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Revista Brasileira de
Geografia Física
ISSN:1984-2295
Homepage:https://periodicos.ufpe.br/revistas/rbgfe
Bastos, A. S..; Monteiro, M. T. F.; Ferreira, S. J. F.; Silva, T.G. F.; Oliveira, C. O..; Negron-Juárez, R..; Tomasella, J.; Gastmans,
D.; Metrado, V. T.; Almeida, N. A.; Brito, A. P 2287
Revista Brasileira de Geografia Física v.16, n.04 (2023) 2287-2302.
Introdução
As águas subterrâneas desempenham papel Importante esclarecer que em sistemas
fundamental em sua distribuição no território aquíferos livres, como do Alter do Chão, em razão
nacional brasileiro. De acordo com o IBGE (2011), às propriedades hidráulicas, litológicas e
cerca de 45% da água subterrânea potável do geomorfológicas, vegetação, fenômenos
território está inserida nos aquíferos, não obstante meteorológicos e processos hidrológicos, ocorre a
estimativas precisas, quanto ao volume de água variabilidade do nível da água subterrânea sazonal
armazenado em reservatórios subterrâneos, (Heath, 2004).
menciona-se que as maiores áreas de aquíferos Por conseguinte, é essencial caracterizar e
porosos estão localizadas nas bacias hidrográficas compreender que processos de fluxo de águas
dos estados do Amazonas, Mato Grosso e Pará. subterrâneas, em meio natural, sob variações
Além do alto valor econômico agregado significativas, podem influenciar na quantidade de
aos recursos hídricos para as atividades humanas água disponível para as florestas e áreas urbanas
(Oliveira et al., 2022), a água subterrânea é um (Wakode et al., 2018).
fator primordial na manutenção e continuidade do Na região amazônica, estudos sobre o
sistema biótico local e global, fundamental na comportamento e velocidade do fluxo de água
sustentação de corpos hídricos em épocas de seca subterrânea em áreas de platôs, encostas e vales são
por meio do fluxo de base (Silva et al., 2021; Souza exíguos.
et al., 2022) sendo um dos componentes chave dos A escassez de conhecimentos quanto às
processos hidrológicos na descrição do balanço propriedades hidrogeológicos tais como
hídrico e manutenção da umidade do solo que condutividade hidráulica saturada, variação
conduz a evapotranspiração (Broedel et al., 2017; sazonal do nível do lençol freático e precipitação
Wakode et al., 2018). em topossequências, está associada à inópia de
Correla e Junior (2021) descrevem a água estudos hidrológicos complementares, de modo
subterrânea como principal fonte de água doce, que contribua na compreensão da dinâmica das
onde o monitoramento dos níveis piezométricos e variações do rebaixamento ou elevação do lençol
taxa de recarga são relevantes para uma gestão freático ao longo dos anos e observância de
eficaz. possíveis efeitos negativos.
Na região amazônica, a água subterrânea é Nesse caso, com base em suposições de
indispensável para a regulação da disponibilidade Oliveira et al., (2021), estimou-se e confirmou-se
hídrica para a biota e uso sustentável da população que a hidrogeologia apresenta possíveis
(Tomasella et al., 2008; Wahnfried & Soares, informações relevantes, como a conduta de fluxos
2012). e velocidade da explotação de água subterrânea que
O estudo realizado por Saraiva (2017), sustenta os sistemas hídricos superficiais, através
reitera a posição sobre a cidade de Manaus como de parâmetros hidrodinâmicos que dispõem de
exemplo de uso indiscriminado de águas subsídios para inteirar-se das características do
subterrâneas. Por apresentar-se importante polo fluxo subterrâneo.
industrial e populacional da região norte do Brasil, Como a velocidade do fluxo de água
problemas de superexplotação aquífera subterrânea, de acordo com a lei empírica de
recorrentes, ainda que haja abundante Darcy, é auferida sujeito aos parâmetros de
disponibilidade hídrica superficial, é vista com condutividade hidráulica (K), carga hidráulica e
relutância. gradiente hidráulico, quando empregados em
Segundo Petri & Fúlfaro (1988) e Brito, et estudos hidrogeológicos, são importantes em para
al (2021), em sua formação geológica, a região de compreender a velocidade e capacidade de
Manaus situa-se sobre sedimentos continentais de transporte de solutos e a quantificação de poluentes
unidade aflorante predominante da Formação Alter que atingem, com o tempo, o lençol freático, rios e
do Chão (FAC), sob dois sistemas aquíferos: (i) igarapés (Olivia et al., 2005; Kalbus et al., 2007;
aquífero superior (até 130m de profundidade) e, (ii) Ferraz et al., 2015; Ameli et al., 2016; Miranda,
aquífero inferior (abaixo de 130m de 2017).
