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2024
AULA 01
MRU, MRUV e Análises Gráficas
Prof. Toni Burgatto
Prof. Toni Burgatto
Prof. Toni Burgatto
Sumário
Introdução 3
2. Análises gráficas 30
Introdução
Nesta aula iniciaremos o estudo de MRUV e análise gráficas. Temas que são explorados em outras
questões além de cinemática.
É comum na EFOMM aparecer questões puramente de cinemática, mas também sempre aparece
dentro de outras questões maiores. Por isso, saber todos os conceitos é fundamental para mandar bem
no concurso da EFOMM.
Em breve daremos uma breve noção para você sobre Cálculo diferencial e integral. A EFOMM já
mostrou questões onde ter a noção de Cálculo de ajuda muito na hora da prova.
@proftoniburgatto
Contudo, sabemos que a velocidade não é sempre constante (em módulo ou em sentido). Diversos
fenômenos ocorrem com aceleração ou desaceleração, ou simplesmente quando estamos viajando em
uma rodovia somos obrigados a acelerar e desacelerar. Assim, é fundamental estudarmos as causas e as
consequências nessas variações de velocidade.
Para isso, vamos estudar uma nova grandeza responsável pela mudança na velocidade de um
móvel: a aceleração. Neste momento do curso, vamos estudar a aceleração olhando apenas para o seu
módulo. Nas próximas aulas vamos estudar aceleração de uma forma vetorial, pois, assim como vetor,
aceleração também é uma grandeza vetorial.
Do mesmo modo que definimos velocidade média em um movimento retilíneo, podemos definir
aceleração média como sendo:
Δ𝑣
𝑎𝑚 = ,𝑎 ≠ 0
Δ𝑡 𝑚
Ou ainda:
Δ𝑣 = 𝑎𝑚 ⋅ Δ𝑡
Como a variação de tempo é sempre positiva, o sinal da aceleração média (𝑎𝑚 ) é o mesmo sinal
da variação da velocidade (Δ𝑣).
Exemplo: Um carro parte do repouso e atinge a velocidade de 30 m/s em 10 segundos. Qual a sua
aceleração média nesse intervalo de tempo?
O móvel está inicialmente em repouso, isto é, 𝑣0 = 0. Dessa forma, a partir da definição, temos
que:
Δ𝑣 30 − 0
𝑎= = = 3 𝑚/𝑠 2
Δ𝑡 10 − 0
Notamos que, pela definição de aceleração, vemos que a sua unidade é definida por:
𝑢(𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒)
𝑢(𝑎𝑐𝑒𝑙𝑒𝑟𝑎çã𝑜) =
𝑢(𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜)
𝑚
Logo, no SI, temos que a unidade de aceleração é dada por 𝑠
= 𝑚/𝑠 2 .
𝑠
1. (EAM – 2012)
Um navio, ao sair do repouso, conseguiu atingir uma velocidade de 23 nós (aproximadamente 12 m/s),
num intervalo de tempo de 2 min. A aceleração média desse navio foi de
a) 0,1 m/s² b) 0,2 m/s² c) 0,3 m/s²
d) 0,4 m/s² e) 0,5 m/s²
Comentários:
Como 23 nós correspondem a aproximadamente 12 m/s e 2 min são equivalentes a 120 s, temos:
∆𝑣 12
𝑎𝑚 = = = 0,1 𝑚/𝑠 2
∆𝑡 120
Gabarito: A
Δ𝑣
𝑎 = lim
Δ𝑡→0 Δ𝑡
Da mesma forma, este limite mostra que a aceleração instantânea é a derivada da velocidade em
relação ao tempo. Denota-se por:
𝑑𝑣
𝑎=
𝑑𝑡
Diante disso, notamos que a derivada do espaço resulta na velocidade instantânea e a derivada
desta resulta na aceleração instantânea:
𝑑𝑒𝑟𝑖𝑣𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑟𝑖𝑣𝑎𝑑𝑎
𝑠→ 𝑣→ 𝑎
Por exemplo: Dada a função horária da velocidade de um móvel definida por 𝑣(𝑡) = 10 + 4𝑡 −
2
5𝑡 , para determinarmos a aceleração, basta derivarmos, como foi feito com a velocidade instantânea na
Aula 00. Basta seguir a regra do tombo para a função dada:
𝑑𝑣
𝑎= = 4 − 10𝑡 ⇒ 𝑎(𝑡) = 4 − 10𝑡 (𝑆𝐼)
𝑑𝑡
Como sabemos da teoria de módulo de um número real, 𝑣 pode ser maior ou menor que zero,
mas |𝑣| > 0 sempre.
Nesse tipo de movimento 𝒗 > 𝟎 e se |𝑣| aumenta com o tempo, resulta que 𝑣 também aumenta
com o tempo. Assim, Δ𝑣 é positivo, em qualquer intervalo de tempo, o que implica 𝒂 > 𝟎.
Exemplo: móvel viajando na Dutra de São Paulo para Rio de Janeiro com velocidade de 80 km/h e
passa para 100 km/h em alguns minutos.
A velocidade do móvel é positiva se adotarmos o eixo de São Paulo para o Rio de Janeiro. Portanto,
sabemos que a velocidade é sempre positiva, o que nos mostra um movimento progressivo (o móvel está
se deslocando na direção do aumento da posição 𝑠).
Nesse tipo de movimento 𝒗 < 𝟎 e se |𝒗| aumenta como tempo, então 𝑣 diminui. Assim, Δ𝑣 < 0
em qualquer intervalo de tempo, o que implica 𝒂 < 𝟎.
Exemplo: Agora vamos dizer que o carro está na Dutra indo do Rio de Janeiro para São Paulo, mas
você não alterou o eixo da posição (continua orientado de São Paulo para o Rio de Janeiro), de forma que
o móvel tem uma velocidade -80 km/h (negativa para indicar que está indo no sentido contrário ao
adotado para o espaço 𝑠) e aplica uma aceleração no carro e chega a -100 km/h em alguns minutos.
Neste caso, trata-se de um movimento retrógrado, pois o móvel está na direção contrária ao eixo
adotado pelo espaço, isto é, 𝑣 < 0. Além disso, podemos ver que Δ𝑣 = −100 − (−80) = −20 𝑘𝑚/ℎ, ou
seja, Δ𝑣 < 0, mas vimos que o módulo da velocidade aumentou (|−100| > |−80|). Assim, temos que no
movimento acelerado retrógrado 𝒗 < 𝟎 e 𝒂 < 𝟎.
Assim, concluímos que no movimento acelerado 𝒗 e 𝒂 têm mesmo sinal. Uma boa forma para ver
se o movimento é acelerado é fazer o produto da velocidade pela aceleração. Se o produto for positivo,
então o movimento é acelerado ( 𝑣 ⋅ 𝑎 > 0 ⇒ movimento acelerado .
Note que ainda, que podemos perceber que o movimento é acelerado, verificando que os vetores
aceleração e velocidade estão no sentido.
Não se esqueça que para definir se velocidade ou aceleração são positivos ou negativos é
necessário definir o eixo do espaço, como sempre devemos fazer em um problema de cinemática.
Como sabemos da teoria de módulo de um número real, 𝑣 pode ser maior ou menor que zero,
mas |𝑣| > 0 sempre.
Nesse caso 𝒗 > 𝟎 e se |𝒗| diminui com o tempo, então 𝑣 também diminui com o tempo. Assim,
Δ𝑣 é negativo, em qualquer intervalo de tempo, o que implica 𝒂 < 𝟎.
Exemplo: Móvel viajando na Dutra de São Paulo para Rio de Janeiro com velocidade de 100 km/h
passa para 80 km/h em alguns minutos.
A velocidade do móvel é positiva se adotarmos o eixo de São Paulo para o Rio de Janeiro. Portanto,
sabemos que a velocidade é positiva, o que nos mostra um movimento progressivo (o móvel está se
deslocando na direção do aumento da posição 𝑠). Ao calcularmos a variação da velocidade, encontramos
que: Δ𝑣 = 𝑣2 − 𝑣1 = 80 − 100 = −20 𝑘𝑚/ℎ. Como a Δ𝑣 < 0, então 𝑎𝑚 < 0. Dessa forma, temos o
movimento retardado progressivo: 𝑣 > 0 𝑒 𝑎 < 0.
Nesse caso 𝒗 < 𝟎 e se |𝒗| diminui como tempo, então 𝑣 aumenta. Assim, Δ𝑣 > 0 em qualquer
intervalo de tempo, o que implica 𝒂 > 𝟎.
Exemplo: Agora vamos dizer que o carro está na Dutra indo do Rio de Janeiro para São Paulo, mas
você não alterou o eixo da posição, de forma que o móvel tem uma velocidade -100 km/h (negativa para
indicar que está indo no sentido contrário ao adotado para o espaço 𝑠) aplica uma desaceleração no carro
e chega a -80 km/h em alguns minutos.
Neste caso, trata-se de um movimento retrógrado, pois o móvel está na direção contrária ao
adotado pelo espaço, isto é, 𝑣 < 0. Além disso, podemos ver que Δ𝑣 = −80 − (−100) = +20 𝑘𝑚/ℎ, ou
seja, Δ𝑣 > 0, mas podemos perceber que o módulo da velocidade diminuiu (|−80| < |−100|). Assim,
temos que no movimento retardado retrógrado 𝒗 < 𝟎 e 𝒂 > 𝟎.
Assim, concluímos que no movimento retardado 𝒗 e 𝒂 têm sinais contrários. Uma boa forma de
verificar se o movimento é retardado é fazer o produto da velocidade com a aceleração e verificar que
esse produto é negativo ( 𝑣 ⋅ 𝑎 < 0 ⇒ movimento retardado ).
Note ainda que podemos verificar que o movimento é retardado, quando os vetores aceleração e
velocidade estão em sentidos opostos.
Assim, dizemos que o móvel sofre variações de velocidades iguais em intervalos de tempos iguais.
Em outras palavras, dizemos que no MRUV a aceleração média também é a aceleração instantânea, isto
é:
Δ𝑣
𝑎𝑚 = 𝑎 =
Δ𝑡
Assim, dizemos que o móvel sofre variações de velocidades iguais em intervalos de tempos iguais.
Δ𝑣
𝑎𝑚 = 𝑎 =
Δ𝑡
∴ 𝑣 = 𝑣0 + 𝑎(𝑡 − 𝑡0 )
Essa equação logo acima é chamada de função horária da velocidade, pois, ela mostra como será
a velocidade em função do tempo.
Para simplificar a análise do movimento, é comum definir a origem dos tempos com 𝑡0 = 0 a partir daí
começar a registrar o tempo. Então, a função horária da velocidade fica reduzida a:
𝑣 = 𝑣0 + 𝑎. 𝑡
3) 𝑎 é a aceleração instantânea diferente de zero, sendo ela o coeficiente angular da nossa função
do primeiro grau em 𝑡. O valor de |𝑎| é quem determina a taxa de crescimento ou diminuição da nossa
velocidade.
Para chegarmos à função horária do espaço no MRUV, vamos utilizar o caso de um móvel com
velocidades positivas e aceleração positiva, isto é, descrevendo um movimento acelerado progressivo.
Sem perdas de generalidade, podemos desenhar o gráfico da função horária de sua velocidade da seguinte
forma:
Para a dedução da função horária do espaço no MRUV vamos utilizar o conceito de áreas de
gráficos na cinemática, que será nosso próximo capítulo. Antecipando algumas definições, temos que a
área azul do gráfico de 𝑣 × 𝑡 é numericamente igual à variação do espaço para o tempo correspondente,
isto é:
Δ𝑠 𝑁= á𝑟𝑒𝑎 𝑎𝑧𝑢𝑙
Nossa área em questão é um trapézio retângulo, com base menor igual a 𝑣0 , base maior igual a 𝑣
e altura igual a Δ𝑡 = 𝑡 − 𝑡0 . Assim:
𝑣0 + 𝑣
∴ Δ𝑠 = ( ) ⋅ Δ𝑡
2
(𝑣0 + 𝑎(𝑡 − 𝑡0 ) + 𝑣0 )
Δ𝑠 = ⋅ (𝑡 − 𝑡0 )
2
2𝑣0 (𝑡 − 𝑡0 ) 𝑎(𝑡 − 𝑡0 )2
⇒ 𝑠 − 𝑠0 = +
2 2
𝑎(𝑡 − 𝑡0 )2
∴ 𝑠 = 𝑠0 + 𝑣0 (𝑡 − 𝑡0 ) +
2
A equação logo acima é chamada de função horária do espaço do MRUV. Ela ainda pode ser escrita
considerando a origem dos tempos igual a zero, ou seja, 𝑡0 = 0. Então, a função horária do espaço fica
reduzida a:
𝑎. 𝑡 2
𝑠 = 𝑠0 + 𝑣0 . 𝑡 +
2
Dessa forma, a função horária do espaço no MUV é uma função do segundo grau em 𝑡 (𝑎 ≠ 0),
onde:
3) 𝑎 é a aceleração instantânea.
Neste momento podemos observar que conhecendo a função horária do espaço, podemos
determinar a função horária da velocidade e podemos determinar a aceleração do movimento.
Pausa na teoria de MRUV e vamos ver uma pouco mais de teoria de cinemática com Cálculo.
Apenas para você ter mais uma ferramenta. Vamos apenas mostrar a regra e basta aplica-la.
Como vimos na Aula 00, a velocidade instantânea é a derivada do espaço em relação ao tempo.
Se aplicarmos esse conceito, podemos dizer que:
𝑑𝑠
𝑣=
𝑑𝑡
𝑎𝑡 2
𝑑 (𝑠0 + 𝑣0 ⋅ 𝑡 + 2 )
⇒𝑣=
𝑑𝑡
𝑎 ⋅ 𝑡 2−1
= 1 ⋅ 𝑣0 ⋅ 𝑡1−1 + 2 ⋅
2
⇒ 𝑣 = 𝑣0 + 𝑎𝑡
Vale lembrar que a derivada de uma constante é zero e 𝑠0 é constante. Da mesma forma, sabemos
que a aceleração instantânea é a derivada da velocidade em relação ao tempo. Ou seja:
𝑑𝑣 𝑑(𝑣0 + 𝑎𝑡)
𝑎= = = 1 ⋅ 𝑎 ⋅ 𝑡1−1 = 𝑎
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑒𝑟𝑖𝑣𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑟𝑖𝑣𝑎𝑑𝑎
𝑠→ 𝑣→ 𝑎
Por outro lado, dado a função horária da velocidade, para determinar a função horária do espaço
é necessário fazer o processo inverso da derivação, isto é, fazer uma integração. Mas não vamos focar em
integrais aqui.
2. (EsPCEx - 2016)
Um móvel descreve um movimento retilíneo uniformemente acelerado. Ele parte da posição inicial igual
a 40 𝑚 com uma velocidade de 30 𝑚/s, no sentido contrário â orientação positiva da trajetória, e a sua
aceleração ê de 10 𝑚/𝑠 2 no sentido positivo da trajetória. A posição do móvel no instante 4s é
a) 0 m b) 40 m c) 80 m d) 100 m e) 240 m
Comentários:
Como o corpo executa em MRUV, sua função horária do espaço é dada por:
𝑎 ⋅ 𝑡2
𝑆 = 𝑆0 + 𝑉0 ⋅ 𝑡 +
2
3.
Um móvel realiza um MRUV com função horária do espaço dada por 𝑠 = 10 − 4𝑡 + 2𝑡 2 (SI), com 𝑡 ≥ 0.
a) determine 𝑠0 , 𝑣0 e 𝑎.
b) determine os instantes de tempo em que o movimento será acelerado e os instante de tempo em que
o movimento será retardado.
Comentários:
a) por comparação com a função horária da posição no MRUV, temos:
𝑎𝑡 2
{𝑠 = 𝑠0 + 𝑣0 𝑡 + 2
𝑠 = 10 − 4𝑡 + 2𝑡 2
Portanto:
𝑠0 = 10 𝑚
𝑣0 = −4 𝑚/𝑠
{𝑎
= 2 ⇒ 𝑎 = 4 𝑚/𝑠 2
2
Logo a função horária da velocidade é dada por:
𝑣 = −4 + 4𝑡
b) para analisar cada trecho do movimento (acelerado ou retardado), vamos olhar para o produto da
aceleração e velocidade. Vamos começar por movimento retardado:
𝑣⋅𝑎 <0
(−4 + 4𝑡) ⋅ 4 < 0
−4 + 4𝑡 < 0
4𝑡 < 4
𝑡 < 1𝑠
Portanto, de 0 a 1 segundo o movimento é retardado. Para o trecho acelerado, temos:
𝑣⋅𝑎 >0
Apenas no MRU a velocidade média (𝑣𝑚 ) é igual à velocidade instantânea (𝑣). Para o MRUV, vamos
utilizar o conceito de velocidade média (𝑣𝑚 = Δ𝑠/Δ𝑡), mas a partir da definição veremos uma
propriedade bem interessante para o MRUV.
Partindo da equação coringa que extraímos do gráfico anteriormente, podemos aplicar a definição
de velocidade média. Lembre-se que a definição de velocidade média é para qualquer tipo de movimento.
Então, partindo da equação coringa, temos:
(𝑣 + 𝑣0 )
Δ𝑠 = . Δ𝑡
2
Δ𝑠 𝑣 + 𝑣0
⇒ =
Δ𝑡 2
Como 𝑣𝑚 = Δ𝑠/Δ𝑡, então a velocidade média no MRUV (apenas no MRUV), pode ser obtida
rapidamente pela média aritmética das velocidades:
(𝑣 + 𝑣0 )
𝑣𝑚 =
2
Neste momento estamos falando apenas de movimentos retilíneos (MRU e MRUV). Entretanto,
essa propriedade é válida para qualquer movimento uniformemente variado, ou seja, aquele que possui
Como a velocidade no MRUV varia linearmente com o tempo (𝑣 = 𝑣0 + 𝑎𝑡), podemos verificar
essa propriedade da velocidade média no MRUV olhando para o gráfico.
Figura 3: Cálculo da área no gráfico 𝒗𝒙𝒕, dado que ela é numericamente igual à variação do espaço.
