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RELATÓRIO DE GESTÃO DE
PRAIAS MARÍTIMAS URBANAS
ESPECIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO
3. Nome do(a) atual Gestor(a) Titular Municipal de Utilização de Praias: Maria Águeda Pontes Caminha Muniz
4. Nome do(a) atual Gestor(a) Substituto(a) Municipal de Utilização de Praias: Marina Cavalcante Hissa
Sim Não
6. O Município instituiu o Comitê Gestor da Orla, de que trata o inciso VI da Cláusula Terceira do TAGP?
Sim Não
Se sim, encaminhe a cópia do ato normativo que o instituiu via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no
formato: "UF_município_número do indicador"
Sim Não
Se sim, encaminhe a legislação na qual o PGI foi incorporado via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no
formato: "UF_município_número do indicador"
9. O já implementou alguma das ações previstas no Plano de Gestão Integrada da Orla Marítima (PGI)?
Sim Não
11. Houve substituição do(a) Gestor(a) Titular e/ou Substituto(a) neste ano?
Sim Não
Se sim, houve atualização no portal de serviços da SPU na internet conforme o prazo estipulado pelo TAGP?
Nota:
O prazo estipulado pelo TAGP é de até 5 (cinco) dias após a substituição.
Sim Não
20. O Município possui ações e/ou campanhas educativas para o uso responsável e seguro de praias?
Sim Não
Nota:
Plano de ordenamento é um instrumento não previsto na legislação brasileira que busca zonear a praia terrestre ou aquática, destinando áreas específicas
para determinadas atividades, impondo normas com relação à publicidade e ao comércio, dentre outras questões que melhoram o espaço público das praias.
Sim Não
22. Existe articulação entre instrumentos de planejamento e ordenamento territorial da área do TAGP?
Nota:
Por exemplo: articulação entre o Plano de Gestão Integrada da Orla - PGI, o Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro - PMGC , o Zoneamento Ecológico-Econômico
Costeiro - ZEEC, o Plano Diretor, o Código de Posturas, dentre outros.
O Plano de Gestão Integrado da Orla do Município de Fortaleza (PGI), proveniente do ano de 2006, foi recepcionado pela Lei Complementar nº 062
de 02 de fevereiro de 2009 que Institui o Plano Diretor do Município de Fortaleza. O Plano Diretor em seu macrozoneamento incluiu a Zona de Orla
e as Zonas Especiais do Projeto Orla.
De acordo com a Lei complementar nº 062/2009 (Plano diretor Participativo - PDPFOR): Art. 111 - A Zona da Orla (ZO) caracteriza-se por ser área
contígua à faixa de praia, que por suas características de solo, aspectos paisagísticos, potencialidades turísticas, e sua função na estrutura urbana,
exige parâmetros urbanísticos específicos.
Art. 144 - A Zona Especial do Projeto Orla (ZEPO) é a área de implementação do Plano de Gestão Integrada da Orla Marítima - Projeto Orla.
Sim Não
24. O Município possui espaço de fácil acesso para reclamações e denúncias referentes à área objeto do TAGP?
Sim Não
Se sim, especifique abaixo o local, telefone e/ou e-mail e os responsáveis por atender a estas reclamações e denúncias:
https://denuncia.agefis.fortaleza.ce.gov.br/
Sim Não
Se sim, qual a sua avaliação sobre a quantidade de fiscais que atuam na área objeto do TAGP?
0 = sem fiscais 1 = com fiscais, mas em número insuficiente 2 = com fiscais em número suficiente
26. Qual o endereço do sítio eletrônico institucional do Munícipio para divulgação das informações relativas às áreas objetos do TAGP?
https://urbanismoemeioambiente.fortaleza.ce.gov.br/
27. Estão disponíveis no sítio eletrônico institucional do Município as normas sobre uso e ocupação do solo?
Nota:
Por exemplo, o Plano Diretor Municipal, a Lei de Diretrizes Urbanísticas, dentre outros.
Sim Não
Se sim, informe abaixo o link específico no qual estes documentos estão disponibilizados:
https://urbanismoemeioambiente.fortaleza.ce.gov.br/urbanismo-e-meio-ambiente/124-plano-diretor-de-fortaleza-lei-n-62-2009
28. Estão disponíveis no sítio eletrônico institucional do Município os Códigos de Obras e de Posturas?
Sim Não
Se sim, informe abaixo o link específico no qual estes documentos estão disponibilizados:
https://urbanismoemeioambiente.fortaleza.ce.gov.br/infocidade/352-codigo-de-obras-e-posturas-2
29. Estão disponíveis no sítio eletrônico institucional do Município as legislações ambientais estaduais incidentes na área objeto do TAGP?
Sim Não
Se sim, informe abaixo o link específico no qual estes documentos estão disponibilizados:
https://urbanismoemeioambiente.fortaleza.ce.gov.br/urbanismo-e-meio-ambiente/420-legislacao-estadual-legislacao-ambiental
30. Estão disponíveis no sítio eletrônico institucional do Município as legislações ambientais municipais incidentes na área objeto do TAGP?
Sim Não
Se sim, informe abaixo o link específico no qual estes documentos estão disponibilizados:
https://urbanismoemeioambiente.fortaleza.ce.gov.br/infocidade/350-leis-municipais
31. Está disponível no sítio eletrônico institucional do Município o Plano de gestão local de ordenamento da orla, ou o Plano de Gestão Integrada
do Projeto Orla?
Se sim, informe abaixo o link específico no qual estes documentos estão disponibilizados:
https://urbanismoemeioambiente.fortaleza.ce.gov.br/projeto-orla
32. O Município permite a exploração econômica das praias objetos do TAGP por comércio ambulante com pontos fixos e não fixos?
Nota:
Ccomércios ambulantes com pontos fixos: quiosques, tendas, bares, dentre outros.
Comércios ambulantes com pontos não fixos: caixa térmica, carrinho de alimentos, artigos para praia, dentre outros.
Sim Não
Se sim, informe abaixo o link específico no qual estão disponibilizados os editais e resultados de licitações públicas para o ano avaliado :
33. Estão disponíveis no sítio eletrônico institucional do Município os contratos e termos vigentes firmados com terceiros na área objeto do TAGP?
Sim Não
Se sim, informe abaixo o link específico no qual estes documentos estão disponibilizados:
34. Estão disponíveis no sítio eletrônico institucional do Município as licenças ambientais referentes aos contratos e termos vigentes firmados
com terceiros na área objeto do TAGP?
Sim Não
Se sim, informe abaixo o link específico no qual estes documentos estão disponibilizados:
http://siafor.fortaleza.ce.gov.br/siafor/publico/mapa/licencas.jsf
Informe os nomes das praias sob gestão municipal abaixo: Informe as extensões das praias sob gestão municipal abaixo:
A Abreulândia km
B Sabiaguaba km
C Titanzinho/Farol km
D Mansa/Cais do Porto km
E Mucuripe km
F Meireles km
G Iracema km
H Leste Oeste km
I Pirambu km
J Colônia km
K Barra do Ceará km
L L km
M M km
N N km
O O km
P P km
Q Q km
R R km
S S km
T T km
U U km
V V km
W W km
X X km
Y Y km
Z Z km
AA AA km
AB AB km
AC AC km
AD AD km
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
Secretaria do Patrimônio da União (SPU)
RELATÓRIO DE GESTÃO DE
PRAIAS MARÍTIMAS URBANAS
AMBIENTAL
Sim Não
Se sim, especifique abaixo sua categoria, esfera de gestão e distância da praia em km:
Área de Proteção Ambiental da Sabiaguaba, Parque Natural Municipal das Dunas da Sabiaguaba e Área de Proteção Ambiental do Rio Pacoti.
Sim Não
Se sim, especifique abaixo os tipos de APPs presentes e suas áreas aproximadas em m²:
Sim Não
Classe B: orlas que apresentam de baixo a médio adensamento de construções e população residente, com indícios de ocupação recente, paisagens parcialmente
antropizadas e médio potencial de poluição, podendo incluir orlas de interesse especial. São trechos do litoral onde os usos são compatíveis com a conservação
da qualidade ambiental e os que tragam baixo potencial de impacto, devem ser estimulados.
Classe C: apresenta médio a alto adensamento de construções e populações residentes,com paisagens antropizadas, multiplicidade de usos e alto potencial de
poluição sanitária, estética, sonora e/ ou visual, podendo incluir orlas de interesse especial. São trechos de orla onde os usos não podem ser exigentes quanto
aos padrões de qualidade, sendo, portanto, locais com alto potencial impactante, inclusive para seus entornos.
Nota:
Por exemplo, avisos, sinalizações, centro de informações turísticas, materias digitais e/ou impressos, dentre outros.
Sim Não
Nota:
Por exemplo, estacionamento para veículos sobre a faixa de areia, dunas e/ou vegetação de restinga, ocupação não regulamentada da faixa de
areia por mesas e cadeiras de terceiros, uso da praia por ambulantes e/ou quiosques não autorizados, dentre outros.
Sim Não
7. O Município desenvolve ações de conscientização e capacitação sobre a problemática do Lixo no Mar para os comerciantes que
atuam nesta praia?
ACESSO PÚBLICO
Sim Não
Sim Não
Sim Não
11. Que tipo de estrutura existe para proteger as Áreas de Preservação Permanente (APPs) do pisoteamento
por pedestres, ambulantes e demais usuários?
Não há APPs nesta praia Passarelas suspensas sobre as APPs Delimitações de acessos entre as APPs Outras
Sim Não
Sim Não
Anual Sazonal Somente durante os finais de semana Outros Esta praia não possui guarda-vidas
Sim Não
16. Qual o tipo de coleta de resíduos sólidos existente na área objeto do TAGP?
A coleta de resíduos sólidos é realizada por domicílio através de caminhão compactador, excluindo os que são identificados como grandes
geradores de resídos, sendo estes os responsáveis por sua coleta.
Encaminhe fotos de comprovação via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
19. Qual o volume comportado por cada lixeira utilizada nesta praia? L
Sim Não
Sim Não
Semanal Quinzenal Mensal Anual Outros Esta praia não possui análise de balneabilidade
Nota (CETESB):
Má: praias classificadas como impróprias em porcentagem de tempo igual ou superior a 50% do ano.
Boa: praias próprias em 100% do ano, exceto as classificadas como excelentes em 100% do ano.
24. O Município realiza alguma ação para melhoria na qualidade da água para banho desta praia?
Sim Não Esta praia não é imprópria para banho Não há análise de balneabilidade nesta praia
29. Qual a densidade de ocupação média da faixa de areia nesta praia durante a alta temporada?
30. Neste ano, o Município autorizou o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas como barracas
e/ou quiosques fixos ou similares?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
31. Neste ano, o Município permitiu o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas como arenas ou palanques
para a prática de esportes, apresentações, práticas religiosas ou similares ?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
32. Neste ano, o Município autorizou o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas móveis?
Nota:
Por exemplo, tendas para aluguel de cadeiras e/ou guardas-sol, dentre outros.
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
33. Neste ano, o Município autorizou a construção de infraestruturas, tais como: banheiros, centros de visitantes, biblioteca
pública, dentre outros na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
Encaminhe um croqui simples da praia, por exemplo, uma imagem com visualização aérea, contendo a localização das estruturas
listadas nos indicadores 30 a 33 via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
34. Neste ano, foram realizadas obras de infraestrutura urbana, turística ou de interesse social na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
Sim Não
36. Houve cessão de uso da praia aos Estados, entidades sem fins lucrativos das áreas de educação, cultura, assistência social ou saúde
e às pessoas físicas ou jurídicas, em se tratando de interesse público ou social ou de aproveitamento econômico de interesse nacional?
Sim Não
Finalidade Beneficiado Número da cessão de uso Duração Pemissão gratuita (G) ou onerosa (O)?
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
Sim Não
Se sim, encaminhe fotos de comprovação das ações de publicidade existentes via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no
formato: "UF_município_praia_número do indicador"
38. Neste ano, foram apontadas irregularidades pela SPU a nível federal ou estadual na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
39. Indique o número de demolições realizadas neste ano na área objeto do TAGP: 0
40. Indique o número de remoções realizadas neste ano na área objeto do TAGP: 0
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
Secretaria do Patrimônio da União (SPU)
RELATÓRIO DE GESTÃO DE
PRAIAS MARÍTIMAS URBANAS
AMBIENTAL
Sim Não
Se sim, especifique abaixo sua categoria, esfera de gestão e distância da praia em km:
Área de Proteção Ambiental da Sabiaguaba, Parque Natural Municipal das Dunas da Sabiaguaba e Área de Proteção Ambiental do Rio Pacoti e
Parque Estadual do Rio Cocó.
Sim Não
Se sim, especifique abaixo os tipos de APPs presentes e suas áreas aproximadas em m²:
Sim Não
Classe B: orlas que apresentam de baixo a médio adensamento de construções e população residente, com indícios de ocupação recente, paisagens parcialmente
antropizadas e médio potencial de poluição, podendo incluir orlas de interesse especial. São trechos do litoral onde os usos são compatíveis com a conservação
da qualidade ambiental e os que tragam baixo potencial de impacto, devem ser estimulados.
Classe C: apresenta médio a alto adensamento de construções e populações residentes,com paisagens antropizadas, multiplicidade de usos e alto potencial de
poluição sanitária, estética, sonora e/ ou visual, podendo incluir orlas de interesse especial. São trechos de orla onde os usos não podem ser exigentes quanto
aos padrões de qualidade, sendo, portanto, locais com alto potencial impactante, inclusive para seus entornos.
Nota:
Por exemplo, avisos, sinalizações, centro de informações turísticas, materias digitais e/ou impressos, dentre outros.
Sim Não
Nota:
Por exemplo, estacionamento para veículos sobre a faixa de areia, dunas e/ou vegetação de restinga, ocupação não regulamentada da faixa de
areia por mesas e cadeiras de terceiros, uso da praia por ambulantes e/ou quiosques não autorizados, dentre outros.
Sim Não
7. O Município desenvolve ações de conscientização e capacitação sobre a problemática do Lixo no Mar para os comerciantes que
atuam nesta praia?
ACESSO PÚBLICO
Sim Não
Sim Não
Sim Não
11. Que tipo de estrutura existe para proteger as Áreas de Preservação Permanente (APPs) do pisoteamento
por pedestres, ambulantes e demais usuários?
Não há APPs nesta praia Passarelas suspensas sobre as APPs Delimitações de acessos entre as APPs Outras
Sim Não
Sim Não
Anual Sazonal Somente durante os finais de semana Outros Esta praia não possui guarda-vidas
Sim Não
16. Qual o tipo de coleta de resíduos sólidos existente na área objeto do TAGP?
A coleta de resíduos sólidos é realizada por domicílio através de caminhão compactador, excluindo os que são identificados como grandes
geradores de resídos, sendo estes os responsáveis por sua coleta.
Encaminhe fotos de comprovação via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
19. Qual o volume comportado por cada lixeira utilizada nesta praia? L
Sim Não
Sim Não
Semanal Quinzenal Mensal Anual Outros Esta praia não possui análise de balneabilidade
Nota (CETESB):
Má: praias classificadas como impróprias em porcentagem de tempo igual ou superior a 50% do ano.
Boa: praias próprias em 100% do ano, exceto as classificadas como excelentes em 100% do ano.
24. O Município realiza alguma ação para melhoria na qualidade da água para banho desta praia?
Sim Não Esta praia não é imprópria para banho Não há análise de balneabilidade nesta praia
29. Qual a densidade de ocupação média da faixa de areia nesta praia durante a alta temporada?
30. Neste ano, o Município autorizou o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas como barracas
e/ou quiosques fixos ou similares?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
31. Neste ano, o Município permitiu o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas como arenas ou palanques
para a prática de esportes, apresentações, práticas religiosas ou similares ?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
32. Neste ano, o Município autorizou o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas móveis?
Nota:
Por exemplo, tendas para aluguel de cadeiras e/ou guardas-sol, dentre outros.
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
33. Neste ano, o Município autorizou a construção de infraestruturas, tais como: banheiros, centros de visitantes, biblioteca
pública, dentre outros na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
Encaminhe um croqui simples da praia, por exemplo, uma imagem com visualização aérea, contendo a localização das estruturas
listadas nos indicadores 30 a 33 via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
34. Neste ano, foram realizadas obras de infraestrutura urbana, turística ou de interesse social na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
Sim Não
36. Houve cessão de uso da praia aos Estados, entidades sem fins lucrativos das áreas de educação, cultura, assistência social ou saúde
e às pessoas físicas ou jurídicas, em se tratando de interesse público ou social ou de aproveitamento econômico de interesse nacional?
Sim Não
Finalidade Beneficiado Número da cessão de uso Duração Pemissão gratuita (G) ou onerosa (O)?
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
Sim Não
Se sim, encaminhe fotos de comprovação das ações de publicidade existentes via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no
formato: "UF_município_praia_número do indicador"
38. Neste ano, foram apontadas irregularidades pela SPU a nível federal ou estadual na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
39. Indique o número de demolições realizadas neste ano na área objeto do TAGP: 0
40. Indique o número de remoções realizadas neste ano na área objeto do TAGP: 0
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
Secretaria do Patrimônio da União (SPU)
RELATÓRIO DE GESTÃO DE
PRAIAS MARÍTIMAS URBANAS
AMBIENTAL
Sim Não
Se sim, especifique abaixo sua categoria, esfera de gestão e distância da praia em km:
Sim Não
Se sim, especifique abaixo os tipos de APPs presentes e suas áreas aproximadas em m²:
Sim Não
Classe B: orlas que apresentam de baixo a médio adensamento de construções e população residente, com indícios de ocupação recente, paisagens parcialmente
antropizadas e médio potencial de poluição, podendo incluir orlas de interesse especial. São trechos do litoral onde os usos são compatíveis com a conservação
da qualidade ambiental e os que tragam baixo potencial de impacto, devem ser estimulados.
Classe C: apresenta médio a alto adensamento de construções e populações residentes,com paisagens antropizadas, multiplicidade de usos e alto potencial de
poluição sanitária, estética, sonora e/ ou visual, podendo incluir orlas de interesse especial. São trechos de orla onde os usos não podem ser exigentes quanto
aos padrões de qualidade, sendo, portanto, locais com alto potencial impactante, inclusive para seus entornos.
Nota:
Por exemplo, avisos, sinalizações, centro de informações turísticas, materias digitais e/ou impressos, dentre outros.
Sim Não
Nota:
Por exemplo, estacionamento para veículos sobre a faixa de areia, dunas e/ou vegetação de restinga, ocupação não regulamentada da faixa de
areia por mesas e cadeiras de terceiros, uso da praia por ambulantes e/ou quiosques não autorizados, dentre outros.
Sim Não
7. O Município desenvolve ações de conscientização e capacitação sobre a problemática do Lixo no Mar para os comerciantes que
atuam nesta praia?
ACESSO PÚBLICO
Sim Não
Sim Não
Sim Não
11. Que tipo de estrutura existe para proteger as Áreas de Preservação Permanente (APPs) do pisoteamento
por pedestres, ambulantes e demais usuários?
Não há APPs nesta praia Passarelas suspensas sobre as APPs Delimitações de acessos entre as APPs Outras
Sim Não
Sim Não
Anual Sazonal Somente durante os finais de semana Outros Esta praia não possui guarda-vidas
Sim Não
16. Qual o tipo de coleta de resíduos sólidos existente na área objeto do TAGP?
A coleta de resíduos sólidos é realizada por domicílio através de caminhão compactador, excluindo os que são identificados como grandes
geradores de resídos, sendo estes os responsáveis por sua coleta.
Encaminhe fotos de comprovação via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
19. Qual o volume comportado por cada lixeira utilizada nesta praia? L
Sim Não
Sim Não
Semanal Quinzenal Mensal Anual Outros Esta praia não possui análise de balneabilidade
Nota (CETESB):
Má: praias classificadas como impróprias em porcentagem de tempo igual ou superior a 50% do ano.
Boa: praias próprias em 100% do ano, exceto as classificadas como excelentes em 100% do ano.
24. O Município realiza alguma ação para melhoria na qualidade da água para banho desta praia?
Sim Não Esta praia não é imprópria para banho Não há análise de balneabilidade nesta praia
Aumento do índice de cobertura da rede de esgoto, fiscalização ambiental realizada em parceria SEUMA/AGEFIS/CAGECE, buscando erradicar ou
minimizar as irregularidades.
29. Qual a densidade de ocupação média da faixa de areia nesta praia durante a alta temporada?
30. Neste ano, o Município autorizou o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas como barracas
e/ou quiosques fixos ou similares?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
31. Neste ano, o Município permitiu o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas como arenas ou palanques
para a prática de esportes, apresentações, práticas religiosas ou similares ?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
32. Neste ano, o Município autorizou o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas móveis?
Nota:
Por exemplo, tendas para aluguel de cadeiras e/ou guardas-sol, dentre outros.
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
33. Neste ano, o Município autorizou a construção de infraestruturas, tais como: banheiros, centros de visitantes, biblioteca
pública, dentre outros na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
Encaminhe um croqui simples da praia, por exemplo, uma imagem com visualização aérea, contendo a localização das estruturas
listadas nos indicadores 30 a 33 via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
34. Neste ano, foram realizadas obras de infraestrutura urbana, turística ou de interesse social na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
Sim Não
36. Houve cessão de uso da praia aos Estados, entidades sem fins lucrativos das áreas de educação, cultura, assistência social ou saúde
e às pessoas físicas ou jurídicas, em se tratando de interesse público ou social ou de aproveitamento econômico de interesse nacional?
Sim Não
Finalidade Beneficiado Número da cessão de uso Duração Pemissão gratuita (G) ou onerosa (O)?
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
Sim Não
Se sim, encaminhe fotos de comprovação das ações de publicidade existentes via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no
formato: "UF_município_praia_número do indicador"
38. Neste ano, foram apontadas irregularidades pela SPU a nível federal ou estadual na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
39. Indique o número de demolições realizadas neste ano na área objeto do TAGP: 0
40. Indique o número de remoções realizadas neste ano na área objeto do TAGP: 0
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
Secretaria do Patrimônio da União (SPU)
RELATÓRIO DE GESTÃO DE
PRAIAS MARÍTIMAS URBANAS
AMBIENTAL
Sim Não
Se sim, especifique abaixo sua categoria, esfera de gestão e distância da praia em km:
Sim Não
Se sim, especifique abaixo os tipos de APPs presentes e suas áreas aproximadas em m²:
Sim Não
Classe B: orlas que apresentam de baixo a médio adensamento de construções e população residente, com indícios de ocupação recente, paisagens parcialmente
antropizadas e médio potencial de poluição, podendo incluir orlas de interesse especial. São trechos do litoral onde os usos são compatíveis com a conservação
da qualidade ambiental e os que tragam baixo potencial de impacto, devem ser estimulados.
Classe C: apresenta médio a alto adensamento de construções e populações residentes,com paisagens antropizadas, multiplicidade de usos e alto potencial de
poluição sanitária, estética, sonora e/ ou visual, podendo incluir orlas de interesse especial. São trechos de orla onde os usos não podem ser exigentes quanto
aos padrões de qualidade, sendo, portanto, locais com alto potencial impactante, inclusive para seus entornos.
Nota:
Por exemplo, avisos, sinalizações, centro de informações turísticas, materias digitais e/ou impressos, dentre outros.
Sim Não
Nota:
Por exemplo, estacionamento para veículos sobre a faixa de areia, dunas e/ou vegetação de restinga, ocupação não regulamentada da faixa de
areia por mesas e cadeiras de terceiros, uso da praia por ambulantes e/ou quiosques não autorizados, dentre outros.
Sim Não
7. O Município desenvolve ações de conscientização e capacitação sobre a problemática do Lixo no Mar para os comerciantes que
atuam nesta praia?
ACESSO PÚBLICO
Sim Não
Sim Não
Sim Não
11. Que tipo de estrutura existe para proteger as Áreas de Preservação Permanente (APPs) do pisoteamento
por pedestres, ambulantes e demais usuários?
Não há APPs nesta praia Passarelas suspensas sobre as APPs Delimitações de acessos entre as APPs Outras
Sim Não
Sim Não
Anual Sazonal Somente durante os finais de semana Outros Esta praia não possui guarda-vidas
Sim Não
16. Qual o tipo de coleta de resíduos sólidos existente na área objeto do TAGP?
Encaminhe fotos de comprovação via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
19. Qual o volume comportado por cada lixeira utilizada nesta praia? L
Sim Não
Sim Não
Semanal Quinzenal Mensal Anual Outros Esta praia não possui análise de balneabilidade
Nota (CETESB):
Má: praias classificadas como impróprias em porcentagem de tempo igual ou superior a 50% do ano.
Boa: praias próprias em 100% do ano, exceto as classificadas como excelentes em 100% do ano.
24. O Município realiza alguma ação para melhoria na qualidade da água para banho desta praia?
Sim Não Esta praia não é imprópria para banho Não há análise de balneabilidade nesta praia
29. Qual a densidade de ocupação média da faixa de areia nesta praia durante a alta temporada?
30. Neste ano, o Município autorizou o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas como barracas
e/ou quiosques fixos ou similares?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
31. Neste ano, o Município permitiu o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas como arenas ou palanques
para a prática de esportes, apresentações, práticas religiosas ou similares ?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
32. Neste ano, o Município autorizou o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas móveis?
Nota:
Por exemplo, tendas para aluguel de cadeiras e/ou guardas-sol, dentre outros.
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
33. Neste ano, o Município autorizou a construção de infraestruturas, tais como: banheiros, centros de visitantes, biblioteca
pública, dentre outros na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
Encaminhe um croqui simples da praia, por exemplo, uma imagem com visualização aérea, contendo a localização das estruturas
listadas nos indicadores 30 a 33 via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
34. Neste ano, foram realizadas obras de infraestrutura urbana, turística ou de interesse social na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
Sim Não
36. Houve cessão de uso da praia aos Estados, entidades sem fins lucrativos das áreas de educação, cultura, assistência social ou saúde
e às pessoas físicas ou jurídicas, em se tratando de interesse público ou social ou de aproveitamento econômico de interesse nacional?
Sim Não
Finalidade Beneficiado Número da cessão de uso Duração Pemissão gratuita (G) ou onerosa (O)?
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
Sim Não
Se sim, encaminhe fotos de comprovação das ações de publicidade existentes via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no
formato: "UF_município_praia_número do indicador"
38. Neste ano, foram apontadas irregularidades pela SPU a nível federal ou estadual na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
39. Indique o número de demolições realizadas neste ano na área objeto do TAGP: 0
40. Indique o número de remoções realizadas neste ano na área objeto do TAGP: 0
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
Secretaria do Patrimônio da União (SPU)
RELATÓRIO DE GESTÃO DE
PRAIAS MARÍTIMAS URBANAS
AMBIENTAL
Sim Não
Se sim, especifique abaixo sua categoria, esfera de gestão e distância da praia em km:
Sim Não
Se sim, especifique abaixo os tipos de APPs presentes e suas áreas aproximadas em m²:
Sim Não
Classe B: orlas que apresentam de baixo a médio adensamento de construções e população residente, com indícios de ocupação recente, paisagens parcialmente
antropizadas e médio potencial de poluição, podendo incluir orlas de interesse especial. São trechos do litoral onde os usos são compatíveis com a conservação
da qualidade ambiental e os que tragam baixo potencial de impacto, devem ser estimulados.
Classe C: apresenta médio a alto adensamento de construções e populações residentes,com paisagens antropizadas, multiplicidade de usos e alto potencial de
poluição sanitária, estética, sonora e/ ou visual, podendo incluir orlas de interesse especial. São trechos de orla onde os usos não podem ser exigentes quanto
aos padrões de qualidade, sendo, portanto, locais com alto potencial impactante, inclusive para seus entornos.
Nota:
Por exemplo, avisos, sinalizações, centro de informações turísticas, materias digitais e/ou impressos, dentre outros.
Sim Não
Nota:
Por exemplo, estacionamento para veículos sobre a faixa de areia, dunas e/ou vegetação de restinga, ocupação não regulamentada da faixa de
areia por mesas e cadeiras de terceiros, uso da praia por ambulantes e/ou quiosques não autorizados, dentre outros.
Sim Não
7. O Município desenvolve ações de conscientização e capacitação sobre a problemática do Lixo no Mar para os comerciantes que
atuam nesta praia?
ACESSO PÚBLICO
Sim Não
Sim Não
O acesso de portadores de necessidades especiais se dá através de faixa de pedreste, rampa e calçadão com piso podotátil.
Sim Não
11. Que tipo de estrutura existe para proteger as Áreas de Preservação Permanente (APPs) do pisoteamento
por pedestres, ambulantes e demais usuários?
Não há APPs nesta praia Passarelas suspensas sobre as APPs Delimitações de acessos entre as APPs Outras
Sim Não
O equipamento denominado Mercado dos Peixes possui 15 boxes destinados à comercialização de pescados mais uma área para degustação.
Sim Não
Anual Sazonal Somente durante os finais de semana Outros Esta praia não possui guarda-vidas
Sim Não
16. Qual o tipo de coleta de resíduos sólidos existente na área objeto do TAGP?
A coleta de resíduos sólidos é realizada por domicílio através de caminhão compactador, excluindo os que são identificados como grandes
geradores de resídos, sendo estes os responsáveis por sua coleta.
Encaminhe fotos de comprovação via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
19. Qual o volume comportado por cada lixeira utilizada nesta praia? L
Sim Não
Sim Não
Semanal Quinzenal Mensal Anual Outros Esta praia não possui análise de balneabilidade
Nota (CETESB):
Má: praias classificadas como impróprias em porcentagem de tempo igual ou superior a 50% do ano.
Boa: praias próprias em 100% do ano, exceto as classificadas como excelentes em 100% do ano.
24. O Município realiza alguma ação para melhoria na qualidade da água para banho desta praia?
Sim Não Esta praia não é imprópria para banho Não há análise de balneabilidade nesta praia
Ações de Educação Ambiental, aumento do índice de cobertura da rede de esgoto, fiscalização ambiental realizada em parceria
SEUMA/AGEFIS/CAGECE, buscando erradicar ou minimizar as irregularidades.
29. Qual a densidade de ocupação média da faixa de areia nesta praia durante a alta temporada?
30. Neste ano, o Município autorizou o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas como barracas
e/ou quiosques fixos ou similares?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
31. Neste ano, o Município permitiu o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas como arenas ou palanques
para a prática de esportes, apresentações, práticas religiosas ou similares ?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
32. Neste ano, o Município autorizou o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas móveis?
Nota:
Por exemplo, tendas para aluguel de cadeiras e/ou guardas-sol, dentre outros.
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
33. Neste ano, o Município autorizou a construção de infraestruturas, tais como: banheiros, centros de visitantes, biblioteca
pública, dentre outros na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
Encaminhe um croqui simples da praia, por exemplo, uma imagem com visualização aérea, contendo a localização das estruturas
listadas nos indicadores 30 a 33 via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
34. Neste ano, foram realizadas obras de infraestrutura urbana, turística ou de interesse social na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
Sim Não
36. Houve cessão de uso da praia aos Estados, entidades sem fins lucrativos das áreas de educação, cultura, assistência social ou saúde
e às pessoas físicas ou jurídicas, em se tratando de interesse público ou social ou de aproveitamento econômico de interesse nacional?
Sim Não
Finalidade Beneficiado Número da cessão de uso Duração Pemissão gratuita (G) ou onerosa (O)?
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
Sim Não
Se sim, encaminhe fotos de comprovação das ações de publicidade existentes via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no
formato: "UF_município_praia_número do indicador"
38. Neste ano, foram apontadas irregularidades pela SPU a nível federal ou estadual na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
39. Indique o número de demolições realizadas neste ano na área objeto do TAGP: 0
40. Indique o número de remoções realizadas neste ano na área objeto do TAGP: 0
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
Secretaria do Patrimônio da União (SPU)
RELATÓRIO DE GESTÃO DE
PRAIAS MARÍTIMAS URBANAS
AMBIENTAL
Sim Não
Se sim, especifique abaixo sua categoria, esfera de gestão e distância da praia em km:
Sim Não
Se sim, especifique abaixo os tipos de APPs presentes e suas áreas aproximadas em m²:
Sim Não
Classe B: orlas que apresentam de baixo a médio adensamento de construções e população residente, com indícios de ocupação recente, paisagens parcialmente
antropizadas e médio potencial de poluição, podendo incluir orlas de interesse especial. São trechos do litoral onde os usos são compatíveis com a conservação
da qualidade ambiental e os que tragam baixo potencial de impacto, devem ser estimulados.
Classe C: apresenta médio a alto adensamento de construções e populações residentes,com paisagens antropizadas, multiplicidade de usos e alto potencial de
poluição sanitária, estética, sonora e/ ou visual, podendo incluir orlas de interesse especial. São trechos de orla onde os usos não podem ser exigentes quanto
aos padrões de qualidade, sendo, portanto, locais com alto potencial impactante, inclusive para seus entornos.
Nota:
Por exemplo, avisos, sinalizações, centro de informações turísticas, materias digitais e/ou impressos, dentre outros.
Sim Não
Nota:
Por exemplo, estacionamento para veículos sobre a faixa de areia, dunas e/ou vegetação de restinga, ocupação não regulamentada da faixa de
areia por mesas e cadeiras de terceiros, uso da praia por ambulantes e/ou quiosques não autorizados, dentre outros.
Sim Não
7. O Município desenvolve ações de conscientização e capacitação sobre a problemática do Lixo no Mar para os comerciantes que
atuam nesta praia?
ACESSO PÚBLICO
Sim Não
Sim Não
O acesso de portadores de necessidades especiais se dá através de faixa de pedreste, rampa e calçadão com piso podotátil.
Sim Não
11. Que tipo de estrutura existe para proteger as Áreas de Preservação Permanente (APPs) do pisoteamento
por pedestres, ambulantes e demais usuários?
Não há APPs nesta praia Passarelas suspensas sobre as APPs Delimitações de acessos entre as APPs Outras
Sim Não
Sim Não
Anual Sazonal Somente durante os finais de semana Outros Esta praia não possui guarda-vidas
Sim Não
16. Qual o tipo de coleta de resíduos sólidos existente na área objeto do TAGP?
A coleta de resíduos sólidos é realizada por domicílio através de caminhão compactador, excluindo os que são identificados como grandes
geradores de resídos, sendo estes os responsáveis por sua coleta.
Encaminhe fotos de comprovação via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
19. Qual o volume comportado por cada lixeira utilizada nesta praia? L
Sim Não
Sim Não
Semanal Quinzenal Mensal Anual Outros Esta praia não possui análise de balneabilidade
Nota (CETESB):
Má: praias classificadas como impróprias em porcentagem de tempo igual ou superior a 50% do ano.
Boa: praias próprias em 100% do ano, exceto as classificadas como excelentes em 100% do ano.
24. O Município realiza alguma ação para melhoria na qualidade da água para banho desta praia?
Sim Não Esta praia não é imprópria para banho Não há análise de balneabilidade nesta praia
Ações de Educação Ambiental, aumento do índice de cobertura da rede de esgoto, fiscalização ambiental realizada em parceria
SEUMA/AGEFIS/CAGECE, buscando erradicar ou minimizar as irregularidades.
29. Qual a densidade de ocupação média da faixa de areia nesta praia durante a alta temporada?
30. Neste ano, o Município autorizou o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas como barracas
e/ou quiosques fixos ou similares?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
31. Neste ano, o Município permitiu o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas como arenas ou palanques
para a prática de esportes, apresentações, práticas religiosas ou similares ?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
32. Neste ano, o Município autorizou o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas móveis?
Nota:
Por exemplo, tendas para aluguel de cadeiras e/ou guardas-sol, dentre outros.
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
33. Neste ano, o Município autorizou a construção de infraestruturas, tais como: banheiros, centros de visitantes, biblioteca
pública, dentre outros na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
Encaminhe um croqui simples da praia, por exemplo, uma imagem com visualização aérea, contendo a localização das estruturas
listadas nos indicadores 30 a 33 via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
34. Neste ano, foram realizadas obras de infraestrutura urbana, turística ou de interesse social na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
Sim Não
36. Houve cessão de uso da praia aos Estados, entidades sem fins lucrativos das áreas de educação, cultura, assistência social ou saúde
e às pessoas físicas ou jurídicas, em se tratando de interesse público ou social ou de aproveitamento econômico de interesse nacional?
Sim Não
Finalidade Beneficiado Número da cessão de uso Duração Pemissão gratuita (G) ou onerosa (O)?
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
Sim Não
Se sim, encaminhe fotos de comprovação das ações de publicidade existentes via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no
formato: "UF_município_praia_número do indicador"
38. Neste ano, foram apontadas irregularidades pela SPU a nível federal ou estadual na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
39. Indique o número de demolições realizadas neste ano na área objeto do TAGP: 0
40. Indique o número de remoções realizadas neste ano na área objeto do TAGP: 0
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
Secretaria do Patrimônio da União (SPU)
RELATÓRIO DE GESTÃO DE
PRAIAS MARÍTIMAS URBANAS
AMBIENTAL
Sim Não
Se sim, especifique abaixo sua categoria, esfera de gestão e distância da praia em km:
Sim Não
Se sim, especifique abaixo os tipos de APPs presentes e suas áreas aproximadas em m²:
Sim Não
Classe B: orlas que apresentam de baixo a médio adensamento de construções e população residente, com indícios de ocupação recente, paisagens parcialmente
antropizadas e médio potencial de poluição, podendo incluir orlas de interesse especial. São trechos do litoral onde os usos são compatíveis com a conservação
da qualidade ambiental e os que tragam baixo potencial de impacto, devem ser estimulados.
Classe C: apresenta médio a alto adensamento de construções e populações residentes,com paisagens antropizadas, multiplicidade de usos e alto potencial de
poluição sanitária, estética, sonora e/ ou visual, podendo incluir orlas de interesse especial. São trechos de orla onde os usos não podem ser exigentes quanto
aos padrões de qualidade, sendo, portanto, locais com alto potencial impactante, inclusive para seus entornos.
Nota:
Por exemplo, avisos, sinalizações, centro de informações turísticas, materias digitais e/ou impressos, dentre outros.
Sim Não
Nota:
Por exemplo, estacionamento para veículos sobre a faixa de areia, dunas e/ou vegetação de restinga, ocupação não regulamentada da faixa de
areia por mesas e cadeiras de terceiros, uso da praia por ambulantes e/ou quiosques não autorizados, dentre outros.
Sim Não
7. O Município desenvolve ações de conscientização e capacitação sobre a problemática do Lixo no Mar para os comerciantes que
atuam nesta praia?
ACESSO PÚBLICO
Sim Não
Sim Não
O acesso de portadores de necessidades especiais se dá através de faixa de pedreste, rampa e calçadão com piso podotátil.
Sim Não
11. Que tipo de estrutura existe para proteger as Áreas de Preservação Permanente (APPs) do pisoteamento
por pedestres, ambulantes e demais usuários?
Não há APPs nesta praia Passarelas suspensas sobre as APPs Delimitações de acessos entre as APPs Outras
Sim Não
Sim Não
Anual Sazonal Somente durante os finais de semana Outros Esta praia não possui guarda-vidas
Sim Não
16. Qual o tipo de coleta de resíduos sólidos existente na área objeto do TAGP?
A coleta de resíduos sólidos é realizada por domicílio através de caminhão compactador, excluindo os que são identificados como grandes
geradores de resídos, sendo estes os responsáveis por sua coleta.
Encaminhe fotos de comprovação via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
19. Qual o volume comportado por cada lixeira utilizada nesta praia? L
Sim Não
Varredeira de praia.
Sim Não
Semanal Quinzenal Mensal Anual Outros Esta praia não possui análise de balneabilidade
Nota (CETESB):
Má: praias classificadas como impróprias em porcentagem de tempo igual ou superior a 50% do ano.
Boa: praias próprias em 100% do ano, exceto as classificadas como excelentes em 100% do ano.
24. O Município realiza alguma ação para melhoria na qualidade da água para banho desta praia?
Sim Não Esta praia não é imprópria para banho Não há análise de balneabilidade nesta praia
Ações de Educação Ambiental, aumento do índice de cobertura da rede de esgoto, fiscalização ambiental realizada em parceria
SEUMA/AGEFIS/CAGECE, buscando erradicar ou minimizar as irregularidades.
29. Qual a densidade de ocupação média da faixa de areia nesta praia durante a alta temporada?
30. Neste ano, o Município autorizou o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas como barracas
e/ou quiosques fixos ou similares?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
31. Neste ano, o Município permitiu o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas como arenas ou palanques
para a prática de esportes, apresentações, práticas religiosas ou similares ?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
32. Neste ano, o Município autorizou o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas móveis?
Nota:
Por exemplo, tendas para aluguel de cadeiras e/ou guardas-sol, dentre outros.
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
33. Neste ano, o Município autorizou a construção de infraestruturas, tais como: banheiros, centros de visitantes, biblioteca
pública, dentre outros na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
Encaminhe um croqui simples da praia, por exemplo, uma imagem com visualização aérea, contendo a localização das estruturas
listadas nos indicadores 30 a 33 via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
34. Neste ano, foram realizadas obras de infraestrutura urbana, turística ou de interesse social na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
Sim Não
36. Houve cessão de uso da praia aos Estados, entidades sem fins lucrativos das áreas de educação, cultura, assistência social ou saúde
e às pessoas físicas ou jurídicas, em se tratando de interesse público ou social ou de aproveitamento econômico de interesse nacional?
Sim Não
Finalidade Beneficiado Número da cessão de uso Duração Pemissão gratuita (G) ou onerosa (O)?
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
Sim Não
Se sim, encaminhe fotos de comprovação das ações de publicidade existentes via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no
formato: "UF_município_praia_número do indicador"
38. Neste ano, foram apontadas irregularidades pela SPU a nível federal ou estadual na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
39. Indique o número de demolições realizadas neste ano na área objeto do TAGP: 0
40. Indique o número de remoções realizadas neste ano na área objeto do TAGP: 0
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
Secretaria do Patrimônio da União (SPU)
RELATÓRIO DE GESTÃO DE
PRAIAS MARÍTIMAS URBANAS
AMBIENTAL
Sim Não
Se sim, especifique abaixo sua categoria, esfera de gestão e distância da praia em km:
Sim Não
Se sim, especifique abaixo os tipos de APPs presentes e suas áreas aproximadas em m²:
Sim Não
Classe B: orlas que apresentam de baixo a médio adensamento de construções e população residente, com indícios de ocupação recente, paisagens parcialmente
antropizadas e médio potencial de poluição, podendo incluir orlas de interesse especial. São trechos do litoral onde os usos são compatíveis com a conservação
da qualidade ambiental e os que tragam baixo potencial de impacto, devem ser estimulados.
Classe C: apresenta médio a alto adensamento de construções e populações residentes,com paisagens antropizadas, multiplicidade de usos e alto potencial de
poluição sanitária, estética, sonora e/ ou visual, podendo incluir orlas de interesse especial. São trechos de orla onde os usos não podem ser exigentes quanto
aos padrões de qualidade, sendo, portanto, locais com alto potencial impactante, inclusive para seus entornos.
Nota:
Por exemplo, avisos, sinalizações, centro de informações turísticas, materias digitais e/ou impressos, dentre outros.
Sim Não
Nota:
Por exemplo, estacionamento para veículos sobre a faixa de areia, dunas e/ou vegetação de restinga, ocupação não regulamentada da faixa de
areia por mesas e cadeiras de terceiros, uso da praia por ambulantes e/ou quiosques não autorizados, dentre outros.
Sim Não
7. O Município desenvolve ações de conscientização e capacitação sobre a problemática do Lixo no Mar para os comerciantes que
atuam nesta praia?
ACESSO PÚBLICO
Sim Não
Sim Não
Sim Não
11. Que tipo de estrutura existe para proteger as Áreas de Preservação Permanente (APPs) do pisoteamento
por pedestres, ambulantes e demais usuários?
Não há APPs nesta praia Passarelas suspensas sobre as APPs Delimitações de acessos entre as APPs Outras
Sim Não
Sim Não
Anual Sazonal Somente durante os finais de semana Outros Esta praia não possui guarda-vidas
Sim Não
16. Qual o tipo de coleta de resíduos sólidos existente na área objeto do TAGP?
A coleta de resíduos sólidos é realizada por domicílio através de caminhão compactador, excluindo os que são identificados como grandes
geradores de resídos, sendo estes os responsáveis por sua coleta.
Encaminhe fotos de comprovação via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
19. Qual o volume comportado por cada lixeira utilizada nesta praia? L
Sim Não
Sim Não
Semanal Quinzenal Mensal Anual Outros Esta praia não possui análise de balneabilidade
Nota (CETESB):
Má: praias classificadas como impróprias em porcentagem de tempo igual ou superior a 50% do ano.
Boa: praias próprias em 100% do ano, exceto as classificadas como excelentes em 100% do ano.
24. O Município realiza alguma ação para melhoria na qualidade da água para banho desta praia?
Sim Não Esta praia não é imprópria para banho Não há análise de balneabilidade nesta praia
Aumento do índice de cobertura da rede de esgoto, fiscalização ambiental realizada em parceria SEUMA/AGEFIS/CAGECE, buscando erradicar ou
minimizar as irregularidades.
29. Qual a densidade de ocupação média da faixa de areia nesta praia durante a alta temporada?
30. Neste ano, o Município autorizou o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas como barracas
e/ou quiosques fixos ou similares?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
31. Neste ano, o Município permitiu o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas como arenas ou palanques
para a prática de esportes, apresentações, práticas religiosas ou similares ?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
32. Neste ano, o Município autorizou o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas móveis?
Nota:
Por exemplo, tendas para aluguel de cadeiras e/ou guardas-sol, dentre outros.
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
33. Neste ano, o Município autorizou a construção de infraestruturas, tais como: banheiros, centros de visitantes, biblioteca
pública, dentre outros na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
Encaminhe um croqui simples da praia, por exemplo, uma imagem com visualização aérea, contendo a localização das estruturas
listadas nos indicadores 30 a 33 via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
34. Neste ano, foram realizadas obras de infraestrutura urbana, turística ou de interesse social na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
Sim Não
36. Houve cessão de uso da praia aos Estados, entidades sem fins lucrativos das áreas de educação, cultura, assistência social ou saúde
e às pessoas físicas ou jurídicas, em se tratando de interesse público ou social ou de aproveitamento econômico de interesse nacional?
Sim Não
Finalidade Beneficiado Número da cessão de uso Duração Pemissão gratuita (G) ou onerosa (O)?
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
Sim Não
Se sim, encaminhe fotos de comprovação das ações de publicidade existentes via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no
formato: "UF_município_praia_número do indicador"
38. Neste ano, foram apontadas irregularidades pela SPU a nível federal ou estadual na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
39. Indique o número de demolições realizadas neste ano na área objeto do TAGP: 0
40. Indique o número de remoções realizadas neste ano na área objeto do TAGP: 0
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
Secretaria do Patrimônio da União (SPU)
RELATÓRIO DE GESTÃO DE
PRAIAS MARÍTIMAS URBANAS
AMBIENTAL
Sim Não
Se sim, especifique abaixo sua categoria, esfera de gestão e distância da praia em km:
Sim Não
Se sim, especifique abaixo os tipos de APPs presentes e suas áreas aproximadas em m²:
Sim Não
Classe B: orlas que apresentam de baixo a médio adensamento de construções e população residente, com indícios de ocupação recente, paisagens parcialmente
antropizadas e médio potencial de poluição, podendo incluir orlas de interesse especial. São trechos do litoral onde os usos são compatíveis com a conservação
da qualidade ambiental e os que tragam baixo potencial de impacto, devem ser estimulados.
Classe C: apresenta médio a alto adensamento de construções e populações residentes,com paisagens antropizadas, multiplicidade de usos e alto potencial de
poluição sanitária, estética, sonora e/ ou visual, podendo incluir orlas de interesse especial. São trechos de orla onde os usos não podem ser exigentes quanto
aos padrões de qualidade, sendo, portanto, locais com alto potencial impactante, inclusive para seus entornos.
Nota:
Por exemplo, avisos, sinalizações, centro de informações turísticas, materias digitais e/ou impressos, dentre outros.
Sim Não
Nota:
Por exemplo, estacionamento para veículos sobre a faixa de areia, dunas e/ou vegetação de restinga, ocupação não regulamentada da faixa de
areia por mesas e cadeiras de terceiros, uso da praia por ambulantes e/ou quiosques não autorizados, dentre outros.
Sim Não
7. O Município desenvolve ações de conscientização e capacitação sobre a problemática do Lixo no Mar para os comerciantes que
atuam nesta praia?
ACESSO PÚBLICO
Sim Não
Sim Não
Sim Não
11. Que tipo de estrutura existe para proteger as Áreas de Preservação Permanente (APPs) do pisoteamento
por pedestres, ambulantes e demais usuários?
Não há APPs nesta praia Passarelas suspensas sobre as APPs Delimitações de acessos entre as APPs Outras
Sim Não
Sim Não
Anual Sazonal Somente durante os finais de semana Outros Esta praia não possui guarda-vidas
Sim Não
16. Qual o tipo de coleta de resíduos sólidos existente na área objeto do TAGP?
A coleta de resíduos sólidos é realizada por domicílio através de caminhão compactador, excluindo os que são identificados como grandes
geradores de resídos, sendo estes os responsáveis por sua coleta.
Encaminhe fotos de comprovação via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
19. Qual o volume comportado por cada lixeira utilizada nesta praia? L
Sim Não
Sim Não
Semanal Quinzenal Mensal Anual Outros Esta praia não possui análise de balneabilidade
Nota (CETESB):
Má: praias classificadas como impróprias em porcentagem de tempo igual ou superior a 50% do ano.
Boa: praias próprias em 100% do ano, exceto as classificadas como excelentes em 100% do ano.
24. O Município realiza alguma ação para melhoria na qualidade da água para banho desta praia?
Sim Não Esta praia não é imprópria para banho Não há análise de balneabilidade nesta praia
Ações de Educação Ambiental, aumento do índice de cobertura da rede de esgoto, fiscalização ambiental realizada em parceria
SEUMA/AGEFIS/CAGECE, buscando erradicar ou minimizar as irregularidades.
29. Qual a densidade de ocupação média da faixa de areia nesta praia durante a alta temporada?
30. Neste ano, o Município autorizou o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas como barracas
e/ou quiosques fixos ou similares?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
31. Neste ano, o Município permitiu o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas como arenas ou palanques
para a prática de esportes, apresentações, práticas religiosas ou similares ?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
32. Neste ano, o Município autorizou o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas móveis?
Nota:
Por exemplo, tendas para aluguel de cadeiras e/ou guardas-sol, dentre outros.
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
33. Neste ano, o Município autorizou a construção de infraestruturas, tais como: banheiros, centros de visitantes, biblioteca
pública, dentre outros na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
Encaminhe um croqui simples da praia, por exemplo, uma imagem com visualização aérea, contendo a localização das estruturas
listadas nos indicadores 30 a 33 via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
34. Neste ano, foram realizadas obras de infraestrutura urbana, turística ou de interesse social na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
Sim Não
36. Houve cessão de uso da praia aos Estados, entidades sem fins lucrativos das áreas de educação, cultura, assistência social ou saúde
e às pessoas físicas ou jurídicas, em se tratando de interesse público ou social ou de aproveitamento econômico de interesse nacional?
Sim Não
Finalidade Beneficiado Número da cessão de uso Duração Pemissão gratuita (G) ou onerosa (O)?
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
Sim Não
Se sim, encaminhe fotos de comprovação das ações de publicidade existentes via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no
formato: "UF_município_praia_número do indicador"
38. Neste ano, foram apontadas irregularidades pela SPU a nível federal ou estadual na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
39. Indique o número de demolições realizadas neste ano na área objeto do TAGP: 0
40. Indique o número de remoções realizadas neste ano na área objeto do TAGP: 0
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
Secretaria do Patrimônio da União (SPU)
RELATÓRIO DE GESTÃO DE
PRAIAS MARÍTIMAS URBANAS
AMBIENTAL
Sim Não
Se sim, especifique abaixo sua categoria, esfera de gestão e distância da praia em km:
Sim Não
Se sim, especifique abaixo os tipos de APPs presentes e suas áreas aproximadas em m²:
Sim Não
Classe B: orlas que apresentam de baixo a médio adensamento de construções e população residente, com indícios de ocupação recente, paisagens parcialmente
antropizadas e médio potencial de poluição, podendo incluir orlas de interesse especial. São trechos do litoral onde os usos são compatíveis com a conservação
da qualidade ambiental e os que tragam baixo potencial de impacto, devem ser estimulados.
Classe C: apresenta médio a alto adensamento de construções e populações residentes,com paisagens antropizadas, multiplicidade de usos e alto potencial de
poluição sanitária, estética, sonora e/ ou visual, podendo incluir orlas de interesse especial. São trechos de orla onde os usos não podem ser exigentes quanto
aos padrões de qualidade, sendo, portanto, locais com alto potencial impactante, inclusive para seus entornos.
Nota:
Por exemplo, avisos, sinalizações, centro de informações turísticas, materias digitais e/ou impressos, dentre outros.
Sim Não
Nota:
Por exemplo, estacionamento para veículos sobre a faixa de areia, dunas e/ou vegetação de restinga, ocupação não regulamentada da faixa de
areia por mesas e cadeiras de terceiros, uso da praia por ambulantes e/ou quiosques não autorizados, dentre outros.
Sim Não
7. O Município desenvolve ações de conscientização e capacitação sobre a problemática do Lixo no Mar para os comerciantes que
atuam nesta praia?
ACESSO PÚBLICO
Sim Não
Sim Não
O acesso de portadores de necessidades especiais se dá através de faixa de pedreste, rampa e calçadão com piso podotátil.
Sim Não
11. Que tipo de estrutura existe para proteger as Áreas de Preservação Permanente (APPs) do pisoteamento
por pedestres, ambulantes e demais usuários?
Não há APPs nesta praia Passarelas suspensas sobre as APPs Delimitações de acessos entre as APPs Outras
Sim Não
Sim Não
Anual Sazonal Somente durante os finais de semana Outros Esta praia não possui guarda-vidas
Sim Não
16. Qual o tipo de coleta de resíduos sólidos existente na área objeto do TAGP?
A coleta de resíduos sólidos é realizada por domicílio através de caminhão compactador, excluindo os que são identificados como grandes
geradores de resídos, sendo estes os responsáveis por sua coleta.
Encaminhe fotos de comprovação via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
19. Qual o volume comportado por cada lixeira utilizada nesta praia? L
Sim Não
Sim Não
Semanal Quinzenal Mensal Anual Outros Esta praia não possui análise de balneabilidade
Nota (CETESB):
Má: praias classificadas como impróprias em porcentagem de tempo igual ou superior a 50% do ano.
Boa: praias próprias em 100% do ano, exceto as classificadas como excelentes em 100% do ano.
24. O Município realiza alguma ação para melhoria na qualidade da água para banho desta praia?
Sim Não Esta praia não é imprópria para banho Não há análise de balneabilidade nesta praia
Ações de Educação Ambiental, aumento do índice de cobertura da rede de esgoto, fiscalização ambiental realizada em parceria
SEUMA/AGEFIS/CAGECE, buscando erradicar ou minimizar as irregularidades.
29. Qual a densidade de ocupação média da faixa de areia nesta praia durante a alta temporada?
30. Neste ano, o Município autorizou o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas como barracas
e/ou quiosques fixos ou similares?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
31. Neste ano, o Município permitiu o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas como arenas ou palanques
para a prática de esportes, apresentações, práticas religiosas ou similares ?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
32. Neste ano, o Município autorizou o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas móveis?
Nota:
Por exemplo, tendas para aluguel de cadeiras e/ou guardas-sol, dentre outros.
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
33. Neste ano, o Município autorizou a construção de infraestruturas, tais como: banheiros, centros de visitantes, biblioteca
pública, dentre outros na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
Encaminhe um croqui simples da praia, por exemplo, uma imagem com visualização aérea, contendo a localização das estruturas
listadas nos indicadores 30 a 33 via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
34. Neste ano, foram realizadas obras de infraestrutura urbana, turística ou de interesse social na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
Sim Não
36. Houve cessão de uso da praia aos Estados, entidades sem fins lucrativos das áreas de educação, cultura, assistência social ou saúde
e às pessoas físicas ou jurídicas, em se tratando de interesse público ou social ou de aproveitamento econômico de interesse nacional?
Sim Não
Finalidade Beneficiado Número da cessão de uso Duração Pemissão gratuita (G) ou onerosa (O)?
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
Sim Não
Se sim, encaminhe fotos de comprovação das ações de publicidade existentes via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no
formato: "UF_município_praia_número do indicador"
38. Neste ano, foram apontadas irregularidades pela SPU a nível federal ou estadual na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
39. Indique o número de demolições realizadas neste ano na área objeto do TAGP: 0
40. Indique o número de remoções realizadas neste ano na área objeto do TAGP: 0
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
Secretaria do Patrimônio da União (SPU)
RELATÓRIO DE GESTÃO DE
PRAIAS MARÍTIMAS URBANAS
AMBIENTAL
Sim Não
Se sim, especifique abaixo sua categoria, esfera de gestão e distância da praia em km:
Sim Não
Se sim, especifique abaixo os tipos de APPs presentes e suas áreas aproximadas em m²:
Sim Não
Classe B: orlas que apresentam de baixo a médio adensamento de construções e população residente, com indícios de ocupação recente, paisagens parcialmente
antropizadas e médio potencial de poluição, podendo incluir orlas de interesse especial. São trechos do litoral onde os usos são compatíveis com a conservação
da qualidade ambiental e os que tragam baixo potencial de impacto, devem ser estimulados.
Classe C: apresenta médio a alto adensamento de construções e populações residentes,com paisagens antropizadas, multiplicidade de usos e alto potencial de
poluição sanitária, estética, sonora e/ ou visual, podendo incluir orlas de interesse especial. São trechos de orla onde os usos não podem ser exigentes quanto
aos padrões de qualidade, sendo, portanto, locais com alto potencial impactante, inclusive para seus entornos.
Nota:
Por exemplo, avisos, sinalizações, centro de informações turísticas, materias digitais e/ou impressos, dentre outros.
Sim Não
Nota:
Por exemplo, estacionamento para veículos sobre a faixa de areia, dunas e/ou vegetação de restinga, ocupação não regulamentada da faixa de
areia por mesas e cadeiras de terceiros, uso da praia por ambulantes e/ou quiosques não autorizados, dentre outros.
Sim Não
7. O Município desenvolve ações de conscientização e capacitação sobre a problemática do Lixo no Mar para os comerciantes que
atuam nesta praia?
ACESSO PÚBLICO
Sim Não
Sim Não
O acesso de portadores de necessidades especiais se dá através de faixa de pedreste, rampa e calçadão com piso podotátil. Obs: parcialmente.
Sim Não
11. Que tipo de estrutura existe para proteger as Áreas de Preservação Permanente (APPs) do pisoteamento
por pedestres, ambulantes e demais usuários?
Não há APPs nesta praia Passarelas suspensas sobre as APPs Delimitações de acessos entre as APPs Outras
Sim Não
Sim Não
Anual Sazonal Somente durante os finais de semana Outros Esta praia não possui guarda-vidas
Sim Não
16. Qual o tipo de coleta de resíduos sólidos existente na área objeto do TAGP?
A coleta de resíduos sólidos é realizada por domicílio através de caminhão compactador, excluindo os que são identificados como grandes
geradores de resídos, sendo estes os responsáveis por sua coleta.
Encaminhe fotos de comprovação via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
19. Qual o volume comportado por cada lixeira utilizada nesta praia? L
Sim Não
Sim Não
Semanal Quinzenal Mensal Anual Outros Esta praia não possui análise de balneabilidade
Nota (CETESB):
Má: praias classificadas como impróprias em porcentagem de tempo igual ou superior a 50% do ano.
Boa: praias próprias em 100% do ano, exceto as classificadas como excelentes em 100% do ano.
24. O Município realiza alguma ação para melhoria na qualidade da água para banho desta praia?
Sim Não Esta praia não é imprópria para banho Não há análise de balneabilidade nesta praia
Ações de educação ambiental, aumento do índice de cobertura da rede de esgoto, fiscalização ambiental realizada em parceria
SEUMA/AGEFIS/CAGECE, buscando erradicar ou minimizar as irregularidades.
29. Qual a densidade de ocupação média da faixa de areia nesta praia durante a alta temporada?
30. Neste ano, o Município autorizou o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas como barracas
e/ou quiosques fixos ou similares?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
31. Neste ano, o Município permitiu o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas como arenas ou palanques
para a prática de esportes, apresentações, práticas religiosas ou similares ?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
32. Neste ano, o Município autorizou o uso desta praia, área de bem de uso comum do povo,por estruturas móveis?
Nota:
Por exemplo, tendas para aluguel de cadeiras e/ou guardas-sol, dentre outros.
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
33. Neste ano, o Município autorizou a construção de infraestruturas, tais como: banheiros, centros de visitantes, biblioteca
pública, dentre outros na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
Encaminhe um croqui simples da praia, por exemplo, uma imagem com visualização aérea, contendo a localização das estruturas
listadas nos indicadores 30 a 33 via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
34. Neste ano, foram realizadas obras de infraestrutura urbana, turística ou de interesse social na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
Sim Não
36. Houve cessão de uso da praia aos Estados, entidades sem fins lucrativos das áreas de educação, cultura, assistência social ou saúde
e às pessoas físicas ou jurídicas, em se tratando de interesse público ou social ou de aproveitamento econômico de interesse nacional?
Sim Não
Finalidade Beneficiado Número da cessão de uso Duração Pemissão gratuita (G) ou onerosa (O)?
