira de manhã e meus turnos de fim de semana acabaram, então agora é hora
de voltar ao modo escolar para que eu possa me concentrar em minhas aulas esta semana.
Estou literalmente tão perto de terminar e vou me formar um ano antes do jeito que carreguei
minha agenda. Sempre foi meu plano, mas desde que engravidei, preciso ter certeza de que
terminei antes que o bebê nascesse.
Depois de perder minha irmã, eu tinha esse desejo dentro de mim de ajudar os outros. Eu
brinquei com a ideia de ser psicóloga e trabalhar na área de saúde mental por muito tempo
depois de ver as lutas de Evie. Estarei terminando meu bacharelado nesta primavera e ainda
precisarei continuar meu mestrado para que isso aconteça, então, por enquanto, pretendo entrar
no serviço social.
Depois que o bebê nascer, sempre posso fazer aulas online à noite para trabalhar em
direção ao meu objetivo final. Não vai ser fácil, mas eu só quero fazer algo de bom no mundo.
Eu quero fazer a diferença na vida de alguém. Sei que o trabalho social não é onde quero parar,
mas é um ponto de partida.
E precisamos de tantos quanto pudermos na vida.
Enquanto me visto para a aula, minha mãe enfia a cabeça na porta do banheiro. Seus olhos
azuis brilhantes encontram os meus. “Como você está se sentindo esta manhã?
Você tem aulas o dia todo?
Eu aceno, enrolando meu pulso enquanto adiciono a asa ao meu delineador. “Eu deveria
estar em casa na hora do jantar. E eu me sinto como me sinto todas as manhãs ... enlouquecendo
cansado."
Minha mãe ri levemente, mostrando seus dentes brancos e brilhantes para mim. Ela
tem me apoiado desde que descobri que estava grávida, embora não tenha ideia de quem
é o pai. Ao contrário do meu pai, com quem perdi contato após a morte de Evie, ela
esteve envolvida em minha vida a cada passo do caminho. Ela recolheu os cacos sempre
que eles caíram e sempre foi uma luz brilhante na escuridão da vida.
Ela se casou novamente após o divórcio e está com Benjamin desde então.
Crescendo, viemos de uma família de classe média, mas quando ela se casou com ele,
nossas vidas mudaram para melhor. Ele é um advogado, que ganha uma renda
confortável. Minha mãe, porém, ainda se recusa a depender de um homem depois que
as coisas pioraram com meu pai.
Até hoje, embora ela não precise arrumar um emprego, ela ainda acorda todas as
manhãs e vai trabalhar das nove às cinco como bibliotecária. Sinceramente, acho que ela
só precisa de uma fuga, que ficaria louca se ficasse em casa sozinha todos os dias
fazendo as mesmas besteiras monótonas. Perder Evie também foi difícil para ela, mas
ela aceitou como um acidente.
Não havia nada que qualquer um de nós pudesse fazer para mudar o que aconteceu.
Nada iria trazê-la de volta, e minha mãe se agarrou a mim ainda mais forte, já que eu era
seu único filho sobrevivente. Ela não me mimava nesse sentido, mas sempre se certificava
de que eu estava bem e tinha tudo de que precisava.
Éramos próximos antes de Evie falecer, mas sua morte acrescentou um novo nível de
proximidade ao nosso relacionamento. Essa foi a única coisa positiva que veio de sua
morte.
Meu pai, no entanto... ele se mudou com uma família totalmente nova, basicamente
nos substituindo. Mesmo que ele tenha se casado novamente antes de Evie morrer, é
como se eu fosse um lembrete doloroso e apenas minha existência o fizesse estremecer.
No começo foi difícil para mim aceitar, mas depois de muitas sessões de terapia e muito
trabalho interno, aceitei como era. Essa era apenas uma de suas falhas e eu não poderia
culpá-lo por isso. Em vez disso, tomei a decisão consciente para minha própria saúde
mental de que era melhor cortar os laços com ele. E eu não poderia estar mais feliz com
essa decisão.
Principalmente agora que estou grávida. Ele nunca aceitaria isso, e não tê-lo em
minha vida só tornava tudo mais fácil.
"Você quer ir jantar comigo depois de terminar suas aulas?" minha mãe pergunta
depois de um momento. “Benjamin tem reuniões todas
noite, então pensei que talvez só nós dois pudéssemos ir comer alguma coisa e
conversar.
"Isso soa bem." Eu sorrio de volta para ela, puxando meu cabelo trançado sobre
meu ombro antes de colocar meu suéter. “Ligo para você quando estiver saindo do
campus.”
"Perfeito." Ela sorri, me puxando para um abraço rápido. “Te amo, papai.
Tenha um bom dia na escola!"
Eu me encolho com suas palavras, uma risada suave saindo de meus lábios. Ela
diz as palavras tão casualmente, como se eu estivesse de volta ao ensino médio, me
preparando para ir para a escola. Mas não. Isso é mais do que isso. Muitas crianças
tenho aulas com bagunça e jogo tudo fora. Eu não posso me dar ao luxo de fazer isso.
Isso é mais do que apenas frequentar uma universidade e ir às aulas. Todo o meu futuro
– todo o nosso futuro – depende disso.
Enquanto desço as escadas, ouço minha mãe fechando a porta da garagem antes
que seu carro desapareça na rua. Pego uma garrafa de água na geladeira e uma barra
de granola antes de sair para o meu carro na garagem. Felizmente, a casa da minha
mãe não fica longe do campus, mas eu ainda gosto de chegar um pouco mais cedo
para estudar um pouco antes de ir para a aula.
E tem uma coisa que sempre me traz conforto quando vou para a aula.
É meu espaço, meu domínio. August pode ter aparecido onde eu trabalho, mas acho
que ele não sabia que eu trabalhava lá. Ele estava lá em um encontro, pelo amor de
Deus. Felizmente, não frequentamos a mesma universidade, então ele não tem motivos
para estar no campus. Não preciso me preocupar em esbarrar com ele de novo, reviver
aquela dor.
Não deveria ter me machucado, mas machucou. Vê-lo com outra pessoa deu um
nó no meu estômago e eu odiava a maneira como isso me fazia sentir. Eu não era boa
o suficiente para ele arranjar mais tempo, mas ele poderia namorar outra pessoa?
Não importa mais. Não posso me concentrar nisso e deixar August Whitley foder
com a minha cabeça de novo. Seguimos caminhos separados por um motivo e o que
ele faz agora está fora do meu controle. Não posso deixar isso me derrubar.
Enquanto dirijo para o campus, seu rosto permanece em minha mente. A maneira
como ele olhou quando percebeu que eu estava grávida e a possibilidade de ser dele...
Inferno, sua pergunta sem resposta se aninhou dentro da minha mente, abrindo caminho
para as fendas mais escuras da minha mente. August Whitley não tinha terminado
comigo até receber sua resposta.
Eu só preciso descobrir como dizer a verdade a ele.
Eu passo minhas primeiras aulas sem problemas. Como estou grávida de apenas quatro
meses e meio, o bebê ainda não é muito grande, então não estou completamente
desconfortável ou tendo que correr para o banheiro a cada cinco minutos. No começo foi
terrível, com os enjôos matinais. Quase pensei que não sobreviveria, mas sobrevivi. Agora,
sinto que estou cansado o tempo todo.
E, felizmente, tenho uma hora e meia até minha próxima aula. Tempo suficiente para
comer alguma coisa e tentar tirar uma soneca rápida no meu carro. Eu realmente deveria
usar o tempo para estudar para o material que acabamos de ver nas minhas aulas matinais,
mas não consigo parar de bocejar e tenho que dar ao meu corpo o descanso de que ele
precisa. Afinal, estou criando um maldito humano dentro do meu estômago agora.
Eu paro no café e pego um sanduíche e uma bebida antes de sair. Está melhor hoje,
embora o ar esteja frio. O sol brilhante pairando no céu acima é um bom contraste e o calor
que ele empresta impregna meu casaco de inverno, me envolvendo no calor. Encontro uma
mesa de piquenique vazia e me sento para almoçar sozinha.
Desembrulho meu sanduíche, dou uma mordida enquanto olho ao redor do pátio.
Outros alunos sentam-se com alguns de seus amigos, todos conversando durante as
refeições. Eu fiz alguns amigos, mas nenhum que eu realmente me importasse em estender
a mão, para passar um tempo como este. Era estranho, mas eu preferia o silêncio e minha
própria companhia do que ter outras pessoas por perto às vezes. Especialmente em um dia
como este, onde meu cérebro está lutando para acompanhar e eu realmente só quero
dormir.
"Poppy..." Eu ouço sua voz e meu corpo para, meu sanduíche caindo de minhas mãos
na embalagem na minha frente na mesa. Não me incomodo em me virar, mas meus
sentidos estão em alerta máximo. August não estuda aqui, este é meu lugar seguro e ele
está em um lugar ao qual não pertence agora.
Eu o observo com o canto do olho enquanto ele muda da minha visão periférica para
diretamente na minha frente e ele fica ao lado da mesa de piquenique com as mãos
enfiadas nos bolsos da frente de sua calça de corrida preta. Minha garganta está seca, meu
coração batendo de forma irregular enquanto ameaça estourar minhas costelas e cair sobre
a mesa na minha frente.
"Alguém está sentado aqui?" ele pergunta, fingindo inocência com um tom tímido.
Seus olhos castanhos procuram os meus e ele muda seu peso nervosamente em seus pés.
O sol brilha em seus cabelos escuros, destacando os fios ao dar dimensão às ondas suaves.
Não confiando na minha voz, balanço a cabeça enquanto tomo um grande gole da
minha bebida, minha mão tremendo quando a coloco de volta na mesa. August balança as
pernas sobre o banco e se senta na minha frente enquanto cruza as mãos sobre a mesa.
Inclinando-se para frente, ele suaviza seu olhar no meu.
“Você não é uma pessoa fácil de encontrar, Poppy Williams.” August inclina a cabeça
para o lado, um sorriso brincalhão em seus lábios carnudos. “Você sabe como foi difícil para
mim te encontrar? Depois de meses tentando descobrir onde diabos você foi, quando você
estava literalmente a menos de trinta minutos de distância.
“Por que você está aqui, August?” Eu o questiono, não mordendo a isca enquanto pego
meu sanduíche de volta e dou uma mordida. É minha débil tentativa de não parecer afetada
por sua presença, por sua visita surpresa, quando na realidade meu apetite acabou
completamente e eu só quero correr de volta para casa e me enroscar debaixo das cobertas
na minha cama de infância. “Você não estuda aqui.”
"Oh eu sei." Ele sorri, uma sombra passando por sua expressão. "Mas você
Faz. E você é a razão exata de eu estar aqui.”
Eu suspiro, mastigando minha comida antes de engoli-la com outro gole da minha
bebida. Colocando meu sanduíche de volta na mesa, dou a ele um olhar sem graça.
— O que você quer, August?
“A resposta à minha pergunta.”
Ele é tão simples, tão prático. É como se ele pensasse que vou revelar meus segredos
tão facilmente, porque ele me pediu isso. Engulo em seco o nó que se forma na minha
garganta e brinco com o pensamento. Eu poderia mentir para ele, seria a maneira mais fácil
de tirá-lo da minha frente agora. Ele não merece isso, no entanto. Só porque não
conseguimos fazer as coisas funcionarem entre nós não significa que não posso ser honesto
com ele.
Afinal, este não é apenas o meu segredo para manter.
“Pergunte-me de novo,” eu o desafio, inclinando minha cabeça para o lado enquanto
minhas mãos na minha frente como ele fez com as dele.
A garganta de August balança enquanto ele engole em seco. Ele estreita os olhos nos
meus, mastigando o interior de sua bochecha enquanto um silêncio desconfortável nos
envolve. Ele não fala uma única palavra, em vez disso ele olha diretamente através de mim,
como se já soubesse a resposta sem fazer a pergunta.
“É meu?”
Meu coração para no meu peito antes de rastejar em minha garganta. Nossos arredores
simplesmente desaparecem e somos apenas nós dois, suspensos em
tempo, por um fio. Com que facilidade esse fio pode se desgastar...
"É seu."
CAPÍTULO CINCO
AGOSTO
T O ar deixa meus pulmões com pressa e minha cabeça gira com a falta de oxigênio.
Eu encaro Poppy, seus olhos azuis procurando os meus desesperadamente
enquanto sua confissão paira pesadamente no ar. Eu tinha minhas suspeitas,
mas ouvir a confirmação fez meu mundo girar ao meu redor.
— Sinto muito, August — Poppy sussurra, sua voz soando como se ela estivesse a
quilômetros e quilômetros de distância. Inclinando minha cabeça para o lado, uma onda
de confusão passa por mim. É como se ela estivesse se desculpando porque não sabe
mais o que dizer. “Eu não queria que isso acontecesse.”
Não. Ela não está se desculpando porque não sabe mais o que dizer... ela está se
desculpando porque ela realmente se sente culpada por isso. Que foi ela quem fez isso
comigo. Mas ela entendeu tudo errado.
"É minha culpa", eu resmungo as palavras, passando a mão pelo meu cabelo
despenteado. "Eu deveria ter sido mais cuidadoso, mas percebi que estávamos bem
desde que você estava tomando pílula, e fui pego no maldito momento." Faço uma pausa
por um momento, meus olhos caindo em seu sanduíche meio comido na mesa enquanto
minhas mãos se fecham em punhos. "Porra."
"Olha," Poppy começa baixinho, um suspiro escapando de seus lábios. “Não é
nenhuma das nossas falhas. Foi um acidente e acidentes acontecem. Não quero nem
espero nada de você, ok? Você perguntou, então não pude esconder a verdade de você.
Minhas sobrancelhas se juntam e olho para ela enquanto as levanto da mesa. A

frustração cresce por dentro, beirando o limite da raiva enquanto reflito sobre suas
palavras. “E se eu não tivesse perguntado?” Eu a questiono, minha
voz baixa e áspera enquanto eu olho para as profundezas oceânicas de seus olhos. —
Você nunca iria me contar, não é?
Poppy fica em silêncio por um momento, seus olhos se arregalando enquanto ela engole em seco.
“Ainda não tinha tomado essa decisão.”
— E quando diabos você iria, Poppy? Eu não posso controlar a raiva que escoa de
minhas palavras. “Em mais alguns meses? Quando o bebê nascer? Ou talvez depois de
seu quinto aniversário?” Faço uma pausa por um momento, a raiva rolando pelo meu
corpo enquanto cerro os punhos com mais força. "O que. O. Foda-se, Poppy.
Seu rosto cai por um momento, mas ela se recupera rapidamente, empurrando os
ombros para trás enquanto levanta o queixo em desafio. Eu observo enquanto o gelo
cobre seus olhos e sua guarda está firmemente no lugar, completamente impenetrável
pela minha raiva. “Eu ia te contar quando me sentisse pronto para isso, quando quer que
fosse. Você planejou toda a sua vida e deixou claro quais são suas prioridades na vida. A
última coisa que eu queria era atrapalhar seus planos com um bebê.
Minha mandíbula aperta e eu pisco para ela. “Papoila. Você está grávida do meu
porra de bebê. Você não acha que isso é algo que eu gostaria de saber?
Ela simplesmente dá de ombros, pegando sua bebida enquanto suga um pouco do
líquido pelo canudo. "Não sei." Ela faz uma pausa por um momento, uma carranca se
formando em seu rosto. “Como eu disse, August, você tem toda a sua vida planejada. O
hóquei sempre virá em primeiro lugar para você. Por que eu iria querer impor e
potencialmente estragar tudo para você?
Eu a encaro de volta, minha voz recusando-se a produzir qualquer palavra enquanto
minha boca fica ligeiramente aberta. Ela está grávida, mas tentando justificar não me
contar porque não quer bagunçar as coisas na minha vida. Eu nem sei o que pensar ou
como processar sua maneira de pensar. Não é lógico em nenhum sentido. Claro, hóquei
é minha vida, mas ela está carregando meu filho agora.
“Isso muda tudo, porra,” eu argumento, minha voz baixa e calma. Não sei se fico mais
chateado com ela ou magoado por ela ter escondido algo assim de mim. E minha mente
não vai cooperar. Não consigo convencê-lo a tentar ver as coisas do ponto de vista dela.
“E isso é exatamente o que eu não quero,” ela retruca, balançando a cabeça para
mim enquanto verifica a hora em seu telefone. “Não precisa mudar nada. Estou bem sem
você e continuarei bem. Se você
quer fazer parte da vida do bebê, respeito essa decisão. Mas não desista de tudo pelo que
você trabalhou na vida por causa disso.”
"Poppy... você está se ouvindo agora?" Não consigo controlar a raiva em minha voz,
a dor que serpenteia ao redor de minha garganta, apertando-se como um torno. “Você
respeita minha decisão se eu quiser fazer parte de sua vida? Você realmente pensa tão
baixo de mim? Que eu sou um pedaço de merda que não estaria envolvido nisso?
Balançando minhas pernas para o lado do banco, eu me levanto abruptamente e

passo minhas mãos pelo meu cabelo. Eu olho para Poppy enquanto ela inclina a cabeça
para trás, seus olhos encontram os meus com um brilho gelado. Uma onda de dor passa
por suas íris cristalinas e ela estremece, quase como se minhas palavras fossem um golpe.
Se alguém está sentindo a porra dos estilhaços disso, sou eu. No fundo do meu
intestino, ela me bate onde dói e eu não sei como processar isso.
"Eu tenho que ir." Minha voz é rouca e áspera enquanto balanço a cabeça para ela.
“Não sou eu me afastando de você ou de nosso filho, mesmo que seja exatamente o que
você esperaria de mim. Eu só preciso processar isso e com o quão abrasivo você está
sendo, preciso de um pouco de espaço.
“Tudo bem,” ela diz baixinho, sua voz baixa, mas ela endireita a coluna, tentando
parecer inalterada. "Leve o tempo que precisar. Não vamos a lugar nenhum.”
Minha garganta se contrai enquanto meu coração bate de forma irregular no meu
peito, meu pulso saltando do lado do meu pescoço com tanta força. “Eu preciso do seu
novo número. Te ligo mais tarde, podemos conversar sobre isso durante o jantar.
"Eu já tenho planos para esta noite."
Meu rosto se contorce e eu estreito meus olhos para ela. "Com quem?"
Meu estômago revira ao pensar nela carregando meu filho e indo
sair com outra pessoa. Se eu descobrir quem é, eles vão pagar caro.
“Isso não é da sua conta,” Poppy responde em um tom frio. Um momento se passa
antes de seu rosto suavizar. Eu a vejo rasgar um pedaço de papel de um caderno dentro
de sua bolsa e ela rabisca algo nele com uma caneta antes de entregá-lo para mim. “Vou
jantar com minha mãe hoje à noite.”
Suas palavras diminuem um pouco minha raiva, mas ainda estou uma bagunça, minha
cabeça não sabe o que está acontecendo agora. O alívio me inunda sabendo que eu
estava pensando demais e esperando o pior, pensando que ela estava saindo com outro
cara. Isso é o que Poppy faz comigo. Ela obscurece minha visão e me envia através de um
redemoinho.
“Eu ligo para você esta noite, depois que eu chegar em casa do treino,” eu digo a ela,
esperando por sua confirmação. Ela morde o lábio inferior, seus dentes esculpindo
pequenas formas em meia-lua em sua carne gorda, e eu resisto ao impulso de correr meus
dentes sobre as marcas que estragam sua pele. — Obrigado por ser honesto comigo,
Poppy.
Ela engole em seco, suas narinas dilatando levemente enquanto ela solta seus lábios.
Eles se separam ligeiramente, seu peito caindo quando uma respiração irregular escapa dela, e
ela acena com a cabeça. Espero um momento, caso ela queira falar mais alguma coisa, mas ela
não o faz.
Sei que não deveria me afastar dela agora, mas preciso de espaço e tempo para
processar. Isso fode com meu cérebro, pensando em como ela já sabia há alguns meses
e não queria me contar porque não queria atrapalhar minha vida…
Ela já não sabe?

Ela interrompeu minha vida no momento em que entrou nela...
CAPÍTULO SEIS
PAPOILA
"EU há algo de errado com sua comida?” minha mãe pergunta, quebrando o silêncio enquanto
eu empurro os legumes assados no meu prato. “Podemos devolvê-lo se você não gostar.
Ou você não está se sentindo bem?”
Eu levanto meus olhos do prato quadrado e encontro seu olhar atento. "O
comida é bom, eu estou bem. Só não estou com tanta fome.
"Bem, você precisa comer, Poppy," minha mãe me repreende, levando a taça de vinho aos
lábios enquanto toma um pequeno gole. “Não é mais apenas sobre você.
Há mais alguém contando com você agora também, portanto, manter-se saudável é a coisa mais
importante que você pode fazer agora.”
Suspirando, continuo a empurrar a comida no meu prato, incapaz de trazê-la aos meus
lábios enquanto meu estômago revira. Depois que August saiu, me escondi no carro e tive um
colapso. Fui lá com a intenção de tirar uma soneca, mas não conseguia tirar da cabeça a cara
dele. Não consegui apagar as palavras que ele falou que atormentam minha mente.
“Você realmente pensa tão baixo de mim? Que eu sou um pedaço de

merda, eu não estaria envolvido nisso?
Claro que não penso nada disso dele. Eu sei o quão motivado August é, eu sei o quanto ele
trabalhou para chegar onde está na vida, e ele não está nem perto de terminar. Ele está mirando
nas estrelas, mas ainda não chegou lá.
Talvez ele estivesse certo. Talvez eu era o único que estava errado e eu deveria
disse a ele assim que descobri.
“Papoila.” A voz suave da minha mãe rompe meus pensamentos e ela estende a mão sobre
a mesa enquanto coloca a mão sobre a minha. “O que está acontecendo, querida? Algo está
errado."
Inalando profundamente, libero minha respiração em um suspiro exagerado. “Encontrei

o cara com quem estava saindo antes.” Faço uma pausa, engolindo em seco enquanto forço
as palavras. "O pai do bebê... eu disse a ele."
Os olhos de minha mãe se arregalam e ela aperta minha mão. "Ok. Como foi?"
“Eu não sei,” eu admito, encolhendo os ombros enquanto os cantos dos meus olhos
queimam com as lágrimas que ameaçam derramar. Meu queixo balança e eu mordo meu
lábio inferior por um momento, forçando as emoções de volta. “Não achei que ele gostaria de
se envolver, mas acho que estava errado. Ele ficou muito chateado por eu não ter contado
antes.
Vejo seu rosto se transformar em algo que lembra simpatia, mas misturado com
felicidade. "Estou feliz que você disse a ele", ela admite, oferecendo-me um pequeno sorriso.
“Eu sei que é algo que você teve que decidir fazer sozinho, mas esse bebê merece ter ambos
os pais envolvidos, se eles quiserem.”
Concordo com a cabeça, as lágrimas queimando meus olhos novamente e a emoção
borbulhando em minha garganta. Engolindo um soluço, eu limpo violentamente minhas
bochechas enquanto as lágrimas transbordam, caindo pelos lados do meu rosto. “Eu sei,
mãe. Só não achei que ele iria querer isso.
“Não importa o que você pensa ou pensou, Poppy. O que importa é que você sabe
agora.” Ela faz uma pausa por um momento, apertando minha mão novamente enquanto
continuo a enxugar as lágrimas que continuam caindo. “Não se esqueça de que não há
problema em se permitir sentir. Eu sei que você tende a esconder suas emoções das
pessoas, especialmente depois que perdemos Evie. Não há problema em deixar as pessoas
entrarem às vezes. Não há problema em deixá-los ver o verdadeiro você - o bom, o mau e o feio.
Suas palavras me atingiram diretamente no meu âmago e parece que meu coração está
desmoronando. Eu encaro seus olhos de oceano que refletem os meus e aceno com a
cabeça, sorrindo para ela através das minhas lágrimas. “Obrigado, mãe… por tudo.”
As palavras nunca poderiam fazer justiça, a quantidade de apreço que tenho por esta
mulher é sobrenatural. Quando se trata disso, ela sempre vai me apoiar, não importa o que
aconteça. E sei que assim que tiver esse bebê, vou me esforçar para ser como ela.
Só espero que August faça o mesmo por nosso filho.

Depois que voltamos para casa, minha mãe vai para a cama para ler um pouco antes de
dormir. Benjamin já estava aqui quando chegamos em casa, esperando por ela enquanto
assistia a um documentário na sala.
Ele a cumprimentou com um sorriso caloroso e um beijo, como sempre faz antes de
subirem.
Benjamin é um homem que se dedica à sua carreira. Ele sempre foi, desde antes
de minha mãe conhecê-lo. Mas ele sabia que havia sacrifícios a serem feitos e garantiu
que, ao se casar com minha mãe, se divorciasse de sua carreira. Ele ainda é o melhor
advogado de defesa da região, mas sempre coloca a família em primeiro lugar.
Até minha irmã e eu. Ele levou a morte de Evie tão duramente quanto o resto de
nós, porque quando se casou com minha mãe, ele fez uma promessa a ela de que
cuidaria de nós como se fôssemos dele. E ele nunca deixou de cumprir essa promessa.
Quando meu verdadeiro pai deixou o cargo, Benjamin subiu e ele sempre esteve lá, me
apoiando da sombra de minha mãe. Mesmo às vezes superando-a quando ele queria ter
certeza de que eu sabia que ele estava realmente lá para
Eu.
Eu verifico meu telefone, notando que já são 8:30 da noite e ainda não recebi uma
ligação de agosto. Um suspiro escapa dos meus lábios enquanto pego meus chinelos e
roupão e os levo para o banheiro. Fecho a porta atrás de mim e abro a torneira da
banheira depois de tampar o ralo. Não sei a programação de August ou quando ele tem
treino, mas o fato de ele não ter ligado não me deixa muito esperançoso.
Sendo tão tarde da noite, não imagino que ele ainda esteja no treino, mas tenho que
dar a ele o benefício da dúvida. Ele disse que ligaria e não tenho motivos para não
acreditar nele. Em vez disso, coloco meu telefone no balcão e tiro minhas roupas,
jogando-as no cesto antes de pegar uma bomba de banho.
Eu o jogo na água, observando-o começar a borbulhar, mudando a cor da água para

um roxo berinjela. O cheiro de lavanda toca meus sentidos, vindo da banheira enquanto
ela continua a encher. Espero até que esteja fundo o suficiente antes de entrar no calor.
Ele envolve minhas pernas e meu corpo enquanto eu lentamente me abaixo na água
quente e fumegante.
Se tem uma coisa que pode ajudar a me acalmar depois de um dia difícil é um banho
quente e o silêncio. Deleito-me com o silêncio, onde posso ficar a sós com os meus
pensamentos, mesmo que nem sempre sejam positivos. É a única vez que posso totalmente
ouvir a voz de Evie claramente mais. Depois de quatro anos, é quase como se minha mente
estivesse começando a esquecê-la, e não posso deixar isso acontecer.
Quando tudo está quieto, posso ouvir a cadência de sua risada flutuando no ar. Quando
fecho meus olhos, posso ver seus olhos azuis brilhantes e o sorriso brilhante que estava em seu
rosto em um bom dia. Eu me recuso a me deixar levar pelos dias ruins, pelos momentos difíceis
com Evie. Se eu quiser manter viva a memória dela, só me lembrarei do bem. A morte dela pode
levar o mal e o feio, porque isso não é quem minha irmã realmente era.
Fechando os olhos, deslizo para a água por um momento, meu cabelo comprido flutuando
no topo da minha cabeça enquanto me permito flutuar na enorme banheira. Meu estômago é a
única coisa que se recusa a afundar, me mantendo flutuando como uma bóia. Algo começa a
zumbir e eu abro meus olhos, os sons ao meu redor ainda abafados pela água em volta da minha
cabeça.
O zumbido não para, caindo no ritmo. Eu rapidamente levanto minha cabeça da água, o ar
frio da sala instantaneamente enviando um arrepio na minha espinha. Uma luz brilha no teto e
percebo que é meu telefone tocando. Estendendo a mão para fora da banheira, eu seco minhas
mãos e pego no balcão.
Vejo o nome de August na tela e respiro fundo em um esforço para acalmar meu coração,
que martela violentamente em meu peito. Meus esforços são desanimadores e relutantemente
deslizo meu dedo, aceitando sua ligação. Mesmo tendo mudado meu número, nunca me livrei do
dele.
"Olá?" Eu respondo suavemente, minha mão tremendo enquanto seguro o telefone na minha
orelha.
Ele fica em silêncio por um momento e eu o ouço liberar a respiração que ele estava
contenção. “Papoila.”
"Agosto." Minha voz é quase inaudível, meu coração aperta com a forma como meu nome
soa saindo de sua língua. "Eu te devo desculpas." Faço uma pausa por um momento, engolindo
a emoção enquanto o lembrete de minha mãe flutua em minha cabeça. “Sinto muito por não ter
contado antes. Eu estava sinceramente com medo e não queria que você se sentisse preso de
forma alguma. Eu não queria que você se sentisse pressionado a se envolver se um bebê não é
algo que você não quer, mas não foi justo da minha parte não dizer nada a você. Eu deveria ter
contado a você no momento em que descobri, em vez de correr e me esconder como um covarde.
"Poppy", ele interrompe, o som do meu nome serpenteando em torno do meu tímpano.
"Pare. Eu entendo tudo e você não precisa se desculpar. eu não posso culpar
você por isso e isso nem importa neste momento. Tudo o que importa é que eu sei a verdade
agora. Ele faz uma pausa por um momento, sua respiração rasa através do alto-falante.
“Sinto muito pela maneira como reagi. Eu estava fora da linha e precisava clarear a cabeça e
processar tudo.”
Meu coração rasteja em minha garganta ao som de seu pedido de desculpas. “Está tudo
bem,” eu asseguro a ele, minha voz suave e calma. “Eu entendo porque você teria ficado
chateado comigo e bravo com a situação. Tudo o que podemos fazer é seguir em frente.”
“Eu gostaria disso,” ele admite, o alívio evidente em sua voz. “Eu quero estar envolvido,
Poppy. Esse bebê também é meu, e também minha responsabilidade. Deixe-me fazer parte
de sua vida. Deixe-me ser o pai que ela merece.”
Minha garganta se contrai e eu engulo um soluço enquanto as lágrimas brotam dos meus
olhos. Esses malditos hormônios da gravidez estão me deixando muito emocionada. “Eu
quero que você esteja envolvido, se você tem certeza que quer estar. Não quero que você se
sinta pressionado e não quero que isso seja um fardo para você.”
"Poppy, pare", ele ordena, sua voz severa, mas ainda quente. “Isso não é a porra de um
fardo, ok? Você me deu a oportunidade de fazer uma escolha, mas nunca foi realmente uma
escolha. O bebê é nosso, não vou a lugar nenhum”.
Eu não posso parar as lágrimas quando elas começam a cair dos meus olhos, escorrendo
pelos lados do meu rosto. Estou exultante quando o alívio inunda meu corpo. O pensamento
de fazer isso sozinho era mentalmente desgastante. Guardar o segredo dele me causou
muito estresse. Mas agora, ele sabe. E ele quer fazer parte disso.
“Tenho uma condição,” digo a ele, minha voz tremendo enquanto me esforço para
pronunciar as palavras.
"Ok…"
“Isso é tudo que isso sempre será. Nós concordamos sem amarras antes, então tem que
continuar assim.” Faço uma pausa por um momento, engolindo em seco o nó na garganta.
“Podemos ser amigos e pais, mas nada mais.”
August fica em silêncio por um momento e se eu não ouvisse sua respiração, teria
pensado que ele desligou na minha cara. “Você quer ser minha amiga, Poppy Williams?”
"Sim."
Eu juro que quase posso ver o sorriso estúpido em seu rosto enquanto ele ri levemente.
“Então eu serei o melhor amigo que você já teve.”

CAPÍTULO SETE
AGOSTO
S saltando para o gelo, meus patins deslizam sem esforço enquanto ajusto o
capacete na cabeça e calço as luvas. Vou até Logan e Cam enquanto eles
esticam as pernas, preparando-se para o aquecimento para o treino.
Normalmente fazemos alguns exercícios diferentes, trabalhando nas habilidades
que precisamos melhorar. De vez em quando, podemos participar de um pequeno
jogo, apenas para praticar jogadas diferentes.
Faz pouco mais de uma semana que Poppy e eu concordamos em ser amigos,
e não tenho certeza se foi uma boa ou má ideia. Não consigo tirá-la da cabeça, mas
deve ser porque ela está grávida.
Cada preocupação que entra na minha cabeça tem a ver com ela e garantir que ela
e o bebê estejam seguros. Sei que estou sendo irracional, mas odeio ficar longe
dela quando não sei o que está acontecendo.
“Então, como vai, papai August?” Cam ri enquanto passa por mim, agarrando
um disco com a ponta do taco. Ele patina em um círculo ao meu redor, manuseando
o disco distraidamente.
Logan sabia que Poppy estava grávida e depois que ela confessou que era
meu, eu tive que contar a ele. Ele e Isla foram mais do que favoráveis, e eu não
deveria ter esperado menos. Independente do que aconteça na vida, os dois estão
sempre ao meu lado. Acabei contando para alguns dos caras da equipe, que depois
se espalharam como fogo, e agora todos sabem.
"Foda-se, Cam," reviro os olhos, batendo o disco longe dele quando ele não
está prestando atenção. “Você literalmente me viu hoje cedo, então não aja como
se não soubesse como está indo.”
Ando mais irritada ultimamente e projetando isso quando deveria apenas
engolir. Falo com Poppy todos os dias, mas às vezes não parece
como se fosse o suficiente.
"Você viu King no vestiário?" Logan me questiona enquanto fica entre Cam e eu. Não
havia nada hostil entre nós, mas Cam fala um monte de merda e Logan sabe que tenho
sido um pouco imprevisível ultimamente. A última coisa que eu preciso é que Cam me
irrite e eu enfie meu punho em seu rosto. Lutar não é exatamente minha praia e lutar
contra nossos companheiros de equipe é meio desaprovado.
Eu inclino minha cabeça para o lado, minhas sobrancelhas juntas. “Eu pensei que ele
não viria até o final desta semana?
Logan balança a cabeça, esticando os tendões enquanto abre os patins. “Ele me
ligou esta manhã e disse que alguma merda mudou e que ele estaria no treino hoje à
noite.”
Balanço a cabeça, deixando-o saber que não vi Hayden no armário.
quarto. “Talvez ele esteja atrasado ou tenha mudado de planos novamente?”
"Ei!" A voz de Hayden grita enquanto ele corre para o gelo, patinando em nossa
direção enquanto seus patins deslizam pela superfície clara. Nós dois olhamos para ele,
um sorriso se formando em nossos lábios. Já faz um tempo desde que qualquer um de
nós viu Hayden King e ele era um dos nossos melhores amigos no colégio.
“Whitley! Cavaleiro!"
Ele passa os braços em volta dos nossos ombros, puxando nós dois enquanto nossos
capacetes batem contra os dele. "Merda, eu senti sua falta, filhos da puta." Hayden sorri
enquanto se afasta de nós. “Vocês querem me apresentar ao time?”
"Foda-se sim." Logan acena com a cabeça, acenando com as mãos para chamar
todos. Ele apresenta a todos King e todos parecem gostar de sua personalidade
encantadora. Se há uma coisa em que King sempre foi bom, é conversar com as pessoas.
Ele pode estar cheio de merda, mas sabe como fazer suas palavras funcionarem para ele.
Nosso treinador aparece, chamando todos nós depois que todos são apresentados a
Hayden King. Eu fico para trás, observando enquanto ele patina até o nosso treinador e
eles falam em voz baixa. Pelo que me disseram, eles se conheceram antes disso,
principalmente porque era o meio da temporada. Nosso treinador principal seria um tolo
em adicionar alguém à lista que ele não conhecesse a habilidade.
Todos nos separamos em grupos depois que o treinador fala conosco e começamos
a trabalhar nos diferentes exercícios. É cansativo e, quando terminamos, estou pronta
para ir para casa e rastejar para a cama. Todos nós saímos da arena e descemos
o beco de volta para o vestiário. Eu caio em um dos bancos, desamarrando meus patins
enquanto Cam se senta ao meu lado.
“Alguns de nós vão buscar comida depois disso”, ele me informa enquanto tira os patins.
“Acho que Logan disse que Isla vai nos encontrar. Você queria vir? Eu sei que você tem pensado
muito ultimamente.
Hayden se aproxima, encontrando seu lugar no banco à minha frente. Seus profundos olhos
verdes encontram os meus. — O que está acontecendo, Whitley?
“Nosso menino vai ser papai,” Asher, nosso goleiro, diz enquanto caminha atrás de mim e
me dá um tapinha no ombro como se estivesse realmente orgulhoso de mim. Eu me sinto
desconfortável com o jeito que todo mundo fala sobre isso como se não houvesse nada de
errado com isso. Como se um bebê não fosse mudar nada.
“Não brinca,” Hayden reflete, seus lábios se curvando para cima. “Droga, Whitley. Estou
surpreso que você, de todas as pessoas, tenha um bebê antes de chegar à liga.
Logan engasga com uma risada, abaixando a cabeça enquanto abre o zíper de sua bolsa e
enfia alguns de seus equipamentos dentro dela. “August realmente não planejou isso.”
Revirando os olhos, tiro minhas meias e tiro minha camisa.

