APRESENTAÇÃO ele pulou. Sua resposta: nenhuma, mas ele foi expulso 27 vezes!
Às
É realmente uma grande honra ter sido convidado a escrever o
prefácio do mais novo livro do Dr. Ron Horner, Lingering Human Spirits:
Unraveling the Mystery. Considero Ron um amigo e fui muito abençoado
por conhecê-lo. Deus dotou este General da fé com a capacidade de
acessar o Tribunal do Céu para receber downloads para o Corpo de
Cristo que ele compartilha de boa vontade; esta escrita não é exceção.
Eu testemunhei pessoalmente que entes queridos e amigos recebem
libertação dos efeitos de outra forma indetectáveis dos Espíritos
Humanos Persistentes (LHS) através do ministério de Ron; um tópico
sobre o qual poucos estiveram dispostos a se aprofundar e muito menos
a escrever um expositivo dessa natureza. Num caso notável, um
socorrista experiente com um histórico documentado de insônia,
ansiedade e sintomas relacionados de TEPT não apenas experimentou
um alívio dramático de anos de tormento, mas agora tem um conjunto de
ferramentas simples e eficazes que podem ser usadas no local para
avançar para evitar qualquer repetição da intrusão do LHS. Obrigado a
Ron e sua equipe por serem a extensão do amor de Cristo em seu
compromisso com a liberdade de muitos que estão lutando com
questões tão “pouco conhecidas” que têm atormentado numerosos
indivíduos, famílias, cidades e regiões, muitas vezes sem reparação. . até
agora. As técnicas empregadas pelo Dr. Ron são evidências
demonstrativas de um paradigma ungido de oração acessível nestes
últimos dias. Este modelo está disponível para aqueles que desejam
implementar tais ferramentas inspiradas pelo Céu sob a liderança do
Espírito Santo num ambiente seguro que o ministério de Ron assim
proporciona. Portanto, recomendo fortemente não apenas a leitura deste
livro, mas exorto você a desejar ser capacitado e equipado como membro
da Ecclesia para libertar outros! A serviço de Cristo, Ralph Poupart
PREFÁCIO
Você já pensou que entendeu algo completamente e
descobriu que estava redondamente enganado? Sim, e este livro é
uma expressão dessa descoberta. Como geralmente acontece,
quando Deus quer me ensinar algo, ele me mergulhará nisso
completamente, quer eu esteja procurando ou não; assim foi com
esse assunto. Fui empurrado para isso e não pude ignorar. Também
não poderia ignorar os frutos que testemunhei na vida daqueles a
quem ministramos. Foi quase como o pregador que serviu na 82ª
Divisão Aerotransportada do Exército dos EUA (são eles que saltam
de aviões perfeitamente bons). Ele foi questionado quantas vezes
vezes podemos não estar entusiasmados em saltar, mas quando
recebemos Jesus nos inscrevemos para uma aventura – não
ficamos desapontados. Ao ler este livro, leia-o até o fim. Muitas
vezes descobrimos que nossas vacas sagradas podem se tornar os
bifes mais saborosos se as tratarmos adequadamente. Irá desafiar
algumas concepções, pré-conceitos e alguns equívocos. Se você
deseja ser ensinado, então o Professor (Espírito Santo) está
disposto a ajudá-lo. O provérbio “Quando o aluno estiver pronto, o
professor virá” certamente será demonstrado aqui. Neste livro
abordarei algumas passagens difíceis. Não pretendo ter todas as
respostas. Em alguns casos, não tenho nenhuma resposta, mas
vou trazer essas passagens para a mesa para que possamos
analisá-las. O assunto deste livro tem surgido no radar de muitos
no Corpo de Cristo. Este é apenas um dos primeiros livros sobre o
assunto. Que você o leia com oração e veja muitos frutos ao
ministrar com mais precisão a vida e o doador de vida àqueles que
você encontra.
Fora da caixa
NOTA: O que estou prestes a discutir será muito fora da caixa para
a maioria das pessoas. Estava muito fora do meu alcance. Deixe-
me apenas contar a história e depois a dissecarei para você. Por
favor, não largue o livro e me considere muito distante! Foi uma
experiência nova para mim também!
Foi durante metade da vida da jovem ela esteve estagnada e
incapaz de progredir. Ela agora era uma crente, mas toda vez que
iniciava um relacionamento amoroso com um jovem e as coisas
começavam a ficar sérias, o relacionamento era sabotado.
Aconteceria algo que simplesmente explodiria as coisas e
terminaria o relacionamento. Isso aconteceu várias vezes. Ela
queria continuar com sua vida, mas não conseguia.
A história por trás
Dezoito anos antes, seu namorado na época morreu
tragicamente. Um amigo próximo a incentivou a se casar
espiritualmente com ele antes de ser enterrado. Ela fez aquele
casamento espiritual com a ajuda de sua amiga. O namorado
(agora seu marido espiritualmente) a considerava “sua” esposa e
então, é claro, ele não iria deixá-la se casar com mais ninguém.
Percebemos que essa era a origem da sabotagem que ela estava
enfrentando. Fui contatado para fazer uma sessão de Courts of
Heaven com ela. Encontrei-me com ela e ao saber da situação
consegui a anulação daquele “casamento”. Nunca foi
“consumado”, o que deu fundamento legal para a anulação. Então
me dirigi ao namorado dizendo que era hora de ele entrar na
eternidade. Ele concordou e pôde ver um anjo pronto para levá-lo
ao céu. Ele pegou o anjo pela mão e entrou no céu. (Eu estava
vendo isso no espírito enquanto acontecia.) Assim que ele entrou
em sua eternidade, a jovem sentiu uma libertação imediata. Um
peso inesperado que ela carregou durante dezoito anos foi tirado
dela. Ela sentiu a liberdade de poder continuar com sua vida e
começou a fazê-lo. Pouco depois da sessão, ela ficou noiva de um
jovem e as coisas estão indo bem para ela. Fui criado em uma
denominação conservadora e o que acabei de vivenciar estava
muito fora da minha caixa teológica. Sugestões desse tipo de coisa
estavam ao meu redor há anos, mas eu não tinha uma grade para
isso. Uma amiga que é conselheira profissional mencionou o
conceito de um espírito humano persistente pouco tempo antes e
compartilhou com eles algumas de suas experiências e a liberdade
que advém às pessoas como resultado de serem libertadas do
domínio dos espíritos humanos persistentes. a vida deles.
Imediatamente podemos pensar em alguns textos que achamos
que entendemos. Por exemplo: E como está ordenado aos homens
morrerem uma vez, vindo depois disso o julgamento. (Hebreus 9:27)
Presumimos que uma vez que alguém morra imediatamente, ele
experimentará o julgamento, porém o versículo não diz que o
julgamento é imediato, mas apenas diz que ocorrerá. Assumimos
que é imediato! Outra escritura: Estamos confiantes, sim, mais
satisfeitos por estarmos ausentes do corpo e estarmos presentes
com o Senhor. (2 Coríntios 5:8)
Essa escritura não é, entretanto, uma doutrina nem fornece
prazos. Provavelmente era a expectativa pessoal de Paulo e pode
ser a expectativa de todo crente de que estar ausente do corpo é
estar IMEDIATAMENTE presente com o Senhor. Ele não pretendia
ficar por aqui quando seu espírito pudesse estar imediatamente no
céu. A pergunta deve ser feita, entretanto:
“Todo espírito humano sempre vai imediatamente à presença do
Senhor?”
O conceito de que os espíritos humanos poderiam
permanecer num lugar de existência que não fosse o Céu ou o
inferno não era necessariamente estranho às pessoas nos dias de
Jesus. Lembre-se, quando Seus discípulos estavam atravessando o
Mar da Galiléia e viram alguém andando sobre as águas, clamaram:
Agora, na quarta vigília da noite, Jesus foi até eles, andando sobre
o mar. E quando os discípulos o viram caminhando sobre o mar,
ficaram perturbados, dizendo: “É um fantasma!” E eles gritaram de
medo. Mas imediatamente Jesus lhes falou, dizendo: “Tende bom
ânimo! Sou eu; Não tenha medo." (Mateus 14:25-27) A versão King
James diz: E quando os discípulos o viram andando sobre o mar,
ficaram perturbados, dizendo: é um espírito; e eles gritaram de
medo. (Mateus 14:26) (Ênfase minha)
Esta história também é contada em Marcos 6:49. Eles
entenderam que espíritos e demônios eram duas coisas diferentes
– duas coisas muito diferentes. Após a ressurreição, os discípulos
foram reunidos em particular e Jesus apareceu-lhes. Lucas 24:37
registra que eles estavam com medo e supunham ter visto um
espírito. Obviamente, o conceito de que o espírito de uma pessoa
permanecesse por algum tempo na terra (suspenso entre o tempo e
a eternidade) não era um fenômeno desconhecido. Era comum aos
discípulos e à cultura da época e comum em muitas culturas ao
redor do mundo.
Um fantasma não é um demônio.
Nas culturas ocidentais, não estamos habituados a esta ideia e
descartamo-la como uma possibilidade. Isto é particularmente
prevalente entre aqueles de origem protestante. Como mencionei
anteriormente, o maior inimigo daquilo que você precisa saber é
aquilo que você já sabe. Sabemos por Lc 23:46 que Jesus
recomendou Seu espírito ao Pai, então Seu espírito não ficou por
aqui e esse pode ser o caso para a grande maioria dos indivíduos,
mas não podemos sempre dizer com absoluta finalidade que
quando alguém morre, seu espírito imediatamente entra na
eternidade – seja no Céu ou no inferno. Na verdade, Jesus disse
algo que negligenciamos completamente: quando um espírito
imundo sai de um homem, ele passa por lugares áridos, em busca
de descanso, e não o encontra. (Mt 12:43) Quando os espíritos
saem, eles podem vagar procurando um lugar de descanso. Mas
pensei que todos fossem imediatamente para o céu ou para o
inferno? Jesus estava falando sobre um demônio ou alguma outra
coisa? A frase “espíritos imundos” é comumente usada para
delinear o Espírito Santo. Os dois NÃO eram iguais. Ao fazer uma
pesquisa, você verá que os tradutores geralmente foram
consistentes nesse aspecto. Além disso, como os judeus tinham
costumes relativos ao comércio
com os mortos, o termo “impuro” também tinha aplicações para ser
“cerimonialmente impuro”. Alguém com mais experiência nos
costumes funerários judaicos pode explicar isso melhor do que eu.
Além disso, a menos que tenhamos permitido que o sangue de
Jesus purifique nossas vidas, nossos espíritos serão impuros.
Ao pesquisar para este livro, usei o software bíblico e-
Sword™ e (Nova Versão King James), a frase “espíritos imundos”
foi encontrada 10 vezes, e “espírito imundo (10 vezes). Às vezes era
traduzida como “espírito(s) imundo(s)”, mas era a mesma palavra.
Em diversas ocasiões, lemos onde os líderes judeus ficaram
surpresos com o fato de esses espíritos terem obedecido às
instruções de Jesus e terem deixado seus antigos anfitriões.
As culturas africanas, as culturas asiáticas e muitas culturas
tribais compreendem, de alguma forma, o conceito de espíritos
ancestrais e de espíritos que não entraram na eternidade. Em
algumas destas culturas, eles convidam o espírito do avô para
passear. Nós, no Ocidente, estamos desconfortáveis com essa
ideia e tentamos ignorá-la, mas deixem-me citar algumas
circunstâncias em que precisamos de olhar novamente para o que
sempre assumimos.
Em algumas culturas africanas, não só acomodam o espírito
do avô que anda por aí; em alguns casos, eles designarão um de
seus descendentes para ser o anfitrião de todos os espíritos
ancestrais de seus ancestrais, até mesmo dando-lhes alojamentos
privados para morar. Isso, é claro, é necessário, pois a pessoa
geralmente sofrerá de tormento mental e não poderá fazer parte do
ritmo normal de vida da família. Albert Barnes, em suas Notas sobre
a Bíblia (Barnes, 1870) afirma:
Era uma crença comum entre os antigos que os espíritos das
pessoas após a morte frequentemente apareciam aos vivos.[1]
Embora consideremos a nossa cultura demasiado civilizada
para algo assim, somos obcecados por zombies, histórias de
fantasmas e lugares assombrados! Temos um feriado que celebra
os espíritos dos mortos – o Halloween. Talvez não tenhamos
progredido além dessa ideia, afinal. Pense nisso. Freqüentemente,
Hollywood nos prepara para conceitos que Deus deseja que a
igreja compreenda, mas temos demorado a ler o memorando.
Pense em filmes de zumbis!
CAPITULO 2
O que acontece quando você morre?
Na tradição da igreja evangélica em que fui criado, fomos
ensinados que imediatamente após a morte você se apresentaria
diante de Deus e acordaria para o julgamento assim que o
arrebatamento ocorresse. Temos duas escrituras que são sagradas
para esse sistema de crenças: E como está ordenado que os
homens morram uma vez, vindo depois disso o julgamento.
(Hebreus 9:27) Portanto, estamos sempre confiantes, sabendo que
enquanto estamos em casa no corpo, estamos ausentes do Senhor.
7 Porque andamos por fé e não por vista. 8 Estamos confiantes,
sim, mais satisfeitos por estarmos ausentes do corpo e por
estarmos presentes com o Senhor. 9 Portanto, temos como
objetivo, presente ou ausente, ser agradável a Ele. 10 Porque todos
devemos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que cada
um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, seja bom
ou mau. (2 Coríntios 5:6-10)
Vivemos com a suposição de que entre o momento da
morte e o nosso comparecimento perante o tribunal de Cristo, não
decorre nenhum tempo que possamos discernir. Assumimos:
Nosso corpo morre – nosso espírito aparece imediatamente diante
de Deus. No processo, usamos essas escrituras para criar
doutrinas quando esses conceitos frequentemente aceitos NÃO são
doutrinas. São crenças. Podem até ser crenças comuns, mas ainda
assim não são doutrinas. Também negligenciamos esta passagem
para que possamos chegar a esta conclusão: Quando um espírito
imundo sai de um homem, ele passa por lugares áridos, em busca
de descanso, e não o encontra. (Mateus 12:43) Estas palavras de
Jesus parecem desafiar o conceito de imediatismo em que
geralmente acreditamos. Jesus está falando na passagem de
Mateus 12 e abre uma possibilidade totalmente diferente; um que
ignoramos convenientemente porque não se adequava aos nossos
preconceitos. Fizemos várias suposições que precisamos revisar.
Neste livro irei desempacotar algumas coisas que estão bem
fora da nossa caixa tradicional, mas ao desempacotar esses
conceitos, não estou sozinho. Outros estão começando a ver esses
conceitos e a fazer reconsiderações pessoais que desafiaram
aquilo em que acreditavam há muito tempo. Revisei cada exemplo
do ministério de Jesus e observei as distinções entre libertação de
demônios e lidar com o que os tradutores chamaram de “espíritos
imundos” e também “espíritos malignos” – três conceitos
diferentes.
No Cristianismo moderno nós agrupamos todos eles,
quando apenas raramente no Novo Testamento houve casos de um
espírito desencarnado e um demônio envolvido. Usarei o termo
espírito humano persistente (LHS) para descrever um espírito
humano que não está mais em seu corpo original, mas que ainda
não entrou em sua eternidade - seja no Céu ou no inferno. Arthur
Burk tem uma série de áudio sobre esse assunto e os chama de
Alien Human Spirits ou AHS's. Outros podem ter nomes diferentes,
mas o conceito é provavelmente o mesmo ou muito semelhante ao
que irei discutir.
O Rico e Lázaro
No Evangelho de Lucas, temos a história do homem rico e
Lázaro. Ambos entraram em seu destino após a morte, mas outros
passagens das escrituras nos informam que também temos
algumas exceções. Veremos alguns deles à medida que
avançarmos. Aqui está a história do homem rico e Lázaro:
19 “Havia um certo homem rico que se vestia de púrpura e
de linho fino e se alimentava suntuosamente todos os dias. 20 Mas
havia um certo mendigo chamado Lázaro, cheio de feridas, que foi
deitado à sua porta, 21 desejando ser alimentado com as migalhas
que caíam da mesa do rico. Além disso, os cães vieram e lamberam
suas feridas. 22 E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado
pelos anjos para o seio de Abraão. O homem rico também morreu e
foi enterrado. 23 E estando em tormentos no Hades, levantou os
olhos e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. 24 “Então ele
clamou e disse: ‘Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e envia
Lázaro para que molhe a ponta do dedo na água e me refresque a
língua; pois estou atormentado nesta chama.’ 25 Mas Abraão disse:
‘Filho, lembra-te de que durante a tua vida recebeste as tuas coisas
boas, e também Lázaro as coisas más; mas agora ele está
consolado e você está atormentado. 26 E, além de tudo isso, existe
entre nós e vocês um grande abismo, de modo que os que querem
passar daqui para vocês não podem, nem os de lá podem passar
para nós.' 27 “Então ele disse: 'Eu te imploro'. portanto, pai, que
você o envie à casa de meu pai, 28 pois tenho cinco irmãos, para
que ele lhes dê testemunho, para que não venham também para
este lugar de tormento.' 29 Abraão lhe disse: 'Eles têm Moisés e os
profetas; deixe-os ouvi-los.’ 30 E ele disse: ‘Não, pai Abraão; mas
se alguém dentre os mortos for até eles, eles se arrependerão.' 31
Mas ele lhe disse: 'Se eles não ouvem a Moisés e aos profetas, nem
se deixarão persuadir, ainda que alguém ressuscite dentre os
mortos.'” (Lucas 16). :19-31)
Nesta história encontramos alguém que morreu e foi para o
seio de Abraão - o nome do lugar onde os justos poderiam entrar
após a morte de acordo com a tradição judaica e o homem rico
sem nome que se viu num lugar de tormento. Observe que Lázaro,
ao morrer, foi levado pelos anjos ao seio de Abraão (v.22). Em
ambos os reinos, seus espíritos tinham uma percepção consciente.
O rico, sempre desejando que alguém o servisse, quis que Lázaro
lhe entregasse água. Aparentemente, Abraão supervisionou o local
que leva seu nome. Parecemos ter problemas com histórias como
essas, em parte porque pensamos de forma linear e não de forma
quântica, onde o tempo não faz parte da equação. Não
conseguimos nem entender a ideia de não haver tempo - onde mil
anos atrás está tão próximo quanto há dois minutos, ou dois mil
anos no futuro está tão próximo quanto na semana passada. Nosso
cérebro parece inclinar-se como as antigas máquinas de pinball
fariam com muita atividade. Em Atos 8 lemos sobre o
apedrejamento de Estêvão após sua prisão. Enquanto estava sendo
apedrejado, ele olhou para o céu e viu Jesus em pé à direita do Pai.
E apedrejaram Estêvão quando ele invocava a Deus e dizia: “Senhor
Jesus, recebe o meu espírito”. (Atos 7:59)
Não tenho dúvidas de que Estêvão entrou diretamente no
Céu por causa do seu pedido naquele dia. No entanto, a
declaração de Jesus em Mateus 12[3] abre completamente a
possibilidade de que um espírito não possa entrar imediatamente
no Céu ou no inferno, mas possa encontrar outros locais de
habitação ou simplesmente vagar. Você pode perguntar: “Por que
um espírito humano não iria querer entrar na eternidade
imediatamente, especialmente se ele ou ela fosse um crente?” Não
encontrei onde essa pergunta foi respondida na Bíblia, mas tenho
algumas reflexões sobre ela. Um crente que morresse
prematuramente provavelmente seria inclinados a NÃO entrar na
eternidade, mas sim querer viver seu destino de alguma forma.
Imagine, uma vez que um crente morre, ele é imediatamente
exposto a todo um novo reino de possibilidades que nunca antes
existiram em sua compreensão terrena. Eles agora entendem que
podem ter a opção de não entrar no Céu imediatamente. Se tivesse
a opção, eu me perguntaria por que alguém ficaria por aqui, mas
nossa compreensão do Céu e do além tem sido consideravelmente
distorcida por ensinos falsos, ensinos incorretos ou até mesmo
ensinamentos incompletos sobre o assunto. A teologia dos anjos
da maioria das pessoas veio da revista Guidepost™ ou Angels™.
Também fomos ensinados que quando chegarmos ao Céu iremos
adorar 24 horas por dia, 7 dias por semana. Isso dificilmente é
exato. O céu é outro reino de existência. A adoração fará parte,
mas teremos responsabilidades a cumprir que podem não incluir
adoração alguma! Precisamos de novos downloads do Céu sobre a
realidade do Céu e tudo o que isso implica.
Os crentes que cometeram suicídio provavelmente
hesitariam em permanecer diante de Deus e estariam inclinados a
esperar o maior tempo possível. A maioria foi ensinada que se você
cometer suicídio irá imediatamente para o inferno, mas isso não
inclui muito espaço para a misericórdia de Deus e o estado mental
da pessoa. Se a pessoa for de origem católica, provavelmente foi
ensinada que não terá esperança de ir para o Céu se cometer
suicídio. Existem muitos mal-entendidos e
ensinamentos errados no corpo de Cristo e no mundo em geral.
Para um incrédulo, não é difícil entender por que ele não quer estar
diante de Deus para ser julgado. Deus não está tentando preencher
o inferno – ele está tentando povoar o Céu com Sua criação. Paulo
discute o fato de que alguns não querem nada com Deus enquanto
estiverem na terra e receberão a justa recompensa.
5 Mas de acordo com a sua dureza e o seu coração impenitente,
você está acumulando para si mesmo a ira no dia da ira e da revelação do
justo julgamento de Deus, 6 que “retribuirá a cada um segundo as suas
obras”:
7 vida eterna para aqueles que, pela perseverança paciente em fazer o
bem, buscam glória, honra e imortalidade; 8 mas para aqueles que
buscam seus interesses e não obedecem à verdade, mas obedecem à
injustiça — indignação e ira,
9 tribulação e angústia sobre toda alma do homem que pratica o mal,
primeiro do judeu e também do grego; 10 mas glória, honra e paz a todo
aquele que pratica o bem, primeiro ao judeu e também ao grego. 11 Pois
não há parcialidade para com Deus. (Romanos 2:5-11) (Ênfase minha) A
boa notícia é que, mesmo no final do jogo, podemos acessar a
misericórdia de Deus, receber o perdão e entrar no Céu. Meu avô tinha 89
anos quando foi levado a Jesus por um pregador de 82 anos. Pouco
depois da conversão do meu avô, ele desenvolveu demência e já não
estava no seu perfeito juízo. No entanto, quando ele faleceu, alguns anos
depois, Ele entrou no céu – eu o vi. O escritor de Hebreus nos lembra: 22
Mas vocês vieram ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém
celestial, a uma multidão inumerável de anjos, 23 à assembleia geral e
igreja dos primogênitos que estão registrados no céu , a Deus, o Juiz de
todos, aos espíritos dos justos aperfeiçoados. (Hebreus 12:22-23)
Novamente, devemos permitir que nossas concepções e
preconceitos se curvem ao que o Espírito Santo falou e ao que está
registrado na Palavra de Deus. Devemos compreender que, embora
os tradutores tenham feito um bom trabalho em geral, eles ainda
eram humanos e seria difícil para eles não injetarem preconceitos
pessoais em alguns de seus trabalhos. Vemos isso ocorrer quando
se trata de nossas passagens favoritas relacionadas a escatologia.
Inclinamo-nos para aqueles que apoiam as nossas crenças e
podemos até ignorar as passagens que não o fazem. Essa é a
natureza humana.
 CAPÍTULO 3
Oportunidades Perdidas
Talvez nossos equívocos tenham nos feito perder
oportunidades legítimas de liberar o poder de Jesus nas situações.
Rotulamos as coisas como uma coisa só, quando na verdade eram
algo totalmente diferente. Visto que Satanás é um legalista, ele
espera que sejamos precisos e saibamos do que estamos falando
quando lidamos com demônios ou espíritos (ou uma combinação
deles). Mas como não entendemos isso, estamos repreendendo
algo que não repreende. Podemos estar amarrando algo que não
precisa ser amarrado ou soltando algo que certamente não precisa
ser solto! Simplesmente não sabíamos realmente com quem
precisávamos conversar. Vejamos alguns cenários onde a vida e a
graça de Deus precisam ser inseridas na situação.
O Jovem Pai
Suponhamos que um jovem pai de crianças pequenas seja
tragicamente morto um dia. Ele sabe que não é hora de morrer. Ele
tem uma esposa para amar, filhos para criar e tarefas ainda a
cumprir, por isso resiste a entrar no Céu. Em vez disso, ele
permanece e encontra outra pessoa para hospedar seu espírito ou
não encontra outro hospedeiro, mas simplesmente permanece –
vagando por lugares desolados, como Jesus sugeriu. Ele não é
mau, apenas está simplesmente procurando uma maneira de viver
seu destino. Devemos lembrar que somos seres espirituais, que
tínhamos alma e vivíamos num corpo de carne. Se o corpo de
carne for destruído, isso de forma alguma destruirá o nosso
espírito. Ele está vivo e bem, procurando um lar – seja na terra ou
na eternidade. Jesus sugeriu também que ele procurasse um lugar
que lhe fosse familiar. 24 “Quando um espírito imundo sai de um
homem, ele percorre lugares áridos em busca de descanso; e não
encontrando nada, ele diz: ‘Voltarei para minha casa [família] de
onde vim’. 25 E quando ele chega, encontra-a varrida e arrumada.
(Lucas 11:24-25)
Voltaremos a isso e discutiremos o restante da passagem em
um capítulo posterior. Eventos de vítimas em massa
Sempre que houver um evento de vítimas em massa, é
provável que haja muitos espíritos humanos remanescentes.
Aqueles que morreram não estavam prontos ou esperando entrar
na eternidade naquele momento. Alguns não haviam tomado
decisões por Jesus e estavam relutantes em entrar no inferno.
Alguns podem ter tomado decisões por Jesus, mas ainda não
estavam prontos para entrar no Céu.
Há vários anos, um incêndio industrial perto de onde moro
matou 26 pessoas. Dos que sobreviveram ao evento, quase todos
foram diagnosticados como sofrendo de Transtorno de Estresse
Pós-Traumático. Eles estavam atormentados e não sabiam explicar
o porquê. Alguns anos depois do evento, mudamos para a região.
As igrejas pareciam incapazes de prestar uma assistência genuína
às vítimas vivas ou às suas famílias, nem foram capazes de
ministrar eficazmente às famílias daqueles que morreram na
tragédia. Cada vez que um pastor amigo meu passava pelo local
(mesmo que os prédios já tivessem sido demolidos há muito
tempo), ele ouvia os gritos das pessoas. Embora não estivesse na
minha caixa na altura, estou confiante agora de que espíritos
humanos remanescentes eram o que o meu amigo ouvia enquanto
choravam de angústia por causa da tragédia. Uma sensação de
tragédia ainda paira sobre a cidade também. Em breve visitaremos
a cidade para esclarecer as coisas.
