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Grupo Educacional CEUMA


Faculdade Metropolitana da Amazônia
Biblioteca Profº. João Fecury

Etiane Prestes Batirola Alves


Silvério Martins da Silva Júnior
(Organizadores)

Eduardo Otávio Ferreira Vasconcelos


Liane do Socorro Bastos Brito
Sylvia de Fátima dos Santos Guerra
Luiz Paulo Farias Guedes
Jane Cecília Matos
Ana Christina Darwich
Biatriz Araújo Cardoso
Felipe Jose Losada Reis
Afonso Cesar Lelis Brandão
Tinara Leila Aarão
Michele Cristine Oliveira Silva Souza
(Colaboradores)

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – A reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qual-
quer meio deste documento é autorizado desde que citada a fonte. A violação dos direitos do autor (Lei
nº 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal.
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 6
1 INTRODUÇÃO 7
2 O TRABALHO ACADÊMICO E SUAS TIPOLOGIAS 8
2.1. PROJETO DE PESQUISA 9
2.2. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTER- 9
DISCIPLINAR, TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO E/OU
APERFEIÇOAMENTO
2.3. DISSERTAÇÃO (MESTRADO) 9
2.4. TESE (DOUTORADO) 9
3 ESTRUTURA DOS TRABALHOS E FORMATAÇÃO 10
3.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 12
3.1.1 Capa 12
3.1.2 Folha de Rosto 14
3.1.3 Errata 16
3.1.4 Folha de Aprovação 17
3.1.5 Dedicatória 19
3.1.6 Agradecimentos 19
3.1.7 Epígrafe 20
3.1.8 Resumos em língua vernácula e estrangeira 24
3.1.9 Lista de Ilustrações 29
3.1.10 Lista de Tabelas 29
3.1.11 Lista de abreviaturas e siglas, símbolos 29
3.1.12 Lista de símbolos 29
3.1.13 Sumário 30
3.2 ELEMENTOS TEXTUAIS 32
3.2.1 Introdução 32
3.2.2 Desenvolvimento 33
3.2.2.1 Referencial teórico 34
3.2.2.2 Metodologia ou Materiais e Métodos 38
3.2.2.3 Resultados 42
3.2.2.4 Discussão 44
3.2.2.5 Conclusão 46
3.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 47
3.3.1 Referências 47
3.3.2 Glossário 49
3.3.3 Apêndice 49
3.3.5 índice 51
4 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA 51
4.1 ESPAÇAMENTO 51
5

4.2 PAGINAÇÃO 53
4.3 FORMATO DA PÁGINA E TIPO DE LETRA 54
4.4 SIGLAS E ABREVIATURAS 55
4.5 ILUSTRAÇÕES 55
4.6 TABELAS 56
4.7 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA 56
5 ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA E FORMATAÇÃO 58
5.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS DE UM PROJETO DE PESQUISA 59
5.1.1 Capa 59
5.1.2 Folha de rosto 60
5.1.3 Outros elementos pré-textuais 61
5.1.4 Sumário 61
5.2 ELEMENTOS TEXTUAIS 63
5.2.1 Introdução 63
5.2.2 Objetivos 64
5.2.3 Referencial Teórico 68
5.2.4 Metodologia 69
5.2.5 Orçamento 71
5.2.6 Cronograma 72
5.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 73
5.4 ESTRUTURA GRÁFICA DO PROJETO DE PESQUISA 75
5.4.1 Espaçamento 75
5.4.2 Paginação 75
5.4.3 Formato da página e tipo de letra 75
5.4.4 Siglas e abreviaturas 75
5.4.5 Ilustrações 76
5.4.6 Tabelas 76
5.4.7 Numeração progressiva 77
6 PESQUISAS COM SERES HUMANOS 78
7 ELABORAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DE ARTIGOS 89
7.1 DEFINIÇÃO DE ARTIGO 89
7.2. OBJETIVO DO ARTIGO CIENTÍFICO 89
7.3 TIPOS DE ARTIGOS CIENTÍFICOS 90
7.4 CONTEÚDO DE UM ARTIGO CIENTÍFICO 91
7.5 NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO 92
7.5.1.1 Título e subtítulo 91
7.5.1.2 Nome(s) do(s) autor(es) 91
7.5.1.3 Resumo na língua vernácula 91
7.5.1.4 Palavras-chave na língua do texto 94
7.5.2 Elementos textuais 95
7.5.2.1 Introdução 95
7.5.2.2 Desenvolvimento 95
7.5.3 Elementos pós-textuais 95
7.5.3.1 Título e subtítulo (se houver) em língua estrangeira 96
7.5.3.2 Resumo em língua estrangeira 96
7.5.3.3 Palavras-chave em língua estrangeira 96
7.5.3.4 Notas explicativas 96
7.5.3.5 Referências 97
7.5.3.6 Apêndice 98
7.5.3.7 Anexo 99
7.5.3.8 Agradecimentos 99
7.6 REGRAS GERAIS DE FORMATAÇÃO DO ARTIGO 99
8 REGRAS PARA CITAÇÕES TEXTUAIS 102
8.1 TIPOS DE CITAÇÃO 105
8.2 CITAÇÃO TEXTUAL OU DIRETA 105
8.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO 106
8.4 CITAÇÃO ORAL 107
9 PLÁGIO EM UM TRABALHO ACADÊMICO 109
10 REGRAS PARA ORGANIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE REFERÊNCIAS BIBLIO- 111
GRÁFICAS
10.1 ELEMENTOS DA REFERÊNCIA 111
10.2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DE REFERÊNCIAS 118
11 REFERÊNCIAS 120
6

APRESENTAÇÃO

O constante avanço da produção informacional e a urgência pela procura da in-


formação com valor agregado apontam para a necessidade do estabelecimento de pa-
drões p ara a produção e apresentação de trabalhos acadêmicos. Os trabalhos realiza-
dos pelos discentes tanto de graduação quanto de pós-graduação e docentes dos cur-
sos regulares da Faculdade Metropolitana da Amazônia – FAMAZ merecem um trata-
mento e registro que lhes agreguem valor e permita que a unidade informacional arma-
zene sua produção acadêmica cientifica.
Neste sentido, a fim de reunir as normas para a elaboração e apresentação de
trabalhos acadêmicos, verificou-se a necessidade de elaborar um manual para que os
discentes de graduação e pós-graduação da FAMAZ possam iniciar e desenvolver a
pesquisa científica.
O objetivo é estruturar e padronizar os trabalhos acadêmicos para servir de ins-
trumento técnico e prático para os docentes e discentes desta instituição. Neste senti-
do, o atendimento aos padrões normativos da Associação Brasileira de Normas Técni-
cas (ABNT) possibilita que os trabalhos acadêmicos, uma vez normalizados, possam
ter sua recuperação feita de forma ágil, precisa, propiciando assim o compartilhamento
de informações e a geração de novos conhecimentos.

Nossa intenção é apresentar regras básicas que pos-


sam orientar a produção dos diversos gêneros de tra-
balhos científicos exigidos pela instituição, e com isso
facilitar e estimular a produção científica, essencial
para o desenvolvimento da FAMAZ!

http://www.nbscontabilidade.com.br
7

1 INTRODUÇÃO

O Manual de Normalização de Trabalhos Acadêmicos da Biblioteca da Faculda-


de Metropolitana da Amazônia (FAMAZ) foi desenvolvido, a partir das diretrizes traça-
das nas normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), insti-
tuição fundada em 1940 e representante da International Organization for Standardiza-
tion (ISO), de modo a ser a entidade brasileira responsável pela sistematização de nor-
mas técnicas e contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico.
Os objetivos deste manual são os de orientar no processo de elaboração, apre-
sentação e avaliação dos Trabalhos Acadêmicos de todos os cursos oferecidos pela
instituição, inclusive no Trabalho de Conclusão de Curso - TCC; fornecer subsídios pa-
ra a adequação da produção acadêmica da FAMAZ aos padrões de normalização dita-
dos pela ABNT e contribuir para a melhoria contínua da qualidade dos trabalhos aca-
dêmicos desta instituição no que diz respeito aos padrões normativos de cunho científi-
co.
O manual visa à padronização do formato dos trabalhos, tais como: capa, folha
de rosto, folha de aprovação, resumo em língua vernácula, resumo em língua estran-
geira, sumário, configuração de margem do papel, capitulação, apresentação de cita-
ção e referências bibliográficas, ficha catalográfica entre outros.
Para tal fim, o manual utilizou-se das seguintes normas como parâmetros:
NBR 6022 - Informação e documentação: Artigo em publicação científica impressa;

NBR 6023 – Informação e documentação: referências: elaboração;

NBR 6024 – Informação e documentação: numeração progressiva das seções de um


documento escrito: apresentação;
NBR 6027 – Informação e documentação: sumário: apresentação.

NBR 6028 – Informação e documentação: resumo: apresentação.

NBR 10520 – Informação e documentação: citações em documentos: apresentação.


NBR 10522 - Abreviação na descrição bibliográfica - Procedimento

NBR 12225 – Informação e documentação: lombada: apresentação.

NBR 14724 – Informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação;

NBR 15287 - Informação e documentação: Projeto de Pesquisa.


8

2 O TRABALHO ACADÊMICO E SUAS TIPOLOGIAS

Eduardo Otávio Ferreira Vasconcelos; Etiane Prestes Batirola Alves

N
o período de formação profissional e ao final de um ciclo acadêmico,
tanto técnico quanto de graduação ou pós-graduação, o discente é
desafiado a desenvolver trabalhos seguindo as diretrizes traçadas
pelas normas da ABNT e respeitando o rigor cientifico necessário à área acadêmica.
Ao final do ciclo acadêmico os discentes são colocados frente a uma realidade
que os leva a problematizar, elaborar, criar e sistematizar uma proposta provocada por
um tema que dará origem ao trabalho de conclusão de curso.
Os discentes deverão ao final do último semestre apresentar seu Trabalho de
Conclusão de Curso que será desenvolvido individualmente e/ou em grupo e apresen-
tado para uma banca avaliadora composta pelos coordena dores técnicos e pedagógi-
cos, docentes do curso e convidados de outras instituições.
Os trabalhos acadêmicos e similares, segundo as definições da ABNT NBR
14724:2011, podem ser teses, dissertações e outros, visando sua apresentação à insti-
tuição (banca, comissão examinadora de professores, especialistas designados e/ou
outros), intra e extraclasse.
Neste sentido, em algum momento da formação discente, a este poderá ser so-
licitado um projeto de pesquisa, um trabalho de conclusão de curso, uma dissertação
ou uma tese.

2.1. PROJETO DE PESQUISA

Trabalho científico em que se organizam as diversas etapas de uma proposta


teórica e/ou prática a ser formulada a respeito de um determinado assunto.
Para a elaboração de um projeto de pesquisa, o interessado deverá ter conhe-
cimento sobre a área que pretende pesquisar; definir o assunto que irá abordar em sua
atividade de pesquisa e conhecer os tipos de métodos que aplicará sobre o assunto pa-
ra que sejam geradas as hipóteses que posteriormente serão desenvolvidas na investi-
gação sistemática dos fatos ou fenômenos levantados no desenvolvimento da propos-
ta.

2.2. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, TRABALHO DE GRADUAÇÃO IN-


TERDISCIPLINAR, TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
E/OU APERFEIÇOAMENTO
9

Documento que representa o resultado de estudo sistematizado devendo ex-


pressar conhecimento fundamentado acerca do tema/ problema formulado.
Devem ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo indepen-
dente, curso, programa e outros ministrados pela instituição. Necessita ser realizado
sob a coordenação e supervisão de um orientador.

2.3. DISSERTAÇÃO (MESTRADO)

O mestrado é um grau acadêmico recebido por um indivíduo e concedido por


uma instituição de ensino superior, para aqueles que desejam aprofundar a formação
científica ou profissional recebida nos cursos de graduação. O mestrado possui no mí-
nimo 18 meses e no máximo 24 meses de duração, contados do início do curso.
Ao final desse período de estudos, o discente deve defender sua dissertação
de mestrado, que consiste em um documento que tem como objetivo a obtenção do
título de mestre, e representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de
estudo cientifico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com
o objetivo de reunir, interpretar e analisar informações.
A dissertação deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o
assunto e a capacidade de sistematização do autor. Deve ser realizado sob a coorde-
nação e supervisão de um orientador (doutor, pós-doutor, livre docente).

2.4. TESE (DOUTORADO)

O doutorado é um grau acadêmico recebido por um indivíduo e concedido por


uma instituição de ensino superior, tem por fim proporcionar formação científica ou cul-
tural ampla e aprofundada, desenvolvendo a capacidade de pesquisa e poder criados
nos diferentes ramos do saber. O doutorado tem duração mínima de 24 meses e máxi-
ma de 42 meses.

Ao final do doutorado, o discente deverá defender sua tese, que


consiste em um documento que visa à obtenção do título de dou-
tor, e representa o resultado de um trabalho experimental ou expo-
sição de estudo cientifico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com
base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialida-
de em questão. Deve ser realizado sob a coordenação e supervisão de um orientador.
10

3 ESTRUTURA DOS TRABALHOS E FORMATAÇÃO

Eduardo Otávio Ferreira Vasconcelos; Etiane Prestes Batirola Alves; Sylvia de Fátima dos Santos Guerra

U
m trabalho é composto por diversas partes ou elementos, que quando
unidas, o estruturam. Mas que partes ou elementos compõem um tra-
balho? Como estruturá-lo? Para a elaboração de um trabalho acadê-
mico são utilizadas diversas regras gerais para uma boa apresentação gráfica, mas pa-
ra entender essas regras é preciso conhecer primeiro as partes ou elementos que es-
truturam o trabalho acadêmico (Figura 1).
Algumas partes ou elementos são obrigatórias, outras são opcionais, dependen-
do do tipo de trabalho. Essas partes são organizadas em elementos pré-textuais, ele-
mentos textuais e os elementos pós-textuais (Figura 2).
Os elementos textuais são divididos em Introdução, Desenvolvimento e Conclu-
são. Todavia, o Desenvolvimento é dividido em seções e subseções que variam em
função da abordagem do tema e do método. Essas seções que integram o desenvolvi-
mento do texto são: revisão da literatura, metodologia, resultados e discussão.

Figura 1—Partes ou elementos que estruturam um trabalho acadêmico.

Fonte: ABNT NBR 14724 (2011).


11

Figura 2—Ordem das partes ou elementos que estruturam um trabalho acadêmico.

Essas partes ou elementos podem dife-


rir em projetos de pesquisa, nos quais
geralmente apresentam-se apenas os
itens obrigatórios, e em artigos científi-
Fonte: BATIROLA (2017). cos, cujas normas são diferenciadas.

http://cantinho-infantil.blogspot.com.br/

Nossa! Quantas partes ou elementos compõem


um trabalho acadêmico.
E agora? Por onde começo?
O que devo escrever em cada uma delas?

A seguir confira as informações que


não poderão faltar no seu trabalho e as
regras de formatação!
http://www.nbscontabilidade.com.br
12

Durante a formação acadêmica no ensino superior, poderá ser solicitado ao dis-


cente um trabalho de graduação interdisciplinar. Nesses casos, devem ser seguidas
essas normas:

3.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

Os elementos pré-textuais são aqueles que antecedem o texto com informa-


ções que ajudam na identificação e utilização do trabalho. Veja abaixo que informa-
ções que cada parte ou elemento deve conter.

3.1.1 Capa

Elemento obrigatório, de proteção externa do trabalho e sobre o qual se desta-


cam informações indispensáveis à sua identificação.

A) Insira estas informações na ordem abaixo:


1º) Logotipo da instituição (é obrigatória a apresentação do logotipo da FAMAZ);

2º) Nome da instituição em que o trabalho será defendido;

3º) Nome comp leto do curso de graduação;

4º) Nome completo do autor do trabalho (se houver mais de um autor, organizar um
nome logo abaixo do outro, em ordem alfabética);
O autor ou autores
5º) Título e Subtítulo (se houver); são os indivíduos
que elaboraram o
trabalho, ou seja,
6º) Local (cidade e sigla da Unidade Federativa = nome do Estado); pessoa física res-
ponsável pela cria-
7º) Ano de depósito/entrega do trabalho. ção do conteúdo
intelectual ou artís-
tico de um trabalho.

B) Para formatar esta parte ou elemento do trabalho siga as seguintes normas:


· Logotipo da instituição: centralizar no meio da página;
· Demais itens: selecionar a fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, selecionar o
tamanho 12, colocar em negrito, digitar em caixa alta e centralizar no meio da pá-
gina o parágrafo; Caixa alta na linguagem compu-
tacional significa digitar tudo em
· Utilizar espaçamento entre as linhas de 1,5 cm. letra(s) maiúscula(s)

Veja como fazer isso no Capítulo 4 deste Manual.


Veja um exemplo de Capa na Figura 3.
13

Figura 3—Exemplo de capa.

Deixar o espa-
ço de 1 Enter
entre o nome
da IES+curso,
do nome dos
autores

O título do trabalho deverá


ficar entre o nome dos au-
tores e o local+data. Devi-
do a extensão do título ou
da quantidade de autores
num trabalho, nem sempre
o título ficará no meio da
página.

Fonte: BATIROLA (2017).


14

3.1.2 Folha de Rosto

Folha que contém a natureza do trabalho. Elemento obrigatório.


A) Insira estas informações na ordem abaixo:
1º) Nome completo do autor do trabalho (se houver mais de um autor, organizar um
nome logo abaixo do outro, em ordem alfabética, igual como na Capa);

2º) Título e Subtítulo (se hou- Exemplos:

ver); a) TCC:
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Fa-
3º) Texto indicativo com o tipo do traba- culdade Metropolitana da Amazônia, como pré-
requisito para a obtenção do grau em Biomedicina,
lho, finalidade do trabalho, nome da sob orientação da Profª. M.Sc. Etiane Prestes Batiro-
la.
instituição a que é submetido; área
b) Trabalho interdisciplinar:
de concentração e nome do orienta- Trabalho apresentado à Faculdade Metropolitana da
dor e, se houver, do co-orientador; Amazônia, como pré-requisito para a obtenção de
nota na disciplina de Marketing Empresarial, sob ori-
entação do Prof. M.Sc. Eduardo Otávio Ferreira Vas-
4º) Local (cidade e sigla da Unidade concelos.
Federativa); c) Pós-graduação:
Dissertação apresentada à Universidade Federal do
5º) Ano de depósito/entrega do traba- Pará, como pré-requisito para a obtenção do Título
de Mestre em Odontologia, área de concentração
lho.
Saúde Coletiva, sob orientação da Profª. D.Sc. Regi-
na Fátima Feio Barroso.

B) Para formatar esta parte ou elemento do trabalho siga as seguintes normas (Figura
4):
· Nome completo do autor do trabalho e Título: utilizar a fonte Times New Ro-
man (TNR) ou Arial, tamanho 12, em negrito, caixa alta e centralizar no meio da
página o parágrafo, utilizar espaçamento entre as linhas de 1,5 cm.
· Texto indicativo: utilizar a fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, tamanho 12,
em negrito, caixa baixa, espaçamento entre as linhas de 1,0 cm (também conheci-
do como espaçamento simples). Além disso, justificar as linhas do parágrafo,
deixa-lo com 8cm de largura e à margem di- reita da folha;

Justificar é um recurso computaci-


onal que significa alinhar o texto
Caixa baixa na linguagem às margens esquerda e direita,
adicionando espaço extra entre as
computacional significa digi-
palavras conforme necessário,
tar tudo em letra(s) minús-
para eliminar a utilização de hífen
cula(s) e utilizar letra maiús-
nas palavras. Este recurso promo-
cula apenas no início de ve uma aparência organizada nas
frases ou nome de pessoa, laterais esquerda e direita da pági-
cidades, etc. na.
15

· Local e ano: utilizar a fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, tamanho 12, em
negrito, caixa alta e centralizar no meio da página o parágrafo, utilizar espaça-
mento entre as linhas de 1,5 cm.

A Folha de Rosto inicia direto com o nome do autor/autores. NÃO


se utiliza a logomarca da instituição de ensino, apenas na capa do
trabalho ela irá aparecer.

Figura 4—Exemplo de Folha de Rosto.

Fonte: Batirola (2017).


16

3.1.3 Errata

Elemento opcional, inserido logo após a folha de rosto, constituído pela referên-
cia do trabalho e pelo texto da errata. Apresentada em papel avulso ou encartado,
acrescida ao trabalho depois de impresso (Figura 5).

Figura 5—Exemplo de Errata.

ERRATA

FERRIGNO, C. R. A. Tratamento de neoplasias ósseas apendiculares com


reimplantação de enxerto ósseo autólogo autoclavado associado ao plasma
rico em plaquetas: estudo crítico na cirurgia de preservação de membro em cães.
2011. 128 f. Tese (Livre-Docência) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.

Folha Linha Onde se lê Leia-se


16 10 auto-clavado autoclavado

Fonte: ABNT NBR 14724 (2011).


