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3 DE FEVEREIRO DE 2023
Secretaria-Geral da Presidência
Estêvão André Cardoso Waterloo
Gabinete da Presidência
Paula Pessoa Pereira
Diretoria-Geral
Miguel Ricardo de Oliveira Piazzi
Equipe Técnica
Renan Arakawa Pamplona
Anna Daniela de Araújo M. dos Santos
Daniela Damasceno Neves Pinheiro
João de Souza Nascimento Neto
Luiz Carlos Gomes de Freitas Júnior
Mariana Bontempo Bastos
Ricardo Henriques Pontes
Tays Renata Lemos Nogueira
Diagramação
Ana Carolina Caetano
Cínthia Aryssa Okada
INFORMAÇÕES
ADICIONAIS
Informativo STF [recurso eletrônico] / Supremo Tribunal Federal. N. 1, (1995) – . Brasília : STF, 1995 – .
Semanal.
O Informativo STF, periódico semanal do Supremo Tribunal Federal, apresenta, de forma objetiva e concisa, resumos das teses e
conclusões dos principais julgamentos realizados pelos órgãos colegiados – Plenário e Turmas –, em ambiente presencial e virtual.
http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF
ISSN: 2675-8210.
1. Tribunal supremo, jurisprudência, Brasil. 2. Tribunal supremo, periódico, Brasil. I. Brasil. Supremo Tribunal Federal (STF). Secretaria de
Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação.
CDDir 340.6
Permite-se a reprodução desta publicação, no todo ou em parte, sem alteração do conteúdo, desde que citada a fonte.
ISSN: 2675-8210
INFORMATIVO STF. Brasília: Supremo Tribunal Federal, Secretaria de Altos Estudos, Pesquisas e Gestão da Informação, n. 1080/2023.
Disponível em: http://portal.stf.jus.br/textos/verTexto.asp?servico=informativoSTF. Data de divulgação: 3 de fevereiro de 2023.
INFORMATIVO STF 3 de fevereiro de 2023 | 1080/2023
MINISTRA
ROSA MARIA PIRES WEBER
Presidente [19.12.2011]
MINISTRO
LUÍS ROBERTO BARROSO
Vice-presidente [26.6.2013]
MINISTRO
GILMAR FERREIRA MENDES
Decano [20.6.2002]
MINISTRO
ENRIQUE RICARDO LEWANDOWSKI
[16.3.2006]
MINISTRA
CÁRMEN LÚCIA ANTUNES ROCHA
[21.6.2006]
MINISTRO
JOSÉ ANTONIO DIAS TOFFOLI
[23.10.2009]
MINISTRO
LUIZ FUX
[3.3.2011]
MINISTRO
LUIZ EDSON FACHIN
[16.6.2015]
MINISTRO
ALEXANDRE DE MORAES
[22.3.2017]
MINISTRO
KASSIO NUNES MARQUES
[5.11.2020]
MINISTRO
ANDRÉ LUIZ DE ALMEIDA MENDONÇA
[16.12.2021]
INFORMATIVO STF 3 de fevereiro de 2023 | 1080/2023
SUMÁRIO
1 INFORMATIVO
1.1 PLENÁRIO
DIREITO ADMINISTRATIVO
DIREITO AGRÁRIO
DIREITO CONSTITUCIONAL
Planejamento Orçamentário
DIREITO DO CONSUMIDOR
DIREITO FINANCEIRO
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
DIREITO TRIBUTÁRIO
1 INFORMATIVO
1.1 PLENÁRIO
REPERCUSSÃO ÁUDIO
GERAL DO TEXTO
TESE FIXADA:
RESUMO:
SUMÁRIO
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por meio de concurso público antes de sua publicação e que envolvam cargos não
acumuláveis (1).
Com base nesse entendimento, o Plenário, por unanimidade, ao apreciar o Tema 627
da repercussão geral, negou provimento ao recurso extraordinário.
(1) EC 20/1998: “Art. 11 – A vedação prevista no art. 37, § 10, da Constituição Federal, não se aplica aos membros
de poder e aos inativos, servidores e militares, que, até a publicação desta Emenda, tenham ingressado
novamente no serviço público por concurso público de provas ou de provas e títulos, e pelas demais formas
previstas na Constituição Federal, sendo-lhes proibida a percepção de mais de uma aposentadoria pelo
regime de previdência a que se refere o art. 40 da Constituição Federal, aplicando-se-lhes, em qualquer
hipótese, o limite de que trata o § 11 deste mesmo artigo.”
