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BARBATIMÃO Stryphnodendron spp.

: UM PROBLEMA PARA A APICULTURA


Vinnícius Moroskoski Mendes1, Karine Dornelles Pereira Portes2, Rodrigo Zaluski3
1
Aluno do curso de Zootecnia da FAMEZ/UFMS. Iniciação Científica (Apicultura). E-mail: vinnicius_moroskoski@outlook.com
2
Aluna do curso de Zootecnia da FAMEZ/UFMS. Iniciação Científica (Apicultura). E-mail: karinedpp@gmail.com
3
Professor da FAMEZ/UFMS. E-mail: rodrigo.zaluski@ufms.com

Resumo: Durante o forrageamento, as abelhas podem coletar recursos em diversas plantas e algumas
delas podem apresentar substâncias tóxicas que quando levadas para as colônias, prejudicam sua
manutenção e causam prejuízos aos apicultores. No Brasil, estudos realizados com o pólen do barbatimão
(Stryphnodendron spp.) mostraram que esse tem efeito tóxico quando incorporado a dietas de abelhas
melíferas e nativas. O pólen dessa planta causa a doença denominada Cria Ensacada Brasileira (CEB),
caracterizada pela mortalidade de abelhas na fase de pré-pupa. O objetivo da presente revisão foi reunir
informações sobre os efeitos do pólen do barbatimão na apicultura e apresentar possíveis soluções para
esse problema.

Palavras-chave: Apis mellifera, pólen, Stryphnodendron spp., toxicidade, mortalidade.

BARBATIMÃO Stryphnodendron spp.: A PROBLEM TO BEEKEEPING

Abstract: During foraging, bees can collect resources from several plants and some of them may have
toxic substances that when taken to the colonies impair their maintenance and cause losses to beekeepers.
Studies performed in Brazil demonstrate that barbatimão pollen (Stryphnodendron spp.) has a toxic effect
when incorporated into diets of native and melliferous honey bee. The pollen of this plant causes the
disease named Brazilian Sacbrood (BSB), characterized by the mortality of bees in the pre-pupae phase.
The aim of this review was to gather information on the effects of barbatimão pollen to beekeeping and to
present possible solutions to this problem.

Keywords: Apis mellifera, pollen, Stryphnodendron spp., toxicity, mortality.

INTRODUÇÃO

As abelhas (Apis mellifera L., 1758) apresentam um conjunto de características únicas de


cooperação social que não são encontradas no restante do reino animal. Esses insetos pertencem à ordem
Hymenoptera e sua criação racional, denominada Apicultura, proporciona a exploração de produtos de
alto valor nutricional, farmacêutico e terapêutico ao ser humano (Winston, 2003). Pinturas rupestres em
cavernas da África mostram que a exploração do mel pelo homem é uma prática que se iniciou a cerca de
8.000 anos (Crane, 1999).
Dentre os produtos apícolas que podem ser explorados pelo homem, destacam-se o mel, pólen,
cera, própolis, apitoxina e a geleia real (Mizrahi & Lensky, 1996). Além disso, uma das principais
importâncias da criação de abelhas está no serviço de polinização que é realizado principalmente por
esses insetos. O sucesso reprodutivo de plantas angiospermas e a formação de sementes e frutos são
altamente dependentes da polinização (Klein et al., 2007). Cruz & Campos (2009) afirmam que a menor
produção em cultivos protegidos está diretamente relacionada ao baixo índice de polinização. Estudo
realizado por Witter & Blochtein (2003) para verificar a influência da polinização por insetos na
produção de sementes de cebola, constatou que as abelhas A. mellifera foram responsáveis por transportar
70% do pólen, demonstrando-se os polinizadores mais efetivos para esse cultivo. Em função da eficiência
das abelhas melíferas como polinizadoras em diversos cultivos, o uso de colmeias manejadas para
realização de serviços de polinização tem sido ampliado para manutenção de altos índices de produção
em cultivos agrícolas (Klein et al., 2007).
De acordo com Crailsheim et al. (1992) o pólen é a principal proteína natural coletada e
consumida pelas abelhas. O pólen é consumido em maior quantidade por abelhas operárias na fase de
nutriz (3 a 12 dias de idade), quando são responsáveis pela secreção da geleia real produzida pelas
glândulas hipofaringeanas e mandibulares; essas glândulas dependem do pólen para o adequado

