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Fábio Lombardo Evangelista

Aula 01 – Introdução à Astronomia


Breve História
-Começou com os povos mais antigos, tentando ver alguma ordem ou associação religiosa ou
agricultura nas estrelas.
- Os povos perceberam que podiam associar os ciclos do céu com a Terra, quando é verão ou
inverno o céu mudava.
"Stonehenge", por exemplo, refere-se a um antigo monumento megalítico localizado na planície de
Salisbury, no sul da Inglaterra. Stonehenge é composto por um círculo de grandes pedras eretas,
algumas das quais pesam várias toneladas, dispostas em várias formações circulares e em forma de
"C". O monumento é um dos mais famosos do mundo e tem sido objeto de muita especulação e
estudo ao longo dos anos.
Stonehenge é pensado para ter sido construído em fases, começando por volta de 3100 a.C. e
continuando por séculos. A função exata de Stonehenge não é totalmente compreendida, mas é
amplamente aceito que teve algum significado religioso ou cerimonial para as pessoas que o
construíram. O alinhamento de Stonehenge com os solstícios de verão e inverno sugere que pode ter
sido usado como um calendário astronômico para marcar eventos importantes no ciclo anual, como
o solstício de verão.

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Babilônios registraram as passagens do cometa Halley.


Um dos cometas mais famosos registrados pelos babilônios é o Cometa Halley. Embora o nome
moderno seja uma homenagem a Edmond Halley, que previu corretamente sua aparição em 1682 e
calculou sua órbita, o Cometa Halley foi observado muitas vezes ao longo da história e é
mencionado em registros babilônicos datados de 164 a.C. Este cometa tem uma órbita elíptica que o
leva perto da Terra aproximadamente a cada 76 anos.
Os babilônios mantinham registros detalhados de cometas e outros fenômenos celestes porque
acreditavam que esses eventos tinham significado divino ou poderiam ser usados para prever
eventos futuros.

- Os gregos iniciaram os modelos cosmológicos do céu, baseados nos estudos dos Babilônios.
Eudóxio – sistematizou um almanaque cosmológico.
Eudóxio de Cnido foi um importante matemático e astrônomo grego que viveu no século IV a.C.
Ele é conhecido por suas contribuições significativas para a astronomia, especialmente por suas
teorias sobre os movimentos dos planetas e das estrelas.

Uma de suas principais contribuições foi a elaboração de um sistema geocêntrico, no qual a Terra
ocupava o centro do universo e os planetas, incluindo o Sol, giravam em órbitas circulares ao seu
redor. Embora esse modelo geocêntrico posteriormente tenha sido substituído pelo modelo
heliocêntrico de Copérnico, as ideias de Eudóxio representaram um avanço importante na
compreensão dos movimentos celestes.

Eudóxio também é conhecido por suas observações astronômicas precisas e pela criação de um
calendário baseado no movimento do Sol e da Lua. Suas obras influenciaram muitos astrônomos e
matemáticos posteriores, contribuindo significativamente para o desenvolvimento da astronomia
como ciência.

Hiparco – Propuseram modelos para o céu


Hiparco de Niceia foi um dos mais importantes astrônomos da Grécia Antiga. Ele viveu no século II
a.C. e é conhecido por suas contribuições fundamentais para a astronomia e a matemática. Hiparco
é frequentemente chamado de "o pai da astronomia observacional" devido às suas meticulosas
observações e registros.

Suas contribuições incluem:

1. Catálogo de Estrelas: Hiparco compilou o primeiro catálogo de estrelas conhecido na


antiguidade, contendo cerca de 850 estrelas e suas posições no céu. Ele classificou as estrelas de
acordo com seu brilho, criando a escala de magnitude aparente que ainda usamos hoje.

2. Movimento dos Planetas: Hiparco estudou o movimento dos planetas, especialmente o


movimento retrógrado, e propôs um modelo geométrico complexo para explicá-lo. Seus estudos
foram fundamentais para o desenvolvimento posterior da teoria heliocêntrica.

3. Precessão dos Equinócios: Hiparco descobriu a precessão dos equinócios, um fenômeno causado
pela mudança lenta da orientação do eixo de rotação da Terra. Esse fenômeno afeta a posição das
estrelas no céu ao longo de um longo período de tempo.

4. Tabelas Astronômicas: Hiparco desenvolveu tabelas astronômicas precisas que permitiam prever
a posição dos corpos celestes no céu em um determinado momento, tornando-se uma ferramenta
essencial para os astrônomos da época.