Pela definição de velocidade média, podemos dizer que a variação do espaço é igual ao produto
da velocidade média pelo intervalo de tempo. Matematicamente:
Δ𝑠
𝑣𝑚 = ⇒ Δ𝑠 = 𝑣𝑚 ⋅ Δ𝑡
Δ𝑡
(𝑣1 + 𝑣2 )
𝐴𝑡𝑟𝑎𝑝é𝑧𝑖𝑜 = ⋅ (𝑡2 − 𝑡1 )
2
𝐴𝑟𝑒𝑡â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 = 𝑣𝑚 ⋅ (𝑡2 − 𝑡1 )
Como a área no gráfico de velocidade pelo tempo definição a variação do espaço, então:
𝐴𝑡𝑟𝑎𝑝é𝑧𝑖𝑜 = 𝐴𝑟𝑒𝑡â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜
(𝑣1 + 𝑣2 )
⋅ (𝑡2 − 𝑡1 ) = 𝑣𝑚 ⋅ (𝑡2 − 𝑡1 )
2
𝑣1 + 𝑣2
𝑣𝑚 =
2
4) (Simulado CN)
Em um dado instante, um carro realizando um MRUV possui velocidade igual a 72 𝑘𝑚/ℎ. Após 5
segundos, nota-se que a velocidade do carro é de 108 km/h. Podemos dizer que a distância percorrida
pelo carro durante esse intervalo de tempo é de:
a) 50 m b) 75 m c) 100 m d) 125 m e) 150 m
Comentários:
A distância percorrida é dada por:
Δ𝑠 = 𝑣𝑚 ⋅ Δ𝑡
Mas, no MRUV, sabemos que 𝑣𝑚 = (𝑣1 + 𝑣2 )/2. Portanto:
72 + 108 5
Δ𝑠 = ( )⋅
2 3600
Δ𝑠 = 0,125 𝑘𝑚 = 125 𝑚
Gabarito: D
Figura 4: Móvel realizando um MRUV dois momentos onde sabemos suas velocidades, a variação de espaço e a aceleração.
Novamente, vamos utilizar a função horária da velocidade e isolar o Δ𝑡, com o objetivo de
encontrar uma equação que relaciona velocidade, aceleração e deslocamento, sem ter o tempo como
termo da equação:
𝑣 − 𝑣0
𝑣 = 𝑣0 + 𝑎. Δ𝑡 ⇒ Δ𝑡 =
𝑎
Observação: como estamos no MRUV, a aceleração instantânea é diferente de zero, logo, não há
problemas em fazer tal manipulação matemática.
A partir desse resultado, vamos utilizar novamente nossa equação coringa e substituir o Δ𝑡 que
acabamos de encontrar:
𝑣0 + 𝑣 (𝑣 + 𝑣0 ) (𝑣 − 𝑣0 )
Δ𝑠 = ( ) ⋅ 𝛥𝑡 ⇒ Δ𝑠 = .
2 2 𝑎
𝑣 2 − 𝑣02
Δ𝑠 =
2⋅𝑎
𝑣 2 − 𝑣02 = 2 ⋅ 𝑎 ⋅ Δ𝑠
𝑣 2 = 𝑣02 + 2 ⋅ 𝑎 ⋅ Δ𝑠
𝑣 2 = 𝑣02 + 2 ⋅ 𝑎 ⋅ Δ𝑠 ⇒ 𝑣 = ±√𝑣02 + 2 ⋅ 𝑎 ⋅ Δ𝑠
Assim, obtivemos duas possíveis velocidades: uma positiva e outra negativa. No entanto, escolher
dentre as duas qual será a velocidade do móvel dependerá da orientação da trajetória e do tipo de
movimento: acelerado ou retardado.
a) Movimento acelerado:
Movimento progressivo: Para o movimento acelerado, o móvel passará por B uma única vez e terá
velocidade positiva se estiver indo no sentido da trajetória. Portanto:
𝑣2 = +√𝑣12 + 2 ⋅ 𝑎 ⋅ Δ𝑠
𝑣2 = −√𝑣12 + 2 ⋅ 𝑎 ⋅ Δ𝑠
Note que a aceleração é negativa, mas a variação do espaço também, de forma que o produto 𝑎 ⋅
Δ𝑠 será positivo. Portanto, |𝑣| aumentará, característica de movimento acelerado.
b) Movimento retardado:
𝑣2 = +√𝑣12 + 2 ⋅ 𝑎 ⋅ Δ𝑠
Entretanto, sabemos que a velocidade está diminuindo devido ao fato de a aceleração estar em
sentido contrário ao da velocidade, até chegar o momento em que velocidade se anula e o móvel muda
de sentido. A característica da mudança de sentido é o fato de a velocidade ser nula nesse instante.
Após esse momento, o movimento passa a ser retrógrado acelerado, isto é, ele vai para a esquerda
acelerado, portanto, sua velocidade será negativa:
𝑣2 = −√𝑣12 + 2 ⋅ 𝑎 ⋅ Δ𝑠
Neste caso, temos que o movimento é retrogrado acelerado e o produto 𝑎. Δ𝑠 será positivo, isto
é, |𝑣| aumenta nessa fase do movimento.
𝑣2 = −√𝑣12 + 2 ⋅ 𝑎 ⋅ Δ𝑠
Notamos que a aceleração é positiva, mas a variação do espaço é negativa, logo, o produto 𝑎 ⋅ Δ𝑠
será negativo, isto é |𝑣| diminui nessa fase do movimento, conforme visto na teoria anteriormente.
Após o instante em que a velocidade é nula, a velocidade inverte de sentido e agora passa a ser
um movimento progressivo acelerado (teremos 𝑎 ⋅ 𝑣 > 0). Nesta fase do movimento, teremos que a
velocidade será positiva e dado por:
𝑣2 = +√𝑣12 + 2 ⋅ 𝑎 ⋅ Δ𝑠
Notamos que a aceleração é positiva e a variação do espaço é positiva, logo, o produto 𝑎 ⋅ Δ𝑠 será
positivo, portanto, |𝑣| aumenta nessa fase do movimento, conforme visto na teoria anteriormente.
5.
Uma esfera passou por A com uma velocidade de 8,0 m/s e atingiu o ponto B com velocidade de
intensidade 12 m/s. Sabe-se que a distância entre A e B é de 20 m. Se a aceleração foi constante durante
o movimento, determine:
a) a aceleração.
b) a velocidade média entre A e B.
Comentários:
a) Pela equação de Torricelli, temos:
𝑣 2 = 𝑣02 + 2 ⋅ 𝑎 ⋅ Δ𝑠
122 = 82 + 2 ⋅ 𝑎 ⋅ 20
𝑎 = 2 𝑚/𝑠 2
b) Utilizando a propriedade da velocidade média para o MRUV, temos:
𝑣1 + 𝑣2 8 + 12
𝑣𝑚 = ⇒ 𝑣𝑚 =
2 2
𝑣𝑚 = 10 𝑚/𝑠
No nosso mundo de vestibular, para pequenas alturas vamos considerar a aceleração da gravidade
constante e muitas vezes os exercícios fornecem o módulo da aceleração da gravidade, outras vezes você
deve apenas considerar que o módulo é 𝑔 e, em alguns casos, é aconselhado usar |𝑔⃗| = 10𝑚/𝑠 2 para
facilitar as contas na questão.
Saiba que a aceleração da gravidade aponta para o centro da Terra. Veremos isso lá em gravitação.
Por razões didáticas sempre adotaremos orientação positiva para cima. Assim, devemos notar os
vetores velocidade e aceleração sempre em relação ao eixo adotado. Como a aceleração da gravidade é
sempre para baixo, então nas nossas equações a aceleração na vertical que é igual a aceleração da
gravidade sempre será para negativa.
Assim, se lançarmos um corpo para cima, durante a subida sua velocidade será positiva (no sentido
do eixo adotado) e a aceleração da gravidade negativa (contrária ao eixo adotado). Logo, durante a subida,
o corpo descreverá um movimento progressivo retardado, com o módulo da velocidade diminuindo com
o tempo (𝑣 ⋅ 𝑎 < 0).
Fisicamente, isto mostra que o módulo da velocidade (|𝑣|) da bolinha está diminuindo (ela está
sendo freada) até que chegue em um ponto onde sua velocidade é zero. Neste ponto, dizemos que a
bolinha atingiu a altura máxima, pois, a esfera não consegue subir mais. Note que nesse momento,
quando o corpo atingiu a altura máxima, marca exatamente a inversão de movimento, pois um instante
de tempo a mais e ela começará a descer. Tenha em mente que inversão de velocidade sempre ocorre
quando a velocidade é nula.
A partir desse instante, o corpo começará o seu movimento de descida. Nesta fase, a velocidade
do corpo é negativa (para baixo), juntamente com a aceleração da gravidade.
Dessa forma, ele começará a descrever um movimento acelerado (𝑣 ⋅ 𝑎 > 0), ou seja, o módulo
da velocidade do corpo começa a aumentar. Como está na direção contrária ao eixo adotado, então
estamos diante de um movimento acelerado retrógrado.
Figura 5: Na subida temos um movimento retardado, até a velocidade zerar e a esfera inverter o sentido. Após este instante, a esfera desce
em um movimento acelerado. Repare que todo movimento é simétrico.
Figura 6: Na subida temos um movimento retardado, até a velocidade zerar e a esfera inverter o sentido. Após este instante, a esfera desce
em um movimento acelerado. Repare que todo movimento é simétrico.
Vamos estudar o lançamento vertical de um corpo, a partir do solo, com velocidade inicial 𝑣0 ,
sujeito exclusivamente a ação da gravidade durante o movimento, isto é, vamos desprezar quaisquer
resistências.
Figura 7: Lançamento vertical de um corpo para cima até atingir a altura máxima.
A altura máxima que o corpo pode atingir, quando lançado como uma velocidade 𝑣0 , pode ser
determinada diretamente pela equação de Torricelli, da seguinte maneira:
𝑣 2 = 𝑣 2 + 2. 𝑎. Δ𝑠
Em que:
iii. Δ𝑠 > 0, dado que a orientação é para cima, o deslocamento vertical pode ser escrito como
Δ𝑠 = ℎ𝑚á𝑥 − ℎ0 , onde ℎ0 está situado na origem do eixo adotado, portanto, ℎ0 = 0;
iv. 𝑣 = 0, pois, quando a bolinha atinge a altura máxima, sua velocidade é nula (característica
de inversão de trajetória).
⇒ 02 = 𝑣02 − 2𝑔ℎ𝑚á𝑥
𝑣02
∴ ℎ𝑚á𝑥 =
2𝑔
Para determinar o tempo de subida, precisamos de uma equação que correlacione tempo e
alguma informação que já sabemos. Dessa forma, a função horária da velocidade é perfeita para
determinar o tempo de subida, pois sabemos que a intensidade da velocidade quando atinge a altura
máxima é nula. Logo:
𝑣 = 𝑣0 + 𝑎. 𝑡
𝑣 = 𝑣0 − 𝑔. 𝑡
⇒ 0 = 𝑣0 − 𝑔. 𝑡𝑠𝑢𝑏𝑖𝑑𝑎
𝑣0
∴ 𝑡𝑠𝑢𝑏𝑖𝑑𝑎 =
𝑔
Figura 8: Intervalo de tempos iguais na subida e na descida entre dois níveis horizontais.
𝑣𝐵 = 𝑣𝐴 − 𝑔. (𝑡𝐵 − 𝑡𝐴 )
𝑣𝐴 − 𝑣𝐵
⇒ (𝑡𝐵 − 𝑡𝐴 ) =
𝑔
𝑣𝐴 − 𝑣𝐵
∴ 𝑡𝑠𝑢𝑏𝑖𝑑𝑎 𝐴→𝐵 =
𝑔
No momento da descida, o corpo vai de B para A, sentido contrário à orientação adotada, logo:
𝑣𝐴 − 𝑣𝐵
∴ 𝑡𝑑𝑒𝑠𝑐𝑖𝑑𝑎 𝐵→𝐴 =
𝑔
Dessa forma, vemos que entre dois pontos da trajetória, o tempo de subida é igual ao tempo de
descida, isto é, o movimento é simétrico. Então, o tempo de subida até a altura máxima é igual ao tempo
de descida da altura máxima até o solo, ou seja:
𝑣0
𝑡𝑠𝑢𝑏𝑖𝑑𝑎 = 𝑡𝑑𝑒𝑠𝑐𝑖𝑑𝑎 =
𝑔
Logo, o tempo total de voo do corpo lançado do solo para cima com módulo velocidade 𝑣0 no
vácuo é dado por:
2𝑣0
𝑡𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 =
𝑔
Para um corpo lançado verticalmente para cima, com velocidade inicial 𝑣0 , podemos determinar
a velocidade a uma altura h pela equação de Torricelli.
𝑣 2 = 𝑣02 − 2𝑔(ℎ − 0)
∴ 𝑣 = ±√𝑣02 − 2. 𝑔. ℎ
Quando esquematizamos dessa forma, existem dois valores possíveis para velocidade pois existem
dois momentos possíveis onde o corpo pode estar a uma altura ℎ: o corpo pode ainda estar subindo
quando passa por ℎ ou o corpo pode já estar descendo.
Entretanto, podemos que o módulo da velocidade é o mesmo na subida e na descida quando passa
por ℎ. Assim, determinar o sinal dependerá da condição do problema, mas dada nossa orientação, já
sabemos que:
6. (EEAR – 2019)
Um atleta pratica salto ornamental, fazendo uso de uma plataforma situada a 5m do nível da água da
piscina. Se o atleta saltar desta plataforma, a partir do repouso, com que velocidade se chocará com a
água?
Obs.: despreze a resistência do ar e considere o módulo da aceleração da gravidade 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 .
a) 10 m/s. b) 20 m/s. c) 30 m/s. d) 50 m/s.
Comentários:
Como não foi mencionado nada sobre o tempo do deslocamento, deve vir na sua mente a equação
de Torricelli. Aplicando a equação de Torricelli para o problema, na direção vertical, podemos encontrar
a intensidade com que o atleta chega a água:
2 2
𝑣𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝑣𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 + 2 ⋅ |𝑎| ⋅ Δ𝑆
2
𝑣𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 02 + 2 ⋅ 10 ⋅ 5
2
𝑣𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 100 ⇒ 𝑣𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 10 𝑚/𝑠
Gabarito: A
Para um corpo que cai de uma altura ℎ, podemos calcular o tempo de queda da seguinte forma:
𝑎𝑦 𝑡 2
𝑦 = 𝑦0 + 𝑣0 𝑡 +
2
(−𝑔)𝑡 2
𝑦 =ℎ+0⋅𝑡+
2
Para calcular o tempo de queda (𝑡𝑞 ), devemos notar que a altura 𝑦 = 0. Assim:
𝑔𝑡𝑞2
0 = ℎ + 0 ⋅ 𝑡𝑞 −
2
2ℎ
∴ 𝑡𝑞 = √
𝑔
Guarde muito bem essa equação do tempo de queda, pois ela será amplamente utilizada nas
nossas aulas.
7. (SIMULADO – EAM)
Uma bola é solta de uma janela que está a 5 m de altura do solo. Desprezando quaisquer atritos de
resistência do ar e considerando 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 , o tempo que a bola leva para chegar ao solo é de:
(A) 1 s (B) 2 s (C) 3 s (D) 4 s (E) 5 s
Comentários:
O tempo de queda de um corpo que é solto (velocidade inicial vertical nula) é dado por:
2𝐻
𝑡𝑞 = √
𝑔
2⋅5
𝑡𝑞 = √ = √1 = 1 𝑠
10
Gabarito: A
8. (EEAR – 2017)
Um garoto que se encontra em uma passarela de altura 20 metros, localizada sobre uma estrada, observa
um veículo com teto solar aproximando-se. Sua intenção é abandonar uma bolinha de borracha para que
ela caia dentro do carro, pelo teto solar. Se o carro viaja na referida estrada com velocidade constante de
72km/h, a que distância, em metros, do ponto diretamente abaixo da passarela sobre a estrada deve estar
o carro no momento em que o garoto abandonar a bola.
Despreze a resistência do ar e adote 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 .
a) 10 b) 20 c) 30 d) 40
Comentários:
Para que a bolinha caia exatamente dentro do carro, é necessário que o tempo de queda da
bolinha seja igual o tempo de deslocamento do carro. O tempo de queda da bolinha é dada por:
2𝐻
𝑡𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎 = √
𝑔
2 ⋅ 20
𝑡𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎 = √ ∴ 𝑡𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎 = 2 𝑠
10
Assim, durante estes dois segundos, o carro deverá ter deslocado, com velocidade constante (em
m/s):
Δ𝑆𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 = 𝑣𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 ⋅ 𝑡𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎
72
Δ𝑆𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 = ⋅2
3,6
Δ𝑆𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 = 40 𝑚
Gabarito: D
9) (IME – 1994)
De dois pontos A e B situados sobre a mesma vertical, respectivamente, a 45 metros e a 20 metros do
solo, deixa-se cair no mesmo instante duas esferas, conforme mostra a figura abaixo. Uma prancha se
desloca no solo, horizontalmente, com movimento uniforme. As esferas atingem a prancha em pontos
que distam 2,0 metros. Sendo 𝑔 = 10 𝑚/𝑠 2 e desprezando a resistência do ar, determine a velocidade
da prancha.
Comentários:
Primeiramente, vamos considerar que a velocidade da prancha não se altera quando uma esfera
atinge ela. O assunto de colisões será abordado bem mais para frente, mas a título de curiosidade, esse
resultado pode ser obtido quando consideramos que a massa da prancha é muito maior que a massa das
esferas, considerando choque inelástico.
2ℎ𝐵 2.20
𝑡𝐵 = √ =√ =2𝑠
𝑔 10
Então, o intervalo de tempo de cada choque é de 1 segundo. Por outro lado, a diferença dos pontos
onde as esferas atingem na prancha é de 2 m, ou seja, a prancha andou 2 m em 1 s. Portanto:
Δ𝑠𝑝𝑟𝑎𝑛𝑐ℎ𝑎 2
𝑣𝑝𝑟𝑎𝑛𝑐ℎ𝑎 = = = 2 𝑚/𝑠
Δ𝑡 1
10) (ITA)
De uma estação parte um trem A com velocidade constante 𝑉𝑎 = 80 𝑘𝑚/ℎ. Depois de certo tempo,
parte dessa mesma estação um outro trem B, com velocidade constante 𝑉𝑏 = 100 𝑘𝑚/ℎ. Depois de um
tempo de percurso, o maquinista de B verifica que o seu trem se encontra a 3 km de A; a partir desse
instante ele aciona os freios indefinidamente, comunicando ao trem uma aceleração de 𝑎 =
−50 𝑘𝑚/ℎ². O trem A continua seu movimento anterior. Nessas condições:
a) não houve encontro dos trens.
b) depois de duas horas o trem B para e a distância que o separa de A é de 64 km.
c) houve encontro dos trens depois de 12 min.
d) houve encontro dos trens depois de 36 min.
e) não houve encontro dos trens; continuam caminhando e a distância que os separa agora é de 2 km.
Comentário:
Tomando como origem de tempo quando o trem A parte da estação e como origem de espaço a
estação, podemos que a equação horária para cada trem:
𝑠𝐴 = 3 + 𝑣𝐴 . 𝑡
𝑡2
𝑠𝐵 = 𝑣𝐵 𝑡 + 𝑎𝐵 .