(2) CF/1988: “Art. 37. (...) XVI – é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de
professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos
privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (...) § 10. É vedada a percepção
simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração
de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os
cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.”
(3) Precedentes citados: ARE 848.993 RG (Tema 921 RG); RE 1.264.122 AgR; ARE 1.194.860 AgR-segundo e
ARE 1.117.555 AgR.
RE 658.999/SC, relator Ministro Dias Toffoli, julgamento virtual finalizado em 16.12.2022 (sexta-
feira), às 23:59
SUMÁRIO
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REPERCUSSÃO ÁUDIO
GERAL DO TEXTO
TESE FIXADA:
RESUMO:
SUMÁRIO
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(2) Precedentes citados: RE 705.140 (Tema 308 RG); RE 765.320 RG (Tema 916 RG); RE 1.358.592 AgR e RE
1.386.136 ED.
TESE FIXADA:
RESUMO:
Por analogia, aplica-se aos servidores públicos estaduais e municipais que são pais
ou cuidadores legais de pessoas com deficiência o direito à jornada de trabalho
reduzida, sem necessidade de compensação de horário ou redução de vencimen-
tos, nos moldes previstos para os servidores públicos federais na Lei 8.112/1990 (1).
SUMÁRIO
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(1) Lei 8.112/1990: “Art. 98 – Será concedido o horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a
incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo: (...) §2° Também
será concedido horário especial ao servidor portador de deficiência, quando comprovada a necessidade
por junta médica oficial, independentemente de compensação de horário. § 3° As disposições constantes do
§ 2° são extensivas ao servidor que tenha cônjuge, filho ou dependente com deficiência.”
REPERCUSSÃO ÁUDIO
GERAL DO TEXTO
SUMÁRIO
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TESE FIXADA:
“O adicional de 1/3 (um terço) previsto no art. 7º, XVII, da Constituição Federal
incide sobre a remuneração relativa a todo período de férias.”
RESUMO:
O art. 7º, XVII, da CF/1988 assegura ao trabalhador o gozo de férias anuais remu-
neradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal, sem limitar o
tempo da sua duração, razão pela qual esse adicional deve incidir sobre todo o
tempo de descanso previsto em lei.
Esse direito também se estende ao servidor público por força do art. 39, § 3º, da
CF/1988. Nesse contexto, como a legislação do Município de Boa Viagem/CE garante
45 (quarenta e cinco) dias de férias anuais para os respectivos professores, o acrés-
cimo de 1/3 há de incidir sobre o valor pecuniário a ele correspondente, sendo inca-
bível sua restrição ao período de apenas 30 (trinta) dias, em respeito ao princípio da
legalidade (CF/1988, art. 37, caput).
(1) Precedentes citados: AO 623; AO 609; AO 522; AO 516; ADI 2.964 e RE 761.325 AgR.
ÁUDIO
DO TEXTO
SUMÁRIO
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RESUMO:
Com base nesse entendimento, o Plenário, por unanimidade, indeferiu a medida cau-
telar pleiteada na ADPF.
ADPF 968 MC/DF, relator Ministro Edson Fachin, julgamento virtual finalizado em 16.12.2022 (sexta-
feira), às 23:59
SUMÁRIO
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AMICUS ÁUDIO
CURIAE DO TEXTO
RESUMO:
Esta Corte já se manifestou no sentido de ser condição de validade dos atos que com-
põem o ciclo orçamentário a sua prática com atenção e fidelidade aos postulados
republicanos e com a transparência necessária à garantia de acesso de todos às
SUMÁRIO
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INFORMATIVO STF EDIÇÃO 1080/2023 |
Com base nesses entendimentos, o Plenário, por maioria, julgou procedentes os pedidos
deduzidos nas ADPFs para (a) declarar incompatíveis com a ordem constitucional bra-
sileira as práticas orçamentárias viabilizadoras do chamado “esquema do orçamento
secreto”, consistentes no uso indevido das emendas do relator-geral do orçamento
para efeito de inclusão de novas despesas públicas ou programações no projeto de
lei orçamentária anual da União; (b) declarar a inconstitucionalidade material do art.
