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Processo Eletrônico

00000.004836.2022-05

Data
Setor de Origem
08/09/2022
CMG - COEPR
10:21:21

Assunto
Tipo
Projeto de Lei Completar nº 014/2022 - Institui o Código de Obras e Edificações do
Legislativo
Município de Goiânia.

Interessados
Prefeito de Goiânia

Situação
Em trâmite

Trâmites

26/12/2022 10:50
Recebido por: DRLEG: MARINA GUEDES QUINTINO

22/12/2022 13:03
Enviado por: CMMIS: EDUARDO REIS DE LIMA TORRES

22/12/2022 10:16
Recebido por: CMMIS: EDUARDO REIS DE LIMA TORRES

22/12/2022 10:05
Enviado por: GBPauloHenrique: PAULO VICTOR GOMES COELHO

13/12/2022 12:00
Recebido por: GBPauloHenrique: PAULO VICTOR GOMES COELHO

13/12/2022 10:18
Enviado por: CMMIS: EDERSON PEREIRA MARINHO

06/12/2022 16:32
Recebido por: CMMIS: HENRIQUE VADSON MEIRELES

06/12/2022 12:08
Enviado por: GBPauloHenrique: PAULO VICTOR GOMES COELHO

25/11/2022 11:50
Recebido por: GBPauloHenrique: PAULO VICTOR GOMES COELHO

25/11/2022 11:34
Enviado por: CMMIS: EDUARDO REIS DE LIMA TORRES
25/11/2022 07:40
Recebido por: CMMIS: EDERSON PEREIRA MARINHO

24/11/2022 11:58
Enviado por: DRLEG: RAYSSA AMORIM BORGES

23/11/2022 11:15
Recebido por: DRLEG: MARINA GUEDES QUINTINO

23/11/2022 10:28
Enviado por: CMCJU: HENRIQUE ALVES

04/11/2022 11:33
Recebido por: CMCJU: MARCEL FRANCO ARAUJO FARAH

03/11/2022 10:59
Enviado por: GBIzidioAlves: GISELLE RIBEIRO DE SOUSA

03/11/2022 10:56
Recebido por: GBIzidioAlves: GISELLE RIBEIRO DE SOUSA

22/09/2022 10:05
Enviado por: CMCJU: HENRIQUE ALVES

16/09/2022 09:05
Recebido por: CMCJU: MARCEL FRANCO ARAUJO FARAH

16/09/2022 08:23
Enviado por: PRGER: KOWALSKY DO CARMO COSTA RIBEIRO

15/09/2022 09:49
Recebido por: PRGER: KOWALSKY DO CARMO COSTA RIBEIRO

14/09/2022 10:54
Enviado por: CMCJU: MARCEL FRANCO ARAUJO FARAH

14/09/2022 10:52
Recebido por: CMCJU: MARCEL FRANCO ARAUJO FARAH

14/09/2022 10:31
Enviado por: DRLEG: LEONARDO BARRETO DA SILVEIRA

14/09/2022 10:30
Recebido por: DRLEG: LEONARDO BARRETO DA SILVEIRA

14/09/2022 10:28
Enviado por: DVDOC: JURANDIR BLOTTA
13/09/2022 16:17
Recebido por: DVDOC: JURANDIR BLOTTA

13/09/2022 16:16
Enviado por: DRLEG: LEONARDO BARRETO DA SILVEIRA

13/09/2022 14:17
Recebido por: DRLEG: LEONARDO BARRETO DA SILVEIRA

09/09/2022 09:01
Enviado por: PRESI: ISABELLE DE OLIVEIRA FREITAS ALVES

08/09/2022 11:57
Recebido por: PRESI: ISABELLE DE OLIVEIRA FREITAS ALVES

08/09/2022 11:42
Enviado por: COEPR: PRISCILLA GONCALVES BERNARDES DA SILVA
08/09/2022 08:02 SEI/PMG - 0334973 - Oficio Prefeito

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Prefeitura de Goiania
Gabinete do Prefeito

Oficio 159/2022/G

Goiania, 07 de setembro de 2022.

A Sua Excelencia o Senhor


Vereador GCM Romario Policarpo
Presidente da Camara Municipal de Goiania

Assunto: Encaminha projeto de lei complementar.

Excelentissimo Senhor Presidente,

1 Encaminho a aprecia^ao da Camara Municipal de Goiania, na forma preconizada no inciso III do


art. 115 da Lei Organica do Municipio de Goiania, o incluso projeto de lei complementar que “Institui o Codigo d
Obras e Edificaijoes do Municipio de Goiania".
2 A proposta decorre do Processo SEI n^ 22.28.000000418-0, elaborada pela Comissao Executiva do
Plano Diretor, regulamentada pelo Decreto n9 1.645, de 26 de fevereiro de 2021, com a finalidade de disciplina
as regras para a elaboragao de projetos a serem licenciados, a execugao de obras e de edificagoes, os respectivos
procedimentos administrativos e fiscais no Municipio de Goiania, sem prejuizo do disposto na legislagao estadua!
e federal pertinente, em conformidade com os ditames da Lei Complementar ng 349, de 4 de margo de 2022, que
"Dispoe sobre o Plano Diretor do Municipio de Goiania e da outras providencias", conforme consta no Despacho
n9 347/2022 (doc. SEI n9 0282580), de lavra do titular da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e
Habitagao.
3 O presente projeto de lei complementar e o resultado de amplo processo de discussoes, forum de
debates com diversos setores da sociedade civil, entidades de classe, construtoras, arquitetos, urbanistas,
representantes do Poder Legislativo, bem como os varies orgaos do Poder Publico municipal que compbe a
Comissao Executiva do Plano Diretor. Alem disso, a proposta foi apresentada ao Conselho Municipal de Politica
Urbana - COMPUR. foi objeto de audiencia publica aberta ao publico em geral, e disponibilizada na pagina oficial
da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitagao para consulta da populacao.
4 Com a publicagao do novo Plano Diretor de Goiania, aprovado por meio da Lei Complementar ng
349, de 2022, fez-se indispensavel a previa elaboragao de legislagao especifica que passara a reger as normas do
Codigo de Obras e Edificagoes para fins urbanos junto ao Municipio de Goiania.
5 O Codigo de Obras e Edificagoes pode ser conceituado como uma lei que estipula as normas
tecnicas para a execugao de qualquertipo de construgao. Nele, estao definidos os procedimentos para aprovag.io
de projetos, metodologia para execugao e fiscalizagao das obras e edificagoes, licengas para execugao
penalidades para os casos de descumprimento da lei.
6 Dessa maneira, o Codigo de Obras e Edificagoes deve ser observado pelo interessado da obra e ou
edificagao, pelos profissionais de construgao civil em seus projetos e pelo Poder Publico. Ele sera aplicado em
consonancia com a Lei Complementar n9 349, de 2022 - Plano Diretor Municipio de Goiania, assim como outras
normas relacionadas a construgao.
7 Por meio dessa norma, e possivel assegurar a previsibilidade e a uniformidade das obras,
edificagoes e demais atividades edilicias no Municipio de Goiania, garantindo a seguranga e a salubridade das
edificagoes. Ademais, o Codigo de Obras e Edificagoes contribui para que o Municipio seja organizado, harmonico
e agradavel para seus moradores.
8 Cumprindo o papel que lhe e legado pela Constituigao Federal de 1988, regulamentada pela Lei
federal n9 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade - e, na instancia local, complementadas pelo Plano

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Diretor do Municipio de Goiania e legisla^ao decorrente, o Municipio desenvolveu a atual proposta do Codigo de
Obras e Edificagoes, por meio de projeto de lei complementar, em consonancia com a Lei Organica do Municipio
que assim expressa em seu art. 91:

Art. 91 - Sao objetos de leis complementares as seguintes materias:

Ill - Codigo de Obras;

VII - Codigo de Edificatjoes;


9 O principal objetivo desta proposta e apresentar regras claras, harmonizadas com as legislates
vigentes, principalmente no que tange ao ordenamento do territorio e parametros urbanisticos de cada unidad-
territorial definida no Plano Diretor Municipio de Goiania.

10 0 projeto em tela contempla em seu texto os direitos e responsabilidades dos entes envolvidos no
processo de licenciamento, elaboragao do projeto, responsaveis tecnicos pela execugao das obras, os
interessados, que podem ser os proprietaries ou seus representantes legais, e do proprio Municipio, com a
finalidade de promover o perfeito ordenamento urbano.

11 Alem disso, a proposifao busca tambem a melhoria nos processes de concessao de Alvaras e
Certidoes, objetivando reduzir a burocracia e o tempo de tramita^ao dos processes, para garantir o
desenvolvimento economico e a dinamica construtiva da cidade.

12 0 projeto de lei em comento e constituido por 6 (seis) Titulos com o objetivo de:

a) Disciplinar a atividade edilicia e os atos municipals necessarios para a emissao de alvaras, autorizates e
certidoes;

b) Estabelecer direitos e responsabilidades de todos os envolvidos no processo;

c) Estabelecer criterios a serem atendidos para projetos e obras;

d) Definir atos administrativos, fiscais e penalidades; e

e) Evitar interpreta^bes conflituosas.

13 Importante destacar que a proposta do Codigo de Obras e Edificagoes inova, dentre outros, com a
instituigrao dos seguintes instrumentos:

a) Alvara de Projeto, de modo separado do Alvara de Construfao;

a) Certidao de Acessibilidade;

b) Certidao de Regularidade da Obra;

c) Termo de Comunicaijao de Inicio das Atividades Edilicias; e

d) Inclusao da Tabela de Valores de Malta das infraQbes;

14 Dentre as ates fiscais, o procedimento da Notificato deixa de existir, sendo incorporado ao Auto
de Infra^ao, garantido o direito da ampla defesa.

15 A Lei Complementar n? 177, de 2008 - atual Codigo de Obras e Edificagoes, nao possui os
parametros necessarios para aplicabilidade das multas das infrag:oes ao Codigo, sendo contemplada em outro
diploma legal - Lei Complementar n^ 194, de 30 de junho de 2009. Assim sendo, a Comissao Executiva, no intuito
de otimizar, traz para esse projeto de lei as multas e penalidades pelo nao cumprimento das exigencias contidas
no Codigo, com a inclusao da Se^ao I de Multas do Capitulo III, do Titulo V - Das A^oes Fiscais, dos parametros
regulamentares do calculo da multa definidos no Anexo XXIV bem como os valores e fatores de proporcionalidade
ambos definidos no Anexo XXV.
16 Sob o aspecto juridico, o projeto reune conduces para prosseguir em tramitagao, encontrando-se
amparado no art. 11, inciso I, da Lei Organica do Municipio de Goiania, no art. 30, inciso I, da Constituicao
Federal, bem como no exercicio do poder de policia relative as constru^oes, ou a policia edilicia, a qual decorre do
art. 30, inciso VIII, da Constituigao Federal.
17 Nesse aspecto, a propositura e respaldada tambem no paragrafo unico do art. 91 da Lei Organica.
que disciplina que as leis complementares exigem para a sua aprova^ao o voto favoravel da maioria absoluta do>
membros da Camara, asseguradas as regras estabelecidas na vota^ao das leis ordinarias.

18 Ha que se destacar que o projeto de lei complementar em tela, propoe a revogagao integral da Lei
Complementar n? 177 de 09 de Janeiro de 2008, da Lei Complementar n? 194 de 30 de junho de 2009, bem como
o art. 19 e as figuras 8 e 9 do Anexo II da Lei Complementar n^ 324 de 28 de novembro de 2019, visando
compatibilizar as normas sobre o tema com o previsto no Plano Diretor no Municipio de Goiania, recentemente
revisado.

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08/09/2022 08'02 SEI/PMG - 0334973 - Oficio Prefeito
19 Consigna-se, por jportuno, que a Procuradoria-Geral do Municipio, por meio do Parecer Juridico
n5 559/2022 (doc. SEI n9 0294206), inserto no Processo SEI n9 22.28.000000418-0, manifestou pela viabilidade
jundica da proposta em questao, ante a presun^ao de legalidade e veracidade das informagoes contidas nos
autos, tendo em vista que a proposta trata de cunho eminentemente tecnico de engenharia e arquitetura, e
considerando os Pareceres Tecnicos apresentados pelo orgao municipal de planejamento urbano e pela Comissao
Executiva do Plano Diretor, cujas copias seguem anexas.
20 Por firn, ressalta-se que a proposta foi fruto do trabalho conjunto da Comissao Executiva do Plano
Diretor, nomeada por meio do Decreto n9 1.645, de 26 de fevereiro de 2021, com entidades representativas,
convidadas a exporem suas ideias e concep^oes tecnicas ao longo do processo de elaboragao do ato normativo.
21 Essas sao as razoes que justificam o encaminhamento da presente proposta de ato normativo a
consideragao de Vossa Excelencia e dos nobres pares dessa Colenda Casa.

Atenciosamente,

Documento assinado eletronicamente por Rogerio Cruz, Prefeito de Goiania, em


cl" 08/09/2022, as 07:38, conforme art. 1?, Ill, "b", da Lei 11.419/2006.
l e'ardmca

s
A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://www.goiania.go.gov.br/sei
H
p? informando o codigo verificador 0334973 e o codigo CRC FD0F7897.

Avenida do Cerrado, 999


Palacio das Campinas Venerando de Freitas Borges (Pa?o Municipal) - Bairro Park Lozandes
CEP 74884-900 Goiania-GO

Referenda: Processo N9 22.28.000000418-0 SEI N9 0334973V1

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Cópia de documento digital impresso por None em 26/12/2022 10:50.

Documento Digitalizado Público


Ofício nº 159/2022/G

Assunto: Ofício nº 159/2022/G


Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Ofício
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Documento original

Documento assinado eletronicamente por:


PRISCILLA GONCALVES BERNARDES DA SILVA, SV - COEPR, em 08/09/2022 10:51:02.

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08/09/2022 08:02 SEI/PMG - 0343013 - Projeto de Lei Complementer

’I

Prefeitura de Goiania
Gabinete do Prefeito

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DEOk7 DE SETEMBRO DE 2022

Institui 0 Codigo de Obras e Edificagbes do Municipio de Goiania.

O PREFEITO DE GOIANIA Fago saber que a Camara Municipal de Goiania, Estado de Goias, aprova e
eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

TITULO I
DAS DISPOSIQOES PRELIMINARES

Art. 12 Esta Lei Complementar institui o Codigo de Obras e Edificagbes do Municipio de Goiania, em
consonancia com a Lei Complementar n2 349, de 4 de margo de 2022 - Plano Diretor de Goiania, com o processo
de planejamento urbano e com a legislagao urbanistica pertinente.
Art. 22 Este Codigo estabelece as regras para a elaboragao de projetos a serem licenciados, a
execugao de obras e de edificagbes, os respectivos procedimentos administrativos e fiscais no Municipio de
Goiania, sem prejuizo do disposto na legislagao federal e estadual pertinente.
Art. 32 Integram este Codigo os Anexos I a XXV.
Art. 42 Para efeito de aplicagao deste Codigo adotam-se os conceitos previstos no Plano Diretor de
Goiania, no Glossario constante do Anexo I e nos demais dispositivos desta Lei Complementar.

CAPITULO I
DOS OBJETIVOS

Art. 52 O presente Codigo de Obras e Edificafbes tern por objetivo:


I - disciplinar a atividade edilicia e as a?6es necessarias para a emissao de alvaras, autorizagbes e
certidbes relativas a execugao de obras e edificagbes;
II - estabelecer direitos e responsabilidades do Municipio, do interessado pelo imbvel e do
profissional habilitado, partes atuantes nas atividades edih'cias;
III - estabelecer criterios a serem atendidos nas obras, edificagbes novas e na conservagao
manutengao e intervengao em edificagbes existentes; e
IV - definir procedimentos administrativos e pegas fiscais, bem como as penalidades referentes as
atividades edih'cias.

CAPITULO II
DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES

Segao I
Do profissional
Art. 62 Toda obra e/ou edificagao tera pelo menos um responsavel tecnico e obedecera ao projeto
elaborado por um ou mais autores.
§ 12 Para os efeitos deste Codigo sera considerado:
I - autor do projeto: profissional habilitado responsavel pela elaboragao do projeto arquitetonico,
no modelo simplificado ou nao; e
II - responsavel tecnico pela obra e/ou edifica^ao: profissional habilitado encarregado pela correta
execugao das obras, conforme projeto arquitetonico licenciado compatibilizado com os projetos complementares.

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SEI/PMG - 0343013 - Projeto de Lei Complementer

§ 25 E de responsabilidade do autor do projeto:


I - todo o conteudo, pe^as graficas e descritivas do projeto; e
II - o atendimento as disposigoes deste Codigo e da legislagao pertinente na elaboragao do projeto.
§ 35 E de responsabilidade do responsavel tecnico a manutengao das condigbes de estabilidade,
higiene, seguranga e salubridade da obra, pelo atendimento as disposigoes deste Codigo e da legislagao
pertinente, assumindo as consequencias diretas e indiretas advindas de sua atuagao.
§ A9 Sao considerados profissionais legalmente habilitados para 0 exercicio das atividades edihcia
aqueles devidamente credenciados nos drgaos ou entidades federais fiscalizadores dos exercicios profissionais
afins.
§ 55 Os profissionais legalmente habilitados poderao atuar como pessoa ffsica ou juridica desde
que nao tenham debitos junto a Fazenda Municipal.
§ 65 Caso haja o cancelamento da responsabilidade tecnica do profissional junto ao conselho de
classe, o profissional responsavel ou o interessado deverao informar ao Municipio, por meio de requerimento ao
drgao ou entidade competente.
§ 75 O cancelamento do responsavel tecnico pela obra nao exime o profissional de suas obrigagoes
anteriores, assumidas ate a data do protocolo do pedido de seu cancelamento.
§ S5 Para 0 cancelamento de que trata o § 65 deste artigo devera ser apresentada a comprovagao
de baixa da RRT ou ART juntamente ao Conselho responsavel e a comprovagao da ciencia do interessado.

§ 95 Para 0 caso disposto no § 65 deste artigo, a obra devera permanecer paralisada ate a indicagao
do novo responsavel tecnico, por parte do interessado.
Segao II
Do Interessado
Art. 75 Sao considerados como interessados responsaveis:

I - proprietario; e

II - possuidor.
§ 15 As obrigagoes previstas neste Codigo para o proprietario estendem-se ao possuidor do imdvel,
assim entendido a pessoa fisica ou juridica, e seu sucessor a qualquer titulo, que tenha de fato o exercicio, pleno
ou nao, de usar o imdvel objeto da obra.
§ 25 E direito do interessado promover e executar obras no imdvel de seu interesse, mediante
previo licenciamento ou autorizagao do drgao municipal de planejamento urbano.
§ 35 Confere-se aos interessados os direitos e responsabilidades atribuidos ao proprietario
mediante apresentagao de procuragao publica do proprietario.
§ 45 E de responsabilidade do interessado:
I - o atendimento as disposigoes deste Codigo e de toda legislagao pertinente;
II - a contratagao de profissionais habilitados para exercerem a fungao de autor do projeto
arquitetdnico e responsavel tecnico pela execugao da obra;
III - a solicitagao de alvara de autorizagao, licenga para demoligao, edificagao nova e para qualquer
alteragao em edificagao existente ou aprovada, inclusive quando se tratar de alteragao do uso indicado no projeto
aprovado; e
IV - a manutengao das condigoes de estabilidade, higiene, seguranga e salubridade da obra e/ou
edificagao, de modo a evitar a degradagao e/ou abandono.
Segao III
Do Municipio
Art. 85 O drgao municipal de planejamento urbano licenciara o projeto arquitetdnico, simplificado
ou nao, e fiscalizara sua correta execugao ate a conclusao, e as intervengoes em edificagoes concluidas.

Art. 95 O Municipio nao se responsabilizara:


I - por qualquer sinistro ou acidente decorrente de deficiencia dos projetos, da obra, a qualidade
do material empregado ou sua utilizagao;
II - pelas condigoes de estabilidade, higiene, seguranga e salubridade da obra e/ou edificagao; e
III - pelas areas dos compartimentos internes e externos, suas dimensoes e fungdes, vaos de
iluminagao e ventilagao e os demais quesitos relatives ao conforto das edificagoes.

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TITULO II
DOS ATOS MUNICIPAIS PARA CONTROLE DAS ATIVIDADES EDILICIAS

Art. 10. Toda obra, construgao, edificagao e demoligao a ser realizada no Municipio de Goiania
devera ser licenciada.
Art. 11. A requerimento da parte interessada, o orgao municipal de planejamento urbano
fornecera licengas para a execugao de obras e edificagbes, com a emissao de alvaras e certidbes, nos termos
desta Lei Complementar e procedimentos administrativos objetos de regulamento prbprio.
§ 19 Quaisquer das licengas, alvaras e certidbes de que trata este Codigo serao anuladas se
verificada a ilegalidade na sua emissao.
§ 29 A anulagao que trata o § 19 deste artigo sera precedida de ampla defesa, com efeito retroativo
a data de sua emissao.
Art. 12. E facultado a parte interessada solicitar a revogagao de licenga, desde que devidamente
configurada em processo administrative a sua desistencia do projeto e/ou do ato administrative concedido.
Paragrafo unico. A revogagao da licenga ocorrera desde que resguardados os direitos adquiridos
dos administrados.
Art. 13. As obras publicas nao poderao ser executadas sem o previo licenciamento do projeto de
arquitetura pelo orgao municipal de planejamento urbano, devendo obedecer as disposigbes do Plano Diretor de
Goiania e deste Codigo.
Paragrafo unico. Entende-se como obra publica a construgao de edificios publicos de qualquer
natureza, executadas pelo Municipio, Estado ou Uniao.
Art. 14. O processo de licenciamento de obras publicas tera prioridade sobre quaisquer outros
pedidos de licenciamento, ficando isento de pagamento de emolumentos.
Art. 15. Fica instituido o Termo de Comunicagao de Inicio das Atividades Edilfcias, documento
obrigatbrio a ser apresentado a entidade ou ao orgao fiscalizador, anteriormente ao inicio das atividades
construtivas no terreno.
Paragrafo unico. Os procedimentos para emissao do Termo de que trata o caput deste artigo serao
objeto de regulamento prbprio.
Art. 16. Para efeito de fiscalizagao, a regularidade das atividades construtivas, seja em execugao,
paralisada, concluida, ocupada ou nao, sera comprovada por meio dos alvaras e certidbes previstas neste Titulo.

CAP ITU LO I
DAAPROVAQAO DE PROJETO

Art. 17. A aprovagao do projeto arquitetonico pelo orgao municipal de planejamento urbano
consiste em etapa previa e obrigatoria para o licenciamento de:
I - edificagao nova;
II - modificagao sem acrescimo;
III - modificagao com acrescimo;
IV - reconstrugao; e
V - restauro.
§ 1° A aprovagao de projeto se destina a comprovar a adequagao das informagbes apresentadas no
projeto arquitetonico as normas deste Codigo e da legislagao pertinente a elaboragao do projeto, materializando-
se na sua chancela.
§ 29 A requerimento da parte interessada, o orgao municipal de planejamento urbano licenciara o
levantamento de obra e/ou edificagao existente, total ou parcial, desde que atendidas as prescrigbes desta Le
Complementar.
Se$ao I
Da Edificagao Nova
Art. 18. Para efeito deste Codigo, entende-se por edificagao nova a primeira construgao a ser
implantada em terreno vago ou em terreno apos demoligao total de qualquer edificagao nele existente.
§ I5 Considera-se ainda como edificagao nova, independente da data do infcio da obra, aquela
executada sem previo licenciamento do orgao municipal de planejamento urbano, em construgao ou concluida,

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habitada ou nao.
§ 29 Para o estabelecido no § 19 deste artigo, em qualquer tempo a administra^ao publica
municipal podera fiscalizar e fazer cumprir todas as penalidades administrativas.
Se?ao II
Da Modifica^ao sem Acrescimo
Art. 19. O licenciamento de projeto arquitetonico sem acrescimo de area construida, denominado
modifica^ao sem acrescimo, consiste em ato previo e obrigatorio, para interven^ao em projeto aprovado,
edifica?ao existente regular ou obra licenciada, na qual nao haja acrescimo:

I - de area construida e/ou pavimentos;


II - na area total privativa das unidades habitacionais ou comerciais;

III - do numero de unidades habitacionais; e

IV - no perimetro da edifica^ao.
§ 19 Caso haja alteraijbes durante a execuijao da obra, antes da solicita^ao da Certidao de
Conclusao da Obra - CCO, devera ser solicitada a aprova^ao de projeto de modificaQao sem acrescimo de area
para aferir e licenciar o projeto arquitetonico conforme executado, denominado as built.
§ 29 Excetua-se da exigencia prevista no § I9 deste artigo as habita^bes unifamiliares, geminadas <-
seriadas com ate 4 (quatro) unidades.
Segao III
Da Modificagao com Acrescimo
Art. 20. O licenciamento de projeto arquitetonico com acrescimo de area construida denominado
modificagao com acrescimo consiste em ato previo e obrigatorio, para intervengao em projeto aprovado,
edificagao existente regular ou obra licenciada, na qual haja acrescimo de area construida e/ou pavimento.
Art. 21. A execugao de acrescimo em obra ou edificagao licenciada somente sera admitida apbs:
I - aprovagao do projeto arquitetonico de modificagao com a consequente emissao do Alvara de
Construgao; ou
II - emissao do Alvara de Acrescimo.
Segao IV
Da Reconstrugao
Art. 22. O licenciamento de projeto arquitetonico de reconstrugao consiste em ato obrigatorio para
a recomposigao total ou parcial de uma edificagao existente licenciada, apbs avaria, reconstituindo a sua forma
original, mediante vistoria fiscal que comprove o dano.
Paragrafo unico. Excetua-se do previsto no caput deste artigo quando se tratar de restauro.

Segao V
Do Restauro
Art. 23. 0 licenciamento de projeto de restauro consiste em ato obrigatorio para a reconstrugao ■
modificagao, com ou sem acrescimo de area, de edificagbes de interesse histbrico, artistico, cultural e de
interesse local de preservagao, inclusive aquelas objeto de tombamento individual com o seu entorno imedia.o e
as integrantes do tragado original de Goiania, tombados em nivel federal pelo Institute de Patrimbnio Histbrico e
Artistico Nacional - IPHAN, conforme regulamento prbprio.
Paragrafo unico. Os
Paragrafo unico. Os projetos
projetos de modificagao em edificagbes objeto de tombamento municipal,
de modifica?ao
estadual e federal nao poderao ser executadas sem o previo licenciamento do brgao municipal de planejamento
urbano e sem anuencia dos brgaos ou entidades responsaveis pelo patrimbnio histbrico em cada esfera de
governo.

CAPITULO II
APROVAQAO RESPONSAVEL

Art. 24. A Aprovagao Responsavel e o procedimento de aprova^ao de projeto arquitetonico por


meio de ato declaratdrio e independente de vistoria fiscal previa em que:
I - o atendimento as regras urbanisticas e edilicias vigentes e as previstas neste Codigo seja de
responsabilidade do autor do projeto;
II - a correta execu^ao seja obriga^ao do responsavel tecnico da obra; e
III - a responsabilidade da correta apresenta^ao documental seja do interessado na aprova^ao.

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§ 0 disposto no caput podera ser apresentado na forma de Projeto Simplificado - PS com a


indica^ao de elementos construtivos e parametros urbam'sticos.
§ 25 A representa^ao grafica do projeto e os procedimentos administrativos para Aprovagao
Responsavel serao definidos em regulamento proprio.

CAPITULOIII
DOS ALVARAS E CERTIDOES

Art. 25. A requerimento da parte interessada, o orgao municipal de planejamento urbano admitira
a executjao e implanta^ao de equipamentos, obras e edificagbes, mediante a emissao das seguintes licen^as e
documentos de controle da atividade edilicia:

I - Alvara de Projeto;

II - Alvara de Construtjao;
III - Alvara de Acrescimo;

IV - Alvara de Autorizagao;
V - Alvara de Demoli^ao;
VI - Certidao de Demoli^ao;
VII - Certidao de Inicio de Obra;

VIII - Certidao de Conclusao de Obra;

IX - Certidao de Regularidade da Obra ou Edifica^ao; e

X - Certidao de Acessibilidade.
Segao I
Do Alvara de Projeto
Art. 26. 0 Alvara de Projeto consiste em documento que comprova a aprovagao do projeto
arquitetonico apresentado e o seu licenciamento.
§ 15 O Alvara de Projeto nao e autorizativo para execu^ao de constru^ao.
§ 25 O Alvara de Projeto tera validade de 1 (um) ano, contado a partir da data de sua expedite e
assegura ao interessado o direito de requerer, dentro do seu prazo de validade, o Alvara de Construgao.
§ 35 A nao solicita^ao de Alvara de Construgao dentro do prazo de validade do Alvara de Projeto
implicara na perda da aprova^ao.
Art. 27. A parte interessada podera requerer uma unica vez a revalidagao do Alvara de Projeto, que
sera renovado apos verificagao da inexistencia de alteragao na legislate urbanistica, nas normas deste Cddigo e
na legislagao correlata, vigentes a epoca da emissao do Alvara primario.
Paragrafo unico. Havendo alterapao na legislate pertinente, o Alvara de Projeto nao sera
renovado, perdendo a sua validade quando do vencimento da vigencia da licenga concedida.
Art. 28. O disposto nesta se$ao nao se aplica as edifica^oes de que tratam o § 2- do art. 17 des?.-
Cddigo.
Se$ao II
Do Alvara de Constru^ao
Art. 29. O Alvara de Construgao consiste na autorizagao previa e obrigatoria para inicio da
constru^ao conforme projeto arquitetonico licenciado.
Paragrafo unico. O Alvara de Constru^ao expirar-se-a no prazo de 2 (dois) anos, contados a partir da
data de sua emissao, caso nao seja iniciada a respectiva construgao.
Art. 30. O interessado podera requerer, em um unico processo e de forma unificada, a aprova^ao
do projeto arquitetonico e a autorizagao para inicio de construgao com a emissao do Alvara de Construgao.
Paragrafo unico. O disposto no caput deste artigo nao se aplica quando for solicitado previamente
o Alvara de Projeto.
Art. 31. Durante a execu^ao da constru^ao licenciada serao toleradas modificatjbes internas, sob
responsabilidade conjunta do interessado do imovel e do responsavel tecnico pela obra, desde que as altera^oes:

I - obedegam as normas estabelecidas neste Cbdigo;


II - nao apresentem ou caracterizem acrescimo de area construida de qualquer natureza;

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III - nao alterem a loca^ao da edificagao, seu perimetro, altura e/ou numero de unidades
habitacionais ou imobiliarias; e
IV - nao alterem a categoria de uso.
Paragrafo unico. O disposto no caput deste artigo nao isenta o interessado da exigencia de que
trata o § I2 do art. 19 deste Codigo.
Art. 32. A parte interessada podera requerer uma unica vez ao orgao municipal de planejamento
urbano a revalida<;ao do Alvara de Constru^ao, desde que:
I - a legislagao urbanistica vigente a epoca da emissao do alvara primitivo nao tenha sido alterada;
e
II - o alvara primitivo nao se encontre expirado.
Art. 33. O Alvara de Construgao podera ser renovado apos a verifica^ao de inexistencia de
altera;ao na legisla;ao urbanistica, nas normas deste Codigo e na legislate correlata, que comprometa o projeto
licenciado.
Paragrafo unico. Havendo altera^ao na legislate pertinente que comprometa o projeto aprovado.
o Alvara de Constru^ao nao sera renovado, perdendo a sua validade quando do vencimento da vigencia da licen^a
concedida.
Art. 34. Enquanto durar a execu^ao da construijao, instalagoes e servigos de qualquer natureza, e
obrigatorio:
I - coIocar e manter placa identificadora no endereejo indicado no Alvara de Construgao, em local
visivel e legivel ao publico, informando o seu numero e a sua validade, podendo estas informa^oes constarem na
placa de identifica^ao da obra, de forma destacada; e
II - manter o projeto arquitetonico aprovado e/ou chancelado mediante process© administrativo
em meio ffsico no enderego da constru^ao, e o respective alvara de construijao.
Paragrafo unico. A apresenta^ao, identifica^ao e autenticidade do projeto arquitetonico aprovado e
do alvara de constru^ao por meio digital serao objeto de regulamento proprio.
Art. 35. Para o estabelecido no § I2 do art. 18, o licenciamento se dara por meio de levantamento
arquitetonico, desde que atendidos o Plano Diretor de Goiania e os regramentos deste Codigo, com a emissao do
Alvara de Constru^ao.
Se§:ao III
Do Alvara de Acrescimo
Art. 36. Alvara de Acrescimo consiste em documento para o licenciamento do acrescimo de area
edificada em ate 27 m2 (vinte e sete metros quadrados), sem a necessidade de aprovatjao de projeto.

§ I2 O disposto no caput deste artigo podera ocorrer nas divisas laterals e/ou de fundo do terreno
desde que atendidos:
I - os parametros de afastamentos e alturas; e
II - os indices paisagistico e permeavel estabelecidos na legislagao urbanistica.
§ 22 O acrescimo nao sera computado para os indices de ocupagao e aproveitamento.
§ 32 O Alvara de Acrescimo sera concedido para edificagoes com projeto devidamente licenciado
ou aprovado pelo orgao municipal de planejamento urbano, permitida apenas uma unica concessao por terreno.
§ 42 O disposto no § I2 deste artigo nao se aplica para os casos excepcionais de terrenes em que a
divisa de fundo coincida com a margem do curso d'agua ou fundo de vale, devendo, para este caso, apresentar
distancia minima exigida em lei para o curso d'agua.
§ 52 O estabelecido no caput deste artigo se aplica a todas as unidades territorials e programas
especiais estabelecidos no Plano Diretor de Goiania.
§ 62 O disposto no caput deste artigo nao se aplica:
I - em unidades habitacionais autonomas privativas de conjuntos residenciais, habita^oes seriadas
e habitagao coletiva; e
II - quando se constituir aumento do numero de unidades autonomas.
§ 72 O disposto no caput deste artigo podera ser aplicado uma unica vez na area comum nos usos
definidos no § 62 deste artigo.
Se^ao IV
Do Alvara de Autoriza^ao

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Art. 37. O Alvara de Autorizagao consiste em documento previo e obrigatorio que autoriza a:

I - instala^ao de equipamentos;

II - instances diferenciadas;
III - elementos urbanos; e
IV - realiza^ao de obras temporarias e reformas.
§ 19 O Alvara de Autoriza?ao expirar-se-a no prazo de 1 (urn) ano, contado a partir da data de sua
emissao, se nao for iniciada a respectiva instalagao ou reforma.
§ 22 Admitir-se-a a renovagao do Alvara de Autorizagao uma unica vez, a criterio do orgao
municipal planejamento urbano.
Art. 38. Sera objeto de Alvara de Autorizagao:

I - movimento de terra;

II - muro de arrimo;
III - fechamento por tapumes;

IV - canteiro de obras;
V - instala^ao para estande de promo^ao de vendas;

VI - cal^ada;
VII - reforma; e
VIII - equipamentos ou instances diferenciadas e elementos urbanos.
§ I® O Alvara de Autoriza^ao nao sera exigido para as atividades previstas nos incisos de I a V do
caput deste artigo, quando a area possuir Alvara de Constru^ao.
§ 29 O Alvara de Autorizagao de calgada seguira as regras previstas em lei propria e regulamento;
especfficos.
Subse^ao I
Do Movimento de Terra e do Muro de Arrimo
Art. 39. Movimento de terra e todo e qualquer service relative a nivelamento e aterro com
alteragao topografica, escavatjao ou corte de terreno, e que nao constitua parte integrante de projeto
arquitetonico aprovado e com Alvara de Constru^ao.
Art. 40. Sera obrigatoria a constru^ao de muros de arrimo ou outra solugao tecnica para a
contentjao do solo quando o movimento de terra executado no terreno provocar desnivel em rela^ao ao
logradouro e/ou aos terrenos vizinhos.
Art. 41. Caso ocorra paralisa^ao das atividades de movimenta;ao de terras e/ou construgao do
muro de arrimo, devera ser providenciada a estabilizagao da area movimentada.
Subse^ao II
Do Fechamento da Obra
Art. 42. Para todas as atividades edilicias sera obrigatorio o fechamento da obra por meio de
tapumes, conforme dispositivos e Anexo II deste Codigo.
§ 1- Entende-se por fechamento por tapumes a protegao provisoria, destinada a vedagao fisica da
obra.
§ 29 O fechamento por tapumes devera atender as seguintes exigencias:
I - ser construido com material adequado que nao oferega perigo a integridade fisica das pessoas.
garantindo a seguranga do transeunte;
II - ser mantido em bom estado de conservagao a partir do solo;
III - possuir altura minima de 2 m (dois metros);
IV - nao prejudicar de qualquer forma a arborizagao e a iluminagao publica, a visibilidade de placas,
avisos ou sinais de transito e outras instalagbes de interesse publico;
V - garantir espago livre de 1,50 m (urn metro e cinquenta centimetros) de qualquer obstaculo,
medido do alinhamento do meio-fio e destinado a circulagao de pedestres, conforme Anexo II deste Codigo;
VI - garantir o espago livre de 1,20 m (um metro e vinte centimetros) de qualquer obstaculo,
quando a largura da calgada for igual ou menor que 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros), conforme Anexo
II deste Codigo;

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VII - nao obstruir o espa^o livre minimo exigido nos incisos V e VI deste artigo, para os casos de
obstaculo na calgada, conforme Anexo II deste Codigo;
VIII - apresentar chanfro de angulo de 45° (quarenta e cinco graus) com o terreno vizinho, para
permitir visibilidade para acesso de veiculos e de pedestres a area adjacente, conforme Anexo II deste Codigo;
IX - apresentar portbes abrindo para dentro do imovel, nao sendo permitida sua instalagao no
chanfro ou desenvolvimento do terreno;
X - ser instalado, na area do chanfro do terreno, a uma distancia maxima de 0,50 m (cinquenta
centimetros) da linha de divisa do terreno, com objetivo de assegurar a visibilidade do transito, conforme Anexo II
deste Codigo; e
XI - nao ser executado em alvenaria, quando instalado fora dos limites do terreno.
Art. 43. O canteiro de obras compreende o espago fisico destinado a execu^ao e desenvolvimento
das obras, servigos complementares, implantagao de instalagbes temporarias necessarias a sua execu^ao, tais
como escritbrio de obra, depbsito de utensilios e materials da obra e outros.
§ 1- E vedada a utiliza^ao da calgada, ainda que temporariamente, como canteiro de obras, para
carga e descarga de materials, depbsito de ferramentas ou equipamentos necessaries a constru^ao, excetu
internamente ao tapume.
§ 25 Nenhum elemento do canteiro de obras podera prejudicar:

I - a arborizagao e a ilumina^ao publica;


II - a visibilidade de placas;
III - avisos ou sinais de transito; e
IV - outras instalagbes de interesse publico.
Art. 44. O canteiro de obras devera ser instalado dentro dos limites do fechamento por tapume.

Paragrafo unico. Excetua-se do exigido no caput deste artigo o escritbrio da obra, que podera
utilizar a parte aerea da calgada, desde que:
I - ocorra em balamjo na parte externa ao fechamento por tapume;
II - apresente altura minima de 3 m (tres metros), livre de qualquer elemento estrutural, em
relagao ao nivel da caltjada;
III - apresente distancia minima de 1 m (um metro) do meio-fio em rela^ao a sua projegao; e

IV - nao ocorra no chanfro ou desenvolvimento do terreno.


Art. 45. A instalagao dos tapumes e do canteiro de obras sera permitida somente apbs a emissao
do Alvara de Autorizagao ou do Alvara de Construgao da(s) atividade(s) edilicia(s) a ser executada no local.

Art. 46. A calgada externa ao tapume devera:


I - ser mantida limpa e desobstruida;
II - ter piso continue, nivelado e desempenado, com superficie regular, firme, estavel,
antiderrapante e nao trepidante;
III - ter inclinagao transversal maxima de 3% (tres por cento);
IV - ter inclinagao longitudinal igual ao grade da rua;
V - ter assegurada a continuidade com as calgadas vizinhas;
VI - ter rampas para acesso de pedestres e veiculos conforme normas pertinentes;
VII - apresentar linha-guia continua, por meio do tapume instalado, para assegurar referencia de
orientagao direcional por todas as pessoas, especialmente as com deficiencia visual; e

VIII - nao possuir rampa na sarjeta.


Art. 47. No caso de obras paralisadas por mais de 6 (seis) meses, o fechamento por tapume e o
canteiro de obras deverao ser recuados para o alinhamento do terreno e a calgada ser executada em sua
totalidade.
Art. 48. 0 orgao ou entidade municipal fiscalizador podera, a qualquer tempo, requerer reparos ou
a demolifjao do fechamento do lote e canteiro de obras, quando constatado:
I - seu uso ou ocupagao irregular; e
II - instalaijoes que propiciem condigbes de risco a saude ou seguranga de terceiros.

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Art. 49. Constatado o descumprimento dos arts. 47 e 48 deste Codigo, a entidade ou orgao
municipal fiscalizador podera proceder a interditjao e/ou demoli^ao do fechamento por tapume e do canteiro de
obra.
Paragrafo unico. Nos casos de que trata o caput deste artigo, a entidade ou o orgao municipai
fiscalizador promovera a demoligao, cobrando do interessado as quantias despendidas, acrescidas de 20% (vinte
por cento).
Subsegao III
Da Instala^ao para Estande de Promo^ao de Vendas
Art. 50. O Estande de Promogao de Vendas consiste em edifica^ao provisoria e temporaria quando
for instalado no mesmo enderego onde sera construida a edifica^ao definitiva, objeto de Alvara de Construgao,
observado o disposto nos arts. 47 e 48 deste Codigo.
Paragrafo unico. A edificaijao ou instalagao provisoria estabelecida no caput deste artigo devera:

I - ser construida dentro dos limites do terreno;


II - apresentar altura maxima de 7,50 m (sete metros e cinquenta centimetros), sendo liberados os
recuos frontais, laterals e de fundo; e
III - respeitar afastamento minimo de 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros) quando houver
aberturas para ilumina^ao e ventila^ao voltadas para as laterals e fundo do terreno;
Art. 51. Caso pretenda-se erguer edificagao similar a Estande de Promo^ao de Vendas em terreno
diverse ao estabelecido no art. 50 deste Codigo, este nao sera considerado edificagao ou instala^ao provisoria e
temporaria, devendo ser objeto de licenciamento do projeto com a emissao de Alvara de Construgao.
Subse^ao IV
Da Reforma
Art. 52. Para efeitos desta Lei Complementar consiste em reforma a obra em edificagao existente
na qual nao haja supressao ou acrescimo de area construida e/ou de pavimento, admitidas as seguintes
interven^oes:
I - reparos para conservaijao do imovel;
II - troca de acabamentos, de cobertura, de instala^bes eletricas e hidraulicas; e
III - modificagoes na compartimentagao interna e/ou fachadas em edificagao de qualquer natureza.
sem acrescimo de unidades imobiliarias ou alteragao na categoria de uso instalado.
§ 1- Fica liberada da exigencia de Alvara de Autorizagao de Reforma quando se tratar de:

I - habitagao unifamiliar, geminada e seriada com ate 4 (quatro) unidades;


II - unidade autonoma residencial em edificagao de uso coletivo, sob responsabilidade do
proprietario ou responsavel pelo imovel; e
III- unidade autonoma comercial, desde que com area maxima da unidade de 360m2 (trezentos e
sessenta metros quadrados).
§ 25 Para fins deste artigo nao se considera reforma:
I - a modificagao em edificagao habitacional existente para adequagao do espago em fungao da
alteragao do uso;
II - a modificagao em edificagao habitacional que possibilite o aumento no numero de unidades;
III - a modificagao em edificagao comercial existente com atividade econdmica unica, para
mudanga do espago com utilizagao de varias atividades econdmicas;
IV - postos de comercio de combustiveis e servigos automotivos existentes, para adequagao do
espago para alteragao de uso; e
V - qualquer intervengao em edificagao objeto de tombamento municipal, estadual e em nivel
federal, pelo Institute de Patrimdnio Histdrico e Artistico Nacional - IPHAN, neste caso, tratando-se de restauro,
conforme art. 23 deste Codigo.
§ 39 Os casos previstos no § 2® deste artigo deverao atender as exigencias previstas neste Codigo,
em processo especifico de licenciamento.
Subse^ao V
Dos Equipamentos ou Instalagdes Diferenciados e Elementos Urbanos
Art. 53. Para efeitos desta Lei Complementar, entende-se por equipamentos ou instala^oes
diferenciadas e elementos urbanos, a obra ou constru^ao com caracteristicas excepcionais aquelas conceituadas
neste Codigo e que envolvem processes edilicios, tais como:

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I - instances comerciais provisdrias de material removivel locadas em terreno exclusive;

II - edificagao transitdria para amostra e exposigao;


III - equipamento para levantamento e movimentagao de cargas;

IV - maquinas elevatorias especiais;


V - torres de transmissao, conforme lei especifica;

VI - estates elevatorias;
VII - torre de caixas d'agua, exceto quando parte integrante do projeto de arquitetura; e

VIII - outros similares nao previstos neste artigo, objeto de regulamento proprio.
Segao V
Do Alvara de Demoli^ao e da Certidao de Demolifao
Art. 54. O alvara de demoligao consiste em documento previo e obrigatdrio que autoriza a
demoli?ao total ou parcial de qualquer obra ou edificagao.
Art. 55. A parte interessada devera requerer ao drgao municipal de planejamento urbano a
emissao do Alvara de Demoli?ao, previamente ao licenciamento do projeto arquitetdnico ou por interesse do
proprietario ou procurador legalmente constituido para tai firn.
§ 1^ Quando da execute da demoli^ao devera apresentar fechamento no alinhamento do terreno
ou por tapume conforme regramento deste Cddigo.
§ 25 A demoli^ao de bem tombado dependera de manifestagao previa do drgao ou entidade
competente pelo tombamento.
§ 35 A demoli^ao de imdveis situado na Area de Entorno do Bem Tombado dependera de
manifesta^ao previa do drgao ou entidade competente pelo tombamento.
§ 45 A demoligao de imdveis acautelados dependera de manifestagao previa do drgao ou entidade
competente pelo tombamento.
Art. 56. A Certidao de Demoli^ao consiste em documento que comprova, mediante vistoria fiscal, a
conclusao total da demoligao realizada conforme Alvara de Demoli^ao anteriormente emitido, devendo ser
requerido pela parte interessada ao drgao municipal de planejamento urbano em procedimento especifico.

Segao VI
Da Certidao De Inicio De Obra
Art. 57. A Certidao de Inicio de Obra consiste em documento comprobatdrio do inicio da obra,
consolidado por meio de vistoria fiscal e defini^des contidas nesta Se?ao.
Art. 58. Para emissao de Certidao de Inicio de Obra, considera-se obra iniciada aquela que tiver
concluida a perfura^ao e concretagem da funda^ao e do bloco de transi^ao ou das vigas baldrames.
§ I5 Para comprova^ao do disposto no caput deste artigo devera ser apresentada declara^ao do
responsavel tecnico pela execu^ao da obra:
I - indicando a fase em que esta se encontra; e
II - atestando sua conformidade com os projetos de fundagao e o projeto arquitetdnico licenciado.
§ 25 A Certidao de Inicio de Obra sera emitida apos vistoria fiscal, fundamentada com relatdrio e
registro fotografico.
§ 39 No caso de projetos que contemplem conjuntos de edifica^oes, verticais ou nao, em urn
mesmo terreno, considerar-se-a obra iniciada quando o primeiro bloco atender ao disposto no caput deste artigo
§ 45 No caso de projetos que contemplem agrupamento de habita^oes unifamiliares e geminada:
considerar-se-a a obra iniciada quando a primeira unidade habitacional atender o disposto no caput deste artigo.
§ S9 Para aplica^ao do disposto nos §§ S9 e 4e deste artigo, nao serao consideradas obras iniciadas
as edifica^bes caracterizadas como guarita, portaria, salao de festas, churrasqueira, guarda lixo, escaninhos ou
similares.
§ 65 A Certidao de Inicio de Obra devera ser solicitada dentro do prazo de validade do Alvara de
Construcjao.
§ 79 O prazo para emissao ou indeferimento sera no maximo de 60 (sessenta) dias corridos,
contados a partir da data do protocolo de sua solicita^ao.
§ 85 A solicita^ao de Certidao de Inicio de Obra sera indeferida caso seja verificado o nao
atendimento ao disposto neste artigo.
Se^ao VII

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Da Certidao De Conclusao De Obra


Art. 59. A Certidao de Conclusao de Obra - CCO consiste em documento que certifica que a obra foi
concluida e construida de acordo com o projeto arquitetonico licenciado pelo brgao municipal de planejamento
urbano.
§ 15 Podera ser concedida CCO em carater parcial para edificagoes parcialmente concluidas, desde
que:
I - a parte da edifica^ao construida e aquelas ainda em execugao atendam ao projeto arquitetonico
licenciado;
II - a obra nao oferega perigo ao publico e/ou seus habitantes; e
III - a parte da Canada, referente a area objeto da CCO parcial, esteja executada conforme lei
especifica.
§ 29 Toda obra ou edificaijao somente podera ser ocupada ou utilizada apbs a emissao da
respectiva CCO, seja parcial ou total.
§ 35 Admite-se a emissao da CCO sem a execugao do acabamento interno das unidades privativa
da obra.
§ 45 A CCO somente sera concedida mediante a quitagao da Outorga Onerosa do Direito de
Construir, nos casos previstos na legisla^ao especifica.
Art. 60. Apos a emissao da CCO, a edificagao nao podera sofrer altera^ao de qualquer natureza sem
o previo licenciamento e/ou autoriza^ao do brgao municipal de planejamento urbano, salvo os casos previstos
neste Codigo.
SetjaoVIII
Da Certidao De Regularidade Da Obra Ou Edificagao
Art. 61. A Certidao de Regularidade da Obra ou Edifica^ao consiste em documento emitido por
brgao ou entidade municipal competente, a requerimento de parte interessada, com a descri^ao de sua
regularidade.
Paragrafo unico. O conteudo a ser descrito na Certidao de Regularidade da Obra sera objeto de
regulamento prbprio.
Se?ao IX
Da Certidao De Acessibilidade
Art. 62. A Certidao de Acessibilidade consiste em documento obrigatdrio que comprova a
adequaijao do projeto e da edifica^ao a acessibilidade, nos termos de legisla^ao especifica.
Paragrafo unico. A certidao sera emitida por drgao ou entidade municipal competente, a pedido da
parte interessada e sera objeto de regulamento prdprio.

TITULO III
DO PROJETO E DA EDIFICA^AO

CAP ITU LO I
DAS DISPOSI^OES GERAIS

Art. 63. As dimensoes, areas, disposiqoes e fun^oes dos compartimentos internes e externos, seus
vaos de iluminagao e ventila^ao e os demais requisites relatives ao conforto das edificagoes ficarao a criterio e
sob responsabilidade do autor do projeto em conjunto com o interessado, inclusive quanto ao atendimento das
normas tecnicas pertinentes.
Art. 64. Nos imoveis integrantes das unidades territorials identificadas por Area de Adensamento
Basico - AAB, Area de Ocupa^ao Sustentavel - AOS, as edificagbes atenderao ao constante do Anexo III deste
Codigo, alem do disposto no Plano Diretor de Goiania.
§ I2 As alturas dos pavimentos das edifica^bes serao medidas em relagao a laje do piso do
pavimento terreo ou nivel de referencia quando houver subsolo aflorado.
§ 25 Para os terrenos inseridos na unidade territorial APAC constantes no Anexo XXIII do Plano
Diretor de Goiania, aplica-se o indice de ocupagao de AAB estabelecido no Anexo III deste Codigo.
Art. 65. Para aplica^ao do estabelecido no Anexo XXI do Plano Diretor de Goiania admitir-se-a:
I - a varia^ao dos pes direitos da edifica^ao, desde que respeitados os afastamentos minimos
exigidos para cada altura; e

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ua/uy/zuzz ub:uz SEI/PMG - 0343013 - Projeto de Lei Complementar

II - quando as alturas dos pavimentos da edificagao ultrapassarem as indicadas na Tabela, sera


admitido o seguinte ajuste:

a) ate 1,75 m (um metro e setenta e cinco centimetres) acima do indicado na Tabela, serao
aplicados os afastamentos para a altura em questao;
b) mais de 1,75 m (um metro e setenta e cinco centimetros) acima do indicado na Tabela, serac
aplicados os afastamentos da altura imediatamente superior.

§ 1^ Quando houver liberaijao dos recuos laterals e de fundo, nos termos dispostos nos §§ I9 e 29
do art. 183 do Plano Diretor de Goiania, nao sera admitido o ajuste descrito no inciso II deste artigo.

§ 29 As alturas dos pavimentos das edificagoes serao medidas em relaijao a laje do piso do
pavimento terreo ou nivel de referencia quando houver subsolo aflorado, conforme Anexo IV deste Codigo.
§ 39 Nos casos de areas descobertas, destinadas a lazer ou qualquer outro uso, localizadas na laje
de cobertura na altura de ate 7,50 m (sete metros e cinquenta centimetros), a estrutura de prote^ao contra
queda devera respeitar os recuos laterals e de fundo minimos de 2 m (dois metros).

§ 49 Nos casos de areas descobertas, destinadas a lazer ou qualquer outro uso, localizadas na laje
de cobertura na altura de 11 m (onze metros), a estrutura de prote;ao contra queda com alambrado ou nao,
deverao respeitar os recuos laterals e de fundo minimos exigidos para a altura de 14,50 m (catorze metros e
cinquenta centimetres).

Art. 66. Em relapao as alturas previstas no Anexo XXI do Plano Diretor de Goiania e no Anexo III
deste Codigo, quando a edificagao nao possuir laje de cobertura, a sua altura sera medida em relagao a laje do
piso do pavimento terreo ou nivel de referencia ate 0 inicio da estrutura do telhado, conforme Anexo V deste
Codigo.

Art. 67. Os recuos minimos obrigatdrios de que tratam no Anexo XXI do Plano Diretor de Goiania e
no Anexo III deste Codigo somente poderao ser utilizados ou ocupados nos casos previstos no Plano Diretor de
Goiania e nos casos a seguir descritos:

I - no pavimento terreo ou no nivel de acesso a edifica^ao com:


a) escadas e rampas descobertas e soluijao eletromecanica de deslocamento vertical para acesso a
edificagao;

b) piscinas e equipamentos de lazer descobertos, espelho d'agua e outros elementos similares; e

c) central de gas com altura maxima de 3 m (tres metros);


II - com marquises e coberturas conforme disposto nos arts. 95, 96 e 120 deste Codigo; e
III - pelo disposto nos arts. 68, 69, 73 e 74 deste Codigo.
§ I9 Os recuos frontais obrigatdrios de terrenos de esquina atenderao o Anexo VI deste Codigo.
§ 29 Quando houver chanfro igual ou superior a 10 m (dez metros), concordancia em curva ou
desenvolvimento do terrene com qualquer dimensao, estes serao considerados sempre como frente, devendo
atender ao recuo frontal obrigatdrio.

Art. 68. Sera permitida a utilizagao de parte do recuo frontal obrigatdrio, respeitado o somatdrio
maximo de 2% (dois por cento) da area do terreno, para:

I - guarita de seguranga ou parte desta, desde que a area da guarita nao ultrapasse 10 m2 (dez
metros quadrados), podendo ocorrer em conjunto com cobertura na entrada de pedestre;

II - abrigo destinado a guarda temporaria de residuos sdlidos ate a sua coleta, com altura maxima
de 3 m (tres metros); e

III - subesta^ao e demais equipamentos exigidos pela concessionaria de service publico de


abastecimento de energia eletrica.

§ I9 A altura maxima permitida para a guarita e a cobertura da entrada de pedestre sera igual a
altura do pavimento de acesso.

§ 29 Quando houver tambem marquise, esta nao sera computada nos 2% (dois por cento) de que
trata o caput deste artigo, devendo atender ao previsto no Capitulo IV deste Titulo.

