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famílias e sucessões:
Belo Horizonte
2023
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida, seja por meios
mecânicos, eletrônicos ou via cópia xerográfica, sem autorização expressa e prévia da Editora.
Conhecimento
www.conhecimentolivraria.com.br
Conselho Editorial:
Fernando Gonzaga Jayme
Ives Gandra da Silva Martins
José Emílio Medauar Ommati
Márcio Eduardo Senra Nogueira Pedrosa Morais
Maria de Fátima Freire de Sá
Raphael Silva Rodrigues
Régis Fernandes de Oliveira
Ricardo Henrique Carvalho Salgado
Sérgio Henriques Zandona Freitas
CDDir – 342.165
CDD(23.ed.)–346.052
PREFÁCIO........................................................................................................................ ix
APRESENTAÇÃO.......................................................................................................... xi
BASTIDORES DA ADOÇÃO
Adriana Casadei Maciel Costa ���������������������������������������������������������������������������43
vi
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xv
1. INTRODUÇÃO
1
Advogada. Graduada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas
Gerais. Pós-Graduanda em Advocacia Cível pela Escola Superior de Advocacia de
Minas Gerais. Pós-Graduanda em Direito Imobiliário pela Legale Educacional. Mem-
bro da Comissão de Direito das Famílias e Sucessões da 83ª subseção da OAB Minas
Gerais. E-mail: graciellecristina.adv@gmail.com
3. ABANDONO PATERNO-FILIAL
oriundas do poder familiar, sem zelar pelo cuidado dos seus fi-
lhos, há a caracterização do abandono paterno-filial, o qual pode
ser designado como uma conduta omissiva em relação aos filhos.
Nesse diapasão, conforme exposto no tópico anterior, a mo-
noparentalidade feminina decorre de alguns fatores, resultando
de forma compulsória para a mãe, como consequência do aban-
dono paterno. Desse modo, a mulher assume a parentalidade de
forma a avocar sozinha os encargos para resguardar os filhos.
Dentro do contexto ora estudado, considera-se como aban-
dono paterno os casos em que se observa uma conduta omissiva
do pai em relação à prole, de modo que não cumpre o dever de
cuidado imprescindível nas relações familiares, haja vista a obri-
gação afeta aos pais, com o intuito de zelar pela formação hígida
dos filhos, nos termos do art. 229 da Constituição Federal: “os
pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os
filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice,
carência ou enfermidade” (BRASIL, 1988).
À vista disso, é fundamental analisar o abandono paterno-fi-
lial, do qual se exteriorizam o material, o intelectual e o afetivo
(HAMADA, 2013), de modo a compreender os desafios da mãe
solo que se encontra no arranjo da monoparentalidade, conside-
rando as vulnerabilidades sociais e econômicas.
(...)
(...)
(...)
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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1 INTRODUÇÃO
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6 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Álvaro Villaça. Curso de Direito Civil: Direito de Família. [livro ele-
trônico] v.6. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2019.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF,
1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/cons-
tituicao.htm>. Acesso em: 26/04/2023.
BRASIL. Lei nº 3.071, de 1º de janeiro de 1916. Código Civil dos Estados Uni-
dos do Brasil. Rio de Janeiro, RJ, 1916. Disponível em: <https://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/leis/l3071.htm>. Acesso em: 26/04/2023.
BRASIL. Lei nº 4.121, de 27 de agosto de 1962. Dispõe sobre a situação jurí-
dica da mulher casada. Brasília, DF, 1962. Disponível em: <http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/l4121.htm>. Acesso em: 26/04/2023.
BRASIL. Lei nº 6.515, de 26 de dezembro de 1977. Regula os casos de disso-
lução da sociedade conjugal e do casamento, seus efeitos e respectivos pro-
cessos, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/l6515.htm>. Acesso em: 26/04/2023.
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Bra-
sília, DF, 2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/
l10406compilada.htm>. Acesso em: 26/04/2023.
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1 INTRODUÇÃO
1
Advogado. Professor Universitário e Vice-Presidente da Comissão de Direito Suces-
sório da OABMG. E-mail: profrenatohorta@gmail.com.
2
Esta seção é composta por fragmentos retirados do artigo: REZENDE, R. H. A rea-
lidade “inventada” nas redes sociais virtuais e a aplicação da teoria da aparência na
definição da capacidade econômico-financeira do alimentante. In: ANDRÉA G. et al
(coord.). Indagações interdisciplinares no Direito das Famílias e das Sucessões. Belo
Horizonte: Conhecimento, 2021, p. 219-234.
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3
Cf: <https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2023/04/24/jovem-de-19-anos-morre-
ao-cair-de-cachoeira-ao-tentar-tirar-selfie-no-ceara.ghtml>.