4º do Ato Conjunto das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal 1/2021
e do inteiro teor da Resolução CN 2/2021; (c) conferir interpretação conforme às leis
orçamentárias anuais de 2021 (Lei 14.144/2021) e de 2022 (Lei 14.303/2022), vedando a
utilização das despesas classificadas sob o indicador orçamentário RP 9 para o propó-
sito de atender a solicitações de despesas e indicações de beneficiários realizadas por
deputados federais, senadores da República, relatores da Comissão Mista de Orçamento
(CMO) e quaisquer “usuários externos” não vinculados aos órgãos da Administração
Pública federal, independentemente de tal requisição ter sido formulada pelos siste-
mas formais ou por vias informais (cabendo, ainda, aos ministros de Estado titulares
das pastas beneficiadas com recursos consignados sob a rubrica RP 9 orientarem a
execução desses montantes em conformidade com os programas e projetos existentes
nas respectivas áreas, afastado o caráter vinculante das indicações formuladas pelo
relator-geral do orçamento, nos moldes do art. 2º, § 1º, do Decreto 10.888/2021); e (d)
determinar, a todas as unidades orçamentárias e órgãos da Administração Pública
em geral que realizaram o empenho, liquidação e pagamento de despesas classifica-
das sob o indicador orçamentário RP 9, nos exercícios financeiros de 2020 a 2022, a
publicação dos dados referentes aos serviços, obras e compras realizadas com tais
verbas públicas, assim como a identificação dos respectivos solicitadores e beneficiá-
rios, de modo acessível, claro e fidedigno, no prazo de 90 (noventa) dias, nos termos
do voto da relatora.
SUMÁRIO
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Precedentes citados: MS 24.725 MC (monocrática); ADPF 690 MC-Ref; ADPF 129 e MS 28.178.
AMICUS ÁUDIO
CURIAE DO TEXTO
RESUMO:
Não se vislumbra ofensa à competência privativa da União para legislar sobre direito
civil e política de crédito (CF/1988, arts. 21, VIII; e 22, I e VII), uma vez que a lei estadual
impugnada não interfere no objeto do contrato pactuado. Com efeito, a norma se des-
tina a garantir o direito à informação dos consumidores idosos, bem como a assegurar
seu consentimento informado. Ademais, o diploma normativo fixa regras mais especí-
ficas, com o intuito de resguardar o consumidor, sem infringir as normas de natureza
geral editadas pela União.
SUMÁRIO
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Com base nesses entendimentos, o Plenário, por maioria, jugou improcedente a ação
para reconhecer a constitucionalidade da Lei 12.027/2021 do Estado da Paraíba (1).
(1) Lei 12.027/2021 do Estado da Paraíba: “Art. 1º Fica obrigada, no Estado da Paraíba, a assinatura
física das pessoas idosas em contratos de operação de crédito firmado por meio eletrônico ou
telefônico com instituições financeiras e de crédito, seus representantes ou prepostos. Parágrafo único.
Considera-se contrato de operação de crédito para fins desta Lei, todo e qualquer tipo de contrato,
serviços ou produtos na modalidade de consignação para desconto em aposentadorias, pensões,
pecúlios, poupanças, contas correntes, tais como empréstimos, financiamentos, arrendamentos,
hipotecas, seguros, aplicações financeiras, investimentos, ou qualquer outro tipo de operação
que possua natureza de crédito. Art. 2º Os contratos de operação de crédito firmados por meio
eletrônico ou telefônico com pessoas idosas devem obrigatoriamente ser disponibilizados em meio
físico, para conhecimento das suas cláusulas e conseguinte assinatura do contratante, considerado
idoso por Lei própria. Parágrafo único. A instituição financeira e de crédito contratada deve
fornecer cópia do contrato firmado ao idoso contratante, sob pena de nulidade do compromisso.
Art. 3º O descumprimento ao disposto nesta Lei sujeitará às instituições financeira e de crédito
as seguintes penalidades, sem prejuízo de outras previstas em legislação vigente: I - primeira
infração: advertência; II - segunda infração: multa de 300 (trezentas) UFR-PB (Unidades Fiscais
de Referência do Estado da Paraíba); III - terceira infração: multa de 600 (seiscentas) UFR-PB
(Unidades Fiscais de Referência do Estado da Paraíba); IV - a partir da quarta infração: multa de
2.000 (duas mil) UFR-PB (Unidades Fiscais de Referência do Estado da Paraíba), por cada infração.
