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Scout, filha do advogado.

Uma história atemporal sobre tolerância, perda da inocência e


conceito de justiça.

Lembro que na época eu andava bem interessada em ler mais clássicos e esse era um
clássico bastante comentado que eu nunca havia lido. O que mais atraiu para a escolha dele
na época? Bem... uma pequena lista...
- Vencedor do Pulitzer em 1961;
- Um livro banido em muitos lugares;
- Pano de fundo: depressão dos anos 30 nos Estados Unidos; (alô ficção histórica que eu
amo!);
- Foi adaptado para o cinema e levou estatuetas do Oscar;

O momento histórico no qual a história se desenrola é o período da Grande Depressão


americana, em 1929 (especificamente 1930). [abre parênteses para contextualizar]
A grande depressão é considerada o pior e mais longo período de recessão econômica do
século XX.
Com o fim da primeira guerra a Europa estava destruída e debilitada e então os Estados
Unidos surge como uma potência (seu território saiu ileso e sua capacidade de produzir
também). Assim, os EUA começam a produzir para atender seu mercado e o europeu
também. Cria-se uma euforia econômica por lá e vincula-se o consumismo à felicidade. Aí a
Europa vai se recuperando e diminuindo o consumo com os EUA gerando uma
superprodução com estagnação do consumo. Ainda: especulações financeiras dentro desse
cenário fizeram com que a bolsa de Nova Iorque quebrasse e com ela o caos toma conta:
desemprego, falência, caos social... enfim... um período complicado de se viver.

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