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Aula 17

TCU (Auditor Federal de Controle


Externo) Bizu Estratégico - 2021
(Pós-Edital)

Autor:
Heloísa Tondinelli, Jefferson de
Souza Correia, Diogo Matias das
Neves, Fernanda Harumi Amaral
Jo, Leo Mandarino, Leonardo
Mathias

15 de Dezembro de 2021

02731923962 - joel vorubij


Heloísa Tondinelli, Jefferson de Souza Correia, Diogo Matias das Neves, Fernanda Harumi Amaral Jo, Leo Mandarino, Leonardo
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BIZU ESTRATÉGICO DE SISTEMA NORMATIVO


ANTICORRUPÇÃO - TCU

Olá, prezado aluno. Tudo certo?


Neste material, traremos uma seleção de bizus da disciplina de Sistema Normativo
Anticorrupção para o concurso do TCU.
O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos por meio
de tópicos que possuem as maiores chances de incidência em prova.
Todos os bizus destinam-se a alunos que já estejam na fase bem final de revisão (que já
estudaram bastante o conteúdo teórico da disciplina e, nos últimos dias, precisam revisar por
algum material bem curto e objetivo).

Diogo Matias Leonardo Mathias


@diogo_mneves @profleomathias

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ANÁLISE ESTATÍSTICA

Pessoal, segue abaixo uma análise estatística dos assuntos mais exigidos pela Banca FGV, no
âmbito da disciplina de Sistema Normativo Anticorrupção, em concursos na Área de Controle.
Como não havia muitas questões disponíveis da FGV para estes conteúdos, incluímos
questões de outras bancas em nossa análise.

Sistema Normativo Anticorrupção (Foram encontradas 309


questões)
Quantidade de
Assunto % de cobrança
questões

Crimes contra a Administração Pública 34 77,27%

Lei Anticorrupção 12.846/2013 6 13,64%

Lei nº 12.850/2013 (Crime organizado 4 9,09%


Lei 9.613/1998 (Crimes de lavagem de
dinheiro). 0 0
Lei 13.869/2019 Lei de abuso de
autoridade 0 0
* Análise realizada em provas aplicadas entre os anos de 2015 e 2021.

Com essa análise, podemos verificar quais são os temas mais exigidos pela banca FGV e,
através disso, focaremos nos principais pontos em nossa revisão!

A disciplina de Sistema Normativo Anticorrupção no Edital do último concurso do TCU para o


cargo de Auditor Federal de Controle Externo abordou o seguinte conteúdo programático:

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Como não havia muitas questões disponíveis de alguns assuntos, mesmo de outras bancas,
reunimos esses conteúdos em apenas um caderno.

Sistema Normativo Anticorrupção – TCU


Assunto Bizus Caderno de Questões
Crimes contra a Administração 1a3
http://questo.es/torx24

Pública

4a7
Lei Anticorrupção 12.846/2013

8 a 12 http://questo.es/xqk767
Lei nº 12.850/2013 (Crime organizado)
Lei 9.613/1998 (Crimes de lavagem de
13 a 15
dinheiro).

Lei 13.869/2019 Lei de abuso de


16 a 20
autoridade

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Apresentação

É com imensa satisfação que terei o privilégio de acompanhar a sua jornada rumo à aprovação.
Antes de mais nada, permita-me uma breve apresentação:

Meu nome é Diogo Matias das Neves, tenho 29 anos, sou


formado em Administração pela Universidade Católica de
Pernambuco (2013) e sou natural de Recife/PE.

Atualmente, moro em São Paulo em virtude do exercício do


cargo de Auditor de Controle Externo no Tribunal de Contas
do Estado de São Paulo (TCE-SP), tendo sido aprovado no
último certame realizado em 2017.

Também fui aprovado nas vagas no último concurso da Polícia


Federal para o cargo de Agente de Polícia Federal, além das
aprovações em 30º para Auditor do Estado do RS (CAGE-RS)
e também 30º no de Auditor de Controle Externo do TCM-BA.

