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Faixa de Gaza
Uma série de conflitos armados marca a história da Faixa de Gaza. Os mais recentes
deles envolvem Israel e o Hamas."
Gaza do Norte
Gaza
Dayr al-Balah
Khan Yunis
A Faixa de Gaza é um dos territórios mais pobres do mundo. Seu Produto Interno
Bruto (PIB) é de US$ 2,93 bilhões, ao passo que o PIB per capita anual soma US$
6220.
Conforme um estudo elaborado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio
e Desenvolvimento (UNCTAD) e divulgado no ano de 2020, o desenvolvimento
econômico da área foi duramente afetado pelo bloqueio imposto por Israel a partir de
2007 e que perdura, o que ocorreu após a chegada ao poder do grupo nacionalista
Hamas. Sabe-se que as medidas de restrição impostas por Israel figuram desde pelo
menos o início da década de 1990, mas se tornaram ainda mais severas com a
mudança do poder na segunda metade dos anos 2000.
Conforme um estudo elaborado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio
e Desenvolvimento (UNCTAD) e divulgado no ano de 2020, o desenvolvimento
econômico da área foi duramente afetado pelo bloqueio imposto por Israel a partir de
2007 e que perdura, o que ocorreu após a chegada ao poder do grupo nacionalista
Hamas. Sabe-se que as medidas de restrição impostas por Israel figuram desde pelo
menos o início da década de 1990, mas se tornaram ainda mais severas com a
mudança do poder na segunda metade dos anos 2000.
A Faixa de Gaza é uma região que vive enorme instabilidade política e sob constantes
ameaças e conflitos, em sua grande maioria, armados. Tão logo foram estabelecidos
os territórios árabes em Gaza e na Cisjordânia, em 1947, e o domínio britânico foi
encerrado, um ano mais tarde, eclodiu-se a Primeira Guerra Árabe-Israelense, e Gaza
foi dominada por forças egípcias. Como consequência dos conflitos, o território de
Gaza foi reduzido e se tornou a atual Faixa de Gaza, cujos limites foram demarcados
em 1949.
Outro conflito que marcou a história do território foi a Crise de Suez de 1956, quando a
Faixa de Gaza estava ainda sob o domínio do Egito. Ao fim desse conflito, Israel
ocupou a área, mas as forças egípcias conseguiram se restabelecer no ano de 1957.
Uma década depois, em 1967, a Guerra dos Seis Dias foi travada entre árabes e
israelenses, e um dos resultados desse conflito foi, novamente, o domínio de Israel
sobre a Faixa de Gaza. O ano de 1987 é marcado pela Primeira Intifada, uma revolta
do povo palestino contra as tropas israelenses. A Segunda Intifada aconteceu no ano
2000, quando, mais uma vez, o povo palestino se rebelou contra os militares
israelenses em seu território, e se utilizou de pedras e pedaços de pau como armas, o
que ocasionou a morte de milhares de palestinos.
Israel retirou suas tropas da região em 2005, mas novos conflitos surgiram em 2007,
quando o Hamas, considerado um grupo terrorista pelos israelenses, foi eleito e
passou a governar a Faixa de Gaza somente. O conflito inicial foi travado entre o
Hamas e o partido que perdeu as eleições, o Fatah.
Desde então, diversas ofensivas ocorreram entre Israel e o Hamas, primeiro entre
2008 e 2009, e novamente nos anos de 2012, 2014, 2018 e 2019. O conflito mais
recente aconteceu em maio de 2021, e teve início em Jerusalém Oriental e duração
aproximada de 11 dias, quando foi determinado o cessar-fogo."
A Faixa de Gaza é uma área de grande importância para o povo palestino, uma vez
que representa uma de suas sedes territoriais, ou ao menos uma parcela dela,
levando em consideração que o território palestino não é contíguo. No entanto, as
nações vizinhas, em especial Israel, também veem a Faixa de Gaza como uma área
estratégica, seja por questões históricas, seja pela expansão de suas fronteiras civis e
militares."
A riqueza de GAZA
Petróleo
Exportação
A agência destaca que, até o momento, o povo palestino tem sido “proibido de
explorar as reservas de petróleo e gás em suas próprias terras”, além da água para
atender às suas necessidades energéticas e gerar receitas fiscais e de exportação.
Segundo o estudo, com essa situação aumentam tanto os custos de oportunidade
quanto os custos totais suportados pelo povo palestino como resultado da ocupação.
A Assembleia Geral das Nações Unidas adotou várias resoluções sobre a questão,
solicitando que a Unctad avalie e dê informações sobre o custo econômico da
ocupação.
O foco do recente estudo é o petróleo e o gás natural “devido ao seu alto valor e à
importância crítica em atender potencialmente às necessidades básicas da Palestina
por energia, e pelas receitas fiscais e de exportação”.