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2016 RESENHA - O ÚLTIMO DOS

MOICANOS
RESENHA DO FILME – “O ÚLTIMO DOS MOICANOS”

Resenha apresentada como requisito parcial para obtenção de aprovação na


disciplina Português, no COLÉGIO TÉCNICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL
DE MINAS GERAIS.

Prof. DÉBORA.

GRUPO: Bruna Campos, Carolina Miranda, Marcos Augusto. TURMA 202

O filme “O Último dos Moicanos” é um filme de Michael Mann lançado em 1992


nos Estados Unidos da América. Tem duração de 117 minutos e, como demais
filmes de Michael, tem como gênero ação e aventura, além do romance. O
filme foi baseado no livro de mesmo nome escrito por Jonas Fenimore Cooper.

O diretor Michael Thomas Mann é um cineasta estadunidense que colaborou


em outros filmes conhecidos como; “Manhunten 1986”, “Heat “ 1995, “Public
Enemies” 2009, “Blackhat” 2015.

O filme “O Último dos Moicanos” tem como contexto a guerra entre franceses e
ingleses na época colonial com a participação de tribos indígenas a chamada
Guerra dos Sete Anos. O romance do filme acontece entre a filha mais velha
de um coronel e um branco criado por uma tribo moicana (herói e
protagonista), o romance começa com a chegada das filhas do coronel nos
EUA. Elas eram levadas ao forte em que seu pai se encontrava, mas no
caminho são atacados índios Hurons e salvas por três moicanos, um deles é o
heroi e protagonista Nathaniel Poe interpretado pelo ator Daniel Day-Lewis

Apesar da ação e do contexto de guerra, ao longo da trama fica claro que o


filme apresenta muitas características do romantismo. O Romantismo foi
um movimento artístico do século XIX que teve influência na literatura e nas
várias manifestações da arte. É uma expressão usada para designar uma
situação que envolve um universo romântico, poético, que envolve amores,
etc. Está relacionado ao amar, à ternura, à paixão e a sensibilidade, um mundo
em que o amor é o mais importante, acima de qualquer outra coisa. O filme
também tem enfoque em características como o romance, ligado ao
romantismo e também o indianismo (projeto literário do romantismo que tem
como característica a apresentação do indígena, que representa o nativo
americano, como herói)

Entretanto, muito mais que entretenimento com o drama as ações até


absurdas, o heroísmo e o romance, o filme é bastante recomendado pois
proporciona um momento de reflexão. A abordagem de temas como a guerra e,
principalmente da destruição de tribos por caprichos do homem branco, levam
o telespectador a pensar e raciocinar de uma maneira diferente. Isso acontece
devido á maneira diferente de abordar a o indígena, não como apenas herói ou
um selvagem, mas também como um personagem cheio de cultura e que no
meio de conflitos, o principal objetivo era simplesmente voltar a poder praticar
suas crenças e culturas como fizera por várias gerações.

A Guerra dos 7 Anos, que serve como "pano de fundo" para o filme envolveu franceses e ingleses entre
1756 e 1763, na disputa de uma série de territórios da Ásia, África e principalmente América do Norte.
Além de mostrar a manipulação do índio pelo ocidental, essa guerra, vencida militarmente pelos ingleses,
merece muita atenção dos estudantes, por ter sido um dos principais antecedentes do processo de
independência dos EUA, já que representou um verdadeiro divisor de águas na relação metrópole-
colônias.
Mesmo com a vitória e expansão de seu colonialismo na América do Norte (notadamente no Canadá), a
Inglaterra acumulou um elevado ônus com a guerra, fato esse, que estabeleceu uma mudança radical na
sua relação com as treze colônias norte-americanas. A partir de então, o liberalismo que norteava a
relação metrópole-colônias, cede lugar para uma postura cada vez mais intervencionista, representada
por uma implacável carga fiscal.
As leis "do Açúcar", "do Selo" e "do Chá", são os principais exemplos da radicalização do fiscalismo
metropolitano sobre as "13 colônias", incompatível com o sentimento de autonomia dos colonos,
estimulado pelos princípios de liberdade, igualdade de representatividade do pensamento iluminista, em
grande difusão por todo mundo ocidental nesse momento histórico.
A principal resistência dos colonos ao fortalecimento fiscal ocorre durante o conhecido "Boston Tea
Party", uma festa tradicional que acontecia anualmente em Boston, e que após a decretação da Lei do
Chá, ganhou vultos de rebelião, quando colonos disfarçados de índios atiraram no mar uma grande
quantidade de chá, negando-se a aceitar o produto com preço majorado pelos ingleses. Em resposta a
essa atitude, a Inglaterra recrudesceu ainda mais sua postura editando as Leis Intoleráveis, que dentre
outras medidas, estabeleciam o fechamento porto de Boston para o comércio colonial.
A mobilização dos colonos ocorre rapidamente nos Primeiro e Segundo Congressos da Filadélfia, sendo
que o último, articulado por homens de vanguarda da época, como Benjamim Franklin e Thomás
Jefferson, resultou na Declaração de Independência dos EUA em 04 de julho de 1776.
Destacam-se ainda nesse mesmo contexto, outros episódios de grande relevância histórica, como as
Revoluções Industrial e Revolução Francesa, ambos também influenciados pelos ideais da ilustração que
marcaram a transição do Capitalismo Comercial para o Industrial, durante a passagem da Idade Moderna
para Contemporânea.

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