Tentarei utilizar da minha experiência de mais de 5 anos estudando para concursos e


conquistando aprovações em diversas áreas para auxiliá-lo(a) na preparação desse almejado
concurso do TCU.

Diogo Matias das Neves

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Crimes contra a Administração Pública

1) Crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral

OBS: Em virtude da grande quantidade de tipificações e com o intuito de manter o


propósito de concisão de nosso material, iremos abordar os principais crimes dentro das
seguintes modalidades:
1)Crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral
2) Crimes praticados por particular contra a administração em geral
3) Crimes contra as finanças públicas

➢ Peculato

O peculato pode ser praticado de diversas maneiras: a) peculato-apropriação e


peculato-desvio (art. 312 do CP); b) peculato-furto (art. 312, § 1° do CP); c) peculato
culposo (art.312, § 2° do CP); d) peculato mediante erro de outrem.

Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro


bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou
desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa

➢ Peculato Furto
§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo
a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído,
em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a
qualidade de funcionário.

➢ O peculato culposo
§ 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.

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➢ peculato por erro de outrem


Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do
cargo, recebeu por erro de outrem:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

➢ Emprego irregular de verbas ou rendas públicas


Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em
lei:
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

➢ Concussão
Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora
da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Incluído pela Lei
13.964/19)
✓ Consuma-se no momento em que o agente efetivamente pratica a
conduta de exigir a vantagem indevida, pouco importando se chega a
recebê-la.

➢ Excesso de exação
§ 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria
saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou
gravoso, que a lei não autoriza:
Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 8.137, de
27.12.1990)

➢ Corrupção passiva

Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente,


ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem
indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº

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10.763, de 12.11.2003)
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou
promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o
pratica infringindo dever funcional.

➢ Facilitação de contrabando ou descaminho


Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou
descaminho (art. 334):
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº
8.137, de 27.12.1990)

➢ Prevaricação, prevaricação imprópria e condescendência


Criminosa

Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou


praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou
sentimento pessoal:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
• Exige-se que o agente pratique o crime para satisfazer interesse ou
sentimento pessoal (dolo específico). Não se admite o crime na forma
culposa

➢ Advocacia administrativa

Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a


administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

➢ Abandono de Função
Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
§ 1º - Se do fato resulta prejuízo público:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

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§ 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira:


Pena - detenção, de um a três anos, e multa

Qualificadoras:

➢ Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado

Art. 324 - Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências


legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente
que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso:
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa

➢ Violação de sigilo profissional

Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva
permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui
crime mais grave.

2) Crimes praticados por particular contra a administração em geral

➢ Usurpação de função pública


Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública:
Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa

➢ Resistência
Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a

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funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:


Pena - detenção, de dois meses a dois anos

➢ Desobediência
Art. 330 - Desobedecer a ordem legal de funcionário público:
Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa

➢ Desacato
Art. 331 - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

➢ Tráfico de influência
Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou
promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário
público no exercício da função: (Redação dada pela Lei nº 9.127, de 1995)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº
9.127, de 1995)
Parágrafo único - A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou insinua
que a vantagem é também destinada ao funcionário.

➢ Corrupção ativa

Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para


determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº
10.763, de 12.11.2003)

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➢ Contrabando E descaminho
➢ Descaminho
Art. 334. Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido
pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria (Redação dada pela Lei
nº 13.008, de 26.6.2014)
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Redação dada pela Lei nº 13.008, de
26.6.2014)
§ 1º Incorre na mesma pena quem: (Redação dada pela Lei nº 13.008, de
26.6.2014)
I - pratica navegação de cabotagem, fora dos casos permitidos em lei; (Redação
dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
II - pratica fato assimilado, em lei especial, a descaminho; (Redação dada pela Lei
nº 13.008, de 26.6.2014)
III - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza
em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial,
mercadoria de procedência estrangeira que introduziu clandestinamente no País
ou importou fraudulentamente ou que sabe ser produto de introdução
clandestina no território nacional ou de importação fraudulenta por parte de
outrem; (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
IV - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de
atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira,
desacompanhada de documentação legal ou acompanhada de documentos que
sabe serem falsos. (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
§ 2º Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer
forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive
o exercido em residências. (Redação dada pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
§ 3º A pena aplica-se em dobro se o crime de descaminho é praticado em
transporte aéreo, marítimo ou fluvial. (Redação dada pela Lei nº 13.008, de
26.6.2014)

