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Universidade Federal Fluminense (UFF)

Aluno: Vitória Tavares Ferreira


Matrícula: 22113110013
Polo: Campo Grande
Disciplina: Sociologia organizacional
Curso: Administração Pública (APU-UFF-)

ATIVIDADE A DISTÂNCIA IV

priori, antes que chegássemos ao modelo organizacional industrial moderno, que se

A embasa no planejamento estratégico, análise Comportamental, conceito de


satisfação e motivação pessoal dos funcionários, para o fomento do número de
produção. Foi necessário uma busca incansável ao aperfeiçoamento dos modelos de
produção industrial. O artigo de Pereira, Rosângela, e Rocha, Sidinei, retrata de
forma sistemática o modelo fordista adaptado pelo empresário automobilístico Henry Ford e o
modelo Taylorista adaptado pelo engenheiro mecânico Frederick Taylor, destacando os
elementos fundamentais necessários para ambas as aplicações desses modelos, e seus conceitos
originários do ciclo produtivo.

HISTORIA

Logo após o período feudal entrar em declínio, os camponeses saíram de suas terras em busca de
uma nova modalidade de vida, se aglomeravam no que hoje chamamos de centro urbano, em
busca de oportunidades de sobrevivência, tinha-se como predominância e pilar primitivo o
comercio e artesanato. Após este período de evolução urbana, Os grupos de trabalhadores eram
reunidos através de suas habilidades, seja na metalúrgica, mecânica ou têxtil, na realidade não
haviam análises e nem testes de experiência, como hoje se tem, muito menos quesitos escolares
em exigência. Tudo era praticamente baseado no “levar o jeito”. Em tempos posteriores, à busca
pela perfeição organizacional permanecia, e com os declínios econômicos cafeeiros e quebra na
bolsa de valores americana, a produção de produto interno bruto teve de aumentando,
fomentando o investimento (dentro) e não só fora no caso brasileiro, originando as industrias e os
polos industrias. O Taylorismo embasado através de Frederick winslow Taylor, é um sistema de
gestão baseado no aproveitamento de mão de obra, que deu-se através de estudos recorrentes
referentes a relação do homem e a máquina no processo de produção, nesta modalidade gerencial
busca-se extrair o melhor rendimento possível nas atividades realizadas. É um modelo
sistemático que racionaliza o trabalho e suas características aos moldes científicos. Analisando
assim o processo produtivo visando à economia de esforços no trabalho.
“In order to have any hope of obtaining the initiative of his workmen the
manager must give some special incentive to his men beyond that which is
given to the average of the trade. This incentive can be given in several different
ways, as, for example, the hope of rapid promotion or advancement; higher
wages, either in the form of generous piecework prices or of a premium or
bonus of some kind for good and rapid work; shorter hours of labor; better
surroundings and working conditions than are ordinarily given, etc., and, above
all, this special incentive should be accompanied by that personal consideration
for, and friendly contact with, his workmen which comes only from a genuine
and kindly interest in the welfare of those under him.“
Fonte: https://citacoes.in/autores/frederick-taylor/ - Frederik Taylor

Tradução -“Para ter alguma esperança de obter a iniciativa de seus


trabalhadores, o gerente deve dar algum incentivo especial a seus homens além
do que é dado à média do comércio. Esse incentivo pode ser dado de diversas
formas, como, por exemplo, a esperança de rápida promoção ou promoção;
salários mais altos, seja na forma de generosos preços por peça ou de um prêmio
ou bônus de algum tipo por trabalho bom e rápido; horas de trabalho mais
curtas; melhores ambientes e condições de trabalho do que normalmente são
dadas etc. aqueles que estão abaixo dele." Frederick Taylor