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desenvolvimento e secreção (Brodschneider & Crailsheim, 2010). A geleia real é utilizada como único
alimento na alimentação das larvas de abelhas operárias e zangões até o terceiro dia de vida; como único
alimento das rainhas durante todo desenvolvimento larval e vida adulta; além de ser misturada ao néctar e
pólen de larvas de operárias e zangões após o terceiro dia de vida (Winston, 2003).
A intensa capacidade de forrageamento das abelhas aumenta a susceptibilidade desses insetos a
coleta de recursos que podem ser desfavoráveis à manutenção de suas colônias (Beekman & Ratnieks,
2000; Zaluski et al., 2017).
Cintra et al. (2005) afirma que várias espécies de plantas apresentam certo grau de toxicidade
para abelhas, em função da presença de substâncias tóxicas que podem ser encontradas no néctar, pólen,
secreções extraflorais e também na seiva das plantas. Muitas vezes pouco se conhece sobre a substância
responsável pelo caráter tóxico (Bueno et al., 1990). Estudo realizado por Santoro et al. (2004)
demonstrou que altos teores de tanino (fenóis encontrados em alguns extratos vegetais) na alimentação
das abelhas causa uma redução significativa sobre a longevidade das mesmas.
Barker (1990) cita que plantas que apresentam propriedades tóxicas para abelhas geralmente são
pouco visitadas pelas mesmas, podendo ser pouco prejudiciais para esses insetos. Entretanto, em períodos
de baixa disponibilidade de recursos, as abelhas podem coletar recursos mesmo em plantas tóxicas.
Dentre os recursos tóxicos para abelhas, encontra-se o pólen do barbatimão (Stryphnodendron spp.) que
segundo Alves et al. (1997), pode reduzir a longevidade das abelhas operárias pela metade e ocasionar a
doença denominada “Cria Ensacada Brasileira” (CEB).
Dessa forma, o objetivo dessa revisão é reunir informações sobre os efeitos do barbatimão
(Stryphnodendron spp.) para a apicultura e apresentar possíveis métodos para o controle e prevenção de
danos ocasionados pela toxicidade dessa planta sobre as abelhas Apis mellifera.

DESENVOLVIMENTO

O que é o Barbatimão?

O gênero Stryphnodendron spp. (Martius, 1837) é composto por árvores da família das
Fabáceas, sendo que cerca de 20 espécies já foram catalogadas. As árvores pertencentes a esse gênero são
conhecidas como barbatimão ou barba-de-timão (nome indígena com o significado de “árvore que
aperta”); já o nome Stryphnodendron vem do grego e significa “árvore do lenho duro” (Silva, 2012). Esse
gênero possui árvores com cascas espessas e é típico do Cerrado brasileiro e áreas de transição entre Mata
Atlântica e Cerrado, sendo comumente encontrado nos estados de Minas Gerais (MG), Bahia (BA), São
Paulo (SP), Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS) (Almeida et al., 1998).
Dentre as espécies de Stryphnodendron, destaca-se Stryphnodendron adstringens (Figura 1),
árvore que possui ampla distribuição no Cerrado, folhas compostas bipinadas que pode atingir 5m de
altura e 30cm de diâmetro (Felfili et al., 1999); e também a espécie Stryphnodendron polyphyllum
igualmente bem distribuída e com alto valor econômico na produção madeireira, farmacológica e
industrial (Scalon et al., 2014).

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Figura 1. A) Árvore do barbatimão (Stryphnodendron adstringens); B) Inflorescência de S. adstringens;
C) Folha de S. adstringens.
Fontes: (A) http://www.aplantadavez.com.br/2019/03/barbatimao-stryphnodendron-adstringens.html; (B,C) http://rubens-
plantasdobrasil.blogspot.com/2013/11/fabaceae-stryphnodendron-adstringens.html)

Usos terapêuticos do barbatimão

Segundo Pereira et al. (2013) o barbatimão é utilizado para diversas finalidades, dentre elas,
atuação como hemostático, antisséptico, antioxidante, anti-inflamatório, cicatrizante, antimicrobiano,
anti-hipertensivo, analgésico, antiedematogênico, antidiabético e também no tratamento de infecções
cutâneas. Devido aos altos teores de flavonoides e proantocianidinas, o barbatimão também tem sido
utilizado nas indústrias de couro e tintas, fazendo parte da matéria prima das tintas e como fonte de
taninos para abastecimento de curtumes (Fonseca & Librandi, 2008).
A Medicina Veterinária tem grande interesse no barbatimão devido ao seu alto potencial
cicatrizante em feridas cutâneas. O extrato da casca dessa árvore é a principal matéria-prima para
fabricação de cremes, pomadas e extratos fluídos, que visam à regeneração e cicatrização de tecidos
cutâneos (Eurides et al., 1996).
De acordo com Santos et al. (2002), a espécie Stryphnodendron adstringens é utilizada
extensivamente no tratamento de diarreias, problemas ginecológicos e também no tratamento de feridas
devido a sua capacidade curativa. Souza et al. (2007) demonstraram que o sabonete produzido com o
extrato da casca de S. adstringens possui capacidade antisséptica e alta estabilidade.
A casca do barbatimão apresenta alto teor taninos e essas substâncias possuem ação
antimicrobiana. Um estudo realizado por Pinho et al. (2012) descreveu efetividade antimicrobiana do
extrato hidroalcólico da casca de barbatimão sobre bactérias Staphylococcus aureus, demonstrando assim
uma possível alternativa no combate a resistência bacteriana.