Porque não entendemos esse conceito e relegamos tudo aos
demônios, perdemos (e ainda estamos perdendo) uma tremenda
oportunidade de intervir a vida e o poder de Deus para curar muitas
pessoas quebradas e uma comunidade inteira.
Halifax, Nova Escócia
Não faz muito tempo, fui com amigos ao cemitério das
vítimas do desastre do navio Titanic. O Espírito Santo
impressionou-me com isso enquanto eu estava na área conduzindo
alguns seminários.
Neste túmulo, um pequeno grupo juntou-se a mim enquanto
líamos os nomes das vítimas enterradas no local e partilhávamos a
Comunhão em sua honra. Ao compartilharmos a Comunhão no
local, liberamos os espíritos humanos remanescentes para irem
com os anjos para os reinos do Céu. Se conhecessem Jesus como
salvador, poderiam entrar no seu destino eterno no Céu. Se não o
fizessem, poderiam invocar a misericórdia de Deus para recebê-los.
(Discutirei isso mais em outro capítulo).
 Um homem que foi nosso guia naquele dia trabalhava no
cemitério há mais de 20 anos. Ele sofreu angústia emocional e até
passou um tempo no hospital devido aos problemas que estava
enfrentando. Ao observarmos a Comunhão naquele dia e
liberarmos esses espíritos para a eternidade, ele pôde sentir as
coisas deixando-o e sua mente clareando. Não só isso, mas outros
membros do grupo puderam ver e sentir espíritos saindo do
cemitério. Também tivemos relatos de que a atmosfera naquela
área parecia muito mais clara. Isto não é incomum quando
realizamos um serviço de Comunhão para vítimas de eventos como
este. Ainda não terminamos de realizar cerimônias semelhantes
para a cidade de Halifax e as comunidades vizinhas. Como Halifax
é um porto marítimo, eles sofreram muitos naufrágios ao longo de
sua costa, bem como no porto. (Faça uma pesquisa simples na
Internet por “naufrágios em Halifax, NS”.) Você ficará surpreso com
o número de naufrágios. À medida que estes espíritos persistentes
são convidados a entrar na eternidade com Jesus, a paz
estabelecer-se-á na cidade de uma forma totalmente nova.
Além dos acidentes marítimos, durante a Primeira Guerra
Mundial, um navio de munições explodiu no porto, arrasando uma
faixa de 1,6 km da cidade com vista para o porto. Quase 2.000
pessoas morreram como resultado dessa terrível tragédia. Foi a
maior explosão provocada pelo homem registrada na história, até
que as bombas atômicas explodiram no Japão, quase trinta anos
depois. A cidade sempre teve uma atmosfera instável, mas as
equipes estão trabalhando para trazer paz ao porto e às cidades
vizinhas. Também trabalhamos para ver a terra e a natureza
curadas do trauma daquele acontecimento horrendo. Que a paz
reine em Halifax e arredores. Campos de Batalha
Os campos de batalha muitas vezes têm uma atmosfera
instável semelhante devido ao grande número de LHS restantes na
terra. Discutiremos os LHS na terra mais adiante neste livro.
Tragédias nas rodovias
Você pode conhecer certos locais nas rodovias onde
ocorreram vários acidentes. Sobreviventes de acidentes nesses
locais costumam contar histórias semelhantes. Eles relatam que
alguém apareceu de repente na estrada à sua frente e, para evitar
atropelá-los, saiu da estrada e bateu. Após uma investigação mais
aprofundada, nenhuma outra pessoa foi encontrada. Poderia a
aparição ser um espírito humano persistente que ainda não entrou
na eternidade e que simplesmente precisa ser liberado para fazê-
lo? É alimento para reflexão. Freqüentemente, esses locais são
marcados por memoriais deixados pela família ou amigos da vítima.
Suicídio
Uma de minhas clientes viu o que parecia ser um jovem em
seu apartamento em diversas ocasiões. Como mulher solteira, isso
não era algo que ela desejava. Ela, entretanto, não sentiu o mal nas
aparências do jovem. Eles foram surpreendentes, mas não
necessariamente assustador. Sugeri que poderia ser um LHS e
então envolvemos o LHS durante uma sessão de oração. (Sim,
você pode falar com eles. Jesus conversou com Moisés e Elias,
não foi?)
Após alguma pergunta, o jovem disse que certa vez morou
naquele prédio e cometeu suicídio. Por ter sido criado em um lar
cristão, ele aprendeu que não poderia ir para o céu se cometesse
suicídio. Portanto, ele estava relutante em entrar na eternidade
porque esperava que sua eternidade tivesse o inferno como
destino.
Argumentei com ele sobre seu estado mental no momento
em que ele se enforcou e apresentei a ideia de que a misericórdia
de Deus seria estendida a ele quando se tratasse de entrar no Céu
ou no inferno. Ele aceitou a ideia de que a misericórdia de Deus
provavelmente seria estendida a ele e, ao olhar, viu Jesus se
aproximando dele. Sugerimos que ele simplesmente fosse com
Jesus e pedisse misericórdia quando estivesse diante do Pai. O
jovem entrou em sua eternidade no Céu e meu cliente não foi mais
atormentado por esse visitante.
Em outra ocasião, uma mulher muitas vezes notou alguém
na porta de seu apartamento. Novamente, ela não sentiu uma
presença maligna, simplesmente outra presença. Após uma breve
indagação, o guardião da porta explicou que já havia sido zelador
de alguém que morava naquele local. Parte de suas funções
envolvia vigiar a porta do apartamento. Seu senso de dever para
com seu trabalho era que, embora ele tivesse morrido e a pessoa
de quem ele cuidava tivesse morrido, ele estava relutante em ir para
a eternidade. Depois de mais discussões, ele decidiu entrar na
eternidade com Jesus e buscar misericórdia. Esta mulher não
relatou nenhum outro guardião na porta além dos anjos designados
para cumprir esse dever.
Assassinatos
A tragédia do assassinato é multifacetada. Você não só sofre
a perda repentina de vidas, mas também a perda do destino, do
sustento, do companheirismo de entes queridos e muito mais. Dizer
simplesmente sobre o assassinato: “Isso é uma pena” é minimizar o
impacto traumático. Dependendo da situação familiar da vítima, o
homicídio pode ter ainda mais impacto – especialmente se as
crianças pequenas ficarem sem mãe ou pai. Ministrar aos restantes
pode ser vital para a sua capacidade de avançar com a sua vida.
Precisamos aprender como aplicar as lições deste livro a essas
situações.
TEPT
Uma área onde acredito que os LHS estão envolvidos é a daqueles
que sofrem de PTSD (Transtorno de Estresse Pós-Traumático). Aqui
está um cenário possível:
O soldado e seus companheiros são totalmente dependentes
uns dos outros quando estão no campo de batalha. Eles fazem
pactos entre si para sempre ter os outros de volta.
Agora, suponha que esses soldados sejam pegos em uma batalha e
um ou mais morram! O sobrevivente pode encontrar-se não apenas
sofrendo de tristeza, mas também de conflitos internos e confusão
sobre o que deve fazer. Ele termina sua jornada, deixa o serviço
militar, mas é constantemente atraído para verificar a família de seu
amigo morto. Ele faz coisas por eles, mesmo negligenciando sua
própria família.
Pode ser que o espírito de seu amigo agora morto esteja
agora hospedado no soldado sobrevivente. Será que o espírito do
amigo morto pode estar dominando-o e levando-o a cuidar da
esposa e da família do amigo morto, assim como faria se estivesse
vivo? Se um dos soldados morre numa explosão e a explosão foi
tão horrível que não resta nada para enterrar, às vezes não há
solução para o camarada morto. Freqüentemente, os amigos
sobreviventes são atormentados pela culpa como sobreviventes.
Eles precisam compartilhar a Comunhão juntos em homenagem ao
amigo morto e libertar seu espírito para a eternidade. Então o
encerramento pode ocorrer.
Recentemente trabalhamos com um oficial militar e
identificamos um LHS com quem ele estava lidando. O LHS foi
identificado como um jovem sargento. Após investigação,
descobrimos que o jovem, ao retornar do destacamento, havia
cometido suicídio. Sua morte impactou fortemente o pelotão do
qual ele fazia parte e aparentemente também impactou
profundamente seu comandante. Conseguimos libertá-lo para a
eternidade e a paz chegou ao oficial. Além disso, entendemos que
o TEPT não se limita àqueles que serviram nas forças armadas. Os
socorristas e os policiais também estão no topo da lista de vítimas
do trauma denominado TEPT. No entanto, qualquer pessoa pode
sofrer de TEPT em alguma escala. Socorristas Essas pessoas
incríveis são muitas vezes as primeiras a chegar ao local de um
acidente ou incidente e muitas vezes veem eventos tremendamente
traumáticos que incorporam imagens em suas mentes que
simplesmente não desaparecem. Ver alguém morrer diante dos
nossos olhos é traumático, sejam quais forem as circunstâncias, e
muitas vezes a nossa alma nem sempre sabe processar as
emoções do momento. O espírito humano da vítima muitas vezes
ainda não quer deixar o planeta Terra e o seu espírito anseia por um
lugar de descanso. Mais vezes do que gostaríamos de admitir,
esses socorristas tornam-se hospedeiros desses espíritos. Parece
que quanto mais compassiva uma pessoa é, mais suscetível ela
pode ser a essas adições às suas vidas. Isso não quer dizer que
não devamos ser compassivos, mas devemos aprender como nos
proteger de acréscimos indesejados.
Casas Assombradas
Quando criança, comecei a ouvir falar de “casas mal-
assombradas” e como elas eram habitadas por fantasmas. Como
muitas pessoas, pensei que as casas mal-assombradas eram
habitadas por demônios. No entanto, esse não é necessariamente
o caso. Freqüentemente, eles são ocupados por espíritos humanos
remanescentes que simplesmente precisam ser direcionados para
entrar em sua eternidade.
Freqüentemente, a história envolve como o fantasma da
casa teve um fim trágico e permaneceu no lugar mais seguro que
conhece. As histórias variam, mas independente dos detalhes
esses espíritos buscam um local de descanso final. No entanto,
eles podem precisar de alguma ajuda para chegar aonde deveriam.
Se você quiser ajudar a impactar a atmosfera da área em que
vive, você pode simplesmente libertar os “fantasmas” em sua área e
libertá-los para começar sua eternidade.
Abortos Espontâneos e Abortos
Uma área que tem sido esquecida há muito tempo é a arena dos destinos perdidos dos
bebês concebidos, mas não nascidos. Como esses espíritos (que estão bem vivos) sabiam que
tinham um destino a cumprir na terra, agora não têm como cumpri-lo, exceto sendo hospedados
por alguém vivo. Freqüentemente, esse anfitrião será o pai ou irmão do bebê. Às vezes será um
parente próximo – testemunhei um bebê sendo hospedado por sua tia por muitos anos até ser
liberado no céu. Falaremos mais sobre isto no Capítulo 7.
Resumo
Estes cenários são representativos da variedade de
oportunidades perdidas para os quebrados e de libertação para os
cativos nestas situações. À medida que avançamos neste livro, que
o Espírito Santo traga clareza e discernimento para desenvolver as
ideias apresentadas, para que aqueles que estão feridos ou
perdidos possam chegar a uma resolução positiva nos reinos do
Céu.
CAPÍTULO 4
Tipos de Espíritos
Nosso conceito de libertação foi dramaticamente distorcido
simplesmente porque temos sido descuidados com nossa
compreensão das Escrituras. Na Bíblia encontramos o Espírito
Santo, espíritos imundos e espíritos malignos. (Meu entendimento é
que os espíritos malignos são LHS com uma guarda demoníaca e
uma atribuição demoníaca.) Nós descuidadamente agrupamos os
espíritos imundos e os espíritos malignos com os demônios e por
essa razão temos tal mal-entendido. Temos exemplos em toda a
Palavra de Deus que precisamos examinar relacionados a esse
assunto. O que pensávamos ser uma coisa era outra
completamente diferente.
Para começar nossa jornada através deste assunto, vamos
começar com o primeiro exemplo registrado de Jesus lidando com
os endemoninhados:
23 E Jesus percorreu toda a Galiléia, ensinando em suas
sinagogas, pregando o evangelho do reino, e curando todos os
tipos de doenças e todos os tipos de doenças entre as pessoas. 24
Então a sua fama se espalhou por toda a Síria; e trouxeram a Ele
todos os enfermos que sofriam de diversas doenças e tormentos, e
os endemoninhados (demonizados), os epilépticos e os paralíticos;
e Ele os curou. 25 Seguiam-no grandes multidões, da Galiléia, de
Decápolis, de Jerusalém, da Judéia e de além do Jordão. (Mateus
4:23-25) (Ênfase minha e acréscimos meus)
A Versão King James usa a frase possuídos por demônios,
no entanto, a Versão Padrão Inglesa usa o termo “oprimido por
demônios”, que descreve mais corretamente o doença. A palavra
grega é demonizada. A imagem é diferente daquela que
imaginamos como possuída por um demônio.
No que diz respeito à possessão demoníaca, imaginamos
alguém sem absolutamente nenhum controle sobre suas
faculdades, mas pode não ser o caso. Diferentes pessoas podem
apresentar vários graus de opressão – algumas estão simplesmente
deprimidas, enquanto outras podem apresentar tendências
violentas. Provavelmente presumiríamos que aqueles que
apresentam tendências violentas estão mais próximos de uma
posse real do que alguém que é meramente oprimido, mas esse
pode não ser o caso. Se estivessem realmente possuídos, não
teriam controle sobre suas faculdades e exibiriam comportamentos
malignos ou perigosos constantemente. Mesmo na história do
menino epiléptico com convulsões, essa expressão não era
constante. Em vez disso, era periódico ou episódico. Era perigoso
para o menino, independentemente de quando ocorria, mas não era
um comportamento ininterrupto. Em Mateus 10, Jesus está
reunindo seus discípulos e comissionando-os.
E quando Ele chamou Seus doze discípulos, Ele lhes deu poder
sobre os espíritos imundos, para expulsá-los e para curar todos os
tipos de doenças e todos os tipos de enfermidades. (Mateus 10:1)
(Ênfase minha)
Observe que ele está falando sobre espíritos imundos —
não sobre demônios. Temos duas palavras totalmente diferentes
para espíritos e demônios. Presumimos que eles eram iguais por
causa da próxima frase – “expulsá-los”. Uma maneira
potencialmente melhor de traduzir esta passagem seria “Ele lhes
deu poder sobre os espíritos imundos para mandá-los embora”.
Esta tradução fará mais sentido quando eu desempacotar isso um
pouco mais tarde.
O Problema com os Demônios
O problema com os demônios é – eles são demônios. Eles tinham
uma posição em algum nível nos reinos do Céu, estavam
convencidos de que Lúcifer estava oferecendo um acordo melhor
do que Deus e morderam a isca. Isso aconteceu não funcionam
bem para eles e as perspectivas também não são melhores para o
seu futuro.
Reservemos alguns momentos para revisar o que o Novo
Testamento registra sobre os demônios e a resposta de Jesus a
eles. Ao lermos essas passagens, veremos que o que pensávamos
ser uma coisa era na verdade algo completamente diferente. Como
disse o falecido Kenneth E. Hagin:
“A Palavra de Deus é mais verdadeira do que o nosso pensamento”.
Ao lermos essas passagens, poderemos muito bem
concordar com esse sentimento.
Ao anoitecer, trouxeram-lhe muitos endemoninhados
(demonizados). E com uma palavra Ele expulsou os espíritos e curou
todos os enfermos, 17 para que se cumprisse o que foi dito pelo
profeta Isaías, que dizia: “Ele mesmo tomou sobre si as nossas
enfermidades e levou as nossas doenças”. (Mateus 8:16-17) (Ênfase
minha e acréscimos meus)
Nesta passagem inicial do evangelho de Mateus, ele registra
o ministério de Jesus. Presumimos que a frase “E Ele expulsou os
espíritos com uma palavra” se refere a “…eles trouxeram a Ele
muitos que estavam possuídos por demônios (demonizados), mas
isso não é necessariamente assim. Outras escrituras confirmarão a
distinção. Embora os demônios sejam seres espirituais em certo
sentido, eles não foram chamados de espíritos no Novo
Testamento, como descobriremos mais adiante.
Um dos versículos mais claros que detalham essa distinção
é encontrado no único livro do Novo Testamento que você
provavelmente não leu (pelo menos até o fim) – Apocalipse.
E ele clamou fortemente em alta voz, dizendo: “Caiu, caiu a
grande Babilônia, e se tornou uma morada de demônios, uma prisão
para todo espírito imundo, e uma gaiola para toda ave impura e
odiada! (Revelação 18:2)
Observe a distinção entre demônios e espíritos imundos.
Como mencionei no primeiro capítulo, a frase “espíritos imundos”
era comumente usada para delinear o Espírito Santo. A palavra
grega é akathartos e é traduzida como “imunda” nesta passagem e
em outra (Marcos 9:25), mas geralmente é traduzida como
“impura”.
Estamos lidando com duas coisas muito diferentes:
demônios e espíritos.
Na próxima passagem vemos onde um demônio é responsável por
um homem mudo. Muitas vezes chamamos isso de espírito mudo,
mas precisamos ser mais específicos. Era um demônio da mudez.
Não era um “espírito” – era um demônio. O versículo diz isso
claramente! Ao saírem, eis que lhe trouxeram um homem mudo e
endemoninhado (demonizado).
33 E quando o demônio foi expulso, o mudo falou. E as
multidões maravilhavam-se, dizendo: “Nunca se viu algo assim em
Israel!” 34 Mas os fariseus disseram: “Ele expulsa demônios pelo
príncipe dos demônios”. (Mateus 9:32-34)
Esta história também é contada em Marcos 7:32-37. Este
mesmo ato de expulsar o demônio colocou Jesus em problemas
com os fariseus (o que acontecia com frequência). Pense nisso, já
que o pai deles era o diabo, eles não ficariam entusiasmados com o
fato de Jesus expulsar seus amigos – os demônios. Portanto, eles
usam o estratagema de se projetar em Jesus para tirar o foco de si
mesmos. O que eles disseram nem fazia sentido. Por que você
removeria da equipe aqueles que trabalham para você?
A passagem a seguir é um exemplo de uma das comissões
de Jesus aos Seus discípulos. Nesta comissão, não menciona
espíritos, mas veremos uma passagem mais tarde que menciona
claramente como lidar com espíritos. Alguns crentes levam esta
passagem muito a sério e não se coíbe de exorcizar demônios.
Alguns construíram todo o seu ministério em torno disso.
7 E, indo, pregue, dizendo: ‘O reino dos céus está próximo’.
8 Curem os enfermos, purifiquem os leprosos, ressuscitem os
mortos, expulsem demônios. De graça você recebeu, de graça dê.
(Mateus 10:7-8)
Em Mateus 12 lemos sobre um homem que não era apenas
mudo, mas também cego. Novamente, não era um espírito como
pensávamos, mas o homem foi demonizado causando a cegueira e
a mudez. Neste caso era um demônio da cegueira e da mudez. Se
um demônio ou dois, não podemos dizer pela passagem. O
principal é que o homem foi curado. É interessante notar que a
passagem diz que Jesus o “curou” (a palavra therapeuo) que
significa aliviar em referência ao resultado da libertação.
22 Então foi levado a Ele um endemoninhado (demonizado),
cego e mudo; e Ele o curou, de modo que o cego e o mudo falavam
e viam. 23 E todas as multidões ficaram maravilhadas e disseram:
“Será este o Filho de Davi?” (Mateus 12:22-23)
As multidões não tinham visto ministério nesta escala por
ninguém até aquele momento. Imediatamente Jesus é acusado de
expulsar demônios pelo príncipe dos demônios.
24 Quando os fariseus ouviram isso, disseram: “Este homem
não expulsa demônios, exceto por Belzebu, o príncipe dos
demônios”. 25 Mas Jesus conhecia os pensamentos deles e disse-
lhes: “Todo reino dividido contra si mesmo será desolado, e toda
cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá. 26 Se
Satanás expulsa Satanás, ele fica dividido contra si mesmo. Como
então permanecerá o seu reino? 27 E se eu expulso demônios por
Belzebu, por quem os expulsam vossos filhos? Portanto, eles serão
seus juízes. 28 Mas, se eu expulso demônios pelo Espírito de Deus,
certamente é chegado a vós o reino de Deus. 29 Ou como pode
alguém entrar na casa do homem forte e saquear os seus bens, se
primeiro não amarrar o homem forte? E então ele saqueará sua
casa. (Mateus 12:24-29)
Jesus aborda o ridículo desta noção, mas também termina
com uma pista para a libertação bem-sucedida dos demônios, que
tem sido o tema de toda a passagem. Você amarra o homem forte.
A palavra usada é a mesma em Mateus 16:19 e 18:18 e é a palavra
deo. Tem o significado de fazer algo para cumprir uma obrigação
legal. Tem implicações legais. Isto se enquadra no cenário dos
Tribunais Celestiais, onde tratamos das obrigações legais para que
as respostas cheguem ou para que os procedimentos de despejo
sejam iniciados.
Lembre-se, se lidarmos com questões legais que permitem a
entrada de um demônio, a libertação é simples. O demônio não
pode permanecer. Ele não tem o direito de permanecer e, portanto,
deve ir. A libertação é muito mais simples quando se utiliza as
Cortes Celestiais.
Ao ministrar a alguém, uma vez que tenhamos tratado das
questões legais que permitem ao demônio o direito de estar na
mistura, simplesmente solicitamos assistência angélica para seu
despejo imediato e remoção para o abismo de Apocalipse 20:3. Se
eu não estiver num tribunal, informarei ao demônio que ele deve ir
embora; não tem direito de permanecer e vai embora. Em algumas
ocasiões você lidará com o demônio e ele se recusará a sair. Isso
indica que ele está no cargo devido a uma atribuição de nível
superior que precisa ser identificada. Quando a tarefa vinda do nível
superior for resolvida e expulsa, o invasor demoníaco irá embora.
Muitas vezes permitimos que os demônios permanecessem
simplesmente porque não entendíamos a estrutura de poder e a
necessidade de lidar com a(s) questão(s) raiz(es). À medida que a
sabedoria chegar a estas áreas, veremos mais liberdade resultar na
vida das pessoas. Lembre-se, nós servimos um rei, eles servem ao
príncipe e um rei supera um príncipe em qualquer dia.
Nunca se apaixone pelo título de qualquer entidade
das trevas. Todos são inimigos derrotados.
A Mudança de Assunto
Alguns versículos depois vemos uma mudança de assunto. É
uma distinção à qual precisamos prestar atenção porque impacta
toda a nossa modalidade de libertação.
43 “Quando um espírito imundo sai de um homem,
ele anda por lugares áridos, em busca de descanso, e
não o encontra. 44 Então ele diz: ‘Voltarei para a
minha casa de onde vim’. E quando ele chega, encontra-a
vazia, varrida e arrumada. 45 Então ele vai e leva
consigo outros sete espíritos piores do que ele, e eles
entram e habitam ali; e o último estado desse homem é
pior que o primeiro. Assim será também com esta geração
perversa.” (Mateus 12:43-45)
Este versículo é curioso. Normalmente, presumimos que os
“espíritos” eram demônios. Vejamos outra formulação possível para
esta passagem:
43 “Quando um espírito imundo sai de um homem, ele anda por lugares áridos, em
busca de descanso, e não o encontra. 44 Então ele diz: 'Voltarei para minha casa de onde vim'. E
quando ele chega, encontra-a vazia (eles saíram de férias), varrida (está tudo arrumado) e
arrumada (pronta para ocupação). 45 Então ele vai e leva consigo outros sete espíritos mais
perversos (doentes) do que ele, e eles entram e habitam ali; e o último estado desse homem é
pior que o primeiro. Assim será também com esta geração perversa.” (Mateus 12:43-45)
Também ignoramos convenientemente a primeira parte
daquela passagem onde Jesus indica que o espírito que deixa um
homem passa por lugares áridos e desérticos em busca de
descanso. Se você morresse como um incrédulo e soubesse que
não estava pronto para encontrar Deus, você iria querer entrar no
inferno? Essa é uma das razões pelas quais esses espíritos ficam
por aí – eles ficam procurando um lugar de descanso. Outra razão é
que o espírito sabe que não cumpriu o seu destino na terra e ainda
anseia por cumpri-lo. Sabemos pela leitura de Lucas 24:39[4] que
um espírito deve ter um corpo para cumprir seu propósito. É por
isso que descobrimos que aqueles que morreram tragicamente
estão vagando por um lugar sem água ou encontraram um lar em
alguém
Esta passagem também fala que ele pode vagar por um
tempo, mas depois volta para um território familiar. A palavra “casa”
não é a melhor escolha de palavras – uma vez que o corpo
hospedeiro está morto, esse espírito não pode voltar para casa, mas
a palavra oikos implica família – um lar. O LHS está acostumado
com a família de onde veio. Estamos acostumados com o termo
espírito “familiar”, mas geralmente pensamos no espírito familiar
como um demônio. Pode ter sido um espírito familiar, mas não
necessariamente um demônio.
Precisamos completamente alterar nosso
vocabulário em relação à libertação!
Esta passagem continua nos dizendo que se ele encontrar
um lugar de descanso familiar, ele se mudará para lá. Uma tradução
alternativa do versículo 44 poderia ser: 44 Então ele diz: 'Voltarei
para minha casa (família) de onde vim. ' E quando ele chega,
encontra-o vazio (sairam de férias), varrido (está tudo arrumado) e
arrumado (pronto para ser ocupado).
Uma das razões pelas quais está pronto para ser ocupado é
a emoção de luto que está presente durante esse período. O corpo
da pessoa morreu e a família está de luto pela perda. Durante esse
período, muitas vezes anseiam por algo familiar à pessoa que
amam. Eles podem se abrir para hospedar o espírito da pessoa
falecida. Quando isso ocorre, o espírito volta para casa com a
família! Eles estão em território familiar.
Este versículo nos diz um pouco mais, entretanto. Acredito
que este versículo foi mal traduzido, explicando nossa disposição
de presumir que Jesus estava falando sobre demônios, quando na
verdade não estava. Infelizmente, nas arenas carismáticas e do
evangelho pleno, temos estado muito dispostos a assumir que tudo
o que o pregador disse estava correto, quando na maior parte do
tempo eles estavam simplesmente repetindo algo que ouviram de
outro pregador. Aqui está a passagem:
45 Então ele vai e leva consigo outros sete espíritos piores do
que ele, e eles entram e habitam ali; e o último estado desse
homem é pior que o primeiro. Assim será também com esta
geração perversa.”
