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Dwight D.

Eisenhower e os idiotas
É uma questão de História lembrar que, quando o Supremo Comandante das Forças
aliadas, o General Dwight D. Eisenhower (que depois viria a ser o 34º Presidente dos
EUA) encontrou as vítimas dos campos de concentração, ordenou que fosse feito o
maior número possível de fotos, e fez com que os alemães das cidades vizinhas fossem
guiados até aqueles campos e até mesmo enterrassem os mortos. E o motivo, ele assim
explanou: "Que se tenha o máximo de documentação - façam filmes - gravem
testemunhos - porque, em algum ponto ao longo da história, algum idiota se erguerá
e dirá que isto nunca aconteceu".
Com tristeza e pavor recordo o que aconteceu em agosto de 2012, quando o Reino
Unido removeu o Holocausto dos seus currículos escolares porque 'ofendia' a população
muçulmana, que tem afirmado veementemente que o Holocausto nunca aconteceu...
Agora, mais do que nunca, com o Iran, entre outros, tentando mudar a história e
sustentando que o 'Holocausto é um mito', torna-se imperativo fazer com que o mundo
jamais esqueça. Infelizmente muitos beócios ignoram os fatos e propagam a narrativa
do ódio a um povo que tenta, e tem conseguido, sobreviver desde tempos imemoriais.
Este é um presságio assustador sobre o medo que está atingindo o mundo, e o quão
facilmente cada país está se deixando levar.
Há quase de 80 anos do término da Segunda Guerra Mundial vejo como muitos não
aprenderam nada com a História e, se deixando levar pelas narrativas, simplesmente
tentam apagar da memória os 6 milhões de judeus, 20 milhões de russos, 10 milhões de
cristãos, entre eles 1.900 padres católicos, e cerca de 500 mil a um milhão de ciganos
que foram humilhados, assassinados, massacrados, violentados, queimados e mortos de
fome e inanição, enquanto a Alemanha e a Rússia olhavam em outras direções visando
os seus próprios interesses políticos e ideológicos.
“Quando seus bebês foram enviados para as câmaras de gás, o mundo ficou em
silêncio. Quando seus corpos foram queimados junto com milhões de outras crianças
judias, o mundo ficou em silêncio". (Gilad Erdan, embaixador de Israel nas Nações
Unidas)
'Tudo o que é necessário para o triunfo do mal, é que os homens de bem nada façam.
(Edmund Burke).

 Depois do último ataque terrorista contra Israel, no qual 1.400 civis foram
mortos, bebês assassinados e mulheres estupradas, o antissemetismo (racismo
anti-judeu) deu o seu maior salto desde o holocausto promovido na Alemanha
nazista. Israel reagiu, exercendo o seu direito à autodefesa. Imediatamente
deixou de ser vítima e passou a ser agressor? Israel está combatendo um grupo
terrorista, o Hamas, que cometeu crimes em massa e prega, oficialmente, o
genocídio do povo israelense – diz que judeus e o seu Estado devem ser
“extintos”. Falar que Israel é o "opressor" da história? O que não se diz, nunca, é
que não haveria nenhum palestino morto se os terroristas não tivessem feito a
chacina que fizeram. Apoiar o Hamas não é questão de opinião. É o racismo, de
novo, e em escala mundial. (JR Guzzo, jornalista);
 Os líderes palestinos querem um Estado autoritário, com estrutura social rígida.
As mulheres têm autonomia limitada. Imigrantes de outras etnias ou religiões
não são bem-vindos. Ainda assim, grupos estudantis, sindicatos, partidos
políticos de esquerda, no Brasil e no mundo, têm demonstrado apoio à ideia de
que Israel deve ser varrido do mapa. Acadêmicos, jornalistas e artistas de
esquerda manifestam quase um consenso no apoio à Palestina contra a
“ocupação israelense” (leia-se a existência de Israel). Mas a esquerda atual não é
democrática, inclusiva e "progressista"? Nesse caso, seria mais razoável apoiar
Israel, que garante direitos iguais às mulheres e possui normas que protegem as
minorias sexuais. Falta autocrítica, pois estão presos à narrativa. (Igor Sabino,
doutor em Relações Internacionais);
 A Polícia Federal prendeu duas pessoas suspeitas de ligação com o Hezbollah,
grupo que segue as ordens do Irã, considerado país terrorista pelos Estados
Unidos. Segundo a PF, eles estavam planejando atentados e manifestações
contra a comunidade judaica aqui do Brasil – e recrutando brasileiros para isso!
Não foi pouco, foram sete ações da Polícia Federal em Minas Gerais, duas no
Distrito Federal e mais essas duas prisões; e há outros dois brasileiros no Líbano
fazendo ligação com o Hezbollah e que estão na lista da Interpol. É a eterna
vigilância para não aparecer o terror aqui no Brasil. É uma guerra que chega
aqui dentro, infelizmente. Parabéns para a PF, que trabalhou junto da
inteligência de Israel e dos Estados Unidos. (Alexandre Garcia)

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