Nota:
Se houver necessidade de mais espaço para preenchimento, encaminhe tabela com as mesmas informações via e-mail à SPU (nugep-spu@planejamento.gov.br )
no formato: "UF_município_praia_número do indicador"
Sim Não
Se sim, encaminhe fotos de comprovação das ações de publicidade existentes via e-mail à SPU ( nugep-spu@planejamento.gov.br ) no
formato: "UF_município_praia_número do indicador"
38. Neste ano, foram apontadas irregularidades pela SPU a nível federal ou estadual na área objeto do TAGP desta praia?
Sim Não
39. Indique o número de demolições realizadas neste ano na área objeto do TAGP: 0
40. Indique o número de remoções realizadas neste ano na área objeto do TAGP: 0
PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA
SECRETARIA MUNCIPAL DE URBANISMO E MEIO AMBIENTE - SEUMA
FORTALEZA
2018
PREFEITO MUNICIPAL DE FORTALEZA
Roberto Cláudio Rodrigues Bezerra
CONTRIBUIÇÃO TÉCNICA
Astrid Câmera Bezerra - Arquiteta e Urbanista - SEUMA
Felipe Saraiva Leão Vitoriano - Arquiteto e Urbanista - SEUMA
Fernanda Frota Barroso - Arquiteta e Urbanista - SEUMA
Francisco de Assis Cavalcanti Bezerra - Engenheiro Civil - SEINF
Francisco Diego Domingues Daniel - Arquiteto e Urbanista - SEUMA
Georgia Magalhães Albuquerque Aranha - Advogada - SEUMA
Gizella Melo Gomes - Arquiteta e Urbanista - SEUMA
Ivan Dias Aguiar de Carvalho - Geólogo - SEUMA
Marina Cavalcante Hissa - Arquiteta e Urbanista - SEUMA
Pâmela Pimentel Paula - Arquiteta e Urbanista - SEUMA
Paulo Barreto Lucena Sobrinho - Engenheiro Civil - SEUMA
Prisco Bezerra Junior - Arquiteto e Urbanista - SEUMA
Regina Lúcia Nepomuceno Costa e Silva - Arquiteta e Urbanista - SEUMA
Walde Oliveira Filho - Agrônomo - SEUMA
4
Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor -
PROCON
Empresa Técnica de Transporte Urbano S.A - ETUFOR
Federação de Entidades de Bairros e Favelas de Fortaleza - FBFF
Federação de Indústrias do Estado do Ceará - FIEC
Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos - FUNCEME
Guarda Municipal de Fortaleza - GMF
Secretaria Municipal do Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza - HABITAFOR
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN
Instituto de Planejamento de Fortaleza - IPLANFOR
Laboratório de Biogeoquímica Costeira - LABOMAR/UFC
Laboratório de Geologia e Geomorfologia Costeira e Oceânica - LGCO/UECE
Laboratório de Geoecologia da Paisagem e Planejamento Ambiental -
LAGEPLAM/UFC
Laboratório de Gestão Integrada das Zonas Costeiras - LAGIZC/UECE
Procuradoria Geral do Município de Fortaleza - PGM
Secretaria da Cultura - SECULT
Secretaria das Cidades do Estado do Ceará - SCIDADES
Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho e Combate à Fome - SETRA
Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza - SECULTFOR
Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos - SCSP
Secretaria Municipal de Esporte e Lazer - CECEL
Secretaria Municipal de Infraestrutura - SEINF
Secretaria Municipal do Turismo - SETFOR
Secretaria de Infraestrutura do Estado do Ceará - SEINFRA
Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Ceará - SEMA
Secretaria de Recursos Hídricos - SRH
Secretaria de Relações Institucionais - SRI/CE
Secretaria dos Esportes do Ceará - SESPORTE
Secretaria do Turismo do Ceará - SETUR
Secretaria do Planejamento, Orçamento e Gestão - SEPOG
5
Secretaria Regional I - SER I
Secretaria Regional II - SER II
Secretaria Regional III - SER III
Secretaria Regional IV - SER IV
Secretaria Regional V - SER V
Secretaria Regional Centro - Sercefor
Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público do Estado do Ceará - MOVA-SE
Universidade de Fortaleza - Curso de Engenharia Civil - UNIFOR
6
FIGURAS
Figura 1. Linha do tempo: processo de Revisão do Projeto Orla no Município de Fortaleza 2017/2018 ............... 21
Figura 4. Linha do tempo dos principais marcos legais do Gerenciamento Costeiro no Brasil.............................. 54
Figura 10. Cenários atual, tendencial e desejado, Trecho 3 / Zona de Orla II ....................................................... 82
Figura 11. Cenários atual, tendencial e desejado, Trecho 4 / Zona de Orla II ....................................................... 83
Figura 12. Cenários atual, tendencial e desejado, Trecho 1 / Zona de Orla III ...................................................... 88
Figura 13. Cenários atual, tendencial e desejado, Trecho 2 / Zona de Orla III ...................................................... 89
Figura 14. Cenários atual, tendencial e desejado, Trecho 3 / Zona de Orla III ...................................................... 91
Figura 15. Cenários atual, tendencial e desejado, Trecho 4 / Zona de Orla III ...................................................... 92
Figura 16. Cenários atual, tendencial e desejado, Trecho 1 / Zona de Orla IV...................................................... 97
Figura 17. Cenários atual, tendencial e desejado, Trecho 2 / Zona de Orla IV...................................................... 98
Figura 18. Cenários atual, tendencial e desejado, Trecho 3 / Zona de Orla IV.................................................... 100
Figura 19. Cenários atual, tendencial e desejado, Trecho 1 / Zona de Orla V..................................................... 104
Figura 20. Cenários atual, tendencial e desejado, Trecho 2 / Zona de Orla V..................................................... 105
Figura 21. Cenários atual, tendencial e desejado, Trecho 3 / Zona de Orla V..................................................... 107
Figura 21. Esquema de subdivisão ZADS da Macrozona do Ambiente Natural .................................................. 177
Figura 22. Esquema de subdivisão ZIUA da Macrozona do Ambiente Natural. .................................................. 192
Figura 23. Organograma de Implementação do Plano de Gestão Integrada da Orla de Fortaleza ..................... 220
7
MAPAS
8
QUADROS
Quadro 7. Bairros distribuídos dentro dos Trechos das Zonas da Orla ................................................................. 65
Quadro 8. ZONA DE ORLA I, de parte da APA do Rio Ceará – Rio Maranguapinho (margem direita) até a Rua
Adriano Martins (Mapa 4). ..................................................................................................................................... 68
Quadro 9. ZONA DE ORLA II, Da Rua Adriano Martins (antigo Kartódromo) até o Mercado dos Peixes do
Mucuripe (Mapa 5) ................................................................................................................................................. 76
Quadro 10. ZONA DE ORLA III, Do Mercado dos Peixes do Mucuripe até ao Serviluz (Rua Ismael Pordeus)
(Mapa 6) ................................................................................................................................................................ 85
Quadro 11. ZONA DE ORLA IV, Da Rua Ismael Pordeus à foz do Rio Cocó (margem direita) (Mapa 7) ............. 94
Quadro 12. ZONA DE ORLA V, Início da orla marítima da APA da Sabiaguaba (margem direita do rio Cocó) até a
foz do Rio Pacoti (margem esquerda) (Mapa 8) .................................................................................................. 101
Quadro 13. Quadro-síntese do status de implementação das ações e propostas do Projeto Orla Fortaleza,
segundo suas Zonas de Orla. .............................................................................................................................. 110
Quadro 14. Zonas de Orla I, Propostas de Ações e Medidas Estratégicas ......................................................... 116
Quadro 15. Zona de Orla II, Propostas de Ações e Medidas Estratégicas .......................................................... 124
Quadro 16. Zona de Orla III, Propostas de Ações e Medidas Estratégicas ......................................................... 135
Quadro 17. Zona de Orla IV, Propostas de Ações e Medidas Estratégicas......................................................... 145
Quadro 21. Plano Fortaleza 2040 - Objetivos Estratégicos por Eixo Estratégico ................................................ 174
Quadro 22. Lista das obras de drenagem (DRENURB) no Município de Fortaleza que gerou alterações da
delimitação da Zona de Preservação Ambiental 1 do PDPFor 2009. .................................................................. 178
Quadro 23. Lista de Unidades de Conservação e Áreas Protegidas Legalmente conforme o Sistema Municipal de
Áreas Verdes de Fortaleza .................................................................................................................................. 189
9
Quadro 25. Demarcação das Áreas de Restinga na Orla .................................................................................... 223
Quadro 27. Fiscalização e Monitoramento das Estações de Tratamento de Esgoto por Micro-bacias ............... 224
Quadro 31. Implantação e Manutenção de Corredores para a Fauna na Orla .................................................... 226
Quadro 33. Implantação de Mecanismo de Manutenção da Qualidade dos Recursos Hídricos ......................... 228
Quadro 34. Implantação do Sistema de Gestão da Orla, Legislação Complementar e Intervenções ................. 229
10
TABELAS
Tabela 1. Posição ocupada pelos 15 maiores municípios em relação ao Produto Interno Bruto-2014 (a preços
correntes). .............................................................................................................................................................. 45
Tabela 2. Produto Interno Bruto, segundo os municípios da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) - 2010 a
2014 ....................................................................................................................................................................... 47
11
SUMÁRIO
1. CARACTERIZAÇÃO ......................................................................................................................... 21
1.10. Avaliação da implementação das ações e propostas do Projeto Orla 2006 ... 109
12
2. PROPOSTA DE AÇÕES E MEDIDAS ESTRATÉGICAS PARA A ORLA DE
FORTALEZA...............................................................................................................................................115
13
correlatas vinculadas à orla: ............................................................................... 204
4.2. Programas, Planos, Projetos e Ações Municipais Não Previstos no PPA 2018-
2021 204
5.2. Formação do Comitê Gestor do Projeto Orla no Município de Fortaleza ....... 215
14
6. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO E REVISÃO DO PLANO DE GESTÃO INTEGRADA
DA ORLA DE FORTALEZA ..................................................................................................................218
6.5. Cronograma geral do Plano de Gestão Integrada da Orla de Fortaleza ........ 223
9.3. Mapas georeferenciados com delimitações das Zonas de Orla do PGI ......... 257
9.3.1. Mapa geral georeferenciado com delimações das Zonas de Orla............... 257
15
9.3.3. Mapa georeferenciado com delimitação da Zona de Orla II ........................ 257
9.3.4. Mapa georeferenciado com delimitação da Zona de Orla III ....................... 257
9.4. Matriz de Gestão das Praias Marítimas Urbanas de Fortaleza ...................... 257
16
APRESENTAÇÃO
18
• Regionais - o uso adequado da orla permite a potencialização desse ativo
natural, como elemento para o desenvolvimento do turismo, para a manutenção
de recursos estratégicos e para o convívio social, a geração de pequenos
negócios e para a conservação e utilização sustentável da biodiversidade local,
com destaque para a produção de pescado.
A Oficina I teve como principal objetivo avaliar o diagnóstico (Ver Anexo 9.2 -
Diagnóstico), as ações e as medidas elaboradas no PGI 2006 para cada Unidade de
19
Paisagem, junto à população local. Ademais, foram realizadas apresentações gerais
sobre o Projeto Orla para possibilitar maior conhecimento do projeto pela população;
e dinâmicas participativas para coletar suas demandas e propostas. Os Seminários
foram ações complementares à Oficina I, realizados em cada Unidade de Paisagem,
com os mesmos objetivos.
O Diagnóstico (Ver Anexo 9.2 - Diagnóstico) foi elaborado por equipe
multidisciplinar a partir da análise de base de dados e complementado pelas visitas
de campo e dados das oficinas participativas. Vale ressaltar que a delimitação das
Unidades de Paisagem do PGI 2006 foi mantida, bem como a demarcação de seus
Trechos.
A Oficina II consistiu na elaboração de cenários para a orla, que resguardam a
mesma delimitação utilizada no Plano de Gestão Integrada da Orla Marítima do ano
de 2006, classificação da orla, elaboração de tabela de ações e medidas,
consolidação do diagnóstico (Ver Anexo 9.2 - Diagnóstico) e, finalmente, a versão
preliminar do Plano de Gestão Integrada. As Devolutivas foram momentos
participativos complementares à Oficina II, realizadas em locais relevantes para
acolher a população de diferentes regiões da orla do Município. A Figura 1 demonstra,
de forma esquemática, a realização das diferentes etapas de revisão ao longo do
tempo.
20
Figura 1. Linha do tempo: processo de Revisão do Projeto Orla no Município
de Fortaleza 2017/2018
1. CARACTERIZAÇÃO
21
se o ponto do qual partiria a malha urbana do centro e a estrutura radio concêntrica
que dominaria o sistema viário básico da cidade.
Pelos idos de 1842, Antônio Rodrigues Ferreira, o Boticário Ferreira, presidente
da Câmara Municipal, contrata os serviços de Adolpho Herbster para planejar a
expansão da cidade, que projeta avenidas, rompendo a problemática radio
concentricidade das vias de penetração.
Em meados do século XIX, a aglomeração urbana de Fortaleza era limitada ao
norte pelo mar; a oeste pela Rua 24 de maio; ao sul pela Rua Clarindo de Queiroz até
a Rua Br. do Rio Branco e pela Rua Pedro Pereira até o Parque da Liberdade, também
conhecido como a Cidade da Criança; e a leste pelo Riacho Pajeú.
Ao final do século XIX, Fortaleza consolida e expande sua hegemonia como
capital. Além da inauguração da linha de navios a vapor para a Europa, são feitas
melhorias no porto, no sistema de transportes (construção da Estrada de Ferro de
Baturité/ 1871), nos logradouros, bem como no saneamento e na higienização da
cidade. Cresce o segmento econômico ligado ao comércio exterior.
A malha de expansão urbana da planta de 1875 já chegava para o sul, na atual
Avenida Domingos Olímpio; para o oeste, no Riacho Jacarecanga. Ao leste já se
observa o avanço rumo à Aldeota. Novidades como o Gasômetro e o Passeio Público
também aparecem.
No início do século XX, a cidade já apresentava uma divisão por bairros em
nível social. O primeiro "bairro chique" a se configurar foi o Jacarecanga. Com
mansões de feição eclética, era para lá que estavam se deslocando a maior parte das
famílias abastadas que viviam no centro.
Na década de 20, além desse núcleo, eram também ocupados o Benfica, o
Alagadiço e a Praia de Iracema. Nos dois primeiros bairros, destaca-se o surgimento
de chácaras implantadas ao longo das linhas de bonde já consolidadas, com uma
forma diferente de implantação de casas recuadas em relação aos limites do lote. Já
na elegante Praia de Iracema, as famílias construíram casas de veraneio.
Na década de 1930, o núcleo da cidade já está consolidado e verifica-se sua
maior expansão. Os bairros, que eram destinos ou rotas dos bondes, já apresentam
nomes definidos: Jacarecanga, Alagadiço, Farias Brito, Benfica, Tauape, Joaquim
22
Távora, Outeiro, Aldeota, Prainha e Pajeú. Ao longo da Av. Santos Dumont articula-
se a expansão do centro para a zona leste da cidade.
Com a expansão da zona comercial do centro de Fortaleza, surgem problemas,
tais como a desastrosa “modernização de suas fachadas”, um esforço de adaptação
da edificação aos novos programas comerciais. Assim, promove-se a
descaracterização gradual da arquitetura do conjunto histórico do centro da cidade.
Os anos 30 também inauguraram a industrialização da zona oeste (com
destaque para a Fábrica Philomeno Gomes), o início da favelização de áreas do litoral
(o Arraial Moura Brasil que em 1888 já constava como primeira forma de pré-ocupação
subnormal) e a formação do segundo "bairro chique" da cidade: a Aldeota.
Com a supressão dos bondes em 1947, inicia-se um ciclo de deterioração do
centro da cidade que culminará nos anos 70 e 80 respectivamente, com a construção
dos Shoppings Center um e Iguatemi e nos anos 90 com a saída de edifícios
significativos dos poderes constituídos, como o Fórum. Nesse intervalo de tempo criar-
se-ão novas centralidades, bem como novos eixos de lazer.
Na década de 1970, a Aldeota consolida-se como área residencial nobre da
cidade, desenvolvendo-se em seu interior um núcleo comercial promissor. O
fenômeno da expansão da Aldeota faz surgir novos bairros residenciais para o lado
leste, são eles: o Papicu, o Cocó e a Água Fria.
Ainda na década de 70 inicia-se o fortalecimento de outras centralidades,
testemunhas da consolidação de Fortaleza como metrópole, que nasceram
principalmente ao longo de grandes eixos viários da cidade, Parangaba assiste à
abertura da Avenida José Bastos. A esta sucedem as inaugurações das Avenidas
Aguanambi (1971) e Leste-Oeste (1973); o bairro Antônio Bezerra já conta com a
Avenida Bezerra de Menezes; o núcleo da Água Fria e Seis Bocas, até então tímido
vê nascer em seu seio importantes polos de atratividade: a UNIFOR e o Centro de
Convenções, que reforçam a especulação imobiliária daquela área; surgem, a
exemplo do Conjunto Ceará (construído nos anos 60), inúmeros outros loteamentos
em localizações estratégicas na periferia da cidade, todos eles com fins especulativos:
conjuntos José Walter e Alto Alegre, em 1970, e conjuntos Timbó e Jereissati em
1980, em Maracanaú.
23
Em 1980, Fortaleza já contava com 1.320.000 habitantes. Destaca-se, no ano
de 1982, a construção do Shopping Center Iguatemi que se constitui como passo
decisivo na mudança dos hábitos de consumo e de sociabilidade do fortalezense.
Acentua-se a suburbanização das classes menos favorecidas e inicia-se o
processo gradual de verticalização das moradas da classe média.
Concomitantemente, assiste-se, em bairros novos que ainda dispunham de grandes
glebas, à produção de tipologias residenciais unifamiliares, que serviam,
principalmente, a uma demanda de profissionais liberais, no entorno do Iguatemi.
A segunda metade dos anos 80 revela uma Fortaleza com características
metropolitanas. Os municípios vizinhos colhem os frutos de políticas públicas de
habitação, transportes e industrialização e de políticas privadas de especulação
imobiliária, que fazem aumentar rapidamente sua população. Em Fortaleza, tem a
expansão urbana em direção a outros municípios.
A década de 90 foi um divisor de águas quando Fortaleza deixou as dimensões
de uma cidade mediana e ganhou cores de metrópole. Esses anos foram marcados
pela implantação de grandes empreendimentos e infraestruturas, que tiveram inegável
influência sobre a orientação da expansão urbana da cidade. Dentre eles podemos
citar:
a) Programa SANEAR - grande indutor de ocupações em áreas anteriormente
desprovidas de qualquer infraestrutura.
b) Centro de Arte e Cultura Dragão do Mar - além do resgate da área,
totalmente degradada em função do seu abandono, desencadeou uma série de
transformações em seu entorno, notadamente a ocupação de toda a vizinhança por
um tipo exclusivo de uso ligado ao lazer.
c) reforma do antigo Mercado São Sebastião e construção do novo Mercado
Central e do Aeroporto Internacional Pinto Martins;
d) redesenho da Avenida Leste-Oeste e, mais adiante, a construção da ponte
sobre o Rio Ceará, reforçaram a pressão de ocupação da parte oeste do nosso litoral,
causando tensões de expulsão da população local e configurando uma maior
especulação imobiliária na área.
Também se destacam os investimentos estaduais no turismo de praias e as
decorrentes reformas no sistema viário local, com a criação de grandes eixos de
24
acesso, ao longo dos quais vem sendo reforçados o crescimento da cidade e a
mudança de usos.
Em 1999, foi elaborado, através de parcerias com diversos setores da
sociedade, o Planefor, que teve como principal objetivo promover o desenvolvimento
da RMF de forma equilibrada. Foi promovido como iniciativa conjunta do Centro
Industrial do Ceará (CIC), da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL), da
Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e da Federação do Comércio
do Estado (Fecomércio), além da participação e apoio dos governos municipais e
estadual, de associações e movimentos comunitários, de empresas e entidades
públicas e privadas, de ONGs e de cidadãos.
Foram elaboradas cinco estratégias para buscar a realização do objetivo
central: integração da RMF; RMF empreendedora e competitiva; desenvolvimento da
educação; promoção de uma sociedade solidária e gestão compartilhada; e trabalhar
a cultura, identidade e autoestima da população.
Alguns municípios da RMF vêm sofrendo e estão em vias de sofrer mudanças
em suas economias e estruturas urbanas, promovidas pelos Planos Diretores recém-
elaborados e pela progressiva diminuição do tempo de viagem entre eles e Fortaleza.
Do ano 2000 até 2010 a expansão da cidade ganha velocidade impressionante.
De um lado Fortaleza, na forma de pequenos, médios e grandes investimentos do
setor imobiliário local, assiste à construção de condomínios de tipologias unifamiliares
de alto padrão, cujas características principais são as menores taxas de ocupação, a
disponibilidade de maiores áreas verdes, e as demandas crescentes por segurança.
Surgem em bairros pouco adensados, como Luciano Cavalcante, Edson Queiroz,
Cambeba, etc.
Nos últimos anos percebem-se sinais de esforço para integrar Fortaleza aos
novos padrões de globalização. Trata-se de uma política governamental como
complemento necessário aos investimentos no turismo internacional. Segundo esta
política, a cidade cumpriria tanto o papel de destino como de polo distribuidor do fluxo
turístico para as praias do litoral cearense.
Entretanto, esta tentativa de incluir Fortaleza nos padrões do turismo
globalizado enfrenta diversas dificuldades, tanto de infraestrutura quanto de
contrastes sociais. Embora sejam criados novos hotéis e restaurantes, a formação da
25
mão-de-obra não acompanha o ritmo da demanda. A limpeza da cidade, em que
pesem os esforços concentrados, principalmente nos bairros de maior circulação de
turistas, não se torna hábito e rotina normais. A violência desafia a população e seus
governantes, um crescente entrave, tanto para o bem-estar dos moradores, quanto
para os visitantes de Fortaleza. Essa violência reflete profundos contrastes que
caracterizam a cidade desde sua fundação.
Até as primeiras décadas do século XX, Fortaleza era uma cidade com laços
econômicos e culturais associados com o interior do Estado, ou seja, uma cidade de
costas para o mar. Com as grandes secas do início do referido século, e o problema
da questão agrária, o homem do campo começa a migrar para a cidade, ocupando
áreas circundantes ao centro da capital, situadas na faixa litorânea, hoje conhecidas
como os bairros Pirambu, Arraial Moura Brasil e Mucuripe, principalmente em áreas
de dunas.
A zona costeira era área utilizada prioritariamente para atividades portuárias e
pesqueiras, com a construção da Ponte Metálica, e em seguida da Ponte dos Ingleses.
Por volta dos anos 1930/40, a população fortalezense começa a descobrir a
praia como lugar de lazer e apreciação visual. A Praia de Iracema começa a sofrer os
primeiros passos do que vinha a se transformar num processo intenso de urbanização.
A paisagem ainda era conservada, a areia era limpa e havia a presença de coqueiros
que davam um ar especial à beleza cênica do lugar. Entre 1939 e 1945, começou a
ser construída a primeira grande obra na faixa litorânea: o porto do Mucuripe,
“aproveitando a geomorfologia do promontório rochoso da enseada do Mucuripe, que
se apresentava como melhor local para sua instalação de acordo com o Decreto de
número 504, de 7 de julho de 1938” (FECHINE, 2007, p. 55).
Em 1952 o porto foi concluído, mas foi só em 1953 que as operações portuárias
tiveram início (MORAIS, 1972 apud FECHINE, 2007). Com a instalação do porto,
armazéns, pequenas indústrias e estabelecimentos de frigorificação da pesca
começaram a se instalar em suas proximidades entre as décadas de 1950 e 1960. É
nesse período que o perfil da praia da cidade começa a ser reconfigurado para
comportar residências, barracas de praia e clubes recreativos. A partir dos anos 1940,
26
a população de maior poder aquisitivo, se instalou na Aldeota, uma extensa área de
dunas.
Nos anos 1950 a 1970, as residências de médio e grande porte, os clubes que
antes estavam instalados no centro da cidade, e os primeiros blocos de apartamento
de 3 a 4 andares “chegam” às praias do Meireles e de Iracema. A valorização
imobiliária da área começa a ser intensificada, numa marcha tendencial em direção
ao Mucuripe. Nos anos 1970/80 essa faixa passa a ser intensamente explorada como
produto do turismo regional, induzindo à instalação de uma extensa rede hoteleira à
beira mar que vai desde simples pousadas até hotéis extremamente luxuosos. Entre
os anos 1960 e 1980, a Praia do Futuro, que era uma região com extensos cordões
de dunas, foi sendo ocupada lentamente; à montante, um conjunto habitacional
denominado de Cidade 2000 foi construído em 1972. Nesse período, a Praia do Futuro
passa a receber investimentos para implantação de infraestrutura voltada ao lazer, ao
entretenimento e ao turismo.
Nos anos 1980 até a atualidade, a Praia do Futuro é ocupada não só por
pequenas indústrias ligadas ao Porto do Mucuripe como, mais intensamente, por
residências na forma de favelas, conjuntos habitacionais, mansões e hotéis sobre a
sua faixa de praia e seu campo de dunas.
Na atualidade, o processo de ocupação da Zona Costeira de Fortaleza,
encontra-se bastante intensificado. Esse aspecto trouxe muitos prejuízos ecológicos
à cidade e para a própria população. Os principais impactos ambientais negativos para
a cidade foram: o desmonte das dunas existentes nas proximidades do Rio Ceará, do
Mucuripe e da Praia do Futuro; as alterações paisagísticas da área para a construção
de altos prédios na orla fortalezense, que gerou um outro problema para o clima da
cidade - as ilhas de calor - e desmatamento vegetacional da orla e de manguezais e
consequente perda de biodiversidade; a erosão costeira acentuada pela construção e
instalação de grandes obras costeiras; e a poluição ambiental por lixo e esgoto urbano.
28
edifícios, a dança das arraias (pipas) embaladas pelos ventos nas ágeis mãos das
crianças.
Esses ventos que impulsionam arraias, jangadas, cataventos e modernos
aerogeradores, amenizam o calor e criam a agradável brisa marítima tão típica de
Fortaleza. Os ventos penetram na cidade pelos canais estuarinos dos rios Cocó e
Pacoti, que canalizam as correntes de vento para o interior, amenizando o efeito do
calor.
Como a maioria das grandes metrópoles do Brasil e do mundo, Fortaleza
também se ressente das consequências do crescimento urbano não planejado em
bases ambientalmente sustentáveis. Com a verticalização dos prédios e a valorização
das construções na beira-mar, surge um paredão de concreto entre o mar e a cidade.
Além do efeito da impermeabilização, somam-se as baixas altitudes da planície
litorânea e o lençol freático elevado, contribuindo ainda mais para as recorrentes
inundações na cidade durante a estação chuvosa.
Fortaleza conta com praias conhecidas nacional e internacionalmente, como a
boêmia Praia de Iracema; a famosa Beira-Mar, o poético Mucuripe (Figura 2), com
suas jangadas multicoloridas e a turística Praia do Futuro.
29
Figura 2. Foto aérea da cidade de Fortaleza
31
Quadro 2. Lagoas da Bacia do Rio Cocó
Porangabussu Colosso Paupina
Opaia Lagoa Seca (Água Fria) Lagoa do Meio I
Gengibre Lagoa de Messejana Lagoa do Meio II
Lagoa do Catão Coité Lagoa Taíde
Maraponga Soldado Lagoa da Precabura
Taperoaba Lagoa Redonda I Palmirim
Itaoca Lagoa Redonda II Maria Vieira
Sítio São Jorge Sapiranga Lagoa do Amor
Aldeia Velha Ancuri Lago Jacarey
Passaré Pariri -
Boa Vista São João -
Fonte: SEUMA, 2018.
32
Além destes impactos, também é observada a disposição inadequada de
entulho e de outros resíduos sólidos, incluindo o doméstico, no entorno das lagoas.
Esse tipo de resíduo, além de assorear as lagoas, reduzindo o tamanho do espelho
d’água, também é fonte de proliferação de insetos e outros animais vetores de
doenças, causa das principais endemias urbanas.
Dado o crescimento da população e a expansão da ocupação, a cobertura
vegetal na cidade de Fortaleza vem diminuindo a cada ano.
Atualmente, o percentual de área de cobertura verde corresponde ao valor de
8m² (oito metros quadrados) por habitante conforme dados da Secretaria Municipal
de Urbanismo e Meio Ambiente, sendo o recomendado pela Organização Mundial de
Saúde (OMS), 12m² de área verde por habitante. Entretanto, o Município está
trabalhando para atingir a meta da OMS, por meio do Plano de Arborização, que foi
criado com o objetivo de oferecer aos fortalezenses áreas verdes de qualidade,
atingindo os resultados de 70.366 árvores plantadas e/ou doadas para plantio no
período de 2014 a 2017.
As áreas verdes funcionam, no meio urbano, como proteções físicas e
acústicas. Assim, devem ser mantidas e levadas em conta, quando do uso e
apropriação dos espaços urbanos, bem como no planejamento e implantação de vias
públicas e circulação de veículos.
A Política Municipal do Meio Ambiente, instituída pela Lei Municipal nº 10.619,
de 10 de outubro de 2017, estabelece a Política de Áreas verdes, cuja principal ação
estratégica é a criação e implantação do Sistema Municipal de Meio Ambiente, além
do estabelecimento do Sistema Municipal de Áreas Verdes do Município, composto
pela seguinte estrutura: a Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente
(SEUMA), na função de Órgão Gestor Ambiental; o Fundo de Defesa do Meio
Ambiente (FUNDEMA); o Conselho Municipal de Meio Ambiente (COMAM); e o
Sistema Municipal de Informações Ambientais (SIAFOR).(FORTALEZA, 2017).
O Sistema Municipal de Áreas Verdes do Município regulamenta a implantação
e a gestão dessas áreas, distribuídas por bacia hidrográfica, em forma de rede
integrada, em consonância com o Zoneamento Ambiental e Urbanístico de Fortaleza
definido pelo Plano Diretor, Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo e demais
legislações pertinentes.
33
Ressaltamos que, segundo a Política Municipal do Meio Ambiente, a definição
de área verde corresponde aos espaços do domínio público ou privado, de uso
público, particular ou restrito, com predomínio de vegetação, preferencialmente nativa,
natural ou recuperada, previstos no Plano Diretor, nas Leis de Zoneamento Urbano e
Uso do Solo do Município, indisponíveis para construção de moradias, destinados aos
propósitos de recreação, lazer, cultura, melhoria da qualidade ambiental urbana,
proteção dos corpos hídricos, manutenção ou melhoria paisagística, proteção de bens
e manifestações culturais.
A Política Municipal de Áreas verdes tem como objetivos: ampliar a oferta de
áreas verdes, melhorando a relação área verde de domínio público por habitante no
Município, bem como, assegurar usos compatíveis com a preservação, proteção e
conservação ambiental nas áreas verdes, integrantes do Sistema Municipal de Áreas
Verdes do Município de Fortaleza.
Mesmo com o intenso processo de ocupação do solo vivenciado por Fortaleza
nos últimos quarenta anos, ainda se encontram paisagens que resguardam as
características originais da planície litorânea.
A coexistência de um grande centro urbano com uma vasta área de um
ecossistema pouco modificado pelo ser humano, a exemplo das Áreas de Proteção
Ambiental da Sabiaguaba e do Estuário Rio Ceará – Rio Maranguapinho, tem enorme
valor para a qualidade de vida da população, a manutenção da biodiversidade e
também, inestimável valor científico.
Atualmente Fortaleza possui 12 Unidades de Conservação (UCs), distribuídas
em toda sua extensão, conforme o Quadro 3 abaixo, que apresenta as Unidades de
Conservação do Município de Fortaleza.
A integração dos órgãos de gestão municipal, estadual e federal, com a efetiva
participação da sociedade civil, é condição fundamental para a melhoria do grau de
preservação dessas unidades de conservação.
34
Quadro 3. Unidades de Conservação do Município de Fortaleza
Área de Proteção
Ambiental do Estuário Decreto Estadual Estadual Fortaleza / Costeiro e
3.892,44
Rio Ceará-Rio N° 32.761/2018 (SEMA) Caucaia Manguezal
Maranguapinho
Costeiro e
Área de Proteção Dunar
Decreto Municipal Municipal
Ambiental da Fortaleza 1.009,74 Complexo
N° 11.987/2006 (SEUMA)
Sabiaguaba Vegetacional
Litorâneo
Lagoa
Reserva Ecológica Portaria
Fundação Maria Complexo
Particular da Lagoa de SEMACE Fortaleza 58,76
Nilva Alves Vegetacional
Sapiranga N° 031/1997
Litorâneo
Municipal
Área de Relevante (SEUMA) Complexo
Interesse Ecológico Lei Municipal
Fortaleza 157,22 Vegetacional
(ARIE) das Dunas do N° 9.502/2009
Litorâneo
Cocó
Estadual
Área de Relevante
Decreto Estadual (SEMA)
Interesse Ecológico Fortaleza 57,36 Tabuleiro
N° 28.333/2006
(ARIE) do Sitio Curió
Municipal
Área de Relevante
Decreto Municipal (SEUMA)
Interesse Ecológico Fortaleza 426,23 Tabuleiro
N° 10.463/2016
(ARIE) Matinha do Pici
35
Instrumento Região/ Área
Nome Administração Ecossistema
Normativo Município (ha.)
Área de Relevante
Interesse Ecológico Lei Municipal Municipal
Fortaleza 18,84 Cerrado
(ARIE) Prof. Abreu N° 10.537/2016 (SEUMA)
Matos
36
Mapa 1. Mapa da Região Metropolitana de Fortaleza
37
Quadro 4. Região Metropolitana de Fortaleza
DENSIDADE
MUNICÍPIO ÁREA (km²) POPULAÇÃO2
(hab./km²)
39
Desta forma, as Secretarias Regionais possuem uma dupla importância no
organograma da Prefeitura. De um lado, o vínculo direto com o Prefeito lhes confere
um forte poder político. Por outro, a atribuição de executar as políticas públicas as
dotam de poder institucional de agir sobre o território regional e de se relacionar com
a comunidade. Portanto, do ponto de vista político-institucional, as Secretarias
Regionais configuram-se como importantes instrumentos de ação governo/sociedade.
Nesta estrutura, os 119 bairros oficiais da cidade de Fortaleza foram agrupados
conforme o Mapa 2, gerando uma organização espacial em que, no quadrante
nordeste, localiza-se a Regional II, no sudeste a Regional VI, no noroeste encontram-
se as Regionais I, III e IV e, no sudoeste, a Regional V, e entre os limites das Regionais
I e II, localiza-se a Regional do Centro.
40
1.5. Aspectos socioeconômicos gerais
41
Quadro 6. Evolução da População3 Município de Fortaleza
% FORTALEZA
ANO FORTALEZA CEARÁ
SOBRE O CEARÁ
43
1.5.3. Produto Interno Bruto (PIB4)
4 O Produto Interno Bruto (PIB) representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais
produzidos numa determinada região, durante um determinado período.
44
que a cidade tem PIB muito significante no âmbito estadual, já que o mesmo
apresentou participação de 45% no total do Estado para aquele ano.
Para se ter uma dimensão da pujança da economia cearense e, em especial,
da capital do Estado, no quadro das grandes cidades brasileiras, em termos de riqueza
gerada, faz-se necessário analisar os dados da Tabela 1, a seguir.
Posição ocupada
Municípios e respectivas PIB a preços correntes (R$
pelos 15 maiores
Unidades da Federação 1000)
municípios
45
de 2014, com Fortaleza figurando em primeiro lugar, seguida de Salvador (2º) e Recife
(3º).
Gráfico 4. Ranking das cidades com maiores Produto Interno Bruto: Região NE
em 2014
46
Ademais, considerando-se toda a RMF, o PIB de Fortaleza, na média, é quase
3 vezes maior do que o PIB dos outros 18 municípios em conjunto.
48
1.5.5. Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)5 de Fortaleza
5 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é uma medida composta de indicadores de três
dimensões do desenvolvimento humano: longevidade, educação e renda; varia de 0 a 1, quanto mais próximo de
1, maior o desenvolvimento humano.
49
1.6.1. Marco regulatório da Gestão Integrada da Orla Marítima
50
O Projeto Orla representa uma mudança na relação Estado-Sociedade,
superando a inércia estatal para com o disciplinamento do uso e ocupação das terras
situadas na orla do país. Sem dúvida, já se revela exitoso por prever e implementar a
gestão da orla, de forma integrada, descentralizada e participativa.
Em Fortaleza, o Projeto Orla está contando com a participação de entidades
nas oficinas, como associações de barraqueiros, colônias de pescadores,
associações de comunidades dos bairros, a Universidade Federal do Ceará, além de
órgãos vinculados às três esferas governamentais. Apoia-se diretamente em dois
documentos legais que amparam de forma integral seus objetivos e ações, a saber: a
Lei nº 7.661 de 1988 e a Lei nº 9.636 de 1998, e no Plano de Ação Federal para a
Zona Costeira.
“A Lei nº 7.661 de 16 de maio de 1988, institui o Plano Nacional de
Gerenciamento Costeiro e dá outras providências, que define seus princípios,
objetivos e instrumentos; entre os quais estão os Planos de Gestão a serem
elaborados nas diferentes escalas de atuação (nacional, estadual e
municipal). O Plano de Ação Federal para a Zona Costeira, instituído
mediante Resolução CIRM 005/98, estabelece como demanda ações
voltadas ao “Ordenamento da Ocupação e Uso do Solo” e especifica a orla
marítima como um espaço prioritário para seu exercício.”
53
Figura 4. Linha do tempo dos principais marcos legais do
Gerenciamento Costeiro no Brasil
54
Aforamento: previsto nos Decreto-Lei nº 9.760, de 5 de setembro de 1946, Decreto-
lei nº 2.398, de 21 de dezembro de 1987 e Decreto-lei no 3.438, de 17 de julho de 1941 e Lei
nº 9.636 de 15 de maio de 1998, a União concede a terceiros o domínio útil do imóvel
de sua propriedade, equivalente a 83% do domínio pleno do imóvel. Deve ser utilizado
preferencialmente nas áreas onde a aplicação deste instrumento já é consolidada. O
aforamento refere-se especificamente ao terreno e é ato discricionário da União, que
o concede a partir de critérios que garantam a função socioambiental da área. O
aforamento será gratuito, conforme disposto no art. 5º, I, do Decreto-lei nº 2.398, de
21 de dezembro de 1987. Em casos de regularização fundiária de interesse social,
basta comprovar renda familiar inferior a 5 salários mínimos, enquadrando-se nos
critérios da Lei nº 11.481, de 31 de maio de 2007. Quando o aforamento se destinar
a atividade lucrativa, ações de apoio ao desenvolvimento local, comércio, indústria,
deverá ser concedido de forma onerosa.
55
Doação: é a outorga gratuita, com encargos e discricionária do domínio pleno
de um bem para Estados, Distrito Federal, Municípios, Fundações e Autarquias
Públicas Federais, Estaduais e Municipais e beneficiários de programas habitacionais
ou de regularização fundiária de interesse social. A doação deve ser realizada
preferencialmente em áreas de ocupação consolidada, integradas ao tecido urbano,
com infraestrutura instalada e operando, sem perspectivas de pressões para expulsão
dos beneficiários, bem como para a implementação de empreendimentos de caráter
permanente, como as instituições de ensino superior e pesquisa, saúde etc., da União
ou dos demais entes federados.
Autorização de Uso: é um ato unilateral, precário e discricionário, por meio do
qual a União permite que o particular usufrua de um bem público. Representa um
avanço significativo quando há dificuldades de demarcação e identificação exata dos
limites da área utilizada, permitindo o início da formalização da atividade de
comunidades tradicionais. Este instrumento pode evoluir para: a) Concessão de
Direito Real de Uso, nos casos de inalienabilidade ou necessidade de garantir a
fixação da população ao local, mitigando situações de conflito fundiário; b) Doação,
nas situações em que a ocupação esteja completamente consolidada e as pressões
externas não ameacem a permanência ou a subsistência dessas populações.
Inscrição de Ocupação: um ato administrativo precário que pressupõe o
efetivo aproveitamento do terreno pelo ocupante. A inscrição de ocupação não gera
direito real sobre o imóvel, sendo apenas para o reconhecimento de uma situação de
fato, podendo, porém, gerar indenização nos casos em que houver benfeitorias
construídas de boa-fé, mas sem autorização da Secretaria do Patrimônio da União
(SPU). É um instrumento de controle do uso, administração e cobrança de receitas
patrimoniais, de bens imóveis da União. A Inscrição de Ocupação é vedada em área
de uso comum do povo, segurança nacional, preservação ambiental e em áreas
necessárias a preservação dos ecossistemas naturais, implantação de programas ou
ações de regularização fundiária de interesse social, ou habitacionais de reservas
indígenas, de áreas remanescentes de quilombos, das vias federais de comunicação
e das áreas reservadas para construção de hidrelétricas ou congêneres.
Permissão de Uso: é um ato unilateral, precário e discricionário, no qual a
União permite que o particular usufrua o bem público, por tempo determinado, três
56
meses, prorrogáveis por igual período. Tem como pré-requisito a prévia autorização
pelos órgãos federais, estaduais e municipais competentes para autorizar a realização
do evento de curta duração, de natureza recreativa, esportiva, cultural, religiosa ou
educacional.
Cessão de Uso: é efetivada quando a União transfere o uso ou outros direitos
reais sobre seus bens para alcançar um interesse público. Os imóveis da União
poderão ser cedidos gratuitamente ou em condições especiais, de forma onerosa ou
com encargos específicos, sob quaisquer dos regimes aos Estados, Distrito Federal
ou Municípios; a entidades sem fins lucrativos das áreas de educação, cultura,
assistência social e saúde e a pessoas físicas ou jurídicas, como as associações e
cooperativas, em se tratando de interesse público ou social ou de aproveitamento
econômico de interesse nacional.
O desafio que se apresenta é aplicar tais instrumentos, dentro da mesma
lógica, destinação desses instrumentos que deve efetivar a função socioambiental do
imóvel da União em harmonia com a função arrecadadora.
Oportuno que, independentemente da origem da demanda, um pressuposto
inafastável na decisão da destinação é a leitura da vocação desse imóvel e do seu
entorno imediato, considerando sua função para a cidade. Neste aspecto a análise
das definições de uso do Plano Diretor Municipal ou outras leis específicas será
relevante para o planejamento da cidade.
• Garantir que as praias e os outros bens de uso comum do povo cumpram sua
função socioambiental, obedecendo aos princípios de gestão territorial
integrada e compartilhada, de respeito à diversidade, de racionalização e
eficiência do uso;
o ambiental;
o acesso público;
o infraestrutura, serviços e equipamentos turísticos;
o transparência da gestão; e
o tratamento das reclamações dos usuários.
58
potencialidades, os impactos e as ações geradoras, em consonância com a
legislação vigente;
59
• Otimizar e ordenar a circulação de veículos terrestre ou aquáticos, de pedestres
e de banhistas de maneira a garantir a segurança viária na Orla;
61
É importante ressaltar que a população participou das oficinas e audiência
pública no processo de elaboração do PGI 2018, e demonstrou a sua identicação com
as delimitações estabelecidas no PGI 2006, o que contribuiu para a decisão da equipe
técnica em mantê-las.
No intuito de alinhar as unidades de paisagem ao futuro zoneamento do Plano
Diretor de Fortaleza, a delimitação de “Zonas de Orla” do PGI, cujos limites territoriais
foram reconhecidos pela população, deverá subsidiar uma nova proposta de
zoneamento, bem como, facilitar a sua identificação espacial no território.
Em conclusão, a área de intervenção foi dividida em 5 zonas de orla e 17
trechos, ver Mapa 3 e Anexo 9.3, enumerados a seguir, além de estarem integrados
em 17 bairros e 04 Regionais (Unidades Administrativas) de acordo com o Quadro 7.
62
Zona de Orla III (Unidade III - Mucuripe ao Serviluz) - Do Mercado de
Peixes do Mucuripe até o Serviluz (Rua Ismael Pordeus) (6,0km).
• Trecho 1 - Mercado de Peixes do Mucuripe até os limites do Oleoduto da
Petrobras;
• Trecho 2 - Dos limites do Oleoduto da Petrobras até o início da praia Mansa;
• Trecho 3 - Praia Mansa até o molhe do Titanzinho;
• Trecho 4 - Do molhe do Titanzinho até o fim do Serviluz (Rua Ismael Pordeus).
63
Mapa 3. Zonas de Orla e seus respectivos trechos
64
Fonte: SEUMA, 2018
Quadro 7. Bairros distribuídos dentro dos Trechos das Zonas da Orla
Fim: X = 545349,36
Y = 9590717.9266
Zona de Orla I
Y = 9588663,63
Fim: X = 553354,11
Zona de Orla II
Y = 9588415,58
Y = 9588251,92
Serviluz)
Fim: X = 557955,59
T1 Cais do Porto II
Y = 9588251,92
65
Zonas Trechos Coordenadas Bairros Regionais
de Orla
Y = 9588729,76
Fim: X = 560085,39
Y = 9587540,85
Inicio: X = 560085,39 Praia do Futuro I II
do Futuro)
Y = 9587540,85
T2 Praia do Futuro II II
Fim: X = 562233,05
Y = 9583375,88
Inicio: X = 562233,05 Praia do Futuro II II
Y = 9583375,88 Edson Queiroz VI
T3
Fim: X = 562475,71
Y = 9581872,02
Inicio: X = 562698,27 VI
Y = 9583029,93
T1
Zona de Orla V (Unidade V -
Fim: X = 563947,04
Y = 9581254,22
Sabiaguaba)
Inicio: X = 562464,00 VI
Y = 9581862,36
T2 Sabiaguaba
Fim: X = 564379.2321
Y = 9579382,49
Inicio: X = 564379,23 VI
Y = 9579382,49
T3
Fim: X = 566394,17
Y = 9577316,54
Fonte: SEUMA, 2018.
66
1.9. Identificação, Caracterização e Classificação da Orla
Trecho 1
De parte da APA do Rio Ceará (confluência das Ruas J e Alfa do Conjunto Vila Velha parte II) ao longo de
sua margem direita até o Estaleiro Brasil Mar
Trecho 2
Estaleiro instalado na Barra do Rio Ceará (a partir da Rua Vinte de Janeiro) até o Polo de Lazer da Barra
do Rio Ceará
68
Trecho 3
Polo de Lazer da Barra do Ceará até a Rua Adriano Martins
69
Mapa 4. ZONA DE ORLA I, com seus respectivos trechos
70
Fonte: SEUMA, 2018
Figura 5. Cenários atual, tendencial e desejado, Trecho 1 / Zona de Orla I
Cenário Atual: Orla linear, abrigada ao longo da margem direita do Parque Ecológico da
Barra do Rio Ceará e planície de maré. Setores antropizados com médio e contínuo
adensamento, como a presença de estaleiro, responsável por reparos, atracação e
ancoragem de barcos. Há ainda diversas ocupações irregulares na forma de urbanização
(moradias formais e informais) consolidadas ao longo da margem do rio e no manguezal,
que contribuem para contínua degradação do ecossistema. Apesar alto potencial
ecoturístico, o trecho é pouco atrativo devido à ocupação desordenada e problemas de
insegurança.
71
Cenário Desejado: Uso sustentável da região com incentivo ao turismo ecológico e cultural,
mediante diminuição do adensamento construtivo e populacional, remoção e realocação de
famílias das áreas de risco para regiões com infraestrutura e serviços urbanos, paralelo à
reconstituição e preservação do ecossistema manguezal. Recuperação do patrimônio
histórico cultural (antigas instalações do hidroporto Condor e Panan) e projeto paisagístico
na orla. Plano de Manejo do Parque Ecológico da Barra do Rio Ceará implantado.
Fonte: SEUMA, 2018.
72
Cenário Tendencial: Abandono dos equipamentos de lazer, barracas de praia e pequenos
comércios regularizados por falta de incentivo e atratividade. Início de intensificação da
pressão especulativa imobiliária sobre a região. Persistência de problemas sócio-
ambientais associados à infraestrutura sanitária e da permanência de processo erosivo
contínuo nas faixas de praia da região. Sem grandes alterações na forma de uso e
ocupação do solo.
73
Figura 7. Cenários atual, tendencial e desejado, Trecho 3 / Zona de Orla I
74
Cenário Desejado: Uso sustentável do trecho, com incentivo ao turismo ecológico e
cultural, mediante ampliação da oferta de infraestrutura e serviços urbanos, viabilizando a
implantação de equipamentos de incentivo ao desenvolvimento de atividades econômicas
(turismo ecológico, pesca tradicional, construção de equipamento público de
comercialização de pescados) e de lazer (balneabilidade), paralelo à resolução da
infraestrutura sanitária e mitigação do processo erosivo contínuo nas faixas de praia da
região.
Fonte: SEUMA, 2018.
75
1.9.2. Caracterização e Cenários da Zona de Orla II
Quadro 9. ZONA DE ORLA II, Da Rua Adriano Martins (antigo Kartódromo) até o
Mercado dos Peixes do Mucuripe (Mapa 5)
Trecho 1
Da Rua Adriano Martins (antigo Kartódromo) até Igreja Santa Edwiges
DELIMITAÇÃO CARACTERIZAÇÃO CLASSE
76
Trecho 4
Rua Ildefonso Albano até ao Mercado dos Peixes do Mucuripe
77
Mapa 5. ZONA DE ORLA II, com seus respectivos trechos
78
Fonte: SEUMA, 2018.
Figura 8. Cenários atual, tendencial e desejado, Trecho 1 / Zona de Orla II
Cenário Atual: Faixa de praia antropizada pela implantação de obras de engenharia costeira.
Grande concentração de equipamentos públicos, como a Estação de Tratamento de gases do
interceptor oceânico. Acesso restrito devido a ETE. Cobertura vegetal insuficiente. Urbanização
consolidada e de alta densidade, construções horizontalizadas, configuração da paisagem como
urbana, com ligação de esgotos clandestinos na rede de galerias pluviais.
79
Cenário Desejado: Diminuição do adensamento construtivo e populacional, com remoção de
construções informais. Reconstituição da cobertura vegetal arbórea. Saneamento eficiente da
área, de forma a devolver a balneabilidade às praias.
Fonte: SEUMA, 2018.
Cenário Atual: Orla abrigada artificialmente devido às intervenções antrópicas com obras
de engenharia costeira, apresentando bacia portuária. Acesso restrito em virtude da
privatização do espaço público pelo Hotel Marina Park e Estaleiro INACE. Urbanização
consolidada de alta densidade com construções de média verticalização. Ocorrência de
esgotos clandestinos pela rede de galerias pluviais.
80
Cenário Tendencial: O Cenário Tendencial não apresenta alterações em relação ao Cenário
Atual.
81
Figura 10. Cenários atual, tendencial e desejado, Trecho 3 / Zona de Orla II
Cenário Atual: Orla antropizada com de obras de engenharia costeira para a contenção de
processos erosivos. Urbanização consolidada de alta densidade construtiva e
verticalização. Equipamentos histórico-culturais degradados. Trecho apresenta uso misto
de atividades e inúmeros conflitos de uso do solo. A vegetação é insuficiente.
82
Cenário Desejado: Controle urbano de forma a manter o adensamento construtivo
existente e remoção de construções informais. Requalificação dos equipamentos histórico-
culturais. Regularização dos esgotamentos clandestinos na rede de galerias pluviais.
Reconstituição da cobertura vegetal arbórea.
Fonte: SEUMA, 2018.
Cenário Atual: Linha da praia associada a obras de engenharia costeira com a construção
de espigões de proteção e ocupação de barracas e construções na faixa de praia.
Urbanização consolidada com alta densidade construtiva e verticalização, apresentando
conflitos de uso e ocupação do solo. Trecho com pouca cobertura vegetal. Presença de
equipamento histórico-cultural (Clube Náutico Atlético Cearense) em mal estado de
conservação, sofrendo pressão imobiliária.
83
.
84
1.9.3. Caracterização e Cenários da Zona de Orla III
Quadro 10. ZONA DE ORLA III, Do Mercado dos Peixes do Mucuripe até ao
Serviluz (Rua Ismael Pordeus) (Mapa 6)
Trecho 1
Mercado dos Peixes do Mucuripe até o Oleoduto da Petrobras
85
Trecho 3
Praia Mansa até o molhe do Titanzinho
86
Mapa 6. ZONA DE ORLA III, com seus respectivos trechos
87
Fonte: SEUMA, 2018.
Figura 12. Cenários atual, tendencial e desejado, Trecho 1 / Zona de Orla III
Cenário Atual: Orla abrigada associada a obras de engenharia costeira. Alto adensamento
construtivo e verticalização, com presença de construções irregulares em área de domínio
das marés, bem como sombreamento da praia. Quase inexistência de cobertura vegetal.
Praias privatizadas com inadequado acesso público. Variações nos índices de
balneabilidade devido a poluição sanitária. Intenso e conflitante uso misto do solo, com
presença de habitações unifamiliares (morro de Santa Terezinha), multifamiliares, indústria,
comércio e equipamentos de mobilidade urbana de alto impacto como o Veículo Leve sobre
Trilhos (VLT).
88
Cenário Desejado: Controle urbano de forma a manter o adensamento construtivo
existente, não permitir aumento na verticalização e adensamento construtivo. Mitigação dos
conflitos no uso e ocupação do solo. Reconstituição da cobertura vegetal arbórea. Promover
o esgotamento sanitário eficiente de maneira a devolver a balneabilidade à orla.
Fonte: SEUMA, 2018.
Figura 13. Cenários atual, tendencial e desejado, Trecho 2 / Zona de Orla III
89
Cenário Tendencial: Aumento de construções irregulares. E quase extinção da cobertura
vegetal. Elevação de praias impróprias para banho.
90
Figura 14. Cenários atual, tendencial e desejado, Trecho 3 / Zona de Orla III
Cenário Atual: Praia artificial, paisagem com espigões e baixa ocupação. Apresenta
vegetação característica de faixa de praia. Abriga empreendimento comercial e turístico de
alto padrão (Terminal de passageiros), bem como torres de geração de energia eólica e
porto de ancoragem. Presença de uma comunidade de pescadores tradicionais.
91
Cenário Desejado: Proteção da área, remoção da ocupação irregular. Fomento de políticas
públicas e ações que possibilitem o acesso aos pescadores tradicionais das comunidades
adjacentes e o turismo sustentável.
Fonte: SEUMA, 2018.
Figura 15. Cenários atual, tendencial e desejado, Trecho 4 / Zona de Orla III
92
Cenário Tendencial: Se nada for feito pelo poder público ocorrerá ocupação irregular na
faixa de praia, o avanço e verticalização das unidades habitacionais.
Cenário Desejado: Aumentar a vegetação de cobertura na faixa de praia, bem como prover
a área com equipamentos urbanos e arborização pública. Controlar a ocupação e uso do
solo.
Fonte: SEUMA, 2018.
93
1.9.4. Caracterização e Cenários da Zona de Orla IV
Quadro 11. ZONA DE ORLA IV, Da Rua Ismael Pordeus à foz do Rio Cocó
(margem direita) (Mapa 7)
Trecho 1
Da Rua Ismael Pordeus até a Rua Renato Braga
Trecho 2
Da Rua Renato Braga até a Foz do Rio Cocó
94
Trecho 3
Entre as margens esquerda e direita do rio Cocó (Rua Germiniano Jurema)
95
Mapa 7. ZONA DE ORLA IV, com seus respectivos trechos
96
Fonte: SEUMA, 2018.
Figura 16. Cenários atual, tendencial e desejado, Trecho 1 / Zona de Orla IV
97
Cenário Desejado: Praia recuperada ambiental e paisagisticamente, com o plantio de
árvores nativas. Faixa de praia marítima urbana requalificada e com livre acesso garantido.
Implantação de infraestrutura dos espaços livres e áreas verdes. Fiscalização solidificada e
atuante, com a obediência às legislações relacionadas. Promover o disciplinamento da orla,
principalmente, das ocupações em faixa de praia.
Fonte: SEUMA, 2018.
Cenário Atual: Presença de diversas barracas, de alto padrão, instaladas nas faixas de
praia e pós-praia, as quais constantemente realizam novas construções aumentando a área
ocupada e impermeabilizada, privatizando áreas públicas e impedindo o livre acesso à faixa
de praia, além da dinâmica costeira e na deposição sedimentar. Os usos correntes
encontrados são o comercial, o residencial, o misto e o lazer privado (clubes e hotéis).
Trecho com processo de verticalização intensificado. Melhoria da rede de esgotamento
sanitário de parte do trecho. Melhoria da infraestrutura dos espaços livres e áreas de lazer
como a reforma da Praça 31 de Abril, ampliação do calçadão, implantação de ciclovia.
Arborização deficiente.
98
Cenário Tendencial: Ampliação das barracas de praia sobre terrenos públicos com
consequente redução da faixa de praia, privatizando estas áreas e impedindo o livre acesso,
além da expansão da rede hoteleira, do comércio e do processo de verticalização.
Agravamento dos problemas ambientais (vinculados à ocupação irregular do campo de
dunas nas proximidades do rio Cocó) e de saúde pública (vinculados aos baixos índices de
saneamento básico). Valorização dos terrenos e especulação imobiliária, com consequente
aumento da poluição. Problemas urbanísticos e paisagísticos. Diminuição ou extinção da
cobertura vegetal.
99
Figura 18. Cenários atual, tendencial e desejado, Trecho 3 / Zona de Orla IV
100
Cenário Desejado: Recuperação do ambiente natural e das áreas de proteção e
preservação permanente. Diminuição da ocupação urbana em áreas de preservação
permanente. Ordenamento e qualificação das ocupações na faixa de praia. Fiscalização
eficaz, de forma a assegurar a obediência da legislação municipal referente ao uso e
ocupação do solo.
Fonte: SEUMA, 2018.
Trecho 1
Início da orla marítima da APA da Sabiaguaba (margem direita do rio Cocó) ao limite nordeste do
Parque Natural Municipal das Dunas de Sabiaguaba
101
Trecho 2
Parque Natural Municipal das Dunas de Sabiaguaba
Trecho 3
Do limite sudeste do Parque Natural Municipal das Dunas de Sabiaguaba à margem esquerda do rio
Pacoti
102
Mapa 8. ZONA DE ORLA V, com seus respectivos trechos
103
Fonte: SEUMA, 2018.
Figura 19. Cenários atual, tendencial e desejado, Trecho 1 / Zona de Orla V
Cenário Atual: Orla linear e exposta com a presença de campos de dunas, rochas de praia
(beachrocks), lagoas costeiras e interdunares, terraços marinhos, ecossistema manguezal, praias
destinadas à reprodução de tartarugas e aves marinhas migratórias. Observa-se a retirada de
areia e tráfego de automóveis sobre as dunas, além de forte e contínua especulação imobiliária,
com assentamentos habitacionais irregulares, barracas e pousadas na faixa de praia contribuindo
para desordenamento da região, degradando a forma natural das dunas, dos componentes
geológicos, morfológicos e arqueológicos.
104
Cenário Desejado: Cumprimento do Plano de Manejo da Sabiaguaba, a fim de que as funções
ambientais deste sistema costeiro sejam garantidas para sua continuidade. Incentivo ao
desenvolvimento de atividades econômicas (turismo ecológico, pesca tradicional) e de lazer
(balneabilidade), paralelo à reconstituição e preservação do ecossistema. Requalificação e
ordenamento da ocupação na área, bem como, inibição do fluxo de veículos automotores,
programas de conscientização ambiental e turismo sustentável para barraqueiros e turistas.
Projeto viário conforme projeto urbanístico e plano de manejo da UC.
Fonte: SEUMA, 2018.
105
Cenário Tendencial: Impedimento da população à faixa de praia. Iminente especulação
imobiliária em APP (extinção de setores de dunas fixas, móveis, praias, lagoas interdunares
e costeiras). Intervenções de grande magnitude, em decorrência de rodovias, contribuirão
para progressivo desmonte de dunas fixas e móveis (mineração, automobilismo sobre as
dunas). Supressão vegetal de várias espécies, os quais promoverão a diminuição da
reserva hídrica no subsolo, bem como impermeabilização do solos e adensamento de
barracas na faixa de praia.
106
Figura 21. Cenários atual, tendencial e desejado, Trecho 3 / Zona de Orla V
Cenário Atual: Orla exposta, considerada como estratégica região de interesse ambiental
especial pela ocorrência de praia, dunas e manguezal. Inúmeras agressões ambientais,
provocadas especialmente por especulação imobiliária, inclusive com ocupações
irregulares em APP por barracas de praia e residências. Persistência de comunidades
tradicionais. Pouquíssima cobertura vegetal.
107
Cenário Desejado: Disciplinamento da orla. Implementação do Plano de Manejo da APA
do Rio Pacoti. Garantia de preservação deste singular ecossistema. Projetos de
infraestrutura com incentivo ao ecoturismo e esportes aquáticos. Proteção e integridade às
comunidades tradicionais. Implementação do ordenamento, requalificação e fiscalização da
área.
Fonte: SEUMA, 2018.
108
1.10. Avaliação da implementação das ações e propostas do Projeto Orla 2006
109
Quadro 13. Quadro-síntese do status de implementação das ações e
propostas do Projeto Orla Fortaleza, segundo suas Zonas de Orla.