Quando o espírito entra, ele pode trazer consigo alguns
colegas de quarto. Não apenas colegas de quarto, mas espíritos
desencarnados que podem ser mais depravados que o original. A
palavra usada poneroteros[5] é usada apenas duas vezes no Novo
Testamento – aqui e no relato de Lucas sobre a mesma lição em
Lucas 11:26. Vem de uma palavra com significado mais amplo:
poneros[6]. Poneros poderia ser (e foi) traduzido de diversas
maneiras com significados como: prejudicial (em efeito ou
influência), calamitoso, doente, doente, moralmente culpável,
abandonado, cruel, travesso, malicioso, culpado, pecador(es). Essa
passagem poderia ser lida: Então ele vai e leva consigo
outros sete espíritos mais enfermos, doentes, maliciosos,
maliciosos, culpados, culpáveis ou pecadores do que ele, e eles
entram e habitam lá e o último estado daquele homem é pior. do
que antes (porque ele tem novos hóspedes com quem nunca
negociou antes)!
Isso é bastante diferente da nossa tradução padrão do
versículo. Também amplia suas implicações. Veremos algumas
outras passagens em breve, mas deixe-me dar algumas ilustrações.
Pontos de acesso
Um jovem com quem trabalhei tinha acabado de voltar ao trabalho após
uma licença. Ele estava lidando com transtorno de estresse pós-traumático
causado por situações relacionadas ao seu trabalho. Este jovem amava a Deus e
amava seu trabalho. Ele também era, por natureza, uma pessoa compassiva. Isso
resultou em uma suscetibilidade que outros podem não ter. Quando você é
compassivo, é mais provável que sinta a dor da perda, tristeza, dor, etc. de alguém,
que este jovem sentiu. Sua saúde emocional havia chegado a um ponto crítico e
fomos colocados nessa situação para tentar trazer algum alívio.
Em várias ocasiões, ouvi pessoas descrevendo o impacto
da morte de um ente querido como “seu mundo parecia parar”.
Isso descreve apropriadamente como alguém se sente. Um amigo
que havia perdido seu filho em um acidente de trânsito teve que
passar pelo Walmart™ no dia do funeral de seu filho. Ele estava se
recuperando da perda e, enquanto está na loja, quer gritar a plenos
pulmões: “Pare! Você não entende! Meu filho acabou de morrer!
Então ele percebeu que o mundo dele parou, o deles não. É em
tempos como estes que os enlutados ficam mais vulneráveis aos
LHS.
Descobrimos durante o ministério ao jovem que ele estava
hospedando vários espíritos de pessoas que haviam sido vítimas
de algum tipo que ele encontrou em seu trabalho na força policial.
Como o primeiro a chegar ao local em algumas dessas situações,
ele viu algumas dessas pessoas morrerem diante de seus olhos.
Em outros casos, ele foi simplesmente o primeiro a responder. Os
espíritos de algumas dessas pessoas não estavam prontos para
entrar na eternidade e encontraram o seu caminho para os jovens
homem. O conflito de destinos, dons redentores e personalidades
que se seguiu estava causando-lhe grande angústia, forçando-o até
mesmo a tirar licença médica.
Depois de discutir o conceito de LHS com o jovem, ele
sentiu que era uma avaliação precisa. Alguns dos LHS não vieram
sozinhos. Eles trouxeram outros LHS com eles e assim o conflito do
jovem aumentou ainda mais. Depois de trabalhar com ele e liberar
esses LHS, o alívio começou a chegar. Uma sessão ministerial de
acompanhamento tratou de ainda mais LHS, incluindo um avô de
quem o jovem tinha sido muito próximo no início da sua vida. Ele
descreveu isso como se um peso enorme tivesse sido tirado de
seus ombros, o que é uma descrição precisa. Muitas vezes
descobrimos os LHS dos pais, avós, tias ou tios favoritos, bem
como dos irmãos das pessoas a quem ministramos. É tão comum
que não podemos mais nos dar ao luxo de ignorá-lo.
Quando você tem um LHS, você não está apenas
carregando seu espírito com seu próprio destino e dom redentor,
mas também o destino e dom redentor do LHS. Cada LHS traz seu
próprio nível de conflito. Quando múltiplos LHS estão em cena, o
conflito simplesmente aumenta e eventualmente pode resultar num
grau exponencial de conflito. Um corpo, uma alma, um espírito é o
plano original de Deus, mas quando os LHS estão envolvidos torna-
se: um corpo, uma alma, o seu espírito mais quantos LHS estão
envolvidos. A Bíblia descreve os espíritos como causadores de
tormento no indivíduo e não é de admirar por quê. Agora, vejamos
a história do menino epiléptico: Lucas 9:38-42 38
De repente, um homem dentre a multidão gritou, dizendo:
“Mestre, eu te imploro, olha para o meu filho, porque ele é meu
único filho. 39 E eis que um espírito se apodera dele e de repente
ele clama; isso o convulsiona tanto que ele espuma pela boca; e se
afasta dele com grande dificuldade, machucando-o. 40 Então
implorei aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não
conseguiram. 41 Então Jesus respondeu e disse: Ó geração infiel e
perversa, até quando estarei convosco e vos suportarei? Traga seu
filho aqui. 42 E enquanto ele ainda vinha, o demônio o jogou no
chão e o convulsionou. Então Jesus repreendeu o espírito imundo,
curou a criança e a devolveu ao pai.
O relato de Mateus difere ligeiramente:
14 E quando eles chegaram à multidão, um homem
aproximou-se dele, ajoelhando-se diante dele e dizendo: 15
“Senhor, tem misericórdia de meu filho, porque ele é epiléptico e
sofre gravemente. ; pois muitas vezes ele cai no fogo e muitas vezes
na água. 16 Então eu o trouxe aos teus discípulos, mas eles não
conseguiram curá-lo”. 17 Então Jesus respondeu e disse: “Ó
geração infiel e perversa, até quando estarei convosco? Quanto
tempo devo suportar você? Traga-o aqui para Mim.” 18 E Jesus
repreendeu o demônio, e este saiu dele; e a criança ficou curada
naquela mesma hora. 19 Então os discípulos aproximaram-se de
Jesus em particular e perguntaram: “Por que não pudemos expulsá-
lo?” 20 Então Jesus lhes disse: “Por causa da vossa incredulidade;
pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de
mostarda, direis a este monte: ‘Passa daqui para lá’, e ele se
moverá; e nada será impossível para você. 21 Contudo, esta
espécie só sai com oração e jejum”. (Mateus 17:14-21)
Imagino que a descrença esteja relacionada ao
pronunciamento do pai sobre o tipo de problema – epilepsia. O
homem foi rápido em apontar quão grande era a montanha da
epilepsia, mas Jesus não se comoveu com o rótulo de epilepsia. No
entanto, os discípulos poderiam ter sido. Tenho testemunhado a
mesma coisa muitas vezes em situações ministeriais. Na mente da
pessoa (os pais, ou quem quer que seja), o problema é tão
ENORME! Porém, se sou movido por um diagnóstico, prognóstico
ou rótulo, terei mais dificuldade em trazer a pessoa à liberdade.
Essas coisas são simplesmente nomes, e somos informados de
que todo nome é subserviente ao nome de Jesus Cristo.
Essa passagem é contraditória? Eu não acho. Você tem na
história duas dinâmicas diferentes: (1) um espírito; (2) um demônio.
E se o espírito fosse um espírito humano encarregado de afligir o
menino e tivesse um guarda demoníaco que garantisse que o
espírito humano cumprisse sua parte no trato? (falarei mais sobre
isso em um próximo capítulo). O demônio se expôs jogando o
menino no chão e convulsionando-o. Ao fazer isso, o demônio
expôs sua presença. Jesus livrou-se do demônio e depois
repreendeu o espírito e o menino foi libertado. Lembre-se,
ao ler histórias na Bíblia não estamos necessariamente captando
toda a conversa, mas sim os principais destaques. Estamos
lendo a versão “Reader’s Digest” e não a biografia completa de
tudo o que foi falado ou transpirado.
A dificuldade do discípulo pode ter sido a falta de foco nas
múltiplas dinâmicas em jogo. Não apenas um espírito, mas também
um demônio. Se pensarmos que algo é um demônio e na verdade é
um espírito, podemos repreender o demônio o quanto quisermos,
mas ele não irá a lugar nenhum porque estamos abordando a coisa
errada. Temos apenas um exemplo de Jesus repreendendo um
demônio (Lucas 4:35). No resto do tempo, as repreensões eram
usadas no trato com pessoas ou espíritos. O ministério de Jesus
continua conforme descreve a próxima história:
32 Ao entardecer, quando o sol se pôs, trouxeram-lhe todos
os doentes e os endemoninhados (demonizados). 33 E toda a
cidade estava reunida à porta. 34 Então curou muitos que sofriam
de diversas doenças e expulsou muitos demônios; e Ele não
permitiu que os demônios falassem, porque eles O conheciam.
(Marcos 1:32-34)
Observe que Jesus não permitiu que os demônios falassem.
Pela minha experiência, se você permitir que os demônios façam
um show, eles o farão. Muitas vezes ri de pessoas da igreja que, ao
tentarem expulsar um demônio, garantem que todas as crianças
estejam fora da sala, como se algumas paredes ou placas de gesso
pudessem dissuadir um demônio ou impedi-las de descobrir onde
alguém estava! Aparentemente, também acreditamos que quase
todos os demônios tinham problemas de audição porque achamos
essencial gritar com eles como se nosso nível de volume pudesse
expulsá-los. Em vez de exorcizar os demônios, nós os
exercitávamos. A palavra grega usada para “expulsar” é ekballo que
significa expulsar ou expulsar. No entanto, também significa
mandar embora. O uso da frase no sentido de expulsar é muito
mais apropriado quando se considera que são os demônios que
estão sendo expulsos. Contudo, no caso dos espíritos humanos,
seria mais apropriado considerar a opção menos violenta –
portanto, mandar o espírito embora para a sua eternidade.
Vemos em Marcos 6 que Jesus simplesmente continuou o
que vinha fazendo e libertando as pessoas do cativeiro das
entidades demoníacas.
12 Então eles saíram e pregaram que as pessoas deveriam se
arrepender. 13 E expulsavam muitos demônios, e ungiam com óleo muitos
enfermos, e os curavam. (Marcos 6:12-13) 14 E, chegando aos discípulos,
viu ao redor deles uma grande multidão, e escribas discutindo com eles.
15 Imediatamente, quando o viram, todo o povo ficou muito maravilhado,
e correndo até Ele, cumprimentou-O. 16 E Ele perguntou aos escribas: “O
que vocês estão discutindo com eles?” 17 Então alguém da multidão
respondeu e disse: “Mestre, trouxe-te meu filho, que tem um espírito
mudo. 18 E onde quer que o agarre, o derruba; ele espuma pela boca,
range os dentes e fica rígido. Então falei aos teus discípulos que o
expulsassem, mas não conseguiram.” 19 Ele lhe respondeu e disse: “Ó
geração infiel, até quando estarei convosco? Quanto tempo devo suportar
você? Traga-o para Mim.” 20 Então eles o trouxeram até ele. E quando ele
o viu, imediatamente o espírito o convulsionou, e ele caiu no chão e
chafurdou, espumando pela boca. 21 Então, ele perguntou ao pai: “Há
quanto tempo isso acontece com ele?” E ele disse: “Desde a infância. 22
E muitas vezes ele o lançou no fogo e na água para destruí-lo. Mas se
você pode fazer alguma coisa, tenha compaixão de nós e ajude-nos.”
23Jesus lhe disse: “Se você pode crer, todas as coisas são possíveis ao
que crê”. 24 Imediatamente o pai da criança gritou e disse com lágrimas:
“Senhor, eu creio; ajude minha incredulidade!” 25 Quando Jesus viu que o
povo estava correndo, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe:
“Espírito surdo e mudo, eu te ordeno: saia dele e não entre mais nele!” 26
Então o espírito gritou, deu-lhe fortes convulsões e saiu dele. E ele ficou
como um morto, de modo que muitos disseram: “Ele está morto”. 27 Mas
Jesus tomou-o pela mão e levantou-o, e ele se levantou. 28 E quando ele
entrou em casa, seus discípulos lhe perguntaram em particular: “Por que
não pudemos expulsá-lo?” 29 Então Ele lhes disse: “Esta espécie só pode
sair com oração e jejum”. (Marcos 9:14-29) 14 Mais tarde Ele apareceu
aos onze, estando eles sentados à mesa; e Ele repreendeu a incredulidade
e a dureza de coração deles, porque não acreditaram naqueles que O
viram depois que Ele ressuscitou.15 E Ele lhes disse: “Ide por todo o
mundo e pregai o evangelho a toda criatura. 16 Quem crer e for batizado
será salvo; mas quem não crer será condenado. 17 E estes sinais seguirão
aos que crerem: Em meu nome expulsarão demônios; falarão em novas
línguas; 18 eles pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa
mortífera, não lhes fará mal algum; imporão as mãos sobre os enfermos e
eles sararão”. 19 Assim, depois de o Senhor lhes ter falado, foi recebido
no céu e assentou-se à direita de Deus. 20 E eles saíram e pregaram por
toda parte, o Senhor trabalhando com eles e confirmando a palavra
através dos sinais que os acompanhavam. Amém. (Marcos 16:14-20)
Alguns pegarão esta passagem e argumentarão que devemos nos
concentrar apenas nos demônios, uma vez que os espíritos imundos não
são mencionados. Contudo, as mesmas pessoas diriam que ressuscitar os
mortos ainda é uma descrição prática, embora não seja mencionada na
passagem de Marcos 16. Precisamos olhar para todos os mandamentos e
comissões dados por Jesus, e não apenas para alguns. Em outra
passagem: 40Quando o sol se punha, todos os que tinham algum enfermo
de diversas enfermidades os traziam a Ele; e Ele impôs as mãos sobre
cada um deles e os curou. 41 E de muitos também saíam demônios,
clamando e dizendo: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus!” E Ele,
repreendendo-os, não lhes permitiu falar, porque sabiam que Ele era o
Cristo. (Lucas 4:40-41)
Comissionamento dos Doze
1 Então Ele reuniu Seus doze discípulos e deu-lhes poder e autoridade
sobre todos os demônios e para curar doenças. 2Ele os enviou para
pregar o reino de Deus e para curar os enfermos. (Lc 9:1-2) Jesus nunca
é dissuadido por demônios. 37 Ora, aconteceu no dia seguinte, quando
desciam do monte, que uma grande multidão o encontrou. 38 De repente,
um homem dentre a multidão gritou: “Mestre, eu te imploro, olhe para
meu filho, pois ele é meu único filho. 39 E eis que um espírito se apodera
dele e de repente ele clama; isso o convulsiona tanto que ele espuma pela
boca; e se afasta dele com grande dificuldade, machucando-o. 40 Então
implorei aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não
conseguiram. 41 Então Jesus respondeu e disse: Ó geração infiel e
perversa, até quando estarei convosco e vos suportarei? Traga seu filho
aqui. 42 E enquanto ele ainda vinha, o demônio o jogou no chão e o
convulsionou. Então Jesus repreendeu o espírito imundo, curou a criança
e a devolveu ao pai. (Lucas 9:37-42)* * Neste caso o menino estava
hospedando um LHS beligerante e também um demônio. Embora Jesus
não tenha mencionado lidar com espíritos imundos na comissão dada em
Lucas 9:1-2, apenas alguns versículos depois ele está liberando um LHS e
então “curou a criança” e a devolveu ao seu pai (ver v. 42). ).
Sempre que liberamos demônios ou LHS, precisamos estar
cientes do dano causado à alma pela presença do demônio ou
LHS. Um certo grau de cura precisa ser ministrado ao indivíduo,
pois sua alma deve se aclimatar às novas condições e à ausência
desses convidados em sua casa (quer sejam desejados ou
indesejados). Naturalmente, se alguém ficasse com você por alguns
dias, sem dúvida você teria algumas coisas a fazer para que sua
casa voltasse ao normal. Você pode trocar a roupa de cama, limpar
os banheiros, aspirar o chão. Da mesma forma, precisamos fazer
alguma arrumação em nossa casa espiritual assim que os
convidados partirem.
Filha da Mulher Cananéia
Continuemos examinando as passagens referentes aos
endemoninhados:
21 Então Jesus saiu dali e foi para a região de Tiro e Sidom. 22 E
eis que uma mulher cananeia veio daquela região e clamou a ele, dizendo:
“Tem misericórdia de mim, ó Senhor, Filho de Davi! Minha filha está
gravemente possuída por demônios (demonizada). 23 Mas ele não lhe
respondeu palavra alguma. E aproximaram-se dele os seus discípulos e
rogaram-lhe, dizendo: «Manda-a embora, porque ela clama atrás de nós».
24 Mas ele respondeu e disse: “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas
da casa de Israel”. 25 Então ela veio e o adorou, dizendo: “Senhor, ajuda-
me!” 26 Mas Ele respondeu e disse: “Não é bom tirar o pão dos filhos e
lançá-lo aos cachorrinhos”. 27 E ela disse: “Sim, Senhor, mas até os
cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos”.
28 Então Jesus respondeu e disse-lhe: “Ó mulher, grande é a tua fé! Deixe
que seja para você como você deseja. E sua filha foi curada a partir
daquela mesma hora. (Mateus 15:21-28)
Você notou que não temos nenhum registro de Jesus se dirigindo
ao demônio naquela história, mas a menina foi curada?
Uma visão um pouco diferente da história é registrada aqui:
24 Dali Ele se levantou e foi para a região de Tiro e Sidom. E Ele entrou
numa casa e não queria que ninguém soubesse, mas não podia ficar
escondido. 25 Para uma mulher cuja filha teve um espírito imundo ouvido
falar dele, e ela veio e caiu a seus pés. 26 A mulher era grega, siro-fenícia
de nascimento, e pedia-Lhe que expulsasse o demónio da sua filha. 27
Mas Jesus lhe disse: “Deixa primeiro que os filhos se saciem, pois não é
bom tirar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos”. 28 E ela
respondeu e disse-lhe: Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos que estão
debaixo da mesa comem das migalhas dos filhos. 29 Então ele lhe disse:
“Por causa desta palavra, vá; o demônio saiu de sua filha.” 30 E quando
ela chegou em sua casa, encontrou o demônio saído, e sua filha deitada
na cama. (Marcos 7:24-30)
Comissionando os Discípulos
Na passagem seguinte, Marcos relata que Jesus comissionou
seus discípulos para curar os enfermos e expulsar demônios.
13 E subiu ao monte e chamou a si os que ele mesmo quis. E eles
vieram até Ele. 14 Então designou doze para que estivessem com ele e
para que os enviasse a pregar, 15 e para terem poder para curar doenças
e expulsar demônios: 16 Simão, a quem deu o nome de Pedro; 17 Tiago,
filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais deu o nome de
Boanerges, isto é, “Filhos do Trovão”; 18 André, Filipe, Bartolomeu,
Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o cananeu; 19 e Judas
Iscariotes, que também o traiu. E eles entraram em uma casa. 20 Então a
multidão se reuniu novamente, de modo que não podiam sequer comer
pão. 21 Mas quando o seu povo ouviu isso, saiu para prendê-lo, pois
diziam: “Ele está louco”. (Marcos 3:13-21)
É interessante para mim que Marcos registre o ministério de
libertação de demônios com bastante frequência, enquanto os outros
Evangelhos parecem falar tanto de libertação de demônios quanto de
libertação de LHS.
Belzebu, sério?
Na história seguinte, o demônio foi o responsável pela mudez da pessoa.
Assim que o demônio desapareceu, a capacidade de falar foi ativada. O
demônio estava restringindo a capacidade de falar das pessoas.
14 E Ele estava expulsando um demônio, e ele era mudo. E foi
assim que, depois de o demônio ter saído, o mudo falou; e as multidões
ficaram maravilhadas. 15 Mas alguns deles disseram: “Ele expulsa
demônios por meio de Belzebu, o príncipe dos demônios”. 16 Outros,
testando-o, procuravam-lhe um sinal do céu. 17 Mas Ele, conhecendo os
seus pensamentos, disse-lhes: “Todo reino dividido contra si mesmo é
levado à desolação, e uma casa dividida contra outra casa cai. 18 Se
também Satanás estiver dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu
reino? Porque você diz que eu expulso demônios por Belzebu. 19 E se eu
expulso demônios por Belzebu, por quem os expulsam vossos filhos?
Portanto, eles serão seus juízes. 20 Mas se eu expulso demônios com o
dedo de Deus, certamente é chegado a vós o reino de Deus. 21 Quando
um homem forte e bem armado guarda o seu próprio palácio, os seus
bens estão em paz. 22 Mas quando alguém mais forte do que ele se
apodera dele e o vence, tira-lhe toda a armadura em que confiava, e
reparte os seus despojos. 23 Quem não está comigo é contra mim, e
quem comigo não ajunta, espalha. (Lucas 11:14-23)
Jesus aproveitou esta oportunidade para desafiar os fariseus
e críticos que o acusaram de expulsar demônios pelo governante
dos demônios — um conceito que nem sequer começa a fazer
sentido. Ele apresenta-lhes um desafio que eles tiveram que
enfrentar: “Se eu expulso demônios pelo dedo de Deus, certamente
é chegado a vós o reino de Deus” (v. 20). Observe que os versículos
22-23 ainda tratam de demônios, mas isso está prestes a mudar.
CAPÍTULO 5
Uma mudança de assunto -Espíritos Impuros
A seguinte passagem de Lucas 11 precisa ser observada
porque é a partir da discussão sobre como lidar com demônios que
ele dá uma breve instrução sobre como lidar com espíritos. 24
“Quando um espírito imundo sai de um homem, ele percorre lugares
áridos em busca de descanso; e, não encontrando nada, diz: ‘Voltarei para
minha casa de onde vim’. 25 E quando ele chega, encontra-a varrida e
arrumada. 26 Então ele vai e leva consigo outros sete espíritos piores do
que ele, e eles entram e habitam ali; e o último estado desse homem é
pior que o primeiro.” (Lucas 11:24-26)
Lembre-se: ao interpretar as escrituras, mantenha as
passagens em seu contexto. Um parágrafo enfoca um assunto,
mas o próximo parágrafo aborda um assunto diferente. Podem ser
assuntos distantemente relacionados, mas ainda são assuntos
diferentes. Devemos manter as mesmas distinções.
Demônios e espíritos imundos não são a mesma coisa. A
palavra para espírito é “pneuma” e para demônio é “daimoniano”.
Neste caso ele estava co-hospedando, não apenas o seu próprio
espírito, mas também outro espírito que tinha um demônio
anexado. Jesus repreendeu o espírito, o que também significa que
Jesus o censurou por fazer o que estava fazendo. Espíritos Impuros
Agora vamos olhar para a questão dos espíritos impuros. Em
Mateus 10, temos Jesus comissionando seus discípulos para o
ministério. Curiosamente, a primeira coisa da lista era lidar com
espíritos imundos (LHS). Por causa do texto de nossas traduções
mais comuns, presumimos que, quando Jesus estava falando sobre
espíritos imundos e expulsando-os, ele estava na verdade lidando
com demônios. Isso levou à confusão na tentativa de entender a
passagem. Pode nos ajudar a compreender o local de descanso
final dos demônios, em oposição aos espíritos. Os demônios
acabarão no lago de fogo. Na verdade, esta passagem em
Apocalipse descreve o cenário:
12 E vi os mortos, pequenos e grandes, que estavam diante de
Deus, e os livros foram abertos. E foi aberto outro livro, que é o Livro da
Vida. E os mortos foram julgados segundo as suas obras, pelas coisas que
estavam escritas nos livros. 13 O mar entregou os mortos que nele havia,
e a morte e o Hades entregaram os mortos que neles havia. E foram
julgados, cada um segundo as suas obras. 14 Então a Morte e o Hades
foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. 15 E todo
aquele que não foi achado inscrito no Livro da Vida foi lançado no lago de
fogo. (Apocalipse 20:12-15)
Os humanos têm outras opções: Céu ou Inferno. Alguns
escolhem o Inferno por vários motivos e isso é direito deles. No
entanto, estou feliz por servir a um Deus misericordioso que deseja
povoar o Céu com Seus filhos e está disposto a que todos
cheguem ao arrependimento, se assim o desejarem.
Se entendermos que, ao lidar com esses LHS, não os
estamos simplesmente expulsando de uma pessoa, mas, em vez
disso, estamos liberando-os para o seu destino no Céu. Temos
algumas opções de como fazer isso, das quais falaremos em outro
capítulo. Vejamos as passagens que enfocam o termo “espíritos
imundos”:
E quando Ele chamou Seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre
os espíritos imundos, para expulsá-los [mandá-los embora] e para curar
todos os tipos de doenças e todos os tipos de doenças. (Mt 10:1)
Já vimos Mateus 12:43-45.
21 Depois foram para Cafarnaum, e logo no sábado ele entrou na
sinagoga e ensinou. 22 E admiravam-se do seu ensino, porque os
ensinava como quem tem autoridade, e não como os escribas. 23 Ora,
havia na sinagoga deles um homem que tinha um espírito imundo. E ele
gritou, 24 dizendo: “Deixe-nos em paz! O que temos nós a ver contigo,
Jesus de Nazaré? Você veio para nos destruir? Eu sei quem você é – o
Santo de Deus!” 25 Mas Jesus o repreendeu, dizendo: “Cala-te e sai
dele!” 26 E quando o espírito imundo o convulsionou e gritou em alta voz,
ele saiu dele. 27 Então todos ficaram maravilhados, e questionaram entre
si, dizendo: “O que é isto? Que nova doutrina é esta? Pois com autoridade
Ele comanda até mesmo os espíritos imundos, e eles O obedecem.” 28 E
imediatamente a sua fama se espalhou por toda a região da Galiléia.
