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DRIELY
PLÁGIO É CRIME!
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+18
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Epílogo
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Esse amor é como uma droga ruim
E eu não consigo tirar você do meu sistema
E eu sei que devo ir para casa
Mas eu não posso porque você me viciou
Um ano antes
Olhei pela janela da minha casa, enquanto as gotas de água
escorriam pelo vidro e a chuva fazia seu barulho característico. A
maioria das pessoas amava aquele som, principalmente para
tirarem uma soneca em um dia chuvoso, ou até mesmo para
curtirem a preguiça.
O que seria de mim, dali por diante, ainda não sabia, mas
provavelmente não seria nada bom…
Depois…
***
— Dante?
Caralho!
Eu tinha um filho?
Dias atuais
E muito menos quando ela disse que iria embora e que nunca
mais atrapalharia minha vida. Se eu não quisesse o bebê, ela disse
que eu poderia dá-lo para adoção, já que ele tinha sorte de ela
mesmo não ter abortado.
— Desembucha, nada pode ser tão ruim que não possa piorar.
Lembro muito bem, que elas deixavam de ser meu sexo sem
compromisso, por simplesmente quererem um relacionamento sério
e eu era um homem que tinha somente o compromisso de elevar a
Galanoy Alimentícia e agora de ser um pai maravilhoso para Adriel.
— E se contratarmos alguém?
Revirei meus olhos e comuniquei:
— Esqueça essa ideia de arrumar uma mãe de fachada para o
meu filho. Eu pensarei bem, em como encarar minha avó.
A única coisa que sabia era que minha avó iria me deserdar e
aquela era a única verdade.
Capítulo 2
— O senhor me chamou…
— Obrigada, senhor!
Olhei para o Fusca azul que ela dirigia e pensei que talvez ela
só tivesse perdido o controle daquele carro.
Arregalei meus olhos, já que não imaginei que ela ficaria tão
sentimental daquele jeito.
— Sim, senhor!
Ao menos ela havia parado de chorar e naquele momento,
percebendo que ainda não sabia seu nome, estendi minha mão em
sua direção e ela meio receosa, levou a sua até a minha.
— Luna.
— Nome ou apelido?
— Nome mesmo. — Abriu um sorriso meio sem graça.
— Não, senhor!
— Mas e...
— Não!
— Tudo bem!
Saiu caminhando na minha frente e Davi falou.
Nenhum…
Fiz uma careta e desviei meus olhos dos seus para encarar
minhas unhas, que imploravam para serem feitas.
— Tem certeza de que não quer que eu mande seu carro para
a oficina? — Dante indagou e eu rapidamente respondi:
— Absoluta!
— Obrigada!
— Até! — sussurrei.
Entrei no carro e logo parti para minha casa, era melhor ficar
segura entre quatro paredes naquele dia que já haviam acontecido
coisas demais.
Até havia esquecido que era meu aniversário…
Por isso, ainda não havia falado do meu filho para ela e por
esse motivo também, estava reconsiderando sobre contratar uma
mãe de mentira, só por algum tempo, enquanto minha avó passava
um tempo aqui no Brasil.
— Claro que não, vovó. Foi algo leve, somente uma moça que
estava desatenta.
Credo!
— Venha.
Assim que entramos, soltei sua cintura e ela andou mais para
o centro da sala, aproveitei para fechar a porta e ir para a minha
cadeira.
Porcaria!
Imbecil!
— Ah!
— E acho que você deveria ter me dito que quando bateu no
meu carro era seu aniversário, eu teria lhe falado ao menos
parabéns.
— Sei sim.
— Que maldade!
Garota teimosa, mas ela tinha uma garra que não se via hoje
em dia.
Saí de uma loja na Oscar Freire, pois tinha visto que estavam
precisando de uma vendedora, porque sim, eu estava apelando
para qualquer emprego.
Não poderia duvidar, já que ainda não havia esquecido que ele
tinha contratado um detetive para saber da minha vida
anteriormente.
— Já percebi.
Sorri para ele que retribuiu aquele sorriso lindo que quase me
fazia desfalecer quando me direcionava.
Para não ficar babando naquele homem gato demais, voltei a
encarar o bebê que não parecia se importar com nada que estava
acontecendo à sua volta.
— Obrigado!
Voltei meus olhos para Dante e mordi meu lábio inferior, pois
quando não tínhamos nada para falarmos, um silêncio
constrangedor sempre recaía sobre nós.