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4 CONCLUSÕES
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REFERÊNCIAS
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1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
1
Advogada. Pós-graduada em Direto Tributário e Administrativo. Membro da
Comissão de Direito das Famílias e das Sucessões da OAB Contagem.
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3. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado
Federal, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constitui-
cao/constituicao.htm>. Acesso em: 01 de abril de 2023.
BRASIL. Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Dis-
ponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compi-
lado.htm>. Acesso em: 01 de abril de 2023.
BRASIL. Lei nº 8069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança
e do Adolescente e dá outras providências. Disponível em: <https://www.pla-
nalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm>. Acesso em: 01 de abril de 2023.
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1. INTRODUÇÃO
1
Advogada. Graduada em Direito pela Faculdade de Direito de Contagem, Minas
Gerais. Pós-graduanda em Direito de Família e Sucessões pela Faculdade Legale.
Membro da Comissão de Direito de Família e Sucessões da 83ª Subseção da Ordem
dos Advogados do Brasil, seção Minas Gerais (desde 2022). Membro do Instituto
Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM). E-mail: advclaudineiadias@gmail.com
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5. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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1. INTRODUÇÃO
1
Advogado. Mestre em Administração pelo Centro Universitário Unihorizontes. Espe-
cialista em Direito Público. Professor de Direito. Professor-Coordenador do Núcleo
de Prática Jurídica do Centro Universitário Una Betim/MG (desde 2013). Membro
da Comissão de Direito das Famílias e Sucessões da OAB/MG, subseção Contagem
(desde 2020). E-mail: everson@ramossilva.adv.br
2
Advogada. Professora de Língua Portuguesa. Revisora de texto. Mestra em Estudos Lin-
guísticos pela UFMG. Especialista em Direito Educacional, Ensino, Didática, Letras e Por-
tuguês. Pós-graduanda em Neurociências. Graduada em Letras pela PUC Minas. Bacha-
rela em Direito pelo Centro Universitário Una Betim. E-mail: libiasaraiva17@gmail.com
3
As comunidades quilombolas são grupos étnicos que, em sua maioria, são com-
postos por populações negras rurais ou urbanas que se autodefinem por meio de
suas relações específicas com a terra, a ancestralidade, o território, o parentesco e as
tradições e práticas culturais próprias (INCRA, 2020).
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4. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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1 INTRODUÇÃO
1
Graduada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, pós-gra-
duada em Direito de Família Aplicado pelo Instituto de Educação Continuada da mes-
ma instituição. Pós-graduanda em Advocacia Cível pela Escola Superior da Advocacia
de Minas Gerais. Pós-graduanda em Direitos Humanos e Responsabilidade Social pelo
Centro de Estudos em Direito e Negócios – CEDIN. Presidente da Comissão de Direito
das Famílias e das Sucessões da 83ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil,
seção Minas Gerais (2019-2021) (2022-2024). Secretária-Geral Adjunta da Comissão
de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, Diretora Especial de Atenção a Famí-
lias da Comissão de Estudos sobre o Papel do Homem no Enfrentamento à Violência
de Gênero, Diretora Adjunta de Valorização à Mulher Preta e Indígena da Comissão
da Mulher Advogada, todas da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Minas Ge-
rais (triênio 2022-2024). Capacitada em Práticas Colaborativas pelo Instituto Brasileiro
de Práticas Colaborativas (IBPC). Membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família
(IBDFAM). Advogada. E-mail: gabriella.andrea@hotmail.com
2
De maneira intencional, utiliza-se a palavra matrimônio ao invés de casamento, visto
que o primeiro termo se refere a um sacramento da igreja, e o segundo, ao vínculo
estabelecido entre duas pessoas, conforme estabelece o Código Civil.
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4. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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HOOKS, Bell. Tudo sobre o amor: novas perspectivas. São Paulo: Elefante. 2020.
MARQUES, Viviane Nayara. ECA não protege crianças e jovens negros do
racismo estrutural: O ECA inovou ao tratar as crianças como sujeitos de direito
e não como objetos da lei, como fazia o Código de Menores de 1979. Fundação
Astrojildo Pereira, 29 ago. 2021. Disponível em: <https://www.fundacaoastro-
jildo.org.br/eca-nao-protege-criancas-e-jovens-negros-do-racismo-estrutu-
ral/>. Acesso em: 15 abr. 2023.
PERLINGIERI, Pietro. Perfis de Direito Civil. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar. 2002.
SANTIAGO, Viviana. Primeira infância no centro: garantindo o pleno desen-
volvimento infantil a partir do enfrentamento ao racismo. São Paulo: Geledés.
2022.