2
Quando os trens se encontram:
𝑠𝐴 = 𝑠𝐵
𝑡2
3 + 𝑣𝐴 . 𝑡 = 𝑣𝐵 . 𝑡 + 𝑎𝐵 .
2
Substituindo valores, temos que:
50𝑡 2
3 + 80𝑡 = 100𝑡 −
2
2
⇒ 25𝑡 − 20𝑡 + 3 = 0
1 3
⇒ 𝑡1 = 5 ℎ = 12 𝑚𝑖𝑛 ou 𝑡2 = 5 ℎ = 36 𝑚𝑖𝑛
Matematicamente, encontramos dois instantes onde os trens terão a mesma posição, entretanto,
no primeiro instante ocorre a colisão, não havendo fisicamente a segunda colisão.
11) (ITA-2001)
Um elevador está descendo com velocidade constante. Durante este movimento, uma lâmpada, que o
iluminava, desprende-se do teto e cai. Considere 𝑔 = 9,8 𝑚/𝑠 2 . Sabendo-se que o teto está a 3 m de
altura acima do piso do elevador, qual o tempo que a lâmpada demora para atingir o piso?
a) 0,61 s
b) 0,78 s
c) 1,54 s
d) infinito, pois a lâmpada só atingirá o piso se o elevador sofre uma desaceleração.
e) indeterminado, pois não se conhece a velocidade do elevador.
Comentários:
Vamos considerar que inicialmente o piso do elevador está a uma altura ℎ0 do solo, descendo, e a
lâmpada está a uma altura ℎ0 + 𝐿, onde 𝐿 é a altura do elevador. Quando a lâmpada tocar o piso do
elevador eles estarão na mesma altura. Adotando o referencial do movimento para cima, teremos que:
𝑔𝑡 2
𝑠𝑙𝑎𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎 = ℎ0 + 𝐿 − 𝑣 ⋅ 𝑡 −
2
𝑠𝑒𝑙𝑒𝑣𝑎𝑑𝑜𝑟 = ℎ0 − 𝑣 ⋅ 𝑡
Encontro da lâmpada com o piso do elevador:
𝑠𝑙𝑎𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎 = 𝑠𝑒𝑙𝑒𝑣𝑎𝑑𝑜𝑟
𝑡2 𝑡2
⇒ ℎ0 + 𝐿 − 𝑣 ⋅ 𝑡 − 𝑔 ⋅ = ℎ0 − 𝑣 ⋅ 𝑡 ⇒ 𝐿 = 𝑔 ⋅
2 2
2⋅𝐿
⇒𝑡=√ ⇒ 𝑡 ≅ 0,78 𝑠
𝑔
2. Análises gráficas
Inicialmente, vamos estudar os conceitos envolvendo os gráficos de 𝑠 × 𝑡, 𝑣 × 𝑡 e 𝑎 × 𝑡, com foco
no significado da reta tangente em cada gráfico. Em seguida, vamos estudar as relações das áreas dos
gráficos.
Não podemos confundir o gráfico com a trajetória. A curva de um gráfico é apenas um conjunto
de valores definidos por uma relação matemática entre duas variáveis. Por outro lado, trajetória é o
conjunto de posições do móvel que são ocupadas pelo móvel.
Δ𝑠
𝑣𝑚 =
Δ𝑡
𝐵𝐶 𝑠2 − 𝑠1
𝑡𝑔𝛼 = =
𝐴𝐵 𝑡2 − 𝑡1
∴ 𝑡𝑔𝛼 𝑁=𝑣𝑚
Assim, podemos concluir que dado o gráfico do espaço pelo tempo (𝑠 × 𝑡), podemos obter a
velocidade média entre dois pontos calculando a tangente do ângulo formado pela reta que liga os pontos
e a horizontal, independente de qual seja o tipo do movimento do corpo.
Para determinarmos a intensidade da velocidade em um dado instante, temos que usar a definição
de velocidade instantânea:
Δ𝑠
𝑣 = lim
Δ𝑡→0 Δ𝑡
Essa definição mostra que devemos calcular a velocidade média em dois instantes muito próximos.
Vamos ilustrar essa operação matemática utilizando o gráfico abaixo:
𝑣 𝑁=𝑡𝑔𝜃
Para o caso do MRU, sabemos que a velocidade instantânea é igual a velocidade média, portanto,
em qualquer ponto do gráfico de 𝑠 × 𝑡, a reta terá a mesma inclinação, ou seja, o mesmo coeficiente
angular. Esse resultado já era esperado, já que no MRU a função horária do espaço é dada por:
𝑠 = 𝑠0 + 𝑣. 𝑡
Assim, no gráfico da 𝑣 × 𝑡, podemos calcular a aceleração média entre dois pontos (A e C), por:
𝑣2 − 𝑣1
𝑎𝑚 =
𝑡2 − 𝑡1
𝐵𝐶 𝑣2 −𝑣1
Mas, 𝑡𝑔𝛼 é dada por: 𝑡𝑔𝛼 = 𝐴𝐵 = 𝑡2 −𝑡1
𝑎𝑚 𝑁=𝑡𝑔𝛼
É correto afirmar que a força média em newtons (𝐹 = 𝑚 ∙ 𝑎), transmitida pelo motor às rodas entre os
instantes 0 s e 5 s, foi de
Comentários:
Note que de acordo com o gráfico, a variação de velocidade apenas entre 0 e 5 segundos, ou seja,
é nesse intervalo que existe aceleração, que é calculada por:
∆𝑣
𝑎𝑚 =
∆𝑡
Repare que a velocidade está em km/h e deve ser transformada para m/s:
90
90 𝑘𝑚/ℎ = 𝑚/𝑠 = 25 𝑚/𝑠
3,6
Portanto:
25 − 0
𝑎𝑚 = = 5 𝑚/𝑠 2
5−0
Assim, a força média é de:
𝐹 = 1200 ∙ 5 ∴ 𝐹 = 6000 𝑁
Gabarito: E
Diante das semelhanças nas definições, a análise gráfica da aceleração instantânea segue o mesmo
modelo da velocidade instantânea:
Δ𝑣
𝑎 = lim
Δ𝑡→0 Δ𝑡
Observação: para simplificar e se tornar mais visual a reta tangente, não desenhamos as retas
secantes, como feito no gráfico da velocidade instantânea.
𝑎 𝑁=𝑡𝑔𝜃
𝑣 = 𝑣0 + 𝑎. 𝑡
Ou seja, função horária da velocidade é uma reta, portanto, tem inclinação constante, logo, a
aceleração instantânea coincide com o coeficiente do gráfico. Sendo assim, a aceleração instantânea é
igual a aceleração média, característica desse movimento.
Vimos anteriormente que para calcular a velocidade a partir da função horária do espaço, basta
derivarmos a função em relação ao tempo. O mesmo processo é feito para calcular a aceleração a partir
da função horária da velocidade. No Cálculo Diferencial Integral é demonstrado o significado da derivada,
que nada mais é a reta tangente a função, num dado ponto desejado.
Assim, dado um gráfico de 𝑠 × 𝑡, basta traçarmos a reta tangente num ponto desejado e
verificamos como a velocidade se comporta:
Outro fato importante é a inclinação da reta tangente: quanto mais inclinada a reta tangente, mais
cresce a função derivada. Isto é, se tomarmos dois pontos com inclinações diferentes, podemos dizer se
uma cresce mais que a outra ou dizer qual inclinação é maior.
A partir de agora, vamos estudar qual a representação da área do gráfico com as grandezas físicas
da cinemática:
Vamos utilizar o gráfico do MRU para ilustrar o resultado do cálculo da área no gráfico 𝑣 × 𝑡.
Sabemos que:
Δ𝑠
𝑣 = 𝑣𝑚 =
Δ𝑡
𝐴 = 𝑣. (𝑡2 − 𝑡1 )
Δ𝑠 𝑁= A
Embora mostremos para um caso particular de movimento, o resultado é valido para qualquer
movimento. Infelizmente, para demonstrar este fato com rigor matemático é necessário recursos do
Cálculo Diferencial Integral que não são os objetivos desse curso.
De forma análoga aos resultados obtidos para a variação do espaço, vamos mostrar a
representação da área no gráfico 𝑎 × 𝑡, especificando para o MRUV, onde o módulo da aceleração é
constante.
Δ𝑣
𝑎=
Δ𝑡
Ou ainda Δ𝑣 = 𝑎 ⋅ Δ𝑡. Quando calculamos a área delimitada pela região azul do gráfico logo acima,
concluímos que:
𝐴 = 𝑎 ⋅ (𝑡2 − 𝑡1 ) = 𝑎 ⋅ Δ𝑡
∴ Δ𝑣 𝑁= 𝐴
No caso de a curva da aceleração não ser constante, serão necessários outros métodos para
obtenção da área. Para o caso de a aceleração variar linearmente com o tempo, a velocidade pode ser
determinada pela área, com os auxílios da geometria plana. Para outras curvas, apenas com Cálculo para
determinar a área embaixo da curva.
Observação: se ao construir o gráfico de 𝑣 × 𝑡 a área estiver abaixo do eixo dos tempos, a variação
de espaço é igual a área, entretanto, coloca-se o sinal negativo. Contudo, quando se deseja o
deslocamento total do móvel, utilizamos os módulos das variações de espaço. Isso é valido para o caso do
gráfico de 𝑎 × 𝑡, conforme o exemplo a seguir:
Entre 2 e 6 segundos:
8 ⋅ (6 − 1,2)
𝐴1 = = 19,2
2
Entre 6 e 8 segundos:
10
⋅ (8 − 6) 10
𝐴2 = 3 =
2 3
Logo, a variação de espaço do móvel foi de:
10 238
Δ𝑠 = Δ𝑠1 + Δ𝑠2 = 19,2 + (− )= 𝑚
3 15
Para determinar o deslocamento, devemos somar os módulos de cada deslocamento:
10 338
𝑑 = |Δ𝑠1 | + |Δ𝑠2 | = 19,2 + = 𝑚
3 15
No momento em que o móvel passa pelo eixo dos tempos (no nosso exemplo 𝑡 = 6 𝑠), sua
velocidade altera o sentido, isto é, houve inversão no sentido do movimento.
2.7.1. 𝒔 × 𝒕
Da teoria, sabemos que a função horária do espaço é dada por:
𝑠 = 𝑠0 + 𝑣. 𝑡
Trata-se de uma função do primeiro grau, portanto uma reta, onde o coeficiente linear é 𝑠0 e o
coeficiente angular é 𝑣.
Como o coeficiente angular é igual a 𝑣 e, pela teoria da equação da reta sabemos que o coeficiente
angular é igual a tangente do ângulo de inclinação da reta com o eixo horizontal, portanto, temos que
𝑣 𝑁= 𝑡𝑔𝛼 .
Para 𝑣 > 0, temos o movimento progressivo e a função é crescente, pois coeficiente angular é
positivo, então temos os seguintes gráficos possíveis:
Para 𝑣 < 0, temos o movimento retrógrado, e a função é decrescente, pois o coeficiente angular
é negativo, então temos os seguintes gráficos possíveis:
Comentários:
a) Entre 10 s e 20 s, a velocidade é negativa (basta ver a inclinação da reta, que é negativa), portanto, o
movimento do carro não é a favor da trajetória. Note que em 𝑡 = 20 𝑠, o deslocamento do carro é nulo.
b) Entre 0 e 10 s, o deslocamento do carro é o mesmo, ou seja, o carro está parado e a velocidade é nula.
c) Entre 10 s e 20 s, o espaço varia linearmente com o tempo, ou seja, o movimento é uniforme e não
uniformemente variado.
d) Em 𝑡 = 20 𝑠, o deslocamento do carro é nulo, mas isso não quer dizer que o carro esteja parado.
e) Entre 20 s e 40 s, o deslocamento do carro varia linearmente com o tempo, característica de um
movimento retilíneo e uniforme.
Gabarito: E
2.7.2. 𝒗 × 𝒕
Devido ao fato de a velocidade ser constante nesse movimento, temos que o gráfico da velocidade
pelo tempo sempre será uma reta paralela ao eixo do tempo.
Para o caso de movimento progressivo, isto é, 𝑣 > 0, a reta paralela está acima do eixo do tempo.
Para o caso de movimento retrógrado, ou seja, 𝑣 < 0, a reta paralela está abaixo do eixo do tempo.
Como a aceleração linear é nula no MRU, então a reta da função horária da aceleração é nula, isto
é, uma reta que coincidente com o eixo do tempo, independentemente de ser progressivo ou retrógrado.
2.8.1. 𝒔 × 𝒕
Como visto anteriormente, a função horária do espaço é dada por:
𝑎. 𝑡 2
𝑠 = 𝑠0 + 𝑣0 . 𝑡 +
2
Em que 𝑎, 𝑣0 𝑒 𝑠0 são constantes. De acordo com a teoria de função do segundo grau, sabemos
que a função 𝑠(𝑡) é uma parábola cuja concavidade depende do valor de 𝑎.
1) Caso 𝒂 > 𝟎:
Para ilustrar, tomamos que 𝑠0 > 0 mas o espaço inicial poderia ser menor que zero, apenas estaria
deslocada para baixo a curva, sem afetar os resultados teóricos aqui obtidos.
No caso de a aceleração positiva, o vértice da parábola representa o espaço mínimo (𝑠𝑉 ) alcançado
pelo móvel no correspondente instante de tempo (𝑡𝑉 ). Notamos que:
Quando chegamos no instante 𝑡𝑉 , a reta tangente no gráfico neste ponto é horizontal, paralela ao
eixo dos tempos, isto é, sua inclinação é nula. Portanto, a velocidade nesse ponto é nula. Após este
instante, o móvel muda de sentido (𝑣 = 0) e seu espaço começa a crescer e a inclinação é positiva,
portanto, temos 𝑣 > 0 e 𝑎 > 0, característica de movimento acelerado.
2) Caso 𝒂 < 𝟎:
Novamente, pegamos o caso de 𝑠0 > 0, mas os resultados são validos para qualquer espaço inicial.
Para o caso de 𝑎 < 0, temos que o gráfico acima representa uma parábola com concavidade para
baixo, mostrando que o móvel atinge um espaço máximo no vértice da parábola, quando atinge o instante
𝑡𝑉 .
Notamos que o espaço é crescente até o instante 𝑡𝑉 , isto é, velocidade positiva nesse intervalo de
tempo e, como 𝑣 > 0 e 𝑎 < 0, trata-se de um movimento retardado, ou seja, o módulo da velocidade
diminui, como visto também pelo fato da inclinação da reta tangente diminuir a medida que nos
aproximamos de 𝑡𝑉 .
Sendo assim, concluímos que em ambos os casos para 𝑡 < 𝑡𝑉 teremos movimento retardado e
para 𝑡 > 𝑡𝑉 teremos movimento acelerado.
Além disso, podemos observar toda vez que a reta tangente é paralela ao eixo dos tempos, a
velocidade naquele instante é nula. Isto é valido não só para o MRUV, mas para todo movimento variado.
2.8.2. 𝒗 × 𝒕
Para o MRUV, sabemos que a função horária da velocidade é dada por:
𝑣 = 𝑣0 + 𝑎. 𝑡
Com 𝑣0 e 𝑎 são valores constantes. Sabemos que essa função é uma reta, onde:
𝑣0 : coeficiente linear.
𝑎: coeficiente angular.
1) Caso 𝒂 > 𝟎:
Trata-se de uma função do primeiro grau crescente, cujo gráfico é dado por:
Analisando o gráfico acima, podemos ver que para 0 < 𝑡 < 𝑡𝑉 , a velocidade é negativa. Logo,
como 𝑎 > 0, trata-se de um movimento retardado, pois temos que 𝑎. 𝑣 < 0.
Para 𝑡 = 𝑡𝑉 , temos que a velocidade do móvel é nula (mudança de sentido). A partir deste instante,
a velocidade é positiva. Logo, como 𝑎 > 0, trata-se de um movimento acelerado, pois temos que 𝑎 ⋅ 𝑣 >
0.
2) Caso 𝒂 < 𝟎:
Trata-se de uma função do primeiro grau decrescente, cujo gráfico é dado por:
Figura 29: Gráfico de 𝑣𝑥𝑡 no MUV, com a < 0, mostrando as fases do movimento.
Analisando o gráfico acima, podemos ver que para 0 < 𝑡 < 𝑡𝑉 , a velocidade é positiva. Logo, como
𝑎 < 0, trata-se de um movimento retardado, pois temos que 𝑎 ⋅ 𝑣 < 0.
Para 𝑡 = 𝑡𝑉 , temos que a velocidade do móvel é nula (mudança de sentido). A partir deste instante,
a velocidade é negativa. Logo, como 𝑎 < 0, trata-se de um movimento acelerado, pois temos que 𝑎 ⋅ 𝑣 >
0.
Neste caso, embora a tangente de alfa ser positiva, a aceleração é negativa, pois trata-se de uma
reta decrescente (o cálculo da tangente é apenas para determinação do módulo).
2.8.3 𝒂 × 𝒕
No MRUV, sabemos que a aceleração é constante, portanto, existe dois gráficos para a aceleração:
14)
Dois veículos A e B deslocam-se em trajetórias retilíneas e paralelas uma à outra. No instante t = 0 s eles
se encontram lado a lado. O gráfico adiante representa as velocidades dos dois veículos, em função do
tempo, a partir desse instante e durante os 1200 s seguintes. Os dois veículos estarão novamente lado a
lado, pela primeira vez, no instante?
Comentários:
Pelo gráfico de 𝑣 × 𝑡 temos que a área abaixo da curva com eixo do tempo é numericamente igual
ao espaço, dessa forma precisamos pegar um instante onde temos certeza de que a área será a mesma
para A e para B.
Como a figura tem uma certa simetria, isto ocorre quando 𝑡 = 800 𝑠.
15)
A figura representa o gráfico posição-tempo do movimento de um corpo lançado verticalmente para
cima com velocidade inicial 𝑣0 , na superfície de um planeta.
Qual o valor:
a) da aceleração da gravidade na superfície do planeta?
b) da velocidade inicial 𝑣0 ?
Comentários:
Pelo gráfico da questão, podemos encontrar a função horária do espaço:
𝑎 ⋅ 𝑡2
𝑠(𝑡) = 𝑠0 + 𝑣0 ⋅ 𝑡 +
2
Como o gráfico da posição pelo tempo sai da origem, dizemos que seu espaço inicial é nulo, isto é,
𝑠0 = 0.
Além disso, consideremos nossa orientação de trajetória para cima.