UNIDADE STATUS
DE IMPLEMENTAÇÃO
PAISAGEM TRECHO PROPOSTAS E AÇÕES (principais)
(ZONA DE EM
SIM NÃO
ORLA) PARTE
Projeto Habitacional X
2 Cadastramento multifinalitário X
Regularização Fundiária X
110
UNIDADE STATUS
DE IMPLEMENTAÇÃO
PAISAGEM TRECHO PROPOSTAS E AÇÕES (principais)
(ZONA DE EM
SIM NÃO
ORLA) PARTE
Educação ambiental X
3 Educação ambiental X
Regularização fundiária X
Delimitação da ZEIS X
4
Projeto de revitalização do farol e entorno; tombamento do patrimônio
histórico-cultural X
Regularização fundiária X
111
UNIDADE STATUS
DE IMPLEMENTAÇÃO
PAISAGEM TRECHO PROPOSTAS E AÇÕES (principais)
(ZONA DE EM
SIM NÃO
ORLA) PARTE
Regularização fundiária X
Educação ambiental X
Educação ambiental
X
112
UNIDADE STATUS
DE IMPLEMENTAÇÃO
PAISAGEM TRECHO PROPOSTAS E AÇÕES (principais)
(ZONA DE EM
SIM NÃO
ORLA) PARTE
Educação ambiental X
114
2. PROPOSTA DE AÇÕES E MEDIDAS ESTRATÉGICAS PARA A ORLA DE
FORTALEZA
115
Quadro 14. Zonas de Orla I, Propostas de Ações e Medidas Estratégicas
ZONA DA ORLA I
DURAÇÃO DA OBJ. METAS
TEMA DESAFIO AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES RESPONSÁVEIS OBJ. 2040
ATIVIDADE DO PGI ODS
Secretarias de Planejamento,
Implantar práticas de esportes Desenvolver o potencial Políticas Urbanismo, Meio Ambiente, Ação 0.1; 0.2; 0.4
náuticos e turismo sustentável turístico integrado à Públicas Social, Juventude, Esporte, 1 2.2 8.2; 8.9
baseado no desenvolvimento local. população local. Contínuas Turismo do Governo do Estado e 5.1; 5.2
da Prefeitura.
Promover a requalificação de
espaços públicos.
defesa social.
Vulnerabilidade Promover a implantação de Contínuas Turismo do Governo do Estado e 3.1; 3.2 16.1;
Social equipamentos e projetos de da Prefeitura. 16.2
esporte, lazer e cultura.
Proporcionar acesso à
cultura, esporte, lazer e 3.5
Secretarias de Planejamento, 0.1;0.3;0.4
Implantar programas e projetos de oportunidades, Políticas
Urbanismo, Ação Social, 10.2
qualificação profissional e inclusão combatendo e prevenindo Públicas 1 2.2
Juventude, Esporte, Turismo do 16.1;
social para adolescentes e jovens. a exploração sexual Contínuas 3.1;3.2
Governo do Estado e da Prefeitura. 16.2
infantil, drogadição e
criminalidade.
116
ZONA DA ORLA I
DURAÇÃO DA OBJ. METAS
TEMA DESAFIO AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES RESPONSÁVEIS OBJ. 2040
ATIVIDADE DO PGI ODS
Poluição,
Elaborar e implantar projeto de
degradação,
recuperação ambiental para a Requalificação e Secretarias de Planejamento, 11.4
processos erosivos e Políticas 1.4
margem direita do Rio Ceará em recuperação ambiental da Urbanismo, Meio Ambiente,
ocupação irregular Públicas 1 14.2
concordância com o plano de margem direita do Rio Infraestrutura e Secretaria 4.1;4.2;4.4
na margem direita do Contínuas 15.1
manejo da APA do Rio Ceará-Rio Ceará e da Orla Marítima. Estadual do Meio Ambiente.
Rio Ceará e Orla
Maranguapinho.
Marítima.
Secretarias de Planejamento,
Implantar projetos de urbanização, Proporcionar áreas Políticas Urbanismo, Meio Ambiente, 0.1;0.3
requalificação e manutenção das públicas de qualidade Públicas Infraestrutura, Conservação e 1 1.4 11.7
Condições
INFRAESTRUTURA
117
ZONA DA ORLA I
DURAÇÃO DA OBJ. METAS
TEMA DESAFIO AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES RESPONSÁVEIS OBJ. 2040
ATIVIDADE DO PGI ODS
Secretarias de Planejamento,
Urbanismo, Meio Ambiente,
Infraestrutura, Conservação e
Necessidade de
Promover a ampliação e melhoria Universalização do Políticas Serviços Públicos, Agências de 2.2
melhoria do Sistema 3.3;
da de Rede de distribuição de serviço e melhoria da Públicas Regulação de Saneamento, 1
de Abastecimento de 4.2;4.4 6.1; 6.4
água existente. saúde ambiental. Contínuas Secretaria das Cidades,
Água.
Concessionárias de abastecimento
de água e esgoto do Governo do
Estado e da Prefeitura.
Secretarias de Planejamento,
Urbanismo, Meio Ambiente,
Infraestrutura, Conservação e
Ampliar as estratégias de coleta 3.9;
Sistema de Coleta Universalização do Políticas Serviços Públicos, Agências de 2.2
seletiva e soluções técnicas para 6.3;
de Resíduos Sólidos serviço e melhoria da Públicas Regulação de Saneamento, 1-3
coleta de resíduos em áreas de 4.1;4.2;4.4 11.6;
insatisfatório. saúde ambiental. Contínuas Secretaria das Cidades,
difícil acesso. 12.5
Concessionárias de abastecimento
de água e esgoto do Governo do
Estado e da Prefeitura.
Promover a Manutenção, Limpeza
e Ampliação do Sistema de
Drenagem de Águas Pluviais. 3.3;
Necessidades de Universalização do Secretarias de Planejamento, 6.2; 6.3;
melhorias no serviço de drenagem de Políticas Urbanismo, Meio Ambiente, 6.6;
Implantar projetos de drenagem 2.2 11.5;
Sistema de águas pluviais, melhoria Públicas Infraestrutura, Conservação e 1
sustentáveis. 4.1;4.2;4.4 11.b;
Drenagem de Águas da saúde ambiental e da Contínuas Serviços Públicos, Agência de
Pluviais. balneabilidade da orla. Fiscalização da Prefeitura. 14.1
Combater as ligações clandestinas 15.1
de esgoto no Sistema de
Drenagem.
118
ZONA DA ORLA I
DURAÇÃO DA OBJ. METAS
TEMA DESAFIO AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES RESPONSÁVEIS OBJ. 2040
ATIVIDADE DO PGI ODS
119
ZONA DA ORLA I
DURAÇÃO DA OBJ. METAS
TEMA DESAFIO AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES RESPONSÁVEIS OBJ. 2040
ATIVIDADE DO PGI ODS
Fomentar o comércio e as
atividades de pesca artesanal e
esportiva;
Capacitação para melhoria de
produto e serviços e gestão dos
negócios;
Promover as interfaces entre
pescadores/ moradores e
empresas/ indústrias locais.
Avaliar, monitorar e conservar
a geodiversidade e a
Necessidade de biodiversidade marinha de
incentivos e Fortaleza. Secretarias de Planejamento,
0.2;0.4 2.3;
estruturas Fomentar a Economia do Políticas Urbanismo, Meio Ambiente, Ação
Promover, em cooperação, 8.2; 8.9
sustentáveis para a Mar com a geração Públicas Social, Juventude, Esporte e 1-3 4.1
pesquisas sobre os Recursos 14.b;
atividade da pesca. sustentável de renda. Contínuas Turismo no âmbito dos Governos 5.1
Oceânicos, tais como: Extração de 14.2
Federal, Estadual e Municipal.
Petróleo e Gás Natural, Recursos
Minerais Marinhos, dentre outros.
Promover a preservação do
Pescado, bem como o incentivo e
o monitoramento da fabricação de
produtos/alimentos do mar.
Incentivar a competitividade
setorial.
120
ZONA DA ORLA I
DURAÇÃO DA OBJ. METAS
TEMA DESAFIO AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES RESPONSÁVEIS OBJ. 2040
ATIVIDADE DO PGI ODS
121
ZONA DA ORLA I
DURAÇÃO DA OBJ. METAS
TEMA DESAFIO AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES RESPONSÁVEIS OBJ. 2040
ATIVIDADE DO PGI ODS
Estado e da Prefeitura.
Garantir o acesso
universal aos serviços de
licenciamentos de
edificações e atividades
obedecendo aos
princípios da
simplificação,
economicidade, eficácia,
Necessidade de clareza, precisão e
melhoria no acesso segurança,
aos serviços de Atualizar e aplicar a Legislação democratização,
Políticas Secretarias de Urbanismo, Meio 16.7;
licenciamento e nos procedimentos de permissão, publicização e
Públicas Ambiente, Regionais e Vigilância 1 6.2
autorizações licenciamento de construções e disponibilização das 16.10
Contínuas Sanitária
atividades. informações, em especial
as relativas ao processo
de implementação,
controle e avaliação da
Legislação vigente
aplicável, principalmente
no que concerne à
simplificação,
economicidade, eficácia e
democratização das
informações municipais.
122
ZONA DA ORLA I
DURAÇÃO DA OBJ. METAS
TEMA DESAFIO AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES RESPONSÁVEIS OBJ. 2040
ATIVIDADE DO PGI ODS
123
Quadro 15. Zona de Orla II, Propostas de Ações e Medidas Estratégicas
ZONA DA ORLA II
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Secretarias de Planejamento,
Políticas 0.3; 0.4
Implantar projetos de assistência social à Promover assistência e Urbanismo, Ação Social, Juventude,
Públicas 1-2 2.1; 2.2 1.5
população em situação de rua controle social Esporte, Turismo do Governo do
Contínuas
Estado e da Prefeitura.
Secretarias de Planejamento,
Desenvolver o potencial 0.1;0.2;0
Implantar práticas de esportes náuticos e Políticas Urbanismo, Meio Ambiente, Ação
turístico integrado à .4 8.2;
turismo sustentável baseado no Públicas Social, Juventude, Esporte, Turismo 1
população local 2.2 8.9
desenvolvimento local Contínuas do Governo do Estado e da
5.1;5.2
Prefeitura.
Promover a requalificação de espaços
públicos;
Promover a ampliação das escolas e 4.1;
SOCIAL
Proporcionar acesso à
cultura, esporte, lazer e
Secretarias de Planejamento, 0.1;0.3;0 3.5
Implantar programas e projetos de oportunidades, Políticas
Urbanismo, Ação Social, Juventude, .4 10.2
qualificação profissional e inclusão social combatendo e prevenindo Públicas 1
Esporte, Turismo do Governo do 2.2 16.1;
para adolescentes e jovens a exploração sexual Contínuas
Estado e da Prefeitura. 3.1;3.2 16.2
infantil, drogadição e
criminalidade.
124
ZONA DA ORLA II
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Dinamizar o turismo e a
Políticas Secretarias de Planejamento,
Construir e ampliar equipamentos que economia local para a 0.2;0.4
Públicas Urbanismo, Turismo do Governo do 1 8.9
fomentem o turismo e a economia local geração de emprego e 5.1;5.2
Contínuas Estado e da Prefeitura.
Necessidade de renda
melhorias na
infraestrutura local para
moradores e turistas 0.2;0.4
Assegurar que a orla de Secretarias de Planejamento,
1.4
Implantar estruturas de apoio e Fortaleza seja acolhedora, Políticas Urbanismo, Meio Ambiente,
2.2 8.9;
acolhimento aos turistas e cidadão que proporcionando conforto e Públicas Infraestrutura, Conservação e 1
3.2 11.7
frequentam Fortaleza bem-estar, aos visitantes Contínuas Serviços Públicos e Turismo do
5.1;5.2
e moradores da cidade Governo do Estado e da Prefeitura.
INFRAESTRUTURA
Melhoria na segurança de
Secretarias de Planejamento,
banhistas, pedestres e do
Urbanismo, Meio Ambiente,
trânsito Políticas
Implantar sinalização de trânsito Infraestrutura, Conservação e 3.6
aquaviário/rodoviário; Públicas 1.4
aquaviário/rodoviário, das áreas Serviços Públicos e Turismo do 1 11.2
Informar aos cidadãos e Contínuas
Necessidade de ambientais e áreas públicas Governo do Estado e da Prefeitura,
turistas sobre limites e
melhorias na Capitania dos Portos, Marinha e
regras das áreas
infraestrutura de apoio Órgãos de Transporte e Trânsito.
ambientais
às atividades turísticas e
esportivas Secretarias de Planejamento,
Promover soluções técnicas para
Urbanismo, Meio Ambiente,
viabilizar o acesso de embarcações e Garantir o acesso e Políticas
Infraestrutura, Conservação e 3.6
equipamentos náuticos à orla de Fortaleza segurança no trânsito Públicas 1 1.4
Serviços Públicos e Turismo do 11.2
- observadas a legislação e restrições náutico Contínuas
Governo do Estado e da Prefeitura,
pertinentes
Capitania dos Portos e Marinha.
Secretarias de Planejamento,
Construir vias acessíveis compartilhadas Políticas Urbanismo, Meio Ambiente,
Conflitos entre pedestres Trânsito mais seguro e 3.6
por pedestre, ciclistas e veículos Públicas Infraestrutura, Conservação e 1-2-3 1.1
e veículos inclusivo 11.2
motorizados Contínuas Serviços Públicos e Turismo do
Governo do Estado e da Prefeitura.
125
ZONA DA ORLA II
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Promover estudos aprofundados da
Secretarias de Planejamento,
eficiência das soluções técnicas de
Urbanismo, Meio Ambiente,
contenção do avanço do mar; estudos de Diminuir os impactos Infraestrutura, Conservação e
tecnologias eficientes e estruturas de causados pela inundação Serviços Públicos e Turismo do
contenção para os períodos de ressaca costeira, buscando a Políticas Governo do Estado e da Prefeitura.
do mar resiliência da cidade; Públicas 11.5
Inundação costeira 1-3 4.1
garantir a segurança dos Contínuas Secretarias de Defesa Civil, 13.1
usuários e o usufruto do Planejamento, Urbanismo, Meio
Realizar monitoramento e alerta das espaço público da orla em Ambiente, Infraestrutura,
ressacas do mar todo o período do ano. Conservação e Serviços Públicos e
Turismo do Governo do Estado e da
Prefeitura.
Secretarias de Planejamento,
Condições de Proporcionar áreas Políticas Urbanismo, Meio Ambiente,
Implantar projetos de requalificação das
acessibilidade públicas de qualidade Públicas Infraestrutura, Conservação e 1 1.2;1.4
áreas públicas 11.7
inadequadas, falta de para a população Contínuas Serviços Públicos e Turismo do
manutenção das áreas e Governo do Estado e da Prefeitura.
estruturas públicas Promover o Reordenamento e a 11.1;
Secretarias de Planejamento, 1 0.1;0.3
existentes; ocupação Regularização de moradias 11.3
desordenada do espaço Políticas Urbanismo, Meio Ambiente,
Promover o Reordenamento e a Ordenamento e melhoria
público. Públicas Infraestrutura, Conservação e
Regularização de eventos e atividades urbana
Contínuas Serviços Públicos e Turismo do 1 1.4 11.7
(comércio ambulante, assessorias Governo do Estado e da Prefeitura.
esportivas, etc.)
Secretarias de Planejamento,
Implantar melhorias nos componentes do Urbanismo, Meio Ambiente,
Sistema de Esgotamento Sanitário (Rede 3.3
Infraestrutura, Conservação e
Coletora de Esgoto, Estações Elevatórias Universalização do 2.2 6.2;
Políticas Serviços Públicos, Agências de
Sistema de Esgotamento e Interceptor existentes). serviço, melhoria da 4.1;4.2;4 6.3;
Públicas Regulação de Saneamento, 1
Sanitário deficiente saúde ambiental e da .4 6.6
Contínuas Secretaria das Cidades,
balneabilidade da orla. 14.1
Promover a ampliação da Rede Coletora Concessionárias de abastecimento
15.1
de Esgoto existente. de água e esgoto do Governo do
Estado e da Prefeitura.
126
ZONA DA ORLA II
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Secretarias de Planejamento,
Urbanismo, Meio Ambiente,
Infraestrutura, Conservação e
Universalização do
Necessidade de Políticas Serviços Públicos, Agências de 3.3
Promover a ampliação e melhoria da de serviço e melhoria da 2.2
Melhoria no Sistema de Públicas Regulação de Saneamento, 1 6.1;
Rede de distribuição de água existente. saúde ambiental. 4.2;4.4
Abastecimento de Água Contínuas Secretaria das Cidades, 6.4
Concessionárias de abastecimento
de água e esgoto do Governo do
Estado e da Prefeitura.
Secretarias de Planejamento,
Urbanismo, Meio Ambiente,
Infraestrutura, Conservação e
3.9
Sistema de Coleta de Promover a ampliação das estratégias de Universalização do Políticas Serviços Públicos, Agências de
2.2 6.3
Resíduos Sólidos coleta seletiva e soluções técnicas para serviço e melhoria da Públicas Regulação de Saneamento, 1
4.2 11.6
insatisfatório coleta de resíduos. saúde ambiental. Contínuas Secretaria das Cidades,
12.5
Concessionárias de abastecimento
de água e esgoto do Governo do
Estado e da Prefeitura.
Promover a Manutenção, Limpeza e
Ampliação do Sistema de Drenagem de 3.3
Águas Pluviais. 6.2;
Secretarias de Planejamento,
Necessidades de Universalização do 6.3;
Políticas Urbanismo, Meio Ambiente, 2.2
melhorias no Sistema de Implantar projetos de drenagem serviço, melhoria da 6.6
sustentáveis. Públicas Infraestrutura, Conservação e 1 4.1;4.2;4
Drenagem de Águas saúde ambiental e da 11.5;
Contínuas Serviços Públicos, Agência de .4
Pluviais balneabilidade da orla. 11b
Fiscalização da Prefeitura.
14.1
Combater as ligações clandestinas de 15.1
esgoto no Sistema de Drenagem
127
ZONA DA ORLA II
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Secretarias de Planejamento,
Implantar soluções técnicas sustentáveis
Urbanismo, Meio Ambiente,
para melhorar a qualidade da água;
Infraestrutura, Conservação e
Baixa qualidade da água Melhoria da qualidade dos Políticas Serviços Públicos, Agências de 3.3
4.1;4.2;
dos bens hídricos da bens hídricos e dos seus Públicas Regulação de Saneamento, 1-3 6.6
Desenvolver projetos de reurbanização, 4.4
cidade. entornos Contínuas Secretaria das Cidades, 14.1
desassoreamento e limpeza de lagoas, Concessionárias de abastecimento
rios e riachos na cidade. de água e esgoto do Governo do
Estado e da Prefeitura.
128
ZONA DA ORLA II
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Secretarias de Planejamento,
Atualizar e aplicar a Legislação no Urbanismo, Meio Ambiente,
licenciamento de construções na orla, Infraestrutura, Conservação e 6.4
Promover a qualificação
Existência de com critérios e emprego de materiais Políticas Serviços Públicos, Agências de 4.3; 7.3
ambiental das
construções não sustentáveis (energias renováveis, Públicas Regulação de Saneamento, 1-2-3 4.4 11.6
construções públicas e
sustentáveis permeabilização, eficiência hídrica, ações Contínuas Secretaria das Cidades, 17.14
privadas na orla.
permaculturais, reuso e reciclagem de Concessionárias de abastecimento
resíduos, dentre outros). de água e esgoto do Governo do
Estado e da Prefeitura.
Promover o turismo histórico, cultural,
Subutilização dos
gastronômico, e o ecoturismo na Cidade Incentivar o uso da orla Políticas
equipamentos e espaços Secretarias Municipais e Estaduais. 1-2-3 3.2 8.9
de Fortaleza, como meio para fortalecer a pelos munícipes e a Públicas
públicos por parte dos 5.1; 5.2
reconstrução da imagem da cidade para permanência dos turistas. Contínuas
munícipes
turistas e moradores.
Secretarias de Planejamento,
Fiscalizar e monitorar o rebaixamento do Urbanismo, Meio Ambiente, Agência
Salinização dos recursos lençol freático na orla. de fiscalização, Infraestrutura,
hídricos ocasionado pelo Prevenir a salinização dos Políticas Conservação e Serviços Públicos, 6.6
rebaixamento recursos hídricos Públicas Agências de Regulação de 1-2-3 4.1; 4.4 14.2
indiscriminado do lençol Atualizar e aplicar a Legislação referente existentes na orla. Contínuas Saneamento, Secretaria das 15.1
freático da orla ao licenciamento de construções na orla, Cidades, Concessionárias de
com critérios sustentáveis de reuso e abastecimento de água e esgoto do
eficiência hídrica. Governo do Estado e da Prefeitura.
129
ZONA DA ORLA II
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Fomentar o comé’rcio e as atividades de
pesca artesanal e esportiva.
130
ZONA DA ORLA II
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Existência de imóveis
Regulamentar e aplicar os instrumentos
não utilizados ou
estabelecidos no Estatuto da Cidade, na Políticas Secretarias de Planejamento,
subutilizados, que não Garantir a função social 0.1 1.4
Política de Meio Ambiente (Nacional, Públicas Urbanismo, Meio Ambiente e 1-2-3
cumprem sua função da propriedade. 6.2 17.17
Estadual e Municipal) e na Lei nº Contínuas Finanças do Município.
social
13.465/2017 da Regularização Fundiária.
Fomentar a criação e bom funcionamento
Promover a implantação
Necessidade de do Conselho Gestor da Orla,
do Projeto Orla e a boa Políticas
acompanhamento da acompanhando os mecanismos de Secretarias da Prefeitura de 4.1 16.7
aplicação dos Públicas 1-2-3
implementação de ações participação social, além de capacitações Fortaleza. 6.1 17.14
instrumentos do Plano Contínuas
previstas no PGI em educação ambiental para gestores,
Diretor.
instituições e sociedade civil.
Secretarias de Planejamento,
Urbanismo, Meio Ambiente,
Necessidade de
Promover incentivos aos modos de vida e Infraestrutura, Conservação e
incentivos a atividades 2.3;
de produção sustentáveis (Ex: agricultura Garantir a preservação Políticas Serviços Públicos, Agências de
econômicas 0.2;0.4 2.4
orgânica, ações permaculturais, pesca ambiental e a função Públicas Regulação de Saneamento, 1-2-3
sustentáveis, que 4.1 8.6
artesanal, ecoturismo, cultura nativa, entre social da cidade. Contínuas Secretaria das Cidades,
priorizem a conservação 12.2
outros). Concessionárias de abastecimento
ambiental.
de água e esgoto do Governo do
Estado e da Prefeitura.
131
ZONA DA ORLA II
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Secretarias do Município,
Necessidade de Garantir o ordenamento
Promover ações intersetoriais para a Políticas Secretarias do Governo do Estado, 0.1
integração das esferas urbano, preservação
melhor aplicação do controle do ambiente Públicas Secretaria do Patrimônio da União e 1-3 1.4 16.7
públicas Federal, ambiental e função social
natural e construído. Contínuas Superintendência do Patrimônio da 4.1
Estadual e Municipal da cidade
União do Ceará.
CONTROLE DO AMBIENTE NATURAL E CONSTRUÍDO
Garantir o acesso
universal aos serviços de
licenciamentos de
edificações e atividades,
obedecendo aos
princípios da
simplificação,
economicidade, eficácia,
clareza, precisão e
segurança,
democratização,
Necessidade de publicização e
Atualizar e aplicar da Legislação nos
melhoria no acesso aos disponibilização das Políticas Secretarias de Urbanismo, Meio 16.7
procedimentos de permissão,
serviços de informações, em especial Públicas Ambiente, Regionais e Vigilância 1 6.1;6.2 16.10
licenciamento de construções e
licenciamento e as relativas ao processo Contínuas Sanitária.
atividades.
Autorizações de implementação,
controle e avaliação do
Plano Diretor Participativo
de Desenvolvimento
Urbano e Ambiental (Art.
304 da Lei Complementar
nº 062/2009);
Promover instrumentos
que alinhem a
preservação histórica de
maneira sustentável.
(Fortaleza, 2009
132
ZONA DA ORLA II
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Promover o controle e a
Fiscalização urbana e
Secretarias de Urbanismo, Meio
ambiental das atividades,
Fortalecer institucionalmente a Políticas Ambiente, Agência de fiscalização,
da implantação de 16.7
fiscalização do ambiente construído e do Públicas Regionais, Secretaria do Patrimônio 1-3 6.1;6.2
infraestrutura, 11.4
ambiente natural da orla. Contínuas da União e Superintendência do
equipamentos e
Patrimônio da União do Ceará.
edificações estabelecidas
na orla.
Secretarias de Urbanismo, Meio
Intensificar a fiscalização e fazer Aumentar a segurança;
Políticas Ambiente, Agência de fiscalização, 0.3
cadastramento dos ambulantes em Melhoria dos serviços;
Públicas Regionais, Secretaria do Patrimônio 1-2-3 1.4 16.7
Necessidade de atividade na orla; (identificação dos Ordenação das
Contínuas da União e Superintendência do
melhoria na ação dos ambulantes) atividades.
Patrimônio da União do Ceará.
agentes públicos Envolver e capacitar a população para
relacionados a apoiar e participar do processo de
monitoramento, controle fiscalização do ambiente construído e do Secretarias de Urbanismo, Meio
e fiscalização ambiente natural da orla. Capilarizar a fiscalização Políticas Ambiente, Agência de fiscalização,
1.4
da cidade por meio da Públicas Regionais, Secretaria do Patrimônio 1-2-3 16.7
Prover fiscais e cidadãos de ferramentas 6.1;6.2
participação social. Contínuas da União e Superintendência do
tecnológicas que ampliem o acesso à Patrimônio da União do Ceará.
informação e otimize o alcance da
fiscalização
133
ZONA DA ORLA II
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
METROPOLITANA
INTEGRAÇÃO
134
Quadro 16. Zona de Orla III, Propostas de Ações e Medidas Estratégicas
ZONA DA ORLA III
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Secretarias de Planejamento,
Implantar práticas de esportes náuticos Desenvolver o potencial turístico Políticas Urbanismo, Meio Ambiente, Ação 0.1;0.2;0.4
e turismo sustentável baseado no integrado à população local. Públicas Social, Juventude, Esporte, 1 2.2 8.2; 8.9
desenvolvimento local. Contínuas Turismo do Governo do Estado e 5.1;5.2
da Prefeitura.
135
ZONA DA ORLA III
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Bloqueio do acesso Promover ações para a realocação da
e conflito de usos tancagem no Porto do Mucuripe com
Políticas
causados pela projetos de recuperação ambiental e Segurança do entorno do pátio de Secretarias de Planejamento, 0.1; 1.1
Públicas 1-2-3 11.3
presença do pátio de social, observando os instrumentos do tancagem e requalificação da área. Urbanismo, Meio Ambiente, 6.2
Contínuas
tancagem no Porto Plano Diretor e a Política de Meio Infraestrutura, Conservação e
do Mucuripe Ambiente de Fortaleza. Serviços Públicos e Turismo do
Governo do Estado e da
Promover a reurbanização de áreas Políticas Prefeitura..
Falta de acesso Garantir o acesso universal à 1.1;1.4
para abertura de vias compartilhadas, Públicas 1 11.7
universal à praia praia.
iluminadas e mais seguras. Contínuas
Secretarias de Planejamento,
Melhoria na segurança de
Urbanismo, Meio Ambiente,
banhistas, pedestres e do trânsito
Implantar sinalização de trânsito Políticas Infraestrutura, Conservação e 3.6
aquaviário/rodoviário; 1.4
INFRAESTRUTURA
136
ZONA DA ORLA III
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Secretarias de Planejamento,
Políticas Urbanismo, Meio Ambiente,
Implantar projetos de urbanização e Proporcionar áreas públicas de
Públicas Infraestrutura, Conservação e 1 1.2;1.4 11.7
requalificação das áreas públicas. qualidade para a população.
Contínuas Serviços Públicos e Turismo do
Condições Governo do Estado e da Prefeitura.
inadequadas de
acessibilidade e Promover o reordenamento e a 11.1;
manutenção nas 1 0.1;0.3
regularização de moradias. Secretarias de Planejamento, 11.3
áreas e estruturas
públicas existentes. Políticas Urbanismo, Meio Ambiente,
Ordenamento e melhoria urbana. Públicas Infraestrutura, Conservação e
Promover o reordenamento e a Contínuas Serviços Públicos e Turismo do
regularização de eventos e atividades Governo do Estado e da Prefeitura. 1 1.4 11.7
(comércio ambulante, assessorias
esportivas, etc.).
Secretarias de Planejamento,
Implantar melhorias nos componentes Urbanismo, Meio Ambiente,
do Sistema de Esgotamento Sanitário Infraestrutura, Conservação e 3.3
Sistema de (Rede Coletora de Esgoto, Estações Universalização do serviço, Políticas Serviços Públicos, Agências de 2.2 6.2;
Esgotamento Elevatórias e Interceptor existentes). melhoria da saúde ambiental e da Públicas Regulação de Saneamento, 1 4.1;4.2;4.4 6.3; 6.6
Sanitário deficiente balneabilidade da orla. Contínuas Secretaria das Cidades, 14.1
Concessionárias de abastecimento 15.1
Ampliar a Rede Coletora de Esgoto de água e esgoto do Governo do
existente. Estado e da Prefeitura.
Secretarias de Planejamento,
Urbanismo, Meio Ambiente,
Necessidades de Infraestrutura, Conservação e
melhorias no Políticas Serviços Públicos, Agências de
Promover a ampliação e melhoria da de Universalização do serviço e 2.2 3.3
Sistema de Públicas Regulação de Saneamento, 1
Rede de distribuição de água existente. melhoria da saúde ambiental. 4.2;4.4 6.1;6.4
Abastecimento de Contínuas Secretaria das Cidades,
Água Concessionárias de abastecimento
de água e esgoto do Governo do
Estado e da Prefeitura.
137
ZONA DA ORLA III
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Secretarias de Planejamento,
Urbanismo, Meio Ambiente,
Infraestrutura, Conservação e
3.9
Sistema de Coleta Ampliar as estratégias de coleta seletiva Políticas Serviços Públicos, Agências de
Universalização do serviço e 2.2 6.3
de Resíduos Sólidos e soluções técnicas para coleta de Públicas Regulação de Saneamento, 1-3
melhoria da saúde ambiental. 4.1;4.2;4.4 11.6
insatisfatório resíduos em áreas de difícil acesso. Contínuas Secretaria das Cidades,
12.5
Concessionárias de abastecimento
de água e esgoto do Governo do
Estado e da Prefeitura.
3.3
Necessidades de Implantar projetos de drenagem Secretarias de Planejamento, 6.2;
melhorias no sustentáveis. Universalização do serviço, Políticas Urbanismo, Meio Ambiente, 6.3; 6.6
2.2
Sistema de melhoria da saúde ambiental e da Públicas Infraestrutura, Conservação e 1 11.5;
4.1;4.2;4.4
Drenagem de Águas balneabilidade da orla. Contínuas Serviços Públicos, Agência de 11.b
Pluviais Fiscalização da Prefeitura. 14.1
15.1
Combater as ligações clandestinas de
esgoto no Sistema de Drenagem.
138
ZONA DA ORLA III
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Necessidade de
integração de Desenvolver Plataforma Digital para Promover o acesso dos usuários Prefeitura Municipal de Fortaleza,
monitoramento e gestão, de forma a Políticas
informações de às informações oficiais de Governo do Estado e 9.c
integrar o poder público, a iniciativa Públicas 1-3 6.1
interesse público interesse público relacionados à Superintendência do Patrimônio da 16.10
privada e outras instituições, Contínuas
relacionadas à Orla orla. União do Ceará.
acompanhar processos e disponibilizar
informações, e divulgar boas práticas
139
ZONA DA ORLA III
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Impacto das
Minimização do impacto de Políticas 11.4
intervenções Secretarias Municipais e 4.1
intervenções urbanas na dinâmica Públicas 1-2-3 14.2
urbanas na dinâmica Estaduais. 6.2
costeira. Contínuas 15.1
costeira Fomentar a recuperação ambiental,
inclusive o plantio e replantio da
vegetação nativa.
140
ZONA DA ORLA III
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Fomentar o comércio e as atividades de
pesca artesanal e esportiva.
141
ZONA DA ORLA III
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Existência de
Regulamentar e aplicar os instrumentos
imóveis não
estabelecidos no Estatuto da Cidade, na
utilizados ou Garantir a função social da Políticas Secretarias de Planejamento,
Política de Meio Ambiente (Nacional, 0.1 1.4
subutilizados, que propriedade e a justiça social com Públicas Urbanismo, Meio Ambiente e 1-2-3
Estadual e Municipal) e na Lei nº 6.2 17.17
não cumprem sua acesso à moradia digna. Contínuas Finanças do Município.
13.465/2017 da Regularização
função social
Fundiária.
Secretarias de Planejamento,
Necessidade de
Urbanismo, Meio Ambiente,
incentivos a
Promover incentivos aos modos de vida Infraestrutura, Conservação e
atividades
e de produção sustentáveis (Ex: Políticas Serviços Públicos, Agências de 2.3; 2.4
econômicas Garantir a preservação ambiental e 0.2;0.4
agricultura orgânica, ações Públicas Regulação de Saneamento, 1-2-3 8.6
sustentáveis, que a função social da cidade. 4.1
permaculturais, pesca artesanal, Contínuas Secretaria das Cidades, 12.2
priorizem a
ecoturismo, cultura nativa, entre outros). Concessionárias de abastecimento
conservação
de água e esgoto do Governo do
ambiental
Estado e da Prefeitura.
142
ZONA DA ORLA III
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Necessidade de Secretarias do Município,
integração das Promover ações intersetoriais para a Garantir o ordenamento urbano, Políticas Secretarias do Governo do Estado, 0.1
esferas públicas melhor aplicação do controle do preservação ambiental e função Públicas Secretaria do Patrimônio da União 1-3 1.4 16.7
Federal, Estadual e ambiente natural e construído. social da cidade. Contínuas e Superintendência do Patrimônio 4.1
Municipal da União do Ceará.
Garantir o acesso universal aos
CONTROLE DO AMBIENTE NATURAL E CONSTRUÍDO
serviços de licenciamentos de
edificações e atividades
obedecendo aos princípios da
simplificação, economicidade,
Necessidade de
eficácia, clareza, precisão e
melhoria no acesso Atualizar e aplicar a Legislação nos
segurança, democratização, Políticas Secretarias de Urbanismo, Meio
aos serviços de procedimentos de permissão, 16.7;
publicização e disponibilização das Públicas Ambiente, Regionais e Vigilância 1 6.2
licenciamento e licenciamento de construções e 16.10
informações, em especial as Contínuas Sanitária
Autorizações atividades.
relativas ao processo de
implementação, controle e
avaliação do Plano Diretor
Participativo de Desenvolvimento
Urbano e Ambiental
(FORTALEZA,2009).
Fortalecer institucionalmente a Promover e Fiscalizar a aplicação Políticas
fiscalização do ambiente construído e do da Legislação vigente e específica Públicas Secretarias de Urbanismo, Meio 1-3 6.2 16.7
ambiente natural da orla. à Orla Marítima. Contínuas Ambiente, Agência de fiscalização,
Secretaria do Patrimônio da União
Necessidade de Combater os bloqueios à praia e Políticas e Superintendência do Patrimônio
Garantir o acesso universal à
melhoria na ação promover a fiscalização educativa para Públicas da União do Ceará. 1-2-3 11.7
praia.
dos agentes públicos evitar o surgimento de novos bloqueios. Contínuas
relacionados a Secretarias de Urbanismo, Meio
monitoramento, Ambiente, Agência de fiscalização,
controle e Políticas Regionais, Secretaria do
fiscalização Fiscalizar e controlar o trânsito Melhoria na segurança do trânsito 1.4 3.6
Públicas Patrimônio da União, 1-2-3
aquaviário/rodoviário. aqua/rodoviário. 11.2
Contínuas Superintendência do Patrimônio da
União, Capitania dos Portos e
Marinha.
143
ZONA DA ORLA III
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
METROPOLITANA
INTEGRAÇÃO
Necessidade de
Promover Políticas Públicas
integração da orla de
intersetoriais integradas nas áreas: Meio Políticas Municípios da Região
Fortaleza com a sua Integrar os municípios da Região 1.1
Ambiente, Desenvolvimeno Social, Públicas Metropolitana e Governo do 1-2-3 17.14
Região Metropolitana de Fortaleza. 6.1; 6.2
Saúde, Habitação e Moradia, Educação, Contínuas Estado.
Metropolitana
Infraestrutura, Cultura e Segurança.
144
Quadro 17. Zona de Orla IV, Propostas de Ações e Medidas Estratégicas
ZONA DA ORLA IV
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
145
ZONA DA ORLA IV
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Promover a reurbanização de
áreas para abertura de vias
compartilhadas, iluminadas e mais
seguras. Secretarias de Planejamento,
Políticas Urbanismo, Meio Ambiente, 1.1;1.4
Falta de acesso
Garantir o acesso universal à praia. Públicas Infraestrutura, Conservação e 1 11.7
universal à praia 6.1
Contínuas Serviços Públicos e Turismo do
Governo do Estado e da Prefeitura.
Promover o ordenamento urbano
coibindo obstáculos que obstrua o
INFRAESTRUTURA
acesso à praia.
Secretarias de Planejamento,
Urbanismo, Meio Ambiente,
Necessidade de
Implantar aquaviário/rodoviário, Infraestrutura, Conservação e
melhorias na
das áreas ambientais e áreas Serviços Públicos e Turismo do
infraestrutura local para Informar aos cidadãos e turistas Políticas
públicas. Governo do Estado e da Prefeitura,
moradores e turistas sobre limites e regras das áreas Públicas Capitania dos Portos, Marinha e
ambientais. Contínuas Órgãos de Transporte e Trânsito.
146
ZONA DA ORLA IV
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Secretarias de Planejamento,
Políticas Urbanismo, Meio Ambiente,
Implantar projetos de Proporcionar áreas públicas de
Públicas Infraestrutura, Conservação e 1 1.2;1.4 11.7
requalificação das áreas públicas. qualidade para a população.
Contínuas Serviços Públicos e Turismo do
Governo do Estado e da Prefeitura.
147
ZONA DA ORLA IV
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Secretarias de Planejamento,
Urbanismo, Meio Ambiente,
Promover a Ampliação e melhoria Infraestrutura, Conservação e 3.3
Necessidades de Políticas Serviços Públicos, Agências de 2.2
da Rede de distribuição de água Universalização do serviço e 6.1; 6.4
melhorias no Sistema de existente. Públicas Regulação de Saneamento, 1 4.2;4.4
melhoria da saúde ambiental.
Abastecimento de Água Contínuas Secretaria das Cidades,
Concessionárias de abastecimento
de água e esgoto do Governo do
Estado e da Prefeitura.
Secretarias de Planejamento,
Urbanismo, Meio Ambiente,
Infraestrutura, Conservação e 3.9
Ampliar das estratégias de coleta 2.2
Sistema de Coleta de Políticas Serviços Públicos, Agências de 6.3
seletiva e soluções técnicas para Universalização do serviço e
Resíduos Sólidos Públicas Regulação de Saneamento, 1 4.1;4.2;4
coleta de resíduos em áreas de melhoria da saúde ambiental. 11.6
insatisfatório Contínuas Secretaria das Cidades, .4
difícil acesso. 12.5
Concessionárias de abastecimento
de água e esgoto do Governo do
Estado e da Prefeitura.
148
ZONA DA ORLA IV
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
3.3
Secretarias de Planejamento, 6.2; 6.3;
Necessidades de 2.2 6.6
Promover a Manutenção, Limpeza Universalização do serviço, melhoria Políticas Urbanismo, Meio Ambiente,
melhorias no Sistema de
e Ampliação do Sistema de da saúde ambiental e da Públicas Infraestrutura, Conservação e 1 4.1;4.2;4 11.5;
Drenagem de Águas
Drenagem de Águas Pluviais. balneabilidade da orla. Contínuas Serviços Públicos, Agência de .4 11.b
Pluviais
Fiscalização da Prefeitura. 14.1
15.1
Desenvolver projetos de
reurbanização, desassoreamento e
limpeza de lagoas, rios e riachos
na cidade.
149
ZONA DA ORLA IV
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
150
ZONA DA ORLA IV
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Promover o monitoramento e o
controle das intervenções urbanas
Impacto das na orla Minimização do impacto de Políticas 11.4
4.1
intervenções urbanas na intervenções urbanas na dinâmica Públicas Secretarias Municipais e Estaduais 1-2-3 14.2
dinâmica costeira costeira. Contínuas 6.2
15.1
Fomentar o plantio e replantio da
vegetação nativa
151
ZONA DA ORLA IV
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Fomentar o comércio e as
atividades de pesca artesanal e
esportiva;
Capacitação para melhoria de
produto e serviços e gestão dos
negócios;
Promover as interfaces entre
pescadores/ moradores e
empresas/ indústrias locais.
Avaliar, monitorar e conservar
a geodiversidade e a
biodiversidade marinha de
Necessidade de Fortaleza. Secretarias de Planejamento, 2.3
incentivos e estruturas Contribuir para fomentar a Economia Políticas Urbanismo, Meio Ambiente, Ação 0.2;0.4
sustentáveis para a Promover, em cooperação, 8.2; 8.9
do Mar com a geração sustentável Públicas Social, Juventude, Esporte e 1-3 4.1
atividade da pesca pesquisas sobre os Recursos de renda. Contínuas Turismo no âmbito dos Governos 14.2;
5.1
Oceânicos, tais como: Extração de Federal, Estadual e Municipal. 14.b
Petróleo e Gás Natural, Recursos
Minerais Marinhos, dentre outros.
Promover a preservação do
Pescado, bem como o incentivo e
o monitoramento da fabricação de
produtos/alimentos do mar.
Incentivar a competitividade
setorial.
Incentivar a Economia Verde por
meio do Turismo oceânico
sustentável, Porto Verde e fontes
renováveis de energia.
152
ZONA DA ORLA IV
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Regulamentar e aplicar os
instrumentos estabelecidos no
Existência de imóveis Estatuto da Cidade, na Política de Garantir a função social da Políticas Secretarias de Planejamento,
não utilizados ou 0.1 1.4
Meio Ambiente (Nacional, Estadual propriedade e a justiça social com Públicas Urbanismo, Meio Ambiente e 1-2-3
subutilizados, que não e Municipal) e na Lei nº 13.465/17 acesso à moradia digna Contínuas Finanças do Município. 6.2 17.17
cumprem sua função da Regularização
social Fundiária.(FORTALEZA, 2017)
153
ZONA DA ORLA IV
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Secretarias de Planejamento,
Urbanismo, Meio Ambiente,
Necessidade de Promover incentivos aos modos de
Infraestrutura, Conservação e
incentivos a atividades vida e de produção sustentáveis 2.3; 2.4
Políticas Serviços Públicos, Agências de 0.2;0.4
econômicas (Ex: agricultura orgânica, ações Garantir a preservação ambiental e a
Públicas Regulação de Saneamento, 1-2-3 8.6
sustentáveis, que permaculturais, pesca artesanal, função social da cidade 4.1
Contínuas Secretaria das Cidades, 12.2
priorizem a conservação ecoturismo, cultura nativa, entre
Concessionárias de abastecimento
ambiental. outros).
de água e esgoto do Governo do
Estado e da Prefeitura.
Secretarias do Município,
Necessidade de 0.1
Promover ações intersetoriais para Garantir o ordenamento urbano, Políticas Secretarias do Governo do Estado,
integração das esferas
a melhor aplicação do controle do preservação ambiental e função Públicas Secretaria do Patrimônio da União 1-3 1.4 16.7
públicas Federal,
ambiente natural e construído. social da cidade Contínuas e Superintendência do Patrimônio 4.1
Estadual e Municipal
da União do Ceará.
Fortalecer institucionalmente a
gestão das Unidades de
Conservação estadual e municipal.
Necessidade de 11.3;
integração entre Integrar as ações do PGI da Orla Políticas Secretarias de Planejamento, 11.4
Melhoria da gestão das Unidades de 4.1;4.4
Unidades de de Fortaleza com os Planos de Públicas Urbanismo, Meio Ambiente do 1-3
Manejo das Unidades de Conservação 6.2;6.1 16.7
Conservação estadual e Contínuas Governo do Estado e da Prefeitura.
municipal Conservação Estaduais e 17.14
Municipais, acompanhando suas
implantações através dos
Conselhos Gestores.
154
ZONA DA ORLA IV
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
155
ZONA DA ORLA IV
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
INTEGRAÇÃO METROPOLITANA
156
Quadro 18. Zona de Orla V, Propostas de Ações e Medidas Estratégicas
ZONA DA ORLA V
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
157
ZONA DA ORLA V
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Melhoria na segurança de
banhistas, pedestres e do Secretarias de Planejamento,
trânsito aquaviário/rodoviário Urbanismo, Meio Ambiente,
Implantar sinalização de trânsito garantindo a segurança de Políticas Infraestrutura, Conservação e 1.4 8.9
aquaviário/rodoviário, das áreas ambientais e banhistas e animais silvestres; Públicas Serviços Públicos e Turismo do 1
áreas públicas Contínuas Governo do Estado e da Prefeitura, 3.6
Informar cidadãos e turistas Capitania dos Portos, Marinha e
INFRAESTRUTURA
158
ZONA DA ORLA V
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Secretarias de Planejamento,
Condições de Políticas Urbanismo, Meio Ambiente,
acessibilidade Implantar projetos de requalificação das Proporcionar áreas públicas de
Públicas Infraestrutura, Conservação e 1 1.2;1.4 11.7
inadequadas, áreas públicas qualidade para a população
Contínuas Serviços Públicos e Turismo do
falta de Governo do Estado e da Prefeitura.
manutenção
das áreas e Promover o reordenamento e Regularização
estruturas de moradias, observando a legislação vigente
11.1;
públicas e estudos técnicos que identifiquem os Secretarias de Planejamento, 1 0.1;0.3
11.3
existentes; moradores da área em questão como Políticas Urbanismo, Meio Ambiente,
ocupação comunidades tradicionais. Ordenamento e melhoria urbana. Públicas Infraestrutura, Conservação e
desordenada Contínuas Serviços Públicos e Turismo do
do espaço Promover o reordenamento e Regularização Governo do Estado e da Prefeitura.
público. de eventos e atividades (comércio ambulante, 1 1.4 11.7
assessorias esportivas, etc.).
159
ZONA DA ORLA V
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Secretarias de Planejamento,
Urbanismo, Meio Ambiente,
Sistema de 3.9
Infraestrutura, Conservação e 2.2
Coleta de Ampliar as estratégias de coleta seletiva e Políticas 6.3
Universalização do serviço e Serviços Públicos, Agências de
Resíduos soluções técnicas para coleta de resíduos em Públicas 1-3 4.1;4.2;4
melhoria da saúde ambiental. Regulação de Saneamento, Secretaria 11.6
Sólidos áreas de difícil acesso. Contínuas .4
das Cidades, Concessionárias de 12.5
insatisfatório
abastecimento de água e esgoto do
Governo do Estado e da Prefeitura.
160
ZONA DA ORLA V
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Necessidade
MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
de integração
Promover o acesso dos usuários Prefeitura Municipal de Fortaleza,
de informações Desenvolver Plataforma Digital para Políticas 9.c
às informações oficiais de Governo do Estado e
de interesse monitoramento e gestão, de forma a integrar Públicas 1-3 6.1
interesse público relacionados à Superintendência do Patrimônio da 16.10
público o poder público, a iniciativa privada e outras Contínuas
orla. União do Ceará.
relacionadas à instituições, acompanhar processos e
Orla disponibilizar informações, e divulgar boas
práticas
Insuficiência na
disponibilização Promover Políticas Públicas integradas nas
Políticas 1.1; 1.2
de serviços áreas ambiental, urbana, social, transporte, Prover a região de serviços
Públicas Secretarias Municipais e Estaduais. 1-2-3 -
públicos saúde, moradia, educação, cultura, defesa públicos essenciais. 6.1
Contínuas
essenciais na civil e segurança
região
Fortalecer institucionalmente a gestão das
Necessidade Unidades de Conservação estadual e
de integração municipal
11.3;
entre Unidades Integrar as ações do PGI da Orla de Políticas Secretarias de Planejamento, 4.1;4.4 11.4
Melhoria da gestão das Unidades
de Fortaleza com os Planos de Manejo das Públicas Urbanismo, Meio Ambiente do 1-3
de Conservação. 6.2;6.1 16.7
Conservação Unidades de Conservação Estaduais e Contínuas Governo do Estado e da Prefeitura.
estadual e 17.14
Municipais, acompanhando suas
municipal implantações através dos Conselhos
Gestores
161
ZONA DA ORLA V
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Secretarias de Planejamento,
Atualizar e aplicar a Legislação no
Urbanismo, Meio Ambiente,
licenciamento de construções na orla, com 6.4
Existência de Infraestrutura, Conservação e
critérios e emprego de materiais sustentáveis Promover a qualificação Políticas 4.3;4.4 7.3
construções Serviços Públicos, Agências de
(energias renováveis, permeabilização, ambiental das construções Públicas 1-2-3
não Regulação de Saneamento, Secretaria 6.2 11.6
eficiência hídrica, ações permaculturais, públicas e privadas na orla. Contínuas
sustentáveis das Cidades, Concessionárias de
reuso e reciclagem de resíduos, dentre 17.14
abastecimento de água e esgoto do
outros)
Governo do Estado e da Prefeitura.
Necessidade
de implantar
sistema de Secretarias de Planejamento,
acompanhame Viabilizar a construção de prédios Urbanismo, Meio Ambiente, 0.3
Melhoria da gestão, Políticas 11.4
nto e operacionais e equipamentos de apoio para Infraestrutura, Conservação e
monitoramento e fiscalização das Públicas 1-2-3 4.1;4.4
monitoramento gestão das questões ambientais e segurança Serviços Públicos e Turismo do 11.7
Unidades de Conservação. Contínuas
das condições da área. Governo do Estado e da Prefeitura, e
ambientais nas Órgãos de Transporte e Trânsito.
Unidades de
Conservação
162
ZONA DA ORLA V
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Secretarias de Planejamento,
Promover o replantio e plantio de espécies Aumentar a cobertura vegetal Políticas Urbanismo, Meio Ambiente, 11.4
Baixa cobertura litorâneas nativas.
para melhorar a qualidade Públicas Infraestrutura, Conservação, Serviços 1-3 4.1 14.2
vegetal da orla
ambiental da orla. Contínuas Públicos e Paisagismo da Prefeitura, 15.1
em parceria com o Governo do Estado
163
ZONA DA ORLA V
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Deficiências na 3.8
Promover ações que busquem a ampliação Secretarias de Saúde, Planejamento, 0.1
oferta de Universalização do serviço e Políticas 6.b
da cobertura dos serviços prestados por Urbanismo, Meio Ambiente, Ação
serviços de melhoria da saúde pública e Públicas 1-2-3 2.2
agentes públicos de saúde, assistência Social, Juventude, Regionais do 12.8
saúde pública e ambiental. Contínuas 4.1
psicosocial e educação ambiental. Governo do Estado e da Prefeitura. 13.3
ambiental
Fomentar o comércio e às atividades de
pesca artesanal e esportiva;
Secretarias de Planejamento,
Capacitação para melhoria de produto e Urbanismo, Meio Ambiente, Ação
serviços e gestão dos negócios. Social, Juventude, Esporte, Turismo
do Governo do Estado e da Prefeitura.
Promover interfaces entre pescadores/
moradores e empresas/ indústrias locais.
Avaliar, monitorar e conservar
Necessidade a geodiversidade e a biodiversidade marinha
de incentivos e de Fortaleza. 2.3
estruturas Contribuir para fomentar a Políticas 0.2;0.4
Promover, em cooperação, pesquisas sobre 8.2; 8.9
sustentáveis Economia do Mar com a geração Públicas 1-3 4.1
para a os Recursos Oceânicos, tais como: Extração sustentável de renda. Contínuas 14.2;
5.1; 5.2
atividade da de Petróleo e Gás Natural, Recursos Minerais 14.b
pesca Marinhos, dentre outros. Secretarias de Planejamento,
Urbanismo, Meio Ambiente e Turismo
Promover a preservação do Pescado, bem no âmbito dos Governos Federal,
como o incentivo e o monitoramento da Estadual e Municipal.
fabricação de produtos/alimentos do mar.
Incentivar a competitividade setorial.
Incentivar a Economia Verde por meio do
Turismo oceânico sustentável, Porto Verde e
fontes renováveis de energia.
164
ZONA DA ORLA V
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Necessidade
de
Fomentar a criação e bom funcionamento do
acompanhame Promover a implantação do
Conselho Gestor da Orla, acompanhando os Políticas 4.1 16.7
nto da Projeto Orla e a boa aplicação
mecanismos de participação social, além de Públicas Secretarias da Prefeitura de Fortaleza 1-2-3
implementação dos instrumentos do Plano 6.1 17.14
capacitações em educação ambiental para Contínuas
de ações Diretor.
gestores, instituições e sociedade civil.
previstas no
PGI
Existência de
Regulamentar e aplicar os instrumentos
imóveis não
estabelecidos no Estatuto da Cidade, na
utilizados ou Garantir a função social da Políticas Secretarias de Planejamento, 0.1 1.4
Política de Meio Ambiente (Nacional,
subutilizados, propriedade e a justiça social Públicas Urbanismo, Meio Ambiente e Finanças 1-2-3
Estadual e Municipal) e na Lei nº 13.465/2017 6.2 17.17
que não com acesso à moradia digna. Contínuas do Município.
da Regularização Fundiária. (FORTALEZA,
cumprem sua
2017)
função social
165
ZONA DA ORLA V
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
Necessidade
de Integração Secretarias do Município, Secretarias
das esferas Promover ações intersetoriais para a melhor Garantir o ordenamento urbano, Políticas do Governo do Estado, Secretaria do 0.1
públicas aplicação do controle do ambiente natural e preservação ambiental e função Públicas Patrimônio da União e 1-3 1.4 16.7
Federal, construído. social da cidade. Contínuas Superintendência do Patrimônio da 4.1
Estadual e União do Ceará.
Municipal
166
ZONA DA ORLA V
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
167
ZONA DA ORLA V
DURAÇÃO OBJ.
OBJ.
TEMA DESAFIOS AÇÕES E MEDIDAS FINALIDADES DA RESPONSÁVEIS DO ODS
2040
ATIVIDADE PGI
INTEGRAÇÃO METROPOLITANA
Necessidade
de integração Promover Políticas Públicas intersetoriais
da orla de integradas nas áreas: Meio Ambiente, Políticas
Municípios da Região Metropolitana e 1.1
Fortaleza com Desenvolvimeno Social, Saúde, Habitação e Integrar Região metropolitana. Públicas 1-2-3 17.14
a sua Região Governo do Estado 6.1
Moradia, Educação, Infraestrutura, Cultura e Contínuas
Metropolitana Segurança.
168
Quadro 19. Legendas dos objetivos do PGI
LEGENDA
OBJETIVOS ESTABECIDOS PELO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE PARA O
PROJETO ORLA
169
LEGENDA
METAS ODS
3.5 Reforçar a prevenção e o tratamento do abuso de substâncias, incluindo o abuso de drogas entorpecentes e uso nocivo do álcool.
3.6 Até 2020, reduzir pela metade as mortes e os ferimentos globais por acidentes em estradas.
Atingir a cobertura universal de saúde, incluindo a proteção do risco financeiro, o acesso a serviços de saúde essenciais de qualidade e o acesso a medicamentos e vacinas essenciais
3.8
seguros, eficazes, de qualidade e a preços acessíveis para todos.
3.9 Até 2030, reduzir substancialmente o número de mortes e doenças por produtos químicos perigosos e por contaminação e poluição do ar, da água e do solo.
Até 2030, garantir que todas as meninas e meninos completem o ensino primário e secundário livre, equitativo e de qualidade, que conduza a resultados de aprendizagem relevantes e
4.1
eficazes.
Até 2030, garantir que todos os meninos e meninas tenham acesso a um desenvolvimento de qualidade na primeira infância, cuidados e educação pré-escolar, de modo que estejam
4.2
prontos para o ensino primário.
4.3 Até 2030, assegurar a igualdade de acesso para todos os homens e mulheres à educação técnica, profissional e superior de qualidade, a preços acessíveis, incluindo universidade.
Construir e melhorar instalações físicas para educação, apropriadas para crianças e sensíveis às deficiências e ao gênero e que proporcionem ambientes de aprendizagem seguros, não
4.a
violentos, inclusivos e eficazes para todos.
6.1 Até 2030, alcançar o acesso universal e equitativo à água potável, segura e acessível para todos.
Até 2030, alcançar o acesso a saneamento e higiene adequados e equitativos para todos, e acabar com a defecação a céu aberto, com especial atenção para as necessidades das
6.2
mulheres e meninas e daqueles em situação de vulnerabilidade.
Até 2030, melhorar a qualidade da água, reduzindo a poluição, eliminando despejo e minimizando a liberação de produtos químicos e materiais perigosos, reduzindo à metade a proporção
6.3
de águas residuais não tratadas, e aumentando substancialmente a reciclagem e reutilização segura globalmente.
Até 2030, aumentar substancialmente a eficiência do uso da água em todos os setores e assegurar retiradas sustentáveis e o abastecimento de água doce para enfrentar a escassez de
6.4
água, e reduzir substancialmente o número de pessoas que sofrem com a escassez de água.
6.6 Até 2020, proteger e restaurar ecossistemas relacionados com a água, incluindo montanhas, florestas, zonas úmidas, rios, aquíferos e lagos.
6.b Apoiar e fortalecer a participação das comunidades locais, para melhorar a gestão da água e do saneamento.
170
LEGENDA
METAS ODS
Atingir níveis mais elevados de produtividade das economias, por meio da diversificação, modernização tecnológica e inovação, inclusive por meio de um foco em setores de alto valor
8.2
agregado e intensivos em mão-de-obra.
Promover políticas orientadas para o desenvolvimento, que apoiem as atividades produtivas, geração de emprego decente, empreendedorismo, criatividade e inovação, e incentivar a
8.3
formalização e o crescimento das micro, pequenas e médias empresas, inclusive por meio do acesso a serviços financeiros.
8.6 Até 2020, reduzir substancialmente a proporção de jovens sem emprego, educação ou formação.
8.9 Até 2030, conceber e implementar políticas para promover o turismo sustentável, que gera empregos, promove a cultura e os produtos locais.
Até 2030, empoderar e promover a inclusão social, econômica e política de todos, independentemente da idade, sexo, deficiência, raça, etnia, origem, religião, condição econômica ou
10.2
outra.
11.1 Até 2030, garantir o acesso de todos a habitação segura, adequada e a preço acessível, e aos serviços básicos e urbanizar as favelas.
Até 2030, proporcionar o acesso a sistemas de transporte seguros, acessíveis, sustentáveis e a preço acessível para todos, melhorando a segurança rodoviária por meio da expansão dos
11.2
transportes públicos, com especial atenção para as necessidades das pessoas em situação de vulnerabilidade, mulheres, crianças, pessoas com deficiência e idosos.
Até 2030, aumentar a urbanização inclusiva e sustentável, e a capacidade para o planejamento e a gestão participativa, integrada e sustentável dos assentamentos humanos, em todos
11.3
os países.
11.4 Fortalecer esforços para proteger e salvaguardar o patrimônio cultural e natural do mundo.
Até 2030, reduzir significativamente o número de mortes e o número de pessoas afetadas por catástrofes e diminuir substancialmente as perdas econômicas diretas causadas por elas em
11.5
relação ao produto interno bruto global, incluindo os desastres relacionados à água, com o foco em proteger os pobres e as pessoas em situação de vulnerabilidade.
11.6 Até 2030, reduzir o impacto ambiental negativo per capita das cidades, inclusive prestando especial atenção à qualidade do ar, gestão de resíduos municipais e outros.
11.a Apoiar relações econômicas, sociais e ambientais positivas entre áreas urbanas, periurbanas e rurais, reforçando o planejamento nacional e regional de desenvolvimento.
11.b Até 2020, aumentar substancialmente o número de cidades e assentamentos humanos adotando e implementando políticas e planos integrados para a inclusão, a eficiência dos recursos,
mitigação e adaptação à mudança do clima, a resiliência a desastres; e desenvolver e implementar, de acordo com o Marco de Sendai para a Redução do Risco de Desastres 2015-2030,
171
LEGENDA
METAS ODS
o gerenciamento holístico do risco de desastres em todos os níveis.
11.7 Até 2030, proporcionar o acesso universal a espaços públicos seguros, inclusivos, acessíveis e verdes, em particular para as mulheres e crianças, pessoas idosas e pessoas com deficiência.
12.2 Até 2030, alcançar gestão sustentável e uso eficiente dos recursos naturais.
12.5 Até 2030, reduzir substancialmente a geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reuso.
12.b Desenvolver e implementar ferramentas para monitorar os impactos do desenvolvimento sustentável para o turismo sustentável que gera empregos, promove a cultura e os produtos locais.
Até 2030, garantir que as pessoas, em todos os lugares, tenham informação relevante e conscientização sobre o desenvolvimento sustentável e estilos de vida em harmonia com a
12.8
natureza.
13.1 Reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados ao clima e às catástrofes naturais em todos os países.
Melhorar a educação, aumentar a conscientização e a capacidade humana e institucional sobre mitigação global do clima, adaptação, redução de impacto, e alerta precoce à mudança do
13.3
clima.
14.1 Até 2025, prevenir e reduzir significativamente a poluição marinha de todos os tipos, especialmente a advinda de atividades terrestres, incluindo detritos marinhos e a poluição por nutrientes.
Até 2020, gerir de forma sustentável e proteger os ecossistemas marinhos e costeiros para evitar impactos adversos significativos, inclusive por meio do reforço da sua capacidade de
14.2
resiliência, e tomar medidas para a sua restauração, a fim de assegurar oceanos saudáveis e produtivos.
14.b Proporcionar o acesso dos pescadores artesanais de pequena escala aos recursos marinhos e mercados.