As contribuições de Hiparco foram essenciais para o desenvolvimento posterior da astronomia e sua


obra influenciou significativamente astrônomos posteriores, incluindo Ptolomeu e Copérnico.
Ptolomeu - cometa Halley
Claudio Ptolomeu, também conhecido como Ptolemeu, foi um importante astrônomo, matemático,
geógrafo e astrólogo greco-egípcio que viveu entre aproximadamente 100 e 170 d.C. Ele é mais
conhecido por seu trabalho em astronomia, especialmente por seu sistema geocêntrico do universo,
conhecido como o sistema ptolomaico.

O sistema ptolomaico foi apresentado em sua obra mais famosa, o "Almagesto", uma compilação
monumental do conhecimento astronômico da época. Nesse sistema, a Terra está no centro do
universo, e os planetas, incluindo o Sol e a Lua, orbitam em órbitas circulares ao redor da Terra.
Para explicar os movimentos planetários irregulares, Ptolomeu introduziu o conceito de epiciclos e
deferentes, círculos menores nos quais os planetas se moviam enquanto percorriam órbitas maiores
ao redor da Terra.

Também registrou observações de cometas em seu trabalho. Em seu livro "Almagesto", ele discute
a natureza dos cometas e suas órbitas aparentes. Ptolomeu acreditava que os cometas eram
fenômenos atmosféricos, localizados abaixo da Lua, e que seus movimentos eram lineares,
seguindo uma trajetória reta. Essa visão contrastava com a crença de Aristóteles de que os cometas
estavam entre os corpos celestes e possuíam órbitas circulares.

As observações de Ptolomeu sobre cometas contribuíram para o entendimento antigo desses objetos
astronômicos e ajudaram a moldar a discussão sobre sua natureza e movimento. No entanto, com o
avanço da astronomia, principalmente a partir do Renascimento, as ideias de Ptolomeu sobre
cometas foram revisadas e substituídas por uma compreensão mais precisa desses corpos celestes.

Ptolomeu explicou o movimento dos planetas através de uma combinação de círculos: o planeta se
move ao longo de um pequeno círculo chamado epiciclo, cujo centro se move em um círculo maior
chamado deferente. A Terra fica numa posição um pouco afastada do centro do deferente (portanto
o deferente é um círculo excêntrico em relação à Terra). Para dar conta do movimento não uniforme
dos planetas, Ptolomeu introduziu ainda o equante, que é um ponto ao lado do centro do deferente
oposto à posição da Terra, em relação ao qual o centro do epiciclo se move a uma taxa uniforme.

Embora o sistema ptolomaico tenha sido aceito por muitos séculos e tenha sido altamente influente
na astronomia medieval e renascentista, ele foi eventualmente substituído pelo modelo heliocêntrico
de Copérnico, que colocava o Sol no centro do sistema solar.

Além de suas contribuições para a astronomia, Ptolomeu também fez importantes contribuições
para a cartografia, produzindo mapas detalhados do mundo conhecido na época, e para a
matemática, desenvolvendo técnicas trigonométricas e métodos para resolver problemas
astronômicos complexos.
Euclides - Usou a geometria na astronomia, quase cientificamente, sistematicamente.
Euclides foi um matemático grego que viveu por volta de 300 a.C. Ele é mais conhecido por sua
obra "Elementos", um dos tratados matemáticos mais influentes de todos os tempos. "Elementos" é
composto por 13 livros e abrange diversas áreas da matemática, incluindo geometria euclidiana e
teoria dos números.

Na geometria, Euclides apresentou os axiomas e postulados que formam a base da geometria


euclidiana, a forma clássica de geometria que estudamos na escola. Ele demonstrou muitos
teoremas fundamentais, como o teorema de Pitágoras e a construção de polígonos regulares.

Além da geometria, Euclides também fez contribuições significativas para a teoria dos números. Ele
mostrou que existem infinitos números primos e desenvolveu métodos para encontrar o maior
divisor comum de dois números (algoritmo de Euclides).

Euclides também abordou a astronomia em suas obras, especialmente em "Phaenomena" e


"Óptica". Em "Phaenomena", ele descreve os movimentos dos astros, como o Sol e a Lua, e explica
fenômenos astronômicos como eclipses. Em "Óptica", ele investiga a natureza da visão e a
propagação da luz, temas que tinham implicações tanto para a ótica quanto para a astronomia na
época.

Embora não tenha feito descobertas astronômicas revolucionárias, Euclides contribuiu para a
compreensão da astronomia em sua época, fornecendo explicações matemáticas e geométricas para
fenômenos celestes observados.