Agora, vamos utilizar nossos conhecimentos de função do segundo grau e determinar os coeficientes 𝑣0
e 𝑎. Para isto, vamos utilizar a forma fatorada da função do segundo grau:
𝑠𝑔𝑟𝑎𝑓𝑖𝑐𝑜 (𝑡) = 𝛼(𝑡 − 𝑟1 )(𝑡 − 𝑟2 )
Onde 𝑟1 e 𝑟2 são as raízes da função, no nosso caso: 𝑟1 = 0 e 𝑟2 = 6.
Logo:
𝑠𝑔𝑟𝑎𝑓𝑖𝑐𝑜 (𝑡) = 𝛼 ⋅ 𝑡 ⋅ (𝑡 − 6)
Basta agora substituir em ponto bem determinado:
𝑠𝑔𝑟𝑎𝑓𝑖𝑐𝑜 (3) = 𝛼 ⋅ 3 ⋅ (3 − 6) = 9
⇒ 𝛼 = −1 𝑚/𝑠 2
Note que 𝑎 < 0, como esperado, pois, a função do segundo grau tem concavidade para baixo.
Logo, a função do espaço pelo tempo para este móvel é:
𝑠𝑔𝑟𝑎𝑓𝑖𝑐𝑜 (𝑡) = −1 ⋅ 𝑡(𝑡 − 6) = 6 ⋅ 𝑡 − 1 ⋅ 𝑡 2
Fazendo comparação entre:
𝑎 ⋅ 𝑡2
𝑠(𝑡) = 𝑠0 + 𝑣0 ⋅ 𝑡 + 𝑒 𝑠𝑔𝑟𝑎𝑓𝑖𝑐𝑜 (𝑡) = 6 ⋅ 𝑡 − 1 ⋅ 𝑡 2
2
Logo:
𝑠0 = 0, 𝑣0 = 6 𝑚/𝑠 e 𝑎 = −2 𝑚/𝑠 2
16)
Enquanto espera o ônibus, um garoto fica brincando com a sua bola de tênis, lançando-a com a mão para
cima e pegando-a de volta no mesmo ponto do lançamento. Ele consegue lançar a bola para cima,
completamente na vertical, com uma velocidade em módulo de 10 𝑚/𝑠. A partir dessas informações,
entre os gráficos a seguir identifique os que podem representar o movimento de subida e descida da bola:
I.
II.
III.
IV.
V.
Comentários:
Nessa questão vamos adotar o sentido da trajetória para baixo, para mostrar que os resultados
independem da orientação, apenas alteram os sinais das grandezas.
Pelas condições enunciado, podemos dizer que a origem do espaço está no ponto de lançamento da
bola e, ainda, a velocidade inicial da bolinha tem módulo igual a 10 m/s. Portanto, de acordo com a origem
adotada, teremos que:
𝑣0 = −10 𝑚/𝑠
Então, pela equação horária da velocidade, podemos determinar o tempo até a bolinha parar
(movimento retardado), isto é, atingir a altura máxima e, depois, inverter o sentido (movimento
acelerado).
𝑣 = 𝑣0 + 𝑎 ⋅ 𝑡
𝑣 = −10 + 10 ⋅ 𝑡
0 = −10 + 10 ⋅ 𝑡
10
⇒𝑡= =1𝑠
10
Logo, o gráfico da figura I representa corretamente a função horária da velocidade.
Para determinar a função horária do espaço, podemos calcular a área do gráfico 𝑣 × 𝑡, ou
simplesmente integrar a função 𝑣(𝑡). No nosso curso vamos sempre procurar métodos sem utilizar
Cálculo para sempre estimular o cérebro a resolver pelos assuntos do ensino médio.
Área do gráfico 𝑣 × 𝑡, até um instante 𝑡:
Δ𝑠 𝑣1 + 𝑣0
=
Δt 2
−10 + 10 ⋅ 𝑡 − 10
⇒ Δ𝑠 = .𝑡
2
⇒ Δ𝑠 = −10 ⋅ 𝑡 + 5 ⋅ 𝑡 2
Considerando o espaço inicial igual a zero:
𝑠 = −10 ⋅ 𝑡 + 5 ⋅ 𝑡 2
O gráfico da segunda figura está acordo com esta função horária.
De acordo com a função horária da velocidade, temos que a aceleração é de 10m/s² constante.
Portanto, a terceira figura também está correta.
O que exclui a figura IV. Além disso, de acordo com a função horaria do espaço, podemos excluir
também a figura V.
Durante um teste de desempenho, um carro de massa 1200 kg alterou sua velocidade conforme
mostra o gráfico abaixo.
Considerando que o teste foi executado em uma pista retilínea, pode-se afirmar que a força
resultante que atuou sobre o carro (𝐹 = 𝑚 ∙ 𝑎) foi de
a) 1200 N b) 2400 N c) 3600 N
d) 4800 N e) 6000 N
(CN – 2010/modificada)
Um treinador marcou três trechos numa pista de atletismo com o objetivo de selecionar, entre os
seus atletas amadores, aqueles que fariam parte da sua equipe de corridas de curta distância. Após
tabular os dados, o treinador elaborou um gráfico, abaixo mostrado, do desempenho de um dos
escolhidos, cuja massa é de 60 kg e que estava entre os que foram mais rápidos.
O gráfico acima mostra a velocidade de um carro de 900 kg deslocando-se por uma estrada em linha
reta. Dentro dele, um passageiro aciona um cronômetro e, logo depois, aos 6 segundos, percebe
que o motorista pisou no freio e parou o carro, quando o cronômetro marcava 8 s. neste caso,
desprezando-se a resistência do ar, é correto afirmar que o deslocamento do carro e a velocidade
média do carro, nas unidades do SI, valem, respectivamente:
a) 140 e 17,5 b) 160 e 35 c) 120 e 35
d) 140 e 35 e) 180 e 17,5
(CN – 2004)
Um carro viaja com velocidade constante de 108 km/h em um trecho retilíneo de uma estrada e,
quando está a 90 metros de um caminhão, verifica que ele está tombado na pista. Se o tempo de
reação do motorista até acionar os freios é de 0,5 segundos, a intensidade da mínima desaceleração
que o carro deve ter para que não se choque com o caminhão é de:
(A) 3 𝑚/𝑠 2 (B) 4,5 𝑚/𝑠 2 (C) 5 𝑚/𝑠 2
(D) 6 𝑚/𝑠 2 (E) 7,5 𝑚/𝑠 2
(Simulado Colégio Naval)
Analisando o gráfico, é possível concluir que a aceleração escalar média do guepardo tem o valor de
a) 2 m/s² b) 5 m/s² c) 7 m/s² d) 10 m/s² e) 12 m/s²
(EAM – 2009)
Observe o gráfico abaixo, que representa as posições de um corpo em função do tempo.
(SIMULADO – EAM)
O gráfico da figura abaixo representa a corrida de um marinheiro durante sua atividade física.
O gráfico abaixo está associado ao movimento de uma motocicleta e de um carro que se deslocam
ao longo de uma estrada retilínea. Em 𝑡 = 0 ambos se encontram no quilômetro 0 (zero) dessa
estrada.
a) −32 𝑚. b) −16 𝑚. c) 0 𝑚. d) 16 𝑚. e) 32 𝑚.
(EsPCEx – 2010)
O gráfico abaixo indica a posição (S) em função do tempo (t) para um automóvel em movimento
num trecho horizontal e retilíneo de uma rodovia.
Durante todo o movimento o móvel estava sob uma aceleração constante de módulo igual a
2 𝑚/𝑠 2 . A posição inicial desse móvel, em 𝑚, era
a) 0 b) 2 c) 15 d) -8
(EEAR – 2016)
Ao término de uma formatura da EEAR. um terceiro sargento recém-formado. para comemorar,
lançou seu quepe para cima na direção vertical, até uma altura de 9,8 metros. Adotando 𝑔 =
10 𝑚/𝑠 2 e desconsiderando o atrito com o ar. A velocidade de lançamento, em 𝑚/𝑠, foi de
a) 8 b) 14 c) 20 d) 26
2. C 12. D
3. C 13. C
4. E 14. D
5. A 15. E
6. E 16. C
7. D 17. B
8. B 18. E
9. E 19. C
10. D 20. B
Comentários:
Δ𝑠 𝑣1 + 𝑣2
𝑣𝑚 = =
Δ𝑡 2
Portanto:
Δ𝑠 15 + 25
= ∴ Δ𝑠 = 100 𝑚
5 2
Gabarito: A
(Colégio Naval – 2014)
Um jovem, desejando estimar a altura do terraço onde se encontrava, deixou cair várias esferas de
aço e, munido de um cronômetro, anotou o tempo de queda de todas. Após alguns cálculos,
elaborou o gráfico abaixo com o tempo médio 𝑇 gasto pelas esferas na queda.
Comentários:
Para a queda livre do corpo, sua velocidade (em módulo) ao chegar ao solo é dada por:
𝑣 = 𝑣0 + 𝑎𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙 ⋅ 𝑡
𝑣 = 0 + |𝑔| ⋅ 𝑡
𝑣 = 10 ⋅ 𝑡
72
𝑣 = 72 𝑘𝑚/ℎ = = 20 𝑚/𝑠
3,6
20 = 10 ⋅ 𝑡 ⇒ 𝑡 = 2 𝑠
|𝑔| ⋅ 𝑡 2
ℎ = ℎ0 + 𝑣0 ⋅ 𝑡 +
2
10 ⋅ 22
ℎ =0+0⋅𝑡+
2
ℎ = 20 𝑚
Gabarito: C
(CN – 2016)
Durante um teste de desempenho, um carro de massa 1200 kg alterou sua velocidade conforme
mostra o gráfico abaixo.
Considerando que o teste foi executado em uma pista retilínea, pode-se afirmar que a força
resultante que atuou sobre o carro (𝐹 = 𝑚 ∙ 𝑎) foi de
a) 1200 N b) 2400 N c) 3600 N
d) 4800 N e) 6000 N
Comentários:
108
108 𝑘𝑚/ℎ = 𝑚/𝑠 = 30 𝑚/𝑠
3,6
Logo:
∆𝑣 30 − 0
𝑎= = = 3 𝑚/𝑠 2
∆𝑡 10 − 0
Dessa forma, a força resultante experimentada pelo corpo é de:
𝐹 = 1200 ∙ 3 = 3600 𝑁
Gabarito: C
(CN – 2010/modificada)
Um treinador marcou três trechos numa pista de atletismo com o objetivo de selecionar, entre os
seus atletas amadores, aqueles que fariam parte da sua equipe de corridas de curta distância. Após
tabular os dados, o treinador elaborou um gráfico, abaixo mostrado, do desempenho de um dos
escolhidos, cuja massa é de 60 kg e que estava entre os que foram mais rápidos.
Comentários:
Note que a velocidade está em km/h e o eixo dos tempos está em segundos, então devemos
transformar a velocidade para m/s.
36
36 𝑘𝑚/ℎ = 𝑚/𝑠 = 10 𝑚/𝑠
3,6
I – No trecho A, o módulo da velocidade está variando linearmente com o tempo. Então, podemos ter em
A um trecho onde o atleta realiza um MRUV, em que a aceleração é dada por:
10 − 0 10
𝑎= = = 2,5 𝑚/𝑠 2
4−0 4
Portanto, o item I está correto.
𝑑 = 10 ∙ (9 − 4) = 50 𝑚
∆𝑠
𝑣𝑚 =
∆𝑡
Em que o ∆𝑠 é dado pela área sob a curva de 0 a 15 s, ou seja:
4 ∙ 10 10 ∙ (15 − 9)
∆𝑠 = + 10 ∙ (9 − 4) +
2 2
∆𝑠 = 20 + 50 + 30 = 100 𝑚
Logo:
100
𝑣𝑚 = 𝑚/𝑠
15
Em km/h, temos:
100
𝑣𝑚 = ∙ 3,6 ∴ 𝑣𝑚 = 24 𝑘𝑚/ℎ
15
Portanto, este item também está correto.
Gabarito: E
(CN – 2007/modificada)
Observe a figura a seguir.
O gráfico acima mostra a velocidade de um carro de 900 kg deslocando-se por uma estrada em linha
reta. Dentro dele, um passageiro aciona um cronômetro e, logo depois, aos 6 segundos, percebe
que o motorista pisou no freio e parou o carro, quando o cronômetro marcava 8 s. neste caso,
Comentários:
O deslocamento do carro é dado pela área sob a curva mostrada, mas note que a velocidade está
em km/h e deve ser transformada em m/s (o Colégio Naval adora fazer isso):
72
72 𝑘𝑚/ℎ = 𝑚/𝑠 = 20 𝑚/𝑠
3,6
Logo:
(6 + 8)
𝑑= ∙ 20 ⇒ 𝑑 = 140 𝑚
2
Por definição, velocidade média é dada por:
𝑑 140
𝑣𝑚 = = ⇒ 𝑣𝑚 = 17,5 𝑚/𝑠
∆𝑡 8
Gabarito: A
(CN – 2004)
Comentários:
Se os móveis estão inicialmente juntos, a distância entre eles é determinada pela diferença entre
os deslocamento sofrido pelos móveis. Este pode ser calculado pela área sob o gráfico:
12 ∙ 30
𝑑𝐴 = = 180 𝑚
2
30 − 15 + 30
𝑑𝐵 = ∙ 8 = 180 𝑚
2
𝑑𝐴 = 𝑑𝐵
Gabarito: E
(Simulado Colégio Naval)
Um carro viaja com velocidade constante de 108 km/h em um trecho retilíneo de uma estrada e,
quando está a 90 metros de um caminhão, verifica que ele está tombado na pista. Se o tempo de
reação do motorista até acionar os freios é de 0,5 segundos, a intensidade da mínima desaceleração
que o carro deve ter para que não se choque com o caminhão é de:
(A) 3 𝑚/𝑠 2 (B) 4,5 𝑚/𝑠 2 (C) 5 𝑚/𝑠 2
(D) 6 𝑚/𝑠 2 (E) 7,5 𝑚/𝑠 2
Comentários:
108
𝑣= = 30 𝑚/𝑠
3,6
Como o motorista leva 0,5 segundos para reagir ao que viu, então ele desloca uma certa distância
com o carro que se movimenta a 30 m/s, distância que é dada por:
Δ𝑠1 = 𝑣 ⋅ Δ𝑡𝑟𝑒𝑎çã𝑜
Δ𝑠1 = 30 ⋅ 0,5 = 15 𝑚
Assim, a mínima desaceleração deve ser aquela em que o carro para quase que tocando o
caminhão tombado. Como o carro já andou uma 15 m até os freios de fato estarem atuando, então o
motorista tem uma distância de 75 m para sua velocidade ir de 30 m/s para 0.
02 = 302 + 2 ⋅ (−𝑎) ⋅ 75
𝑎 = 6 𝑚/𝑠 2
Gabarito: D
(Simulado Colégio Naval)
Comentários:
Sabemos que em um gráfico da velocidade pelo tempo, a área sob a curva corresponde
numericamente ao deslocamento do móvel no referido intervalo de tempo.
20 ⋅ 12
Δ𝑆𝐴 = = 120 𝑚
2
20 + (20 − 10)
Δ𝑆𝐵 = ( ) ⋅ 8 = 120 𝑚
2
Gabarito: B
(EAM – 2017)
O gráfico abaixo representa uma caminhada feita por uma pessoa durante a sua atividade física
diária.
I – Note que entre 1 e 3/2 h o deslocamento permaneceu constante, ou seja, a pessoa ficou parada, pois
neste intervalo de tempo a velocidade é nula.
II – A distância total percorrida foi de 9 km, pois a pessoa caminha até o 6 km, faz uma pausa de meia hora
e depois retorna 3 km. Portanto, a distância total percorrida pela pessoa foi de 9 km.
(6 − 3)
|𝑣𝑚 | =
3
2−
2
3
|𝑣𝑚 | = 1 = 6 𝑘𝑚/ℎ
2
V – Nesse trajeto, a pessoa ficou parada de 1 a 3/2 h, portanto, ficou parada por meia hora, isto é, 30 min.
Gabarito: E
(EAM – 2010)
O gráfico abaixo mostra a evolução da velocidade do guepardo durante a caça.
Analisando o gráfico, é possível concluir que a aceleração escalar média do guepardo tem o valor de
a) 2 m/s² b) 5 m/s² c) 7 m/s² d) 10 m/s² e) 12 m/s²
Comentários:
Note que a velocidade está em km/h e deve ser trabalhada nas unidades do SI (m/s). Portanto:
108
108 𝑘𝑚/ℎ = 𝑚/𝑠 = 30 𝑚/𝑠
3,6
Perceba que poderia trabalhar com qualquer velocidade, pois a inclinação da reta é a mesma.
Assim:
∆𝑣 30
𝑎𝑚 = ⇒ 𝑎𝑚 =
∆𝑡 3
𝑎𝑚 = 10 𝑚/𝑠 2
Gabarito: D
(EAM – 2009)
Observe o gráfico abaixo, que representa as posições de um corpo em função do tempo.
Neste gráfico do deslocamento pelo tempo, podemos ver que o móvel ficou parado entre 0 e 1 s,
e entre 2 e 4 s. Portanto, as alternativas A e C estão incorretas. Nos intervalos de 1 s a 2 e de 4 s e 5 s,
temos que o espaço está variando, isto é, o corpo está em movimento. Logo, a alternativa B está correta.
Gabarito: B
(SIMULADO – EAM)
O gráfico da figura abaixo representa a corrida de um marinheiro durante sua atividade física.
I – Incorreto. Durante 2 e 4 minutos, o atleta ficou parado, pois não houve variação na distância percorrida
por ele. Além disso, ele também ficou parado de 5 a 6 minutos.
II – Correto. De 0 a 2 minutos, o jovem andou 600 metros. Em seguida, ele permaneceu minutos parado
e andou mais 100 metros de 4 a 5 minutos. Depois, ele ficou mais um minuto parado.
III – Incorreto. Durante os dois minutos iniciais, a velocidade do atleta é constante e dada pela inclinação
da reta. Além disso, de 4 a 5 minutos, ele realiza um movimento retrogrado, com velocidade constante
também.
Δ𝑠
𝑣=
Δ𝑡
0,600 − 0 60 ⋅ 0,6
𝑣= ⇒ 𝑣=
2 2
60 − 0
𝑣 = 18 𝑘𝑚/ℎ
Δ𝑠
𝑣=
Δ𝑡
0,7 − 0
𝑣= ∴ 𝑣 = 7 𝑘𝑚/ℎ
6
− 0
60
Gabarito: D
(EsPCEx – 2019)
Comentários:
𝑠 = 𝑠0 + 𝑣 ∙ 𝑡
Quando 𝑡 = 0, estamos no espaço inicial que corresponde ao ponto onde a reta intercepta o eixo
das coordenadas, isto é:
𝑡 = 0 → 𝑠0 = 3 𝑚
𝑠(3) = 12
3 + 𝑣 ∙ 3 = 12 ∴ 𝑣 = 3 𝑚/𝑠
𝑠(𝑡) = 3 + 3𝑡
Para 𝑡 = 10 𝑠, temos:
𝑠(10) = 3 + 3 ∙ 10 = 33 𝑚
Gabarito: C
(EsPCEx – 2018)
O gráfico abaixo está associado ao movimento de uma motocicleta e de um carro que se deslocam
ao longo de uma estrada retilínea. Em 𝑡 = 0 ambos se encontram no quilômetro 0 (zero) dessa
estrada.