Até 2020, assegurar a conservação, recuperação e uso sustentável de ecossistemas terrestres e de água doce interiores e seus serviços, em especial, florestas, zonas úmidas, montanhas
15.1
e terras áridas, em conformidade com as obrigações decorrentes dos acordos internacionais.
16.1 Reduzir significativamente todas as formas de violência e as taxas de mortalidade relacionada, em todos os lugares.
16.2 Acabar com abuso, exploração, tráfico e todas as formas de violência e tortura contra crianças.
172
LEGENDA
METAS ODS
16.7 Garantir a tomada de decisão responsiva, inclusiva, participativa e representativa em todos os níveis.
16.10 Assegurar o acesso público à informação e proteger as liberdades fundamentais, em conformidade com a legislação nacional e os acordos internacionais.
Ajudar os países em desenvolvimento a alcançar a sustentabilidade da dívida de longo prazo, por meio de políticas coordenadas destinadas a promover o financiamento, a redução e a
17.14
reestruturação da dívida, conforme apropriado, e tratar da dívida externa dos países pobres altamente endividados para reduzir o superendividamento.
Incentivar e promover parcerias públicas, público-privadas, privadas, e com a sociedade civil eficazes, a partir da experiência das estratégias de mobilização de recursos dessas parcerias
17.17
Dados, monitoramento e prestação de contas.
Fonte: SEUMA, 2018.
173
Quadro 21. Plano Fortaleza 2040 - Objetivos Estratégicos por Eixo Estratégico
LEGENDA
PLANO FORTALEZA 2040 - OBJETIVOS ESTRATÉGICOS POR EIXO ESTRATÉGICO
174
3. PROGNÓSTICO DO ZONEAMENTO DO AMBIENTE NATURAL DE
FORTALEZA
175
hídricos existentes na Cidade de Fortaleza, bem como, visa promover a integração
social, principalmente por usos sustentáveis e ocupações adequadas.
176
• ZADS1 - Faixa de Preservação Permanente dos Recursos Hídricos;
177
em alguns recursos hídricos, além da separação dos corpos hídricos artificializados e
inseridos em nova categoria neste prognóstico, a ZADS5, que trata especificamente
da proteção dos rios urbanos artificializados (canais e galerias), a fim de possibilitar
sua manutenção e viabilizar a sua possível recuperação. Foram excluídas as
delimitações de ZADS1 que não se caracterizavam como recursos hídricos ou que a
dinâmica do escoamento das águas foi alterada pela ocupação da cidade e a
implantação ou não da infraestrutura urbana (lotes, vias, drenagens, entre outras
infraestruturas), como os parcelamentos do solo anteriores a década de 70 que não
tinham a obrigação de implantar toda a infraestrutura.
Os impactos da canalização e as obras de drenagem estão relacionados à
extensão das modificações (DOWNS; GREGORY; 2004), de maneira que as
alterações das características naturais dos cursos de água causam a redução da
diversidade de habitats e de potenciais nichos, redução da qualidade e função
ecológica, redução drástica da densidade de espécies e declínio ou eliminação de
determinadas espécies. Ressalta-se, entretanto, que essas técnicas de artificialização
dos corpos hídricos urbanos (canalização, retificação, entre outros) devem ser
aplicadas em último caso, em situações críticas nas quais o estado de degradação do
rio e as condições de ocupação de suas margens inviabilizam a sua restauração por
técnicas alternativas, como as menos agressivas e que podem oferecer melhor
inserção da obra (gabiões e enrocamento). De maneira a favorecer a infiltração das
águas e crescimento da vegetação que oferece um aspecto mais natural. Assim,
alguns corpos hídricos de Fortaleza foram contemplados com obras de drenagem,
consequentemente levou a alteração das delimitações conforme os projetos
executados (Quadro 21).
178
BNDES
OBRA BAIRRO
179
BNDES
OBRA BAIRRO
180
BNDES
OBRA BAIRRO
181
metros;
b) 30 (trinta) metros, em zonas urbanas;
III - as áreas no entorno dos reservatórios d'água artificiais, na faixa definida
na licença ambiental do empreendimento, observado o disposto nos §§ 1º e
2º;
IV - as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d'água, qualquer que seja
a sua situação topográfica, no raio mínimo de 50 (cinquenta) metros; ”
182
ocupação das áreas de risco e a proteção das unidades de conservação,
quando for o caso;
VI - comprovação da melhoria da habitabilidade dos moradores propiciada
pela regularização proposta; e
VII - garantia de acesso público às praias e aos corpos d'água.
Art. 65º. Na regularização fundiária de interesse específico dos
assentamentos inseridos em área urbana consolidada e que ocupam Áreas
de Preservação Permanente não identificadas como áreas de risco, a
regularização ambiental será admitida por meio da aprovação do projeto de
regularização fundiária, na forma da Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009.
§ 1º O processo de regularização ambiental, para fins de prévia autorização
pelo órgão ambiental competente, deverá ser instruído com os seguintes
elementos:
I - a caracterização físico-ambiental, social, cultural e econômica da área;
II - a identificação dos recursos ambientais, dos passivos e fragilidades
ambientais e das restrições e potencialidades da área;
III - a especificação e a avaliação dos sistemas de infraestrutura urbana e de
saneamento básico implantados, outros serviços e equipamentos públicos;
IV - a identificação das unidades de conservação e das áreas de proteção de
mananciais na área de influência direta da ocupação, sejam elas águas
superficiais ou subterrâneas;
V - a especificação da ocupação consolidada existente na área;
VI - a identificação das áreas consideradas de risco de inundações e de
movimentos de massa rochosa, tais como deslizamento, queda e rolamento
de blocos, corrida de lama e outras definidas como de risco geotécnico;
VII - a indicação das faixas ou áreas em que devem ser resguardadas as
características típicas da Área de Preservação Permanente com a devida
proposta de recuperação de áreas degradadas e daquelas não passíveis de
regularização;
VIII - a avaliação dos riscos ambientais;
IX - a comprovação da melhoria das condições de sustentabilidade urbano-
ambiental e de habitabilidade dos moradores a partir da regularização; e
X - a demonstração de garantia de acesso livre e gratuito pela população às
praias e aos corpos d'água, quando couber.
§ 2º Para fins da regularização ambiental prevista no caput, ao longo dos rios
ou de qualquer curso d'água, será mantida faixa não edificável com largura
mínima de 15 (quinze) metros de cada lado.
183
§ 3º Em áreas urbanas tombadas como patrimônio histórico e cultural, a faixa
não edificável de que trata o § 2º poderá ser redefinida de maneira a atender
aos parâmetros do ato do tombamento. “
“Art. 108 - Os trechos dos recursos hídricos canalizados a céu aberto, com
184
ou sem arruamento limítrofe ao canal, têm a Zona de Preservação Ambiental
1 (ZPA 1) - Faixa de Preservação Permanente dos Recursos Hídricos - com
dimensões iguais aos trechos em que correm ao natural.
Art. 109 - Os trechos dos recursos hídricos que foram canalizados em galeria,
e não identificados como Zona de Preservação Ambiental 1 (ZPA 1) - Faixa
de Preservação Permanente dos Recursos Hídricos -, terão uma "faixa de
proteção de galeria" com dimensão mínima de 2,00m (dois metros) para cada
lado dos limites da galeria.
Parágrafo único - Para as edificações já implantadas na "faixa de proteção da
galeria" são permitidas apenas obras de manutenção relativas à
conservação, segurança e higiene”.
185
VIII - camping;
IX - parque urbano;
X - horto florestal;
XI - aquário.
Parágrafo único. A execução de quaisquer obras, planos, atividades ou
projetos de atividades públicas ou de interesse social será consoante o art.
8º da Lei nº 12.651/2012 (Código Florestal). “
186
há a ocorrência de exemplares e sítios de reprodução de espécies de tartarugas
marinhas, animais em diferentes status de ameaça segundo as listas publicadas pelo
MMA (Ministério do Meio Ambiente) e IUCN (International Union for Conservation of
Nature and Natural Resources).
Esta proposta altera a faixa de proteção que antes tratava apenas da proteção
do Parque Natural Municipal das Dunas da Sabiaguaba, ampliando a proteção,
incluindo outros campos dunares e vegetação de restinga existentes no município de
Fortaleza, ZADS3. As dunas são constituídas por sedimentos inconsolidados de
granulação fina a média, coloração pode variar de cinza clara na superfície a
esbranquiçada na subsuperfície (MORAIS, 1980). Estas dunas são decorrentes da
atuação ou presença de fatores como a ocorrência de depósitos arenosos de praias
e da Formação Barreiras, intensidade e persistência da direção dos ventos alísios,
existência de topografia plana e extensa planície litorânea, além da ocorrência de
pequenos obstáculos tais como cobertura vegetal litorânea junto aos quais a areia se
acumula. Pode ser classificada em: dunas móveis, dunas fixas e semi-fixas e dunas
edafizadas. A Lei Federal n° 11.428/2006 (Lei da Mata Atlântica), que dispõe sobre a
utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica, considera dentre
outras formações florestais e ecossistemas associados, a restinga como integrante do
referido Bioma. A vegetação de restinga é caracterizada como o conjunto de
comunidades vegetais, distribuídas em mosaico, que cobre os depósitos arenosos
costeiros recentes (quaternário e terciário), também consideradas comunidades
edáficas, por dependerem mais da natureza do solo do que do clima, as quais estão
usualmente associadas aos campos dunares.
Para a alteração e acréscimo de novas áreas para proteção, considerou-se o
Laudo Técnico do IBAMA (SEI/IBAMA-Laudo Técnico-0863807), o qual aponta pelo
menos três áreas (Área 1, Área 2 e Área 3) localizadas em zona urbana de Fortaleza
e recomenda a proposição de eventuais políticas públicas tendentes a garantir a
proteção ambiental das áreas supracitadas, consideradas como Dunas do Cocó. A
Área 1 é delimitada, a norte, pela Av. Padre Antônio Tomás, a oeste, pela Avenida
Sebastião de Abreu, a leste pela rua Magistrado Pompeu e, a sul, pelo Parque
187
Estadual do Cocó, cuja área totaliza em 15,42 hectares, composta por um campo de
dunas recoberto por vegetação de porte predominantemente arbóreo. Área 2 é
delimitada a norte, Avenida das Adenanteras, a oeste, com a Área 1, a leste, com uma
rua sem denominação oficial e, a sul, com o Parque Estadual do Cocó. A Área 2 está
integralmente inserida em um campo dunar recoberto por vegetação de porte arbóreo,
integrante do Complexo Vegetacional Litorâneo do Ceará, cujo grau de preservação
é considerado como alto, totalizando em 24,192 hectares. Por fim, a Área 3 perfaz
uma área de 145,0389 hectares, integralmente abrangida por um campo de dunas
recoberto por vegetação de porte herbáceo, arbustivo e arbóreo. A maior parte da
Área 3 encontra-se bem preservada. Considerando ainda as áreas para proteção,
sendo a área delimitada pela Unidade de Conservação ARIE Dunas do Cocó (Lei
Ordinária Municipal nº 9.502 de 07.10.2009); o Morro de São Tiago localizado na Barra
do Ceará; e as Dunas do Papicu.
Este prognóstico acrescenta uma nova categoria, a ZADS4 que abrange o
Morro do Ancuri, uma forma de relevo derivada de atividade vulcânica, situada na área
de contato entre os sedimentos de Barreiras e as rochas cristalinas do embasamento
Pré-Cambriano. Em função das declividades, os relevos vulcânicos residuais também
são ambientes que apresentam fragilidade ambiental muito forte, sendo, portanto,
vedada sua ocupação urbana.
188
tenham por objetivo básico a preservação e/ou conservação da natureza e a oferta de
espaços de lazer e convivência com a preservação e/ou conservação dos recursos
naturais. Distribuem-se por boa parte da cidade de Fortaleza conforme a Quadro 23.
189
omissis
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus
componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a
supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que
comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; “
190
Já a área delimitada pela ZEA Serrinha no PDPFor 2009 sofreu ao longo
desses anos com o processo acelerado de ocupação urbana desordenada,
acarretando em descaracterização do ambiente natural do corpo hídrico artificializado,
riacho da Rosinha, o qual tem sua margem ocupada em quase todo o recurso,
excluindo a margem esquerda. Esta área em específico, já havia sido ocupada
irregularmente, contudo houve intervenção e retirada dessas construções. Esse
processo de ocupação ocorreu principalmente após a instalação de equipamento de
comércio atacado-varejista, restando apenas áreas naturais inseridas no terreno de
propriedade do Exército Brasileiro, a qual foi delimitada em parte como ZADS1 - faixa
de preservação dos recursos hídricos.
• ZIUA Cocó;
• ZIUA Sabiaguaba;
• ZIUA Sapiranga;
• ZIUA Revitalização.
191
Figura 23. Esquema de subdivisão ZIUA da Macrozona do Ambiente Natural.
192
• Compatibilizar a conservação dos sistemas ambientais com uso sustentável
dos recursos naturais;
• Qualificar os assentamentos existentes, de forma a minimizar os impactos
decorrentes da ocupação indevida do território elevando os níveis da qualidade
ambiental;
• Disciplinar o processo de uso e ocupação do solo;
• Assegurar a sustentabilidade dos recursos naturais;
• Regular o uso admissível dessas áreas, de modo a compatibilizar com os
objetivos de conservação da natureza;
• Promover educação ambiental;
• Promover a regularização fundiária, em especial nas áreas de interesse social
classificadas como ZEIS, garantindo a qualidade ambiental.
Contudo, vale destacar que estas áreas demarcadas como ZIA foram ocupadas
com o passar do tempo, haja vista os vazios urbanos foram reduzidos radicalmente.
A ocupação se deu, em boa parte, de forma desordenada e desenfreada, perdendo,
portanto, o propósito da ZIA e necessita de um tratamento urbano.
A ZIUA Praia do Futuro delimitada com a área equivalente a demarcada na ZIA
Praia do Futuro acrescida de uma porção ao norte, nas proximidades do Morro Santa
Teresinha. Corresponde a uma das áreas ocupadas quase integralmente,
descaracterizando as áreas com incidência de atributos ambientais significativos. A
ZIUA Sabiaguaba é equivalente ao território demarcado para duas das três áreas
zoneadas como ZIA Sabiaguaba situadas mais ao norte, cortadas pela avenida
Sabiaguaba. Possivelmente, esta avenida foi um vetor que favoreceu a ocupação
dessa zona, a qual merece avaliação e controle contínuo, incentivando princípios de
sustentabilidade na sua delimitação, possibilitando economicamente a sua
manutenção, preservação e recuperação.
A ZIUA Cocó terá delimitação semelhante ao proposto para a ZIA Cocó definida
no PDPFor 2009, excluindo as áreas de campos dunares e restingas situadas no
Papicu, Cidade 2000 e Cocó, as quais foram contempladas na ZADS3.
193
A ZIUA Sapiranga corresponde a uma das áreas propostas para a ZIA
Sabiaguaba definidas no PDPFor 2009, situada mais ao sul, onde será contemplada
com uma OUC Sapiranga. Esta OUC zoneou a área como:
Zona de Proteção Especial - ZPE: situada entre a via de contorno e o acesso
ao Parque e a ZPA-1 da Lagoa da Sapiranga;
Zona de Preservação Ambiental - ZPA-1: delimitada em conformidade com o
estabelecido na Lei Complementar nº 0062/2009 - Plano Diretor Participativo do
Município de Fortaleza (PDP);
Zona de Interesse Ambiental - ZIA da Sabiaguaba: delimitada em conformidade
com o estabelecido na Lei Complementar nº 0062/2009 - Plano Diretor Participativo
do Município de Fortaleza (PDP).
A ZIUA Maestro Lisboa/Precabura terá delimitação equivalente a cinco áreas
zoneadas como Zona de Recuperação Ambiental (ZRA) no PDPFor 2009. Estas ZRAs
foram definidas com uma área muito grande, o que dificulta no controle e plena
recuperação. Isto acarretou em ocupação da área, merecendo agora o tratamento
urbano a fim de controlar a ocupação e adensamento de maneira a impactar no
mínimo possível.
A ZIUA Revitalização é composta por porções do território consideradas no
PDPFor2009 como Zona de Recuperação Ambiental (ZRA), sendo estas
consideradas na Lei complementar n° 062/2009 como: áreas parcialmente ocupadas
e com atributos ambientais relevantes que sofreram processo de degradação, cujo
objetivo básico é proteger a diversidade ecológica, disciplinar os processos de
ocupação do solo, recuperar o ambiente natural degradado e assegurar a estabilidade
do uso dos recursos naturais, buscando o equilíbrio socioambiental. Em sua maioria,
as ZRAs apresentam níveis variados de degradação ambiental decorrente do rápido
processo de ocupação irregular, consequente adensamento e o uso indevido das
mesmas. As ocupações descaracterizaram essas zonas, tornando-as, em sua
maioria, áreas urbanas consolidadas, cuja função primária de proteção e manutenção
destas áreas ambientalmente frágeis perdeu seu propósito.
194
Portanto a ZIUA Revitalização abrange áreas que sofreram impactos negativos
decorrentes do processo desordenado de expansão urbana, as quais não sofreram o
exaurimento dos componentes ambientais, e são mantidos os atributos ambientais de
significativa relevância no contexto municipal. Assim, a ZIUA Revitalização deverá
seguir os princípios da sustentabilidade, desenvolvendo atividades e ocupação de
maneira harmoniosa com o ambiente natural, permitindo o uso urbano.
Isto posto, estamos propondo um prognóstico do Zoneamento do Ambiente
Natural de Fortaleza e suas divisões em Zona Ambiental de Desenvolvimento
Sustentável (ZADS), Zona de Conservação Ambiental (ZCA) e Zona de Integração
Urbano-Ambiental (ZIUA), exposto no Mapa 9.
195
Mapa 9. Prognóstico do Zoneamento Ambiente Natural de Fortaleza
196
Fonte: PMF, 2018.
4. PLANOS, PROJETOS E AÇÕES PREVISTOS OU EM IMPLEMENTAÇÃO
INCIDENTES NAS ÁREAS DO PROJETO ORLA
O PPA 2018-2021 diferencia-se dos anteriores por inaugurar a série dos seis
planos plurianuais municipais que serão contemplados, na totalidade de suas
vigências, pela concepção integrada com o Plano Fortaleza 2040. Prioriza-se, entre
outras abordagens, a superação dos desafios e obstáculos que irão se opor às
próximas gestões, mediante a antecipação de oportunidades e riscos à realização do
futuro planejado, segundo o imprescindível entendimento de que se deve valorizar o
197
planejamento responsável e evitar descontinuidades que transcendam ao período de
cada governo.
198
4.1.3. Programa de Valorização e Ampliação da Infraestrutura e Atividade
Turística (PROVATUR)
199
4.1.5. Projeto de Urbanização - Vila do Mar
O objetivo deste projeto é garantir o acesso a uma política habitacional que propicie a
qualidade da habitabilidade e o acesso à moradia digna. A proposta realiza a
requalificação do Morro da Comunidade Moura Brasil, com implantação de calçadas,
áreas de convívio e restruturação de uma praça, contemplando os serviços de:
• Urbanização da rua do Trilho (encosta); e
• Melhorias Habitacionais.
200
permitindo novas formas de interação, vivências e comportamentos. Proporcionando
atividades esportivas (Basquete, Futebol de Areia, Handebol, Voleibol, Futsal,
Natação, Nado Sincronizado, Triathlon, Jiu Jitsu, Karatê, Capoeira, MMA, Judô, Vôlei
de Praia, Beach Hand, Surf, Muay Thai, Pilates, Treinamento, Funcional, Massagem,
Esportiva, Polo Aquático) e cursos nas áreas de formação:
• Fotografia;
• Audiovisual;
• Informática;
• Libras;
• Inglês;
• Teatro;
• Música; e
• Dança.
201
• Observatório de economia criativa;
• Criativa Birô (balcão de atendimento ao empreendedor criativo);
• Regularização fundiária das ZEIS pertencentes ao Distrito Criativo Iracema.
202
4.1.9.3. Festa de São Pedro
Tradição de nossa cultura litorânea e Patrimônio Imaterial de Fortaleza, a Festa
de São Pedro dos Pescadores se repete desde a década de 1930. Do dia 27 a 29 de
junho, a Igreja de São Pedro dos Pescadores e o calçadão da Beira-Mar recebem
atividades e celebrações que beneficiam mais de 1.000 profissionais e atingem um
público de 60 mil pessoas a cada ano.
203
4.1.10.1. Etapa de Implementação 01 (2016-2020) - Oportunidades e
obras correlatas vinculadas à orla:
• Urbanização da Beira Mar;
• Reabilitação do Centro Urbano;
204
o Investimentos portuários;
o Melhoria para acesso ao Porto do Mucuripe; e
o Melhorias operacionais.
• Recursos pesqueiros:
o Ordenamento da cadeia produtiva da pesca;
o Apoio e incentivo institucional às atividades de pesca e
aquicultura;
o Formação e capacitação profissional de profissionais para
pesca e aquicultura; e
o Fomento às atividades de pesca e aquicultura.
205
• Estação de pré-condicionamento de esgoto (estrutural emergencial);
• Readequação de estações elevatórias de esgoto;
• Interceptor leste - recuperação dos PVS (existentes); e
• Interceptor leste - mecanização e linha de recalque.
O objetivo desta linha de ação é realizar uma efetiva gestão da zona costeira
tendo como base estudos sobre o ambiente costeiro e sua dinâmica, promovendo o
planejamento e a gestão da zona costeira de acordo com parâmetros estabelecidos
no Projeto Orla. As ações estabelecidas pelo Fortaleza 2040, correspondem a:
• Mapeamento da erosão e promoção da engorda de praias em processo de
erosão;
• Mapeamento da dinâmica costeira para consideração quando da análise de
projetos urbanísticos;
206
• Monitoramento da qualidade/ remediação - soluções para o processo de
intrusão marinha;
• Plano de recuperação das áreas estuarinas;
• Monitoramento da qualidade da água do mar com estabelecimento de política
de preservação da fauna marinha;
• Implantação de estações de tempo seco para eliminação dos esgotos
clandestinos lançados ao mar;
• Recuperação da vegetação de restinga;
• Recuperação de dunas que ainda tenham seu processo de degradação
reversível; e
• Monitoramento do emissário submarino.
207
para desenvolver as atividades respectivas; fluxos de carga adicionais;
atividade econômica adicional e geração de riquezas (empregos, impostos,
etc.);
• Que a atividade portuária a ser desenvolvida a partir do projeto o seja de modo
mais eficiente e aderente aos objetivos e planejamentos do Terminal Portuário
do Pecém (CEARÁPORTOS); e
• Que as premissas apontadas no processo administrativo como essenciais à
execução do Projeto sejam devidamente cumpridas.
• Montese;
• Vila União;
208
• Rodoviária;
• Pontes Vieira;
• Antônio Sales;
• Papicu;
• Mucuripe;
• Iate.
209
• Instalação de projetos em áreas aquícolas, parques aquícolas, faixas ou áreas
de preferência, unidades de pesquisa e unidades demonstrativas;
210
5. ESTRATÉGIA DE EXECUÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PLANO DE
GESTÃO INTEGRADA DA ORLA MARÍTIMA DE FORTALEZA - Projeto Orla (PGI)
211
do Patrimônio da União, e também por meio das atividades de campo e oficinas de
sistematização foi realizado um conjunto ordenado de atividades relacionadas com a
caracterização da orla, identificação dos problemas, definição de propostas de ação e
estratégias para execução, acompanhamento e avaliação do referido plano.
O arcabouço legal é o amparo e embasamento norteador para a execução do
Projeto Orla, dentre eles, o parágrafo 4º, do art. 225, da Constituição Federal.
“Constituição Federal (Parágrafo 4°, Art. 225) - define a Zona Costeira como
patrimônio nacional e especifica que sua utilização far-se-á, na forma da lei,
dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente,
inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.”
212
Excluem-se da transferência estabelecida pelo do Termo de Adesão à Gestão
das Praias as áreas citadas no art. 14, incisos I ao V, da Lei Federal nº 13.240, de
2015, in verbis:
“Art. 14. Fica a União autorizada a transferir aos Municípios litorâneos a
gestão das praias marítimas urbanas, inclusive as áreas de bens de uso
comum com exploração econômica, excetuados:
I - Os corpos d’água;
II - As áreas consideradas essenciais para estratégia de defesa nacional;
III - As áreas reservadas à utilização de órgão e entidades federais;
IV - As áreas destinadas à exploração de serviço público de competência da
União;
V - As áreas situadas em unidades de conservação federais. ”
213
5.1.2. Identificação do executor do Plano de Gestão Integrada da Orla
Marítima de Fortaleza - Projeto Orla (PGI)
Secretaria Regional I
Secretaria Regional II
Secretaria Regional IV
214
Coordenação Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (SEUMA)
Municipal:
f) Secretaria Regional I;
215
j) Secretaria Municipal das Finanças (SEFIN);
216
f) Representante de entidade ou organização profissional de Arquitetura e
Urbanismo;
217
6. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO E REVISÃO DO PLANO DE GESTÃO
INTEGRADA DA ORLA DE FORTALEZA
o nome da ação/medida;
o cronograma previsto;
218
o listagem dos produtos não concluídos, mas em andamento (indicar
estágio de execução, novo prazo para conclusão e dificuldades de
execução);
219
6.2. Organograma de Implementação do Plano de Gestão Integrada da Orla de
Fortaleza
220
6.3.1. Ações de Caráter Informativo
221
6.4. Mecanismos de Envolvimento da Sociedade
Para mobilização e participação da sociedade na implementação do Projeto Orla, foram definidas e estão em vias de execução algumas medidas,
apresentadas no Quadro 29 a seguir:
222
6.5. Cronograma geral do Plano de Gestão Integrada da Orla de Fortaleza
Tendo em vista o levantamento de Proposta de Ações e Medidas Estratégicas Para a Orla De Fortaleza, apontado no item 2, estamos propondo
um cronograma para consolidação de ações estratégicas na Orla do Município de Fortaleza, apresentados nos Quadros 25 a 34.
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
1. Replantio e manutenção de
Mês 1 Anual Permanente
vegetação litorânea.
Fonte: SEUMA, 2018
223
Quadro 27. Fiscalização e Monitoramento das Estações de Tratamento de Esgoto por Micro-bacias
FISCALIZAÇÃO E MONITORAMENTO DAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO POR MICRO-BACIAS
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
1. Fiscalização e monitoramento
das estações de tratamento de Mês 1 Anual Permanente
esgoto por Micro-Bacias.
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
224
Quadro 29. Projeto de Sinalização da Orla
PROJETO DE SINALIZAÇÃO DA ORLA
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
225
Quadro 31. Implantação e Manutenção de Corredores para a Fauna na Orla
IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DE CORREDORES PARA A FAUNA NA ORLA
Priorização (por Trecho/Ano)
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
226
Quadro 32. Fortalecimento do Sistema de Segurança da Orla
FORTALECIMENTO DO SISTEMA DE SEGURANÇA DA ORLA
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
227
Quadro 33. Implantação de Mecanismo de Manutenção da Qualidade dos Recursos Hídricos
IMPLANTAÇÃO DE MECANISMO DE MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DOS RECURSOS HÍDRICOS
Priorização (por Trecho/Ano)
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
1. Levantamento da topografia e
profundidade das bacias hidráulicas Mês 18 Anual Permanente
dos recursos hídricos municipais.
2. Construção e manutenção de banco
de dados das bacias hidráulicas dos Mês 18 Anual Permanente
recursos hídricos municipais.
3. Estabelecimento de procedimentos
de interação entre os Órgãos da
Prefeitura para elaboração de Mês 18 Anual Permanente
ações de preventivas e reativas à
exemplo de prevenção das cheias.
4. Revisão do Plano Diretor de
Drenagem do Município de Mês 18 Anual Permanente
Fortaleza.
Fonte: SEUMA, 2018
228
Quadro 34. Implantação do Sistema de Gestão da Orla, Legislação Complementar e Intervenções
Ano 01
Medidas Início Avaliação Fim Ano 01 Ano 02 Ano 03 Ano 04 Ano 05
(Novo Plano)
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
4. Articulação de parcerias
e financiamentos para Mês 1 Anual Permanente
execução das ações.
6 O Cronograma identifica o início das ações propostas, sendo o fim das ações de intervenção física, de acordo com o cronograma de execução das obras.
229
7. SUBSÍDIOS E MEIOS EXISTENTES
A lei orgânica age como uma Constituição Municipal, sendo considerada a lei
mais importante que rege o município em consonância aos princípios e preceitos das
Constituições federal e de seu respectivo estado, além de suas peculiaridades.
230
Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário no Estado do Ceará
231
outras providências.
Lei nº 8.666/93 - Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui
normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.
232
Lei Municipal nº 9.502/2009 - Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) das
Dunas do Cocó.
Lei estadual nº. 12.717/1997 - Parque Estadual Marinho da Pedra do Risca do Meio.
Lei nº. 14.844/2010 - Dispõe sobre a política estadual de recursos hídricos, institui o
sistema integrado de gestão de recursos hídricos - SIGERH, e dá outras providências.
236
Resolução Conama nº 307/02, de 05.07.2002 - Estabelece diretrizes, critérios e
procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.
7.8. Portarias
237
A Minuta do Projeto de Lei do Plano de Gestão Integrada da Orla de Fortaleza-CE e
do Decreto do Comitê Gestor do Projeto Orla no Município de Fortaleza-CE foram
elaboradas e encaminhadas à Procuradoria Geral do Município pelo processo
administrativo n° P198778/2018 - SPU e se encontra em discussão na PGM.
• Plano de Arborização;
• Recicla Fortaleza;
• Reciclando Atitudes;
238
• Fortaleza 2040;
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
239
BRANDÃO, R. L. Diagnóstico Geoambiental e os Principais Problemas de
Ocupação do Meio Físico da Região Metropolitana de Fortaleza. CPRM, 1995.
105p.
240
BRASIL. Decreto nº 9.760, de 5 de setembro de 1946. Dispõe sobre os bens imóveis
da União e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del9760.htm>. Acesso em: 28 nov.
2018.
241
BRASIL. Lei nº 11.481, de 31 de maio de 2007. Dá nova redação a dispositivos das
Leis nos 9.636, de 15 de maio de 1998, 8.666, de 21 de junho de 1993, 11.124, de 16
de junho de 2005, 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, 9.514, de 20 de
novembro de 1997, e 6.015, de 31 de dezembro de 1973, e dos Decretos-Leis
nos 9.760, de 5 de setembro de 1946, 271, de 28 de fevereiro de 1967, 1.876, de 15
de julho de 1981, e 2.398, de 21 de dezembro de 1987; prevê medidas voltadas à
regularização fundiária de interesse social em imóveis da União; e dá outras
providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2007/Lei/L11481.htm>. Acesso em: 28 nov. 2018.
242
BRASIL. Os planos diretores municipais pós-estatuto da cidade: balanço crítico
e perspectivas. Orlando Alves dos Santos Junior, Daniel Todtmann Montandon
(ORG.). - Rio de Janeiro, 2011. Disponível em:
<http://bibspi.planejamento.gov.br/handle/iditem/302>. Acesso em: 29 nov. 2018.
243
<https://www.fortaleza.ce.gov.br/noticias/campanha-de-vacinacao-contra-a-raiva-
continua-ate-dia-11-12>. Acesso em: 14 dez. 2017.
244
CEARÁ. Projeto dos Bombeiros promove atividades com crianças e adolescentes com
Síndrome de Down, 2017. Disponível em:
<http://www.casacivil.ce.gov.br/2017/03/21/projeto-dos-bombeiros-promove-
atividades-com-criancas-e-adolescentes-com-sindrome-de-down/>. Acesso em: 29
nov. 2018.
CEARÁ. Vacinação contra raiva imunizou 1,4 milhão de cães e gatos no Ceará.
SESA. Secretaria de Saúde do Estado do Ceará. 2017a. Disponível em:
<http://www.ceara.gov.br/2017/12/07/vacinacao-contra-raiva-imunizou-14-milhao-de-
caes-e-gatos-no-ceara/>. Acesso em: 14 dez. 2017.
DIÁRIO DO NORDESTE. Fortaleza quer ter hub mais eficiente do país. Disponível
em: <http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/negocios/fortaleza-quer-
ter-hub-mais-eficiente-do-pais-600-reservas-no-primeiro-dia-1.1843698>. Acesso em:
25 mai. 2018.
246
FORTALEZA. Plano Local de Habitação de Interesse Social, 2011.
247
FORTALEZA. Decreto n° 13.687, de 09 de novembro de 2015. Altera o Decreto
Municipal n° 13.286, de 14 de janeiro de 2014, o qual dispõe sobre a criação e
regulamentação dos Parques Urbanos das Lagoas de Fortaleza. Disponível em:
<http://apps.fortaleza.ce.gov.br/diariooficial/download-
diario.php?objectId=workspace://SpacesStore/780f72a6-bf58-4258-a9ee-
220e59fcf395;1.1&numero=15645>. Acesso em: 28 nov. 2018.
249
FORTALEZA. Plano Fortaleza 2040. Prefeitura Municipal de Fortaleza. Disponível
em: <http://fortaleza2040.fortaleza.ce.gov.br/site/>. Acesso em: 29 nov. 2018.
250
FORTALEZA. Plano Municipal de Saneamento Básico de Fortaleza - Diagnóstico
do Sistema de Esgotamento Sanitário, 2015. Disponível em:
<https://urbanismoemeioambiente.fortaleza.ce.gov.br/images/urbanismo-e-meio-
ambiente/infocidade/apresentacao_diagnostico_do_sistema_de_esgotamento_sanit
ario_de_fortaleza.pdf>. Acesso em: Acesso em: 17 mai. 2018.
IBGE. Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Rio de Janeiro: IBGE; 2013. Disponível
em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv94074.pdf>. Acesso em: 30
nov. 2018.
IBGE. PIB por Unidade da Federação: valores correntes e constantes - 1985/96. 1998.
IUCN. The IUCN Red List of Threatened Species. International Union for Conservation
of Nature. 2017. Disponível em: <http://www.iucnredlist.org>. Acesso em: 14 dez.
2017.
252
JORNAL O POVO. Dragagem no Porto do Mucuripe beneficia apenas cruzeiros.
Disponível em: <https://www.opovo.com.br/jornal/economia/2018/02/dragagem-no-
porto-do-mucuripe-beneficia-apenas-cruzeiros.html>. Acesso em: 08 mai. 2018.
JORNAL O POVO. Governo Federal Assina Contrato para Obra no Porto do
Mucuripe. Disponível em:
<https://www.opovo.com.br/jornal/economia/2018/01/governo-federal-assina-
contrato-para-obra-no-porto-do-mucuripe.html>. Acesso em: 21 abr. 2018.
253
MEIRELES, CAMPOS, A. A. Componentes geomorfológicos, funções e serviços
ambientais de complexos estuarinos no nordeste do Brasil. Revista da ANPEGE, 6:
89-107. 2010.
MEIRELLES, A. C. O. Ecologia populacional e comportamento do boto-cinza,
Sotalia guianensis (van Bénéden, 1864), na enseada do Mucuripe, Fortaleza,
estado do Ceará. Tese de doutorado. Disponível em:
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/9765. Acesso em: 02 abr. 2018.
MOREIRA, J. R.; ALVAREZ, M. R.; TARIFA, T.; PACHECO, V.; TABER, A. TIRIRA,
D. G.; HERRERA, E. A.; FERRA, K. M. P. M. B.; ALDANA-DOMINGUEZ, J.;
MACDONALD, D. W. Taxonomy, Natural History and Distribution of the
Capybara. In: Moreira, J. R.; Ferraz, K. M. P. M.B.; HERRERA, E. A.; MACDONALD,
D. W. Capybara: Biology, Use and Conservation of an Exceptional Neotropical
Species. Nova Iorque: Springer, 2013, pp. 3-39.
255
RENCTAS. Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres. 1º Relatório
nacional sobre o tráfico de fauna silvestre. Brasília, DF. 2001.
SÃO PAULO. Animais Sinantrópicos - Manual do Educador. 2003. Disponível em:
<http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/Sinantropicos_125373717
0.pdf>. Acesso em 15 nov. 2018.
SOARES, S. C.; RUIZ, C. M.; ROCHA, D. V.; JORGE, K. M.; SENKOWSKI, S. T. V.;
FILHO, H. O.; JÚNIOR; C. A. O. M. Percepção dos Moradores de Goioerê - PR,
sobre a Fauna Silvestre Urbana. 2011. Disponível em:
<http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ArqMudi/article/view/21068>. Acesso em: 03
dez. 2018.
9.2. Diagnóstico
257
PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA
SECRETARIA MUNCIPAL DE URBANISMO E MEIO AMBIENTE - SEUMA
1
FORTALEZA
2018
2
Quadro 1. Quadro-síntese do status de implementação das ações e
propostas do Projeto Orla Fortaleza, segundo suas Zonas de Orla.
UNIDADE STATUS
DE IMPLEMENTAÇÃO
PAISAGEM TRECHO PROPOSTAS E AÇÕES (principais)
(ZONA DE EM
SIM NÃO
ORLA) PARTE
Projeto Habitacional X
2 Cadastramento multifinalitário X
Regularização Fundiária X
3
UNIDADE STATUS
DE IMPLEMENTAÇÃO
PAISAGEM TRECHO PROPOSTAS E AÇÕES (principais)
(ZONA DE EM
SIM NÃO
ORLA) PARTE
Educação ambiental X
3 Educação ambiental X
Regularização fundiária X
Delimitação da ZEIS X
4
Projeto de revitalização do farol e entorno; tombamento do patrimônio
histórico-cultural X
Regularização fundiária X
4
UNIDADE STATUS
DE IMPLEMENTAÇÃO
PAISAGEM TRECHO PROPOSTAS E AÇÕES (principais)
(ZONA DE EM
SIM NÃO
ORLA) PARTE
Regularização fundiária X
Educação ambiental X
V
Articulação com órgãos competentes para a elaboração de projeto de
saneamento básico X
5
UNIDADE STATUS
DE IMPLEMENTAÇÃO
PAISAGEM TRECHO PROPOSTAS E AÇÕES (principais)
(ZONA DE EM
SIM NÃO
ORLA) PARTE
Educação ambiental
X
Educação ambiental X
6
EIXO 5
TURISMO
VERSÃO PRELIMINAR
0
1
EQUIPE TÉCNICA
Luzia Neide Menezes Teixeira Coriolano
Laura Mary Marques Fernandes
Capa:
Fonte: http://rotadosolce.blogspot.com.br/.
3
SUMÁRIO
1. CONTEXTO ......................................................................................................................... 03
4. PLANODE AÇÃO.................................................................................................................. 41
REFERÊNCIAS............................................................................................................................. 86
4
Tema/Assunto:Turismo
1. CONTEXTO
O turismo tem sido contemplado de forma mais intensa nas políticas dos governos
estaduais do Ceará a partir da década de 1990. Fortaleza sendo a capital e o principal portão de
entrada dos fluxos turísticos do estado do Ceará se beneficia dessas políticas e torna-se referência no
turismo nacional. Em 2005 com a criação da Secretaria Municipal do Turismo de Fortaleza – SETFOR,
a Prefeitura de Fortaleza confere à atividade pasta exclusiva denotando reconhecimento da
importância do turismo para a cidade.
O investimento em turismo faz parte do esforço de mitigação da pobreza, pois a
atividade absorve micros e pequenos empreendimentos além dos grandes empreendimentos e
contribui para o desenvolvimento socioeconômico da Metrópole e do Ceará.
O turismo impacta em torno de 11,6% o PIB do Ceará em 2015, é atividade importante
para a economia cearense e, sobretudo, para a economia de Fortaleza. De acordo com a Secretaria
de Turismo de Fortaleza – SETFOR(2014) a renda gerada pelo turismo ultrapassou os R$ 10,87
bilhões, representando 19,85% do PIB da capital. A permanência média dos turistas é de 6 dias e o
gasto per capita diário de R$ 308,39. Entre os anos de 2011 a 2014 a receita turística cresceu 35,3%,
passando de R$ 4,59 bilhões para R$ 6,21 bilhões1. A Secretaria de Turismo do município investiu R$
89,9 milhões em 2014 com ações da promoção, além de obras de requalificação de áreas
importantes para o turismo. A demanda turística via Fortaleza em 1996, segundo a SETUR/CE, foi de
773.247 turistas, em 2015, passa para 3.343.815. Representa assim uma população flutuante maior
que a população da cidade e que contribui na dinâmica econômica da cidade direta e indiretamente.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará apresentou avanço de 1,05% no primeiro
trimestre de 2015 comparado ao mesmo período de 2014 (IPECE, 2015). O desempenho do Estado
ocorre em cenário nacional de retração da economia do Brasil registrando queda de 1,6%. A
1
Conforme a SETUR, o Impacto sobre o PIB é obtido pela relação entre a Receita Turística Total (Direta e
Indireta) e o PIB. A Receita Direta é obtida pelo produto entre Gasto Per capita e Demanda Turística via
Fortaleza. A Receita Turística Total (Direta+Indireta) ou Renda Gerada decorre do processo interativo dos
gastos dos turistas na economia via propensão marginal a consumir (efeito multiplicador). O multiplicador dos
gastos turísticos utilizado foi de 1996=1,34, 1997=1,43, 1998=1,53, 1999=1,64 e 2000 a 2004=1,75 (in: Ferreira,
Assuéro e Oliveira, Aércio – Estruturação da Matriz de Insumo - Produto do Turismo do Ceará, Fortaleza, março
de 1996).
5
tendência de expansão acima da média nacional é mantida. Segundo o IPECE, esse resultado decorre
principalmente da expansão das atividades relacionadas ao turismo e serviços públicos
governamentais (3,29%). Os setores do comércio e indústria de transformação tiveram retração.
(IPECE, 2015). A renda gerada pelo turismo representa 16,4% no setor de serviços, em 2015.
A iniciativa privada investe no turismo e assim a oferta hoteleira da metrópole passa de
215 meios de hospedagem (hotéis, pousadas, flats e albergues) ofertando 8.149 unidades
habitacionais (apartamentos) e 19.414 leitos em 2000, para 218 meios de hospedagem, 10.779
unidades habitacionais e 26.629 leitos em 2014. Em 2015, são 239 meios de hospedagem, 11.873
unidades habitacionais e 29.587 leitos. Apesar da crise econômica, e de variações negativas na oferta
dos meios de hospedagens, no período entre 2008 e 2014, predomina o crescimento no segmento
hoteleiro que é inserido no mercado formal. É importante destacar o aumento da taxa de ocupação
hoteleira 56,2% em 2006, 69,1 % em 2013 e 73,2% em 2015. Outro dado relevante é o crescimento
do número de empregos nas atividades denominadas características do turismo, em 2006 eram
36.113, em 2015 são 77.902 empregos formais. Quanto aos informais, eram 42.178 em 2006 e
112.531 em 2014.
O litoral do Ceará dá a Fortaleza e aos municípios litorâneos a sensação de vocação
turística porque as praias são vistas como atrativos turísticos de primeira grandeza. Como isso ocorre
em todo o Nordeste os lugares e as praias entram em competição e assim não basta a natureza
paradisíaca, entram como valores agregados interferindo na preferência dos turistas a oferta de
serviços nos segmentos de hospedagem, alimentação entretenimento, eventos, entre outros.
Fortaleza detém inúmeros pontos fortes, entre eles destaca-se a localização geográfica em relação
ao acesso aéreo dos principais mercados emissores internacionais uma das características que
inseriu Fortaleza na disputa pela implantação do HUB da TAM. O posicionamento no mercado
nacional como destino de férias e de turismo de negócios, eventos e aventura e o reconhecimento
de Fortaleza como Polo de Moda e de Confecção, com eventos sistemáticos favorece as atividades
turísticas e vice-versa. Destacam-se ainda como pontos fortes para o turismo a oferta hoteleira, a
estrutura de receptivo (agências, transportadoras, guias de turismo), a existência de atrativos e
serviços como as barracas na Praia do Futuro, Av. Beira Mar, Centro de Eventos na cidade e o
Complexo Turístico Beach Park na RMF. E também a organização do trade turístico com entidades
como o Convention & Visitors Bureau, Associação Brasileira da Indústria de Hotéis - ABIH, Associação
Brasileira de Agências de Viagens - ABAV, Associação dos Meios de Hospedagem e Turismo - AMHT,
Associação Brasileira de Bares e Restaurantes - ABRASEL, Associação Comercial do Centro de Turismo
- ACENTUR, Associação Brasileira de Empresas de Eventos – ABEOC, Sindicato dos Guias de Turismo -
SINDEGTUR dentre outras a ação contínua do Fórum de Turismo do Ceará/Conselho Municipal de
6
2
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/01/brasil-tem-21-cidades-em-ranking-das-50-mais-violentas-do-
mundo.html.
8
3
A noção do efeito multiplicador relacionada à atividade turística é de fácil verificação na realidade. O dinheiro
deixado pelo turista, pelo pagamento do hotel e da estada, por exemplo, tende a passar pelos diversos setores
da economia. Esta primitiva despesa não fica nas mãos do hoteleiro ou do dono do restaurante que a recebe,
sendo utilizada para pagamento dos vários bens e serviços necessários a estes últimos para assegurar os
serviços requisitados pelo turista. Neste processo, uma quantidade de moeda “inferior”, referente à parte do
lucro e da remuneração, sobra nas mãos dos primitivos agentes econômicos, que as transferem aos agentes
econômicos de outros setores. Na série de transferências que se sucede, também a moeda originada em
seguida da primitiva despesa do turista vem, num determinado período de tempo, a propagar-se pelos vários
setores da economia, ativando-a em seu complexo e contribuindo para incrementar de maneira mais que
proporcional a renda nacional. (Santos Silva, J.A., 2007) Turismo, crescimento e desenvolvimento: Uma análise
urbano-regional baseada em cluster, Edición electrónica gratuita. Texto completo em
www.eumed.net/tesis/jass/.
13
Fortaleza 2040 e do acompanhamento dos fatores externos ao Plano Fortaleza 2040 e ao Plano
Estratégico de Turismo.
O Plano Fortaleza 2040 e o Plano Estratégico de Turismo significam mudança na atuação
dos governos, empreendedores e da sociedade que passam a contar com Planos para o horizonte de
24 anos,buscando garantir a continuidade das políticas traçadas. Considera-se que o ambiente a ser
criado pelas ações do Fortaleza 2040 proporcionará a elevação da qualidade do lazer oferecido aos
residentes.
As ações propostas para o Plano Estratégico do Turismo levaram em consideração a
espacialização atual do turismo em Fortaleza e a expansão da atividade conforme as premissas
estabelecidas. Dessa forma, as principais áreas turísticas da cidade são a orla marítima,
notadamente, a Av.Beira Mar (Mucuripe e Meireles), Praia do Futuro e Praia de Iracema, o Centro
Histórico, Varjota, área do Centro de Eventos e esporadicamente, o entorno da Arena Castelão.
Considerou-se como áreas a serem desenvolvidas turisticamente: Morro de Santa Terezinha, a Barra
do Ceará, o bairro Messejana, os Parques Ecológicos “do Cocó” e “Adahil Barreto”, a APA da
Sabiaguaba, Jacarecanga, Parangaba, Centro de Artesanato Luiza Távora. Sobre essas áreas faz-se
algumas observações:
A Praia de Iracema antigamente considerada bairro boêmio da cidade, entrou em decadência
no final da década de 1990, mesmo após a construção do Centro Cultural Dragão do Mar. É
zona considerada de prostituição e outras atividades ligadas ao turismo predatório. O Aterro
da Praia de Iracema fica subutilizado durante o dia, mas recebe atividades sazonais. É palco
do maior evento organizado atualmente pela Prefeitura Municipal de Fortaleza, a Festa de
Réveillon e, também, abriga outros shows que acontecem na cidade. Somando-se às festas, o
aterro também concentra alguns eventos esportivos, como por exemplo, campeonatos de
Vôlei de Praia, que revezam entre esse espaço e as quadras da Volta da Jurema, no Meireles.
Com a degradação da área a Prefeitura Municipal de Fortaleza iniciou, em 2008, ações de
revitalização da Praia de Iracema investindo no potencial turístico e de lazer do local. Além
da recuperação do calçadão, o projeto inclui a construção de equipamentos turísticos e a
construção e recuperação de equipamentos urbanísticos. (PDTIS, 2011);
A requalificação da Praia de Iracema deverá levar em conta o Projeto Acquário Oceânico
Ceará. De acordo com o secretário do Turismo4 (2016) 65% das obras de concreto estão
concluídas e 18% dos equipamentos instalados. A previsão do Governo do Estado é de que o
Acquário Oceânico seja finalizado em 2017. O Acquário contará com a instalação de 38 tanques-
recinto de exibição, com capacidade para 15 milhões de litros, em área total construída de 21,5 mil
4
Sr. Arialdo Pinho.
16
metros quadrados de área construída. De acordo com o Governo do Estado, o Acquário deve
receber, todos os anos, 1,2 milhão de visitantes, gerando receita de R$ 21,5 milhões. Para a
economia local, o impacto no mercado de trabalho será de 150 empregos diretos, 1.600 indiretos
e 18 mil empregos na cadeia produtiva do turismo. (Governo do Estado do Ceará,2015);
O Centro Histórico da cidade é outra área turística da cidade com foco, especialmente, nos
pontos de compra: Mercado Central e Centro de Turismo. Mais recente é o comércio
informal nas proximidades da Catedral Metropolitana que necessita de intervenção pública.
O city tour das agências de receptivo privilegia o centro histórico por meio de tour
panorâmico. Turistas, por conta própria, visitam o Museu do Ceará e o Teatro José de
Alencar. Saliente-se que além dos pacotes de viagem não valorizarem o Centro, a área é de
difícil circulação e sem recuos para estacionamento dos transportes de turismo, sem áreas
específicas para desembarque dos turistas e com problemas de violência e insegurança
crescente, o que dificulta, inclusive, o lazer do residente;
A Varjota é polo gastronômico de destaque que precisa ser trabalhado.O Morro de Santa
Terezinha pelo potencial turístico que possui precisa ser planejado e valorizado para o
turismo;
A Barra do Ceará, último bairro no litoral oeste de Fortaleza. Nesta área o crescimento
urbano se deu desordenadamente nas décadas de 1970 e 1980 tornando o bairro o segundo
mais populoso da capital, registrando também altos índices de favelização e uma população
de baixo poder aquisitivo. No entanto foi neste bairro, segundo alguns historiadores que foi
erguido o primeiro Forte (São Tiago). Dessa forma, é interessante o fomento de ações que
enfoquem e difundam os aspectos positivos da região, tais como a referência histórica do
Município, as manifestações culturais e os atrativos naturais que a área oferece, como o
encontro do Rio Ceará e o Mar, e beleza de sua orla.
Para o reordenamento e regularização fundiária desta área, a Prefeitura Municipal de
Fortaleza construiu o projeto Vila do Mar a fim de oferecer a população condições de promoção
social, ocupação e renda. Além do Vila do Mar, a PMF implantou o primeiro Centro Urbano de
Cultura Arte, Ciência e Esporte – CUCA que é um espaço de integração e formação para jovens de 15
a 29 anos moradores da Barra do Ceará e entorno. Para tanto, ainda se faz necessário investimentos
em infraestrutura e segurança em ações que valorizem aspectos da região e a desenvolva para
atividade turística. (PDTIS, 2011).
A elaboração do Plano Estratégico do Turismo ocorreu de forma participativa com
contribuições do trade turístico desde a fase do diagnóstico quando se elaborou uma pesquisa
realizada on line, preenchimento de formulário e entrevistas para obtenção de informações. Na fase
de elaboração das propostas continuou-se a escuta dos representantes das entidades da iniciativa
17
privada e pública, tais como: ABAV, ABIH, ABRASEL, ABEOC, ABBTUR, SINDEGTUR, ABRAJET,
SINDHOTEIS, SETFOR, SETUR e outras instituições que compõem o Conselho Municipal de Turismo de
Fortaleza – COMTUR e o Fórum de Turismo do Ceará – FORTUR.
O Plano de Ação foi apresentado e validado pelo Fórum de Turismo do Ceará – FORTUR e
Conselho Municipal de Turismo - COMTUR em reunião realizada no dia 24 de maio de 2016.
5
Os últimos governos estaduais não deram sequência à elaboração do Plano Estadual de Turismo.
18
sustentável e segura com o envolvimento e a efetiva participação dos núcleos receptores de turismo
ou comunidades; implantar empreendimentos destinados as atividades culturais e de animação
turística; propiciar prática de turismo sustentável em áreas naturais promovendo o turismo como
veículo de educação ambiental com adoção de condutas compatíveis com a conservação ambiental.
Além de preservar a identidade cultural comunidades e populações tradicionais afetadas pela
atividade turística, prevenir e combater as atividades turísticas relacionadas aos abusos da natureza
e sexual, ordenar os segmentos turísticos, implementar o inventário da oferta turística, aumentaras
linhas de financiamento aos empreendimentos turísticos, contribuir para o alcance da política
tributária justa e equânime nas várias esferas, promover a integração do setor privado como agente
complementar de financiamento em infraestruturas e serviços públicos necessários ao turismo,
propiciar a competitividade ao turismo com melhoria da qualidade, eficiência e segurança dentre
outras medidas. O Programa de Regionalização do Turismo foi criado para ordenar o turismo no
território além de melhorar a qualidade e a competitividade do turismo.
da
Norteadores da
da
relacionadas
Princípios
Diretrizes
Objetivos
Políticas
Política
Política
Política
Art. 6o São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a
Constituição Federal
da
da
Norteadores da
relacionadas
Princípios
Diretrizes
Objetivos
Políticas
Política
Política
Política
Parágrafo único - Para o cumprimento do
disposto neste artigo, o Poder Executivo
promoverá:
I -
Implementação de ações que visem ao pe
rtinente e ao permanente controle
e fiscalização de qualidade dos bens e ser
viços turísticos;
II – Inventário e regulamentação de uso,
ocupação e fruição dos bens naturais e
culturais de interesse turístico;
A promoção do
lazer pelo poder III – Elaboração de projetos, estudos,
público voltar-se- programas e cursos direcionados ao
á desenvolvimento de recursos humanos
Desenvolver e incentivar
preferencialment para o setor;
o lazer favorecendo a
e para o setor de
IV – Estímulo ao intercâmbio com outras realização individualizada
mais baixa renda
cidades e com o exterior; e em grupo
e visará a
humanização da V – Promoção do entretenimento e lazer;
vida na
Lei Orgânica do Município Lazer e Turismo
da
da
da
relacionadas
Norteadores
Princípios
Diretrizes
Objetivos
Políticas
Política
Política
Política
São diretrizes da política de integração metropolitana de Fortaleza:
I - integração das instâncias do Poder Executivo Municipal com instâncias
intergovernamentais com representantes da administração direta e
indireta do Governo
Federal, Estadual e Municipal;
II - Definição e implementação de mecanismos que visem à integração
do sistema de transporte do Município e da Região Metropolitana de
Fortaleza;
- -
Política de Integração Metropolitana
da
da
Norteadores da
relacionadas
Princípios
Diretrizes
Objetivos
Políticas
Política
Política
Política
Art. 50 - São diretrizes da política de desenvolvimento econômico:
I - Consolidação do Município como um núcleo regional de atividades de
comércio, serviços, inovação tecnológica e desenvolvimento sustentável;
II - delimitar participativamente as Zonas Especiais de Dinamização
Urbanística e Socioeconômica (ZEDUS), e promover sua consolidação como
núcleos de atividades produtivas, respeitando a potencialidade de cada
área;
III - estímulo às atividades produtivas, segundo os princípios da
desconcentração e descentralização, de modo a favorecer o
desenvolvimento de atividades geradoras de trabalho e renda em todo o
território municipal;
IV – Fortalecimento das atividades do Porto do Mucuripe e de seu entorno
observando a disponibilidade de infraestrutura e a sustentabilidade
ambiental da área;
V - Apoio e estímulo à criação e à ampliação de centros de pesquisa e
- -
tecnologia, por parte do poder público e da iniciativa privada;
VI - Adequação dos instrumentos das políticas econômica, tributária,
Política de Desenvolvimento Econômico
da
da
Norteadores da
relacionadas
Princípios
Diretrizes
Objetivos
Políticas
Política
Política
Política
O ordenamento territorial do Município, consoante os objetivos gerais da
política urbana, atende às seguintes diretrizes:
I - planejamento, ordenamento e controle do uso do solo e do
desenvolvimento do Município, da distribuição espacial da população e
das atividades sociais e econômicas, de modo a evitar:
a) As distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o
meio ambiente;
b) A proximidade e conflitos entre usos e atividades incompatíveis;
c) Uso inadequado dos imóveis urbanos em relação à infraestrutura, à
zona urbana, ao meio ambiente e à função social;
d) A retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua
subutilização ou não utilização;
e) A deterioração das áreas urbanizadas e dotadas de infraestrutura;
f) O uso inadequado dos espaços públicos;
g) A poluição e a degradação ambiental;
- - II – incentivo à Multiplicidade e interação de diferentes grupos sociais e
de usos nas diversas localidades e bairros do território municipal; I -
indução e promoção de intervenções para o desenvolvimento urbano,
ambiental e socioeconômico de todo o Município, com prioridade para as
áreas com precárias condições de habitabilidade, ocupadas por
população de baixa renda;
IV - Indução à intensificação do uso e ocupação do solo e a ampliação
dos níveis de adensamento construtivo nas áreas com disponibilidade de
Ordenamento Territorial
da
da
Norteadores da
relacionadas
Princípios
Diretrizes
Objetivos
Políticas
Política
Política
Política
São diretrizes da política de meio ambiente:
I -Preservação, conservação, recuperação e uso sustentável dos
ecossistemas e recursos naturais; I - Ampliação, conservação, fiscalização,
monitoramento, manejo e gestão democrática dos sistemas ambientais,
das áreas verdes, das unidades de conservação e dos espaços públicos; I -
Compatibilização do desenvolvimento econômico, social, cultural, étnico
e dos saberes tradicionais com a preservação e conservação dos sistemas
socioambientais, promovendo políticas de desenvolvimento sustentável
para a cidade; IV - Fortalecimento e valorização do Poder Público como
promotor de estratégias de desenvolvimento sustentável; V -
Estabelecimento de medidas de controle da qualidade socioambiental
com vistas à compensação, à proteção e ao disciplinamento do uso dos
recursos naturais disponíveis; VI - Redução dos riscos socioambientais;
VII - Redução dos níveis de poluição sonora, visual, do ar, das águas e dos
solos; VIII - Estímulo ao uso de fontes de energia não poluidoras; IX -
promoção da educação ambiental; X - Estímulo ao desenvolvimento de
pesquisas sobre o uso adequado dos recursos naturais; XI - Garantia da
participação da população no planejamento, acompanhamento e gestão
da política ambiental; XII - Fortalecimento dos processos democráticos na
formulação, implementação e controle dos recursos públicos destinados
à política de meio ambiente; XIII - Promover a efetiva gestão democrática
na política de meio ambiente, a partir da participação da sociedade civil
junto ao Conselho Municipal de Meio Ambiente (COMAM), paritário e
deliberativo, sendo garantida a representação de entidades
Política de Meio Ambiente
da
da
Norteadores da
relacionadas
Princípios
Diretrizes
Objetivos
Políticas
Política
Política
Política
São diretrizes da política de proteção do patrimônio cultural de interesse
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico: I - compatibilização
de usos e atividades com a preservação e proteção do patrimônio
cultural de interesse artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico: I
- Democratização do acesso aos equipamentos culturais, garantindo a
sua distribuição equitativa no território urbano; I - Compatibilização do
desenvolvimento econômico e social com a preservação do patrimônio
cultural de interesse artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e
do patrimônio natural; IV - Estímulo à preservação da diversidade cultural
- -
existente no Município; V - Proteção, preservação, conservação,
recuperação, restauro, fiscalização e monitoramento do patrimônio
cultural de interesse artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
Proteção do Patrimônio Cultural
da
da
Políticas relacionadas Princípios Norteadores da Política
Diretrizes
Objetivos
Política
Política
Lei Geral do Turismo n.º
11.771/08, de 17 de setembro
de 2008
da
da
Norteadores da
relacionadas
Princípios
Diretrizes
Objetivos
Políticas
Política
Política
Política
Possibilitar de forma efetiva a intervenção
do Poder Público no sentido de promover o
desenvolvimento turístico da cidade de
Lei Dispõe sobre a criação da Fortaleza, de modo planejado,
Complementar Secretaria de Turismo de contemplando o incentivo às políticas de
-
No. 0024 de Fortaleza (SETFOR) e dá negócios turísticos, por meio das cadeias
14.out.2005 outras providências produtivas, com preocupação de se valoriza
o patrimônio histórico e cultural da cidade e
com o intuito de utilizar o potencial do setor
para promover a inclusão social.
Dispõe sobre a finalidade,
estrutura organizacional e
DECRETO No.
distribuição dos cargos
11.907, de 14
comissionados da
de novembro - -
Secretaria de Turismo de
de 2005
Fortaleza - SETFOR, e dá
outras providências.
Dispõe sobre o
regulamento da
DECRETO N° Aprovar o regulamento da Secretaria de
Secretaria de Turismo de
12.000 de 14 de - Turismo de Fortaleza, definindo a finalidade,
Fortaleza e dá outras
março de 2006 a competência e a estrutura organizacional.
providências.
Dispõe sobre o
Decreto nº
Regulamento do Definir a finalidade, a composição, o
12.039, de 30
Conselho Municipal de - funcionamento e as atribuições dos
de maio de
Turismo - COMTUR, e dá membros do COMTUR
2006
outras providências.