“Acidentes acontecem. Às vezes você tem que apenas seguir em frente com o que quer que a
vida jogue em você.”
“Certo,” Hayden ri, balançando a cabeça. “Não quero rir, mano, mas acho difícil de acreditar.
O universo realmente disse foda-se e decidiu virar sua merda de cabeça para baixo. Como você
planeja equilibrar tudo isso? Você sabe que não vai ser fácil quando você for convocado e tiver
que lidar com as demandas de uma equipe profissional em vez da faculdade?
Eu encaro Hayden por um momento, meus olhos se estreitando nos dele. Deixe que ele
seja franco e direto. Prefiro o Hayden King, que fala besteira e diz o que você quer ouvir, mas
isso é apenas o que ele faz com as pessoas que não conhece ou quando está tentando
conseguir algo que deseja. No momento, ele está sendo honesto sem filtro. Quem se sente
confortável o suficiente perto de mim para dizer o que está pensando.
E foda-se por acertar em cheio, porque essa tem sido minha maior preocupação.
“Vou fazer funcionar,” murmuro em voz alta enquanto todos eles voltam a se despir e
guardar suas coisas. Quase parece que estou me desconectando, observando o mundo girando
ao meu redor.
Não tenho certeza de quem estou tentando convencer mais... a mim ou a eles.
Minha vida está prestes a mudar, mas todos os aspectos dela não precisam. Poppy não
quis me contar porque não queria arruinar minha vida e minha carreira antes mesmo de
começar. Mas posso ter tudo, se trabalhar bastante. Muitos jogadores profissionais têm famílias,
então, se eles podem fazer isso, sei que também posso.
Deixo os caras enquanto todos entram em seus carros para pegar algo para comer, e entro no
meu enquanto tiro meu telefone do bolso. O nome de Poppy é o primeiro que aparece em
minhas mensagens e mesmo que eu não tenha nenhum não lido dela, eu ainda toco em seu
nome para ligar para ela enquanto ligo meu carro. Ela atende após o segundo toque, parecendo
confusa.
“Ei, August,” ela sussurra, o som de papéis farfalhando no
fundo. “Como foi o treino?”
"Foi bom", eu respondo, colocando o carro em marcha à ré enquanto eu saio do meu carro.
vaga de estacionamento. "Está tudo bem? Você parece estar ocupado.
Poppy suspira pelo telefone. “Só estou tentando encontrar essas anotações que fiz para
poder estudar para essa maldita prova amanhã e não consigo encontrá-las em lugar nenhum.”
“Para que classe é isso?” Eu pergunto a ela, distraidamente saindo do estacionamento e

caindo no trânsito leve da estrada principal. “Talvez eu possa vir te ajudar.”
“Sim, certo,” ela ri, a cadência de sua risada serpenteando ao redor do meu coração,
prendendo-se a mim enquanto se contrai como um aperto de torno. “É para uma aula idiota de
matemática que adiei até o último semestre porque matemática e eu não nos damos muito bem.”
Eu rio, trocando de faixa com meu carro enquanto me afasto do campus, indo em direção
ao meu apartamento. “Também não sou bom em matemática, mas talvez duas cabeças pensem
melhor que uma. Envie-me seu endereço e deixe-me ir ajudá-lo.
Poppy fica em silêncio por alguns momentos e temo que ela tenha desligado. Eu pressiono
meu pé no freio quando chego a um sinal vermelho e minha respiração fica presa na garganta
enquanto espero que ela responda.
"Ok", diz ela calmamente, sua voz tímida e tímida. “Vou mandar uma mensagem para
você, mas me avise quando estiver aqui e eu deixarei você entrar. Não preciso que minha mãe
faça perguntas.”
Um sorriso se forma em meus lábios e eu faço uma curva em U no meio da

estrada, sem saber exatamente para onde estou indo, mas Poppy mora a pelo menos
vinte minutos de distância e não nesta direção. “Sua mãe me amaria.”
“É disso que eu tenho medo...”
CAPÍTULO OITO
PAPOILA
August me envia uma mensagem, avisando que ele está aqui. Levou apenas uns quinze
UMA
minutos para ele chegar em minha casa e ainda não me sinto preparada para vê-lo. Eu
me olho no espelho no corredor antes de descer para deixá-lo entrar. Quando meus
pés batem no final da escada, eu olho em volta, forçando meus ouvidos contra o silêncio em
uma tentativa de ter certeza de que o andar de baixo está limpo.
Antes de eu ir para o meu quarto passar a noite, minha mãe disse que estaria na sala
assistindo seus shows enquanto Benjamin estava trabalhando em seu escritório. Eu não vejo
nenhum deles e silenciosamente arrasto meus pés descalços pelo chão de madeira enquanto
vou até a porta da frente.
Quando abro a porta, uma lufada de ar frio entra, mas meu corpo fica quente quando vejo
August parado ali, encostado na porta com o cabelo úmido bagunçado no alto da cabeça. Seus
suaves olhos castanhos encontram os meus, um sorriso rastejando em seus lábios enquanto
seus olhos examinam minha roupa, que por acaso é um moletom grande com capuz e uma
calça de pijama felpuda.
"Ei você", diz ele baixinho, dando um passo em minha direção enquanto abro a porta mais
para ele entrar. "Gosto das suas calças." Ele ri, apontando para as estrelas de cor branca no
material azul escuro.
"Cale a boca", murmuro, agarrando seu braço enquanto o puxo mais para o fundo do foyer.
Eu silenciosamente fecho a porta atrás dele, minha mão ainda em torno de seu pulso enquanto
o conduzo para a escada. “Eu não quero que minha mãe veja você.”
"Veja quem?" A voz da minha mãe rompe o silêncio enquanto ela entra no foyer da cozinha.
Seus olhos encontram August antes de encontrar meu olhar. Eu alargo o meu, meu coração
martelando no meu peito enquanto o ar deixa meus pulmões. "Quem é?"
August sorri, puxando o braço do meu aperto enquanto caminha em direção à minha
mãe, estendendo a mão para apertar a dela. “Agosto Whitley. Prazer em conhecê-lo."
“Ah, August,” ela diz, sua voz suave, um sorriso tocando seus lábios enquanto ela olha
para mim. "Eu ouvi muito sobre você."
"Ah, você tem?" Sua voz exala confiança enquanto ele olha para mim com o canto do
olho. “Espero coisas boas.”
Eu mudo meu peso nervosamente em meus pés enquanto minha mãe avalia August.
Isso não pode estar acontecendo agora. Eu não posso acreditar que ela mentiu
descaradamente para ele, mas quase parece que foi um soco para mim. Eu mencionei o
mínimo sobre ele depois que eu disse a ela que ele sabia sobre a gravidez. Ela tentou ser
compreensiva, mas percebi que havia uma parte dela que não gostava do fato de não
estarmos juntos.
“Eu gostaria de me sentar e conversar com você algum dia,” ela diz a ele, sua voz doce,
mas há uma frieza subjacente em seu tom. “Preciso saber suas intenções com minha filha e
agora com meu neto.”
Meu estômago afunda e uma onda de náusea toma conta de mim. Eu juro, se o chão
pudesse se abrir e me engolir inteiro agora, eu me sentiria muito melhor. Rapidamente dou
um passo até August, agarrando seu pulso novamente enquanto começo a conduzi-lo
escada acima comigo.
“Outra hora, mãe.” Minha voz está tensa, mas eu a encaro, meus olhos arregalados
enquanto imploro silenciosamente para que ela deixe para lá. “Ele está aqui para me ajudar
a estudar e depois preciso tentar dormir um pouco.”
"Muito bem." Ela balança a cabeça enquanto olha para August. "Próxima vez."
August sorri para ela, completamente indiferente à sua sutil intimidação.
“Foi um prazer conhecê-la,” ele diz a ela, esbanjando charme, e eu quero socá-lo no peito.
Minha mãe desaparece no corredor e meus pés se movem rapidamente enquanto puxo
August atrás de mim, levando-o para o meu quarto antes de fechar a porta atrás dele.
“Ela parece legal,” ele diz enquanto entra no meu quarto, seus olhos examinando meu
espaço. Eu o observo cuidadosamente enquanto ele caminha até minha cama e se joga no
colchão. “Da próxima vez que eu estiver aqui e ela quiser conversar, deixe-me falar com ela,
Poppy. Preciso que ela saiba que não tenho nada além de boas intenções por trás do que
está acontecendo entre nós.
Meu coração bate de forma irregular no meu peito, minha garganta apertada em torno
da emoção que cresce dentro de mim. Esses malditos hormônios da gravidez estão ficando
muito irritantes. As lágrimas picam nos cantos dos meus olhos, mas
Eu engulo as emoções e aceno, antes de me sentar na cama ao lado dele.
“Tudo bem,” eu concordo, pegando meu fichário e o papel que pensei ter perdido que contém
minhas anotações. “Você pode falar com ela, mas agora vai me ajudar a estudar.”
August ri, o som retumbando em seu peito enquanto aquece meu corpo.
Puxando meus pés para cima da cama, coloco-os debaixo de mim e entrego o papel a August
enquanto ele começa a examiná-lo. Ele me disse que não era bom em matemática, mas assim que
começou a explicar as coisas, percebi que não estava sendo totalmente honesto.
Ele detalha os métodos para resolver os problemas, explicando-os de uma forma que faz mais
sentido para mim e estou muito grato por ele ter aparecido. Se ele não estivesse aqui me ensinando
essas coisas, tenho certeza de que seria reprovado no teste amanhã. Ficamos em um silêncio
confortável enquanto trabalho em alguns dos problemas práticos que ele encontra em meu livro
para mim.
Depois de terminar, devolvo o papel para ele, seus dedos roçando os meus quando ele o pega
de mim. Seus olhos examinam os problemas e observo a maneira como seus olhos se movem,
estudando suas feições. Ele tem um rosto quase perfeito, exceto por uma pequena cicatriz logo
acima da sobrancelha. Eu arrasto meus olhos por seu nariz perfeitamente reto e mandíbula afiada.
“Poppy?” A voz de August rompe meu olhar e eu volto meu olhar para ele. Uma tempestade
se forma em sua íris e um calor sobe pelo meu pescoço, espalhando-se por minhas bochechas
enquanto o fantasma de um sorriso brinca em seus lábios. "Você ouviu uma palavra do que eu
disse ou estava muito distraído?"
Eu engulo em seco sobre a emoção alojada na minha garganta e sacudo minha
cabeça. "Desculpe", eu resmungo, minha voz rouca. “Eu estava apenas desconectando.”
Ele ri baixinho, seus olhos ainda colados nos meus. “Eu disse que você acertou todas. Acho
que você entendeu e não deve ter problemas com a prova de amanhã, desde que siga o método
que ensinei.
“Obrigada, August,” eu digo a ele baixinho, não confiando totalmente na minha voz com o jeito
que ele está olhando para mim. “Sério, você não tem ideia. Eu tinha certeza de que iria falhar
amanhã, mas graças a você, sinto que posso fazer isso.
“Nunca duvide de si mesma, Poppy,” ele respira, sua voz quase inaudível quando ele estende
a mão para tirar uma mecha de cabelo do meu rosto.
“Você é diferente de qualquer pessoa que já conheci e não acho que haja nada que possa impedi-
lo de alcançar a grandeza.”
Uma risada nervosa cai de meus lábios, minha pele formigando onde seus dedos
roçaram minha pele. “Se um de nós vai alcançar a grandeza, definitivamente será você.”
“Pare,” ele ordena, sua voz severa enquanto ele se mexe na cama, chegando mais
perto enquanto fecha a distância entre nós. Suas mãos encontram os lados do meu rosto,
gentilmente segurando minhas bochechas enquanto seus olhos saltam para frente e para
trás entre os meus. “Olhe para tudo o que você fez até agora na vida, Poppy. Você está se
formando em, tipo, três meses e isso é um ano adiantado. Você é determinada e motivada,
uma mulher que não precisa de ninguém.”
"Sim, certo," reviro os olhos, ignorando o calor crescendo na boca do meu estômago
enquanto ele acaricia os lados do meu rosto. Foda-se esses hormônios e foda-se ele por
me fazer sentir agora. “Sou tão forte e independente morando na casa dos meus pais.”
“Você está aqui para economizar dinheiro e terminar sua graduação, certo?” Ele faz
uma pausa por um momento, seus olhos fixos nos meus. “Vá morar comigo e deixe-me
cuidar de você.”
“Absolutamente não,” eu rosno para ele, minhas sobrancelhas se juntando. “Sou mais
do que capaz de cuidar de mim mesma.”
Os lábios de August se curvam para cima. "Isso é exatamente o que eu quero dizer",
ele respira, seu olhar caindo para os meus lábios. “Uma mulher forte e independente que
não precisa de um homem. E foda-se, é sexy como o inferno.
Engulo o nó que se forma na minha garganta e me pego fechando o espaço entre nós
quando August traz seu rosto para o meu. Ele para, seu hálito quente em meus lábios, com
um leve cheiro de doce.
— Foda-se, Poppy. Ele inala profundamente. “Eu vou te beijar e se você
não quer que eu faça isso, agora é sua chance de parar...”
Meus lábios colidem com os dele, silenciando-o com minha boca. August geme, seu
corpo relaxando enquanto ele segura os lados do meu rosto, seus lábios se movendo contra
os meus. Ele se sente exatamente como eu me lembro, terno e gentil, enquanto nossas
bocas se fundem. Sua língua desliza ao longo da minha, separando-os enquanto ele desliza
para dentro.
Abrindo mais minha boca, eu o deixo entrar enquanto ele aprofunda o beijo, sua língua
deslizando contra a minha antes de se enredar. Ele me inspira e eu o deixo drenar o
oxigênio dos meus pulmões enquanto ele me beija sem sentido. Isso é pura luxúria, graças
a esses hormônios estúpidos e as coisas que August Whitley faz com o meu corpo. Eu não
luto contra o momento, deixando-o me levar para longe enquanto envolvo meus braços em
volta de seu pescoço.
O som de uma porta se fechando no corredor quebra o silêncio e interrompe minha

névoa de luxúria. Abruptamente, eu me afasto dele, minhas mãos caindo de seu pescoço.
August solta os lados do meu rosto, um sorriso tocando seus lábios carnudos enquanto
seus olhos se concentram nos meus.
“Não podemos fazer isso, August,” eu respiro, meu peito arfando enquanto eu me
esforço para respirar. Minha cabeça ainda está girando pela falta de oxigênio e bêbada
com o gosto de sua língua. “Somos amigos e nada mais.”
August inclina a cabeça para o lado com um sorriso torto no rosto.
“Amigos que por acaso estão tendo um bebê juntos…”
Minha mandíbula aperta e meu corpo formiga com seu toque, ainda sentindo seus
lábios contra os meus novamente. "Amigos. Essa é a palavra-chave, bebê ou não.”
“E eu não estava mentindo quando disse que serei o melhor amigo que você já teve.”
Já estou lutando uma batalha perdida, mas não posso ceder ao seu charme, à
emoção e ao desejo de senti-lo perto de mim. Isso não pode acontecer. Eu não posso
deixar isso acontecer. Eu tenho que mantê-lo à distância, enquanto ainda o tenho por
perto para que ele esteja envolvido. Como diabos vou fazer isso pelo resto da minha
vida, porque estamos amarrados por uma criança que nunca vai deixar essa corda se
romper.
“Tenho um compromisso daqui a dois dias. Venha comigo?"
O rosto de August se suaviza e o sorriso em seus lábios é como um golpe direto no
meu peito.
“Eu não perderia isso.”
CAPÍTULO NOVE
AGOSTO
EU Não vejo Poppy desde que a beijei quando deveria ajudá-la a estudar. Em minha
defesa, eu disse a ela que ia beijá-la e dei-lhe uma saída. Se meu cérebro se
lembra corretamente, na verdade foi ela cujos lábios colidiram com os meus
primeiro.
De qualquer maneira, ela está quase mais distante desde aquele momento e eu
tenho me criticado mentalmente desde então. Eu deveria saber que fazer um movimento
iria assustá-la, mas não pude resistir a ela. Porra, é tão difícil estar perto dela e saber
que não podemos ser mais do que isso. Preciso trabalhar nessa coisa de amigos, mas
nem sei por onde começar.
As mensagens de texto e telefonemas de Poppy foram curtas nos últimos dias,
mas tenho tentado dar a ela algum espaço. Ela estendeu um ramo de oliveira, mesmo
depois de nos beijarmos, e me convidou para um encontro. Ela deixou claro que não
era com ultrassom, então eu não conseguiria ver o bebê. Basta um exame de rotina
para eles se certificarem de que ela está medindo corretamente e ouvirem o coração
do bebê.
De qualquer forma, ela realmente não precisava me incluir nesta consulta se não
quisesse, mas ela o fez. E eu quis dizer isso quando disse a ela que não perderia esse
compromisso. Ainda não parece real, mas ouvir a batida do coração... meu cérebro não
consegue nem compreender o pensamento.
Poppy está esperando do lado de fora de sua casa, sua barriga de grávida coberta
por seu grosso casaco de inverno enquanto ela caminha até meu carro e entra. Ela
tentou discutir comigo sobre isso, mas eu insisti em levá-la. Qualquer coisa que eu
possa fazer para aliviar sua carga, mesmo que ela não queira minha ajuda, ela está
conseguindo.
“Ei,” ela diz suavemente, com um sorriso nos lábios enquanto ela sobe no banco do
passageiro do carro. Eu a observo enquanto ela puxa o cinto de segurança sobre o
corpo, prendendo-se. "Obrigado por me pegar."
"Claro", eu digo a ela, afastando-me do meio-fio depois que ela está situada em seu
assento. “Achei que, se eu dirigisse, seria mais difícil para você recusar quando eu
pedisse para jantar comigo depois da consulta.”
Sua cabeça vira para o lado e eu posso sentir seu olhar no lado do meu rosto.
Continuo olhando pela janela, um sorriso brincando em meus lábios enquanto me
concentro na estrada. "Você é impossível", ela murmura, balançando a cabeça enquanto
se afasta de mim. “Você sabe como é difícil para uma garota grávida recusar comida?”
Uma risada ressoa em meu peito enquanto puxo o carro para a rodovia. “Eu
esperava que isso funcionasse a meu favor também.”
Poppy ri e o som é como música para meus ouvidos enquanto fode meus tímpanos
da melhor maneira possível. Ela relaxa em seu assento e isso me traz uma sensação de
alegria, sabendo que ela está confortável comigo. Isso é tudo que eu quero... que ela se
sinta segura e que possa baixar a guarda.
E talvez, ao mesmo tempo, ela possa me deixar entrar.
O caminho para o consultório médico não é longe e, antes que eu perceba, estamos
parando em uma vaga de estacionamento e entrando no prédio juntos. Poppy lidera o
caminho e eu sigo atrás dela, seguindo enquanto ela me leva para o escritório. Ela vai
até a recepção e eu fico para trás, encontrando um assento enquanto ela faz o check-in
para sua consulta.
A sala de espera está vazia e sou grato por isso, porque sinto que poderia começar
a suar a qualquer momento. A ansiedade e o nervosismo nunca me atingiram totalmente
até este momento. Hoje consigo ouvir os batimentos cardíacos do meu bebê e nada
solidifica mais a vida dele do que isso.
Poppy me encontra perto da janela e se senta no assento ao lado do meu. Eu olho
para ela, minhas narinas queimando, peito subindo enquanto eu inspiro profundamente,
tentando acalmar meus nervos. Seus olhos saltam para frente e para trás entre os meus,
suas sobrancelhas se juntando ligeiramente. "Você está bem? Você não parece muito
bem.
Engulo em seco, dando-lhe um pequeno sorriso. "Estou bem. Apenas fodidamente
nervoso.
“Vai ficar tudo bem,” ela me garante, sua voz suave e gentil quando ela coloca sua
mão em cima da minha. "Por que você está nervoso?"
Instintivamente, viro minha mão, sua palma macia e quente contra a minha enquanto
entrelaço meus dedos nos dela. “Isso só torna tudo mais real, sabe?
Não sei como explicar.”
"Você está tendo dúvidas sobre isso?" ela pergunta, assim que a enfermeira aparece pela
porta e chama seu nome. Poppy vai puxar sua mão da minha, levantando-se, mas eu não a
solto enquanto me levanto também.
“Nunca,” eu juro, balançando a cabeça enquanto aperto sua mão.
Seus olhos caem para nossas mãos unidas antes de encontrar o meu olhar. Uma onda
de emoção passa por suas íris azuis profundas e eu me perco por um momento, apanhado
nas ondas que batem contra a costa nas profundezas de seu oceano. A enfermeira pigarreia,
nos interrompendo com um sorriso no rosto enquanto começamos a caminhar em sua direção.
Poppy e eu a seguimos pelo corredor, onde ela para para pesar Poppy, e nos dirigimos
para a sala de exames. Poppy sobe na mesa no centro da sala onde a enfermeira verifica
seus sinais vitais e pergunta como estão as coisas. Poppy conta a ela que tudo está indo bem
e tão normal quanto o esperado.
A enfermeira olha para mim. “E quem temos conosco hoje?”

“É agosto,” Poppy sorri, seus olhos azuis brilhantes tocando os meus.
“Ele é o pai.”
Eu observo a enfermeira enquanto ela pega alguma coisa parecida com um receptor com
uma varinha e esguicha um pouco de lubrificante nela. Ela caminha até Poppy enquanto levanta
a camisa e expõe sua barriga redonda. A enfermeira olha para mim, um sorriso se formando em
seus lábios. “Você está pronto para ouvir os batimentos cardíacos do bebê, pai?”
Meu coração pula uma batida, minha respiração fica presa na garganta enquanto eu ando
ao lado de Poppy e pego a mão dela na minha. “Nunca estive tão pronto.”
Poppy sorri para mim, seus olhos examinando meu rosto enquanto dirijo minha atenção
para a enfermeira enquanto ela pressiona a varinha contra o estômago de Poppy e a move.
Ela faz uma pausa por um momento, um som sibilante rápido vindo do receptor que ela segura
na mão.
"Aí está. Há os batimentos cardíacos do bebê e parece perfeito.”
Meu coração incha, crescendo três vezes seu tamanho normal, e as lágrimas picam os
cantos dos meus olhos quando encontro o olhar de Poppy. Sua expressão é suave, seus olhos
quentes enquanto ela olha para mim com tanta fodida emoção em seu rosto, eu quero beijá-la.
Descobrir que Poppy estava grávida foi um choque e algo para o qual eu não estava
preparado. Inferno, eu ainda não sei se estou preparado para ser pai,
mas isso - isso muda tudo. Ouvir os batimentos cardíacos do bebê torna isso real e não
consigo imaginar as coisas sendo diferentes agora.
Exceto por uma coisa... mas chegarei a isso eventualmente.
Terminamos no consultório médico e Poppy marca sua próxima consulta de acompanhamento,

entregando-me um cartão com a data e a hora, caso eu queira ir junto. O que, inferno, sim.
Não vou perder mais nenhum compromisso com ela.
Estou realmente nisso - e profundamente.
Deixei Poppy escolher o restaurante em que acabamos, já que ouvi dizer que mulheres
grávidas tendem a ter desejos diferentes por comida. Eu não sou uma pessoa exigente, então
o que quer que a faça feliz está bom para mim. Ela escolhe um restaurante italiano, já que ela
me disse que a massa tem sido sua preferência ultimamente.
“Obrigada por vir comigo hoje”, ela me diz depois que fazemos nossos pedidos e o
garçom desaparece. “Eu sei que isso ainda é provavelmente muito para você se ajustar, mas
foi bom ter você vindo.”
Eu a encaro de volta, profundamente nas profundezas oceânicas de seus olhos. — Eu
disse a você, estou dentro, Poppy. Faço uma pausa, um sorriso se formando em meus lábios.
“Mesmo que sejamos apenas amigos, quero estar o mais envolvido possível na gravidez e na
vida do bebê.”
Poppy sorri de volta para mim, a emoção brotando em seus olhos enquanto ela toma um
gole de água. “Sabe, para ser honesto, eu estava com medo de ter que fazer isso sozinho.
Não é que eu duvidasse da minha capacidade, mas depois de crescer com pais divorciados,
jurei que nunca quis isso para meus filhos, se é que algum dia os tive. Saber que você quer
fazer parte da vida dele me traz mais conforto do que eu jamais poderia explicar.
Meu coração se parte por ela, só de pensar que ela terá que crescer assim. É algo que
eu nunca seria capaz de entender, depois de vir de uma casa onde meus pais estavam juntos
e eram os modelos perfeitos de como deveria ser um casamento feliz.
Eu odeio pensar em como ela deve ter se sentido, planejando fazer isso sozinha e o
medo que ela tinha de eu não querer me envolver. Admito que fiquei chocado no começo,
mas desistir disso nunca foi uma opção. No momento em que soube que ela estava grávida,
fiquei preso.
Poppy não quer nada entre nós, além de sermos amigos, e eu respeito sua decisão.
Estou bem com isso, desde que ela me deixe fazer parte de sua vida. Mas isso não significa
que eu não queira mais. E mesmo que me doa admitir, quero que haja amarras, em vez de
amarras.
Eu quero mais dela. Eu quero tudo dela, em todos os aspectos da minha vida.
"Então, eu sei que você não gosta muito de esportes, mas tenho um jogo neste fim de
semana e queria saber se você gostaria de vir."
Poppy inclina a cabeça para o lado, um sorriso se formando em seus lábios. “Eu adoraria
vir e ver você jogar.” Ela faz uma pausa por um momento, tomando um gole de água enquanto
seus olhos procuram os meus. “Você nunca me pediu para vir antes…”
Minha garganta balança. Ela está certa, eu nunca perguntei a ela porque antes, tudo o
que éramos era uma aventura. Ela era alguém para ocupar meu tempo e me distrair da
monotonia da vida. Mas tudo mudou desde que estávamos naquele lugar. Ela é mais do que
isso agora.
Um nervosismo me preenche sob seu olhar e eu dou de ombros, tentando afastá-lo. “Eu
nunca pensei que você iria querer antes, mas como somos amigos, pensei que talvez você
quisesse vir.”
“Amigos…” Ela ri levemente, seus olhos brilhando enquanto seu sorriso toca
eles. “Eu adoraria, August.”
Nós somos apenas amigos.
Não posso empurrá-la além desse ponto porque, se o fizer, tenho medo de perdê-la para
sempre.
CAPÍTULO DEZ
PAPOILA
T hoje é a noite do jogo de agosto e estou mais nervoso do que esperava. Fiquei
surpreso quando ele me perguntou se eu queria ir, especialmente porque ele
nunca tinha feito antes, mas as coisas são diferentes entre nós agora. Mesmo que
não estejamos juntos, nossa conexão se aprofunda à medida que nosso filho continua
crescendo em meu estômago. Algo mudou, que levou o que havia entre nós de apenas
uma aventura para um vínculo que durará a vida inteira.
E talvez seja porque nós dois sabemos que estaremos na vida um do outro pelo resto
de nossos dias. Ter um bebê junto realmente muda as coisas e é quase como se ele me
quisesse mais por perto agora, como se ele realmente quisesse ter algum tipo de vínculo
ou relacionamento, mesmo que deva permanecer platônico.
August me disse onde eu estaria sentado e me deu os ingressos que seu time
reservou para a família dos jogadores. Ele me garantiu que sua irmã, Isla, também
esperaria por mim perto da entrada principal, para que ela pudesse me mostrar onde
sentar. Eu só a tinha visto uma vez antes e agora estou arrependido de nunca ter me
apresentado. Quando ela apareceu no bar com August e seu amigo, tínhamos acabado
de terminar.
A última coisa que eu queria naquele momento era conhecer sua maldita família.
Um suspiro escapa de meus lábios enquanto eu puxo meu gorro para baixo sobre
minhas orelhas e abaixo minha cabeça contra o vento forte e caminho em direção às
portas da frente da arena. Mostro minha passagem para um homem que está parado na
porta e ele a examina antes de acenar para que eu entre. Enquanto entro, ouço alguém
chamar meu nome e encontro Isla caminhando em minha direção de onde ela estava
encostada na parede.
Isla caminha até mim com um sorriso brilhante nos lábios e os olhos castanhos brilhando.
Meus olhos saltam nervosamente para frente e para trás entre os dela e é como se eu
estivesse olhando para uma réplica de August. É estranho, o quanto eles se parecem.
Não há como negar o fato de que eles são irmãos.
“Papoila.” Ela sorri enquanto me puxa abruptamente para um abraço. Isso me pega de
surpresa, mas retribuo o abraço. “É tão bom finalmente conhecê-lo,” ela me diz enquanto me
solta e dá um passo para trás. "Quero dizer, eu me lembro de ter visto você no bar e ouvi
muito sobre você, mas estou feliz por finalmente podermos nos conhecer."
Eu sorrio de volta para ela, uma leve risada caindo de meus lábios enquanto Isla divaga
por um momento. Ela se encolhe e suspira em derrota consigo mesma. "Também é um prazer
te conhecer."
"Eu acho que eu poderia ter dito isso, hein?" Ela revira os olhos, seus lábios se curvando
para cima enquanto ela ri e começa a caminhar em direção a uma das barracas de comida.
"Desculpe. Às vezes, quando fico nervoso, faço isso.”
“Está tudo bem,” digo a ela, sorrindo enquanto sigo atrás dela e entramos na fila. “Eu
entendo, confie em mim. Acho que todos nós fazemos isso às vezes. Mas eu prometo que
você não precisa ficar nervoso perto de mim. Sou bastante descontraído e descontraído.”
“Você teria que ser para lidar com meu irmão,” Isla ri enquanto entramos em
linha. “Eu espero que você esteja com fome. Eles têm uma comida muito boa aqui.
“Garota, estou sempre com fome ultimamente,” digo a ela, as palavras apenas saindo de
meus lábios sem qualquer aviso ou capacidade de segurá-las. Imagino que ela já saiba que
estou grávida e, embora eu esteja com meu enorme casaco de inverno, minha barriga ainda
se projeta um pouco por baixo dele. Ainda é um assunto difícil de abordar com a irmã de
August, especialmente porque é a primeira vez que a encontro.
Isla olha para mim, a emoção brotando em seus olhos, e ela sorri para
Eu. "Eu imagino."
Nós dois caímos em um silêncio confortável enquanto pedimos nossa comida e pegamos
depois de pagar e nos dirigimos para nossos lugares. Mesmo sendo uma arena universitária,
eles ainda têm assentos decentes e nós sentamos em um dos camarotes. Isla se senta e eu
me sento ao lado dela, segurando minha comida no colo.
“Quando começa o jogo?” Eu pergunto a ela enquanto observamos os caras patinando
no gelo e parece que eles estão apenas se aquecendo. É o primeiro jogo de hóquei em que
já participei e, honestamente, esportes não eram algo que realmente assistíamos em minha
casa enquanto crescia. Evie sempre gostou
natação e eu fiz atletismo no ensino médio, mas isso é o mais atlético que nossa família
conseguiu.
Meu padrasto, Benjamin, não gostava muito de esportes, preferindo assistir a coisas
mais educativas na TV. Meu pai biológico sempre gostou de beisebol, mas nunca incluiu
Evie e eu nisso. Era como se fosse coisa dele assistir sozinho. Pensando bem, não me
lembro de um jogo de hóquei sequer ter passado na televisão quando criança.
“Eles devem terminar o aquecimento a qualquer minuto”, diz ela depois de engolir
uma porção de batatas fritas. “Lá está August”, ela me diz, apontando para o gelo a
camisa número 19 com Whitley em letras brancas em negrito nas costas. Ela então
aponta para outro jogador, o número 5 que diz Knight nas costas de sua camisa preta.
“Esse é meu namorado, Logan.”
“Ouvi dizer que vocês dois estavam juntos,” eu ofereço, tentando mudar a conversa
enquanto tomo um gole da minha garrafa de água. "Como isso aconteceu?
Ele é o melhor amigo de August, certo? Eu costumava vê-lo muito no bar com August e o
encontrei algumas vezes.
Isla ri baixinho quando seus olhos o encontram no gelo, seguindo-o enquanto ele
patina, jogando o disco sem esforço para um dos outros jogadores.
“Nos conhecíamos desde crianças. Juro, me apaixonei por ele assim que me interessei
por garotos. Meio que aconteceu, mas na verdade não aconteceu até depois que fui
morar com os dois. Tentamos impedir porque ele é o melhor amigo do meu irmão, mas
foi impossível.”
"Oh caramba", eu digo a ela, deixando escapar um suspiro exagerado quando ela
olha para mim. “Não consigo nem imaginar. Acho que August não aceitou muito bem?
"Não a princípio", ela estremece, franzindo a testa ligeiramente. “Ele não estava
exatamente em um bom lugar depois que você desapareceu e então quando ele viu
Logan e eu nos beijamos uma noite, tudo veio à tona e ele deu uma surra em Logan. É
uma longa história, mas ele acabou aceitando a ideia e nos deu sua bênção. Acho que
ele sabia que, independentemente de tudo, sempre encontraríamos o caminho de volta
um para o outro. Acho que ele finalmente conseguiu ver que somos o melhor um para o
outro.”
Eu sorrio para ela, feliz por eles terem conseguido encontrar o caminho de volta um
para o outro e por August estar bem com isso. Não posso deixar de sentir uma pontada
no peito, meu coração se agarrando a suas palavras. August não estava em um bom
lugar depois que eu desapareci. “Eu nunca quis machucar August,” eu digo a ela, minha
voz quase inaudível enquanto seus olhos procuram os meus. “As coisas estavam se complicando
entre nós e decidimos que nosso acordo não iria funcionar. E aí eu descobri que estava
grávida… Não consegui encarar ele depois disso.”
"Eu entendo", diz ela, sua voz suave e quente quando ela estende a mão para
apertar minha mão. “Tudo o que importa é o futuro agora. Vocês dois encontraram o
caminho de volta um para o outro e, mesmo que seja apenas pelo bebê, estou feliz que
você esteja de volta à vida dele.
Lágrimas picam nos cantos dos meus olhos e engulo bruscamente sobre o nó que
se forma em minha garganta enquanto sorrio para ela. Alguém assobia alto e nós dois
olhamos ao redor, tentando encontrar a origem do som enquanto nossos olhos acabam
no gelo. August e Logan estão lado a lado no centro do rinque, de frente para nós. Ambos
levantam as mãos para acenar para nós, Logan mandando um beijo para Isla.
O árbitro apita e o locutor começa a falar enquanto todos os jogadores se alinham no

gelo, assumindo suas posições.
“Vocês são tão doces,” digo a ela, com um sorriso no rosto enquanto me sento um
pouco para a frente no meu assento para ver o que está acontecendo no gelo abaixo. "A
sério. Sei que não te conheço, mas pelo que sei do Logan, ele é um cara legal.
E se seu irmão aprovar, tenho certeza de que vocês dois são perfeitos um para o outro.
Isla sorri, olhando para mim antes de olhar para o gelo enquanto o disco cai. Eu
assisto com espanto, completamente confuso enquanto August dá um tapa no disco, mas
ele não consegue, pois o outro time o rouba e joga para a rede. "Você quer que eu
explique alguma coisa que está acontecendo?"
Eu rio levemente, balançando a cabeça. “Você pode se quiser, mas com este
maldito cérebro de gravidez, não sei quanto dele vou reter.
— Bem, mesmo que você e August não estejam juntos, você vai ficar perto dele por
muito tempo. O esporte vai crescer em você com o tempo e não se surpreenda quando
ele começar a falar coisas para você sobre o jogo, tipo constantemente.” Ela faz uma
pausa, seu rosto se ilumina enquanto ela ri. "A sério. Eu obviamente não jogo hóquei, e
ele costumava me fazer criticar seus jogos para ele.
"Oh não", eu rio junto com ela. “Espero que ele não espere isso de mim, porque não
tenho ideia do que dizer a ele.”
Os olhos de Isla saltam para frente e para trás entre os meus. “Fique por perto e
você aprenderá o jogo. Ele vai te ensinar e você saberá o que dizer a ele.
Nós dois voltamos nossa atenção para o jogo, Isla gritando com os caras enquanto
eles patinam para frente e para trás lutando pelo disco antes de marcar um gol. Ela
pula de pé quando uma buzina alta soa e ela está gritando orgulhosamente com a pontuação de
seu irmão. Ainda estou um pouco perdido, mas coloco minha comida no assento ao meu lado e
me levanto com ela para comemorar.
Não entendo o que está acontecendo, mas quanto mais o jogo avança, começo a entender
um pouco do jargão enquanto ela se inclina para explicar as diferentes penalidades e chutes
para mim. A maneira como eles se posicionam no gelo quando o árbitro deixa cair o disco. É
muita coisa para absorver, mas o jogo é emocionante, e aprender o mundo de August faz meu
coração inchar.
O primeiro período acabou e eles começaram a limpar o gelo enquanto os jogadores
voltavam para o vestiário. Isla se vira em seu assento, um sorriso rastejando em seu rosto
enquanto seus olhos castanhos encontram os meus. "Ok, então quando vamos descobrir o que
você está comendo?"
Um sorriso cai em meus lábios e eu dou de ombros. “Eu tenho meu exame de anatomia de
vinte semanas a seguir, e podemos descobrir então, mas os médicos ligaram ontem e
perguntaram se eu queria fazer um ultrassom 3D quando eles o fizessem. Então, estou apenas
esperando para descobrir quando posso agendá-lo.”
“Oh meu Deus, estou tão animado, você não tem ideia!” ela praticamente grita, batendo
palmas enquanto lágrimas brotam de seus olhos. “Não acredito que vou ser tia. Temos tanto
para planejar! Por favor, diga-me que podemos fazer uma revelação de gênero? E você precisa
de ajuda com um chá de bebê? Posso ajudar totalmente a planejar isso.
O pânico inunda instantaneamente meu sistema. “Minha mãe mencionou um chá de bebê,
mas eu realmente não pensei muito sobre isso. Eu meio que estou seguindo os movimentos da
vida, mas as coisas estão tão diferentes agora que sei que August quer se envolver.
"Bem, por favor, deixe-me envolver também", diz ela suavemente, com os olhos suplicantes.
“E nossa família adoraria estar envolvida e conhecê-lo também. August acabou de contar à nossa
mãe e ela vem no próximo fim de semana, se você não se importar em conhecê-la. Podemos
jantar em nosso apartamento? Ela faz uma pausa por um momento, seu olhar examinando meu
rosto. "Se isso não for demais para você?"
Inalando profundamente, tento acalmar meus nervos com o pensamento de tudo isso
acontecendo tão cedo. Uma coisa era me ajustar ao pensamento de estar grávida e ter um bebê,
mas nunca pensei muito no envolvimento da família de August. Claro que eles gostariam de estar
envolvidos.
“E se eu perguntar à minha mãe sobre jantar na casa dela?” Eu ofereço, sorrindo para ela
com um calor passando pela minha expressão. “Podemos simplesmente acabar com isso,
fazendo com que as duas famílias se encontrem completamente. ela adoraria
conhecer você e seus pais e como ela conheceu August apenas de passagem, sei que ela quer
conhecê-lo um pouco melhor.
“Isso seria incrível!” Isla exclama, mostrando seus dentes brancos e retos para mim. “Vou te
dar meu número e você pode me avisar assim que falar com ela e podemos descobrir tudo.” Ela
faz uma pausa por um momento, sorrindo para mim timidamente. "Sobre a revelação do gênero,
porém... podemos fazer isso?"
Um suspiro exagerado cai de meus lábios e não consigo conter o sorriso que rasteja de
volta em meus lábios. “Tudo bem, você pode fazer isso. Como você descobre sem que eu saiba?
“Ok, então meu primo fez um, tipo, no verão passado”, ela me diz, olhando para o gelo
enquanto todos os jogadores entram na arena novamente. “Quando for fazer o exame de
anatomia, diga ao técnico de ultrassom que você não quer saber e peça para ela anotar em um
pedaço de papel e colocar em um envelope. Apenas pegue isso dela e depois me dê.
“Acho que posso fazer isso.”

“Perfeito,” ela acena com a cabeça, sorrindo enquanto olha de volta para o jogo e começa a
gritar novamente. Eu rio junto, ouvindo seu comentário enquanto assistimos juntos. O resto do
jogo voa e é honestamente uma das melhores noites que tive em muito tempo.
Percebo neste momento que não há problema em abrir seu coração e seu círculo.
Isla é uma boa pessoa, assim como seu irmão. E eu quero deixá-la entrar também. Afinal, ela vai
ser a tia do nosso bebê.
O jogo termina e nos levantamos de nossos assentos, voltando para a área do corredor.
"Você dirigiu aqui separadamente?" Isla me pergunta enquanto saímos para o estacionamento.
“Sim,” eu digo a ela, puxando meu capuz sobre minha cabeça para bloquear o vento forte.
“August disse que não queria que eu ficasse desconfortável, sentado na arquibancada esperando
eles se prepararem e se aquecerem e tudo mais, já que eles tinham que chegar cedo.”
Eu vejo como o rosto de Isla se transforma, uma onda de emoção passando por seus olhos,
e ela olha para mim com um fantasma de um sorriso brincando em seus lábios.
"O que?"
“Ele tem uma queda por você, Poppy,” ela diz baixinho, balançando a cabeça enquanto seu
sorriso cresce. “Ele não vai admitir, mas dê a ele algum tempo e você verá.”
Um caroço se forma na minha garganta e luto para engolir. Tínhamos um novo

acordo, de que éramos apenas amigos. Até agora, conseguimos manter isso, mas as
linhas ficaram um pouco confusas... algumas vezes, para ser exato.
“Somos apenas amigas, Isla,” eu a lembro enquanto ela me leva até o meu carro.
“Nós dois queremos estar aqui para o bebê e concordamos que é tudo o que podemos
concordar agora.”
"Tudo o que você diz", diz ela com uma piscadela, um sorriso nos lábios. “Dê um
tempo. Essa merda de amigo nunca dura... confie em mim, eu sei.
Isla me dá um abraço rápido, lembrando-me de mandar uma mensagem para ela
depois de falar com minha mãe, antes que ela atravesse o estacionamento até o carro.
Entro no meu, ligando o motor e o aquecimento, porque está um frio danado aqui.
Pego meu telefone e mando uma mensagem para August, dizendo para ele me ligar
mais tarde. Ele mencionou sair depois do jogo, mas agora, eu só quero rastejar para a
cama e descansar.
Eu volto para minha casa, verificando meu telefone mais uma vez antes de entrar
na banheira quente. August não me mandou uma mensagem de volta, mas
provavelmente está ocupado com o que quer que eles façam depois do jogo. Deslizo
para a água quente, acalmando meus músculos e aquecendo meu corpo do frio lá fora.
Perdendo a noção do tempo, fico na banheira até a água esfriar.
Saindo, pego uma toalha e me seco, antes de vestir meu pijama que trouxe
comigo. Assim que solto meu cabelo do coque que estava preso no alto da cabeça,
meu telefone começa a tocar, o nome de August iluminando a tela.
"Olá?"
"Estou na sua garagem", diz ele suavemente. “Não vou entrar porque sei
é tarde, mas eu esperava que você viesse me ver.
Engulo em seco, minha respiração presa na minha garganta. As borboletas
ganham vida em meu estômago, um calor se espalhando por meus ossos. Ele dirigiu
todo o caminho até aqui para me ver, já que não conseguiu me ver depois do jogo.
“Já vou sair.”

