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Tudo sobre
abundância, beneficiando criaçao
pequenos decomunidades
produtores, peixes rurais e assentados.
MATERIAL E MÉTODOS
Figura 10. Sistema de aquaponia montado inicialmente, composto por tubos de PVC
preenchidos com pedra brita n.º 3.
Figura 13. Concentração zero de amônia: condição para a água sair do sistema de
aquaponia e voltar a ser utilizada no sistema de criação de peixes.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Sistema de recirculação
Sistema de aquaponia
Para cada planta foi utilizado um pedaço de espuma com volume de 63 cm3,
cuja dimensões compreenderam: 3 cm de altura, 3 cm de largura e 7 cm de
comprimento. A densidade da espuma era de 0,021 g cm-3, com capacidade de
armazenar até 17,12 ml de água.
A Figura 23 mostra o aspecto da alface crespa no sistema de aquaponia
após 21 dias de transplante. Após 32 dias do transplante alguns pés foram colhidos
e levados ao laboratório para as análises comparativas (número de folhas, massa
seca e massa fresca). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com 2
tratamentos que correspondem aos substratos, e 6 repetições, totalizando 12
parcelas.Cada parcela foi constituída por 5 plantas, onde o espaçamento entre
linhas foi delimitado pela telha de cimento amianto, correspondendo a 18 cm e, 20
cm entre plantas. A unidade experimental foi representada por 3 plantas de cada
parcela, desprezando-se duas plantas de cada extremidade.
Com relação as características produtivas da alface aquapônica, são
apresentados na Tabela 3 as massas seca e fresca da parte aérea (g planta-1),
assim como a respectiva produtividade (t ha-1). A massa fresca e a massa seca da
parte aérea apresentaram diferença significativa entre os dois substratos utilizados,
com médias de 95,48 g planta-1 e 4,10 g planta-1, respectivamente, obtidas utilizando
EFP. Enquanto que utilizando PB3 os valores de massa fresca e massa seca da
parte aérea são 86,20 g planta-1 e 3,50 g planta-1, respectivamente. A produtividade
não apresentou diferença significativa, apesar da superioridade de 2,32 t ha -1
quando se utilizou EFP.
Tabela 3. Massa fresca da parte aérea (g planta -1), massa seca da parte aérea (g
planta-1) e produtividade (t ha-1).
Variáveis Analisadas
Tratamentos Massa Fresca Massa Seca da Produtividade
da Parte aérea Parte aérea
PB3 86,20 a 3,50 a 21,55 a
EFP 95,48 b 4,10 b 23,87 a
CV (%) 6,90 1,28 6,90
*Valores seguidos pela mesma letra na coluna não diferem em si, pelo teste
Bonferroni a 5 % de probabilidade.
O gasto médio mensal com energia elétrica e ração nos meses com
temperatura mais elevada, onde não foi necessário o uso de aquecimento, foi da
ordem de R$ 204,00. Nos meses mais frios (junho, julho e agosto), onde foi
necessário o uso do sistema de aquecimento, o gasto médio mensal se elevou para
R$ 445,00 devido ao consumo de energia elétrica da bomba de calor e do sistema
auxiliar, composto por uma resistência elétrica de 13 kW.
Pode-se verificar que o aquecimento foi o que mais pesou no custo
operacional do sistema intensivo, tendo em vista a região onde se encontra
implantado o projeto, com temperaturas muito próximas de zero no inverno,
inclusive, com geadas. Assim, além da bomba de calor, outras opções para
aquecimento foram avaliadas, como o uso de gás GLP e lenha.
No caso da lenha (Figura 9), ao invés do aquecimento da água, optou-se pelo
aquecimento do ar da estufa. Neste caso, foi utilizado um sistema simples, com
queima direta da lenha dentro da estufa, o qual evitou que a temperatura da água
atingisse valores inferiores a 23 ºC nos dias mais frios. Condição esta abaixo da
ideal, que é 26 ºC. Porém, melhor do que sem o aquecimento, onde a temperatura
poderia atingir valores menores. Fato que aconteceu em um dia onde a temperatura
ambiente esteve abaixo de 6 ºC, o que levou o congelamento do evaporador da
bomba de calor (Figura 10), afetando a sua capacidade, ocasionando a redução da
temperatura dos tanques para 15 ºC, o que foi quase fatal para a criação de peixes.
Figura 9. Queimador a lenha usado para aquecimento do ar da estufa no
inverno.
CONCLUSÕES
LITERATURA CITADA
JORDAN, R. A.; CORTEZ, L. A. B.; BALDASSIN JR, R.; NEVES FILHO, L. C.;
SILVEIRA JR, V.; SCORVO, J. D.; FRASCÁ-SCORVO, C. M. D.; RIGOLINO, M. G.;
TABATA, Y. A. Bomba de calor de duplo efeito térmico aplicada em um sistema com
recirculação de água para a criação de peixes tropicais e de águas frias. Anais do
XII Congresso Brasileiro de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento
e Tratamento do Ar. São Paulo, SP. 20 a 23 de setembro de 2011, p. 207- 221,
2011.