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Departamento de História
Gestão e Valorização do Património Histórico e Cultural
Métodos e Técnicas de Inventariação dos Recursos Patrimoniais
Ano Letivo 2016/2017 – 1º semestre
A Olaria Alentejana
Índice
Pág.
Introdução ………………………………………………………………………3
Conclusão ……………………………………………………………………….20
Fontes/Bibliografia/Webgrafia ………………………………………………….21
Anexos …………………………………………………………………………..57
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Introdução
Este trabalho surgiu no âmbito da unidade curricular de Métodos e Técnicas de
Inventariação de Recursos Patrimoniais, do Mestrado de Gestão e Valorização do
Património Histórico e Cultural.
O trabalho tem como objetivo investigar a produção, tal como, a história da arte
cerâmica no mundo, e em particular, Portugal. Outro dos objetivos é investigar as
diversas características e particularidades da olaria alentejana, tendo em perspetiva
várias obras, que mencionarei mais à frente, passando pelo valor histórico deste tipo de
louça, pelas tipologias das peças com recurso a diversas localidades caracterizando o
seu tipo de louça, e os seus processos, como é o caso de Nisa, Tolosa, Estremoz e S.
Pedro do Corval; fazendo uma alusão à louça tosca e vidrada e à evolução da decoração
da louça vidrada. Finalmente o último objetivo deste trabalho é caracterizar algo
relativamente novo na cerâmica a louça esmaltada.
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Estado da Arte
Bibliografia
LEPIERRE, Charles. Cerâmica Portuguesa Moderna – Estudo químico e tecnológico.
Lisboa, 1899.
CONDE, Antónia Fialho. Mãos que criam – A olaria em S. Pedro do Corval. Papel &
Tinta – Artes Gráficas, 2013.
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1. Produção de Cerâmica
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A cerâmica é um produto caracterizado pela forma e resultante da moldagem a
frio de uma matéria inorgânica argilosa posteriormente endurecida pelo calor.
A desintegração dos granitos, gneisses ou pórfiros, e dos seus feldspatos, originam as
matérias-primas que constituem as argilas.
1
Cerâmica. Artigos de apoio Infopédia. Porto: Porto Editora, 2003-2016. [consultado 2016-12-27]. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/$ceramica
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Proveniente do grego Keramiké, cerâmica designava inicialmente o trabalho de
execução da louça de barro embora o seu campo se tenha expandido, abrangendo
outras técnicas e materiais.
Modelado (manual);
2
Cerâmica. Artigos de apoio Infopédia. Porto: Porto Editora, 2003-2016. [consultado 2016-12-27]. Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/$ceramica
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Moldado (molde);
Construído (colagem).
Incisão;
Pintura;
Relevo.
As cores usadas em cerâmica têm uma origem mineral para não serem
consumidas pelo calor; a cor final do mineral depende da temperatura da cozedura.
O vidrado é produzido por uma fina película de vidro que é aplicada sobre a
superfície da cerâmica antes de a cozer, este pode ser colorido através da adição de
óxidos metálicos.
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Anos mais tarde a civilização Grega associou a pintura à louça de barro, cujo
apogeu data do período clássico, séculos V e IV a. C. onde os vasos se tornam suporte
para pinturas com carácter mitológico, pintadas a dourado ou vermelho sobre fundos
negros vidrados.
Na Itália dos séculos XV e XVI os principais centros artísticos eram Faenza (de
onde deriva o termos português faiança) e Urbino. Siena ficou famosa pelos seus
azulejos pintados.
No século XVII (período barroco) a pujança económica do país era muita e daí
surgem as cerâmicas de Lyon.
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A cerâmica caldense combina, desde o século XIX arte e indústria, fazendo jus
à tradição iniciada por Bordalo Pinheiro. Em 1824, em Aveiro a Fábrica de Porcelanas
da vista Alegre é um caso de sucesso da arte e indústria. De 1891 a 1924 este distrito vê
nascer mais 18 fábricas de cerâmica no concelho de Aveiro, 1 de barro branco, 3 de
barro vermelho, 3 de louça e azulejos e 2 de cerâmica para construção. Nos concelhos
envolventes mais nove unidades, quase todas de barro vermelho. Todavia este
dinamismo todo é atenuado pela mecanização escassa e a produção cada vez mais
dependente das flutuações de mão-de-obra especializada.