CAPÍTULO ONZE
AGOSTO
EU passar a mão pelo meu cabelo úmido depois de desligar o telefone. Depois do
jogo, tirei a roupa e entrei no chuveiro do vestiário sem ao menos checar meu
telefone. Poppy e Isla ficaram juntas depois que saímos do gelo, então eu
esperava que talvez elas ainda estivessem juntas depois do jogo e Poppy quisesse
sair.
Quando vi a mensagem dela depois do banho, imediatamente me arrependi
por esperar que ela quisesse sair depois do jogo. O jogo só acabou perto das dez
da noite e sei como ela anda cansada ultimamente. Eu fui um idiota por não pensar
sobre ela estar cansada depois.
Eu dirigi até aqui sem pensar, sem avisá-la, esperando que ela ainda estivesse
acordada. Eu não queria perturbá-la se ela estivesse dormindo, mas felizmente
parecia que ela ainda não tinha dormido quando atendeu o telefone. Eu arrisquei,
dirigindo até aqui só para poder vê-la por alguns minutos, porque não cheguei
antes.
E para minha surpresa, ela concordou de bom grado em vir me ver.
As coisas que essa garota faz comigo... Talvez eu nunca as admita em voz
alta para ela porque não acho que estamos em um lugar para isso, mas por
enquanto vou guardar para mim. Foi difícil até mesmo reconhecer a mim mesmo,
especialmente quando estive tão fechado para a ideia de estar com alguém e ter
alguém se interpondo entre mim e o hóquei.
Mas Poppy era diferente. Eu não poderia imaginá-la com ninguém além de
mim. E posso matar qualquer filho da puta com quem a vir depois de tudo isso. Ela
é minha, quer ela saiba disso ou ainda não. Vou fazê-la ver com o tempo, mas
preciso que ela chegue à conclusão sozinha. Se há uma coisa que Poppy precisa,
é que ela não se sinta pressionada.
Ela é muito independente para confiar em outra pessoa e é quase como se ela precisasse
provar a si mesma que não precisa de mim. E para ser sincero, gosto que ela não precise de
mim. Mas isso não significa que eu não quero que ela me queira.
Desligo os faróis, deixando o motor ligado enquanto sento no final da entrada da casa de
Poppy. A casa está escura, exceto pela luz que brilha na janela de seu quarto. Vejo uma sombra
passar por ela, mas nenhuma outra luz se acende na casa. Observando a casa, espero para ver
algum outro sinal de vida e meu coração bate de forma irregular no meu peito ao pensar que ela
não vai realmente sair.
A ansiedade não tem motivo, porque assim que começo a inspirar profundamente em um
esforço para me acalmar, a porta da frente se abre e Poppy sai para a escuridão da noite. Ela
caminha pela entrada da garagem, a luz acima da garagem piscando com seu movimento, e ela
aumenta o ritmo enquanto corre em direção ao meu carro.
Abrindo as portas, inclino-me sobre o console central e agarro a maçaneta da porta do

passageiro antes de abri-la para ela. Poppy está sem fôlego, esfregando as mãos frias enquanto
se joga no assento. Estendo a mão para a frente, aumentando o calor, sentindo seu calor
enquanto ele bombeia o ar quente pelas aberturas.
"Merda, está frio como o inferno esta noite", ela murmura, puxando o capuz sobre a cabeça.
Ela se vira de lado em seu assento, desaprovação em seu rosto enquanto examina meu corpo.
“Onde está seu casaco, August Whitley? E você realmente saiu para as temperaturas árticas
com a cabeça molhada?
"Calma, mãe", eu rio, balançando a cabeça para ela. “Eu sou um menino grande, eu
pode cuidar de mim mesmo.”
Seu rosto se suaviza enquanto ela revira os olhos com um sorriso malicioso em seus lábios.
"Isso é discutível."
Ficamos em um silêncio confortável por alguns momentos, seus olhos saltando nervosamente
para frente e para trás entre os meus enquanto ela esfrega as mãos na frente da ventilação que
continua a soprar ar quente. Seu rosto está livre de qualquer maquiagem e ela parece tão
inocente e jovem. Não consigo conter o sorriso que surge nos cantos dos meus lábios enquanto
me perco em sua beleza.
“Por que você está aqui, August?” Ela pergunta baixinho, nada ameaçador por trás de seu
tom, apenas pura curiosidade.
Minha língua sai, molhando meus lábios nervosamente. "Eu só queria ver você, já que não
consegui depois do jogo."
Uma carranca se forma em seus lábios carnudos e arrependimento enche seus olhos. "Eu
sinto Muito. Eu me diverti muito no jogo e saindo com sua irmã. Eu estava muito cansado depois de
um dia tão longo e, honestamente, só queria voltar para casa e relaxar.”
“Você não tem que se explicar para mim, baby,” digo a ela, a palavra saindo de meus lábios
antes que eu possa impedir que isso aconteça. Seus olhos se arregalam ligeiramente, uma
tonalidade rosa se espalhando por suas bochechas, mas eu não vacilo, embora eu tenha fodido
tudo. “Eu só quero que você se preocupe em cuidar de você e do bebê. Eu quero você saudável e
se sentindo bem. Se você está muito cansado para fazer algo ou apenas quer relaxar, então você
merece isso.”
Seus olhos olham diretamente através dos meus, diretamente através da porra da minha alma.
“Quando você se tornou uma pessoa tão doce, August Whitley?” Sua voz é calma, como se ela
estivesse realmente surpresa com minhas palavras. “Não estou dizendo que você era um idiota
antes, mas você mudou – e isso não é uma coisa ruim.”
“Ou talvez seja porque você finalmente está me conhecendo.”
O rosto de Poppy se suaviza, um fantasma de sorriso em seus lábios quando ela inclina a
cabeça para o lado. “Eu não terminei de conhecer você. Estamos apenas começando.”
Suas palavras me atingiram diretamente no centro e eu posso senti-la sob minha pele, se
espalhando pelo meu sistema como um veneno de morte lenta. Ela é fatal para a porra da minha
alma e se continuar a se situar na minha medula, em cada fibra do meu ser, eu morreria feliz.
Tomando uma chance, eu me aproximo dela, estendendo a mão para o lado de seu rosto
enquanto a trago para mais perto de mim. Poppy não se opõe, encontrando-me no meio do caminho
enquanto seus lábios pressionam suavemente contra os meus. Ela tem gosto de menta e seus
lábios parecem seda, deslizando contra os meus enquanto eu movo minha boca contra a dela. Suas
mãos deslizam sobre meus ombros e ela está me empurrando contra o assento enquanto sobe no
console central, acomodando-se no meu colo.
Suas unhas cravam em meus ombros enquanto ela se agarra a mim. Abaixando seu capuz,
minhas mãos deslizam pela parte de trás de sua cabeça e meus dedos deslizam entre suas longas
mechas de cabelo, segurando-a perto de mim enquanto a consumo com minha boca, roubando o ar
de seus pulmões. Minha língua desliza ao longo da costura de seus lábios e ela instantaneamente
os separa, deixando-me entrar enquanto nos fundimos.
Nossas línguas se entrelaçam e ela sente vontade de voltar para casa, ela no meu colo com
as unhas cravadas em meus ombros. Soltando sua cabeça com uma das mãos, deslizo-a por seu
torso, alcançando a parte inferior de sua cintura.
suéter. Levantando-o lentamente, deslizo minha mão sob sua camisa, sentindo sua pele
macia e flexível sob minha palma.
Poppy geme em minha boca, seus quadris se movendo enquanto ela se esfrega contra
mim e eu continuo a acariciar sua pele, movendo minha mão mais para cima em seu torso.
Meu pau está duro debaixo dela, lutando contra minha calça de moletom enquanto ela se
move em cima de mim. Minhas bolas se contraem, um calor se espalhando pela boca do
meu estômago enquanto me perco nela.
Nossos movimentos são mais rápidos, alimentados pela luxúria enquanto nossas
bocas se movem juntas, meus lábios machucando os dela. Torna-se mais urgente, não
mais gentil, pois preciso me sentir mais perto dela. Porra, eu preciso dela mais do que as
palavras poderiam descrever e estamos muito presos no momento para cair em si.
Suas mãos viajam pelo meu peito, alcançando a barra do meu moletom. Ela desliza
as mãos por baixo, empurrando minha camisa para cima do meu estômago enquanto ela
passa as pontas dos dedos pelo meu corpo com toques leves como plumas. Ela se afasta
por um momento, seu olhar encapuzado procurando o meu enquanto ela pega sua própria
camisa.
Eu pressiono o botão ao lado do meu assento, abaixando o encosto enquanto meus
olhos encontram os dela, observando-a enquanto ela tira o moletom e a camiseta em um
movimento rápido. Ela os levanta sobre a cabeça, jogando as camisas no outro assento.
Meu olhar cai para seu corpo, minhas mãos correndo sobre seu estômago inchado,
parando por um momento enquanto meus olhos procuram desesperadamente os dela.
“Você parece tão fodidamente sexy agora, baby...” Minha voz está rouca, cheia de
desejo enquanto meu pau pulsa em minhas calças. “Sentado aqui no meu colo, meu bebê
crescendo em seu estômago. Porra…"
Meus dedos deslizam sob o fio de seu sutiã enquanto olho para ela pedindo permissão.
Seus lábios se abrem ligeiramente, uma respiração suave escapando deles enquanto ela
coloca a mão nas costas e abre o fecho do sutiã. Estendendo a mão para ela, agarro as
alças de seus ombros e deslizo lentamente por seus braços antes de liberar seus seios.
Eu deslizo minhas mãos por baixo deles, colocando-os em minhas palmas. Eles estão
inchados e cheios, seus mamilos eretos pela necessidade que está levando nós dois.
Poppy puxa meus braços, puxando-me para frente enquanto pega minha camisa.
"Sua vez."
Uma risada suave cai de meus lábios e sigo seu comando, tirando minha camisa antes
de descartá-la com a dela no outro assento. Ela passa as mãos pelos planos do meu
estômago e do meu peito, sentindo os músculos entre as palmas. Meu pau está
dolorosamente duro e eu preciso estar dentro dela
agora mesmo. Eu não quero pressioná-la, no entanto. Este já é um passo além da amizade,
as linhas se confundem quanto mais nos aproximamos.
Agarrando sua nuca, eu a puxo contra mim, seus seios esmagando contra meu peito
enquanto reivindico sua boca com a minha novamente. Poppy continua a me tocar, as
pontas dos dedos acariciando levemente minha pele enquanto ela desliza as mãos pelo
meu peito e ombros. Eu não me canso dessa porra de garota e ela sabe disso.
Ela passa as mãos pelo meu tronco, alcançando o cós da minha calça enquanto sua
língua desliza contra a minha, me provando. Eu deslizo minhas mãos ao longo de suas
costas, descansando ao longo de sua parte inferior das costas enquanto a pressiono contra
mim, desejando a fricção de senti-la esfregando contra meu pau. Ela gira os quadris, um
gemido saindo de sua boca, e eu engulo seus sons enquanto ela continua a se mover contra
mim.
“Foda-se, baby,” eu respiro contra seus lábios enquanto ela se afasta por um momento.
"Eu quero você pra caralho."
Ela desliza as pontas dos dedos por baixo do cós da minha calça, lentamente
acariciando minha pele com seus toques leves. Eu puxo seu rosto de volta para o meu,
nossas bocas colidindo enquanto eu sinto o calor se espalhando por todo o meu corpo.
Não aguento tê-la tão perto, mas não sei se é isso que ela realmente quer.
Poppy teria me parado se não quisesse isso, mas, ao mesmo tempo, somos tão
movidos por nossas emoções e pela tensão que está crescendo entre nós. Eu disse a ela
que seria o melhor amigo que ela já teve, mas não posso deixar de sentir que talvez esteja
tirando vantagem da situação.
“É isso que você quer, amor?” Eu pergunto a ela enquanto me afasto, meus olhos
procurando os dela. “Você quer que eu te foda no meu carro agora? Porque tudo o que
você tem a dizer é sim e eu vou.
É quase como se a realidade lhe desse um tapa na cara e eu observo a cor sumir de
suas bochechas. “Oh meu Deus,” ela sussurra, seus olhos se arregalando enquanto ela
rapidamente cobre seu peito. "Sinto muito. Não sei o que deu em mim.
Não podemos estar fazendo isso.
"Quem disse?"
Ela estreita os olhos para mim, pegando o sutiã do assento enquanto rapidamente o
coloca de volta e pega a camisa. “Nós deveríamos ser apenas amigos, August. Amigos não
fazem esse tipo de merda.”
“Foda-se a amizade.”
Poppy balança a cabeça, puxando as camisas sobre a cabeça enquanto ela abruptamente
sai do meu colo e senta no banco do passageiro. “Sinto muito, agosto. Não sei o que deu em
mim, mas sinto muito por isso ter acontecido.”
— Não se desculpe, Poppy. Está bem, sério. A culpa foi minha, não sua.
Eu não deveria ter vindo aqui e incomodado você.
Ela torce as mãos antes de pegar a maçaneta enquanto
abra a porta. — Eu ligo para você, ok? Sinto muito, mas não podemos fazer isso.
Meu rosto cai, mas me recupero rapidamente, oferecendo a ela um sorriso suave. “Não
se desculpe, por favor. E estarei esperando sua ligação. Faço uma pausa por um segundo,
observando-a enquanto ela sai do meu carro. — Durma um pouco, Poppy. E se você sonhar
comigo, não tenha medo de se tocar.”
Uma tonalidade rosa se espalha por suas bochechas. “Boa noite, agosto.”
Uma risada cai dos meus lábios e espero até que ela esteja em casa antes de sair da
garagem. Eu não ligo meus faróis até que eu esteja na rua, e meu pau ainda está duro em
minhas calças enquanto os pensamentos dela no meu colo passam pela minha cabeça.
Maldita seja essa garota e as coisas que ela faz comigo...

Estou pronto para foder nossa amizade e levar as coisas para o próximo nível.
Eu só preciso descobrir como posso fazê-la minha...
CAPÍTULO DOZE
PAPOILA
EU Faz quatro dias que August apareceu na minha garagem na noite seguinte ao
jogo. Quatro dias desde que eu praticamente o ataquei como um animal no cio e
subi em seu colo, expondo metade do meu corpo para ele ver. Não é nada que
ele nunca tenha visto antes, mas foi completamente fora de linha para mim agir assim.
As linhas ficam borradas quando estou perto de agosto e quanto mais tempo
passamos juntos, mais parece que elas desaparecem completamente. Adoro conhecê-
lo melhor, em um nível mais profundo e pessoal, mas ao mesmo tempo não sinto que
esteja trabalhando a meu favor.
Concordamos em ser apenas amigos e navegar como co-pais juntos. Isso não
significava que tínhamos que dedicar nossas vidas um ao outro. Em vez disso,
estávamos dedicando-os ao nosso filho, mas quanto mais nos aproximamos, mais
sinto os fios começando a se formar. E concordamos que não haveria nenhum anexo.
Ele bagunçou minha cabeça e não sei o que fazer com esses sentimentos que
começaram a ressurgir. Achei que poderia ignorá-los, mas temo que não possa mais,
mesmo com a distância que venho tentando manter entre nós.
August não mencionou aquela noite, mas todas as manhãs, quando acordo, já há
uma mensagem dele esperando por mim, me desejando um bom dia. Ele me manda
mensagens durante o dia, certificando-se de que estou bem e se preciso de alguma
coisa. E então nossos dias terminam com mensagens de boa noite.
Tenho conseguido evitar falar com ele ao telefone desde a noite em que ele
apareceu depois do jogo. Ele não saiu e me questionou sobre isso, mas por que ele
faria? Estou grávida, então é natural que eu fique exausta no final do dia, especialmente
estando em um programa acelerado na escola.
Estou tão perto da linha de chegada do meu diploma e tenho me esforçado mais do
que nos últimos três anos em que frequento a faculdade.
August tem sido tão atencioso que é quase estranho, mas aos poucos estou
percebendo que ele realmente se importa. Em um nível que ainda não entendi bem,
ele se preocupa comigo e não apenas por causa do bebê.
Provavelmente é uma conversa que deveríamos ter em breve, mas é uma que
não sei como abordar ou mesmo não tenho capacidade mental para enfrentar agora.
Quem pode dizer que não são apenas os hormônios da gravidez? Minhas emoções
estão em frangalhos e sinto que não posso confiar totalmente nelas. Eu realmente
sinto algo por ele ou é porque estou grávida?
O que acontece quando o bebê nasce e a sensação desaparece? E se for o
mesmo para ele? Ele não saiu e disse nada para mim sobre como ele se sente sobre
mim ou a perspectiva de buscarmos algo além de sermos amigos, mas ele fez seus
comentários que implicam tanto.
E se depois que o bebê nascer ele não sentir mais o mesmo por mim?
Balançando a cabeça para mim mesma, sou trazida de volta à realidade quando
minha professora para na frente da minha cadeira e bate na minha mesa com sua
caneta. Eu olho para ela, meus olhos arregalados quando percebo que estou fora do
ar, completamente consumido pelos pensamentos que atormentam minha mente e
nem percebi que a aula acabou e todos saíram da sala até agora .
— Você está bem, Poppy? ela me questiona, sua voz suave quando ela se senta
no assento na minha frente. “Percebi que parecia que perdi você lá no final da
palestra e quando você não se levantou quando a aula acabou, fiquei um pouco
preocupado.”
Uma risada nervosa escapa de meus lábios e eu rapidamente pego meus
cadernos, enfiando-os em minha bolsa com minha caneta. "Estou bem. Só um pouco
cansada e às vezes minha mente divaga quando meu corpo está pronto para eu tirar
uma soneca.”
"Eu sei que tudo isso deve ser muito para você." Seus olhos são calorosos, com
uma onda de simpatia passando por eles. “Eu só quero que você saiba que muitas
pessoas em sua posição não fariam tanto esforço como você para concluir todas as
suas aulas no prazo ainda.”
“Se eu conseguir fazê-los e tirá-los do caminho, poderei me formar
antes que o bebê chegue.”
Ela sorri para mim enquanto se levanta, empurrando a cadeira para trás. “Eu só queria
que você soubesse que seu trabalho duro e dedicação não passam despercebidos. Estou
orgulhoso de você, Poppy. Mas não se esqueça de se cuidar também, ok?”
Eu aceno para ela, seguindo o exemplo enquanto me levanto do meu assento e pego
minhas coisas. “Obrigado, professor Rheems. Eu tenho feito tudo bem até agora, mas eu
realmente aprecio suas palavras gentis.”
“Se você precisar de alguma coisa, não hesite em pedir,” ela oferece enquanto caminha
em direção à frente da sala de aula para sua mesa. “Revelação pessoal - também tive
minha filha muito jovem. Eu sei que não é fácil, então mesmo que você só queira conversar
em algum momento, estou aqui para ouvir.”
"Eu aprecio isso", sorrio para ela enquanto me dirijo para a porta. "Tenha um bom dia!"
Ela acena para mim e olho para o meu telefone enquanto caminho pelo corredor.
August me mandou uma mensagem, e não entendo como ele arranja tempo para me
incomodar o dia todo quando ele mesmo deveria estar nas aulas. Eu não me incomodo em
questioná-lo sobre isso, porque se ele não estivesse em dia com seu trabalho de classe,
ele não teria permissão para jogar no time de hóquei.
Enquanto desço as escadas para o saguão do prédio, destravo meu telefone e abro
sua mensagem, um sorriso tocando meus lábios enquanto meus olhos examinam suas
palavras.
August: Como está indo sua manhã? O bebê já está pronto para você almoçar, porque
encontrei um lugar que não fica longe do campus que deveria ter comida italiana incrível e
por acaso estou na área.
Rindo para mim mesma, eu balanço minha cabeça para ele, mesmo que ele não possa
me ver. Deixe que August encontre uma maneira de se inserir no meu dia. Ele tem sorte de
eu não ter outra aula por cerca de duas horas, e macarrão é minha criptonita agora.
Poppy: Isso parece incrível! Você é seriamente meu herói. eu acabei de terminar
aula, então me mande o nome do restaurante e te encontro lá.
As portas de vidro se abrem e eu saio para o sol, sentindo o calor na minha pele que
contrasta fortemente com o frio intenso do ar. Eu estremeço, envolvendo meu casaco mais
apertado em volta do meu corpo enquanto enfio meu telefone no bolso. Quando levanto a
cabeça e começo a caminhar em direção ao estacionamento, vejo o carro de August
estacionado na calçada em frente.
Ele está parado na calçada, com as mãos frouxamente enfiadas nos bolsos da frente
de sua calça de corrida enquanto se inclina para trás contra a porta do lado do passageiro do
o carro dele. Quando ele me vê, observo seus lábios se curvarem em um sorriso e ele tira os óculos
escuros do rosto, empurrando o carro enquanto se endireita.
Caminhando até ele, não posso lutar contra o sorriso que se forma em meu rosto, a risada que
escapa de meus lábios enquanto reviro os olhos para ele. “Claro, você já está aqui.”
"Sempre, baby", ele responde suavemente, abrindo a porta para mim. Ele pega minha bolsa
do meu braço enquanto eu me sento no assento e ele fecha a porta atrás de mim.
Eu o observo enquanto ele caminha pela frente do carro, indo para o lado do motorista com
minha bolsa pendurada no ombro. Meu estômago revira, meu coração já está na garganta enquanto
minha boca fica seca. A última vez que estive no carro dele, acabei seminu em seu colo... e estaria
mentindo se dissesse que não queria que isso acontecesse novamente.
Se recomponha, Poppy.
Até que tenhamos uma conversa real, preciso permanecer firme em nossa decisão de sermos
apenas amigos. Não é minha culpa que ele tenha o efeito que tem sobre mim. E só para constar,
não pedi para ele vir me buscar. Isso não significa que não posso ficar um pouco animado com isso.
Mesmo que fosse eu quem estava tentando colocar distância entre nós dois.
"Então, você está pronto para ir buscar o seu macarrão?" August dá um sorriso malicioso
enquanto se senta atrás do volante e joga minha bolsa no banco de trás. Ele põe os óculos escuros
de volta nos olhos enquanto coloca o carro em movimento.
"Eu juro, você sabe o caminho para o meu coração."
As palavras saem dos meus lábios antes que eu tenha a chance de detê-las e instantaneamente
quero retirá-las. Um calor sobe pelo meu pescoço, espalhando-se pelas minhas bochechas de
vergonha. August olha para mim, o sorriso malicioso não está mais em seu rosto, e não consigo ver
seus olhos através das sombras negras que os cobrem.
"Esse é o plano, Poppy", ele murmura, puxando o carro para a rua.

enquanto ele direciona seu olhar de volta para a estrada. “Seu coração é a linha de chegada.”
Engulo em seco o nó que se forma na minha garganta, minha mão instintivamente indo para o
meu estômago enquanto olho pela janela. A tensão paira pesadamente no ar entre nós, suas
palavras girando como fios de fumaça. Eu quero estender a mão e agarrá-los e guardá-los em meu
coração para mais tarde, mas algo me diz que não preciso.
Palavras como essa ficarão para sempre gravadas em meu cérebro.

Com a mão na barriga, sinto algo estranho por dentro, quase como se minhas
entranhas estivessem rolando. Eu pressiono minha palma contra uma das partes mais
firmes e sinto uma vibração, algo batendo na minha mão. Um suspiro sai de meus lábios
e eu inclino minha cabeça para o lado, olhando para August com os olhos arregalados.
"Oh meu Deus, agosto."
"O que?" ele diz, levantando os óculos de sol enquanto freia em um sinal vermelho.
Seus olhos castanhos procuram os meus desesperadamente, cheios de preocupação. "O que está errado?
Você está bem?"
Um soluço fica preso na minha garganta e eu aceno enquanto pego sua mão e a
seguro contra o meu estômago. Suas sobrancelhas se juntam, seu olhar ainda treinado
no meu enquanto eu seguro a palma da mão no meu abdômen, onde eu sinto o
movimento. Sinto a sensação de rolamento novamente e algo pressionando para fora.
"O que é que foi isso?" ele sussurra, sua voz quase inaudível, quase como se ele
achasse que algo ainda está errado. O sinal fica verde, mas ele não ousa mover o carro,
apesar dos carros buzinarem atrás de nós.
Meus lábios se curvam para cima, lágrimas brotando instantaneamente em meus olhos enquanto
uma risada silenciosa escapa de mim. “Aquele foi nosso bebê chutando, August.”
Sua garganta balança enquanto ele engole em seco, suas narinas queimando enquanto seus olhos lavam
com umidade. "Oh meu Deus…"
Eu sorrio de volta para ele, sabendo exatamente o que ele está sentindo agora.
Uma coisa é ver seu bebê durante um ultrassom e ouvir os batimentos cardíacos do bebê,
mas é uma experiência completamente diferente senti-los se movendo por dentro.
Foi a nossa primeira vez e eu não gostaria que nenhum de nós

experimentar este momento incrível sem o outro.
Isso é o que eu realmente quero com ele...
Cada maldito momento.
CAPÍTULO TREZE
AGOSTO
H que merda.
Acabei de sentir nosso bebê se mexer pela primeira vez e, a julgar pelo
olhar no rosto de Poppy, acho que é a primeira vez dela também. Ela nunca
mencionou sentir isso antes e me contou tudo o que aconteceu até agora durante a
gravidez. Ela me mostrou as fotos de ultrassom que tinha do primeiro, onde o bebê
ainda parecia uma bolha... e aquele momento não chegava perto de comparação com
este.
Outro carro buzina atrás de nós, arruinando completamente o momento, e solto
um suspiro exasperado. "Foda-se", murmuro quando o momento está arruinado e puxo
minha mão para longe do estômago de Poppy, mostrando ao motorista atrás de mim
o dedo do meio. “Idiota do caralho.”
Poppy ri, olhando para mim enquanto enxuga as lágrimas de seu rosto. “Calma,
agosto. Você vai sentir isso de novo. Esse foi apenas o primeiro e, pelo que li, só fica
mais frequente e mais intenso à medida que avanço.”
Sinto que, comparada a ela, não sei nada sobre gravidez ou bebês.
Talvez eu devesse pegar alguns livros meus para ler e tentar me atualizar.
Pisando no acelerador, dou um sorriso para ela. "Está bem, está bem. Desculpe,
eu apenas odiei que o momento foi interrompido, sabe?
“Quero dizer, estávamos sentados em um sinal verde em vez de nos movermos.”
Ela sorri de volta para mim, balançando a cabeça enquanto olha pela janela. “Além
disso, haverá mais momentos.”
“É com isso que estou contando,” eu digo a ela, minha voz suave e calma, mas
alta o suficiente para ela ouvir. Com a forma como seu corpo fica tenso e a inspiração
aguda de sua respiração, sei que ela ouviu o que eu disse.
Poppy não diz nada de volta para mim, mas eu não estava esperando por uma
resposta dela. Seu corpo a trai todas as vezes, me dizendo exatamente o que preciso
saber, confirmando minhas suspeitas. A outra noite não foi apenas uma casualidade
alimentada por hormônios e luxúria. Foi muito mais e ela pode não assumir e admitir,
mas ela também não está sentindo essa coisa de amiga.
Estamos ambos em silêncio enquanto percorremos a curta distância até o

restaurante, o som suave do rádio tocando ao fundo que ocupa um pouco do espaço no
carro. Na verdade, eu não estava na área, como disse a Poppy. Ela me disse antes que
faz uma pausa na hora do almoço e como ela está me evitando, eu queria surpreendê-la.
Não há nada de errado em dois amigos almoçarem.

Mesmo que um dos amigos queira ser mais... muito mais.
É um pequeno restaurante italiano pitoresco que encontrei quando pesquisei lugares
perto do campus dela. É em uma cidade pequena, escondida como um pequeno buraco
na parede. Há uma vaga vazia bem na frente do prédio e eu estaciono, estacionando o
carro antes de desligar o motor. Eu rapidamente pulo para fora e corro para a porta de
Poppy, abrindo-a antes que ela tenha uma chance.
“Obrigada,” ela diz baixinho, sua voz tímida enquanto ela olha para mim através de
seus longos cílios negros. Meus olhos caem em seus lábios carnudos enquanto ela puxa
o de baixo entre os dentes e, neste momento, quero beijá-la. Para arrebatá-la e devorá-
la, como um homem faminto.
Quando entramos no pequeno restaurante, os aromas profundos da comida que
eles estão cozinhando me deixam com água na boca instantaneamente. Poppy olha
para mim, seu olhar tímido enquanto ela muda seu peso nervosamente em seus pés. O
anfitrião chega rapidamente à nossa frente, pegando dois cardápios antes de nos
conduzir a uma mesa escondida no canto da sala de jantar.
“Eu gosto daqui,” Poppy reflete, seus olhos examinando a sala escura com
decoração elegante. “Eu nunca estive aqui antes e tem um cheiro divino.”
Sentada em frente a Poppy, eu a observo enquanto ela olha ao redor da sala quase
com espanto. Pela aparência do restaurante por fora, o interior é muito diferente do que
qualquer um de nós esperava. Quase como o que quer que seja entre Poppy e eu. No
começo, do lado de fora, nunca pareceu muito, mas uma vez que você abre as portas e
entra, é como nada que você já experimentou antes.
Eu peço água para nós dois, sabendo que Poppy tem bebido principalmente água
ultimamente, e ela me dá um sorriso tímido, pois sabe
que claramente tenho feito minha lição de casa e prestado atenção. Se tem uma coisa da qual não
consigo desviar minha atenção, é dela.
Jesus, realmente é ela... e eu tenho sido muito estúpido e cego para perceber isso
mais cedo.
Sempre foi ela.

“Então, o que você acha que vai pedir?” Poppy me pergunta enquanto seus olhos examinam o
cardápio antes de fechá-lo e colocá-lo na mesa à sua frente.
“Acho que posso experimentar a lasanha,” respondo, imitando suas ações enquanto coloco o
cardápio em cima do dela. "E você?"
O rosto de Poppy se ilumina, seus lábios se curvando para cima. “Esparguete, sem carne.”
Eu rio levemente, balançando a cabeça com sua previsibilidade. “Essa é a única coisa que
você come mais? Juro que toda vez que pegamos comida ou pergunto o que você está comendo, é
espaguete com molho simples.
"Ei." Ela olha para mim de brincadeira, seu tom de repreensão. “Não consigo controlar o
desejos, e aparentemente este bebê é um conhecedor de massas ou algo assim.
Nós dois estamos rindo, o clima é leve e não há peso ou tensão entre nós quando o garçom
chega de volta à mesa com nossas águas. Nós dois damos a ele nosso pedido, agradecendo pelas
bebidas antes que ele desapareça de volta para a cozinha para fazer nosso pedido de comida. Os
olhos de Poppy percorrem o restaurante novamente antes de pousar nos meus, um sorriso suave
em seus lábios enquanto sua risada se dissipa.
"Agosto", diz ela suavemente, meu nome rolando em sua língua, e eu quero prová-lo. Seus
profundos olhos azuis estão focados nos meus, as ondas quebrando levemente contra a costa, e
eu quero me afogar em suas profundezas. “Tenho uma pergunta e não quero estragar as coisas
entre nós, mas preciso saber. Você não precisa responder se não quiser, mas pelo menos quero
que seja honesto.
Concordo com a cabeça lentamente, engolindo em seco as facas que de repente estão
alojadas na minha garganta. — Nada além da verdade, Poppy.
Ela faz uma pausa por um momento, suas narinas dilatadas enquanto ela exala profundamente
e toma um gole de água. Observo enquanto ela cuidadosamente coloca o copo de volta na mesa à
sua frente e limpa a condensação com a ponta dos dedos enquanto se concentra em mim. "O que
estamos fazendo? Eu sei que concordamos em ser amigos, mas não parece mais que isso é o que
é…”
“É porque não é,” admito, a honestidade escorrendo de minhas palavras e sou incapaz de
retirá-las assim que saem de meus lábios. Poppy's
os olhos se arregalam ligeiramente, mas eu não paro. Não posso parar agora ou vou estragar tudo.
“Somos mais que amigos, Poppy. E não é só porque estamos tendo um bebê juntos.
Seus olhos saltam de um lado para o outro entre os meus, seu corpo se acalma, suas mãos
apertadas em torno de seu copo de água. “Mas o que estamos fazendo?”
"Você quer a resposta honesta?"

Ela balança a cabeça, sua garganta balançando enquanto ela engole. Eu a observo por um momento
enquanto ela leva o copo de volta aos lábios e toma um longo gole. "Por favor."
“Eu não sei o que diabos estamos fazendo,” eu respiro, balançando minha cabeça enquanto um
sorriso brinca em meus lábios. “Honestamente, temos evitado o inevitável, fingindo que poderíamos ser
apenas amigos. Me diga querido. Você realmente achou que daria certo?
Seus olhos ainda estão arregalados, mas eles param de procurar os meus enquanto ela olha
diretamente através de mim e eu a sinto se enterrando em meus ossos, envolvendo-se dentro da minha
medula. "Não", ela sussurra, balançando a cabeça.
“Eu só esperava que sim.”
Inclinando minha cabeça para o lado, eu levanto uma sobrancelha em questão. "Por que?"
“Porque não sei se posso sobreviver à sua destruição. E a ideia de estarmos juntos me assusta.
Depender de outra pessoa... Não quero me perder no processo. E se as coisas acabarem? O que
acontece depois?
Seria uma bagunça pra caralho, especialmente com um bebê envolvido.
Minhas sobrancelhas se juntam e cruzo meus braços sobre a mesa. "E daí? Continuamos fingindo
e deixamos as coisas como estão para não nos machucar? Você acha que a vida não vai ser complicada
com um bebê se não estivermos juntos desde o início?
"Não. Eu não sei,” ela diz baixinho, seus olhos cheios de emoção enquanto ela olha para mim. “Eu
simplesmente não sei, August. Eu obviamente gosto de você e nós dois estaríamos mentindo se
disséssemos que não há nada entre nós. Só preciso de um tempo, ok?
Concordo com a cabeça, o som de sua voz quebrando puxa as cordas do meu coração e eu quero
estender a mão sobre a mesa e puxá-la em meus braços. Ela pediu minha honestidade, queria saber o
que estávamos fazendo aqui e não tenho certeza se dei a ela a resposta que ela queria ouvir. Ela não
pode negar que essa coisa de amigos não está funcionando, no entanto.
Meu coração me diz que é tudo ou nada, mas não posso deixar de tê-la em minha vida. Mesmo que
ela só queira ser amiga, eu serei o que ela quiser
eu ser.
CAPÍTULO CATORZE
PAPOILA
EU Não sei que resposta eu realmente estava procurando de agosto, mas sua resposta
ainda me desconcertou. De certa forma, fiquei surpreso. Pedi-lhe uma resposta honesta
e, quando ele expôs tudo, foi quase como um soco no estômago. Nós dois temos
tentado tanto fazer essa coisa de amigo funcionar e agora eu sei que não sou o único que
está lutando.
Acho que parte de mim queria que ele dissesse que queria ser apenas amigo e não
queria mais nada entre nós. Que talvez fosse apenas a luxúria e os hormônios entre nós que
nos tornavam incapazes de manter nossas mãos longe um do outro quando estávamos
sozinhos e a tensão era alta.
Em vez disso, ele me disse que nós dois estávamos fingindo e ferrando com ele por
acertar em cheio. Eu gostaria que o que ele disse não fosse verdade, mas é. Realmente
estamos fingindo e quanto mais nos aproximamos, pior ficamos nessa farsa.
E aqui estou, quase à meia-noite, sozinho na cama, ainda repetindo nosso
conversa do início do dia repetidamente na minha cabeça.
O sono deveria ter me encontrado há muito tempo, especialmente com o quão exausto
eu estava depois do dia, mas é como se minha mente estivesse se recusando a me deixar
dormir com isso ainda persistente. Não pude dar-lhe uma resposta então e ainda acho que
não posso agora.
Ele me deixou no campus depois que almoçamos e prometeu que me daria espaço. Ele
disse que esperaria que eu o procurasse quando estivesse pronto e percebi que doía apenas
pronunciar essas palavras. Ainda posso imaginar a dor em seus olhos quando ele olhou para
mim quando começou a garoar na tarde sombria.
Eu não conseguia parar de pensar nisso. Isso consumiu todos os meus pensamentos
durante o resto das minhas aulas e depois que cheguei em casa. Minha mãe poderia dizer algo
estava em minha mente quando todos jantamos, mas Benjamin disse a ela para me
deixar em paz quando ela tentou me questionar. Agradeci silenciosamente, porque às
vezes era como se meu padrasto soubesse do que eu precisava quando minha mãe
era autoritária.
Depois de me retirar cedo para o meu quarto, tomei outro banho quente na tentativa
de acalmar meu coração e minha alma, mas não consegui. Nada parecia ajudar agora
e eu ficava checando meu telefone como se esperasse uma mensagem ou um
telefonema de agosto, mesmo que ele tivesse me prometido que me daria espaço.
Eu não deveria falar com ele, mas uma parte de mim está desesperada para falar
com ele agora. Isso é o que ele faz comigo. De alguma forma, ele tem um jeito de foder
com cada parte do meu cérebro e não consigo tirá-lo, por mais que eu tente. Pela
primeira vez, eu só quero um pouco de paz, mas meu coração não me deixa tê-la, não
quando parece que está faltando a peça vital que precisa para bater.
Rolando para o lado, meu estômago se projeta um pouco mais do que o normal e
sinto a mesma vibração por dentro que senti hoje cedo. Um suspiro escapa de meus
lábios e eu pressiono minha mão contra meu abdômen, procurando por outro chute. É
pequeno, como quando eu estava com August, mas ainda está lá.
Nosso pequeno milagre - a coisa inesperada que veio de estarmos juntos e uma coisa
que eu nunca faria de novo.
É quase como se fosse um sinal. August vai fazer parte da minha vida pelo resto
dos meus dias, quer as coisas funcionem entre nós ou não. Realmente doeria tentar?
Para tentar e pelo menos fazer as coisas funcionarem para nós mesmos, não apenas
para o bebê. Nós dois merecemos essa chance e, às vezes, há riscos na vida que você
precisa correr, mesmo que pareça uma aposta muito grande.
E por mais que isso me assuste, por mais que eu deteste jogos de azar, acho que
é hora de jogar os dados. Quanto poderia doer? A pior coisa que poderia acontecer é
que um de nós acabaria com o coração partido e eu apostaria que seria eu antes que
fosse ele. Acho que estou no ponto em que estou pronto para correr esse risco, colocar
tudo em risco e ver o que acontece…
Mesmo que ele me machuque no final.

Alcançando minha mesa de cabeceira, pego meu telefone e desbloqueio a tela
antes de ir para minhas mensagens. Sei que é tarde e August provavelmente está
dormindo, mas não consigo evitar. Às vezes, há coisas de que você precisa sair,
independentemente da hora do dia. E mesmo que ele não leia até de manhã, pelo
menos sei que disse o que precisava dizer.
A ideia de ligar para ele passa pela minha cabeça, mas rapidamente a afasto, abrindo a
última mensagem entre nós. Não sei se consigo ouvir a voz dele agora ou se isso pode
atrapalhar meus planos de como quero fazer isso.
Poppy: Eu estive pensando depois desta tarde... e você estava certo, August. Estivemos
fingindo esse tempo todo e não está mais funcionando. Eu não posso ser seu amigo. Eu quero
ser mais do que isso.
Espero um momento, olhando para a tela, mas nada acontece. Diz no canto inferior da
minha mensagem que foi entregue, mas acho que August provavelmente está dormindo, como
eu deveria estar. Um suspiro escapa dos meus lábios e eu bloqueio a tela, colocando-a de
volta na minha mesa de cabeceira enquanto enfio minhas mãos debaixo do meu travesseiro e
aninho minha cabeça nele. Puxando as cobertas até o queixo, eu me enterro embaixo.
Fechando meus olhos, eu bloqueio a luz suave que brilha da minha luz noturna em meu
quarto. Sim, sou um adulto e ainda durmo com uma luz noturna. Quando eu tinha meu próprio
apartamento, dormia com a TV ligada todas as noites. Era mais por hábito do que por conforto.
Desde que voltei a morar com meus pais, nunca tive tempo de ligar a coisa aqui, então tenho
dormido com uma luz noturna e uma lista de reprodução fácil de ouvir na minha conta do
Spotify que tenho no meu telefone.
Concentrando-me em minha respiração, tento expulsar os pensamentos persistentes de

August do meu cérebro. Inalando profundamente, eu conto e prendo a respiração antes de
expirar por mais algumas contagens. Eu sinto isso quando começa a diminuir minha frequência
cardíaca e meu corpo começa a relaxar mais profundamente na cama. O rosto de August
ainda não sai da minha cabeça, mas torna tudo mais fácil — a única coisa que me deixou um
pouco relaxada desde que tivemos nossa conversa durante o almoço.
Meu telefone vibra de repente, me assustando. Abro minhas pálpebras, meu coração
batendo de forma irregular em sua gaiola, como se os exercícios respiratórios que acabei de
fazer não significassem mais nada. Minha respiração fica presa na minha garganta quando eu
me inclino para trás e puxo meu telefone da mesa de cabeceira para a minha mão e o puxo
para mais perto de mim.
Abrindo a tela, vejo uma mensagem com o nome de August. Um sorriso toca meus lábios
enquanto a ansiedade corre pelo meu sistema. Foi ele quem disse que não estávamos apenas
fingindo e que ele queria mais de mim, então não sei por que estou nervosa. O que eu disse a
ele é basicamente querer a mesma coisa que ele disse para mim. Mas e se ele mudou de ideia
desde a última vez
falou? Eu não o culparia se ele o fizesse. Ter um bebê não é apenas um grande
compromisso, mas também estar com alguém.
August: Baby, baby, baby… Você realmente quer dizer isso?
O sorriso em meus lábios se espalha ainda mais, um sorriso consumindo completamente
meu rosto enquanto eu rio levemente. A emoção obstrui minha garganta e as lágrimas
picam os cantos dos meus olhos. Estou aliviado e feliz com sua mensagem. Espero não tê-
lo acordado do sono, mas estou grata por ele ter respondido. Que ele leu minha mensagem
e sabe o que eu quero - que eu quero as mesmas coisas que ele.
Poppy: Mais do que tudo, mas só tenho uma condição.
Eu não me preocupo em fechar meu telefone, olhando para o fio de mensagem e as
três pequenas bolhas aparecendo enquanto ele responde rapidamente. Eles não vão
embora e voltam, em vez disso, desaparecem quando sua mensagem chega imediatamente.
Agosto: Lol, você e suas condições, Poppy Williams.