SANTOS, Maria Angélica dos. E eu não sou uma jurista: reflexões de uma ju-
rista negra sobre direito, ensino jurídico e sistema de justiça. Belo Horizonte:
Casa do Direito, 2023.
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1. INTRODUÇÃO
1
Advogada; Pós-graduanda em Direito de família e Sucessões e em Direito imobiliá-
rio; capacitada em gerência, autora de artigos, integrante da Comissão de Direito das
Famílias e Sucessões da 83ª subseção da OAB Minas Gerais, da Comissão de Direito
Sucessório da OAB/MG e da comissão de Direito Imobiliário da 83ª subseção da OAB
Minas Gerais. E-mail: mirandaebarbosaadv@gmail.com.
2
Advogada; Pós-graduanda em Direito de família e Sucessões, Planejamento Fami-
liar, Matrimonial e Sucessório e Direito imobiliário, autora de artigos; integrante da
Comissão de Direito das Famílias e Sucessões e da Comissão de Direito imobiliário
da 83ª subseção da OAB Minas Gerais. E-mail: mirandaebarbosaadv@gmail.com.
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3
O pacto antenupcial, também chamado de pacto nupcial, é um contrato pré-nupcial
ou convenção matrimonial firmado pelos nubentes antes da celebração do casa-
mento. O pacto indicará a escolha do regime de bens a ser adotado durante a união
e também poderá tratar das questões patrimoniais, de convivência e outras defini-
ções que regerão a união.
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4
Os bens sub-rogados são bens substituídos, bens adquiridos com proventos de bens
ou valores que não se comunicam no regime de comunhão parcial de bens.
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5
Disponível em: <https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/tj-mg/1560987392/in-
teiro-teor-1560987553>.
6
Por enriquecimento sem causa entende-se enriquecer, ou ter acréscimo de patrimô-
nio ou riquezas, não necessariamente de forma ilícita.
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4. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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1 INTRODUÇÃO
A assistência à família e de todos que a integram, bem como a
criação de mecanismos para reprimir a violência em suas relações,
é um dever do Estado, na forma do §8º do art. 226 da Constituição
Federal (BRASIL, 1988).
Ainda assim, é possível verificar grupos sociais vulneráveis que
dependem de atenção especial e tutela única do Poder Público,
como é o caso das mulheres – vítimas constantes da violência
doméstica e intrafamiliar.
Esperava-se que o Estado honrasse com o disposto em nossa
Carta Magna, porém o que se constatou num estudo realizado
entre a Vital Strategies e a Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG)2 foi a existência de um Poder Público ausente, que não
exerce seus mínimos deveres.
1
Graduado em Direito pelo Centro Universitário Newton Paiva; pós-graduado em Di-
reito Civil lato sensu; pós-graduando em Direito das Famílias e Sucessões; pós-gra-
duando em Direito Médico e da Saúde. Membro da Comissão de Direito das Famílias
e Sucessões da 83ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil. Advogado. E-mail:
diogomagno.adv@gmail.com
2
Vide: <https://www.ufmg.br/prpq/noticia/estudo-mostra-que-impactos-da-violen-
cia-domestica-atravessam-geracoes/>.
106
3
Disponível em: <https://www.onumulheres.org.br/noticias/violencia-contra-as-mu-
lheres-e-meninas-e-pandemia-invisivel-afirma-diretora-executiva-da-onu-mulhe-
res/>. Acesso em: 14 de abril de 2023.
4
Disponível em: <https://www.cevs.rs.gov.br/upload/arquivos/201706/14142032-re-
latorio-mundial-sobre-violencia-e-saude.pdf>. Acesso em: 14 de abril de 2023.
107
5
No original: A dictionary of Epidemiology.
6
Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2023/03/atencao-
-basica-em-saude-pode-ajudar-a-reduzir-casos-de-violencia-contra-mulher.shtml>.
Acesso em: 14 de abril de 2023.
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113
114
7
Disponível em: <https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2022/12/violen-
cia-contra-meninas-mulheres-2022-1sem.pdf?v=v2>. Acesso em: 17 de abril de 2023.
115
de uma mulher que não teve sua violência notificada pelo Estado
é muito maior, deveria o Poder Público ser responsabilizado pelo
dano reflexo de um óbito na vida do filho desta vítima, por exem-
plo? Afinal, era plenamente possível exigir a atuação do Estado, haja
vista que tinha meios para impedir que o resultado acontecesse.
Questiona-se também o seguinte: onde está o Estado que de-
veria assegurar assistência familiar na pessoa de cada integrante,
conforme ordena o §8º do art. 226 da Constituição Federal de
1988 (BRASIL, 1988), largamente invocado no presente estudo?
