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Autor:
Nilza Ciciliati
11 de Novembro de 2023
Índice
1) Concepções de família
..............................................................................................................................................................................................3
2) Direito de Família
..............................................................................................................................................................................................9
CONCEPÇÕES DE FAMÍLIA
Quando fazemos um recorte histórico sobre as concepções de família na sociedade, é
possível perceber que, geralmente, reproduziam-se concepções idealizadas de "família-
padrão" ou "família normal" ou "nuclear tradicional" e os respectivos papéis clássicos
de seus membros: casal heterossexual e sua prole. O que saia fora desse padrão era tido
como "famílias desestruturadas", encaradas como família incompleta, patológica,
insuficiente, ou simplesmente invisível, trabalhando com o paradigma da patologia
social e com os recursos terapêuticos do trabalho psicossocial individualizante (
TEIXEIRA, 2010) 1.
1
TEIXEIRA, M. S.
1) Família Nuclear: são as famílias formadas por pai, mãe e filhos biológicos, ou seja, é
a família formada por apenas duas gerações;
2) Famílias Extensas: são as famílias formadas por pai, mãe, filhos, avós e netos ou
outros parentes, isto é, a família formada por três ou quatro gerações;
3) Famílias Adotivas Temporárias: são famílias (nuclear, extensa ou qualquer outra) que
adquirem uma característica nova ao acolher um novo membro, mas temporariamente;
4) Famílias Adotivas: são as famílias formadas por pessoas que, por diversos motivos,
acolhem novos membros, geralmente crianças, que podem ser multiculturais ou
birraciais;
5) Famílias de Casais: são as famílias formadas apenas pelo casal sem filhos;
7) Famílias de casais homossexuais com ou sem criança: são as famílias formadas por
pessoas do mesmo sexo, vivendo maritalmente, possuindo ou não crianças;
8) Famílias reconstruídas após o divórcio: são famílias formadas por pessoas (apenas
um ou o casal) que foram casadas, que podem ou não ter crianças do outro casamento;
9) Famílias de várias pessoas vivendo juntas, sem laços legais, mas com forte
compromisso mútuo: são famílias formadas por pessoas que moram juntas e que,
mesmo sem ter a consanguinidade, são ligadas fortemente por laços afetivos.
Percebemos que temos aqui uma visão ampliada de família. A PNAS reconhece, ainda,
que:
(...) não existe família enquanto modelo idealizado, e sim família resultante de
uma pluralidade de arranjos e re-arranjos estabelecidos pelos integrantes dessa
família.
(...) núcleo afetivo, vinculada por laços consanguíneos, de aliança ou afinidade, onde
os vínculos circunscrevem obrigações recíprocas e mútuas, organizadas em torno de
relações de geração e gênero.
Mioto traz uma visão ampliada de família quando a define como "um núcleo de
pessoas que convivem em determinado lugar, durante um lapso de tempo mais ou
menos longo e que se acham unidas, ou não, por laços consanguíneos” ou ainda como
"pessoas que se empenhem umas com as outras, de modo contínuo, estável e não-
casual [...] quando subsiste um empenho real entre as diversas gerações" (2004 apud
TEIXEIRA, 2010).
==26f202==
O Código Civil de 1916 reconhecia como legítima somente a família constituída a partir
do vínculo do casamento, caracterizada como patriarcal, hierarquizada,
patrimonializada e heterossexual. Nesse período, a dissolução do casamento era
juridicamente impossibilitada, a união sem formalidades e os filhos tido fora do
casamento eram muito discriminados. A mulher era considerada relativamente incapaz,
devia obediência ao marido, não podia trabalhar e nem administrar seus bens.
Somente em 1962, com o Estatuto da Mulher Casada, a mulher passou a ter o direito de
ser proprietária de bens adquiridos através de seu trabalho.
Com os novos arranjos familiares surgindo, como as separações sem possibilidade legal
de dissolução, houve uma necessidade de atualização da legislação, o que veio a ocorrer
em 1977, com o divórcio sendo aceito no ordenamento jurídico (Emenda nº 09/77 e
Lei nº 6.515/77).
e dos adolescentes.