(Marcos 1:21-28)
Tenho testemunhado convulsões e gritos quando esses
espíritos humanos foram identificados em alguém. Os gritos não
eram de maldade, mas de grande tristeza e remorso. Os anfitriões
foram assolados por profunda dor e gemeram ou gemeram devido
à profundidade da angústia que emanava da alma. Estes LHS são
espíritos humanos que foram incapazes de completar o seu destino
na Terra como foram concebidos para fazer. Em resposta, eles
encontraram alguém para acolher a sua continuação no planeta
Terra e alguns tentaram continuar a viver o seu destino através de
outro corpo humano. À medida que libertássemos os LHS para o
seu destino no Céu, a paz viria. Simplesmente encorajámos o LHS
a invocar a misericórdia de Deus quando estivessem diante dele e
Deus, que é rico em misericórdia, ouvisse o seu clamor. Estou
convencido de que servimos um Deus misericordioso que quer
encher o Céu com a sua criação. Isto será discutido mais adiante
no capítulo sobre as bem-aventuranças. Vamos rever outra
passagem:
7 Mas Jesus retirou-se com os seus discípulos para o mar. E
seguia-o uma grande multidão da Galiléia, e da Judéia, 8 e de
Jerusalém, e da Iduméia, e dalém do Jordão; e os de Tiro e de
Sidom, uma grande multidão, quando ouviram quantas coisas ele
fazia, aproximaram-se dele. Então ele disse aos seus discípulos que
um pequeno barco deveria ser preparado para ele, por causa da
multidão, para que não o esmagassem. Porque ele curou a muitos,
de modo que todos os que sofriam de aflições o rodeavam para
tocá-lo. E os espíritos imundos, sempre que o viam,
prostravam-se diante dele e clamavam, dizendo: “Tu és o Filho
de Deus”. 12 Mas Ele os advertiu severamente que eles não
deveriam torná-lo conhecido. (Marcos 3:7-12)
Os demônios podem saber quem é Jesus, mas não estão
propensos a adorar Jesus neste momento. Em algum momento
todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus é
Senhor para a Glória de Deus Pai. Os espíritos humanos, porém,
estarão muito mais propensos a dobrar os joelhos em adoração.
Você não encontrará ateus além do túmulo. Os LHS reconheceram
Jesus quando ele estava diante deles e a sua resposta imediata foi
identificá-lo como o Filho de Deus. Embora Jesus fosse o Filho de
Deus, o que Ele estava fazendo na terra naquela época não estava
sendo feito como o Filho de Deus, mas como o Filho do Homem.
Ele deixou de lado o seu papel como Filho de Deus para assumir o
papel de Filho do Homem, a fim de cumprir os requisitos para ser
nosso redentor. Jesus queria manter em segredo por um tempo o
aspecto de Ele ser o Filho de Deus.
 Outro Comissionamento
No evangelho de Marcos, temos outro exemplo do
comissionamento de Jesus aos Seus discípulos, que incluía lidar
com os LHS:
“ E Ele chamou os doze para Si, e começou a enviá-los de dois em
dois, e deu-lhes poder sobre os espíritos imundos. (Mc 6:7)”
Além disso, nesta passagem é útil entender que a palavra
traduzida como poder realmente deveria ter sido traduzida como
autoridade. O poder é a sua habilidade, mas a autoridade é a
autorização legal para usar o poder que você possui. No versículo
19 abaixo, a frase: “Eu vos dou autoridade (exousia) para pisardes
serpentes e escorpiões”, a palavra traduzida como autoridade
neste versículo é a mesma palavra grega traduzida como poder em
Marcos 6:7. Embora eu aplauda os tradutores, às vezes as águas
ficam mais turvas com a escolha de certas palavras. Jesus teve que
ajudar seus discípulos a manter a perspectiva: 17Então os setenta
voltaram com alegria, dizendo: “Senhor, até os demônios se sujeitam a
nós em teu nome”. 19 Eis que te dou autoridade para pisares serpentes e
escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo, e nada te causará dano
algum. 20 Contudo, não vos alegreis com isso, porque os espíritos estão
sujeitos a vós, mas antes alegrai-vos porque os vossos nomes estão
escritos nos céus. (Lucas 10:17, 19-20)
Lidar com espíritos impuros não parou no ministério de
Jesus. Foi encontrado também na igreja primitiva:
5 Então Filipe desceu à cidade de Samaria e pregou-lhes Cristo. 6 E as
multidões de comum acordo atendiam às coisas ditas por Filipe, ouvindo
e vendo os milagres que ele fazia. 7 Porque espíritos imundos, clamando
em alta voz, saíam de muitos endemoninhados; e muitos paralíticos e
coxos foram curados. (Atos 8:5-7)
Uma palavra interessante no versículo 7 é o uso da palavra
possuído. É uma palavra amplamente usada, encontrada mais de
700 vezes no Novo Testamento. Mas uma das traduções possíveis
é a seguinte: Pois espíritos imundos, clamando em alta voz, saíram
de muitos que estavam detidos; e muitos paralíticos e coxos foram
curados.
Isto descreve o que muitas vezes acontece com as pessoas
que hospedam LHS – elas ficam “atrasadas” e não conseguem
progredir em suas vidas. Além disso, uma multidão das cidades
vizinhas se reuniu em Jerusalém, trazendo doentes e atormentados
por espíritos imundos, e todos foram curados. (Atos 5:16)
Descobrimos que outro impacto dos LHS é o tormento que
pode resultar da sua presença na vida das pessoas. Imagine que
você tem 1 corpo, 1 alma, 1 espírito, 1 destino, 1 dom redentor.
Todas essas coisas constituem VOCÊ!
Porém, quando você acaba hospedando outro espírito, é
assim que a equação parece para você: 1 corpo, 1 alma, 2
espíritos, 2 destinos, 2 dons redentores. Todas essas coisas
compõem o novo você!
Suponhamos que alguém esteja hospedando cinco
convidados: 1 corpo, 1 alma, 6 espíritos, 6 destinos, 6 presentes
redentores.
Você consegue ver como ter outro destino competindo com
o seu destino causaria confusão em alguém? Adicione outro
presente redentor competindo com o seu presente redentor e o
problema simplesmente se agravará. Este tipo de situação é
simplesmente uma receita para conflito e confusão – em suma,
tormento. Também é inteiramente possível que uma pessoa
hospede mais de um outro espírito humano, tornando a equação
exponencialmente mais difícil. Já lidei com pessoas que tinham
dezenas de LHS coexistindo em suas casas (seus corpos). Eles
estavam sob extrema pressão. Muitas vezes, o corpo de uma
pessoa pode tolerar todos os conflitos e turbulências por um
tempo, mas se algum tipo de trauma for introduzido na situação, de
repente ela pode ficar muito feia para o anfitrião. Qualquer
aparência de controle de sua vida pode desaparecer da noite para
o dia, quando ocorre o trauma. Testemunhamos isso em diversas
ocasiões.
Uma característica do LHS é o tormento! (particularmente vários LHS)
17 E Ele desceu com eles e ficou em um lugar plano com uma
multidão de Seus discípulos e uma grande multidão de pessoas de toda a
Judéia e Jerusalém, e da costa marítima de Tiro e Sidom, que vieram para
ouvi-lo e sejam curados de suas doenças, 18 assim como daqueles que
foram atormentados por espíritos imundos. E eles foram curados. 19 E
toda a multidão procurava tocá-lo, porque dele saía poder e curava a
todos. (Lucas 6:17-19)
 Espíritos Malignos
Uma vez que tenhamos visto o conceito de espíritos
imundos, nos deparamos com uma terceira categoria que precisa
ser explorada. Novamente, estamos falando de espíritos, não de
demônios; no entanto, esses espíritos foram dados ou assumidos
uma missão após a morte do humano do qual faziam parte. Parece-
me (e esta é simplesmente a minha opinião) que estes espíritos
malignos são aqueles com uma missão maligna e têm intenções
malignas específicas. A palavra grega para mal é poneros, que é
simplesmente definida como tendo características como causar dor
e problemas, assediar, incomodar, ser mau ou perverso. Esses
espíritos têm uma missão simples: causar problemas a alguém. Em
Atos 19, temos uma história interessante:
11 Ora, Deus operou milagres incomuns pelas mãos de Paulo, de modo
que até lenços ou aventais foram trazidos de seu corpo para os enfermos,
e as doenças os deixaram, e os espíritos malignos saíram deles. Então
alguns dos exorcistas judeus itinerantes decidiram invocar o nome do
Senhor Jesus sobre aqueles que tinham espíritos malignos, dizendo: “Nós
exorcizamos vocês por meio daquele Jesus que Paulo prega”. Também
houve sete filhos de Ceva, sumo sacerdote judeu, que fizeram isso. E o
espírito maligno respondeu e disse: “Jesus eu conheço, e Paulo eu
conheço; mas quem é você?" Então o homem em quem o espírito
maligno se apoderou deles, dominou-os e prevaleceu contra eles, de
modo que fugiram daquela casa nus e feridos. Isto foi notório a todos os
judeus e gregos que moravam em Éfeso; e o medo caiu sobre todos eles,
e o nome do Senhor Jesus foi engrandecido. E muitos dos que tinham
crido vieram confessando e contando os seus feitos. Além disso, muitos
dos que praticavam magia reuniram seus livros e os queimaram à vista de
todos. E contaram o seu valor, e totalizou cinqüenta mil moedas de prata.
Assim a palavra do Senhor cresceu poderosamente e prevaleceu. (Atos
19:11-20)
Aparentemente, libertar espíritos malignos fazia parte do
ministério da igreja primitiva (ver v. 12), tanto que chamou a
atenção dos judeus - não que eles estivessem prontos para isso. o
mesmo tipo de ministério. Também foi parcialmente responsável
pelo mover do Espírito Santo entre o povo de Éfeso.
Ao contrário dos espíritos imundos ou LHS, estes espíritos
são da mesma classe de seres e foram anteriormente alojados num
corpo humano até à morte do seu hospedeiro, mas de alguma
forma acabaram com uma missão específica para atormentar ou
assediar pessoas. No ministério de Jesus, menciona o fator
tormento. Como essa tarefa surgiu, só posso supor, mas vamos
supor que tenha acontecido assim: uma pessoa morre e seu
espírito está destinado ao inferno porque ela não acreditava em
Jesus como seu salvador. Eles vão para o inferno, mas não ficam
muito entusiasmados com a perspectiva da eternidade no inferno,
então eles elaboram um acordo para poder retornar à terra,
encontram um hospedeiro (ou recebem uma pessoa específica para
hospedá-los) e começam a cumprir seus deveres e assediar essa
pessoa de diversas maneiras.
Sabemos que o rei Saul tinha uma missão contra ele. No dia
seguinte às servas começarem a cantar exaltando Davi, o ciúme de
Saul criou uma abertura nele onde um espírito maligno começou a
afligi-lo. A passagem diz que era um espírito maligno vindo de
Deus, mas a palavra hebraica elohim, embora geralmente traduzida
como “Deus”, também poderia ser traduzida como um 'deus', filho
(ou filhos) de deus, ou magistrado, deixando aberta a possibilidade
que não foi Jeová Deus, mas alguma outra entidade que designou
o espírito para perseguir o rei Saul. Esta é uma daquelas passagens
sobre as quais podemos perguntar quando chegarmos ao Céu.
Muitas passagens se enquadram na categoria daqueles que
precisam de um pouco mais de informação. No Antigo Testamento
você encontrará a frase espírito maligno ou espíritos malignos
usada diversas vezes.
A ideia de espíritos em missão parece ser validada também
no Novo Testamento. Como já foi discutido, temos menção ao
espírito de enfermidade, ao espírito surdo e mudo, etc. Esses
espíritos eram simplesmente designados pela sua manifestação
numa pessoa.
Dois exemplos específicos no ministério de Jesus lidando com
espíritos malignos podem ser encontrados em Lucas 7:21: E naquela
mesma hora ele curou muitas enfermidades, aflições e espíritos malignos;
e a muitos cegos deu vista. E… e certas mulheres que foram curadas de
espíritos malignos e enfermidades – Maria chamada Madalena, da qual
saíram sete demônios. (Lucas 8:2)
É interessante notar que a libertação de espíritos malignos é
chamada de cura. Isto faz todo o sentido com base nas nossas
experiências na libertação de LHS para aceder à sua eternidade. É
comum descobrir que o anfitrião desses hóspedes sofria de algum
tipo de enfermidade ou dor física. Depois que o LHS saiu, a dor
muitas vezes diminuiu imediatamente e a cura ocorreu
rapidamente.
Por exemplo, num caso, uma jovem mãe sofria de dores no
quadril. Ao investigarmos, reconhecemos um LHS que era um bebê
que ela havia perdido algum tempo antes. Parecia que ela estava
carregando o bebê no quadril como as mães fazem. Assim que
liberamos o bebê para ir com Jesus, a dor no quadril diminuiu,
restando apenas alguma sensibilidade muscular durante a sessão.
Numerosas outras condições que confundiam os médicos foram tratadas
com sucesso, à medida que lidávamos com os LHS que tinham sido acolhidos
pelos indivíduos. Em muitos casos, as pessoas que lidam com problemas
pulmonares encontraram alívio quando lidamos com LHS (muitas vezes os bebés
ou crianças pequenas dos pais) que tinham sido acolhidos pelos pais. Muitas
vezes, os pulmões manifestam tristeza, por isso, se você observar um problema
pulmonar – especialmente um que os médicos estejam tendo problemas para
diagnosticar, verifique se há LHS e lide com a dor. Freqüentemente, as mães que
abortaram bebês ou perderam bebês por aborto espontâneo ou natimorto estão
sofrendo pela perda e simplesmente precisam liberar os bebês na presença de
Jesus.
CAPÍTULO 6
Ofertas combinadas
Na área natural, se eu quiser maximizar o benefício de um
produto e aumentar meu R.O.I. (Retorno do Investimento) Tentarei
encontrar maneiras de usar um item para diversos fins. Se eu for a
um restaurante, eles provavelmente oferecerão refeições
combinadas com desconto. Parece que vemos acordos
combinados ocorrendo também no Novo Testamento.
A história de libertação que provavelmente foi pregada e
ensinada na cristandade mais do que qualquer outra seria a história
do homem (ou homens) de Gadara (ou dos Gergesenos) de quem
os demônios entraram na manada de porcos.
Quando chegou ao outro lado, à terra dos gergésenos, saíram-lhe
ao encontro dois homens endemoninhados (demonizados), que saíam dos
sepulcros, extremamente ferozes, para que ninguém pudesse passar por
ali. E de repente eles gritaram, dizendo: “Que temos nós contigo, Jesus,
Filho de Deus? Você veio aqui para nos atormentar antes do tempo?” Ora,
bem longe deles pastava uma manada de muitos porcos. Então os
demônios lhe rogaram, dizendo: “Se tu nos expulsas, permite-nos ir para a
manada de porcos”. E Ele lhes disse: “Ide”. Assim, quando saíram,
entraram na manada de porcos. E de repente toda a manada de porcos
desceu violentamente o lugar íngreme para o mar e morreu na água.
Então os que os guardavam fugiram; e eles foram para a cidade e
contaram tudo, inclusive o que havia acontecido aos homens
endemoninhados (demonizados). E eis que toda a cidade saiu ao encontro
de Jesus. E quando o viram, rogaram-lhe que se retirasse da região deles.
(Mateus 8:28-34)
Este relato também é apresentado em Marcos 5:1-20 e
Lucas 8:26-39, porém Marcos e Lucas referem-se a apenas um
homem. O Comentário Homilético Completo do Pregador oferece
esta explicação sobre esta passagem: Dois possuídos por
demônios. – Veja em Mateus 8:16. São Marcos e São Lucas falam
apenas de “um”. Uma diferença semelhante nos encontra nos “dois
cegos” de São Mateus em Jericó (Mateus 20:30) em comparação
com “um” dos outros dois Evangelhos. A explicação natural é que,
em cada caso, um era mais proeminente que o outro na fala ou no
ato, e assim era lembrado e especificado, enquanto o outro era
esquecido ou deixado despercebido. A diferença, até onde vai, é
obviamente a favor da independência da narrativa de São Mateus
(Plumptre).
No relato de Mateus que acabamos de ler, ele não faz
menção ao espírito impuro, mas encontraremos isso no relato de
Marcos.
Depois chegaram ao outro lado do mar, à terra dos
gadarenos. E, saindo Ele do barco, imediatamente saiu ao seu
encontro, saindo dos sepulcros, um homem com um espírito
imundo, 3 que morava entre os sepulcros; e ninguém podia amarrá-
lo, nem mesmo com correntes, 4 porque muitas vezes ele tinha sido
preso com algemas e correntes. E as correntes foram por ele
despedaçadas, e as algemas quebradas em pedaços; nenhum
alguém poderia domesticá-lo. E ele estava sempre, noite e dia, nos
montes e nos túmulos, clamando e cortando-se com pedras.
Quando viu Jesus de longe, correu e adorou-o. E ele clamou em
alta voz e disse: “Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus
Altíssimo? Imploro-te por Deus que não me atormentes”.Pois Ele
lhe disse: “Sai deste homem, espírito imundo!” Então ele lhe
perguntou: “Qual é o seu nome?” E ele respondeu, dizendo: “Meu
nome é Legião; pois somos muitos.” E rogou-lhe também com
veemência que não os enviasse para fora do país. Ora, uma grande
manada de porcos pastava ali perto das montanhas.Então todos os
demônios lhe rogaram, dizendo: “Manda-nos aos porcos, para que
entremos neles”. E imediatamente Jesus lhes deu permissão. Então
os espíritos imundos saíram e entraram nos porcos (eram cerca de
dois mil); e o rebanho desceu violentamente pelo lugar íngreme até
o mar e se afogou no mar. Então fugiram os que alimentavam os
porcos, e contaram isso na cidade e no campo. E eles saíram para
ver o que havia acontecido.Então eles foram até Jesus e viram
aquele que estava endemoninhado (demonizado) e tinha a legião,
sentado, vestido e em sã consciência. E eles estavam com medo. E
os que viram isso contaram-lhes como aconteceu com aquele que
estava endemoninhado (demonizado), e sobre os porcos. Então
começaram a suplicar-lhe que se retirasse da sua região. 18 E,
entrando no barco, aquele que estava endemoninhado
(demonizado) rogou-lhe que pudesse estar com ele. 19 Jesus,
porém, não o permitiu, mas disse-lhe: “Vai para casa, para os teus
amigos, e conta-lhes as grandes coisas que o Senhor fez por ti e
como teve compaixão de ti”. 20 E ele partiu e começou a proclamar
em Decápolis tudo o que Jesus tinha feito por ele; e todos ficaram
maravilhados. (Marcos 5:1-20)
Observe nos versículos 6 e 7 que os LHS adoravam Jesus.
Demônios não vão fazer isso! De acordo com o v. 8, o que Jesus
expulsou do homem foi um espírito imundo (um LHS), não um
demônio. Então Jesus faz uma pergunta ao homem. Se você está
no ministério de libertação há algum tempo, foi-lhe dito para não
conversar com eles, porque eles simplesmente mentiriam para você
de qualquer maneira, porque essa é a língua que falam. Jesus falou
com o espírito imundo e foi informado que Legião era seu nome.
Legião era descritivo, pois Jesus estava falando ao espírito humano
dominante que residia no homem. O homem (ou homens)
aparentemente eram habitados por aproximadamente 2.000 LHS
diferentes (ver v. 13). Alguns (se não todos) desses LHS tinham
alguns demônios junto. Lembre-se, no Monte da Transfiguração,
Jesus conversou com Moisés e Elias, e ele não estava tendo uma
reunião com seus corpos físicos. Era com os espíritos deles que ele
estava conversando, então temos precedentes para falar com
espíritos. Lembre-se também de que Deus não considera essas
pessoas mortas.Ao terminarmos a história, encontramos o homem
vestido e em sã consciência. O tormento de 2.000 LHS acabou. A
liberdade deste homem causou grande agitação na comunidade.
No caso deste homem (ou homens), eles não só tinham muitos
LHS, mas também uma manada de demônios. Os LHS vieram com
bagagem ou o a bagagem foi permitida mais tarde, simplesmente
não sabemos. A história final é que o homem foi libertado! Aleluia!
Convidados com Bagagem
O desafio fica ainda mais complicado quando os LHS
chegam com bagagem – demônios – como na história que
acabamos de compartilhar. A passagem a seguir foi incluída porque
também trata do que estou me referindo como acordos
combinados. Você não está lidando apenas com um LHS, mas
também com um demônio ligado ao LHS. Vamos explorar:
Dali Ele se levantou e foi para a região de Tiro e Sidom. E Ele
entrou numa casa e não queria que ninguém soubesse, mas não podia
ficar escondido. Pois uma mulher, cuja filha tinha um espírito imundo,
ouviu falar dele e, aproximando-se, prostrou-se-lhe aos pés. A mulher era
grega, siro-fenícia de nascimento, e pedia-Lhe que expulsasse o demónio
da sua filha. Mas Jesus lhe disse: “Deixa primeiro que os filhos se saciem,
pois não é bom tirar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos”. E ela
respondeu e disse-lhe: Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos que estão
debaixo da mesa comem das migalhas dos filhos. Então ele lhe disse:
“Por causa desta palavra, vá; o demônio saiu de sua filha.” E quando ela
chegou em sua casa, encontrou o demônio saído, e sua filha deitada na
cama. (Marcos 7:24-30)
Não temos nenhuma indicação da condição da criança além
do que lemos na passagem. Vemos que Jesus exerceu autoridade
em favor da menina sem estar na presença dela. Poderíamos
adotar a mesma expressão de autoridade dos filhos de Deus. Na
passagem a seguir temos um pouco mais de informação.
O filho epiléptico
E, chegando aos discípulos, viu ao redor deles uma grande
multidão, e escribas discutindo com eles. Imediatamente, quando o viram,
todo o povo ficou muito admirado e, correndo até ele, saudaram-no. E
Ele perguntou aos escribas: “O que vocês estão discutindo com eles?”
Então alguém da multidão respondeu e disse: “Mestre, trouxe-te meu
filho, que tem um espírito mudo. E onde quer que o agarre, o derruba; ele
espuma pela boca, range os dentes e fica rígido. Então falei aos teus
discípulos que o expulsassem, mas não conseguiram.” Ele lhe respondeu
e disse: “Ó geração infiel, até quando estarei convosco? Quanto tempo
devo suportar você? Traga-o para Mim.” Então eles o trouxeram até ele. E
quando ele o viu, imediatamente o espírito o convulsionou, e ele caiu no
chão e chafurdou, espumando pela boca. Então ele perguntou ao pai: “Há
quanto tempo isso acontece com ele?” E ele disse: “Desde a infância. E
muitas vezes ele o lançou no fogo e na água para destruí-lo. Mas se você
pode fazer alguma coisa, tenha compaixão de nós e ajude-nos.” Jesus lhe
disse: “Se você pode crer, todas as coisas são possíveis ao que crê”.
Imediatamente o pai da criança gritou e disse com lágrimas: “Senhor, eu
creio; ajude minha incredulidade!” Quando Jesus viu que o povo corria
junto, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: “Espírito surdo e mudo,
eu te ordeno: saia dele e não entre mais nele!” Então o espírito gritou,
deu-lhe fortes convulsões e saiu dele. E ele ficou como um morto, de
modo que muitos disseram: “Ele está morto”. Mas Jesus tomou-o pela
mão e levantou-o, e ele se levantou. E quando ele entrou em casa, seus
discípulos lhe perguntaram em particular: “Por que não pudemos expulsá-
lo?” Então Ele lhes disse: “Esta espécie só pode sair com oração e jejum”.
(Mc 9:14-29)
A presença desse espírito estava causando vários problemas
físicos ao menino. Ele não conseguia falar, o que dificultava o
manejo dos pais e também causava mudez no menino. O pai
descreveu imediatamente a Jesus a sua percepção do problema,
mas Jesus não se comoveu com as demonstrações ou impacto
deste espírito. Observe também a ausência da palavra demônio
nesta passagem. Suspeito que esta história ilustra um espírito que,
para não permanecer no Inferno, fez um acordo com Satanás onde
ele poderia retornar à terra se concordasse em atormentar esse
menino. Jesus não se comoveu com a designação deste espírito e
simplesmente o expulsou do menino, anulando a designação
daquele espírito para o menino. Jesus 1, Satanás 0.
Encontramos algumas histórias com combinações
semelhantes. Como não é provável que alguém fique entusiasmado
com a opção do Inferno e como não se valeu da misericórdia de
Deus, a sua opção é o Inferno. Um espírito humano que enfrentasse
a perspectiva da eternidade no Inferno, ou que voltasse com a
missão de atormentar alguém, provavelmente escolheria a última
opção. Espero que este tenha sido o caso aqui.
Legião
26 Então navegaram para a terra dos gadarenos, que fica defronte
da Galiléia. 27 E quando Ele pisou em terra, encontrou-se com Ele um
certo homem da cidade que tinha demônios há muito tempo. E ele não
usava roupas, nem morava em casa, mas nos túmulos. 28 Ao ver Jesus,
gritou, prostrou-se diante dele e disse em alta voz: “Que tenho eu contigo,
Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Eu te imploro, não me atormente!” 29
Pois Ele havia ordenado que o espírito imundo saísse do homem. Pois
muitas vezes o agarrou, e ele foi mantido sob guarda, preso com correntes
e grilhões; e ele quebrou as amarras e foi levado pelo demônio para o
deserto. 30Jesus lhe perguntou: “Qual é o seu nome?” E ele disse:
“Legião”, porque muitos demônios haviam entrado nele. 31 E rogaram-lhe
que não lhes ordenasse que saíssem para o abismo. 32 Ora, uma manada
de muitos porcos pastava ali no monte. Então, eles imploraram a Ele que
Ele permitisse que eles entrassem neles. E Ele os permitiu. 33 Então os
demônios saíram do homem e entraram nos porcos, e a manada correu
violentamente pelo declive até o lago e se afogou. 34 Quando aqueles que
os alimentavam viram o que havia acontecido, fugiram e contaram isso na
cidade e no campo. 35 Então saíram para ver o que havia acontecido, e
foram até Jesus, e encontraram o homem de quem os demônios haviam
partido, sentado aos pés de Jesus, vestido e em perfeito juízo. E eles
estavam com medo. 36 Também aqueles que tinham visto isso contaram-
lhes por que meios aquele que estava endemoninhado (demonizado) foi
curado. 37 Então toda a multidão a região vizinha dos gadarenos
pediu-lhe que se afastasse deles, pois foram tomados de grande
medo. E Ele entrou no barco e voltou. Ora, o homem de quem
haviam partido os demônios rogou-lhe que estivesse com ele. Mas
Jesus o despediu, dizendo: “Volte para sua casa e conte as
grandes coisas que Deus fez por você”. E ele foi e anunciou por
toda a cidade as grandes coisas que Jesus tinha feito por ele.
(Lucas 8:26-39)
Demônios Impuros
O evangelho de Marcos contém uma história que também é
repetida em Lucas 4, mas o relato de Marcos parece ser mais
consistente. Aqui está o relato de Marcos seguido pelo de Lucas:
21 Então eles foram para Cafarnaum, e imediatamente no sábado
ele entrou na sinagoga e ensinou. 22 E admiravam-se do seu
ensino, porque os ensinava como quem tem autoridade, e não
como os escribas. 23 Ora, havia na sinagoga deles um homem que
tinha um espírito imundo. E ele gritou, 24 dizendo: “Deixe-nos em
paz! O que temos nós a ver contigo, Jesus de Nazaré? Você veio
para nos destruir? Eu sei quem você é – o Santo de Deus!” 25 Mas
Jesus o repreendeu, dizendo: “Cala-te e sai dele!” 26 E quando o
espírito imundo o convulsionou e gritou em alta voz, ele saiu dele.