— Ah! Eu posso fingir ser sua namorada, mas nem idade para
ser mãe eu tenho.
— Já escolheu o presente?
— Sim e você, quer algo?
— Como?
— Nunca menti na minha vida, não sei se sou boa nisso, mas
assim que o vi e parece que a cada segundo que troco alguma
palavra com você, algo dentro de mim gritou e continua gritando
para que eu me junte nessa enrascada com você. Então, se não
tiver arrumado nenhuma mãe nesse meio tempo, eu aceito ser a
mãe de mentirinha, Dante.
— Bem-vinda à família!
Ele franziu o cenho e percebi que aquela era uma mania que
ele possuía. Provavelmente algo que ele nem percebia que fazia.
— Juro que não vou fazer nada com você, Luna. E também,
vamos assinar um contrato, onde você será como uma funcionária e
receberá um pagamento por aceitar essa proposta.
Ele tinha que ter a voz grossa daquele jeito e ter aquele jeito
fofo de falar com as pessoas?
Droga!
Talvez aquela estadia de mãe de mentira fosse uma
enrascada das grandes que eu estava me metendo.
Que loucura!
— Já disse que ajudo e não vou voltar atrás com a minha
palavra. Ainda mais agora que sei que você não quer meus órgãos.
— Ainda bem!
Voltei a encarar Dante e sorri para ele.
— Seremos os melhores.
Eu estava com medo, mas tinha quase certeza de que me
sairia bem naquele emprego que eu nem sei se consideraria
daquela forma. Já que já havia adorado Adriel e estava
completamente conquistada por aquele bebê.
Droga!
***
— Por que eu acho que tem mais nessa história que você
ainda não me contou?
Senti meu sangue gelar. Era uma brincadeira, não queria que
ela ficasse por muito tempo ali, senão teria que mentir demais.
E foi só por pensar naquilo que acabei dizendo:
Ah, droga!
— Claro!
Assim que ela estava com Adriel nos braços, seus olhos
pararam em mim.
Ah, céus!
Minha avó podia ser um pouco sem noção, porém, ela nunca
brincava com o sentimento das pessoas. Por isso, quando ouviu as
palavras de Luna, levou a mão em direção ao coração e respondeu
com sinceridade:
Revirei os olhos.
— Não basta, quando ela é a mãe do seu filho. Ela precisa ser
venerada, bajulada e tratada como uma rainha. Só pela forma que
ficou quando falou dos pais dá para perceber que ainda não lidou
bem com a morte deles e aposto que você não fez nada para ajudar.
Um péssimo namorado.
Comecei a suar frio, pois só faltava ela pensar que eu não
amava a Luna o suficiente.
Fiquei sem entender sua atitude. Eu era seu neto querido, mas
pelo visto tinha perdido o posto para Luna.
— Espero que a senhora descanse.
Ela encarava uma foto nossa, que havia tirado há dois dias,
para fingir que éramos uma família feliz. E para a mentira se
concretizar para a minha avó.
— Eu sinto muito.
— Só não superei ainda.
Nunca!
— Coisa fofa!
— Senhora?
— Claro que amo, Adriel é o bebê que trouxe uma nova força
para a minha vida.
— Fico tão feliz de ver que meu neto, enfim, começou a virar
alguém que preste.
Quase soltei uma gargalhada, já que a senhora que estava
parada ao meu lado parecia tão sincera ao dizer aquilo. Logo ela
caminhou um pouco mais à frente e sentou-se na poltrona que não
ficava muito distante de onde estávamos.
Ah, cacete!
— O que faremos?
Desgramou de vez!
Capítulo 17
Sorri ainda mais para ela, mas assim que meus olhos bateram
na cama de casal, engoli em seco e murmurei:
— Como?
— Podemos dividir a cama, Dante. Não é como se você fosse
me atacar. Ou você vai?
— Tudo bem!
— O que foi?
Caralho!
— Luna?
— Você me assustou.
***
— Os encontramos.
— Eu sei que não tem um mês, mas tem quinze dias e logo
minha avó vai te chamar para sair e imagino que você não vai
aceitar meu cartão de crédito para fazer compras com ela.
Cacete!
Eu já queria pegar Dante e agarrá-lo, como em todos os
sonhos eróticos que estava tendo desde que me mudei para seu
quarto e que não ficava nada mais que alguns passos distante dele.