- Gregos, Babilônios faziam desenhos de uma astronomia a olho nu, fazendo registro de histórias,
mitológicos.
Os babilônios e os gregos foram duas civilizações antigas que fizeram contribuições significativas
para o desenvolvimento da matemática e da astronomia.

Os babilônios, que viveram na região da Mesopotâmia (atual Iraque) por volta de 1800 a.C. a 500
a.C., são conhecidos por seu sistema numérico baseado no número 60, que influenciou a divisão do
tempo em minutos e segundos. Eles também desenvolveram tábuas matemáticas que continham
tabelas de multiplicação, raízes quadradas e cúbicas, bem como métodos para resolver equações
quadráticas.

Os gregos, que floresceram principalmente entre os séculos VIII a.C. e VI a.C., foram influenciados
pelas ideias matemáticas dos babilônios e dos egípcios. Eles introduziram o rigor matemático e a
dedução lógica em seu estudo da matemática, como pode ser visto nos Elementos de Euclides. Os
gregos também fizeram importantes contribuições para a geometria, trigonometria e teoria dos
números.

Embora as abordagens matemáticas dos babilônios e dos gregos fossem diferentes, ambas as
civilizações desempenharam um papel crucial no desenvolvimento da matemática e da astronomia,
influenciando profundamente o pensamento matemático ocidental.

Índios
(https://portalamazonia.com/amazonia/constelacoes-e-as-estacoes-do-ano-como-indigenas-
usam-a-cosmologia-ao-seu-favor)

Aborígenes Australianos: Os aborígenes australianos têm uma rica tradição astronômica que está
integrada em sua cultura e mitologia. Eles usam as estrelas para contar histórias e transmitir
conhecimentos ancestrais. Por exemplo, as Plêiades têm um significado especial em muitas culturas
aborígenes australianas, e seu aparecimento no céu noturno marca o início de algumas cerimônias.

Povos Navajos: Os povos navajos nos Estados Unidos têm uma relação profunda com o céu
noturno, usando as estrelas para orientação, marcação do tempo e realização de cerimônias
sagradas. Eles têm um calendário baseado nas fases da lua e nas posições das estrelas, que guia suas
atividades diárias e cerimoniais.

Inuítes: Os inuítes, que habitam regiões do Ártico, têm uma rica tradição astronômica que inclui o
uso das estrelas para navegação e marcação do tempo. Eles também têm histórias e mitos que
explicam a origem e o significado das estrelas e outros corpos celestes.

Povos Maori: Os povos maori da Nova Zelândia têm uma rica tradição astronômica que inclui o
uso das estrelas para navegação e marcação do tempo. Eles também têm mitos e histórias que
explicam a origem e o significado das estrelas e outros corpos celestes.

No Brasil, diversas culturas indígenas têm uma relação significativa com a astronomia, integrando-a
em suas cosmologias, rituais e práticas diárias. Aqui estão alguns exemplos:
- Constelação do Homem velho (Verão)- Taurus e Orion
- Constelação da Anta do Norte (Primavera) - Cisne e Cassiopeia. É formada também pelas estrelas
da constelação Lagarta, Cefeu e Andrômeda
- Constelação do Cervo (Outono) - Vela e Cruzeiro do Sul. Ela é formada utilizando, também,
estrelas da constelação Carina e Centauro
- Constelação da Ema (Inverno) - Cruzeiro do Sul e Escorpião

Povos Guarani: Os Guarani têm uma cosmologia rica que inclui o culto ao sol, à lua e às estrelas.
Eles observam o céu para marcar o tempo e orientar suas atividades agrícolas e cerimoniais. As
estrelas e os astros têm significados simbólicos e espirituais em sua mitologia.

Povos Tupi-Guarani: Os povos Tupi-Guarani também têm uma relação especial com o céu e os
corpos celestes. Eles observam as estrelas para marcar ciclos importantes, como o início e o fim das
estações, e para orientar suas atividades de pesca, caça e agricultura.

Povos Pataxó: Os Pataxó, assim como outras culturas indígenas brasileiras, têm conhecimentos
astronômicos que os auxiliam em sua vida cotidiana. Eles observam o céu para determinar os
melhores momentos para plantar e colher, além de utilizarem o conhecimento das estrelas para a
navegação em seus territórios.

Povos Xavante: Os Xavante têm uma relação profunda com o céu noturno, utilizando as estrelas
para orientação, navegação e marcação do tempo. Suas histórias e mitos frequentemente incorporam
elementos do céu, atribuindo significados espirituais e culturais aos corpos celestes.

