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DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
CCT/UDESC – JOINVILLE
Joinville
2006
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT
COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO – CPG
por
na área de concentração " Metais ", e aprovada em sua forma final pelo
Banca Examinadora:
Dr. Renato Pavanello
UNICAMP
1.1 INTRODUÇÃO................................................................................................... 1
1.2 O CHOQUE TÉRMICO...................................................................................... 5
1.2.1 Considerações Sobre o Choque Térmico................................................ 5
1.2.2 Estudos Empíricos do Choque Térmico.................................................. 6
1.2.3 Distribuição de Temperatura Transiente................................................. 17
1.2.4 Distribuição de Tensões Térmicas........................................................... 20
1.3 FRATURA TÉRMICA....................................................................................... 22
1.4 MODELAMENTO MATEMÁTICO DO CHOQUE TÉRMICO NUMA
PLACA................................................................................................................ 25
1.5 OBJETIVOS DA DISSERTAÇÃO.................................................................... 35
2.1 INTRODUÇÃO................................................................................................... 36
2.2 MODELAMENTO MATEMÁTICO DA DISTRIBUIÇÃO DE
TEMPERATURA NUMA PLACA RESFRIADA............................................. 37
2.3 MÉTODO MATEMÁTICO DE SOLUÇÃO DO SISTEMA DE EQUAÇÕES
DOS VOLUMES................................................................................................. 45
2.3.1 O Método de Gauss-Seidel...................................................................... 46
2.4 PROGRAMA EM FORTRAN PARA A SOLUÇÃO DE EQUAÇÕES............ 47
2.4.1 Fortran..................................................................................................... 47
vii
2.4.2 Programação em Frotran: comandos gerais utilizados............................ 48
2.4.3 Diagrama de Fluxo do Programa em Fortran.......................................... 50
2.5 VALIDAÇÃO DO PROGRAMA....................................................................... 51
2.5.1 Método da Capacitância Global.............................................................. 51
2.5.1.1 Aplicação do Método da Capacitância Global para um
Paralelepípedo....................................................................... 54
2.5.1.2 Erro Médio Quadrático.......................................................... 54
2.5.2 Comparação entre a Solução da Equação Diferencial do Calor e a
Solução por Volumes Finitos para uma Placa......................................... 56
2.5.3 Comparação na Literatura....................................................................... 59
3.1 INTRODUÇÃO................................................................................................... 62
3.2 TENSÃO............................................................................................................. 62
3.2.1 Estado Plano de Tensão........................................................................... 64
3.3 DEFORMAÇÃO................................................................................................. 64
3.3.1 Estado Plano de Deformação.................................................................. 67
3.4 TEOREMAS FUNDAMENTAIS DA ELASTICIDADE.................................. 67
3.4.1 Equações Diferenciais de equilíbrio com Tensões Térmicas.................. 67
3.4.2 Condições de Compatibilidade................................................................ 69
3.4.3 Relação entre Tensão e deformação........................................................ 69
3.4.4 Equações de Equilíbrio em Termos dos Deslocamentos......................... 71
3.4.5 Equações de Equilíbrio para Estado Plano de Deformação.................... 71
3.4.6 Equações de Equilíbrio para Estado Plano de Tensão............................. 72
3.5 CÁLCULOS DAS TENSÕES TÉRMICAS TRANSIENTES POR
VOLUMES FINITOS......................................................................................... 72
3.5.1 Discretização da Equação de Governo.................................................... 73
3.5.2 Diagrama de Blocos para as Tensões Térmicas Transientes................... 79
3.5.3 Validação do Programa da parte das Tensões Mecânicas....................... 81
3.5.4 Condições de Contorno dos Deslocamentos para uma Placa Resfriada.. 82
3.5.5 Cálculo das Tensões Térmicas em Cada Nó........................................... 82
3.5.6 Validação do Programa para as Deformações e Tensões Térmicas 83
viii
CAPÍTULO IV – COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS DE CÁLCULO
DE TENSÕES TÉRMICAS....................................................................................... 89
ANEXOS...................................................................................................................... 114
ix
DEFORMAÇÃO E ESTADO PLANO DE TENSÃO....................................... 144
ANEXO IV – TABELAS DOS VALORES UTILIZADOS NOS
GRÁFICOS........................................................................................................ 149
ANEXO V – DISTRIBUIÇÃO DOS DESOCAMENTOS EM CADA
CAMADA NA ESPESSURA............................................................................. 158
x
LISTA DE SÍMBOLOS
AP , Ae , Aw , Af , Ab , An , As = c = espessura na direção y.
cp = calor específico.
coeficientes da equação discretizada da
d A = variação de área.
APv , Aev , Awv , Anv , Asv = coeficientes da
dFt = variação de força tangencial.
equação discretizada do deslocamento
xi
nordeste, noroeste, sudeste e sudoeste, M = coeficiente da equação discretizada
respectivamente. da temperatura.
K t = fator de concentração de tensão. nas faces leste, oeste, norte, sul, atrás e
frente, respectivamente.
Lc = comprimento característico.
ii
Q = geração de calor interno Tnumerico = temperatura numérica.
vE , vW , vN , vS = deslocamentos em v
T (z , t ) = temperatura na direção z em
nos pontos leste, oeste, norte e sul,
função do tempo t.
respectivamente.
t = tempo.
Volume (x,y,z) = posição do volume de
T = temperatura.
controle na malha
Tref = temperatura de referência
V = volume do corpo de prova.
TE , TW , TB , TF , TN , TS = temperaturas
w, e, s, n, b, f = face oeste, face leste, face
nos pontos do volume de controle leste, sul, face norte, face de trás e face da
oeste, atrás, frente, norte e sul, frente, respectivamente.
respectivamente. W, E, S, N, B, F, P = pontos centrais dos
TP = temperatura no ponto central no volumes de controle oeste, leste, sul,
w = parâmetro de sobre-relaxação.
volume de controle no instante inicial
Wsobre = parâmetro de sobre-relaxação.
Tinf = temperatura no ambiente.
X, Y, Z = componentes da força de
Tinc = temperatura inicial.
corpo.
Tol = tolerância.
XL, YL, ZL = comprimento da placa nas
iii
x* = coordenada adimensional. σ T = tensão térmica.
τ = tensão de cisalhamento.
α = coeficiente de expansão térmica. τ xy , τ xz , τ yx , τ yz , τ zy , τ zx =
β n = raízes da equação transcendental.
tensão de cisalhamento em xy, xz, yx, yz,
∆T = variação de temperatura.
zy e zx, respectivamente.
ε x , ε y , ε z = deformações nas
superfície.
em função do tempo t.
σ = tensão adimensional.
σ n = tensão normal
direções x, y e z, respectivamente.
iv
LISTA DE FIGURAS
xv
num tempo de 7 segundos a 370ºC [KEREZSI et al.,
2002]............................................................................................................................. 14
Figura 1.2.2.11 – Mostra a mudança do módulo de elasticidade e cisalhamento,
considerando o diâmetro máximo do agregado para, D L , para os três valores dos
coeficientes da distribuição das partículas q [RODRIGUES et al., 2003]................... 15
Figura 1.2.2.12 – Mostra a variação do módulo do cisalhamento, para os três
valores do coeficiente de distribuição das partículas q , em função do
∆T [RODRIGUES et al., 2003].................................................................................... 16
Figura 1.2.2.13 – Mostra o efeito do número de ciclos de choque térmico, para três
valores de ∆T , para o módulo de cisalhamento no concreto com q = 0.26 e para
três valores de D L [RODRIGUES, et al., 2003]........................................................... 16
Figura 1.2.2.14 – Mostra os valores do coeficiente de Poisson de um concreto com
q = 0.26 para três valores D L . As curvas são associadas com valores de ∆T e com
o número de ciclos de choque térmico, incluindo também as curvas para os
concretos que não sofreram choque térmico [RODRIGUES et al., 2003]................... 17
Figura 1.3.1 – A imagem mostra que a fratura ocupou uma grande extensão do
corpo de prova (imagem registrada pelo MEV)........................................................... 23
Figura 1.3.2 – A imagem mostra a espessura da fratura no corpo de prova em outro
ponto do mesmo, também variando na ordem de 53µ m (imagem registrada pelo
MEV)............................................................................................................................ 24
Figura 1.3.3 – A imagem mostra a espessura da fratura no corpo de prova em um
ponto diferente da Figura 1.3.2 do mesmo, também variando na ordem de 53µ m
(imagem registrada pelo MEV).................................................................................... 24
Figura 1.3.4 – A imagem mostra a superfície da fratura térmica no corpo de prova
(imagem obtida pelo MEV).......................................................................................... 25
Figura 1.4.1 – Placa finita exposta a uma variação de temperatura por convecção
[LU et al., 1997]........................................................................................................... 26
Figura 1.4.2 – Gráfico mostra a relação entre a tensão adimensional e o tempo
adimensional para Bi = ∞ [LU et al., 1997]................................................................ 29
Figura 1.4.3 – Representa a tensão máxima no centro e na superfície da placa em
função do inverso do número de Biot [LU et al., 1997]............................................... 29
Figura 1.4.4 – Representa a placa infinita sujeita a um choque térmico nas suas
xvi
superfícies. [WANG et al., 2004]................................................................................. 30
Figura 1.4.5 – Distribuição de temperatura unidimensional (M é o número de
elementos) [WANG et al., 2004].................................................................................. 31
Figura 1.4.6 – Distribuição de tensão na placa para t = 0.1 ⋅ t 0 [WANG et al., 2004]. 32
Figura 1.4.7 – Esquema da região utilizada para o cálculo da distribuição de
temperatura e tensão [COLLIN et al., 2000]................................................................ 33
Figura 1.4.8 – Perfis de distribuição da temperatura (a) e de tensão (b). Para a placa
aquecida a 190ºC e resfriada para 30ºC em um tempo de 0.06 segundos [COLLIN
et al., 2000]................................................................................................................... 34
Figura 1.4.9 – Mostra a distribuição de tensão na superfície para alguns valores do
Número de Biot, destacando a tensão máxima para ∆t = 160°C [COLLIN et al.,
2000]............................................................................................................................. 34
Figura 2.2.1 – Volume de controle tridimensional numa placa [MALISKA, 2004].... 38
Figura 2.2.2 – Placa tridimensional retangular dividida nos volumes de controle de
acordo com a sua posição Volume (x, y, z).................................................................. 39
Figura 2.2.3 Aproximações para as derivadas à ré, à frente e central. [Vaz, 2004]..... 42
Figura 2.2.4 – Funções de interpolação no tempo. [MALISKA, 2004]....................... 43
Figura 2.4.3.1 – Diagrama de blocos do programa para o cálculo das temperaturas
por volumes finitos....................................................................................................... 52
Figura 2.5.1.1.1 – Variação da temperatura com o tempo definida pelos valores
calculados através da função analítica, equação (2.5.1.1.1) para o ponto central do
cubo. Os valores deste gráfico constam na Tabela A4.1.............................................. 55
Figura 2.5.1.2.1 – Comparação entre os valores numéricos com os analíticos, para
um ponto central, usando os seguintes intervalos de tempo 0.1, 0.01 e 0.001
segundos. Os valores deste gráfico constam na Tabela A4.2....................................... 55
Figura 2.5.1.2.2 – Erro global (erro médio quadrático) em função da redução do
intervalo de tempo (Deltat) de iteração para uma malha 30x30x30 volumes. Os
valores deste gráfico constam na Tabela A4.3............................................................. 56
Figura 2.5.2.1 – Comparação entre os resultados da solução analítica e por volumes
finitos para um ponto central e superficial da placa, para o Número de Biot igual 1.
Os valores deste gráfico constam na Tabela A4.4........................................................ 58
Figura 2.5.2.2 – Comparação entre os resultados da solução analítica e por volumes
finitos para um ponto central e superficial da placa, para o Número de Biot igual 10.
xvii
Os valores deste gráfico constam na Tabela A4.5........................................................ 58
Figura 2.5.2.3 – Comparação entre os resultados da solução analítica e por volumes
finitos para um ponto central e superficial da placa, para o Número de Biot igual
100. Os valores deste gráfico constam na Tabela A4.6................................................ 58
Figura 2.5.2.4 – Comparação entre os valores obtidos através dos volumes finitos,
equação diferencial do calor e as Cartas de Heisler, para um ponto central de uma
placa usando Biot igual a 1. Os valores deste gráfico constam na Tabela A4.7.......... 59
Figura 2.5.3.1 – Variação do coeficiente de transferência de calor em função da
temperatura da superfície da placa. [AUBURTIN et al., 2003]................................... 60
Figura 2.5.3.2 – Comparação entre os valores numéricos e experimentais para um
pontocentral e superficial de uma placa de alumínio de dimensões 100x100x30 mm
[AUBURTIN et al., 2003]. Os valores deste gráfico constam na Tabela A4.8............ 61
Figura 3.2.1 – Representação esquemática da definição de tensão a partir de uma
força δF aplicada em um ponto P pertencente a um elemento de área δA .
[BRESSAN, 1999]........................................................................................................ 62
Figura 3.2.2 – Representação da decomposição da força δF nas suas componentes
normal δFn e tangencial δFt , aplicadas do ponto P [BRESSAN, 1999]..................... 63
Figura 3.2.3 – Representação das nove componentes de tensão que definem o
estado de tensão do ponto interno P no cubo elementar. [BRESSAN, 1999].............. 63
Figura 3.2.1.1 – Representação esquemática do estado plano de tensões para uma
vista tridimensional (a) e para uma bidimensional(b). [HIBBELER, 1997]................ 64
Figura 3.3.1 – Representação do vetor deslocamento ∆u da deformação e da
deformação em um cubo elementar. [BRESSAN. 1999]............................................. 65
Figura 3.3.2 – Representação da decomposição do vetor deslocamento ∆U em uma
das faces do cubo elementar nas suas componentes de alongamento e angular.
[BRESSAN, 199].......................................................................................................... 66
Figura 3.3.1.1 – Representação esquemática das deformações atuantes em um
estado plano de deformação. (a) Deformação da direção x. (b) Deformação na
direção y. (c) Deformação de cisalhamento na direção x e y. [HIBBELER, 1997]..... 68
Figura 3.5.1 – Malha cartesiana e ortogonal que representa o domínio do problema
[FILIPPINI, 2004]........................................................................................................ 73
Figura 3.5.2 – Volume de controle interior apresentada pela célula utilizada na
discretização [FILIPPINI, 2004].................................................................................. 74
xviii
Figura 3.5.2.1 – Diagrama de blocos do programa para o cálculo das tensões
térmicas transientes por volumes finitos....................................................................... 80
Figura 3.5.3.1 – Viga bi-engastada com deslocamento prescrito nas extremidades.... 81
Figura 3.5.6.1 – Representação das camadas na espessura da placa com as
diferentes contrações nos comprimentos. No acoplamento todas terão o mesmo
comprimento final......................................................................................................... 85
Figura 3.5.6.2 – Distribuição de tensão térmica transiente numa placa com
dimensões 0,150 m x 0,150 m x 0,005 m, e instantes de tempo de resfriamento 0,2 s
até 4 s. Os valores deste gráfico constam na Tabela A4.9............................................ 87
Figura 3.5.6.3 – Distribuição de tensão térmica transiente numa placa com
dimensões 1,50 m x 1,50 m x 0,050m, e instantes de tempo de resfriamento 0,3 s
até 9 s. Os valores deste gráfico constam na Tabela A4.10.......................................... 88
Figura 4.2.1.2 – Representação da placa para o cálculo das tensões térmicas
transientes considerando estado plano de tensões. [TIMOSHENKO et al., 1980]...... 90
Figura 4.2.2.1 – Placa infinita exposta a uma variação de temperatura por
convecção [LU et al., 1997].......................................................................................... 91
Figura 4.2.2.2 – Perfis de tensões térmicas transientes adimensionais em função do
tempo adimensional para o Número de Biot = 1. [LU et al., 1997]………………… 93
Figura 4.2.2.3 – Perfis de tensões térmicas transientes adimensionais em função do
tempo adimensional para o Número de Biot = 10. [LU et al., 1997]………………... 93
Figura 4.2.3.1 – Representação das linhas perpendicular à face da placa na direção z
onde é calculada a temperatura de referência. [COLLIN et al., 2000]......................... 94
Figura 4.4.1 – Diagrama de blocos do programa para o cálculo das tensões térmicas
transientes por Lu et al., Collin et al. e Timoshenko et al............................................ 95
Figura 4.4.1 – Comparação entre a distribuição de tensão térmica transiente
adimensional em função do tempo adimensional para Biot = 1, considerando os
modelos de Collin, Lu e Timoshenko. Os valores deste gráfico constam na Tabela
A4.11............................................................................................................................ 97
Figura 4.4.2 – Comparação entre a distribuição de tensão térmica transiente
adimensional em função do tempo adimensional para Biot = 10, considerando os
modelos de Collin, Lu e Timoshenko. Os valores deste gráfico constam na Tabela
A4.11............................................................................................................................ 98
Figura 4.4.3 – Comparação entre a distribuição de tensão térmica transiente
xix
adimensional em função do tempo em segundos para Biot = 1, considerando os
modelos de Collin, Lu e Timoshenko. Os valores deste gráfico constam na Tabela
A4.12............................................................................................................................ 98
Figura 4.4.4 – Temperatura transiente em função do tempo em segundos,
considerando Biot = 1. Os valores deste gráfico constam na Tabela A4.13................ 99
Figura 4.4.5 – Comparação entre a distribuição de tensão térmica transiente
adimensional em função do tempo em segundos para Biot = 10, considerando os
modelos de Collin, Lu e Timoshenko. Os valores deste gráfico constam na Tabela
A4.12............................................................................................................................ 99
Figura 4.4.6 – Temperatura transiente em função do tempo em segundos,
considerando Biot = 10. Os valores deste gráfico constam na Tabela A4.13.............. 100
Figura 4.4.7 – Comparação da tensão térmica transiente pelo método dos volumes
finitos e com os modelos analíticos de Lu e Collin, em função do tempo em
segundos, considerando Biot = 1, dimensões 0,50m x 0,50m x 0,05m e malha
33x33x11. Os valores deste gráfico constam na Tabela A4.14.................................... 100
Figura 4.4.8 – Comparação da tensão térmica transiente pelo método dos volumes
finitos e com os modelos analíticos de Lu e Collin, em função do tempo em
segundos, considerando Biot = 10, dimensões 0,50m x 0,50m x 0,05m e malha
33x33x11. Os valores deste gráfico constam na Tabela A4.14.................................... 102
