Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
04 DE MOAÇR DE 2024
Secretaria-Geral da Presidência
Aline Rezende Peres Osorio
Gabinete da Presidência
Fernanda Silva de Paula
Diretoria-Geral
Eduardo Silva Toledo
Equipe Técnica
Renan Arakawa Pamplona
Anna Daniela de Araújo M. dos Santos
Daniela Damasceno Neves Pinheiro
João de Souza Nascimento Neto
Luiz Carlos Gomes de Freitas Júnior
Mariana Bontempo Bastos
Ricardo Henriques Pontes
Tays Renata Lemos Nogueira
Diagramação
Leonardo Ramsés Cunha Oliveira
INFORMAÇÕES
ADICIONAIS
Informativo STF [recurso eletrônico] / Supremo Tribunal Federal. N. 1, (1995) – . Brasília : STF, 1995 – .
Semanal.
O Informativo STF, periódico semanal do Supremo Tribunal Federal, apresenta, de forma objetiva e concisa, resumos das teses e
conclusões dos principais julgamentos realizados pelos órgãos colegiados – Plenário e Turmas –, em ambiente presencial e virtual.
http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF
ISSN: 2675-8210.
1. Tribunal supremo, jurisprudência, Brasil. 2. Tribunal supremo, periódico, Brasil. I. Brasil. Supremo Tribunal Federal (STF). Secretaria de
Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação.
CDDir 340.6
Permite-se a reprodução desta publicação, no todo ou em parte, sem alteração do conteúdo, desde que citada a fonte.
ISSN: 2675-8210
INFORMATIVO STF. Brasília: Supremo Tribunal Federal, Secretaria de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação, n. 1125/2024.
Disponível em: http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF. Data de divulgação: 04 de março de 2024.
INFORMATIVO STF 04 de março de 2024 | 1125/2024
MINISTRO
LUÍS ROBERTO BARROSO
Presidente [26.06.2013]
MINISTRO
LUIZ EDSON FACHIN
Vice-presidente [16.06.2015]
MINISTRO
GILMAR FERREIRA MENDES
Decano [20.06.2002]
MINISTRA
CÁRMEN LÚCIA ANTUNES ROCHA
[21.06.2006]
MINISTRO
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
[23.10.2009]
MINISTRO
LUIZ FUX
[03.03.2011]
MINISTRO
ALEXANDRE DE MORAES
[22.03.2017]
MINISTRO
KASSIO NUNES MARQUES
[05.11.2020]
MINISTRO
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
[16.12.2021]
MINISTRO
CRISTIANO ZANIN MARTINS
[04.08.2023]
MINISTRO
FLÁVIO DINO DE CASTRO E COSTA
[22.02.2024]
INFORMATIVO STF 04 de março de 2024 | 1125/2024
SUMÁRIO
1 INFORMATIVO
1.1 PLENÁRIO
DIREITO ADMINISTRATIVO
1 INFORMATIVO
1.1 PLENÁRIO
ÁUDIO
DO TEXTO
RESUMO:
É inconstitucional — por violar o art. 175, caput, da CF/1988 — lei estadual que, em
caso de não realização de nova licitação, prorroga automaticamente contratos
de permissão de transporte rodoviário alternativo intermunicipal de passageiros
e restaura a vigência de permissões vencidas.
Com base nesse entendimento, o Plenário, por unanimidade, julgou procedente a ação
para declarar a inconstitucionalidade da Lei nº 7.844/2022 do Estado do Piauí (3).
(1) Precedentes citados: ARE 1.110.140 AgR, ARE 1.118.647 AgR, ADI 2.716, ARE 869.007 ED-AgR, RE 603.530 AgR,
ARE 1.333.486 AgR e ADI 3.521.
(2) CF/1988: “Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão
ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. Parágrafo único. A lei disporá
sobre: I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial
SUMÁRIO
6
INFORMATIVO STF EDIÇÃO 1125/2024 |
de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da
concessão ou permissão; II - os direitos dos usuários; III - política tarifária; IV - a obrigação de manter serviço
adequado.”
