Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SANTA CRUZ/RN
2018
31
SANTA CRUZ – RN
2018
3
32
Aprovado em: de de .
BANCA EXAMINADORA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................. 6
1. ARTIGO ...................................................................................................................... 7
Introdução ................................................................................................................... 8
Metodologia............................................................................................................... 10
Resultados ................................................................................................................. 13
Discussão ................................................................................................................... 16
Conclusão .................................................................................................................. 21
Contribuições dos autores ....................................................................................... 21
Agradecimentos ........................................................................................................ 22
Referências ................................................................................................................ 22
APÊNDICES ......................................................................................................................... 27
ANEXOS ............................................................................................................................... 35
6
APRESENTAÇÃO
O trabalho de conclusão de curso será apresentado no formato de artigo científico, nas normas
da revista Ciência & Saúde Coletiva uma publicação da ABRASCO - Associação Brasileira
de Saúde Coletiva versão impressa ISSN 1413-8123 versão On-line ISSN 1678-4561, com
Qualis Periódicos da Plataforma Sucupira (2013-2016) B2 para a área da Nutrição. Normas
disponíveis em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1413-8123&lng=pt&nrm=iso
e Anexo.
7
1. ARTIGO
Autores:
Muana Lucena da Costa1
Fábio Henrique Vieira de Cristo e Silva1
Isabelle Ribeiro Barbosa1
Heverton Araújo de Oliveira Figueirêdo1
Daline Fernandes de Souza Araujo1
1
Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi, Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte,
R. Teodorico Bezerra, 2-122, Santa Cruz - RN, 59200-000, Brasil.
RESUMO
ABSTRACT
Objective: To evaluate the association between access to social media to eating behavior,
checking and corporal satisfaction of the university community. Methodology: A cross-
sectional study was carried out with 127 students from the city of Santa Cruz-RN, in which
socioeconomic variables, access to social media and influential themes were identified. The
Body Checking Questionnaire or Male Body Checking Questionnaire, the Dutch Food Behavior
Questionnaire and the Silhouetted Figures Scale were used. The data were analyzed in the SPSS
21.0 software by the t-test of independent samples, chi-square and Fisher's exact tests,
considering 95% confidence. Results: Statistical significance was found in the relationships
between nutritional status versus aesthetic status (p = 0.019), income versus esthetics (p =
0.034), income versus healthy eating (p = 0.031), sex versus general news and classification of
nutritional status by body mass index versus general news (p = 0.001). The instagram leads the
level of access involving social media with the themes "aesthetics, healthy eating and general
news", which show moderate to very "influential". Conclusion: It is emphasized that aesthetics
has a strong influence on the behavior of body check in women and that body perception is
strongly associated with body mass index.
Introdução
mundo A pesquisa da Social Media Trends de 2018 mostrou que no Brasil 78% dos usuários
de internet estão em alguma rede social 1. Dados de 2016 nos Estados Unidos revelam que
As redes sociais (ex: Facebook, Twitter, Instagram, Snapchat, Whatsapp, Blogs, etc.)
integram3,4.
Os principais temas que dominam o cenário atual da internet são aqueles relacionados
9
ao corpo, moda, padrão de beleza, alimentação e atividade física. A indústria, por sua vez,
fazuso do marketing para divulgar seu produto, utilizando como meio as redes sociais, e,
pessoas com um grande número de seguidores nas mídias sociais, as quais o mercado utiliza
como ferramenta de marketing e que estão cada vez mais presentes no dia a dia da população,
são elementos responsáveis pela proliferação de princípios relativos aos assuntos do corpo,
corporal e alimentar, pois são mais específicas no assunto de interesse de cada usuário 9, 10.
dias atuais, gerando diversas consequências sociais. O tema da alimentação e estética está,
sem dúvida, muito presente neste meio de comunicação na sociedade atual, de grande
física e mental13.
Tendo em vista que o cenário atual é influenciado por imagens e padrões de beleza
impostos pela sociedade através da mídia e das redes sociais, as quais a comunidade
acadêmica faz uso constante e onde grande parte desse público sofre diversas e intensas
que lhes são instruídas na vida acadêmica/fora de casa, a auto percepção corporal e
desenvolver estratégias de atenção e cuidados, tanto para a pesquisa quanto para os órgãos
Metodologia
Federal do Rio Grande do Norte, Santa Cruz –RN. Os formulários foram enviados para 860
alunos e servidores, com uma taxa de não resposta de 14,8%, um total de 127 indivíduos.
enviado para o endereço eletrônico dos participantes pela direção da instituição, a fim de
14 15
Questionnaire (BCQ) para mulheres e o Male Body Checking Questionnaire (MBCQ)
de Figuras de Silhuetas (EFS) 17. O teste estatístico de Alfa de Cronbach foi (α = 0,851) para
BCQ, (α = 0,934) para o MBCQ e (α = 0,863) para QHCA, mostrando que a consistência
interna das respostas obtidas revelou que os questionários apresentaram alta confiabilidade
composto por 19 itens direcionados à avaliação de checagem corporal em homens, que segue
objetiva numa escala de 5 pontos (1 - nunca a 5- muito frequentemente), são propostos para
o público jovem adulto e, quanto maior a pontuação obtida na subescala, maior é a frequência
como o estar triste ou estar irritado, variáveis que em geral desinibem e levam a comer mais
(ingestão emocional - 13 itens), e a ingestão determinada por fatores externos, sendo estes o
aspecto e o aroma e, ainda, fatores do contexto social como, por exemplo, ver outras pessoas
comerem (ingestão externa 10 itens) 18. Foi respondido com as afirmativas sim ou não para
cada item, onde quanto maior o número de respostas sim, mais afetado o comportamento
19
alimentar do indivíduo . O ambiente social desempenha um grande papel nas escolhas
A EFS foi utilizada para avaliar a percepção do estado corporal atual e do desejado
através de 9 silhuetas para cada gênero, que são condizentes com o biótipo brasileiro,
considerando a estatura média e variações de Índice de Massa Corporal (IMC) 17. Diante das
respostas nas quais foram indicadas as silhuetas atual e desejada, foi feita a classificação de
satisfação da silhueta, onde foram classificadas em: satisfeito (quando a silhueta desejada era
13
Os dados foram analisados pelo software SPSS (Stastistical Package for the Social
Science) na versão 21.0 for Windows. E analisados pela estatística descritiva (média, desvio
Resultados
(24,4%) homens, a maioria solteiros n=103 (81,1%), com idade média de 25 anos, onde n
=33 (26,0%) tinham entre 17 e 20 anos, n =35 (27,6%) estavam entre 21 e 23 anos, n =30
A renda também foi caracterizada, onde n=62 (48,8%) ganhavam até 02 salários
mínimos. Para avaliação do IMC dos participantes, utilizou-se o peso e a altura referidos,
sendo os mesmos classificados em magreza n=10 (7,9%), eutrofia n=75 (59,1%), sobrepeso
n=34 (26,8%) e obesidade n=8 (6,3%). O n=124 (97,6%) possuíam conta ativa em alguma
14
A rede social mais utilizada foi o instagram com n=82 (64,6%) na classificação
‘utilizo muito’ frente ao twitter que foi a menos utilizado com classificação n=99 (78,0%)
teste exato de Fisher/ nas relações entre idade versus outras mídias (p = 0,028) e sexo versus
twitter (p = 0,006), mostrando um porcentual muito alto para a intensidade “não utilizo” em
e notícias gerais) aos quais foi feita uma associação com a influência das mídias sociais se
comportaram de maneira similar quando avaliada sua intensidade, estando classificados entre
pouco e moderado. A média ± desvio padrão de ‘influência’ foi de 2,80 ± 0,846 e 2,80 ±
0,797 para amigos e notícias gerais, respectivamente, 2,77 ± 0,809 para alimentação saudável,
2,75 ± 0,826 para estética, 2,72 ± 0,906 para atividade física e 2,58 ± 0,849 para gastronomia.