Figura 4.4.9 – Distribuição das tensões térmicas transientes na espessura para o
tempo de 0.6 segundos, Biot = 1, para uma placa de dimensões 0,50 m x 0,50 m x
0,05 m, malha 33x33x11, calculada pelo presente método dos volumes finitos e
comparada com os resultados obtidos pelos métodos de Lu e Collin para estado
plano de tensões. Os valores deste gráfico constam na Tabela A4.16......................... 103
Figura 4.4.10 – Distribuição das tensões térmicas transientes na espessura para o
tempo de 0.6 segundos, Biot = 10, para uma placa de dimensões 0,50 m x 0,50 m x
0,05 m, malha 33x33x11, calculada pelo presente método dos volumes finitos e
comparada com os resultados obtidos pelos métodos de Lu e Collin para estado
plano de tensões. Os valores deste gráfico constam na Tabela A4.17......................... 104
Figura A2.1 – Sentidos das forças nas fronteiras do volume de controle sul............... 128
Figura A2.2 – Sentidos das forças nas fronteiras do volume de controle sudeste........ 130
Figura A2.3 – Sentidos das forças nas fronteiras do volume de controle sudoeste...... 132
Figura A2.4 – Sentidos das forças nas fronteiras do volume de controle norte........... 134
xx
Figura A2.5 – Sentidos das forças nas fronteiras do volume de controle nordeste...... 136
Figura A2.6 – Sentidos das forças nas fronteiras do volume de controle noroeste...... 138
Figura A2.7 – Sentidos das forças nas fronteiras do volume de controle leste............ 139
Figura A2.8 – Sentidos das forças nas fronteiras do volume de controle oeste........... 142
xxi
LISTA DE TABELAS
Tabela 2.4.3.1 – Dados de entrada do programa para o cálculo das temperaturas....... 50
Tabela 2.5.1.1.1 – Dados utilizados para a função analítica do método da
capacitância global....................................................................................................... 54
Tabela 2.5.2.1 – Valores para as quatro primeiras raízes da equação 2.5.2.2, para
três valores diferentes do Número de Biot. [INCROPERA et al., 1998]……………. 57
Tabela 2.5.2.2 – Propriedades da placa plana que foi utilizada para as comparações.. 57
Tabela 2.5.3.2 – Dados utilizados na simulação numérica por volumes finitos para a
placa nas comparações apresentadas na Figura 2.5.3.1................................................ 60
Tabela 3.5.3.1 – Comparação entre os valores das tensões cisalhantes na seção
transversal no centro da viga........................................................................................ 81
Tabela 3.5.3.2 – Comparação entre os valores das tensões normais na seção
transversal no engaste da viga...................................................................................... 82
Tabela 3.5.6.1 – Deslocamentos em u (µm), na direção x, para estado plano de
tensão............................................................................................................................ 84
Tabela 3.5.6.2 – Deslocamentos em v (µm), na direção y, para estado plano de
tensão............................................................................................................................ 84
Tabela 3.5.6.3 – Propriedades térmicas da placa de aço resfriada utilizada na
simulação numérica...................................................................................................... 86
Tabela 4.4.1 – Informações utilizadas no cálculo das tensões térmicas transientes
pelos modelos de Timoshenko, Lu e Collin................................................................. 97
Tabela A1.1 – Equações do volume de controle (1,1,1)............................................... 114
Tabela A1.2 – Equações do volume de controle (1,1,2)............................................... 115
Tabela A1.3 – Equações do volume de controle (1,1,3)............................................... 115
Tabela A1.4 – Equações do volume de controle (1,2,1)............................................... 116
Tabela A1.5 – Equações do volume de controle (1,2,2)............................................... 116
Tabela A1.6 – Equações do volume de controle (1,2,3)............................................... 117
Tabela A1.7 – Equações do volume de controle (1,3,1)............................................... 117
Tabela A1.8 – Equações do volume de controle (1,3,2)............................................... 118
Tabela A1.9 – Equações do volume de controle (1,3,3)............................................... 118
Tabela A1.10 – Equações do volume de controle (2,1,1)............................................. 119
Tabela A1.11 – Equações do volume de controle (2,1,2)............................................. 119
xxii
Tabela A1.12 – Equações do volume de controle (2,1,3)............................................. 120
xxiii
Tabela A4.12 – Gráficos das Figuras 4.4.3 e 4.4.5....................................................... 154
Tabela A4.13 – Gráficos das Figuras 4.4.4 e 4.4.6....................................................... 155
Tabela A4.14 – Gráficos das Figuras 4.4.7.................................................................. 156
Tabela A4.15 – Gráficos das Figuras 4.4.8.................................................................. 156
Tabela A4.16 – Gráficos das Figuras 4.4.9.................................................................. 157
Tabela A4.17 – Gráficos das Figuras 4.4.10................................................................ 157
Tabela A5.1 – Deslocamentos u na Camada 1............................................................ 158
Tabela A5.2 – Deslocamentos v na Camada 1............................................................. 158
Tabela A5.3 – Deslocamentos u na Camada 2............................................................. 159
Tabela A5.4 – Deslocamentos v na Camada 2............................................................. 159
Tabela A5.5 – Deslocamentos u na Camada 3............................................................. 159
Tabela A5.6– Deslocamentos v na Camada 3.............................................................. 160
Tabela A5.7 – Deslocamentos u na Camada 4............................................................. 160
Tabela A5.8 – Deslocamentos v na Camada 4............................................................. 160
Tabela A5.9 – Deslocamentos u na Camada 5............................................................. 161
Tabela A5.10 – Deslocamentos v na Camada 5........................................................... 161
Tabela A5.11 – Deslocamentos u na Camada 6........................................................... 161
Tabela A5.12 – Deslocamentos v na Camada 6........................................................... 162
Tabela A5.13 – Deslocamentos u na Camada 7........................................................... 162
Tabela A5.14 – Deslocamentos v na Camada 7........................................................... 162
Tabela A5.15 – Deslocamentos u na Camada 8........................................................... 163
Tabela A5.16 – Deslocamentos v na Camada 8........................................................... 163
Tabela A5.17 – Deslocamentos u na Camada 9........................................................... 163
Tabela A5.18– Deslocamentos v na Camada 9............................................................ 164
Tabela A5.19 – Deslocamentos u na Camada 10......................................................... 164
Tabela A5.20 – Deslocamentos v na Camada 10......................................................... 164
Tabela A5.21 – Deslocamentos u na Camada 11......................................................... 165
Tabela A5.21 – Deslocamentos v na Camada 11......................................................... 165
xxiv
Resumo
xxv
das distorções geométricas ou deslocamentos ocorridos. Os resultados foram comparados com as
soluções analíticas de Timoshenko et al., Lu et al. e de Collin et al.. Os valores numéricos obtidos
estão em boa concordância com os valores de Collin et al. As tensões térmicas transientes são
trativas na superfície e sub-superficie e são de compressão no centro da placa. Essas tensões
térmicas transientes calculadas no presente trabalho variam substancialmente com o instante de
tempo de resfriamento, número de Biot, geometria da placa e com as condições de contorno. Isto
difere grandemente das fórmulas empíricas utilizadas comumente que empregam somente a
diferença inicial de temperatura entre a placa e o meio. A severidade do choque térmico ou as
tensões térmicas máximas dependem de parâmetros como a diferença inicial de temperatura, o
instante de tempo de resfriamento, a geometria da placa, as propriedades térmicas da placa e o
número de Biot. As soluções do Método dos Volumes Finitos com distribuição de temperatura
homogênea nas camadas, MVF_H, são bastante próximas da solução analítica de Collin, porém,
as soluções do Método dos Volumes Finitos com distribuição de temperatura heterogênea nas
camadas, MVF, diferem bastante com as soluções analíticas. Para o caso de uma placa de aço de
geometria 0,50 m x 0,50 m e 0,05 m de espessura cuja temperatura inicial foi de 600 ºC resfriada
em água a 0 ºC, número de Biot igual a 10, a tensão térmica transiente máxima de tração na
superfície da placa ocorreu no instante 3 segundos após o resfriamento e seu valor calculado pelo
método analítico de Lu foi de 1059 MPa, 992,45 MPa por Collin e de 963,5 MPa pelo presente
Método Homogêneo dos Volumes Finitos, MVF_H. Entretanto, para Biot=1, a tensão trativa
térmica máxima ocorreu no instante 14 segundos e foi de 371 MPa para Lu, 352 MPa para Collin
e 335 MPa para MVF_H. Porém, estas tensões térmicas podem ser suficientes para produzir
deformações plásticas permanentes ou mesmo gerar uma trinca superficial na placa ou também
uma fratura. Finalizando, o presente Método dos Volumes Finitos aplicado ao cálculo da
distribuição de temperaturas e tensões térmicas transientes numa placa, produz bons resultados
para a geometria retangular, possibilitando variar as condições de contorno.
xxvi
Abstract
The present Master of Science Dissertation deals with the development of a mathematical
model and method to calculate the transient temperature distributions and transient thermal
stresses in a cooling plate. For attaining this aim, the Finite Volume Method, FVM, was utilized
for both calculating the temperatures and the transient thermal stresses in the plate by dividing it
in a continuum mesh of cubic and rectangular volumes respectively. The computational code for
calculating temperatures and stresses was written in Fortran language, generating the
temperatures and stresses at each time step.
For the transient temperature distribution, the modelling was developed for a tri-
dimensional plate and for the transient thermal stresses the numerical calculation was for plane
stresses and thermo-elasticity theory. In both cases, the discretization of the equations was
realized by the properties balance in each type of control volume in the mesh and according to the
imposed boundary conditions to the plate. The solution of the obtained equation system was
performed by the Gauss-Seidel method with over-relaxation, as for temperatures as for the
displacements. The temperature field generated by the numerical code, considering constant the
thermal properties and the coefficient of heat transfer, were compared to the temperatures
calculated by the analytical method of global capacitance and the temperatures obtained by the
differential equation of heat transfer for a cooling plate. It was found that the total errors were
less than 1% for the time step increment of 0.1 s, 0.01s and 0.001 s, but the error decreases with
the time increment, when comparing the results from the global capacitance method to the finite
volumes approach. However, it should be taken into account in the numerical simulations of
temperatures in a plate that variations in the heat transfer coefficient by convection at the plate
surface, in the material elasticity modulus and the thermal diffusivity coefficient do occur in the
experimental values obtained during the experimental cooling. In the comparisons of the
experimental temperature values obtained in blocks of aluminium and steel with the numerical
results from the present work it was verified a variation of only 5%, but this difference can
increase with the Biot number.
The transient thermal stresses were calculated by finite volume method for plane strain
and plane stress condition with thermal-elasticity, calculating initially the displacement of the
mesh points through the equilibrium equations in each volume. Following, the transient thermal
xxvii
stresses were obtained numerically from the plate geometrical distortions. The results were
compared to the analytical solutions by Timoshenko, Lu et al. and Collin et al.. The numerical
values obtained are in good accordance to the values by Collin et al.. The transient stresses are
tensile at surface and sub-surface and are compression in the middle of the plate. The transient
thermal stresses calculated in the present work vary substantially with the cooling time instant,
with the plate geometry and with the boundary conditions. This result differ greatly from the
empirical formula used commonly which utilize only the initial temperature difference between
the plate and the cooling bath or environment. The severity of thermal shock or the maximum
thermal stress depend upon the parameter such as the initial temperature difference, the cooling
time instant, the plate geometry and thermal properties and the Biot number. Therefore, the finite
volumes method is accurate and versatile, allowing the investigation of various types of plate
geometry, boundary conditions, variable physical properties and Biot number or various kinds of
coolings.
The numerical solution by the Finite Volume Method with a homogeneous temperature
distribution in the layers, the MVF_H, are very close to the analytical solution by Collin, but the
Finite Volume Method solutions with heterogeneous temperature distributions in the layers, the
MVF, differ greatly from the analytical solutions. In the case of a steel plate of geometry 0,50 m
x 0,50 m and thickness of 0,05 m which initial temperature was 600 ºC and cooled in water at
0 ºC, Biot number of 10, the maximum thermal stress in the plate surface occurred at the instant
3 seconds after the cooling and its value calculated by Lu was 1059 MPa, 992,45 MPa by Collin
and 963,5 MPa by the present Homogeneous Finite Volume Method, FVM_H. However, for Biot
1, the maximum thermal tensile stress occured at instant 14 seconds and was 371 MPa for Lu,
352 MPa for Collin and 335 MPa for the FVM_H. However, This stress level is enough to
produce plastic strains or even to generate a superficial crack or plate fracture. Finally, the
present Finite Volume Method applied to the calculation of temperatures and transient thermal
stresses distributions in a plate produce good results for a retangular geometry, allowing the
boundary conditions to vary.
xxviii
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
forças em um corpo. Essas forças são de várias formas e intensidades e uma das causas que
Isto é, quando a parte externa do sólido muda de temperatura mais rapidamente do que a parte
tensões térmicas, como essas tensões podem variar com o tempo são chamadas
al., 1980].
são exigidos em ambientes com mudança de temperatura, por esse motivo deve-se conhecer
componentes, resistência de um material a um choque térmico, etc. Para todos esses casos
corpo.
89
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
transiente dentro de uma placa retangular finita e formada por um material isotrópico, onde já
foi calculada a distribuição de temperatura transiente através do método dos volumes finitos.
Timoshenko et al. apresenta a equação do cálculo das tensões térmicas transientes para
estado plano de tensão no caso bidimensional, para uma placa retangular de espessura 2c e
cujo plano médio coincide com o plano xy, conforme a Figura 4.2.1.1., a temperatura é
1980]
z
z
l l
c
O x x
O
c
y
Figura 4.2.1.2 – Representação da placa para o cálculo das tensões térmicas transientes
considerando estado plano de tensões. [TIMOSHENKO et al., 1980].
αT E
σx =σ y = − (4.2.1.1)
1 −ν
Então, pode-se escrever a tensão térmica transiente para uma placa na direção x e y
αT E 1 +c
σx =σ y = −
1 −ν
+ ∫
2 c (1 −ν ) −c
α T E dz (4.2.1.2)
a metade da espessura.
4.2.2 Cálculo da Tensão Térmica Transiente a partir de Lu et al. [LU et al., 1997].
O artigo apresenta o cálculo das tensões térmicas transientes, considerando estado plano
uniforme em cada camada, conforme a Figura 4.2.2.1, que está a uma temperatura inicial Ti
em um tempo inicial e a partir deste tempo modifica sua temperatura para T∞ , que é a
Figura 4.2.2.1 – Placa infinita exposta a uma variação de temperatura por convecção
[LU et al., 1997].
foi definida partindo da Lei de Hooke generalizada e que são dadas pelas equações abaixo:
ν xy ν
σ yy − xz σ zz + α x (T − Ti )
1
ε xx = σ xx − (4.2.2.1 a)
Ex Ey Ez
ν xy ν yz
σ zz + α y (T − Ti )
1
ε yy = − σ xx + σ yy − (4.2.2.1 b)
Ey Ey Ez
91
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
ν xz ν yz
σ zz + α z (T − Ti )
1
ε zz = − σ xx − σ yy + (4.2.2.1 c)
Ez Ez Ez
z=H z=H
que desaparece com a força axial ∫z =− H σ xx dz = 0 e ∫z =− H σ yy dz = 0 , e o desaparecimento da
tensão normal na direção da resistência na espessura σ zz = 0 . As condições na fronteira da
Logo a equação das tensões térmicas transientes para um estado plano de tensões fica
αE z =+ H
σ x ( z, t ) = −α E (T − Ti ) + (T − Ti ) dz
2 H ∫z = − H
(4.2.2.2)
α ≡ α x +ν xyα y (4.2.2.3)
1 ν xy
2
1
≡ − (4.2.2.4)
E Ex Ey
Reescrevendo a equação 4.2.2.2 numa forma adimensional definida pela equação 4.2.2.5:
σ (z, t )
σ= (4.2.2.5)
Eα (T − Ti )
( ( ))
∞ ⎡ ⎞⎤
⎛ senβ n ⎞ ⎛ ⎛ senβ n
⎟⎟ ⋅ ⎜⎜ cos⎜ β n ⋅ ⎞⎟ −
z
σ = −2∑ ⎢ exp − β n2 ⋅ Fo ⋅ ⎜⎜ ⎟⎟⎥ (4.2.2.6)
n =1 ⎢
⎣ ⎝ β n + senβ n ⋅ cos β n ⎠ ⎝ ⎝ H⎠ βn ⎠⎥⎦
92
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
κt
t= (4.2.2.7)
H2
93
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
4.2.3 Cálculo da Tensão Térmica Transiente a partir de Collin et al. [COLLIN et al.,
2000].
O cálculo das tensões térmicas transientes neste trabalho é apresentado no seu apêndice e
Eα
σ t,z =
1 −ν
(
Tref − Tt , z ) (4.2.3.1)
calculada como uma média das temperaturas na região e corresponde ao ponto onde a
deformação é zero, ou seja, é calculada fazendo a média das temperaturas ao longo da linha
Face x
Meio da placa
Lateral da placa
Considerando o programa usado para o cálculo das temperaturas transientes por volumes
finitos, foi acrescentado no mesmo a parte que calcula as tensões térmicas transientes pelos
métodos definidos por Timoshenko et al., Collin et al. e Lu et al.. Então, o diagrama de blocos
apresentado na Figura 2.4.3.1 foi adaptado para o cálculo das tensões térmicas transientes que
94
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
Inicio
Loop sobre
o tempo
Entrada das
temperaturas
Loop sobre
a Malha
Cálculo das
tensões transientes
por Lu et al.
Cálculo das
tensões transientes
por Collin et al.
Cálculo das
tensões
transientes por
Timoshenko et al.
Saída dos
Resultados das
tensões térmicas
transientes
Fim
Figura 4.4.1 – Diagrama de blocos do programa para o cálculo das tensões térmicas
transientes por Lu et al., Collin et al. e Timoshenko et al..
95
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
“Loop” sobre a malha novamente e calculam-se as tensões térmicas transientes pelos métodos
definidos por Lu et al., Collin et al. e Timoshenko et al., terminando as tensões são
registradas.
do método dos volumes finitos, foram criadas sub-rotinas dentro deste mesmo programa que
por Timoshenko, Lu e Collin dentro da placa, através das suas respectivas equações 4.2.1.2,
4.2.2.6 e 4.2.3.1. Para o cálculo das tensões térmicas transientes pelo método definido por Lu,
o somatório da equação 4.2.2.6 teve uma variação para β n de n=1 a n=4, conforme a equação
( ( ))
4 ⎡
⎛ senβ n ⎞ ⎛ ⎛ senβ n ⎞⎤
σ = −2∑ ⎢ exp − β n2 ⋅ Fo ⋅ ⎜⎜ ⎟ ⋅ ⎜ cos⎜ β n ⋅ ⎞⎟ −
z
⎟⎥ (4.4.1)
⎟ ⎜ ⎝ ⎟
⎢
n =1 ⎣ ⎝ β n + senβ n ⋅ cos β n ⎠ ⎝ H⎠ βn ⎠⎦⎥
Nos cálculos das tensões térmicas transientes por esses modelos foram utilizadas as
tensão térmica transiente em função do tempo adimensional para valores de Biot iguais a 1 e
Para verificar a coerência dos resultados obtidos para as tensões térmicas transientes
apresentadas pelo perfil gráfico da Figura 4.4.1, deve-se comparar o mesmo com o perfil
gráfico da Figura 4.2.2.2, já o perfil de tensões térmicas transientes da Figura 4.4.2 deve ser
comparado com o perfil apresentado na Figura 4.2.2.3. A partir desta comparação observa-se
que os métodos de Collin e Timoshenko apresentam valores iguais e ambos comparados com
96
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
Tabela 4.4.1 – Informações utilizadas no cálculo das tensões térmicas transientes pelos
modelos de Timoshenko, Lu e Collin.