O barbatimão: causador da Cria Ensacada Brasileira (CEB) na Apicultura


As abelhas Apis mellifera são insetos holometábolos que passam por cinco etapas de
desenvolvimento ontogênico: ovo, larva, pré-pupa, pupa até atingir a idade adulta (Winston, 2003).
Embora o barbatimão tenha importantes propriedades fitoterápicas, o pólen desta planta possui um efeito
desfavorável à apicultura, pois esse é causador da enfermidade conhecida como “Cria Ensacada
Brasileira” (Carvalho & Message, 2004).
A doença denominada Cria Ensacada é comumente encontrada em países asiáticos como
Tailândia, Índia, Paquistão e Nepal (Food and Agriculture Organization, 2006). Li et al (2019) citam que
desde 1913 quando foi relatado o primeiro caso de Cria Ensacada nos Estado Unidos, foram relatados
casos da doença que afeta a apicultura em diversas partes do mundo. Essa doença é causada pelo vírus

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SBV (Sac Brood Vírus) e se caracteriza pela mortalidade das larvas na fase de pré-pupa, coloração das
larvas que varia do amarelo ao marrom, e aparência sacular da pupa devido ao acúmulo de líquido
ecdisial (no qual o vírus de aloja) entre a cutícula e a epiderme da pupa em formação (Grabensteiner et
al., 2001).
No entanto, no Brasil os casos que apresentam sintomas semelhantes aos da Cria Ensacada, não
apresentaram contaminação com o vírus SBV (Castagnino et al., 2011). Segundo Carvalho & Message
(2004) a descoberta do responsável pela doença que se assemelhava a Cria Ensacada no país foi
inesperada, pois, inicialmente suspeitava-se de que a doença era causada pelo vírus SBV. Porém, mais
tarde foi verificado que o verdadeiro agente que levava as colônias a adoecerem com sintomas da Cria
Ensacada no país era o pólen do barbatimão (Stryphnodendron spp.), que levou a doença ser denominada
com Cria Ensacada Brasileira (CEB) (Message, 2002).
O pólen de duas espécies descritas como causadoras da doença no país são a S. adstringens e S.
polyphyllum (Carvalho & Message, 2004). Destaca-se que a espécie Dimorphandra mollis Benth.
(Fabaceae), conhecida como “falso barbatimão” também possui pólen tóxico capaz de matar abelhas
adultas, porém a toxicidade do falso barbatimão está relacionada à presença do flavonoide astilbina
(CINTRA et al., 2002).
De acordo com Pereira (2004), os sintomas da CEB são: perfurações nos favos de cria fechada,
morte dos indivíduos entre a fase de larva e pupa, formação de líquido ecdisial entre a ecdise e a epiderme
da larva em formação, e coloração cinza ou marrom das larvas/pupas (Figura 2).

Figura 2. Foto de pupas afetadas pela Cria Ensacada Brasileira. Nota-se a formação de líquido entre a
ecdise e a epiderme da larva em desenvolvimento (Castagnino, 2003).

A intoxicação ocorre a partir do momento em que as abelhas nutrizes utilizam o pólen do