➢ Contrabando
Art. 334-A. Importar ou exportar mercadoria proibida: (Incluído pela Lei nº

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13.008, de 26.6.2014)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos. (Incluído pela Lei nº 13.008, de
26.6.2014)
§ 1º Incorre na mesma pena quem: (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
I - pratica fato assimilado, em lei especial, a contrabando; (Incluído pela Lei nº
13.008, de 26.6.2014)
II - importa ou exporta clandestinamente mercadoria que dependa de registro,
análise ou autorização de órgão público competente;
III - reinsere no território nacional mercadoria brasileira destinada à exportação;
(Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
IV - vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza
em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial,
mercadoria proibida pela lei brasileira; (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
V - adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de
atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira. (Incluído
pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014)
§ 2º - Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer
forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive
o exercido em residências. (Incluído pela Lei nº 4.729, de 14.7.1965)
§ 3º A pena aplica-se em dobro se o crime de contrabando é praticado em
transporte aéreo, marítimo ou fluvial. (Incluído pela Lei nº 13.008, de 26.6.2014

➢ Inutilização de edital ou de sinal


Art. 336 - Rasgar ou, de qualquer forma, inutilizar ou conspurcar edital afixado
por ordem de funcionário público; violar ou inutilizar selo ou sinal empregado,
por determinação legal ou por ordem de funcionário público, para identificar ou
cerrar qualquer objeto:
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.

➢ Subtração ou inutilização de livro ou documento

Art. 337 - Subtrair, ou inutilizar, total ou parcialmente, livro oficial, processo ou

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documento confiado à custódia de funcionário, em razão de ofício, ou de


particular em serviço público:
Pena - reclusão, de dois a cinco anos, se o fato não constitui crime mais grave

➢ Sonegação de contribuição previdenciária

Art. 337-A. Suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer


acessório, mediante as seguintes condutas: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
I - omitir de folha de pagamento da empresa ou de documento de informações
previsto pela legislação previdenciária segurados empregado, empresário,
trabalhador avulso ou trabalhador autônomo ou a este equiparado que lhe
prestem serviços; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000
II - deixar de lançar mensalmente nos títulos próprios da contabilidade da
empresa as quantias descontadas dos segurados ou as devidas pelo empregador
ou pelo tomador de serviços; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
III - omitir, total ou parcialmente, receitas ou lucros auferidos, remunerações
pagas ou creditadas e demais fatos geradores de contribuições sociais
previdenciárias: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983,
de 2000)

3) CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS

➢ Contratação de operação de crédito


Art. 359-A. Ordenar, autorizar ou realizar operação de crédito, interno ou
externo, sem prévia autorização legislativa: (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)
Pena - reclusão, de 1 (um) a 2 (dois) anos. (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000

NÃO SE ADMITE NA FORMA CULPOSA

➢ Inscrição de despesas não empenhadas em restos a pagar

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Art. 359-B. Ordenar ou autorizar a inscrição em restos a pagar, de despesa que


não tenha sido previamente empenhada ou que exceda limite estabelecido em
lei: (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. (Incluído pela Lei nº 10.028, de
2000)

➢ Assunção de obrigação no último ano do mandato

Art. 359-C. Ordenar ou autorizar a assunção de obrigação, nos dois últimos


quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura, cuja despesa não possa
ser paga no mesmo exercício financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no
exercício seguinte, que não tenha contrapartida suficiente de disponibilidade de
caixa: (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.

