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Universidade Federal Fluminense (UFF)

Aluno: Vitória Tavares Ferreira


Matrícula: 22113110013
Polo: Campo Grande
Disciplina: Seminário Temático II
Curso: Administração Pública (APU-UFF-)

ATIVIDADE A DISTÂNCIA AA1

ORIENTAÇÃO

A partir das leituras sugeridas propõe-se um percurso sobre os textos, onde é possível
compreender um pouco sobre essa relação a partir da identificação de trechos presentes
nos mesmos.

A) Com base no artigo de Silva et al. (2017), RESUMA com suas próprias palavras a
discussão feita pelo autor acerca das políticas públicas e sua abrangência conceitual;

B) a partir do texto de Fogaça (2021), DESCREVA como o município conquistou


espaço nas competências públicas (administrativas, legislativas e tributárias) a partir da
descentralização do poder proposta na Constituição Federal de 1988. Em seguida,

C) IDENTIFIQUE no texto de Amorim (2021) os argumentos em favor dos


bens/serviços públicos e do planejamento estratégico nos municípios.·.

D) Por fim, com base no texto de Brito e Campagnone (2021), COMENTE sobre os
potenciais de melhoria na prestação de serviços públicos a partir da governança por
meio de redes públicas e cooperação local.
ALÍNEA (A)
O presente artigo Silva ET. al. (2017), remonta todo trajeto percorrido pelo
desenvolvimento político governamental, direcionado a criação de políticas públicas e
sua efetivação no âmbito social. Elucida de forma clara, os grandes percalços e
obstáculos institucionais que essas políticas enfrentam, citando um plano de
aprimoramento a ser implementado dentro das regiões, de forma a obter maior
participação da população, promovendo um despertar de consciência social. A política
pública, Quando mais próxima de seu ambiente social, mas efetiva torna-se, pois, seu
papel configura-se educativo, institucional, sendo o fomento da boa governança,
Entretanto, As deficiências entre comunicação governamental e a população sempre
foram os maiores empecilhos organizacionais no momento de sua efetivação, devido o
pouco investimento educacional que pudesse engajar a sociedade brasileira ao ponto
chave, que levaria ao entendimento amplo de seu sentido e objetivo social. Muitas
vezes, a população não tem o total conhecimento sobre o que está sendo proposto pelo
governo, por conseguinte, não exerce seu papel de forma significativa, tornando o
implemento de uma ação pública pouco eficiente e criando grandes obstáculos a
organização.
ALÍNEA (B)
Este artigo, Fogaça (2021), retrata, sobre o novo modelo de governo e suas novas
divisões estruturais no âmbito público, deixando- se para trás a existência de uma
organização totalmente unificada, que externava certa distância da sua população e
promovia um acumulo de responsabilidades em um único setor. A partir da
descentralização de 1988 a 1996, ocorreram-se demasiadas emancipações e criações de
municípios que de certa forma eram resultantes da relação entre a sociedade e espaço,
ademais, também configurava-se uma forma de organizar e delegar poderes e
obrigações, de forma a aproximar a administração pública de suas demandas e reais
problemas socias de cada região. Podemos então afirmar, que os municípios ganharam
espaço no âmbito público, primeiro devido ao favorecimento político, que através da
emancipação buscavam a representatividade política na formação de territórios de
influencia para o favorecimento eleitoral e econômico. Em segundo,
Administrativamente, as emancipações ganharam competências administrativas devido
aos déficits que ocorriam dentro das sedes, falta de organização e ausência de serviço
público que lidasse diretamente com as questões socias dessas regiões, onde muitas
vezes esquecidas, não obtinham serviço de qualidade. Em terceiro ponto, quando
citamos os atos normativos e legislativos podemos compor a criação e incorporação de
municípios, lei estadual, que é determinada por lei complementar, lei geral criada para
obter-se regras no ato de criação de um município ou emancipação, afim de restringir,
um aumento desenfreado e desnecessário dessas repartições e também de organizar de
forma estrutural as organizações públicas, legislando de forma a atender as necessidades
daquele local. De forma tributária cada município é responsável pela arrecadação de
impostos devida propriedade predial de território urbano e bem como contribuições de
melhoria em obras públicas, contribuições socias e de serviços primordiais como
iluminação, saneamento e asfalto. Compartilhando seus tributos com a união, de forma
a corroborar para o desenvolvimento do país.