Apesar de algumas das suas modalidades terem vindo a beneficiar dos avanços
tecnológicos, o fator mão-de-obra assume sempre uma importância indispensável, como
atesta o peso de 15% que chega a ter em 1947, ao total dos 24 ramos registados na
indústria transformadora, ou ainda o número médio de pessoas ao serviço por
estabelecimento que, no mesmo ano atinge 86 indivíduos.
3
BARRETO, António; MÓNICA, Maria Filomena. Dicionário de História de Portugal, Vol. 8. Livraria Figueirinhas:
Porto, 2002.
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3. A Olaria Alentejana
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Olaria deriva do termo antigo ola que significa ‘panela de barro’. A Olaria é um
lugar destinado á fabricação de artefactos de cerâmica, onde se é utilizado o barro ou
argila como matéria-prima.
Charles Lepierre refere-se à louça como “um elemento essencial num lar”.
(VASCONCELLOS, 1967)
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Ainda seguindo Lepierre a louça preta e a louça amarela eram frequentes nas
aldeias, esta vai variando de formas, primeiro era constituída por desenhos lineares, com
incrustações, depois com ornamentação rica e de influência hispano-arábica.
5
VASCONCELLOS, J. Leite de. Etnografia Portuguesa – Tentame de Sistematização. Imprensa
Nacional: Lisboa, 1967. Vol. V.
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Antigamente o barro passava por vários processos técnicos, entre eles: o pisar,
reduzir a pó, pode ser pisado de pedra com mãos de madeira ou por bois em grandes
tanques; o peneirar com joeiras de arame; amassar; sovar ou passar pela mão para fica
mais compacto (este trabalho é realizado sobre a arquina ou pial, espécie de balcão de
adobo); empelar, fazer uma bola de massa, que depois concebe a forma de vaso, sobre a
roda; brunir, com seixos; enxugar à sombra e depois ao sol; cozer em covas ou forno.
Os processos técnicos variam de lugar para lugar. Por exemplo Nisa onde se
fazem vasos de barro empedrados com pedaços de quartzo, e por vezes desenhos de asa
entrançada, todavia estes não são iguais ao de Estremoz, nem o barro se assemelha. Os
vasos são elaborados da mesma forma que nas outras terras oleiras. Na zona de Amieira
a roda do oleiro é constituída por uma pedra com cavidade, chamada rela, sobre a qual
gira o arguilhão do eixo da roda. O empedramento da loiça é o seguinte: “tomam seixos
e metem-nos no forno, onde estalam; tiram os pedaços que ficam e partem-nos com um
seixo redondo (migam-nos), sobre qualquer pedra lisa, até se transformarem em
partículas miúdas como sal. A pedra com que pisam o cascalho chama-se bolhão.
Depois é peneirada para separar o pó. Para pedrar a vasilha é necessário que esteja o
barro em meia sezão, isto é, nem muito frescos nem muito duro, só consistente.
Desenha-se na vasilha com um alfinete o ramo, nome, etc., que se quer, e depois com
os dedos índex e pólex fixa-se a pedra (isto é, a pedrinha) e com a unha do pólex
segura-se como quem quer matar um piolho.” (VASCONCELLOS, 1967)
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Em Tolosa, freguesia de Nisa, onde para além das louças para cozinhar
alimentos, usam-se recipientes para armazenar água, como por exemplo: o asado que
tem como objetivo o armazenar de água para alimentação e lavagem da louça; e o
cântaro, usado para limpezas. “ O asado tem duas asas que começam na abertura; o
cântaro tem uma só asa, que começa a meio do pescoço (gargalo). Existem asados em
Nisa empedrados, coberto com um testo e sobre ele uma panelinha (púcaro).”
