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Impacto das bandeiras tarifárias sobre o consumo de energia elétrica: uma análise para a

classe residencial

Erick Michel Ramos do Carmo1

Resumo

O presente trabalho busca elucidar de forma simples e concisa os dados referentes ao


sistema de bandeiras tarifárias e consumo de energia elétrica na classe residencial, fazendo um
cruzamento entre esses dois fatores, a fim de observar, a princípio, se houve eficácia no objetivo
principal de acionamento das bandeiras tarifárias, desde a implementação desse sistema em 2015.
Utilizou-se uma metodologia simples de observação e comparação de dados estatísticos
compilados, limitados a alguns cálculos de variação percentual. A intenção foi observar o
comportamento das variáveis de forma isolada e agregada, sem estabelecer um padrão de
especificação ou verificação.
O resultado obtido foi positivo (no sentido de eficácia) em relação ao comportamento
agregado de longo prazo, com o sistema de sinalização das bandeiras realmente exercendo
influência sobre o comportamento do consumidor. No entanto, quando analisadas de forma
isolada, o resultado foi pouco convincente, evidenciando uma possível insciência dos
consumidores para com as bandeiras, ou simplesmente a não influência destas no comportamento
econômico desses consumidores no curto prazo.

Palavras-chave: Bandeiras tarifárias, ANEEL, Consumo de energia, Tarifas de energia, EPE.

Classificação JEL: Q4.

Introdução

A utilização de indicadores de sensibilidade às variações de preços é muito recorrente em


pesquisas de cunho econômico, principalmente como objeto de estudo preliminar às

1
Graduando em Ciências Econômicas pela UFG – GO. E-mail: erickcarmo@discente.ufg.br
2

recomendações ou avaliações de políticas socioeconômicas. Isso não é diferente para o setor de


energia elétrica, tão afetado por condicionantes externas e pela disponibilidade de fatores. As
crises hídricas, por exemplo, levam à escassez de água nos reservatórios das hidrelétricas e,
consequentemente, à necessidade de racionamento desse fator, a fins de evitar uma crise maior
na geração de eletricidade.
O principal mecanismo econômico de racionamento, tanto neste como na maioria dos
casos, é o preço do produto, ou, mais precisamente, a variação dos preços. No caso da energia
elétrica, essa variação pode acontecer a partir da necessidade de suprir a demanda com o
acionamento das termelétricas, que possuem alto custo marginal de operação. Na tentativa de
induzir os usuários a reduzirem seu consumo nesses períodos críticos, a Agência Nacional de
Energia Elétrica (ANEEL) colocou em vigência, a partir de 2015, o sistema de bandeiras
tarifárias. O objetivo principal dessa medida é sinalizar ao consumidor os custos reais da geração
de energia elétrica. É importante ressaltar que não se trata de uma cobrança a mais na conta de
energia, mas sim a evidenciação de um custo que já estava embutido na conta, e que reflete os
custos variáveis de geração de energia elétrica. Trata-se, portanto, de uma forma diferente de
apresentar esse custo, um mecanismo de sinalização que permita ao consumidor obter uma
percepção melhor para adaptar o seu consumo de forma mais consciente.
Dito isto, o objetivo deste trabalho é analisar se a implementação do sistema de bandeiras
tarifárias, para os anos entre 2015 e 2022, efetivamente exerceu influência significativa sobre o
consumo de energia elétrica dentro da classe residencial.

Significado e preços

As bandeiras são classificadas em três cores: verde, amarela e vermelha, sendo esta última
subdividida em patamar 1 e patamar 2. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica 1,

“A cada mês, as condições de operação do sistema de geração de energia elétrica são


reavaliadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, que define a melhor
estratégia de geração de energia para atendimento da demanda. A partir dessa avaliação,
define-se a previsão de geração hidráulica e térmica, além do preço de liquidação da
energia no mercado de curto prazo. Desse modo, para cada nível de geração hidráulica e
térmica tem-se uma previsão de custos a serem cobertos pelas Bandeiras. Portanto, as
cores das bandeiras tarifárias são definidas a partir da previsão de variação do custo da
energia em cada mês” (ANEEL, 2015).

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Disponível em: <https://antigo.aneel.gov.br/bandeiras-tarifarias>. Acesso em 12 de fevereiro de 2023.
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As cores, portanto, variam conforme as condições de geração de energia e indicam se a


energia custará mais ou menos em função dessas condições, sendo a cor verde um reflexo de
condições mais favoráveis, amarela para condições menos favoráveis, e vermelha para condições
ruins. Os custos são definidos como se segue:
 Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum
acréscimo;
 Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de
R$ 0,02989 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;
 Bandeira vermelha - Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre
acréscimo de R$ 0,06500 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
 Bandeira vermelha - Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa
sofre acréscimo de R$ 0,09795 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
As cores são as mesmas para todos os consumidores, e todos os consumidores cativos
pagam o mesmo valor, proporcional ao seu consumo. Este trabalho está voltado para o impacto
apenas sobre os consumidores da classe residencial que, ainda assim, representam a grande
maioria dos usuários.