estado nutricional pelo IMC versus estética (p=0,019), renda e estética (p=0,034), renda e
alimentação saudável (p=0,031), sexo e notícias gerais (p= 0,022) e classificação do estado
obesos. Para este segundo tema, o sexo masculino apresentou maior interesse, referindo
15
acessar moderado a muito esses canais de mídia. Ainda com relação ao tema estética, a
variável renda apresentou predominância daqueles que recebiam acima de 4 salários mínimos.
Por outro lado, quando associada a renda com alimentação saudável, todas as faixas salariais
No BCQ, respondido por mulheres, o resultado médio da soma dos itens foi de 25,61
respondido por homens, o resultado médio foi de 35,87 ± 12,891, escore mínimo de 19 e
máximo de 68. A análise do BCQ e do MBCQ foi feita diante da média de cada classificação
do acesso e temas ‘influências’ das mídias sociais, seguido da análise de variância ANOVA.
Como pode-se observar na Tabela 3 apenas a relação estética versus BCQ apresentou
diferença significativa (p = 0,015), dentre as demais análises desta categoria, visto que, se
mostra como resultado bastante relevante entre o público estudado, jovens e adultos do sexo
feminino.
as médias do escore geral e dos escores das sub escalas (ingestão emocional e externa e
restrição alimentar) mostraram que embora tenham apresentado maior média para o sexo
feminino não houve diferença significativa. A amostra reduzida do sexo masculino pode ter
contribuído para esse resultado. O mesmo foi verificado para as médias das sub escalas do
Por fim, e não menos importante, os resultados da EFS foram analisados pela análise
16
para os que desejam silhueta menor o n = 29. Após o cruzamento com as variáveis
exato de Fisher com Sig. exata (2 lados) na relação entre insatisfeito (desejo silhueta maior)
versus IMC (P < 0,001) (Tabela 5). No entanto, para todas as demais variáveis a prevalência
Discussão
A problemática do presente estudo consistiu sobre “como a tecnologia por meio das
corporal”.
outras mídias, mas este estudo acrescenta a relação de temas “influentes” na utilização dessas
digital e informatização, bem como o baixo custo de fazer renda e comercializar, o instagram
vem se destacando como uma ferramenta muito utilizada para o marketing 21. Paralelamente
22
a essa disseminação das mídias sociais, a Organização Mundial de Saúde mostrou que o
17
nesta pesquisa uma grande associação com o estado nutricional e o acesso às mídias, em
especial às notícias gerais já citadas, bem como a renda. A maioria dos participantes, mesmo
eutróficos também apresentou insatisfação com sua silhueta, desejando ter uma silhueta
menor. Essa insatisfação corporal em mais de 70%, prevaleceu sob todas as variáveis
silhueta maior, podendo ser excluída a relação com anorexia ou bulimia no público estudado.
23
Tal resultado corrobora com os achados de Kakeshita e Almeida , que indicam
mulheres eutróficas desejando silhueta menor, tal fato, pode estar relacionado com os
24
Diante da importância do conceito de percepção corporal, Jodelet , refere que desde a
antiguidade, o corpo confere lugar importante na percepção social guiando o julgamento que
as pessoas fazem de si mesmas e dos outros. Com o passar do tempo, o dito padrão de corpo
ideal tem sofrido mudanças significativas, diante da beleza que se recicla constantemente,
visto que, na antiguidade, a silhueta maior era tida como sinônimo de soberania e alto poder
com a renda, bem como a alimentação saudável com a renda, fortalecendo o que foi dito no
10
estudo de Justo , onde, para que se possa alcançar um padrão de estética e alimentação
saudável, é fundamental que se tenha uma renda suficientemente mais alta, pois o padrão
alimentar mais saudável apresenta maior custo, podendo assim, limitar o seu acesso.
demonstrou significância estatística, quando comparado ao sexo masculino, o que pode ser
sido influenciada pela maior representatividade destas na pesquisa. Esse padrão de corpo ideal
outros estudos que relacionam a prevalência de mulheres jovens nas pesquisas científicas
27,28,29
com universitários e naquelas com o alto índice na utilização de mídias sociais , mas,
por outro lado sabe-se que a temática também tem ganhado destaque entre os homens.
26
Sidani, et al , demonstrou que, devido ao índice de comparações interpessoais
esperança é de que todo esforço despendido seja recompensado com elogios; todavia, esse
ideal de beleza é, na maioria das vezes, inatingível e cria um sentimento de frustração e culpa”
forma negativa 31. A exposição a imagens idealizadas veiculadas pelos meios de comunicação
jovens universitários 9.