➢ Ordenação de despesa não autorizada por lei


Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei: (Incluído pela Lei nº 10.028,
de 2000)
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)

➢ Prestação de garantia graciosa


Art. 359-E. Prestar garantia em operação de crédito sem que tenha sido
constituída contragarantia em valor igual ou superior ao valor da garantia
prestada, na forma da lei: (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. (Incluído pela Lei nº 10.028, de
2000)

➢ Não cancelamento de restos a pagar


Art. 359-F. Deixar de ordenar, de autorizar ou de promover o cancelamento do

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montante de restos a pagar inscrito em valor superior ao permitido em lei:


(Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. (Incluído pela Lei nº 10.028, de
2000)

➢ Aumento de despesa total com pessoal no último ano do


mandato ou legislatura

Art. 359-G. Ordenar, autorizar ou executar ato que acarrete aumento de despesa
total com pessoal, nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato ou da
legislatura: (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000))
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)

➢ Oferta pública ou colocação de títulos no mercado


Art. 359-H. Ordenar, autorizar ou promover a oferta pública ou a colocação no
mercado financeiro de títulos da dívida pública sem que tenham sido criados por
lei ou sem que estejam registrados em sistema centralizado de liquidação e de
custódia: (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)

Lei Anticorrupção 12.846/2013

4) Responsabilização da PJ

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Art. 4o Subsiste a responsabilidade da pessoa jurídica na hipótese de alteração contratual,


transformação, incorporação, fusão ou cisão societária.

Nas hipóteses de fusão e incorporação, a responsabilidade da sucessora será restrita


à obrigação de pagamento de multa e reparação integral do dano causado, até o limite do
patrimônio transferido, não lhe sendo aplicáveis as demais sanções decorrentes de atos e
fatos ocorridos antes da data da fusão ou incorporação, exceto no caso de simulação ou
evidente intuito de fraude, devidamente comprovados.

5) Atos Ilícitos Praticados por PJs

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6) Penalidades

Art. 6º- Na esfera administrativa, serão aplicadas às pessoas jurídicas consideradas


responsáveis pelos atos lesivos previstos nesta Lei as seguintes sanções:
I - multa, no valor de 0,1% (um décimo por cento) a 20% (vinte por cento) do
faturamento bruto do último exercício anterior ao da instauração do processo
administrativo, excluídos os tributos, a qual nunca será inferior à vantagem auferida,
quando for possível sua estimação; e
II - publicação extraordinária da decisão condenatória.

A aplicação das sanções previstas não exclui, em qualquer hipótese, a obrigação da

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reparação integral do dano causado.

Art. 7o Serão levados em consideração na aplicação das sanções:


I - a gravidade da infração;
II - a vantagem auferida ou pretendida pelo infrator;
III - a consumação ou não da infração;
IV - o grau de lesão ou perigo de lesão;
V - o efeito negativo produzido pela infração;
VI - a situação econômica do infrator;
VII - a cooperação da pessoa jurídica para a apuração das infrações;
VIII - a existência de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria
e incentivo à
denúncia de irregularidades e a aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta no
âmbito da pessoa
jurídica;
IX - o valor dos contratos mantidos pela pessoa jurídica com o órgão ou entidade pública
lesados.

Processo Administrativo no âmbito Federal

7) Acordo de Leniência

Art. 16. A autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar acordo
de leniência com as pessoas jurídicas responsáveis pela prática dos atos previstos
nesta Lei que colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo,
sendo que dessa colaboração resulte:
I - a identificação dos demais envolvidos na infração, quando couber; e

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II - a obtenção célere de informações e documentos que comprovem o ilícito sob apuração.

✓ Quanto à responsabilização na esfera cível,f a Administração Pública depende de decisão


do Poder Judiciário, que deve ser provocado pelos órgãos de advocacia pública ou pelo
Ministério Público.

