Npcal - Abm - 2021 - Revisto e Atualizado

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
ACADEMIA DE BOMBEIRO MILITAR
NORMAS DE PROCEDIMENTOS E
CONDUTA DO CORPO DE ALUNOS
NPCCAL
Porto Alegre, RS, 1º de março de 2021

Continuação NPCCAL........................................................................................................................ Fl. C
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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR C
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SUMÁRIO ....
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1. FINALIDADE 3 ....
....
2. OBJETIVOS 3 ....
....
3. DO PROCESSO EDUCACIONAL MILITAR 4 ....
....
4. GENERALIDADES 5
....
5. PRESCRIÇÕES DIVERSAS 11 ....
....
ANEXO “A” DA NPCCAL 12 ....
....
MEDIDAS EDUCATIVAS APLICÁVEIS AOS ALUNOS EM FORMAÇÃO, ....
HABILITAÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO 12 ....
....
ANEXO “B” DA NPCCAL 22 ....
....
NORMAS RELATIVAS AO ASSEIO E APRESENTAÇÃO PESSOAL 22 ....
....
....
....
....
....
....
....
....
Fl.
Continuação NPCCAL........................................................................................................................ Fl. 3
NORMAS DE PROCEDIMENTO E CONDUTA DO CORPO DE ALUNOS DA

ACADEMIA DE BOMBEIROS MILITAR E
ÓRGÃOS DE BOMBEIRO MILITAR DE ENSINO
1. FINALIDADE
Estabelecer a padronização de procedimentos nas atividades do Corpo
Discente – alunos diferentes círculos hierárquicos - matriculados nos cursos e
treinamentos em funcionamento na Academia de Bombeiro Militar e Órgãos de
Bombeiro Militar de ensino subordinados:
a. Centro de Pesquisa, Ensino, Treinamento e Avaliação;
b. Escola Superior de Bombeiro Militar;
c. Escola de Bombeiro Militar;
d. Escola de Serviços Civis Auxiliares de Bombeiro;
e. Centro de Aperfeiçoamento e Capacitação;
f. Escola de Educação Física;
g. Centro de Formação de Condutores;
h. Centros de Formação – Descentralização dos cursos em ato do Diretor da
ABM.
Os alunos integrando-os à rotina do Corpo de Alunos, de forma a estimular o

desenvolvimento pleno do processo educativo curricular e extracurricular dos
Militares Estaduais, conforme normas legais vigentes e de acordo com o Regimento
Interno deste departamento.
2. OBJETIVOS
Amparado na legislação disciplinar vigente, conforme o Art. 2º, Parágrafo 2º
do Decreto nº 43.245, de 19 de julho de 2004 (RDBM), as Normas de Procedimento
e Conduta do Corpo de Alunos (NPCCAL) constituem um instrumento legítimo e
imprescindível, que atende aos princípios disciplinares e institucionais de nossa
Corporação, e tem o propósito de ser aplicada em caráter educativo,
contextualizando-se a conduta realizada pelo Aluno durante o curso em que estiver
matriculado, de acordo com os seguintes objetivos:
a) Promover a adaptação e a readaptação ao estabelecimento de ensino
militar, integração entre os Alunos e o aumento gradativo da produtividade
do corpo discente, nos campos cognitivo, afetivo e psicomotor, por meio da

articulação de interesses e expectativas recíprocas entre a Escola de
Bombeiros Militar e o Aluno;
b) Incorporar à convivência diária dos Alunos, valores éticos, morais e
corporativos, consolidando uma cultura profissional, que dever ser
compreendida como um conjunto de ações e procedimentos validada pela
característica da natureza jurídica e institucional do Corpo de Bombeiros
Militar;
c) Normatizar os procedimentos fundamentais dos Órgãos de Bombeiro
Militar de ensino no que diz respeito à capacitação profissional do Militar
Estadual, de acordo com o perfil profissional exigido pelo cargo/função que
ocupará;
d) Difundir conhecimentos técnicos atualizados aos Alunos,
padronizando comportamentos e condutas, sem desconsiderar a inclusão
de vivências e experiências individuais existentes nas relações pessoais e
institucionais;
e) Estabelecer um padrão de comportamento indispensável à
uniformidade lato sensu, construído social e dinamicamente em interação
com o Aluno, corpo docente e o ambiente educacional militar.
3. DO PROCESSO EDUCACIONAL MILITAR

A formação, a habilitação e a especialização dos Militares Estaduais do
Corpo de Bombeiros do Estado do Rio Grande do Sul exige o empenho de todos os
seus integrantes. A estrutura da Escola de Bombeiros Militar prevê um Corpo de
Alunos, composto pelos Alunos Oficiais e pelas Praças matriculadas em cursos de
formação, habilitação e especialização, e será coordenado por Oficiais designados
especialmente para tal mister, respeitada a precedência hierárquica do corpo
discente. A composição do Corpo de Alunos terá variação quantitativa de acordo
com o número de Alunos, e será apoiada por assessoramento específico adequado
à demanda, podendo tal equipe ser integrada por Militares Estaduais de outros
OBM, selecionados e cedidos na condição de adido na Academia de Bombeiro
Militar especialmente para a missão.
Compete ao Corpo de Alunos desenvolver a missão de receber civis e
promover a sua adaptação à vida de caserna, ou receber os Militares Estaduais que
aspiram ao crescimento profissional, direcionando-os nos seus procedimentos

internos do ambiente educacional, estimulando as suas potencialidades e
conduzindo-os a uma rápida readaptação.
O regime de trabalho programado tem o escopo de integrá-los a um
sistema que padroniza comportamentos, mas que propicia situações de tempo livre
para que exerçam atividades de comando, planejamento, coordenação de
guarnições, revisão de procedimento e integração profissional, de maneira a
enriquecer o processo de aprendizagem com inovações adequadas, inteligentes e
moderadas, em benefício do desenvolvimento profissional e de caráter
eminentemente técnico.
A convivência diária e a troca de experiências entre os Alunos das diferentes
turmas devem ser exercidas dentro de um rígido acatamento às normas
disciplinares, num clima de camaradagem, respeito mútuo, cortesia e civilidade. A
convivência diária se desenvolverá à semelhança da rotina administrativa de uma
subunidade operacional, sendo exercidas pelos Alunos o exercício das funções
similares às que encontrará em seu ambiente de trabalho, tornando a aprendizagem
mais factível e prática – dentro do respectivo círculo hierárquico conforme dispõe as
Leis Complementares n.º 10.990 e 10.992, ambas de 18 de agosto de 1997.
De forma complementar, o Corpo de Alunos – CAL - do respectivo curso de
formação poderá organizar um espaço de lazer e descontração para seus
integrantes, compondo salas de jogos ou áreas de convivência, diversos das salas
de aulas, com o propósito de permitir uma integração social entre os Alunos.
4. GENERALIDADES
A) Estrutura do CAL:
O Corpo de Alunos estará organizado de forma similar a uma Organização
de Bombeiro Militar (OBM), a partir da estrutura de Batalhão (Btl), com a composição
de duas Companhias (CIA), e por sua vez cada Companhia constituído de dois a
quatro Pelotões (PEL).
Cada Pelotão será constituído de quatro Grupos de 6 a 10 integrantes, com
assessoria de um Estado Maior (de acordo com a natureza do curso), o qual será
Constituído do Aluno Disciplina (exercício de Comando) pela escolha do Aluno pelos
valores intelectuais, morais e éticos, auxiliado por demais Alunos que farão a
composição da Unidade ou da Subunidade: B1, B2, B3, B4 e B5. Tal estrutura
permitirá que os Alunos envolvidos vivenciem uma experimentação prática do

aprendizado em sala de aula, a aproximação à realidade operacional da instituição e
o desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor.
O Corpo de Alunos estará organizado de forma similar a uma
Organização de Bombeiro Militar (OBM), a partir da estrutura prevista na Lei de
Organização Básica do Corpo de Bombeiros Militar e seu respectivo decreto
regulamentar para o exercício das missões afetas à Corporação.
No ano letivo com o desenvolvimento simultâneo de cursos de diferentes
níveis hierárquicos, caberá ao Subdiretor da Academia de Bombeiro Militar, definir
se e de que forma ocorrerá a interação entre os cursos. As missões que cada turma
exercerá na estrutura funcional do CAL deverão ser adequadas com o objetivo de
cada curso e as funções obedecerão ao canal hierárquico, sendo a distribuição dos
cargos respeitando-se a precedência hierárquica entre cursos e entre turmas de um
mesmo curso.
Os Alunos de cursos de rápida duração e cursos de especialização
integrarão as atividades do CAL somente por iniciativa do Diretor da Academia de
Bombeiro Militar.
Os Oficiais em curso de especialização poderão integrar o CAL em eventos,
solenidades e desfiles com emprego de tropa, mesmo não estando rotineiramente
exercendo atividade do Corpo de Alunos.
B) Funções Exercidas pelos Alunos:

