POLÍTICA EXTERNA

DO EQUADOR

Foz do Iguaçu, 2018

ÍNDICE
● Visão histórica da Política Externa do Equador
● Atua governo
● Plano nacional “Todo una Vida”
● Política Externa
● Relação com as potências
● Relação com a América Latina
● ESTUDO DE CASO: Petroleira Chevron-Texaco
● Problematização - Petroleira Chevron-Texaco
● Relações EUA e Equador após Chevron-Texaco
● Dilema de dependência e autonomia
● Reflexão
● Referências Bibliográficas
Visão histórica da Política Externa do Equador
1895 - Os liberais chegam ao poder

1925 - Houve um golpe de estado, de corte socialista, que ficou conhecido como a “reforma Juliana”

1960 - Retorno da política populista e as domésticos intervenções militares

1984 - Leon Febres-Cordero estreitas relações com os Estados Unidos. O Brasil nesse ano também estabeleceu
relação diplomática com o Equador

1987 - Houve um terremoto que interrompe a exportação de petróleo, e agrava os problemas econômicos

1998 - O presidente do Peru e do Equador assinaram o acordo da Paz em Brasília

1999 - País vive um crack financeiro que quebra empresas, bancos, etc.

Na década de 20 o Brasil sempre teve relação diplomática com Equador, em 2008 ocorreu uma crise entre
Colômbia, Equador e Venezuela
Atual governo
República Democrática Representativa

Lenin Moreno Garcés Boltaire

24 de maio de 2017

Moreno foi baleado em 1998 em uma tentativa de assalto (cadeirante)

Por sua defesa à pessoas com deficiência, ele foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz de 2012

Agência dos objetivos de desenvolvimento sustentáveis e o plano nacional de desenvolvimento

2017-2021 “Toda una Vida”
Plano Nacional “Toda una Vida”

Lenín Moreno - Plano Nacional do Desenvolvimento 2017-2021

“Diálogo Nacional”- Instituições, Organizações, atores sociais e equatorianos residentes no exterior

1. Direito para todos durante toda a vida (Buen Vivir)

2. Economia a serviço da sociedade (Objetivos nacionais)
3. Mais sociedade, melhor Estado (Ativismo social)
Política Externa
Plano de desenvolvimento + Constituição de 2008

1. Defender a soberania e a constituição para a Paz

2. Defender os Direitos Humanos e os da Natureza
3. Inserção geoestratégica do Equador e a diversificação das relações internacionais em
função dos interesses do País.
4. Integração bilateral , regional e o fortalecimento do multilateralismo
● Relações Bilaterais - Diplomacia soberana e independente.
● Mobilidade Humana Equador é o maior receptor de refugiados na América Latina.
● Propõe uma reforma integral do sistema das Nações Unidas e do Sistema Interamericano,
para uma maior democratização.
Relação com as potências
União Europeia
Ator estratégico
Econômico, político e migratório
Principal destino das exportações equatorianas não petroleiras
Espanha e Itália (alto número de imigrante equatoriano)

EUA
Relação bilateral - cooperação - situação dos migrantes
Relações comerciais - maior destino cidadãos equatorianos e de suas exportações

RUSSIA (abertura para a América Latina com o BRICS)

Laços de cooperação, educação superior, comércio, assuntos de investimento e
transferência de tecnologia
Relação com a América Latina

ORGANIZACIONES INTERNACIONALES

UNASUR

CELAC

MERCOSUR

OEA

CAN
Relação com a América Latina
Ejemplo

Ecuador y Brasil

● Agricultura, salud, trabajo, recursos hídricos y comunicación (televisión digital).

● Acuerdo de colaboración entre el Instituto de Promoción de Exportaciones e Inversiones PRO
ECUADOR y el World Trade Center de Sao Paulo 5 mayo 2015
● Proyecto para apoyo a la implementación del Banco de Leche Humano en Hospital
ecuatoriano.
● En abril de 2016, Brasil prestó cooperación humanitaria a Ecuador, después del terremoto que
azotó el norte de aquel país

Visita del ministro de Relaciones Exteriores y Movilidad Humana de Ecuador, José Valencia,
a Brasil - Brasilia, 17 de agosto de 2018
'La mano de muerte de Chevron' en la selva amazónica de
Ecuador

Vídeo Jornal: https://www.youtube.com/watch?v=qR5bnYaTyyg

ESTUDO DE CASO: Petroleira Chevron-Texaco
● O impacto do setor de hidrocarbonetos é considerável na agenda externa equatoriana, já que
corresponde a 50% da pauta exportadora do país e assume papel central na economia, tendo o
petróleo adquirido maior importância a partir da década de 1970 (OLIVEIRA, 2012).