17

3.1.4 Folha de Aprovação

Folha que contém os elementos essenciais à aprovação do trabalho (Figura 6).


A) Insira estas informações na ordem abaixo:
1º) Nome completo do autor do trabalho (se houver mais de um autor, organizar um
nome logo abaixo do outro, em ordem alfabética, igual como na Capa);

2º) Título e Subtítulo (se houver);

3º) Texto indicativo com o tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é sub-
metido, área de concentração (se houver);

4º) Inserir o nome completo dos professores componentes da banca examinadora


(incluindo docente suplente), bem como sua titulação, instituições a que perten-
cem e espaço para a assinatura.

5º) Data em que o trabalho foi julgado/avaliado;

6º) Local (cidade e sigla da Unidade Federativa);

7º) Ano de depósito/entrega do trabalho.

B) Para formatar esta parte ou elemento do trabalho siga as seguintes normas:


· Nome completo do autor do trabalho e Título: utilizar a fonte Times New Ro-
man (TNR) ou Arial, tamanho 12, em negrito, caixa alta e centralizar no meio da
página o parágrafo, utilizar espaçamento entre as linhas de 1,5 cm.
· Texto indicativo: utilizar a fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, tamanho 12,
em negrito, caixa baixa, espaçamento entre as linhas de 1,0 cm (também conhe-
cido como espaçamento simples). Além disso, justificar as linhas do parágrafo,
deixa-lo com largura de 8cm, alinhado à direita;
· Banca examinadora: utilizar a fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, tamanho
12, em negrito, caixa baixa e centralizar no meio da página o parágrafo, utilizar
espaçamento entre as linhas de 1,5 cm. Criar uma linha para assinatura;
· Data em que o trabalho foi julgado/avaliado: inserir _____/_____/________
para possibilitar a inclusão da data detalhada de avaliação do trabalho;
· Local e ano: utilizar a fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, tamanho 12, em
negrito, caixa alta e centralizar no meio da página o parágrafo, utilizar espaça-
mento entre as linhas de 1,5 cm.
Folha de Aprovação inicia direto com o nome do autor/
autores. NÃO se utiliza a logomarca.
18

Figura 6—Exemplo de Folha de Aprovação.

Fonte: BATIROLA (2017).


19

3.1.5 Dedicatória

Elemento opcional. Deve ser inserida após a folha de aprovação. Na


“Dedicatória” o autor do trabalho homenageia quem desejar, dedica seu trabalho a al-
guém importante.
Para formatar esta parte ou elemento do trabalho basta redigir um parágrafo
com :
· Fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, tamanho 12, caixa baixa, justificar o pa-
rágrafo e espaçamento entre as linhas de 1,5 cm.
· Posicionar o texto na parte inferior da página, respeitando a margem de 2 cm da
borda direita e 8 cm da borda esquerda da página (Figura 7).

Obs.: Na dedicatória não se utiliza o título “Dedicatória” na folha para designar de que
parte ou elemento se trata, apenas deve constar o texto com a homenagem. Nesta par-
te ou elemento o autor ou autores do trabalho podem fazer uso da 1ª pessoa do singu-
lar ou do plural, para uma linguagem mais pessoal (Ex.: Dedico, Dedicamos).

3.1.6 Agradecimentos

Elemento opcional. Os agradecimentos são inseridos após a dedicatória (Figura


8).
A) Insira estas informações na ordem abaixo: Exemplo:
Agradeço a Professora
1º) Agradecimento; M.Sc. Adriana Letícia Barbosa dos
Santos, Diretora Geral da Facul-
dade Metropolitana da Amazônia,
2º) Parágrafo com o agradecimento (Segundo a ABNT por todo apoio e incentivo acadê-
mico.
NBR 6032 deve sempre ser citado o título da pes-
soa a quem se agradece (Exemplo: prof., Dr., Acad. etc.) e em que a pessoa aju-
dou no trabalho.

B) Para formatar esta parte ou elemento do trabalho siga as seguintes normas:


· Agradecimento: Inserir o título AGRADECIMENTO, centralizado no alto da pági-
na, com letras em caixa alta, fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, fonte tama-
nho 12, utilizar espaçamento entre as linhas de 1,5 cm.
· Parágrafo com o agradecimento: utilizar a fonte Times New Roman (TNR) ou
Arial, tamanho 12, caixa baixa e justificar o parágrafo, utilizar espaçamento entre
as linhas de 1,5 cm.
20

Faça de preferência 1 (uma) lauda (anverso de folha) de agra-


decimentos; evite agradecimentos “quilométricos”.

3.1.7 Epígrafe

Elemento opcional. Deve ser inserida após os agradecimentos. Podem também


constar epígrafes nas folhas ou páginas de abertura das seções primárias. Trata-se de
uma página na qual o autor poderá inserir uma citação com o conteúdo do que o tenha
motivado à realização do trabalho.
Isto não significa que a citação precisa ser Fazer uma citação consiste em
diretamente relacionada ao tema do trabalho, o importan- mencionar no seu trabalho uma
informação extraída de outra fon-
te é que a Epígrafe neste caso, tenha alguma relação te, ou seja, do trabalho de outro
autor. A origem da informação a
com a inspiração que levou o autor ao desenvolvimento ser citada pode ser de um livro,
artigo, revista, entre outras fontes.
do trabalho (Figura 9). Dependendo de como serão utili-
zadas essas informações, as cita-
Para formatar esta parte ou elemento do trabalho ções podem ser classificadas co-
mo diretas (longa ou curta) ou
basta redigir a citação conforme a ABNT NBR 10520: indiretas.

· Utilizar fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, cai-


xa baixa.
· Posicionar o texto na parte inferior da página, respeitando a margem de 2 cm da
borda direita da página.
· As citações diretas curtas são informações de até três linhas, devem estar conti-
das entre aspas duplas, justificar as linhas do parágrafo. Exemplo: “Quando pen-
samos que temos todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas...”
(VERÍSSIMO, 2008).
· As citações diretas longas são aquelas com mais de três linhas, devem ser desta-
cadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra fonte 10, sem as as-
pas, espaçamento entre as linhas de 1,0 cm (também conhecido como espaça-
mento simples). Além disso, justificar as linhas do parágrafo. Exem-
plo:
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou
regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de
teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e computador. Através de
áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio
pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão. (NICHOLS, 1993, p.
181).

Quer saber mais sobre citações?


No Capítulo 8 deste Manual há mais informações.
http://cantinho-infantil.blogspot.com.br/
21

NUNCA utilize qualquer informação de terceiros sem mencionar a


fonte de onde ela foi retirada. Apropriar-se ou copiar ideias sem a per-
missão do autor é CRIME, isso configura uma forma de roubo. Roubar
ideias é plágio e plágio é crime de Violação aos Direitos Autorais (Art.
184 – Código Penal).

Figura 7—Exemplo de Dedicatória.

Fonte: BATIROLA (2017).


22

Figura 8—Exemplo de Agradecimentos.

Fonte: BATIROLA (2017).


23

Figura 9—Exemplo de Epigrafe.

Fonte: BATIROLA (2017).


24

3.1.8 Resumos em língua vernácula e estrangeira

Elemento obrigatório, que consiste na apresentação concisa dos pontos relevan-


tes de um documento. A norma ABNT NBR 6028 (2003) classifica os resumos em 3
(três) tipos:
I. Resumo crítico: Resumo redigido por especialistas com análise crítica de um do-
cumento. Também chamado de resenha. Quando analisa apenas uma determina-
da edição entre várias, denomina-se recensão.
II. Resumo indicativo: Indica apenas os pontos principais do documento, não apre-
sentando dados qualitativos, quantitativos etc. De modo geral, não dispensa a
consulta ao original.

Exemplo:
Estudo realizado sobre redações de vestibulandos da FUVEST. Examina os textos com base
nas novas tendências dos estudos da linguagem, que buscam erigir uma gramática do texto,
uma teoria do texto. São objeto de seu estudo a coesão, o clichê, a frase feita, o “não-texto” e
o discurso indefinido. Parte de conjecturas e indagações, apresenta os critérios para a análi-
se, informações sobre o candidato, o texto e farta exemplificação.

Fonte: http://helpbibliotecaria.blogspot.com.br/2014/07/exemplo-de-resumo-indicativo-e.html

III. Resumo informativo: Informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e


conclusões do documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a
consulta ao original.
Exemplo:
Examina 1.500 redações de candidatos a vestibulares (1978), obtidas da FUVEST.
Objetiva caracterizar a linguagem escrita dos vestibulandos e a existência de uma
crise na linguagem escrita, particularmente desses indivíduos. Escolheu redações
de vestibulandos pela oportunidade de obtenção de um corpus homogêneo. Sua
hipótese inicial é a da existência de uma possível crise na linguagem e, através do
estudo, estabelecer relações entre os textos e o nível de estruturação mental de
seus produtores. Entre os problemas, ressaltam-se a carência de nexos, de conti-
nuidade e quantidade de informações, ausência de originalidade. Também foram
objeto de análise condições externas como família, escola, cultura, fatores sociais e
econômicos. Um dos critérios utilizados para a análise é a utilização do conceito de
coesão. A autora preocupa-se com a progressão discursiva, as contradições lógicas
evidentes, o nonsense, os clichês, as frases feitas. Chegou à conclusão de que
34,8% dos vestibulandos demonstram incapacidade de domínio dos termos relacio-
nados; 16,9% apresentam problemas de contradições lógicas evidentes. A redun-
dância ocorreu em 15,2% dos textos. O uso excessivo de clichês e frases feitas
aparece em 69,0% dos textos. Somente em 40 textos verificou-se a presença de
linguagem criativa. Às vezes o discurso estrutura-se com frases bombásticas, pre-
tensamente de efeito. Recomenda a autora que uma das formas de combater a cri-
se estaria em se ensinar a refazer o discurso falho e a buscar a originalidade valori-
zando o devaneio.

Fonte: http://helpbibliotecaria.blogspot.com.br/2014/07/exemplo-de-resumo-indicativo-e.html
25

A diferença entre os resumos indicativo e informativo é a quan-


tidade de informações. O resumo indicativo é sucinto e direto e
o resumo informativo mais detalhado.

No ensino superior, ou
Afinal, qual é o tipo seja, na faculdade, vo-
de resumo que devo cê fará mais o tipo
fazer num trabalho Resumo Informativo!
acadêmico da facul-
dade?
E como devo fazê-
lo?

Você também poderá produzir um Resu-


mo Informativo sobre um determinado
tema para apresentar em eventos científi-
http://www.nbscontabilidade.com.br cos como congressos, simpósios, etc. http://cantinho-infantil.blogspot.com.br/

O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do


documento. A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo
(informativo ou indicativo) e do tratamento que cada item recebe no documento origi-
nal.
Isso significa que depois de escrever todas as partes ou elementos de
um trabalho acadêmico é que se deve produzir o resumo do trabalho.
Porém, se for um trabalho interdisciplinar, como o Biointegra, TCD,
Odonto-SIM, CASS, etc, cujo formato escrito determinado pelas re-
gras do curso é apenas um resumo, não será necessário redigir todos
os elementos textuais nas regras da ABNT, basta redigir tudo direto
no formato de resumo seguindo as regras para resumo.

O resumo deve ser precedido da referência do documento, com exceção do re-


sumo inserido no próprio documento. Para fazer um resumo informativo siga as regras
a seguir (Figuras 10):
· O resumo deve ser composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas
e não de enumeração de tópicos. Deve oferecer uma breve e clara visão do con-
teúdo e das conclusões do trabalho.
· Utiliza-se as principais informações do Objetivo, Método, Resultados e Conclu-
são do trabalho. A ABNT NBR 6028 (2003) não menciona uma breve Introdução,
mas é comum observa-la nos resumos.
· A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento.
A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento
(memória, estudo de caso, análise da situação, pesquisa experimental, relato de
experiência, revisão bibliográfica, etc.).
26

· O resumo deverá ter de 150 a 500 palavras;

Quanto a sua extensão os resumos podem ter:


a) de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses,
dissertações e outros) e relatórios técnico-científicos;
b) de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos;
c) de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.

· Deve seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho na linha se-


guinte precedidas do termo “palavras-chave”.

Palavras-chave ou Descritores consistem em palavras e expressões que constituem um voca-


bulário estruturado para servir como uma linguagem única na indexação de artigos de revistas
científicas, livros, anais de congressos, relatórios técnicos, e outros tipos de materiais, assim
como para ser usado na pesquisa e recuperação de assuntos da literatura científica nas fon-
tes de informação disponíveis em bibliotecas virtuais (BIREME, 2017).

Para formatar esta parte ou elemento do trabalho basta seguir a ABNT NBR
6028: Consiste na língua nativa de um país ou de uma localida-
de.
A) Resumo em língua vernácula:
· Inserir o título RESUMO, centralizado no alto da página, com letras em caixa alta,
fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12;
· O resumo deverá ser redigido em parágrafo único, com fonte Times New Roman
(TNR) ou Arial, tamanho 12, caixa baixa, espaçamento entre linhas de 1,0 cm
(espaçamento simples);
· Deve seguido das “palavras-chave”, sendo cada descritor separado por “.” e es-
paço.
· Ao final deve-se verificar se a extensão de palavras. Caso não esteja é preciso
diminuir a quantidade de palavras.
No Capítulo 4 deste Manual há o tutorial
de como verificar a quantidade de pala-
vras num texto.

B) Resumo em língua estrangeira (inglês é a mais utilizada):


· Inserir o título na língua estrangeira escolhida, centralizado no alto da página,
com letras em caixa alta, fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho
12;
· Redigir em parágrafo único, com fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, tama-
nho 12, caixa baixa, espaçamento entre linhas de 1,0 cm (espaçamento simples);
· Deve seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho na linha se-
guinte precedidas na língua estrangeira escolhida, sendo cada descritor separado
por “.” e espaço.
27

· Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular.


· Recomenda-se redigir tudo num parágrafo único (no final ficará um parágrafo ex-
tenso, devido a quantidade de informações).

Versão do Resumo em língua estrangeira NÃO deve ser uma tra-


dução “ao pé da letra” do resumo em língua vernácula.

Figura 10—Exemplo de Resumo em língua vernácula.

Fonte: DE SOUSA, MIYAHARA, BATIROLA (2015


28

Figura 11—Exemplo de Resumo em língua estrangeira (inglês).

Fonte: DE SOUSA, MIYAHARA, BATIROLA (2015).


29

3.1.9 Lista de Ilustrações

Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto,


com cada item designado por seu nome específico, travessão, título e respectivo nú-
mero da folha ou página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista pró-
pria para cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráfi-
cos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outras).
Exemplo:

3.1.10 Lista de Tabelas Quadro 1 – Valores aceitáveis de erro técnico de medição relativo 5
para antropometristas iniciantes e experientes. no Estado de São
Paulo.
Elemento opcional. Ela-
borada de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por
seu nome específico, acompanhado do respectivo número da folha ou página.
Exemplo:
Tabela 1 – Perfil socioeconômico da população entrevistada, no período de julho de 2009 25
a abril de 2010.

3.1.11 Lista de abreviaturas e siglas, símbolos

Elemento opcional. Consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas uti-


lizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por
extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo.

Exemplo:
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
Fil. Filosofia
mg Miligrama
3.1.12 Lista de símbolos min Minuto
mL Mililitro

Elemento opcional. Elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto,


com o devido significado. Exemplo:
dab Distância euclidiana
O(n) Ordem de um algoritmo
® Marca registrada
ºC Grau Celsius

Para formatar todas as listas, basta inserir o título centralizado


no alto da página, em caixa alta, fonte Times New Roman
(TNR) ou Arial, tamanho 12 e em negrito. Nas demais informa-
ções utilize fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, tamanho
12, justificar o texto (vide regra no Capítulo 4 deste Manual).
30

Figura 12—Exemplo de Listas.

Fonte: SILVA JÚNIOR, CARNEIRO (2012).

3.1.13 Sumário

Elemento obrigatório, consiste na enumeração dos capítulos seguido de sua lo-


calização dentro do texto. A finalidade do sumário é dar uma visão geral do trabalho e
facilitar a localização dos assuntos. Deve ser empregada a numeração progressiva,
limitada até a seção quinária (ABNT NBR 6024, 2003).

As numerações das seções deverão ser empregadas em algarismos arábicos, deven-


do estar alinhado na margem esquerda do título, precedido e separado por um espaço
do título da seção ou subseções. As seções deverão ainda ser limitadas até a seção
quinária.
Não é utilizado ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após a indicação de seção
ou de título. Todas as seções devem estar relacionadas com um texto.
Para exemplificar, observe a formatação abaixo:
31

O Sumário deverá ser elaborado conforme a ABNT NBR 6027 (2012), que determina:
· Inserir o título SUMÁRIO, centralizado no alto da página, com letras em caixa al-
ta, fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12 e em negrito;
· Os elementos pré-textuais NÃO podem constar no sumário. Os títulos e os subtí-
tulos, se houver, sucedem os indicativos das seções e devem ser escritos fonte
Times New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12; espaçamento entre linhas
de 1,5 cm. Recomenda-se que sejam alinhados pela margem do título do indicati-
vo mais extenso, inclusive os elementos pós-textuais.
· Exemplo:
Seção primária
1 INTRODUÇÃO Seção primária

2 TESTES DE PERFORMANCE E OCUPAÇÃO DE DISCO


Seção secundária
3.1 PRIMEIRO TESTE: OCUPAÇÃO INICIAL DE DISCO
Seção secundária
3.2 TERCEIRO TESTE: OCUPAÇÃO FINAL DE DISCO
Seção terciária
3.2.1 Tempo de arquivo em disco
Seção primária
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
APÊNDICE A – FORMULÁRIO DE COLETA DE DADOS
ANEXO A – MANUAL DO PROGRAMA LINUX

Figura 13— Exemplo de Sumário.

Fonte: SILVA JÚNIOR, CARNEIRO (2012).


32

3.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

Os elementos textuais consistem nas partes ou elementos em que é exposto o


conteúdo do trabalho. São todos obrigatórios em monografias, dissertações e teses, e
em trabalhos interdisciplinares. O texto é composto de uma parte introdutória, que apre-
senta os objetivos do trabalho e as razões de sua elaboração; o desenvolvimento, que
detalha a pesquisa ou estudo realizado; e uma parte conclusiva (Figura 14).

Figura 14—Representação esquemática das parte ou elementos textuais de um trabalho acadêmico.

Fonte: Batirola (2017).

3.2.1 Introdução

Parte inicial do texto em que devem constar a delimitação a natureza do traba-


lho, justificativa, objetivos, o tema proposto e outros elementos para situar o trabalho.
Segundo Prodanov (2013) “a introdução deve ser sintética e sua extensão é proporcio-
nal ao porte do trabalho” e deve incluir:
· O tema e a justificativa de sua escolha; a relevância e as contribuições para a
área em que se insere (opte por revelar informações atualizadas);
· O problema de pesquisa (problemática);
· A hipótese estabelecida;
· O objetivo geral e os objetivos específicos do trabalho.
Dependendo do professor orientador, a Introdução poderá conter citações textu-
ais. Não há nenhuma regra sobre isso pela ABNT.
33

A Introdução deverá ser da seguinte forma (Figura 15):


· Inserir como título 1 INTRODUÇÃO, alinhado a esquerda no alto da página, com
letras em caixa alta, fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12 e
em negrito, espaçamento entre linhas de 1,5 cm;
· Inserir o espaço em branco de 1 (um) Enter entre o título e o 1º parágrafo;
· A Introdução é um texto único separado por parágrafos.
· A primeira linha de cada parágrafo deverá obedecer ao recuo da margem esquer-
da de 1,5 cm.
· TODOS os parágrafos devem ter o texto com alinhamento justificado.

Figura 15—Exemplo de formatação de Introdução.

Fonte: Batirola (2017).

3.2.2 Desenvolvimento

Compreende o referencial teórico, metodologia e exposição da pesquisa.


34

3.2.2.1 Referencial teórico

O Referencial teórico compõe-se da evolução do tema e ideias de diferentes


autores sobre o assunto. Deve conter citações textuais ou livres, com indicação dos
autores conforme norma NBR 10520 (2002).
No Referencial teórico o discente deve fazer a evolução do tema, utilizando
ideias de diferentes autores sobre o assunto, por isso deve conter citações textuais.
Fazer uma citação consiste em mencionar no seu trabalho uma informação ex-
traída de outra fonte, ou seja, do trabalho de outro autor. A origem da informação a ser
citada pode ser de um livro, artigo, revista, entre outras fontes.
Dependendo de como serão utilizadas essas informações, as citações podem
ser classificadas como diretas (longa ou curta) ou indiretas.

Quer saber mais sobre citações?


No Capítulo 8 deste Manual há mais informações.