(3) Lei nº 7.844/2022 do Estado do Piauí: “Art. 1º A Lei nº 5.860, de 1º de fevereiro de 2009, passa a vigorar
com a seguinte alteração: ‘Art. 82-A. Permanecem válidas, considerando-se automaticamente prorrogadas
por 10 (dez) anos, a contar da data fixada no inciso I do parágrafo único deste artigo, as permissões para
o serviço de transporte alternativo intermunicipal de passageiros oriundos de concorrência pública anterior
a esta Lei, nos seguintes termos: I - objetivam a permanência dos itinerários e horários dos trabalhadores
autônomos oriundo de concorrência pública anterior a esta Lei; II - restringem-se àqueles que estavam em
operação na data da publicação do Decreto nº 14.754, de 27 de fevereiro de 2012, e tenham permanecido em
operação na data da publicação do Decreto nº 18.148, de 8 de março de 2019, cadastrado e com matrícula
ativa na Secretaria de Estado da Fazenda – SEFAZ/PI. Parágrafo único. As permissões de que trata este
artigo: I - consideram-se prorrogadas a partir da homologação do resultado da licitação concorrência nº
013/2013-COEL; II - permanecerão válidas pelo prazo necessário à realização dos levantamentos e avaliações
indispensáveis à organização das licitações que precederão a outorga das concessões que as substituirão;
III - ficam automaticamente prorrogadas por mais 10 (dez) anos, em caso de não realização de nova licitação.’
(NR) Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.”
ADI 7.241/PI, relator Ministro Dias Toffoli, julgamento virtual finalizado em 23.02.2024 (sexta-feira),
às 23:59
SUMÁRIO
7
INFORMATIVO STF EDIÇÃO 1125/2024 |
ÁUDIO
DO TEXTO
RESUMO:
Ademais, inexiste, nas normas constitucionais alegadas como parâmetro para a suposta
omissão (CF/1988, arts. 6º, 205 e 208, I e II), obrigação estatal de instituir vantagem
pecuniária para custear o acesso particular à educação para os dependentes dos
servidores integrantes da carreira de diplomata (2).
(1) Lei nº 5.809/1972: “Art 8º A retribuição no exterior é constituída de: I - Retribuição Básica: Vencimento ou
Salário, no Exterior, para o servidor civil, e Soldo no Exterior, para o militar; Il - Gratificação: Gratificação no
Exterior por Tempo de Serviço; III - Indenizações: a) Indenização de Representação no Exterior; b) Auxílio-
Familiar; c) Ajuda de Custo de Exterior; d) Diárias no Exterior; e e) Auxílio-Funeral no Exterior. f) Auxílio-Moradia
SUMÁRIO
8
INFORMATIVO STF EDIÇÃO 1125/2024 |
no Exterior; (Incluído pela Lei nº 13.328, de 2016) IV - décimo terceiro salário com base na retribuição integral;
(Incluído pela Lei nº 7.795, de 1989) V - acréscimo de 1/3 (um terço) da retribuição na remuneração do mês
em que gozar férias. (Incluído pela Lei nº 7.795, de 1989) Parágrafo único. Aplica-se no caso dos incisos IV e
V a legislação específica, no Brasil, para o pagamento daqueles valores. (Incluído pela Lei nº 7.795, de 1989)
(...) Art 20. Auxílio-Familiar é o quantitativo mensal devido ao servidor, em serviço no exterior, a título de
indenização para atender, em parte, à manutenção e às despesas de educação e assistência, no exterior,
a seus dependentes. Art 21. O auxílio-familiar é calculado em função da indenização de representação no
exterior recebida pelo servidor à razão de: I - 10% (dez por cento) de seu valor, para a esposa; II - 5% (cinco
por cento) de seu valor, para cada um dos seguintes dependentes: a) filho, menor de 21 (vinte e um) anos ou
estudante menor de 24 (vinte e quatro) anos que não receba remuneração ou inválido ou interdito; b) filha
solteira, que não receba remuneração; c) mãe viúva, que não receba remuneração; d) enteados, adotivos,
tutelados e curatelados, nas mesmas condições das letras anteriores; e e) a mulher solteira, desquitada ou
viúva, que viva, no mínimo há cinco anos, sob a dependência econômica do servidor solteiro, desquitado ou
viúvo, e enquanto persistir o impedimento legal de qualquer das partes para se casar. § 1º O auxílio-familiar
será acrescido de um quantitativo igual a 1/30 (um trinta avos) do maior valor de indenização de representação
no exterior atribuído a Chefe de Missão Diplomática quando o servidor tiver de educar, fora do país onde
estiver em serviço, os dependentes referidos nas letras a, b e d do item II.”