Altera o Decreto nº
12039, de 30 de maio de
DECRETO Nº
2006, que dispõe sobre o
12.578 de 25 de
Regulamento do - -
setembro de
Conselho Municipal de
2009
Turismo - COMTUR, e dá
outras providências
33
trabalho aos residentes, pela geração de pequenos negócios protagonizados pelos residentes,
melhorando as condições de bem-estar dos residentes, estão presentes na visão de futuro elaborada
na Oficina de Planejamento e do Plano Estratégico do Turismo.
Fortaleza será uma das melhores cidades do Brasil para viver, visitar e empreender, estruturada e
reconhecida como destino turístico de excelência nos mercados nacional e internacional, no turismo
convencional e comunitário e nos diversos segmentos (sol e praia, negócios e eventos, esporte e
aventura, náutico cultura, melhor idade, saúde, religioso e outros).
Objetivos estratégicos:
Metas:
2020 – 4.151.916
2025 – 4.960,018
2030 – 5. 768,119
2035 – 6.576,221
2040 – 7.384.322
2020 – 3.831.615
35
2025 – 4.597.938
2030 – 5.364.261
2035 – 6.130.584
2040 – 6.896.907
2020 – 320.301
2025 – 362.080
2030 – 403.858
2035 – 445.637
2040 – 487.415
2020 – 2.360.366
2025 – 2.819.784
2030 – 3.279.192
2035 – 3.738.600
2040 – 4.198.007
Aumentar o índice de competitividade de Fortaleza para 80,0 até 2020; 90,0 até 2025; 95 até
2030 e para 100,0 até 2035;
Qualificar os serviços turísticos: 100% dos equipamentos com o cadastro obrigatório –
CADASTUR até 2025;
Aumentar a cada ano 10% do número de visitas ao Centro Histórico, Praia de Iracema,
Messejana, Parangaba, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Museu do Ceará, Teatro
José de Alencar, Casa onde nasceu José de Alencar entre outros valorizando a cultura
cearense.
Diretrizes para implementação do Plano - como atuar para implementação do plano de forma
integrada e articulada.
4. PLANO DE AÇÃO
1 Instância
Institucionalização da Ações Início 2016
regional Fortaleza SETFOR
regionalização regionalizadas
Até 2040 COMTUR
realizadas em
FORTUR
parceria
37
Fundo
Fundo municipal do 1 Fundo institucionalizado 2016 Fortaleza IPLANFOR
turismo SETFOR
Ações executadas Até 2040 COMTUR
com recursos do FORTUR
Fundo
Concurso público para a
Concurso Vagas – 5
SETFOR Concursos
Formações: realizados 2017
Administração, Vagas – 5
Arquitetura, Geografia,
Sociologia, Turismo Funcionários 2020 SETFOR
Fortaleza
permanentes no Vagas – 5
quadro da SETFOR
2025
Vagas – 5
2030
38
Equipamento GOVERNO DO
1 Equipa-
Acquário Ceará instalado 2017 Praia de Iracema ESTADO
mento
mobilizando fluxo PMF
Construção de área de
estacionamento para carros 1.500
no Acquário Ceará, vagas
adequando o seu acesso e construída Vagas de Regional II
entorno, como também s para estacionamento SEINFRA
2024 Praia de Iracema
viabilizando no entorno carros e construídas e Governo do
acesso e sistema integrado ônibus de disponibilizadas Estado
de transporte público turismo
(Estabelecer e sinalizar o
uso definindo as diferentes
atividades: banho, esporte)
40
Centro de
Fortaleza
Implantação de bolsões de Próximo ao Centro
estacionamento para ônibus de Turismo,
Bolsões
de turismo próximo aos 04 bolsões Até 2026 Mercado Central, SECE
implantados
pontos turísticos. Teatro José de
Alencar e Dragão
do Mar
50% - Ônibus e
vans adaptados
Implantação de transporte 2020
Empresários do
de turismo (ônibus, vans) 50% - Ônibus e
100% da turismo
adaptado para pessoa com vans adaptados Fortaleza
frota Fiscalização
deficiência física.
(DETRAN)
Pessoas 2024
beneficiadas
Manter e requalificar os
serviços de informações 06 postos SECULTFOR
turísticas Aeroporto,
de Postos SECULT
Até 2017 Rodoviária, Av.
informaçõ requalificados SETFOR
Beira Mar, Centro,
es SETUR
Praia de Iracema
turísticas
43
LOCALIZAÇÃ
PROJETOS METAS INDICADORES PRAZOS RESPONSÁVEIS
O
Motiva
cão da
viagem
diversific
ada para
6 segmen
tos de
turismo
Realização de workshops, 48 Work 02 Workshops De 2016 Regiões PMF
divulgando Fortaleza para o público shops realizados à 2040 Norte, SETFOR
profissional dos segmentos anualmente Nordeste, SETUR
priorizados. Centro- Iniciativa privada
Oeste, Sul e MTur
Sudeste.
Realização de workshops, 48 02 Workshops De 2016 Europa PMF
divulgando Fortaleza para o público Work realizados à 2040 América do SETFOR
profissional dos segmentos shops anualmente Norte SETUR
priorizados. América do Iniciativa privada
Sul MTur/EMBRATUR
China e
Rússia
Press Trips para a imprensa nacional 48 02 Press Trips De 2016 Regiões PMF
especializada nos segmentos Presstrips realizados à 2040 Norte, SETFOR
prioritários. anualmente Nordeste, SETUR
Centro- Iniciativa privada
Oeste, Sul e MTur
Sudeste.
Press Trips para a imprensa 48 02 Press Trips De 2016 Europa PMF
internacional especializada nos Presstrips realizados à 2040 América do SETFOR
segmentos prioritários. anualmente Norte SETUR
América do Iniciativa privada
Sul MTur/EMBRATUR
China e
Rússia
Fam Trips para agências e 48 02 Fam Trips De 2016 Regiões PMF
operadoras especializadas nos Fantrips realizados à 2040 Norte, SETFOR
segmentos prioritários do mercado anualmente Nordeste, SETUR
nacional Centro- Parceiros
46
Oeste, Sul e
Sudeste.
02 ações PMF
realizadas SETFOR
anualmente SETUR
Apoio à captação de eventos no
48 ações Iniciativa privada
mercado nacional e internacional
MTur/EMBRATUR
Criação de eventos culturais (festas 4 eventos Eventos criados Até 2025 Fortaleza PMF
juninas, maracatu, humor etc.) para SETFOR
valorizar as tradições culturais SECULTFOR
SETUR
Iniciativa privada
domiciliares
implantados
REQUALIFICAÇÃO COM
ACESSIBILIDADE DOS CORREDORES
TURÍSTICOS E GASTRONÔMICOS
MODERNIZAÇÃO DO SITE DA
SETFOR
4.5. Linha de Ação Infraestrutura
49
AEROPORTO Conclusão da
ampliação do Aeroporto Governo Federal
Pinto Martins. 100% da obra Obra concluída 2020 Serrinha Governo Estadual
PMF
URBANIZAÇÃO E
Ligações PMF
REQUALIFICAÇÃO DA 2030
100% da orla. clandestinas Governo do
ORLA MARÍTIMA DE
eliminadas Estado do Ceará
FORTALEZA Toda a orla
Eliminação de todas as marítima
ligações clandestinas de
esgoto para promover a
balneabilidade das praias.
URBANIZAÇÃO E
REQUALIFICAÇÃO DA
ORLA MARÍTIMA DE
Orla marítima Toda a orla PMF
FORTALEZA
drenada e saneada marítima Governo do
Ampliação do sistema de 100% da orla 2030
Estado do Ceará
drenagem de águas
pluviais e esgotamento
sanitário, para promover a
balneabilidade das praias
50
PMF
URBANIZAÇÃO E
Governo do
REQUALIFICAÇÃO DA 100% Obra concluída 2020 Av. Beira Mar
Estado do Ceará
AV BEIRA MAR
Repavimentação
URBANIZAÇÃO E PMF
REQUALIFICAÇÃO DA Governo do
100% Obra concluída 2020 Av. Beira Mar
AV BEIRA MAR Estado do Ceará
Ciclovia
URBANIZAÇÃO E PMF
REQUALIFICAÇÃO DA Governo do
100% Obra concluída 2020 Av. Beira Mar
AV BEIRA MAR Estado do Ceará
Estacionamentos
URBANIZAÇÃO E PMF
REQUALIFICAÇÃO DA Governo do
100% Obra concluída 2020 Av. Beira Mar
AV BEIRA MAR Estado do Ceará
Paisagismo
URBANIZAÇÃO E
REQUALIFICAÇÃO DA PMF
AV BEIRA MAR Governo do
Requalificação da feira de 100% Feira requalificada 2020 Av. Beira Mar
Estado do Ceará
artesanato.
URBANIZAÇÃO E
REQUALIFICAÇÃO DA PMF
AV BEIRA MAR Governo do
Criação de marina 100% Obra concluída 2020 Av. Beira Mar
Estado do Ceará
flutuante
URBANIZAÇÃO E
REQUALIFICAÇÃO DA PMF
AV BEIRA MAR Governo do
Criação de portos de - Obra concluída 2020 Av. Beira Mar
Estado do Ceará
recreio e marinas
URBANIZAÇÃO E
PMF
REQUALIFICAÇÃO DA
Governo do
AV BEIRA MAR - Obra concluída 2020 Av. Beira Mar
Estado do Ceará
Espigão
RECUPERAÇÃO E
PMF
PRESERVAÇÃO DO
Governo do
AMBIENTE NATURAL 100% Bacias
2020 Fortaleza Estado do Ceará
Saneamento de bacias recuperadas
hidrográficas.
RECUPERAÇÃO E A
PRESERVAÇÃO DO
PMF
AMBIENTE NATURAL
100% Governo do
Limpeza das lagoas da Lagoas
2020 Fortaleza Estado do Ceará
cidade recuperadas
Urbanização da Encosta
doConjunto Santa Tereza
(Conjunto Santa PMF
Terezinha) 100% Obra concluída- 2020 Fortaleza
REQUALIFICAÇÃO DO
CENTRO HISTÓRICO
Implantação de rede
Obra concluída PMF
subterrânea de 100% Centro
Até 2020 Governo do
cabeamento elétrico, de
Estado
telecomunicações ou
assemelhados,
50% - Ônibus e 2020
Ampliação de transporte vans adaptados
PMF
público adaptado para 100% Fortaleza
ETUFOR
pessoas com deficiência 50% - Ônibus e
vans adaptados 2024
4.6 Linha de Ação Estudos e Pesquisas
RESPONSÁVEIS
AÇÕES, PROJETOS OU INDICADORES 52
METAS PRAZOS LOCALIZAÇÃO (Executores /
SUBPROJETOS DE EXECUÇÃO
Intervenientes)
Realização de pesquisas de 96 16 Relatórios 2020 Fortaleza SETFOR
demanda turística nos pesquisas de pesquisa (Aeroporto, IPDC
portões de entrada e saída 24 Relatórios 2026 Rodoviárias, SETUR
(aeroporto, rodoviárias e de pesquisa Porto) IPECE
porto). 16 Relatórios 2030
de pesquisa
24 Relatórios 2036
de pesquisa
16 Relatórios 2040
de pesquisa
Realização de Pesquisas de 48 08 Relatórios 2020 Av. Beira Mar, SETFOR
oferta turística nos pesquisas de pesquisa Meireles, IPDC
equipamentos, serviços e 12 Relatórios 2026 P. do Futuro, P.
atrativos turísticos. de pesquisa Iracema,
08 Relatórios 2030 Monsenhor
de pesquisa Tabosa e Centro
12 Relatórios
de pesquisa 2036
08 Relatórios
de pesquisa 2040
SETFOR
2017 à
Realização de Inventário da 01 Instituições Ensino
2040
Oferta Turística Inventário Inventário Fortaleza Superior em Turismo
(Atualiza
Metodologia MTur oficial realizado
ção
anual
anual)
01 Relatório de
Realização de pesquisa 05 Av. Beira Mar,
pesquisa
quantitativa e qualitativa, nos pesquisas Meireles,
01 Relatório de
equipamentos, serviços e Até 2020 P. do Futuro, P.
pesquisa
atrativos turísticos, para Até 2026 Iracema, Governo do Estado
01 Relatório de
avaliar o impacto econômico Até 2030 Monsenhor IPECE
pesquisa
do turismo. Até 2036 Tabosa e SETFOR
01 Relatório de
Até 2040 Centro)
pesquisa
01 Relatório de
pesquisa
Realização de pesquisa social, 05 01 Relatório de Até 2020 Av. Beira Mar, SETFOR
nos equipamentos e atrativos pesquisas pesquisa Até 2026 Meireles, Secretarias de Ação Social
turísticos sobre a exploração por período Até 2030 P. do Futuro, P.
sexual de crianças e Até 2036 Iracema,
adolescentes no turismo. Até 2040 Monsenhor
Tabosa e
Centro
Observatório de turismo na
1 observa- Observatório PMF
SETFOR 2020 Fortaleza
tório implantado SETFOR
Campanhas de sensibilização 06
Campanhas 2017 à
do fortalezense sobre o Campa- - -
realizadas 2019
turismo nhas
Estabelecimento de
convênios de incentivo à
produção científica e à ação
em conjunto dos órgãos - - - - -
oficiais de turismo, trade
turístico e as instituições de
ensino e pesquisa
5. MATRIZ DE INVESTIMENTO
INVESTIMENTO
VALOR UNITÁRIO
SUBTOTAL
54
55
1 Fundo Articulação
Articulação
Institucionalização do Número de ações
Fundo Municipal do executadas com
Turismo recursos do Fundo Forma de
Forma de repasse em definição repasse em
definição
Realização de
concurso público para
a SETFOR
Formações: % de funcionários
Administração, 4 Concursos permanentes no 171.000,00 R$ 684.000,00
Arquitetura, quadro da SETFOR
Geografia, Sociologia,
Turismo
R$
TOTAL
1.919.000,00
56
INVESTIMENTO
PROJETOS METAS INDICADORES
Qualificação do
patrimônio cultural
tombado e não
Número de
tombado (reforma de Articulação: Gabinete
prédios Articulação: Gabinete do
prédios históricos e 100 prédios do Prefeito/
reformados Prefeito/Secretarias
entorno, acesso, Secretarias setoriais e
setoriais e regionais
iluminação, retirada regionais
de publicidade das
fachadas, etc.
Projeto do Governo
% de fluxo Projeto do Governo
1 Equipa- Estadual
Acquário Ceará turístico Estadual
mento Articulação da PMF com
aumentado Articulação da PMF
o Governo estadual
com o Governo
estadual
Construção de área
de estacionamento
para carros no
Acquário Ceará, 1.500 vagas Número de vagas
Projeto do Governo
adequando o seu construídas para de
Estadual Projeto do Governo
acesso e entorno, carros e ônibus de estacionamento
Articulação: PMF com o Estadual
como também turismo construídas e
Governo estadual Articulação: PMF com
viabilizando no disponibilizadas
o Governo estadual
entorno acesso e
sistema integrado de
transporte público
Adequação dos
Número de
equipamentos e Articulação: PMF com
100 % dos atrativos atrativos e Articulação: PMF com a
atrativos turísticos a iniciativa privada e
e equipamen-tos equipamentos iniciativa privada e
para portadores de instituições
acessíveis adaptados instituições financeiras
necessidades financeiras
especiais.
57
Criação e
implementação do Articulação: PMF com o
Número de
Projeto “Fortaleza Governo Estadual
projetos
Acessível” para os Articulação: PMF com
24 projetos de implantados R$ 400.000,00
demais segmentos o Governo Estadual
acessibili-dade Número de
turísticos priorizados
– ampliação do pessoas R$ 9.600.000,00
projeto “Praia beneficiadas
Acessível”.
Construção e/ou
adaptação de
estruturas para
realização de
eventos, tais como
auditórios municipais, 02 Complexos Complexos em
R$ 20.000,00
com capacidade para (auditório + salas) funcionamento R$ 10.000,00
3000 pessoas, com
salas modulares
integradas com
capacidades de 50 a
300 pessoas.
Construção de % de aumento dos
espaços públicos para espaços públicos Articulação: Gabinete
Aumento em 8% do Articulação: Gabinete do
a prática de esportes para esportes do Prefeito/
número de espaços Prefeito/ Secretarias
aquáticos, terrestres aquáticos, Secretarias setoriais e
existentes setoriais e regionais
e aéreos. terrestres e regionais
aéreos.
Construção de
bolsões de
estacionamento
verticais (três ou
Número de Articulação: Gabinete do
quatro andares) ao 10 bolsões
bolsões Prefeito/ Secretarias Articulação
longo NAS
implantados setoriais e regionais
PROXIMIDADES da
orla de Fortaleza,
totalizando 20 mil
vagas de veículos.
Construção de postos
de observação,
Número de
salvamento e Articulação: Articulação:
20 estruturas de estruturas
segurança na orla de Coordenadoria de Coordenadoria de
apoio construídas
Fortaleza, como Programas Integrados - Programas Integrados
estruturas de apoio à COPIFOR – COPIFOR
segurança pública.
Ordenamento do uso % de evolução da
da orla sinalização
leste e oeste realizada Articulação: Gabinete
Articulação: Gabinete do
34 km estabelecendo o do Prefeito/
Prefeito/ Secretarias
uso das diferentes Secretarias setoriais e
setoriais e regionais
atividades: banho, regionais
esportes e outras
58
Construção, em
regime de parceria
público-privada, de
equipamentos e
espaços públicos para Número de Articulação: Gabinete
Articulação: Gabinete do
práticas de esporte e 80 equipamentos equipamentos do Prefeito/
Prefeito/ Secretarias
lazer (praças, skate construídos Secretarias setoriais e
setoriais e regionais
parks, quadras regionais
esportivas, anfiteatro,
guarderia, etc.)
Ampliação do selo de
qualidade com a
realização de novas
edições em novos
equipamentos/ Número de
serviços, a saber: edições do selo Articulação: SEBRAE
24 edições do selo
agência de viagens, realizadas
transportadora Articulação: SEBRAE
turística, parques
temáticos e
acampamentos
turísticos
Implantação de Articulação:
Articulação: Secretaria
bolsões de Número de Secretaria Regional
Regional do Centro
estacionamento para bolsões do Centro
Projeto de
ônibus de turismo 04 bolsões implantados Projeto de
Requalificação do Centro
próximo aos pontos Requalificação do
Histórico
turísticos. Centro Histórico
Implantação de
facilidades para o Número de
Transporte Turístico sinalização para
Articulação: Gabinete do
(autorização de acesso, embarque Articulação: Gabinete
03 áreas turísticas Prefeito/ Secretarias
circulação, e desembarque do Prefeito/
setoriais e regionais
acesso, embarque, para o transporte Secretarias setoriais e
desembarque) turístico regionais
Implantação de linha
de ônibus executivo,
Número de rotas
de hora em hora, com
implantadas em
rota Aeroporto/orla
funcionamento
marítima/ Rodoviária, 02 Rotas/ roteiro Articulação: PMF e
Mercado Central e diário iniciativa privada
% de turistas e Articulação: PMF e
Centro de Eventos.
residentes iniciativa privada
(Programação e rotas
beneficiados
a serem estudadas)
59
Recuperação e
reforma de praças
envolvendo:
iluminação, Articulação: Gabinete
equipamentos Articulação: Gabinete do
Número de praças do Prefeito/
urbanos e Prefeito/ Secretarias
28 praças recuperadas Secretarias setoriais e
pavimentação, setoriais e regionais
garantindo regionais
logradouros públicos
em perfeito estado de
utilização pela
população.
Organização do
comércio informal do
Centro da Cidade,
tornando os passeios % de ambulantes
Articulação: Gabinete do
e logradouros cadastrados
Prefeito/ Secretarias
acessíveis ao turista e trabalhando
setoriais e Secretarias
ao cidadão. (07 140 ambu-lantes
regionais.
ambulantes cadastra-dos
/quarteirão (20 Articulação: Gabinete
quarteirões)) do Prefeito/
*(Calçadões dos Secretarias setoriais e
seguintes Secretarias regionais.
logradouros:
Guilherme Rocha,
Liberato Barroso,
Sena Madureira e
General Sampaio).
Descentralização das
Número de feiras Articulação: Gabinete do
feiras de artesanato e Articulação: Gabinete
implantadas Prefeito/ Secretarias
confecções para os do Prefeito/
setoriais e Secretarias
bairros da periferia. Secretarias setoriais e
07 feiras Número de bairros regionais.
(Remoção da Feira da Secretarias regionais.
atendidos
José Avelino e
dinamização das
feiras nos bairros).
Quantidade de
serviços realizada
Implantação de
Articulação com a
serviço de City Tour 1 City Tour diário Articulação com a
Número de iniciativa privada.
em ônibus especial. iniciativa privada.
pessoas
beneficiadas
60
Integração dos
equipamentos
culturais ao turismo. Número de
Articulação: Gabinete do Articulação: Gabinete
equipamentos
06 Equipa-mentos Prefeito e SECULTFOR. do Prefeito e
Funcionamento funcionando nos
SECULTFOR.
manhã e tarde com finais de semana
guiamento.
% de ônibus e vans
Implantação de
adaptados
transporte de turismo 100% da frota Articulação com a Articulação com a
(ônibus, vans) iniciativa privada e iniciativa privada e
Número de
adaptado para pessoa VER LEI instituições financeiras instituições
pessoas
com deficiência física. financeiras.
beneficiadas
Campanha e
Articulação com órgãos
fiscalização das
Aumento do de defesa do
empresas e dos
número de consumidor, polícia
profissionais
empresas e rodoviária, secretarias Articulação
prestadores de
100% profissionais setoriais e regionais
serviço para qualificar
cadastrados.
os serviços turísticos
por meio do cadastro
10 campanhas R$ 20.000,00 R$ 200.000,00
obrigatório/CADASTU
R.
Rua 24 horas Articulação: PMF e Articulação: PMF e
Implantação de Rua 01 Rua
funcionando iniciativa privada iniciativa privada
24 horas
TOTAL R$ 11.501.400,00
62
INVESTIMENTO
CUSTO UNITÁRIO
SUBTOTAL
Realização de Oficinas
sobre turismo e R$ 30.000,00 R$ 1.410.000,00
gestão participativa Número de
para setoriais e pessoas
regionais do governo capacitadas
47 Oficinas
municipal
Número de ações
Articulação Articulação
integradas
Criação da Escola de
Escola
Hospitalidade (Cursos Articulação Articulação
01 escola funcionando
de gastronomia e
hotelaria)
Criação de Curso de
Graduação em
Curso
Turismo na UECE Articulação Articulação
01 Curso institucionalizado
(aprovado
e funcionando
internamente, há
mais de 3 anos)
35 mil
Realização de cursos 05 mil
Número de
técnicos para 10 mil R$ 2.000,00 por
pessoas R$ 70.000.000,00
prestadores de 05 mil pessoa
capacitadas
serviços turísticos 10 mil
05 mil
Realização de cursos
MBA/Gestão para 200 pessoas R$ 2.000,00 por
02 cursos R$ 400.000,00
empresários de capacitadas pessoa
serviços turísticos.
35 mil
05 mil
Número de
Realização de Cursos 10 mil R$ 2.000,00 por
pessoas R$ 70.000.000,00
de idiomas 05 mil pessoa
capacitadas
10 mil
05 mil
63
TOTAL R$ 152.085.000,00
64
Aumento do fluxo
Execução do Plano de
turístico
Promoção e
Comercialização
Aumento da
previsto no Plano de Executar 1 Plano R$ 250.000,00 R$ 250.000,00
diversificação da
Marketing/PDTIS-
motivação da
SETFOR
viagem em vários
segmentos de
turismo
Aumento do fluxo
Realização de turístico
workshops, 48 Work
divulgando Fortaleza Shops Aumento da
para o público 02 Workshops diversificação da R$ 100.000,00 R$ 4.800.000,00
profissional dos realizados motivação da
segmentos anualmente viagem em vários
priorizados. segmentos de
turismo
Realização de
Aumento do fluxo
workshops,
turístico
divulgando Fortaleza 48
para o público Work
Aumento da
profissional dos Shops R$ 150.000,00
diversificação da R$ 7.200.000,00
segmentos 02 Workshops
motivação da
priorizados. Locais: realizados
viagem em vários
Europa, América do anualmente
segmentos de
Norte, América do
turismo
Sul, China e Rússia
Aumento do fluxo
Realização de Press
turístico
Trips para a imprensa
48 Presstrips
nacional especializada
Aumento da
nos segmentos R$ 250.000,00 R$ 12.000.000,00
02 Press Trips diversificação da
prioritários.
Realizados motivação da
Regiões Norte,
anualmente viagem em vários
Nordeste, Centro-
segmentos de
Oeste, Sul e Sudeste.
turismo
65
Aumento do fluxo
Realização de Press
48 turístico
Trips para a imprensa
Presstrips internacional
internacional
02 Press Trips
especializada nos
Realizados Aumento da R$ 24.000.000,00
segmentos R$ 500.000,00
anualmente diversificação da
prioritários.
02 Press Trips motivação da
Europa, América do
realizados viagem em vários
Norte, América do
anualmente segmentos de
Sul, China e Rússia
turismo
Realização de Fam
Aumento do fluxo
Trips para agências e
turístico
operadoras
48
especializadas nos
Fantrips Aumento da
segmentos R$ 12.000.000,00
02 FanTrips diversificação da R$ 250.000,00
prioritários do
realizados motivação da
mercado nacional
anualmente viagem em vários
Regiões Norte,
segmentos de
Nordeste, Centro-
turismo
Oeste, Sul e Sudeste.
Realização de Fam
Trips para agências e Aumento do fluxo
operadoras turístico
especializadas nos 48 internacional.
segmentos Fantrips
R$ 24.000.000,00
prioritários do 02 Fam Trips Diversificação da R$ 500.000,00
mercado realizados motivação da
internacional. anualmente viagem em vários
Europa, América do segmentos de
Norte, América do turismo
Sul, China e Rússia
Participação em feiras
Aumento do fluxo
de turismo em geral e
turístico
dos segmentos
prioritários no
Diversificação da R$ 2.400.000,00
mercado nacional. 24 feiras R$ 100.000,00
motivação da
Brasil, Europa,
viagem em vários
América do Norte,
segmentos de
América do Sul, China
turismo
e Rússia
Aumento do fluxo
turístico
Participação em feiras
internacional.
de turismo em geral e
dos segmentos
Diversificação da
prioritários no 24 R$ 200.000,00 R$ 4.800.000,00
motivação da
mercado
viagem em vários
internacional.
segmentos de
turismo
66
Ações junto ao
público final (eventos, Aumento do fluxo
envelopamento de turístico
ônibus, estações de
48 ações
metrô, aeroportos, Diversificação da R$ 8.000,00 + parcerias
02 ações realizadas R$ 384.000,00
matérias em revistas, motivação da De 2016 a 2040
anualmente
programas de TV) viagem em vários
Brasil, Europa, segmentos de
América do Norte, turismo
América do Sul, China
e Rússia
48 ações Brasil
Apoio à captação de Aumento do fluxo
02 ações realizadas De 2016 a 2040 Europa
cruzeiros marítimos turístico
anualmente América do Norte
Aumento do fluxo
turístico
Apoio à captação de
eventos no mercado 40 ações Aumento do Articulação Articulação
nacional número de
eventos em
Fortaleza
Aumento do fluxo
turístico
internacional
Apoio à captação de
eventos no mercado 15 ações R$ 225.000,00 anual R$ 3.375.000,00
Aumento do
internacional.
número de
eventos em
Fortaleza
Aumento do fluxo
turístico
Campanha para R$ 396.324,00
3 meses Aumento do R$ 396.324,00
captação de eventos 3 meses
número de
eventos em
Fortaleza
Aumento do fluxo
turístico
Guia para profissional 12 (1 a cada dois R$ 139.000,00
Aumento do R$ 1.668.000,00
de eventos anos) 1 a cada dois anos
número de
eventos em
Fortaleza
Implementação do
cartão "Viaja Mais, 1 cartão Serviço
Fortaleza
Melhor Idade"/ implementado
Fortaleza
67
Criação e divulgação
de um Calendário
Anual de Eventos de
Fortaleza (festivais, Exposto nos sites e
documentos
feiras, etc.),
oficiais Articulação SETFOR E
organizados por 1 calendário Articulação
SETUR
segmento (negócios e
eventos, religioso,
cultural, esportivo e
outros).
Criação de eventos
culturais (festas Número de
eventos criados
juninas, maracatu,
humor etc.) para 4 eventos Quantidade de
Articulação Articulação
valorizar as tradições público
culturais
Disponibilização de
Mapa de Fortaleza
Número de mapas R$ 40.000,00
(impresso e meio 01 mapa distribuídos
R$ 40.000,00
Fortaleza
eletrônico).
Desenvolvimento e
disponibilização de Número de
aplicativo (software e usuários do
programa de celular) aplicativo
Articulação Articulação SETFOR E
com informações 01 aplicativo SETUR
turísticas de Fortaleza Número de
acessos ao
e do calendário de
aplicativo
eventos mensal.
Promoção de roteiros
turísticos para cada
segmento por meio
impresso e
eletrônico. Número de Articulação
Articulação
Priorizando os 06 roteiros roteiros criados e R$ 240.000,00
R$ 40.000,00
Roteiros Caminhos de disponibilizados
Iracema, Barra do
Ceará e Centro
Histórico.
68
Polos Gastronômicos
e Modernização do Mobilização de
01 site Articulação Articulação
Site acessos/dia
TOTAL
R$ 142.178.324,00
LINHA DE AÇÃO 05: INFRAESTRUTURA
69
INVESTIMENTO
AEROPORTO
Conclusão da
ampliação do
Aeroporto Pinto 100% da obra Articulação Articulação
Martins.
PORTO 15 metros de
Dragagem do canal profundidade
do porto do
Mucuripe.
Articulação Articulação
PORTO
Adequação do 1.500 m
acesso da Av.
Vicente de Castro até
a entrada do
terminal de
passageiros com
Articulação Articulação
ampliação,
sinalização e
alargamento do
acesso de veículos,
e/ou apresentando
solução de contornar
o Farol.
PORTO
1.500 m
Ampliação da linha
do VLT até o
Terminal de Articulação Articulação
passageiros do porto
do Mucuripe.
URBANIZAÇÃO E
REQUALIFICAÇÃO
DA ORLA MARÍTIMA 100% da orla.
DE FORTALEZA
Eliminação de todas
Articulação Articulação
as ligações
clandestinas de
esgoto para
promover a
balneabilidade das
70
praias.
URBANIZAÇÃO E
REQUALIFICAÇÃO
DA ORLA MARÍTIMA
DE FORTALEZA
Ampliação do
sistema de
drenagem de águas
100% da orla Articulação Articulação
pluviais e
esgotamento
sanitário, para
promover a
balneabilidade das
praias
URBANIZAÇÃO E
REQUALIFICAÇÃO
100% Articulação Articulação
DA
AV BEIRA MAR
Repavimentação
URBANIZAÇÃO E
REQUALIFICAÇÃO
DA 100% Articulação Articulação
AV BEIRA MAR
Ciclovia
URBANIZAÇÃO E
REQUALIFICAÇÃO
DA 100% Articulação Articulação
AV BEIRA MAR
Estacionamentos
URBANIZAÇÃO E
REQUALIFICAÇÃO
DA 100% Articulação Articulação
AV BEIRA MAR
Paisagismo
URBANIZAÇÃO E
REQUALIFICAÇÃO
DA
AV BEIRA MAR 100% Articulação Articulação
Requalificação da
feira de artesanato.
71
URBANIZAÇÃO E
REQUALIFICAÇÃO
DA
AV BEIRA MAR 100% Articulação Articulação
Criação de marina
flutuante
URBANIZAÇÃO E
REQUALIFICAÇÃO
DA
AV BEIRA MAR - Articulação Articulação
Criação de portos de
recreio e marinas
URBANIZAÇÃO E
REQUALIFICAÇÃO
DA - Articulação Articulação
AV BEIRA MAR
Espigão
100% do Projeto
URBANIZAÇÃO,
Vila do Mar
REQUALIFICAÇÃO Articulação Articulação
DA COSTA OESTE
100%
URBANIZAÇÃO E
REQUALIFICAÇÃO
DO Titanzinho,
Articulação Articulação
Serviluz e Praia do
Futuro (Av. Zezé
Diogo, Av. Dioguinho
e Av. José Saboia)
RECUPERAÇÃO E
PRESERVAÇÃO DO
AMBIENTE NATURAL 100% Articulação Articulação
Saneamento de
bacias hidrográficas.
RECUPERAÇÃO E A
PRESERVAÇÃO DO
AMBIENTE NATURAL
100% Articulação Articulação
Limpeza das lagoas
da cidade
Urbanização da
Encosta do Conjunto
Santa Tereza 100% Articulação Articulação
(Conjunto Santa
Terezinha)
REQUALIFICAÇÃO
DO CENTRO
100% Articulação Articulação
HISTÓRICO
Implantação de rede
72
subterrânea de
cabeamento elétrico,
de telecomunicações
ou assemelhados,
100%
Ampliação de 50% - Ônibus e
transporte público vans adaptados
adaptado para Articulação Articulação
pessoas com 50% - Ônibus e
deficiência vans adaptados
LINHA DE AÇÃO 06 ESTUDOS E PESQUISAS
73
INVESTIMENTO
INDICADORES
PROJETOS METAS
DE EXECUÇÃO
CUSTO
SUBTOTAL
UNITÁRIO
16 Relatórios de
pesquisa
Realização de
24 Relatórios de
pesquisas de
pesquisa
demanda turística
16 Relatórios de
nos portões de 96 pesquisas R$ 25.000,00 R$ 2.400.000,00
pesquisa
entrada e saída
24 Relatórios de
(aeroporto,
pesquisa
rodoviárias e porto).
16 Relatórios de
pesquisa
Realização de
08 Relatórios de
Pesquisas de oferta
pesquisa
turística nos
12 Relatórios de
equipamentos,
pesquisa
serviços e atrativos
08 Relatórios de
turísticos. R$ 1.200.000,00
48 pesquisas pesquisa R$ 25.000,00
Av. Beira Mar,
12 Relatórios de
Meireles,
pesquisa
P. do Futuro, P.
08 Relatórios de
Iracema,
pesquisa
Monsenhor Tabosa e
Centro
Realização de
Inventário da Oferta
01 Inventário Inventário Articulação
Turística _
oficial anual realizado
Metodologia MTur
Realização de
pesquisa
quantitativa e
qualitativa, nos
01 Relatório de
equipamentos,
pesquisa
serviços e atrativos
01 Relatório de
turísticos, para
pesquisa
avaliar o impacto
01 Relatório de R$ 125.000,00
econômico do 05 pesquisas R$ 25.000,00
pesquisa
turismo. (Av. Beira
01 Relatório de
Mar, Meireles,
pesquisa
P. do Futuro, P.
01 Relatório de
Iracema,
pesquisa
Monsenhor Tabosa e
Centro)
74
Realização de
pesquisa social, nos
equipamentos e
01 Relatório de Secretaria da
atrativos turísticos
05 pesquisas pesquisa por Cidadania e Articulação
sobre a exploração
período Direitos Humanos
sexual de crianças e
adolescentes no
turismo.
Sistema de
Informação da
Sistema
Atividade Turística 1 sistema R$ 1.500.000,00 R$ 1.500.000,00
implantado
de Fortaleza
Observatório do
turismo na SETFOR - Observatório R$ 1.093.000,00
1 observatório R$ 1.093.000,00
Fortaleza implantado
TOTAL R$ 7.456.000,00
75
TOTAL R$ 315.139.724,00
6. MARCOS REGULATÓRIOS
Instrumento
Proposta Justificativa Onde inserir
Legal
Criação de leis de apoio e incentivo a
Fortalecer os Política de
captação e realização de eventos em Lei e Decreto
eventos e turismo
Fortaleza contemplando os segmentos
demais
prioritários.
segmentos de
turismo.
O monitoramento e avaliação dos resultados deverão ser realizados pelo órgão gestor do
turismo com o acompanhamento das instâncias de governança utilizando além do sistema de
acompanhamento da PMF, os mecanismos sugeridos neste Plano, tais como: o sistema de
informações turísticas e o observatório do turismo. São relevantes para viabilizar o monitoramento
e a verificação do alcance dos objetivos os projetos de pesquisa contidos neste Plano.
.
79
REFERÊNCIAS
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In: LIMA. L. C. et al. Compartimentação territorial e gestão regional do Ceará. Fortaleza: Funece,
2000. p. 6/98.
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
LUIZIANNE DE OLIVEIRA LINS
Prefeita de Fortaleza
servar o patrimônio cultural de interesse artístico, estético, damentais, em especial o direito social à moradia, garantindo a
histórico, turístico e paisagístico; VII - preservar os principais adequação cultural, social, econômica, ambiental e urbanística
marcos da paisagem urbana; VIII - ampliar a oferta de áreas da política habitacional; V - indução da utilização do solo urba-
para a produção habitacional de interesse social com qualida- no não edificado, subutilizado ou não utilizado, a fim de garantir
de, dirigida aos segmentos de baixa renda; IX - promover a o cumprimento da função socioambiental da propriedade urba-
urbanização e a regularização fundiária das áreas irregulares na; VI - estímulo à produção, por parte da iniciativa privada, de
ocupadas por população de baixa renda; X - induzir a utilização habitação voltada para o mercado popular, prioritariamente em
de imóveis não edificados, não utilizados e subutilizados; XI - zonas dotadas de infraestrutura; VII - diversificação das formas
distribuir equitativamente os equipamentos sociais básicos, de de acesso à habitação de interesse social, prioritariamente em
acordo com as necessidades sociais das regiões, de forma que zonas dotadas de infraestrutura; VIII - estabelecimento de nor-
a distribuição dos respectivos recursos a estas seja diretamen- mas especiais de urbanização, edificação, uso e ocupação do
te proporcional à população e inversamente proporcional ao solo para a eficaz implementação dos programas de regulari-
nível de renda; XII - preservar os ecossistemas e os recursos zação fundiária e urbanística de assentamentos constituídos
naturais; XIII - promover o saneamento ambiental em seus por população de baixa renda; IX - estímulo ao desenvolvimen-
diferentes aspectos; XIV - reduzir os riscos urbanos e ambien- to e à utilização de processos tecnológicos que garantam a
tais; XV - promover a reabilitação da área central da cidade; melhoria da qualidade construtiva, a adequação ambiental, a
XVI - promover a acessibilidade e a mobilidade universal, ga- acessibilidade e a redução dos custos da produção habitacio-
rantindo o acesso de todos os cidadãos a qualquer ponto do nal; X - reabilitação e repovoamento das áreas centrais degra-
território, através da rede viária e do sistema de transporte dadas, utilizando-se de instrumentos que estimulem a perma-
coletivo. nência da população e atraiam novos moradores dos diferentes
segmentos de renda; XI - inibição de novas ocupações irregula-
TÍTULO II res nas áreas de preservação, recuperação e interesse ambi-
Das Diretrizes e Ações Estratégicas ental mediante a aplicação de normas e de instrumentos urba-
das Políticas Setoriais nísticos e de fiscalização; XII - implementação de programas
integrados de recuperação urbano-ambiental das áreas não
CAPÍTULO I passíveis de urbanização e regularização fundiária; XIII - consi-
Da Política de Habitação e deração, para fins de realização do cadastro de programas e
Regularização Fundiária planos da política habitacional, do número de famílias e não de
imóveis presentes nos assentamentos ocupados por população
Art. 5º - São diretrizes da política de habitação e de baixa renda; XIV - consideração, nos programas habitacio-
regularização fundiária: I - democratização do acesso à terra nais, do atendimento às famílias diagnosticadas como sendo
urbana e à moradia digna a todos os habitantes da cidade e, moradoras de rua e das famílias que possuam pessoas com
em especial, à população de baixa renda, com melhoria das deficiência; XV - estímulo à fiscalização no sistema habitacional
condições de habitabilidade, acessibilidade, preservação ambi- em parceria com os próprios beneficiários; XVI - garantia de
ental, qualificação dos espaços urbanos e oferta de serviços alternativas habitacionais para a população removida das áreas
públicos; II - articulação entre a política de habitação e regulari- de risco ou decorrentes de programas de recuperação e pre-
zação fundiária com as demais políticas setoriais na efetivação servação ambiental e intervenções urbanísticas, com a partici-
de políticas públicas inclusivas, com atenção especial aos pação das famílias na tomada de decisões e reassentamento
grupos sociais vulneráveis; III - cumprimento da função socio- prioritário em locais próximos às áreas de origem do assenta-
ambiental da terra urbana de forma a produzir lotes urbaniza- mento; XVII - captação de recursos financeiros junto aos seto-
dos e novas habitações em locais adequados do ponto de vista res público e privado para o impulso da Política de Habitação e
urbanístico e ambiental, proporcionando a redução progressiva Regularização Fundiária; XVIII - fortalecimento de processos
do déficit e da inadequação habitacional; IV - respeito às nor- democráticos na formulação, implementação e controle dos
mas e aos princípios de proteção dos direitos humanos e fun- recursos públicos destinados à Política de Habitação e Regula-
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rização Fundiária, estabelecendo canais permanentes de parti- integração com os instrumentos de planejamento e gestão
cipação das comunidades e da sociedade civil organizada nos democráticos, visando a uma maior eficácia social dos progra-
processos de tomada de decisões; XIX - articulação entre os mas e projetos de provisão habitacional e regularização fundiá-
diversos atores do setor público em suas diversas esferas, do ria.
setor privado, das universidades, dos movimentos sociais e da
sociedade civil organizada, a fim de desenvolver alternativas CAPÍTULO II
sustentáveis de regularização fundiária e provisão habitacional. Da Política de Terras Públicas
Art. 6º São ações estratégicas prioritárias da política habitacio-
nal e de regularização fundiária: I - elaborar e implementar um Art. 7º - São diretrizes para a Política de Terras
plano da política habitacional e de regularização fundiária para Públicas: I - identificação das áreas e edifícios públicos, implan-
o Município de Fortaleza, no prazo de 2 (dois) anos, a partir da tando e mantendo atualizado em um sistema de informações
entrada em vigor desta Lei; II - realizar o diagnóstico das condi- geográficas (SIG); II - zelo pela posse, manutenção e conser-
ções de moradia no Município, identificando seus diferentes vação dos espaços públicos não ocupados, com o compromis-
aspectos, de forma a quantificar, qualificar e espacializar, no so de coibir novas ocupações; III - promoção, quando prevista
mínimo, enfatizando os problemas relativos às moradias em em programas habitacionais, da regularização fundiária e da
situação de risco, loteamentos irregulares e clandestinos, fave- urbanização das terras públicas ocupadas para que cumpram
las, cortiços, co-habitações, população em situação de rua, efetivamente sua função socioambiental, garantindo o reassen-
áreas com solo contaminado, áreas de preservação ambiental tamento das famílias removidas por estarem em situação de
ocupadas por moradia e situação dos assentamentos quanto à risco ou em decorrência de obras de requalificação urbano-
carência de infraestrutura, serviços e equipamentos; III - de- ambiental; IV - destinação prioritária para o assentamento da
senvolver e manter atualizado o Sistema de Informações Habi- população de baixa renda, para a implantação de áreas verdes
tacionais (SIHAB) como instrumento de controle e planejamen- e para a instalação de equipamentos coletivos dos bens públi-
to democráticos da Política Habitacional do Município; IV - cos dominiais não utilizados; V - implantação e conservação de
compatibilizar a legislação municipal de habitação de interesse praças e equipamentos sociais; VI - otimização do uso das
social (HIS) com as diretrizes estabelecidas por esta Lei; V - terras públicas para cumprimento das funções sociais da cida-
priorizar e agilizar a aprovação dos empreendimentos de inte- de. Art. 8º São ações estratégicas da Política de Terras Públi-
resse social, estabelecendo procedimentos especiais e acordos cas: I - elaborar Plano Diretor de Gestão das Terras Públicas,
de cooperação técnica entre os órgãos envolvidos; VI - investir articulado com os demais planos setoriais, que deverá estabe-
no sistema de fiscalização integrado, especialmente nas áreas lecer as necessidades de aquisição de novas terras públicas
de preservação, recuperação e interesse ambiental constantes para equipamentos, considerando características, dimensões e
neste Plano Diretor, de forma a impedir o surgimento de lotea- localização; II - criar o cadastro geral de terras públicas através
mentos irregulares e clandestinos e de ocupações desordena- de sistema de informações georeferenciadas, vinculado a um
das; VII - identificar, através de mapeamento bienal, o solo sistema de informação geográfica, inserido no Sistema de
urbano não edificado, subutilizado e não utilizado, de acordo Informações Municipais (SIM); III - revisar as cessões das ter-
com os critérios estabelecidos neste Plano Diretor, com o fim ras públicas com o objetivo de compatibilizar sua finalidade
de induzir o cumprimento da função socioambiental da proprie- com as necessidades da cidade, adequar as contrapartidas
dade através da aplicação dos instrumentos urbanísticos e tendo em conta os valores do mercado imobiliário, avaliar e
jurídicos previstos no Plano Diretor; VIII - instituir as Zonas reparar irregularidades, cobrando indenizações e as demais
Especiais de Interesse Social (ZEIS), segundo os critérios e cominações previstas em lei; IV - viabilizar formas de aquisição
procedimentos estabelecidos pelo Plano Diretor; IX - implemen- de imóveis, a fim de atender a utilidade e a necessidade
tar alternativas de financiamento e subsídio direto, para aquisi- pública e o interesse social, e que não compreendam a desa-
ção ou locação social, bem como criar instrumentos que possi- propriação; § 1º A concessão de terras públicas, de forma gra-
bilitem a inserção de todos os segmentos da população no tuita, para fins de habitação e regularização fundiária, destina-
mercado imobiliário; X - aproveitar a mão-de-obra local nos se à: I - utilização da terra para fins de moradia de interesse
trabalhos sociais e nas obras desenvolvidas em cada comuni- social; II - utilização da terra para fins de subsistência; III -
dade, quando possível, com a garantia da devida capacitação construção de obras ou instalação de serviços públicos de
para a execução das atividades, visando à inclusão socioeco- interesse social e equipamentos sociais. § 2º - A nenhum con-
nômica; XI - estimular a formação de técnicos na área de habi- cessionário será concedido gratuitamente o uso de mais de 1
tação de interesse social e regularização fundiária, estabele- (um) lote de terreno público, independentemente de sua di-
cendo parcerias com universidades, centros de pesquisa tecno- mensão. § 3º - Serão concedidas, de forma onerosa, terras
lógica, entidades de classe, iniciativa privada e organizações públicas para a exploração econômica com fins lucrativos nos
não governamentais; XII - garantir o funcionamento do Conse- seguintes casos: I - edificações e uso para fins comerciais e de
lho Municipal de Habitação Popular, democrático e representa- serviços; II - implantação de indústrias; III - exploração hortifru-
tivo, que fiscalize e acompanhe a aplicação dos recursos do tigranjeira.
Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social e delibere
sobre as prioridades da política habitacional, bem como fiscali-
ze os investimentos públicos nesta área; XIII - realizar periodi- CAPÍTULO III
camente as Conferências Municipais de Habitação para a defi- Da Política de Meio Ambiente
nição de prioridades da política municipal de habitação e regu-
larização fundiária e para eleger os representantes da socieda- Art. 9º - São diretrizes da política de meio ambi-
de civil no Conselho Municipal de Habitação Popular; XIV - ente: I - preservação, conservação, recuperação e uso susten-
promover a integração entre os diversos mecanismos de parti- tável dos ecossistemas e recursos naturais; II - ampliação,
cipação popular na definição da política habitacional, garantin- conservação, fiscalização, monitoramento, manejo e gestão
do o diálogo constante entre as demandas provenientes do democrática dos sistemas ambientais, das áreas verdes, das
orçamento participativo e dos conselhos de co-gestão; XV - unidades de conservação e dos espaços públicos; III - compa-
promover a capacitação periódica da população e, em especial, tibilização do desenvolvimento econômico, social, cultural,
de seus representantes nos espaços de co-gestão sobre os étnico e dos saberes tradicionais com a preservação e conser-
instrumentos da política habitacional e de regularização fundiá- vação dos sistemas socioambientais, promovendo políticas de
ria; XVI - instituir o Fundo Municipal de Habitação de Interesse desenvolvimento sustentável para a cidade; IV - fortalecimento
Social, com previsão de instrumentos de controle social e pla- e valorização do Poder Público como promotor de estratégias
nejamento democrático da utilização de seus recursos; XVII - de desenvolvimento sustentável; V - estabelecimento de medi-
promover o desenvolvimento da estrutura administrativa e a das de controle da qualidade socioambiental com vistas à com-
qualificação do corpo técnico responsável pela política de habi- pensação, à proteção e ao disciplinamento do uso dos recursos
tação e regularização fundiária, a fim de garantir uma eficaz naturais disponíveis; VI - redução dos riscos socioambientais;
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VII - redução dos níveis de poluição sonora, visual, do ar, das Conservação (SNUC); II - elaborar programas de recuperação
águas e dos solos; VIII - estímulo ao uso de fontes de energia das áreas degradadas e a recomposição da vegetação através
não poluidoras; IX - promoção da educação ambiental; X - de manejo florestal utilizando espécies nativas e frutíferas; III -
estímulo ao desenvolvimento de pesquisas sobre o uso ade- estabelecer Comitê Gestor e elaborar plano de manejo para as
quado dos recursos naturais; XI - garantia da participação da unidades de conservação com ampla participação popular; IV -
população no planejamento, acompanhamento e gestão da elaborar um sistema de gestão das unidades de conservação
política ambiental; XII - fortalecimento dos processos democrá- integrado com os 3 (três) entes federativos; V - criar corredores
ticos na formulação, implementação e controle dos recursos ecológicos nos principais rios e riachos das bacias do Cocó, do
públicos destinados à política de meio ambiente; XIII - promo- Pacoti, do Maranguapinho/Ceará e da Vertente Marítima; VI -
ver a efetiva gestão democrática na política de meio ambiente, assegurar que os recursos arrecadados por medidas compen-
a partir da participação da sociedade civil junto ao Conselho satórias ambientais sejam preferencialmente aplicados nas
Municipal de Meio Ambiente (COMAM), paritário e deliberativo, unidades de conservação, conforme previsto na Lei do Sistema
sendo garantida a representação de entidades ambientalistas, Nacional de Unidades de Conservação (SNUC); VII - criar
entidades de classe e movimentos sociais, com poder de voto; unidades de conservação no remanescente de cerrado (bairro
XIV - implementação da gestão democrática do Fundo de De- Cidade dos Funcionários), na mata da Praia Mansa (Cais do
fesa do Meio Ambiente (FUNDEMA) através da participação Porto) e nas dunas móveis da Praia do Futuro; VIII - promover
direta da sociedade civil e seus segmentos; XV - fortalecimento a criação da unidade de conservação do riacho Alagadiço em
de parcerias para a defesa, preservação, conservação e mane- todo o seu percurso, no trecho compreendido entre a lagoa da
jo do meio ambiente entre as diversas esferas do setor público Agronomia e a sua foz; IX - realizar o inventário da flora e da
e a sociedade civil; XVI - garantia do acesso público às praias e fauna das unidades de conservação; X - incentivar a criação de
a preservação de dunas, mangues e recursos hídricos; XVII - reservas particulares do patrimônio natural - RPPN; XI - inven-
preservação e conservação de praias, dunas, mangues, lagoas tariar conhecimentos e práticas de comunidades pesqueiras,
e os demais recursos hídricos. Art. 10 - São temáticas das étnicas e tradicionais relevantes para a proteção e para o uso
ações estratégicas da política de meio ambiente: I - regulação sustentável da biodiversidade; XII - desenvolver sistemas tec-
do uso e ocupação do solo; II - uso, preservação e conserva- nológicos capazes de promover a recuperação e/ou regenera-
ção da biodiversidade; III - controle da qualidade ambiental; IV - ção e monitoramento de sistemas ambientais degradados.
áreas verdes; V - monitoramento dos recursos hídricos; VI - Parágrafo Único - A criação das unidades de conservação Sítio
educação ambiental; VII - Sistema Municipal de Meio Ambiente Curió, Lagoa Redonda, nascente do riacho da lagoa da Itape-
(SIMMA). raoba e do Riacho Alagadiço de que tratam os incisos VII e VIII
deste artigo está condicionada a estudos técnicos que compro-
Seção I vem sua viabilidade. Art. 15 - Integra o patrimônio público mu-
Da Regulação do Uso e Ocupação do Solo nicipal o Parque Natural Municipal das Dunas da Sabiaguaba,
localizado no bairro de Sabiaguaba, Município de Fortaleza, no
Art. 11 - É objetivo da regulação do uso e ocupa- Estado do Ceará, com área aproximada de 467,60 hectares,
ção do solo definir a utilização potencial do solo urbano para com o objetivo de preservar os ecossistemas naturais existen-
sua produção, preservação e conservação. Art. 12 - São ações tes, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o
estratégicas para a regulação do uso e ocupação do solo no desenvolvimento de atividades de educação ambiental, de
âmbito da política de meio ambiente: I - elaborar a Agenda 21 ecoturismo e turismo comunitário compatíveis com a Lei Fede-
do Município de Fortaleza, entendida como um processo de ral nº 9.985, de 18 de julho de 2000. § 1º - O subsolo da área
planejamento participativo, com a mobilização de todos os descrita no caput deste artigo integra os limites do Parque
segmentos da sociedade, que diagnostica e analisa a situação Natural Municipal das Dunas de Sabiaguaba. § 2º - Caberá ao
do Município e estabelece uma estratégia de ação, baseada órgão municipal competente administrar o Parque Natural Mu-
em compromissos de mudanças, democratização e descentra- nicipal das Dunas de Sabiaguaba, adotando as medidas ne-
lização; II - realizar inventário das fontes de poluição, de con- cessárias para sua efetiva proteção, implantação e controle, na
taminantes e de seus níveis de risco nos diferentes sistemas forma do art. 22 e seguintes da Lei Federal nº 9.985, de 18 de
ambientais e nas bacias hidrográficas que drenam o Município, julho de 2000. § 3º - O órgão municipal competente deverá
vinculando-o ao SIM; III - criar incentivos para o reflorestamen- proceder à elaboração do plano de manejo do Parque Natural
to das áreas de matas ciliares com espécies nativas e/ou com- Municipal das Dunas de Sabiaguaba no prazo previsto em lei. §
patíveis componentes do revestimento vegetal primário; IV - 4º - A área de delimitação do Parque Natural Municipal das
promover o zoneamento ecológico-econômico do Município Dunas de Sabiaguaba tem os limites descritos no anexo 7. Art.
para subsidiar a regulação do uso e ocupação do solo e o ge- 16 - Integra o patrimônio público municipal a área de proteção
renciamento das unidades de conservação já estabelecidas ou ambiental de Sabiaguaba, localizada no bairro da Sabiaguaba,
em fase de implementação; V - garantir a participação dos Município de Fortaleza, no Estado do Ceará, com área aproxi-
moradores do entorno dos empreendimentos passíveis de mada de 1.009,74 hectares, tendo como objetivos: I - proteção
licenciamento ambiental, classificados como Empreendimentos dos remanescentes de vegetação do complexo litorâneo; II -
Geradores de Impactos, conforme dispõe o art. 197, nas dis- proteção dos recursos hídricos; III - melhorar a qualidade de
cussões sobre sua viabilidade, através de audiências públicas; vida da população residente, mediante orientação e disciplina
VI - promover ações conjuntas entre os órgãos ambientais e a das atividades econômicas locais; IV - fomentar e incentivar o
vigilância sanitária e ambiental. ecoturismo sustentável e a educação ambiental; V - preservar
as culturas e as tradições locais. § 1º - A área de proteção
Seção II ambiental de Sabiaguaba tem os limites descritos a partir das
Do Uso, Preservação e Conservação cartas topográficas inseridas no anexo 8. § 2º - Caberá ao
da Biodiversidade órgão municipal competente administrar a área de proteção
ambiental de Sabiaguaba, adotando as medidas necessárias
Art. 13 - O uso, preservação e conservação da para sua efetiva proteção, implantação e controle, na forma do
biodiversidade objetiva implementar e ampliar as unidades de art. 22 e seguintes da Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho
conservação no Município, compatibilizando-as com o Sistema 2000. 3º - O órgão municipal competente deverá proceder à
Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Art. 14 - São elaboração do plano de manejo da área de proteção ambiental
ações estratégicas para o uso, preservação e conservação da de Sabiaguaba, no prazo previsto em lei. § 4º - Fica excluído
biodiversidade: I - criar unidades de proteção integral e de uso dos limites da área de proteção ambiental de Sabiaguaba o
sustentável nas áreas de abrangência dos sistemas ambientais Parque Natural Municipal das Dunas de Sabiaguaba.
frágeis, mediamente frágeis e de significativa relevância ambi-
ental, compatibilizando-as com a Lei Federal nº 9.985, de 18 de Seção III
julho de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Do Controle da Qualidade Ambiental
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Art. 17 - O controle da qualidade ambiental visa a urbanos; XIV - elaborar e implementar o plano municipal de
fortalecer e colaborar com o sistema de licenciamento de ativi- arborização.
dades poluidoras, de atividades de recuperação, monitoramen- Seção V
to e fiscalização de áreas degradadas e da adoção de meca- Do Monitoramento dos
nismos de incentivo à compensação ambiental e de certificação Recursos Hídricos
ambiental. Art. 18 - São ações estratégicas do controle da qua-
lidade ambiental: I - definir a política municipal para o controle e Art. 21 - O monitoramento dos recursos hídricos
licenciamento das poluições do solo, hídrica, atmosférica, visu- visa à proteção, à recuperação, à revitalização e uso de instru-
al e sonora; II - implementar mecanismos de compensação, mentos de gestão, objetivando o aumento, em qualidade e
controle e licenciamento ambiental na implantação e funciona- quantidade, da disponibilidade dos recursos, de forma integra-
mento das fontes potencialmente poluidoras; III - ampliar a da. Art. 22 - São ações estratégicas do monitoramento dos
capacidade de pessoal, operacional, instrumental e técnica do recursos hídricos: I - conservar os recursos hídricos superficiais
setor de fiscalização e monitoramento ambiental, tornando-a e subterrâneos visando ao aumento da sua disponibilidade,
compatível com a área e população do Município, através de desenvolvendo ações capazes de prevenir a escassez e a
concurso público para técnicos e fiscais, e aquisição de equi- diminuição da qualidade da água nos mananciais; II - recupe-
pamentos necessários para exercer a fiscalização; IV - ampliar rar, revitalizar, preservar e conservar, de forma integrada, as
o programa de controle, monitoramento e fiscalização das bacias hidrográficas que drenam o território municipal; III -
emissões de gases dos veículos que circulam no Município, desenvolver indicadores de avaliação da qualidade e da escas-
considerando ainda o estímulo à utilização de tecnologia limpa sez de recursos hídricos; IV - classificar os corpos de água,
pelos veículos da frota municipal e de transporte coletivo; V - especificando-se a qualidade do recurso hídrico e ecossiste-
intensificar a fiscalização em horário noturno, finais de semana mas associados; V - exigir a efetiva elaboração, execução e
e feriados, agravando as penalidades administrativas dos atos operacionalização, por parte das empresas causadoras de
praticados contra o meio ambiente em tais circunstâncias e nos degradação dos recursos hídricos, de projetos de recuperação,
casos de reincidência, sem prejuízo da aplicação das medidas despoluição e revitalização dos rios, riachos e lagoas; VI -
judiciais cabíveis; VI - divulgar a sistemática de desenvolvimen- difundir políticas sustentáveis de conservação, do uso e reuso
to limpo e seus mecanismos, estimulando a certificação perti- da água; VII - zelar pela preservação e conservação dos recur-
nente; VII - promover ações para a redução dos níveis de e- sos hídricos, promovendo programas de fiscalização, recupera-
missão de poluentes e ruídos produzidos pelos veículos auto- ção, monitoramento e despoluição dos recursos hídricos situa-
motores; VIII - mitigar o consumo energético e o impacto ambi- dos no Município; VIII - criar programa para captação das á-
ental do sistema de transporte; IX - definir regras para imple- guas pluviais, formulando e implementando políticas para rea-
mentação, licenciamento e controle da publicidade exterior. proveitamento, conservação, armazenamento e tratamento; IX -
proteger os mananciais de nossa cidade, garantido distância
Seção IV mínima de 500,00m (quinhentos metros) para a construção de
Do Sistema de Áreas Verdes postos de combustíveis ou empreendimentos que visem a
produzir qualquer tipo de agentes poluidores químicos próxi-
Art. 19 - Integram o sistema de áreas verdes os mos aos mananciais.