27 Então todos ficaram maravilhados, e questionaram entre si,
dizendo: “O que é isto? Que nova doutrina é esta? Pois com
autoridade Ele comanda até mesmo os espíritos imundos, e eles O
obedecem.” 28 E imediatamente a sua fama se espalhou por toda a
região da Galiléia. (Marcos 1:21-28)
Embora o relato de Lucas diga que o homem tinha um
demônio impuro, mas mais tarde na história ele foi designado como
um espírito imundo, poderíamos nos perguntar por que Lucas o
considerava um demônio, quando o relato de Marcos não o
considerava. Acho que a resposta está no que aconteceu ao
homem quando Jesus repreendeu o que acredito ser o espírito,
porque o homem estava em convulsão e gritou – comportamento
que não era incomum para demônios, como nos contam outros
relatos dos Evangelhos. Em Lucas 4:33 lemos: “Ora, estava na
sinagoga um homem que tinha o espírito de um demônio imundo. E
ele gritou em alta voz, dizendo: “Deixe-nos em paz! O que temos
nós a ver contigo, Jesus de Nazaré? Você veio para nos destruir? Eu
sei quem você é – o Santo de Deus!” Mas Jesus o repreendeu,
dizendo: “Cala-te e sai dele!” E quando o demônio o lançou no meio
deles, saiu dele e não lhe causou dano. (Lucas 4:33-35)
Na primeira leitura, poderíamos pensar que o homem foi
meramente demonizado porque nos disseram que o homem tem
um demônio. No entanto, continuando a história, descobrimos que
foi um espírito imundo que foi demonizado. Por ordem de Jesus, o
demônio saiu do homem e aparentemente o espírito também foi
libertado.
“Então todos ficaram maravilhados e começaram a falar entre si,
dizendo: “Que palavra é esta! Pois com autoridade e poder Ele
comanda os espíritos imundos, e eles sair." E a notícia a respeito
dele se espalhou por todos os lugares das redondezas. Lucas
4:33-37 Então desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e os
ensinava nos sábados. E admiravam-se do seu ensino, porque a sua
palavra era com autoridade. Ora, estava na sinagoga um homem
que tinha o espírito de um demônio imundo. E ele gritou em alta
voz, dizendo: “Deixe-nos em paz! O que temos nós a ver contigo,
Jesus de Nazaré? Você veio para nos destruir? Eu sei quem você é
– o Santo de Deus!” 35 Mas Jesus o repreendeu, dizendo: “Cala-te
e sai dele!” E quando o demônio o lançou no meio deles, saiu dele e
não lhe causou dano. 36 Então todos ficaram maravilhados e
começaram a falar entre si, dizendo: “Que palavra é esta! Pois com
autoridade e poder Ele comanda os espíritos imundos, e eles
saem.” 37 E a notícia a respeito dele se espalhou por todos os
lugares das redondezas. (Lucas 4:31-37)
Possivelmente existe um cenário semelhante na história do
menino: E enquanto ele ainda vinha, o demônio o jogou no chão e o
convulsionou. Então Jesus repreendeu o espírito imundo, curou a
criança e a devolveu ao pai. (Lucas 9:42) O ministério de Jesus em
toda a Galiléia tratou de libertação: E Ele estava pregando em suas
sinagogas por toda a Galiléia e expulsando demônios. (Marcos
1:39) (grifo meu) 31 Naquele mesmo dia chegaram alguns fariseus,
dizendo-lhe: “Sai e sai daqui, porque Herodes quer matar-te”. 32 E
Ele lhes disse: “Vão dizer àquela raposa: ‘Eis que eu expulso
demônios e faço curas hoje e amanhã, e no terceiro dia serei Ao lidar com demônios não precisamos ser educados. Eles
aperfeiçoado.’ (Lucas 13:31-32) Tipos de Espíritos Surdos e mudos são maus, sem esperança de redenção. Os Espíritos Humanos
Marcos 9:25 Enfermidade Lucas 13:11 Familiar Levítico 19:31, 20:6 Persistentes, entretanto, já pertenceram a uma pessoa e merecem
Tipos de Demônios Mudos Mateus 9:32-33, 12:22 Cegueira Mateus respeito. Talvez precisemos lembrá-los de que eles estão invadindo
12:22 Muitas condições Jesus curou não eram atribuídos a e não pertencem mais à terra, mas eles irão quando tiverem
espíritos ou demônios - eram simplesmente doenças ou algum tipo oportunidade. Às vezes precisamos tranquilizá-los de que para
de deformidade. Os mencionados acima são definitivamente onde estão indo (particularmente o Céu) é muito melhor do que
identificados como resultados de espíritos ou demônios. Conforme onde estiveram, e é hora de começarem o seu destino no Céu
discutido em outro lugar, acredito que os espíritos responsáveis (assumindo que é para lá que estão indo).
pelas condições mencionadas estavam em uma missão vinda do
inferno para assediar alguém.
“Ora, ele estava ensinando numa das sinagogas no sábado. E
eis que havia uma mulher que tinha um espírito de enfermidade de
dezoito anos e estava encurvada e de modo algum conseguia
levantar-se. Mas quando Jesus a viu, chamou-a e disse-lhe:
“Mulher, você está livre da sua enfermidade”. E impôs-lhe as mãos,
e imediatamente ela se endireitou e glorificou a Deus. (Lucas
13:10-13)
Observe que Lucas se refere a isso como um espírito de
enfermidade, não como um demônio de enfermidade, indicando
que o espírito estava em missão no Inferno para atormentar esta
mulher. Faz isso há dezoito anos.
Tem sido nossa experiência que sempre que os espíritos
estão em missões como estas, eles têm uma guarda demoníaca
cuja responsabilidade é garantir que o espírito cumpra os seus
deveres. Nesta situação, simplesmente lidamos com o demônio
libertando-o da sua missão e depois expulsando-o,
altura em que o espírito pode ser libertado para a eternidade. No
entanto, a guarda demoníaca deve ser dispensada primeiro. Às
vezes, o próprio guarda demoníaco é designado por um principado
superior; nesse caso, você lida com esse cenário e, em seguida,
com o demônio e, finalmente, com o espírito humano remanescente
em missão. É simples.
Lembre-se, nunca fique impressionado com qualquer entidade ou
principado demoníaco.
Eles são inimigos derrotados.
 CAPITULO 7
Curando a árvore genealógica
Enquanto tentava descobrir mais sobre isso, só consegui
encontrar um livro sobre o assunto, Curando a árvore genealógica,
de Kenneth McAll, um psiquiatra anglicano formado pela
Universidade de Edimburgo, na Escócia, que faleceu em 2001.
Abortos Espontâneos e Natimortos
Em seu livro, o Dr. McAll conta casos após casos de pessoas
com doenças mentais que foram repentinamente curadas quando
questões relativas aos espíritos humanos remanescentes (LHS) foram
tratadas. Os LHS parecem frequentemente estar envolvidos quando
ocorre um aborto espontâneo, natimorto ou aborto.
Em muitos casos em que um gêmeo sofreu um aborto
espontâneo, o gêmeo morto se liga ao sobrevivente, aos pais ou a
alguma outra criança da casa. O resultado na criança sobrevivente,
por exemplo, é que ela experimenta confusão sobre quem
realmente é e pode ter conflitos em relação à sua identidade de
género. Suponha que o gêmeo que morreu fosse uma mulher e o
sobrevivente fosse um homem. Após o nascimento, o menino
parece estar em conflito quanto ao seu gênero e pode até assumir
características femininas. Não estamos lidando com um espírito
homossexual, estamos lidando com um espírito HUMANO
persistente.
Se você se lembrar de uma das manifestações do Espírito
listadas em 1 Coríntios 12, é o discernimento de espíritos. A
definição comum de discernimento de espíritos é a capacidade
sobrenatural de discernir a origem de um espírito em ação em uma
pessoa, lugar ou situação – seja ela santa, profana ou humana.
Essa mesma definição é uma sugestão quanto à possibilidade de
LHS. Os LHS normalmente não exalam medo. Você pode se
surpreender com a presença deles, mas, pela minha experiência,
não tive medo. Essa tem sido a experiência de muitos outros com
quem também discuti o assunto. O professor de Bíblia Arthur Burk
tem uma extensa série de áudio sobre Espíritos Humanos
Alienígenas (seu termo para o que chamo de Espíritos Humanos
Persistentes). Ele fez muitas pesquisas nesta área e você pode
querer aproveitar seu material (www.theslg.com). Sua série de áudio
é a mais extensa sobre o assunto que conheço. Você pode ter me
ouvido repetir o que ouvi o pastor Ron Carpenter Jr. dizer há muitos
anos: Se você está repreendendo e ele não “buke”,
não é um demônio! Muitas vezes presumimos que
estávamos lidando com um demônio, quando talvez
e s t i v é s s e m o s l i d a n d o co m alg o tot alm e nt e
diferente. Você pode ter tentado usar os mesmos
tipos de domínio que usaria com demônios, mas
como não estamos lidando com demônios, existe
um conjunto diferente de regras. Eles não precisam
seguir as mesmas regras dos demônios.
Compreender o potencial deste conceito pode ser poderoso para trazer
plenitude àqueles que sofrem de situações bipolares ou semelhantes, TEPT,
depressão profunda, confusão de identidade de género e muito mais. Espero
que seja lançado um livro que trate esse conceito de forma muito mais
completa, mas ficamos profundamente impressionados ao colocá-lo na
mesa para consideração.
Testemunho de uma Mãe
Numa sessão recente, ajudamos uma mulher que havia
perdido nove bebês devido a abortos espontâneos. Ela carregou
muita dor durante toda a sua vida adulta, mas não correlacionou a
perda dos bebês com isso. Essa mãe tinha nomes para todos os
seus bebês, então quando identificamos a presença deles, falamos
com eles e os liberamos para irem com Jesus. Naquele dia, após a
sessão, ela celebrou a comunhão em homenagem a cada um deles.
A sensação de tristeza foi dissipada e ela conseguiu seguir em
frente.
Confusão de Identidade de Gênero
Como já subi os degraus para pular na piscina neste
assunto, deixe-me dar o salto e apresentar uma possibilidade que
precisamos considerar. Alguns especialistas médicos acreditam
que a maioria das gestações envolve inicialmente vários embriões.
Muitos de nós estamos familiarizados com o conceito de gêmeo
desaparecido, em que uma mulher engravida, mas logo no início da
gravidez perde um dos bebês. O bebê nº 1 sobreviveu, mas o bebê
nº 2 faleceu. No entanto, e se o espírito do Bebê nº 2
decidir permanecer e for hospedado pelo Bebê nº 1? O
bebê nº 1 agora tem uma alma, mas dois espíritos – o
sobrevivente e o gêmeo falecido. Vamos mais fundo.
Suponha que o bebê nº 1 seja homem, mas o bebê nº 2
seja mulher. O espírito do bebê nº 1 pode ser dominado
pelo espírito do bebê nº 2 e o bebê nº 1 enfrenta
conflitos sobre seu gênero. Eles sabem que são meninos,
mas são constantemente atraídos por coisas mais
femininas. Até que o espírito do Bebê nº 2 seja liberado
para o Céu, o conflito continuará. Isso poderia explicar
muito do que vemos na cultura de hoje? Quando alguém
tem muita confusão sobre quem é ou o que deve fazer
da vida, um LHS pode ser a causa. Principalmente se o
dom redentor do falecido for naturalmente mais
dominante (ou seja, profeta, doador, governante). Esta
disparidade pode criar muitos conflitos nas pessoas e
precisa ser resolvida. Como a maioria das doenças e
enfermidades têm raízes espirituais, não podemos nos
dar ao luxo de ignorar esta área quando se trata de
trazer integridade às pessoas. Os LHS hospedados podem
ter raiva do ir mão sobrevivente porque o ir mão
sobreviveu, e eles não. Essa raiva não é herdada no
sentido tradicional, mas surge após a concepção, algum
tempo depois da morte do outro bebê. Às vezes, pode
ficar ainda mais complicado quando um demônio se
junta de forma oportunista à situação. Você pode
expulsar o demônio, mas não pode expulsar o LHS da
mesma maneira. Eles não seguem as mesmas regras que
os demônios são obrigados a seguir.
Continuamos a aprender sobre esta área e, à medida que o
fazemos, mais informações serão disponibilizadas. Espero escrever
mais sobre o assunto em algum momento no futuro. Trazendo o
Encerramento
Como o Dr. McAll descobriu, muitos experimentaram
liberação imediata ou quase imediata de doenças mentais e
insanidade quando essa dinâmica foi abordada. McAll fala
extensivamente sobre a utilização da Eucaristia na resolução de
questões que envolvem LHS para ajudar a encerrar as pessoas
envolvidas. Também vimos muitas pessoas serem libertadas.
Algumas das curas emocionais mais profundas que
testemunhamos envolvem mães que perderam filhos por aborto ou
aborto espontâneo.
Normalmente, nesses casos, os pais não conseguiram
encerrar. Às vezes eles parecem assombrados por suas ações. A
mãe pode estar tão perturbada que problemas emocionais
profundos vêm à tona. Parte do problema parece ser que eles não
deram o nome ao bebê e isso parece tremendamente importante.
Todo bebê merece um nome!
Passos para o encerramento .Aqui está o que fazemos a
esse respeito:
Pedimos aos pais que determinem o nome do bebê. Muitas
vezes a mãe já tem um nome em mente ou já sabe o nome do
bebê.
Então, se possível, com ambos os pais, partilhem a Comunhão
em honra da criança e entreguem-na aos cuidados do Céu.
Libere o espírito da criança para cumprir seu destino no Céu.
Solicite que qualquer cura para o coração dos pais seja liberada
para eles.
Freqüentemente, os pais terão um encontro visionário e verão
seus filhos no Céu. Num caso, uma jovem mãe perdeu dois
filhos. Ela seguiu nossas sugestões e então olhou para o Céu.
Sua mãe veio até ela trazendo dois filhos pequenos que ela sabia
serem seus. Foi um encontro tremendamente curativo para ela.
Ela usou sua experiência para ajudar outras mães a encontrar
cura e paz.
Freqüentemente, qualquer angústia mental que a mãe esteja
experimentando será resolvida após esse evento. Tem sido
 maravilhoso ver mulheres que estão em crise (às vezes há anos)
encontrarem a cura do Céu.
Problemas no quadril para mulheres
Em diversas ocasiões, ministramos a mulheres com
problemas no quadril ou na parte inferior das costas e descobrimos
que elas carregavam espiritualmente seu(s) bebê(s) no quadril,
assim como fariam naturalmente. Esse peso espiritual estava se
manifestando na arena natural como dor no quadril ou na região
lombar. Simplesmente liberando cada bebê para ir com Jesus, a
dor das mulheres foi aliviada.
Também observaram a comunhão em nome dos seus
bebés, o que lhes trouxe grande alívio. Às vezes também
solicitamos a liberação de qualquer amarração entre a mãe e o
bebê. Isso também pode ser vivenciado pelos pais que assumem a
responsabilidade pelo bebê, mas temos pouca experiência em
ministrar nessa área.
Fora da Caixa
Eu percebo que o que apresentei neste capítulo está fora da
caixa teológica de muitas pessoas. Estava fora do meu! No entanto,
entendo que não sabemos tanto quanto pensamos que sabemos
sobre muitas coisas. Talvez precisemos explorar um pouco mais as
ramificações disso. Nas Sessões de Defesa Pessoal, descobrimos
que isto é bastante comum. Siga os guias disponíveis neste
capítulo para resolver os problemas que você enfrenta. Oramos
para que a bênção e a sabedoria de Deus o alcancem e o guiem
em todas as áreas. Os gráficos de processo para este livro estarão
disponíveis em nosso website (www.courtsofheaven.net).
CAPÍTULO 8
Preparado para a Eternidade?
E se eles não estiverem prontos para a eternidade? Esta é
uma questão interessante. Em 1979, Charles e Frances Hunter
publicaram um livro contando as experiências do pastor Roland
Buck, pastor das Assembléias de Deus em Idaho. Sua experiência
não foi diferente da que venho discutindo. No capítulo 4, de Anjos
em missão, ele relata: “Uma coisa que Deus me disse era tão oposta à minha
teologia que foi difícil para mim ajustar meu entendimento aos fatos. Eu preguei
que uma vez que você pare de respirar, se você não for salvo e não conhecer a
Deus, você terá perdido o céu. Deus disse que não era necessariamente assim.
Ele disse que existe um lugar onde o espírito da humanidade pode permanecer por
algum tempo antes de seguir para sua morada permanente. Muitas pessoas que
estiveram clinicamente mortas sabem que tiveram essa experiência. Alguns deles
se aproximaram dos portões do inferno, até mesmo olharam para dentro, ou
foram capazes de investigar o céu, e ainda assim voltaram. Ele não tentou
fornecê-lo como um livro didático para que você pudesse prová-lo ou ensiná-lo
como uma matéria, mas apenas como um fato! Comentei com Deus que isso era
totalmente contra a minha teologia, e ele simplesmente afirmou que não estava
tentando compará-la com a minha teologia! Vi uma espécie de corredor, que era
uma espécie de corredor ou túnel entre a vida e a morte, uma sala de espera por
onde os indivíduos entram na morada final. Deus me disse que uma pessoa que
morre e volta voltou deste corredor. Fiquei totalmente à vontade durante todo o
tempo que estive na Sala do Trono, mas tudo acabou rápido demais. De repente,
voltei ao meu escritório e me vi com a cabeça apoiada na mesa onde estava
orando. Até aquele exato instante, pensei que estava na Sala do Trono em meu
corpo, mas não estava!”
Deus não está tentando para validar nossa
teologia!
 O pastor Buck experimentou algo que alterou totalmente sua
teologia. Deus estava fazendo algo semelhante comigo. O profeta
Miquéias descreveu a misericórdia de Deus assim: Quem é Deus
como tu, perdoando a iniqüidade e ignorando a transgressão do
remanescente de sua herança? Ele não retém Sua ira para sempre,
porque Ele se deleita na misericórdia. Ele novamente terá compaixão
de nós e subjugará as nossas iniqüidades. Você lançará todos os
nossos pecados nas profundezas do mar. (Miquéias 7:18-19)
Paulo fala da misericórdia de Deus em Romanos: 13 Como está escrito:
“Amei Jacó, mas odiei Esaú”.O que diremos então?
Existe injustiça da parte de Deus? Certamente não!
Pois ele diz a Moisés: “Terei misericórdia de quem
eu quiser ter misericórdia e terei compaixão de
quem eu quiser ter compaixão”.Assim, pois, isso
não depende de quem quer, nem de quem corre, mas
de Deus, que tem misericórdia. Pois a Escritura
diz ao Faraó: “Para isso mesmo te levantei: para
mostrar em ti o meu poder, e para que o meu nome
seja anunciado em toda a terra”.Portanto ele tem
misericórdia de quem quer, e a quem quer ele
endurece. (Romanos 9:13-18)
Moisés também foi levado a entender a misericórdia de Deus:
E o Senhor passou diante dele e proclamou: “O
Senhor, o Senhor Deus, misericordioso e
misericordioso, longânimo e abundante em bondade e
verdade, 7 mantendo a misericórdia para com
milhares, perdoando a iniqüidade, a transgressão e
o pecado, de modo algum inocentando o culpado,
visitando a iniquidade dos pais sobre os filhos e
sobre os filhos dos filhos até a terceira e a
quarta geração”. (Êxodo 34:6-7)
Embora eu não consiga explicar tudo sobre esses conceitos,
posso entender que algumas coisas estão de acordo com a
natureza misericordiosa de Deus. Pedro escreveu: O Senhor não
retarda a Sua promessa, como alguns a consideram negligente,
mas é longânimo para connosco, não querendo que nenhum
pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento. (2 Pedro 3:9)
Deus não está tentando manter as pessoas fora do Céu. Ele deseja passar a
eternidade com eles no Céu. No entanto, não sou da opinião de que
ninguém irá acabar no inferno. Como diriam os antigos pregadores: Há um
Céu a ser conquistado e um inferno a ser evitado! Estou disposto a
perguntar: “Isso está de acordo com a natureza de Deus?” Se eu tiver uma
visão de Deus baseada no julgamento, posso pensar que não. No entanto, se
eu entender que o julgamento não é a primeira resposta de Deus – nunca,
então posso entender que a Misericórdia é a primeira resposta de
Deus. Embora não consiga articular tudo o que entendo, posso aceitar que
certas coisas estão de acordo com a natureza de Deus. Paulo escreveu em
Romanos 2 sobre a bondade de Deus que leva ao arrependimento. Estou
propondo neste capítulo que o julgamento de Deus não é anulado, mas, em
vez disso, é triunfado pela misericórdia, que é a primeira resposta de Deus.
Ou você despreza as riquezas de Sua bondade, tolerância e longanimidade,
sem saber que a bondade de Deus o leva ao arrependimento? (Romanos
2:44) No início do capítulo temos esta descrição:
Mas de acordo com a sua dureza e o seu coração impenitente, você está
acumulando para si mesmo a ira no dia da ira e da revelação do justo julgamento de
Deus, que “IRÁ RETRIBUI A CADA UM SEGUNDO AS SUAS OBRAS”: a vida eterna
para aqueles que, pela perseverança paciente em fazer o bem, buscam glória, honra, e
imortalidade; mas para aqueles que são egoístas e não obedecem à verdade, mas
obedecem à injustiça — indignação e ira, tribulação e angústia, sobre toda alma do
homem que pratica o mal, primeiro do judeu e também do grego; mas glória, honra e paz a
todo aquele que pratica o bem, primeiro ao judeu e também ao grego. Pois não há
parcialidade para com Deus. (Romanos 2:5-11)
Este é um exemplo claro do quadro típico; entretanto, sabemos que
o ladrão crucificado ao lado de Jesus clamou por misericórdia e Jesus a
estendeu a ele. Como uma das últimas coisas que Jesus fez antes da sua
morte, fala do significado da misericórdia de Deus para conosco que,
mesmo no final das nossas vidas, Deus nos quer para sempre com ele.
Lembre-se, a misericórdia É a primeira resposta de Deus – não o
julgamento.
 Simplesmente perdoe-os Também nos disseram que os nossos espíritos podem ir para onde estes
Outro versículo do Novo Testamento que não conseguimos abraçar
espíritos remanescentes estão vagando, em qualquer dimensão de tempo e
é encontrado em João 20:23. Jesus tem dado aos seus discípulos algumas
instruções de última hora e lhes diz: Se perdoardes os pecados de espaço em que estejam, e ajudá-los a encontrar o seu lugar de descanso no Céu,
alguém, eles estão perdoados; se você reter os pecados de alguém, em oposição a alguém que ainda está na terra.
eles serão retidos.”
Em seminários sobre as Cortes do Céu, muitas vezes pergunto
quantos na audiência ouviram um sermão sobre aquela passagem das
Escrituras. Apenas uma ou duas pessoas levantaram a mão. Ignoramos este
versículo e, ao fazê-lo, ignoramos uma das instruções mais poderosas que
temos. As pessoas religiosas são rápidas em apontar o que foi dito pelos
escribas: “Por que este Homem fala blasfêmias como estas? Quem
pode perdoar pecados senão somente Deus?” (Marcos 2:7)
Isto também está registrado em Lucas 5:21, mas observe quem está
falando. Foram os escribas e fariseus que defenderam a opinião de que os
pecados só poderiam ser perdoados por Deus. Como Jesus é quem está
falando em João 20:23, escolho acreditar no que Jesus disse. O perdão dos
pecados de alguém colocava regularmente Jesus em problemas com a
multidão religiosa. Isso não mudou. Isso também lhe causará problemas!
No entanto, também nos é dito que somos reis e sacerdotes diante
de Deus. Não era uma das principais responsabilidades dos sacerdotes
Aarônicos e Levíticos perdoar pecados ou fazer com que fossem perdoados?
Jesus estava simplesmente formalizando as disciplinas de um paradigma da
era do Novo Testamento: a capacidade de perdoar pecados. Se decidirmos
fazer isso, Deus os considera perdoados. Para agir de acordo com João
20:23, você deve se ver como alguém que carrega a autoridade que Jesus
deu em todas as áreas – incluindo esta.
Ao explorarmos as informações para este livro nos reinos do Céu,
fomos claramente instruídos de que podemos perdoar pecados e oferecer ao
LHS a escolha entre o Céu ou o inferno. É tão simples quanto dizer algo
como: Eu perdôo seus pecados e libero você agora para entrar no Céu.
A religião sempre torna difícil entrar no Céu. Deus não. Colocamos
todo o trabalho em Jesus porque abraçamos uma “indignidade”. Sei que
este conceito encontrará alguma resistência, mas devo ser fiel às instruções
que me foram dadas relativamente a este assunto. Outros não se mostraram
dispostos a abordar publicamente todo o assunto dos espíritos humanos
persistentes. No entanto, sinto que não pode mais ser ignorado. Portanto,
este livro está sobre a mesa.
 CAPÍTULO 9
Determinando a presença de um EHP
As formas de determinar a presença de um LHS são muito
simples. Como muitas coisas no Reino, é simples o suficiente para
que uma criança possa fazê-lo. Descreverei os dois métodos que
uso mais comumente nas Sessões de Defesa Pessoal nas Cortes
Celestiais. Eles podem ser usados em qualquer ambiente – você
não precisa estar presente no tribunal para descobrir essas
informações.
Perguntas Bilaterais
Lembre-se, quando se trabalha nas Cortes Celestiais, a
simplicidade de uma resposta bilateral é muito útil. Se você não é
tão visual, mas sabe como ouvir o seu espírito ou as impressões do
seu conhecedor, então você pode seguir esta abordagem. Você
simplesmente deseja determinar uma resposta simples – sim ou
não? Portanto, perguntaremos simplesmente: “Estamos lidando
aqui com um espírito humano?” Ouvimos a resposta sim ou não.
Pode chegar ao potencial anfitrião ou a qualquer outra pessoa na
sessão ministerial. Você pode ouvir a resposta ou simplesmente
perceber se a resposta é sim ou não. Se for um não, simplesmente
seguiremos quaisquer instruções que o Espírito Santo nos der
sobre o que devemos fazer a seguir.