Coeficiente de transferência de calor (Biot = 10) 16760 W/m3 K
Coeficiente de transferência de calor (Biot = 1) 1676 W/m3 K
Condutividade térmica 41,9 W/m2
Coeficiente de dilatação térmica 10,1 x 10-6 1/ oK
Temperatura inicial 600ºC
Temperatura meio (água) 0ºC
Dimensões da placa 0,5 m x 0,5 m x 0,05 m
Massa específica 7800 Kg/m3
Malha 30 x 30 x 30
Passo de tempo 0,01 s
Calor específico 580 J.kg / K
Módulo de Elasticidade 206 GPa
Poisson 0,3
0,2000
Lu / Ponto central
0,1000
Lu / Ponto de Superfície
Tensâo (adm)
-0,1000
-0,2000
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50
Tempo (adm)
97
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
0,800
0,600
0,400
Tensão (adm)
Lu / Ponto Central
0,200 Lu / Ponto de Superficie
Collin / Ponto Central
Collin / Ponto de Superfície
0,000 Timoshenko / Ponto Central
Timoshenko / Ponto de Superfície
-0,200
-0,400
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50
Tempo (adm)
0,2000
Lu / Ponto do Centro
0,1000
Lu / Ponto da Superfície
Tensâo (adm)
-0,1000
-0,2000
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0
Tempo (s)
98
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
650,00
600,00
550,00
Temperatura(ºC)
500,00
Ponto do Centro
Ponto da Superfície
450,00
400,00
350,00
300,00
0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00
Tempo(s)
0,800
0,600
0,400
Tensão (adm)
Lu / Ponto Central
-0,200
-0,400
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0
Tempo (s)
99
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
As Figuras 4.4.3 e 4.4.5 representam os mesmos perfis gráficos das Figuras 4.4.1 e 4.4.2,
porém, com variação do tempo em segundos. Observa-se que na Figura 4.4.3, isto é, Biot = 1,
Para Biot = 10, conforme a Figura 4.4.5, observa-se que a tensão máxima de tração na
no instante 9 segundos.
comparação com as tensões térmicas transientes apresentadas na Figura 4.4.5. Isto acontece
em virtude da maior transferência de calor na placa para um número de Biot = 10 do que para
um Biot = 1. Os efeitos sobre a transferência de calor podem ser observados pelos perfis de
630,00
530,00
Temperatura(ºC)
430,00
Ponto do Centro
Ponto da Superfície
330,00
230,00
130,00
30,00
0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00
Tempo(s)
100
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
Nas Figuras 4.4.7 e 4.4.8 são apresentados os perfis das tensões térmicas transientes
calculadas pelo método dos volumes finitos (MVF), Lu e Collin, para uma placa resfriada que
possui informações descritas na Tabela 4.4.1. Para o método dos volumes finitos foram
variando ao longo da espessura de acordo com a temperatura calculada pelo método dos
volumes finitos. O Método dos Volumes Finitos – Heterogêneo (MVF) considera uma
distribuição de temperatura heterogênea nas camadas da placa e que foram calculadas pelo
método dos volumes finitos. Todos os resultados em ambas as figuras foram calculados para
Observa-se nas Figuras 4.4.5 e 4.4.6, que os resultados obtidos pelo MVF_H, estão em
500,0E+6
400,0E+6
300,0E+6
T en sã o térm ica (P a )
200,0E+6
Lu / Ponto da Superfície
Collin / Ponto da Superfície
100,0E+6 MVF_Ponto da Superfície
MVF-H/ Ponto da Superfície
Lu / Ponto do Centro
000,0E+0 Collin / Ponto do Centro
MVF_Ponto do Centro
MVF-H/ Ponto do Centro
-100,0E+6
-200,0E+6
-300,0E+6
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0 20,0
Tempo (s)
Figura 4.4.7 – Comparação da tensão térmica transiente pelo método dos volumes finitos
e com os modelos analíticos de Lu e Collin, em função do tempo em segundos,
considerando Biot = 1, dimensões 0,50m x 0,50m x 0,05m e malha 33x33x11. Os valores
deste gráfico constam na Tabela A4.14.
101
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
Quando é feita a mesma análise para MVF percebe-se uma diferença nos resultados, isto é
temperatura heterogênea.
Nas Figuras 4.4.7 e 4.4.8 mostram-se os perfis das tensões térmicas transientes calculadas
por MVF, MVF_H, Lu e Collin, na espessura da placa, no instante de 0.6 segundos, para Biot
= 1 e para Biot = 10, também utilizando as informações da Tabela 4.4.1. Em ambas as figuras
foram consideradas, no caso do MVF_H, três variações da malha, ou seja, foram usadas as
1,20E+9
1,00E+9
800,00E+6
T en sã o té r m ica (P a )
600,00E+6
Lu / Ponto da Superfície
400,00E+6 Collin / Ponto da Superfície
MVF_Ponto da Superfície
200,00E+6 MVF_H/ Ponto da Superfície
Lu / Ponto do Centro
000,00E+0 Collin / Ponto do Centro
MVF_Ponto do Centro
-200,00E+6 MVF_H/ Ponto do Centro
-400,00E+6
-600,00E+6
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0
Tempo (s)
Figura 4.4.8 – Comparação da tensão térmica transiente pelo método dos volumes finitos
e com os modelos analíticos de Lu e Collin, em função do tempo em segundos,
considerando Biot = 10, dimensões 0,50m x 0,50m x 0,05m e malha 33x33x11. Os valores
deste gráfico constam na Tabela A4.15.
102
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
0,050
0,040
Espessura (mm)
0,030 Lu
Collin
MVF_H_33x33x11
MVF_H_39x39x13
0,020 MVF_H_45x45x15
MVF_33x33x11
0,010
0,000
-50,00E+6 000,00E+0 50,00E+6 100,00E+6 150,00E+6 200,00E+6
Tensões térmicas transientes na direção x (Pa)
Figura 4.4.9 – Distribuição das tensões térmicas transientes na espessura para o tempo
de 0.6 segundos, Biot = 1, para uma placa de dimensões 0,50 m x 0,50 m x 0,05 m, malha
33x33x11, calculada pelo presente método dos volumes finitos e comparada com os
resultados obtidos pelos métodos de Lu e Collin para estado plano de tensões. Os valores
deste gráfico constam na Tabela A4.16.
pelo MVF_H, ficaram com boa concordância, tanto nas tensões de tração na superfície como
Os resultados do MVF, nas Figuras 4.4.7 e 4.7.8, comparados com MVF_H, Collin e Lu,
103
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
0,050
0,040
Lu
Espessura (mm)
0,030
Collin
MVF_H_33x33x11
MVF_H_39x39x13
0,020 MVF_H_45x45x15
MVF_33x33x11
0,010
0,000
-400,00E+6 -200,00E+6 000,00E+0 200,00E+6 400,00E+6 600,00E+6 800,00E+6 1,00E+9
Tensões térmicas transientes na direção x (Pa)
Figura 4.4.10 – Distribuição das tensões térmicas transientes na espessura para o tempo
de 0.6 segundos, Biot = 10, para uma placa de dimensões 0,50 m x 0,50 m x 0,05 m,
malha 33x33x11, calculada pelo presente método dos volumes finitos e comparada com
os resultados obtidos pelos métodos de Lu e Collin para estado plano de tensões. Os
valores deste gráfico constam na Tabela A4.17.
104
CAPÍTULO II – Modelamento Numérico do Choque Térmico numa Placa
2.1 Introdução
um fenômeno é o que define a quantidade de tempo e o valor financeiro que se deve gastar
para que se tenha um maior entendimento do mesmo. Para isso o engenheiro ou pesquisador
tem normalmente a disposição três ferramentas para analisar um determinado fenômeno, que
oneroso em termos de custo financeiro e tempo. Porém, tem a vantagem de tratar o fenômeno
com a sua configuração real, isto é, analisar o que realmente acontecerá no processo.
Entretanto, para uma utilização confiável, ele depende muito da precisão dos instrumentos de
medição, para que os registros das observações do pesquisador sejam reais. [COLLIN et al.,
2000], [PETTERSSON et al., 2001], [KEREZSI et al., 2002], [RODRIGUES et al., 2003].
aplicado a problemas que acabam se desviando muito do fenômeno físico real, isto é, suas
hipóteses iniciais são simplificadas para facilitar a solução destas equações. Entretanto, os
resultados dos métodos analíticos são usados para a validação dos resultados obtidos pelos
métodos numéricos. [LU et al., 1997], [WANG et al., 2004], [COLLIN et al., 2000].
isso, os métodos numéricos vêm ganhando muito espaço no meio científico e industrial
36
CAPÍTULO II – Modelamento Numérico do Choque Térmico numa Placa
[DOGU et al., 2005], [XU et al., 2005], [WANG et al., 2004], [YIPACI et al., 2004],
[HAMIDUCHE et al., 2003], [WANG, 2001], [GÜR et al., 2001], [TOMBA et al., 2001],
Entretanto, em uma solução numérica, deve-se aceitar como uma das hipóteses, que a
solução do problema será calculada com um número discreto de pontos, isto é, um número
finito de pontos, logo, também deve-se aceitar que a solução terá um determinado erro que
pode ser controlado a partir desta quantidade de pontos discretos. Quanto maior for essa
quantidade de pontos mais perto da solução analítica ficará a solução numérica. Porém,
quanto maior o número de pontos, maior será o número de variáveis e maior será o número de
equações. Portanto, maior será o esforço computacional para encontrar os valores procurados.
Dentro dos métodos numéricos os mais comuns utilizados para resolver as equações
diferenciais são: Método dos Volumes Finitos (MVF), Método das Diferenças Finitas (MDF),
Método dos Elementos Finitos (MEF) e o Método dos Elementos de Contorno (MEC) . No
conservação da propriedade do material em um volume elementar. Isto pode ser feito fazendo
tridimensional Resfriada
distribuição de temperatura transiente na placa. Como foi utilizado o Método dos Volumes
37
CAPÍTULO II – Modelamento Numérico do Choque Térmico numa Placa
Finitos, devem-se encontrar as equações discretizadas para cada volume de controle na placa,
levando em consideração as suas condições de fronteira, que podem ser, neste caso, de
utilizado um volume controle conforme a Figura 2.2.1 e uma malha cartesiana ortogonal.
n B
b
P
W E
w e
f
y
s
F
x
z
S
e F que são os pontos centrais dos volumes de controle adjacentes e também o ponto P que
38
CAPÍTULO II – Modelamento Numérico do Choque Térmico numa Placa
Em uma placa tridimensional retangular pode-se ter um total de vinte e sete volumes de
1 2 3
1
x
1
2
3
A Figura 2.2.2 organiza a distribuição dos volumes de controle dentro da placa de acordo
controle de posição V(2,2,2), que é o volume de controle central e que representa o domínio
do problema.
primeira lei da termodinâmica, que fica representada pela equação da conservação de energia
Onde, Q& taxa de variação total da quantidade de calor, W& é a taxa de variação de trabalho
externo sobre o volume de controle e ∆U& é a variação da energia interna. A equação 2.2.1 foi
reescrita para um volume infinitesimal num determinado instante de tempo e assumindo que o
Q& = ∆U& = (c P MT )
d
(2.2.2)
dt
Como o volume do domínio apresenta a condução de calor nas fronteiras mais o calor
gerado internamente, o ponto de partida para a discretização da equação deste volume pode
∂ ⎛ ∂T ⎞ ∂ ⎛ ∂T ⎞ ∂ ⎛ ∂T ⎞ ∂
⎜kx ⎟ + ⎜⎜ k y ⎟⎟ + ⎜ k z ⎟ + q& = (ρ c P T ) (2.2.3)
∂x ⎝ ∂x ⎠ ∂y ⎝ ∂y ⎠ ∂z ⎝ ∂z ⎠ ∂t
Admitindo-se que não haja geração interna de calor no volume de controle, ou seja, q& = 0
e que c P é constante e o material é isotrópico, então tem-se a equação 2.2.3 reescrita na forma
∂ ⎛ k ∂T ⎞ ∂ ⎛ k ∂T ⎞ ∂ ⎛ k ∂T ⎞ ∂
⎜ ⎟+ ⎜ ⎟+ ⎜ ⎟ = (ρT )
∂x ⎜⎝ c P ∂x ⎟⎠ ∂y ⎜⎝ c P ∂y ⎟⎠ ∂z ⎜⎝ c P ∂z ⎟⎠ ∂t
(2.2.4)
40
CAPÍTULO II – Modelamento Numérico do Choque Térmico numa Placa
todos os outros volumes da fronteira foi utilizado o processo do balanço de energia no volume
variação na equação 2.2.2 através da representação dos fluxos de calor nas faces do volume de
c P ∂ (ρ T ∆x∆y∆z )
qecond − q wcond + q cond − qbcond + qncond − q scond = (2.2.5)
∂t
f
Onde:
q cond
f = fluxo de calor por condução na face “f”.
volume de controle e o sinal negativo representa a quantidade de energia que sai do volume
de controle.
primeiras, que aparecem nos fluxos de calor, podem ser aproximadas de três formas: derivada
41
CAPÍTULO II – Modelamento Numérico do Choque Térmico numa Placa
φ ∂φ
φ (x ) (xi )
Derivada à ré ∂x
Derivada à frente
φi φ i +1
Derivada central φ i −1
x i −1 xi x i +1 x
Figura 2.2.3 Aproximações para as derivadas à ré, à frente e central. [Vaz, 2004]
equação 2.2.6:
dT T (xi + ∆x ) − T (xi − ∆x )
= (2.2.6)
dx i 2∆x
Assim, os fluxos de calor na equação 2.2.5 aproximados por derivada central assumem o
k∆y∆z k∆y∆z
q econd = − (TP − TE ) (a); q wcond = − (TW − TP ) (b)
c P δx e
c P δx w
k∆x∆y k∆x∆y
q cond =− (TP − TF ) (c); qbcond = − (TB − TP ) (d)
c P δz c P δz
f
f b
k∆x∆z k∆x∆z
q ncond = − (TP − TN ) q scond = − (TS − TP )
c P δy n
(e);
c P δy s
(f)
(2.2.7)
42
CAPÍTULO II – Modelamento Numérico do Choque Térmico numa Placa
Onde:
Para escrever a equação discretizada foi usada uma função de interpolação no tempo, já
que o problema estudado é transiente. Podem ser usados três tipos de formulações, que ficam
T θ = θT + (1 − θ )T 0 (2.2.8)
Desta tem-se que, se θ = 0 , define-se uma formulação explícita, isto é, todos os valores
vizinhos ao ponto, que se deseja calcular de T , foram calculados no instante anterior, gerando
Totalmente implícita
Implícita
T0
Explícita
t t + ∆t t
43
CAPÍTULO II – Modelamento Numérico do Choque Térmico numa Placa
implícita e implícita, gerando um sistema de equações lineares, onde a última delas é a mais
substituindo os fluxos de calor aproximados, que são representados pela equação 2.2.7, na
k∆y∆z
− (TP − TE ) + k∆y∆z (TW − TP ) −
k∆x∆y
(TP − TF ) +
c P δx e
c P δx w
c P δz f
k∆x∆y
+ (TB − TP ) − k∆x∆z (TP − TN ) + k∆x∆z (TS − TP ) =
c P δz b
c P δy n
c P δy s
ρ∆x∆y∆z ρ∆x∆y∆z
= TP − TP0
∆t ∆t
(2.2.9)
AP TP = Ae TE + AwTW + Ab TB + A f TF + An T N + As TS + B (2.2.10)
AP = Ae + Aw + A f + Ab + An + As + M (2.2.11.a)
B = MTP0 (2.2.11.b)
ρ∆x∆y∆z k∆y∆z
M= (a) ; Ae = (b)
∆t c P δx e
k∆y∆z k∆x∆y
Aw = (c); Af = (d)
c P δx w
c P δz f
44
CAPÍTULO II – Modelamento Numérico do Choque Térmico numa Placa
k∆x∆y k∆x∆z
Ab = (e); An = (f)
c P δz b
c P δy n
k∆x∆z
As = (g); (2.2.11)
c P δy s
Considerando o que foi feito para o volume de controle (2,2,2), devem-se levar em conta
las em um sistema de equações lineares. Para resolver esse sistema foi utilizado um método
numérico, pois, como o problema é transiente deve-se resolver um sistema para cada passo de
métodos diretos são todos aqueles que trabalham com as matrizes completas do sistema e
Os métodos iterativos são aqueles que precisam de uma estimativa inicial para dar
prosseguimento a resolução dos sistemas lineares. São classificados como ponto a ponto,
Os métodos ponto a ponto mais conhecidos são: Método de Jacobi e o Método de Gauss-
Seidel. O Método de Jacobi resolve o sistema visando equação por equação, de forma
iterativa, usando os valores do nível iterativo anterior, que fica descrito pela equação 2.3.1..
TPk +1 =
1
AP
(
AeTEk + AwTWk + A f TFk + Ab TBk + AnTNk + As TSk + B kp ) (2.3.1)
45
CAPÍTULO II – Modelamento Numérico do Choque Térmico numa Placa
convergência lenta e requer uma matriz com dominância na diagonal para que convirja.
usar, durante um mesmo ciclo iterativo, os valores das variáveis já calculadas nesse ciclo. Este
fato acelera a convergência da solução em relação ao Método de Jacobi, mas, ainda tem as
mesmas dificuldades de um método ponto a ponto. O método fica representado pela equação
2.3.1.1.:
TPk +1 =
1
AP
(
AeTEk + AwTWk +1 + A f TFk + Ab TBk +1 + An TNk + As TSk +1 + B kp ) (2.3.1.1)
começa estimando o campo inicial das variáveis, em seguida faz a iteração em k , calculando
46
CAPÍTULO II – Modelamento Numérico do Choque Térmico numa Placa
relaxações sucessivas (S.O.R). O ciclo iterativo para esse caso é estimar o campo das
por último verificar a convergência através de um critério e se não for satisfeito retornar ao
processo de iteração.
w , o coeficiente de relaxação, este por sua vez serve para avançar rapidamente a solução. Os
valores mais efetivos para os coeficientes de relaxação variam de 1.5 a 1.7, porém, eles
2.4.1 Fortran
utilizadas. Neste caso foi utilizado o Fortran (fórmula translation) que é uma linguagem
O Fortran foi criado em 1954 pela IBM e seu primeiro compilador foi implementado em
1957, para um computador de 1ª geração, o IBM 704 da própria IBM. Com o advento da 2ª
geração de computadores (1958), como o IBM 1401, a linguagem sofre nova evolução,
surgindo o FORTRAN II. Com o lançamento da 3ª geração em 1964, como IBM/360 e o IBM
1130, surgiu uma outra evolução da linguagem, cuja nova versão ficou conhecida como
possui uma sintaxe rígida e formato algébrico para simplificar seu uso com as fórmulas
matemáticas. Devido ao fato do usuário da época ser potencialmente ligado a área científica
no momento de sua gênese, esta linguagem foi destinada a aplicações também científicas,
Association—em 1966. O segundo padrão americano surgiu em 1978, numa única norma
transformada na United States of America Standards Institute, em 1966. Embora a norma seja
de 1978, mas por analogia com o FORTRAN 66 (dois dígitos repetidos), este padrão é
conhecido por FORTRAN 77 ou ainda FORTRAN ANSI 77. Ao longo do tempo a linguagem
teve muitas implementações, tanto para empresas como para universidades, algumas das quais
PROGRAM nome
onde, nome corresponde ao nome dado ao programa principal. O programa principal é uma
END
e que pode chamar outras unidades do programa, mas, não pode ser chamada, ou seja, ele é
que quem controla a execução do programa. As outras unidades que podem ser chamadas pelo
programa principal são definidas como subprogramas. Uma dessas unidades são as funções
intrínsecas, que são subprograma fornecido pelo próprio compilador, e na sua maioria, são
48
CAPÍTULO II – Modelamento Numérico do Choque Térmico numa Placa
onde, tipo de valor é o tipo de número permitido no Fortran (inteiro, real e complexo), nome
A sub-rotina é um subprograma que pode ser considerada uma via de mão dupla, isto é,
leva e traz valores do programa principal. A forma de chamar uma sub-rotina, dentro de um
onde, nome (variáveis) é o nome da sub-rotina com as suas variáveis. Para escrever uma sub-
entrada chamado
READ(unit, format)
WRITE(unit, format)
Foi comentada a estrutura básica para um programa escrito em Fortran, outros comandos
49
CAPÍTULO II – Modelamento Numérico do Choque Térmico numa Placa
possibilidades de estruturação são oferecidas por compiladores mais recentes que podem
do programa.
