Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Não há nada de anormal em sentir medo, afinal ele nasce com as pessoas e ninguém está
imune a este sentimento, contudo, o medo que há em nós não deve preencher as lacunas
do nosso coração.
A nossa tendência natural é ter medo diante daquilo que desconhecemos, porém nós,
como filhos amados de Deus, não devemos temer o futuro, pois Cristo deixa claro qual é o
futuro que Ele tem preparado para nós.
“Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de
fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro.”
Jeremias 29.11
Não devemos temer a morte porque o Senhor também deixa tudo muito claro acerca do
nosso destino.
“Eis que eu lhes digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas todos seremos
transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta.
Pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos
transformados. Pois é necessário que aquilo que é corruptível se revista de
incorruptibilidade, e aquilo que é mortal, se revista de imortalidade. Quando, porém, o que
é corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, de imortalidade, então se
cumprirá a palavra que está escrita: ´A morte foi destruída pela vitória´. I Coríntios 15:51-
54
Se o medo se apodera de nós de modo a nos paralisar, há algo errado. Ainda não
compreendemos o amor em sua plenitude, nem fomos totalmente preenchidos pelo
mesmo, ao contrário, temos permitido que o medo lance fora o amor que foi, e continua
sendo, despejado sobre nós.
Talvez você precise lutar para sentir esse amor; lutar contra você mesmo, contra o seu
coração enganoso, contra seus pensamentos, contra a sua própria natureza, afinal, o amor
não vem do homem, o amor vem de Deus, aquele que é o próprio amor.
Nós somos o nosso maior inimigo, pois se de fato não sentimos o amor ou não nos
aperfeiçoamos nele é porque criamos barreiras interiores, e até mesmo exteriores, para
nos protegermos daquilo que nos gera medo. Afinal, supõe-se que temos medo daquilo que
pode vir a nos ferir.
O antídoto para o medo é conhecer o amor em sua totalidade, o amor sendo aperfeiçoado
em nós diariamente e constantemente.
Para que esse amor seja revelado a nós em sua completude, é necessário que façamos um
exercício diário: “Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o
conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a
Cristo.” II Coríntios 10.5
Não deixe que o medo te paralise, mas renuncie-o declarando que você quer viver a
plenitude do amor que lhe foi conquistado por meio da figura de Jesus na cruz.
“Ensina-me, Senhor, o teu caminho, e andarei na tua verdade; dispõe-me o coração para
só temer o teu nome.” Salmos 86.11
"No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo
produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor." 1 João 4:18
Pensamento: Existem vários tipos de medo. Alguns são legítimos. Outros são imaginários. Ainda outros são irracionais.
Felizmente, como cristãos, não precisamos ter medo do evento crucial nas nossas vidas - julgamento. O amor de Deus
nos salva, nos dá poder, nos abençoa, opera em nós, e toca outros através de nós. Acima de tudo, tendo experimentado
este amor, nós podemos lançar fora o medo dos nossos corações porque nós sabemos aonde estamos em relação a
Deus. Ele é nosso Pai amoroso, que anseia nos levar para casa.
PROBLEMA: João afirma que “o perfeito amor lança fora o medo”. Contudo, nos é dito que “o temor do Senhor é o princípio do saber” (Pv
1:7) e que devemos servir “ao Senhor com temor” (SI 2:11). Com efeito, Paulo disse: “conhecendo o temor do Senhor, persuadimos os
homens” (2 Co 5:11).
SOLUÇÃO: Temor ou medo é usado com sentidos diferentes. O temor no bom sentido é uma reverente confiança em Deus. No mau sentido é
um tormento apavorador em face do Senhor. Enquanto o temor apropriado proporciona um saudável respeito a Deus, o temor não-sadio
engendra um sentimento não saudável de que Deus está sempre a ponto de nos pegar.
O perfeito amor lança fora esse tipo de “tormento”. Quando alguém compreende adequadamente que “Deus é amor” (l Jo 4:16), não pode mais
temê-lo nesse sentido não-saudável, pois “aquele que teme não é aperfeiçoado no amor” (1 Jo 4:18). Não obstante, em tempo algum o amor
devido a Deus mostrará desrespeito para com ele. Pelo contrário, esse amor é perfeitamente compatível com um temor reverente a Deus, que é
o que a Bíblia quer dizer com “temer a Deus” no bom sentido (cf. 2 Co 7:1; 1 Pe2:17).