(VASCONCELLOS, 1967)
Em Estremoz e segundo Fonseca Henriques que nos diz o seguinte: “Entre tantas
fontes bem se podem admitir alguns púcaros; e não será grande impropriedade, que
depois de havermos dado notícia das excelentes águas de Estremoz, nos lembremos dos
seus preciosos púcaros (…) porque além de serem bezoárticos, excedem a formusura
do cristal se não na brancura, no gosto que dão à água, que por eles se bebe (…) Os
púcaros de cor rubra e pela sua boca forma são aprazíveis aos olhos; com os que
recreiam a maior parte dos sentidos externos, sentindo a tenacidade que o barro por
glutinoso se pega aos beiços; que se o púcaro for pequeno, ficará suspenso e pendente
deles. O barro é de tal natureza que do mais fino não se fazem púcaros e quartas de
boa forma, mas também figuras e brincos, que servem de adorno e compostura das
casas, no que se rem apurado muito primor dos artífices, com utilidade sua”
(VASCONCELLOS, 1967)
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4. Louça Tosca
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A louça tosca é caracterizada por peças que levavam engobo ou engobe (banho de
argila mais fina) antes de serem cozidas, destinadas à conservação da água (cântaros,
cantarinhas, barris); o chamado almagre, que se designa por ser uma espécie de argila
avermelhada, rica em óxido de ferro. As tarefas, tinocos e asados não levam o engobo
antes de irem a cozer, só depois de cozidas eram pesgadas (com pêz, obtido a partir da
resina do pinheiro) ou enceradas (com tagarro obtido através da prensagem dos favos
das abelhas depois de extraído o mel). As peças pesgadas serviam para a conservação
do vinho e das azeitonas, e as enceradas serviam para a conservação do azeite,
aguardente e enchidos. Destacam-se ainda as panelas, tigelas, caçoilas, chocolateiras,
assadeiras tortas, de índole utilitária, em que a tinta vermelha era usada para
impermeabilizar o interior.
5. Louça Vidrada
7
A louça vidrada leva duas cozeduras, procedia-se da seguinte forma, em
determinadas peças, a um duplo engobo, primeiramente com tinta vermelha e depois
com tinta branca (caulino, rico em mármore), e depois eram decoradas ou não. Dentro
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CONDE, Antónia Fialho. Mãos que criam – A olaria em S. Pedro do Corval. Papel & Tinta – Artes
Gráficas, 2013.
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CONDE, Antónia Fialho. Mãos que criam – A olaria em S. Pedro do Corval. Papel & Tinta – Artes
Gráficas, 2013.
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da louça vidrada havia duas distinções a louça vermelha e a louça branca. Quer isto
dizer que a tinta vermelha era usada em peças em que a decoração se limitava ao uso de
tinta branca, com pintas, tiras ou salpicos. Alguns oleiros davam um banho de tinta
vermelha antes da branca: uma para a decoração, outra para o vidrado. Vidrado este que
era conferido pelo uso de zarcão (teor de chumbo). O zarcão “Sentinela O” ou o
“Zarcão Balsemão” eram usados, misturado com seixo (pedra mármore) pisado, onde se
juntava uma pequena porção de tinta vermelha ou branca de acordo com a natureza da
louça a vidrar.
6. A Decoração
8
A decoração mais primitiva das peças engobadas com caulino tinham três cores
básicas, a trilogia, o vermelho (óxido de ferro); o amarelo (bicarbonado de potássio) e o
verde (sulfato de cobre), adquiridas nas drogarias e farmácias.
7. Fornos
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CONDE, Antónia Fialho. Mãos que criam – A olaria em S. Pedro do Corval. Papel & Tinta – Artes
Gráficas, 2013.
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Os fornos são indispensáveis para o barro, pois, são eles que permitem a sua
cozedura, antigamente, estes podem ser cozidos em fornos rústicos, as soengas que são
constituídas por uma caldeira, para o mato que arde, e uma grade, onde a louça repousa
para cozer; a parte superior é apelidada de abóbada.
Existe outro tipo de fornos, ditos, mais completos, composto por duas partes:
caldeira inferior para a lenha, abóbada com crivos: forno superior para receber os
objetos de barro a serem cozidos. Existem ainda fornos destapados por cima, ou tapados
com uma fresta.
Hoje em dia são muflas e funcionam a gás ou eletricidade, com painéis de controlo,
colocam-se as placas em cima da vagona (com rodas) e vai-se colocando a louça,
subindo por andares até caber no forno, empurrada por duas pessoas para dentro do
forno, um com duas garras e outro com uma.