Em 2002, o Código Civil é atualizado (Lei nº 10.406/2002), trazendo algumas
modificações no direito de família, principalmente excluindo algumas referências
desiguais entre homens e mulheres e entre filhos, que ainda vigoravam desde o Código
de 1916.
De acordo com Dresch (2016) 1,
Apesar dos avanços, alguns aspectos não foram regulamentados no "Novo Código Civil",
como o casamento entre pessoas do mesmo sexo (casamento homoafetivo), ainda hoje
1
DRESCH, Marcia. A instituição familiar na legislação brasileira: conceitos e evolução
histórica - Jus.com.br | Jus Navigandi.
No Brasil, o trabalho social com famílias tem sua origem na década de 20, quando
nasce a questão social e começa se delinear as práticas de intervenção na família.
Segundo Neder (1994) 1, a Igreja Católica desenvolveu as primeiras estratégias voltadas
às famílias no Brasil, com base nas experiências práticas das Santas Casas de
Misericórdia, calcado na ideia da família-padrão, higienizada e patriarcal. As práticas
tinham um cunho disciplinador e moralizante, com o intuito de frear condutas
antissociais e indisciplinadas.
Nas décadas de 1940, 1950 e 1960, o trabalho social com famílias cresceu e
continuou marcado pela tecnificação, porém numa relação oscilante com a filantropia,
na direção de uma normalização e disciplinamento que ia ao encontro dos interesses
do capital e que preservasse os princípios religiosos. Trabalhava-se o conceito de família
ideal moderna, formada pelos pais casados e filhos, com papéis e funções definidas.
Na década de 70, o foco do trabalho social com famílias se deu na área de saúde
mental, período em que a terapia familiar sistêmica ganhou força e ficou conhecido
como um período em que houve psicologização da questão social, conforme destaca
Iamamoto (1999)3.
4
Ibidem p. 3
Ao trazer a análise sobre "Família, trabalho com famílias e Serviço Social" 5, Mioto
aponta duas grandes tendências em disputa sobre a incorporação da família nas
políticas sociais. São elas:
✓ proposta familista: a política pública só acontece quando há uma falência
da família em prover as condições de sobrevivência. Ex: regras de acesso
ao BPC.
✓ proposta protetiva: a proteção social se efetiva através da garantia de
direitos sociais universais, pois somente assim é possível consolidar a
cidadania e caminhar para a equidade e justiça social. Entende que a
responsabilidade da proteção social não está restrita às famílias e que a
solução extrapola as suas possibilidades individuais.
NÍVEIS DE AÇÕES
• processos político-organizativos;
• processos socioassistenciais.
Gabarito: letra D
(NUCEPE - 2017) No trabalho social com a família, a literatura pertinente aponta que
há duas tendências na incorporação da Família no campo da Política Social enquanto
seu sujeito destinatário, a saber:
A. A Familiar e a Protetiva.
B. A Familista e a Protetora.
C. A Protetiva e a Familial.
D. A Familista e a Protetiva.
E. A Familista e a Prodigalista.
Comentário:
Como estudamos a pouco, Mioto aponta duas grandes tendências em disputa sobre a
incorporação da família nas políticas sociais. São elas:
→ proposta familista: a política pública só acontece quando há uma falência da família
em prover as condições de sobrevivência. Ex: regras de acesso ao BPC.
→ proposta protetiva: a proteção social se efetiva através da garantia de direitos sociais
universais, pois somente assim é possível consolidar a cidadania e caminhar para a
equidade e justiça social. Entende que a responsabilidade da proteção social não está
restrita às famílias e que a solução extrapola as suas possibilidades individuais.
Gabarito: letra D
Segundo as Orientações Técnicas (2012), o trabalho social com famílias deve ter
por pressuposto basilar a responsabilidade estatal na proteção às famílias e assumir
como embasamento de sua prática o conhecimento científico, que requer profissionais
qualificados, aptos a compreender a realidade dada e construir conhecimento, com os
quais questionam as estruturas sociais injustas, elaborando estratégias para modificá-
las (p. 13).