As funções que serão exercidas pelos Alunos na estrutura do Corpo de
Alunos serão as seguintes:
1) Aluno Disciplina:
Elo entre o Oficial Comandante do CAL, bem como com o Coordenador do
Curso ou da Turma e os demais Alunos. Tem a função de transmitir e fiscalizar o fiel
cumprimento das ordens repassadas, bem como orientar sobre os procedimentos a
serem adotados visando a integração do todo, dentro de uma uniformidade e
padronização de atitudes. São missões do Aluno Disciplina:
a) Auxiliar no planejamento, controle e coordenação de todas as
atividades desenvolvidas pelo Corpo de Alunos fora do período de aulas e nas
atividades extracurriculares, visando a constante formação técnico-profissional e
militar do Aluno;
b) Propor ao Comandante do CAL atividades extracurriculares ao Corpo

Discente que visem o aprimoramento técnico-profissional, bem como o culto aos
valores e princípios da Corporação;
c) Auxiliar na coordenação e supervisão da situação disciplinar e a
apresentação pessoal do Corpo Discente;
d) Auxiliar no controle, assiduidade e pontualidade do Corpo Discente;
e) Instruir e fiscalizar o cumprimento das NORMAS DE PROCEDIMENTO
COMUNS AO CORPO DE ALUNOS, NPCCAL, pelo Corpo Discente.
2) Auxiliar de Disciplina
É o auxiliar direto do Aluno Disciplina, tem sob sua responsabilidade
colocar a tropa em forma e receber a apresentação dos comandantes de
companhia e organizar as formaturas diárias. Eventualmente é o substituto
hierárquico direto do aluno disciplina em caso de indisponibilidade deste.
3) Funções de Estado-Maior
Os Alunos dos diferentes cursos de formação desempenharam as funções
de Estado Maior aos moldes da estrutura administrativa e da estrutura hierárquica
do CBMRS – ficará ao Comando dos Alunos Oficiais do CSBM e auxiliado pelos
Alunos Tenentes do CBABM e nos cursos de formação de praças – CTSP e CBFBM
função de auxiliar com a seguinte composição:
a) B1 (1ª Seção - Efetivo, Legislação e comunicação social), responsável
pelo controle sistemático do efetivo do Corpo de Alunos, bem como a fluidez do
trâmite de documentos pertinentes ao CAL. São missões do Aluno B/1 no respectivo
curso de formação:
● Expedir, receber a distribuir a documentação do Corpo de Alunos;
● Controlar e acompanhar a situação sanitária do Corpo Discente;
● Elaborar o Plano de Chamada dos Alunos da EBM;
● Receber, organizar e confeccionar os documentos referentes ao CAL;
● Confeccionar e controlar as escalas de serviço dos Alunos;
● Organizar e manter atualizado o Plano de Chamada do Corpo Discente e
sua participação no Plano de Defesa da EBM.
Visa, ainda, a integração social e recreativa entre o público interno e externo
e faz a divulgação de eventos de interesse do CAL, bem como o controle de
correspondências, aniversariantes, datas festivas e notícias relacionadas a

atividades sociais através do cumprimento das seguintes missões:
● Organizar as Formaturas Gerais do CAL;
● Incentivar constantemente o Corpo Discente no apego a culto às tradições,
aos valores e aos princípios da Instituição.
b) B2 (2ª Seção - Inteligência), encarregada pelo setor de inteligência do
CAL. São missões B/2 no respectivo curso de formação:
● Organizar as Pastas Individuais do Corpo Discente;
● Fiscalizar a pontualidade e os trajes com que os Alunos adentram e saem
da Escola de Bombeiros;
● Controle da documentação dos veículos automotores dos Alunos;
● Controle do armamento individual e porte de arma dos Alunos.
c) B3 (3ª Seção - Operações e treinamento), encarregada pela organização
do quadro de instrução, planejamento de emprego do efetivo mediante Ordem de
Operações, organização de cerimoniais de eventos internos do CAL e,
eventualmente, Coordenar os treinamentos para a formatura dos Alunos. São
missões do Aluno B/3 no respectivo curso de formação:
● Gerenciar a participação do CAL no Plano de Defesa da ABM;
● Desenvolver exercícios de ordem unida com os Alunos, preparando-os
para as formaturas e solenidades oficiais, tais como guarda-bandeira e guarda de
honra;
● Controlar e confeccionar as Notas de Serviço atinentes ao Corpo de
Alunos;
● Confeccionar o roteiro das Formaturas Gerais do CAL;
● Propor e elaborar alocuções do CAL para as Formaturas alusivas a datas
festivas da Corporação e do calendário Oficial do Município, do Estado e da Nação;
● Planejar e desenvolver o Plano de Instrução Centralizada a ser
apresentado pelos Alunos durante as formaturas semanais e geral.
d) B4 (4ª Seção - Logística, Patrimônio e Orçamento) desempenha a função
de suporte de recursos materiais para a execução de tarefas pertinentes ao CAL.
São missões do Aluno B/4 no respectivo curso de formação no respectivo curso de
formação:
● Zelar pelo asseio do Corpo Discente e das instalações físicas de uso
comum;
● Manter o controle da carga do CAL.

● Fiscalizar a organização dos alojamentos, conforme os padrões
estabelecidos pelo Comando do CAL;
● Propor melhorias nas dependências do CAL, nas áreas de uso comum,
alojamentos, salas de aula, banheiros e administração.
C) Funções Exercidas pelos Alunos:
As funções que serão exercidas pelos Alunos na estrutura do Corpo de
Alunos de acordo com Nota de Serviço para o período.
As funções de Escala de Serviço obedecerão às normas da Corporação
para sua execução e serão publicadas em Boletim Interno.
Nos atos e na rotina do Corpo de Alunos nos períodos vagos ou nas
missões determinadas pelo Escalão de Comando da ABM e dos Órgãos de
Bombeiros Militar de Ensino subordinados, na ausência do curso superior
imediatamente instala-se dentro do curso as funções do Aluno Disciplina, do Auxiliar
Disciplina e das funções de B1, B2, B3, B4 e B5, no terreno aos moldes da
respectiva unidade do curso: Batalhão, Companhia ou Pelotão.
4) Subunidades:
Quando o efetivo de Alunos ultrapassar o quantitativo de 50 (cinquenta), o
Corpo de Alunos se organizará com uma Subunidade (Companhia - CIA), a fim de
exercitar os Bombeiros em atividades de tropa. A subunidade será constituída de
dois a cinco Pelotões (PEL) organizados em 4 Grupos (GrCI). Neste contexto as
atividades desenvolvidas são:
a) Auxiliar de Companhia (CIA)