Art. 69. Sera permitida a execupao de saliencias acessorias a edificagao como elementos de
compositjao de fachada, desde que observem 0 avanejo maximo sobre os recuos minimos obrigatdrios de:

I - 0,60 m (sessenta centimetros) a partir da laje de cobertura do pavimento terreo para abas
horizontais, verticals, brises, vigas, floreiras e laje tecnica para ar-condicionado e/ou outros equipamentos;
II - 0,60 m (sessenta centimetros) a partir da laje de cobertura do pavimento terreo para balcao;

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III - 0,60 m (sessenta centimetros) para pilares de edificagoes, sejam eles a partir do subsolo (s) ou
do terreo; e
IV - 1,50 m (um metro e cinquenta centimetres) para beiral da cobertura ou outro elemento de
composi^ao de fachada, como complemento da cobertura.
§ 15 Os avangos previstos nos incisos de I a III deste artigo deverao resguardar a distancia minima
de 1,50 m (um metro e cinquenta centi'metros) em relaijao as divisas laterals e de fundo do terrene.
§ 25 Os avangos previstos nos incisos I e II deste artigo nao poderao configurar complemento ou
continuidade de compartimentos, ambientes ou de pavimento de uso privado ou comum.
§ 39 Os avangos previstos nos incisos deste artigo poderao ocorrer em conjunto.
§ 45 As saliencias atenderao 0 Anexo VII deste Codigo.
Art. 70. Para 0 terreno que apresente desnivel inferior a 1,50 m (um metro e cinquenta
centimetros), o nivel maximo admitido para definigao do pavimento terreo ou nivel de referencia sera de 0,80 m
(oitenta centimetros) acima do nivel mais alto do terreno.
Art. 71. Admitir-se-a o uso de subsolo aflorado em terrenos com desnivel a partir de 1,50 m (uni
metro e cinquenta centimetros), observado o previsto nos arts. 183 e 184 do Plano Diretor de Goiania, senou
permitido:
I - a ocupagao do(s) recuo(s) frontal(is) obrigatdrio(s), quando destinar-se a estacionamento e
circulagiao de veiculos, equipamentos, instances prediais, escaninhos e depositos;
II - fechamento no recuo frontal em alvenaria ate 0 limite de 3 m (tres metros), com 0 excedente
em grade, vidro ou similares, para 0 caso previsto no inciso I deste artigo;
III - desenvolvimento de atividade econdmica no pavimento subsolo aflorado, desde que
resguardado(s) o(s) recuo(s) frontal(is) obrigatdrio(s); e
IV - quando se tratar de terreno voltado para mais de uma via publica sera admitido:
a) a denomina<;ao do subsolo aflorado enquanto "terreo I" e dos pavimentos imediatamente acima
de "terreo II e terreo III", nos casos em que houver acesso pelo logradouro publico, desde que respeitados os
parametros de ocupagao, afastamentos e alturas previstos no art. 190 e no Anexo XXI do Plano Diretor de
Goiania, e no Anexo III deste Codigo;

b) as alturas das edificagoes atenderao ao estabelecido nos arts. 64, 65 e 66 deste Codigo,
independentemente de qualquer das nomenclaturas utilizadas na alinea "a" deste inciso;
c) a ocupagao do recuo frontal na parte da edificagao que se encontrar totalmente enterrada,
independentemente da sua denominagao.
Art. 72. Em alternativa ao estabelecido no Plano Diretor de Goiania, nos casos de terrenos
localizados em AAB e AOS, que possuam duas ou mais frentes e desnivel superior a 4,50m (quatro metros e
cinquenta centimetros), as alturas das edificagoes poderao ser medidas de forma escalonada, pela linha natur.i,
do terreno, desde que obedecidos:
I - 0 afloramento permitido para o subsolo, estabelecido no Plano Diretor de Goiania;
II - o recuo frontal obrigatdrio, os recuos laterals e demais parametros urbanisticos estabelecidos
no Anexo III deste Codigo; e
III- o Anexo VIII deste Codigo.
Art. 73. Para edificagoes localizadas nas unidades territoriais denominadas AAB e AOS admitir-se-a:
I - a utilizagao da laje de cobertura oriunda da altura de 12 m (doze metros) para terrago
descoberto, permitido o fechamento em alvenaria tipo platibanda, respeitada a altura de 1,30 m (um metro e
trinta centimetros);
II - para 0 estabelecido no inciso I, permitido complemento do fechamento em grade, vidro ou
similares, ate o limite de 1,80 m (um metro e oitenta centimetros); e
III - para 0 estabelecido no inciso I deste artigo, a caixa de escada de acesso ao terra^o tera pe
direito maximo de 2,50 m (dois metros e cinquenta centimetros).
Paragrafo unico. O disposto neste artigo nao se aplica aos Setores Sul e Jao do Municipio de
Goiania.
Art. 74. Para as edificagoes localizadas nas unidades territorials denominadas AA e ADD admitir-se-
a:
I - a utilizagao da laje de cobertura do ultimo pavimento util, para terra^o descoberto de uso
comum do edificio; e

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II - a utiliza^ao da laje de cobertura do pavimento imediatamente inferior como terra^o descoberto


privativo ou nao.
§ 1- Para o pavimento definido no inciso I deste artigo, quando oriundo de TDC, a caixa de escada
de acesso ao terrago tera pe direito maximo de 2,50 m (dois metros e cinquenta centimetros).
§ 25 Nas situates previstas nos incisos desse artigo sera permitido fechamento em alvenaria
respeitada altura de ate 1,30 m (urn metro e trinta centimetros).
§ 35 Para o disposto no § 1Q deste artigo e permitido complemento do fechamento em grade, vidrc
ou similares, ate o limite de 1,80 m (urn metro e oitenta centimetros).
Art. 75. As areas descobertas previstas nos arts. 73 e 74 poderao receber equipamentos, tais como
antenas e helipontos, dentre outros, desde que atendidos os demais requisites exigidos pelos orgaos e legislates
especificas.
Art. 76. As edificapbes com altura superior a 12 m (doze metros) deverao ser dotadas de area de
embarque e desembarque interna ao terreno, com largura minima de 3,50m (tres metros e cinquenta
centimetros) e acumulaQao minima de 1 (urn) automdvel, conforme Anexo IX deste Codigo.
§ 15 Excetua-se do estabelecido no caput deste artigo as habitafbes dotadas de baia de
desacelerapao de velocidade, quando esta for utilizada simultaneamente como embarque e desembarque,
atendido o § 15 do art. 77 deste Codigo.
§ 25 As edificapbes com altura inferior a 12 m (doze metros) e destinada ao desenvolvimento de
atividade econbmica devem obedecer a exigencia de embarque e desembarque interno ao terreno conforme
estabelecido em lei especifica.
Art. 77. As baias de desacelerato de velocidade, destinadas ao acumulo de autombveis antes do
acesso a edificapao, deverao apresentar largura minima de 4 m (quatro metros) e para cada portao de acesso a
acumulagao minima de:
I - 3 (tres) autombveis em via coletora;

II - 5 (cinco) autombveis em via arterial; e

III -10 (dez) autombveis em via expressa.


§ 15 As baias poderao destinar-se, simultaneamente, a embarque e desembarque, desde que
possuam largura minima de 5 m (cinco metros).
§ 25 A acumulapao de autombveis sera considerada a partir do meio-fio na calpada, devendo ser
locada antes do portao de acesso ou entrada ao terreno, considerado no minimo 5 m (cinco metros) de segmento
por autombveis.
§ 35 Alem do disposto neste artigo, devera ser observada a possibilidade de projeto de baia de
desaceleragao de velocidade exemplificada no Anexo X deste Codigo.
§ 45 Poderao ser apresentadas solu^bes de projeto para baias de desacelerapao de velocidade
distintas aquela exemplificada no Anexo X deste Codigo, desde que atendam aos criterios estabelecidos neste
artigo.
Art. 78. As edificapbes situadas em urn mesmo terreno deverao garantir urn afastamento minimo
entre elas, conforme o Anexo XI deste Codigo, alem do disposto no art. 182 do Plano Diretor de Goiania.
Art. 79. Para a aplica^ao do art. 218 do Plano Diretor de Goiania, que trata da zona aeroportuaria e
seus instrumentos, e necessario 0 atendimento as diretrizes vigentes e especificadas nas Instrupbes do Comando
da Aeronautica - ICA.
Paragrafo unico. Os procedimentos para aprovagao de projeto para o caso de que trata o caput
deste artigo serao objeto de regulamento prbprio.
Art. 80. E proibido, sob qualquer forma ou pretexto, a invasao, ocupapao ou obstrupao de
logradouros e/ou areas publicas municipals, incluindo as fundapbes, fossas, sumidouros e pocos simples ou
artesianos fora dos limites do terreno e sobre espapo aereo.
§ 15 Excetuam-se das proibi^bes do caput deste artigo as marquises em balanpo sobre as calpadas,
conforme o previsto no art. 96 deste Codigo e o previstos em legislates correlatas.
§ 25 O portao de acesso de pedestres e de veiculos nao podera abrir sobre a calpada.
Art. 81. Nas divisas frontais, laterals e de fundo podera haver fechamento com muro em alvenaria
ou similar, com altura maxima de 3 m (tres metros).
§ 15 Excetua-se do estabelecido no caput deste artigo os trechos do terreno em desnivel situados
nas divisas laterals e de fundo, que poderao receber fechamento de ate 3,80m (tres metros e oitenta

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centimetros) de altura.
§ 25 Sera admitido fechamento com altura superior a prevista no caput deste artigo nas divisas
frontais quando se tratar de grades, vidros ou similares, respeitada altura maxima de 6 m (seis metros).
§ S2 No fechamento de edifica^oes agrupadas em terrenes cuja disposi^ao exija a abertura de
corredor de acesso as moradias, 0 portao de acesso devera atender as seguintes exigencias:

I - largura livre minima de 4 m (quatro metros); e


II - altura livre minima de 4,50 m (quatro metros e cinquenta centimetros).
Art. 82. As habita^oes seriadas e coletivas com mais de 9 (nove) unidades, e as demais edificagbes
ou conjunto de edificagbes em lote exclusivo e com mais de 750m2 (setecentos e cinquenta metros quadrados) de
area construida deverao ter abrigo destinado a guarda temporaria de residues solidos ate a sua coleta, localizado
no interior do terreno e com acesso direto ao logradouro publico.
Art. 83. Os projetos de modifica^ao sem acrescimo de obras licenciadas ou de edifica^bes
existentes regulares atenderao aos parametros urbanisticos e demais regras aplicaveis vigentes a epoca do
licenciamento ou aprovagao primitiva, desde que atendido o disposto nos incisos I a IV do art. 19 deste Codigo.
§ I? Aplicar-se-a o disposto no caput deste artigo as edifica^bes existentes antes de 22 de outubro
de 2007, cujo recuo frontal obrigatbrio seja confrontante ao corredor exclusivo ou ao preferencial, a ser
implantado ou ampliado.
§ 25 Quando se tratar de modifica^ao sem acrescimo com mudan^a de categoria do uso instalado.
deverao ser atendidas, alem do disposto neste artigo, as normas da lei de controle de atividades econbmicas err;
vigor.
§ 35 Quando se tratar de modifica^ao de vagas, aquelas apresentadas alem do numero mi'nimo
exigido quando da aprova^ao primitiva do projeto arquitetonico, poderao atender as normas vigentes neste
Codigo.
§ 45 Quando houver modifica^ao sem acrescimo com aumento nas alturas da obra licenciada ou da
edificagao existente, estas atenderao aos afastamentos e alturas admitidos pelo Plano Diretor vigente e pelo
Anexo III deste Codigo.
§ 55 A modifica^ao de projeto com a instala^ao de cobertura em terra^o descoberto cuja area
esteja computada na area total construida, para obra e/ou edifica$ao licenciada, atendera:

I - aos afastamentos, alturas e indice de ocupa^ao admitidos pelo Plano Diretor de Goiania;
II - ao Anexo III deste Codigo; e
III - a exigencia do quantitativo de vagas de estacionamento vigente, caso esta nao tenha sido
contemplada na aprova;ao primitiva.
§ 65 Quando se tratar de modificagbes sem acrescimo nao previstas nos §§ I9 ao 59 deste artigo,
serao atendidas as demais normas vigentes.
Art. 84. Nos projetos de modifica^ao com acrescimo de obras licenciadas ou de edifica^bes
existentes regulares, as exigencias de que tratam 0 Plano Diretor de Goiania e este Codigo e as demais normas
legais aplicaveis, serao utilizadas somente para as areas de acrescimo.
§ I9 Aplicar-se-a o estabelecido no caput deste artigo as edificagbes existentes antes de 22 de
outubro de 2007, cujo recuo frontal obrigatbrio seja confrontante ao corredor exclusivo ou ao preferencial, a sei
implantado ou ampliado.
§ 29 Considerar-se-a projeto de modificagao com acrescimo, 0 projeto arquitetonico que apresente
demoligao de parte da edificagao, seguida de acrescimo de area construida, ainda que esta seja inferior ou igual a
area existente objeto da demoligao.
§ 35 Alem do disposto no caput deste artigo, a modificagao na parte existente da edificagao devera
atender ao estabelecido no art. 83 deste Codigo.

§ 45 Para 0 estabelecido neste artigo sera admitida a permanencia do indice de permeabilidade ou


do indice paisagistico existente objeto do licenciamento primitive.
§ S9 Caso a edificagao existente regular seja objeto de projeto licenciado antes de 29 de dezembro
de 1994, nao sera exigido 0 parametro urbanistico de que trata 0 § 49 deste artigo.
§ 69 Nos casos em que o projeto primitive apresente vagas alem do exigido, estas poderao ser
utilizadas no cbmputo do numero de vagas do acrescimo pretendido, nao sendo permitida a alteragao da
localizagao das mesmas.

§ 75 As vagas referidas no § 69 deste artigo terao dimensbes minimas de:

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I - 2,40 m (dois metros e quarenta centfmetros) de largura;


II - 4,80 m (quatro metros e oitenta centimetros) de comprimento; e
III - 4,80 m (quatro metros e oitenta centimetros) de espaijo de manobra.
Art. 85. Em alternativa ao estabelecido no Plano Diretor de Goiania, para o calculo do indice
paisagistico, podera ser utilizado 25% (vinte e cinco por cento) da area do terreno com cobertura vegetal nao
permeavel.

CAPITULO II
DAS CALQADAS

Art. 86. Nos logradouros publicos dotados de meio-fio sera obrigatoria a construgao e manutengao
de calgada em toda a extensao das testadas do terreno, nos termos da legisla^ao especifica.
Paragrafo unico. Excetua-se da observancia da legislagao de que trata o caput deste artigo o
disposto na Se^ao Unica - Dos Rebaixos de Meio-Fio deste Capftulo.
Art. 87. Quando constatada divergencia entre a largura da Canada indicada no Cadastre de
Logradouros do Municipio e a largura da cal^ada in loco, o interessado devera apresentar levantamento subscrito
por professional regularmente inscrito no respectivo conselho de classe, em que conste a largura da calgada e da
pista de rolamento da via publica lindeira ao imovel.
Segao Unica
Dos Rebaixos de Meio-Fio
Art. 88. E permitido o rebaixo de guias de meio-fio destinado a entrada e saida de veiculos, desde
que garantido o acesso de pedestres as edificagbes de acordo com as normas da ABNT - 9050 ou sucedanea e
conforme Anexos XII, XIII, XIV e XV deste Codigo.
Art. 89. O rebaixo de meio-fio devera atender as seguintes configura<;6es, resguardadas as
exceqbes de que tratam os §§ I9 ao 11 deste artigo:
I - largura padrao de 3 m (tres metros) a 3,50 m (tres metros e cinquenta centimetros);
II - largura de 5 m (cinco metros) para acesso a estacionamento de veiculos, com manobra interna
ao lote, para fluxo de entrada e saida de veiculos simultaneamente;
III - quando se tratar de terreno com testada inferior a 12 m (doze metros), admitido urn rebaixo, e

IV - quando se tratar de lote com testada igual ou superior a 12m (doze metros), admitido um
rebaixo a cada 6 m (seis metros) de testada, desde que com espago minimo de 5m (cinco metros) entre eles.
vedada a soma de todos os rebaixos exceder a 50% (cinquenta por cento) da extensao da testada do terreno.
§ I9 O rebaixo no meio-fio deve estar posicionado no mesmo alinhamento do acesso de veiculos
ao estacionamento no terreno.
§ 29 Para o caso de vagas externas ao empreendimento, localizadas no recuo frontal e com
manobra pela Canada, o rebaixo de meio-fio estara posicionado de maneira a dar acesso a, no maximo, 3 (tres)
vagas.
§ 39 Em caso de terreno de esquina serao consideradas as duas testadas.
§ 49 O rebaixo para acesso de veiculos em terreno de esquina sera locado a uma distancia minima
de 10 m (dez metros), contados do ponto de interse^ao do prolongamento dos alinhamentos do terreno,
conforme Anexo XIII deste Codigo.
§ 59 Admite-se a jungao de rebaixos de meio-fio contiguos, nos casos de que tratam este artigo,
desde que resguardada a largura maxima permitida para cada um deles.
§ 69 No caso de junqao de rebaixos de meio-fio contiguos, a soma de todos os rebaixos nao podera
exceder a 50% (cinquenta por cento) da extensao da testada do imovel.
§ 79 Para habitaqao geminada e seriada em que cada unidade tenha acesso direto pela via publica
admite-se 1 (um) rebaixo por unidade habitacional, independente da largura da testada do terreno.
§ 89 Para habitaqao coletiva, independentemente do tamanho da testada, admite-se a junqao do'
rebaixos de meio-fio para:
I - vagas de visitantes externas a edifica^ao;
II - acessos a estacionamento de veiculos com manobra interna ao lote;
III - embarque e desembarque;

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IV- para o estabelecido no inciso I deste paragrafo, o rebaixo estara posicionado de maneira a dar
acesso a no maximo 3 (tres) vagas por rebaixo; e
§ 95 Nos casos previstos no § 85 deste artigo para terrenos com testada de ate 50 m (cinquenu
metros), a soma dos rebaixos podera exceder a 50% (cinquenta por cento).
§ 10. Para postos de comercio de combustiveis e servigos automotivos, deverao ser atendidos:

I - rebaixo de meio-fio com largura maxima de 12 m (doze metros);


II - para terrenos com testada de ate 50 m (cinquenta metros), a soma dos rebaixos podera exceder
a 50% (cinquenta por cento); e
III - o disposto no Anexo XIV deste Codigo.
§ 11. Para atividades economicas em geral:

I - quando as vagas forem:


a) externas a edificagao e com manobra pela calgada: atender o disposto nos incisos I, III e IV deste
artigo, sendo que o rebaixo estara posicionado de maneira a dar acesso a, no maximo, 3 (tres) vagas por rebaixo;
b) externas a edificagao e com manobra interna ao lote: atender o disposto nos incisos I e III, e IV
deste artigo;
c) internas ao lote ou a edificagao e com manobra interna ao lote: atender o disposto nos incisos I
e II deste artigo, independente da testada do lote, permitida a jungao dos rebaixos quando houver carga e
descarga e embarque e desembarque; e
II - no disposto na alinea "c" do inciso I deste paragrafo, para terrenos com testada de ate 50 m
(cinquenta metros), a soma dos rebaixos podera exceder a 50% (cinquenta por cento).
§ 12. Os rebaixos de meio-fio terao dimensao suficiente para atender a sua largura e ao seu angulo.
conforme Anexos IX e X deste Codigo para:

I - as baias de desaceleragao de velocidade; e


II - a area de embarque e desembarque interna ao lote.
Art. 90. Para atividades economicas serao permitidas vagas de estacionamento descobertas no
recuo frontal e com manobra pela calgada somente em terrenos com area maxima de ate 810 m2 (oitocentos e
dez metros quadrados).
§ 15 Para manobra de vagas descobertas externas a edificagao e localizadas no recuo frontal, a
calgada devera atender a largura minima de 3 m (tres metros) na manobra.
§ 25 Para 0 disposto no § I5 deste artigo, quando a largura da calgada for inferior a 3 m (tres
metros), podera ser compensada a medida devida no interior do lote.
§ 35 Excetua-se do disposto no caput deste artigo a edificagao regular antes de 9 de Janeiro de
2008.
Art. 91. Sera vedado o rebaixo do meio-fio para entrada e saida de veiculos pelo chanfro ou
desenvolvimento dos terrenes.
Art. 92. Excetua-se do disposto nesta Segao do Codigo os casos de projetos com exigencia de
Estudo de Impacto de Transito - EIT, cujos rebaixos serao avaliados pelo orgao ou entidade municipal de transito.

CAP ITU LO III


DA ILUMINAQAO E VENTILAQAO

Art. 93. As aberturas para ilumina^ao e ventila^ao naturais da edifica^ao deverao distar, no minimo,
1,50 m (urn metro e cinquenta centimetros) das divisas laterals e de fundo do terreno.
§ I5 As janelas, aberturas de sacadas e varandas cuja visao nao incida sobre a linha divisdria, e as
perpendiculares, nao poderao ser abertas a menos de 0,75m (setenta e cinco cent'metros).
§ 29 Sera tolerado afastamento minimo de 0,60m (sessenta centimetros) para os compartimentos
avarandados, desde que localizados no pavimento terreo e em terrenos que possuam fechamento na divisa com
altura minima de 3 m (tres metros).
§ 35 As disposipoes deste artigo nao abrangem as aberturas para luz ou ventilagao com dimensoes
maximas de 10 cm x 20 cm (dez centimetros de largura por vinte centimetros de comprimento) e construidas a
mais de 2 m (dois metros) de altura do piso.

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§ 42 O estabelecido nos §§ 12 ao 32 deste artigo atenderao ao Anexo XVI deste Codigo.

Art. 94. O pogo de iluminagao e ventilagao, quando existente, devera permitir sua inspegao,
manutengao e limpeza.

CAPITULO IV
DAS MARQUISES E COBERTURAS

Art. 95. Admite-se marquises e coberturas de proteijao nas fachadas das edifica^oes, desde que
construidas em balango sobre o recuo frontal obrigatorio, as quais obedecerao as seguintes exigencias:
I - ter largura maxima de 3 m (tres metros);

II - integrar a fachada como elemento estetico; e

III - apresentar altura minima livre de 3 m (tres metros) em rela^ao ao nivel de acesso a edifica^ao.
§ 12 Quando se tratar de marquise exclusiva para protegao da area de embarque e desembarque
esta sera permitida conforme Anexo IX deste Codigo.

§ 22 O estabelecido nos incisos I ao III do caput e no § 12 deste artigo poderao acontecer


simultaneamente.

Art. 96. As marquises nas fachadas das edificatjoes construidas no alinhamento do terreno
deverao:

I - ter largura de 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros) inferior a largura da calgada;
II - integrar a fachada como elemento estetico;

III - apresentar altura minima de 3 m (tres metros), livre de qualquer elemento estrutural, em
relagao ao nivel mais alto da calgada; e

IV - nao prejudicar a arborizagao e iluminagao publica, nem ocultar placas de nomenclatura e


outras indicagoes oficiais dos logradouros.

Art. 97. As aguas pluviais provenientes das coberturas nao poderao desaguar diretamente sobre os
lotes vizinhos ou logradouros publicos, devendo escoar e ser captadas dentro dos limites do terreno e conduzidas
sob os passeios ate a sarjeta dos logradouros.

Paragrafo unico. Os beirais, seja qual for 0 caso, deverao distar das divisas laterais e de fundo no
minimo 0,60 m (sessenta centimetres).

CAP ITU LO V
CIRCULA^AO HORIZONTAL E VERTICAL

Art. 98. Sera obrigatdria a instalagao de elevadores nas edificagoes que excedam a 12 m (doze
metros) de altura, medidos a partir do nivel do piso do primeiro pavimento contado ate o nivel do piso do ultimo
pavimento de acesso.

§ 12 O pavimento aberto em pilotis, o(s) pavimento(s) de subsolo e qualquer outro pavimento de


estacionamento de veiculos serao considerados, para efeito deste artigo, como paradas de elevador, salvo
quando o subsolo estiver fora da projegao da edificagao.

§ 22 A quantidade de elevadores e o dimensionamento de sua caixa devera estar de acordo com o


calculo de trafego e intervale, na forma prevista em normas da ABNT, sob responsabilidade do autor do projeto.

§ 32 Os espagos de circulagao fronteirigos as portas dos elevadores deverao possibilitar a inscrigao


de um circulo com diametro minimo de 1,50 m (um metro e cinquenta centimetros).

§ 42 Ao menos um dos elevadores da edificagao devera atender ao disposto na NBR 9050 ou


sucedanea.

§ 55 Para efeito deste artigo nao sera considerado pavimento computado aquele de uso privativo
entre pavimentos de um mesmo proprietario.

CAP ITU LO VI
DO ESTACIONAMENTO DE AUTOMOVEIS

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Art. 99. Os espagos para acesso, circulagao, manobra e estacionamento de automoveis serao
projetados, dimensionados e executados livres de qualquer interferencia estrutural ou fisica que possa reduzi-los,
atendidos os Anexos XVII, XVIII, XXI e XX deste Codigo.
Paragrafo unico. As vagas lindeiras a compartimentos, paredes ou demais tipologias de fechamento
deverao ser aumentadas em sua largura, conforme Anexo XXI deste Codigo.
Art. 100. Nos projetos deverao constar a localizagao, as dimensoes, as numeragoes e as indicagoes
graficas referentes as vagas, circula^ao e manobra de veiculos, sob responsabilidade do autor do projeto.

Segao I
Do Acesso e Circula?ao de Automoveis
Art. 101. O rebaixo de meio-fio destinado a acesso de automoveis devera atender ao disposto na
Se^ao Unica do Capitulo II deste Titulo.
Art. 102. As faixas de acesso e circulagao de veiculos deverao atender aos Anexos XIX e XX deste
Codigo e apresentar dimensoes minimas de:
I - 3 m (tres metros) para circulagao de ate 150 (cento e cinquenta) automoveis, onde trafega urn
veiculo por vez independente do sentido;

II - 5 m (cinco metros) para circulagao de mais de 150 (cento e cinquenta) automoveis, onde
trafegam veiculos nos dois sentidos simultaneamente; e
III - 2,40 m (dois metros e quarenta centimetros) de altura, livre de qualquer obstaculo.
Art. 103. As rampas destinadas a entrada, saida e circulacjao de automoveis deverao atender aos
Anexos XVII e XVIII deste Codigo e apresentar:

I - patamar de acomoda^ao com, no minimo 4 m (quatro metros) do alinhamento frontal do


terreno para o seu inicio, livre de obstaculo;
II - patamar de acomoda^ao entre rampas minimo de 5 m (cinco metros);
III - pe direito minimo de 2,40 m (dois metros e quarenta centimetros);

IV - raio interno minimo de 3,50 m (tres metros e cinquenta centimetros); e


V - acesso e circulagao nas rampas retas com dimensoes minimas de:
a) 3 m (tres metros) para circulagao de ate 150 (cento e cinquenta) veiculos;
b) 5,50 m (cinco metros e cinquenta centimetros) para circulagao acima de 150 (cento e cinquenta,
veiculos; e

c) inclina^ao maxima de 20% (vinte por cento);


VI - acesso e circulagao nas rampas em curvas com dimensoes minimas de:

a) 3,50 m (tres metros e cinquenta centimetros) para circula^ao de ate 150 (cento e cinquenta)
veiculos, com inclina^ao maxima de 18% (dezoito por cento); e
b) 6 m (seis metros) para circula^ao acima de 150 (cento e cinquenta) veiculos, com inclina^ao
maxima de 15% (quinze por cento).
Paragrafo unico. Excetuam-se das exigencias de que trata o inciso I deste artigo as habitagoes
unifamiliares, geminadas e seriadas com ate 4 (quatro) unidades, quando o desnivel entre o alinhamento do
terreno e o inicio da rampa for de ate 8,33% (oito virgula trinta e tres por cento).
Se^ao II
Dos Espa^os de Manobra e Do Dimensionamento das Vagas de Estacionamento
Art. 104. As vagas de estacionamento de automoveis e os espa^os de manobra deverao ser
internos ao lote.
Paragrafo unico. Excetua-se da exigencia de manobra interna ao terreno, os casos de vagas de que
trata este Codigo, internas ao terreno e externas a edificagao e/ou fechamento.
Art. 105. As vagas para estacionamento de automoveis terao tamanhos pequeno - P, medio - M,
grande - G e os espagos de manobra e acesso deverao respeitar as dimensoes minimas a seguir:
I - vaga para automovel na tipologia P:
a) largura: 2,30 m (dois metros e trinta centimetros);
b) comprimento: 4,60 m (quatro metros e sessenta centimetros);

c) altura: 2,10 m (dois metros e dez centimetros);

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d) faixa de acesso e manobra a vaga entre 0 (zero grau) a 45° (quarenta e cinco graus): 3 m (tres
metros);
e) faixa de acesso e manobra a vaga entre 46° (quarenta e seis graus) a 90° (noventa graus): 4,60 m
(quatro metros e sessenta centimetros);
II - vaga para automovel na tipologia M:
a) largura: 2,40 m (dois metros e quarenta centimetros);

b) comprimento: 5 m (cinco metros);


c) altura: 2,10 m (dois metros e dez centimetros);
d) faixa de acesso e manobra a vaga entre 0 (zero grau) a 45° (quarenta e cinco graus): 3,50 m (tres
metros e cinquenta centimetros);
e) faixa de acesso e manobra a vaga entre 46° (quarenta e seis graus) a 90° (noventa graus): 5 m
(cinco metros);
III - vaga para automovel na tipologia G:
a) largura: 2,50 m (dois metros e cinquenta centimetros);
b) comprimento: 5,50 m (cinco metros e cinquenta centimetros);

c) altura: 2,30 m (dois metros e trinta centimetros);


d) faixa de acesso e manobra a vaga entre 0 (zero grau) a 45° (quarenta e cinco graus): 4 m (quatro
metros);
e) faixa de acesso e manobra a vaga entre 46° (quarenta e seis graus) a 90° (noventa graus): 5 m
(cinco metros).
IV - vaga acessivel - em conformidade com a NBR 9050 ou sucedanea:

a) altura: 2,10 m (dois metros e dez centimetros);


b) faixa de acesso e manobra a vaga entre 0 (zero grau) a 45° (quarenta e cinco graus): 4 m (quatro
metros);
c) faixa de acesso e manobra a vaga entre 46° (quarenta e seis graus) a 90° (noventa graus): 5 m
(cinco metros).
V - vaga para moto:
a) largura: 1 m (urn metro);
b) comprimento: ? m (dois metros);
c) altura: 2,10 m (dois metros e dez centimetros);
d) faixa de acesso e manobra a vaga: 2 m (dois metros);
VI - vaga para dnibus:
a) largura: 3 m (tres metros);
b) comprimento: 15 m (quinze metros);
c) altura: 4,50 m (quatro metros e cinquenta centfmetros);
d) faixa de acesso e circulagao a vaga entre 0 (zero grau) a 45° (quarenta e cinco graus): 8,50 m
(oito metros e cinquenta centimetros);
e) faixa de acesso e circula^ao a vaga entre 46° (quarenta e seis graus) a 90° (noventa graus): 15,50
m (quinze metros e cinquenta centimetros).
Paragrafo unico. A vaga, quando paralela a faixa de acesso "baliza" = 0°(zero grau) sera acrescida de
0,50 m (cinquenta centimetros) no comprimento e de 0,50 m (cinquenta centimetros) na largura.

TITULO IV
DAS NORMAS DA EDIFICAQAO POR CATEGORIA DE USO

Art. 106. Alem do disposto no Tftulo III deste Cddigo, referente as edificagoes em geral, deverao ser
obedecidos os requisitos constantes deste Tftulo.
Art. 107. Sera considerado o numero inteiro e desprezadas as casas decimals, para o calculo de:

I - fragao ideal de terreno; e

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II - quantitative de vagas de estacionamento.


Art. 108. E de responsabilidade do interessado as seguintes aprova^oes:
I - dos projetos sob regramentos do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goias, para
edificatjbes do tipo:
a) habitagao coletiva;
b) habita^ao seriada com abertura de corredor de acesso as moradias e com area comum
construida igual ou superior a 750 m2 (setecentos e cinquenta metros quadrados);

c) edificagoes com desempenho de atividades econdmicas;


II - dos projetos de edificagoes sob regramentos do orgao de vigilancia sanitaria municipal ou
estadual.
Art. 109. No ato da emissao da CCO deverao ser apresentados os seguintes documentos:
I - certificado de conformidade ou documento similar emitido pelo Corpo de Bombeiros Militar d...
Estado de Goias para as edificagoes listadas no inciso I do art. 108 deste Cbdigo; e
II - projeto aprovado ou anuencia ao orgao de vigilancia sanitaria municipal ou estadual.

CAP ITU LO I
DO USO HABITACIONAL

Art. 110. O quantitative de vagas para estacionamento de automoveis para o uso habitacional sera:
I - na tipologia habitagao coletiva e quitinete, atendera a proporgao minima de 1 (uma) vaga para
cada 100 m2 (cem metros quadrados) de area privativa total da edificagao conforme Anexo XXII deste Codigo; e
II - para os demais usos habitacionais sera exigida 1 (uma) vaga para automoveis por unidade
habitacional.
§ 1- Serao admitidas vagas de gaveta, desde que pertencentes a uma mesma unidade habitacional.

§ 22 Para as habitagoes unifamiliares, geminadas e seriadas com acesso direto pela via publica sera
admitido que as vagas exigidas sejam descobertas e locadas no recuo frontal obrigatdrio, desde que atendido o §
72 do art. 89 deste Codigo.
§ 32 Para as habitagoes coletivas e quitinetes, quando o quantitative de vagas exigido for de ate 9
(nove) as vagas, poderao ser locadas no recuo frontal obrigatdrio, com manobra pela calgada, desde que
descobertas.
§ 42 Quando 0 quantitativo exigido for superior a 9 (nove) as vagas poderao ser locadas no(s,
recuo(s) frontal(is) obrigatdrio, desde que descobertas e com manobra interna ao terreno.
§ 52 Para os usos de habitagoes seriadas, coletivas e conjunto residencial, 2% (dois por cento) do
total das vagas exigidas sera acessivel, garantida no minimo 1 (uma) vaga.
§ 62 Para as habitagoes situadas exclusivamente em terrenes lindeiros aos corredores
estruturadores exclusivos integrantes da Area Adensavel - AA, nao sera exigida vaga para estacionamento de
automdvel.
Art. 111. Para habita^oes coletivas, seriadas e conjuntos residenciais deverao ser reservadas vagas
adicionais de estacionamento de automoveis internas ao terreno, destinadas a visitantes, prestadores de servipo
e para carga e descarga, nos seguintes termos:
I - ate 9 (nove) unidades habitacionais: isento da exigencia de vagas adicionais;
II- acima de 9 (nove) e ate 25 (vinte e cinco) unidades habitacionais: exigida 1 (uma) vaga adicional,
acessivel e externa a edifica^ao;
III - acima de 25 (vinte e cinco) e ate 100 (cem) unidades habitacionais: exigidas 2 (duas) vagas
adicionais, externas a edificapao, sendo uma delas vaga acessivel;
IV - acima de 100 (cem) unidades habitacionais: exigida 01 (uma) vaga a cada 100 (cem) unidades
adicionais, externas ou internas ao empreendimento, garantida a exigencia do inciso III deste artigo;
V - para o estabelecido no inciso IV deste artigo serao consideradas apenas as centenas exatas
e desprezadas as dezenas ou unidades;
VI - o embarque e desembarque interne ao terreno substituira uma das vagas adicionais exigida.
quando houver.

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Art. 112. As vagas para estacionamento de automoveis exigidas para os usos de habita^ao
unifamiliar, geminada, seriada e coletiva atenderao as dimensbes minimas da tipologia M estabelecidas no art.
105 deste Codigo.
§ 15 As vagas oferecidas alem do exigido poderao atender a qualquer uma das tipologias
estabelecidas no art. 105 deste Codigo.
§ 25 As vagas lindeiras a compartimentos, paredes ou demais tipologias de fechamento deverao ser
aumentadas em sua largura, conforme Anexo XXI deste Codigo.
Art. 113. A habitagao seriada, cuja disposigao exija a abertura de corredor de acesso as moradias
devera apresentar:
I - faixa de acesso, circulagao de veiculos e espa^o de manobra com largura minima de 6 m (seis
metros), independente do numero de unidades habitacionais;
II - acesso interne para pedestres com largura minima de 1,20 m (urn metro e vinte centimetros),
livre de qualquer obstaculo; e
III - quando em quadra inteira, fechamento com muro em alvenaria ou similar nas divisas frontais,
afastado 1,50 m (urn metro e cinquenta centimetros) em rela^ao ao alinhamento do terreno, devendo receber
tratamento paisagistico, com manutengao a cargo dos proprietaries do empreendimento.
Art. 114. A habitagao seriada e a coletiva poderao ser implantadas em terrenes com ate 10.000m2
(dez mil metros quadrados), nao integrante de loteamento aprovado, inseridos na Macrozona Construida, desde
que o acesso a area seja por via publica consolidada com largura minima de 13 m (treze metros).
Paragrafo unico. O numero maximo de unidades habitacionais sera resultante da aplicagao da
fragao ideal de unidade imobiliaria ou do indice de aproveitamento estabelecidos no Plano Diretor de Goiania.
Art. 115. Para efeito de modificagao de projeto com acrescimo de area construida das unidades
habitacionais integrantes da habitagao geminada, seriada e dos conjuntos residenciais ja licenciados, os
parametros urbanisticos definidos na legislagao urbanistica incidirao sobre a area da fragao privativa da respectiva
unidade em que houver acrescimo de area construida.
Art. 116. O agrupamento de quitinetes sera considerado como categoria de uso habitaciona’
podendo ser isolada, justaposta e/ou sobreposta, sendo que o numero maximo de unidades habitacionais sera
resultante da aplicagao da fragao ideal de unidade imobiliaria ou do indice de aproveitamento estabelecidos no
Plano Diretor de Goiania.

CAPITULO II
DAS ATIVIDADES ECO NO Ml CAS

Art.117. O quantitative de vagas de estacionamento de automoveis das atividades economicas


atendera ao disposto em lei especifica.
§ I? As vagas de automoveis obrigatorias atenderao as dimensbes mi'nimas da tipologia M de vaga,
nos termos do art. 105 deste Codigo.
§ 25 As vagas oferecidas alem do exigido poderao atender a qualquer uma das tipologias
estabelecidas no art. 105 deste Codigo.
Art. 118. Para os projetos de modifica^ao com acrescimo de obras licenciadas e de edifica^oes
regulares existentes antes de 16 de Janeiro de 2008, quando a area do acrescimo for:
I - de ate 25% (vinte e cinco por cento) da area edificada aprovada, nao sera exigido vaga de
estacionamento de automovel;
II - superior a 25% (vinte e cinco por cento) da area edificada aprovada, sera exigido vaga de
estacionamento de automovel; e
III - para o disposto no inciso II deste artigo, nos termos da legisla^ao especifica, as vagas poderao
ser locadas num raio maximo de 300 m (trezentos metros), desde que instalada em terreno exclusive para este
firn ou em atividade economica de estacionamento de automovel.
Art. 119. Nas edificagbes destinadas ao desempenho de atividades econbmicas, quando permitido
vagas de gaveta com utiliza^ao de manobrista, a acomodagao, manobra e circula^ao dos automoveis ocorrerao
dentro dos limites do terreno.
Paragrafo unico. O espa^o destinado a acomoda^ao de cada automovel atendera ao minimo de 2 m
(dois metros) por 4,20 m (quatro metros e vinte centimetros), possibilitando a manobra e circulagao do
automovel a ser liberado, conforme Anexo XXIII deste Codigo.

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Art. 120. Os postos de comercio de combustfveis e servigos automotivos destinam-se as atividadt


de abastecimento, lubrificagao, lavagem e outros servigos similares, que podem ser exercidas em conjunto ou
isoladamente.
§ 1^ Os elementos estruturais, as bombas para abastecimento e equipamentos deverao respeitar
os recuos obrigatbrios.
§ 25 Admitir-se-a cobertura em balango sobre os recuos frontais obrigatbrios.
Art. 121. A edificagao destinada a moradia semipermanente ou permanente designada como
pensao, pensionato e casa de estudantes, devera atender aos parametros definidos para quitinete do Plano
Diretor de Goiania e demais normas edilicias deste Codigo.
Art. 122. Aplicar-se-a ao uso institucional o previsto neste Capitulo para os usos voltados ao
desenvolvimento de atividades econbmicas.

CAPITULO III
DO USO MISTO

Art. 123. A utilizagao de duas ou mais categorias de uso caracterizar-se-a em uso misto, podendo
ocorrer em uma edificacjao ou num conjunto integrado de edifica^oes e estara condicionada as exigencias de que
tratam este Codigo para cada urn dos usos estabelecidos.

TITULO V
DAS AQOES FISCAIS

CAPITULO I
DAS DISPOSIQOES GERAIS

Art. 124. A fiscalizagao das disposigbes deste Codigo sera exercida pelo orgao ou entidade
municipal competente, por meio dos auditores fiscais, de acordo com suas competencias e atribuigbes
regimentals e/ou estatutarias.
Art. 125. Considera-se infragao toda agao ou omissao, voluntaria ou nao, praticada por pessoa
ffsica ou juridica, de direito publico ou privado, que resulte na inobservancia das normas legais.
Paragrafo unico. A infragao pode ser verificada por flagrancia ou por quaisquer outros meios que
constatem a irregularidade.
Art. 126. O auditor fiscal tera livre acesso ao local e ao(s) documento(s) de regularidade da obra
e/ou edificagao para os procedimentos fiscais.
Paragrafo unico. Caracterizam obstrugao ao Poder de Policia da administragao municipal, as agbes
que impliquem em impedimento ou retardamento as atividades dos auditores fiscais no exercicio de suas
fungbes.
Art. 127. Para efeito de fiscaliza?ao, considerar-se-a inicio de atividades edilicias:

I - instala^ao de tapumes;
II - demarcaqao da obra;
III - instala^ao do canteiro de obras; e

IV - movimento de terra.
Art. 128. Os prazos de que tratam este Titulo, serao contados em dias corridos, excluindo-se o
primeiro dia e incluindo-se o do vencimento.
Paragrafo unico. Quando os prazos a que se refere o caput deste artigo vencerem em dias de
sabado, domingo ou feriados, serao prorrogados ate o primeiro dia util subsequente ao do vencimento.

CAPITULO II
DOS PROCEDIMENTOS E PE^AS FISCAIS

Segao I
Da Orienta^ao Fiscal

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h
u«/uy/2U22 U«:U2 SEI/PMG - 0343013 - Projeto de Lei Complementar
Art. 129. A Orienta$ao Fiscal tem o objetivo de dar ciencia e orientar o interessado, ou seu
preposto, sobre irregularidade constatada mediante o exercicio da atividade fiscal.
§ I® A Orienta§:ao Fiscal sera realizada a criterio e sob a responsabilidade do auditor fiscal,
mediante a lavratura de pepa fiscal, em que concedera prazo para que a irregularidade identificada seja sanada.
§ 22 0 prazo concedido constitui urn ato discricionario do drgao ou entidade municipal
competente, realizado atraves do auditor fiscal no exercicio de sua atividade.

§ 32 A utilizagao da Orienta^ao Fiscal nao constitui compromisso de nao autuagao ou nao adocjao
de outra medida administrativo-fiscal, passivel de cancelamento sem aviso previo, por decisao do drgao ou
entidade onde estiver lotada a respectiva fiscalizaijao do Municipio.
§ 42 0 prazo para sanar a irregularidade descrita na pe;a fiscal sera de ate 15 (quinze) dias.

Se$ao II
Da Autuagao
Art. 130. A Autuagao consiste em ato fiscal quando observado o descumprimento ou infragao aos
dispositivos deste Cddigo, atraves da lavratura do Auto de Infragao.
§ I5 A lavratura do Auto de Infragao independe de testemunhas, responsabilizando-se o auditor
fiscal pela veracidade das informagoes nele contidas.

§ 22 A assinatura do autuado no Auto de Infragao nao constitui formalidade essencial a validade da


autuagao, desde que o motivo de sua ausencia conste em Certidao.
§ 32 As omissoes ou incorregoes existentes no Auto de Infragao nao geram sua nulidade quando no
processo constarem elementos suficientes para identificagao da agao fiscal, da infragao e do autuado.
§ 42 A assinatura do autuado nao implica na confissao, nem na aceitagao dos termos do Auto de
Infragao, mas no conhecimento dos seus termos pelo autuado.

§ 52 0 Auto de Infragao devera confer, no minimo, as seguintes informagoes:


I - nome do autuado, pessoa fisica ou juridica;
II - enderego do local em que ocorreu a infragao;
III - descrigao do fato que constitui a infragao e a indicagao do dispositive legal violado;
IV - 0 nome, a matricula e a assinatura, de punho ou eletronica, do auditor fiscal que lavrou ou
emitiu o auto;

V - data e bora da lavratura da pega fiscal e a fase em que se encontra a obra ou edificagao no ato
da autuagao;
VI - area total construida e, se houver licenga, a area total aprovada; e
VII - o Auto de Infragao podera ainda confer:
a) CPF ou CNPJ do autuado;
b) enderego e telefone de contato do autuado;
c) assinatura do autuado ou seu preposto;
d) certidao do auditor fiscal relatando o motivo da falta de assinatura, nos casos de ausencia do
autuado, sua recusa ou impedimento de qualquer natureza; e
e) outros documentos previstos em regulamento prdprio.

Art. 131. 0 Auto de Infragao, lavrado pelo auditor fiscal no ato da autuagao, dara origem ao
processo administrativo de Auto de Infragao, que sera objeto de regulamentagao propria.
Art. 132. 0 autuado tera o prazo de ate 15 (quinze) dias, contados a partir da data que tomou
ciencia da autuagao para apresentar defesa.

Paragrafo unico. Caso a defesa apresente prova capaz de sanear a irregularidade, apds
manifestagao do auditor fiscal autuante, o procedimento sera extinto sem imposigao de multa em caso de
confirmagao pelo drgao ou entidade julgador.
Art. 133. 0 Auto de Infragao que apresentar vicio sanavel podera, a qualquer tempo, ser
convalidado de oficio, mediante despacho saneador.

§ 12 Considera-se vicio sanavel a irregularidade processual em que a corregao da autuagao nao


implica na modificagao do fato descrito no Auto de Infragao.

§ 22 Constatado 0 vicio sanavel, 0 procedimento sera anulado a partir da fase processual em que 0
vicio foi produzido, sendo retomado o tramite processual a partir dessa fase, aproveitados os atos regularmente

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08/09/2022 08:02 SEI/PMG - 0343013 - Projeto de Lei Complementer

produzidos.
Art. 134. 0 Auto de Infracjao que apresentar vicio insanavel sera julgado improcedente pela
autoridade julgadora competente, em ato motivado.
§ 15 Considera-se vicio insanavel a irregularidade processual em que a corre^ao da autuagao
implicar na modificatjao do fato descrito no Auto de Infragao.
§ 25 Nos casos em que o Auto de Infragao for declarado nulo e estiver caracterizada a conduta on
atividade irregular da obra ou edifica^oes, devera ser lavrado novo Auto de Infra^ao, observadas as regras
relatives a prescri^ao.
Art. 135. A identifica^ao e classificagao dos vicios de que tratam este Codigo, serao objetos de
regulamenta^ao propria.
Se?ao III
Do Embargo Total ou Parcial
Art. 136. Embargo parcial ou total de obra ou edifica^ao consiste em:
I - ordem administrativa de paralisa^ao das atividades construtivas irregulares;

II - impedimento de continua^ao de obras, no caso de obras paralisadas; e


III - impedimento de ocupagao, no caso de edificagao concluida ou em andamento.
§ 15 Admitir-se-a embargo parcial da obra nas situagbes que nao acarretem prejuizos ao restante
do imovel e risco aos operarios e terceiros, desde que em unidades imobiliarias autonomas.
§ 25 O embargo podera ser realizado independente de previa autuagao.
Art. 137. As edificagbes ou obras em execugao, paralisadas ou concluidas serao embargadas
mediante Termo de Embargo, por determinagao do brgao ou entidade de fiscalizagao municipal, quando
constatada qualquer uma das seguintes ocorrencias:

I - obra ou edificagao sem licenga;

II - obra ou edificagao nao conferir com o projeto aprovado e licenciado;


III - inicio da obra com licenciamento vencido;
IV - inexistencia da Anotagao de Responsabilidade Tecnica do profissional habilitado responsavel
tecnico pela execugao obra, quando exigido;
V - iminente risco de ruir ou ameaga a seguranga de pessoas ou de bens, publicos ou privados; e
VI - risco ou danos ao meio ambiente, saude, patrimbnio historico, cultural e arqueolbgico.
§ 15 0 Termo de Embargo devera ser acompanhado de relatbrio fiscal, nos termos do regulamento
especifico, e independente da aplicagao de outras penalidades.
§ 25 A comprovagao do disposto nos incisos V e VI do caput deste artigo devera ser realizada
mediante laudo tecnico registrado no conselho de classe, devidamente elaborado por profissional habilitado.
Art. 138. A edificagao ou obra embargada ficara sob permanente monitoramento da fiscalizagao.
Art. 139. Ocorrendo o descumprimento do embargo, sera aplicada multa por dia de
desatendimento, sem prejuizo de outras sangbes cabiveis.
§ 15 Considera-se descumprimento ao Termo de Embargo:
I - o reinicio ou a continuagao das atividades de obra;
II - a modificagao da fase da obra ou edificagao em relagao a descrita no momento da lavratura do
respective Termo de Embargo ou aquela indicada no relatbrio de acompanhamento de embargo; e
III - a ocupagao ou uso de obra e/ou edificagao embargada.
§ 25 Somente sera admitida a execugao de servigos necessaries a promover a regularizagao da obra
ou para sanar situagbes de risco a seguranga das pessoas ou bens, indicadas em relatbrio fiscal.
Art. 140. O embargo somente cessara:
I - apbs a total regularizagao da obra e/ou edificagao;
II - quando sanados o risco de ruir ou a ameaga a seguranga de pessoas ou de bens, publicos ou
privados; e
III - quando sanados os riscos ou danos ao meio ambiente, saude, patrimbnio historico, cultural e
arqueolbgico.

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08/09/2022 08:02 SEI/PMG - 0343013 - Projeto de Lei Complementar

§ I? Entende-se por obra e/ou edificagao totalmente regularizada aquela que confere na Integra
com o projeto aprovado e licenciado, independente do fato gerador do embargo.
§ 25 No caso de que trata este artigo, o levantamento do embargo podera ser requerido pelo
interessado, precedido de vistoria do auditor fiscal, com relatdrio e registro fotografico, e a demais informa^oes
documentais que atestem a total regulariza^ao da obra ou edifica^ao.
§ 35 Podera ser aditado prazos e/ou suspensoes pelo brgao ou entidade municipal fiscalizadora,
conforme regulamento proprio.
Art. 141. O brgao ou entidade municipal competente podera, a seu criterio, fixar placa indicativa de
embargo em obra e/ou edificagao irregular, ficando a mesma sob inteira responsabilidade do proprietario ou
possuidor do imbvel.
§ 15 A placa nao podera ser retirada do local fixado ou ter sua visibilidade obstrulda, ainda que
parcialmente, antes do devido levantamento do embargo, quando a mesma sera recolhida pelo brgao de
fiscaliza^ao.
§ 25 Caso a placa seja extraviada, os custos dela serao cobrados do interessado.
Segao IV
Da Apreensao
Art. 142. Apreensao e a medida administrativa que consiste no recolhimento dos materiais e/ou
equipamentos de constru^ao que possam ser usados na continuidade da obra e/ou edificagao.
§ 15 A apreensao sera realizada pelo brgao ou entidade responsavel de fiscalizagao, mediante
relatbrio do auditor fiscal, quando:
I - a obra e/ou edifica^ao apresentar situa^ao de risco ou ameaga a seguran^a das pessoas ou aos
bens, publicos ou privados; e
II - em caso de reiteradas infra^bes.
§ 25 Os bens recolhidos serao encaminhados ao depbsito municipal e somente serao liberados
depois de sanadas as penalidades pecuniarias impostas referente a apreensao.
§ 35 Para as obras e/ou edifica^oes irregulares somente serao liberados os bens referentes a obra
desde que estritamente necessarios a promo^ao da regularizatjao.
§ 45 O resgate dos bens apreendidos devera ocorrer no prazo maximo de 30 (trinta) dias, contados
da ciencia da apreensao pelo interessado, prorrogavel por igual periodo, a pedido do mesmo e mediante a devida
autoriza^ao administrativa.
§ S9 Transcorrido o prazo previsto no § 45 deste artigo, os bens apreendidos e nao resgatados
poderao ser descartados, doados, alienados ou incorporados ao patrimbnio do Municipio.
Segao V
Da Interdifao
Art. 143. Interdi^ao parcial ou total e a medida administrativa que consiste na veda;ao do acesso a
obra e/ou edifica^ao e podera ser aplicada pelo brgao ou entidade responsavel de fiscalizagao, mediante relatbrio
do auditor fiscal.
§ 15 A interdigao parcial ou total ocorrera em obra e/ou edificagao que apresente situagao de risco
ou ameaga a seguranga das pessoas ou aos bens, publicos ou privados, e em caso de reiteradas infragbes.
§ 25 A interdigao podera ocorrer em obra em andamento, paralisada ou ainda em edificagao
concluida, ocupada ou nao.
§ 35 Nos casos em que houver risco a seguranga das pessoas, o brgao ou entidade municipal
competente, devera promover a desocupagao compulsbria da obra e/ou edificagao.
§ 49 Admitir-se-a interdigao parcial somente nas situagbes que nao acarretem riscos aos bens e
pessoas.
Art. 144. A interdigao somente sera suspense quando forem eliminadas as causas que a
determinaram.
Paragrafo unico. O desrespeito a interdi^ao sujeita ao infrator a multa e demais medidas previstas
neste Cbdigo.
Se^ao VI
Das Disposi^oes Finals dos Procedimentos e Pe$as Fiscals
Art. 145. A lavratura de pe;a fiscal, a criterio e sob a responsabilidade do auditor fiscal, ocorrera
com base nos dados do Cadastro Imobiliario ou outro documento oficial dispom'vel.
Paragrafo unico. O autuado tomara ciencia das a^oes fiscals coercitivas por:

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I - via postal com aviso de recebimento;

II - via eletronica; ou
III - outro meio valido que assegure a sua ciencia.
Art. 146. Todos os processos formalizados deverao ser instruidos com relatdrio circunstanciado,
contendo croqui e/ou registro fotografico, com o objetivo de detalhar e complementar a informagao fiscal.
Art. 147. Os danos ao patrimonio publico causados pela execu^ao das obras devem ser
imediatamente reparados por seu(s) responsavel(eis), sem prejuizo das samjoes e penas cabiveis.

CAPITULO III
DAS PENALIDADES PREVISTAS

Art. 148. Ao autuado que desrespeitar os parametros urbanisticos estabelecidos no Plano Diretot
de Goiania, neste Cbdigo de Obras e demais normas que regulamentam a materia, independente de ordem
gradativa, serao aplicadas as seguintes penalidades:
I - multa;
II - embargo total ou parcial da obra ou da edificagao;
III - interdigao total ou parcial da obra ou da edificagao;
IV - apreensao de materials, ferramentas ou equipamentos e documentos;
V - cassagao da licenga ou autorizagao;

VI - demoligao total ou parcial da obra ou da edificagao;


VII - suspensao do registro junto ao orgao ou entidade municipal competente; e

VIII - suspensao do licenciamento ou da autorizagao da obra.


Paragrafo unico. A penalidade prevista no inciso VII deste artigo sera aplicavel somente aos
profissionais ou empresas responsaveis pelos projetos e execugao de obras.
Art. 149. As penalidades podem ser aplicadas isoladas ou cumulativamente, sem obrigatoriedade
sequencial a ordem de que trata o art. 148 e sem prejuizo das sangoes civis e penais cabiveis.
Paragrafo unico. A aplicagao de penalidade de qualquer natureza nao desobriga o autuado do
cumprimento da obrigagao a que esteja sujeito, nos termos da legislagao urbanistica vigente.
Art. 150. Para os casos em que a obra e/ou edificagao tenha sido licenciada via Aprovagac
Responsavel cujo projeto auditado nao atenda as regras urbanisticas e edilicias vigentes e deste Codigo, serao
adotadas, sem prejuizo das demais penalidades previstas, as seguintes medidas:
I - em ato continue sera comunicado ao interessado para providenciar a regularizagao imediata da
obra e/ou edificagao em relagao as regras urbanisticas e edilicias vigentes e deste Codigo;
II - cassagao do Alvara de Construgao, caso nao seja efetuada a regularizagao ou declarado nao
procedente o recurso; e
III - autuagao e embargo da obra e/ou edificagao.
§ 1° A regularizagao da obra e/ou edificagao de que trata o inciso II do caput deste artigo
compreende:
I - o licenciamento de novo projeto; e
II - a adequagao ffsica da mesma as regras urbanisticas e edilicias vigentes e deste Codigo.
§ 25 Nao ocorrendo a adequagao da edificagao, o responsavel por esta devera proceder a
demoligao em ate 60 (sessenta) dias corridos, contados apds o estabelecido no inciso II deste artigo.
§ 3? Constatada a irregularidade prevista no caput deste artigo, o responsavel pela elaboragao do
projeto e o responsavel tecnico pela execugao da obra e/ou edificagao terao suas inscrigoes no cadastro de
atividades econdmicas municipal, suspensa por 6 (seis) meses, e na reincidencia, por 12 (doze) meses.
§ 45 Os Conselhos de Classe serao notificados quanto a penalidade aplicada aos profissionais
prevista neste artigo.
Art. 151. A desobediencia a ordem legal do auditor fiscal, no exercicio de sua fungao, ensejara a
requisigao de forga policial e levar o fato ao conhecimento da autoridade policial quando houver suspeita de
crime.