O Referencial teórico deverá ser da seguinte forma


(Figura 16):
· Inserir como título 2 REFERENCIAL TEÓRICO, alinha-
do a esquerda no alto da página, com letras em caixa
alta, fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, fonte ta- http://cantinho-infantil.blogspot.com.br/

manho 12 e em negrito, espaçamento entre linhas de


1,5 cm;
· Inserir o espaço em branco de 1 (um) Enter entre o título e o 1º parágrafo;
· O Referencial teórico pode ser redigido em um texto único separado por parágra-
fos ou divido em seções (dependo da quantidade informações isso deixará o tex-
to visualmente mais fácil para leitura e interpretação).

As numerações das seções deverão ser empregadas em algarismos arábicos, devendo estar alinha-
do na margem esquerda do título, precedido e separado por um espaço do título da seção ou subse-
ções. As seções deverão ainda ser limitadas até a seção quinária.
Não é utilizado ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após a indicação de seção ou de título. To-
das as seções devem estar relacionadas com um texto.
Para exemplificar, observe a formatação abaixo:
35

· Obedecer ao recuo da margem esquerda de 1,5 cm no início de cada linha de pa-


rágrafo .
· TODOS os parágrafos devem ter o texto com alinhamento justificado, fonte Times
New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12, espaçamento entre linhas de 1,5
cm; Designação genérica de imagem, que ilus-
tra ou elucida um texto.
· Também poderão ser incluídas ilustrações.
· Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na parte superi-
or, precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma, fotografia,
gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre ou-
tros), seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos
arábicos, travessão e do respectivo título.
· Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento obrigató-
rio, mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e outras informa-
ções necessárias à sua compreensão (se houver).
· A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho
a que se refere.

Exemplo:
No período compreendido entre janeiro de 2002 a dezembro de 2007 foram identifi-
cados, de um total de 743.529 doadores de sangue, no Hemope, 1.264 indivíduos que se
apresentaram reativos para doença de Chagas. Sendo, destes, 499 (39,70%) por sorologia
reagente e 765 (60,30%) por sorologia inconclusiva, o que representou 0,17% de prevalência
geral e 6,89% do total de bolsas descartadas. Também foi observada uma redução, em mé-
dia, de 55 doadores reativos para doença, por ano, ao longo do período analisado (Figura 2).

Figura 2— Relação entre o número de doadores com


sorologia reativa para doença de Chagas, e o espaço
de tempo analisado.

Fonte: Melo et al. (2009).

· Nas legendas das ilustrações pode-se utilizar outras cores.


36

Figura 16—Exemplo de formatação do Referencial Teórico.

Fonte: Batista, Lustosa Junior, Batirola (2017).


37

O Referencial Teórico ou Fundamentação Teórica, geralmente constitui um ou mais


capítulos de uma monografia e uma ou mais seções de um artigo teórico-empírico.
Com ele o(s) autor(es) busca(m) demonstrar aos leitores como aquela pesquisa se en-
caixa no campo de estudo e quais escolhas teóricas foram feitas para subsidiá-la. O
Referencial Teórico representa a base teórica a partir da qual será feita a análise de
dados da pesquisa e sua construção evidencia o domínio que o pesquisador tem sobre
o tema. Geralmente, cada teoria ou construto geral a ser utilizado ao longo do trabalho
será abordado em uma seção ou capítulo especifico do Referencial Teórico.
A Revisão de Literatura tem como objetivo fornecer uma visão geral das fontes so-
bre um determinado tópico e tem características de investigação científica, ou seja, ela
deve ser sistemática e abrangente. Seu propósito é reunir e sistematizar estudos anteri-
ores.
A Revisão de Literatura Teórica examina o corpus de teoria acumulado em relação
uma temática, uma questão, um conceito, ou um fenômeno. A revisão da literatura teó-
rica ajuda a: estabelecer quais as teorias já existentes sobre algo, elencar diferentes
abordagens de uma teoria e a relação entre elas, discutir até que ponto as teorias exis-
tentes foram investigadas, evidenciar lacunas teóricas a serem exploradas e, por isso,
pode ajudar a desenvolver hipóteses a serem testadas.
A Revisão de Literatura Empírica examina os estudos empíricos realizados em um
determinado campo ou temática. Ela é uma visão geral das evidências existentes,
a partir de critérios pré-especificados e padronizadas para a identificação e avaliação
crítica de pesquisas relevantes.
A Revisão de Literatura Metodológica descreve e analisa os principais métodos uti-
lizados na investigação de determinado tipo de fenômeno. Ela encontra-se com mais
frequência em teses, geralmente no capítulo que aborda os métodos da pesquisa.
A Revisão do Estado-da-Arte ou Estado-da-Arte. Em geral, esse tipo de revisão
tem o tempo como principal critério e escolhem-se as publicações dos últimos 3 ou 5
anos.
O Levantamento Bibliográfico ou Levantamento de Literatura se caracteriza por en-
focar aspectos descritivos e quantitativos (ex.: quantas publicações, suas fontes, quan-
tos autores, quais métodos utilizados, etc), sem buscar uma análise do conteúdo, con-
ceitos, abordagens ou avanços dessas publicações.

Fonte: AZEVEDO, D. Revis‹o de Literatura, Referencial Teórico, Fundamentação Teórica e Framework


Conceitual em Pesquisa—diferenças e propósitos. Working paper, 2016. Disponível em: <https://
unisinos.academia.edu/DeboraAzevedo/Papers>. Acesso em 28 maio 2017.
38

· A fontes das ilustrações e das tabelas devem ser em tamanho menor e uniforme
(tamanho 10), Times New Roman (TNR) ou Arial, espaçamento entre linhas de
1,0 cm (espaçamento simples);
Obs.: Para fazer um bom Referencial teórico é preciso pesquisar referências bibliográfi-
cas confiáveis. Para isso, é preciso fazer buscas em livros, artigos científicos, disserta-
ções, teses, etc, publicadas nos últimos 5 (cinco) anos, exceto os casos de clássicos
que são (re) lançados em novas edições, como exemplo as obras de Sigmund Freud,
médico neurologista e criador da Psicanálise.
NUNCA utilize qualquer informação de terceiros sem mencionar a fonte de
onde ela foi retirada. Apropriar-se ou copiar ideias sem a permissão do autor
é CRIME, isso configura uma forma de roubo. Roubar ideias é plágio
e plágio é crime de Violação aos Direitos Autorais (Art. 184 – Código Penal).

3.2.2.2 Metodologia ou Materiais e Métodos

Metodologia ou Materiais e Métodos são sinônimos que podemos utilizar para


designar uma parte ou elemento importantíssimo no trabalho. É a metodologia que de-
ve apresentar como foi feito (executado) o trabalho e os resultados encontrados.
É a “receita” do trabalho, os ingredientes e suas quantidades com o modo de
preparo detalhado. Basicamente, são 5 (cinco) itens que devem ser considerados para
uma boa metodologia: 1. Onde; 2. Em que; 3. Quando; 4. Como; 5. Com o que.

Exemplo:
Esta pesquisa foi realizada em 6 laboratórios públicos de grande porte e 2 laboratórios privados de
médio porte localizados na região metropolitana da cidade do Recife que atendem à população dessa região
e de cidades do interior do estado de Pernambuco. Nesses laboratórios são realizados, em média, 5.000 exa-
mes por mês. A pesquisa foi realizada no período de dezembro de 2005 a março de 2006 e participaram dela
todos os funcionários desses laboratórios, num total de 30 profissionais.
A coleta das informações deu-se por meio de questionários auto-aplicados, contendo perguntas que
podiam ser respondidas marcando-se alternativas de múltipla escolha. Deu-se destaque às informações so-
bre saúde ocupacional e percepção de risco na manipulação do xilol entre estes profissionais.
As questões formuladas buscavam entender melhor as relações entre o profissional e o trabalho ao
qual estava habilitado a executar. Foram investigados os seguintes pontos: tempo de serviço e carga horária
diária; condutas individuais no desempenho das atividades em algumas situações através das seguintes pro-
posições (uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e coletiva (EPC), orientação para trabalhar com
xilol; conhecimento prévio das normas de manipulação do xilol); monitoramento periódico da saúde; descarte
dos rejeitos.
Fonte: COSTA, K.N.S. et al. Avaliação dos riscos associados ao uso do xilol em laboratórios de anatomia patológica e citologia. Rev. bras. saúde ocup., v.32, n.116, 2007.

1.Onde a pesquisa foi realizada? Em 6 laboratórios públicos de grande porte e 2 laboratórios privados de mé-
dio porte localizados na região metropolitana da cidade do Recife.
2.Em que ou com quem foi realizada? Com todos os funcionários desses laboratórios, num total de 30 profis-
sionais.
3.Quando foi realizada? No período de dezembro de 2005 a março de 2006.
4.Como foi realizada? Com a coleta das informações sobre saúde ocupacional e percepção de risco na mani-
pulação do xilol entre estes profissionais, buscando entender melhor as relações entre o profissional e o tra-
balho ao qual estava habilitado a executar.
5.Com o que foi realizada? Com questionários auto-aplicados com alternativas de múltipla escolha, sobre
tempo de serviço e carga horária diária; condutas individuais no desempenho das atividades em algumas situ-
ações; monitoramento periódico da saúde; descarte dos rejeitos.
39

A Metodologia deverá ser da seguinte forma (Figura 17 e 18):


· Inserir como título 3 METODOLOGIA, alinhado a esquerda no alto da página,
com letras em caixa alta, fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho
12 e em negrito, espaçamento entre linhas de 1,5 cm;
· Inserir o espaço em branco de 1 (um) Enter entre o título e o 1º parágrafo;
· A Metodologia poderá ser redigida em um texto único separado por parágrafos
ou divido em seções (dependo da quantidade informações isso deixará o texto
visualmente mais fácil para leitura e interpretação).
· Obedecer ao recuo da margem esquerda de 1,5 cm no início de cada linha de
parágrafo .
· TODOS os parágrafos devem ter o texto com alinhamento justificado, fonte Ti-
mes New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12 , espaçamento entre linhas
de 1,5 cm;
· Também poderão ser incluídas ilustrações.
· Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na parte superi-
or, precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma, fotografia,
gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre ou-
tros), seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos
arábicos, travessão e do respectivo título.
· Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento obrigató-
rio, mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e outras informa-
ções necessárias à sua compreensão (se houver).
· A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho
a que se refere. Veja um exemplo na página 35 deste manual.

· Nas legendas das ilustrações pode-se utilizar outras cores.


· A fontes das ilustrações e das tabelas devem ser em tamanho menor e uniforme
(tamanho 10), Times New Roman (TNR) ou Arial, espaça-
mento entre linhas de 1,0 cm (espaçamento simples).

Na hora de redigir a metodologia adotada no traba-


lho, deve-se ter em mente que outras pessoas poderão
querer repetir o estudo pra poder comparar com outras re-
alidades, por isso é importantíssimo detalhar o máximo
possível!

http://cantinho-infantil.blogspot.com.br/
40

Figura 17—Exemplo de Metodologia de um trabalho.

Fonte: BATIROLA (2012).


41

Figura 18—Exemplo de Metodologia de um trabalho.

Fonte: DE SOUSA, MIYAHARA, BATIROLA (2015).


42

3.2.2.3 Resultados

Consiste na parte ou elemento do trabalho que é feita a exposição dos fatos


encontrados, ou seja, os dados obtidos, as estatísticas, etc. Os Resultados podem ser
apresentados de diversas formas, utilizando esquemas, gráficos, tabelas, ilustrações,
etc.
Os Resultados deverão ser da seguinte forma (Figura 19):
· Inserir como título 4 RESULTADOS, alinhado a esquerda no alto da página, com
letras em caixa alta, fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12 e
em negrito, espaçamento entre linhas de 1,5 cm;
· Inserir o espaço em branco de 1 (um) Enter entre o título e o 1º parágrafo;
· Os Resultados poderão ser apresentados por meio da redação de parágrafos,
obedecendo o recuo da margem esquerda de 1,5 cm no início de cada linha de
parágrafo.
· TODOS os parágrafos devem ter o texto com alinhamento justificado, fonte Times
New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12 e em negrito, espaçamento entre
linhas de 1,5 cm. Veja um exemplo na página 35 deste manual.

· Também poderão ser incluídos ilustrações:


- Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na parte
superior, precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma,
fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, ima-
gem, entre outros), seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto,
em algarismos arábicos, travessão e do respectivo título.
- Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento
obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e
outras informações necessárias à sua compreensão (se houver).
- A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do
trecho a que se refere.
- Nas legendas das ilustrações pode-se utilizar outras cores.
- A fontes das ilustrações e das tabelas devem ser em tamanho menor e uni-
forme (tamanho 10), Times New Roman (TNR) ou Arial, espaçamento entre
linhas de 1,0 cm (espaçamento simples).
Forma não discursiva de apre-
· Os dados também ser apresentados em tabelas: sentar informações, dais quais
o dado numérico se destaca
- As tabelas devem ser citadas no texto, in- como informação central. Na
sua forma se identificam espa-
seridas o mais próximo possível do trecho ços e elementos.
a que se referem.
43

- Devem ser padronizadas conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-


tística (IBGE).
- Ter numeração independente e consecutiva;
- Título colocado na parte superior, precedido pela palavra Título e de seu nú-
mero de ordem em algarismos arábicos;
- As fontes consultadas para a construção da tabela, bem como notas eventu-
ais devem aparecer no rodapé, após o fio de fechamento;
- As tabelas devem ser mencionadas o mais próximo possível do trecho a que
se referem;
- Caso a tabela não caiba em uma folha, deve ser continuada na folha seguin-
te e, nesse caso, não delimitando por traço horizontal na parte inferior, sen-
do o título e o cabeçalho repetidos na folha seguinte;
- Nas tabelas, utilizam-se fios horizontais e verticais para separar os títulos
das colunas no cabeçalho e fechá-las na parte inferior, de modo a evitar o
uso de fios verticais para separar as colunas e fios horizontais para separar
as linhas.
Exemplo 1:
Tabela 1 – Número de casos detectados, população estimada residente no estado do Pará e taxa de
detecção de pacientes com hanseníase, por ano, 2005 a 2013.
Taxa de detecção %
Ano Número de casos População
(Por 100 mil habitantes)
2005 625 2.421 24,0
2006 536 2.427 20,3
2007 478 2.367 20,0
2008 499 2.346 21,0
2009 442 2.400 18,7
2010 404 2.279 17,1
2011 425 2.288 17,7
2012 384 2.242 17,7
2013 458 2.242 20,4
Total 4.251 21.125 19,6

Na parte ou elemento Resultados não se deve fazer comparações


com outros estudos e ou fazer outras observações. Os resultados
devem ser descritivos e objetivos, em suma, devem responder adequadamente a per-
gunta: O que foi observado no estudo? Para entender melhor, compreenda que é na
parte ou elemento Discussão que se faz a explicação, discussão e demonstração do
que foi encontrado no trabalho. A discussão deve ser argumentativa, é mais subjetiva,
pode apresentar os pontos a favor ou contra as ideias dos autores que estudaram o
mesmo assunto. A Discussão deve responder a seguinte pergunta: O que se pode con-
cluir dos resultados do estudo? Alguns autores fazem a apresentação dos Resultados
e a Discussão ao mesmo tempo (defina isso com o professor orientador do trabalho).
44

Figura 19—Exemplo de Resultados de um trabalho.

Fonte: Coutinho, Freitas, Batirola (2016).

3.2.2.4 Discussão

Consiste na parte ou elemento na qual se faz a explicação, discussão e de-


45

monstração do que foi encontrado no trabalho.


A Explicação consiste em tornar claro, explícito o que se apresenta duvidoso.
É analisar e compreender o assunto descrito. Salomon (1994, p. 239) citado por Silva
(2010, p. 143) salienta que “a alma da ciência é a explicação cientifica”. Analisar é defi-
nir. Classificar, ordenar, apontar diferenças e semelhanças. Para que exista explicação,
faz-se necessário desenvolver pesquisa que, executada, transformar-se-á em resultado
escrito, que deve ter lógica, coerência e ordenamento do raciocínio.
O desenrolar do raciocínio consiste na discussão, num processo dialético que
envolve a tese e a antítese, que são confrontadas, comparadas procurando-se chegar
à síntese.
O outro momento, no desenvolvimento do texto, é a demonstração, que é o
ponto em que o autor comprova as ideias enunciadas na pesquisa. Demonstrar para
Andrade (1999, p. 117 apud SILVA, 2010, p. 143) consiste em “utilizar a argumentação
adequada ao tipo de raciocínio. Para efetuar a demonstração da tese, apresenta-se
uma sequência de argumentos concatenados, cada qual comprovando uma parte do
discurso”.
Na Discussão o autor justifica e discute seus procedimentos e achados expos-
tos/apresentados nos “Resultados”. O autor NUPEM – CCBS – UEPA (2009) frisa que:

(...) no capítulo de “introdução” o autor expõe o as-


sunto de seu trabalho, citando sempre informações e
opiniões de outras fontes, e não as suas próprias.
No capítulo de “método” e no de “resultados”, não
podem haver comentários nem justificativas para os
procedimentos e achados descritos. Nestes os dados
são simplesmente expostos sem nenhuma opinião
sobre os mesmos.
Já na discussão, o autor tem total liberdade para, de
forma concisa, explicar, justificar, e até mesmo suge-
rir condutas e ou novas pesquisas na área estudada.
Obviamente, a responsabilidade sobre as opiniões
emitidas recairá unicamente sobre o autor. Se bem
colocadas e embasadas, trarão crédito, porém se
não fundamentadas ou equivocadas, demérito ao
autor.
Além de ser o principal capítulo de um trabalho, é
também o mais difícil de ser escrito.

Significado de Discutir:
1. Verbo transitivo direto: analisar questionan-
do; levantar questões a respeito de (algo); exa-
minar detalhadamente. Ex. : discutiam o novo
plano de ação.
2. Verbo transitivo direto, transitivo indireto e
intransitivo: defender pontos de vista contrários
sobre (algo); debater. Ex.: os alunos estão dis-
cutindo (sobre) o novo projeto.
Fonte: https://www.google.com.br/
http://segredosdomundo.r7.com/9-truques-infaliveis-para-ganhar-uma-discussao/
46

A Discussão deve apresentar citações ou interpretações de outros autores.

A citação indireta, também conhecida como paráfrase, é quando a ideia


do(a) autor(a) lido(a) é incorporada ao seu texto a partir de suas próprias
palavras e não mais das palavras desse(a) autor(a). Ou seja, na citação
indireta, você “traduz” a ideia do(a) autor(a) com os seus próprios termos,
sem jamais alterar ou deturpar o que foi dito originalmente. Essa
“tradução” (citação indireta) deve ser sempre devidamente acompanhada
da identificação da fonte, isto é, a informação que inclui
o sobrenome do(a) autor(a) e o ano da publicação a que se refere sua
paráfrase.
Fonte: http://www.escritaacademica.com/topicos/uso-de-fontes/citacao-indireta/

Quer saber mais sobre citações? http://cantinho-infantil.blogspot.com.br/


No Capítulo 8 deste Manual há mais
informações.

A Discussão deverá ser da seguinte forma:


· Inserir como título 5 DISCUSSÃO, alinhado a esquerda no alto da página, com
letras em caixa alta, fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12 e
em negrito, espaçamento entre linhas de 1,5 cm;
· Inserir o espaço em branco de 1 (um) Enter entre o título e o 1º parágrafo;
· A Discussão deverá ser apresentada por meio da redação de parágrafos, obede-
cendo o recuo da margem esquerda de 1,5 cm no início de cada linha de parágra-
fo.
· TODOS os parágrafos devem ter o texto com alinhamento justificado, fonte Times
New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12 e em negrito, espaçamento entre
linhas de 1,5 cm.

3.2.2.5 Conclusão

É a parte ou elemento final do texto, na qual são apresentadas conclusões cor-


respondentes aos objetivos e/ou às hipóteses. É o fechamento do trabalho, responden-
do-se à pergunta do problema de investigação.
Prodanov (2013) afirma que:

A conclusão deve ser breve. Visa a recapitular, sinte-


ticamente, os resultados da pesquisa feita, evidenci-
ando qual ou quais hipótese(s) do trabalho se confir-
ma(m) e o porquê.
Ao escolher um tema para trabalhar, é preciso que o
pesquisador faça um inventário do conhecimento
disponível e proceda a uma triagem daquilo que po-
47

de ser útil para explicar a nova situação proposta.


Nem sempre uma conclusão é uma resposta final e
acabada a um problema. Ao contrário, boas conclu-
sões devem deixar “portas abertas” para novas pro-
postas de pesquisa em torno do tema estudado, além
de evidenciar que contribuições o estudo proporcio-
nou no âmbito acadêmico, no profissional e para a
sociedade.

A Conclusão deverá ser da seguinte forma:


· Inserir como título 6 CONCLUSÃO, alinhado a esquerda no alto da página, com
letras em caixa alta, fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12 e
em negrito, espaçamento entre linhas de 1,5 cm;
· Inserir o espaço em branco de 1 (um) Enter entre o título e o 1º parágrafo;
· A Conclusão deverá ser apresentada por meio da redação de parágrafos, obede-
cendo o recuo da margem esquerda de 1,5 cm no início de cada linha de parágra-
fo.
· TODOS os parágrafos devem ter o texto com alinhamento justificado, fonte Times
New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12 e em negrito, espaçamento entre
linhas de 1,5 cm.