Art. 19. Em razão da prática de atos previstos no art. 5o desta Lei, a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, por meio das respectivas Advocacias Públicas ou órgãos
de representação judicial, ou equivalentes, e o Ministério Público, poderão ajuizar ação
com vistas à aplicação das seguintes sanções às pessoas jurídicas infratoras:
I - perdimento dos bens, direitos ou valores que representem vantagem ou proveito
direta ou indiretamente obtidos da infração, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro
de boa-fé;
II - suspensão ou interdição parcial de suas atividades;
III - dissolução compulsória da pessoa jurídica;
IV - proibição de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos
de órgãos ou entidades públicas e de instituições financeiras públicas ou controladas pelo
poder público, pelo prazo mínimo de 1 (um) e máximo de 5 (cinco) anos.

Lei nº 12.850/2013 (Crime organizado)

8) Organização criminosa

Organização criminosa é a associação de 4 ou mais pessoas estruturalmente ordenada e


caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de

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obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de


infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 anos, ou que sejam de
caráter transnacional.

9) Crime relacionado à organização criminosa

Art. 2o Promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta


pessoa, organização criminosa:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa, sem prejuízo das penas
correspondentes às demais infrações penais praticadas.
§ 1o Nas mesmas penas incorre quem impede ou, de qualquer forma, embaraça a
investigação de infração penal que envolva organização criminosa.
§ 2o As penas aumentam-se até a metade se na atuação da organização criminosa
houver emprego de arma de fogo.
§ 3o A pena é agravada para quem exerce o comando, individual ou coletivo, da
organização criminosa, ainda que não pratique pessoalmente atos de execução.
§ 4o A pena é aumentada de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços):

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I - se há participação de criança ou adolescente;


II - se há concurso de funcionário público, valendo-se a organização criminosa dessa
condição para a prática de infração penal;
III - se o produto ou proveito da infração penal destinar-se, no todo ou em parte, ao
exterior;
IV - se a organização criminosa mantém conexão com outras organizações criminosas
independentes;
V - se as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade da organização.
§ 5o Se houver indícios suficientes de que o funcionário público integra organização
criminosa, poderá o juiz determinar seu afastamento cautelar do cargo, emprego ou
função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à investigação
ou instrução processual. 8

§ 6o A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do


cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou
cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.
§ 7o Se houver indícios de participação de policial nos crimes de que trata esta
Lei, a Corregedoria de Polícia instaurará inquérito policial e comunicará ao Ministério
Público, que designará membro para acompanhar o feito até a sua conclusão.
§ 8º As lideranças de organizações criminosas armadas ou que tenham armas à disposição
deverão iniciar o cumprimento da pena em estabelecimentos penais de segurança máxima.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 9º O condenado expressamente em sentença por integrar organização criminosa ou por
crime praticado por meio de organização criminosa não poderá progredir de regime
de cumprimento de pena ou obter livramento condicional ou outros benefícios
prisionais se houver elementos probatórios que indiquem a manutenção do vínculo
associativo. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

10) Meios de obtenção de prova

Art. 3o Em qualquer fase da persecução penal, serão permitidos, sem prejuízo de outros
já previstos em lei,
os seguintes meios de obtenção da prova:
I - colaboração premiada;
II - captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos;
III - ação controlada;

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IV - acesso a registros de ligações telefônicas e telemáticas, a dados cadastrais


constantes de bancos de
dados públicos ou privados e a informações eleitorais ou comerciais;
V - interceptação de comunicações telefônicas e telemáticas, nos termos da legislação
específica;
VI - afastamento dos sigilos financeiro, bancário e fiscal, nos termos da legislação
específica;
VII - infiltração, por policiais, em atividade de investigação, na forma do art. 11;
VIII - cooperação entre instituições e órgãos federais, distritais, estaduais e municipais
na busca de provas e informações de interesse da investigação ou da instrução criminal.

