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Dinâmica Ética

Retirado de https://www.eticaparajovens.com.br/01-atividade/

08/02
Inicie a aula explicando que ela consistirá em um jogo e terá o objetivo de estimular a reflexão
dos jovens sobre sua própria formulação de referenciais éticos. O jogo, porém, terá como foco
um personagem inventado.

Peça que os alunos imaginem um personagem e peça alguém que desenhe no quadro esse
personagem.

1º MOMENTO: 40 MINUTOS

Apresente a história:

Você cursa o Ensino Médio e também trabalha para ajudar no sustento de sua família, composta
por sua mãe e outras duas crianças pequenas. Você está desempregado há quatro meses,
desde que perdeu o emprego como empacotador de um supermercado. Finalmente apareceu
uma oportunidade de trabalho e sua entrevista está marcada para hoje.

Seu despertador não funcionou e você está atrasado pelo menos 10 minutos para a entrevista.
Ao chegar à estação de metrô, encontra uma longa fila para entrar. Percebe, porém, que há uma
forma de furar a fila preferencial destinada a idosos, gestantes e pessoas com deficiência. Se
você furar essa fila e correr, em vez de caminhar, do metrô até o local da entrevista, talvez
consiga chegar no horário. O que você fará?

O mediador deverá criar no quadro uma tabela ao lado direito do desenho:

Peça que a turma apresente sugestões de Prós e Contras para a opção “Furar a fila”. Se não
houver sugestões de imediato, provoque com a pergunta: O que você ganharia furando a
fila?
Exemplos de “prós”: Chegará mais rápido ao local da entrevista. Resolverá o problema
rapidamente e poderá concentrar sua mente na entrevista. Terá mais chances de ser contratado.

Exemplos de “contras”: Risco de ser visto e ser obrigado a ir para o fim da fila, perdendo
ainda mais tempo. Peso na consciência por furar a fila e por pegar a fila preferencial, à qual
você não tem direito.

Peça que a classe apresente sugestões de Prós e Contras para a opção “Não furar a fila”. Se
não houver sugestões, provoque com perguntas: O que você ganharia deixando de furar
a fila? Você teria outras alternativas se não furasse a fila?

Exemplos de “prós”: Consciência tranquila; segurança de que não será recriminado pelos
demais usuários do metrô.

Exemplos de “contras”: não chegará ao local da entrevista rapidamente; poderá não ser
considerado para a vaga por chegar atrasado.

Peça que a classe sugira critérios de priorização para que essa pessoa decida o que fazer. Se
não houver sugestões, provoque com perguntas: O que é mais importante para a
pessoa? Quais valores? O que é certo e errado para ela?

No quadro, ao lado esquerdo do desenho, crie duas colunas: Valores e Condutas.


Pergunte à classe: que valores e que comportamentos podemos extrair do quadro à direita?
Preencha as duas colunas com a ajuda dos alunos. Por exemplo:

Conclua o exercício ressaltando que a decisão – qualquer que seja ela – responderá a valores
que vêm da sociedade e da própria pessoa. Essa decisão, porém, é sempre tomada pela própria
pessoa, a partir de uma reflexão ética. Assim, tomamos decisões a partir da nossa autonomia
individual, influenciados por valores, regras e contextos em que vivemos. A ética, portanto, está
sempre presente nas nossas relações com os outros.

Convide os alunos a observar como eles tomam suas decisões sobre como agir ou não agir. De
onde vêm os seus valores? Quais critérios eles utilizam para priorizá-los? Quem os influencia?

INTERVALO : 5 MINUTOS

2º MOMENTO: 50 MINUTOS
Introduza a aula explicando que será abordado o tema da ética de forma prática.

Explique que, na escola, existem regras que funcionam como leis para a sala de aula, mas
também existe uma noção de ética aplicada por todos. Escreva na lousa duas colunas com
exemplos dados pelos alunos.

Divida a classe em grupos de 4 alunos (8º anos) e, no 9ºA, 3 grupos de 5 e 4 grupos de 4, e no


9ºB, 6 grupos de 5, e distribua um Roteiro de Discussão por grupo. Estabeleça o tempo para o
exercício e leia em voz alta o Roteiro.

→ imprimir 31 roteiros de discussão

Apresentação do vídeo Ética e Moral: Teresinha Ramos


https://www.youtube.com/watch?feature=shared&v=3SG5iBnhtGk

Após a apresentação do vídeo, começaremos o exercício para que cada grupo formule as suas
regras éticas
Enunciado: Neste exercício, vocês formularão regras para a convivência na sala de aula. Para
formular regras, o primeiro passo é entender qual é o nosso objetivo principal. Portanto,
precisamos começar com a seguinte questão: Qual é o principal objetivo de uma aula? Se
tiverem dificuldades para iniciar esta

discussão, podem utilizar as seguintes perguntas: Por que vocês vêm à escola? Para que
serve a escola? Pensando na sua vida adulta, quais são os ensinamentos que a escola
pode lhes oferecer?

Uma vez definido o principal objetivo das aulas, o grupo deverá listar condutas que
frequentemente representam obstáculos para alcançá-lo. Se houver dificuldade para elaborar a
lista, vocês podem utilizar as seguintes questões como guia: Há comportamentos que geram
atraso no início da aula? Certas posturas inibem alguns alunos a esclarecer suas
dúvidas? Há condutas que impedem os alunos de escutar o professor? Há
comportamentos desrespeitosos em relação aos alunos ou ao professor?

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A última parte ocorrerá na outra semana (pós carnaval).

Por fim, o grupo deverá redigir regras (de 1 a 5) relacionadas aos comportamentos antiéticos.
Depois, cada grupo deverá escolher uma dessas regras – a mais importante delas, do ponto de
vista dos integrantes do grupo – e fazer uma representação dela em uma folha de papel, que
será colada na parede da sala de aula.

Ao fim da aula, peça que um representante de cada grupo leia as regras para a turma,
apresente brevemente a regra mais importante elencada pelo grupo e explique por que essa
regra foi escolhida como a mais importante.

Encerre a aula resgatando a importância da ética para a convivência. Se você se sentir


confortável, peça que os alunos levem em consideração essas regras fictícias, pois elas
expressam a opinião dos colegas.

Algumas regras talvez se refiram à sua própria conduta. Nesse momento, é importante ouvir a
opinião dos alunos e possivelmente deixá-los aprofundar sua análise. Sempre que possível,
mostre-se aberto a fazer uma autorreflexão sobre as observações dos jovens. Caso o tema seja
relevante, busque identificar a real origem do problema e pensar em soluções junto com os
alunos.

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