3.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Os elementos pós-textuais são as partes do trabalho que sucedem o texto e


complementam o trabalho. São apresentados na seguinte ordem: Referências, glossá-
rio, apêndices, anexos e índices.
Quer saber mais sobre referên-
3.3.1 Referências cias? Veja o Capítulo 10!

As referências são elementos obrigatórios. Elas permitem a


identificação no todo ou em sua parte de diversos tipos de docu-
mentos e formatos utilizados como fonte de informação consultada
e/ou citada no trabalho. Possui uma norma específica para sua ela-
boração (ABNT NBR 6023:2002) e o manual apresentará na seção
8 as regras gerais de apresentação de referências, bem como http://cantinho-infantil.blogspot.com.br/

alguns exemplos.
As referências devem ser apresentadas em (Figura 20):
· Ordem alfabética, independentemente do suporte físico (livros, periódicos, publi-
cações eletrônicas ou materiais audiovisuais);
· Devem ser alinhadas somente à esquerda, fonte Times New Roman (TNR) ou Ari-
48

al, fonte tamanho 12, espaçamento entre linhas de 1,0 cm (espaçamento simples)
e separadas uma das outras por um espaço simples entre elas (espaço de 1 En-
ter).

Trabalhos que não possuem referências não são considerados de


cunho científico. Por não possuírem embasamento teórico, são trata-
das como obras de ficção.
Figura 20—Exemplo de Referências.

Fonte: SILVA JÚNIOR, CARNEIRO (2012).


49

3.3.2 Glossário

Parte ou elemento opcional que consiste na relação de palavras ou expressões


técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das
respectivas definições. Elaborado em ordem alfabética.
O Glossário deverá ser da seguinte forma:
Exemplo:
· Inserir como título GLOSSÁRIO, alinhado a es-
Deslocamento: Peso da água des-
querda no alto da página, com letras em caixa locada por um navio flutuando em
alta, fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, águas tranquilas.
fonte tamanho 12 e em negrito, espaçamento Duplo Fundo: Robusto fundo interi-

entre linhas de 1,5 cm; or no fundo da carena.

· TODOS os parágrafos devem ter o texto com alinhamento justificado, fonte Times
New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12 e em negrito, espaçamento entre
linhas de 1,5 cm.

3.3.3 Apêndice

Texto ou documento elaborado pelo autor para complementar sua argumenta-


ção, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho, ou seja, é qualquer documento ela-
borado pelo autor do trabalho que dá continuidade ao texto. Elemento opcional.
O Apêndice deverá ser da seguinte forma (Figura 21):
· Inserir como título APÊNDICE, seguido da letras maiúsculas consecutivas, traves-
são e pelo respectivo título, com letras em caixa alta, fonte Times New Roman
(TNR) ou Arial, fonte tamanho 12 e em negrito, espaçamento entre linhas de 1,5
cm;
· Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando
esgotadas as letras do alfabeto.
Exemplo:
APÊNDICE A – Questionário aplicado aos alunos;

3.3.4 Anexo

Documento não elaborado pelo autor, o qual serve de fundamentação, compro-


vação e ilustração. Os anexos devem ser destacados do texto, para evitar uma ruptura
em sua sequencia e continuidade. Sua paginação é progressiva e deve dar seguimento
à do trabalho.
O Anexo deverá ser da seguinte forma (Figura 21):
· Inserir como título ANEXO, seguido da letras maiúsculas consecutivas, travessão
e pelo respectivo título, com letras em caixa alta, fonte Times New Roman (TNR)
50

ou Arial, fonte tamanho 12 e em negrito, espaçamento entre linhas de 1,5 cm;


· Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando
esgotadas as letras do alfabeto.
Exemplo:
ANEXO A – Representação gráfica de contagem de células
inflamatórias presentes nas caudas em regeneração - Grupo
de controle I (Temperatura...)

Figura 21—Exemplo de Apêndice e Anexo.

Fonte: SILVA JÚNIOR, CARNEIRO (2012).

3.3.5 índice

O índice consiste numa lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determi-


nado critério, que localiza e remete para as informações contidas no texto. É comu-
mente utilizada em livros e deve ser elaborado conforme a ABNT NBR 6034.

Sumário Índice
Parte ou elemento obrigatório Parte ou elemento opcional
Parte ou elemento Pré-textual Parte ou elemento Pós-textual

Consiste na enumeração das divisões, Consiste numa lista de palavras ou fra-


seções e outras partes do trabalho, na ses, ordenadas segundo determinado
mesma ordem e grafia em que a maté- critério, que localiza e remete para as
ria nele se sucede. informações contidas no texto.

Obs.: Sumário é diferente de índice! Não confundir:


51

4 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA

Eduardo Otávio Ferreira Vasconcelos; Etiane Prestes Batirola Alves

Antes de iniciar a escrever um trabalho, o discente deve seguir algumas regras


gerais de apresentação gráfica para a elaboração dos trabalhos acadêmicos, conforme
as normas da ABNT. Essas regras possibilitam um trabalho uniforme, com bom apro-
veitamento do espaço do papel e visualmente agradável quando for lido e avaliado.

4.1 ESPAÇAMENTO

Para o espaçamento dado ao texto, recomenda-se que o mesmo tenha 1,5 cm


entrelinhas. Já as citações longas (citações que tenham mais de três linhas), todos os
pré-textuais, as notas, as referências e os resumos em língua vernácula e em língua
estrangeira devem ser digitados em espaço simples (Figura 22).
Os títulos das seções devem ser separados do texto que os precedem ou suce-
dem por um espaço 1,5 cm e entrelinha.
As referências também devem ser separadas por um espaço simples em bran-
co entre uma e outra.

Figura 22—Exemplo de como inserir o espaçamento entre linhas.

Fonte: BATIROLA (2017).


52

A primeira linha de cada parágrafo deverá obedecer ao recuo da margem es-


querda de 1,5 cm (Figura 23).

Figura 23—Exemplo de como colocar o recuo de margem no início dos parágrafos.

Fonte: BATIROLA (2017).


53

4.2 PAGINAÇÃO

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas se-
quencialmente, porém, os elementos pré-textuais não devem ser numerados.
A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual (introdução),
em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior.
Em caso de o trabalho constituir-se de mais de um volume, deve ser mantida uma única
sequência de numeração das folhas, do primeiro ao último volume. Se houver apêndice
e anexo, as folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve
dar seguimento à do texto principal.
A Figura 24 apresenta as etapas para a inserção da numeração no Editor de
Texto (Microsoft Word 2013). A Figura 25 exemplifica como ficará a numeração após o
processo.

Figura 24 – Inserção do número de página no editor de texto.

Fonte: VASCONCELOS (2017).


Figura 25 – Página com numeração inserida.

Fonte: VASCONCELOS (2017).


54

4.3 FORMATO DA PÁGINA E TIPO DE LETRA

O texto deve ser apresentado em papel branco ou reciclado, formato A4. Os


elementos pré-textuais devem iniciar no anverso da folha, com exceção da folha de
rosto, na qual, em seu verso, deverá conter a ficha catalográfica (elaborada pelo Biblio-
tecário). As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm; direita e
inferior de 2 cm (Figura 26).
Recomenda-se para a digitação do texto, a utilização de fonte Arial ou Times
New Roman na cor preta, tamanho 12 para o texto e tamanho 10 para as citações lon-
gas, notas de rodapé, legenda de ilustrações e tabelas.

Figura 26 – Exemplo de como adequara as margens da página.

Fonte: BATIROLA (2017).


55

4.4 SIGLAS E ABREVIATURAS

As siglas e abreviaturas utilizadas pela primeira vez no texto devem ser prece-
didas pela apresentação de seu nome por extenso, acrescentando-lhe a abreviatura ou
a sigla entre parênteses. As siglas utilizadas no texto devem ser agrupadas em lista-
gem própria, localizada como elemento pré-textual.
Exemplo:
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
Faculdade Metropolitana da Amazônia (FAMAZ)
4.5 ILUSTRAÇÕES

Ilustrações podem ser definidas como elementos demonstrativos de síntese


que constituem unidades autônomas, as quais explicam ou complementam visualmen-
te o texto.
Quando forem utilizadas no corpo do trabalho, deverão constituir-se em um au-
xiliar para o esclarecimento e apoio das ideias que estão sendo apresentadas.
Qualquer que seja seu tipo, sua identificação aparece na parte superior pre-
cedida da palavra designativa (Desenho, Esquema, Figura, Fluxograma, Fotografia,
Gráfico, Imagem, Lâminas, Organogramas, Plantas, Quadros, entre outros) seguida de
seu número de ordem de ocorrência no texto em algarismos arábicos, seguido de tra-
vessão e do respectivo título e/ou legenda explicativa. Após a ilustração, na parte in-
ferior, indicar a fonte consultada (elemento obrigatório mesmo que seja produção do
próprio autor).
As legendas devem ser breves, dispensando consulta ao texto e devem ser
inseridas o mais próximo possível do título, a que se referem, com fonte 10, conforme
figura 4.

Figura 27 – Modelo de apresentação de Figura.

Figura 20 – Divisão Urbano Regional

Fonte: IBGE (2013).


56

4.6 TABELAS

As tabelas consistem em elementos demonstrativos de síntese que constituem


unidades autônomas, de forma a apresentar informações tratadas estatisticamente. Em
sua apresentação devem constar os seguintes elementos, conforme determinado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 1993):
· Ter numeração independente e consecutiva;
· Título colocado na parte superior, precedido pela palavra Título e de seu número
de ordem em algarismos arábicos;
· As fontes consultadas para a construção da tabela, bem como notas eventuais
devem aparecer no rodapé, após o fio de fechamento;
· As tabelas devem ser mencionadas o mais próximo possível do trecho a que se
referem;
· Caso a tabela não caiba em uma folha, deve ser continuada na folha seguinte e,
nesse caso, não delimitando por traço horizontal na parte inferior, sendo o título e
o cabeçalho repetidos na folha seguinte;
· Nas tabelas, utilizam-se fios horizontais e verticais para separar os títulos das co-
lunas no cabeçalho e fechá-las na parte inferior, de modo a evitar o uso de fios
verticais para separar as colunas e fios horizontais para separar as linhas.
Veja abaixo um exemplo de tabela:

4.7 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA

As numerações das seções deverão ser empregadas em algarismos arábicos,


devendo estar alinhado na margem esquerda do título, precedido e separado por um
57

espaço do título da seção ou subseções. As seções deverão ainda ser limitadas até a
seção quinária.
Não é utilizado ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após a indicação de
seção ou de título.
Para os títulos das seções primárias fonte tamanho 12 (caixa alta e com desta-
que em negrito); título da seção secundária tamanho 12 (caixa alta sem destaque em
negrito). A seção terciária fonte tamanho 12 (caixa baixa com negrito).
Quaternária fonte tamanho 12 (caixa baixa sem negrito) e a Quinária fonte ta-
manho 12 (caixa baixa em estilo itálico).
Todas as seções devem estar relacionadas com um texto. Para exemplificar,
observe a formatação abaixo.
58

5 ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA E FORMATAÇÃO

Biatriz Araújo Cardoso; Michele Cristine Oliveira Silva Souza; Etiane Prestes Batirola Alves

Pesquisa é um conjunto de ações, propostas para encontrar a solução para um


problema, que têm por base procedimentos científicos (CERVO; BERVIAN, 1983, p.
50).
Segundo Fontelles et al. (2009) a “estrutura de uma pesquisa científica inclui a
escolha do tema, a elaboração e a execução operacional do projeto, a organização do
material coletado, a análise e discussão dos resultados, a elaboração do relatório final e
divulgação dos resultados”.
Os autores ainda afirmam que:
Para a realização de uma pesquisa com o rigor cientí-
fico que o método requer, pressupõe-se que o pesqui-
sador escolha um tema de sua preferência, defina o
problema a ser investigado, elabore um plano de tra-
balho consistente e, após a execução operacional
desse plano, compile e analise os resultados obtidos,
e escreva um relatório final, o qual deve ser redigido
de forma bem planejada, lógica e conclusi-
va1,2,3,7,8,9.

Todos estes procedimentos deverão ser executados em etapas conforme o Qua-


dro 1.

Quadro 1 – Fases propostas para a elaboração de um protocolo de pesquisa e seus respectivos proce-
dimentos.

Fonte: FONTELLES et al. (2009).

Após a fase de decisão, é preciso escrever o Projeto de Pesquisa. Depois faz-se


a execução do projeto para a coleta dos dados e a análise dos resultados, por fim a re-
dação do relatório dessa pesquisa, que poderá ser apresentado no formato de um tra-
balho acadêmico, tese, dissertação ou artigos científicos.
Assim como um trabalho acadêmico, tese, dissertação ou artigo científico tem
normas de formatação e elementos obrigatórios e opcionais, um projeto de pesquisa
59

também precisa de partes ou elementos que possam reunir o objeto de estudo de forma
sistematizada e organizada. Portanto, um projeto de pesquisa compreende uma das
fases da pesquisa. É a descrição da sua estrutura.
Segundo a ABNT NBR 15287 (2011) são obrigatórios: folha de rosto, sumário,
introdução, objetivos, referencial teórico, metodologia, orçamento, cronograma e refe-
rências, os demais são opcionais (Figura 28).

Figura 28—Ordem das partes ou elementos que estruturam um projeto de pesquisa.

Fonte: BATIROLA (2017).

5.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS DE UM PROJETO DE PESQUISA

Os elementos pré-textuais apresentam informações que identificam a pesquisa.


São eles: capa, folha de rosto, lista de ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas
e siglas, lista de símbolos e sumário.

5.1.1 Capa

A capa é um elemento opcional no projeto de pesquisa. Quando presente, deve


respeitar as normas técnicas descritas a seguir;
A) Insira estas informações na ordem abaixo:
60

1º) Logotipo da instituição (é obrigatória a apresentação do logotipo da FAMAZ);

2º) Nome da instituição em que o trabalho será defendido;

3º) Nome completo do curso de graduação;

4º) Nome completo do autor do trabalho (se houver mais de um autor, organizar um
nome logo abaixo do outro, em ordem alfabética);

5º) Título e Subtítulo (se houver);

6º) Local (cidade e sigla da Unidade Federativa = nome do Estado);

7º) Ano de depósito/entrega do trabalho.


Veja o modelo na página 13
deste Manual;

B) Para formatar esta parte ou elemento do trabalho siga as seguintes normas:


· Logotipo da instituição: centralizar no meio da página;
· Demais itens: selecionar a fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, selecionar o
tamanho 12, colocar em negrito, digitar em caixa alta e centralizar no meio da pá-
gina o parágrafo; utilizar espaçamento entre as linhas de 1,5 cm.

5.1.2 Folha de rosto

Componente obrigatório nos projetos de pesquisa e deve obedecer as normas


técnicas apresentadas no item 4.1.2 deste manual.
O que diferencia a Folha de Rosto da Capa é o texto que indica a natureza e
finalidade do projeto, .
Para fazer a Folha de Rosto siga as orientações a seguir.
A ) Insira estas informações na ordem abaixo:
1º) Nome completo do autor do trabalho (se houver mais de um autor, organizar um
nome logo abaixo do outro, em ordem alfabética, igual como na Capa);

2º) Título e Subtítulo (se houver);


A natureza diz respeito ao tipo de projeto,

3º) Texto indicativo com o tipo de projeto de a saber: tese, dissertação, monografia,
trabalho de conclusão de curso, projeto
pesquisa e nome da entidade a que deve
de pesquisa de iniciação científica, etc. A
ser submetido; nome do(a) orientador(a) ou
finalidade do projeto, diz respeito ao que
coorientador(a) seguidos pelo nome da se pretende com ele, por exemplo: apro-
IES; vação em disciplina, obtenção de grau,
obtenção de título, seleção em concurso
4º) Local (cidade e sigla da Unidade Federativa); de pós-graduação, qualificação, obtenção
de financiamento, etc.
5º) Ano de depósito/entrega do trabalho.
61

B) Para formatar esta parte ou elemento do trabalho siga as seguintes normas (Figura
29):
· Nome completo do autor do trabalho e Título: utilizar a fonte Times New Ro-
man (TNR) ou Arial, tamanho 12, em negrito, caixa alta e centralizar no meio da
página o parágrafo, utilizar espaçamento entre as linhas de 1,5 cm.
· Texto indicativo: utilizar a fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, tamanho 12,
em negrito, caixa baixa, espaçamento entre as linhas de 1,0 cm (também conheci-
do como espaçamento simples). Além disso, justificar as linhas do parágrafo, dei-
xa-lo com 8cm de largura e à margem direita da folha;
· Local e ano: utilizar a fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, tamanho 12, em
negrito, caixa alta e centralizar no meio da página o parágrafo, utilizar espaçamen-
to entre as linhas de 1,5 cm. Exemplo apresentado na página 31 deste
manual.

Obs.: 1) A Folha de Rosto inicia direto com o nome do autor/autores. NÃO se utiliza a
logomarca da instituição de ensino, apenas na capa do trabalho ela irá aparecer.
2) Se exigido pela entidade, apresentar os dados curriculares do autor em folha
ou página distinta após a folha de rosto. Estes dados devem ser apresentados resumi-
damente, contendo as informações curriculares essenciais ou as produções mais rele-
vantes do autor.

5.1.3 Outros elementos pré-textuais

São consideradas elementos opcionais as diversas listas que podem ser neces-
sárias para indicar a localização de alguns componentes do texto do Projeto, como as
listas de ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos.
Quando presentes, deverão ser elaboradas seguindo as orientações contidas
na página 29 deste manual.

5.1.4 Sumário

Elemento obrigatório. O Sumário deverá ser elaborado conforme a ABNT NBR


6027 (2012), que determina:
· Inserir o título SUMÁRIO, centralizado no alto da página, com letras em caixa alta,
fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12 e em negrito;
· Os elementos pré-textuais NÃO podem constar no sumário.
· Os elementos pré-textuais NÃO podem constar no sumário. Os títulos e os subtí-
tulos, se houver, sucedem os indicativos das seções e devem ser escritos fonte
62

Times New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12; espaçamento entre linhas
de 1,5 cm. Recomenda-se que sejam alinhados pela margem do título do indicati-
vo mais extenso, inclusive os elementos pós-textuais.
· Não é utilizado ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após a indicação de se-
ção ou de título. Todas as seções devem estar relacionadas com um texto.

Figura 29—Exemplo de folha de rosto de projeto de pesquisa.

AMANDA SOUZA SANTOS COUTINHO


MARCELLY LEITÃO FREITAS

ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR


AMERICANA E VISCERAL EM HUMANOS NO MUNICÍPIO DE OEIRAS DO PARÁ
NO PERÍODO DE 2005 A 2015

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado como requisito parcial para a
obtenção do Grau de Bacharel em Biomedicina,
sob orientação da Prof.ª M.Sc. Etiane Prestes
Batirola Alves, na Faculdade Metropolitana da
Amazônia.

BELÉM-PA
2016

Fonte: BATIROLA (2017).


63

5.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

O texto deve ser constituído de uma parte introdutória, na qual devem ser ex-
postos o tema do projeto, o problema a ser abordado, a(s) hipótese(s), quando couber
(em), bem como o(s) objetivo(s) a ser(em) atingido(s) e a(s) justificativa(s). É necessá-
rio que sejam indicados o referencial teórico que o embasa, a metodologia a ser utiliza-
da, assim como os recursos e o cronograma necessários à sua consecução.
Todos os componentes devem estar relacionados com o referencial teórico que
embasa o delineamento do projeto, que deverá ser também apresentado.

5.2.1 Introdução

A introdução é elemento obrigatório. Corresponde a principal parte do texto on-


de há a exposição de modo detalhado da pesquisa.
A) Este item deverá apresentar (REIS; FROTA, 2006):
1º) Tema: O tema consiste na área de interesse da pesquisa, ou seja, é a definição
genérica do que se pretende pesquisar; a) Deve ser formulado como pergunta;
b) Deve ser delimitado (específico);
2º) Problema: questão não resolvida e que é
c) Deve ter clareza;
objeto de investigação. Deve ter relevância d). Não deve ter relação com valores
teórica e prática e propiciar obtenção de no- (bom ruim, etc).

vos conhecimentos. a) Deve ter conceitos claros;


b) Deve ser específica;
3º) Hipótese: consiste na provável resposta
c) Não deve ter base com valor moral;
ao problema formulado, afirmações provi- d) Deve ter uma teoria que a sustente.
sórias a respeito de um determinado pro-
a) Mostrar a relevância prática e inte-
blema que serão verificadas na pesquisa. lectual da pesquisa;
b) Evidenciar as contribuições para
4º) Justificativa: é a oportunidade de apontar compreensão ou solução do problema
a relevância do projeto de pesquisa e as da pesquisa;
c) Estado da arte, estágio de desen-
contribuições possíveis a partir de seus volvimento do tema proposto, como
resultados, especialmente no que diz res- vem sendo tratado na literatura.

peito ao contexto social no qual os resul-


tados possam ser empregados.