— Esse é um elogio que nunca recebi, mas aceito.
— Como queira.
Sorri para Dante e rapidamente abri a porta do escritório e saí
de lá correndo.
Ele não tinha feito nada, no entanto, foi só pensar nos sonhos
que senti meu corpo começar a esquentar.
Assim que ela viu como eu estava, sua voz parou na metade e
foi evidente que seus olhos passaram por meu corpo e eu não era
um idiota, aquilo ali só tinha desejo, tesão, e muito fogo.
Meu olhar recaiu sobre o lugar e ali havia meio que uma
barricada feita com cobertas e eu quase soltei uma gargalhada, mas
fui impedido quando o nó que havia feito na toalha desatou e eu
fiquei completamente nu na frente de Luna.
Porcaria...
Uma grande porcaria.
Capítulo 20
Na verdade, era sim, mas não era o sofá e sim aquilo tudo que
vi e os sonhos, e eu com calor, com tesão, com desespero. Quanto
tempo eu não transava?
Nossa! Bem antes dos meus pais partirem desta para melhor.
Sorri para ele e o sorriso que me deu de volta foi tão lindo que
quase pedi um beijo de boa noite. Só que não na bochecha e nem
na testa e sim na boca, só para que eu soubesse se sua boca era
tão macia quanto pensava, ou tão doce quanto imaginava.
— Você tem total razão — gemi, assim que uma de suas mãos
apertou minha cintura.
Tão perto, sua respiração batia diretamente nos meus lábios,
era só eu chegar mais um pouquinho para a frente.
Ah, Dante!
— Pode!
E não precisou de mais nada para que sua boca estivesse sob
a minha. Tudo começou lento. Dante levou suas mãos ao meu rosto,
segurando delicadamente de cada lado e primeiro depositou um
selinho, fazendo com que eu sentisse um frio tomar minha barriga
por completo.
Ele se afastou e eu só vi o desejo e um pouco de fogo
incendiando seus olhos.
Assim que tirei uma de minhas mãos do seu rosto e desci para
sua cintura, para voltar a apertar a carne daquele lugar, fomos
impedidos pelo chorinho infantil que tomou conta do lugar.
— O que foi?
Era uma ótima pessoa, mas que nunca foi fácil de ser
enganada.
Não foi um beijo vulgar, nem nada, mas foi um beijo na frente
de Olívia Galanoy.
Eu tinha sentido minhas bochechas esquentarem tanto que
quase perguntei a senhora que me encarava pensativa, se elas
estavam pegando fogo ou não.
— Sim!
— É o meu chebinha.
— Como?
Assenti, pois mesmo não sabendo como era ter muito dinheiro,
poderia imaginar que em algum momento da vida a quantidade de
zeros na conta depois de algum número alto faria com que nossa
mentalidade mudasse.
Tudo bem, que não era uma fortuna. No entanto, não sabia
que ser mãe de mentira me dava o direito de receber aquilo tudo,
sendo que eu nem estava fazendo tanto esforço e ainda tinha
recebido um beijo maravilhoso naquela manhã, que só de me
lembrar fazia com que minhas bochechas esquentassem.
— Exatamente!
Não falava por mal, mas se ela não mudasse aquele jeito, iria
afastar até o neto que ela tanto amava.
— Como queira.
Ele parecia saber de algo que eu não tinha ideia do que era e
realmente queria saber do que se tratava.
— Estou achando que você está com uma aura diferente hoje,
você não acha?
Estava magoada.
Droga!
E eu nem era nada daquela família, nem deveria me importar
com a forma que Olívia escolheu em levar a vida.
— Sim, senhora!
***
A casa estava silenciosa quando cheguei, abri a porta, mas no
momento que pisei no hall de entrada, ouvi a voz de minha avó
reverberar pelo ambiente.
— O que foi?
— Você pensou que me enganaria até quando com uma
namorada de mentira?
Acabei gritando:
— Então, eu sairei.
O que minha avó estava fazendo? Ela nunca tinha feito nada
daquele jeito.
— Luna… — murmurei.
Mas ela nem olhou para mim, quando passou do meu lado e
seguiu para as escadas, provavelmente para arrumar suas coisas.
Inferno!
Capítulo 25
— Eu também não sei por qual motivo conheci uma garota tão
maravilhosa, mas sei que quero continuar conhecendo ela a cada
dia e agora que a beijei quero continuar beijando-a.