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Paragrafo unico. No caso de desrespeito ao cumprimento das determina^oes estabelecidas na


penalidade administrativa, o Municipio, por meio da sua Procuradoria Geral, a requerimento do orgao ou
entidade de fiscalizatjao municipal, providenciara as medidas judicias cabiveis.
Se^ao I
Da Multa
Art. 152. Apos julgada procedente a a;ao fiscal constante no Auto de Infra^ao, sera aplicada a pena
de multa correspondente a infragao.
Art. 153. Multa e a pena pecuniaria imposta ao autuado pelo orgao ou entidade de fiscalizagao
municipal, em decorrencia do descumprimento das normas estabelecidas nesta Lei Complementar.
Art. 154. A infra^ao sera punida com multa, ficando os parametros regulamentares do calculo da
multa definidos no Anexo XXIV deste Codigo, observando a formula VM = VB x K x FAA, onde:
I - VM e o valor total da multa, respeitados os limites minimos e maximos previstos na Tabela I do
Anexo XXV deste Codigo;
II - VB e o Valor base, correspondente a gravidade da infra^ao de acordo com a sua natureza, sendo
classificada como leve, media, grave ou gravissima; conforme definido na Tabela I do Anexo XXV deste Codigo;
III - K e o Fator de Proporcionalidade, definido na Tabela II do Anexo XXV deste Codigo,
correspondente a area construida ou ocupada pelo objeto das infra^oes previstas neste Codigo; e
IV - FAA e o Fator de Agravo-Atenua§:ao, levando-se em considera^ao as agravantes e atenuantes
aplicaveis, em conformidade com os arts.160 a 162 deste Codigo.
Paragrafo unico. Para o caso de mais de 1 (uma) infra^ao tipificada na mesma pega fiscal, o calculo
da pena pecuniaria sera o resultado da somatdria de todas as infragoes.
Art. 155. Para a determinagao do Fator de Proporcionalidade "k", fica definido:

I - o valor "1" para os seguintes casos:

a) muro ou cortina de arrimo;


b) muro/grade ou similar para fechamento de terreno privado em seu limite;
c) utilizagao do logradouro publico para realizagao de tapume, canteiro de obra ou instalagao para
promogao de vendas, cuja calgada correspondente tenha area total ate 36 m2 (trinta e seis metros quadrados);
II - area total da obra e/ou edificagao, efetivamente iniciada ou realizada, no caso de infragoes
relativas ou correspondentes a:
a) Edificagao Nova;
b) Reconstrugao;
c) Modificagao com ou sem acrescimo;
d) Reforma;
e) Restauro;
f) Acrescimo; e
g) Demoligao;
III - area total da projegao, no piano horizontal, da parte efetivamente movimentada do terreno,
para infragoes relativas ou correspondentes a movimentagao de terra;
IV - area total da obra e/ou edificagao efetivamente iniciada ou realizada ou a area efetivamente
ocupada, no caso de infragoes relativas ou correspondentes a ocupagao, invasao ou obstrugao de logradouro ou
area publica;
V - a area total da calgada para infragoes relativas ou correspondentes a utilizagao do logradouro
publico para realizagao de tapume ou canteiro de obras ou instalagao para promogao de vendas; e
VI - a area total de equipamentos ou instalagbes diferenciadas e elementos urbanos, sendo
considerado para efeito do calculo o minimo de 100 m2 (cem metros quadrados).
§ I9 Adota-se o "k" com valor igual a "1" para os demais casos nao previstos neste artigo.
§ 2Q Para enquadramento de area na Tabela II do Anexo XXV deste Codigo considerar-se-a somente
o valor inteiro da mesma, desprezando-se a sua parte decimal.
Art. 156. Na consideragao dos fatores atenuantes e/ou agravantes, sera determinado o Fator de
Agravo-Atenuagao - FAA, calculado observado a formula FAA= AG - AT, onde:
I - AG e a somatdria dos fatores de agravo;

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II - AT e a somatoria dos fatores de atenua^ao;


III - se nao houver agravante, AG sera definido como 0 (zero);
IV - se nao houver atenuante, AT sera definido como 0 (zero);
V - se AG menor que AT, FAA sera definido como 0,50 (zero virgula cinquenta);

VI - se AG = AT, FAA sera definido como 1,00 (urn); e


VII - se AG maior que AT, FAA sera o valor definido pela formula acima.
Art. 157. As multas serao aplicadas, tomadas por base os valores previstos na Tabela I do Anexo
XXV deste Codigo, devendo ainda ser aplicados os fatores de atualizagao conforme as circunstancias atenuantes
ou agravantes do caso concrete, e o peso de cada uma delas.
§ 19 Considera-se circunstancia atenuante:

I - ser o autuado primario: Peso 1 (urn);

II - ser o autuado nao revel: Peso 1 (um);


III - ter o autuado sanado a(s) irregularidade(s) objeto da infragao ate o julgamento, mediante
comprovagao fiscal requerida pelo autuado: Peso 2 (dois); e
IV - estar a calgada executada de acordo com as normas de acessibilidade: Peso 2 (dois).

§ 29 Considera-se circunstancia agravante:

I - ser o autuado reincidente: Peso 2 (dois);


II - ser o autuado revel: Peso 2 (dois);
III - houver abuso de autoridade inerente ao cargo, fungao ou ofi'cio: Peso 2 (dois);
IV - dificultar a agao fiscal: Peso 2 (dois);
V - estar a infragao localizada ou afetar:
a) area ou imovel tombado ou de valor histdrico, artistico e cultural. Peso 10 (dez);
b) area de protegao ou preservagao ambiental ou afetar patrimonio natural nos termos do Plano
Diretor de Goiania: Peso 5 (cinco);
VI - a infragao que corresponder ou implicar invasao, ocupagao ou obstrugao de area ou logradouro
publico, decorrente de elemento implantado ou fixado nestes locals, em enderego pertencente a via expressa,
arterial ou coletora do sistema viario municipal nos termos do Plano Diretor de Goiania: Peso 2 (dois);
VII - a infragao as regras referentes a Aprovagao Responsavel: Peso 5 (cinco); e
VIII - quando a construgao e/ou edificagao ocupar o recuo frontal obrigatorio: Peso 2 (dois).

Art. 158. Serao aplicadas multas diarias nos casos de:

I - desrespeito ao Termo de Embargo;


II - desrespeito ao Termo de Interdigao;
III - uso ou ocupagao de obra e/ou edificagao sem a Certidao de Conclusao de Obra-CCO, total ou
parcial;
IV - por uso diverse do licenciado; e
V - por uso de area publica sem autorizagao, no caso de equipamentos especiais, tais como antenas
e similares.
§ 15 Para o caso de multa diaria, o VM sera multiplicado pela quantidade de dias referentes a
continuidade da infragao.
§ 29 Sera criterio para definigao da multa diaria o estado da obra em relagao ao estado relatado na
vistoria anterior.
§ 32 A multa diaria compreendera os dias em que a atividade construtiva nao obedeceu a ordem
de paralisagao.
Art. 159. Nas reincidencias, o valor da multa sera multiplicado, progressivamente, de acordo com o
numero de vezes em que for verificada a infracjao.
§ I5 Considera-se autuado reincidente aquele autuado mais de uma vez por infra^ao de mesma
natureza, dentro de urn intervalo de 12 (doze) meses.
§ 29 Considera-se infra^ao continuada a pratica ou omissao reiterada da infra^ao que gerou a
atuagao.

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Art. 160. No caso exclusive de infra;ao ao art. 126 deste Codigo, o VM sera igual a R$ 1.500,00 (urn
mil e quinhentos reais), nao se aplicando o calculo do art. 154 deste Codigo.
Art. 161. O autuado sera considerado revel se nao apresentar defesa ou apresenta-la fora do prazo
legal, ensejando o imediato julgamento do auto.
Art. 162. A multa sera reduzida em:
I - 60% (sessenta por cento) de seu valor, caso o autuado sane as irregularidades no prazo de ate 30
(trinta) dias apds a lavratura do Auto de Infra^ao gerador do fato, mediante requerimento e comprova^ao de
vistoria fiscal;
II - 50% (cinquenta por cento), quando o seu pagamento se efetivar no prazo previsto para
apresentagao de defesa; ou
III - 30% (trinta por cento), quando o autuado, conformando-se com a decisao de primeira
instancia, efetuar o pagamento da quantia no prazo previsto para interposi^ao de recurso.
Art. 163. Os casos omissos serao arbitrados pelo orgao ou entidade municipal competente tendo-
se em vista:

I - a maior ou menor gravidade da infra^ao;


II - as suas circunstancias; e
III - os antecedentes do autuado.

Art. 164. As multas nao pagas nos prazos legais serao inscritas em divida ativa.

Paragrafo unico. As multas nao pagas nos prazos legais e administrativos serao judicialmente
executadas.

Art. 165. Os debitos decorrentes das multas nao pagas nos prazos legais serao atualizados, nos
seus valores monetarios, com base na legislagao tributaria municipal.
Art. 166. Os valores de multa dispostos neste Codigo serao em moeda corrente nacional e terao
suas atualiza0es monetarias realizadas anualmente, com base na varia^ao do Indice de Prepos ao Consumidor
Amplo - IPCA, apurado pelo Institute Brasileiro de Geografia e Estatistica - IBGE ou outro indice de corregao dos
debitos fiscais que vier a substitui-lo, conforme especificado pelo orgao municipal de finan^as.

Se^ao II
Da Cassa?ao da Licenga
Art. 167. Os Alvaras e Certidoes serao cassados por descumprimento de seus termos ou atendendo
a relevante interesse publico, quando:
I - for decretado o estado de calamidade publica;
II - for decretada a utilidade publica ou o interesse social;
III - existir processo de tombamento;
IV - for verificada qualquer ilegalidade no processo de sua expedipao; e
V - como medida de protegao da:
a) higiene;
b) saude;
c) meio ambiente;
d) sossego publico; e
e) seguranija publica.
Paragrafo unico. A cassagao a que se referem os incisos III, IV e V devera ser objeto de processo
administrativo, oportunizando o direito ao contraditdrio.
Se^ao III
Das Obras e Edifica^oes Irregulares
Art. 168. Como ultima instancia, a demoli^ao parcial ou total de uma obra e/ou edifica^ao irregular
sera determinada quando esta nao for passive! de regulariza^ao ou estiver em estado de degrada^ao e abandono,
nos termos da legisla^ao vigente.
§ 1- A demolipao devera ser objeto de procedimento administrativo proprio, com fundamento em
parecer do auditor fiscal e com a concordancia do titular do orgao ou entidade de fiscalizapao municipal.
§ 22 A unidade administrativa competente pelo licenciamento devera fornecer laudo sobre a
possibilidade da obra ou edificapao ser regularizavel ou nao.

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§ 39 A demoli^ao podera ser executada por parte do autuado, em prazo fixado pelo Municipio.

§ 49 Nao ocorrendo a demoli^ao por parte do autuado no prazo fixado pelo orgao ou entidade, o
Municipio a promovera por seus meios, transferindo ao proprietario ou possuidor os custos, com acrescimo de
20% (vinte por cento), a titulo de despesas administrativas.
§ 59 As obras construidas em propriedade privada, que apresentem alvenaria e cobertura
concluidas e ja se encontrem habitadas serao objeto de agao judicial propria.
§ 69 As obras licenciadas ou autorizadas, em constru^ao, somente serao demolidas apos anulacao,
revoga^ao ou cassacjao do ato.
§ 79 Nao se aplica o previsto nos §§ 39, 49 e 59 deste artigo, nos casos de risco iminente a saude ou
a seguranga das pessoas e dos bens publicos ou privados, quando a demoligao devera ser sumaria.
Art. 169. Em caso de obras ou edifica^bes irregulares em areas publicas, independente de sua fase,
o poder publico executara a demoligao, com fundamento em relatdrio do auditor fiscal e com a concordancia do
titular do orgao ou entidade de fiscaliza^ao municipal.
Paragrafo unico. Caso seja identificado o autuado, o Municipio promovera a transferencia dos
custos ao autuado, com acrescimo de 20% (vinte por cento), a titulo de despesas administrativas.

Segao IV
Da Suspensao do Cadastre junto ao Orgao Municipal Competente
Art. 170. O cadastro do profissional, seja ele pessoa ffsica ou juridica, sera suspense junto ao orgao
ou entidade municipal competente, ficando o mesmo impedido de exercer suas atividades pelo periodo de 90
(noventa) dias.

§ I9 No caso de reincidencia, o prazo de impedimento das atividades sera prorrogado para 12


(doze) meses.

§ 29 Sera considerada reincidencia os casos em que:


I - o profissional receber, em menos de urn ano, tres advertencias;

II - for comprovado, por meio de processo administrative, que o profissional se responsabilizou


pela execugao das obras sem sua efetiva participagao;

III - for comprovado, por meio de processo administrative, que o profissional se responsabilizou por
autoria de projeto sem te-lo elaborado ou que, como autor do projeto, tenha falseado informagbes a firn de
burlar os dispositivos do Plano Diretor de Goiania, deste Codigo e demais legislagbes urbanisticas; e
IV - for comprovado, por meio processo administrativo, que o Responsavel Tecnico tenha
executado obra em desacordo com o projeto aprovado.

§ 39 O Conselho de Classe devera ser comunicado da suspensao do cadastro de que trata este
artigo.

Se^ao V
Da Suspensao do Licenciamento ou da Autoriza^ao da Obra
Art. 171. O licenciamento ou autorizagao da obra serao suspenses, pelo periodo de 30 (trinta) dias
a 12 (doze) meses, quando o proprietario praticar ilicito penal ou contravencional em decorrencia de atos
vinculados as atividades normatizadas por este Codigo junto ao Municipio.
Se$ao VI
Do Procedimento, do Julgamento e do Recurso
Art. 172. A instru^ao e a decisao em primeira instancia do auto de infra^ao deverao ser realizadas
pelo contencioso administrative do orgao ou entidade de fiscaliza^ao municipal.
§ I9 A ausencia da defesa sujeitara o autuado as consequencias da revelia.
§ 29 A defesa devera ser apresentada por escrito, com a alega^ao de toda a materia de defesa,
especificando as provas que pretende produzir conforme regulamento proprio.

Art. 173. O autuado podera ser representado por advogado ou procurador legalmente constituido,
devendo para tanto, anexar aos autos o respectivo instrumento de mandate.
Art. 174. Recebida a defesa e informados os antecedentes fiscais do autuado, o process© sera
encaminhado ao auditor fiscal autuante para replica, quando sera solicitada a manutengao, alteracao ou
improcedencia da peija fiscal e o seu encaminhamento a autoridade julgadora competente para os fins.

Paragrafo unico. Ocorrendo a apura^ao de fatos novos, aditamento do Auto de Infra^ao ou juntada
de documentos pelo orgao ou entidade municipal competente, que afetem os principios da ampla defesa ou do
contraditdrio, o orgao competente intimara o autuado, reabrindo-lhe novo prazo para se manifestar nos autos.

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':02
Art 175 A autoridade julgadora podera requisitar a produ^ao de provas necessarias a sua
convicfao, e a emissao de relatorio fiscal ou contradita do auditor fiscal autuante, especificando o objeto a ser

esclarecido.
Art. 176. A decisao em primeira instancia devera ser proferida no prazo maximo de 30 (trinta) dias
corridos, contados da data em que for apresentada a defesa, ou que se concluir a mstru^ao processual.

§ 15 0 julgamento fora do prazo legal nao implicara na nulidade do processo.


§ 25 Os julgamentos fundamentar-se-ao no que constar do Auto de Infratjao e da defesa, se houver,
na prova produzida e nas normas pertinentes.
§ 35 As decisoes devem concluir pela procedencia ou improcedencia da a^ao fiscal e ser proferida
com clareza e simplicidade.
§ 45 Julgada procedente a agao fiscal, a penalidade prevista sera estabelecida.
§ 55 Sera concedido o prazo de 30 (trinta) dias corridos para pagamento do valor da multa e, em
caso de nao pagamento, proceder-se-a a sua inscri^ao na divida ativa municipal, nos termos da lei especifica.

§ 65 As decisoes originarias que julgarem improcedente o Auto de Infragao estao obrigatoriamente


sujeitas, para terem eficacia, ao reexame em segunda instancia.
§ 75 A decisao que julgar improcedente a a^ao fiscal sujeitar-se-a obrigatoriamente ao duplo grau
de jurisdiQao, mediante recurso de oficio, interposto pela autoridade julgadora, na propria decisao, com efeito
suspensive da parte recorrida e somente produzem efeitos depois de confirmadas pela segunda instancia.
Art. 177. Nao sendo proferida decisao no prazo legal, podera 0 autuado requerer ao orgao de
segunda instancia a avocado dos autos, devendo esse orgao julgar o processo no prazo regimental.
Art. 178. Da decisao do contencioso fiscal cabera recurso no prazo de 15 (quinze) dias corridos ao
orgao de segunda instancia, a ser interposto no contencioso fiscal do orgao ou entidade atuante.
Paragrafo unico. Aplicar-se-a ao recurso, no que couber, as disposi^oes deste Codigo quanto a
defesa.
Art. 179. 0 orgao julgador devera encaminhar a unidade administrativa de fiscalizaejao do orgao
municipal de planejamento urbano ou orgao sucedaneo, as decisoes administrativas constantes de processes
pegas fiscais julgadas parcial ou totalmente improcedentes.

TITULO VI
DAS DISPOSICOES FlNAIS E TRANSITORIAS

Art. 180. As regras estabelecidas nesta Lei Complementar, em conjunto com defini^oes gerais
previstas no Plano Diretor de Goiania, na lei de Atividades Economicas e outros criterios considerados relevantes
para obras e/ou edifica^oes serao sintetizadas e apresentadas por meio de documento denominado Uso do Solo.

§ 1? O Uso do Solo Aprova^ao de Projeto e obrigatdrio para o licenciamento de projeto


arquitetonico, para a emissao do Alvara de Projeto e/ou de Constru^ao.
§ 2^ 0 Uso do Solo devera ser solicitado pela parte interessada via processo administrativo proprio.
§ 35 As especificidades de cada tipo de uso do solo serao objeto de legislagao especificas e
regulamentos prdprios.
Art. 181. 0 projeto arquitetonico devera atender as normas de desenho tecnico estabelecidas nas
Normas Tecnicas da ABNT.
Art. 182. E de responsabilidade do interessado a solicitagao da licen^a ambiental junto ao orgao ou
entidade municipal competente, nos termos da legislate e normas especificas.
Art. 183. Os casos omissos ou duvidas quanto a aplicaijao desta Lei Complementar e norma-
urbanisticas vigentes, serao dirimidas pela unidade juridica do orgao municipal de planejamento urbano, ouvido ?
Comissao Executiva do Plano Diretor de Goiania, quando necessario.
Art. 184. Para os casos de aprova^ao de projeto de edificagao que ocupe mais de urn terreno, estes
deverao ser remembrados previamente ao seu licenciamento.
Paragrafo unico. Excetua-se desta exigencia os imdveis em que o possuidor deliver 0 direito de
superficie sobre terrenos de diferentes propriedades, desde que devidamente acordado entre as partes e
registrado em cartdrio. j
Art. 185. Devera ser consultada a existencia de projeto aprovado no caso de desmembramentoJ
para verificagao dos parametros urbanisticos e edilicios vinculados a area resultante do desmembramento. I

https://sei.goiania.go. gov.br/sei/controlador . php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem-arvore_visualizar&id_documento-414121&infr..


O'
4*
§
08/09/2022 08:02 SEI/PMG - 0343013 - Projeto de Lei Complementar
Paragrafo unico. O desmembramento sera indeferido caso os parametros urbanisticos e edilicios da
edificagao nao atendam a legislagao vigente.
Art.186. As edificapoes novas a serem licenciadas deverao ser providas de instalagoes destinadas a
receber sistemas de aquecimento de agua por meio do aproveitamento da energia solar.
Paragrafo unico. Decreto expedido pelo Chefe do Poder Executive definira:

I - as regras e normas de implanta^ao;


II - os procedimentos pertinentes; e
III - os prazos para im'cio da aplicatjao deste artigo.
Art. 187. A requerimento da parte interessada, o orgao municipal de planejamento urbano
fornecera para regularizapao de obras e/ou edificapoes nao licenciadas:

I - Alvara de Aceite, mediante lei especifica;

II - Alvara de Regularizapao, mediante lei especifica; e


III - Licenciamento do levantamento arquitetdnico da obra e/ou edificatjao existente, nos termos do
art. 35 deste Codigo.
Paragrafo unico. A solicita^ao devera ser feita pela parte interessada, em processo administrative
proprio, conforme regulamento.
Art. 188. Para os terrenos pertencentes a loteamentos aprovados e inseridos na area delimitada
como Area de Preserva^ao Ambiental - APA serao aplicados, excepcionalmente, os parametros de AOS ate que
seja aprovado seu Plano de Manejo.
Paragrafo unico. O Plano de Manejo devera ser aprovado no prazo maximo de 1 (urn) ano a partir
da data de vigencia desta Lei Complementar.
Art. 189. A planta popular habitacional e/ou comercial sera objeto de fornecimento de projeto du
arquitetura, pelo orgao municipal de planejamento urbano, conforme regulamento proprio.
Art. 190. A Lei Complementar n9 314, de 5 de novembro de 2018, passa a vigorar com a seguinte
altera ^ao:
"Art. 8? Para as edifica^oes regularizadas por Alvara de Aceite ou por Alvara de Regulariza^ao serao
permitidas modificapdes sem acrescimo de area, mesmo que ocupem o recuo frontal ou faixa reservada para o
sistema viario." (NR)
Art. 191. Fleam revogadas:

I - a Lei Complementar n5 177, de 9 de Janeiro de 2008;


II - a Lei Complementar n9 194, de 30 de junho de 2009; e
III - da Lei Complementar n9 324, de 28 de novembro de 2019:

a) os §§ 29, 39 e 49 do art. 19; e


b) as figuras 8 e 9 do Anexo II.
Art. 192. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publica^ao.

Goiania, 21 de agosto de 2022

ROGERIO CRUZ
Prefeito de Goiania

>ei! Documento assinado eletronicamente por Rogerio Cruz, Prefeito de Goiania, em


08/09/2022, as 07:38, conforme art. I9, III, "b", da Lei 11.419/2006.
!. ektr&nka


A autenticidade do documento pode ser conferida no site https://www.goiania.go.gov.br/sei
Zte* informando o eddigo verificador 0343013 e o eddigo CRC 65AE5B00.

https://sei. goiania. go. gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem-arvore_visualizar&id_documento-4141 21 &infr... 33/34


08/09/2022 08:02 SEI/PMG - 0343013 - Projeto de Lei Complementer
Avenida do Cerrado, 999
Palacio das Campinas Venerando de Freitas Borges (Pa?o Municipal) - Bairro Park Lozandes
CEP 74884-900 Goiania-GO

SEI N? 0343013vl
Referenda: Processo N? 22.28.000000418-0

https://sei.goiania.go.gov.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_web&acao_origem-arvore_visualizar&id_documento 414121&inir 34/3--


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Projeto de Lei Complementar nº 014/2022

Assunto: Projeto de Lei Complementar nº 014/2022


Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Projeto de Lei Complementar
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Documento original

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PREFEITURA
Is < DE GOIANIA Gabinete do Prefeito

ANEXOI
GLOSSARIO
Para efeitos do disposto nesta Lei Complementar, entende-se por:

acumula^ao de veiculos: espa?o destinado a parada momentanea de veiculos em um mesmo


alinhamento. situado entre o meio-fio e odispositivo de acesso ao estacionamento:

advertencia: ato com carater de penalidade, que visa prevenir o infrator sobre o desrespeito
as normas vigentes e das consequencias advindas da sua desobediencia:

afastamento: menor distancia perpendicular entre o limite externo de uma edifica^ao e os


limites do terreno onde se situa ou ainda entre edifica^oes no mesmo terreno:

agravante: presen^a de circunstancia que contribua para aumentar a gravidade da infra^ao,


concorrendo para o acrescimo de onus ou encargos sobre a penalidade;

alinhamento: linha divisoria, linha de demarca^ao do terreno.

apreensao: medida fiscal, decorrente do poder de policia, caracterizada pela remo^ao ao


deposito publico municipal de materiais. equipamentos, ferramentas e demais bens utilizados
na execu^ao da obra;

area cdificada aprovada: o mesmo que area total constririda, desde que licenciada;

area construida: area da edifica^ao ou obra. de seus ambientes. sejam cobertas ou


descobcrtas sobre laje. inclusive equipamentos como barrilete e caixa d’agua;

area total construida: soma de todas as areas construidas de Lima edifica^ao on obra;

area total privativa:soma de todas as areas privativas de uma edifica^ao. seja ele
habitacional ou nao.

arrimo: escora, apoio;

as built:termo utilizado para indicar projetoarquitetonicono qual foram incluidas todas as


modifica^oes ocorridas durante a constru^ao de um projeto licenciado;
a

atividade edilicia: atividades executadas em terrenos urbanos como tapume. movimento de I


d
terra, gabarito de obra.demoli^ao, reforma, reconstru^ao ou constru^ao de edifica^oes novas, O'
J2
observadas o devido licenciamento e as normas construtivas e de ordena^ao do solo do I
municipio; q*
3
3
3
baia de desacelera^ao de velocidade: espa^o destinado a desacelera^ao da velocidadede
veiculospara acesso a um terreno ou edifica^ao;

Palacio das Campinas Venerando de Freitas Borges (Pago Municipal)


Av. do Cerrado, n^ 999 - Park Lozandes - Goiania - Go - CEP 74.884-900

An exo (028254 22.;


r-r-i I' & PREFEITURA
J I f " DE GOIANIA Gabinete do Prefeito
ST
balango: avango ou prolongamento de um elemento da constru?ao alem de sua base de
sustentagao;

beiral: prolongamento de cobertura em balan^o, que sobressai dos limites externos de uma
edificagao;

bloco de transigao: vigas que tern como finalidade receber o carregamento de um ou mais
pilares acima. e distribui-lo para outros pilares abaixo. sem que haja continuidade entre eles:

brise: elemento de composigao de fachada para evitar o aquecimento excessivo dos


ambientes sem prejuizo da iluminagao e ventilagao;

calgada: parte do logradouro publico, com caracterfsticas e dimensoes definidas em


legislagao especifica. destinada ao transito de pedestres; mesmo que passeio:

chancela:sinal gravado que representa a validagao. aprovagao e concordancia de um


documento, de forma eletronica ou nao;

circula^ao: passagem que interliga os diversos compartimentos de uma edifica<?ao:

cobertura: elemento de coroamento da edificagao destinado a proteger as demais partes


componentes da mesma. geralmente composto por um sistema de vigamento e telhado;

cobertura vegetal nao permeavekarea com cobertura vegetal situada em laje horizontal ou
piso. com plantas de varies portes e/ou outros componentes de jardins, projetado para
conforto ambiental e amenidade visual:

cortina de arrimo: o mesmo que muro de arrimo;

demoligao:derrubamento total ou parcial de uma edificagao como ato voluntario ou por


determinagao administrativa ou judicial, a fim de impedir ou adequar obra irregular as normas
edilicias;

desenvolvimento do terreno: e a parte do limite do terreno que se apresenta de forma curva.


como concordancia entre as testadas frontais do mesmo
divisa:linha lindeira que demarca um terreno. individualizando-o;
edificagao: construgao ou quaisquer obras arquitetonicas como edificio, casa. predio.
edificagao existente regular.edificagao ja concluida. habitada ou nao e que foi

I
aprovada/licenciada pelo municipio para sua construgao;

edifica^ao licenciada ou regular: aquela que possui projeto aprovado. Certificado de


Conclusao de Obra ou "Habite-se” ou regularizada por lei especifica;

edificagao transitoria: edificagao de carater e uso nao permanente. com prazo determinado
para encerramento de sua ocupagao ou atividade. passive! de montagem. desmontagem e
transporte;

Palacio das Campinas Venerando de Freitas Borges (Pago Municipal)


Av. do Cerrado, n^ 999 - Park Lozandes - Goiania - Go - CEP 74.884-900

i SEI 22.z
PREFE1TURA
••M- J r < DE GOIANIA Gabinete do Prefeito

edih'cia: relacionado a edifica^oes, obras, constri^oes e edifi'cios;

embargo: medida fiscal que visa impedir a continuidade de obra ou construgao executada,
ocupada ou nao. sem o licenciamento pelo municipio ou em desacordo com a legislagao
vigente:

embarque e desembarquezespa^o destinado a parada de veiculos para embarcar on


desembarcar passageiros, situado proximo ao acesso ao edificio;

espa^o de acomodagao de automovel: area demarcada dentro do espago de circulagao e


manobra de veiculos e destinado a acomodagao temporaria de automovel para permitir a
entrada ou saida de carro em vaga de gaveta.

estacionamento de veiculos: espa^o destinado a guarda de veiculos, tais como carros,


motocicletas, bicicletas e demais tipologias de veiculos:

fachada: qualquer das faces on paredes externas de uma edifica^ao, podendo ser lateral,
frontal e posterior:

faixa de acessoiespa^o destinado a entrada de veiculo ao interior do terreno ou a vaga de


estacionamento:

faixa de circula^ao de veiculos: espa^o destinado a circulate do veiculo, com ou sem


acesso ao estacionamento de veiculos:

fator agravante: circunstancia que acrescenta gravidade a uma falta.

fator atenuante: circunstancia capaz de reduzir a gravidade de uma falta. ocasionando a


diminui^ao da pena imposta.

funda^ao: parte da construgao. geralmente abaixo do nivel do terreno. que transmite ao solo
as cargas da edificagao;
guarita:edificagao destinada a abrigo da guarda ou vigilancia da edillcagao:
ilicito legaktoda agao ou omissao. voluntaria ou involuntaria, que viole os dispositivos deste
cod i go;
imovel: bem ou propriedade que nao e movel como terreno e edillcagao;
.a
infragao:designa o fato que viole ou infrinja disposigao de lei, regulamento ou ordem de I6
autoridade publica. onde ha imposigao de pena;
interdigao: medida utilizada pela administragao para impedir a ocupagao de urn imovel, por
1
CT>
s
razoes de seguranga. insalubridade ou ainda pela constatagao de sua utilizagao em desacordo 3
3
com a legislagao em vigor:

Palacio das Campinas Venerando de Freitas Borges (Pago Municipal)


Av. do Cerrado, n^ 999 - Park Lozandes - Goiania - Go - CEP 74.884-900

15) SEI 22.28.000000418-0


v r-rni PREFEITURA
V 'Er < DE GOIANIA Gabinete do Prefeito

interessado: aquele que pode autuar process© administrative no municipio, podendo ser
proprietario, possuidor. procurador legal ou qualquer interessado com rela^ao juridica com o
imovel para o qual pretende autuar o processo;

legisla^ao correlata: conjunto de atos legais que correlacionam e complementam a legislate


edilicia;
levantamento da edifica(;ao:descnho arquitetonico de edificaQao existente;
levantamento de embargo:ato administrative que encerra o embargo, temporariamente ou
defmitivamente;
levantamento topografico:operates topograficas para medir urn terreno com todas as suas
caracteristicas e representa-lo a escala atraves do desenho;
licenga:documento emitido resultante do licenciamento
licenciamento: ato obrigatorio destinado a comprovar a adequa^ao do projeto apresentado as
normas deste Codigo. da legislate urbanistica e da legisla^ao correlata em vigor:
marquise: cobertura de prote^ao, normalmente em balan^o destinada a prote^ao do acesso a
edifica<;ao e de pedestres:
meio-fio:bloco de concreto que separa o passeio da faixa de rolamento do logradouro. com
altura entre 15 cm (quinze centimetrosje 17 cm (dezessete centimetros) da sarjeta;
muro de arrimo: sistema de escoramento estrutural reforQado, construido para estabilizar
encostas de urn terreno contra desmoronamentos;

obra: realiza^ao de trabalho em imovel, desde sua prepara^ao ate sua conclusao ou reparo em
edifica^ao concluida. habitada ou nao, cujo resultado implique na altera^ao de seu estado
fisico anterior:

obra ou instala^ao temporaria: o mesmo que edifica$ao transitoria;


parte iiiteressada:o mesmo que interessado;

passeio: parte do logradouro publico, com caracteristicas e dimensoes definidas em legislate


especifica. destinada ao transit© de pedestres: o mesmo que Canada:
patamar: superficie plana intermediaria para inicio ou entre lances de escada ou rampa:
pavimento utikpavimento destinado a ocupa^ao a que se destina o edificio. excetuando i
aqueles destinados a maquinas. equipamentos. barrilete e caixa d'agua:
perimetro da edifiea^ao: linha que delimita o contorno externo da obra ou edifica^ao:

pilotis: conjunto de colunas/pilares de sustenta^ao de uma edifica^ao que deixa livre o


I
pavimento terreo

Palacio das Campinas Venerando de Freitas Borges (Pa^o Municipal)


Av. do Cerrado, n? 999 - Park Lozandes - Goiania - Go - CEP 74.884-900

14
'■at:.-

r-Br-i r'” PREFEITURA


5^ DE GOIANIA Gabinete do Prefeito

piatibanda:prolongamento das paredes externas de uma edifica<?ao acima da laje da


edifica^ao.utilizado como composi^ao arquitetdnica do anteparo visual de telhados:

possuidor:todo aquele que tern de fato o exercicio, pleno ou nao, de algum dos poderes
inerentes a propriedade do imovel;

preposto:todo aquele que tern de fato o exercicio, pleno ou nao, de algum dos poderes
inerentes a propriedade do imovel;

procurador: qualquer pessoa que representa outro em algum negocio, mediante autoriza^ao
escrita do representado;

projeto arquitetonico: conjunto de desenhos arquitetonicos contendo compartimentos.


dimensoes, implanta^ao, volumetria, representando todos os pavimentos e sens elementos
construtivos e com indica^ao de parametros urbanfsticos e demais exigencias legais
eslabelecidas neste Codigo;

projeto arquitetonico simplificado:conjunto de desenhos arquitetonicos contendo as


dimensoes externas, implanta^ao, volumetria e indica^ao de parametros urbam'sticos e
exigencias legais estabelecidas neste Codigo, dispensada a representa^ao dos compartimentos
internos, suas dimensoes e destina^ao;

saliencia: elemento arquitetonico proeminente, engastado on aposto em edifica^ao:

soiu^ao eletromecanica de deslocamento vertical: elementos instalados para deslocamento


vertical, tais como elevadores. plataformas, escadas rolantes;

sacada:elemento na altura de pisos elevados. disposto diante de portas e janelas e protegido


com grades ou peitoril: mesmo que varanda;
salubridadezcondi^ao que uma edifica^ao, obra ou imovel deve proporcionar a fim de
garantir a saude de seus ocupantes. por meios adequados de ventila^ao, ilumina^ao. conforto,
higiene e manuten^ao;
subsolo: parte da edifica^ao situada em nivel inferior ao do pavimento terreo ou nivel de
referencia. podendo ser enterrado ou aflorado;
suspensao: medida punitiva que impede o infrator de exercer os seus direitos, enquanto JS
perdurar a situa^ao de irregularidade com a legisla^ao. podendo ser temporaria ou nao;
d
q>
tapume: protegao vertical provisoria, feita em madeira ou outros materials, destinada ao so
tapamento e vedagao de todo o perimetro das atividades edilicias; O’

3
3
terrago: ambiente aberto. sem cobertura. considerado como area construida. localizado sobre
laje;

Palacio das Campinas Venerando de Freitas Borges (Pa$o Municipal)


Av. do Cerrado, 999 - Park Lozandes - Goiania - Go - CEP 74.884-900

B25.
' PRERE.TURA
* DEGOIANIA Gabinete do Prefeito

testada do terreno: linha divisoria entre o terreno e o logradouro publico, o mesmo que
alinhamento do terreno;
unidade autonoma: parte da edificagao destinada a Tins residenciais on nao.constituida de
dependencias e instalagoes de uso privative e com ligagao as dependencias e instalagoes de
uso comum da edificagao. designada por ordem numerica ou alfabetica, para efeito de
identificagao. Ex.: unidade comercial, unidade habitacional e outros:
vaga de gaveta: aquela que se utiliza do acesso por outra vaga e que depende de manobrista
ou solugao tecnologica para garantir a fluidez de entrada e saida de veiculo a mesma;
viga baldrame:designagao generica para alicerces de alvenaria. Conjunto de vigas de
concreto armado que corre sobre qualquer tipo de fundagao;

SIGLAS

ABNT: Associagao Brasileira de Normas Tecnicas;


ART: Anotagao de Responsabilidade Tecnica, emitida pelo CREA:
CREA: Conselho Regional de Engenhariae Agronomia;
CALEConselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil:
RRT: Registro de Responsabilidade Tecnica. emitido pelo CAU;
RT: Responsavel Tecnico da Obra;
PS: Projeto Simplificado;
c/c: combinado com

I
Palacio das Campinas Venerando de Freitas Borges (Pago Municipal)
Av. do Cerrado, n^ 999 - Park Lozandes - Goiania - Go - CEP 74.884-900

Anexo (0282545) SEI 22.28.000000418-0 / pg. 6


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Anexo I

Assunto: Anexo I
Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Documento original

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ANEXO II
TAPUMES

ITEM 1: AREA LIVRE PARA CIRCULAQAO DE PEDESTRES NA PARTE EXTERNA DO TAPUME

2< a
LU

< <
ZD H
QZ §
a:
ELEMENTO DO CANTEIRO DE
LU OBRA NO LIMITE DO TAPUME

1,50m LIVRE (MINIMO)


<

CANTEIRO DE OBRAS

DISTANCIA MAXIMA DE 50CM


DO CHANFRO OU
DESENVOVIMENTO DO TERRENO LIMITE FRONTAL DO TERRENO

TAPUME____________
Hl,50M LIVRE (MINIMO) CALQADA

ESQUINA RUA

ITEM 2: DETALHE DO TAPUME EM AREA DA CALQADA COM OBSTACULO


CANTEIRO DE OBRAS
LIMITE FRONTAL DO TERRENO

UJ
CL

TAPUME
LU
5tn LU

>
5 CALQADA i
Z
£ MEIO-FIO
£tn i
RUA OBSTACULO COMO: POSTE DE ENERGIA,
POSTE DE SINALIZAQAO, LIXEIRA, ARVORE
E OUTROS.

ITEM 3: CHANFRO OBRIGATORIO DO TAPUME EM AREA ADJACENTE AO TERRRENO VIZINHO

I
CL
£
INSTALAR COM A5fi
CONFORME TEXTO EM LEI \ I TERRENO
CANTEIRO DE OBRAS o
VIZINHO
LIMITE FRONTAL DO TERRENO LIMITE FRONTAL DO TERRENO

CALQADA
CALQADA
TAPUME
X METROS
I.50M LIVRE (MiNIMO)” CALCADA

MEIO-FIO
RUA
Anexo (0282548) St I ^^l^o^'^Cjb'ras^Etlifica^oes do Munidpio de Goiania
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Anexo II

Assunto: Anexo II
Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Documento original

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ANEXO III - PARAMETROS URBANISTICOS
TABELA 1
AREA DE ADENSAMENTO BAS1CO - AAB

ALTURA DA AFASTAMENTOS (MINIMOS) IND1CE DE


EDIFICACAO (m)12 Lateral (m) Fundo (m) Frente (m) OCUPACAO
0.00 3’4 0,00 w 100%
T"
3,00 5.00
5
6,00 7 0.00 0.00 5.00 100%
9,00 8 2.00 2.00 5.00 100% 5
12,00 8 2.00 2,00 5.00 100% 5

TABELA 2
AREA DE OCUPAQAO SUSTENTAVEL - AOS*

ALTURA DA AFASTAMENTOS (MINIMOS) INDICE DE


EDIFICA^AO (in)12 Lateral (m) Fundo (m) Frente (m) OCUPACAO
3,00 0.00 34 0.00 34 5.00 40% 6
________ 6,00 7 0.00 0,00 5.00 40% 6
9,00 8 2.00 2.00 5.00 40% 6
6
12,00 8 2.00 2.00 5.00 40%

'As alturas indicadas na Tabela serao niedidas em rela^ao a laje do piso do paviniento terreo ou nivel de
referencia quando houver subsolo aflorado e destinam-se a aplica^ao dos afastamentos. podendo o pe-direito
variar. desde que respeitada a somatoria maxima de 12.00 m (doze metros) e os afastamentos minimos exigidos
para cada intervalo de altura.
2 Quando as alturas dos pavimentos da edifica^ao ultrapassarem as indicadas na Tabela. sera admitido o seguinte
ajuste:
a) ate 1.50 m (urn metro e cinquenta centimetros) acima do valor indicado na tabela. serao aplicados os
afastamentos para a altura em questao;
b) mais de 1.50 m (um metro e cinquenta centimetros) acima do valor indicado na tabela. serao aplicados os
afastamentos da altura imediatamente superior:
Os recuos laterals e de fundo fleam liberados ate a altura maxima de 7.5m (sete metros e cinquenta
centimetros), incluidos neste limite inclusive a cobertura. platibanda, caixa d'agua, equipamentos ou quaisquer
outros elementos.
1 Caso a edificatjao possua subsolo aflorado. fica estabelecida a altura maxima de 9.00m (nove metros) em
rela^ao ao ponto de afloramento. como a altura limite para as divisas laterals e de fundo. incluidos neste limite
inclusive a cobertura. platibanda. caixa d'agua. equipamentos ou quaisquer outros elementos.
' Para aplica<;ao do indice de ocupa<?ao maximo. o percentual previsto devera incidir sobre a area do terreno.
excluidas as areas dos afastamentos ou recuos obrigatorios estabelecidos neste Anexo.
6 Para AOS* o indice de ocupa^ao devera incidir sobre a area do terreno em todos os niveis, excluidas as APPs.
quando houver.
Para os Setores Sul e Jao a altura maxima permitida e de 7.50 m (sete metros e cinquenta centimetros), ja
incluido o ajuste estabelecido no item 2.
' Nao permitido para os Setores Sul e Jao.
* Para os terrenos pertencentes a loteamentos aprovados e inseridos na area delimitada como APA serao
aplicados, excepcionalmente. os parametros de AOS ate que seja aprovado sen Plano de Manejo.

Codigo de Obras e Edificacoes do Municipio de Goiania

<o (0282549) bl 22.28.000000418-0 / pg. £


Cópia de documento digital impresso por None em 26/12/2022 10:50.

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Anexo III

Assunto: Anexo III


Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Documento original

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Página 1 de 1
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ANEXO IV (CONTINUAQAO)

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ALTURA MAXIMA COLADA NA DIVISA LATERAL NOS CK O
TERMOS 00 ART 183. 5§ 1° E 2’ DO PLANO DIRETOR o CO
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< I
L=MIN. 2,00M
AVIMENTO TIPO I
o
P

c
F I
VIMENTO TIPO
a LAZEP OU OUTRO USO
l
I a
I PAVIMENTO 01 o £
5Z in
l
.2-
TERREO £

SUBSOLO I

CORTE ESQUEMATICO AA
R
■“I

~I T lx
1^
PAVIMENTO TIPQ 13
i
F L |4

PAVIMENTO TIPO
o Io
U- I
PAVIMENTO TIPO
3 J-L
a P
PAVIMENTO TIPO
I \ 'I
I LAZER OU OUTRO USO
F L = RECUO LATERAL OBRIGATORIO
ESTACIONAMENTO
o
o
F = RECUO FRONTAL OBRIGATORIO
I PAVIMENTO 01 5
X ~
A = AFLORAMENTO MAXIMO DO SUBSOLO DE 3,00m
I ■4
P = ESTRUTURA DE PROTEQAO CONTRA QUEDA
TERREO
VIDE ART. 65 §§ 3e E A5 DESTE CODIGO
< ___ ywj* WATUHM. CO _
SUBSOLO I

CORTE ESQUEMATICO BB

Anexo (0282551) Stl 22.28.0000004WObras e Edlfico?3es do MunicTpio de Golanla


ANEXO IV (continuaqAo)
ALTURA MAXIMA
COLADA NA DIVISA LATERAL
PERMITIDA NOS TERMOS DO PLANO DIRETOR iii <
I—
Qi C5
I O CO
I O LU
I LIMITE LATERAL TERRENO
o
I
L
a
I I O a
1^
I UJ
o
<
IK
Is I
I
I- o
<
Z)
■2
o
a p
Qi
I u_ cn

I 11lg BLOCOj L
LU

z
< UJ

I IJ-
•< <
"Is I
< < |Z
a a -
=>< z
I I < O 0-
I
I
I

t
I
I
F

LIMITE LATERAL TERRENO


III <
I

I I—
Qi C5 ALTURA MAXIMA
I O CO COLADA NA DIVISA LATERAL I
O LU PERMITIDA NOS TERMOS DO PLANO DIRETOR

PLANTA ESQUEMATICA

<1 ___________ / T?
a:| /
Pl PAVIMENTO TIRO
|p
"I i<
>1 PAVIMENTO TIRO
o| L L |S
II PAVIMENTO TIRO T
I
P I I P
vl PAVIMENTO TIRO ir
4/
PAVIMENTO 05

PAVIMENTO 02
X X

PAVIMENTO 01

; INHA NATUPfe. DO TEBREup


TERREO “

SUBSOLO I

CORTE ESQUEMATICO AA

L = RECUO LATERAL OBRIGATORIO


F = RECUO FRONTAL OBRIGATORIO
P = ESTRUTURA DE PROTEQAO CONTRA QUEDA
H = ALTURA MAXIMA COLADA NA DIVISA LATERAL
PERMITIDA NOS TERMOS DO DO PLANO DIRETOR

Anexo (UZbzbbz) Stl 22.28.00()00041 b'Ucbpgo 3d Obros e Edlfica<;3es de Municlpio de GolSn’a


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Anexo IV

Assunto: Anexo IV
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Página 1 de 1
ANEXOV

< <
CE
I
£ CAIXA D'AGUA LU I
<
—I I
I
2 I
TELHA a
12> I
MiN. 2,OOM I
CALHA CALHA I

LU LU
z CD zo a
o LU m LU
m

LU LU
23
CD □C a
LU < LU <
X < LU < LU
•< ■<
Z -1 CO
z
_ -1
CO
CO
o CO O
5o < X O <
Z> - Z) -
O CD < o m
< LU < cr
tu <
DC QC < Z)
or <
Z)
< LU < LU
< <
ID O ID O
o O CD o O CD
a O Z a O Z
o 2 H O2
z CD z CD
or z or Z
LU <
LU <
Z) Z)
o a

LINHA NATURAL DO TERRENO

CORTE ESQUEMATICO

AnexoI0262553j Stl ^lifica^des do Municipia de Goiania


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Anexo V

Assunto: Anexo V
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Página 1 de 1
ANEXO VI

A > 60Q A < 60Q


A = ANGULO FORMADO PELO PROLONGAMENTO DAS TESTADAS A = ANGULO FORMADO PELO PROLONGAMENTO DAS TESTADAS
L = CHANFRO ATE 9,99m L = CHANFRO
F = AFASTAMENTO MINIMO 2,00m F = AFASTAMENTO MINIMO 5,00m
RF = RECUO FRONTAL MINIMO OBRIGATORIO RF = RECUO FRONTAL MINIMO OBRIGATORIO

£
RF EDIFICACAO EDIFICACAO
2

<< u.

: DO TEW0«O
cr
1"
rua
LlMlTE DO TERRENO

'RUA

v V\\ EDIFICAQAO EDIFICAQAO

k /

LlMlTE DO TERRENO
, LlMlTE 00 TERRENO
'' RUA RUA
(

//
X
EDIFICAQAO EDIFICAQAO

LlMlTE
LlMlTE PC' TERRtnC
RUA
RUA

ATENDER TAMBEM ART. 67 §2S:


QUANDO HOUVER CHANFRO IGUAL OU SUPERIOR A I0M (DEZ METROS),
CONCORDANCIA EM CURVA OU DESENVOLVIMENTO DO TERRENO COM
QUALQUER DIMENSAO, ESTES SERAO CONSIDERADOS SEMPRE COMO
FRENTE, DEVENDO ATENDER AO RECUO FRONTAL OBRIGATORIO
Anexo(0282664) Sbl t^ificaQoes do Municipio de Goiania
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Anexo VI

Assunto: Anexo VI
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Página 1 de 1
ANEXO VII
SALIENCIAS - ELEMENTO DE COMPOSIQAO DE FACHADA

60
- £'■ /_
PLANTA PAVIMENTO TIPO

0
APARTAMENTO 05 APARTAMENTO 06

i]

APARTAMENTO 03 APARTAMENTO 04

n 11

APARTAMENTO 01 APARTAMENTO 02

If
o
o

HMHHi BALCAO OU LAJE TECNICA


■■■■B NAO PERMITIDO - VIDE ART. 69 §2°
AREA DE USO COMUM

Anexo (0282bbt>) SEJ .’1 fe^ificagoes do Municipio de Goiania


ANEXOVII (CONTINUAQAO)
SALIENCIAS - ELEMENTO DE COMPOSIQAO DE FACHADA

h
□ J

PILAR - AVANQO SOBRE RECUO RECUO EXIGIDO


(MAXIMO 60cm)
BALCAO - AVANQO SOBRE RECUO
(MAXIMO 60CM)

LIMITE DO TERRENO

RECUO EXIGIDO

|o
It
AVANQO DO PILAR SOBRE RECUO
c
UNIFICAQAO BALCAO E PILAR SOBRE RECUO

SHAFT DO BALCAO

LIMITE DO TERRENO

Anexo Stl lrdifica$6es do Municipio de Goiania


ANEXOVII (CONTINUAQAO)
SALIENCIAS - ELEMENTO DE COMPOSIQAO DE FACHADA

o
z
::'W LU
Qi
(X
LU

o
Q
LU
H
X

GUARDA CORPO
H=I,70m DO NIVEL
DO DECK
5,00m
PISCINA

PROJECAO AZUL
RECUO FRONTAL
OBRIGATORIO
APARTAMENTO
TERRAQO

BALANQO 60cm
SOBRE 0 RECUO
COMO ELEMENTO
DE COMPOSIQAO
DE FACHADA

60cm

E
o
o
LT?

LIMITE DO TERRENO

RUA
NAO PERMITIDO - VIDE ART. 69 §2°
PROLONGAMENTO DA LAJE DO PAVIMENTO
Anexo SEI 22 t&Hfica^oes do Municipio de Goiania
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Anexo VII

Assunto: Anexo VII


Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
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Página 1 de 1
ANEXO VIII
ALTURAS ESCALONADAS PELA LINHA NATURAL DO TERRENO
EM AAB, AOS, ARAU

III CO

ALTURA MAXIMA COLADA NA or 6


DI VISA LATERAL ^7,50M o GO
o LU
LIMITE LATERAL DO TERRENO I
--------------- ]

iF" I
-1
LU
ar |
I

I LU £ I
I •“ i- I
o I
l§ Q I
Is I
si ZD
or
l° !i

CORTE
h
I -*
I
BLOCO A BLOCO B
I
BLOCO C UJ I

5 I
-* I
I CORTE
I I
ESQ. A I I ESQ. A
-1---------------- ----------- r
I i
I I i
I i
5,00m 5,00m !

X
s
o
o
in LIMITE FRONTAL DO TERRENO
/

co
lu
RUA
or o
o co
o LU

PLANTA ESQUEMATICA

5,00m

BLOCO A
< PAVIMENTO 03
BLOCO B 5,00m
z
o
PAVIMENTO 02
§
§ PAVIMENTO 03
BLOCO C
LU
5
PAVIMENTO 01 PAVIMENTO 02 S PAVIMENTO 03
z 5
TERREO PAVIMENTO 01 PAVIMENTO 02 §

'S
SUBSOLO I TERREO

SUBSOLQ-1- -g.
PAVIMENTO 01

TERREO
ii
SUBSOLO I S
W

AFLORAMENTO MAXIMO DO SUBSOLO DE CAPA ,


BLOCO (3,00m) EM RELAQAO AO NIVEL LINKA NATURAL DO TERRENO
NATURAL DO TERRENO

CORTE ESQUEMATICO AA

Anexo (0^62559) Sli 22fc&jfica^oes do Municipio de Goiania


ANEXO VIII(continuaqAo)
ALTURAS ESCALONADAS PELA LINHA NATURAL DO TERRENO
EM AAB, AOS, ARAU

< <
z a:
o UJ
ar H
LL O
<4 F O
Q K) PAVIMENTO 03 <
Q
□ O
O Q
o tO PAVIMENTO 02
o
OJ
O £
O o
K) PAVIMENTO 01
O X
O <
ND TERREO
CD
<
J A
SUBSOLOJ

A:. ■ -f

NIVEL NATURAL DO TERRENO

CORTE ESQUEMATICO BB

L = RECUO LATERAL OBRIGATORIO


F = RECUO FRONTAL OBRIGATORIO
A = AFLORAMENTO MAXIMO DO SUBSOLO DE 5,OOM
B = AFLORAMENTO 3,OOM

Anexo (O282bt)U) WcMc^oes do Municfpio de Goidnia


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Anexo VIII

Assunto: Anexo VIII


Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
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Página 1 de 1
ANEXO IX
AREA DE EMBARQUE E DESEMBARQUE
(COM MARQUISE ESPECIFICA PARA ESTE FIM)

MARQUISE

PILAR DE ACQRDO COM


ART. 64, INCISO II

RECUO FRONTAL OBRIGATORIO


AREA DE EMBARQUE
E DESEMBARQUE

LIMITE FRONTAL
DO TERRENO

CALCADA

/= VARIAVEL X= VARIAVEL

)(-- REBAIXO DO MEIO-FIO


A = MINIMO DE 60CM
CALQADA: VIDE L.C. 324/2019 OU SUCEDANEO

PILAR DE ACQRDO COM


MARQUISE ART. 64, INCISO II

RECUO FRONTAL OBRIGATORIO


AREA DE EMBARQUE E DESEMBARQUE

LIMITE FRONTAL
DO TERRENO

CALCADA

X= VARIAVEL X= VARIAVEL

2 REBAIXO DO MEIO-FIO
A = MINIMO DE 60CM
CALQADA: VIDE L.C. 324/2019 ou SUCEDANEO

Anexo (0282561) Stl 22.26^^^'^^iifica^oes do Municipio de Goiania


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Anexo IX

Assunto: Anexo IX
Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Documento original

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Página 1 de 1
ANEXO X
BAIA DE DESACELERAQAO DE VELOCIDADE EM
CONJUNTO COM EMBARQUE E DESEMBARQUE

ACESSO A EDIFICAQAO

£
o J
I
o
in
] L. Vaga
VlSITANTE
?U1 ?ul

——p- 4,20m
f RECUO FRONTAL OBRiAaTORIO
in

g ESP4CO P/
EMBARQUE E DESENJ-fiAPOLt
Is
I °
CM
I I

5o §
o
in
f JI
in

O
1'1. \
5,00m 5.00m LIMITE FRONTAL DO TERRENO
LO /
J CALQADA
Li
SAIDA DE VEICULOS
ACESSO DE VEICULOS
X X
X =VARIAVEL
SENTIDO DO FLUXO DA VIA x =VARIAVEL

X =REBAIXO DO MEIO-FIO
CALQADA: VIDE L.C. 524/2019 OU SUCEDANEO
1) EM VIAS COLETORAS: ACUMULAQAO DE 05 GARROS;
2) EM VIAS ARTERIAS: ACUMULAQAO DE 05 GARROS;
5) EM VIAS EXPRESSAS: ACUMULAQAO DE 10 GARROS.

Anexo (0282662) do Municfpio de Goiania


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Anexo X

Assunto: Anexo X
Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Documento original

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Página 1 de 1
ANEXOXI
DISTANCIA ENTRE BLOCOS OU TORRES
LIMITE FUNDO DO TERRENO
Q

B C B
BLOCO I BLOCO 2
A = RECUO FRONTAL o o
B = RECUO LATERAL LU
C - DOBRO DO RECUO LATERAL CE
I
O'

D = RECUO DE FUNDO £
H
o o

< <
£ co £
T UJ
H
z BLOCO 5

<

LIMITE FRONTAL DO TERRENO ,|

RUA

LIMITE FUNDO DO TERRENO LIMITE FUNDO DO TERRENO


Q JUNTA DE DILATACAO
Q

B B B B

o o BLOCO UNICO
in UJ

£
o
BLOCO UNICO £H
O o
A I o

< < I ACESSO C


I
O'

£ £ 1-
< < O
ACESSO B o
UJ UJ
< <
£ £
H
<
_j

ACESSO A < ACESSO B UJ UJ

LIMITE FRONTAL DO TERRENO ACESSO A


<

RUA LIMITE FRONTAL DO TERRENO ,|

RUA

BLOCO UNICO COM PRUMADAS DE ACESSOS DISTINTOS

Anexo(0282663 btl 22,2^1^^do Municipio de Goiania


ANEXO XI (CONTINUAQAO)
DISTANCIA ENTRE BLOCOS OU TORRES

RUA

< <

B TORRE A

I C A

nn
< co TORRE B <
QC
ZD
LU C or
<
-r —

0
TORRE C

<

RUA
PLANTA LOCAQAO TORRES

A =RECUO FRONTAL
B = RECUO LATERAL
C =DOBRO DO RECUO LATERAL
^ELEMENTO DE COMPOSIQAO DE FACHADA (MAXIMO 60cm)
7] RECUO NO TRECHO CONFRONTANTE

Anexo (0282664) SEI ZTZb do Municipio de Goiania


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Anexo XI

Assunto: Anexo XI
Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Documento original

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Página 1 de 1
ANEXO XII
REBAIXO DE MEIO-FIO PADRAO

MEIO FIO OBRIGATORIO E REBAIXAMENTO


PARA ACESSO DE VEiCULO EM
CONCRETO (5 A 7cm DE ALTURA)
LIMITE DO TERRENO
FAIXA DE ACESSO
-v ---------- -------

I
< LU <1 LU
I X(K x or 1
O-? I CALZADA i 3?
s'I>’ Lr I ^5!
o ---- 1 s>
FAIXA DE SERVIQO1 J,
% SARJETA SARJETA

RUA
ACESSO DE VEICULOS

CALQADA: VIDE L.C. 324/2019 OU SUCEDANEO

CALQADA - INCLINAQAO I a.
£

MAXIMA 3%
I LU
MEIO FIO REBAIXADO (VIDE L.C. 324/2019 |
DE 5 CM ATE 7 CM
OU SUCEDANEO)
ENTRE +0,18
+0,05 e +0,07
0,00
SARJETA'
;5
fcf!"1
— •■j ; ..
i
MEIO FIO REBAIXADO
PARA VEiCULOS
NAO ULTRAPASSAR
FAIXA DE SERVIQO FAIXA LIVRE - LARGURA VARIAVEL FAIXA DE ACESSO

CORTE ESQUEMATICO
REBAIXO DE MEIO-FIO
0 ESTABELECIDO NESSE ANEXO SE APLICA TAMBEM
AOS DEMAIS ANEXOS OU EM QUALQUER OUTRA
SITUAQAO ONDE HOUVER REBAIXO DE MEIO-FIO

NAO PERMITIDO 0 REBAIXO DA FAIXA LIVRE E


FAIXA DE ACESSO AO NIVEL DA SARJETA
CONFORME NBR 9050
Anexo (0282565) do Municfpio de Goiania
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Documento Digitalizado Público


Anexo XII

Assunto: Anexo XII


Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Documento original

Documento assinado eletronicamente por:


PRISCILLA GONCALVES BERNARDES DA SILVA, SV - COEPR, em 08/09/2022 11:15:06.