Comentários:
Inicialmente, os dois móveis estão juntos no marco zero da estrada. Sabemos que no gráfico 𝑣 ×
𝑡, a área sob a curva corresponde numericamente ao deslocamento do corpo. Diante disso, vamos julgar
os itens:
I – a motocicleta percorre todo o movimento com velocidade constante, portanto ele descreve um
movimento retilíneo uniforme (a questão diz que a estrada é retilínea). Este item está incorreto.
𝑑𝑚𝑜𝑡𝑜 = 60 ∙ 2 = 120 𝑘𝑚
60 ∙ 2
𝑑𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 = = 60 𝑘𝑚
2
O Item II está correto.
III – quem causa a variação da velocidade é a aceleração. Se olharmos para o gráfico, vemos que a
velocidade aumenta de 30 km/h a cada hora.
∆𝑣
𝑎=
∆𝑡
60 − 0
𝑎= = 30 𝑘𝑚/ℎ2
2−0
O item III está correto.
IV – em 𝑡 = 2 ℎ, o carro deslocou 60 km e a moto 120 km, como no item II, portanto, o item IV está
incorreto.
Gabarito: D
(EsPCEx – 2013)
Um carro está desenvolvendo uma velocidade constante de 72 km/h em uma rodovia federal. Ele
passa por um trecho da rodovia que está em obras, onde a velocidade máxima permitida é de 60
km/h. Após 5 s da passagem do carro, uma viatura policial inicia uma perseguição, partindo do
repouso e desenvolvendo uma aceleração constante. A viatura se desloca 2,1 km até alcançar o
carro do infrator. Nesse momento, a viatura policial atinge a velocidade de
a) 20 m/s b) 24 m/s c) 30 m/s d) 38 m/s e) 42 m/s
Comentários:
O carro se desloca com velocidade uniforme. Logo, para percorrer 2,1 km (ou 2100 m), ele leva um
tempo Δ𝑡, dado por:
Δ𝑆 = 𝑣𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 ⋅ Δ𝑡
72 𝑚
2100 𝑚 = ( ) ⋅ Δ𝑡
3,6 𝑠
Δ𝑡 = 105 𝑠
Note que Δ𝑡𝑝𝑜𝑙𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 = 105 − 5 = 100 𝑠, já que a viatura sai 5 segundos após a passagem do carro.
Portanto:
𝑣𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 + 0 2100
=
2 100
𝑣𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙
= 21 ∴ 𝑣𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 42 𝑚/𝑠
2
Gabarito: E
(EsPCEx – 2011)
O gráfico abaixo representa a velocidade (v) de uma partícula que se desloca sobre uma reta em
função do tempo (t). O deslocamento da partícula, no intervalo de 0 s a 8 s, foi de:
a) −32 𝑚. b) −16 𝑚. c) 0 𝑚. d) 16 𝑚. e) 32 𝑚.
Comentários:
Nos primeiros 4 s o deslocamento da partícula é positivo e numericamente igual a área sob a curva.
Entretanto, entre 4 s e 8 s, o deslocamento da partícula é negativo e tem o mesmo valor em módulo que
o deslocamento entre 0 e 4 s, devido à simetria do gráfico. Portanto, o deslocamento total é nulo. Note
que a distância percorrida seria a soma dos módulos dos deslocamentos, isto é:
4 ∙ (4 − 0) 4 ∙ (8 − 4)
𝑑= +
2 2
𝑑 = 16 𝑚
∆𝑆 = ∆𝑆1 + ∆𝑆2
∆𝑆 = 8 + (−8) = 0
A EsPCEx quer saber se você sabe bem a diferença entre distância percorrida e deslocamento.
Fique atento!
Gabarito: C
(EsPCEx – 2010)
O gráfico abaixo indica a posição (S) em função do tempo (t) para um automóvel em movimento
num trecho horizontal e retilíneo de uma rodovia.
Comentários:
a) de acordo com o gráfico, em 𝑡 = 1 𝑚𝑖𝑛, o móvel tem velocidade diferente de zero, dada pela inclinação
da reta no ponto. Logo, a alternativa é falsa.
b) entre 3 min e 8 min, o espaço do móvel permanece inalterado, isto é, sua velocidade é nula. A
alternativa está correta.
c) entre 0 e 3 min, o carro vai de -2 km para 4 km, ou seja, seu deslocamento é de 6 km. Alternativa
incorreta.
d) entre 1 min e 3 min temos movimento progressivo, mas entre 8 min e 10 min temos um movimento
retrógrado. Logo, a alternativa está incorreta.
e) segundo o gráfico, a posição inicial do móvel é -2 km, diferente da origem da trajetória. Alternativa
incorreta.
Gabarito: B
(EsPCEx – 2009)
O gráfico abaixo indica a velocidade escalar em função do tempo de um automóvel que se
movimento sobre um trecho horizontal e retilíneo de uma rodovia.
Comentários:
Primeiramente, tome cuidado pois o eixo do tempo está em minutos e a velocidade está em km/h.
a) entre 0 e 2 min, a velocidade do móvel aumenta linearmente com o tempo, ou seja, ele descreve um
movimento uniformemente variado. Alternativa incorreta.
b) entre 2 min e 5 min, o móvel possui velocidade constante, ou seja, descreve um movimento uniforme
e não está em repouso neste referencial adotado. Alternativa incorreta.
d) em 𝑡 = 10 𝑚𝑖𝑛, a velocidade do móvel volta a zerar, mas ele se encontra em uma nova posição.
Lembre-se que no gráfico 𝑣 × 𝑡, a área sob a curva é numericamente igual ao deslocamento do corpo.
Alternativa incorreta.
e) como visto na alternativa C, entre 5 min e 10 min o móvel realiza um movimento retardado. Alternativa
correta.
Gabarito: E
(EEAR 2018)
A posição (x) de um móvel em função do tempo (t) é representado pela parábola no gráfico a seguir.
Durante todo o movimento o móvel estava sob uma aceleração constante de módulo igual a
2 𝑚/𝑠 2 . A posição inicial desse móvel, em 𝑚, era
a) 0 b) 2 c) 15 d) -8
Comentários:
Como visto em teoria, sabemos que a curva apresentada na questão é uma parábola, que pode
ser expressa na sua forma fatorada:
𝑥(𝑡) = 𝑝 ⋅ (𝑡 − 3) ⋅ (𝑡 − 5)
𝑥(𝑡) = 𝑝 ⋅ (𝑡 2 − 8𝑡 + 15)
𝑥(𝑡) = 𝑝 ⋅ 𝑡 2 − 8𝑝 ⋅ 𝑡 + 𝑝 ⋅ 15
𝑎 ⋅ 𝑡2
𝑥(𝑡) = + 𝑣0 ⋅ 𝑡 + 𝑥0
2
Fazendo comparação, temos:
𝑎 2
𝑝= ⇒𝑝=
2 2
𝑝=1
𝑥0 = 𝑝 ⋅ 15 = 1 ⋅ 15 = 15
Gabarito: C
(EEAR – 2016)
Ao término de uma formatura da EEAR, um terceiro sargento recém-formado, para comemorar,
lançou seu quepe para cima na direção vertical, até uma altura de 9,8 metros. Adotando 𝑔 =
10 𝑚/𝑠 2 e desconsiderando o atrito com o ar. A velocidade de lançamento, em 𝑚/𝑠, foi de
a) 8 b) 14 c) 20 d) 26
Comentários:
Aplicando a equação de Torricelli, já que não foi mencionado o tempo em questão, temos:
𝑣 2 = 𝑣02 + 2 ⋅ 𝑎 ⋅ Δ𝑆
Se adotarmos o eixo de referência para cima, a aceleração da gravidade tem sentido contrário ao
eixo adotado. Portanto, a equação de Torricelli, aplicada entre o ponto de lançamento e o ponto onde
atinge a altura máxima, temos:
0 = 𝑣02 + 2 ⋅ (−𝑔) ⋅ Δℎ
−𝑣02 = −2 ⋅ 𝑔 ⋅ Δℎ
𝑣02 = 2 ⋅ 10 ⋅ 9,8
𝑣0 = √196 = 14 𝑚/𝑠
Gabarito: B
Uma pequena pedra é lançada verticalmente para baixo, de cima de uma passarela de altura H =
8,75 m, a uma velocidade de 15,0 m/s, para atingir um automóvel de comprimento L = 3,5 m, que
trafega em uma rodovia plana se aproximando da passarela. No instante em que a pedra é lançada,
o automóvel está com uma velocidade de 12,0 m/s e aceleração constante de 4,0 m/s². Sabendo
que a pedra atingiu a rodovia imediatamente após a traseira do automóvel ter passado pelo ponto
de colisão entre a pedra e a rodovia, qual a distância D em que o automóvel se encontra da passarela
no instante do lançamento?
Dado: g = 10 m/s².
(A) 2,0 m (B) 2,5 m (C) 3,0 m (D) 4,5 m (E) 6,5 m
(AFA – 2009)
O diagrama abaixo representa as posições de dois corpos A e B em função do tempo.
Por este diagrama, afirma-se que o corpo A iniciou o seu movimento, em relação ao corpo B, depois
de
a) 2,5 s b) 5,0 s c) 7,5 s d) 10 s
(AFA – 2010)
O gráfico da posição (S) em função do tempo (t) a seguir
representa o movimento retilíneo de um móvel.
A partir do gráfico é correto afirmar que,
a) no primeiro segundo, o seu movimento é progressivo.
b) entre 1 s e 3 s, a aceleração é negativa.
c) no instante 2 s, a velocidade do móvel é nula.
d) nos instantes 1 s e 3 s, os vetores velocidades são iguais.
(AFA – 2011)
a) c)
b) d)
(AFA – 2012)
Um bloco se movimenta retilineamente, do ponto A até o ponto C, conforme figura abaixo.
Considerando que o bloco passa pelos pontos 𝐴 e 𝐵 nos instantes 0 e 𝑡1 , respectivamente, e para
̅̅̅̅ e 𝐴𝐵
no ponto 𝐶 no instante 𝑡2 , a razão entre as distâncias percorridas pelo bloco nos trechos 𝐵𝐶 ̅̅̅̅ ,
vale
𝑡2 +𝑡1 (𝑡2 −𝑡1 )2 𝑡2 −𝑡1 𝑡2 +𝑡1
a) b) c) d)
𝑡1 𝑡22 2𝑡1 2𝑡2
(AFA – 2013)
Duas partículas, 𝑎 e 𝑏, que se movimentam ao longo de um mesmo trecho retilíneo tem as suas
posições (𝑆) dadas em função do tempo (𝑡), conforme o gráfico abaixo.
O arco de parábola que representa o movimento da partícula 𝑏 e o segmento de reta que representa
o movimento de a tangenciam-se em 𝑡 = 3 𝑠. Sendo a velocidade inicial da partícula 𝑏 de 8 𝑚/𝑠, o
espaço percorrido pela partícula a do instante 𝑡 = 0 até o instante 𝑡 = 4 𝑠, em metros, vale
a) 3,0 b) 4,0 c) 6,0 d) 8,0
(AFA – 2016)
Dois móveis, A e B, partindo juntos de uma mesma posição, porém com velocidades diferentes, que
variam conforme o gráfico abaixo, irão se encontrar novamente em um determinado instante.
Considerando que, em 𝑡 = 0, a partícula está na origem dos espaços (𝑆0 = 0), o gráfico que melhor
representa a posição (S) dessa partícula até o instante 𝑡 = 5 𝑠 é
(Simulado AFA)
Duas partículas, A e B, se movem ao longo de um trecho retilíneo e tem suas posições (𝑆) dadas em
função do tempo (𝑡), conforme gráfico abaixo:
(EFOMM – 2017)
Um trem deve partir de uma estação 𝐴 e parar na estação 𝐵, distante 4 km de 𝐴. A aceleração e a
desaceleração podem ser, no máximo, de 5,0 𝑚/𝑠 2 , e a maior velocidade que o trem atinge é de
72 𝑘𝑚/ℎ. O tempo mínimo para o trem completar o percurso de 𝐴 a 𝐵 é, em minutos, de:
a) 1,7 b) 2,0 c) 2,5 d) 3,0 e) 3,4
(EFOMM – 2015)
Um carro se desloca, partindo do repouso, segundo o gráfico dado:
No circuito da figura dada, a distância entre as linhas 𝐴 e 𝐵, é de 512 𝑚. O carro número 1, que
estava parado na linha 𝐴, como indicado na figura, parte com aceleração de 4 𝑚/𝑠 2 , que mantém
constante até cruzar a linha 𝐵. No mesmo instante em que o carro número 1 parte (podemos
considerar 𝑡 = 0 𝑠), o carro número 2 passa em MRU (Movimento Retilíneo Uniforme) com
velocidade de 120 km/h, que mantém até cruzar a linha B. A velocidade, aproximada, do carro
número 1 ao cruzar a linha B e o carro que a cruza primeiro são, respectivamente,
a) 230 km/h e carro número 2. b) 230 km/h e carro número 1.
c) 120 km/h e carro número 1. d) 120 km/h e carro número 2.
e) 180 km/h e carro número 1.
(EFOMM – 2007)
0 gráfico acima mostra a evolução da velocidade escalar instantânea de uma partícula no tempo que
em 𝑡 = 0 encontrava-se na posição 𝑥 = 20 𝑘𝑚. Sobre a descrição do movimento da partícula no
instante 𝑡𝑝 , referente ao ponto 𝑃 marcado na curva, analise as afirmativas abaixo.
I - A partícula se dirige para a origem das posições.
II - A partícula se afasta da origem das posições.
III - A aceleração é nula.
IV - O movimento é progressivo e desacelerado.
V - O movimento é retrógrado e desacelerado.
Assinale a alternativa correta.
a) As afirmativas I e II são verdadeiras.
b) As afirmativas I e V são verdadeiras.
c) As afirmativas II e III são verdadeiras.
d) As afirmativas III e IV são verdadeiras.
e) As afirmativas IV e V são verdadeiras.
(Simulado EFOMM)
Duas bicicletas A e B movem-se no mesmo sentido com velocidades 𝑣𝐴 e 𝑣𝐵 , respectivamente.
Quando a bicicleta A está a uma distância 10 atrás de 𝐵, o ciclista de A aciona os freios com uma
desaceleração constante de módulo igual a 5 𝑚/𝑠 2 . Para não haver colisão entre as bicicletas é
necessário que a diferença entre as velocidade, em 𝑚/𝑠, deve ser tal que:
a) 𝑣𝐴 − 𝑣𝐵 = 10 b) 𝑣𝐴 − 𝑣𝐵 < 5 c) 𝑣𝐴 − 𝑣𝐵 > 10
d) 𝑣𝐴 − 𝑣𝐵 < 10 e) 𝑣𝐴 − 𝑣𝐵 = 0
(EN – 2018)
Analise os gráficos abaixo.
Uma partícula executa um movimento, ao longo de uma trajetória retilínea, descrito pelos gráficos
acima. Estando todas as unidades no sistema internacional, com relação à descrição desse mesmo
movimento, assinale a opção que completa corretamente as lacunas da sentença abaixo.
"A partícula executa um movimento retilíneo,_________________, __________, cujas funções de
movimento são: para posição ____________________________, para velocidade
___________________________ e para aceleração _______________.”
a) retrógrado / acelerado / 𝑠(𝑡) = 2,0𝑡 2 − 24𝑡 / 𝑣(𝑡) = 4,0𝑡 2 − 24 / 𝑎(𝑡) = 8,0𝑡
b) progressivo / desacelerado / 𝑠(𝑡) = 2,0𝑡 3 − 24𝑡 / 𝑣(𝑡) = 5,0𝑡 2 − 24 / 𝑎(𝑡) = 10𝑡
c) retrógrado / desacelerado / 𝑠(𝑡) = 2,0𝑡 3 − 24𝑡 / 𝑣(𝑡) = 6,0𝑡 2 − 24 / 𝑎(𝑡) = 12𝑡
d) progressivo / acelerado / 𝑠(𝑡) = 2,0𝑡 3 − 24𝑡 / 𝑣(𝑡) = 6,0𝑡 − 24 / 𝑎(𝑡) = 12𝑡
e) retrógrado / acelerado / 𝑠(𝑡) = 2,0𝑡 2 − 24𝑡 / 𝑣(𝑡) = 6,0𝑡 2 − 24 / 𝑎(𝑡) = 8,0𝑡
(EN – 2016)
Analise a figura abaixo.
A figura acima mostra duas partículas 𝐴 e 𝐵 se movendo em pistas retas e paralelas, no sentido
positivo do eixo 𝑥. A partícula 𝐴 se move com velocidade constante de módulo 𝑣𝐴 = 8,0 𝑚/𝑠. No
instante em que 𝐴 passa pela posição 𝑥 = 500 𝑚, a partícula 𝐵 passa pela origem, 𝑥 = 0, com
velocidade de 𝑣𝐵 = 45 𝑚/𝑠 e uma desaceleração constante cujo módulo é 1,5 𝑚/𝑠 2 . Qual dos
gráficos abaixo pode representar as posições das partículas 𝐴 e 𝐵 em função do tempo?
a) d)
b) e)
c)
(EN – 2015)
Analise o gráfico abaixo.