Por conseguinte, para Taylor era necessário que seus trabalhadores tivessem estímulos positivos
como oportunidades de promoção, horas de trabalho mais curtas e bonificações maiores,
Ademais, alegava-se que, melhores condições de trabalho poderiam de fato, constituir uma
organização produtiva e consequentemente mais lucrativa, Através da análise cientifica, era
possível se obter os resultados das mudanças realizadas no processo de produção, aperfeiçoando
as relações do trabalhador com suas aptidões e qualidade de trabalho. Em oposição, a este modelo
de organização temos o fordismo, estruturado por Henry Ford, O fordismo foi um modelo de
produção industrial que foi extremamente implementado nos Estados Unidos revolucionando
completamente a produção de automóveis tão conhecida hoje como Ford. Henry adaptou a ideia
inicial de Taylor e padronizou sua linha de produção baseada no tempo, onde o índice de
produção era alto, e o seu tempo reduzido. Colocando sua organização no destaque de sucesso até
os dias de hoje.
"Padronização da produção: Henry Ford estabeleceu padrões nos seus
automóveis, os modelos T, introduzindo máquinas que cortavam todos os
componentes do veículo e os moldavam, diminuindo possíveis erros humanos.
A Esteira rolante e linha de montagem: entre as principais inovações de Ford,
uma das mais significativas em relação à produção foi a linha de montagem,
vinda com uma esteira rolante que levava o produto a ser trabalhado para o
operário. Desse modo, o operário ficava parado em sua posição, esperando sua
demanda. Com isso, os trabalhadores ficavam submissos a movimentos
mecanizados e relativamente" Matias, Átila, disponível em, "Fordismo" em:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/fordismo.htm

Mesmo obtendo-se um sucesso extraordinário em sua linha de montagem, o modelo fordista foi
duramente criticado pela massa artística e por psicólogos da época, alegando-se que os
trabalhadores sofriam sérios danos físicos e mentais, devido à repetição de movimentos,
tornando-se alienados, do mundo real. Além do trabalho ser consideravelmente massivo e
desgastante, acarretando em sérios problemas físicos e psicológicos aos operários. A solução foi a
criação de um novo modelo Otimizador, que propunha melhorias de trabalho e a substituição de
trabalhos manuais pelas máquinas, tornando o operário dinâmico e adaptável a novos cargos,
sendo este o Toyotismo. Mesmo que atualmente a nova dinâmica organizacional das fábricas
tenha sido dominada por esta nova modalidade, Hoje, ainda existem empresas que seguem os
modelos fordistas, geralmente fabricas em larga escala e que necessitam atender um alto grau de
demanda. Suas contribuições para a história e para a organização moderna, são extremamente
relevantes, quando analisamos ao ponto de vista comportamental humano, organizacional, e
produtivo, pois através destes conceitos, podemos interferir na melhora dos pontos que
necessitavam ser “aprimorados”. Em conclusão a essa prerrogativa, devemos entender que a
organização sofre constantes mudanças externas e internas, mediante os ciclos evolutivos da
sociedade, o mercado está a se adaptar a esta nova era tecnológica, emblemática no ponto de vista
humano, porém eficiente e lucrativa, ao ponto de vista comercial.
BIBLIOGRAFIA

PEREIRA, Rosangela et OLIVEIRA, Sidnei, Taylorismo e Fordismo: A racionalidade técnica


na organização, capitulo 13, 2011.

TAYLOR, F. W. Princípios de Administração Científica. São Paulo: Atlas, 8. ed.-14.reimpr.-


São Paulo : Atlas,2009.

SILVA, B. Taylor e Fayol. Rio de Janeiro: FGV, 1974.

COELHO, F. S.; DELGADO, D. M. A Educação TécnicoProfissionalizante no Brasil, Entre o


Fordismo/Taylorismo: Evolução, Características e Desafios, ENANPAD, 2000

ÁTILA, Matias, Quais foram as contribuições do fordismo e do Toyotismo nos processos de


produção nas fábricas comente? Disponível em, https://bemestudado.com/post/quais-foram-as-
contribuicoes-do-fordismo-e-do-toyotismo-nos-processos-de-producao-nas-fabricas-comente
25/04/2023 as 15h.

FORD, H. Principles of Scientific Management, 1911, p. 87. Disponível em


https://citacoes.in/autores/frederick-taylor/ 25/04/2023 as 15h e 10m.

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