Este documento foi armazenado no SUAP em 08/09/2022. Para comprovar sua integridade, faça a leitura do QRCode ao lado ou
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Código de Autenticação: 244fb244bb

Página 1 de 1
ANEXO XIII
REBAIXO DE MEIO-FIO
MINING
3,00m

o
z
LU
Ct
Ct
UJ
I
o
I o VAGA
LU
z
o Z

p
in
m’
VAGA
EDIFICAQAO COMERCIAL*

VAGA
ID <
QI <
<
1
o’

i
i I
VAGA VAGA VAGA | VAGA VAGA VAGA

I
I
u I
V
LIMITE DO TERRENO
1 z
o
CALCADA
■i m
_ VER TICE _ Zb

ENC0NTR0 DAS MINING 10,00m 3,50m 5,00m 3,50m


TESTADAS DO LOTE
RUA
CALQADA: VIDE L.C. 32A/20I9 OU SUCEDANEO

SALAS COMERCIAIS*

— _
z PASSARELA DE PEDESTRES
£
in
UJ
s: a
in
o r
o
LU
o’
03 £
8
cn
LU
O

LIMITE DO TERRENO
o z
z o
z
CALCADA 'z tn

3,50m
RUA
*0PQdES DE REBAIX0S EM LOTE COM AREA MAXIMA DE 810,OOM2
CALQADA: VIDE L.C. 324/2019 0U SUCEDANEO
Anexo(0282506) 5tl 22 do Municipio de Goiania
Cópia de documento digital impresso por None em 26/12/2022 10:50.

Documento Digitalizado Público


Anexo XIII

Assunto: Anexo XIII


Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Documento original

Documento assinado eletronicamente por:


PRISCILLA GONCALVES BERNARDES DA SILVA, SV - COEPR, em 08/09/2022 11:15:39.

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Código Verificador: 72711


Código de Autenticação: cc8bfe40fe

Página 1 de 1
ANEXO XIV
REBAIXO DE MEIO—FIO DE POSTO DE GASOLINA
MEIO-FIQ SEM
REBAIXAMENTO
MEIO-FIQ SEM RUA 12,00m
REBAIXAMENTO'' 5,00m
+ SE&liXO ce MEIQ-F
12,00m
a-HTBC- DA Ff iXfi OE SEIWCO
+—5,00M RE84WO O£ OfIO KNIRO D- ^AiXA DE

VERTICE _ jj ilJcALCADA
ENCONTRO DAS
TESTADAS DO LOTE

LIMITE DO TERRENO
o
in

If
s I
i
5o i
(XJ

-o-’!

MEIO-FIQ SEM O
REBAIXAMENTi Z
LU
O'
or
UJ
Z) o

or in
FAIXA |
O
Q
LU
H
Z

£o
A
g
6

A
o
1ti

CALQADA: VIDE L.C. 52A/20I9 0U SUCEDANEO


4-
CALQADA -
INCLINAQAO MAXIMA Iu

3% I2
(VIDE L.C. 32A/20I9
1
MEIO FIO REBAIXADO
DE 5 CM ATE 7 CM
OU SUCEDANEO)
ENTRE +0.18
+0,05 e +0,07
0,00
S/ RJETA
1

REBAIXO ICO FO
PAPAVBCUOS
1^0 Ul TPAPASSAP
FAIXA C£ SERV1CO FAIX* IfA* - LAPGLftA V*PlflVEL FAIXACCACESSO
NAO PERMITIDO O REBAIXO DA FAIXA LIVRE E
FAIXA DE ACESSO AO NIVEL DA SARJETA
CORTE ESQUEMATICO CONFORME NBR 9050

REBAIXO DE MEIO-FIO
Anexo (9282667) SEI 22.285(dfi^ii)lWt2fe0CTspg. Etlifica^oes do Municlpio de Coiania
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Anexo XIV

Assunto: Anexo XIV


Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Documento original

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PRISCILLA GONCALVES BERNARDES DA SILVA, SV - COEPR, em 08/09/2022 11:16:23.

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Página 1 de 1
ANEXO XV
REBAIXO DE MEIO-FIO COM JUNQAO DE REBAIXOS

I Vaga Vaga
I I VlSITANTE VlSITANTE

LIMITE DO TERRENO z
o
o
ND
CALQADA
REBAIXO DE MEIO-FIO | REBAIXO DE MEIO-FIO
ENTRADA E SAIDA DE VEICULOS VAGA DE VISITANTES

5,00m 3,50m

8,50m
RUA
CALQADA: VIDE L.C. 32A/20I9 OU SUCEDANEO

Anexo Sbl ^difica^oes do Municfpio de Goiania


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Anexo XV

Assunto: Anexo XV
Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Documento original

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Página 1 de 1
ANEXO XVI
DIVISAS/JANELAS

> UJ |
O I-

PAV. SUPERIOR

D = MINIMO DE 75cm DA DIVISA


TERREO LATERAL OU DE FUNDO

sg I
^1
> UJ

Ft
H = MINIMO DE 2,20M
D = MINIMO DE 60CM DA DIVISA
TERREO VARANDA LATERAL OU DE FUNDO

ELEMENTOS VAZADOS
(ABERTURA 10x20cm)

ELEMENTOS VAZADOS
1-.
(ABERTURA IOxZOCM)

I I
H = MINIMO DE 2,00m
FACHADA LATERAL CORTE

TXnexo (0282569 ) HET do Munidpio de Goiania


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Anexo XVI

Assunto: Anexo XVI


Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Documento original

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Página 1 de 1
ANEXO XVII

RAM PA RETA.
F L= MINIMO 3,00M
i = INCLINAQAO MAX. 20%

L
PATAMAR DE
o ACOMODAQAO
o■■ 'L
MINIMO 5,00M

RAMPA RETA________ ___


L L= MINIMO 3,00m
i = INCLINAQAO MAX. 20%

F = ACESSO E MANOBRA DE VEICULOS


L = LARGURA MINIMA 3,OOM (PARA CIRCULAQAO DE ATE 150 VEICULOS)
i = INCLINAQAO DA RAMPA

Anexo (0282brO) Sbl 22-^^^^TO^Be'^e^lifica^oes do Municipio de Goiania


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Anexo XVII

Assunto: Anexo XVII


Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Documento original

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Página 1 de 1
ANEXO XVIII
/
RAMPA CURVA - <
RAMPA_RETA______
L= MINIMO 3,00m
i = INCLINAQAO MAXIMA 20% ^7

<:>

F
rU

___
_/ KJ
F = ACESSO E MANOBRA DE VEICULOS F = ACESSO E MANOBRA DE VEICULOS
L = LARGURA MINIMA 3,OOM (PARA CIRCULAQAO DE ATE L = PARA CIRCULAQAO DE ATE 150 VEICULOS,
150 VEICULOS) LARGURA MINIMA 3,50m E i MAXIMO DE 18%
i = INCLINAQAO DA RAMPA PARA CIRCULAQAO ACIMA DE 150 VEICULOS,
LARGURA MINIMA DE 6,00m E i MAXIMO DE 15%

RAMPA RETA_____
INCLINAQAO MAXIMA 20%

5
in
I in

J
F = ACESSO E MANOBRA DE VEICULOS
L = LARGURA MINIMA 5,50m (PARA CIRCULAQAO ACIMA DE 150 VEICULOS)

Anexo (0282b/-1) LT I 22 ^^^^Hf^©Br‘'^eG3ificag6es do Municipio de Goiania


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Anexo XVIII

Assunto: Anexo XVIII


Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Documento original

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Página 1 de 1
ANEXO XIX
ESTACIONAMENTO 0° (BALIZA)

-I
CALQADA

EDIFICAQAO
LIMITE DO TERRENO
z
o
o
in AREA DE
II
in
o MANOBRA O
z Z
z Z
z z SAIDA
4
z
L + 50CM L + 50CM
o
o
in
1
n
+
O o

F=0° A 45° /___ A A5°


F=0°_______ __
z z
o
o
o O
LO in
+
o o

SAIDA

z
o
o o
5
n

3
ENTRADA q
o
ENTRADA

LIMITE DO TERRENO LIMITE DO TERRENO

CALQADA CALQADA

A -

L = LARGURA DA VAGA
C = COMPRIMENTO DA VAGA
F = FAIXA DE ACESSO A VAGA
CALQADA: VIDE L.C. 32A/20I9 OU SUCEDANEO

Anexo (O^bZb/2) Sbl do Municipio de Goiania


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Anexo XIX

Assunto: Anexo XIX


Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
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Página 1 de 1
ANEXO XX
ESTACIONAMENTO EM ESCAMA

EDIFICAQAO CALQADA
__ J
s:
o
o LIMITE DO TERRENO
AREA DE
tn
MANOBRA

SAIDA

F=45° A 90°

SAIDA

ENTRADA ENTRADA

LIMITE DO TERRENO LIMITE DO TERRENO


I
I
I CALQADA CALQADA
I

L = LARGURA DA VAGA
C = COMPRIMENTO DA VAGA
F = FA1XA DE ACESSO A VAGA
CALQADA: VIDE L.C. 32A/20I9 OU SUCEDANEO

Anexo(0282bZ3J ^Ei 27 ^Bificagoes do Munidpio de Goiania


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Anexo XX

Assunto: Anexo XX
Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
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Código de Autenticação: afc37c1255

Página 1 de 1
ANEXO XXI

RAMPA
INCLINAQAO MAXIMA 20%

1,20

BICICLETARIO

MINIMO DE 30CM* MINIMO DE 50cm*

F = FAIXA DE MANOBRA E ACESSO A VAGA


L = LARGURA DA VAGA
*UTILIZAR ESSA REGRA PARA PILARES > A 2,00m

o o
a
<
< CXJ <
z

Anexo r
AN EXO XXI (CONTINUAQAO)

L + 50cm L + 30cm L + 50cm

II I

o
r
E
o
o
CN

____ ; A
(,v/tpv/

L = LARGURA DA VAGA

MIN.5,00m
-tK-------------------------------------------- 7F

MINIMO DE 50CM
L = LARGURA DA VAGA

Anexo (UWZb/b') 1 t-tlifica^oes do Municipio de Goiania


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Anexo XXI

Assunto: Anexo XXI


Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Documento original

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Página 1 de 1
ANEXO XXII

PLANTA PAVIMENTO TIPO

LAJE TECNICA

APARTAMENTO 02
LAJE TECNICA

APARTAMENTO 01

xl II
HALL
PRIVATIVO

HALL DE
USO COMUM
[hall___
PRIVATIVO

LEGENDA

AREA DE USO COMUM

AREA DE USO PRIVATIVO

Anexo (U2b2b/'b) Bti z ^ilifica0es do Municipio de Goiania


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Anexo XXII

Assunto: Anexo XXII


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Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
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Código Verificador: 72725


Código de Autenticação: 0dba8f3f97

Página 1 de 1
ANEXO XXIII
VAGA COM MANOBRISTA/COMERCIO

s<
go
I
£ 9
o

MIN.
2,00m 3,00m

MIN.5,00m

<
CL
CO
O

13
LU 3
O'u-1
'< >
< LU
—i n
Z)
o
CL

Anexo btl 22do Municipio de Goiania


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Anexo XXIII

Assunto: Anexo XXIII


Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Documento original

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PRISCILLA GONCALVES BERNARDES DA SILVA, SV - COEPR, em 08/09/2022 11:25:20.

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Página 1 de 1
' Ea
r-r-» PREFEITURA
y Igr DE GOIANIA

ANEXO XXIV
PROFISSIONAL OU
PROFISSIONAL OU
FI RM A COM
FIRM A COM
DESC Rl CAO DA NATL'REZA DA RESPONSABILIDADE
INTERESS A DO RESPONSABILIDADE
INFRACAO INFRACAO TECNICA PELA
TECNICA PELA
ELABORACAO DO
EXECUCAO DA OBRA
PROJETO.

Deixar cal^ada externa ao


tapume sem limpeza ou
obstrui'da:
e/ou com piso desnivelado,
com superflcie irregular e
trepidante;
e/ou com inclina^ao
transversal superior a 3%;
e/ou inclina^ao
longitudinal diferente ao Art. 46, incisos I, II,
Art. 46, incisos I, II, III. IV,
do grade da rua; III, IV, V, VI, VII
GRAVISSIMA V. VI, VII e/ou VIII. c/c Art. Nao se aplica
e/ou cm descontinuidade e/ou VIII, c/c Art.
6°. § 3°
com as calijadas vizinhas; 7°. § 4°. inciso I
e/ou sem rampas para
acesso de pedestres e
veiculos conforme normas
pertinentes;
e/ou nao apresentar linha-
guia continua, por meio do
tapume instalado;
e/ou apresentar rampa na
sarjeta.

Deixar de coIocar. ou
manter no local Placa
Identificadora de Alvara Art. 34, inciso I, c/c
Art. 34. inciso I, c/c Art. 6°, §
ou coIocar Placa LEVE Art. 7°. § 4°, inciso Nao se aplica

Identificadora de Alvara I
em local nao visivel e/ou
com informa?6es erradas

Deixar de construir ou dar Art. 86 c/c Art. 7°, §


GRAVE Nao se aplica Nao se aplica
manuten^ao na calgada 4° inciso I

Palacio das Campinas Venerando de Freitas Borges (Paco Municipal)


Av. do Cerrado, n° 999, Park Lozandes-^^^§^^884-9^j 22.28.000000418-0 / pg. 36
? rja ° PREFEITURA
ci> DE GOIANIA

ANEXO XXIV
PROFISSIONAL OU
PROFISSIONAL OU
FIRM A COM
FIRM A COM
DESCRICAO DA NAT I REZA DA RESPONSABILIDADE
INTERESSADO RESI’ONSABILIDADE
INFRACAO INFRACAO TECNICA PELA
TECNICA PELA
ELABORACAO DO
EXECUCAO DA OBRA
PROJETO.

Deixar de realizar as
devidas providencias para
a estabilidade de area de
terra movinientada antes
Art. 41 c/c Art. 7°. §
da paraliza^iio das GRAVISSIMA Ari. 41 c/c Art. 6°, § 3° Nao se aplica
4°, inciso I
atividades de
movimenta(?ao de terras
e/ou constru^ao do muro
de arrimo

Desobediencia ao Termo
de Embargo de obra Ail. 138 c/c Art.
Art. 138 c/c Art. 139. § 1°,
irregular, caracterizada 139. § 1°. inciso 1.
inciso I. II e/ou III. c/c Art. Nao se aplica
pelo seu reinicio ou GRAVISSIMA II e/ou III, c/c Art.
6°, § 3°
continua^ao. pela 7°, § 4°. inciso I
modifica^ao da sua fase ou
pela sua ocupa^ao/uso.
Valores diarios

Art. 144. paragrafo


Desobediencia ao termo de Art. 144. paragrafo unico, c/c
GRAVISSIMA unico, c/c Art. 7°. § Nao se aplica
Interdi^ao. Art. 6°, § 3°
4°, inciso 1

Executar abertura de
menos de 1.50m ou sobre Art. 93 c/c Art. 7°, §
GRAVE Art. 93 c/c Art. 6°, § 3° Nao se aplica
a divisa do(s) lote(s) 4°. inciso I
vizinho(s)

Executar abertura
Ail. 93. § l°,c/c
perpendicular a menos de
GRAVE Art. 7°. § 4°. inciso Art. 93. §1°. c/c Ail. 6°. § 3° Nao se aplica
0,75m da divisa do(s)
1
lote(s) vizinho(s).

Executar beirais a menos Art. 97. paragrafo


Art. 97. paragrafo unico, c/c
de 0.60m das divisas MEDIA unico, c/c Art. 7°, § Nao se aplica
Art. 6°, § 3°
lateral’s e de fundos. 4°, inciso I

Executar compartimento
Art. 93. § 2°, c/c
avarandado a menos de
GRAVE Art. 7°. § 4°. inciso Art. 93, §2°. c/c Art. 6°, § 3° Nao se aplica
0.60m da divisa do(s)
I
lote(s) vizinho(s).

Palacio das Campinas Venerando de Freitas Borges (Pago Municipal)


Av. do Cerrado, n° 999, Park Lozandes - Goiania - GO CEP: 74884-900
r 53 - PREFEITURA
* DE GOIANIA

ANEXO XXIV
PROFISSIONAL OU
PROFESSIONAL OU
FIRMA COM
FIRMA COM
DESCRICAO DA NATL REZA DA RESPONSABILIDADE
INTERESSADO RESPONSABILIDADE
INFRACAO INFRACAO TECNICA PELA
TECNICA PELA
ELABORAC AO DO
EXECUC AO D A OBRA
PROJETO.

Art. 10 c/c Art. 25.


Executar Denioli?ao sem Art. 10 c/c Art. 25, inciso VI.
GRAVl'SSIMA inciso VI. c/c Art. Nao se aplica
Licen^a do Municipio. c/c Art. 6°. § 3°
7°. §4°, inciso III

Executar Edifica^ao Nova.


Modifica<;ao sem
Acrescimo, Modifica<;ao
com Acrescimo. Art. 10 c/c Art. 25,
An. 10 c/c Art. 25, inciso II.
Reconstru^ao ou Restauro. GRAVl'SSIMA inciso II, c/c Art. 7°. Nao se aplica
c/c Art. 6°. § 3°
sem Licen^a do § 4°. inciso III
Municipio; ou em
desacordo com o projeto
licenciado.

Executar edifica^ao,
realizando qualquer
componente da mesma.
inclusive, funda^ao, fossa, Art. 80 c/c Art. 7°, §
GRAVISSIMA Art. 80 c/c Art. 6°, § 3° Nao se aplica
sumidouro e/ou po<;o 4°. inciso I
simples ou artesiano, em
avaii(;o sobre imovel
vizinho.

Executar escritorio de obra


sobre a cal^ada fora dos Art. 44. § 1°. c/c
limites do tapume em GRAViSSIMA Art. 7°. § 4°, inciso Art. 44, § 1°, c/c Art. 6°, § 3° Nao se aplica
desacordo com a Licen^a I
do Municipio.

Executar Estande de
Promo^ao de Vendas em Art. 50 c/c Art. 7° §
GRAVE Art. 50 c/c Art. 6°, § 3° Nao se aplica
desacordo com a Licemja 4°. inciso I
do Municipio.

Palacio das Campinas Venerando de Freitas Borges (Pago Municipal)


Av. do Cerrado, n° 999, Park Lozandes - Goiania tGO CEP: 74884-900
PREFEITURA
. _ DE GOIANIA

ANEXO XXIV
PROFISSIONAL OU
PROFISSIONAL OU
FIRMA COM
FIRMA COM
DESC RIC AO D A NATEREZA DA RESPONSABILIDADE
INTERESSADO RESPONSABILIDADE
INFRACAO INFRACAO TECNICA PEL A
TECNIC A PELA
ELABORACAO DO
EXECUCAO DA OBRA
PROJETO.

Executar Movimento de
Terra. Muro de Arrimo.
Fechamento por Tapumes,
Canteiro de Obras, Art. 10 c/c Art. 38.
InstalacSo de Estande para incisos I, II. Ill, IV, Art. 10 c/c Art. 38. incisos I,
Promo^ao de Vendas. GRAVISSIMA V, VI, VII ou VIII, II. III. IV, V, VI. VII ou VIII. Nao se aplica
Calzada. Reforma. c/c Art. 7°. § 4°. c/c Art. 6°, § 3°
Equipamentos ou inciso III
Instalafoes Diferenciados
e Elementos Urbanos sem
Autoriza<;ao do Municipio.

Executar obra/edifica(;ao
sem a execui^ao de muro
Art. 40 c/c Art. 7°, §
de arrimo/sustentaQao GRAVISSIMA Art. 40 c/c Art. 6°, § 3° Nao se aplica
4°. inciso I
tecnica visando sanar
ameaja de desabamento.

Executar
obra/edifica^ao/demolii^ao
sem a devida manuten<?ao Art. 7°. § 4°. inciso
GRAVISSIMA Art. 6°. § 3° Nao se aplica
das conduces de I
estabilidade. seguran$a e
salubridade da mesma.

Invadir, obstruir ou ocupar


Art. 80 c/c Art. 7°. §
logradouro e/ou area GRAVISSIMA Art. 80 c/c Art. 6°, § 3° Nao se aplica
4°. inciso I
publica municipal.

Licenciar projeto
simplificado. denominado
Aprova^ao Responsavel,
GRAVISSIMA Nao se aplica Nao se aplica Art. 6°. § 2°
sem atendimento aos
parametros urbanisticos e
normas edilicias.

Nao apresenta<;ao do
Termo de Comunica^ao de Art. 15 c/c Art. 7°, §
LEVE Art. 15 c/c Art. 6°, § 3° Nao se aplica
Inicio das Atividades 4°. inciso I
Edilicias.

Art. 126, paragrafo


Obstru^ao ao Poder de Art. 126. paragrafo unico, c/c
GRAVE unico, c/c Art. 7°, § Nao se aplica
Policia Administrativa. Art. 6°. § 3°
4°. inciso I

Palacio das Campinas Venerando de Freitas Borges (Pago Municipal)


Av. do Cerrado, n° 999, Park Lozandes-^^^§^^884-9^:( 2; 28.0000
PREFEITURA
< DEGOIANIA

ANEXO XXIV
PROFISSION AL OL
PROFISSIONAL Ol
FIRMA COM
FIRM A COM
DESC Rl(, AO DA NATL'REZA DA RESPONSABILIDADE
INTERESS ADO RESPONSABILIDADE
INFRACAO INFRACAO TECNICA PELA
TECNICA PELA
ELABORACAO DO
EXECT'CAO DA OBRA
PROJETO.

Realizar canteiro de obras,


opera^ao de carga e
Art. 43. § 1°, c/c
descarga de materiais,
GRAVISSIMA Art. 7°. § 4°, inciso Art. 43, § 1°, c/c Art. 6°. § 3° Nao se aplica
depositos de materiais. na
I
cal^ada fora dos limites do
fechamento por tapume.

Realizar fechamento de Art. 42, § 2°, inciso


Art. 42. § 2°. inciso I, c/c Art.
obra em alvenaria alem GRAVISSIMA I. c/c Art. 7°. § 4°, Nao se aplica
6°, § 3°
dos limites do terreno. inciso I

Realizar fechamento
frontal de terreno Art. 81 c/c Art. 7°, §
MEDIA Art. 81 c/c Art. 6°, § 3° Nao se aplica
utilizando altura superior a 4°, inciso I
permitida.

Realizar fechamento por


tapunie utilizando material
inadequado ou que ofere^a
risco para a integridade das
pessoas;
e/ou sem conserva<?ao;
e/ou com altura minima Art. 42, § 2°,
inferior a permitida; incisos II. Ill, IV, Art. 42, § 2°, incisos I. II. Ill,
e/ou prejudicando a a GRAVISSIMA V, VI, VII, VIII, IX IV, V, VI, VII, VIII, IX e/ou Nao se aplica
arborizasSo e a ilumina^ao e/ou X, c/c Art. 7°. X. c/c Art. 6°, § 3°
piiblica. a visibilidade de § 4°. inciso I
placas. avisos ou sinais de
transito e outras instala^des
de interesse publico; e/ou
nao respeitando o espatjo
livre de 1,50m de qualquer
obstaculo;

Palacio das Campinas Venerando de Freitas Borges (PaQO Municipal)


Av. do Cerrado, n" 999, Park Lozandes - Goiania - GO CEP: 74884-900
PREFEITURA
, _ IDE GOIANIA

ANEXO XXIV
PROFISSIONAL OU
PROFISSIONAL OU
FIRMA COM
FIRM A COM
DESCRICAO DA NATUREZA DA RESPONSABILIDADE
INTERESSADO RESPONSABILIDADE
INFRACAO INFRACAO TECNICA PELA
TECNIC A PELA
ELABORACAO DO
EXECUCAO DA OBRA
PROJETO.

e/ou nao respeitando o


espa<?o livre de 1,20m (um
metro e vinte centimetros) de
qualquer obstaculo. quando
a largura da cal^ada for igual
Art. 42, § 2°,
ou menor que 1,50m;
incisos II. Ill, IV, Art. 42, § 2°, incisos I. II. III.
e/ou nao apresentar chanfro GRAVl'SSIMA V, VI. VII, VIII. IX IV. V. VI, VII, VHI. IX e/ou Nao se aplica
de angulo de 45° com o
e/ou X. c/c Art. 7°, X, c/c Art. 6°, § 3°
terrene vizinho;
§ 4°. inciso I
e/ou apresentar portaos
abrindo para fora do imovel
e/ou instalado no chanfro ou
desenvolvimento do terreno;
e/ou instalado a mais de 0,50
m do chanfro do terreno.

Realizar lan^amento de
aguas pluviais,
provenientes de Art. 97 c/c Art. 7°, §
Art. 97 c/c Art. 6°, § 3° Nao se aplica
cobertura(s). diretamente 4°. inciso I
sobre o terreno do vizinho
ou logradouro publico.

Realizar o canteiro de
obras com prejuizo para
arboriza^ao publica. ou
para a iluminafao publica. Art. 43, § 2°, c/c
ou para a visibilidade de GRAVl'SSIMA Art. 7°, § 4°, inciso Art. 43, § 2°, c/c Art. 6°, § 3° Nao se aplica
placas avisos ou sinais de I
transito. ou outras
instalaijoes de interesse
publico.

Realizar rebaixamento do
Art. 89 c/c Art. 7°, §
meio-fio em desacordo GRAVE Art. 89 c/c Art. 6°, § 3° Nao se aplica
4°. inciso I
com a legilatjao.

Retirar placa indicativa de


Art. 141, § 1°, c/c
embargo do local fixado
GRAVE Art. 7°. § 4°. inciso Ait. 141. § 1°. c/c Art. 6°, §3° Nao se aplica
pelo Municipio ou obstruir
I
sua visibilidade.

Palacio das Campinas Venerando de Freitas Borges (Pago Municipal)


Av. do Cerrado, n° 999, Park Lozandes - Goiania - GO CEP: 74884-909
V ra r~«-w PREFEITURA
DE GOIANIA

ANEXO XXIV
PROFISSIONAL OU
PROFISSIONAL OU
FIRMA COM
FIRM A COM RESPONSABILIDADE
DESCRICAO DA NATUREZA DA
INTERESSADO RESPONSABILIDADE
IN ER AC AO INFRACAO TECNICA PELA
TECNICA PELA
ELABORACAO DO
EXECUCAO DA OBRA
PRO.JETO.

AH. 59. § 2°, c/c


Utilizar obia on edillca^ao Nao se aplica Nao se aplica
Art. 7°. § 4°, inciso
sem a devida Certidao de GRAVE
I
Conclusao de Obra
Valores diarios

Demais infra^oes nao


discriminadas MEDIA
anteriormente nessa tabela.
I

Palacio das Campinas Venerando de Freitas Borges (Pa?o Municipal)


Av. do Cerrado, n’ 999, Park Lozandes - Goiania - GO CEP: 74884-900
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Anexo XXIV

Assunto: Anexo XXIV


Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
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aqui]
PREFEITURA
< DE GOIANIA
sw“T*r''

ANEXO XXV

TABELAI
VALOR-BASE PARA CALCULO DA MULTA

VALOR VALOR
VALOR BASE - CONCRETO CONCRETO
NATUREZA DA MAXIMO DA
Vb MINIMO DA
INFRACAO MULTA
(eni Real) MULTA
(em Real) (em Real)
LEVE 300 200 11.000

MEDIA 500 250 28.000

GRAVE 750 400 42.000

GRAVISSIMA 1.000 750 200.000

TABELA II
FATOR DE PROPORCIONALIDADE “K”

AREA EM METROS QUADRADOS (M2) E RESPECTIVO FATOR “K”

Ate 100 De 101 De 201 De 501 De De De Acima de


a 200 a 500 a 1.500 1.501 a 5.001 a 15.001 30.001
5.000 15.000 a
30.000
K=0.5 K=1 K=l,5 K=2 K=3 K=4 K=5 K=6

o
<7
o’
a
.2
o
S
s
5

Palacio das Campinas Venerando de Freitas Borges (Pbqo Municipal)


Av. do Cerrado, n° 999, Park Lozandes - Goiania - GO CEP: 74884-900

Anexo (0282579) SEI 22.28.000000418-0 / pg. 43


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Anexo XXV

Assunto: Anexo XXV


Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Documento original

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Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitacao
V, ra , PREFEITURA Comissao Executiva do Plano Diretor
DE GOIANIA

PARECER 007/2022
PROCESSO SEI: 22.28.000000434-1
NOME: TRANSFERENCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR - TDC
ASSUNTO:MINUTADELEI

AO SECRETARIO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO E HABITA^AO

PARECER N9 007/2022 - COMISSAO EXECUTIVA DO PLANO DIRETOR - A

Comissao Executiva do Plano Diretor, nos termos do art. 205 da Lei Complementar n9

171, de 29 de maio de 2007, e constituida pelo Decreto n9 1.645, de 26 de fevereiro de

2021, vem, por meio deste Parecer, manifestar-se quanto a minuta de lei que versa

sobre Transferencia do Direito de Construir-TDC.

Atualmente a materia encontra-se regulamentada pela Lei n9 8761, de 19 de

Janeiro de 2009 "que regulamenta a concessao da Transferencia do Direito de

Construir-TDC prevista na lei complementar n9 171, de 29 de maio de 2007. "

A TDC encontra-se contemplada no artigo 35 do Estatuto da Cidade, enquanto

um institute jurfdico e politico, caracterizado como urn instrumento urbanistico.

Em linhas gerais a TDC permite ao municipio autorizar o proprietario de um

imovel ou lote a alienar ou exercer em outro local o direito de construir previsto nas

normas urbanisticas e ainda nao utilizado em seu terreno.

Nos termos do Estatuto da Cidade, a TDC aplica-se nos casos de: implantaQao

de equipamentos urbanos e comunitarios; preserva^ao, quando o imovel for

considerado de interesse historico, ambiental, paisagistico, social ou cultural; e para

servir a programas de regularizaqao fundiaria, urbanizagao de areas ocupadas por

populafao de baixa renda e habitaqao de interesse social.

Em complemento, a Resolugao n9 34, de 01 de julho de 2005, do Conselho das

Cidades, definiu em seu art. 49 que a TDC, bem como demais instrumentos

urbam'sticos citados, somente poderao ser aplicados se o Plano Diretor do Municipio

delimitar sua area de aplicaqao, in verbis:

Avenida do Cerrado, n. 999 - Park Lozandes,


Pa^o Municipal, is andar, Bloco E - Goiania - GO.
CEP: 74884-900
Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitagao
PREFEITURA Comissao Executiva do Plano Diretor
DE GOIANIA
wj1 TP

PARECER 007/2022
PROCESSO SEI: 22.28.000000434-1
NOME: TRANSFERENCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR - TDC
ASSUNTO: MINUTA DE LEI

Art. 42. Nos termos do art. 42, inciso II do Estatuto da Cidade, caso o
piano diretor determine a aplica^ao dos instrumentos: direito de
preemp^ao, outorga onerosa do direito de construir e de alteragao
de uso, operates urbanas e a transferencia do direito de construir;
estes so poderao ser aplicados se tiverem sua area de aplicafao
delimitada no Plano Diretor.

Paragrafo unico. Na exposigao dos motivos, o Piano Diretor devera


apresentar a justificativa de aplica^ao de cada um dos instrumentos
previstos no art. 49 desta Resolu^ao, com vinculafao as respectivas
estrategias e objetivos.

Cumpre anotar que com a publica^ao do novo Plano Diretor de Goiania,

aprovado por meio da Lei Complementar n- 349, de 03 de margo de 2022, faz-se

necessaria a atualizagao ou elaborate de diversas lets que o complementam, em

consonancia com o disposto no art. 281 da referida lei complementar.

Nesse diapasao, a Comissao Executiva vem trabalhando de forma intensa e em

diversas (rentes buscando a atualizagao de referidas leis, de forma a nao haver

prejuizo para a total aplicabilidade e efetividade do novo Plano Diretor, com prazo

para vigencia a partir de I9 de setembro de 2022, em respeito a vacatfo legis de 180

(cento e oitenta) dias (art. 304, Lei Complementar n9 349, de 2022).

Ao longo da elaborafao da minuta em tela foram realizadas jornadas de

debates, abertas a participa^ao da popula^ao, bem como disponibilizada a referida

minuta no sftio eletronico da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e

Habita^ao. Posteriormente, a minuta foi apresentada ao Conselho Municipal de

Politica Urbana (COMPUR) no dia29 de junho de 2022, tendo side ainda objeto de

audiencia publica, aberta ao publico em geral, no dial2 de julho de 2022.

A Lei Complementar n9 349, de 04 de mar^o de 2022, a qua! dispoe sobre o

Plano Diretor de Goiania, estabelece prazo de ate tres anos para a regulamentatao de

alguns temas inerentes ao planejamento urbano do municipio, ntre eles a LeLda

\ Jransferencia do Direito de Construir, conforme se le:

\ J Ayenida do Cerrado, n. 999 - Park Lozandes, 4


Pa^o Municipal, 12 andar, Bloco E - Goiania - GO.
CEP: 74884-900
Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitacao
'■Is PREFEITURA Comissao Executiva do Plano Diretor
DE GOIANIA

PARECER 007/2022
PROCESSO SEI: 22.28.000000434-1
NOME: TRANSFERENCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR - TDC
ASSUNTO: MINUTA DE LEI

Art. 281. O Poder Executive, a partir da vigencia desta Lei


Complementar, irS encaminhar a Camara Municipal de Goiania os
projetos ou adequafoes de leis necessarias para compatibilizar e efetivar
os principios, objetivos, diretrizes e apdes previstos neste Plano Diretor,
no prazo de ate 3 (tres) anos, sem prejuizo das demais regulamentapoes,
sobre os seguintes temas:

VI- Lei da Transferencia do Direito de Construir;


(...)

Cabe ressaltar que a Transferencia do Direito de Construir - TDC encontra-se

disciplinada na Segao V do Capitulo II do Titulo IV da Lei Complementar n2 349/2022,

sendo a minuta em analise destinada a sua regulamentaQao.

Desta forma, destaca-se que a referida minuta se encontra alinhada com os

conceitos e diretrizes emanados pela Lei n2 10.257/2007 e pela Lei Complementar n2

349/2022.

A minuta deste Projeto de Lei regulamenta os artigos 251 ao 253 da Lei

Complementar n2 349/2022, estruturada em 3 (tres) capitulos.

O Capitulo I - Das Disposi^oes Preliminares que dispoe sobre os conceitos, a

forma de utilizagao da TDC e responsabilidade de sua gestao.

O Capftulo II - Da Aplica^ao do Potencial Construtivo Resultante da TDC,

normatiza a relagao de transferencias de acordo com bairros receptores e

transmissores.

O Capitulo III - Das Disposi^oes Transitorias e Finals, indica procedimentos,

convalida atos administrativos referentes a TDC concedidos antes da vigencia desta lei

e revoga a Lei n2 8.761, de 19 de Janeiro de 2009.

Por firn, ressalta-se que a referida minuta foi fruto do trabalho conjunto da

Comissao Executiva do Plano Diretor com entidades representativas convidadas a

exporem suas ideias e concep^des tecnicas ao longo do processo de elaboragao da

Vl , minuta.
Avenida do Cerrado, n. 999 - Park Lozandes,
\ Jj-i Pa$o Municipal, 1? andar, Bloco E - Goiania - GO.
' CEP; 74884-900
JI : LT
fZ)
Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitaqao
PREFEITURA Comissao Executlva do Plano Diretor
DE GOIANIA

PARECER 007/2022
PROCESSOSEI: 22.28.000000434-1
NOME: TRANSFERENCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR - TDC
ASSUNTO: MINUTA DE LEI

Diante do exposto e considerando a relevancia do tema, esta Comissao, autora

da minuta de Projeto de Lei em comento, se manifesta tecnicamente favoravel ao seu

teor e, desta forma, encaminha os autos ao Gabinete do Secretario de Planejamento e

Habitagao para a apresentat;ao da exposigao de motives, com sugestao de posterior

encaminhamento a Gerencia de Atualiza^ao Normativa e Chefia da Advocacia Setorial

desta pasta.

Sendo o que havia para o momento, nos colocamos a disposi^ao para maiores

contribuigoes.

Este e o nosso parecer, S.M J.

COMISSAO EXECUTIVA DO PLANO DIRETOR, aos 05 dias do mes de agosto de

2022.
Coordenadores Gerais

Nome Assinatura

1 Valfran de Sousa Ribeiro


2 Veronica Mansur Barbosa de Paula

Coordenadora Operacional

Nome Assinatura

1 Eliany Auxiliadora Coutinho Moraes

Coordenadores Tdcnicos i

Nome Assinatura

1 Andre Oliveira Barros

2 Germana de Farias Arantes

3 Janamaina Costa Bezerra de Azevedo

4 Jonas Henrique Lobo Guimaraes

5 Kamilla Rosa de Fatima Reis

6 Luciano Gomes do Prado


Tecnicos Especialistas^-Z^ I

ft-
, Avenida do Cerrado, n. 999 - Park Lozandes,
a
V ’Pago Municipal, I5 andar, Bloco E - Goiania -GC.
‘CEP: 74884-900
Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitacao
> PREFEITURA
PREFEITURA Comissao Executiva do Plano Diretor
* 'iff DE GOIANIA

PARECER 007/2022
NOME: TRANSFERENCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR - TDC
ASSUNTO; MINUTA DE LEI

Nome Assinatura

1 Amauri Batista Regis

2 Ana Laura Demarcki Oliveira e Sousa


fr l/Y,’ Zci'/.-'Z, / i'A r»lOn ■iZJ. Chi--:
3 Ana Lucia Ferreira Peixoto

4 Ana Luzia Zanelatto Fernandes

5 Caio Mendes Carvalho


/)/ X
6 Camilla Matsuura de Lima

7 Caritas Roque Ribeiro


e~:> /A -
8 Carlos Eduardo Meireles Rezende

9 Celeocy Borges Cotrim

10 ClaudiaNaime Borges Mariano

11 Clesia de Jesus do Nascimento Oliveira

12 Danielle de Oliveira Sene

13 Danilo Di Paiva Malheiros Rocha

14 Elizangela Cintra Januaria

15 Fausto Henrique de Faria Gomes

16 Felipe Alves Lima

17 Felipe Vorique Camara

18 Grazielli Bruno Bellorio

19 Guilherme Martins de Araujo 7


20 Hans LatinonTorrico Salazar

21 Hector Renan Lemes de Azevedo


22 Joao Paulo de Oliveira Ponce

23 Joao Peres Teodoro Rodrigues

24 Jose Cabral Filho

25 Kellen Mendonga Santos


u «
26 Larissa Martins Soares Evaristo
27 Luciene Ribeiro da Costa

Avenida do Cerrado, n. 999 - Park Lozandes,


Pa^o Municipal, is andar, Bloco E - Goiania - GO.
I CEP: 74884-900
Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitagao
g A PREFEITURA Comissao Executiva do Plano Diretor
.J'S DE GOIANIA

PARECER 007/2022
NOME; TRANSFER^NCIA DO DI RE ITO DE CONSTRUIR - TDC
ASSUNTO:MINUTADELEI
I
28 Luiz Lucas Alves Junior

29 Maria Angelica Pantaroto Martins


La L A A-
30 Maria das Mercedes Brandao Oliveira

31 Maria Helena Antunes Santana Camelo


iW-
iUL; ]
32 Maria Heloisa de Lima Moraes Morue

33 Nadim Neme Neto

34 Ncigila Emiliano Garcia

35 Nara Helisa de Abreu Silva Santos

36 Rafael Lucio de Souza Olinto Meirelles


-Hr-
37 Savio Hercflio Vieira Torres

38 Simone do Nascimento Costa

39 Talita D’Almeida Neves

40 Wesley Batista da Silva

41 Willian de Assuncao Silva Queiroz


Apoio Tecnico

Nome Assinatura

1 Clesio Fernandes de Lima

2 Josemar Rodrigues Freitas

3 Juverci Machado Marins

“17/

Avenida do Cerrado, n. 999 - Park Lozandes,


Paco Municipal, is andar, Bloco E - Goiania - GO.
CEP: 74884-900
Cópia de documento digital impresso por None em 26/12/2022 10:50.

Documento Digitalizado Público


Parecer nº 007/2022

Assunto: Parecer nº 007/2022


Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Cópia Simples

Documento assinado eletronicamente por:


PRISCILLA GONCALVES BERNARDES DA SILVA, SV - COEPR, em 08/09/2022 11:29:13.

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Página 1 de 1
■31
r-m

Prefeitura de Goiania
Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habita^ao
Gerencia de Atualiza^ao Normativa

PARECER TECNICO

Em aten^ao a minuta de lei que versa acerca do instrumento urbanistico


denominado por Transferencia do Direito de Construir (TDC) acostado nos autos, temos a
manifestar que:
Considerando que o referido instrumento urbanistico encontra-se previsto na Lei
ne. 10.257, de 10 julho de 2001 (Estatuto da Cidade) e sua aplicaqao ja ocorria de forma similar
no Municipio de Goiania, antes mesmo da publicacao do Estatuto da Cidade;
Considerando que a Lei n? 171, de 29 de maio de 2007 preve a utilizaqao da TDC
no Municipio de Goiania, ao passo que a Lei n-. 8.761, de 19 de Janeiro de 2009 regulamenta a
aplicaqao do referido instrumento;
Considerando que a Lei Complementar nQ 171/2007 foi recentemente revogada
pela Lei Complementar n? 349, de 04 de margo de 2022, a qual passara a viger a partir de 1? de
setembro deste ano;
Considerando que o art. 281 da Lei Complementar n? 349/2022 define a
necessidade de se adequar as legislates urbanisticas existentes citadas do inciso I ao XIV do
referido artigo, a firn de compatibiliza-las com o novo Plano Diretor, no prazo maximo de ate 3
(tres) anos, estando a Lei da TDC listada no inciso VI do art. 281, in verbis:

Art. 281. O Poder Executive, a partir da vigencia desta Lei Complementar, ira encaminhar a
Camara Municipal de Goiania os projetos ou adequaejoes de leis necessarias para
compatibilizar e efetivar os principios, objetivos, diretrizes e agbes previstos neste Plano
Diretor, no prazo de ate 3 (tres) anos, sem prejuizo das demais regulamentagoes, sobre os
seguintes temas:
(...)
VI - Lei da Transferencia do Direito de Construir;
(...)

Considerando a Comissao Executiva do Plano Diretor, constituida pelo Decreto


n^ 1.645, de 26 de fevereiro de 2021, em consonancia com o disposto no art. 205 da Lei
Complementar n^ 177/2007, elaborou a minuta de Projeto de Lei de Transferencia do Direito
de Construir, alinhando-a aos preceitos do novo Plano Diretor de Goiania;
Considerando que a minuta de Projeto de Lei em tela foi elaborada em conjunto
com entidades representativas, convidadas a exporem suas ideias e concepqoes tecnicas ao
longo do processo de estruturagao;
Considerando que a minuta de Projeto de Lei em comento foi apresentada ao
Conselho Municipal de Politica Urbana (COMPUR) no dia 29 de junho de 2022 e aberta a
discussao popular em audiencia publica no dia 21 de julho de 2022;
Face as consideragoes aduzidas e considerando a relevancia do tema, esta
Gerencia se manifesta favoravel a minuta em tela, ratificando a exposigao de motives que
Integra este processo.

rec-Qr Tocnico 12 (0269387) SEI 22.28.000000434-1


Sugerimos, todavia, que o §45 do art. 55 seja alterado, suprimindo " do irndvel",
passando a constar a seguinte redaqao:

§45 Tratando-se de imovel em mau estado de conservagao, o seu proprietario devera se


comprometer pela promotjao do reparo e/ou conservagao do imovel, mediante Termo de
Compromisso, a ser assinado antes da transferencia do potencial construtivo e que devera indicar
o prazo para conclusao dos reparos.

Por ultimo, impera anotar que a minuta em analise possui alguns equivocos de
tecnica legislativa, conforme definido pela Lei Complementar 95, de 26 de fevereiro de
1998, e seu regulamento, que, por certo, serao verificados e corrigidos pela Chefia da Casa Civil
da Secretaria Municipal de Governo.
Sendo o que havia para o momento, nos colocamos a disposipao para maiores
contribuigoes, ao passo que encaminhamos os autos a Chefia da Advocacia Setorial desta Pasta
para elaboragao do parecer juridico.

Este e o nosso parecer, S.M.J.

Goiania, 18 de agosto de 2022.

Documento assinado eletronicamente porGermana De Faria Arantes,


sei! ©
assinatura
eletrdnka

Analista em Obras e Urbanismo, em 18/08/2022, as 09:41, conforme art.
I9, III, "b", da Lei 11.419/2006.

Documento assinado eletronicamente por Ana Paula Carloni Fleury


sei! a
asslnatura u—1
Curado, Gerente de Atualizagao Normativa, em 18/08/2022, as 09:52,
conforme art. I9, III, "b", da Lei 11.419/2006.
eleirtaka

Documento assinado eletronicamente por Eliany Auxiliadora Coutinho


sei! a
elevbnka
Moraes, Diretora de Planejamento e Gestao do Plano Diretor, em
18/08/2022, as 10:52, conforme art. I9, III, "b", da Lei 11.419/2006.

Documento assinado eletronicamente por Elaine Neves da Silva,


Superintendente de Planejamento Urbano e Gestao Sustentavel, em
asiinstun
eletrtaica 18/08/2022, as 12:13, conforme art. I9, III, "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site


https://www.goiania.go.gov.br/sei informando o cddigo verificador
0269387 e o cddigo CRC DF3CC4FE.

Avenida do Cerrado, n2 999, APM-09, Bloco E, 12 andar


- Bairro Park Lozandes
CEP 74884-900 Goiania-GO

Referenda: Processo N2 22.28.000000434-1 SEI N2 0269387vl


Cópia de documento digital impresso por None em 26/12/2022 10:50.

Documento Digitalizado Público


Parecer Técnico

Assunto: Parecer Técnico


Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Documento original

Documento assinado eletronicamente por:


PRISCILLA GONCALVES BERNARDES DA SILVA, SV - COEPR, em 08/09/2022 11:29:54.

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Código Verificador: 72736


Código de Autenticação: f9af799efd

Página 1 de 1
X *
m
Mi *

Prefeitura de Goiania
Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitagao
Chefia da Advocacia Setorial

PARECER JURIDICO Ng 18/2022

I - RELATORIO

Versam os autos sobre a Minuta de Lei cujo objeto regulamenta o instrumento urbanistico
denominado Transferencia do Direito de Construir - TDC, cm conformidade com os ditames da Lei
Complementar n° 349. de 04 de marqo de 2022, e com a Lei Federal n" 10.257. de 10 de julho de 2001.
Consla anexo no Proccsso SEI n°: 22.28.000000434-1:
1) Despacho n° 209/2022 da Diretoria de Planejamento e Gestao do Plano Diretor;
2) Exposiqao de Molivos;
3) Minuta do Projeto de Lei;
4) Parecer Tecnico n° 12/2022;
Por meio do Sistcma Eletronico de Informaqoes - SEI, os autos vicram a esta Chefia da
Advocacia Setorial para analise e manifestaqao.
E o breve relatorio. Segue Parecer.

II - FUNDAMENTAQAO

A presente Minuta de Lei visa regulamentar o instrumento urbanistico denominado


Transferencia do Direito de Construir - TDC de modo a adequar aos novos parametros delimitados junto ao
Novo Plano Diretor Municipal.
Prima facie, a Lei Federal n° 10.257, de 10 de julho de 2001, consagra e define as diretrizes
gerais para a aplicaqao do referido instrumento da politica urbana, eis:

Art. 35“ Lei municipal, bascada no piano diretor. podera autorizar o proprietario de imovel
urbano. privado ou publico, a excrccr em outro local, ou alicnar, mediante escritura publica. o
dircito de construir previsto no piano diretor ou cm legislaqao urbanistica dele decorrente,
quando o referido imovel for considerado necessario para fins de:
I- Implantagao de equipamentos urbanos e comunitarios;

II - Preserva?ao, quando o imovel for considerado de interesse liistorico. ambiental, paisagistico.


social on cultural;

III - servir a programas de regularizagao fundiaria, urbanizaqao de areas ocupadas por populaqao
de baixa renda e habitaqao de interesse social.

§ Io A mesma faculdade podera scr concedida ao proprietario que doar ao Poder Publico sen
imovel, on parte dele, para os fins previstos nos incisos I a III do caput.

Parecer Juridico 18 (0272589) SEI 22,28.000000434-1 / pg. 1


§ 2o A lei municipal referida no caput estabelecera as condi^des relativas a aplica^ao da
transferencia do direito de construir.

Conforme dispoe ainda:

RESOLUQAO N° 34. DE 01 DE JULHO 2005 DOU de 14/07/2005. Se^ao 1, pag.89 O Conselho


das Cidades. no uso de suas atribui^oes estabelecidas pelo Decreto n° 5.031, de 2 de abril de 2004. por encaminhamento
do Comite Tecnico de Planejamento Territorial Urbano, e considcrando:

(...)

Art. 4°. Nos termos do art. 42, inciso II do Estatuto da Cidade, caso o piano diretor determine a
aplicavao dos instrumentos: direito de preempgao, outorga onerosa do direito de construir e de
allcraQao de uso, operaQoes urbanas e a transferencia do direito de construir; estes so podcrao
ser aplicados se tivercm sua area de aplicatjao delimitada no Plano Diretor. Paragrafo unico. Na
exposi(?ao dos motives, o Plano Diretor devera apresentar a justificativa de aplica<?ao de cada
urn dos instrumentos previstos no art. 4° desta Rcsolu?ao, com vincula<?ao as respectivas
estrategias e objetivos.

Como se ve, o texto legal autoriza que o Plano Diretor preveja, por exemplo, a possibilidade
do Municipio autorizar o proprietario de imovel urbano, privado ou publico, integrante da Macrozona
Construida, mediante escritura publica de doa<;ao de terrene ou de parte deste, a exercer em outro local ou
alienar, o direito de construir, quando o referido imovel for de interesse publico, alem da neccssidade de
ediejao de lei municipal especifica que discipline as condi^dcs para a utiliza^ao da Transferencia do Direito
de Construir - TDC.
Nesse senlido, a Nova Lei Complementar ni°‘ 349, de 04 de mafQO de 2022 assint preceitua
sobre o tema:

Art. 251. () Municipio. mediante manifesto interesse publico, podera autorizar o proprietario de
imovel integrante da Macrozona Construida, privado ou publico, a cxcrcer em outro local, ou
alicnar, mediante escritura publica averbada em cartorio, o direito de construir previsto nesta
Lei Complementar e cm lei especifica, quando o referido imovel for considerado ncccssario
para fins de:

I - Implantasao de equipamentos publicos urbanos e comunitarios:

II - Preserx'a^ao, quando o imovel for considerado de interesse historico, ambiental,


paisagistico. social ou cultural;

HI - servir a programas de regularizaQao fundiaria. urbanizatjao de areas ocupadas por


popula^ao de baixa renda c liabita^ao de interesse social;

IV - Implanta^ao, prolongamento, alargamento ou modificacao dos conedores exclusivos e


preferenciais que se assentam sobre as vias integrantes da macro rede viaria do Municipio;

V - Outros de manifesto interesse do Municipio.

§ 1° A mesma faculdade podera ser concedida ao proprietario que doar ao Poder Publico scu
imovel. ou parte dele, para os fins previstos nos incisos 1 a V dcste artigo.

§ 2° Excepcionalmente sera autorizada a TDC para imoveis rurais dcclarados de utilidade


publica e necessarios para prolongamento e implanta^ao da rede viaria basica do Municipio.

Parecer Ji 589) SEI 28.000000434-1 /


§ 3° A lei municipal referida no caput deste artigo estabelccera as condi^oes relativas a
aplicai;ao da Transferencia do Direito de Construir (TDC).

Art. 252. O potencial construtivo originado pcla TDC podera ser aplicado no imovel receptor
ate o equivalcnte a 25% (vinte e cinco por cento) da altura maxima da edifica<?ao a ser
implantada, atingida anteriormente a aplica<?ao da TDC, a critcrio do proprietario ou
empreendedor do imovel receptor.

§ 1° O disposto no caput deste artigo devera ser autorizado pelo orgao municipal de
planejamento e sera aplicavel somente para imovcis integrantes da unidade territorial
idcntificada por AA. pcrtcnccntcs aos Eixos de Dcsenvolvimcnto c aos vazios urbanos que
forem ocupados na modalidade de PDU I, II e III.

§ 2° Os pavimenlos da edificapao resultantes da aplicaqao do potencial construtivo da TDC


deverao corrcspondcr aos ultimos pavimentos da edificatjao, para os quais serao cxigidos os
recuos minimos defmidos para o pavimento anterior ao da aplica^ao do citado instrumento.

§ 3° O potencial construtivo de que trata o caput deste artigo podera gerar sobredensidade
habitacional e acrescimo no indice de aproveitamento estabclecido para a cdifica^ao receptora
da TDC. podendo alterar a fra^ao ideal prevista para o imovel onde sc silua. quando se tratar de
imovcis ocupados na modalidadc de PDU I, II e III.

§ 4° Para o caso de resullado fracionado no calculo dos 25% (vinte e cinco por cento) da altura,
admite-se o ajustc para o inteiro imediatamentc superior.

§ 5° Admite-se. ainda. a utiliza^ao de arredondamento matematico no calculo final dos numeros


de pavimentos decorrentes do ajuste estabelecido no paragrafo anterior, desde que o calculo
seja pelo pe-direito padrao do projeto.

§ 6° O previsto nos §§ 3°, 4° c 5° deste artigo sera aplicado tambcm cm imovel nao objelo de
PDU, integrante da unidade territorial idcntificada por AA. desde que rcspeitado indice de
Aproveitamento maximo de 7,5 (sctc virgula cinco) vezes a area do terreno. Art. 253. Lei
especifica regulamcntara a concessao da TDC.

Art. 281. O Poder Executivo, a partir da vigencia desta Lei Complementar. ini encaminhar a
Camara Municipal de Goiania os projetos ou adequa^oes de leis neccssarias para
compatibilizar e efetivar os principios. objetivos, diretrizes e a<;oes previstos neste Plano
Diretor. no prazo de ate 3 (tres) anos. sem prejuizo das demais regulamcntacjdcs. sobre os
seguintes temas:

(...)

VI - Lei da Transfcrencia do Direito de Construir;

(...)

ANEXO I GLOSSARIO

I. Para cfeitos do disposto nesta Lei Complementar, entende-se por:

(...)

1.77 transferencia do direito de construir (TDC): instrumento urbanistico quo consiste na


possibilidade do Municipio autorizar o proprietario de imovel urbano, privado ou
publico, integrante da Macrozona Construida, mediante escritura publica de doa?ao de
terreno ou de parte deste. a exercer cm outro local ou alienar, o direito de construir.

Pa. Juridico 18 ’589 SEI '.28.000000434-1 / pg. 3


quando o referido imovel for de intercsse publico; (Grifos nossos)

Como se ve, o Novo Plano Direlor impde a obrigatoriedade de previa elabora?ao de legisla^ao
especifica que passara a reger as normas de concessao da Transfercncia do Direito de Construir - TDC por
parte do Municipio de Goiania.
Diante disso, extrai-se da Expositjao de Motives apresentada os seguintes argumentos uteis e
necessaries a pretensa aprova^ao do texto de lei:
Em consonancia com o previslo na citada resolu^do, o Plano Direlor do Municipio de
Goiania previa nos arts. 251 a 253 as condi^oes minimas para a concessao do instrumenlo para imoveis
situados na Macrozona Construida, delimitando os casos passiveis de gerar potential construtivo e aqueles
imoveis passiveis de recepcionar o referido potential gerado na concessao da 1 DC. Importante destacar que
a minuta de projeto de Lei em comento propoe a revogaqdo da Lei n°8.761, de 19 de Janeiro de 2009, em
sua integralidade, a Jim de compatibilizar a legislaqdo urbanistica municipal que versa sobre a TDC ao
previsto no Plano Direlor no Municipio de Goiania, recentemente revisado.
De mais a mais, pode concluir que a presente Minuta de Projeto de Lei da Transfercncia do
Direito de Construir vem ao encontro do regramento previsto no Novo Plano Diretor para o tema em
apreqo.