Existirá quando da existência de duas Subunidades, desenvolverá a
atividade de ligação entre o Aluno Auxiliar de Disciplina e a Subunidade que lhe
couber, em função similar à de Comandante de Subunidade, retransmitindo as
ordens emanadas pelo Aluno Disciplina do respectivo curso e fiscalizando seu
cumprimento, bem como auxiliando na busca da harmonia, do respeito, e da
manutenção da hierarquia e da disciplina no âmbito do Corpo de Alunos.
b) Auxiliar de Pelotão (PEL)

Compete o controle da situação do efetivo e o encaminhamento e
recebimento de documentos relativos ao seu efetivo. Na sua ausência assumirá a
função de Auxiliar de Pelotão o comandante do 1º GrCI;
c) Comandante de Grupo de Combate a Incêndio - GrCI

Compete à fiscalização direta sobre o efetivo e apuração das faltas em
todas as formaturas, a fiscalização quanto ao asseio pessoal do seu efetivo (corte de
cabelo, barba, uniforme, coturno e metais), o encaminhamento e recebimento de
documentos relativos ao seu efetivo.
d) Rotinas Diárias:
A rotina do CAL consiste nas atividades que serão desenvolvidas
regularmente pelos Alunos durante o andamento do curso, ocasião em que o Aluno
deverá permanecer com dedicação exclusiva ao curso. De acordo com a
especificidade do curso e ao longo de sua evolução, serão definidas rotinas
peculiares voltadas à otimização de resultados na condução dos trabalhos de
adaptação dos Alunos. Caberá ao Subdiretor da Academia de Bombeiro Militar
definir se e de que forma desenvolver-se-á o regime de adaptação para os cursos de
formação e aos cursos de especialização quando couber. Os cursos regulares
desenvolver-se-ão, de segunda à sexta-feira, obedecendo, a princípio, a seguinte
rotina diária, publicada em BI:
06h00min Alvorada
06h00min às 07h00 min Higiene pessoal e café
07h00min Parada diária
07h15min 1ª formatura do CAL
07h20min às 07h50min Inspeção pessoal e coletiva, deslocamentos,
canções e/ou atividades instrutivas do CAL
08h00min às 12h00min Aulas do turno da manhã
12h00min às 13h20min Almoço e descanso relativo
13h30min 2ª formatura do CAL
14h00min às 18h00min Aulas do turno da tarde
18h15min 3ª Formatura do CAL
19h30min às 21h00min Jantar
21h15min Revista do recolher para o pessoal de serviço

22h00min Início do horário do silêncio
Nas sextas-feiras, salvo determinação contrária, haverá a liberação dos

Alunos após o encerramento das aulas do turno da tarde, exceto para o pessoal de
serviço ou empregado em atividade especial.
À noite, nos finais de semana e feriados, os Alunos desenvolverão
atividades de serviço em sistema de escala e estarão sujeitos à convocação pelo
Subdiretor ou pelo Comandante do respectivo OBM de Ensino para a realização de
missão ou de tarefas especiais.
5. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a) A condução dos símbolos do CAL e dos Pelotões será executada por
Alunos, selecionados pelo Comando do CAL, observando-se princípios como
postura, disciplina, conduta profissional, correção de atitudes e apresentação
pessoal;
b) As substituições das funções da disciplina do Corpo de Alunos deverão
ocorrer periodicamente, no máximo a cada 30 dias e no mínimo, 14 dias, a fim
de que o maior número possível de Alunos exerça as funções;
c) Deverão ser incentivadas atividades que busquem a harmonia, o espírito
de camaradagem e a integração entre as turmas e os cursos, respeitadas a
cadeia hierárquica e a disciplina;
d) O Corpo de Alunos terá seus regramentos baseados na Hierarquia e
Disciplina, e no fiel cumprimento das normas vigentes no Corpo de Bombeiros
Militar.
CARLOS ALBERTO DA SILVA SOUTO – Ten Cel QOEM

Diretor da Academia de Bombeiro Militar
ANEXOS:
“A” – MEDIDAS EDUCATIVAS APLICÁVEIS AOS ALUNOS EM FORMAÇÃO,
HABILITAÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO;
“B” – NORMAS RELATIVAS AO ASSEIO E APRESENTAÇÃO PESSOAL DOS
ALUNOS;
“C” – MODELO DE RAZÕES DE DEFESA PARA OS ALUNOS MATRICULADOS
NOS ÓRGÃOS DE BOMBEIRO MILITAR DE ENSINO.
ANEXO “A” da NPCCAL
MEDIDAS EDUCATIVAS APLICÁVEIS AOS ALUNOS EM FORMAÇÃO,

HABILITAÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO
1. FINALIDADE
Regular a aplicação das medidas de caráter educativo aos Alunos
como instrumento de fortalecimento da disciplina na fase de formação, habilitação
e/ou especialização dos Alunos matriculados na Academia de Bombeiro Militar e nos
Órgãos de Bombeiro Militar de ensino, em conformidade com o prescrito na Lei de
Ensino, RDBM, no Regimento Interno da Academia de Bombeiros Militar e na
presente NPCCAL.
2. OBJETIVO
a. Estabelecer as disposições particulares para aplicação das medidas
de caráter educativo, próprio dos estabelecimentos de ensino militar, aos Alunos dos
cursos de formação, habilitação e especialização em funcionamento no Corpo de
Alunos;
b. Discriminar e regular as medidas de caráter educativo não
expressas no RDBM peculiares da rotina do Corpo de Alunos;
c. Corrigir de forma célere as condutas indesejadas dos Alunos que
apresentem menor gravidade, de forma que a sanção aplicada não altere seu
comportamento bombeiro militar.
3. EXECUÇÃO
a. Medidas de Caráter Educativo:
As medidas de caráter educativo deverão ser aplicadas tendo como
princípios basilares a legalidade, a objetividade, a celeridade e a simplicidade,
garantindo ao transgressor o contraditório e ampla defesa, sobre os fatos que lhe
forem imputados. Serão aplicadas aos Alunos matriculados nos cursos de formação,
habilitação e especialização em funcionamento na Academia de Bombeiro Militar e
nos Órgãos de Bombeiro Militar de ensino, sendo elas:
1) Advertência
É a forma mais branda das sanções e será aplicada de forma discreta
em audiência formal com o Oficial Coordenador da Turma e Oficial Comandante do
CAL. A advertência pode, também, ser ostensiva, quando a falta tiver sido cometida
em público ou resulte a necessidade de orientação geral, a todo o CAL.
2) Repreensão
Consiste na forte admoestação à conduta apurada, e será aplicada
ostensivamente no seio de seus pares, através de publicação em Aditamento ao
Boletim Interno e constará na Ficha Individual do Aluno e/ou PI do Aluno junto ao
CAL, respectivamente.
3) Sustação da Dispensa
Consiste na sustação da dispensa após a cessação das atividades
curriculares e extra-curriculares determinadas pelo Oficial Coordenador da Turma ou
Comandante do CAL, devendo o Aluno executar atividade didática ou laboral
previamente estabelecida, e podendo ainda, responder ao pernoite, permanecendo
em quartel devidamente fardado.
b. Competência para Aplicação das Medidas de Caráter Educativo:
São competentes para proceder à aplicação das medidas:
I – O Diretor da Academia de Bombeiro Militar;
II – O Comandante dos Órgãos de Bombeiro Militar de ensino;
III – O Comandante do CAL.
c. Infrações disciplinares:
As infrações disciplinares sujeitas a receberem medidas de caráter
educativo, aplicáveis ao Corpo de Alunos, serão as ações ou omissões abaixo
descritas, as quais não interferirão na classificação do comportamento do bombeiro
militar:
I – Todas as ações ou omissões contrárias à disciplina bombeiro militar
especificadas no Anexo “A”, desta NPCCAL;
II – Todas as ações e/ou omissões ou atos não especificados na
relação de transgressões do Anexo citado que afetem a disciplina, a uniformidade da
tropa, o fiel cumprimento das ordens escritas e verbais e o pronto atendimento ao
Comando/Disciplina; além de outras prescrições contidas na legislação em vigor,
Manual do Aluno e outros, bem como aquelas praticadas contra as regras e ordens
de serviço emanadas de autoridade competente.
Ainda, as infrações disciplinares tipificadas neste Anexo “A” serão
classificadas a critério do Comandante do Corpo de Alunos, conforme adiante se
segue.
São infrações disciplinares:
1. Movimentar em forma, sem prévia autorização;
2. Não seguir o canal de Comando do respectivo curso de formação, da
Disciplina do Corpo de Alunos ou do Comando do Órgão de Bombeiro Militar de
Ensino a que está matriculado;
3. Afastar-se do quartel sem tomar conhecimento do Boletim Interno,
aditamento, ordens, ou recomendações do dia;
4. Dormir, demonstrar desatenção ou displicência em qualquer atividade do CAL
ou instrução;
5. Não primar pela manutenção e limpeza das áreas de uso comum;
6. Deixar de comunicar ao Aluno Disciplina, Auxiliar Disciplina, ou a quem de
direito, a mudança de endereço e telefones ou qualquer outro dado cadastral;
7. Não manter limpo e devidamente organizado os locais de uso individual ou
coletivo, quando sob sua responsabilidade;
8. Não primar pelo bom estado de conservação e limpeza de material em carga
ou enquanto responsável por este;
9. Deixar material ou equipamento em local que não deva permanecer;
10. Deixar de cumprir regras básicas de segurança referente a utilização e
condicionamento de armamento ou equipamento;
11. Fazer entrega de material ou documento fora do prazo;
12. Contrariar hábitos convencionais de higiene pessoal e coletiva;
13. Não manter limpos e/ou organizados pertences individuais ou coletivos;
14. Fumar em local não permitido;
15. Portar-se sem observar a postura ou compostura peculiar a sua função,
incluindo preceitos éticos de convivência social e/ou profissional;
16. Dirigir-se à repartição ou a local restrito sem estar autorizado ou sem
observar os procedimentos regulamentares para tal;
17. Estar desatento na leitura do Boletim ou durante a transmissão de ordens;
18. Apresentar-se com fardamento incompleto, em desalinho, sujo, mal passado

