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PARECER CONSULTA N° 23/2017

PROCESSO CONSULTA CRM-ES N° 11/2012

INTERESSADO: Dr. ANAJ

ASSUNTO: Dúvidas acerca de corpo clínico e rede credenciada

CONSELHEIRO PARECERISTA: Dr. Aron Stephen Toczek Souza

APROVAÇÃO PLENÁRIA: 27/06/2017

EMENTA: Corpo clínico. Rede credenciada.


Atendimento. Dúvidas.

CONSULTA

O Dr. ANAJ consulta este CRM-ES, fazendo os questionamentos:

1. Fazer parte do corpo clínico de um Hospital significa que faço parte da rede
credenciada dos planos de saúde a qual o hospital possui?

2. Tal fato me obriga a atender ou realizar procedimentos ao paciente com


honorários vinculados ao faturamento do hospital? Ressalta-se que esse
paciente não fora atendido no Pronto-Socorro, e o profissional em questão não
está ou estava de plantão.

3. É vedado ao cliente do plano de saúde ter liberdade de escolher o profissional


médico, mesmo que este não faça parte de sua rede credenciada, porém ter o
direito de utilizar seu plano para realização de exames laboratoriais, de imagem,
internação, uso de órteses ou próteses, na qual seu contrato lhe favoreça e todos
os demais profissionais que sejam credenciados por seu plano?

4. Não fazer parte da rede credenciada impede que o profissional solicite


procedimentos ou exames?

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LEGISLAÇÃO PERTINENTE

RESOLUÇÃO CFM nº 1.481/97

Art. 1º. Determinar que as instituições prestadoras de serviços de


assistência médica no País deverão adotar nos seus Regimentos
Internos do Corpo Clínico as diretrizes gerais abaixo relacionadas.

"DIRETRIZES GERAIS PARA OS REGIMENTOS INTERNOS DE CORPO CLÍNICO


DAS ENTIDADES PRESTADORAS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA NO BRASIL"

DEFINIÇÃO: O Corpo Clínico é o conjunto de médicos de uma instituição com a


incumbência de prestar assistência aos pacientes que a procuram, gozando de
autonomia profissional, técnica, científica, política e cultural.

Obs. Nas instituições em que a expressão "corpo clínico" designar a totalidade de


profissionais de nível superior que nela atuem, estas diretrizes aplicar-se-ão ao
conjunto de médicos reunidos sob qualquer outra denominação.

OBJETIVOS: O Corpo Clínico terá como objetivos, entre outros:

 contribuir para o bom desempenho profissional dos médicos;

 assegurar a melhor assistência à clientela da Instituição;

 colaborar para o aperfeiçoamento dos médicos e do pessoal técnico da


Instituição;

 estimular a pesquisa médica;

 cooperar com a administração da Instituição visando a melhoria da


assistência prestada;

 estabelecer rotinas para a melhoria da qualidade dos serviços prestados.

COMPOSIÇÃO: O Regimento Interno deverá prever claramente as diversas


categorias de médicos que compõem o Corpo Clínico, descrevendo suas
características, respeitando o direito do médico de internar e assistir seus pacientes
em hospitais privados com ou sem caráter filantrópico, ainda que não faça parte do
seu corpo clínico, respeitadas as normas técnicas da instituição (Código de Ética
Médica - Capitulo II - Direitos dos Médicos).
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ORGANIZAÇÃO DO CORPO CLÍNICO: O Regimento Interno deverá prever a
existência do Diretor Técnico e do Diretor Clínico, sendo este obrigatoriamente eleito
pelo Corpo Clínico, de forma direta e secreta, com mandato de duração definida. Da
mesma forma se procederá em relação à Comissão de Ética da Instituição. A
existência de Conselhos e outras Comissões e de outros Órgãos deverá ser
explicitada, prevendo-se a representação do Corpo Clínico. As competências dos
Diretores Técnico e Clínico e da Comissão de Ética estão previstas em Resoluções
específicas do Conselho Federal de Medicina.

ELEIÇÃO: O Diretor Clínico, seu substituto e os membros da Comissão de Ética


serão eleitos por votação direta e secreta em Processo Eleitoral especialmente
convocado com essa finalidade, com antecedência de pelo menos 10 (dez) dias, por
maioria simples de votos.