32
Segundo Camey et al. , a percepção do peso corporal interfere diretamente no
comportamento alimentar, situação em que, não necessariamente, mulheres com IMC normal
corporal se sobrepõe ao IMC como fator de investigação mais eficiente, a exemplo disse,
pode-se notar que o IMC de um atleta de auto rendimento indica normalmente sobrepeso ou
obesidade, visto que, os mesmos pesos de massa magra e massa gorda, ocupam medidas de
espaço diferentes. Foi observado no presente estudo, que a maior parte da amostra de jovens
menor.
média superior ao sexo oposto, sob o escore total e suas sub escalas. A alta incidência de
inadequado no grupo de alunas da área da saúde como mostrado em pesquisa realizada por
interesse na categoria masculina, bem como para a classificação do IMC com maior
concentração dos indivíduos com obesidade. Shimazaki e Pinto 30 afirmam que atualmente,
há uma forte tendência na sociedade, para a busca da informação e inserção social nas mídias
universo virtual. Outra pesquisa realizada pela Social Media Trens 1, mostrou que o
interesse pelos usuários de até 29 anos são as informações e notícias em geral, já aqueles
com 30 a 39 anos estão mais relacionados a acompanhar informações e interagir com pessoas
uma presença substancial e significativa, e poderia ser uma ferramenta eficaz no combate ao
excesso de peso. Vale ressaltar sobre a percepção de como as postagens relacionadas com os
alimentos poderiam influenciar a percepção dos alimentos sendo determinantes para suas
36
escolhas alimentares e papel importante nessas intervenções . Outro autor refere que a
capacidade das mídias sociais tem alcance amplo, imediatismo e que sugestões baseadas em
evidências são necessárias para melhor estabelecer diretrizes para o uso de mídias sociais na
Conclusão
tido em outros estudos como ferramenta mais utilizada para análises que envolvem mídias
Por outro lado, a percepção corporal da maioria dos indivíduos, mostrou uma
insatisfeitos numa amostra composta em sua grande maioria por indivíduos eutróficos, esse
fato conduz ao entendimento que a percepção corporal é mais fidedigna para se utilizar como
interpretação dos dados. FHVCS contribuiu com a metodologia e versão final do artigo. IRB
22
conduziu a tabulação dos dados no software SPSS e análise bioestatística. HAOF ajudou na
Agradecimentos
profissional.
Referências
1. Rock Content. Social Media Trends: Conheça as tendências das Redes Sociais no Brasil
para o próximo ano. Marketing de Conteúdo. Copyright © 2013-2018 Disponível em: <
https://translate.google.com.br/translate?hl=ptPT&sl=en&u=http://www.pewresearch.o
rg/fact-tank/2016/12/29/pew-research-centers-most-read-research-of-2016/&prev=search>
3. Tomaél MI, Alcará, AR, Chiara IG. Das redes sociais à inovação. Ci. Inf. 2005;34(2):93-
104.
2004;24(4):42-51.
8. Carvalho PHB, Filgueiras JF, Neves CM, Coelho FD, Ferreira MEC. Checagem corporal,
9. Laus MF. Influência do padrão de beleza veiculado pela mídia na satisfação corporal e
10. Justo AM. Representações sociais sobre o corpo e implicações do contexto de inserção
11. Carrote ER et al. Predictors of “liking” three types of health and fitness-related content
parcial para obtenção do grau de bacharel em nutrição à UFRGS. Porto alegre, 2014.
Nutrição.2004; 12(2):217-225.
15. Ferreira MEC et al. Tradução para português (Brasil), equivalência semântica e
consistência interna do Male Body Checking Questionnaire (MBCQ). Rev. Psiq. Clin.
2012;39(2):74-75.
16. Almeida GAN, Lourtenço SR, Santos JE. Obesidade mórbida em mulheres – Estilos
17. Stunkard AJ, Sörensen T, Schulsiger F. Use of the Danish Adoption Register for the
study of obesity and thinness. In: Kety S, Roland L, Sidman R, Matthysse S, editors. The
genetics of neurological and psychiatric disorders. New York: Raven Press; 1983. p.
115-120.
20. Mollen S et al. Healthy and unhealthy social norms and food selection. Findings from a
21. Silva KLS, Rios JRAC. Marketing Digital: A influência do grátis do séulo XXI na
23. Kakeshita IS, Almeida SS. Relação entre índice de massa corporal e a percepção da
25
24. Jodelet D. Le corps, la persone et autrui. In: Psychologie sociale dês relations à autrui.
25. Carvalho PHB, Freitas LG, Ferreira MEC. Comparação Social, Insatisfação Corporal e
2016;20(2):219-225.
26. Sidani JE el at. The association between social media use and eating concerns among u.s.
27. Miranda VPN, Filgueiras JF, Neves CM, Teixeira PC, Ferreira MEC. Insatisfação
2012;61(1):25-32.
28. Laus MF, Moreira RCM, Costa TMB. Diferenças na percepção da imagem corporal, no
29. Alvarenga MS, Scagliusi FB, Philippi ST. Comportamento de risco para transtorno
30. Shimazaki VK, Pinto MMM. A Influência das Redes Sociais na Rotina dos Seres
2011;1(5):171-179.
31. Braggion GF, Matsudo SMM, Matsudo VKR. Consumo alimentar, atividade física e
21.
32. Camey S et al. Influência da percepção do peso e do índice de massa corporal nos
26
33. Kampf EA. The impact of social media on body image and eating behaviors. Thesis
Submitted to the Faculty of the Graduate School of Vanderbilt University in partial fulfillment of
the requirements for the degree of MASTER OF ARTS in Psychology. Nashville, Tennessee.
May, 2013.
