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Ciência Política e cada vez mais usados em Psicologia e Sociologia” (Brams, 2011, ix).
Rapoport e Zwick (2000) mencionam que a Psicologia Social tem empregado muitos dos
conceitos básicos da teoria dos jogos para construir teorias de interação social e
é o Dilema do Prisioneiro.
“Game theory models are ubiquitous in economics, common in political Science, and
more and more used in psychology and sociology” (Brams, 2011, ix). Rapoport e Zwick
(2000) mention that Social Psychology has borrowed many of the basic concepts of game
theory in order to construct theories of social interaction and design experiments to test
them. Um dos jogos mais empregados em experimentos na Pshychology is Prisoner´s
situation. The chooser cannot do better by finding out more. Hence the dilemma. The
simplicity of the situation is misleading. Attempts to analyze it carry on deeper and deeper
into a maze of intricate and interrelates questions. So, the answer obtained are involved
jogo (Marwell & Schmitt, 1972; Yi & Rachlin, 2004); magnitude do reforço (Rapoport
& Chammah, 1965); comunicação entre participantes (Enzle & Morrison, 1974); história
de reforçamento (Silverstein, Cross, Brown & Rachlin, 1998); pausa entre as tentativas
(Yi & Rachlin, 2004) e o acesso à pontuação do outro jogador (Komorita, 1965;
anedota adaptada por estes autores, each player in the Prisoner's Dilemma Game, have
got two possible strategies: cooperate (C) or defect (D). The largest concentration of
game, therefore, is always better desert regardless of what the other suspect will do.
However, since the game is symmetric, the same constraints apply to Player 2. Thus, both
players choose desert and receive the lowest reinforcement concentration. But if both
players had chosen cooperate, they would have received a payment greater than the choice
of mutual defection, but lower than the unilateral defection (individualist). Therefore, the
cooperation - while there is an advantage for desertion with regard to cooperation, mutual
Desde sua primeira apresentação feita por Tucker na década de 19501 e durante
décadas, o Jogo Dilema do Prisioneiro, tem sido utilizado como um modelo para
investigar e analisar dilemas sociais, com dois ou mais jogadores. No entanto, a análise
Carter, Bickel & Rachlin, 2011; Green, Price & Hamburger, 1995; Harris & Madden,
2002; Locey & Rachlin, 2012; Reboreda & Kacelnik, 1993; Sanabria, Baker & Rachlin,
1
In 1950 Melvin Dresher devised a baffling “game” that challenged part of the theoretical basis
of game theory. RAND consultant Albert W. Tucker dubbed this game the Prisoner`s Dilemma.
(Poundstone, 1992)
No autocontrole, o dilema envolve a escolha de uma recompensa maior no futuro
envolve um conflito entre ações particulares, tais como comer uma sobremesa calórica,
tomar uma bebida alcoólica, ter um alto consumo de drogas, e padrões abstratos de ações
no tempo tais como viver uma vida saudável, viver em família, ou permanecer com
demonstrado que o Jogo Dilema do Prisioneiro, pode ser útil na investigação e análise
o outro (Baker & Rachlin, 2001; Brown & Rachlin, 1999 e Yi, King, Carter, Lands &
Bikel, 2010).
identificar que a maioria dos mesmos não relacionaram os seus resultados com situações
do cotidiano. Esses estudos, quando fazem relação dos resultados encontrados com
exemplo, uma escolha autocontrolada pode estar sob controle de aspectos sociais, como
deixar de comer produtos calóricos após receber reforços sociais. Da mesma forma, as
interações sociais podem envolver aspectos relacionados ao autocontrole, como
produzir benefícios não somente para o indivíduo, mas também para o grupo.
Prisioneiro.
dia a dia: doping no esporte, uso de heroína e álcool, Guerra Fria e comportamento
violento.
incentivo para o uso das mesmas, que por sua vez, promovem altos ganhos. Uma vez que
os principais competidores quebrem as regras do uso de doping para obter vantagens, seus
adversários também irão quebrá-las. O efeito nesse caso será uma cascata de transgressões
que aumentem o seu desempenho - ou não se dopar (cooperar). De acordo com a figura
1, o dopar-se é imediatamente mais reforçador do que não se dopar. Uma vez que outros
ciclistas também estejam consumindo drogas que aumentam seus rendimentos, estes
poderão vencer e aquele que não se dopou irá perder, podendo até sair da equipe. Mas, se
os ciclistas não se doparem, eles permanecerão competindo e no mesmo nível, sem
competição, e a longo prazo, consumir esse tipo de droga poderá levá-los a abandonar
Phillipe Casado, que ao se juntar a uma equipe que usava um programa de doping, morreu
Inserir figura 1
Para o autor, na Teoria dos Jogos, nenhum jogador tem algo a ganhar com
mudanças estratégicas unilaterais. Para acabar com o doping nos esportes é necessário
que o jogo seja reestruturado de modo que o competir passe a ser de forma limpa e alcance
tal equilíbrio. Assim, para que isso aconteça os jogadores que estiverem seguindo às
Algumas recomendações são feitas por Shermer (2008) para que não haja doping
testados, dentro e fora da competição, logo antes e depois de uma corrida; 3. Realização
dos testes devem ser feitas por agencias independentes; 4. Estabelecer uma recompensa
para cientistas que desenvolvam testes para detectar substâncias dopantes até então não
identificadas; 5. Aumentar a penalidade de ser pego - uma única vez pego e este atleta
estará fora para sempre das competições; 6. Desqualificar de um evento todos os membros
da equipe se qualquer um deles tiver testes antidoping positivos e 7. Obrigar o atleta
equipe.