I1I-CONCLUSAO

Portanlo, nos termos expostos, entendemos quo deve ser dada continuidade ao procedimento
para edi(?ao da Minuta de Projcto de Lei da Transfercncia do Direito de Construir. na forma apresentada.
Considerando a participacao da Procuradoria-Geral do Municipio em conjunto a Comissao
Executiva do Plano Direlor. sugerimos a remessa dos autos a Casa Civil para posterior remessa a Camara
Municipal de Goiania com a maxima urgencia que o caso requer, tendo em vista a necessidade de
aprova^ao ate o dia 1° de setembro do corrente ano.
E o parecer, s.m.j.

CHEFIA DA ADVOCAC1A SETORIAL DA SECRETARIA MUNICIPAL DE


PLANEJAMENTO URBANO E HAB1TACAO, aos 18 de agosto de 2022.

Kamilla Rosa de Fatima Reis


OAB-GO n°. 44.487
Chefe da Advocacia Setorial

Goiania, 18 de agosto de 2022.

Documento assinado eletronicamente por Kamilla Rosa De Fatima Reis,


sei! ©
aulnatura
Chefe da Advocacia Setorial, em 18/08/2022, as 13:50, conforme art. I9,
eletr&ni<a III, "b", da Lei 11.419/2006.

Parecer JuridicO 72589) SEI 22.28.000000434-1 / pg.


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Referenda: Processo N? 22.28.000000434-1 SEI N? 0272589V1

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Parecer Jurídico nº 18/2022

Assunto: Parecer Jurídico nº 18/2022


Assinado por: Priscilla Goncalves
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Tipo do Conferência: Documento original

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PRISCILLA GONCALVES BERNARDES DA SILVA, SV - COEPR, em 08/09/2022 11:31:01.

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Prefeitura de Goiania
Procuradoria Geral do Municipio
Procuradoria Especializada de Assessoramento Juridico

PARECER JURIDICO N? 618/2022-PGM/PEAJ

Processo n9: 22.28.000000434-1


Interessado: Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habita^ao
Assunto: Minuta de Projeto de Lei

Ementa: DIREITO CONSTITUCIONAL. DIREITO


URBANISTICO. MINUTA DE PROJETO DE LEI.
TRANSFERENCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR. LEI
FEDERAL N? 10.257/2001. ESTATUTO DA
CIDADE. LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL N9
349/2022. PLANO DIRETOR DO MUNICIPIO.
MANIFESTAQAO PELA VIABILIDADE JURI DICA.

I - RELATORIO

Tratam os autos de minuta de Projeto de Lei que cuida da regulamentagao da


concessao da Transferencia do Direito de Construir (TDC), prevista nos artigos 251 a 253 da Lei
Complementar Municipal ne 349, de 04 de mar^o de 2022.

Constam dos autos os seguintes documentos oriundos da Secretaria de


Planejamento Urbano e Habita^ao: a minuta do Projeto de Lei (0215479 e 0281600), a
exposi^ao de motives (0234087), o parecer tecnico (0269387), o parecer juridico (0272589), o
parecer da Comissao Executiva do Plano Diretor (0281688) e a aprova^ao e encaminhamento
pelo Secretario Municipal de Planejamento Urbano e Habitagao (0281694).

Encaminhados os autos para a Casa Civil, foi anexada a legislate constante dos
docs. SEI n^ 0286157, 0286194, 0286212 e 0286227 (LC n^ 349/2022, Lei n^ 9.123/2011, Lei n$
8.761/2009 e Decreto n^ 1.645/2021) e, em seguida, foi exarado o Despacho n^ 3699/2022
(0285859), que determinou o encaminhamento do processo para a Procuradoria-Geral do
Municipio para manifestagao juridica conclusiva acerca da minuta de projeto de lei (doc. SEI ng
0215479).

Parecer Jun'dico 618 (0349136) SEI 22.28.000000434-1 / pg


E o relatdrio. Passo a fundamentagao.

II. FUNDAMENTACAO

De inicio, cumpre ressaltar que a presente analise limitar-se-a ao aspecto juridico


da materia proposta, considerando precipuamente o conteudo juridico e o processo legislative
estabelecido na Constitui^ao Federal e na legislagao federal, estadual e municipal concernente,
tendo-se em vista que as demais questoes de ordens tecnicas e politicas ultrapassam a
competencia desta Procuradoria Especializada.

Esclarece-se, ainda, que o exame em epigrafe sera feito com base no texto da
minuta constante do doc. SEI n20215479 (que guarda diferenfas com rela^ao ao doc. SEI n2
0281600), em conformidade com o que fora indicado pela Casa Civil no Despacho n2
3699/2022.

Nos termos da exposiqiao de motives exarada pelo Secretario de Planejamento


Urbano e Habitagao (doc. SEI n? 0234087), a referida minuta de lei foi fruto do trabalho
conjunto da Comissao Executiva do Plano Diretor, nomeada por meio do Decreto n5 1.645, de
26 de fevereiro de 2021, com a participa^ao de entidades representativas e as devidas
manifestagoes e concep^bes tecnicas ao longo do processo de elaborate da minuta.

No mesmo sentido, conforme consta do parecer tecnico (doc. SEI n2 0269387), a


minuta em comento foi apresentada ao Conselho Municipal de Politica Urbana (COMPUR) no
dia 29 de junho de 2022 e aberta a discussao popular em audiencia publica no dia 21 de julho
de 2022.

Compreende-se, portanto, que a presente minuta de projeto de lei fora


elaborada e proposta por uma comissao composta por membros representantes de diversos
orgaos e departamentos especialistas, ja tendo sido oportunizada a devida analise tecnica da
materia.

Resta garantida, portanto, a presunqao de previa viabilidade e adequada analise


tecnica da reda^ao da minuta submetida a analise.

II.A) Do aspecto formal

Primeiramente, insta deixar registrado que a materia em epigrafe se insere no


ambito da competencia legislativa municipal, posto se tratar de assunto de interesse local (art.
30,1 c/c art. 182 da Constituiqao Federal).

Outrossim, na esteira do que estabelece o art. 35 da Lei Federal n2 10.257/2001


(Estatuto da Cidade), lei municipal, baseada no piano diretor, podera autorizar o proprietario
de imovel urbano, privado ou publico, a exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura
publica, o direito de construir.

Parecer Jurfdico 618 (03491361 SEI 22.28.000000^


Nesse sentido, a Lei Complementar Municipal ne 349/2022 (Plano Diretor do
Municipio de Goiania) estabeleceu, em seu art. 281, que o Poder Executive, a partir da vigencia
da referida Lei Complementar, ira encaminhar a Camara Municipal de Goiania os projetos ou
adequa^des de leis necessarias para compatibilizar e efetivar os principios, objetivos, diretrizes
e a^oes previstos no Plano Diretor, no prazo de 03 (tres) anos, sem prejuizo das demais
regulamentagoes sobre a Transferencia do Direito de Construir - TDC (inciso VI). Portanto,
compete ao Poder Executivo Municipal encaminhar o projeto de lei que trata da materia ora
em analise.

Alias, seguindo a diretriz tracjada pelo art. 281 da LC n° 349/2022, a presente


minuta de projeto de lei propoe a revoga^ao da Lei 8.761/2009, em sua integralidade, a fim
de compatibilizar a legisla^ao urbanistica municipal que versa sobre a concessao da TDC ao
previsto no Plano Diretor no Municipio de Goiania, recentemente revisado.

Por fim, considerando que a presente minuta de projeto de lei dispbe sobre a
concessao da transferencia do direito de construir, constata-se que nao se trata de materia
reservada a lei complementar, eis que nao se encontra elencada no art. 91 da Lei Organica do
Municipio, rol taxativo, que nao comporta interpretagao ampliativa.

Desta feita, vislumbra-se a possibilidade juridica de disposi^ao da materia em


analise atraves de lei ordinaria, nos moldes da presente proposta.

II.B) Do aspecto material

Em consonancia com o que estabelece o Estatuto da Cidade, o novo Plano


Diretor do Municipio de Goiania traz o seguinte conceito legal da transferencia do direito de
construir (TDC): "instrumento urbanistica que consiste na possibilidade do Municipio autorizar
o proprietdrio de imovel urbano, privado ou publico, integrante da Macrozona Construida,
mediante escritura publica de doagao de terreno ou de parte deste, a exercer em outro local ou
alienar, o direito de construir, quando o referido imovel for de interesse publico".

A minuta do projeto de lei ora em analise reproduz quase integralmente o


conceito acima transcrito, acrescentando apenas a possibilidade da TDC ocorrer mediante
escritura publica de desapropriagao (art. 29, inciso VI), previsao que ja existe na atual legisla^ao
que cuida da materia (art. 1?, §2^, da Lei n? 8.761/2009).

Alias, convem ressaltar que o proprio art. 251 do Plano Diretor de Goiania, ao
tratar da TDC, menciona que ela se dara "mediante escritura publica averbada em cartdrio",
nao restringindo, portanto, apenas as hipoteses de doagao do imovel.

Nesse sentido, a minuta em analise preve que a Certidao de Potencial


Construtivo (CPC) somente sera emitida depois da apresentagao do "registro publico da doagac^
ou desapropriacao ou da averbagao do Termo de Compromisso na matricula do imovel quando
se tratar de imovel de interesse histdrico ou ambiental" (paragrafo unico do art. 92).

E que, com relagao a hipotese dos imoveis de interesse histdrico e ambiental, a


exemplo daqueles tombados, a presente minuta preve que, havendo manifesto interesse

Parecer Jundico 618 (03 22.: 0434


publico na preserva^ao do imovel e na manuten^ao deste como de propriedade particular, a
concessao de creditos de TDC podera ser feita mediante Termo de Compromisso a ser
averbado na matricula do imovel (art. 55).

A proposta se coaduna, assim, com o conceito de TDC previsto no Estatuto da


Cidade, uma vez que nem sempre a utilizagao do institute acarretara a transferencia da

propriedade do imovel para o Municipio. Nesse sentido, cita-se-:

O Estatuto da Cidade, Lei n. 10.257, de 10.7.2001 cria benefi'cio ao


proprietario de predio tombado, que ameniza as consequencias
patrimoniais negativas em decorrencia do tombamento. Trata-se
da transferencia do direito de construir. O art. 35 da lei em
referencia prescreve que, mediante lei municipal em
conformidade com o piano diretor, poder-se-a autorizar
proprietario de imovel urbano, privado ou publico, a exercer o
direito de construir em outro local, se o imovel for necessario ao
Munidpio, para implantagao de equipamentos urbanos e
comunitarios, para atender a programas de regularizato
fundiaria, urbaniza<;ao de areas ocupadas por populate de baixa
renda e habitato de interesse social e para preservato do
patrimdnio cultural histdrico, paisagistico, ambiental e social.
Ressalte-se que, para isso e necessario que o Municipio tenha
adotado piano diretor e lei de parcelamento, uso e ocupat© do
solo urbano, em conformidade comas diretrizes estabelecidas em
leis federais. Adotada essa politica, o Municipio podera autorizar
o proprietario de um imovel tombado, a exercer em outro local,
o direito de construir que lhe era reservado ou facultado, antes
do imovel softer a restricao decorrente do tombamento. Trata-
se, como se ve, de mecanismo, ao lado de outros, previstos no
mesmo Estatuto da Cidade, de relevante interesse para o
desenvolvimento urbano e para a preservato do patrimdnio
cultural nas suas varias manifestafdes, sem maiores sacrificios a
ser suportado pelo proprietario do bem onerado com a medida
restritiva.

Comparando a legisla^ao de varios municipios acerca do tema, artigo publicado


para o "Congresso Iberoamericano de Suelo Urbano"- conclui ser cada vez mais comum a
utiliza^ao da TDC em conjunto com outros institutes jundico-urbanisticos, a exemplo da
desapropria^ao e da outorga onerosa do direito de construir (artigo 15 da minuta), assim como
foi feito na proposta ora em analise. Destaca-se:

A TDC pode ser utilizada, basicamente, de duas maneiras. Em


primeiro lugar, como mecanismo negocial auxiliar para a
aquisiijao de terrenos para fins de interesse publico, alternative a
desapropria<;ao. Segundo, servindo de compensate aos
proprietaries cujo direito basico de construir foi limitado em
virtude de algum interesse publico. Tais possibilidades, adotadas
dependendo da situagao de aplica;ao da TDC, representam a
versatilidade do instrumento e mostra sua aplicagao em diversas
situates, conforme as necessidades especificas de cada case.

(...)
E bastante recorrente nas legislates municipals a utiliza§:ao da
TDC como uma alternative a desapropriagao, como um
mecanismo negocial para a aquisi^ao de terrenos necessaries ao

Parecer Ju >0 618 (0 9136) SEI 22.28.000000434-1 /


interesse publico. Essa opijao e, as vezes, relacionada com a
possibilidade de doa^ao do imovel para o poder publico.

Por firn, em que pese seja evidente que a proposta em epigrafe tern cunho
eminentemente tecnico, tendo havido parecer elaborado pela SEPLANH e pela Comissao
Executiva do Plano Diretor atestando a viabilidade da minuta, entende-se que as redapbes de
alguns dispositivos nao se revelam suficientemente coesas, conforme se passa a expor.

O artigo 14 da minuta faz referencia a percentual que nao consta da sua redapao,
senao, veja-se: "O potencial construtivo originado pela TDC sera aplicado nos termos do art.
252 da Lei Complementar n? 349, de 04 de marpo de 2022 e, caso o projeto arquitetonico
contemple a implantapao de mais de uma edificapao no imovel receptor, este percentual sera
aplicavel em cada edificio". Da leitura conjunta com o art. 252 da LC n9 349/2022, ao qual faz
referencia, sabe-se que e o percentual de 25% (vinte e cinco por cento). No entanto, a
utilizagao do pronome "este" indica que esse percentual teria sido anteriormente citado no
proprio dispositive, pelo que se recomenda a sua adequapao.

Outrossim, embora o paragrafo unico do art. 13 preveja que a Certidao de


Potencial Construtivo de Saque (CPC-S) tera validade de 1 (urn) ano a partir da data de sua
emissao, nao restou clara a consequencia juridica advinda da nao utiliza^ao da certidao dentro
do prazo previsto.

Com relagao aos artigos 5Q e 17, compreende-se que lhes falta clareza e
concordancia nominal, notadamente no que se refere a expressao "a ele" que sucede a
expressao "doagao do imovel" no art. 5Q da minuta.

Ademais, com relapao ao art. 22, entende-se que a palavra "convalidados" deva
ser substituida por "preservados" ou outra de significado semelhante, na medida em que,
quando se diz "convalidapao do ato administrative", compreende-se que esse ato
administrativo padeceria de vicio que foi posteriormente sanado-. Essa nao parece ser a
intenpao consignada na proposta, que buscaria tao somente garantir a manutenpao dos efeitos
juridicos dos atos praticados sob a egide da lei preterita.

Alem disso, observa-se que nao consta o artigo 10 na minuta relativa ao doc. SEI
ne0215479.

A teor do exposto, infere-se que a presente minuta de projeto de lei se


demonstra compativel com o Plano Diretor do Municipio e com o Estatuto da Cidade.

III. CONCLUSAO

Ante os fundamentos coligidos, sem prejuizo da fundamentagao antes vertida,


conclui-se pela viabilidade juridica da proposta de minuta de projeto de lei que "regulamenta a
concessao do Transferencio do Direito de Construir (TDC), prevista nos arts. 251, 252 e 253 da
Lei Complementar n? 349, de 04 de margo de 2022".

Jundico 618 (03491 St I 22.28.000000434-1 /


Ressalte-se que o presente parecer tern carater opinativo, nao vinculando o
administrador publico, que, motivadamente, pode discordar da conclusao aqui exposta (MS n^
24.631/DF, STF; art. 40, caput, LC n? 262/2014).

Encaminhem-se os autos ao Gabinete da Procuradora-Geral do Municipio, com a


sugestao de envio a Secretaria Municipal de Governo - SEGOV.

E o Parecer.

PROCURADORIA ESPECIALIZADA DE ASSESSORAMENTO JURiptGfiBdo e


assinado eletronicamente.

CINTHIA GOMES SILVA

Subprocuradora-Chefe de Assessoramento Juridico

De acordo:

RAFAEL DE OLIVEIRA CAIXETA


Procurador Chefe de Assessoramento Juridico

De acordo:

TATIANA ACCIOLY FAYAD


Procuradora-Geral do Municipio

1 FARIA, Edimur Ferreira de. Restricjoes a propriedade e ao dominio econdmico. In: FARIA, Edimur Ferreira de. Curso de Direito
Administrativo Positivo. Belo Horizonte: Forum, 2015.

2 BACELLAR, I.; FURTADO, F.; NEWLANDS, A (2017). “A experiencia municipal recente com a Transferencia do Direito de
Construir no Brasil", Congresso Iberoamericano de Suelo Urbano, 23 a 25 de agosto de 2017, Curitiba, Brasil.

3 A convalida^ao (tambem denominada por alguns autores de aperfeifoamento ou sanatoria) e o processo de que se vale a
Administra^ao para aproveitar atos administrativos com vicios superaveis, de forma a confirma-los no todo ou em parte. So
e admissivel o institute da convalidaijao para a doutrina dualista, que aceita possam os atos administrativos ser nulos ou
anulaveis. O instituto da convalida^ao tern a mesma premissa pela qual se demarca a diferenga entre vicios sanaveis e
insanaveis, existente no direito privado. A grande vantagem em sua aceitagao no Direito Administrativo e a de poder

Parecer Jurfdi' 618 (0349136) SEI 22.28.000000434-1 / pg. 6


aproveitar-se atos administrativos que tenham vicios sanaveis, o que frequentemente produz efeitos praticos no exercicio da
fun^ao administrativa. Por essa razao, o ato que convalida tern efeitos ex tunc, uma vez que retroage, em seus efeitos, ao
momento em que foi praticado o ato originario. (Manual de direito administrative / Jose dos Santos Carvalho Filho. - 31. ed.
rev., atual. e ampl. - Sao Paulo: Atlas, 2017.)

Documento assinado eletronicamente por Savio Hercilio Vieira Torres,


sei! q
eletr&wca
Assessor Juridico do Gabinete, em 02/09/2022, as 16:02, conforme art.
P, III, "b", da Lei 11.419/2006.

Documento assinado eletronicamente por Rafael de Oliveira Caixeta,


sei! g
wjmatuo
eletrdnka

Procurador Chefe de Assessoramento Jun'dico, em 02/09/2022, as 17:17,
conforme art. I9, III, "b", da Lei 11.419/2006.

Documento assinado eletronicamente por Cinthia Gomes Silva,


seila SubProcuradora Chefe de Assessoramento Juridico, em 05/09/2022, as
eletronica 09:07, conforme art. I9, III, "b", da Lei 11.419/2006.

gty A autenticidade do documento pode ser conferida no site


Ll K*^-i https://www.goiania.go.gov.br/sei informando o cddigo verificador
I 0349136 e o cddigo CRC 00F40EDF.

Avenida do Cerrado, 999, APM-09, Bloco F, I9 andar


Palacio das Campinas Venerando de Freitas Borges (Pa<jo Municipal) - Bairro Park Lozandes
CEP 74884-900 Goiania-GO

Referencia: Processo 22.28.000000434-1 SEI N? 0349136V1

Parecer Juriclico 618 (0349136) SEI 22.28.000000434-1 / pg, 7


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Documento Digitalizado Público


Parecer Jurídico nº 618/2022-PGM/PEAJ

Assunto: Parecer Jurídico nº 618/2022-PGM/PEAJ


Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Documento original

Documento assinado eletronicamente por:


PRISCILLA GONCALVES BERNARDES DA SILVA, SV - COEPR, em 08/09/2022 11:33:21.

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Prefeitura de Goiania
Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habita;ao
Chefia de Gabinete

PARECER N9 015/2022

Em atengao ao Despacho n? 4110/2022 da Chefia da Casa Civil da Secretaria Municipal de


Governo, no qual se transcreve trecho do Parecer Juridico n5 618/2022 da Procuradoria Geral do
Municipio, onde sao apontados dispositivos na minuta de Projeto de Lei de Transferencia do Direito de
Construir (TDC) com reda^oes que nao se revelam suficientemente coesas, na leitura do orgao de
representagao judicial e extrajudicial do Municipio, bem como solicita que esta Pasta se manifesto "acerca
da minuta de projeto de lei revisada (doc. SEI n5 0334765)", temos a informar que:

Face aos apontamentos apresentados pela Procuradoria Geral do Municipio, especificados no


Despacho n? 4110/2022, sugerimos que os arts. 5?, 12, 13, 16 e 21 da minuta de lei em tela passem a
vigorar com as seguintes redagoes:

"Art. 5? E possivel a concessao de creditos de TDC a titulo de incentive para manuten^ao de


imdveis tombados ou de imdveis integrantes da Area do Bem Tombado, da Area de Entorno
do Bem Tombado e da zona de protegao do bem cultural, conforme definido na Lei
Complementar n2 349, de 2022, sem que haja a efetiva doagao do imdvel, desde que haja
manifesto interesse publico em sua preservagao e na manutengao deste como de
propriedade particular."

"Art. 12. (...)


§15. (...)
§ 22 Ultimado o prazo de que trata o § I2 deste artigo e nao tendo sido atendido o disposto
no caput deste artigo, devera ser solicitada a emissao de nova CPC-S."

"Art. 13. O potencial construtivo originado pela TDC sera aplicado nos termos do art. 252 da Lei
Complementar nQ 349, de 2022, e, caso o projeto arquitetonico contemple a implantagao de
mais de uma edificagao no imdvel receptor, o percentual de 25% (vinte e cinco por cento) da
altura maxima de que trata o caput referido artigo sera aplicavel em cada edificio."

"Art. 16. O calculo da TDC para imdveis ou trecho destes considerados de interesse ambiental,
paisagistico ou social dar-se-a conforme a relagao estabelecida Tabela V do Anexo desta Lei.”

"Art. 21. Ficam preservados os atos administrativos referentes a TDC concedidos antes da
vigencia desta Lei, desde que devidamente comprovados mediante o registro publico de
doa^ao ou desapropriacao."
No que tange as alteragoes propostas pela Chefia da Casa Civil, esta Comissao se manifesta
favoravel, exceto pela alteragao proposta ao art. 5g, no qual compreendemos ser necessaria a manutengao

Parecer T •; SEI 22.28.000000434-1 ' pg


das conduces que ensejam a concessao de creditos de TDC a titulo de incentivo para manuten^ao de
imoveis tombados ou de imoveis integrantes da Area do Bern Tombado, da Area de Entorno do Bern
Tombado e da zona de prote?ao do bem cultural, conforme proposta neste parecer.
Nada mais a acrescentar, submetemos o presente parecer ao Secretario Municipal de
Planejamento Urbano e Habitagao e com sugestao de posterior envio a Chefia da Casa Civil da Secretaria
Municipal de Governo para as demais providencias que o caso requer.

E o parecer, s.m.j.

COMISSAO EXECUTIVA DO PLANO DIRETOR, aos 06 dias do mes de novembro de 2022.

Coordenadores Gerais
Nome Assinatura

1 Valfran de Sousa Ribeiro


2 Veronica Mansur Barbosa de Paula
Coordenadora Operacional
Nome Assinatura
1 Eliany Auxiliadora Coutinho Moraes
Coordenadores Tecnicos
Nome Assinatura

1 Andre Oliveira Barros


2 Germana de Farias Arantes
3 Janamaina Costa Bezerra de Azevedo
4 Jonas Henrique Lobo Guimaraes
5 Kamilla Rosa de Fatima Reis
6 Luciano Gomes do Prado

Goiania, 06 de setembro de 2022.

Documento assinado eletronicamente por Kamilla Rosa De Fatima Reis,


Chefe da Advocacia Setorial, em 06/09/2022, as 21:51, conforme art. 1-,
elelfonica III, "b", da Lei 11.419/2006.

Documento assinado eletronicamente por Eliany Auxiliadora Coutinho


sei! a
eletromca
Moraes, Diretora de Planejamento e Gestao do Plano Diretor, em
06/09/2022, as 21:52, conforme art. 15, III, "b", da Lei 11.419/2006.

Documento assinado eletronicamente por Jonas Henrique Lobo


seil®
assinatuo *
Guimaraes, Auditor Fiscal de Posturas, em 06/09/2022, as 21:52,
conforme art. 1^, III, "b", da Lei 11.419/2006.
eletronka

Documento assinado eletronicamente por Valfran De Sousa Ribeiro,

1) SEI 22.28.00000043
Secretario Municipal de Planejamento Urbano e Habita^ao, em

sei! q
asslnatun —J
pleirtoica
06/09/2022, as 22:02, conforme art. I9, III, "b", da Lei 11.419/2006.

Documento assinado eletronicamente por Janamaina Costa Bezerra De


sei! a
assinatura —’
Azevedo, Analista em Obras e Urbanismo, em 06/09/2022, as 22:17,
conforme art. I9, III, "b", da Lei 11.419/2006.
elelrdnica

Documento assinado eletronicamente por Veronica Mansur Barbosa De


sei! a
assinatura
eletrdnlca
Paula, Profissional de Educa^ao II, em 06/09/2022, as 22:53, conforme
art. P, III, "b'^da Lei 11.419/2006.

Documento assinado eletronicamente porGermana De Faria Arantes,


sei! a
ai$lnstu«
elewonica
1
Analista em Obras e Urbanismo, em 06/09/2022, as 22:58, conforme art.
19, III, "b", da Lei 11.419/2006.

Documento assinado eletronicamente por Luciano Gomes Do Prado,


Auditor Fiscal de Posturas, em 07/09/2022, as 01:31, conforme art. I9, III,
ele-lrdnica "b", da Lei 11.419/2006.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site


https://www.goiania.go.gov.br/sei informando o cddigo verificador
0366221 e o cddigo CRC 9470EA1A.

Avenida do Cerrado, n? 999, APM-09, Bloco E, I5 andar


- Bairro Park Lozandes
CEP 74884-900 Goiania-GO

Referencia: Processo N? 22.28.000000434-1 SEI N? 0366221V1

Parecer Tecnico 1 (0366221) SEI 22.28.000000434-1 / pg. 3


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Documento Digitalizado Público


Parecer nº 015/2022

Assunto: Parecer nº 015/2022


Assinado por: Priscilla Goncalves
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Documento original

Documento assinado eletronicamente por:


PRISCILLA GONCALVES BERNARDES DA SILVA, SV - COEPR, em 08/09/2022 11:34:15.

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Documento Digitalizado Público


Despacho de leitura em Plenário

Assunto: Despacho de leitura em Plenário


Assinado por: Leonardo Barreto
Tipo do Documento: Despacho
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Documento original

Documento assinado eletronicamente por:


LEONARDO BARRETO DA SILVEIRA, CD - DVALE, em 13/09/2022 14:19:34.

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Cópia de despacho #22409 digital impresso na Consulta Pública por usuário anônimo em 26/12/2022 10:50.

Despacho de 13/09/2022

Despacho:

lido no expediente, autos encaminhados a DVDOC para instrução

Assinatura:
Despacho assinado eletronicamente por:
LEONARDO BARRETO DA SILVEIRA, CD - DVALE, DRLEG, em 13/09/2022 16:16:12.

Diretoria Legislativa
LC Nº 349, DE 04 DE MARÇO DE 2022 https://www.goiania.go.gov.br/html/gabinete_civil/sileg/dados/legis/2...

Chefia da Casa Civil


Superintendência Legislativa

LEI COMPLEMENTAR Nº 349, DE 04 DE MARÇO DE 2022

Dispõe sobre o Plano Diretor do Município


de Goiânia e dá outras providências.

O PREFEITO DE GOIÂNIA Faço saber que a Câmara Municipal de Goiânia, Estado


de Goiás, aprova e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:
TÍTULO I
DA POLÍTICA URBANA
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei Complementar institui o Plano Diretor do Município de Goiânia,


instrumento básico da política urbana e do processo de planejamento.
Art. 2º A política urbana do Município de Goiânia sustentar-se-á nos princípios da
igualdade, oportunidade, transformação e qualidade, objetivando ordenar o pleno desenvolvimento
das funções sociais da cidade e da propriedade, garantindo o bemestar de sua população, a
requalificação, proteção e manutenção do território do Município em sua totalidade e uma cidade
mais justa e sustentável.
Parágrafo único. Para efeito dos princípios estabelecidos no caput deste artigo serão
adotadas as seguintes definições:
I - igualdade: o direito de atendimento às necessidades básicas da população como o
acesso à terra, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura, ao transporte, aos serviços
públicos, ao trabalho e ao lazer;
II - oportunidade: a garantia da oferta, pelo Poder Público, dos serviços, equipamentos
urbanos e comunitários, transporte e direitos sociais;
III - transformação: o processo originado pelas ações ou iniciativas do poder público e
das representações sociais, voltadas ao aprimoramento das ações em benefício da cidade e do
cidadão, propiciando a integração do Município de Goiânia na dinâmica da Região Metropolitana
e sua consolidação como centro regional de desenvolvimento sustentável e inovação tecnológica;
IV - qualidade: o resultado positivo do aprimoramento das ações do Poder Público e
representações sociais, voltados para o Município e o cidadão.
Art. 3º A política urbana será implementada observadas as disposições previstas na Lei
federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade), ou sucedânea, e § 1º do art. 157 da
Lei Orgânica do Município de Goiânia, assegurando:
I - o direito à cidade sustentável, compatibilizando o crescimento econômico com a
proteção ambiental, o respeito à biodiversidade e a sociodiversidade;
II - o direito à moradia digna;
III - a garantia do cumprimento da função social da cidade e da propriedade;

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LC Nº 349, DE 04 DE MARÇO DE 2022 https://www.goiania.go.gov.br/html/gabinete_civil/sileg/dados/legis/2...

§ 1º O Equipamento Especial de Caráter Regional poderá ser implantado em imóvel


pertencente ou não a loteamento aprovado, caracterizado ou não como vazio urbano, com área
mínima de 10.000 m² (dez mil metros quadrados) de terreno, não havendo restrição quanto à
dimensão de testadas.
§ 2º As edificações destinadas às atividades implantadas em Área de Equipamento
Especial de Caráter Regional poderão ter sua altura máxima diferenciada, de acordo com as
especificidades do uso, a critério do órgão municipal de planejamento, desde que respeitados os
demais parâmetros urbanísticos estabelecidos nesta Lei Complementar.
§ 3º As atividades listadas no caput deste artigo poderão ocorrer de forma associada no
imóvel.
Subseção III
Dos Parâmetros Urbanísticos

Art. 177. Os parâmetros urbanísticos adotados subordinar-se-ão aos limites definidos


pelas sub-bacias, pelas hierarquizações viárias, pelas densidades populacionais e pelas exigências
de natureza de proteção ambiental.
Art. 178. O aproveitamento máximo do solo será determinado pelos seguintes
parâmetros urbanísticos, mediante os quais se define a relação dos espaços vazios com os espaços
construídos e/ou ocupados:
I - fração ideal;
II - recuos ou afastamentos;
III - altura da edificação;
IV - índice de ocupação;
V - coeficiente de aproveitamento básico não oneroso e oneroso;
VI - índice paisagístico;
VII - índice de controle de captação de água pluvial;
VIII - índice de permeabilidade;
IX - índice de aproveitamento.
Art. 179. O controle da densidade habitacional na Macrozona Construída incidirá por
meio das seguintes relações:
I - uma economia por fração ideal de 180 m² (cento e oitenta metros quadrados) de
unidade imobiliária na Área de Ocupação Sustentável (AOS);
II - uma economia por fração ideal de no mínimo 180 m² (cento e oitenta metros
quadrados) de unidade imobiliária na Área de Proteção Ambiental (APA) integrante da Área de
Restrição Ambiental Urbana (ARAU);
III - uma economia por fração ideal de 90 m² (noventa metros quadrados) de unidade
imobiliária na Área de Adensamento Básico (AAB) e na Área de Patrimônio Cultural (APAC).
§ 1º Considerar-se-á uma economia igual a uma unidade habitacional.
§ 2º Não incidirá o controle de economias sobre os demais usos descritos nesta Lei
Complementar.
§ 3º A ocupação nas APAs somente será admitida após a elaboração do seu Plano de

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Manejo, devendo ser observada a fração ideal estabelecida no inciso II deste artigo.
§ 4º Na AOS e nas APAs, a densidade habitacional máxima admitida resultará da relação
estabelecida nos incisos I e II deste artigo, sendo considerado, se houver, a APP para o cálculo.
§ 5º Para as chácaras e sítios de recreio inseridos na Macrozona Construída,
independentemente da unidade territorial que se situa, deverão ser respeitados os seguintes
parâmetros urbanísticos:
I - 04 (quatro) economias por unidade imobiliária para os imóveis servidos por vias
públicas com largura inferior a 13 m (treze metros);
II - 01 (uma) economia por fração ideal de 180 m² (cento e oitenta metros quadrados) de
unidade imobiliária para os imóveis servidos por vias públicas com largura igual ou superior a 13
m (treze metros).
§ 6º Quando se tratar de unidades habitacionais na tipologia de quitinete, admitir-se-á
uma economia por fração ideal de 30 m² (trinta metros quadrados) de unidade imobiliária na AAB.
Art. 180. Os parâmetros urbanísticos admitidos na Macrozona Construída, referentes ao
índice de ocupação, à altura máxima e aos afastamentos frontal, lateral e de fundo resultarão da
aplicação da Tabela de Parâmetros Urbanísticos, constante do Anexo XXI desta Lei
Complementar.
§ 1º Os recuos serão medidos perpendicularmente ao alinhamento do terreno.
§ 2º Para efeito de aplicação da Tabela de Parâmetros Urbanísticos, acima de 109 m
(cento e nove metros) de altura edificada, deverá ser adicionado 20 cm (vinte centímetros) nos
recuos estabelecidos para o intervalo de altura imediatamente anterior.
§ 3º Fica obrigatória a ocupação no alinhamento do lote com o logradouro público, em
exceção ao disposto para o recuo frontal no Anexo XXI desta Lei Complementar, os lotes:
I - confrontantes com a Av. 24 de Outubro do Setor Campinas, situados entre a Av.
Perimetral, na divisa com o Setor dos Funcionários, e o Córrego Cascavel;
II - confrontantes com a Rua 4 situados entre a Av. Tocantins e a Rua 24 do Setor
Central;
III - das quadras confrontantes com a Av. Goiás, situadas entre a Av. Independência, a
Av. Paranaíba e as ruas 70 e 72;
IV - das quadras confrontantes com a Av. Goiás, situadas entre a Av. Paranaíba, as ruas
4, 7 e 8 do Setor Central;
V - das quadras situadas entre a Av. Tocantins, Av. Araguaia e Rua 4.
Art. 181. Excetuar-se-ão do disposto no caput do art. 180 os imóveis situados na Área de
Entorno ao Bem Tombado (AEBT), para os quais a altura máxima da edificação e seus recuos
frontal, laterais e de fundo resultarão da aplicação da tabela constante no Anexo XXII desta Lei
Complementar.
Art. 182. Entre edificações situadas em um mesmo terreno deverá ser garantido o
afastamento mínimo entre elas de duas vezes a dimensão do respectivo recuo lateral estabelecido
no Anexo XXI desta Lei Complementar, quando a altura máxima da edificação for superior a 7,50
m (sete metros e cinquenta centímetros).
Art. 183. Nos recuos mínimos obrigatórios estabelecidos nesta Lei Complementar não
poderá haver edificações, exceto os casos previstos no Código de Obras e Edificações do

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Município de Goiânia e nesta Lei Complementar.


§ 1º Nos imóveis integrantes das unidades territoriais identificadas por AA e ADD,
ficam liberados os recuos laterais e de fundo para edificar, bem como implantar elementos
construtivos, destinados a estacionamento de veículos, equipamentos, instalações prediais,
escaninhos e depósitos, no pavimento situado na altura máxima de 11 m (onze metros) até a laje de
coberta do referido pavimento.
§ 2º Caso a edificação de que trata § 1º deste artigo possua subsolo aflorado, fica
estabelecida a altura máxima de 12,50 m (doze metros e cinquenta centímetros) em relação ao
ponto de afloramento, para as divisas laterais e de fundo.
§ 3º Não incidirão recuos frontais, laterais e de fundo mínimos obrigatórios nos
pavimentos subsolos, devendo, porém, resguardar os demais parâmetros urbanísticos estabelecidos
nesta Lei Complementar.
§ 4º Em terreno lindeiro às áreas verdes, às vias de pedestre ou às vias locais 1 e 2 com
largura inferior a 10 m (dez metros) de acesso restrito e com baixo tráfego de veículos, as faces
voltadas para essas ficarão caracterizadas como laterais e deverão atender o recuo mínimo de 2 m
(dois metros) até 11 m (onze metros) de altura da edificação quando situado em AA e ADD e 12 m
(doze metros) de altura da edificação para as demais unidades territoriais, sendo obrigatório o
atendimento dos recuos constantes nos Anexos desta Lei Complementar, para as alturas acima do
previsto neste parágrafo.
§ 5º Em terreno de esquina, não resultante de remembramento e/ou desmembramento,
com face voltada para 3 (três) vias públicas, considerar-se-á como lateral a face voltada para a via
pública de menor caixa, excepcionalmente devendo atender o recuo mínimo de 2 m (dois metros)
até 11 m (onze metros) de altura da edificação quando situado em AA e ADD e 12 m (doze
metros) de altura da edificação para as demais unidades territoriais, sendo obrigatório o
atendimento dos recuos constantes nos Anexos desta Lei Complementar, para as alturas acima do
previsto neste parágrafo.
§ 6º Para o imóvel cujo recuo frontal obrigatório seja confrontante ao corredor exclusivo
e preferencial a ser implantado ou ampliado, a medida do recuo frontal será igual ao estabelecido
no Anexo XXI desta Lei Complementar, reduzida a largura da faixa do recuo do imóvel a ser
destinada ao corredor viário, desde que efetivada sua transferência ao domínio do Município
quando da emissão da Certidão de Conclusão de Obra.
§ 7º A destinação do terreno para futura implantação ou ampliação do corredor viário de
que trata o § 6º deste artigo incidirá também em seu subsolo e espaço aéreo correspondentes.
§ 8º Para o caso previsto no § 6º deste artigo, o recuo frontal, bem como os demais
parâmetros urbanísticos e estabelecidos nesta Lei Complementar serão computados a partir do
alinhamento e da área originais do imóvel, anterior à destinação do terreno para futura implantação
ou ampliação do corredor viário.
§ 9º As edificações com altura de até 7,50 m (sete metros e cinquenta centímetros)
destinadas ao exercício de atividades econômicas e situadas nas vias arteriais integrantes da
Macrozona Construída, nos Setores Central e Campinas, deverão garantir 5 m (cinco metros) de
passeio público, estando isentas das exigências de recuo frontal e excetuados os imóveis previstos
no § 3º do art. 180 desta Lei Complementar.
§ 10. Ficam ressalvados dos §§ 3º e 9º deste artigo os casos de afastamento excepcionais
referentes aos imóveis confrontantes às vias da macro rede viária formadoras dos corredores
estruturadores do tráfego, de acordo com os seguintes parâmetros:
I - para os corredores preferenciais, deverá ser garantida uma distância mínima bilateral

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de 15 m (quinze metros) entre o início da edificação e o eixo da via, inclusive em seu subsolo;
II - para os corredores exclusivos e corredores estratégicos, deverá ser garantida uma
distância mínima bilateral de 18 m (dezoito metros) entre o início da edificação e o eixo da via,
inclusive em seu subsolo.
§ 11. Para o lote de esquina, quando o ângulo formado pelo prolongamento das suas
testadas for maior que 60⁰ (sessenta graus), o afastamento frontal mínimo em relação ao chanfro
ou desenvolvimento do imóvel será de 2 m (dois metros) e, caso seja menor que 60⁰ (sessenta
graus), esse afastamento será de 5 m (cinco metros).
§ 12. Será admitido o uso de subsolo aflorado nas edificações, os quais deverão estar de
acordo com o disposto em regulamento próprio.
Art. 184. Admitem-se edificações com subsolo aflorado com afloramento de até 3 m
(três metros) de altura, conforme disposto em regulamento próprio.
Parágrafo único. O afloramento de que trata o caput deste artigo será medido a partir do
nível mais baixo do terreno natural, passando a laje de cobertura do pavimento subsolo aflorado a
caracterizar-se como térreo ou nível de referência.
Art. 185. Poderão ser submetidos à apreciação de equipe multidisciplinar do órgão
municipal de planejamento, a qual estabelecerá os recuos mínimos ou a ausência total destes para
efeito de sua ocupação, os imóveis:
I - oriundos de regularização fundiária, que não atendam às dimensões mínimas
estabelecidas nesta Lei Complementar ou configuração adequada;
II - resultantes de parcelamento do solo licenciado, que não atendam às dimensões
mínimas estabelecidas nesta Lei Complementar ou configuração adequada;
III - situados nos setores Central e Campinas, exceto aqueles que integram a unidade
territorial identificada por APAC.
Art. 186. As novas construções e as modificações das edificações existentes situadas em
imóveis integrantes das unidades territoriais identificadas como AOS e AAB, bem como aquelas
situadas em imóveis passíveis de ocupação integrantes da ARAU sujeitar-se-ão à altura máxima da
edificação de 12 m (doze metros) e deverão atender aos demais parâmetros urbanísticos constantes
nesta Lei Complementar.
Parágrafo único. Excetuar-se-ão da altura máxima da edificação prevista no caput deste
artigo os imóveis situados em AOS, AAB ou ARAU nos Setores Jaó e Sul, os quais se sujeitarão à
altura máxima da edificação de 7,5 m (sete vírgula cinco metros).
Art. 187. As novas construções e as modificações das edificações existentes situadas em
imóveis integrantes das unidades territoriais identificadas por AA e ADD, bem como as
edificações implantadas mediante PDU I, II e III, não se sujeitarão a limite de altura máxima da
edificação e deverão atender aos demais parâmetros urbanísticos constantes nesta Lei
Complementar.
Art. 188. As novas construções e as modificações das edificações existentes situadas em
imóveis integrantes das unidades territoriais identificadas por APAC sujeitarse-ão ao limite de
altura máximo e aos recuos mínimos estabelecidos no Anexo XXII desta Lei Complementar e
deverão atender aos demais parâmetros urbanísticos constantes nesta Lei Complementar.
Art. 189. Os imóveis localizados nas vias locais, coletoras e arteriais delimitadas no
Anexo XVI desta Lei Complementar atenderão ao grau de incomodidade e área máxima ocupada
admitidos para as seguintes vias expressas que as influenciam:

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I - Perimetral Norte;
II - Anel Rodoviário Metropolitano implantado;
III - GO - 010;
IV - GO - 020;
V - GO - 040;
VI - GO - 060;
VII - GO - 070;
VIII - GO - 080;
IX - GO - 462;
X - BR - 060;
XI - BR - 153;
XII - demais vias previstas em lei específica.
Parágrafo único. Excepcionalmente, não sofrerão limitações quanto à altura máximas
respeitadas os demais parâmetros urbanísticos estabelecidos nesta Lei Complementar, os galpões
destinados a depósitos e atividades industriais, localizados nas faixas bilaterais das vias expressas
listadas neste artigo.
Art. 190. Ficam estabelecidos os seguintes índices de ocupação máximos para as novas
construções e as modificações das edificações existentes situadas em imóveis da Macrozona
Construída:
I - 90% (noventa por cento), para os pavimentos situados no subsolo, desde que
respeitados o índice paisagístico e de controle de captação de água pluvial previstos nesta Lei
Complementar;
II - 100% (cem por cento), até a altura de 11 m (onze metros) da edificação;
III - 50% (cinquenta por cento), acima da altura de 11 m (onze metros) da edificação.
§ 1º Para a aplicação do índice de ocupação de que trata o inciso I e III deste artigo, o
percentual previsto deverá incidir sobre a área do terreno, excluídas as APPs, quando houver.
§ 2º Para a aplicação do índice de ocupação de que trata o inciso II deste artigo, o
percentual previsto deverá incidir sobre a área do terreno, excluídas as áreas dos recuos
obrigatórios previstos nesta Lei Complementar e as APPs, quando houver.
§ 3º Excetuar-se-á do descrito no caput deste artigo, os imóveis situados nas unidades
territoriais identificadas por AOS e ARAU, devido ao caráter ambiental, especial e preponderante
sobre os demais, devendo neste caso atender ao índice de ocupação máximo de 40% (quarenta por
cento) do terreno, inclusive nos níveis da edificação situados no subsolo.
§ 4º Para a aplicação do índice de ocupação de que trata o § 3º deste artigo, o percentual
previsto deverá incidir sobre a área total do terreno, excluídas apenas a APP, quando houver.
§ 5º Nas unidades territoriais classificadas como AA e ADD, o pavimento com
estacionamento, equipamentos, instalações prediais, escaninhos e/ou depósitos, situado entre o
intervalo de 11 m (onze metros) e 14,50 m (quatorze metros e cinquenta centímetros) de altura da
edificação poderá atender ao índice de ocupação de 100% (cem por cento) do terreno, desde que
sejam respeitados os recuos obrigatórios definidos no Anexo XXI desta Lei Complementar.

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Art. 191. Os estacionamentos subterrâneos sob logradouros públicos ou os edifícios-


garagem, tanto de caráter público quanto privado, reger-se-ão por regime urbanístico próprio nos
termos da lei.
Art. 192. Fica estabelecido o índice paisagístico mínimo para os imóveis da Macrozona
Construída, na proporção de 15% (quinze por cento) de sua área, garantindo no mínimo 10% (dez
por cento) em cobertura vegetal permeável e o restante podendo ser utilizada cobertura vegetal não
permeável.
Art. 193. Para novas edificações no subsolo no Município de Goiânia, fica proibido em
caráter permanente:
I - o rebaixamento do lençol freático;
II - o bombeamento de água do lençol freático.
§ 1º Ressalvar-se-á do disposto no inciso I deste artigo o rebaixamento do lençol freático
nos limites da edificação do subsolo, por meio da utilização de tecnologias alternativas, a critério
do responsável técnico habilitado com a respectiva anotação técnica.
§ 2º O rebaixamento do lençol freático em caráter provisório poderá ocorrer nos termos
da Lei nº 9.511, de 15 de dezembro de 2014, ou sucedânea.
Art. 194. Excetuar-se-ão do disposto no art. 192 desta Lei Complementar e do art. 17 da
Lei nº 9.511, de 2014 os imóveis integrantes da AOS e aqueles passíveis de ocupação integrantes
da ARAU, para os quais será aplicado o índice de permeabilidade previsto nesta Lei
Complementar, na proporção de 25% (vinte e cinco por cento) da área do terreno com cobertura
vegetal permeável.
Art. 195. Nos Projetos Diferenciados de Urbanização, Conjuntos Residenciais, nos
Equipamentos Especiais de Caráter Regional e nas Áreas Especiais de Interesse Social deverão ser
observados os parâmetros urbanísticos definidos nesta Lei Complementar e nas leis específicas que
os regulamentam.
Art. 196. O Índice de Aproveitamento dos terrenos da Macrozona Construída será
regulado da seguinte forma:
I - nas Áreas de Desaceleração de Densidade – ADD, até o limite máximo de 5 (cinco)
vezes a área do terreno para qualquer uso;
II - nas Áreas Adensáveis – AA, até o limite máximo de 6 (seis) vezes a área do terreno
para qualquer uso.
§ 1º Para o cálculo do Índice de Aproveitamento serão consideradas somente as áreas
privativas da(s) edificação(ões), excetuadas aquelas destinadas a:
I - estacionamento;
II - carga e descarga coberta;
III - escaninho e/ou depósito de uso privativo contidos em pavimentos de uso comum;
IV - pátio de recreação coberto, quando se tratar de escola;
V - fachada ativa.
§ 2º O escaninho de que trata o inciso III do § 1º deste artigo não poderá estar contíguo
às áreas privativas do empreendimento.
§ 3º A área equivalente a 100% (cem por cento) da área destinada à fruição pública será

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acrescida ao potencial construtivo do imóvel.


§ 4º Leis específicas regulamentarão os Índices de Aproveitamento nos Projetos
Diferenciados de Urbanização e nas Áreas de Programas Especiais.
CAPÍTULO III
DO ORDENAMENTO DO SOLO RURAL
Art. 197. Fica instituído o ordenamento do território rural, mediante normas de uso e
ocupação do solo definidas para as sete macrozonas rurais do Município de Goiânia, com o intuito
de determinar diretrizes e parâmetros para sua ocupação, estabelecidos em bases sustentáveis e
multifuncionais.
Art. 198. O ordenamento do solo rural objetiva promover o desenvolvimento econômico
e sustentável nas macrozonas rurais do Município, com a regulação das atividades agropecuárias,
agroturísticas, agroecológicas, ecoturísticas, de silvicultura, além daquelas previstas no Decreto
federal n° 62.504, de 8 de abril de 1968, ou sucedâneo, em áreas específicas, a partir da definição
das fragilidades e das potencialidades ambientais, respeitadas as áreas protegidas em leis
municipais, estaduais e federais.
Art. 199. A discriminação e admissão das categorias de uso do solo, associadas à
Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), assim como a definição das
condicionantes e dos parâmetros de ocupação complementares para as macrozonas rurais do
Município de Goiânia serão objeto de lei específica, observadas determinações legais dos demais
órgãos competentes.
Art. 200. O parcelamento do solo rural deverá observar as legislações federais e, quando
este estiver situado em Área de Proteção Ambiental (APA), seu respectivo Plano de Manejo,
ficando proibido, em qualquer caso, seu parcelamento na modalidade de sítio de recreio e
similares.
Seção I
Das Unidades Territoriais das Macrozonas Rurais

Art. 201. Para fins de ordenamento do território rural, as macrozonas rurais serão
subdivididas em frações, denominadas unidades territoriais, identificadas e individualizadas a
partir de suas características físico-bióticas e socioeconômicas, a saber:
I - Área de Restrição Ambiental Rural (ARAR), para a qual serão estabelecidas normas
de restrição parcial ou absoluta ao uso e à ocupação do solo rural, devido aos seus aspectos
ambientais existentes e preponderantes sobre os demais;
II - Área Básica de Desenvolvimento Ecológico-Econômico (ABADEE), para a qual
serão estabelecidas normas para o uso sustentável do solo com a coibição da instalação de
empreendimentos de impacto significativo ou polo geradores de tráfego, conforme estabelecido em
lei específica;
III - Área Especial de Desenvolvimento Econômico (AEDE), para a qual serão
estabelecidas normas de uso e ocupação que propiciam a instalação de atividades econômicas
impactantes ou de macroprojetos, geradores de alto grau de incomodidade, em conformidade com
o Decreto federal n° 62.504, de 1968.
§ 1º A ARAR é considerada de valor preponderante e seus condicionantes se sobrepõem
àqueles das demais unidades territoriais.
§ 2º As rodovias, a ferrovia e o Anel Rodoviário Metropolitano, formadores da AEDE,
estarão definidos no Anexo XV desta Lei Complementar, sendo que a delimitação desta unidade

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territorial resultará da instalação de cada atividade econômica admitida ao longo destes eixos,
considerando suas características e demandas próprias.
§ 3º A delimitação citada no § 2º deste artigo será realizada por ato do órgão municipal
de planejamento.
§ 4º A delimitação da ABADEE no Modelo Espacial resultará da definição das unidades
territoriais anteriormente descritas, acontecendo entre estas, conforme definidas no Anexo XV
desta Lei Complementar.
Subseção I
Da Área de Restrição Ambiental Rural

Art. 202. Nas macrozonas rurais serão consideradas partes integrantes da unidade
territorial identificada como ARAR as seguintes áreas protegidas, conforme Anexo XIX desta Lei
Complementar:
I - Área de Preservação Permanente (APP);
II - reserva legal;
III - unidade de conservação;
IV - área de conservação e recuperação temporária.
Art. 203. Para as APPs, unidades de conservação e áreas de conservação e recuperação
temporárias integrantes da ARAR, aplicar-se-á o disposto na Subseção I da Seção II do Capítulo II,
deste título para a ARAU.
Art. 204. A reserva legal no Município, no que se refere à sua delimitação e demais
disposições, sujeitar-se-á ao disposto nos códigos florestais federal e estadual.
Art. 205. O órgão municipal ambiental realizará o levantamento das áreas de relevante
interesse ambiental na área rural do Município e adotará os procedimentos necessários à criação de
unidade de conservação, se for o caso.
Subseção II
Da Área Básica de Desenvolvimento Ecológico-Econômico

Art. 206. A ABADEE será constituída pelas áreas remanescentes das macrozonas rurais
que não se enquadrarem como ARAR e AEDE, conformando-se na maior parcela territorial do
solo rural constantes do Modelo Espacial.
Art. 207. Serão admitidas e estimuladas na ABADEE as atividades econômicas voltadas
à agroecologia, agroturismo, ecoturismo, agropecuária, silvicultura, pesquisa científica, à educação
ambiental, de acordo com diretrizes estabelecidas no cenário de aptidão do uso do solo do
Relatório Técnico - Zoneamento EcológicoEconômico do Município de Goiânia.
Subseção III
Da Área Especial de Desenvolvimento Econômico

Art. 208. A AEDE será constituída por faixas adjacentes e bilaterais ao longo dos eixos
das rodovias, da ferrovia e do Anel Rodoviário Metropolitano, as quais cortam ou limitam o
Município de Goiânia.
§ 1º As rodovias referidas no caput deste artigo, nos trechos que atravessam as
macrozonas rurais, são:
I - BR - 060;

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II - BR - 153;
III - GO - 010;
IV - GO - 020;
V - GO - 040;
VI - GO - 060;
VII - GO - 070;
VIII - GO - 080;
IX - GO - 462;
X - outras de interesse público, inseridas mediante ato do Chefe do Poder Executivo.
§ 2º A largura das faixas adjacentes bilaterais ao longo dos eixos referidos no caput
deste artigo deverá ser estabelecida a partir de estudos específicos e instrumentos de avaliação de
impactos, levando-se em conta a tipologia, a área ocupada pelo empreendimento, os critérios
ambientais e o acesso viário sujeitos à avaliação do órgão municipal de planejamento e, quando for
o caso, do órgão municipal ambiental.
Art. 209. As atividades definidas no Decreto federal nº 62.504, de 1968, ainda que não se
configurem atividades econômicas impactantes ou macroprojetos, serão admitidas na AEDE,
atendidos os critérios definidos no referido decreto.
CAPÍTULO IV
DAS NORMAS ESPECIAIS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO E RURAL

Seção I
Das Áreas de Programas Especiais

Art. 210. As Áreas de Programas Especiais configuram trechos selecionados do território


urbano e rural, conforme delimitado no Anexo XVII desta Lei Complementar, aos quais serão
atribuídos programas de ação de interesse estratégico preponderantes, com o objetivo de promover
transformações estruturais de caráter urbanístico, social, econômico e/ou ambiental, classificando-
se em:
I - Áreas de Programas Especiais de Interesse Social;
II - Áreas de Programas Especiais de Interesse Urbanístico;
III - Áreas de Programas Especiais de Interesse Ambiental;
IV - Áreas de Programas Especiais de Interesse Econômico.
Parágrafo único. A implantação dos programas de que trata este artigo darse-á sob a
forma de ocupação e de parâmetros urbanísticos e ambientais que serão estabelecidos em lei
específica, mediante regimes próprios e especiais.
Art. 211. As modalidades de programas especiais previstas nos incisos de I a IV do art.
210 poderão acontecer de forma associada em um mesmo imóvel ou no conjunto desses.
Art. 212. As Áreas de Programas Especiais de Interesse Social são aquelas destinadas à
promoção prioritária da política habitacional do Município à população de baixa renda, com ou
sem o prévio parcelamento do solo, consistindo em operações de iniciativa pública, privada ou
público-privadas, estando sujeitas a mecanismos especiais, abrangendo:
I - Área Especial de Interesse Social I (AEIS I), correspondente às áreas onde se

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encontram assentadas posses urbanas, que integrarão os programas de regularização fundiária e


urbanística, nos termos da lei;
II - Área Especial de Interesse Social II (AEIS II), correspondente às áreas onde se
encontram implantados loteamentos ilegais e clandestinos, que integrarão os programas de
regularização fundiária e urbanística, nos termos da lei;
III - Área Especial de Interesse Social III (AEIS III), correspondente aos imóveis sujeitos
à incidência de uma política habitacional de âmbito municipal que viabilize o acesso à moradia à
camada da população de menor poder aquisitivo.
Art. 213. As Áreas de Programas Especiais de Interesse Urbanístico compreendem
trechos do tecido urbano sujeitos às ações de requalificação urbanística, objetivando a valorização
de suas peculiaridades e de sua paisagem urbana, a dinamização da economia local e a reabilitação
do meio ambiente, por meio da implantação de projetos públicos, privados ou de parcerias público-
privadas, com ou sem o prévio parcelamento do solo, quais sejam:
I - Setor Central;
II - Setor Campinas;
III - Setor Sul;
IV - outros de interesse público.
Art. 214. As Áreas de Programas Especiais de Interesse Ambiental compreendem
trechos do território sujeitos a programas de intervenção de natureza ambiental, objetivando a
reabilitação, requalificação, recuperação e conservação ambiental, por meio da implantação de
projetos públicos, privados ou parcerias público-privadas, quais sejam:
I - Programa Urbano Ambiental Macambira Anicuns, em implementação, nos termos da
Lei nº 9.123, de 2011, ou sucedânea;
II - Programa Meia Ponte;
III - Programa Botafogo;
IV - Programa Cascavel;
V - Programa João Leite;
VI - Programa Barreiro;
VII - Programa Jardim Botânico;
VIII - Programa de Reabilitação do Aterro Sanitário;
IX - Parque Municipal do Cerrado;
X - Parque da Cascalheira;
XI - Parque Educativo – Lago das Rosas e Parque Zoológico;
XII - Programa de Reabilitação da Área do Aterro Desativado de Resíduos da
Construção Civil e Estação de Transbordo de Resíduos Sólidos Urbanos - GO-020;
XIII - Programa Dourados-Rodeio;
XIV - outros de interesse público.
Parágrafo único. No caso do programa previsto no inciso XIII deste artigo, a lei
específica que promover a sua implantação deverá prever a instalação de parque urbano e que as

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demais áreas verdes resultantes de eventual parcelamento do solo estejam localizadas nas
adjacências das Áreas de Preservação Permanente que apresentarem maior risco geológico.
Art. 215. As Áreas de Programas Especiais de Interesse Econômico compreendem
trechos do território sujeitos a programas de intervenção de natureza econômica e destinados à
implantação de atividades geradoras de emprego e renda, por meio de projetos públicos, privados
ou parcerias público-privadas, com ou sem o prévio parcelamento do solo, quais sejam:
I - áreas lindeiras ao Anel Rodoviário Metropolitano e às rodovias estaduais e federais
no Município;
II - áreas lindeiras ao aterro sanitário, relativas ao Polo Industrial e de Serviços do Ramo
de Reciclagem de Resíduos Sólidos e da Construção Civil e de Lavanderias Industriais e
Hospitalares, instituído nos termos da Lei nº 10.215, de 2018;
III - área do Campus Samambaia da Universidade Federal de Goiás, referente ao Parque
Tecnológico Samambaia;
IV - áreas adjacentes à Estação de Tratamento de Esgoto Dr. Hélio Seixo de Britto, para
instituição exclusiva do Polo Tecnológico e de Inovação, cujos limites e confrontações serão
fixados pelo Poder Executivo;
V - áreas adjacentes ao Aeroporto Santa Genoveva, para instituição do Aerotrópole;
VI - áreas adjacentes ao Aeródromo Nacional de Aviação, para instituição do Polo
Industrial, Empresarial e de Serviços;
VII - áreas do Setor Campinas e Central;
VIII - polo logístico da Região Norte;
IX - polo industrial da Região Leste;
X - outras de interesse público.
Seção II
Das Zonas Especiais
Art. 216. As zonas especiais encontram-se assentadas sobre o território urbano e rural,
subdividindo-se nas seguintes categorias:
I - zona aeroportuária;
II - zona de segurança e proteção;
III - zona de proteção do bem cultural.
Art. 217. Os imóveis urbanos ou rurais situados na influência das zonas descritas no art.
216 desta Lei Complementar deverão atender as definições da unidade territorial em que se
encontram situadas, devendo ainda observar as limitações urbanísticas específicas da zona que as
abrange, conforme delimitado no Anexo XVIII desta Lei Complementar.
Art. 218. A zona aeroportuária garantirá a segurança do entorno dos aeródromos, para
efeito do controle de intensidade de ruído e do controle da ocupação e instalação dos usos,
conforme legislação federal, e definidas nos seguintes instrumentos:
I - Plano Específico de Zoneamento de Ruído;
II - Plano Básico de Zona de Proteção do Aeroporto de Goiânia;
III - Plano Diretor do Aeroporto de Goiânia;

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IV - Planos Básico de Proteção de Heliponto, sendo eles:


a) Heliponto Flamboyant II;
b) Heliponto do Hospital do Coração de Goiás;
c) Heliponto Lozandes;
d) outros a serem criados.
§ 1º As superfícies limitadoras de obstáculos de aeródromos são utilizadas para
disciplinar a ocupação do solo, de modo a garantir a segurança e a regularidade das operações
aéreas e estão contidas nas áreas delimitadas no Plano Básico de Zona de Proteção e Plano
Específico de Zoneamento de Ruído, conforme Anexo XVIII desta Lei Complementar.
§ 2º As superfícies limitadoras de obstáculos de aeródromos, para efeito de aplicação
desta Lei Complementar, estão definidas nas seguintes zonas:
I - zona aeroportuária I: coincidente com o cone de ruído, correspondente à área de
proximidade de pouso e decolagem de aeronaves, imediata aos aeródromos, sujeitas a maior
incidência de ruídos;
II - zona aeroportuária II: correspondente às delimitações de controle da ocupação e
instalação dos usos, relacionada à área de proximidade de pouso e decolagem de aeronaves no
entorno dos aeródromos;
III - zona aeroportuária III: correspondente à área patrimonial dos aeródromos.
§ 3º O licenciamento pelo Município para novas construções e modificações das
existentes situadas na zona aeroportuária II será admitido desde que atendidas as alturas máximas e
os gradientes das superfícies especificados na Portaria nº 957/GC3, de 09 de julho de 2015, do
Comando da Aeronáutica, ou sucedânea, e demais normas federais aeroportuárias.
§ 4º As superfícies limitadoras de obstáculos de aeródromos contidas na zona
aeroportuária II, aplicáveis às pistas para aproximação visual, classificam-se em:
I - Superfície de Aproximação;
II - Superfície de Decolagem;
III - Superfície de Transição;
IV - Superfície Horizontal Interna;
V - Superfície Cônica.
§ 5º Deverá ser submetido à autorização do órgão federal de controle do espaço aéreo o
novo objeto ou sua extensão, de qualquer natureza, temporária ou permanente, fixa ou móvel,
localizado fora dos limites laterais de um plano de zona de proteção quando possuir altura igual ou
superior a 150 m (cento e cinquenta metros) acima da superfície do terreno.
Art. 219. Fica instituída a zona de segurança e proteção com o objetivo de garantir a
segurança no entorno das atividades geradoras de periculosidade ou risco, com uma faixa
envoltória com largura de:
I - 500 m (quinhentos metros), contígua ao perímetro das lavras de pedreiras do
Município e de seu entorno;
II - 100 m (cem metros) dos seguintes equipamentos:
a) captações públicas de água, a contar do limite de sua área;

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Instrução (Lei Complementar nº 349/2022 - Plano Diretor)

Assunto: Instrução (Lei Complementar nº 349/2022 - Plano Diretor)


Assinado por: Jurandir Blotta
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
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Instrução (Anexo XXI do Plano Diretor)

Assunto: Instrução (Anexo XXI do Plano Diretor)


Assinado por: Jurandir Blotta
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
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Instrução (Anexo XXIII do Plano Diretor)

Assunto: Instrução (Anexo XXIII do Plano Diretor)


Assinado por: Jurandir Blotta
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Cópia Simples

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Superintendência da Casa Civil e Articulação


Política

LEI COMPLEMENTAR Nº 314, DE 05 DE NOVEMBRO DE 2018

Institui o Alvará de Regularização e dá


outras providências.

