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GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Faixa de Gaza

A Faixa de Gaza é um estreito território de 365 km² localizado no Oriente Médio. É


banhada pelo mar Mediterrâneo a oeste, e faz fronteira com Israel e com o Egito.

Possui climas Árido e Semiárido, além de feições de relevo planas e onduladas.

Sua população é atualmente de 2.106.745 habitantes, e se trata de um território


densamente povoado, com mais de cinco mil hab./km².

A população da Faixa de Gaza é muito jovem e, além disso, a maioria se considera


refugiada. Os palestinos são a grande maioria da população, e a religião islâmica é
praticada por quase todos os moradores da área.

O Hamas governa a Faixa de Gaza desde o ano de 2007.

Em termos econômicos e infraestruturais, a Faixa de Gaza é um território muito pobre


e que enfrenta sérios problemas de abastecimento. A situação se agravou a partir do
bloqueio imposto por Israel, em 2007.

Uma série de conflitos armados marca a história da Faixa de Gaza. Os mais recentes
deles envolvem Israel e o Hamas."

"Geografia da Faixa de Gaza

A Faixa de Gaza é um estreito território localizado no Oriente Médio. Com


aproximadamente 41 km de extensão e largura que chega a até 12 km, a Faixa de
Gaza possui área de 365 km². A leste e a nordeste, faz fronteira com Israel, enquanto,
ao sul e sudoeste, faz divisa com o Egito, mais especificamente com a península do
Sinai. A oeste, o território de Gaza é banhado pelo mar Mediterrâneo.

Em conjunto com áreas inseridas na Cisjordânia, a nordeste de Israel, forma o que


conhecemos como a Palestina ou o território palestino. Assim, a Faixa de Gaza
isoladamente não é um país. A Organização das Nações Unidas (ONU), no entanto,
reconhece a Palestina desde 2012, quando foi inserida na organização como um
Estado observador, com a aprovação de 138 nações, nove votos contrários e 41
abstenções.

O território de Gaza é dividido em cinco distritos administrativos ou governadorias,


sendo eles, a partir do nordeste em direção a sudoeste:

Gaza do Norte

Gaza

Dayr al-Balah

Khan Yunis

Rafah (o único situado na divisa com o Egito)"


"Economia da Faixa de Gaza

A Faixa de Gaza é um dos territórios mais pobres do mundo. Seu Produto Interno
Bruto (PIB) é de US$ 2,93 bilhões, ao passo que o PIB per capita anual soma US$
6220.

Conforme um estudo elaborado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio
e Desenvolvimento (UNCTAD) e divulgado no ano de 2020, o desenvolvimento
econômico da área foi duramente afetado pelo bloqueio imposto por Israel a partir de
2007 e que perdura, o que ocorreu após a chegada ao poder do grupo nacionalista
Hamas. Sabe-se que as medidas de restrição impostas por Israel figuram desde pelo
menos o início da década de 1990, mas se tornaram ainda mais severas com a
mudança do poder na segunda metade dos anos 2000.

O bloqueio abrange os espaços aéreo, marítimo e terrestre de Gaza, o que restringe


ao mínimo a entrada e também a saída de bens e pessoas e provocou, de acordo com
as Nações Unidas, um retrocesso na região, aumentando os índices de pobreza e
insegurança alimentar. Estima-se que o custo total foi de cerca de US$ 16,7 bilhões,
valor esse que supera em quase seis vezes o PIB do território. A taxa de pobreza, que
era de 40% em 2007, elevou-se para 56% uma década mais tarde."

"Economia da Faixa de Gaza


A Faixa de Gaza é um dos territórios mais pobres do mundo. Seu Produto Interno
Bruto (PIB) é de US$ 2,93 bilhões, ao passo que o PIB per capita anual soma US$
6220.

Conforme um estudo elaborado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio
e Desenvolvimento (UNCTAD) e divulgado no ano de 2020, o desenvolvimento
econômico da área foi duramente afetado pelo bloqueio imposto por Israel a partir de
2007 e que perdura, o que ocorreu após a chegada ao poder do grupo nacionalista
Hamas. Sabe-se que as medidas de restrição impostas por Israel figuram desde pelo
menos o início da década de 1990, mas se tornaram ainda mais severas com a
mudança do poder na segunda metade dos anos 2000.

O bloqueio abrange os espaços aéreo, marítimo e terrestre de Gaza, o que restringe


ao mínimo a entrada e também a saída de bens e pessoas e provocou, de acordo com
as Nações Unidas, um retrocesso na região, aumentando os índices de pobreza e
insegurança alimentar. Estima-se que o custo total foi de cerca de US$ 16,7 bilhões,
valor esse que supera em quase seis vezes o PIB do território. A taxa de pobreza, que
era de 40% em 2007, elevou-se para 56% uma década mais tarde."