Uma risada cai dos meus lábios novamente e eu me enterro sob as cobertas, me
sentindo como uma criança com uma primeira paixão enquanto seguro meu telefone
comigo, digitando de volta para ele. As borboletas ganham vida em meu estômago,
arranhando minhas entranhas com suas asas, e adoro a sensação se espalhando pelo meu
corpo. O efeito que agosto tem sobre mim...
Poppy: Eu quero levar as coisas devagar. Não quero apressar nada, embora nós dois
saibamos que sempre fomos mais do que amigos e claramente já fizemos sexo antes. Eu
só quero ir devagar e ter certeza que isso é o que nós dois realmente queremos.
Eu engulo em seco sobre a emoção na minha garganta. Eu sei que isso é o que eu
realmente quero, mas e se não for o que ele quer? Ou ele pode mudar de ideia a qualquer
momento. Eu sempre soube que, se tivesse filhos, não queria que eles viessem de um lar
desfeito como aconteceu com meus pais. Tenho mais fé em August do que em meu
verdadeiro pai.
Por mais que eu queira acreditar que ele não faria as mesmas coisas que meu pai fez,
é difícil dizer o que alguém fará. Você acha que conhece alguém e então eles se viram e
provam que você realmente não os conhecia o tempo todo. Eu sei o quanto o hóquei
significa para August - como isso vem em primeiro lugar em sua vida e sempre foi.
Mas será sempre em primeiro lugar? Ter um bebê muda tudo e preciso que ele
entenda e perceba isso. Eu nunca seria o único a ficar entre ele e o esporte que ele ama, o
esporte que ele está trabalhando tanto para transformar
em uma carreira. Mas preciso saber onde estão suas prioridades, porque, se for preciso,
vou escolher o bebê e seu bem-estar em vez dele.
Uma criança precisa de pelo menos um pai confiável e, se August não puder ser,
terei que ser eu a fazer essa escolha, mesmo que isso me quebre no processo. A única
coisa que posso esperar é que nunca chegue a isso.
August: Podemos levar as coisas tão devagar quanto você quiser, querida. Você
sabe que eu nunca iria pressioná-lo ou forçá-lo a fazer algo com o qual não se sinta
confortável. Você é mais importante para mim do que eu jamais seria capaz de explicar
e só quero que me dê a chance de provar isso a você. Deixe-me mostrar o que realmente
sinto por você, querida. Chega dessa besteira de ser amigo.
Eu encaro sua mensagem, meu coração rastejando em minha garganta, uma vez que
restringe minhas vias respiratórias, e engulo em seco com a emoção crescendo dentro de mim.
Três pequenas bolhas aparecem novamente antes que eu tenha a chance de responder.
August: Seja minha, Poppy. Vamos oficializar. Você é meu bebê
mamãe, mas quero que todos saibam que você é minha garota. Minha namorada.
A emoção me sufocou, meu coração batendo de forma irregular em sua gaiola
enquanto eu relia sua mensagem uma e outra vez. Eu queria dizer a ele como estava
me sentindo, que também queria ser mais do que amigos.
E ele quer que eu seja dele.
Poppy: Eu sou sua, namorado.
Meu estômago revira enquanto digito as palavras e envio a mensagem.
August: Você sempre foi, querida.
CAPÍTULO QUINZE
AGOSTO
T o dele parece surreal.
Eu sei que Poppy quer ir devagar e estou mais do que feliz em fazer isso
com ela. Tudo que eu quero é uma chance de ver onde isso vai dar entre nós.
Sei que ela tem suas reservas, mas preciso mostrar a ela que quis dizer cada palavra
que disse, que sou digno de seu amor e de seu tempo. Ela tem medo do que virá no
futuro, mas não podemos nos preocupar com isso agora. Temos todo o tempo do
mundo para chegar onde eu quero que estejamos.
Poppy teve uma semana pesada de aulas e estudos, mas consegui levá-la para
almoçar comigo todos os dias até agora. Esta semana estivemos inundados de prática
à noite, além de estudar, então, de certa forma, foi melhor que nossa semana fosse
passada em momentos fugazes juntos.
Beijos suaves e leves toques. Nada muito pesado ou o suficiente para fazer isso ir
mais rápido do que ela deseja. A bola está do lado de Poppy e estou seguindo seu
exemplo quando se trata do que ela quer. Os caras têm me criticado por não passar
tempo com o time como gostariam.
Quando se trata desses caras, somos como uma família, como uma irmandade.
Passamos muito do nosso tempo juntos, mas chega um momento em que tenho que
arranjar tempo para outras coisas na vida, não apenas para elas. Tentei explicar a
Poppy que não posso mantê-la escondida por muito tempo, especialmente quando eles
sabem que tornamos as coisas oficiais.
Todos querem conhecer a mãe da criança que a equipe sem dúvida vai adotar
como sua. Nosso pequeno vai ter muitos tios por aí e só de pensar já faz meu coração
inchar.
É fim de semana, hora do jogo, e me sinto levantado e pronto para ir. Quando pedi
a Poppy para vir, ela parecia que ia explodir
com felicidade. E isso fez meu coração cantar. Não gosto de pedir muito a ela porque sei que
é um grande compromisso além de tudo que está acontecendo na vida dela, mas saber que
ela estará nas arquibancadas assistindo é como mais uma injeção de adrenalina no meu
sistema.
Isla se ofereceu para levá-la, já que o jogo não é em nossa arena esta noite, e fiquei grato
por isso. A última coisa que eu queria era que Poppy dirigisse duas horas para me ver jogar, e
era uma chance para ela passar um tempo com minha irmã. Ela ficou mais do que feliz em
atender, e Isla expressou o quanto gosta de Poppy e quer conhecê-la melhor.
Além disso, de acordo com Isla, Poppy vai deixá-la planejar a festa de revelação de gênero.
A equipe inteira conseguiu um hotel para passar a noite, então nenhum de nós teve que
dirigir de volta, e Poppy concordou em ficar comigo. Por ser um jogo tardio e uma longa viagem,
fazia mais sentido. Estamos indo para casa depois de fazermos o check-out do nosso quarto
para jantar na casa de Poppy com nossos pais. Eles queriam vir para o jogo hoje à noite, mas
eu não queria que eles tivessem que vir até aqui, já que ficava a cinco horas de distância de
sua casa.
Eles não ficaram exatamente felizes com isso, mas entenderam de onde eu vinha. Eles
concordaram em ficar em casa neste fim de semana e fariam questão de colocar seus planos
de viagem para assistir ao primeiro jogo do torneio regional. Ainda temos mais um mês até o
início dos jogos, mas estamos começando a entrar mais no modo playoff com a forma como
temos jogado.
Sei que tenho o apoio deles, mesmo que estejam assistindo nossos jogos de casa. Isso é
o suficiente para mim. Eles são duas pessoas que têm sido mais solidárias do que uma criança
jamais poderia querer que seus pais fossem e eu serei eternamente grato e em dívida com
eles por isso. Eles já estão dirigindo para a casa dos pais de Poppy amanhã para jantar e isso
é o suficiente para eles.
Não consigo me concentrar nisso agora. Conheci a mãe de Poppy de passagem, mas
quero que ela saiba que minhas intenções com a filha dela são claras. E finalmente conhecer
seu padrasto, que está mais presente em sua vida do que seu pai biológico. Poppy e Isla
acharam que seria melhor que nossos pais viessem também, porque assim as duas famílias
podem se encontrar – e eu preciso que meus pais conheçam Poppy.
Ela é muito importante para mim para que eles não a conheçam.
Eu olho para as arquibancadas mais uma vez, meus olhos encontrando Poppy antes de
me posicionar para o confronto direto. Meus olhos encontram os do meu oponente e ele corta
eles para mim por um momento antes de eu baixar meu olhar de volta para o gelo,
esperando o disco cair.
O árbitro acerta entre os dois tacos e é uma luta para vencer o confronto direto.
Ele bate seu taco contra o meu, tentando tirar o disco de mim, mas eu consigo afastá-
lo dele, jogando-o de volta para nossa defesa. Eu levanto minha cabeça, patinando em
direção ao gelo central enquanto olho para trás e vejo Logan com o disco.
Ele patina com ele por alguns momentos antes de enviá-lo voando pelo gelo para
Cam. Ele já está antecipando o passe de Logan e para o disco com a lâmina de seu
bastão sem esforço. Eu patino para a frente enquanto ele o segura, mantendo-o com
ele enquanto ele passa voando pela defesa do outro time quando eles começam a vir
em nossa direção em uma missão.
Este não é um jogo de playoff, necessariamente, mas todos os jogos são
importantes agora na temporada. Já ocupamos a primeira vaga do campeonato regional
com o maior número de pontos do campeonato, mas isso não quer dizer que todos os
times não estejam tentando garantir sua vaga na chave também.
O time que estamos jogando tem sido um dos nossos maiores competidores este
ano e eles são o time com o qual Logan teve mais brigas. Se conseguirmos mantê-lo
fora da grande área esta noite, já será uma vitória. É sempre benéfico ter um executor
que gosta de fazer merda, mas às vezes ele leva as coisas um pouco longe demais.
Ele é o protetor do nosso time e se algum dos jogadores adversários sujar um dos
nossos, Logan vai vir atrás deles e não vai parar até ser o último a ficar no gelo.
Hayden patina em direção à rede e Cam levanta a cabeça, procurando alguém

para quem passar o disco. A defesa do outro time está por minha conta, sabendo que
jogo no centro, então seria o candidato mais provável a quem passar na tentativa de
marcar um gol. Hayden está aberto e Cam passa para ele antes que o outro time tenha
a chance de interferir.
A defesa deles recua, patinando para defender o gol enquanto o goleiro se
posiciona. Hayden dá um chute, mas é desviado pelo goleiro, ricocheteando em suas
caneleiras antes de deslizar de volta para o centro do gelo.
Girando, começo a descer o gelo e vejo Logan quando ele o pega quando ele entra em
sua zona.
Ele passa para Sterling no momento em que alguém chama a mudança de turno
do banco. Minhas pernas já estão queimando, meu peito subindo e descendo em rápidas
sucessão. Cam e eu patinamos em direção ao banco, pulando sobre as pranchas

enquanto Simon e Liam assumem nossos lugares, patinando em suas posições.
Sentada no banco, esguicho um pouco de água na boca, observando o outro time
roubar o disco e levá-lo para a nossa rede. Asher, nosso goleiro, já está no lugar, seus
olhos seguindo o disco como se sua vida dependesse disso. Eles tentam fazer um tiro
certeiro, mas Logan bloqueia antes que chegue a Asher. Ele o joga de volta para o
centro do gelo, para onde Hayden já está patinando, e pressiona com mais força,
levando o disco para o gelo com ele.
Um de nossos outros defensores chama a mudança de turno e Logan e Sterling

vêm patinando até o banco enquanto mais dois caras saem e tomam seus lugares.
Hayden deveria estar voltando, mas ele está praticamente aberto agora, patinando como
um maluco em direção à rede. Ele manuseia o disco, enganando o goleiro que cai no
gelo no momento em que Hayden o manda voando para a prateleira de cima.
Todos nós pulamos de pé quando a buzina soou por toda a arena e todos nós
gritamos, batendo nossas baquetas nas tábuas. Hayden patina ao redor, todos batendo
em seu capacete com as luvas ou batendo nele com o punho volumoso em suas mãos.
Ele patina até o banco enquanto um de nossos jogadores calouros, Vaughn, pula nas
pranchas e patina para fora.
“Merda, senti falta de brincar com vocês,” Hayden diz a Logan e eu enquanto ele
esguicha um pouco de água em sua boca. “Você não tem ideia de como é bom estar de
volta com vocês dois.”
Logan ri, batendo seu ombro contra o de Hayden e eu sorrio para ele, balançando
a cabeça. É quase como nos velhos tempos e eu não percebia o quanto sentia falta de
tê-lo por perto. Ele definitivamente foi uma adição ao nosso time que não nos fará mal e
acho que nosso treinador pode ver isso, especialmente por ser este seu jogo de estreia
em nosso time.
O jogo continua e todos nós passamos por nossas várias mudanças de turno,
marcando efetivamente mais um gol antes do final do período. O outro time conseguiu
passar furtivamente por Asher e foi um jogo meio sujo que deixou Logan no limite.
Estamos todos sentados, recuperando o fôlego enquanto esperamos que eles

limpem o gelo antes de voltarmos para o segundo período, e vejo Logan olhando para o
chão no vestiário, sua mente em outro lugar. As coisas têm sido boas com ele e Isla e,
olhando para trás agora, posso fazer a conexão de que os problemas entre eles foram
o que realmente alimentou sua raiva.
“Cara, você precisa relaxar,” digo a Logan enquanto caminho até ele. “Foi uma jogada suja, mas
não foi uma batida suja. Vá lá com a cabeça limpa em vez de tentar começar uma merda.
Hayden caminha em seus patins, sentando-se no banco à nossa frente.

“Logan ainda gosta de lutar, hein?”
Logan levanta a cabeça, olhando para nós dois. “Você sabe como eu não gosto dessa merda. A
sério. Não brinque com nossos jogadores ou você será fodido de volta.”
"Knight," Cam intervém enquanto se inclina contra o armário e puxa o capacete sobre a cabeça.
“Não precisamos de você na área de pênalti de novo, ok? Se for um golpe sujo, apoio totalmente que
vá atrás deles. Deixe este ir embora, certo? Estamos muito perto do final da temporada para essa
merda agora.
Logan suspira, revirando os olhos dramaticamente para todos nós. “Tudo bem, mas se eu
concorde com isso, todos vocês estão comprando minhas cervejas esta noite.
“Combinado,” Cam diz, estendendo a mão para Logan, e eles a cumprimentam.
Nosso treinador enfia a cabeça, chamando todos nós para voltarmos para o gelo, e todos
colocamos nossos capacetes e voltamos pelo túnel em direção ao gelo. Estamos todos em fila única e
Hayden caminha atrás de mim, batendo no meu ombro enquanto nos aproximamos do rinque.
“Eu estaria disposto a apostar que Logan acaba lutando contra alguém de qualquer maneira.”
Um suspiro escapa dos meus lábios e eu olho para ele através da viseira do meu capacete.
“Espero que não, mas eu não ficaria surpreso se ele fizesse, de qualquer maneira. Ele fica um pouco
protetor demais às vezes e deixa sua raiva tomar conta dele.”
Hayden dá de ombros enquanto todos nós patinamos no gelo em direção ao banco. “Ele é
nosso irmão, Whitley. Você sabe como todos nós nos sentimos em relação à família.
Eu olho para ele enquanto pulamos as pranchas, um sorriso tocando meus lábios. “Você vai para
a guerra por eles…”
CAPÍTULO DEZESSEIS
PAPOILA
T O jogo termina e o time de August vence, marcando o último gol com apenas trinta
segundos restantes no relógio. Foi um jogo intenso de assistir, mas divertido. Nunca
pensei que o hóquei fosse um esporte que eu realmente gostasse, mas há algo na
atmosfera e na adrenalina de assistir ao jogo.
Eu estaria mentindo se dissesse que não havia uma parte de mim que ficava nervosa
vendo August lá fora. Os jogadores são impiedosos e a forma como eles batem uns nos
outros e são jogados nas tábuas, me deixa nervoso que ele vai se machucar. E cair no
gelo como eles fazem... Eu sei que eles usam absorventes, mas às vezes ainda dói.
Isla suspira enquanto caminhamos para o carro dela, seus ombros caídos em derrota
enquanto ela abre a porta e se joga em seu assento. Eu sigo, rapidamente arrastando
meus pés enquanto o ar frio queima minhas bochechas e eu salto para o banco do passageiro.
"O que está errado?" Pergunto enquanto ela liga o motor e esperamos que esquente.
As aberturas expelem o ar frio primeiro antes de mudar para o ar quente enquanto ela
aumenta o calor.
Isla olha para mim, verificando a hora em seu telefone antes de colocá-lo no porta-
copos e dar ré no carro. “Logan deveria estar trabalhando em sua raiva e não lutando
tanto. Ele conseguiu passar o último jogo sem acertar ninguém, mas obviamente isso não
aconteceu esta noite”.
Eu franzo os lábios, franzindo a testa enquanto dou a ela um olhar simpático. Uma
coisa é se preocupar com August se machucar apenas jogando, mas outra coisa é se
preocupar quando há luta envolvida. E eu vi Logan lutar contra outros jogadores e ele é
muito cruel.
“Ele não parece uma pessoa zangada,” eu ofereço, balançando a cabeça quase
em descrença. “Ele não é assim com você, é?”
"Oh, Deus, não", diz ela, uma risada leve caindo de seus lábios. "Você está de
brincadeira? Você realmente acha que meu irmão o deixaria viver se fosse esse o
caso? Quando August descobriu sobre nós dois, ele bateu em Logan e foi muito ruim.
Ela faz uma pausa por um momento, mordendo o lábio por dentro enquanto dirige o
carro pelos fundos do prédio até onde fica a entrada dos jogadores. “Sinceramente,
não entendo totalmente a raiva dele. Acho que parte disso tem a ver com o fato de
seu pai tê-lo abandonado quando ele era um bebê e é aí que ele libera a agressão.
Não sei, não gosto de tocar no assunto se não for necessário.
“Mas isso não te preocupa?” Eu a questiono enquanto nos sentamos na

escuridão, esperando os caras saírem. "Ele lutando assim... e se ele se machucar
seriamente?"
"É claro. Às vezes, odeio vê-lo jogar porque nunca sei o que vai acontecer.” Ela
faz uma pausa, virando-se em seu assento para me encarar. “No início desta
temporada, ele levou uma pancada muito forte e foi nocauteado. Ele sofreu uma
concussão muito forte e eu estava com muito medo. Ele não pôde jogar por algumas
semanas, mas assim que foi liberado, voltou ao gelo”.
Um suspiro escapa de meus lábios e minha garganta se contrai. Sei que as
pessoas se machucam nos esportes o tempo todo, mas não consigo nem imaginar
como ela deve ter se sentido quando isso aconteceu. Não sei o que faria se fosse agosto.
“Há uma coisa que você precisa entender se vai ficar com meu irmão, Poppy,”
Isla diz baixinho, seus olhos saltando para frente e para trás enquanto procuram os
meus. “O hóquei faz parte deles. Corre em suas veias. Nada os impedirá de jogar, a
menos que se machuquem gravemente ou morram. É chato pensar nisso, mas é a
realidade. Sem o hóquei, não sei quem eles realmente seriam. É apenas algo que
você tem que aceitar como parte de sua vida agora, mas se for demais, não tenha
medo de se preocupar consigo mesmo.”
Eu sabia desde o início que o hóquei sempre virá primeiro em agosto, mas depois
de ouvir de Isla, isso se solidificou e não tenho certeza de como me sinto sobre isso.
Temos um bebê chegando... as prioridades dele devem mudar. O bebê deve vir
primeiro.
“Só vai ficar mais intenso também, depois da faculdade, quando ele começar a
jogar profissionalmente.” Os olhos de Isla são compreensivos, mas ela precisa que
eu ouça isso, para entender completamente. “Nosso pai jogou profissionalmente e
perdeu nossos dois nascimentos. Foram muitos aniversários, festas, férias que ele
acabou faltando porque tinha jogos. Apenas saiba no que está se metendo, Poppy. Você
tem que pensar em você e no bebê também.”
Olhando para ela, minha voz está presa na garganta e não tenho certeza de como
responder. Ela não diz as palavras com malícia ou advertência ameaçadora. Em vez
disso, ela está apenas oferecendo uma visão do que esperar no futuro. O pensamento
sozinho sacode minha cabeça e eu sinto que não consigo ver direito.
Isla fica em silêncio, sua atenção voltada para o prédio enquanto observamos os
caras começarem a sair. Eles estão todos rindo, cada um deles parecendo de bom humor
enquanto puxam suas malas atrás de si, tacos de hóquei na mão.
August é o penúltimo a sair, caminhando ao lado de Logan enquanto conversam sobre
algo. Ele levanta os olhos, seu olhar encontrando o meu através do para-brisa do carro e
eu observo um sorriso tocar seus lábios quando ele me vê esperando por ele.
Todos os outros caras vão para seus próprios carros no estacionamento e Isla abre
o porta-malas enquanto Logan e August colocam suas coisas no carro e pulam no banco
de trás. Ambos tomaram banho e o cheiro de seu sabonete preenche o espaço ao nosso
redor enquanto eles riem sobre o que estavam discutindo antes de entrar.
"Olá bébé." A voz de August é suave quando ele se inclina para frente, suas mãos
me encontrando atrás do assento. Eu coloco minhas mãos sobre seus antebraços
enquanto ele os envolve em torno de mim, sua cabeça deslizando para frente enquanto
ele pressiona seus lábios na minha bochecha. “Espero que vocês não tenham esperado muito.”
Logan estende a mão para tocar Isla, mas há uma estranheza entre eles quando ela
olha para ele com uma onda de decepção caindo sobre sua expressão. Eu ouço Logan
suspirar e ele desaparece de volta no banco de trás, sem dúvida recuando da frieza de
Isla em relação a ele. Não posso dizer que a culpo, especialmente quando Logan não
deveria estar lutando e ele acabou de entrar em outra briga durante o jogo desta noite.
“Como se vocês pudessem ser rápidos o suficiente no vestiário,” Isla murmura,

revirando os olhos enquanto coloca o carro em movimento. “Eu não sei sobre o que vocês
poderiam estar falando besteira aí, mas eu juro, você demora uma eternidade todas as
vezes.”
Logan ri, aparentemente não muito afetado pela atitude de Isla em relação a ele e
August aperta meus braços antes de cair de volta em seu assento. “Você sabe como é,
querida,” Logan diz a Isla enquanto ela olha para ele pelo espelho retrovisor.
“Infelizmente,” ela resmunga, sua desaprovação evidente em sua voz.

"Então, para onde estamos indo?"
“Os caras só querem ir ao restaurante e ao bar que fica no hotel, se estiver tudo bem para
vocês,” August diz a ela do banco de trás. “Olhei o cardápio mais cedo e vi que eles têm alguns
pratos de massa, Poppy.”
Meu coração se enche com suas palavras e mesmo que sejam apenas sobre comida,
significa muito mais do que isso. Ele sabe como meus desejos têm estado ultimamente e tem me
acomodado. Ele se deu ao trabalho de olhar o cardápio, para ter certeza de que havia algo que
me interessasse antes de decidir o lugar. Ele me faz desmaiar com uma pequena frase maldita.
“Isso funciona para mim,” Isla diz a ele, puxando o carro para a estrada enquanto seguimos
alguns dos outros caras. “De qualquer forma, não estou tentando ficar acordado até tarde, já que
temos que voltar para casa de manhã.”
“Eu dirijo, baby,” Logan oferece suavemente, sua voz quente e terna. "EU
quero que você se divirta esta noite.
Ela volta a olhar para ele pelo espelho retrovisor. "Bem, acho que você deveria ter pensado
nisso antes de ir e fazer exatamente o oposto do que falamos antes do jogo."
Ouço a risada de August e desvio minha atenção de volta para fora da janela, observando
as fileiras de árvores passarem enquanto seguimos pela estrada. Bem, esta vai ser uma noite
estranha. Como se eu já não estivesse nervoso por conhecer toda a equipe, agora a única
pessoa de quem sou realmente amigo está chateado.
E August definitivamente não está ajudando com a maneira como ele acha a desaprovação dela
divertida.
"Então, Poppy," o de cabelo castanho encaracolado, Cam, volta sua atenção para mim enquanto
toma um gole de sua cerveja. “Diga-me como alguém como você poderia ter terminado com
alguém como August?”
Eu engasgo com a minha água, me recuperando rapidamente enquanto engulo, e todos os
seus olhos estão em mim. August me apresentou a todos os caras assim que chegamos e
chegamos à nossa grande mesa no restaurante. Não gosto de ter toda a atenção voltada para
mim, mas sou a nova pessoa aqui, então é natural que eles me questionem.
“Muito álcool e boa gorjeta,” eu digo a ele, piscando enquanto todos os caras
começam a rir. Eu olho para August, seus lábios se curvando em um sorriso divertido.
“Não, ele vinha ao bar e não me deixava em paz. E você sabe como é.
Cam ri, balançando a cabeça. “Whitley, é melhor você não estragar tudo ou eu posso
ter que aparecer e roubar sua garota. Eu gosto dela."
August olha para ele enquanto uma sombra passa por sua expressão.
"Você só pensa sobre isso e eu vou transformar seu cérebro em mingau."
“Isso não seria difícil de fazer, considerando que ele já está praticamente lá,” Hayden
diz enquanto joga algumas batatas fritas na boca. August me contou sobre os caras antes
de conhecê-los e eu me lembro dele me contando sobre Hayden.
Ele e Logan eram os melhores amigos dele enquanto cresciam, então eles o
conhecem há muito tempo. Ele recentemente se transferiu para a escola deles e começou
a jogar no time com eles novamente. August não mencionou por que ele se transferiu no
meio do primeiro ano... apenas que algo aconteceu onde ele esteve pela última vez e
seus pais conseguiram tirá-lo de lá com muito dinheiro.
Inclinando minha cabeça para o lado, eu o estudo por um momento. Ele parece o
resto deles com toda a personalidade de garoto de fraternidade. Ele conta piadas e fala
merda, parecendo ser bem descontraído e tranquilo. Eu o observei quando eles estavam
jogando e, embora ele parecesse agressivo, não parecia haver uma raiva subjacente
como com Logan.
Ele é honestamente um mistério e estou curioso para saber como ele veio parar
aqui, mas não cabe a mim perguntar. Eu examino seu rosto, a maneira como seu cabelo
castanho ondulado cai sem esforço em sua testa. Seu rosto parece o do garoto bonito do
time, suas maçãs do rosto e mandíbula definidas. Quando ele vira a cabeça para o lado,
noto uma pequena cicatriz em sua testa e isso desperta minha curiosidade. Quando seus
olhos cinza claro encontram os meus, ele os estreita com desconfiança e eu rapidamente
desvio meu olhar para outro lugar.
August se inclina para mim. "Você vê algo que você gosta?" Eu não perco o ciúme
em seu tom, a maneira como suas palavras me mordem com veneno persistente nas
pontas de seus dentes.
Eu olho, cortando meus olhos para ele. “Se você está esquecendo, seu bebê está
crescendo no meu estômago. Não tenho olhos para ninguém além de você. Eu estava
apenas tentando entendê-lo e qual é a história dele.
Logan nos ouve, rindo enquanto se inclina para o nosso espaço. “Boa sorte nisso,
porque nós o conhecemos há uma vida inteira e ainda não conseguimos entendê-lo.”
— O que há de tão engraçado, Knight? Hayden rosna para ele, batendo na mesa
levemente. “Vocês estão falando merda ou algo assim? Deixe o resto de nós ouvir.
Logan estreita os olhos para ele do outro lado da mesa. “Apenas tentando entender
você ainda. Por que você não compartilha com a turma por que conseguiu a transferência
no meio do ano?”
“Logan, deixe para lá,” Isla o adverte, sua voz baixa e ameaçadora.
“Isso é assunto de Hayden e ele não precisa compartilhá-lo.”
“Quero dizer, se ele quer andar por aí como se fosse o rei da merda quando na
verdade tem um corpo apodrecendo em seu armário, acho que todos nós merecemos
saber a verdade.”
"Você realmente quer saber por quê?" Hayden o questiona, seus olhos frios e ocos.
“Todo mundo quer saber a porra do meu negócio? Frio. Eu transei com a filha do treinador
em uma festa e sua amiga ciumenta tirou uma foto e vazou pelo campus.
Cam olha para ele, os olhos arregalados. "De jeito nenhum." Ele o olha incrédulo. “Por
favor, me diga que você não sabia que era a filha do treinador antes de dormir com ela.”
Hayden inclina a cabeça para o lado, um sorriso se formando em seu rosto. "Oh não.
Eu sabia…"
CAPÍTULO DEZESSETE
AGOSTO
"NO Bem, foi um jantar interessante,” Poppy reflete em voz alta enquanto entramos
em nosso quarto e eu tranco a porta atrás de nós. “Eles são sempre assim?”
Balançando a cabeça, eu ando até ela enquanto ela se senta na cama e me encara. "Não.
Mas somos todos como irmãos, então eles podem ser idiotas um com o outro, já que passamos
tanto tempo juntos.”
“Logan tem algum problema com Hayden ou algo assim com a maneira como ele o
chamou assim?”
Um suspiro escapa de meus lábios e tiro meus sapatos antes de colocar minha camisa
sobre a cabeça e jogá-la em direção à nossa mala. “Não, Logan estava apenas com um humor
estranho esta noite. Não sei qual é o problema dele, mas tenho certeza de que Isla o endireitará
e ele se desculpará com Hayden amanhã.
Poppy se levanta da cama, caminhando até a mala enquanto pega minha camisa e a
coloca dentro. Eu tiro minha calça de moletom, ficando de cueca enquanto subo sob as
cobertas e me inclino contra a cabeceira da cama, observando-a do outro lado do quarto.
"Você quis dizer o que disse?" Eu pergunto a ela, minha voz calma com
nervosismo persistente em minhas palavras.
Ela se vira para mim, puxando a camisa sobre a cabeça e a joga dentro da mala. Minha
garganta balança enquanto eu engulo, meus olhos arrastando sobre seus seios rechonchudos
cobertos apenas por seu sutiã, descendo até sua barriga redonda.
"O que você quer dizer?" ela pergunta enquanto desliza os dedos sob o cós da calça e sai dela.
“Que você só tem olhos para mim…”

Poppy está do outro lado da sala ao lado da nossa mala com apenas um sutiã e calcinha de
renda enquanto ela olha para mim. Meu coração está na minha garganta, meu estômago dando
cambalhotas quando seus olhos azuis encontram os meus. “Você é o único que vejo, August.”
“Venha aqui,” eu rosno, minha voz rouca enquanto eu puxo as cobertas e faço sinal para ela
entrar na cama. Seus lábios se inclinam para cima e ela passeia pela sala, parecendo sexy como o
inferno com sua barriga inchada e tudo. Poppy se abaixa na beirada da cama, engatinhando na minha
direção com as mãos e os joelhos. Em vez de ocupar o espaço ao meu lado, ela se acomoda no meu
colo, montando em mim com suas coxas tonificadas.
Minhas mãos encontram seus quadris, agarrando sua carne enquanto a seguro em cima de mim.
Poppy planta as palmas das mãos contra o meu peito, sua pele quente contra mim quando ela começa
a mover as pontas dos dedos em meus peitorais. Seus olhos procuram os meus e eu estou perdido
nas profundezas oceânicas de suas íris enquanto ela desliza as mãos ao longo dos lados do meu
pescoço antes de deslizá-las pelo meu cabelo.
Seu rosto cai para o meu, sua respiração suave enquanto patina em meus lábios.
“Você é tudo que eu já vi, August Whitley. Não estrague isso.
Com uma mão em seu quadril, envolvo a outra em volta de seu pescoço, trazendo sua boca para
a minha enquanto elas colidem uma contra a outra. Meus lábios se movem contra os dela, os dela
imitando minhas ações enquanto nos fundimos. O calor cresce entre suas pernas e meu pau já está
latejando, pressionando contra ela apenas com o material de nossa cueca nos separando.
Poppy desliza sua língua ao longo da costura dos meus lábios, separando-os enquanto sua
língua desliza contra a minha, emaranhando-se enquanto eles são pegos em sua própria dança íntima.
Meus dedos cavam em sua pele, segurando-a firmemente contra mim, e ela geme em minha boca
enquanto coloco seu lábio inferior entre meus dentes e o mordo.
Engulo seus gemidos, drenando o ar de seus pulmões enquanto a engulo inteira. Eu não me
canso dela e senti-la aqui no meu colo me deixando louco pra caralho. Sem uma única gota de álcool
em meu sistema, minha cabeça está mais clara do que nunca quando estávamos juntos na cama no
passado e estou pronto para me perder neste momento com ela... para efetivamente me perder nesta
garota para sempre.
Poppy se afasta, tentando respirar enquanto se afasta de mim.

Minha mão desliza por seu torso, a outra segurando seu quadril enquanto ela coloca as mãos de volta
no meu peito. Seus olhos olham diretamente através de mim, vendo diretamente em minha alma
enquanto ela faz sua casa dentro do meu coração.
Eu a observo, meus lábios levemente entreabertos, machucados por seu beijo enquanto
ela alcança suas costas e abre seu sutiã. Ela lentamente o desliza pelos braços antes de jogá-
lo no chão ao lado da cama. Instintivamente, eu a alcanço, segurando seus seios rechonchudos
em minhas mãos enquanto ela continua a olhar para baixo.
Eu.
“O que aconteceu com ir devagar?” murmuro, amassando sua carne em minhas mãos
enquanto pego seus mamilos entre meus dedos e os puxo levemente.
"Nós estamos indo devagar o suficiente", ela respira, gemendo enquanto se esfrega
contra mim. “Eu terminei com isso. Eu preciso de você e estou cansado de andar na ponta
dos pés em torno disso.
Uma risada suave ressoa em meu peito e eu puxo Poppy para perto de mim. Enquanto
ela planta as mãos na cama ao lado da minha cabeça, eu envolvo meus braços em volta de
sua cintura e rapidamente a coloco de costas, seguindo junto com ela. Ela inala profundamente
enquanto pressiono meus lábios ao longo da base de sua garganta, lentamente trilhando
beijos, beliscando e lambendo sua pele até chegar a seus seios.
Pegando um em minha mão, eu levanto minha cabeça, meus olhos encontrando os dela.
“Você me pegou, amor. Sempre, onde quer que, seu desejo é meu comando. Você está
embutido sob a porra da minha pele, nunca vou conseguir tirar você de lá.
"Bom", ela respira, seus lábios se curvando para cima enquanto eu abaixo minha boca
para ela, puxando seu mamilo entre meus lábios. “Porque eu não vou a lugar nenhum, nunca.”
Sua cabeça cai para trás, seus olhos se fecham e um gemido escapa de seus lábios
enquanto eu giro minha língua em torno de sua carne dura. Puxando-o entre meus dentes,
mordo levemente sua pele, amassando sua carne com a ponta dos meus dedos antes de
arrastar minha língua por seu peito até o outro seio.
Poppy me deixa cuidar dela. Seu peito sobe e desce com cada respiração superficial
enquanto eu tomo meu tempo provando e provocando ela. Deslizando minhas mãos por seu
corpo, engancho meus dedos sob o cós de sua calcinha enquanto começo a beijar meu
caminho por seu torso.
Suas mãos deslizam pelo meu cabelo grosso e ela empurra minha cabeça para baixo
entre suas pernas enquanto eu arrasto sua calcinha por suas coxas. Sua linda boceta rosa
está na minha cara e eu abro suas pernas ainda mais, enganchando a parte de trás de seus
joelhos sobre meus ombros enquanto pressiono meus lábios nos dela.
"Mmmm", ela geme, passando as mãos pelo meu cabelo. “Não pare, agosto.”
Uma risada escapa de meus lábios e o som vibra contra sua carne enquanto arrasto minha língua
ao longo de seu centro. Os quadris de Poppy balançam, empurrando sua boceta molhada na minha
cara enquanto começo a festejar com ela. Ela tem um gosto doce e eu gemo contra ela, circulando
minha língua em torno de seu clitóris. Trabalhando meus lábios contra ela, alterno entre lambê-la e
chupá-la, girando em torno do tenro feixe de nervos que a deixa louca.
Suas mãos agarram meu cabelo e ela segura minha cabeça no lugar, seus quadris balançando
enquanto eu a fodo com minha boca. Eu posso dizer que ela está perto com a forma como suas pernas
se apertam em volta da minha cabeça. Usando minhas mãos, eu os afasto da minha cabeça, prendendo-
os na cama enquanto trabalho minha boca e língua contra ela, levando-a cada vez mais perto da borda.
"Oh meu Deus", ela grita, perdendo-se enquanto seu orgasmo rasga seu corpo. Ela aperta meu
cabelo com mais força, seus quadris balançando involuntariamente enquanto suas pernas começam a
tremer. Ela luta contra mim, tentando movê-los do meu aperto, mas eu os mantenho abertos enquanto
a lambo, provando cada porra de gota.
Ela está sem fôlego, com o rosto corado e parece tão linda.
Um sorriso se forma em meus lábios quando me levanto entre suas pernas e ela me observa com um
olhar eufórico e encapuzado. Enquanto rastejo de volta para cima dela, suas mãos já estão alcançando
minha cueca, tentando puxá-la para baixo. Movendo minhas mãos sobre as dela, eu as empurro para
fora do caminho e tiro minha calcinha do meu corpo antes de jogá-la no chão.
“Preciso de uma camisinha,” digo a ela quando o pensamento entra em minha cabeça. Isso é
apenas um hábito, quase como uma segunda natureza.
Ela estende a mão para me agarrar, envolvendo suas mãos delicadas em volta dos meus braços
enquanto tento sair da cama. "Por que? Você não pode me engravidar duas vezes.
"Tem certeza?" Eu pergunto a ela, meus olhos saltando para frente e para trás entre os dela. Sei
que não posso engravidá-la porque ela já está, mas não quero que ela se sinta desconfortável nem
nada.
"Bem, na verdade," ela faz uma pausa, estreitando os olhos para mim. "Isso depende de
se você esteve ou não com mais alguém. Você está limpo?
Eu olho para ela, um sorriso brincando em meus lábios. “Querida, querida, querida,” murmuro,
afastando uma mecha de cabelo de seu rosto. “Eu não estive com ninguém além de você desde que
você entrou na minha vida.”
Seus olhos se arregalam levemente, seus lábios se abrindo enquanto uma onda de emoção passa
através dos olhos dela. “Não se atreva a mentir para mim, August Whitley.”
"Nunca, baby", eu digo a ela, minha boca reivindicando a dela. Deslizando minha língua ao
longo da dela, eu a provo antes de me separar. “Desde o momento em que te conheci, mesmo
que eu não quisesse admitir no começo... sempre foi você e sempre será você.”
Poppy envolve suas mãos em volta do meu pescoço, suas pernas em volta da minha cintura
enquanto ela me puxa de volta para ela. Nossas bocas colidem e eu me coloco entre suas
pernas, a ponta do meu pau pressionando contra sua boceta molhada. Ela me puxa para frente,
mordendo meu lábio inferior enquanto puxa meus quadris para baixo nos dela. Deslizo lentamente
para dentro dela, engolindo seus gemidos enquanto a encho até a borda com todo o meu
comprimento.
Esta é a nossa primeira vez fazendo sexo desde que ela engravidou e o pensamento
imediatamente entra em minha mente e eu ainda contra ela, me afastando. Plantando minhas
mãos em cada lado de sua cabeça na cama, meus olhos procuram desesperadamente os dela
enquanto o pânico me inunda. “E o bebê?” Começo a entrar em pânico, tentando sair dela, mas
ela prende as pernas em volta da minha cintura.
— Poppy, deixe-me ir. Não quero machucar o bebê.
Eu observo como um olhar divertido passa por sua expressão e seus olhos se enrugam
quando o riso sai de seus lábios. Ela acha que é hilário pra caralho e aqui estou eu,
enlouquecendo. "Querida, você não vai machucar o bebê, eu prometo."
Olhando para ela, balanço a cabeça, sentindo o constrangimento subir pelo meu pescoço
antes de se espalhar pelas minhas bochechas. "Como você pode ter certeza? Como você sabe
que não vai sentir meu pau lá dentro ou algo assim?”
Poppy começa a rir, seu peito subindo e descendo enquanto ela luta para recuperar o fôlego
e bufa. “Oh meu Deus,” ela ri, seus olhos se enchendo de lágrimas enquanto ela olha para mim.
"Agosto. Eu li livros sobre gravidez e conversei com o médico. Eu prometo, você não tem nada
com que se preocupar.
“Não sei se posso fazer isso. Teremos que esperar até que o bebê nasça ou algo assim.
Ela ri novamente, balançando a cabeça para mim enquanto agarra minha nuca, puxando
meu rosto para o dela. “Não faça isso comigo, por favor,” ela implora, me dando aqueles olhos
de cachorrinho dela. “Eu preciso disso entre nós agora, August. Eu preciso sentir você perto, me
preenchendo como você faz.
Engulo em seco a emoção e o pânico que ainda se acumulam na minha garganta.
Assentindo, concordo, pressionando meus lábios nos dela enquanto a deixo me distrair com sua
língua. Eu lentamente deslizo meu pau de volta para dentro dela, com cuidado para não enchê-la
completamente, mas ela me impele para frente com as pernas, tomando todo o meu comprimento
enquanto mergulho profundamente dentro dela.
É difícil afastar o pânico que ainda perdura, mas ela desliza sua língua na minha, as pontas dos
dedos agarrando minha nuca e sinto sua boceta apertando meu pau. Um rosnado escapa dos meus
lábios e ela engole o som enquanto me distrai efetivamente, afastando completamente o pensamento
e o pânico da minha mente.
Afastando-me dela, afasto suas pernas da minha cintura e saio dela por um momento, o protesto
já em seus lábios. Ela os fecha, engolindo suas palavras enquanto eu a rolo de lado e deito na cama
ao lado dela, deslizando de volta para dentro dela por trás. Com suas costas pressionadas contra a
minha frente, nós nos aconchegamos e posso sentir cada centímetro de sua pele.
Minhas mãos percorrem seu corpo, seu braço envolvendo minha nuca enquanto ela torce seu
corpo e traz minha boca de volta para a dela.
Nosso beijo não é mais doce e terno, em vez disso é apressado e urgente, sua boceta apertando
meu pau novamente.
Um calor se espalha pelo fundo do meu estômago, se infiltrando em meu sistema enquanto
minhas bolas começam a se contrair, aproximando-se do meu corpo. Eu deslizo minha mão até sua
bunda, segurando sua bochecha em minha palma enquanto começo a bater mais forte nela.
"Diga-me como você quer, menina," eu respiro contra sua boca enquanto ela vira a cabeça para
longe de mim. Mordendo sua nuca, arrasto minha língua pelas pequenas meias-luas que meus
dentes deixam em sua carne.
“Eu quero que você me foda, August,” ela geme, pressionando sua bunda contra mim enquanto
ela se afasta de mim. "Eu quero sentir suas bolas batendo contra mim enquanto você me fode forte."
"Tudo bem se eu colocar você de joelhos?" Eu pergunto a ela,

segurando seus quadris enquanto diminuo minhas estocadas, fodendo-a lentamente.
Ela olha para mim por cima do ombro, seus olhos vidrados de prazer quando encontram os
meus. "Faça o que você quiser comigo, baby."
Agarrando seus quadris com as duas mãos, eu a viro, levantando sua bunda no ar, enquanto
sigo junto com ela, meu pau ainda dentro de sua boceta apertada. Eu me posiciono de joelhos atrás
dela e deslizo minha mão ao longo de sua coluna, parando na base de seu pescoço enquanto
pressiono seu peito em direção à cama.
“Foda-me, August,” ela respira, meio gemendo enquanto eu puxo meus quadris para trás,
deixando apenas a ponta dentro dela. "Foda-me como você quer dizer isso."
Isso é tudo o que preciso, seu consentimento, ela me dizendo o que ela quer, e eu mergulho de volta
nela, empurrando com tanta força que ela grita. Por um momento, estou preocupado em machucá-la, mas
ela pressiona sua bunda contra mim e eu tomo isso como minha deixa para continuar.
Deslizando minhas duas mãos para sua bunda, eu agarro sua carne com as pontas dos dedos e
bato dentro dela, uma e outra vez, fodendo-a sem piedade.
Poppy leva cada estocada, os sons de nossos gemidos e tapas de pele na pele enchendo a sala. Não me
canso dela e estou tão perto, tão fodidamente perto. Deslizo uma mão pela frente dela, brincando com seu
clitóris enquanto a empurro para mais perto da borda.
Sua boceta aperta em torno de mim, apertando meu pau com força e eu sinto seu orgasmo quando
ele começa a rasgá-la. Ela é uma bagunça do caralho, perdendo-se perto de mim enquanto ela goza forte.
Suas pernas tremem, sua boceta convulsiona, e eu estou ali com ela.
"Venha para mim, baby", ela geme, pressionando sua bunda contra mim
novamente. “Eu quero sentir você me enchendo com seu esperma.”
Isso é tudo o que preciso para me fazer cair no precipício com ela, flutuando no abismo eufórico. Eu
me perco dentro dela, enchendo-a com meu esperma enquanto deslizo para dentro dela mais uma vez,
sua boceta tomando todo o meu comprimento. Poppy cai na cama enquanto eu lentamente saio dela, nós
dois sem fôlego e ainda surfando nas ondas do nosso alto.
Poppy se esforça para recuperar o fôlego enquanto eu me levanto da cama e entro no banheiro para
pegar uma toalha. Depois de colocá-lo sob um pouco de água morna, trago-o de volta para o quarto para
ela, pressionando-o entre suas pernas enquanto limpo a bagunça que fizemos juntos.
"Jesus Cristo, isso foi incrível", ela respira, seus olhos cheios de felicidade
encontrando a minha quando ela levanta a cabeça do travesseiro.
“Você é incrível,” eu retruco, um sorriso brincando em meus lábios enquanto eu a limpo e jogo a
toalha em direção ao banheiro. Subindo de volta na cama, eu me acomodo sob as cobertas atrás dela,
envolvendo meu braço em volta de sua cintura enquanto a puxo para perto.
"Isso é tudo que eu quero", ela sussurra, relaxando contra mim enquanto ela amarra
dedos com os meus. “Quero que as coisas sejam sempre assim entre nós.”
"E eles vão, baby", eu prometo, pressionando meus lábios em sua têmpora. "Eu não estou indo a
lugar nenhum."
Eu a abraço perto, sentindo exatamente o mesmo que ela. Eu nunca quero que esse momento
acabe, seria tão fácil as coisas serem sempre assim
entre nós, mas acho que ambos sabemos que nem sempre será tão fácil. Estamos
adicionando um bebê à mistura, mas isso não ficará entre nós.
O que me preocupa é tudo na vida. Preciso de Poppy sozinha e depois de tê-la em
minha vida assim, sei que nunca mais quero deixá-la ir. Não há nada que possa se interpor
entre nós que faça isso acontecer.
Só espero que ela sinta o mesmo que eu...