O programa inicia com o registro dos dados do material analisado, da geometria da placa
plana, das condições de contorno, da malha cartesiana uniforme e dos parâmetros do processo
50
CAPÍTULO II – Modelamento Numérico do Choque Térmico numa Placa
malha e em seguida o “Loop” sobre o tempo, para esse tempo segue um “Loop” sobre a malha
equações são resolvidas de forma iterativas pelo método de Gauss-Seidel e por último há o
estejam dentro de uma margem de erro aceitável. Para garantir esta situação deve-se utilizar
formas de validar os resultados numéricos. Neste caso foi utilizado um método clássico de
e em seguida uma comparação com a solução analítica da equação do calor e por último uma
interior do sólido seja uniforme no espaço, em qualquer instante de tempo durante o processo
transiente. Essa hipótese implica que os gradientes de temperatura no interior do sólido sejam
51
CAPÍTULO II – Modelamento Numérico do Choque Térmico numa Placa
Inicio
Entrada dos
Dados
Geração da
Malha
Loop sobre
o Tempo
Loop sobre
a Malha
Cálculo dos
Coeficientes das
Temperaturas
Solução por
Gauss-Seidel das
Temperaturas
Saída dos
Resultados das
Temperaturas
Fim
Figura 2.4.3.1 – Diagrama de blocos do programa para o cálculo das temperaturas por
volumes finitos.
52
CAPÍTULO II – Modelamento Numérico do Choque Térmico numa Placa
Desta forma não se pode mais analisar o problema através da equação diferencial do
calor e a alternativa é fazer um balanço global de energia que fica representada pela seguinte
T − T∞
= exp[− Bi ⋅ Fo] (2.5.1.1)
Ti − T∞
h ⋅ Lc
Bi = (2.5.1.2)
k
comprimento característico.
α ⋅t
Fo = (2.5.1.3)
L2c
V
Lc = (2.5.1.4)
Asup
Onde:
53
CAPÍTULO II – Modelamento Numérico do Choque Térmico numa Placa
apresentadas na Tabela 2.5.1.1.1 tem-se a equação 2.5.1.1.1 que representa a função analítica
T − T∞
= exp[− 0,59003097t ] (2.5.1.1.1)
Ti − T∞
A Figura 2.5.1.1.1 representa o perfil gráfico da função analítica para os dez primeiros
h ⋅ LC
o número de Biot satisfaz a condição Bi = < 0,1 o erro associado entre os valores
k
numéricos e analíticos é muito pequeno.
Então, comparando as informações obtidas por volumes finitos com a função analítica
para um ponto central em um malha 30x30x30 volumes, tem-se o perfil gráfico nos seguintes
intervalos de tempo (Deltat): 0.1, 0.01 e 0.001 segundos. Os erros estão representados na
Figura 2.5.1.2.1. A equação utilizada para o cálculo do erro médio quadrático é dada por:
EMQ =
∑ (Tanalítico − Tnumérico )2 (2.5.1.2.1)
n
54
CAPÍTULO II – Modelamento Numérico do Choque Térmico numa Placa
por volumes finitos e n reapresenta o número de pontos utilizados para o cálculo do erro.
0,80
0,60
0,20
0,00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tem po (s)
1,00
Analítico
0,80
Deltat 0,1
(T-Tinf)/(Tinic-Tinf)
Deltat 0,01
0,60
Deltat 0,001
0,40
0,20
0,00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
A partir das informações mostradas na Figura 2.5.1.2.1, foi calculado o Erro Médio
Quadrático (EMQ) entre os valores das temperaturas por volumes finitos e os valores pela
função analítica, para o cálculo do erro foi usado a equação 2.5.1.2.1. Pode-se perceber que o
55
CAPÍTULO II – Modelamento Numérico do Choque Térmico numa Placa
erro global associado para cada Deltat é muito pequeno, conforme pode ser visto a partir da
função da redução do Deltat. Como o tempo foi aproximado pelo método totalmente implícito
0,100000
0,005686
EMQ (%)
0,001000
0,000589
0,000071
0,000010
0,001 0,01 0,1
Deltat (s)
Considerando uma placa com a largura e comprimento dez vezes maior que a
diferencial do calor, através da equação 2.5.2.1 [INCROPERA et al., 1998], e pelo método
( ( ))⎤⎥
∞ ⎡
T ( x, t ) − T∞ ⎛ 4 senβ n ⎞
= ∑ ⎢⎜⎜ ⎟⎟ ⋅ (exp(− β n ⋅ Fo )) ⋅ cos β n ⋅ x *
⎣⎝ 2 β n + sen(2 β n ) ⎠
(2.5.2.1)
Ti − T∞ n =1 ⎢ ⎥⎦
56
CAPÍTULO II – Modelamento Numérico do Choque Térmico numa Placa
x
Onde, x * é uma coordenada espacial adimensional definida por , e L é a semi-espessura da
L
β n ⋅ tgβ n = Bi (2.5.2.2)
convecção na superfície tendo Fo > 0.2 pode ser aproximado pela primeira raiz da equação
2.5.2.2. Para as comparações que são apresentadas a seguir foram utilizadas as quatro
primeiras raízes da equação 2.5.2.2, então através da Tabela 2.5.2.1 são apresentadas as
quatro primeiras raízes da equação 2.5.2.2 para três valores do Número de Biot.
Tabela 2.5.2.1 – Valores para as quatro primeiras raízes da equação 2.5.2.2, para três
valores diferentes do Número de Biot. [INCROPERA et al., 1998].
β1 β2 β3 β4
Biot = 1 0,8603 3,4256 6,4373 9,5293
Biot = 10 1,4289 4,3058 7,2281 10,2003
Biot = 100 1,5552 4,6658 7,7764 10,8871
finitos para um ponto central e um ponto da superfície de uma placa, que possui as
Tabela 2.5.2.2 – Propriedades da placa plana que foi utilizada para as comparações.
Massa específica (
7854 Kg / m 3 )
Calor específico 434 (J / Kg K )
Coeficiente de transferência de calor (
16760 W / m 2 K )
Dimensões da placa 0,050 m x 0,050 m x 0,005 m
Biot = 1 41,9 (W/m)
Biot = 10 4,19 (W/m)
Biot = 100 0,419 (W/m)
57
CAPÍTULO II – Modelamento Numérico do Choque Térmico numa Placa
1,00
Numérico central
EQD central
0,40
0,20 Biot = 1
0,00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
1,00
Numérico central
EQD central
(T - Tinf) / (Tinc - Tinf)
0,80
Numérico superfície
EQD superfície
0,60
0,40
Biot = 10
0,20
0,00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
0,80
Numérico central
0,60 EQD central
Numérico superfície
0,40 EQD superfície
0,20
Biot = 100
0,00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
58
CAPÍTULO II – Modelamento Numérico do Choque Térmico numa Placa
2.5.2.2 para um Número de Biot igual 10 e na Figura 2.5.2.3 para um Número de Biot igual a
placa utilizada.
uma comparação dos resultados através da Figura 2.5.2.3, para um ponto interno, obtido
através dos volumes finitos e da equação diferencial do calor com os valores retirados das
1,00
Numérico
0,80
EQD
(T-Tinf)/(Tinc-Tinf)
0,60 Heisler
0,40
0,20
0,00
0 1 2 3 4 5
Tempo (s)
Figura 2.5.2.4 – Comparação entre os valores obtidos através dos volumes finitos,
equação diferencial do calor e as Cartas de Heisler, para um ponto central de uma placa
usando Biot igual a 1. Os valores deste gráfico constam na Tabela A4.7.
artigos, foi feita uma comparação para avaliar as temperaturas calculadas pelo método dos
artigo de Auburtin et al. [AUBURTIN et al., 2003], que foram medidos de forma
59
CAPÍTULO II – Modelamento Numérico do Choque Térmico numa Placa
Tabela 2.5.3.2 – Dados utilizados na simulação numérica por volumes finitos para a
placa nas comparações apresentadas na Figura 2.5.3.1.
Coeficiente de transferência de calor 10000 W/m3 k
Temperatura inicial 540ºC
Temperatura meio (água) 20ºC
Dimensões da placa 100 mm x 100 mm x 30 mm
Massa específica 2690 Kg/m3
Calor específico 850 J.kg / K
Condutividade térmica 120 W/m
Malha 30 x 30 x 30 volumes
Nos valores das temperaturas calculados pelo MVF foi usado o coeficiente de
Coeficiente de
transferência
de calor
(W/m2 ºC)
Temperatura (ºC)
Figura 2.5.3.1 – Variação do coeficiente de transferência de calor em função da
temperatura da superfície da placa. [AUBURTIN et al., 2003]
apresentados por Auburtin et al. são mostrados na Figura 2.5.3.2. Podem-se observar algumas
divergências entre os valores das temperaturas na comparação, que podem ser explicadas
60
CAPÍTULO II – Modelamento Numérico do Choque Térmico numa Placa
resfriamento.
níveis diferentes, ou seja, nos instantes iniciais, em virtude do filme de vapor criado na
ebulição, onde a transferência de calor aumenta bastante e por fim no terceiro nível a
600
Ponto Central (Experimental)
500 Ponto Superficial (Experimental)
Ponto Central(MVF)
Temperatura (ºC)
300
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
61
CAPÍTULO III – Análise Teórica da Tensão Térmica por Volumes Finitos
3.1 Introdução
Nas diversas aplicações dos materiais os mesmos são exigidos de muitas formas. Uma de
térmicas, que são as causadoras das possíveis falhas que o componente formado por este
3.2 Tensão
δF , que atua num elemento de área δA contendo um ponto P, conforme a Figura 3.2.1.:
δF
P
δA
Figura 3.2.1 – Representação esquemática da definição de tensão a partir de uma força
δF aplicada em um ponto P pertencente a um elemento de área δA . [BRESSAN, 1999].
Portanto, pode-se escrever matematicamente a razão da força pela área, definida pela
δF dF
σ = lim = (3.2.1)
δA →0 δ A dA
62
CAPÍTULO III – Análise Teórica da Tensão Térmica por Volumes Finitos
δFn δF
δA
P δFt
Figura 3.2.2 – Representação da decomposição da força δF nas suas componentes
normal δFn e tangencial δFt , aplicadas do ponto P [BRESSAN, 1999].
δFn
σn = (3.2.2)
δA
δFt
τ= (3.2.3)
δA
Considerando o cubo elementar da Figura 3.2.3, pode-se representar as tensões e suas
Portanto, o Estado de Tensão no ponto P dentro do cubo elementar fica determinado por
Esse conjunto de tensões é chamado de “Tensor Tensão de Cauchy” e pode ser representado
na forma matricial pela equação 3.2.4., a simetria desta matriz é estabelecida pela condição de
63
CAPÍTULO III – Análise Teórica da Tensão Térmica por Volumes Finitos
⎡σ xx τ xy τ xz ⎤
⎢ ⎥
σi j = ⎢τ xy σ yy τ yz ⎥ Tensor tensão de Cauchy (3.2.4)
⎢ τ xz τ yz σ zz ⎥⎦
⎣
O estado de tensão em um ponto dentro de um cubo elementar é sempre dado por nove
componentes de tensão. Porém, pode-se fazer uma simplificação nesta representação, supondo
acontece quando a dimensão na espessura, isto é, na direção z é muito pequena com relação
com as outras dimensões, não sofrendo a atuação da tensão, logo podendo ser desprezada.
σ xx
σ yy
τ xy τ yx
σ xx
(a) (b)
Figura 3.2.1.1 – Representação esquemática do estado plano de tensões para uma vista
tridimensional (a) e para uma bidimensional(b). [HIBBELER, 1997].
3.3 Deformação
Todo corpo que sofre carregamento de uma força tende a alterar a suas dimensões e
deformação. Esses deslocamentos podem ser visíveis a olho nu ou podem ser muito pequenas,
que necessitam de instrumentos próprios para medi-las. Nesta análise somente serão
∂u
ε xx = (3.3.1)
∂x
Para definir a representação geral da deformação em um ponto A num corpo sólido pode-
A’
∆u
A
∆z
y
∆x
∆y
ponto A com posição no centro da face z do cubo não deformado muda para a posição A’ no
cubo já deformado e isso pode ser estendido para as outras faces. Assim, pode-se decompor o
65
CAPÍTULO III – Análise Teórica da Tensão Térmica por Volumes Finitos
∆U
∆w
∆u
∆v
∆ U = ∆u + ∆ v + ∆ w (3.3.2)
∂u ∂u ∂v
ε xx = (a) ; γ xy = + (b)
∂x ∂y ∂x
∂v ∂u ∂ w
ε yy = (c) ; γ xz = + (d)
∂y ∂z ∂x
∂w ∂v ∂w
ε zz = (e) ; γ yz = + (f)
∂z ∂z ∂y
66
CAPÍTULO III – Análise Teórica da Tensão Térmica por Volumes Finitos
deformação em cada ponto são plenamente calculadas pelas três funções do deslocamento: u,
v e w.
⎡ ∂u 1 ⎛ ∂u ∂v ⎞ 1 ⎛ ∂u ∂w ⎞ ⎤
⎢ ⎜⎜ + ⎟ ⎜ + ⎟⎥
∂x 2 ⎝ ∂y ∂x ⎟⎠ 2 ⎝ ∂z ∂x ⎠ ⎥
⎡ε xx ε xy ε xz ⎤ ⎢
⎢ ⎥ ⎢ 1 ⎛ ∂u ∂v ⎞ ∂v 1 ⎛ ∂v ∂w ⎞⎥⎥
ε ij = ⎢ε yx ε yy ε yz ⎥ = ⎢ ⎜⎜ + ⎟ ⎜⎜ + ⎟ (3.3.4)
⎢ ⎥ ⎢ 2 ⎝ ∂y ∂x ⎟⎠ ∂y 2 ⎝ ∂z ∂y ⎟⎠⎥
⎣⎢ε zx ε zy ε zz ⎦⎥ ⎢
1 ⎛ ∂v ∂w ⎞
⎥
⎢ 1 ⎛ ∂u ∂w ⎞
⎜⎜ ⎟
∂w ⎥
⎢ 2 ⎜⎝ ∂z + ⎟
∂x ⎠ 2 ⎝ ∂z
+
∂y ⎟⎠ ∂z ⎥
⎣ ⎦
Quando as forças que atuam em um corpo são predominantes nas secções transversais e a
dimensão na direção onde a força não age é muito maior em comparação as outras dimensões
e ε yy que ficam representadas pela Figura 3.3.1.1 (a) e (b), e uma componente de deformação
de cisalhamento γ xy que fica representada pela Figura 3.3.1.1 (c). As outras componentes do
As equações das condições de equilíbrio são obtidas através do cálculo das forças que
atuam no cubo elementar visto na Figura 3.2.3. Deve ser observado que a força de massa ou
67
CAPÍTULO III – Análise Teórica da Tensão Térmica por Volumes Finitos
y y γ xy
y
ε xx dx 2
dx
ε yy dy
dy γ xy
2
x x x
(a) (b) (c)
cubo elementar, as equações de equilíbrio do cubo elementar são dadas por [TIMOSHENKO
et al., 1980].
∂σ xx ∂τ xy ∂τ xz
+ + + X =0 (3.4.1 a)
∂x ∂y ∂z
∂σ yy ∂τ xy ∂τ yz
+ + +Y = 0 (3.4.1 b)
∂y ∂x ∂z
∂σ zz ∂τ xz ∂τ yz
+ + +Z =0 (3.4.1 c)
∂z ∂x ∂y
Essas equações devem ser satisfeitas em todos os pontos em toda a extensão do sólido. Para o
caso dos problemas em que existem tensões térmicas e não existem outras forças de campo,
∂σ xx ∂τ xy ∂τ xz α E ∂T
+ + − =0 (3.4.2 a)
∂x ∂y ∂z 1 − 2ν ∂ x
∂σ yy ∂τ xy ∂τ yz α E ∂T
+ + − =0 (3.4.2 b)
∂y ∂x ∂z 1 − 2ν ∂ y
68
CAPÍTULO III – Análise Teórica da Tensão Térmica por Volumes Finitos
∂σ zz ∂τ xz ∂τ yz α E ∂T
+ + − =0 (3.4.2 c)
∂z ∂x ∂y 1 − 2ν ∂ z
∂ 2 ε xx ∂ 2 ε yy ∂ 2 γ xy 2 ∂ 2 ε xx ∂ ⎡ ∂ γ yz ∂ γ xz ∂ γ xy ⎤
+ = = ⎢− + + ⎥
∂ y2 ∂ x2 ∂ x∂ y ∂ y∂ z ∂ x ⎢⎣ ∂x ∂y ∂ z ⎥⎦
∂ 2 ε yy ∂ 2 ε zz ∂ 2 γ yz 2 ∂ 2 ε yy ∂ ⎡ ∂ γ yz ∂ γ xz ∂ γ xy ⎤
+ = = ⎢ − + ⎥ (3.4.3)
∂ z2 ∂ y2 ∂ y∂z ∂ x∂ z ∂y⎢⎣ ∂ x ∂y ∂ z ⎥⎦
∂ 2 ε zz ∂ 2 ε xx ∂ 2 γ xz 2 ∂ 2 ε zz ∂ ⎡ ∂ γ yz ∂ γ xz ∂ γ xy ⎤
+ = = ⎢ + − ⎥
∂ x2 ∂ z2 ∂ x∂ z ∂ x∂ y ∂ z ⎣⎢ ∂ x ∂y ∂ z ⎥⎦
A tensão e a deformação podem ser relacionadas pela conhecida Lei de Hooke. Pode-se
escrever que uma deformação uniaxial é proporcional à tensão que foi aplicada no corpo na
mesma direção. Generalizando, pode-se escrever a Lei de Hooke para relacionar as tensões
ε xx =
1
E
[
σ xx −ν σ yy + σ zz ( )] + α T (3.4.4 a)
ε yy =
1
E
[
σ yy −ν (σ xx + σ zz ) + α T ] (3.4.4 b)
ε zz =
1
E
[ (
σ zz −ν σ xx + σ yy )] + α T (3.4.4 c)
69
CAPÍTULO III – Análise Teórica da Tensão Térmica por Volumes Finitos
τ xy τ yz τ xz
γ xy = ; γ yz = ; γ xz = (3.4.4 d)
G G G
são afetadas pela temperatura, logo são iguais a zero no caso de uma placa livre de carga.