Histórico das bandeiras tarifárias

A própria ANEEL, anualmente e ao final do período úmido, em abril, define o valor das
Bandeiras Tarifárias para o ciclo seguinte, sempre considerando

“a previsão de variação dos custos da energia relativos ao risco hidrológico das usinas
hidrelétricas, à geração por fonte termelétrica, à exposição aos preços de liquidação no
mercado de curto prazo e aos encargos setoriais (Encargo de Serviços do Sistema – ESS
e Encargo de Energia de Reserva) que afetem os agentes de distribuição de energia
elétrica conectados ao Sistema Interligado Nacional – SIN” (ANEEL, 2015).

A cor da bandeira que vigorará em um determinado mês é sempre disponibilizada com


um mês de antecedência no site da ANEEL, e nos sites das distribuidoras em até dois dias úteis
depois da divulgação da ANEEL. O histórico de bandeiras vigentes entre 2015 e 2022 pode ser
visualizado na Tabela 1:
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Tabela 1 – Histórico de acionamento das bandeiras tarifárias (2015 – 2022)1

Fonte: Adaptação de Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL

Em primeiro lugar, deve-se salientar que o consumo de energia elétrica vem crescendo a
uma taxa anual praticamente linear ao longo do tempo, condizente com um igual crescimento
linear do número de consumidores. Esses dois movimentos podem ser observados nos gráficos 1
e 2, respectivamente:

Gráfico 1 – Consumo mensal de energia elétrica (GWh) – Classe residencial (2004 – 2022)

Fonte: Empresa de Pesquisa Energética – EPE

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A bandeira de escassez hídrica foi uma bandeira temporária, iniciada em setembro de 2022 com término em abril de
2022. Tal bandeira foi acionada em um cenário de forte crise hídrica e risco de apagão no país, representando um
acréscimo extra de R$0,142 por KWh consumido.
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Gráfico 2 – Número de consumidores residenciais em milhares (2012 – 2021)

Fonte: Empresa de Pesquisa Energética – EPE

O segundo aspecto a se observar, ainda pelo gráfico 1, é a característica cíclica no


consumo de energia elétrica, com um movimento ascendente desde o meio do ano até o início do
ano seguinte, e logo depois um movimento decrescente. Essa característica torna a análise
horizontal (observar a variação mês a mês em um mesmo ano) um tanto quanto difícil ou no
mínimo enviesada. Por mais que o consumidor possa perceber o sinal indicado pela bandeira
considerando o seu consumo nos meses imediatamente anteriores, é mais conveniente realizar
uma análise vertical neste caso, isto é, observar a variação do consumo ano a ano para um
mesmo mês, comparando o consumo em um determinado mês, com vigência de bandeira
amarela ou vermelha, em relação à média ou trajetória de consumo no mesmo mês dos anos
anteriores.
Além disso, deve-se ponderar que em um aspecto psicológico, a percepção dos
consumidores em relação às bandeiras possui inúmeras variáveis. DANNA (2019), em uma
pesquisa justamente referente à essa questão, sintetiza que
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“[...] é possível extrair diversas informações relacionadas à percepção do consumidor


em relação à bandeira tarifária. Em geral, verifica-se sentimento de negatividade,
impotência, desinformação – seja pelo excesso de outras informações ou pela falta dela
relacionada ao seu acionamento, associação às chuvas, identificação pouca adequada da
bandeira e preferência pela comunicação visual. O fato de a bandeira acionada vir
sempre na forma de cobrança de adicional, contribui com a sensação de perda. Além
disso, parece contraditório para o consumidor ver que está chovendo e a bandeira está
acionada. Mais ainda, ver reservatórios cheios e a bandeira estar acionada ou pouca
chuva e a bandeira estar verde. Por outro lado, as cores são de conhecimento dos
consumidores e parecem estar bem absorvidas pelas pessoas. Os três níveis de cor são
de conhecimento comum, mas sua comunicação é que carece de aperfeiçoamento”
(DANNA, 2019, p. 55-56).

Estas são algumas considerações que precisam ser levadas em conta antes de tomar
qualquer julgamento apenas com a observação de dados estatísticos. Posto isto, podemos agora
iniciar uma análise geral em um cruzamento bandeiras x variação percentual de consumo para
períodos de destaque da Tabela 1.

