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13 DE OUTUBRO DE 2023
Secretaria-Geral da Presidência
Aline Rezende Peres Osorio
Gabinete da Presidência
Fernanda Silva de Paula
Diretoria-Geral
Eduardo Silva Toledo
Equipe Técnica
Renan Arakawa Pamplona
Anna Daniela de Araújo M. dos Santos
Daniela Damasceno Neves Pinheiro
João de Souza Nascimento Neto
Luiz Carlos Gomes de Freitas Júnior
Mariana Bontempo Bastos
Priscila Py Teixeira
Ricardo Henriques Pontes
Tays Renata Lemos Nogueira
Diagramação
Cínthia Aryssa Okada
Leonardo Ramsés Cunha Oliveira
INFORMAÇÕES
ADICIONAIS
Informativo STF [recurso eletrônico] / Supremo Tribunal Federal. N. 1, (1995) – . Brasília : STF, 1995 – .
Semanal.
O Informativo STF, periódico semanal do Supremo Tribunal Federal, apresenta, de forma objetiva e concisa, resumos das teses e
conclusões dos principais julgamentos realizados pelos órgãos colegiados – Plenário e Turmas –, em ambiente presencial e virtual.
http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF
ISSN: 2675-8210.
1. Tribunal supremo, jurisprudência, Brasil. 2. Tribunal supremo, periódico, Brasil. I. Brasil. Supremo Tribunal Federal (STF). Secretaria de
Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação.
CDDir 340.6
Permite-se a reprodução desta publicação, no todo ou em parte, sem alteração do conteúdo, desde que citada a fonte.
ISSN: 2675-8210
INFORMATIVO STF. Brasília: Supremo Tribunal Federal, Secretaria de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação, n. 1111/2023.
Disponível em: http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF. Data de divulgação: 13 de outubro de 2023.
INFORMATIVO STF 13 de outubro de 2023 | 1111/2023
MINISTRO
LUÍS ROBERTO BARROSO
Presidente [26.6.2013]
MINISTRO
LUIZ EDSON FACHIN
Vice-presidente [16.6.2015]
MINISTRO
GILMAR FERREIRA MENDES
Decano [20.6.2002]
MINISTRA
CÁRMEN LÚCIA ANTUNES ROCHA
[21.6.2006]
MINISTRO
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
[23.10.2009]
MINISTRO
LUIZ FUX
[3.3.2011]
MINISTRO
ALEXANDRE DE MORAES
[22.3.2017]
MINISTRO
KASSIO NUNES MARQUES
[5.11.2020]
MINISTRO
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
[16.12.2021]
MINISTRO
CRISTIANO ZANIN MARTINS
[04.08.2023]
INFORMATIVO STF 13 de outubro de 2023 | 1111/2023
SUMÁRIO
1 INFORMATIVO
1.1 PLENÁRIO
DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITO TRIBUTÁRIO
1 INFORMATIVO
1.1 PLENÁRIO
ÁUDIO AMICUS
DO TEXTO CURIAE
TESE FIXADA:
SUMÁRIO
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INFORMATIVO STF EDIÇÃO 1111/2023 |
RESUMO:
Com base nesses e outros entendimentos, o Plenário, por maioria, julgou parcialmente
procedente a ADPF para:
a. reconhecer o estado de coisas inconstitucional do sistema carce-
rário brasileiro;
b. determinar que juízes e tribunais:
(b.1) realizem audiências de custódia, preferencialmente de forma pre-
sencial, de modo a viabilizar o comparecimento do preso perante a
autoridade judiciária em até 24 horas contadas do momento da prisão;
(b.2) fundamentem a não aplicação de medidas cautelares e penas
alternativas à prisão, sempre que possíveis, tendo em conta o quadro
dramático do sistema carcerário;
c. ordenar a liberação e o não contingenciamento dos recursos do
FUNPEN;
SUMÁRIO
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INFORMATIVO STF EDIÇÃO 1111/2023 |
ADPF 347/DF, relator Ministro Marco Aurélio, redator do acórdão Ministro Luís Roberto Barroso,
julgamento finalizado em 4.10.2023
SUMÁRIO
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INFORMATIVO STF EDIÇÃO 1111/2023 |
VÍDEO DO VÍDEO DO
JULGAMENTO JULGAMENTO
Parte 1 Parte 2
TESE FIXADA:
RESUMO:
SUMÁRIO
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INFORMATIVO STF EDIÇÃO 1111/2023 |
Com base nesse entendimento, o Plenário, por unanimidade, ao apreciar o Tema 542
da repercussão geral, negou provimento ao recurso extraordinário.