34. Higgs S, Thomas J. Social influences on eating. Rev. Current Opinion in Behavioral
36. Hoogstins. Customers outside the eu shop tax free 2017. Disponível em: <
37. Overbey KN, Jaykus LA, Chapman BJ. A Systematic Review of the Use of Social Media
APÊNDICES
Você está sendo convidado a participar de um estudo denominado “Influência das Mídias
Sociais na Autopercepção Corporal, e Comportamento Alimentar na Comunidade Acadêmica da
Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi-UFRN”, que tem como pesquisador responsável Daline
Fernandes de Souza Araújo, cujos objetivos e justificativas são: conhecer o perfil da autopercepção
corporal e comportamento alimentar da comunidade acadêmica da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte. Tendo em vista que o cenário atual é influenciado por imagens e padrões de beleza
impostos pela sociedade através da mídia e das redes sociais, as quais a comunidade acadêmica faz
uso constante e onde grande parte desse público sofre diversas e intensas transformações,
influenciadas pelo ambiente biopsicossocial e as novas responsabilidades que lhes são instruídas na
vida acadêmica/fora de casa, a autopercepção corporal e comportamento alimentar constituem um
tema necessário para reflexão, a qual pode desenvolver estratégias de atenção e cuidados, tanto para a
pesquisa quanto para os órgãos competentes em saúde, bem como para a própria Universidade. Sua
participação no referido estudo será no sentido de responder os questionários (quatro) que são de
fácil preenchimento. Os questionários da pesquisa, sobre as influências das mídias sociais na
autopercepção corporal e comportamento alimentar, são estruturados inicialmente com questões
sobre os dados sóciodemográficos e interesse sobre mídias e redes sociais (Questionário/ Seção 1),
seguido do questionário sobre comportamento alimentar Questionário Holandês do Comportamento
Alimentar (QHCA, Questionário/ Seção 2), sobre autopercepção corporal Body Checking
Questionnaire (BCQ, para mulheres, Questionário/ Seção 3), Male Body Checking Questionnaire
(MBCQ, para homens, Questionário/ Seção 4) e Escala de Figuras de Silhuetas (EFS, Questionário/
Seção 5). Em média, são necessários de 15 a 20 minutos para responder todos os questionários. Você
foi avisado de que, da pesquisa a se realizar, pode esperar alguns benefícios, tais como: a pesquisa
contribuirá para a comunidade acadêmica para a construção de estratégias como realização de
palestras, oficinas que discutam sobre a influência das mídias sociais no comportamento alimentar a
exemplo das informações de blogueiras sobre alimentação saudável. Visando não apenas os fatos
resultantes da pesquisa, o projeto fará o esclarecimento das mudanças causadas ou influenciadas pelas
mídias sociais da internet, para que seja dada mais ênfase ao assunto por meio de projetos, rodas de
conversas, reflexão e visão crítica para que o conteúdo tecnológico não interfira de maneira negativa
na vida das pessoas. E construção de material (folderes e cartilhas) sobre comportamento alimentar,
transtornos de imagem, bem como divulgação da importância do acompanhamento com nutricionista
e/ ou psicólogo. Por outro lado, você recebeu os esclarecimentos necessários sobre os possíveis
desconfortos e riscos decorrentes do estudo, levando-se em conta que é uma pesquisa, e os resultados
positivos ou negativos somente serão obtidos após a sua realização. Assim, durante a realização do
questionário, haverá riscos mínimos, como o constrangimento em responder as questões, então
28
sugere-se que sejam respondidas em lugar tranquilo e reservado e com livre acesso à internet. Você
tem o direito de se recusar a participar ou retirar seu consentimento, em qualquer fase da pesquisa, sem
nenhum prejuízo. As informações cedidas serão confidenciais e divulgados apenas em congressos ou
publicações científicas, sem divulgação do nome ou dado que o identifique.
Em caso de algum problema que você venha ter, relacionado com a pesquisa, você terá o
direito a assistência gratuita que será prestada com atendimento nutricional e psicológico (imediato)
nas clínicas escolas da FACISA-UFRN (Nutrição e Psicologia) realizados pelos pesquisadores
(Daline Fernandes – Nutricionista) e (Fábio de Cristo – Psicólogo).
Durante todo o período da pesquisa você poderá tirar suas dúvidas ligando para Daline Fernandes de
Souza Araújo – 84 998994846.
Você tem o direito de recusar a participar ou retirar seu consentimento, em qualquer fase da pesquisa,
sem nenhum prejuízo para você.
Os dados que você irá fornecer serão confidenciais e serão divulgados apenas em congressos ou
publicações científicas, não havendo divulgação para terceiros e de nenhum dado que possa lhe
identificar.
Esses dados serão guardados pelo pesquisador responsável por essa pesquisa em local seguro e por
um período de 5 anos.
Se você tiver algum gasto pela sua participação nessa pesquisa, ele será assumido pelo
pesquisador e reembolsado para você. Não haverá despesas para o participante, todas as despesas
tidas com a pesquisa em tela serão de responsabilidade do pesquisador responsável/patrocinador,
isto é, o participante da pesquisa não arcará com nenhum custo referente a procedimentos e/ou
exames.
Se você sofrer algum dano decorrente desta pesquisa, você tem direito a solicitar indenização.
Qualquer dúvida sobre a ética dessa pesquisa você deverá ligar para o Comitê de Ética em Pesquisa
da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA), telefone (84) 9 9224 0009 ou mandar e-
mail para cepfacisa@gmail.com ou cep@facisa.ufrn.br . O Comitê de Ética em Pesquisa - CEP
da FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI - FACISA é um órgão Colegiado
interdisciplinar e independente, constituído nos termos da Resolução no 466/2012 do Conselho
Nacional de Saúde – CNS, e criado para defender os interesses dos participantes de pesquisas em
sua integridade e dignidade.
Este documento foi disponível pela internet, e poderá ser salvo como comprovante de
participação da pesquisa mediante o aceite ao final deste documento.
29
Após ter sido esclarecido sobre os objetivos, importância e o modo como os dados serão
coletados nessa pesquisa, além de conhecer os riscos, desconfortos e benefícios que ela trará
para mim e ter ficado ciente de todos os meus direitos, concordo em participar da pesquisa
Influência das Mídias Sociais na Autopercepção Corporal, e Comportamento Alimentar na
Comunidade Acadêmica da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi-UFRN, e autorizo a
divulgação das informações por mim fornecidas em congressos e/ou publicações científicas
desde que nenhum dado possa me identificar.
MÍDIAS SOCIAIS
Em qual(s) mídia(s) social(s) atualmente possuo conta ativa?
( )Facebook ( )Twitter ( )Instagram ( )Snapchat ( )Blogs
Marque com ‘’X’’ na escala o quanto você utiliza cada meio de comunicação:
Facebook
Nada 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Muito
Twitter
Nada 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Muito
Instagram
Nada 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Muito
Snapchat
Nada 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Muito
Blogs
Nada 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Muito
Marque com ‘’X’’ na escala o quanto você é influenciado pelos itens abaixo:
Amigos
Nada 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Muito
Estética
Nada 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Muito
Alimentação Saudável
Nada 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Muito
Gastronomia
Nada 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Muito
31
Atividade Física
Nada 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Muito
Notícias Gerais
Nada 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Muito
32
TABELAS DO ARTIGO
Tabela 1: Distribuição dos participantes conforme intensidade de acesso às mídias sociais versus variáveis socioeconômicas, Santa Cruz/RN,
2018.