ou não regulamentar para o tipo de atividade a ser desenvolvida;
19. Portar objetos, mesmo de uso particular, que se contraste com o uniforme ou
não regulamentar, ou que deva possuir autorização para usá-lo;
20. Não observar normas internas para o estacionamento de veículos;
21. Deixar de portar a Carteira de Identidade Funcional e IPE, exceto quando
trajando uniforme de Saúde Física;
22. Apresentar-se com o cabelo em desacordo com o estabelecido, bem como,
com a barba, unhas e pelos devidamente aparados;
23. Aproveitar-se nas ocasiões em que se encontrar enquadrado na tropa, sala
de aula ou em serviço, para omitir autoria própria ou de outrem, sobre
irregularidades coibidas em regulamentos ou normas;
24. Tecer comentários que gerem discórdia ou desagregação entre seus pares
ou criem embaraços para a administração;
25. Deixar de comunicar ou tomar medidas corretivas ou disciplinares quando no
exercício de Comando/Disciplina, sobre qualquer Aluno que esteja sob suas ordens;
26. Deixar de observar rigorosamente os preceitos contidos em regulamentos ou
normas;
27. Deixar de observar quando na função de Comando/Disciplina ou quando em
serviço, as atribuições inerentes as suas funções, contidas em regulamentos ou
normas;
28. Dirigir-se a autoridade superior sem percorrer o canal técnico de
comunicação;
29. Extraviar, danificar ou deixar de encaminhar a quem de direito, documentos
de ensino e outros normatizados pela instituição;
30. Entrar ou retirar-se de local, ou ainda, participar ou afastar-se de formatura,
onde esteja presente superior hierárquico, sem a devida permissão;
31. Manter em sua posse qualquer material ou objeto de outrem, sem
autorização, sem que constitua falta grave;
32. Não cumprir determinação legal do Aluno em função de Comando/Disciplina;
33. Cumprir parcialmente ou deturpar ordem recebida;
34. Apresentar-se em OPM com uniforme inadequado ou não autorizado;
35. Retirar-se do local de instrução sem permissão;
36. Adotar medidas de ordem administrativa ou disciplinar excedendo a sua

esfera de competência ou contrariando preceitos regulamentares;
37. Não encaminhar em tempo hábil solicitação que deva ser solucionada pelo
escalão superior, quando em função de Comando/Disciplina;
38. Não entregar a arma ou equipamento na arrecadação tão logo conclua
serviço, instrução ou limpeza destes;
39. Ter em posse material da fazenda pública ou não, sem estar autorizado;
40. Comportar-se de maneira inconveniente em local de instrução, estudo,
atividade recreativa ou social;
41. Portar ou manter arma particular em administração bombeiro militar sem
estar autorizado;
42. Utilizar material não permitido, ou não dar conhecimento ao instrutor de sua
posse, em instrução ou serviço;
43. Determinar formatura ou deslocamento de tropa sem estar na função de
Comando/Disciplina correspondente ou autorizado para tal;
44. Perturbar, através de conversa, ruído e de outra maneira que configure o ato
de perturbar, o horário de silêncio relativo, de instrução, formatura ou de estudo;
45. Comentar com pessoas estranhas ao Corpo de Alunos sobre atos e fatos
que só dizem respeito ao público interno;
46. Permitir que o Aluno, durante o cumprimento de punição disciplinar, afaste-
se do local determinado para cumpri-la;
47. Não adotar providências em situações que exijam intervenção imediata de
sua competência;
48. Se portar durante o serviço de forma que prejudique o bom desempenho
deste, demonstrando desleixo, falta de postura ou interesse;
49. Transitar fardado fora da área do quartel, sem estar de serviço, sem
autorização ou em desacordo com o previsto no RUBM;
50. Deixar de comparecer em local em que tenha sido determinada a sua
presença para receber fardamento, equipamento ou outro material;
51. Dirigir-se, referir-se ou responder de maneira desatenciosa ao Aluno em
função hierarquicamente superior, bem como, a superior hierárquico, ou censurar
ato destes ou procurar desconsiderá-los perante os outros;
52. Afixar em local de uso coletivo, publicações, publicidades, anúncios e
recados, sem autorização competente;
53. Deixar de comunicar por escrito sobre irregularidade que deva ser informada
ao escalão superior;
54. Promover atividades comerciais nas dependências da OPM, sem
autorização;
55. Viajar sem guia de trânsito, ou portando-a, deixar de apresentar-se em seu
destino à autoridade competente;
56. Afastar-se do quartel sem estar autorizado;
57. Quando em férias escolares ou dispensa, regressar fora do prazo
determinado pelo Comando da Escola de Bombeiros, quando do término destes
afastamentos ou quando informado de sua interrupção ou cancelamento;
58. Aglomerar-se ou reunir em frente ao aquartelamento por motivo diverso da
instrução;
59. Assumir sem autorização, compromisso em nome do Corpo de Alunos ou do
Órgão de Bombeiro Militar de ensino a que esteja matriculado;
60. Deixar de saldar compromissos assumidos com a administração da ABM ou
do Órgão de Bombeiro Militar de ensino a que esteja matriculado não fazê-lo em
tempo hábil;
61. Afastar-se do seu local de serviço, quando em seu turno de hora, sem que
se constitua abandono;
62. Afastar-se do âmbito do CAL ou outro local que tenha sido designado
quando estiver cumprindo punição disciplinar e/ou medida educativa;
63. Danificar material, da Fazenda Estadual ou não, desde que não constitua
fato mais grave;
64. Não ter o devido cuidado profilático com a transmissão de doenças,
principalmente infectocontagiosas, expondo à saúde da coletividade;
65. Atrasar-se para qualquer atividade diária do Corpo de Alunos sem motivo
justificado, ou sem comunicar antecipadamente o motivo do impedimento;
66. Faltar qualquer atividade diária do Corpo de Alunos sem motivo justificado,
ou sem comunicar antecipadamente o motivo impedimento;
67. Utilizar aparelho telefônico móvel durante instrução e/ou formatura, exceto
funcional;
68. Transitar nas dependências do Complexo do Comando-Geral, da ABM ou do
Órgão de Bombeiro Militar de ensino a que esteja matriculado trajando uniforme não
previsto em Boletim Interno nos horários compreendidos entre as 07h00 e 19h00
horas exceto quando estiver em instrução, regulada por Nota de Serviço expedida
pelo respectivo Comandante do Órgão de Bombeiro Militar de ensino a que esteja
matriculado;
69. Não fazer a manutenção de material ou equipamento sob sua
responsabilidade;
70. Não dispor em seus armários, de todos os fardamentos orçamentários
recebidos ou àquele que conste no enxoval para adquirir determinado pelo
Comandante do Órgão de Bombeiro Militar de ensino a que esteja matriculado;
71. Sair de sala de aula ou de local de instrução por motivo fútil ou diverso do
autorizado;
72. Transitar sem autorização na área do aquartelamento nos horários previstos
para estar em sala de aula;
73. Levar pessoa estranha, mesmo que familiar, às dependências do Corpo de
Alunos sem a prévia e competente autorização;
74. Utilizar qualquer dependência do Complexo do Comando-Geral, da ABM ou
do Órgão de Bombeiro Militar de ensino a que esteja matriculado, fora do horário de
expediente administrativo, sem a prévia e competente autorização;
75. Fazer ingressar, armazenar, manter em posse ou consumir bebida alcoólica
nas dependências do Complexo do Comando-Geral, da ABM ou do Órgão de
Bombeiro Militar de ensino a que esteja matriculado, mesmo estando em seus
horários de folga;
76. Realizar atividade física, instrução ou serviço, quando houver determinação
ou prescrição médica em contrário;
77. Recorrer a órgãos fora do âmbito da Corporação para tratar de assuntos
atinentes ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Sul, sem a
devida comunicação e/ou autorização para tal;
78. Utilizar palavras de baixo calão;
79. Faltar com a verdade;
80. Utilizar-se de anonimato para qualquer fim;
81. Procurar esquivar-se de qualquer missão ou responsabilidade;
82. Demonstrar, em qualquer situação, desequilíbrio emocional, nervosismo
excessivo ou levantar o tom de voz excessivamente;
83. Demonstrar ostensivamente, com gestos ou palavras, inconformismo com
deliberação de superior sobre qualquer assunto;
84. Demonstrar-se, intencionalmente, intolerante com dificuldades de seus pares