(1) CF/1988: “Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria
de sua condição social: (...) XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração
de cento e vinte dias; (...) Art. 39. (...) § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto
no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos
diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.”
ÁUDIO AMICUS
DO TEXTO CURIAE
RESUMO:
SUMÁRIO
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INFORMATIVO STF EDIÇÃO 1111/2023 |
Com base nesse entendimento, o Plenário, por maioria, julgou procedente a ADPF
para: (i) declarar a não recepção do art. 178, caput, da Constituição do Estado de
Mato Grosso; do art. 1º da Lei Complementar 43/1996 do Estado de Mato Grosso;
e do art. 3º, caput, da Lei Complementar 23/1992 do Estado de Mato Grosso; (ii)
declarar a inconstitucionalidade do art. 1º, caput, da Emenda Constitucional estadual
16/2000; e (iii) reconhecer a convalidação da Lei mato-grossense 7.264/2000 pelo
art. 96 do ADCT.
(1) CF/1988: “Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. (...)
§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual,
dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante
plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal,
apresentados e publicados na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 15, de 1996)
Vide art. 96 - ADCT”
(2) ADCT: “Art. 96. Ficam convalidados os atos de criação, fusão, incorporação e desmembramento de Municípios,
cuja lei tenha sido publicada até 31 de dezembro de 2006, atendidos os requisitos estabelecidos na legislação
do respectivo Estado à época de sua criação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 57, de 2008)”
(3) Lei 7.264/2000 do Estado de Mato Grosso: “Art. 1º Fica criado o Município de Boa Esperança do Norte,
com sede na localidade do mesmo nome, com área territorial desmembrada dos Municípios de Sorriso e
Nova Ubiratã.”
ADPF 819/MT, relator Ministro Luís Roberto Barroso, redator do acórdão Ministro Gilmar Mendes,
julgamento virtual finalizado em 6.10.2023 (sexta-feira), às 23:59
SUMÁRIO
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INFORMATIVO STF EDIÇÃO 1111/2023 |
ÁUDIO
DO TEXTO
RESUMO:
Com base nesses entendimentos, o Plenário, por unanimidade, julgou procedente a ação,
para declarar a inconstitucionalidade da Lei 9.925/2022 do Estado do Rio de Janeiro (3).
(2) Precedentes citados: ADI 5.723; ADI 5.575; ADI 6.199; ADI 5.521; ADI 4.861 e ADI 6.482.
(3) Lei 9.925/2022 do Estado do Rio de Janeiro: “Art. 1º Fica assegurado, ao consumidor de serviço móvel
de telefonia, o direito a funcionalidade e acesso de dados para fins de ligação telefônica e utilização da
internet em todas as passagens subterrâneas de trânsito no Estado do Rio de Janeiro, cuja extensão seja
superior a 1.000 (um mil) metros, independente da modalidade de transporte que a utilize, em especial
no transporte rodoviário, ferroviário e metroviário. Art. 2º As concessionárias de telefonia móvel poderão
viabilizar esse direito do consumidor por meio de repetidores de sinais nas passagens subterrâneas ou por
SUMÁRIO
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INFORMATIVO STF EDIÇÃO 1111/2023 |
meio de instalação de equipamentos equivalentes nas composições de trem e metrô, para manter o sinal de
telefonia aos usuários destes serviços de transporte, respeitadas as regras para tal instalação previstas na
Legislação Municipal e/ou Estadual. § 1º A instalação destes equipamentos dar-se-á de forma gratuita, sem
ônus para o consumidor, ficando as concessionárias de telefonia responsáveis por qualquer custo relativo
à alocação e manutenção destes equipamentos nos locais abrangidos por esta lei. § 2º As concessionárias
de telefonia deverão observar as regras locais específicas da Legislação de cada município no tocante à
engenharia, à construção e à localização de torres de transmissão de sinal de telefonia móvel e repetidores
de sinal, caso existentes, cumprindo todas as exigências para a instalação dos equipamentos previstos nesta
Lei. Art. 3º As concessionárias de telefonia terão o prazo de 12 (doze) meses para se adaptarem às previsões
da presente lei. Art. 4º O Poder Executivo regulamentará a presente lei. Art. 5º Esta Lei entra em vigor na
data da sua publicação.”