— Se ela te convencer.
Luna levou seus dois braços até meu pescoço e me abraçou,
depois, lentamente aproximou seus lábios dos meus e me beijou
lentamente.
Meu coração, que parecia mais uma máquina boba que batia
mais rápido quando estava tocando nela, começou a acelerar
desequilibradamente.
Imbecil, era isso que eu era. Um imbecil que perdi uma garota
que só queria que eu correspondesse a um sentimento e que eu
não correspondi.
Merecia realmente aquela solidão que agora sentia.
Eu realmente merecia.
Capítulo 26
Olhei pela janela, mas assim que vi Dante ali, não pude
acreditar. Provavelmente era alguma visão, que a minha mente
estava pregando em mim, só por eu estar sentindo saudades.
— Como?
E sexo…
Eu queria sexo com aquele homem há tanto tempo.
— Como queira.
— Você achou errado. Nunca gritei aos ventos que era alguém
assim. Já tive tantos sonhos com você e talvez eu já tenha me
masturbado pensando em você, Dante.
— Sim — gemeu.
— Sim.
— Que bom!
Ele voltou para dentro do fusca que mal cabíamos nós dois
dentro e eu acabei comentando.
— Bem que você podia ter tido essa ideia quando estávamos
na sua casa, seus carros são maiores.
— Filha da puta.
— Estou te machucando?
Caralho!
Será que…
Sua boca sugava a minha, sua mão apertava meu mamilo, seu
pau acabava com a minha boceta.
— O quê?
— E a empresa, vovó?
— Por enquanto o Davi está cuidando.
Luna sorriu para mim e levou uma de suas mãos até o meu
rosto.
— Se você merecer eu curo com todo prazer.
— Eu tenho um bebê.
— Que tal, você, ele e eu, uma viagem dos sonhos e muito
amor?
— Eu preciso arrumar um trabalho, tenho dívidas e tudo mais.
— Não fiz por mal aquele dia, depois quando Dante me contou
toda a história, percebi que você não era a culpada da história e sim
esse idiota que queria me enganar. Então me desculpe por ter sido
tão rude com você. Sei que tentou ajudá-lo, mas mentir é feio e eu
fiquei nervosa.
— Vamos lá.
Ainda segurando a minha mão, subimos as escadas que
levava para o quarto de Adriel, mas assim que chegamos
percebemos que não estava lá.
Adriel se voltou para o pai, porém nem lhe deu muita atenção,
já que o laço que estava em minha blusa havia chamado mais a sua
atenção do que qualquer outra coisa naquele momento.
— Não!
Meu Deus!
Estávamos em um jatinho…
Ser rico era viver em outro patamar.
— Eu já estou gostando.
— E quem me garante.
— Eu garanto.
— Dante!
Ele abaixou minha calça, abriu minhas pernas e fez com que
eu abaixasse meu corpo mais para a frente, pensei que ele entraria
em mim de uma vez. Só que logo vi que se ajoelhou e não demorou
muito para surgir com a cabeça entre minhas pernas e começar a
passar sua língua em minha vagina.
— Isso mesmo.
— Por que eu sinto a mesma coisa que sinto pelo Adriel por
você, só que no seu caso eu quero te beijar, fazer amor, um carinho
mais quente e te ter nos meus braços só para saber que está
segura.
Aproximei-me dela e abracei sua cintura, depositando em
seguida um beijo em seu ombro.
O amor…
O verdadeiro amor.
Epílogo
3 anos depois
Como odiava lentes, foi contra tudo e todos que queriam que
ela colocasse aqueles monstros nos olhos, palavras dela.
Tínhamos nos casado, no quintal da casa da minha avó, que
por fim, havia implorado para que eu voltasse para a Galanoy
Alimentícia e já até havia passado a empresa para mim, já que
depois que saí do comando vários investidores queriam abandoná-
la.
— Tá bom!
Adriel cresceu aprendendo a chamar Luna de mãe e eu nunca
iria me esquecer da primeira palavra que ele disse…
— Mamã…
— Mamã.
E ela começou a chorar descontroladamente.
Minha avó sorriu para Luna de forma cúmplice e foi ali que eu
soube que minha mulher me escondia algo. Ela me encarou por
cima do ombro e colocou a mão na barriga.
— Quem sabe…
Fim
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