Porque estou me apaixonando por ela e quero que ela se apaixone por mim.
CAPÍTULO DEZOITO
PAPOILA
R voltar para casa na manhã seguinte me deixa com o estômago na garganta.

Com os pais de August na cidade, fazia sentido convidá-los para jantar na
casa dos meus pais esta noite. Minha mãe estava em êxtase.
Ela tem lidado com minha bunda grávida por tempo suficiente, ela está feliz por ter
todos os outros envolvidos. Principalmente August, embora eu saiba que ela
gostaria de conhecê-lo melhor.
Estou nervosa para conhecer os pais dele, já que nunca os conheci antes. E é
um pouco estranho conhecê-los agora, quando já estou grávida. Há uma parte de
mim que gostaria de ter tido a oportunidade de conhecê-los antes, mas não éramos
uma coisa exclusiva na época. August não traria para casa uma garota com quem
ele estava apenas brincando.
Pelo que August já me contou, parece que ele falou muito sobre mim. E eles já
sabem que estou grávida e estão animados com isso.
Isla fez questão de me contar que a mãe deles está fora de si, já planejando a
mudança para mais perto de nós, embora o pai deles não queira.
mover.
Aquece meu coração saber que nosso filho terá tantas pessoas envolvidas em
sua vida que o amam. Isso não acalma meus nervos, no entanto. Não vou me sentir
melhor até que tenhamos superado o constrangimento do encontro e, com sorte,
estabeleçamos uma conversa confortável. Nunca tive problemas com primeiras
impressões, mas é um pouco diferente nesta situação.
Não é só conhecer a família do meu namorado... é conhecer a família que vai
marcar a vida do meu filho.
"Você está bem?" August pergunta, sua expressão suave quando seus olhos encontram os meus.
Ele se vira para mim, sua mão descansando na minha coxa enquanto nos sentamos no banco de trás do
O carro da Isla.
Balançando a cabeça, eu engulo minha ansiedade e ofereço a ele um pequeno sorriso. "Somente
um pouco nervoso para esta tarde.
O sorriso de August se espalha por seu rosto, seus olhos se iluminando quando eles olham
diretamente através dos meus. “Você não tem nada com que se preocupar, baby,” ele respira, sua
respiração quente na minha pele enquanto ele se inclina para frente e pressiona seus lábios na minha
testa. “Eles já te amam e ainda não te conheceram. Acredite em mim quando digo que você já faz
parte da família.
Isla olha por cima do ombro do banco do passageiro, com a mão na de Logan enquanto ele dirige
o carro dela pela rodovia. “Nossa mãe tem falado sem parar sobre conhecê-la, Poppy. Apenas esteja
preparado, ela pode ser um pouco arrogante, conhecendo a namorada de seu filho de ouro.
Logan sufoca uma risada, tentando encobrir enquanto força uma tosse falsa. August ri, balançando
a cabeça enquanto olha para a irmã.
Seus olhos estão nos dele, estreitados com irritação. Primeiro foi dirigido a Logan e agora é em agosto.
Sinto que estou perdendo algo e espero que não tenha nada a ver comigo.
“Não ligue para ela,” August sussurra para mim, piscando enquanto olha para sua irmã com um
sorriso. “Isla está com ciúmes porque sempre fui a favorita da mamãe.”
"Besteira", ela murmura, balançando a cabeça em desaprovação. “A única razão pela qual você
é o favorito é porque você apenas teve que seguir os passos do papai. Se você não fosse seu pequeno
prodígio de hóquei, eles não teriam seus mundos centrados no seu.
O ar no carro está tenso e eu me mexo desconfortavelmente no assento. Uma sensação de

agitação ondula dentro do meu estômago e eu coloco minha mão sobre ele instintivamente enquanto
olho entre August e Isla.
“Uau,” Logan avisa Isla, olhando para ela enquanto muda de faixa. "Apenas se acalme, querida."
Ela olha para Logan e suspira, os ombros caídos enquanto ela controla sua irritação. Virando-se
em seu assento, ela olha para mim, um sorriso simpático em seu rosto. “Sinto muito, Poppy,” ela diz
suavemente, seus olhos procurando os meus. “Tive muita coisa acontecendo ultimamente entre meus
pais e eu, e não queria descontar em agosto na sua frente desse jeito.”
“Ela é da família agora, Isla,” August interrompe, sua mão apertando minha coxa. “Se você vai
deixar seu lado mal-intencionado aparecer, acho que ela aguenta.”
"Agosto. Apenas cale a boca?" Logan olha para ele pelo espelho retrovisor. “Você
sabe que seus pais não estão entusiasmados com a decisão dela de se formar em
belas artes. Você não está exatamente ajudando a situação aqui.
“Você nunca lidou com a decepção deles,” Isla praticamente sussurra, seus olhos
queimando os de August. “Tenho lidado com isso a maior parte da minha vida.”
August fica tenso ao meu lado por um momento antes de soltar a respiração que
estava segurando. “Sinto muito, Isla,” ele diz a ela, sua voz suave e gentil. “Eles não
estão desapontados com você, eles só querem ter certeza de que você está fazendo
o que é do seu interesse.”
“E isso não tem nada a ver com o que me faz feliz, tem?”
Eles são pegos em um intenso olhar fixo enquanto a tensão no ar aumenta. É
sufocante e eu resisto à vontade de abaixar minha janela para deixar um pouco de
oxigênio lavá-la. Há um puxão em meu coração e me pego sentindo falta da minha
irmã neste momento. Lembro-me das discussões com Evie, das disputas como a que
August e Isla estão tendo agora.
Eu gostaria que Evie estivesse aqui para conversar agora. Se ela estivesse no
carro, saberia exatamente o que dizer para amenizar a situação — para torná-la menos
constrangedora. Evie sempre soube fazer todo mundo sorrir, mesmo quando eles
estavam tendo o pior dia. Esse era o charme de seu lado bom, o lado dela que não
queria destruir tudo.
"Você está bem?" A voz de August sonda meu tímpano, tirando-me dos meus
pensamentos enquanto olho para ele. Seus olhos procuram os meus com preocupação,
mas ele não expressa isso na frente de todos. “Sinto muito se nossa discussão o
incomodou.”
“Você se acostuma com isso,” Logan oferece do banco da frente, uma risada
suave caindo de seus lábios. “Esses dois discutem como um casal e então tudo acaba
dois segundos depois. Apenas ignore-os - é isso que eu faço.
Isla dá um soco de leve em seu ombro enquanto August balança a cabeça, a
cadência de sua risada envolvendo-me. “Você deveria estar do meu lado, Logan
Knight.”
“Outra dica,” Logan me diz, sorrindo enquanto finge ignorar Isla.
“Nunca escolha um lado quando se trata de qualquer um deles, porque aquele que
você não escolher nunca o deixará viver.”
Todos caem na gargalhada fácil, o som enchendo o carro e banindo a estranheza
que pairava pesadamente após a pequena discussão. Continuamos nossa jornada
para casa com a mão de August na minha e a leveza
enchendo meu coração. É assim que quero que as coisas sejam - fáceis - mas sei que isso nunca
vai acontecer... não com August Whitley.
Chegamos na casa dos meus pais antes de agosto e os pais de Isla chegam.
Eles ligaram para Isla quando estávamos chegando perto de que ainda faltavam uma hora. O
pensamento me trouxe alívio porque me dá algum tempo para me preparar para encontrá-los. Minha
mãe e August também podem se conhecer melhor antes que os pais dele venham.
Ao entrarmos em casa, o zumbido suave da TV vem da sala de estar e o aroma do jantar flutua
pelo corredor. Todos nós entramos em fila, August carregando minha bolsa da noite com ele. Ele a
coloca no chão perto da escada e todos tiram os sapatos enquanto minha mãe entra no saguão.
“Ei, mãe,” eu digo baixinho quando a vejo, e ela para na nossa frente, enxugando as mãos no
avental com um sorriso no rosto. “Você se lembra de agosto. Esta é a irmã dele, Isla, e o namorado
dela, Logan.
Minha mãe sorri para os três, estendendo a mão para cumprimentá-los. “É tão bom conhecer
vocês dois. Eu sou Cláudia.
“É um prazer conhecê-lo,” Isla oferece, apertando sua mão depois que Logan o faz. “Você tem
uma casa linda e tudo o que você está fazendo tem um cheiro incrível.”
August dá um passo à frente, ofuscando sua irmã, como de costume. "Existe

algo que possamos fazer para ajudá-lo?”
Eu juro, minha mãe desmaia para ele antes de olhar para mim. "Venha comigo. Vou colocar
vocês três para trabalhar.
Revirando os olhos, uma risada suave cai dos meus lábios enquanto Isla e Logan a seguem
até a cozinha. August fica para trás comigo por um momento, sua mão encontrando minhas costas
enquanto começamos a caminhar juntos pelo hall de entrada.
“Vou deixar sua mãe dar alguns trabalhos para eles e depois quero conversar
para ela, se estiver tudo bem para você?”
Engolindo em seco a emoção e a ansiedade que se acumulam na minha garganta, eu aceno
com a cabeça lentamente. “Sobre o que você queria falar com ela?” Minha mãe
já expressou seu desejo de falar com August, mas esta é a primeira vez que ele fala sobre isso.
É ele quem está tomando a iniciativa.
Ele faz uma pausa do lado de fora da cozinha, sua mão encontrando meu braço enquanto
ele me puxa para uma parada e me vira para encará-lo. Elevando-se sobre mim, tenho que
inclinar minha cabeça para trás para olhar em seus olhos e ele está olhando para mim
intensamente. “Eu quero que ela saiba minhas intenções com você. Nunca fiz isso antes, mas
preciso que ela saiba que você está seguro comigo. Que farei de tudo para cuidar de você e do
bebê”.
As mãos de August encontram os lados do meu rosto e ele gentilmente segura minhas
bochechas, acariciando minha pele com as pontas dos dedos. — Confie em mim, Poppy. Te peguei."
Balançando a cabeça, um sorriso aparece nos cantos dos meus lábios enquanto me afasto
dele, deslizando minha mão na dele enquanto caminhamos para a cozinha. Minha mãe já colocou
Logan lavando pratos na pia e Isla está ajudando-a a colocar diferentes bandejas no forno.
August me leva até a ilha no centro da cozinha, sua mão deixando a minha enquanto ele
passa o braço em volta dos meus ombros. Seus lábios são macios quando ele planta um beijo na
lateral da minha cabeça antes de encontrar o olhar de minha mãe do outro lado da sala.
"Sra. Vance,” ele diz suavemente enquanto se afasta de mim e se aproxima

a ela. “Podemos conversar um minuto?”
"É claro." Sua voz é calorosa e o sorriso em seus lábios ilumina seus olhos. Ela tira o avental
e o pendura nas costas de uma das cadeiras.
“Por favor, me chame de Claudia. E vamos conversar na sala,” ela oferece, fazendo sinal para
que ele a siga.
Observo os dois desaparecerem no corredor e seguirem para o escritório. Isla está cuidando
deles com um olhar de curiosidade em seus olhos.
“August quer falar com ela sobre nós e o bebê. Como ela realmente não o conhece, ele quer
tranquilizá-la.
Isla sorri, concordando. "Bom", ela reflete, olhando para Logan, que está
também sorrindo como um pai orgulhoso. “Já era hora de ele fazer a coisa certa.”
Benjamin entra na cozinha e eu o apresento aos dois. Ele e Logan começam uma conversa
fácil enquanto ele questiona Logan sobre hóquei. Benjamin nunca gostou de hóquei, mas sabe
como manter a conversa fluindo e parece interessado em tudo que Logan lhe conta.
Assim que Isla e eu nos sentamos nas cadeiras ao redor da ilha, o som da campainha ecoa
pela casa. Os olhos de Isla encontram os meus, um
sorriso puxando lentamente os cantos dos lábios.

“Espero que você esteja pronto para conhecer os pais, porque eles estão aqui.”
Sorrir de volta para ela, não alcança meus olhos enquanto meu coração bate ansiosamente
dentro do meu peito. Não estou pronta, mas não tem hora melhor que o presente né?
CAPÍTULO DEZENOVE
AGOSTO
"EU queria falar com você sobre Poppy e eu,” digo a Claudia quando entramos na
sala e ela fecha as portas francesas atrás de nós para nos dar um pouco de
privacidade. “Eu sei que tudo isso é repentino e novo, mas quero que você
saiba que ela está segura comigo.”
Claudia sorri para mim enquanto ela fica no centro da sala. “Você está certo, é
muito repentino. Sei que Poppy não lhe contou sobre o bebê imediatamente e ela não
me contou muito sobre seu relacionamento antes disso, mas respeito a privacidade
de minha filha. Estou feliz que vocês dois estejam juntos agora, mas tenho certeza
que você pode entender minhas reservas.
Mudando meu peso nervosamente em meus pés, enfio minhas mãos no bolso da
frente do meu moletom e aceno com a cabeça. "Eu entendo perfeitamente. Se eu
soubesse disso, estaria com ela desde o início. Começamos as coisas de forma
casual e eu estava honestamente sendo estúpido na época. Eu estava com medo de
que Poppy fosse uma distração do hóquei e eu não estava pronto para tentar equilibrar
isso, então a afastei.
“Eu entendo isso, agosto. Você está trabalhando duro para construir uma carreira
que sustentará você e sua família nos próximos anos. Acredite em mim, meu marido
é advogado, então entendo o compromisso que sua carreira exige.
Mas também há uma diferença entre se dedicar à carreira e ser casado com ela.” Ela
faz uma pausa por um momento, seus olhos procurando os meus.
“Sua vida vai mudar com um bebê. Preciso saber que você entende isso.
Engolindo em seco as facas em minha garganta, eu aceno, minhas mãos ficando

úmidas sob seu olhar minucioso. "Eu faço. E sei que Poppy e o bebê terão que vir
primeiro. Eu só preciso descobrir como equilibrar tudo isso.”
O som da campainha ecoa pela casa, o som abafado ao chegar à sala fechada. Eu
olho para trás, antes de olhar para Claudia, que parece não ser afetada pelo som.
“Espero que sim, porque não quero ver esse bebê crescer com os pais separados.”
Ela faz uma pausa por um segundo, sua expressão caindo enquanto um sorriso triste se
forma em seus lábios. “Poppy e sua irmã cresceram sendo arrastadas para frente e para
trás entre duas casas. O pai deles e eu nos separamos e ele se casou novamente e
acabou construindo uma nova família. Quando Evie morreu, Poppy e seu pai perderam o
relacionamento. Foi devastador, mas ela conseguiu passar pela vida sem que ele a
arrastasse para baixo.
Meu coração está na garganta e não tenho certeza de como processar o que ela
está me dizendo. Poppy nunca mencionou uma irmã antes e, como Claudia acabou de
dizer que ela faleceu, presumo que seja por isso. Ela deve sentir a confusão e o choque
em minha expressão enquanto seus lábios se franzem e suas sobrancelhas se juntam.
— Poppy não contou a você sobre Evie, contou?

Eu balanço minha cabeça. “Ela mencionou que você e seu ex-marido não estavam
juntos antes, mas foi isso.
Claudia acena com a cabeça, seu rosto solene. “Poppy estava lá na noite em que
Evie morreu e eu sei que ainda dói para ela falar sobre isso. Só pensei que talvez ela
tivesse falado com você sobre ela. Tenho certeza que ela vai quando estiver pronta. Ela
faz uma pausa por um momento, seus olhos queimando os meus. “Eu só preciso que
você saiba que Poppy é forte e se ela tiver que fazer isso sem você, ela fará.”
Suas palavras são como um soco no estômago, embora não haja nada de ameaçador
por trás delas. Ela não está dizendo isso como uma ameaça ou um aviso, apenas a dura
verdade. Poppy já suportou dores de cabeça suficientes na vida e ainda assim ela supera
tudo. "Ela não terá que fazer isso sem mim, Sra. Vance - quero dizer, Claudia", acrescento
enquanto ela vira os olhos para mim. “Quero que saiba que minhas intenções com sua
filha vêm de um bom lugar e não tenho nada além dela e dos melhores interesses do
bebê em mente.”
“Espero que sim, agosto. As promessas podem ser vazias, mas espero que as suas sejam plenas.”
Seus lábios se transformam em um sorriso e não é forçado, é genuíno, mesmo que ela
ainda seja cética em relação a mim. Vou provar que ela está errada, no entanto. Poppy
e nosso filho são a parte mais importante da minha vida agora. “Devem ser seus pais. Eu
preciso ser uma boa anfitriã, então por que não vamos para que você possa me
apresentar a eles?”
"Sim, claro", eu sorrio, seguindo-a enquanto ela abre as portas francesas e

voltamos para o corredor. Entramos na cozinha enquanto Isla apresenta nossos pais a
Poppy e seu padrasto.
Os olhos de minha mãe encontram os meus do outro lado da sala e seu rosto se
ilumina quando ela caminha até mim. "August", diz ela suavemente, envolvendo os
braços em volta de mim para um abraço. “É tão bom ver você.” Ela faz uma pausa,
abaixando a voz para apenas eu ouvir. “Poppy parece tão adorável.”
Ela se afasta de mim e eu aperto a mão de meu pai enquanto ele se aproxima
dela. “Mãe, pai, esta é Claudia, a mãe de Poppy.” Eu me viro para ela, apontando para
meus pais. “Claudia, meus pais, Anna e Dennis.”
Todos sorriem uns para os outros, se abraçando e apertando as mãos enquanto
dizem suas gentilezas. Há um conforto imediato que se instala no ar quando minha
mãe e Claudia iniciam uma conversa fácil e Benjamin e meu pai fazem o mesmo. Ando
mais fundo na cozinha, juntando-me a Poppy, Isla e Logan, onde todos terminam o
trabalho que Claudia preparou para eles.
“Ei, Claudia,” Isla a chama enquanto pega uma garrafa de vinho e começa a servir
um pouco em copos. “Acho que a comida está pronta. Você quer que comecemos a
trazê-lo para a mesa?
Claudia olha para nós quatro, balançando a cabeça ansiosamente. “Isso seria tão
gentil de vocês. Eu já tenho a mesa posta, então só precisamos da comida e estamos
prontos para ir.”
Isla e Logan pegam cada um um prato diferente e eu observo Poppy enquanto ela
vai pegar um antes de eu impedi-la. Ela olha para mim, seus olhos encontrando os
meus em confusão enquanto eu afasto suas mãos do prato.
"Deixe-me pegar, baby", murmuro, meus dedos acariciando seus braços. “Vá se
sentar e reserve um lugar para mim ao seu lado.”
Poppy sorri para mim, acenando com a cabeça enquanto me deixa afastá-la do
balcão. Eu a observo enquanto ela desaparece na sala de jantar, incapaz de tirar os
olhos da minha garota. Já estou tão perdido nela que estaria mentindo se dissesse que
não estou com medo. Desenvolver apegos e me aproximar de alguém assim não é
minha norma.
Mas nunca tive escolha com Poppy.
A escolha já foi feita por nós…
Assim como fomos feitos um para o outro.
CAPÍTULO VINTE
PAPOILA
D interior foi melhor do que eu esperava. Depois de conhecer os Whitleys,

percebi que estava nervoso sem motivo. Os pais de August são tão
calorosos e amigáveis quanto eu esperava que fossem. Eles aceitaram a
mim e a nossa situação de braços abertos e eu não poderia estar mais feliz com
o que aconteceu.
Minha mãe e a mãe de August pareciam realmente se dar bem. Isla fez
questão de encurralar os dois para que pudessem começar a planejar a festa de
revelação de gênero e um chá de bebê. Ouvi-los falar foi avassalador e Isla
acabou me fazendo sair da sala, alegando que era ultrassecreto e que eu não
tinha permissão para saber o que eles teriam planejado.
Acabei na sala com August, seu pai, Logan e Benjamin, pois todos estavam
imersos em sua conversa sobre esportes. Depois de uma viagem tão longa e de
toda a emoção do jantar, acabei caindo no sono no sofá.
Quando acordei, todos já tinham saído e August me carregava para a cama.
Isla e Logan esperavam por ele, já que ele era a carona deles para casa, e
eu podia ver o quanto ele não queria me deixar. Eu lutei com os mesmos
sentimentos, porque depois de passar a noite com ele antes, uma noite juntos
simplesmente não parecia ser o suficiente. Eu ainda estava tão cansada, então
August se certificou de que eu estava confortável antes de beijar minha cabeça e
sair com a promessa de me ligar no dia seguinte.
Ao sair da cama agora, ainda estou cansada, mas tenho um longo dia de
aulas pela frente. Estou chegando cada vez mais perto da formatura a cada dia
e não posso deixar isso me atrasar agora. Pegando meu celular no criado-mudo,
vejo que já tenho uma mensagem de August e um sorriso surge em meus lábios.
Agosto: Bom dia, linda. Eu sei que é cedo, então não queria acordá-lo, mas não
resisti ao menos deixar uma mensagem para você encontrar.
Levantando-me, atravesso a sala em direção ao meu banheiro, digitando uma
mensagem para o menino que tem as mãos em volta do meu maldito coração.
Poppy: O que você está fazendo acordada tão cedo? Eu tenho um intervalo entre minhas duas
primeiras aulas, então eu ligo para você se você não estiver ocupado?
Deixando meu telefone no balcão do banheiro, eu uso o banheiro e lavo minhas
mãos antes de escovar os dentes. A mensagem de August chega, mas eu
rapidamente passo uma escova de cabelo pelos meus longos fios antes de prendê-
los em um rabo de cavalo.
Agosto: Acabamos tendo prática precoce. E eu nunca estou muito ocupado para
seu bebé. Ligue-me sempre que puder.
Meu coração dispara e estou em uma nuvem de êxtase, a alta de agosto
percorrendo meu sistema. O efeito que ele tem sobre mim me assusta. Não posso
deixar de me preocupar com o futuro e com o que acontecerá. É uma luta, mas tento
não me concentrar nos pensamentos que atormentam minha mente. Tudo o que
posso fazer é levar as coisas um dia de cada vez e esperar o melhor entre agosto e eu.
Eu só espero que isso não se desfaça eventualmente porque o pavor me enche
o pensamento do acidente. E tenho medo da força dessa queda.
Depois de colocar um moletom enorme e um par de calças de moletom, vou para o

campus e estaciono meu carro o mais próximo possível da frente. Estou muito
cansado esta manhã, então ter que andar muito pelo estacionamento parece uma
tarefa assustadora. Tenho dez minutos até a minha primeira aula começar, então
não preciso me apressar, mas gosto de entrar e organizar minhas coisas antes de começar.
Enquanto entro no prédio, sinto meu telefone começar a vibrar no bolso do
moletom. Desviando para o lado, fora do caminho dos outros alunos, paro ao longo
da parede e a puxo rapidamente, verificando a tela.
Meu estômago revira quando vejo que é o consultório médico e atendo rapidamente.
"Olá?"
“Oi, aqui é Poppy Williams?” A mulher do outro lado diz, sua voz calorosa e
amigável. “Estou ligando do The Woman's Place sobre
agendando sua consulta para um ultrassom 3D com sua varredura de anatomia.”

"Sim!" Eu mal posso conter a emoção da minha voz enquanto as borboletas vibram
violentamente no meu estômago. “Esta é Poppy. E eu adoraria ir em frente e agendar essa
consulta.
“Você poderia vir amanhã, por acaso? Acabamos de ter outro paciente que reagendou
sua consulta, para que pudéssemos fazer os dois exames um após o outro.”
Meu coração rasteja em minha garganta e as lágrimas instantaneamente picam meus olhos. "Sim,
é claro. Tenho aulas o dia todo, mas posso fazer qualquer horário funcionar.”
A mulher marca minha consulta para as três da tarde de amanhã e eu me sinto como
uma criança na manhã de Natal. Ao encerrar a ligação, percebo que tenho literalmente dois
minutos restantes para chegar à minha primeira aula e isso atrapalha toda a minha rotina.
Mas, neste momento, isso nem importa. Vamos ver nosso bebê amanhã.
E preciso contar ao August o quanto antes, porque ele vai ficar em êxtase.
Minha primeira aula parece que está se arrastando. Pode ser porque estou mais distraído
do que deveria e mal estou prestando atenção na palestra.
Depois de receber a ligação do consultório médico, é só nisso que consigo pensar. Isso e
a porra do August Whitley.
A aula termina e eu sou uma das primeiras pessoas a sair pela porta, já puxando meu
telefone antes de chegar ao corredor. Encontrando minhas mensagens, toco no nome de
August e aperto o botão Ligar antes de trazê-lo ao meu ouvido quando começa a tocar.
Ele atende no segundo toque. "Ei linda. Como foi sua primeira aula?
Um sorriso estúpido consome meus lábios e eu nem me preocupo em tentar escondê-

lo. "Foi bom. Só estou muito cansado esta manhã. Como foi o treino?
“Foi bom,” ele me diz, sua voz combinando com a minha com o quão cansado ele soa.
Não consigo nem imaginar ter que acordar cedo e andar de skate do jeito que eles fazem.
“Estou me preparando para a aula agora e depois tenho duas esta tarde, felizmente.”
“Bem, isso é bom,” eu respondo, saindo do caminho enquanto me esquivo de outro aluno que
vem correndo pelo corredor enquanto faço meu caminho para minha próxima aula. “Estou feliz que
você não tenha um dia inteiro para poder relaxar.”
“Falando em relaxar,” sua voz é rouca, o charme escorrendo de suas palavras. “O que você vai
fazer depois da aula? Venha passar a noite comigo esta noite?
Mordendo o interior do meu lábio, resisto à vontade de gritar sim para ele.
Ontem não foi tempo suficiente com ele e prefiro contar a ele pessoalmente sobre a consulta de
amanhã. Quero ver a cara dele quando eu contar. "Eu adoraria. Quando devo vir?
“Eu termino minha última aula por volta das 4h30. Por que você não vai para casa depois do
último e faz uma mala para passar a noite e depois vai embora? Ele faz uma pausa por um momento
e posso ouvir o sorriso em sua voz. “Se eu não estiver em casa até lá, Isla deve estar lá. E você sabe
que irei até você assim que puder.
O sorriso não sai de meus lábios, o som de sua voz aquecendo minha alma de maneiras que eu
nunca soube que eram possíveis. — Vou ligar para Isla no caminho para ter certeza de que ela está
em casa. Mal posso esperar para ver você.
“Eu também não, querida. Este dia vai se arrastar agora.
Uma risada suave cai de meus lábios enquanto paro do lado de fora da porta para minha próxima
aula. “São apenas algumas horas, querida. Você vai me ver mais cedo do que pensa.
August fica em silêncio por um momento. “Querida, hein? Acho que gosto de você me chamando
assim.
"Eu tenho que ir para minha próxima aula, mas eu falo com você depois, querida."
"Mmm", ele murmura no telefone. "Diga de novo, apenas uma última vez para mim."
O riso escapa de mim e reviro os olhos para ele quando entro na sala de aula.
"Adeus querido."
"Maldição, estou pronto para vê-lo." Sua voz é rouca e posso ouvir a frustração em suas palavras.
"Porra. Ok, vou deixar você ir para a aula. Mais tarde, linda.
Terminando a ligação, silencio meu telefone e deslizo de volta para o bolso do meu moletom
enquanto encontro meu assento. Sento-me, sem prestar atenção em ninguém, pois ainda ouço a voz
de August na minha cabeça, e o maldito sorriso ainda está no meu rosto.
Ele já abriu caminho sob minha pele, penetrando minha alma.
August tem meu coração e, por mais que me assuste em admitir, estou no fundo,
apaixonando-se por ele. Não há nada que eu possa fazer para impedir que isso aconteça.
Tudo o que posso fazer é cair e esperar que ele caia comigo.
Mesmo que nosso relacionamento ainda seja relativamente novo, isso vem crescendo
entre nós há muito tempo. E agora, com um filho, isso apenas intensifica meus sentimentos
por ele, especialmente vendo o esforço que ele tem feito. Nunca esperei que ele se
comportasse como fez e sou muito grata por como ele é atencioso e amoroso.
A compreensão me atinge e é um golpe no meu peito, atingindo-me diretamente no

meu coração.
Estou apaixonada pela porra do August Whitley.
CAPÍTULO VINTE E UM
AGOSTO
T O dia literalmente se arrasta e não consigo parar de checar meu telefone. Na

faculdade, eles realmente não têm uma política rígida sobre eles, porque somos
nós que pagamos por nossa educação. Se quisermos dar isso como certo, cabe
aos alunos. Mas esta é a primeira vez que fui realmente criticado por ter tirado o meu,
provavelmente por causa do quão excessivo tem sido.
Eu não estava necessariamente esperando que ela me mandasse uma mensagem

ou me ligasse ou algo assim. Poppy também está ocupada com suas próprias aulas.
Mais do que tudo, estive verificando o tempo e contando os minutos até ver minha
garota. Eu não me canso dela e se eu pudesse fazer do meu jeito, ela nunca sairia do
meu lado.
Ela fez de tudo para garantir que está cuidando adequadamente de sua saúde e
mantendo nosso bebê saudável. De certa forma, isso me faz sentir inútil.
Estou vendo tudo acontecer de fora. Eu só quero cuidar dela eu mesmo, sustentá-la e
garantir que ela seja bem cuidada.
O primeiro passo que preciso dar é convencê-la a morar comigo para que eu possa
cuidar dela.
Não precisaríamos morar no mesmo apartamento que Logan e Isla. Eles têm suas
próprias coisas acontecendo e tenho certeza de que também gostariam de privacidade.
Acho que é hora de me mudar e conseguir minha própria casa. Não precisamos viver
juntos para sempre e estou começando minha própria família.
Poppy e nosso bebê merecem a porra do mundo e é exatamente isso
Eu vou dar a eles - nada menos.
Quando chego ao nosso prédio de apartamentos, vejo o carro de Poppy já no
estacionamento e meu coração bate de forma irregular no meu peito. Eu estive esperando tudo
maldito dia para este momento, para entrar para vê-la. E saber que ela já está aqui faz meu
cérebro avançar rapidamente. Mal estacionei o carro antes de abrir a porta.
Parando por um momento com um pé fora da porta, desligo o motor e deixo minha
mochila no carro antes de sair. Fechando a porta rapidamente, pressiono o botão para trancar
a porta antes de entrar diretamente no prédio. As portas do elevador já estão abertas e eu
corro para dentro dele, batendo o botão para fechá-lo antes de apertar o do nosso andar.
Normalmente, minha paciência não está se esgotando, mas a necessidade de vê-la está
me deixando louco. O elevador para no nosso andar e eu deslizo pelas portas antes que elas
estejam totalmente abertas. Quando chego ao nosso apartamento, giro a maçaneta
rapidamente, esperando que já esteja destrancada e, para minha surpresa, está. Eu entro e o
som do riso enche o ar e eu sorrio ao som da minha garota enquanto a cadência de sua risada
serpenteia pelos meus tímpanos.
Fechando a porta atrás de mim suavemente, atravesso a cozinha, certificando-me de
manter meus passos leves enquanto me dirijo para a sala de jantar. A sala de jantar se abre
para a sala de estar e eu paro, observando os dois no sofá rindo de algum programa que
estão assistindo. Poppy está enrolada, coberta com um cobertor, parecendo que ela pertence
aqui.
Como uma porra de um acessório permanente na minha vida.
"Sobre o que vocês dois estão cacarejando?" Eu pergunto em voz alta, entrando na sala
enquanto pego os dois de surpresa. Poppy praticamente salta para fora de sua pele, virando
a cabeça para olhar para mim, os olhos arregalados. Eles suavizam quando encontram o meu
e o sorriso dela combina com o meu.
Isla não se incomoda em olhar para mim, revirando os olhos enquanto abaixa o volume
do controle remoto. “Se você quer saber, estamos assistindo a mais nova temporada de Big
Mouth.”
"Você começou sem mim?" Eu a questiono, o sarcasmo e a dor na minha
palavras se misturando enquanto dou a volta no sofá e me sento ao lado da minha garota.
“Ah, vá embora, August”, Isla me repreende, pausando o episódio. “Toda a
temporada está na Netflix. Não aja como se assistíssemos todos os episódios juntos.”
Isla pressiona Play novamente enquanto eu rio, envolvendo um braço em volta dos
ombros de Poppy. Ela relaxa contra mim, curvando seu corpo em direção ao meu enquanto
levanta a cabeça e beija minha bochecha.
Deslizando minha mão sob seu queixo, viro seu rosto para o meu e gentilmente pressiono
meus lábios nos dela. "Eu senti sua falta, baby", murmuro contra sua carne macia. "Tão
fodidamente."
“Eu também senti sua falta,” ela sussurra, se afastando enquanto seus profundos olhos
azuis procuram os meus. “E eu vou assistir novamente esses episódios com você, se você
realmente quiser vê-los.”
Sua consideração e palavras enviam um calor direto ao meu coração como uma corrente
elétrica. Uma risada suave ressoa em meu peito. “Na verdade, já assisti a temporada inteira. Eu
só gosto de foder com Isla às vezes.
Isla sacode a cabeça para o lado, olhando para mim enquanto joga um travesseiro na
minha cabeça. Logan entra na sala, recém-saído de um banho enquanto nos olha com ceticismo.
Um sorriso se forma em seus lábios e ele balança a cabeça enquanto desaparece na cozinha
em vez de se envolver.
Levantando meus braços, eu protejo Poppy e o impedi de atingir nós dois.
"Ei. Você bate na mamãe do meu bebê com um travesseiro e vai pagar caro.
“Pfft, você sabe muito bem que eu não faria nada para machucar Poppy ou o bebê,” Isla
rosna para mim enquanto se levanta. "Você, por outro lado... você vai conseguir um dia desses."
“Ok, crianças, vamos parar de brigar agora,” Logan grita para nós enquanto caminha de
volta para a sala. "Isla, você está pronta para ir ou vai passar a noite inteira brigando com seu
irmão?"
Ela mostra a língua como uma criança quando passa por mim. Levantando minha mão,
mostro o dedo do meio para ela e ela bate na minha nuca.
Poppy ri levemente, seus olhos brilhando intensamente com a interação entre nós, mas há algo
mais lá. Uma sombra passa por sua expressão e uma onda de dor passa por suas íris azuis.
O pensamento de sua irmã entra em minha mente e meu coração se parte instantaneamente
por ela. Poppy ainda não compartilhou essa parte de si mesma comigo, mas depois do que sua
mãe me contou, não consigo nem imaginar a dor que ela deve sentir diariamente. Isla pode ser
um pé no saco, mas não consigo imaginar perdê-la. Ter que continuar vivendo depois de sua
morte. Ela é minha irmã e não consigo imaginar como seria a vida sem ela.
“Estaremos de volta mais tarde,” Logan me diz, balançando a cabeça enquanto Isla pega
seu casaco e passa por ele. “Nós vamos jantar e decidimos dar a vocês algum tempo a sós.”
"Obrigado, mano." Se há uma pessoa com quem posso contar para ler a sala, é Logan. E
ele sabe que Poppy e eu precisamos de um tempo a sós, especialmente porque não nos vemos
todos os dias como ele e Isla fazem.
Os dois saem, suas vozes abafadas quando a porta é fechada atrás deles. Virando-me na
cadeira, encaro Poppy e afasto uma mecha de cabelo de seu rosto. Seus olhos saltam de um
lado para o outro entre os meus, as ondas quebrando em suas íris oceânicas.
“Então, há algo que eu queria te dizer antes, mas eu queria esperar até te ver,” ela diz
suavemente enquanto morde de volta o sorriso que ameaça tomar conta de seus lábios. “O
consultório médico me ligou esta manhã.”
Meu estômago sobe em minha garganta e uma sensação incomum de pavor me preenche.
O fantasma de um sorriso em seus lábios é contraditório. Normalmente quando as pessoas
falam que o consultório médico ligou, acaba sendo algo ruim. Mas ela parece feliz. Engulo a
sensação de ansiedade e me concentro em seus olhos enquanto espero que ela continue.
“Você se lembra de como fizemos o exame de anatomia de vinte semanas e eles disseram
sobre fazer um ultrassom 3D também? Bem, eles ligaram para dizer que tinham um horário
disponível amanhã às três horas.
E assim, o pavor desaparece completamente e sou consumida por um sentimento
avassalador que nem consigo colocar em palavras. É uma combinação de alegria e felicidade
- estou exultante e dominado por tanta emoção. Engolindo em seco o nó na minha garganta,
eu gentilmente seguro os lados de seu rosto.
“Um 3D? Como onde podemos ver o rosto do bebê e tudo mais?”
Poppy acena com a cabeça, o sorriso em seu rosto tão infeccioso, e ela ri levemente. “A
varredura anatômica é para garantir que o bebê esteja crescendo adequadamente e possamos
descobrir o que estamos tendo. Depois disso, temos o 3D onde podemos ver o bebê
literalmente em 3D.”
"Puta merda," eu sussurro, meus olhos arregalados enquanto eu olho para ela. “Nós
realmente veremos nosso bebê amanhã? Oh meu Deus. Esperar. Você quer saber o que
estamos tendo ou quer que seja uma surpresa?”
Ela ri de novo, envolvendo os braços em volta do meu pescoço enquanto minhas mãos
caem em seus quadris. "Eu estou supondo que você não ouviu os planos de sua irmã?"
Balançando a cabeça, eu a puxo para mais perto até que ela esteja em cima do meu colo.
“O que Isla planejou?” Murmuro enquanto movo minhas mãos para seu estômago, segurando
a protuberância com as palmas.
“Não temos permissão para saber o que estamos comendo. Deveríamos fazer com que o
técnico de ultrassom escrevesse em um pedaço de papel e colocasse em um
envelope." Ela faz uma pausa por um momento enquanto levanto meus olhos de volta para os dela.
“O envelope vai para Isla e ela está planejando uma festa de revelação de gênero para nós.”
Um gemido escapa dos meus lábios e minha cabeça cai para trás de forma exagerada. “Claro
que ela quer planejar algo extra pra caralho. Não podemos simplesmente descobrir e fingir que não
sabemos?
Poppy ri novamente, puxando minha cabeça para trás para encará-la. "Não. Vai ser uma
surpresa para nós até a festa.”
Rindo, balanço a cabeça para Poppy. “Você não tem ideia do que nos meteu ao deixá-la lidar
com isso.”
Nós dois ficamos em silêncio enquanto Poppy olha diretamente através de mim, seus olhos
penetrando minha alma. Engolindo em seco o nó na garganta, eu me perco nas profundezas de
seus olhos, nadando nas ondas que batem contra a costa. Levantando-a do meu colo, eu a coloco
no sofá, gentilmente empurrando-a de costas enquanto pairo sobre ela.
"O que você está fazendo?" ela resmunga, sua voz nervosa e uma oitava acima enquanto ela
tenta olhar ao redor.
Balançando de volta em minhas canelas, eu olho para ela e lentamente levanto a bainha de
sua camisa, parando um pouco antes de seus seios. Eu aliso minhas mãos ao longo de seu
estômago, acariciando lentamente sua barriga inchada. Seus olhos estão em mim, sua garganta
balançando enquanto ela engole em seco, e seus olhos ficam úmidos.
Inclinando-me para a frente, pressiono meus lábios em seu estômago, logo acima do umbigo.
“Eu ainda não consigo acreditar nisso,” eu sussurro contra sua pele enquanto a beijo novamente.
“Nosso bebê está crescendo dentro de você agora.” Levantando minha cabeça, meus olhos
encontram os dela. “Você é a pessoa mais incrível que eu já conheci.
E não há mais ninguém que eu gostaria de ver carregando meu filho.
Lágrimas começam a cair dos olhos de Poppy e ela engole em seco, seu nariz vermelho
enquanto ela olha para mim. Rastejando sobre ela, limpo as gotas dos lados de seu rosto, meus
olhos procurando os dela. — Eu te amo, Poppy. E não estou dizendo isso só porque você está
grávida. Tentei impedir que isso acontecesse, mas nunca foi uma opção. Estou tão fodidamente
apaixonado por você.
Seus olhos se arregalam, procurando rapidamente os meus. “Não diga isso se não for sério,
August.”
Inclinando minha cabeça para o lado, um sorriso aparece nos cantos dos meus lábios. “Eu não
estaria dizendo isso a você se não fosse sincero. Você é o único e sempre será o único para mim.”
O peito de Poppy sobe e desce a cada respiração superficial. Eu observo seu rosto se
transformar, seu sorriso alcançando seus olhos enquanto as lágrimas começam a cair novamente. "EU
te amo, agosto.
CAPÍTULO VINTE E DOIS