ADI 7.404/RJ, relator Ministro Alexandre de Moraes, julgamento virtual finalizado em 6.10.2023
(sexta-feira), às 23:59
VÍDEO DO
JULGAMENTO
Parte Única
TESE FIXADA:
“A suspensão dos direitos políticos prevista no artigo 15, III, da Constituição Federal
(‘condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos’) não
impede a nomeação e posse de candidato aprovado em concurso público, desde
que não incompatível com a infração penal praticada, em respeito aos princípios
da dignidade da pessoa humana e do valor social do trabalho (CF, art. 1º, III e IV) e
do dever do Estado em proporcionar as condições necessárias para a harmônica
integração social do condenado, objetivo principal da execução penal, nos termos
do artigo 1º da LEP (Lei nº 7.210/84). O início do efetivo exercício do cargo ficará
SUMÁRIO
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INFORMATIVO STF EDIÇÃO 1111/2023 |
RESUMO:
Não se pode interpretar a norma constitucional (CF/1988, art. 15, III) como restritiva de
outros direitos senão daqueles em relação aos quais se cumpre a finalidade da sus-
pensão dos direitos políticos.
Ademais, ainda que o pleno gozo dos direitos políticos também seja um requisito legal
para a investidura em cargo público (Lei 8.112/1990, art. 5º, II), a condenação crimi-
nal transitada em julgado não impede, por si só, a nomeação e posse do condenado
regularmente aprovado em concurso, visto que os seus direitos civis e sociais perma-
necem devidamente assegurados e, portanto, o direito de trabalhar e de ter acesso
aos cargos públicos (2).
A ressocialização dos presos no País é um desafio que deve ser enfrentado dando-lhes
a possibilidade de estudo e de trabalho, motivo pelo qual o princípio da dignidade da
pessoa humana (CF/1988, art. 1º, III) impõe ao Estado o dever de proporcionar condições
favoráveis à integração social do condenado por meio da valorização do trabalho no
âmbito da iniciativa privada e, fundamentalmente, na esfera pública (CF/1988, art. 1º, IV).
Com base nesses entendimentos, o Plenário, por maioria, ao apreciar o Tema 1.190 da
repercussão geral, negou provimento ao recurso extraordinário.
(1) CF/1988: “Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos
de: (...) III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;”
SUMÁRIO
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(2) Lei 7.210/1984 (Lei de Execuções Penais): “Art. 1º A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições
de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado
e do internado.”
TESE FIXADA:
RESUMO:
O referido contrato, cuja previsão se encontra na Lei 9.779/1999 (2), insere-se na espé-
cie “operações de crédito”, ainda que firmado entre particulares. Nesse contexto, a
Constituição Federal autoriza a instituição do IOF (3), por se tratar de negócio jurídico
realizado com o objetivo de se obter, junto a terceiro e sob vínculo de confiança, a
disponibilidade de recursos que serão restituídos após período de tempo específico e
com sujeição dos riscos inerentes à operação.
SUMÁRIO
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INFORMATIVO STF EDIÇÃO 1111/2023 |
Ademais, apesar de o IOF ter sido criado como instrumento de regulação do mercado
financeiro e da política monetária, sua função regulatória não é exclusiva, de modo que
a incidência do imposto também não fica restrita a operações do mercado financeiro (4).
Com base nesses entendimentos, o Plenário, por unanimidade, ao apreciar o Tema 104
da repercussão geral, negou provimento ao recurso extraordinário.
(2) Lei 9.779/1999: “Art. 13. As operações de crédito correspondentes a mútuo de recursos financeiros entre
pessoas jurídicas ou entre pessoa jurídica e pessoa física sujeitam-se à incidência do IOF segundo as mesmas
normas aplicáveis às operações de financiamento e empréstimos praticadas pelas instituições financeiras.”
(3) CF/1988: “Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: (...) V - operações de crédito, câmbio e seguro,
ou relativas a títulos ou valores mobiliários;”
RE 590.186/RS, relator Ministro Cristiano Zanin, julgamento virtual finalizado em 6.10.2023 (sexta-
feira), às 23:59
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ARE 1.266.095/RJ
Relator: Ministro DIAS TOFFOLI REPERCUSSÃO
GERAL
SUMÁRIO
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ADI 7.412/TO
ADI 7.413/CE
Relator: Ministro EDSON FACHIN
ADI 5.128/SE
Relator: Ministro ANDRÉ MENDONÇA
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INFORMATIVO STF EDIÇÃO 1111/2023 |
Resolução 808, de 6.10.2023 - Declara luto oficial no Supremo Tribunal Federal, por três dias,
em razão do falecimento do Ministro José Carlos Moreira Alves.
Norma de Prazo e Feriado PRT STF 257, de 10.10.2023 - Altera o art. 1º inciso IX-A da Portaria
GDG nº 5, de 6 de janeiro de 2023, considerando ponto facultativo o dia 13 de outubro de 2023
(Ementa elaborada pela Biblioteca).
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