Deve-se fugir das práticas do senso comum, que sem nenhum tipo de
contestação ou indagação, tornam-se crenças imutáveis, que reproduzem ideias
carregadas de preconceitos, culpabilizam as famílias por sua situação social e mantêm
o status quo, impossibilitando movimentos de transformação da realidade (p. 13).
Ações do PAIF
Individuais Coletivas
Acolhida Acolhida
Ações Particularizadas Oficinas com Famílias
Encaminhamentos Ações Comunitárias
AÇÕES SIGNIFICADO
É o momento inicial de contato com as famílias ou indivíduos, em que
se dá uma escuta sem julgamento ou preconceitos, para
compreender os vários significados das demandas, vulnerabilidades
e necessidades. É a ocasião para fornecimento de informações sobre
Acolhida
as ações do CRAS, sobre a rede socioassistencial e demais políticas
setoriais, por isso a acolhida pode ser individual ou em grupo. É uma
atividade realizada exclusivamente por profissional de nível superior
da equipe de referência e pode acontecer no CRAS ou em domicílio.
São encontros planejados e organizados, voltados para a
concretização de objetivos de curto prazo, que devem ser
conduzidos por técnicos de nível superior do CRAS. As oficinas
Oficinas com Famílias
podem levar a uma reflexão sobre determinados temas que sejam
de interesse das famílias, podendo serem propostos por elas
próprias. Pela sua potencialidade, é uma das ações mais importantes
do PAIF.
São ações voltadas para alcance de objetivos no território, de uma
forma geral, e possibilita alcançar um número maior de pessoas do
que nas oficinas. Favorecem a comunicação, a mobilização social e o
Ações Comunitárias protagonismo, além de fortalecer os vínculos na comunidade e a
participação cidadã. É um instrumento de destaque na prevenção de
situações de vulnerabilidade. Exemplos de ações comunitárias:
palestras, campanhas e eventos comunitários.
São os atendimentos que a equipe técnica realiza de forma
individualizada, para a família ou algum membro desta. Essa ação
é de indicação do (a) técnico (a) que fez a acolhida ou a pedido da
família, devido a alguma situação que requeira sigilo; pode
acontecer no CRAS ou em domicílio e deverá ocorrer em casos
Ações
extraordinários como nos casos: de suspeita de situações de
Particularizadas
violação de direitos, e demais situações que pressupõem sigilo de
informações e que podem gerar encaminhamento para a Proteção
Social Especial ou para o Sistema de Garantia de Direitos. Não
preveem encontros periódicos, ao contrário do acompanhamento
particularizado.
• a capacidade protetiva,
Família potencialidades e vulnerabilidades;
OBJETIVOS do PAEFI:
Por se tratar de situações que envolvem violações das mais diversas ordens, o
atendimento e acompanhamento deve se dar de forma interdisciplinar, com
profissionais agregando saberes diferenciados e complementares, que tenham
habilidade e capacidade técnica para realizar intervenções mais complexas e que exigem
conhecimento e aprofundamento sobre a multidimensionalidade das situações de risco
e violação de direitos. O atendimento deve acontecer sempre com privacidade,
confidencialidade e sigilo.
As atividades essenciais do PAEFI são:
• Orientação jurídico-social;
Aspectos históricos:
Concepções de família:
✓ Conforme a PNAS:
✓ Conforme a NOB/SUAS:
• É preciso pôr fim no processo que considera as famílias culpadas pela sua situação
de vulnerabilidade vivenciada (família desestruturada);
• A configuração das famílias das classes populares é em "rede de solidariedade".
Ações do PAIF
Individuais ==26f202==
Coletivas
Acolhida Acolhida
Ações Particularizadas Oficinas com Famílias
Encaminhamentos Ações Comunitárias
b) Pesquisa-Ação.