profundidade). No aquífero superior a recarga é de Evidenciou-se, portanto, a necessidade em
origem meteórica, e águas pouco mineralizadas, compreender o percurso do fluxo de água
enquanto no sistema aquífero inferior as águas subterrânea, onde a percepção sistemática das
apresentam maior mineralização ulterior ao maior propriedades hidrogeológicas é o elemento básico
tempo de residência no aquífero e ao processo de para o embasamento científico no âmbito do
interação água-rocha mais desenvolvido (Pita et al., mecanismo da água no solo a partir da aplicação de
2018). modelos numéricos de aquíferos e das leis de fluxo
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das zonas não saturadas e saturadas (Galvão et al., Para esse propósito determinou-se a
2013; Freeze & Cherry, 2017; Pasini, et al., 2022). condutividade hidráulica na zona saturada do solo,
O estudo teve como objetivo obter com o fim de mensurar o fluxo de água subterrânea,
parâmetros hidrogeológicos para analisar o em uma microbacia hidrográfica experimental, na
comportamento do fluxo de água na zona saturada escala sazonal e interanual. Os resultados
do solo, suas implicações na sustentabilidade de hidrogeológicos alcançados são acessíveis às
corpos hídricos em períodos peculiares regionais futuras pesquisas em níveis nacional e
climáticos, com base na análise de séries históricas internacional, nas mais diversas áreas do
de flutuação do nível freático na microbacia do conhecimento desenvolvido na Amazônica
Igarapé Asú em área de platô, encosta e baixio. Central, comparadas a outras sub-regiões da
Amazônia e do mundo.
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Figura 2: Distribuição dos piezômetros ao longo de um transepto sob diferentes sequências topográficas.
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A)
B)
Tempo (horas)
Figura 3: A) Demonstrativo ilustrado de Ensaios de “Slug test” e B) Variação gráfica da coluna de água registrado pelo
sensor durante os ensaios.
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Figura 5: Variação sazonal e interanual do nível freático em relação a precipitação local entre 2003 a 2019.
Em 2015 e 2016 assinalou-se o fenômeno na micro bacia do Igarapé Asú, entretanto, em 2015
El Niño muito forte na escala ≥ 2,0 e, forte entre e 2016, registrou-se maior rebaixamento de nível
2009 e 2010 na escala 1,5 a 1,9 (ONI, 2021). À freático local no tocante a outros anos citados.
vista dos anos atípicos mencionados, o nível Entre 2020 e 2022, problemas técnicos em
freático local não foi afetado em escala expressiva alguns piezômetros e perda de alguns sensores
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interromperam a continuidade ao monitoramento mm/h e os maiores nos P06, P07, P08, P12 e P13
do nível freático em todos os piezômetros. No foram 447, 31 mm/h, 371,31 mm/h, 1175,25 mm/h,
entanto, na região, durante esse período, não se 121,10 mm/h e 369,50 mm/h.
registrou rebaixamento expressivo de níveis dos Embora as profundidades dos piezômetros
piezômetros e do Igarapé Asú. variem entre 2 m e 5 m, a Ksat é diferente, de modo
O nível do lençol freático e de corpos provável consoante à topografia e à estrutura do
hídricos em épocas de seca podem rebaixar em solo onde foram instalados. O PZ8 apresentou
escala significante em muitas bacias hidrográficas. maior valor de Ksat e o PZ11 menor.
Contudo, em algumas áreas, os corpos hídricos Na encosta, os piezômetros P04 e P05
mantêm-se perenes, o que se atribui às apontaram Ksat de 236,36 mm/h e 304,92 mm/h
características de platôs em que o nível freático em profundidades de 5,5 m e 5,9 m. Na área de
permanece contínuo mesmo ante rebaixamento. platô foi impraticável estimar a Ksat pela escassez
Isso se dá através da água armazenada no solo em de equipamentos adequados para poços de 25 m a
camadas profundas de eventos anteriores, o que 50 m de profundidade.
garante a sustentabilidade da vegetação, do nível A Figura 6 ilustra a variabilidade espacial
do lençol freático e do igarapé em eventos dos valores médios da Ksat em direção ao igarapé.
regulares ou extremos de seca. Farjado et al (2010) registraram o mesmo
A precipitação em anos de anomalias resultado, diminuição de Ksat em piezômetros
(2004 a 2005, 2009 a 2010 e 2015 a 2016) acusou próximos do igarapé e preconizaram que a
índices pluviométricos anuais abaixo de 1600 mm condutividade hidráulica influencia na elevação
na área de estudo. Em agosto de 2005 as chuvas dos níveis de água subterrânea nas proximidades
foram reduzidas, porém, não implicaram na do curso hídrico, dada sustentação gradual do fluxo
diminuição substancial da evapotranspiração da de base subterrânea para corpos d´água
vegetação na Reserva biológica do Cuieiras, e superficiais.