ou com opiniões divergentes das suas;
85. Dar-se por incapaz de executar qualquer tarefa sem demonstrar o mínimo de
persistência diante das dificuldades;
86. Dar informações inconsistentes ou omissas a superior;
87. Mostrar indiferença ou falta de seriedade quando admoestado ou orientado;
88. Comportar-se de maneira inconveniente;
89. Desrespeitar ou ser descortês para com colegas, bombeiros militares,
servidores e civis;
90. Não colaborar com o seu colega durante realização de qualquer atividade;
91. Agir de modo jocoso ou com intimidade indevida para com os superiores
hierárquicos;
92. Atrapalhar as instruções ou qualquer ato de serviço;
93. Provocar animosidade entre alunos;
94. Frequentar lugar não compatível com a condição de aluno ou função de
Bombeiro Militar;
95. Concorrer, de qualquer forma, para luta corporal de colegas, bombeiros
militares, servidores ou civis;
96. Exteriorizar para com colega, bombeiro militar ou servidores, através de ato,
gesto, palavra ou escrito, comportamento de conotação indecorosa, sexual, amorosa
ou de afeição íntima, em dependência ou área militar ou situação de serviço, ensino
ou representação;
97. Assumir dívidas superiores as suas possibilidades, ou não saldá-las, após
apresentar-se como bombeiro militar para facilitar a transação;
98. Faltar com respeito ou urbanidade para com bombeiros militares, servidores
e civis, em dependência ou área militar, pública ou particular, estando fardado, ou
sendo reconhecido como bombeiro militar;
99. Praticar ato incompatível com a moral, dignidade e os bons costumes, em
dependência ou área militar, pública ou particular, estando fardado ou sendo
reconhecido como bombeiro militar;
100. Portar-se com má postura em dependência ou área militar, pública ou
particular, estando fardado ou sendo reconhecido como bombeiro militar;
101. Fazer algazarra;
102. Deixar, injustificadamente, de auxiliar quando solicitado;
103. Danificar ou extraviar materiais ou pertences de outro bombeiro militar

ou da corporação;
104. Utilizar material de outra pessoa sem autorização ou de subterfúgio
para emprego indevido ou ilícito;
105. Discutir com colega;
106. Fazer qualquer comentário com vistas a depreciar qualquer bombeiro
militar;
107. Fazer qualquer comentário com vistas a ironizar ordem ou deliberação
de superior ou do comando;
108. Dar causa, através de boatos ou deliberações infundadas, a
insatisfação, reclamação ou preocupações desnecessárias;
109. Cumprir qualquer tarefa com displicência ou demonstrando falta de
entusiasmo;
110. Deixar de tomar as providências necessárias à resolução de problemas
de serviço, priorizando interesses pessoais;
111. Delegar, sem autorização, suas atribuições a outro bombeiro militar;
112. Demonstrar falta de interesse em instruções, palestras, representações
ou outras atividades, ou ao receber orientações de seus superiores;
113. Não cooperar com o chefe da turma;
114. Não avisar companheiro ou turma de fato ou ordem prevista;
115. Contatar servidor ou docente a fim de obter, para si ou para outrem,
vantagem que prejudique a normalidade das atividades de ensino, aprendizagem e
avaliação, ou que prejudiquem de qualquer forma os demais colegas de turma;
116. Discutir com superior hierárquico;
117. Repassar informações a outros bombeiros militares com incorreção;
118. Dirigir/enviar documentos com desleixo ou fora dos padrões
estabelecidos;
119. Demonstrar imprecisão ou falta de clareza ao repassar ordens ou
instruções a outros bombeiros militares;
120. Dirigir-se à tropa com tom de voz incompatível;
121. Demonstrar-se incapaz de criar soluções para situações simples;
122. Não levantar ao toque de alvorada;
123. Não prestar a continência regulamentar;
124. Entrar ou sair de forma ou de recinto onde se encontre superior sem

autorização;
125. Apresentar-se com incorreção;
126. Não se apresentar a superior;
127. Não tomar posição de sentido ao ser abordado por superior ou ao se
dirigir a este;
128. Passar correndo por superior sem justo motivo;
129. Não dar atenção à entrada de superiores em recinto;
130. Entregar documentos com atraso;
131. Não entregar documento que é de sua responsabilidade;
132. Deixar de comunicar com antecedência a necessidade de viajar;
133. Manter-se de modo displicente ou tomar posição errada em forma;
134. Deixar pelotão em situação diferente da devida (Ex.: à vontade);
135. Não se apresentar para entrar em forma;
136. Prestar continência individual quando em forma;
137. Sair de forma sem autorização;
138. Chegar atrasado para entrar em forma;
139. Não entrar em forma;
140. Deixar material abandonado ou fora do local autorizado;
141. Estar com material sob sua cautela sujo, deteriorado, ou em desacordo
com o determinado pelo comando da ABM;
142. Não providenciar material para instrução;
143. Deixar a cama mal feita ou fora do padrão (amarrotada, desalinhada,
suja, etc.);
144. Tratar de qualquer assunto já deliberado por seu disciplina, chefe,
instrutor ou comandante, tentando reverter ordem ou proibição já emanada;
145. Sair da instrução sem permissão;
146. Não realizar manutenção/faxina no local determinado;
147. Fazer mal a faxina/manutenção no local ou equipamento/armamento
determinado;
148. Cumprir ordem recebida com atraso;
149. Não apresentar tarefa finalizada ou informar “missão cumprida”;
150. Apresentar Grupamento com atraso;
151. Manter-se encostado em paredes ou sentado em locais não permitidos