espaços ao ar livre, de uso público ou privado, que se destinam
à criação ou à preservação da cobertura vegetal, à pratica de Seção VI
atividades de lazer, recreação e à proteção ou ornamentação Da Educação Ambiental
de obras viárias. Art. 20 - São ações estratégicas para o siste-
ma de áreas verdes: I - promover o adequado tratamento da Art. 23 - A educação ambiental objetiva a execu-
vegetação enquanto elemento integrador na composição da ção de atividades de formação que levem a sociedade a prote-
paisagem urbana; II - a gestão compartilhada com a sociedade ger, preservar, conservar e conhecer o meio ambiente, suas
civil e iniciativa privada das áreas verdes públicas significativas; interações culturais, sociais e ambientais, bem como implica-
III - a disciplina das áreas verdes particulares significativas pelo ções de sua degradação e de seu desperdício, para a utilização
sistema de áreas verdes dentro do Sistema Municipal de Meio dos recursos naturais de modo socioambientalmente adequa-
Ambiente, vinculando-as às ações da municipalidade destina- do, e garantindo ações continuadas e permanentes para o
das a assegurar sua preservação e seu uso; IV - a manutenção desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio
e ampliação da arborização de vias públicas, criando faixas ambiente, em suas múltiplas e complexas relações socioambi-
verdes que conectem praças, parques ou áreas verdes; V - a entais, culturais, étnicas, econômicas e religiosas. Art. 24 - São
recuperação de áreas verdes degradadas, de importância pai- ações estratégicas para a educação ambiental: I - estabelecer
sagístico-ambiental; VI - o disciplinamento do uso, nas praças e integração da educação ambiental com outras iniciativas, prio-
nos parques municipais, das atividades culturais e esportivas, rizando a rede de educação formal, a formação de professores,
bem como dos usos de interesse comercial e turístico, compa- os núcleos de educação ambiental capazes de implementar
tibilizando-os ao caráter público desses espaços; VII - estabe- projetos nos sistemas de ensino público e privado; II - garantir
lecer programas de recuperação das áreas verdes, principal- uma política de incentivo à pesquisa voltada aos conhecimen-
mente daquelas localizadas no entorno das nascentes e dos tos populares e à produção de material instrutivo no que tange
recursos hídricos; VIII - implantar programa de arborização nas à educação ambiental; III - incentivar o uso da educação
escolas públicas, postos de saúde, creches e hospitais munici- ambiental com metodologias participativas, na elaboração de
pais; IX - estabelecer parceria entre os setores público e priva- projetos e programas que visem à conservação, à preservação
do, por meio de convênios, incentivos fiscais e tributários, para e ao manejo sustentável dos recursos naturais; IV - elaborar e
a implantação e manutenção de áreas verdes e espaços ajar- implementar o programa municipal de educação ambiental; V -
dinados ou arborizados, atendendo a critérios técnicos estabe- implementar um programa de capacitação em educação ambi-
lecidos pelo Município para o uso e a preservação dessas ental para os educadores da rede formal de ensino, envolvendo
áreas; X - implementar o Sistema Municipal de Áreas Verdes; também os atores que atuam no âmbito da educação não for-
XI - elaborar diagnóstico e zoneamento ambiental de Fortaleza, mal; VI - implementar mecanismos de divulgação das questões
contendo as áreas verdes e, dentre outros, o mapa de potencial relacionadas ao meio ambiente pelos meios de comunicação
de regeneração das áreas de preservação permanente para o de massa e comunitários; VII - ampliar ações de educação
desenvolvimento de programas e projetos de recuperação ambiental junto aos órgãos públicos, instituições da sociedade
ambiental; XII - o Município deverá proceder, por meio de lei civil e população em geral; VIII - apoiar os programas de edu-
específica, à delimitação de suas faixas de preservação nas cação ambiental para a formação de consumidores conscien-
áreas urbanas situadas no âmbito de seu território, observando tes, assim como apoiar os movimentos sociais organizados,
as diretrizes contidas no parágrafo único do art. 2º da Lei nº articulando-os com a rede de economia solidária e outras insti-
4.771, de 15 de setembro de 1965; XIII - implantar parques tuições; IX - implementar rede de educadores socioambientais,
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formada por moradores das comunidades a serem beneficiadas pluviais, limpeza urbana e resíduos sólidos e controle de riscos
pelas ações socioeducativas. ambientais; III - implementar programas de educação sanitária
e ambiental em conjunto com a sociedade, para a promoção de
Seção VII campanhas e ações educativas permanentes de sensibilização
Do Sistema Municipal de Meio Ambiente e capacitação dos representantes da sociedade e do governo;
IV - desenvolver e implementar um Sistema Integrado de In-
Art. 25 - O Sistema Municipal de Meio Ambiente formações de Saneamento Ambiental. Art. 29 - São ações
deve definir, implantar, fortalecer e criar mecanismos para a estratégicas para o sistema de abastecimento de água: I -
efetiva execução e gestão das políticas públicas municipais ampliar a oferta de abastecimento de água necessária para
para o meio ambiente. Art. 26 - São ações estratégicas do garantir o atendimento à totalidade da população do Município;
Sistema Municipal de Meio Ambiente: I - aperfeiçoar a implan- II - adotar mecanismos de financiamento do custo dos serviços
tação do Sistema Municipal de Meio Ambiente (SIMMA) com a que viabilizem o acesso da população ao abastecimento de
função de organizar, coordenar e integrar as ações dos diferen- água domiciliar; III - definir mecanismos de controle operacional
tes órgãos e entidades da administração pública municipal; II - para garantir a eficácia e eficiência dos serviços de abasteci-
manter atualizado o Sistema de Informações Municipal (SIM) mento de água; IV - definir metas para a redução das perdas
no que se refere ao meio ambiente do Município; III - imple- de água e para a reutilização de águas servidas, bem como da
mentar a gestão democrática do Fundo de Defesa do Meio utilização da água pluvial para uso doméstico não potável; V -
Ambiente (FUNDEMA), através da participação direta da soci- incentivar a criação de consórcios intermunicipais com os Mu-
edade civil e de seus segmentos; IV - democratizar o acesso nicípios da Região Metropolitana de Fortaleza, objetivando
aos recursos do Fundo de Defesa do Meio Ambiente estabelecer formas de participação na gestão dos mananciais,
(FUNDEMA), prioritariamente por meio de editais públicos instituindo mecanismos de controle dos usos múltiplos das
objetivando ações voltadas à educação ambiental, estudos, águas daqueles que abastecem Fortaleza, bem como da ocu-
pesquisas e recuperação ambiental em áreas degradadas e pação de suas áreas de proteção. Art. 30 - São ações estraté-
unidades de conservação; V - compatibilizar o sistema de mul- gicas para o sistema de esgotamento sanitário: I - realizar in-
tas do Município aos valores adotados pela Lei Federal nº vestimentos visando à eliminação de qualquer contato direto
9.605, de 12 de fevereiro de 1998; VI - regulamentar a adoção dos habitantes da cidade com os esgotos no meio onde per-
de medidas compensatórias, vetando sua aplicação para infra- manecem ou transitam; II - assegurar a implantação de solu-
tores reincidentes, sendo os recursos obtidos destinados prefe- ções de tratamento de esgoto, contemplando coleta, tratamento
rencialmente ao Fundo de Defesa do Meio Ambiente (FUNDE- e destino final dos efluentes, em consonância com o que esta-
MA); VII - incorporar no registro cadastral da Secretaria de belece a legislação ambiental, priorizando as áreas das sub-
Administração do Município, vinculado ao SIM, as informações bacias não dotadas de infraestrutura sanitária; III - implantar
referentes a penalidades decorrentes de crime ambiental, ex- esgotos nas áreas desprovidas de redes, especialmente na-
cluindo as pessoas jurídicas infratoras de participação em pro- quelas cujos efluentes são lançados na rede de drenagem de
cessos licitatórios e convênios com o Município; VIII - definir a águas pluviais; IV - controlar e coibir o lançamento de efluentes
política municipal para o controle, licenciamento e implantação tratados ao nível primário, na rede de drenagem e recursos
da publicidade exterior. hídricos, corrigindo as situações danosas ao meio ambiente e à
saúde pública; V - garantir a manutenção plena de todas as
CAPÍTULO IV unidades operacionais dos sistemas de esgotamento sanitário;
Da Política de Saneamento Ambiental VI - incentivar o desenvolvimento de ações visando ao empre-
go de tecnologias de reuso. Art. 31 - São ações estratégicas
Art. 27 - São diretrizes da política de saneamento para o manejo de águas pluviais e drenagem urbana: I - pro-
ambiental: I - universalização dos serviços de saneamento mover, em parceria com os Municípios da Região Metropolitana
ambiental, em especial os serviços de abastecimento de água e o Governo do Estado, a revisão do Plano Diretor de Drena-
potável e de coleta e tratamento de esgotos; II - estruturação e gem da Região Metropolitana de Fortaleza; II - revisar e imple-
adequação do sistema de manejo das águas pluviais e de mentar o Plano Diretor de Drenagem do Município; III - implan-
drenagem urbana garantindo a sustentabilidade socioambien- tar e ampliar o sistema de drenagem nas áreas críticas e na-
tal; III - garantia dos serviços de coleta e limpeza urbana, de quelas que deverão ser adensadas, de acordo com a proposta
coleta seletiva e reciclagem de resíduos sólidos urbanos e de ocupação urbana contida nesta Lei; IV - assegurar o fortale-
incentivo à redução da geração de resíduos sólidos urbanos, cimento institucional dos órgãos municipais envolvidos com o
de forma adequada às necessidades sociais e condições am- planejamento, execução e operação do sistema de drenagem
bientais do Município; IV - integração das intervenções de a- urbana; V - definir mecanismos de regulação e estímulo ao uso
bastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo das e ocupação do solo compatíveis com áreas de interesse para
águas pluviais, pavimentação, limpeza urbana, instalações drenagem, definidas pelo Plano Diretor de Drenagem do Muni-
hidrossanitárias, controle de riscos, de vetores e reservatórios cípio, como parques lineares, área de recreação e lazer e hor-
de doenças transmissíveis, bem como educação sanitária e tas comunitárias; VI - implantar medidas de prevenção de inun-
ambiental; V - implantação de planos setoriais, considerando as dações, incluindo controle de processos de impermeabilização,
diretrizes gerais fixadas pelas Conferências Municipais de de movimentos de terra, de transporte e disposição de resíduos
Desenvolvimento Urbano, de Meio Ambiente e de Saúde. § 1º - sólidos, combate ao desmatamento e controle da ocupação nas
A prestação dos serviços de saneamento ambiental é de inte- áreas de interesse para drenagem; VII - impedir a construção
resse local, devendo ser prestado pelo Município, direta ou de rede de infraestrutura que obstrua as seções de vazão das
indiretamente, através de convênios ou contratos. § 2º - Deve- galerias ou canais, bem como estabelecer prazos para a corre-
rão ser implantados mecanismos de controle social sobre todos ção das situações inadequadas; VIII - eliminar todas as liga-
os serviços prestados no âmbito da política de saneamento ções de esgoto irregulares e clandestinas detectadas nas gale-
ambiental. Art. 28 - São ações estratégicas da política de sane- rias, assegurando a sua limpeza, monitoramento e recupera-
amento ambiental: I - elaborar planos diretores setoriais de ção; IX - implantar programas de despoluição dos recursos
abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo das hídricos; X - investir na recuperação e melhorias das calhas
águas pluviais e drenagem urbana, limpeza urbana e resíduos fluviais e na recuperação dos sistemas de macro e microdrena-
sólidos e controle de riscos ambientais, visando à universaliza- gem. Art. 32. São ações estratégicas para a limpeza urbana e
ção dos serviços de saneamento ambiental; II - elaborar um coleta de resíduos sólidos: I - garantir a toda a população a
plano de gestão integrada do saneamento ambiental, que esta- prestação regular do serviço de coleta de resíduos sólidos
belecerá metas, diretrizes gerais, recursos financeiros da políti- urbanos; II - adotar e desenvolver métodos, técnicas e proces-
ca de saneamento ambiental, com base na compatibilização, sos adequados na gestão e na prestação dos serviços públicos
integração e coordenação dos planos setoriais de abasteci- de limpeza urbana; III - estimular a redução da geração de lixo
mento de água, esgotamento sanitário, manejo das águas e do desperdício dos recursos naturais; IV - implementar ges-
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tão eficiente e eficaz do sistema de limpeza urbana para a conjunto com outros órgãos de comunicação e educação am-
totalidade da população, incluindo o tratamento e a disposição biental, campanhas de informação para redução da vulnerabili-
final ambientalmente adequados dos resíduos remanescentes; dade frente aos desastres, para o desenvolvimento de práticas
V - estimular a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos; preventivas e para resposta aos desastres; X - promover cam-
VI - formular termos de parceria entre o Município e grupos panhas de informação e mobilização públicas, relativas às
organizados de trabalhadores autônomos, na coleta de resí- ações de prevenção e de resposta a desastres; XI - propor a
duos sólidos, para a implantação da coleta seletiva, da reutili- execução de ações que visem recuperar as áreas afetadas por
zação e da reciclagem de resíduos sólidos; VII - coibir a dispo- desastres, mediante a adoção de medidas de caráter estrutural
sição inadequada de resíduos sólidos mediante a educação e não estrutural.
ambiental, a oferta de instalações para a sua disposição e a
fiscalização efetiva; VIII - eliminar lixões clandestinos e implan- CAPÍTULO VI
tar medidas e ações para a recuperação socioambiental da Da Política de Mobilidade
área; IX - apurar a responsabilização civil do prestador do ser-
viço, produtor, importador ou comerciante pelos danos ambien- Seção I
tais causados pelos resíduos sólidos provenientes de sua ativi- Das Diretrizes
dade; X - promover a integração e articulação entre os Municí-
pios da Região Metropolitana para o tratamento e destinação Art. 35 - Constituem diretrizes da política de
dos resíduos sólidos; XI - introduzir a gestão diferenciada para mobilidade urbana: I - reconhecimento da mobilidade urbana
os resíduos domiciliares, industriais e hospitalares; XII - integrar como indutora e instrumento da política de planejamento e
as ações relativas aos resíduos sólidos nas 3 (três) esferas de expansão urbana; II - universalização do acesso ao transporte
governo e representações da sociedade civil, para a implanta- público; III - promoção da eficiência e da qualidade do sistema
ção do Plano Municipal de Resíduos Sólidos (PMRS), buscan- de transporte público de passageiros, garantindo a segurança e
do realizar a adequada gestão integrada de resíduos sólidos; o bem-estar dos usuários; IV - priorização no espaço viário à
XIII - estimular e apoiar a implantação de cooperativas de cata- circulação de pedestres, em especial às pessoas com deficiên-
dores, bem como criar melhores condições de trabalho; XIV - cia e às pessoas com mobilidade reduzida, aos ciclistas e ao
implantar o Programa de Neutralização e Controle de Emissão transporte público de passageiros; V - promoção de racionali-
dos Gases do Efeito Estufa (GEE) no âmbito do Poder Público dade, fluidez e segurança na circulação de pessoas e de veícu-
Municipal; XV - a Prefeitura Municipal de Fortaleza fará o de- los; VI - garantia de segurança, conforto e acessibilidade, para
senvolvimento do inventário de emissões de GEE, com o auxí- as pessoas com deficiência e pessoas com mobilidade reduzi-
lio de instituições técnicas públicas ou privadas, para viabilizar da, aos espaços, equipamentos e serviços urbanos; VII - garan-
planos de redução e controle desses gases; XVI - a administra- tia do sistema de transporte público de passageiros economi-
ção, dos gases e créditos gerados por esses programas com camente viável e sustentável; VIII - disciplinamento da circula-
potencial econômico deverá ser utilizada pelo Poder Público ou ção de veículos de carga e das operações de carga e descar-
por particular, através de concessão ou permissão. ga; IX - integração do planejamento municipal da mobilidade
urbana com os sistemas federal e estadual atuantes no Municí-
CAPÍTULO V pio; X - fortalecimento institucional da gestão da mobilidade
Da Política de Defesa Civil urbana; XI - estímulo à participação da sociedade nas políticas
públicas de mobilidade urbana; XII - estímulo à formação e
Art. 33 - São diretrizes da política de defesa civil: especialização de técnicos na área de mobilidade, estabele-
I - definição de normas, políticas, planos e procedimentos que cendo e ampliando parcerias com universidades, instituições e
visem, em caráter permanente, à prevenção, redução e erradi- centros de pesquisa; XIII - efetivação de programas de educa-
cação de risco ambiental, o socorro e a assistência à popula- ção contínua para a mobilidade urbana; XIV - disponibilização
ção e a recuperação de áreas quando ameaçadas ou afetadas de informações, quando solicitadas, à sociedade civil, sobre os
por fatores adversos, sejam naturais ou antrópicos, conside- estudos, planos, projetos, normas e ações governamentais
rando as especificidades de cada ocupação; II - articulação relacionadas à mobilidade urbana; XV - divulgação das ações,
entre os setores e órgãos públicos da administração municipal estudos, planejamentos, projetos, operação, fiscalização, ad-
e entidades comunitárias, com a participação de órgãos esta- ministração, e as demais ações governamentais referentes à
duais e federais para a política de defesa civil; III - garantia dos mobilidade urbana; XVI - garantir a diversidade de modos de
pressupostos da descentralização e da gestão de proximidade transporte público de passageiros. Art. 36. O Município deve
como modelo de atuação da Coordenadoria de Defesa Civil de elaborar e implementar, no prazo de 2 (dois) anos, a partir da
Fortaleza, nas ações preventivas, corretivas e emergenciais, entrada em vigor desta Lei, o Plano Diretor de Mobilidade Ur-
particularmente junto à população mais carente que ocupa bana de Fortaleza. § 1º - O Plano Diretor de Mobilidade Urbana
áreas de risco. Art. 34 - São ações estratégicas da política de deverá conter diretrizes para os seguintes planos setoriais: I -
defesa civil: I - fortalecer a Coordenadoria de Defesa Civil de plano de circulação viária; II - plano de transporte público; III -
Fortaleza, dotando-a de equipe técnica permanente compatível plano de circulação de veículos de carga e de serviços e ope-
com as suas atribuições; II - elaborar plano preventivo de defe- ração de carga e descarga; IV - plano cicloviário; V - plano de
sa civil, a ser instituído na forma da legislação específica; III - circulação de pedestres; VI - plano de pavimentação viária; VII -
instituir o Conselho de Defesa Civil de Fortaleza, constituído plano de regulação e controle dos polos geradores de viagens;
por órgãos da administração municipal direta e por entidades VIII - plano de circulação e estacionamento de veículos nas
da administração municipal indireta que possuam participação centralidades do Município. § 2º O Plano Diretor de Mobilidade
direta nas ações de defesa civil, com o papel de estabelecer as Urbana deverá seguir todas as diretrizes e ações estratégicas
políticas, os planos e as bases para o planejamento e gestão da política de mobilidade de que trata esta Lei. § 3º Para a
do risco; IV - efetuar levantamento e mapeamento das áreas de elaboração do Plano Diretor de Mobilidade Urbana, deverão
risco, bem como estudos e planos de emergência e contingên- ser considerados os projetos e investimentos já implementados
cia; V - estruturar sistema de dados e informações básicas para e previstos para o Município, bem como o plano de transporte
o gerenciamento de emergências e contingências de riscos urbano de Fortaleza. Art. 37. São ações estratégicas para a
ambientais e sociais; VI - desenvolver medidas não estruturais política de mobilidade: I - elaborar e, no máximo, a cada 5
e indicar medidas estruturais para os órgãos responsáveis (cinco) anos, atualizar o planejamento estratégico da mobilida-
pelas intervenções, urbanísticas com o intuito de prevenir ocor- de urbana, com a efetiva participação da sociedade civil nas
rências graves; VII - planejar, promover e acompanhar a forma- definições das prioridades e de todos os órgãos relacionados
ção dos Núcleos Comunitários de Defesa Civil (NUDEC); VIII - ao setor; II - elaborar estudos e pesquisas, de modo contínuo
planejar, estruturar e atualizar sistemas de alerta para informar para identificar demandas; III - elaborar, no máximo, a cada 10
a população sobre a ocorrência iminente de eventos adversos (dez) anos, estudos para identificar os desejos de deslocamen-
e de atendimento às situações de emergência; IX - planejar, em to de pessoas e o padrão de deslocamento de veículos de
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carga e de serviços no Município; IV - formular e atualizar as Art. 41 - São ações estratégicas do sistema de
legislações, políticas, planos e programas de mobilidade urba- transporte municipal: I - adequar a oferta de transporte público
na, de forma a adequá-los ao Plano Diretor de Mobilidade Ur- às demandas atuais e projetadas; II - introduzir inovações tec-
bana; V - legitimar e democratizar o Conselho Municipal de nológicas viáveis e sustentáveis no sistema de transporte pú-
Transportes Urbanos, instituído pela Lei Orgânica do Município blico, visando a uma melhor eficiência e qualidade do mesmo;
de Fortaleza. III - estabelecer uma política tarifária que garanta o amplo a-
cesso da população ao transporte público e o equilíbrio eco-
Seção II nômico e financeiro do sistema; IV - regulamentar as modalida-
Da Acessibilidade des de transporte de passageiros, coletivo ou individual, legal-
mente instituídas, que operam no Município; V - estabelecer
Art. 38 - São ações estratégicas para a política uma política de racionalização dos custos operacionais e ge-
de acessibilidade: I - elaborar e implementar políticas para a renciais do sistema de transporte; VI - implementar a bilheta-
garantia da acessibilidade universal aos espaços, equipamen- gem automática com integração temporal no sistema de trans-
tos e serviços urbanos; II - implantar políticas voltadas para o porte público municipal; VII - promover ações que possibilitem a
atendimento às pessoas com deficiência e pessoas com mobi- integração entre as diversas modalidades do sistema de trans-
lidade reduzida, atendendo ao disposto na Lei nº 8.149, de 30 porte; VIII - ajustar e compatibilizar a acessibilidade ao sistema
de abril de 1998, que dispõe sobre a acessibilidade das pesso- de transporte com as diretrizes e os padrões urbanos de uso e
as portadoras de deficiências aos edifícios de uso público, ao ocupação do solo definidos em lei; IX - considerar a bicicleta
espaço e mobiliário urbanos no Município de Fortaleza, com como um modo significativo de transporte no Município, inseri-
fiscalização da Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA), da em planos e programas a serem desenvolvidos ou imple-
criada pela Lei nº 8.552/01; III - cumprir o estabelecido nas mentados.
normas técnicas brasileiras, nas Leis Federais nº 10.048, de
2000, e nº 10.098, de 2000; no Decreto nº 5.296, de 2004, ou CAPÍTULO VII
nas leis que os alterem, bem como as disposições das legisla- Da política de Proteção do Patrimônio Cultural
ções específicas do Município e do Estado, quando couber;
IV - elaborar, em um prazo máximo de 2 (dois) anos, a partir da Art. 42 - São diretrizes da política de proteção do
entrada em vigor desta Lei, um manual técnico que contemple patrimônio cultural de interesse artístico, estético, histórico,
regras e diretrizes para localização, dimensionamento, espa- turístico e paisagístico: I - compatibilização de usos e ativida-
çamento e acessibilidade aos pontos de parada dos diver- des com a preservação e proteção do patrimônio cultural de
sos modos de transporte; V - elaborar, em um prazo máximo de interesse artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico: II -
2 (dois) anos, a partir da entrada em vigor desta Lei, um manu- democratização do acesso aos equipamentos culturais, garan-
al técnico que contemple regras e diretrizes para a implantação tindo a sua distribuição equitativa no território urbano; III - com-
e adequação dos passeios e do mobiliário urbano nas calça- patibilização do desenvolvimento econômico e social com a
das. preservação do patrimônio cultural de interesse artístico, estéti-
co, histórico, turístico e paisagístico e do patrimônio natural; IV
Seção III - estímulo à preservação da diversidade cultural existente no
Do Sistema de Circulação Município; V - proteção, preservação, conservação, recupera-
ção, restauro, fiscalização e monitoramento do patrimônio cul-
Art. 39 - São ações estratégicas para o sistema tural de interesse artístico, estético, histórico, turístico e paisa-
de circulação: I - assegurar acessibilidade, qualidade e segu- gístico; VI - adoção de medidas de fiscalização preventiva e
rança nos deslocamentos de pessoas e mercadorias, intensifi- sistemática para a proteção das edificações e dos lugares de
cando medidas de fiscalização, operação, educação e enge- interesse histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico; VII
nharia de tráfego, dentre outras julgadas necessárias; II - inves- - fomentar e incentivar a educação patrimonial; VIII - promoção
tir na melhoria da fiscalização e do controle do tráfego; III - de ações articuladas e coordenadas entre os órgãos do Muni-
incentivar e difundir medidas de moderação de tráfego e de uso cípio, Estado e União, a fim de proteger o patrimônio cultural e
racional dos veículos motorizados; IV - desenvolver e adotar natural; IX - capacitação contínua do corpo técnico municipal.
políticas, programas, estudos e ações, visando à redução de Art. 43 - São ações estratégicas da política de proteção do
acidentes e da morbimortalidade relacionados ao trânsito; V - patrimônio cultural de interesse artístico, estético, histórico,
disciplinar a circulação de ciclomotores, bicicletas e veículos de turístico e paisagístico: I - atualizar continuamente o inventário
propulsão humana e de tração animal; VI - implantar o plano de dos bens imóveis de interesse histórico-cultural; II - inventariar
circulação de veículos de carga e serviços e as operações de a memória, os saberes e os fazeres culturais dos diferentes
carga e descarga, que deve englobar os produtos perigosos, e grupos de populações tradicionais; III - elaborar legislação
monitorar o sistema implantado. específica de Registro de Bens Imateriais em conformidade
com as legislações vigentes; IV - elaborar o plano de incentivos
Seção IV às manifestações culturais, saberes e fazeres populares; V -
Do Sistema Viário constituir um programa de preservação da cultura material do
Município; VI - identificar e tombar, integral ou parcialmente,
Art. 40 - São ações estratégicas para o sistema segundo os critérios de proteção estabelecidos na legislação
viário municipal: I - garantir o tratamento urbanístico do sistema de patrimônio, as edificações, obras e monumentos que, pelos
viário, visando à segurança dos usuários e à preservação do seus significados cultural, artístico, estético, histórico, turístico e
patrimônio ambiental e arquitetônico de Fortaleza; II - priorizar paisagístico, deverão ser preservados; VII - promover a realiza-
os investimentos em infraestrutura viária para a rede estrutural ção de convênios com as demais esferas federativas, universi-
de transporte público de passageiros, sistema cicloviário e dades e entidades da sociedade civil, sem fins lucrativos, para
calçadas; III - estabelecer mecanismos permanentes de finan- a proteção do patrimônio cultural de interesse artístico, estético,
ciamento para a conservação, melhoria e expansão da infraes- histórico, turístico e paisagístico e do patrimônio natural; VIII -
trutura para os modos coletivos e os não motorizados de circu- estimular a preservação e utilização de imóveis representativos
lação urbana; IV - contemplar, nos projetos de novas vias públi- da memória da cidade, mediante incentivos fiscais, instrumen-
cas e na readequação do sistema viário existente, a implanta- tos urbanísticos e apoio técnico especializado; IX - elaborar
ção de sistema cicloviário, conforme estudo prévio de viabilida- legislação específica para a preservação da visualização do
de física e socioeconômica; V - promover a criação de vias entorno dos imóveis tombados e identificados como de interes-
para pedestres e ciclistas. se de preservação; X - delimitar e implementar as Zonas Espe-
ciais de Preservação do Patrimônio Cultural de interesse artís-
Seção V tico, estético, histórico, turístico e paisagístico (ZEPH) em áreas
Do Sistema de Transporte onde existam imóveis, conjuntos edificados ou paisagens de
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interesse de preservação; XI - desenvolver planos, programas pativamente as Zonas Especiais de Dinamização Urbanística e
e projetos de intervenções nas Zonas Especiais de Preserva- Socioeconômica (ZEDUS), e promover sua consolidação como
ção do Patrimônio Cultural de interesse artístico, estético, histó- núcleos de atividades produtivas, respeitando a potencialidade
rico, turístico e paisagístico (ZEPH), a fim de atender o objetivo de cada área; III - estímulo às atividades produtivas, segundo
destas zonas especiais; XII - garantir a participação da comuni- os princípios da desconcentração e descentralização, de modo
dade na política cultural do Município; XIII - elaborar o plano do a favorecer o desenvolvimento de atividades geradoras de
centro da cidade de proteção do patrimônio cultural de interes- trabalho e renda em todo o território municipal; IV - fortaleci-
se artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; XIV - mento das atividades do Porto do Mucuripe e de seu entorno
elaborar um estudo da paisagem da enseada do Mucuripe, a observando a disponibilidade de infraestrutura e a sustentabili-
fim de defini-la como patrimônio paisagístico da cidade de For- dade ambiental da área; V - apoio e estímulo à criação e à
taleza, considerando principalmente a população de pescado- ampliação de centros de pesquisa e tecnologia, por parte do
res; XV - elaborar planos específicos para a regeneração e poder público e da iniciativa privada; VI - adequação dos ins-
integração urbana dos riachos Pajeú e Jacarecanga, definindo- trumentos das políticas econômica, tributária, financeira e or-
os como patrimônio paisagístico; XVI - elaborar estudos e pro- çamentária, bem como dos gastos públicos, ao desenvolvimen-
jetos, bem como implementar os serviços de restauro dos imó- to urbano; VII - apoio e estímulo às iniciativas de produção
veis do Município de interesse histórico e cultural; XVII - criar cooperativa e de economia solidária, em estruturas familiares
mecanismos de estímulo para o restauro de imóveis pelos de produção, como a agricultura urbana, bem como as ativida-
entes particulares; XVIII - implantar o Museu da Cidade de des que se caracterizam como micro e pequenos empreendi-
Fortaleza; XIX - elaborar planos de reabilitação urbana dos mentos; VIII - apoio ao processo educacional e incentivo à
sítios históricos e arqueológicos de Fortaleza. Art. 44 - A política qualificação profissional, tendo em vista as potencialidades,
municipal de patrimônio cultural e natural visa a preservar e habilidades e experiências - implícitas ou adquiridas - dos mu-
proteger o patrimônio de interesse cultural de Fortaleza, toma- nícipes e as demandas do mercado de trabalho; IX - apoio e
dos individualmente ou em conjunto. § 1º - Entende-se por estímulo a centros públicos de promoção à economia solidária;
patrimônio cultural o conjunto de bens móveis e imóveis, de X - apoio e incentivos à agricultura urbana, através de unidades
natureza material e imaterial, portadores de referência à identi- produtivas familiares, inclusive com incentivos fiscais. Art. 51 -
dade, à ação, e à memória dos diferentes grupos da sociedade. São ações estratégicas da política de desenvolvimento econô-
§ 2º - Bens materiais são todas as expressões de cunho histó- mico: I - implantar programa de educação profissional continu-
rico, étnico, artístico, arquitetônico, arqueológico, paisagístico, ada, abrangendo as áreas econômicas do comércio, serviços,
urbanístico, científico e tecnológico, incluindo as obras, objetos, turismo, cultura e indústria; II - desenvolver programas de in-
documentos, edificações, ruínas, lugares, paisagens e os de- clusão digital; III - estimular a produção e distribuição de bens e
mais espaços destinados às manifestações artístico-culturais. § serviços culturais como fator de desenvolvimento local, em
3º - Bens materiais são todos os conhecimentos e modos de especial do artesanato como produto de exportação; IV - de-
criar, fazer e viver, identificados como elementos pertencentes senvolver cooperativas sociais e arranjos de economia solidária
à cultura comunitária, tais como as festas, as danças, o entre- para o segmento de pessoas em situação de desvantagem
tenimento, o humor, o pré-carnaval de músicas tradicionais, as social, em especial nas Zonas Especiais de Interesse Social
quadrilhas juninas, o maracatu, o forró, bem como as manifes- (ZEIS); V - desenvolver programas de incentivo à geração de
tações étnicas, literárias, musicais, plásticas, cênicas, lúdicas, trabalho e renda locais, a partir das potencialidades econômi-
religiosas, cinematográficas, gastronômicas, entre outros valo- cas e culturais e ambientais dos bairros, priorizando as zonas
res e práticas da vida social. Art. 45 - O Município deverá esti- habitadas pela população de baixa renda; VI - elaborar e im-
mular as atividades de valorização do patrimônio imaterial plementar programa de apoio e suporte ao desenvolvimento e
registrado e titulado como patrimônio histórico, cultural e paisa- qualificação das feiras livres como centros de distribuição popu-
gístico, através da implementação de programas, projetos e lar; VII - criar mecanismos de escoamento da produção familiar
políticas com a população envolvida, proporcionando condi- e dos pequenos empreendedores; VIII - desenvolver plano de
ções, infraestruturas, capacitação e incentivos que assegurem incentivo a atividades de geração de trabalho e renda na Zona
a proteção do patrimônio cultural e beneficiem a população Especial do Projeto Orla (ZEPO), incluindo o Porto do Mucuri-
envolvida. Art. 46 - Poderá o Município provocar a instauração pe; IX - fortalecer economicamente o Centro de Fortaleza com
do processo de registro em âmbito federal dos bens imateriais apoio a atividades educacionais e culturais, tais como escolas
titulados como patrimônios culturais, encaminhando propostas de artes, universidades, centros culturais, e criação de núcleos
para registro, acompanhadas de sua documentação técnica de inovação em serviços de tecnologia de informação; X - defi-
para o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico nir área para transferência do mercado atacadista de Fortaleza,
Nacional (IPHAN). Art. 47 - Consideram-se edificações, monu- favorecendo seu fortalecimento e consolidação dentro dos
mentos, obras e paisagens de interesse de proteção e preser- limites do município; XI - desenvolver estudos técnicos para a
vação aquelas que se constituírem em elementos representati- delimitação das Zonas Especiais de Dinamização Urbanística e
vos do patrimônio cultural do Município, por seu valor histórico, Socioeconômica (ZEDUS); XII - elaborar e implementar planos
cultural, étnico, paisagístico, arqueológico, social, formal, fun- e projetos de desenvolvimento socioeconômico; XIII - promover
cional, técnico ou afetivo, considerando também as edificações o fortalecimento da geração de trabalho e renda e o apoio ao
recentes que constituem um referencial da arquitetura moderna desenvolvimento de arranjos produtivos através de programas
da cidade. Art. 48 - A identificação das edificações, monumen- de microcrédito e incentivos fiscais, especialmente nas Zonas
tos, obras e paisagens de interesse de preservação será reali- Especiais de Dinamização Urbanística e Socioeconômica (ZE-
zada mediante a aplicação, dentre outros, dos critérios de his- DUS); XIV - criar um programa de fomento às experiências
toricidade, caracterização arquitetônica, representatividade, laborais comunitárias com a base no cooperativismo e associa-
originalidade, valores simbólico, cultural, étnico, ecológico e tivismo.
paisagístico. Art. 49 - A identificação das edificações e obras de
interesse de preservação e conservação estará sujeita a dife- CAPÍTULO IX
rentes níveis de proteção classificados em legislação específi- Da Política de Turismo
ca.
Art. 52 - A política municipal de turismo visa valo-
CAPÍTULO VIII rizar o patrimônio turístico da cidade, no sentido de fomentar o
Da Política de Desenvolvimento Econômico desenvolvimento sustentável de base local, respeitando suas
múltiplas inter-relações de importância social, econômica, cultu-
Art. 50 - São diretrizes da política de desenvolvi- ral e ambiental, estabelecendo equilíbrio adequado entre essas
mento econômico: I - consolidação do Município como um 4 (quatro) dimensões, para garantir sua sustentabilidade e
núcleo regional de atividades de comércio, serviços, inovação qualidade de vida para a população, e seus visitantes. Art. 53 -
tecnológica e desenvolvimento sustentável; II - delimitar partici- Constituem diretrizes da política de desenvolvimento turístico: I
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- respeito às tradições locais e às diversidades socioculturais; II fim de equacionar essas variáveis, objetivando o bem-estar
- promoção e formatação de produtos e serviços turísticos, com social; IX - priorizar o uso sustentável do espaço turístico, se-
base local, fazendo uso das tradições locais de modo que a guindo os princípios da desconcentração e descentralização,
atividade contribua para a inclusão socioeconômica; III - forma- com a diversificação dos polos de turismo, no sentido de favo-
ção dos recursos humanos para o desenvolvimento turístico do recer o desenvolvimento de atividades turísticas geradoras de
Município; IV - estimular a requalificação, reabilitação, amplia- trabalho e renda em todo o território municipal, buscando a
ção da infraestrutura, conservando e valorizando as potenciali- integração com os Municípios que compõem a Região Metro-
dades turísticas, ambientais e culturais, com o respeito à diver- politana de Fortaleza; X - realizar ações que estimulem o cres-
sidade sociocultural; V - prevenção e enfrentamento à explora- cimento do fluxo turístico, apoiando e fortalecendo mecanismos
ção sexual e ao tráfico de seres humanos relacionados à ativi- de captação e realização de eventos, em todas as épocas do
dade turística, especialmente a exploração sexual de crianças ano.
e adolescentes, articulado entre os órgãos da administração
pública municipal e com os demais entes da federação e repre- CAPÍTULO X
sentantes da sociedade civil organizados; VI - constituição de Da Política de Integração Metropolitana
um sistema de informações turísticas vinculado ao Sistema de
Informação Municipal (SIM), atualizado continuamente; VII - Art. 55 - São diretrizes da política de integração
promover os diversos tipos, formas e modalidades de turismo, metropolitana de Fortaleza: I - integração das instâncias do
a ser definido pelo Plano Diretor de Turismo; VIII - incentivo ao Poder Executivo Municipal com instâncias intergovernamentais
turismo através da promoção da cultura, do lazer e do esporte, com representantes da administração direta e indireta do Go-
numa perspectiva que valorize a memória, as identidades e a verno Federal, Estadual e Municipal; II - definição e implemen-
cultura urbanas; IX - implementação de políticas de turismo tação de mecanismos que visem à integração do sistema de
socialmente inclusivas, vinculadas à geração de emprego, transporte do Município e da Região Metropolitana de Fortale-
trabalho e renda, fortalecendo os elos da cadeia produtiva do za; III - integrar as políticas municipais de habitação do Municí-
turismo; X - estimular a descentralização do desenvolvimento pio de Fortaleza às políticas de habitação dos municípios da
turístico e a diversificação da oferta turística, como instrumen- Região Metropolitana de Fortaleza; IV - constituição de consór-
tos de inclusão social; XI - definir e implementar formas de cios intermunicipais, câmaras regionais e agências de desen-
planejamento e gestão contínuas e participativas do turismo no volvimento regional para a implementação de ações de interes-
Município; XII - fortalecimento dos mecanismos de divulgação se comum dos municípios consorciados; V - articulação e inte-
da cidade de Fortaleza associada à sua Região Metropolitana gração das estratégias de desenvolvimento urbano e ambiental
como região turística sustentável; XIII - promover o empreen- no contexto da Região Metropolitana de Fortaleza. Art. 56 - São
dedorismo e a socioeconomia solidária como mecanismos de ações estratégicas da política de integração metropolitana de
inclusão das comunidades locais na cadeia produtiva do turis- Fortaleza: I - participar efetivamente das discussões sobre o
mo; XIV - estímulo à integração das instituições públicas, priva- planejamento e a gestão do sistema de mobilidade da Região
das, e entidades da sociedade civil organizada (Terceiro Setor); Metropolitana, principalmente nos assuntos referentes ao sis-
XV - fortalecimento institucional do órgão municipal competen- tema viário, ao controle e ordenamento do uso do solo, e ao
te; XVI - consolidar o turismo como um dos principais indutores sistema de transportes de passageiros e de cargas dos Municí-
do desenvolvimento socioeconômico do Município; XVII - esti- pios envolvidos, do Estado ou da União. II - promover ações
mular ações voltadas para o segmento de pessoas com defici- que possibilitem a integração física e tarifária das modalidades
ência e com mobilidade reduzida no tocante à capacitação de do transporte público coletivo que operam no Município numa
mão-de-obra voltada para o turismo, à adequação do produto rede única de alcance metropolitano, desde que não acarrete
para o receptivo e à captação de fluxos; XVIII - incentivar a ônus aos usuários; III - formular e implementar planos, progra-
produção de mecanismos de controle da qualidade de produtos mas e ações metropolitanas de saneamento ambiental, de
e serviços turísticos, públicos e privados, para que atendam controle de poluição do ar e da água, de preservação e conser-
plenamente às expectativas dos turistas e contemplem os inte- vação de ecossistemas protegidos e de desenvolvimento eco-
resses da população local; XIX - estimular políticas de consci- nômico regional; IV - elaborar e implementar o programa me-
entização turística intra e extrainstitucional; XX - inibir a sazo- tropolitano de desenvolvimento sustentável com o Estado do
nalidade turística; XXI - constituição de uma política pública de Ceará e com os Municípios da Região Metropolitana de Forta-
inclusão turística plena, garantindo às pessoas com deficiência leza; V - propor a formação de consórcio intermunicipal objeti-
acessibilidade aos equipamentos turísticos, promovendo o vando a integração, a proteção, preservação e conservação
rompimento de barreiras arquitetônicas, comunicacionais, atitu- das bacias hidrográficas que ultrapassem os limites do Municí-
dinais e instrumentais. Art. 54 - São ações estratégicas da pio, articulado com o Comitê de Bacias da Região Metropolita-
política de turismo: I - elaborar o Inventário da Oferta Turística na de Fortaleza.
de Fortaleza, promovendo sua atualização contínua, para sub-
sidiar a elaboração e/ou revisão do Plano Diretor de Turismo de TITULO III
Fortaleza e a realização de um diagnóstico prospectivo no Do Ordenamento Territorial
intervalo de 5 (cinco) anos; II - elaborar e implementar o Plano
Diretor de Turismo de Fortaleza; III - criar e implementar um CAPÍTULO I
sistema de informações turísticas no Município, vinculado ao Do Macrozoneamento
SIM; IV - estimular a criação de cooperativas populares para
exploração das atividades turísticas; V - desenvolver progra- Art. 57 - O ordenamento territorial do Município,
mas de qualificação profissional e técnica na área do turismo, consoante os objetivos gerais da política urbana, atende às
priorizando a população local; VI - priorizar os investimentos de seguintes diretrizes: I - planejamento, ordenamento e controle
infraestrutura turística nas seguintes áreas do Município: a) do uso do solo e do desenvolvimento do Município, da distribu-
Barra do Ceará; b) Centro; c) Praia de Iracema; d) Beira Mar; e) ição espacial da população e das atividades sociais e econômi-
Morro de Santa Teresinha; f) Praia do Futuro; g) unidades de cas, de modo a evitar: a) as distorções do crescimento urbano
conservação; h) Messejana; i) Grande Parangaba; j) Benfica; l) e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente; b) a proximi-
l) Lagoa Redonda. VII - desenvolver e implementar um plano dade e conflitos entre usos e atividades incompatíveis; c) uso
turístico do Centro de Fortaleza articulado às políticas dos inadequado dos imóveis urbanos em relação à infraestrutura, à
diversos órgãos da administração pública municipal; VIII - ela- zona urbana, ao meio ambiente e à função social; d) a retenção
borar e implementar o Plano de Urbanização e de Requalifica- especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutiliza-
ção da Orla Marítima de Fortaleza, levando em consideração ção ou não utilização; e) a deterioração das áreas urbanizadas
as políticas de turismo, de desenvolvimento econômico e de e dotadas de infraestrutura; f) o uso inadequado dos espaços
meio ambiente, constantes deste Plano Diretor, assim como as públicos; g) a poluição e a degradação ambiental; II - incentivo
diretrizes do Projeto Orla e os costumes e tradições locais, a à multiplicidade e interação de diferentes grupos sociais e de
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usos nas diversas localidades e bairros do território municipal; III - ZPA 3 - Parque Natural Municipal das Dunas de Sabiagua-
III - indução e promoção de intervenções para o desenvolvi- ba. § 2º - Praias são áreas cobertas e descobertas periodica-
mento urbano, ambiental e socioeconômico de todo o Municí- mente pelas águas, acrescidas da faixa subseqüente de mate-
pio, com prioridade para as áreas com precárias condições de rial detrítico, tal como areias, cascalhos, seixos ou pedregulhos,
habitabilidade, ocupadas por população de baixa renda; IV - dentre outros componentes da paisagem litorânea; classificam-
indução à intensificação do uso e ocupação do solo e a amplia- se como bens públicos de uso comum do povo. Art. 64 - São
ção dos níveis de adensamento construtivo nas áreas com objetivos da Zona de Preservação Ambiental (ZPA): I - preser-
disponibilidade de infraestrutura e serviços urbanos e com var os sistemas naturais, sendo permitido apenas uso indireto
significativa presença de imóveis não utilizados e subutilizados; dos recursos naturais; II - promover a realização de estudos e
V - reconhecimento das áreas de ocupação irregular, precária e pesquisas científicas; III - desenvolvimento de atividades de
em situação de risco, para efeito do planejamento urbano, educação e interpretação ambiental; IV - turismo ecológico; V -
prevendo a articulação de políticas, programas, projetos, ações preservar sítios naturais, singulares ou de grande beleza cêni-
e instrumentos de requalificação urbano-ambiental e de regula- ca; VI - proteger ambientes naturais em que se assegurem
rização urbanística e fundiária, visando à adequação das con- condições para existência ou reprodução de espécies ou co-
dições de habitabilidade. Art. 58 - O macrozoneamento subdivi- munidades da flora local e da fauna residente ou migratória; VII
de o território do Município na macrozona de ocupação urbana - garantir o uso público das praias. Parágrafo Único - Define-se
e na macrozona de proteção ambiental, considerando os se- como uso indireto dos recursos naturais aquele que não envol-
guintes elementos: I - os sistemas ambientais constituídos pela ve consumo, coleta, dano ou destruição desses recursos. Art.
rede hídrica, orla marítima, maciços vegetais, remanescentes 65 - Serão aplicados na Zona de Preservação Ambiental (ZPA),
de vegetação, manguezais, matas ciliares, dunas e de áreas de especialmente, os seguintes instrumentos: I - plano de manejo;
preservação permanente; II - as características morfológicas e II - plano de gestão; III - estudo ambiental (EA); IV - estudo de
tipológicas do ambiente construído; III - os sistemas de sanea- impacto de vizinhança (EIV); V - direito de preempção. Art. 66.
mento ambiental, instalados e projetados; IV - o sistema de São parâmetros da ZPA: I - índice de aproveitamento básico:
mobilidade; V - as áreas de comércio, serviços e indústria; VI - 0,0; II - índice de aproveitamento máximo: 0,0; III - índice de
as áreas públicas, verdes e de lazer; VII - a infraestrutura urba- aproveitamento mínimo: 0,0; IV - taxa de permeabilidade:
na e os equipamentos públicos; VIII - as áreas destinadas à 100%; V - taxa de ocupação: 0,0; VI - altura máxima da edifica-
habitação. Parágrafo Único - A localização e os limites das ção: 0,0. § 1º - Não será permitido o parcelamento do solo na
macrozonas de ocupação urbana e de proteção ambiental são Zona de Preservação Ambiental (ZPA). § 2º - As diretrizes do
os constantes das delimitações georreferenciadas do Anexo 1 Parque Natural Municipal das Dunas da Sabiaguaba são esta-
(Mapa 1) e Anexo 1-A, desta Lei. belecidas conforme a Lei Federal nº 9.985/2000, de 18 de julho
de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Con-
CAPÍTULO II servação (SNUC).
Da Macrozona de Proteção Ambiental
Seção III
Seção I Da Zona de Recuperação Ambiental (ZRA)
Dos Objetivos da Macrozona de
Proteção Ambiental Art. 67 - A Zona de Recuperação Ambiental
(ZRA) compõe-se por áreas parcialmente ocupadas e com
Art. 59 - A macrozona de proteção ambiental é atributos ambientais relevantes que sofreram processo de
composta por ecossistemas de interesse ambiental, bem como degradação, e tem como objetivo básico proteger a diversidade
por áreas destinadas à proteção, preservação, recuperação ecológica, disciplinar os processos de ocupação do solo, recu-
ambiental e ao desenvolvimento de usos e atividades sustentá- perar o ambiente natural degradado e assegurar a estabilidade
veis. Art. 60 - São objetivos da macrozona de proteção ambien- do uso dos recursos naturais, buscando o equilíbrio socioambi-
tal: I - proteger os sistemas ambientais existentes; II - recuperar ental. Art. 68 - São objetivos da Zona de Recuperação Ambien-
os sistemas ambientais degradados; III - regular usos, ocupa- tal (ZRA): I - promover a conservação e recuperação ambiental
ção e desenvolvimento de atividades sustentáveis, conter ativi- de áreas indevidamente utilizadas e/ou ocupadas; II - qualificar
dades incompatíveis com a conservação de ecossistemas, os assentamentos existentes, de forma a minimizar os impac-
recursos naturais e atributos relevantes da paisagem; IV - ga- tos decorrentes da ocupação indevida do território elevando os
rantir a preservação dos ambientes litorâneos; V - garantir níveis da qualidade ambiental; III - controlar e disciplinar os
acesso público às praias, conferindo boas condições para ativi- processos de uso e ocupação do solo a fim de assegurar a
dades de lazer e recreação; VI - limitar a expansão urbana nos estabilidade do uso dos recursos naturais; IV - proteger ambi-
limites da macrozona de proteção ambiental; VII - referenciar a entes naturais onde se assegurem condições para a existência
elaboração de um Sistema Municipal de Áreas Verdes e Unida- ou reprodução de espécies ou comunidades da flora e da fauna
des de Conservação, integrado ao Sistema Municipal de Meio local; V - promover a regularização fundiária nas áreas ocupa-
Ambiente (SIMMA); VIII - promover a qualidade ambiental, das pela população de baixa renda, definidas como ZEIS; VI -
garantindo a qualidade de vida da população. Art. 61 - A ma- promover a recuperação ambiental de terras ocupadas irregu-
crozona de proteção ambiental subdivide-se nas seguintes larmente mediante Termo de Compromisso. Art. 69 - Serão
zonas: I - Zona de Preservação Ambiental (ZPA); II - Zona de aplicados na Zona de Recuperação Ambiental (ZRA), especi-
Recuperação Ambiental (ZRA); III - Zona de Interesse Ambien- almente, os seguintes instrumentos: I - planos de manejo; II -
tal (ZIA). Parágrafo Único - A localização e os limites das zonas planos de gestão; III - direito de superfície; IV - estudo de im-
de que trata este artigo são os constantes das delimitações pacto de vizinhança (EIV); V - direito de preempção; VI - ins-
georreferenciadas do Anexo 2 (Mapa 2) e Anexo 2-A, desta trumentos de regularização fundiária; VII - transferência do
Lei. Art. 62 - Não será permitida a edificação do subsolo na direito de construir. Art. 70 - Após a publicação desta Lei, não
Zona de Preservação Ambiental da Macrozona de Proteção serão permitidos novos parcelamentos do solo na Zona de
Ambiental. Recuperação Ambiental (ZRA), devendo a ocupação do solo
restringir-se às glebas já loteadas. Art. 71. São parâmetros da
Seção II ZRA: I - índice de aproveitamento básico: 0,6; II - índice de
Da Zona de Preservação Ambiental (ZPA) aproveitamento máximo: 0,6; III - índice de aproveitamento
mínimo: 0,0; IV - taxa de permeabilidade: 50%; V - taxa de
Art. 63 - A Zona de Preservação Ambiental (ZPA) ocupação: 33%; VI - taxa de ocupação do subsolo: 33%; VII -
se destina à preservação dos ecossistemas e dos recursos altura máxima da edificação: 15m.
naturais. § 1º - A Zona de Preservação Ambiental (ZPA) subdi-
vide-se nas seguintes zonas: I - ZPA 1 - Faixa de Preservação Seção IV
Permanente dos Recursos Hídricos; II - ZPA 2 - Faixa de Praia; Zona de Interesse Ambiental (ZIA)
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sórios; II - IPTU progressivo no tempo; III - desapropriação destinando-se ao ordenamento e controle do uso e ocupação
mediante pagamento por títulos da dívida pública; IV - direito de do solo condicionados à ampliação dos sistemas de mobilidade
preempção; V - direito de superfície; VI - operação urbana e de implantação do sistema de coleta e tratamento de esgo-
consorciada; VII - consórcio imobiliário; VIII - estudo de impacto tamento sanitário. Art. 104 - São objetivos da Zona de Ocupa-
de vizinhança (EIV); IX - estudo ambiental (EA); X - Zona Es- ção Moderada 2 (ZOM 2): I - controlar e ordenar os processos
pecial de Interesse Social (ZEIS); XI - instrumentos de regulari- de transformações e ocupações urbanas e a densidade popu-
zação fundiária; XII - outorga onerosa de alteração de uso. lacional, de modo a evitar inadequações urbanísticas e ambien-
Parágrafo Único - A aplicação dos instrumentos indicados nos tais; II - promover a requalificação urbanística e ambiental, com
incisos I, II e III está condicionada à disponibilidade de infraes- investimentos para complementar a infraestrutura básica, prin-
trutura na presente zona. cipalmente de saneamento ambiental; III - ampliar a disponibili-
dade e conservar espaços de uso coletivo, equipamentos pú-
Seção VII blicos, áreas verdes, espaços livres voltados à inclusão para o
Da Zona de Ocupação Moderada 1 (ZOM 1) trabalho, esportes, cultura e lazer; IV - promover a integração e
a regularização fundiária dos núcleos habitacionais de interes-
Art. 99 - A Zona de Ocupação Moderada (ZOM 1) se social existentes; V - tornar adequadas as condições de
caracteriza-se pela insuficiência ou inadequação de infraestru- mobilidade urbana, em especial nos pontos de congestiona-
tura, carência de equipamentos públicos, presença de equipa- mento, insuficiência de consolidação da malha viária e concen-
mentos privados comerciais e de serviços de grande porte, tração de equipamentos geradores de inadequações relativas
tendência à intensificação da ocupação habitacional multifami- ao tráfego e de saturação do sistema viário; VI - conter a ocu-
liar e áreas com fragilidade ambiental; destinando-se ao orde- pação urbana em áreas ambientalmente sensíveis e de inte-
namento e controle do uso e ocupação do solo, condicionados resse ambiental; VII - incentivar a valorização, a preservação, a
à ampliação dos sistemas de mobilidade e de implantação do recuperação e a conservação dos imóveis e dos elementos
sistema de coleta e tratamento de esgotamento sanitário. Art. característicos da paisagem e do patrimônio. Art. 105 - São
100 - São objetivos da Zona de Ocupação Moderada 1 (ZOM parâmetros da ZOM 2: I - índice de aproveitamento básico: 1,0;
1): I - controlar e ordenar os processos de transformações e II - índice de aproveitamento máximo: 1,5; III - índice de apro-
ocupações urbanas e a densidade populacional de modo a veitamento mínimo: 0,1; IV - taxa de permeabilidade: 40%; V -
evitar inadequações urbanísticas e ambientais; II - promover a taxa de ocupação: 50%; VI - taxa de ocupação de subsolo:
requalificação urbanística e ambiental, com investimentos para 50%; VII - altura máxima da edificação: 48m; VIII - área mínima
complementar a infraestrutura, principalmente de saneamento de lote: 150m2; IX - testada mínima de lote: 6m; X - profundida-
ambiental; III - ampliar a disponibilidade e conservar espaços de mínima do lote: 25m. Parágrafo Único - A área que compre-
de uso coletivo, equipamentos públicos, áreas verdes, espaços ende os bairros Messejana e Parque Iracema, formada pelo
livres voltados à inclusão para o trabalho, esportes, cultura e perímetro que se inicia no cruzamento da BR-116 com uma via
lazer; IV - promover a integração e a regularização urbanística localizada a leste da BR-116, a cerca de 800m (oitocentos
e fundiária dos núcleos habitacionais de interesse social exis- metros) ao sul da Avenida Oliveira Paiva, no bairro Parque
tentes; V - tornar adequadas as condições de mobilidade urba- Iracema, segue por essa via, no sentido nordeste, até a Rua
na, em especial nos pontos de congestionamento, insuficiência Pedro Hermano Vasconcelos, quando essa se encontra com o
de consolidação da malha viária e concentração de equipamen- prolongamento da Rua Fausto Aguiar, segue por esse prolon-
tos geradores de inadequações relativas ao tráfego e de satu- gamento e por essa rua, no sentido sudeste, até encontrar-se
ração do sistema viário; VI - conter a ocupação urbana em com a Rua Ministro José Américo (ou Rua Pires da Mota),
áreas ambientalmente sensíveis e de interesse ambiental, com segue por essa rua, no sentido nordeste, até atingir a avenida
ações de recuperação nos assentamentos de interesse social, que se constitui no limite oeste da Área Institucional do Centro
a fim de garantir a qualidade ambiental desta zona; VII - incen- Administrativo Governador Virgílio Távora, segue por esse
tivar a valorização, a preservação, a recuperação e a conser- limite, no sentido sul, até a avenida de limite sul dessa Área
vação dos imóveis e dos elementos característicos da paisa- Institucional, segue pelo prolongamento dessa avenida, no
gem e do patrimônio. Art. 101 - São parâmetros da ZOM 1: I - sentido oeste, até a confluência das ruas Silveira Mota (ou Rua
índice de aproveitamento básico: 2,0; II - índice de aproveita- Alberto Torres) e Nicolau Coelho, segue pela Rua Nicolau Coe-
mento máximo: 2,5; III - índice de aproveitamento mínimo: 0,1; lho, no sentido sul, até atingir um ponto situado a 110m (cento
IV - taxa de permeabilidade: 40%; V - taxa de ocupação: 50%; e dez metros) ao norte da Rua Coronel João Oliveira; a partir
VI - taxa de ocupação de subsolo: 50%; VII - altura máxima da desse ponto, segue, no sentido sudeste, perpendicularmente à
edificação: 72m; VIII - área mínima de lote: 150m2; IX - testada Rua Nicolau Coelho, numa reta paralela à Rua Coronel João
mínima de lote: 6m; X - profundidade mínima do lote: 25m; XI - Oliveira, até atingir a Rua Washington Soares; a partir desse
fração do lote: 140m2. Art.102 - Serão aplicados na Zona de ponto, segue por essa rua, no sentido norte, até a Rua Ozélia
Ocupação Moderada 1 (ZOM 1), especialmente, os seguintes Pontes, segue por essa rua, no sentido nordeste, até a conflu-
instrumentos: I - parcelamento, edificação e utilização compul- ência com a Avenida Odilon Guimarães (ou Avenida Água Fria);
sórios; II - IPTU progressivo no tempo; III - desapropriação a partir desse ponto, segue por essa avenida, no sentido sudo-
mediante pagamento por títulos da dívida pública; IV - direito de este, até a Rua Eliel, segue por essa rua, no sentido sudeste,
preempção; V - direito de superfície; VI - outorga onerosa do até a Rua Porfírio Costa, segue por essa rua, no sentido sudo-
direito de construir; VII - transferência do direito de construir; este, até a Rua Professor José Henrique, segue por essa rua,
VIII - operação urbana consorciada; IX - consórcio imobiliário; X no sentido noroeste, até a Rua Joaquim Pereira, segue por
- estudo de impacto de vizinhança (EIV); XI - estudo ambiental essa rua, no sentido sudoeste, até a Rua Manoel Castelo
(EA); XII - Zona Especial de Interesse Social (ZEIS); XIII - ins- Branco (ou Rua Juarez Alencar), segue por essa rua, no senti-
trumentos de regularização fundiária; XIV - outorga onerosa de do noroeste, até a Rua Coronel Dionísio Alencar, segue por
alteração de uso. Parágrafo Único - A aplicação dos instrumen- essa rua, no sentido sudoeste, até a Rua José Hipólito (Estrada
tos indicados nos incisos I, II e III está condicionada à disponi- do Fio), segue por essa rua, no sentido sudeste, até a Rua
bilidade de infraestrutura na presente zona. José Cavalcante Sobrinho (Tamandaré), segue por essa rua,
no sentido sul, até a Rua Barão de Aquiraz, segue por essa
Seção VII rua, no sentido sudeste, até um ponto correspondente ao pro-
Da Zona de Ocupação Moderada (ZOM 2) longamento da Rua Mírian, segue por esse prolongamento e
por essa rua, no sentido sudoeste, até um ponto que dista 50m
Art. 103 - A Zona de Ocupação Moderada (ZOM (cinquenta metros) ao sul da Rua Eunice; a partir desse ponto,
2) caracteriza-se pela insuficiência ou ausência de infraestrutu- segue por uma perpendicular à Rua Padre Pedro de Alencar
ra, carência de equipamentos públicos, tendência de intensifi- até encontrá-la, segue por essa rua, no sentido sul, até sua
cação da implantação de equipamentos privados comerciais e confluência com a BR-116, segue por essa BR, no sentido
de serviços de grande porte e áreas com fragilidade ambiental, noroeste, até a Rua Gentilândia, segue por essa rua, no senti-
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do noroeste, até a Rua Joselito Parente, segue por essa rua, edificação: 15m; VIII - área mínima de lote: 125m2; IX - testada
no sentido nordeste, até a Rua Pedro Camelo, segue por essa mínima de lote: 5m; X - profundidade mínima do lote: 25m. Art.
rua, no sentido noroeste, até atingir o limite norte da Área de 114 - São parâmetros da ZO, Trecho II - Jacarecanga/Moura
Preservação do Açude Jangurussu, segue por esse limite, no Brasil: I - índice de aproveitamento básico: 1,5; II - índice de
sentido noroeste, até a Travessa Maria Alves Ribeiro, segue aproveitamento máximo: 1,5; III - índice de aproveitamento
por essa travessa, no sentido norte, até a Rua Antônio Alves mínimo: 0,25; IV - taxa de permeabilidade: 20%; V - taxa de
Ribeiro, segue por essa rua, no sentido noroeste, até a Rua ocupação: 50%; VI - taxa de ocupação de subsolo: 50%; VII -
Rita Arruda; segue por essa rua, no sentido nordeste, até a altura máxima da edificação: 24m; VIII - área mínima de lote:
Avenida Presidente Costa e Silva (Perimetral), segue por essa 125m2; IX - testada mínima de lote: 5m; X - profundidade míni-
avenida, no sentido noroeste, até a Rua Paulina de Arruda, ma do lote: 25m. Art. 115 - A ZO, Trecho III - Praia de Iracema -,
segue por essa rua, no sentido nordeste, até a Rua Augusto corresponde aos limites delimitados na área de interesse urba-
Calheiros, segue por essa rua, no sentido nordeste, até o pro- nístico pela Lei Municipal nº 7.814, de 30 de outubro de 1995.
longamento da Rua Capitão Waldemar Paula Lima, segue por Art. 116 - São parâmetros da ZO, Trecho III: I - índice de apro-
esse prolongamento e por essa rua, nos sentidos nordeste e veitamento básico: 2,0; II - índice de aproveitamento máximo:
noroeste, até a Via Paranjana, segue por essa via, no sentido 2,0; III - índice de aproveitamento mínimo: 0,25; IV - taxa de
sudeste, até atingir a BR-116; a partir desse ponto, segue pela permeabilidade: 25%; V - taxa de ocupação: 60%; VI - taxa de
BR-116, nos sentidos nordeste e noroeste, até o ponto inicial; ocupação de subsolo: 60%; VII - altura máxima da edificação:
tem parâmetros urbanísticos diferenciados no que se refere aos 48m. Parágrafo Único - Permanecem em vigor os parâmetro e
Índices de Aproveitamento Básico e Máximo que são iguais a indicadores urbanos para os setores 1.1, 1.2 e 1.3 da Área de
2.0 e a altura máxima da construção que equivale a 72m. Interesse Urbanístico, definidos pela Lei Municipal nº 7.814, de
Art.106 - Serão aplicados na Zona de Ocupação Moderada 2 1995. Art. 117 - São parâmetros da ZO, Trecho IV - Meire-
(ZOM 2), especialmente, os seguintes instrumentos: I - parce- les/Mucuripe: I - índice de aproveitamento básico: 3,0; II - índi-
lamento, edificação e utilização compulsórios; II - IPTU pro- ce de aproveitamento máximo: 3,0; III - índice de aproveitamen-
gressivo no tempo; III - desapropriação mediante pagamento to mínimo: 0,25; IV - taxa de permeabilidade: 20%; V - taxa de
por títulos da dívida pública; IV - direito de preempção; V - ocupação: 60%; VI - taxa de ocupação de subsolo: 60%; VII -
direito de superfície; VI - outorga onerosa do direito de constru- altura máxima da edificação: 72m; VIII - área mínima de lote:
ir; VII - transferência do direito de construir; VIII - operação 125m2; IX - testada mínima de lote: 5m; X - profundidade míni-
urbana consorciada; IX - consórcio imobiliário; X - estudo de ma do lote: 25m. Parágrafo Único - O índice de aproveitamento
impacto de vizinhança (EIV); XI - estudo ambiental (EA); XII - máximo será acrescido de 1.0 (hum) para o subgrupo de uso
Zona Especial de Interesse Social (ZEIS). Parágrafo Único - A Hospedagem, devendo o excedente ser compensado através
aplicação dos instrumentos indicados nos incisos I, II e III deste do instrumento da “outorga onerosa do direito de construir”. Art.
artigo está condicionada à disponibilidade de infraestrutura da 118 - São parâmetros da ZO, Trecho V - Iate Clube: I - índice
presente zona. de aproveitamento básico: 3,0; II - índice de aproveitamento
máximo: 3,0; III - índice de aproveitamento mínimo: 0,25; IV -
Seção IX taxa de permeabilidade: 20%; V - taxa de ocupação: 60%; VI -
Da Zona de Ocupação Restrita (ZOR) taxa de ocupação de subsolo: 60%; VII - altura máxima da
edificação: 72m; VIII - área mínima de lote: 125m2; IX - testada
Art. 107 - A Zona de Ocupação Restrita (ZOR) mínima de lote: 5m; X - profundidade mínima do lote: 25m. Art.
caracteriza-se pela ocupação esparsa, carência ou inexistência 119 - São parâmetros da ZO, Trecho VI - Cais do Porto: I -
de infraestrutura e equipamentos públicos e incidência de gle- índice de aproveitamento básico: 1,0; II - índice de aproveita-
bas e terrenos não utilizados. Art. 108 - São objetivos da Zona mento máximo: 1,0; III - índice de aproveitamento mínimo: 0,1;
de Ocupação Restrita (ZOR): I - inibir, controlar e ordenar os IV - taxa de permeabilidade: 30%; V - taxa de ocupação: 60%;
processos de transformações e ocupações urbanas de modo a VI - taxa de ocupação de subsolo: 60%; VII - altura máxima da
evitar inadequações urbanísticas e ambientais; II - implantar ou edificação: 48m; VIII - área mínima de lote: 300m2; IX - testada
complementar a infraestrutura básica apenas nas áreas ocupa- mínima de lote: 12m; X - profundidade mínima do lote: 25m.
das; III - conter a expansão e a ocupação urbanas. Art. 109 - Art. 120 - São parâmetros da ZO, Trecho VII - Praia do Futuro: I
São parâmetros da ZOR: I - índice de aproveitamento básico: - índice de aproveitamento básico: 2,0; II - índice de aproveita-
1,0; II - índice de aproveitamento máximo: 1,0; III - índice de mento máximo: 2,0; III - índice de aproveitamento mínimo: 0,1;
aproveitamento mínimo: 0,0; IV - taxa de permeabilidade: 40%; IV - taxa de permeabilidade: 40%; V - taxa de ocupação: 50%;
V - taxa de ocupação: 45%; VI - taxa de ocupação de subsolo: VI - taxa de ocupação de subsolo: 50%; VII - altura máxima da
45%; VII - altura máxima da edificação: 15m; VIII - área mínima edificação: 36m; VIII - área mínima de lote: 200m2; IX - testada
de lote: 150m2; IX - testada mínima de lote: 6m; X - profundida- mínima de lote: 8m; X - profundidade mínima do lote: 25m.
de mínima do lote: 25m. Art. 110 - Serão aplicados na ZOR, Parágrafo Único - O índice de aproveitamento máximo será
especialmente, os seguintes instrumentos: I - direito de pre- acrescido de 1.0 (hum) para o subgrupo de uso Hospedagem,
empção; II - direito de superfície; III - estudo de impacto de devendo o excedente ser compensado através do instrumento
vizinhança (EIV); IV - estudo ambiental (EA); V - Zona Especial da “outorga onerosa do direito de construir”. Art. 121 - Serão
de Interesse Social (ZEIS). aplicados na Zona da Orla (ZO), especialmente, os seguintes
instrumentos: I - parcelamento, edificação e utilização compul-
Seção X sórios; II - IPTU progressivo no tempo; III - desapropriação
Zona da Orla (ZO) mediante pagamento por títulos da dívida pública; IV - direito de
preempção; V - direito de superfície; VI - operação urbana
Art. 111 - A Zona da Orla (ZO) caracteriza-se por consorciada; VII - consórcio imobiliário; VIII - estudo de impacto
ser área contígua à faixa de praia, que por suas características de vizinhança (EIV); IX - estudo ambiental (EA); X - Zona Es-
de solo, aspectos paisagísticos, potencialidades turísticas, e pecial de Interesse Social (ZEIS); XI - instrumentos de regulari-
sua função na estrutura urbana, exige parâmetros urbanísticos zação fundiária; XII - outorga onerosa de alteração de uso; XIII
específicos. Art. 112 - A Zona da Orla está dividida em 7 (sete) - outorga onerosa do direito de construir.
trechos: I - Barra do Ceará/Pirambu; II - Jacarecanga/Moura
Brasil; III - Praia de Iracema; IV - Meireles/Mucuripe; V - Iate CAPÍTULO IV
Clube; VI - Cais do Porto; VII - Praia do Futuro. Art. 113 - São Das Zonas Especiais
parâmetros da ZO, Trecho I - Barra do Ceará/Pirambu: I - índi- Seção I
ce de aproveitamento básico: 1,0; II - índice de aproveitamento Da Classificação das Zonas Especiais
máximo: 1,0; III - índice de aproveitamento mínimo: 0,25; IV -
taxa de permeabilidade: 30%; V - taxa de ocupação: 50%; VI - Art. 122 - As Zonas Especiais compreendem
taxa de ocupação de subsolo: 50%; VII - altura máxima da áreas do território que exigem tratamento especial na definição
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de parâmetros reguladores de usos e ocupação do solo, sobre- II - promover a regularização urbanística e fundiária dos lotea-
pondo-se ao zoneamento, e classificam-se em: I - Zonas Espe- mentos clandestinos e irregulares e dos conjuntos habitacionais
ciais de Interesse Social (ZEIS); II - Zonas Especiais Ambien- ocupados pela população de baixa renda; III - eliminar os riscos
tais (ZEA); III - Zona Especial do Projeto da Orla (ZEPO); IV - decorrentes de ocupações em áreas inadequadas; IV - ampliar
Zonas Especiais de Dinamização Urbanística e Socioeconômi- a oferta de infraestrutura urbana e equipamentos comunitários,
ca (ZEDUS); V - das Zonas Especiais de Preservação do Pa- garantindo a qualidade ambiental aos seus habitantes; V -
trimônio Paisagístico, Histórico, Cultural e Arqueológico promover o desenvolvimento humano dos seus ocupantes. Art.