II. Apesar dos avanços constitucionais pós-1988, é possível afirmar que a política
pública brasileira, em especial aquela referida à família, não conseguiu se
desprender do caráter familista da sociedade brasileira, expresso na naturalização
das funções familiares de cuidado e proteção.
5. (OMNI - 2021) O SUAS traz em seu bojo o conceito de família que foge do modelo
tradicionalmente aceito pela sociedade, adotando o que é proposto pela Política
Nacional de Assistência Social-PNAS/2004 “é o conjunto de pessoas unidas por
laços consanguíneos, afetivos e ou de solidariedade [...] núcleo social básico de
acolhida, convívio, autonomia, sustentabilidade e protagonismo social” e “espaço
privilegiado e insubstituível de proteção e socialização primárias” dos indivíduos.”
(PNAS. 2004 APUD Brasil, 2009, p.14). Diante de tal contexto, analise as afirmações
a seguir: ==26f202==
B. especificidades.
C. contradições.
D. potencialidades.
E. consequências.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
14. (CESPE/CEBRASPE - 2018) A unidade familiar que se estende para além da presença
de pais e filhos, sendo composta por parentes próximos com os quais a(s)
criança(s) ou adolescente(s) mantêm vínculos de afinidade e afetividade por meio
da convivência, é denominada família
A. nuclear.
B. padrão.
C. monoparental.
D. ampliada.
E. natural.
16. (FCM - 2016) O modo como a família é incorporada à política pública reflete na
organização dos serviços e na proposição e organização do trabalho com as
famílias no cotidiano dos serviços, programas e projetos (MIOTO apud TEIXEIRA,
2010).
17. (AMEOSC - 2015) Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se
estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal:
A. Formada por amigos e parentes próximos a família com os quais a criança ou
adolescente
não convive
B. Formada por parentes distantes com os quais a criança ou adolescente não convive
C. Formada por parentes distantes com os quais a criança ou adolescente convive e
mantém
vínculos de afinidade e afetividade
D. Formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e
mantém vínculos de afinidade e afetividade
C. família extensa.
D. família de apoio.
E. família acolhedora.
22. (FEPESE - 2013) Sobre o entendimento de família, a partir das diretrizes do ECA, é
correto afirmar:
A. Como família extensa entende-se aquelas formada por unidades de pais e filhos onde
as crianças e os adolescentes mantêm vínculos de afinidade e afetividade.
GABARITO
1. A
2. B
3. C
4. A
5. B
6. B
7. C
8. E
9. A
10. ERRADO
11. ERRADO
12. ERRADO
13. ERRADO
14. D
15. A
16. C
17. D
18. B
19. C
20. D
21. D
22. E
II. Apesar dos avanços constitucionais pós-1988, é possível afirmar que a política
pública brasileira, em especial aquela referida à família, não conseguiu se
desprender do caráter familista da sociedade brasileira, expresso na naturalização
das funções familiares de cuidado e proteção.
Comentário:
1
MIOTO, Regina Célia Tamaso. Família contemporânea e proteção social: notas sobre o contexto
brasileiro. In: FÁVERO, E. T. (Org.). Famílias na cena contemporânea: (des)proteção so cial,
(des)igualdades e judicialização. Uberlândia: Navegando Publicações, 2020.
Gabarito: letra A.
E. A atual posição da família na política social é uma novidade, uma vez que a família
nem sempre constituiu instância central na configuração da proteção brasileira e de
referência na estruturação das políticas setoriais, como saúde, educação e previdência.
Comentário:
Vamos analisar as alternativas:
A. Errado. A situação será reavaliada a cada 3 meses.
B. Errado. O "sempre" torna a alternativa incorreta. A família, independentemente dos
formatos ou modelos que assume, é mediadora das relações entre os sujeitos e a
coletividade, delimitando, continuamente os deslocamentos entre o público e o privado,
bem como geradora de modalidades comunitárias de vida. Todavia, não se pode
desconsiderar que ela se caracteriza como um espaço contraditório, cuja dinâmica
cotidiana de convivência é marcada por conflitos e geralmente, também, por
desigualdades, além de que nas sociedades capitalistas a família é fundamental no
âmbito da proteção social (PNAS, p. 41).
