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UFCD 0246 - Motivos de olaria tradicional

Material de Apoio

A palavra olaria tem origem no termo latim olla que se refere a panela. Esta arte ancestral
remonta à pré-história, quando o homem começou a explorar o barro e dar-lhe utilidade.
Desde as primeiras peças moldadas em barro, ainda antes de se conhecer o processo de
cozedura, a olaria reinventou-se e adaptou-se às demandas de cada época e ao ritmo do
desenvolvimento tecnológico. A roda de oleiro foi um pilar importante na história da olaria,
embora ainda atualmente, em muitos pontos do mundo, a produção exista sem recurso a esta
tecnologia.

O desenvolvimento da olaria acompanha a transformação das sociedades, quer nos usos e nas
formas, quer na técnica e na estética. No entanto, é notável a persistência secular de modelos
que se mantêm atuais e de processos que continuam a ser nossos contemporâneos. A
produção de uma peça de barro utilitária, desde a modelação manual, ao fabrico de peças com
impressoras 3D, conta uma longa história da relação estreita do Homem com o Barro, a sua
utilidade, o seu simbolismo e a sua beleza. Esta história é uma lição para (re)encontrar
respostas a muitas questões dos nossos dias, como a sustentabilidade ambiental ou a
economia local e circular.

Em Portugal, a olaria utilitária tem presença em todo o território, com procedimentos e


técnicas de base semelhantes nos diferentes centros oláricos. As características que
diferenciam as várias produções regionais, estão relacionadas com variações na matéria-prima
local, no processo de produção e nas formas e decoração das peças. Para o universo da olaria
utilitária considerámos as peças de uso doméstico ou relacionadas com atividades laborais,
incluindo as talhas para a produção de vinho. Incluímos ainda peças específicas, com uma
função simbólica, festiva e decorativa, como as bilhas de segredo, as cantarinhas dos
namorados de Guimarães, a louça empedrada de Nisa ou as jarras antropomórficas e
zoomórficas de Mafra.

Têm vindo a ser identificados e caracterizados, por diversos autores, vários centros de
produção de olaria utilitária de barro vermelho, fosco ou vidrado, que foram assumindo em
diferentes momentos da história maior protagonismo, pela qualidade e quantidade da
produção, alguns dos quais se mantêm ativos e prósperos, e representam de Norte a Sul do
país, um património cultural vivo. Entre os mais referenciados pela sua dinâmica atual e pelo
seu valor patrimonial, temos: Barcelos, Bajouca, Carapinhal, Mafra, Nisa, Redondo, Corval e
Viana do Alentejo.

Os impactos da transformação radical dos modos de vida, com a introdução de facilidades


como o abastecimento doméstico de água canalizada, de eletricidade e de gás; bem como a
vulgarização de objetos de materiais mais leves e resistentes, como primeiro a folha de
flandres, mais tarde o plástico e a cerâmica industrial, deixaram sem utilidade muitas das peças
produzidas por oleiros e oleiras. Neste sentido muitos oleiros adaptaram a sua oferta a peças
decorativas e/ou simbólicas.

Os registos da presença da olaria no território que hoje é Portugal, identificam o 1.º milénio
antes de Cristo como um período importante no desenvolvimento desta arte. Isso deve-se aos
contactos com modelos trazidos pelo fluxo mercantil do Mediterrâneo, com destaque para os
objetos de transporte e acondicionamento de produtos nas viagens de barco entre diferentes
culturas e destinos (SILVA, 2003). As produções de ânforas e de outras tipologias de vasilhame
promoveram o crescimento de núcleos oleiros junto das linhas de água e dos portos mais
utilizados. No período de domínio Islâmico surgiram alterações nas técnicas produtivas, tais
como os vidrados com cor e pinturas decorativas. Quando na época medieval se consolidaram
os territórios e as urbes, os centros de produção de olaria, foram herdeiros de uma rica e
diversificada tradição multicultural.

Com as dinâmicas culturais, sociais e económicas proporcionadas pelo período da expansão


marítima, a arte da olaria vive um longo período de franco desenvolvimento, diversificando-se
as influências externas ao nível técnico e estético.

