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III
MATERIAIS E
UNIDADE
EQUIPAMENTOS MÓVEIS DE
COMBATE AO INCÊNDIO
Objetivos de Aprendizagem
■■ Entender os diferentes tipos de agentes extintores.
■■ Compreender como proceder, no uso de extintores, em caso de
princípio de incêndios, recargas e seus tipos.
■■ Analisar as normas sobre os extintores de incêndios.
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
■■ Agentes Extintores
■■ Extintores de Incêndios
■■ Normas sobre os extintores de incêndios
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INTRODUÇÃO
tores existentes, que são: água, pó químico seco (PQS), que pode ser o PQS
(ABC) e o PQS (BC), gás carbônico (CO2), espuma mecânica. Mostraremos
as diferenças entre os agentes e como cada agente se enquadra para extin-
guir o fogo. Dessa forma, conseguiremos entender que cada classe tem o seu
método de extinção e que, dependendo do método utilizado, ao invés de
extinguir o fogo, aumenta ou espalha o fogo.
Após estudarmos sobre os agentes extintores, veremos que essas substân-
cias podem ser acopladas em equipamentos móveis de combate ao incêndio,
os quais são os extintores portáteis ou os extintores sobre rodas. Nessa parte,
mostraremos os tipos de extintores, descreveremos os tipos de inspeção, manu-
tenção, forma de utilização, tempo de recarga e descarga. Discutiremos as
sinalizações de emergência para extintores, por exemplo, em caso de incên-
dio, de qual forma elas ajudariam para encontrar os extintores.
Por fim, mostraremos as normas sobre extintores de três diferentes códi-
gos dos bombeiros (DF, SP, PR), veremos que esses códigos são semelhantes
e, por isso, são sempre utilizados. Por meio deles, perceberemos a demarca-
ção, a forma correta de demarcação e instalação do seu extintor.
Bons estudos a você e, caso haja alguma dúvida, assista às aulas e, se pre-
cisar, faça perguntas tanto para mim, a autora do livro, como para os tutores.
Introdução
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AGENTES EXTINTORES
Segundo Camillo Jr. (2012), os agentes extintores são as substâncias sólidas, líquidas
ou gasosas que utilizaremos para extinção de um incêndio. Elas podem ser dispostas
em extintores (aparelhos portáteis de utilização imediata ou sobre rodas), conjuntos
hidráulicos (hidrantes) e dispositivos especiais (chuveiros automáticos ou sprinklers).
Para Camillo Jr (2012), os agentes extintores, portanto, são todas as substân-
cias capazes de interromper uma combustão, quer por resfriamento (retirada do
calor), abafamento (retirada do comburente), extinção química (retirada da rea-
ção em cadeia), quer pela utilização simultânea desses processos. Pode-se dizer que
os principais agentes extintores são: água, espuma, pós químicos e gás carbônico.
Como mencionamos anteriormente, as substâncias (água, PQS, CO2 e espuma
mecânica) podem ser dispostas dentro de extintores ou hidrantes. Agora, entendere-
mos todos esses tipos de agentes extintores, dessa forma, saberemos onde e quando
utilizarmos. Devemos ressaltar que é muito importante conciliar os conhecimen-
tos sobre agente extintores com as classes de incêndios que já estudamos, pois cada
classe tem um agente extintor que é mais favorável e o que não deve ser utilizado,
porque poderá aumentar ou espalhar o incêndio ao invés de extingui-lo.
ÁGUA
Agentes Extintores
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filete. Esse jato é produzido pelo esguicho agulheta e é utilizado para atingir locais
com maiores distâncias, como incêndios que exigem penetração nos materiais
combustíveis ou grande volume de água (CAMILLO Jr., 2012).
De acordo com Camillo Jr. (2012), o jato compacto é um jato fornecido pelo
esguicho regulável e possui o centro oco, pois os filetes de água são produzidos
pelas ranhuras externas da parte frontal do esguicho. Devemos tomar bastante cui-
dado para não confundir esse jato com o jato sólido, pois ambos possuem formato
e vazão diferenciados. Já Seito et al. (2008) mencionam que o jato compacto extin-
gue o incêndio por resfriamento, e o seu sucesso depende, essencialmente, de se
conseguir a vaporização da água na imediata proximidade do objeto incendiado.