COMPETÊNCIAS: O Regimento Interno deverá discriminar as competências do


Corpo Clínico, garantindo aos seus integrantes, de acordo com sua categoria:

 frequentar a Instituição assistindo seus pacientes, valendo-se dos recursos


técnicos disponíveis;

 participar das suas Assembleias e Reuniões Científicas;

 votar e, conforme a categoria pertencente, ser votado;

 eleger o Diretor Clínico e seu substituto, Chefes de Serviço, bem como a


Comissão de Ética Médica;

 decidir sobre a admissão e exclusão de seus membros garantindo ampla


defesa e obediência às normas legais vigentes.

 colaborar com a administração da instituição, respeitando o Código de Ética


Médica, os regulamentos e as normas existentes.

DELIBERAÇÕES: O Corpo Clínico deliberará através de Assembleias convocadas


com antecedência mínima de 10 (dez) dias, em primeira convocação com quórum
mínimo de 2/3 dos membros e em segunda convocação, após 1 hora, com qualquer
número, decidindo por maioria simples de votos, exceto para a exclusão de
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membros, quando serão exigidos 2/3 dos votos. Mediante requerimento de 1/3 dos
seus membros, o Corpo Clínico poderá convocar assembleias extraordinárias, com
antecedência mínima de 24 horas.

DIREITOS E DEVERES: O Regimento Interno deverá prever os direitos dos seus


integrantes, respeitando como fundamentais:

 a autonomia profissional;

 a admissão e exclusão de membros será decidida pelo Corpo Clínico


garantindo-se ampla defesa e obediência às normas legais vigentes;

 o acesso à Instituição e seus serviços;

 a participação nas Assembleias e Reuniões;

 o direito de votar, e conforme o caso, ser votado;

 de receber a remuneração pelos serviços prestados de forma o mais


direta e imediata possível;

 compete aos membros do Corpo Clínico, a decisão final sobre a


prestação do serviço médico do hospital. Fica resguardado no limite dos
preceitos éticos o direito do médico decidir autonomamente em atender
pacientes vinculados a convênios mesmo quando aceitos pelo Corpo
Clínico.

 comunicar falhas observadas na assistência prestada pela Instituição e


reivindicar melhorias que resultem em aprimoramento da assistência aos
pacientes.

Os deveres dos integrantes do Corpo Clínico também deverão ser claramente


expressos, prevendo-se, inclusive, a possibilidade de punições no âmbito da
Instituição, por fatos de natureza administrativa, através de sindicância, garantindo-
se ampla defesa aos acusados. A penalidade de exclusão deverá ser homologada
em assembleia do Corpo Clínico. Devem ser claramente mencionados os deveres
de:

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 obediência ao Código de Ética Médica, ao Estatuto e ao Regimento Interno da
Instituição;

 assistir os pacientes sob seu cuidado com respeito, consideração, e dentro da


melhor técnica, em seu benefício;

 colaborar com seus colegas na assistência aos seus pacientes, quando


solicitado;

 participar de atos médicos em sua especialidade ou auxiliar colegas, quando


necessário. Para a prática, em outra área diferente da que foi admitido deve o
médico interessado cumprir as formalidades previstas para o ingresso no
Corpo Clínico.

 cumprir as normas técnicas e administrativas da Instituição;

 elaborar prontuário dos pacientes com registros indispensáveis à elucidação


do caso em qualquer momento;

 colaborar com as Comissões específicas da Instituição.

 deverá também o médico restringir sua prática à(s) área(s) para a(s) qual(is)
foi admitido, exceto em situações de emergência.

Caberá aos médicos que se julgarem prejudicados por decisões de qualquer


natureza recurso ao Conselho Regional de Medicina da jurisdição em que se
encontra registrada a Instituição.

RESOLUÇÃO CRM/ES nº 245/2012

RESOLVE:

Art. 1º A celebração dos contratos firmados entre as empresas de


seguro de saúde, de medicina de grupo, cooperativas de saúde,
empresas de autogestão e outras do gênero com os
estabelecimentos de saúde devem obedecer as seguintes
diretrizes:
a) Estão impedidos os Hospitais de negociar e receber valores
referentes aos honorários médicos por serviços prestados em
suas instituições por profissionais que não guardem vínculo de
emprego com a instituição, ou ainda quando reunidos sob a