Se a resposta for sim, então faremos a próxima pergunta: “É
uma designação que diz respeito a mim (ou a quem você está
ministrando)? Se a resposta for não, você está lidando com um
LHS simples e liberá-los é muito simples. Chamamos o LHS e
reconhecemos respeitosamente a perda das suas vidas, reconhecemos que eles
viveram e podem não ter sido capazes de cumprir o seu destino na terra, mas
garantimos-lhes que têm um destino no Céu. Abrimos o canal de prata e os
convidamos a entrar em sua eternidade e os avisamos que podem invocar a
misericórdia do Senhor quando estiverem diante dele. (Se estivermos lidando com
um LHS que é um bebê, perguntamos se ele precisará de ajuda para entrar no
Céu. Solicitamos assistência angélica ou pedimos a Jesus que o conduza ao canal
de prata. Depois que eles saírem, simplesmente fechamos o canal de prata. canal.
(Desenvolvemos alguns gráficos de processo para orientá-lo
durante o processo, que estão disponíveis em nosso site:
www.courtsofheaven.net.)
Se descobrirmos que eles estão em missão, o processo será
um pouco diferente. Em vez de lidar inicialmente com o LHS em
missão, discernimos a guarda demoníaca que os dirigia. Temos um
exemplo disso com a mulher que estava lidando com o espírito de
enfermidade, do qual falamos anteriormente. Depois que a guarda
demoníaca foi tratada, o LHS em missão foi ser liberado. Em muitos
casos, o LHS em missão não se revela prontamente, então o
Registro de Hóspedes Indesejados é útil para saber com o que ou
com quem estamos lidando. Falarei mais sobre esse registro em
alguns momentos
O Registro de Convidados
Se você for mais visual, recomendamos esta abordagem.
Descobrimos o registro de convidados momentos depois de
receber o download deste livro. Sentimos que o Tribunal de
Registros continha um registro de cada “convidado” que qualquer
pessoa ou família tem ou teve. Os LHS eram chamados de
“convidados”, daí o Registro de Convidados. Este livro tinha a
aparência do livro-razão que os hotéis costumavam usar, que era
assinado e datado no check-in em um hotel. Não apenas os
registros de hóspedes individuais estavam disponíveis para nossa
visualização, mas também tinham livros agrupados por famílias.
Ao olharmos, percebemos que a simplicidade do sistema era
incrível. No topo da página estava o nome da pessoa e abaixo
estava um registro de quaisquer “convidados” (como eram
chamados). Além disso, ao lado dos nomes dos hóspedes estava a
data da ocupação.
Em nossa primeira experiência usando o registro de alguém
que eu conhecia, vimos o nome do hóspede — Dan — e o mês e
ano de ocupação — junho de 1940. Fomos informados
momentaneamente que Dan havia ocupado a vida da pessoa e era
o mais jovem da pessoa. irmão. Disseram-nos que a família nunca
soube de Dan. Ele simplesmente foi concebido, mas abortou no
início da gravidez. Desde que Dan era bebê, sabíamos para onde
ele iria, então simplesmente o convidamos para ir com os anjos
para o céu.
Em outro caso, surgiu o nome da avó de uma senhora. Ela
era convidada há várias décadas. Natalie (a vidente com quem eu
estava trabalhando) viu uma mulher pequena e baixa que ela
descreveu como uma velha italiana. Descrevi o que sabia sobre a
mulher (já a conhecia anos antes) e isso coincidia com o que
Natalie estava vendo. A mulher era crente, então simplesmente a
avisamos que era hora de entrar em seu destino e com isso ela foi
liberada para começar seu destino no Céu. Nós a observamos ir
com os anjos e começar aquela parte de sua jornada. Ao
examinarmos o Registro de Hóspedes, o nome da avó foi removido
da lista de convidados do registro pessoal da mulher; simplesmente
desapareceu do registro.
Algo semelhante ocorreu quando Dan foi para o céu na
história anterior. Em ainda outro testemunho, quando os LHS foram
libertados para o Céu, pudemos observar os seus nomes
simplesmente desaparecendo do Registo de Convidados – como
se nunca tivessem estado presentes. Fomos avisados pelos anjos
do Tribunal de Registros que, se não conseguíssemos determinar o
nome no registro, deveríamos simplesmente pedir-lhes que se
apresentassem e contassem sua história. Em alguns casos, são
demasiado jovens para poderem contar a sua história. Nesses
casos, convide-os a ir com Jesus ou com os anjos para seu novo
lar no Céu.
Um garotinho hesitou em ir até ver coisas no Céu com as
quais poderia brincar. Então, ele fez o que a maioria das crianças
faz: correu para o céu para se ocupar brincando!
Geralmente não é necessário conhecer os detalhes de
qualquer LHS com o qual você esteja trabalhando. Porém, é
bastante interessante descobrir as histórias por trás de sua
presença na pessoa. Alguns se tornam convidados simplesmente
por causa da abertura de uma pessoa devido ao sofrimento
extremo. Outros LHS vêm por outras razões, como sentir a
compaixão do potencial hospedeiro. Outros ainda podem vir por
razões nefastas, o que foi discutido no Capítulo 5.
Comunhão Após a Libertação
Como uma questão de honra para os LHS, tornamos uma
prática aconselhar aqueles que foram libertados dos seus
convidados que agora entraram no seu destino em Céu para
observar a Comunhão em seu favor. É uma forma de homenageá-
los e reconhecendo a abundante misericórdia de Deus para com
cada um de nós. Recomendamos que você faça o mesmo.
Atividade incomum
Às vezes, o LHS simplesmente tentará atrair sua atenção
de maneiras normalmente benignas. Você pode descobrir que está
espirrando muito de repente, sem qualquer mudança ambiental
que justifique tal ataque de espirros. Espirrar é a maneira que
nosso corpo usa para expulsar intrusos – sejam germes ou outras
coisas. De repente, você pode desejar coisas totalmente atípicas
de seu comportamento normal. Por outro lado, você pode
descobrir de repente que não gosta mais de algo que há muito é
favorito. Às vezes, os LHS movem móveis ou bagunçam
equipamentos, veículos ou seu computador. Sempre que você
testemunhar um comportamento incomum em qualquer área que
não tenha uma causa “natural”, recomendo verificar a presença
de um LHS. Se forem percebidos, basta seguir o procedimento
para liberá-los.
Esses LHS normalmente não têm nenhuma intenção
maligna, eles estão simplesmente procurando um local de
descanso. Esteja ciente da possibilidade de um LHS ter pegado
carona com você do shopping ou do hospital (ou de qualquer lugar,
na verdade). Você tem a oportunidade de libertá-los para o seu
verdadeiro lugar de descanso – a presença do Senhor. LHS irritados
Embora este seja um cenário bastante raro, ele precisa ser
resolvido.
Vejamos o cenário de uma concepção de gêmeos em que
um morreu no útero. O espírito daquele que morreu permanece e
passa a residir no irmão. O espírito daquele que morreu, entretanto,
nutre raiva do sobrevivente e a raiva transborda no comportamento
da criança sobrevivente. Você procura lidar com o que pensa ser a
raiva “deles”, mas sem sucesso. A raiva vem embalada com o LHS
e precisa ser resolvida. Para lidar com isso, você poderá
argumentar com o LHS, reconhecendo a sua perda, a perda da sua
vida e a sua incapacidade de cumprir o seu destino na Terra.
Esperemos que este raciocínio seja bem-sucedido, pois você os
avisa que eles ainda têm um destino no Céu. (Não vamos ficar
todos sentados tocando harpa!) Lembre-os (se necessário) de que
eles estão invadindo a vida de seus irmãos e que precisam ir
embora. Convide anjos para escoltá-los para dentro e através do
canal de prata. O termo “canal de prata” é emprestado de Arthur
Burk e refere-se ao portal de transição para a eternidade.
Depois que eles desaparecerem, os problemas de raiva
deverão diminuir consideravelmente. O sobrevivente pode ter que
passar por algum reajuste de alma e você precisará falar com sua
alma para retroceder e com seu espírito para dar um passo à frente
e iniciar o processo de consertar sua alma e reaclimatar o
sobrevivente à sua nova existência sem a presença de seu antigo
colega de quarto.
Questões não diagnosticáveis Quando alguém enfrenta uma
aflição sem causa aparente, mesmo quando o estado emocional
não reflete uma manifestação na pessoa, precisamos considerar a
presença de um LHS. Lembre-se da história no Novo Testamento
onde a mulher tinha um espírito de enfermidade (uma LHS
designada por dezoito anos até que Jesus a libertou disso. Ou a
história da mulher com o fluxo de sangue que ela enfrentou durante
doze anos. Ela gastou todo o seu dinheiro com médicos tentando
melhorar. A causa era indetectável.
Recentemente eu estava revisando uma lista de doenças e
enfermidades (mais de 2.400 foram listadas) e uma após a outra
poderiam ser atribuídas aos LHS em missão.
Quando se trata de saúde e cura, precisamos verificar se os
LHS em missão podem ser os culpados.
Registro de Convidados Indesejados
Se o Céu tiver um registro de convidados, através do
Registro de Convidados referente aos LHS, é lógico que o Céu
também tenha um registro de todos os convidados indesejados que
impactam nossas vidas.
Muitas vezes relegamos as habilidades
contábeis do Céu ao Livro da Vida e a um ou dois
outros, mas isso é simplesmente uma noção
ridícula. Hebreus registra o seguinte: E não há
criatura escondida da sua vista, mas todas as
coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele a
quem devemos prestar contas.(Hb4:13) Não é
possível ter segredos do Céu!
Na dúvida sobre o que está sendo enfrentado, basta solicitar
a consulta do Cadastro de Hóspedes Indesejados. Assim como o
Registro de Convidados que detalha os espíritos humanos
visitantes, este registro incluirá os detalhes de todos os convidados
indesejados, bem como o horário de sua entrada. Isso incluirá
intrusos demoníacos, bem como quaisquer espíritos humanos
designados para a pessoa. Também incluirá outras entidades no
local – Leviathan, Nephilim, Mammon ou alguma outra entidade.
Discutimos um pouco disso no final do Capítulo 6.
Ocasionalmente, tivemos que solicitar que qualquer ocultação de
convidados indesejados fosse removida. Lembre-se também de
examinar todo o registro, não apenas o que aparece na primeira
página que você vê. Essa ocultação parece ser mais comum quando um guarda
demoníaco está envolvido com um espírito humano. Satanás gosta de pensar que
é muito inteligente e pode permanecer escondido, mas podemos
acessar essas informações tão facilmente quanto podemos acessar
o Registro de Convidados ou a Pasta de Destaques de uma
pessoa.
Tornamos a libertação das pessoas muito mais difícil do que
o necessário. Em vez de trabalhar durante horas tentando
determinar com o que você está lidando - procure no livro! É tão
simples! Esta é uma das razões pelas quais desbloquear a nossa
visão espiritual é tão vital! Como em todas as situações de
libertação bem-sucedida, descobrir a retenção legal que permite o
acesso do demônio é vital para uma libertação bem-sucedida.
Grande parte do ministério de libertação dos últimos quarenta anos
tem se concentrado em expulsar os demônios de algum lugar onde
eles tinham o direito legal de estar, em primeiro lugar. Se nós, por
convite ou por atos de pecado, dermos lugar aos demônios, então,
até que esse convite seja rescindido ou o pecado se arrependa, o
demônio tem o direito legal de estar onde está. Uma vez que nos
arrependemos ou rescindimos o convite, podemos simplesmente
solicitar a assistência angélica para a sua completa expulsão e
remoção nas Cortes do Céu, ou exercer a sua autoridade como
crente, o que quer que você escolha fazer é permitido. Devemos
lembrar que sempre que estivermos apaixonados por um demônio
seremos desafiados a libertar alguém desse demônio. Recuso-me a
me apaixonar por qualquer demônio, príncipe, poder, ou
governante das trevas, independentemente de posição, posição,
reputação ou fator assustador. São simplesmente inimigos que
foram derrotados na cruz do Calvário com um reforço daquela
derrota solidificada pela ressurreição.
Como Arthur Burk aponta, os demônios servem um príncipe
enquanto nós servimos um rei e um rei supera um príncipe qualquer
dia!
Muitos ficaram encantados com a reputação de certos
principados. Novamente, não se apaixone por nenhum deles. Eles
têm um contrato limitado e seu plano de aposentadoria já foi
decidido. Aproveite a posição que você tem em Cristo Jesus ao
estar sentado com o Rei dos reis e Senhor dos senhores nos reinos
do Céu.
Procedimento para Liberdade
O procedimento para liberdade de um LHS em missão é bastante
simples.
1) Discernimos a presença da guarda demoníaca.
2) Informe-se sobre o direito legal que permite a cessão contra a
pessoa (ou contra quem estamos trabalhando).
3) Arrependa-se do direito legal e tire-o da situação.
4) Solicite assistência angélica para a remoção da guarda
demoníaca. Eles deveriam sair, mas se não, procure um dos
seguintes itens:
A. O guarda tem um guarda que precisa ser atendido?
Normalmente, a resposta é sim. Se sim, repita este
processo para descobrir o direito legal. Então lide com o
direito legal. Solicite assistência angélica para seu
despejo e remoção. Em raras ocasiões esse guarda terá
um guarda e então você repete o processo. Você pode
estar lidando com Leviatã, Nephilim, Mammon, ou até
mesmo com níveis superiores na cadeia alimentar, mas
não se apaixone pelo “quem”. Basta liberá-los de suas
atribuições nos tribunais. Se a resposta for não, então
entre no Tribunal de Cancelamentos e solicite o
cancelamento de todo Pacto de Proteção que protege a
entidade do cancelamento de sua atribuição. Uma vez
realizado isso, a entidade tem que ir embora. Talvez você
precise se arrepender em nome daquele que iniciou as
ações que provocaram a designação demoníaca.
Arrependa-se por eles, perdoe-os, abençoe-os e liberte-
os.
5) Depois que os guardas forem eliminados, você poderá lidar com
o LHS em missão. Basta dirigir-se a eles e avisá-los de que a tarefa
foi cancelada e que é hora de partirem. Eu os aconselho que eles
podem ir de boa vontade ou podem ir acorrentados. Se forem de
boa vontade, poderão invocar a misericórdia de Deus quando
estiverem diante Dele. Se eles não quiserem ir, convidem de bom
grado os anjos para prendê-los e escoltá-los até a eternidade. Para
aqueles que escolhem esta opção, a misericórdia não está mais
disponível para eles.
6) Abra o canal de prata e convide-os a entrar na eternidade.
Aconselhe-os a invocar a misericórdia de Deus quando estiverem
diante Dele.
7) Depois que eles saírem (e às vezes você descobrirá vários
LHS), feche o canal prateado. Em alguns casos, você precisará
trazer a pessoa para a Clínica de Cura ou para o Jardim de Cura
para o ministério, a fim de trazer restauração mental ou física para
ela.
 CAPITULO 10 Os discípulos ficaram perplexos com o súbito aparecimento
Jesus, a exceção à regra de Jesus entre eles (v. 37), pensando que tinham visto um espírito.
Lucas nos fornece alguns dos relatos mais fascinantes da Jesus lhes assegura que eles estavam vendo Seu corpo
vida de Jesus e da reação de seus discípulos à sua vida ressuscitado e Seu espírito que ele entregou ao Pai poucos dias
extraordinária. antes, havia retornado ao Seu corpo físico. Lembre-se de que
Sabemos pelo relato de Lucas sobre a crucificação que quando Jesus estava andando sobre as águas em Marcos 6, os
Jesus entregou seu espírito ao Pai. E quando Jesus clamou em alta discípulos no barco pensaram que estavam vendo um fantasma
voz, Ele disse: Durante sua aparição entre os discípulos em Lucas 24, ele come
peixe grelhado na presença deles para provar que estava em seu
corpo.
“Pai, ‘Em Tuas mãos entrego o meu espírito (pneuma).’” Tendo dito isso, Ele Sem corpo, o espírito fica limitado no que pode fazer, e é por
deu o último suspiro. isso que o espírito está sempre procurando um lugar de descanso.
(Lc 23:46)
A maioria não percebe que o lugar de descanso final é no Céu,
onde os crentes têm um assento de descanso.Os espíritos devem
ter um corpo para cumprir seu destino. Se não tiverem seu corpo
Como sabemos, seu corpo foi ressuscitado e Seu espírito
para usar, tentarão encontrar outro. Eles têm um destino que
retornou a ele. (Depois que seu espírito deixa seu corpo, você
desejam cumprir e farão o que for necessário para realizá-lo –
geralmente é considerado morto). Aqui está um relato logo após
mesmo que isso seja inconveniente para você. Jesus foi a segunda
sua ressurreição.
pessoa de quem temos registro que teve Seu espírito retornado ao
“Enquanto diziam estas coisas, o próprio Jesus apresentou-se no
meio deles e disse-lhes: Paz convosco. 37 Mas eles ficaram aterrorizados Seu corpo após um longo período. Lázaro foi o primeiro e precursor
e assustados, e pensaram que tinham visto um espírito. E Ele lhes disse: dessa experiência. No entanto, Jesus foi o primeiro a viver
“Por que vocês estão perturbados? E por que surgem dúvidas em seus novamente e nunca mais morrer. Essa é a promessa que nos
corações? Eis as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo. espera.
Apalpe-me e veja, pois um espírito não tem carne e ossos como você vê
que eu tenho.” Dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. Mas, embora
eles ainda não acreditassem de alegria e se maravilhassem, Jesus lhes
disse: “Vocês têm aqui comida?” Então lhe deram um pedaço de peixe
assado e alguns favos de mel.E Ele tomou-o e comeu na presença deles.
Então lhes disse: Estas são as palavras que vos falei enquanto ainda
estava convosco: que era necessário que se cumprissem todas as coisas
que estavam escritas na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos a meu
respeito. E Ele lhes abriu o entendimento para que compreendessem as
Escrituras. 46 Então lhes disse: Assim está escrito, e assim era necessário
que o Cristo sofresse e ressuscitasse dos mortos ao terceiro dia, e que em
seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados a
todas as nações. , começando em Jerusalém.E vocês são testemunhas
destas coisas. Eis que sobre vós envio a Promessa de Meu Pai; mas fique
na cidade de Jerusalém até que você seja dotado de poder do
alto.” (Lucas 24:36-49)
 CAPITULO 11
Quando E como?
EU num capítulo anterior falei sobre como os LHS
encontram entrada em tempos de luto e trauma. Quero descrever
com mais detalhes como isso ocorre usando a ilustração de uma
câmera. Quando testemunhamos um evento, existe um momento
no tempo, como quando você clica no botão de uma câmera e a
abertura se abre e captura a imagem que você está fotografando.
Nesse momento, por mais breve que seja, você está aberto a esses
convidados – alguns dos quais são LHS e outros não. Se você tem
aberturas para falta de perdão, amargura, raiva extrema e outras
emoções profundas e não está em um lugar de comunhão contínua
com Deus. Isso pode ocorrer no momento em que você ouve falar
do falecimento de alguém, no momento do trauma real, como em
um acidente, ou ato violento, ou mesmo em um momento de
grande compaixão.
Muitos anos antes, minha esposa havia intercedido
profundamente sem saber por quem ou pelo que ela estava
intercedendo. Dois dias depois, recebemos a notícia de que a
esposa de seu irmão havia perdido o bebê que carregava. Minha
esposa sente que sua intercessão ocorreu no momento em que o
bebê estava lutando para viver. Quando o bebê faleceu, seu espírito
encontrou um lar dentro dela. Isso só foi descoberto recentemente,
e o bebê foi então liberado para o céu.
Pistas para a presença de um LHS
Uma pista para a presença de um LHS pode ser coisas sutis,
como mudanças de preferência. Numa sessão recente sobre LHS,
perguntei ao casal se algum deles (ambos tinham convidados) se
tinham mudanças incomuns nas preferências. Por exemplo, de
repente você gosta de um tipo de comida que antes não gostava
ou teve interesses repentinos que não tinha mais.
Você já passou por momentos em que, ao olhar para o seu
parceiro, nem sentiu como se o conhecesse - que estava
conversando com um estranho? Às vezes, uma pessoa pode
experimentar alterações físicas ou o que parecem ser ataques
repentinos de alergia ou algum outro sentimento incomum. Podem
ser simplesmente o LHS tentando chamar sua atenção. Uma vez
reconhecidos e identificados, ajude-os a voltar para casa.
Em outra situação, encontramos uma família que
testemunhou uma estante de livros balançando de repente para
frente e para trás e balançando como se estivesse ocorrendo um
terremoto. No entanto, nenhum terremoto estava acontecendo e
nada mais na sala foi afetado. Isso acontecia periodicamente e foi
finalmente resolvido quando fomos contatados e posteriormente
identificamos que um LHS estava simplesmente tentando chamar a
atenção da família. Assim que o LHS foi lançado, os episódios
pararam.
Tenho notado que quando alguém experimenta um início
súbito de um sintoma de natureza física, não se trata de uma
doença ou de um ataque. Pelo contrário, é um LHS tentando
chamar sua atenção. Em muitos casos, interpretamos mal os sinais
e o LHS permaneceu apenas para tentar chamar a nossa atenção
de outra forma no futuro. Tudo o que precisamos fazer é
reconhecê-los e liberá-los para a eternidade.
Pacientes transplantados
Histórias de eventos incomuns ocorridos em pacientes que
receberam transplantes de órgãos têm sido relatadas há muitos
anos. Esses pacientes repentinamente tiveram conhecimento de
lugares, pessoas ou coisas que não conheciam antes.
Por exemplo, conseguiam encontrar o caminho até à casa da
família do dador de transplante, embora não tivessem
conhecimento real de quem era o dador. Nenhuma explicação
sólida pôde ser apresentada. No entanto, poderá estar relacionado
com o facto de o LHS encontrar uma casa com o destinatário e
depois fornecer a informação até então desconhecida ao
destinatário? Numa sessão ministerial, foi identificado um nome
que acabou por ser o da irmã da mulher a quem era ministrada. A
mulher não tinha conhecimento de ter tido uma irmã, então, após
investigação, descobriu-se que a irmã teve uma gravidez de curta
duração que nem mesmo a mãe percebeu que havia ocorrido. Na
conversa, os LHS revelaram que sempre se perguntaram como
seria estar no mundo no sentido carnal. Isto causou uma nota
curiosa na mulher a quem estávamos ministrando porque, em sua
juventude, ela de repente deixou de ser a “boa menina”, que era
uma aluna nota A, e passou a mergulhar no mundo com seu
pecado e libertinagem, até mesmo fugindo de casa e vivendo sem
teto por um tempo. Esta temporada durou apenas um ou dois anos entre irmãos. Algumas amarras são saudáveis, enquanto outras são
e a jovem voltou ao seu modo de vida normal. não.
A mulher tem certeza de que foi a influência da irmã que a Você pode se referir a isso como laços de alma. Estamos
levou a esse comportamento. LHS duplos podem causar vacilação nos referindo a isso como amarras simplesmente porque cada vez
Quando espíritos duais estão presentes e particularmente se que foram identificados para nós, foram chamados de amarras.
Essencialmente, eles são iguais.
alguém tem um dom e uma personalidade redentora dominantes, o
O luto pode ser uma amarra, assim como qualquer emoção
anfitrião pode passar por momentos em que vacila entre atitudes, forte, e são essas amarras que podem manter as pessoas entre o
sistemas de crenças, ações e até mesmo ocupações. A l g u n s tempo e a eternidade. Parece ser um provável denominador comum
podem explodir de raiva quando, de outra forma, são pessoas em situações com LHS e famílias enlutadas. A dor deles mantém o espírito da
calmas. pessoa suspenso entre os dois reinos. Solicitamos assistência angélica para
Grande parte do ministério de aconselhamento relegou que desconectar esta corda, e então a pessoa foi libertada da atração
isto fosse o resultado de perturbação dissociativa de identidade, incomum por alguém que já havia falecido.
perturbação bipolar ou outros rótulos, mas a possibilidade de LHS
não fez parte da equação. Na minha experiência com LHS, acredito
que muito do que foi tratado (com sucesso limitado) como
identidade dissociativa ou condições bipolares é o resultado de
LHS. Espero que descubramos que muitas das condições, como
DDA, TDAH, autismo e similares, descobrirão que o culpado é algo
totalmente diferente – um espírito humano conflitante.
À medida que estes entendimentos são aplicados, espero que o número
de casos que encontram uma resolução positiva porque lidamos com LHS e os
libertamos para o Céu, em vez de os medicarmos, terá um impacto profundo em
milhares de vidas.
Amarração Aqueles que estão familiarizados com meu
ministério sabem que eu ensino sobre como acessar os reinos do
Céu. Tem sido a minha experiência e a experiência de centenas de
outras pessoas que acessaram o Céu e viram pessoas que
conheceram na terra, no Céu. Recentemente
tivemos uma situação curiosa que gostaríamos de compartilhar
porque você pode se encontrar em uma situação semelhante.
Uma pessoa veio até nós sentindo uma atração incomum
por alguém que havia falecido. Identificamos e lidamos com o que
nos foi dado a conhecer como uma corda. A amarração pode
ocorrer devido a fortes laços emocionais ou espirituais com outra
pessoa. As amarras ocorrem naturalmente entre pais e filhos ou
 CAPITULO 12
Um novo olhar sobre as bem-aventuranças
Durante anos li as bem-aventuranças e pensei que fosse um
belo sermão introdutório de Jesus, mas foi só muito recentemente
que o vi sob uma luz inteiramente nova. Quando se considera o
conceito de espíritos humanos remanescentes como uma
possibilidade, coloca-se esta passagem sob uma luz totalmente
nova.
Vejamos Mateus 5:2-12 com novas lentes. Primeiro, vou
pegar emprestada a passagem da Nova Versão King James:
“3 Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o
reino dos céus. 4 Bem-aventurados os que choram, porque serão
consolados. 5 Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a
terra. 6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,
porque serão saciados. 7 Bem-aventurados os misericordiosos,
porque alcançarão misericórdia. 8 Bem-aventurados os puros de
coração, porque verão a Deus. 9 Bem-aventurados os
pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. 10 Bem-
aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque
deles é o reino dos céus. 11 “Bem-aventurados sois vós quando vos
injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo tipo de mal
contra vós por minha causa. 12 Alegrem-se e exultem muito, porque
grande é a sua recompensa nos céus, pois assim perseguiram os
profetas que existiram antes de vocês.
Lembre-se de que quando Jesus era criança, todas as
crianças de dois anos ou menos foram massacradas. Jesus estava
escondido em segurança no Egito, mas Herodes não sabia disso.
As Escrituras previram esta tragédia séculos antes numa profecia
de Jeremias.[23] Existia o potencial para centenas (senão milhares)
de espíritos humanos remanescentes estarem presentes na terra de
Israel. Seria minha expectativa que a terra ser preenchido com
aqueles com doenças mentais e tormentos devido aos LHS que
ainda não haviam entrado em sua eternidade. O primeiro sermão
registrado de Jesus aborda o elefante silencioso na sala e Jesus
aborda-o com boas notícias! Você não precisa ir para o inferno!