B) A Introdução deverá ser da seguinte forma:


· Inserir como título 1 INTRODUÇÃO, alinhado a esquerda no alto da página, com
letras em caixa alta, fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12 e
em negrito, espaçamento entre linhas de 1,5 cm;
64

· Inserir o espaço em branco de 1 (um) Enter entre o título e o 1º parágrafo;


· A Introdução pode ser redigida em texto único, separado por parágrafos ou dividi-
da em subseções, sendo que a primeira linha de cada parágrafo deverá obedecer
ao recuo da margem esquerda de 1,5 cm (Figura 30 e 31);
· TODOS os parágrafos devem ter o texto com alinhamento justificado, fonte Times
New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12, espaçamento entre linhas de 1,5
cm

Obs.: A NBR recomenda na parte introdutória que o(s) objetivo(s) a ser(em) atingido(s)
seja(m) exposto(s), mas na FAMAZ os Objetivos deverão compor sozinhos uma parte
ou elemento.

5.2.2 Objetivos

Duas classificações são utilizadas com relação aos objetivos: objetivo geral e
objetivos específicos. O objetivo geral (ou primário) descreve a finalidade do projeto de
pesquisa, ou seja, o que se pretende com a sua execução, enquanto os objetivos espe-
cíficos (ou secundários) são desdobramentos deste, que descrevem objetivos menores
que deverão ser alcançados (às vezes em etapas) para compor o objetivo geral. O nú-
mero de objetivos específicos deverá acompanhar as etapas previstas no cronograma
de execução do projeto.
Os Objetivos deverão ser da seguinte forma:
· Inserir como título 2 OBJETIVOS, alinhado a esquerda no alto da página, com le-
tras em caixa alta, fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12 e
em negrito, espaçamento entre linhas de 1,5 cm;
· Em seguida criar a seção secundária 2.1 OBJETIVO GERAL, alinhado a esquerda
logo abaixo do título, com letras em caixa alta, fonte Times New Roman (TNR) ou
Arial, fonte tamanho 12 e sem negrito, espaçamento entre linhas de 1,5 cm;
· Abaixo redigir o parágrafo com o objetivo geral com alinhamento justificado, fonte
Times New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12, espaçamento entre linhas
de 1,5 cm;
· Dar um espaço em branco de 1 Enter e criar autra seção secundária 2.2 OBJETI-
VOS ESPECÍFICOS, alinhado a esquerda logo abaixo do título, com letras em
caixa alta, fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12 e sem negri-
to, espaçamento entre linhas de 1,5 cm;
· Abaixo redigir em tópicos com alinhamento justificado, fonte Times New Roman
(TNR) ou Arial, fonte tamanho 12, espaçamento entre linhas de 1,5 cm;
65

Os objetivos SEMPRE devem começar com verbos de ação. Os


objetivos específicos podem ser articulados em uma lista que se
inicia com propostas cognitivas de cunho mais descritivo, como
identificar, descrever, sistematizar, caracterizar, indicar, levantar - e se amplia com pro-
postas cognitivas de cunho mais explicativo e interpretativo - como comparar, relacio-
nar, analisar.

Figura 30—Exemplo de Introdução de Projeto de Pesquisa redigida em texto único.

Fonte: RODRIGUES; PAVÃO; BATIROLA (2015).


66

Figura 31—Exemplo de Introdução de Projeto de Pesquisa redigida em seções.

Fonte: CASTRO; DIAS; BATIROLA (2014).


67

Figura 32—Exemplo de Objetivos num projeto de pesquisa.

Fonte: CARVALHO; FARIAS; BATIROLA (2015).


68

Se a pesquisa envolver seres humanos, esta deve passar por


uma análise ética dos aspectos metodológicos do projeto. Veja
mais informações no capítulo 6 deste Manual.

Se o projeto for submetido ao Comitê de Éti-


ca em Pesquisa, deverão ser inseridas infor-
mações sobre o plano de recrutamento dos sujeitos, local de rea-
lização das etapas do projeto, garantia do sigilo das informações
http://cantinho-infantil.blogspot.com.br/
e privacidade ao sujeito, TCLE, critérios para suspen-
der/encerrar a pesquisa e detalhamento das etapas da pesquisa.

5.2.3 Referencial Teórico Exemplo na página 36.

Para apresentar o referencial teórico deve-se realizar uma revisão bibliográfica


o mais ampla possível acerca do tema do projeto de pesquisa, abordando, inclusive,
outras pesquisas realizadas na área.
Todo este material deverá subsidiar o referencial teórico, orientar no estabele-
cimento do(s) objetivo(s), fundamentar a(s) hipótese(s) e oferecer suporte técnico-
científico para a metodologia empregada no estudo.
Esta revisão bibliográfica deverá ser construída pelo(s) pesquisador(es) de ma-
neira autoral, utilizando citações de outros autores dentro das normas previstas pela
NBR 10520 e das orientações apresentadas no item 7 deste manual. Esta seção pode-
rá ser constituída em corpo único ou ser dividida em subseções.
O Referencial teórico deverá ser da seguinte forma:
· Inserir como título 3 REFERENCIAL TEÓRICO, alinhado a esquerda no alto da
página, com letras em caixa alta, fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, fonte
tamanho 12 e em negrito, espaçamento entre linhas de 1,5 cm;
· Inserir o espaço em branco de 1 (um) Enter entre o título e o 1º parágrafo;
· O Referencial teórico pode ser redigido em um texto único separado por parágra-
fos ou divido em seções (dependo da quantidade informações isso deixará o texto
visualmente mais fácil para leitura e interpretação).
· Obedecer ao recuo da margem esquerda de 1,5 cm no início de cada linha de pa-
rágrafo .
· TODOS os parágrafos devem ter o texto com alinhamento justificado, fonte Times
New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12, espaçamento entre linhas de 1,5
cm;
69

· Também poderão ser incluídas ilustrações. A ilustração deve ser citada no texto e
inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere;
· Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na parte superi-
or, precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma, fotografia,
gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre outros),
seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos,
travessão e do respectivo título;
· Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento obrigató-
rio, mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e outras informa-
ções necessárias à sua compreensão (se houver);
· Nas legendas das ilustrações pode-se utilizar outras cores;
· A fontes das ilustrações e das tabelas devem ser em tamanho menor e uniforme
(tamanho 10), Times New Roman (TNR) ou Arial, espaçamento entre linhas de 1,0
cm (espaçamento simples).

Para fazer um bom Referencial teórico é preciso pesquisar


referências bibliográficas confiáveis. Para isso, é preciso
fazer buscas em livros, artigos científicos, dissertações, te-
ses, etc, publicadas nos últimos 5 (cinco) anos, exceto os
casos de clássicos que são (re) lançados em novas edi-
ções, como exemplo as obras de Sigmund Freud, médico
neurologista e criador da Psicanálise.

5.2.4 Metodologia Exemplos nas páginas 40 e 41 http://cantinho-infantil.blogspot.com.br/

Item que apresenta uma descrição completa e concisa das estratégias, instru-
mentos e formas de aplicação dos meios para a obtenção dos dados. Descreve todas
as informações sobre o local da pesquisa, a população estudada, a amostragem, as
técnicas e os procedimentos utilizados.
A metodologia a ser empregada em uma pesquisa deve ser adequada para a
investigação do tipo de problema adotado, ser útil para testar a(s) hipótese(s) levantada
(s) e aplicável considerando a delimitação do universo ou a da amostra.
A metodologia especifica como os objetivos estabelecidos serão alcançados.
As partes constitutivas da metodologia: a amostragem e as formas de coleta, de organi-
zação e de análise dos dados. Há vários tipos de pesquisa, no Quadro 2 são apresen-
tadas as classificações.
A Metodologia deverá ser da seguinte forma:
70

· Inserir como título 4 METODOLOGIA, alinhado a esquerda no alto da página, com


letras em caixa alta, fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12 e
em negrito, espaçamento entre linhas de 1,5 cm;
· Inserir o espaço em branco de 1 (um) Enter entre o título e o 1º parágrafo;
· A Metodologia poderá ser redigida em um texto único separado por parágrafos ou
divido em seções (dependo da quantidade informações isso deixará o texto visual-
mente mais fácil para leitura e interpretação).
· Obedecer ao recuo da margem esquerda de 1,5 cm no início de cada linha de pa-
rágrafo .
· TODOS os parágrafos devem ter o texto com alinhamento justificado, fonte Times
New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12 , espaçamento entre linhas de 1,5
cm;
· Também poderão ser incluídas ilustrações.
· Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na parte superi-
or, precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma, fotografia,
gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre outros),
seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos,
travessão e do respectivo título.
· Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento obrigató-
rio, mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e outras informa-
ções necessárias à sua compreensão (se houver).
· A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho
a que se refere.
· Nas legendas das ilustrações pode-se utilizar outras cores.
· A fontes das ilustrações e das tabelas devem ser em tamanho menor e uniforme
(tamanho 10), Times New Roman (TNR) ou Arial, espaçamento entre linhas de 1,0
cm (espaçamento simples).
71

Quadro 2—Tipos de pesquisa conforme a sua classificação.

Fonte: FONTELLES et al. (2009).

5.2.5 Orçamento

Constitui um planejamento de valores necessários para executar o estudo, para


que se tenha uma previsão de quanto se terá de despender para realizar a pesquisa.
Toda pesquisa envolve despesas/custos, sejam eles: pessoal científico, pessoal técni-
co, pessoal administrativo; material de consumo; equipamentos e material permanente;
serviços de terceiros; viagens e estadas; material bibliográfico.
O Orçamento deverá ser da seguinte forma:
· Inserir como título 5 ORÇAMENTO, alinhado a esquerda no alto da página, com
letras em caixa alta, fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12 e
em negrito, espaçamento entre linhas de 1,5 cm;
· Inserir o espaço em branco de 1 (um) Enter entre o título e o 1º parágrafo;
· Inserir uma tabela com 4 (quatro) colunas e na 1ª linha discriminar: 1ª coluna inse-
rir o título Material de Pesquisa, na 2ª coluna a Quantidade, na 3ª coluna o preço
unitário e na 4ª coluna o preço total (Figura 33), caixa alta, fonte Times New Ro-
man (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12 e em negrito, espaçamento entre linhas de
1,5 cm;
· Nas diversas linhas abaixo da tabela, inserir o material que será utilizado na pes-
quisa e preencher as informações de cada coluna. Utilizar fonte Times New Ro-
man (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12, espaçamento entre linhas de 1,5 cm, ali-
72

nhando a esquerda.

Figura 33—Exemplo de formatação de Orçamento de projeto.

Fonte: BATIROLA (2017).

5.2.6 Cronograma

Elemento no qual se deverá apresentar o planejamento de execução do projeto


descrevendo as atividades previstas e seus respectivos períodos de execução, incluin-
do prazos específicos para cada fase. Deve ser apresentado em forma de quadro/
tabela, indicando data de início, data conclusão e o período (meses).
O Cronograma deverá ser da seguinte forma (Figura 34 e 35):
· Inserir como título 6 CRONOGRAMA, alinhado a esquerda no alto da página, com
letras em caixa alta, fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12 e
em negrito, espaçamento entre linhas de 1,5 cm;
· Inserir o espaço em branco de 1 (um) Enter entre o título e o 1º parágrafo;
· Inserir uma tabela com diversas colunas (de acordo com os meses de duração do
projeto e na 1ª linha discriminar: 1ª coluna inserir fase da Pesquisa, nas demais
colunas os meses (Figura 34), caixa alta, fonte Times New Roman (TNR) ou Arial,
fonte tamanho 12 e em negrito, espaçamento entre linhas de 1,5 cm;
· Nas diversas linhas abaixo da tabela, inserir as fases da pesquisa e preencher as
informações de cada coluna com preenchimento de cor diferente ou um “X”. Utili-
zar fonte Times New Roman (TNR) ou Arial, fonte tamanho 12, espaçamento en-
73

tre linhas de 1,5 cm, alinhando a esquerda.

5.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

São elementos que se seguem aos elementos textuais, apresentando informa-


ções complementares àquelas abordadas no corpo do projeto de pesquisa. Segundo a
NBR 15287 (2011), o único elemento pós-textual obrigatório é a seção de Referências,
que deve ser elaborada seguindo as orientações da NBR 6023 (2002).
Os elementos pós-textuais opcionais glossário, apêndice, anexo e índice. A ori-
entação para a elaboração de todos os elementos pós-textuais está
contida na seção 3.3 deste manual.

Quer saber mais sobre referências?


No Capítulo 7 deste Manual há mais
informações.

Figura 34—Exemplo de formatação de Cronograma de projeto.

http://cantinho-infantil.blogspot.com.br/

Fonte: BATIROLA (2017).


74

Figura 35—Exemplo de formatação de Cronograma de projeto.

Fonte: BATIROLA (2017).


75

5.4 ESTRUTURA GRÁFICA DO PROJETO DE PESQUISA

Veja mais detalhes e exemplos no ca-


5.4.1 ESPAÇAMENTO pítulo 4 deste Manual

Para o espaçamento dado ao texto, recomenda-se que o mesmo tenha 1,5 cm


entrelinhas. Já as citações longas (citações que tenham mais de três linhas), todos os
pré-textuais, as notas, as referências e os resumos em língua vernácula e em língua
estrangeira devem ser digitados em espaço simples.
Os títulos das seções devem ser separados do texto que os precedem ou su-
cedem por um espaço 1,5 cm e entrelinha.A primeira linha de cada parágrafo deverá
obedecer ao recuo da margem esquerda de 1,5 cm.
As referências também devem ser separadas por um espaço simples em bran-
co entre uma e outra.

5.4.2 PAGINAÇÃO

Todas as folhas do projeto, a partir da folha de rosto, devem ser contadas se-
quencialmente, porém, os elementos pré-textuais não devem ser numerados.
A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual
(introdução), em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da bor-
da superior. Em caso de o trabalho constituir-se de mais de um volume, deve ser man-
tida uma única sequência de numeração das folhas, do primeiro ao último volume. Se
houver apêndice e anexo, as folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua
paginação deve dar seguimento à do texto principal.

5.4.3 FORMATO DA PÁGINA E TIPO DE LETRA

O texto deve ser apresentado em papel branco ou reciclado, formato A4. Os


elementos pré-textuais devem iniciar no anverso da folha, com exceção da folha de
rosto, na qual, em seu verso, deverá conter a ficha catalográfica (elaborada pelo Bibli-
otecário). As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm; direita e
inferior de 2 cm (Figura 26).
Recomenda-se para a digitação do texto, a utilização de fonte Arial ou Times
New Roman na cor preta, tamanho 12 para o texto e tamanho 10 para as citações lon-
gas, notas de rodapé, legenda de ilustrações e tabelas.

5. 4.4 SIGLAS E ABREVIATURAS


76

As siglas e abreviaturas utilizadas pela primeira vez no texto devem ser prece-
didas pela apresentação de seu nome por extenso, acrescentando-lhe a abreviatura ou
a sigla entre parênteses. As siglas utilizadas no texto devem ser agrupadas em listagem
própria, localizada como elemento pré-textual.

5.4.5 ILUSTRAÇÕES

Ilustrações podem ser definidas como elementos demonstrativos de síntese


que constituem unidades autônomas, as quais explicam ou complementam visualmente
o texto.
Quando forem utilizadas no corpo do projeto, deverão constituir-se em um auxi-
liar para o esclarecimento e apoio das ideias que estão sendo apresentadas.
Qualquer que seja seu tipo, sua identificação aparece na parte superior prece-
dida da palavra designativa (Desenho, Esquema, Figura, Fluxograma, Fotografia, Gráfi-
co, Imagem, Lâminas, Organogramas, Plantas, Quadros, entre outros) seguida de seu
número de ordem de ocorrência no texto em algarismos arábicos, seguido de traves-
são e do respectivo título e/ou legenda explicativa. Após a ilustração, na parte inferior,
indicar a fonte consultada (elemento obrigatório mesmo que seja produção do próprio
autor).
As legendas devem ser breves, dispensando consulta ao texto e devem ser in-
seridas o mais próximo possível do título, a que se referem.

5.4.6 TABELAS

As tabelas consistem em elementos demonstrativos de síntese que constituem


unidades autônomas, de forma a apresentar informações tratadas estatisticamente. Em
sua apresentação devem constar os seguintes elementos, conforme determinado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 1993):
· Ter numeração independente e consecutiva;
· Título colocado na parte superior, precedido pela palavra Título e de seu número
de ordem em algarismos arábicos;
· As fontes consultadas para a construção da tabela, bem como notas eventuais
devem aparecer no rodapé, após o fio de fechamento;
· As tabelas devem ser mencionadas o mais próximo possível do trecho a que se
referem;
· Caso a tabela não caiba em uma folha, deve ser continuada na folha seguinte e,
nesse caso, não delimitando por traço horizontal na parte inferior, sendo o título e
77

o cabeçalho repetidos na folha seguinte;


· Nas tabelas, utilizam-se fios horizontais e verticais para separar os títulos das
colunas no cabeçalho e fechá-las na parte inferior, de modo a evitar o uso de fios
verticais para separar as colunas e fios horizontais para separar as linhas.

5.4.7 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA

As numerações das seções deverão ser empregadas em algarismos arábicos,


devendo estar alinhado na margem esquerda do título, precedido e separado por um
espaço do título da seção ou subseções. As seções deverão ainda ser limitadas até a
seção quinária.
Não é utilizado ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após a indicação de
seção ou de título.
Para os títulos das seções primárias fonte tamanho 12 (caixa alta e com desta-
que em negrito); título da seção secundária tamanho 12 (caixa alta sem destaque em
negrito). A seção terciária fonte tamanho 12 (caixa baixa com negrito).
Quaternária fonte tamanho 12 (caixa baixa sem negrito) e a Quinária fonte ta-
manho 12 (caixa baixa em estilo itálico). Todas as seções devem estar relacionadas
com um texto.

Fonte: PRODANOV, Cleber Cristiano. Metodologia do trabalho científico [recurso eletrô-


nico] : métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo:
Feevale, 2013.
78

6 PESQUISAS COM SERES HUMANOS

Biatriz; Etiane Prestes Batirola Alves

As pesquisas envolvendo seres humanos devem atender aos fundamentos éti-


cos e científicos pertinentes. As pesquisas, em qualquer área do conhecimento envol-
vendo seres humanos, deverão observar as exigências vigentes pelo Conselho Nacio-
nal de Saúde.
Para aprovação da pesquisa, os pesquisadores deverão submeter o projeto de
pesquisa na Plataforma Brasil. A Plataforma Brasil consiste numa base nacional e unifi-
cada de registros de pesquisas envolvendo seres humanos para todo o sistema
CEP/CONEP.
Esta plataforma permite que as pesquisas sejam acompanhadas em seus dife-
rentes estágios, ou seja, da submissão até a aprovação final pelo CEP e pela CONEP.
Quando necessário, dependendo da pesquisa, pode ser feito o acompanhamento da fa-
se de campo, envio de relatórios parciais e finais das pesquisas (quando concluídas).
O sistema também permite:
· A apresentação de documentos em meio digital;
· Acesso aos dados públicos de todas as pesquisas aprovadas;
· Acesso de todos os envolvidos pela Internet por meio de um ambiente comparti-
lhado, às informações em conjunto;
· Diminuição do tempo de trâmite dos projetos em todo o sistema CEP/CONEP.
Para cadastrar os projetos e acompanhar a submissão dos mesmos, acesse a
Plataforma Brasil. Segue o link: http://aplicacao.saude.gov.br/plataformabrasil/login.jsf.
A Plataforma Brasil oferece um e-mail (plataformabrasil@saude.gov.br) e um
chat online para dúvidas sobre a utilização do sistema. Dúvidas sobre questões das
Resoluções do Conselho Nacional de Saúde, relacionadas à ética em pesquisa, e so-
bre a tramitação de projetos no Sistema CEP/CONEP podem ser
encaminhadas para conep@saude.gov.br.
Para submeter o projeto, o pesquisador deverá efetuar um
cadastro com um endereço de e-mail válido e submeter no sistema
cópia digitalizada de um documento de identidade com foto (em for-
mato 'JPG' ou 'PDF' com resolução de 1000 DPI 2000PI) e o currí-
culo vitae (em formato “doc”, “docx”, “odt” e “pdf” e 2 mb máximo).
Veja a seguir o tutorial de como fazer
cadastro na Plataforma e submissão
de projetos.
http://cantinho-infantil.blogspot.com.br/
79

2) Para pesquisadores já
cadastrados na Plataforma
Brasil que queiram registrar e
submeter um novo projeto,
devem realizar login com email 1) Link para cadastramento
e senha
de novo pesquisador

3) Cadastrar nova submissão

A submissão de um novo projeto contem-


pla o preenchimento de 6 etapas na Plata-
forma Brasil. E todos os campos com aste-
risco da cor vermelha são de preenchi-
mento obrigatório.
A submissão de um novo projeto contempla O
o sistema permite salvar
preenchimento de 6 eetapas
sair dena
cada
Plataforma Brasil
etapa e o pesquisador pode retornar pos-
campos com asterisco da cor vermelha são de preenchimento obrigatório.
teriormente e editar o projeto para continu-
O sistema permite salvar e sair de cada etapa e o pesquisador pode retornar posteriorment
ar preenchendo os itens solicitados.
projeto1para
Etapa continuar preenchendo
– informações os itens solicitados.
preliminares

4) Caso a pesquisa envolva seres humanos, deve-se selecionar o “Sim”.