barbatimão para alimentar as larvas. As larvas não conseguem se desenvolver completamente até a etapa
de pupa e ocorre acúmulo de líquido ecdisial entre sua epiderme e a última cutícula desenvolvida, sendo
que as larvas acabam por ficar em formato de sacos, dando assim o nome da doença (Castagnino et al.,
2011).
Estudo realizado por Pacheco (2007) com 1.436 apicultores do estado do Rio de Janeiro em
regiões com presença de Stryphnodendron spp., demonstrou que 61% dos apicultores relatavam perdas de
colmeias relacionadas à CEB. A estimativa em valores gira em torno de um milhão de reais perdidos
devido à doença, que afeta a produção e rentabilidade da apicultura (Pacheco, 2007). Um dos estados
mais atingidos pela CEB, segundo Pacheco et al. (2009) é o estado do Rio de Janeiro representando um
grave problema para os apicultores locais. Silva (2012) afirma que em outros estados e municípios da
região sudeste do Brasil também ocorrem muitas perdas de colônias em função da CEB. Um
levantamento da incidência e ocorrência da CEB no Parque Nacional da Chapada Diamantina (BA)
demonstrou que 49% dos apicultores já tiveram problemas causados pelo pólen do barbatimão
(Gramacho & Jesus, 2009).
Um experimento realizado por Silva (2012) testou diferentes concentrações do pólen de barbatimão
(1, 2 e 3% do pólen da planta incorporado ao alimento larval) sobre abelhas nativas (Meliponíneos) e
estas demonstraram diferentes respostas ao efeito tóxico da planta. Em Scaptotrigona aff. depilis [canudo]
não houve mortalidade das larvas nas três doses testadas. Para Nannotrigona testaceicornis [iraí] não
ocorreu mortalidade significativa na dose de 1% de inclusão que foi avaliada; já para Tetragonisca

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angustula [jataí] houve mortalidade significativa das crias na concentração de 1% de pólen de
barbatimão. Já para os testes realizados com abelhas A. mellifera, ocorreu mortalidade em todas as três
concentrações testadas. Esse estudo demonstra que a susceptibilidade aos efeitos tóxicos do barbatimão
podem variar em função da espécie de abelha devido à quantidade de enzimas detoxificantes presentes
nas larvas que recebem o alimento (Silva, 2012). Destaca-se que as abelhas A. mellifera são exóticas no
país e sua adaptação e resistência a plantas nativas brasileiras que produzem substâncias tóxicas pode ser
menor quando comparada as abelhas nativas.

Que estratégias podem reduzir os impactos da toxicidade do pólen de barbatimão na apicultura?

Estudo realizado por Castagnino et al. (2011), demonstrou que o fornecimento de substitutos de pólen
quinze dias antes da floração do barbatimão pode reduzir o consumo do pólen dessa planta pelas abelhas,
reduzindo a mortalidade das crias. O estudo demonstrou que 93,5% das crias que receberam o substituto
proteico eram viáveis, enquanto apenas 80,4% das crias das colônias que não receberam substituto
apresentaram viabilidade. Assim, o fornecimento de alimentação artificial proteica na época de floração
do barbatimão é uma alternativa viável para evitar os impactos negativos dessa planta para as colônias
(Castagnino et al., 2011).
Nye & Mackensen (1970) demonstram que a preferência das abelhas pelo pólen de uma determinada
espécie vegetal (no caso do estudo, a alfafa) é uma característica hereditária. Assim, uma possível
estratégia para evitar os danos ocasionados pela exposição das abelhas ao barbatimão seria iniciar um
programa de seleção genética de rainhas de enxames que não possuam preferência pela coleta do pólen
das plantas do gênero Stryphnodendron, evitando a intoxicação das abelhas. De acordo com Silva (2012),
outra possibilidade é selecionar colônias cujo as larvas sejam resistentes à toxicidade do pólen de
Stryphnodendron spp..
A prática da apicultura migratória que visa retirar os enxames de apiários instalados em regiões
com barbatimão durante a floração dessa espécie, também é uma prática que evita o contato intensivo das
abelhas com o pólen tóxico (Gramacho & De Jesus, 2009). Outra estratégia seria evitar a instalação de
apiários em regiões onde ocorrem muitas plantas do gênero Stryphnodendron spp.. Implantar apiários em
regiões com uma grande variedade polinífera também é uma estratégia importante, pois segundo Modro
(2006) o comportamento de coleta das abelhas é determinado principalmente pela disponibilidade de
recursos e pelas preferências de cada colmeia. Assim, em uma região com alta diversidade de plantas
espera-se que haja maior disponibilidade de pólen e as abelhas podem evitar a coleta de pólen de
barbatimão.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O pólen do barbatimão Stryphnodendron spp. é um sério problema para a produção apícola brasileira
realizada nas regiões de Cerrado e de transição com a Mata Atlântica, pois é responsável por ocasionar a
Cria Ensacada Brasileira. Essa doença se caracteriza por matar larvas de abelhas entre a fase de larva e
pupa, impedindo seu desenvolvimento. Entre as práticas que podem reduzir os impactos do barbatimão
destacam-se a instalação de apiários em regiões com poucas plantas dessa espécie e com uma grande
variedade polinífera; migração de enxames no período de floração da planta; fornecimento de
alimentação artificial proteica na época de floração da planta; e seleção de colônias que apresentem
preferência pela coleta de pólen em outras espécies de plantas e evitem a coleta de pólen de barbatimão.

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