Nota: ver Instrução Normativa nº 02, de 19 de dezembro de 2019 - regulamento.

A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA, Estado de Goiás, aprova e eu,


PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei Complementar:
TÍTULO I
DO ALVARÁ DE REGULARIZAÇÃO
Art. 1º Fica instituído o Alvará de Regularização para edificações estruturalmente
definidas após 19 de outubro de 1995, que estejam em desacordo com o Plano Diretor de Goiânia
(Lei Complementar nº. 171, de 29 de junho de 2007 ), com o Código de Obras e Edificações (Lei
Complementar nº. 177, de 09 de janeiro de 2008) e seus regulamentos.
§ 1º Entende-se por edificações estruturalmente definidas aquelas concluídas ou em fase
de cobertura, com lajes ou telhados definitivos, ou ainda aquelas parcialmente concluídas, desde
que os pavimentos para os quais se solicita a regularização estejam estruturalmente concluídos e
ainda apresentem a estrutura, a alvenaria e o revestimento externo concluído.
§ 2º Para fins de análise e comprovação das características da edificação a referência será
a Ortofoto de 2016 do Município de Goiânia, parte integrante do SIGGO – Sistema de Informação
Geográfica de Goiânia ou documentos emitidos até a data da publicação desta Lei Complementar
que comprovem as edificações, tais como autos de infração, embargos, notificações e outros
documentos oficiais da Prefeitura de Goiânia, além de Vistoria Fiscal devidamente acompanhada
de laudo e registro fotográfico com data.
§ 3º Caso haja divergência entre as informações e dados técnicos apresentados, a unidade
competente deverá determinar a realização de vistoria in loco, a fim de aferir a real situação da
edificação e orientar o proprietário para tomar as providências técnico-administrativas necessárias
à regularização.
§ 4º As regularizações das construções localizadas em vias não oficializadas,
loteamentos ou desmembramentos não aprovados pelo Poder Público Municipal, dependerão de
prévia regularização do parcelamento do solo, observada a legislação vigente.
§ 5º A legitimidade para propor a regularização de que trata a presente Lei
Complementar será:
I - do proprietário ou promissário comprador;
II - do legítimo possuidor; e
III - do representante legal dos legitimados nos itens anteriores deste artigo, desde que
devidamente constituído para este fim.
Art. 2º Para a concessão do Alvará de Regularização de que trata esta Lei
Complementar, deverá ser formalizado processo específico, instruído com os seguintes

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LC Nº 314, DE 05 DE NOVEMBRO DE 2018 https://www.goiania.go.gov.br/html/gabinete_civil/sileg/dados/legis/2...

documentos:
I - Uso do Solo Aprovação de Projeto;
II - Certidão de Registro do Imóvel atualizada;
III - para pessoa física, apresentar documentos pessoais;
IV - para pessoa jurídica, apresentar CNPJ, Contrato Social ou Estatuto da Empresa e
documentos pessoais como dentre outros, do sócio, sócio administrador, representante legal;
V - Certidão Negativa de Débitos Municipais;
VI - Levantamento arquitetônico da edificação, contendo a planta de situação, planta dos
pavimentos, cobertura, cortes, fachadas e quadro de áreas:
VII - Anotação ou Registro de Responsabilidade Técnica (ART ou RRT) de atuação de
levantamento da edificação assinado por profissional habilitado, juntamente com relatório/laudo
técnico que conste o tipo de estrutura, condições de segurança e habitabilidade da edificação,
registros fotográficos da situação atual do imóvel;
VIII - Certidão de Localização da Área contendo a imagem da cobertura do imóvel na
Ortofoto 2016 do Município de Goiânia, parte integrante do SIGGO ou documentos emitidos até a
data da publicação desta Lei Complementar que comprovem as edificações;
IX - no caso de mais de um lote deverá ser apresentada Certidão de Remembramento,
Desmembramento ou Remanejamento.
§ 1º O Alvará de Regularização não será fornecido quando a edificação estiver, ainda
que parcialmente, obstruindo área pública, logradouro público ou APP - de Preservação
Permanente.
§ 2º As edificações localizadas em Áreas Aeroportuárias só serão analisadas mediante
autorização do Departamento de Aviação Civil do Ministério da Aeronáutica.
§ 3º A Certidão de Conclusão de Obra e a Numeração Predial Oficial deverão ser
expedidas juntamente com o Alvará de Regularização, mesmo que para conclusão parcial,
mediante procedimentos administrativos próprios e conjuntos, sendo necessária apresentação de
CERCON – Certificado de Conformidade ou documento equivalente a este, emitido pelo CBMGO
- Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás.
§ 4º Para as edificações acima de 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) e que
não ocuparam a totalidade da área do lote, será indispensável à construção de poço de
infiltração/caixa de recarga.
Art. 3º Para efeito de composição da Taxa de Alvará de Regularização serão
considerados os seguintes índices:
I - para a área edificada admitida pelo Plano Diretor de Goiânia (Lei Complementar nº.
171/ 2007), Código de Obras e Edificações do Município de Goiânia (Lei Complementar n°.
177/2008) e regulamentos, aplica-se, no que couber, a legislação tributária vigente, referente à
aprovação de projetos de edificações;
II - para a área edificada a ser aprovada por meio de Alvará de Regularização, será
cobrada a taxa devida pela aprovação de projetos mais multa formal de ofício, observando-se os
seguintes critérios:
a) áreas regularizadas de até 200m² (duzentos metros quadrados) não será cobrada
qualquer penalidade, desde que a regularização ocorra dentro do prazo de até 30 (trinta) dias após

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a publicação da presente Lei Complementar;


b) áreas regularizadas acima de 200m² (duzentos metros quadrados) e até 500m²
(quinhentos metros quadrados) será cobrada multa formal de ofício correspondendo a 400%
(quatrocentos por cento) do valor da taxa de aprovação de projetos;
c) áreas regularizadas acima de 500m² (quinhentos metros quadrados) será cobrada
multa formal de ofício correspondendo a 600% (seiscentos por cento) do valor da taxa de
aprovação de projetos;
d) áreas regularizadas em edificações verticais serão cobradas multa formal de ofício
correspondendo a 1.000% (mil por cento) do valor da taxa de aprovação de projetos;
e) áreas regularizadas que ocupem o recuo frontal será cobrada multa formal de ofício
correspondendo a 1.500% (mil e quinhentos por cento) do valor da taxa de aprovação de projetos.
§ 1º Entende-se por edificações verticais, para fins desta Lei Complementar, as
edificações acima de 9,00m (nove metros) de altura.
§ 2º Ficam isentas do pagamento das taxas previstas nos incisos do caput deste artigo, as
edificações residenciais que se enquadrarem no perfil de Planta Popular, nos termos da legislação
vigente, ou que sejam edificadas em Áreas Especiais de Interesse Social I e II (AEIS-I e AEIS-II),
conforme descrito na Lei nº 8.834, de 22 de julho de 2009, exceto quando estiverem ocupando o
recuo frontal do seu imóvel.
Art. 4º O Alvará de Regularização somente será concedido se a edificação atender às
seguintes condições:
I - máximo de 07 (sete) pavimentos;
II - altura máxima de 21m (vinte e um metros), medida em relação à laje de piso do
pavimento térreo e à laje de cobertura;
III - não obstruir e não ocupar área pública, logradouro público ou APP - Área de
Preservação Permanente.
Art. 5º A edificação com uso econômico que possua Grau de Incomodidade I e II poderá
solicitar sua regularização, independentemente do porte e de sua hierarquia viária.
§ 1º No caso da existência de usos econômicos, em edificações regulares, o requerente
deverá informar no ato da abertura do processo de Uso do Solo a atividade econômica a ser
tolerada na sua emissão.
§ 2º Para fins de comprovação dos usos econômicos, o requerente deverá apresentar
CAE - Cadastro de Atividade Econômica com data anterior a publicação desta Lei Complementar.
§ 3º O uso econômico deve estar em conformidade com o Laudo de Vistoria Fiscal.
§ 4º No caso de uso econômico a ser regularizado em conjunto com a edificação
irregular, o quadro de áreas do projeto apresentado deve incluir a área ocupada pela atividade.
§ 5º Após regularização dos usos econômicos, devidamente analisado e tolerado pelo
Órgão Municipal de Planejamento, deverá ser solicitado Alvará de Localização e Funcionamento
contendo os mesmos usos tolerados.
Art. 6º Para efeito de composição da Taxa de Alvará de Localização e Funcionamento
com usos econômicos tolerados serão considerados os seguintes índices:
I - para o uso econômico em conformidade com o Plano diretor de Goiânia (Lei
Complementar nº. 171, de 29 de junho de 2007), Parâmetros Urbanísticos (Lei nº. 8.617, de 09 de

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janeiro de 2008) e regulamentos, aplica-se, no que couber, a legislação tributária vigente, referente
a uso do solo e licença para localização e funcionamento;
II - para o uso econômico em desconformidade com a legislação vigente a ser tolerado,
será cobrada a taxa devida pelo uso do solo e licença para localização e funcionamento mais multa
formal de ofício, observando-se os seguintes critérios:
a) para microempresas e empresas de pequeno porte, será cobrada taxa, a título de multa
formal de ofício, correspondendo a 1.500% (mil e quinhentos por cento) de acréscimo sobre o
valor da taxa de Alvará de Localização e Funcionamento;
b) para as demais empresas será cobrada taxa, a título de multa formal de ofício,
correspondendo a 5.000% (cinco mil por cento) de acréscimo sobre o valor da taxa de Alvará de
Localização e Funcionamento.
TÍTULO II
DO ALVARÁ DE ACEITE
Art. 7º Fica mantida a concessão do Alvará de Aceite para construções irregulares
edificadas até a data de 19 de outubro de 1995, com as definições aqui contidas:
§ 1º O tempo de existência da edificação de que trata este artigo, comprovar-se-á através
da Vistoria Fiscal e, pelo menos um, dos seguintes documentos:
I - Declaração de energização da edificação emitida pela CELG ou talão de energia
anterior a 19/10/1995;
II - Talão de IPTU emitido anterior a 19/10/1995;
III - Averbação da edificação em Cartório;
IV - Planta Aerofotogramétrica de 1992.
§ 2º Para a concessão do Alvará de Aceite de que trata este artigo, será obrigatória a
apresentação dos documentos citados no artigo 2º da Lei Complementar, excetuando o inciso I.
§ 3º Para as construções de até 200m² (duzentos metros quadrados) fica dispensável o
projeto de arquitetura, exigindo-se apenas um croqui cotado da situação da construção.
§ 4º Aplica-se, no que couber, a legislação tributária vigente, referente à aprovação de
projetos de edificações e da concessão da Certidão de Conclusão de Obra.
§ 5º Para as edificações verticais será acrescido o valor correspondente a 1.000% (mil
por cento) sobre as taxas cobradas referentes ao parágrafo anterior, a título de multa formal de
ofício.
§ 6º Para as edificações verticais que estiverem ocupando o recuo frontal será cobrada
multa formal de ofício correspondente a 1.500% (mil e quinhentos por cento) da taxa de aprovação
de projetos.
TÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 8º Para as edificações regularizadas por Alvará de Aceite ou por Alvará de


Regularização, não serão admitidas modificações, com ou sem acréscimo de área, quando estas
ocuparem o recuo frontal, exceto quando houver a desobstrução desta ocupação.
Parágrafo único. O Alvará de Regularização e/ou Alvará de Aceite será concedido uma
única vez para cada imóvel.

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Art. 9º Para conhecimento público, a Prefeitura de Goiânia, por seu órgão próprio, fará
publicar, no Diário Oficial do Município e na imprensa local, editais de chamamento aos
proprietários de imóveis embargados, nos quais tenham edificações irregulares, para possível
regularização.
Art. 10. As edificações irregulares integrantes de programas habitacionais e as obras
edificadas em parcelamentos doados pelo governo federal, estadual e/ou municipal poderão ser
regularizadas, desde que atendam às exigências desta Lei Complementar.
§ 1º Os efeitos desta Lei Complementar alcançam também as áreas pertencentes aos
clubes/associações esportivas e/ou recreativas.
§ 2º Fica o Município autorizado a expedir a CCO - Certidão de Conclusão de Obra para
os empreendimentos de interesse social, vinculados a programas habitacionais faixa I do Programa
Minha Casa Minha Vida, previamente aprovados anteriormente a publicação desta Lei
Complementar.
§ 3º VETADO.
Nota: artigo vetado pelo Chefe do Poder Executivo conforme Mensagem nº G-078/2018 publicada no DOM 6930 de
06/11/2018.

Art. 11. As edificações irregulares aprovadas por esta Lei Complementar devem atender
a Lei de Outorga Onerosa, quando for o caso, não sendo previsto o instrumento de Transferência
do Direito de Construir.
Art. 12. A multa formal, citada nesta Lei Complementar, poderá ser paga à vista ou com
40% (quarenta por cento) à vista e o restante do valor dividido em até 6 (seis) parcelas iguais, não
podendo ser inferior a R$ 100,00 (cem reais).
Parágrafo único. No caso de parcelamento da multa formal, deverá ser assinado um
Termo de Acordo entre as partes.
Art. 13. Após o prazo de 36 (trinta e seis) meses, contados da publicação desta Lei
Complementar, as edificações que não protocolizarem seus pedidos de regularização estarão
sujeitas às multas e penas previstas no Código de Obras e Edificações do Município de Goiânia
(Lei Complementar nº. 177/2008).
Art. 14. O recurso arrecadado no ato do Alvará de Regularização ou Alvará de Aceite
será recolhido ao Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano.
Art. 15. Excepcionalmente para as novas edificações destinadas a uso misto, quais
sejam, uso habitacional e atividades econômicas na tipologia de macro projeto, localizadas no
Setor Central – art. 8º, III, Plano Diretor (Lei Complementar nº. 171/2007) e nas áreas delimitadas
com APL – Arranjo Produtivo Local, previstos no art. 39, V, da Lei Complementar nº. 171/2007
ficam estabelecidos os parâmetros urbanísticos abaixo descritos:
I - Índice de Ocupação de 100% (cem por cento) até a altura de 14,50m (quatorze metros
e cinquenta centímetros) da edificação;
II - não incidirão recuos frontais, laterais e de fundos mínimos obrigatórios até a altura
de 14,50m (quatorze metros e cinquenta centímetros) da edificação;
III - Índice de Ocupação de 100% (cem por cento) entre o intervalo de 14,50m (quatorze
metros e cinquenta centímetros) e 32m (trinta e dois metros) de altura da edificação, desde que
respeitados os recuos ou afastamentos estabelecidos pelo Plano Diretor (Lei Complementar nº.
171/2007);
IV - as alturas da edificação serão medidas a partir do nível zero;

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V - para o estabelecido no inciso anterior, resguardada a admissão de subsolo aflorado


conforme estabelecido no Decreto nº. 1.085, de 05 de maio de 2008;
VI - Índice Paisagístico mínimo na proporção de 15% (quinze por cento) da área de
terreno, podendo ser utilizada cobertura vegetal não permeável;
VII - Reserva Técnica de estacionamento de veículos na proporção de 01 (uma) vaga
para cada 60m² (sessenta metros quadrados) de área construída destinada à atividade econômica;
VIII - os parâmetros urbanísticos serão calculados pela área de terreno.
§ 1º As edificações previstas no caput deverão atender aos demais parâmetros
urbanísticos estabelecidos pela legislação urbanística.
§ 2º As normas urbanísticas previstas neste artigo terão validade de 01 (um) ano, a partir
da regulamentação do respectivo APL (Arranjo Produtivo Local) e os macros projetos no Setor
Central aprovados no órgão de planejamento da Prefeitura Municipal de Goiânia.
Art. 16. VETADO.
Nota: artigo vetado pelo Chefe do Poder Executivo conforme Mensagem nº G-078/2018 publicada no DOM 6930 de
06/11/2018.

Art. 17. Fica alterada a redação do § 3º, do art. 36-A, da Lei Complementar nº. 302, de
30 de dezembro de 2016, que passa a vigorar da seguinte forma:
“Art. 36-A (...)
(...)
§ 3º Apresentado o projeto simplificado, objeto da Aprovação Responsável, resultará o
documento de Alvará Fácil.” (NR)
Art. 18. Fica revogado o § 4º, do art. 36-A, da Lei Complementar nº. 302, de 30 de
dezembro de 2016.
Art. 19. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, ficando
revogada a Lei Complementar nº. 301, de 27 de dezembro de 2016.
GABINETE DO PREFEITO DE GOIÂNIA, aos 05 dias do mês de novembro de
2018.

IRIS REZENDE
Prefeito de Goiânia

Projeto de Lei autoria do(a) Poder Executivo

Este texto não substitui o publicado no DOM 6930 de 06/11/2018.

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Documento Digitalizado Público


Instrução (Lei Complementar nº 314/2018)

Assunto: Instrução (Lei Complementar nº 314/2018)


Assinado por: Jurandir Blotta
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Cópia Simples

Documento assinado eletronicamente por:


JURANDIR BLOTTA, CD - DVDOC, em 14/09/2022 10:16:11.

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Código Verificador: 73328


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LC Nº 177, DE 09 DE JANEIRO DE 2008 https://www.goiania.go.gov.br/html/gabinete_civil/sileg/dados/legis/2...

Secretaria Municipal da Casa Civil

LEI COMPLEMENTAR Nº 177, DE 09 DE JANEIRO DE 2008

Dispõe sobre o Código de Obras e


Redações Anteriores
Edificações do Município de Goiânia e dá
outras providências.

A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA APROVA E EU SANCIONO A


SEGUINTE LEI COMPLEMENTAR:
Nota: ver
1 - Lei Complementar n° 314, de 05 de novembro de 2018 - institui o Alvará de Regularização;
2 - Lei n° 9.861, de 30 de junho de 2016 - regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública
Municipal;
3 - Decreto nº 1.256, de 11 de maio de 2016 - dispõe sobre a Permissão de Uso e Alvará de Autorização para a
implantação de passarela aérea e passagem subterrânea;
4 - Decreto nº 731, de 15 de março de 2016 - institui os procedimentos para a expedição de Alvará de Autorização
para a construção e à instalação temporária de “Stand de Vendas”;
5 - Decreto nº 546, de 24 de fevereiro de 2015 - institui o Manual de Procedimentos Administrativos para Análise e
Aprovação de Projetos Arquitetônicos;
6 - Decreto nº 1.085, de 05 de maio de 2008 - regulamenta dispositivos.

PARTE I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E DO LICENCIAMENTO

LIVRO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Este Código estará em consonância com o Plano Diretor e o Processo de
Planejamento Urbano do Município de Goiânia, bem como com a legislação urbanística
decorrente, referidos nesta Lei somente como legislação urbanística ou seus sucedâneos legais.

CAPÍTULO I
DOS CONCEITOS

Art. 2º Este Código disciplina os procedimentos administrativos, executivos e fiscais das


obras e edificações no território do Município de Goiânia, constituindo-se em atividades edilícias,
de qualquer natureza e domínio, com observância de padrões de segurança, higiene, conforto e
salubridade para seus usuários e demais cidadãos, sem colocar em risco os bens, a saúde ou a vida
de pessoas.
§ 1º Entende-se por obra a realização de trabalho em imóvel, que implique na
modificação do perfil do terreno, desde sua preparação, seu início e até sua conclusão ou ainda,
qualquer intervenção cujo resultado altere seu estado físico para área já parcelada.
§ 2º Entende-se por edificação a realização de uma obra destinada a receber qualquer
atividade humana, materiais, equipamentos ou instalações diferenciadas.
§ 3º Entende-se por projeto legal o projeto de arquitetura apto a obter Licença e Alvará
de Construção e cujo detalhamento resultará no projeto executivo.
CAPÍTULO II

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Cópia de documento digital impresso por None em 26/12/2022 10:50.

Documento Digitalizado Público


Instrução (Lei Complementar nº 177/2008)

Assunto: Instrução (Lei Complementar nº 177/2008)


Assinado por: Jurandir Blotta
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Cópia Simples

Documento assinado eletronicamente por:


JURANDIR BLOTTA, CD - DVDOC, em 14/09/2022 10:17:07.

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LC Nº 194, DE 30 DE JUNHO DE 2009 https://www.goiania.go.gov.br/html/gabinete_civil/sileg/dados/legis/2...

Secretaria Municipal da Casa Civil

LEI COMPLEMENTAR Nº 194, DE 30 DE JUNHO DE 2009

Regulamenta o art. 123 da Lei


Complementar n.º 177, de 09 de janeiro de
Redações Anteriores 2008, dispõe sobre a Tabela de Valores de
Multa e altera a Lei nº. 5.040, de 20 de
novembro de 1975 – Código Tributário
Municipal

A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA APROVA E EU SANCIONO A


SEGUINTE LEI COMPLEMENTAR:
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre regulamentação do Código de Obras e Edificações do
Município de Goiânia e promove alterações no Código Tributário Municipal, conforme especifica.
Art. 2º Fica definida nas Tabelas 1 e 2 do Anexo Único, desta Lei, os parâmetros
regulamentares para o cálculo de pena pecuniária, prevista no Código de Obras e Edificações deste
Município, observando a fórmula Vm = Vb x k, para cálculo do valor inicial de referência da
multa (Vm), onde:
I - Vb é o Valor-base conforme a Tabela 1 do Anexo Único, correspondente à gravidade
da infração de acordo com a sua natureza e o grau de responsabilidade do seu autor ou co-
responsável, sendo esta classificada como leve, média, grave ou gravíssima;
II - “k” é o Fator de Proporcionalidade, conforme a Tabela 2 do Anexo Único,
correspondente à área da obra e/ou edificação, objeto da infração, para os casos referidos nos
incisos I e II do art. 3º.
Parágrafo único. Para os casos indicados a seguir fica definido o valor 1 (um) para o
Fator de Proporcionalidade “k”: (Redação conferida pelo art. 66 da Lei Complementar nº 324, de
28 de novembro de 2019.)
a) muro de arrimo (ou cortina de arrimo); (Redação conferida pelo art. 66 da Lei
Complementar nº 324, de 28 de novembro de 2019.)
b) muro/grade ou similar para fechamento de terreno privado em seu limite; (Redação
conferida pelo art. 66 da Lei Complementar nº 324, de 28 de novembro de 2019.)
c) utilização do logradouro público para realização de tapume, canteiro de obra ou
instalação para promoção de vendas referentes à obra em imóvel lindeiro, cuja calçada
correspondente tenha área total até 200 m² (duzentos metros quadrados); (Redação conferida pelo
art. 66 da Lei Complementar nº 324, de 28 de novembro de 2019.)
d) demais casos não previstos nos incisos I, II, III e IV do art. 3º e nas alíneas “a” a “c”
deste parágrafo único. (Redação conferida pelo art. 66 da Lei Complementar nº 324, de 28 de
novembro de 2019.)
Art. 3º Para a determinação do Fator de Proporcionalidade “k” da Tabela 2 do Anexo
Único, serão consideradas as áreas a seguir:

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I - a área total da obra/edificação, efetivamente iniciada ou realizada, no caso de


infrações relativas ou correspondentes a:
a) Edificação Nova;
b) Reconstrução;
c) Modificação com ou sem acréscimo;
d) Reforma;
e) Restauro;
f) Acréscimo.
II - a área total da projeção, no plano horizontal, da parte efetivamente movimentada do
terreno, para infrações relativas ou correspondentes a:
a) Movimentação de Terra.
III - a área total da calçada para infrações relativas ou correspondentes a utilização do
logradouro público para realização de tapume, canteiro de obra ou instalação para promoção de
vendas referentes a obra em imóvel lindeiro, cuja calçada correspondente tenha área total acima de
200 m² (duzentos metros quadrados); (Redação conferida pelo art. 66 da Lei Complementar nº
324, de 28 de novembro de 2019.)
IV - a área total de equipamentos ou instalações diferenciadas e elementos urbanos.
(Redação conferida pelo art. 66 da Lei Complementar nº 324, de 28 de novembro de 2019.)
Parágrafo único. Para enquadramento de área na Tabela 2, considerar-se-á somente o
valor inteiro da mesma, desprezando-se a sua parte decimal.
Art. 4º Para a determinação do valor concreto da multa, incidirão sobre o Valor da Multa
(Vm) os parâmetros estabelecidos nos artigos 125, 126, 127, 128 e 152, Parágrafo único, da Lei
Complementar n.º 177, de 09 de janeiro de 2008.
§ 1º Os fatores de atualização conforme as circunstâncias agravantes e/ou atenuantes
previstos no art. 126, da Lei Complementar n.º 177, de 09 de janeiro de 2008, comporão o Fator de
Agravo-Atenuação (Faa) determinado de acordo com o art. 5º, desta Lei.
§ 2º A imposição do aumento do Valor da Multa previsto no art. 127, da Lei
Complementar n.º 177, de 09 de janeiro de 2008, fica estabelecida na forma de agravante da
infração nos termos do art. 6º, desta Lei.
§ 3º A redução da multa prevista no artigo 128, da Lei Complementar n.º 177, de 09 de
janeiro de 2008, será concedida quando, no prazo de 30 (trinta) dias corridos, contados a partir da
data da autuação da infração, a parte interessada apresentar requerimento formal com a solicitação
de redução e forem atendidas as exigências dos itens I ou II abaixo:
I - o infrator apresentar a devida licença ou autorização e a obra estiver de acordo com a
mesma e com o correspondente projeto aprovado pelo Município, se for o caso;
II - o infrator sanar ou eliminar a irregularidade que motivou a autuação, não incidindo
sobre o objeto fiscalizado outra infração às normas edilícias.
§ 4º A aplicação da redução prevista no art. 152, § Único, da Lei Complementar n.º 177,
de 09 de janeiro de 2008, dependerá de requerimento formal da parte interessada, apresentado em
conjunto com a defesa em primeira instância e dentro do prazo legal desta última.
§ 5º Para cada infração tipificada, acima de qualquer outra condição ou parâmetro

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referidos neste artigo, o valor concreto da multa ou da multa diária, terá como valor mínimo e
como valor máximo, não computadas as atualizações previstas no art. 130, da Lei Complementar
n.º 177, de 09 de janeiro de 2008, os valores indicados na Tabela 1 do Anexo Único, desta Lei.
§ 6º O valor da multa será reduzido em 50% (cinquenta por cento) quando o infrator
optar por não recorrer e efetuar o pagamento no prazo previsto para apresentação de defesa.
(Redação conferida pelo art. 66 da Lei Complementar nº 324, de 28 de novembro de 2019.)
§ 7º A redução prevista no § 6º deste artigo será de 30% (trinta por cento) quando o
infrator, conformando-se com a decisão de primeira instância, efetuar o pagamento no prazo
previsto para interposição de recurso. (Redação conferida pelo art. 66 da Lei Complementar nº
324, de 28 de novembro de 2019.)
§ 8º O disposto nos §§ 6º e 7º deste artigo não se aplica ao infrator reincidente, bem
como aos beneficiados com a redução do parágrafo único do art. 152 da Lei Complementar nº 177,
de 09 de janeiro de 2008. (Redação conferida pelo art. 66 da Lei Complementar nº 324, de 28 de
novembro de 2019.)
Art. 5º Na consideração dos fatores atenuantes e/ou agravantes, será determinado o
Fator de Agravo-Atenuação (Faa) calculado conforme a seguir:

Faa = AG - AT, onde:

AG é a somatória dos fatores de agravo definidos nos artigos 6º e 7º, desta Lei.
AT é a somatória dos fatores de atenuação definidos no art. 8º, desta Lei.

Se não houver agravante, AG será definido como 0 (zero)


Se não houver atenuante, AT será definido como 0 (zero)
Se AG < AT, Faa será definido como 0,50 (zero vírgula cinqüenta).
Se AG = AT, Faa será definido como 1,00 (um).
Se AG > AT, Faa será o valor definido pela fórmula acima.

Art. 6º Considera-se circunstância agravante da infração e respectivo Fator de Agravo:


I - a infração que estiver localizada ou afetar imóvel tombado de valor histórico, artístico
e cultural. Fator de Agravo: 10 (dez);
II - a infração que estiver localizada em zona de proteção ou preservação ambiental ou
afetar patrimônio natural nos termos da Lei Complementar n.º 171/2007 ou sucedânea. Fator de
Agravo: 10 (dez);
III - a infração que corresponder ou implicar a invasão ou obstrução de área ou
logradouro público, decorrente de elemento implantado ou fixado nestes locais, em endereço
pertencente à via expressa, arterial ou coletora do sistema viário municipal nos termos da Lei
Complementar nº 171/2007, suas modificações ou sucedânea legal, tem como fator de agravo: 10
(dez). (Redação conferida pelo art. 66 da Lei Complementar nº 324, de 28 de novembro de 2019.)
IV - A infração às regras referentes à Aprovação Responsável. Fator de agravo: 20
(vinte). (Redação acrescida pelo art. 2º da Lei complementar nº 302, de 30 de dezembro de 2016.)
Art. 7º Considera-se circunstância agravante da condição pessoal do infrator e

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respectivo Fator de Agravo:


I - ser o infrator revel. Fator de Agravo: 2 (dois);
II - ser o infrator de nível sócio-cultural privilegiado. Fator de Agravo: 2 (dois);
III - houver abuso de autoridade inerente ao cargo, função ou ofício. Fator de Agravo: 2
(dois).
Art. 8º Considera-se circunstância atenuante da condição pessoal do infrator e respectivo
Fator de Atenuação:
I - ser o infrator não revel. Fator de Atenuação: 2 (dois);
II - ser o infrator primário. Fator de Atenuação: 2 (dois);
III - ser o infrator de nível sócio-cultural não privilegiado. Fator de Atenuação: 2 (dois).
Art. 9º No caso exclusivo de infração ao art. 110, §2º, da Lei Complementar n.º 177, o
Valor da Multa (Vm) será igual a R$ 266,00 (duzentos e sessenta e seis reais), não se aplicando o
cálculo do art. 2º desta Lei.
Art. 10. (Revogado pela Lei Complementar nº 344, de 2021.)

Art. 11. (Revogado pela Lei Complementar nº 344, de 2021.)

Art. 12. REVOGADO. (Redação revogada pelo art. 31 da Lei Complementar nº 265, de
29 de setembro de 2014.)
Art. 13. (Revogado pela Lei Complementar nº 344, de 2021.)
Parágrafo único. (Revogado pela Lei Complementar nº 344, de 2021.)
Art. 14. Esta Lei Complementar entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2009 para
os artigos 1º ao 9º e 13, e para os demais, após decorridos 90 (noventa) dias da data de sua
publicação, revogando-se as disposições em contrário.
GABINETE DO PREFEITO DE GOIÂNIA, aos 30 dias do mês de junho de 2009.

IRIS REZENDE
Prefeito de Goiânia

MAURO MIRANDA SOARES


Secretário do Governo Municipal

Dário Délio Campos


Euler Lázaro de Morais

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Jorge dos Reis Pinheiro


Kleber Branquinho Adorno
Leodante Cardoso Neto
Luiz Alberto Gomes de Oliveira
Luiz Carlos Orro de Freitas
Lyvio Luciano Carneiro de Queiroz
Márcia Pereira Carvalho
Neyde Aparecida da Silva
Paulo Rassi
Sérgio Antônio de Paula
Walter Pereira da Silva

Este texto não substitui o publicado no DOM 4652 de 13/07/2009.

ANEXO ÚNICO DA LEI COMPLEMENTAR N.º 194 /2009

TABELA DE VALORES DE MULTA (TABELA 1)

E
TABELA DO FATOR DE PROPORCIONALIDADE “K” (TABELA 2)

TABELA – 1

VALOR-BASE, VALOR CONCRETO MÍNIMO E MÁXIMO DA MULTA, CONFORME


DISPOSITIVO INFRIGIDO DA LEI COMPLEMENTAR N.º 177 DE 09/01/08.

Valor Valor
Classificação concreto concreto
Dispositivo
Categorização da infração. mínimo máximo
legal Descrição da infração
do infrator Valor-base. da da
infringido.
(REAL) multa. multa.
(REAL) (REAL)
►Executar obra / edificação /
demolição sem a devida
Art. 4º, § 3º, Grave
manutenção das condições de 108,50 14.647,50
inciso II 162,75
estabilidade, higiene, segurança e
Valores para a
salubridade da mesma.
Categoria I -
►Executar Edificação Nova,
profissional ou Art. 16, inciso
Reconstrução, Modificação sem
firma com III, IV, V, VI
Acréscimo ou Reforma, Grave
responsabilidade ou VII c/c Art. 108,50 14.647,50
Modificação com Acréscimo ou 162,75
técnica pelo 27, c/c Art. 4º,
Restauro em desacordo com o
projeto ou obra. § 3º, inciso II
projeto licenciado.
►Executar modificações internas
Art. 34, inciso Grave
em obra / edificação sem firmar o 108,50 14.647,50
I. 162,75
devido termo de compromisso.

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► Executar modificações internas


Art. 34, inciso em obra / edificação sem solicitar a Grave
108,50 14.647,50
III. devida aprovação do projeto “as 162,75
built”.
►Executar obra / edificação /
Art. 47 c/c
demolição sem a devida instalação Grave
Art. 4º, §3º, 108,50 14.647,50
de proteção contra queda ou 162,75
inciso II
projeção de objetos ou materiais.
►Executar obra / edificação, não
Art. 48 c/c realizando o devido muro de
Grave
Art. 4º, §3º, arrimo/sustentação ou outra 108,50 14.647,50
162,75
inciso II solução técnica visando sanar
ameaça de desabamento.
►Executar obra / edificação, sem
as devidas providências para a
Art. 49 c/c
estabilização de área de terra Grave
Art. 4º, §3º, 108,50 14.647,50
movimentada, em função da 162,75
inciso II
paralisação da construção de muro
de arrimo/sustentação.
►Executar edificação, realizando
qualquer componente da mesma,
Art. 51 c/c
inclusive, fundação, fossa, Grave
Art. 4º, §3º, 108,50 14.647,50
sumidouro e/ou poço simples ou 162,75
inciso II
artesiano, em avanço sobre imóvel
vizinho.
Art. 51, §1º ►Executar edificação, invadindo,
Grave
c/c Art. 4º, obstruindo ou ocupando logradouro 108,50 14.647,50
162,75
§3º, inciso II e/ou área pública municipal.
►Executar edificação, realizando
Art. 51, §2º
beirais sem os devidos Leve
c/c Art. 4º, 54,25 4.882,50
afastamentos laterais e/ou do 54,25
§3º, inciso II
fundo.
►Executar edificação, realizando
Valores para a Art. 51, §3º lançamento de águas pluviais,
Média
Categoria I c/c Art. 4º, provenientes de cobertura(s), 108,50 9.765,00
108,50
§3º, inciso II diretamente sobre o terreno vizinho
ou logradouro público.
►Executar edificação, despejando
águas pluviais na rede de esgoto;
Art. 51, §5º
ou despejando esgoto, águas Grave
c/c Art. 4º, 108,50 14.647,50
residuais ou resultante de lavagens, 162,75
§3º, inciso II
nas sarjetas dos logradouros ou em
galerias de águas pluviais.
►Obra / edificação / demolição
sem a devida manutenção das
Valores para a Art. 6º c/c Art. condições de estabilidade, higiene, Gravíssima
108,50 24.412,50
Categoria II - 163 segurança e salubridade da mesma, 271,25
proprietário ou causando incômodos ou riscos às
possuidor. pessoas e/ou aos bens.
Art. 11 c/c ►Realizar demolição sem licença Gravíssima
108,50 24.412,50
Art. 27 do Município. 271,25

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Art. 14, inciso ►Realizar Tapume sem Gravíssima


108,50 24.412,50
I, c/c Art. 27 autorização do Município. 271,25
Art. 14, inciso ►Realizar Canteiro de Obras sem Gravíssima
108,50 24.412,50
II, c/c Art. 27 autorização do Município. 271,25
Art. 14, inciso ►Realizar Movimento de Terra Gravíssima
108,50 24.412,50
III, c/c Art. 27sem autorização do Município. 271,25
►Realizar Instalação para
Art. 14, inciso Gravíssima
Promoção de Vendas sem 108,50 24.412,50
IV, c/c Art. 27 271,25
autorização do Município.
►Realizar Equipamentos ou
Art. 14, inciso Instalações Diferenciadas ou Gravíssima
108,50 24.412,50
V, c/c Art. 27 Elementos Urbanos sem 271,25
autorização do Município.
Art. 14, inciso ►Realizar Micro Reforma sem Grave
108,50 14.647,50
VI, c/c Art. 27 autorização do Município. 162,75
Art. 16, inciso ►Realizar Muro de Arrimo sem Gravíssima
108,50 24.412,50
I, c/c Art. 27 licença do Município. 271,25
►Realizar Obras e/ou serviços em
Art. 16, inciso Gravíssima
logradouros públicos sem licença 108,50 24.412,50
II, c/c Art. 27 271,25
do Município.
►Realizar Edificação Nova,
Art. 16, inciso Reconstrução, Modificação sem
III, IV, V, VI Acréscimo ou Reforma, Gravíssima
108,50 24.412,50
ou VII c/c Art. Modificação com Acréscimo ou 271,25
27. Restauro sem licença do
Município.
►Inexistência Alvará de
Autorização, Alvará de
Construção, Alvará de Demolição
Art. 28, § Leve
ou projeto licenciado no local da 54,25 4.882,50
Único 54,25
obra; ou existência de rasuras ou
falta de autenticação nas cópias
apresentadas.
►Realizar modificações internas
Art. 34, inciso Gravíssima
sem firmar o devido termo de 108,50 24.412,50
I 271,25
compromisso.
►Realizar modificações internas
Valores para a Art. 34, inciso Gravíssima
sem solicitar a devida aprovação do 108,50 24.412,50
Categoria II - III 271,25
projeto “as built”.
proprietário ou
possuidor. ►Utilizar obra ou edificação sem a Média
108,50 9.765,00
Art. 37 devida Certidão de Conclusão de 108,50
Obra. Valores diários
►Realizar obra ou edificação sem
Gravíssima
Art. 41 o devido fechamento do canteiro de 108,50 24.412,50
271,25
obras.
►Realizar fechamento do canteiro
Art. 41, §1º, de obras, utilizando material
inadequado ou que ofereça risco Gravíssima
inciso(s) 108,50 24.412,50
para a integridade das pessoas; ou 271,25
I e/ou II
sem manter mantê-lo em bom

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estado de conservação; ou sem a


devida vedação física;
e/ou realizar fechamento do
canteiro de obras utilizando altura
inferior à mínima permitida.
►Realizar fechamento do canteiro
de obras com prejuízo para a
arborização pública; ou para a
Gravíssima
Art. 41, §2º iluminação pública; ou para a 108,50 24.412,50
271,25
visibilidade de placas, avisos ou
sinais de trânsito; ou outras
instalações de interesse público.
►Realizar fechamento do canteiro
de obras em alvenaria, quando o Gravíssima
Art. 41, §3º 108,50 24.412,50
mesmo ocorre além da linha de 271,25
divisa do terreno.
►Utilizar o passeio público para
fechamento de canteiro de obras
e/ou respectiva instalação destinada
à promoção de vendas, não
respeitando o espaço livre de 1,50
para circulação de pedestres;

e/ou utilizar o passeio público


(com largura inferior a 1,50m) para
fechamento de canteiro de obras
Art. 42, e/ou respectiva instalação destinada
inciso(s) I, II, à promoção de vendas, não Gravíssima
108,50 24.412,50
III, IV, V, VI, respeitando o espaço livre de 1,20 271,25
VII e/ou VIII para circulação de pedestres; ou
não realizando o fechamento no
alinhamento do terreno;

e/ou utilizar o passeio público e/ou


recuos para fechamento de canteiro
de obras e/ou respectiva instalação
destinada à promoção de vendas,
não respeitando o espaço livre
obrigatório junto a elemento
obstrutivo no passeio;
e/ou utilizar o passeio público e/ou
recuos para fechamento de canteiro
de obras e/ou respectiva instalação
Art. 42, destinada à promoção de vendas,
Valores para a
inciso(s) I, II, sem realizar o devido chanfro com
Categoria II - Gravíssima
III, IV, V, VI, o terreno vizinho; ou realizando-o 108,50 24.412,50
proprietário 271,25
VII e/ou VIII de forma irregular;
ou possuidor.
Continuação
e/ou utilizar o passeio público e/ou
recuos para fechamento de canteiro
de obras e/ou respectiva instalação

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destinada à promoção de vendas na


área do chanfro do terreno;

e/ou utilizar o passeio público e/ou


recuos para fechamento de canteiro
de obras e/ou instalação destinada à
promoção de vendas, deixando de
atender os seguintes parâmetros
para o passeio público, fora da área
limitada pelo tapume:

1. ser mantido limpo e


desobstruído;

2. ter piso contínuo, nivelado e


desempenado, com superfície
regular, firme, estável,
antiderrapante e não trepidante;

3. ter inclinação transversal


máxima de 3% (três por cento);

4. ter inclinação longitudinal igual


ao grade da rua;

5. ter assegurada a continuidade


com as calçadas vizinhas;

6. ter rampas para acesso de


pessoas e veículos conforme
normas pertinentes;

7. possuir sinalização tátil


indicando o caminhamento
principal na área destinada ao
pedestre ou possuir tapume
regulamentar mantido e instalado
de forma a garantir linha-guia
contínua com rodapé, para a pessoa
com deficiência visual;

8. não possuir rampas na sarjeta.


e/ou utilizar o passeio público e/ou
recuos para fechamento de canteiro
de obras e/ou respectiva instalação
destinada à promoção de vendas,
realizando a abertura de portão no
tapume para o lado de fora.
(Redação conferida pelo art. 67 da
Lei Complementar nº 324/2019.)

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►Não realizar, nos termos deste


artigo, o recuo do fechamento do
Gravíssima
Art. 43 canteiro de obra e/ou do respectivo 108,50 24.412,50
271,25
escritório para o alinhamento do
terreno.
►Realizar canteiro de obras;
operações de carga e descarga de
materiais; depósito de ferramentas; Gravíssima
Art. 44, § 1º 108,50 24.412,50
ou depósito de materiais 271,25
necessários à construção, em área
exterior ao fechamento autorizado.
►Realizar canteiro de obras com
prejuízo para: a arborização
pública; a iluminação pública; a Gravíssima
Art. 44, § 2º 108,50 24.412,50
visibilidade de placas, avisos ou 271,25
sinais de trânsito; outros elementos
de interesse público.
►Realizar obra / edificação /
demolição sem a devida instalação Gravíssima
Art. 47 108,50 24.412,50
de proteção contra queda ou 271,25
projeção de objetos ou materiais.
►Não realização do devido muro
de sustentação ou outra solução Gravíssima
Art. 48 108,50 24.412,50
técnica visando sanar ameaça de 271,25
desabamento.
►Paralisação da construção do
muro arrimo/sustentação devido,
Gravíssima
Art. 49 sem adotar as providências para a 108,50 24.412,50
271,25
estabilização da área de terra
movimentada.
►Realizar qualquer componente
de obra, inclusive, fundação, fossa,
Gravíssima
Art. 51 sumidouro e/ou poço simples ou 108,50 24.412,50
271,25
artesiano, em avanço sobre imóvel
vizinho.
►Invadir, obstruir ou ocupar
Gravíssima
Art. 51, §1º logradouro e/ou área pública 108,50 24.412,50
271,25
municipal.
Valores para a ►Realizar beirais sem os devidos
Média
Categoria II - Art. 51, §2º afastamentos laterais e/ou do 108,50 9.765,00
108,50
proprietário ou fundo.
possuidor. ►Realizar lançamento de águas
pluviais, provenientes de
Grave
Art. 51, §3º cobertura(s), diretamente sobre o 108,50 14.647,50
162,75
terreno vizinho ou logradouro
público.
►Despejar águas pluviais na rede
de esgoto; ou despejar esgoto,
águas residuais ou resultante de Gravíssima
Art. 51, §5º 108,50 24.412,50
lavagens, nas sarjetas dos 271,25
logradouros ou em galerias de

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águas pluviais.
►Realizar fechamento frontal do
Grave
Art. 52 terreno, utilizando altura superior à 108,50 14.647,50
162,75
permitida.
►Realizar portão de acesso a
Art. 52, § 2º, Leve
edificações agrupadas, com largura 54,25 4.882,50
inciso I 54,25
livre inferior à permitida.
►Realizar portão de acesso a
Art. 52, § 2º, Leve
edificações agrupadas, com altura 54,25 4.882,50
inciso II 54,25
livre inferior à permitida.
(Redação
revogada pelo
inc. II do art.
--- --- --- ---
68 da Lei
Complementar
nº 324/2019.)
(Redação
revogada pelo
inc. II do art.
--- --- --- ---
68 da Lei
Complementar
nº 324/2019.)
►Obstrução ao Poder de Polícia da
Art. 110, § 2º Ver artigo 9º desta lei
Administração.
►Desobediência ao Termo de
Art. 133 c/c Gravíssima
Embargo de obra irregular, 108,50 24.412,50
134, § 1º, 271,25
caracterizada pelo seu reinício ou
inciso I, II
continuação, pela modificação da
e/ou III Valores diários
sua fase ou pela sua ocupação/uso.
►Retirar placa indicativa de
embargo do local fixado pelo Média
Art. 136, § 1º 108,50 9.765,00
Município ou obstruir sua 108,50
visibilidade.
Gravíssima
►Desobediência ao Termo de 108,50 24.412,50
Art. 137 271,25
Interdição.
Valores diários
Demais
dispositivos
infringidos
Valor para as Média
não ------------------------------------------- 108,50 9.765,00
Categorias I e II 108,50
discriminados
anteriormente
nesta tabela.

TABELA – 2
Fator de Proporcionalidade “k”
Área em metros quadrados (m²) e respectivo fator “k”

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De 5.0
De 101 De 201 De 501 De 1.501 De 15.001 Acima de
Até 100 01
a 200 a 500 a 1.500 a 5.000 a 30.000 30.001
a 15.000
K = 0,5 K= 0,75 K=1,5 K=2 K=3 K=5 K=7 K=9

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Cópia de documento digital impresso por None em 26/12/2022 10:50.

Documento Digitalizado Público


Instrução (Lei Complementar nº 194/2009)

Assunto: Instrução (Lei Complementar nº 194/2009)


Assinado por: Jurandir Blotta
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Cópia Simples

Documento assinado eletronicamente por:


JURANDIR BLOTTA, CD - DVDOC, em 14/09/2022 10:18:31.

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LC Nº 324, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2019 https://www.goiania.go.gov.br/html/gabinete_civil/sileg/dados/legis/2...

Superintendência da Casa Civil e Articulação


Política

LEI COMPLEMENTAR Nº 324, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2019

Dispõe sobre a construção, modificação,


adaptação, manutenção e outras
intervenções nas calçadas do Município de
Goiânia, altera as Leis Complementares nº
177, de 09 de janeiro de 2008 e nº 194, de
30 de junho de 2009, e dá outras
providências.
A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA, Estado de Goiás, aprova e eu,
PREFEITO MUNICIPAL, sanciono a seguinte Lei Complementar:

TÍTULO I
DAS NORMAS GERAIS

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei Complementar institui normas disciplinadoras para a construção,
modificação, adaptação e manutenção e outras intervenções em calçadas nos logradouros públicos,
implementação de mobiliário urbano e equipamento público urbano nestes espaços.
Parágrafo único. São partes integrantes desta Lei Complementar os Anexos I, II e III.
Art. 2º A construção, modificação, adaptação e manutenção das calçadas, a
implementação de mobiliário urbano e equipamento público urbano e o plantio de vegetação,
dentre outras intervenções nestes espaços, devem atender as seguintes condições e objetivos:
I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para
utilização por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida, com segurança e autonomia, de
espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação,
inclusive seus sistemas e tecnologias, e, de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso
público ou privado de uso coletivo;
II - segurança: garantir calçadas, caminhos e travessias projetados e implantados de
forma a não causar riscos de acidentes, minimizando-se as interferências decorrentes da instalação
do mobiliário e equipamentos urbanos, edificações, vegetação, sinalização, publicidade, tráfego de
veículos e realização de obras, entre outros;
III - desenho adequado: garantir que o espaço das calçadas seja projetado e realizado em
conformidade com o desenho universal, respeitando-se o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e as
especificações das demais normas pertinentes, observando-se as características do entorno,
principalmente ambientais, históricopatrimoniais, e do conjunto de vias com identidade local;
IV - nível de serviço e conforto: garantir a qualidade no caminhar que o espaço público
oferece, mediante a escolha da velocidade de deslocamento dos pedestres e a generosidade das
dimensões projetadas, considerados os fatores de impedância.
Parágrafo único. A Administração Pública Municipal poderá exigir a qualquer tempo

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Do Rebaixo de Calçada

Art. 19. O rebaixo de calçada para acesso de veículos somente poderá ocorrer na faixa
de serviço, e, deverá atender aos seguintes parâmetros:
I - atender ao estabelecido no art. 56, da Lei Complementar nº 177, de 09 de janeiro de
2008, ou sucedânea;
II - possuir calçamento rígido, resistente, contínuo e antiderrapante;
III - incluir obrigatoriamente o meio-fio que deverá ter uma altura entre 5 cm (cinco
centímetros) e 7 cm (sete centímetros) em relação à sarjeta ou à pavimentação asfáltica adjacente;
IV - não resultar em prejuízo para a arborização pública.
§ 1º É permitido ao responsável pelo imóvel lindeiro à calçada a demarcação de rebaixo
regular para acesso de veículos, exclusivamente, por meio de pintura, na cor amarela, somente
sobre o meio-fio rebaixado.
§ 2º No caso de estabelecimento de comércio varejista de combustíveis com projeto
aprovado após a vigência desta Lei Complementar aplicar-se-á o disposto no inciso VI, do art. 56
da Lei Complementar nº 177, de 09 de janeiro de 2008.
Nota: parágrafo vetado pelo Chefe do Poder Executivo conforme Mensagem nº G-080/2019 publicada no DOM 7190
de 28/11/2019. Veto rejeitado pela Câmara Municipal de Goiânia - DOM 7238, de 12 de fevereiro de 2020.

§ 3º O estabelecimento de comércio varejista de combustíveis inscrito no CNPJ, e/ou de


uso de com uso de solo requerido ou permitido, e/ou com certificado de conclusão de obra (habite-
se) conferidos anteriormente à vigência desta Lei Complementar, deverá garantir sinalização
luminosa de entrada e saída de veículos nos locais pertinentes, faixa livre de circulação de
pedestres e sinalização tátil em toda sua extensão, admitindo-se o rebaixamento total do meio-fio
conforme a demanda de cada empreendimento.
Nota: parágrafo vetado pelo Chefe do Poder Executivo conforme Mensagem nº G-080/2019 publicada no DOM 7190
de 28/11/2019. Veto rejeitado pela Câmara Municipal de Goiânia - DOM 7238, de 12 de fevereiro de 2020.