no interior do quartel;
152. Alimentar-se, preparar alimento ou realizar atos de higiene pessoal em
locais não destinados a este fim;
153. Utilizar aparelho eletrônico sem autorização;
154. Marcar atividade extraclasse em nome da turma se solicitar ao
comandante;
155. Utilizar acessórios em desacordo com o permitido, quando
uniformizado;
156. Não zelar com o asseio pessoal;
157. Estar com a cama, armário ou carteira desarrumada ou suja;
158. Deixar armário aberto, sem fechadura, puxador ou identificação;
159. Estar com calçado ou adereços militares sem brilho;
160. Estar utilizando ou não utilizar a cobertura conforme regulamento;
161. Entoar de forma displicente canção/hino quando determinado;
162. Não entoar ou desconhecer canção/hino já pré-determinado;
163. Não dispor de material previamente solicitado;
164. Dormir durante instrução;
165. Abandonar qualquer missão do seu término por exaustão injustificada;
166. Passar a agir modo a mal cumprir as missões que lhe foram atribuídas,
como subterfugio para pleitear indulgencia ou dispensa;
167. Trabalhar mal como Chefe de Turma;
168. Manter-se inerte diante de situação que dependa de sua decisão;
169. Adiar, de forma injustificada, a tomada de decisão que lhe incumba
tomar;
170. Tomar decisões que contrariem as Normas ou Regulamentos;
171. Não tomar as medidas necessárias para manutenção a disciplina de
seus comandados;
172. Deixar de tomar para si a responsabilidade de resolver problemas que
surjam no âmbito de seu comando;
173. Perder a subordinação dos seus comandados;
174. Ceder à pressão de seus subordinados em detrimento ao interesse da
administração;
175. Dar ordens inexequíveis;
176. Atribuir a bombeiro militar sob seu comando atribuições que lhe caibam
fazer;
177. Não controlar efetivo sobre o seu comando;
178. Não tomar providencias para evitar a concretização de falhas
iminentes;
179. Dar ordens ou orientações sem convicção;
180. Dar ordens ou orientações que permitam interpretações diversas;
181. Demonstrar insegurança ao ter que exercer quaisquer funções de
comando;
182. Confeccionar documento fora dos padrões determinados.
d. Da apuração das infrações disciplinares do Corpo de Alunos e da

aplicação das medidas disciplinares:
1) Quando constatada ou trazida a seu conhecimento infração disciplinar, a
autoridade competente convocará o Aluno para apresentar defesa oral ou por escrito
nas 24 (vinte e quatro) horas seguintes, caso haja manifestação de vontade do
Aluno acusado.
2) Sendo considerada insubsistente a defesa apresentada, o Aluno será
notificado da decisão oralmente, sendo concedido o prazo de 24 (vinte e quatro)
horas para que, querendo, interponha por escrito, recurso a autoridade que aplicou a
medida educativa.
3) Não interpondo, ou improvido o recurso, será aplicada a medida educativa
pertinente ao caso concreto. Como medidas educativas no âmbito disciplinar, o
Aluno estará sujeito à realização de atividades destinadas à manutenção e limpeza
das dependências do aquartelamento, bem como a realização de atividade de cunho
didático-pedagógico, permitindo que o Aluno seja conduzido a refletir objetivamente
sobre seus atos. Além da sustação do afastamento do quartel em dias que estaria,
juntamente com os demais, em gozo de liberação, inclusive do pernoite, ficará ainda
o Aluno à disposição para a execução de tarefas que lhe forem determinadas. A
sustação da liberdade do pernoite poderá ser interposta por até 72 (setenta e duas)
horas consecutivas. Recaindo, por fim a reprimenda em dias em que não haja
atividades escolares previstas, o Aluno permanecerá em Quartel no horário
determinado desenvolvendo alguma tarefa que lhe tenha sido solicitada.
4) Os Alunos que estiverem cumprindo medida de caráter educativo/militar,

não poderão cumprir escala de serviço, salvo se estiverem previamente escalados
pelo CAL ou para isto autorizado.
5) Não caberá a aplicação da NPCCAL em caso de reincidência, ou seja, o
Aluno que já tenha sido submetido a medida educativa/militar em razão de ter
cometido fato da mesma natureza SERÁ OBSERVADO os dispositivos do Decreto
n.º 43.245 de 19 de julho de 2004 - RDBM.
e. Das recompensas policiais-militares:
São recompensas bombeiro militar, visando o reconhecimento aos bons
serviços prestados:
1) Dispensa do Pernoite, Revista ou Atividade Extracurricular:
Consiste na liberação do Aluno após as atividades curriculares, podendo este
se ausentar até o início do horário seguinte das atividades previstas;
2) Referências Elogiosas:
É o ato administrativo que registra as qualidades morais, éticas e profissionais
do Aluno.
4. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. A apuração e o julgamento das transgressões disciplinares previstas nesta
NPCCAL não exigirão as formalidades previstas no Decreto n.º 43.245 de 19 de
julho de 2004 - RDBM, ficando restritas a oitiva do Aluno, o registro das alegações
de defesa no corpo do documento em que consta o registro da comunicação da
infração e a remessa para a autoridade competente para fins de análise;
b. A publicidade dos fatos tipificado na NPCCAL, sua análise e solução,
constarão em Aditamento ao Boletim Interno do Órgão de Bombeiro Militar de ensino
a que esteja matriculado;
c. O presente regulamento não esgota o assunto, podendo ser elaboradas normas
complementares, desde que respeitadas as previstas nesta NPCCAL.

ANEXO “B” da NPCCAL
NORMAS RELATIVAS AO ASSEIO E

APRESENTAÇÃO
PESSOAL DOS ALUNOS
1. FINALIDADE
Normatizar os procedimentos a serem adotados pelos Alunos dos cursos de

formação, habilitação e especialização da carreira de nível superior e de nível médio
e dos cursos de especialização da carreira de Bombeiro Militar, com relação ao
asseio e apresentação pessoal.
2. EXECUÇÃO
a. Da Apresentação Pessoal
1) Uniforme de Instrução
a) O Aluno deverá ter o uniforme ajustado conforme o seu manequim, as
peças dos uniformes e fardamentos devem estar de acordo com a biometria do
bombeiro militar, não devendo estar excessivamente justas ou largas.
b) Os alunos devem estar sempre com o uniforme bem apresentável, limpo e
passado a ferro, coturno/sapatos lustrados e limpos, peças metálicas brilhando,
barba bem feita e cabelos cortados / amarrados de acordo com o padrão.
c) A tarjeta de identificação do Aluno será peça única, deve ser bordada,
constando o nome de guerra, devendo ser posicionado acima do bolso direito da
gandola, observando o prescrito no Regulamento de Uniformes do CBMRS;
d) Deverão ser feitos frisos nas mangas da gandola, seguindo a costura do
ombro. Cuidar para que fique apenas uma marca por manga, evitando os frisos
duplos. Não serão permitidos frisos costurados no uniforme;
e) A fivela do cinto deve permanecer sempre lustrada, ajustada e alinhada ao
centro do corpo. A ponteira do cinto deverá estar dois dedos após a primeira presilha
da calça;
f) Coturno com cadarço preto, sem detalhes (listras, marcas ou outros
enfeites), deve permanecer sempre lustrado com graxa e limpo, mantendo o brilho,
devendo ser engraxado por completo, incluindo as bordas de borracha da sola;
g) A amarração do coturno é com cadarço cruzado;