Segundo o mestre oleiro Marcelino Paulino (S. Pedro do Corval) a louça de barro
esmaltada segue as seguintes fases, primeiro amassa-se o barro, de seguida molda-se, se
caso asa-se, seca-se, vidra-se, enforna-se e coze-se, neste caso a vidro, no entanto o
feitio da peça de barro de esmalte é diferente, é um tipo de louça direita com ou sem
tampa, e é vidrada por dentro e por fora, é utilizada para fins decorativos ou para fins
utilitários (cozinhar). Este tipo de louça nasce devido aos processos de industrialização
cada vez mais avançados e à necessidade de uma estética mais apetecível e moderna.
10
O esmalte ou esmalte vidrado é um material que é obtido através da fusão do
vidro em pó com um suporte através do aquecimento no forno, normalmente entre o
750º C e 850º C. O pó fundido escorre, e endurece na forma de um revestimento vítreo
de grande durabilidade.
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VASCONCELLOS, J. Leite de. Etnografia Portuguesa – Tentame de Sistematização. Imprensa
Nacional: Lisboa, 1967. Vol. V
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Esmalte. Wikipédia, a enciclopédia livre, 2016. [consultado a 2016.12.26]. Disponível na Internet em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esmalte
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Conclusão
A razão pela qual escolhi este trabalho foi pelo facto de considerar a cerâmica,
nomeadamente a louça de barro um bem patrimonial que deve ser conservado,
preservado e valorizado pelos demais, é importante que a arte da cerâmica de barro seja
considerada, e as várias coleções deste tipo de louça sejam inventariadas e divulgadas
ao público, para estas ficarem a conhecer a sua origem. Outra da razão que me fez
avançar com este trabalho é por ser de uma região onde o barro é o centro de
particamente toda a atividade.
S. Pedro do Corval é apelidado como o Maior Centro Oleiro Ibérico e por isso
uma fonte valiosa para o nosso património imaterial.
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medieval em Évora que me elucidou acerca dos diferentes tipos de peças de louça. E o
Dicionário Histórico de Portugal ajudou-me a formular a história da arte cerâmica em
Portugal. A conversa com o Mestre Paulino Marcelino deu-me uma visão sobre a louça
esmaltada.
Fontes Orais
Bibliografia
CONDE, Antónia Fialho. Mãos que criam – A olaria em S. Pedro do Corval. Papel &
Tinta – Artes Gráficas, 2013.
Webgrafia
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Anexos - Fichas de
Inventário de 20 peças da
Coleção da Junta de
Freguesia de Corval
(Antigo Museu da Casa do
Povo de Corval)
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Mealheiro
Denominação: Mealheiro
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Descrição: Peça utilitária feita em roda de oleiro, tosca, recipiente com ranhura para
armazenar dinheiro
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Barril grande
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Dimensões: Alt.: 21,5 cm; Diâm.máx.: 15 cm; Diâm.base.: 5,5 cm; Diâm.bordo.:
13,5cm
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Assador de castanhas
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Descrição: Peça utilitária feita em roda de oleiro, tosca, recipiente para assar castanhas,
com furos na parte inferior
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Enfusa
Denominação: Enfusa
Pipourro
Denominação: Piporro
Cantarinha de pé de salva
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Tacho
Denominação: Tacho
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Dimensões: Alt.: 14,5 cm; Diâm.máx.: 37 cm; Diâm.base.: 115 cm; Diâm.bordo.: 17,5
cm
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Terrina
Denominação: Terrina
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Dimensões: Alt.: 25,5 cm; Diâm.máx.: 16 cm; Diâm.base.: 12 cm; Diâm.bordo.: 47,5
cm
Descrição: Peça utilitária feita em roda de oleiro, para servir sopa ou caldo, também
apelidada de sopeira, peça vermelha decorada com pintas a branco
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Descrição: Peça utilitária feita em roda de oleiro, riscada a prego e decorada com a
dupla da trilogia de cores mais antigas: amarelo (bicarbonato de potássio) e verde
(sulfato de cobre). Bordo liso, esponjado a verde. Interior com motivos vegetalistas ao
centro com cena de duas flores, de tamanho semelhante.
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Saladeira (lote 4)
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Descrição: Peça utilitária feita em roda de oleiro, riscada a prego e decorada com a
dupla da trilogia de cores mais antigas: amarelo (bicarbonato de potássio) e verde
(sulfato de cobre). Bordo liso, esponjado a verde. Interior com motivos vegetalistas,
com cena de uma flor ao centro.