E por ter citado a figura das crianças como espectadoras da vio-
lência intrafamiliar, onde fica o dever estatal de proteção a essas
pessoas, como manda o art. 227 da nossa Carta Maior?
Como afirma Tartuce (2018), “o Estado não é a cura de todos os
males, mas deve assumir o mínimo de suas obrigações, de acor-
do a ideia de Estado Social, o que não vem ocorrendo” (p. 645).
Ademais, aparenta-se que o dano refletido nas demais pessoas
que integram aquela família vítima indireta da violência e direta
da omissão estatal tem presunção iuris tantum, prevalecendo até
que se prove o contrário.
4 CONCLUSÃO
116
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Álvaro Vilaça. Curso de Direito Civil: teoria geral das obrigações e
responsabilidade civil. 13 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2019.
BITTAR FILHO, Carlos Alberto. Revista de Direito do Consumidor. Instituto Bra-
sileiro de Política e Direito do Consumidor. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1992.
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
BRASIL, Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002.
BRASIL, Lei nº 10.778 de 24 de novembro de 2003.
BRASIL, Lei nº 11.340 de 7 de agosto de 2006.
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os profissionais de saúde e seus pacientes vítimas de maus tratos. In: Revista
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<https://www.scielo.br/j/rlae/a/jszSBCwHJFMB6FydbdHFGxb/?lang=pt#>.
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saúde pública. In: Relatório Mundial Sobre Violência e Saúde. [s.l]. [s.n], 2002.
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PEREIRA, Gabriella Andréa. Medidas Protetivas de Urgência: marcos nor-
mativos para proteção contra violência em razão do gênero para além da Lei
nº 11.340 de 2006. In: Indagações Interdisciplinares do Direito das Famílias e
das Sucessões. Belo Horizonte: Conhecimento, 2021, p. 73-88.
118
119
1. INTRODUÇÃO
1
Graduada em Direito pelo Centro Universitário UNA (2018). Árbitra, Mediadora e
Conciliadora formada pelo Instituto Internacional de Mediação e Arbitragem do
INAME (2022). Secretária Adjunta da Comissão de Marketing Jurídico Digital da
83ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Minas Gerais (triênio 2022-
2024). Membro da comissão de Direito das Famílias e das Sucessões da 83ª Sub-
seção da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Minas Gerais. Advogada (triênio
2022-2024). E-mail: marianalvieira.adv@gmail.com
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(...)
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4. FATORES DE RELEVÂNCIA
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5. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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1 INTRODUÇÃO
1
Graduada em Direito pelo Centro Universitário UNA (2018). Árbitra, Mediadora e
Conciliadora formada pelo Instituto Internacional de Mediação e Arbitragem do
INAME (2022). Graduanda em psicologia pela Universidade Pitágoras. Membro da
comissão de Direito das Famílias e Sucessões da 83ª Subseção da Ordem dos Ad-
vogados do Brasil, seção Minas Gerais. Advogada inscrita nos quadros da OAB/MG
desde novembro de 2018, desde então milita como advogada expert em direito de
família e sucessões no escritório de advocacia Martins Vieira Sociedade de Advoga-
das. E-mail: alinemartins.advfamily@gmail.com
132
2
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Viol%C3%AAncia_dom%C3%A9stica>.
133
Torna-se cada vez mais difícil falar sobre algo que nem deveria
existir. A violência é algo que acomete a humanidade, portanto
difícil pensar em violência quando falamos de família, lugar que
deveria proporcionar proteção, acolhimento e segurança, e que
tem se tornado para muitos um verdadeiro campo de guerra.
134
Rogério: Sim, desde criança. Cresci num ambiente violento. Meu pai
espancava minha mãe na frente dos filhos. Depois que ele a aban-
donou, minha mãe passou a viver com outro homem, que também a
espancava. Ele também estuprou minha irmã – e a mim. Mas foi preso
por isso. É claro que nada disso justificava meu comportamento.
3
Disponível em: <https://www.jw.org/pt/biblioteca/series/outros-assuntos/ajuda-
-violencia-domestica/>.
135
136
4
Vide: <https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direi-
to-facil/edicao-semanal/violencia-psicologica-contra-a-mulher>.
137
6 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
139
1. INTRODUÇÃO
1
Bacharel em Direito pela PUC Minas; Conselheira da 83ª Subseção da Ordem dos
Advogados do Brasil, Seção Minas Gerais (Triênio 2022-2024); Membro da Comissão
de Direito das Famílias e das Sucessões da 83ª Subseção da Ordem dos Advogados
do Brasil, Seção Minas Gerais. E-mail: isabela.mmaia@hotmail.com.