(ZEPH); VI - Zonas Especiais Institucionais (ZEI). Parágrafo 131 - Serão aplicados nas Zonas Especiais de Interesse Social
Único - A localização e os limites das zonas de que trata este 2 (ZEIS 2) especialmente, os seguintes instrumentos: I - con-
artigo são os constantes do Anexo 4 (Mapa 4) e Anexo 4-A, cessão de uso especial para fins de moradia; II - usucapião
desta Lei. especial de imóvel urbano; III - concessão de direito real de
uso; IV - autorização de uso; V - cessão de posse; VI - plano
Seção II integrado de regularização fundiária; VII - assistência técnica e
Das Zonas Especiais de Interesse Social jurídica gratuita; VIII - direito de superfície; IX - direito de pre-
empção. Art. 132 - São critérios para o reconhecimento de uma
Art. 123 - As Zonas Especiais de Interesse Social área como ZEIS 1 e 2: I - ser a ocupação predominantemente
(ZEIS) são porções do território, de propriedade pública ou de população de baixa renda; II - estar a ocupação consolidada
privada, destinadas prioritariamente à promoção da regulariza- há, no mínimo, 5 (cinco) anos, contados até a publicação desta
ção urbanística e fundiária dos assentamentos habitacionais de Lei; III - ter uso predominantemente residencial; IV - ser passí-
baixa renda existentes e consolidados e ao desenvolvimento vel de regularização fundiária e urbanística, observado o dis-
de programas habitacionais de interesse social e de mercado posto no art. 265 desta Lei. § 1º - Considerar-se-ão como popu-
popular nas áreas não edificadas, não utilizadas ou subutiliza- lação de baixa renda as famílias com renda média não superior
das, estando sujeitas a critérios especiais de edificação, parce- a 3 (três) salários mínimos. § 2º - Fica vedado o remembra-
lamento, uso e ocupação do solo. Art. 124 - As Zonas Especiais mento de lotes, que resulte em área maior que 150m² em ZEIS
de Interesse Social se subdividem nas seguintes categorias: I - 1 e 2, para o uso residencial unifamiliar. Art. 133 - As Zonas
Zonas Especiais de Interesse Social 1 (ZEIS 1); II - Zonas Especiais de Interesse Social 3 - ZEIS 3 - são compostas de
Especiais de Interesse Social 2 (ZEIS 2); III - Zonas Especiais áreas dotadas de infraestrutura, com concentração de terrenos
de Interesse Social 3 (ZEIS 3). Parágrafo Único - A localização não edificados ou imóveis subutilizados ou não utilizados, de-
e os limites das zonas de que trata este artigo são os constan- vendo ser destinadas à implementação de empreendimentos
tes do Anexo 5 (Mapa 5) e Anexo 5-A, desta Lei. Art. 125 - A habitacionais de interesse social, bem como aos demais usos
instituição de novas ZEIS 1, 2 e 3 deverá ser feita através de lei válidos para a Zona onde estiverem localizadas, a partir de
municipal específica, respeitando os critérios estabelecidos elaboração de plano específico. § 1º - Caberá ao Poder Público
nesta Lei, considerando as demandas oriundas da comunida- Municipal elaborar Plano de Intervenção para cada ZEIS 3, no
de. § 1º - A iniciativa legislativa para o reconhecimento e institu- qual serão delimitadas as áreas precisas de aplicação das
ição de novas ZEIS 1, 2 e 3 é do chefe do Poder Executivo diretrizes contidas neste artigo, respeitados os procedimentos
Municipal, condicionada ao atendimento dos critérios estabele- sequenciais dos arts. nº 208 a 217 deste Plano Diretor, e em
cidos nesta seção, podendo também ser objeto de iniciativa conformidade com os arts. 5º e 8º do Estatuto da Cidade. § 2º -
popular na forma da Lei Orgânica e legislação pertinente. § 2º - Os proprietários que implementarem projetos habitacionais de
A criação de novas ZEIS 1, 2 e 3 poderá ainda ser proposta por interesse social nos terrenos vazios contidos nas ZEIS 3 serão
associações representativas dos vários segmentos da comuni- beneficiados com a transferência de todo o potencial construti-
dade ou pelo proprietário da área, através de requerimento vo da propriedade para as áreas passíveis de importação deste
encaminhado ao órgão municipal competente. § 3º - Aprovadas parâmetro. § 3º - Nas ZEIS 3 com predominância de edifica-
pelo órgão municipal competente, as propostas de novas deli- ções subutilizadas e não utilizadas em áreas dotadas de infra-
mitações das ZEIS 1, 2 e 3 serão encaminhadas para a Câma- estrutura, serviços urbanos e oferta de empregos, ou que este-
ra Municipal, através de projeto de lei, com a respectiva delimi- jam recebendo investimentos desta natureza, poderão, confor-
tação de seus perímetros. Art. 126 - As Zonas Especiais de me o interesse público, além do disposto no caput, visar à
Interesse Social 1 (ZEIS 1) são compostas por assentamentos requalificação urbanística e à dinamização econômica e social.
irregulares com ocupação desordenada, em áreas públicas ou Art. 134 - São objetivos das Zonas Especiais de Interesse So-
particulares, constituídos por população de baixa renda, precá- cial 3 (ZEIS 3): I - ampliar a oferta de moradia para a população
rios do ponto de vista urbanístico e habitacional, destinados à de baixa renda; II - combater o déficit habitacional do Município;
regularização fundiária, urbanística e ambiental. Art. 127 - São III - induzir os proprietários de terrenos vazios a investir em
objetivos das Zonas Especiais de Interesse Social 1 (ZEIS 1): I programas habitacionais de interesse social. Art. 135 - Serão
- efetivar o cumprimento das funções sociais da cidade e da aplicados nas Zonas Especiais de Interesse Social 3 (ZEIS 3),
propriedade urbana; II - promover a regularização urbanística e especialmente, os seguintes instrumentos: I - parcelamento,
fundiária dos assentamentos ocupados pela população de edificação e utilização compulsórios; II - IPTU progressivo no
baixa renda; III - eliminar os riscos decorrentes de ocupações tempo; III - desapropriação para fins de reforma urbana; IV -
em áreas inadequadas; IV - ampliar a oferta de infraestrutura consórcio imobiliário; V - direito de preempção; VI - direito de
urbana e equipamentos comunitários, garantindo a qualidade superfície; VII - operações urbanas consorciadas; VIII - transfe-
ambiental aos seus habitantes; V - promover o desenvolvimen- rência do direito de construir; IX - abandono; X - plano de inter-
to humano dos seus ocupantes. Art. 128 - Serão aplicados nas venção. Art. 136 - São critérios para demarcação de novas
Zonas Especiais de Interesse Social 1 (ZEIS 1), especialmente, ZEIS 3: I - ser área dotada de infraestrutura urbana; II - exis-
os seguintes instrumentos: I - concessão de uso especial para tência de solo urbano não edificado, subutilizado ou não utili-
fins de moradia; II - usucapião especial de imóvel urbano; III - zado que permita a implantação de empreendimentos habita-
concessão de direito real de uso; IV - autorização de uso; V - cionais de interesse social e de mercado popular; III - não estar
cessão de posse; VI - plano integrado de regularização fundiá- localizada em áreas de risco; IV - estar integralmente localizada
ria; VII - assistência técnica e jurídica gratuita; VIII - direito de na macrozona de ocupação urbana. Art. 137 - Os projetos de
superfície; IX - direito de preempção. Art. 129 - As Zonas Espe- empreendimentos habitacionais de interesse social (EHIS) a
ciais de Interesse Social 2 (ZEIS 2) são compostas por lotea- serem implantados nas ZEIS 3 deverão ser elaborados a partir
mentos clandestinos ou irregulares e conjuntos habitacionais, de parâmetros definidos por lei municipal específica. Art. 138 -
públicos ou privados, que estejam parcialmente urbanizados, São inválidas e sem eficácia como áreas de Zona Especial de
ocupados por população de baixa renda, destinados à regulari- Interesse Social 3 (ZEIS 3) as áreas que, embora situadas
zação fundiária e urbanística. Art. 130. São objetivos das Zonas dentro dos limites de ZEIS 3, sejam áreas de: I - logradouros
Especiais de Interesse Social 2 (ZEIS 2): I - efetivar o cumpri- públicos (ruas, avenidas, praças e parques); II - imóvel edifica-
mento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana; do com índice de aproveitamento igual ou maior que o índice
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de aproveitamento mínimo estabelecido para a Zona em que Zona Especial do Projeto Orla (ZEPO): I - compatibilizar as
esteja inserido o imóvel. Parágrafo Único - A regulamentação políticas públicas nos âmbitos nacional, estadual e municipal
das ZEIS especificará regras em imóveis situados nos alinha- com as diretrizes do Plano de Gestão Integrada da Orla Maríti-
mentos de vias públicas que limitem hotéis, postos de combus- ma de Fortaleza; II - estimular a criação de unidades de con-
tível, depósitos de gasolina, depósitos de gás, depósitos de servação de uso sustentável e de proteção integral e orientar a
explosivos, depósitos de cimento, subestações rebaixadoras de implantação dos planos de manejo das unidades a serem cria-
tensão da COELCE, rotatórias de trânsito de veículos, pontes e das e daquelas já existentes; III - desenvolver estruturas e
viadutos e imóveis não edificados que não atendam aos crité- processos de integração institucional para gestão e execução
rios estabelecidos nesta Lei, para serem parte de ZEIS 3, inclu- do Projeto Orla no Município; IV - estabelecer e implementar o
ídos os demarcadores descritos, respectivamente, nos mapas e Plano de Gestão Integrada da Orla Marítima de Fortaleza; V -
anexos desta Lei. formar, implementar e coordenar o Comitê Gestor da Orla; VI -
implementar os planos de urbanização das Zonas Especiais de
Seção III Interesse Social demarcadas no seu perímetro; VII - definir
Das Zonas Especiais Ambientais (ZEA) novos critérios e parâmetros que aperfeiçoem o uso e ocupa-
ção do solo de acordo com o plano de gestão integrada da orla,
Art. 139 - As Zonas Especiais Ambientais consti- visando à melhoria da qualidade socioambiental; VIII - promo-
tuem-se em áreas públicas ou privadas com porções de ecos- ver ações que orientem a revitalização do patrimônio histórico e
sistemas naturais de significativo interesse ambiental. Art. 140 - cultural da orla; IX - desenvolver mecanismos de mobilização
As Zonas Especiais Ambientais (EA) têm por objetivo: I - pro- social, de descentralização e participação na gestão integrada
mover ações que visem à manutenção das áreas de conserva- da orla; X - promover a regularização das áreas ocupadas por
ção, proteção e preservação ambiental; II - oferecer espaços população de baixa renda. Art. 148 - No caso de incompatibili-
públicos adequados ao lazer da população, sem interferência dade dos parâmetros definidos para os diferentes trechos da
significativa no bioma, tais como trilhas ecológicas, mirantes, zona da orla e os objetivos do plano de intervenção - Projeto
entre outros; III - promover a interconexão de remanescentes Orla, deverá lei municipal específica estabelecer a revisão de
de vegetação e de fauna, possibilitando a criação futura de parâmetros e instrumentos jurídicos e urbanísticos aplicáveis à
corredores ecológicos; IV - proporcionar a criação de unidades Zona Especial do Projeto Orla (ZEPO).
de conservação mediante estudos de viabilidade ambiental. Art.
141 - Não serão permitidas novas ocupações e parcelamentos Seção V
do solo nas Zonas Especiais Ambientais (ZEA). Art. 142 - Fi- Das Zonas Especiais de Dinamização Urbanística
cam instituídas como Zonas Especiais Ambientais (ZEA): I - e Socioeconômica (ZEDUS)
ZEA Cambeba; II - ZEA Siqueira; III - ZEA Serrinha; IV - ZEA
Curió; Parágrafo Único - As delimitações das Zonas Especiais Art. 149 - As Zonas Especiais de Dinamização
Ambientais são as constantes do Anexo 4 (Mapa 4) e Anexo 4- Urbanística e Socioeconômica (ZEDUS) são porções do territó-
A, desta Lei. Art. 143 - Serão aplicados nas Zonas Especiais rio destinadas à implantação e/ou intensificação de atividades
Ambientais (ZEA) especialmente, os seguintes instrumentos: I - sociais e econômicas, com respeito à diversidade local, e vi-
direito de preempção; II - direito de superfície; III - estudo de sando ao atendimento do princípio da sustentabilidade. Art. 150
impacto de vizinhança (EIV); IV - estudo ambiental (EA); V - - São objetivos das Zonas Especiais de Dinamização Urbanísti-
plano de manejo; VI - transferência do direito de construir. ca e Socioeconômica (ZEDUS): I - promover a requalificação
urbanística e a dinamização socioeconômica; II - promover a
Seção IV utilização de terrenos ou glebas considerados não utilizados ou
Da Zona Especial do Projeto Orla (ZEPO) subutilizados para a instalação de atividades econômicas em
áreas com condições adequadas de infraestrutura urbana e de
Art. 144 - A Zona Especial do Projeto Orla (ZE- mobilidade; III - evitar os conflitos de usos e incômodos de
PO) é a área de implementação do Plano de Gestão Integrada vizinhança; IV - elaborar planos e projetos urbanísticos de
da Orla Marítima - Projeto Orla. Art. 145 - São objetivos da desenvolvimento socioeconômico, propondo usos e ocupações
Zona Especial do Projeto Orla (ZEPO): I - promover a melhoria do solo e intervenções urbanísticas com o objetivo de melhorar
da qualidade socioambiental da orla marítima e da balneabili- as condições de mobilidade e acessibilidade da zona. Art. 151 -
dade das praias, em especial, para o lazer, turismo, valorização As Zonas Especiais de Dinamização Urbanística e Socioeco-
do patrimônio histórico e educação ambiental, levando em nômica (ZEDUS) são as constantes do Anexo 4, Mapa 4, desta
consideração a manutenção das atividades tradicionais, da Lei Complementar. Parágrafo Único - A instituição de novas
diversidade biológica e da produtividade dos ecossistemas ZEDUS deverá ser feita através de lei municipal específica,
costeiros; II - estabelecer medidas de planejamento e gestão respeitando os critérios estabelecidos nesta Lei. Art. 152 - Se-
integradas, estratégicas e disciplinadoras de uso e ocupação rão aplicados nas Zonas Especiais de Dinamização Urbanística
da orla marítima, diretamente vinculadas a uma abordagem e Socioeconômica (ZEDUS), especialmente, os seguintes ins-
sustentável e participativa, considerando-se os aspectos socio- trumentos: I - parcelamento, edificação e utilização compulsó-
econômicos, ambientais e patrimoniais, através da articulação rios; II - IPTU progressivo no tempo; III - desapropriação com
entre as 3 (três) esferas de governo e a sociedade civil; III - títulos da dívida pública; IV - estudo de impacto de vizinhança
promover ações prioritárias de regularização fundiária nas (EIV); V - estudo ambiental (EA); VI - instrumentos de regulari-
áreas da União, através da celebração de convênio entre o zação fundiária; VII - direito de preempção; VIII - direito de
Município e a Secretaria do Patrimônio da União (SPU) no superfície; IX - operação urbana consorciada; X - consórcio
sentido de garantir a segurança jurídica da posse e melhorar as imobiliário; XI - outorga onerosa do direito de construir.
condições de habitabilidade e de infraestrutura aos moradores
dessas áreas. Art. 146 - São diretrizes do Projeto Orla: I - anali- Seção VI
sar e caracterizar de maneira integrada e participativa as diver- Das Zonas Especiais de Preservação do Patrimônio
sas formas de uso e ocupação do solo da orla do Município, Paisagístico, Histórico, Cultural e Arqueológico (ZEPH)
focalizando as potencialidades, os impactos e suas respectivas
ações geradoras e a legislação incidente; II - otimizar uma Art. 153 - As Zonas Especiais de Preservação do
estrutura de gestão para o ordenamento pretendido, disponibili- Patrimônio Paisagístico, Histórico, Cultural e Arqueológico
zando as informações necessárias para a ampla participação (ZEPH) são áreas formadas por sítios, ruínas, conjuntos ou
da sociedade, propondo a criação de fóruns de decisão; III - edifícios isolados de relevante expressão arquitetônica, artísti-
implantar ações e medidas para a melhoria da qualidade socio- ca, histórica, cultural, arqueológica ou paisagística, considera-
ambiental da orla marítima e da balneabilidade das praias, em dos representativos e significativos da memória arquitetônica,
especial para o lazer, turismo, valorização do patrimônio histó- paisagística e urbanística do Município. Art. 154 - São objetivos
rico e educação ambiental. Art. 147 - São ações estratégicas da das Zonas Especiais de Preservação do Patrimônio Paisagísti-
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co, Histórico, Cultural e Arqueológico (ZEPH): I - preservar, drões específicos de ocupação, além de soluções de acesso e
valorizar, monitorar e proteger o patrimônio histórico, cultural, circulação interna. § 2º - Os planos deverão ser submetidos à
arquitetônico, artístico, arqueológico ou paisagístico; II - incen- análise do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano,
tivar o uso dessas áreas com atividades de turismo, lazer, cul- devendo serem revisados a cada 10 (dez) anos. § 3º - As gle-
tura, educação, comércio e serviços; III - estimular o reconhe- bas ocupadas por Zonas Especiais Institucionais são objetos
cimento do valor cultural do patrimônio pelos cidadãos; IV - privilegiados para a aplicação do instrumento da preempção
garantir que o patrimônio arquitetônico tenha usos compatíveis visando à implementação de equipamentos públicos. § 4º - O
com as edificações e paisagismo do entorno; V - estimular o Município poderá delimitar, mediante lei específica, novas á-
uso público da edificação e seu entorno; VI - estabelecer a reas institucionais.
gestão participativa do patrimônio. Art. 155 - As Zonas Especi-
ais de Preservação do Patrimônio Paisagístico, Histórico, Cultu- Seção VIII
ral e Arqueológico (ZEPH), no prazo de 1 (um) ano, a partir da Dos Planos e Projetos Estratégicos de Desenvolvimento
entrada em vigor desta Lei, serão regulamentadas por lei espe- Socioambiental
cífica, que definirá as condições de uso e ocupação do solo.
Art. 156 - Ficam instituídas como Zonas Especiais de Preser- Art. 165 - Os planos e projetos estratégicos de
vação do Patrimônio Paisagístico, Histórico, Cultural e Arqueo- desenvolvimento socioambiental são intervenções, de natureza
lógico (ZEPH): I - ZEPH Centro; II - ZEPH Parangaba; III - privada ou com a participação do Poder Público, a fim de pro-
ZEPH Alagadiço Novo / José de Alencar; IV - ZEPH Benfica; V - mover a requalificação urbanística e ambiental, a inclusão
ZEPH Parangabuçu; VI - ZEPH Praia de Iracema. Parágrafo socioambiental e a dinamização socioeconômica em determi-
Único - A localização e os limites de parte das zonas de que nadas áreas. Art. 166 - São definidas como áreas com potenci-
trata este artigo são os constantes do Anexo 4 (Mapa 4) e Ane- alidades para a implantação de planos e projetos estratégicos
xo 4-A, desta Lei, devendo os demais serem delimitadas por de desenvolvimento socioambiental: I - as Zonas Especiais de
lei. Art. 157 - Os parâmetros urbanísticos para as Zonas Espe- Dinamização Urbanística e Socioeconômica (ZEDUS); II - as
ciais de Preservação do Patrimônio Paisagístico, Histórico, bacias dos rios Maranguapinho e Cocó; III - a Zona Especial do
Cultural e Arqueológico - ZEPH Centro, Parangaba, Alagadiço Projeto Orla (ZEPO); IV - a área de influência do Trem Metropo-
Novo/José de Alencar, Benfica, Parangabuçu e Praia de Irace- litano de Fortaleza (METROFOR); V - a área de influência do
ma, serão definidos através de lei municipal específica, no Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (TRANSFOR); VI
prazo de 1 (um) ano, a partir da entrada em vigor desta Lei, - a área de influência do equipamento portuário; VII - a área de
quando passarão a vigorar. Art. 158 - O Município poderá insti- influência do equipamento aeroportuário. Art. 167 - Para as
tuir novas áreas como Zonas Especiais de Preservação do áreas destinadas à implantação de planos e projetos estratégi-
Patrimônio Paisagístico, Histórico, Cultural e Arqueológico cos de desenvolvimento socioambiental deverão ser conside-
(ZEPH), levando-se em consideração os seguintes aspectos: I - rados os seguintes objetivos gerais: I - dinamização econômica
referência histórico-cultural; II - importância para a preservação através do estímulo a atividades de comércio e serviços, de
da paisagem e da memória urbana; III - importância para a cultura, lazer e turismo, em função da potencialidade e das
manutenção da identidade do Município ou de algum de seus características específicas da área objeto de intervenção; II -
bairros; IV - valor estético, formal ou de uso social, com signifi- inclusão socioambiental através da requalificação de áreas de
cação para a coletividade; V - representatividade da memória urbanização precária, com prioridade para a melhoria da aces-
arquitetônica, paisagística e urbanística; VI - tombamento fede- sibilidade, mobilidade, condições de moradia e regularização
ral, estadual e municipal. Art. 159 - Deverão ser previstos, para fundiária; III - reabilitação e conservação do patrimônio arquite-
as Zonas Especiais de Preservação do Patrimônio Paisagístico, tônico, artístico, histórico, cultural, arqueológico ou paisagístico;
Histórico, Cultural e Arqueológico (ZEPH), planos específicos IV - recuperação, proteção, conservação e preservação das
para conservação, restauração ou reabilitação. Art. 160 - Serão áreas de interesse ambiental; V - priorização de investimentos
aplicados nas Zonas Especiais de Preservação do Patrimônio em infraestrutura, principalmente de saneamento ambiental e
Paisagístico, Histórico, Cultural e Arqueológico (ZEPH), especi- sistema viário e de transporte; VI - promoção da inclusão so-
almente, os seguintes instrumentos: I - direito de preempção; II cioambiental da população local através da dinamização eco-
- direito de superfície; III - tombamento; IV - transferência do nômica para a geração de oportunidades de trabalho, emprego
direito de construir; V - estudo de impacto de vizinhança (EIV); e renda. Parágrafo Único - Para as bacias dos rios Marangua-
VI - estudo ambiental (EA). pinho/Ceará e Cocó deverão ser elaborados planos tomando
as sub-bacias como unidades de planejamento, e estabelecen-
Seção VII do mecanismos de integração das ações de preservação, re-
Das Zonas Especiais Institucionais (ZEI) cuperação, educação ambiental e de implantação de serviços
de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo das
Art. 161 - As Zonas Especiais Institucionais (ZEI) águas pluviais, limpeza urbana e resíduos sólidos.
são porções do território que abrigam atividades institucionais
nos seguintes setores: I - administração; II - defesa; III - segu- CAPÍTULO V
rança; IV - saneamento; V - transportes; VI - cultura; VII - es- Do Sistema de Mobilidade Urbana
porte; VIII - lazer; IX - abastecimento; X - educação. § 1º - A
localização e os limites das zonas de que trata este artigo são Seção I
os constantes do mapa 4, anexo 4, desta Lei. § 2º - Aplicam-se Dos Componentes
às ZEI, especialmente, os seguintes instrumentos: I - direito de
preempção; II - direito de superfície; III - estudo de impacto de Art. 168 - O sistema de mobilidade urbana do
vizinhança (EIV); IV - estudo ambiental (EA); V - transferência Município compreende: I - a estrutura institucional e operacio-
do direito de construir. Art. 162 - A aprovação de projetos nas nal; II - o sistema viário; III - o sistema de transporte, compre-
Zonas Especiais Institucionais deverão cumprir os dispositivos endendo: transporte não motorizado, transporte público e pri-
previstos no Título III, Capítulo VI, Seção II para os Projetos vado e o transporte de cargas; IV - os mecanismos de regula-
Especiais. Art. 163 - Os cones de aproximação e a área espe- mentação. Parágrafo Único - O sistema de mobilidade urbana,
cial aeroportuária (ruído) do Aeroporto Internacional Pinto Mar- objeto principal de atuação da política de mobilidade, visa pro-
tins estão sujeitas aos condicionantes do uso e da ocupação do porcionar o acesso amplo e democrático ao espaço urbano,
solo previstos na Lei de Uso e Ocupação do Solo - Lei nº assegurando o direito de ir e vir de forma sustentável e acessí-
7.987, de 1996, e às normas estabelecidas pelo Agencia Na- vel a todos os cidadãos. Art. 169 - O sistema de mobilidade
cional de Aviação Civil (ANAC). Art. 164 - Deverão ser elabora- urbana abrange os seguintes conceitos: I - mobilidade urbana:
dos Planos Diretores para as Zonas Especiais Institucionais resultado da interação dos deslocamentos de pessoas e bens
pelas respectivas instituições. § 1º - Os planos deverão estabe- com a cidade, consideradas as dimensões do espaço urbano e
lecer diretrizes para o ordenamento espacial e funcional, pa- a complexidade das atividades nele desenvolvidas; II - acessi-
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bilidade: a facilidade, em distância, tempo e custo, de se alcan- sistema de transporte público urbano no Município classifica-se
çar os destinos desejados com autonomia e segurança, inclusi- em: I - coletivo; II - individual. § 3º - O sistema de transporte
ve no que respeita às pessoas com deficiência e às pessoas público coletivo classifica-se em: I - principal; II - complementar;
portadoras de mobilidade reduzida. Art. 170 - O sistema viário III - especial. § 4º - O sistema de transporte público individual
corresponde à infraestrutura de circulação e de estacionamen- classifica-se em: I - táxi; II - mototáxi.
tos públicos, sendo constituído pelas vias e logradouros que
compõem a malha por onde circulam veículos, pessoas e ani- CAPÍTULO VI
mais. Parágrafo Único - O sistema viário compreende a pista, a Do Parcelamento do Solo
calçada, o acostamento e o canteiro central. Art. 171 - O Siste-
ma Viário Básico é o constante do Anexo 10, Tabela 10.4 da Lei Seção I
nº 7.987, de 23 de dezembro 1996, Lei de Uso e Ocupação do Dos Parâmetros do Parcelamento do Solo
Solo: I - Via de Ligação Regional (VLR): vias com capacidade
de absorver elevado volume de tráfego, que suportam altos Art. 176 - Esta Lei estabelece os seguintes pa-
níveis de adensamento dos lotes lindeiros, bem como equipa- râmetros urbanísticos reguladores do parcelamento do solo: I -
mentos de grande porte; II - Via Estrutural 1 (VE1): vias com lote mínimo por zona; II - testada mínima dos lotes por zona; III
capacidade de absorver significativo volume de tráfego, que - dimensões das quadras; IV - profundidade mínima dos lotes
suportam moderados níveis de adensamento dos lotes lindei- por zona. Art. 177 - O parcelamento do solo para fins urbanos
ros, bem como equipamentos de médio porte; III - Via Estrutu- será realizado em conformidade com esta Lei e com a legisla-
ral 2 (VE2): vias com capacidade de absorver moderado volu- ção específica municipal e federal. § 1º - Todas as formas de
me de tráfego e que suportam baixos níveis de adensamento parcelamento do solo para fins urbanos devem respeitar a área
dos lotes lindeiros; IV - Via Complementar 1 (VC1): vias desti- mínima do lote prevista nesta Lei, não se aplicando aos parce-
nadas a coletar o tráfego das vias VC2, VL e VCS para as vias lamentos destinados a empreendimentos habitacionais de
estruturais e que suportam moderados níveis de adensamento interesse social, que serão regulamentados na legislação es-
dos lotes lindeiros; V - Via Complementar 2 (VC2): vias desti- pecífica para habitação de interesse social, respeitando o dis-
nadas a atender ao tráfego local, com moderado volume de posto nos arts 180 e 188 deste Plano Diretor. § 2º - Considera-
tráfego e com baixos níveis de adensamento dos lotes lindei- se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados à
ros; VI - Via Local (VL): vias destinadas a atender ao tráfego edificação, com abertura de novas vias de circulação, logradou-
local, com baixo volume de tráfego e com baixos níveis de ros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das
adensamento dos lotes lindeiros; VII - Via de Comércio e Servi- vias existentes. § 3º - Considera-se desmembramento a subdi-
ços (VCS): vias destinadas a atender ao tráfego local, com visão de gleba em lotes destinados à edificação, com aprovei-
considerável volume de tráfego e com uso dos lotes lindeiros tamento do sistema viário existente, desde que não implique a
predominantemente de comércios e serviços; VIII - Via Paisa- abertura de novas vias e logradouros públicos, e nem o prolon-
gística (VPA): vias destinadas a atender a baixo volume de gamento, a modificação ou ampliação dos já existentes. § 4º -
tráfego, com o objetivo de valorizar e integrar áreas especiais, Considera-se remembramento a reunião de lotes urbanos em
de preservação, de proteção, de faixas de praia, de recursos área maior, destinada à edificação. Art. 178 - O percentual da
hídricos, de dunas e de orla marítima, com uso do solo lindeiro área do loteamento destinado ao Fundo de Terras, para a im-
restrito; IX - Via para Pedestres (VPE): vias destinadas à circu- plantação de programas habitacionais de interesse social, ape-
lação prioritária de pessoas; X - Via para Ciclistas (VCI): vias nas poderá ser oferecido em outro local, desde que atenda às
destinadas exclusivamente para a circulação de ciclos. Pará- seguintes exigências: I - avaliação realizada pelo órgão compe-
grafo Único - Lei municipal específica redefinindo o Sistema tente do Município e aprovada pelo Conselho Municipal de
Viário Básico será encaminhada à Câmara Municipal no prazo Habitação Popular; II - situe-se no Município; III - permita im-
de 60 (sessenta) dias, após a publicação deste Plano Diretor. plantar um programa habitacional considerando a equivalência
Art. 172 - As áreas sujeitas a prolongamentos, modificações ou da infraestrutura instalada em relação ao terreno original. Art.
ampliação do sistema viário não poderão ser ocupadas por 179 - Não será permitido o parcelamento do solo em: I - terre-
construções, tendo que permanecer com o solo livre de qual- nos alagadiços ou sujeitos às inundações, antes de tomadas as
quer edificação ou pavimentação. Parágrafo Único - A ocupa- providências para assegurar-lhes o escoamento adequado das
ção das áreas remanescentes das áreas sujeitas a prolonga- águas; II - terrenos aterrados com lixo, resíduos ou matérias
mentos, modificações ou ampliação de vias integrantes do nocivas à saúde pública; III - terrenos situados fora do alcance
sistema viário básico deverá considerar os parâmetros urbanís- das redes públicas de abastecimento de água potável e de
ticos previstos nesta Lei. Art. 173 - As áreas sujeitas a prolon- energia elétrica, salvo se atendidas as exigências específicas
gamentos, modificações ou ampliação de vias integrantes do dos órgãos competentes; IV - terrenos em que as condições
sistema viário poderão ter a incidência do instrumento de políti- geológicas e geotécnicas não aconselham a edificação; V -
ca urbana da transferência do direito de construir, mediante a áreas onde a poluição impeça condições sanitárias suportá-
doação dessas áreas para o Município. veis, até a sua correção; VI - terrenos com declividade igual ou
superior a 30% (trinta por cento); salvo se atendidas as exigên-
Seção II cias específicas das autoridades competentes; VII - áreas de
Do Sistema de Transporte preservação ambiental. Art. 180 - São critérios para a localiza-
ção de áreas públicas: I - não podem estar localizadas em área
Art. 174 - O sistema de transporte é o conjunto de preservação permanente e sob linhas de alta tensão; II - não
dos meios e serviços utilizados para o deslocamento de pesso- podem estar localizadas em áreas de risco de declividade su-
as e cargas. § 1º - O sistema de transporte é classificado, se- perior a 20%; III - fácil acessibilidade a todos os moradores. Art.
gundo a via que atua, em: I - transporte rodoviário; II - transpor- 181 - Não serão permitidos lotes com fundo para as faixas de
te hidroviário; III - transporte ferroviário; IV - transporte metrovi- drenagem dos fundos de vale. Art. 182 - Nenhum curso de
ário; V - transporte aéreo; VI - transporte dutoviário. § 2º - Se- água e/ou fundo de vale poderá ser retificado, aterrado ou
gundo a função, o sistema de transporte é classificado em: I - tubulado, sem prévia autorização do Município. Art. 183 - O
transporte de passageiros; II - transporte de cargas. § 3º - O cruzamento de transposição de fundo de vale não poderá acar-
sistema de transporte é classificado, segundo o tipo de serviço retar aumento de vazão e velocidade da água nos leitos de rio.
prestado, em: I - público; II - privado. § 4º - Segundo a forma de Art. 184 - Em toda nova área loteada em que houver corpo de
utilização, o sistema de transporte é classificado em: I - coleti- água deverá ser respeitada a Área de Preservação Permanen-
vo; II - individual. Art. 175 - Cabe ao Município, através dos te. Art. 185 - Em área superior a 12.500m2 (doze mil e quinhen-
órgãos competentes, gerenciar e regulamentar o sistema de tos metros quadrados), apenas será permitida a realização de
transporte rodoviário urbano público e por fretamento. § 1º - O loteamento, sendo, nesses casos, vedado o desmembramento.
sistema de transporte por fretamento no Município classifica-se § 1º - A quadra máxima será de 12.500m2 (doze mil e quinhen-
em: I - eventual; II - comum; III - escolar; IV - turístico. § 2º - O tos metros quadrados), salvo para os empreendimentos gera-
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dores de impacto indicados nesta Lei. § 2º - A largura mínima ção de fachada, como platibandas, empenas e frontões, para
da quadra será de 50m (cinquenta metros). § 3º - A largura não serem incluídos no cálculo da altura máxima da edificação,
máxima da quadra será de 250m (duzentos e cinquenta me- deverão ter extensão vertical máxima correspondente a 80% da
tros). § 4º - Para empreendimentos enquadrados nas condi- altura dos pavimentos tipo da edificação, em valores nunca
2
ções do art. 197, o limite máximo de quadra será de 62.500m . superiores a 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros); II -
Art. 186 - Considera-se lote o terreno servido de infraestrutura quando um imóvel fizer frente para 2 (dois) ou mais logradou-
básica e cujas dimensões atendam aos parâmetros urbanísti- ros públicos, a altura máxima da edificação será medida a partir
cos definidos para cada zona. Art. 187 - A infraestrutura básica da cota altimétrica do passeio correspondente à testada do lote
para parcelamento do solo realizado no Município é: I - sistema com maior dimensão; III - para os casos de imóvel com desní-
de abastecimento de água; II - sistema de drenagem de águas veis superiores a 2m (dois metros), a altura máxima da edifica-
pluviais; III - rede de iluminação pública; IV - rede de energia ção será medida a partir da cota altimétrica do ponto médio do
elétrica domiciliar; V - arborização de vias e áreas verdes; VI - passeio correspondente à testada do lote que apresenta o
pavimentação adequada às condições de permeabilidade do referido desnível. Art. 192 - Taxa de Permeabilidade é a relação
solo e à função da via; VII - pavimentação e nivelamento dos entre a parte do lote ou gleba que permite absorção de água,
passeios públicos; VIII - pavimentação das vias públicas, no permanecendo livre de qualquer edificação e a área total dos
mínimo, em pedra tosca; IX - previsão de acessibilidade para mesmos. § 1º - Para as diferentes formas de pavimentação,
as pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida. ficam estabelecidos os seguintes coeficientes de permeabilida-
de: I - pavimento asfáltico, betuminoso, cimentado e/ou reco-
CAPÍTULO VII berto de ladrilhos, pedras polidas ou cerâmicas sem juntas:
Do Uso e Ocupação do Solo impermeável; II - piso industrial de concreto ou em placas de
concreto contínuo, apenas com juntas de dilatação: permeabili-
Seção I dade de 5%; III - piso em tijolos cerâmicos: permeabilidade de
Dos Parâmetros Urbanísticos 15%; IV - piso em pedra portuguesa ou similar: permeabilidade
de 20%; V - piso em paralelepípedo: permeabilidade de 20%;
Art. 188 - O Plano Diretor de Fortaleza estabele- VI - piso intertravado de concreto ou similar: permeabilidade de
ce os seguintes parâmetros urbanísticos reguladores da ocu- 25%; VII - piso em pedra tosca irregular: permeabilidade de
pação do solo: I - índice de aproveitamento; II - altura máxima 35%; VIII - piso “verde” em blocos de concreto com vazaduras:
da edificação; III - taxa de permeabilidade; IV - recuos; V - taxa permeabilidade de 60%; IX - piso em grama: permeabilidade de
de ocupação; VI - taxa de ocupação do subsolo; VII - fração do 100%; X - piso em brita solta, cascalhos ou terra batida: per-
lote. Art. 189 - O índice de aproveitamento é aquele que, multi- meabilidade de 100%. § 2º - Na Macrozona de Ocupação Ur-
plicado pela área do terreno, resulta na área de construção bana, a Taxa de Permeabilidade poderá ser reduzida até o
computável, estabelecendo as condições de utilização dos mínimo de 20% da área do lote, desde que a área correspon-
instrumentos urbanísticos, jurídicos e tributários definidos nesta dente à diferença entre este valor e a porcentagem definida
Lei. § 1º - A área de construção computável para fins de em- nesta tabela seja substituída por área equivalente de absorção,
preendimento residencial é a soma das áreas privativas das através de drenos horizontais, sob as áreas edificadas ou pa-
unidades autônomas definidas pela NBR nº 12.721, excluídas vimentadas, e drenos verticais em qualquer ponto do terreno,
as sacadas com largura total máxima de 1.05m (um metro e devendo essa solução ser comprovada através de proposta
cinco centímetros) e as áreas destinadas a estacionamento. § técnica apresentada quando do processo de aprovação e con-
2º - A área de construção computável de empreendimentos de cessão do alvará de construção. Art. 193 - Os recuos represen-
edifício-garagem corresponde a 90 % (noventa por cento) da tam as distâncias que devem ser observadas entre a edificação
área total construída. § 3º - A área de construção computável e as linhas divisórias do terreno, constituindo-se em recuos
dos empreendimentos de demais usos corresponde a 65% frontal, lateral e de fundos, definidos em função do uso do solo
(sessenta e cinco por cento) da área total construída, excluídas do sistema viário, de suas classificações, e da distância das
as sacadas c/ largura total máxima de 1.05m (um metro e cinco edificações à rede elétrica. Parágrafo Único - Admitem-se recu-
centímetros) e as áreas destinadas a estacionamento. Art. 190 os com dimensões variadas, desde que sejam respeitadas,
- Para efeito desta Lei, ficam estabelecidos os índices de apro- concomitantemente, as seguintes condições: a) a média ponde-
veitamento segundo o que se segue: I - índice de aproveita- rada destes recuos não seja inferior ao recuo mínimo obtido
mento mínimo: é aquele que determina a área mínima de cons- pela aplicação no disposto no artigo anterior; b) a menor dis-
trução para fins de aplicabilidade dos instrumentos urbanísticos tância da edificação para a divisa do lote não seja inferior ao
do parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, do recuo mínimo correspondente à frente, lateral ou fundos, para a
IPTU progressivo no tempo e da desapropriação com paga- atividade na via, sem os acréscimos decorrentes da verticaliza-
mento em títulos da dívida pública; II - índice de aproveitamen- ção. c) a média ponderada será calculada obedecendo à se-
to básico: é aquele que determina a área de construção permi- guinte fórmula:
tida para cada zona da cidade, sem os acréscimos decorrentes
de importação de potenciais construtivos através da transferên- n n
cia do direito de construir ou da outorga onerosa; III - Índice de ∑ Fi.R / Fi ≥ Rm , sendo
aproveitamento de exportação: é aquele que determina a área i =1 i =1
de construção potencial que pode ser exportada mediante a
transferência do direito de construir; IV - índice de aproveita- F - dimensão do segmento da fachada;
mento de importação: é aquele que, acima do índice de apro- R - recuo médio correspondente ao segmento da fachada;
veitamento básico, determina a área de construção que pode n - número de segmentos da fachada;
ser adquirida através da transferência do direito de construir ou Rm - recuo mínimo com os acréscimos decorrentes da vertica-
através da outorga onerosa; V - índice de aproveitamento má- lização.
ximo: é aquele que determina a área total de construção permi-
tida em cada zona da cidade, sendo o resultado do somatório Art. 194 - Taxa de ocupação é a percentagem da
entre o índice de aproveitamento básico e as áreas de constru- área do terreno ocupada pela projeção da edificação no plano
ção acrescidas a partir da transferência do direito de construir horizontal, não sendo computados nesta projeção os elementos
e/ou da outorga onerosa. Art. 191 - A altura máxima da edifica- componentes das fachadas, tais como: brises, jardineiras,
ção é a distância vertical tomada no meio da fachada por onde marquises, pérgolas e beirais. Art. 195 - Taxa de ocupação do
se localiza o acesso principal, medida a partir da cota altimétri- subsolo é a percentagem da área do terreno ocupada pela
ca do passeio até o topo da laje do último pavimento utilizado, maior área de pavimento de subsolo.
excluindo as construções auxiliares como caixas d’água, caixas
de escadas e compartimentos destinados a equipamentos Seção II
mecânicos de circulação vertical: I - os elementos de composi- Dos Projetos Especiais
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Art. 196 - Os projetos especiais são os empreen- mento Urbano (CMDU) poderá determinar: I - a execução de
dimentos públicos ou privados que por sua natureza ou porte medidas necessárias ao controle dos impactos e das incomodi-
demandem análise específica quanto à sua implantação no dades causados pela implantação e funcionamento do empre-
território do Município. § 1º - Os projetos especiais são aqueles endimento; II - que o empreendedor forneça informações com-
classificados na Lei de Uso e Ocupação do Solo - Lei nº 7.987, plementares, necessárias à análise do empreendimento; III -
de 1996 - e sua aprovação deverá obedecer ao respectivo que seja ouvida a população inserida na área de influência do
trâmite legal. § 2º - Para efeito desta Lei, os projetos especiais empreendimento. Art. 200 - O Conselho Municipal de Desen-
poderão ser considerados empreendimentos geradores de volvimento Urbano (CMDU) poderá classificar um empreendi-
impactos. Art. 197 - São considerados empreendimentos gera- mento como de relevante interesse para a cidade e exigir o
dores de impactos: I - as edificações não habitacionais situadas estudo de impacto de vizinhança.
em terrenos com área superior a 12.500m² ou com área de
construção computável igual ou superior a 10.000m²; II - as CAPÍTULO VIII
edificações de uso residencial e misto habitacionais situadas Dos Condomínios
em terrenos com área superior a 12.500m² ou com mais de 300
(trezentas) unidades habitacionais ou cuja área de construção Art. 201 - A instituição de condomínio por unida-
computável igual ou superior a 20.000 m²; III - os empreendi- des autônomas será procedida na forma desta Lei e constituída
mentos públicos ou privados que geram: a) sobrecarga da de: I - condomínio residencial por unidades autônomas, consti-
infraestrutura viária, caracterizando-se como um Polo Gerador tuído por edificações térreas ou assobradadas, com caracterís-
de Tráfego - Port 3 - PGT 3; b) sobrecarga da infraestrutura ticas de habitação unifamiliar, com implantação isolada no lote;
urbana, interferindo direta ou indiretamente no sistema de dre- II - condomínio residencial por unidades autônomas, constituí-
nagem, saneamento básico, eletricidade e telecomunicações; do por edificações de até 2 (dois) pavimentos, com característi-
c) repercussão ambiental significativa, provocando alterações cas de habitação multifamiliar, com implantação geminada e
nos padrões funcionais e urbanísticos de vizinhança ou na horizontal; III - condomínio residencial por unidades autôno-
paisagem urbana e patrimônio natural circundante; d) alteração mas, constituído por edificações com mais de 2 (dois) pavimen-
ou modificação substancial na qualidade de vida da população tos, com características de habitação multifamiliar, com implan-
residente na área ou em suas proximidades, afetando sua tação vertical. Art. 202. Na implantação de todos os tipos de
saúde, segurança ou bem-estar; e) alteração de propriedades condomínios por unidades autônomas é obrigatória a instala-
químicas, físicas ou biológicas do meio ambiente; f) prejuízos ção dos seguintes elementos de infraestrutura urbana: I - redes
ao patrimônio paisagístico, histórico e cultural do Município. e equipamentos para o abastecimento de água potável; II -
Parágrafo Único - Não se aplicam às habitações de interesse redes e equipamentos para o fornecimento de energia elétrica
social (HIS) as exigências constantes no inciso II deste artigo. e iluminação das vias condominiais; III - redes e equipamentos
Art. 198 - Para fins de análise do nível de incomodidade e/ou para coleta e escoamento adequado de águas pluviais; IV -
de impacto dos empreendimentos geradores de impactos, redes e equipamentos para coleta, tratamento e disposição
deverão ser observados os seguintes fatores: I - poluição sono- adequados de esgotos sanitários; V - obras de pavimentação
ra: geração de impacto causada pelo uso de máquinas, utensí- viária com as características geométricas, infraestruturais e
lios ruidosos, aparelhos sonoros ou similares no entorno próxi- paisagísticas das vias adequadas à circulação e acessibilidade;
mo; II - poluição atmosférica: lançamento na atmosfera de VI - tratamento adequado das áreas de uso comum. Parágrafo
partículas provenientes do uso de combustíveis nos processos Único - É da responsabilidade exclusiva do incorporador a
de produção ou, simplesmente, lançamento de material particu- execução de todas as obras referidas neste artigo, constantes
lado inerte na atmosfera acima dos níveis admissíveis; III - dos projetos aprovados, as quais serão fiscalizadas pelos ór-
poluição hídrica: efluentes líquidos incompatíveis ao lançamen- gãos técnicos municipais. Art. 203 - Os projetos de condomí-
to na rede hidrográfica ou sistema coletor de esgotos ou polui- nios devem garantir vias de acesso internas devidamente inte-
ção do lençol freático; IV - geração de resíduos sólidos: produ- gradas ao sistema viário público já existente. Art. 204 - Somen-
ção, manipulação ou estocagem de resíduos sólidos, com te será permitida a aprovação de projeto de condomínio, que
riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública; V - vi- se constitua com, pelo menos, uma testada voltada para a via
bração: impacto provocado pelo uso de máquinas ou equipa- pública. Parágrafo Único - Entende-se por testada qualquer
mentos que produzam choques repetitivos ou vibração sensí- uma das faces do terreno voltada para o sistema viário já exis-
vel, causando riscos potenciais à propriedade, ao bem-estar ou tente, projetado ou exigido em função do empreendimento a
à saúde pública; VI - periculosidade: atividades que apresen- ser implantado. Art. 205 - Quando as glebas ou lotes nos quais
tem risco ao meio ambiente e à saúde pública, em função da se pretenda realizar a implantação de condomínios por unida-
produção, comercialização, uso ou estocagem de materiais des autônomas não forem servidas por infraestrutura de abas-
perigosos, como explosivos, gás liquefeito de petróleo (GLP), tecimento de água potável e de energia elétrica, tais serviços
inflamáveis, tóxicos e equiparáveis, conforme normas técnicas serão implantados e mantidos pelos condôminos, devendo sua
e legislação específica; VII - geração de tráfego pesado (como implantação ser comprovada, previamente, mediante projetos
Polo Gerador de Tráfego): pela operação ou atração de veícu- técnicos submetidos à aprovação das empresas concessioná-
los pesados como ônibus, caminhões, carretas, máquinas ou rias de serviço público. Art. 206 - As obras relativas às edifica-
similares que apresentem lentidão de manobra com ou sem ções e instalações de uso comum deverão ser executadas,
utilização de cargas; VIII - geração de tráfego intenso, como simultaneamente, com as obras de utilização exclusiva de cada
Polo Gerador de Tráfego - Port 3 - PGT 3: em razão do porte unidade autônoma. § 1º - A concessão do “habite-se” para
do estabelecimento, da concentração de pessoas e do número prédios que acederem no terreno de utilização exclusiva de
de vagas de estacionamento criadas ou necessárias. § 1º - A cada unidade autônoma, fica condicionada à completa e efetiva
aprovação de projetos e a emissão de alvará de funcionamento execução das obras relativas às edificações e instalações de
para os empreendimentos geradores de impactos estão condi- uso comum, na forma do projeto aprovado pelos órgãos técni-
cionadas à elaboração do estudo de impacto de vizinhança cos municipais. § 2º - O Poder Executivo Municipal, através do
(EIV) e sua aprovação prévia pelo Conselho Municipal de De- seu órgão técnico competente, poderá aprovar a instituição de
senvolvimento Urbano (CMDU), salvo as obras e serviços de condomínio por unidades autônomas, ainda que os respectivos
infraestrutura básica de serviços públicos que já contarem com projetos não contenham aqueles relativos às edificações priva-
a liberação das licenças ambientais previstas pela legislação tivas, quando houver previsão, no projeto do condomínio por
ambiental. § 2º - Poderá ser exigido o estudo indicado no § 1º unidades autônomas. § 3º - O cronograma de execução de
deste artigo para empreendimentos enquadrados como Polo obras deverá contar com o prazo máximo que não poderá
Gerador de Impacto - Port 2 - PGT 2, caso o órgão responsável exceder 4 (quatro) anos, a partir da aprovação do projeto do
pela análise de projetos ou de emissão de alvarás de funcio- condomínio. § 4º - O Poder Executivo Municipal, através de seu
namento julgue necessário. Art. 199. Em função da análise de órgão técnico competente, poderá aprovar a instituição de
cada empreendimento, o Conselho Municipal de Desenvolvi- condomínio por unidades autônomas, ainda que os respectivos
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projetos não contenham aqueles relativos às edificações priva- proprietários dos imóveis notificados para urbanização compul-
tivas, quando houver previsão, no projeto do condomínio por sória propor ao Município o estabelecimento de consórcio imo-
unidades autônomas, das quotas de área máxima de constru- biliário, como forma de viabilização financeira do aproveitamen-
ção e taxa de ocupação atribuídas ao terreno de utilização to do imóvel.
exclusiva de cada unidade autônoma. Art. 207 - É vedada a
justaposição de empreendimentos de condomínios que impos- Seção II
sibilitem ou comprometam a circulação e segurança dos pedes- Do IPTU Progressivo no Tempo e da Desapropriação em
tres e de veículos na malha urbana constituída como pública e Títulos da Dívida Pública
coletiva.
Art. 216 - Em caso de descumprimento das obri-
CAPÍTULO IX gações, etapas e prazos estabelecidos no art. 213 desta Lei, o
Dos Instrumentos de Política Urbana Município deverá aplicar nessas propriedades alíquotas pro-
gressivas do IPTU, majoradas anualmente, pelo prazo de 5
Seção I (cinco) anos consecutivos, e até que o proprietário cumpra com
Do Parcelamento, Edificação e a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar, conforme determi-
Utilização Compulsórios nação de lei específica. § 1º - O valor da alíquota a ser aplicado
a cada ano será fixado em lei específica e não excederá a 2
Art. 208 - São passíveis de parcelamento, edifi- (duas) vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a
cação ou utilização compulsórios, nos termos do art. 182 da alíquota máxima de 15% (quinze por cento). § 2º - O Município
Constituição da República e dos art. 5º e 6º da Lei Federal nº manterá a cobrança pela alíquota máxima, até que se cumpra a
10.257, de 2001, os imóveis não edificados, subutilizados ou referida obrigação, garantida a prerrogativa de proceder à de-
não utilizados, localizados em todas as zonas da Macrozona de sapropriação do imóvel, mediante pagamento em títulos da
Ocupação Urbana, exceto na Zona de Ocupação Restrita dívida pública. § 3º - É vedada a concessão de isenções ou de
(ZOR). § 1º - Nas Zonas Especiais de Interesse Social 3 (ZEIS anistia relativas à tributação progressiva de que trata este arti-
3), deverá ser aplicado o instrumento de que trata o caput des- go. Art. 217 - Decorridos 5 (cinco) anos de cobrança do IPTU
te artigo, independente da zona em que está situada, desde progressivo no tempo, sem que o proprietário tenha cumprido a
que esta seja dotada de infraestrutura urbana. § 2º - Nas Zonas obrigação de parcelar, edificar ou utilizar, o Município poderá
Especiais de Dinamização Urbanística e Socioeconômica (ZE- proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em
DUS) deverá ser aplicado o instrumento de que trata o caput títulos da dívida pública. § 1º - Os títulos da dívida pública terão
deste artigo. Art. 209 - Para fins desta Lei, consideram-se: I - prévia aprovação pelo Senado Federal e serão resgatados no
solo urbano não edificado: os terrenos ou glebas com área prazo de até 10 (dez) anos, em prestações anuais, iguais e
igual ou superior a 400m2 (quatrocentos metros quadrados), sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros
quando o índice de aproveitamento utilizado for igual a zero; II - legais de 6 (seis por cento) ao ano. § 2º - O valor real da inde-
imóveis subutilizados: imóveis edificados, com área igual ou nização: I - refletirá o valor da base de cálculo do IPTU, des-
superior a 400m2 (quatrocentos metros quadrados), cujos índi- contado o montante incorporado em função de obras realizadas
ces de aproveitamento não atinjam o mínimo definido para pelo Poder Público, na área onde o mesmo se localiza, após a
zona ou que apresentem mais de 60% (sessenta por cento) da notificação de que trata o art. 212 desta Lei; II - não computará
área construída da edificação ou do conjunto de edificações expectativas de ganhos, lucros cessantes e juros compensató-
sem uso há mais de 5 (cinco) anos; III - imóveis não utilizados: rios. § 3º - Os títulos de que trata este artigo não terão poder
terrenos ou glebas edificados cujas áreas construídas não liberatório para pagamento de tributos. § 4º - O Município pro-
sejam utilizadas há mais de cinco anos. Parágrafo Único - cederá ao adequado aproveitamento do imóvel no prazo máxi-
Excluem-se da classificação os imóveis que estejam desocu- mo de 5 (cinco) anos, contados a partir de sua incorporação ao
pados em virtude de litígio judicial, desde que comprovada a patrimônio público. § 5º - O aproveitamento do imóvel poderá
impossibilidade de utilização do mesmo. Art. 210. Ficam excluí- ser efetivado diretamente pelo Poder Público ou por meio de
dos da obrigação estabelecida no art. 208 desta Lei somente alienação ou concessão a terceiros, observando-se, nesses
os imóveis que: I - exercem função ambiental essencial, tecni- casos, o devido procedimento licitatório. § 6º - Ficam mantidas
camente comprovada pelo órgão municipal competente; II - são para o adquirente de imóvel nos termos do parágrafo anterior
de interesse histórico-cultural. Art. 211 - Os proprietários dos as mesmas obrigações de parcelamento, edificação ou utiliza-
imóveis considerados não edificados, subutilizados ou não ção previstas no art. 208 desta Lei. § 7º - Não cumprindo o
utilizados serão notificados pelo Município, devendo a notifica- adquirente a obrigação do parágrafo anterior no prazo de 5
ção ser averbada no cartório de registro de imóveis. Art. 212 - A (cinco) anos, o Município poderá desapropriar o imóvel nos
notificação far-se-á: I - por funcionário do órgão competente do termos do caput.