PAPOILA
August paira sobre mim, com um sorriso nos lábios enquanto seus olhos procuram os meus.
UMA
Lágrimas escorrem pelos lados do meu rosto e ele as alcança, pegando cada uma
com a ponta dos dedos. Ele os arrasta pelas minhas bochechas, espalhando a
umidade em meu rosto enquanto seus lábios colidem com os meus.
Envolvendo meus braços em volta de seu pescoço, ele segura minhas bochechas
enquanto me consome, me engolindo inteira. Ele mantém seu peso longe de mim,
cuidando do meu estômago enquanto rouba o ar dos meus pulmões. Sua língua desliza
ao longo da costura dos meus lábios, sem esperar que eu os separe enquanto ele desliza
para dentro.
Os hormônios e emoções me fazem instantaneamente deslizar minhas mãos por seu
torso, agarrando sua camisa com pressa. Sua língua se entrelaça com a minha, seus
lábios machucando os meus enquanto ele deixa sua marca em mim. Eu deslizo sua
camisa até os ombros antes de empurrá-lo para longe de mim.
August se inclina para trás, um sorriso sensual brincando em seus lábios enquanto
ele puxa a camisa sobre a cabeça. "Diga-me o que você quer, baby", ele murmura, seu
rosto caindo para o meu.
“Quero que você me foda,” admito, minha voz presa na garganta enquanto tento
olhar ao redor da sala. “Podemos ir para o seu quarto?
E se Logan e sua irmã voltarem?
August balança a cabeça, rindo levemente. "Não. Eles não vão voltar
por um tempo. E eu estou fodendo você aqui e agora.
Meus lábios se abrem enquanto tento argumentar com ele, mas ele me silencia
quando sua boca colide com a minha novamente. Colocando meu bom senso de lado,
deixo a luxúria tomar o assento do motorista e de repente é uma corrida para o topo do penhasco
estamos escalando juntos. Minhas mãos encontram o cós de sua calça de corrida e estou lutando
para empurrá-la para baixo enquanto ele puxa minha camisa para cima.
Ele se senta, puxando-me com ele enquanto desliza sem esforço minha camisa sobre minha
cabeça e a joga no chão. Alcançando minhas costas, ele desabotoa meu sutiã e o tira do meu corpo.
Meus seios doem de desejo, meus mamilos endurecem sob seu olhar enquanto ele olha para mim
como se eu fosse sua última refeição.
Gentilmente empurrando minhas costas contra o sofá, ele pega minha calça de moletom e
rapidamente a puxa pelas minhas coxas, arrastando minha calcinha para baixo com ela. Em um
instante, eles se foram e foram jogados no chão enquanto ele descia o rosto para minha boceta.
Sua respiração é quente contra mim e eu me contorço enquanto ele me lambe, molhando-me
com a língua. Minhas mãos encontram seu cabelo e eu o afasto, puxando-o de volta para mim.
"Por incrível que pareça sua língua, eu quero seu pau agora."
August ri levemente, um olhar sinistro em seus olhos enquanto eles procuram os meus.
“Gannanciosos, não é?”
“Tire suas calças,” eu ordeno a ele, enquanto tento me inclinar para frente e tirá-las de seu
corpo eu mesma.
Ele planta a mão no meu peito, me empurrando de volta para o sofá enquanto balança a cabeça
para mim. “Mandona também,” ele murmura enquanto se levanta do sofá. Deslizando os dedos sob
o cós de sua calça de corrida, observo enquanto ele os empurra para baixo em suas coxas
tonificadas, levando sua cueca com ele.
Enquanto ele fica de pé, seu pênis está duro como uma rocha. August passa por cima de mim, com
um sorriso malicioso brincando em seus lábios. “Por mais que eu goste que você seja mandona, sou
eu quem está no controle, linda.”
Minha boceta está molhada e pulsando com a necessidade. August se instala entre minhas
pernas, abrindo minhas coxas enquanto pressiona seu pau contra meu centro.
Seus movimentos são lentos enquanto ele move seus quadris para frente, deslizando lentamente
para dentro de mim. Um gemido sai dos meus lábios e sua boca colide com a minha enquanto ele
me enche até a borda.
August não para até que todo o comprimento de seu pênis esteja dentro de mim, me enchendo
profundamente enquanto suas bolas me tocam. Um gemido escapa dos meus lábios novamente e
ele engole os sons enquanto sua língua gira com a minha. Minhas mãos encontram suas costas,
minhas unhas cravando em sua carne enquanto ele desliza uma mão em volta do meu pescoço e
coloca a outra no sofá ao lado da minha cabeça.
Puxando os quadris para trás, ele para com apenas a ponta dentro antes de voltar para
mim. Ele continua seu ataque lento, tomando seu tempo enquanto me fode lentamente.
Levantando meus quadris, eu o encontro golpe por golpe, tomando sua circunferência grossa
enquanto ele esfrega o interior da minha boceta.
"Eu não posso esperar mais, baby", ele murmura contra meus lábios, beliscando meu lábio
inferior. “Eu esperei a porra do dia todo para ver você. Ainda não terminei com você depois
disso, mas vou te foder. Duro."
O som de sua voz vibra pelo meu corpo e um calor se espalha pelo meu estômago, o
êxtase já crescendo. Seu pênis pulsa dentro de mim, suas bolas apertadas contra minha bunda.
Sua libertação está tão próxima e não posso culpá-lo por isso. Ele queria me agradar primeiro,
mas eu queria isso. Eu queria senti-lo tão perto e dentro de mim.
Agora mesmo, meu prazer nem importa para mim, mesmo que isso seja bom pra caralho.
Eu quero que ele se sinta bem e pegue o que ele quer e precisa de mim.
"Foda-me, querida," eu respiro contra sua boca. "Eu quero que você me foda duro até que
você esteja me enchendo com seu esperma."
Ele se afasta um pouco, seus olhos procurando os meus com um súbito olhar de
preocupação. “Se doer, prometa que vai me contar e eu paro.”
“Eu prometo,” eu asseguro a ele, envolvendo minhas pernas em volta de sua cintura.
Puxando-o de volta para mim, ele empurra para dentro, desta vez com mais força. "Agora, pare
de falar e foda-me como você prometeu."
August segue minha ordem, seu olhar aquecido enquanto ele olha para mim e me fode
como se sua vida dependesse disso. Plantando ambas as mãos ao lado da minha cabeça, ele
empurra seus quadris, batendo mais forte em mim com cada estocada. O calor se espalha pelo
meu corpo, meu orgasmo chegando rapidamente enquanto August nos leva cada vez mais
perto do limite.
Uma última estocada e ele nos envia voando sobre o penhasco, cada vez mais fundo no
abismo do êxtase. Meu nome sai de seus lábios como uma oração. Ele me enche com seu
esperma enquanto minha boceta aperta em torno dele, nossos dois orgasmos rasgando nossos
corpos.
August paira acima de mim enquanto nós dois cavalgamos as ondas duradouras de nossa
alta, minha buceta sentindo sua ausência enquanto ele lentamente sai de mim. Inclinando-se
para a frente, ele pressiona os lábios na minha testa. "Eu te amo bebê." Ele se levanta,
deslizando os braços sob a parte de trás da minha cabeça e na parte de trás dos meus joelhos
enquanto me levanta do sofá. “Deixe-me preparar um banho para você e cuidar de você.”
Eu olho em seus olhos enquanto ele me carrega para o banheiro, meu coração
inchando quando está prestes a explodir no meu peito. Eu nunca senti nada assim antes
e o jeito que ele se importa é o suficiente para me fazer derreter em uma poça a seus
pés.
Estou perdidamente apaixonada por ele.
Quando saio para a aula na manhã seguinte, procuro não perturbar August antes de
desaparecer de seu apartamento. Nós dois estávamos exaustos quando finalmente
pegamos no sono, depois de uma boa noite juntos. Depois que ele me fodeu na sala,
nós o levamos de volta para o quarto dele, onde ele nos trancou, apenas fazendo uma
pausa para me alimentar com o jantar porque eu estava morrendo de fome.
Os treinos estão ficando mais longos e cansativos para ele, já que o torneio está
chegando. Está exigindo muito dele e não sei como ele consegue manter o foco nos
trabalhos escolares. Eu tinha ouvido boatos que as escolas realmente fabricam as
pontuações das pessoas se for mais importante tê-las como estrelas em um time
esportivo.
Não perguntei a August sobre isso porque não acho que seja verdade com ele.
Claro, provavelmente acontece em alguns lugares, mas eu o vi estudar.
Ele é tão dedicado a isso quanto ao hóquei. Todo mundo precisa ter algum tipo de plano
alternativo, embora eu não ache que ele realmente precise disso.
Quando o deixei, ele parecia tão pacífico, inocente demais para se incomodar. Fui
cuidadosa e silenciosa quando saí de seu quarto, seus roncos suaves vindo de onde
sua cabeça estava enterrada nos travesseiros. Por mais que eu quisesse ficar com ele,
não posso perder o foco no meu objetivo final aqui, mesmo que August esteja envolvido
em tudo agora.
Eu me recuso a confiar em outra pessoa porque, quando se trata disso, o
a única pessoa de quem realmente posso depender sou eu mesmo.
August me manda uma mensagem no meio da manhã, dizendo que se esqueceu
de carregar o telefone durante a noite e pode morrer, mas ele me veria esta tarde na
consulta. Enviei uma mensagem de texto para ele, desejando-lhe um bom dia, e ele me
enviou um emoji piscando de volta.
O dia pareceu levar uma eternidade para acabar, mas antes que eu percebesse,
era hora de ir para o meu compromisso. Eu estive contando os minutos para
esta consulta, para finalmente poder ver nosso bebê em 3D. Quando entro no
estacionamento, não vejo o carro de August, então mando uma mensagem para ele
avisando onde estou.
Mas agora que estou sentada sozinha na sala de espera, começo a questionar onde
ele está. Chequei há quase dez minutos e ainda não há sinal dele. A enfermeira já tinha
saído uma vez para me atender e eu perguntei se ela poderia me dar alguns minutos, já
que eu estava esperando meu namorado chegar. Puxando meu telefone do bolso do meu
casaco, verifico e vejo que minha mensagem foi entregue, mas não foi recebida.
Com pressa, eu digito seu nome na tentativa de chamá-lo. Meu estômago revira, uma
onda de pavor toma conta de mim enquanto vai direto para o correio de voz. A enfermeira
sai pela segunda vez, seus olhos encontrando os meus enquanto um olhar de simpatia os
preenche.
“Poppy, sinto muito, mas temos que começar sua consulta agora ou então você terá
que reagendar.” Sua voz é suave e ela oferece um sorriso simpático. “Lamento que ele
não esteja aqui, mas temos outros compromissos agendados depois do seu.”
A emoção brota na minha garganta, alojando-se lá como uma maldita represa. Eu

tento engolir de volta, mas não consigo porque as lágrimas picam os cantos dos meus
olhos. "Está tudo bem", eu engasgo, tossindo para encobrir a maneira como minha voz
falha. “Podemos começar sem ele.”
A enfermeira acena em compreensão, mas não perco o jeito que ela ainda olha para
mim com pena em seus olhos. Eu sigo atrás dela, meus passos pesados e lentos enquanto
a boca do meu estômago revira. Parece que meu coração foi completamente arrancado
do meu peito. Ele me prometeu que estaria aqui, então onde diabos ele está?
A raiva ferve dentro de mim, minha mandíbula apertada ao pensar nele, mas não
consigo me apegar ao sentimento. A dor é mais forte e meu coração estala, caindo
lentamente em pedaços dentro de sua gaiola como uma pétala de flor morta. Ele me disse
que seu telefone iria morrer, mas não é como se ele não tivesse acesso a um carregador
em algum lugar.
O mínimo que ele poderia ter feito era ligar e dizer que não iria
faça isso, em vez de me fazer parecer uma idiota esperando por ele.
A enfermeira verifica meu peso e minha pressão antes do médico entrar e fazer um
exame. É uma grande luta tentar me concentrar em tudo isso quando não consigo deixar
de me perder nos pensamentos de August e de sua decepção.
Terminado o exame, a enfermeira me leva de volta à sala de ultrassom,
onde o técnico me acolhe e me instrui a ir ao banheiro e depois subir na mesa.
Ela sai do quarto para me dar privacidade e eu entro no banheiro, jogando água fria no rosto
na tentativa de me trazer de volta à realidade. Rapidamente enxugo as lágrimas persistentes e
me recomponho antes de voltar para o quarto. Quando me acomodo na mesa e me cubro com
um cobertor, ela bate na porta e volta para dentro.
"Estamos descobrindo o que você está comendo hoje?" ela pergunta enquanto aperta um
pouco de lubrificante quente no meu estômago e começa a mover a sonda através dele enquanto
olha para a tela da TV na parede.
Engolindo em seco o nó na garganta, eu olho para a tela, observando enquanto ela passa
por diferentes borrões que eu não posso dizer o que realmente é. “Na verdade, você pode
escrever em um pedaço de papel e colocar em um envelope para que eu não veja?”
Quando olho para ela, seu rosto se ilumina, um sorriso brilhante se formando em seu rosto.
lábios. "É claro. Eu amo revelações de gênero. Isso é tão divertido e emocionante!”
"Sim." Eu forço um sorriso e uma risada suave que mal soa como se fosse um som real.
“Deve ser interessante.”
O técnico de ultrassom fica em silêncio enquanto a estranheza enche a sala com a minha
atitude concisa. Eu não posso evitar, mas é tão difícil engolir a dor e a decepção que está fodendo
com meu coração e minha cabeça.
agora.
“Então, estou apenas verificando tudo para garantir que seus órgãos estejam bem e depois
passaremos para o bebê.”
Balançando a cabeça, eu olho para a tela distraidamente, tentando me concentrar na
sensação da sonda deslizando em meu estômago com o lubrificante. Eu ainda não posso dizer o
que estamos vendo e o técnico de ultrassom aponta coisas específicas enquanto ela pressiona
os botões em sua máquina, mas eu não estou totalmente prestando atenção.
Não posso deixar de desejar que August entrasse pela porta agora mesmo, mas sei que isso
não vai acontecer. Isso não é uma fantasia ou um filme.
As coisas na vida real não acontecem assim. Independentemente do que eu queira que aconteça,
agosto não está aparecendo.
"Ok, vamos verificar o bebê", diz a técnica, sorrindo para mim enquanto ela
começa a mover a sonda novamente e a imagem aparece na tela.
Minha respiração fica presa na garganta enquanto olho para o nosso bebê enquanto ele se
move dentro do meu estômago. É fácil distinguir a forma de sua cabeça e sua espinha. seus lábios
e nariz. A técnica explica tudo enquanto move a sonda, sorrindo enquanto me diz que tudo
parece exatamente como deveria ser.
“Deixe-me mudar algumas coisas e começaremos o ultrassom 3D”, diz ela enquanto
me entrega uma tira de papel com todas as fotos que acabou de tirar. “Aqui estão alguns
para suas memórias e para compartilhar com quem você quiser. Vou pegar o envelope com
o sexo quando terminarmos aqui.
Meu coração bate de forma irregular no meu peito, minha garganta aperta enquanto eu
olho para a tira de fotos na minha mão. August só conseguiu ouvir os batimentos cardíacos
do bebê. Ele ainda não viu um ultrassom real como este e não está aqui para isso. Eu ainda
não consigo acreditar - depois de tudo, eu não esperava que ele me decepcionasse assim.
Ele sabia o quanto esse compromisso era importante.
A técnica volta para mim com uma máquina diferente enquanto ela aplica mais
lubrificante e começa a mover a sonda sobre meu estômago. Olhando para a tela, minha
respiração prende quando um rostinho perfeitamente simétrico aparece na frente de mim.
Eu.
“Aí está a sua pequena,” a técnica diz, o sorriso audível em sua voz.
"Você teve sorte. Às vezes eles não são tão cooperativos e é difícil ver seus rostos. Acho
que seu bebê queria que mamãe visse o rosto deles.
Lágrimas brotam instantaneamente em meus olhos antes de começarem a escorrer
pelo meu rosto. Enquanto olho para a tela, a realidade me dá um tapa na cara e sinto o
golpe no peito. Meu coração se contrai quando se parte em um milhão de pedaços. Esta é
a única coisa que importa - este pequeno ser humano que estou desenvolvendo dentro do
meu estômago.
Nada mais.
August não aparecendo mostrou suas verdadeiras cores. Suas prioridades estão
completamente fodidas e se ele não pode colocar essa criança antes de tudo, então não há
como isso funcionar entre nós. Eu me recuso a confiar nele, mas se ele não vai aparecer
para as coisas importantes da nossa vida, então não há futuro para nós dois.
Meu coração está na garganta enquanto olho para o rostinho, observando enquanto
eles abrem seus lábios carnudos na tela. Este bebê precisa de mim mais do que tudo... e
não posso me preocupar com agosto quando preciso me concentrar no que realmente
assuntos.
Se não bastasse esse compromisso para ele aparecer, quem diria
o que é realmente importante para ele?
Eu sabia quando me envolvi com ele que o hóquei sempre viria em primeiro lugar…
Eu só não pensei que viria antes de seu próprio filho.

CAPÍTULO VINTE E TRÊS

AGOSTO
F O treino foda acabou comigo e estou pronto para carregar meu telefone, ligar para
minha garota e ir dormir. Depois da noite passada com ela, não dormi o suficiente e
literalmente passei o dia como um maldito zumbi.
Quando a tarde chegou, meu telefone já havia morrido e tivemos uma reunião da equipe de
emergência, que logo se transformou em prática.
Poppy teve uma consulta médica hoje e eu me sinto um completo merda por faltar. De
jeito nenhum eu seria capaz de deixar o treino sem me foder completamente, no entanto. O
treinador teria tirado meu tempo de jogo e isso é muito importante para perder agora.
Pelo que li online, ela está com apenas cinco meses de gravidez, então haverá outros
ultrassom e consultas que poderei ir.
Sei que deveria ter dado um jeito de ligar para Poppy, mas literalmente não tive chance.
"Você está bem, mano?" Logan pergunta enquanto nos aproximamos de nosso
apartamento. "Parece que você pode vomitar ou algo assim."
“Eu perdi a consulta de Poppy hoje. E meu telefone morreu, então não pude nem ligar
para ela para dizer que não iria conseguir. Faço uma pausa por um momento, apertando
minha mandíbula enquanto olho pela janela enquanto a chuva começa a cair contra o vidro.
"Ela vai ficar puta da vida."
Logan fica em silêncio por um momento, navegando na chuva. “Se você apenas
explicar para ela, você não acha que ela vai entender?”
Quando entramos no estacionamento do nosso prédio, vejo o carro de Poppy
estacionado em uma das vagas da primeira fila. Engolindo em seco sobre o
com um nó na garganta, olho para Logan enquanto ele estaciona o carro. “Acho que estamos
prestes a descobrir.”
A chuva começa a cair mais forte e eu puxo meu capuz sobre minha cabeça enquanto Logan
abre o porta-malas. Pegamos nossas coisas e ele fecha a porta enquanto começamos a caminhar
em direção ao prédio. Nós dois estamos em silêncio, eu perdido em meus próprios pensamentos e
Logan apenas em silêncio porque, o que diabos ele poderia dizer?
Parece uma eternidade quando entramos no elevador e o levamos para o nosso andar. Juro,
quando saímos, fico surpreso por ainda estarmos na mesma vida. O corredor está vazio e deixo
escapar um suspiro exasperado, grata por Poppy não estar aqui esperando por mim.
Eu não sei o que é pior… ela esperando no corredor ou sabendo que ela está lá com minha
irmã. Eu não quero nem pensar na merda que ela vai me dar depois de assistir a essa explosão.
Ela se tornou protetora com Poppy, e eu sou grata por isso, não me interpretem mal. Mas a última
coisa que eu preciso é ela na minha merda também.
“Quer que eu entre primeiro?” Logan me pergunta, sua voz cautelosa enquanto ele estende a
mão para a maçaneta.
Encontrando seus olhos azuis, eu dou de ombros, meu aperto apertando o bastão na minha
mão. "Não importa. Vamos entrar, ok?
Logan acena com a cabeça, girando lentamente a maçaneta enquanto abre a porta. O
apartamento está em silêncio quando entramos e, por um momento, fico confusa. Não ouvimos os
sons das vozes de Isla ou Poppy ou a TV tocando. Certamente, eles não estão sentados aqui em
silêncio. A coisa toda parece estranha e posso sentir o peso pairando no ar enquanto fecho a porta
atrás de mim.
Eu coloco minha bolsa perto da porta do armário, apoiando minha bengala ao lado da de
Logan enquanto o observo caminhar pela cozinha. O som de vozes abafadas vem pela sala de
jantar e eu paro por um momento, me recompondo antes de ir na direção deles.
Ao passar pela porta que leva à sala de jantar, vejo Isla e Poppy sentadas à mesa, ambas
olhando diretamente para mim. Logan está parado perto da sala de estar e me dá um sorriso
simpático quando encontro seu olhar antes que ele desapareça no corredor com sua bolsa de
hóquei atrás dele.
“Eu deveria ir,” Poppy diz a Isla, sua voz embargada enquanto ela empurra a cadeira para
trás e se levanta de seu assento. “Obrigado novamente por lidar com a festa de revelação de
gênero.”
“Claro,” minha irmã diz a ela, seu sorriso não alcançando seus olhos enquanto o
constrangimento paira pesadamente no ar. “Vou garantir que ninguém mais saiba o que
está escrito aqui dentro,” ela diz, levantando o envelope.
Isla se levanta de sua cadeira, seus olhos se estreitando quando ela encontra meu
olhar. Ela caminha diretamente em minha direção, parando quando seus dedos alcançam
os meus. Ela é mais de um pé mais baixa do que eu, então ela tem que inclinar a cabeça
para trás para olhar para mim, mas isso não tira o fodido olhar duro escrito em seu rosto.
“É melhor você fazer isso direito, August,” ela murmura, tentando manter a voz baixa,
mas eu não perco a ameaça persistente em suas palavras.
"Você realmente fodeu tudo desta vez."
Balançando a cabeça para mim em desapontamento, ela rapidamente gira nos
calcanhares e caminha até Poppy. Eu observo, deslocando meu peso desajeitadamente
enquanto minha irmã puxa minha namorada para um abraço e sussurra algo para ela antes
de se separarem. Isla olha para mim mais uma vez por cima do ombro, seus olhos mais
frios do que o gelo em que patinamos. Ela olha para Poppy, sorrindo mais uma vez antes
de desaparecer no corredor para o quarto dela e de Logan.
Meus olhos encontram Poppy, procurando desesperadamente seu rosto, mas ela evita
meu olhar, seus olhos fixos no chão enquanto torce as mãos na frente dela. Ela não se
mexe por um momento, então eu aproveito minha chance e me aproximo dela, estendendo
a mão para ela.
“Poppy, por favor, deixe-me explicar,” imploro, minha voz embargada quando ela se
encolhe, afastando-se de mim quando me aproximo dela. É um golpe direto no peito e
minha respiração falha.
Ela levanta o olhar para o meu, seus olhos azuis frígidos e vidrados enquanto as
lágrimas brotam nos cantos deles. “Por que você não teve a decência de me ligar e dizer
que não ia conseguir? Você sabe o quão idiota eu parecia, pedindo à enfermeira para
esperar mais dez minutos no caso de você aparecer?
"Sinto muito, baby", murmuro, não confiando totalmente em minha voz enquanto a
emoção engrossa minha garganta. "Porra. Eu sinto muito. Eu deveria ter ligado, mas meu
telefone morreu e não tive chance de carregá-lo.”
"Não", ela rosna, sua voz dura. “Você não pode ficar aqui se desculpando e dando
desculpas, August. Não é assim que funciona. Você sabia o quanto esse compromisso era
importante e me prometeu que estaria lá. Como diabos eu deveria colocar algum peso em
qualquer coisa que você diz?
Suas palavras cortam meu coração, cortando minha caixa torácica enquanto a lâmina
atinge o órgão vital dentro. — Foda-se, Poppy. Nosso treinador chamou um
reunião de emergência e então foi uma prática não planejada. Eu não podia
simplesmente sair ou acabaria perdendo o tempo de jogo como punição.
Poppy bufa, suas sobrancelhas juntas enquanto seu rosto se contorce. “Isso é o
que sempre acontece, não é? Porra de hóquei,” ela zomba, balançando a cabeça em
descrença. “Se você não pode fazer do nosso bebê uma prioridade, como diabos
isso vai funcionar entre nós? Eu preciso de um parceiro que estará lá para mim -
alguém que estará presente e aparecerá quando for suposto.
Eu a encaro de volta, suas palavras me balançando completamente. Meus lábios

se abrem ligeiramente, mas não tenho uma resposta legítima. Ela está tão certa e
não há nada que eu possa fazer para voltar atrás. Naquele momento, parecia que eu
não tinha escolha. O hóquei era o único que fazia sentido na época porque eu não
sabia o quanto isso era importante para ela.
Mas, enquanto estou aqui parado e vejo as ondas de dor baterem contra a costa
em suas íris, não posso deixar de sentir uma quantidade avassaladora de culpa. Não
apenas isso, mas o desapontamento comigo mesmo por decepcioná-la. Eu deveria
ter aparecido, mas não o fiz. E eu não sei o que diabos fazer sobre isso.
“Poppy, por favor,” imploro a ela, lutando contra o desejo de cair de joelhos na
frente dela. “Eu sinto muito. Deixe-me consertar isso, deixe-me mostrar a você que
você e o bebê são as coisas mais importantes para mim.
Poppy olha para mim, as lágrimas caindo de seus olhos sem qualquer inibição.
“É tarde demais para isso, August. Você fez sua escolha e eu não consigo nem olhar
para você agora.
“Amor, não faça isso…”
Poppy dá um passo em minha direção, pegando duas tiras de papel da mesa e
empurrando-as contra meu peito. “Aqui, agosto. Isto é o que você perdeu hoje. Tenha
uma boa noite de merda.
Agarrando os papéis, eu os pego antes que caiam no chão enquanto ela passa
por mim. Girando em meus calcanhares, eu me viro enquanto a observo se afastar
de mim. “Poppy, por favor. Só me de uma chance."
Quando ela chega à porta, ela se vira para olhar para mim uma última vez. A
raiva se dissipou de sua expressão e não há nada além de mágoa em seu lugar.
“Sinto muito, August...”
Sua voz falha, suas palavras pairando pesadamente na espessura do ar
enquanto ela desaparece pela porta. Eu poderia ir atrás dela, mas estou parado no
lugar enquanto meu olhar cai para as tiras de papel em minhas mãos. Meus olhos
digitalize-as, percorrendo as fotos de nosso bebê em preto e branco antes de passar para
as fotos em 3D.
A emoção brota na minha garganta, o caroço se formando, e não consigo engolir
enquanto um soluço cai dos meus lábios. Nosso bebê - nossa pequena combinação perfeita
das melhores partes de nós. Não consigo tirar os olhos das fotos, enquanto memorizo as
feições delicadas do nosso pequenino que está crescendo dentro do estômago de Poppy.
Meu coração estala e eu caio de joelhos no chão quando a compreensão começa.

Eu realmente fodi tudo dessa vez...
E não sei se Poppy vai me perdoar por isso.
CAPÍTULO VINTE E QUATRO

PAPOILA
S Fugir de agosto não ajudou com a raiva ou a dor que me inunda completamente. Está
chovendo enquanto dirijo de volta para casa e não consigo conter as lágrimas que borram
minha visão. A chuva começa a cair mais forte, as gotas batendo no para-brisa enquanto
eu paro no acostamento e sucumbo à dor no meu peito. Minha alma dói gravemente e não
posso lutar contra os soluços que rasgam meu corpo.
Sei que não foi inteiramente culpa de August, mas não posso deixar de sentir que ele
também me decepcionou. Esta foi sua oportunidade de provar a si mesmo e ele não conseguiu.
Eu me recuso a ser aquela que se interpõe entre ele e seus sonhos, mas não vou deixar que ele
seja a razão para que os meus também não se tornem realidade.
Estávamos destinados ao desgosto desde o momento em que nos conhecemos. E
saber que há um bebê envolvido faz doer muito mais.
Foi tolice minha pensar que isso realmente funcionaria. Eu sabia desde o início que era
uma aposta e um risco estar com alguém tão imerso em sua própria vida. Idiota por pensar que
havia algum espaço em sua vida para mim. Talvez minhas expectativas fossem muito altas. Eu
sempre soube que ele não seria capaz de se comprometer totalmente, mas havia uma parte de
mim que esperava que ele fizesse um esforço consciente para nos colocar em primeiro lugar.
Eu estava errado... tão malditamente errado.

As lágrimas lentamente começam a diminuir e eu rapidamente as enxugo do meu rosto
antes de colocar meu carro de volta na estrada e voltar para casa. Meu telefone toca no porta-
copos ao meu lado, mas não me preocupo em olhar, pois já sei que é ele. Engraçado, agora ele
pode me ligar quando souber que tudo entre nós está em jogo.
Pegando meu telefone, eu o pego e silencio antes de colocá-lo de volta no porta-copos. Minha alma
dói e minha mente está em branco enquanto dirijo para casa, sem perceber o quão perto estou até que
estou entrando na garagem. Quando desligo o carro, inspiro profundamente antes de voltar para a chuva
e entrar em casa.
Está escuro e silencioso lá dentro e não me preocupo em procurar minha mãe. Passo direto pelo
banheiro, pulando o banho que normalmente me acalmaria. Em vez disso, eu me tranco em meu quarto,
tirando minhas roupas molhadas antes de deslizar para minha cama.
Meu telefone começa a acender conforme mensagem após mensagem de agosto chega. Eu tento
ignorar, mas continua quando ele começa a me ligar também.
As lágrimas picam os cantos dos meus olhos novamente e não consigo suportar a lembrança dolorosa
dele, mesmo que ele invada cada centímetro da minha mente. Estendendo a mão, pego meu telefone
de onde o coloquei na mesa de cabeceira e desligo.
Enterrando minha cabeça no travesseiro, eu puxo os cobertores sobre minha cabeça, me
aconchegando no calor da minha cama enquanto deixo minha tristeza me puxar de volta para baixo. As
lágrimas não param de cair e eu não me incomodo em lutar enquanto sucumbo à dor e efetivamente
choro até dormir.
Na manhã seguinte, acordo me sentindo uma merda total. Meus olhos estão inchados de tanto chorar e
meu peito dói por causa do buraco dentro do meu coração. Com meu telefone desligado, eu não tinha
despertador, então perdi minhas primeiras aulas da manhã. Eu deveria me importar, mas há uma parte
de mim que realmente não se importa.
Agarrando meu telefone, não me incomodo em ligá-lo enquanto o enfio no bolso da minha bolsa e
desço as escadas. Minha mãe está sentada na cozinha e estou surpresa por ela estar aqui e não no
trabalho.
“O que você está fazendo em casa?” Eu pergunto a ela, enquanto caminho até a geladeira e pego
uma garrafa de água.
“Eu poderia te perguntar a mesma coisa,” ela retruca, seus olhos cheios de preocupação enquanto
eles procuram os meus e ela toma um gole de seu café. “Percebi que você ainda estava em casa, então
queria ter certeza de que você estava bem. Mas não queria acordá-lo quando vi que ainda estava
dormindo.
Concordo com a cabeça, pegando uma banana no balcão. “Estou bem, só tive uma noite difícil e
dormi demais esta manhã. Vou enviar um e-mail para meus professores e ver se eles podem me enviar
por e-mail as coisas que perdi para que eu possa me manter no caminho certo.”
Minha mãe acena com a cabeça, mas posso ver em seus olhos que ela está se
agarrando a um ponto-chave do que acabei de divagar para ela. “Por que você teve uma
noite difícil? Aconteceu alguma coisa?"
Um suspiro escapa dos meus lábios e eu dou de ombros. “Eu tive minha consulta de
ultrassom 3D ontem.” Faço uma pausa por um momento, me repreendendo mentalmente
por ter deixado as fotos com August porque queria mostrá-las a ela.
“Agosto não apareceu para isso.”
"Você falou com ele?"
Eu aceno, mudando meu peso enquanto fico no centro da cozinha. "Eu fiz.
E não acho que ele seja confiável. Preciso de alguém com quem possa contar e ele provou
que o hóquei é mais importante. Eu me recuso a fazê-lo escolher entre mim ou o que ele
trabalhou tanto por toda a sua vida.
Minha mãe franze os lábios, um olhar de simpatia em seus olhos. “Ele sabe que é
assim que você se sente?”
“Eu não sei,” digo a ela honestamente enquanto tento repassar a noite em minha
cabeça, mas dói demais pensar nisso. “Eu não saí e terminei as coisas com ele, mas pensei
nisso a noite toda e acho que é o melhor.”
“Eu só não quero que você tome nenhuma decisão precipitada, mas se você acha que
isso é o que tem que acontecer, você sabe que eu apoio qualquer escolha que você fizer.”
Eu sorrio para ela, mas não alcança meus olhos. “Obrigado, mãe. eu deveria
provavelmente irei, para que eu possa tentar ir para minhas aulas da tarde.
“Tem certeza de que não quer apenas tirar o dia de folga? Tudo bem não estar bem
às vezes, Poppy. Ela faz uma pausa por um momento, uma onda de dor lavando seus
olhos. Minha mente vaga para o mesmo lugar que a dela... Evie. A única pessoa que tentou
manter tudo unido até que ela não conseguiu. Até que o peso do mundo começou a arrastá-
la para baixo…
Meus olhos ficam enevoados enquanto eu encaro minha mãe. “Eu realmente gostaria
que ela estivesse aqui às vezes. Eu sei que ela teve suas lutas, mas ela poderia superá-
las. Ela sempre foi mais forte do que imaginava.
"Eu queria que ela estivesse aqui também, querida." A voz da minha mãe falha
enquanto as lágrimas enchem seus olhos. “Ela tinha tanta vida nela, eu só queria que ela
pudesse ter visto a luz que estava escondida em sua escuridão. Sabe, tentamos conseguir
a ajuda dela, mas acho que não fizemos o suficiente.
Eu olho para minha mãe, meu coração partido por ela. Instintivamente, coloco a mão
na barriga e não suporto pensar em como ela deve se sentir depois de perder o próprio
filho. “Você fez tudo o que pôde por ela.
Evie estava em uma espiral e não acho que nada teria ajudado a menos que ela quisesse
a ajuda. Se eu a tivesse impedido de mergulhar naquela noite, ela ainda teria uma
chance, no entanto.
Minha mãe se levanta, caminhando em minha direção enquanto um soluço rasga
meu corpo. Ela envolve seus braços em volta de mim, puxando-me para seu calor
enquanto ela me abraça, e eu choro contra seu ombro. "Shhh", ela murmura, acariciando
meu cabelo. “Não foi sua culpa, querida. Você tem que parar de se culpar por isso.
Concentrar-se nos "e se" nunca a trará de volta. Foi escolha de Evie, não sua, e você
não tem culpa do que aconteceu.
Me recompondo, eu me afasto dela, dando um passo para trás enquanto enxugo
apressadamente as lágrimas dos meus olhos. “Eu sei, mas às vezes a culpa toma conta
de mim. Estou tentando."
— Isso é tudo que podemos fazer, Poppy. Todos nós tentamos o nosso melhor e tiramos o máximo
proveito de nossas vidas.” Ela faz uma pausa, sorrindo para mim com um olhar de orgulho em seus olhos.
“Você tem muito pela frente, por favor, não deixe o passado atrapalhar isso.”
“Eu te amo, mãe,” digo a ela enquanto passo por ela, indo em direção à porta da
frente.
“Te amo para sempre,” ela grita atrás de mim. Deslizo para fora, sentindo o calor do
sol em meu casaco preto, que contrasta com a nuvem escura que paira sobre minha
cabeça. Quando entro no carro, pensamentos sobre agosto atormentam minha mente
novamente. Sei que preciso falar com ele e enfrentá-lo, só acho que ainda não estou
pronta para isso.
Não estou pronto para que isso acabe, mas sei que é o que tenho que fazer.
Minhas aulas da tarde passam muito mais rápido do que eu planejei. É o suficiente para
me manter distraído dos meus pensamentos sobre agosto e consigo obter todas as
anotações dos meus professores esta manhã. Pego meu telefone, ligo e rapidamente
ignoro tudo de agosto antes de enviar uma mensagem para minha mãe. Eu a avisei que
vou pedir comida e passar a noite na biblioteca atualizando meu trabalho perdido.
Ela me diz para entrar em contato com ela quando chegar em casa e envio uma mensagem
de volta, avisando que sim, antes de desligar meu telefone novamente. Ainda não consigo ler
nenhuma das mensagens de August e não quero correr o risco de ele entrar em contato
novamente.
A biblioteca está relativamente vazia quando chego depois da minha última aula.
Encontrando uma mesa vazia, me acomodo com minhas coisas, configurando meu laptop antes
de colocar meus AirPods. Puxando meus livros e anotações da minha bolsa, eu os espalho pela
superfície de madeira e permito que consuma meu foco enquanto me perco em meu trabalho.
Não sei quanto tempo passa, mas estou completamente imerso em minhas aulas,
trabalhando duro para me recuperar. Não posso me dar ao luxo de ficar para trás agora. Minhas
notas têm sido excepcionais e não quero que meu GPA caia por causa de um pequeno
contratempo na vida.
Enquanto leio algo no meu laptop, ouço o bibliotecário falando com alguém com uma voz
confusa. Puxando meu único AirPod, escuto a conversa, sem me virar para deixar claro, já que a
mesa dela está atrás de mim.
"Sinto muito, mas você não é um estudante aqui", diz ela, a ênfase grossa em sua voz. Ela
está totalmente frustrada e parece que está perdendo o juízo.
“Não posso permitir que você entre na biblioteca se não frequentar a escola aqui.”
“Olha, eu prometo que vou ser rápido. Há alguém que preciso ver aqui e irei embora assim
que falar com ela.
Sua voz envia um arrepio na minha espinha e eu congelo no meu lugar. O som de seu tom
rouco serpenteia pelos meus tímpanos, cravando-se em minha alma. August maldito Whitley.
Puxando meu outro AirPod, coloco-o sobre a mesa e solto uma respiração irregular enquanto
deslizo para fora do meu assento. Levantando-me, lentamente me viro e o vejo encostado na
mesa dela, ainda discutindo com ela.
Meu coração bate de forma irregular no meu peito, minhas palmas úmidas enquanto caminho
com as pernas trêmulas em direção aos dois. A bibliotecária levanta os olhos para mim, com o
rosto corado e afobado. "Eu sinto muito, Sra. Edwards," eu começo, minha voz se desculpando
enquanto eu silenciosamente imploro com meus olhos. “Você vai ter que desculpá-lo.
Ele está aqui para me ver.
"Veja", August joga as mãos para cima enquanto um suspiro exasperado escapa de seus
lábios. "Eu disse a você que estava aqui para ver alguém."
A Sra. Edwards olha entre nós dois, estreitando os olhos. “Por favor, leve isso para o
corredor. Há outros estudantes tentando estudar aqui e
você já causou confusão o suficiente,” ela retruca para August.