"Governo da Faixa de Gaza

Mediante os Acordos de Oslo, firmados no ano de 1993, foi criada a Autoridade


Nacional Palestina (ANP), órgão responsável pela administração política dos territórios
palestinos, o que inclui a Faixa de Gaza. A Autoridade Palestina se divide entre o
Executivo e o Legislativo, liderados, respectivamente, pelo presidente e primeiro-
ministro e pelo Conselho Legislativo da Palestina.

Desde 2007, entretanto, o órgão é responsável somente pelos territórios da


Cisjordânia. As eleições parlamentares realizadas em 2006 na Palestina resultaram na
eleição do grupo nacionalista Hamas. Após um conflito que se estabeleceu entre esse
grupo e o Fatah, derrotado pela primeira vez no pleito de 2006, o Hamas assumiu o
controle sobre a Faixa de Gaza em 2007."

"Conflitos na Faixa da Gaza

A Faixa de Gaza é uma região que vive enorme instabilidade política e sob constantes
ameaças e conflitos, em sua grande maioria, armados. Tão logo foram estabelecidos
os territórios árabes em Gaza e na Cisjordânia, em 1947, e o domínio britânico foi
encerrado, um ano mais tarde, eclodiu-se a Primeira Guerra Árabe-Israelense, e Gaza
foi dominada por forças egípcias. Como consequência dos conflitos, o território de
Gaza foi reduzido e se tornou a atual Faixa de Gaza, cujos limites foram demarcados
em 1949.

Outro conflito que marcou a história do território foi a Crise de Suez de 1956, quando a
Faixa de Gaza estava ainda sob o domínio do Egito. Ao fim desse conflito, Israel
ocupou a área, mas as forças egípcias conseguiram se restabelecer no ano de 1957.

Uma década depois, em 1967, a Guerra dos Seis Dias foi travada entre árabes e
israelenses, e um dos resultados desse conflito foi, novamente, o domínio de Israel
sobre a Faixa de Gaza. O ano de 1987 é marcado pela Primeira Intifada, uma revolta
do povo palestino contra as tropas israelenses. A Segunda Intifada aconteceu no ano
2000, quando, mais uma vez, o povo palestino se rebelou contra os militares
israelenses em seu território, e se utilizou de pedras e pedaços de pau como armas, o
que ocasionou a morte de milhares de palestinos.

Israel retirou suas tropas da região em 2005, mas novos conflitos surgiram em 2007,
quando o Hamas, considerado um grupo terrorista pelos israelenses, foi eleito e
passou a governar a Faixa de Gaza somente. O conflito inicial foi travado entre o
Hamas e o partido que perdeu as eleições, o Fatah.

Desde então, diversas ofensivas ocorreram entre Israel e o Hamas, primeiro entre
2008 e 2009, e novamente nos anos de 2012, 2014, 2018 e 2019. O conflito mais
recente aconteceu em maio de 2021, e teve início em Jerusalém Oriental e duração
aproximada de 11 dias, quando foi determinado o cessar-fogo."

"Importância da Faixa de Gaza

A Faixa de Gaza é uma área de grande importância para o povo palestino, uma vez
que representa uma de suas sedes territoriais, ou ao menos uma parcela dela,
levando em consideração que o território palestino não é contíguo. No entanto, as
nações vizinhas, em especial Israel, também veem a Faixa de Gaza como uma área
estratégica, seja por questões históricas, seja pela expansão de suas fronteiras civis e
militares."

A riqueza de GAZA

Petróleo

De acordo com a pesquisa, as novas descobertas de gás natural na Bacia do Levante


estão na faixa de 122 trilhões de pés cúbicos, enquanto a quantidade de petróleo
recuperável ronda os 1,7 bilhão de barris.

Estes recursos oferecem “uma oportunidade de distribuir e compartilhar cerca de US$


524 bilhões entre as diferentes partes na região, além de promover a paz e a
cooperação entre os antigos beligerantes”.

Com esses fundos, poderia ser financiado o desenvolvimento socioeconômico nos


territórios palestinos como parte da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável das
Nações Unidas, destaca a Unctad.

Exportação

A agência destaca que, até o momento, o povo palestino tem sido “proibido de
explorar as reservas de petróleo e gás em suas próprias terras”, além da água para
atender às suas necessidades energéticas e gerar receitas fiscais e de exportação.
Segundo o estudo, com essa situação aumentam tanto os custos de oportunidade
quanto os custos totais suportados pelo povo palestino como resultado da ocupação.

A Assembleia Geral das Nações Unidas adotou várias resoluções sobre a questão,
solicitando que a Unctad avalie e dê informações sobre o custo econômico da
ocupação.

O foco do recente estudo é o petróleo e o gás natural “devido ao seu alto valor e à
importância crítica em atender potencialmente às necessidades básicas da Palestina
por energia, e pelas receitas fiscais e de exportação”.

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