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Nome: Kaio Torres Priamo

Numero:15
Turma:3171
Resumo do grupo 7, Topico: Funk e ostentação de classes
A algum tempo que o funk não é mais uma “grande descoberta” ou uma
“grande novidade” a ser apreciada pela classe média e pela rede Globo com
um sabor de exotismo. Ainda assim, não custa lembrar que desde o seu
surgimento o funk era encarado pelos setores dominantes da sociedade de
forma preconceituosa que contribuía para a criminalização de seus
apreciadores, os funkeiros. A preocupação em coibir o consumo de drogas nos
bailes e a prática do “corredor”, levou, em 1998, à formação da Cpi na ALERJ,
com o objetivo de apurar a incitação à violência e o suposto envolvimento entre
os donos das equipes de som e traficantes de drogas.
Se cerca de 75% dos jovens do país acessam as redes sociais pelo menos três
vezes por semana, está na internet o terreno fértil para a divulgação desse
estilo de vida. São videoclipes que ultrapassam os quinze milhões de acessos
de um público que assiste atento ao ode ao consumo de itens de luxo como
carros e motocicletas esportivos, correntes, relógios e anéis de ouro maciços,
roupas e acessórios de marcas consagradas. Tudo isso regado a muito
champagne e caviar.
O pobre é incentivado pela cultura consumista a ter um tênis da Nike, mas é
impensável que o compre no shopping da classe média. Ao passo que se é
comum os filhos dos banqueiros e grandes milionários desejarem e comprarem
carros que são verdadeiras máquinas ou ostentarem ternos e joias, é
inadmissível que um favelado tenha os mesmos requintes ou estilo de vida. Se
é branco e de tradicional família burguesa, é estilo. Se se é preto e oriundo da
favela, é ostentação e incentivo à criminalidade.
Sendo assim, uma das formas de fazer com que esse desejo pela ascensão
social ou de aceitação por da sociedade não seja baseada nessa busca
incessante pelos bens, é chamar atenção para a educação, pois da mesma
forma através do conhecimento que se pode alcançar objetivos maiores na
vida. Além disso, é preciso que pais e educadores conscientizem os pequenos
para um consumir apenas o necessário, afinal uma sociedade mais ciente e
menos inadimplente se faz desde a infância.

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