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5. CONCLUSÃO
150
REFERÊNCIAS
151
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. 10. ed. São Paulo: Saraiva,
2012.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Pesquisa Nacio-
nal por Amostra de Domicílio. PNAD/2014. Disponível em: <http://www.as-
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INSTITUTO SANGARI. Mapa da Violência. 2012. Disponível em: <http://www.
compromissoeatitude.org.br/mapa-da-violencia-2012-com-dados-sobre-ho-
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28 abr. 2023.
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Rio de Janeiro: Editora Forense, 2012.
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Editora Fundação Perseu Abramo, 2004.
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Gláucia Carvalho. Rio de Janeiro: Forense, 2010.
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. Rio de
Janeiro: Forense, 2017.
152
1. INTRODUÇÃO
1
Advogada formada pela Universidade de Itaúna (2013), Pós-Graduada em Direito
Civil e Processo Civil pela Faculdade UNA (2016). Membra e Coordenadora de Pro-
jetos Sociais da Comissão de Direito das Famílias e das Sucessões 83ª subseção da
OAB Minas Gerais. Membra da Comissão de Direito Imobiliário da 83ª subseção da
OAB Minas Gerais. Membra do IBDFAM. Advogada Pública na Câmara Municipal de
Conceição do Pará/MG. E-mail: rafaellaborba@hotmail.com.
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8. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
170
171
1. INTRODUÇÃO
1
Advogada. Graduada pelo Centro de Ensino Superior do Pará. Especialista em Crimi-
nologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Secretária da Comis-
são de Gênero e Enfrentamento à Violência contra a Mulher do Instituto Brasileiro
de Direito das Famílias – IBDFAM. Secretária Adjunta da Comissão de Estudos Sobre
o Papel do Homem no Enfrentamento à Violência Doméstica da OAB/MG. Membro
da Comissão de Direito das Famílias e Sucessões da OAB/MG, Subseção Contagem.
Consteladora Familiar. Mediadora Extrajudicial. Mediadora Sistêmica. E-mail: santo-
silvaconsultoriajuridica@gmail.com.
A Lei Maria da Penha não traz expresso, em seu texto, que pra-
ticar atos para fraudar intencionalmente a partilha de bens confi-
gura violência patrimonial.
O Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero ape-
sar de trazer, em seu texto, diversos itens prevendo atos que con-
figuram violência doméstica patrimonial, como o não pagamento
de alimentos aos filhos, deixou de mencionar especificamente a
fraude na partilha de bens.
Dessa forma, vislumbra-se um vácuo legislativo quanto à nor-
matização da fraude à partilha enquanto violência doméstica pa-
trimonial.
Em que pese a ausência de previsão legal específica, tanto na Lei
11.340/06 quanto no Protocolo do CNJ, o núcleo do tipo dos crimes
patrimoniais que podem ser cometidos contra a mulher durante o
período do divórcio está previsto no Código Penal, a exemplo da
apropriação indébita, insculpida no artigo 168, que diz: “apropriar-se
de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção”.
Assim, quando o homem se aproveita do fato de, por exem-
plo, possuir conta conjunta com a esposa e transfere valores para
174
(...)
175
176
178
2
Disponível em: <https://www.emerj.tjrj.jus.br/revistadireitoemovimento_online/edi-
coes/volume14/volume14_enunciadosFONAVID.pdf >. Acesso em: 27 abr. 2023.
179
3
Disponível em: <https://canalcienciascriminais.com.br/competencia-hibrida-lei-ma-
ria-penha/>. Acesso em: 28 abri 2023.
180
(...)
4
Quando a mulher em situação de violência doméstica patrimonial requer a fixação
de medidas protetivas de urgência de natureza patrimonial, em vez de ocorrer um
declínio de competência do Juizado de Violência Doméstica e outro da Vara de Fa-
mília – o que acarretaria um conflito negativo de competência e tornaria inefetiva
a lei ao caso em concreto, é designada uma audiência de instrução para a análise
de provas e julgamento. Assim, não há risco de uma decisão proferida por um juízo
conflitar com uma possível decisão de outro magistrado, bem como, se optarem
por não decidir tal questão, a mulher não fica sem resposta do Judiciário quanto ao
pedido formulado.