Vamos começar a ler:
3 Bem-aventurados os espíritos sem-teto (pobres), pois deles
é o Reino dos Céus. Bem-aventurados os espíritos sem-teto
(mendigos, errantes, angustiados). Por que eles são abençoados?
Esses espíritos sem-teto serão abençoados porque terão um lar! O
céu ainda é uma possibilidade! O próximo versículo nos diz.
4 Bem-aventurados os que choram, porque serão
consolados. Não só os espíritos sem-abrigo estão de luto, mas
também as famílias daqueles que se perderam (especialmente
prematuramente). O luto cessará porque foram consolados.
Agora veja isto como um tratado para os LHS na Terra.
Lembre-se, uma faixa etária inteira foi eliminada por causa de Jesus
quando ele era criança e ele queria oferecer esperança às pessoas
– muitas das quais ainda estavam de luto pelas crianças que
perderam quase trinta anos antes.
5 Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. É
através da mansidão que o(s) espírito(s) sem-abrigo terá(ão) uma
oportunidade final de receber a provisão de Jesus para a sua
salvação e entrar na eternidade no Céu.
6 Bem-aventurados aqueles que anseiam e têm sede de
justificação [sendo encontrados justos diante de Deus], porque
serão satisfeitos. A busca pela justiça resulta em justiça
encontrada! Os espíritos que anseiam e desejam ser considerados
justos com Deus ficarão satisfeitos; Deus ouvirá seu clamor por
misericórdia.
7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão
misericórdia. A misericórdia que você demonstra estabelece o
precedente para a misericórdia que você recebe.
Se você quer misericórdia, estenda misericórdia.
O que diremos então? Existe injustiça da parte de Deus? Certamente
não!
15 Pois ele diz a Moisés:
“Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia e terei
compaixão de quem eu quiser ter compaixão”. 16 Assim, pois, isso não
depende de quem quer, nem de quem corre, mas de Deus, que tem
misericórdia. 17 Pois a Escritura diz ao Faraó: “Para isso mesmo te
levantei: para mostrar em ti o meu poder, e para que o meu nome seja
anunciado em toda a terra”. 18 Portanto ele tem misericórdia de quem
quer, e a quem quer ele endurece. (Romanos 9:14-18)
 Paulo nos diz em Efésios 2:4 que Deus é rico em sujeito original, que é o LHS, mas a você, leitor. Os principais
misericórdia. Mas Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande perseguidores de Jesus foram as pessoas religiosas. Eles
amor com que nos amou, se esses espíritos clamarem por descontariam, degradariam, espancariam e insultariam. Não são as
misericórdia, Deus promete que a obterão. Lembre-se: O Senhor pessoas religiosas os principais inimigos de uma nova
não é negligente em Sua promessa, como alguns consideram compreensão como a do LHS e da capacidade do LHS de entrar
negligente, mas é longânimo para conosco, não querendo que nos reinos do Céu e na sua eternidade? Os outros versículos desta
ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento. (2 Pe passagem são dirigidos aos espíritos humanos desencarnados.
3:9) 12 Alegrem-se e exultem muito, porque grande é a sua recompensa nos
Temos um exemplo de como é simples para Deus
ouvir você mencionado no evangelho de Lucas: Além disso, Ele céus, pois assim perseguiram os profetas que existiram antes de vocês. Assim
contou esta parábola para alguns que confiavam em si mesmos, como os religiosos que perseguiram os profetas, eles perseguirão vocês! Você
dizendo que eram justos, e desprezavam os outros. : está sendo devidamente avisado de que esta mensagem não será recebida pela
“Dois homens subiram ao templo para orar, um fariseu e o
outro cobrador de impostos. O fariseu levantou-se e orou consigo multidão religiosa e pelos supostos “puristas bíblicos” da época. Alegre-se porque
mesmo: ‘Deus, graças te dou porque não sou como os outros você está em ótima companhia!
homens: extorsores, injustos, adúlteros, ou mesmo como este
Com a inclusão do conceito de LHS, as bem-aventuranças
publicano. Jejuo duas vezes por semana; Dou o dízimo de tudo o
ganham um sabor totalmente novo. Para mim, faz todo o sentido e
que possuo. E o publicano, parado de longe, nem sequer levantava
é uma diretriz passo a passo para os LHS que sem dúvida
os olhos para o céu, mas batia no peito, dizendo: 'Deus, tem
estiveram presentes na multidão e na terra saberem como entrar na
misericórdia de mim, pecador!' Digo-vos que este desceu
sua eternidade.
justificado para sua casa, e não o outro; pois todo aquele que se
exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado”.
(Lc18:9-14)
Agora lemos: 8 Bem-aventurados os puros de coração,
porque verão a Deus. Uma vez que Deus estendeu misericórdia a
você, Ele purifica seu coração. 9 Bem-aventurados os pacíficos
(aqueles que estão em paz com Deus), pois serão chamados filhos
(hious) de Deus. Porque aceitaram a provisão de Deus através de
Jesus para a sua salvação, eles serão agora chamados de hiosos
(filhos maduros) de Deus. 10 Bem-aventurados aqueles que são
perseguidos por causa da justiça (justificação – posição correta
diante de Deus apelando à Sua misericórdia), pois o Reino dos
Céus é deles. (Esclarecimento meu) A busca pela justiça tem sua
recompensa – uma posição correta diante de Deus. Deus perdoará
o seu pecado e o colocará em posição correta perante Ele mesmo.
11 Bem-aventurados sereis quando vos injuriarem e perseguirem e,
mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós por minha causa.
(Ênfase minha) Este versículo não é direcionado ao
 CAPITULO 13
Incorporação Física
Em alguns casos, o EXP parece estar incrustado em partes
do corpo. Isto foi mencionado brevemente no início do livro, mas
como não o tivemos como parte do nosso sistema de crenças
regular, pouca investigação foi feita para descobrir mais. À medida
que avançamos na área dos EXP e na forma de lidar eficazmente
com eles, a nossa experiência e técnicas para a liberdade tornar-
se-ão mais afinadas.
Uma vez que deixamos de lado nossos preconceitos de que
demônios e espíritos eram a mesma coisa e que nem todos os
espíritos iam imediatamente para a eternidade após a morte da
pessoa, podemos ver muito mais claramente.
Existem algumas situações em que o anfitrião acolhe
favoravelmente a presença de um ou mais EXP. Em certas culturas
africanas isto é comum. Eles normalmente se referem a eles como
espíritos ancestrais e, em alguns casos, acolhem esses espíritos
em um dos filhos para servir de hospedeiro ao espírito do avô e a
qualquer outro espírito ancestral. Em alguns destes casos, isolam o
hospedeiro numa pequena cabana para viver a sua vida, pois
invariavelmente sofrem extrema angústia mental e não conseguem
fazer parte do ritmo normal de vida. O típico sistema de crenças
espirituais ancestrais foi corrompido pelas trevas e distorce a
verdade da questão, resultando na sua completa rejeição por
muitos. No entanto, precisamos dar uma outra olhada.
Dor no quadril e clavícula Já discutimos o cenário da dor no
quadril, em que a mãe está essencialmente carregando o bebê
falecido no quadril, no espírito. Outra área comum para mães que
perderam filhos é o tecido mole abaixo da clavícula, onde
normalmente você veria um bebê aninhado perto da mãe e a
cabeça apoiada na parte superior do peito da mãe. Assim que o
espírito do bebê foi liberado, a dor aliviou.
Deformidades nos pés Quando os pés de uma pessoa
começam a se deformar à medida que envelhecem, isso parece
estar relacionado a um estacionamento do EXP nos pés.
Freqüentemente, nenhuma razão médica pode ser encontrada para
a malformação que está ocorrendo e, às vezes, são realizadas
cirurgias que poderiam ser evitadas simplesmente pela liberação do
espírito. Depois que o EXP é liberado, os pés podem voltar a uma
condição mais normal.
Dor nas costas Imagine carregar o peso extra de outra
pessoa nas costas por anos a fio. Esta é a imagem de alguns que
assumem a responsabilidade de alguém através do EXP da pessoa
falecida. Uma vez liberado o espírito, a cura vem. Ao anoitecer,
trouxeram-lhe muitos endemoninhados. E Ele expulsou os espíritos
com uma palavra e curou todos os enfermos. (Mateus 8:16) (Ênfase
minha) Jesus não achou difícil libertá-los das pessoas e nós
também não o faremos. Bastou uma palavra - provavelmente “Vá!”
para que eles sejam liberados.
Qualquer número de doenças físicas pode ser curado
lidando com o espírito.
Ao longo dos evangelhos fala-se de Jesus libertando os
espíritos e a pessoa foi curada. Tornámos tudo mais difícil do que
deveria ser devido à nossa ignorância e incompreensão da Palavra
de Deus. O versículo 17 de Mateus 8 descreve o resultado: Para
que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías, dizendo: “Ele
mesmo tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas
doenças”. As enfermidades foram eliminadas e as doenças foram
eliminadas pela remoção da causa última – os LHS. Muitas vezes
procuramos a cura para algo quando a doença não era o problema
— era simplesmente o fruto ou a expressão do verdadeiro
problema.
Com que frequência deveríamos ter liberado o LHS e então a
cura poderia ocorrer? Problemas dentários incomuns
Quando alguém de meia idade ou idoso começa a ter
problemas dentários incomuns e se depara com canais radiculares
e outros trabalhos odontológicos importantes para tentar corrigir
problemas dentários, a causa raiz pode muito bem ser um LHS que
está afetando os dentes, gengivas ou a área da mandíbula.
Questão da Vontade
Ao lidar com LHS, uma vantagem para um ministério eficaz
é que muitas vezes não se tem a interferência da vontade de
alguém. Deixe-me explicar. A maioria das pessoas nem sequer tem
conhecimento da existência de LHS, portanto, embora possam
acolher um LHS (ou vários), não têm conhecimento da sua
existência. Quando for esse o caso, posso simplesmente dirigir-me
aos LHS, apontar que eles precisam deixar a pessoa ir, que estão
invadindo e estão presentes sem um convite aberto e precisam
entrar na sua eternidade. Em seguida, abra o canal de prata e
libere-os para a eternidade.
No meu entendimento, todo crente tem a capacidade de abrir o canal de prata
para permitir que um LHS faça a transição para a eternidade. Em raras ocasiões, a
pessoa acolheu o LHS e, nesse momento, preciso da permissão da pessoa para liberar o
LHS e ela deve liberar o LHS. Isso também é igualmente simples, uma vez que são
soltos pela pessoa que os segura.Trataremos mais detalhadamente dos procedimentos
em um capítulo posterior.
Aquisições hospitalares
Não é incomum que as pessoas comprem LHS durante
internações hospitalares – especialmente durante uma cirurgia ou
parto. Estas são geralmente aquisições benignas, mas se você fez uma
cirurgia e se sentiu diferente após a cirurgia, você pode simplesmente fazer
uma consulta interna perguntando: Há algum espírito que entrou em
mim durante uma internação hospitalar? Se a resposta for sim,
simplesmente prossiga chamando-os, reconheça sua perda e
dor e sugira-lhes que é hora de começarem seu destino no Céu.
Abra o canal prateado e solte-os para irem embora.
Visitas hospitalares
Mesmo ao visitar alguém no hospital, você pode notar um
aumento na atividade do espírito, porque uma vez que você está
cientes dos LHS, eles também estão cientes de você. Eles virão até
você em busca de alívio, que você está aprendendo através deste
livro como levá-los até eles. Você não precisa ter medo de ir ao
hospital – basta estar atento a essa possibilidade.
Arthur Burk conta uma história sobre como foi ver um amigo
no hospital em várias ocasiões. Nas primeiras visitas, ele foi
bombardeado por LHS durante suas visitas. Ele conhecia seu espírito e
estava bem ciente da presença do LHS querendo pegar carona para sair do
hospital.
Lembre-se, os LHS estão procurando um local de descanso.
Finalmente, depois de algumas visitas com esta experiência, ele fez
um anúncio no reino espiritual apontando aos LHS um local no
hospital por onde ele passaria durante a sua visita. Os LHS no
hospital foram instruídos a reunir-se naquele local onde ele abriria o
canal de prata e aceleraria a sua libertação para a eternidade. Ele
explica que nas visitas seguintes detectou muita atividade no local
do saguão, mas após o fluxo inicial de atividade as coisas se
acalmaram.
Os LHS sabem quem sabe sobre eles e conhecem aqueles que podem
ajudar a acelerar a sua transição. Jesus disse que eles procuravam
descanso e agora sabemos como ajudá-los a encontrar esse lugar
de descanso. Lembre-se também de que em Hebreus nos é dito
sobre um lugar de descanso que está no Céu e que devemos
acessá-lo – não apenas agora, mas sabemos sobre ele para o
nosso futuro.
Parto
Quando ocorre a morte da mãe ou de uma
criança durante o parto, seus espíritos
encontrarão uma mãe ou um bebê próximo para se
agarrar. Ocasionalmente, eles serão vinculados a um
dos funcionários do hospital. Normalmente, estes são
simplesmente os LHS à procura de um lugar para descansar e
causar o mínimo de perturbação.
Numa sessão recente, uma enfermeira de trabalho de parto
ficou perturbada durante vários meses após a morte de um bebé
durante o parto. Percebemos a presença do bebê e a enfermeira
sabia exatamente quem era e a situação. Estava tudo muito vívido
em sua memória. Soltamos o espírito do bebê no Céu e o peso que
pesava sobre o peito da jovem enfermeira foi retirado. Mesmo que
você não tenha participado de um parto, mas tenha visitado um
hospital ou casa de repouso, convém fazer uma verificação
rápida para determinar se tem convidados. “Há algum espírito
que entrou em mim durante a recente visita ao hospital ou casa
de repouso?”
Bebês chorões
Podemos ter perdido completamente a presença dos LHS
quando se tratava de nossos próprios bebês. Se você teve um filho
(ou conhece um filho) que é agitado ou tem “cólicas”, você pode
querer fazer uma verificação rápida para ver se o bebê tem algum
colega de quarto. O choro e o desconforto que expressam podem
ser simplesmente o resultado de um LHS pedindo atenção -
“Observe-me! Me ajude!”
Liberando LHS sem um Vidente
Ter acesso a um vidente é útil, mas não é necessário. Arthur
Burk oferece este passo a passo que ele costuma usar: Fale com o
espírito do bebê dentro da criança. Reconheça-os e à sua situação:
entendo que você perdeu a vida e lamento que isso tenha acontecido com
você, mas esta não é realmente a melhor solução. Isso é muito melhor
para você fazer a transição de volta para a eternidade e permitir
que o Pai traga sabedoria à sua situação, porque eu não posso
fazer isso. Só sei que existe um lugar melhor para você. Pai, peço
que abra o canal de prata e receba esse bebê e alivie a angústia
desse bebê.
Depois, basta observar a criança em busca de sinais de
relaxamento. Você pode seguir o mesmo cenário se a mãe ou um
funcionário do hospital estiver hospedando o LHS.
Cirurgia
Antes da cirurgia É provável que o hospital tenha muitos LHS, com
basicamente duas classes deles: Tipo A – esses LHS procuram
alguém com muita motivação. Por causa da vocação do LHS, eles
procuram alguém com uma grande vocação e uma motivação para
o sucesso. Quanto mais energia você tiver, mais LHS poderão
encontrá-lo e embarcar.
Tipo B (LHS benigno) – Os LHS simplesmente procuram
alguém que seja seguro e possa fornecer um lugar para se
esconder. Quanto mais compassivo você for, maior será a probabilidade de
receber hóspedes. Novamente, aqui está o conselho de Arthur Burk
para lidar com LHS antes da cirurgia: Proativamente: Antes de
entrar no centro cirúrgico fale na direção da sala - Deus sabe onde
fica. Dirija-se aos LHS e diga-lhes que você tem o privilégio de
ajudá-los a voltar para casa. Você percebe que eles
estão perturbados por terem perdido o corpo hospedeiro e não
precisam ficar onde estão. [Expressar compreensão de sua perda].
Informe-os que você irá solicitar a abertura do canal de prata e
convide-os a entrar em sua eternidade. Se você fez uma cirurgia
Pergunte-se após a cirurgia perguntando: Tem alguém aqui que eu
peguei durante minha internação? Se for assim, falo com você
com dignidade e compreensão, mas gostaria de acelerar sua
transição de volta para a eternidade, porque isso não é o melhor
para você e não é o melhor para mim. Solicite a abertura do canal
de prata e convide-os a entrar na eternidade. Instrua-os a pedir
misericórdia (se necessário) ao Pai quando estiverem diante dele.
Suicídio:
Anteriormente falei deste dilema enfrentado pelos católicos,
em particular onde o suicídio é considerado um assunto grave e um
dos elementos necessários para um pecado mortal. Embora o
suicídio tenha sido condenado ao longo dos tempos, não está
sendo tolerado aqui. Contudo, acredito que a misericórdia de Deus
é um fator que não pode ser ignorado. Qual era o estado mental de
quem se suicidou. Sem dúvida eles ficaram imensamente
perturbados. Minha crença pessoal é que a misericórdia de Deus
consideraria o estado geral do indivíduo. Espero errar pelo lado da
misericórdia, não do julgamento.
Embora os principais movimentos religiosos ensinem que
não se pode entrar no Céu (todos entrarão na eternidade - Céu ou
inferno), nenhum versículo claro nas escrituras pode validar essa
crença devido ao suicídio. Nem todos compartilham da mesma
opinião. Se você perguntasse ao LHS se eles estavam em sã
consciência quando cometeram suicídio, invariavelmente a
resposta seria não. Dirijo-me então a eles: “Vocês não acham que a
misericórdia de Deus consideraria isso?” Eles geralmente
responderão sim. Então eu os libero para irem aconselhá-los a
simplesmente pedir misericórdia ao Pai.
O LHS está à procura da sua família
Ocasionalmente, poderá lidar com um LHS que está à
procura da sua família. Mais comumente, será uma mãe
procurando um filho ou uma criança procurando a mãe. Eles não
querem ir para a eternidade porque estão procurando o familiar. A
guerra seria um cenário onde esta seria a causa provável. Mais uma
vez, Arthur Burk oferece esta sugestão: basta perguntar se eles estão
procurando alguém e se já procuram há muito tempo. Eles responderão e
poderão perguntar se eu sei onde está localizada a pessoa que procuram.
Responderei que não sei, mas que Deus sabe. Deus faz questão de secar
cada lágrima dos olhos dos espíritos que voltam para casa. Incentive-os a
irem a Deus e pedir-Lhe que resolva a situação para você. Abra o canal de
prata para eles simplesmente dizendo: “Eu abro o canal de prata para você e
convido você a entrar em sua eternidade”, e deixe-os fazer a passagem. Após
a transição, feche o canal. Faço um ato profético de fechar o punho.
Presentes redentores concorrentes
Uma consequência interessante de alguém ter LHS como
colegas de quarto é a possível disputa entre diferentes presentes
redentores. Arthur Burk aponta isso em sua série de áudio sobre o
que ele chama de Espíritos Humanos Alienígenas. Pela própria
natureza do dom redentor em si, alguns têm inclinações mais
introvertidas, enquanto outros têm expressão mais extrovertida. E
se alguém estiver hospedando um LHS que tenha um dom redentor
que seja muito extrovertido, embora seja mais introvertido? Você
pode estar diante de um cenário em que podem surgir conflitos.
1) O anfitrião permanece no controle, mas o convidado (LHS)
está continuamente competindo com o anfitrião. Um dia o anfitrião age de
uma maneira, no dia seguinte age de maneira totalmente diferente. Muitas
vezes, isso pode parecer um Transtorno Dissociativo de Identidade (TDI),
mas não apresenta a dor ou o trauma comumente associado ao TDI. Um
marcador é se o anfitrião é introvertido, mas às vezes age fortemente
como extrovertido.
2) O anfitrião entrega o controle ao hóspede. O convidado é
forte na manipulação da culpa e convence o anfitrião a sucumbir à culpa
do sobrevivente. Este hóspede pode chegar ao ponto de persuadir o
anfitrião de que não tem o direito de viver às custas do hóspede e pode
até acusar o anfitrião de ser a causa da morte do hóspede. O hóspede
vive sua vida no corpo do anfitrião. Um marcador é a profunda
futilidade e frustração em meio ao sucesso. O convidado está
buscando legitimidade.
Quanto maior a distância entre os presentes redentores do
anfitrião e do convidado, mais agudo será. Profeta vs Exortador -
pequeno conflito Governante vs Servo - grande conflito
3) Uma opção é a invisibilidade. Esses LHS estão simplesmente
procurando um lugar para morar. O anfitrião pode ter pouca ou nenhuma
pista sobre sua presença dentro ou sobre ele.
4) LHS com guarda demoníaca. O LHS em missão atua sob
ordens da guarda demoníaca. Isso foi explorado anteriormente neste livro.
CAPITULO 14
LHS na terra
Não percebemos o impacto que as guerras continuam a ter
nas nossas vidas e nas vidas das nações da terra. Quer a batalha
tenha sido uma escaramuça tribal menor ou um ataque massivo
como a Batalha de Estalinegrado durante a Segunda Guerra
Mundial, onde se estima que milhões de pessoas tenham morrido,
o impacto destas batalhas não terminou com a assinatura de um
tratado de paz ou armistício.
Pense nas centenas de milhares de homens e mulheres que
morreram ao longo da história e que não queriam entrar na
eternidade naquele momento. E quanto aos genocídios no Ruanda,
ou no Zimbabué, o Holocausto, ou a infinidade de outros lugares
que ocorreram ao longo da história mundial?
No nosso ministério temos lidado com aqueles que
acolheram vítimas de alguns destes genocídios. Em alguns, isso
estava criando grandes conflitos em suas vidas. Para alguns, as
suas famílias foram eliminadas pelos atos perversos daqueles que
os dominavam. Nos Estados Unidos, temos as batalhas ao longo
da história das tribos nativas americanas contra outras tribos,
então, quando os colonos europeus entraram em cena, ocorreram
confrontos e muitas vidas foram perdidas. Depois veio a Guerra
entre os Estados em 1861-1865, quando se estima que mais de
600.000 pessoas tenham morrido.
O número potencial de espíritos humanos remanescentes é
impressionante. Não deveria ser nenhuma surpresa que, embora
não tenhamos como saber se esses LHS encontraram hospedeiros
(a maioria provavelmente não encontrou), pense na turbulência
potencial que teria ocorrido após essas batalhas no reino do
espírito, à medida que os LHS eram buscando descanso, mas não o
encontrando em lugar nenhum.
Estive em campos de batalha onde a atmosfera era instável.
Alguns lugares tinham uma melancolia que era difícil de explicar na
época. (Isso foi muito antes de eu ter uma ideia sobre os LHS.)
Agora, tenho mais compreensão de algumas das dinâmicas em
ação. Posso recomendar aos intercessores que têm trabalhado
diligentemente para limpar as impedâncias das suas regiões de
autoridade: visitem estes locais e comecem a libertar a terra dos
LHS que ainda restam. O nível de paz que trará à atmosfera será
notável.
Libertando Vítimas do Campo de Batalha Algumas das
dinâmicas enfrentadas ao lidar com LHS são coisas que nunca
consideramos de outra forma. Por exemplo, você pode descobrir
que um LHS não quer entrar no inferno, mas não quer ficar diante
de Deus por causa de convicções de longa data ou confusão que
eles mantêm em relação à natureza da guerra. Muitas
guerras foram travadas em nome de Deus e por isso foram
levados a acreditar que Deus é responsável pela sua morte.
Mas e se o exército com o qual eles estavam lutando lutasse em
nome de Deus, mas perdesse a batalha? Desilusão, talvez. Nem
todas as batalhas travadas em nome de Deus foram sancionadas
por Ele! Depois de fazer uma limpeza geral do terreno, às vezes
você encontra LHS que não desapareceram.
Para aqueles que permanecem, simplesmente pergunte:
O que os mantém aqui?
Eles lhe darão o motivo e a partir daí farão qualquer
arrependimento necessário. Deixe o Espírito Santo guiá-lo na
resolução de quaisquer questões legais envolvidas na sua
permanência na terra. Depois de concluído, facilite sua
liberação para a eternidade. Guerras Justas
Em algumas guerras, os LHS estão em conflito porque
morreram numa guerra considerada “justa” ou travada em
nome de Deus. Para uma guerra travada em nome de Deus e
você estava do lado oposto, você gostaria de estar diante do
Deus contra quem supostamente estava lutando? Você pode
ver o dilema que o LHS enfrenta nesse cenário. Arthur Burk
sugere o seguinte: Peça a Deus para aplicar o sangue de Jesus
ao derramamento de sangue da guerra na terra para limpar os
laços traumáticos com a terra e o tempo e o espírito de
assassinato, espírito de guerra, e peça a Deus para libertar
esses espíritos de seu vínculo de sangue com a terra e deixá-
los retornar à eternidade.
A sabedoria do Espírito Santo será necessária para
lidar nestas áreas, trazendo liberdade aos LHS e liberdade à
terra.
Limpar Terras Não Envolvidas em Guerra
Limpar terras (não envolvidas em guerra) de LHS é
simples e a maioria dos LHS estará bastante disposta a
encontrar o seu local de descanso final. Com alguns outros
você pode ter que trabalhar um pouco mais, mas eles também
podem ser removidos da terra. É importante reconhecer a sua
dor, a sua perda, o seu sofrimento e o arrependimento que
muitos deles sentem por terem as suas vidas interrompidas
pelos acontecimentos em que se encontraram. Clamando Na
Bíblia, descobrimos que três coisas clamam
especificamente por justiça :
1- Sangue inocente 2- Salário perdido 3- Terra
perdida ou fraudada
Esses assunto não farei isso aqui. Basta lembrar a
história de Nabote, que perdeu a vida nas mãos coniventes de
Jezabel. Como resultado de seu assassinato (sangue inocente
foi derramado), seus filhos perderam o sustento (perda de
salários), pois Jezabel confiscou a terra da herança de
Nabote, que ele se recusou a vender a Acabe (perda de terra).
Como resultado de todas as três ocorrências, acabou sendo
um dia muito ruim para Jezabel. Sua decisão de fazer essas
coisas com Nabote resultou no pronunciamento profético de
sua morte e morte final (assim como a de Acabe), que ocorreu
algum tempo depois nas mãos de Jeú. Libertação das Vítimas
do Genocídio
Uma das consequências da perda de vidas em batalhas
ou através de genocídios é o provável custo para a família
através da perda do assalariado e, em muitos casos, da
eventual perda dos seus bens. Estes são apenas efeitos
secundários das mortes em batalha ou em genocídios. Com os
LHS dos genocídios, você provavelmente terá outra dinâmica
em ação, que é a raiva por ter suas vidas abreviadas. Essa
raiva pode ter progredido para profunda amargura ou ódio
aos perpetradores, não só por parte das vítimas, mas também
das suas famílias. Essas dinâmicas emocionais não podem
ser ignoradas mas deve ser considerado.