August assente e eu ofereço a ela um sorriso de desculpas, antes de pegar sua mão e arrastá-
lo para o corredor. Quando saímos para o espaço, fecho as portas da biblioteca atrás de nós e me
viro para ele, cruzando os braços sobre o peito.
— O que você está fazendo aqui, August?
Seus olhos estão selvagens e parece que ele não dormiu nada. Suas roupas estão amassadas
e desgrenhadas, seu cabelo uma bagunça despenteada no topo de sua cabeça. “Você não tem
respondido nenhuma das minhas mensagens ou ligações. Você desligou o telefone.
Estou ficando louco, amor. Eu precisava ver você e falar com você.
Meu coração bate dentro de sua gaiola, ameaçando romper minhas costelas enquanto eu o
encaro. “Já lhe ocorreu que desliguei meu telefone porque não queria falar com você ou vê-lo agora?”
"Eu sei, eu sei", diz ele, passando a mão frustrada pelo cabelo. “Eu só precisava ver você.
Preciso que entenda que não queria faltar ao compromisso de ontem. Sério, isso está me machucando
por dentro e eu só quero te compensar.”
Suas palavras quebram meu coração, mas sei que ficar com ele só vai destruí-lo. “Não é algo
que você possa compensar, August. É isso… pensei nisso a noite toda e sei o que tem que ser feito.”
Ele estreita os olhos para mim, seu rosto franzido em desgosto. "O que isso significa?"
Eu engulo em seco sobre o caroço alojado na minha garganta. “Não podemos ficar juntos. Não
estou dizendo que você não pode se envolver na vida do bebê, porque quero que você faça parte
dela. Mas isso não vai funcionar conosco.
Ele recua, olhando para mim como se eu tivesse acabado de dar um tapa na cara dele. “Não
faça isso, querida. Por favor... apenas me dê uma chance de mostrar que posso ser o que você
precisa. Que você é mais importante para mim do que qualquer coisa.
Meu coração continua a quebrar, os cacos caindo no chão ao redor dos meus pés enquanto vejo
seu rosto desmoronar. “Sinto muito, agosto. Não vou fazer você escolher entre hóquei e eu. Você
trabalhou muito para desistir disso. Eu sei o quanto é importante para você e não posso ser a razão
de você jogar tudo fora. Você está destinado à grandeza, mas nós não.”
"Poppy..." Sua voz falha, diminuindo enquanto as lágrimas rapidamente enchem seus olhos.
"Eu estou implorando para você não fazer isso."
"Eu te amo, August... mas às vezes o amor não é suficiente."
Seus lábios se abrem ligeiramente, mas nenhuma palavra sai enquanto ele olha para mim em
choque total. Eu não suporto mais olhar para ele, pois minha determinação está diminuindo lentamente,
observando seu coração quebrar em seu peito. Girando em meus calcanhares, eu rapidamente
coloco o máximo de distância que posso entre nós, desaparecendo de volta para a biblioteca.
Meu coração espera que ele venha atrás de mim, mas ele não vem.
Ele não vem correndo atrás de mim... e eu sei que é isso mesmo.
Nosso relacionamento acabou oficialmente.
CAPÍTULO VINTE E CINCO

AGOSTO
S Parado no corredor, meus olhos estão grudados nas portas da biblioteca pela
qual Poppy desapareceu. Não sei o que estava pensando ao vir para cá, mas
não previ que acabaria assim. Eu deveria fazer alguma coisa, mas o que posso
fazer? Resistindo à vontade de marchar de volta para a biblioteca e confrontá-la
novamente, eu me viro e lentamente faço meu caminho de volta para fora do prédio.
Eu não esperava que Poppy dissesse que tudo ficaria bem. Eu estraguei tudo
por não aparecer e passar por ela. É tudo minha culpa e não há nada que eu possa
fazer sobre isso agora. Poppy precisa de um pouco de espaço e talvez isso a ajude
a mudar de ideia.
De qualquer forma, não posso simplesmente sentar e não fazer nada sobre isso.
Vou me afastar e dar a ela algum tempo, mas isso está longe de terminar. Ao
contrário do que Poppy pensa, nunca vou terminar com ela e não vou deixar algo
assim atrapalhar meu objetivo final.
Quando volto para casa, Isla e Logan estão sentados à mesa da sala de jantar,
jantando. Há um prato para mim, mas agora meu apetite é inexistente. Ambos ficam
em silêncio quando entro na sala, seus olhos questionadores em mim enquanto me
sento e empurro o prato vazio para o centro da mesa.
"Como foi?" Logan é o primeiro a me questionar enquanto Isla me lança um olhar

mortal do outro lado da mesa. Quando se trata dos dois, Logan é sempre o mal
menor para lidar. Quando se trata disso, ele é meu melhor amigo e é mais provável
que fique do meu lado. Ele ainda pode atirar em mim diretamente e me dizer quando
estou sendo um idiota, mas quando se trata de assuntos do coração, ele parece ser
mais compreensivo.
Minha irmã, por outro lado... ela olha para mim como se quisesse enfiar o garfo em
sua mão em minhas órbitas.
“Não estou bem,” eu admito, pegando o copo de água na minha frente enquanto tomo
um gole. “Poppy deixou bem claro que isso acabou.”
As sobrancelhas de Isla se juntam enquanto ela olha para mim, seu lábio superior se
curvando em desgosto. "E é isso? Você vai simplesmente aceitar isso e seguir em frente,
em vez de tentar melhorar as coisas?
Estreitando os olhos para ela, coloquei meu copo na mesa rapidamente, o líquido
espirrando no copo. "Eu disse isso? Claro que não vou desistir dela. Jesus, Ilha. Isso tudo
acabou de acontecer - o que você quer que eu faça? Forçá-la a ficar comigo?
“Não,” ela diz lentamente, seu tom mais suave enquanto sua expressão cai. — Ela
seria uma tola por estar com você quando suas prioridades estão todas fodidas, e Poppy
não me parece uma idiota.
“Como minhas prioridades estão fodidas? Porque faltei a uma consulta devido a um
consultório sobre o qual não tinha controle?”
Logan não diz uma palavra e olha para o prato de comida antes de enfiar outra
garfada na boca. E é aí que meu melhor amigo bate. Quando sua namorada, minha irmã,
tem suas presas apontadas para minha garganta, Logan sempre recua. Ele só intervém
se Isla estiver realmente fora da linha, então talvez ela não esteja neste momento.
“Olha, eu entendo porque cresci em uma casa onde nossas vidas giravam em torno
do hóquei”, Isla começa, parando por um momento enquanto coloca o garfo na mesa.
“Poppy é nova em tudo isso e não entende os sacrifícios que as famílias têm que fazer
quando alguém está tão imerso neste mundo. Do jeito que ela está vendo as coisas agora,
tenho certeza que pode parecer que o hóquei é mais importante do que ela e o bebê.”
Eu a encaro de volta, suas palavras absorvendo, mas não posso deixar de pular direto
para a defensiva. “Mas esse não é o caso. Sim, o hóquei sempre foi minha vida e minha
principal prioridade por chegar à NHL. As coisas mudaram desde Poppy e o bebê, mas
não posso desistir totalmente do hóquei.
Eu não sei o que diabos fazer agora...

“Você não precisa desistir… você só precisa encontrar algum tipo de equilíbrio.” Isla
olha para Logan, que não oferece nenhum conselho enquanto enfia mais comida na boca.
“Poppy vai ter que fazer sacrifícios, mas você também. O mínimo que você pode fazer é
carregar seu maldito telefone e talvez
entre em contato com ela se os planos mudarem. Tenho certeza de que se você tivesse feito
isso em primeiro lugar, isso nem seria um problema como este.
Isla tem razão. Poppy disse isso, mas não sei como posso mudar o que já aconteceu. Eu
sei que deveria ter procurado ela, mas vou ser sincero, perdi a noção do tempo e, porra, minha
irmã está certa. Não priorizei como deveria.
A nomeação pode ter sido uma das mais importantes e eu não estava lá para isso. Na
época, não estava em minha mente que era tão importante. Depois de ver o rosto de Poppy e
a maneira como ela reagiu, agora sei que estava errado. Tão fodidamente errado.
Posso entender suas reservas e por que ela não gostaria de se envolver comigo. Poppy
foi tão altruísta, recusando-se a me fazer escolher entre ela e o hóquei, e sou muito grata por
isso. Essa pode ter sido a decisão mais difícil que eu já tive que tomar.
O pensamento nunca passou pela minha cabeça no passado porque o hóquei sempre foi
a coisa mais importante. Mantive as coisas superficiais e simples para esse propósito principal.
Os apegos nunca foram formados porque eu não queria que isso arruinasse meus sonhos e
objetivos. Se você tivesse me perguntado seis meses atrás, o hóquei sempre teria sido minha
primeira prioridade, sem hesitação.
Não posso dizer isso com confiança agora. Eu odiaria fazer essa escolha?
Certo. Mas se fosse preciso, eu o faria e agora posso ver o que é mais importante.
Quando se trata disso, eu escolheria Poppy. Eu sempre vou escolhê-la.
“Como posso melhorar isso?” Pergunto aos dois, olhando para Logan em busca de algum
tipo de orientação. Ele tem mais experiência com relacionamentos e fazê-los funcionar do que
eu. “Eu preciso que ela saiba que ela vem em primeiro lugar em tudo.”
Logan dá de ombros. “Rasga, mano. Não há literalmente nada mais que você possa fazer
a não ser implorar pelo perdão dela.
“Palavras não são tudo”, Isla interrompe, enquanto termina a comida em seu prato. “Você
tem que mostrar a ela também. Você poderia literalmente dizer a ela o que quisesse, mas, no
final das contas, suas ações serão o fator decisivo para fazê-la mudar de ideia.
Eu olho para frente e para trás entre os dois. “Como diabos eu

deveria mostrar a ela? Desistir do hóquei?
“Absolutamente não,” Logan me diz sem hesitação, ganhando um olhar de soslaio de Isla.
Ele não sente falta e se vira para olhar para ela. "Depois de
anos de trabalho que seu irmão fez, você realmente acha que ele deveria desistir do hóquei?
Isla levanta uma sobrancelha para ele. "Eu não disse isso, só achei interessante como
você não hesitou." Ela faz uma pausa por um momento, revirando os olhos.
“Se existe alguém que é um defensor fiel e cego de seu outro significativo praticando um
esporte exigente, não sou eu?”
“Claro que é, baby,” Logan murmura, sua mão alcançando a dela.
“E eu não poderia estar mais grato por seu apoio. Eu sei o quão estressante e o quanto
isso pode ser para você às vezes. Eu aprecio você e vou apreciá-lo para sempre.”
Isla sorri para ele, o calor que irradia dela é contagiante. Os dois tinham as
probabilidades contra eles desde que estavam no ensino médio. Se havia duas pessoas
que mereciam ficar juntas, eram minha melhor amiga e minha irmã. E depois de tudo o que
eles passaram, eles fazem funcionar.
“Veja,” Isla oferece, olhando para mim enquanto Logan se levanta. Ele se inclina para
ela, colocando um beijo suave em sua testa antes de tirar os pratos da mesa. Observo
enquanto ele desaparece na cozinha antes de olhar para minha irmã. “Ele ofereceu todas
aquelas palavras que parecem boas pra caralho, mas no final das contas, elas não
significam nada se ele não seguir adiante. O que Logan faz. Claro, ele pode perder coisas
importantes por causa do hóquei, mas nós nos comunicamos sobre essas coisas.”
“Então, o que realmente importa é sacrifício, comunicação e ações?” Eu a questiono,

sentindo-me sobrecarregada, mas determinada com este novo roteiro que tenho. “Eu
preciso me provar para ela, mas apenas mostrando a ela.”
Um sorriso consome lentamente a boca da minha irmã quando ela se levanta da mesa.
— Veja, eu sabia que você não era estúpido, August. Ela ri levemente enquanto empurra a
cadeira. “Dê a ela um pouco de espaço para pensar e respirar. E então você vai rastejar
como se sua maldita vida dependesse disso.
Sorrindo para Isla, observo enquanto ela desaparece na cozinha para ajudar Logan a
limpar. Eu não me movo do meu lugar na mesa enquanto pego meu prato e deslizo de volta
na minha frente. Meu apetite pode não ser o que deveria ser, mas me sinto menos enjoado
e mais esperançoso.
Não é uma garantia que Poppy vai me aceitar de volta, mas pelo menos tenho algo
com que posso começar. Tudo o que posso fazer neste momento é tentar e esperar o
melhor.
É de manhã cedo e ainda estou grogue enquanto aperto os cadarços dos meus patins. Cam
vem andando, parecendo que literalmente saiu da cama e correu para chegar aqui. Ele cai
no banco ao meu lado, deixando cair a cabeça nas mãos com um suspiro exasperado.
“Jesus, eu pensei que essas práticas matinais eram apenas algo que fazíamos quando
éramos crianças,” ele murmura enquanto levanta a cabeça e passa a mão pelo rosto.
"Noite longa?" Eu pergunto a ele, levantando uma sobrancelha para ele enquanto
reposiciono minhas meias em minhas pernas. “Parece que você não dormiu.”
Cam suspira novamente, tirando os pés dos tênis antes de se levantar para tirar a calça
de moletom. “Não foi uma noite longa como eu gostaria.” Ele faz uma pausa por um
momento, sua voz baixa depois que ele examina a sala. “Apenas um monte de merda
acontecendo.”
“Merda,” eu respiro, prendendo meu protetor de peito no lugar antes de colocar minhas
cotoveleiras. Eu paro por um segundo, observando Cam, que está evitando meu olhar
enquanto começa a colocar seu equipamento. "Você quer falar sobre isso?"
“É complicado pra caralho.” Ele se senta e enfia os pés nos patins antes de olhar para
mim. “Aspen… nem sei por onde começar.”
“As coisas ficaram mais sérias do que você planejou?” Eu pergunto a ele, agarrando
minha bengala enquanto observo alguns dos caras saindo do vestiário. Logan e Hayden
estão andando juntos, falando besteira sobre alguma coisa, mas nenhum deles presta
atenção em nós dois. Cam tem mantido a boca fechada sobre quanto tempo ele está
gastando com Aspen, mas eu notei.
Cam dá de ombros enquanto aperta os patins e os amarra antes de se levantar.
"Sim." Ele enfia as mãos nas luvas antes de pegar o bastão. “Tenho certeza de que a
empurrei o mais longe possível e não sei o que diabos fazer sobre isso.”
O pensamento do torneio pesa em minha mente enquanto se mistura com os

pensamentos conflitantes de Poppy. É basicamente o maior torneio de hóquei universitário
que leva ao jogo do campeonato. É algo que fica bem no currículo da sua carreira no hóquei
se você pode dizer que jogou e venceu. Ganhamos o campeonato nos últimos dois anos e
seria incrível fazer parte disso novamente este ano.
Merda, se ganharmos meus quatro anos inteiros na faculdade, isso por si só falaria muito.
Não estou necessariamente preocupado em não ser convocado para a NHL, mas qualquer
coisa que me ajude a ser um dos melhores é uma vantagem. Trabalhamos tanto para chegar
até aqui e ver Cam lutando parece minha própria luta.
"Tire isso da minha experiência com Poppy... Você tem que falar com ela sobre isso e
ser sincero." Ando ao lado dele enquanto seguimos em direção ao túnel que leva à arena.
"Eu sei. Obrigado, mano. Cam sorri para mim, batendo palmas com a mão enluvada para
meu ombro. "Eu gosto de você."
Eu dou de ombros, afastando a melancolia. “É o que a família faz, certo? Eles aparecem
quando você realmente precisa deles.”
Cam acena com a cabeça, sorrindo enquanto começa a correr e desliza sobre o gelo
quando chegamos ao fim do túnel. Parando fora do rinque, observo os caras patinando
enquanto o treino começa e sei o que preciso fazer. Eu preciso passar por Poppy.
E começa comigo de joelhos, implorando por seu perdão.

Porque não vou desistir de nós tão facilmente.
CAPÍTULO VINTE E SEIS

PAPOILA
UMA depois de terminar minha última aula, estou indo para o meu carro enquanto
meu telefone vibra no meu bolso. Esperando até estar dentro do meu veículo,
eu o puxo para fora e verifico a tela, vendo o nome de August. Faz quase uma
semana desde que ele apareceu na biblioteca e eu não tive notícias dele desde então.
Estaria mentindo se dissesse que a ausência dele não me incomoda.
Eu odiava o quanto eu realmente sentia falta dele. Ouvindo o som de sua voz, sua
risada. Sentir suas mãos na minha barriga enquanto nosso bebezinho se mexe. Apenas
sentindo-o perto de mim, nossos corações batendo em um ritmo sincronizado. Deus,
eu sentia falta de cada pequena coisa sobre ele.
Foi difícil resistir ao desejo de não estender a mão para ele. Muitas vezes peguei
meu telefone, só querendo ligar ou mandar uma mensagem para ele, mas sabia que
não poderia fazer isso. Fui eu quem decidiu isso e tive que manter minha decisão. Eu
me recuso a ficar entre ele e a vida que ele está construindo. Eu só queria que houvesse
algum espaço para mim nele.
Inalando profundamente, reúno toda a coragem que tenho e abro sua mensagem.
Meu coração bate de forma irregular no meu peito enquanto meus olhos examinam o
tela.
Agosto: Oi, Poppy. Você tem algum tempo livre, talvez possamos nos encontrar e
conversar?
Engolindo em seco o nó que se forma na minha garganta, considero sua proposta.
Claro que quero falar com ele, mas é melhor para mim? Meu coração e minha alma
podem lidar com vê-lo, sabendo que temos que permanecer platônicos e como amigos?
Eu queria manter as coisas entre nós estritamente sobre o bebê, mas isso parece mais
pessoal do que isso.
Poppy: Não sei se é uma boa ideia...
Sua resposta vem sem qualquer hesitação.

August: Eu sei, mas realmente precisamos conversar. Eu prometo que não será uma
perda de tempo. Há muito que preciso dizer a você e tem sido uma semana difícil pra
caralho, resistindo à vontade de aparecer e ver você ou até mesmo ligar para você.
Sua mensagem puxa as cordas do meu coração em diferentes direções. O
pensamento do que ele pode precisar me dizer me abala profundamente, principalmente
por medo. Estou com medo de enfrentá-lo novamente, de que minha determinação possa
desmoronar no momento em que vir seu rosto. Mas depois de sua admissão, sei que não
posso mandá-lo embora. Ele merece a chance de falar, se é isso que ele quer.
Poppy: Você queria vir esta noite?
Parece o lugar mais seguro para se encontrar. É minha própria rede de segurança
e, se eu não gostar do rumo que a conversa está tomando, posso facilmente dizer a ele
que ele precisa ir embora. Parece mais seguro do que encontrá-lo para jantar ou algo
assim. Não consigo lidar com nada que possa se enquadrar na categoria de um encontro
porque já passamos desse ponto.
Temos que nos unir e trabalhar uns com os outros se quisermos ser
criar um filho juntos, quer estejamos em um relacionamento ou não.
Agosto: Quando é um bom momento para vir?
Eu reflito sobre sua pergunta antes de dizer-lhe para vir por volta das sete. Assim
posso jantar com meus pais e não ter que minha mãe convidá-lo para comer conosco.
Esta precisa ser uma conversa curta, uma que eu possa ter com ele na varanda da frente
e mandá-lo embora.
Não posso deixar August Whitley entrar, embora ele já tenha se situado no fundo do
meu coração.
Terminamos a conversa com suas promessas de vir e meu estômago já está em um
nó. Independentemente de como isso aconteça, tenho que permanecer firme e defender
minha posição. Recuso-me a ser a segunda escolha de alguém, seja para outra mulher
ou para um esporte.
Nosso filho e eu também merecemos ser colocados em primeiro lugar…
Depois do jantar, minha mãe e Benjamin desapareceram na sala para assistir a um de

seus shows juntos. Faltam cerca de dez minutos para as sete quando chega uma
mensagem de agosto, avisando que ele está do lado de fora. É preciso toda a minha
coragem para descer as escadas e sair pela porta da frente.
O ar da noite está frio, enviando um arrepio na espinha quando eu passo para a varanda
da frente e fecho a porta atrás de mim. August está parado no final da escada, com as mãos
nos bolsos do casaco enquanto me observa lá de baixo.
"Ei", diz ele suavemente, o calor de sua voz deslizando contra meus tímpanos como
seda. Eu o encaro, encontrando seu olhar enquanto mudo meu peso nervosamente sob
seus olhos.
"Oi", eu praticamente sussurro, engolindo em seco sobre o caroço que se forma na
minha garganta. É estranho ficar aqui na varanda enquanto ele está olhando para mim do
fundo da escada. É quase como se ele estivesse com medo de chegar muito perto, como se
ele pudesse me assustar se o fizesse.
Engolindo minhas emoções, avanço lentamente, descendo lentamente para o primeiro
degrau antes de me sentar na beira da varanda. August me observa com cuidado, seus
olhos queimando diretamente os meus. "Sente-se comigo?" Eu pergunto a ele, inclinando
minha cabeça para o lado.
Assentindo, sua garganta balança enquanto ele engole em seco e começa a subir os
degraus. Ele se move para o meu lado, virando-se antes de ocupar o lugar ao meu lado. Ele
está tão perto que posso sentir o calor irradiando de sua perna, mas ele não me toca.
“Sobre o que você queria conversar?” Eu pergunto a ele, minha voz baixa, já que não
confio totalmente nela com as emoções correndo desenfreadas por mim neste momento.
Virando minha cabeça, eu olho para o lado de seu rosto enquanto ele olha para a rua, sua
mandíbula apertada como se ele estivesse lutando uma guerra interna.
Seu peito sobe quando ele respira fundo. "Eu nem sei por onde começar, Poppy..."
Suas palavras param por um momento, o som do meu nome saindo de sua língua como um
apelo. Lentamente, August vira a cabeça para olhar para mim, seu olhar cheio de culpa
quando encontra o meu. “Eu sei que estraguei tudo e essa era a última coisa que eu queria
que acontecesse.”
Lágrimas picam nos cantos dos meus olhos e facas se alojam em minha garganta. Eu
o encaro, meus lábios se abrindo enquanto nenhuma palavra sai da minha boca. Eu nem sei
como responder porque não há nada que qualquer um de nós possa dizer que mudará o
passado.
“Eu sei que pode não parecer grande coisa,” eu admito, minha voz tremendo em torno
das minhas palavras. “Mas foi muito importante para mim. Talvez eu tenha exagerado, mas
preciso de alguém em quem possa contar. Honestamente, não me importo que você tenha
perdido por causa do hóquei. Eu entendo que você tem
compromissos, mas preciso que você também se comprometa comigo. Se você tivesse me
ligado ou enviado uma mensagem, teria feito uma grande diferença.
"Eu sei", ele sussurra, seu rosto caindo enquanto seus olhos saltam para frente e para
trás entre os meus. “Sinceramente, não tenho um motivo bom o suficiente para não fazer
isso, além do meu telefone estar morrendo. Fui negligente no fato de não ter cobrado quando
poderia ter feito um esforço. Diga-me uma coisa, Poppy... isso parece ser maior do que
apenas a situação que aconteceu.
Ele vê através de mim e isso me abala profundamente. “Eu disse a você, eu preciso que
você se comprometa comigo também. O que acontece se algo der errado e eu não conseguir
falar com você? O que acontece quando eu realmente preciso de você para algo importante
e você não está em lugar nenhum? Preciso poder contar com você, August, e neste momento
não me sinto confiante de que posso.
Sua garganta balança enquanto ele engole asperamente. “Eu entendo isso
completamente,” ele me diz, balançando a cabeça enquanto seus olhos se enchem de
emoção. “Eu realmente não provei que sou a pessoa de que você precisa, mesmo desde o
início, quando te afastei porque não queria o apego. Você pode, por favor, me dar uma
chance de mostrar que posso ser sua pessoa?”
Meus olhos procuram desesperadamente por algum tipo de engano, alguma malícia que
tornaria mais fácil para mim dizer não. Eu sempre fui uma pessoa que perdoa, exceto para
mim mesmo. Depois que minha irmã se enfureceu e destruiu coisas, sempre fui eu quem
limpou sua bagunça. Mas isso é o que acontece com as pessoas. Todos nós estragamos
tudo e cometemos erros. Não precisamos ser o juiz, o júri e o carrasco em todas as situações.
Todos merecem uma segunda chance, uma tentativa de corrigir seus erros e fazer as
coisas da maneira certa.
“Eu não estou pedindo para você ficar comigo agora porque eu não sinto que seria justo
com você,” August diz baixinho enquanto ele interrompe meus pensamentos. “Por mais que
eu queira estar com você, quero que saiba em seu coração e alma que sou a pessoa de que
você precisa antes de nos envolvermos assim novamente. Tudo o que estou pedindo é uma
chance de mostrar que posso ser o homem que você precisa. Que estou cem por cento
comprometido com você e que você está acima de tudo.”
A emoção lava seu rosto e ele não se preocupa em esconder isso de mim.
Eu observo como seus olhos brilham, enchendo-se de lágrimas enquanto elas caem em seu
rosto com abandono. Vindo de alguém como ele, isso é tudo. August não é do tipo que coloca
seu coração em risco com o risco de tê-lo despedaçado.
Ele está me deixando ver tudo o que ele está sentindo agora sem nenhum julgamento ou rejeição.
Suas palavras me trazem esperança, mas não posso deixar que tenham peso até que ele realmente
cumpra e me mostre que está falando sério.
"Ok", eu sussurro, minha própria voz embargada enquanto o vejo enxugar as lágrimas dos lados
do rosto. Nenhum de nós faz um movimento em direção ao outro, em vez disso, apenas sentamos
enquanto a palavra paira pesadamente no ar ao nosso redor. “Quero acreditar em você, August. Não
quero que as coisas fiquem assim entre nós, mas preciso de algo mais do que apenas suas palavras.
Quero dar a você a chance de provar que está falando sério.”
August olha para mim, um fantasma de um sorriso brincando em seus lábios. "Obrigado, Poppy",
ele respira, o calor de sua voz serpenteando ao meu redor.
“Isso é tudo que eu estou pedindo.”
Eu sorrio de volta para ele, mas é rapidamente interrompido quando uma cãibra se espalha pela
parte inferior do meu estômago e eu estremeço. “Desculpe,” deixei escapar um suspiro exagerado
enquanto me inclinei para frente e segurei meu abdômen. "Eu tenho tido essas dores estranhas desde
esta manhã."
August desliza para mais perto de mim, sua mão nas minhas costas enquanto seu rosto mergulha
perto do meu. "Você está bem? Você precisa que eu a leve ao hospital?
Levantando minha cabeça, encontro sua expressão preocupada e aquece meu coração enquanto
balanço minha cabeça e a dor começa a diminuir. “Sinceramente, provavelmente é apenas desidratação
e falta de sono. Não foi nada que eu não pudesse lidar, mas simplesmente surgiu do nada. Não tenho
bebido o suficiente e dormi como uma merda.
“Você chamou o médico?” ele sonda, sua voz levantando uma oitava de pânico. “Certamente, não
pode ser algo normal.”
Assentindo, sento-me ereta, ainda sentindo o calor de sua palma na parte inferior das minhas
costas. “Falei com a enfermeira e me disseram para pegar leve e ver se o repouso ajuda. Devo ligar
amanhã de manhã se não melhorar.
“Eu não quero deixar você, Poppy,” August diz baixinho, seus olhos procurando os meus. “Eu sei
que você não quer ficar junto, mas você e esse bebê são as coisas mais importantes para mim. Não
estou tentando abusar da sorte ou ultrapassar quaisquer limites. Vou dormir no seu chão ou algo
assim, mas, por favor, deixe-me ficar para cuidar de você e garantir que você esteja bem.
Eu o encaro enquanto seus olhos procuram os meus desesperadamente. Com minha mãe em
casa, não preciso que August fique aqui. Eu sou mais do que capaz de aceitar
Cuido de mim mesma, mas com o jeito que ele está olhando para mim, posso sentir minha
determinação já se dissipando.
“Temos um quarto de hóspedes,” eu ofereço, encolhendo os ombros enquanto meu coração
bate de forma irregular no meu peito. “Assim você não precisa dormir no chão do meu quarto.”
August balança a cabeça. “Se você me deixar ficar, não vou sair do seu lado.”
A emoção brota na minha garganta e me afasto dele enquanto me levanto. August

rapidamente segue o exemplo, ficando de pé ao meu lado. Dando um passo para longe dele,
alcanço a maçaneta da porta e a abro antes de olhar para ele.
"Fique."
CAPÍTULO VINTE E SETE

AGOSTO
P Oppy me ofereceu o quarto de hóspedes mais de uma vez, mas estou mais do que feliz em dormir
na cama feita de cobertores no chão. Na verdade, é muito desconfortável, mas o pensamento de
estar longe dela é muito pior. Eu ouço o colchão ao meu lado se mexer e viro minha cabeça,
olhando para cima enquanto Poppy corre para a borda.
Com apenas o brilho suave da TV em seu quarto, consigo distinguir os traços delicados de seu rosto
enquanto ela olha para mim. Mechas onduladas de cabelo preto caem ao redor de seu rosto, descansando
contra sua pele cor de oliva.
"Está tudo bem?" Eu a questiono enquanto rolo para o lado e apoio meu cotovelo, descansando
minha cabeça contra minha mão. Poppy não teve mais episódios como antes, mas ela parecia um pouco
desligada e disse que simplesmente não se sentia normal.
Seus olhos azuis oceânicos olham através de mim enquanto ela balança a cabeça. “Você não parece
confortável lá embaixo.”
Uma risada suave cai dos meus lábios quando ela inclina a cabeça para o lado. "Eu disse
você, contanto que eu esteja na mesma sala que você agora, estou bem.
Ela fica em silêncio por um momento, puxando o lábio inferior entre os dentes enquanto morde. Sua
garganta balança enquanto ela engole, liberando sua carne de seu aperto antes de arrastar a língua sobre
os lábios. "Você quer dormir aqui em vez disso?"
Meus olhos se arregalam e levanto uma sobrancelha para ela. "Na sua cama com você?"
Ela encolhe os ombros, uma tonalidade rosa se espalhando por suas bochechas. “Já que você está
se recusando a dormir em qualquer lugar que não seja no meu quarto, pensei que poderia ser mais
confortável para você.”
Sua oferta me pega desprevenido, especialmente porque ainda preciso me provar

para ela. Mas mesmo com o desconhecido entre nós, ela ainda está pensando em mim
de forma desinteressada, colocando tudo isso de lado para se certificar de que estou bem.
É assim que as coisas devem ser em um relacionamento, só preciso provar a ela que sou
digno de seu amor.
Levantando-se, Poppy se move para o outro lado da cama, puxando os cobertores
para mim enquanto deslizo com ela. Ela está deitada de lado e eu posso sentir seu olhar
no lado do meu rosto enquanto eu olho para o teto. Minha cabeça cai para o lado em sua
direção e me perco por um momento nas ondas que batem contra a costa em suas íris.
“Eu sei que não estamos juntos…” ela começa, sua voz falhando por um
momento. “Eu... Deus, eu me sinto estranho perguntando isso. Podemos nos abraçar?
Uma risada suave cai de meus lábios e eu deslizo meu braço pela cama, deslizando-
o sob sua nuca enquanto a puxo para mais perto de mim. Poppy não se opõe quando ela
se move para mim, envolvendo o braço em volta do meu abdômen enquanto ela descansa
a cabeça contra o meu peito.
Sentindo seu calor, pressiono meu rosto no topo de sua cabeça enquanto respiro
seu perfume. Eu amo tanto essa garota que dói pra caralho. Segurá-la assim, com ela
em meus braços novamente, parece certo. É aqui que ela deveria estar e vou me certificar
de que ela saiba disso.
Não demora muito para que sua respiração desacelere e ela adormeça contra mim,
um ronco suave vindo dela. Eu pressiono meus lábios em sua cabeça, segurando-a com
força contra mim enquanto sinto o bebê se mexer em sua barriga, pressionando contra o
meu lado.
Esta é a vida que eu quero viver.
Estou tão perto de perder Poppy, mas vou fazer tudo ao meu alcance para recuperá-
la.
Mesmo que isso acabe me custando tudo no final…
“Como você está se sentindo esta manhã?” Pergunto a Poppy quando ela volta do
banheiro, vestida e pronta para sua primeira aula.
“Melhor, honestamente,” ela diz com um encolher de ombros enquanto puxa seu
longo cabelo para trás em um rabo de cavalo. “Posso ligar porque ainda me sinto meio
estranho, mas não sinto mais dor nem nada.”
Sentado na beira da cama, eu a encaro, o pânico ainda correndo em minhas veias. Eu

não gosto dessa merda e não gosto de deixá-la. Temos nosso primeiro jogo para os regionais
hoje à noite e odeio a ideia de não estar com ela.
"O que está errado?" Poppy me questiona enquanto ela desliza os pés dentro dela
chuteiras. “Parece que você vai ficar doente ou algo assim.”
“Esta noite é o primeiro jogo do nosso torneio e não quero deixá-lo, sabendo que você
não está se sentindo bem.”
Poppy inclina a cabeça para o lado, um sorriso brincando em seus lábios. "EU
Agradeço o sentimento, August, mas você sabe que não pode perder o jogo.
Eu odeio o sentimento conflitante que se enfurece dentro de mim agora. Poppy está certa
e ela parece um pouco melhor do que ontem à noite. Ainda não gosto de pensar nisso tudo e
se eu perder o jogo, estou definitivamente no banco para o campeonato, se conseguirmos
chegar lá.
"Eu prometo que vou ficar bem e vou deixar você saber assim que eu ouvir do médico
hoje."
Levantando-me, eu me aproximo dela, enfiando as mãos nos bolsos da frente para evitar
alcançá-la. Poppy me deixando em sua cama ontem à noite não tem que complicar as coisas.
Tenho muito a provar antes de esperar que voltemos a esse ponto novamente.
"Pelo menos deixe-me levá-la para a aula", digo a ela, seguindo atrás dela enquanto
abandonamos o quarto dela e descemos as escadas.
Poppy olha por cima do ombro para mim, balançando a cabeça. “Agora você está apenas
sendo um amigo de helicóptero,” ela acrescenta a última palavra sem jeito. “Você tem sua
própria classe que precisa frequentar. Eu te ligo, ok?
Por mais que eu não queira concordar, tenho que seguir seu exemplo, já que a bola está
oficialmente com ela. Suspirando, eu aceno enquanto a sigo até a porta da frente e ela a abre
para mim. “Me ligue assim que souber.”
"Eu vou." Ela sorri para mim quando saio para a varanda da frente. "E boa sorte no seu
jogo esta noite."
Faço uma pausa do lado de fora da porta, voltando-me para olhar para ela mais uma vez.
“Tem certeza que não quer vir?”
Eu havia perguntado a ela esta manhã, mas ela recusou educadamente. Eu não a
pressionei por uma razão por trás disso, em vez disso, aceitei sua resposta pelo que era. Eu
não acho que seria tão agradável para ela de qualquer maneira quando ela precisa descansar.
“Se você for ao jogo do campeonato, vou considerar ir então,” ela diz com
uma piscadela enquanto começa a fechar a porta. “Agora vá, antes que se
atrase.”
Uma risada cai de meus lábios e eu jogo minhas mãos para cima em
derrota enquanto começo a me afastar. "Ok, ok", eu rio dela, balançando a
cabeça. Poppy acena antes de desaparecer de volta em casa e eu me viro para
ir para o meu carro.
Essa garota…
Ela me deixou todo fodido e ela nem sabe disso.
CAPÍTULO VINTE E OITO

PAPOILA
mentiu.
EU
Ontem à noite, quando August estava na minha cama, não senti mais dor. Meu
estômago ainda tinha cólicas incômodas, mas não eram nada como o ataque aleatório
que tive quando ele chegou. O que eu não era honesto era como eu estava me sentindo.
Eu ainda não me sentia normal e as cólicas não diminuíram totalmente. A última coisa
que eu faria era deixar August preocupado. O médico me ligou de volta e disse que não
tinha nenhuma consulta disponível hoje, mas me deu uma lista de coisas para prestar
atenção e cuidar. E eu estava sob ordens estritas de ir ao hospital se algum deles
acontecesse.
Com o passar do dia, a dor começou a piorar. Não me dobrou por causa disso, mas
fui capaz de sentir mais e foi tão desconfortável. Continuei bebendo água em um esforço
para garantir que meu corpo estivesse adequadamente hidratado para ajudar. Não adiantou
absolutamente nada, exceto me obrigar a usar o banheiro com mais frequência.
O bebê parecia estar bem, porque não houve mudança na atividade ou qualquer coisa
que eu pudesse dizer. Não sei. É uma sensação estranha, ter essa pessoinha crescendo
dentro do estômago e não ser capaz de realmente dizer o que está acontecendo lá dentro.
Meu corpo estava passando por um estresse estranho e conforme o dia continua,
estou começando a me preocupar mais.
“Poppy, você não tocou na sua comida,” minha mãe aponta enquanto eu me sento em
frente a ela na mesa de jantar. Não fui à minha última aula e, em vez disso, voltei para casa
e tirei uma soneca. August me mandou uma mensagem, mas eu estava mantendo
contato curto com ele. Esta noite era o primeiro jogo do torneio deles e não seria eu
quem estragaria isso.
“Eu não me sinto muito bem,” digo a ela, admitindo em voz baixa enquanto minha
mão agarra meu estômago. “Eu tenho tido cólicas estranhas e elas não estão
melhorando.”
Os olhos de minha mãe se arregalam ligeiramente e ela se recupera rapidamente,
sua expressão voltando a algo calmo e controlado. Mas não perdi a onda de pânico
que tomou conta de seu rosto por um breve segundo. “Você já conversou com seu
médico?”
Balançando a cabeça, lentamente me levanto enquanto vou ver se há algo na
cozinha que possa ser mais apetitoso do que a comida. “Eles me deram uma lista de
sintomas e se as coisas continuassem piorando, me disseram para entrar.
Eles não podem me marcar até amanhã de manhã, mas eu gostaria de esperar por
isso, se puder.
“Não seja teimosa,” minha mãe me repreende quando Benjamin olha para ela.
“Se algo estiver errado, eu levo você para o hospital, ok? Eu sei que você está com
medo, mas você não quer que algo de ruim aconteça com o bebê.
Balançando a cabeça, um arrepio sobe pela minha espinha quando o pensamento
traz uma onda de náusea na boca do estômago. Ela está certa. Eu estava muito
preocupado em interromper o jogo de August hoje para nem mesmo considerar a
possibilidade de cuidar de mim mesmo. Mas não se trata nem de me colocar em
primeiro lugar - trata-se do bebê.
Enquanto entro na cozinha, minha mãe e Benjamin discutem algo cujas palavras
não consigo entender. Inalando profundamente, parece que um raio atingiu meu
estômago, a dor ondulando através de mim. O calor cresce entre minhas pernas e sinto
um pequeno jorro de líquido quando pressiono minhas costas contra os armários.
Que porra?
Minhas mãos encontram a borda da bancada e uma onda de tontura toma conta
de mim enquanto luto para manter o equilíbrio. Não sei o que está acontecendo agora,
mas isso não pode ser bom. Quando me afasto do balcão, derrubo algo e ele cai no
chão, estilhaçando o vidro.
Ignorando a bagunça, eu tropeço para fora da cozinha e vou para o corredor antes
de ir para o banheiro. Meu estômago afunda, meu coração rastejando em minha
garganta enquanto eu abaixo minhas calças e vejo uma mancha vermelha brilhante
saturando minha calcinha.
Não. Isso não pode estar acontecendo agora.

Minha cabeça começa a nadar, o medo rolando na boca do meu estômago quando eu caio
no banheiro. Plantando minhas mãos contra a parede, eu tento me segurar enquanto minha visão
começa a ficar mais confusa. O que há de errado comigo?
"Mãe!" Eu grito o nome dela enquanto as lágrimas começam a cair dos meus olhos.
Seus passos ecoam pelo corredor, mas conforme os cantos da minha visão escurecem, parece
que ela está se afastando. "Mãe por favor!" Tento gritar, mas o som é mais como um sussurro.
“Papoila!” minha mãe exclama enquanto corre para o banheiro. "O que está acontecendo?"
Levantando minha cabeça, meus olhos lutam para focar em seu rosto. "Eu estou sangrando,"
Eu sussurro, minha voz falhando em torno das palavras enquanto as falo para o universo.
O rosto de minha mãe se transforma em pânico e ela começa a gritar para Benjamin chamar
uma ambulância. Minha cabeça está muito pesada e minhas pálpebras parecem pesadas.
Exalando uma respiração trêmula, coloco meu rosto em minhas mãos, mas toda a força deixa
meu corpo com pressa.
A escuridão está se aproximando e não consigo impedir que chegue antes que me engula
por inteiro.
Descascando lentamente minhas pálpebras abertas, o quarto está escuro com um som de bipe
fraco vindo de cima da minha cabeça. Meu corpo parece pesado, como se houvesse sacos de
areia em cima de mim enquanto eu afundo na cama. Levantando minha cabeça, meus olhos se
ajustam ao meu redor, percebendo que estou no hospital.
Minha mãe está sentada do outro lado da sala em um pequeno sofá, digitando algo em seu
telefone enquanto murmura para si mesma. Ela não me nota a princípio e fico feliz por isso.
Enfiando a mão sob o cobertor, sinto uma tira enrolada em volta do meu estômago. Olhando para
baixo, percebo que é um monitor e solto um suspiro de alívio quando vejo meu abdômen inchado.
A noite se repete na minha cabeça... a dor e o sangramento antes de eu finalmente desmaiar

no banheiro. Benjamin deve ter ligado para o 911 como minha mãe mandou. Essa é a única
maneira de fazer sentido eu acabar aqui.
Há quanto tempo estou aqui?

"Ah, que bom", minha mãe suspira enquanto levanta a cabeça do telefone
e vê que estou acordado. "Como você está se sentindo, querida?"
Eu dou de ombros, meu corpo ainda parece pesado. "Confuso. Lembro-me do sangue
pouco antes de desmaiar. Há quanto tempo estou fora?”
"Não muito tempo", ela me diz com honestidade enquanto olha para o telefone.
“Só estamos aqui há cerca de trinta minutos. Eles começaram a fazer testes e deram-lhe alguns
fluidos.
“Eles disseram o que acham que está errado?” Eu pergunto a ela, incapaz de engolir o
pânico. Quando acordei, fiquei aliviada ao ver que ainda estava grávida. Isso não significa que
tudo está bem, no entanto. Se eles não souberem o que está acontecendo, ainda há uma
chance de eu estar tendo algum tipo de aborto espontâneo, embora já tenha passado das vinte
semanas.
Minha mãe balança a cabeça, seus olhos procurando os meus. “Eles não diriam muito até
que tivessem respostas mais conclusivas. Vai ficar tudo bem, querida.
Vamos resolver tudo.”
"Você trouxe meu telefone?" Eu pergunto a ela, o medo enchendo a boca do meu estômago
enquanto as lágrimas queimam os cantos dos meus olhos. Não vou incomodar August até
depois do jogo dele. A última coisa que quero fazer é estragar a maneira como ele joga.
Minha mãe assente. “Estava no seu bolso quando chegamos aqui. Mas você precisa
descansar e não precisa do telefone. Se alguém ligar para você ou enviar uma mensagem de
texto, eu o avisarei.
"Ok", eu sussurro, meu queixo balançando enquanto um soluço sobe pela minha garganta.
Agarrando meu estômago, eu deito minha cabeça para trás enquanto deixo minhas pálpebras
fecharem. Meu corpo está tão cansado que nem me preocupo em lutar contra isso.
Prefiro dormir com esse pesadelo...
E espero que quando eu acordar, isso seja tudo.
Apenas um sonho ruim.
CAPÍTULO VINTE E NOVE

AGOSTO
S Olhando para o meu telefone, uma onda de náusea rola na boca do estômago. Reli a última
mensagem de Poppy, dizendo que ela estava se preparando para jantar com a mãe e o
padrasto e que me mandaria uma mensagem depois. Ela nunca respondeu depois disso.
E as duas últimas mensagens que enviei ainda não foram lidas.

Nada sobre isso parece certo e não está caindo bem comigo. Depois da dor que Poppy sentiu
ontem à noite, passei o dia inteiro me preocupando com ela.
O que é cerca de metade da razão pela qual continuei a incomodá-la o dia todo. O fato de que ela
não está me respondendo agora me faz questionar tudo.
“Whitley!” Cam chama meu nome enquanto caminha sobre seus patins. "O que
que porra você está fazendo?
Levantando minha cabeça, eu olho para ele, minha mente não registrando totalmente ele e
Hayden parados na minha frente agora. As sobrancelhas de Hayden se juntam enquanto seus olhos
me examinam ainda sentado no banco do vestiário.
“Cara, você nem está totalmente vestido,” ele aponta, a preocupação presente em suas
palavras. “Devíamos estar no gelo em dois minutos e seus patins nem estão calçados.”
Cam cai no banco ao meu lado. "Agosto, você está bem?"