181
6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
183
184
1. INTRODUÇÃO
1
Advogada, Graduada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Itaú-
na/MG, Pós-Graduada em Direito das Empresa, pela Universidade FUMEC; Pós-Gra-
duada em Advocacia Tributária, pela Universidade FUMEC; Pós-Graduanda em Di-
reito Previdenciário e Planejamento Previdenciário pela Faculdade Legale. Membro
da Comissão de Direito das Famílias e Sucessões, da 83ª Subseção da Ordem dos
Advogados do Brasil, seção Minas Gerais, da Comissão da Mulher Advogada e da
Comissão de Direito Previdenciário da mesma instituição. E-mail: contato@gabriel-
leleal.com.br
2
Advogada, Graduada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas
Gerais; Pós-Graduada em Direito Processual pela PUC - MINAS, Pós-Graduada em
Ciências Criminais pela Faculdade Supremo. Vice-Presidente da Comissão de Enfren-
tamento à Violência Contra a Mulher da 83ª Subseção da Ordem dos Advogados do
Brasil, seção Minas Gerais (2022-2024); Coordenadora de Ações Sociais da Comissão
Enfrentamento à Violência Contra a Mulher da Ordem dos Advogados do Brasil,
seção Minas Gerais (2022-2024) e Membro da Comissão de Direito das Famílias e
Sucessões da 83ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Minas Gerais.
E-mail: kenia.carvalhos@gmail.com
186
187
188
A Lei nº 11.340/2006 prevê, em seu art. 9º, § 2º, II, que o juiz
poderá determinar o afastamento da mulher do local de trabalho
por até seis meses, sem prejuízo do emprego.
O objetivo precípuo é a garantia da continuidade da relação
de trabalho da mulher, caso o afastamento se tenha dado por
determinação judicial, como medida de proteção da integridade
física, mental e psicológica da ofendida, até que possa retomar
suas atividades.
Esse é um ponto fundamental para o tema, pois a Lei Maria da
Penha inova para além da proteção da integridade da vítima, tra-
çando um instrumento para efetiva garantia de um direito social
da mulher vítima de violência doméstica e familiar. Porém, não
menciona responsabilidade alguma do empregador pelo custeio
deste período.
O empregador, como somente deve fazer o que determina
a lei, pode se insurgir quanto ao pagamento, restringindo-se a
manter o vínculo trabalhista da empregada, durante o período de
afastamento. E há coerência nessa interpretação, já que, nos casos
em que se trata de afastamento do empregado, a lei aborda con-
sequências e traça as diretrizes a serem seguidas pelo empregado
e pelo empregador.
A omissão legislativa deixa espaço para que várias vertentes
surjam. Ponto crucial é definir se se trata de interrupção ou sus-
pensão do contrato de trabalho.
Segundo Romar (2018), quando há suspensão do contrato
de trabalho, a execução deste fica temporariamente paralisada.
190
192
5. CONCLUSÃO
193
194
REFERÊNCIAS
BITENCOURT. André Luiz Moro. Curso de direito previdenciário. 18. ed. São
Paulo: Saraiva Educação, 2019.
BITTENCOURT, André Luiz Moro. Manual dos benefícios por incapacidade
laboral e deficiência. 3. ed., rev., atual. e ampl. Curitiba: Alteridade, 2019.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponí-
vel em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>.
Acesso em: 08 abr. 2023.
BRASIL. Lei 11.340, de 07 de agosto de 2006. Disponível em: <http://www.pla-
nalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm>. Acesso em: 08 abr.
2023.
BRASIL. Lei 8.213, de 24 julho de 1991. Disponível em: <http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm>. Acesso em: 08 abr. 2023.
BRASIL. Lei 14.550, de 19 de abril de 2023. Disponível em: <http://www.pla-
nalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2023/lei/L14550.htm>. Acesso em: 20 abr.
2023.
BRASIL. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei nº 161, de 20 de dezembro
de 2022. Altera a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a
concessão de auxílio proteção às seguradas obrigatórias do Regime Geral de
Previdência Social que ficarem impossibilitadas para o trabalho por mais de 15
(quinze) dias consecutivos em decorrência de violência doméstica e familiar.
Disponível em: <https://www.camara.leg.br/propostas-legislativas/2344763>.
Acesso em: 15 abr. 2023.
BRASIL. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei nº 950, de 08 de março de
2023. Institui a licença remunerada às vítimas de violência doméstica e fa-
miliar, “Licença Maria da Penha”, e dá outras providências. Disponível em:
<https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposi-
cao=2350412>. Acesso em: 15 abr. 2023.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial nº 1.757.775 - SP
(2018/0193975-8). Relator: Ministro Rogério Schietti Cruz. Julgado em 20 de
195
196
1. INTRODUÇÃO
1
Advogada. Graduada em Direito pela Faculdade PUC Minas. Membro da Comissão
de Direito de Família e Sucessões da 83ª Subseção da OAB/MG. E-mail: suzanecarva-
lho.adv@gmail.com
2
Art. 6º. São incapazes, relativamente a certos atos (art. 147. n.1), ou à maneira de os
exercer II. As mulheres casadas, enquanto subsistir a sociedade conjugal.
3
Art. 242. A mulher não pode, sem autorização do marido (art. 251): VII. Exercer pro-
fissão (art. 233, nº IV).