ALÍNEA (C)
Amorim (2021) ressalta sobra à importância do bem público, muitas vezes confundidos
com produtos mercantis, enfatizando que o bem público é constituinte da sociedade, e
como este, deve ser disponibilizado para toda a população, neste contexto Amorim nos
remete a tal emblemática; o cidadão confunde-se com um cliente facultativo de
serviços, Pois, dentro de sua gestão pública implica-se em uma distribuição desigual dos
bens e ofícios públicos, que de fato, podem ser alinhados, Todavia, devem estar em
pleno desenvolvimento e aprimoramento diário. Em conformidade, entramos em uma
outra questão, que chama-se cidadania. Sabemos que o âmbito da gestão pública é a
sociedade, e o serviço público é prestado dentro do âmbito público para a população,
quando suas atividades são exercidas de forma desnivelar para com a sociedade,
quebra-se o conceito de cidadania, restando-se um trabalho puramente mercantil onde
uma minoria poderá acessa-lo.
Os bens públicos não podem ser confundidos com produtos mercantis. Bens
públicos são produzidos com recursos gerados pelo conjunto da sociedade e
tem, ou deveriam ter, uma destinação universal. Devem estar à disposição de
todos, ou melhor, devem ser assegurados a todos os cidadãos,
indistintamente. AMORIM, I. T. A institucionalização do plano plurianual
(PPA): um estudo no governo federal brasileiro nos períodos 2007.

Contudo para que tal distribuição de serviços públicos, não se confunda com a aquisição

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de produtos, de forma imparcial e desigual, é necessário a boa gestão efetiva, e o bom
planejamento estratégico, o planejamento deve fazer parte de uma gestão que preza pelo
aprimoramento de seus recursos, e tem boa reatividade a cerca das adversidades
políticas e socias, evitando grandes impactos na administração pública, a estratégia de
gestão deve ser implementada em várias áreas de governo, visando uma governança e
governabilidade de qualidade.

Entendemos que o ato de planejar estrategicamente deve ser uma atividade necessária e
frequente, tanto para a área pública, como para o setor privado. Sobretudo em
ambientes complexos e sistêmicos, a exemplo de vários âmbitos da administração
pública que lidam, no seu cotidiano, com realidades desafiadoras e ambientes externos
em constante transformação. Vemos, portanto, que o planejamento é uma atividade-
meio fundamental enquanto instrumento de gestão e de decisão. AMORIM, I. T. A
institucionalização do plano plurianual (PPA): um estudo no governo federal brasileiro
nos períodos 2007.

O texto baseia-se na junção de distribuição de serviços de qualidade a sociedade


priorizando seu papel de governo, como a igualdade, cidadania e assessoramento.
Promovendo seu aprimoramento através dos planejamentos estratégicos
governamentais.

ALÍNEA (D)
Em, Brito e Campagnone (2021), Diferentemente da governabilidade que são os
instrumentos necessários que compõe a gestão pública, a governança se trata da
capacidade de implementação dessas reformas de forma técnica e dinâmica, e de quão
importante é o papel social da população no fomento destes alicerces, visando a
melhoria geral das aplicações de políticas públicas e gerenciamento sustentável. A
governabilidade cooperativa, que advém da cooperação social dos próprios integrantes
da região tem mostrado resultados positivos, a cerca de projeções claras e
sistematizadas, com gestores e diretores, mantendo o aspecto cultural de melhoria de
resultados, reduzindo custos, promovendo melhoria na tomada de decisão, controles
internos de gastos, e o aprimoramento estratégico que viabiliza uma mão dupla de
funcionalidade, aliando os interesses do governo, com propostas de melhoria para a
sociedade.
BIBLIOGRAFIA

AMORIM, I. T. Gestão municipal no Brasil, modernização, cooperação e humanização A


institucionalização do plano plurianual (PPA): um estudo no governo federal brasileiro nos
períodos, 2007.

FOGAÇA, José, Gestão municipal no Brasil, modernização, cooperação e humanização


Democracia e descentralização na Constituição de 1988: o processo de elevação dos Municípios
ao status de entes da Federação,2021.

BRITO ET. CAMPAGNONE, Gestão municipal no Brasil, modernização, cooperação e


humanização, capítulo 4 Regiões metropolitanas e consórcios intermunicipais – esferas regionais
em prol das questões locais (2021),

SILVA, Allan, ET MOTTA, Leonardo, DORNELAS, Carina, LACERDA, Alecksandra, A


relação entre políticas públicas e estados, Revista debates, Porto Alegre, v. 11, n. 1, p. 25-42,
jan.-abr. 2017.

MUNIZ, Alessandra, Quais os benefícios da governança coorporativa,2021, Disponível em


https://blog.dootax.com.br/governanca-corporativa/ acessado 05/03/2023 as 15:00h.

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