Quando falamos sobre o jato chuveiro, temos que visualizar que ele é for-
mado por:
[...] pequenas gotas de água que se assemelham a uma chuva. É pro-
duzido pelo esguicho regulável e tem a aparência de um cone de 90º
com a abertura voltada para frente. É utilizado para a aproximação em
incêndios, pois fornece ótima proteção do calor irradiado e também
tem grande poder de cobertura, ajudando a extinguir rapidamente as
chamas. Pode ser utilizado também com um cone de 45º que atinge
maior distância no combate ao incêndio e ainda fornece uma razoável
proteção ao calor irradiando (CAMILLO Jr., 2012, p. 94-95).
Portanto, verificamos que, nos jatos sólido, compacto e chuveiro, estamos utili-
zando o método de extinção de resfriamento. No jato sólido, o tipo de esguicho
utilizado será o agulheta; no jato compacto e no jato chuveiro, o esguicho é o
regulável, ou seja, depende da forma como regulamos para produzir o tipo de
jato que desejamos.
Conforme Seito et al. (2008, p. 233), ainda sobre o jato neblina, quando
A água é aplicada na forma de neblina, possibilita o máximo de uti-
lização da capacidade de absorver o calor (cerca de 90% da água se
transforma em vapor). No sistema de hidrantes e de mangotinhos, o
emprego do jato em forma de neblina é eficiente tanto na extinção
de incêndio confinado como na extinção de incêndio aberto e em
líquidos inflamáveis. O efeito de emulsificação é obtido por meio de
neblina de alta velocidade. Pode-se obter, por esse método, a extinção
de incêndios em líquidos inflamáveis viscosos, pois o efeito de res-
friamento que a água proporciona na superfície de tais líquidos impe-
dirá a liberação de seus vapores inflamáveis. Em geral, no processo de
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A água em jato sob a forma de vapor, com esguichos especiais e com bombas
de pressão, é aquela fragmentada em pequeníssimas partículas, de diâmetro
quase que microscópico, chamada também de neblina. A água, na forma de
neblina, apresenta o máximo de superfície em relação ao conteúdo líquido
que a compõe, é borrifada em pequenas e finas quantidades na forma de
névoa. Disso resulta a máxima capacidade prática para a absorção do calor.
A quase totalidade de água assim empregada no combate a incêndios é trans-
formada em vapor, que continua agindo por abafamento, aumentando, dessa
forma, o poder extintor da água, sobretudo, em locais confinados (SEITO et
al., 2008, p. 233).
Para utilizar, então, o método de extinção de resfriamento e abafamento
juntos, temos que produzir um jato chamado neblina, que é obtido por inter-
médio de esguicho especial e com bomba de pressão. Assim, conseguimos
os dois métodos de extinção utilizados em incêndios em líquidos inflamá-
veis viscosos.
Agentes Extintores
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O agente extintor gás carbônico é muito utilizado quando se precisa extinguir
incêndios em materiais elétricos energizados (Classe C), pois não danifica os
equipamentos e não deixa resíduos. O método de extinção obtido por intermé-
dio do gás carbônico é, prioritariamente, abafamento e, em seguida, resfriamento.
ESPUMA
■■ Ser eficiente na contenção dos gases: a cobertura tem que conter os gases
inflamáveis e diminuir os riscos da volta do fogo.
■■ Ser resistente ao combustível: a espuma tem que suportar os efeitos do
combustível e não solubilizar as espumas.
A espuma é formada por mais de 90% de água e, pela facilidade da mistura com
o álcool e com a água, ela deverá ser, obrigatoriamente, resistente ao álcool.
Existem espumas específicas para combustíveis e solventes apolares, como os
derivados de petróleo, e para os polares, como o álcool (CAMILLO Jr, 2012).