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Jarro
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Denominação: Jarro
Informação técnica: Peça vermelha com decoração decorada a branco, azul, amarelo e
verde
Descrição: Peça utilitária feita em roda de oleiro, para armazenamento de líquidos, com
motivos florais com as cores azul (óxido de ciobalto), amarelo (bicarbonato de
potássio/óxido de crómio) e verde (sulfato de cobre) com a cena ao centro com flores,
com pintas a caulino, nas laterais
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Tijela
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Denominação: Tijela
Descrição: Peça utilitária feita em roda de oleiro, para armazenar sopa ou caldo,
decoração com caulino, tiras de caulino arqueado que se entrecruzam.
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Alguidar
Denominação: Alguidar
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Ano Letivo 2016/2017 – 1º semestre
Dimensões: Alt.: 12,5 cm; Diâm.máx.: 37 cm; Diâm.base.: 99 cm; Diâm.bordo.: 118
cm
Descrição: Peça utilitária feita em roda de oleiro, para lavar ou amassar, com decoração
com caulino, tiras de caulino arqueado que se entrecruzam.
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Garrafão
Denominação: Garrafão
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Dimensões: Alt.: 24 cm; Diâm.máx.: 15,5 cm; Diâm.base.: 8,5 cm; Diâm.bordo.: 13 cm
Descrição: Peça utilitária feita em roda de oleiro, riscada a prego, para armazenar
líquidos e decorada com a trilogia de cores mais antigas: amarelo (bicarbonato de
potássio), vermelho (óxio de ferro) e verde (sulfato de cobre). Bordo liso, esponjado a
verde. Exterior de motivos vegetalistas, com a cena de duas flores, cada uma nas
laterais; no lado esquerdo apresenta a frase é belo; na parte de trás um cacho de
azeitonas, todos com tamanhos aproximados
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Gestão e Valorização do Património Histórico e Cultural
Métodos e Técnicas de Inventariação dos Recursos Patrimoniais
Ano Letivo 2016/2017 – 1º semestre
Cinzeiro
Denominação: Cinzeiro
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Escola de Ciências Sociais
Departamento de História
Gestão e Valorização do Património Histórico e Cultural
Métodos e Técnicas de Inventariação dos Recursos Patrimoniais
Ano Letivo 2016/2017 – 1º semestre
Dimensões: Alt.: 3 cm; Diâm.máx.: 19,5 cm; Diâm.base.: 19,5 cm; Diâm.bordo.: 63 cm
Descrição: Peça utilitária feita em roda de oleiro, riscada a prego, servia para
depositar/recolher as cinzas. Decorada a castanho (óxido de manganés) e verde (sulfato
de cobre). Bordo com três dentadas pretas. Interior com motivos vegetalistas, com cena
de três flores, cuja flor central apresenta um tamanho superior em relação às flores
laterais
53
Escola de Ciências Sociais
Departamento de História
Gestão e Valorização do Património Histórico e Cultural
Métodos e Técnicas de Inventariação dos Recursos Patrimoniais
Ano Letivo 2016/2017 – 1º semestre
Sartaã ou Frigideira
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Escola de Ciências Sociais
Departamento de História
Gestão e Valorização do Património Histórico e Cultural
Métodos e Técnicas de Inventariação dos Recursos Patrimoniais
Ano Letivo 2016/2017 – 1º semestre
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Escola de Ciências Sociais
Departamento de História
Gestão e Valorização do Património Histórico e Cultural
Métodos e Técnicas de Inventariação dos Recursos Patrimoniais
Ano Letivo 2016/2017 – 1º semestre
Panela
Denominação: Panela
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Escola de Ciências Sociais
Departamento de História
Gestão e Valorização do Património Histórico e Cultural
Métodos e Técnicas de Inventariação dos Recursos Patrimoniais
Ano Letivo 2016/2017 – 1º semestre
Dimensões: Alt.: 18,5 cm; Diâm.máx.: 14,5 cm; Diâm.base.: 9 cm; Diâm.bordo.: 29 cm
Descrição: Peça utilitária feita em roda de oleiro, tosca, para cozinhar ou aquecer água
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Escola de Ciências Sociais
Departamento de História
Gestão e Valorização do Património Histórico e Cultural
Métodos e Técnicas de Inventariação dos Recursos Patrimoniais
Ano Letivo 2016/2017 – 1º semestre
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