1
e= ( 1 − 2ν ) I 1 + 3 α T (3.4.5)
E
obtendo-se:
α ET
σ xx = λ e + 2 G ε xx − (3.4.6 a)
1 − 2ν
α ET
σ yy = λ e + 2 G ε yy − (3.4.6 b)
1 − 2ν
α ET
σ zz = λ e + 2 G ε zz − (3.4.6 c)
1 − 2ν
Onde:
νE
λ= (3.4.7 a)
(1 +ν )(1 − 2ν )
E
2G = (3.4.7 b)
1 +ν
70
CAPÍTULO III – Análise Teórica da Tensão Térmica por Volumes Finitos
componentes de tensão das equações 3.4.6, usando a lei de Hooke generalizada e escrevendo
⎛ ∂ 2u ⎞
(λ + G )
∂e
+ G⎜ +
∂ 2u
+
∂ 2u ⎟ − α E ∂T = 0 (3.4.7 a)
∂x ⎜ ∂ x2 ∂ y2 ∂ z2 ⎟ 1 − 2ν ∂ x
⎝ ⎠
⎛ ∂ 2v ⎞
(λ + G )
∂e
+ G⎜ +
∂ 2v
+
∂ 2v ⎟ − α E ∂T = 0 (3.4.7 b)
∂y ⎜ ∂ x2 ∂ y2 ∂ z2 ⎟ 1 − 2ν ∂ y
⎝ ⎠
∂e ⎛ ∂2w ∂2w ∂ 2 w ⎞⎟ α E ∂T
(λ + G ) + G⎜ + + − =0 (3.4.7 c)
∂z ⎜ ⎟
∂ z ⎠ 1 − 2ν ∂ z
⎝∂x ∂y
2 2 2
3.4.4 com tensões térmicas ficam reduzidas as equações, ver dedução no Anexo III,
∂σ xx ∂τ xy α E ∂T
+ − =0 (3.4.5.1 a)
∂x ∂y 1 − 2ν ∂ x
∂σ yy ∂τ xy α E ∂T
+ − =0 (3.4.5.1 b)
∂y ∂x 1 − 2ν ∂ y
Nesta análise, os termos de tensões térmicas acima serão substituídos conforme a relação
representada abaixo,
αE
BT = (3.4.5.2)
1 − 2ν
Então, as equações de equilíbrio para o estado plano de deformação ficam representadas por,
∂σ xx ∂τ xy ∂T
+ − BT =0 (3.4.5.3 a)
∂x ∂y ∂x
∂σ yy ∂τ xy ∂T
+ − BT =0 (3.4.5.3 b)
∂y ∂x ∂y
71
CAPÍTULO III – Análise Teórica da Tensão Térmica por Volumes Finitos
de equilíbrio com tensões térmicas ficam dadas por, ver Anexo III,
∂σ xx ∂τ xy α E ∂T
+ − =0 (3.4.6.1 a)
∂x ∂y 1 −ν ∂ x
∂σ yy ∂τ xy α E ∂T
+ − =0 (3.4.6.1 b)
∂y ∂x 1 −ν ∂ y
Neste caso, o termo térmico nas equações 3.4.5.1 será substituído conforme a relação
αE
BT = (3.4.6.2)
1 −ν
Então, as equações de equilíbrio para estado plano de tensão ficam descritas pelas equações,
∂σ xx ∂τ xy ∂T
+ − BT =0 (3.4.6.3 a)
∂x ∂y ∂x
∂σ yy ∂τ xy ∂T
+ − BT =0 (3.4.6.3 b)
∂y ∂x ∂y
Capítulo II pelo método dos volumes finitos, permitirá o cálculo das tensões térmicas
transientes a partir das possíveis variações de temperatura na placa. O cálculo das tensões
térmicas será feito pelo método dos volumes finitos a partir dos valores dos deslocamentos
nas direções x e y, para estado plano de tensões e para estado plano de deformações. O ponto
de partida são as equações de equilíbrio para estado plano de tensões e deformações, equações
3.4.5.3 e 3.4.6.3. As equações são semelhantes, a diferença reside no parâmetro BT. Portanto,
72
CAPÍTULO III – Análise Teórica da Tensão Térmica por Volumes Finitos
adequada, neste caso será utilizada uma malha estruturada com coordenadas cartesianas
A malha cartesiana e estruturada é composta por nove volumes que representam todos os
volumes de controle das faces norte, sul, leste e oeste, respectivamente, por FrN , FrS , FrE
FrNE , FrNW , FrSE e FrSW , o volume do domínio será definido como interior.
Fronteira do problema
NORTE Vértice da Fronteira
y FrN
n
FrNW FrNE
n −1
OESTE n−2
LESTE
FrW FrE
n−3
i
n−4
Interior
2
FrSW FrSE
i =1
j =1 2 3 4 5 m −1 m
x
j FrS
SUL
Figura 3.5.1 – Malha cartesiana e ortogonal que representa o domínio do problema
[FILIPPINI, 2004].
interior, então, na Figura 3.5.2 definiu-se a célula para a sua discretização [FILLIPINI, 2004].
73
CAPÍTULO III – Análise Teórica da Tensão Térmica por Volumes Finitos
direção y são σ yy e τ xy . A tensão σ xxT e σ yyT são as tensões térmicas que agem no volume
de controle.
A equação de governo é dada pela equação de equilíbrio com tensões térmicas 3.4.6.3 e
∂σ xx ∂τ xy ∂T
+ − BT =0 (na direção x) (3.5.1 a)
∂x ∂y ∂x
∂σ yy ∂τ xy ∂T
+ − BT =0 (na direção y) (3.5.2 b)
∂y ∂x ∂y
Pontos nodais ∆x
NW N NE
n − nw σ yy n − ne
τ xy δy n+
w − nw e − ne
n τ xy δy n
δy n−
w P e σ xx E
∆y W σ σ yyT
xx σ xxT δy s−
τ xy s e − se δy s
w − sw τ xy
σ yy δy +
s
s − sw s − se
SW S δx − SE y
δx w+ δx w− e δxe+
δx w δx e O x
∂ ∂τ
(σ xx − BT T ) + xy = 0 (3.5.3 a)
∂x ∂y
∂τ xy
∂
∂y
(
σ yy − BT T +
∂x
) =0 (3.5.3 b)
74
CAPÍTULO III – Análise Teórica da Tensão Térmica por Volumes Finitos
∂σ xx
' ∂τ xy
+ =0 (3.5.4 a)
∂x ∂y
∂σ 'yy ∂τ xy
+ =0 (3.5.4 b)
∂y ∂x
⎡ ∂u ∂v ⎤
σ xx
'
= A⎢a + b ⎥ − BT T (3.5.5 a)
⎣ ∂x ∂y ⎦
⎡ ∂u ∂v ⎤
σ 'yy = A⎢b + a ⎥ − BT T (3.5.5 b)
⎣ ∂x ∂y ⎦
⎡ ∂u ∂v ⎤
τ xy = Ac ⎢ + ⎥ (3.5.5 c)
⎣ ∂y ∂x ⎦
T = T P − Tinc . (3.5.6)
⎧
⎪ E
⎪A =
⎪ 1 −ν 2
⎪a = 1
⎪
⎨b = ν ⇒ Para estado plano de tensões (3.5.7)
⎪ 1 −ν
⎪c =
⎪ 2
⎪ αE
⎪ BT =
⎩ 1 −ν
⎧
⎪ E
⎪ A = (1 + ν ) ⋅ (1 − 2ν )
⎪
⎪a = 1 − ν
⎪
⎨b = ν ⇒ Para estado plano de deformação (3.5.8)
⎪ 1 − 2ν
⎪c =
⎪ 2
⎪ αE
⎪ BT =
⎩ 1 − 2ν
75
CAPÍTULO III – Análise Teórica da Tensão Térmica por Volumes Finitos
A discretização pode ser feita pela integração da equação de governo 3.5.4 sobre o
Figura 3.5.2. Como os dois caminhos definem a mesma equação discretizada, neste caso será
σ xx
'
∆y − σ xx
'
∆y + τ xy ∆x − τ xy ∆x = 0 (direção x) (3.5.9 a)
e w n s
tensões devem ser avaliadas. Substituindo as equações 3.5.4 nas equações de equilíbrio 3.5.9
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫ ⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
⎨ A⎢ a + b ⎥ − BT T ⎬ ∆y − ⎨ A⎢a + b ⎥ − BT T ⎬ ∆y +
⎩ ⎣ ∂x ∂y ⎦ ⎭e ⎩ ⎣ ∂x ∂y ⎦ ⎭w
(3.5.10 a)
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫ ⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
⎨ Ac ⎢ + ⎥ ⎬ ∆x − ⎨ Ac ⎢ + ⎥ ⎬ ∆x = 0
⎩ ⎣ ∂y ∂x ⎦ ⎭ n ⎩ ⎣ ∂y ∂x ⎦ ⎭ s
E para a direção y:
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫ ⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
⎨ A⎢b + a ⎥ − BT T ⎬ ∆x − ⎨ A⎢b + a ⎥ − BT T ⎬ ∆x +
⎩ ⎣ ∂x ∂y ⎦ ⎭n ⎩ ⎣ ∂x ∂y ⎦ ⎭s
(3.5.10 b)
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫ ⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
⎨ Ac ⎢ + ⎥ ⎬ ∆y − ⎨ Ac ⎢ + ⎥ ⎬ ∆y = 0
⎩ ⎣ ∂y ∂x ⎦ ⎭ e ⎩ ⎣ ∂y ∂x ⎦ ⎭ w
As derivadas parciais que aparecem nas equações 3.5.10 são aproximadas pelo esquema
das derivadas centrais, que para o deslocamento u na direção x e y são definidas por:
∂u u e − ne − u w− nw ∂u u − u w− sw ∂u uE − uP
= ; = e − se ; =
∂x n δxe + δx w ∂x s δxe + δx w ∂x e δx e
∂u u P − uW ∂u uN − uP ∂u uP − uS
= ; = ; = (3.5.11)
∂x w δx w ∂y n
δy n ∂y s
δy s
76
CAPÍTULO III – Análise Teórica da Tensão Térmica por Volumes Finitos
∂u u − u s − se ∂u u n − nw − u s − sw
= n − ne ; =
∂y e δy n + δy s ∂y w
δy n + δy s
∂v vN − vP ∂v vP − vS ∂v v − v s − se
= ; = ; = n − ne
∂y n
δy n ∂y s
δy s ∂y e δy n + δy s
∂v v n − nw − v s − sw ∂v v e − ne − v w− nw ∂v v − v w− sw
= ; = ; = e − se (3.5.12)
∂y w
δy n + δy s ∂x n δxe + δx w ∂x s δxe + δx w
∂v vE − vP ∂v v P − vW
= ; =
∂x e δx e ∂x w δx w
As derivadas descritas acima são usadas no volume do domínio, nos volumes das fronteiras as
superfície apresentada por Filippini [FILIPPINI, 2004], tem-se então para o deslocamento uP
do ponto do domínio:
Onde,
⎛ Aa ⎞ ⎛ Aa ⎞
Aeu = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Awu = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y
δ
⎝ e ⎠e
x ⎝ δx w ⎠w
⎛ Ac ⎞ ⎛ Ac ⎞
Anu = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆x ; Asu = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆x (3.5.14 b)
⎝ δy n ⎠n ⎝ δy s ⎠s
Bu = B nu v N + B su v S + Beu v E + B wu vW + B nw
u
v NW + B sw
u
v SW + B ne
u
v NE + B se
u
v SE + BTu (3.5.14 c)
E para o deslocamento em v:
77
CAPÍTULO III – Análise Teórica da Tensão Térmica por Volumes Finitos
Onde,
⎛ Ac ⎞ ⎛ Ac ⎞
Aev = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Awv = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y
⎝ δy e ⎠e ⎝ δy w ⎠w
⎛ Aa ⎞ ⎛ Aa ⎞
Anv = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆x ; Asv = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆x (3.5.16 b)
⎝ δy n ⎠n ⎝ δy s ⎠ s
Bv = B nv v N + B sv v S + Bev v E + B wv vW + B nw
v
v NW + B sw
v
v SW + B ne
v
v NE + B se
v
v SE + BTv (3.5.16 c)
Abf e Abf w
B nu = − B su = ∆y − ∆y
δy n + δy s e
δy n + δy s w
Acf e Abf w
B nv = − B sv = ∆y − ∆y
δy n + δy s e
δy n + δy s w
Acf n Acf s
Beu = − B wu = ∆x − ∆x
δx e + δx w n
δx e + δx w s
Abf n Abf s
Bev = − B wv = ∆x − ∆x
δx e + δx w n
δx e + δx w s
Ac(1 − f n ) Ab(1 − f e )
u
B ne = ∆x + ∆y
δx e + δx w n δy n + δy s e
Ab(1 − f n ) Ac(1 − f e )
v
B ne = ∆x + ∆y (3.5.17)
δx e + δx w n δy n + δy s e
Ac(1 − f s ) Ab(1 − f e )
u
B se =− ∆x − ∆y
δx e + δx w s δy n + δy s e
Ab(1 − f s ) Ac(1 − f e )
v
B se =− ∆x − ∆y
δx e + δx w s δy n + δy s e
78
CAPÍTULO III – Análise Teórica da Tensão Térmica por Volumes Finitos
Ac(1 − f s ) Ab(1 − f w )
u
B sw = ∆x + ∆y
δx e + δx w s δy n + δy s w
Ab(1 − f s ) Ac(1 − f w )
v
B se = ∆x + ∆y
δx e + δx w s δy n + δy s w
Ac(1 − f n ) Ab(1 − f w )
u
B nw =− ∆x − ∆y
δx e + δx w n δy n + δy s w
Ab(1 − f n ) Ac(1 − f w )
v
B nw =− ∆x − ∆y
δx e + δx w n δy n + δy s w
BTu = f e BT (T E + T P ) e ∆y − f w BT (T P + TW ) w ∆y
BTu = f n BT (T N + T P ) n ∆x − f s BT (T P + TS ) s ∆x
δy n+ δy s+ δx + δx +
fn = , fs = , fe = e , fw = w
δy n δy s δx e δx w
Considerando o programa usado para o cálculo das temperaturas transientes por volumes
finitos, foi acrescentado no mesmo a parte que calcula as tensões térmicas transientes por
volumes finitos. Então, o diagrama de blocos apresentado na Figura 2.4.3.1 foi adaptado para
o cálculo das tensões térmicas transientes que é representado pela Figura 3.5.2.1.
deslocamentos, logo após as equações dos deslocamentos são resolvidas pelo método de
Gauss-Seidel. Com os valores dos deslocamentos são calculadas as tensões térmicas em cada
nó da malha e para finalizar os resultados tanto das tensões quanto das temperaturas são
registradas.
79
CAPÍTULO III – Análise Teórica da Tensão Térmica por Volumes Finitos
Inicio
Loop sobre
o tempo
Entrada das
temperaturas
Loop sobre
a Malha
Cálculo dos
Coeficientes dos
Deslocamentos u e v
Cálculo das
tensões térmicas
transientes em
cada nó
Saída dos
Resultados das
tensões térmicas
transientes
Fim
Figura 3.5.2.1 – Diagrama de blocos do programa para o cálculo das tensões térmicas
transientes por volumes finitos.
80
CAPÍTULO III – Análise Teórica da Tensão Térmica por Volumes Finitos
Com o objetivo de validar as tensões mecânicas calculadas pelo programa foi feita a
faces são, conforme a Figura 3.5.2.1: direita (engastada) u pre = 0 mm e v pre = −0,5 mm , face
deformação.
Altura = 5 mm
O
Comprimento = 50 mm x[m]
[FILIPPINI, 2004], para uma malha de 6x60 volumes, e pela simulação feita pelo programa,
para malha 7x63 volumes, da tensão cisalhante, τ xy , na seção transversal central da viga.
contorno, que impõe o deslocamento nulo no ponto geométrico central da placa. Para que haja
cada nó, nos volumes de controle, o valor das tensões resultantes. Para isso usam-se as
equações 3.5.5.1 (a, b e c), que aplicadas para o ponto P central do volume, tem-se:
⎡ ∂u ∂v ⎤
σ xx' = (σ xx − BT ) P = A⎢a +b ⎥ − BT (3.5.5.1 a)
⎣⎢ ∂x ∂y P ⎦⎥
P P
P
⎡ ∂u ∂v ⎤
σ yy' = (σ yy − BT ) = A⎢b +a ⎥ − BT (3.5.5.1 b)
⎢⎣ ∂x ∂y P⎥
P P P
P ⎦
⎡ ∂u ∂v ⎤
τ xy = Ac ⎢ + ⎥ (3.5.5.1 c)
P
⎢⎣ ∂y P
∂x P⎥
⎦
82
CAPÍTULO III – Análise Teórica da Tensão Térmica por Volumes Finitos
seguir e também pelas comparações feitas com os métodos analíticos de Lu et al. [LU et al.,
1997], Collin et al. [COLLIN et al., 2000] e Timoshenko et al. [TIMOSHENKO et al., 1980]
Neste estudo foram calculados os deslocamentos u e v para um cubo com dimensões 0,50
m x 0,50 m x 0,50m, malha de 11x11 volumes, com temperatura inicial a 600ºC e resfriada
em água a 0ºC e usando as informações apresentadas na Tabela 3.5.6.1. Nas Tabelas 3.5.6.1 e
que nos pontos de posição geométrica correspondente são exatamente iguais, ou seja, existe
As tensões térmicas transientes são obtidas a partir das distorções geométricas verificadas
pelos deslocamentos u e v dos nós da malha em cada camada. Como os deslocamentos são
3.5.6.1, e considerando que as forças térmicas nas laterais da placa serão iguais a zero, isto é,
os termos Bu nessas equações serão nulos, é necessário acoplar as camadas para que se possa
obter os valores das tensões térmicas em cada camada, considerando que tem-se estado plano
83
CAPÍTULO III – Análise Teórica da Tensão Térmica por Volumes Finitos
84
CAPÍTULO III – Análise Teórica da Tensão Térmica por Volumes Finitos
z
z − ∆l ∆ l
σx
x −σ x
Lc
y l x
lo
O processo de acoplamento das camadas será feito supondo-se a hipótese de que com o
final, ou seja, deve-se aplicar uma tensão de tração nas camadas superiores e uma tensão
compressiva nas camadas centrais. Além disso, o somatório das forças na seção transversal
deve ser nulo após o acoplamento, pois a placa é livre para se deformar, não havendo forças
n
u
∑ ∆ix
1
εm = (3.5.6.1)
n i =1
Portanto, é necessário calcular a deformação média geral das camadas como mostrado
ε xx =
1
E
(
σ xx −νσ yy ) (3.5.6.2)
85
CAPÍTULO III – Análise Teórica da Tensão Térmica por Volumes Finitos
ε yy =
1
E
(
σ yy −νσ xx ) (3.5.6.3)
Eε 'xx
σ xx = = σ yy (3.5.6.4)
1 −ν
ε 'xx = ε xx − ε m (3.5.6.5)
Nos cálculos das tensões térmicas transientes poderá ser imposta à condição de
placa.
Na Figura 3.5.6.2 e 3.5.6.3, as tensões térmicas transientes foram calculadas pelo método
dos volumes finitos, para duas placas com dimensões diferentes, utilizando as informações da
Tabela 3.5.6.3. e usando a distribuição de temperatura não homogênea nas camadas da placa.
Nestas figuras pode-se observar que as tensões de tração aparecem na superfície da placa
o centro da placa está com uma temperatura maior ele tende a se dilatar, a superfície, por sua
86
CAPÍTULO III – Análise Teórica da Tensão Térmica por Volumes Finitos
vez, com temperatura menor, tende a se contrair impedindo assim a dilatação da região mais
quente.
seus máximos no instante 0.2 segundos. Na Figura 3.5.6.3, pode-se fazer a mesma análise da
figura anterior, onde as tensões térmicas transientes de tração aparecem na superfície da placa
compressão que alcançam seu máximo no instante 3 segundos, ambas estão variando com o
tempo de resfriamento.
diminuir na placa da Figura 3.5.6.3 é maior do que o intervalo de tempo para a placa da
calor.
0,005
0,004
Espessura ( m )
0,001
0,000
-200,0E+6 -110,0E+6 -20,0E+6 70,0E+6 160,0E+6 250,0E+6
Tensão térmica transiente em x sX (Pa)
Figura 3.5.6.2 – Distribuição de tensão térmica transiente numa placa com dimensões
0,150 m x 0,150 m x 0,005 m, e instantes de tempo de resfriamento 0,2 s até 4 s. Os
valores deste gráfico constam na Tabela A4.9.
87
CAPÍTULO III – Análise Teórica da Tensão Térmica por Volumes Finitos
0,050
0,040
E spessura (m ) Instante 0,3s
0,030 Instante 1s
Instante 3s
Instante 5s
0,020
Instante 7s
Instante 9s
0,010
0,000
-400,00E+6 000,00E+0 400,00E+6 800,00E+6 1,20E+9
Tensão Térmica Transiente (Pa)
Figura 3.5.6.3 – Distribuição de tensão térmica transiente numa placa com dimensões
1,50 m x 1,50 m x 0,050m, e instantes de tempo de resfriamento 0,3 s até 9 s. Os valores
deste gráfico constam na Tabela A4.10.