O trajeto entre duas cidades é de 510 𝑘𝑚. Considere um veículo executando esse trajeto. No gráfico
acima, temos a velocidade média do veículo em três etapas. Com base nos dados apresentados no
gráfico, qual a velocidade média, em 𝑘𝑚/ℎ, estabelecida pelo veículo no trajeto todo?
a) 48 b) 51 c) 54 d) 57 e) 60
(EN – 2014)
Considere uma partícula se movimentando no plano 𝑥𝑦. As coordenadas 𝑥 e 𝑦 da posição da
partícula em função do tempo são dadas por 𝑥(𝑡) = −2𝑡 2 + 2𝑡 + 1 e 𝑦(𝑡) = 𝑡 2 − 𝑡 + 2, com 𝑥 e
𝑦 em metros e 𝑡 em segundos. Das opções abaixo, assinale a que pode representar o gráfico da
trajetória da partícula de 𝑡 = 0 a 𝑡 = 4 𝑠.
a) b)
c) d)
e)
(EN – 2013)
Os gráficos abaixo foram obtidos da trajetória de um projétil, sendo 𝑦 a distância vertical e 𝑥 a
distância horizontal percorrida pelo projétil. A componente vertical da velocidade, em 𝑚/𝑠, do
projétil no instante inicial vale:
𝑚
Dado: 𝑔 = 10 𝑠2
a) zero b) 5,0 c) 10 d) 17 e) 29
(EN – 2013)
Um garoto atira uma pequena pedra verticalmente para cima, no instante 𝑡 = 0. Qual dos gráficos
abaixo pode representar a relação velocidade 𝑥 tempo?
a) b)
c) d)
e)
(EN – 2009)
Um carro de testes parte do repouso com uma aceleração constante de 6,00 𝑚/𝑠 2 em uma pista
retilínea. Ao atingir a velocidade de 216 𝑘𝑚/ℎ, é submetido a uma desaceleração constante até
parar. Qual foi o módulo da desaceleração, em 𝑚/𝑠 2 , considerando que a distância total percorrida
pelo carro foi de 750 𝑚?
a) 3, 50 b) 4,00 c) 4, 50 d) 5,00 e) 5, 50
(Simulado EN)
Um carro se move em linha reta sobre uma superfície horizontal e sua aceleração varia com a posição
de acordo com o gráfico da figura abaixo.
Se quando o móvel passa por 𝑥 = +2 𝑚 ele tem velocidade igual a 2√5 𝑚/𝑠, a velocidade do carro
ao passar por 𝑥 = +8 𝑚 é igual a:
a) 3√2 𝑚/𝑠 b) 5√2 𝑚/𝑠 c) 8 𝑚/𝑠
d) 9 𝑚/𝑠 e) 10 𝑚/𝑠
(Simulado EN)
Dois moveis, A e B, partem do repouso seguindo no mesmo sentido, ao longo de uma estrada
retilínea. A figura abaixo representa a variação do espaço em função do tempo para os dois móveis.
Se o móvel B manteve uma aceleração constante, a razão entre as velocidade 𝑣𝐵 /𝑣𝐴 no instante 𝑡 =
5 𝑠 é igual a
a) 1/5
b) 1/2
c) 1
d) 2
e) não é possível determinar a razão, pois não foi informado o valor de 𝑑.
1) C 14) A
2) B 15) B
3) C 16) D
4) B 17) C
5) D 18) A
6) D 19) B
7) C 20) B
8) D 21) E
9) A 22) C
10) D 23) B
11) C 24) C
12) E 25) D
13) A
Uma pequena pedra é lançada verticalmente para baixo, de cima de uma passarela de altura H =
8,75 m, a uma velocidade de 15,0 m/s, para atingir um automóvel de comprimento L = 3,5 m, que
trafega em uma rodovia plana se aproximando da passarela. No instante em que a pedra é lançada,
o automóvel está com uma velocidade de 12,0 m/s e aceleração constante de 4,0 m/s². Sabendo
que a pedra atingiu a rodovia imediatamente após a traseira do automóvel ter passado pelo ponto
de colisão entre a pedra e a rodovia, qual a distância D em que o automóvel se encontra da passarela
no instante do lançamento?
Dado: g = 10 m/s².
(A) 2,0 m (B) 2,5 m (C) 3,0 m (D) 4,5 m (E) 6,5 m
Comentários:
𝑔𝑡 2
−𝐻 = −𝑣0 . 𝑡 −
2
−8,75 = −15𝑡 − 5𝑡 2
5𝑡 2 + 15𝑡 − 8,75 = 0
−15 ± 20
𝑡=
10
𝑡 = 0,5𝑠
𝑎𝑡 2
𝐿 + 𝐷 = 𝑉0 . 𝑡 +
2
4.0,52
3,5 + 𝐷 = 12.0,5 +
2
∴ 𝐷 = 3,0 𝑚
Gabarito: C
(AFA – 2009)
O diagrama abaixo representa as posições de dois corpos A e B em função do tempo.
Por este diagrama, afirma-se que o corpo A iniciou o seu movimento, em relação ao corpo B, depois
de
a) 2,5 s b) 5,0 s c) 7,5 s d) 10 s
Comentários:
𝑆𝐵 (𝑡) = 𝑆0 𝐵 + 𝑣𝐵 ⋅ 𝑡
𝑆𝐵 (0) = 𝑆0 𝐵 = 40 𝑚
0 − 40
𝑣𝐵 = = −4 𝑚/𝑠
10 − 0
Então:
𝑆𝐵 (𝑡) = 40 − 4 ⋅ 𝑡
𝑆𝐴 (𝑡) = 𝑆0𝐴 + 𝑣𝐴 ⋅ 𝑡
𝑆𝐴 (10) = 𝑆0𝐴 + 𝑣𝐴 ⋅ 10
𝑆𝐴 (10) = 20
𝑆0𝐴 + 𝑣𝐴 ⋅ 10 = 20 (𝑒𝑞. 1)
Mas, quando o ponto onde 𝑆𝐴 = 𝑆𝐵 é igual a 10 𝑚, então, por 𝐵, podemos determinar o tempo
quando isto ocorre:
𝑆𝐵 (𝑡) = 10
40 − 4 ⋅ 𝑡 = 10
𝑡 = 7,5 𝑠
Portanto:
𝑆𝐴 (7,5) = 10
Fazendo 1 – 2, temos:
2,5 ⋅ 𝑣𝐴 = 10
𝑣𝐴 = 4,0 𝑚/𝑠
Substituindo em 1, temos:
𝑆0𝐴 + ⏟
𝑣𝐴 ⋅ 10 = 20
4,0
𝑆0𝐴 = −20
Logo:
𝑆𝐴 (𝑡) = −20 + 4 ⋅ 𝑡
𝑆𝐴 (𝑡) = 0
−20 + 4 ⋅ 𝑡 = 0
𝑡 = 5,0 𝑠
Gabarito: B
(AFA – 2010)
Comentários:
Se o gráfico do movimento tem concavidade para cima, isto é, aceleração positiva. Como visto em
teoria, podemos traçar a reta tangente ao longo da curva e analisar a inclinação da reta. Sabemos que de
0 a 2 segundos, a reta possui inclinação negativa, ou seja, temos um movimento retardado, pois 𝑣 ⋅ 𝑎 <
0.
Por outro lado, de 2 a 3 segundos, a inclinação é positiva, ou seja, temos um movimento aceleração
nesse trecho, já que 𝑎 ⋅ 𝑣 > 0.
Nos instantes 1 s e 3 s, os módulos da velocidade são iguais, pois possuem as mesmas inclinações.
Entretanto, para dois vetores serem iguais eles devem possuir o mesmo módulo, a mesma direção e o
mesmo sentido. Nos instantes 1 s e 3 s as velocidades têm sentidos opostos. Portanto, os vetores não são
iguais.
Quando traçamos a reta tangente no instante 2 s, que é o ponto que ao mínimo da função do
espaço, temos que a inclinação da reta tangente é nula com a horizontal, portanto, a velocidade é nula
neste instante.
Gabarito: C
(AFA – 2011)
Dois automóveis 𝐴 e 𝐵 encontram-se estacionados paralelamente ao marco zero de uma estrada.
Em um dado instante, o automóvel 𝐴 parte, movimentando-se com velocidade escalar constante
𝑣𝐴 = 80 𝑘𝑚/ℎ. Depois de certo intervalo de tempo, ∆𝑡, o automóvel 𝐵 parte no encalço de 𝐴 com
velocidade escalar constante 𝑣𝐵 = 100 𝑘𝑚/ℎ. Após 2 ℎ de viagem, o motorista de 𝐴 verifica que 𝐵
se encontra 10 𝑘𝑚 atrás e conclui que o intervalo ∆𝑡, em que o motorista 𝐵 ainda permaneceu
estacionado, em horas, é igual a
a) 0,25 b) 0,50 c) 1,00 d) 4,00
Comentários:
Colocando o marco zero quando 𝐵 inicia seu movimento, temos que o espaço inicial de 𝐴 é dado
por:
𝑆0𝐴 = 𝑣𝐴 ⋅ Δ𝑡
Logo:
𝑆𝐴 = 𝑣𝐴 ⋅ Δ𝑡 + 𝑣𝐴 ⋅ 𝑡
𝑆𝐵 = 𝑣𝐵 ⋅ 𝑡
𝑆𝐴 = 𝑆𝐵 + 10
𝑣𝐴 ⋅ Δ𝑡 + 𝑣𝐴 ⋅ (2 − Δ𝑡) = 𝑣𝐵 ⋅ (2 − Δ𝑡)
Como colocamos a origem do tempo após o intervalo de tempo Δ𝑡, então devemos contar o tempo
de deslocamento como 𝑡 − 𝑡0 = 𝑡 − Δ𝑡. Então:
2 ⋅ 𝑣𝐴 = 2 ⋅ 𝑣𝐵 − 𝑣𝐵 ⋅ Δ𝑡 + 10
𝑣𝐵 − 𝑣𝐴 10
Δ𝑡 = 2 ⋅ +
𝑣𝐵 𝑣𝐵
100 − 80 10
Δ𝑡 = 2 ⋅ + = 0,5 ℎ
100 100
Gabarito: B
(AFA – 2011)
Duas partículas, 𝐴 e 𝐵, que executam movimentos retilíneos
uniformemente variados, se encontram em 𝑡 = 0 na mesma posição. Suas
velocidades, a partir desse instante, são representadas pelo gráfico abaixo.
As acelerações experimentadas por 𝐴 e 𝐵 têm o mesmo módulo de
0,2 𝑚/𝑠 2 . Com base nesses dados, é correto afirmar que essas partículas
se encontrarão novamente no instante
a) 10 s b) 50 s c) 100 s d) 500 s
Comentários:
Δ𝑣
𝑎=
Δ𝑡
50 − (−50) 100
0,2 = ⇒𝑡=
𝑡−0 0,2
𝑡 = 500 𝑠
Gabarito: D
(AFA – 2012)
Considere um móvel deslocando-se numa trajetória horizontal e descrevendo um movimento
retilíneo uniformemente acelerado e retrógrado. A alternativa que contém o gráfico que melhor
representa o movimento descrito pelo móvel é
a) c)
b) d)
Comentários:
No movimento acelerado, sabemos que o produto 𝑎 ⋅ 𝑣 é maior que zero, então temos duas
possibilidades: 𝑎 > 0 e 𝑣 > 0 ou 𝑎 < 0 e 𝑣 < 0, como o movimento é retrógrado também, então 𝑣 < 0,
o que implica 𝑎 < 0. Portanto, um gráfico que representaria este movimento retilíneo uniformemente
acelerado e retrógrado está na letra 𝐷.
Na letra C, a função horária do espaço com o tempo é uma reta, o que corresponde a um
movimento retilíneo uniforme, mas nosso movimento é uniformemente variado.
Gabarito: D
(AFA – 2012)
Um bloco se movimenta retilineamente, do ponto A até o ponto C, conforme figura abaixo.
Considerando que o bloco passa pelos pontos 𝐴 e 𝐵 nos instantes 0 e 𝑡1 , respectivamente, e para
̅̅̅̅ e 𝐴𝐵
no ponto 𝐶 no instante 𝑡2 , a razão entre as distâncias percorridas pelo bloco nos trechos 𝐵𝐶 ̅̅̅̅ ,
vale
𝑡2 +𝑡1 (𝑡2 −𝑡1 )2 𝑡2 −𝑡1 𝑡2 +𝑡1
a) b) c) d)
𝑡1 𝑡22 2𝑡1 2𝑡2
Comentários:
̅̅̅̅ = 𝑣0 ⋅ 𝑡1
𝐴𝐵
̅̅̅̅ , temos:
Para 𝐵𝐶
𝑣0 ⋅ (𝑡2 − 𝑡1 )
̅̅̅̅ =
𝐵𝐶
2
𝑣0 ⋅ (𝑡2 − 𝑡1 )
̅̅̅̅
𝐵𝐶 ̅̅̅̅ (𝑡2 − 𝑡1 )
𝐵𝐶
= 2 ∴ =
̅̅̅̅
𝐴𝐵 𝑣0 ⋅ 𝑡1 ̅̅̅̅
𝐴𝐵 2𝑡1
Gabarito: C
(AFA – 2013)
Duas partículas, 𝑎 e 𝑏, que se movimentam ao longo de um mesmo trecho retilíneo tem as suas
posições (𝑆) dadas em função do tempo (𝑡), conforme o gráfico abaixo.
O arco de parábola que representa o movimento da partícula 𝑏 e o segmento de reta que representa
o movimento de a tangenciam-se em 𝑡 = 3 𝑠. Sendo a velocidade inicial da partícula 𝑏 de 8 𝑚/𝑠, o
espaço percorrido pela partícula a do instante 𝑡 = 0 até o instante 𝑡 = 4 𝑠, em metros, vale
Comentários:
𝑣𝑏 = 𝑣𝑏 0 + 𝑎𝑏 ⋅ 𝑡
0 = 8 + 𝑎𝑏 ⋅ 4
𝑎𝑏 = −2 𝑚/𝑠 2
Quando a reta tangencia a parábola, as velocidades das partículas são iguais. Então:
𝑣𝑎 = 𝑣𝑏 = 𝑣𝑏0 + 𝑎𝑏 ⋅ 𝑡
𝑣𝑎 = 𝑣𝑏 = 8 − 2 ⋅ 3 = 2 𝑚/𝑠
Δ𝑆𝑎 = 𝑣𝑎 ⋅ 𝑡
Δ𝑆𝑎 = 2 ⋅ 4 = 8 𝑚
Gabarito: D
(AFA – 2016)
Dois móveis, A e B, partindo juntos de uma mesma posição, porém com velocidades diferentes, que
variam conforme o gráfico abaixo, irão se encontrar novamente em um determinado instante.
Comentários:
Como no gráfico 𝑣 × 𝑡 a área é numericamente igual a variação do espaço e dado que eles saem
da mesma posição, pela simetria do gráfico, notamos que eles iram se encontrar, isto é, terão percorrido
a mesma distância (mesma área sob a curva) em 𝑡4 .
Gabarito: A
(AFA – 2018)
O gráfico seguinte representa a velocidade escalar 𝑣 de uma partícula em movimento retilíneo.
Considerando que, em 𝑡 = 0, a partícula está na origem dos espaços (𝑆0 = 0), o gráfico que melhor
representa a posição (S) dessa partícula até o instante 𝑡 = 5 𝑠 é
Comentários:
O aluno esperto, notaria que entre 4 e 5 segundos a velocidade é nula, portanto, a posição do
espaço deve permanecer constante, o que daria apenas o gráfico da alternativa d.
Entre 0 e 2 segundos, a velocidade cresce linearmente com o tempo, temos aceleração positiva,
caracterizando um movimento uniformemente variado. Portanto, é esperado que o gráfico da posição em
função do tempo seja uma parábola com concavidade para cima. Além disso, note que em 𝑡 = 1 𝑠, a
velocidade do corpo é nula, portanto, descartamos a alternativa b.
Entre 2 e 3 segundos, temos que a velocidade é constante e positiva, portanto, é esperado que o
espaço aumente linearmente com o tempo, como mostram apenas a e d.
Entretanto, note que entre 4 e 5 segundos, a velocidade é nula, ou seja, não há variação do espaço,
portanto, sobra apenas a letra d.
Gabarito: D
(Simulado AFA)
Duas partículas, A e B, se movem ao longo de um trecho retilíneo e tem suas posições (𝑆) dadas em
função do tempo (𝑡), conforme gráfico abaixo:
Comentários:
38 − 𝑥𝐵
𝑣𝐴 = 𝑡𝑔(𝛼) = −𝑡𝑔(𝛾) = (𝑒𝑞. 1)
4
Graficamente:
𝑑1 = 𝑣𝑚 ⋅ Δ𝑡
𝑣1 + 𝑣2
𝑑1 = ( ) ⋅ Δ𝑡
2
0+4
𝑑1 = ( ) ⋅ 1,5
2
𝑑1 = 3 𝑚
Por outro lado, de 1,5 a 4 segundos, B realiza um movimento acelerado, em que a velocidade em
𝑡 = 1,5 𝑠 é nula e em 𝑡 = 4 𝑠 pode ser calculada encontrando a aceleração de B, já B realiza um MRUV e
podemos então encontrar a aceleração utilizando as velocidades conhecidas do instante 𝑡 = 0 e 𝑡 =
1,5 𝑠:
𝑣𝑓 − 𝑣𝑖 0 − (−4) 8
𝑎= = = 𝑚/𝑠 2
Δ𝑡 1,5 3
Portanto:
8
𝑣 = −4 + ⋅ 𝑡
3
8 20
𝑣(4) = −4 + ⋅ 4 ∴ 𝑣(4) = 𝑚/𝑠
3 3
20
0+ 3
𝑑2 = ( ) ⋅ (4 − 1,5)
2
10 25
𝑑2 = ⋅ 2,5 ∴ 𝑑2 = 𝑚
3 3
𝑥𝐵 = 3 + 𝑑2
25 34
𝑥𝐵 = 3 + = 𝑚
3 3
34
38 − 3
𝑣𝐴 =
4
20
𝑣𝐴 = 𝑚/𝑠 (𝑎𝑞𝑢𝑖 𝑒𝑚 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜)
3
Segunda solução!
Como a velocidade inicial é igual a 4 m/s, pela tangente no ponto inicial de B, temos:
𝑣0𝐵 = 𝑡𝑎𝑛𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑥
4= ∴𝑥=6
1,5
O gráfico apresenta uma concavidade positiva, isto é, o coeficiente na frente do termo 𝑡 2 é maior
que zero. Notamos que de 0 até 4 segundos temos um movimento retardado, então a velocidade inicial
é nula. Outra forma de ver isso é perceber a inclinação da reta tangente destacada na figura nesse ponto.
𝐴 2
𝑠𝐵 = 6 − 4𝑡 + 𝑡
2
𝐴 8
3 = 6 − 4 ⋅ 1,5 + ⋅ 1,52 ∴ 𝐴 = 𝑚/𝑠 2
2 3
No ponto 𝑡 = 4 𝑠, temos:
8
𝑆𝐵 = 6 − 4 ⋅ 4 + 3 ⋅ 42
2
34
𝑆𝐵 =
3
34
− 38 20
𝑣𝐴 = 3 ∴ 𝑣𝐴 = − 𝑚/𝑠
4−0 3
Gabarito: C
(EFOMM – 2017)
Um trem deve partir de uma estação 𝐴 e parar na estação 𝐵, distante 4 km de 𝐴. A aceleração e a
desaceleração podem ser, no máximo, de 5,0 𝑚/𝑠 2 , e a maior velocidade que o trem atinge é de
72 𝑘𝑚/ℎ. O tempo mínimo para o trem completar o percurso de 𝐴 a 𝐵 é, em minutos, de:
a) 1,7 b) 2,0 c) 2,5 d) 3,0 e) 3,4
Comentários:
Devemos notar que para realizar o percurso no menor tempo possível, o trem deve permanecer o
maior tempo possível com velocidade máxima. Ele parte do repouso da estação 𝐴 e deve para na estação
𝐵. Portanto, para alcançar a velocidade máxima ele deve utilizar a aceleração máxima e para conseguir
parar em 𝐵, ele deve usar a desaceleração máxima, pois assim ele consegue permanecer por mais tempo
com velocidade máxima.