5) Informações sobre o Pesquisador Principal


80

6) O Pesquisador pode delegar a autorização de preenchimento


para outros pesquisadores

7) Selecionar a Instituição Proponente

7
8) Caso o estudo seja internacional, deve-se selecionar o “Sim”

Após preenchimento da Etapa 1, deve-se pressionar o botão


Etapa 2 – área de estudo “Próxima”

9) O campo “Área
Temática Especial”
possibilita o
preenchimento de
mais de uma
opção
81

10) O campo “Grandes Áreas do


Conhecimento (CNPq)” possibilita o
preenchimento de até 3 opções

11) No preenchimento do campo “Proposito Principal do


estudo (OMS)” caso seja selecionada a opção “Clínico”
será habilitada os itens: “Acrônimo”, “Expansão do
Acrônimo”, “Acrônimo do Título Público”, “Expansão do
Acrônimo do Público” e “Múltiplos ID’s Secundários”

12) Preencher o “Título Público da Pesquisa” e o


“Título Principal da Pesquisa”;

13) Preencher o “Título Público da Pesquisa”


e o “Título Principal da Pesquisa”

14) No Campo “Múltiplos ID’s Secundários”


pode-se incluir outros identificadores

15) No Campo “Contato Público”, caso o pesquisador


selecione “Não”, aparecer a opção “Adicionar Contato”

Após preenchimento da Etapa 2, deve-se pressionar o botão “Próxima”


82

Etapa 3 – desenho do estudo/apoio financeiro

Os Itens 16, 17, 18 e 19 estarão disponíveis para preenchimento, caso o pesquisador


selecione a opção “Clínico” no “Proposito Principal do estudo (OMS) na Etapa 2. Nas demais
opções não habilitará o Campo “Desenho do estudo”;

16

17

18

19

Os Itens 20, 21, 22, 23, 24 e 25 estarão disponíveis para preenchimento, caso o
pesquisador selecione a opção “Intervenção/Experimental” no Campo “Desenho do estudo”;

20

21

22
83

22

23

24

25

27) Campo Obrigatório, para descrição do


desenho do estudo

28) Deve-se informar o apoio financeiro. Caso não


tenha, há a opção “Financiamento Próprio”

29) Informar as palavras-chave da pesquisa


tenha, há a opção “Financiamento Próprio”
84

29) Informar as palavras-chave da pesquisa

Após preenchimento da Etapa 3, deve-se pressionar o botão “Próxima”

Etapa 4 – detalhamento do estudo


Os itens 30, 31, 32, 33, 34 e 35 correspondem ao Resumo, Introdução, Hipótese, Objetivo
Primário, Objetivo Secundário e Metodologia Proposta, respectivamente. Representam campo texto e
de preenchimento obrigatório. Devem estar conforme o projeto proposto.

30

31

32

33

34

35
85

35

36) O item “Critério de Inclusão” pode ser habilitado


desmarcando a opção “Não se aplica”, desta forma,
torna-se obrigatório o preenchimento.

37) O item “Critério de Exclusão” pode ser


habilitado desmarcando a opção “Não se aplica”,
desta forma, torna-se obrigatório o preenchimento.

Os itens 38, 39, 40, 41 e 42 correspondem aos Riscos, Benefícios, Metodologia de Análise de
dados, Desfecho Primário e Desfecho Secundário, respectivamente. Representam campo texto e de
preenchimento obrigatório, com exceção do Desfecho Secundário. Devem estar conforme o projeto
proposto.

38

39

40

41
86

42

43) Campo numérico para preenchimento do tamanho


da amostra
44) Caso seja aplicável a data do primeiro recrutamento, o
pesquisador deve desmarcar o item “Não se aplica”

45) Incluir o país onde será realizada a pesquisa

Após preenchimento da Etapa 4, deve-se pressionar o botão “Próxima”

Etapa 5 – outras informações

46) Caso haja coleta de


fontes secundárias, o
pesquisador deve marcar o
47) Campo numérico para mencionar o “Sim” e descrever quais as
quantitativo de amostra recrutada e/ou fontes;
que sofrerão algum tipo de intervenção

48) Informar os grupos que


participarão da pesquisa,
número de indivíduos e a
49) Caso o pesquisador intervenção que será
marque “Sim”, deve realizada;
informar os dados dos
demais centros;

50) Adicionar as instituições coparticipantes


87

51) Caso o pesquisador marque “Sim” no Campo


“Propõe dispensa do TCLE” deve justificar;

52) Caso o pesquisador marque


“Sim” no Campo “Haverá retenção
de amostras para armazenamento
em banco”, deve justificar;

53) O pesquisador deve informar as etapas de execução


da pesquisa conforme cronograma do projeto;

54) Detalhar o orçamento com identificação,


tipo e valores em reais;

55) Campo para inclusão de


quais quer outras
considerações e/ou
justificativas relacionadas a
pesquisa;
56) Incluir as bibliográficas utilizadas
na pesquisa.

Após preenchimento da Etapa 5, deve-se pressionar o botão “Próxima” e abrirá


uma janela extra para anexar os documentos da pesquisa.

57) O pesquisador deve imprimir a folha de rosto,


preencher, coletar assinaturas e posteriormente
anexar novamente a folha de rosto no “Passo 2”.

58) Os demais arquivos deverão ser anexados no item “Tipo


de Documento”. O projeto detalhado, TCLE e Termos são
obrigatórios).
88

Etapa 6 – finalizar

59) O Pesquisador deve selecionar “Sim” ou “Não”


no Campo “Manter sigilo da integra do projeto de
pesquisa”.

60) Caso o pesquisador selecione “Sim”


no item anterior, deverá informar o prazo

61) Caso o pesquisador concorde com os termos informados pelo


CEP, deverá selecionar “Aceitar termos acima”. Posteriormente,
deverá “Enviar Projeto ao CEP”.

Clicar em “Enviar Projeto ao CEP”


89

7 ELABORAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DE ARTIGOS

Jane Cecília Matos; Liane do Socorro Bastos Brito

7.1 DEFINIÇÃO DE ARTIGO

Como o próprio nome sugere, artigo é uma pequena parcela de um saber maior,
cuja finalidade, de modo geral, é tornar pública parte de um trabalho de pesquisa que
se sendo realizado.
De acordo com a ABNT (NBR 6022: 2003), três definições são apresentadas
para o artigo, são elas:
· Artigo científico: Parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta
e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do
conhecimento.
· Artigo de revisão: Parte de uma publicação que resume, analisa e discute infor-
mações já publicadas.
· Artigo original: Parte de uma publicação que apresenta temas ou abordagens
originais.
Antes de iniciar a redação de um artigo científico, devemos considerar alguns
aspectos importantes que irão ser úteis neste primeiro momento: o que escrever, por
que escrever, e para quem e como escrever.

7.2. OBJETIVO DO ARTIGO CIENTÍFICO

O objetivo do artigo científico consiste em permitir a divulgação dos resultados


dos trabalhos de pesquisa, para conhecimento público, não só no sentido do patentea-
mento da autoria, como também da manifestação de atitudes críticas, que venham
contribuir para o aprofundamento e a compressão inovadora do estudo realizado sobre
determinado tema.
Um bom artigo caracteriza-se por sua qualidade, atualidade e cientificidade,
considerando-se:
· Clareza: No resumo, o leitor já deve ter uma noção clara do que trata o artigo,
que deve primar pela objetividade do seu conteúdo;
· Concisão: O assunto abordado deve ser descrito, explicado e argumentado com
poucas palavras, frases curtas e parágrafos breves.
· Criatividade: O texto deve ser escrito de forma criativa, tendo como principal me-
ta atrair os leitores visados. O autor pode utilizar figuras e títulos interrogativos,
90

que chamem atenção.


· Correção: Logo após a redação, o texto deve passar por uma avaliação gramati-
cal, com pontuação adequada, e ser regido conforme as regras da redação cienti-
fica.
· Encadeamento: Tanto os parágrafos como as partes, devem apresentar um en-
cadeamento lógico e hierárquico das ideias.
· Consistência: O acadêmico deve optar por um tempo verbal e manter a coerên-
cia ao longo do texto.
· Contundência: A redação deve ser direta e objetiva em relação ao assunto, evi-
tando redundância. As afirmações são importantes e são responsáveis pelo im-
pacto do texto.
· Precisão: As informações apresentadas no texto devem ser verdadeiras e os con-
ceitos, universalmente aceitos.
· Originalidade: O conteúdo abordado precisa ser tratado de forma original, sem o
uso de frases feitas e lugares comuns. É conveniente evitar modismos linguísticos
e o emprego de palavras rebuscadas, que pareçam demonstrar erudição.
· Extensão: O tamanho do artigo vai depender do número de páginas estabelecido
por este manual (ver item 6.1.1 deste manual);
· Especificidade: É necessário que o texto especifique e apresente os objetivos
pretendidos com o estudo, esclarecendo do que se trata, desde o seu título.
· Correção política: A redação deve observar o uso de termos politicamente corre-
tos, evitando o emprego de expressões de conotação racista, etnocentrista e de
cunho sexista;
· Fidelidade: O texto deve ser escrito dentro dos parâmetros éticos, com absoluto
respeito ao objetivo pesquisado, às fontes estudadas e aos leitores.

7.3 TIPOS DE ARTIGOS CIENTÍFICOS

No artigo científico não se deve apelar para generalizações (ex.: sabe-se, grande
parte), não repetir palavras, especialmente verbos e substantivos (use sinônimos), não
empregar modismos linguísticos (ex.: em nível de, no contexto, a ponto de), não apre-
sentar redundâncias (ex.: as pesquisas são a razão de ser do pesquisador), não utilizar
muitas citações diretas. Num bom artigo, deve-se dar preferência às citações indiretas,
interpretando as ideias dos autores pesquisados.
Nunca empregar notas de rodapé desnecessárias que possam interferir no texto,
sobrecarregando-o. Não utilizar-se de gírias, abreviaturas, siglas, nomes comerciais e
91

fórmulas químicas, exceto se extremamente necessário.


Há dois tipos fundamentais de artigo científico:
a) Artigo original: utilizado para o relatório de uma experiência de pesquisa, es-
tudo de caso, entre outros. Neste caso, são abordados temas únicos e delimitados, em
que se serve de um raciocínio rigoroso e metodológico de acordo com as diretrizes ló-
gicas da pesquisa científica, de forma interpretativa, argumentativa, dissertativa e apre-
ciativa. Demonstram-se os respectivos resultados e avalia-se o avanço da pesquisa em
relação ao crescimento cientifico da área, o que exige ampla informação cultural e mui-
ta maturidade intelectual.
b) Artigo de revisão: mostra um estudo aprofundado sobre um determinado te-
ma com o propósito de estabelecer um debate entre os autores pesquisados e deles
com o autor do artigo, para a identificação das ideias, posições e posturas acadêmicas,
bem como o estado da arte, marco teórico ou quadro teórico, principalmente por meio
de publicações periódicas científicas e especializadas, objetivando identificar o grau de
profundidade dos estudos desenvolvidos sobre o assunto.

7.4 CONTEÚDO DE UM ARTIGO CIENTÍFICO

De acordo com sua abordagem, o artigo científico pode ser apresentado com:
· Argumento teórico: Apresenta argumentos favoráveis ou contrários a uma opini-
ão a fim de comprová-la ou refutá-la.
· Classificatório: Classifica os aspectos de um determinado assunto e explica su-
as partes.
· Analítico ou de análise: Prioriza o estudo de cada elemento constitutivo do as-
sunto e sua relação com o todo.
O seu conteúdo abrange os mais variados assuntos, podendo:
a) versar sobre um estudo pessoal, uma descoberta, ou dar um enfoque contrá-
rio ao já conhecido;
b) oferecer soluções para questões controvertidas;
c) levar ao conhecimento intelectual ou especializado no assunto ideias novas
para sondagem de opiniões ou atualização de informes;
d) abordar aspectos secundários, e levantados em algumas pesquisas, mas que
não seriam utilizados na mesma.
Nesse tipo de trabalho, há maior liberdade por parte do autor, no sentindo de de-
fender determinada ideia, constituindo numa exposição lógica e reflexiva e em argu-
mentação rigorosa com alto nível de interpretação e julgamento pessoal, com o objetivo
de convencer os leitores, mediante a apresentação de razões fundamentadas na pes-
quisa cientifica.
92

Assim sendo, ao fim dessa breve explicação


teórica sobre artigo científico, este manual pretende
usar normas para a construção dos mesmos, e com
isso facilitar o trabalho dos acadêmicos da Faculdade
Metropolitana da Amazônia-FAMAZ, para a entrega
final do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

7.5 NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO http://cantinho-infantil.blogspot.com.br/

A estrutura formal de um artigo é a mesma dos demais trabalhos acadêmicos


científicos, contendo elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais (Figura 36).

Figura 36—Representação das partes ou elementos de um artigo científico.

Fonte: BRITO; MATOS (2017).


93

Os artigos submetidos aos cursos de graduação


desta instituição deverão ser entregues em quatro cópias
(orientador e 3 avaliadores).
Deverão ser submetidos à avaliação: Artigos Origi-
nais, Artigos de Revisão e Relatos de Caso.
No tocante à autoria, os artigos devem ser produzi-
dos em grupo composto de até três (3) autores.

7.5.1 Elementos pré- textuais


http://cantinho-infantil.blogspot.com.br/

7.5.1.1 Título e subtítulo

O título e subtítulo (se houver) aparecem na página de abertura do artigo. De-


vem ser diferenciados através de destaque tipográfico e separados por dois pontos (:).
Deverá estar em negrito e centralizado no topo da primeira página em português com
fonte tamanho 14.
A paginação do artigo inicia na folha de abertura. O número, porém, só deve
aparecer na folha seguinte.

7.5.1.2 Nome(s) do(s) autor(es)

O nome do autor e do orientador deve aparecer logo após o título. Asterisco no


final do nome deve direcionar a uma nota de rodapé inserida na página de abertura do
artigo. Esta nota deve conter um breve currículo que os qualifique na área de conheci-
mento do artigo, endereço postal e eletrônico.
O nome do autor e do orientador aparece logo abaixo do título, colocados um
abaixo do outro alinhados à direita. Para a nota de rodapé não se utiliza números, mas
sim asteriscos.
O nome dos autores deve aparecer na ordem direta e sem abreviação com a
sua maior graduação conforme a Figura 37.

7.5.1.3 Resumo na língua vernácula

Elemento obrigatório, o resumo na língua vernácula deve apresentar os pontos


relevantes do texto, fornecendo uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclu-
sões do trabalho. O resumo deve ser elaborado de acordo com a NBR 6028, na forma
de frases concisas e objetivas (e não enumeração de tópicos), utilizando a terceira
94

pessoa do singular, os verbos na voz ativa e evitando-se o uso de expressões negati-


vas. O resumo de um artigo não deve ultrapassar 250 palavras.
O título resumo deve ficar abaixo do nome dos autores, centralizado e com o
mesmo recurso tipográfico utilizado nas seções primárias. O texto do resumo é estrutu-
rado na forma de um parágrafo único, sem recuo e digitado em espaçamento entre li-
nhas 1,5 cm.

7.5.1.4 Palavras-chave na língua do texto

As palavras-chave (ou descritores) são obrigatórias no artigo e devem aparecer


logo abaixo do resumo. Deve-se usar de 3 a 6 palavras.
O título Palavras-chave deve figurar logo abaixo do resumo, alinhado à esquer-
da. As palavras-chave devem iniciar com letra maiúscula e ser separadas entre si por
ponto (.).

Figura 37—Exemplo de formatação de artigo científico.

Fonte: SILVA JÚNIOR, CARNEIRO (2012).


95

7.5.2 Elementos textuais

7.5.2.1 Introdução

A introdução é a parte inicial do artigo onde figuram a delimitação do assunto


tratado, os objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema
do artigo. Por ser o primeiro elemento textual, sugere-se que a partir da introdução o
trabalho seja numerado de acordo com a ABNT NBR 6024: numeração progressiva
das seções de um documento escrito. Deve ser curta e destacar os propósitos para o
qual o estudo foi realizado. Apenas quando necessário citar estudos anteriores de re-
levância.
O título INTRODUÇÃO deve figurar após as Palavras-chave, alinhado à esquer-
da e com o mesmo recurso tipográfico utilizado nas seções primárias.

7.5.2.2 Desenvolvimento

Parte principal do artigo que contém a exposição ordenada e pormenorizada do


assunto tratado. Divide-se em seções e subseções, que variam de acordo com a abor-
dagem do tema e do método.
Os materiais e métodos devem ser suficientemente detalhados para que os lei-
tores e avaliadores possam compreender precisamente o que foi feito. Técnicas-
padrões precisam apenas ser citadas.
Os resultados devem ser um relato conciso e impessoal da nova informação.
Evitar repetir no texto os dados apresentados em tabelas e ilustrações.
A discussão deve relacionar-se diretamente com o estudo que está sendo rela-
tado. Não incluir uma revisão geral sobre o assunto, evitando que se torne excessiva-
mente longa.
6.1.2.3 Conclusão
Na conclusão, parte final do artigo, devem ser apresentados as conclusões cor-
respondentes aos objetivos e hipóteses.

7.5.3 Elementos pós-textuais


96

7.5.3.1 Título e subtítulo (se houver) em língua estrangeira

O título em língua estrangeira, e subtítulo (se houver), aparecem após a conclu-


são do artigo. Devem ser diferenciados através do destaque tipográfico separados por
dois pontos (:), centralizado.

7.5.3.2 Resumo em língua estrangeira

O resumo em língua estrangeira, elemento obrigatório, com as mesmas caracte-


rísticas do resumo em língua vernácula, apresenta a sua versão para idioma de divul-
gação internacional. Logo abaixo do resumo em língua estrangeira devem figurar as
palavras-chave ou descritores no idioma escolhido.
O título do resumo é atribuído conforme idioma escolhido: Abstract, em inglês;
Resumen, em espanhol, por exemplo.

7.5.3.3 Palavras-chave em língua estrangeira

As palavras-chave devem figurar no mesmo idioma escolhido para o resumo em


língua estrangeira. O título também deverá ser atribuído segundo este critério:
Keywords, em inglês; Palabras-clave, em espanhol, etc.
O título das palavras-chave em idioma estrangeiro deve figurar logo abaixo do
resumo, alinhado à esquerda. As palavras-chave devem ser separadas entre si por
ponto (.).

A versão em língua estrangeira deve ser feita por uma pessoa que
domine não só a língua estrangeira falada e escrita, mas principal-
mente os termos técnicos da área do trabalho.
7.5.3.4 Notas explicativas

Nos artigos não são utilizadas as notas de rodapé no final de cada página para
observações, mas sim notas explicativas. As notas explicativas, quando existirem, de-
vem figurar logo após as palavras-chave em língua estrangeira. A numeração das no-
tas é feita em algarismos arábicos, devendo ser única e consecutiva para todo o artigo.
Isso quer dizer que não se inicia a numeração a cada nova página.
Para que as notas apareçam no final do artigo é preciso inserir uma quebra de
seção (na guia Layout de página – menu Configurar Página – Quebras) logo após as
Palavras-chave em língua estrangeira. Ao serem inseridas ao longo do texto (na guia
Referência – botão dropstop do menu notas de rodapé) deve-se optar pela seguinte
97

configuração:
As notas podem ser digitadas com o mesmo tamanho de fonte e espaçamento
utilizados no artigo. A figura 38 apresenta um modelo de elementos pós-textuais.

Figura 38—Exemplo de formatação de elementos em língua estrangeira num artigo científico.

Fonte: SILVA JÚNIOR, CARNEIRO (2012).