● Texaco, empresa estadunidense transnacional de extração de petróleo, comprada pela Chevron em

2001, operou na Amazônia equatoriana por quase 30 anos, de 1964 a 1990.
● Atuou sem utilizar os métodos acordados no contrato de exploração para a preservação apesar do
que patenteava e utilizava os EUA.
● Assim, ocasionou graves desastres pela contaminação ambiental que não foram resolvidos e que
produziram irreparáveis danos aos habitantes da região.
● Sofrendo ataques da transnacional, o governo equatoriano lançou a campanha “La Mano Sucia de
Chevron”.
 Problematização Petroleira Chevron-Texaco
Chevron alega que:
1. En la sentencia de los tribunales ecuatorianos se viola el Tratado Bilateral de Promoción y Protección de Inversiones
(TBI) suscrito entre Ecuador y EEUU.
2. La empresa no tiene responsabilidad por los impactos ambientales en la Amazonía luego de su operación en Ecuador
puesto que ha sido liberada por el Acta de Finiquito del 1998.
3. Fue Petroecuador y no Texaco la empresa que contaminó.

Ecuador sostiene que:

1. El Tribunal de Arbitraje de la Corte no era competente puesto que el Tratado Bilateral de Inversiones entre Ecuador
y EEUU fue firmado en 1993 y entró en vigor en 1997 (ambas fechas posteriores al fin de las inversiones de Texaco en
el país). Tampoco era competente por que el Tribunal de Arbitraje de la Corte no puede juzgar las decisiones soberanas
de un Estado.
2. Chevron-Texaco nunca fue liberada de su responsabilidad frente a los ciudadanos afectados como lo ha confirmado
el laudo parcial del Tribunal del 17 de septiembre de 2013.
EUA e Equador - Relação após o Chevron- Texaco
Dilema de dependência e autonomia
Inserção do Equador no mercado internacional ocorreu com a venda de cacau no
século XIX.

Em meados do século XIX, houveram disputas regionais entre a burguesia

comercial e financeira apoiada no dinamismo exportador da costa subsidiada em
Guayaquil em contraposição a oligarquia serrana assentada na propriedade
fundiária e na exploração da mão de obra indígena em Quito.

Plantação de bananas a partir da década de 50.

Iniciava-se a exploração petroleira em larga escala na década de 70.

Crise do endividamento na década de 80.

Dilema de dependência e autonomia
ENVOLVIMENTO NA ALBA

● Aliança política na região Andina necessária para a ascensão das lideranças

políticas e estreitamento dos laços diplomáticos no fim do século XX e início
do século XXI (Venezuela, Bolívia e Equador).
● Maior projeção internacional dos países da região, autodeterminação dos
povos, defesa da soberania e fim das assimetrias.
● Matriz energética: Petro América, PetroCaribe, Petro Andina, Petro Sur.
● Banco del Sur e Sucre.
Reflexão
● “Diálogo nacional”
● Dilema civilizatório
● Questão da dependência da agroexportação
● Problemática futura da dependência em relação ao petróleo dado o
desenvolvimento de novas matrizes energéticas
● Novos desafios da conjuntura contemporânea
Referências Bibliográficas

ACOSTA, Alberto. La maldición de la abundancia. Quito: Abya Yala, 2009.

Agenda de Política Exterior 2017-2021. Governo da República do Equador.

Constituición de la República democrática del Ecuador( 2008). Acesso em 01 de outubro

de 2018 https://www.cec-epn.edu.ec/wp-content/uploads/2016/03/Constitucion.pdf

Equador: voltar na história para entender o presente (www.brasildefato.com.br)

www.portalsaofrancisco.com.br acesso em 30 de setembro 2018
OLIVEIRA, Renata Peixoto de. Pós-neoliberalismo e a configuração de novas alianças
políticas na América Latina: Bolívia, Venezuela e Equador.Trabalho apresentado no VI
Congreso Latinoamericano de Ciência Política, organizado pela Asociación
Latinoamericana de Ciéncia Política (ALACIP). Quito, 12 a 14 de junho de 2012.

Itamaraty acesso 2, 8 e 9 de outubro de 2018

http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/ficha-pais/6419-republica-do-equador
http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/notas-a-imprensa/19316-visita-do-ministro-das-relacoe
s-exteriores-e-mobilidade-humana-do-equador-jose-valencia-ao-brasil-brasilia-17-de-agost
o-de-2018 http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/ficha-pais/6419-republica-do-equador