4
Art. 233. O marido é o chefe da sociedade conjugal.
199
5
Art. 1.744. Além das causas mencionadas no art. 1.595, autorizam a deserdação dos
descendentes por seus ascendentes: (...) III. Desonestidade da filha que vive na casa
paterna.
6
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garan-
tindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes: I. homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos
desta Constituição. Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do
Estado. § 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o
homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em
casamento.
200
7
Art. 1.611. Em falta de descendentes e ascendentes, será deferida a sucessão ao
cônjuge sobrevivente, se, ao tempo da morte do outro, não estavam desquitados.
§ 1º O cônjuge viúvo se o regime de bens do casamento não era o da comunhão
universal, terá direito, enquanto durar a viuvez, ao usufruto da quarta parte dos bens
do cônjuge falecido, se houver filho deste ou do casal, e à metade se não houver
filhos embora sobrevivam ascendentes do “de cujus”. § 2º Ao cônjuge sobrevivente,
casado sob o regime da comunhão universal, enquanto viver e permanecer viúvo
será assegurado, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito
real de habilitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde
que seja o único bem daquela natureza a inventariar”.
8
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados
e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e
tem como fundamentos: (...) III - a dignidade da pessoa humana. Art. 5º Todos são
201
iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasilei-
ros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes.
202
203
204
9
A redação vigente do artigo: “Art. 1831. Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja
o regime de bens, será assegurado, sem prejuízo da participação que lhe caiba na
herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência
da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar”. Segundo o refe-
rido instituto, segure-se a alteração para a seguinte redação: “Art. 1.831. Ao cônjuge
e ao companheiro sobrevivente, aos filhos ou netos menores ou deficientes, bem
como aos pais ou avós idosos que residiam com o autor da herança ao tempo de sua
morte, será assegurado, sem prejuízo da participação que lhes caibam na herança,
o direito real de habitação relativamente ao imóvel que era destinado à residência
da família, desde que seja bem a inventariar. O direito real de habitação poderá ser
exercido em conjunto pelos respectivos titulares conforme seja a situação na data
do óbito. Parágrafo único: Cessará o direito quando o titular adquirir renda ou patri-
mônio suficiente para manter sua respectiva moradia, bem como se casar ou iniciar
união estável.
206
5. CONCLUSÃO
207
REFERÊNCIAS
208
209
1 INTRODUÇÃO
1
Advogada. Graduada em Direito pela Faculdade de Direito de Contagem, Minas
Gerais. Pós-Graduanda em Direito das Famílias e Sucessões pela Faculdade Legale.
Membra da Comissão de Direito das Famílias e das Sucessões da 83ª Subseção da
Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Minas Gerais. Membra do Instituto Brasileiro
de Direito de Família (IBDFAM). E-mail: jaquelinevaleriano@hotmail.com.
213
214
215
216
217
218
219
4 CONCLUSÃO
220
REFERÊNCIAS
221
1. INTRODUÇÃO
1
Pós-graduada em Planejamento Patrimonial, Familiar e Sucessório e em Direito das
Famílias e Sucessões pela Faculdade Legale e Pós-graduada em Direito Imobiliário
- Escola Superior de Advocacia da OAB/MG. Mediadora em curso pelo Tribunal de
Justiça de Minas Gerais e Conciliadora em curso pelo Tribunal Regional Federal. Atua
como Mediadora CEJUSC-Contagem. Sócia proprietária do escritório Rosana Lopes
Advocacia. E-mail: rosanalopes.advogada@gmail.com
225
226
227
5. CONCLUSÃO
228
REFERÊNCIAS
229
1. INTRODUÇÃO
1
Bacharel em Direito pela PUC Minas. Advogada. Pós-Graduada em Trabalho e Pro-
cesso do Trabalho pela Universidade Anhanguera, em Advocacia Cível pela Escola
Superior de Advocacia da OAB/MG FUMEC, em Advocacia Previdenciária-IEPREV.
Secretária Geral da OAB Contagem-MG; Membro da Comissão de Direito das Famí-
lias e Sucessões da Comarca de Contagem; Diretora de Cidadania da 83ª subseção
de Contagem. Proprietária do escritório de advocacia ANA SANTOS Advocacia e
Assessoria jurídica. E-mail: anaflaviassantos@yahoo.com.br
232
234
235
236
237
238
I - a soberania;
II - a cidadania;
III- a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
II - as testemunhas do testamento;
240
241
3. CONCLUSÃO
242
REFERÊNCIAS
243
1. INTRODUÇÃO
1
Advogada, Especialista em Direito das Famílias e Sucessões pelo IBMEC São Pau-
lo. Pós-graduada em Advocacia Cível pela Escola Superior Dom Helder Câmara.
Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Membro
da Comissão de Direito das Famílias e Sucessões e Comissão da Pessoa Idosa da
83ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Minas Gerais. E-mail: juri-
dico@reisferraz.com
2
Advogada, Pós-graduada em Direito de Famílias e Sucessões, Membro da Co-
missão de Direito de Família e Sucessões e da Comissão de Direito Imobiliário da
83ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Minas Gerais; capacitada por
mentoria em Planejamento Sucessório. E-mail: advpatriciadomingues@gmail.com
246
3
Sentido etimológico-conceitual da palavra.
4
“Art. 2º. Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de lon-
go prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação
com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na socie-
dade em igualdade de condições com as demais pessoas” (BRASIL, 2015).
247
5
Instituto Brasileiro de Direito de Família, instituição jurídica não governamental, sem
fins lucrativos, cujo objetivo é desenvolver e divulgar o conhecimento sobre o Direito
das Famílias, além de atuar como força representativa da sociedade no que diz res-
peito às suas relações e aspirações sociofamiliares.
248
6
FACHIN (2015): Explica o autor que a Constituição Federal de 1988 impôs ao Direito
Civil brasileiro uma mudança de rumo: a substituição do patrimonialismo oitocen-
tista pelo privilégio ao desenvolvimento humano e à dignidade da pessoa concreta-
mente considerada (p. 59).
7
A título meramente ilustrativo, os artigos 1576, 1588, 1589, 1613, 1630, 1594, 1621,
1728, 1746, 1731, 1739 do Código de 1916 são inteiramente repetidos, respectiva-
mente, nos artigos 1789, 1811, 1810, 1840, 1863, 1822, 1852, 1968, 1969, 1949, 1959
do Código Civil de 2002.
249
250
251
4. HUMANIZAÇÃO DO TESTAMENTO
252
253
5. CONCLUSÃO
254
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Rui. Oração aos Moços. São Paulo: Martin Claret, 2003, p. 39.
BARROSO, Luís Roberto. A Constitucionalização do Direito e o Direito Civil.
In: TEPEDINO, Gustavo (org.). Direito Civil Contemporâneo: novos problemas à
luz da legalidade constitucional. Anais do Congresso Internacional de Direito
Civil-Constitucional da Cidade do Rio de Janeiro. São Paulo: Atlas, 2008.
BRASIL, Congresso. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui-
cao.htm>. Acesso em: 10/04/2023.
BRASIL. Congresso. Decreto-lei nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. Conven-
ção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo
facultativo, assinado em Nova York, em 30 de março de 2007. Organização das
Nações Unidas - ONU. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
Ato2007-2010/2009/Decreto/D6949.htm>. Acesso em: 14/04/2023.
255
256
1. INTRODUÇÃO
1
Advogada. Especialista em Direito do Trabalho e Previdenciário e Responsabilidade
Social Empresarial. Relações Públicas e Jornalista. E-mail: januzapuc@gmail.com.
2. DESENVOLVIMENTO
258
259
260
(...)
(...)
262
3. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
263
264
1. INTRODUÇÃO
1
Advogado. Pós-graduado em Direito de Família Aplicado pelo Instituto de Educa-
ção Continuada da PUC Minas e Graduado em Direito pela Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais (PUC Minas); Pós-Graduando em Direito Processual Civil
pela ESA/OAB; Vice-presidente da Comissão de Direito das Famílias e Sucessões da
83ª Subseção da OAB Minas Gerais (2022/2024).
267
268
do direito do autor (CPC, art. 373, inciso II), a ausência dessa pro-
va implica a procedência do pedido inicial (TJMG. APELAÇÃO CÍVEL
Nº 1.0000.22.183639-8/001. 16ª CACIV. Relator: Des. Ramom Tácio.
Julgamento: 08/02/2023. DJe: 09/02/2023) (grifou-se).
269
270
3. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
272
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tro=1&totalLinhas=2&paginaNumero=1&linhasPorPagina=1&palavras=APE-
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DOM%CDNIO%20-%20AUS%CANCIA%20MATR%CDCULA&pesquisarPor=e-
menta&orderByData=2&referenciaLegislativa=Clique%20na%20lupa%20
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MINAS GERAIS. Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Apelação Cível
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C7%C3O%20E%20USUCAPI%C3O%20E%20EXTRAORDIN%C1RIA%20E%20
PROPRIET%C1RIO%20E%20CONSTANTE%20E%20MATR%CDCULA%20
IM%D3VEL%20LITIGIOSO%20-%20LEGITIMIDADE%20PASSIVA%20E%20PRE-
SEN%C7A&pesquisarPor=ementa&orderByData=2&referenciaLegislativa=-
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273