h) Par de meias totalmente pretas, sem brilho e detalhes que ultrapasse no
mínimo 5 centímetros a parte superior do coturno.
f) O Aluno deverá portar no bolso da gandola a CIF e a carteira do IPE
(ambas devidamente dentro do prazo de validade);
g) Não será permitido uso dos bolsos para acondicionar, celulares, carteiras
de cigarros ou isqueiros, bem como objetos que façam volume;
h) Ao Aluno não será permitido utilizar pulseiras, cordões, fitas ou qualquer
outra espécie de adereço nos punhos, exceto o relógio (que deverá ser na cor
preta);
i) O Aluno que utilizar corrente/colar no pescoço, deverá mantê-la por baixo
do fardamento;
2) Fardamento de EDUCAÇÃO FÍSICA

a) Será o previsto no Regulamento de Uniformes do CBMRS, em
conformidade com grau hierárquico dos Alunos do curso;
b) Deverá estar sempre limpo e passado;
c) Terá uso restrito às circunstâncias previstas pelo CAL, ou nas instruções de
saúde física e defesa pessoal;
d) É vedada a sua utilização fora do aquartelamento, salvo em situações
previamente autorizadas pelo Comandante do CAL.
3) Higiene Pessoal e apresentação
a) Aluna
(1) Quanto aos cabelos: Com o uniforme de instrução, usará o cabelo sempre
preso com um “coque simples” este revestido por uma tela de cor bege ou preta,
dependendo da coloração do fio de cabelo, não devem ficar fios soltos, devendo
utilizar produtos para fixação ou acessórios como grampos e tic-tacs;
(2) Os cabelos deverão ser mantidos penteados e bem apresentados,
preservando o uso correto das coberturas e a estética e harmonia na apresentação
pessoal da militar. As orelhas deverão sempre permanecer à mostra,
independentemente do comprimento e do penteado do cabelo. Quanto ao

comprimento, os cabelos podem se curtos ou longos:
(3) Curtos: são considerados curtos os cabelos cujo comprimento máximo
tangencie a parte superior da gola dos uniformes. Pode ser utilizado solto com
todos os uniformes, de modo que possibilite o uso correto das coberturas;
(4) Longos: são considerados longos os cabelos cujo comprimento ultrapasse
a parte superior da gola dos uniformes. Deverão ser presos por trança única ou
“rabo-de-cavalo” quando do uso do uniforme 5º (educação física), ou por coque
simples para todos os demais uniformes.
(4) Prescrições diversas aos cabelos: As tranças, “rabos-de-cavalo” e coques
simples deverão ser feitos na parte posterior da cabeça, na porção inferior ou
superior, devendo ser presos firmemente, sem pontas soltas, devendo ser fixados
por elásticos, presilhas e/ou grampos e, se necessário, com o uso de cosméticos
adequados à aderência dos fios à cabeça. Para os coques simples, é obrigatória a
utilização de rede. Todos os acessórios para cabelo deverão ser de mesma
tonalidade dos fios, devendo ser discretos. É permitida a utilização de franjas frontal
ou lateral, desde que o comprimento, não ultrapasse a altura das sobrancelhas. É
vedado que a franja permaneça à mostra quando a militar estiver utilizando
cobertura. A coloração artificial dos cabelos é permitida, desde que em cores
naturais do cabelo humano.
(6) Quanto à maquiagem: o uso da maquiagem é permitido, desde que
aplicada com moderação, em tons discretos e commpatíveis com a coloração da
pele, atentando para o nível de formalidade exigido para o ambiente, podendo se
mínima ou elaborada:
- Mínima: maquiagem adotada nas rotinas diárias do Corpo de alunos, sendo
composta de base e/ou pó compacto batom em tons de boca ou brilho labial incolor
ou em tons discretos, rímel na cor dos cílios, lápis ou delineador para olhos na cor
preta ou marrom, sobra para olhos em tons neutros claros, em harmonia com o
fardamento, e blush:
- Elaborada: maquiagem adotada com os fardamentos de gala, formais e
passeio, sendo composta de base e/pó compacto, batom ou brilho labial, rímel na
cor olhos em tons neutros, em harmonia com o fardamento claros e/ou escuros e
blush. É permitido o uso de batom e brilho lábias em tons vermelho escuro.
(7) Quanto à manicure: as unhas deverão ser tratadas, mantidas

permanentemente aparadas em tamanho que não ultrapasse as pontas dos dedos.
É vedado o uso de adornos tais como apliques colados ou sobrepostos, bem como
qualquer tipo de desenho e pingentes. A cor de esmalte deverá ser única para todos
os dedos das mãos, e somente com cores neutras. É permitido o uso de
decoração do tipo “francesinha” (unha com esmalte branco translúcido e
extremidade com esmalte branco);
(8) Quanto aos Brincos: é permitida a utilização de apenas um brinco no
lóbulo de cada orelha, não excedendo a sua ponta inferior. Os brincos deverão ser
metálicos, na cor dourada ou prateada. É permitido o uso de brincos do tipo pingente
com os uniformes de gala, formais e passeio, desde que seu tamanho não exceda 3
(três) cm;
(9) Quanto a Meia-calça: é obrigatória a utilização de meia-calça social
feminina, transparente, sem costuras, desenhos, detalhes em renda, aplicações ou
quaisquer outras texturas aparentes quando forem empregados uniformes com saia
social;
(10) A Aluna deverá zelar permanentemente pelo seu asseio e higiene
corporal, evitando a emanação de odores desagradáveis ou má impressão visual;
(11) Zelar pela higiene bucal.
b) Aluno masculino
(1) Quanto ao cabelo: O corte de cabelo padrão será o preconizado pelo CAL,
sempre em um corte baixo, no máximo meia cabeleira curta, em boas condições de
higiene e asseio, com seus contornos devidamente aparados e raspados, de forma a
garantir a harmonia e estética;
(2) As costeletas terão seu comprimento limitado à cartilagem média das
orelhas, denominada trago;
(3) O “pezinho” deverá estar sempre aparado;
(4) Quanto à barba e bigode : deverão manter-se permanentemente raspados
em toda extensão;
(5) Unhas dos pés e das mãos deverão ser mantidas permanentemente
curtas, aparadas e asseadas, não se admitindo o uso de esmaltes e bases;
(6) O Aluno deverá zelar permanentemente pelo seu asseio e higiene

corporal, evitando a emanação de odores desagradáveis ou má impressão visual;
(7) Zelar pela higiene bucal.
4) Quanto aos acessórios
(1) Quanto aos acessórios: Cordão no pescoço deve ser mantido por baixo
do fardamento, é permitida a utilização de apenas um cordão, de espessura fina,
formado por uma só volta. O cordão deverá ser metálico, na cor dourada ou
prateada. É permitido o uso de um pingente nos mesmos materiais e cores do
cordão, com tamanho inferior a 2 (dois) cm;
(2) Anéis: é permitida a utilização apenas de um anel sendo aliança ou anel
de formatura, metálicos, nas cores dourada ou prateada. Os acessórios poderão
conter pedrarias naturais ou artificiais, desde que sejam de tamanho reduzido e em
cores discretas, mantendo a harmonia e estética da apresentação pessoal da militar.
É expressamente vedado o uso de piercings, braceletes, cordões de tornozelo e
demais adornos em partes do corpo que fiquem expostas quando a militar estiver
vestindo qualquer uniforme.
4) Quando em trajes civis

a) Deverão ser usadas roupas adequadas ao ambiente e que atentem aos
bons costumes de convivência social;
b) Não será permitido o trânsito nem a permanência sem camiseta no interior
do Complexo do Comando-Geral, da ABM ou do Órgão de Bombeiro Militar de
ensino a que esteja matriculado, salvo no interior dos vestiários e alojamentos;
c) Os Alunos deverão dormir de pijama ou assemelhado não circulando de
peças íntimas nas dependências do alojamento;
d) Não será permito o trânsito no Complexo do Comando-Geral, da ABM ou
do Órgão de Bombeiro Militar de ensino a que esteja matriculado, bem como
adentrar ao aquartelamento, durante o horário de expediente, vestindo camisetas
regatas, bermudas e calçando chinelos ou sandálias;
e) É vedado ao aluno, o uso, com traje civil, de peças do uniforme da