Por meio da espuma mecânica, conseguimos extinguir o fogo pelos métodos
de abafamento, prioritariamente, e, em seguida, com resfriamento, que pode ser
utilizado em incêndios classe A, classe B. Quando utilizar em classe A, verificar
a necessidade de utilizar a água depois para abaixar a temperatura dos materiais,
assim, não há o risco de o incêndio voltar.
Agentes Extintores
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e/ou áreas fechadas pode causar dificuldade respiratória momentânea
e irritação nos olhos e na pele.
Conforme Mello (2011), o agente extinto, Pó Químico Seco, pode ser classifi-
cado, de acordo com o combustível, em:
■■ Pó Químico Regular (Comum): empregado em incêndios de classe B
e C, tendo em sua composição a base de bicarbonato de sódio ou bicar-
bonato de potássio.
■■ Pó Químico para Múltiplos Propósitos: empregado em incêndios classe
A, B e C, tendo em sua composição a base de fosfato de amônio ou fos-
fato de magnésio.
■■ Pó Químico Especial: empregado em incêndios de metais combustí-
veis, classe D.
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Sim
A Não Sim (Indicado) Não
(Razoável)
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Sim Sim Sim (Indicado)
B Não
(Indicado) (Indicado)
Só PQS
D Não Não Não
especial
Abafamento Abafamento
Efeito Resfriamento Abafamento
Resfriamento Resfriamento
EXTINTORES DE INCÊNDIOS
Extintores de Incêndios
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seu manejo e deslocamento, são montados sobre rodas. As carretas são posiciona-
das em locais onde há grande quantidade de materiais estocados, não pode haver
degraus onde estiverem localizados e deve ter abertura suficiente para a passagem
do extintor. A forma de utilização é similar dos extintores portáteis, cobrindo
uma área de risco maior, seguindo o que o código de cada estado determinar.
Conforme Mattos e Másculo et al. (2011), é importante observar que, no
Brasil, existem diversas normas que regulamentam este assunto, sendo diferen-
tes entre si. Há a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o Instituto
de Resseguros do Brasil, a Norma Regulamentadora 23 (NR-23) do Ministério
do Trabalho e as Normas dos Corpos de Bombeiros Estaduais, além de algumas
normas municipais. Vale lembrar que cada Estado possui a sua, mas as normas
do corpo de bombeiros mais completas são de Brasília (DF), São Paulo e Paraná,
sendo as duas últimas similares. Dessa forma, antes de iniciar um projeto de
extintores, deve-se verificar para qual órgão será enviado, escolher as normas
mais exigentes e observar as peculiaridades de cada órgão.
De acordo com Camillo Jr. (2012), os extintores são constituídos por um
recipiente de aço, cobre, latão ou material metálico equivalente, contendo em
seu interior um agente extintor. Aqueles podem ser divididos em portáteis,
quando manuais e operados por um único indivíduo, ou carretas, quando
sobre rodas, exigindo, para seu emprego, um ou mais operadores. O uso de
determinado tipo de extintor dependerá da classe de incêndio que se deseja
extinguir, portanto, o adequado emprego dos diferentes tipos evitará que seu
operador submeta-se a riscos desnecessários, tais como: choques elétricos,
respingos de líquidos inflamáveis etc.
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lado esquerdo, é necessá-
ria a recarga do extintor,
pois a pressão está abaixo
da recomendada.
■■ No verde, o extintor está
com a pressão correta e.
■■ Na parte vermelha do
lado direito, é necessária
a recarga, pois está com
uma pressão superior à Figura 3: Manômetro do extintor de H2O, PQS (BC) e
PQS (ABC)
recomendada. Fonte: Unicesumar (2018).
Extintores de Incêndios
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Fonte: Unicesumar (2018).
Os rótulos dos extintores de água pressurizada (AP) são muito interessantes, pois
demonstram quais são as classes que não devem ser utilizadas e as que podem.
“O gás carbônico é um material não condutor que atua sobre o fogo pela
exclusão do oxigênio (abafamento) e por uma pequena ação de resfriamento”
(SALIBA, 2010, p. 63).