Art. 4º A fiscalização do disposto nesta Lei será realizada pelos órgãos públicos nos respectivos
âmbitos de suas atribuições, os quais serão responsáveis pelas sanções decorrentes de infrações
às normas nelas contidas, mediante procedimento administrativo, assegurados a ampla defesa e
o contraditório. Art. 5º Esta Lei entra em vigor após 90 (noventa) dias da data de sua publicação.”
ADI 7.027/PB, relator Ministro Gilmar Mendes, julgamento virtual finalizado em 16.12.2022 (sexta-
feira), às 23:59
REPERCUSSÃO ÁUDIO
GERAL DO TEXTO
SUMÁRIO
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TESE FIXADA:
RESUMO:
SUMÁRIO
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TESE FIXADA:
RESUMO:
SUMÁRIO
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Por não tratarem de parcela do produto de ICMS já arrecadado, a qual seria devida
aos municípios, a controvérsia relativa ao repasse de programas dessa natureza se
distingue daquela tratada no Tema 42 da repercussão geral (2). Por outro lado, com
base no entendimento firmado no julgamento do Tema 653 da repercussão geral
(3), não se pode exigir — à luz do conceito técnico de arrecadação — o repasse aos
municípios da parcela diferida/postergada de ICMS.
Com base nesses entendimentos, o Plenário, por maioria, ao apreciar o Tema 1.172
da repercussão geral, conheceu do recurso extraordinário e negou-lhe provimento,
além de julgar prejudicado o pedido de suspensão nacional dos processos que dis-
corram sobre o tema.
(1) CF/1988: “Art. 158. Pertencem aos Municípios: (...) IV – vinte e cinco por cento do produto da arrecadação
do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços
de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.”
REPERCUSSÃO ÁUDIO
GERAL DO TEXTO
SUMÁRIO
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TESE FIXADA:
RESUMO:
No caso concreto, a norma distrital impugnada, ao exigir a figura do curador para via-
bilizar o pagamento do referido benefício, além de não observar a Convenção sobre
os Direitos das Pessoas com Deficiência, no que diz respeito à teoria as incapacidades,
contraria a sistemática estabelecida no Código Civil (1) e no Estatuto da Pessoa com
Deficiência (2), cuja compreensão não conduz ao entendimento de sujeição de toda
pessoa com doença mental à interdição e, por conseguinte, à curatela.
Com base nesses entendimentos, o Plenário, por maioria, ao apreciar o Tema 1.096
da repercussão geral, conheceu do recurso extraordinário e deu-lhe provimento para
reformar o acórdão recorrido na íntegra e declarar a inconstitucionalidade do § 7º do
art. 18 da Lei Complementar 769/2008 do Distrito Federal (3).
(1) Código Civil de 2002: “Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela: I - aqueles que, por enfermidade ou deficiência
mental, não tiverem o necessário discernimento para os atos da vida civil; II - aqueles que, por outra causa
duradoura, não puderem exprimir a sua vontade; III -os deficientes mentais, os ébrios habituais e os viciados
em tóxicos; IV - os excepcionais sem completo desenvolvimento mental; V - os pródigos. (...) Art. 1.771. Antes
de pronunciar-se acerca da interdição, o juiz, assistido por especialistas, examinará pessoalmente o arguido
de incapacidade. (...) Art. 1.772. Pronunciada a interdição das pessoas a que se referem os incisos III e IV do
art. 1.767, o juiz assinará, segundo o estado ou o desenvolvimento mental do interdito, os limites da curatela,
que poderão circunscrever-se às restrições constantes do art. 1.782.”
(2) Estatuto da Pessoa com Deficiência: “Art. 84. A pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício
de sua capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas. § 1º Quando necessário, a
pessoa com deficiência será submetida à curatela, conforme a lei. § 2º É facultado à pessoa com deficiência a
adoção de processo de tomada de decisão apoiada. § 3º A definição de curatela de pessoa com deficiência
constitui medida protetiva extraordinária, proporcional às necessidades e às circunstâncias de cada caso,
e durará o menor tempo possível.”
(3) Lei Complementar 769/2008 do Distrito Federal: “Art. 18. A aposentadoria por invalidez é devida ao
segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz de readaptação para o
exercício das atribuições do cargo, de forma compatível com a limitação que tenha sofrido, e deve ser paga,
com base na legislação vigente, a partir da data da publicação do respectivo ato e enquanto o servidor
permanecer nessa condição. (...) § 7° O pagamento do benefício de aposentadoria por invalidez decorrente
SUMÁRIO
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de doença mental será feito somente ao curador do segurado, condicionado à apresentação do termo de
curatela, ainda que provisório.”