7.5.3.5 Referências

Elemento obrigatório, as referências consistem em um conjunto padronizado de


98

elementos descritivos retirados de um documento e que permite sua identificação indi-


vidual.
As referências são compostas de elementos essenciais e complementares. Os
elementos essenciais são as informações indispensáveis para a identificação de um
documento e deve-se verificar o tipo de documento. Os elementos complementares tra-
tam de informações que podem complementar a caracterização dos documentos.
A norma não possui exemplos de referências para Blog, Facebook e Twitter,
pois além de serem fontes mais atuais, devem ser utilizadas com cuidado, por não se-
rem fontes confiáveis.
O título REFERÊNCIAS deve figurar no alto da página, alinhado à esquerda e
com o mesmo recurso tipográfico utilizado nas seções primárias (caixa alta e negrito).
Todos os documentos citados no trabalho devem aparecer na lista de referên-
cias. Podem ser numeradas consecutivamente, na medida em que aparecem no texto.
Digitar a lista de referências com espaçamento simples, de acordo com as normas
ABNT (ver capítulo 8 deste manual). Listar todos os autores quando houver até três.
Para três ou mais, listar os três primeiros, seguido por "et al.".
Referências de comunicações pessoais, dados não publicados ou manuscritos
"em preparação" ou "submetidos para publicação" não devem constar da lista de refe-
rência. Se essenciais, podem ser incorporados em local apropriado no texto, entre pa-
rênteses da seguinte forma: (AB Figueiredo: Comunicação Pessoal, 1980); (CD Dias,
EF Oliveira: dados não publicados). Citações no texto devem ser feitas pelo sistema
numérico de citação.
As referências devem ser digitadas em espaço simples entre linhas e alinhadas
à esquerda (e não no modo justificado). Devem estar separadas entre si por um espa-
ço simples. No caso de documentos retirados da internet deve-se desabilitar o hiper-
link.
Para facilitar a elaboração das referências, anote os dados dos documentos
após a consulta.

7.5.3.6 Apêndice

Elemento opcional, o apêndice é um texto ou documento elaborado pelo próprio


autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do
trabalho. O(s) apêndice(s) é(são) identificado(s) por letras maiúsculas consecutivas,
travessão e pelos respectivos títulos. A paginação deve ser feita de maneira contínua,
dando seguimento à do texto principal.
99

7.5.3.7 Anexo

Elemento opcional, que consiste em um texto ou documento não elaborado pelo


autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. O(s) anexo(s) é(são)
identificado(s) por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títu-
los. A paginação deve ser feita de maneira contínua, dando seguimento à do texto
principal.

7.5.3.8 Agradecimentos

Devem ser curtos, concisos e restritos aqueles realmente necessários, e, no ca-


so de órgãos de fomento não usar siglas.

7.6 REGRAS GERAIS DE FORMATAÇÃO DO ARTIGO

· Usar software padrão para processamento de texto (Word), com no mínimo 7 e


no máximo 16 folhas.
· Fonte: Arial ou TNR, tamanho 12 para todo o texto, com exceção das citações
com mais de três linhas, paginação e legendas das ilustrações e das tabelas
(fonte 10).
· Papel: formato A4 (21cm x 29,7cm) de cor branca ou reciclado. O texto deve ser
digitado com fonte cor preto, podendo-se utilizar outras cores somente para as
ilustrações.
· As folhas devem apresentar margens que permitam a encadernação e a reprodu-
ção, com margens esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm.
· O indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, se-
parado por um espaço de caractere.
· Espaçamento de linha 1,5 cm em todo o texto, com exceção para as citações di-
retas longas (com mais de três linhas) e as legendas das ilustrações e tabelas,
que devem sem digitados em espaçamento simples.
· Os títulos das seções devem ser separados do texto que os sucede por um espa-
ço 1,5 cm. Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separadas do
texto que os precede e que os sucede por um espaço 1,5 cm.
· Alinhamento do texto dos parágrafos justificado.
· Legendas das figuras abaixo, tamanho10, espaçamento simples.
· Inserção de até 5 figuras e tabelas.
100

· As referências, ao final do trabalho, devem ser em espaço simples e separado en-


tre si por um espaço simples em branco.
· A paginação inicia na folha de abertura, mas a numeração começa a aparecer na
folha seguinte. A numeração é colocada em algarismos arábicos, no canto superi-
or da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda
direita da folha.
· As ilustrações são imagens que acompanham o texto. Sua identificação deve apa-
recer na parte inferior da imagem, precedida da palavra designativa seguida de
seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do respec-
tivo título e da fonte onde foi extraída. Deve ser inserida no texto o mais próximo
possível do trecho a que se refere. No texto, deve ser feito uma chamada indican-
do a existência da ilustração.

Figura 39—Exemplo de formatação de artigo científico.

Fonte: SILVA JÚNIOR, CARNEIRO (2012).


101

Figura 40—Exemplo de formatação de artigo científico.

Fonte: SILVA JÚNIOR, CARNEIRO (2012).


102

8 REGRAS PARA CITAÇÕES TEXTUAIS

Silvério Martins da Silva Júnior; Etiane Prestes Batirola Alves; Sylvia de Fátima dos Santos Guerra

Citação é a informação extraída de outra publicação, utilizada para ilustrar, escla-


recer, comparar ou confirmar o assunto em questão.
Existem várias definições de citações, de acordo com a NBR 10520:
a) citação: menção de uma informação extraída de outra fonte;
b) citação de citação: citação direta ou indireta de um texto, sendo que não tivemos
acesso ao original (apud);
c) citação direta: transcrição textual de parte
da obra de um autor consultado;
d) citação indireta: reprodução de ideia ou texto baseado na obra do autor consultado.
Exemplos:

OBRA CONSULTADA (Texto original):


A leptospirose é uma doença febril aguda causada por bactérias do
gênero Leptospira, de caráter sistêmico, que acomete o homem e os
animais. Sua ocorrência é favorecida pelas condições ambientais vi-
gentes nas regiões de clima tropical e subtropical, onde a elevada tem-
peratura e os períodos do ano com altos índices pluviométricos favore-
cem o aparecimento de surtos de caráter sazonal.
CITAÇÃO DIRETA CITAÇÃO INDIRETA
A leptospirose ocorre em “períodos A leptospirose é um agravo co-
do ano com altos índices pluvio- mum em épocas de intensas chu-
métricos e é comum“. vas.

Fique atento! Você não pode apenas citar


no seu trabalho algo que leu em outro texto.
É preciso identificar o dono da informação
usada. Atualmente, temos disponíveis diver-
sos programas e sites que possibilitam ras-
trear se a informação foi usada de forma
indevida. Se você usar algo de alguém, sem
dar os créditos devidos, pode ser processa-
do por plágio. Leia mais sobre isso no Capí-
tulo 9 deste Manual!
http://www.nbscontabilidade.com.br
103

Para não correr o risco de cometer plágio, é preciso identificar o autor (“dono”)
da informação utilizada. Portanto, toda citação deve ser acompanhada do autor da in-
formação por meio de um sistema de chamada.
As chamadas podem ser feitas pelo sobrenome do autor, pela instituição res-
ponsável ou pelo título incluído na sentença. Devem estar em letra maiúscula e minús-
cula e, caso estejam entre parênteses no final do parágrafo, devem estar em letras
maiúsculas. Além da menção de autoria, especificar também na citação a data, sepa-
rado(s) por vírgula e precedido(s) pelo termo que o(s) caracteriza, de forma abreviada.
Portanto, todas as publicações citadas no texto devem ter seu correspondente nas
referências, e a indicação de autoria da citação e a data devem ser idênticos aos dados da
referência.

Na FAMAZ, os discentes deverão utilizar o sistema de chamada AUTOR-DATA.

No texto:
De acordo com o Art. 5 da Constituição Federal de 1988 “Todos são iguais perante
a lei” (BRASIL, 2005).
Referência:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
35. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

No texto:
A disseminação da ética é baseada na liderança, pois os gerentes são responsá-
veis por criar um clima ético e estabelecer as relações humanas dentro das corpo-
rações. (ARBEX; OLIVEIRA, 2004).
Referência:
ARBEX, Sâmara; OLIVEIRA, Marcos Barbosa de. A ética no processo de tomada
de decisão. Administração em Revista, Brasília, n.7, p.105-120, jan./jun. 2004.

No texto:
Seria certamente um erro supor que a escrita latina suplantou imediata-
mente a expressão pictográfica. Os tlacuilo pintaram glifos durante os três
séculos da dominação colonial, e a expressão pictográfica ainda estava
praticamente isenta de qualquer influência quando, nas décadas de 1530
e 1540, alguns nobres já dominavam a leitura e a escrita (GRUZINSKI,
2003, p. 81).
Referência:
GRUZINSKI, Serge. A pintura e a escrita. In: ______. A colonização do imaginá-
rio: sociedades indígenas e ocidentalização no México espanhol. Séculos XVI-
XVIII. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 21-112.

Obs.: Citações em outro idioma no texto, deverão ser traduzidas e a versão original
inserida em notas de rodapé.
NUNCA utilize qualquer informação de terceiros sem mencionar a fonte de
onde ela foi retirada. Apropriar-se ou copiar ideias sem a permissão do autor
é CRIME, isso configura uma forma de roubo. Roubar ideias é plágio
e plágio é crime de Violação aos Direitos Autorais (Art. 184 – Código Penal).
104

O Sistema de chamada pode ser posicionado no


texto de 3 formas diferentes, veja no exemplo abaixo:

http://cantinho-infantil.blogspot.com.br/

No caso de obras consultadas com vários autores deve ser seguida a seguinte
regra:

Nas citações de documentos reti-


rados da internet que não possu-
am data de publicação, deve-se
utilizar a data de acesso como
referência na citação.

No caso da obra não tiver uma indicação de autoria ou de responsabilidade, de-


ve-se iniciar a indicação da citação pela primeira palavra do título toda em caixa alta
seguida de reticências, logo após, indicar a data de publicação da obra e da(s) pági-
na(s) da citação, separados por vírgula e entre parênteses.

No texto:
Uma das causas da revolução, destaca-se: “A participação francesa na Guerra da Independência dos
Estados Unidos da América, a participação (e derrota) na Guerra dos Sete Anos, os elevados custos da
Corte de Luís XVI, tinham deixado as finanças do país em mau estado.” (REVOLUÇÃO..., 2008).
Referência:
REVOLUÇÃO francesa: causas da revolução. Wikipédia. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/
Revolu%C3%A7%C3%A3o_Francesa> Acesso em: 30 jan. 2008.
105

8.1 TIPOS DE CITAÇÃO

· Citação indireta: texto baseado na obra consultada, no qual reproduz o conteúdo


e idéias do documento original. Por essa razão, dispensa o uso de aspas.
· Citação direta: consiste na transcrição textual de obra consultada, de modo a
conservar sua estrutura.
· Citação de citação: citação (direta ou indireta) de um texto, o qual não houve
acesso ao original.
As citações podem aparecer no corpo do texto ou em notas de rodapé. Os usu-
ários que, porventura, quiserem aprofundar sobre as citações em notas de rodapé,
consultar a ABNT NBR 10520:2002 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉC-
NICAS, 2002).

8.1 CITAÇÃO LIVRE OU INDIRETA

Quando se reproduzem as ideias, sem transcrever as palavras do autor. Não


utiliza aspas, nem recuo
No texto:
Rubira (2010) afirma que, ao realizar o trabalho de recolhimento das
mais antigas lendas de Hélade, Hesíodo considerou que Kronos ocupa-
va um lugar à parte na teogonia.
Referência:

. RUBIRA, Luís. Tempo e eternidades (Khronos, Aiôn, Aeternitas, Sempi-


ternitas, Ewigkeit). In: ______. Nietzsche: do eterno retorno do mesmo
à transvaloração detodos os valores. São Paulo: Discurso Editorial; Bar-
carola, 2010, p. 51-126.

Obs.: Para citações livres a indicação da página é opcional.

8.2 CITAÇÃO TEXTUAL OU DIRETA

Transcrição literal de textos de outros autores. Nesse caso, deve-se especificar


as páginas da fonte consultada. Se desejar, podem ser grafados em itálico para me-
lhor visualização.

A) Citações curtas (até 3 linhas): as citações diretas no texto de até três linhas devem
estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar as cita-
106

ções no interior da própria citação.

No texto:
Nesse sentido concordamos com a afirmação do autor José Cretella Júnior (1992, p.139) que
explicita o seguinte: “é preciso que se torne patente que, se o artigo 1º da Constituição Federal
releva o princípio da dignidade como princípio fundamental do Estado de Direito, não é de se
admitir qualquer comportamento, nem mesmo jurisdicional, que possa vir a atentar contra ele.”
Referência:
CRETTELA JÚNIOR, José. Comentários à Constituição de 1988. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense,
1992.

B) Citações longas (mais de 3 linhas): já as citações diretas no texto com mais de três
linhas devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra me-
nor que a do texto (fonte tamanho 10) e sem a as aspas.

No texto:
Habermas fornece uma formulação mais precisa do problema:
Para preencher a função de integração social do ordenamento jurídico e a preten-
são de legitimidade do direito, os tribunais devem satisfazer simultaneamente duas
condições – tomar decisões consistentes e assegurar a aceitabilidade racional de
suas decisões. (HABERMAS, 1996, p. 198).

As decisões judiciais devem estar fundamentadas no ordenamento jurídico vigente


(consistência).
Referência:
HABERMAS, Jürgen. Between facts and norms: contributions to a discourse theory of law and
democracy. Massachusetts: The MIT Press, 1996.

No texto:
Edvinsson e Malone exemplificam, através do desenho de uma árvore, o Capital Intelec-
tual, onde explica em sentido figurado que:
As partes visíveis da árvore, tronco, galhos e folhas, representam a empresa con-
forme é conhecida pelo mercado. O fruto produzido por essa árvore representa os
lucros e os produtos da empresa. As raízes, massa que está abaixo da superfície,
representa o valor oculto. Para que a árvore floresça e produza bons frutos, ela
precisa ser alimentada por raízes fortes e sadias (EDVINSSON; MALONE, 1998, p.
28).

Referência:
EDVINSSON, L.; MALONE, L. S. Capital intelectual. Tradução de Roberto Galmon. São Paulo: Ma-
kron Books, 1998.

8.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO

Informação retirada de um documento consultado, cuja obra original não se teve


acesso. Na listagem bibliográfica deverá aparecer somente a referência completa do
documento consultado. Opcionalmente pode-se mencionar a referência do documento
citado em notas de rodapé.
107

Para a redação de citação de citação dentro do texto deve-se utilizar palavras


do português usual. Para citações dentro dos parênteses, utiliza-se a expressão latina
apud (citado por).

No texto:
Outro conceito fundamental que decorre do princípio democrático é a de que os destinatários das normas
legais devem reconhecer-se como autores da lei (HABERMAS1 apud LEAL, 2008, p. 52).
No rodapé:
____________________
HABERMAS, Jürgen. O Estado nação europeu frente aos desafios da globalização. Novos Estudos
CEBRAP, São Paulo, p.92, nov. 1995.
Referência:
LEAL, Rosemiro Pereira. Teoria geral do processo: primeiros estudos. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2008.

No texto:
Conforme pesquisa, 56% dos produtores de leite e cooperativas acreditam na estabilidade dos preços,
outros 20% apontam na queda e 24% na alta. (PREÇO..., 2008).
Referência:
PREÇO do leite sobe pelo 4º. Mês seguido no produtor e volta à cena da inflação. Folha Online, 04 jul.
2008. Disponível em: < http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u407850.shtml> Acesso em: 04
jun. 2008.

No texto:
Estudo publicado na revista Science, sugere novas formas de preservação,
Um novo estudo mostra que corais do Caribe vivendo na periferia de recifes podem evoluir novas
características mais rápido do que corais vivendo no centro dos recifes . [...] O estudo é um dos pou-
cos a levar em conta a taxa de evolução como um fator importante em esforços de conservação, em
vez de ser importante apenas para a biodiversidade em um ecossistema. (EVOLUÇÃO..., 2010).

Referência:
EVOLUÇÃO ocorre mais rápido na periferia de recife de corais. Folha de São Paulo, São Paulo, 18 jun.
2010. Caderno Ambiente, p.2.

No texto:
Embora caiba às prefeituras coletar e destinar o seu lixo domiciliar, público e comercial, a
maioria dos municípios ainda não o faz adequadamente – o que nos leva a constatar que
muitos dos atuais problemas socioambientais advenham do fato de responsabilidade sobre a
gestão de resíduos não ser assumida nem pelo cidadão nem pelos governos (CONSUMO...,
2009, p.46).
Referência:
CONSUMO sustentável: manual de atividades para o professor. São Paulo: Imprensa Oficial, 2009. (Coleção
Consumo Sustentável e Ação).

8.4 CITAÇÃO ORAL

Dados obtidos verbalmente podem ser citados no texto com a indicação


108

(informação verbal), mencionando-se os dados disponíveis somente em notas de roda-


pé.
As citações orais são caracterizadas por dados obtidos de palestras, aulas, en-
trevistas e outras. Entretanto, deve-se observar que citações dessa natureza podem
ser questionadas, uma vez que não possuem registro de sua comprovação.
As citações de entrevistas devem preservar o direito a privacidade e identidade
do entrevistado. Entretanto, deve-se caracterizá-los e categoriazá-los de acordo com os
objetivos da pesquisa.
a) Professor de matemática – 5ª. Série;
b) Morador – 40 anos;
c) Homem – 23 anos; Mulher 32 anos;
d) Paciente – Doença renal;
e) Maria (nome fictício); João (nome fictício);
f) Operador de máquina Xerox;
g) Aluno de graduação – Enfermagem;
h) Arquiteto – 63 anos;
i) Grafiteiro – 14 anos;
j) Consumidor A; Consumidor B. http://cantinho-infantil.blogspot.com.br/
109

9 PLÁGIO EM UM TRABALHO ACADÊMICO

Ana Darwich

Todas as vezes que apresentamos como sendo nossas as ideias, opiniões e


textos (publicados ou não) que não sejam de nossa autoria incorremos no plágio. O
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq ,2011) apre-
senta as seguintes definições e categorias de plágio:
· Plágio: consiste na apresentação, como se fosse de sua autoria, de resultados ou
conclusões anteriormente obtidos por outros autores, bem como de textos inte-
grais ou de parte substancial de textos alheios sem os cuidados detalhados nas
normas técnicas. Comete igualmente plágio quem se utiliza de ideias ou dados
obtidos em análises de projetos ou manuscritos não publicados, aos quais teve
acesso como consultor (a), revisor (a), editor (a) ou assemelhado.
· Autoplágio: consiste na apresentação total ou parcial de textos já publicados pelo
(a) mesmo (a) autor (a), sem as devidas referências ao trabalhos anteriores.
O plágio tem sido considerado entre as instituições de ensino uma prática grave
que precisa ser discutida e combatida, uma vez que acarreta sérias consequências,
tanto para aqueles que o praticaram, quanto à qualidade e à credibilidade da produção
científica.
Foi publicado no Diário da Justiça, no dia 22 de novembro de 2010, a proposi-
ção número 2010.19.07379-01, da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, que se re-
porta ao plágio nas instituições de ensino. Nela, há uma recomendação direta aos pro-
fessores destas instituições para utilizarem softwares para a detecção de plágios.
Aponta também a necessidade de informar e conscientizar a comunidade acadêmica
sobre o Direito Autoral ( Lei nº 9.610/1998, Lei nº 12.853/2013, Código Penal art 184,
Constituição Federal, dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, art 5º,, XXVII,
XXVIII) e as questões que envolvem a propriedade intelectual (PRATI, 2014).
Por sua vez, o CNPq em outubro de 2011, por meio da divulgação do seu rela-
tório da Comissão de Integridade de Pesquisa, apresentou recomendações e diretrizes
que versam sobre a ética e a integridade na prática de pesquisa com os seguintes pla-
nos de ação:
· Ações preventivas e pedagógicas (disciplinas em cursos de graduação e pós-
graduação com orientações claras sobre ética na publicação, divulgação de carti-
lhas online com condutas adequadas para as boas práticas de publicações) e
· Ações de desestímulo as más condutas, inclusive de natureza punitiva , a serem
realizadas por comissão própria do CNPQ (CNPQ, 2011, p.4).
110

Isto não significa que não possamos ou não devamos utilizar conteúdos e resultados
da pesquisa de autores diversos em nossos trabalhos. Muito ao contrário, a matéria
prima do trabalho acadêmico é o constante diálogo com os autores e as suas produ-
ções, isto implica o próprio desenvolvimento e amadurecimento do meio acadêmico.
Todavia, para que esta utilização não seja eticamente indevida e legalmente
condenada, caracterizando uma violação `a propriedade intelectual e ao Direito Auto-
ral, é necessário que identificar as práticas que caracterizam o plágio, bem como co-
nhecer as normas e as regras que podem nos ajudar a coibi –lo e não nele incorrer.
Muitas vezes o desconhecimento dessas regras básicas nos coloca em apuros,
levando-nos a cometer o plágio não intencional, ou seja, quando não temos a consci-
ência ou a intenção de comete –lo. Porém, a alegação da não intencionalidade do plá-
gio não é o suficiente para nos proteger de todas as consequências danosas ocasiona-
das por sua prática, entre elas, a desqualificação do nosso trabalho acadêmico, a não
conclusão de nosso tão almejado curso de graduação ou pós graduação, além do
constrangimento diante de nossos colegas e professores perante a constatação de
uma prática ética e juridicamente condenável. Em algumas ocasiões pode até ocorrer a
perda do título de mestre ou doutor.
O primeiro passo fundamental para não cairmos na armadilha do plágio é sem-
pre seguirmos as regras básicas previstas pela ABNT que regulam a apresentação de
citações (diretas e indiretas), seguidas das regras das referências de fonte e das refe-
rências bibliográficas.
Neste caso, devemos sempre informar a autoria da citação direta ou indireta e
indicar a fonte de seu conteúdo, optando entre os dois sistemas de referências de fonte
apresentado pela ABNT: o sistema autor-data ou o sistema numérico, além de apre-
sentar no final do trabalho a lista dos dados bibliográficos das referências utilizadas no
nosso texto.
Outra forma efetiva de prevenção ao plágio é o exercício constante de buscar-
mos elaborar as nossas próprias ideias e reflexões sobre aquilo que queremos conhe-
cer e pesquisar, ainda que, para tanto, utilizemos a produção de ou-
tros autores como referência. Isso implica o nosso posicionamento
crítico diante daquilo que lemos e também produzimos.
http://cantinho-infantil.blogspot.com.br/

É necessário que evitemos o tão conhecido “copiar-colar”


(transcrição direta, tal qual se apresenta na fonte, sem o devido
crédito da referência) e a paráfrase indevida (quando apenas mo-
dificamos algumas palavras do texto na tentativa de qualifica-lo
como nosso, sem que apresentemos a referência de fonte).
111

10 REGRAS PARA ORGANIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Afonso César Lelis Brandão, Tinara Leila de Souza Aarão, Felipe José Losada Reis

Segundo a ABNT NBR 6023:2002 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS


TÉCNICAS, 2002c, p. 2), referência é “conjunto padronizado de elementos descritivos,
retirados de um documento, que permite sua identificação individual.”
As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto e de forma
a se identificar individualmente cada documento, em espaço simples e separadas entre
si por espaço duplo.
Com uma ampla exemplificação, este capítulo procurar simular as diversas difi-
culdades na elaboração de referências.
Segundo a ABNT, os autores mencionados no sistema de chamada em cita-
ções, são organizados por ORDEM ALFABÉTICA no capítulo de referências e não são
numeradas.