A par da cerâmica mais erudita e artística, em que as influências estilísticas são mais evidentes,
mantêm-se praticamente inalterados, durante séculos, as formas e funções de centenas de
artefactos. Até à segunda metade do séc. XX, a produção de olaria dava resposta a um vasto
conjunto de utilizações, de uso doméstico, de transporte e uso agrícola. Nas últimas décadas
do séc. XX estes objetos foram remetidos para o estatuto de artesanato, dando resposta ao
turismo e à crescente procura de “souvenirs”. De utilitários no quotidiano rural passaram a
cumprir funções decorativas e simbólicas, enquanto memórias de uma realidade passada, mas
suficientemente próxima para materializar a ideia de origem, de raiz e identidade.

A atividade do oleiro foi durante muito tempo, e até ao final do séc. XX, sobretudo no meio
rural, uma atividade complementar aos trabalhos agrícolas, desenvolvida em família, que
cuidava de todo o ciclo da produção, desde a recolha do barro nos barreiros, à preparação da
pasta para moldar, ao fazer das peças, à queima, até à sua comercialização. Nos centros
urbanos, as olarias assumiram progressivamente um caráter profissional, podendo ter vários
oleiros assalariados e estando obrigadas a pagamento de impostos, posturas e
regulamentações. A aprendizagem era iniciada muito cedo nas oficinas (10-12 anos), ao lado
dos mestres, familiares ou vizinhos, considerando-se a maturidade do oleiro ao fim de muitos
anos de prática. Durante o séc. XX a aprendizagem passou, maioritariamente, para o sistema
formal de ensino, com a criação de escolas que conferem formação especializada em cerâmica,
incluindo a olaria.

João Eugénio, Estoi, filho e neto de oleiros refere “Para se ser oleiro, é preciso começar cedo, e
deixar entranhar os gestos, à medida que se vai crescendo.”(BRANCO; SIMÃO: 31).

Os espaços das olarias têm localizações e tipologias muito variadas, em função das épocas e
das regiões. Desde a escala familiar, em que na própria casa se reservava um espaço para
instalar a roda; às olarias profissionais, originalmente instaladas nas proximidades, dos núcleos
urbanos. As alterações nas técnicas e processos de produção resultaram também em
mudanças na organização dos espaços de trabalho, que se foram autonomizando da casa, à
medida que o número de oleiros, a escala da produção e as exigências de gestão e organização
do negócio foram aumentando. O telheiro para a preparação e acondicionamento do barro; a
oficina onde se instalam as rodas; o sequeiro, onde se colocam as peças a secar até ao
momento da queima e o espaço do forno, passaram a fazer parte de muitas olarias.

A comercialização era feita pelo próprio oleiro com a família, porta a porta, em penosas
caminhadas entre aldeias e vilas; ou nos mercados e feiras sazonais. Existiam também os
almocreves que se ocupavam da venda ambulante, pagando parte do valor da venda ao oleiro.
Foi comum durante longos anos as peças de olaria serem “vendidas” a troco de bens
alimentares, por vezes medidos pela quantidade que cabia na própria peça. Nas oficinas de
maior produção, enviavam-se de comboio grandes encomendas, para revenda, em armazéns e
lojas dos maiores centros urbanos. Na segunda metade do séc. XX, as profundas mudanças na
dinâmica da economia e do comércio, na facilidade de transporte de produtos e no acesso a
meios de divulgação do trabalho, transformaram por completo este mercado. As olarias
passam a ter maior visibilidade e acesso a um público mais alargado.

A razão pela qual esta prática se estendeu a todas as regiões do país, com maior ou menor
expressão, prende-se com o facto de as argilas, matéria-prima da olaria, serem abundantes em
quase todo o território. De modo geral, os centros de produção implantaram-se perto de
barreiros, onde se extrai e prepara a matéria-prima. Em muitos casos, as argilas eram extraídas
diretamente pelo oleiro. Havia centros oleiros, em que a recolha da argila era uma atividade
comunitária, partilhando o trabalho pesado de extrair, transportar e preparar o barro. Nos
centros de maior dimensão, deu-se a maior especialização das tarefas, competindo aos
barreireiros a recolha e preparação do barro, ficando os oleiros ou barristas com a
responsabilidade da roda e restantes tarefas da produção (FERNANDES: 442).

A roda ou torno é o principal equipamento do oleiro. As suas diferentes tipologias


sobreviveram em simultâneo, existindo atualmente oleiros que trabalham na roda baixa
movida com a mão, a mais ancestral; na roda alta, movida com o pé; e na roda eléctrica,
movida por um motor que permite ao oleiro concentrar os esforços na modelação da peça.

Além da roda, o oleiro recorreu a outros utensílios como uma taça de água, um pedaço de
tecido ou esponja, uma peça de madeira polida, um pedaço de cana ou teques, bitolas ou o
“garrote” ou “cortadeira”.