88
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
forças em um corpo. Essas forças são de várias formas e intensidades e uma das causas que
Isto é, quando a parte externa do sólido muda de temperatura mais rapidamente do que a parte
tensões térmicas, como essas tensões podem variar com o tempo são chamadas
al., 1980].
são exigidos em ambientes com mudança de temperatura, por esse motivo deve-se conhecer
componentes, resistência de um material a um choque térmico, etc. Para todos esses casos
corpo.
89
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
transiente dentro de uma placa retangular finita e formada por um material isotrópico, onde já
foi calculada a distribuição de temperatura transiente através do método dos volumes finitos.
Timoshenko et al. apresenta a equação do cálculo das tensões térmicas transientes para
estado plano de tensão no caso bidimensional, para uma placa retangular de espessura 2c e
cujo plano médio coincide com o plano xy, conforme a Figura 4.2.1.1., a temperatura é
1980]
z
z
l l
c
O x x
O
c
y
Figura 4.2.1.2 – Representação da placa para o cálculo das tensões térmicas transientes
considerando estado plano de tensões. [TIMOSHENKO et al., 1980].
αT E
σx =σ y = − (4.2.1.1)
1 −ν
Então, pode-se escrever a tensão térmica transiente para uma placa na direção x e y
αT E 1 +c
σx =σ y = −
1 −ν
+ ∫
2 c (1 −ν ) −c
α T E dz (4.2.1.2)
a metade da espessura.
4.2.2 Cálculo da Tensão Térmica Transiente a partir de Lu et al. [LU et al., 1997].
O artigo apresenta o cálculo das tensões térmicas transientes, considerando estado plano
uniforme em cada camada, conforme a Figura 4.2.2.1, que está a uma temperatura inicial Ti
em um tempo inicial e a partir deste tempo modifica sua temperatura para T∞ , que é a
Figura 4.2.2.1 – Placa infinita exposta a uma variação de temperatura por convecção
[LU et al., 1997].
foi definida partindo da Lei de Hooke generalizada e que são dadas pelas equações abaixo:
ν xy ν
σ yy − xz σ zz + α x (T − Ti )
1
ε xx = σ xx − (4.2.2.1 a)
Ex Ey Ez
ν xy ν yz
σ zz + α y (T − Ti )
1
ε yy = − σ xx + σ yy − (4.2.2.1 b)
Ey Ey Ez
91
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
ν xz ν yz
σ zz + α z (T − Ti )
1
ε zz = − σ xx − σ yy + (4.2.2.1 c)
Ez Ez Ez
z=H z=H
que desaparece com a força axial ∫z =− H σ xx dz = 0 e ∫z =− H σ yy dz = 0 , e o desaparecimento da
tensão normal na direção da resistência na espessura σ zz = 0 . As condições na fronteira da
Logo a equação das tensões térmicas transientes para um estado plano de tensões fica
αE z =+ H
σ x ( z, t ) = −α E (T − Ti ) + (T − Ti ) dz
2 H ∫z = − H
(4.2.2.2)
α ≡ α x +ν xyα y (4.2.2.3)
1 ν xy
2
1
≡ − (4.2.2.4)
E Ex Ey
Reescrevendo a equação 4.2.2.2 numa forma adimensional definida pela equação 4.2.2.5:
σ (z, t )
σ= (4.2.2.5)
Eα (T − Ti )
( ( ))
∞ ⎡ ⎞⎤
⎛ senβ n ⎞ ⎛ ⎛ senβ n
⎟⎟ ⋅ ⎜⎜ cos⎜ β n ⋅ ⎞⎟ −
z
σ = −2∑ ⎢ exp − β n2 ⋅ Fo ⋅ ⎜⎜ ⎟⎟⎥ (4.2.2.6)
n =1 ⎢
⎣ ⎝ β n + senβ n ⋅ cos β n ⎠ ⎝ ⎝ H⎠ βn ⎠⎥⎦
92
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
κt
t= (4.2.2.7)
H2
93
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
4.2.3 Cálculo da Tensão Térmica Transiente a partir de Collin et al. [COLLIN et al.,
2000].
O cálculo das tensões térmicas transientes neste trabalho é apresentado no seu apêndice e
Eα
σ t,z =
1 −ν
(
Tref − Tt , z ) (4.2.3.1)
calculada como uma média das temperaturas na região e corresponde ao ponto onde a
deformação é zero, ou seja, é calculada fazendo a média das temperaturas ao longo da linha
Face x
Meio da placa
Lateral da placa
Considerando o programa usado para o cálculo das temperaturas transientes por volumes
finitos, foi acrescentado no mesmo a parte que calcula as tensões térmicas transientes pelos
métodos definidos por Timoshenko et al., Collin et al. e Lu et al.. Então, o diagrama de blocos
apresentado na Figura 2.4.3.1 foi adaptado para o cálculo das tensões térmicas transientes que
94
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
Inicio
Loop sobre
o tempo
Entrada das
temperaturas
Loop sobre
a Malha
Cálculo das
tensões transientes
por Lu et al.
Cálculo das
tensões transientes
por Collin et al.
Cálculo das
tensões
transientes por
Timoshenko et al.
Saída dos
Resultados das
tensões térmicas
transientes
Fim
Figura 4.4.1 – Diagrama de blocos do programa para o cálculo das tensões térmicas
transientes por Lu et al., Collin et al. e Timoshenko et al..
95
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
“Loop” sobre a malha novamente e calculam-se as tensões térmicas transientes pelos métodos
definidos por Lu et al., Collin et al. e Timoshenko et al., terminando as tensões são
registradas.
do método dos volumes finitos, foram criadas sub-rotinas dentro deste mesmo programa que
por Timoshenko, Lu e Collin dentro da placa, através das suas respectivas equações 4.2.1.2,
4.2.2.6 e 4.2.3.1. Para o cálculo das tensões térmicas transientes pelo método definido por Lu,
o somatório da equação 4.2.2.6 teve uma variação para β n de n=1 a n=4, conforme a equação
( ( ))
4 ⎡
⎛ senβ n ⎞ ⎛ ⎛ senβ n ⎞⎤
σ = −2∑ ⎢ exp − β n2 ⋅ Fo ⋅ ⎜⎜ ⎟ ⋅ ⎜ cos⎜ β n ⋅ ⎞⎟ −
z
⎟⎥ (4.4.1)
⎟ ⎜ ⎝ ⎟
⎢
n =1 ⎣ ⎝ β n + senβ n ⋅ cos β n ⎠ ⎝ H⎠ βn ⎠⎦⎥
Nos cálculos das tensões térmicas transientes por esses modelos foram utilizadas as
tensão térmica transiente em função do tempo adimensional para valores de Biot iguais a 1 e
Para verificar a coerência dos resultados obtidos para as tensões térmicas transientes
apresentadas pelo perfil gráfico da Figura 4.4.1, deve-se comparar o mesmo com o perfil
gráfico da Figura 4.2.2.2, já o perfil de tensões térmicas transientes da Figura 4.4.2 deve ser
comparado com o perfil apresentado na Figura 4.2.2.3. A partir desta comparação observa-se
que os métodos de Collin e Timoshenko apresentam valores iguais e ambos comparados com
96
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
Tabela 4.4.1 – Informações utilizadas no cálculo das tensões térmicas transientes pelos
modelos de Timoshenko, Lu e Collin.
Coeficiente de transferência de calor (Biot = 10) 16760 W/m3 K
Coeficiente de transferência de calor (Biot = 1) 1676 W/m3 K
Condutividade térmica 41,9 W/m2
Coeficiente de dilatação térmica 10,1 x 10-6 1/ oK
Temperatura inicial 600ºC
Temperatura meio (água) 0ºC
Dimensões da placa 0,5 m x 0,5 m x 0,05 m
Massa específica 7800 Kg/m3
Malha 30 x 30 x 30
Passo de tempo 0,01 s
Calor específico 580 J.kg / K
Módulo de Elasticidade 206 GPa
Poisson 0,3
0,2000
Lu / Ponto central
0,1000
Lu / Ponto de Superfície
Tensâo (adm)
-0,1000
-0,2000
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50
Tempo (adm)
97
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
0,800
0,600
0,400
Tensão (adm)
Lu / Ponto Central
0,200 Lu / Ponto de Superficie
Collin / Ponto Central
Collin / Ponto de Superfície
0,000 Timoshenko / Ponto Central
Timoshenko / Ponto de Superfície
-0,200
-0,400
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50
Tempo (adm)
0,2000
Lu / Ponto do Centro
0,1000
Lu / Ponto da Superfície
Tensâo (adm)
-0,1000
-0,2000
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0
Tempo (s)
98
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
650,00
600,00
550,00
Temperatura(ºC)
500,00
Ponto do Centro
Ponto da Superfície
450,00
400,00
350,00
300,00
0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00
Tempo(s)
0,800
0,600
0,400
Tensão (adm)
Lu / Ponto Central
-0,200
-0,400
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0
Tempo (s)
99
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
As Figuras 4.4.3 e 4.4.5 representam os mesmos perfis gráficos das Figuras 4.4.1 e 4.4.2,
porém, com variação do tempo em segundos. Observa-se que na Figura 4.4.3, isto é, Biot = 1,
Para Biot = 10, conforme a Figura 4.4.5, observa-se que a tensão máxima de tração na
no instante 9 segundos.
comparação com as tensões térmicas transientes apresentadas na Figura 4.4.5. Isto acontece
em virtude da maior transferência de calor na placa para um número de Biot = 10 do que para
um Biot = 1. Os efeitos sobre a transferência de calor podem ser observados pelos perfis de
630,00
530,00
Temperatura(ºC)
430,00
Ponto do Centro
Ponto da Superfície
330,00
230,00
130,00
30,00
0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00
Tempo(s)
100
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
Nas Figuras 4.4.7 e 4.4.8 são apresentados os perfis das tensões térmicas transientes
calculadas pelo método dos volumes finitos (MVF), Lu e Collin, para uma placa resfriada que
possui informações descritas na Tabela 4.4.1. Para o método dos volumes finitos foram
variando ao longo da espessura de acordo com a temperatura calculada pelo método dos
volumes finitos. O Método dos Volumes Finitos – Heterogêneo (MVF) considera uma
distribuição de temperatura heterogênea nas camadas da placa e que foram calculadas pelo
método dos volumes finitos. Todos os resultados em ambas as figuras foram calculados para
Observa-se nas Figuras 4.4.5 e 4.4.6, que os resultados obtidos pelo MVF_H, estão em
500,0E+6
400,0E+6
300,0E+6
T ensão térm ica (P a)
200,0E+6
Lu / Ponto da Superfície
Collin / Ponto da Superfície
100,0E+6 MVF_Ponto da Superfície
MVF-H/ Ponto da Superfície
Lu / Ponto do Centro
000,0E+0 Collin / Ponto do Centro
MVF_Ponto do Centro
MVF-H/ Ponto do Centro
-100,0E+6
-200,0E+6
-300,0E+6
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0 20,0
Tempo (s)
Figura 4.4.7 – Comparação da tensão térmica transiente pelo método dos volumes finitos
e com os modelos analíticos de Lu e Collin, em função do tempo em segundos,
considerando Biot = 1, dimensões 0,50m x 0,50m x 0,05m e malha 33x33x11. Os valores
deste gráfico constam na Tabela A4.14.
101
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
Quando é feita a mesma análise para MVF percebe-se uma diferença nos resultados, isto é
temperatura heterogênea.
Nas Figuras 4.4.7 e 4.4.8 mostram-se os perfis das tensões térmicas transientes calculadas
por MVF, MVF_H, Lu e Collin, na espessura da placa, no instante de 0.6 segundos, para Biot
= 1 e para Biot = 10, também utilizando as informações da Tabela 4.4.1. Em ambas as figuras
foram consideradas, no caso do MVF_H, três variações da malha, ou seja, foram usadas as
1,20E+9
1,00E+9
800,00E+6
Tensão térm ica (Pa)
600,00E+6
Lu / Ponto da Superfície
400,00E+6 Collin / Ponto da Superfície
MVF_Ponto da Superfície
200,00E+6 MVF_H/ Ponto da Superfície
Lu / Ponto do Centro
000,00E+0 Collin / Ponto do Centro
MVF_Ponto do Centro
-200,00E+6 MVF_H/ Ponto do Centro
-400,00E+6
-600,00E+6
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0
Tempo (s)
Figura 4.4.8 – Comparação da tensão térmica transiente pelo método dos volumes finitos
e com os modelos analíticos de Lu e Collin, em função do tempo em segundos,
considerando Biot = 10, dimensões 0,50m x 0,50m x 0,05m e malha 33x33x11. Os valores
deste gráfico constam na Tabela A4.15.
102
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
0,050
0,040
Espessura (mm)
0,030 Lu
Collin
MVF_H_33x33x11
MVF_H_39x39x13
0,020 MVF_H_45x45x15
MVF_33x33x11
0,010
0,000
-50,00E+6 000,00E+0 50,00E+6 100,00E+6 150,00E+6 200,00E+6
Tensões térmicas transientes na direção x (Pa)
Figura 4.4.9 – Distribuição das tensões térmicas transientes na espessura para o tempo
de 0.6 segundos, Biot = 1, para uma placa de dimensões 0,50 m x 0,50 m x 0,05 m, malha
33x33x11, calculada pelo presente método dos volumes finitos e comparada com os
resultados obtidos pelos métodos de Lu e Collin para estado plano de tensões. Os valores
deste gráfico constam na Tabela A4.16.
pelo MVF_H, ficaram com boa concordância, tanto nas tensões de tração na superfície como
Os resultados do MVF, nas Figuras 4.4.7 e 4.7.8, comparados com MVF_H, Collin e Lu,
103
CAPÍTULO IV – Análise Teórica das Tensões Térmicas Transientes numa Placa
0,050
0,040
Lu
Espessura (mm)
0,030
Collin
MVF_H_33x33x11
MVF_H_39x39x13
0,020 MVF_H_45x45x15
MVF_33x33x11
0,010
0,000
-400,00E+6 -200,00E+6 000,00E+0 200,00E+6 400,00E+6 600,00E+6 800,00E+6 1,00E+9
Tensões térmicas transientes na direção x (Pa)
Figura 4.4.10 – Distribuição das tensões térmicas transientes na espessura para o tempo
de 0.6 segundos, Biot = 10, para uma placa de dimensões 0,50 m x 0,50 m x 0,05 m,
malha 33x33x11, calculada pelo presente método dos volumes finitos e comparada com
os resultados obtidos pelos métodos de Lu e Collin para estado plano de tensões. Os
valores deste gráfico constam na Tabela A4.17.
104
CAPITULO V - Conclusões
CAPÍTULO V – CONCLUSÕES
simulação numérica pelo método dos volumes finitos proposto pelo presente trabalho sobre o
método dos volumes finitos. Estes resultados teóricos foram também comparados com
No primeiro método, os valores das temperaturas para um ponto central da placa obtido
por volumes finitos foram comparados com os valores obtidos pelo Método da Capacitância
Global. Obteve-se uma variação global ou erro global entre os resultados menores que 1%.
No segundo método, os valores das temperaturas foram comparados aos valores das
temperaturas para um ponto central e um ponto superficial obtidos pela solução da Equação
Diferencial do Calor para três casos de transferência de calor, isto é, três níveis do Número de
Biot. Obteve-se também uma variação global menor que 1% para os dois pontos em todos os
No terceiro caso, os valores das temperaturas para um ponto central foram comparados
aos valores retirados das Cartas de Heisler, considerando um Número de Biot igual a 1 e se
No quarto caso, os valores das temperaturas calculados pelo método dos volumes finitos
foram comparados com valores experimentais apresentados por Auburtin et al. [AUBURTIN
105
CAPITULO V - Conclusões
et al., 2003]. As comparações com os valores calculados pelo método dos volumes finitos
tanto para o núcleo como para a superfície da placa não foram boas: o erro médio foi de 40%.
Isso se deve ao fato da variação do coeficiente de transferência de calor por convecção h, que
O modelamento das tensões térmicas foi feito para uma placa tridimensional, mas com
camadas sob estado plano de tensões elásticas, utilizando o método dos volumes finitos que
condições de contorno da placa. Isto difere grandemente das fórmulas empíricas utilizadas
comumente que empregam somente a diferença inicial de temperatura entre a placa e o meio.
placa, as propriedades térmicas da placa e o número de Biot. Portanto, o método dos volumes
outro ponto central da placa, apresentam uma sutil diferença entre elas. Na equação proposta
por Collin et al. não há o termo da integral e a tensão térmica depende somente da
106
CAPITULO V - Conclusões
feito por Lu et al. a tensão térmica total é a soma de uma tensão térmica com um termo
de Biot. Portanto, os segundos termos das equações de Timoshenko e Lu, o termo da integral,
influenciam muito pouco nos resultados das tensões térmicas geradas na placa.
No método dos volumes finitos proposto pelo presente trabalho, as tensões térmicas
transientes elásticas estão razoavelmente semelhantes aos resultados da equação proposta por
Collin et al.. As tensões máximas tanto de tração com de compressão obtidas pelo MVF_H
os resultados de Collin. Entretanto, existe uma grande diferença nas tensões térmicas previstas
Para o caso de uma placa de aço de geometria 0,50 m x 0,50 m e 0,05 m de espessura cuja
temperatura inicial foi de 600 ºC resfriada em água a 0 ºC, número de Biot igual a 10, a tensão
após o resfriamento e seu valor calculado pelo método analítico de Lu foi de 1059 MPa,
992,45 MPa por Collin e de 963,5 MPa pelo presente Método dos Volumes Finitos (MVF_H).
Entretanto, para Biot=1, a tensão trativa térmica máxima ocorreu no instante 14 segundos e
foi de 371 MPa para Lu, 352 MPa para Collin e 335 MPa para MVF_H. Para Biot=10 as
tensões térmicas podem ser suficientes para produzir deformações plásticas permanentes ou
de temperaturas e tensões térmicas transientes numa placa, produz bons resultados para a
107
CAPITULO V - Conclusões
Este trabalho sugere algumas análises futuras que podem ser separadas em três partes: a
primeira parte trata das mudanças na programação, a segunda parte das modificações na
análise da temperatura e a terceira parte das modificações nas análises das tensões térmicas
transientes.
forma de resolução do Solver dos sistemas de equações, no presente caso foi utilizado o
A segunda sugestão para trabalhos futuros no caso das temperaturas seriam as simulações
experimental, como também outros parâmetros do material. Também pode ser feito o
A terceira sugestão de trabalhos futuros, agora para o caso das tensões, desenvolver o
modelamento matemático pelo método dos volumes finitos para o cálculo das tensões
108
Referências Bibliográficas
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Growth and Arrest in a Vessel under Pressure Themal Shock. International Journal of
CHIAVERINI, Vicente, Aços e Ferros Fundidos. Editora: Associação Brasileira dos metais.