exposição de estresse hídrico da vegetação (Meyer, De acordo com Almeida et al., (2021)
2016). latossolos de estrutura granular em perfis
As oscilações de níveis em piezômetros homogêneos, lixiviados, concentração de argila,
refletem o ciclo de precipitação. Nos anos de capacidade de troca iônica, tamanho de partículas
anomalias analisados registrou-se maior do solo são fatores que podem favorecer o aumento
rebaixamento da água subterrânea no baixio entre da condutividade hidráulica. A condutividade
0,1 m a 2,2 m de profundidade. Alguns hidráulica depende da forma e da continuidade do
piezômetros secaram no baixio entre dezembro de sistema poroso alterada conforme orientação do
2015 e dezembro de 2016, sob possível influência solo e dependente mais da estrutura do que da
do El Niño alterando a pluviosidade regional. textura do solo Ferreira et al., (2022).
Em pesquisa sobre recarga de águas Os resultados de Ksat obtidos neste
subterrâneas em aquíferos freáticos, Nogueira & trabalho aproximaram-se aos seletos estudos
Gonçalves (2021) observaram que a variação nas realizados na região amazônica (Tabela 3).
taxas de precipitação, ao longo dos meses e anos, Condizente ao estudo de caracterização da
pode resultar em diferentes escalas de recarga de vulnerabilidade intrínseca do aquífero Alter do
águas subterrâneas para o aquífero local. Com a Chão, por Miranda (2017), em 56 poços
diminuição de precipitação, menores volumes de distribuídos na cidade de Manaus, em
água infiltram no solo e atingem a zona saturada. profundidades entre 21 m e 228 m, a Ksat
Em vista à análise de dados dos apresentou de 4 m/d a 12 m/d (170 mm/h e 500
piezômetros e dos eventos ocorrentes, notou-se que mm/h) para diferentes camadas litológicas. Os
a tendência de recuperação do nível freático na valores abaixo de 4,1 m/dia (170 mm/h) indicaram
microbacia do Cuieiras desdobra-se desde 2017, índices de baixa vulnerabilidade de infiltrações de
após a seca de 2015, em que acarretou o maior água natural ou contaminada do aquífero. Isso
rebaixamento do nível freático até então registrado atesta a dificuldade de extração de água em
na área de estudo. determinados locais com baixa condutividade
hidráulica saturada (Aguiar, 2002).
Condutividade Hidráulica da Zona Saturada do A Figura 7 exibe as curvas obtidas da
Solo (Ksat) variação de h/h0 e t(s) dos piezômetros. Destaca-se
A Tabela 2 indica valores obtidos da Ksat em vermelho a constante t0 (ts=t0=0,37) que se
nos piezômetros. Os resultados revelaram que os refere ao tempo para 37% de recuperação da coluna
valores médios de baixa condutividade foram nos de água ao nível estático, usado para o cálculo da
P9, P10 e P11 de 86,41 mm/h, 66,62 mm/h e 25,82 condutividade hidráulica, conforme o método de
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Hvoreslv (1956). Aqueles que apresentaram Ksat recuperação da coluna d’água, peculiaridade da
menor levaram mais tempo para atingir 37% de condição hidrodinâmica.
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Tabela 4: Dados estatísticos, regressão linear e cálculo do gradiente hidráulico (I) e a velocidade do fluxo de água
subterrânea (q) em relação a distância do igarapé Açu.
Piezômetro ho= eª (cm) Tempo(s) R² K(mm/h) I: (∆h/l) q:k. i Distância do
(m/s) Igarapé (m)
P13 36,4 18,8 0,998 370 0,052 5,39E-06 105
P12 18,8 111,1 0,998 121 0,038 1,27E-06 15
P11 28,3 476,2 0,997 31 0,013 1,11E-07 7
P10 76,5 87,0 0,998 67 0,018 3,43E-07 37
P09 25 61,3 0,992 86 0,044 1,04E-06 88
P08 50,1 7,1 0,997 1177 0,041 1,33E-05 175
P07 92,2 12,7 0,991 371 0,037 3,79E-06 220
P06 49,1 20,1 0,99 447 0,037 4,54E-06 249
P05 68,6 25,7 0,997 305 0,043 3,61E-06 273
P04 51,7 35,2 0,999 236 0,043 2,80E-06 273
Média 49,67 85,52 0,995 321,1 0,036 3,62E-06
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