Variáveis Acesso ao Facebook p Acesso ao Instagram p Acesso ao Twitter p Acesso a Outras p
% % % %
Ocupação N P M Mu 0,637 N P M Mu 0,074 N P M Mu 0,167 N P M Mu 0,074
Professor 15 25 20 40 15 15 10 60 75 20 5 0 95,5 0 5 0
Téc. Adm. 0 18,2 45,5 36,4 36,4 0 27,3 36,4 54,5 27,3 9,1 9,1 81,8 9,1 0 9,1
Aluno 7,3 25 36,5 31,3 10,4 5,2 15,6 68,8 81,3 8,3 6,3 4,2 68,8 17,7 12,5 1
Idade N P M Mu 0,517 N P M Mu 0,199 N P M Mu 0,419 N P M Mu 0,028
Até 20 anos 6,1 30,3 42,4 21,2 12,1 9,1 12,1 66,7 78,8 15,2 6,1 0 63,6 30,3 6,1 0
De 21 a 23 14,3 22,9 34,3 28,6 11,4 0 14,3 74,3 85,7 5,7 2,9 5,7 77,1 8,6 11,4 2,9
De 24 a 28 3,3 16,7 33,3 46,7 6,7 3,3 23,3 66,7 73,3 10 6,7 10 66,7 16,7 13,3 3,3
Acima de 29 6,9 27,6 27,6 37,9 24,1 13,8 13,8 48,3 72,4 17,2 10,3 0 89,7 0 10,3 0
Sexo N P M Mu 0,839 N P M Mu 0,128 N P M Mu 0,006 N P M Mu 0,370
Feminino 8,3 22,9 36,5 32,3 13,5 6,3 11,5 68,8 83,3 11,5 4,2 1 71,9 16,7 10,4 1
Masculino 6,5 29 29 35,5 12,9 6,5 29 51,6 61,3 12,9 12,9 12,9 80,6 6,5 9,7 3,2
IMC N P M Mu 0,258 N P M Mu 0,773 N P M Mu 0,286 N P M Mu 0,516
Magreza 20 10 20 50 20 0 0 80 100 0 0 0 50 30 20 0
Eutrofia 6,7 26,7 40 26,7 10,7 6,7 16 66,7 76 16 2,7 5,3 74,7 13,3 10,7 1,3
Sobrepeso 8,8 17,6 32,4 41,2 17,6 8,8 20,6 52,9 73,5 8,8 14,7 2,9 79,4 8,8 8,8 2,9
Obesidade 0 50 12,5 37,5 12,5 0 12,5 75 87,5 0 12,5 0 75 25 0 0
Renda N P M Mu 0,273 N P M Mu 0,726 N P M Mu 0,200 N P M Mu 0,182
Até 2 SM 6,5 30,6 38,7 24,2 9,7 4,8 16,1 69,4 85,5 8,1 3,2 3,2 67,7 19,4 12,9 0
De 2 a 4 SM 11,1 11,1 33,3 44,4 18,5 3,7 18,5 59,3 66,7 11,1 14,8 7,4 77,8 14,8 3,7 3,7
Acima de 4 SM 7,9 23,7 28,9 39,5 15,8 10,5 13,2 60,5 73,7 18,4 5,3 2,6 81,6 5,3 10,5 2,6
Legenda: Téc. Adm.= Técnico Administrativo. IMC= Classificação do Índice de Massa Corporal. SM=Salário Mínimo.p = Significância Estatística. N= Não Utiliza; P=
Utiliza Pouco; M= Utiliza Moderado e Mu= Utiliza Muito. P (Teste= Qui-quadrado de Pearson), Fisher's Exact Test/Sig exata (2 lados).
33
Tabela 2: Distribuição dos participantes conforme intensidade de temas influentes versus variáveis
socioeconômicas, Santa Cruz/RN, 2018.
Variáveis Amigos p Estética p Alimentação Saudável p
% % %
Ocupação N P M Mu 0,931 N P M Mu 0,405 N P M Mu 0,207
Professor 5 30 40 25 15 20 60 5 5 35 30 30
Téc. Adm. 0 27,3 36,4 36,4 0 36,4 45,5 18,2 0 9,1 54,5 36,4
Aluno 4,2 37,5 36,5 21,9 6,3 29,2 44,8 19,8 5,2 34,4 45,8 14,6
Idade N P M Mu 0,421 N P M Mu 0,467 N P M Mu 0,448
Até 20 anos 6,1 30,3 27,3 36,4 3 27,3 39,4 30,3 3 27,3 57,6 12,1
De 21 a 23 2,9 34,3 45,7 17,1 5,7 34,3 42,9 17,1 0 40 42,9 17,1
De 24 a 28 6,7 30 43,3 20 10 26,7 50 13,3 10 33,3 36,7 20
Acima de 29 0 48,3 31 20,7 10,3 24,1 58,6 6,9 6,9 27,6 37,9 27,6
Sexo N P M Mu 0,703 N P M Mu 0,144 N P M Mu 0,109
Feminino 4,2 33,3 36,5 26 6,3 24 52,1 17,7 3,1 35,4 45,8 15,6
Masculino 3,2 41,9 38,7 16,1 9,7 41,9 32,3 16,1 9,7 22,6 38,7 29
IMC N P M Mu 0,186 N P M Mu 0,019 N P M Mu 0,426
Magreza 0 30 40 30 0 50 10 40 0 20 70 10
Eutrofia 2,7 29,3 40 28 5,3 22,7 58,7 13,3 4 34,7 46,7 14,7
Sobrepeso 8,8 52,9 23,5 14,7 11,8 35,3 38,2 14,7 5,9 29,4 35,3 29,4
Obesidade 0 25 62,5 12,5 12,5 25 25 37,5 12,5 37,5 25 25
Renda N P M Mu 0,332 N P M Mu 0,034 N P M Mu 0,031
Até 2 SM 1,6 35,5 40,3 22,6 4,8 33,9 37,1 24,2 4,8 32,3 53,2 9,7
De 2 a 4 SM 11,1 44,4 25,9 18,5 7,4 37 44.4 11,1 3,7 44,4 37 14,8
Acima de 4 SM 2,6 28,9 39,5 28,9 10,5 13,2 65.8 10,5 5,3 23,7 34,2 36,8
Legenda: Téc. Adm.= Técnico Administrativo. IMC= Classificação do Índice de Massa Corporal. SM=Salário Mínimo. p=
Significância Estatística. N= Nada; P= Pouco; M= Moderado e Mu= Muito. p (Teste= Qui-quadrado de Pearson), Fisher's
Exact Test/Sig exata (2 lados).