Meu olhar encontra o dele, mas não sinto que estou realmente olhando para ele.
Olhando para o meu telefone, vejo que Poppy ainda não disse nada e sei o que tenho que fazer.
Olhando para trás, para Hayden e Cam, começo a desamarrar minhas caneleiras. "Eu tenho que ir."
"Ir aonde?" Logan intervém enquanto caminha até nós três.

— O que está acontecendo, August?
“Papoila.” Eu olho para Logan por um momento antes de enfiar meu equipamento
na minha bolsa. Agarrando minha calça de moletom, coloco-a e deslizo meus pés em
meus tênis enquanto pego minha camiseta. “Algo está errado e ela não está respondendo.”
“Foda-se,” Logan murmura, seus olhos cheios de pânico enquanto ele passa a mão
frustrado pelo cabelo. “O que você quer que eu diga ao treinador? Você sabe que se
sair, estará fora pelo resto do torneio.”
Dando de ombros, eu puxo minha camisa sobre minha cabeça, seguindo com meu
moletom antes de pegar a alça da minha bolsa e beliscar. "A verdade? Eu não dou a mínima
para o que você diz a ele, mas eu tenho que ir.
Logan acena em compreensão e os outros caras me observam com um olhar
curioso, mas simpático. Nenhum deles vai me questionar neste momento e Logan sabe
muito bem que se fosse Isla em vez de Poppy, ele iria embora sem hesitar.
"Foda-se o outro time", digo a ele por cima do ombro enquanto caminho para o
porta do vestiário.
“Deixe-nos saber o que está acontecendo,” Cam chama e eu paro, olhando para os
três que ainda nos observam. "Você é nosso irmão, então isso faz com que Poppy e a
família do bebê também."
A emoção brota na minha garganta e eu aceno, engolindo o caroço que se forma.
"Eu vou deixar você saber assim que eu fizer."
Deixando os três para trás, sigo pela arena e sigo meu coração e alma enquanto
caminho para o meu carro. Abrindo o porta-malas, enfio todas as minhas coisas dentro
e bato a porta antes de subir atrás do volante.
Pego meu telefone e digito o nome de Poppy, ligando para ela em vez de enviar outra
mensagem.
Meus dedos ficam brancos enquanto eu aperto meu aperto no volante, ouvindo o
telefone tocar antes de seu correio de voz atender a chamada. "Porra!" Eu rugo, deixando
meu telefone cair no meu colo. "Porra!" Fechando minha mão em punho, bato contra o
volante, incapaz de controlar minhas emoções.
Eu tenho que ir até ela.
Minhas narinas dilatam quando inspiro profundamente e fecho meus olhos, me
recompondo por um momento antes de colocar o carro em movimento. Saindo do
estacionamento, acelero pela rua, indo na direção da casa de Poppy. Meu telefone
começa a vibrar no meu colo e eu rapidamente o pego, segurando-o na frente do meu
rosto. Alívio inunda meu sistema quando vejo o nome de Poppy na
tela.
"Poppy", eu respiro enquanto atendo. "Eu tenho estado preocupado pra caralho."
Há silêncio por um momento, antes de eu ouvir a voz dela. “Agosto, é Claudia.” Não é a voz
que eu queria ouvir. Meu estômago afunda e a cor desaparece do meu rosto. “Você precisa ir para
o hospital. É Poppy e o bebê.
Não não não.

A bile sobe pela minha garganta e eu a engulo enquanto faço uma curva ilegal, dirigindo o
carro na direção do hospital. "O que está acontecendo?
Eles estão bem?
Eu sabia que não deveria tê-la deixado.
“Eu não sei,” Claudia admite, sua voz falhando em torno das palavras.
“Os médicos têm outro exame para fazer, mas é melhor você vir aqui.”
“Estou a caminho,” eu sussurro, não confiando totalmente na minha voz enquanto o pânico
aumenta por dentro. Claudia encerra a ligação e coloco meu telefone de volta no colo enquanto
um soluço me atravessa. Balançando a cabeça, eu engulo de volta.
Não posso me deixar ir lá sem saber o que realmente está acontecendo.
Os médicos ainda não têm todas as informações de que precisam, então isso não significa que
isso seja ruim. Eles vão ficar bem, Poppy e o bebê.
Eles têm que estar bem...
Quando chego ao hospital, me movo como um tornado, entrando no estacionamento e
correndo para dentro. Eles me encaminham para a maternidade, que fica do outro lado do prédio.
Parece que o tempo está suspenso, movendo-se em câmera lenta enquanto chego lá o mais rápido
que posso.
Quando entro na parte do hospital onde Poppy está, a recepcionista me faz passar por uma
série de checagens de segurança e até liga para o quarto para confirmar com Claudia que eu
deveria estar aqui.
Odeio a maneira como isso desperdiça tempo, mas entendo o raciocínio por trás disso.
A mulher me dá um crachá e o número do quarto de Poppy, apontando na direção de onde
devo ir. A única coisa que registra em minha mente é o número do quarto dela antes de eu correr
pelo corredor, meus olhos examinando as portas antes de encontrar o dela.
Respirando fundo, me recomponho por um momento, antes de bater na porta e entrar. Os

olhos injetados de Claudia encontram os meus enquanto eu entro no quarto, parando quando
chego na ponta da cama. Meu coração aperta no meu peito e lágrimas queimam meus olhos
quando vejo Poppy.
Ela parece tão pequena, tão frágil, deitada na cama do hospital com um monte de monitores
conectados a ela. Seus olhos se abrem lentamente, suas sobrancelhas puxando
juntas quando ela me vê parado aqui.

"Agosto?" ela sussurra, quase como se não acreditasse totalmente que está me vendo
agora. Como se eu fosse apenas uma invenção da imaginação dela. "O que você está fazendo
aqui? Seu jogo…"
Meus pés se movem rapidamente enquanto caminho para o lado de sua cama, caindo de
joelhos ao lado dela. Encontrando sua mão, eu a pego na minha e a aperto levemente antes
de abaixar minha cabeça. Descansando minha testa contra seu braço, uma respiração instável
escapa de meus lábios. “Foda-se o jogo,” eu digo a ela, levantando minha cabeça quando meu
olhar encontra o dela. “Nenhuma dessas merdas importa. Você é mais importante do que
qualquer outra coisa.”
Seus olhos se enchem de lágrimas enquanto procuram desesperadamente os meus.
“Mas o torneio... Você trabalhou tanto para chegar até aqui.”
"Poppy", eu respiro, inclinando-me para ela enquanto tomo seu rosto em minhas mãos.
“Eu não me importo com nada disso. Você e o bebê são as únicas coisas com as quais me
importo. Fazendo uma pausa, engulo com força o nó na garganta enquanto observo as
lágrimas escorrendo pelos lados de seu rosto. — Eu te amo, Poppy. Mais que qualquer coisa.
Vocês dois sempre virão primeiro, entendeu?
Ela acena com a cabeça, um sorriso puxando os cantos de seus lábios enquanto eu
enxugo as lágrimas de seu rosto com as pontas dos meus polegares. Uma batida suave ecoa
na sala e a porta é aberta quando dois médicos entram, junto com uma enfermeira. Observo a
cor sumir do rosto de Poppy e ela tenta se sentar mais ereta enquanto elas formam um
semicírculo ao redor da cama.
“Olá, sou a Dra. Caldwell,” a mulher mais velha me diz, estendendo a mão antes de olhar
para Poppy. “Temos todos os resultados de volta. Tudo bem discutir isso na frente dele?”
“Claro,” Poppy diz a ela, antes de direcionar seu olhar para mim. “August é meu namorado
e o pai.”
Meu coração triplica de tamanho, inchando com suas palavras enquanto ela aquece
minha alma com seu olhar. Embora eu tenha aparecido aqui esta noite, escolhendo ela e o
bebê em vez do hóquei, ainda não sinto que fiz o suficiente para provar meu valor a ela. Mas
vou passar todos os dias da minha vida certificando-me de que Poppy se sinta apreciada e
que o amor que dou a ela seja exatamente o que ela merece.
Porque essa garota merece a porra do mundo.
CAPÍTULO TRINTA
PAPOILA
"Y você tem algo que é chamado de placenta prévia marginal”, disse o Dr.
Caldwell explica enquanto olha para frente e para trás entre August e eu. “O que
acontece é que a placenta está cobrindo parcialmente o colo do útero. Nem
sempre causa cólicas e desconforto, mas no seu caso, parece ser essa a causa.”
“Ela vai ficar bem? O bebê vai ficar bem?” perguntas de agosto
ela, suas palavras saindo com pressa enquanto ele não faz uma pausa para respirar.
O Dr. Caldwell assente. “É algo que vemos periodicamente. Como o seu não está
cobrindo completamente o colo do útero e o sangramento foi leve e parece ter parado,
não temos motivos para apressá-lo para uma cesariana de emergência ou algo assim.
“Então, não há nada a fazer para tratar isso?” Eu pergunto, meu coração batendo de
forma irregular no meu peito enquanto tento entender tudo isso.
“Queremos mantê-lo durante a noite para monitorá-lo, apenas para garantir que tudo
esteja bem antes de mandá-lo para casa. Depois disso, você será tratado como de alto
risco e acompanhado mais de perto. E você também será colocada em repouso na cama
pelo restante de sua gravidez.
Minha mãe se levanta, se intrometendo na conversa. "O que
sobre o fato de ela ter desmaiado? Qual foi a causa disso?”
“Com base em seu exame de sangue, ela perdeu um pouco de sangue, mas não o
suficiente para justificar uma transfusão de sangue.” A Dra. Caldwell faz uma pausa por
um momento, olhando para o laptop à sua frente enquanto percorre os resultados do meu
teste. “Pode ter sido uma combinação de estresse sob o qual seu corpo estava, juntamente
com desidratação e perda de sangue. De qualquer forma, vamos dar fluidos a ela e
monitorá-la apenas para garantir que não haja nada que tenhamos perdido.
"Muito obrigado", August diz a ela, levantando-se enquanto estende

sua mão e aperta a dela. “E está tudo bem com o bebê?”
O Dr. Caldwell sorri. “Seu garotinho parece perfeito.”
Minha respiração fica presa na garganta e August vira a cabeça para olhar para mim,
com os olhos arregalados. Meu coração rasteja em minha garganta e eu não consigo parar
o soluço de rasgar através de mim. “Oh meu Deus,” eu rio enquanto as lágrimas caem dos
meus olhos. “Nós vamos ter um menininho!”
August segura os lados do meu rosto, seu descendo até o meu. "Não posso
acredite... um garotinho.
“Oh Deus,” Dr. Caldwell respira, balançando a cabeça em constrangimento enquanto
uma tonalidade rosa se espalha por suas bochechas. “Eu deveria ter perguntado se você já
sabia ou não o sexo. Eu apenas presumi e nem pensei nisso.”
O riso cai dos meus lábios quando eu olho para ela. "Não, está tudo bem. A irmã de
August estava planejando uma revelação de gênero, mas isso nem importa neste momento.
“Desde que nosso filhinho esteja saudável, não nos importamos como descobrimos que
teremos um menino”, August admite para ela, antes de olhar para mim novamente. Seu
sorriso se espalha em seu rosto, seu sorriso alcançando seus olhos.
“Puta merda, bebê. Nós vamos ter um menino, porra.
“Ok, ok,” Dr. Caldwell interrompe, levantando as mãos. “Eu sei que vocês estão
animados, mas não vamos deixar Poppy muito nervosa, ok? Ela ainda precisa descansar,
então vamos dar a vocês um tempo de silêncio e sua enfermeira estará de volta mais tarde
para ver como você está.
“Muito obrigada por cuidar da minha filhinha”, diz minha mãe ao médico, com lágrimas
nos olhos. Sua voz falha em torno de suas palavras e eu posso sentir isso em meu coração.
Ela já perdeu um filho e tenho certeza que a ideia de ela me perder foi o suficiente para
quebrá-la completamente.
O médico termina, conversando com minha mãe antes que ela saia do quarto. Minha
mãe olha para August e para mim com um sorriso contagiante nos lábios. “Que dia hoje foi,”
ela suspira, parecendo aliviada. “Falaremos mais sobre arranjos de moradia antes de você
partir. Vou deixar você e o August um tempo a sós e tomar um café.
August se levanta, caminhando até minha mãe. “Por que você não vai para casa e
descansa um pouco, Claudia?” Sua voz é suave, o calor exalando de suas palavras. “Eu
não vou sair do lado dela e tenho certeza que você está exausto.”
Minha mãe olha para mim, incapaz de esconder o pânico em seus olhos. "Está
Tem certeza que? Também não me importo de ficar.
“Mãe,” eu começo, sentindo meu coração se partindo no meu peito enquanto eu

encaro seu olhar preocupado. “Nós vamos ficar bem. E August ligará para você se algo
acontecer. Benjamin precisa de você e eu preciso de você descansado e saudável também.
Ela olha para frente e para trás entre nós, a hesitação persistente como se ela não
soubesse o que fazer. "Ok", ela se demite, caminhando até a cama enquanto se inclina e
envolve os braços em volta de mim. "Te amo querido. Se precisar de mim, me ligue. Se
não, vejo você pela manhã.”
“Eu também te amo, mãe.”
Minha mãe se levanta, caminhando na direção de August. Ela faz uma pausa na frente
dele, seu olhar encontrando o dele. “Obrigado por aparecer, August. Por ser o homem que
minha filha precisa.
A garganta de August balança enquanto ele engole em seco e acena com a cabeça. "Sempre. ela é a
parte mais importante da minha vida e estou loucamente apaixonado por sua filha.
"Bom." Ela sorri para ele, colocando a mão em seu ombro. "Eu verei
vocês dois pela manhã.
Eu a observo enquanto ela sai da sala, meu coração na garganta enquanto sou
dominado pela emoção. August olha para mim antes de vir para a minha cama. Afastando-
me para o lado, abro espaço para ele e ele sobe no colchão comigo, envolvendo o braço
em volta da minha cintura.
“Desculpe por ela,” digo a ele, minha voz baixa enquanto ele acaricia suavemente meu
cabelo. “Eu sou tudo o que ela tem e ela é um pouco superprotetora às vezes.”
Nunca falei com August sobre Evie e preciso que ele entenda de onde venho. É um
assunto difícil de abordar, mas não quero esconder nada dele. Eu quero deixá-lo entrar
completamente. Quero que August Whitley saiba todos os meus segredos.
“Minha irmã, Evie... nós a perdemos quando estávamos no ensino médio.” Faço uma
pausa por um momento, engolindo a emoção que se forma na minha garganta. “Ela lutou
muito e começou a agir, festas e outras coisas o tempo todo depois que nossos pais se
separaram. Uma noite em uma festa, ela ficou muito bêbada e decidiu mergulhar em um
lago. Estava escuro e nenhum de nós podia ver as rochas irregulares logo abaixo da
superfície. Ela mergulhou de cabeça neles e não teve a menor chance de sobreviver.”
August fica em silêncio por um momento, seu toque gentil enquanto continua alisando
meu cabelo na parte de trás da minha cabeça. "Sinto muito, Poppy", ele sussurra,
pressionando os lábios na minha têmpora. “Sei que não chega nem perto de melhorar, mas
não sei mais o que dizer. É fodidamente trágico e terrível
e sinto muito por você ter perdido sua irmã. Não consigo nem imaginar... a ideia de perder
Isla. Não sei o que faria.”
"Você apenas supera isso." As lágrimas se acumulam em meus olhos e eu as deixo
cair enquanto lamento a perda de minha irmã novamente. "Evie estava tão cheia de vida
em seus dias bons. Eu me culpei por um longo tempo, porque Eu estava lá quando
aconteceu e poderia tê-la impedido. Mas sei que ela não gostaria que eu vivesse minha
vida assim. Ela gostaria que eu fosse feliz e vivesse minha vida ao máximo.
“Ela ainda está aqui com você, baby. Ela é uma parte de você e sempre será.
“Eu sei que ela é,” eu sussurro, um sorriso tocando meus lábios enquanto me viro para
olhar para ele. "Tenho certeza que ela aprovaria você também."
O sorriso de August combina com o meu e uma risada suave ecoa em seu peito. "Eu
espero que sim, porque eu não vou a lugar nenhum."
Meus olhos procuram os dele, o sorriso caindo dos meus lábios. “Por que você deixou
seu jogo, August? Você poderia ter vindo depois. A culpa é esmagadora enquanto eu olho
para suas íris marrons suaves. “Você trabalhou tão duro durante toda a temporada e
simplesmente jogou tudo fora por nada.”
Suas sobrancelhas se juntam. “Por nada? Baby, não...” Ele balança a cabeça, um
fantasma de um sorriso em seus lábios. “Você está fodendo tudo. Eu te disse, nada disso
importa. Você não estava respondendo e eu tive um mau pressentimento sobre isso. Eu
tive uma escolha a fazer e não me arrependo. Eu escolhi você, Poppy.
E eu sempre vou escolher você.”
Lágrimas enchem meus olhos enquanto olho para o homem por quem estou profundamente apaixonada.
“Eu te amo, August Whitley. Não apenas por causa desta noite, mas por tudo o que
aconteceu entre nós. E tudo o que está por vir para nós.”
“Nada além de coisas boas estão chegando, baby.” Ele se aproxima, seus lábios mal
roçando os meus. — Você é tudo para mim, Poppy. Eu já fiz de você minha bebê mamãe
e, a seguir, farei de você minha esposa.
Os lábios de August colidem com os meus, macios e gentis enquanto ele me reivindica como dele.
Ele nunca teve que reivindicar, porque eu sou dele desde o momento em que ele entrou na
minha vida.
E serei dele nesta vida e em cada uma que vier depois desta.
Este é um amor eterno e estou pronta para sempre com ele.
EPÍLOGO
AGOSTO
Quatro meses depois
T A sala inteira está silenciosa, exceto pelos bipes dos monitores. Sentada ao lado de
Poppy, coloco uma mão no topo de sua cabeça enquanto a outra segura a dela. Ela
olha para mim, seus olhos vidrados enquanto eles rapidamente procuram os meus em
pânico.
"O que está acontecendo? Está tudo bem?" Ela está sem fôlego e assustada.
Eu estaria mentindo se dissesse que não estava apavorado também, mas tenho que ficar calmo
e forte por ela agora.
“Está tudo bem, querida,” digo a ela, acariciando suavemente seu cabelo através da touca
cirúrgica. Não consigo ver além da cortina azul que está pendurada na nossa frente, bloqueando
a visão enquanto os médicos trabalham lá embaixo no abdômen de Poppy.
Eu ouço a Dra. Livingston, nossa cirurgiã, enquanto ela fala com sua assistente em uma
voz suave. Não consigo decifrar as palavras que ela diz, mas consigo ver o topo de sua cabeça
enquanto ela se levanta. Seus olhos encontram os meus por cima da cortina e posso ver suas
maçãs do rosto subindo enquanto ela sorri sob a máscara.
“Esse carinha não quer sair”, ela ri levemente. "Você é
vai sentir alguma pressão enquanto tentamos tirá-lo de lá, Poppy.
Olhando para Poppy, seus olhos estão cheios de medo enquanto ela olha para mim e
acena com a cabeça. "Ok", ela sussurra enquanto eu me sento ao lado dela e seguro o lado de
seu rosto.
"Está tudo bem, querido. Estou bem aqui com você.
Os médicos continuam seu trabalho e o corpo de Poppy balança levemente para frente e
para trás enquanto eles tentam tirar o bebê. Ele já é teimoso como o
dois de nós e recusando-se a deixá-los tirá-lo de lá. Há mais movimento dos médicos e a
mão de Poppy aperta a minha.
E então nós ouvimos.
O grito estridente do nosso garotinho quando o erguem do abdômen de Poppy.
"Oh meu Deus", Poppy grita, com lágrimas brotando de seus olhos. "Ele está bem? Eu
sei que ele deveria chorar, mas ele está bem, certo?
Levantando-me, observo enquanto a enfermeira carrega o bebê pelo quarto, colocando-
o em uma caixa que parece um berço enquanto começam a avaliá-lo. Ele ainda está
chorando e Poppy tem um aperto mortal na minha mão. Eu olho para os médicos enquanto
eles continuam a se ocupar no estômago de Poppy, trabalhando para fechar a área de seu
abdômen de onde acabaram de tirar nosso bebê.
“Pai,” uma das enfermeiras me chama enquanto eu levanto meus olhos para ela. "Vocês
quer vir e cortar o cordão?
Olhando para Poppy, meus olhos procuram desesperadamente os dela enquanto ela
começa a acenar ansiosamente. Estou dividido entre os dois agora. Claro, quero ver nosso
filho e ir cortar o cordão, mas não quero sair do lado de Poppy. Eu quero estar em dois
lugares ao mesmo tempo e é totalmente impossível.
"Vá", ela insiste, com a voz embargada. "Por favor. Vá para o nosso bebê.
Assentindo, eu me inclino, pressionando meus lábios em sua testa. "Eu já volto, meu
amor."
Deixando-a na mesa, corro pela sala, meus passos largos até chegar à enfermeira. Seus
olhos sorriem para mim quando ela sai do caminho e vejo nosso bebê pela primeira vez. O
oxigênio deixa meus pulmões rapidamente e meu coração se contrai enquanto vejo seu rosto
se contorcer de raiva enquanto ele solta outro grito.
A enfermeira me entrega uma tesoura de aparência estranha e estende o fio para mim.
“Você vai querer cortar bem aqui,” ela explica, apontando para a área para eu fazer isso.
Minha mão treme quando a posiciono onde ela me mostrou e o pânico toma conta de
mim instantaneamente. Meu estômago revira quando eu olho para ela. "Não vai machucá-lo,
certo?"
"Claro que não", ela ri levemente enquanto balança a cabeça. "Ele está um pouco
zangado porque o tiramos de sua mãe agora."
Assentindo, inspiro profundamente e prendo a respiração enquanto corto o cordão.
Há uma resistência estranha, parece que estou cortando uma mangueira de jardim enquanto
a corto. Isso tudo é tão surreal. A enfermeira pega a tesoura de mim e eu olho para Poppy,
mas não consigo vê-la além da cortina.
"Fechando agora", diz o cirurgião em voz alta enquanto ambos continuam a trabalhar em
seu abdômen.
Olhando para o bebê, observo a enfermeira envolvê-lo em um cobertor como um burrito
antes de tirá-lo da pequena caixa transparente. Ela se vira para mim, sorrindo com os olhos
enquanto o entrega para mim. Eu congelo por um momento, meu coração na garganta
enquanto pego a pequena pessoa dela e a embalo em meus braços.
Puta merda.
Eu não posso acreditar que isso é real. Olhando para seu rostinho delicado, não consigo
tirar meus olhos dele. Estou paralisado de medo, com medo de me mexer. E se eu deixá-lo
cair? Ele parece tão frágil que tenho medo de quebrá-lo.
“Você pode levá-lo para ver a mamãe”, a enfermeira me diz, colocando a mão no meu
ombro. “Você parece absolutamente apavorado agora. Você está bem em levá-lo até lá, você
não vai deixá-lo cair.
“Mas e se eu fizer?” Eu pergunto a ela, o pânico rolando na boca do meu estômago.
Ela sorri através de sua máscara. "Você não vai."
Engolindo o nervosismo, eu aceno e respiro fundo. Eu posso fazer isso. Tudo o que
tenho a fazer é andar alguns metros e posso me sentar com ele. Meus movimentos são lentos
quando começo a caminhar em direção a Poppy, o calor de nosso bebê irradiando através do
cobertor enquanto o seguro contra meu peito, e posso sentir a sensação em minha alma.
Quando me aproximo de Poppy, sua cabeça vira para o lado, um soluço caindo de seus
lábios quando ela me vê e o bebê. Lágrimas escorrem pelos lados de seu rosto e eu ando até
o assento ao lado dela e me sento.
Estou nervosa como o inferno, afastando-o do meu peito, e o trago para ela. Seus braços
ainda estão amarrados desde quando eles estavam realizando a cirurgia, então ela não
consegue segurá-lo. Eu o abaixo para o rosto dela e ela olha para ele com nada além de puro
amor em seus olhos.
“Oh meu Deus, August,” ela respira enquanto um pequeno soluço escapa de seus lábios.
“Ele é tão perfeito. Olhe para ele."
Eu olho para ele e então meus olhos caem sobre ela, completamente hipnotizada pelo
jeito que ela está olhando para o nosso bebê. Eu juro, testemunhar isso é como se apaixonar
por ela novamente. Um calor se espalha pela minha alma e meu coração aperta enquanto me
perco entre os dois.
“Vocês dois são perfeitos pra caralho,” murmuro, inclinando-me para mais perto dela
enquanto pressiono meus lábios ao lado de sua cabeça. “Você é tão incrível, Poppy. Estou
completamente e totalmente apaixonado por você. Com vocês dois.
Seus olhos encontram os meus, molhados de lágrimas enquanto procuram meu olhar. “Nós
realmente fizemos isso, agosto. Nós fizemos esse carinha.” Ela faz uma pausa por um momento,
seus olhos se arregalando. “Ele precisa de um nome.”
Olhando para ela, estou perdido nas profundezas de seus olhos azuis oceânicos. Ela olha para
o nosso bebê e eu o aproximo de seu rosto enquanto ela pressiona os lábios no nariz dele,
murmurando para ele enquanto ele se mexe em minhas mãos.
Ela está certa... ele precisa de um nome. Conversamos sobre diferentes antes que ele viesse,
mas nunca encontramos um que definisse. A única coisa que sempre voltava à minha mente era a
irmã dela. Precisamos de uma maneira de honrá-la, e que maneira melhor do que batizá-lo com o
nome dela?
"E quanto a Everett?"
Os olhos de Poppy piscam para os meus. “Everett?” Ela engole em seco, a emoção lavando
seu rosto.
Eu aceno, sorrindo para minha linda garota. “Parece meio parecido com
Evie e eu achamos que deveríamos dar a ele o nome dela.
“Oh, August,” ela soluça, as lágrimas escorrendo pelo rosto enquanto ela sorri para mim, antes
de olhar para o nosso garotinho. “Everett,” ela murmura, perdida nas feições delicadas de seu rosto.
"É perfeito. Tão perfeito."
Você é perfeito.
Olhando de volta para mim, seus olhos sorriem junto com seus lábios. “O que eu fiz para
merecer alguém como você?”
“Eu me faço a mesma pergunta todos os dias, querida,” digo a ela, trazendo meu rosto para o
dela enquanto pressiono meus lábios nos dela. Puxando para trás, eu pressiono o lado da minha
cabeça na dela enquanto nós dois olhamos para Everett.
Estou completamente perdida de amores pelos dois e se tem uma coisa certa é que vou passar
o resto dos meus dias protegendo e amando eles. O que havíamos começado como uma aventura
sem amarras.
E o que temos agora é algo que durará para sempre.
Vou passar o resto da minha vida sendo o homem que merece o amor dela.
Quando você encontra um amor assim, é sagrado pra caralho. Você faz tudo ao seu alcance para
mantê-lo seguro, para regar as flores e vê-las desabrochar.
E vou construir para ela uma porra de um jardim inteiro com meu amor só para vê-la florescer.
Quer mais de August e Poppy?

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Playing Offsides é o terceiro livro dos Wyncote Wolves, com Cameron e Aspen.
Continue lendo abaixo para dar uma olhada em Jogando Offsides.
Capítulo um
cameron
"Serrador!" O treinador chama meu nome enquanto abaixa a cabeça de seu escritório. Todos
nós acabamos de chegar para o treino, mas a julgar pelo olhar em seu rosto, ele não está
muito feliz em me ver agora. "No meu escritório, agora."
Engolindo em seco, eu aceno com a cabeça e coloco minha bengala ao lado da minha
bolsa. Logan e August olham para mim com as sobrancelhas levantadas em suspeita. Dando
de ombros para eles, eu me viro em direção ao seu escritório, com uma ideia do que se trata.
Hayden King passa por mim com as sobrancelhas franzidas. "O que você fez, Cam?"
Ignorando-o, continuo indo em direção ao escritório do nosso treinador. Não tenho tempo
para dar explicações a ninguém, principalmente com tanta coisa em jogo. Toda a minha vida
de jogador de hóquei pode estar em perigo depois dessa conversa que estamos prestes a ter.
Quando entro em seu escritório, ele faz sinal para que eu me sente enquanto se senta
em sua mesa. Sua expressão é impassível, com um toque de decepção em seus olhos
castanhos. Olhando para ele, noto as rugas em seu rosto e as manchas grisalhas em seu
cabelo escuro.
“Estou imaginando que você provavelmente tem uma ideia de por que eu queria falar
com você, Cameron,” ele começa, cruzando as mãos sobre a mesa à sua frente. Ele franze a
testa ligeiramente quando eu aceno. “Fui notificado de que sua nota de biologia caiu
abaixo de um C. Como você sabe, exigimos que você tenha pelo menos 75% em todas as suas
classes para permanecer na equipe.
“Sim, senhor,” eu respondo, balançando a cabeça enquanto meu estômago afunda. “Eu
tenho lutado com essa classe, e minha nota caiu recentemente depois de um exame recente
que eu estraguei.”
“Com o campeonato regional chegando, você vai precisar subir de nível e mantê-lo para
poder jogar.” Ele faz uma pausa por um momento, a carranca ainda fixa em seus lábios. “Você
está ciente de que os requisitos de notas também se aplicam à sua bolsa de estudos?”
Engolindo em seco, eu aceno novamente. “Sim, estou ciente disso. se eu for capaz
para trazer minha nota de volta, isso afetará minha bolsa de estudos?”
O treinador balança a cabeça. “Contanto que você consiga colocar sua nota de volta onde
precisamos, você poderá jogar e sua bolsa de estudos permanecerá inalterada.” Ele faz uma
pausa por um momento, franzindo os lábios. "Você já considerou a possibilidade de encontrar
um tutor?"
“Tenho tentado me estudar, mas a ideia passou pela minha cabeça, já que o que estou
fazendo obviamente não está funcionando.”
“Examine suas opções porque estamos cortando muito, e eu odiaria ver você perder
qualquer tempo de jogo neste final de temporada.” Seus olhos saltam para frente e para trás
entre os meus. “Você é um trunfo para esta equipe, Cameron. E você está a caminho de grandes
coisas no futuro. A última coisa que quero é que essas oportunidades desapareçam para você.
Meu estômago revira quando a percepção da minha realidade me atinge. Eu trabalhei tanto
por tanto tempo para que tudo isso fosse embora. Quando criança, cresci vivendo e respirando
hóquei. Sempre foi a minha vida, a única coisa a que dediquei todo o meu tempo e energia. Não
posso me dar ao luxo de perder tudo tão tarde na vida.
Como estou no primeiro ano da faculdade, literalmente tenho que passar pelo ano que vem
e, com sorte, ser convocado para a NHL. Esse sempre foi o objetivo e me recuso a desistir disso
agora. Minha mãe sempre me disse para sonhar grande e voar além das estrelas. Levei isso a
sério e passei pelo maldito universo.
“Vou aumentar minha nota, treinador. Eu prometo a você que não vai entrar
a forma de eu poder jogar”.
"Espero que sim, Cameron", diz ele enquanto se levanta e se dirige para a porta. “Vá se
preparar para o treino. E esteja pronto para patinar por aí.
Balançando a cabeça, eu me levanto e vou em direção à porta. “Obrigado, treinador.

Por me dar a oportunidade de melhorar minha nota, em vez de apenas me expulsar do
time agora.”
“Você é um bom garoto, Sawyer. E um baita jogador. Eu seria um tolo em deixar você
ir agora.
Suas palavras serpenteiam ao redor do meu coração, apertando-o com força.
Elogios não são algo que normalmente recebemos dele, então ouvir seus elogios me faz
sentir como se estivesse andando no topo do mundo agora. Sei que não estou nem perto
de jogar como August ou Logan, mas jogo muito bem na minha posição.
Agora, tudo o que preciso fazer é ter certeza de que posso melhorar minha nota de
biologia e não estragar tudo.
Enquanto volto para o vestiário, observo o último dos caras saindo, rindo de alguma
coisa enquanto eles se irritam. Um sorriso não chega perto de tocar meus lábios enquanto
um peso repousa sobre meus ombros. Nenhum deles tem que se preocupar com essa
merda como eu. A partir de agora, sou o único na equipe aqui que está com uma bolsa de
estudos porque eles literalmente não podem se dar ao luxo de estar aqui.
Alguns dos outros caras também chegaram aqui de carona, mas a maioria deles vem
com dinheiro, então pagar pelos estudos sem dinheiro não seria um problema. Venho de
uma família em que meus pais trabalharam duro apenas para conseguir juntar os fundos
extras para me colocar em todas as demandas financeiras do hóquei.
Devo a eles minha vida e, quando crescer, meu primeiro objetivo é retribuir tudo o que
fizeram por mim.
Se eu estragasse tudo agora e perdesse minha bolsa de estudos, seria definitivamente
um tapa na cara deles. Sem mencionar o fato de que sou o primeiro da nossa família a
entrar na faculdade. O ensino médio foi muito difícil para mim, mas consegui passar com
notas impecáveis. Devo isso a Logan e August por me ajudar sempre que as coisas ficavam
difíceis.
Há muita coisa dependendo do que estou fazendo agora, mas não posso pensar nisso
agora. É hora de sair para o gelo e praticar. Esses caras são como minha família e a última
coisa que vou fazer é decepcioná-los também.
Empurrando os pensamentos persistentes da minha mente, eu rapidamente me visto,
colocando todas as minhas almofadas antes de vestir minha camisa de treino. Não demoro
muito para eu amarrar meus patins, certificando-me de que eles estão tão apertados quanto
possível antes de deslizar meu capacete na minha cabeça. Agarrando minhas luvas e meu
stick, atravesso o vestiário e entro no túnel que leva à arena.
De pé na beira do gelo, observo como todos eles patinam sem esforço, praticando
arremessos com Asher, nosso goleiro. Não posso deixar de sentir uma pontada de culpa,
sabendo que posso acabar decepcionando todos eles. Nenhum deles sabe neste momento
e não sei se estou pronto para contar a algum deles. Eu sei que eles não ofereceriam
nada além de apoio, mas é quase vergonhoso.
Meus patins batem no gelo e eu empurro com os pés, sentindo os músculos das
minhas coxas se contraírem antes de deslizar em direção aos meus companheiros de
equipe. Logan e August deslizam até mim, seus patins cortando o gelo quando param
abruptamente perto de mim.
"Tudo bom?" Logan pergunta, seus olhos procurando os meus através da jaula que
cobre seu rosto. August me encara de volta, esperando alguma resposta antes de dizer
alguma coisa.
"Sim", eu minto entre dentes, ainda não pronta para discutir meu problema com
qualquer um deles. Os dois são meus amigos mais próximos e não suporto a ideia de
desapontá-los neste momento.
Hayden patina até nós também, a curiosidade estampada em sua expressão.
"Treinador mastigar sua bunda por alguma coisa?"
"Algo assim", murmuro, forçando uma risada para afastar o constrangimento.
Hayden sorri para mim, sua arrogância saindo dele em ondas. "Confie em mim.
Comparado com a merda que fiz na minha última escola, tenho certeza de que você não
está com tantos problemas.
"Quero dizer, ele não dormiu com a filha do treinador como você fez, King,"
August o lembra enquanto revira os olhos. "Alguém já lhe disse que foi uma jogada idiota,
a propósito?"
Logan ri e Hayden olha para August.
“Quero dizer, parecia uma boa ideia na época,” Hayden dá de ombros, sua expressão
suavizando. “É um erro que não pretendo repetir novamente.”
“Isso provavelmente é uma boa ideia,” eu rio, batendo o disco longe de seu taco.
Estar perto deles tem a capacidade de melhorar meu humor, mas o lembrete da minha
realidade ainda permanece no fundo da minha mente. "Vamos", digo aos três, patinando
na direção do disco.
Às vezes, o hóquei é a única coisa que pode limpar minha mente da merda
ruim.
E talvez seja porque é tudo que eu já tive.
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AGRADECIMENTOS
Há tantas pessoas que ajudaram nos bastidores ao escrever este livro. Devo um
enorme obrigado a todos vocês!
Meu marido, em primeiro lugar, por sempre ser meu fã número um.
Você suporta minhas múltiplas personalidades e cada uma ama e valoriza você.
Ramziti, eu te amo muito tempo sempre.

Obrigado Christina, Rumi, Bre, Megan, Rita e Jenifer, por todos
sua ajuda durante todo o processo de redação, edição e revisão!
Outro enorme obrigado a ambos os meus designers de capa, Cass e Cat.
Vocês dois sabem como fazer sua mágica em cada capa!
E sempre devo isso a todos os meus amigos autores. Meus amigos de corrida
para sempre. Sério, acho que meu cérebro não sabe mais escrever sem nenhum
de vocês. Eu não poderia estar mais agradecido por um grupo tão incrível de
amigos.
E por último, mas não menos importante, meus leitores. Aqueles que tornam
tudo isso possível, que estão realizando meus sonhos. Esta série foi incrível de
escrever e o apoio me surpreendeu. Eu literalmente não poderia fazer isso sem
vocês!
TAMBÉM POR CALI MELLE
SÉRIE WYNCOTE WOLVES
Corações Cruzados
Corações Defletidos
Jogando fora de jogo

O confronto
O goleiro que roubou o natal

SOBRE O AUTOR
Cali Melle é uma autora de romances contemporâneos que adora escrever histórias que vão tocar seu coração.
Você sempre pode esperar que suas histórias venham totalmente equipadas com galãs e um final feliz, junto com
algumas cenas picantes e alguma ação esportiva. Em seu tempo livre, Cali geralmente pode ser encontrada
passando o tempo com sua família ou com o nariz enfiado em um livro. Como mãe de hóquei e patinadora artística,
você provavelmente pode encontrá-la congelando em um rinque enquanto vê seus filhos perseguirem seus sonhos.

Wyncote Wolves 02 Cali Melle Deflected Hearts 2

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Copyright © 2022 por Cali Melle

Todos os direitos reservados.

Designer de capa: Cassie Chapman, Opulent Swag & Designs

Editor: Rumi Khan

Um soluço me atravessa, as lágrimas instantaneamente brotando em meus olhos

Quatro meses depois

Eu preciso deixá-la ir.

Ela esta gravida.

T isso literalmente não pode estar acontecendo agora.

As sobrancelhas de August se juntam, seus olhos queimando os meus. "É isso

Em vez de continuar a noite como se fosse um encontro, simplesmente

Em vez disso, Bailey e eu acabamos em uma lanchonete, deixando uma

Logan inclina a cabeça para o lado, olhando-me com desconfiança. O aquecimento

"Eu não sei, cara", murmuro enquanto descemos o túnel para o

Minhas sobrancelhas se juntam e olho para ela enquanto as levanto da mesa. A

Balançando minhas pernas para o lado do banco, eu me levanto abruptamente e

Ela já não sabe?

“Você realmente pensa tão baixo de mim? Que eu sou um pedaço de

Inalando profundamente, libero minha respiração em um suspiro exagerado. “Encontrei

Só espero que August faça o mesmo por nosso filho.

Eu o jogo na água, observando-o começar a borbulhar, mudando a cor da água para

“Então eu serei o melhor amigo que você já teve.”

como se fosse o suficiente.

Revirando os olhos, tiro minhas meias e tiro minha camisa.

“Para que classe é isso?” Eu pergunto a ela, distraidamente saindo do estacionamento e

Um sorriso se forma em meus lábios e eu faço uma curva em U no meio da

Eu engulo as emoções e aceno, antes de me sentar na cama ao lado dele.

O som de uma porta se fechando no corredor quebra o silêncio e interrompe minha

A enfermeira olha para mim. “E quem temos conosco hoje?”

Terminamos no consultório médico e Poppy marca sua próxima consulta de acompanhamento,

O árbitro apita e o locutor começa a falar enquanto todos os jogadores se alinham no

“Acho que posso fazer isso.”

Um caroço se forma na minha garganta e luto para engolir. Tínhamos um novo

“Já vou sair.”

Abrindo as portas, inclino-me sobre o console central e agarro a maçaneta da porta do

Maldita seja essa garota e as coisas que ela faz comigo...

"Esse é o plano, Poppy", ele murmura, puxando o carro para a rua.

Palavras como essa ficarão para sempre gravadas em meu cérebro.

Foi a nossa primeira vez e eu não gostaria que nenhum de nós

Estamos ambos em silêncio enquanto percorremos a curta distância até o

Não há nada de errado em dois amigos almoçarem.

Sempre foi ela.

"Você quer a resposta honesta?"

Mesmo que ele me machuque no final.

Concentrando-me em minha respiração, tento expulsar os pensamentos persistentes de

Agosto: Lol, você e suas condições, Poppy Williams.

T o dele parece surreal.

Hayden patina em direção à rede e Cam levanta a cabeça, procurando alguém

sucessão. Cam e eu patinamos em direção ao banco, pulando sobre as pranchas

Um de nossos outros defensores chama a mudança de turno e Logan e Sterling

Estamos todos sentados, recuperando o fôlego enquanto esperamos que eles

Hayden caminha em seus patins, sentando-se no banco à nossa frente.

“Mas isso não te preocupa?” Eu a questiono enquanto nos sentamos na

“Como se vocês pudessem ser rápidos o suficiente no vestiário,” Isla murmura,

“Infelizmente,” ela resmunga, sua desaprovação evidente em sua voz.

“Que você só tem olhos para mim…”

Poppy se afasta, tentando respirar enquanto se afasta de mim.

"Tudo bem se eu colocar você de joelhos?" Eu pergunto a ela,

Só espero que ela sinta o mesmo que eu...

R voltar para casa na manhã seguinte me deixa com o estômago na garganta.

O ar no carro está tenso e eu me mexo desconfortavelmente no assento. Uma sensação de

August dá um passo à frente, ofuscando sua irmã, como de costume. "Existe