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forma de cooperativa ou de sociedade profissional; (Resolução
1.642 – 2º considerando e artigo 1º, alínea “d”);
b) Em casos excepcionais, a negociação dos Hospitais referente aos
honorários poderá ser feita diretamente junto às operadoras, uma
vez aprovado em assembleia do corpo clínico ou da
especialidade diretamente envolvidos, e especificamente
convocada para esse fim, sob referendo da Plenária do
CRM/ES;
c) Estão impedidos os Hospitais, ao celebrarem contratos com as
empresas de seguro de saúde, de medicina de grupo,
cooperativas de saúde, empresas de autogestão e outras do
gênero, de determinar ou estabelecer os valores dos honorários
médicos dos profissionais acima mencionados ao assumirem a
responsabilidade pela assistência;
d) Os Hospitais ficam também impedidos de firmarem contrato com
operadoras em nome dos profissionais médicos, tendo em
vista que as obrigações da instituição de saúde dizem
respeito aos serviços de hotelaria, guarda e manutenção de
documentos, incolumidade e segurança do paciente,
disponibilização de meios e recursos à prática médica, dentre
outros, mas não à prática de ato médico propriamente,
competência esta exclusiva do médico.
Art. 2º É direito exclusivo do médico, e não dos Hospitais nos casos
acima, negociar e/ou receber valores pelos serviços prestados aos
usuários das empresas de seguro de saúde, de medicina de
grupo, cooperativas de trabalho médico, empresas de
autogestão e outras do gênero no Estado do Espírito Santo.
Art. 5º É proibido aos médicos a prestação de serviços para
instituições que descumpram o estipulado nesta Resolução
(Resolução CFM 1.642, art. 6º).
Art. 6º Todos os contratos, hoje existentes, celebrados entre as
empresas de seguro de saúde, de medicina de grupo, cooperativas
de saúde, empresas de autogestão e outras do gênero com os
Hospitais no Estado do Espírito Santo que estão em vigência
deverão se adequar a esta resolução no prazo de 90 (noventa) dias,
a partir da data de sua publicação.

CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA:

Capitulo I – Princípios fundamentais:


[...]
VII - O médico exercerá sua profissão com autonomia, não sendo
obrigado a prestar serviços que contrariem os ditames de sua
consciência ou a quem não deseje, excetuadas as situações de
ausência de outro médico, em caso de urgência ou emergência, ou
quando sua recusa possa trazer danos à saúde do paciente.
VIII - O médico não pode, em nenhuma circunstância ou sob nenhum
pretexto, renunciar à sua liberdade profissional, nem permitir

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quaisquer restrições ou imposições que possam prejudicar a
eficiência e a correção de seu trabalho.
X - O trabalho do médico não pode ser explorado por terceiros com
objetivos de lucro, finalidade política ou religiosa.
XVI - Nenhuma disposição estatutária ou regimental de hospital ou
de instituição, pública ou privada, limitará a escolha, pelo médico,
dos meios cientificamente reconhecidos a serem praticados para o
estabelecimento do diagnóstico e da execução do tratamento, salvo
quando em benefício do paciente.

Capitulo II – Direito dos médicos:


[...]
VI - Internar e assistir seus pacientes em hospitais privados e
públicos com caráter filantrópico ou não, ainda que não faça parte do
seu corpo clínico, respeitadas as normas técnicas aprovadas pelo
Conselho Regional de Medicina da pertinente jurisdição.
X– Estabelecer seus honorários de forma justa e digna.

Capitulo III – Responsabilidade profissional:


É vedado ao Médico:
Art. 20. Permitir que interesses pecuniários, políticos, religiosos ou de
quaisquer outras ordens, do seu empregador ou superior hierárquico
ou do financiador público ou privado da assistência à saúde
interfiram na escolha dos melhores meios de prevenção, diagnóstico
ou tratamento disponíveis e cientificamente reconhecidos no
interesse da saúde do paciente ou da sociedade.

Capitulo V – Relação com pacientes e familiares:


É vedado ao Médico:
Art. 32. Deixar de usar todos os meios disponíveis de diagnóstico e
tratamento, cientificamente reconhecidos e a seu alcance, em favor
do paciente;
Art. 35. Abandonar paciente sob seus cuidados.
§ 1° Ocorrendo fatos que, a seu critério, prejudiquem o bom
relacionamento com o paciente ou o pleno desempenho profissional,
o médico tem o direito de renunciar ao atendimento, desde que
comunique previamente ao paciente ou a seu representante legal,
assegurando-se da continuidade dos cuidados e fornecendo todas as
informações necessárias ao médico que lhe suceder.
§ 2° Salvo por motivo justo, comunicado ao paciente ou aos seus
familiares, o médico não abandonará o paciente por ser este portador
de moléstia crônica ou incurável e continuará a assisti-lo ainda que
para cuidados paliativos.