C. Correto.
D. Errado. Na verdade, houve uma ausência de debate nesse período.
E. Errado. A família sempre foi instância central na configuração da proteção brasileira
e referência na estruturação das políticas setoriais, como saúde, educação, previdência.
Gabarito: letra C.
5. (OMNI - 2021) O SUAS traz em seu bojo o conceito de família que foge do modelo
tradicionalmente aceito pela sociedade, adotando o que é proposto pela Política
Nacional de Assistência Social-PNAS/2004 “é o conjunto de pessoas unidas por
laços consanguíneos, afetivos e ou de solidariedade [...] núcleo social básico de
acolhida, convívio, autonomia, sustentabilidade e protagonismo social” e “espaço
privilegiado e insubstituível de proteção e socialização primárias” dos indivíduos.”
(PNAS. 2004 APUD Brasil, 2009, p.14). Diante de tal contexto, analise as afirmações
a seguir:
I.A assistência social compreende a família, também, como um espaço contraditório,
marcado por tensões, conflitos, desigualdades e mesmo, violência, enfocando assim a
família em seu contexto sociocultural e econômico, com composições distintas e
dinâmicas próprias.
SENDO QUE
II.Com essa compreensão busca superar a concepção tradicional de família,
reconhecendo que existem arranjos distintos, em constante movimento e
transformação.
A respeito dessas asserções, assinale a opção CORRETA:
A. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma complementação
correta da I.
B. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma complementação correta
da I.
C. A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
D. As asserções I e II são proposições falsas.
Comentário:
As duas asserções estão corretas, considerando o disposto na PNAS:
O novo cenário tem remetido à discussão do que seja a família, uma vez que as três
dimensões clássicas de sua definição (sexualidade, procriação e convivência) já não têm
o mesmo grau de imbricamento que se acreditava outrora. Nesta perspectiva, podemos
dizer que estamos diante de uma família quando encontramos um conjunto de pessoas
que se acham unidas por laços consanguíneos, afetivos e, ou, de solidariedade. Como
resultado das modificações acima mencionadas, superou-se a referência de tempo e de
lugar para a compreensão do conceito de família.
(...) Todavia, não se pode desconsiderar que ela se caracteriza como um espaço
contraditório, cuja dinâmica cotidiana de convivência é marcada por conflitos e
geralmente, também, por desigualdades, além de que nas sociedades capitalistas a
família é fundamental no âmbito da proteção social (PNAS, p. 41).
Gabarito: letra B.
O termo utilizado para definir as famílias formadas por pessoas que vivem com um ou
vários filhos solteiros, ainda que sem cônjuge é denominada de família monoparental,
ou seja, aquela família chefiada apenas pela mãe ou pelo pai.
Gabarito: letra E
Comentário:
GABARITO: LETRA A
( ) Certo ( ) Errado
Comentário:
Gabarito: Errado.
( ) Certo ( ) Errado
Comentário:
Gabarito: Errado.
( ) Certo ( ) Errado
Comentário:
Gabarito: Errado.
( ) Certo ( ) Errado
Comentário:
A assertiva restringiu o conceito de família quando afirma que família se configura como
um grupo de pessoas que moram juntas, formado a partir da união entre o homem e a
mulher, ou por qualquer dos pais e seus descendentes. Essa, na verdade, é apenas
algumas das configurações de família, entendida como "um conjunto de pessoas que se
acham unidas por laços consanguíneos, afetivos e, ou, de solidariedade" (PNAS, 2004).
Gabarito: Errado.
14. (CESPE/CEBRASPE - 2018) A unidade familiar que se estende para além da presença
de pais e filhos, sendo composta por parentes próximos com os quais a(s)
criança(s) ou adolescente(s) mantêm vínculos de afinidade e afetividade por meio
da convivência, é denominada família
A. nuclear.
B. padrão.
C. monoparental.
D. ampliada.
E. natural.
Comentário:
O Estatuto da Criança e do Adolescente reconhece a existência de três espécies de
família:
• família natural: assim entendida a comunidade formada pelos pais ou qualquer
deles e seus descendentes (art. 25, caput, ECA).