Conforme Mattos e Másculo et al. (2011, p. 70), no extintor de CO2 (Classe
C), “o gás é encerrado no interior do tubo, onde permanece liquefeito e subme-
tido a uma pressão de 61 atm nas condições normais”. O CO2 é uma substância
não condutora de eletricidade, que atua sobre o fogo pela exclusão de oxigê-
nio, tendo também uma pequena ação de resfriamento. Não é corrosivo, não
deixa resíduos, nem perde as características com o passar do tempo. Substitui
a espuma no combate a incêndios em que há dissociação da espuma (acetona,
acetato de anila, ésteres, álcool metílico, butílico e etílico). Graças à sua nuvem
de descarga, pode ser empregado em escapamento de gases. Em contrapartida,
é muito pesado e, em virtude do pequeno alcance de seu jato (0,5 a 1m), exige
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tor portátil de gás carbônico, fabricado a partir de tubo de aço carbono SAE 1541,
sem costura, conforme a norma NBR 15808 (ABNT, 2017), com certificação pelo
INMETRO. A carga desse agente extintor é de 2 kg, 4 kg e 6 kg.
Existem, no mercado, os extintores sobre rodas (tipo carreta), ambos fabri-
cados a partir de tubo de aço carbono, sem costura SAE 1541, conforme NBR
15809 (ABNT, 2017), certificados pelo INMETRO. As cargas desse agente
extintor são de 10 kg, 25 kg e 50 kg (vide cores no AVA).
No rótulo dos extintores de CO2 estão demonstradas as classes que estes extin-
tores extinguem, sendo o extintor portátil ou sobre rodas.
EXTINTORES CLASSE D
Algumas definições:
■■ Aplicação: incêndios classe D.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Extintores de Incêndios
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INSPEÇÕES E MANUTENÇÃO DOS EXTINTORES
A inspeção deve ser entendida como uma verificação sumária e necessária dos
extintores no local da sua permanência, para assegurar que estejam em perfeitas con-
dições de operação, isto é, carregados, desobstruídos e livres de obstáculos e danos
que impeçam a sua perfeita utilização a qualquer momento (CAMILLO Jr., 2012).
Como a definição diz em perfeitas condições de operação, na Figura 9, veri-
ficamos que a primeira imagem está com os bicos dos extintores totalmente
obstruídos, isso pode acontecer com extintores que ficam localizados na parte de
fora da edificação e sem manutenção nenhuma por muito tempo. Já a segunda
demonstra um bico normal e com manutenções periódicas. Na sequência da
definição, fala-se em extintores carregados, pois não adianta termos os extinto-
res se não recarregarmos quando vencidos.
Extintores de Incêndios
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CORES DATAS
01/01/2012 a 30/12/2012 Amarelo
01/01/2013 a 30/12/2013 Verde
01/01/2014 a 30/12/2014 Branco
01/01/2015 a 30/12/2015 Azul
01/01/2016 a 30/12/2016 Preto
01/01/2017 a 30/12/2017 Alaranjada
01/01/2018 a 30/12/2018 Púrpura
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Extintores de Incêndios
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■■ Se o anel está na cor adequada, conforme norma.
■■ Se os bicos não estão obstruídos.
■■ Se os extintores estão dentro da validade.
■■ Se a sinalização está correta e é atual.
■■ Se há danificação no casco.
■■ Se há suporte de chão ou de parede.
■■ A limpeza do extintor.
Nesta última parte da unidade, vale salientar mais uma vez que utilizaremos
como base os códigos dos bombeiros de São Paulo e do Paraná, pois são códi-
gos completos e divididos por assunto de norma. Por exemplo, no caso dos
extintores de incêndios de São Paulo, é o Regulamento de segurança contra
incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo - IT 021; no
Paraná, é o Código de Segurança Contra Incêndios e Pânico do Corpo de
Bombeiros da Polícia Militar do Paraná (CSCIP-CB/PMPR) - NPT 021, os
quais, juntos, abrangem a maioria que está escrito nos demais códigos. Com
relação aos demais Estados, temos alguns links citados no elemento “Material
Complementar - na web”, ao final desta unidade. Uma dica: caso queira saber
acerca dos Estados que não estiverem lá, você deve buscar, na internet, por
“Código dos Bombeiros”, em seguida, incluir o Estado desejado.