Uma vez pronta a peça é colocada a secar. A secagem deve ser lenta e completa, antes do
processo de cozedura ou queima. Quando acabadas de fazer, as peças estão “verdes” e o
processo de secagem deve acontecer num espaço interior e protegido do sol e do vento, para
evitar fissuras. Na fase seguinte, pode ser colocada no exterior. Pode demorar quinze dias,
variando pela dimensão das peças e das condições climáticas do lugar.

Tradicionalmente, o trabalho da roda era assumido pelos homens, ficando as mulheres a ajudar
na preparação do barro, no polimento e na decoração das peças com esgrafitado e pintura. Ao
longo do séc. XX assistiu-se ao aumento de mulheres a trabalhar na roda.

A louça utilitária pode caracterizar-se em dois grandes grupos, em função do seu acabamento e
decoração: a louça “tosca” ou “porosa” e a louça vidrada. A louça “tosca” de cor vermelha (cor
natural do barro cozido) ou negra (barro negro) é enfornada uma só vez. A esta queima chama-
se chacota e é realizada a uma temperatura entre os 980º e os 1020º. Estas peças, sem
vidrado, têm um polimento conhecido por brunido, realizado com um seixo rolado ou outro
instrumento de superfície lisa e rija, a meio do processo de secagem, quando o barro já oferece
resistência e a superfície é ainda macia para receber os efeitos do polimento, que confere um
acabamento liso e uniforme à superfície, tornando-a mais impermeável. Nestas peças são
frequentes elementos decorativos muito simples, em relevo, como as “cordas digitadas”, os
torcidos nas asas de talhas e de bilhas, ou os digitados no bordo dos alguidares. É utilizada
ainda a técnica de riscados e incisões, que definem motivos geométricos e vegetalistas,
nomeadamente na loiça utilitária de barro negro, feitas também enquanto o barro está verde.

A louça vidrada, com ou sem pintura, passa por duas fornadas. Após a primeira cozedura
(chacota) a peça é decorada, com técnicas e motivos que variam em função da região. A
pintura pode ser feita com tintas de argila: os engobes, com os óxidos metálicos e mais
recentemente, com tintas industriais para cerâmica. O engobe branco ou tinta branca é
conseguido a partir do caulino que, nomeadamente no sul do país, é utilizado em decorações
simples ou cobrindo a totalidade da peça, para ser esgrafitado e pintado com motivos
figurativos (Redondo, S. Pedro do Corval e Viana do Alentejo). O engobe vermelho ou tinta
vermelha, também chamado de almagre pelos oleiros, é feito de argila de cor vermelha viva.
Os óxidos mais comuns, são suspensões aquosas nas cores amarelo (óxido de antimónio),
verde (óxido de cobre), mais raramente azul (óxido de cobalto), e o óxido de manganês, cuja
cor negra ou castanha, foi por vezes substituída pelos oleiros, pintando em sobreposição à tinta
vermelha a cor verde. As olarias da Bajouca têm na utilização dos óxidos amarelo e verde uma
das suas principais características.

As técnicas de pintura mais simples são a imersão parcial das peças, para criar efeitos muito
simples, por vezes tirando partido do escorrimento da tinta, a técnica de esponjado, a técnica
dos salpicos e a pintura de linhas com os próprios dedos ou com recurso a pincel. As técnicas
mais elaboradas passam por desenhar e esgrafitar desenhos mais ou menos complexos e
aplicar pintura policromada a pincel. O vidrado transparente é aplicado no final do processo,
por imersão, sobre a peça simples ou sobre a pintura, passando por nova queima com
temperatura mais elevada do que a primeira, entre os 1020-1080º C, que permite a vitrificação
da superfície.

A queima, também referida como enforna ou coacção, é a etapa que conclui o ciclo de
transformação da argila em cerâmica e é o momento-chave para garantir a qualidade e
longevidade da louça. Em função dos resultados desejados e das tecnologias disponíveis, o
processo de queima é bastante variável, existindo diversos tipos de fornos. Esta etapa é das
mais exigentes e requer uma grande experiência por parte do oleiro. Nos fornos a lenha a
leitura do fogo, o conhecimento das suas colorações e do domínio da intensidade, são fatores
chave para o sucesso da fornada. Atualmente os fornos a gás e elétricos, com termostatos que
regulam a temperatura e os tempos de cozedura, facilitam o procedimento e minimizam o risco
de perdas nesta etapa.