11/11/1572, Tycho Brahe observa uma nova estrela na constelação de Cassiopéia, mais brilhante
que Vênus, podia ser vista de dia e durou 18 meses.
Era o que hoje em dia se chama de uma supernova, um evento raro. (SN 1572 – Super Nova de
Tycho Brahe)
17/10/1604 Kepler e Galileu Galilei observaram uma nova estrela (supernova) na constelação de
Ophiucus, junto a Saturno, Júpiter e Marte (SN 1604 - Supernova de Kepler).

Tycho Brahe(1546 - 1601): propôs seu próprio modelo, em que todos os planetas giravam em torno
do Sol, com exceção da Terra. O Sol e a Lua, em seu modelo, giravam em torno da Terra.
Johannes Kepler (1571 - 1630): As Leis de Kepler

Galileo Galilei (1564 - 1642):Um dos primeiros astrônomos a usar uma luneta para observar o céu

Tycho Brahe já media os céus, Kepler calculava.


(http://astro.if.ufrgs.br/bib/bibkepler.htm)
(https://olhardigital.com.br/2022/11/15/colunistas/a-supernova-de-tycho-brahe-completa-450-
anos/)

Tycho Brahe foi um astrônomo dinamarquês do século XVI conhecido por suas observações
astronômicas precisas e pelo estabelecimento de um observatório astronômico em Uraniborg, na
ilha de Hven, na Dinamarca.

Entre suas contribuições mais importantes estão:


1. Observações Astronômicas Precisas: Tycho Brahe realizou observações detalhadas e precisas do
movimento dos planetas e das estrelas, coletando dados que foram essenciais para o
desenvolvimento posterior da astronomia. Suas observações permitiram que Johannes Kepler
formulasse suas leis do movimento planetário.

2. Supernova de 1572: Em 1572, Tycho Brahe observou uma supernova, um evento astronômico
extremamente raro na época. Isso o levou a questionar a concepção aristotélica do universo, que
afirmava que os céus eram perfeitos e imutáveis.

3. Modelo Geocêntrico Modificado: Embora Brahe tenha sido um defensor do modelo geocêntrico
(com a Terra no centro do universo), suas observações precisas do movimento planetário foram
fundamentais para a aceitação posterior do modelo heliocêntrico de Copérnico e Kepler.

4. Tabelas Astronômicas: Tycho Brahe compilou tabelas astronômicas precisas que foram usadas
por muitos anos após sua morte para prever a posição dos corpos celestes no céu.

Embora Tycho Brahe não tenha sido o responsável por desenvolver novas teorias astronômicas
revolucionárias, suas observações cuidadosas e sua coleta de dados foram fundamentais para a
revolução científica que ocorreu no campo da astronomia durante o Renascimento.
Kepler
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Supernova_de_Kepler)
A relação entre Tycho Brahe e Johannes Kepler foi fundamental para o avanço da astronomia.
Tycho Brahe, com suas observações precisas e extensas do movimento planetário, forneceu a
Johannes Kepler os dados necessários para formular suas leis do movimento planetário.
Quando Kepler conheceu Brahe em 1600, ele já estava interessado em desenvolver um modelo
matemático que descrevesse o movimento dos planetas. Brahe, por sua vez, reconheceu o talento
matemático de Kepler e convidou-o para trabalhar como assistente em seu observatório em
Uraniborg.
Após a morte de Tycho Brahe em 1601, Kepler assumiu a responsabilidade de analisar os dados
astronômicos meticulosos que Brahe havia coletado ao longo de sua vida. Usando esses dados,
Kepler desenvolveu suas três leis do movimento planetário:

1. A órbita de um planeta é uma elipse com o Sol em um dos focos (Primeira Lei de Kepler).
2. Um planeta varre áreas iguais em tempos iguais (Segunda Lei de Kepler).
3. O quadrado do período orbital de um planeta é proporcional ao cubo do semieixo maior de sua
órbita (Terceira Lei de Kepler).
Essas leis representaram um avanço significativo na compreensão do movimento planetário e foram
essenciais para a aceitação do modelo heliocêntrico do sistema solar. A colaboração entre Tycho
Brahe e Johannes Kepler exemplifica a importância da observação precisa e dos métodos
matemáticos na ciência.

Em 1609 o Galileu aproveitou e aperfeiçoou a Luneta


Luneta – Lentes objetivas e oculares.
Galileu Galilei foi um dos primeiros astrônomos a usar uma luneta para observar o céu. Ele
aprimorou a luneta, originalmente um instrumento óptico desenvolvido na Holanda, e a utilizou
para fazer uma série de descobertas astronômicas revolucionárias.