Corporação;
i) Não é permitido, o uso de adorno de orelha (brincos), pelo efetivo
masculino;
5)PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. O Aluno deverá manter seus fardamentos em quartel e em condições para

qualquer emprego e/ou inspeção;
b. Não é permitido, o uso de peça do uniforme, completa ou parcialmente
desabotoada;
c. É vetado, o uso de uniforme muito justo ou apertado (manequim número
menor), que prejudique o caimento natural do uniforme, ou ainda, muito grande
(manequim número maior), que proporcione uma má apresentação pessoal.
d. É vedado, o uso de roupas de baixo com estamparia ou cores que
transpareçam em contraste com o uniforme;
e. Não é autorizado, o emprego, de forma visível nos uniformes, de qualquer
objeto do tipo adorno, tais como correntes, pulseiras, gargantilhas, pingentes,
chaveiros, lenços etc.;
f. O Aluno deverá manter a roupa de cama limpa, arrumada e organizada,
conforme orientação do CAL;
g. O Aluno deverá conservar seu armário de forma higiênica e organizada,
arrumado e identificado, em condições para qualquer inspeção;
h. O Aluno Disciplina e o respectivo Auxiliar Disciplina conjuntamente com os
B1, B2, B3, B4 e B5 deverão manter os alojamentos, banheiros e áreas de uso
comum, limpos e organizados, conforme orientação do Comando desta Academia
de Bombeiro Militar e do respectivo Órgão de Bombeiro Militar de ensino a que
esteja matriculado, devendo entregar os ambientes citados e os ambientes comuns
ao final do curso, no mínimo, nas mesmas condições que o receberam.

ANEXO “C” da NPCCAL
MODELO DE RAZÕES DE DEFESA PARA OS ALUNOS MATRICULADOS

NOS ÓRGÃOS DE BOMBEIRO MILITAR DE ENSINO

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
ACADEMIA DE BOMBEIRO MILITAR
XXXXXXXXXX
Notificação Preliminar de Conduta Infracional nº _____/_____/2020
Notifico o aluno soldado abaixo identificado, com base na conduta infracional descrita,
devendo o mesmo apresentar sua defesa em até 24 horas a contar da data do recebimento da
presente notificação.
Nome do Aluno: Id Func.:

Conduta Infracional:
Enquadramento:
Ciente do aluno: __________________ Data/hora do recebimento:
Quartel em Porto Alegre, RS, ___ de _______ de 20______.
FULANO DE TAL - 2° SGT QPBM

AUXILIAR DISCIPLINA
Encarregado do Procedimento
Defesa do Aluno:
(utilizar o verso deste se necessário)
Data/hora da devolução: ___/___/20___ - ___h_____

____________________________
Solução de Notificação Preliminar de Conduta Infracional

1. Após análise da defesa apresentada, soluciono a presente notificação por:
( ) Justificada a conduta.
( ) Não justificada a conduta, devendo cumprir a Medida Educativa abaixo:
( ) Advertência
( ) Repreensão
( ) Sustação da Dispensa por:______, através de Nota de Serviço para o cumprimento da Medida.
Ciente do aluno: __________________ Data/hora: ___ / ___ / 2020 - __h__

2. Publique-se a presente solução;
Quartel em Porto Alegre-RS, __ de ______ de 2020.
_______________________________________
CICRANO DE TAL – Ten QTBM
Comandante do CAl


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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

Porto Alegre, RS, 1º de março de 2021

NORMAS DE PROCEDIMENTO E CONDUTA DO CORPO DE ALUNOS DA

Os alunos integrando-os à rotina do Corpo de Alunos, de forma a estimular o

do corpo discente, nos campos cognitivo, afetivo e psicomotor, por meio da

3. DO PROCESSO EDUCACIONAL MILITAR

aspiram ao crescimento profissional, direcionando-os nos seus procedimentos

permitirá que os Alunos envolvidos vivenciem uma experimentação prática do

B) Funções Exercidas pelos Alunos:

b) Propor ao Comandante do CAL atividades extracurriculares ao Corpo

correspondências, aniversariantes, datas festivas e notícias relacionadas a

● Manter o controle da carga do CAL.

a) Auxiliar de Companhia (CIA)

b) Auxiliar de Pelotão (PEL)

c) Comandante de Grupo de Combate a Incêndio - GrCI

21h15min Revista do recolher para o pessoal de serviço

Nas sextas-feiras, salvo determinação contrária, haverá a liberação dos

CARLOS ALBERTO DA SILVA SOUTO – Ten Cel QOEM

ANEXO “A” da NPCCAL

MEDIDAS EDUCATIVAS APLICÁVEIS AOS ALUNOS EM FORMAÇÃO,

18. Apresentar-se com fardamento incompleto, em desalinho, sujo, mal passado

36. Adotar medidas de ordem administrativa ou disciplinar excedendo a sua

84. Demonstrar-se, intencionalmente, intolerante com dificuldades de seus pares

103. Danificar ou extraviar materiais ou pertences de outro bombeiro militar

124. Entrar ou sair de forma ou de recinto onde se encontre superior sem

151. Manter-se encostado em paredes ou sentado em locais não permitidos

d. Da apuração das infrações disciplinares do Corpo de Alunos e da

4) Os Alunos que estiverem cumprindo medida de caráter educativo/militar,

CARLOS ALBERTO DA SILVA SOUTO – Ten Cel QOEM

ANEXO “B” da NPCCAL

NORMAS RELATIVAS AO ASSEIO E

Normatizar os procedimentos a serem adotados pelos Alunos dos cursos de

g) A amarração do coturno é com cadarço cruzado;

2) Fardamento de EDUCAÇÃO FÍSICA

3) Higiene Pessoal e apresentação

independentemente do comprimento e do penteado do cabelo. Quanto ao

(7) Quanto à manicure: as unhas deverão ser tratadas, mantidas

(6) O Aluno deverá zelar permanentemente pelo seu asseio e higiene

4) Quanto aos acessórios

4) Quando em trajes civis

e) É vedado ao aluno, o uso, com traje civil, de peças do uniforme da

a. O Aluno deverá manter seus fardamentos em quartel e em condições para

CARLOS ALBERTO DA SILVA SOUTO – Ten Cel QOEM

ANEXO “C” da NPCCAL

MODELO DE RAZÕES DE DEFESA PARA OS ALUNOS MATRICULADOS

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Notificação Preliminar de Conduta Infracional nº _____/_____/2020

Nome do Aluno: Id Func.:

Ciente do aluno: __________________ Data/hora do recebimento:

Quartel em Porto Alegre, RS, ___ de _______ de 20______.

FULANO DE TAL - 2° SGT QPBM

(utilizar o verso deste se necessário)

Data/hora da devolução: ___/___/20___ - ___h_____

Solução de Notificação Preliminar de Conduta Infracional

Ciente do aluno: __________________ Data/hora: ___ / ___ / 2020 - __h__

Quartel em Porto Alegre-RS, __ de ______ de 2020.

CARLOS ALBERTO DA SILVA SOUTO – Ten Cel QOEM

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Data/hora da devolução: _/_/20_ - _h_____

Ciente do aluno: ________________ Data/hora: _ / _ / 2020 - h__

Quartel em Porto Alegre-RS, de ____ de 2020.