O estudo dos tipos de louça utilitária tem fornecido um manancial de informações preciosas,
que auxiliam a interpretação do quotidiano, ao longo da História. O que se produzia, como se
conservava, o que se comia e como se comia, os hábitos da vida doméstica de cada época. A
leitura da transformação das formas e das tipologias dos objetos que rodeavam o Homem e
constituíam parte do seu habitat permite identificar peças que se extinguiram e muitas outras
que se têm mantido úteis ao longo dos séculos, sem alterações significativas da forma. Se a
decoração das peças revela uma história de permanente ajuste dos oleiros aos gostos e
influências de cada época, a relação forma/função mantém-se num número considerável de
artefactos.

Os artefactos da olaria utilitária também podem ser organizados em função dos usos. Assim
temos a função de transportar; a função de acondicionar e conservar; o conjunto das peças
para lavagens e higiene doméstica; a função de cozinhar, as que servem à mesa e as utilizadas
em atividades agrícolas. Os nomes atribuídos a alguns artefactos variam em função da região,
outros revelam influências islâmicas, outros, caídos em desuso, são praticamente
desconhecidos nos nossos dias. Listamos alguns: cântaros, cantarinhas, barris, tinocos, talhas
vinagreiras, talhas para vinho, meleiras, vasilhas, infusas, as tarefas, potes, cântaros, bilhas,
moringas ou piporros, os alguidares de diversas dimensões, desde o grande barranhão aos
pequenos covilhetes para a produção culinária, os pratos furados para escorrer o peixe, as
caçoilas, as panelas e frigideiras, os assadores de castanhas, fogareiros, chocolateiras para fazer
o café (cevada), jarros, púcaros, cuscuzeiras, escudelas, taças e tigelas, malgas, pratos, copos,
canecas, assadeiras e travessas. Para aquecer, existiam os braseiros; para iluminar, as
lamparinas e as almotolias; para a produção de queijos, os ferrados; para a poupança, os
mealheiros; para a higiene, o bacio servidor (penico) e a bacia para a barba. Algumas das
formas utilitárias assumiram com o tempo também funções decorativas e simbólicas,
adquirindo pela escala ou pelos motivos decorativos, aspetos que as distinguem das restantes.
Destas são exemplo as cantarinhas dos namorados (Guimarães), os pucarinhos de peito (Vila
Real), a louça empedrada (Nisa) e os pratos pintados (

Ainda na olaria utilitária, cabe referir a vasta produção ligada à construção, nomeadamente
telhas (de canudo), caleiras, beirados simples e decorados, tijolos artesanais e tijoleiras para o
pavimento.

A importância da memória e da identificação com o lugar, o consumo consciente e mais


ecológico, a defesa das relações de proximidade, são valores que têm vindo a ganhar força, e
que encontram nos artesãos, agentes para um futuro mais sustentável.

De entre as artes e ofícios, a olaria será uma das que apresenta maior dinâmica e que tem
atraído novas gerações de oleiros, com formação renovada e com consciência do valor
patrimonial da sua arte e da sua atualidade. O crescente interesse pela qualidade e
autenticidade das produções oláricas portuguesas, por parte de designers e outros
profissionais do sector criativo, assim como de marcas nacionais e internacionais, tem
resultado no reconhecimento do oleiro enquanto profissional, assim como no aumento do
mercado destes produtos, reforçando a vitalidade económica da atividade.

Apesar disso, a olaria tradicional utilitária enfrenta desafios. O longo processo de décadas de
diminuição da produção, devido à preferência por objetos industriais de produção massiva e
preços baixos, tem tido como consequência, a diminuição do número de oleiros e o aumento
da média etária dos oleiros ativos, em muitos dos centros de produção mais tradicionais. É
patente a preocupação destes oleiros com a fraca adesão de novos aprendizes. Muitas
tipologias de peças de uso diário deixaram de ser produzidas, e com ela desaparecerá o seu
saber-fazer. Outras são adaptadas e adquiridas como peças decorativas, sendo negligenciadas
algumas das características fundamentais para o seu uso. Tal como noutras atividades de
produção artesanal, muitos artesãos têm dificuldade em competir com o mercado aberto a
artefactos de outras regiões do mundo, a preços extremamente baixos.

Será por via da valorização das características endógenas da produção local, da sua ligação ao
território, pela preservação do património cultural que representa e pela alta qualidade da
escala artesanal, que a revitalização da olaria utilitária poderá garantir a continuação desta
tradição ancestral.
Bibliografia

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