34
Tabela 2: Distribuição dos participantes conforme intensidade de temas influentes versus variáveis
socioeconômicas, Santa Cruz/RN, 2018. (continuação)
Variáveis Gastronomia p Atividade física p
% %
Ocupação N P M Mu 0,665 N P M Mu 0,363 N P M Mu 0,254
Professor 10 30 55 5 15 25 30 30 5 40 50 5
Téc. Adm. 9,1 18,2 45,5 27,3 0 9,1 63,6 27,3 0 9,1 54,5 36,4
Aluno 11,5 34,4 41,7 12,5 10,4 30,2 41,7 17,7 4,2 32,3 42,7 20,8
Idade N P M Mu 0,109 N P M Mu 0,305 N P M Mu 0,244
Até 20 anos 18,2 45,5 30,3 6,1 6,1 18,2 51,5 24,2 0 42,4 39,4 18,2
De 21 a 23 5,7 25,7 57,1 11,4 5,7 42,9 40 11,4 8,6 37,1 34,3 20
De 24 a 28 6,7 23,3 43,3 26,7 13,3 26,7 33,3 26,7 0 26,7 50 23,3
Acima de 29 13,8 34,5 44,8 6,9 17,2 20,7 41,4 20,7 6,9 17,2 58,6 17,2
Sexo N P M Mu 0,500 N P M Mu 0,537 N P M Mu 0,001
Feminino 10,4 34,4 44,8 10,4 11,5 29,2 41,7 17,7 5,2 37,5 44,8 12,5
Masculino 12,9 25,8 41,9 19,4 6,5 22,6 41,9 29 0 12,9 45,2 41,9
Classif. IMC N P M Mu 0,892 N P M Mu 0,417 N P M Mu 0,022
Magreza 10 40 30 20 10 40 30 20 20 50 30 0
Eutrofia 9,3 32 48 10,7 8 28 48 16 1,3 30,7 50,7 17,3
Sobrepeso 14,7 32,4 41,2 11,8 14,7 20,6 38,2 26,5 2,9 29,4 44,1 23,5
Obesidade 12,5 25 37,5 25 12,5 37,5 12,5 37,5 12,5 25 12,5 50
Renda N P M Mu 0,492 N P M Mu 0,162 N P M Mu 0,675
Até 2 SM 12,9 38,7 37,1 11,3 6,5 35,5 40,3 17,7 3,2 29 43,5 24,2
De 2 a 4 SM 7,4 25,9 59,3 7,4 14,8 25,9 48,1 11,1 4,7 40,7 40,7 11,1
Acima de 4 SM 10,5 26,3 44,7 18,4 13,2 15,8 39,5 31,6 2,6 28,9 50 18,4
Legenda: Téc. Adm.= Técnico Administrativo. Classif. IMC= Classificação do Índice de Massa Corporal.SM=Salário Mínimo.
p= Significância Estatística. N= Nada; P= Pouco; M= Moderado e Mu= Muito. P (Teste= Qui-quadrado de Pearson), Fisher's
Exact Test/Sig exata (2 lados).
35
Tabela 4: Média e desvio padrão dos escores totais e parciais do questionário holandês
de comportamento alimentar, por sexo.
QHCA Sexo Média Desvio
padrão
Escore Total Feminino 17,39 6,108
Masculino 15,58 7,270
Ingestão Emocional Feminino 6,90 2,630
Masculino 6,23 2,692
Ingestão Externa Feminino 5,61 1,959
Masculino 5,10 2,399
Restrição Alimentar Feminino 4,88 2,354
Masculino 4,26 2,744
Legenda: QHCA= Questionário holandês de comportamento alimentar.
ANEXOS
NORMAS REVISTA
Ciência & Saúde Coletiva publica debates, análises e resultados de investigações sobre um tema
específico considerado relevante para a saúde coletiva; e artigos de discussão e análise do estado
da arte da área e das subáreas, mesmo que não versem sobre o assunto do tema central. A
revista, de periodicidade mensal, tem como propósitos enfrentar os desafios, buscar a
consolidação e promover uma permanente atualização das tendências de pensamento e das
práticas na saúde coletiva, em diálogo com a agenda contemporânea da Ciência & Tecnologia.
A marca da Revista Ciência & Saúde Coletiva dentro da diversidade de Periódicos da área é o
seu foco temático, segundo o propósito da ABRASCO de promover, aprofundar e socializar
discussões acadêmicas e debates interpares sobre assuntos considerados importantes e
relevantes, acompanhando o desenvolvimento histórico da saúde pública do país.
O Termo de Referência deve conter: (1) título (ainda que provisório) da proposta do número
temático; (2) nome (ou os nomes) do Editor Convidado; (3) justificativa resumida em um ou
dois parágrafos sobre a proposta do ponto de vista dos objetivos, contexto, significado e
relevância para a Saúde Coletiva; (4) listagem dos dez artigos propostos já com nomes dos
autores convidados; (5) proposta de texto de opinião ou de entrevista com alguém que tenha
relevância na discussão do assunto; (6) proposta de uma ou duas resenhas de livros que tratem
38
do tema.
Por decisão editorial o máximo de artigos assinados por um mesmo autor num número temático
não deve ultrapassar três, seja como primeiro autor ou não.
Recomenda-se que os artigos submetidos não tratem apenas de questões de interesse local, ou
se situe apenas no plano descritivo. As discussões devem apresentar uma análise ampliada que
situe a especificidade dos achados de pesquisa ou revisão no cenário da literatura nacional e
internacional acerca do assunto, deixando claro o caráter inédito da contribuição que o artigo
traz.
A revista C&SC adota as “Normas para apresentação de artigos propostos para publicação em
revistas médicas”, da Comissão Internacional de Editores de Revistas Médicas, cuja versão para
o português encontra-se publicada na Rev Port Clin Geral 1997; 14:159-174. O documento
está disponível em vários sítios na World Wide Web, como por
exemplo, www.icmje.org ouwww.apmcg.pt/document/71479/450062.pdf. Recomenda-se aos
autores a sua leitura atenta.
Seções da publicação
Editorial: de responsabilidade dos editores chefes ou dos editores convidados, deve ter no
máximo 4.000 caracteres com espaço.
Artigos de Temas Livres: devem ser de interesse para a saúde coletiva por livre apresentação
dos autores através da página da revista. Devem ter as mesmas características dos artigos
temáticos: máximo de 40.000 caracteres com espaço, resultarem de pesquisa e apresentarem
análises e avaliações de tendências teórico- metodológicas e conceituais da área.
referências citadas ao longo do texto devem seguir as mesmas regras dos artigos. No momento
da submissão da resenha os autores devem inserir em anexo no sistema uma reprodução, em
alta definição da capa do livro em formato jpeg.