Com sua luneta, Galileu fez as seguintes observações:


1. Fases de Vênus: Ele descobriu que Vênus apresentava fases semelhantes às da Lua, o que
apoiava a teoria heliocêntrica de Copérnico (com o Sol no centro do sistema solar) em oposição ao
modelo geocêntrico tradicional.

2. Luas de Júpiter: Galileu observou que Júpiter tinha 4 luas que orbitavam ao seu redor, mostrando
que nem todos os corpos celestes orbitavam a Terra, como se acreditava na época.

3. Montanhas na Lua: Ele observou montanhas e crateras na Lua, demonstrando que a Lua não era
uma esfera lisa e perfeita, como se pensava anteriormente.

4. Anéis de Saturno como orelhas, manchas solares etc.

Essas descobertas foram fundamentais para a revolução científica do século XVII e tiveram um
impacto profundo na astronomia e na compreensão do universo. A luneta de Galileu permitiu que
ele fizesse observações mais detalhadas e precisas do céu, desafiando as concepções tradicionais e
contribuindo para o desenvolvimento da astronomia moderna.
O céu é como na Terra, e há mais coisas no céu que nosso olhos conseguem ver.

- Newton 1668 - aperfeiçoou usando espelhos côncavos em vez de lentes, corrigindo a aberração
cromática.
- Qual a Diferença entre refratores e refletores?
O telescópio newtoniano, também conhecido como telescópio de refletor newtoniano, foi inventado
por Isaac Newton no século XVII. Ele possui várias vantagens em relação aos telescópios refratores
tradicionais, principalmente devido ao seu design óptico.
Algumas das vantagens do telescópio de Newton incluem:

1. Custo: O telescópio newtoniano tende a ser mais acessível em termos de custo do que os
telescópios refratores de tamanho comparável, pois utiliza um espelho como elemento óptico
principal, que pode ser produzido de forma mais econômica do que uma lente objetiva de vidro.

2. Abertura maior: O design do telescópio newtoniano permite a construção de instrumentos com


aberturas maiores em comparação com os telescópios refratores do mesmo tamanho, o que resulta
em maior poder de resolução e capacidade de coletar mais luz, tornando-os ideais para observação
de objetos fracos e distantes no espaço.

3. Menor aberração cromática: Os telescópios refratores são propensos a apresentar aberração


cromática, um efeito óptico que resulta na dispersão da luz em cores espectrais, criando halos
coloridos ao redor dos objetos observados. O design do telescópio newtoniano minimiza esse efeito,
pois utiliza espelhos que não sofrem com esse tipo de aberração.
4. Facilidade de manutenção: O design simples do telescópio newtoniano facilita a montagem, o
ajuste e a manutenção do instrumento, tornando-o uma escolha popular entre os astrônomos
amadores que desejam construir seus próprios telescópios.

5. Versatilidade:O design do telescópio de Newton é adequado para uma ampla variedade de


aplicações astronômicas, desde observações planetárias até astrofotografia de objetos de céu
profundo, tornando-o um instrumento versátil e popular entre os astrônomos amadores e
profissionais.
Essas são algumas das vantagens do telescópio newtoniano, que o tornam uma escolha atraente para
muitos astrônomos e entusiastas da astronomia.
- Isso é usado até hoje, com algumas melhorias, mas o princípio básio é a reflexão. Espelhos de 10
m, a cúpula gira.

O programa Stellarium
- Primeiramente precisamos conhecer o céu antes de observá-lo, isso evita frustrações.

Download https://stellarium.org/pt_BR/

- Escolher o céu da cidade, em determinada estação do ano, se localizar com as 88 constelações


reconhecidas pela União Astronômica Internacional. Que representam bichos, objetos, etc…
Temos as 13 constelações do zodíacos que seguem a eclíptica.
Projeção
As estrelas não estão próximas, como a constelação da cruz, são 4 estrelas. Cruzeiro do Sul.
Bandeira
As estrelas não estão aleatórias, elas representam o céu verdadeiro no momento da proclamação da
República.
Veja no Stellarium as constelações da bandeira no Céu.
As constelações não aparecem o ano inteiro, e algumas são muito grandes, não se vê inteira.
6 Meses no inverno se ve umas e verão, 6 meses depois outras.
Orion é a mais Fácil de ser vista. O cinturão de Orion é mais visível no verão, de outubro a março.
Sírios, a mais brilhante, está no cão maior.
Touro é fácil no verão, tem as Plêiades, 3 estrelas bem fáceis de ver.
A Crux, cruzeiro do Sul, no verão e pouco no inverno. Varia também no sul e norte do Brasil.
Escorpião é fácil de ver no inverno.

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