§ 4º Fica acrescido o inciso XVI ao art. 56 da Lei Complementar nº 177, de 09 de janeiro


de 2008, com a seguinte redação:
Nota: parágrafo vetado pelo Chefe do Poder Executivo conforme Mensagem nº G-080/2019 publicada no DOM 7190
de 28/11/2019. Veto rejeitado pela Câmara Municipal de Goiânia - DOM 7238, de 12 de fevereiro de 2020.

“Art. 56 (...)
XVI - quando se tratar de estabelecimento comercial devidamente regularizado, com
recuo para estacionamento próprio, admitir-se-á 1 (um) rebaixamento por vaga
disponível, sem prejuízo à sinalização tátil e à faixa de livre circulação de pedestres”.
(NR)
Art. 20. O rebaixo de calçada para acesso de pedestres deverá atender, no que couber, às
Figuras 3A a 3J do Anexo II, desta Lei Complementar, em consonância com os seguintes
parâmetros:
I - ser construído na direção do fluxo de pedestres na pista de rolamento e ser alinhado
com o rebaixo regular já existente na calçada oposta, ou, quando não for possível garantir o
alinhamento dos rebaixos confrontantes;
II - a rampa de acesso à calçada correspondente ao rebaixo deverá ter inclinação máxima
de 8,33% (oito vírgula trinta e três por cento);
III - no caso de rebaixo com abas laterais estas devem ter inclinação máxima de 8,33%
(oito vírgula trinta e três por cento) ou largura mínima de 50 cm (cinquenta centímetros) com

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Art. 70. Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação.
GABINETE DO PREFEITO DE GOIÂNIA, aos 28 dias do mês de novembro de
2019.

IRIS REZENDE
Prefeito de Goiânia

Projeto de Lei autoria do Poder Executivo

Este texto não substitui os publicados no DOM 7190 de 28/11/2019 e no DOM 7238 de
12/02/2020.
ERRATA publicada no DOM 7242 de 18/02/2020.

ANEXO I
TABELA DE LARGURAS DAS FAIXAS DA CALÇADA.

Dimensões em metros (m)


Largura da
Largura da Largura da
calçada (L) Largura da
Faixa de serviço Faixa livre
em metros (m) Faixa de acesso
(Ver*1) (Ver*3)
1 L < 1,50 Ver*2 Inexistente
Mínima de 0, 90.

2 1,50 ≤ L < 2,10 Restante da calçada. Mínima de 1,20. Inexistente

3 2,10 ≤ L < 3,00 Entre 0,60 a 1,00. Mínima de 1,50. Restante da calçada.
4 3,00 ≤ L < 4,00 Entre 0,70 a 1,00. Mínima de 1,50. Restante da calçada.
5 L ≥ 4,00 Entre 0,70 a 1,50. Mínima de 2,00. Restante da calçada.

Nota:
*1. Na largura da faixa de serviço está incluso o meio-fio;
*2. Constituída apenas pelo espaço mínimo necessário a implantação de rebaixo de calçada para acesso regular de
veículo, ao mobiliário e equipamento urbano de infraestrutura essenciais, tais como, unidade arbórea, poste de energia
elétrica, sinalização de trânsito;
*3. Ver §§ 1º e 2º do art. 22 desta Lei Complementar;

ANEXO II
FIGURAS

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ANEXO III

Fator de Compensação do Valor da Multa (FCVM) em função do Valor Genérico do Terreno


por m² (VG)* da Planta de Valores Imobiliários de Goiânia

FAIXA 1 (*) (**) FAIXA 2 (*) (**) FAIXA 3 (*) (**) FAIXA 4 (*) (**) FAIXA 5
1,0VGM≤VG<0,8VGM 0,8VGM≤VG<0,6VGM 0,6VGM≤VG<0,4VGM 0,4VGM≤VG<0,2VGM 0,2VGM≤VG
FCVM =1,00 FCVM =0,80 FCVM =0,60 FCVM =0,40 FCVM

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Cópia de documento digital impresso por None em 26/12/2022 10:51.

Documento Digitalizado Público


Instrução (Lei Complementar nº 324/2019)

Assunto: Instrução (Lei Complementar nº 324/2019)


Assinado por: Jurandir Blotta
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Cópia Simples

Documento assinado eletronicamente por:


JURANDIR BLOTTA, CD - DVDOC, em 14/09/2022 10:22:29.

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Página 1 de 1
NORMA ABNT NBR
BRASILEIRA 9050

EMENDA 1
03.08.2020

Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços


e equipamentos urbanos
Accessibility to buildings, equipament and the urban environment
Exemplar gratuito para uso exclusivo - fabio rabelo - 316.242.601-44 Gerado: 04/08/2020)

ICS 91.010.99

Número de referência
ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020
65 páginas

© ABNT 2020
ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma.

Esta Emenda 1 da ABNT NBR 9050 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Acessibilidade
(ABNT/CB-040), pela Comissão de Estudo Acessibilidade em Edificações (CE-040:000.001). O Projeto
de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 21.11.2017 a 21.01.2018.

Esta Emenda 1 revisa parte do conteúdo da ABNT NBR 9050:2015, sendo mantido o restante do seu
conteúdo inalterado.

Esta Emenda 1, de 03.08.2020, em conjunto com a ABNT NBR 9050:2015, equivale à


Exemplar gratuito para uso exclusivo - fabio rabelo - 316.242.601-44 Gerado: 04/08/2020)

ABNT NBR 9050:2020.

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos


urbanos

EMENDA 1

Página 1, Seção 1, Escopo, 4º parágrafo

Substituir por:

As áreas técnicas de serviço ou de acesso restrito, como casas de máquinas, barriletes, passagem
de uso técnico, e outros similares, não precisam ser acessíveis.

Páginas 1, Seção 2, Referências normativas

Incluir:

ABNT NBR 10339, Piscinas – Projeto, execução e manutenção

ABNT NBR 16537, Acessibilidade – Sinalização tátil no piso – Diretrizes para elaboração de projetos
e instalação
Exemplar gratuito para uso exclusivo - fabio rabelo - 316.242.601-44 Gerado: 04/08/2020)

Página 3, Seção 3, 3.1.12

Substituir por:

3.1.12
banheiro
cômodo que dispõe de chuveiro ou chuveiro e banheira, bacia sanitária, lavatório, espelho e demais
acessórios

Página 6, Seção 3, 3.1.39

Substituir por:

3.1.39
utilização acompanhada
uso de equipamento com presença de pessoal habilitado em todas as etapas do percurso

Página 6, Seção 3

Incluir:

3.1.40
utilização autônoma
uso de equipamento com autonomia total em todas as etapas do percurso

© ABNT 2020 - Todos os direitos reservados 1


ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

3.1.41
vestiários
cômodo para a troca de roupa, podendo ser em conjunto com banheiros ou sanitários

NOTA Os termos barreiras, pessoa com deficiência e pessoa com mobilidade reduzida estão definidos
em legislação vigente.

Página 8, Subseção 4.1, Figura 1, Título

Substituir por:

Figura 1 – Dimensões referenciais para deslocamento de pessoas em pé

Página 11, Subseção 4.3.4, Figura 7

Substituir por:

Dimensões em metros
Exemplar gratuito para uso exclusivo - fabio rabelo - 316.242.601-44 Gerado: 04/08/2020)

a) Rotação de 90° b) Rotação de 180° c) Rotação de 360°

Figura 7 – Área para manobra de cadeira de rodas sem deslocamento

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Página 13, Subseção 4.3.6, Figura 9

Substituir por:

Dimensões em metros

a) Espaço confinado perpendicular b) Espaço confinado paralelo

Figura 9 – Espaços para cadeira de rodas em áreas confinadas

Páginas 13 e 14, Subseção 4.3.7, Figura 10 e Legenda


Exemplar gratuito para uso exclusivo - fabio rabelo - 316.242.601-44 Gerado: 04/08/2020)

Substituir por:

4.3.7 Proteção contra queda ao longo das áreas de circulação

Devem ser previstas proteções contra queda em áreas de circulação limitadas por superfícies laterais,
planas ou inclinadas, com declives em relação ao plano de circulação e que tenham a altura do desnível
igual ou acima de 0,18 m. Excetuam-se locais de embarque e desembarque de transportes coletivos.
As subseções 4.3.7.1 a 4.3.7.3 e as Figuras 10, 11, 12 respectivamente, apresentam modelos de
medidas de proteção:

4.3.7.1 A implantação de margem plana localizada ao lado da faixa de circulação, com pelo menos
0,60 m de largura antes do trecho em desnível. A faixa de proteção deve ter piso diferenciado quanto
ao contraste tátil e visual de no mínimo 30 pontos aferidos pelo valor da luz refletida (LRV), conforme
5.2.9.1.1, em relação ao piso da área de circulação.

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Dimensões em metros

Legenda

1 proteção lateral em nível com no mínimo 0,60 m de largura


2 desnível entre 0,18 m e 0,60 m e inclinação igual ou superior a 1:3

Figura 10 – Proteção contra queda em áreas de circulação com implantação de margem plana
4.3.7.2 A adoção de proteção vertical de no mínimo 0,15 m de altura e superfície de topo com
contraste visual de no mínimo 60 pontos aferidos pelo valor da luz refletida (LRV), conforme 5.2.9.1.1,
em relação ao piso da área de circulação.

Dimensões em metros
Exemplar gratuito para uso exclusivo - fabio rabelo - 316.242.601-44 Gerado: 04/08/2020)

Legenda

1 proteção lateral com no mínimo 0,15 m de altura e superfície de topo com contraste visual
2 desnível entre 0,18 m e 0,60 m e inclinação igual ou superior a 1:3
3 contraste visual medido através do LRV (valor da luz refletida) de no mínimo 60 pontos em relação ao piso

Figura 11 – Proteção contra queda em áreas de circulação com adoção de proteção vertical
4.3.7.3 A instalação de proteção lateral com características de guarda corpo em áreas de circulação
elevadas, rampas, terraços sem vedação lateral que estejam delimitadas em um ou ambos os lados por
superfície que se incline para baixo com desnível superior a 0,60 m e inclinação igual ou superior a 1:2.

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Dimensões em metros

Legenda

1 proteção lateral com guarda corpo


2 desnível superior a 0,60 m e inclinação igual ou superior a 1:2

Figura 12 – Proteção contra queda em áreas de circulação com instalação de guarda corpo

Página 15, Subseção 4.6.1, parágrafo renumeração de figuras

Substituir por:
Exemplar gratuito para uso exclusivo - fabio rabelo - 316.242.601-44 Gerado: 04/08/2020)

As Figuras 13 a 15 exemplificam as dimensões máximas, mínimas e confortáveis para alcance


manual frontal.

Página 15, Subseção 4.6.1, Figura 11, renumerar

Substituir por:

Figura 13 – Alcance manual frontal – Pessoa em pé

Página 16, Subseção 4.6.1, Figura 12, renumerar

Substituir por:

Figura 14 – Alcance manual frontal – Pessoa sentada

Página 17, Subseção 4.6.1, Figura 13, renumerar

Substituir por:

Figura 15 – Alcance manual frontal com superfície de trabalho – Pessoa em cadeira de rodas

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Página 18, Subseção 4.6.2, primeiro parágrafo, renumeração de figura

Substituir por:

A Figura 16 apresenta as aplicações das relações entre altura e profundidade para alcance manual
lateral para pessoas em cadeiras de rodas sem deslocamento do tronco.

Página 18, Subseção 4.6.2, Figura 14, renumerar

Substituir por:

Figura 16 – Alcance manual lateral sem deslocamente do tronco

Página 18, Subseção 4.6.2, segundo parágrafo, renumeração de figura

Substituir por:

A Figura 17 apresenta as aplicações das relações entre altura e profundidade para alcance manual
lateral para pessoas em cadeiras de rodas com deslocamento do tronco.

Página 19, Subseção 4.6.2, Figura 15, renumerar

Substituir por:
Exemplar gratuito para uso exclusivo - fabio rabelo - 316.242.601-44 Gerado: 04/08/2020)

Figura 17 – Alcance manual lateral e frontal com deslocamento do tronco

Página 19, Subseção 4.6.3, segundo parágrafo, renumeração de figura

Substituir por:

A Figura 18 apresenta, na vista horizontal, as áreas de alcance em superfícies de trabalho, conforme


o seguinte:

Página 20, Subseção 4.6.3, Figura 16-a, renumerar e colocar abaixo da alínea c) do segundo parágrafo

Substituir por:

Figura 18 – Áreas de alcance em superfícies de trabalho – Vista horizontal

Página 19, Subseção 4.6.3, terceiro parágrafo

Substituir por:

As áreas de alcance em superfícies de trabalho, em vista lateral, devem atender à Figura 19


e ao seguinte:

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Página 20, Subseção 4.6.3, Figura 16-b, renumerar e colocar abaixo da alínea c) do terceiro parágrafo

Substituir por:

Figura 19 – Áreas de alcance em superfícies de trabalho – Vista lateral

Página 20, Subseção 4.6.3, primeiro parágrafo da página

Substituir por:

A superfície de trabalho deve possibilitar o apoio dos cotovelos, no plano frontal com ângulo entre 15°
e 20° de abertura do braço em relação ao tronco, e no plano lateral com 25° em relação ao tronco,
conforme Figura 20.

Página 20, Subseção 4.6.3, Figura 16-c, renumerar e colocar abaixo do primeiro parágrafo da página

Substituir por:

Figura 20 – Ângulos ideais para apoio do braço

Página 21, Subseção 4.6.4, parágrafo

Substituir por:

As Figuras 21 e 22 mostram ângulos e dimensões para execução adequada de forças de tração


e compressão.
Exemplar gratuito para uso exclusivo - fabio rabelo - 316.242.601-44 Gerado: 04/08/2020)

Página 21, Subseção 4.6.4, Figura 17, renumerar

Substituir por:

Figura 21 – Ângulos para execução de forças de tração e compressão – Plano horizontal

Página 21, Subseção 4.6.4, Figura 18, renumerar

Substituir por:

Figura 22 – Ângulos para execução de forças de tração e compressão – Plano lateral

Página 21, Subseção 4.6.5, parágrafo, renumeração de figura

Substituir por:

Objetos como corrimãos e barras de apoio, entre outros, devem estar afastados no mínimo 40 mm
da parede ou com obstáculos. Quando o objeto for enbutido em nichos, deve-se prever também uma
distância livre mínima de 150 mm, conforme Figura 23. Corrimãos e barras de apoio, entre outos,
devem ter seção circular com diâmetro entre 30 mm e 45 mm, ou seção elíptica, desde que a dimensão
maior seja de 45 mm e a menor de 30 mm. São admitidos outros formatos de seção, desde que sua
parte superior atenda às condições desta Subseção. Garantir um arco da seção do corrimão de 270°.

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Página 22, Subseção 4.6.5, Figura 19, renumerar

Substituir por:

Figura 23 – Empunhadura e seção do corrimão

Página 22, Subseção 4.6.6.1 renumerar figura

Substituir por:

4.6.6.1 As maçanetas devem preferencialmente ser do tipo alavanca, possuir pelo menos 100 mm
de comprimento e acabamento sem arestas e recurvado na extremidade, apresentando uma distância
mínima de 40 mm da superfície da porta. Devem ser instaladas a uma altura que pode variar entre
0,80 m e 1,10 m do piso acabado, conforme Figura 24.

Página 22, Subseção 4.6.6.2

Substituir por:

4.6.6.2 Os puxadores verticais para portas devem ter diâmetro entre 25 mm e 35 mm, com afastamento
de no mínimo 40 mm entre o puxador e a superfície da porta. O puxador vertical deve ter comprimento
mínimo de 0,30 m, afastado 0,10 m do batente. Devem ser instalados a uma altura medida da metade
do puxador até o piso acabado de 0,80 m a 1,10 m, conforme Figura 24.
Exemplar gratuito para uso exclusivo - fabio rabelo - 316.242.601-44 Gerado: 04/08/2020)

Página 22, Subseção 4.6.6.3

Substituir por:

4.6.6.3 Os puxadores horizontais para portas devem ter diâmetro entre 25 mm e 35 mm, com
afastamento de no mínimo 40 mm entre o puxador e a superfície da porta. O puxador horizontal deve
ter comprimento mínimo de 0,40 m, afastado 0,10 m do batente (do lado das dobradiças), conforme
Figura 24. Devem ser instalados na altura da maçaneta e, na sua inexistência, a uma altura entre
0,80 m a 1,10 m medidos do eixo do puxador ao piso acabado. Em caso de porta de sanitários deve
atender os requisitos de 6.11.2.7.

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Página 23, Subseção 4.6.6.3, Figura 20, colocar antes de 4.6.6.4 e renumerar

Substituir por:

Dimensões em metros

Figura 24 – Localização de maçanetas e puxadores – Exemplos

Página 23, Subseção 4.6.7, parágrafo, renumerar figura

Substituir por:

Os controles, botões, teclas e similares devem ser acionados por meio de pressão ou de alavanca.
Recomenda-se que pelo menos uma de suas dimensões seja igual ou superior a 2,5 cm, conforme
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Figura 25.

Página 23, Subseção 4.6.7, Figura 21, renumerar

Substituir por:

Figura 25 – Controles – Vista lateral

Página 23, Subseção 4.6.9, parágrafo, renumeração de figura

Substituir por:

A Figura 26 mostra as alturas recomendadas para o posicionamento de diferentes tipos de comandos


e controles.

Página 24, Subseção 4.6.9, Figura 22, renumerar

Substituir por:

Figura 26 – Altura para comandos e controles

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Página 24, Subseção 4.7.1, manter as alíneas e renumerar figura

Substituir por:

4.7.1 Os assentos para pessoas obesas (P.O) devem ter (ver Figura 27).

Página 25, Seção 4.7, Figura 23, renumerar

Substituir por:

Figura 27 – Dimensões para assentos de pessoas obesas

Página 25, Subseção 4.8.1, parágrafo renumeração de figuras

Substituir por:

As Figuras 28 e 29 apresentam os ângulos visuais nos planos vertical (pessoa em pé e sentada)


e horizontal.

Página 25, Subseção 4.8.1, Figura 24, renumerar

Substituir por:

Figura 28 – Ângulo visual – Plano vertical


Exemplar gratuito para uso exclusivo - fabio rabelo - 316.242.601-44 Gerado: 04/08/2020)

Página 26, Subseção 4.8.1, Figura 25, renumerar

Substituir por:

Figura 29 – Ângulo visual – Plano horizontal

Página 26, Subseção 4.8.2, parágrafo, renumeração de figuras

Substituir por:

As Figuras 30 a 32 exemplificam, em diferentes distâncias horizontais, a aplicação dos ângulos de


alcance visual para pessoas em pé, sentadas e em cadeiras de rodas.

Página 27, Subseção 4.8.2, Figura 26, renumerar

Substituir por:

Figura 30 – Cones visuais da pessoa em pé – Exemplo

Página 28, Subseção 4.8.2, Figura 27, renumerar

Substituir por:

Figura 31 – Cones visuais da pessoa sentada – Exemplo

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Página 29, Subseção 4.8.2, Figura 28, renumerar

Substituir por:

Figura 32 – Cones visuais da pessoa em cadeira de rodas – Exemplo

Página 30, Subseção 5.2.2.1, parágrafo

Substituir por:

São sinais que, independentemente de sua categoria, orientam para a localização de um determinado
elemento em um espaço.

Página 30, Subseção 5.2.2.2, parágrafo

Substituir por:

São sinais que, independentemente de sua categoria, têm a propriedade de alerta prévio a uma
instrução.

Página 31, Subseção 5.2.3, parágrafo

Substituir por:

As amplitudes dos sinais sonoros devem estar em conformidade com 4.9 e 5.2.9.3, ou com normas
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específicas de aplicações e equipamentos.

Página 31, Subseção 5.2.4.2, parágrafo

Substituir por:

Sinalização utilizada para indicar direção de um percurso ou a distribuição de elementos de um


espaço e de uma edificação. Na forma visual, associa setas indicativas de direção a textos, figuras ou
símbolos. Na forma tátil, utiliza recursos como linha guia ou piso tátil. Na forma sonora, utiliza recursos
de áudio para explanação de direcionamentos e segurança, como em alarmes e rotas de fuga.

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Página 32, Subseção 5.2.7, Tabela 1

Substituir por:

Tabela 1 – Aplicação e formas de informação e sinalização


Tipos
Aplicação Instalação Categoria
Visual Tátil Sonora

Direcional/
Permanente informativa a

Edificação/ Emergência
espaço/ Direcional/
equipamentos informativa
Temporária
Emergência a

Permanente Informativa a
Mobiliários

Temporária Informativa
NOTA As peças de mobiliário contidas nesta Tabela são aquelas onde a sinalização é
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necessária, por exemplo, bebedouros, telefones etc.


a Apresenta duas formas de aplicação: linha superior ou linha inferior

Página 32, Subseção 5.2.8.1.2, parágrafo

Substituir por:

5.2.8.1.2 Em edificações, os elementos de sinalização essenciais são informações de sanitários,


banheiros, vestiários, acessos verticais e horizontais, números de pavimentos e rota de fuga.

Página 35, Subseção 5.2.9.1.3, parágrafo

Substituir por:

A dimensão das letras e números deve ser proporcional à distância de leitura, obedecendo à relação
1/200. Recomenda-se a utilização de fontes sem serifa. Devem ser utilizadas letras em caixas alta
e baixa, evitando-se textos na vertical. Para mensagens de advertência, devem ser utilizadas letras
em caixa alta.

Página 36, Subseção 5.2.9.2.1, 2º parágrafo

Excluir.

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Página 36, Subseção 5.2.9.2.4.1


Substituir por:
5.2.9.2.4.1 As informações em Braille não dispensam a sinalização visual e tátil, com caracteres ou
símbolos em relevo, exceto na sinalização do corrimão (5.4.3).

Página 36, Subseção 5.2.9.2.4.4, renumeração de figuras


Substituir por:
O ponto em Braille deve ter aresta arredondada na forma esférica. O arranjo de seis pontos, duas
colunas e o espaçamento entre as celas em Braille devem ser conforme Figuras 33 e 34.

Página 37, Subseção 5.2.9.2.4.4, Figura 29, renumerar


Substituir por:
Figura 33 – Arranjo geométrico dos pontos em Braille

Pagina 37, Subseção 5.2.9.2.4.4, Figura 30 (renumerar), equação e designações


Substituir por:
Dimensões em milímetros
Formato esférico ou abobadado
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H altura do ponto de
0,6 a 0,8

D diâmetro da base 1,2 a 2,0

A proporção (P) é a relação entre o diâmetro (D) e a altura (H) do ponto, conforme a equação a seguir:
D
P=
H
onde
P é a proporção entre o diâmetro e a altura;
D é o diâmetro, expresso em milímetros (mm);
H é a altura do relevo, expressa em milímetros (mm).
sendo que,
D deve estar entre 1,2 mm e 2,0 mm,
H deve estar entre 0,6 mm e 0,8 mm, e
P deve estar entre 2,0 e 2,5.

Figura 34 – Formato do relevo do ponto em Braille

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Página 38, Subseção 5.2.9.3.2.3

Substituir por:

5.2.9.3.2.3 Os equipamentos e dispositivos sonoros devem ser capazes de medir automaticamente


o ruído momentâneo ao redor do local monitorado, em decibéis (dB), para referência, e emitir sons
com valores de 10 dBA acima do valor referenciado, conforme ABNT NBR 10152.

Página 39, Subseção 5.3.2, parágrafo

Substituir por:

A indicação de acessibilidade nas edificações, no mobiliário, nos espaços e nos equipamentos urba-
nos deve ser feita por meio do símbolo internacional de acesso – SIA. A representação do sím-
bolo internacional de acesso consiste em um pictograma branco sobre fundo azul (referência
Munsell 10B5/10 ou Pantone 2925 C). Este símbolo pode, opicionalmente, ser representado em branco
e preto (pictograma branco sobre o fundo preto ou pictograma preto sobre fundo branco), e deve estar
sempre voltado para o lado direito, conforme Figuras 35. Nenhuma modificação, estilização ou adição
deve ser feita a estes símbolos.

Página 39, Subseção 5.3.2, Figura 31 Símbolo internacional de acesso – Forma A

Excluir.
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Página 39, Figura 32, renumerar

Substituir por:

a)Branco
a) Branco sobre
sobre fundo azul b) Branco sobre
b) Branco sobre o fundo
o fundo preto c) Preto sobre
c) Preto sobre o fundo
o fundo branco d) Diagramação
d) Diagramação
fundo azul preto branco
Figura 35 – Símbolo internacional de acesso

Páginas 39, Subseção 5.3.2.2, alínea b)

Substituir por:

 b) áreas reservadas para veículo que conduzam ou sejam conduzidos por pessoa idosa ou com
deficiência, conforme 5.5.2.3;

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Páginas 40, Subseção 5.3.2.2, alíneas e) e f)

Substituir por:

e) áreas de resgate para pessoas com deficiência, conforme 5.5.2.1;

f) espaços reservado para P.C.R., conforme 5.5.2.2;

Página 40, Subseção 5.3.3, 1º parágrafo, renumeração de figura

Substituir por:

A representação do símbolo internacional de pessoal com deficiência visual consiste em um


pictograma branco sobre fundo azul (referência Munsell 10B 5/10 ou Pantone 2925 C). Este símbolo
pode, opcionalmente, ser representado em branco e preto (pictograma branco sobre fundo preto ou
pictograma preto sobre fundo branco) e deve estar sempre voltado para direita, conforme Figura 36.
Nenhuma modificação, estilização ou adição deve ser feita a este símbolo.

Página 40, Subseção 5.3.3, Figura 33, renumerar

Substituir por:

Figura 36 – Símbolo internacional de pessoas com deficiencia visual

Página 40, Subseção 5.3.4, parágrafo, renumeração de figura


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Substituir por:

A representação do símbolo internacional de pessoal com deficiência auditiva consiste em um


pictograma branco sobre fundo azul (referência Munsell 10B 5/10 ou Pantone 2925 C). Este símbolo
pode, opcionalmente, ser representado em branco e preto (pictograma branco sobre fundo preto ou
pictograma preto sobre fundo branco) e deve estar sempre representado na posição indicada na
Figura 37. Nenhuma modificação, estilização ou adição deve ser feita a este símbolo.

Página 40, Subseção 5.3.4, Figura 34, renumerar

Substituir por:

Figura 37 – Símbolo internacional de pessoas com deficiencia auditiva

Página 41, Subseção 5.3.5.1, parágrafo

Substituir por:

A sinalização de atendimento deve indicar os beneficiários utilizando as Figuras 38 a 42.

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Página 41, Subseção 5.3.5.1, Figuras 35 a 39, renumerar

Substituir por:

Figura 38 – Grávida

Figura 39 – Pessoa com criança de colo

Figura 40 – Pessoa idosa

Figura 41 – Pessoa obesa

Figura 42 – Pessoa com mobilidade reduzida

Página 41, Subseção 5.3.5.2, parágrafo, renumeração de figura

Substituir por:

Sinalização que indica o acesso da pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia, conforme
Figura 43.

Página 41, Subseção 5.3.5.2, Figura 40, renumerar

Substituir por:

Figura 43 – Pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia


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Página 42, Subseção 5.3.5.3, parágrafo, renumeração de figuras

Substituir por:

Todos os sanitários devem ser sinalizados com o símbolo representativo de sanitário, de acordo com
cada situação, conforme Figuras 44 a 50.

Página 42, Subseção 5.3.5.3, Figuras 41 a 47, renumerar

Substituir por:

Figura 44 – Sanitário feminino

Figura 45 – Sanitário masculino

Figura 46 – Sanitário feminino e masculino

Figura 47 – Sanitário feminino acessível

Figura 48 – Sanitário masculino acessível

Figura 49 – Sanitário feminino e masculino acessível

Figura 50 – Sanitário familiar acessível

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Página 42, Subseção 5.3.5.4, parágrafo, renumeração de figuras

Substituir por:

As Figuras 51 a 57 devem ser utilizadas para a sinalização dos espaços.

Página 43, Subseção 5.3.5.3, Figuras 48 a 54, renumerar

Substituir por:

Figura 51 – Elevador

Figura 52 – Escada rolante

Figura 53 – Escada rolante com degrau para cadeira de rodas

Figura 54 – Escada

Figura 55 – Escada com plataforma móvel

Figura 56 – Rampa

Figura 57 – Esteira rolante

Página 43, Subseção 5.3.5.5, parágrafo, renumeração de figuras

Substituir por:
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As Figuras 58 a 61 devem ser utilizadas para sinalização dos equipamentos ou serviços de comunicação.

Página 43, Subseção 5.3.5.5, Figuras 55 a 58, renumerar

Substituir por:

Figura 58 – Símbolos internacionais de informação

Figura 59 – Telefone

Figura 60 – Telefone com teclado

Figura 61 – Telefone com amplificador sonoro

Página 44, Subseção 5.4.1, parágrafos

Substituir por:

Portas e passagens quando sinalizadas devem ter números e/ou letras e/ou pictogramas e sinais com
texto em relevo, incluindo Braille. Todas as portas de sanitários, banheiros e vestiários, devem ser
sinalizadas.

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Essa sinalização deve considerar os seguintes aspectos:

 a) a sinalização deve estar localizada na faixa de alcance entre 1,20 m e 1,60 m em plano vertical,
conforme Figura 62. Quando instalada entre 0,90 m e 1,20 m, deve estar na parede ao lado da
maçaneta em plano inclinado entre 15° e 30° da linha horizontal e atender ao descrito em 5.4.6.5,
quando exceder 0,10 m.

 b) a sinalização, quando instalada nas portas, deve ser centralizada, e não pode conter informações
táteis. Para complementar a informação instalada na porta, deve existir informação tátil ou sonora,
na parede adjacente a ela ou no batente, conforme a Figura 62;

 c) em portas duplas, com maçaneta central, instalar ao lado da porta direita;

 d) nas passagens a sinalização deve ser instalada na parede adjacente, conforme a Figura 62;

 e) os elementos de sinalização devem ter formas que não agridam os usuários, evitando cantos
vivos e arestas contantes.

Página 44, Subseção 5.4.1, Figura 59, renumerar

Substituir por:

Figura 62 – Sinalização de portas e passagens – Faixa de alcance acessível

Página 45, Subseção 5.4.3, parágrafo e Figura 60


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Substituir por:

A sinalização de identificação de pavimentos (andares) junto a escadas fixas e rampas deve ser
visual, em relevo e em Braille. A sinalização visual e em relevo pode ser aplicada no corrimão ou na
parede, conforme Figura 63. A sinalização em Braille deve estar obrigatoriamente posicionada na
geratriz superior do prolongamento do corrimão, conforme Figura 64.

Dimensões em metros

Figura 63 – Sinalização de corrimão – Vista superior

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Dimensões em metros

Figura 64 – Sinalização de pavimento – Vista lateral

Página 46, Subseção 5.4.4.2, item a), renumeração de figura

Substituir por:

 a) aplicada aos pisos e espelhos em suas bordas laterais e/ou nas projeções dos corrimãos,
contrastante com o piso adjacente, preferencialmente fotoluminescente ou retroiluminado,
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conforme as opções demonstradas na Figura 65;

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Página 46 e 47, Subseção 5.4.4.2, Figura 61

Substituir e renumerar Figura:

Dimensões em metros

a) Opção A
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Dimensões em metros

b) Opção B

Figura 65 – Sinalização de degraus

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Página 47, Subseção 5.4.5.2

Substituir por:

5.4.5.2 A sinalização do pavimento deve estar localizada nos dois batentes externos, indicando
o andar e deve ser em relevo e em Braille. A altura dos caracteres deve variar de 15 mm a 50 mm
e a distância entre eles deve ser de 5 mm. Deve ser instalado a uma altura entre 1,20 m e 1,60 m
medidos do piso.

Página 47, Subseção 5.4.6

Substituir por:

5.4.6 Sinalização tátil e visual no piso

Para a sinalização tátil e visual no piso atender ABNT NBR 16537.

Página 47, Subseções 5.4.6.1 a 5.4.6.5

Excluir todas as Subseções de 5.4.6, inclusive Tabelas e Figuras.

(Tabela 4 – Dimensão da sinalização tátil e visual de alerta e Tabela 5 – Dimensão da sinalização tátil
e visual direcional) e Figuras (Figura 62 – Sinalização tátil de alerta e relevos táteis de alerta instalados
no piso e Figura 63 – Sinalização tátil direcional e relevos táteis direcionais instalados no piso).
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Página 50, Subseção 5.5.1.1

Substituir por:

5.5.1.1 A sinalização de emergência deve direcionar o usuário para saídas de emergência ou rota de
fuga. Devem ser observadas as normas e instruções de sinalização de emergência.

Página 51, Subseção 5.5.2, Título

Substituir por:

5.5.2 Sinalização de área de resgate, de espaço reservado para P.C.R. e de vaga reservada
para veículo

Página 51, Subseção 5.5.2.1, paragrafo único

Substituir:

O acesso às áreas de resgate deve ser identificado conforme o disposto na ABNT NBR 13434.
As áreas de resgate devem atender às exigências de 6.4.5.

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Página 51, Subseção 5.5.2.1, Figura 64 (Área de resgate para pessoa com deficiência)

Excluir.

Página 51, Subseção 5.5.2.2 e renumeração de Figura 65

Substituir por:

5.5.2.2 Sinalização de espaço reservado para P.C.R.

O espaço reservado para P.C.R. (M.R.) deve ser demarcado em local que não interfira na área de
circulação e atender o disposto em 10.19.3. Deve ser sinalizado com o SIA com dimensões mínimas
de 15 × 15 cm, conforme Figura 66.

Dimensões em metros
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Figura 66 – Sinalização do espaço para P.C.R.

Página 52, Subseção 5.5.2.3

Substituir por:

5.5.2.3 Sinalização de vaga reservada para veículo

As vagas reservadas para veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas idosas ou com
deficiência devem atender ao estabelecido em 6.14 e serem sinalizadas, conforme normas específicas
(ver Bibliografia [18], [19] e [20]).

Página 52, Subseção 5.5.2.3.1 a 5.5.2.3.3 e Figura 66 (Possibilidade de posicionamento do dispositivo


de alarme no banheiro – Exemplos)

Excluir.

Página 54, Subseção 6.1.1

Incluir:

6.1.1.4 Devem ser observadas as condições definidas em 4.3.

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Página 56, Subseção 6.3.4.2, renumeração de tabela

Substituir por:

6.3.4.2 Em reformas, pode-se considerar o desnível máximo de 75 mm, tratado com inclinação
máxima de 12,5 %, conforme Tabela 5, sem avançar nas áreas de circulação transversal, e protegido
lateralmente com elemento construído ou vegetação.

Página 56, Subseção 6.3.4.4 renumeração de tabelas

6.3.4.4 As soleiras das portas ou vãos de passagem que apresentem desníveis de até no máximo
um degrau devem ter parte de sua extensão substituída por rampa com largura mínima de 0,90 m
e com inclinação em função do desnível apresentado e atendendo aos parâmetros estabelecidos
nas Tabelas 4 e 5. Parte do desnível deve ser vencido com rampa, e o restante da extensão pode
permanecer com degrau, desde que associado, no mínimo em um dos lados, a uma barra de apoio
horizontal ou vertical, com comprimento mínimo de 0,30 m e com seu eixo posicionado a 0,75 m de
altura do piso, sem avançar sobre a área de circulação pública.

Página 56, Subseção 6.4, Título

Substituir por:

6.4 Rota de fuga e área de resgate – Condições gerais


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Página 56, Subseção 6.4

Incluir:

6.4.1 Rota de fuga

Página 56, Subseção 6.4, renumerar subseções 6.4.1 a 6.4.3

Substituir por:

6.4.1.1 As rotas de fuga devem atender ao disposto na ABNT NBR 9077 e outras regulamentações
locais contra incêndio e pânico. As portas de corredores, acessos, áreas de resgate, escadas de
emergência e descargas integrantes de rotas de fuga acessíveis devem ser dotadas de barras
antipânico, conforme ABNT NBR 11785.

6.4.1.2 Quando em ambientes fechados, as rotas de fuga devem ser sinalizadas conforme o disposto
na Seção 5, na ABNT NBR 13434 e iluminadas com dispositivos de balizamento de acordo com
o estabelecido na ABNT NBR 10898.

6.4.1.3 Quando as rotas de fuga incorporarem escadas de emergência ou elevadores de emergência


devem ser previstas áreas de resgate com espaço reservado para P.C.R. sinalizado conforme 5.5.2.2
e de acordo com 6.4.5.

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Página 57, Subseção 6.4.4

Excluir.

Página 57, Subseção 6.4.5

Substituir por:

6.4.2 Área de resgate

6.4.2.1 A área de resgate deve ter espaço reservado para P.C.R. com as seguintes características:

 a) estar localizado fora do fluxo principal de circulação;

 b) ser provido de dispositivo de emergência ou intercomunicador atendendo ao disposto em 4.6.9.

 c) ser sinalizado conforme 5.5.2.2.

6.4.2.2 Nas áreas de resgate deve ser previsto no mínimo um espaço reservado para P.C.R., por
pavimento, a cada 500 pessoas de lotação do edifício, para cada escada e elevador de emergência.
Se a antecâmara das escadas e a dos elevadores de emergência forem comuns, o quantitativo do
espaço reservado para P.C.R. pode ser compartilhado.

6.4.2.3 A Figura 69 representa alguns exemplos de espaço reservado para P.C.R. em área de
resgate. Os exemplos estão representados com a área mínima de circulação e manobra para rotação
de 180° de cadeira de rodas, conforme 4.3.4. Quando localizado em nichos, devem ser respeitados
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os parâmetros mínimos definidos em 4.3.6.

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Dimensões em metros

a) Espaço reservado para P.C.R. – Exemplo 1 b) Espaço reservado para P.C.R. – Exemplo 2
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c) Espaço reservado para P.C.R. – Exemplo 3 d) Espaço reservado para P.C.R. – Exemplo 4

Figura 69 – Espaço reservado para P.C.R. em área de resgate – Exemplos

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6.4.2.4 Em edificações existentes, em que seja impraticável a previsão da área de resgate, deve
ser definido um plano de fuga em que constem os procedimentos de resgate para as pessoas com
os diferentes tipos de deficiência.

Página 59, Subseção 6.6.2.1, renumeração de tabela

Substituir por:

6.6.2.1 As rampas devem ter inclinação de acordo com os limites estabelecidos na Tabela 4. Para
inclinação entre 6,25 % e 8,33 % é recomendado criar áreas de descanso (6.5) nos patamares,
a cada 50 m de percurso. Excetuam-se deste requisito as rampas citadas em 10.4 (plateia e palcos),
10.12 (piscinas) e 10.14 (praias).

Página 59, Subseção 6.6.2.1, Tabela 6, renumerar

Substituir por:

Tabela 4 – Dimencionamento de rampas

Página 59, Subseção 6.6.2.2 renumeração de tabelas

Substituir por:

6.6.2.2 Em reformas, quando esgotadas as possibiliades de soluções que atendam integralmente


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à Tabela 4, podem ser utilizadas inclinações superiores a 8,33 % (1:12) até 12,5 % (1:8), conforme
conforme Tabela 5.

Página 59, Subseção 6.6.2.2, Tabela 7, renumerar

Substituir por:

Tabela 5 – Dimencionamento de rampas para situações excepcionais

Página 60, Subseção 6.6.2.7, renumeração de tabelas

Substituir por:

6.6.2.7 Em edificações existentes, quanto a construção de rampas nas larguras indicadas ou a


adaptação da largura das rampas for impraticavel, as rampas podem ser executadas com largura
mínima de 0,90 m e com segmentos de no máximo 4,00 m de comprimento, medidos na sua projeção
horizontal, desde que respeitadas as Tabelas 4 e 5. No caso de mudança de direção, devem ser
respeitados os parâmetros de área de área de circulação e manobra previstos em 4.3.

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Página 60, Subseção 6.6.3, substituir Figura 72

Substituir para:

Figura 72 – Guia de balizamento

Página 63, Seção 6.9, Subseções 6.9.1 a 6.9.6, inclusive Figuras

Excluir.

(Figura 76 – Corrimãos em escada e rampa; Figura 77 – Corrimão intermediário interrompido no


patamar; Figura 78 – Corrimão central)

Página 63, Seção 6.9

Incluir:

6.9 Corrimãos e guarda-corpos


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6.9.1 Generalidades

Os corrimãos podem ser acoplados aos guarda-corpos e devem ser construídos com materiais rígidos.
Devem ser firmemente fixados às paredes ou às barras de suporte, garantindo condições seguras de
utilização. Devem ser sinalizados conforme a Seção 5.

Quando não houver paredes laterais, as rampas ou escadas devem incorporar elementos de segurança
como guia de balizamento e guarda-corpo, e devem respeitar os demais itens de segurança desta
Norma, como dimensionamento, corrimãos e sinalização.

Os valores identificados como máximos e mínimos citados em 6.9.2 a 6.9.4 devem ser considerados
absolutos e demais dimensões devem ter tolerância de mais ou menos 20 mm.

6.9.2 Guarda-corpos

Os guarda-corpos devem atender às ABNT NBR 9077 e ABNT NBR 14718.

6.9.3 Corrimãos

6.9.3.1 O dimensionamento dos corrimãos deve atender ao descrito em 4.6.5.

6.9.3.2 Os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas em ambos os lados, a 0,92 m
e a 0,70 m do piso, medidos da face superior até o bocel ou quina do degrau (no caso de escadas) ou
do patamar, acompanhando a inclinação da rampa, conforme Figura 76. Devem prolongar-se por, no
mínimo, 0,30 m nas extremidades. No caso de escadas em curva é necessário atender 6.8.6. Quando

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

se tratar de degrau isolado (6.7.2) a instalação de corrimão ou barra de apoio é obrigatória e deve
atender 6.9.4.1 ou 6.9.4.2.

Dimensões em metros

a) Corrimão em escadas
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b) Corrimão em rampas

Figura 76 – Corrimãos em escada e rampa


6.9.3.3 Os corrimãos laterais devem ser contínuos, sem interrupção nos patamares das escadas
e rampas, sem interferir com áreas de circulação ou prejudicar a vazão, conforme Figura 76.

6.9.3.4 As extremidades dos corrimãos devem ter acabamento recurvado, ser fixadas ou justapostas
à parede ou piso, ou ainda ter desenho contínuo, sem protuberância, conforme Figura 76.

NOTA Em edificações existentes, onde for impraticável promover o prolongamento do corrimão no sentido
do caminhamento, este pode ser feito ao longo da área de circulação ou fixado na parede adjacente.

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6.9.3.5 Em escadas e rampas com largura igual ou superior a 2,40 m, a instalação de corrimãos deve
atender no mínimo uma das seguintes condições, salvo escadas e rampas contempladas em 6.4.1.1:

 a) corrimãos laterais contínuos, em ambos os lados, com duas alturas de 0,70 m e 0,92 m do piso,
conforme 6.9.3.3 e Figura 76.

 b) corrimão intermediário, duplo e com duas alturas, de 0,70 m e 0,92 m do piso, garantindo
a largura mínima de passagem de 1,20 m, respeitando 6.9.3.6 e a Figura 77.

6.9.3.6 Os corrimãos intermediários devem ser interrompidos somente quando o comprimento do


patamar for superior a 1,40 m, garantido o espaçamento mínimo de 0,80 m entre o término de um
segmento e o início do seguinte, conforme Figura 77.

Dimensões em metros
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a) Vista superior

b) Perspectiva

Figura 77 – Corrimãos intermediários interrompidos no patamar

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6.9.4 Corrimão em degrau isolado

6.9.4.1 Quando se tratar de degrau isolado, com um único degrau, deve ser instalado um corrimão,
respeitando 4.6.5, com comprimento mínimo de 0,30 m cujo ponto central esteja posicionado a
0,75 m de altura, medido a partir do bocel ou quina do degrau, conforme Figura 78.

Dimensões em metros

a) Barra de apoio inclinada b) Barra de apoio vertical

c) Barra de apoio horizontal


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Figura 78 – Barra de apoio em degrau isolado único


6.9.4.2 Quando se tratar de degrau isolado, com dois degraus, os corrimãos devem ser instalados,
a 0,92 m e a 0,70 m do piso, medidos da face superior até o bocel ou quina do degrau em ambos
os lados com duas alturas conforme Figura 79. Se o vão for igual ou superior a 2,40 m pode ser
adotado um só corrimão intermediário com duas alturas a 0,92 m e a 0,70 m do piso, medidos da face
superior até o bocel ou quina do degrau, conforme Figura 80. Os corrimãos devem prolongar-se por,
no mínimo, 0,30 m nas extremidades.

Dimensões em metros

a) Planta b) Vista frontal

Figura 79 – Corrimão lateral em degrau isolado com dois degraus

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Dimensões em metros

Figura 80 – Corrimão intermediário com duas alturas em degrau isolado com dois degraus
em planta – Exemplo

Página 65, Subseção 6.10.1.1, renumeração de tabela

Substituir por:

6.10.1.1 As instruções de uso dos equipamentos eletromecânicos de circulação devem estar em


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concordância com a Tabela 6.

Página 65, Subseção 6.10.1.2

Excluir.

Página 65, Subseção 6.10.1.3, renumerar

Substituir por:

6.10.1.2 Na inoperância temporária de equipamento eletricomecânico de circulação, deve haver


sinalização para informar a outra forma de circulação. Para garantir a segurança, deve-se dispor de
procedimentos e pessoal treinado para assistência alternativa.

Página 66, Subseção 6.10.1. Tabela 8, renumerar

Substituir para:

Tabela 6 – Resumo da sinalização dos equipamentos eletromecânicos de circulação

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Página 67, Subseção 6.10.3.2

Substituir por:

6.10.3.2 A plataforma de percurso aberto só é usada em percurso até 2,00 m, nos intervalos de
2,00 m até 4,00 m somente com caixa enclausurada (percurso fechado).

Página 67, Subseção 6.10.4.3

Substituir por:

6.10.4.3 Na área de espera para embarque da plataforma de elevação inclinada, deve haver sinalização
tátil e visual informando a obrigatoriedade de acompanhamento por pessoal habilitado durante sua
utilização, e um intercomunicador para solicitação de auxílio instalado a uma altura de 0,80 m a 1,00 m
do piso, conforme Figura 81.

Página 67, Subseção 6.10.4.4

Substituir por:

6.10.4.4 Nas plataformas de elevação inclinada, deve haver sinalização visual no piso, em cor
contrastante com a adjacente, demarcando a área de espera para embarque e o limite da projeção do
percurso do equipamento aberto ou em funcionamento, conforme Figura 81.
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Página 68, Subseção 6.10.4, Figura 79, substituir e renumerar

Substituir por:

Dimensões em metros

Figura 81 – Sinalização de piso junto à plataforma de elevação inclinada – Vista superior

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Página 68, Subseção 6.10.5

Substituir por:

6.10.5 Esteira rolante horizontal ou inclinada

Esteiras rolantes não podem compor rotas acessíveis. Quando existentes, deve haver sinalização
indicativa da rota acessível disponível.

Página 68, Subseção 6.10.5.1

Excluir.

Página 68, Subseção 6.10.5.2

Excluir.

Pagina 69, Subseção 6.11.2.1

Substituir por:

6.11.2.1 Para utilização das portas em sequência, conforme Figura 82, é necessário garantir o espaço
para rotação de 360°, o espaço para varredura das portas, os 0,60 m ao lado da maçaneta para
permitir o alcance, a aproximação e circulação de uma pessoa em cadeira de rodas. O vão de livre da
porta deve ser maior ou igual a 0,80 m conforme 6.11.2.4.
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Pagina 69, Subseção 6.11.2.1, Figura 80, substituir e renumerar

Substituir por:

Dimensões em metros

Figura 82 – Espaço para transposição de portas

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Pagina 69, subseçao 6.11.2.2, renumeração de figura

Substituir por:

6.11.2.2 No deslocamento frontal, quando as portas abrirem no sentido do deslocamento do usuário,


deve existir um espaço livre de 0,30 m entre a parede e a porta, e quando abrirem no sentido oposto
ao deslocamento do usuário, deve existir um espaço livre de 0,60 m, contíguo à maçaneta, conforme
a Figura 83. Na impraticabilidade da existência destes espaços livres, deve-se garantir equipamento
de automação da abertura e fechamento das portas através de botoeira ou sensor, conforme 6.11.2.9
e 6.11.2.10.

Pagina 69, Subseçao 6.11.2.3, renumeração de figura

Substituir por:

6.11.2.3 No deslocamento lateral, deve ser garantido 0,60 m de espaço livre de cada um dos lados,
conforme Figura 84. Na impraticabilidade da existência destes espaços livres, deve-se garantir
equipamento de automação da abertura e fechamento das portas através de botoeira ou sensor,
conforme 6.11.2.9 e 6.11.2.10.

Pagina 70, Subseções 6.11.2.3, Figura 81, renumerar

Substituir por:

Figura 83 – Deslocamento frontal


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Pagina 70, Subseções 6.11.2.3, Figura 82, renumerar

Substituir por:

Figura 84 – Deslocamento lateral

Pagina 70, Subseçao 6.11.2.4

Substituir por:

6.11.2.4 As portas, quando abertas, devem ter um vão livre, maior ou igual a 0,80 m de largura
e 2,10 m de altura. Em portas de duas ou mais folhas, pelo menos uma delas deve ter o vão
livre maior ou igual a 0,80 m. As portas dos elevadores devem atender ao estabelecido na
ABNT NBR NM 313.

O vão livre maior ou igual a 0,80 m deve ser garantido também no caso de portas de correr e sanfonada,
onde as maçanetas impedem seu recolhimento total, conforme Figura 85. Quando instaladas em
locais de prática esportiva as portas devem ter vão livre maior ou igual a 1,00 m.

Admite-se menos 20 mm nas dimensões dos vãos livres.

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Pagina 70, Subseçao 6.11.2.4, Figura 83, renumerar

Substituir por:

Figura 85 – Vãos de portas de correr e sanfonada

Pagina 71, Subseçao 6.11.2.6, renumeração de figura

Substituir por:

6.11.2.6 As portas devem ter condições de serem abertas com um único movimento, e suas maçanetas
devem ser do tipo alavanca, instaladas a uma altura entre 0,80 m e 1,10 m. Recomenda-se que
as portas tenham, na sua parte inferior, no lado oposto ao lado da abertura da porta, revestimento
resistente a impactos provocados por bengalas, muletas e cadeiras de rodas, até a altura de 0,40 m
a partir do piso, conforme Figura 86.

Pagina 71, Subseçao 6.11.2.7

Substituir por:

6.11.2.7 As portas de sanitários e vestiários devem ter, no lado oposto ao lado da abertura da porta,
um puxador horizontal, conforme 4.6.6.3, instalados à altura da maçaneta. O vão entre batentes das
portas deve ser maior ou igual a 0,80 m.

Recomenda-se ter um revestimento resistente a impactos conforme Figura 86 e que estas portas
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ou batentes tenham cor contrastante com a da parede e do piso de forma a facilitar sua localização.
O dispositivo de travamento deve observar o descrito em 4.6.8.

Pagina 71, Subseçao 6.11.2.7, Figura 84, remumerar

Substituir por:

Dimensões em metros
> 2,10

Puxador horizontal
0,10 > 0,40 Maçaneta
0,80 a 1,10
0,50

> 0,80
0,40

Revestimento
resistente a impacto

a) Vista frontal b) Vista frontal

a) Vista Figura
frontal b)Vista
86 – Porta de sanitários e vestiários superior

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Pagina 71, Subseção 6.11.2.8, renumeração de figura

Substituir por:

6.11.2.8 As portas do tipo vaivém devem ter visor com largura mínima de 0,20 m, tendo sua face
inferior situada entre 0,40 m e 0,90 m do piso, e a face superior no mínimo a 1,50 m do piso. O visor
deve estar localizado no mínimo entre o eixo vertical central da porta e o lado oposto às dobradiças da
porta, conforme Figura 87.

Pagina 71, Subseçao 6.11.2.8, Figura 85, renumerar

Figura 87 – Porta do tipo vaivém

Pagina 72, Subseção 6.11.2.13, alínea b) e d) renumeração de figuras

Substituir por:

 b) nas portas das paredes envidraçadas que façam parte de rotas acessíveis, deve haver faixa de
sinalização visual emoldurando-as, com dimensão mínima de 50 mm de largura, conforme Figura 88,
ou outra forma de evidenciar o local de passagem;

 d) recomenda-se a aplicação de mais duas faixas contínuas com no mínimo 50 mm de altura, uma
a ser instalada entre 1,30 m e 1,40 m, e outra entre 0,10 m e 0,30 m, em relação ao piso acabado,
conforme Figura 88.
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Pagina 73, Subseções 6.11.8.2.13, Figura 86, renumerar

Substituir por:

Figura 88 – Sinalização nas portas e paredes de vidro

Pagina 73, Subseção 6.11.3.2, renumeração de figura

Substituir por:

6.11.3.2 Cada folha ou módulo de janela deve poder ser operado com um único movimento, utilizando
apenas uma das mãos, conforme Figura 89. Os comandos devem atender ao disposto em 4.6.9.

Pagina 73, Subseção 6.11.3.2, Figura 87, renumerar

Substituir por:

Figura 89 – Alcance de janela

Pagina 74, Subseção 6.12.3, primeiro parágrafo, renumeração de figura

Substituir por:

A largura da calçada pode ser dividida em três faixas de uso, conforme definido a seguir e demonstrado
pela Figura 90:

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Pagina 75, Subseção 6.12.3, Figura 88, renumerar

Substituir por:

Figura 90 – Faixas de uso da calçada – Corte

Pagina 75, Subseção 6.12.4, primeiro pagrágrafo, renumeração de figura

Substituir por:

O acesso de veículos aos lotes e seus espaços de circulação e estacionamento deve ser feito de forma
a não interferir na faixa livre de circulação de pedestres, sem criar degraus ou desníveis, conforme
exemplo da Figura 91. Nas faixas de serviço e de acesso é permitida a existência de rampas.

Pagina 76, Subseção 6.12.4, Figura 89

Substituir apenas a Figura a) por:


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a) Vista superior

Pagina 76, Subseção 6.12.4, Figura 89, renumerar

Substituir por:

Figura 91 – Acesso do veículo ao lote

Pagina 77, Subseção 6.12.5, renumeração de figura

Substituir por:

As obras eventualmente existentes sobre o passeio devem ser convenientemente sinalizadas


e isoladas, assegurando-se a largura mínima de 1,20 m para circulação, garantindo-se as condições
de acesso e segurança de pedestres e pessoas com mobilidade reduzida, conforme Figura 92.

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Pagina 77, Subseção 6.12.5, Figura 90, renumerar

Substituir por:

Figura 92 – Rampas de acesso provisórias – Vista superior

Página 78, Subseção 6.12.7, parágrafo

Substituir por:

6.12.7 Travessia de pedestres em vias públicas ou em áreas internas de edificações

As travessias de pedestres nas vias públicas, nas vias de áreas internas de edificações ou em espaços
de uso coletivo e privativo, com circulação de veículos, devem ser acessíveis das seguintes formas:
com redução de percurso, com faixa elevada ou com rebaixamento de calçada.

A definição da localização das travessias nas vias públicas (no meio de quadra, próximo às esquinas
ou nas esquinas) é de responsabilidade do município.

Página 78, Subseção 6.12.7.1, parágrafo

Substituir por:

Para redução do percurso da travessia, é recomendado o alargamento da calçada, em ambos os


lados ou não, sobre a pista conforme Figura 93. Esta configuração proporciona conforto e segurança
e pode ser aplicada tanto para faixa elevada como para rebaixamento de calçada.
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Página 78, Subseção 6.12.7.1, Figura 91

Substituir por:

Dimensões em metros

Figura 93 – Redução de percurso de travessia – Exemplo

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Página 78, Subseção 6.12.7.2, parágrafo

Substituir por:

A faixa elevada quando instalada, deve atender à legislação específica (ver [17] da Bibliografia).

Página 79, Subseção 6.12.7.2, Figura 92 (Faixa elevada para travessia – Exemplo – Vista superior)

Excluir.

Página 79, Subseção 6.12.7.3, parágrafo único

Substituir por:

6.12.7.3 Rebaixamento de calçadas

Os rebaixamentos de calçadas devem ser construídos na direção do fluxo da travessia de pedestres.


A inclinação deve ser preferencialmente menor que 5 %, admitindo-se até 8,33 % (1:12), no sentido
longitudinal da rampa central e nas abas laterais. Recomenda-se que a largura do rebaixamento seja
maior ou igual a 1,50 m, admitindo-se o mínimo de 1,20 m. O rebaixamento não pode diminuir a faixa
livre de circulação da calçada de, no mínimo, 1,20 m. Ver Figura 94.

Página 80, Subseção 6.12.7.3, Figura 93

Substituir por:
Exemplar gratuito para uso exclusivo - fabio rabelo - 316.242.601-44 Gerado: 04/08/2020)

Dimensões em metros

onde
a Em casos excepcionais, desde que justificado, admite-se a largura mínima de 0,90 m.