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HAMOUDA, A.M.S; SULAIMAN, S. e LAU, C.K., Finite Element Analysis on the Effect of
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WANG, B.; MAI, Y. e ZHANG, X., Thermal Shock Resistance of Functionally Graded
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WANG, X., Stress Intensity Factors and Weight Functions for Deep Semi-Elliptical Surface
XU, W.J.; FANG, J.C.; WANG, T.; LIU, F. e ZHAO, Z.Y., A Numerical Sinulation of
and Thermally Induced Stress distribution in a Heated and Rotating Hollow Disk. Energy
113
Anexo I – Discretização das Equações para Distribuição de Temperatura
ANEXOS
A equação para o volume de controle (2,2,2) foi apresentada no Capítulo II. Nas
tabelas a seguir são apresentadas as equações discretizadas dos volumes de controle restantes.
k∆x∆y h∆x∆y
Af = Ab =
c Pδz f
(f);
cP b
(g)
k∆x∆z h∆x∆z
An = As =
c Pδy n
(h);
cP s
(i)
114
Anexo I – Discretização das Equações para Distribuição de Temperatura
k∆x∆z h∆x∆z
An = (h) As = (i)
c P δy n
cP s
h∆x∆z
As = (i)
cP s
115
Anexo I – Discretização das Equações para Distribuição de Temperatura
Equação AP TP = Ae TE + A f TF + As TS + An T N + B A1.8
discretizada
AP = Ae + Aw + A f + Ab + An + As + M (a)
B = AwT∞ + Ab T∞ + MTP0 (b)
ρ∆x∆y∆z h∆y∆z
M = (c) Aw = (d)
∆t cP w
Coeficientes k∆y∆z k∆x∆y
da equação Ae = (e) Af = (f) A1.9
c P δx c P δz f
discretizada e
h∆x∆y k∆x∆z
Ab = (g) An = (h)
cP b
c P δy n
k∆x∆z
As = (i)
c P δy s
k∆x∆y k∆x∆z
Ab = (g) An = (h)
c P δz b
c P δy n
k∆x∆z
As = (i)
c P δy s
116
Anexo I – Discretização das Equações para Distribuição de Temperatura
h∆x∆y k∆x∆z
Af = (g) An = (h)
cP f
c P δy n
k∆x∆z
As = (i)
c P δy s
h∆x∆y k∆x∆z
Ab = (g) As = (h)
cP b
c P δy s
h∆x∆z
An = (i)
cP n
117
Anexo I – Discretização das Equações para Distribuição de Temperatura
k∆x∆y k∆x∆z
Ab = (g) As = (h)
c P δz b
c P δy s
h∆x∆z
An = (i)
cP n
h∆x∆z
An = (i)
cP n
118
Anexo I – Discretização das Equações para Distribuição de Temperatura
h∆x∆y k∆x∆z
Ab = (g) An = (h)
cP b
c P δy n
h∆x∆z
As = (i)
cP s
k∆x∆y k∆x∆z
Ab = (g) An = (h)
c P δz b
c P δy n
h∆x∆z
As = (i)
cP s
119
Anexo I – Discretização das Equações para Distribuição de Temperatura
h∆x∆z
As = (i)
cP s
h∆x∆y k∆x∆z
Ab = (g) An = (h)
cP b
c P δy n
k∆x∆z
As = (i)
c P δy s
120
Anexo I – Discretização das Equações para Distribuição de Temperatura
k∆x∆z
As = (i)
c P δy s
h∆x∆y k∆x∆z
Ab = (g) As = (h)
cP b
c P δy s
h∆x∆z
An = (i)
cP n
121
Anexo I – Discretização das Equações para Distribuição de Temperatura
k∆x∆y h∆x∆z
Ab = (g) An = (h)
c P δz b
cP n
k∆x∆z
As = (i)
c P δy s
k∆x∆z
As = (i)
c P δy s
122
Anexo I – Discretização das Equações para Distribuição de Temperatura
h∆x∆y k∆x∆z
Ab = (g) An = (h)
cP b
c P δy n
h∆x∆z
As = (i)
cP s
k∆x∆y k∆x∆z
Ab = (g) An = (h)
c P δz b
c P δy n
h∆x∆z
As = (i)
cP s
123
Anexo I – Discretização das Equações para Distribuição de Temperatura
h∆x∆y k∆x∆z
Af = (g) An = (h)
cP f
c P δy n
h∆x∆z
As = (i)
cP s
h∆x∆y k∆x∆z
Ab = (g) An = (h)
cP b
c P δy n
k∆x∆z
As = (i)
c P δy s
124
Anexo I – Discretização das Equações para Distribuição de Temperatura
k∆x∆y k∆x∆z
Ab = (g) An = (h)
c P δz b
c P δy n
k∆x∆z
As = (i)
c P δy s
k∆x∆z
As = (i)
c P δy s
125
Anexo I – Discretização das Equações para Distribuição de Temperatura
h∆x∆y k∆x∆z
Ab = (g) As = (h)
cP b
c P δy s
h∆x∆z
An = (i)
cP n
k∆x∆y k∆x∆z
Ab = (g) As = (h)
c P δz b
c P δy s
h ∆ x∆ z
An = (i)
cP n
126
Anexo I – Discretização das Equações para Distribuição de Temperatura
h∆x∆z
An = (i)
cP n
127
Anexo II – Equações Discretizadas para as Equações de Governo nos Volumes da
Fronteira no Cálculo dos Deslocamentos.
NW N
NE
W
E
D
SE
SW S
Volume Sul: S
σ yy
n
τ
xy .
n
. σ xx
σ xx .w e e
w
.s τ
xy
B
T s
Figura A2.1 – Sentidos das forças nas fronteiras do volume de controle sul.
Substituindo as equações 3.5.5 nas equações de equilíbrio de força para a direção x, tem-se:
128
Anexo II – Equações Discretizadas para as Equações de Governo nos Volumes da
Fronteira no Cálculo dos Deslocamentos.
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫ ⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
− ⎨ A⎢ a + b ⎥ − BT T ⎬ ∆y + ⎨ A⎢a + b ⎥ − BT T ⎬ ∆y +
⎩ ⎣ ∂x ∂y ⎦ ⎭e ⎩ ⎣ ∂x ∂y ⎦ ⎭w
(A2.1 a)
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
− ⎨ Ac ⎢ + ⎥ ⎬ ∆x = 0
⎩ ⎣ ∂y ∂x ⎦ ⎭ n
E para a direção y :
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫ ⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
− ⎨ A⎢b + a ⎥ − BT T ⎬ ∆x + BT T s ∆x + ⎨ Ac ⎢ + ⎥ ⎬ ∆y
⎩ ⎣ ∂x ∂y ⎦ ⎭n ⎩ ⎣ ∂y ∂x ⎦ ⎭ w
(A2.1 b)
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
− ⎨ Ac ⎢ + ⎥ ⎬ ∆y = 0
⎩ ⎣ ∂y ∂x ⎦ ⎭ e
ponto sul:
Onde,
⎛ Aa ⎞ ⎛ Aa ⎞ ⎛ Ac ⎞
Aeu = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Awu = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Anu = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆x (A2.3 b)
δ
⎝ e ⎠e
x ⎝ δx w ⎠w ⎝ δy n ⎠n
E para o deslocamento em v:
129
Anexo II – Equações Discretizadas para as Equações de Governo nos Volumes da
Fronteira no Cálculo dos Deslocamentos.
Onde,
⎛ Ac ⎞ ⎛ Ac ⎞ ⎛ Aa ⎞
Aev = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Awv = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Anv = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆x (A2.5 b)
⎝ δy e ⎠e ⎝ δy w ⎠w ⎝ δy n ⎠n
(
BTv = Tinc + BT n
∆x + BT s
) (
∆x + Tn − BT n
) (
∆x + Ts − BT s
∆x )
δy n+ δxe+ δx w+
fn = fe = fw = (A2.5 e)
δy n δx e δx w
Volume Sudeste: SE
σ
yy
n
τ
xy .
n
σ xx .w e . BT e
w
.s
BT s
Figura A2.2 – Sentidos das forças nas fronteiras do volume de controle sudeste.
Substituindo as equações 3.5.5 nas equações de equilíbrio 3.5.9 para a direção x, tem-se:
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫ ⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
+ ⎨ A⎢ a + b ⎥ − BT T ⎬ ∆y − BT T e ∆x − ⎨ Ac ⎢ + ⎥ ⎬ ∆x = 0 (A2.6 a)
⎩ ⎣ ∂x ∂y ⎦ ⎭w ⎩ ⎣ ∂y ∂x ⎦ ⎭ n
E para a direção y:
130
Anexo II – Equações Discretizadas para as Equações de Governo nos Volumes da
Fronteira no Cálculo dos Deslocamentos.
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫ ⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
− ⎨ A⎢b + a ⎥ − BT T ⎬ ∆x + BT T s ∆x + ⎨ Ac ⎢ + ⎥ ⎬ ∆y = 0 (A2.6 b)
⎩ ⎣ ∂x ∂y ⎦ ⎭n ⎩ ⎣ ∂y ∂x ⎦ ⎭ w
ponto sudeste:
Onde,
⎛ Aa ⎞ ⎛ Ac ⎞
Awu = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Anu = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆x (A2.7 b)
⎝ δx w ⎠w ⎝ δy n ⎠n
B u = Bneu v NE + Bsw
u
v SW + Bnw
u
v NW + BTu (A2.7 c)
Ac(1 − f n ) Ab(1 − f w )
Bneu = ∆x u
Bsw = ∆y
δy e + δy w n δy n + δy s w
Ab(1 − f w ) Ac(1 − f n )
u
Bnw =− ∆y − ∆x (A2.7 d)
δy n + δy s w δy e + δy w n
(
BTu = Tinc − BT w
∆y − BT e
)
∆y + Te BT ( e
)
∆y + Tw BT( w
∆y )
δy n+ δx w+
fn = fw = (A2.7 e)
δy n δx w
E para o deslocamento em v:
Onde,
⎛ Ac ⎞ ⎛ Aa ⎞
Awv = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Anv = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆x (A2.9 b)
⎝ δy w ⎠w ⎝ δy n ⎠n
131
Anexo II – Equações Discretizadas para as Equações de Governo nos Volumes da
Fronteira no Cálculo dos Deslocamentos.
B v = Bnev u NE + Bnw
v
u NW + Bsw
v
u SW + BTv (A2.9 c)
Ab(1 − f n ) Ac(1 − f w )
Bnev = − ∆x v
Bsw = ∆y
δx e + δx w n δy n + δy s w
Ac(1 − f w ) Ab(1 − f n )
v
Bnw =− ∆y − ∆x (A2.9d)
δy n + δy s w δy e + δy w n
(
BTv = Tinc BT n
∆x + BT s
)
∆x + Tn − BT ( n
) (
∆x + Ts − BT s
∆x )
δy n+ δx w+
fn = fw = (A2.9 e)
δy n δx w
Volume Sudoeste: SW
τ σ
n.
xy yy
n
BT w .w e . σ
xx e
.
s τ
xy
BT s
Figura A2.3 – Sentidos das forças nas fronteiras do volume de controle sudoeste.
Substituindo as equações 3.5.4 nas equações de equilíbrio 3.5.9 para a direção x, tem-se:
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫ ⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
− ⎨ A⎢ a + b ⎥ − BT T ⎬ ∆y + BT T ∆y − ⎨ Ac ⎢ + ⎥ ⎬ ∆x = 0 (A2.10 a)
⎩ ⎣ ∂x ∂y ⎦ ⎩ ⎣ ∂y ∂x ⎦ ⎭ n
w
⎭e
E para a direção y:
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫ ⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
− ⎨ A⎢b + a ⎥ − BT T ⎬ ∆x + BT T s ∆x − ⎨ Ac ⎢ + ⎥ ⎬ ∆y = 0 (A2.10 b)
⎩ ⎣ ∂x ∂y ⎦ ⎭n ⎩ ⎣ ∂y ∂x ⎦ ⎭ e
ponto sudoeste:
132
Anexo II – Equações Discretizadas para as Equações de Governo nos Volumes da
Fronteira no Cálculo dos Deslocamentos.
Onde,
⎛ Aa ⎞ ⎛ Ac ⎞
Aeu = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Anu = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆x (A2.12 b)
⎝ δx e ⎠ e ⎝ δy n ⎠n
B u = Bseu v SE + Bnw
u
v NW + Bneu v NE + BTu (A2.12 c)
Ab(1 − f e ) Ac(1 − f n )
Bseu = − ∆y u
Bnw =− ∆x
δy n + δy s e δy e + δy w n
Ab(1 − f e ) Ac(1 − f n )
Bneu = ∆y + ∆x (A2.12 d)
δy n + δy s e δy e + δy w n
(
BTu = Tinc BT w
∆y + BT e
) (
∆y + Te − BT e
) (
∆y + Tw − BT w
∆y )
δy n+ δxe+
fn = fw = (A2.12 e)
δy n δx e
E para o deslocamento em v:
Onde,
⎛ Ac ⎞ ⎛ Aa ⎞
Aev = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Anv = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆x (A2.14 b)
⎝ δy e ⎠e ⎝ δy n ⎠n
B v = Bsev u SE + Bnw
v
u NW + Bnev u NE + BTv (A2.14 c)
Ac(1 − f e ) Ab(1 − f n )
Bsev = − ∆y v
Bnw =− ∆x
δx n + δx s e δy e + δy w n
Ac(1 − f e ) Ab(1 − f n )
Bnev = ∆y + ∆x (A2.14 d)
δy n + δy s e δy e + δy w n
133
Anexo II – Equações Discretizadas para as Equações de Governo nos Volumes da
Fronteira no Cálculo dos Deslocamentos.
(
BTv = Tinc BT n
∆x + BT s
) (
∆x + Tn − BT n
)
∆x + Ts − BT ( s
∆x )
δy n+ δxe+
fn = fe = (A2.14 e)
δy n δx e
Volume Norte: N
BT T n
τ .
xy n
σ xx .w e . σ xx
w e
.s τ
xy
σ
yy
s
Figura A2.4 – Sentidos das forças nas fronteiras do volume de controle norte.
Substituindo as equações 3.5.4 nas equações de equilíbrio A2.15 para a direção x, tem-se:
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫ ⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
− ⎨ A⎢ a + b ⎥ − BT T ⎬ ∆y + ⎨ A⎢a + b ⎥ − BT T ⎬ ∆y +
⎩ ⎣ ∂x ∂y ⎦ ⎭e ⎩ ⎣ ∂x ∂y ⎦ ⎭w
(A2.15 a)
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
+ ⎨ Ac ⎢ + ⎥ ⎬ ∆x = 0
⎩ ⎣ ∂y ∂x ⎦ ⎭ s
E para a direção y:
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫ ⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
+ ⎨ A⎢b + a ⎥ − BT T ⎬ ∆x − BT T n ∆x + ⎨ Ac ⎢ + ⎥ ⎬ ∆y
⎩ ⎣ ∂x ∂y ⎦ ⎭s ⎩ ⎣ ∂y ∂x ⎦ ⎭ w
(A2.15 b)
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
− ⎨ Ac ⎢ + ⎥ ⎬ ∆y = 0
⎩ ⎣ ∂y ∂x ⎦ ⎭ e
ponto norte:
134
Anexo II – Equações Discretizadas para as Equações de Governo nos Volumes da
Fronteira no Cálculo dos Deslocamentos.
Onde,
⎛ Aa ⎞ ⎛ Aa ⎞ ⎛ Ac ⎞
Aeu = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Awu = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Asu = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆x (A2.17 b)
⎝ δx e ⎠ e ⎝ δx w ⎠w ⎝ δy s ⎠ s
(
BTu = Tinc BT e
∆y − BT w
) (
∆y + Te − BT e
) (
∆y + TW BT w
∆y )
δy s+ δxe+ δx w+
fs = fe = fw = (A2.17 e)
δy s δx e δx w
E para o deslocamento em v :
Onde,
⎛ Ac ⎞ ⎛ Ac ⎞ ⎛ Aa ⎞
Aev = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Awv = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Asv = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆x (A2.19 b)
⎝ δy e ⎠e ⎝ δy w ⎠w ⎝ δys ⎠ s
135
Anexo II – Equações Discretizadas para as Equações de Governo nos Volumes da
Fronteira no Cálculo dos Deslocamentos.
(
BTv = Tinc − BT n
∆x − BT s
)
∆x + Tn BT( n
)
∆x + Ts BT ( s
∆x )
δy s+ δxe+ δx w+
fs = fe = fw = (A2.19 e)
δy s δx e δx w
Volume Nordeste: NE
BT T n
τ .
xy n
σ xx
.w e . BT T e
w
.s
τ
xy
σ
yy
s
Figura A2.5 – Sentidos das forças nas fronteiras do volume de controle nordeste.
Substituindo as equações 3.5.4 nas equações de equilíbrio 3.5.9 para a direção x, tem-se:
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫ ⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
− BT T e ∆y + ⎨ A⎢a + b ⎥ − BT T ⎬ ∆y + ⎨ Ac ⎢ + ⎥ ⎬ ∆x = 0 (A2.20 a)
⎩ ⎣ ∂x ∂y ⎦ ⎭w ⎩ ⎣ ∂y ∂x ⎦ ⎭ s
E para a direção y:
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫ ⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
− BT T n ∆x + ⎨ A⎢b + a ⎥ − BT T ⎬ ∆x + ⎨ Ac ⎢ + ⎥ ⎬ ∆y = 0 (A2.20 b)
⎩ ⎣ ∂x ∂y ⎦ ⎭s ⎩ ⎣ ∂y ∂x ⎦ ⎭ w
ponto nordeste:
Onde,
136
Anexo II – Equações Discretizadas para as Equações de Governo nos Volumes da
Fronteira no Cálculo dos Deslocamentos.
⎛ Aa ⎞ ⎛ Ac ⎞
Awu = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Asu = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆x (A2.22 b)
⎝ δx w ⎠w δ
⎝ s ⎠s
y
B u = Bseu v SE + Bnw
u
v NW + Bsw
u
v SW + BTu (A2.22 c)
Ab(1 − f w ) Ac(1 − f s )
u
Bnw =− ∆y Bseu = − ∆x
δy n + δy s w δy e + δy w s
Ac(1 − f s ) Ab(1 − f w )
u
Bsw = ∆x + ∆y (A2.22 d)
δy e + δy w s δy n + δy s w
(
BTu = Tinc − BT w
∆y − BT e
)
∆y + Te (BT e ∆y ) + Tw BT ( w
∆y )
δy s+ δx w+
fs = fw = (A2.22 e)
δy s δx w
E para o deslocamento em v:
Onde,
⎛ Ac ⎞ ⎛ Aa ⎞
Awv = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Asv = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆x (A2.24 b)
⎝ δy w ⎠w ⎝ δys ⎠ s
B v = Bsev u SE + Bnw
v
u NW + Bsw
v
u SW + BTv (A2.24 c)
Ab(1 − f s ) Ac(1 − f w )
Bsev = − ∆x v
Bnw =− ∆y
δx e + δx w s δy n + δy s w
Ac(1 − f w ) Ab(1 − f s )
v
Bsw = ∆y + ∆x (A2.24 d)
δy n + δy s w δx e + δx w s
(
BTv = Tinc − BT n
∆x − BT s
)
∆x + Tn BT( n
) (
∆x + Ts BT s
∆x )
δy s+ δx w+
fs = fw = (A2.24 e)
δy s δx w
137
Anexo II – Equações Discretizadas para as Equações de Governo nos Volumes da
Fronteira no Cálculo dos Deslocamentos.
Volume Noroeste: NW
BT T n
n
BT T
σ
w
w e
xx e
s
σ xy
σ xy
σ
yy
s
Figura A2.6 – Sentidos das forças nas fronteiras do volume de controle noroeste
Substituindo as equações 3.5.4 nas equações de equilíbrio 3.5.9 para a direção x, tem-se:
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫ ⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
+ BT T ∆y − ⎨ A⎢a + b ⎥ − BT T ⎬ ∆y + ⎨ Ac ⎢ + ⎥ ⎬ ∆x = 0 (A2.25 a)
⎩ ⎣ ∂x ∂y ⎦ ⎩ ⎣ ∂y ∂x ⎦ ⎭ s
w
⎭e
E para a direção y:
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫ ⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
− BT T n ∆x + ⎨ A⎢b + a ⎥ − BT T ⎬ ∆x − ⎨ Ac ⎢ + ⎥ ⎬ ∆y = 0 (A2.25 b)
⎩ ⎣ ∂x ∂y ⎦ ⎭s ⎩ ⎣ ∂y ∂x ⎦ ⎭ e
ponto noroeste:
Onde,
⎛ Aa ⎞ ⎛ Ac ⎞
Aeu = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Asu = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆x (A2.27 b)
⎝ δx e ⎠ e ⎝ δy s ⎠ s
138
Anexo II – Equações Discretizadas para as Equações de Governo nos Volumes da
Fronteira no Cálculo dos Deslocamentos.