Análise geral

Iremos agora obter a variação percentual mensal do consumo, a fins de elaborar um


exame geral, comparando essa variação aos períodos mais críticos apresentados na Tabela 1. O
gráfico 3 expõe esses dados, sendo que a variação é em relação ao mesmo mês do ano
imediatamente anterior.
Gráfico 3 – Variação (%) no consumo de energia elétrica para a classe residencial (2004 – 2022)
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Fonte: Empresa de Pesquisa Energética – EPE


A tabela 2 mostra os dados anuais de consumo e suas variações, número de consumidores
e tarifas anuais médias de energia elétrica:

Tabela 2 – Dados anuais de consumo e tarifas de energia elétrica (2004 – 2022)

Fonte: Elaborado pelo autor, adaptado de ANEEL e EPE


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Se voltarmos à tabela 1, percebe-se logo de início que o ano de 2015 foi um período
crítico, com acionamento da bandeira vermelha em todos os meses do ano, além de janeiro de
2016. Pelo gráfico 3, é evidente que houve uma queda abrupta do consumo em relação ao ano
anterior, sendo, inclusive, os primeiros registros de variação negativa significativa desde 2004.
Esse seria um forte indício de funcionamento das bandeiras tarifárias para com seu objetivo
principal, no entanto, é importante lembrar que este também foi um ano de crise político-
econômica, em que a queda na renda da população em geral provavelmente exerceu influência
sobre o consumo de eletricidade.
O segundo momento longo e preocupante aconteceu entre os meses de abril e dezembro
de 2017, com apenas um mês de acionamento da bandeira verde. Neste período, houve
novamente uma queda forte no consumo, chegando a -5,49% em abril, e um crescimento
próximo de zero nos meses subsequentes.
Entre maio e novembro de 2018 houve mais um longo período delicado, com a bandeira
vermelha de patamar 2 sendo acionada por 5 meses em sequência. Não houve nenhuma variação
negativa neste período, mas considerando que o mesmo intervalo de tempo no ano anterior
também foi ruim, as baixas taxas de crescimento podem significar um efeito eficaz das
bandeiras. O mesmo não é válido para este intervalo no ano de 2019, em que houve um
crescimento do consumo mesmo com a vigência de bandeiras desfavoráveis.
Por fim, o período mais crítico ocorreu entre dezembro de 2020 e março de 2022, mas
principalmente entre junho de 2021 e março de 2022, com o acionamento de bandeiras
vermelhas de patamar 2 e logo em seguida as bandeiras de escassez hídrica, de aumento
substancial nos custos. Neste período, houve novamente uma forte queda no consumo, chegando
a cair em patamares negativos logo após a implementação das bandeiras de escassez.
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Análise vertical

Como apontado anteriormente, é mais conveniente analisar a trajetória de consumo para


um mês específico ao longo dos anos, observando o impacto das bandeiras acionadas nesse mês
em relação à média da trajetória “normal” ou anterior de consumo. A tabela 3 mostra os dados
específicos para as meses de janeiro, fevereiro e março, respectivamente.

Tabela 3 – Bandeiras e consumo (janeiro – março)

Fonte: Elaborado pelo autor, adaptado de ANEEL e EPE


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Esses meses são caracterizados por picos de consumo, mas não necessariamente por
variações muito altas em relação ao ano anterior. Não se nota uma eficácia tão grande das
bandeiras nessa época, ainda que possa se observar fortes reduções no consumo em alguns
momentos de acionamento de bandeiras vermelha ou de escassez.

Para os 3 meses subsequentes, a tabela 4 mostra os resultados:

Tabela 4 – Bandeiras e consumo (abril – junho)

Fonte: Elaborado pelo autor, adaptado de ANEEL e EPE

Aqui se nota uma eficácia melhor na sinalização das bandeiras. Com exceção do mês de
junho de 2021, em todos os outros momentos em que as bandeiras vermelhas foram acionadas, a
variação no consumo foi negativa, baixa ou abaixo da média dos anos anteriores à
implementação do sistema.
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Para os meses de julho, agosto e setembro, temos, segundo a tabela 5:

Tabela 5: Bandeiras e consumo (julho – setembro)

Fonte: Elaborado pelo autor, adaptado de ANEEL e EPE

Novamente pode ser verificada uma eficácia interessante, sendo que em praticamente
todos os meses de acionamento de bandeiras vermelhas e de escassez, o consumo foi baixo ou
abaixo da trajetória média de crescimento.
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A tabela 6 traz os dados para o último trimestre:

Tabela 6: Bandeiras e consumo (outubro – dezembro)