10.1 ELEMENTOS DA REFERÊNCIA

Os elementos principais da referência são: autoria, título e subtítulo, edição, lo-


cal, editora, data, descrição física, ilustrações, dimensões, séries e coleções e, notas.
Todos elementos serão apresentados a seguir.

A) Autoria: Esta seção apresentará a representação adequada da indicação de respon-


sabilidade.
· Indica-se a entrada da autoria pelo último sobrenome em letras maiúsculas, se-
guido pelo(s) prenome(s) abreviado(s) ou não.
· Até três autores, faz-se a referência de todos, separados por ponto-e-vírgula (;),
seguido de espaço.
· Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentan-
do-se a expressão et al.
· Independentemente do tipo de material (livros, artigos, vídeos, textos da internet,
etc.), deve-se adotar a seguinte regra para a entrada principal da referência.
112

Na publicação:

No sistema de chamada da citação feita nos elementos textuais do seu trabalho:


Segundo Witt et al. (2014 ) a seleção da amostra considerou a experiência e o co-
nhecimento dos participantes.
Como ficará no capítulo de referências:
WITT, R.R. et al. Competências profissionais para o atendimento de idosos em Atenção Pri-
mária à Saúde. Rev Esc Enf USP, São Paulo, v. 48, n. 6, p. 1020-1025, 2014.

B) Indicação Explícita de Responsabilidade


· Quando houver indicação explícita de responsabilidade pela obra em um todo, a
entrada deve ser feita pelo nome do responsável, seguida da respectiva abrevia-
ção do tipo de participação (organizador, compilador, editor, coordenador etc.) en-
tre parênteses e no singular.

Organizador:
VIDAL, Lux (Org.). Grafismo indígena: estudos de antropologia estética. São Paulo: Studio Nobel,
2007. 296 p.

Compilador:
BORON, Atilio A. (Comp.). La filosofia política clásica: de La antigüedad al renacimiento. Buenos
Aires, Clacso, 2003.

Coordenador:
MOTA, Carlos Guilherme; Ferreira, Gabriela Nunes (Coord.). Os juristas nas formação do Estado-
Nação brasileiro 1850-1930. São Paulo, Saraiva, 2010. (Coleção direito, desenvolvimento e justiça.
Série produção científica).

Editor:
PANITCH, Leo; LEYS, Colin (Ed.). Socialist register 2005: o império reloaded. Buenos Aires, Clacso,
2006.
113

C) Pseudônimo: Caso a obra publicada sob pseudônimo, este deve ser adotado na
referência, desde que seja a forma adotada pelo autor.
Exemplo:
DINIZ, Julio. As pupilas do senhor reitor. 15. ed. São Paulo: Ática, 1994. 263 p. (Série Bom Livro).

D) Autor Entidade: As obras de responsabilidade de autor entidade (órgãos governa-


mentais, empresas, associações, comissões, congressos, seminários etc.) têm entrada
pelo próprio nome da entidade, por extenso. Quando a instituição tem uma denomina-
ção genérica, seu nome é precedido pelo nome do órgão superior ou pelo nome da
jurisdição geográfica à qual pertence. As instituições devem ser grafadas por extenso.
É permitido utilizar apenas as siglas consagradas mundialmente. Exemplo: UNESCO;
ONU, etc.
Exemplos:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO. Escola Paulista de Medicina. 1933-2003. A universi-
dade da saúde: Escola Paulista de Medicina 70 anos. São Paulo, 2003. 95 p.

SIMPÓSIO ESTADUAL SOBRE MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO UNIVERSITÁRIA ÁREA DE CIÊN-


CIAS HUMANAS, 1, 21-23 set. 1988, São Paulo. Anais... São Paulo: Secretária do Meio Ambi-
ente, 1989. 255 p.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Estado da Saúde. Instituto de Saúde. Serviço de Educação
de Saúde Pública. Nutriçäo e educação em saúde. São Paulo: Instituto de Saúde, 1979. 171
p. (Série F: Serviço de Educação de Saúde Pública).

Quando a entidade estiver vinculada a um órgão maior e tiver uma denomina-


ção específica que a identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu nome. Caso haja
duplicidade de nomes, deve-se acrescentar no final a unidade geográfica que a identi-
fica, entre parênteses.
Exemplos:
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da Diretoria-Geral: 1984. Rio de Janeiro, 1985. 40 p.
BIBLIOTECA NACIONAL (Portugal). O 24 de julho de 1833 e a guerra civil de 1829-1834. Lisboa, 1983.
95 p.

Em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita diretamente pelo título.

Exemplos:
ENCICLOPÉDIA Barsa: estatística/cartografia/planos de estudo. Rio de Janeiro: Encyclopae-
dia Britanica do Brasil Publicações, 1995. 512 p. v. 16.

Obs.: É facultada a indicação de todos os autores da obra em casos específicos, nos


quais a indicação dos nomes for indispensável (projetos de pesquisa científica, indica-
ção de produção científica em relatórios para órgãos de financiamento, etc.).
114

B) Título e Subtítulo: O título e subtítulo devem ser grafados tal como aparecem no do-
cumento, ignorando-se as pontuações e o uso de maiúsculas. O título deve ser repro-
duzido com inicial maiúscula e demais palavras grafadas em minúsculo, exceto para
substantivos próprios, a saber:
· Nome de pessoas: A correspondência entre Monteiro Lobato e Lima Barreto
· Entidades: A sede do Museu da Inconfidência
· Lugares: A tragédia da Rua das Flores / Um naturalista no Rio Amazonas / Tuber-
culose em populações indígenas de Rondônia
· Eras históricas: A cultura popular na Idade Média e no Renascimento
· Nomes de disciplinas, cursos ou ciências: O professor de Matemática / O ensino
de Música na escola fundamental / A formação e a inserção dos egressos do Cur-
so de Psicologia da PUC Minas / Levantamento epidemiológico das fichas clíni-
cas da disciplina Estomatologia da PUC
· Nomes que designam cargos: Exposição do Ministro João Neves da Fontoura /
Carta do Cardeal Dom Serafim Fernandes de Araújo
· Referência a títulos de livros: História e interpretação de "Os Sertões" /A expres-
são da negação nas Cantigas de Santa Maria / A sociedade limitada no novo Có-
digo Civil
· Fatos históricos: A imprensa ao tempo da Revolução Francesa / Os tempos da
Independência
· Nomes de pontos cardeais e regiões: Um vencedor no Oriente / Desafios e opor-
tunidades da gestão do terceiro setor: um estudo no Sudeste brasileiro
· Quando se referência periódico como um todo (toda a coleção) ou se referência
integralmente um número ou fascículo, o título deve ser sempre o primeiro ele-
mento da referência, de modo a figurar em letras maiúsculas.
Exemplos:
REVISTA BRASILEIRA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. São Paulo: FEBAB, 1973-
1992.

· Quando não existir título, deve-se atribuir uma palavra ou frase que identifique o
conteúdo do documento, entre colchetes.
Exemplos:
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQUICULTURA, 1., 1978, Recife. [Trabalhos apresentados]. Rio de
Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1980. ii, 412 p.

D) Edição: quando houver a indicação de edição, a mesma deve ser transcrita, utilizan-
do-se abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra edição. Caso tenha acréscimos
115

e emendas à edição, deve-se transcrevê-las de forma abreviada.

Exemplos:
ECO, Umberto. A busca da língua perfeita: na cultura européia. Tradução: Antonio Angone-
se. 2. ed. Bauru: Edusc, 2002. 457 p. (Signum).

FABRIS, Annateresa (Org.). Fotografia: usos e funções no século XIX. 2. ed., 1.reimpr. São
Paulo: EDUSP, 2008. 298 p. (Texto & Arte).

E) Local: trata-se do nome da cidade de publicação, devendo ser indicado como apre-
sentado no documento. Quando houver mais de um local, indica-se o primeiro ou o
que aparece em maior destaque. Quando ausente, utiliza-se a expressão latina sine
loco, abreviada e entre colchetes [S.l.].
Exemplos:
SCANTIMBURGO, João de. A crise da república presidencial: do Marechal Deodoro ao Mare-
chal Castelo Branco. São Paulo: Pioneira, 1969.

SPANCKEREN, Kathryn Van. Perfil da literatura americana. Traduzido por Márcia Biato. [S.l.]:
Novotexto, 1994. 125 p

F) Editora: o nome da editora deve ser transcrito na referência tal como consta no do-
cumento, de forma a abreviar os prenomes e suprimir palavras que designam a nature-
za jurídica ou comercial, desde que sejam dispensáveis para identificação.
Exemplos:
Na publicação aparece Livraria José Olympio Editora:
GULLAR, Ferreira. Muitas vozes: poemas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1999.

Na publicação: Jorge Zahar Editor.


GEERTZ, Clifford. Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
247 p.

· Quando a editora não puder ser identificada, deve-se indicar a expressão sine
nomine (sem nome) abreviada, entre colchetes [s.n.].
FRANCO, Itamar. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de 1993. Brasília, DF:
[s.n.], 1993. 107 p.

· Quando houver até duas editoras, indicam-se ambas com as respectivas cida-
des. Caso houver três ou mais, indica-se a primeira ou a que estiver em desta-
que no item.
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. O trabalho do antropólogo. 3. ed. Brasília, DF: Paralelo 15;
São Paulo: Editora Unesp, 2006.

· Quando a editora é a mesma instituição ou pessoa responsável pela autoria e já


116

for mencionada, não é indicada.


RIBEIRO, Antonia Motta de Castro Memória. AACR2, Anglo-American Cataloguing Ru-
les. 2nd edition: descrição e pontos de acesso. 2. ed. rev. e atual. Brasília, DF, 2001.

G) Data: A data de publicação deve ser indicada em algarismos arábicos.


· Por tratar-se de um elemento essencial na construção da referência, se nenhuma
data (ano) de publicação, distribuição, copyright ou impressão puder ser determi-
nada, indica-se entre colchetes, conforme os exemplos abaixo:
- [1990 ou 1991]: um ano ou outro
- [1960?]: data provável
- [entre 1940 e 1946]: use em intervalos menores de 20 anos
- [ca. 1950]: data aproximada
- [198-]: década certa
- [198-?]: década provável
- [19--]: século certo
- [19--?]: século provável
· Na referência, os meses devem ser indicados de forma abreviada, no idioma ori-
ginal de publicação. Os meses devem ser grafados de forma abreviada, na língua
do texto:
RAMIREZ, Ivalú. El público y las bibliotecas: metodologías para la difusión
de La lectura. Información, cultura y sociedad, Ciudad Autónoma de Bue-
nos Aires, n. 7, jul/dec. 2002 . Disponível em:
<http://www.scielo.org.ar/scielo.php?script= sciarttext&pid=S1851-
17402002000200011&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 05 out. 2010.

· Abreviatura em Português: jan.; fev. mar.; abr.; maio; jun.; jul.; ago.; set.; out.;
nov.; dez.
· Abreviatura em Inglês: Jan.; Feb.; Mar.; Apr.; May; June; July; Aug.; Sept.; Oct.;
Nov.; Dec.

H) Descrição Física: registra-se o número da última página ou folha de cada sequên-


cia, de modo a respeitar a forma utilizada (letras, algarismos romanos e arábicos).

HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Filosofia da história. Brasília, DF: Universidade de


Brasília, 1995. 373 p.

· Quando o documento constituir em apenas uma unidade física (um volume), reali-
za-se a indicação do número total de páginas ou folhas, seguido da abreviatura
“p.” ou “f.”.
117

FREITAS, Marcos Cézar de. Arcaísmos e pensamento social: a criança pobre e as


mãos vazias de seus pais (in)cultos. Ou: das incompletudes do alfabeto, da rua, da casa e
da escola. 2008. 232 f. Tese (Livre-Docência em Educação) - Universidade Federal de
São Paulo, Guarulhos, 2008.

Obs.: De modo geral, os trabalhos acadêmicos (teses, dissertações, monografias, etc.)


são impressos apenas no anverso da folha e, neste caso, indica-se a abreviação de
folha “f.”.
· Quando a publicação não for paginada ou a numeração das páginas for irregular,
indica-se: Paginação irregular ou Não paginado.
MARQUES, M. P.; LANZELOTTE, R. G. Banco de dados e hipermídia: construindo um
metamodelo para o projeto Portinari. Rio de Janeiro: PUC, Departamento de Informática,
1993. Paginação irregular.

SISTEMA de ensino Tamandaré: sargentos do exército e da Aeronáutica. [Rio de Janei-


ro]: Colégio Curso Tamandaré, 1993. Não paginado.

I) Ilustrações: Indica-se as ilustrações de qualquer natureza pela abreviatura il. e para


ilustrações coloridas, utilizar il. color.

CAMPOFIORITO, Quirino. A missão artística francesa e seus discípulos 1816-1840.


Rio de Janeiro: Pinakotheke, 1983. 63 p. il.

J) Dimensões: de acordo com a ABNT NBR 6023:2002 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA


DE NORMAS TÉCNICAS, 2002c, p. 19), pode-se indicar a altura do documento em
centímetros e também a largura, em casos excepcionais. Em ambos os casos, há a
aproximação das frações ao centímetro seguinte, com exceção de documentos tridi-
mensionais, cujas medidas são atribuídas com exatidão.

DURAN, J. J. Iluminação para vídeo e cinema. São Paulo: [s.n.], 1993. 126 p., 21 cm.

PROJETO BrazilianArt VII. São Paulo: JC Editora, 2007. 480 p., 28,5 cm

K) Séries e Coleções: indicam-se as séries e coleções no final da referência, entre pa-


rênteses, separados por vírgula da numeração, em algarismos arábicos, se houver.

MEAD, Margaret. Sexo e temperamento. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 2006. 316 p.
(Debates, 5).

L) Notas: as notas são indicadas sempre que necessário para identificação da obra, ao
final da referência, sem destaque tipográfico.

KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. Tradução: Beatriz Vianna


Boeira e Nelson Boeira. São Paulo: Perspectiva, 1975. 262 p. Título original: The structure
of scientific revolutions.
118

10.2 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DE REFERÊNCIAS

Será tratado nesta seção regras para apresentação de referências por tipo de
documento. De acordo com a ABNT NBR 6023:2002 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2002c, p. 3), monografias são os seguintes materiais: livro, fo-
lheto, manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário, norma técnica, trabalhos acadê-
micos (teses, dissertações, entre outros) etc.
Para elaborar este capítulo siga as seguintes regras:
· Primeiro é citado o sobrenome do autor com todas as letras maiúsculas ;
· Após vírgula são escritas as iniciais dos prenomes do autor, com ponto entre
elas;
· Após o primeiro autor, escreve-se uma PONTO E VÍRGULA, um espaço e o so-
brenome do segundo autor;
· Após o último autor, escreve-se um ponto final, um espaço e o título do artigo;
· No título somente a primeira letra é maiúscula, as demais são minúsculas;
· Todo o subtítulo é minúsculo;
· A Segunda linha da referência inicia-se abaixo da 1ª letra do sobrenome do pri-
meiro autor. Ou seja, sem nenhum recuo;
· O texto deve ser “alinhado à esquerda”.
Obs.: Há partes que devem ser colocadas em negrito, observe os exemplos abaixo e
siga como está exemplificado.
Exemplos:
A) Artigos de periódicos:
· Com 1 autor:
SILVA, V. A.; ANDRADE, L. H. C. Etinobotânica Xucuru: espécies místicas. Biotemas,
Florianópolis, v. 15, n. 1, p. 45-57, 2002.
· Com 2 autores:
ADES, L.; KERBAUY, R. R. Obesidade: realidade e indignações. Psicologia USP, São
Paulo, v. 13, n. 1, p. 197-216, 2002.

· Com mais de três autores:


PETERSON, L.; ADES, L.; KERBAUY, R. R. Improvement in quantity and quality of
prevention measurement of toddler injuries and parental interventions. Behavior The-
rapy, New York, v. 33, n. 2, p. 271-297, 2002.
119

· Com mais de 3 autores:


BRITO, K.L. et al. Estudo da cicatrização. Rev. Para. Med., Belém, v. 50, n. 2, p. 10-
16, dez. 2002.

B) Organização como autor:


BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia para o contro-
le da hanseníase. Brasília: MS, 1994. p. 33-37.

C) Livros:
AZEVEDO, M. A.; GUERRA, V. N. A. Mania de bater: a punição corporal doméstica
de crianças e adolescentes no Brasil. São Paulo: Iglu, 2001. 386 p.

D) Capítulos de livro:
SANTOS, F. R. dos. A colonização da terra do Tucujús. In: SANTOS, F.R. dos. Histó-
ria do Amapá. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994. Cap. 2, p. 23-32.

E) Trabalhos em Congressos (anais):


AMARAL, L. A. Atividade física e diferença significativa/deficiência: algumas questões
psicossociais remetidas à inclusão/convívio pelo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
ATIVIDADE MOTORA ADAPTADA, 4., 2001, Curitiba. Anais... Curitiba: SOBAMA,
2001. p. 30-31.

F) Dissertações, Teses, Monografias e TCC:


FANTUCCI, I. Contribuição do alerta, da atenção, da intenção e da expectativa
temporal para o desempenho de humanos em tarefas de tempo de reação. 2001.
130 f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Universidade de São
Paulo, São Paulo. 2001.

G) Documento em Formato Eletrônico:


FACULDADE DE AGRONOMIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
DO SUL. Manual de referências bibliográficas. Disponível em:
<http://www.ufrgs.br/agronomia/manualcap1.htm>. Acesso em: 20 de ago. 2002.
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Ética e Integridade na Prática Científica - Relatório da Comissão de Integridade
de Pesquisa do CNPq. Disponível em: <http// www.ppggev.ufscar.br>. Acesso
em: 3. jun, 2016.

FURASTÉ, P. A. Normas Técnicas para o Trabalho Científico: explicação das nor-


mas da ABNT. 18. ed. Porto Alegre: Dáctilo Plus, 2016

NÚCLEO DE PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA. Manual


do trabalho científico. 8 ed. Elet. Belém: NUPEM – CCBS – UEPA, 2009.

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. Proposição 2010.19.07379-01. Proposta de


adoção de medidas para prevenção do plágio nas Instituições de Ensino e do co-
mércio ilegal de monografias. Disponível em: <http// www.oab.org.br/editora>.
Acesso em: 3. jun, 2016.

PRATI, L. E. Plágio Acadêmico. In: KOLLER, et al (org). Manual de Produção Científi-


ca. Porto Alegre: Penso, 2014.

PRODANOV, C. C. Metodologia do trabalho científico [recurso eletrônico]: méto-


dos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed.Novo Hamburgo: Feevale,
2013.

ROVER, A. (coord.). Metodologia científica: educação a distância. Joaçaba:


UNOESC, 2006.

SILVA JÚNIOR, S. M.; CARNEIRO, L. M. (Orgs.). Manual de Normalização de Traba-


lhos Técnicos Científicos - FAMAZ. 3. ed. Belém: Famaz, 2012.
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