Capitulo VIII - Remuneração profissional:


É vedado ao Médico:
Art. 61. Deixar de ajustar previamente com o paciente o custo
estimado dos procedimentos.

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Art. 66. Praticar dupla cobrança por ato médico realizado.
Parágrafo único. A complementação de honorários em serviço
privado pode ser cobrada quando prevista em contrato.
Art. 70. Deixar de apresentar separadamente seus honorários
quando outros profissionais participarem do atendimento ao paciente.

DO PARECER:

O Código de Ética Médica define a Medicina como uma profissão a serviço da saúde
do ser humano, em benefício da qual deverá o médico agir com o máximo de zelo e
o melhor de sua capacidade profissional, sendo-lhe vedado deixar de utilizar todos
os meios disponíveis de diagnóstico e tratamento a seu alcance em favor do
paciente, bem como abandonar paciente sob seus cuidados. Assim, toda instituição
prestadora de serviços de assistência médica deverá estruturar seu Corpo
Clínico, definindo no respectivo Regimento Interno as competências do Corpo
Clínico, as atribuições dos Diretores Técnico e Clínico, os deveres e direitos dos
médicos. Além disso, deverá constar nos regimentos internos que os médicos têm o
dever de cumprir as normas técnicas e administrativas da Instituição em que
trabalham sem, contudo, perder a autonomia profissional e tendo por estatuto
principal o Código de Ética Médica.

Com base na legislação correlacionada anteriormente, seguem as respostas aos


questionamentos:

1. Fazer parte do corpo clínico de um Hospital significa que faço parte da rede
credenciada dos planos de saúde a qual o hospital possui?
Compete aos membros do Corpo Clínico, a decisão final sobre a prestação do
serviço médico do hospital. Fica resguardado no limite dos preceitos éticos o
direito do médico decidir com autonomia de atender pacientes vinculados a
convênios mesmo quando aceitos pelo Corpo Clínico. Assim, fica a critério do
médico atender ou não a rede credenciada ao Hospital.
2. Tal fato me obriga a atender ou realizar procedimentos ao paciente com
honorários vinculados ao faturamento do hospital? Ressalta-se que este paciente
não fora atendido no Pronto Socorro, e o profissional em questão não esta ou
estava de plantão.
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O médico exercerá sua profissão com autonomia, não sendo obrigado a
prestar serviços que contrariem os ditames de sua consciência ou a quem não
deseja, exceto em situações de ausência de outro médico, em caso de urgência
ou emergência, ou quando sua recusa causar danos à saúde do paciente.
3. É vedado ao cliente do plano de saúde ter liberdade de escolher o profissional
medico, mesmo que este não faça parte de sua rede credenciada, porém ter o
direito de utilizar seu plano para realização de exames laboratoriais, de imagem,
internação, uso de órteses ou próteses, na qual seu contrato lhe favoreça e a
todos os demais profissionais que sejam credenciados por seu plano?
A autonomia do paciente deve ser sempre respeitada. Considerando que, caso o
profissional não esteja credenciado ao seu plano de saúde, caberá a ele
(paciente) a remuneração do profissional escolhido, sendo que os honorários
dessa assistência devem ser previamente estabelecidos por contrato de forma
justa e digna pelo profissional. Os demais serviços, caso estejam contemplados
no contrato com o plano de saúde, devem ser absorvidos pela operadora de
saúde conveniada ao Hospital.
4. Não fazer parte da rede credenciada impede que o profissional solicite
procedimentos ou exames?
Ao contrário, o médico não pode permitir que interesses pecuniários, políticos,
religiosos ou de quaisquer outras ordens, do seu empregador ou superior
hierárquico ou do financiador público ou privado da assistência à saúde interfiram
na escolha dos melhores meios de prevenção, diagnóstico ou tratamento
disponíveis e cientificamente reconhecidos no interesse da saúde do paciente ou
da sociedade, então. deve exercer sua autonomia profissional.

É o nosso Parecer, SMJ.

Vitória/ES, 6 de fevereiro de 2017.

Dr. ARON STEPHEN TOCZEK SOUZA


Conselheiro Pareceria
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