TESE FIXADA:
RESUMO:
É constitucional o art. -22A da Lei 8.212/1991 (1), que prevê contribuição das agroin-
dústrias à seguridade social incidente sobre a receita bruta proveniente da comer-
cialização da produção, em substituição às contribuições sobre a folha de salários
de que tratam os incisos I e II do art. 22 da mesma lei.
SUMÁRIO
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INFORMATIVO STF EDIÇÃO 1080/2023 |
Além disso, inexiste violação ao princípio da isonomia, pois este convive, de modo espe-
cial, em harmonia com o princípio da capacidade contributiva. Assim, tendo determinada
agroindústria grande receita ou faturamento, pode ela ser chamada a contribuir para
a previdência social com recursos proporcionais a tal grandeza (CF/1988, art. 145, § 1º).
Com base nesse entendimento, o Plenário, por maioria, ao apreciar o Tema 281 da
repercussão geral, negou provimento ao recurso extraordinário.
(1) Lei 8.212/1991: “Art. 22A. A contribuição devida pela agroindústria, definida, para os efeitos desta Lei, como
sendo o produtor rural pessoa jurídica cuja atividade econômica seja a industrialização de produção própria
ou de produção própria e adquirida de terceiros, incidente sobre o valor da receita bruta proveniente da
comercialização da produção, em substituição às previstas nos incisos I e II do art. 22 desta Lei, é de: I – dois
vírgula cinco por cento destinados à Seguridade Social; II – zero vírgula um por cento para o financiamento
do benefício previsto nos arts. 57 e 58 da Lei 8.213, de 24 de julho de 1991, e daqueles concedidos em razão
do grau de incidência de incapacidade para o trabalho decorrente dos riscos ambientais da atividade.”
RE 611.601/RS, relator Ministro Dias Toffoli, julgamento virtual finalizado em 16.12.2022 (sexta-feira),
às 23:59
SUMÁRIO
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REPERCUSSÃO ÁUDIO
GERAL DO TEXTO
TESE FIXADA:
RESUMO:
A referida contribuição tem natureza jurídica de contribuição social geral, instituída com
fundamento no caput do art. 149 da CF/1988 (1), motivo pelo qual é válida a substituição
da base de cálculo folha de salário para receita bruta da comercialização da produção
rural, tal como determinado no art. 2º da Lei 8.540/1992 (2) e alterações posteriores.
Nesse contexto, ao prever, no art. 62 do ADCT, que o SENAR fosse criado “nos mol-
des da legislação relativa ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e
ao Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (SENAC)”, o legislador constituinte
não quis dizer que a base de cálculo da contribuição para o custeio de seus encargos
SUMÁRIO
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INFORMATIVO STF EDIÇÃO 1080/2023 |
Com base nesse entendimento, o Plenário, por unanimidade, ao apreciar o Tema 801
da repercussão geral, negou provimento ao recurso extraordinário.
(1) CF/1988: “Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio
econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas
respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195,
§ 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.”
(2) Lei 8.540/1992: “Art. 2° A contribuição da pessoa física de que trata a alínea a do inciso V do art. 12 da
Lei 8.212, de 24 de julho de 1991, para o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), criado pela Lei
8.315, de 23 de dezembro de 1991, é de um décimo por cento incidente sobre a receita bruta proveniente da
comercialização da sua produção.”
RE 816.830/SC, relator Ministro Dias Toffoli, julgamento virtual finalizado em 16.12.2022 (sexta-
feira), às 23:59
SUMÁRIO
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INFORMATIVO STF EDIÇÃO 1080/2023 |
ADI 7.019/RO
Relator: Ministro EDSON FACHIN LEITURAS
EM PAUTA
ADI 3.228/ES
Relator: Ministro EDSON FACHIN
ADI 5.934/ES
Relator: Ministro EDSON FACHIN
SUMÁRIO
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Portaria 7, de 5.1.2023 - Constitui Grupo de Trabalho para tratar das medidas neces-
sárias à implementação das alterações promovidas pela Emenda Regimental 58, de
19 de dezembro de 2022.
Portaria 28, de 25.1.2023 - Torna público, nos termos do anexo a esta Portaria o Relatório
de Gestão Fiscal do terceiro quadrimestre de 2022 (Ementa elaborada pela Biblioteca).
SUMÁRIO
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