Município ao proprietário do imóvel ou, no caso de este ser
pessoa jurídica, a quem tenha poderes de gerência geral ou Seção III
administrativa; II - por edital, quando frustrada, por 3 (três) Outorga Onerosa do Direito de Construir
vezes, a tentativa de notificação na forma prevista pelo inciso I.
Art. 213 - Os proprietários notificados deverão, no prazo máxi- Art. 218 - A outorga onerosa do direito de cons-
mo de 1 (um) ano, a partir do recebimento da notificação, pro- truir permite ao Município autorizar a construção acima do
tocolar pedido de aprovação e execução de projeto para parce- coeficiente de aproveitamento básico até o coeficiente de apro-
lamento do solo ou edificação. § 1º - O prazo para cumprimento veitamento máximo, mediante o pagamento de contrapartida
da obrigação será de 2 (dois) anos para os imóveis inseridos pelo beneficiário. Art. 219 - A outorga onerosa do direito de
na Zona de Requalificação Urbana (ZRU). § 2º - Os parcela- construir novos empreendimentos será concedida mediante os
mentos e edificações deverão ser iniciados no prazo máximo seguintes procedimentos: I - apresentação do projeto pelo
de 2 (dois) anos a contar da aprovação do projeto. § 3º - Em interessado; II - recolhimento do valor da outorga de autoriza-
empreendimentos geradores de impacto, desde que o projeto ção da construção como condição para a concessão do alvará
seja aprovado na íntegra, será admitida, excepcionalmente, a de aprovação do projeto. Art. 220 - A contrapartida financeira da
execução em etapas, em prazo superior aos previstos, obser- outorga onerosa do direito de construir tem natureza de preço
vado o prazo máximo de 4 (quatro) anos. § 4º - Para a obriga- público e será calculada segundo a fórmula:
ção de utilizar o imóvel, o prazo será de, no máximo, 1 (um)
ano, a partir do recebimento da notificação. Art. 214 - A trans- Contrapartida financeira em reais =
missão do imóvel, por ato inter vivos ou causa mortis, posterior
à data da notificação, transfere as obrigações de parcelamento, (IApre - Iab)
edificação ou utilização compulsórios, previstas nesta seção, { --------------------------- } * Fp *VVp m² * AT m² , onde:
sem interrupção de quaisquer prazos. Art. 215 - Faculta-se aos IAb
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IApre - Índice de aproveitamento pretendido até o máximo Município o seu imóvel, ou parte dele, sobre o qual incida dire-
permitido; triz de prolongamento, modificação ou ampliação de vias inte-
IAb - Índice de aproveitamento básico; grantes do sistema viário básico. Art. 228 - O potencial constru-
Fp - Fator de planejamento: tivo poderá ser transferido para imóveis situados para qualquer
Fp ZOP2 = 0,5; zona onde o índice de aproveitamento máximo é superior ao
Fp ZOM1 = 0,75; básico, desde que aprovado pelo órgão competente do Municí-
Fp ZOM2 = 0,75; pio de Fortaleza. § 1º - A edificação decorrente do acréscimo
FpZO - Trecho 4 = 1,5; de área construída deverá obedecer aos parâmetros de uso e
FpZO - Trecho 7 = 1,5; ocupação previstos na legislação urbanística para a zona de
VV p/m² - Valor Venal base para cálculo do IPTU do imóvel por sua implantação. § 2º - O potencial construtivo transferível deve
m²; levar em consideração o preço do terreno do imóvel que cede e
AT m² - área total do lote em metros quadrados. do terreno que recebe o potencial, conforme fórmula a ser
definida em lei específica, atendendo ao que preceitua o art. 35
§ 1º - O fator de planejamento, definido em fun- da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da
ção dos objetivos estabelecidos para cada zona e variável Cidade). § 3º - O valor do metro quadrado do terreno que cede
entre 0 e 1,5; poderá ser ajustado a cada 2 (dois) anos, medi- e do que recebe o potencial será avaliado com base nos crité-
ante aprovação pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento rios definidos pela Planta de valores Imobiliários, utilizada para
Urbano (CMDU) e publicação em decreto municipal. § 2º - Os o cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Art.
empreendimentos habitacionais de interesse social, assim 229 - Para a autorização da transferência do direito de constru-
classificados por legislação específica, ficam isentos do paga- ir, o interessado deverá encaminhar requerimento ao órgão
mento da contrapartida da outorga onerosa do direito de cons- competente do Município com a planta de situação e dimensio-
truir. § 3º - A cobrança da contrapartida se dará de forma gra- namento do imóvel, endereço, número do cadastro imobiliário e
dual, aplicando-se um redutor de 60% (sessenta por cento) no matrícula atualizada do bem. § 1º - Autorizada a transferência
primeiro ano; 30 (trinta por cento) no segundo ano e a cobrança do direito de construir, o proprietário do imóvel deverá averbá-la
integral a partir do terceiro ano da vigência da presente lei. Art. junto ao cartório de registro de imóveis, à margem da matrícula
221 - A contrapartida financeira da outorga onerosa do direito do imóvel que cede e do que recebe o potencial construtivo
de construir poderá ser substituída pela doação de imóveis ao transferível. § 2º - A autorização da transferência do direito de
Município ou pela execução de obras de infraestrutura urbana construir será concedida uma única vez para cada imóvel. § 3º
nas Zonas Especiais de Interesse Social, desde que haja re- - O processo para emissão do alvará de construção que utilizar
querimento do beneficiário e aprovação do Conselho Municipal potencial construtivo transferido de outro imóvel, deverá ser
de Desenvolvimento Urbano (CMDU). Parágrafo Único - Os instruído com a autorização da transferência para o imóvel
imóveis doados e as obras de infraestrutura urbana de que pretendido. § 4º - A negociação entre particulares da transfe-
trata o caput devem corresponder ao valor da contrapartida rência do direito de construir deverá obedecer aos requisitos
financeira da outorga onerosa do direito de construir. Art. 222 - desta Lei, dependendo de autorização prévia do Município. § 5º
A alteração do uso do solo, mediante contrapartida a ser pres- - O imóvel que cedeu potencial construtivo não recuperará, em
tada pelo beneficiário, será regulamentada em lei específica, nenhuma hipótese, a potencialidade máxima, mesmo que deixe
observadas as diretrizes da LUOS. Art. 223 - Os recursos aufe- de incidir as limitações ao direito de construir antes vigentes.
ridos com a adoção da outorga onerosa do direito de construir Art. 230 - O proprietário do imóvel sob o qual incidirá a transfe-
e de alteração de uso serão aplicados nas seguintes finalida- rência do potencial construtivo tem a obrigação de comunicar
des: I - regularização fundiária; II - execução de programas e formalmente ao Município toda e qualquer transferência efetu-
projetos habitacionais de interesse social; III - constituição de ada em seu imóvel, sob pena de responsabilidade administrati-
reserva fundiária; IV - ordenamento e direcionamento da ex- va, civil e penal. Art. 231 - Deverá ser formado um cadastro do
pansão urbana; V - implantação de equipamentos urbanos e potencial construtivo existente no Município, considerando o
comunitários; VI - criação de espaços públicos de lazer e áreas potencial proveniente da outorga onerosa do direito de constru-
verdes; VII - criação de unidades de conservação ou proteção ir e da transferência do direito de construir.
de outras áreas de interesse ambiental; VIII - proteção de áreas
de interesse histórico, cultural ou paisagístico. Seção V
Do Consórcio Imobiliário
Seção IV
Transferência do Direito de Construir Art. 232 - Consórcio imobiliário é a forma de
viabilização de planos de urbanização ou edificação por meio
Art. 224 - A transferência do direito de construir é do qual o proprietário transfere seu imóvel ao Município e, após
o instrumento que possibilita ao proprietário de imóvel exercer a realização das obras, recebe, como pagamento, unidades
em outro local ou alienar, total ou parcialmente, mediante escri- imobiliárias devidamente urbanizadas ou edificadas. Parágrafo
tura pública, o potencial construtivo não utilizado no próprio Único - É facultada ao Município a realização de consórcios
imóvel, quando este for considerado necessário para fins de: I - imobiliários, especialmente, para: I - viabilizar empreendimen-
implantação de equipamentos urbanos e comunitários; II - pre- tos habitacionais de interesse social (EHIS); II - recuperar imó-
servação, quando o imóvel for considerado de interesse históri- veis tombados ou identificados como de interesse de preserva-
co, ambiental, paisagístico, social ou cultural; III - servir a pro- ção, em razão de suas características paisagísticas, históricas,
gramas de regularização fundiária, urbanização de áreas ocu- culturais e arqueológicas. Art. 233 - O instituto do consórcio
padas por população de baixa renda e habitação de interesse imobiliário poderá ser aplicado: I - nas ZEIS 3, independente da
social. Art. 225 - Poderão transferir o potencial construtivo os zona em que está inserida; II - na Zona de Ocupação Preferen-
imóveis localizados em todas as zonas da Macrozona de Ocu- cial 1 (ZOP 1), na Zona de Ocupação Preferencial 2 (ZOP 2),
pação Urbana que estejam: I - tombados ou inseridos nas Zo- na Zona de Ocupação Consolidada (ZOC); III - na Zona de
nas Especiais de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultu- Requalificação Urbana 1 (ZRU 1), na Zona de Requalificação
ral (ZEPH); II - demarcados como ZEIS 3 neste Plano Diretor Urbana 2 (ZRU 2), na Zona de Ocupação Moderada 1 (ZOM 1)
ou em legislação municipal específica. Art. 226 - O Município e na Zona de Ocupação Moderada 2 (ZOM 2), desde que haja
poderá conceder TDC, em caráter excepcional, para imóveis disponibilidade de infraestrutura. Art. 234 - O valor das unida-
localizados nas Zonas Especiais Ambientais; Zonas de Recu- des imobiliárias a serem entregues ao proprietário será corres-
peração Ambiental; Zona de Interesse Ambiental do Cocó; e pondente ao valor do imóvel antes da execução das obras e
Zona de Interesse Ambiental da Sabiaguaba, quando existir deverá: I - refletir o valor da base de cálculo do IPTU, descon-
interesse público para implementação de parques urbanos ou tado o montante incorporado em função das obras realizadas
de unidades de conservação. Art. 227 - Poderá ser concedida a pelo Poder Público no local; II - não computar expectativas de
transferência do direito de construir ao proprietário que doar ao ganhos, lucros cessantes e juros compensatórios. Art. 235 - A
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transferência do imóvel deverá ser devidamente registrada no lação vigente; III - a implementação dos planos e projetos es-
cartório de registro de imóveis, sem ônus para o Município. peciais de que tratam os arts. 165, 166 e 167 desta Lei. Art.
243 - São áreas prioritárias para as operações urbanas consor-
Seção VI ciadas: I - região central: ZEPO, corredores troncais do
Do Direito de Superfície TRANSFOR, METROFOR, ZEIS, ZEDUS; II - região noroeste:
ZEPO, Corredores Troncais do TRANSFOR, METROFOR,
Art. 236 - O Município poderá receber e conceder ZEIS, Macrozona de Proteção Ambiental, ZEDUS; III - região
diretamente ou indiretamente, por meio de suas empresas ou leste: ZEPO, corredores troncais do TRANSFOR, ZEIS, Macro-
autarquias, o direito de superfície para viabilizar a implementa- zona de Proteção Ambiental, ZEDUS; IV - região oeste: ZEPO,
ção de diretrizes constantes nesta Lei, inclusive mediante a METROFOR, corredores troncais do TRANSFOR, ZEIS, Ma-
utilização do espaço aéreo e subterrâneo. Parágrafo Único - O crozona de Proteção Ambiental, ZEDUS; V - região Nordeste:
direito de superfície poderá ser utilizado em todo o território do ZEPO, ZEDUS, ZO - trecho Praia do Futuro, ZEIS, Macrozona
Município. Art. 237 - O direito de superfície será gratuito para a de PROTEÇÃO Ambiental. Parágrafo Único - Lei municipal
população de baixa renda e oneroso para a população de mé- específica definirá os limites de cada operação nas áreas priori-
dia e alta renda. Art. 238 - O direito de superfície poderá ser tárias, compatibilizando-a com os planos e projetos específicos
utilizado para a realização de consórcios imobiliários e opera- das Zonas Especiais de Dinamização Urbanística e Socioeco-
ções urbanas consorciadas. nômica (ZEDUS) e nas Zonas Especiais de Interesse Social
Seção VII (ZEIS). Art. 244 - Cada operação urbana consorciada será
Do Direito de Preempção criada por lei específica que conterá, no mínimo: I - princípios e
objetivos da operação; II - definição do estoque de potencial
Art. 239 - O direito de preempção será exercido construtivo da área contida no perímetro específico de cada
sempre que o Município necessitar de áreas para: I - regulari- operação urbana consorciada, a ser adquirida onerosamente
zação fundiária; II - execução de programas e projetos habita- por proprietários e empreendedores interessados na operação,
cionais de interesse social; III - constituição de reserva fundiá- segundo as regras da outorga onerosa do direito de construir;
ria; IV - ordenamento e direcionamento da expansão urbana; V III - plano, programa, parâmetros e projetos urbanos básicos de
- implantação de equipamentos urbanos e comunitários; VI - uso e ocupação específicos para as áreas de cada operação
criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes; VII - cria- urbana consorciada; IV - termo de compromisso explicitando as
ção de unidades de conservação ou proteção de outras áreas responsabilidades dos agentes do poder público, da iniciativa
de interesse ambiental; VIII - proteção de áreas e imóveis de privada e da comunidade local; V - programa de atendimento
interesse histórico, cultural e paisagístico. Art. 240 - Lei munici- econômico e social para a população diretamente afetada pela
pal específica delimitará as áreas de incidência do instituto, operação; VI - solução habitacional adequada dentro do seu
fixando o prazo de vigência e indicando a que finalidade se perímetro ou vizinhança próxima nos casos de remoção dos
destina cada área. Art. 241 - O proprietário deverá notificar sua moradores; VII - estudo de impacto de vizinhança (EIV) e,
intenção de alienar o imóvel, para que o Município, no prazo quando necessário, estudo ambiental; VIII - regulamentação do
máximo de 30 (trinta) dias, manifeste, por escrito, seu interesse Conselho de Gestão de cada operação urbana consorciada
em comprá-lo. § 1º - A notificação mencionada no caput será com a participação de agentes do poder público e da sociedade
instruída com os seguintes documentos: I - proposta de compra civil envolvidos na operação; IX - fundo específico que deverá
apresentada pelo terceiro interessado na aquisição do imóvel, receber os recursos de contrapartidas financeiras decorrentes
da qual constará preço, condições de pagamento e prazo de da outorga onerosa do direito de construir, recolhidas dos em-
validade; II - endereço do proprietário para recebimento de preendimentos a serem implantados nas áreas contidas nos
notificação e de outras comunicações; III - certidão de inteiro perímetros de cada operação urbana consorciada. § 1º - As
teor da matrícula do imóvel, expedida pelo cartório de registro operações urbanas consorciadas poderão ter perímetros des-
de imóveis da circunscrição imobiliária competente; IV - decla- contínuos no sentido de viabilizar a captação e a aplicação de
ração assinada pelo proprietário, sob as penas da lei, de que recursos entre territórios diferenciados do ponto de vista de
não incidem quaisquer encargos e ônus sobre o imóvel, inclusi- valorização imobiliária e da problemática socioambiental. § 2º -
ve os de natureza real, tributária ou executória. § 2º - Transcor- Os recursos obtidos pelo Município na forma do inciso IX deste
rido o prazo mencionado no caput, sem manifestação por parte artigo serão aplicados exclusivamente no programa de inter-
do Município, fica o proprietário autorizado a realizar a aliena- venções a serem realizadas em seus respectivos perímetros. §
ção para terceiros, nas condições da proposta apresentada. § 3º - A partir da aprovação da lei específica de que trata o caput,
3º - Concretizada a venda a terceiro, o proprietário fica obriga- são nulas as licenças e autorizações a cargo do Poder Executi-
do a apresentar ao Município, no prazo de 30 (trinta) dias, có- vo Municipal expedidas em desacordo com o plano de opera-
pia do instrumento público de alienação do imóvel. § 4º - A ção urbana consorciada. § 4º - O Poder Executivo Municipal
alienação processada em condições diversas da proposta deverá aplicar os instrumentos de gestão democrática previstos
apresentada é nula de pleno direito. § 5º - Ocorrida a hipótese nesta Lei, em especial os estabelecidos no Título IV, Capítulo II
prevista no § 4º deste artigo, o Município poderá adquirir o e Capítulo III, nas fases de elaboração, instituição e implemen-
imóvel pelo valor da base de cálculo do IPTU ou pelo valor tação das operações urbanas consorciadas. Art. 245 - Os em-
indicado na proposta apresentada, se este for inferior àquele. preendedores interessados na operação urbana consorciada
poderão oferecer contrapartida em obras e equipamentos pú-
Seção VIII blicos para a área, desde que em acordo com o plano de ocu-
Das Operações Urbanas Consorciadas pação aprovado para a respectiva operação urbana consorcia-
da. Art. 246 - Nas áreas delimitadas para operações urbanas
Art. 242 - Considera-se operação urbana consor- consorciadas poderá ser utilizado o instrumento da outorga
ciada o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo onerosa do direito de construir de acordo com as determina-
Município, com a participação dos proprietários, moradores, ções deste Plano Diretor. Parágrafo Único - Os recursos auferi-
usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo dos com a cobrança de outorga onerosa do direito de construir
de promover a ocupação adequada de áreas específicas de referido no caput deste artigo serão prioritariamente aplicados
acordo com o cumprimento das funções sociais da cidade e a nas Zonas Especiais de Interesse Social 1, 2 e 3 e na Macro-
requalificação do ambiente urbano. Parágrafo Único - Poderão zona de Proteção Ambiental, contidas nos perímetros das ope-
ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre ou- rações urbanas consorciadas. Art. 247 - O índice de aproveita-
tras medidas: I - a modificação dos parâmetros e característi- mento máximo nas áreas de operações urbanas consorciadas
cas de parcelamento, uso e ocupação do solo e subsolo, bem poderá chegar a 4 (quatro). Art. 248 - A proposta de operação
como alterações das normas edilícias, considerado o impacto urbana consorciada deverá ser aprovada previamente pelo
ambiental delas decorrente; II - a regularização de construções, Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU) para
reformas ou ampliações executadas em desacordo com a legis- posterior envio à Câmara Municipal de Vereadores.
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competente, no entorno de aeródromos públicos e privados; VII de uso compatíveis com o residencial e os percentuais permiti-
- nas áreas com potencial para serem classificadas com Zonas dos dentro da ZEIS. Art. 272 - O plano integrado de regulariza-
de Preservação do Patrimônio Paisagístico, Histórico, Cultural ção fundiária, compreendido como o conjunto de ações inte-
e Arqueológico - ZEPH definidas no art. 153, Seção VI - Capítu- gradas que visam a atender às demandas da região por infra-
lo V - Das Zonas Especiais, desta Lei. Parágrafo Único - As estrutura urbana e equipamentos sociais, à melhoria das condi-
ocupações situadas nas áreas indicadas neste artigo, impossi- ções habitacionais, deve possuir, no mínimo: I - a identificação
bilitadas de regularização urbanística e fundiária, deverão ser de imóveis não edificados, subutilizados ou não utilizados, em
reassentadas em local a ser definido e posteriormente aprova- especial aqueles com potencial para o uso habitacional; II - o
do pelo Conselho Municipal de Habitação Popular e pelo Con- mapeamento das áreas não passíveis de ocupação, a fim de
selho Municipal de Desenvolvimento Urbano. Art. 267 - Para as evitar futuras situações de risco e de baixa qualidade ambiental
Zonas Especiais de Interesse Social 1 e 2 - ZEIS 1 e 2 - será para a população residente das ZEIS; III - os projetos e as
elaborado um plano integrado de regularização fundiária, en- intervenções de caráter urbanístico necessários à recuperação
tendido como um conjunto de ações integradas que visam ao física da área e à promoção da qualidade ambiental para a
desenvolvimento global da área, elaborado em parceria entre o população residente em conformidade com o diagnóstico pro-
Município e os ocupantes da área, abrangendo aspectos urba- duzido previamente e com as demandas comunitárias; IV -
nísticos, socioeconômicos, de infraestrutura, jurídicos, ambien- projetos de provisão habitacional, caso seja necessário, com
tais e de mobilidade e acessibilidade urbana. Art. 268 - Deverão definição dos beneficiários e área de implantação, que deverá,
ser constituídos, em todas as ZEIS 1 e 2, Conselhos Gestores prioritariamente, integrar o perímetro da ZEIS ou estar localiza-
compostos por representantes dos atuais moradores e do Mu- da em área próxima; V - ações de acompanhamento social
nicípio, que deverão participar de todas as etapas de elabora- durante o período de implantação das intervenções. Art. 273 -
ção, implementação e monitoramento dos planos integrados de O plano de regularização fundiária, compreendido como o
regularização fundiária. Parágrafo Único - Decreto Municipal conjunto de ações integradas, abrangendo aspectos jurídicos,
deverá regulamentar a constituição dos Conselhos Gestores urbanísticos e socioambientais, que visam a legalizar as ocu-
das ZEIS 1 e 2 determinando suas atribuições, formas de fun- pações existentes em desconformidade com a lei, visando à
cionamento, modos de representação equitativa dos moradores melhoria do ambiente urbano e o resgate da cidadania da po-
locais e dos órgãos públicos competentes. Art. 269 - São dire- pulação residente no assentamento, deve possuir, no mínimo: I
trizes dos planos integrados de regularização fundiária: I - a - os procedimentos e instrumentos jurídicos aplicáveis para a
integração dos assentamentos informais à cidade formal; II - a regularização fundiária; II - ações de acompanhamento social
integração do traçado viário das ZEIS com o sistema viário do durante o período de implantação das intervenções. Art. 274 -
seu entorno; III - a inclusão social, com atenção especial aos O plano de geração de trabalho e renda poderá ser constituído
grupos sociais vulneráveis; IV - a promoção do desenvolvimen- de: I - projetos de capacitação e aperfeiçoamento técnico; II -
to humano e comunitário, com a redução das desigualdades de ações de aproveitamento da mão-de-obra local nas interven-
renda e respeito à diversidade de gênero, orientação sexual, ções previstas para a ZEIS; III - fomento para o desenvolvimen-
raça, idade e condição física; V - a articulação das políticas to de cooperativas, incluindo capacitações de gestão de em-
públicas para a promoção humana; VI - a qualidade ambiental preendimentos e programas de créditos; IV - ações voltadas
dos assentamentos; VII - o controle do uso e ocupação do solo; para a formação de redes e parcerias entre os atores públicos
VIII - o planejamento e a gestão democráticos, com efetiva e privados que atuam na ZEIS; V - programas de créditos es-
participação da população diretamente beneficiária; IX - o res- peciais para projetos individuais ou coletivos de socioeconômia
peito à cultura local e às características de cada assentamento solidária. Art. 275 - O plano de participação comunitária e de-
na definição das intervenções específicas. Art. 270 - Será ela- senvolvimento social será elaborado de forma a garantir a
borado plano integrado de regularização fundiária específico integração com as intervenções previstas nos demais planos,
para cada uma das ZEIS 1 e 2, tendo como conteúdo mínimo: I com o fim de promover a eficaz participação popular em todas
- diagnóstico da realidade local, com análises físico-ambiental, as etapas de desenvolvimento da ZEIS. Parágrafo Único - A
urbanística e fundiária, mapeamento de áreas de risco, identifi- comunidade será capacitada, além dos temas pertinentes ao
cação da oferta de equipamentos públicos e infraestrutura, processo de regularização fundiária, nas temáticas de educa-
caracterização socioeconômica da população e mapeamento ção ambiental e temas afins. Art. 276 - Os projetos para regula-
das demandas comunitárias; II - normatização especial de rização fundiária nas ZEIS 1 e 2 ficam dispensados das exi-
parcelamento, edificação, uso e ocupação do solo; III - plano de gências urbanísticas para loteamento estabelecidas na legisla-
urbanização; IV - plano de regularização fundiária; V - plano de ção municipal, observando a normatização especial prevista no
geração de trabalho e renda; VI - plano de participação comuni- plano integrado de regularização fundiária, devendo ser devi-
tária e desenvolvimento social. § 1º - Os planos integrados de damente aprovados pelo órgão técnico municipal competente.
regularização fundiária devem ser elaborados com efetiva par- Art. 277 - As famílias que ocupam imóveis localizados em áreas
ticipação das populações ocupantes das ZEIS, devendo ser de risco e Zona de Preservação Ambiental (ZPA), situados
aprovados pelos respectivos Conselhos Gestores e, posterior- dentro das ZEIS 1 e 2, serão reassentadas, preferencialmente,
mente, instituídos por Decreto Municipal. § 2º - Os planos inte- em local próximo à área anteriormente ocupada, necessaria-
grados de regularização fundiária podem abranger mais de 1 mente dotada de infraestrutura urbana, garantido o direito à
(uma) ZEIS, devendo, para tanto, contar com a participação da moradia digna.
população e dos Conselhos Gestores de ambas as áreas. § 3º
- Os planos integrados de regularização fundiária das ZEIS Seção IV
localizadas no Macrozoneamento Ambiental deverão prever Da Regularização de Loteamentos que não Sejam de
parâmetros que respeitem os níveis de fragilidade ambiental, Baixa Renda
considerando, dentre outros aspectos, a necessidade de redu-
ção de densidade construtiva e maiores taxas de permeabilida- Art. 278 - No caso de loteamentos irregulares ou
de. Art. 271 - A normatização especial de parcelamento, edifi- clandestinos, a regularização deverá atender a todas as exi-
cação, uso e ocupação do solo constante do plano integrado de gências relativas aos parâmetros técnicos previstos em lei,
regularização fundiária deve considerar a realidade de cada observando-se o percentual de áreas públicas exigidas à época
assentamento, prevendo: I - as diretrizes para a definição de da implantação do parcelamento. § 1º - No caso de não haver
índices e parâmetros urbanísticos específicos para o parcela- no parcelamento áreas suficientes para serem destinadas co-
mento, edificação, uso e ocupação do solo; II - a definição dos mo áreas públicas, poderá ser autorizada, a critério da autori-
índices de controle urbanístico para parcelamento, edificação, dade competente para a aprovação da regularização, a desti-
uso e ocupação do solo, de acordo com as diretrizes previa- nação de outras áreas, desde que localizadas nas proximida-
mente estabelecidas; III - a definição do lote padrão e, para os des do parcelamento a ser regularizado, de modo a atender às
novos parcelamentos, as áreas mínimas e máximas dos lotes; demandas por equipamentos públicos da comunidade envolvi-
IV - as regras relativas ao remembramento de lote; V - os tipos da na regularização. § 2º - Todos os custos relativos à regulari-
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zação fundiária de loteamentos que não sejam de baixa renda ta; II - instrumentos de planejamento: a) Lei de Diretrizes Or-
serão de responsabilidade do loteador. § 3º - As normas conti- çamentárias (LDO); b) Plano Plurianual (PPA); c) Lei do Orça-
das neste artigo não se aplicam à população de baixa renda, mento Anual; d) Lei de Uso e Ocupação do Solo; e) Lei de
assim entendidas pela política de assistência social do Municí- Parcelamento do Solo; f) Planos Diretores Regionais; g) Código
pio de Fortaleza. Art. 279 - A regularização de loteamentos não Municipal Ambiental; h) Plano Diretor Participativo; i) inventário
classificados como de baixa renda deverá observar, preferenci- ambiental; j) Código de Obras e Posturas do Município de For-
almente, as regras exigidas para empreendimentos novos. Art. taleza; III - instrumentos de gestão: a) Conselho Municipal de
280 - No caso de não ser possível o atendimento das regras Desenvolvimento Urbano; b) Conselho Municipal de Meio Am-
para loteamentos novos, após parecer fundamentado do órgão biente; c) Conselho Municipal de Habitação Popular; d) Conse-
competente para a aprovação, o loteamento a ser regularizado lho Municipal de Transporte Urbano; e) Conferência Municipal
deverá atender às diretrizes que o Município estabelecer para o de Desenvolvimento Urbano; f) assembléias territoriais de polí-
caso, principalmente no tocante à destinação de áreas públi- tica urbana por administração regional; g) Sistema de Informa-
cas. Art. 281 - As diretrizes de que trata o artigo anterior, con- ções Municipais; h) estudo de impacto de vizinhança (EIV); i)
feccionadas pelo órgão responsável pela aprovação do lotea- Conselho Municipal de Cultura; IV - instrumentos financeiros: a)
mento, serão precedidas da manifestação do órgão ambiental Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano; b) Fundo de
competente e do Conselho Municipal de Desenvolvimento Defesa do Meio Ambiente (FUNDEMA); c) Fundo Municipal de
Urbano, e devem vincular ao loteamento obras ou áreas contí- Habitação; d) outorga onerosa do direito de construir; V - ins-
guas ao mesmo, equivalentes às que deveriam ser destinadas trumentos de participação popular: a) audiências, debates e
em loteamentos novos, podendo esta equivalência de valor ser consultas públicas; b) iniciativa popular de projetos de lei, de
elevada em até 2 (duas) vezes, no caso da irregularidade ter planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano; c)
sido nociva ao meio ambiente, a critério estabelecido pelo Con- plebiscito e referendo popular; d) orçamento participativo; e)
selho Municipal de Desenvolvimento Urbano. Parágrafo Único - veto popular.
As medidas compensatórias estarão restritas à regularização
de ocupações ocorridas até a publicação desta Lei. Art. 282 - A CAPÍTULO II
critério dos órgãos competentes, as obras ou áreas a serem Dos Instrumentos de Gestão
vinculadas ao loteamento, desde que haja comprovação da
impossibilidade de serem previstas em área contígua ao mes- Art. 289 - Os Conselhos Municipais e os Fundos
mo, poderão ser previstas em áreas não contíguas. Art. 283 - Municipais que compõem o Sistema Municipal de Desenvolvi-
Por fim, e desde que não se possa atender aos artigos anterio- mento Urbano e Participação Democrática deverão respeitar as
res, as obras e as áreas vinculadas ao loteamento poderão ser diretrizes e os princípios da política urbana, garantindo a ges-
convertidas em indenização ao Município, em valor equivalente tão democrática por meio da participação da população e das
às áreas que deveriam ter sido doadas, depositado em conta associações representativas dos vários segmentos da comuni-
do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano. Art. 284 - dade em suas respectivas gestões.
Poderão ser previstas outras medidas de compensação, recu-
peração ou contribuição vinculadas ao loteamento a ser regula- Seção I
rizado. Art. 285 - Os critérios para se definir obras, áreas, com- Do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano
pensação e recuperação vinculados ao loteamento a ser regu-
larizado, deverão observar os índices e parâmetros definidos Art. 290 - O Conselho Municipal de Desenvolvi-
nesta lei e nas Leis de parcelamento, uso e ocupação do solo mento Urbano (CMDU), vinculado ao órgão ou entidade res-
do Município. ponsável pelo planejamento territorial e urbano, será composto
de forma paritária entre representantes do Poder Público e a
TÍTULO IV sociedade civil, de acordo com lei específica, que definirá suas
Do Sistema Municipal Integrado de Planejamento Urbano, competências. Parágrafo Único - O processo de elaboração do
Gestão e Participação Democrática e de Desenvolvimento projeto de lei do CMDU deverá garantir a participação popular,
Sustentável com a realização de audiências e debates públicos.
CAPÍTULO I Seção II
Composição e Objetivos Do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV)
Art. 286 - Fica criado o Sistema Municipal de Art. 291 - O Estudo de Impacto de Vizinhança
Desenvolvimento Urbano e Participação Democrática, instituin- (EIV) deverá ser elaborado por profissional habilitado e con-
do estruturas e processos democráticos e participativos, que templar os aspectos positivos e negativos do empreendimento
visam a permitir o desenvolvimento de um processo contínuo, sobre a qualidade de vida da população residente ou usuária
dinâmico e flexível de planejamento e gestão da política urba- do local, devendo incluir, no que couber, análises e recomen-
na. Art. 287 - São objetivos do Sistema Municipal de Desenvol- dações sobre: I - os aspectos relativos ao uso e ocupação do
vimento Urbano e Participação Democrática: I - instituir canais solo; II - implicações sobre o adensamento populacional; III - as
de participação da sociedade na gestão municipal da política alterações no assentamento da população e a garantia de seu
urbana; II - buscar a transparência e democratização dos pro- direito à cidade; IV - as possibilidades de valorização ou desva-
cessos de tomadas de decisão sobre assuntos de interesse lorização imobiliária e suas implicações no desenvolvimento
público; III - instituir um processo permanente e sistemático de econômico e social da cidade; V - os impactos na paisagem
discussões públicas para o detalhamento, atualização e revisão urbana e nas áreas e imóveis de interesse histórico, cultural,
dos rumos da política urbana municipal e do seu instrumento paisagístico e ambiental; VI - os impactos na infraestrutura
básico, o Plano Diretor; IV - atuar na formulação, implementa- urbana de abastecimento de água, de coleta e tratamento de
ção, avaliação, monitoramento e revisão das políticas, progra- esgoto, de coleta de lixo, de drenagem e de fornecimento de
mas, projetos e ações concernentes ao planejamento e à ges- energia elétrica, dentre outros, observando-se o disposto no
tão urbana com suas respectivas estratégias e instrumentos. art. 197 e seu parágrafo único; VII - os equipamentos urbanos e
Art. 288 - O Sistema Municipal de Desenvolvimento Urbano e comunitários existentes e a demanda, especialmente, por equi-
Participação Democrática é organizado da seguinte forma: I - pamentos de saúde, educação, transporte e lazer; VIII - os
órgãos ou entidades do Poder Público Municipal responsáveis impactos no sistema viário, de circulação de pedestres, de
pelo ou pela: a) planejamento urbano; b) infraestrutura; c) meio transportes coletivos e de estacionamentos; IX - as interferên-
ambiente; d) habitação; e) controle urbano; f) traba- cias no tráfego de veículos, de bicicletas e de pedestres; X - a
lho/abastecimento; g) finanças; h) turismo; i) mobilidade urba- ventilação e a iluminação das novas construções e das cons-
na; j) limpeza e urbanização; k) cultura; l) consultoria / repre- truções vizinhas; XI - a geração de poluição sonora, visual,
sentação jurídica; m) execução regional; n) Gabinete da Prefei- atmosférica e hídrica; XII - a geração de vibrações; XIII - os
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riscos ambientais e de periculosidade; XIV - a geração de resí- tes às questões urbanas serão realizadas com antecedência de
duos sólidos; XV - os impactos socioeconômicos sobre as 15 (quinze) dias, por meio de ampla divulgação, mediante pu-
atividades desenvolvidas pela população residente ou atuante blicação no Diário Oficial e no endereço eletrônico do Poder
no local. § 1º - Para a elaboração do EIV, o empreendedor Executivo Municipal. § 1° - Todos os documentos relativos aos
deverá solicitar ao órgão municipal competente um termo de temas das audiências públicas, tais como estudos, plantas,
referência que deverá indicar todos os aspectos que devem ser planilhas e projetos, serão colocados à disposição de qualquer
estudados, em cada caso específico. § 2º - A obrigação de interessado para exame e extração de cópias, com antecedên-
apresentação do Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV não cia mínima de 15 (quinze) dias antes da realização da respecti-
se aplica aos empreendimentos e atividades destinados ao va audiência pública. § 2° - As audiências públicas deverão
exercício de cultos por organizações religiosas. Art. 292 - O ocorrer em local e horário acessível aos interessados. § 3° - Ao
órgão municipal competente deverá exigir do empreendedor a final de cada reunião será lavrada uma ata contendo os pontos
execução de medidas mitigadoras e corretivas capazes de discutidos, que será anexada ao processo correspondente. § 4°
eliminar e reduzir os impactos urbanos, relativos aos fatores - A ata de cada audiência pública servirá de base para subsidiar
previstos no art. 197 desta Lei. § 1º - A aprovação do empreen- as decisões às temáticas nelas expostas.
dimento ficará condicionada à assinatura de termo de compro-
misso pelo interessado, em que este se compromete a arcar Seção II
integralmente com as despesas decorrentes da execução das Da Iniciativa Popular, do Veto Popular, do Plebiscito
medidas mitigadoras e corretivas previstas no caput e outras e do Referendo
exigências apontadas pelo órgão municipal competente, antes
da finalização do empreendimento. § 2º - A execução das me- Art. 300 - A iniciativa popular, o veto popular, o
didas mitigadoras e corretivas poderá ser efetuada diretamente plebiscito e o referendo são formas de assegurar a participação
pelo empreendedor. § 3º - O “habite-se” e o alvará de funcio- popular nas definições das questões fundamentais da política
namento só serão emitidos mediante comprovação do cumpri- urbana de interesse da coletividade, devendo os mesmos ser
mento das obrigações estabelecidas no termo de compromisso. aplicados em conformidade com a legislação vigente. § 1º -
§ 4º - Na hipótese de evidente impossibilidade de minimização Para a iniciativa popular de projetos de lei é exigida a assinatu-
significativa dos impactos urbanos, bem como da geração de ra de 5% (cinco por cento) do eleitorado do Município. § 2º -
incomodidades e interferências no tráfego, após as análises e Para a iniciativa popular de planos, programas e projetos de
discussões públicas sobre o empreendimento, o Poder Execu- desenvolvimento urbano, no âmbito do Poder Executivo Muni-
tivo Municipal, junto com o Conselho Municipal de Desenvolvi- cipal, é exigida a assinatura de 5% (cinco por cento) do eleito-
mento Urbano (CMDU), que será regulamentado em lei especí- rado do Município, podendo ser dos eleitores inscritos no bairro
fica, deverão recusar a aprovação da implantação do empreen- ou distrito quando se tratar de interesse específico, no âmbito
dimento. Art. 293 - A elaboração do estudo de impacto de vizi- daquele bairro ou distrito. § 3º Para o veto popular de planos e
nhança não substitui o licenciamento ambiental e os demais projetos, é exigida a assinatura de 5% (cinco por cento) do
licenciamentos de competência municipal, nos termos da legis- eleitorado do Município, nos termos do art. 61 da Lei Orgânica
lação pertinente. Art. 294 - Dar-se-á publicidade aos documen- do Município.
tos integrantes do estudo de impacto de vizinhança (EIV), que
ficarão disponíveis para consulta durante 30 (trinta) dias, por Seção III
qualquer interessado, no órgão competente do Poder Público Do Orçamento Participativo
Municipal. § 1º - O recebimento do estudo de impacto de vizi-
nhança (EIV) e a disponibilização de seus documentos para Art. 301 - A gestão orçamentária participativa
consulta pública serão informados por meio de publicação em incluirá a realização de debates, audiências e consultas públi-
Diário Oficial do Município e jornal de circulação local, ficando cas sobre as propostas do plano plurianual, da lei de diretrizes
esta obrigação a cargo do empreendedor. § 2º - Serão forneci- orçamentárias e do orçamento anual, como condição obrigató-
das cópias do estudo de impacto de vizinhança (EIV), quando ria para sua aprovação pela Câmara Municipal.
solicitadas, aos moradores ou associações de moradores das
áreas afetadas pelos empreendimentos analisados. Art. 295 - Seção IV
Lei municipal definirá os critérios objetivos de classificação dos Do Sistema de Informações Municipais (SIM)
empreendimentos e atividades, privados ou públicos, que de-
penderão de elaboração do EIV para obter licenças ou autori- Art. 302 - É assegurado a todo cidadão o direito
zações de construção. Parágrafo Único - Decreto municipal de receber dos órgãos públicos informações e esclarecimentos
definirá as formas de apresentação, o processo de tramitação e sobre matéria de interesse particular ou coletivo, bem como de
os prazos para validade, elaboração e apresentação do estudo examinar os autos e documentos, assim como apresentar ale-
de impacto de vizinhança (EIV). gações escritas, ressalvados os casos cujo sigilo seja impres-
cindível à segurança da sociedade e do Estado. Art. 303 - O
CAPÍTULO III Sistema de Informações Municipais (SIM) tem como objetivo
Dos Instrumentos de Participação Popular fornecer informações para o planejamento, o monitoramento, a
implementação e a avaliação da política urbana e de desenvol-
Seção I vimento sustentável, subsidiando a tomada de decisões ao
Audiências, Debates e Consultas Públicas longo do processo. § 1º - As bases informacionais do SIM de-
verão ser georeferenciadas, quando possível, considerando
Art. 296 - A audiência pública é uma instância de para o desenvolvimento da política urbana as informações
discussão, na qual os cidadãos são convidados a exercer o existentes dos Municípios da Região Metropolitana de Fortale-
direito à informação e à manifestação, que tem por finalidade za. § 2º - O SIM deverá reunir e manter atualizados as seguin-
informar e esclarecer dúvidas sobre planos e projetos que tes bases informacionais: I - os cadastros completos e atualiza-
possam atingir, direta ou indiretamente, os interesses dos forta- dos em todos os setores do governo municipal, principalmente
lezenses. Art. 297 - Os debates referentes à política urbana da Secretaria Municipal de Finanças; II - todos os indicadores
consistem na exposição de razões, argumentos sobre um de- sociais, econômicos e ambientais produzidos pelos órgãos de
terminado tema, possibilitando um exame conjunto e poderão pesquisa federais, estaduais e municipais; III - os resultados de
ser realizados para esclarecimentos não esgotados na audiên- todas as análises realizadas por técnicos do governo municipal
cia pública. Art. 298 - A consulta pública é uma instância con- e por consultorias contratadas; IV - dados do orçamento muni-
sultiva que poderá ocorrer na forma de assembléias, nas quais cipal; V - planta genérica de valores imobiliários atualizados
a Administração Pública tomará decisões baseadas no conjun- pelo menos a cada 2 (dois) anos. Art. 304 - O Sistema de In-
to de opiniões expressas pela população interessada. Art. 299 - formações Municipais deverá obedecer aos princípios: I - da
A convocação para a realização de audiências públicas referen- simplificação, economicidade, eficácia, clareza, precisão e
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segurança, evitando a duplicação de meios e instrumentos para delimitará as áreas específicas das ZEIS 3, dentre as áreas
fins idênticos; II - democratização, publicização e disponibiliza- indicadas no Anexo 5 (Mapa 5) que se submeterão a aplicação
ção das informações, em especial as relativas ao processo de do caput, passando as demais áreas remanescentes a se sub-
implementação, controle e avaliação do Plano Diretor Participa- meterem as normas urbanísticas das zonas em que estão
tivo de Desenvolvimento Urbano e Ambiental. inseridas, observado o art. 136 desta Lei. § 2º - Em não sendo
instituídas as normas indicadas no § 1º, no prazo de 6 (seis)
TÍTULO V meses da publicação da presente Lei Complementar, passarão,
Das Disposições Finais e Transitórias progressivamente, a serem liberadas para a construção nos
parâmetros da zona em que estão inseridas, 5% (cinco por
Art. 305 - O Poder Executivo, assegurada a par- cento) das áreas vazias contidas nas ZEIS 3. § 3º - A progres-
ticipação popular, encaminhará à Câmara Municipal, a partir da sividade de liberação dos 5% (cinco por cento) das áreas vazi-
entrada em vigor desta Lei, os seguintes instrumentos normati- as, será a cada 12 (doze) meses, a partir da primeira liberação,
vos: I - Lei de Parcelamento do Solo, no prazo de até 2 (dois) que se dará conforme o parágrafo anterior, prevalecendo até a
anos; II - Lei de Uso e Ocupação do Solo, no prazo de até 2 data da revisão desta Lei ou em 5 (cinco) anos, evento que
(dois) anos; III - lei municipal específica definindo os parâme- primeiro ocorrer. § 4º - A limitação imposta pelo § 2º será consi-
tros das Zonas Especiais de Preservação do Patrimônio Histó- derada no momento da liberação do alvará de construção, e
rico e Cultural (ZEPH) já instituídas neste Plano Diretor, no obedecerá à ordem cronológica. Art. 313 - A fração do lote
prazo de até 1 (um) ano; IV - lei municipal específica instituindo deverá ser regulamentada quando da elaboração da nova Lei
a delimitação das novas Zonas Especiais de Preservação do de Uso e Ocupação do Solo. Parágrafo Único - Não se aplicam
Patrimônio Histórico e Cultural (ZEPH), no prazo de até 1 (um) os índices referentes à fração de lote dispostos na Lei de Uso e
ano; V - lei municipal específica que institua os parâmetros Ocupação do Solo - Lei nº 7.987, de 1996 –, até a sua revisão.
urbanísticos na Zona Especial do Projeto Orla (ZEPO), no Art. 314 - Deverão ser considerados os parâmetros, indicado-
prazo de até 1 (um) ano; VI - lei municipal específica que defina res e atributos constantes da Lei de Uso e Ocupação do Solo -
critérios objetivos de classificação dos empreendimentos e Lei nº 7.987, de 1996 –, até a sua revisão, que não estejam em
atividades, privados ou públicos, com destinação para Habita- contraposição aos previstos nesta Lei, em especial: I - os gru-
ção de Interesse Social (HIS) e mercados populares que de- pos de uso previstos no art. 24 e os subgrupos definidos no art.
penderão da elaboração do (Estudo de Impacto de Vizinhança) 25; II - a classificação das atividades por grupo e subgrupo,
para obter licenças ou autorizações de construção, e estabele- classe e os parâmetros referentes ao porte e ao número míni-
ça parâmetros urbanísticos específicos, no prazo de até 1 (um) mo de vagas de estacionamento de veículos são constantes no
ano da data da publicação desta Lei; VII - lei municipal especí- anexo 6 da Lei de Uso e Ocupação do Solo. § 1º - As ativida-
fica estabelecendo o valor da alíquota a ser aplicado no IPTU des não relacionadas e casos omissos deverão ser objeto de
progressivo no tempo, no prazo de 6 (seis) meses, em confor- análise do órgão responsável pela aprovação de projetos, de-
midade com os arts. 215 e 216 desta Lei; VIII - lei municipal vendo-se aplicar os critérios de integração do ordenamento
específica que trata do Conselho Municipal de Desenvolvimen- jurídico previstos no art. 4º da Lei de Introdução ao Código
to Urbano, no prazo de até 6 (seis) meses; IX - Código Munici- Civil. § 2º - No período compreendido entre a publicação da
pal Ambiental, no prazo de até 2 (dois) anos, da data de início presente lei até a publicação da nova Lei de Uso e Ocupação
de vigência desta Lei; X - Código de Obras e Edificações, no do Solo, os projetos em tramitação serão analisados de acordo
prazo de até 2 (dois) anos da data de publicação desta Lei; XI - com a Lei vigente, desde que não contrariem as disposições do
Lei municipal específica que fixe os prazos, para a expedição Plano Diretor. Art. 315 - Deverão ser adequados a este Plano
das diretrizes de planejamento para a implantação de empre- Diretor, em caráter transitório, os parâmetros, indicadores e
endimentos urbanísticos, para a aprovação de projetos de atributos a seguir relacionados, constantes da Lei de Uso e
parcelamento e de edificação, e a respectiva emissão das Ocupação do Solo vigente, até a promulgação da nova lei: I -
licenças para construir, para a realização de vistorias e para a os subgrupos por classe do anexo 7 da Lei de Uso e Ocupação
expedição de termo de verificação e conclusão de obras, no do Solo, classificados como: adequado - A -, inadequado - I -,
prazo de até 2 (dois) anos da data de publicação desta Lei. Art. permitido com restrições - P -, projeto especial - PE -, passam a
306 - O Poder Executivo deverá elaborar, no prazo de 2 (dois) ter a seguinte correspondência: os atribuídos para a Área de
anos: - Plano Municipal de Habitação; II - Plano Municipal de Proteção constantes do anexo 7, tabela 7.1, serão adotados
Saneamento Ambiental. Art. 307 - Aplicam-se à ZEPH, até que para a Zona de Recuperação Ambiental; os atribuídos para a
sejam definidos os índices e parâmetros de uso e ocupação do Área de Interesse Ambiental - Dunas - Trecho I - Praia do Futu-
solo para cada uma delas, os índices e parâmetros definidos ro constantes do anexo 7, tabela 7.2, serão adotados para a
para a zona urbana em que está inserida. § 1º - Os projetos de Zona de Interesse Ambiental - Praia do Futuro; os atribuídos
novos empreendimentos e/ou reformas deverão ser submetidos para a Área de Interesse Ambiental - Dunas - Trecho II - Sabia-
à Câmara Específica do CMDU, a ser criada nos termos do art. guaba constantes do anexo 7, tabela 7.3, serão adotados para
304, inciso VIII desta Lei, visando à manutenção das caracte- a Zona de Interesse Ambiental - Sabiaguaba; os atribuídos para
rísticas do patrimônio. § 2º - Ficam proibidas demolições até a Área de Orla Marítima - Trecho I - Barra do Ceará/Pirambu
que sejam definidos os parâmetros de uso e ocupação do solo constantes do anexo 7, tabela 7.4, serão adotados para a Zona
para cada ZEPH. Art. 308. Aplicam-se à ZEPO, até que sejam da Orla - Trecho I - Barra do Ceará/Pirambu e Trecho II - Jaca-
definidos índices e parâmetros de uso e ocupação do solo, os recanga/Moura Brasil; os atribuídos para a Área de Orla Marí-
índices e parâmetros estabelecidos para as diferentes zonas tima - Trecho IV - Meireles / Mucuripe constantes do anexo 7,
em que está inserida. Art. 309 - As áreas contempladas na tabela 7.5, serão adotados para a Zona de Orla - Trecho III -
ZEIS 3 que estejam situadas nos bairros Praia do Futuro I e II, Monsenhor Tabosa, 7.6, serão adotados para a Zona da Orla -
Cais do Porto, Vicente Pinzón e Papicu, serão objeto de Ope- Trecho IV - Meireles / Mucuripe; os atribuídos para a Área de
ração Urbana Consorciada, não se aplicando a elas os pará- Orla Marítima - Trecho VI - Praia do Futuro constantes do ane-
grafos do art. 312. Art. 310 - Os limites, índices e parâmetros xo 7, tabela 7.7, serão adotados para a Zona da Orla - Trecho
urbanísticos para as ZEDUS serão determinados pela Lei de VII - Praia do Futuro; II - as atividades na ZO - Trecho 6 - Cais
Uso e Ocupação do Solo ou por legislação municipal específi- do Porto, classificadas como: adequado - A -, inadequado - I -,
ca. Art. 311 - Quando da definição de parâmetros para as zo- permitido com restrições - P -, corresponderão aos atribuídos
nas especiais, devem ser observadas as restrições estabeleci- para a Área Industrial - ZI-1 - constantes do anexo 7.9, quando
das para a Zona de Preservação Ambiental (ZPA), nos casos seus limites forem coincidentes; Art. 316 - Integram a presente
em que haja conflito de perímetros. Art. 312 - As normas de uso Lei os seguintes anexos: I - anexo 1, mapa 1, do macrozonea-
e ocupação, edificação e parcelamento do solo das zonas es- mento; II - anexo 2, mapa 2, do zoneamento ambiental; III -
peciais de interesse social (ZEIS) prevalecem sobre as normas anexo 3, mapa 3, do zoneamento urbano; IV - anexo 4, mapa
definidas para os demais zoneamentos especiais definidos 4, das zonas especiais; V - anexo 5, mapa 5, das zonas espe-
neste Plano Diretor. § 1º - Ato do Poder Executivo Municipal ciais de interesse social; VI - anexo 6, mapa 6, da classificação
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viária; VII - anexo 7, delimitação do Parque Natural Municipal sos indicados no caput que envolverem áreas de ZEIS 3, cujos
das Dunas de Sabiaguaba, localizado no bairro da Sabiaguaba, requerimentos vierem a ser protocolizados até a publicação da
Município de Fortaleza, Estado do Ceará; VIII - anexo 8, delimi- presente Lei Complementar, e desde que encaminhados jun-
tação da Área de Proteção Ambiental de Sabiaguaba - APA de tamente com os projetos necessários à sua análise, poderão, à
Sabiaguaba - localizado no bairro da Sabiaguaba, Município de opção do interessado, reger-se pela legislação vigente à épo-
Fortaleza, Estado do Ceará; IX - anexo 1-A, das localizações ca. Art. 321 - A análise e a aprovação dos projetos especiais
georreferenciadas do macrozoneamento; X - anexo 2-A, das ficam submetidas à Comissão Permanente do Plano Diretor
localizações georreferenciadas do zoneamento ambiental; XI - (CPPD), enquanto não for regulamentado o Conselho Municipal
anexo 3-A, das localizações georreferenciadas do zoneamento de Desenvolvimento Urbano. Art. 322 - São caducos os proje-
urbano; XII - anexo 4-A, das localizações georreferenciadas tos de loteamento aprovados e não implantados no prazo de
das zonas especiais; XIII - anexo 5-A, das localizações georre- execução do cronograma das obras, ou em 4 (quatro) anos, o
ferenciadas das zonas especiais de interesse social. Parágrafo que for menor. Art. 323 - Fica vedada a aprovação de projetos
Único - O estudo ambiental referido nesta Lei compreende o de forma tácita, por decurso de prazo ou por qualquer outro
Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA), a Análise de Impac- meio, que não pela expressa análise e aprovação do Município.
to Ambiental (AIA), o Estudo de Avaliação Ambiental Estratégi- Parágrafo Único - É nula toda e qualquer licença anteriormente
co, o Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), o Relatório Ambi- concedida com bases nos §§ 3º, 6º, 7º e 8º do art. 20 da Lei
ental (RA), o Plano de Controle Ambiental (PCA), dentre outros, 5.530, de 17 de dezembro de 1981. Art. 324 - Ficam recepcio-
devendo ser compatível com o grau de impacto gerado pela nadas e ratificadas as Operações Urbanas Consorciadas apro-
atividade, obra ou empreendimento. Art. 317 - Até a elaboração vadas por lei específica anterior ao início da vigência da pre-
da nova Lei de Uso e Ocupação do Solo, as indústrias de gran- sente Lei Complementar. Parágrafo Único - Em caso de incom-
de porte, restritas pela atual Lei de Uso e Ocupação do Solo, patibilidade de algum artigo de lei específica relativa à Opera-
para a área industrial ZI 2, poderão ser implementadas em ção Urbana Consorciada com os ditames da Lei Complemen-
quaisquer das zonas urbanas mediante a elaboração e a apro- tar, prevalecerá a norma contida na primeira, ou seja, na Lei
vação do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), segundo os especificada. Art. 325 - Ato do Poder Executivo delimitará as
parâmetros estabelecidos por esta Lei, além de outros estudos poligonais das Zonas indicadas no Anexo 1 (Mapa 1), Anexo 2
exigidos pelo órgão licenciador. Art. 318 - Os Polos Geradores (Mapa 2), Anexo 3 (Mapa 3), Anexo 4 (Mapa4), Anexo 5 (Mapa
de Viagem, criados por esta Lei, seguirão todos os parâmetros 5), conforme georreferências do Anexo 1-A, Anexo 2-A, Anexo
e classificações adotados para os Polos Geradores de Tráfego, 3-A, Anexo 4-A e Anexo 5-A, no prazo de 60 (sessenta) dias da
de acordo com a definição estabelecida no art. 125 da Lei de data de publicação oficial desta Lei. Art. 326 - Revogam-se as
Uso e Ocupação do Solo. Art. 319 - O Poder Executivo e a disposições em contrário, em especial os parâmetros e indica-
Câmara Municipal de Fortaleza realizarão ampla divulgação dores estabelecidos no Anexo 5, Indicadores Urbanos da Ocu-
desta Lei. Art. 320 - Os processos de aprovação de projetos pação, da Lei de Uso e Ocupação do Solo - Lei nº 7.987, de
arquitetônicos, pedido de alvará de construção/reforma, pedi- 1996; e os §§ 3º, 6º, 7º e 8º do art. 20, o parágrafo único do art.
dos de alteração de projetos e os processos de consulta prévia, 728, e o art. 729, todos da Lei Municipal 5.530, de 17 de de-
a exceção dos que envolvam áreas de ZEIS 3, conforme locali- zembro de 1981. Art. 327 - Esta Lei Complementar entra em
zações indicadas no Anexo 5 (Mapa 5), cujos requerimentos vigor após 60 (sessenta) dias da data de sua publicação, res-
vierem a ser potocolizados até o início da vigência desta Lei, e salvada a exceção do parágrafo único do art. 320. PAÇO DA
desde que encaminhados juntamente com os projetos necessá- PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA, em 02 de feverei-
rios à sua análise, poderão, à opção do interessado, reger-se ro de 2009. Luizianne de Oliveira Lins - PREFEITA MUNICI-
pela legislação vigente à época. Parágrafo Único - Os proces- PAL DE FORTALEZA.
ANEXO 1 - MAPA 1
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ANEXO 1-A
AS GEORREFERÊNCIAS DO MAPA 1 (ANEXO 1), SÃO O SOMATÓRIO DAS ÁREAS GEORREFERENCIADAS DOS
ANEXOS 2-A (MACROZONEAMENTO AMBIENTAL) E ANEXO 3-A (MACROZONEAMENTO URBANO)
ANEXO 2 - MAPA 02
ANEXO 2–A
coordenadas: UTM-SAD69
inicio> 543900.8488760514,9588717.013820123 543889.0632702964,9588719.770692648 544313.6621394526,9588105.24126667 544577.4647176567,9588020.02581494
543904.3127479835,9588707.597942902 543900.8488760514,9588717.013820123 <fim 544309.1930714889,9588106.239434132 544576.3888757658,9588019.964017523
543904.072467521,9588702.349711742 - area = 11752.125 544304.7979558109,9588106.829022823 544571.9057193336,9588019.049079241
543906.0468777661,9588698.709685272 - perimetro = 497.9422 544299.9735541297,9588108.108966123 544568.6562110464,9588019.090145703
543907.1870845659,9588694.172127595 - zona = zpa1 - zona de preservacao ambiental dos 544296.1233898,9588109.124712992 544565.7137771662,9588018.904855665
543915.5135580678,9588695.902057022 recursos hidricos 544292.1487422439,9588110.103395056 544560.1913566359,9588018.869513912
543922.5184030033,9588695.303890489 544287.7375571653,9588111.263683073 544553.335304171,9588019.506473081
543924.3147293202,9588695.059944943 inicio> 544229.8863423404,9588165.921711396 544282.3898721449,9588112.73096173 544549.1084565257,9588019.936723635
543924.7621970337,9588695.157413155 544236.3515434352,9588162.61275021 544278.2089919035,9588114.433485126 544544.9288297402,9588021.025072249
543931.1564197966,9588697.501961501 544241.0495122607,9588159.285576819 544273.9419835332,9588115.805023534 544541.0066575176,9588021.541614344
543934.4839252434,9588699.31476713 544243.8846995501,9588157.06865467 544269.4764562818,9588117.672425834 544536.1663598107,9588023.026414033
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543905.0304843615,9588595.527918957 544374.2665157872,9588121.640613534 - area = 6092.0625 544414.204315517,9588064.17063398
543899.0532532893,9588592.389037836 544366.1525051259,9588091.326323843 - perimetro = 467.5629 544407.9788044128,9588065.13668018
543894.5195398846,9588591.125030182 544361.6898872209,9588094.287170619 - zona = zpa1 - zona de preservacao ambiental dos 544403.0581767305,9588067.23116858
543894.1822695609,9588590.959185673 544356.0470844606,9588097.480461463 recursos hidricos 544398.7744680212,9588069.189422948
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543881.7269974748,9588584.05600129 544349.0791139705,9588101.653764864 inicio> 544622.1299600949,9588012.8104944 544386.8668694411,9588076.541347824
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DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO
FORTALEZA, 13 DE MARÇO DE 2009 SEXTA-FEIRA - PÁGINA 32