Fonte: Elaborado pelo autor, adaptado de ANEEL e EPE

Desta vez, as bandeiras de escassez hídrica parecem ter surtido um bom efeito, mas em
pelo menos 5 acionamentos das bandeiras vermelhas, os resultados foram muito aquém do que
seria esperado pela sinalização das mesmas.
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Por fim, ainda que fosse de certo proveito observar as mesmas variações para o caso de
acionamento das bandeiras verdes, não é exatamente a questão que se procura investigar neste
trabalho, que trata da resposta da demanda por energia elétrica em um cenário de utilização do
sistema de bandeiras, quando comparado ao cenário sem esse sistema. A resposta de demanda,
segundo SOUZA (2014) e MORAES (2018) é percebida quando o consumidor altera ou adapta o
seu perfil de consumo em resposta a algum estímulo. Desse modo, “a resposta da demanda pode
ser definida como o fornecimento de incentivos destinados a induzir um menor consumo de
eletricidade nos momentos em que os preços estão altos ou quando a confiabilidade do sistema
está prejudicada” (MORAES, 2018, p. 17). Assim, o mais importante aqui foi verificar o
comportamento do consumidor diante da sinalização de alta de preços proporcionada pelas
bandeiras amarela, vermelhas ou de escassez.

Considerações finais

Sem muita pormenorização, podemos concluir que, em geral, para períodos críticos de
longa extensão, as bandeiras tarifárias tem, de fato, um impacto significativo nas decisões de
demanda dos consumidores residenciais. Evidentemente, outras variáveis macroeconômicas
podem estar influenciando essas decisões em períodos extensos, entretanto, principalmente
quando se observa o gráfico 3, vemos um movimento discrepante na variação de consumo entre
períodos de escassez com a vigência das bandeiras e períodos anteriores em que o sistema não
existia. Em intervalos mais delicados, sobretudo, há uma queda forte no consumo (relativo aos
anos anteriores) quando se aciona bandeiras de maior preço.
Desafortunadamente, quando se analisa de forma mais criteriosa cada mês em relação ao
seu próprio histórico, não se percebe explicitamente uma relação definitiva ou estável entre esses
fatores, o que reflete justamente os pontos psicológicos que podem exercer maior influência
sobre a sinalização econômica dentro da perspectiva do consumidor.
Por último, tem-se em conta que este trabalho, nitidamente, não teve a pretensão de
elaborar uma análise profunda no que diz respeito aos cálculos de sensibilidade que poderiam ser
realizados com tais dados. A observação geral aqui deve ser vista em total característica
circunspecta e assisada, com o entendimento de que esta conclusão apresentada pode se alterar à
medida em que novos estudos são adicionados.
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Referências

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica. Bandeiras Tarifárias. 2015. Disponível em: <
https://antigo.aneel.gov.br/bandeiras-tarifarias>. Acesso em: 13 fev. 23.

MME – Ministério de Minas e Energia. Sobre bandeiras tarifárias. 2022. Disponível em <
https://www.gov.br/aneel/pt-br/assuntos/tarifas/bandeiras-tarifarias>. Acesso em: 13 fev. 23.

EPE – Empresa de Pesquisa Energética. Consumo mensal de energia elétrica por classe.
Disponível em: < https://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/consumo-de-
energia-eletrica>. Acesso em 13 fev. 23.

EPE – Empresa de Pesquisa Energética. Painel de monitoramento do consumo de energia


elétrica. Disponível em: <
https://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/consumo-de-energia-eletrica>.
Acesso em 13 fev. 23.

EPE – Empresa de Pesquisa Energética. Anuário Interativo. Disponível em: <


http://shinyepe.brazilsouth.cloudapp.azure.com:3838/anuario/>. Acesso em 13 fev. 23.

EPE – Empresa de Pesquisa Energética. Anuário estatístico de energia elétrica 2022. 2022.
Disponível em: < http://shinyepe.brazilsouth.cloudapp.azure.com:3838/anuario-livro/>. Acesso
em 13 fev. 23.

SOUZA, Rafael Valim Xavier de. Análise dos impactos de políticas de resposta da demanda
na formação do preço da liquidação das diferenças no mercado de energia elétrica
brasileiro. 2014. Dissertação (Mestrado em Engenharia Elétrica) – Fundação Universidade
Federal do ABC, Santo André.

MORAES, Felipe Augusto Cardoso. Impacto econômico das bandeiras tarifárias nos
processos tarifários das distribuidoras de energia elétrica. 2018. Dissertação (Mestrado em
15

Políticas Públicas e Desenvolvimento) – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA,


Brasília.

DANNA, Daniel Cardoso. Ensaios comportamentais aplicáveis a consumidores de energia


elétrica para aperfeiçoamento das bandeiras tarifárias. 2019. Dissertação (Mestrado em
Administração Pública e Gestão Governamental) – Instituto Brasiliense de Direito Público – IDP,
Brasília.

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