(2) CF/1988: “Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o
transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta Constituição. Parágrafo único. Todo brasileiro em situação de vulnerabilidade
social terá direito a uma renda básica familiar, garantida pelo poder público em programa permanente
de transferência de renda, cujas normas e requisitos de acesso serão determinados em lei, observada a
legislação fiscal e orçamentária. (...) Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (...) Art. 208. O dever do Estado
com a educação será efetivado mediante a garantia de: I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4
(quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela
não tiveram acesso na idade própria; II - progressiva universalização do ensino médio gratuito;”
(4) Precedentes citados: RE 710.293 (Tema 600 RG), ARE 1.349.401 AgR, ADI 6.196, ADI 1.352 e ADI 64.
ADPF 1.073/DF, relatora Ministra Cármen Lúcia, julgamento virtual finalizado em 23.02.2024 (sexta-
feira), às 23:59
SUMÁRIO
9
INFORMATIVO STF EDIÇÃO 1125/2024 |
ÁUDIO AMICUS
DO TEXTO CURIAE
RESUMO:
Compete a cada ente federativo, segundo sua capacidade econômica, fixar o valor-
-teto das obrigações de pequeno valor decorrentes de sentenças judiciais para
pagamento independentemente de precatórios, desde que o valor mínimo cor-
responda ao montante do maior benefício do Regime Geral de Previdência Social
(CF/1988, art. 100, §§ 3º e 4º; e ADCT, art. 87). Contudo, lhes é vedado ampliar a
dispensa de precatórios para hipóteses não previstas no texto constitucional, sob
pena de ofensa ao princípio da isonomia, uma vez consideradas as situações não
abarcadas pelo privilégio (CF/1988, art. 5º, caput).
Nesse contexto, ainda que as causas que tramitam perante os Juizados Especiais da
Fazenda Pública se submetam, inicialmente, ao limite de sessenta salários mínimos (Lei
nº 12.153/2009), estão sujeitas a eventuais multas, honorários advocatícios de sucum-
SUMÁRIO
10
INFORMATIVO STF EDIÇÃO 1125/2024 |
bência e outros acréscimos que podem, inevitavelmente, acarretar valores que supe-
rem o limite inicial.
Com base nesse entendimento, o Plenário, por maioria, julgou parcialmente procedente
a ação para declarar a inconstitucionalidade parcial do artigo 1º da Lei nº 10.166/2017
do Estado do Rio Grande do Norte, na parte em que acrescentou o inciso II ao § 1º do
artigo 1º da Lei estadual nº 8.428/2003 (1).
(1) Lei nº 10.166/2017 do Estado do Rio Grande do Norte: “Art. 1º. Fica alterado o art. 1º da Lei nº 8.428, de 23
de novembro de 2003, que passa a vigorar com a seguinte redação: ‘Art. 1º. Para os efeitos dos §§ 3º e 4º
do art. 100 da Constituição Federal de 1988, as obrigações ali definidas como de pequeno valor, a serem
pagas independentemente de precatório, pela Fazenda do Estado do Rio Grande do Norte, suas Autarquias e
Fundações, terão como limite o valor correspondente a vinte (20) salários mínimos. § 1º. Observar-se-ão valores
diversos, excepcionalmente, nos seguintes casos: I – sessenta (60) salários mínimos quando os beneficiários,
na data da ordem da expedição da requisição, contarem mais sessenta (60) anos de idade ou que sejam
portadores de doença grave, definidos na forma da lei; II – Nos respectivos valores nominais quando egressos
de Juizados Especiais da Fazenda Pública e tenham natureza alimentícia’(...)”
ADI 5.706/RN, relator Ministro Luiz Fux, julgamento virtual finalizado em 23.02.2024 (sexta-feira),
às 23:59
ADI 7.218/PB
Relator: Ministro DIAS TOFFOLI
SUMÁRIO
11
INFORMATIVO STF EDIÇÃO 1125/2024 |
ADI 7.239/DF
Relator: Ministro LUÍS ROBERTO BARROSO
ADI 7.451/DF
Relator: Ministro ALEXANDRE DE MORAES
SUMÁRIO
12
INFORMATIVO STF EDIÇÃO 1125/2024 |
ADPF 1.043/DF
Relator: Ministro CRISTIANO ZANIN
SUMÁRIO
13