Figura 94 – Rebaixamento de calçada – Vista superior

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Página 80, Subseção 6.12.7.3.1 renumeração de figura

Substituir por:

6.12.7.3.1 Não pode haver desnível entre o término do rebaixamento da calçada e o leito carroçável.
Em vias com inclinação transversal do leito carroçável superior a 5 %, deve ser implantada uma
faixa de acomodação de 0,45 m a 0,60 m de largura ao longo da aresta de encontro dos dois planos
inclinados em toda a largura do rebaixamento, conforme Figura 95.

Página 80, Subseção 6.12.7.3.1 Figura 94

Substituir e renumerar por:

Dimensões em metros
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Figura 95 – Faixa de acomodação para travessia – Corte

Página 80, Subseção 6.12.7.3.2

Substituir por:

6.12.7.3.2 A largura da rampa central dos rebaixamentos deve ser de no mínimo 1,20 m. Recomenda-se
sempre que possível, que a largura seja igual ao comprimento das faixas de travessias de pedestres.
Os rebaixamentos em ambos os lados devem ser alinhados entre si.

Página 81, Subseção 6.12.7.3.3

Substituir por:

6.12.7.3.3 Nos locais em que o rebaixamento estiver localizado entre jardins, floreiras, canteiros, ou
outros obstáculos, abas laterais podem ser eliminadas ou adequadas, conforme exemplo da Figura 96.
Quando houver abas as inclinações devem ser iguais ou menores ao percentual de inclinação da rampa.

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Dimensões em metros

onde
a Inclinação da rampa, i ≤ 8,33 %
b Em casos excepcionais, desde que justificado, admite-se a largura mínima de 0,90 m

Figura 96 – Rebaixamento de calçada entre canteiros – Exemplo


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Página 81, Subseção 6.12.7.3.4

Substituir por:

6.12.7.3.4 Em calçadas estreitas onde a largura do passeio não for suficiente para acomodar o
rebaixamento e a faixa livre com largura de, no mínimo, 1,20 m, pode ser feito o rebaixamento de
rampas laterais com inclinação de até 5 %, ou ser adotada, a critério do órgão de trânsito do município,
faixa elevada de travessia, ou ainda redução do percurso de travessia. A Figura 97 demonstra um
exemplo de solução.

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Página 81, Subseção 6.12.7.3.4, Figura 96

Substituir por:

Dimensões em metros

onde
Exemplar gratuito para uso exclusivo - fabio rabelo - 316.242.601-44 Gerado: 04/08/2020)

a Inclinação da rampa, i ≤ 8,33 %


b Em casos excepcionais, desde que justificado, admite-se a largura mínima de 0,90 m

Figura 97 – Rebaixamentos de calçadas estreitas – Exemplo – Vista superior

Página 82, Subseção 6.12.8, parágrafo

Substituir por:

As travessias devem ser sinalizadas conforme Seção 5 e ABNT NBR 16537.

Página 82, Subseção 6.14.1.1, NOTA

Substituir por:

NOTA Verificar a legislação vigente (ver [18] da Bibliografia).

Página 82, Subseção 6.14.1.2, alínea a)

Substituir por:

 a) atender aos requisitos de 5.5.2.3;

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Página 84, Subseção 7.4.3

Substituir por:

7.4.3 O número mínimo de sanitários acessíveis está definido na Tabela 7 e em 7.4.3.1 a 7.4.3.3.

Página 84, Subseção 7.4.3, Tabela 9, renumerar

Substituir por:

Tabela 7 – Número de sanitários acessíveis

Página 84, Subseção 7.4.3.1

Substituir por:

7.4.3.1 Em espaços de uso público ou uso coletivo que apresentem unidades autonomas de comercio
ou serviços, deve ser previsto, no mínimo, um sanitário por pavimento, localizado nas áreas de uso
comum do andar. Quando o cálculo da porcentagem de 5 % de peças sanitárias do pavimento resultar
em mais do que uma instalação sanitária ou fração, estas devem ser divididas por sexo para cada
pavimento.

Página 84, Subseção 7.4.3.2

Substituir por:
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7.4.3.2 Em estabelecimentos como shoppings, terminais de transporte, parques, clube esportivos,


arenas verdes (ou estádios), locais de shows e eventos ou em outros edifícios de uso público ou
coletivo, com instalações permanentes ou temporárias que, dependendo da sua especificidade ou
natureza, concentrem um grande número de pessoas, independentemente de atender à quantidade
mínima de 5 % de peças sanitárias acessíveis, deve também ser previsto um sanitário acessível para
cada sexo junto a cada conjunto de sanitários.

Página 85, Subseção 7.5, alínea b), c), d), e), f), m), n) o) e p) renumeração de figuras

Substituir por:

 b) área necessária para garantir a transferência lateral, perpendicular e diagonal para bacia sanitária,
conforme Figura 98 e 7.7.1.

 c) a área de manobra pode utilizar no máximo 0,10 m sob a bacia sanitária e 0,30 m sob o lavatório,
conforme Figuras 98 e 100;

 d) deve ser instalado lavatório sem coluna ou com coluna suspensa ou lavatório sobre tampo, dentro
do sanitário ou boxe acessível, em local que não interfira na área de transferência para a bacia
sanitária, podendo sua área de aproximação ser sobreposta à área de manobra, conforme Figura 99;

 e) os lavatórios devem garantir altura frontal livre na superfície inferior, conforme Figura 99, e na
superfície superior a altura pode variar de 0,78 m a 0,80 m, exceto a infantil;

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 f) quando a porta instalada for do tipo de eixo vertical, deve abrir para o lado externo do sanitário
ou boxe e possuir um puxador horizontal no lado interno do ambiente, medindo no mínimo 0,40 m
de comprimento, afastamento de no máximo 40 mm e diâmetro entre 25 mm e 35 mm, conforme
Figura 86;

 m) recomenda-se a Instalação da ducha higiênica dotada de registro de pressão para regulagem da
vazão. Esta ducha deve ser instalada ao lado da bacia sanitária, e dentro do alcance manual de
uma pessoa sentada, conforme 4.6.2;

n) a Figura 100 exemplifica medidas mínimas de um sanitário acessível;

o) quando houver mais de um sanitário acessível (Figura 100), recomenda-se que as bacias
sanitárias, áreas de transferência e barras de apoio sejam posicionadas simetricamente opostas,
contemplando todas as formas de transferência para a bacia, para atender a uma gama maior de
necessidades das pessoas com deficiência;

 p) em edificações existentes ou em reforma, quando não for possível atender as medidas mínimas
de sanitário da Figura 100, serão admitidas as medidas mínimas demonstradas na Figura 101.

Página 86, Subseção 7.5, Figura 97, renumerar

Substituir por:

Figura 98 – Áreas de transferencia e manobra para uso da bacia sanitária


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Página 87, Subseção 7.5, Figuras 98 e 99, renumerar

Substituir por:

Figura 99 – Áreas de aproximação para uso do lavatório

Figura 100 – Medidas mínimas de um sanitário acessível

Página 88, Subseção 7.5, Figura 100, renumerar

Substituir por:

Figura 101 – Medidas mínimas de um sanitário acessível em caso de reforma – Vista superior

Página 89, Subseção 7.6.3, renumeração de figura

Substituir por:

7.6.3 As dimensões mínimas das barras devem respeitar as aplicações definidas nesta Norma
com seção transversal entre 30 mm e 45 mm, conforme Figura 102, e detalhadas no Anexo C.
O comprimento e o modelo variam de acordo com as peças sanitárias às quais estão associados
e são tratados na Seção 7.

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Página 89, Subseção 7.6.3, Figura 101, renumerar

Substituir por:

Figura 102 – Dimensões da barra de apoio

Página 89, Subseção 7.6.4, segundo paragrafo, renumeração de figuras

Substituir por:

As barras em “L” podem ser em uma única peça ou composta a partir do posicionamento de duas
barras retas, desde que atendam ao dimensionamento mínimo dos trechos verticais e horizontais,
conforme Figuras 118 e 127.

Página 89, Subseção 7.7.1, parágrafo, renumeração de figura

Substituir por:

Para instalação de bacias sanitárias devem ser previstas áreas de transferência lateral, perpendicular
e diagonal, conforme Figura 103.

Página 90, Subseção 7.7.1, Figura 102, renumerar

Substituir por:
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Figura 103 – Áreas de transferencias para a bacia sanitária

Página 90, Subseção 7.7.2, parágrafo, renumeração de figuras

Substituir por:

A instalação das bacias deve atender às ABNT NBR 15097-1 e ABNT NBR 15097-2. As instalações das
bacias e das barras de apoio devem atender às Figuras 106 a 111 e podem ser simetricamente opostas.

Página 90, Subseção 7.7.2.1, parágrafo, renumerar figura

Substituir por:

As bacias e assentos sanitários acessíveis não podem ter abertura frontal e devem estar a uma altura
entre 0,43 m e 0,45 m do piso acabado, medidas a partir da borda superior sem o assento. Com
o assento, esta altura deve ser de no máximo 0,46 m para as bacias de adulto, conforme Figura 104,
e 0,36 m para as infantis.

Página 91, Subseção 7.7.2.1, Figura 103, renumerar

Substituir por:

Figura 104 – Altura da bacia – Vista lateral

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Página 91, Subseção 7.7.2.1, primeiro parágrafo da página, renumeração de figura

Substituir por:

Essa altura pode ser obtida pela peça sanitária com altura necessária, ou pelo posicionamento das
bacias suspensas ou pela execução de um sóculo sob a base da bacia, convencional ou com caixa
acoplada, isento de cantos vivos e com a sua projeção avançando no máximo 0,05 m, acompanhando
a base da bacia, conforme Figura 105.

Página 91, Subseção 7.7.2.1, Figura 104, renumerar

Substituir por:

Figura 105 – Bacia com sóculo

Página 91, Subseção 7.7.2.2.1 renumeração de figuras

7.7.2.2.1 Junto à bacia sanitária, quando houver parede lateral, devem ser instaladas barras para
apoio e transferência. Uma barra reta horizontal com comprimento mínimo de 0,80 m, posicionada
horizontalmente, a 0,75 m de altura do piso acabado (medidos pelos eixos de fixação) a uma distância
de 0,40 m entre o eixo da bacia e a face da barra e deve estar posicionada a uma distância de 0,50
m da borda frontal da bacia. Também deve ser instalada uma barra reta com comprimento mínimo de
0,70 m, posicionada verticalmente, a 0,10 m acima da barra horizontal e 0,30 m da borda frontal da
bacia sanitária, conforme Figuras 106 a 108.
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Página 92, Subseção 7.7.2.2.2, renumeração de figuras

Substituir por:

7.7.2.2.2 Junto à bacia sanitária, na parede do fundo, deve ser instalada uma barra reta com
comprimento mínimo de 0,80 m, posicionada horizontalmente, a 0,75 m de altura do piso acabado
(medido pelos eixos de fixação), com uma distância máxima de 0,11 m da sua face externa à parede e
estendendo-se 0,30 m além do eixo da bacia em direção à parede lateral, conforme Figuras 106, 107
e 109.

Página 92, Subseção 7.7.2.2.3, renumeração de figuras

Substituir por:

7.7.2.2.3 Para bacias sanitárias com caixa acoplada, que possuam altura que não permita a
instalação da barra descrita em 7.7.2.2.2, esta pode ser instalada a uma altura de até 0,89 m do piso
acabado (medido pelos eixos de fixação), devendo ter uma distância máxima de 0,11 m da sua face
externa à parede, distância mínima de 0,04 m da superfície superior da tampa da caixa acoplada e
0,30 m além do eixo da bacia em direção à parede lateral, conforme Figuras 108 e 110. A barra reta
na parede do fundo pode ser substituída por uma barra lateral articulada, desde que a extremidade da
barra esteja a no mínimo 0,10 m da borda frontal da bacia, conforme Figura 111.

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Página 92, Subseção 7.7.2.2.4, renumeração de figuras

Substituir por:

7.7.2.2.4 Na impossibilidade de instalação de barras nas paredes laterais, são admitidas barras
laterais fixas (com fixação na parede de fundo) ou articuladas (dar preferência pela barra lateral
fixa), desde que sejam observados os parâmetros de segurança e dimensionamento estabelecidos
conforme 7.6, e que estas e seus apoios não interfiram na área de giro e transferência. A distância
entre esta barra e o eixo da bacia deve ser de 0,40 m, sendo que sua extremidade deve estar a uma
distância mínima de 0,20 m da borda frontal da bacia, conforme Figuras 109 a 110.

Página 92, Subseção 7.7.2.2.5, renumeração de figuras

Substituir por:

7.7.2.2.5 As bacias infantis devem seguir as mesmas disposições de barras e dimensões a constantes
nas Figuras 106 a 111.

Página 92, Subseção 7.7.2.3.1, parágrafo, renumeração de figura

Substituir por:

A Figura 106 ilustra o uso de uma barra de apoio reta fixada ao fundo e duas retas fixadas a 90° na
lateral, quando a bacia convencional está próxima a uma parede.
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Página 93, Subseção 7.7.2.3.1, Figura 105, renumerar

Substituir por:

Figura 106 – Bacia convencional com barras de apoio ao fundo e a 90º na parede lateral –
Exemplo A

Página 93, Subseção 7.7.2.3.2, parágrafo, renumeração de figura

Substituir por:

A Figura 107 ilustra o uso de uma barra de apoio reta fixada ao fundo e duas retas fixadas a 90º na
lateral, quando a bacia suspensa está próxima a uma parede.

Página 94, Subseção 7.7.2.3.2, Figura 106, renumerar

Substituir por:

Figura 107 – Bacia suspensa com barras de apoio ao fundo e a 90°


na parede lateral – Exemplo B

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Página 94, Subseção 7.7.2.3.3, parágrafo, renumeração de figura

Substituir por:

A Figura 108 ilustra o uso de uma barra de apoio reta fixada ao fundo e duas retas fixadas a 90º na
lateral, quando a bacia com caixa acoplada está próxima a uma parede.

Página 95, Subseção 7.7.2.3.3, Figura 107, renumerar

Substituir por:

Figura 108 – Bacia com caixa acoplada barras de apoio ao fundo e a 90º na parede lateral –
Exemplo C

Página 95, Subseção 7.7.2.4.1, parágrafo, renumeração de figura

Substituir por:

A Figura 109 ilustra o uso de uma barra de apoio reta e uma barra lateral fixa, fixadas na parede ao
fundo, quando a bacia convencional ou suspensa não possui uma parede lateral.

Página 96, Subseção 7.7.2.4.1, Figura 108, renumerar

Substituir por:
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Figura 109 – Sem parede lateral – Bacia convencional ou suspensa com barras de apoio reta
e lateral fixa – Exemplo A

Página 96, Subseção 7.7.2.4.2, parágrafo, renumeração de figura

Substituir por:

A Figura 110 ilustra o uso de uma barra de apoio reta e uma barra lateral fixa, fixadas na parede ao
fundo, quando a bacia com caixa acoplada não possui uma parede lateral.

Página 97, Subseção 7.7.2.4.2, Figura 109, renumerar

Substituir por:

Figura 110 – Sem parede lateral – Bacia com caixa acoplada com barras de apoio reta
e lateral fixa – Exemplo B

Página 97, Subseção 7.7.2.4.3, parágrafo, renumeração de figura

Substituir por:

A Figura 111 ilustra o uso de uma barra lateral articulada e uma fixa.

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Página 98, Subseção 7.7.2.4.3, Figura 110, renumerar

Substituir por:

Figura 111 – Sem parede lateral – Bacia com caixa acoplada com barra de apoio lateral
articulada e fixa – Exemplo C

Página 98, Subseção 7.7.3.1, primeiro parágrafo, renumeração de figura

Substituir por:

O acionamento da válvula de descarga deve estar a uma altura máxima de 1,00 m, conforme Figura 112,
e ser preferencialmente acionado por sensores eletrônicos ou dispositivos equivalentes. A força de
acionamento deve ser inferior a 23 N. Admite-se outra localização para o acionamento com alcance
manual, conforme Seção 4.

Página 98, Subseção 7.7.3.1, Figura 111, renumerar

Substituir por:

Figura 112 – Altura máxima de acionamento da válvula de descarga

Página 99, Subseção 7.8, segundo parágrafo, renumeração de figura

Substituir por:
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Sua instalação deve possibilitar a área de aproximação de uma pessoa em cadeira de rodas, quando
se tratar do sanitário acessível, e garantir a aproximação frontal de uma pessoa em pé, quando se
tratar de um sanitário qualquer, conforme Figura 113.

Página 99, Subseção 7.8, Figura 112, renumerar

Substituir por:

Figura 113 – Área de aproximação frontal – Lavatório

Página 99, Subseçao 7.8.1 renumeração de figuras

Substituir por:

7.8.1 As barras de apoio dos lavatórios podem ser horizontais e verticais. Quando instaladas, devem
ter uma barra de cada lado conforme exemplos ilustrados nas Figuras 114, 115 e garantir as seguintes
condições:

Página 99, Subseçao 7.8.1, alínea c), renumeração de figuras

Substituir por:

 c) garantir o alcance manual da torneira de no máximo 0,50 m, medido da borda frontal do lavatório
até o eixo da torneira, conforme Figura 99 e 114;

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Página 101, Subseção 7.8.1, Figuras 113 e 114, renumerar

Substituir por:

Figura 114 – Barra de apoio no lavatório – Vista superior

Figura 115 – Barra de apoio no lavatório – Vista lateral

Página 101, Subseção 7.8.2, 1° parágrafo

Substituir por:

7.8.2 Os lavatórios em sanitários acessíveis e, no mínimo, um em sanitários coletivos devem ser


equipados com torneiras acionadas por alavancas, sensores eletrônicos ou dispositivos equivalentes,
que exijam esforço máximo de 23 N. Torneiras com ciclo automático devem possuir ciclo de fechamento
de 10 s a 20 s.

Página 102, Subseção 7.9, parágrafo

Substituir por:

Em edifícios de uso público ou coletivo, definidos em 7.4.3.2, dependendo da sua especificidade


ou natureza de seu uso, recomenda-se ter sanitário familiar com entrada independente, com boxe
provido de sanitário acessível (ver 7.5) e de boxe com superficie para troca de roupas na posição
deitada, com dimensões mínimas de 0,70 m de largura por 1,80 m de comprimento e 0,46 m de altura,
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devendo suportar no mínimo 150 kg, e providos de barras de apoio, conforme 7.14.1.

Página 102, Subseção 7.10, primeiro parágrafo

Substituir por:

O sanitário coletivo é de uso de pessoas com mobilidade reduzida e para qualquer pessoa. Para tanto,
os boxes devem atender aos requisitos para boxe comum (ver 7.10.1). Recomenda-se a instalação de
um boxe com barra de apoio (ver 7.10.2) para uso de pessoas com mobilidade reduzida.

Página 102, Subseção 7.10.1, parágrafo único, renumeração de figuras

Substituir por:

Nos boxes comuns, as portas devem ter vão livre mínimo de 0,80 m e conter uma área livre com no
mínimo 0,60 m de diâmetro, conforme Figuras 116 e 117. Nas edificações existentes, admite-se porta
com vão livre de no mínimo 0,60 m. Recomenda-se que as portas abram para fora, para facilitar o
socorro à pessoa, se necessário.

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Página 102, Subseção 7.10.1, Figura 115, renumerar

Substituir por:

Figura 116 – Boxe comum com porta abrindo para o interior

Página 103, Subseção 7.10, Figura 116, renumerar

Substituir por:

Figura 117 – Boxe comum com porta abrindo para o exterior

Página 103, Subseção 7.10.2, primeiro parágrafo, renumeração de figura

Substituir por:

Nos sanitários e vestiários de uso coletivo, recomenda-se pelo menos um boxe com barras de apoio
em forma de “L”, de 0,70 m por 0,70 m, ou duas barras retas de 0,70 m no mínimo e com o mesmo
posicionamento, para uso de pessoas com redução de mobilidade, fexibilidade, coordenação motora
e percepção, conforme Figura 118.

Página 103, Subseção 7.10.2, Figura 117, renumerar

Substituir por:
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Figura 118 – Boxe com duas barras de 90°

Página 104, Subseção 7.10.4, primeiro parágrafo

Substituir por:

Quando houver mictório, pelo menos um em cada sanitário, deve atender ao disposto em 7.10.4.1
a 7.10.4.3.

Página 104, Subseção 7.10.4.1, renumeração de figura

Substituir por:

7.10.4.1 Deve ser prevista área de aproximação frontal para P.M.R., conforme Figura 119.

Página 104, Subseção 7.10.4.1, Figrua 118, renumerar

Substituir por:

Figura 119 – Área de aproximação P.M.R. – Mictório – Vista superior

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Página 104, Subseção 7.10.4.3 renumeração de figuras

Substituir por:

7.10.4.3 Deve ser dotado de barras de apoio conforme disposto nas Figuras 120 e 121.

Página 104, Subseção 7.10.4.3, Figura 119, renumerar

Substituir por:

Figura 120 – Mictório suspenso

Página 105, Subseção 7.10.4.3, Figura 120, renumerar

Substituir por:

Figura 121 – Mictório de piso – Vista frontal

Página 105, Subseção 7.11, parágrafo, renumeração de figura

Substituir por:

Os acessórios para sanitários, como porta-objeto, cabides, saboneteiras e toalheiros, devem ter sua
área de utilização dentro da faixa de alcance acessível estabelecida na Seção 4, conforme Figura 122.
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Página 105, Subseção 7.11, Figura 121, renumerar

Substituir por:

Figura 122 – Faixa de alcance de acessórios junto ao lavatório – Vista frontal

Página 105, Subseção 7.11.1, parágrafo, renumeração de figura

Substituir por:

A altura de instalação e fixação de espelho deve atender à Figura 123. Os espelhos podem ser
instalados em paredes sem pias. Podem ter dimensões maiores, sendo recomendável que sejam
instalados entre 0,50 m até 1,80 m em relação ao piso acabado.

Página 106, Subseção 7.11 1, Figura 122, renumerar

Substituir por:

Figura 123 – Altura de instalação do espelho

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Página 106, Subseção 7.11.2, parágrafo, renumeração de figuras

Substituir por:

As papeleiras embutidas devem atender à Figura 124. No caso de papeleiras de sobrepor que por suas
dimensões devem ser alinhadas com a borda frontal da bacia, o acesso ao papel deve ser livre e de fácil
alcance, conforme Figuras 125 ou 126. Não podem ser instaladas abaixo de 1,00 m de altura do piso
acabado, para não atrapalhar o acesso à barra. Nos casos de bacias sanitárias sem parede ao lado,
demonstrados em 7.7.2.4, a barra de apoio deve ter um dispositivo para colocar o papel higiênico.

Página 106, Subseção 7.11.2, Figura 123, renumerar

Substituir por:

Figura 124 – Localização da papeleira embutida – Vista lateral

Página 107, Subseção 7.11.2, Figuras 124 e 125, renumerar

Substituir por:

Figura 125 – Localização da papeleira de sobrepor (rolo) – Vista lateral

Figura 126 – Localização da papeleira de sobrepor (interfolhado) – Vista lateral

Página 107, Subseção 7.11.5, parágrafo, renumeração de figura


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Substituir por:

As portas de sanitários e vestiários, conforme especificado em 6.11.2.7 e Figura 86, devem ter, no
lado oposto ao da abertura da porta, puxador horizontal associado à maçaneta.

Página 108, Subseção 7.12.1.1 , quarto paragrafo, renumerar figura

Substituir por:

Os boxes devem ser providos de banco articulado ou removível, com cantos arredondados e superfície
antiderrapante impermeável, ter profundidade mínima de 0,45 m, altura de 0,46 m do piso acabado
e comprimento mínimo de 0,70 m, instalados no eixo entre as barras, conforme Figura 127. O banco
e os dispositivos de fixação devem suportar um esforço de 150 kg.

Página 108, Subseção 7.12.2, primeiro paragrafo, renumerar figura

Substituir por:

Nos chuveiros recomenda-se o uso de equipamentos com válvula termostática, que evita o risco
de queimaduras ou o uso de monocomandos. Quando do emprego de registros de pressão para a
mistura das águas quente e fria, estes devem ser acionados por alavanca com curso de no máximo
1/2 volta e ser instalados conforme Figura 127.

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Página 108, Subseção 7.12.3, parágrafo, renumeração de figura

Substituir por:

Os boxes para chuveiros devem ser providos de barras de apoio de 90° na parede lateral ao banco,
e na parede de fixação do banco deve ser instalada uma barra vertical, conforme Figura 127.

Página 109, Subseção 7.12.3, Figura 126, renumerar

Substituir por:

Figura 127 – Boxe para chuveiro

Página 109, Subseção 7.13.2, alíneas a) e b) renumeração de figuras

Substituir por:

 a) plataformas fixas niveladas conforme Figura 128;

 b) plataforma móvel conforme Figura 129.

Página 110, Subseção 7.13.2, Figuras 127 e 128, renumerar

Substituir por:
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Figura 128 – Área de transferencia para banheira – Plataforma fixa

Figura 129 – Área de transferencia para banheira – Plataforma móvel

Página 111, Subseção 7.13.2.3 renumerar figura

Substituir por:

7.13.2.3 O acionamento do comando deve estar a uma altura de 0,80 m do piso acabado, conforme
Figura 130. Recomenda-se que os acionamentos estejam posicionados na parede lateral à banheira,
oposta à plataforma.

Página 111, Subseção 7.13.2.4 renumerar figura

Substituir por:

7.13.2.4 A banheira deve ser provida de duas barras de apoio horizontais na parede frontal e uma
vertical na parede lateral, do mesmo lado da plataforma, conforme Figura 130.

Página 111, Subseção 7.13.2.4, Figura 129, renumerar

Substituir por:

Figura 130 – Localização de barras de apoio – Banheira

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Página 111, Subseção 7.14.1, parágrafo, renumeração de figura

Substituir por

Os vestiários em cabinas individuais acessíveis com uma superfície para troca de roupas na posição
deitada devem atender às dimensões da Figura 131. A área de transferência deve ser garantida,
podendo as áreas de circulação e manobra estar externas às cabinas.

Página 112, Subseção 7.14.1.1, renumeração de figuras

Substituir por:

7.14.1.1 As cabinas individuais devem ser providas de duas barras de apoio horizontais, na parede
frontal e na parede lateral oposta à porta, conforme Figura 131. O espelho e o cabide devem ser
instalados conforme a Figura 131.

Página 112, Subseção 7.14.1.2, Figura 130, renumerar

Substituir por:

Figura 131 – Cabinas para vestiário acessivel – Medidas e localização de barras

Página 112, Subseção 7.14.2, segundo parágrafo, renumeração de figura

Substituir por:
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Os bancos devem estar dispostos de forma a garantir as áreas de manobra, transferência e circulação,
conforme Seção 4. Recomenda-se espaço inferior ao banco de 0,30 m, livre de qualquer saliência ou
obstáculo, para permitir eventual área de manobra, conforme Figura 132.

Página 113, Subseção 7.14.2, Figura 131, renumerar

Substituir por:

Figura 132 – Bancos de vestiários – Condições de aproximação e área de transferencia

Página 114, Subseção 8.3.4

Substituir por:

8.3.4 O telefone acessível deve atender à ABNT NBR 15599.

Página 115, Subseção 8.4.2, alínea a), renumeração de figura

Substituir por:

 a) deve ser garantido um M.R., posicionado para a aproximação frontal ao telefone. O telefone deve
ser instalado suspenso, na parede oposta à entrada, conforme Figura 133;

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Página 115, Subseção 8.4.2, Figura 132, renumerar

Substituir por:

Figura 133 – Telefone acessível – Medidas para instalação e área de aproximação –


Perspectiva

Página 117, Subseção 8.9.3, renumeração de figura

Substituir por:

8.9.3 Deve ser garantido um M.R. ao lado dos assentos fixos, sem interferir com a faixa livre de
circulação, conforme Figura 134.

Página 117, Subseção 8.9.3, Figura 133, renumerar

Substituir por:

Figura 134 – Banco – Área para transferencia – Exemplo – Vista superior

Página 118, Subseção 9.2.3.4

Substituir por:

9.2.3.4 As bilheterias e balcões de informação acessíveis devem possuir largura mínima de 0,90 m
e altura entre 0,90 m a 1,05 m do piso acabado.
Exemplar gratuito para uso exclusivo - fabio rabelo - 316.242.601-44 Gerado: 04/08/2020)

Página 118, Subseção 9.2.3.5

Substituir por:

9.2.3.5 As bilheterias e balcões de informação acessíveis devem garantir aproximação lateral


à P.C.R. e circulação adjacente que permita rotação de 180°.

Página 119, Subseção 9.3.1.3

Substituir por:

9.3.1.3 As mesas ou superfícies de trabalho acessíveis devem possuir tampo com largura mínima
de 0,90 m e altura entre 0,75 m e 0,85 m do piso acabado, assegurando-se largura livre mínima sob
a superfície de 0,80 m, conforme Figura 135.

Página 119, Subseção 9.3.1.4

Substituir por:

9.3.1.4 Deve ser assegurada altura livre sob o tampo de no mínimo 0,73 m, com profundidade livre
mínima de 0,50 m, de modo que a P.C.R. tenha a possibilidade de avançar sob a mesa ou superfície,
conforme Figura 135.

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Página 119, Subseção 9.3.1.5, Figura 134, renumerar e mover para logo após Subseção 9.3.1.4

Substituir por:

Figura 135 – Mesa – Medidas e área de aproximação

Página 119, Subseção 9.3.3.3, renumeração de figura

Substituir por:

9.3.3.3 As superfícies de apoio para bandeja ou similares devem possuir altura entre 0,75 m e
0,85 m do piso, conforme Figura 136. Deve ser garantida circulação adjacente com largura de no
mínimo 0,90 m.

Página 120, Subseção 9.3.3.3, Figura 135, renumerar

Substituir por:

Figura 136 – Refeitórios – Medidas e espço para circulação – Vista frontal

Página 121, Subseção 9.4.3.4, renumeração de figura

Substituir por:

9.4.3.4 Nos equipamentos acessíveis deve ser garantido um M.R. posicionado para a aproximação
frontal e alcance visual frontal ou lateral da P.C.R., conforme Figura 137.
Exemplar gratuito para uso exclusivo - fabio rabelo - 316.242.601-44 Gerado: 04/08/2020)

Página 121, Subseção 9.4.3.8, Figura 136, renumerar e mover para logo após a Subseção 9.4.3.4

Substituir por:

Figura 137 – Máquina de atendimento automático – Área de aproximação frontal


e alcance visual

Página 122, Subseção 10.3.1, alínea e)

Substituir por:

 e) ser identificados no mapa de assentos localizados junto à bilheteria e sites de divulgação; nas
cadeiras para P.D.V., P.M.R. e P.O. e no piso do espaço reservado para P.C.R, nos padrões
definidos em 5.3 e 5.5.2.2;

Página 122, Subseção 10.3.2.1, renumeração da figura

Substituir por:

10.3.2.1 Em cinemas, a distância mínima para a localização dos espaços para P.C.R. e os assentos
para P.M.R. e obesos deve ser calculada traçando-se um ângulo visual de no máximo 30° a partir do
limite superior da tela até a linha do horizonte visual, com altura de 1,15 m do piso, conforme Figura 138.

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Página 123, Subseção 10.3.2.1, Figura 137, renumerar

Substituir por:

Figura 138 – Ângulo visual dos espaços para P.C.R. em cinemas – Vista lateral

Página 123, Subseção 10.3.2.2, renumeração de figura

Substituir por:

10.3.2.2 Em teatros, auditórios ou similares, a localização dos espaços para P.C.R. e dos assentos
para P.M.R. deve ser calculada de forma a garantir a visualização da atividade desenvolvida no palco,
conforme Figura 139.

Página 123, Subseção 10.3.2.2, Figura 138, renumerar

Substituir por:

Figura 139 – Ângulo visual dos espaços para P.C.R.em teatros – Vista lateral

Página 123, Subseção 10.3.2.3, renumeração de figura

Substituir por:

10.3.2.3 A localização dos espaços deve ser calculada traçando-se um ângulo visual de 30° a partir do
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limite superior da boca de cena até a linha do horizonte visual (L.H.), com a altura de 1,15 m do piso.
A altura do piso do palco deve ser inferior à L.H. visual, com altura de 1,15 m do piso da localização
do espaço para P.C.R. e assentos para P.M.R., conforme Figura 140.

Página 124, Subseção 10.3.2.4, renumeração de figura

Substituir por:

10.3.2.4 Quando existir anteparo em frente aos espaços para P.C.R., sua altura e distância não podem
bloquear o ângulo visual de 30°, medido a partir da linha visual padrão, com altura de 1,15 m do piso
até o limite inferior da tela ou local do palco onde a atividade é desenvolvida, conforme Figura 140.
Quando, por questões de segurança, o anteparo obstruir o ângulo visual, este deve ser executado de
forma a permitir a visualização.

Página 124, Subseção 10.3.2.4, Figura 139, renumerar

Substituir por:

Figura 140 – Anteparos em arquibancadas – Vista lateral

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Página 124, Subseção 10.3.2.5, renumeração de figuras

Substituir por:

10.3.2.5 Os assentos para P.M.R. e P.O. devem estar localizados junto aos corredores e de preferência
nas fileiras contíguas às passagens transversais (Figura 141), sendo que os apoios para braços no
lado junto aos corredores devem ser do tipo basculantes ou removíveis, conforme Figura 146.

Página 124, Subseção 10.3.2.6, renumeração de figuras

Substituir por:

10.3.2.6 Os espaços para P.C.R. ou assentos para P.M.R. e P.O. devem estar distribuídos na plateia,
de forma a possibilitar que a tela ou a boca de cena estejam dentro do cone visual formado pelo
ângulo de 30°, traçado em planta a partir do centro dos olhos do observador, conforme Figuras 141
e 142, pois muitas vezes a P.C.R. não tem rotação do pescoço. Deve ser preservada a passagem
entre as fileiras, mesmo quando houver P.C.R. posicionada conforme 10.3.4.1.

Página 125, Subseção 10.3.2.6, Figura 140, renumerar

Substituir por:

Figura 141 – Posicionamento, dimensão e cone visual para espaços reservados para P.C.R.
e assentos para P.M.R. e P.O. – Planta – Exemplo
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Página 126, Subseção 10.3.2.6, Figura 141, renumerar

Substituir por:

Figura 142 – Auditório – Perspectiva

Página 126, Subseção 10.3.4.1, renumeração de figuras

Substituir por:

10.3.4.1 O espaço para P.C.R. deve possuir as dimensões mínimas de 0,80 m por 1,20 m e estar
deslocado 0,30 m em relação ao encosto da cadeira ao lado, para que a pessoa em cadeira de rodas
e seus acompanhantes fiquem na mesma direção. Deve ainda ser garantida uma faixa livre de no
mínimo 0,30 m entre o M.R. e a fileira posterior ou entre o M.R. e a fileira frontal, conforme demonstrado
respectivamente pelas Figuras 143 e 144. Quando o espaço para P.C.R. estiver localizado em fileira
intermediária, a faixa livre de 0,30 m deve ser garantida em relação às fileiras frontal e posterior ao
módulo, conforme Figura 145. O espaço para P.C.R. deve ser sinalizado conforme 5.5.2.2.

Página 126, Subseção 10.3.4.1, Figura 142, renumerar

Substituir por:

Figura 143 – Espaços para P.C.R na primeira fileira – Vista superior

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Página 127, Subseção 10.3.4.1, Figura 143, renumerar

Substituir por:

Figura 144 – Espaços para P.C.R na última fileira – Vista superior

Página 127, Subseção 10.3.4.1, Figura 144, renumerar

Substituir por:

Figura 145 – Espaços para P.C.R em fileira intermediária – Vista superior

Página 127, Subseção 10.3.4.2, renumeração de figura

Substituir por:

10.3.4.2 Os assentos para P.M.R. devem possuir um espaço livre frontal de no mínimo 0,60 m,
conforme Figura 146.

Página 127, Subseção 10.3.4.4, renumeração de figura

Substituir por:

10.3.4.4 O assento para P.O. deve atender ao descrito em 4.7 e à Figura 146.
Exemplar gratuito para uso exclusivo - fabio rabelo - 316.242.601-44 Gerado: 04/08/2020)

Página 128, Subseção 10.3.4.4, Figura 145, renumerar

Substituir por:

Figura 146 – Assentos para P.M.R. e P.O. – Vista lateral

Página 129, Subseção 10.6, parágrafo, renumeração de figura

Substituir por:

Pelo menos um camarim para cada sexo deve ser acessível. Quando existir somente um camarim de
uso unissex, este deve ser acessível e seu sanitário deve atender ao descrito na Seção 7. Havendo
instalações para banho, deve ser prevista também uma superfície para troca de roupas na posição
deitada, conforme a Figura 131.

Página 130, Subseção 10.9.2, renumeração de figura

Substituir por:

10.9.2 Os dormitórios acessíveis com banheiros (Figura 147) não podem estar isolados dos demais,
mas distribuídos em toda a edificação, por todos os níveis de serviços e localizados em rota acessível.
O percentual de dormitórios acessíveis é determinado em legislação específica (ver [1] da Bibliografia).

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Página 130, Subseção 10.9.3, renumeração de figura

Substituir por:

10.9.3 As dimensões do mobiliário dos dormitórios acessíveis devem atender às condições de


alcance manual e visual previstos na Seção 4 e ser dispostos de forma a não obstruírem uma faixa
livre mínima de circulação interna de 0,90 m de largura, prevendo área de manobras para o acesso
ao banheiro, camas e armários. Deve haver pelo menos uma área, com diâmetro de no mínimo
1,50 m, que possibilite um giro de 360°, conforme Figura 147. A altura das camas deve ser de 0,46 m.

Página 130, Subseção 10.9.3, Figura 146, renumerar

Substituir por:

Figura 147 – Dormitório acessível – Área de circulação mínima – Exemplo – Vista superior

Página 130, Subseção 10.9.7, renumeração de figura

Substituir por:

10.9.7 Quando nas unidades acessíveis forem previstas cozinhas ou similares, deve ser garantida
a condição de circulação, aproximação e alcance dos utensílios, conforme Seção 4. As pias devem
possuir altura de no máximo 0,85 m, com altura livre inferior de no mínimo 0,73 m, conforme Figura 148.
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Página 131, Subseção 10.9.7, Figura 147, renumerar

Substituir por:

Figura 148 – Cozinha – Área de aproximação e medidas para uso

Página 132, Subseção 10.12.1

Substituir por:

10.12.1 O piso do entorno das piscinas deve atender as condições da ABNT NBR 10339, Anexo A,
A.3. As bordas, degraus de acesso à água, corrimãos e barras de apoio devem ter acabamento
arredondado.

Página 132, Subseção 10.12.2

Substituir por:

10.12.2 O meio de entrada e saída, ou meios de acessibilidade, para os tanques de piscinas deve
ser garantido, de acordo com a Tabela 8.

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Tabela 8 – Meios de Acessibilidade para tanque de piscina

Meios de acessibilidade para tanque de piscina

Equipamento Banco de
Tipo de piscina Opção Rampa Escada
de acesso Transferência
1. Piscinas com tanque
1.a obrigatório opcional opcional opcional
com perímetro de até
90 m.

Adequar conforme 1.b opcional obrigatório opcional opcional


opções 1.a ou 1.b

2.a obrigatório obrigatório opcional opcional


2. Piscinas com tanque
2.b obrigatório opcional obrigatório opcional
com perímetro maiores
que 90 m. 2.c obrigatório opcional opcional obrigatório

Adequar conforme 2.d opcional obrigatório obrigatório opcional


opções 2.a a 2.e
2.e opcional obrigatório opcional obrigatório

3. Piscinas com tanque


de onda, de correnteza 3.a obrigatório opcional opcional opcional
artificial e outras cujo
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acesso é limitado a uma


área.
3.b opcional obrigatório opcional opcional
Adequar conforme
opções 3.a ou 3.b
4. Piscinas com tanques
tipo Spas, ofurôs e 4.a opcional obrigatório opcional opcional
similares.

Adequar conforme 4.b opcional opcional obrigatório opcional


opções 4.a ou 4.b

NOTA Piscinas com tanque com altura de até 0,50 m na maior profundidade estão dispensados das
exigências mencionadas nos itens acima

Página 132, Subseção 10.12.2.1

Substituir por:

10.12.2.1 Quando o acesso à água for feito por banco de transferência, este deve atender
à Figura 149 e aos requisitos a seguir:

 a) ter altura entre 0,40 m e 0,48 m;

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

 b) ter extensão de no mínimo 1,20 m e profundidade de 0,45 m e reentrância de 0,20 m;

 c) ter barras para facilitar a transferência para piscina com distância entre elas de 1,00 m a 1,10 m;

 d) garantir área para aproximação e manobra de 360°, sendo que a área para transferência junto
ao banco não pode interferir com a área de circulação;

 e) garantir o nível da água no máximo a 0,10 m abaixo do nível do assento do banco.

Página 132 e 133, Subseção 10.12.2.1, Figura 148, renumerar

Substituir por:

Dimensões em metros

Água

Borda
0,45
da Piscina

>1,20
Deck
da Piscina Barra

Borda
da Pis
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Deck
da Pi

a) Vista superior

a) Vista superior
Barra

Borda
0,45

da Piscina 0,10 a 0,15


0,40 a 0,48

Nível D'Água
> 0,30

Deck
da Piscina

0,20

rior b) Corte
b) Corte

Figura 149 – Banco de transferência em piscinas

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Página 133, Subseção 10.12.2.2

Substituir por:

10.12.2.2 Quando o acesso à água for feito por escada sua largura deve ser de 0,80 m a 1,00 m,
os degraus submersos devem ter o piso variando de 0,35 m a 0,46 m e espelho de no máximo
0,20 m, além da instalação dos corrimãos nos dois lados e em três alturas conforme Figura 150.
As características do corrimão devem atender 4.6.5.

Página 133, Subseção 10.12.2.2, Figura 149

Substituir e renumerar por:

Dimensões em metro
Deck
da Piscina

Borda
da Piscina

Água

Borda da Piscina

Nível D'Água

<
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a) Vista superior
a) Vista superior b) Vistab)lateral
Vista lateral

Figura 150 – Escada submersa

Página 134, Subseção 10.12.2.2, Figura 150 (Escada submersa – Corrimão individual e contínuo)

Excluir.

Página 134, Subseção 10.12.2.3

Substituir por:

10.12.2.3 Quando o acesso for por rampa. A inclinação pode ser de no máximo 8,33 % e o piso deve
atender às especificações desta Norma. A rampa deve ter corrimão nos dois lados, a 0,70 m do piso.

Página 135, Subseção 10.15.4

Substituir por:

10.15.4 O número mínimo de sanitários acessíveis deve atender à Tabela 7.

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ABNT NBR 9050:2015/Em1:2020

Página 138, Subseção 10.19.3

Substituir por:

10.19.3 Quando houver local de espera com assentos estes devem:

 a) atender o descrito em 8.9;

 b) garantir 5 %, com no mínimo um, de assentos para P.O (4.7);

 c) garantir 5 %, com no mínimo um, de espaços para P.C.R. e ser sinalizado conforme 5.5.2.2.

Página 142, Anexo B, Subseção B.3, parágrafo

Substituir por:

Entende-se como Língua Brasileira de Sinais (Libras) a forma de comunicação e expressão, em que o
sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constitui um sistema
linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de pessoas com deficiência auditiva.

Página 143, Anexo B, Subseção B.7, primeiro parágrafo

Substituir por:

O ponto recomendado entre dos valores de LRV entre duas superfícies estão descritos na Tabela 2.
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Página 148, Bibliografia, Item [17]

Substituir por:

[17] Resolução 738/18 – CONTRAN

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Cópia de documento digital impresso por None em 26/12/2022 10:51.

Documento Digitalizado Público


Instrução (Norma ABNT NBR 9050/2020)

Assunto: Instrução (Norma ABNT NBR 9050/2020)


Assinado por: Jurandir Blotta
Tipo do Documento: Instrução
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Cópia Simples

Documento assinado eletronicamente por:


JURANDIR BLOTTA, CD - DVDOC, em 14/09/2022 10:23:52.

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Despacho de 14/09/2022

Despacho:

Devidamente instruído.

Assinatura:
Despacho assinado eletronicamente por:
JURANDIR BLOTTA, CD - DVDOC, DVDOC, em 14/09/2022 10:28:30.

Divisão de Documentação
Cópia de despacho #22481 digital impresso na Consulta Pública por usuário anônimo em 26/12/2022 10:51.

Despacho de 14/09/2022

Despacho:

Após instrução autos encaminhados para a CMCJU para prosseguimento dos trâmites

Assinatura:
Despacho assinado eletronicamente por:
LEONARDO BARRETO DA SILVEIRA, CD - DVALE, DRLEG, em 14/09/2022 10:31:16.

Diretoria Legislativa
Cópia de documento digital impresso por None em 26/12/2022 10:51.

Documento Digitalizado Público


Emenda ao PLC 14-2022

Assunto: Emenda ao PLC 14-2022


Assinado por: Marcel Franco
Tipo do Documento: Emenda a Projeto Legislativo
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Documento original

Documento assinado eletronicamente por:


MARCEL FRANCO ARAUJO FARAH, SV - CMCJU, em 14/09/2022 10:54:21.

Este documento foi armazenado no SUAP em 14/09/2022. Para comprovar sua integridade, faça a leitura do QRCode ao lado ou
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Código Verificador: 73349


Código de Autenticação: dffa353076

Página 1 de 1
Cópia de despacho #22498 digital impresso na Consulta Pública por usuário anônimo em 26/12/2022 10:51.

Despacho de 14/09/2022

Despacho:

Para emitir parecer.

Assinatura:
Despacho assinado eletronicamente por:
MARCEL FRANCO ARAUJO FARAH, SV - CMCJU, CMCJU, em 14/09/2022 10:54:57.

Comissão de Constituição, Justiça e Redação


Procuradoria Geral

DESPACHO 879/2022 - PRGER/MSDIR/PLENA/CMG

Processo : 4836.2022-05
Interessado : Prefeito Rogério Cruz
Assunto : Projeto de Lei Complementar nº 014/2022: Institui o Código de
Obras e Edificações do Município de Goiânia.

Os autos do processo em epígrafe referem-se ao Projeto de Lei


Complementar nº 014/2022, de autoria do Excelen ssimo Prefeito de Goiânia,
Rogério Cruz.

A proposta ins tui o Código de Obras e Edificações do Município de


Goiânia.

No o cio de encaminhamento, o Chefe do Poder Execu vo ressalta que a


norma assegurará previsibilidade e uniformidade das obras, edificações e demais
atividades edilícias no Município de Goiânia, garantindo segurança e salubridade das
edificações.

Destaca, ainda, que o projeto é resultado de amplas discussões e debates


com diversos setores da sociedade civil, en dades de classe, construtoras,
arquitetos, urbanista e representantes do Poder Público.

Anexados o Projeto de Lei e seus anexos, bem como documentos que


instruíram o processo referente ao Projeto de Lei que versa sobre a Transferência
do Direito de Construir.

Lido em plenário, os autos foram encaminhados à Divisão de


Documentação, que instruiu o feito com cópia da da Lei Complementar Municipal
nº 349/2022 e nº 314/2018, nº 177/2008, nº 194/2009, nº 324/2019, além das
Normas da ABNT nº 9050.

Apresentada Emenda Modifica va ao Projeto pelo Vereador Kleybe


Morais, atinente ao art. 89 do PLC.

Por fim, os presentes autos foram encaminhados a esta Procuradoria


Jurídica, a fim de que fosse apreciado e exarado parecer jurídico sobre a legalidade
e constitucionalidade do Projeto de Lei.

É o relatório.

A Cons tuição é a lei fundamental e suprema do Estado brasileiro. É o


fundamento de validade úl mo de todas as normas jurídicas, por conferir os
poderes governamentais e impor os seus limites. Por consequência, qualquer
norma do ordenamento jurídico só será válida se es ver em conformidade com as
normas cons tucionais - seja sob o aspecto formal, seja sob o material, pois toda
autoridade nela encontra o seu fundamento.

Par ndo desse princípio, passo à análise dos aspectos cons tucionais do
Projeto de Lei em discussão.

No que se refere à cons tucionalidade formal orgânica, a competência


para legislar sobre direito urbanís co é concorrente entre a União e os Estados (art.
24, I, do CF). A competência da União restringe-se a normas gerais (art. 24, § 1º, da
CF), o que não exclui a competência dos Municípios para suplementar a legislação
federal e estadual no que couber (art. 30, II, CF).

Ademais, a ins tuição do código de obras e edificações no Município é


essencialmente um assunto de interesse local, abarcado pela competência prevista
no art. 30, I, da CF. Isso, porque compete a cada Município planejar o
desenvolvimento das cidades e da distribuição espacial do Municipio conforme sua
realidade e peculiaridades (art. 2º, IV, da Lei nº 10.257/2001).

Além disso, por força da teoria dos poderes implícitos, como compete
aos Municípios promover o adequado ordenamento territorial (art. 30, VIII, da CF),
bem como executar a polí ca de desenvolvimento urbano (art. 182 da CF), também
cabe legislar sobre a matéria, de modo a promover a ordenação e o controle do uso
do solo, evitando a edificação ou uso excessivos ou inadequados em relação à
infraestrutura urbana (art. 2º, VI, “c”, da Lei nº 10.257/01).

Quanto à cons tucionalidade formal subje va, o art. 88 da Lei Orgânica


do Município de Goiânia dispõe que a inicia va das leis cabe a qualquer Vereador e
ao Prefeito Municipal. Aliás, por se tratar de norma que também trata de
organização administra va e cria atribuições a órgãos públicos, bem como regula a
a vidade fiscalizatória e seus procedimentos, a inicia va é priva va do Poder
Executivo (art. 89 da Lei Orgânica do Município de Goiânia).

O art. 281 do Plano Diretor de Goiânia, inclusive, é expresso quanto a


competência do Poder Execu vo para encaminhar a esta Casa de Leis projeto
legisla vo necessário para compa bilizar e efe var os princípios, obje vos,
diretrizes e ações previstos no Plano, especificamente a propositura do Código de
Obras e Edificações (inciso II).

Tocante à cons tucionalidade material, o projeto coaduna-se com o


disposto no art. 30, VIII, da CF, que impõe adequação no ordenamento territorial,
mediante planejamento e controle do uso do solo urbano, bem como o previsto no
art. 225 da CF, que garante a todos um meio ambiente equilibrado.

Com efeito, o Projeto apresentado atualiza o regramento que já exis a


neste Município, o que se tornou necessário com o Novo Plano Diretor (LC
349/2022), garan ndo o controle e a fiscalização das obras e edificações municipais
em prol da segurança e salubridade da urbanização.

Além disso, o projeto concre za o princípio da supremacia do interesse


público sobre o privado, impondo a par culares deveres e obrigações,
proporcionais e razoáveis, que se des nam à preservação da qualidade de vida dos
goianienses. Aliás, a regulamentação do poder de polícia, a par de prever atributos
que lhe são próprios, como a autoexecutoriedade, garante direitos consagrados aos
administrados, como legalidade, ampla defesa e contraditório, razoabilidade e
proporcionaldiade.

Em relação aos aspectos técnicos do projeto, consta do o cio que a


proposta foi elaborada pela Comissão Execu va do Plano Diretor, composta por
profissionais com habilitação necessária para o fazer, além de contar com
participação da sociedade civil, não competindo a esta especializada analisá-los.

Por fim, necessárias duas observações para proteger a higidez deste


processo legislativo.

Primeiro, recomenda-se a alteração do art. 6º, § 5º, da propositura, que


assim dispõe: “Os profissionais legalmente habilitados poderão atuar como pessoa
sica ou jurídica desde que não tenham débitos junto à Fazenda Municipal”. Com
essa redação, condiciona-se o exercício da profissão à adimplência do profissional
perante o Município.

Desse modo, há violação ao direito de livre exercício de qualquer


trabalho, o cio ou profissão, expressamente garan do pelo art. 5º, XIII, da CF.
Permite, da forma ampla como redigido o texto, uma sanção polí ca, na medida em
que inviabiliza, injus ficadamente, o exercício da profissão até que sejam quitados
os débitos, sejam tributários ou não.

Conforme entendimento pacífico do STF, são vedadas sanções polí cas


que obstem o exercício de profissão até a sa sfação de obrigação pecuniária,
porquanto é medida irrazoável e desproporcional, mormente quando há diversos
meios judiciais e extrajudiciais para a cobrança desses débitos:

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL.


DIREITO TRIBUTÁRIO E ADMINISTRATIVO. CONSELHO DE
FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL -
OAB. SANÇÃO. SUSPENSÃO. INTERDITO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL.
INFRAÇÃO DISCIPLINAR. ANUIDADE OU CONTRIBUIÇÃO ANUAL.
INADIMPLÊNCIA. NATUREZA JURÍDICA DE TRIBUTO. CONTRIBUIÇÃO
DE INTERESSE DE CATEGORIA PROFISSIONAL. SANÇÃO POLÍTICA EM
MATÉRIA TRIBUTÁRIA. LEI 8.906/1994. ESTATUTO DA ORDEM DOS
ADVOGADOS DO BRASIL. (...) 2. As sanções polí cas consistem em
restrições estatais no exercício da a vidade tributante que culminam
por inviabilizar injus ficadamente o exercício pleno de a vidade
econômica ou profissional pelo sujeito passivo de obrigação tributária,
logo representam afronta aos princípios da proporcionalidade, da
razoabilidade e do devido processo legal substan vo. Precedentes.
Doutrina. 3. Não é dado a conselho de fiscalização profissional
perpetrar sanção de interdito profissional, por tempo indeterminado
até a sa sfação da obrigação pecuniária, com a finalidade de fazer
valer seus interesses de arrecadação frente a infração disciplinar
consistente na inadimplência fiscal. Trata-se de medida
desproporcional e caracterizada como sanção polí ca em matéria
tributária. 4. Há diversos outros meios alterna vos judiciais e
extrajudiciais para cobrança de dívida civil que não obstaculizam a
percepção de verbas alimentares ou atentam contra a inviolabilidade
do mínimo existencial do devedor. Por isso, infere-se ofensa ao devido
processo legal substan vo e aos princípios da razoabilidade e da
proporcionalidade, haja vista a ausência de necessidade do ato estatal.
5. Fixação de Tese de julgamento para efeitos de repercussão geral: “É
incons tucional a suspensão realizada por conselho de fiscalização
profissional do exercício laboral de seus inscritos por inadimplência de
anuidades, pois a medida consiste em sanção polí ca em matéria
tributária.” 6. Recurso extraordinário a que se dá provimento, com
declaração de incons tucionalidade dos arts. 34, XXIII, e 37, §2º, da
Lei 8.906/1994. (RE 647885, Relator(a): EDSON FACHIN, Tribunal
Pleno, julgado em 27/04/2020, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO
GERAL - MÉRITO DJe-123 DIVULG 18-05-2020 PUBLIC 19-05-2020)
Segundo, orienta-se a juntada dos documentos que instruíram a
elaboração deste projeto, tais como o parecer técnico da secretaria competente,
bem como os pareceres jurídicos da Advocacia Setorial e da Procuradoria-Geral do
Município, o que se faz necessário por força do Decreto Municipal nº 2.130/2021,
que exige a instrução do processo com os pareceres técnico e jurídico do órgão
interessado (art. 2º).

Com efeito, apesar de realizada a instrução dos autos, certamente de


forma equivocada, foram juntados documentos referentes ao projeto de lei que
trata da Transferência do Direito de Construir, e não deste Código de Obras e
Edificações.

Ante o exposto, opino pela CONSTITUCIONALIDADE, LEGALIDADE,


JURIDICIDADE E BOA TÉCNICA LEGISLATIVA do Projeto de Lei Complementar nº
014/2022, que Ins tui o Código de Obras e Edificações do Município de Goiânia,
observadas as duas recomendações acima.

Determino a remessa dos autos à Comissão de Cons tuição, Jus ça e


Redação, para as devidas providências.

GABINETE DO PROCURADOR-GERAL DA CÂMARA MUNICIPAL DE


GOIÂNIA, aos 15 (quinze) dias do mês de setembro do ano de 2022.

Kowalsky do Carmo Costa Ribeiro


Procurador-Geral

Documento assinado eletronicamente por:


KOWALSKY DO CARMO COSTA RIBEIRO, CD - PRGER, em 16/09/2022 08:22:18.

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Despacho de 22/09/2022

Despacho:

Designo o vereador Izidio Alves para relatoria do Projeto.

Assinatura:
Despacho assinado eletronicamente por:
HENRIQUE ALVES, CD - CMCJU, CMCJU, em 22/09/2022 10:05:56.

Comissão de Constituição, Justiça e Redação


Cópia de documento digital impresso por None em 26/12/2022 10:51.

Documento Digitalizado Público


Relatório do Projeto de Lei Complementar 014 de 2022

Assunto: Relatório do Projeto de Lei Complementar 014 de 2022


Assinado por: Giselle Ribeiro
Tipo do Documento: Relatório
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Documento original

Documento assinado eletronicamente por:


GISELLE RIBEIRO DE SOUSA, CD - GBIzidioAlves, em 03/11/2022 10:58:54.

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Despacho de 03/11/2022

Despacho:

Após anexar relatório, encaminho o Projeto de Lei Complementar 014 de 2022 à Comissão de Cons tuição, Jus ça e Redação
para devidas providências

Assinatura:
Despacho assinado eletronicamente por:
GISELLE RIBEIRO DE SOUSA, CD - GBIzidioAlves, GBIzidioAlves, em 03/11/2022 10:59:52.

Gabinete de Izídio Alves

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