Δ𝑆 = 𝐴1 + 𝐴2 + 𝐴3
4 ⋅ 20 20 ⋅ (𝑡 + 4 − 𝑡)
4000 = + 20 ⋅ (𝑡 − 4) +
2 2
𝑡 = 200 𝑠
𝑡 ≅ 3,4 𝑚𝑖𝑛
Gabarito: E
(EFOMM – 2015)
Um carro se desloca, partindo do repouso, segundo o gráfico dado:
Comentários:
No gráfico 𝑣 × 𝑡, a área é numericamente igual a variação do espaço do móvel, mas note que o
tempo está em minutos, devemos dividir por 60 para passar para horas. Portanto:
1
𝐴= ⋅ (2200 + 450 + 250)
60
2900
𝐴= = 48,3 𝑘𝑚
60
Gabarito: A
(EFOMM – 2014)
No circuito da figura dada, a distância entre as linhas 𝐴 e 𝐵, é de 512 𝑚. O carro número 1, que
estava parado na linha 𝐴, como indicado na figura, parte com aceleração de 4 𝑚/𝑠 2 , que mantém
constante até cruzar a linha 𝐵. No mesmo instante em que o carro número 1 parte (podemos
considerar 𝑡 = 0 𝑠), o carro número 2 passa em MRU (Movimento Retilíneo Uniforme) com
velocidade de 120 km/h, que mantém até cruzar a linha B. A velocidade, aproximada, do carro
número 1 ao cruzar a linha B e o carro que a cruza primeiro são, respectivamente,
a) 230 km/h e carro número 2. b) 230 km/h e carro número 1.
c) 120 km/h e carro número 1. d) 120 km/h e carro número 2.
e) 180 km/h e carro número 1.
Comentários:
Escrevendo a equação horária de cada móvel, colocando como origem a linha A e orientado para
B, temos:
𝑎1 𝑡 2
𝑆1 = 𝑆01 + 𝑣01 ⋅ 𝑡 +
2
4𝑡 2
𝑆1 = 0 + 0 ⋅ 𝑡 + = 2𝑡 2
2
𝑆2 = 𝑆0 2 + 𝑣2 ⋅ 𝑡
120
𝑆2 = 0 + ⋅𝑡
3,6
100
𝑆2 = ⋅𝑡
3
512 = 2𝑡12 ∴ 𝑡1 = 16 𝑠
100
512 = ⋅ 𝑡2 ∴ 𝑡2 = 15,36 𝑠
3
𝑣1 = 𝑣01 + 𝑎1 ⋅ 𝑡
𝑣1 = 0 + 4 ⋅ 16
Portanto, o carro 2 chega primeiro ao ponto B, com velocidade igual a 120 km/h e o carro 1 chega
em B com velocidade de 230,4 km/h.
Gabarito: A
(EFOMM – 2007)
0 gráfico acima mostra a evolução da velocidade escalar instantânea de uma partícula no tempo que
em 𝑡 = 0 encontrava-se na posição 𝑥 = 20 𝑘𝑚. Sobre a descrição do movimento da partícula no
instante 𝑡𝑝 , referente ao ponto 𝑃 marcado na curva, analise as afirmativas abaixo.
I - A partícula se dirige para a origem das posições.
II - A partícula se afasta da origem das posições.
III - A aceleração é nula.
IV - O movimento é progressivo e desacelerado.
V - O movimento é retrógrado e desacelerado.
Assinale a alternativa correta.
a) As afirmativas I e II são verdadeiras.
b) As afirmativas I e V são verdadeiras.
c) As afirmativas II e III são verdadeiras.
Comentários:
Pelo gráfico, ao traçarmos a reta tangente à curva no ponto P, vemos que a reta tangente tem
inclinação para positiva, isto é, a aceleração é positiva. Como a velocidade é negativa no ponto P, ao fazer
o produto 𝑎 ⋅ 𝑣 vemos que ele é negativo, ou seja, o movimento é retardado.
Gabarito: B
(Simulado EFOMM)
Duas bicicletas A e B movem-se no mesmo sentido com velocidades 𝑣𝐴 e 𝑣𝐵 , respectivamente.
Quando a bicicleta A está a uma distância 10 atrás de 𝐵, o ciclista de A aciona os freios com uma
desaceleração constante de módulo igual a 5 𝑚/𝑠 2 . Para não haver colisão entre as bicicletas é
necessário que a diferença entre as velocidade, em 𝑚/𝑠, deve ser tal que:
a) 𝑣𝐴 − 𝑣𝐵 = 10 b) 𝑣𝐴 − 𝑣𝐵 < 5 c) 𝑣𝐴 − 𝑣𝐵 > 10
d) 𝑣𝐴 − 𝑣𝐵 < 10 e) 𝑣𝐴 − 𝑣𝐵 = 0
Comentários:
Se adotarmos como origem dos espaços a bicicleta A no momento em que elas está 10 m atrás de
B, temos:
𝑠𝐵 = 𝑠0𝐵 + 𝑣𝐵 𝑡
𝑠𝐵 = 𝑑 + 𝑣𝐵 𝑡
Como A vai desacelerar com módulo constante, então o movimento de A a partir desse instante é
dado por:
𝑎𝑡 2
𝑠𝐴 = 𝑠0𝐴 + 𝑣𝐴 𝑡 −
2
𝑎𝑡 2
𝑠𝐴 = 0 + 𝑣𝐴 𝑡 −
2
𝐷 = 𝑠𝐵 − 𝑠𝐴
𝑎𝑡 2
𝐷 = 𝑑 + 𝑣𝐵 ⋅ 𝑡 − (𝑣𝐴 𝑡 − )
2
𝑎𝑡 2
𝐷 = 𝑑 + (𝑣𝐵 − 𝑣𝐴 )𝑡 +
2
Ou seja, temos a distância entre as bicicletas em função do tempo. Para que nunca haja colisão,
nossa equação nunca deve ter solução real, isto é, não teve existir 𝑡 que leve 𝐷 = 0 que marca a colisão
(distância nula entre as bicicletas). Portanto, para não haver raízes reais em 𝑡, devemos ter que:
Δ<0
𝑎
(𝑣𝐵 − 𝑣𝐴 )2 − 4 ⋅ 𝑑 ⋅ <0
2
2
(𝑣𝐵 − 𝑣𝐴 )2 − (√2𝑑𝑎) < 0
Como a questão está preocupada se há ou não colisão e a bicicleta B está a frente, se a velocidade
de B for maior do que a velocidade de A, não há motivos para preocupar com colisão, pois B sempre estará
a frente. Então, devemos analisar justamente quando 𝑣𝐴 > 𝑣𝐵 .
Como 𝑣𝐴 > 𝑣𝐵 para a questão fazer sentido, então 𝑣𝐵 − 𝑣𝐴 < 0, logo, o termo (𝑣𝐵 − 𝑣𝐴 ) − √2𝑑𝑎
sempre será menor que zero. Portanto. Para que o Δ seja negativo, é necessário ter que:
𝑣𝐴 − 𝑣𝐵 < √2𝑑𝑎
𝑣𝐴 − 𝑣𝐵 < √2 ⋅ 10 ⋅ 5
𝑣𝐴 − 𝑣𝐵 < 10
Gabarito: D
(EN – 2018)
Analise os gráficos abaixo.
Uma partícula executa um movimento, ao longo de uma trajetória retilínea, descrito pelos gráficos
acima. Estando todas as unidades no sistema internacional, com relação à descrição desse mesmo
movimento, assinale a opção que completa corretamente as lacunas da sentença abaixo.
"A partícula executa um movimento retilíneo,_________________, __________, cujas funções de
movimento são: para posição ____________________________, para velocidade
___________________________ e para aceleração _______________.”
a) retrógrado / acelerado / 𝑠(𝑡) = 2,0𝑡 2 − 24𝑡 / 𝑣(𝑡) = 4,0𝑡 2 − 24 / 𝑎(𝑡) = 8,0𝑡
b) progressivo / desacelerado / 𝑠(𝑡) = 2,0𝑡 3 − 24𝑡 / 𝑣(𝑡) = 5,0𝑡 2 − 24 / 𝑎(𝑡) = 10𝑡
c) retrógrado / desacelerado / 𝑠(𝑡) = 2,0𝑡 3 − 24𝑡 / 𝑣(𝑡) = 6,0𝑡 2 − 24 / 𝑎(𝑡) = 12𝑡
d) progressivo / acelerado / 𝑠(𝑡) = 2,0𝑡 3 − 24𝑡 / 𝑣(𝑡) = 6,0𝑡 − 24 / 𝑎(𝑡) = 12𝑡
e) retrógrado / acelerado / 𝑠(𝑡) = 2,0𝑡 2 − 24𝑡 / 𝑣(𝑡) = 6,0𝑡 2 − 24 / 𝑎(𝑡) = 8,0𝑡
Comentários:
𝑑𝑠 𝑑
𝑣= = (2,0𝑡 3 − 24𝑡) = 6,0𝑡 2 − 24
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑣 𝑑
𝑎= = (6,0𝑡 2 − 24) = 12𝑡
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Gabarito: C
(EN – 2016)
Analise a figura abaixo.
A figura acima mostra duas partículas 𝐴 e 𝐵 se movendo em pistas retas e paralelas, no sentido
positivo do eixo 𝑥. A partícula 𝐴 se move com velocidade constante de módulo 𝑣𝐴 = 8,0 𝑚/𝑠. No
instante em que 𝐴 passa pela posição 𝑥 = 500 𝑚, a partícula 𝐵 passa pela origem, 𝑥 = 0, com
velocidade de 𝑣𝐵 = 45 𝑚/𝑠 e uma desaceleração constante cujo módulo é 1,5 𝑚/𝑠 2 . Qual dos
gráficos abaixo pode representar as posições das partículas 𝐴 e 𝐵 em função do tempo?
a) d)
b) e)
c)
Comentários:
𝑥𝐴 = 500 + 8 ⋅ 𝑡
1,5 2
𝑥𝐵 = 0 + 45 ⋅ 𝑡 − 𝑡
2
𝑥𝐴 = 𝑥𝐵
1,5 2
500 + 8 ⋅ 𝑡 = 45 ⋅ 𝑡 − 𝑡
2
Δ = −131 < 0
Logo, não é possível que os móveis ocupem a mesma posição, logo, as funções horárias não se
interceptam. Como 𝑥𝐴 é uma reta e 𝑥𝐵 é uma parábola com concavidade para baixo, a única
representação possível das curvas está na letra A.
Gabarito: A
(EN – 2015)
Analise o gráfico abaixo.
O trajeto entre duas cidades é de 510 𝑘𝑚. Considere um veículo executando esse trajeto. No gráfico
acima, temos a velocidade média do veículo em três etapas. Com base nos dados apresentados no
gráfico, qual a velocidade média, em 𝑘𝑚/ℎ, estabelecida pelo veículo no trajeto todo?
a) 48 b) 51 c) 54 d) 57 e) 60
Comentários:
510 = 55,5 ⋅ 𝑡 + 72 ⋅ 4
222 = 55,5 ⋅ 𝑡
𝑡 =4ℎ
Δ𝑆 510 510
𝑣= = =
Δt 𝑡 + 6 4 + 6
𝑣 = 51 𝑘𝑚/ℎ
Gabarito: B
(EN – 2014)
Considere uma partícula se movimentando no plano 𝑥𝑦. As coordenadas 𝑥 e 𝑦 da posição da
partícula em função do tempo são dadas por 𝑥(𝑡) = −2𝑡 2 + 2𝑡 + 1 e 𝑦(𝑡) = 𝑡 2 − 𝑡 + 2, com 𝑥 e
𝑦 em metros e 𝑡 em segundos. Das opções abaixo, assinale a que pode representar o gráfico da
trajetória da partícula de 𝑡 = 0 a 𝑡 = 4 𝑠.
a) b)
c) d)
e)
Comentários:
𝑥(𝑡) = −2𝑡 2 + 2𝑡 + 1
𝑦(𝑡) = 𝑡 2 − 𝑡 + 2
Fazendo 2 ⋅ 𝑦 + 𝑥, vem:
2 ⋅ 𝑦 + 𝑥 = 2 ⋅ (𝑡 2 − 𝑡 + 2) + (−2𝑡 2 + 2𝑡 + 1)
2𝑦 + 𝑥 = 2𝑡 2 − 2𝑡 + 2 ⋅ 2 − 2𝑡 2 + 2𝑡 + 1
2𝑦 + 𝑥 = 5
Uma reta decrescente, que passa por 𝑦 = 5/2 e 𝑥 = 5. Portanto, apenas o gráfico da letra B é
possível.
Gabarito: B
(EN – 2013)
Os gráficos abaixo foram obtidos da trajetória de um projétil, sendo 𝑦 a distância vertical e 𝑥 a
distância horizontal percorrida pelo projétil. A componente vertical da velocidade, em 𝑚/𝑠, do
projétil no instante inicial vale:
𝑚
Dado: 𝑔 = 10 𝑠2
a) zero b) 5,0 c) 10 d) 17 e) 29
Comentários:
𝑥 = 5⋅𝑡
4 = 5 ⋅ 𝑡1
𝑡1 = 0,8 𝑠
𝑉0𝑦 = 29 𝑚/𝑠
Gabarito: E
(EN – 2013)
Um garoto atira uma pequena pedra verticalmente para cima, no instante 𝑡 = 0. Qual dos gráficos
abaixo pode representar a relação velocidade 𝑥 tempo?
a) b)
c) d)
e)
Comentários:
𝑣(𝑡) = 𝑣0 − 𝑔 ⋅ 𝑡
Gabarito: C
(EN – 2009)
Um carro de testes parte do repouso com uma aceleração constante de 6,00 𝑚/𝑠 2 em uma pista
retilínea. Ao atingir a velocidade de 216 𝑘𝑚/ℎ, é submetido a uma desaceleração constante até
parar. Qual foi o módulo da desaceleração, em 𝑚/𝑠 2 , considerando que a distância total percorrida
pelo carro foi de 750 𝑚?
a) 3, 50 b) 4,00 c) 4, 50 d) 5,00 e) 5, 50
Comentários:
Para chegar à velocidade de 216 𝑘𝑚/ℎ, que corresponde a 60,0 𝑚/𝑠, com uma aceleração de
6,00 𝑚/𝑠 2 , o móvel leva um tempo dado por:
𝑣 = 𝑣0 + 𝑎 ⋅ 𝑡
60,0 = 0 + 6,00 ⋅ 𝑡
𝑡 = 10,0 𝑠
60,0 ⋅ 𝑡
750 =
2
𝑡 = 25,0 𝑠
Δ𝑣 0 − 60,0
𝑎= =
Δ𝑡 25,0 − 10,0
𝑎 = −4,00 𝑚/𝑠 2
Gabarito: B
(Simulado EN)
Um carro se move em linha reta sobre uma superfície horizontal e sua aceleração varia com a posição
de acordo com o gráfico da figura abaixo.
Se quando o móvel passa por 𝑥 = +2 𝑚 ele tem velocidade igual a 2√5 𝑚/𝑠, a velocidade do carro
ao passar por 𝑥 = +8 𝑚 é igual a:
a) 3√2 𝑚/𝑠 b) 5√2 𝑚/𝑠 c) 8 𝑚/𝑠
d) 9 𝑚/𝑠 e) 10 𝑚/𝑠
Comentários:
2+4
𝑎𝑚 = = 3 𝑚/𝑠 2
2
𝑣12 = 32 𝑚2 /𝑠 2
𝑣22 = 32 + 2 ⋅ 4 ⋅ (8 − 4)
𝑣22 = 64
𝑣2 = 8 𝑚/𝑠
Gabarito: C
(Simulado EN)
Dois moveis, A e B, partem do repouso seguindo no mesmo sentido, ao longo de uma estrada
retilínea. A figura abaixo representa a variação do espaço em função do tempo para os dois móveis.
Se o móvel B manteve uma aceleração constante, a razão entre as velocidade 𝑣𝐵 /𝑣𝐴 no instante 𝑡 =
5 𝑠 é igual a
a) 1/5
b) 1/2
c) 1
d) 2
e) não é possível determinar a razão, pois não foi informado o valor de 𝑑.
Comentários:
𝑑
𝑣𝐴 = (𝑒𝑞. 1)
5
Por outro lado, o móvel B descreve um movimento com aceleração constante (MRUV). Sabemos
que nesse movimento a velocidade média entre dois pontos pode ser calculada por:
Δ𝑠 𝑣2 + 𝑣1
𝑣𝑚 = =
Δ𝑡 2
𝑑 𝑣𝐵 + 0
=
5 2
𝑑
𝑣𝐵 = 2 ⋅
⏟
5
𝑣𝐴
𝑣𝐵 = 2 ⋅ 𝑣𝐴
𝑣𝐵
=2
𝑣𝐴
Gabarito: D
(ITA – 1996)
Um automóvel a 90 km/h passa por um guarda num local que a velocidade máxima é 60 km/h. O
guarda começou a perseguir o infrator com sua motocicleta, mantendo aceleração constante até
que atinge 108 km/h em 10 s e continua com essa velocidade até alcançá-lo, quando lhe faz parar.
Pode-se afirmar que:
a) o guarda levou 5 s para alcançar o carro.
b) o guarda levou 60 s para alcançar o carro.
c) a velocidade do guarda ao alcançar o carro era de 25m/s.
d) o guarda percorreu 750m desce que saiu em perseguição até alcançar o motorista infrator.
(ITA – 1997)
No arranjo mostrado a seguir, do ponto A largamos com velocidade nula duas pequenas bolas que
se moverão sob a influência da gravidade em um plano vertical, sem rolamento ou atrito, uma pelo
trecho ABC e a outra pelo trecho ADC. As partes AD e BC dos trechos são paralelas e as partes AB e
DC também. Os vértices B de ABC e D de ADC são suavemente arredondados para que cada bola não
sofra uma brusca mudança na sua trajetória.