Uma definição muito interessante para saber quando se trata de extinto-
res é a diferença entre capacidade extintora e unidade extintora, dessa forma,
segue a definição segundo o RSIP - DF NT 003 (2015, p. 2-3).
• Capacidade extintora: medida do poder de extinção de fogo de
um extintor de incêndio, obtida em ensaio prático normaliza-
do, ou seja, é quantidade de fogo que um extintor de incêndio
extingue.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
friamento. Por último, mostramos os tipos de PQS existentes, esclarecendo
que sua ação extintora é o abafamento e que extingue classes B, C e D, depen-
dendo do tipo de extintor de PQS.
Em seguida, tratamos dos extintores de incêndios, vimos que os agen-
tes extintores são acoplados em extintores, que podem ser portáteis ou sobre
rodas, dependendo da quantidade de substância que possui no interior do
extintor. Vimos aqueles que precisamos estar atentos nas inspeções, as sinaliza-
ções dos extintores, assim como o que verificar em uma inspeção. Mostramos,
também, as fotos de cada extintor, suas diferenças, e que devemos ter aten-
ção especial no extintor de CO2 por não ter manômetros, devem ser pesados
para a verificação do peso.
Por fim, falamos sobre as normas que precisamos seguir para os extintores
de incêndios, citamos o Código de Segurança Contra Incêndios e Pânico do
Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná (CSCIP-CB/PMPR) - NPT
021, 2014, e o Regulamento de Segurança contra Incêndio das Edificações
e Áreas de Risco do Estado de São Paulo - IT 021, 2018, por serem os ins-
trumentos mais completos e mais utilizados no país. A partir dos códigos,
mencionamos algumas regras, como a altura de instalação do extintor e que,
atualmente, em cada unidade extintora, possui apenas um extintor.
Na próxima unidade, aprenderemos os tipos de hidrantes e suas normas.
A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO
O incêndio tem significado social e econômico, sendo que, caso ocorra, as medidas preven-
tivas, de proteção e combate devem minimizar possíveis danos e perdas.
Material Complementar
REFERÊNCIAS
Referências On-Line
1 Em: <http://www.forcaaereablog.aer.mil.br/index.php?option=com_content&-
view=article&id=120:a-prova-de-fogo&catid=21:carreira&Itemid=129>. Acesso
em: 28 dez. 2018.
2 Em: <http://tstgilmar.blogspot.com/2015/09/extintor.html>. Acesso em: 28 dez.
2018.
3 Em: <https://www.bucka.com.br/downloads-combate-incendio/manuais/unida-
de-extintora-sobre-rodas-classe-d.pdf>. Acesso em: 28 dez. 2018.
4 Em: <http://extintor-de-incendio.blogspot.com.br/2012_03_01_archive.html>.
Acesso em: 28 dez. 2018.
5 Em: <http://extintor-de-incendio.blogspot.com.br/2010/08/sinalizacao-de-solo.
html>. Acesso em: 28 dez. 2018.
6 Em: <http://www.casadoextintor.com.br/dicas>. Acesso em: 28 dez. 2018.
7 Em: <http://fcfrp.usp.br/cipa/brigada/brigada_informativo_02.pdf>. Acesso em:
02 jan. 2018.
GABARITO
1. A.
2. A.
3. B.
4. E.
5. A localização correta dos extintores, isto é, se todos se encontram em seus devi-
dos lugares, pois como existem os tapetes que podem ser utilizados como de-
marcação, às vezes, esses podem ser tirados dos lugares exatos.
O seu acesso, isto é, se estão livres e desobstruídos, sem nenhuma obstrução na
frente, aos lados ou em cima do extintor.
Os lacres de carga, pinos de segurança, rótulos de registro das inspeções, selo
do INMETRO estão em perfeitas condições, pois pode acontecer do rompimento
do lacre e, com a ação do tempo, o rótulo do extintor ou do registro ou o selo do
INMETRO estarem corroídos.
Os possíveis danos sofridos em eventuais quedas, pancadas, choque etc. podem
causar vazamento e despressurização do extintor.