Ab(1 − f e ) Ac(1 − f s )
Bneu = ∆y u
Bsw = ∆x
δy n + δy s e δy e + δy w s
Ab(1 − f e ) Ac(1 − f s )
Bseu = − ∆y − ∆x (A2.27 d)
δy n + δy s e δy e + δy w s
E para o deslocamento em v:
Onde,
⎛ Ac ⎞ ⎛ Aa ⎞
Aev = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Asv = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆x (A2.29 b)
⎝ δy e ⎠ e ⎝ δys ⎠ s
B v = Bsw
v
u SW + Bnev u NE + Bsev u SE + BTv (A2.29 c)
Ab(1 − f s ) Ac(1 − f e )
v
Bsw =+ ∆x Bnev = ∆y
δx e + δx w s δy n + δy s e
Ab(1 − f s ) Ac(1 − f e )
Bsev = − ∆x − ∆y (A2.29 d)
δx e + δx w s δ x n + δx s e
(
BTv = Tinc − BT n
∆x − BT s
)
∆x + Tn BT ( n
) (
∆x + Ts BT s
∆x )
δy s+ δxe+
fs = fe = (A2.29 e)
δy s δx e
139
Anexo II – Equações Discretizadas para as Equações de Governo nos Volumes da
Fronteira no Cálculo dos Deslocamentos.
Volume Leste: E
σ
yy
n
σ xy
σ xy n
BT T e
w e
σ xx
w s
σ xy
σ
yy
s
Figura A2.7 – Sentidos das forças nas fronteiras do volume de controle leste.
Substituindo as equações 3.5.4 nas equações de equilíbrio 3.5.9 para a direção x, tem-se:
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫ ⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
− BT T e ∆y + ⎨ A⎢a + b ⎥ − BT T ⎬ ∆y − ⎨ Ac ⎢ + ⎥ ⎬ ∆x
⎩ ⎣ ∂x ∂y ⎦ ⎭w ⎩ ⎣ ∂y ∂x ⎦ ⎭ n
(A2.30 a)
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
+ ⎨ Ac ⎢ + ⎥ ⎬ ∆x = 0
⎩ ⎣ ∂y ∂x ⎦ ⎭ s
E para a direção y :
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫ ⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
− ⎨ A⎢b + a ⎥ − BT T ⎬ ∆x + ⎨ A⎢b + a ⎥ − BT T ⎬ ∆x
⎩ ⎣ ∂x ∂y ⎦ ⎭n ⎩ ⎣ ∂x ∂y ⎦ ⎭s
(A2.30 b)
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
+ ⎨ Ac ⎢ + ⎥ ⎬ ∆y = 0
⎩ ⎣ ∂y ∂x ⎦ ⎭ w
ponto leste:
Onde,
140
Anexo II – Equações Discretizadas para as Equações de Governo nos Volumes da
Fronteira no Cálculo dos Deslocamentos.
⎛ Ac ⎞ ⎛ Aa ⎞ ⎛ Ac ⎞
Anu = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Awu = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Asu = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆x (A2.32 b)
δ
⎝ n ⎠n
x ⎝ δx w ⎠w δ
⎝ s ⎠s
y
(
BTu = Tinc − BT w
∆y − BT e
)
∆y + Te + BT ( e
)
∆y + Tw + BT ( w
∆y )
δy n+ δy s+ δx w+
fn = fs = fw = (A2.32 e)
δy n δy s δx w
E para o deslocamento em v:
Onde,
⎛ Ab ⎞ ⎛ Ac ⎞ ⎛ Ab ⎞
Anv = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Awv = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Asv = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆x (A2.34 b)
⎝ δ y n ⎠n ⎝ δ y w ⎠w ⎝ δys ⎠ s
141
Anexo II – Equações Discretizadas para as Equações de Governo nos Volumes da
Fronteira no Cálculo dos Deslocamentos.
Volume Oeste: W
σ xy
n
BT T
σ
w
w e xx e
s
σ xy
σ xy
σ
yy
s
Figura A2.8 – Sentidos das forças nas fronteiras do volume de controle oeste.
Substituindo as equações 3.5.4 nas equações de equilíbrio 3.5.9 para a direção x, tem-se:
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫ ⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
+ BT T ∆y − ⎨ A ⎢ a + b ⎥ − BT T ⎬ ∆y − ⎨ Ac ⎢ + ⎥ ⎬ ∆x
⎩ ⎣ ∂x ∂y ⎦ ⎩ ⎣ ∂y ∂x ⎦ ⎭ n
w
⎭e
(A2.35 a)
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
+ ⎨ Ac ⎢ + ⎥ ⎬ ∆x = 0
⎩ ⎣ ∂y ∂x ⎦ ⎭ s
E para a direção y :
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫ ⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
− ⎨ A⎢b + a ⎥ − BT T ⎬ ∆x + ⎨ A⎢b + a ⎥ − BT T ⎬ ∆x
⎩ ⎣ ∂x ∂y ⎦ ⎭n ⎩ ⎣ ∂x ∂y ⎦ ⎭s
(A2.35 b)
⎧ ⎡ ∂u ∂v ⎤ ⎫
− ⎨ Ac ⎢ + ⎥ ⎬ ∆y = 0
⎩ ⎣ ∂y ∂x ⎦ ⎭ e
ponto oeste:
Onde,
142
Anexo II – Equações Discretizadas para as Equações de Governo nos Volumes da
Fronteira no Cálculo dos Deslocamentos.
⎛ Ac ⎞ ⎛ Aa ⎞ ⎛ Ac ⎞
Anu = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Aeu = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Asu = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆x (A2.37 b)
δ
⎝ n ⎠n
x δ
⎝ e ⎠e
x δ
⎝ s ⎠s
y
(
BTu = Tinc + BT w
∆y + BT e
)
∆y + Te − BT( e
)
∆y + Tw − BT ( w
∆y )
δy n+ δy s+ δxe+
fn = fs = fe = (A2.37 e)
δy n δy s δx e
E para o deslocamento em v:
Onde,
⎛ Aa ⎞ ⎛ Ac ⎞ ⎛ Aa ⎞
Anv = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Aev = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆y ; Asv = ⎜⎜ ⎟⎟ ∆x (A2.39 b)
⎝ δ y n ⎠n ⎝ δ y e ⎠e ⎝ δys ⎠ s
143
ANEXO III – Deduções das Equações do Estado Plano de Deformação e Estado Plano
de Tensão
σx σy σz
εx = −ν −ν +α T
E E E
σy σx σz
εy = −ν −ν +α T
E E E
2(1 + ν )
2ε xy = γ xy = τ xy
E
σz ν ν σz ν ν
e εz =0= −σ x −σ y +α T → = +σ x +σ y −α T
E E E E E E
Substituindo em εx ,
σx σy ⎛ ν ν ⎞
εx = −ν −ν ⎜σ x + σ y − α T ⎟ + α T
E E ⎝ E E ⎠
(1 − ν ²) ν (1 + ν )
εx = σx − σ y + (1 + ν )α T
E E
e para ε y :
εy =
− ν (1 + ν )
σx +
(1 − ν ² ) σ + (1 + ν )α T
y
E E
Logo
67 a8 647 b4 8
ν (1 + ν ) 647 c4 8
(1 − ν ²) ⎧ b
εx = σx − σ y + (1 + ν )α T ⎪ε x = aσ x − bσ y + c → ∗
E E ⎨ a
εy =
− ν (1 + ν )
σx +
(1 − ν ² ) σ + (1 + ν )α T ⎪ε y = −bσ x + aσ y + c
⎩
y
E E
⎧b b² b
⎪ ε x = bσ x − σ y + c
então ⎨ a a a
⎪ε y = −bσ x + aσ y + c
⎩
144
ANEXO III – Deduções das Equações do Estado Plano de Deformação e Estado Plano
de Tensão
b ⎛ b² ⎞ ⎛b ⎞ a ⎡b ⎛a+b⎞ ⎤
ε x + ε y = 0 + ⎜ a − ⎟σ y + ⎜ + 1⎟c → σ y = ⎢ εx +εy −⎜ ⎟c ⎥
a ⎝ a⎠ ⎝a ⎠ a ² − b² ⎣ a ⎝ a ⎠ ⎦
b a a+b
σy = εx + εy − c
1² −2
a4 ²3 1
b4 ² −2
a4 b ²4
3 1 ²−
a42b4
3²
α β γ
b ν
Com α= e b = (1 + ν )
a ² − b² E
1 −ν ²
a=
E
c = (1 + ν )α T
b
α=
a − b2
2
ν (1 + ν ) / E ν (1 + ν )E ν (1 + ν )E
α= = =
(1 − ν ² ) / E − (1 − ν ) ν / E (1 − ν ² ) − (1 − ν ) ν [(1 − ν )(1 + ν )]2 − (1 − ν )2ν 2
2 2 2 2 2 2 2 2
Eν (1 + ν ) Eν Eν
α= = =
2 2 2 2 2
[
(1 − ν ) (1 + ν ) − (1 − ν ) ν (1 − ν ) (1 + ν ) − (1 − ν )ν (1 + ν )(1 − ν )2 − ν 2
2
]
Eν Eν
α= =
(1 + ν )[1 − 2ν + ν ² − ν ] (1 + ν )(1 − 2ν )
2
a
β=
a − b2
2
β=
(1 − ν ² ) / E =
ν (1 − ν ² )E
=
E (1 + ν )(1 − ν )
(1 − ν ² ) / E ² − (1 + ν ) ν / E 2 (1 − ν ² ) − (1 + ν ) ν 2 [(1 − ν )(1 + ν )]2 − (1 + ν )2ν 2
2 2 2 2 2
E (1 + ν )(1 − ν ) E (1 − ν ) E (1 − ν )
β= = =
(1 − ν ) (1 + ν ) − (1 + ν ) ν (1 − ν ) (1 + ν ) − (1 + ν )ν 2 (1 + ν )([ 1 − ν )2 − ν 2 ]
2 2 2 2 2
E (1 − ν ) E (1 − ν )
β= =
(1 + ν )[1 − 2ν + ν ² − ν ] (1 + ν )(1 − 2ν )
2
a+b a+b
γ = =
a ² + b² (a + b)(a − b)
1 E E
γ = = =
(1 − ν ² ) / E − ν (1 + ν ) / E (1 − ν ² ) − ν (1 + ν ) (1 − ν )(1 + ν ) − ν (1 + ν )
E E
γ = =
(1 − ν − ν )(1 + ν ) (1 − 2ν )(1 + ν )
Logo:
σ y = αε x + βε y − γ c
145
ANEXO III – Deduções das Equações do Estado Plano de Deformação e Estado Plano
de Tensão
Eν E (1 − ν ) E (1 + ν )
σy = εx + εy − αT
(1 + ν )(1 − 2ν ) (1 + ν )(1 − 2ν ) (1 + ν )(1 − 2ν )
Por conseguinte,
E (1 − ν ) Eν E (1 + ν )
σ = εx + εy − αT
x (1 + ν )(1 − 2ν ) (1 + ν )(1 − 2ν ) (1 − 2ν )(1 + ν )
A tensão cisalhante,
2(1 + ν ) E
2ε xy = τ xy → τ xy = ε xy
E 2(1 + ν )
Assim
⎡ E (1 − ν ) Eν ⎤ ⎧ E ⎫
⎢ 0 ⎥ αT⎪
⎧σ x ⎫ ⎢ (1 − 2ν )(1 + ν ) (1 − 2ν )(1 + ν ) ⎪
⎥ ⎧ ε x ⎫ ⎪1 − 2ν
⎪ ⎪ ⎢ Eν E (1 − ν ) ⎪ ⎪ ⎪ E ⎪⎪
⎨σ y ⎬ = ⎢ 0 ⎥⎨ ε y ⎬ − ⎨ αT⎬
⎪τ ⎪ ⎢ (1 − 2ν )(1 + ν ) (1 − 2ν )(1 + ν ) ⎥⎪ ⎪ ⎪1 − 2ν ⎪
⎩ xy ⎭ E ⎥ ⎩2ε xy ⎭ ⎪ 0 ⎪
⎢ 0 0 ⎥ ⎪ ⎪⎭
⎢⎣ 2(1 + ν ) ⎦⎥ ⎩
⎡ ⎤
⎢ 67 a´8 b}´ ⎥ ⎧ E ⎫
⎢ ⎥ ⎪ αT⎪
⎧σ x ⎫ 6447A
4 48 (1 − ν ) ν 0 ⎧ ε x ⎫ 1 − 2ν
⎪ ⎪ E ⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪⎪ E ⎪⎪
σ
⎨ y⎬ = ⎢ υ (1 − ν ) 0 ⎥ ε −
⎨ y ⎬ ⎨ α T ⎬
⎪τ ⎪ (1 + ν )(1 − 2ν ) ⎢ 1 − 2ν ⎥ ⎪2ε ⎪ ⎪1 − 2ν ⎪
⎩ xy ⎭ ⎢ 0 0 ⎥ ⎩ xy ⎭ ⎪ 0 ⎪
⎢ 12 23 ⎥ ⎪⎩ ⎪⎭
⎢⎣ c´ ⎥⎦
⎧ E ⎫
⎪ αT⎪
⎧σ x ⎫ ⎡a ´
b ´
0 ⎤ ⎧ ε x ⎫ 1 − 2ν
⎪ ⎪ ⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪⎪ E ⎪⎪
⎨σ y ⎬ = A⎢b ´ a´ 0 ⎥⎨ ε y ⎬ − ⎨ αT⎬
⎪τ ⎪ 1 − 2ν
⎩ xy ⎭
⎢0
⎣ 0 c ´ ⎥⎦ ⎪⎩2ε xy ⎪⎭ ⎪ 0
⎪
⎪ ⎪
⎪⎩ ⎪⎭
σ x = A[a ´ε x + b´ε y ] −
E E
αT A=
1 − 2ν (1 + ν )(1 − 2ν )
a ′ =1 − ν
σ x = A[b´ε x + a ´ε y ]
E
− αT
1 − 2ν b′ =ν
σ x = Ac ´ 2ε xy 1 − 2ν
c′ =
2
146
ANEXO III – Deduções das Equações do Estado Plano de Deformação e Estado Plano
de Tensão
torna-se:
σx σy
εx = −ν +αT
E E
σy σx
εy = −ν +αT
E E
2(1 + ν )
2ε xy = γ xy = τ xy
E
a
} b
}
}c
1 ν
εx = σ x − σ y +α T ⎧⎪ε x = aσ x − bσ y + c
E E ⎨
−ν 1 ⎪⎩ε y = −bσ x + aσ y + c
εy = σ x + σ y + (1 + ν )α T
E E
1 ν
Onde: a = b= c =αT
E E
b a a+b
Assim: σ y = ε + 2 2 εy − 2 2 c
a −b
2 2 x
a −b a −b
Com:
b a
α= β=
a − b2 2
a − b2
2
ν /E νE 1/ E E
α= = β= =
1/ E −ν / E
2 2 2
1 −ν 2 1/ E −ν / E
2 2 2
1 −ν 2
γ =
a+b
=
(a + b ) = 1
a −b
2 2
(a + b )(a − b ) a − b
1/ E E
γ = =
1 / E −ν / E 1 −ν
Substituindo:
νE E E
σ = εx + εy − αT
y 1 −ν 2
1 −ν 2
1 −ν
147
ANEXO III – Deduções das Equações do Estado Plano de Deformação e Estado Plano
de Tensão
por conseguinte:
E Eυ E
σ = εx + εy − αT
x 1 −ν 2
1 −ν 2
1 −ν
A tensão cisalhante:
τ xy =
E
2(1 + ν )
(
2ε xy )
Ou seja:
⎡ E Eν ⎤ ⎧ E ⎫
αT⎪
⎢ (
⎧σ x ⎫ ⎢ 1 − ν
2
) ( 1 −ν 2 ) 0 ⎥ ⎪
⎥ ⎧ ε x ⎫ ⎪1 − 2ν ⎪⎪
⎪ ⎪ ⎢ Eυ ⎪ ⎪ ⎪ E
0 ⎥⎨ ε y ⎬ − ⎨
E
⎨σ y ⎬ = ⎢ αT⎬
⎪τ ⎪ ⎢ 1 − ν( 2
) ( 1 −ν 2 ) ⎥
⎪ ⎪ ⎪1 − 2ν ⎪
⎩ xy ⎭ E ⎥ ⎩2ε xy ⎭ ⎪ 0 ⎪
⎢ 0 0 ⎥ ⎪⎩ ⎪⎭
⎣⎢ 2(1 + ν ) ⎦⎥
⎡ ´ ´ ⎤
⎢a} b} ⎥ ⎧ E ⎫
⎪ αT⎪
⎧σ x ⎫ 6 474
A
8⎢ 1 ν 0 ⎥ ⎧ ε x ⎫ 1 − 2ν
⎪ ⎪ E ⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪⎪ E ⎪⎪
σ
⎨ y⎬ = 2 ⎢
υ 1 0 ε
⎥⎨ y ⎬ ⎨ − α T ⎬
⎪τ ⎪ (1 + ν ) ⎢ 0 0 1 − ν ⎥ ⎪2ε ⎪ ⎪1 − 2ν ⎪
⎩ xy ⎭ ⎢ 2 ⎥ ⎩ xy ⎭
⎪ 0 ⎪
{ ⎪ ⎪⎭
⎢ ⎥ ⎩
⎣ c´ ⎦
⎧ E ⎫
⎪ αT⎪
⎧σ x ⎫ ⎡a ´
b´
0 ⎤ ⎧ ε x ⎫ 1 − 2ν
⎪ ⎪ ⎢ ⎥⎪ ⎪ ⎪⎪ E ⎪⎪
⎨σ y ⎬ = A⎢b ´ a´ 0 ⎥⎨ ε y ⎬ − ⎨ αT⎬
⎪τ ⎪ 1 − 2ν
⎩ xy ⎭
⎢0
⎣ 0 c ´ ⎥⎦ ⎪⎩2ε xy ⎪⎭ ⎪ 0
⎪
⎪ ⎪
⎩⎪ ⎭⎪
σ x = A[a ´ε x + b´ε y ] −
E E
αT A=
(1 − ν ) 1 −ν 2
a′ = 1
σ x = A[b ´ε x + a ´ε y ]
E
− αT
(1 − ν ) b′ = ν
σ x = Ac ´ (2ε xy ) c′ =
1 −ν
2
148
Anexo IV – Tabelas dos Valores Utilizados nos Gráficos
149
Anexo IV – Tabelas dos Valores Utilizados nos Gráficos
150
Anexo IV – Tabelas dos Valores Utilizados nos Gráficos
151
Anexo IV – Tabelas dos Valores Utilizados nos Gráficos
152
Anexo IV – Tabelas dos Valores Utilizados nos Gráficos
153
Anexo IV – Tabelas dos Valores Utilizados nos Gráficos
154
Anexo IV – Tabelas dos Valores Utilizados nos Gráficos
155
Anexo IV – Tabelas dos Valores Utilizados nos Gráficos
156
Anexo IV – Tabelas dos Valores Utilizados nos Gráficos
157
Anexo V – Distribuição dos Deslocamentos em cada Camada na Espessura
158
Anexo V – Distribuição dos Deslocamentos em cada Camada na Espessura
159
Anexo V – Distribuição dos Deslocamentos em cada Camada na Espessura
160
Anexo V – Distribuição dos Deslocamentos em cada Camada na Espessura
161
Anexo V – Distribuição dos Deslocamentos em cada Camada na Espessura
162
Anexo V – Distribuição dos Deslocamentos em cada Camada na Espessura
163
Anexo V – Distribuição dos Deslocamentos em cada Camada na Espessura
164
Anexo V – Distribuição dos Deslocamentos em cada Camada na Espessura
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