(ITA-2001)
Uma partícula, partindo do repouso, percorre, no intervalo de tempo t, uma distância D. Nos
intervalos de tempo seguintes, todos iguais a t, as respectivas distâncias percorridas são iguais a 3D,
5D, 7D, etc. A respeito desse movimento pode-se afirmar que:
(A) a distância da partícula desde o ponto em que inicia seu movimento cresce exponencialmente
com o tempo.
(B) a velocidade da partícula cresce exponencialmente com o tempo.
(C) a distância da partícula desde o ponto em que inicia seu movimento é diretamente proporcional
ao tempo elevado ao quadrado.
(D) a velocidade da partícula é diretamente proporcional ao tempo elevado ao quadrado.
(E) nenhuma das opções acima está correta.
(ITA – 2003)
(ITA – 88 modificada)
Três turistas, que possuem bicicleta, devem chegar ao centro turístico o menor espaço de tempo) o
tempo conta-se até que o último turista chegue ao centro). A bicicleta pode transportar duas pessoas
e por isso o terceiro turista deve ir a pé. Um ciclista leva o segundo turista até um determinado ponto
do caminho, de onde este continua a andar a pé e o ciclista regressa para transportar o terceiro.
Encontre a velocidade média dos turistas, sendo a velocidade do que vai a pé 𝑣1 = 4 𝑘𝑚/ℎ e a do
ciclista 𝑣2 = 20 𝑘𝑚/ℎ.
1. E
2. D
3. B
4. C
5. C
6. D
7. E
8. 55 min
9. 10 km/h
Comentários:
𝑛. 𝑎. (𝑡 − ∆𝑡)2
𝑠𝐵 =
2
Momento do encontro:
𝑠𝐴 = 𝑠𝐵
𝑎 2 𝑛. 𝑎. (𝑡 − ∆𝑡)2
𝑡 =
2 2
𝑡 = √𝑛(𝑡 − ∆𝑡)
√𝑛
𝑡= . ∆𝑡
√𝑛 − 1
Gabarito: E
(ITA – 1996)
Um automóvel a 90 km/h passa por um guarda num local que a velocidade máxima é 60 km/h. O
guarda começou a perseguir o infrator com sua motocicleta, mantendo aceleração constante até
que atinge 108 km/h em 10 s e continua com essa velocidade até alcançá-lo, quando lhe faz parar.
Pode-se afirmar que:
a) o guarda levou 5 s para alcançar o carro.
b) o guarda levou 60 s para alcançar o carro.
c) a velocidade do guarda ao alcançar o carro era de 25m/s.
d) o guarda percorreu 750m desce que saiu em perseguição até alcançar o motorista infrator.
e) nenhuma das respostas acima é correta.
Comentários:
Considerando que o guarda começa seu movimento no instante em que o automóvel passa por
ele, podemos escrever o gráfico 𝑣 × 𝑡 e vamos utilizar o conceito da área do gráfico 𝑣 × 𝑡 ser
numericamente igual a variação do espaço. Atenção com as unidades! As unidades do enunciado estão
em 𝑘𝑚/ℎ, mas vamos transformá-las em 𝑚/𝑠, como estão as respostas:
108
𝑣𝑔𝑢𝑎𝑟𝑑𝑎 = = 30 𝑚/𝑠
3,6
90
𝑣𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟𝑖𝑠𝑡𝑎 = = 25 𝑚/𝑠
3,6
No instante 𝑡 em que o guarda alcança o motorista infrator, podemos escrever que seus espaços
são iguais e ainda dizer que a variação de espaço foi a mesma pois ambos têm a mesma origem de espaço
(momento em que o infrator passa pelo guarda). Logo:
⇒ Δ𝑠𝑔𝑢𝑎𝑟𝑑𝑎 = Δ𝑠𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟𝑖𝑠𝑡𝑎
𝑡 + (𝑡 − 10)
Δ𝑠𝑔𝑢𝑎𝑟𝑑𝑎 = . 30 = 15(2𝑡 − 10)
2
Δ𝑠𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟𝑖𝑠𝑡𝑎 = 25. 𝑡
Então:
𝑡 = 30 𝑠
Gabarito: D
(ITA – 1997)
No arranjo mostrado a seguir, do ponto A largamos com velocidade nula duas pequenas bolas que
se moverão sob a influência da gravidade em um plano vertical, sem rolamento ou atrito, uma pelo
trecho ABC e a outra pelo trecho ADC. As partes AD e BC dos trechos são paralelas e as partes AB e
DC também. Os vértices B de ABC e D de ADC são suavemente arredondados para que cada bola não
sofra uma brusca mudança na sua trajetória.
Comentários:
Devido ao fato de a figura ser um “paralelogramo”, os lados guardam algumas relações métricas
conforme mostrado na figura acima.
Δ𝑠 𝑣1 + 𝑣2
𝑣𝑚 = =
Δ𝑡 2
2Δ𝑠
∴ Δ𝑡 =
𝑣1 + 𝑣2
2𝑎 2𝑐 2𝑏
Trecho ADC: Δ𝑡𝐴𝐷𝐶 = +𝑣 +𝑣
𝑣1 1 +𝑣2 2 +𝑣
Como visto em teoria, podemos escrever uma relação de ordem dos módulos das velocidades 𝑣 >
𝑣2 > 𝑣1 > 0.
2𝑏 2𝑐 2𝑎 2𝑎 2𝑐 2𝑏
𝑑 = Δ𝑡𝐴𝐵𝐶 − Δ𝑡𝐴𝐷𝐶 = + + −[ + + ]
𝑣1 𝑣1 + 𝑣2 𝑣2 + 𝑣 𝑣1 𝑣1 + 𝑣2 𝑣2 + 𝑣
2 2
𝑑= (𝑏 − 𝑎) − (𝑏 − 𝑎)
𝑣1 𝑣2 + 𝑣
1 1
𝑑 = 2(𝑏 − 𝑎) ( − )
𝑣1 𝑣2 + 𝑣
2(𝑏 − 𝑎)(𝑣2 + 𝑣 − 𝑣1 )
∴ 𝑑=
𝑣1 (𝑣2 + 𝑣)
Pela geometria do problema temos que 𝑏 > 𝑎 e da cinemática do MUV escrevemos que 𝑣2 > 𝑣1 ,
logo podemos afirmar que 𝑑 > 0.
Dessa forma, não consideramos a massa nas nossas resoluções e chegamos que o tempo no trajeto
ABC é maior que no trajeto ADC, portanto, a letra d está errada. Além disso, não precisamos fazer
qualquer menção aos ângulos do paralelogramo provando que o resultado independente dos ângulos
com a vertical. Logo, a alternativa e está errada.
Gabarito: B
(ITA-2001)
Uma partícula, partindo do repouso, percorre, no intervalo de tempo t, uma distância D. Nos
intervalos de tempo seguintes, todos iguais a t, as respectivas distâncias percorridas são iguais a 3D,
5D, 7D, etc. A respeito desse movimento pode-se afirmar que:
(A) a distância da partícula desde o ponto em que inicia seu movimento cresce exponencialmente
com o tempo.
(B) a velocidade da partícula cresce exponencialmente com o tempo.
(C) a distância da partícula desde o ponto em que inicia seu movimento é diretamente proporcional
ao tempo elevado ao quadrado.
(D) a velocidade da partícula é diretamente proporcional ao tempo elevado ao quadrado.
(E) nenhuma das opções acima está correta.
Comentários:
Vamos atacar essa questão de duas formas: por gráfico e por função horária do espaço:
1) Gráfico:
Então:
𝑎𝑡 2
Δ𝑠1 = =𝐷
2
(2𝑡 − 𝑡) 𝑎𝑡 2
Δ𝑠2 = (𝑎𝑡 + 2𝑎𝑡). = 3. = 3𝐷
2 2
(3𝑡 − 2𝑡) 𝑎𝑡 2
Δ𝑠3 = (2𝑎𝑡 + 3𝑎𝑡). = 5. = 5𝐷
2 2
Portanto, podemos dizer que o movimento possui as características, de fato, de um MUV, logo, o
𝑎𝑡 2
deslocamento é 𝐷 = .
2
2) função horária do espaço: vamos dizer que o espaço do móvel é dado por:
𝑠 = 𝑘. 𝑡 𝑛
Ou seja, a distância é proporcional a 𝑡 𝑛 , ainda não sabemos a natureza do movimento, por isso
não podemos assumir um tipo de movimento, apenas sabemos que ele percorre distâncias em progressão
aritmética, isto é:
0 → 𝑡: 𝑠1 − 0 = 𝑘. 𝑡 𝑛 − 0 ⇒ 𝑠1 = 𝑘. 𝑡 𝑛 = 𝐷
𝑘. 𝑡 𝑛 = 𝐷 𝑒 𝑘. 𝑡 𝑛 (2𝑛 − 1) = 3𝐷
⇒ 𝐷. (2𝑛 − 1) = 3𝐷
2𝑛 = 22
∴𝑛=2
Logo, temos que a função horária do espaço é dada por 𝑠 = 𝑘. 𝑡 2 , demonstrando que se trata de
uma partícula num MRUV. Essa relação das distâncias percorridas em tempos iguais, partindo do repouso,
é conhecida como regra de Galileu.
A alternativa a) está errada pois afirma que o espaço da partícula cresce exponencialmente, mas
sabemos que o espaço cresce como uma função quadrática.
Como se trata de um MRUV, a velocidade cresce linearmente com o tempo, logo, as alternativas
b) e d) estão incorretas. Como a alternativa c) está correta, não pode ser a alternativa e). Antigamente o
ITA tinha o costume de colocar como última alternativa “nenhuma das opções acima está correta”. Nos
dias atuais o ITA não faz mais isto.
Gabarito: C
(ITA – 2003)
A partir do repouso, uma pedra é deixada cair da borda no alto de um
edifício. A figura mostra a disposição das janelas, com as pertinentes
alturas h e distâncias L que se repetem igualmente para as demais janelas,
até o térreo. Se a pedra percorre a altura h da primeira janela em t
segundos, quanto tempo levará para percorrer, em segundas, a mesma
altura h da quarta janela? (despreze a resistência do ar)
a) [(√𝐿 + ℎ − √𝐿)/(√2𝐿 + 2ℎ − √2𝐿 + ℎ) ]𝑡.
b) [(√2𝐿 + 2ℎ − √2𝐿 + ℎ)/(√𝐿 + ℎ − √𝐿)]𝑡.
Comentários:
2ℎ𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎
𝑡𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎 = √
𝑔
Vamos escrever o intervalo de tempo para a primeira janela e em seguida para a quarta janela:
2(𝐿+ℎ) 2𝐿 √2
1) primeira janela: 𝑡2 − 𝑡1 = 𝑡 = √ − √𝑔 = (√𝐿 + ℎ − √𝐿).
𝑔 √𝑔
2) quarta janela: ao percorrer a quarta janela, pela lógica da formação dada, ele estará no 𝑡8 e terá
percorrido uma altura 4𝐿 + 4ℎ. Além disso, antes de chegar na 4 janela, a pedra terá passado por 4
andares e 3 janelas, logo, desceu 4𝐿 + 3ℎ, e estava no 𝑡7 .
Logo:
Ou ainda:
Gabarito: C
(ITA – 2005)
Um avião de vigilância aérea está voando a uma altura de 5,0 km, com velocidade de 50√10 𝑚/𝑠
no rumo norte, e capta no radiogoniômetro um sinal de socorro vindo da direção noroeste, de um
ponto fixo no solo. O piloto então liga o sistema de pós-combustão da turbina, imprimindo uma
40√10
aceleração constante de 6,0 𝑚/𝑠 2 . Após 3 𝑠, mantendo a mesma direção, ele agora constata
que o sinal está chegando da direção oeste. Neste instante, em relação ao avião, o transmissor do
sinal se encontra a uma distância de:
Comentários:
Inicialmente, o piloto está voando para o norte, vamos calcular seu deslocamento para o norte,
mantendo-se a altura de 5,0 km:
2
40√10
6. ( 3 )
𝑎. 𝑡 2 √10
∆𝑠 = 𝑣0 . 𝑡 + = 50√10. 40. +
2 3 2
∆𝑠 = 12000 𝑚 = 12 𝑘𝑚
𝑑2 = 122 + 52
𝑑 = 13 𝑘𝑚
Gabarito: D
(ITA – 2006)
A borda de um precipício de um certo planeta, no qual se pode desprezar a resistência do ar, um
astronauta mede o tempo 𝑡1 que uma pedra leva para atingir o solo, após deixada cair de uma altura
H. A seguir, ele mede o tempo 𝑡2 que uma pedra também leva para atingir o solo, após ser lançada
para cima até uma altura h. Calcule a altura H em função 𝑡1 , 𝑡2 𝑒 ℎ.
Comentários:
Primeiramente, vamos calcular o tempo de queda quando ele deixa a pedra cair da altura H,
considerando o planeta com aceleração da gravidade 𝑎𝑝 , para encontrar uma relação entre H, 𝑎𝑝 e 𝑡1 :
2𝐻
𝑡1 = √
𝑎𝑝
2𝐻
∴ 𝑎𝑝 = (1)
𝑡12
Tempo para a pedra sair da altura H e chegar ao solo quando lançada para cima com 𝑣0 :
𝑡2
𝑠 = 𝑠0 + 𝑣0 . 𝑡 + 𝑎.
2
𝑡22
∴ 0 = 𝐻 + 𝑣0 . 𝑡2 − 𝑎𝑝 . (2)
2
Ainda não temos uma relação de 𝑣0 e 𝑎𝑝 , por isso, vamos utilizar a condição de que a pedra,
quando lançada para cima, tem altura máxima h, em relação ao topo do precipício. Assim, utilizando
Torricelli, encontramos que:
𝑣 2 = 𝑣02 + 2. 𝑎. ∆𝑠
0 = 𝑣02 − 2. 𝑎𝑝 . ℎ
∴ 𝑣02 = 2. 𝑎𝑝 . ℎ (3)
2.2𝐻
𝑣02 = .ℎ
𝑡12
2√ℎ.𝐻
∴ 𝑣0 = (4)
𝑡1
2√ℎ. 𝐻 2𝐻 𝑡22
0=𝐻+ . 𝑡2 − 2 .
𝑡1 𝑡1 2
𝐻(𝑡22 − 𝑡12 ) √𝐻
= 2√ℎ. .𝑡
2
𝑡1 𝑡1 2
√𝐻 (𝑡22 − 𝑡12 )
= 2√ℎ. 𝑡2
𝑡1
4𝑡12 . 𝑡22
∴ 𝐻= 2 .ℎ
(𝑡2 − 𝑡12 )2
Gabarito: E
(Problemas selecionados de Física Elementar)
Um engenheiro trabalha numa fábrica, que fica nos arredores da cidade. Diariamente, ao chegar à
última estação ferroviária, um carro da fábrica transporta-o para o local de trabalho. Certa vez, o
engenheiro chegou à estação uma hora antes do habitual e sem esperar o carro foi a pé até o local
de trabalho. No caminho encontrou-se com o carro e chegou à fábrica 10 min antes do horário
habitual. Quanto tempo caminhou o engenheiro antes de encontrar-se com o carro? Resolva
graficamente.
Comentários:
Habitualmente, o engenheiro faz seu caminho até a estação de trabalho de 𝐴 → 𝐵 e depois pega
o carro para andar 𝐵 → 𝐶 até chegar na empresa na hora (h). No dia em que ele chega uma hora mais
cedo na última estação, ele faz o caminho 𝐴 → 𝐷 a pé e depois encontra com o carro chegando no
trabalho em F, 10 min antes do habitual.
Pela geometria do gráfico, dizemos 𝑡𝑀𝐵 = 10 𝑚𝑖𝑛, portanto, 𝑡𝑁𝐵 = 5 𝑚𝑖𝑛. Portanto,
𝑡𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛ℎ𝑎𝑑𝑎 = 1ℎ − 5 𝑚𝑖𝑛 = 55 𝑚𝑖𝑛.
Gabarito: 55 min
(ITA – 88 modificada)
Três turistas, que possuem bicicleta, devem chegar ao centro turístico o menor espaço de tempo) o
tempo conta-se até que o último turista chegue ao centro). A bicicleta pode transportar duas pessoas
e por isso o terceiro turista deve ir a pé. Um ciclista leva o segundo turista até um determinado ponto
do caminho, de onde este continua a andar a pé e o ciclista regressa para transportar o terceiro.
Encontre a velocidade média dos turistas, sendo a velocidade do que vai a pé 𝑣1 = 4 𝑘𝑚/ℎ e a do
ciclista 𝑣2 = 20 𝑘𝑚/ℎ.
Comentários:
Para a condição de menor tempo possível, dado que o tempo conta quando até que o último
turista chegue ao local de destino, os três turistas devem chegar ao mesmo tempo.
Diante disso, construímos o gráfico da figura abaixo, notando que o intervalo de tempo que o
ciclista usa para levar o primeiro turista é o mesmo para levar o segundo turista:
Variação do espaço do ciclista levando o primeiro turista e voltando para buscar o turista indo a
pé:
𝑣2 − 𝑣1
Δ𝑡2 = . Δ𝑡1
𝑣1 + 𝑣2
Então:
𝑣 −𝑣
𝑣1 (Δ𝑡1 + 𝑣2 + 𝑣1 . Δ𝑡1 ) + 𝑣2 Δ𝑡1
1 2
𝑣𝑚 = 𝑣 −𝑣
2. Δ𝑡1 + 𝑣2 + 𝑣1 . Δ𝑡1
2 1
𝑣 −𝑣
Δ𝑡1 [𝑣1 + 𝑣2 + 𝑣1 ⋅ 𝑣1 + 𝑣2 ]
2 1
𝑣𝑚 = 𝑣 −𝑣
Δ𝑡1 [2 + 𝑣2 + 𝑣1 ]
2 1
Portanto:
3𝑣1 + 𝑣2
𝑣𝑚 = .𝑣
3𝑣2 + 𝑣1 2
Gabarito: 10 km/h.
[2] Bukhovtsev, B.B. Krivtchenkov, V.D. Miakishev, G.Ya. Saraeva, I. M. Problemas Selecionados de Física
Elementar. 1 ed. MIR, 1977.518p.
[6] Camargo, Ivan de. Boulos, Paulo. Geometria analítica: Um tratamento vetorial. 3. Ed. Person Education,
2004, 560p.
A aula 01 é de extrema importância para o andamento do curso, assim como os conceitos iniciais
de cinemática são fundamentais para que possamos abortar outros tipos de movimento mais complexos.
Tente fazer todas as questões da lista sem olhar o gabarito. O caminho para passar na EFOMM é
difícil, por isso é muito importante fazer as questões e não abandonar nenhuma dúvida.
Conte comigo nessa jornada. Quaisquer dúvidas, críticas ou sugestões entre em contato pelo
fórum de dúvidas do Estratégia ou se preferir:
@proftoniburgatto