• família extensa ou ampliada: aquela que se estende para além da unidade pais
e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a
criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade
(art. 25, parágrafo único, ECA).
B. São famílias que estenderam os laços familiares aos amigos, vizinhos e afilhados.
D. São famílias por pares do mesmo sexo e seus filhos, em que um adulto do casal
assuma orientação sexual diferente da heterossexual.
E. São famílias compostas por um homem, mulher e filhos coabitando o mesmo
espaço.
Comentário:
O conceito de família extensa está disposto no art. 25, parágrafo único do Estatuto da
Criança e do Adolescente (Lei 8.069/1990), que diz o seguinte:
Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da
unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os
quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
Gabarito: letra A
16. (FCM - 2016) O modo como a família é incorporada à política pública reflete na
organização dos serviços e na proposição e organização do trabalho com as
famílias no cotidiano dos serviços, programas e projetos (MIOTO apud TEIXEIRA,
2010).
O trabalho social com famílias
A. pode ser realizado em grupos de famílias, funcionando como um recurso
terapêutico para tratar seus conflitos internos.
B. compreende as famílias como núcleos internamente homogêneos e que as
relações entre seus membros são simétricas.
C. tem como objetivo promover a autonomia e o protagonismo da família,
compreendidos na perspectiva de participação social e do coletivo.
Comentário:
Vamos analisar as alternativas:
A. pode ser realizado em grupos de famílias, funcionando como um recurso
terapêutico para tratar seus conflitos internos. Errado. Pode ser realizado em
grupo, mas não com objetivos terapêuticos.
B. compreende as famílias como núcleos internamente homogêneos e que as
relações entre seus membros são simétricas. Errado. Compreende as famílias
como núcleos heterogêneos e as relações entre seus membros como
assimétricas.
C. tem como objetivo promover a autonomia e o protagonismo da família,
compreendidos na perspectiva de participação social e do coletivo. Correto.
D. compreende a família como uma instituição natural apesar de ela assumir
configurações diversificadas entre sociedades ou no interior de uma mesma
sociedade. Errado. A família não é uma instituição natural, mas social e
histórica, podendo assumir configurações diversificadas na sociedade.
E. desenvolve-se com base em uma determinada estrutura ideal de família que tem
papéis predefinidos, como o de ser responsável pelo bem-estar de seus
membros. Errado. O trabalho desenvolve-se sob uma concepção de
diversidade, recheada de contradições e reprodução de relações assimétricas
entre gêneros e gerações, longe da concepção idealizada de família.
GABARITO: LETRA C
17. (AMEOSC - 2015) Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se
estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal:
A. Formada por amigos e parentes próximos a família com os quais a criança ou
adolescente
não convive
B. Formada por parentes distantes com os quais a criança ou adolescente não convive
Comentário:
Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da
unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os
quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
Gabarito: letra D ==26f202==
D. as famílias anaparentais, que são aquelas formadas por pessoas sem ascendência ou
descendência entre si, mas que se reúnem com base no afeto e no objetivo de juntos
constituírem uma família.
Comentário:
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em sua redação original,
reconheceu expressamente como entidades familiares apenas as matrimoniais,
informais e monoparentais, mas não há impedimento do reconhecimento de outros
possíveis arranjos familiares, como decorrência dos princípios e direitos fundamentais
(art. 226 da CF).
Gabarito: letra B
C. família extensa.
D. família de apoio.
E. família acolhedora.
Comentário:
Gabarito: letra D.
D. A família monoparental não pode ser definida como aquela entidade familiar formada
por um dos pais.
Comentário:
22. (FEPESE - 2013) Sobre o entendimento de família, a partir das diretrizes do ECA, é
correto afirmar:
A. Como família extensa entende-se aquelas formada por unidades de pais e filhos onde
as crianças e os adolescentes mantêm vínculos de afinidade e afetividade.