Apresentação de manuscritos
2. Os textos têm de ser digitados em espaço duplo, na fonte Times New Roman, no corpo 12,
margens de 2,5 cm, formato Word e encaminhados apenas pelo endereço eletrônico
(http://mc04.manuscriptcentral.com/csc-scielo) segundo as orientações do site.
4. Os artigos submetidos à C&SC não podem ser propostos simultaneamente para outros
periódicos.
5. As questões éticas referentes às publicações de pesquisa com seres humanos são de inteira
responsabilidade dos autores e devem estar em conformidade com os princípios contidos na
Declaração de Helsinque da Associação Médica Mundial (1964, reformulada em 1975,1983,
1989, 1989, 1996 e 2000).
6. Os artigos devem ser encaminhados com as autorizações para reproduzir material publicado
anteriormente, para usar ilustrações que possam identificar pessoas e para transferir direitos
de autor e outros documentos.
7. Os conceitos e opiniões expressos nos artigos, bem como a exatidão e a procedência das
citações são de exclusiva responsabilidade dos autores.
8. Os textos são em geral (mas não necessariamente) divididos em seções com os títulos
Introdução, Métodos, Resultados e Discussão, às vezes, sendo necessária a inclusão de
subtítulos em algumas seções. Os títulos e subtítulos das seções não devem estar organizados
com numeração progressiva, mas com recursos gráficos (caixa alta, recuo na margem etc.).
9. O título deve ter 120 caracteres com espaço e o resumo/abstract, com no máximo 1.400
caracteres com espaço (incluindo palavras-chave/key words), deve explicitar o objeto, os
objetivos, a metodologia, a abordagem teórica e os resultados do estudo ou investigação.
Logo abaixo do resumo os autores devem indicar até no máximo, cinco (5) palavras-chave.
40
Autoria
1. As pessoas designadas como autores devem ter participado na elaboração dos artigos de
modo que possam assumir publicamente a responsabilidade pelo seu conteúdo. A
qualificação como autor deve pressupor: a) a concepção e o delineamento ou a análise e
interpretação dos dados, b) redação do artigo ou a sua revisão crítica, e c) aprovação da
versão a ser publicada. As contribuições individuais de cada autor devem ser indicadas no
final do texto, apenas pelas iniciais (ex. LMF trabalhou na concepção e na redação final e
CMG, na pesquisa e na metodologia).
2. O limite de autores no início do artigo deve ser no máximo de oito. Os demais autores serão
incluídos no final do artigo.
Nomenclaturas
2. A designação completa à qual se refere uma abreviatura deve preceder a primeira ocorrência
desta no texto, a menos que se trate de uma unidade de medida padrão.
Ilustrações
2. O número de material ilustrativo deve ser de, no máximo, cinco por artigo, salvo exceções
referentes a artigos de sistematização de áreas específicas do campo temático. Nesse caso os
autores devem negociar com os editores-chefes.
5. Os gráficos devem estar no programa Excel, e os dados numéricos devem ser enviados, em
41
separado no programa Word ou em outra planilha como texto, para facilitar o recurso de
copiar e colar. Os gráficos gerados em programa de imagem (Corel Draw ou Photoshop)
devem ser enviados em arquivo aberto com uma cópia em pdf.
6. Os arquivos das figuras (mapa, por ex.) devem ser salvos no (ou exportados para o) formato
Ilustrator ou Corel Draw com uma cópia em pdf. Estes formatos conservam a informação
vetorial, ou seja, conservam as linhas de desenho dos mapas. Se for impossível salvar nesses
formatos; os arquivos podem ser enviados nos formatos TIFF ou BMP, que são formatos de
imagem e não conservam sua informação vetorial, o que prejudica a qualidade do resultado.
Se usar o formato TIFF ou BMP, salvar na maior resolução (300 ou mais DPI) e maior
tamanho (lado maior = 18cm). O mesmo se aplica para o material que estiver em fotografia.
Caso não seja possível enviar as ilustrações no meio digital, o material original deve ser
mandado em boas condições para reprodução.
Agradecimentos
2. Os autores são responsáveis pela obtenção de autorização escrita das pessoas nomeadas nos
agradecimentos, dado que os leitores podem inferir que tais pessoas subscrevem os dados e
as conclusões.
3. O agradecimento ao apoio técnico deve estar em parágrafo diferente dos outros tipos de
contribuição.
Referências
1. As referências devem ser numeradas de forma consecutiva de acordo com a ordem em que
forem sendo citadas no texto. No caso de as referências serem de mais de dois autores, no
corpo do texto deve ser citado apenas o nome do primeiro autor seguido da expressão et al.
2. Devem ser identificadas por números arábicos sobrescritos, conforme exemplos abaixo:
ex. 1: “Outro indicador analisado foi o de maturidade do PSF” 11 ... ex. 2: “Como alerta Maria
1. As referências citadas devem ser listadas ao final do artigo, em ordem numérica, seguindo
as normas gerais dos Requisitos uniformes para manuscritos apresentados a periódicos
biomédicos(http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html).
2. Os nomes das revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus
(http://www.nlm.nih.gov/).
3. O nome de pessoa, cidades e países devem ser citados na língua original da publicação.
Artigos em periódicos
Maximiano AA, Fernandes RO, Nunes FP, Assis MP, Matos RV, Barbosa CGS, Oliveira-Filho
EC. Utilização de drogas veterinárias, agrotóxicos e afins em ambientes hídricos: demandas,
regulamentação e considerações sobre riscos à saúde humana e ambiental. Cien Saude Colet
2005; 10(2):483-491.
Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 8ª Edição. São Paulo,
Rio de Janeiro: Hucitec, Abrasco; 2004.
9. Capítulo de livro
Sarcinelli PN. A exposição de crianças e adolescentes a agrotóxicos. In: Peres F, Moreira JC,
organizadores. É veneno ou é remédio. Agrotóxicos, saúde e ambiente. Rio de Janeiro: Fiocruz;
2003. p. 43-58.
Proceedings of the 10th International Congress of EMG and Clinical Neurophysiology; 1995
Oct 15-19; Kyoto, Japan. Amsterdam: Elsevier; 1996.
Lee G. Hospitalizations tied to ozone pollution: study estimates 50,000 admissions annually.
The Washington Post 1996 Jun 21; Sect. A:3 (col. 5).