Doping, principalmente quando descoberto, faz com que os atletas percam todos estes
reforçadores. Exemplo real foi com o então campeão da volta da França e olímpico pelos
Estados Unidos, o cliclista Lance Armstrong, que foi pego por uso de Doping quando já
estava aposentado e depois de ter tido todo o reconhecimento como o maior atleta da
problemas da vida diária é o vício (Baker & Rachlin, 2001). Para esses autores, o
alcoólico, por exemplo, pode escolher entre tomar uma bebida (delatar) a não tomar
(cooperar). O indivíduo ao tomar uma bebida agora (sempre relativamente melhor do que
não tomar) torna todas as alternativas juntas piores no futuro (ressacas, condenação social,
má saúde, depressão), fazendo que o alcoólico se sinta mal. O mesmo ocorre por exemplo,
consumir heroína não é decididamente, para este usuário, tão valioso do que não consumi-
la, afinal o uso desta substância poderá levá-lo a morte. Sem o consumo da heroína, o
sobreviver.
Inserir figura 2
armamentista entre Estados Unidos (EUA) e União (URSS) no período da Guerra Fria.
armando. Porém, se um dos países reduzisse o seu armamento e o outro não, o primeiro
aconteceria se estes países repetissem este jogo novamente. Neste caso, um dos países
poderia decidir suspender a produção de armamento por que os benefícios da paz seriam
excelentes.
Inserir Figura 3
nações em situação de paz (cooperação). Porém se caso uma delas aumentasse a produção
e insegurança iria aumentar para a segunda. Caso as duas nações decidissem aumentar a
A situação da Guerra Fria relatada por Guerin (2004) demonstra que a redução de
mísseis foi reforçada mutuamente e a delação não ocorreu pelo fato de nenhum dos países
ter quebrado o acordo e atacado um ao outro. Ambos estavam sob controle da escolha do
Inserir figura 4
Cabe lembrar que o comportamento violento pode ser a escolha que possibilita os
maiores reforçadores imediatos, quando a interação social ocorre uma única vez. No
entanto, se os indivíduos se encontrarem novamente, o que não é raro em interação social,
muito provavelmente, o comportamento pacífico emitido anteriormente por um dos
envolvidos mude para o comportamento violento, evitando a punição ocorrida na situação
anterior. O indivíduo que emitiu o comportamento violento anteriormente irá,
provavelmente, manter o mesmo padrão de escolha, uma vez que tal comportamento foi
reforçado no passado. Nesta situação repetida, o produto será o “Confronto”, que pode
perdurar por um longo tempo, produzindo maiores custos e perdas de reforçadores, do
que benefícios a longo prazo.
Mesmo que a situação de “Confronto” mútuo, não seja aquela que produza os
maiores reforçadores no longo prazo, é aquela que frequentemente é observada no dia-a-
dia: interações sociais no âmbito familiar, disputas de poder entre traficantes, ou entre
polícia e infratores e disputa política e econômica entre países.
A opção que poderia propiciar o acesso a maiores e melhores reforçadores a longo
prazo, conforme as alternativas apresentadas na Figura 4 seria o comportamento pacífico,
emitido por ambos os indivíduos. No entanto, tanto “A” como “B” ao optarem pela
escolha do comportamento pacífico repetidas vezes, não obteriam os reforçadores
imediatos produzidos pelo comportamento violento. Neste caso, os custos seriam maiores
no curto prazo, mas os benefícios seriam obtidos no longo prazo.
O autor afirma que nos grupos, esta situação tende a se incrementar quando
consequentemente acarreta em aceitação do indivíduo, consolidando ainda mais respeito
àqueles que se impõem com violência. Um padrão de comportamento violento pode ser
compreendido, tanto em vista do autocontrole, como da interação social.
Considerações finais:
comportamento selecionado pelas consequências podem ser úteis para uma análise
conceitual entre esses dois fenômenos. Os princípios da análise do comportamento
reaproveitamento de resíduos. Este autor identificou que os residentes de Hong Kong são
do governo poderiam passar a incluir a troca de reciclagem por acesso gratuito de serviços
públicos, como por exemplo passagens de transporte urbano. Para o autor as estratégias
análise do comportamento é descrito por Baker e Rachlin (2001). Esses autores afirmam
que pessoas contribuirão para sua estação de rádio pública e depositarão seus recipientes
no latão de lixo, por exemplo, apenas se eles acreditarem que outros farão o mesmo. Se
outras pessoas falham por cooperar (se eles delatam), uma simples ação do
básica e aplicada.
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