 A maneira mais simples de lidar com eles é perdoar os
pecados, abençoar os culpados e libertá-los. O que esse ato
de perdão libera no reino do espírito é muito importante. A
razão pela qual o sangue clama é porque os espíritos daqueles
cujas vidas foram perdidas lhe dão voz. Os espíritos estão
clamando!
Administradores da Terra
Quando a terra pertence a uma família há muitas
gerações, aqueles que foram administradores da terra podem
nem sempre querer abandonar a sua administração
simplesmente porque o seu corpo morre. Isto pode complicar
as coisas para os administradores sucessores da terra,
especialmente se o(s) antigo(s) administrador(es) não
estiver(em) convencido(s) da capacidade do seu sucessor de
assumir responsabilidade em relação à terra. A vossa
abordagem ao limpar a terra nesta situação envolve um
reconhecimento da responsabilidade de administrar a terra e
do cuidado que o indivíduo anterior teve no cumprimento do
seu papel enquanto ele (ou ela) estava na terra. Uma vez que
a sua mordomia tenha sido reconhecida e honrada,
recomende que eles entreguem a sua mordomia a Deus, que
tem supervisionado a mordomia da terra desde a criação.
Depois de fazerem isso, provavelmente estarão prontos para a
transição para a eternidade. Abra o canal prateado e convide-
os a prosseguir. Novamente, eles podem apelar à misericórdia
de Deus, se necessário, à medida que avançam. LHS’s
Anexados aos Portais
Portais são locais de acesso entre reinos.
Na história do sonho de Jacó sobre a escada que
chegava ao Céu e os anjos subindo e descendo, havia a
descrição de um portal. Outros exemplos nas escrituras
fornecem exemplos de portais. Sempre que você vê a palavra
redemoinho, geralmente é uma referência a um portal. Elias
foi levado ao Céu num “redemoinho” – um portal.
O canal de prata do qual falamos é apenas o termo que
usamos para designar o portal que se abre para os espíritos
entrarem na eternidade.
6 Lembre-se do seu Criador antes que o cordão de prata
seja afrouxado, ou que a tigela de ouro seja quebrada, ou que o
jarro seja quebrado na fonte, ou que a roda (redemoinho ou
portal) seja quebrada junto ao poço. 7 Então o pó voltará à
terra como o era, e o espírito voltará a Deus que o deu.
(Eclesiastes 12:6-7)
A palavra traduzida como “roda” é a palavra para
“redemoinho” — portanto, um portal. Este versículo ainda
está sendo descompactado para mim, mas parece indicar
maneiras pelas quais as pessoas passam para a eternidade.
As taças de ouro parecem falar daqueles que falecem
adultos, enquanto a jarra quebrada na fonte parece falar da
morte de bebês. Cada portal é projetado ser vivificante.
As Escrituras ensinam que ao homem foi dada a
administração da terra. Nossa experiência (e a experiência de
outros) nesta área nos mostrou que os LHS podem ser
atribuídos a portais por demônios. Em 1 Reis 12:29
encontramos onde Jeroboão estabeleceu um local de
adoração aos deuses demoníacos em Betel. Esta foi uma
tentativa de sequestrar o portal divino que estava presente em
Betel.
Quando Satanás sequestrar um portal, o portal
provavelmente terá um LHS como guarda, e o LHS terá um
guardião demoníaco.
Nossa solução para isso é simples: lide com o guardião
demoníaco. Determine seu direito de estar presente. Lide com
esse motivo por meio do arrependimento ou de outro trabalho
judicial para que o direito legal seja removido. Assim que tiver
os documentos legais do Céu sobre o assunto, solicite
assistência angélica para a remoção da guarda demoníaca.
Então… Lide com o LHS. Avise-os de que sua missão foi
cancelada e que é hora de eles entrarem na eternidade.
Abra o canal prateado e solte-os para irem embora.
Depois de saírem, peça a Deus para desmontar o
dispositivo que estava preso ao portal e devolvê-lo ao seu
desenho original. Solicite uma limpeza do portal.
Guardiões
 Recentemente comecei a contemplar quem realmente
são os porteiros nas diversas áreas de nossas cidades.
7 Levantai a cabeça, ó porteiros! E levantem-se,
portas eternas!
E o Rei da glória entrará. 8 Quem é este Rei da glória? O
Senhor forte e poderoso, O Senhor poderoso na batalha.
9 Levantem suas cabeças, ó portões (guardiões)!
Levantem-se, portas eternas! E o Rei da glória entrará.
10 Quem é este Rei da glória? O Senhor dos Exércitos,
Ele é o Rei da glória. Selá (Salmos 24:7-10)
Ao lermos isso, devemos perceber que os portões não têm
cabeças, mas os porteiros sim! Será que esses porteiros não
seriam demônios ou príncipes (principados), mas espíritos
encarregados de uma guarda demoníaca? Se sim, não podemos
lidar com a guarda demoníaca, depois lidar com o LHS e liberá-los
de sua missão?
Assim que fizermos isso, precisaremos ter anjos designados
para o portão como porteiros, pois eles trabalham em conjunto
com a eclésia daquela área. Fechando o Canal de Prata Satanás
tentará constantemente sequestrar portais divinos, e é por isso
que nunca deixamos o Canal de Prata aberto indefinidamente.
Nós o abrimos para permitir que o LHS acesse a eternidade, e
então o fechamos quando isso for realizado.
F
aço um simples ato profético de estender a mão e
simplesmente fechar o punho como se estivesse
restringindo o fluxo de algo em um tubo. Você pode fazer
a mesma coisa com as palavras da sua boca, dizendo: “Fecho
este portal agora, em nome de Jesus”.46
CAPITULO 15
Conclusão
Durante séculos tivemos conceitos errados sobre demônios
e espíritos. Estes ideais perdidos levaram-nos a ser ineficazes em
diversas áreas da cristandade. Muitos crentes ficaram tão
apaixonados pelo suposto poder dos reinos das trevas que
perderam o poder que existe no Céu. Esquecemos que o número
de demônios é finito. Eles não são infinitos em número. A Bíblia
registra que um grande número de anjos caiu, mas o Céu ainda
tem o dobro disponível do que o inferno.
Além disso, o Céu tem a capacidade de criação contínua,
enquanto o inferno não. Grande parte da desordem atmosférica
sobre as nossas cidades e nações tem a ver com o facto de os LHS
habitarem a terra ou a população destas cidades e nações. A
igreja pode entrar em modo de limpeza e limpar a atmosfera das
suas cidades e nações, lidando com estes LHS errantes. Mesmo
que estejam habitando outra pessoa viva, se ainda não entraram
na eternidade, mas ainda estão no reino do tempo, estão
invadindo e precisam ser liberados para iniciar sua eternidade.
Comece com os memoriais em sua área e comece a limpar
o terreno. Você encontrará muitos em hospitais e lares de idosos.
Muitos mais estarão em cemitérios e campos de batalha ou locais
de vítimas em massa. A maioria desses LHS não tem más
intenções. Eles estão simplesmente suspensos entre o tempo e a
eternidade. Você também aprendeu neste livro como lidar com
espíritos malignos e cancelar suas atribuições e, ao fazer isso, os
guardas demoníacos também são liberados de suas atribuições.
No porto de Halifax, na Nova Escócia, cerca de 5.000
naufrágios foram registrados na área. À medida que os esforços
de limpeza continuam na Nova Escócia, pode-se fazer progressos
para o corpo de Cristo e para a libertação do reavivamento na
terra. Em alguns dos compromissos de oração na Nova Escócia, os
capitães dos vários navios que sofreram naufrágios tomavam
posição no fundo da prancha e conduziam os seus passageiros e
tripulantes para o canal de prata para que pudessem começar a
sua eternidade. Isso aconteceu repetidamente. Percebemos que
sempre que uma pessoa de posição estivesse disponível, ela
assumiria sua posição como líder de um determinado grupo de
LHS e os ajudaria a entrar no canal prata. Se estivéssemos lidando
com militares, faríamos esforço para reconhecer a posição do
oficial superior e solicitar sua ajuda para guiar aqueles sob seu
comando ou outros reunidos naquele local para a eternidade. Às
vezes, eles simplesmente queriam ser demitidos do cargo para
poderem iniciar a transição.
Você desejará fazer um inventário pessoal e familiar para
lidar com os LHS que possa estar hospedando. Além disso, você
vai querer estar ciente daqueles que você escolhe em suas
aventuras do dia a dia. Liberá-los é simples e vital. À medida que
vocês os libertam, virá uma paz que não foi capaz de surgir.
Enquanto escrevo isto, estou sentado em um aeroporto, ciente da
presença do LHS vagando pelo aeroporto. Alguns são de outros
países que se encontraram aqui. Estou direcionando-os para um
local fora do caminho no terminal e falando com eles de espírito
para espírito, convidando-os para começar sua eternidade. Abri o
canal prateado e eles começaram a sair. Embora não houvesse um
grande número presente, eram de todas as idades e
nacionalidades. Eles se encontraram aqui enquanto eram
descarregados de quem os estava hospedando. Agora, eles estão
em paz porque foram instruídos a invocar a misericórdia de Deus.
O céu se alegra com cada um.
Quando libertámos os LHS de um antigo cemitério contendo
os restos mortais de Acadians, quando o canal de prata foi aberto,
várias testemunhas estavam presentes - presumivelmente para dar
as boas-vindas a familiares e amigos que tinham sido suspensos
entre o tempo e a eternidade. À medida que os LHS entravam na
eternidade, grande alegria podia ser discernida. A nuvem de
testemunhas mencionada em Hebreus 11 são aqueles que
entraram no Céu antes de nós. Também temos um destino no Céu,
não apenas um destino na terra. Devemos compreender que os
dois reinos foram projetados para funcionar em harmonia um com
o outro. Céus nos dê compreensão, por favor!
Apêndice
Uma Breve Explicação
Recentemente, alguém me perguntou sobre esse assunto, pois foi
informado de que eu havia dito algo que não disse. Procuro ter muito
cuidado com o que falo e com algumas palavras que simplesmente não
uso para minimizar a confusão. Porém, assim como a brincadeira infantil
em que uma pessoa sussurra algo no ouvido da pessoa ao seu lado, e
essa pessoa faz o mesmo com a pessoa ao seu lado até que isso percorra
toda a sala - invariavelmente, o que foi ouvido pela última pessoa foi nem
perto do que foi dito originalmente.
A seguir está uma breve explicação sobre LHS que pode ser útil.
Isto é o que escrevi: pensei em tentar esclarecer suas preocupações
sobre o que chamo de espíritos humanos persistentes, dos quais
tratamos em sua sessão. O versículo que você mencionou não é doutrina
e não inclui ou exclui um período de tempo entre os dois eventos –
morte e julgamento. Nem o versículo estar ausente do corpo é estar
presente do Senhor - essa era a antecipação de Paulo. Como crentes,
eles podem esperar ir imediatamente para o Céu, mas nem todos os
que morrem estão prontos para começar a eternidade e hesitam em
começar, portanto o espírito vagueia em busca de descanso ou de um
lugar de descanso. O espírito incrédulo certamente não quer entrar na
eternidade e fará tudo ao seu alcance para permanecer, mesmo que isso
envolva vagar por um lugar sem água. Aqueles que morrem em batalha
podem estar decididos a morrer, mas geralmente esperam não morrer.
Aqueles cuja morte foi por homicídio ou genocídio não
desejavam morrer, mas isso foi imposto aos seus corpos. Esses espíritos
vagam em busca de descanso, como Jesus falou em Mateus 12:43-45
(também em Lucas 11).
Entenda que o uso da palavra “espírito imundo” foi para
diferenciar entre eles e o Espírito Santo. Também foi uma referência ao
espírito ser cerimonialmente impuro com base na tradição judaica. Os
judeus tinham todo um processo de preparação para o sepultamento
(lembre-se da morte de Jesus e das mulheres que trouxeram especiarias
para preparar o corpo de Jesus para o sepultamento). A passagem das
escrituras de Mateus 12 foi mal traduzida, e é em parte por isso que
sempre pensamos que ela estava falando sobre demônios.
Espíritos imundos não são demônios. Apocalipse 18:3 também
aponta isso. Há mais a ser dito, mas isso deve resumir para você. Ter um
espírito humano persistente não é tipicamente algo maligno; eles
estavam simplesmente procurando um corpo para viver seu destino e
como o corpo deles não estava mais disponível, eles pegaram carona
com você. Isso é especialmente comum quando os bebês morrem – eles
não querem deixar a mamãe. Liberá-los para o Céu é algo simples como
vocês vivenciaram outro dia. Eles também têm um destino no Céu! Nós
apenas os ajudaremos a começar.
Perguntas Frequentes
Por que devo me tornar um cristão agora se tenho a opção de ir
para o Céu de qualquer maneira, apenas pedindo a misericórdia de
Deus? Não podemos encontrar nenhum padrão definitivo sobre por que
(ou se) um espírito humano entra diretamente no céu ou no inferno ou
permanece por um tempo. Se você pegar o que foi discutido neste livro
e disser a si mesmo: “Não preciso servir a Deus agora, posso esperar e
ter outra chance mesmo depois de morrer”. Este seria um risco que não
recomendaria a ninguém. Sirva a Deus de todo o coração agora!
Por que você usa o termo Espírito Humano Persistente ao invés
de Espírito Humano Alienígena como alguns outros fazem?
Pessoalmente, sinto que o termo Espírito Humano Persistente
(LHS) capta com mais precisão o conceito, particularmente à luz das
escrituras em Mateus 12:43 e Lucas 11:24-25. Além disso, toda a
imprensa sobre alienígenas confunde o assunto.
A terminologia é secundária na minha opinião. O que é
purgatório?
Segundo o site Catholic.com: “O Catecismo da Igreja Católica
define o purgatório como uma “purificação, para alcançar a santidade
necessária para entrar na alegria do céu”, que é vivida por aqueles “que
morrem na graça e na amizade de Deus”. , mas ainda imperfeitamente
purificado” (CCC 1030). Observa que “esta purificação final dos eleitos . .
. é totalmente diferente do castigo dos condenados”. (Purgatory Tract,
2019) Isso não é necromancia?
De acordo com o Merriam-Webster Dictionary, necromancia, em
resumo, era a conjuração dos mortos. A definição completa é::
conjuração dos espíritos dos mortos com o propósito de revelar
magicamente o futuro ou influenciar o curso dos acontecimentos. A
história bíblica à qual a maioria das pessoas alude é quando o rei Saul
procurou um médium para invocar Samuel. Infelizmente, a nossa
tradução da história é bastante fraca e nos dá uma compreensão errada.
7 Então Saul disse aos seus servos: “Arranjem-me uma mulher que
seja médium, para que eu vá ter com ela e a consulte”. E seus servos lhe
disseram: “Na verdade, há uma mulher que é médium em En Dor”. 8
Então Saul se disfarçou e vestiu outras roupas, e foi, e dois homens com
ele; e eles foram até a mulher de noite. E ele disse: “Por favor, conduza
uma sessão espírita para mim e traga-me aquele que eu nomear para
você”. 9 Então a mulher lhe disse: “Olha, você sabe o que Saul fez, como
ele eliminou os médiuns e os espíritas da terra. Por que então você arma
uma armadilha para minha vida, para me fazer morrer? 10 E Saul lhe
jurou pelo Senhor, dizendo: Vive o Senhor, nenhum castigo te sobrevirá
por isso. 11 Então a mulher disse: “Quem devo trazer para você?” E ele
disse: “Traga-me Samuel”. 12Quando a mulher viu Samuel, ela gritou com
uma voz alta. E a mulher falou a Saul, dizendo: “Por que você me
enganou? Pois você é Saul!” 13 E o rei lhe disse: “Não tenha medo. O que
você viu?" E a mulher disse a Saul: “Vi um espírito subindo da terra”. 14
Então ele lhe perguntou: “Qual é a forma dele?” E ela disse: “Um homem
velho está subindo e está coberto com um manto”. E Saul percebeu que
era Samuel, e inclinou-se com o rosto em terra e prostrou-se. 15 Samuel
perguntou a Saul: “Por que você me perturbou, fazendo-me subir?” E
Saul respondeu: “Estou profundamente angustiado; porque os filisteus
fazem guerra contra mim, e Deus se afastou de mim e não me responde
mais, nem por profetas, nem por sonhos. Por isso eu te chamei, para que
você me revele o que devo fazer”. (1 Samuel 28:7-15)
A médium estava acostumado a trabalhar com um espírito
familiar que imitava as palavras e o comportamento da pessoa procurada
pelo conjurador. Neste caso ela ficou surpresa (ver v. 12) com o que
aconteceu. Ela declara a Saul que viu um espírito que nos dá a entender
(com base em nossos antigos paradigmas) que era um demônio. O
versículo seria melhor traduzido como “Eu vi um elohim subindo do
deserto”. Um elohim é tipicamente entendido como “filho de Deus” ou
“um filho de Deus”. Ela passou a descrever o que estava vendo e Saul
percebeu que era Samuel (v.14). Nesse ponto, Saul começa a falar com
Samuel, que reitera que o Senhor despojou o reino de Saul e o deu a
Davi, seu rival. Muitas vezes temos problemas com esta
passagem e a agrupamos com as diretrizes contra a conjuração de
espíritos com o propósito de conhecer ou alterar o futuro. Jesus, no
Monte da Transfiguração, falou com Elias e Moisés. Em Mateus ele falou
à multidão perguntando sobre a ressurreição e disse-lhes: ‘EU SOU o
Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó?’ Deus não é o
Deus dos mortos, mas dos vivos.” (Mateus 22:32) No entanto, na época
em que Jesus falou à multidão,
os corpos de Abraão, Isaque e Jacó já estavam mortos há séculos. Talvez
a nossa visão dos mortos precise ser ajustada para compreender que
eles ainda vivem – apenas em outro reino.
Como não procuramos obter uma visão do futuro ou alterar todo
o esquema das coisas na terra, não estamos envolvidos em necromancia.
Se fosse assim, e você, como cristão, pratica a oração, isso não seria falar
com alguém que morreu?
Acessando
os Reinos do Céu
O tremendo privilégio que compartilhamos neste momento da
história é a capacidade de acessar os reinos do Céu com facilidade.
Muitos de nós aprendemos que o Céu só existe depois que você morre.
O céu é muito mais do que um destino final de uma jornada, mas
também pode ser um aspecto vital dessa jornada.
O que estou prestes a compartilhar é vital para o progresso nas
várias Cortes Celestiais. Podemos acessar a Corte da Misericórdia
enquanto estamos totalmente plantados aqui na terra, mas para
maximizar nossos esforços nas Cortes do Céu, precisamos aprender
como operar A PARTIR DO Céu.
Ao ensinar sobre como acessar os reinos do Céu, muitas vezes
aponto alguns fatos simples. Se você me dissesse que é cidadão de uma
determinada cidade, mas pudesse me contar pouco sobre isso a partir
de sua experiência pessoal, eu teria a tendência de duvidar da
autenticidade de sua cidadania. Sou cidadão de uma
pequena cidade no centro da Carolina do Norte. Estou familiarizado
com a localização da prefeitura, delegacia de polícia, hospital, tribunal
do condado local, Departamento do Xerife e muito mais. Eu sei onde
muitos eventos esportivos serão realizados. Eu sei onde ficam os
parques. Conheço muitas lojas e restaurantes. Conheço esta pequena
cidade. No entanto, se eu perguntasse ao crente comum o que ele pode
descrever do Céu a partir da experiência pessoal, a resposta
provavelmente seria nada. Eles não têm nenhuma experiência pessoal
do Céu que possam relacionar comigo. Não precisa ser assim. Em
Mateus 3, Jesus nos informou que o Reino dos Céus estava próximo.
Você poderia dizer: “o Reino dos Céus está tão próximo quanto a sua
mão”.
Coloque a mão na frente do nariz o mais próximo possível. Não toque
no seu nariz. O céu está mais perto de você do que isso. Não está longe,
muito longe no céu. Não está “além”, como descrevem alguns hinos
antigos. É uma realidade muito presente, separada de nós por uma
membrana muito fina — e podemos acessá-la pela fé. É muito simples.
Quando Jesus foi batizado no rio Jordão, ao sair da água
IMEDIATAMENTE os céus se abriram. Ele viu (uma pomba) e ouviu (uma
voz vinda do céu). Este único ato de Jesus restaurou nossa capacidade
de acessar o Céu. Podemos experimentar céus abertos em nossa vida.
Não precisamos esperar. Podemos viver conscientes do reino do Céu e
viver fora dessa realidade!
Tudo o que fazemos como crentes devemos fazer pela fé. O
acesso aos reinos do Céu é feito da mesma maneira. Atos proféticos
podem criar realidades para nós. É a mesma coisa com isso. Você pode
visualizar facilmente a passagem de uma sala para outra. É como sair de
um lugar para outro. Para aprender a acessar os reinos do Céu, você
seguirá o mesmo padrão. Levante-se de onde você está agora e
prepare-se para trabalhar comigo. Você pode experimentar os reinos do
Céu agora mesmo! Você não precisa esperar até estar vestido
em uma caixa comprida na funerária local ou decorar uma urna. Você
pode experimentar o Céu enquanto estiver vivo! Lembre-se, entramos
no Reino como crianças. Acalme-se. Desligue ruídos de fundo
perturbadores, se possível. Prepare-se para relaxar e se concentrar.
Agora, diga isso comigo:
Pai, eu gostaria de acessar os reinos do Céu hoje, então agora
mesmo, pela fé, dou um passo para os reinos do Céu. [Ao dizer isso, dê
um passo à frente.]
Imagine que você está indo de um lugar para outro em um único
passo. Depois de fazer isso, preste atenção ao que você vê e ouve. Você
poderá ver luzes muito brilhantes; você pode ver um rio, uma cena
pastoral, um jardim – uma infinidade de coisas. Neste momento você está
experimentando um gostinho do Céu. Você notará a paz que permeia a
atmosfera do Céu. Você pode notar que o ar parece cheio de vida. Os
testemunhos que ouvi são sempre incríveis e lindos de ouvir. Agora passe
alguns minutos neste lugar. Lembre-se, Jesus disse que para entrar no
Reino você deve vir como uma criança. Costumo ensinar as pessoas a se
imaginarem como uma criança de 8 anos com o que estão vendo.
O que uma criança de 8 anos faria? Ele ou ela seria curioso e
perguntaria: “O que é isso? O que isso faz? Para onde isso vai? Posso ir
aqui? Se uma criança visse um rio ou lago, o que ela gostaria de fazer? A
maioria gostaria de pular na água. A variedade é infinita. As cores -
incríveis! Os sons são tão lindos. Você pode aprender a fazer isso
regularmente. Quando você acessa os reinos do Céu, você está em casa.
Você foi feito para experimentar a beleza que é o Céu. A razão pela qual
aprender a acessar os reinos do Céu é crucial para envolver as Cortes do
Céu é que muito do que fazemos é feito DO Céu.
Precisamos aprender a envolver o Céu e trabalhar a partir dele. Muitas
pessoas me dizem que não conseguem “ver” visualmente no espírito.
Freqüentemente, eles estão desconsiderando a habilidade que possuem.
Eles podem estar desconsiderando seu “conhecedor”.
Cada crente tem um “conhecedor” trabalhando dentro dele. Este
“conhecedor” que é o Espírito Santo trabalhando dentro de você o ajuda a
perceber as coisas. Quer algo seja bom ou mau, Ele trabalha para guiá-lo
mais do que você imagina.
A maioria das marinhas que possuem submarinos possui um
dispositivo conhecido como sonar. O sonar dá “olhos” ao submarino
para ver o que está nas proximidades. Eles podem detectar qual é o
objeto pelo ping emitido pelo sonar. Eles podem determinar a distância
até o objeto e se é outro submarino. Eles podem até identificar que
classe de submarino pode ser. O sonar é inestimável neste cenário, mas
uma câmera de vídeo seria inútil debaixo d'água.
Os militares possuem um dispositivo semelhante para situações
acima do solo, conhecido como radar. Funciona da mesma maneira. Se
um piloto estivesse voando através de uma espessa cobertura de
nuvens, o piloto precisaria saber o que está em seu caminho. Radar se
torna seus olhos.
Algumas pessoas funcionam visualmente. Freqüentemente, eles
veem o que equivale a imagens ou imagens de vídeo quando “vêem” no
espírito. Eles podem ver mais detalhes.
No entanto, alguém que opera através do seu “conhecedor” (seu
radar ou sonar espiritual) pode ser tão eficaz quanto um vidente. Se você
opera mais como sonar ou radar, não descarte o que “vê” dessa
maneira.
É assim que funciono e faço esse tipo de trabalho há muitos anos.
Muitas vezes consigo detectar onde está um anjo na sala (ou se é um
dos homens ou mulheres de linho branco e não um anjo). Muitas vezes
consigo detectar quantos estão presentes e se têm algo para dar a
alguém. Posso detectar inúmeras coisas e mesmo que não seja “visual”,
ainda assim estou “vendo”. Sua mente ficará tranquila quando você
compreender que operar por meio de seu conhecedor é tão válido
quanto qualquer outro tipo de visão. Isso o ajudará a perceber que você
tem visto muito mais do que você sabe e você pode saber muito mais
do que alguns que apenas veem.
Descrição
Velhas formas de pensar muitas vezes demoram a mudar. É
necessário um envolvimento radical para provocar a mudança
necessária. A revelação sempre traz revolução e a revelação contida
neste livro é verdadeiramente revolucionária! Este não é um conceito
concebido pelo autor, mas o Dr. Ron Horner desvenda cuidadosamente
um mistério perdido logo após a igreja primitiva. Não é um livro de
ficção científica. Baseia-se num reino de realidade de natureza incomum
– uma dimensão do invisível. Este mistério envolve como os espíritos
humanos que ainda permanecem na Terra muito depois da morte do
seu hospedeiro humano estão a ter um impacto muito maior do que
estávamos dispostos a reconhecer. Mantivemos crenças como doutrina
que nunca deveriam ser doutrina. Até ignoramos as palavras de Jesus
para criar um sistema de crenças que não está bem fundamentado.
Muitas vezes, certas passagens das traduções da Bíblia que
lemos foram mal traduzidas; isso só aumenta a nossa confusão. À
medida que a fumaça desses equívocos for dissipada, encontraremos
respostas sobre por que algumas das coisas que fizemos durante
décadas não funcionaram. Se estivermos dispostos a mudar, veremos
um impacto enorme e vidas e cidades libertadas em grande escala.
Ouse ler este livro até o fim e deixe o mistério ser desvendado.
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