Leshner AI. Molecular mechanisms of cocaine addiction. N Engl J Med. In press 1996.
Cronemberg S, Santos DVV, Ramos LFF, Oliveira ACM, Maestrini HA, Calixto N.
Trabeculectomia com mitomicina C em pacientes com glaucoma congênito refratário. Arq Bras
Oftalmol. No prelo 2004.
Material eletrônico
http://www.abonet.com.br/abo/672/197-200.pdf
Os artigos serão avaliados através da Revisão de pares por no mínimo três consultores da área
de conhecimento da pesquisa, de instituições de ensino e/ou pesquisa nacionais e estrangeiras,
de comprovada produção científica. Após as devidas correções e possíveis sugestões, o artigo
será aceito se tiver dois pareceres favoráveis e rejeitado quando dois pareceres forem
desfavoráveis.
45
UFRN - FACULDADE DE
CIÊNCIAS DA SAÚDE - FACISA
PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP
Área Temática:
Versão: 1
CAAE: 75053517.9.0000.5568
DADOS DO PARECER
Número do Parecer:2.283.213
Apresentação do Projeto:
Esse estudo caracteriza-se como uma pesquisa transversal e quantitativa, onde coleta de dados será
realizada única e exclusivamente através de um questionário virtual aplicados aos discentes da FACISA
via Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA).
Objetivo da Pesquisa:
O projeto tem como objetivo: Analisar as influências das mídias sociais sob a autopercepção da imagem
corporal e no comportamento alimentar da comunidade acadêmica da Faculdade de Ciências da Saúde
do Trairi/Santa Cruz-RN. Como objetivo específicos: identificar os principais hábitos que justificam a
insatisfação corporal e a percepção da autoimagem corporal do público-alvo; investigar a prevalência
de comportamento alimentar inadequado e relacionar aos dados sóciodemográficos; Relacionar a
utilização das redes sociais sobre a aparência e o comportamento alimentar na busca de um corpo ideal.
pesquisadora descreveu:
RISCOS
Durante a realização dos questionários e do estudo, haverá riscos mínimos, como o constrangimento em
responder as questões, então sugere-se que sejam respondidas em lugar tranquilo e reservado e com livre
acesso a internet. Você tem o direito de se recusar a participar ou retirar seu consentimento, em qualquer
fase da pesquisa, sem nenhum prejuízo.
BENEFÍCIOS
Os dados obtidos servirão de referência para se criar estratégias como palestras, oficinas que discutam
sobre a influência das mídias sociais no comportamento alimentar a exemplo das informações de
blogueiras sobre alimentação saudável. Visando não apenas os fatos resultantes da pesquisa, o projeto
fará o esclarecimento das mudanças causadas ou influenciadas pelas mídias sociais da internet, para que
seja dada mais ênfase ao assunto por meio de projetos, rodas de conversas, reflexão e visão crítica para
que o conteúdo tecnológico não interfira de maneira negativa na vida das pessoas. E construção de
material (folders e cartilhas) sobre comportamento alimentar, transtornos de imagem, bem como
divulgação da importância do acompanhamento com nutricionista e/ ou psicólogo.
466/CONEP
CEP:
UF: RN
(84)3291-2411
48
FORMULÁRIOS DA PESQUISA
Marque um ‘’X’’ na alternativa que melhor descreve a frequência com que você tem
estes comportamentos atualmente:
Frequentemente
Frequentemente
Body Checking Questionnaire – BCQ
Raramente
Às Vezes
Nunca
Muito
1. Eu pego na dobra dos meus braços para medir a gordura.
2. Eu esfrego (ou toco) minhas coxas quando estou sentada para checar a
gordura.
3. Eu meço o diâmetro das minhas pernas para ter certeza de que têm o
mesmo tamanho de antes.
4. Eu observo se minhas coxas se esfregam uma na outra.
5. Eu tento provocar comentários dos outros a respeito do quanto estou
gorda.
6. Eu observo se minhas gorduras balançam.
7. Eu encolho a minha barriga para ver como ela fica quando tento deixá-la
completamente reta.
8. Eu experimento meus anéis para ver se servem como antes.
9. Eu observo se tenho celulite nas coxas quando estou sentada.
10. Eu deito no chão para sentir se meus ossos tocam o solo.
11. Eu ajusto minhas roupas ao redor do meu corpo tão apertadas quanto
possível para ver como me pareço.
12. Eu me comparo com as modelos de TV, revistas e/ou da internet.
49
Marque um ‘’X’’ na alternativa que melhor descreve a frequência com que você tem estes
comportamentos atualmente:
Frequenteme
Frequenteme
Raramente
Male Body Checking Questionnaire – MBCQ
Às Vezes
Nunca
Muito
1. Checo a firmeza de meus braços para confirmar que não perdi nenhuma
massa muscular.
2. Olho meus músculos abdominais – ‘’tanquinho’’ – no espelho.
3. Quando me olho no espelho, contraio os para confirmar a igualdade entre
eles.
4. Comparo o tamanho de meus músculos com o de outras pessoas.
5. Comparo minha “magreza” ou definição muscular com a de outras pessoas.
6. Comparo meus músculos com os dos atletas ou das celebridades.
7. Comparo minha “magreza” ou definição muscular com a dos atletas ou das
celebridades.
8. Peço a outras pessoas para tocarem em meus músculos para confirmar o
tamanho e a firmeza deles.
9. Peço a outras pessoas para comentarem sobre a definição ou o tamanho de
meus músculos.
10. Belisco a gordura da minha barriga e costas (por exemplo, os pneuzinhos)
para checar a minha “magreza”.
11. Comparo minha “magreza” ou a definição de meus músculos peitorais com
a de outras pessoas.
12. Comparo o tamanho de meus músculos peitorais com o tamanho dos
músculos de outras pessoas.
13. Comparo a largura dos meus ombros com a largura dos ombros de outras
pessoas.
14. Contraio meus músculos peitorais diante do espelho para confirmar a
igualdade entre eles.
15. Contraio meus músculos diante do espelho à procura de linhas ou
estriamentos neles.
16. Meço meus músculos com uma fita métrica.
17. Aperto a gordura ou estico a pele do meu corpo para acentuar o músculo
escondido pela gordura.
18. Chego o tamanho e a forma de meus músculos na maioria das superfícies
espelhadas (por exemplo, nas janelas de carros, nas vitrines de lojas, nos
espelhos etc.).
19. Belisco ou aperto meus músculos para confirmar o tamanho e a firmeza
deles.
50