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11) Colaboração Premiada

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12) Infiltração

A infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação, representada pelo


delegado de polícia ou requerida pelo Ministério Público, após manifestação técnica
do delegado de polícia quando solicitada no curso de inquérito policial, será precedida
de circunstanciada, motivada e sigilosa autorização judicial, que estabelecerá seus limites.

Lei 9.613/1998 (Crimes de lavagem de dinheiro).

13) Tipificação do Crime de Lavagem de dinheiro

Art. 1º Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou


propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração
penal. Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.

Para fins de prova, recomendo que você considere dois bens jurídicos tutelados: a ordem
socioeconômica e os bens atingidos pelos crimes anteriores, pois a lavagem de
dinheiro somente pode existir se houver recursos provenientes de outras atividades
ilícitas, não é mesmo?

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§ 1o Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens,


direitos ou valores
provenientes de infração penal:
I - os converte em ativos lícitos;
II - os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem em depósito,
movimenta ou transfere;
III - importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos verdadeiros.
§ 2o Incorre, ainda, na mesma pena quem:
I - utiliza, na atividade econômica ou financeira, bens, direitos ou valores provenientes de
infração penal;
II - participa de grupo, associação ou escritório tendo conhecimento de que sua
atividade principal ou secundária é dirigida à prática de crimes previstos nesta Lei.

Tentativa de lavagem de dinheiro

14) Obrigações definidas na Lei nº 9.613/1998

Art. 9º Sujeitam-se às obrigações referidas nos arts. 10 e 11 as pessoas físicas e jurídicas


que tenham, em caráter permanente ou eventual, como atividade principal ou acessória,
cumulativamente ou não:

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I - a captação, intermediação e aplicação de recursos financeiros de terceiros, em


moeda nacional ou estrangeira;
II – a compra e venda de moeda estrangeira ou ouro como ativo financeiro ou instrumento
cambial;
III - a custódia, emissão, distribuição, liquidação, negociação, intermediação ou
administração de títulos ou valores mobiliários.

15) Aspectos processuais

Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:


[...]
III - são da competência da Justiça Federal:
a) quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira,
ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou de suas entidades
autárquicas ou empresas públicas;
b) quando a infração penal antecedente for de competência da Justiça Federal

Lei 13.869/2019 Lei de abuso de autoridade

16) Disposições Gerais

Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público,
servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse
do poder que lhe tenha sido atribuído.
§ 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando
praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar
a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.
§ 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não
configura abuso de autoridade.

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17) Dos sujeitos do Crime

Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público,


servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território,
compreendendo, mas não se limitando a:
I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;
II - membros do Poder Legislativo;
II - membros do Poder Executivo;
IV - membros do Poder Judiciário;
V - membros do Ministério Público;
VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.
Parágrafo único. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que
exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação,
designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato,
cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo.

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18) Da ação penal

Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada.

§ 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo
legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia
substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova,
interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação
como parte principal.
§ 2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da
data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.

19) Das Sanções de Natureza Civil e Administrativa

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Art. 6º As penas previstas nesta Lei serão aplicadas independentemente das sanções
de natureza civil ou administrativa cabíveis.
Parágrafo único. As notícias de crimes previstos nesta Lei que descreverem falta
funcional serão informadas à autoridade competente com vistas à apuração

Art. 7º As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não


se podendo mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas
questões tenham sido decididas no juízo criminal.

==fe893==

20) Dos Efeitos da Condenação e das Penas Restritivas de Direitos

Art. 4º São efeitos da condenação:


I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a
requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos
causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;
II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período
de 1 (um) a 5 (cinco) anos;
III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública.
Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são
condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são
automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença

Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas


nesta Lei são:
I - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;
II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a
6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens;
III - (VETADO).
Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou
cumulativamente.

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Vamos ficando por aqui.


Esperamos que tenha gostado do nosso Bizu!
Bons estudos!

Diogo Matias Leonardo Mathias


@diogo_mneves @profleomathias

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